LIÇÃO 7 - O DIVÓRCIO
LIÇÕES BÍBLICAS - 2º
Trimestre de 2013 - CPAD - Para jovens e adultos
Tema: A FAMÍLIA
CRISTÃ NO SÉCULO 21 - Protegendo seu lar dos ataques do inimigo.
Comentário: Pr. Elinaldo Renovato de Lima
Complementos, ilustrações, questionários e vídeos: Ev. Luiz Henrique de Almeida Silva
Comentário: Pr. Elinaldo Renovato de Lima
Complementos, ilustrações, questionários e vídeos: Ev. Luiz Henrique de Almeida Silva
NÃO DEIXE DE ASSISTIR
AOS VÍDEOS DA LIÇÃO ONDE TEMOS MAPAS, FIGURAS, IMAGENS E EXPLICAÇÕES DETALHADAS
DA LIÇÃO
TEXTO ÁUREO
"Eu vos digo,
porém, que qualquer que repudiar sua mulher, não sendo por causa de
prostituição, e casar com outra, comete adultério; e o que casar com a
repudiada também comete adultério" (Mt 19.9).
VERDADE PRÁTICA
O divórcio, embora
admissível em caso de infidelidade, sempre traz sérias conseqüências à
família. Por isso DEUS o odeia.
LEITURA DIÁRIA
Segunda - Dt 24.1 - O
divórcio no Antigo testamento
24.1 ESCRITO DE
REPÚDIO. O divórcio resulta do pecado humano (cf. Mt 19.8). As instruções que
se acham nos versículos 1-4 foram dadas por DEUS para regular o divórcio no
Israel antigo. Observe o seguinte nesses versículos:
(1) O termo
"coisa feia", provavelmente se refira a certa conduta vergonhosa ou
imoral, porém não da gravidade do adultério. Certamente não se trata de
adultério, pois a penalidade deste era a morte, e não o divórcio (cf. 22.13-22;
Lv 20.10).
(2) O "escrito de
repúdio" era um documento legal entregue à mulher, para a rescisão do
contrato do casamento, para protegê-la e liberá-la de todas as obrigações para
com o seu ex-marido.
(3) Depois de receber
o escrito de divórcio, a mulher estava livre para casar-se de novo. Nunca
poderia, porém, voltar ao seu primeiro marido, se o segundo casamento se
dissolvesse (vv. 2-4).
(4) A ocorrência do
divórcio é uma tragédia (cf. Ml 2.16; ver Gn 2.24).
O próprio DEUS
repudiou Israel por causa da sua infidelidade e adultério espiritual (Is 50.1;
Jr 3.1,6-8).
Terça - Dt 24.1-4 - O
divórcio sem volta
Quarta - Gn 2.24 -
DEUS institui o casamento
Quinta - 1
Co 7.39 - Até que a morte os separe
Sexta - Mt 5.31,32 - O
ensino de CRISTO sobre o divórcio
Sábado - 1 Co 7.27 - O
ensino de Paulo sobre o divórcio
LEITURA BÍBLICA EM
CLASSE - Mateus 19.3-12
3 Então, chegaram ao
pé dele os fariseus, tentando-o e dizendo-lhe: É lícito ao homem repudiar sua
mulher por qualquer motivo? 4 Ele, porém, respondendo, disse-lhes: Não
tendes lido que, no princípio, o Criador os fez macho e fêmea 5 e disse:
Portanto, deixará o homem pai e mãe e se unirá à sua mulher, e serão dois numa
só carne? 6 Assim não são mais dois, mas uma só carne. Portanto, o que
DEUS ajuntou não separe o homem. 7 Disseram-lhe eles: Então, por que
mandou Moisés dar-lhe carta de divórcio e repudiá-la? 8 Disse-lhes ele:
Moisés, por causa da dureza do vosso coração, vos permitiu repudiar vossa
mulher; mas, ao princípio, não foi assim. 9 Eu vos digo, porém, que
qualquer que repudiar sua mulher, não sendo por causa de prostituição, e casar
com outra, comete adultério; e o que casar com a repudiada também comete
adultério. 10 Disseram-lhe seus discípulos: Se assim é a condição do homem
relativamente à mulher, não convém casar. 11 Ele, porém, lhes disse: Nem todos
podem receber esta palavra, mas só aqueles a quem foi concedido. 12 Porque há
eunucos que assim nasceram do ventre da mãe; e há eunucos que foram castrados
pelos homens; e há eunucos que se castraram a si mesmos por causa do Reino dos
céus. Quem pode receber isso, que o receba.
Em
sua grande maioria os “Pais da Igreja” (Policarpo, Inácio, Irineu, Basílio de
Cesareia, Gregório de Nissa, Gregório de Nazianzo, João Crisóstomo, Cipriano,
Ambrósio, Agostinho, Hilário de Poiters, Cesário de Arles, Cirilo de
Alexandria, Clemente Romano e tantos outros) eram iminentíssimos pastores à
frente de venerandas igrejas: Roma, Alexandria, Antioquia, Jerusalém,
Constantinopla, Milão e toda a África Proconsular Romana, como Cartago e
Hipona. Viviam o dia a dia de seus filhos espirituais e conheciam as suas
lutas. Eram homens de profunda erudição, de oração e contemplação. Com
fantástica capacidade para a reflexão, escrita, pregação e ensino. Não viviam o
divórcio entre Teologia e Púlpito tão inconvenientemente presente em nossos
dias. Eram homens profundos. Apesar de militarem nas alturas da fé cristã, como
homens de igreja que eram, resolviam as questões mais pertinentes e centrais
para a paz e a harmonia da igreja pelo método conciliar. É assim que assistimos
os monumentais Concílios da Antiguidade: Niceia: 20/05 a 25/06 de 325;
Constantinopla: maio a junho de 381; Éfeso: 22/06 a 17/07 de 431; Calcedônia:
08/10 a 01/11 de 451; Constantinopla II: 05/05 a 02/06 de 553; Constantinopla
III: 07/11 de 680 a 16/09 de 681 e, finalmente, no ocaso desta grande era:
Niceia II: 24/09 a 23/10 de 787. (http://www.ultimato.com.br/conteudo/carecemos-de-gigantes?)
RESOLUÇÃO DO PLENÁRIO
DA CGADB Nº 001/2011 - http://www.altairgermano.net/2011/04/resolucao-da-40-ago-da-cgadb-sobre_19.html
Convenção Geral das
Assembléias de Deus no Brasil, no uso de suas atribuições e de conformidade com
o disposto no art. 3º, III, IV c/c o art. 8º, I, do Estatuto Social;
Considerando a
existência de Ministros, membros da CGADB, em situação de Divorcio;
Considerando a
necessidade dessa Convenção Geral em traçar normas que regulamentem a situação
ministerial dos seus membros, no sentido de preservar e manter os princípios
morais e espirituais que embasam a doutrina das Assembléias de Deus no Brasil;
Considerando que é
dever dessa CGADB zelar pela observância da doutrina bíblica e dos bons
costumes dos membros das Assembléias de Deus, em todo território nacional, sem
prejuízo da atuação das respectivas Convenções Estaduais;
RESOLVE:
Art. 1º A CGADB só
reconhece o Divórcio no âmbito ministerial de seus membros, nos casos de
infidelidade conjugal, previstos na Bíblia sagrada e expressos em Mt. 5:31-32;
19:9, devidamente comprovados.
Art. 2º. As Convenções
Estaduais deverão esgotar todos os esforços possíveis no sentido de promover a
reconciliação do Ministro e sua esposa, antes de serem ajuizadas Ações de
Divórcio.
Art. 3º. Esta CGADB
não reconhece, no âmbito da vida ministerial de seus membros, a situação de
União Estável.
Art. 4º. O Ministro,
membro desta CGADB, divorciado nos termos do disposto no art. 1º. desta
Resolução ou no caso, onde a iniciativa do divórcio partir da sua esposa (1 Co
7: 15), poderá permanecer ou não, na função ministerial, decisão essa, que
ficará a cargo da Convenção Estadual da qual é filiado, facultando-se-lhe o
direito de recurso para Mesa Diretora e para o para o Plenário desta Convenção
Geral.
Parágrafo 1º. O
Ministro, vítima de infidelidade conjugal por parte de sua esposa, poderá
contrair novas núpcias, respeitados os princípios bíblicos que norteiam a união
conjugal, nos termos da permissibilidade concedida por Cristo, em Mateus 5. 31
e 32; 19. 9, ficando cada caso a ser examinado e decidido pelas Convenções
Estaduais.
