Escrita Lição 4, O Lugar Santo: Símbolo Presença e Intercessão, Comentários Extras Pr Henrique, EBD NA TV
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ESCOLA DOMINICAL CENTRAL GOSPEL / JOVENS E ADULTOS - Lição 4 / ANO
2- N° 4
Lição 4, Central Gospel, O lugar santo: símbolo de
presença e intercessão
https://pt.slideshare.net/slideshow/slides-licao-4-central-gospel-o-lugar-santo-1tr25-pptx/275127471
ESBOÇO DA LIÇÃO 4, CG, 1TR25
1. O CASTIÇAL DE OURO: A LUZ QUE SIMBOLIZA A PRESENÇA DIVINA
1.1. Aspectos tipológicos
1.1.1. O ouro batido: o sofrimento que refina a redenção
1.1.2. O pé com a cana central do castiçal: a figura de
Cristo, o eixo da redenção
1.1.3. Os braços do castiçal: símbolos dos crentes redimidos
1.1.4. Os ornamentos do castiçal: simbolismos de vida, paz e
beleza cristã
1.1.5. As lâmpadas do castiçal: refletindo a Luz Inextinguível
1.1.6. As espevitadeiras e os apagadores: instrumentos de
correção e remoção espiritual
2. A MESA DOS PÕES DA PROPOSIÇÃO: O CONVITE DIVINO À COMUNHÃO
2.1. Aspectos tipológicos
2.1.1. O convite à mesa: a mesa dos sacerdotes como prefiguração da
comunhão na nova aliança
2.1.2. Madeira revestida de ouro: Cristo como perfeita união
entre humanidade e divindade
2.1.3. Os pães da proposição: representação da sustentação
divina para o povo da aliança
3. O ALTAR DE INCENSO: O MINISTÉRIO INTERCESSOR DE CRISTO
3.1. Aspectos tipológicos
3.1.1. O altar de incenso: símbolo da intercessão contínua
3.1.2. O incenso: símbolo da intercessão perfeita
TEXTO BÍBLICO BÁSICO - Êxodo
25.23,24,30,31; 30.1,3,6
Êxodo 25.23- Também farás uma mesa de madeira
de cetim; o seu comprimento será de dois côvados, e a sua largura, de um
côvado, e a sua altura, de um côvado e meio,
24- e cobri-la-ás com ouro puro; também lhe farás uma coroa de ouro
ao redor.
30- E sobre a mesa porás o pão da proposição perante a minha face
continuamente.
31- Também farás um castiçal de ouro puro; de ouro batido se fará
este castiçal; o seu pé, as suas canas, as suas copas, as suas maçãs e as suas
flores serão do mesmo.
Êxodo 30.1- E farás um altar para queimar o
incenso; de madeira de cetim o farás.
3- E com ouro puro o forrarás, o seu teto e as suas paredes ao
redor, e as suas pontas; e lhe farás uma coroa de ouro ao redor.
6- E o porás diante do véu que está diante da arca do Testemunho,
diante do propiciatório que está sobre o Testemunho, onde me ajuntarei contigo.
TEXTO ÁUREO
Se o sangue dos touros e bodes e a cinza de uma novilha,
esparzida sobre os imundos, os santificam, quanto à purificação da carne,
quanto mais o sangue de Cristo (...). Hebreus 9.13,14a
SUBSÍDIOS PARA O ESTUDO DIÁRIO
2ª feira Salmo 24.7-10 - O Senhor dos Exércitos; Ele é o Rei da
Glória
3ª feira Hebreus 2.11-13 - Porei nele a minha confiança
4ª feira Filipenses 2.12-18 - Para que sejais irrepreensíveis e sinceros
5ª feira-1 Coríntios 1.1-9 - Fiel é Deus
6ª feira 1 João 1.1-4 - Nossa comunhão é com o Pai e com seu Filho
Sábado Romanos 8.31-39 - É Cristo quem intercede por nós
OBJETIVOS - Ao término do estudo bíblico, o aluno deverá:
• reconhecer o significado espiritual de cada peça no
Lugar Santo;
• perceber a importância do cuidado e esmero na criação de cada item,
refletido na escolha de materiais valiosos;
• entender que, assim como o Lugar Santo requeria reverência e
cuidado, Deus nos chama a cuidar de nosso corpo e alma para vivermos plenamente
em Sua presença.
ORIENTAÇÕES PEDAGÓGICAS
Prezado professor, o cuidado dedicado à criação e organização das
peças do Lugar Santo reflete a ordem esperada por Deus em Sua Igreja.
Incentive seus alunos a zelar pela Casa do Senhor, lembrando
que cuidar de seus pertences é parte da adoração, sendo eles adquiridos com os
dízimos e ofertas dos membros.
Excelente aula!
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SUBSÍDIOS EXTRAS PARA A LIÇÃO 4, CG, 1TR25
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O Lugar SANTO
O Tabernáculo - Símbolos da Obra Redentora de CRISTO
slides - https://ebdnatv.blogspot.com/2019/05/slides-licao-7-o-lugar-santo.html
Vídeo desta Lição -https://www.youtube.com/watch?v=xnP5u5W8jmU
“Porque um tabernáculo
estava preparado, o primeiro, em que havia o candeeiro, e a mesa, e os pães da
proposição; ao que se chama o Santuário.” (Hb 9.2)
Através de sua morte expiatória, JESUS nos garantiu o livre
acesso ao Santíssimo DEUS.
– Êx 25.31-40 O Castiçal iluminava o ambiente
– Jo 1.4-9 JESUS ilumina o homem
– Jo 8.12 A luz que dá vida
– Êx 29.1-9 Cerimônias da consagração
– Êx 37.25-28 O Altar de Incenso
– Hb 5.7; 1 Ts 5.17; Jo 17.1-9 Obra de sacrifício e oração
LEITURA BÍBLICA - Êxodo 25.23,30,31; 26.31-37; 30.1,6-8
25.23,30,31
23 - Também farás uma mesa de madeira de cetim; o seu comprimento será de dois
côvados, e a sua largura, de um côvado, e a sua altura, de um côvado e meio,
30 - E sobre a mesa porás o pão da proposição perante a minha face
continuamente. 31 - Também farás um castiçal de ouro puro; de ouro batido se
fará este castiçal; o seu pé, as suas canas, as suas copas, as suas maçãs e as
suas flores serão do mesmo.
26.31-37
31 - Depois, farás um véu de pano azul, e púrpura, e carmesim, e linho fino
torcido; com querubins de obra prima se fará. 32 - E o porás sobre quatro
colunas de madeira de cetim cobertas de ouro, sobre quatro bases de prata; seus
colchetes serão de ouro. 33 - Pendurarás o véu debaixo dos colchetes e meterás
a arca do Testemunho ali dentro do véu; e este véu vos fará separação entre o
santuário e o lugar santíssimo. 34 - E porás a coberta do propiciatório sobre a
arca do Testemunho no lugar santíssimo, 35 - e a mesa porás fora do véu, e o
castiçal, defronte da mesa, ao lado do tabernáculo, para o sul; e a mesa porás
à banda do norte. 36 - Farás também para a porta da tenda uma coberta de pano
azul, e púrpura, e carmesim, e linho fino torcido, de obra de bordador, 37 - e
farás para esta coberta cinco colunas de madeira de cetim, e as cobrirás de
ouro; seus colchetes serão de ouro, e far-lhe-ás de fundição cinco bases de
cobre.
30.1,6,7,8
1 - E farás um altar para queimar o incenso; de madeira de cetim o farás.
6 - E o porás diante do véu que está diante da arca do Testemunho, diante do
propiciatório que está sobre o Testemunho, onde me ajuntarei contigo. 7 - E
Arão sobre ele queimará o incenso das especiarias; cada manhã, quando põe em
ordem as lâmpadas, o queimará. 8 - E, acendendo Arão as lâmpadas à tarde, o
queimará; este será incenso contínuo perante o SENHOR pelas vossas gerações.
