Escrita Lição 13, Central Gospel, As moradas divinas: de tendas a reinos celestiais

Escrita Lição 13, Central Gospel, As moradas divinas - de tendas a reinos celestiais, 1Tr25, Com. Extras, Pr. Henrique, EBD NA TV
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 ESCOLA DOMINICAL CENTRAL GOSPEL / JOVENS E ADULTOS - Lição 13 / ANO 2- N° 4
 


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ESBOÇO DA LIÇÃO
1. A JORNADA DA PRESENÇA DIVINA: DAS MORADAS TEMPORÁRIAS AS ETERNAS 
1.1. O Tabernáculo
1.2. O Templo 
1.3. O CRISTO 
1.4. A Igreja 
2. A ARQUITETURA DIVINA: DA TERRA AO CÉU 
2.1. O plano divino para o Tabernáculo: um modelo celestial na terra 
2.2. O plano divino para o Templo: um alicerce de santidade e beleza 
2.3. O plano divino para o CRISTO: o Templo Vivo 
2.4. O plano divino para a Igreja: pedras vivas para um templo espiritual
3. A PREPARAÇÃO DAS MORADAS DIVINAS: DA FUNDAÇÃO A PLENITUDE 
3.1. A preparação para a construção do Tabernáculo 
3.2. À preparação para a construção do Templo 
3.3. A preparação para a vinda do Messias 
3.4. À preparação da Igreja 
4. ONDE DEUS HABITA, REPOUSA A SUA GLÓRIA
 
TEXTO BÍBLICO BÁSICO
Êxodo 25.8,9 
8- E me farão um santuário, e habitarei no meio deles. 
9- Conforme tudo o que eu te mostrar para modelo do tabernáculo e para modelo de todos os seus móveis, assim mesmo o fareis. 
1 Crônicas 29,1 
1- Disse mais o rei Davi a toda a congregação: Salomão, meu filho, o único a quem DEUS escolheu, é ainda moço e tenro, e esta obra é grande; porque não é palácio para homem, senão para o Senhor DEUS. 
João 1.14 
l4- E o Verbo se fez carne e habitou entre nós, e vimos a sua glória, como a glória do Unigênito do Pai, cheio de graça e de verdade. 
Efésios 2,20-22 
20- Edificados sobre o fundamento dos apóstolos e dos profetas, de que JESUS CRISTO é a principal pedra da esquina;
21- no qual todo o edifício, bem-ajustado, cresce para templo santo no Senhor.
22- no qual também vós juntamente sois edificados para morada de DEUS no ESPÍRITO.
 
TEXTO ÁUREO
Vós também, como pedras vivas, sois edificados casa espiritual e sacerdócio santo. 1 Pedro 2.5a
 
SUBSÍDIOS PARA O ESTUDO DIÁRIO
2ª feira - 1 Crônicas 29.11-16 Tudo provém de DEUS e a Ele pertence 
3ª feira - Efésios 4.1 1-16 Edificados na fé e no conhecimento de CRISTO
4ª feira - 2 Crônicas 5.11-14 A Casa do Senhor se encheu de uma nuvem 
5ª feira - Efésios 3.14-21 Para que sejais cheios da plenitude de DEUS
6ª feira - Marcos 9.2-9 Uma nuvem os cobriu com a Sua sombra
Sábado - 1 Pedro 2.4-6 Sois edificados casa espiritual e sacerdócio santo
 
OBJETIVOS - Ao término do estudo bíblico, O aluno deverá:
- entender que DEUS valoriza a convivência com Seus filhos; 
- aprofundar a compreensão da santidade como requisito para a habitação de DEUS; 
- valorizar a Igreja como o lar espiritual e o palco da glória divina. 
 
ORIENTAÇÕES PEDAGÓGICAS
   Prezado professor, chegamos à última lição deste trimestre, esse é o momento ideal para reunir a turma em semicírculo e promover um debate, revisando os principais pontos discutidos ao longo das lições. Avalie se há dúvidas ou aspectos que precisem de esclarecimento. 
    Ao final da aula, considere organizar uma pequena confraternização para celebrar o encerramento do ciclo e o aprendizado compartilhado. Desejamos a você uma excelente aula e um encerramento abençoado! 
 

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SUBSÍDIOS EXTRAS PARA A LIÇÃO

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DINAMICA EXTRA - Comentário de Hubner Braz

Dinâmica: "A Jornada das Moradas de DEUS"

Tema: As Moradas Divinas – De Tendas a Reinos Celestiais

Objetivo: Mostrar a progressão das moradas de DEUS, desde o tabernáculo até a Nova Jerusalém, e sua relação com a presença de DEUS na vida do crente.

Duração: 30-40 minutos

Número de participantes: Mínimo de 6 pessoas

 

Material necessário:

  • Cartazes ou folhas com palavras representando as moradas divinas (Tabernáculo, Templo, JESUS, Igreja, Céu)
  • Bíblias para consulta
  • Pequenos objetos ou figuras representando cada etapa (Exemplo: maquete de tenda, miniatura de templo, cruz para JESUS, igreja, imagem do céu)
  • Fita adesiva para marcar o chão

 

Passo a Passo:

1. Introdução – DEUS Habitando com o Homem

 Leia Apocalipse 21:3

"E ouvi uma grande voz do céu, que dizia: Eis aqui o tabernáculo de DEUS com os homens, pois com eles habitará, e eles serão o seu povo, e o mesmo DEUS estará com eles e será o seu DEUS."

Explique que DEUS sempre desejou habitar com Seu povo, e que a forma como Ele se manifestou foi evoluindo ao longo do tempo, até chegar à habitação eterna no Céu.

 

2. Atividade – "A Jornada das Moradas"

1️ Marque no chão cinco estações (pontos) que representem as moradas divinas, na seguinte ordem:

  • Tabernáculo
  • Templo 1 e 2
  • JESUS (DEUS conosco)
  • Igreja (morada do ESPÍRITO SANTO)
  • Nova Jerusalém (habitação final no Céu)

2️ Escolha cinco participantes e peça que cada um fique em um dos pontos.

3️ Dê a cada um  cartaz correspondente e peça que leiam versículos que expliquem seu significado:

  • Tabernáculo  – Êxodo 25:8 ("E me farão um santuário, e habitarei no meio deles.")
  • Templo  – 1 Reis 8:13 ("Certamente te edifiquei uma casa para morada, assento para a tua eterna habitação.") – Templo de Salomão e templo de Zorobabel (Herodes)
  • JESUS (DEUS Conosco)  – João 1:14 ("E o Verbo se fez carne, e habitou entre nós." – Emanuel - Mateus 1:23)
  • Igreja (morada do ESPÍRITO SANTO)  – 1 Coríntios 3:16; João 14:23 ("Não sabeis vós que sois o templo de DEUS e que o ESPÍRITO de DEUS habita em vós?")
  • Nova Jerusalém (Morada Eterna) – Apocalipse 21:2, Jo 14.2 ("E eu, João, vi a santa cidade, a nova Jerusalém, que de DEUS descia do céu.")

4️ Os participantes devem caminhar de uma estação para outra, refletindo sobre a evolução da habitação de DEUS com os homens.

 

3. Reflexão e Aplicação

  • Como podemos valorizar a presença de DEUS hoje, sabendo que somos Seu templo?
  • De que forma nossa vida deve refletir essa realidade?
  • Como a esperança da Nova Jerusalém nos motiva a perseverar na fé?

📖 Leia Mateus 28:20

"E eis que eu estou convosco todos os dias, até a consumação dos séculos."

 

4. Oração e Encerramento

Ore agradecendo a DEUS por sempre desejar estar perto do Seu povo e peça que Ele nos ajude a viver de forma digna como Sua morada.

 

Conclusão:

DEUS sempre quis habitar com o homem, e Sua presença foi se manifestando de diferentes formas ao longo da história.

Hoje, nós somos o templo do ESPÍRITO SANTO e devemos viver como casa de DEUS.

Nossa esperança final é morar com DEUS na Nova Jerusalém, onde não haverá mais dor ou sofrimento!

Versículo-chave: "Na casa de meu Pai há muitas moradas; se não fosse assim, eu vo-lo teria dito. Vou preparar-vos lugar." (João 14:2)

 

Dica: Finalize com um louvor sobre a habitação de DEUS, como "Habita em Mim" (Aline Barros) ou "Lugar Secreto" (Gabriela Rocha).

Fonte: Revista Central Gospel

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TABERNÁCULO

 

 

 

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TEMPLO DE SALOMÃO

A CONSTRUÇÃO DO TEMPLO

 
1. O nobre propósito de Salomão.

 A obra que Salomão fez para DEUS: assim edificou Salomão aquela casa (v. 14), tão animado que estava pela mensagem que DEUS lhe enviara, tão advertido a não esperar que DEUS reconhecesse aquela construção a menos que ele fosse obediente às suas leis: “Senhor, eu agirei segundo estes termos, estando firmemente determinado a andar nos teus estatutos”. O rigor do governo de DEUS jamais afastará um homem bom do seu culto, antes, o animará. Salomão construiu e terminou, ele continuou com a obra, e DEUS continuou com ele até que estivesse completa. Fala-se tanto em louvor a DEUS quanto elogiando a Salomão: ele não se cansou do trabalho, não encontrou nenhum obstáculo (como em Ed 4.24), não construiu fora de suas posses, nem fez o serviço pela metade, mas, tendo começado a construir, foi tanto capaz quanto esteve disposto em terminá-lo, pois ele era um sábio construtor.

 

 

A data do templo (6.1) - Comentário da Bíblia NVI - FFBruce
A fundação do templo é datada do ano Quatrocentos e oitenta depois do êxodo. E impossível dizer como se chegou a esse número (a versão grega “440” talvez se refira a onze gerações de 40 anos da lista de sacerdotes em lCr 6). K. A. Kitchen (A ncient Orient and Old Testament, 1966, p. 72-75) apresenta um tratamento detalhado e conclui que 480 anos é “um tipo de agregado” de períodos sobrepostos que abarcavam os c. 300 anos. Josefo se refere a uma lista de reis de Tiro que data a fundação no décimo segundo ano de Hirão — calculada de diversas formas em 957 ou 967 a.C. A referência ao quarto ano do reinado de Salomão resultaria na data de 967 se o reinado de 40 anos é literalmente correto. Uma corregência com Davi alteraria isso se o reinado de Salomão fosse considerado como o seu reinado exclusivo.


Detalhes da construção do templo (6.2-36)

“Na verdade, possuímos nesses capítulos concernentes à construção e provisão da mobília e acessórios de um templo a especificação mais completa e detalhada do mundo do Antigo Oriente” (Montgomery). Os detalhes acerca do templo contrastam com as observações incompletas da outra construção (maior) de Salomão. O côvado (2Cr 3.3 diz “pela medida antiga”) tinha em torno de 45 centímetros, de forma que o templo era modesto em tamanho. O átrio principal (hêkãl) media 27 metros por 9 metros (dimensões internas) com um pórtico de 9 metros por 4 metros e meio. O santuário interno (debir, v.
16,20), medindo 9 metros de comprimento por 9 metros de largura e 9 metros de altura, fazia parte da nave maior cortada pelas portas ornadas. A altura dada é de treze metros e meio (v. 2) para a nave principal e o átrio, e nove metros para o santuário interno (v. 20), que ou tinha um espaço sobre ele (como sugere 2Cr 3.9) ou um piso elevado ao qual se chegava por meio de degraus, como em santuários cananeus. salas laterais de três andares foram construídas nos três lados do templo (v. 5,6), e cada andar tinha um côvado (45 centímetros) a mais de largura do que o inferior, visto que a largura da parede principal era reduzida e permitia que o piso do andar seguinte repousasse sobre a base inferior. Essas salas de depósito tinham dois metros e vinte e cinco centímetros de altura (v. 10), eram usadas como depósitos sagrados (7.51) e ligadas por escadas (v. 8 — a palavra pode significar uma escada em espiral, de que se achou pelo menos um exemplar numa construção Cananéia). As pedras usadas na construção eram blocos lavrados nas pedreiras (v. 7; como em 5.18), e a exatidão do seu preparo é testemunhada pela assembleia, pois não se ouviu no templo nenhum barulho de martelo, nem de talhadeira... Dt 27.5 e Ex 20.25 proíbem o preparo de pedras para um altar, mas não há razão para supor que isso se estendia à construção do templo.


Móveis dispendiosos (6.14-38)
Uma narração minuciosa e por vezes repetitiva é apresentada acerca dos móveis internos do santuário, v. 18. não se via pedra alguma-, pois tudo era coberto de cedro e ainda uma camada de ouro. A escultura de querubins, tamareiras e flores abertas (v. 29) respeitava a proibição contra a representação de figura humana, mas eram semelhantes a santuários contemporâneos de outros deuses. Em particular, os dois querubins (v. 23) já não são as criaturas reverentes de Ex 25.20, mas enormes guardiões em forma de esfinge, mais parecidos com modelos siro-fenícios. A parede do pátio interno (v. 36) não estava limitada a quatro camadas: três camadas de pedra lavrada e uma de vigas de cedro foram repetidas até a altura necessária (possivelmente para fortalecer a estrutura na prevenção de terremotos) como em estruturas fenícias que foram escavadas (e v. 7.12). v. 37,38. O mês de zive (abril-maio) e o mês de bul (outubro-novembro) recebem os seus nomes cananeus que o oitavo mês explica em termos da contagem da monarquia posterior e do exílio (v., adiante, 8.2).

 

 

968 AC a 961 AC – (Anno Mundi 2928 – 2935 A.M.) – construção do Templo
Como DEUS houvesse negado a Davi (por haver sido um homem de guerras) que ele construísse o Seu Templo, coube a Salomão faze-lo. (2 Sm 7:12-13)

De acordo com 1 Rs 6:38, Salomão demorou 7 anos para concluir a obra, o que veio a ocorrer no Anno Mundi 2935.

O Templo estará em pé por 367 anos até que seja destruído por Nabucodonozor no Anno Mundi 3302 (2 Rs 25:8-9).

A administração e o poder de Salomão (4.1-34) - Comentário da Bíblia NVI - FFBruce

 

CONSTRUÇÃO DO TEMPLO (I Reis 6 a 10 - II Crônicas 3 a 9) - Comentário Neves de Mesquita

A. Inicio da Construção (6:1-13)
A construção do templo de Salomão era mais do que uma necessidade, era um imperativo de ordem pública. O povo não poderia continuar adorando nos altos, quer a seu DEUS quer aos ídolos dos cananeus. Por outro lado, se a nação devia fundir-se num grande bloco unido e coeso, deveria ter um centro de culto, como aliás tinham as nações ao redor. O sonho de Davi, de construir um santuário para o seu DEUS Jeová, era pois tanto um problema religioso como político. Nenhuma nação da Terra, nem antes nem depois, se firmou sem um sistema religioso capaz de aglutinar o povo. Já é provérbio universal que sem escolas e igrejas, não há nacionalidade. Davi sentiu isso. Ele sabia que os povos, ao redor da sua Palestina, tinham os seus deuses e os seus templos; até os vizinhos filisteus os possuíam. Ele saberia que havia grandes templos no Egito, em Babilônia, na Grécia e Roma. Então o seu DEUS, que era o DEUS dos deuses, deveria ter um lugar para sua adoração. Não sabemos que Davi tivesse viajado pelo exterior, anotando as suas observações a este respeito, mas o mundo era tão pequeno naqueles dias, que qualquer um tomaria conhecimento do que se passava por perto. Um líder do porte de Davi teria logo percebido que se permanecesse a situação de um grupo de irmãos adorando lá no norte e outro adorando cá no sul, não haveria possibilidade de se fazer a nação, idealizada e projetada nos idos de Moisés e Josué. Era tempo de dar curso a esta necessidade social. Para isso começou a ajuntar ouro, prata, bronze e tudo que pudesse vir à sua mão, para a desejada construção. Quando foi informado que a construção não seria feita por ele, deve ter ficado desapontado, mas como havia uma promessa de que seu filho construiria o templo, aí Davi teria cobrado ânimo para continuar os preparativos.

O incidente de 1:1 Samuel 24 veio cristalizar o pensamento de um centro de culto para adoração do Senhor, pois foi-lhe mostrado o lugar onde deveria ser levantado o templo, lugar de um profundo significado na vida da nacionalidade. De agora em diante, tudo caminharia para a ultimação do velho desejo. Não nos parece que esta necessidade estivesse na mente de Josué, pois a sua missão não era essa; mas o fato dele se reunir com o povo, para as grandes solenidades, não era outra coisa senão um princípio de que o povo tinha necessidade de um centro de atração social, política e religiosa. Nenhum povo pode viver sem isso, especialmente os da antiguidade. DEUS igualmente tinha tomado as primeiras providências, quando mandou Abraão vir lá do sul a Jerusalém, ao monte de Moriá, oferecer o seu sacrifício simbólico. Sabia que ali o templo deveria ser levantado, lugar destacado por sua posição, com o território palestino ao redor.

B. Uma Data Histórica (6:1)
O capítulo 6 de I Reis, verso 1, dá-nos uma data básica para toda a cronologia desde o nascimento de Abraão. Se nos faltasse este verso, estaríamos, muito no ar para verificar tantas contradições e controvérsias a respeito do Êxodo. Foi o ANO QUATROCENTOS E OITENTA, DEPOIS DE SAIREM OS FILHOS DE ISRAEL DO EGITO. Partindo desta data, como já notamos nos estudos feitos em Josué, e apenas para recordar os seguintes passos, vejamos:
Saída do Egito - 1440.
Queda de Jericó - 1400.

Período da conquista - até 1390.
Período dos juízes - 350, reino de Saul 40, reino de Davi 40; um total de justamente 480 anos. A data da saída do Egito é fundamental em toda a cronologia antiga e para este autor teve lugar em 1440 e não 1200, como antigamente muitos escritores afirmavam.
Isto feito, voltemos ao nosso estudo da construção do templo. O escritor inspirado dá outros informes preciosos. Era o quarto ano do reinado de Salomão e o mês era o segundo, ou o nosso abril-maio, justamente na primavera, quando as condições no Líbano eram de todo favoráveis ao corte de madeira, que não podia ser cortada em qualquer época do ano. Há um período quando a seiva está nas raízes, e se a árvore for cortada a madeira perde a sua consistência. Na primavera a seiva está espalhada nos troncos e ramos. Os pinheiros em Portugal só podem ser cortados na primavera. Fora dessa época a madeira bicha logo, porque não tem resina, como se diz.

C. As Dimensões do Templo (6:2-3)
Sessenta côvados de comprimento, por vinte de largura e trinta de altura. O comprimento e a largura eram justamente o dobro das medidas do tabernáculo, construído por Moisés no deserto. Quanto à altura, é muito maior que a do tabernáculo para fins específicos. O pórtico media vinte côvados de largura, face ao Lugar SANTO, por dez de fundos (v. 3). As janelas eram de tipo venezianas, fasquias superpostas, para evitar a penetração da vista. O que o texto diz de "janelas de fasquias" alguns comentadores entendem tratar-se de janelas rendilhadas ou "janelas emolduradas". A linguagem não é muito clara para o entendimento ocidental. Ao redor do templo fez Salomão câmaras, que o texto também chama de andares (v. 5). Eram lugares destinados à moradia dos sacerdotes em serviço, por seus turnos, lugar onde Joás foi escondido da sanha de Atalia (II Reis 11:2-3). Os sacerdotes estavam distribuídos pelas tribos, como vimos em Josué, de modo que, quando em serviço, tinham as suas moradas no templo, mas não no interior, que era lugar sagrado destinado aos serviços religiosos. Pela parte de fora do templo havia colunas, que chamaríamos alpendres, de modo que as vigas não fossem introduzidas nas paredes do templo (v. 6). Teríamos então uma alpendrada de três andares, acompanhando a altura do templo, e o acesso a estas câmaras se fazia por meio de escadas espirais (v. 8), como se usava muito, antigamente, em nossas construções internas. O templo, como tal, seria totalmente isolado de qualquer comunicação, que não dissesse respeito ao culto.


DA CONSTRUÇÃO DO TEMPLO À VISITA DA RAINHA DE SABÁ
(I Reis 6 a 10 - II Crônicas 3 a 9)

O Modo de Construção (6:11-12)
Ar, pedras já vinham cortadas das pedreiras, visto como Salomão possuía artistas em pedras e metais. De igual modo, a madeira já vinha aparelhada e na medida para ser assentada. Não se ouvia martelo, nem machado, nem instrumento algum. A casa ficava de frente para o Oriente, lado do nascente do sol que, segundo muitos intérpretes, é o luar do céu. Ouvimos um astrônomo dizer que nesta direção não há estrelas; todo o espaço está vazio e deve ser ocupado pelo céu. Segundo a disposição das tribos no deserto, ao redor do tabernáculo, a tribo de Judá estava ao Oriente (Núm. 2:9), com os seus 6.400 guerreiros. Foi desta tribo que nos veio o Salvador, portanto saiu do lado oriental, segundo a disposição do tabernáculo. Completada a casa com quatro andares de cinco côvados de altura, cobriu-se lhe com tábuas de cedro já lavradas pelos carpinteiros de Hirão, rei de Tiro. Tudo pronto, externamente, faltavam os arremates internos, muito interessantes.

 

 

2. O templo do ESPÍRITO SANTO.

 

O TEMPLO DE SALOMÃO (BEP - CPAD)
2Cr 5.1 “Assim, se acabou toda a obra que Salomão fez para a Casa do SENHOR; então, trouxe Salomão as coisas consagradas de Davi, seu pai; a prata, e o ouro, e todos os utensílios, e pô-los entre os tesouros da Casa de DEUS”.


