Escrita Lição 1, Betel, A Descida do Espírito Santo – O Início de Uma Transformação na vida do crente, 1Tr25, Pr Henrique, EBD NA TV

Escrita Lição 1, Betel, A Descida do ESPÍRITO SANTO, O Início de Uma Transformação na vida do crente, 1Tr25, Comentários Extras Pr Henrique, EBD NA TV
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ESBOÇO DA LIÇÃO 1 BETEL 1TR2025
1- A PROMESSA SE CUMPRE
1.1. A promessa no AT
1.2. A vinda do Consolador
1.3. O ESPÍRITO SANTO  no Pentecostes
2- O PODER DO ESPÍRITO SANTO
2.1. O ESPÍRITO SANTO aumenta a abrangência da Igreja
2.2. O ESPÍRITO SANTO nos tira da zona de conforto
2.3. O ESPÍRITO  SANTO age na vida do pecador
3- A AUTORIDADE DO ESPÍRITO SANTO
3.1. O ESPÍRITO SANTO nos reveste de poder.
3.2. O ESPÍRITO SANTO nos encoraja
3.3. O ESPÍRITO SANTO nos capacita
 
TEXTO ÁUREO
"E todos foram cheios do ESPÍRITO SANTO e começaram a falar em outras línguas, conforme o ESPÍRITO SANTO lhes concedia que falassem ", Atos 2.4.
 
VERDADE APLICADA
Até que o Senhor venha, a Igreja precisa de revestimento de poder para cumprir a missão que Ele lhe entregou.
 
OBJETIVOS DA LIÇÃO
Reconhecer o cumprimento da promessa em Atos.
Ressaltar o poder do ESPÍRITO SANTO
Destacar a autoridade do ESPÍRITO SANTO
 
TEXTOS DE REFERÊNCIA
1 E, cumprindo-se o dia de Pentecostes, estavam todos concordemente no mesmo lugar;
2 E de repente veio do céu um som, como de um vento veemente e impetuoso, e encheu toda a casa em que estavam assentados.
3 E foram vistas por eles línguas repartidas, como que de fogo, as quais pousaram sobre cada um deles.
4 E todos foram cheios do ESPÍRITO SANTO, e começaram a falar noutras línguas, conforme o ESPÍRITO SANTO  lhes concedia que falassem.
 

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SUBSÍDIOS EXTRAS PARA A LIÇÃO 1 BETEL 2025

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LIÇÃO 3 – O DERRAMAMENTO DO ESPÍRITO SANTO NO PENTECOSTES
Lições Bíblicas do 1º Trimestre de 2011 – CPAD – Jovens e Adultos
ATOS DOS APÓSTOLOS – Até aos confins da terra
Comentários da revista da CPAD: Pr. Claudionor de Andrade
Consultor Doutrinário e Teológico da CPAD: Pr. Antonio Gilberto
Complementos, ilustrações e vídeos: Pr. Luiz Henrique de Almeida Silva

TEXTO ÁUREO
“Porque, na verdade, João batizou com água. mas vós ser eis batizados com o ESPÍRITO SANTO, não muito depois destes dias”(At 1.5).

VERDADE PRÁTICA
Cremos na atualidade do batismo no ESPÍRITO SANTO e dos dons espirituais, conforme prometeu o próprio CRISTO e ensinaram os santos apóstolos nas escrituras.

LEITURA DIÁRIA
Is 44.3 A profecia de Isaías
Jl 2.28-31 A profecia de Joel
Mt 3.11 A profecia de João Batista
At 1.5 A promessa de JESUS
At 2.38-40 A proclamação do Evangelho
At 2.42 Maior perseverança em DEUS

LEITURA BÍBLICA EM CLASSE – Atos 2.1-6;12
1 – Cumprindo-se o dia de Pentecostes, estavam todos reunidos no mesmo lugar; 2 – e, de repente, veio do céu um som, como de um vento veemente e impetuoso, e encheu toda a casa em que estavam assentados. 3 – E foram vistas por eles línguas repartidas, como que de. fogo, as quais pousaram sobrei cada um deles. 4 – E todos foram cheios do ESPÍRITO SANTO e começaram a falar em outras línguas, conforme o ESPÍRITO SANTO lhes concedia que falassem. 5 – E em Jerusalém estavam habitando judeus, varões religiosos, de todas as nações que estão debaixo do céu. 6 – E, correndo aquela voz, ajuntou-se uma multidão e estava confusa, porque cada um os ouvia falar na sua própria língua.
12 – E todos se maravilhavam e estavam suspensos, dizendo uns para os outros: Que quer isto dizer?

2.1 PENTECOSTE. Pentecoste era a segunda grande festa sagrada do ano judaico. A primeira grande festa era a Páscoa. Cinquenta dias após esta, vinha a festa de Pentecoste, nome este derivado do gr. penteekostos (= qüinquagésimo – 50 dias após a Páscoa). Era também chamada Festas das Colheitas, porque nela as primícias da sega de grãos eram
oferecidas a DEUS (cf. Lv 23.17). Da mesma forma, o dia de Pentecoste simboliza, para a igreja, o início da colheita de almas para DEUS neste mundo.
2.2,3 UM VENTO… IMPETUOSO, E… LÍNGUAS REPARTIDAS, COMO QUE DE FOGO. As manifestações externas de um som como de um vento poderoso e das línguas de fogo (vv. 2,3) demonstram que DEUS estava ali presente e ativo, de modo poderoso (cf. Êx 3.1-6; 1 Rs 18.38,39). O fogo talvez simbolize a consagração e a separação dos crentes para DEUS, visando a obra de glorificar a CRISTO (Jo 16.13,14) e de testemunhar dEle (1.8). Estas duas manifestações antecederam o batismo no ESPÍRITO SANTO, e não foram repetidas noutros relatos similares do livro de Atos.
2.4 CHEIOS DO ESPÍRITO SANTO. Qual é o significado da plenitude do ESPÍRITO SANTO recebida no dia de Pentecoste?
(1) Significou o início do cumprimento da promessa de DEUS em Jl 2.28,29, de derramar seu ESPÍRITO sobre todo o seu povo nos tempos do fim (cf. 1.4,5; Mt 3.11; Lc 24.49; Jo 1.33; ver Jl 2.28,29).
(2) Posto que os últimos dias desta era já começaram (v. 17; cf. Hb 1.2; 1 Pe 1.20), todos agora se vêem ante a decisão de se arrependerem e de crerem em CRISTO (3.19; Mt 3.2; Lc 13.3; ver At 2.17).
(3) Os discípulos foram do alto… revestidos de poder (Lc 24.49; cf. At 1.8), que os capacitou a testemunhar de CRISTO, a produzir nos perdidos grande convicção no tocante ao pecado, à justiça, e ao julgamento divino, e a desviá-los do pecado para a salvação em CRISTO (cf. 1.8; 4.13,33; 6.8; Rm 15.19; ver Jo 16.8).
(4) O ESPÍRITO SANTO já revelou sua natureza como aquele que anseia e pugna pela salvação de pessoas de todas as nações e aqueles que receberam o batismo no ESPÍRITO SANTO ficaram cheios do mesmo anseio pela salvação da raça humana (vv. 38-40; 4.12,33; Rm 9.1-3; 10.1). O Pentecoste é o início das missões mundiais (1.8; 2.6-11,39).
(5) Os discípulos se tornaram ministros do ESPÍRITO. Não somente pregavam JESUS crucificado e ressuscitado, levando outras pessoas ao arrependimento e à fé em CRISTO, como também influenciavam essas pessoas a receber o dom do ESPÍRITO SANTO (vv. 38,39) que eles mesmos tinham recebido no Pentecoste (v. 4). Levar outros ao batismo no ESPÍRITO SANTO é a chave da obra apostólica no NT (ver 8.17; 9.17,18; 10.44-46; 19.6).
(6) Mediante este batismo no ESPÍRITO, os seguidores de CRISTO tornaram-se continuadores do seu ministério terreno. Continuaram a fazer e a ensinar, no poder do ESPÍRITO SANTO, as mesmas coisas que JESUS começou, não só a fazer, mas a ensinar (1.1; Jo 14.12).

2.39 A VÓS, A VOSSOS FILHOS E A TODOS. A promessa do batismo no ESPÍRITO SANTO não foi apenas para aqueles presentes no dia de Pentecoste (v.4), mas também para todos os que cressem em CRISTO durante toda esta era: a vós os ouvintes de Pedro; a vossos filhos à geração seguinte; à todos os que estão longe à terceira geração e às subsequentes.
(1) O batismo no ESPÍRITO SANTO com o poder que o acompanha, não foi uma ocorrência isolada, sem repetição, na história da igreja. Não cessou com o Pentecoste (cf. v. 38; 8.15; 9.17; 10.44-46; 19.6), nem com o fim da era apostólica.
(2) É o direito mediante o novo nascimento de todo cristão buscar, esperar e experimentar o mesmo batismo no ESPÍRITO que foi prometido e concedido aos cristãos do NT (1.4,8; Jl 2.28; Mt 3.11; Lc 24.49).

2.4 COMEÇARAM A FALAR EM OUTRAS LÍNGUAS. Para um exame do significado do falar em línguas ocorrido no dia de Pentecoste e noutras ocasiões, na igreja do NT ver o estudo O FALAR EM LÍNGUAS aqui abaixo:
No dia do Pentecostes houve a manifestação de um dom do ESPÍRITO SANTO chamado “Dom de Línguas”: Os discípulos (cerca de 120) falavam na língua de origem dos visitantes de Jerusalém.
Havia naquele dia uma multidão em Jerusalém atraídos pelos festejos, DEUS soube escolher o dia para espalhar o evangelho para todas as nações em volta de Jerusalém (Veja mapa acima).
O barulho de 120 pessoas falando em línguas é tremendo e escandaliza ate os crentes de hoje, imagine naquele dia a curiosidade e o susto dos visitantes de Jerusalém!
Era plano de DEUS para evangelizar os povos gentílicos e judeus.

O BATISMO NO ESPÍRITO SANTO (BEP – CPAD)
At 1.5 “Porque, na verdade, João batizou com água, mas vós sereis batizados com o ESPÍRITO SANTO, não muito depois destes dias.”

Uma das doutrinas principais das Escrituras é o batismo no ESPÍRITO SANTO (ver 1.4 ). A respeito do batismo no ESPÍRITO SANTO, a Palavra de DEUS ensina o seguinte:
(1) O batismo no ESPÍRITO é para todos que professam sua fé em CRISTO; que nasceram de novo, e, assim, receberam o ESPÍRITO SANTO para neles habitar.
(2) Um dos alvos principais de CRISTO na sua missão terrena foi batizar seu povo no ESPÍRITO (Mt 3.11; Mc 1.8; Lc 3.16; Jo 1.33). Ele ordenou aos discípulos não começarem a testemunhar até que fossem batizados no ESPÍRITO SANTO e revestidos do poder do alto (Lc 24.49; At 1.4,5,8).
(3) O batismo no ESPÍRITO SANTO é uma obra distinta e à parte da regeneração, também por Ele efetuada. Assim como a obra santificadora do ESPÍRITO é distinta e completiva em relação à obra regeneradora do mesmo ESPÍRITO, assim também o batismo no ESPÍRITO complementa a obra regeneradora e santificadora do ESPÍRITO. No mesmo dia em que JESUS ressuscitou, Ele assoprou sobre seus discípulos e disse: “Recebei o ESPÍRITO SANTO” (Jo 20.22), indicando que a regeneração e a nova vida estavam-lhes sendo concedidas. Depois, Ele lhes disse que também deviam ser “revestidos de poder” pelo ESPÍRITO SANTO (Lc 24.49; cf. At 1.5,8). Portanto, este batismo é uma experiência subseqüente à regeneração (ver 11.17; 19.6).
(4) Ser batizado no ESPÍRITO significa experimentar a plenitude do ESPÍRITO, (cf. 1.5; 2.4). Este batismo teria lugar somente a partir do dia de Pentecoste. Quanto aos que foram cheios do ESPÍRITO SANTO antes do dia de Pentecoste (e.g. Lc 1.15,67), Lucas não emprega a expressão “batizados no ESPÍRITO SANTO”. Este evento só ocorreria depois da ascensão de CRISTO (1.2-5; Lc 24.49-51, Jo 16.7-14).
(5) O livro de Atos descreve o falar noutras línguas como o sinal inicial do batismo no ESPÍRITO SANTO (2.4; 10.45,46; 19.6)
(6) O batismo no ESPÍRITO SANTO outorgará ao crente ousadia e poder celestial para este realizar grandes obras em nome de CRISTO e ter eficácia no seu testemunho e pregação (cf. 1.8; 2.14-41; 4.31; 6.8; Rm 15.18,19; 1Co 2.4). Esse poder não se trata de uma força impessoal, mas de uma manifestação do ESPÍRITO SANTO, na qual a presença, a glória e a operação de JESUS estão presentes com seu povo (Jo 14.16-18; 16.14; 1Co 12.7).
(7) Outros resultados do genuíno batismo no ESPÍRITO SANTO são: (a) mensagens proféticas e louvores (2.4, 17; 10.46; 1Co 14.2,15); (b) maior sensibilidade contra o pecado que entristece o ESPÍRITO SANTO, uma maior busca da retidão e uma percepção mais profunda do juízo divino contra a impiedade (ver Jo 16.8; At 1.8); (c) uma vida que glorifica a JESUS CRISTO (Jo 16.13,14; At 4.33); (d) visões da parte do ESPÍRITO (2.17); (e) manifestação dos vários dons do ESPÍRITO SANTO (1Co 12.4-10); (f) maior desejo de orar e interceder (2.41,42; 3.1; 4.23-31; 6.4; 10.9; Rm 8.26); (g) maior amor à Palavra de DEUS e melhor compreensão dela (Jo 16.13; At 2.42) e (h) uma convicção cada vez maior de DEUS como nosso Pai (At 1.4; Rm 8.15; Gl 4.6).
(8) A Palavra de DEUS cita várias condições prévias para o batismo no ESPÍRITO SANTO.
(a) Devemos aceitar pela fé a JESUS CRISTO como Senhor e Salvador e apartar-nos do pecado e do mundo (2.38-40; 8.12-17). Isto importa em submeter a DEUS a nossa vontade (“àqueles que lhe obedecem”, 5.32). Devemos abandonar tudo o que ofende a DEUS, para então podermos ser “vaso para honra, santificado e idôneo para o uso do Senhor” (2Tm 2.21).
(b) É preciso querer o batismo. O crente deve ter grande fome e sede pelo batismo no ESPÍRITO SANTO (Jo 7.37-39; cf. Is 44.3; Mt 5.6; 6.33).
(c) Muitos recebem o batismo como resposta à oração neste sentido (Lc 11.13; At 1.14; 2.1-4; 4.31; 8.15,17).
(d) Devemos esperar convictos que DEUS nos batizará no ESPÍRITO SANTO (Mc 11.24; At 1.4,5).
(9) O batismo no ESPÍRITO SANTO permanece na vida do crente mediante a oração (4.31), o testemunho (4.31, 33), a adoração no ESPÍRITO (Ef 5.18,19) e uma vida santificada (ver Ef 5.18 ).
Por mais poderosa que seja a experiência inicial do batismo no ESPÍRITO SANTO sobre o crente, se ela não for expressa numa vida de oração, de testemunho e de santidade, logo se tornará numa glória desvanecente.
(10) O batismo no ESPÍRITO SANTO ocorre uma só vez na vida do crente e move-o à consagração à obra de DEUS, para, assim, testemunhar com poder e retidão. A Bíblia fala de renovações posteriores ao batismo inicial do ESPÍRITO SANTO (ver 4.31 ; cf. 2.4; 4.8, 31; 13.9; Ef 5.18). O batismo no ESPÍRITO, portanto, conduz o crente a um relacionamento com o ESPÍRITO, que deve ser renovado (4.31) e conservado (Ef 5.18).

O FALAR EM LÍNGUAS (BEP – CPAD)
At 2.4 “E todos foram cheios do ESPÍRITO SANTO e começaram a falar em outras línguas, conforme o ESPÍRITO SANTO lhes concedia que falassem.”
O falar noutras línguas, ou a glossolália (gr. glossais lalo), era entre os crentes do NT, um sinal da parte de DEUS para evidenciar o batismo no ESPÍRITO SANTO (ver 2.4; 10.45-47; 19.6). Esse padrão bíblico para o viver na plenitude do ESPÍRITO continua o mesmo para os dias de hoje.