Parágrafo 2º. Quando o
Ministro der causa ao divórcio, a sua permanência ou retorno ao ministério
dependerá de exame e decisão da Convenção Estadual, facultando-se-lhe ampla
defesa, sendo-lhe também assegurado recurso para a Mesa Diretora e para o
plenário da Convenção Geral.
Art. 5º. O Ministro,
membro desta CGADB que acolher Ministro divorciado sem a observância do
disposto na presente Resolução, será responsabilizado disciplinarmente, no
âmbito desta Convenção Geral.
Art. 6º. Ficam os
Presidentes de Convenções e demais membros desta CGADB autorizados a divulgar
entre a membresia das Igrejas Evangélicas Assembléias de Deus em todo o
território nacional, o inteiro teor desta Resolução.
Art. 7º. Esta
Resolução entrará em vigor na data da sua publicação no “Mensageiro da Paz”,
órgão oficial de publicação dos atos desta Convenção Geral.
Art. 8º. Revogam-se a
resolução 001/95, de 29 de Janeiro de 1995 e demais disposição em contrário.
Plenário da 40ª
Assembléia Geral Ordinária da CGADB em Cuiabá(MT), 13 de abril de 2011.
Pr. Esequias Soares da
Silva - Presidente da Comissão Especial
Pr. Everaldo Morais
Silva - Relator da Comissão Especial
Pr. Ricardo Moraes de
Resende - Secretario Ad Hoc da Comissão Especial
COMENTÁRIO ENCONTRADO
EM RESPOSTA NO SITE MENCIONADO ACIMA:
Há um texto na Bíblia
que poderia parecer aprovar o novo casamento após o divórcio. Um texto! Se
entendido como novo casamento aprovado, este texto aprovaria o novo casamento
somente da “parte inocente”, isto é, a pessoa casada cuja esposa (ou esposo)
cometeu adultério. Todos os outros novos casamentos são proibidos, sendo
considerados como adultério.
Este texto é Mateus 19:9:
“Eu vos digo, porém, que qualquer que repudiar sua mulher, não sendo por causa de prostituição, e casar com outra, comete adultério; e o que casar com a repudiada também comete adultério”.
Este texto é Mateus 19:9:
“Eu vos digo, porém, que qualquer que repudiar sua mulher, não sendo por causa de prostituição, e casar com outra, comete adultério; e o que casar com a repudiada também comete adultério”.
Contra a aparente aprovação do novo casamento da “parte inocente” em Mateus 19:9, existem vários textos que claramente proíbem todos os novos casamentos após o divórcio, a despeito do fundamento do divórcio. Estas passagens condenam todo novo casamento após o divórcio como sendo adultério.
Marcos 10:11, 12: “E ele lhes disse: Qualquer que deixar a sua mulher e casar com outra adultera contra ela. E, se a mulher deixar a seu marido e casar com outro, adultera”.
Lucas 16:18: “Quem repudiar sua mulher e casar com outra comete adultério; e aquele que casa com a mulher repudiada pelo marido também comete adultério”.
1Coríntios 7:10, 11: “Todavia, aos casados, mando, não eu, mas o Senhor, que a mulher se não aparte do marido. Se, porém, se apartar, que fique sem casar ou que se reconcilie com o marido; e que o marido não deixe a mulher”.
1Coríntios 7:39: “A mulher casada está ligada pela lei todo o tempo em que o seu marido vive; mas, se falecer o seu marido, fica livre para casar com quem quiser, contanto que seja no Senhor”.
Romanos 7:2, 3: “Porque a mulher que está sujeita ao marido, enquanto ele viver, está-lhe ligada pela lei; mas, morto o marido, está livre da lei do marido. De sorte que, vivendo o marido, será chamada adúltera se for doutro marido; mas, morto o marido, livre está da lei e assim não será adúltera se for doutro marido”.
A proibição de novo casamento nestas passagens é absoluta.
Romanos 7:2,3 e 1Coríntios 7:39 fundamentam a proibição absoluta na natureza do casamento, pois este é uma ligação para toda vida, em virtude da ordenação soberana de Deus como Criador e Governador deste mundo. Um texto aparentemente conflita com esta proibição absoluta de novo casamento, por supostamente aprovar o novo casamento da “parte inocente”.
Se Mateus 19:9 de fato permite o novo casamento da “parte inocente”, ele contradiz fatalmente o ensino da Escritura sobre casamento, divórcio e novo casamento nas passagens citadas acima, especialmente 1 Coríntios 7:39.
Mateus 19:9 é Auto-Contraditório?
A questão piora ainda mais. Se Mateus 19:9 permite o novo casamento da “parte inocente”, o texto é auto-contraditório. Ao invés de proibir o novo casamento, entre outros, da “parte culpada” como sendo adultério (isto é o que o texto expressamente ensina), o texto realmente abre a porta para o novo casamento da “parte culpada”. Ele faz isto exatamente ao permitir o novo casamento da “parte inocente”. Pois se a “parte inocente” pode casar novamente, este deve ser um caso no qual o laço do casamento entre a “parte inocente” e a “parte culpada” está dissolvido. Mas se o casamento está dissolvido, presumivelmente pelo adultério da “parte culpada”, ele está dissolvido para a “parte culpada” tanto quanto para a “parte inocente”. E se não há nenhum casamento, a “parte culpada” tem todo direito de casar novamente. Não estando casado, ela está livre para casar (novamente).
Assim, Mateus 19:9 contradiz a si mesmo e mergulha a questão de divórcio e novo casamento numa confusão e caos completo.
A Harmonia de Mateus 19:9 com Toda Escritura
Na realidade, não há nenhuma contradição entre Mateus 19:9, por um lado, e todos os textos proibindo o novo casamento, por outro lado. Mateus 19:9 meramente parece aprovar o novo casamento da “parte inocente”. Para dizer de uma forma mais correta, a aprovação do novo casamento da “parte inocente” é uma inferência que alguns erroneamente extraem de Mateus 19:9.
O significado de Mateus 19:9 é que todo divórcio é proibido, exceto aquele devido à infidelidade sexual de um dos cônjuges. Lembrando da pergunta dos fariseus no versículo 3, o assunto principal da passagem é a legitimidade do divórcio. A frase, “não sendo por causa de prostituição”, dá a única exceção bíblica à proibição de divórcio. Ele não dá uma exceção à proibição de novo casamento. Para dizer de uma forma diferente, as palavras “não sendo por causa de prostituição” dão o único fundamento bíblico para se divorciar da esposa (ou marido). Eles não dão um fundamento bíblico para o novo casamento após o divórcio.
Cristo menciona o novo casamento no texto. Ele menciona isto porque quase sempre o homem que divorcia de sua esposa, ou intenta casar com outra mulher ou eventualmente se casará com outra.
O que dizer sobre novo casamento após o divórcio? O que dizer sobre a permissibilidade do novo casamento após o divórcio em Mateus 19:9?
Não há nenhuma questão sobre o novo casamento do homem que divorcia de sua esposa injustamente, isto é, o homem cuja esposa não é culpada de prostituição. Jesus declara – na verdade, este é o seu propósito principal no texto – que tal pessoa comete adultério quando se casa novamente.
Mas o que dizer sobre o novo casamento do homem que divorcia de sua esposa sobre o fundamento da prostituição dela? O que dizer sobre o novo casamento da “parte inocente” em Mateus 19:9?
Se Mateus 19:9 fosse concluído com as palavras “... e casar com outra, comete adultério”, haveria alguma escusa para a incerteza de se o texto permite o novo casamento da “parte inocente” ou não. Mesmo então, a igreja teria que levar em conta o ensino claro e explícito da Escritura (em outros lugares) de que todo novo casamento após o divórcio é proibido. A Escritura interpreta a Escritura. A passagem duvidosa deve ser explicada à luz das passagens mais claras. Mas Mateus 19:9 não termina dessa forma! Há uma segunda parte: “e o que casar com a repudiada também comete adultério”. A repudiada é a mulher da primeira parte do texto cujo marido se divorciou injustamente dela e se casou com outra, cometendo adultério. Ela é a “parte inocente”. Todavia, quem quer que se case com ela comete adultério. Certamente, ela também comete
adultério, se ela casar novamente.
Mateus 19:9 condena o
novo casamento da “parte inocente” como sendo adultério.
Por quê?
Porque a esposa (ou marido) está ligada pela lei ao seu marido (ou sua esposa) enquanto seu marido (ou sua esposa) viver. Somente a morte dissolve o laço. O adultério não dissolve o laço do casamento. Enfaticamente, o adultério não tem o poder para dissolver o laço do casamento. Mateus 19:9 está em perfeita harmonia com tudo da Escritura na questão vitalmente importante do casamento, divórcio e novo casamento. O divórcio é permitido sobre o fundamento de prostituição ("se achar coisa feia", no primeiro dia de casados). Todo novo casamento após o divórcio é proibido como sendo adultério, incluindo o novo casamento da “parte inocente” (que não adulterou ou cometeu alguma ato de prostituição).