HISTÓRIA DO TEMPLO.
O precursor do templo foi o Tabernáculo, a tenda construída pelos israelitas enquanto acampados no deserto, junto ao monte Sinai (Êx 25—27; 30; 36—38; 39.32—40.33). Após entrarem na terra prometida de Canaã, conservaram esse santuário móvel até os tempos do rei Salomão. Durante os primeiros anos do reinado deste, ele contratou milhares de pessoas para trabalharem na construção do templo do Senhor (1Rs 5.13-18). No quarto ano do seu reinado, foram postos os alicerces; sete anos mais tarde, o templo foi terminado (1Rs 6.37,38). O culto ao Senhor, e, especialmente, os sacrifícios oferecidos a Ele, tinham agora um lugar preciso na cidade de Jerusalém.
Durante a monarquia, o templo passou por vários ciclos de profanação e restauração. Foi saqueado por Sisaque do Egito durante o reinado de Roboão (12.9) e foi restaurado pelo rei Asa (15.8, 18). Depois doutro período de idolatria e de declínio espiritual, o rei Josias fez os reparos na Casa do Senhor (24.4-14). Posteriormente, o rei Acaz removeu parte dos ornamentos do templo, enviou-os ao rei da Assíria como meio de apaziguamento político e cerrou as portas do templo (28.21, 24). Seu filho, Ezequias, voltou a abrir, consertar e purificar o templo (29.1-19), mas esse foi profanado de novo pelo seu herdeiro, Manassés (33.1-7). O neto de Manassés, Josias, foi o último rei de Judá que fez reparos no templo (34.1, 8-13). A idolatria continuou entre seus sucessores, e finalmente DEUS permitiu que o rei Nabucodonosor de Babilônia destruísse totalmente o templo em 586 a.C. (2Rs 25.13-17; 2Cr 36.18,19).
Cinquenta anos mais tarde, o rei Ciro autorizou o regresso dos judeus de Babilônia para a Palestina e a reconstrução do templo (Ed 1.1-4). Zorobabel dirigiu as obras da reconstrução (Ed 3.8), mas sob a oposição dos habitantes daquela região (Ed 4.1-4). Depois de uma pausa de dez ou mais anos, o povo foi autorizado a reiniciar as obras (Ed 4.24—5.2), e em breve o templo foi completado e dedicado (Ed 6.14-18). No início da era do NT, o rei Herodes investiu muito tempo e dinheiro na reconstrução e embelezamento de um segundo templo (Jo 2.20). Foi este o templo que JESUS purificou em duas ocasiões (ver Mt 21.12,13; Jo 2.13-21). Em 70 d.C., no entanto, depois de frequentes rebeliões dos judeus contra as autoridades romanas, o templo e a cidade de Jerusalém, foram mais uma vez arrasados, ficando em ruínas.


O SIGNIFICADO DO TEMPLO PARA OS ISRAELITAS.

Sob muitos aspectos, o templo tinha o mesmo significado para os israelitas que a cidade de Jerusalém. (1) Simbolizava a presença e a proteção do Senhor DEUS entre o seu povo (cf. Êx 25.8; 29.43-46). Quando ele foi dedicado, DEUS desceu do céu e o encheu da sua glória (7.1,2; cf.
Êx 40.34-38), e prometeu que poria o seu Nome ali (6.20, 33). Por isso, quando o povo de DEUS queria orar ao Senhor, podia fazê-lo, voltado em direção ao templo (6.24, 26, 29, 32), e DEUS o ouviria “desde o seu templo” (Sl 18.6). (2) O templo também representava a redenção de DEUS para com o seu povo. Dois atos importantes tinham lugar ali: os sacrifícios diários pelo pecado, no altar de bronze, (cf. Nm 28.1-8; 2Cr 4.1) e o Dia da Expiação quando, então, o sumo sacerdote entrava no lugar santíssimo a fim de aspergir sangue no propiciatório sobre a arca para expiar os pecados do povo (cf. Lv 16; 1Rs 6.19-28; 8.6-9; 1Cr 28.11). Essas cerimônias do templo relembravam aos israelitas o alto preço da sua redenção e reconciliação com DEUS. (3) Em tempo algum da história do povo de DEUS, houve mais de uma morada física ou habitação de DEUS. Isso demonstrava que há um só DEUS — o Senhor Jeová, o DEUS dos israelitas, segundo o concerto. (4) Todavia, o templo não oferecia nenhuma garantia absoluta da presença de DEUS; simbolizava a presença de DEUS somente enquanto o povo rejeitasse todos os demais deuses e obedecesse à santa lei de DEUS. Miquéias, por exemplo, verberava contra os líderes do povo de DEUS, por sua violência e materialismo, os quais ao mesmo tempo, sentiam-se seguros de que nenhum mal lhes sobreviria enquanto possuíssem o símbolo da presença de DEUS entre eles: o templo (Mq 3.9-12); profetizou que DEUS os castigaria com a destruição de Jerusalém e do seu templo. Posteriormente, Jeremias repreendeu os idólatras de Judá, porque se consolavam mediante a constante repetição das palavras: “Templo do SENHOR, templo do SENHOR, templo do SENHOR é este” (Jr 7.2-4, 8-12). Por causa de sua conduta ímpia, DEUS destruiria o símbolo da sua presença — o templo (Jr 7.14,15). DEUS até mesmo disse a Jeremias que não adiantava ele orar por Judá, porque Ele não o atenderia (Jr 7.16). A única esperança deles era endireitar os seus caminhos (Jr 7.5-7).


O SIGNIFICADO DO TEMPLO PARA A IGREJA CRISTÃ.

A importância do templo no NT deve ser considerada no contexto daquilo que o templo simbolizava no AT.
O próprio JESUS, assim como os profetas do AT, censurou o uso indevido do templo. Seu primeiro grande ato público (Jo 2.13-17) e o seu último (Mt 21.12,13) foram expulsar do templo aqueles que estavam pervertendo o seu verdadeiro propósito espiritual (ver Lc 19.45). Passou a predizer o dia em que o templo seria completamente destruído (Mt 24.1,2; Mc 13.1,2; Lc 21.5,6).
A igreja primitiva em Jerusalém estava frequentemente no templo à hora da oração (At 2.46; 3.1; 5.21, 42). Assim faziam segundo o costume, sabendo, contudo, que esse não era o único lugar onde os crentes podiam orar (ver At 4.23-31). Estêvão, e posteriormente Paulo, testemunharam que o DEUS vivo não poderia ser confinado a um templo feito por mãos humanas (At 7.48-50; 17.24).
A ênfase do culto, para os cristãos, transferiu-se do templo para o próprio JESUS CRISTO. É Ele, e não o templo, quem agora representa a presença de DEUS entre o seu povo. Ele é o Verbo de DEUS que se fez carne (Jo 1.14), e nEle habita toda a plenitude de DEUS (Cl 2.9). O próprio JESUS declara ser Ele o próprio templo (Jo 2.19-22). Mediante o seu sacrifício na cruz, Ele cumpriu todos os sacrifícios que eram oferecidos no templo (cf. Hb 9.1—10.18). Note também que na sua fala à mulher samaritana, JESUS declarou que a adoração dentro em breve seria realizada, não num prédio
específico, mas “em espírito e em verdade”, i.e., onde as pessoas verdadeiramente cressem na verdade da Palavra de DEUS e recebessem o ESPÍRITO de DEUS por meio de CRISTO (ver Jo 4.23).
Posto que JESUS CRISTO personificou em si mesmo o significado do templo, e posto que a igreja é o seu corpo (Rm12.5; 1Co 12.12-27; Ef 1.22,23; Cl 1.18), ela é denominada “o templo de DEUS”, onde habita CRISTO e o seu ESPÍRITO (1Co 3.16; 2 Co 6.16; cf. Ef 2.21,22). Mediante o seu ESPÍRITO, CRISTO habita na sua igreja, e requer que o seu corpo seja santo. Assim como no AT, DEUS não tolerava qualquer profanação do seu templo, assim também Ele promete que destruirá quem destruir a sua igreja (ver 1Cr 3.16,17), para exemplos de corrupção e destruição da igreja por pessoas.
O ESPÍRITO SANTO não somente habita na igreja, mas também no crente individualmente como seu templo (1Co 6.19). Daí, a Bíblia advertir enfaticamente contra qualquer contaminação do corpo humano por imoralidade ou impureza (ver 1Co 6.18,19).
Finalmente, note que não há necessidade de um templo na nova Jerusalém (Ap 21.22). A razão disso é evidente. O templo era apenas um símbolo da presença de DEUS entre o seu povo, e não a plena realidade. Portanto, o templo não será necessário quando DEUS e o Cordeiro estiverem habitando entre o seu povo: “o seu templo é o Senhor, DEUS Todo-poderoso, e o Cordeiro” (Ap 21.22).

  

3. A glória do Senhor.

 (Strong Português)

Glória כבוד kabowd raramente כבד kabod
1) glória, honra, glorioso, abundância
1a) abundância, riqueza
1b) honra, esplendor, glória
1c) honra, dignidade
1d) honra, reputação
1e) honra, reverência, glória
1f) glória

  

Culto no NT

Qual o resultado da verdadeira adoração a DEUS?
Qual deve ser o resultado de nosso culto a DEUS? 
"Que fareis, pois, irmãos? Quando vos ajuntais, cada um de vós tem salmo, tem doutrina, tem revelação, tem língua, tem interpretação. Faça-se tudo para edificação" 
(1 Co 14.26).
Elementos do verdadeiro culto bíblico:
1- Salmo (Leitura da Bíblia)
2- Doutrina (Explanação da Bíblia por ensino e por pregação - para que todos aprendam e todos sejam consolados)
3- Revelação (falem dois ou três profetas, e os outros julguem - todos podereis profetizar, uns depois dos outros - procurai, com zelo, profetizar )
4- Língua (se alguém falar língua estranha, faça-se isso por dois ou, quando muito três, e por sua vez, e haja intérprete - não proibais falar línguas)
5- Interpretação (é a manifestação de um dom do ESPÍRITO SANTO - equivale à profecia).

DEUS responde ao culto que lhe agrada se manifestando.
No Antigo Testamento respondia com Fogo e Glória.
No Novo Testamento Responde com Batismos, Curas, Libertações, manifestação dos dons do ESPÍRITO SANTO e com sua Glória.

Levítico 9:22 Depois, Arão levantou as mãos ao povo e o abençoou; e desceu, havendo feito a expiação do pecado, e o holocausto, e a oferta pacífica.23 Então, entraram Moisés e Arão na tenda da congregação; depois, saíram e abençoaram o povo; e a glória do SENHOR apareceu a todo o povo.24 Porque o fogo saiu de diante do SENHOR e consumiu o holocausto e a gordura sobre o altar; o que vendo todo o povo, jubilou e caiu sobre as suas faces.
2Rs 1:12 E respondeu Elias e disse-lhe: Se eu sou homem de DEUS, desça fogo do céu e te consuma a ti e aos teus cinquenta. Então, fogo de DEUS desceu do céu e o consumiu a ele e aos seus cinquenta.
2Cr 7:1 E, acabando Salomão de orar, desceu fogo do céu e consumiu o holocausto e os sacrifícios; e a glória do SENHOR encheu a casa.
1Rs 8:11 E não podiam ter-se em pé os sacerdotes para ministrar, por causa da nuvem, porque a glória do SENHOR enchera a Casa do SENHOR.
2Cr 5:14 e não podiam os sacerdotes ter-se em pé, para ministrar, por causa da nuvem, porque a glória do SENHOR encheu a Casa de DEUS. A Igreja presta culto a DEUS (serviço) segundo os moldes bíblicos que estão registrados no Novo testamento.

Rogo-vos, pois, irmãos, pela compaixão de DEUS, que apresenteis os vossos corpos em sacrifício vivo, santo e agradável a DEUS, que é o vosso culto racional. Romanos 12:1
Que fareis pois, irmãos? Quando vos ajuntais, cada um de vós tem salmo, tem doutrina, tem revelação, tem língua, tem interpretação. Faça-se tudo para edificação. 1 Coríntios 14:26
Como não será de maior glória o ministério do ESPÍRITO? 2 Coríntios 3:8

Mas todos nós, com rosto descoberto, refletindo como um espelho a glória do Senhor, somos transformados de glória em glória na mesma imagem, como pelo ESPÍRITO do Senhor. 2 Coríntios 3:18

Disse-lhe JESUS: Não te hei dito que, se creres, verás a glória de DEUS? João 11:40

Aos quais DEUS quis fazer conhecer quais são as riquezas da glória deste mistério entre os gentios, que é CRISTO em vós, esperança da glória; Colossenses 1:27

Ora, também a primeira tinha ordenanças de culto divino, e um santuário terrestre. Hebreus 9:1

  

1 Reis 9:1-9
A Resposta de DEUS à Oração de Salomão

DEUS tinha dado uma verdadeira resposta à oração de Salomão, e sinais de que a aceitara, imediatamente, através do fogo do céu que consumiu os sacrifícios (como encontramos em 2 Crônicas 7.1). Mas aqui nós temos uma resposta mais expressa e evidente. Observe:
I
De que maneira DEUS lhe deu a resposta. Ele lhe apareceu, como tinha feito em Gibeão, no início de seu reinado, em um sonho ou visão (v. 2). A comparação entre essa visão e aquela insinua que foi naquela mesma noite, depois que ele encerrou as solenidades da sua festa (2 Cr 1.6,7). E então o versículo 1, falando do término da construção de todas essas obras por Salomão, o qual só ocorreu muitos anos depois da dedicação do Templo, deve ser lido assim: Salomão acabou (como está em 2 Crônicas 7.11), e no v. 2 deve ser lido: o Senhor tornou a aparecer.
II
O conteúdo dessa resposta.
1. Ele lhe assegura de sua presença especial no Templo que Salomão tinha construído, em resposta à oração que tinha feito: santifiquei a casa (v. 3). Salomão a tinha dedicado, mas era prerrogativa de DEUS santificá-la — santificá-la ou consagrá-la. Os homens não podem fazer com que um lugar seja santo, mas o que nós, com sinceridade, dedicamos a DEUS, podemos esperar que Ele graciosamente aceite como seu: e os seus olhos e o seu coração estarão ali. Apliquemos isso às pessoas, os templos vivos. Aqueles a quem DEUS consagra ou santifica, a quem Ele separa para si mesmo, têm seus olhos, seu coração, seu amor e cuidado, e isso perpetuamente.
2. Ele lhe mostra que Salomão e seu povo dependiam, no futuro, de seu bom comportamento. Que eles não se sintam tão seguros agora, como se pudessem viver como bem entenderem porque agora têm o templo do Senhor entre eles (Jr 7.4). Não, essa casa foi planejada para protegê-los em sua obediência a DEUS, não em sua rebelião ou desobediência. DEUS lida claramente conosco, coloca diante de nós o bem e o mal, a bênção e a maldição, e nos deixa saber em que devemos confiar. Aqui DEUS diz a Salomão: (1) Que o estabelecimento do seu reino depende da constância da sua obediência: e, se tu andares perante mim como andou Davi, teu pai, o qual te deixou um bom exemplo e encorajamento suficiente para tu seguires (tu terás que prestar contas de uma vantagem se não tirares proveito dela), com inteireza de coração e com sinceridade (pois esse é o assunto principal — nenhuma religião sem sinceridade), “então, confirmarei o trono de teu reino, e não de outra forma”, pois a promessa foi feita sob aquela condição (Sl 132.12). Se nós fizermos a nossa parte da aliança, DEUS não falhará em realizar a sua; se nós progredirmos na graça que DEUS nos tem dado, Ele nos confirmará até o fim. Que os filhos de pais piedosos não esperem herdar a bênção a não ser que sigam os passos daqueles que têm ido antes deles para o céu, e guardem a virtude e a piedade de seus progenitores. (2) Que a ruína do reino seria a consequência certa do abandono de DEUS, por Salomão ou por seus filhos: “mas agora tu, e que tua família e teu reino saibam e sejam admoestados com isso, que se vós e vossos filhos de qualquer maneira vos apartardes de mim” (assim se pensa que deva ser entendido), “se tu abandonares os meus serviços, desprezares o meu altar e fores e servires a outros deuses” (pois esse era o pecado de quebrar a aliança), “se tu ou teus filhos romperem comigo, essa casa não te salvará. Mas: [1] Israel, embora uma nação santa, será cortado (v. 7), por um julgamento após o outro, até virar um ditado e um motejo, e o povo mais desprezível debaixo do sol, embora agora seja o mais honrável”. Isso supõe a destruição da família real, embora a ameaça não seja explícita; é claro que o rei desaparece se o reino se for. [2] “O Templo, embora seja uma casa santa, que o próprio DEUS tem santificado para o seu nome, será abandonado e ficará desolado: desta casa, que é tão exaltada” (vv. 8,9). Eles se orgulham da pompa e da magnificência da estrutura, mas que fiquem sabendo que ela não é tão elevada a ponto de escapar ao julgamento de DEUS, se eles a aviltarem, trocando-a por bosques e templos de ídolos e ainda, ao mesmo tempo, a engrandecerem a ponto de pensarem que ela assegurará o favor de DEUS para eles embora eles se corrompam tanto. Esta casa, que é tão exaltada. Todo aquele que passa agora fica admirado da magnitude e da beleza dela. A riqueza, plano, e acabamento, são admirados por todos os que a observam, e ela é chamada de construção espantosa. Mas, se tu deixares a DEUS, as alturas dela farão mais admirável a sua queda, e aqueles que passarem ficarão muito pasmos com as ruínas dela, enquanto os israelitas culpados, auto sentenciados, autocondenados, serão forçados a reconhecer, envergonhados, que eles mesmos causaram a ruína da casa; pois quando for perguntado: por que fez assim o Senhor a esta casa? Não se poderá responder senão isso: Foi porque deixaram ao Senhor, seu DEUS (ver Deuteronômio 29.24,25). Seu pecado será visto em sua punição. Eles deixaram o Templo e, por essa razão, DEUS o deixou; eles o profanaram com seus pecados e o banalizaram, e, por isso, DEUS o profanou com seus julgamentos e o deixou em ruínas. DEUS deu a Salomão claras advertências, agora que ele tinha recentemente construído o Templo e o dedicado, para que ele e seu povo não fossem arrogantes, mas tementes.

Comentário Bíblico - Matthew Henry (Exaustivo) AT e NT- CPAD

 
AS REALIZAÇÕES DE SALOMÃO

SEU GOVERNO
Daví havia juntado as doze tribos de Israel, mas Salomão organizou todo o estado com a ajuda de muitos oficiais (1 Reis 4:1). O país inteiro foi dividido em doze distritos principais. Cada distrito tinha que pagar pelas despesas da corte do rei durante um mês do ano. O sistema era justo e distribuía o peso dos impostos igualmente por todo o país.


SUAS CONSTRUÇÕES
Um dos primeiros projetos de Salomão era construir o templo, que Davi tinha sonhado em construir. Hirão, rei de Tiro, forneceu cedro do Monte Líbano para o templo (1 Reis 5:1-12), e ele foi pago com comida. Para ter trabalhadores para esse projeto, os cananitas foram feitos escravos (1 Reis 9:20-21). Os israelitas também foram forçados a trabalhar em grupos de 10,000 (1 Reis 5:13-18; 2 Crônicas 2:17-18). Levou 7 anos para acabar de construir o templo, que para parâmetros modernos, era uma construção pequena: 27.4 metros de comprimento, 9.1metros de largura e 13.7 metros de altura. Porém, a cobertura de ouro colocada nas paredes e os mobília fez dela uma construção muito valiosa.

No décimo primeiro ano do reinado de Salomão, foi celebrada a dedicação do templo (1 Reis 6:38, 1 Reis 8:1-5). A presença do Senhor encheu o templo e Salomão fez uma grande oração dedicando o templo (1 Reis 8:23-53). Depois disso ele ofereceu 22,000 bois e 120,000 ovelhas juntamente com outras ofertas. O povo estava muito alegre porque um grande rei tinha substituído Davi.
(Enciclopédia Ilúmina Gold)

 

 

SALOMÃO = Pacífico. (Bíblia Sagrada o Dicionário da Bíblia de John D. Davis)
Davi havia acumulado grande quantidade de metais preciosos para a construção de um magnífico templo consagrado a DEUS. Salomão meteu mãos à obra, e com o auxílio de Hirão, rei de Tiro, concluiu a construção no fim de sete anos, 1 Rs caps. 5 e 6; 2 Cr cap. 2. Completadas que foram todas as ornamentações internas do cap. 8: 64; 2 Cr caps. 2 a 7.
 

COMPLEMENTOS

 

O TEMPLO DE SALOMÃO - BEP - CPAD
2Cr 5.1 “Assim, se acabou toda a obra que Salomão fez para a Casa do SENHOR; então, trouxe Salomão as coisas consagradas de Davi, seu pai; a prata, e o ouro, e todos os utensílios, e pô-los entre os tesouros da Casa de DEUS”.