O VERDADEIRO FALAR EM LÍNGUAS.
(1) As línguas como manifestação do ESPÍRITO. Falar noutras línguas é uma manifestação sobrenatural do ESPÍRITO SANTO, i.e., uma expressão vocal inspirada pelo ESPÍRITO, mediante a qual o crente fala numa língua (gr. glossa) que nunca aprendeu (2.4; 1Co 14.14,15). Estas línguas podem ser humanas, i.e., atualmente faladas (2.6), ou desconhecidas na terra (cf. 1Co 13.1). Não é “fala extática”, como algumas traduções afirmam, pois a Bíblia nunca se refere à “expressão vocal extática” para referir-se ao falar noutras línguas pelo ESPÍRITO.
(2) Línguas como sinal externo inicial do batismo no ESPÍRITO SANTO. Falar noutras línguas é uma expressão verbal inspirada, mediante a qual o espírito do crente e o ESPÍRITO SANTO se unem no louvor e/ou profecia. Desde o início, DEUS vinculou o falar noutras línguas ao batismo no ESPÍRITO SANTO (2.4), de modo que os primeiros 120 crentes no dia do Pentecoste, e os demais batizados a partir de então, tivessem uma confirmação física de que realmente receberam o batismo no ESPÍRITO SANTO (cf. 10.45,46). Desse modo, essa experiência podia ser comprovada quanto a tempo e local de recebimento. No decurso da história da igreja, sempre que as línguas como sinal foram rejeitadas, ou ignoradas, a verdade e a experiência do Pentecoste foram distorcidas, ou totalmente suprimidas.
(3) As línguas como dom. Falar noutras línguas também é descrito como um dos dons concedidos ao crente pelo ESPÍRITO SANTO (1Co 12.4-10). Este dom tem dois propósitos principais:
(a) O falar noutras línguas seguido de interpretação, também pelo ESPÍRITO, em culto público, como mensagem verbal à congregação para sua edificação espiritual (1Co 14.5,6,13-17).
(b) O falar noutras línguas pelo crente para dirigir-se a DEUS nas suas devoções particulares e, deste modo, edificar sua vida espiritual (1Co 14.4).
Significa falar ao nível do espírito (14.2,14), com o propósito de orar (14.2,14,15,28), dar graças (14.16,17) ou cantar (14.15; ver 1Co 14).

O QUE QUER ISSO DIZER?
O Que Foi Dito Pelo Profeta Joel (At 2.16-18)
At 2.16 Mas isto é o que foi dito pelo profeta Joel: 17 E nos últimos dias acontecerá, diz DEUS, que do meu ESPÍRITO derramarei sobre toda a carne; e os vossos filhos e as vossas filhas profetizarão, os vossos jovens terão visões, e os vossos velhos sonharão sonhos;18 e também do meu ESPÍRITO derramarei sobre os meus servos e minhas servas, naqueles dias, e profetizarão;

1- E nos últimos dias acontecerá, diz DEUS,
NOS ÚLTIMOS DIAS.(1) No AT os últimos dias eram tidos como o tempo em que o Senhor agiria poderosamente, julgando o mal e concedendo salvação ao seu povo (cf. Is 2.2-21; 3.18 4.6; 10.20-23; Os 1.2; Jl 1.3; Am 8.9-11; 9.9-12). (2) O NT revela que os últimos dias começaram com a primeira vinda de CRISTO e o derramamento inicial do ESPÍRITO sobre o povo de DEUS, e que terminarão com a segunda vinda do Senhor (Mc 1.15; Lc 4.18-21; Hb 1.1,2). Este período específico é caracterizado como a era do juízo contra o mal, da autoridade sobre os demônios, da salvação da raça humana e da presença aqui do reino de DEUS. (a) Estes últimos dias serão assinalados pelo poder do ESPÍRITO SANTO (Mt 12.28). (b) Os últimos dias abrangem a investida do poder de DEUS, através de CRISTO, contra o domínio de Satanás e do pecado. Mesmo assim, a guerra apenas começou; não chegou ao fim, pois o mal e a atividade satânica ainda estão fortemente presentes (Ef 6.10-18). Por isso, somente a segunda vinda de JESUS aniquilará a atividade do poder maligno e encerrará os últimos dias (cf. 1 Pe 1.3-5; Ap 19). (c) Os últimos dias serão um período de testemunho profético, conclamando todos a se arrependerem, crerem em CRISTO e experimentarem o derramamento do ESPÍRITO SANTO (1.8; 2.4,38-40; Jl 2.28-32). Devemos proclamar a obra salvífica de CRISTO, no poder do ESPÍRITO, mesmo enquanto antevemos o dia final da ira (Rm 2.5), i.e.: o grande e glorioso Dia do Senhor (2.20b). Devemos viver todos os dias em vigilância, esperando o dia da redenção e a volta de CRISTO para buscar o seu povo (Jo 14.3; 1 Ts 4.15-17). (d) Os últimos dias introduzem o reino de DEUS com sua demonstração de pleno poder (ver Lc 11.20). Devemos ter a plenitude desse poder no conflito contra as forças espirituais do mal (2 Co 10.3-5; Ef 6.11,12) e no sofrimento por causa da justiça (Mt 5.10-12; 1 Pe 1.6,7)

2- que do meu ESPÍRITO derramarei
O derramamento do ESPÍRITO SANTO e os sinais sobrenaturais que o acompanham, não podem ser limitados unicamente ao dia de Pentecoste. O poder e a bênção do ESPÍRITO SANTO são para todo cristão receber e experimentar, no decurso de toda a era da igreja, que é a totalidade do período de tempo entre a primeira e segunda vinda de CRISTO (Ap 19.20; ver At 2.39

3- sobre toda a carne
MEUS SERVOS E MINHAS SERVAS. Segundo a profecia de Joel, citada por Pedro, o batismo no ESPÍRITO SANTO é para aqueles que já pertencem ao reino de DEUS, i.e., servos de DEUS, ou crentes; tanto homens como mulheres salvos, regenerados, pertencentes a DEUS.

Plataforma Para A Manifestação Dos Dons E Outras Maravilhas Do ESPÍRITO SANTO.
O crente precisa receber o batismo com o ESPÍRITO SANTO para que receba o restante do “pacote” espiritual, os dons do ESPÍRITO SANTO.

O Revestimento Do ESPÍRITO SANTO É O Segredo Da Nossa Vitória
Sereis revestidos de poder = Poder é o que está faltando a muitos que estão pregando vãs filosofias ao invés de entrar para as fileiras dos marcham para vencer e e serem vencedores com CRISTO, cheios do ESPÍRITO SANTO

É A Provisão De DEUS Para Os Últimos Dias

1- Estão cheios de mosto
2.13 MOSTO. Mosto (gr. gleukos) normalmente se refere ao suco de uva não fermentado. Aqueles que zombavam dos discípulos talvez hajam empregado este termo, ao invés da palavra mais comum no NT para vinho (oinos), porque sabiam que os discípulos de JESUS usavam somente este tipo de vinho doce, não fermentado. Neste caso, sua zombaria teria sido sarcástica.

2- São homens sem letras
Assim queriam dizer que só os ignorantes e iletrados seguiam esta nova religião. Não sabiam que as coisas de DEUS se discernem espiritualmente e não pela mente e sabedoria humanas.

3- O batismo com o ESPÍRITO SANTO vem de fonte impura
JESUS foi acusado de ter demônio, e pior do que isto, de ter o príncipe dos demônios; como seguidores de JESUS também passamos por estas acusações daqueles que não sabem que nós é que expulsamos os demônios daqueles que são dominados por eles, em nome de JESUS.

4- Ficamos ao lado de Pedro na defesa desta grandiosa bênção
Pedro pregou um longo discurso dizendo que não estavam embriagados sendo aquela a hora de 09:00h da manhã (terceira hora do dia), também disse que aquilo que estava acontecendo era a promessa de DEUS predita pelo profeta Joel, por Isaías e pelo próprio JESUS.

Que Quer Isto Dizer?
Isto quer dizer que DEUS inaugurou sua Igreja na terra, Igreja de fogo e de poder, ela será vitoriosa nas lutas e batalhas que lhe forem impostas pelo inimigo pois seu general é cristo, sendo o ESPÍRITO SANTO seu poder para vencer e ser vencedor sempre.

SINAIS DOS CRENTES (CPAD – BEP)
Mc 16.17,18: “E estes sinais seguirão aos que crerem: em meu nome expulsarão demônios; falarão novas línguas; pegarão nas serpentes; e, se beberem alguma coisa mortífera, não lhes fará dano algum; e imporão as mãos sobre os enfermos e os curarão”.
As Escrituras ensinam claramente que CRISTO quer que seus seguidores operem milagres ao anunciarem o evangelho do reino de DEUS (ver Mt 10.1; Mc 3.14,15; Lc 9.2; 10.17; Jo 14.12).
(1) Estes sinais (gr. semeion), realizados pelos discípulos verdadeiros, confirmam que a mensagem do evangelho é genuína, que o reino de DEUS chegou à terra com poder e que o Senhor JESUS vivo e ressurreto está presente entre os seus, operando através deles (ver Jo 10.25; At 10.38).
(2) Cada um destes sinais (exceto a ingestão de veneno) ocorreu na igreja primitiva:
(a) falar novas línguas (ver At 2.4; 10.46; 19.6; 1Co 12.30; 14);
(b) expulsar demônios (At 5.15,16; 16.18; 19.11,12);
(c) escapar da morte por picada de serpente (At 28.3-5); e
(d) curar os enfermos (At 3.1-7; 8.7; 9.33,34; 14.8-10; 28.7,8).
(3) Essas manifestações espirituais devem continuar na igreja até a volta de JESUS. Conforme vemos nas Escrituras, esses sinais não foram limitados ao período que se seguiu à ascensão de JESUS (ver 1Co 1.7; Gl 3.5).
(4) Os discípulos de CRISTO não somente deviam pregar o evangelho do reino e levar a salvação àqueles que crêem (Mt 28.19,20; Mc 16.15,16; Lc 24.47), mas também concretizar o reino de DEUS, como fez JESUS (At 10.38) ao expulsar demônios e curar doenças e enfermidades.
(5) JESUS deixa claro, em Mc 16.15-20, que esses sinais não são dons especiais para apenas alguns crentes, mas que seriam concedidos a todos os crentes que, em obediência a CRISTO, dão testemunho do evangelho e reivindicam as suas promessas.
(6) A ausência desses “sinais” na igreja, hoje, não significa que CRISTO falhou no cumprimento de suas promessas. A falta, conforme JESUS declara, está na vida dos seus seguidores (ver Mt 17.17).
(7) CRISTO prometeu que sua autoridade, poder e presença nos acompanharão à medida que lutarmos contra o reino de Satanás (Mt 28.18-20; Lc 24.47-49). Devemos libertar o povo do cativeiro do pecado pela pregação do evangelho, mediante uma vida de retidão (Mt 6.33; Rm 6.13; 14.17) e pela operação de sinais e milagres através do poder do ESPÍRITO SANTO (ver Mt 10.1; Mc 16.16-20; At 4.31-33).

OBJETIVOS
Compreender o que significa o batismo com o ESPÍRITO SANTO.
Explicar o fundamento bíblico e histórico do Batismo com o ESPÍRITO SANTO.
Saber os objetivos Batismo com o ESPÍRITO SANTO.

PALAVRA CHAVE – BATISMO – Significa (do grego baptisma) mergulho, submersão.

 

ORIENTAÇÃO PEDAGÓGICA
Prezado professor, atualmente diversos estudiosos, com pressupostos cessasionistas, negam o Batismo com o ESPÍRITO SANTO com a evidência inicial de falar em outras línguas, bem como a atualidade dos dons espirituais. Porém as supostas provas apresentadas por e eles não se sustentam ante a hermenêutica bíblica. Para concluir o tópico II da lição reproduza na lousa, em cartolina ou data show o esquema abaixo ou tire cópias. Explique aos alunos que o batismo com o ESPÍRITO SANTO, como bênção distinta da conversão e a atualidade dos dons espirituais são bíblicos, possíveis e necessários de serem desfrutados nos dias hodiernos. Boa aula!

 

RESUMO DA LIÇÃO 3 – O DERRAMAMENTO DO ESPÍRITO SANTO NO PENTECOSTES
INTRODUÇÃO
Quão sólidas são as bases bíblicas e teológicas do batismo com o ESPÍRITO SANTO.
I. O BATISMO COM O ESPÍRITO SANTO
1. O batismo com o ESPÍRITO SANTO.
2. A evidência inicial e física do batismo com o ESPÍRITO SANTO.
II. FUNDAMENTOS DO BATISMO NO O ESPÍRITO SANTO
1. Moisés.
2. Isaías.
3. Joel.
4. João Batista.
5. JESUS.
III. O BATISMO NO ESPÍRITO SANTO NA HISTÓRIA DA IGREJA
A história da Igreja Cristã mostra que do Pentecostes em Jerusalém aos dias de hoje, houve continuidade na dispensação dessa tão inefável promessa.
O que diremos de Lutero? Wesley? Finney?
IV. OS OBJETIVOS DO BATISMO NO ESPÍRITO SANTO
1. Poder e unção a fim de proclamar o Evangelho de Nosso Senhor JESUS CRISTO.
2. Reverência diante das coisas de DEUS.
3. A experimentação da plenitude espiritual.
CONCLUSÃO
A promessa diz respeito a todos os que crêem e aceitam o Filho de DEUS como o seu único e suficiente Salvador.

RESUMO RÁPIDO (Pr. Luiz Henrique)
I. O BATISMO COM O ESPÍRITO SANTO
1. O batismo com o ESPÍRITO SANTO. É o revestimento de poder para evangelizar destemidamente e ousadamente crendo na unção e no poder do ESPÍRITO SANTO.
2. A evidência inicial e física do batismo com o ESPÍRITO SANTO. Línguas são sinais evidentes do batismo e dons são sinais do batismo com fogo.
Sonho, revelação, falar línguas aprendidas com alguém ou numa escola – nada disso é batismo com o ESPÍRITO SANTO. – Só é batizado(a) no ESPÍRITO SANTO aquele(a) que fala em línguas novas ou desconhecidas quando é batizado(a).
II. FUNDAMENTOS DO BATISMO NO O ESPÍRITO SANTO
1. Moisés. Quando a bíblia diz que Eldade e Medade profetizavam no arraial equivale a dizer que falavam em línguas desconhecidas, enquanto os outros escolhidos por Moisés falavam lá na tenda onde estavam Moisés, Josué e os escolhidos por DEUS para ajudar Moisés em sua grande tarefa de instruir o povo na lei.
2. Isaías. Aqui o profeta cita as muitas águas sobre os sedentos. A principal motivação para o batismo é estar sedento pelo ESPÍRITO SANTO (desejoso de receber).
Isaias falou também acerca do batismo do ESPÍRITO SANTO assim: “Pelo que por lábios gaguejantes e por língua estranha falará o SENHOR a este povo, ao qual disse: Este é o descanso… e este é o refrigério…” (Isaias 28:11-12)
Daniel – 5:24-28 As palavras são apresentadas como “Mene”, que significa “numerado”; “Tequel”, que significa “pesado”; e “Ufarsim” ou “Peres” (5:28), que significa “divisão.” (“Peres” é a forma singular de “Ufarsim”). A mensagem que Daniel interpretou revelava a queda do reino babilônio era uma interpretação de línguas (Dom do ESPÍRITO SANTO atual).
3. Joel. A profecia mais clara e evidente do derramamento do ESPÍRITO SANTO profetizado para ocorrer em duas etapas: Para o período da Igreja e no milênio.
4. João Batista. Ele mesmo dizia claramente: “Vos batizará com o ESPÍRITO SANTO”.
5. JESUS. A ordem de JESUS era que ficassem em Jerusalém até que do alto recebessem a promessa do PAI – O batismo com o ESPÍRITO SANTO, o poder para testemunhar com sinais e prodígios. Só depois deveriam evangelizar.
III. O BATISMO NO ESPÍRITO SANTO NA HISTÓRIA DA IGREJA
A história da Igreja Cristã mostra que do Pentecostes em Jerusalém aos dias de hoje, houve continuidade na dispensação dessa tão inefável promessa.
O que diremos de Lutero? Wesley? Finney?
O que podem dizer os que não receberam ainda o batismo? Poderiam dizer que esses homens e mulheres santos de DEUS estão mentindo ou sendo usados por Satanás? Seria absurdo afirmar isso a respeito de homens como Lutero, Wesley, Finney, Gunnar Vingren, Daniel Berger, etc…
É evidente essa maravilha hoje no meio do povo de DEUS, basta entrar em qualquer igreja evangélica que crê no batismo com o ESPÍRITO SANTO.
IV. OS OBJETIVOS DO BATISMO NO ESPÍRITO SANTO
1. Poder e unção a fim de proclamar o Evangelho de Nosso Senhor JESUS CRISTO. O padrão bíblico para a pregação do evangelho é primeiro milagres, depois pregação do evangelho, depois batismo nas águas e depois batismo com ou no ESPÍRITO SANTO (podendo ocorrer antes mesmo do batismo nas águas, como aconteceu com Cornélio e seus parentes e amigos) e depois recebimento de dons do ESPÍRITO SANTO.
2. Reverência diante das coisas de DEUS. À medida que vamos conhecendo mais a respeito do poder do ESPÍRITO SANTO, mais reverentes vamos ficando e mais desejosos de recebermos mais DELE em nosso ministério.
3. A experimentação da plenitude espiritual. Não há alegria maior do que experimentar das maiores riquezas que existem – as coisas espirituais, as manifestações poderosas do ESPÍRITO SANTO.