A razão é que a ordenança honorável de casamento da parte de Deus é um laço para a vida toda, indissolúvel.
Que os santos pratiquem isso! Que a igreja proclame isso! E defenda-a com disciplina!
Em Cristo Jesus - Kleber Santos...20 de abril de 2011 11:14
Por quê?
Porque a esposa (ou marido) está ligada pela lei ao seu marido (ou sua esposa) enquanto seu marido (ou sua esposa) viver. Somente a morte dissolve o laço. O adultério não dissolve o laço do casamento. Enfaticamente, o adultério não tem o poder para dissolver o laço do casamento. Mateus 19:9 está em perfeita harmonia com tudo da Escritura na questão vitalmente importante do casamento, divórcio e novo casamento. O divórcio é permitido sobre o fundamento de prostituição ("se achar coisa feia", no primeiro dia de casados). Todo novo casamento após o divórcio é proibido como sendo adultério, incluindo o novo casamento da “parte inocente” (que não adulterou ou cometeu alguma ato de prostituição).
A razão é que a ordenança honorável de casamento da parte de Deus é um laço para a vida toda, indissolúvel.
Que os santos pratiquem isso! Que a igreja proclame isso! E defenda-a com disciplina!
Em Cristo Jesus - Kleber Santos...20 de abril de 2011 11:14
Sobre o Divórcio (http://www.semeandoapalavra.net/palavrapr8.htm)
No Oriente Próximo o
noivado (no Talmude, erüsïn e qiddüshïn) é quase tão definitivo como o próprio
casamento. Na Bíblia a mulher comprometida em noivado era algumas vezes chamada
de ‘esposa’ e estava obrigada à mesma fidelidade (#Gn 29:21; Dt 22:23,24;
Mt 1:18,20), e o noivo era algumas vezes chamado de ‘esposo’ (#Jl 1:8; Mt
1:19). Entre os hebreus ligava-se ao noivado os mesmos direitos e deveres do
casamento. Uma vez que o noivado era um compromisso assumido, seu rompimento
era considerado caso de infidelidade. Um caso típico na Bíblia, que podemos
citar como exemplo, é o de José, que desejava desmanchar o noivado por causa de
uma suposta infidelidade de Maria: "Ora, o nascimento de Jesus Cristo foi assim:
Estando Maria, sua mãe, desposada [noiva] com José, antes de se ajuntarem
[casarem], achou-se ter concebido do Espírito Santo. Então, José, seu marido,
como era justo e a não queria infamar, intentou deixá-la
secretamente". (#Mt 1:18,19). Vemos nesta passagem, José querendo
separar-se [divorciar] de sua futura esposa porque presumia que ela lhe tivesse
sido infiel. É claro que José não poderia ser considerado "justo", se
sua separação não fosse por causa de infidelidade de Maria, pois nesse caso o
infiel seria ele, em não cumprir o compromisso assumido.
Se Maria tivesse
mantido relações com outro homem, no período de seu noivado, teria ela cometido
o pecado de fornicação, e não de adultério. Nesse caso o divórcio, ou
separação, formalizado por meio do libelo de repúdio (#Mt
5:31,32) era plenamente lícito.
O mesmo não pode ser
dito em relação ao cometimento de adultério, embora muitos queiram apoiar o
divórcio com base numa interpretação equivocada de Mateus 19:9.
Vejamos o que
significam as palavras de Jesus nessa passagem, nas diversas traduções da
Bíblia.
A Almeida Revista e
Corrigida usa prostituição (#/RC Mt 19:9).
A Almeida Revista e
Revisada da Imprensa Bíblica Brasileira e a Almeida Versão Brasileira usam
infidelidade.
A Almeida Edição
Contemporânea da Editora Vida (Bíblia Thompson) usa prostituição.
A Almeida Revista e
Atualizada da Sociedade Bíblica Brasileira de 1959 usa adultério.
A Almeida Revista e
Atualizada da Sociedade Bíblica Brasileira de 1993 usa relações sexuais
ilícitas.
A Alfalit Brasil de
1997 usa adultério.
A Bíblia na Linguagem
de Hoje usa adultério.
A Nova Versão
Internacional usa imoralidade sexual.
O Novo Testamento
Versão Fácil de Ler da Editora Vida Cristã usa imoralidade sexual
A Vulgata Latina de
Jerônimo usa fornicação.
Tradução do Padre
Matos Soares baseada na Vulgata - Edições Paulinas usa fornicação.
A Almeida Corrigida
Fiel da Sociedade Bíblica Trinitariana do Brasil usa fornicação.
Com o surgimento de
novas versões da Bíblia, chamadas versões modernas, nota-se uma tendência cada
vez maior para apoiar o divórcio. As duas únicas versões que traduziram o termo
grego fielmente, são a Vulgata Latina de Jerônimo, a Tradução de Matos Soares
das Edições Paulinas e a Almeida Corrigida Fiel da Sociedade Bíblica
Trinitariana do Brasil. Estudemos agora o texto grego: O Adultério só
pode ser cometido por pessoa casada quando mantém relação sexual com outra
pessoa que não é seu cônjuge. A fornicação só pode ser cometida por pessoas
solteiras que mantêm relação sexual entre si.
Moicheía (adultério) é
uma coisa e Porneía (fornicação) é outra. Esses termos não são sinônimos.
A tradução de porneia para relações sexuais ilícitas não é adequada porque essa
expressão inclui grande variedade de significados. Toda relação sexual cometida
fora do casamento é relação sexual ilícita, portanto a própria fornicação é um
tipo de relação sexual ilícita, assim como o adultério, mas adultério não é
fornicação e vice-versa.
A prostituição é
também uma relação sexual ilícita. Se for cometida por um homem casado, que
paga uma prostituta para manter relação sexual com ela, este homem comete
adultério, e não fornicação. Se um homem solteiro procura uma prostituta, ele
comete fornicação com ela. Porneía é traduzida de diversas maneiras. Porneía
pode ser prostituição, imoralidade, impureza, devassidão, etc.., MAS NUNCA
ADULTÉRIO!
Portanto o adultério
não é uma cláusula explicita para o divórcio. O divórcio só poderia ser concedido
com o cometimento de porneia. O que Jesus afirmou em Mateus 19:9 é que um casal
compromissado pelo noivado poderia separar-se em caso de Porneia. Isto é óbvio,
se eles ainda não eram casados, como poderiam cometer adultério? Se fossem
casados e se separassem, estariam cometendo adultério. Mas o adultério
(moicheía) não permitia a separação, mas sim a fornicação (Porneia).
Portanto Jesus nunca
apoiou o divórcio sob qualquer circunstância; nem poderia. Seria absurdo supor
que Jesus iria contrariar a própria palavra de Deus: (#Ml 2:16).
Poucos decênios antes
de Cristo dois célebres mestres: Shamai e Hillel se engalfinharam numa
fervorosa e acirrada competição que levantou o ardor dos fariseus dividindo-os
quanto aos motivos suficientes para o libellus repuddi (libelo de repúdio).
Shamai, austero e
rígido, admitia como motivo do repúdio somente um grave escândalo praticado
pela mulher. Hillel, relaxado e laxo, entendia que qualquer ocorrência se
constituía em pretexto para a quebra do vínculo, como descuido no cozimento que
causasse o queimar a comida.
Ao tempo de Jesus
permaneciam vivas e acesas as disputas entre as duas escolas seguidas ambas por
entusiastas e árdegos adeptos. Ao provocar o Mestre objetivavam os fariseus
descobrir qual das duas escolas Jesus Cristo se simpatizava. Daí a pergunta que
fizeram: "É lícito ao homem repudiar sua mulher por qualquer
motivo?" (#Mt 19:3). O "qualquer motivo" acrescido à
pergunta questionava o sentido daquela "coisa feia" de Deuteronômio
24:1. (Veja #Dt 24:1).
A resposta de Jesus
surpreendeu os fariseus. Jesus não defendeu nenhuma das posições existentes na
época. Ele recusou tanto uma como a outra. Rejeitou a escola de Shamai, e
Hillel recorrendo ao princípio no Éden.
"O Mestre recorre
ao postulado esculpido na primeira página do Gênesis para dela extrair a
luminosa conclusão da inseparabilidade, da indestrutibilidade, da
imprescritibilidade, do pacto conubial. Nenhuma força humana o diluirá. Nenhum
motivo, grave ou superficial, poderá justificar sua ruptura. O pensamento
cristalino de Jesus Cristo exteriorizado em sua palavra límpida, sem
possibilitar qualquer sombra de dúvida, é consentâneo com sua missão de amor.