HISTÓRIA DO TEMPLO.
O precursor do templo foi o Tabernáculo, a tenda construída pelos israelitas enquanto acampados no deserto, junto ao monte Sinai (Êx 25—27; 30; 36—38; 39.32—40.33). Após entrarem na terra prometida de Canaã, conservaram esse santuário móvel até os tempos do rei Salomão. Durante os primeiros anos do reinado deste, ele contratou milhares de pessoas para trabalharem na construção do templo do Senhor (1Rs 5.13-18). No quarto ano do seu reinado, foram postos os alicerces; sete anos mais tarde, o templo foi terminado (1Rs 6.37,38). O culto ao Senhor, e, especialmente, os sacrifícios oferecidos a Ele, tinham agora um lugar preciso na cidade de Jerusalém.
Durante a monarquia, o templo passou por vários ciclos de profanação e restauração. Foi saqueado por Sisaque do Egito durante o reinado de Roboão (12.9) e foi restaurado pelo rei Asa (15.8, 18). Depois doutro período de idolatria e de declínio espiritual, o rei Josias fez os reparos na Casa do Senhor (24.4-14). Posteriormente, o rei Acaz removeu parte dos ornamentos do templo, enviou-os ao rei da Assíria como meio de apaziguamento político e cerrou as portas do templo (28.21, 24). Seu filho, Ezequias, voltou a abrir, consertar e purificar o templo (29.1-19), mas esse foi profanado de novo pelo seu herdeiro, Manassés (33.1-7). O neto de Manassés, Josias, foi o último rei de Judá que fez reparos no templo (34.1, 8-13). A idolatria continuou entre seus sucessores, e finalmente DEUS permitiu que o rei Nabucodonosor de Babilônia destruísse totalmente o templo em 586 a.C. (2Rs 25.13-17; 2Cr 36.18,19).
Cinquenta anos mais tarde, o rei Ciro autorizou o regresso dos judeus de Babilônia para a Palestina e a reconstrução do templo (Ed 1.1-4). Zorobabel dirigiu as obras da reconstrução (Ed 3.8), mas sob a oposição dos habitantes daquela região (Ed 4.1-4). Depois de uma pausa de dez ou mais anos, o povo foi autorizado a reiniciar as obras (Ed 4.24—5.2), e em breve o templo foi completado e dedicado (Ed 6.14-18). No início da era do NT, o rei Herodes investiu muito tempo e dinheiro na reconstrução e embelezamento de um segundo templo (Jo 2.20). Foi este o templo que JESUS purificou em duas ocasiões (ver Mt 21.12,13; Jo 2.13-21). Em 70 d.C., no entanto, depois de frequentes rebeliões dos judeus contra as autoridades romanas, o templo e a cidade de Jerusalém, foram mais uma vez arrasados, ficando em ruínas.


O SIGNIFICADO DO TEMPLO PARA OS ISRAELITAS.

Sob muitos aspectos, o templo tinha o mesmo significado para os israelitas que a cidade de Jerusalém. (1) Simbolizava a presença e a proteção do Senhor DEUS entre o seu povo (cf. Êx 25.8; 29.43-46). Quando ele foi dedicado, DEUS desceu do céu e o encheu da sua glória (7.1,2; cf.
Êx 40.34-38), e prometeu que poria o seu Nome ali (6.20, 33). Por isso, quando o povo de DEUS queria orar ao Senhor, podia fazê-lo, voltado em direção ao templo (6.24, 26, 29, 32), e DEUS o ouviria “desde o seu templo” (Sl 18.6). (2) O templo também representava a redenção de DEUS para com o seu povo. Dois atos importantes tinham lugar ali: os sacrifícios diários pelo pecado, no altar de bronze, (cf. Nm 28.1-8; 2Cr 4.1) e o Dia da Expiação quando, então, o sumo sacerdote entrava no lugar santíssimo a fim de aspergir sangue no propiciatório sobre a arca para expiar os pecados do povo (cf. Lv 16; 1Rs 6.19-28; 8.6-9; 1Cr 28.11). Essas cerimônias do templo relembravam aos israelitas o alto preço da sua redenção e reconciliação com DEUS. (3) Em tempo algum da história do povo de DEUS, houve mais de uma morada física ou habitação de DEUS. Isso demonstrava que há um só DEUS — o Senhor Jeová, o DEUS dos israelitas, segundo o concerto. (4) Todavia, o templo não oferecia nenhuma garantia absoluta da presença de DEUS; simbolizava a presença de DEUS somente enquanto o povo rejeitasse todos os demais deuses e obedecesse à santa lei de DEUS. Miquéias, por exemplo, verberava contra os lideres do povo de DEUS, por sua violência e materialismo, os quais ao mesmo tempo, sentiam-se seguros de que nenhum mal lhes sobreviria enquanto possuíssem o símbolo da presença de DEUS entre eles: o templo (Mq 3.9-12); profetizou que DEUS os castigaria com a destruição de Jerusalém e do seu templo. Posteriormente, Jeremias repreendeu os idólatras de Judá, porque se consolavam mediante a constante repetição das palavras: “Templo do SENHOR, templo do SENHOR, templo do SENHOR é este” (Jr 7.2-4, 8-12). Por causa de sua conduta ímpia, DEUS destruiria o símbolo da sua presença — o templo (Jr 7.14,15). DEUS até mesmo disse a Jeremias que não adiantava ele orar por Judá, porque Ele não o atenderia (Jr 7.16). A única esperança deles era endireitar os seus caminhos (Jr 7.5-7).


O SIGNIFICADO DO TEMPLO PARA A IGREJA CRISTÃ.

A importância do templo no NT deve ser considerada no contexto daquilo que o templo simbolizava no AT.
O próprio JESUS, assim como os profetas do AT, censurou o uso indevido do templo. Seu primeiro grande ato público (Jo 2.13-17) e o seu último (Mt 21.12,13) foram expulsar do templo aqueles que estavam pervertendo o seu verdadeiro propósito espiritual (ver Lc 19.45). Passou a predizer o dia em que o templo seria completamente destruído (Mt 24.1,2; Mc 13.1,2; Lc 21.5,6).
A igreja primitiva em Jerusalém estava frequentemente no templo à hora da oração (At 2.46; 3.1; 5.21, 42). Assim faziam segundo o costume, sabendo, contudo, que esse não era o único lugar onde os crentes podiam orar (ver At 4.23-31). Estêvão, e posteriormente Paulo, testemunharam que o DEUS vivo não poderia ser confinado a um templo feito por mãos humanas (At 7.48-50; 17.24).
A ênfase do culto, para os cristãos, transferiu-se do templo para o próprio JESUS CRISTO. É Ele, e não o templo, quem agora representa a presença de DEUS entre o seu povo. Ele é o Verbo de DEUS que se fez carne (Jo 1.14), e nEle habita toda a plenitude de DEUS (Cl 2.9). O próprio JESUS declara ser Ele o próprio templo (Jo 2.19-22). Mediante o seu sacrifício na cruz, Ele cumpriu todos os sacrifícios que eram oferecidos no templo (cf. Hb 9.1—10.18). Note também que na sua fala à mulher samaritana, JESUS declarou que a adoração dentro em breve seria realizada, não num prédio
específico, mas “em espírito e em verdade”, i.e., onde as pessoas verdadeiramente cressem na verdade da Palavra de DEUS e recebessem o ESPÍRITO de DEUS por meio de CRISTO (ver Jo 4.23).
Posto que JESUS CRISTO personificou em si mesmo o significado do templo, e posto que a igreja é o seu corpo (Rm12.5; 1Co 12.12-27; Ef 1.22,23; Cl 1.18), ela é denominada “o templo de DEUS”, onde habita CRISTO e o seu ESPÍRITO (1Co 3.16; 2 Co 6.16; cf. Ef 2.21,22). Mediante o seu ESPÍRITO, CRISTO habita na sua igreja, e requer que o seu corpo seja santo. Assim como no AT, DEUS não tolerava qualquer profanação do seu templo, assim também Ele promete que destruirá quem destruir a sua igreja (ver 1Cr 3.16,17), para exemplos de corrupção e destruição da igreja por pessoas.
O ESPÍRITO SANTO não somente habita na igreja, mas também no crente individualmente como seu templo (1Co 6.19). Daí, a Bíblia advertir enfaticamente contra qualquer contaminação do corpo humano por imoralidade ou impureza (ver 1Co 6.18,19 notas).
Finalmente, note que não há necessidade de um templo na nova Jerusalém (Ap 21.22). A razão disso é evidente. O templo era apenas um símbolo da presença de DEUS entre o seu povo, e não a plena realidade. Portanto, o templo não será necessário quando DEUS e o Cordeiro estiverem habitando entre o seu povo: “o seu templo é o Senhor, DEUS Todo-poderoso, e o Cordeiro” (Ap 21.22).

 

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TEMPLO DE ZOROBABEL (2º TEMPLO – MAIS TARDE FOI RESTAURADO POR HERODES) – NEEMIA E ESDRAS

  

Lição 4, Construção do Templo Enfrentou Oposição

Em Vídeo -  https://www.youtube.com/watch?v=QrUfIaeIARc

 

“Assim, edificamos o muro, e todo o muro se cerrou até sua metade; porque o coração do povo se inclinava a trabalhar.”  (Ne 4.6)


Se confiarmos verdadeiramente em DEUS, venceremos todas as resistências do Maligno.

Nossa confiança em DEUS nos faz vencer as resistências do Maligno.

Como se deu o lançamento dos alicerces do 2º Templo?
Saber que os samaritanos se opuseram à construção do Templo;
Explicar a falta de resistência dos judeus;
Discorrer a respeito da reação dos samaritanos quando os judeus cessaram a obra.

O povo de DEUS após o exílio, na reedificação do Templo, um lugar de adoração e comunhão com o Todo-Poderoso passou por diversos problemas.
O altar, centro do culto judaico, já tinha sido restaurado, havia sacrifício e expiação pelo pecado sendo oferecidos ao Senhor. Como "reino sacerdotal e povo santo", o povo devia oferecer sacrifícios a DEUS. Porém, o Templo precisa ser restaurado e a restauração deveria ser vista como uma prioridade para eles. Então, os que haviam voltado do cativeiro lançaram os alicerces do Templo. "Todavia, o povo da terra debilitava as mãos do povo de Judá e inquietava-os no edificar" (Ed 4.4). Zorobabel , juntamente com o povo, além de trabalhar arduamente na construção, tiveram que enfrentar inimigos externos e internos. Homens que se infiltraram no meio dos trabalhadores, cujo único objetivo era atrapalhar e impedir a reconstrução. Porém, os judeus sobre a liderança de Zorobabel não se deixaram intimidar pelos adversários. Sempre que desejamos empreender algo em favor do povo de DEUS, os adversários se levantam, mas quando confiamos no Todo-Poderoso inteiramente, recebemos forças e coragem para lutar. Talvez, você esteja enfrentando algumas lutas, porém não desanime. Não olhe para os inimigos e não dê atenção as suas críticas, mas continue a olhar firmemente para JESUS e seja um vencedor.


PONTO CENTRAL - Devemos manter a confiança em DEUS, apesar das circunstâncias.

A Construção do Templo Enfrentou Oposição

I - OS ALICERCES DO TEMPLO SÃO LANÇADOS
1. O lançamento dos alicerces foi celebrado com uma solenidade.

2. A reedificação do Templo.

II - OS SAMARITANOS OPÕEM-SE À CONSTRUÇÃO DO TEMPLO
1. Entre os moradores da terra estavam os samaritanos.

2. Os samaritanos tentam frustrar a construção do Templo (Ed 4.4,5).

III - COMO SE EXPLICA A FALTA DE RESISTÊNCIA DOS JUDEUS?
1. Os judeus deveriam ter ido ao rei da Pérsia para assegurar a construção.

2. Os judeus deveriam ter recorrido a DEUS.

3. O motivo da falta de resistência dos judeus era de ordem espiritual:
IV - A REACÃO DOS SAMARITANOS, QUANDO OS JUDEUS CESSARAM A OBRA
1. A tristeza dos judeus.

2. A alegria dos samaritanos.

3. O desânimo dos judeus.

  

SUBSÍDIO BÍBLICO-TEOLÓGICO TOP1
“Não foi antes da primavera, o segundo mês (abril/maio) do segundo ano da sua volta, que os judeus, sob o comando de Zorobabel, começaram a tarefa de reconstruir o Templo. Nesse ínterim, houve muita coisa a ser feita. Era necessário contratar pedreiros carpinteiros; as pedras deveriam ser cortadas e a madeira obtida nas colinas do Líbano. Esta era a mesma fonte da qual Salomão obteve a matéria-prima para o primeiro Templo (2 Cr 2.8,9). Parte do dinheiro necessário para isto conseguiu-se graças á concessão que lhes tinha feito Ciro, rei da Pérsia. Devido à santidade da tarefa, os levitas foram designados para supervisionar os trabalhadores. Jesua, ou Josué, era o sumo sacerdote (cf. 2.2; 3.2; Zc 3.1-10).Com a colocação das últimas pedras do alicerce, realizou-se uma elaborada cerimônia. Os sacerdotes e os levitas, vestidos adequadamente, tocaram suas trombetas e seus címbalos, e os corais entoaram em duas vozes o Salmo 136. E o povo jubilou com grande júbilo, louvando ao Senhor pelo que Ele tinha ajudado a realizar” (Comentário Bíblico Beacon. Vol. 2. Rio de Janeiro: CPAD, 2014, p.493).'


SUBSÍDIO BÍBLICO-TEOLÓGICO TOP2
“Ao ouvir que Jerusalém era reconstruída e o Templo restaurado, os samaritanos e outros povos das redondezas perturbaram-se. Eles temiam que, se permitisse que os judeus se estabelecessem em Jerusalém, representariam uma ameaça à sua segurança e ao seu poder. Traiçoeiramente, pediram a Zorobabel e Jesua que deixassem que eles ajudassem a reconstruir o Templo, alegando que eles, como os judeus, adoravam o DEUS verdadeiro. Quando foram rejeitados, como naturalmente devem ter suposto que seriam eles imediatamente começaram a atrapalhar os judeus de todas as formas possíveis. Alugaram contra eles conselheiros e aparentemente deram uma impressão enganosa sobre os judeus ao rei da Pérsia. Em todo caso, os trabalhos de construção foram interrompidos e não foram reiniciados até quinze anos mais tarde, durante o reinado de Dario.
Muitos estudiosos pensam que a interrupção dos trabalhos de reconstrução do Templo é um simples exemplo de falta de fé por parte daqueles que estavam encarregados da obra. Eles tiveram a autorização de Ciro, a autoridade e a bênção de DEUS no início do empreendimento. Eles, como Neemias, deveriam ter continuado firmes no trabalho apesar da oposição, e DEUS certamente teria tornado possível a conclusão do trabalho, conforme haviam planejado. Com base em Ageu 1.4, parece que durante esse período de estagnação os judeus se voltaram para a construção e a decoração de suas próprias casas” (Comentário Bíblico Beacon. Vol. 2. Rio de Janeiro: CPAD, 2014, p.494)
.


SUBSÍDIO BÍBLICO-TEOLÓGICO TOP3
“Não por força, nem por violência, mas pelo meu ESPÍRITO”(Zc 4.6).
Embora esta mensagem tenha sido entregue a Zorobabel, é aplicável a todos os crentes (cf. 2 Tm 3.16). Nem o poderio militar, nem o político, nem as forças humanas poderão efetivar a obra de DEUS. Só conseguiremos fazer a sua obra se formos capacitados pelo ESPÍRITO SANTO. JESUS iniciou o seu ministério no poder do ESPÍRITO (Lc 4.1,18). E a igreja foi revestida pelo poder do ESPÍRITO SANTO no dia de Pentecoste para cumprir a grande comissão (At 1.18). Somente se o ESPÍRITO governar e capacitar a nossa vida, é que poderemos cumprir a vontade de DEUS. É por isso que JESUS batiza seus seguidores com o ESPÍRITO SANTO” (Bíblia de Estudo Pentecostal. Rio de Janeiro: CPAD, p.717).


SUBSÍDIO BÍBLICO-TEOLÓGICO TOP4
“Os samaritanos
No período do Antigo Testamento, este era um termo que se referia aos residentes da cidade ou da província de Samaria (2 Rs 17.29). Algumas desavenças entre os residentes da Palestina média e do sul eram evidentes no período dos juízes, mas os sentimentos foram intensificados com a formação do reino do norte de Israel sob Jeroboão I.
De uma forma geral, os residentes de Israel e os cananeus praticavam uma mistura racial, social e religiosa.
Os descendentes dessa população mista desejaram ajudar Zorobabel na construção do Templo, afirmando que adoravam ao mesmo DEUS. Mas, quando tiveram seu pedido negado, eles se opuseram a construção. Depois que Neemias começou a reconstruir os muros de Jerusalém, este servo do Senhor sofreu forte oposição por Sambalate, Gesém e Tobias. Sambalate era governador de Samaria” (Dicionário Bíblico Wycliffe. 7.ed. Rio de Janeiro: CPAD, 2010, p.1748).

PARA REFLETIR
A respeito de “A Construção do Templo Enfrentou Oposição”, responda:
• Como foi feito o lançamento dos alicerces do Templo?
Com solenidade.
• De que forma podemos considerar a reedificação do Templo?
Como um resultado do reavivamento que moveu o coração do rei Ciro.
• Que povo vizinho a Israel tentou frustrar a construção do Templo?
Os samaritanos.
• Por que os judeus deveriam procurar o rei da Pérsia?
Para assegurar a construção do Templo.
• Por que os judeus deveriam ter recorrido a DEUS?
Porque DEUS era quem os estava dirigindo naquele negócio.

 

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Lição 5, Zorobabel Recomeça a Construção do Templo

 Revista Adulto, CPAD, 3° trimestre 2020
Tema: Os Princípios Divinos em Tempo de Crise - A reconstrução de Jerusalém e o avivamento espiritual como exemplos para os nossos dias

Comentarista: Pr. Eurico Bergstén

Complementos, Ilustrações e Vídeos: Pr. Luiz Henrique de Almeida Silva - 99-99152-0454. - henriquelhas@hotmail.com - Americana - SP - Tel Esposa - 19-98448-2187

  

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Lição 5, Zorobabel Recomeça a Construção do Templo

Slides

https://ebdnatv.blogspot.com/2020/07/slides-licao-5-zorobabel-recomeca.html

https://www.slideshare.net/henriqueebdnatv/slideshare-lio-5-zorobabel-recomea-a-construo-do-templo-3tr20-pr-henrique-ebd-na-tv

Vídeo - https://www.youtube.com/watch?v=7YUiLVWdoBs

 

 

“Ao vigésimo quarto dia do mês nono, no segundo ano de Dario, veio a palavra do SENHOR pelo ministério do profeta Ageu, dizendo: [...] Ponde, pois, eu vos rogo, [...] desde o dia em que se fundou o templo do SENHOR, ponde o vosso coração nestas coisas.” (Ag 2.10,18).

 

 

 

Sob o poder de DEUS, a Igreja torna-se imbatível no cumprimento das tarefas que CRISTO lhe entregou.

  

LEITURA BÍBLICA EM CLASSE - Esdras 5.1,2; Ageu 1.1,12; Zacarias 4.6-10
Esdras 5
1- E Ageu, profeta, e Zacarias, filho de Ido, profeta, profetizaram aos judeus que estavam em Judá e em Jerusalém; em nome do DEUS de Israel lhes profetizaram. 2- Então, se levantaram Zorobabel, filho de Sealtiel, e Jesua, filho de Jozadaque, e começaram a edificar a Casa de DEUS, que está em Jerusalém; e com eles os profetas de DEUS, que os ajudavam.
Ageu 1
1- No ano segundo do rei Dario, no sexto mês, no primeiro dia do mês, veio a palavra do SENHOR, pelo ministério do profeta Ageu, a Zorobabel, filho de Sealtiel, príncipe de Judá, e a Josué, filho de Jozadaque, o sumo sacerdote, dizendo:

12- Então, ouviu Zorobabel, filho de Sealtiel, e Josué, filho de Jozadaque, sumo sacerdote, e todo o resto do povo a voz do SENHOR, seu DEUS, e as palavras do profeta Ageu, como o SENHOR, seu DEUS, o tinha enviado; e temeu o povo diante do SENHOR.
Zacarias 4
6- E respondeu e me falou, dizendo: Esta é a palavra do SENHOR a Zorobabel, dizendo: Não por força, nem por violência, mas pelo meu ESPÍRITO, diz o SENHOR dos Exércitos. 7- Quem és tu, ó monte grande? Diante de Zorobabel, serás uma campina; porque ele trará a primeira pedra com aclamações: Graça, graça a ela. 8- E a palavra do SENHOR veio de novo a mim, dizendo: 9- As mãos de Zorobabel têm fundado esta casa, também as suas mãos a acabarão, para que saibais que o SENHOR dos Exércitos me enviou a vós. 10- Porque quem despreza o dia das coisas pequenas? Pois esse se alegrará, vendo o prumo na mão de Zorobabel; são os sete olhos do SENHOR, que discorrem por toda a terra que discorrem por toda a terra.

 

 Compreender como se deu a reconstrução do Templo sobre a liderança de Zorobabel.


Mostrar como DEUS levantou os profetas Ageu e Zacarias para incentivar o povo a reconstruir o Templo;
  

Na lição anterior (lição 4) vimos que o povo de DEUS havia dado início à obra de reconstrução do Templo. Eles fizeram um culto de adoração ao Senhor quando as últimas pedras do alicerce foram fincadas. Mas, logo os samaritanos e outros povos da redondeza se levantaram para impedi-los de reconstruírem o Templo e estabelecerem Jerusalém. Eles se sentiram ameaçados, por isso armaram traiçoeiramente emboscadas contra o povo de DEUS, atrapalhando assim a obra. Segundo o Comentário Bíblico Beacon eles "alugaram conselheiros e aparentemente deram uma impressão enganosa sobre os judeus ao rei da Pérsia."
Parecia que o Templo jamais iria ser reconstruído novamente. O povo estava sem fé, sem coragem e sem esperança. Ficava evidente que somente DEUS poderia ajudá-los. Então, o Senhor usou os profetas Ageu e Zacarias para incentivar e exortar o seu povo a concluírem a sua Casa e depois de uns 18 anos, aproximadamente, a reconstrução do Templo foi concluída.

  

Zorobabel Recomeça a Construção do Templo

I - DEUS SUSCITA OS PROFETAS AGEU E ZACARIAS.
1 . DEUS levantou dois profetas.