SINOPSE DO TÓPICO (1)
o batismo com o ESPÍRITO SANTO tem como evidência inicial, e física, o falar em línguas.
SINOPSE DO TÓPICO (2)
Os Escritores do Antigo e do Novo Testamentos fundamentam a promessa do batismo com o ESPÍRITO SANTO nesses últimos dias, como iniciado no Pentecostes.
SINOPSE DO TÓPICO (3)
o Batismo com o ESPÍRITO SANTO não é modismo, pelo contrário, é uma promessa feita pelo Pai, confirmada pelo Filho e manifestada pelo Divino Consolador.
SINOPSE DO TÓPICO (4)
o batismo com o ESPÍRITO SANTO permite o crente obter poder e unção para proclamar o Evangelho de CRISTO. reverência diante das coisas de DEUS e a experiência de uma plena espiritualidade.

SAIBA MAIS pela Revista Ensinador Cristão – CPAD, n045, p. 37.

AUXÍLIO BIBLIOGRÁFICO I – Subsídio Bibliográfico
“Falar em Línguas (Glossolalia)
‘Glossolalia’ é um termo técnico frequentemente utilizado para o falar em línguas; é uma forma combinada das palavras gregas lalia (‘discurso’, ‘fala’) e glossa (‘língua’, ‘linguagem’). O fenômeno de falar em línguas, ao contrário do vento e do fogo, é integral para os discípulos que são cheios do ESPÍRITO. ‘E todos foram cheios do ESPÍRITO SANTO, e começaram a falar noutras línguas, conforme o ESPÍRITO SANTO lhes concedia a verbalização inspirada’ (At 2.4 – [tradução do autor]). O registro diz que os discípulos ‘começaram [archoma] a falar noutras línguas’ (At 2.4). Não existe indicação de que os discípulos tenham iniciado, ou de que eles mesmos ‘começaram’ o falar em línguas. […] O significado de ‘eles começaram a falar em línguas’ é simplesmente ‘eles falaram em línguas’. […] Os discípulos em Pentecostes falaram em línguas ‘conforme o ESPÍRITO ia dando-lhes verbalização inspirada’ [tradução do autor], não sob o próprio ímpeto deles. A expressão ‘conforme’ (kathos) pode ser traduzida como ‘na medida em que’ (Ver Mc 16.1 7; At 2.4; 10.46; 19.6; 1 Co 12.10,28,30; 13.8; 14.2,46,13,14,18, 19,22,23,26)” (PALMA, Anthony D. O Batismo no ESPÍRITO SANTO e Com Fogo. Os Fundamentos Bíblicos e a Atualidade da Doutrina Pentecostal. l. ed. Rio de Janeiro: CPAD, 2002, pp. 61-63).

AUXÍLIO BIBLIOGRÁFICO II – Subsidio Devocional
O Testemunho Pessoal de Donald Gee
“[.u] numa noite de quarta-feira, em março de 1913, toquei órgão no culto de meio de semana na igreja Congregacional (que terminava às 21h pontualmente), e depois corri para desfrutar do restante da reunião de Highbury New Park. Depois do término da reunião (aproximadamente às 22h e 30min), o irmão que vinha dirigindo o culto, um respeitável pastor irlandês, colocou-me à prova numa espécie de catecismo.
– Tem certeza da salvação?
-Sim.
– Já é batizado? – Sim.
– Já é batizado com o ESPÍRITO SANTO? – Não.
– E por que não?
Expliquei-lhe minha aversão a ‘esperas’ que pareciam uma eternidade. Ele incentivou-me dizendo que isso não era necessário. E, abrindo sua Bíblia, leu para mim Lucas 11.13, e depois Marcos 11.24. Então perguntou-me se eu acreditava nesses versículos. Garanti-lhe que sim e, no momento em que demonstrei-lhe minha fé, era como se DEUS jorrasse do Céu para o interior do meu coração uma certeza absoluta de que essas promessas estavam sendo realmente cumpridas em mim. [u.] Desde aquele instante, minha alegria e satisfação foram intensas, […]. Experimentei uma nova plenitude acima das palavras, e descobri que tornava-me cada vez mais difícil adequar à minha voz todo o louvor existente em minha alma. Essa situação continuou durante duas semanas aproximadamente […]. Um louvor crescente afluía agora em minha alma, também nas reuniões, até que comecei a falar em outras línguas publicamente. Cantava muito em línguas também quando a pequena congregação era levada pelo ESPÍRITO SANTO a esse fim durante nossos momentos de oração e adoração. Toda minha experiência cristã foi revolucionada. Eu não procurava mais aqui e ali por uma satisfação espiritual – eu a havia encontrado. Todo meu prazer estava na oração, no estudo da Bíblia e nos irmãos em CRISTO. Isso aconteceu apenas seis semanas antes do meu casamento, e um velho pastor batista, que veio para tentar questionar-me sobre minha recente bênção, teve de admitir que nunca havia conhecido um rapaz tão próximo de um acontecimento feliz, e ainda assim tão interessado nas coisas espirituais. Minha esposa, felizmente, sentia tudo da mesma forma que eu; e nós nos alegrávamos juntos” (GEE, Donald. Como Receber o Batismo no ESPÍRITO SANTO. Vivendo e testemunhando com poder. 1.ed. CPAD, 2001, pp.13-15).

 

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O ESPÍRITO SANTO

É O ESPÍRITO SANTO QUEM NOS LEVA A JESUS,O ESPÍRITO SANTO ESTÁ ATRÁS DE NÓS O TEMPO TODO, DEPOIS QUE ACEITAMOS A JESUS COMO SENHOR E SALVADOR, O ESPÍRITO SANTO ESTÁ AO NOSSO LADO, EM NÓS, É NOSSO COMPANHEIRO E CONFIDENTE.

SENTE TRISTEZA, Ef 4.30 NOS ENSINA, Jo 14.26

 

O ESPÍRITO SANTO É DEUS (1Jo 5.6,7)

 
PROVAS BÍBLICAS DA SUA DIVINDADE
ONIPOTÊNCIA, Ef 3:16
ONISCIÊNCIA Sl 139.2
ONIPRESENÇA Jr 23.23,24; Sl 139.7
COMPARTILHOU A OBRA DA CRIAÇÃO, Gn 1.2
ETERNIDADE, Hb 9.14
 
NATUREZA 
PROVAS BÍBLICAS DA SUA PERSONALIDADE
REVELA, 2 Pe 1.21
ENSINA, Jo 14.26
INTERCEDE, Rm 8.26
ORDENA, At 13.2
TESTIFICA DE CRISTO, Jo 15.26; 1 Jo 5.6,7
FALA À IGREJA, Ap 2.7,11,17,29; 3.6,13,22
CONVIDA À SALVAÇÃO Ap 22.17
 
 
Muitas vezes as pessoas que são usadas por DEUS para ministrarem o batismo no ESPÍRITO SANTO, são mal compreendidas. Veja bem: Seria muito difícil alguém ser batizado sem abrir a boca para falar, pois a evidência do batismo é o falar em línguas espirituais, assim pede-se às pessoas para glorificarem a DEUS para que quando o ESPÍRITO SANTO vier sobre as mesmas, não os ache de boca fechada e isso venha a impedi-los de receber sua tão desejada bênção. O medo de falar em línguas de maneira diferente dos outros ou o medo da reação na hora do batismo têm impedido muitos de serem balizados; mas o maior impedimento é o pecado não arrependido e não confessado.   
 
É essencial que os crentes reconheçam a importância do ESPÍRITO SANTO no plano divino da redenção. Sem a presença do ESPÍRITO SANTO neste mundo, não haveria a criação, o universo, nem a raça humana (Gn 1.2Jó 26.13; 33.4; Sl 104.30). Sem o ESPÍRITO SANTO, não teríamos a Bíblia (2Pe 1.21), nem o NT (Jo 14.26, 1Co 2.10) e nenhum poder para proclamar o evangelho (1.8). Sem o ESPÍRITO SANTO, não haveria fé, nem novo nascimento, nem santidade e nenhum cristão neste mundo. Este estudo examina alguns dos ensinamentos básicos a respeito do ESPÍRITO SANTO.
 
A PESSOA DO ESPÍRITO SANTO.
Através da Bíblia, o ESPÍRITO SANTO é revelado como Pessoa, com sua própria individualidade (2Co 3.17,18; Hb 9.14; 1Pe 1.2). Ele é uma Pessoa divina como o Pai e o Filho (5.3,4). O ESPÍRITO SANTO não é mera influência ou poder. Ele tem atributos pessoais, a saber: Ele pensa (Rm 8.27), sente (Rm 15.30), determina (1Co 12.11) e tem a faculdade de amar e de deleitar-se na comunhão. Foi enviado pelo Pai para levar os crentes à íntima presença e comunhão com JESUS (Jo 14.16-18,26). À luz destas verdades, devemos tratá-lo como pessoa, que é, e considerá-lo DEUS vivo e infinito em nosso coração, digno da nossa adoração, amor e dedicação (ver Mc 1.11,).
 
A OBRA DO ESPÍRITO SANTO.
(1) A revelação do ESPÍRITO SANTO no AT. Para uma exposição da operação do ESPÍRITO SANTO no AT. 
 
(2) A revelação do ESPÍRITO SANTO no NT. 
(a) O ESPÍRITO SANTO é o agente da salvação. Nisto Ele convence-nos do pecado (Jo 16.7,8), revela-nos a verdade a respeito de JESUS (Jo 14.16,26), realiza o novo nascimento (Jo 3.3-6), e faz-nos membros do corpo de CRISTO (1Co 12.13). Na conversão, nós, crendo em CRISTO, recebemos o ESPÍRITO SANTO (Jo 3.3-6;20.22) e nos tornamos coparticipantes da natureza divina (2Pe 1.4). 
(b) O ESPÍRITO SANTO é o agente da nossa santificação. Na conversão, o ESPÍRITO passa a habitar no crente, que começa a viver sob sua influência santificadora (Rm 8.91Co 6.19). Note algumas das coisas que o ESPÍRITO SANTO faz, ao habitar em nós. Ele nos santifica, i.e., purifica, dirige e leva-nos a uma vida santa, libertando-nos da escravidão ao pecado (Rm 8.2-4Gl 5.16,172Ts 2.13). Ele testifica que somos filhos de DEUS (Rm 8.16), ajuda-nos na adoração a DEUS (At 10.45,46Rm 8.26,27) e na nossa vida de oração, e intercede por nós quando clamamos a DEUS (Rm 8.26,27). Ele produz em nós as qualidades do caráter de CRISTO, que O glorificam (Gl 5.22,23;  1Pe 1.2). Ele é o nosso mestre divino, que nos guia em toda a verdade (Jo 16.1314.261Co 2.10-16) e também nos revela JESUS e nos guia em estreita comunhão e união com Ele (Jo 14.16-1816.14). Continuamente, Ele nos comunica o amor de DEUS (Rm 5.5) e nos alegra, consola e ajuda (Jo 14.161Ts 1.6).
(c) O ESPÍRITO SANTO é o agente divino para o serviço do Senhor, revestindo os crentes de poder para realizar a obra do Senhor e dar testemunho dEle. Esta obra do ESPÍRITO SANTO relaciona-se com o batismo ou com a plenitude do ESPÍRITO. Quando somos batizados no ESPÍRITO, recebemos poder para testemunhar de CRISTO e trabalhar de modo eficaz na igreja e diante do mundo (1.8). Recebemos a mesma unção divina que desceu sobre CRISTO (Jo 1.32,33) e sobre os discípulos (2.4; ver 1.5), e que nos capacita a proclamar a Palavra de DEUS (1.84.31) e a operar milagres (2.433.2-85.156.810.38). O plano de DEUS é que todos os cristãos atuais recebam o batismo no ESPÍRITO SANTO (2.39). Para realizar o trabalho do Senhor, o ESPÍRITO SANTO outorga dons espirituais aos fiéis da igreja para edificação e fortalecimento do corpo de CRISTO (1Co 1214). Estes dons são uma manifestação do ESPÍRITO através dos santos, visando ao bem de todos (1Co 12.7-11). 
(d) O ESPÍRITO SANTO é o agente divino que batiza ou implanta os crentes no corpo único de CRISTO, que é sua igreja (1Co 12.13) e que permanece nela (1Co 3.16), edificando-a (Ef 2.22), e nela inspirando a adoração a DEUS (Fp 3.3), dirigindo a sua missão (13.2,4), escolhendo seus obreiros (20.28) e concedendo-lhe dons (1Co 12.4-11), escolhendo seus pregadores (2.41Co 2.4), resguardando o evangelho contra os erros (2Tm 1.14) e efetuando a sua retidão (Jo 16.81Co 3.161Pe 1.2).
(3) As diversas operações do ESPÍRITO são complementares entre si, e não contraditórias. Ao mesmo tempo, essas atividades do ESPÍRITO SANTO formam um todo, não havendo plena separação entre elas. Alguém não pode ter 
(a) a nova vida total em CRISTO, 
(b) um santo viver, 
(c) o poder para testemunhar do Senhor ou 
(d) a comunhão no seu corpo, sem exercitar estas quatro coisas. Por exemplo: uma pessoa não pode conservar o batismo no ESPÍRITO SANTO se não vive uma vida de retidão, produzida pelo mesmo ESPÍRITO, que também quer conduzir esta mesma pessoa no conhecimento das verdades bíblicas e sua obediência às mesmas. http://www2.escoladominical.com.br/estudos.asp?cod=3
 
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O PENTECOSTES, A FESTA DAS PRIMÍCIAS
 
1. Definição.
Enquanto a Páscoa era uma cerimônia doméstica, podendo algum vizinho participar, o Pentecostes era uma celebração pública, na qual toda a nação louvava a DEUS pelas colheitas; também se lembravam da promulgação da lei nesta data. Nas colheitas exerciam a misericórdia e o serviço social (Dt 16.10; Rt 2.1-3).
SEMANAS = SHAVUOT  (Pentecostes)
Em Levítico 23:16 encontramos a expressão hebraica hamishshïm yom (LXX=pentêkonta hêmeras) que significa cinquenta dias. Era comemorada cinquenta dias depois da festa das primícias quando era ofertado o primeiro molho de trigo da colheita (Lv.23:11,12,15,16; Dt.16:9), aos 6 do mês de Sivan, que corresponde ao mês de junho em nosso calendário. Comemorada após cinqüenta dias ou sete semanas, recebeu também o nome de festa das semanas=hagh shabhu'ôth (Ex.34:22; Dt.16:10), ou dia das primícias = yôm habbikkürïm (Ex.23:16; Nm.28:26). Comemorava a entrega da lei que foi dada no monte Sinai durante este período (Compare Ex.19:1,11 com Ex.12:6,12). Enquanto os pães asmos eram sem fermento, os pães desta oferta continham fermento (Lv.23:16-18), e deveriam ser movidos com os pães das primícias perante o Senhor (Lv.23:20).
Evento Correspondente no Novo Testamento: Pentecostes (At.2:1; At.20:16; I Co.16:8)
 
2. O cerimonial.
 
Em santa convocação, na qual todos deveriam apresentar-se a DEUS de forma jubilosa, Israel apresentava a DEUS as primícias de suas colheitas (Dt 16.11). A cerimônia tinha início no exato instante em que a foice se punha a ceifar a seara (Lv 23.21; Dt 16.9). No momento mais solene, o adorador “movia o molho perante o Senhor” (Lv 23.11).
Assim como os pães das primícias eram movidos (Lv.23:9-14), também os pães levedados deveriam ser movidos juntamente com eles (Lv.23:20; Rm.6:5). O Pentecoste tipifica a descida do ESPÍRITO SANTO para formar a Igreja. Por causa disto está presente o fermento porque o pecado tenta atrapalhar a caminhada da Igreja (Mt.13:33; At.5:1-10; 15:1). Assim como CRISTO foi removido da sepultura; os cristãos também foram simbolicamente movidos (At.4:31). Nas primícias eram oferecidos molhos de hastes separadas frouxamente reunidas, mas no Pentecoste há uma verdadeira união de partes formando uma única massa. A descida do ESPÍRITO SANTO uniu os discípulos, antes separados, em um só corpo (I Co.10:16,17; I Co.12:12,13,20). 
 