Devemos prestar um verdadeiro serviço e adoração a DEUS.
As cores das cortinas do Tabernáculo apontam para a obra completa
de salvação. O serviço e a adoração a DEUS é refletida no Lugar SANTO, um lugar
de reverência e sacrifícios ao Altíssimo. Não podemos perder o senso de serviço
e adoração divina. Uma vida piedosa é o que DEUS requer de seus servos. Para
isso, não precisamos de intermediários para entrar na presença de DEUS. Nosso
Senhor e Salvador, JESUS CRISTO, nos abriu essa porta, o véu foi rasgado.
Sejamos zelosos em nossa vida de serviço e adoração a DEUS.
Resumo - O Lugar SANTO
I – LUGAR SANTO: UM LOCAL DE SERVIÇO E COMUNHÃO COM DEUS
1. Que lugar é esse?
2. Um lugar de serviço e adoração.
3. O propósito do Lugar SANTO.
II – AS TRÊS PEÇAS QUE COMPUNHAM O INTERIOR DO LUGAR SANTO
1. Os mobiliários do lugar.
2. O castiçal de ouro (Êx 25.31-37).
3. A Mesa com os Pães da Proposição (Êx 25.30).
4. O Altar de Incenso (Êx 30.1-10).
III – O VÉU QUE DEMARCA O LUGAR SANTO E O LUGAR SANTÍSSIMO
1. O primeiro véu (Êx 26.36).
2. O segundo véu (Êx 26.32,33).
- O Lugar SANTO era um local de serviço e de adoração.
- As três peças que compunham o interior do Lugar SANTO eram o
Castiçal de Ouro, a Mesa com os Pães da Proposição e o Altar de Incenso.
- O primeiro véu separava o Pátio do Lugar SANTO; e o segundo fazia
separação entre o Lugar SANTO e o Lugar Santíssimo.
Resumo Rápido do Pr. Henrique, O Lugar SANTO
INTRODUÇÃO
O Tabernáculo era a morada de DEUS entre os israelitas. Ali
prestavam seu culto a DEUS. Cultuar implica em prestar serviço. Tudo no
Tabernáculo foi consagrado a DEUS, tudo era santo. As etapas do culto eram
separadas por véus, três, a saber. Cada véu era uma porta de entrada para maior
proximidade com DEUS. Em cada etapa havia sua mobília própria com seu
simbolismo. Depois de estudarmos a primeira etapa, o Pátio, agora vamos estudar
a segunda etapa, o Lugar SANTO. Como o próprio nome indica, o lugar era SANTO.
Sua mobília era santa. Sua proximidade com DEUS era maior. Seu serviço mais
rebuscado, sua mobília, agora, de madeira de cetim (Acácia), revestida de ouro,
indicando a intimidade com o sagrado. O castiçal era todo de ouro.
VOLTAMOS A FIRMAR - NINGUÉM DENTRE O POVO PODIA ENTRAR NO
TABERNÁCULO, NEM MESMO NO PÁTIO
Porque é impossível que o sangue dos touros e dos bodes tire os
pecados. Hebreus 10:4 - Sendo assim, o povo israelita não fora perdoados de
seus pecados quando ofereceram sacrifícios no Tabernáculo. DEDUÇÃO CLARA - NÃO
PODIAM ENTRAR NO TABERNÁCULO (Salmos 15 - nenhum deles poderiam entrar). Então
tomarás o azeite da unção, e ungirás o tabernáculo, e tudo o que há nele; e o
santificarás com todos os seus pertences, e será santo. Ungirás também o altar
do holocausto, e todos os seus utensílios; e santificarás o altar; e o altar
será santíssimo. Então ungirás a pia e a sua base, e a santificarás. Farás
também chegar a Arão e a seus filhos à porta da tenda da congregação; e os
lavarás com água. E vestirás a Arão as vestes santas, e o ungirás, e o
santificarás, para que me administre o sacerdócio. Êxodo 40:9-13 TODO O
TABERNÁCULO ERA SANTO E SE ALGUÉM ENTRASSE LÁ MORRERIA - SÓ OS SACERDOTES
PODIAM ENTRAR EM QUALQUER PARTE DO TABERNÁCULO. PORÉM NO SANTO DOS SANTOS, SÓ O
SUMO SACERDOTE - ARÃO E SEUS DESCENDENTE S DIRETOS DEPOIS DELE APÓS SUA MORTE,
PASSANDO DE UM PARA OUTRO QUADO MORRIAM. E Moisés despiu a Arão de suas vestes,
e as vestiu em Eleazar, seu filho; e morreu Arão ali sobre o cume do monte; e
desceram Moisés e Eleazar do monte.
Números 20:28
Nadabe e Abiú Morreram por irreverência, Uzá morreu por
irreverência, Zacarias ficou mudo por não crer nas palavras de Gabriel. O
Senhor abençoou a casa de Obede-Edom, e tudo quanto tinha. TODOS ELES ESTAVAM
MUITO PERTO DA ARCA DA PRESENÇA DE DEUS - IMAGINE - SOMOS TABERNÁCULOS DE DEUS
- DEUS MORA DENTRO DE NÓS E SABE NOSSOS PENSAMENTOS, INTENÇÕES, DESEJOS.
O povo, incluindo os sacerdotes, sabiam que os sacrifícios eram
imperfeitos?
Se soubessem, para que fazer?
Sua sombra é você? Tudo o que faziam era sombra do que viria. DEUS
jurou que nenhum deles entrariam no descanso, ou seja, na promessa. A não ser
Josué e Calebe. Nem Moisés e Arão entraram.
Não endureçais os vossos corações, Como na provocação, no dia da
tentação no deserto. Onde vossos pais me tentaram, me provaram, E viram por
quarenta anos as minhas obras. Por isso me indignei contra esta geração, E
disse: Estes sempre erram em seu coração, E não conheceram os meus caminhos.
Assim jurei na minha ira Que não entrarão no meu repouso.
Vede, irmãos, que nunca haja em qualquer de vós um coração mau e infiel, para
se apartar do DEUS vivo. Antes, exortai-vos uns aos outros todos os dias,
durante o tempo que se chama Hoje, para que nenhum de vós se endureça pelo
engano do pecado; Porque nos tornamos participantes de CRISTO, se retivermos
firmemente o princípio da nossa confiança até ao fim. Enquanto se diz: Hoje, se
ouvirdes a sua voz, Não endureçais os vossos corações, como na provocação.
Hebreus 3:8-15
Construído de acordo com o modelo original celestial (Êx 25:9, 40),
o santuário israelita, com suas medidas, móveis e ritos,
contém importantes lições sobre o plano da salvação e a vida prática do povo de
DEUS. Erigido para efetuar substituição e reconciliação, o tabernáculo revelava
o caráter amorável do grande DEUS que condescendeu em habitar com Seu povo e
ensinava aos israelitas que a solução divina para restaurar o relacionamento
interrompido entre DEUS e o homem era o sacrifício e a mediação. O serviço do
santuário também revelava a natureza do pecado (definida pelos Dez Mandamentos
depositados na arca do concerto no lugar santíssimo) e inculcava nos adoradores
a necessidade de um redentor........
Ministério sacerdotal — O santuário
requeria o serviço de pessoal especializado — os sacerdotes. Em contraste com o
tempo dos patriarcas, quando a função sacerdotal era exercida pelo chefe da
família, o santuário requeria um sacerdócio especializado, nomeado por DEUS,
para oficiar os diversos ritos. Ao ofertante cabia apenas trazer o animal à
porta do Tabernáculo, confessar seu pecado sobre ele, depois imolá-lo e
entregar o sangue ao Sacerdote e parte do animal que seria queimado no Alatar
de Sacrifícios e a parte do sacerdote (Tudo decidido no Tribunal montado fora
do Tabernáculo). A partir daí, todos os outros ritos, em favor do pecador, eram
oficiados pelo sacerdote. Era ele que representava o ofertante diante de DEUS.