2. O resultado da mensagem dos profetas.

3. O impulso espiritual dado pelos profetas continuou dominando os construtores até à conclusão da construção.

 

Zorobabel Recomeça a Construção do Templo

 

DEUS SUSCITA OS PROFETAS AGEU E ZACARIAS.

DEUS, vendo o desânimo do povo e de seus líderes, Zorobabel e Jesua (Josué), escolhidos por Ele mesmo, envia dois profetas, Ageu e Zacarias, para reanimá-los.


DEUS levantou dois profetas.

ESDRAS 5.1 OS PROFETAS... PROFETIZARAM AOS JUDEUS. O reinício e conclusão da construção do templo só foi possível graças aos ministérios proféticos de Ageu e Zacarias (ver Ag 1.9-11). Suas profecias incluíam: (1) ordens diretas de DEUS (Ag 1.8); (2) advertência e repreensão (Ag 1.9-11); (3) exortação (Ag 2.4); e (4) alento mediante a promessa de bênçãos futuras (ver Ag 2.6-9; Zc 8.3). A palavra de DEUS através de Jeremias pusera em marcha o início da reconstrução do templo (1.1); da mesma forma, agora, a palavra do Senhor através de Ageu e Zacarias impulsionava a conclusão da obra (6.14). BEP - CPAD

Resumo rápido do templo em Jerusalém

O tabernáculo (antes de existir o templo)

(1) O tabernáculo foi o primeiro local de adoração construído por ordem de DEUS (Êxodo 25:9). Foi construído na época de Moisés e era um local (móvel) de adoração a DEUS e de realização de diversas cerimônias ordenadas pela lei, principalmente as cerimônias de sacrifícios. Esse tabernáculo foi usado no deserto nos 40 anos em que o povo peregrinou e também por um bom tempo quando o povo se instalou na terra prometida. Ele foi usado até a época do rei Salomão.

O templo de Salomão

(2) Davi desejou construir um local fixo de adoração a DEUS, mas DEUS disse a ele que seu filho Salomão é quem construiria esse local de adoração, pois Davi havia sido um homem de guerra: “Porém DEUS me disse: Não edificarás casa ao meu nome, porque és homem de guerra e derramaste muito sangue” (1 Crônicas 28:3). Mesmo com essa palavra do Senhor, Davi preparou toda a ajuda necessária para essa construção para que seu filho a erguesse no futuro. Após a morte de Davi, Salomão se dedica a essa construção que leva vários anos ( 2 Crônicas 3).  Temos aqui então o famoso templo de Salomão, que a partir daqui passa a ser o local central de adoração dos Israelitas.

O templo de Zorobabel

(3) O templo de Salomão fica centenas de anos de pé servindo ao povo, no entanto, o povo de Israel se desvia totalmente do Senhor. Depois de muitos avisos por meio dos profetas, o Senhor permite que Nabucodonosor, rei da Babilônia, invada Jerusalém, destrua seus muros e queime totalmente o templo de Salomão, ficando o povo agora sem independência, totalmente nas mãos da Babilônia (2 Reis 25). Depois de ficarem 70 anos como cativos (2 Crônicas 36:21), DEUS levantou um novo Império, o império persa, que na figura do rei Ciro, mandou que muitos judeus voltassem até Jerusalém para a reconstrução do templo. Temos, então, aqui, sob a liderança de Zorobabel, a construção de um novo templo, muito mais humilde que aquele que Salomão havia construído. Esse templo ficou conhecido como templo de Zorobabel (Esdras 6:13-15) e foi terminado por volta do ano de 515 a.C.

O templo de Herodes

(4) Herodes, o grande, querendo agradar os judeus de sua época e demonstrar o seu poder, resolveu remodelar o templo de Zorobabel, transformando-o numa construção faraônica. Esse trabalho de remodelamento começou por volta do ano 20 a.C. Algumas partes ficaram prontas rapidamente (em torno de 10 anos, ou seja, em 10 a.C mais ou menos). Podemos ver isso nas várias menções desse templo na época de JESUS, pois esse era o templo mencionado nos evangelhos. Mas ele só foi finalizado em sua totalidade no ano de 64 d.C. Esse ficou conhecido como templo de Herodes. Mas foi também totalmente destruído no ano de 70 d.C pelo general Tito.

 

 

Zorobabel e Josué, representantes político e religioso de Israel, respectivamente, embora soubessem da ordem maior de Ciro para a reconstrução do templo (irrevogável) e do poder de DEUS (insuperável) para derrotar os inimigos de seu povo, mesmo assim, aceitaram passivamente as afrontas de seus inimigos e pararam a obra de DEUS. Se amedrontaram e desanimaram diante das ameaças e violência de seus inimigos.
Hoje, a liderança da igreja, de forma semelhante, mesmo sabendo do apoio constitucional à igreja e do poder de DEUS sobre todas as doenças e enfermidades, se dobraram diante das ameaças e violência dos inimigos da igreja e da obra de DEUS. Se acovardaram e desanimaram.

 

Quem foi Zorobabel?
Zorobabel foi o governador de Judá que reconstruiu o templo de Jerusalém, quando os israelitas voltaram do exílio. A construção enfrentou várias dificuldades mas Zorobabel não desistiu. DEUS enviou alguns profetas para encorajar Zorobabel.
O início da construção
Quando Nabucodonosor, o rei da Babilônia, conquistou Jerusalém, ele destruiu o templo e levou o povo para o exílio. 70 anos mais tarde, o rei Ciro decretou que os israelitas poderiam voltar a sua terra e reconstruir o templo (Esdras 1:2-4). Os israelitas levaram consigo vários materiais para a construção e Ciro devolveu vários utensílios do templo que Nabucodonosor tinha levado como despojo.
Zorobabel foi um dos exilados que voltou. Ele era descendente direto do rei Davi e se tornou governador de Judá. Junto com o sacerdote Jesua e outros líderes do povo, Zorobabel organizou a reconstrução do templo. Eles reconstruíram o altar e voltaram a oferecer sacrifícios a DEUS e a celebrar as festas que DEUS tinha ordenado na Lei de Moisés (Esdras 3:2-3).
Com o dinheiro angariado, Zorobabel pagou os trabalhadores e os materiais para a construção. Os sacerdotes e levitas organizaram o trabalho (Esdras 3:8). Quando os alicerces do templo foram lançados, houve uma grande festa de louvor e gratidão a DEUS em Jerusalém.
A oposição ao trabalho
Nem todos ficaram felizes com a reconstrução do templo. Os estrangeiros que moravam em Israel tentaram impedir o trabalho, causando várias dificuldades (Esdras 4:4-5). Eles escreveram cartas aos próximos reis da Pérsia, acusando os israelitas de rebelião.
Quando o rei Artaxerxes leu as acusações, ele fez uma pesquisa e descobriu que Jerusalém tinha um historial de rebelião e mandou parar a construção. Os israelitas também perderam interesse na construção do templo, porque queriam construir suas próprias casas e tratar de seus negócios. Durante alguns anos, Zorobabel foi impedido de completar a obra no templo (Esdras 4:23-24).
O fim da construção
DEUS enviou os profetas Zacarias e Ageu, no tempo do rei Dario, para encorajar Zorobabel. Ageu repreendeu os israelitas por terem esquecido da obra do templo e os animou a voltar ao trabalho (Ageu 1:2-4). Zacarias encorajou Zorobabel, profetizando que ele veria o templo reconstruído (Zacarias 4:9-10).
Por causa dos profetas, Zorobabel decidiu continuar o trabalho no templo (Ageu 1:14-15). Os governantes da região ficaram preocupados e enviaram uma carta ao rei Dario. O rei investigou e encontrou o decreto do rei Ciro, que ordenava a reconstrução do templo. Por isso, ele permitiu que os israelitas continuassem e até ajudou a pagar as despesas!
Com todo esse encorajamento, Zorobabel conseguiu completar a construção do templo. A dedicação do templo foi mais uma grande festa e todos os israelitas ficaram felizes (Esdras 6:15-16). Zorobabel foi um exemplo de perseverança, coragem e dedicação a DEUS. Ele obedeceu a DEUS e DEUS o honrou. (https://www.respostas.com.br/quem-foi-zorobabel/)

 Somos templo do ESPÍRITO SANTO - o mesmo ESPÍRITO SANTO que estava em JESUS realizando sinais, prodígios e maravilhas, está em nós.

 

Os Evangelhos registram 35 milagres separados realizados por CRISTO; entre estes, Mateus cita 20; Marcos, 18; Lucas, 20; e João, 7. Não se deve concluir, entretanto, que o Senhor só realizou estes milagres. Mateus, por exemplo, relembra 12 ocasiões em que o Senhor JESUS realizou várias maravilhas (Mt 4.23-24; 8.16; 9.35; 10.1,8; 11.4,5; 11.20-24; 12.15; 14.14; 14.36; 15.30; 19.2; 21.14). Obviamente OS escritores dos Evangelhos simplesmente escolheram os milagres de acordo com o seu objetivo, dentre os inúmeros que foram realizados pelo Senhor JESUS.

Há muitas formas de organizar os milagres individuais registrados nos Evangelhos, dependendo do propósito do comentarista. Pode ser de grande valia enumerá-los em sua ordem de ocorrência, tanto quanto for possível.


1. A transformação da água em vinho (Jo 2.1-11)
2. À cura do filho de um nobre em Caná (Jo 4.46-54)
3. A cura um paralítico no tanque de Betesda (Jo 5.1-9)
4. A primeira pesca miraculosa (Lc 5.1-11)
5. A libertação de um endemoninhado na sinagoga (Mc 1.23-28; Lc 4.31-36)
6. A cura da sogra de Pedro (Mt 8.14,15; Mc 1.29-31; Lc 4.38,39)
7. A purificação de um leproso (Mt 8.2-4; Mc 1.40-45; Lc 5.12-16)
8. A cura de um paralítico (Mt 9.2-8; Mc 2.3-12; Lc 5.18-26)
9. A cura de um homem que tinha uma das mãos mirrada (Mt 12.9-13; Mc 3.1- 5; Lc 6.6-10)
10. A cura do servo do centurião (Mt 8.5- 13; Lc 7.1-10)
11. JESUS ressuscita o filho de uma viúva (Lc 7.11-15)
12. A cura de um endemoninhado cego e mudo (Mt 12.22; Lc 11.14)
13. JESUS acalma uma tempestade (Mt 8.18.23-27; Mc 4.35-41; Lc 8.22-25)
14. A libertação de um endemoninhado gadareno (Mt 8.28-34; Mc 5.1-20; Lc 8.26-39)
15. A cura da mulher que tinha um fluxo de sangue (Mt 9.20-22; Mc 5.25-34; Lc 8.43-48)
16. JESUS ressuscita a filha de Jairo (Mt 9.18.19.23-26; Mc 5.22-24,35-43; Lc 8.41, 42,49-56)
17. A cura de dois cegos (Mt 9.27-31)
18. A libertação de um mudo (Mt 9.32,33)
19. JESUS alimenta mais de 5 mil pessoas (Mt 14.14-21; Mc 6.34-44; Lc 9.12-17; Jo 6.5-13)
20. JESUS anda sobre as águas (Mt 14.24- 33; Mc 6.45-52; Jo 6.16-21)
21. JESUS expulsa o demônio da filha de uma mulher siro-fenícia (Mt 15.21-28; Mc 7.24-30)
22. A cura de um surdo-mudo em Decápolis (Mc 7.31-37)
23. JESUS alimenta mais de 4 mil pessoas (Mt 15.32-39; Mc 8.1-9)
24. A cura de um cego em Betsaida (Mc 8.22-26)
25. A libertação de um garoto (Mt 17.14- 18; Mc 9.14-29; Lc 9.38-42)
26. Encontrando o dinheiro do tributo (Mt 17.24-27)
27. A cura de um cego de nascença (Jo 9.1-7)
28. A cura de uma mulher em um sábado (Lc 13,10-17)
29. A cura de um hidrópico (Lc 14.1-6)
30. JESUS ressuscita Lázaro (Jo 11.17-44)
31. A purificação dos 10 leprosos (Lc 17.11-19)
32. A cura do cego Bartimeu (Mt 20.29-34; Mc 10.46-52; Lc 18.35-43)
33. JESUS amaldiçoa a figueira (Mt 21.18,19; Mc 11.12-14)
34. A restauração da orelha de Malco (Lc 22.49-51: Jo 18,10)
35. A segunda pesca maravilhosa (Jo 21.1-11)


 

 

Esdras 5:3-17 - A Reação dos Inimigos - Comentários Bíblicos - Matthew Henry (Exaustivo) AT e NT

Temos aqui:
I
O conhecimento que os seus vizinhos logo tomaram da retomada dessa boa obra. Parece que tinham um olho invejoso sobre eles e, assim que o ESPÍRITO de DEUS encorajou os amigos do Templo a dar continuidade à obra, o espírito perverso incitou seus inimigos a se opor a ela. Enquanto o povo edificava e colocava um fino acabamento nas suas próprias casas, seus inimigos não os incomodavam (Ag 1.4), embora a ordem do rei tivesse sido de parar a edificação da cidade (Ed 4.21); mas quando voltaram ao trabalho do Templo, logo soou o alarme e todos os líderes vizinhos estavam empenhados em impedi-los (vv. 3,4). Os adversários são mencionados aqui: Tatenai e Setar-Bozenai. Os governadores mencionados anteriormente (Ed 4), provavelmente foram substituídos no início desse reinado, como de costume. É a política dos príncipes de mudar com freqüência os delegados, procônsules e magistrados das províncias. Esses, embora inimigos reais da construção do Templo, eram homens de índole melhor do que os anteriores, e buscaram retratar a verdade. Se a fé não é de todos (2 Ts 3.2), é bom que alguns a tenham. Os inimigos da Igreja não são todos igualmente iníquos e imoderados. O historiador começa a relatar o que se passou entre os edificadores e esses inquisidores (vv. 3,4), mas interrompe o seu relato, e faz alusão à cópia da carta que enviaram ao rei, onde a mesma aparece de forma mais completa e detalhada, e que ele começou a resumir (v. 4), embora, depois de pensar bem, tenha inserido todo o conteúdo.
II
O cuidado que a Providência divina teve em relação a essa obra (v. 5): os olhos de DEUS estavam sobre os anciãos dos judeus, que estavam ativos na obra, assim que seus inimigos não podiam fazê-los parar, como teriam feito, até que a questão fosse levada a Dario. Eles desejavam que somente parassem até que tivessem instruções do rei a esse respeito. Eles não os impediram porque os olhos de DEUS estavam sobre eles. 1. Isso aturdiu, confundiu e debilitou seus inimigos e protegeu os construtores dos seus desígnios perversos. Enquanto estamos empenhados na obra de DEUS estamos debaixo de sua proteção especial; seus olhos estão sobre nós para o bem, sete olhos sobre uma única pedra em seu Templo (veja Zc 3.9; 4.10). 2. Isso os estimulou. Os anciãos dos judeus viram que os olhos de DEUS estavam sobre eles, para observar o que faziam e reconhecer que estavam fazendo uma boa obra. Assim, tiveram coragem suficiente para enfrentar seus inimigos e dar continuidade vigorosamente à obra, não obstante toda a oposição que enfrentavam. Nossos olhos sobre DEUS, observando seus olhos sobre nós, nos manterão em nosso serviço e nos encorajarão quando as dificuldades forem desanimadoras.
III
O relato que enviaram ao rei acerca dessa questão, em que podemos observar:
1. O relato completo que os anciãos dos judeus deram aos samaritanos acerca de sua conduta. Encontrando-os ocupados e bem-sucedidos, com todas as mãos ocupadas no trabalho da construção dessa edificação, e vendo que progrediam rapidamente, fizeram as seguintes perguntas: “Com que autoridade estão fazendo essas coisas, e quem deu essa autoridade a vocês? Quem os colocou no trabalho? Existe alguém que confirme esse trabalho?”. A isso, os anciãos responderam que tinham garantia suficiente para fazer o que faziam; porque: (1) “Somos servos do DEUS dos céus e da terra. O DEUS que adoramos não é um deus local e, portanto, não podemos ser acusados de partidarismo, ou estabelecer uma seita, ao edificar este Templo para a sua honra: mas pagamos nossa homenagem ao DEUS de quem depende toda criação e, portanto, precisa ser protegido e servido por todos e não impedido por ninguém”. É a sabedoria e o dever dos reis encorajar os servos do DEUS dos céus. (2) “Temos uma prescrição para esta casa; ela foi edificada para a honra de nosso DEUS por Salomão, muitos anos antes. Não é uma invenção recente; estamos levantando os fundamentos de muitas gerações” (Is 58.12, ARA). (3) “Foi para castigar-nos pelos nossos pecados que ficamos sem a posse desta casa por um período; não porque os deuses das nações prevaleceram contra o nosso DEUS, mas porque O provocamos (v. 12); por esse motivo ele nos entregou, e o nosso Templo, nas mãos do rei da Babilônia, mas nunca pretendeu, com isso, colocar um ponto final em nossa religião. Apenas fomos suspensos por um tempo, não despojados para sempre”. (4) “Temos o decreto real de Ciro que nos justifica e apóia naquilo que estamos fazendo. Ele não somente permitiu e consentiu, mas ordenou-nos a edificar esta casa (v. 13), e a edificá-la neste lugar (v. 15), o mesmo lugar onde foi edificada anteriormente”. Ele deu essa ordem, não somente pela compaixão aos judeus, mas em respeito ao seu DEUS, dizendo: Ele é o DEUS. Ele também entregou os utensílios do Templo a alguém em quem confiava para que fossem devolvidos ao seu antigo lugar e uso (v. 14). E eles tinham esses utensílios para confirmar o que estavam alegando. (5) “A edificação começou de acordo com essa ordem, tão logo retornamos, assim que não deixamos de cumprir o benefício da ordem por decurso de prazo; ainda estamos construindo e não terminamos a obra, porque enfrentamos oposição”. Observe que eles não mencionam a falsidade e maldade dos governadores anteriores, nem reclamam deles, embora tivessem motivos suficientes para fazê-lo; isso nos ensina que não devemos retribuir amargura com amargura, nem a censura mais justa pela mais injusta, mas estar satisfeitos caso obtenhamos um tratamento justo no futuro, sem uma alusão hostil a insultos anteriores (v. 16). Este é o relato que deram do seu procedimento; não perguntaram sob que autoridade os estavam investigando, nem os reprovaram pela sua idolatria, e superstições, e religião confusa. Estejamos dispostos a dar com humildade e temor a razão da esperança que há em nós (1 Pe 3.15), a entender da maneira correta, e então a declarar prontamente o que fazemos a serviço de DEUS e o motivo pelo qual o fazemos.
2. Quão imparcialmente os samaritanos apresentaram essa situação ao rei. (1) Eles chamaram o Templo em Jerusalém de a casa do grande DEUS (v. 8); porque embora os samaritanos, pelo que parece, tivessem muitos deuses e senhores, eles reconheceram que o DEUS de Israel era o grande DEUS, que está acima de todos os deuses. “É a casa do grande DEUS e, portanto, não ousamos nos opor à edificação dela, sem ordens de sua parte”. (2) Eles relataram claramente o que estava sendo feito, não afirmando, como fizeram os seus predecessores, de que estavam fortificando a cidade como se estivessem planejando uma guerra, mas somente que estavam edificando o Templo, com o objetivo de adoração (v. 8). (3) Eles sugeriram que o rei consultasse os registros, para ver se Ciro, de fato, tinha feito esse decreto, e então tinha dado orientações como lhe parecia bem (v. 17). Temos motivos para pensar que se a causa dos judeus tivesse sido apresentada a Artaxerxes de modo tão justo, no capítulo anterior, como o foi a Dario, ele não teria ordenado a paralisação da obra. O povo de DEUS não podia ser perseguido se não fosse desvirtuado, não podia ser seduzido se não fosse vestido com pele de urso. Que a causa de DEUS seja declarada de maneira justa, e ouvida de maneira justa, e ela se manterá firme.

 

 

 

CAPÍTULO 5 - (520 aC) - EXPOSITOR BÍBLIA THE WORD


A RECONSTRUÇÃO COMEÇOU NOVAMENTE

Os profetas, Ageu, o profeta, e de Zacarias, filho de Ido, profetizaram aos judeus que estavam em Judá e Jerusalém, em nome do DEUS de Israel lhes profetizaram (os dois livros de Ageu e Zacarias deve ser lida em conexão com o presente capítulo) .
2 Então se levantaram Zorobabel, filho de Sealtiel, e Jesuá, filho de Jozadaque, e começaram a edificar a casa de DEUS, que está em Jerusalém; e com eles estavam os profetas de DEUS ajudando-os (os Profetas agora entrar em cena, com a Palavra do Senhor de que o trabalho deve ser retomado, e rapidamente, as pessoas haviam se tornado tão ocupado em construir suas próprias casas e se preparando, que pouca atenção foi dada agora para o Templo, sem verdadeiros profetas, a Igreja vai definhar)

 

Esdras - LIVRO - Dicionário Bíblico Wycliffe

 

O livro que leva o nome de Esdras estava originalmente combinado com o de Neemias, em um único volume. Isto era verdade nos manuscritos hebraicos, até que houve a separação em um manuscrito datado de 1448 d.C. No entanto, os livros eram conhecidos por Orígenes e Jerônimo como obras separadas em algumas versões de manuscritos gregos.
Esboço
I. O primeiro retorno, 1.1-2.70
A. A permissão para retornar, 1.1-11
B. O registro dos que retomaram, 2.1- 70
II. A reconstrução do templo, 3.1-6.22
A. Construção do altar e das fundações do templo, 3.1-13
B. Empecilhos ao trabalho, 4.1-5,24
C. Oposição posterior, 4.6-23
D. Conclusão do templo, 5.1-6.22
III. A atividade de Esdras, 7.1-10.44
A. A missão de Esdras, 7.1-28
B. A chegada de Esdras, 8,1-36
C. O problema dos casamentos mistos, 9.1-10.44
 

SUBSÍDIOS DA LIÇÃO 5 - 3º TRIMESTRE DE 2020 - REVISTA CPAD


SUBSÍDIO BÍBLICO-TEOLÓGICO
“O reinício e conclusão da construção do Templo só foi possível graças aos ministérios proféticos de Ageu e Zacarias. Suas profecias incluíram: (1) Ordens diretas de DEUS (Ag 1.8); (2) Advertências e repreensão (Ag 1.9-11); (3) Exortação (Ag 2.4); e (4) Alento mediante a promessa de bênçãos futuras. A Palavra de DEUS através de Jeremias pusera em marcha o início da reconstrução do templo; da mesma foram, agora, a Palavra do Senhor através de Ageu e Zacarias impulsionava a conclusão da obra (Ed 6.14)” (Bíblia de Estudo Pentecostal. Rio de Janeiro: CPAD, p.716)”.