3. A simbologia.
 
Pentecostes comemora então a vinda do ESPÍRITO SANTO, que foi dado cinqüenta dias após a ressurreição de CRISTO. Assim como a lei foi dada nesse período, no tempo do Antigo Testamento, para o povo de Israel, o ESPÍRITO SANTO foi dado, também nesse período, para a Igreja (IICo.3:3-11). Os 120 discípulos (At.1:15) reunidos no dia de Pentecoste, sobre os quais caiu o ESPÍRITO SANTO, representavam a colheita dos primeiros frutos com as quase 3 mil almas colhidas neste dia (Rm.8:23; Tg.1:18; Ap.14:4; Mt.13:30; 21:34). A Igreja tem a Primícia do ESPÍRITO.
No AT as línguas separaram os povos, no NT as línguas os unem. 
 
De sorte que foram batizados os que de bom grado receberam a sua palavra; e naquele dia agregaram-se quase três mil almas, Atos 2:41
 
III – O DIA DE PENTECOSTES
 
1. CRISTO, o Cordeiro Pascal.
 
CRISTO, NOSSA PÁSCOA
a - JESUS, o Pão da Vida (Jo 6.35,48,51). Comemos pão para saciar a nossa fome, porém, a fome da salvação da nossa alma somente pode ser saciada por JESUS. Certa vez, Ele afirmou: “Eu sou o pão da vida; aquele que vem a mim não terá fome” (Jo 6.35). Apenas Ele pode saciar a necessidade espiritual da humanidade. Nada pode substituí-lo. Necessitamos deste pão divino diariamente. Sem Ele não é possível a nossa reconciliação com DEUS (2Co 5.19).
b - O sangue de CRISTO (1Co 5.7; Rm 5.8,9). No Egito, o sangue do cordeiro morto só protegeu os hebreus, mas o sangue de JESUS derramado na cruz proveu a salvação não apenas dos judeus, mas também dos gentios. O cordeiro pascal substituía o primogênito. O sacrifício de CRISTO substituiu a humanidade desviada de DEUS (Rm 3.12,23). Fomos redimidos por seu sangue e salvos da morte eterna pela graça de DEUS em seu Cordeiro Pascal, JESUS CRISTO.
c - A Santa Ceia. A Ceia do Senhor não é um mero símbolo; é um memorial da morte redentora de CRISTO por nós e um alerta quanto à sua vinda: “Em memória de mim” (1Co 11.24,25). É um memorial da morte do Cordeiro de DEUS em nosso lugar. O crente deve se assentar à mesa do Senhor com reverência, discernimento, temor de DEUS e humildade, pois está diante do sublime memorial da paixão e morte do Senhor JESUS CRISTO em nosso favor. Caso contrário, se tornará réu diante de DEUS (1Co 11.27-32).
 
 
2. O Pentecostes do ESÍIRITO SANTO.
 
Atos 2.1 PENTECOSTE. Pentecoste era a segunda grande festa sagrada do ano judaico. A primeira grande festa era a Páscoa. Cinquenta dias após esta, vinha a festa de Pentecoste, nome este derivado do gr. penteekostos (= quinquagésimo). Era também chamada Festas das Colheitas, porque nela as primícias da sega de grãos eram oferecidas a DEUS (cf. Lv 23.17). Da mesma forma, o dia de Pentecoste simboliza, para a igreja, o início da colheita de almas para DEUS neste mundo.
2.2,3 UM VENTO... IMPETUOSO, E... LÍNGUAS REPARTIDAS, COMO QUE DE FOGO. As manifestações externas de um som como de um vento poderoso e das línguas de fogo (vv. 2,3) demonstram que DEUS estava ali presente e ativo, de modo poderoso (cf. Êx 3.1-6; 1 Rs 18.38,39). O fogo talvez simbolize a consagração e a separação dos crentes para DEUS, visando a obra de glorificar a CRISTO (Jo 16.13,14) e de testemunhar dEle (1.8). Estas duas manifestações antecederam o batismo no ESPÍRITO SANTO, e não foram repetidas noutros relatos similares do livro de Atos.
2.4 CHEIOS DO ESPÍRITO SANTO. Qual é o significado da plenitude do ESÍIRITO SANTO recebida no dia de Pentecoste? (1) Significou o início do cumprimento da promessa de DEUS em Jl 2.28,29, de derramar seu ESÍIRITO sobre todo o seu povo nos tempos do fim (cf. 1.4,5; Mt 3.11; Lc 24.49; Jo 1.33; ver Jl 2.28,29 nota). (2) Posto que os últimos dias desta era já começaram (v. 17; cf. Hb 1.2; 1 Pe 1.20), todos agora se vêem ante a decisão de se arrependerem e de crerem em CRISTO (3.19; Mt 3.2; Lc 13.3; ver At 2.17 notas). (3) Os discípulos foram do alto... revestidos de poder (Lc 24.49; cf. At 1.8), que os capacitou a testemunhar de CRISTO, a produzir nos perdidos grande convicção no tocante ao pecado, à justiça, e ao julgamento divino, e a desviá-los do pecado para a salvação em CRISTO (cf. 1.8; 4.13,33; 6.8; Rm 15.19; ver Jo 16.8 nota). (4) O ESÍIRITO SANTO já revelou sua natureza como aquele que anseia e pugna pela salvação de pessoas de todas as nações e aqueles que receberam o batismo no ESÍIRITO SANTO ficaram cheios do mesmo anseio pela salvação da raça humana (vv. 38-40; 4.12,33; Rm 9.1-3; 10.1). O Pentecoste é o início das missões mundiais (1.8; 2.6-11,39). (5) Os discípulos se tornaram ministros do ESÍIRITO. Não somente pregavam JESUS crucificado e ressuscitado, levando outras pessoas ao arrependimento e à fé em CRISTO, como também influenciavam essas pessoas a receber o dom do ESÍIRITO SANTO (vv. 38,39) que eles mesmos tinham recebido no Pentecoste (v. 4). Levar outros ao batismo no ESPÍRITO SANTO é a chave da obra apostólica no NT (ver 8.17; 9.17,18; 10.44-46; 19.6). (6) Mediante este batismo no ESÍIRITO, os seguidores de CRISTO tornaram-se continuadores do seu ministério terreno. Continuaram a fazer e a ensinar, no poder do ESÍIRITO SANTO, as mesmas coisas que JESUS começou, não só a fazer, mas a ensinar (1.1; Jo 14.12)
2.4 COMEÇARAM A FALAR EM OUTRAS LÍNGUAS. Essas línguas são espirituais, vindas de DEUS. São línguas sobrenaturais. Não é uma língua de alguma nação. O falar noutras línguas, ou a glossolália (gr. glossais lalo), era entre os crentes do NT, um sinal da parte de DEUS para evidenciar o batismo no ESPÍRITO SANTO (ver 2.4; 10.45-47; 19.6). Esse padrão bíblico para o viver na plenitude do ESPÍRITO continua o mesmo para os dias de hoje.
 
3. As primícias da Igreja Cristã.
 
PENTECOSTES - Veja http://www.apazdosenhor.org.br/profhenrique/licao4-ESÍIRITOsanto-odiadepentecostes.htm e http://www.apazdosenhor.org.br/profhenrique/licao3-ada-1tr11-oderrammentodoesnopentecostes.htm
E eis que sobre vós envio a promessa de meu Pai; ficai, porém, na cidade de Jerusalém, até que do alto sejais revestidos de poder. Lucas 24:49
Porque, na verdade, João batizou com água, mas vós sereis batizados com o ESÍIRITO SANTO, não muito depois destes dias. Atos dos Apóstolos 1:5
E todos foram cheios do ESÍIRITO SANTO e começaram a falar em outras línguas, conforme o ESÍIRITO SANTO lhes concedia que falassem. Atos dos Apóstolos 2:4
 1 Cumprindo-se ao dia de Pentecostes, bestavam todos reunidos no mesmo lugar;2 e, de repente, veio do céu um som, como de um vento veemente e impetuoso, ce encheu toda a casa em que estavam assentados.3 E foram vistas por eles línguas repartidas, como que de fogo, as quais pousaram sobre cada um deles.4 E todos foram cheios do ESÍIRITO SANTO ee começaram a falar em outras línguas, conforme o ESÍIRITO SANTO lhes concedia que falassem. Atos 1:1-4.
Sequência dos acontecimentos:
Os discípulos foram batizados no ESÍIRITO SANTO, falaram em línguas do batismo (só DEUS entende - 1 Co 14:4), conforme o ESÍIRITO SANTO lhes concedia que falassem.
Chegaram visitantes de todo mundo conhecido ali por perto para verem o que estava acontecendo devido ao barulho de quase 120 crentes falando em línguas e se parecendo com bêbados (At 2:5).
Os apóstolos agora recebem o Dom de Línguas (1 Co 12:10) e começam a falar na língua dos visitantes de Jerusalém (Atos 2:8-12).
Pedro prega e muitas almas se convertem e são batizados nas águas.
De sorte que foram batizados os que de bom grado receberam a sua palavra; e naquele dia agregaram-se quase três mil almas, Atos 2:41.
E a outro a operação de maravilhas; e a outro a profecia; e a outro o dom de discernir os espíritos; e a outro a variedade de línguas; e a outro a interpretação das línguas.1 Coríntios 12:10
 
CONCLUSÃO
 
Só existe batismo no ESPÍRITO SANTO para os salvos. Entre a Páscoa e o pentecostal existe a ressurreição e JESUS soprando sobre os discípulos e dizendo. Recebei o ESÍIRITO SANTO. Passaram a ser filhos de DEUS. Mergulhados no Corpo de CRISTO. A Páscoa simboliza o sacrifício de JESUS e o Pentecostes simboliza o batismo no ESPÍRITO SANTO. Entre eles está o ser batizado no corpo de CRISTO. O batismo de Cornélio no ESÍIRITO SANTO já foi uma confirmação de sua fé interior.
 
Pentecostes era a segunda das três grandes festas de Israel (Dt 16.16). A palavra grega Pentecostes (pentkostes) significa ‘quinquagésimo’, referindo-se ao quinquagésimo dia depois da oferta de manjares durante a Festa dos Pães Asmos.
Outro título pelo qual esta festa é conhecida é a Festa das Semanas, que se refere a sete semanas após a oferta das primícias; a Festa da Colheita (Êx 23.16), referindo-se à conclusão das colheitas de grãos; o dia das primícias (Nm 28.26), falando das primícias de uma colheita terminada, e mais tarde os judeus a chamaram solenemente de assembleia, que foi aplicado ao encerramento da festa da estação da colheita.
Embora as Escrituras não afirmem especificamente seu significado histórico, elas parecem indicar basicamente uma festa da colheita. A hora avaliada do Pentecostes é o quinquagésimo dia ‘no dia imediato ao sábado’ ou ‘ao seguinte dia do sábado’ (Lv 23.11,15), uma sentença que é cronologicamente problemática.
Na época das primícias, os israelitas trariam ao sacerdote seus primeiros frutos, e ele os ofereceria ao Senhor agitando os molhos (Lv 23.9-14; Nm 18.12,13; Dt 26). Esta parece ter sido uma oferta de gratidão antecipada pela bênção que o Senhor concederia às colheitas. No Pentecostes, 50 dias depois das primícias, o sacerdote tomaria um molho das primícias da sega, e dois pães levedados, e os moveria perante o Senhor. Isto marcaria o final da colheita. As outras cerimônias ligadas a esta festa estão descritas em Levítico 23.15-22. Em Números 28.26, o Pentecostes é chamado tanto de Festa das Semanas como de Festa das Primícias. Esta Festa das Primícias não deve ser confundida com as primícias oferecidas durante os dias dos pães asmos” (Dicionário Bíblico Wycliffe. 7.ed. Rio de Janeiro: CPAD, 2010, pp. 1500,1501).
 
 
“O dia de Pentecostes é comemorado cinquenta dias após a Páscoa. Originalmente era celebrada a festa da colheita (Lv 23.15,16). No Novo Testamento também é comemorada a entrega da Lei a Moisés, no Sinai. Três fenômenos ocorreram conjuntamente e concorreram para que a descida do ESÍIRITO SANTO no Pentecostes se constituísse um evento único e inquestionável: 1) o vento veemente e impetuoso; 2) as línguas visíveis de fogo que pousaram sobre cada um dos crentes e 3) falavam em ‘outras línguas’. Não há qualquer registro desses três acontecimentos, em conjunto, em qualquer outro momento” (RICHARDS, Lawrence O. Guia do Leitor da Bíblia: Uma análise de Gênesis a Apocalipse capítulo por capítulo. 9.ed. Rio de Janeiro: CPAD, 2010, p. 709).
 
 
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ESTUDOS AFINS NA INTERNET 
COMENTÁRIOS CPAD : Mis. Eurico Bérgsten
Lição 13 - A Renovação Espiritual Do Crente

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História do movimento pentecostal

 por Artigo compilado -  6 de maio de 2016

 em DestaquesHistória da IgrejaHistória Geral

Com algumas adaptações e acréscimos do Pr Henrique

 

https://www.cacp.app.br/historia-do-movimento-pentecostal/

 

I – ORIGENS DO MOVIMENTO PENTECOSTAL

Há muitas controvérsias com respeito ao início do Movimento Pentecostal, que é assim chamado porque resgatou a plenitude da experiência de Atos 2, ocorrida durante a festa judaica de Pentecostes. Os dons do ESPÍRITO, os chamados “sinais”, foram prometidos por JESUS (Marcos 16.17-20). Além do episódio de Atos 2, vemos o derramamento do ESPÍRITO SANTO em várias partes do livro de Atos. Em alguns casos, os dons do ESPÍRITO SANTO são frisados: línguas e profecias, principalmente (Atos 10.45-46).

O batismo no ESPÍRITO SANTO, com evidência de falar em outras línguas, conhecidas ou desconhecidas para quem ouve, mas sempre desconhecida para quem fala, foi extremamente comum no início da Igreja. Os dons espirituais eram exercidos constantemente.

O apóstolo Paulo dedicou parte de sua Primeira Epístola aos Coríntios para falar do uso correto dos dons espirituais (1Coríntios 12-14). Após o período apostólico, os sinais continuaram a todo vapor, principalmente no primeiro século.

 

Registros Após o Período Apostólico

O jornalista Emilio Conde, considerado “O apóstolo da imprensa pentecostal”, que militou na Redação da CPAD desde os anos 20 (quando ainda não existia a Casa oficialmente) até seu falecimento em 1971, é, sem dúvida, um dos mais notáveis historiadores do Movimento Pentecostal. Ele registrou os primeiros passos do pentecostalismo no Brasil em sua obra História das Assembleias de DEUS (CPAD) e relatou as origens e o avanço do pentecostalismo no mundo em seu livro O Testemunho dos Séculos (CPAD).

Segundo Conde, O testemunho dos séculos foi escrito com o auxílio da biblioteca pessoal do missionário sueco Samuel Nyström e das informações de seus colegas ingleses Howard Carter e Donald Gee, e de seu amigo norte-americano Stanley Frodsham, redator da revista Pentecostal Evangel e autor do clássico With Signs Following.

No brilhante prefácio de O Testemunho dos Séculos, o missionário sueco Samuel Nyström ressalta que um dos motivos pelos quais há poucos registros históricos da manifestação dos dons espirituais antes do século 19 é que os historiadores, cessacionistas em sua totalidade, omitiram de suas obras manifestações como profecias e línguas estranhas, que quando eventualmente citadas eram apresentadas, nas palavras de Nyström, como “excentricidades passageiras, coisas inconvenientes até para serem descritas”.

Outro fator é que os casos de glossolalia (como o fenômeno das línguas estranhas é descrito tecnicamente) foram realmente muito raros depois do terceiro século até o período da Reforma Protestante, já que o advento da Igreja Católica Romana, com seus dogmas heréticos que afetaram até o conceito de salvação, acabou jogando a cristandade em uma profunda era de trevas espirituais. Some-se a isso a má vontade dos historiadores e temos esta escassez de registros. A glossolalia só voltou a ganhar registros significativos quando retornou com força total nos séculos 19 e 20.