Enfatizava-se assim a seriedade do pecado e o profundo abismo que separava de
DEUS o ser humano.
Até mesmo o mais fiel e espiritual dos israelitas não poderia entrar no
santuário. Isso só era feito por meio de um mediador ( o sacerdote) e do sangue
que esse mediador apresentava como condição a ser satisfeita pelos pecados
cometidos. Era o sacerdote que fazia a ponte entre DEUS e o pecador, ao exercer
seu ministério tanto dentro do tabernáculo, na parte coberta, onde DEUS
habitava, como no pátio onde ficavam o Altar de Holocaustos e a Pia. Além
disso, o sacerdote se identificava com o povo ao levar as duas pedras preciosas
sobre os ombros, com o nome das doze tribos de Israel, e o mesmo se dava com as
pedras do peitoral (12 pedras representando as doze tribos de Israel). Sua
identificação com a esfera celestial ocorria ao levar ele sobre a mitra a
inscrição: "Santidade ao Senhor! (Na cabeça). Em determinados sacrifícios,
o sacerdote deveria consumir parte da carne do animal sacrificado e assim tomar
sobre si o pecado do ofertante.
I – LUGAR SANTO: UM LOCAL DE SERVIÇO E COMUNHÃO COM DEUS
1. Que lugar é esse?
Todo o Tabernáculo era composto de duas partes distintas quanto à
cobertura, uma coberta e outra descoberta. O Lugar SANTO era o primeiro
compartimento coberto do Tabernáculo. Na parte coberta havia duas partes
distintas, o Lugar SANTO, ou Santuário e o SANTO dos Santos, ou Santíssimo (de
Êxodo 26.33). No Lugar SANTO, como no Pátio só entravam sacerdotes. No SANTO
dos Santos só entrava ao Sumo Sacerdote, uma vez por ano para fazer expiação. O
lugar SANTO era local de Serviço, manter acesas as chamas do Candelabro de
Ouro, trocar os Pães da Proposição e manter aceso o fogo e o aroma do Altar de
Incenso
Havia ênfase no preparo pessoal do sacerdote para oficiar no
santuário. A pia situada à entrada do santuário advertia o oficiante de
que DEUS não requeria apenas ritos apropriados, mas também um sacerdócio puro
para oficiar os ritos sagrados. "Os sacerdotes não deveriam entrar no
santuário usando
calçados. Partículas de pó que a
eles se apegavam, profanariam o lugar santo. Deviam deixar os calçados no
pátio, antes de entrar no santuário, e também lavar tanto as mãos como os pés,
antes de ministrarem no tabernáculo, ou no altar dos holocaustos. Desta maneira
ensinava-se constantemente a lição de que toda contaminação devia ser removida
daqueles que se aproximavam da presença de DEUS."
Havia sacrifícios que exigiam ir até lá dentro do lugar santo e
colocar sangue nas pontas do altar de incenso.
No dia da expiação (uma vez por ano) o sangue do bode expiatório era levado até
o Santos dos Santos e colocado na tampa do propiciatório.
E tomará do sangue do novilho, e com o seu dedo espargirá sobre a
face do propiciatório, para o lado oriental; e perante o propiciatório
espargirá sete vezes do sangue com o seu dedo. Levítico 16:14 VEJA AQUI SANGUE
DE NOVILHO LEVADO PARA DENTRO DO SANTO DOS SANTOS PELO SUMO SACERDOTE NO DIA DA
EXPIAÇÃO, ALÉM DO SANGUE DO BODE EXPIATÓRIO.
Depois degolará o bode, da expiação, que será pelo povo, e trará o
seu sangue para dentro do véu; e fará com o seu sangue como fez com o sangue do
novilho, e o espargirá sobre o propiciatório, e perante a face do
propiciatório. Levítico 16:15 VEJA AQUI SANGUE DO BODE EXPIATÓRIO LEVADO PARA O
SANTO DOS SANTOS.
Também o sacerdote porá daquele sangue sobre as pontas do altar do
incenso aromático, perante o Senhor que está na tenda da congregação; e todo o
restante do sangue do novilho derramará à base do altar do holocausto, que está
à porta da tenda da congregação. Levítico 4:7 AQUI O SANGUE É COLOCADO NO LUGAR
SANTO, NAS PONTAS DO ALTAR DE INCENSO E DEPOIS O RESTANTE DO SANGUE É DERRAMADO
LÁ FORA NA BASE DO ALTAR DE HOLOCAUSTOS.
2. Um lugar de serviço e adoração.
Havia uma só porta de entrada para a parte coberta do Tabernáculo,
lá dentro havia uma outra porta de entrada, pelo véu, para o SANTO dos Santos.
Isso tudo indicava que pecadores não poderiam ter acesso à presença de DEUS.
O caminho para a comunhão com DEUS tinha início lá fora do
Tabernáculo quando o pecador apresentava seu animal, degolava-o e o sangue era
entregue ao sacerdote para proceder aos rituais seguintes. No Altar de Incenso
o sangue era colocado em suas pontas e derramado o restante em volta, com esse
derramamento do sangue de um animal inocente o sacerdote iniciava o caminho
para DEUS em substituição ao ofertante pecador. O Lugar SANTO era local de
serviço, o sacerdote intercedia a DEUS em favor do pecador que oferecia
sacrifícios ao Senhor. Também era um local de adoração onde se exigia uma
profunda reverência, temor e santidade.
Adoração, reverência, temor e santidade também são exigidos para os
que adentram os templos de hoje para prestarem um culto a DEUS.
Veja que não eram 4 colunas na porta (que representavam os 4
evangelhos) aqui, mas 5 colunas que representam o Serviço, simbolizando os 5
ministérios de Efésios 4:11 para a igreja - E ele mesmo deu uns para apóstolos,
e outros para profetas, e outros para evangelistas, e outros para pastores e
doutores, Efésios 4:11
E ele mesmo deu uns para apóstolos, e outros para profetas, e
outros para evangelistas, e outros para pastores e doutores.
Nadabe e Abiú Morreram por irreverência, Uzá morreu por
irreverência, Zacarias ficou mudo por não crer nas palavras de Gabriel. O
Senhor abençoou a casa de Obede-Edom, e tudo quanto tinha quando a Arca da
Aliança estava em sua casa. TODOS ELES ESTAVAM MUITO PERTO DA ARCA DA PRESENÇA
DE DEUS - IMAGINE - SOMOS TABERNÁCULOS DE DEUS - DEUS MORA DENTRO DE NÓS E SABE
NOSSOS PENSAMENTOS, INTENÇÕES, DESEJOS.
Já imaginou a santidade exigida por DEUS para ministrar em sua
presença?