SUBSÍDIO BÍBLICO-TEOLÓGICO
“Profecia
No Antigo Testamento, um oráculo profético ou mensagem a ser transmitida ao povo era entendida como um ‘peso’ (em hebraico massa) sobre a alma do profeta até que ele pudesse pronunciá-lo (Pv 30.1 e 31.1, cf. Is 13.1; Hc 1.1: Zc 9.1). Também foi usada a palavra n’bu’a, relacionada com nabi, ‘profeta’ (2 Cr 9.29; 15.8; Ed 6.14; Ne 6.7). O termo no Novo Testamento é a palavra grega propheteia, que pode se referir-se a um atividade profética ou a ‘profetizar’ (Ap 11.6), ao dom de profecia ou a profetizar (Rm 12.6; 1 Co 12.10), e a declarações proféticas (Mt 13.14; 1 Ts 5.20).
Os profetas foram os primeiros de todos os prenunciadores e porta-voz de DEUS. Moisés, o maior de todos os profetas deveria receber a palavra diretamente de DEUS e transmiti-la a Arão, que era seu porta-voz. Como Moisés deveria ser o ‘deus’ do Faraó, o ministério de Arão demonstra perfeitamente o ministério do porta-voz. Todos aqueles que agem na função de proclamar a Palavra de DEUS são seus porta-vozes. É nesse sentido que o crente no Novo Testamento pode profetizar, quando está diretamente habilitado pelo ESPÍRITO SANTO” (Dicionário Bíblico Wycliffe. 7.ed. Rio de Janeiro: CPAD, 2010, p.1599).


SUBSÍDIO BÍBLICO-TEOLÓGICO
“1. Proclamação direta. O profeta proclamava, em linguagem direta e simples, a mensagem que DEUS lhe havia dado. Ela era comunicada ‘boca a boca’, como no caso de Moisés, ou através de uma visão ou sonho. Mas a mensagem sempre lhe era concedida através de uma inspiração divina direta, para que os profetas continuassem a escrever ‘Assim diz o Senhor’.
2. Linguagem figurada. Como regra geral, as profecias do Antigo Testamento são claras e diretas, embora algumas certamente sejam propositadamente figuradas. As principais. As principais razões seriam: (a) Para transmitir de modo mais efetivo e expressivo algum fato ou verdade (cf. Is 66.12,13; Am 9.13), e (b) para revelar o conhecimento de eventos futuros, de tal forma que não pudesse ser imaginado pelo descrente, por um lado, e, por outro, para que só pudesse ser entendido pelo crente depois de um estudo cuidadoso. DEUS não lança pérolas aos porcos.
Entretanto, geralmente as figuras de retóricas são prontamente entendidas quando examinadas sob o contexto da cultura do Antigo Testamento” (Dicionário Bíblico Wycliffe. 7.ed. Rio de Janeiro: CPAD, 2010, pp.1600-01).

 

PARA REFLETIR - A respeito de “Zorobabel Recomeça a Construção do Templo”, responda:
Por quanto tempo esteve paralisada a construção do Templo? Quinze anos.
Que profetas o Senhor levantou para animar os judeus na reconstrução do Templo? Ageu e Zacarias.
Como atuava o profeta do Antigo Testamento? No Antigo Testamento, o profeta além de transmitir a mensagem de DEUS para o povo, era consultado pelo povo acerca de assuntos espirituais e até mesmo acerca de assuntos materiais.
Como atuava o profeta do Novo Testamento? Exercia o ministério da Palavra, para o qual o ministro recebeu de DEUS uma preparação especial do ESPÍRITO profético.
Por que, hoje, não necessitamos mais consultar os profetas? Porque possuímos a Palavra de DEUS, que é a nossa única regra de fé e conduta.

 

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O MAIOR E MAIS PERFEITO TABERNÁCULO
1. O santuário terrestre.

No santuário terrestre, o Tabernáculo, as atividades litúrgicas eram executadas em três lugares: o Pátio (Átrio), onde estavam o Altar de Holocausto e a Pia de Bronze; o Lugar SANTO, onde estavam o Candelabro, A Mesa dos Pães da Proposição e o Altar de Incenso; e o Lugar Santíssimo, onde estavam a Arca da Aliança (contendo as tábuas da lei, o vaso contendo o Maná e a Vara de Arão que floresceu) e a tampa da Arca toda de Ouro, denominada Propiciatório, tendo em suas extremidades dois Querubins com suas asas se encontrando no meio da Arca.

O Pátio era descoberto, mas o Lugar SANTO e o Lugar Santíssimo achavam-se cobertos com cortinas nas cores Azul, Branco, Violeta e Vermelho..

A mobília que compunha o Lugar SANTO era constituída do Castiçal de Ouro, da Mesa dos Pães da Proposição e do Altar de Incenso.

Toda essa imagem tem uma relação especial com o ministério sacerdotal de JESUS CRISTO no Santuário Celestial (Jo 8:12; Jo 6.35; 17.1-26; Hb 7.25).

Falou-lhes, pois, JESUS outra vez, dizendo: Eu sou a luz do mundo; quem me segue não andará em trevas, mas terá a luz da vida. João 8:12

Eu sou o pão da vida. João 6:48

Portanto, pode também salvar perfeitamente os que por ele se chegam a DEUS, vivendo sempre para interceder por eles. Hebreus 7:25

 

2. O santuário celestial.

O TABERNÁCULO ORIGINAL E VERDADEIRO É NO CÉU. MOISÉS CONSTRUIU UMA CÓPIA.

Então levantarás o tabernáculo conforme ao modelo que te foi mostrado no monte. Êxodo 26:30
Atenta, pois, que o faças conforme ao seu modelo, que te foi mostrado no monte. Êxodo 25:40
Os quais servem de exemplo e sombra das coisas celestiais, como Moisés divinamente foi avisado, estando já para acabar o tabernáculo; porque foi dito: Olha, faze tudo conforme o modelo que no monte se te mostrou. Hebreus 8:5

 

JESUS É O SUMO SACERDOTE DESTE VERDADEIRO TABERNÁCULO E SEU SACERDÓCIO É DA ORDEM DE MELQUISEDEQUE

Assim também CRISTO não se glorificou a si mesmo, para se fazer sumo sacerdote, mas aquele que lhe disse: Tu és meu Filho,Hoje te gerei. Como também diz, noutro lugar: Tu és sacerdote eternamente, Segundo a ordem de Melquisedeque.
O qual, nos dias da sua carne, oferecendo, com grande clamor e lágrimas, orações e súplicas ao que o podia livrar da morte, foi ouvido quanto ao que temia. Ainda que era Filho, aprendeu a obediência, por aquilo que padeceu. E, sendo ele consumado, veio a ser a causa da eterna salvação para todos os que lhe obedecem; Chamado por DEUS sumo sacerdote, segundo a ordem de Melquisedeque. Hebreus 5:5-10

 

ESSE TABERNÁCULO CELESTIAL É A NOVA JERUSALÉM

Mas chegastes ao monte Sião, e à cidade do DEUS vivo, à Jerusalém celestial, e aos muitos milhares de anjos;
À universal assembléia e igreja dos primogênitos, que estão inscritos nos céus, e a DEUS, o juiz de todos, e aos espíritos dos justos aperfeiçoados; E a JESUS, o Mediador de uma nova aliança, e ao sangue da aspersão, que fala melhor do que o de Abel. Hebreus 12:22-24

E vi um novo céu, e uma nova terra. Porque já o primeiro céu e a primeira terra passaram, e o mar já não existe. E eu, João, vi a santa cidade, a nova Jerusalém, que de DEUS descia do céu, adereçada como uma esposa ataviada para o seu marido. E ouvi uma grande voz do céu, que dizia: Eis aqui o tabernáculo de DEUS com os homens, pois com eles habitará, e eles serão o seu povo, e o mesmo DEUS estará com eles, e será o seu DEUS. E DEUS limpará de seus olhos toda a lágrima; e não haverá mais morte, nem pranto, nem clamor, nem dor; porque já as primeiras coisas são passadas. Apocalipse 21:1-4

 

EsteTabernáculo que não foi feito por mãos humanas (Hb 9.11). É o lugar onde DEUS habitará com os homens para sempre (Ap 21.3). CRISTO JESUS garantiu-nos essa bênção quando, na consumação de seu sacrifício, o véu do templo rasgou-se de alto a baixo. Assim, o caminho para o Tabernáculo Celestial foi aberto; nosso acesso já está garantido.

Não se turbe o vosso coração; credes em DEUS, crede também em mim. Na casa de meu Pai há muitas moradas; se não fosse assim, eu vo-lo teria dito. Vou preparar-vos lugar. E quando eu for, e vos preparar lugar, virei outra vez, e vos levarei para mim mesmo, para que onde eu estiver estejais vós também. João 14:1-3

Depois nós, os que ficarmos vivos, seremos arrebatados juntamente com eles nas nuvens, a encontrar o Senhor nos ares, e assim estaremos sempre com o Senhor. 1 Tessalonicenses 4:17

 

 

3. O sacrifício perfeito de CRISTO.

O sacrifício de JESUS CRISTO foi suficiente e eterno (Hb 9.24).

 

"Porque CRISTO não entrou num santuário feito por mãos, figura do verdadeiro, porém no mesmo céu, para agora comparecer por nós perante a face de DEUS";

JESUS subiu ao céu para oferecer a DEUS seu precioso sangue da Nova e Eterna Aliança. nâo num santuário terrestre e feito por mãos humanas.

Dizendo Nova aliança, envelheceu a primeira. Ora, o que foi tornado velho, e se envelhece, perto está de acabar. Hebreus 8:13
E a JESUS, o Mediador de uma nova aliança, e ao sangue da aspersão, que fala melhor do que o de Abel. Hebreus 12:24
Ora, o DEUS de paz, que pelo sangue da aliança eterna tornou a trazer dos mortos a nosso Senhor JESUS CRISTO, grande pastor das ovelhas, Hebreus 13:20

 

 

"Nem também para a si mesmo se oferecer muitas vezes",

Arão precisava oferecer sacrifícios por ele mesmo, pois era pecador, porém JESUS nunca pecou, portanto não precisava oferecer sacrifícios repetidos por Ele mesmo.

Porque não temos um sumo sacerdote que não possa compadecer-se das nossas fraquezas; porém, um que, como nós, em tudo foi tentado, mas sem pecado. Hebreus 4:15

 

 

"como o sumo sacerdote cada ano entra no santuário com sangue alheio";

JESUS não entrou com sangue alheio, de animais, no santuário celestial, mas com seu próprio sangue. ELE decidiu morrer por nós, o animal nãodecidia isso.

O qual se deu a si mesmo em preço de redenção por todos, para servir de testemunho a seu tempo. 1 Timóteo 2:6
O qual se deu a si mesmo por nós para nos remir de toda a iniqüidade, e purificar para si um povo seu especial, zeloso de boas obras. Tito 2:14

Por isto o Pai me ama, porque dou a minha vida para tornar a tomá-la. Ninguém ma tira de mim, mas eu de mim mesmo a dou; tenho poder para a dar, e poder para tornar a tomá-la. Este mandamento recebi de meu Pai. João 10:17,18

 

 

"De outra maneira, necessário lhe fora padecer muitas vezes desde a fundação do mundo".

Se JESUS tivesse pecado teria que oferecer sacrifício por si mesmo.

Se JESUS fosse pecador e da ordem de Arão teria que ser substituído depois de sua morte.

Todo ano teria JESUS de repetir seu sacrifício se fosse feito como pecador e com sangue de animais.

 

 

Mas agora na consumação dos séculos uma vez se manifestou, para aniquilar o pecado pelo sacrifício de si mesmo.

JESUS veio na época certa, no ano certo, no dia certo, na hora certa, para fazer seu sacrifício perfeito e assim desfazer o poder do pecado, se fazendo pecado em nosso lugar. Ele levou não só nossos pecados, como nossas doenças e enfermidades.

Verdadeiramente ele tomou sobre si as nossas enfermidades, e as nossas dores levou sobre si; e nós o reputávamos por aflito, ferido de DEUS, e oprimido. Isaías 53:4
Para que se cumprisse o que fora dito pelo profeta Isaías, que diz: Ele tomou sobre si as nossas enfermidades, e levou as nossas doenças. Mateus 8:17

 

 

E, como aos homens está ordenado morrerem uma vez, vindo depois disso o juízo,

Não é o sacrifício de um animal apenas, mas de um homem que só pode morrer uma vez. JESUS foi justificado no ESPÍRITO.

E, sem dúvida alguma, grande é o mistério da piedade: DEUS se manifestou em carne, foi justificado no ESPÍRITO, visto dos anjos, pregado aos gentios, crido no mundo, recebido acima na glória. 1 Timóteo 3:16

 

Assim também CRISTO, oferecendo-se uma vez para tirar os pecados de muitos, aparecerá segunda vez, sem pecado, aos que o esperam para salvação. Hebreus 9:24-28

JESUS vem nos buscar para vivermos eternamente com ELE na Nova Jerusalém.

 

 

CONCLUSÃO
Uma vez que o Tabernáculo mosaico passou, temos agora um santuário maior, um sacrifício suficiente e uma salvação definitiva.

santuário maior - No céu - A Nova Jerusalém.

um sacrifício suficiente - JESUS morreu por nós.

uma salvação definitiva - ACeitando a JESUS se recebe a salvação. Cuidado para não perder uma tão grande salvação.

Na Aliança Antiga, as pessoas comuns não tinham acesso direto ao SANTO dos Santos; na Nova Aliança, qualquer pessoa, independente de etnia ou classe, mediante CRISTO JESUS, pode entrar na presença de DEUS pelo novo e vivo caminho (Hb 10.20).
E rasgou-se ao meio o véu do templo. Lucas 23:45
E o véu do templo se rasgou em dois, de alto a baixo. Marcos 15:38

Pelo novo e vivo caminho que ele nos consagrou, pelo véu, isto é, pela sua carne, Hebreus 10:20.

 

Porque tudo o que dantes foi escrito, para nosso ensino foi escrito, para que pela paciência e consolação das Escrituras tenhamos esperança. Romanos 15:4

Como escaparemos nós, se não atentarmos para uma tão grande salvação, a qual, começando a ser anunciada pelo Senhor, foi-nos depois confirmada pelos que a ouviram; Testificando também DEUS com eles, por sinais, e milagres, e várias maravilhas e dons do ESPÍRITO SANTO, distribuídos por sua vontade? Hebreus 2:3,4

 

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O DEUS que vive entre seu povo
YHWH viverá entre Seu povo (29:45). Este aspecto é chamado às vezes de "teologia da presença” e é uma tecla constantemente batida no livro de Êxodo. Já mencionamos o tema ao discutir a "glória” divina mas o tema é bem mais amplo. A promessa básica de DEUS a Israel era "Minha presença irá contigo” (33:14). Em contraste, a oração de Moisés é que, se a presença de DEUS não acompanhar Israel, Ele não os conduzirá a Canaã em hipótese alguma (33:15). Aos olhos de Moisés, o que distinguia a Israel era a presença de DEUS que os acompanhava.


Essa "teologia da presença” é tão importante, que pode ser considerada o pensamento central do livro de Êxodo. A princípio, o chamado de Moisés é uma confrontação com a presença de DEUS (3:5). É a presença de DEUS que permite a Israel atravessar o Mar Vermelho e ao mesmo tempo destrói os egípcios, bem como é a presença de DEUS que guia e protege Israel no deserto (14:19,20). Quando YHWH passa diante de Moisés e "proclama o nome do Senhor” (34:5), o que ocorre é uma proclamação da natureza dessa presença. Todo o processo de celebração da aliança (24:1-11) e doação da lei (20) é uma garantia da realidade dessa presença. Por fim, o objetivo único da construção do Tabernáculo é que a presença de DEUS seja experimentada entre o próprio povo de Israel (25:8). A glória máxima do término da construção do Tabernáculo vem quando os israelitas têm uma prova visível de que a presença de DEUS com Seu povo realmente aconteceu (40:35). O livro termina com a confiante certeza de que esta mesma presença continuará sem dúvida a seguir com Israel, levará o povo a possuir Canaã e lhe dará o "descanso” (33:14) que será o cumprimento da promessa feita a Abraão (Gn 13:15).
Como já foi mencionado, essa Presença era enfatizada pelo próprio projeto do Tabernáculo e simbolizada particularmente pela arca, que ficava no lugar santíssimo, no centro exato do acampamento do povo de DEUS. Em dias futuros na história de Israel, o simbolismo "estático” da habitação de DEUS em Jerusalém (SI 9:11), especialmente no Templo de Salomão (SI 20:2), substituiu o simbolismo "dinâmico” daqueles primeiros dias em que uma tenda móvel e uma arca portátil "localizavam” em menor escala a presença divina. Houve os abusos possíveis em ambos os casos: Hofni e Finéias pensaram que a presença de DEUS era automaticamente garantida pela arca (1 Sm 4:3), tal como os judeus, séculos depois, a considerariam automaticamente garantida pelo Templo em Jerusalém (Jr. 7:4). A sorte do santuário em Siló deveria tê-los feito pensar de outro modo (Jr 7:12). No entanto, apesar de abusos e falsas compreensões, a promessa mais venerada do Velho Testamento foi sempre a promessa feita por DEUS e que Ele viveria entre Seu povo (Is 7:14), e na vinda de JESUS CRISTO a profecia do futuro "Emanuel” (DEUS conosco) finalmente se tornou realidade. Assim sendo, a presença de DEUS está diretamente, não mais indiretamente, entre os homens para sempre (Ap 21:3); o tipo e a ilustração já passaram porque a realidade já se fez em CRISTO. Numa realidade mais atual, cada um de nós tem em si mesmo a presença de DEUS através do ESPÍRITO SANTO que mora em nós.

E me farão um santuário, e habitarei no meio deles. Êxodo 25:8

E habitarei no meio dos filhos de Israel, e lhes serei o seu DEUS, Êxodo 29:45

E habitarei no meio dos filhos de Israel, e não desampararei o meu povo de Israel. 1 Reis 6:13

 

A habitação futura de DEUS. Em Isaías 2.2 lemos: “Nos últimos dias o monte do templo do Senhor será estabelecido como o principal; será elevado acima das colinas, e todas as nações correrão para ele”; e em Apocalipse 21.2,3 João vê “a cidade santa, a nova Jerusalém, que descia do céu, da parte de DEUS, preparada como uma noiva adornada para o seu marido”; e ao mesmo tempo, ouve “uma forte voz vinda do trono, dizendo: Agora o Tabernáculo de DEUS está com os homens’”.

NA INAUGURAÇÃO A GLÓRIA DE DEUS INVADE O TABERNÁCULO - Assim Moisés acabou a obra.
Então a nuvem cobriu a tenda da congregação, e a glória do Senhor encheu o tabernáculo; De maneira que Moisés não podia entrar na tenda da congregação, porquanto a nuvem permanecia sobre ela, e a glória do Senhor enchia o tabernáculo. Êxodo 40:33-35. Não era uma casa de arrecadação de dinheiro, mas uma casa de adoração a DEUS.

A RELAÇÃO TIPOLÓGICA ENTRE O TABERNÁCULO E A IGREJA
1. A importância dos aspectos tipológicos do Tabernáculo.

“tudo que dantes foi escrito para nosso ensino foi escrito, para que, pela paciência e consolação das Escrituras, tenhamos esperança” (Rm 15.4).

Estudaremos durante o trimestre a tipoçlogioa do Tabernáculo, ou seja, o que DEUS nos quer mostrar a respeito de JESUS CRISTO, usando para isto o Tabernáculo.

 

As medidas inseridas nesta imagem é do comentárioBíblico da Bíblia de Genebra. O lugar SANTO eSantíssimo tinha um comprimento de 13,72 m. A largura do tabernáculo era de 4,57 m, e a altura era de 4,57 m, internos. 
Temos ainda a largura e comprimento do pátio do tabernáculo, o comprimento era de 45,72 m e sua largura era de 22,86 m 

As cortinas de tecido caros com querubins bordados, ornamentava o tabernáculo e tinha 12,80 m por 1,83 m de largura. Vinculadas entre si deveria conter a medida de 18,30 m por 12,80 m. Esta deveria ser espalhada sobre a (estrutura) ou arcabouço de madeira. Estas cortinas não tocava o chão, sua altura era de 0,46 m do chão de ambos os lados. 

As cortinas de pele de cabra deveria proteger externamente o tabernáculo, tinha 13,72 m de alto a baixo, e 20,10 de um extremo a outro. Apesar de as cortinas externas serem 0,90 mais longas que as cortinas de tecidos caros e bordados, estas não tocavam o chão. 