Em sendo Ele encarnação do amor de Deus... destoaria de sua missão e da sua
própria personalidade se propugnasse pelo divórcio. Ou se lhe permitisse
qualquer brecha. Amor e divórcio são termos irreconciliáveis. Instalados em
pólos opostos. Divórcio é separação. Dissolução. Desunião. Ruptura. Desamor.
Anti-amor. Contra-amor. Divórcio é abandono. Afastamento. ‘APOSTASION’ no grego
original do Novo Testamento (#Mt 5:31; 19:7; Mc 10:4). Divórcio á
APOSTASIA do amor! E Jesus Cristo, o Amor de Deus Encarnado, porventura
confirmaria e apoiaria a APOSTASIA DO AMOR? Arrolar o Sacratíssimo Nome de
Nosso Senhor Jesus Cristo como depoente favorável ao divórcio é injuriar-lhe a
personalidade e conspurcar-lhe a missão.".
"Ora, consoante o
reconhecimento de Adão: ‘e serão ambos uma carne’ (#Gn
2:14) confirmado e ratificado por Nosso Senhor Jesus Cristo: ‘E serão os
dois uma só carne; e assim já não são dois, mas uma só carne’ (#Mc 10:8),
os cônjuges já não são partes independentes. Tanto mais que o casamento é um
retrato da união entre Cristo e sua Igreja (#Ef 5:23-32). Se fosse
possível se desenlaçarem Cristo e a Igreja, também o matrimônio poderia
dissolver-se.".
Os divorcistas
consideram o divórcio como uma "conquista da civilização". É embuste!
É inquestionável constatação da história: em toda época de decadência moral a
mulher se inferioriza. Também hoje a mulher é inferiorizada. Nesta trágica
sociedade de consumo, quando a mulher se supõe em elevação na sociedade,
transforma-se em mero artigo de consumo. Até em propaganda de vendas de
apartamentos há de aparecer uma mulher desnuda... E é precisamente nesta fase
desgraçada da história dos homens que se apresenta o divórcio como conquista da
civilização.
"O Código de
Eshunna (Babilônio), o mais antigo (do século XX antes de Cristo) e o código de
Hammurabi, rei da Babilônia, descoberto em 1902, mencionam o divórcio. A legislação
daqueles afastados tempos, de si mesma, não implantava o divórcio então em
prática constante como uma das chagas sociais. Tentava reprimir os seus abusos
e coibir seus trágicos resultados. Cito alguns exemplos: ‘Se um homem rejeita a
sua mulher depois de haver tido dela alguma prole e toma outra esposa, seja
expulso de casa e perca seus bens e vá conviver com aquela que preferiu’
(Eshunna, 59). O rei babilônio parece-nos mais humano, embora contemporâneo da
técnica do machado, do que os homens da técnica da televisão e dos aviões a
jato. Outro exemplo: ‘Se um homem é feito prisioneiro e em sua casa não há o
que de comer, e antes de seu regresso a mulher desposa outro homem gerando
filhos; se o marido retornar e voltar à própria terra, aquela esposa voltará ao
primeiro marido; os filhos ficarão com o próprio pai’ (Hammurabi, 135).".
Moisés viveu naquela época. A brutalidade dos corações dos homens de todos os
povos atingiu também o povo judeu. Propenso este à prática do divorcista,
Moisés reconheceu a necessidade de legislar sobre a matéria para coibir abusos.
Jamais defendeu a legitimidade da dissolução do liame conubial. Como sábio
legislador diante de uma conjuntura social, suportou-a para reduzir-lhe a
possibilidade e mitigar-lhe os efeitos nocivos naquela fase de hiato da Lei
dentro da vigência do Evangelho da Graça.
Petulantes e falsos
acusadores, os fariseus disseram a Jesus Cristo: "Então por que MANDOU
Moisés dar-lhe carta de divórcio, e repudiá-la?" (#Mt 19:7). O Mestre
Polemista recusou a corrupção farisaica ao corrigir a expressão e a idéia dos
seus contendores: "Moisés PERMITIU" (#Mt 19:8). Ele não MANDOU
(eneteilato). PERMITIU (epetreqen) (See Definition... 2010). Moisés foi
obrigado pelas circunstâncias a tolerar o divórcio, vemo-lo, contudo, preocupado
em reprimir os abusos e os pretextos frívolos (#Dt 22:13-19,28,29;
21:10-14; 24:1-4).
Esta tolerância por
parte de Moisés não lhe arranha sequer o conceito de fidelidade ao plano
inicial do Criador. Por isso, O Mestre salientou aos fariseus a razão dessa
tolerância: "por causa da dureza dos vossos corações" (#Mt
19:7). A cláusula de exceção, por conseguinte, não é uma exceção. Trata-se de
um entre parêntese feito por Jesus no decorrer de sua exposição. Entendendo-se
corretamente essa palavra: "Assim não são dois, mas uma só carne. Portanto
o que Deus ajuntou não separe o homem" (#Mt 19:6).
Os discípulos
compreenderam plenamente a proclamação de Jesus e completamente nova para os
judeus e lhe observaram: "Se assim é a condição do homem relativamente à
mulher, não convém casar" (#Mt 19:10). A rigidez do assunto é radical
e de difícil alcance para os homens a ponto de o Mestre frisar: "Nem todos
podem receber esta palavra, mas só aqueles a quem foi concedido" (#Mt
19:11).
Que os
cristão-divorcistas supliquem ao Senhor a graça de entender essa palavra de
Nosso Senhor Jesus Cristo!
Autor: Pastor Luiz
Antonio Ferraz - Fonte: Cd estudos obreiro aprovado - Site: www.palavraprudente.com -
Adaptação: Pr. Adelcio Ferreira
“Portanto, o que DEUS
ajuntou não separe o homem” (Mt 19.6).
Veja que está dito que
quem ajuntou foi DEUS, o casamento é de DEUS e só ELE pode separar o casal,
porém nunca isso é o seu desejo.
Contextualização
Divórcio no Antigo Testamento.
Por qualquer motivo se
separavam e davam carta de divórcio, mas na verdade Moisés permitiu que se
divorciassem das mulheres que não eram Israelitas para ficarem com suas
legítimas esposas e também para que no primeiro dia de casados se por acaso fosse
descoberto que a esposa tivesse um defeito físico ou não fosse mais virgem,
então pudessem se separar para que a mesma não morresse apedrejada. Ed 10.3-44;
Dt 22.20; Dt 24.1. No caso de infidelidade conjugal depois do casamento, o
AT determinava a dissolução do casamento com a execução das duas partes
culpadas - era morte e o que era adotado era o apedrejamento (Lv 20.10; Êx
20.14; Dt 22.22)
O divórcio não pode
ser visto como um procedimento normal, pois suas conseqüências são
irreparáveis.
Lv 20.10= Também o homem que adulterar com a mulher de outro, havendo adulterado com a mulher do seu próximo, certamente morrerá o adúltero e a adúltera.
Lv 20.10= Também o homem que adulterar com a mulher de outro, havendo adulterado com a mulher do seu próximo, certamente morrerá o adúltero e a adúltera.
O divórcio não tem de
DEUS aprovação.
COMENTÁRIOS:
INTRODUÇÃO: Infelizmente,
aumenta a cada dia o número de divórcios entre os cristãos.
I. CASAMENTO, UMA
INSTITUIÇÃO DIVINA
1. Definição.
1. Definição.
Casamento é a união
física, moral e espiritual entre um homem e uma mulher com fins de, em
obediência à DEUS e à sua Palavra, formarem uma Família que povoará a terra e
evangelizará seus moradores. (Dedução lógica a que se chega lendo-se a Bíblia).
2. Instituição divina.
2. Instituição divina.
Casamento é
instituição divina, idealizada e criada por DEUS para que o homem se sinta
feliz e o homem não pode separá-la, pois é considerado feito e aprovado por
DEUS.
“Portanto, o que
DEUS ajuntou não separe o homem” (Mt 19.6).
3. Importância espiritual.
3. Importância espiritual.
A família cristã
representa o próprio DEUS na terra, pois é através desta família que DEUS
manifestará seus desígnios para a comunidade em que vivem.
4. Felicidade conjugal.
Através da felicidade, amor e união da família é que DEUS irá trabalhar no coração dos homens para que vejam o favor do criador sobre suas criaturas.
4. Felicidade conjugal.
Através da felicidade, amor e união da família é que DEUS irá trabalhar no coração dos homens para que vejam o favor do criador sobre suas criaturas.
II. DIVÓRCIO À LUZ DA BÍBLIA
O divórcio é também um problema espiritual que está relacionado às conseqüências da queda do homem – o pecado e o endurecimento dos corações.