Passar pela porta do Tabernáculo, Lavar mãos e pés na Pia, Levar
sangue e colocar nas pontas do Altar de Holocaustos e derramar o restante aos
lados do Altar e queimar parte de um animal no Altar de Sacrifícios
(holocaustos), Oferecer sacrifício, Lavar mãos e pés para entrar no Lugar
SANTO, Arrumar pães da Proposição, Completar óleo do Candelabro, Oferecer
Incenso aromático com fogo pego no Altar de Sacrifícios, Pegar sangue de
Novilho e passar nas pontas dos chifres do Altar de Incenso e derramar lá fora
no pé do altar de sacrifícios o restante. Lavar mãos e pés, pegar sangue do
bode expiatório e passar nas pontas do Altar de Incenso, derramar o restante lá
fora no pé do Altar de sacrifícios (holocaustos), Lavar mãos e pés, Pegar fogo
do Altar de Sacrifícios e Incenso, Levar ao Altar de Incenso. Pegar desse
incenso queimando e colocar parte no Incensário de Mão e balançar para fazer
bastante fumaça. Entrar no SANTO dos Santos pensando se vai sair vivo de lá ou
não. Balançar o Incensário e fazer bastante fumaça para não ver DEUS. Colocar
Sangue em cima do propiciatório e esperar glória de DEUS descer. Sair dali o
mais rápido que puder para não morrer. HOJE FAZEMOS CULTO COMO SE ESTIVÉSSEMOS
APRESENTANDO UMA PEÇA TEATRAL. COLOCAMOS PESSOAS PARA CANTAR VESTIDOS COMO
MUNDANOS E SEM NEM AO MENOS ORAREM 10 MINUTOS ANTES. OUVIMOS UMA BANDA TOCAR
QUE NEM ORARAM 10 MINUTOS PARA MINISTRAR O LOUVOR. COLOCAMOS PARA PREGAR ALGUÉM
QUE ESTAVA ASSISTINDO FUTEBOL ANTES DO CULTO E NEM JEJUOU E NEM OROU PELO MENOS
POR 10 MINUTOS, NEM ESTUDOU O QUE VAI MINISTRAR. *** A ISSO CHAMAMOS GRAÇA **
UM DIA SABEREMOS QUE NOME DEUS DÁ A ISSO.
3. O propósito do Lugar SANTO.
Era a penúltima etapa do culto para se chegar à presença de DEUS.
O Lugar SANTO representava a intercessão sacerdotal em favor dos
pecadores. Não seria perfeita e nem suficiente esta intercessão, pois era feita
por sacerdotes imperfeitos e por animais que não davam suas vidas
voluntariamente e com entendimento. (Hb 9.11-14).
JESUS CRISTO se ofereceu como sacrifício perfeito e suficiente no “Lugar
SANTO”, por meio de seu próprio sangue, garantindo-nos, em seu nome, a remissão
de todos os nossos pecados. Por isso, quem está em CRISTO tem o privilégio de
entrar na presença de DEUS (Ef 2.18,19; Hb 10.19-22).
SE O PRIMEIRO TABERNÁCULO FOSSE PERFEITO, SE ARÃO E SEU SACERDÓCIO
FOSSE SUFICIENTE, SE O SANGUE DE ANIMAIS FOSSE CAPAZ DE PURIFICAR OS HOMENS DE
SEUS PECADOS, NÃO HAVERIA NECESSIDADE CRISTO.
Mas, vindo CRISTO, o sumo sacerdote dos bens futuros, por um maior
e mais perfeito tabernáculo, não feito por mãos, isto é, não desta criação, Nem
por sangue de bodes e bezerros, mas por seu próprio sangue, entrou uma vez no
santuário, havendo efetuado uma eterna redenção. Porque, se o sangue dos touros
e bodes, e a cinza de uma novilha esparzida sobre os imundos, os santifica,
quanto à purificação da carne, Quanto mais o sangue de CRISTO, que pelo
ESPÍRITO eterno se ofereceu a si mesmo imaculado a DEUS, purificará as vossas
consciências das obras mortas, para servirdes ao DEUS vivo? Hebreus 9:11-14
SE A PRIMEIRA ALIANÇA FOSSE SUFICIENTE PARA SLAVAR NÃO SERIA
NECESSÁRIA UMA NOVA ALIANÇA
Porque, se aquela primeira fora irrepreensível, nunca se teria
buscado lugar para a segunda. Hebreus 8:7
PELO SANGUE DE JESUS TEMOS LIVRE ACESSO A DEUS. O VÉU SÓ
REPRESENTAVA O CORPO DE JESUS QUE FOI PARTIDO POR NÓS. O TABERNÁCULO
REPRESENTAVA O TRONO DE DEUS. ARÃO REPRESENTAVA O SACERDÓCIO IMPERFEITO,
ENQUANTO JESUS CRISTO, O PERFEITO.
Tendo, pois, irmãos, ousadia para entrar no santuário, pelo sangue
de JESUS, Pelo novo e vivo caminho que ele nos consagrou, pelo véu, isto é,
pela sua carne, E tendo um grande sacerdote sobre a casa de DEUS, Cheguemo-nos
com verdadeiro coração, em inteira certeza de fé, tendo os corações purificados
da má consciência, e o corpo lavado com água limpa, Hebreus 10:19-22
PODEMOS ENTRAR NA PRESENÇA DE DEUS EM CRISTO.
II – AS TRÊS PEÇAS QUE COMPUNHAM O INTERIOR DO LUGAR SANTO
1. Os mobiliários do lugar.
O Lugar SANTO também era como espaço de preparação dos sacerdotes
para suas diversas tarefas, mas somente o sumo sacerdote ali se vestia para
entrar no Lugar Santíssimo, o SANTO dos Santos.
No Lugar SANTO, oração, intercessão, adoração e louvor eram
prestados. A mobília era composta pelo
castiçal de ouro (candeeiro ou candelabro ou menorah), a mesa para os pães da
proposição e o altar de ouro, ou de incenso.
Do lado esquerdo de quem entrava estava o candelabro, do lado
direito a mesa dos pães da proposição e bem no centro, em frente ao véu que
fazia separação entre o Lugar SANTO e o SANTO dos Santos, estava o Altar de
Incenso.
LUGAR DE PREPARAÇÃO DO SUMO SACERDOTE PARA MINISTRAR - Disse, pois,
o Senhor a Moisés: Dize a Arão, teu irmão, que não entre no santuário em todo o
tempo, para dentro do véu, diante do propiciatório que está sobre a arca, para
que não morra; porque eu aparecerei na nuvem sobre o propiciatório.
Com isto Arão entrará no santuário: com um novilho, para expiação do pecado, e
um carneiro para holocausto.
Vestirá ele a túnica santa de linho, e terá ceroulas de linho sobre a sua
carne, e cingir-se-á com um cinto de linho, e se cobrirá com uma mitra de
linho; estas são vestes santas; por isso banhará a sua carne na água, e as
vestirá.
Levítico 16:2-4 E Arão porá ambas as suas mãos sobre a cabeça do bode vivo, e
sobre ele confessará todas as iniquidades dos filhos de Israel, e todas as suas
transgressões, e todos os seus pecados; e os porá sobre a cabeça do bode, e
enviá-lo-á ao deserto, pela mão de um homem designado para isso.
Assim aquele bode levará sobre si todas as iniquidades deles à terra solitária;
e deixará o bode no deserto.
Depois Arão virá à tenda da congregação, e despirá as vestes de linho, que
havia vestido quando entrara no santuário, e ali as deixará. Levítico 16:21-23
LUGAR DE REVELAÇÃO, ORAÇÃO, MEDITAÇÃO DOS SACERDOTES.
LUGAR DE PRESTAÇÃO DE SERVIÇO - MANTER ACESO O CANDELABRO, MANTER
OS PÃES E MANTER O FOGO COM O AROMA NO ALTAR DE INCENSO.
NA REVISTA HÁ AQUI UM EQUÍVOCO - ESTÁ ESCRITO: O Lugar SANTO era o
espaço de preparação dos sacerdotes para a entrada na segunda divisão do
Tabernáculo, o Lugar Santíssimo - ****Há um equívoco aqui - Só o
sumo-sacerdote, uma vez por ano, entrava no santíssimo, ou SANTO dos Santos. Os
sacerdotes só podiam entrar até o Lugar SANTO.
2. O castiçal de ouro (Êx 25.31-37).
Candelabro - Menorah - Strong Português) - מאור ma’owr ou מאר ma’or também (no pl.)
fem. מאורה
m ̂e’owrah ou מארה
m ̂eorah
1) luz, luminária
A LUZ DA PALAVRA E DO ESPÍRITO No Santuário o crente está iluminado
pela Palavra de DEUS e pela luz espiritual do candelabro ou castiçal:
"Assim que, nós, daqui por diante, a ninguém conhecemos segundo a carne;
e, se antes conhecemos a CRISTO segundo a carne, já agora não o conhecemos
deste modo" (2 Coríntios 5.16).