2. A Igreja de CRISTO é o Tabernáculo de DEUS na Terra.

Acima do Tabernáculo repousava a nuvem da shekiná que indicava a presença de DEUS. Lemos que, quando Moisés armou o Tabernáculo, “Então a nuvem cobriu a Tenda do Encontro, e a glória do Senhor encheu o Tabernáculo. Moisés não podia entrar na Tenda do Encontro, porque a nuvem estava sobre ela, e a glória do Senhor enchia o Tabernáculo” (Êx 40.34,35).
Terminadas todas as obras que Salomão, todos os objetos foram levados para dentro e colocados nos seus devidos lugares, e o Templo foi dedicado a DEUS: “Os que tocavam cornetas e os cantores, em uníssono, louvaram e agradeceram ao Senhor. Ao som de cornetas, címbalos e outros instrumentos, levantaram suas vozes em louvor ao Senhor e cantaram: ‘Ele é bom; e seu amor dura para sempre.’ Então uma nuvem encheu o templo do Senhor, de forma que os sacerdotes não podiam desempenhar o seu serviço, pois a glória do Senhor encheu o templo de DEUS” (2Cr 5.13,14).
Uma nuvem brilhante apareceu sobre o Senhor JESUS no monte da Transfiguração; e assim como no deserto DEUS falou a Israel a partir da nuvem, assim também falou aos discípulos. Da nuvem saiu uma voz que dizia: “Este é o meu Filho amado em quem me agrado. Ouçam-no!”. A nuvem foi vista de novo quando o Senhor JESUS ascendeu; pois enquanto os discípulos estavam reunidos em seu redor no monte das Oliveiras, “foi elevado às alturas enquanto eles olhavam, e uma nuvem o encobriu da vista deles” (Act 1.9).
Lemos em 1Coríntios 10.2 que todos os israelitas “estiveram sob a nuvem e todos passaram pelo mar. Em Moisés, todos eles foram batizados na nuvem e no mar”. Isso parece indicar que a nuvem era um tipo do ESPÍRITO SANTO, pois “por um só ESPÍRITO todos nós fomos batizados em um só corpo”. Finalmente, na visão de João das coisas que virão a acontecer, lemos que “O santuário ficou cheio da glória de DEUS e do seu poder, e ninguém podia entrar no santuário” (Ap 15.8).
O ouro, que é entendido como tipificação do divino, acha-se em cada um. As tábuas no Tabernáculo eram revestidas de ouro; também o altar de ouro, a mesa dos pães da Presença, e a arca, ao passo que a tampa e o candelabro eram de ouro maciço.
Nada de madeira, que é considerado representação da humanidade, podia se ver no Tabernáculo nem no Templo; e neste último, “não se via nenhuma pedra”. Tudo era revestido de ouro puro. A respeito de nosso Senhor pessoalmente, lemos: “No princípio era a Palavra, e a Palavra estava com DEUS, e a Palavra era DEUS”. Era o DEUS-homem; e o ouro, o divino, embora estivesse freqüentemente encoberto da vista, via-se, no decurso da totalidade da vida de JESUS, nos milagres que operava e nas palavras que falava. No monte da Transfiguração, essa glória foi plenamente vista; e mesmo quando JESUS se humilhou e se tornou obediente à morte, à morte da cruz, o centurião e aqueles que estavam com ele disseram: “Verdadeiramente este era Filho de DEUS”.
A igreja, que é a habitação de DEUS agora, também precisa do ouro; e todo membro da igreja precisa estar nascido de novo, e participante da natureza divina.
Quando, em Apocalipse 3, CRISTO se lamenta por causa da mornidão dos laodiceus, diz: “Eu o aconselho a comprar de mim ouro refinado no fogo, para que se torne rico, e roupas brancas para vestir [...] e colírio para ungir os seus olhos, a fim de que você veja”; e lemos em 1Coríntios 3 que no Tribunal de CRISTO, quando, então, as obras dos crentes serão testadas, o ouro, a prata, e as pedras preciosas resistirão ao fogo.

No templo de Salomão, “revestiu de ouro os pisos, tanto na parte interna como na externa do templo” (1Rs 6.30); e os pés dos sacerdotes pisavam nesse ouro, por contraste com a areia do deserto que servia de piso no Tabernáculo no deserto; ao passo que na Nova Jerusalém, na qual o próprio Senhor DEUS e o Cordeiro são o templo, lemos que as ruas da cidade eram de ouro puro.
O exterior dessas habitações merece uma comparação e contraste. O Tabernáculo estava coberto de couros, e ficavam encobertas as belezas por dentro. Não podia ter havido nada de atraente na sua aparência; e era muito diferente da glória do templo de Salomão, que era “ornamentado com pedras preciosas”.
Nosso Senhor, enquanto estava na terra, era semelhante ao Tabernáculo, de modo que o profeta podia dizer: “Ele não tinha qualquer beleza ou majestade que nos atraísse, nada havia em sua aparência que o desejássemos. Foi desprezado e rejeitado pelos homens [...] Como alguém de quem os homens escondem o rosto, foi desprezado, e nós não o tínhamos em estima” (Is 53.2,3) — e assim acontece com a igreja hoje. “O discípulo não está acima do seu Mestre, nem o servo acima do seu Senhor”; e no seu caráter de peregrina, a igreja também é desprezada e rejeitada pelos homens. Não se considerava que o grupinho em Éfeso tivesse muita importância. Enquanto o apóstolo lhes escrevia a sua carta, e comparava- os com o Templo e com o Tabernáculo, é provável que estivesse pensando naquele outro templo em Éfeso, uma das sete maravilhas do mundo, a respeito do qual lemos em Atos 19 que Demétrio tinha medo de “o templo da grande deusa Artemis cair em descrédito e de a própria deusa, adorada em toda a Província da Ásia e em todo o mundo, ser destituída de sua majestade divina” (v. 27). Aquele templo foi destruído há muito tempo, e podemos ver seus restos no Museu Britânico; mas os crentes de Éfeso formavam parte de um templo que, de modo semelhante ao de Salomão, será “extraordinariamente magnífico, famoso e cheio de esplendor à vista de todas as nações”. Quando CRISTO na sua glória ressurreta vier com a sua igreja, para ser admirado entre todos aqueles que crêem, a beleza daquele Templo será vista pelo universo inteiro.
Muitos outros pensamentos podem ser rastreados através das habitações de DEUS nos vários períodos bíblicos.

O Tabernáculo reprenta CRISTO em sua humanidade e o Templo representa CRISTO em sua glória. Somos tempo de DEUS na terra, portanto reflitamos sua luz, sua glória. Assim resplandeça a vossa luz diante dos homens, para que vejam as vossas boas obras e glorifiquem a vosso Pai, que está nos céus. Mateus 5:16

 

 

O Tabernáculo e o Templo de Salomão simbolizam a Igreja de CRISTO edificada para “morada de DEUS em ESPÍRITO” (Ef 2.22). Alguns textos do Novo Testamento fazem da tipologia o modo de comparação entre o Tabernáculo e a Igreja. Paulo tipificou a Igreja como edifício de DEUS para falar de crescimento coerente e organizado da comunidade cristã (1 Co 3.9). Neste edifício, os crentes em CRISTO são identificados como “pedras vivas”, as quais são edificadas umas sobre as outras.
Portanto, a Igreja é o edifício espiritual construído para morada de DEUS como o Tabernáculo no Antigo Testamento. Ela também é tratada como “Templo de DEUS” (1 Co 3.16). A figura do templo, aqui, tem dupla referência, pois refere-se à Igreja e, também, ao lugar da presença de DEUS. A Igreja é tipificada como a Casa de DEUS, de caráter familiar, porque a palavra “casa”, nesse contexto, refere-se à família que mora na casa (1 Tm 3.15). O tabernáculo de Moisés era material, e DEUS habitava nele; a Igreja é o tabernáculo espiritual onde o Altíssimo habita e se manifesta gloriosamente (Ef 2.22).

 NOSSO CORPO É O TEMPLO DO ESPÍRITO SANTO. Se somos cristãos, nosso corpo é a morada pessoal do ESPÍRITO SANTO (ver Rm 8.9,11, onde vemos que o ESPÍRITO SANTO é o selo de DEUS em nós, mostrando que lhe pertencemos). Porque Ele habita em nós e pertencemos a DEUS, nosso corpo nunca deve ser profanado por qualquer impureza ou mal, proveniente da imoralidade, nos pensamentos, desejos, atos, filmes, livros ou revistas. Pelo contrário, devemos viver de tal maneira que glorifiquemos e agrademos a DEUS em nosso corpo (v. 20).

Efésios 2.22 no qual também vós juntamente sois edificados para morada de DEUS no ESPÍRITO.

 

A Tipologia Bíblica
 O tipo bíblico é uma representação pré-ordenada, pela qual pessoas, eventos e instituições do Antigo Testamento prefiguram pessoas, eventos e instituições do Novo Testamento. São figuras, ou lições, pelas quais DEUS tem ensinado seu povo acerca do seu plano redentor e de seus elevados propósitos para a vida cristã. São uma mostra de coisas vindouras e não a verdadeira imagem dessas coisas (Colossenses 2.17; Hebreus 8.5; 10.1). Todo o sistema mosaico, por exemplo, foi como um jardim de infância no qual o povo de DEUS foi educado nas coisas divinas e ensinado a ver assim a realidade das coisas futuras.
A Bíblia usa diversas palavras para tipos, tais como: sinal (João 20.25); figura (Atos 7.43; Romanos 5.14; 1 Coríntios 10.11); forma (Romanos 6.17); parábola, alegoria (Hebreus 9.9); modelo (Atos 7.44; Hebreus 8.4,5); sombra (Colossenses 2.14; Hebreus 8.5), e exemplo (Filipenses 3.17; 1 Timóteo 4.12; 1 Pedro 5.3; 2 Pedro 2.6).
Alguns dos nomes para os antítipos: verdadeira figura (1 Pe­dro 3.21); mesma imagem (Hebreus 10.1); coisas celestiais (Hebreus 9.23); verdadeiro (Hebreus 9.24), e ESPÍRITO (2 Coríntios 3.6).
O tipo é o objeto da lição, a revelação temporária de uma pessoa, um acontecimento ou uma instituição vindoura. O antítipo é o cumprimento daquilo que havia sido predito.
São necessários um ou mais pontos de afinidade entre o tipo e o antítipo (Colossenses 2.14-17]; Hebreus 10.1). O tipo precisa ser profético em todos os pontos de semelhança com o antítipo, e precisa verdadeiramente prefigurar as coisas vindouras (João 3.14; Romanos 5.14; Hebreus 8.5; 9.23,24; 1 Pedro 3.21).
O tipo é sempre terrestre, enquanto o antítipo pode ser tanto terrestre como celestial (Hebreus 8.5; 9.24; 1 Pedro 3.21).
Desde que tipo e antítipo, ou seja, figura e cumprimento, necessitam ser pré-ordenados como parte de um mesmo plano divino, eles não podem ser escolhidos pelo homem (2 Timóteo 3.16). Por isso, a autoridade dos tipos e sua aplicação provêm da Bíblia, que exige o endosso de pelo menos três testemunhos para confirmar uma verdade (2 Coríntios 13.1). Pr. Abraão de Almeida

 

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A promessa do batismo no ESPÍRITO SANTO

 

“Porque a promessa vos diz respeito a vós, a vossos filhos e a todos os que estão longe: a tantos quantos DEUS, nosso Senhor, chamar” (At 2.39).

 

A promessa do batismo no ESPÍRITO SANTO não se restringe aos dias apostólicos, mas todo crente tem o direito e a oportunidade de buscá-la ainda hoje.

 

LEITURA BÍBLICA EM CLASSE  

Atos 2.1-4

Cumprindo-se o dia de Pentecostes, estavam todos reunidos no mesmo lugar;e, de repente, veio do céu um som, como de um vento veemente e impetuoso, e encheu toda a casa em que estavam assentados.E foram vistas por eles línguas repartidas, como que de fogo, as quais pousaram sobre cada um deles.E todos foram cheios do ESPÍRITO SANTO e começaram a falar em outras línguas, conforme o ESPÍRITO SANTO lhes concedia que falassem.

 Atos 2.37-43.

 37 - Ouvindo eles isto, compungiram-se em seu coração e perguntaram a Pedro e aos demais apóstolos: Que faremos, varões irmãos? 38 - E disse-lhes Pedro: Arrependei-vos, e cada um de vós seja batizado em nome de JESUS CRISTO para perdão dos pecados, e recebereis o dom do ESPÍRITO SANTO. 39 - Porque a promessa vos diz respeito a vós, a vossos filhos e a todos os que estão longe: a tantos quantos DEUS, nosso Senhor, chamar. 40 - E com muitas outras palavras isto testificava e os exortava, dizendo: Salvai-vos desta geração perversa. 41 - De sorte que foram batizados os que de bom grado receberam a sua palavra; e, naquele dia, agregaram-se quase três mil almas. 42 - E perseveravam na doutrina dos apóstolos, e na comunhão, e no partir do pão, e nas orações. 43 - Em cada alma havia temor, e muitas maravilhas e sinais se faziam pelos apóstolos.

 

Batismo no ESPÍRITO: Revestimento gracioso de poder e autoridade que JESUS concede aos seus filhos para realizarem à sua obra no mundo.

 

COMENTÁRIO -  INTRODUÇÃO

O batismo no ESPÍRITO SANTO é outra bendita promessa que acompanha aqueles que já são de CRISTO. É uma promessa atual; para os nossos dias; não ficou restrita ao passado. A promessa diz respeito a todos quantos já desfrutam a salvação, mediante a conversão neles operada pelo ESPÍRITO SANTO. É uma dádiva do alto (v.38) que traz abundância de alegria, conforto e poder divino para o crente testemunhar das grandes maravilhas de DEUS em favor do homem. Buscar a realização dessa promessa celestial é uma necessidade àqueles que, embora salvos, ainda não a alcançaram.

 

I. A PROMESSA REVELADA

1. A promessa no Antigo Testamento. O apóstolo Pedro, no dia de Pentecostes, reportou-se ao profeta Joel para anunciar que a maravilhosa experiência era o cumprimento do que fora predito no Antigo Testamento (At 2.17-21; Jl 2.28-32). Isaías também fez menção ao mesmo derramamento e mostrou, mediante o emprego de algumas metáforas, o resultado que ele produziria (Is 32.15; 44.3).

Embora a obra do ESPÍRITO SANTO seja perceptível nos tempos antigos em várias atividades descritas nas Escrituras (Gn 1.2; Ne 9.20; 2 Sm 23.2), não houve na história de Israel nenhum derramamento geral como o previsto pelos profetas para os últimos dias. Como afirma Donald Stamps, na Bíblia de Estudo Pentecostal, “o ESPÍRITO SANTO vinha apenas sobre umas poucas pessoas enchendo-as a fim de lhes dar poder para o serviço ou a profecia”.

Só agora, na presente era da Igreja, também conhecida como a dispensação do ESPÍRITO SANTO, cumpre-se por toda parte, segundo a promessa bíblica, esse derramamento que os crentes do Antigo Testamento não puderam experimentar com a mesma intensidade (At 1.8). Somos, de fato, privilegiados em relação a eles (Hb 11.39,40), ao mesmo tempo em que pesa sobre nós a grande responsabilidade de compreender e aceitar o significado da promessa para os nossos dias.

2. A promessa em o Novo Testamento. Em o Novo Testamento, a promessa do batismo no ESPÍRITO SANTO foi reiterada na mensagem de João Batista (Mt 3.11; Jo 1.33), e reafirmada pelo Senhor JESUS, quando prometeu enviar o Consolador (Jo 14.25,26; Lc 24.49), e quando, após a ressurreição, orientou seus discípulos a permanecerem em Jerusalém até que a promessa se realizasse.

3. A promessa no dia de Pentecostes. O advento da promessa pentecostal ocorreu por ocasião de uma das três grandes festas judaicas, a do Pentecostes (Lv 23.15-25), que ocorria cinqüenta dias após a Páscoa e na qual as primícias da colheita eram apresentadas ao Senhor. DEUS usou o evento da festa sagrada de Pentecostes para deixar claro qual seria a missão da Igreja - a grande colheita de almas - e que papel o ESPÍRITO SANTO desempenharia ao guiá-la pelos caminhos da história humana (At 2.1).

Assim, logo na primeira manifestação visível da Igreja, (Tt 2.14), cada crente que perseverou fielmente no cenáculo, foi cheio do ESPÍRITO SANTO, começou a falar em outras línguas e a proclamar as Boas Novas em linguagem sobrenatural, mas, compreensível aos que estavam em Jerusalém para a celebração festiva (Dt 16.16; At 2.4-8). Ali cumpriu-se a promessa de DEUS.

  

II. O PROPÓSITO DA PROMESSA

1. Poder para vencer o mundo. O batismo no ESPÍRITO SANTO cumpre alguns propósitos na vida do crente. Muitos o confundem como algo mágico, manipulado, um objeto sobrenatural para produzir fenômenos que glorifiquem o homem ou lhe traga algum tipo de vantagem, como pensava o mágico Simão, duramente repreendido pelos apóstolos Pedro e João (At 8.9-24). No entanto, DEUS não dá dons aos homens para produzir espetáculos, para glorificação humana, mas com finalidades bem específicas na sua obra.

O batismo no ESPÍRITO SANTO, com a evidência inicial do falar em línguas (At 2.1-6; At 10.44-48; At 19.1-6), é um revestimento de poder celestial que capacita o crente a testemunhar eficazmente de JESUS e também vencer o mundo dentro de si mesmo e externamente (cf. Jo 14.17). Enquanto a promessa da salvação lhe provê as vestes do perdão dos pecados e da própria salvação (Is 61.10), a promessa do batismo no ESPÍRITO SANTO lhe reveste de autoridade para vencer os poderes tenebrosos “que combatem contra a alma” (1 Pe 2.11b).

2. Poder para vencer o Diabo. Aqui entra outro aspecto fundamental da promessa do batismo no ESPÍRITO SANTO. O apóstolo Paulo escreveu aos Efésios afirmando que a nossa luta não é contra a carne e o sangue (Ef 6.10-18). Essa batalha se trava no mundo espiritual, onde as forças demoníacas atuam para destruir a nossa fé. É uma guerra incessante na qual o interesse do Inimigo é o futuro de nossas almas e onde ele emprega os seus agentes mais poderosos para distanciá-las de DEUS.

Assim, esse revestimento vindo do céu permite ao crente combater contra as forças espirituais da maldade no poder do Senhor (Lc 9.1; 10.19; At 4.7-10), tal qual fizeram os apóstolos nas primeiras horas da Igreja, e não em sua própria força (Zc 4.6). O crente cheio do ESPÍRITO SANTO faz bom uso das armas de DEUS para resistir aos ataques malignos e triunfar contra todas as ciladas do Diabo.

3. Poder para proclamar a fé. O propósito principal da promessa do batismo no ESPÍRITO SANTO é conceder ao crente poder para testemunhar a sua fé em CRISTO. O Senhor JESUS estabeleceu, em suas últimas instruções aos discípulos, uma correlação direta entre o recebimento de poder e o cumprimento da missão de proclamar o evangelho a todos os povos (At 1.8). Essa conexão determina a finalidade do recebimento da promessa. É tanto que no dia de Pentecostes quase três mil almas aceitaram a CRISTO (v.41).

Está implícito aqui que a proclamação das boas novas encontraria toda sorte de oposição, inclusive com o sacrifício da própria vida, como revela o livro de Atos e a própria história da Igreja. Portanto, não seria uma tarefa meramente intelectual, para ser realizada com argumentos humanos. Ela demandaria um poder sobrenatural que só é obtido mediante o enchimento renovado do ESPÍRITO SANTO (At 4.8, 31; Ef 5.18).

 

III. PARA QUEM É A PROMESSA

 1. A promessa é para os que crêem. Quando pregava em Jerusalém, no dia em que se cumpriu a promessa do Pentecostes, o apóstolo Pedro esclareceu que ela (a promessa) não ficaria restrita aos tempos apostólicos, como ensinam os cessacionistas, que descrêem no batismo com o ESPÍRITO SANTO para hoje. Observe que Pedro (v.39) refere-se aos de sua geração (“a vós”), às gerações seguintes (“a vossos filhos”), até onde chegasse o evangelho (“os que estão longe”) e àqueles que ao longo da história seriam chamados à salvação (“a tantos quantos DEUS, nosso Senhor, chamar”).

É, portanto, uma promessa que ultrapassa as fronteiras denominacionais da igreja e alcança os confins da terra, como vem acontecendo nos dias contemporâneos desde quando, na Rua Azuza, em 1906, o fogo santo reacendeu-se e espalhou as suas brasas ao redor do mundo.

2. A promessa é para os que buscam. O segundo passo é ter a consciência da necessidade da promessa do Pai e buscá-la de todo o coração (At 1.4). Muitos não a recebem porque não a valorizam ou porque não são despertados e seus olhos abertos pela pregação bíblica expositiva (como a de Atos 2.14-39) sobre a atualidade do batismo no ESPÍRITO SANTO. Buscar é um princípio bíblico do qual o crente não pode abrir mão, pois quem busca tem acesso aos tesouros da graça para uma vida de vitória em CRISTO JESUS, inclusive o batismo no ESPÍRITO SANTO (Lc 11.9-13).

 

CONCLUSÃO

 Comprova-se, portanto, que a promessa do batismo no ESPÍRITO SANTO não cessou com a era apostólica. Suas evidências aparecem no decorrer da história da Igreja, inclusive com registros fidedignos, chegando ao apogeu no século XX, em que o ESPÍRITO SANTO, tal qual o vento e o fogo, como registra a Bíblia (At 2.2,3), varreu o mundo, renovou velhas estruturas e encheu os crentes de poder do céu para testemunhar. Você pode, mesmo agora, enquanto estuda esta lição bíblica, ser batizado no ESPÍRITO SANTO.