1. A causa do
divórcio.
a) “Por qualquer
motivo”.
Dt 24.1= Quando
um homem tomar uma mulher e se casar com ela, então, será que, se não achar
graça em seus olhos, por nela achar coisa feia, ele lhe fará escrito de
repúdio, e lho dará na sua mão, e a despedirá da sua casa.
b) Por não ser virgem
Dt 22.20-22= Porém, se este negócio for verdade, que a virgindade se não achou na moça, então, levarão a moça à porta da casa de seu pai, e os homens da sua cidade a apedrejarão com pedras, até que morra; pois fez loucura em Israel, prostituindo-se na casa de seu pai; assim, tirarás o mal do meio de ti. Quando um homem for achado deitado com mulher casada com marido, então, ambos morrerão, o homem que se deitou com a mulher e a mulher; assim, tirarás o mal de Israel. (Poderia o esposo não denunciar a mulher para que ela não morresse, como fez José).
Dt 22.20-22= Porém, se este negócio for verdade, que a virgindade se não achou na moça, então, levarão a moça à porta da casa de seu pai, e os homens da sua cidade a apedrejarão com pedras, até que morra; pois fez loucura em Israel, prostituindo-se na casa de seu pai; assim, tirarás o mal do meio de ti. Quando um homem for achado deitado com mulher casada com marido, então, ambos morrerão, o homem que se deitou com a mulher e a mulher; assim, tirarás o mal de Israel. (Poderia o esposo não denunciar a mulher para que ela não morresse, como fez José).
c) Casamento misto.
Ed 9 e 10 = Ne
13.23= Vi também, naqueles dias, judeus que tinham casado com mulheres
asdoditas, amonitas e moabitas. Esse era um motivo claro de divórcio para os
israelitas e era ordenado pelos seus líderes para que DEUS não amaldiçoasse
toda a nação.
2. Como prevenir. Assim que se percebe que a relação conjugal está sofrendo algum tipo de desgaste, é obrigação dos cônjuges atentar para, pelo menos, três pontos fundamentais da convivência sadia, rogando a ajuda do ESPÍRITO a fim de pô-los em prática.
a) Comunicação. O diálogo é talvez a maior necessidade do ser humano moderno, as famílias estão a beira da falência por falta de se comunicarem entre si. É a correria do dia a dia e a preocupação com os bens materiais, trazendo falta de tempo para as coisas mais importantes. O casal precisa conversar e conversar muito entre si, discutindo amigavelmente todos os problemas e descobrindo juntos a solução para os tais; também é preciso comunicação para a satisfação sexual de ambos, o que um gosta e deseja pode ser a barreira para que o outro não seja satisfeito.
b) Unidade de propósitos. O rumo, o futuro da família deve ser comum aos dois, ao casal que planejam juntos sua felicidade.
c) Humildade. Pedir desculpas sempre que errar, julgar o outro superior a si mesmo são maneiras de manter o casamento aquecido do frio do desprezo. Lembre-se de que quando um não quer, dois não brigam. É melhor "perder aparentemente" hoje e ganhar amanhã, do que colocar tudo a perder por falta de humildade.
2. Como prevenir. Assim que se percebe que a relação conjugal está sofrendo algum tipo de desgaste, é obrigação dos cônjuges atentar para, pelo menos, três pontos fundamentais da convivência sadia, rogando a ajuda do ESPÍRITO a fim de pô-los em prática.
a) Comunicação. O diálogo é talvez a maior necessidade do ser humano moderno, as famílias estão a beira da falência por falta de se comunicarem entre si. É a correria do dia a dia e a preocupação com os bens materiais, trazendo falta de tempo para as coisas mais importantes. O casal precisa conversar e conversar muito entre si, discutindo amigavelmente todos os problemas e descobrindo juntos a solução para os tais; também é preciso comunicação para a satisfação sexual de ambos, o que um gosta e deseja pode ser a barreira para que o outro não seja satisfeito.
b) Unidade de propósitos. O rumo, o futuro da família deve ser comum aos dois, ao casal que planejam juntos sua felicidade.
c) Humildade. Pedir desculpas sempre que errar, julgar o outro superior a si mesmo são maneiras de manter o casamento aquecido do frio do desprezo. Lembre-se de que quando um não quer, dois não brigam. É melhor "perder aparentemente" hoje e ganhar amanhã, do que colocar tudo a perder por falta de humildade.
3. Quando a separação
é permitida. Somente em dois casos:
a- Quando há
adultério.
b- Quando o descrente
quer se apartar.
Mas o cônjuge crente,
deve fazer de tudo para ganhar o descrente para JESUS, conforme a recomendação
de Pedro (1 Pe 3.1-6).
3.1 MARIDOS... SEJAM
GANHOS. Pedro ensina como uma esposa deve agir a fim de ganhar para CRISTO o
seu marido não salvo.
(1) Ela deve ser
submissa ao marido e reconhecer a sua liderança na família (ver Ef 5.22).
(2) Ela deve
conduzir-se de modo santo e respeitoso, com espírito manso e quieto (vv. 2-4;
ver 1 Tm 2.13,15).
(3) Ela deve
esforçar-se para ganhar o marido para CRISTO, mais pelo comportamento, do que
por suas palavras.
3.3,4 ENFEITE
EXTERIOR... BELEZA INTERIOR. Os adornos berrantes, exagerados e dispendiosos
são contrários ao espírito modesto que DEUS requer da parte das mulheres
cristãs (ver 1 Tm 2.9).
(1) O que muito
importa para DEUS nas mulheres cristãs é uma disposição mansa e quieta (cf. Mt
11.29; 21.5), que as leva a honrá-lo, ao dedicarem-se a ajudar o marido e a
família a alcançar a vontade de DEUS para as suas vidas.
(a) O adjetivo
"manso" descreve uma atitude despretensiosa que se manifesta numa
submissão amável e na solicitude pelo próximo (cf. Mt 5.5; 2 Co 10.1; Gl 5.23).
(b) O adjetivo
"quieto" refere-se à esposa não ser agitada e indelicada.
(2) As esposas cristãs
de nossos dias devem ser fiéis a CRISTO e à sua Palavra, num mundo dominado
pelo materialismo, pelas modas dominantes, pelos direitos humanos, pela
obsessão sexual e pelo desprezo aos valores do lar e da família.
III. DESASTROSAS CONSEQÜÊNCIAS
III. DESASTROSAS CONSEQÜÊNCIAS
1. Altos riscos de
problemas psiquiátricos e doenças físicas.
a) Os indivíduos
divorciados acham-se mais vulneráveis ao câncer do que as pessoas bem casadas.
b) As taxas de morte prematura são significativamente mais altas entre homens e mulheres divorciados.
2. Os filhos. O desenvolvimento emocional dos filhos está diretamente ligado à interação contínua, cuidadosa e sustentadora entre ambos os pais.
b) As taxas de morte prematura são significativamente mais altas entre homens e mulheres divorciados.
2. Os filhos. O desenvolvimento emocional dos filhos está diretamente ligado à interação contínua, cuidadosa e sustentadora entre ambos os pais.
CONCLUSÃO
Considerando todas as
questões discutidas, não espere um colapso conjugal para então buscar solução
no divórcio; renove, melhore e recicle seu relacionamento conjugal e fuja de
todas as possibilidades que desemboquem numa catástrofe desta natureza. O ideal,
portanto, é que os cônjuges permaneçam unidos até que a morte os separe.
Mt 19.7 Disseram-lhe eles: Então, por que mandou Moisés dar-lhe carta de divórcio e repudiá-la? 8 Disse-lhes ele: Moisés, por causa da dureza do vosso coração, vos permitiu repudiar vossa mulher; mas, ao princípio, não foi assim.
Mt 19.7 Disseram-lhe eles: Então, por que mandou Moisés dar-lhe carta de divórcio e repudiá-la? 8 Disse-lhes ele: Moisés, por causa da dureza do vosso coração, vos permitiu repudiar vossa mulher; mas, ao princípio, não foi assim.
DEUS NÃO MANDOU E NEM
PERMITIU, Moisés permitiu por causa do coração endurecido dos homens e de sua
insistência em errar, porém o desejo de DEUS é que mesmo que haja prostituição,
haja o perdão, para que os filhos principalmente não sofram.