Até o terceiro século, além do registro bíblico, temos somente seis registros. Um deles é citado por Emílio Conde em O Testemunho dos Séculos. Conde menciona uma história narrada pelo reverendo Frederic William Farrar (1831-1903), historiador e deão da Catedral de Canterbury, na Inglaterra. Em suas pesquisas sobre a Igreja Primitiva, Farrar registra a visita às escondidas de um príncipe britânico da Corte Romana a uma reunião cristã. Segundo a narrativa, em dado momento da reunião, “línguas estranhas foram ouvidas

As palavras que pronunciavam eram elevadas, solenes e cheias de significação misteriosa. Não falavam a sua própria língua, mas parecia que falavam toda qualidade de idiomas, embora não se pudesse dizer se hebraico, grego, latim ou persa. Isso se deu com uns e outros, segundo o impulso poderoso que operava na ocasião”, transcreve Farrar, que em seguida declara: “O príncipe os ouvira falar em línguas. Ele fora testemunha ocular do fenômeno pentecostal que o paganismo não conhecia”.

Esse era um culto na Igreja Primitiva do primeiro século. É só a partir do terceiro século d.C. que a frequência dos dons espirituais não é mais a mesma, pois não era mais divulgada pela imprensa dominada por reformadores cessacionistas.

 

Tertuliano e o Montanismo

O segundo registro diz respeito a um movimento espiritual do segundo século, liderado por um homem chamado Montano. O movimento surgiu na Frígia, Ásia Menor Romana (Turquia), em meados do segundo século, e visava ao despertamento espiritual da igreja. É que algumas comunidades cristãs estavam esfriando espiritualmente, inclusive olvidando os dons espirituais, tão comuns no primeiro século. O adepto mais famoso do montanismo, como ficou conhecido o movimento, foi Tertuliano, um dos Pais da Igreja.

Montano não tinha cargos eclesiásticos. Ele e três mulheres ricas, Priscila, Quintila e Maximila, percorriam as cidades pregando a necessidade de viver uma vida de santidade para estar pronto para a Vinda de CRISTO. Havia línguas estranhas, interpretação de línguas, revelação e profecias. As três mulheres profetizavam. Nas profecias, DEUS falava por meio delas na primeira pessoa: “Eu, o Senhor…”

Os bispos da Ásia Menor se reuniram e condenaram o movimento por volta do ano 160 dC. O que chamava a atenção dos bispos não era tanto as línguas estranhas, mas as profecias e o poder de mobilização do movimento, que combatia a frieza espiritual da igreja e o formalismo da liderança.

Tertuliano defendeu os montanistas. Porém, após a morte de Tertuliano, como faltou orientação bíblica para os fervorosos avivalistas, o movimento acabou descambando em exageros e heresias. Alguns chegaram a afirmar que a Nova Jerusalém seria estabelecida na Frigia, para onde se dirigiam os fiéis. Em sua ânsia por santidade, os montanistas passaram a pregar um asceticismo rigoroso, com celibato, jejuns e abstinência de carne.

Isolado, sem apoio e cheio de excessos, o montanismo foi combatido veementemente como heresia no terceiro e quarto séculos, devido, principalmente, à sua total rejeição da eclesiologia tradicional. Finalmente, com o advento do catolicismo romano, o montanismo desapareceu. Mesmo assim, muitos teólogos afirmam que, ao excluir o montanismo, a igreja do segundo século perdeu, pois o movimento era uma contraposição ao crescente formalismo e ao mundanismo entre alguns cristãos reformados. A igreja verdadeira se afastou dos cristãos nominais para se dedicarem ao trabalho evangelístico e aos cultos de adoração a DEUS, sempre avivados pela presença de DEUS confirmada pelos batismos e dons do ESPÍRITO SANTO.

Outro mal foi a redução da expectativa da Volta de CRISTO e da operação dos dons espirituais na comunidade cristã. “Ao invés de condenar a prática dos dons espirituais, a igreja teria lucrado se a regulasse à luz das Escrituras”, ressalta o teólogo Paulo Romeiro. Em outras palavras, como diziam os antigos romanos, “o abuso não é justificativa para impedir o uso”.

 

Orígenes, Irineu e Agostinho

O terceiro registro veio de um anticristão que é citado por um dos Pais da Igreja. Celso, um filósofo pagão que odiava os cristãos, menciona em um de seus discursos do segundo século (176 dC) que os seguidores de CRISTO falavam em línguas estranhas. O discurso de Celso é citado literalmente nas obras Contra Heresias e Comentário de João, de Orígenes (254 dC).

Orígenes cita-o para comprovar que no segundo século os cristãos falavam em línguas estranhas. Ou seja, já na época de Orígenes, línguas estranhas não eram tão comuns. Em seu discurso, Celso afirma que os cristãos são “estranhos” e “fanáticos”, e que em suas reuniões “falam palavras ininteligíveis para as quais uma pessoa racional não consegue encontrar significado”. Ele diz que são línguas “muito obscuras”. A Igreja Verdadeira Nesta Época Já Se Afastava Completamente Das Reformadas.

Além de Tertuliano e Orígenes, apenas mais dois Pais da Igreja citam o falar em línguas estranhas: Irineu e Agostinho.

Irineu era discípulo de Policarpo, que por sua vez foi discípulo do apóstolo João. Ele foi bispo em Lyon, na França. A igreja de Irineu era uma das poucas comunidades cristãs da época em que os dons espirituais ainda estavam em plena atividade. Em seus escritos do início do terceiro século, Irineu afirma: “Temos em nossas igrejas irmãos que possuem dons proféticos e, pelo ESPÍRITO SANTO, falam toda classe de idiomas”.

Veio, então, o quarto século, o advento do catolicismo romano, seus dogmas espúrios e o consequente engessamento da igreja. Mesmo assim, há registros de que, no quarto século, Pacômio, o fundador do primeiro mosteiro, falava em grego e latim sem nunca ter estudado essas línguas. Pacômio nunca explicou o caso e todos começaram a atribuir essas suas habilidades ao ESPÍRITO SANTO.

Aostinho quando escreve Cidade de DEUS, anos depois já no quinto século, no ocaso de seu ministério, ele transparece não acreditar mais na contemporaneidade de todos os dons espirituais. É evidente que entre idólatras e comprometidos com o sistema político já não se manifestava nem o batismo com O ESPÍRITO SANTO E Nem Os Dons, Mas A Igreja Verdadeira Marchava Fora Dos Arraiais Católicos Apostólicos Romanos E Igrejas Reformadas, Cheia Do ESPÍRITO SANTO.

Elas só voltam à tona da Reforma Protestante em diante Que Ensinava Que Aquilo Era Para A Época De Atos Somente. Existiram casos entre os séculos 5 e 15, pois o ESPÍRITO SANTO nunca deixou de atuar plenamente na História, mas foram poucos os que ficaram registrados para a posteridade.

 

II – MANIFESTAÇÕES NOS SÉCULOS 12 A 19

Depois dos casos de línguas estranhas nos primeiros séculos, só a partir do século 12 surgem novamente referências concretas a línguas estranhas nos registros históricos. No século 12, Pedro Valdo, rico comerciante francês do Delfinado (Leste da França), resolve dar todos os seus bens aos pobres e reúne os fiéis dispostos a lutar com ele contra o luxo e a opulência do clero romanista. Nascem, assim, os valdenses, caracterizados pelo desejo por um “evangelismo puro”.

Por só reconhecerem “a autoridade dos Evangelhos”, os valdenses foram excomungados em 1182. Perseguidos por Roma, espalharam-se na região de Lyon, depois na Provença e até ao Norte da Itália e à região da Catalunha.

Segundo registros históricos, “os primeiros valdenses falavam em línguas desconhecidas”. Esses registros são ressaltados pelo jornalista norte-americano John Sherrill, em uma pesquisa que fez sobre o Movimento Pentecostal antes de aceitar ao pentecostalismo, e que foi publicada posteriormente sob o título They Speak in Other Tangues.

Nos séculos seguintes, há referências a manifestações espirituais entre albigenses e outros grupos, mas nada muito direto no que concerne a línguas estranhas. O pré-reformador Girolamo Savonarola, do século 15, por exemplo, era usado em profecia e tinha visões, mas não há referência à glossolalia em seu ministério. De qualquer forma, isso mostra que os dons espirituais ainda estavam sendo usados, mesmo que não em sua plenitude, como nos primeiros séculos da Igreja. Afinal, se a principal doutrina, a da Salvação, ainda precisava ser resgatada, o que dizer das demais?

Por isso, só após a Reforma Protestante os registros aumentam. Há casos entre os Anabatistas.

No século 17, entre os Quacres, há registros de línguas estranhas. W. C. Braithwait, no seu relato sobre as primeiras reuniões dos Quacres, escreveu: “Esperando no Senhor, recebemos com frequência o derramamento do ESPÍRITO sobre nós e falamos em novas línguas”.

No mesmo período, há glossolalia entre os pietistas. O Movimento Pietista nasceu na Alemanha, em 1666. Em seu livro The Pilgrim Church, na página 468, o historiador Edmund Hamer Broadbent (1861-1945) cita registros de línguas em cultos pietistas nos séculos 17 e 18: “Um estranho êxtase espiritual vinha sobre alguns ou sobre todos, e começavam a falar em línguas. De quando em quando essas manifestações se repetiam. A muitos deles, estas coisas pareciam mostrar que, agora, eram um só coração e uma só alma no Senhor”.

No século 19, há um boom de registros de glossolalia. Em 1830, na Escócia, uma jovem de Fernicarry, chamada Mary Campbell, planejava tomar-se missionária. Ela começou a orar por isso e, em uma certa noite daquele ano, quando orava junto com outros amigos, Campbell sentiu poderosamente a presença divina e começou a falar em um idioma que não conhecia. No começo, pensou que se tratava de uma língua que a ajudaria na obra missionária, mas nunca pôde identificar que idioma era aquele.

Na mesma época, na Inglaterra, um destacado ministro londrino, o reverendo Edward Irving (1792-1834), pastor presbiteriano, recebeu o batismo no ESPÍRITO SANTO. Ele e sua congregação foram excluídos da denominação. Havia línguas e profecias nos cultos.

Foi em julho de 1822 que Irving, então com 30 anos, foi convidado a pastorear uma pequena congregação da Igreja da Escócia em Londres, a Caledonian Chapel. No início do ano seguinte, as multidões que se reuniam para ouvi-lo eram tão grandes que um novo templo precisou ser construído: a majestosa catedral de Regent Square. Em 1827, quando o novo templo foi inaugurado, cerca de mil pessoas frequentavam os cultos regularmente, fazendo dela a maior igreja da capital inglesa.

A fama de Irving se devia ao fato de ser um pregador eloquente. Um historiador diz que “nenhum ídolo e nenhum pecado escapavam do açoite profético de suas denúncias abrasadoras. Mesmo assim, a alta sociedade londrina acorria para ouvi-lo, inclusive distintas personalidades do mundo político e intelectual, como Canning, Lord Liverpool, Bentham e Coleridge. Embora os seus sermões se estendessem em média por duas horas, era preciso reservar lugares com dias de antecedência”.

A partir de 1825, Irving começou a se reunir com amigos na casa do banqueiro Henry Drummond, em Albury Park, para estudar escatologia e “buscar o Senhor, pedindo um derramamento do ESPÍRITO SANTO”. Então, em 1830, surgiram ocorrências de glossolalia e profecias na Escócia. Um ano depois, no final de 1831, surgiram também línguas e profecias nos cultos de Regent Square, a igreja pastoreada por Irving, que recusou-se a proibi-las. Sema línas depois, Irving foi afastado do pastorado de Regent Square. Mais de 600 pessoas o acompanharam. Após a morte de Irving aos 42 anos, devido à tuberculose, esse grupo fundou a Igreja Apostólica de Londres, que aos poucos se diluiu.

Em 1854, falando de um avivamento em uma igreja evangélica da Nova Inglaterra, um crente chamado V. P. Simmons escreveu impressionado: “Em 1854, o ancião F. G. Mathewson falou em línguas, enquanto o ancião Edward Burnham interpretou as mesmas.

Em 1855, jornais publicam que, dentro da Rússia czarista, um pequeno grupo dissidente da Igreja Ortodoxa Grega falava línguas e profetiza. Em 1873, Robert Boyd escreve sobre uma campanha que o célebre evangelista Dwight Lyman Moody fez em Sunderland, Inglaterra: “Quando cheguei às salas da Associação Cristã de Moços, encontrei a reunião em fogo. Os jovens estavam falando em línguas e profetizando. Que significaria isso? Somente que Moody pregara para eles naquela tarde”.

Nada se sabe sobre Moody ter falado em línguas alguma vez. Se o fez, foi de forma particular. Sabe-se, porém, que muitos dos que o seguiam falavam em línguas e ele não os criticava por isso. Moody cria em uma “segunda bênção” subsequente à salvação, que consistia em um “revestimento de poder do Alto”, que ele e R. A. Torrey chamaram de “batismo no ESPÍRITO SANTO”.

Em meio ao avivamento do século 19 nos Estados Unidos (que começou em 1857 e se estendeu até perto do final do século), e que teve como protagonistas principalmente Charles Finney e Moody, as ocorrências de glossolalia aumentaram. Eventualmente, pessoas falavam em línguas nas campanhas de Moody e Finney. Finney cria também em uma “segunda bênção”, mas, como Moody, não a vinculava às línguas. Nesse período surgiu, também, o Movimento de Santidade ou Holiness, como é conhecido em inglês, de onde surgiria o que foi chamado Movimento Pentecostal no início do século 20.

Nessa época, R. B. Swan, pastor em Providence, Rhode Island (EUA), escreveu: “Em 1875, nosso Senhor começou a derramar sobre nós de seu ESPÍRITO. Minha esposa, eu e alguns irmãos começamos a proferir algumas poucas a palavras em uma língua desconhecida”. Em 1879, mais outro caso: um crente chamado Jethro Walthall, do Estado de Arkansas, falou em línguas. Quando o denominado Movimento Pentecostal se inicia, o caso de Walthall é relembrado e ele escreve: “Quando tive essa experiência, nada sabia do ensino bíblico acerca do batismo no ESPÍRITO SANTO ou do falar em línguas”. Como Walthall, muitas pessoas passaram pela mesma experiência nos séculos anteriores, em sua devoção pessoal com DEUS, mas por essa doutrina estar relegada naquele período, guardaram essas experiências para si. A verdadeira Igreja não parou nunca de existir e o ESPÍRITO SANTO sempre concedia batismos e dons aos que buscavam e criam.

Outro caso ocorreu na viagem do teólogo F. B. Meyer (1847-1929) à Estônia no final do século 19. Meyer conta que visitou congregações batistas e viu ”uma poderosa ação do ESPÍRITO SANTO”. Escrevendo a crentes em Londres, ele diz: “O dom de línguas é ouvido abertamente nas reuniões, especialmente nas vilas, mas também nas cidades(…). O pastor da Igreja Batista disse-me que muitas vezes as línguas irrompem em suas reuniões e, quando elas são interpretadas, têm como significado: ‘JESUS está vindo. JESUS está perto. Esteja pronto. Não seja negligente’. Quando as línguas são escutadas, incrédulos que porventura estejam na audiência ficam grandemente impressionados”.

Em 1880, na Suíça, uma crente chamada Mary Gerber declara que em momentos especiais de alegria, que descreve como “entregar meu duro coração ao ESPÍRITO SANTO”, entoa cânticos espirituais em um idioma que lhe é desconhecido. Anos depois, em visita aos Estados Unidos, Mary estava orando por uma amiga enferma quando começou a cantar e a profetizar fluentemente em inglês, para espanto dela e de sua amiga.

Um outro caso em especial ocorreu na Armênia, em 1880. Membros da Igreja Presbiteriana da vila de Kara Kala pediram a DEUS um derramamento do ESPÍRITO SANTO e vivenciaram um vivenciaram um avivamento com línguas estranhas, revelações e profecias. Nesse avivamento, é profetizado um grande mover de DEUS para o final do século, atingindo todo o mundo. Essa profecia se cumpre com o advento do chamado pelos escritores da época como Movimento Pentecostal (não entendiam que desde o pentecostes nunca cessou o enchimento do ESPÍRITO SANTO).

Todos esses casos foram apenas um prelúdio do que aconteceria em dezembro de 1900 e que deu início ao chamado pelos escritores da época como Movimento Pentecostal.

 

III – O AVIVAMENTO DA MANSÃO DE STONE

Já vimos que surgiram no século 19 os pregadores da “segunda bênção”. Homens de DEUS como Dwight Lyman Moody, R. A. Torrey, A. B. Simpson, Andrew Murray, A. J. Gordon, F. B. Meyer e Charles Grandison Finney passaram a ensinar, à luz da Bíblia, que a nomenclatura bíblica “batismo no ESPÍRITO SANTO” não era sinônimo de conversão, mas uma experiência subsequente à conversão e que se caracterizava por ser um revestimento de poder do Alto para dinamizar o serviço cristão.