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A NOVA JERUSALÉM. Vs. 9-27.
21:9 E veio um dos sete anjos que tinham as sete taças cheias das últimas sete pragas, e faJou comigo dizendo: Vem, mostrar-te-el a esposa, a mulher do Cordeiro, 10 E levou-me em espirito a um grande e alto monte, e mostrou-me a grande ctd.s.de, a santa Jerusalém, que de DEUS descia do céu. 11 E tinha a glória de DEUS; e a sua luz era semelhante a uma pedra preciosíssima, como a pedra de jaspe, como o cristal resplandecente. 12 E tinha um grande e alto muro com doze portas, e nas portas doze anJos, e nomes escritos sobre elas, que são os nomes das doze tribos de Israel. 13 Da banda do levante tinha três portas, da banda do norte três portas, da banda do sul três portas, da banda, do üocnte três portas. 14 E o muro da cidade tinha doze fundamentos e neles os nomes dos doze apóstolos do Cordeiro. 15 E aquele que falava comigo Unha uma cana. de ouro, para medir a cidade, e as suas portas, e o seu muro. 16 E a cidade estava situada em quadrado; e o seu comprimento era tanto como a sua largura. E mediu a cidade com a cana até doze mil estádios; e o seu comprimento, largura e altura eram Iguais. 17 E mediu o seu muro, de cento e quarenta e quatro côvados conforme à medida de homem, que é s. dum anjo. 18 E a fábrica do seu ,muro era de laspe, e a cidade de ouro puro, .semelhante a vidro puro. 19 E os fundamentas do muro da cidade estavam adornados de toda a pedra preciosa. O primeiro fundamento era laspe; o segundo, safira; o terceiro, calcedònia; o quarto, esmeralda; 20 O quinto sardónica; o sexto, sardio; o sétimo, crisollto; o oitavo, berilo; o nono,, topázio; o décimo, crisopraso; o undécimo, lactato; o duodécimo, ametista 21 E as doze portas eram doze pérolas: cada uma das portas era uma pérola; e a praça da cidade de ouro puro, como vidro transparente. 22 E nela não vi templo, porque o seu templo é o Senhor DEUS Todo-poderoso, e o Cordeiro. 23 E a cidade não necessita de sol nem de lua, para que nela resplandeçam, porque a glória de DEUS a tem alumiado, e o Cordeiro é a sua lâmpada. 24 E as nações andarão à sua luz; e os reis da terra trarão para ela a sua glória e honra. 25 E as suas portas não se fecharão de dia, purque ali não haverá noite. 26 E a ela trarão a glória e honra das nações. 27 E não entrará nela coisa alguma que contamine, e cometa abominação e mentira; mas só os que estão Inscritos no livro da vida do Cordeiro.
 
Não haverá somente um novo céu e uma nova. terra, mas haverá também uma nova cidade; haverá a Nova Jerusalém em vez da velha Jerusalém. Como DEUS levou a Moisés ao cume de Pisga para mostrar-lhe toda a terra da promissão (Deut, 34), assim um dos sete anjos que tinham as sete taças levou a João a um grande e alto monte para contemplar a nossa terra da promissão, a grande cidade, a santa Jerusalém, que de DEUS descia do céu. Será uma cidade literal, "que tem fundamentos (Heb. 11:10); não será o céu, mas descerá do céu. Os crentes verdadeiros não têm aqui cidade permanente, mas buscam a futura (Heb. 13:14): "desejam uma melhor, isto é, a celestial" (Heb. 11:16). Vide, também João 14:2,3.
Note-se que João foi levado para ver a esposa, a mulher do Cordeiro (v. 9): isto é, a grande cidade, a nova Jerusalém (v. 10). É evidente, portanto, que é a esposa de CRISTO (19:7), os crentes, que vão morar na Nova Jerusalém.
A Nova Jerusalém terá a glória de DEUS... Jus semelhante a uma pedra de jaspe, como o cristal resplandecente (v. li): Não será enfumaçada como as cidades da terra. Por causa dessa glória, o rosto de Moisés brilhou, CRISTO, no monte de transfiguração, "resplandeceu como o sol" e Saulo ficou cego.
E tinha... doze portas (v. 12): São as portas que dão entrada à cidade. Sobre essas portas da Nova Jerusalém se encontram escritos os nomes das doze tribos (v. 12), um símbolo do fato que "a salvação vem dos judeus" (João 4:22). E mediu a cidade... e o seu comprimento, largura e altura eram iguais (v. 16): A Nova Jerusalém é uma cidade do formato de um cubo.
Doze mil estádios (v. 16): A medida da Nova Jerusalém é de aproximadamente 2.223 quilómetros em todos os três sentidos.
Podemos conceber uma cidade, no formato de cubo, com altura, largura e comprimento de 2.223 quilômetros feita de ouro puro, semelhante a vidro puro (v. 18)?! Nela não vi templo (v. 22): A Nova Jerusalém! será um lugar sublime, porque CRISTO habitará ali.
"Nela estará o trono de DEUS e do Cordeiro" (22:3).
Grande parte da glória e fama de qualquer cidade são os seus templos. Assim não será na Nova Jerusalém. Ali haverá cultos que satisfarão a alma, cultos da mais perfeita adoração, estando todos os olhares fitos no Senhor DEUS Todo-poderoso e no Cordeiro. As nações andarão à sua luz (v, 24): A Nova Jerusalém servirá para iluminar não somente os olhos do povo da nova terra mas também a alma, com a luz de justiça e verdade, na vida social e nacional.
 
 
APOCALIPSE 21:9-18
TEMA: A NOVA JERUSALÉM - FORMOSA CIDADE -  Apocalipse - Versículo por Versículo Autor: Severino Pedro da Silva Editora: CPAD Ano: 2002
 
9. “E veio um dos sete anjos que tinham as sete taças cheias das últimas sete praga, e falou comigo, dizendo: Vem, mostrar-te-ei a esposa, a mulher do Cordeiro”. 
I. “...a mulher do Cordeiro”. Uma introdução particularmente solene (21.9-10) prepara a verdadeira descrição da Jerusalém celeste. Numa perspectiva literária que se reporta a Oséias (2.19-21), a Isaías (44.6; 54.1 e ss; 61.10), a Ezequiel (capítulo 16), desenvolve-se gradualmente a imagem da nova Jerusalém. Na presente era, a Igreja, como uma virgem, é a noiva de CRISTO (2Co 11.2; Ef 5.22); Após o arrebatamento, ela é contemplada como sendo a “esposa, a mulher do Cordeiro” (19.7; 21.9; 22.17). É curioso observar duas expressões significativas do anjo a João; a primeira é descrita no capítulo 17.1 e a segunda no capítulo 21.9: (“Vem, mostrar-te-ei...”). Embora estes versículos e o trecho sejam paralelos em sua forma de expressão, aquilo que é mostrado em segunda é bastante diferente. O primeiro mostra uma “mulher poluída” (Babilônia), o segundo uma “mulher pura” (a Igreja). Notemos o entrelaçamento entre a esposa do Cordeiro e a cidade amada; uma é contemplada como sendo a outra, visto que no reino eterno e na glória infinda, tudo é de CRISTO e CRISTO de DEUS.
 
10. “E levou-me em espírito a uma grande e alto monte, e mostrou-me a grande cidade, a santa Jerusalém, que de DEUS descia do céu”. 
I. “...a santa Jerusalém”. Devemos observar que no versículo 2, deste capítulo, essa cidade é chamada de (“nova”), enquanto que agora no presente versículo de (“santa”). A diferença é apenas em relação ao tempo. Tudo sugere uma cidade literal: ouro, ruas, dimensões, pedras. Ela desce do céu, pois é impossível construir uma cidade santa aqui. O versículo 10 desta secção tem uma ação retrospectiva; enquanto que o versículo 2, prospectiva; no versículo 2, João contempla esta nova cidade já na (“eternidade”) como capital do “Novo Céu e da Nova Terra”. Porém, o nome será o mesmo que o Senhor lhe deu durante o Milênio: “Jerusalém-Shammah” – isto é, O Senhor está ali (Ez 48.35). A frase no texto e contexto: “...de DEUS descia do céu”, significa: desceu para a terra no início do Milênio (v.10); enquanto que no versículo 2, o significado do pensamento deve ser: desceu para a nova terra já na Eternidade. A concebida como algo encobria o monte, mas como algo que descia o local próximo, conforme se ver descrito em Ez 40.2.
 
11. “E tinha a glória de DEUS; e a sua luz era semelhante a uma pedra preciosíssima, como a pedra de jaspe, como o cristal resplandecente”. 
I. “..semelhante a uma pedra preciosíssima”. A glória da cidade do senhor, do presente texto, é comparada a uma pedra (“preciosíssima”). Por igual modo, a salvação que os homens recebem de CRISTO não tem descrição em palavras, não podendo ser calculado o seu valor. Isso envolve até mesmo a obtenção de “toda a plenitude de DEUS”. Isso indica também particularmente, a presença de DEUS, e não somente sua manifestação ocasional como acontecia no antigo tabernáculo montado no deserto (Êx 40.34). Essa situação fará a glória divina a “Shekinah”, vir habitar permanentemente com os santos, pois a frase em si: “...o Senhor está ali” (Ez 48.35) no seu equivalente ocorre três vezes aqui (vs. 3, 22; 22.3). No deserto a nuvem especial servia de sombra, aqui, porém, só de luz da cidade, como já ficou demonstrado, compara-se ao ofuscar do jaspe, como cristal resplandecente, isto é, tem uma glória como a do Criador, cuja aparência se diz ser como a de pedra jaspe (4.3).
 
12. “E tinha um grande e alto muro com doze portas, e nas portas doze anjos, e nomes escritos sobre elas, que são os nomes das doze tribos de Israel”. 
I. “...com doze portas”. O número (“12”), com seus cognatos, ocorre mais de 400 vezes na Bíblia e é extremamente importante. Neste livro ocorre cerca de (“20”) vezes, e permeia o governo patriarcal, apostólico e nacional. Temos, assim: “As 12 estrelas (12.1); os 12 anjos (12.12); as 12 tribos (21.12); os 12 fundamentos (21.14); os 12 frutos (22.2); as 12 portas (21.12, 21); as 12 pérolas (21.21); entre os múltiplos de 12 temos: 12.000 estádios (21.16); 12.000 selados (7.5-8); 144.000 é um número formado de 12 vezes 12.000 (14.1); 24 anciãos e 24 tronos (4.4; 11.16), são também especiais”. Todos esses números se relacionam agora com a Jerusalém celestial, na qual se viam 12 portões como sendo 12 pérolas, 3 de cada lado do quadrado (21.21). Em cada portão havia a gravação do nome de uma das 12 tribos de Israel. Em Ez 48.31-34, há uma descrição semelhante da nova Jerusalém durante o Reino Milenial de CRISTO.
 
13. “Da banda do levante tinha três portas, da banda do norte três portas, da banda do sul três portas, da banda do poente três portas”. 
I. “...tinha três portas, etc”. Na antiga cidade de Jerusalém terrestre, havia também 12 portas, sendo, por assim dizer, uma cópia da Jerusalém celestial (cf. Hb 8.5 e 9.23); essas portas estavam também nas cardeais; ladeavam toda a cidade de Davi: a porta do gado (Ne 3.1); a porta do peixe (Ne 3.3); a porta velha (Ne 3.6); a porta do vale (Ne 3.13); a porta do monturo (Ne 3.14); a porta da fonte (Ne 3.15); a porta da casa de Eliasibe: sumo-sacerdote (Ne 3.20); a porta das águas (Ne 3.36); a porta dos cavalos (Ne 3.28); a porta oriental (Ne 3.29); a porta de Mifcade (Ne 3.31); a porta de Efraim (Ne 8.16). “Isso pode ser comparado também ao acampamento de Israel, onde havia o arranjo das tribos de acordo com direções dos pontos cardeais: A leste ficava Judá, Issacar e Zebulom; Ao sul, Rúben, Simeão e Gade; A oeste, Efraim, Manassés e Benjamim; E ao norte, Dã, Asser e Naftali. Números capítulo 2.
 
14. “E o muro da cidade tinha doze fundamentos, e neles os nomes dos doze apóstolos do Cordeiro”. 
I. “...doze apóstolos do Cordeiro”. Devemos observar que, cada vista da cidade se menciona o (“Cordeiro”), e a referência sétupla a ele (21.9, 14, 22, 23, 27; 22.1, 3) indica que embora CRISTO entregue o reino ao Pai, não obstante partilha-o com os remidos. Os Apóstolos do cordeiro, mostram nisso sua importância, tanto naquilo que eram como naquilo que faziam. Porém, CRISTO JESUS é quem dá por empréstimo o seu valor àqueles, o que significa que eram grandes somente por sua causa. Não obstante, os Apóstolos e profetas são grandes, tal como todos os homens o são, uma vez que sejam transformados segundo a imagem de CRISTO, já que participação da sua natureza divina. Na nova Jerusalém o divino se combinará com o humano, da mesma maneira que o número três, multiplicado pelo número do mundo “quatro”, resulta em doze. Assim cumpre-se a frase: “...para o humano se tornar divino, foi necessário que o divino se tornasse humano”. Na cidade do DEUS vivo, o humano se encontra com o divino absorve o humano, menos a individualidade (2Co 5.4).
 
15. “E aquele que falava comigo tinha uma cena de ouro, para medir a cidade, e as suas portas, e o seu muro”. 
I. “...para medir a cidade”. O texto em foco, mostra-nos um anjo que trazia “...uma cana de medir” para medir a grandeza da cidade do senhor. “Neste ponto, a cidade, ao ser medida, dá a entender a sua total importância e consagração, em todas as suas partes, trazida ao padrão exato das exigências de DEUS; outrossim, fica entendido o cuidado de DEUS, dali por diante, cada partícula de sua Santa Cidade, para o mal não a atinja”. É a medição que exibe a beleza e as proporções da cidade, a qual agora viverá em paz. O ouro é uma das grandes características dessa cidade; as ruas são de ouro; isso pode representar o rico resplendor da cidade real (cf. 1Rs 10.14-21; Sl 77.15); mas a riqueza daquela cidade será o amor. Essa “medição”, sem dúvida, denota o caráter e ideal da Igreja eterna, o conhecimento e a nomeação divina da mesma (Ez 42.16; Ap 11.1).
 
16. “E a cidade estava situada em quadrado; e o seu comprimento era tanto como a sua largura. E mediu a cidade com a cana até doze mil estádios: e o seu comprimento, largura e altura eram iguais”. 
I. “...doze mil estádios”. Segundo os rabinos, o estádio era uma oitava da milha romana, ou seja, cerca de 185 metros. Portanto, doze mil estádios correspondem mais ou menos a 2.200 quilômetros. Porém, devido à ambigüidade das conforme é observada no grego, os intérpretes diferem imensamente no que se refere ao seu formato tencionado. “Os judeus dizem acerca de Jerusalém que, no porvir, ela será tão grande e ampliada que atingirá os portões de Damasco, sim, até ao trono da glória”. Cremos que realmente a nova Jerusalém terá, sem dúvida, essas dimensões em foco nesta secção, isto é, 12.000 estádios. “Doze mil estádios multiplicados por cento e oitenta e cinco metros, e o resultado elevado à terceira potência dará a medida cúbica da cidade: (“dez bilhões, novecentos e quarenta e um milhão e quarenta e oito mil quilômetros”). A grandeza da cidade assegura lugar para todos!”.
 
17. “E mediu o seu muro, de cento e quarenta e quatro côvados, conforme à medida de homem, que é a dum anjo”.
I. “...à medida de homem”. Essa expressão (“à medida de homem, que é a dum anjo”) tem deixado alguns teólogos perplexos. Provavelmente isso deriva do fato de que o côvado era uma medida tomada com base na estrutura do corpo humano, o comprimento entre a ponta do dedo médio da mão e a junção do cotovelo. Para ocidentais, o côvado mais conhecido é o francês: 66 centímetros, mas o côvado mencionado na Bíblia é o hebraico: 50 centímetros, aproximadamente. Seu muro é bastante baixo (cerca de 72 metros) para nós aqui na terra; mas, segundo se diz que, no céu ele é bastante alto. Pois é importante lembrarmos que lá não existe ladrão! Há outras possíveis interpretações sobre a medida do anjo, vista nesta secção. “Supõe-se que esse “côvado” é uma medida angelical, não do mesmo comprimento do côvado humano, sendo antes cerca de 180 centímetros, isto é, da altura de um homem. Mas essa opinião é extremamente improvável”. É evidente que 144 côvados, refere-se a medida estabelecida acima, isto é, cerca de 72 metros.
 
18. “E a fábrica do seu muro era de jaspe, e a cidade de ouro puro, semelhante a vidro puro”. 
I. “...a cidade de ouro”. O livro do Apocalipse traz muitas alusões ao “ouro”. Para o leitor curioso, esta lista é provida: (1.12, 13, 20; 2.4; 3.18; 4.4; 5.8; 8.3; 9.7, 13, 20; 14.14; 15.6, 7; 17.4; 18.12, 16; 21.15, 18, 21). Mas a maioria das referências aludi ai ouro de qualidade celestial. Será um ouro transparente, de qualidade metafísica, o da cidade do Senhor! Presumivelmente de uma qualidade desconhecida na terra. será um “ouro” celeste, de origem divina. “O ouro é emblema da natureza divina (Jó 22.25), difundido por todo o mundo, por causa da fusibilidade desse metal”. Alguns intérpretes instem aqui em um material literal, mas a maioria deles vê o ouro como símbolo de dignidade, valor, pureza e natureza exaltada do caráter da Noiva. Mas essa opinião não se coaduna com a natureza do argumento principal. Seja como for, importantíssimo aparece aqui, e, evidentemente, refere-se mesmo ao “ouro”, mas de natureza celestial.
 
 
AUXÍLIO BIBLIOGRÁFICO - Subsídio Bibliológico
"A Cidade é Medida (Ap 21.19,20) 
O anjo que falava a João tinha na mão uma 'cana de ouro' para medir a cidade, seus muros e portões. Enquanto o anjo mede a cidade, João o observa. O apóstolo, pois, vê uma cidade literal, não meramente um símbolo espiritual da Igreja.
Tudo na cidade é maravilhoso e magnificente. Seria impossível a qualquer arquiteto humano, engenheiro, ou mestre de obra, edificar uma cidade como esta. O seu arquiteto e construtor é o próprio DEUS (Hb 11.10). Sua simetria, tamanho, perfeição e beleza refletem não somente sua glória, mas seu inigualável amor para conosco.
O tamanho da cidade é algo que vai além de nossa compreensão. Haverá lugar suficiente aos crentes de todos os tempos. O texto diz: 'Doze mil estádios' (o estádio grego equivale a 1.380 milhas - quase dois quilômetros). Sua área total, pois, seria equivalente a metade do Continente Americano.
A cidade é quadrada. O comprimento, a largura e a altura são iguais. A palavra 'quadrada' era usada para indicar as pedras devidamente preparadas às construções e objetos cúbicos. Muitos acham, por isto, que a cidade será um perfeito cubo como o SANTO dos santos, onde DEUS manifestava sua presença no Tabernáculo e, posteriormente, no Templo (1 Rs 6.20). Por interferência, podemos dizer que a cidade será um imenso Santos dos santos" (HORTON, Stanley M. Apocalipse: As coisas que brevemente devem acontecer. 2.ed. Rio de Janeiro: CPAD, 2001, pp.305,06)
 
 
Lições Bíblicas CPAD - Jovens e Adultos
2º Trimestre de 2012 - Título: As Sete Cartas do Apocalipse — A mensagem final de CRISTO à Igreja - Comentarista: Claudionor de Andrade
Lição 13: A formosa Jerusalém
 
 
LEITURA BÍBLICA EM CLASSE - Apocalipse 21.9-18.
9 - E veio um dos sete anjos que tinham as sete taças cheias das últimas sete pragas e falou comigo, dizendo: Vem, mostrar-te-ei a esposa, a mulher do Cordeiro.
10 - E levou-me em espírito a um grande e alto monte e mostrou-me a grande cidade, a santa Jerusalém, que de DEUS descia do céu.
11 - E tinha a glória de DEUS. A sua luz era semelhante a uma pedra preciosíssima, como a pedra de jaspe, como o cristal resplandecente.
12 - E tinha um grande e alto muro com doze portas, e, nas portas, doze anjos, e nomes escritos sobre elas, que são os nomes das doze tribos de Israel.
13 - Da banda do levante, tinha três portas; da banda do norte, três portas; da banda do sul, três portas; da banda do poente, três portas.
14 - E o muro da cidade tinha doze fundamentos e, neles, os nomes dos doze apóstolos do Cordeiro.
15 - E aquele que falava comigo tinha uma cana de ouro para medir a cidade, e as suas portas, e o seu muro.
16 - E a cidade estava situada em quadrado; e o seu comprimento era tanto como a sua largura. E mediu a cidade com a cana até doze mil estádios; e o seu comprimento, largura e altura eram iguais.
17 - E mediu o seu muro, de cento e quarenta e quatro cavados, conforme a medida de homem, que é a de um anjo.
18 - E a fábrica do seu muro era de jaspe, e a cidade, de ouro puro, semelhante a vidro puro.
 