LEITURA BÍBLICA
IMPORTANTE:
OSÉIAS 5.1-7 - Ouvi
isto, ó sacerdotes, e escutai, ó casa de Israel, e escutai, ó casa do rei,
porque a vós pertence este juízo, visto que fostes um laço para Mispa e rede
estendida sobre o Tabor. Os transviados têm descido até ao profundo, na
matança; mas eu serei a correção de todos eles. Eu conheço Efraim, e Israel não
se esconde de mim; porque, agora, te tens prostituído, ó Efraim, e se
contaminou Israel. Não querem ordenar as suas ações, a fim de voltarem para o
seu DEUS; porque o espírito da prostituição está no meio deles, e não
conhecem o SENHOR. A soberba de Israel testificará, pois, no seu rosto; e
Israel e Efraim cairão pela sua injustiça, e Judá cairá juntamente com eles.
Eles irão com as suas ovelhas e com as suas vacas, para buscarem o SENHOR, mas
não o acharão: ele se retirou deles. Aleivosamente se houveram contra o
SENHOR, porque geraram filhos estranhos; agora, a lua nova os consumirá com as
suas porções.
Na sociedade em geral,
o divórcio tem gerado polêmicas.
A família desfeita é
como se fosse possível o céu sem JESUS. Os filhos se tornam desajustados,
causando grandes prejuízos à sociedade como um todo.
I. O DIVÓRCIO NO ANTIGO TESTAMENTO
A lei de Moisés prescreve as razões para o divórcio em termos tão gerais que torna-se difícil explicar os motivos que o justificam. Vejamos:
1. Motivos que ensejavam o divórcio.
I. O DIVÓRCIO NO ANTIGO TESTAMENTO
A lei de Moisés prescreve as razões para o divórcio em termos tão gerais que torna-se difícil explicar os motivos que o justificam. Vejamos:
1. Motivos que ensejavam o divórcio.
a) “Por qualquer
motivo”.
Dt 24.1= Quando
um homem tomar uma mulher e se casar com ela, então, será que, se não achar
graça em seus olhos, por nela achar coisa feia, ele lhe fará escrito de
repúdio, e lho dará na sua mão, e a despedirá da sua casa.
ESCRITO DE REPÚDIO. O divórcio resulta do pecado humano (cf. Mt 19.8). As instruções que se acham nos versículos 1-4 foram dadas por DEUS para regular o divórcio no Israel antigo. Observe o seguinte nesses versículos:
ESCRITO DE REPÚDIO. O divórcio resulta do pecado humano (cf. Mt 19.8). As instruções que se acham nos versículos 1-4 foram dadas por DEUS para regular o divórcio no Israel antigo. Observe o seguinte nesses versículos:
(1) O termo
"coisa feia", provavelmente se refira a certa conduta vergonhosa ou
imoral, porém não da gravidade do adultério. Certamente não se trata de adultério,
pois a penalidade deste era a morte, e não o divórcio (cf. 22.13-22; Lv 20.10).
(2) O "escrito de
repúdio" era um documento legal entregue à mulher, para a rescisão do
contrato do casamento, para protegê-la e liberá-la de todas as obrigações para com
o seu ex-marido.
(3) Depois de receber
o escrito de divórcio, a mulher estava livre para casar-se de novo. Nunca
poderia, porém, voltar ao seu primeiro marido, se o segundo casamento se
dissolvesse (vv. 2-4).
(4) A ocorrência do divórcio é uma tragédia (cf. Ml 2.16; ver Gn 2.24), mas não é pecado, se tiver fundamento bíblico (ver Mt 19.9; 1 Co 7.15). O próprio DEUS repudiou Israel por causa da sua infidelidade e adultério espiritual (Is 50.1; Jr 3.1,6-8).
(4) A ocorrência do divórcio é uma tragédia (cf. Ml 2.16; ver Gn 2.24), mas não é pecado, se tiver fundamento bíblico (ver Mt 19.9; 1 Co 7.15). O próprio DEUS repudiou Israel por causa da sua infidelidade e adultério espiritual (Is 50.1; Jr 3.1,6-8).
Lv 20.10= Também
o homem que adulterar com a mulher de outro, havendo adulterado com a mulher do
seu próximo, certamente morrerá o adúltero e a adúltera.
Dt 22.20-22= Porém, se este negócio for verdade, que a virgindade se não achou na moça, então, levarão a moça à porta da casa de seu pai, e os homens da sua cidade a apedrejarão com pedras, até que morra; pois fez loucura em Israel, prostituindo-se na casa de seu pai; assim, tirarás o mal do meio de ti. Quando um homem for achado deitado com mulher casada com marido, então, ambos morrerão, o homem que se deitou com a mulher e a mulher; assim, tirarás o mal de Israel.
Dt 22.20-22= Porém, se este negócio for verdade, que a virgindade se não achou na moça, então, levarão a moça à porta da casa de seu pai, e os homens da sua cidade a apedrejarão com pedras, até que morra; pois fez loucura em Israel, prostituindo-se na casa de seu pai; assim, tirarás o mal do meio de ti. Quando um homem for achado deitado com mulher casada com marido, então, ambos morrerão, o homem que se deitou com a mulher e a mulher; assim, tirarás o mal de Israel.
b) Casamento
misto. Ed 9 e 10=
Ne 13.23= Vi
também, naqueles dias, judeus que tinham casado com mulheres asdoditas,
amonitas e moabitas.
TOMARAM DAS SUAS
FILHAS PARA SI. Quando Neemias chegou a Jerusalém, descobriu que muitos
dos israelitas, inclusive sacerdotes, levitas e governantes, tinham se casado
com mulheres idólatras e praticavam as abominações e impurezas dos pagãos (vv.
1,2,11). O casamento com ímpios foi terminantemente proibido na lei de Moisés
(Êx 34.11-16; Dt 7.1-4; cf. Sl 106.35). O NT, da mesma forma, proíbe o povo de
DEUS da nova aliança, casar-se com incrédulos (1 Co 7.39; cf. 2 Co 6.14).9.2
A SEMENTE SANTA. Ser uma nação santa ? nisto consistia a alta vocação
de Israel (cf. Êx 19.6; Is 6.13; Ml 2.15).
(1) Como povo, Israel
devia ser a possessão exclusiva de DEUS, refletindo sua pessoa e santidade,
mediante a rejeição dos costumes pecaminosos dos que não conhecem a DEUS (Dt
7.1-11).
(2) Os crentes do NT
também são chamados para se separarem do mundo (2 Co 6.14-18). Aqueles que
confessam JESUS como seu Senhor devem ser uma "nação santa" (1 Pe
2.9-12), dedicada a fazer a vontade e a obra do Pai. Isso deixa claro que o
crente cheio do ESPÍRITO viverá uma vida de retidão e separação, em comunhão
com DEUS (1 Co 6.11), de modo diferente dessa geração maligna (At 2.40); tal
crente sempre procurará fazer a vontade de DEUS como seu fiel filho (Rm
8.13-16)
CONTENDI COM ELES. Há ocasiões em que os dirigentes, se realmente são servos de DEUS, precisam ter ira santa contra o mal e adotar medidas drásticas para corrigir uma situação maléfica que surja. Usar de brandura e mansidão, quando há desrespeito público e cínico ante a vontade de DEUS, pelos membros da igreja, passa a ser fraqueza e transigência. A correção aplicada por Neemias demonstra um zelo por DEUS semelhante ao de CRISTO, quando Ele tomou um chicote para expulsar os vendilhões do templo de Jerusalém (Mt 21.12,13; Jo 2.13-16; ver Lc 19.45).
2. Carta de divórcio.
CONTENDI COM ELES. Há ocasiões em que os dirigentes, se realmente são servos de DEUS, precisam ter ira santa contra o mal e adotar medidas drásticas para corrigir uma situação maléfica que surja. Usar de brandura e mansidão, quando há desrespeito público e cínico ante a vontade de DEUS, pelos membros da igreja, passa a ser fraqueza e transigência. A correção aplicada por Neemias demonstra um zelo por DEUS semelhante ao de CRISTO, quando Ele tomou um chicote para expulsar os vendilhões do templo de Jerusalém (Mt 21.12,13; Jo 2.13-16; ver Lc 19.45).
2. Carta de divórcio.
Documento que a mulher
recebia de seu marido e que autorizava a separação sem haver apedrejamento caso
se casasse novamente.
II. O DIVÓRCIO NOS EVANGELHOS
II. O DIVÓRCIO NOS EVANGELHOS
Somente JESUS falou
sobre divórcio no Novo Testamento, Paulo dá sua opinião a respeito da separação
entre casais, não sobre divórcio, pois o mestre dos mestres já tinha ensinado
sobre divórcio. Paulo fala sobre a separação do casal onde um é crente e o
outro não e faz questão de dizer que mesmo que se separem não devem se casar de
novo e ainda se ficar viúvo(a) ele aconselha a não arranjar outra(o).