Candelabro, Candeeiro, Castiçal ou Menorah.
Só o candelabro era todo de ouro.
Êx 25:31 Também farás um candelabro de ouro puro; de ouro batido se fará o
candelabro, tanto o seu pedestal como a sua haste; os seus copos, os seus
cálices e as suas corolas formarão com ele uma só peça.
Êx 25:37 Também lhe farás sete lâmpadas, as quais se acenderão para alumiar
defronte dele.
OURO UTILIZADO NA CONSTRUÇÃO DO MEMORAH - DE 30 a 35 Kg de ouro
aproximadamente.
Cinco milhões e dez mil reais hoje.
A luz do Candelabro representava JESUS - A luz do Mundo. Todo Lugar
SANTO e o SANTO dos Santos eram iluminados pela luz que vinha do Candelabro.
Não havia outra luz dentro do Tabernáculo coberto.
O combustível que alimentava as chamas era do azeite de oliveira, puro, batido,
símbolo do ESPÍRITO SANTO.
JESUS era sempre cheio do ESPÍRITO SANTO e sobre ELE estava a plenitude do
ESPÍRITO SANTO como vemos em Isaías 11 e Ap 1 (aqui sobre a Igreja - O mistério
das sete estrelas, que viste na minha destra, e dos sete castiçais de ouro. As
sete estrelas são os anjos das sete igrejas, e os sete castiçais, que viste,
são as sete igrejas. Apocalipse 1:20), e traz como simbologia a imagem do
castiçal.
Porque foi do agrado do Pai que toda a plenitude nele habitasse, Colossenses
1:19
E repousará sobre ele o ESPÍRITO do Senhor, o espírito de sabedoria e de
entendimento, o espírito de conselho e de fortaleza, o espírito de conhecimento
e de temor do Senhor. Isaías 11:2
E JESUS, cheio do ESPÍRITO SANTO, voltou do Jordão e foi levado pelo ESPÍRITO
ao deserto; Lucas 4:1
Então foi conduzido JESUS pelo ESPÍRITO ao deserto, para ser tentado pelo
diabo. Mateus 4:1
Falou-lhes, pois, JESUS outra vez, dizendo: Eu sou a luz do mundo; quem me
segue não andará em trevas, mas terá a luz da vida. João 8:12
Enquanto estou no mundo, sou a luz do mundo. João 9:5
Eu sou a luz que vim ao mundo, para que todo aquele que crê em mim não
permaneça nas trevas. João 12:46
Agora, se somos cristãos, somos imitadores de CRISTO. Se somos imitadores de
CRISTO devemos mostrar a mesma luz que JESUS mostrava ao mundo, pois o mesmo
ESPÍRITO SANTO que fornecia combustível para manter acesa a luz de CRISTO
habita em nós.
Assim resplandeça a vossa luz diante dos homens, para que vejam as vossas boas
obras e glorifiquem a vosso Pai, que está nos céus. Mateus 5:16
O grande desastre do evangelho de hoje é que se prega que DEUS é
onipresente e onisciente, mas se duvida de que seja onipotente.
O castiçal aponta JESUS como a luz do mundo. O castiçal no seu
formato prefigura o Messias. Assim como o castiçal tinha sete braços (Êx
25.31-36); do Messias procederia o ESPÍRITO com Suas sete virtudes: “E
repousará sobre ele o ESPÍRITO do SENHOR, o espírito de sabedoria e de
entendimento, o espírito de conselho e de fortaleza, o espírito de conhecimento
e de temor do SENHOR” (Is 11.2). O castiçal também prefigura CRISTO na sua
função iluminadora. O profeta Isaías anunciou que a vinda do Messias traria luz
ao mundo (Is 9.2; 60.1-2). Por ocasião do nascimento de JESUS, o evangelista
Mateus afirmou que a profecia de Isaías se cumpriu: “O povo, que estava
assentado em trevas, viu uma grande luz; e aos que estavam assentados na região
e sombra da morte a luz raiou” (Mt 4.16). O apóstolo João afirmou o seguinte
acerca de JESUS: “E a luz resplandece nas trevas, e as trevas não a
compreenderam” (Jo 1.5). O apóstolo ainda declara em João 3.19-20: “... a luz
veio ao mundo, e os homens amaram mais as trevas do que a luz...”. O próprio
JESUS disse: “Eu sou a luz do mundo” (Jo 8.12 ver 9.5).
O castiçal ou candelabro (heb. m"nora)
encontrava-se ao sul ou do lado esquerdo do Lugar SANTO, diretamente do lado
oposto à mesa da proposição (Êx 40.24). Os detalhes da construção, com exceção
de seu tamanho, são dados em Êxodo 25.31-40; 37.17-24. Um talento inteiro de
ouro puro foi usado na construção do castiçal e seus utensílios. As diferentes
partes eram de "obra batida", isto é, folhas marteladas. Ele
consistia de um pedestal, uma haste e três tubos que se projetavam de cada lado
da haste. A haste e os tubos acabavam em bases dentro das quais sete lâmpadas
eram colocadas. A decoração do castiçal era bastante elaborada. O castiçal de
sete tubos do Templo de Herodes foi aparentemente feito de forma a lembrar o do
Tabernáculo, como mostrado no relevo no Arco de Tito em Roma, onde foi tomado
como um troféu de guerra depois de 70 d.C. A forma do castiçal de ouro visto
por Zacarias em visão era bem diferente (Zc 4.2). Um vaso no topo fornecia
azeite para as suas sete lâmpadas, cada uma das quais possuía sete bicos de
pavio conforme o padrão das lâmpadas de cerâmica com sete bordas encontradas
nas tumbas do segundo milénio a.C. em Dota e em outros lugares. Veja Lâmpada.
As lâmpadas eram abastecidas com azeite puro batido (Êx 27.20). Elas eram
acesas na hora do sacrifício da noite (Êx 30.8), e apagadas, preparadas e
enchidas na hora do sacrifício matinal (Êx 30.7; 1 Sm 3.3). Espevitadeiras e
apagadores eram os utensílios pertencentes ao serviço do castiçal (Êx 25.38).
Estes também foram feitos do mesmo ouro usado na construção do castiçal (Êx
25.38). As espevitadeiras ou pinças eram usadas para ajustar o pavio e para
segurá-lo enquanto se soprava para acender a lâmpada. Os apagadores eram
bandejas para conter as espevitadeiras e pedaços de pavio aparados, tais como
os braseiros usados para carregar as brasas do altar (Êx 27.3; Lv 16.12).
3. A Mesa com os Pães da Proposição (Êx 25.30).
6 pães de cada lado, com incenso em cima deles. Trocados todos os
sábados
A mesa da proposição (Nm 4.7; 2 Cr 29.18)
ficava no Lugar SANTO (Èx 25.23-30; 37.10- 16). Ela era colocada no norte ou à
direita de quem entrava, e ficava em frente ao castiçal (Êx 40.22). A mesa era
feita de madeira de acácia coberta de ouro puro, e tinha dois côvados de
comprimento, um côvado de largura, e um côvado e meio de altura. A parte
superior da mesa descansava sobre uma armação, e em volta dela havia uma
"coroa" ou "moldura" de ouro, projetando-se sobre a parte
de cima para impedir que os objetos caíssem dela. Havia argolas em cada canto
para possibilitar seu transporte. Sobre a mesa eram colocados os pães feitos de
flor de farinha (sem fermento) - 12 pães ou bolos assados, cada um contendo um
quinto de efa de farinha. Estes bolos eram renovados todo sábado para serem
consumidos apenas pelos sacerdotes (somente no santuário). A tarefa da
preparação dos pães foi atribuída aos levitas (1 Cr 9.32). Para cada pilha de
bolos era adicionado incenso, muito provavelmente em travessas que eram
colocadas ao lado dos pães, "por oferta memorial; oferta queimada é ao
Senhor" (Lv 24.5-9). Na ministração da mesa da proposição, eram usados
três tipos de utensílios de ouro: pratos rasos, que provavelmente eram
empregados para carregar os pães para a mesa e para retornar dela, e
possivelmente para conter os pães enquanto estavam na mesa; colheres, ou talvez
taças, provavelmente para o incenso (Lv 24.7); e jarras e travessas, talvez
para o vinho.