Moody, Simpson e principalmente Torrey enfatizavam que todo cristão deveria buscar esse revestimento de poder. Os pregadores da segunda bênção criam na contemporaneidade dos dons espirituais. Era comum ouvir registros de que em algumas reuniões havia línguas estranhas, profecia, cura divina etc.

 

Dowie, Lake e Woodworth

Nesse período, grandes servos de DEUS começaram a se destacar, principalmente manifestando dons de cura. Alguns deles foram os norte-americanos John Alexander Dowie, John Graham Lake e Maria Woodworth Etter. Lake foi curado em 1886, aos 16 anos, após oração de Dowie em seu Divine Healing Home (Lar de Cura Divina), em Chicago. Ele se convertera em uma reunião do Exército da Salvação, mas passou a congregar na Igreja Metodista ainda adolescente.

Em 1891, John Lake casou com Jennie Stevens, e dias depois descobriu que sua esposa estava com tuberculose e uma incurável doença do coração. Durante anos ele orou por ela, até que, depois de ler Atos 10.38, orou pela cura de sua esposa com fé na Palavra de DEUS e viu o milagre acontecer. Era 28 de abril de 1898. A partir dessa data Lake não seria mais o mesmo.

Em 1907, sabendo do Avivamento da Rua Azusa (que abordaremos mais adiante), Lake jejuou pedindo a DEUS o batismo no ESPÍRITO com a evidência da glossolalia. Ao final do jejum, recebeu a bênção e iniciou seu ministério evangelístico com manifestação da cura divina. Direcionado pelo ESPÍRITO, foi para a África do Sul. Antes de morrer, voltou aos Estados Unidos, onde continuou pregando até partir para a eternidade em 1935. Quando isso ocorreu, as igrejas sul africanas Missão de Fé Apostólica e Cristã Sião, ambas fundadas por ele naquele país, já contavam, juntas, com mais 100 mil membros e 600 congregações na África do Sul.

Maria Woodworth Etter converteu-se a CRISTO em 1857, na Igreja dos Discípulos. Passou um tempo com os Quakers e depois voltou à Igreja dos Discípulos. Quando pregava em uma congregação da sua igreja, foi batizada no ESPÍRITO SANTO com Evidência de línguas estranhas. Etter entendera que o revestimento de poder do Alto que recebera viera acompanhado de línguas. Sua pregação era acompanhada por visões, profecias, milagres, línguas e libertações. Quando o Avivamento de Azusa começou, Etter se juntou a ele.

 

Charles Parham e a Mansão de Stone

Foi só com Charles Fox Parham que a Doutrina do Batismo do ESPÍRITO SANTO passou a ser entendida como é hoje. Foi ele quem resgatou a compreensão, bastante clara nos tempos apostólicos, de que as línguas estranhas eram evidência externa do batismo no ESPÍRITO.

Tudo ocorreu quando Parham, um professor de Teologia pertencente à Igreja Metodista, resolveu abrir um seminário em Topeka, Kansas. Ele abriu a Escola Bíblica Betel, como passou a ser conhecida, em uma casa que pertencera a um tal de Stone, que fizera um trabalho malfeito ao construir o lugar. Por isso, o casarão passou a ser chamado a “tolice de Stone”. Era outubro de 1900 quando ele começou as aulas para cerca de 40 estudantes. Alguns deles já haviam estudado em outros institutos bíblicos.

O que atraiu esses alunos foi o fato de a proposta de Parham consistir em promover um ano de estudos onde ele e os demais alunos estudariam sobre “como descobrir o poder que capacitará a Igreja a enfrentar o desafio do novo século”. Seria um ano de treinamento com estudo da Palavra, oração e evangelismo. Cada aluno teria um período de três horas do dia dedicadas exclusivamente à oração. Conta-se que alguns passavam a noite orando. Era também uma “escola de fé”, como se chamava, já que nenhuma taxa seria cobrada para moradia e alimentação. O objetivo da escola era, em síntese, preparar-se para a obra do Senhor e clamar a DEUS por um novo avivamento para as igrejas.

 

O Avivamento Começa

Em 25 de dezembro de 1900, depois de estudarem sobre Arrependimento, Conversão, Consagração, Santificação, Cura Divina e Segunda Vinda de JESUS, Parham precisou viajar, mas deixou uma tarefa para seus alunos. Disse ele: “Em nossos estudos, nos deparamos com um problema: E o segundo capítulo de Atos? (…)Tendo ouvido tantas entidades religiosas reivindicarem diferentes provas para a evidência do recebimento do batismo recebido no Dia de Pentecostes, quero que vocês estudem diligentemente qual é a evidência bíblica do batismo no ESPÍRITO, para que possamos apresentar ao mundo alguma coisa incontestável, que corresponda de forma absoluta com a Palavra”. Três dias depois, Parham retorna e seus alunos apresentam a seguinte resposta: a prova irrefutável em cada ocasião era que eles falavam em línguas, e mesmo nas passagens bíblicas onde as línguas não são citadas na experiência do batismo no ESPÍRITO, elas estão claramente implícitas. Parham concordou com a resposta e passou a sistematizar a doutrina.

Porém, em 1 de janeiro de 1901, a Escola Bíblica Betel saiu da teoria para a prática. Em um período de oração, a aluna Agnes Ozman, de 18 anos, pediu para que Parham e os demais alunos impusessem as mãos sobre ela pedindo o batismo no ESPÍRITO SANTO. Eram 11 horas daquele dia quando Ozman se tornou a primeira pessoa ali a receber o batismo no ESPÍRITO consciente de que as línguas eram sua evidência externa. O poder sobre ela foi tamanho que passou três dias sem conseguir falar em inglês. Ozman transbordava no ESPÍRITO toda hora, louvando a DEUS em línguas em todos os momentos. Nos demais dias, todos os outros receberam o batismo, inclusive o próprio Parham, que foi um dos últimos.

 

O Significado das Línguas

Conta Parham que as línguas de Ozman pareciam com chinês, língua que ela não conhecia. No dia seguinte, um tcheco presente confirmou que Ozman falou em boêmio. Por isso, inicialmente Parham pensou que as línguas estranhas tinham um propósito missionário. Ele cria que, assim como as línguas de Atos 2, a glossolalia consistia sempre em línguas existentes que eram desconhecidas para quem as recebia pelo ESPÍRITO, mas que tinham um propósito evangelístico.

Essa precipitação de Parham teve um efeito positivo e outro negativo. Primeiro, porque o Movimento Pentecostal começou enfatizando muito o trabalho missionário, que tinha tudo a ver com o revestimento de poder do Alto (Atos 1.8). Porém, nem sempre as línguas correspondiam a uma língua existente, o que frustraria Parham e seus companheiros mais à frente, até que compreenderam que as línguas estranhas não são necessariamente alguma língua existente.

Um pastor negro leigo, chamado William Joseph Seymour, compreendeu isso logo. Ele foi aluno de Parham, quando este começou a viajar pelo país ensinado a descoberta que fizera.

 

IV – SEYMOUR E O AVIVAMENTO DA RUA AZUSA

Com o derramamento do ESPÍRITO SANTO na Escola Bíblica Betel, em Topeka, Kansas, a doutrina bíblica do batismo no ESPÍRITO SANTO com evidência externa de falar em outras línguas como está na bíblia foi redescoberta e sistematizada. Porém, apesar de Charles Fox Parham e seus alunos se dedicarem à divulgação desse ensinamento nos Estados Unidos, não foi com eles que o Movimento Pentecostal ganhou notoriedade. O mundo só foi dar conta desse movimento espiritual em 1906, por meio da instrumentalidade de um homem negro e simples, amante da Palavra de DEUS: William Joseph Seymour. Foi ele o homem que DEUS usou para dar início ao célebre Avivamento da Rua Azusa.

 

Avivamento da Rua Azusa.

Tudo começou quando Neely Terry, uma moradora de Los Angeles que frequentava uma pequena Igreja da Santidade, fez uma viagem a Houston, Texas, em 1905. Ela frequentou a igreja que William Seymour estava pastoreando. Embora Seymour não tivesse recebido ainda o batismo no ESPÍRITO SANTO com a evidência do falar em outras línguas, estava convencido que era bíblico e pregava esta mensagem com grande fervor.

Seymour aprendeu a doutrina do batismo no ESPÍRITO SANTO assistindo às aulas que Parham ministrava no país sobre o assunto. Quando Parham chegou em sua região, ele foi até lá ouvi-lo. Porém, como as leis de segregação nos Estados Unidos ainda eram fortes nessa época, Seymour não pôde assistir às aulas dentro da sala. Nessa época, as leis determinavam que os negros não podiam assistir a uma aula na mesma sala dos alunos brancos. Por isso, ele teve que colocar uma cadeira no corredor, diante da porta da sala e, dali, assistiu atentamente a todas as aulas de Parham. Após o curso, inflamado pelo que aprendera, William Seymour passou a pregar a mensagem pentecostal no Texas.

Impressionada com o caráter e a mensagem de Seymour, ao retornar à Califórnia, Neely Terry relatou à sua igreja sobre as mensagens avivadas de Seymour e convidaram-no para visitá-los. Ele concordou em ir. Só que o empreendimento evangelístico, que havia sido inicialmente previsto para durar um mês, acabou durando anos. Os planos de DEUS eram diferentes.

Seymour chegou a Los Angeles em 22 de fevereiro de 1906, e dentro de dois dias estava pregando na Igreja da Santidade de Los Angeles. Ele pregou sobre regeneração, santificação, cura divina e o batismo no ESPÍRITO SANTO com a evidência do falar em outras línguas. Julia Hutchins, líder da igreja, rejeitou o ensino de Seymour e, dentro de poucos dias, fechou as portas da igreja para ele. O presbitério da igreja rejeitou o ensino de Seymour. No entanto, em meio à perseguição, Seymour continuou firme e inabalável em seu trabalho para o Senhor. Os membros daquela igreja que creram na pregação de Seymour começaram a realizar reuniões com ele em suas casas. Alguns sentiram-se compelidos a passar horas em oração e outros tiveram visões confirmando que DEUS iria abençoá-los em Los Angeles com um derramamento espiritual.

O grupo continuou a se reunir para oração e adoração, realizando cultos na casa de Richard e Ruth Asbery na 214 Bonnie Brae Street. Outros tiveram informações a respeito dos cultos e começaram a frequentá-los, incluindo algumas famílias brancas que moravam próximas de Igrejas da Santidade.

Assim, em 9 de abril de 1906, o derramamento teve início quando Edward Lee foi batizado no ESPÍRITO SANTO e começou a falar em línguas, após Seymour ter orado com ele. Os dois então se dirigiram à casa dos Asbery. Lá cantaram um hino, oraram e testemunharam, seguindo-se uma pregação de Seymour usando Atos 2.4 como texto-chave. Após a mensagem, Lee levantou suas mãos e começou a falar em línguas. O ESPÍRITO de DEUS se moveu sobre aqueles crentes reunidos e seis outras pessoas começaram a falar em línguas naquela mesma noite. Jennie Moore, que mais tarde se casaria com William Seymour, estava entre elas. Foi a primeira mulher em Los Angeles a receber o batismo no ESPÍRITO SANTO. Ela começou a cantar em línguas e a tocar piano sob o poder de DEUS, sem nunca antes ter aprendido a tocar esse instrumento.

Poucos dias mais tarde, em 12 de abril, William Seymour finalmente recebeu o batismo no ESPÍRITO SANTO, aproximadamente às quatro horas da manhã, depois de ter orado a noite toda.

Uma testemunha ocular, Emma Cotton, mais tarde relembrou aquelas experiências: eles clamaram durante três dias e três noites. As pessoas vinham de todas as partes. Perto da manhã seguinte, não havia como entrar na casa. Conta-se que algumas pessoas que conseguiam entrar na casa caíam sob o poder de DEUS sem que houvesse alguém que as sugestionasse a isso, e toda a cidade ficou agitada. Clamaram ali até o chão da casa ceder, mas ninguém ficou ferido. Durante aqueles três dias, muitas pessoas que tinham vindo só para ver o que estava acontecendo receberam o batismo no ESPÍRITO SANTO. Os doentes ficaram curados e muitos aceitavam JESUS ao entrarem na casa.

Após o derramamento inicial do ESPÍRITO SANTO em Los Angeles, cresceu o interesse pelos cultos de oração. As multidões tornaram-se tão grandes para a casa dos Asbury em Bonnie Brae Street, que foram levadas para o quintal da casa. Logo este espaço também se tornou pequeno. O grupo descobriu então um prédio disponível na Azusa Street, número 312, que tinha sido construído originalmente como uma Igreja Metodista Africana. Tendo sido abandonado, o galpão foi usado como um estábulo para abrigar feno e animais. No entanto, foi consertado e limpo em preparação para os cultos.

Dentro poucos dias, a imprensa de Los Angeles tomou conhecimento sobre os cultos de avivamento realizado na Azusa Street Mission e por reportagens em jornais publicadas por todo os Estados Unidos e no mundo. Milhares tomavam conhecimento do avivamento e eram atraídos para os cultos em Azusa. Todos se reuniam em adoração: homens, mulheres, crianças, negros, brancos, hispânicos, asiáticos, ricos, pobres, analfabetos e graduados. Foram arrebanhados para Los Angeles tanto céticos como famintos espirituais.

Em setembro 1906, um repórter de um jornal local desaprovou os eventos ocorridos e escreveu que a Azusa Street Mission era uma “vergonhosa mistura de raças (…) eles clamavam e faziam grande barulho o dia inteiro e noite adentro. Essas pessoas parecem ser loucas, com problemas mentais ou enfeitiçadas. Elas afirmam estar cheias do ESPÍRITO. Elas têm um caolho, analfabeto e negro como seu pregador que fica de joelhos a maior parte do tempo com a sua cabeça escondida entre engradados de leite feitos de madeira. Não fala muito, mas às vezes pode ser ouvido gritando ‘Arrependei-vos'(…) Eles cantam repetidamente a mesma canção, ‘O Consolador Chegou’”.

Em poucos meses, a Azusa Street Mission, que passou a se chamar Apostolic Faith Mission (Missão de Fé Apostólica), mesmo nome que Gunnar Vingren e Daniel Berg deram à igreja fundada por eles no Brasil, e que só passou a se chamar Assembleia de DEUS oficialmente em 1918), tornou-se a maior igreja da cidade, com cerca de 1,3 mil pessoas frequentando os cultos diariamente, e o fervor do avivamento continuou por três anos.

Os cultos eram realizados de domingo a domingo, três vezes por dia: pela manhã, à tarde e à noite, com o prédio sempre lotado. A mensagem era o amor de DEUS, e a unidade e a igualdade eram prioridades. O historiador Frank Bartleman observou sobre Azusa: “A ‘linha da cor’ foi removida pelo sangue de JESUS”. Também às mulheres eram dadas posições de liderança na Missão. O jornal The Apostolic Faith, publicado pela missão, alcançou a distribuição mundial, com tiragem de mais de 50 mil exemplares por edição.

 

V – O MOVIMENTO PENTECOSTAL SE ESPALHA

Vimos que foi em Topeka que o Movimento Pentecostal foi encetado, mas foi no Avivamento da Rua Azusa que ele ganhou notoriedade. Jornalistas, crentes e líderes cristãos de todo o mundo vinham a Azusa para ver o que estava acontecendo. Ali, os não-crentes se convertiam a CRISTO e os cristãos eram incendiados, voltando às suas cidades trazendo a boa nova. Dessa forma, o movimento espalhou-se para todo o mundo.

Falaremos resumidamente sobre alguns dos principais pioneiros do Movimento Pentecostal no mundo.

 

Pentecostes na Europa

Um dos pioneiros do Movimento Pentecostal na Europa foi Thomas Barratt, um pastor norueguês metodista que teve contato com Azusa e trabalhou no florescimento de igrejas pentecostais na Noruega, Suécia e Inglaterra. Barratt influenciou o pastor batista sueco Lewi Pethrus, que foi o pioneiro do Movimento Pentecostal naquele país.

Pethrus atentou para a realidade do batismo no ESPÍRITO SANTO como uma segunda bênção, subsequente à aalvação, lendo os escritos de A. J. Gordon, um dos pregadores da segunda bênção no século 19. Porém, foi Barratt quem convenceu Pethrus a buscar o batismo no ESPÍRITO SANTO. A Igreja Filadélfia, pastoreada por Pethrus, enviaria missionários para a nascente Assembleia de DEUS no Brasil. Ele esteve presente nas convenções gerais da AD brasileira em 1930 (quando foi criada a CGADB), em Natal, e em 1951, em Porto Alegre.