1 Co 7.10 Todavia, aos
casados, mando, não eu mas o Senhor, que a mulher não se aparte do marido;
11 se, porém, se apartar, que fique sem casar, ou se reconcilie com o
marido; e que o marido não deixe a mulher. 12 Mas aos outros digo eu, não
o Senhor: Se algum irmão tem mulher incrédula, e ela consente em habitar com
ele, não se separe dela. 13 E se alguma mulher tem marido incrédulo, e ele
consente em habitar com ela, não se separe dele. 14 Porque o marido incrédulo é
santificado pela mulher, e a mulher incrédula é santificada pelo marido crente;
de outro modo, os vossos filhos seriam imundos; mas agora são santos. 15 Mas,
se o incrédulo se apartar, aparte-se; porque neste caso o irmão, ou a irmã, não
está sujeito à servidão; pois DEUS nos chamou em paz. 16 Pois, como sabes tu, ó
mulher, se salvarás teu marido? ou, como sabes tu, ó marido, se salvarás tua
mulher?
1 Co 7.39 A mulher está ligada enquanto o marido vive; mas se falecer o marido, fica livre para casar com quem quiser, contanto que seja no Senhor. 40 Será, porém, mais feliz se permanecer como está, segundo o meu parecer, e eu penso que também tenho o ESPÍRITO de DEUS.
1 Co 7.39 A mulher está ligada enquanto o marido vive; mas se falecer o marido, fica livre para casar com quem quiser, contanto que seja no Senhor. 40 Será, porém, mais feliz se permanecer como está, segundo o meu parecer, e eu penso que também tenho o ESPÍRITO de DEUS.
III. O DIVÓRCIO NAS EPÍSTOLAS
1. Morte para a lei (Rm 7.1-3). = 1 Não sabeis vós, irmãos (pois que falo aos que sabem a lei), que a lei tem domínio sobre o homem por todo o tempo que vive?2 Porque a mulher que está sujeita ao marido, enquanto ele viver, está-lhe ligada pela lei; mas, morto o marido, está livre da lei do marido.3 De sorte que, vivendo o marido, será chamada adúltera se for doutro marido; mas, morto o marido, livre está da lei e assim não será adúltera se for doutro marido.
MORTOS PARA A LEI. Já não dependemos da Lei e dos sacrifícios do AT para sermos salvos e aceitos diante de DEUS (cf. Gl 3.23-25; 4.4,5 ). Fomos alienados da antiga aliança da Lei e unidos a CRISTO para a salvação. Devemos crer em JESUS (1 Jo 5.13), receber o seu ESPÍRITO e a sua graça e, assim, receber o perdão, ser regenerados e capacitados para produzir fruto para DEUS (6.22,23; 8.3,4; Mt 5.17; Ef 2.10; Gl 5.22,23; Cl 1.5,6).
2. Aos casais crentes (1 Co 7.10). = Todavia, aos casados, mando, não eu, mas o Senhor, que a mulher se não aparte do marido.
SE, PORÉM, SE APARTAR, QUE FIQUE SEM CASAR. No versículo 10, Paulo mostra que a vontade de DEUS para o casamento é que ele seja permanente. Também mostra que, às vezes, o relacionamento conjugal se torna tão insuportável que é necessário os cônjuges se separarem. No versículo 11, portanto, Paulo não se refere ao divórcio permitido por DEUS, causado por adultério (ver Mt 19.9), nem ao abandono de um cônjuge pelo outro (ver v.15). Pelo contrário, Paulo está falando da separação sem divórcio formal. Talvez isso se refira a situações em que o cônjuge age de modo a pôr em perigo a vida física ou espiritual da esposa e dos filhos. Em tais casos, é preferível que um dos cônjuges deixe o outro, mas que permaneça sem casar. É inaceitável que Paulo fosse favorável a não separação de um casal em que um dos cônjuges vive sempre a maltratar fisicamente o outro e a agredir os filhos.
3. Aos casais mistos
(1 Co 7.12,13).
Aqui se fala em separação, não em divórcio. Não existe aqui permissão para novo casamento, nem de um, nem de outro. O que DEUS uniu, não o separe o homem. O melhor aqui é deixar que o tempo separados mostre ao casal que o melhor mesmo é se perdoarem e reatarem seu relacionamento visando principalmente o bem-estar dos filhos.
CONCLUSÃO
“Se por um lado não há casamentos totalmente a salvo, por outro lado também não há casamentos totalmente perdidos. DEUS subordina seu poder de restaurar o matrimônio problemático ao perdão entre os cônjuges. Portanto, o divórcio não deve jamais ser visto como uma prática a ser seguida em qualquer situação, mas como uma extrema exceção.”
Aqui se fala em separação, não em divórcio. Não existe aqui permissão para novo casamento, nem de um, nem de outro. O que DEUS uniu, não o separe o homem. O melhor aqui é deixar que o tempo separados mostre ao casal que o melhor mesmo é se perdoarem e reatarem seu relacionamento visando principalmente o bem-estar dos filhos.
CONCLUSÃO
“Se por um lado não há casamentos totalmente a salvo, por outro lado também não há casamentos totalmente perdidos. DEUS subordina seu poder de restaurar o matrimônio problemático ao perdão entre os cônjuges. Portanto, o divórcio não deve jamais ser visto como uma prática a ser seguida em qualquer situação, mas como uma extrema exceção.”
Revista
Ensinador Cristão, CPAD, nº 11, pág.39
“Uma mulher podia ser
comprada, e com freqüência era considerada propriedade do homem. No lar era
usada como se fora uma escrava, e por qualquer razão podia ser repelida e
expulsa. JESUS não somente procurou elevar a posição da mulher na sociedade,
mas também procurou eliminar esse duplo padrão. Assim fazendo, o Senhor elevou
grandemente o estado de casado.”
CHAMPLIN, Russel
Norman. O Novo Testamento Interpretado: versículo por versículo. São Paulo,
Hagnos, 2002. V.1. p.482.
A igreja deve,
buscando ao Senhor, sempre ajudar a salvar os casamentos em perigo, enquanto
procura desestimular o divórcio.
OBJETIVOS - Após esta
aula, o aluno deverá estar apto a:
Dissertar sobre o
divórcio no Antigo testamento.
Defender como padrão o
ensinamento de JESUS sobre o divórcio.
Explicar o porquê do
ensino de Paulo acerca da separação.
PALAVRA-CHAVE -
DIVÓRCIO - Dissolução do vínculo matrimonial.
RESUMO DA LIÇÃO 7
- O DIVÓRCIO
I. O DIVÓRCIO NO
ANTIGO TESTAMENTO
1. A lei de Moisés e o
divórcio.
2. A carta de
divórcio.
II. O ENSINO DE JESUS
A RESPEITO DO DIVÓRCIO
1. A pergunta dos
fariseus.
2. O ensino de JESUS.
3. Permissão para novo
casamento.
III. ENSINOS DE PAULO
A RESPEITO DO DIVÓRCIO
1. Aos casais
crentes.
2. Quando um dos
cônjuges não é crente.
3. O cônjuge fiel não
está sujeito à servidão.
SINOPSE DO TÓPICO (1)
- A lei de Moisés não incentivava o divórcio, mas dispunha de mecanismos
diversos, com o objetivo de garantir a dignidade humana.
SINOPSE DO TÓPICO (2)
- O Senhor JESUS condena o divórcio, excetuando àquele que foi motivado por
prostituição.
SINOPSE DO TÓPICO (3)
- O apóstolo Paulo afirma que a pessoa crente, quando abandona da pelo cônjuge
não crente, está livre para conceber novas núpcias. Contanto, que seja no
Senhor.
VOCABULÁRIO
Repúdio: Rejeitar a
esposa legalmente; divorciar-se.
BIBLIOGRAFIA
SUGERIDA
ARRINGtON, French l.;
StRONStAD, Roger (Eds.). Comentário Bíblico Pentecostal: Novo Testamento. 1.ed.
Rio de Janeiro: CPAD, 2008.
HENRY, Matthew.
Comentário Bíblico Novo Testamento: Mateus a João. 1.ed. Rio de Janeiro: CPAD,
2008.
SOARES, Esequias.
Casamento, Divórcio & Sexo à Luz da Bíblia. 1.ed. Rio de Janeiro: CPAD,
2011.
QUESTIONÁRIO DA LIÇÃO 7
- O DIVÓRCIO
Responda conforme a
revista da CPAD do 2º Trimestre de 2013
Complete os espaços
vazios e marque com "V" as respostas verdadeiras e com "F"
as falsas
TEXTO ÁUREO
1- Complete:
"Eu vos digo,
porém, que qualquer que _______________________________ sua mulher,
não sendo por causa de _____________________________________, e casar com
outra, comete ______________________________; e o que casar com a repudiada
também comete adultério" (Mt 19.9).