Quem já não sonhou com uma sociedade mais justa e perfeita? Esse foi e continua sendo o sonho de muitos. Todavia, sem o governo do Rei na Terra, jamais existirá uma sociedade perfeitamente justa. Nossa esperança é a Nova Jerusalém. Um lugar real, preparado pelo Senhor para toda a humanidade desde a criação. A Nova Jerusalém é tão especial que a Palavra de DEUS diz que não nos lembraremos mais das coisas passadas (Is 65.17). Na lição de hoje veremos como o evangelista descreve a Jerusalém Celeste. João viu a Cidade Santa, e um dia nós também, não somente avistaremos a cidade, mas pela graça, nela iremos morar para todo o sempre, junto com o Rei dos reis e Senhor dos senhores, JESUS CRISTO.
 
 
Nova Jerusalém: Cidade Celeste preparada por DEUS para morada dos santos.
 
A terra é um lugar maravilhoso. Seus encantos são, por vezes, irresistíveis. Nossa alma, porém, suspira pela casa que JESUS nos foi preparar. E sabemos que ela é real. Por isso não temos de esmorecer. A caminho de Sião, tiremos forças da fraqueza e não nos amedrontemos com a noite mais escura. Pois a última vigília logo passará. E o Sol da Justiça já se espraia sobre os romeiros do Senhor.
Não se desespere. A jornada logo chegará ao fim. Mais alguns passos e já avistaremos, nos portais da Jerusalém Celeste, o meigo e amoroso Salvador.
 
I. O QUE É A JERUSALÉM CELESTE
1. Mais sublime que os céus. Sim, a Jerusalém Celeste é mais sublime que os céus, porque estes são insuficientes para receber a Noiva do Cordeiro. Por isso, DEUS formará um novo céu, quando consumar a atual criação (Is 65.17; 2 Pe 3.13; Ap 21.1).
Tão sublime é a Cidade de DEUS, que não temos palavras para descrevê-la. Referindo-se aos bens que nos aguardam na eternidade, declara Paulo: “As coisas que o olho não viu, e o ouvido não ouviu, e não subiram ao coração do homem são as que DEUS preparou para os que o amam” (1 Co 2.9).
2. A casa de meu pai. Ao consolar os discípulos, promete-lhes o Senhor JESUS: “Na casa de meu Pai há muitas moradas; se não fosse assim, eu vo-lo teria dito, pois vou preparar-vos lugar” (Jo 14.2). Sim, na Jerusalém Celeste, há uma morada para mim e outra para você.
3. A Nova Jerusalém. Desta maneira, o apóstolo Paulo descreve a cidade divina: “Mas a Jerusalém que é de cima é livre, a qual é mãe de todos nós” (Cl 4.26). O apóstolo João, por seu turno, esforça-se por desenhar a Nova Jerusalém. Mas não encontra cores nem palavras. Tudo lá é singular. Nosso vocabulário é muito pobre para representá-la verbalmente. Todavia, vejamos algumas características da Jerusalém Celeste.
 
 
II. AS CARACTERÍSTICAS DA NOVA JERUSALÉM
1. É um lugar real. Ela foi descrita rica e detalhadamente por João. Leia o capítulo 21 do Apocalipse. Se cremos que a Bíblia é a Palavra de DEUS, não teremos dificuldades para aceitar a realidade de nossa morada eterna.
2. Arquitetura. A Nova Jerusalém foi ideada e construída pelo próprio DEUS (Hb 11.10). Se o mundo natural já é belo e cheio de deslumbres, o que não diremos do sobrenatural? Você anseia pela cidade edificada por DEUS?
3. Formato. DEUS construiu a Nova Jerusalém como um cubo perfeito, segundo João no-la descreve: “E a cidade estava situada em quadrado; e o seu comprimento era tanto como a sua largura. E mediu a cidade com a cana até doze mil estádios; e o seu comprimento, largura e altura eram iguais” (Ap 21.16).
De conformidade com as medidas atuais, a cidade mede dois mil e duzentos quilômetros de comprimento, tendo iguais largura e altura. Seu espaço é mais do que suficiente para abrigar os santos e justos de todas as eras.
4. Materiais. Iluminada pela glória de DEUS, sua luz tem a resplandecência do jaspe. Além disso, ela é feita de ouro puro e, como fundamento, possui doze pedras preciosas.
Ela não precisa de templo, porque o seu santuário é o DEUS Todo-Poderoso e o Cordeiro (Ap 21.22). Também não carece de sol nem de lua, porque o Filho de DEUS é a sua lâmpada (Ap 21.23). E como ali não haverá noite, suas portas jamais se fecharão. Aleluia!
 

 

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REVISTA NA ÍNTEGRA

 

Lição 13, As Moradas Divinas - De Tendas a Reinos Celestiais

 

ESCOLA DOMINICAL CENTRAL GOSPEL / JOVENS E ADULTOS - Lição 13 / ANO 2- N° 4

 

ESBOÇO DA LIÇÃO

1. A JORNADA DA PRESENÇA DIVINA: DAS MORADAS TEMPORÁRIAS AS ETERNAS 

1.1. O Tabernáculo

1.2. O Templo 

1.3. O CRISTO 

1.4. A Igreja 

2. A ARQUITETURA DIVINA: DA TERRA AO CÉU 

2.1. O plano divino para o Tabernáculo: um modelo celestial na terra 

2.2. O plano divino para o Templo: um alicerce de santidade e beleza 

2.3. O plano divino para o CRISTO: o Templo Vivo 

2.4. O plano divino para a Igreja: pedras vivas para um templo espiritual

3. A PREPARAÇÃO DAS MORADAS DIVINAS: DA FUNDAÇÃO A PLENITUDE 

3.1. A preparação para a construção do Tabernáculo 

3.2. À preparação para a construção do Templo 

3.3. A preparação para a vinda do Messias 

3.4. À preparação da Igreja 

4. ONDE DEUS HABITA, REPOUSA A SUA GLÓRIA

 

TEXTO BÍBLICO BÁSICO

Êxodo 25.8,9 

8- E me farão um santuário, e habitarei no meio deles. 

9- Conforme tudo o que eu te mostrar para modelo do tabernáculo e para modelo de todos os seus móveis, assim mesmo o fareis. 

1 Crônicas 29,1 

1- Disse mais o rei Davi a toda a congregação: Salomão, meu filho, o único a quem DEUS escolheu, é ainda moço e tenro, e esta obra é grande; porque não é palácio para homem, senão para o Senhor DEUS. 

João 1.14 

l4- E o Verbo se fez carne e habitou entre nós, e vimos a sua glória, como a glória do Unigênito do Pai, cheio de graça e de verdade. 

Efésios 2,20-22 

20- Edificados sobre o fundamento dos apóstolos e dos profetas, de que JESUS CRISTO é a principal pedra da esquina;

21- no qual todo o edifício, bem-ajustado, cresce para templo santo no Senhor.

22- no qual também vós juntamente sois edificados para morada de DEUS no ESPÍRITO.

 

TEXTO ÁUREO

Vós também, como pedras vivas, sois edificados casa espiritual e sacerdócio santo. 1 Pedro 2.5a

 

SUBSÍDIOS PARA O ESTUDO DIÁRIO

2ª feira - 1 Crônicas 29.11-16 Tudo provém de DEUS e a Ele pertence 

3ª feira - Efésios 4.1 1-16 Edificados na fé e no conhecimento de CRISTO

4ª feira - 2 Crônicas 5.11-14 A Casa do Senhor se encheu de uma nuvem 

5ª feira - Efésios 3.14-21 Para que sejais cheios da plenitude de DEUS

6ª feira - Marcos 9.2-9 Uma nuvem os cobriu com a Sua sombra

Sábado - 1 Pedro 2.4-6 Sois edificados casa espiritual e sacerdócio santo

 

OBJETIVOS - Ao término do estudo bíblico, O aluno deverá:

- entender que DEUS valoriza a convivência com Seus filhos; 

- aprofundar a compreensão da santidade como requisito para a habitação de DEUS; 

- valorizar a Igreja como o lar espiritual e o palco da glória divina. 

 

ORIENTAÇÕES PEDAGÓGICAS

   Prezado professor, chegamos à última lição deste trimestre, esse é o momento ideal para reunir a turma em semicírculo e promover um debate, revisando os principais pontos discutidos ao longo das lições. Avalie se há dúvidas ou aspectos que precisem de esclarecimento. 

    Ao final da aula, considere organizar uma pequena confraternização para celebrar o encerramento do ciclo e o aprendizado compartilhado. Desejamos a você uma excelente aula e um encerramento abençoado! 

 

COMENTÁRIO - Palavra introdutória 

   Nesta lição, serão exploradas as características de quatro locais sagrados, escolhidos pelo Senhor para Sua habitação entre os homens. No Antigo Testamento, o Tabernáculo — ampla mente analisado ao longo desta revista — e o Templo de Salomão são repletos de símbolos, os quais prenunciam as moradas divinas registradas no Novo Testamento: o próprio CRISTO durante Sua vida na Terra e a Igreja, como o templo vivo de DEUS.

 

 1. A JORNADA DA PRESENÇA DIVINA: DAS MORADAS TEMPORÁRIAS AS ETERNAS 

    O Criador fazia visitas a Adão e Eva no Éden (Gn 3.8), mas Ele não fixou residência por lá. Posteriormente, instruiu Noé a construir uma arca, que se tornou refúgio para sua família e várias espécies animais durante o Dilúvio; porém, aquele não se tornou o local da Sua habitação (Gn 7.13,14,18-20). Embora Abraão fosse conhecido como “o amigo de DEUS” (Tg - 2.23), ainda não havia chegado o momento de o Eterno estabelecer um lugar fixo para Sua presença entre os homens. 

 

 

1.1. O Tabernáculo

    Ao relembrarmos o conteúdo da Lição 3, vemos que DEUS instruiu Moisés a construir um santuário simbólico somente após a libertação dos israelitas do cativeiro egípcio (Êx 25.8). 

    O primeiro espaço sagrado registrado na Escritura foi chamado de Tabernáculo (Êx 25.9) — do hebraico mishkan, que significa “moradia” ou “local da morada [divina]" e do latim tabernaculum, que se traduz por “tenda, cabana ou barraca”. 

    O templo portátil era o lugar da habitação do Senhor entre Seu povo e servia como um centro de adoração e comunicação direta entre Ele e Moisés, a qual se manifestava por meio de Sua glória Shekhiná (hb. won = “habitação” ou “aquele que habita”) (Êx 40.34-38).

 

1.2. O Templo 

    Depois que os filhos de Israel entraram na Terra Prometida, os utensílios do Tabernáculo foram guardados. Naquela época os hebreus instituíram a prática de construir altares para o Senhor (Js 8.30,31; 22.10,11 Jz 6.24-26; 13.20; 21.4; 1 Sm 2.28; 7.17; 14.35; 2 Sm 24.25). Porém, o rei Davi intentou construir um templo como morada permanente para o Eterno (2 Sm 7.1-17), uma tarefa completada por Salomão, seu filho (1 Cr 17.1-14; 28.2,3,6,7). 

    Salomão construiu o Templo no Monte Moriá, em Jerusalém, inspirado no Tabernáculo, mas com dimensões ampliadas e decorações mais elaboradas, visando criar um palácio digno para o Senhor (1 Cr 29.1). 

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O Tabernáculo prefigura CRISTO, representando, por meio da sua construção e utensílios, o caráter e a missão do Messias que viria habitar entre a humanidade.

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1.3. O CRISTO 

    Em 587 a.C., os babilônios pilharam e incendiaram o Templo de Jerusalém, levando consigo todos os tesouros valiosos (2 Rs 25.8-17). Após o exílio, Neemias, o copeiro do rei, ficou encarregado de reconstruí-lo no mesmo local, que, mais tarde, seria visitado por JESUS (Mt 21.12; 21.23; 24.1; 26.55; Mc 13.3; Lc 19.47; Jo 2.15). Este segundo templo foi destruído pelos romanos em 70 d.C.

    Posteriormente, o Altíssimo enviou Seu Filho, o cumprimento do Tabernáculo e do Templo, para viver entre os homens como o Emanuel, o “DEUS conosco” (Mt 1.23). Durante trinta e três anos, o Nazareno caminhou pela terra e, após Sua ascensão, o ESPÍRITO SANTO foi enviado para garantir que não ficássemos desamparados, mantendo a presença divina entre nós (Jo 14.16-18; 16.7).

 

1.4. A Igreja 

    Hoje DEUS habita não apenas em cada membro individualmente, mas na Igreja, a qual é descrita como o templo do ESPÍRITO SANTO (Jo 14.23; 2 Tm 1.14). Como um todo, ela forma o Corpo de CRISTO, do qual Ele é a cabeça (1 Co 12.27; Ef 5.23,30). Esse corpo está unido pela divindade plena que Nele reside (Cl 2.9,10). 

    Efésios 2.19-22 e 2 Coríntios 6.16 ilustram a Igreja como a continuação tanto do Tabernáculo quanto do Templo, sendo construída para ser apresentada sem máculas ou rugas na glória final (Ef 5.27). Similar ao Templo de Salomão, construído com pedras preparadas e encaixadas (1 Rs 5.18), o Senhor também forja os crentes, extraídos do mundo para integrarem Seu Corpo (1 Pe 2.5). 

 

 

2. A ARQUITETURA DIVINA: DA TERRA AO CÉU 

    DEUS é perfeito em todas as Suas obras (Sl 18.30; Mt 2.48) e planejou meticulosamente cada forma de Sua habitação entre nós. 

 

2.1. O plano divino para o Tabernáculo: um modelo celestial na terra 

    Como estudado anteriormente, Moisés construiu o Tabernáculo e seus utensílios seguindo o modelo revelado por Jeová no Monte Sinai (Êx 25.9,40). O Senhor nomeou Bezalel, como o principal artesão, e Aoliabe, como seu assistente; ambos dotados com o ESPÍRITO de sabedoria, entendimento e habilidade em todas as formas de artesanato (Êx 31.1-6). Essa capacitação os habilitou a executar fielmente o projeto, coordenando recursos e mão de obra para cumprir exatamente os requisitos estabelecidos pelo Eterno. 

 

2.2. O plano divino para o Templo: um alicerce de santidade e beleza 

    O rei Davi, inspirado a criar um santuário permanente, propôs a construção de um templo ao Senhor, marcando o fim da era do Tabernáculo portátil, porquanto Israel já se havia estabelecido firmemente como nação (2 Sm 7; 1 Rs 8.17-21). Esse projeto não apenas recebeu a bênção do Altíssimo, mas foi também uma ordem direta Dele. Davi, ao confiar a execução a Salomão, entregou-lhe instruções precisas: desde a estrutura arquitetônica até o minucioso detalhamento da construção e a disposição dos utensílios sagrados. Cada elemento foi cuidadosamente planejado para refletir a glória de DEUS, conforme as especificações registradas em 1 Crônicas 28.11-21.

 

2.3. O plano divino para o CRISTO: o Templo Vivo 

    JESUS, ao tornar-se o Templo Vivo, simboliza a culminação e a realização dos propósitos que o Tabernáculo e o Templo físico buscavam atingir no Antigo Testamento (Êx 25-27). 

    Com o advento do Messias, o conceito de templo é transformado. Ele próprio se torna o ponto de encontro definitivo entre DEUS e a humanidade, fazendo com que a necessidade de um espaço físico específico para adoração e comunhão seja transcendida.

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Enquanto o Tabernáculo e o Templo foram fundamentais para o relacionamento de DEUS com Israel, servindo como símbolos temporários da presença do Altíssimo, JESUS estabelece um novo paradigma como o Templo Vivo, no qual Ele habita não em pedras e cedro, mas no coração dos fiéis.

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2.4. O plano divino para a Igreja: pedras vivas para um templo espiritual

    A Igreja é descrita nas Escrituras como um templo espiritual composto de pedras vivas (1 Pe 2.5), onde cada crente é parte integrante dessa edificação (Ef 2.19-22). Esse conceito reflete o cumprimento do propósito de CRISTO, que, ao concluir Sua missão terrena, não apenas instituiu uma nova aliança de comunhão direta entre DEUS e a humanidade, mas também transformou cada seguidor em um santuário móvel do ESPÍRITO SANTO.

    Assim, enquanto o Tabernáculo e o Templo serviram a seus propósitos temporais no Antigo Testamento, CRISTO estabeleceu um novo modelo de habitação divina, que é perpétuo e não restrito a um local físico, marcando a transição para um culto que é tanto individual quanto coletivo.

 

3. A PREPARAÇÃO DAS MORADAS DIVINAS: DA FUNDAÇÃO A PLENITUDE 

    DEUS meticulosamente delineou e estabeleceu as condições necessárias para os eventos futuros.

 

3.1. A preparação para a construção do Tabernáculo 

Pode-se inferir que Jeová planejou a construção do Tabernáculo muito antes de instruir os israelitas a coletarem ofertas preciosas dos egípcios (Êx 25.1-9). Esse preparativo possivelmente estava implícito na revelação que DEUS fez a Abraão (Gn 15.14), o que garantiu ao povo da aliança ter recursos suficientes ao deixar o Egito (Êx 12.35,36). Assim, quando chegou a hora de construir o Tabernáculo no deserto, os israelitas já estavam bem equipados, demonstrando que DEUS provê as necessidades antes mesmo de solicitar nossa contribuição. 

 

3.2. À preparação para a construção do Templo 

    O rei Davi, ao reconhecer a juventude (e inexperiência) de Salomão, preparou meticulosamente a construção de um templo magnífico que glorificaria a DEUS em todas as terras, acumulando materiais valiosos antes de sua morte, conforme detalhado em 1 Crônicas 22.5 e repetidamente mencionado em 1 Crônicas 29. Essa preparação simboliza a consagração bíblica, onde os recursos, vistos como provisões divinas, são coletados e ofertados em gratidão ao Senhor (1 Cr 29.1-9). 

    Além disso, Salomão organizou expedições ao rei Hirão de Tiro e ao Líbano para adquirir especialistas em todo o tipo de obra e materiais necessários para a construção do majestoso santuário (1 Rs 5; 2 Cr 2), destacando o esforço contínuo e à dependência da providência divina na realização do projeto.

 

3.3. A preparação para a vinda do Messias 

    DEUS orquestrou cuidadosamente as circunstâncias mundiais para o advento do Messias. Na plenitude dos tempos, conforme descrito em Gálatas 4.4, o Império Romano proporcionou a infraestrutura necessária — estradas, a língua grega comum e uma governança estável — que facilitou a propagação do evangelho. 

    Além disso, a expectativa messiânica entre os judeus fora intensificada pelos profetas. Isaías (7.14; 9.6,7) e Malaquias (3.1), por exemplo, haviam predito a vinda do Messias. Simeão, movido pelo ESPÍRITO SANTO, reconheceu jesus como a culminação dessas profecias, celebrando a visão da salvação divina prometida (Lc 2.29-31). 

 

3.4. À preparação da Igreja 

    DEUS tem adornado a Sua noiva, para o arrebatamento € as bodas do Cordeiro, conforme descrito em Apocalipse 19.7. A parábola das dez virgens (Mt 25.7-10) ilustra a importância de estarmos preparados para esse encontro. Como vasos de misericórdia (Rm 9.22,23), somos moldados e chamados para glorificar o Seu santo nome.

    Assim como o ESPÍRITO SANTO capacitou os construtores do Tabernáculo, Ele também nos prepara e guia para cumprir as obras destinadas à Igreja, conforme evidenciado em 1 Coríntios 12.9-11 e 2 Coríntios 5.5. 

 

4. ONDE DEUS HABITA, REPOUSA A SUA GLÓRIA

    A glória de DEUS manifesta-se onde Ele habita, como visto quando Moisés o encontrou na sarça ardente e durante a liderança de Israel pelo deserto (Êx 3.2-5; 13.21,22). 

    O Senhor também respondeu ao pedido deste filho de Anrão para mostrar a Sua glória, ao permitir-lhe um vislumbre protegido por uma fenda na rocha (Êx 33.18-23), simbolizando a proteção e revelação divinas por intermédio de CRISTO (1 Co 10.4).

 

NO TABERNÁCULO 

A Glória De DEUS, Ou Shekhiná, Era Visível Pela Nuvem Que Enchia O Local Impedindo Moisés De Entrar Na Tenda Da Congregação (Êx 40.34,35). 

 

NO TEMPLO DE SALOMÃO

A Glória De DEUS Manifestou-Se Após A Conclusão Da Construção. A Casa Do Senhor Se Encheu De Uma Nuvem, De Modo Que Os Sacerdotes Não Podiam Permanecer De Pé Para Ministrar (2 Cr 5.193,14). 

 

EM CRISTO

A Manifestação Da Glória De DEUS Foi Simbolizada Nos Presentes Dos Magos (Mt 2.11); Evidenciada Durante A Transfiguração (Mt 17.1-6); E Testemunhada Pelos Discípulos Em Sua Ascensão (At 1.9). 

 

NA IGREJA 

A Glória De DEUS Evidencia-Se Nos Fiéis Que, Transformados Pelo ESPÍRITO SANTO, Exibem A Natureza Divina. Como Nova Morada Do Altíssimo Na Terra, Eles Enfatizam Sua Constante Presença Entre O Povo Da Nova Aliança (1 Pe 2.4,5; Ef 2.21,22). 

 

CONCLUSÃO

    Embora DEUS resida em moradas sublimes e eternas, Ele sempre desejou habitar entre os homens. A Igreja transcende a uma mera organização humana; ela é um espaço espiritualmente planejado e preparado onde o Divino revela a Sua glória. 

    Continuemos, portanto, a servir ao Senhor, e não aos homens, cientes de Sua perene presença entre nós. 

 

ATIVIDADE PARA FIXAÇÃO

1. Qual o significado do termo hebraico Shekhiná? 

R.: Shekhiná significa “habitação” ou “aquele que habita” (Êx 40.34-38).

 

Fonte: Revista Central Gospel