Na Inglaterra, um dos maiores nomes do pentecostalismo nascente foi o pastor Donald Gee. Gee e o teólogo judeu pentecostal Myer Pearlman, da AD nos EUA, foram os dois nomes que sistematizaram as doutrinas pentecostais. Charles Parham foi quem sistematizou a Doutrina do Batismo no ESPÍRITO SANTO, mas foram Gee e Pearlman que sistematizaram toda a Teologia pentecostal. Gee, por exemplo, foi o primeiro a sistematizar a doutrina acerca do uso correto dos dons espirituais.

Na Alemanha, um dos líderes do Movimento da Santidade naquele país, Jonathan Paul, semeou a mensagem pentecostal. Na Itália, um forte pentecostalismo brotou por meio dos parentes de imigrantes italianos nos Estados Unidos. Muitos desses imigrantes tiveram contato direto com o Avivamento de Azusa e retornaram à sua terra para pregar a mensagem pentecostal aos seus parentes.

O pioneiro do Movimento Pentecostal na Rússia foi Ivan Voronaev, um imigrante russo nos Estados Unidos. Em 1919, ele fundou a primeira Igreja Pentecostal Russa em Manhattan, Nova Iorque. Em 1920, Voronaev, de volta à Rússia, começou um ministério em Odessa. Após nove anos, depois de incrivelmente fundar nesse curtíssimo período de tempo 350 congregações na Rússia, Polônia e Bulgária, Voronaev foi preso pela polícia soviética. Acabou morrendo na prisão.

Na Holanda, após lerem exemplares do jornal Apostolic Faith (da Missão de Azusa) falando sobre o Avivamento em Azusa e notícias nos jornais seculares de 1906 sobre o assunto, alguns cristãos holandeses resolveram clamar pela mesma bênção. Assim, em 1907, DEUS batizou a esposa do pastor G. R. Polman. No ano seguinte, foi a vez do próprio Polman. Em 1912, foi inaugurado o primeiro templo pentecostal em Amsterdã. Depois foi a vez de Roterdã, Hilversum, Utrecht, Ilha Terschelling e Haarlem.

O pastor Smith Wigglesworth, um dos grandes nomes da história do Movimento Pentecostal, foi um dos instrumentos de DEUS para levar a mensagem pentecostal à Suíça. Ele trabalhou principalmente na cidade de Berne. Wigglesworth foi batizado no ESPÍRITO SANTO em um trabalho dirigido pelo pastor Thomas Barratt, de quem já falamos. Também trabalhou na África do Sul.

No País de Gales, o pastor Alexander A. Boddy foi um poderoso arauto divino, fazendo conferências pentecostais naquele país e depois pela Europa. Boddy tomou conhecimento do avivamento lendo os primeiros exemplares do jornal Apostolic Faith.

 

Pentecostes na Ásia

O Movimento Pentecostal na China começou em 1907, com a chegada dos irmãos A. G. Garr, vindos da Califórnia, Estados Unidos, e acesos pelo fogo de Azusa. Suas conferências evangelísticas alcançaram centenas de pessoas em Macau, Hong Kong e Cantão, com dezenas de conversões e batismos no ESPÍRITO SANTO.

Mas, um dos grandes nomes do pentecostalismo na China em seu início é, sem duvida, Nettie Noorman. Ela já era missionária naquele país quando soube do Avivamento da Rua Azusa. Resolveu, então, em vez de só ouvir falar, conferir o que estava acontecendo. Assim, em outubro de 1906, Noorman deixou a China rumo a Los Angeles. Ali, certifícou-se de que Azusa tratava-se mesmo de obra divina. Então, clamou pelo batismo no ESPÍRITO SANTO, recebendo-o. De volta à China, os sinais se seguiram: curas divinas, milagres, batismos no ESPÍRITO SANTO e muitas conversões a CRISTO. Depois de Noorman, muitos outros missionários na China receberam o batismo no ESPÍRITO SANTO, sendo igualmente usados por DEUS para a expansão do Evangelho de CRISTO.

O Movimento Pentecostal chegou à Índia também devido ao Avivamento da Rua Azusa. Alguns evangélicos ali receberam notícias do que DEUS estava fazendo em Los Angeles. Um deles, chamado Max Wood Morehead, afirmou na época: “Se esta notícia do que DEUS está fazendo em Los Angeles é verdadeira, o dom de línguas será visto na Igreja em todo o mundo, assim como hoje, em todos os lugares, os crentes já creem em cura divina”.

O estopim do avivamento foi uma conferência realizada em Calcutá, Índia, reunindo missionários e obreiros. Lá a doutrina concernente ao batismo no ESPÍRITO SANTO com evidência externa de línguas estranhas foi exposta pela primeira vez. Não houve batismos no ESPÍRITO SANTO, mas alguns dos presentes abriram seu coração para a importância dessa mensagem para a Igreja.

No mesmo ano, a missionária S. C. Easton abriu as portas para os irmãos Garr, testemunhas oculares de Azusa e batizados no ESPÍRITO SANTO. Pessoas que foram até lá para corrigir os pentecostais acabaram saindo tocados pelo ESPÍRITO SANTO. Um deles conta: “Comecei a crer que eu era a pessoa que necessitava de endireitar-se, e não o evangelista” (Testemunho dos Séculos, Emílio Conde, CPAD). Nos anos seguintes a mensagem pentecostal espalhou-se entre os cristãos na Índia.

Na Coreia do Sul, depois da guerra entre as duas Coreias, um jovem pastor assembleiano chamado Paul Yonggi Cho, formado em Teologia em um curso do Instituto Bíblico das Assembleias de DEUS na Coreia, foi usado por DEUS para um grande avivamento naquele país, com muitos sinais, principalmente curas divinas. Hoje, sua igreja, a Igreja do Evangelho Pleno em Seul, é uma das maiores do mundo.

 

Pentecostes na África

O pentecostes chegou ao Egito em 1907. Um jovem chamado Alexander Paul, natural do Egito, foi batizado no ESPÍRITO SANTO nos Estados Unidos. Quando seus amigos cristãos no Egito receberam a notícia do que havia acontecido, pediram que alguém fosse até eles instruí-los acerca dessa bênção. O evangelista G. S. Breslford foi enviado e, com o apoio de missionários em Jerusalém que já haviam recebido o batismo no ESPÍRITO SANTO, fundou o primeiro trabalho pentecostal em Assiout, no Egito.

Em 1911, foi fundado um orfanato mantido pelos irmãos pentecostais em Assiout, que atendia cerca de 700 órfãos. Em poucos anos, havia congregações também em Alexandria e Cairo, algumas com centenas de crentes.

O Movimento Pentecostal chegou no Congo em 1915, por meio dos missionários pentecostais William Burton e James Salter. O trabalho começou na vila de Mwanza. Em dez anos, a obra se desenvolveu tanto que, nesse período já havia alcançado três tribos, sete estações centrais, estava com 17 missionários como auxiliares e cem evangelistas nativos, todos batizados no ESPÍRITO SANTO.

A África do Sul também recebeu a chama do Movimento Pentecostal, por meio do trabalho incansável e fervoroso de homens como o norte-americano Johh Lake. Direcionado pelo ESPÍRITO, ele foi para a África do Sul. Antes de morrer, voltou aos Estados Unidos, onde continuou pregando até partir para a Eternidade em 1935. Quando isso ocorreu, as igrejas sul africanas Missão de Fé Apostólica e Cristã Sião, ambas fundadas por ele naquele país, já contavam, juntas, com mais 100 mil membros e 600 congregações na África do Sul. Nos anos 60, esse número já havia subido para mais de 120 mil.

 

VI – BRASIL: O MAIOR MOVIMENTO PENTECOSTAL DO MUNDO

No início do século 20, apesar da presença marcante de imigrantes europeus de origem protestante e do valoroso trabalho de missionários de igrejas evangélicas tradicionais dos Estados Unidos, nosso país era ainda quase que totalmente católico romano. Foi só com o advento do Movimento Pentecostal que aconteceu uma explosão de crescimento do Evangelho no Brasil. O avanço da evangelização do nosso país se deve, sem dúvida, ao pentecostalismo, e especialmente a sua vertente mais tradicional, a Assembleia de DEUS.

A origem das Assembleias de DEUS no Brasil está intimamente ligada ao reavivamento espiritual que varreu o mundo no início do século 20, encetado na América do Norte, e que teve como seu maior expoente o Avivamento da Rua Azusa.

 

Azusa e o Evangelho no Brasil

Quando os missionários Gunnar Adolf Vingren e Daniel Hõgberg fundaram a primeira igreja pentecostal no Brasil em 18 de junho de 1911, denominaram-na Missão da Fé Apostólica. A escolha do nome foi inspirada no Avivamento de Azusa, sob a liderança do pastor afro-americano William J. Seymour.

O nome do jornal de Azusa era Apostolic Faith (Fé Apostólica), que acabou dando nome àquela abençoada igreja de Los Angeles, que passou a se chamar Missão da Fé Apostólica. A igreja, bem como seu periódico, muito conhecidos por Vingren e Berg, eram tão populares por pregar a restauração para os nossos dias da manifestação do ESPÍRITO conforme os tempos apostólicos, que quando Bennet Freeman Lawrence escreveu a primeira história do Movimento Pentecostal em 1916, não pensou duas vezes em dar à sua obra o nome de The Apostolic Faith Restored.

O avivamento na Rua Azusa era famoso em todo o mundo. Não era à toa que os jornais seculares da época chamavam aquele lugar de “O endereço mundial do Movimento Pentecostal”. Apesar de terem sido incendiados pela chama pentecostal em Chicago, foi em Azusa que Berg e Vingren naturalmente se inspiraram ao escolherem o nome da igreja que fundavam no Brasil.

Entretanto, sete anos depois, Gunnar Vingren e Daniel Berg, agora acompanhados dos missionários Otto Nelson e Samuel Nyström, acharam por bem mudar o nome da igreja de Missão da Fé Apostólica para Assembleia de DEUS. Por que essa mudança? A inspiração também veio dos Estados Unidos

Quando o Movimento Pentecostal se espalhou pelos Estados Unidos, a primeira reação das igrejas evangélicas tradicionais, assustadas com aquilo que lhes era novo, foi excluir os crentes que abraçavam a mensagem pentecostal. Foi assim que, de 1901 a 1914, surgiram em profusão, em todos os cantos dos EUA, denominações pentecostais com os nomes mais variados. Porém, em 1914, os líderes dessas jovens e fervorosas igrejas resolveram unir-se. Foi assim que, em 2 de abril daquele ano, em um ato histórico, a maioria esmagadora das denominações pentecostais norte-americanas se fundiu fundando uma única igreja, denominada Assembleia de DEUS. Esse encontro, realizado de 2 a 12 de abril, reuniu cerca de 300 ministros pentecostais e delegados de todos os EUA, e foi conhecido como o primeiro Concílio Geral das Assembleias de DEUS.

A primeira resolução do Concílio Geral, proferida pelo seu líder, o ex-pastor batista do Texas, E. N. Bell (que foi presidente do Concílio até 1925, quando faleceu), objetivava deixar clara a posição dos pentecostais em relação à ortodoxia bíblica: “Essas Assembleias opõem-se a toda Alta Crítica radical da Bíblia, a todo o modernismo, a toda incredulidade na igreja e à filiação a ela de pessoas não-salvas, cheias de pecado e de mundanismo; e acreditam em todas as verdades bíblicas genuínas sustentadas por todas as igrejas verdadeiramente evangélicas”.

Quando os missionários suecos no Brasil souberam do ocorrido, acharam por bem admitir o mesmo nome para a igreja pentecostal brasileira, como uma demonstração de sintonia com os irmãos pentecostais norte-americanos, já que, oficialmente, o Movimento Pentecostal nascera nos Estados Unidos, espalhando-se rapidamente por todo o mundo.

Daniel Berg e Gunnar Vingren chegaram a Belém do Pará em 19 de novembro de 1910, e ninguém poderia imaginar que aqueles dois jovens suecos estavam para iniciar um movimento que alteraria profundamente o perfil religioso e até social do Brasil por meio da pregação de JESUS CRISTO como o único e suficiente Salvador da Humanidade, do Batismo no ESPÍRITO SANTO como uma bênção subsequente à Salvação e da atualidade dos dons espirituais.

Em poucas décadas, a Assembleia de DEUS, a partir de Belém do Pará, onde nasceu, começou a penetrar em todas as vilas e cidades até alcançar os grandes centros urbanos como São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte e Porto Alegre. Em virtude de seu fenomenal crescimento, os pentecostais começaram a fazer diferença no cenário religioso brasileiro. De repente, o clero católico despertou para uma possibilidade jamais imaginada: o Brasil poderia vir a tornar-se, no futuro, uma nação protestante.

Hoje, estima-se que os evangélicos no Brasil sejam quase 20% da população brasileira, mais de 30 milhões de pessoas, sendo praticamente metade deles assembleianos. Isso faz da Assembleia de DEUS no Brasil o maior Movimento Pentecostal do mundo.

 

Principais Ondas do Pentecostalismo

Desde a chegada do Movimento Pentecostal no Brasil, três ondas já se passaram. A Primeira Onda foi de 1910 a 1950, quando a Assembleia de DEUS e a Congregação Crista do Brasil (CCB) eram as únicas igrejas de caráter pentecostal no país. Esta última, porém, anos depois de sua fundação, passou a manifestar crenças que fazem com que hoje muitos evangélicos não a considerem evangélica, mas, sim, uma seita.

Antes de apresentar essas peculiaridades, Gunnar Vingren foi amigo de Luigi Francescon, fundador da CCB. Antes de vir ao Brasil, Francescon pertencia à comunidade italiana em Los Angeles, tendo recebido o batismo no ESPÍRITO SANTO em um trabalho fruto do Avivamento de Azusa.

A segunda onda foi de 1950 a 1975 e foi marcada pelas cruzadas de evangelismo e cura divina. A inspiração veio dos EUA. Ali, nesse período, grandes nomes surgiram com ministérios de cura divina, tais como William Branham, que começou bem-sucedido ministério em 1946, mas terminou mal, pois começou a ensinar heresias em meados dos anos 50. Faleceu em 1965. Hoje existe uma seita em torno de seu nome – Tabernáculo da Fé. Outros nomes foram os então pastores assembleianos T. L. Osborn e Oral Roberts. Ambos começaram seus ministérios em 1947. Kathleen Kulman foi outro grande nome. Em 1949, o pastor batista Billy Graham começa suas famosas cruzadas, mas nelas não há orações por cura divina, nem batismos com o ESPÍRITO SANTO ou manifestação de dons, pois era Batista Tradicional.

No Brasil, influenciados por esses movimentos, nasceram movimentos evangelísticos itinerantes, que se tornaram igrejas. O primeiro foi a Cruzada Nacional de Evangelização (1950), que se tornou a Igreja do Evangelho Quadrangular, denominação que já existia nos EUA. Depois surgiram O Brasil para CRISTO, fundado em 1955 pelo ex-diácono assembleiano Manoel de Melo; a Igreja de Nova Vida, fundada no Rio de Janeiro por um descendente de pioneiros do Avivamento de Azusa; a Igreja DEUS é Amor, fundada pelo ex-assembleiano Davi Miranda; e Casa da Bênção (1964) e Sinais e Prodígios (1970). Todos esses movimentos começaram como cruzadas de cura divina e exorcismo.

Nessa época, também surgem as primeiras grandes cruzadas evangelísticas nas Assembleias de DEUS e o movimento de renovação nas igrejas tradicionais: Convenção Batista Nacional (1965), com Enéas Tognini, e Igreja Presbiteriana Renovada (1975). Até o Movimento Católico Carismático surge nessa época (1967).

A Terceira Onda, que também é chamada de neopentecostalismo, começou no final dos anos 70 e perdura até hoje, influenciando muitas igrejas. Seus grandes expoentes são as comunidades evangélicas e as igrejas Universal do Reino de DEUS (1977), saída da Igreja de Nova Vida; Igreja Internacional da Graça (1980), dissidente da Universal; igreja Renascer em CRISTO (1986). Além destas, há dezenas de outras, surgidas nos anos 90 e início deste século.