VERDADE PRÁTICA
2- Complete:
O
___________________________________, embora admissível em caso de
_____________________________________, sempre traz sérias conseqüências à
família. Por isso DEUS o _______________________________.
COMENTÁRIO -
INTRODUÇÃO
I. O DIVÓRCIO NO
ANTIGO TESTAMENTO
3- Como era o divórcio
na lei de Moisés e como é hoje?
(
) O capítulo 24 do livro de Deuteronômio trata a respeito do Adultério.
(
) O capítulo 24 do livro de Deuteronômio trata a respeito do divórcio.
(
) Como a prática havia se tornado comum em Israel, o propósito da lei era
regulamentar tal situação a fim de evitar os abusos e preservar a família.
(
) Nenhuma lei do Antigo Testamento incentivava alguém a divorciar-se, mas
servia como base legal para a proibição de outros casamentos com a mulher
divorciada.
(
) O divórcio era e é um ato extremo.
(
) Infelizmente, muitos que conhecem a Palavra do Senhor se divorciam por
qualquer motivo.
(
) O casamento é uma aliança de amor, inclusive com DEUS, um pacto que não pode
ser quebrado, sobretudo por motivos fúteis e torpes.
4- Por que era dada
a carta de divórcio?
(
) A mulher e o homem tinham tal direito.
(
) Todavia, segundo a lei, a mulher que fora repudiada, depois de viver com
outro marido, não poderia retornar para o primeiro,pois tal atitude era
considerada abominação ao Senhor.
(
) Divorciar-se não era fácil, pois havia várias formalidades, e somente o homem
podia pedir o divórcio.
(
) A mulher não tinha tal direito.
(
) A Lei de Moisés, apesar de não incentivar o divórcio, dispunha de vários
mecanismos para torná-lo mais humano.
II. O ENSINO DE JESUS
A RESPEITO DO DIVÓRCIO
5- O que JESUS
respondeu à pergunta dos fariseus sobre o divórcio e o que significa
isso?
(
) Procurando incriminar JESUS, e imbuídos da idéia difundida pela escola
do rabino Hillel (que defendia o direito de o homem dar carta de divórcio
à mulher "por qualquer motivo"), os fariseus questionaram: "É
lícito ao homem repudiar sua mulher por qualquer motivo?".
(
) Procurando incriminar JESUS, e imbuídos da idéia difundida pela escola
do rabino Shamai (que defendia o direito de o homem dar carta de divórcio
à mulher "por qualquer motivo"), os fariseus questionaram: "É
lícito ao homem repudiar sua mulher por qualquer motivo?".
(
) Respondendo aos acusadores, JESUS relembrou o "princípio"
divino para o casamento, quando DEUS fez o ser humano, "macho e
fêmea", "ambos uma [só] carne".
(
) Assim, o Mestre concluiu: "Portanto, o que DEUS ajuntou não separe o
homem".
(
) Essa é a doutrina originária a respeito da união entre
um homem e uma mulher; ela reflete o plano de DEUS para o casamento,
considerando-o uma união indissolúvel.
6- Qual foi o ensino
de JESUS sobre o divórcio, indicando a única condição permitida por DEUS
para tal? (permitida? - Responda conforme a revista)
(
) Os fariseus insistiram: "Então, por que mandou Moisés dar-lhe
carta de divórcio e repudiá-la?".
(
) Respondendo à insistente pergunta, JESUS explicou que Moisés permitiu dar
carta de repúdio às mulheres, "por causa da dureza dos vossos
corações".
(
) Respondendo à insistente pergunta, JESUS explicou que Moisés permitiu dar
carta de repúdio às mulheres, "por causa da incerteza dos vossos
corações".
(
) Uma mulher abandonada pelo marido ficaria exposta à miséria ou à prostituição
para sobreviver. Com a carta de divórcio ela poderia casar-se novamente.
(
) DEUS não é radical no trato com os problemas decorrentes do pecado e com o
ser humano.
(
) Ele se importava com as mulheres e sabia o quanto elas iriam sofrer com a
dureza do coração do homem, e tornou o trato desse assunto mais digno para
elas.
(
) Segundo ensinou o Senhor JESUS, o divórcio é permitido somente no caso de
infidelidade conjugal.
(
) Ao invés de satisfazer o desejo dos fariseus, que admitiam o divórcio
"por qualquer motivo", o Mestre disse: "Eu vos digo, porém, que
qualquer que repudiar sua mulher, não sendo por causa de prostituição, e casar
com outra, comete adultério; e o que casar com a repudiada também comete
adultério".
(
) Numa outra versão bíblica, lê-se: "exceto por causa de infidelidade
conjugal" ou "relações sexuais ilícitas".
(
) Essa foi a única condição que JESUS entendeu ser suficiente para o divórcio.
7- Somente quando
JESUS dá permissão para novo casamento e qual outra possibilidade fica
aberta ao crente? (novo casamento? - Responda conforme a revista)
(
) Não existe a possibilidade para perdoar e fazer o possível para
restaurar este tipo de tragédia no casamento.
(
) Pelo texto bíblico, está claro que JESUS permite o divórcio, com a
possibilidade de haver novo casamento, somente por parte do cônjuge fiel,
vítima de prostituição, ou infidelidade conjugal.
(
) DEUS admite a separação do casal, não como regra, mas como exceção, em
virtude de práticas insuportáveis relacionadas à sexualidade, que desfazem
o pacto conjugal.
(
) Do contrário, um servo ou uma serva de DEUS seria lesado duas
vezes: pelo Diabo, que destrói casamentos e, outra, pela comunidade local,
que condenaria uma vítima a passar o resto da vida em companhia de um
ímpio, ou viver sob o jugo do celibato, que não faz parte do plano original de
DEUS.
(
) Existe a possibilidade, em JESUS que dá ao crente forças para
perdoar e fazer o possível para restaurar seu casamento.
III. ENSINOS DE PAULO
A RESPEITO DO DIVÓRCIO
8- Qual é o ensino de
Paulo para os casais crentes?
(
) Paulo diz: "todavia, aos casados, mando, não eu, mas o Senhor, que
a mulher só se parte do marido em caso de adultério.
(
) Paulo diz: "todavia, aos casados, mando, não eu, mas o Senhor, que
a mulher se não aparte do marido.
(
) Se, porém, se apartar, que fique sem casar ou que se reconcilie com o
marido; e que o marido não deixe a mulher" .
(
) Esta passagem refere-se aos "casais crentes", os quais não
devem divorciar-se, sem que haja algum dos motivos prescritos na Palavra de
DEUS.
(
) Se há desentendimentos o caminho não é o divórcio, mas a
reconciliação acompanhada do perdão sincero ou o celibato por opção e
não por imposição eclesiástica.
9- Qual é o ensino de
Paulo, quando um dos cônjuges não é crente?
(
) É impossível ao crente ganhar o descrente para JESUS.
(
) Paulo ensina que, se o cônjuge não crente concorda em viver (dignamente) com
o crente, que este não o deixe.
(
) O crente agindo com sabedoria poderá inclusive ganhar o descrente para JESUS.
10- De acordo com a
declaração de Paulo sobre o cônjuge fiel não estar sujeito à servidão,
complete:
O apóstolo, porém,
ressalva: "Mas, se o descrente se apartar, aparte-se; porque neste caso o
irmão, ou irmã, não está sujeito à ____________________________________; mas
DEUS chamou-nos para a paz. Porque, donde sabes, ó mulher, se salvarás teu
marido? Ou, donde sabes, ó marido, se salvarás tua mulher?" (1Co 7.15,16).
Ou seja, o ______________________________ fiel, esposo ou esposa, não é
obrigado a viver até a morte sob a servidão de um
___________________________________. Nesse caso, ele ou ela, pode reconstruir a
sua vida de acordo com a vontade de DEUS (1Co 7.27,28,39). Entretanto, aguarde
o ___________________________________________ de DEUS na sua vida.
CONCLUSÃO
11- Complete:
O
____________________________________ causa sérios inconvenientes à igreja
local, às famílias e à sociedade. No projeto original de DEUS, não havia
espaço para o ___________________________________. Precisamos tratar cada caso
de modo pessoal sempre em conformidade com a Palavra de DEUS. Não podemos
___________________________ do que recomenda e prescreve a Bíblia Sagrada. E
não podemos nos esquecer de que a Igreja é também uma "comunidade
________________________________________".
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QUESTIONÁRIO EM http://www.apazdosenhor.org.br/profhenrique/videosebdnatv.htm
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CHAMPLIN, R.N. O
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Cristã; Perigos da Pós-Modernidade; DEUS e a Bíblia (publicados pela CPAD)
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