4. O Altar de Incenso (Êx 30.1-10).
Altar de ouro, Altar de Incenso. Madeira de Acácia (ou Setim)
revestida de ouro.
O altar do incenso ocupava o espaço central no Lugar SANTO,
próximo e em frente ao véu que levava ao SANTO dos Santos (Êx 30.1-6; 37.25-28;
40.5; Lv 16.18). No entanto, era contado como pertencendo ao SANTO dos Santos
(1 Rs 6.22; Hb 9.4), talvez por conta de sua grande santidade. Era uma caixa
simples de madeira de acácia com dois côvados de altura, um côvado de largura e
um côvado de comprimento, com uma parte superior semelhante à do altar das
ofertas queimadas (os cantos superiores tinham chifres que se projetavam). O
altar inteiro era coberto de ouro. Possuía uma bordadura em volta da parte
superior, e argolas e varais para que fosse transportado. Nenhum utensílio
especial era usado em sua ministração. Nenhum sacrifício era oferecido nele,
sendo reservado exclusivamente para queimar incenso a cada manhã e a cada
anoitecer.
O altar do incenso retratava CRISTO como o nosso Intercessor (Jo
17.1-26; Hb 7.25). É através dele que as nossas orações sobem à presença do
DEUS SANTO (Hb 13.15).
ERRO DE TRADUÇÃO BIBLICA EM ALGUMAS BÍBLIAS
Em algumas traduções errôneas, o escritor aos Hebreus diz que o altar de
incenso está após o segundo véu.
ERRO DE TRADUÇÃO.
VEJA O CORRETO EM OUTRAS TRADUÇÕES.
2 Porque um tabernáculo estava preparado, o primeiro, em que havia o candeeiro,
e a mesa, e os pães da proposição; ao que se chama o santuário.3 Mas depois do
segundo véu estava o tabernáculo que se chama o santo dos santos,4 Que tinha o
incensário de ouro, e a arca do concerto, coberta de ouro toda em redor; em que
estava um vaso de ouro, que continha o maná, e a vara de Aarão, que tinta
florescido, e as tábuas do concerto;5 E sobre a arca os querubins da glória,
que faziam sombra no propiciatório, das quais coisas não falaremos agora
particularmente.
Correta Tradução JFA
Hb 9: 3 Mas [o lugar] atrás do segundo véu do Tabernáculo é chamado Santo dos
Santos,4 o qual tinha o incensário de ouro, e a arca da aliança, coberta de
ouro, na qual estava um vaso de ouro, que continha o maná, e a vara de Aharon,
que floresceu, e as segundas tábuas
Tradução correta NT judaico.
2 Pois foi preparada uma tenda, a primeira, na qual estavam o candeeiro, e a
mesa, e os pães da proposição; a essa se chama o santo lugar;3 mas depois do
segundo véu estava a tenda que se chama o santo dos santos,4 que tinha o
incensário de ouro, e a arca do pacto, toda coberta de ouro em redor; na qual
estava um vaso de ouro, que continha o maná, e a vara de Arão, que tinha
brotado, e as tábuas do pacto;
ARM 1967 correta tradução.
2 Porque o tabernáculo foi preparado, [a saber] o primeiro, em que estava o
candeeiro, e a mesa, e os pães da proposição; ao chamam o Santuário.3 Mas
depois do segundo véu estava o tabernáculo que se chama o Lugar santíssimo,4
que tinha um incensário de ouro, e a arca do concerto coberta por todas as
bandas [ao redor] de ouro, em que estava um vaso de ouro, que continha o maná,
e a vara de Arão que reverdeceu, (tinha florescido) e as tábuas do concerto;
ARCA tradução CORRETA.
CONCLUSÃO
Pelo que inferimos, o incensário de mão era guardado no Santo dos Santos,
Embora fosse utilizado só no dia da expiação para fazer fumaça, para que o sumo
sacerdote não visse DEUS, apenas DEUS o visse, para que não morresse.
Levítico 16:13 e colocará o incenso sobre o fogo, diante de Iahweh; uma
nuvem de incenso recobrirá o propiciatório que está sobre o Testemunho, a fim
de que não morra
UMA GERAÇÃO IDÓLATRA PENSAVA QUE DEUS NÃO OS VIA EM SUAS
ABOMINAÇÕES COBERTAS DE FUMAÇA DE INCENSO.
E estavam em pé diante deles setenta homens dos anciãos da casa de
Israel, e Jaazanias, filho de Safã, em pé, no meio deles, e cada um tinha na
mão o seu incensário; e subia uma espessa nuvem de incenso.
Então me disse: Viste, filho do homem, o que os anciãos da casa de Israel fazem
nas trevas, cada um nas suas câmaras pintadas de imagens? Pois dizem: O Senhor
não nos vê; o Senhor abandonou a terra.
Ezequiel 8:11,12
Ezequiel 8:11,12 Por isso também eu os tratarei com furor; o meu olho não
poupará, nem terei piedade; ainda que me gritem aos ouvidos com grande voz,
contudo não os ouvirei. Ezequiel 8:18
AI DAQUELE QUE TENTA ENCOBRIR SEUS PECADOS.
III – O VÉU QUE DEMARCA O LUGAR SANTO E O LUGAR SANTÍSSIMO
1. O primeiro véu (Êx 26.36).
Porta do pátio, 4 cores, 4 evangelhos.
2. O segundo véu (Êx 26.32,33).
Porta do Santo dos Santos, 5 colunas da porta representam o Serviço
simbolizando os 5 ministérios de Efésios 4:11 - E ele mesmo deu uns para
apóstolos, e outros para profetas, e outros para evangelistas, e outros para
pastores e doutores,
Efésios 4:11
Véu do Santo dos Santos
Se as proporções destas áreas eram análogas no Tabernáculo e no
Templo, então o SANTO dos Santos era quadrado, e o SANTO Lugar era duas vezes
mais longo que sua largura. Estes dois compartimentos eram separados por um véu
(heb. paroket). O véu era feito dos mesmos materiais da tela da entrada, exceto
por ser bordado com querubins. Geralmente acredita-se que havia dois com suas
asas estendidas tocando um no outro (Êx 26.31-33; 36.35,36).
O véu do templo. Uma grossa cortina separava o lugar santíssimo do
lugar santo, tanto no Tabernáculo (Êx 26.33) como mais tarde no templo (2 Cr
3.14). Este véu (em hebraico paroket) era feito com material nas cores azul,
púrpura e carmesim, e era bordado com figuras de querubins que representavam os
seres angelicais em volta do trono de Deus (Êx 26.31). Ele ocultava a presença
de Deus do sacerdote oficiante que diariamente queimava incenso e ministrava de
outras formas no lugar santo (Êx 40.26; Lv 4.6). Só anualmente, no Dia da
Expiação, o sumo sacerdote podia entrar no local separado pelo véu para levar
incenso e aspergir sangue no propiciatório (Lv 16.12,15). Quando o Tabernáculo
era transportado de um lugar para outro, o véu era retirado e utilizado para
cobrir a arca da aliança (Nm 4.5). No momento da morte do Senhor Jesus Cristo,
o véu do templo de Herodes foi rasgado de cima abaixo e o lugar santíssimo
ficou exposto (Mt 27.51; Mc 15.38; Lc 23.45). Na Septuaginta, as duas cortinas
do Tabernáculo tinham o nome grego de katapetasma, sendo que a externa separava
a entrada do lugar santo do pátio externo (Êx 38.18) e a outra separava as duas
seções do santuário (Êx 26.31). Portanto, em Hebreus 9.3 a designação
"segundo véu" corresponde à cortina interior. Como nosso Sumo
Sacerdote, Cristo ressuscitado penetrou até "o interior do véu" (Hb
6.19,20), até a própria presença de Deus, para o nosso bem. Agora, nós também
podemos entrar nesse lugar santíssimo em virtude do sangue de Jesus, "pelo
novo e vivo caminho que ele nos consagrou, pelo véu, isto é, pela sua
carne" (Hb 10.20). "Assim como o corpo (de Cristo) foi rasgado na
cruz, o véu entre Deus e os homens foi rasgado, dando acesso imediato a
Deus" (WBC, p. 1420). Bibliografia. James B. Hurley, "Did Paul Require Veils or the
Silence of Women? A Consideration of 1 Co 11.2-16 and 1 Co 14.330-36", WTJ, XXXV
(1973), 190-220. J. R
Simbologia da Tricotomia no Tabernáculo
Corpo, Alma e espírito - Átrio, Lugar SANTO, SANTO dos Santos.