Publicado pelo Jornal Mensageiro da Paz – 1º Semestre de 2006

 
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Lição 1, REVISTA BETEL 1TR 2025 NA ÍNTEGRA
 
Escrita Lição 1, Betel, A Descida do ESPÍRITO SANTO, O Início de Uma Transformação na vida do crente, 1Tr25, Comentários Extras Pr Henrique, EBD NA TV
Para nos ajudar PIX 33195781620 (CPF) Luiz Henrique de Almeida Silva
 
ESBOÇO DA LIÇÃO 1 BETEL 1TR2025
1- A PROMESSA SE CUMPRE
1.1. A promessa no AT
1.2. A vinda do Consolador
1.3. O ESPÍRITO SANTO  no Pentecostes
2- O PODER DO ESPÍRITO SANTO
2.1. O ESPÍRITO SANTO aumenta a abrangência da Igreja
2.2. O ESPÍRITO SANTO nos tira da zona de conforto
2.3. O ESPÍRITO  SANTO age na vida do pecador
3- A AUTORIDADE DO ESPÍRITO SANTO
3.1. O ESPÍRITO SANTO nos reveste de poder.
3.2. O ESPÍRITO SANTO nos encoraja
3.3. O ESPÍRITO SANTO nos capacita
 
TEXTO ÁUREO
"E todos foram cheios do ESPÍRITO SANTO e começaram a falar em outras línguas, conforme o ESPÍRITO SANTO lhes concedia que falassem " Atos 2.4.
 
VERDADE APLICADA
Até que o Senhor venha, a Igreja precisa de revestimento de poder para cumprir a missão que Ele lhe entregou.
 
OBJETIVOS DA LIÇÃO
Reconhecer o cumprimento da promessa em Atos.
Ressaltar o poder do ESPÍRITO SANTO
Destacar a autoridade do ESPÍRITO SANTO
 
TEXTOS DE REFERÊNCIA
1 E, cumprindo-se o dia de Pentecostes, estavam todos concordemente no mesmo lugar;
2 E de repente veio do céu um som, como de um vento veemente e impetuoso, e encheu toda a casa em que estavam assentados.
3 E foram vistas por eles línguas repartidas, como que de fogo, as quais pousaram sobre cada um deles.
4 E todos foram cheios do ESPÍRITO SANTO, e começaram a falar noutras línguas, conforme o ESPÍRITO SANTO  lhes concedia que falassem.
 
INTRODUÇÃO
Em Atos 2, a promessa de derramamento do ESPÍRITO SANTO se cumpre, dando início à ação da Igreja como Corpo de CRISTO. A presença do ESPÍRITO SANTO em meio aos primeiros crentes os levou a anunciar a salvação até os confins da terra, independente das adversidades, perseguições e batalhas espirituais que enfrentaram.
 
1- A PROMESSA SE CUMPRE
DEUS falou que derramaria Seu ESPÍRITO sobre toda carne (Jl 2.28,29). Em Atos 2, essa promessa se cumpre, capacitando todo crente a ser testemunha de JESUS CRISTO (At 1.8).
 
1.1. A promessa no AT
Embora o ESPÍRITO SANTO estivesse em atividade durante todo o período do AT (Gn 1.2; 6.3; 41.38; Êx 31.1-5; Nm 11.16-30; 24.2; 27.18; 1Sm 10.6; 16.13,14; 2Sm 23.2; Ne 9.30; SI 104.30; Is 48.16; Ez 2.2; Mq 3.8), o Senhor prometeu que derramaria Seu ESPÍRITO sobre toda carne (Jl 2.28,29). Além de Joel, outros profetas também falaram sobre a vinda do ESPÍRITO SANTO (Is 44.3; Ez 39.29; Zc 12.10). Ele atua desde a Criação e continua presente e atuante na vida da Igreja hoje.
 
Jon Ruthven (2017), comenta sobre a profecia de Isaías 59,19-21 e o relato de Lucas em Atos: "Lucas enxerga esta passagem de Isaías não apenas como o cumprimento dos eventos do Pentecostes em Atos 2·4, mas também a emprega como a própria estrutura deste segundo volume [ ... ] A profecia de Isaías serve como uma declaração programática para o livro de Atos, construindo em cima de sua passagem programática espelhada (Is 61.1,2) do primeiro volume, o Evangelho de Lucas. Em Lucas, JESUS é o portador do ESPÍRITO e seus dons; em Atos ele é quem outorga o ESPÍRITO 'a vós, a vossos filhos, e a todos os que estão longe' [ ... ] Esta passagem - Isaías 59.19-21 - é citada no Novo Testamento duas vezes, em Atos 2.38,39 e Romanos 11.26,2 7".
 
 
1.2. A vinda do Consolador
JESUS advertiu os discípulos sobre Sua partida, revelando um aspecto importante do perfeito plano de DEUS: a vinda do outro Consolador após a partida de JESUS CRISTO (Jo 14.2, 16.7). Para o Pr. Esequias Soares, o Senhor JESUS se refere ao ESPÍRITO SANTO como "outro Consolador" porque "o ESPÍRITO SANTO é alguém como JESUS, da mesma substância, glória e majestade". Podemos dizer, portanto, que era necessário que CRISTO subisse aos Céus e se assentasse à direita do PAI para que, glorificado, enviasse o ESPÍRITO SANTO aos discípulos (Jo 15.26). Com isso, JESUS evidenciou que o ESPÍRITO SANTO daria continuidade ao ministério de revelação, levando os discípulos a assimilarem outros ensinamentos (Jo 16.12,13).
 
Bispo Oídes José do Carmo (2022, p.14); "Adotando o ponto de vista das Escrituras, assistimos que JESUS prometeu aos discípulos que enviaria o ESPÍRITO Consolador:
“E eu rogarei ao Pai, e ele vos dará outro Consolador, para que fique convosco para sempre” (Jo 14.16). Reparem que JESUS vai para o PAI, porém Ele promete deixar o Consolador para estar conosco para sempre. Sendo assim, é essencial entendermos que estas palavras de JESUS são uma bênção e que precisamos dar sempre graças por ela, pois jamais ficaremos ou permaneceremos sós."
 
1.3. O ESPÍRITO SANTO  no Pentecostes
A festa de Pentecostes, também conhecida como Festa das Semanas ou Festa da Sega (Êx 23.16; 34.22; Dt 16.16), era a segunda das três principais festas do povo judeu (Lv 23). Ela recebeu esse nome por ser celebrada cinquenta dias após a Páscoa (Lv 23.16). No dia de Pentecostes, aproximadamente cento e vinte crentes oravam no Cenáculo quando receberam o batismo com o ESPÍRITO SANTO (At 2.1-13). Todos que estavam ali reunidos foram cheios do ESPÍRITO e revestidos de poder, como havia assegurado o Senhor (Lc 24.49; At 1.5). A partir daquele dia, os discípulos foram capacitados para proclamar o Evangelho de CRISTO com ousadia, alcançando muitas vidas para o Senhor (At 2.41).
 
Bispo Oídes José do Carmo (2022, p.58). “Uma igreja, para ser vitoriosa e desfrutar da presença plena do ESPÍRITO SANTO, precisa que seus membros vivam uma vida pautada na oração, no jejum e na comunhão. A festa de Pentecostes, na visão de muitos que estavam naquele dia, era apenas mais uma festa com formalidades e significados para o povo de Israel da época, porém DEUS escolheu aquele dia para marcar a história do cristianismo e cumprir a profecia de Joel sobre o derramar do ESPÍRITO sobre toda a carne. A expressão “de repente” usada no texto de Atos 2.2, mostra a ação do ESPÍRITO SANTO surpreendendo todos os presentes".
 
EU ENSINEI QUE:
JESUS revelou aos Seus discípulos um aspecto importante do perfeito plano de DEUS: a vinda do outro Consolador após sua partida.
 
DEUS falou que derramaria Seu ESPÍRITO sobre toda carne (JI 2.28,29). Em Atos 2, essa promessa se cumpre, capacitando todo crente a ser testemunha de JESUS CRISTO”.
 
2- O PODER DO ESPÍRITO SANTO
Após a descida do ESPÍRITO SANTO (At 2), os discípulos imediatamente começaram a anunciar as grandezas de DEUS, o plano divino de salvação, o chamado de DEUS ao arrependimento e à fé em CRISTO JESUS para perdão de pecados (At 2.11,37, 38; 3.16-20; 4.13).
 
2.1. O ESPÍRITO SANTO aumenta a abrangência da Igreja
Na Igreja Primitiva, a ação do ESPÍRITO SANTO foi fundamental para que muitos fossem salvos (At 2.47). JESUS havia dito que o ESPÍRITO SANTO viria e convenceria o mundo do pecado, da justiça e do juízo (Jo 16.8). O Senhor JESUS  revelou que a Igreja precisava ser revestida de poder para anunciar o arrependimento
e o perdão de pecados em toda a terra (Lc 24.47,49); sendo assim, ainda hoje, dependemos do revestimento de poder para prosseguir anunciando o Evangelho.
 
 
Bispo Oídes José do Carmo (2022, p. 61 ): “Não podemos esquecer que JESUS disse aos discípulos que, capacitados pelo poder do ESPÍRITO SANTO, eles seriam Suas testemunhas até os confins da terra (At 1.8). Diante dessa ordem, assistimos que provocou uma ação consecutiva e renovadora do ESPÍRITO SANTO na vida da Igreja, fazendo com que esta desempenhe fielmente as implicações da Grande Comissão (Mt 28.19,20)”.
 
2.2. O ESPÍRITO SANTO nos tira da zona de conforto
O ESPÍRITO habita nos crentes, fazendo com que abandonem sua zona de conforto e cresçam na fé. Os crentes da Igreja Primitiva permaneceram fiéis à missão de anunciar a Palavra (At 8.4), revestidos de poder pelo ESPÍRITO, que nos capacita a levar adiante o plano redentor de DEUS (At 1.8). Após receber o ESPÍRITO SANTO, os apóstolos de CRISTO saíram para pregar a Palavra de DEUS com ousadia (At 4.13).
 
Stanley Horton (2020, p. 160-161): “Desde o dia de Pentecostes, o ESPÍRITO SANTO opera na Igreja - no ensino, nos milagres, nas plenitudes, nos batismos, mas, acima de tudo, na disseminação do Evangelho e no estabelecimento da Igreja. A primeira evidência da obra do ESPÍRITO SANTO foi a capacitação dos apóstolos a fazer discípulos, verdadeiros estudantes, dos 3.000 que se converteram”.
 
2.3. O ESPÍRITO  SANTO age na vida do pecador
A ação do ESPÍRITO é abrangente e profunda; mas, embora seja uma ação real, nem sempre é perceptível e compreendida de imediato. O Apóstolo Paulo citou a Obra do ESPÍRITO SANTO como aquela que lava, opera o novo nascimento e concede a nova vida (Tt 3.5), e JESUS ressaltou que o ESPÍRITO dá testemunho ao mundo acerca dEle (Jo 15.26). Portanto, o ESPÍRITO SANTO age poderosamente na evangelização em todo o mundo ( 1Co 2.4,5; 1Ts 1.5).
 
Pr. César Roza de Melo (2022, p. 64): "A ação do ESPÍRITO SANTO na vida do pecador tem como objetivo esclarecer as verdades de DEUS; mostrando-lhe a graça, a misericórdia e o amor de DEUS expresso no sacrifício de CRISTO no Calvário.
Com a queda, o homem passou a ser dominado pela natureza pecaminosa; vivendo uma vida desconexa com a vontade divina. O homem se corrompeu tanto que a Bíblia o qualifica como filho da ira (Ef 2.3), filhos da desobediência e alguém morto em pecados e delitos (Ef 2.1)”.
 
EU ENSINEI QUE: Um dos sinais de que o crente está na zona de conforto é a falta de comprometimento com o anúncio do Evangelho.
 
“Os discípulos imediatamente começaram a anunciar as grandezas de DEUS, o plano divino de salvação, o chamado de DEUS ao arrependimento e à fé em CRISTO JESUS para perdão de pecados”.
 
3- A AUTORIDADE DO ESPÍRITO SANTO
O batismo com o ESPÍRITO SANTO proporciona ao discípulo de CRISTO: revestimento de poder (Lc 24.49); auxílio para vencer as adversidades (Mc 16.17-18); capacitação para testemunhar o Evangelho (At 1.8).
 
3.1. O ESPÍRITO SANTO nos reveste de poder.
O batismo com o ESPÍRITO SANTO é uma experiência oferecida por DEUS para revestimento de poder (Lc 24.49). Bem como os primeiros discípulos, hoje temos a mesma necessidade de revestimento de poder do Alto para realizar a Obra de DEUS (At 1.8), porque o poder da Igreja vem do ESPÍRITO SANTO e não da capacidade humana (Zc 4.6).
 
Pr. César Roza de Melo (2022, p.36): "Um dos exemplos clássicos é quando Pedro, no Pentecostes, prega uma mensagem que levou os ouvintes a terem seus corações compungidos pelo poder do ESPÍRITO SANTO (At 2.37). Antes, Pedro era alguém
que havia negado a JESUS, mas agora, cheio do ESPÍRITO SANTO, pregava com
ousadia a Palavra de DEUS. É muito bom nos prepararmos ao máximo com estudos teológicos e seculares, aperfeiçoando-nos na seara do Mestre, mas não podemos esquecer que dependemos exclusivamente do ESPÍRITO SANTO, para que possamos impactar a vida das pessoas com a pregação da Palavra de DEUS “.
 
 
3.2. O ESPÍRITO SANTO nos encoraja
O ESPÍRITO SANTO tem um papel fundamental na vida daqueles que buscam a DEUS. Ele nos capacita a anunciar a Palavra de DEUS com ousadia (At 4.31) e a prosseguir na jornada cristã, enfrentando as adversidades e vencendo as tentações.
 
Comentário Bíblico de Matthew Henry (2003, p.887): "O sermão de Pedro mostra que ele estava completamente recuperado de sua queda, e cabalmente restaurado ao favor divino; porque aquele que havia negado a CRISTO, agora confessava  ousadamente. O seu relato a respeito do derramamento milagroso do ESPÍRITO
SANTO foi concebido para estimular aos seus ouvintes a abraçarem a fé em CRISTO e unirern-se a Igreja”.
 
3.3. O ESPÍRITO SANTO nos capacita
Não fosse a capacitação do ESPÍRITO SANTO, não teríamos êxito no cumprimento da Grande Comissão (Mt 28.19,20; Mc 16.15). Somente quem está cheio do ESPÍRITO obedece à voz de DEUS. O ESPÍRITO SANTO nos capacita a ter uma vida santa, a realizar com eficácia a Obra do Senhor JESUS CRISTO e a anunciar a Palavra (At 1.8; 4.31). Ele que nos lembra das coisas que JESUS disse e nos guia em toda a Verdade (Jo 14.26; 16.13).
 
Bispo Primaz Manoel Ferreira (2021, p. 28): “um rápido passeio pelas Escrituras e veremos que, desde o Antigo Testamento, esse mesmo ESPÍRITO trabalhava entre o povo de DEUS, capacitando-o para superar suas fraquezas” ( ... ) Somente pela ação do ESPÍRITO SANTO seremos capacitados e habilitados a realizar a obra de DEUS. JESUS não nos deixou desamparados! Ele enviou o ESPÍRITO SANTO para nos capacitar e consolar.
 
EU ENSINEI QUE: Não fosse a capacitação do ESPÍRITO SANTO, não teríamos êxito no cumprimento da Grande Comissão.
 
CONCLUSÃO
À luz da revelação nas Escrituras, é necessário perseverar em oração, andar em ESPÍRITO e anunciar com ousadia o Evangelho de CRISTO. Portanto, devemos nos encher do ESPÍRITO e cultivar um viver digno de membros da família de DEUS, até que JESUS CRISTO venha.
 

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 1º Trimestre De 2004 -  A PESSOA E A OBRA DO ESPÍRITO SANTO 

Lição  1 - Todos Os Salvos Têm O ESPÍRITO SANTO

Lição  2 - Novo Nascimento E Batismo Com O ESPÍRITO SANTO

Lição  3 - Todos Os Salvos Precisam Ser Batizados Com O ESPÍRITO SANTO

Lição  4 - O Dia De Pentecostes

Lição  5 - Que Quer Isto Dizer?

Lição  6 - Línguas Estranhas Como Evidência Inicial Do Batismo Com O ESPÍRITO SANTO

Lição  7 - Línguas Estranhas - Diferença Entre Sinal E O Dom

Lição  8 - Como Receber O Batismo Com O ESPÍRITO SANTO

Lição  9 - O Fruto Do ESPÍRITO SANTO 

Lição 10- O Fruto Do ESPÍRITO É O Amor

Lição 11- O Batismo Com O ESPÍRITO SANTO E A Obra Missionária

Lição 12- A Obra Do ESPÍRITO SANTO E A Segunda Vinda De JESUS