Simbologia das Festas relacionadas ao Tabernáculo
Páscoa (Pátio ou Átrio), Pentecostes (Lugar SANTO) e Tabernáculos
(SANTO dos Santos).
CONCLUSÃO
LUGAR SANTO - Que lugar é esse? Como o próprio nome indica, o lugar
era SANTO. Sua mobília era santa. Sua proximidade com DEUS era maior. Seu
serviço mais rebuscado.
Um lugar de serviço e adoração. O Lugar SANTO era local de serviço,
o sacerdote intercedia a DEUS em favor do pecador que oferecia sacrifícios ao
Senhor. Também era um local de adoração onde se exigia uma profunda reverência,
temor e santidade.
O propósito do Lugar SANTO. O Lugar SANTO representava a
intercessão sacerdotal em favor dos pecadores. Não seria perfeita e nem
suficiente esta intercessão, pois era feita por sacerdotes imperfeitos e por
animais que não davam suas vidas voluntariamente e com entendimento. (Hb
9.11-14).
COMPOSIÇÃO DO LUGAR SANTO - Os mobiliários do lugar eram três,
ocastiçal de ouro, a mesa com os Pães da Proposição e o Altar de Incenso.
O castiçal de ouro (Êx 25.31-37). Todo de ouro, por volta de 40 Kg.
Sete Lâmpadas, O azeite, combustível para acender as Lâmpadas, é símbolo do
ESPÍRITO SANTO. A luz é a Luz de CRISTO.
A Mesa com os Pães da Proposição (Êx 25.30). 12 pães representando
totalidade do povo de DEUS. Trocados todos os sábados. Alimento e nutrição.
JESUS, o pão da vida.
O Altar de Incenso (Êx 30.1-10). Orações e cheiro suave. JESUS
nosso intercessor e sacerdote perfeito. Cheiro de CRISTO para salvação.
VÉUS - O primeiro véu (Êx 26.36). Porta do pátio, 4 cores, 4 evangelhos.
Separação entre o pecador e DEUS.
O segundo véu (Êx 26.32,33). Porta do Santo dos Santos, 5 colunas
da porta representam o Serviço simbolizando os 5 ministérios de Efésios 4:11.
Separação entre sacrifício e o serviço a DEUS.
COMENTÁRIOS EXTRAS
O Cristão no Lugar SANTO - Abrão de Almeida - O Tabernáculo e a
Igreja. Fé, Esperança e Amor (SANTO dos Santos) -
A FÉ E A ESPERANÇA Em sua caminhada em direção ao SANTO dos Santos,
o crente deixa para trás o altar do holocausto e a pia de bronze, transpõe o
segundo véu e penetra no Santuário, entrando assim na segunda dimensão
espiritual. "Para a entrada da tenda f aras uma cortina de púrpura
violácea, vermelha e carmesim e de linho fino torcido, artisticamente bordada.
Para a cortina farás cinco colunas de madeira de acácia, revestidas de ouro e
com ganchos de ouro, e fundirás para elas cinco bases de bronze" (Êxodo 26.36,37).
Este segundo véu corresponde à segunda maior virtude do cristianismo - a
Esperança. Atentem os leitores para esta palavra em 1 Coríntios 13.13 e 1
Timóteo 1.1: "Agora, pois, permanecem a fé, a esperança e o amor, estes
três; porém o maior destes é o amor". "Paulo, apóstolo de CRISTO
JESUS, nossa esperança". A esperança produz corações fortes. "Espera
no Senhor! Sê forte e corajoso, e espera no Senhor!" (Salmo 27.14).
Stanley Jones conta que "viveu e trabalhou no Sul da índia um dos
missionários mais nobres, ao qual, entre a infinidade de coisas que teve de
fazer, coube-lhe a demolição de um leprosário. Nessa época a lepra o atingiu. A
princípio ele ficou aturdido, sua fé vacilou e quase soçobrou. - Por que DEUS
permitiu acontecer-lhe isto, na aurora da vida, quando se dedicava a uma tarefa
à qual era necessário? Ele, porém, recuperou a fé; viu através das trevas...
Isolado do homem, DEUS pareceu-lhe mais próximo. Amigos visitaram-no no seu
isolamento para com ele aprenderem a viver. Pois ele aprendera a viver, apesar
das circunstâncias. Mas um amigo que voltou da índia teve pena dele, e o
demonstrou pelo tom de voz. O leproso interrompeu-o: O senhor está me
lastimando, mas não deve fazê-lo. Jamais conheci alegria mais profunda na minha
vida. Estas paredes estão radiantes do amor de DEUS. DEUS não o curou da lepra,
mas fez algo melhor: curou outros através dele, curou-os onde mais necessitamos
de cura - no espírito". (Ob. cit pp. 120 e 121.) Péguy disse que a
esperança, como uma luz que atravessa a escuridão da noite, é uma virtude para
a Terra e não para o Céu, pois no Céu nada se espera, porque tudo se possui.
SANTO Agostinho afirmou que, tirando-se a esperança ao peregrino, ele perderá
as forças para a marcha. Thomas Müller, quando diz que as grandes esperanças
fazem os grandes homens, concorda com a célebre frase de William Carey:
"Espera grandes coisas de DEUS e empreende grandes coisas para DEUS".
A esperança do crente é bem diferente daquela referida por Coelho Neto, quando
diz que as esperanças são como as estrelas: brilham, mas não trazem luz;
lindas, mas ninguém as alcança. A experiência cristã mostra que o caminho da
vida eterna começa na fé, continua na esperança e termina no amor. Para Roquete
Pinto, a virtude da esperança é o maior bem da Terra, porque só quem espera
pode ser bom, sábio e forte. Como Davi, que disse: "Esperei confiantemente
pelo Senhor, ele se inclinou para mim e me ouviu quando clamei por
socorro" (Salmo 40.1), assim também o crente nunca perde por esperar no
Senhor. Podemos fazer nossas as palavras de Frederico, o Grande: "O tempo
em que vivo está repleto de tribulação, mas minha esperança está no
Senhor!" Os fundamentos da esperança cristã. Motivo de júbilo para todos
os justificadores pela fé, a esperança do crente é a consumação futura da obra
de DEUS iniciada pela conversão, e que inclui a ressurreição do corpo, a
herança dos santos, a vida eterna, a glória e a visão de DEUS. Antes depositada
unicamente em Israel, esta segunda maior virtude do cristianismo tornou-se uma "esperança
superior" na Nova Aliança (Hebreus 7.19) pelo fato de incluir os gentios e
de basear-se, não nas obras, mas na abundante graça divina. Assim, na atual
dispensação da Igreja, esta "esperança superior" é oferecida a todos
mediante a obra realizada por CRISTO como a posteridade de Abraão (Gênesis
22.17,18; Gálatas 3.16), em quem todas as famílias da Terra são abençoadas
Colocada entre as virtudes da fé e do amor, a esperança apoia-se na
primeira e nutre-se da segunda. Tendo por fundamento o próprio DEUS, ela não
pode decepcionar ou confundir, uma vez que DEUS mesmo, segundo as suas muitas
misericórdias, para ela nos regenerou, e pelo seu poder e verdade mantém firme
suas fiéis promessas consignadas nas Escrituras. Esta "esperança
superior" constantemente vivificada, iluminada e fortificada pelo Espirito
SANTO (Romanos 15.3; Gálatas 5.5; Efésios 1.17), é fonte permanente de
segurança, conforto e alegria. Longe de se deixar abater pelos sofrimentos, ela
os suporta com perseverança tal que deles triunfa provada e fortalecida
(Romanos 5.4; 2 Coríntios 1.7).
A PÁSCOA E O PENTECOSTE
No Lugar SANTO, ou Santuário, o crente celebra a segunda das três
grandes festas, a do Pentecoste. Diz a Bíblia: "Contareis sete semanas
completas a partir do dia seguinte ao sábado, quando trouxestes o feixe de
espigas agitado ritualmente. Contados assim cinquenta dias até a manhã seguinte
ao sétimo sábado, oferecereis ao Senhor uma nova oblação. Como oferta a ser
agitada ritualmente, levareis de casa dois pães feitos com oito litros de flor
de farinha, preparados com fermento. São as primícias do Senhor. Além destes
pães oferecereis em holocausto ao Senhor sete cordeiros de um ano, sem defeito,
um bezerro e dois carneiros com as respectivas oferendas e libações. São um
sacrifício pelo fogo de suave odor ao Senhor. Imolareis um bode como sacrifício
expiatório e dois cordeiros de um ano como sacrifício pacífico. O sacerdote os
agitará ritualmente diante do Senhor, com o pão das primícias e os dois
cordeiros. Serão coisas consagradas ao Senhor, pertencentes ao sacerdote. Nesse
mesmo dia convocareis uma assembleia litúrgica, e não fareis nenhum trabalho
servil. E uma lei perpétua, válida para vossos descendentes, onde quer que
habiteis" (Levítico 23.15-21). Os sete cordeiros significam uma entrega
perfeita, total e voluntária; o novilho é o símbolo da mansidão e do serviço, e
os dois carneiros significam uma maior convicção do sacrifício substitutivo de
CRISTO na cruz do Calvário. A partir do Novo Testamento, Pentecoste passou a
significar unção, poder, capacitação. JESUS foi ungido com poder para o desempenho
de sua missão, conforme anunciou o profeta. "O ESPÍRITO do Senhor DEUS
está sobre mim, porque o Senhor me ungiu, para pregar boas-novas aos
quebrantados, enviou-me a curar os quebrantados de coração, a proclamar
libertação aos cativos, e a pôr em liberdade os algemados; a apregoar o ano
aceitável do Senhor e o dia da vingança do nosso DEUS; a consolar todos os que
choram" (Isaías 61.1,2). Ao concluir sua obra, Ele adverte os discípulos e
promete: "Eis que envio sobre vós a promessa de meu Pai; permanecei, pois,
na cidade, até que do alto sejais revestidos de poder". "Mas
recebereis poder, ao descer sobre vós o ESPÍRITO SANTO, e sereis minhas
testemunhas, tanto em Jerusalém, como em toda a Judéia e Samaria, e até os
confins da terra" (Lucas 24.49 e Atos 1.8). No Antigo Testamento o nome
dessa celebração é Festa das Primícias, ou das primeiras colheitas. Por isso,
em Jerusalém, no dia de Pentecoste, atendendo à pregação de Pedro, houve a
primeira colheita de almas para CRISTO, quando três mil se converteram.
CONHECIMENTO AMPLIADO
1. CRISTO, o capacitador.
No Lugar SANTO, o crente conhece a JESUS como Salvador e como o
CRISTO: "E toda língua confesse que JESUS CRISTO é Senhor, para glória de
DEUS Pai" (Filipenses 2.11). A palavra "CRISTO", que vem do
grego e corresponde a "Messias" em hebraico, significa ungido na
língua portuguesa. Ela mostra que JESUS não é apenas o Salvador, mas é, também,
aquele que dá poder. É o capacitador do crente. Por isso o crente no Lugar
SANTO exerce ministérios espirituais. "E também há diversidade nos
serviços, mas o Senhor é o mesmo" (1 Coríntios 12.5). De acordo com este
texto, os dons ministeriais são distribuídos por JESUS CRISTO, enquanto os dons
espirituais o são pelo ESPÍRITO SANTO. Embora cada crente exerça uma função na
Igreja, assim como cada membro no corpo, há alguns ministérios fundamentais que
se destacam, como os mencionados em Efésios 4.11 e 12: "E ele mesmo
[JESUS] concedeu uns para apóstolos, outros para profetas, outros para
evangelistas, e outros para pastores e mestres, com vistas ao aperfeiçoamento
dos santos para desempenho do seu serviço, para a edificação do corpo de
CRISTO". Esses ministérios são a mão de DEUS operando na Igreja. O
apóstolo corresponde ao polegar, por seu íntimo e fácil relacionamento com
todos os demais. O profeta corresponde ao dedo indicador. O evangelista pode
ser representado pelo dedo médio - o maior da mão pois ele se sobressai entre
os outros. - Quem não conhece pelo menos um dos grandes evangelistas do passado
ou do presente? O pastor é o anular, o dedo da aliança, pois ele está casado
com a igreja local. Finalmente, o mestre corresponde ao mínimo, o menor dedo da
mão, o preferido para remover pequenas dificuldades, principalmente do ouvido.
O fato de esses cinco dons ministeriais terem sido dados à Igreja para a sua
edificação espiritual é bastante significativo no estudo da tipologia do
Tabernáculo. A tenda da congregação estava de pé graças às cinco travessas que
mantinham suas 48 tábuas unidas nas três paredes (ao Sul, ao Norte e ao Oeste)
e às cinco colunas ao Leste, que suportavam o segundo véu. A longa travessa do
meio (Êxodo 26.28) aponta para o primeiro de todos os dons ministeriais: o
apostolado. "A uns estabeleceu DEUS na igreja, primeiramente
apóstolos..." (1 Coríntios 12.28).
2. Conhece CRISTO como o grande Pastor.
No Lugar SANTO, o crente conhece a JESUS como o grande Pastor:
"Ora, o DEUS da paz, que tornou a trazer dentre os mortos a JESUS CRISTO,
o nosso Senhor, o grande Pastor das ovelhas, pelo sangue da eterna
aliança" (Hebreus 13.20). Enquanto no Pátio ele via JESUS como o Bom
Pastor, no Lugar SANTO ele vê o Filho de DEUS como o grande Pastor.
3. Conhece melhor o Pai.
No Lugar SANTO, o crente tem a pessoa do Pai por ele. Note esta
proposição em Efésios 4.6: "Um só DEUS e Pai de todos, o qual é sobre
todos, age por meio de todos e está em todos". DEUS é, primeiramente,
sobre todos, depois, age por meio de todos.
4. Possui o ESPÍRITO SANTO e o Filho.
No Lugar SANTO, o crente possui o ESPÍRITO SANTO e JESUS.
"Naquele dia vós conhecereis que eu estou em meu Pai, e vós em mim e eu em
vós". "Meus filhos, por quem de novo sofro as dores de parto até ser
CRISTO formado em vós" (João 14.20 e Gálatas 4.19). Aqui o crente se
relaciona com a colina do Gólgota, onde JESUS derramou seu sangue, representado
pelo vinho. É JOVEM No Santuário, o crente é espiritualmente jovem.
"Jovens, eu vos escrevo, porque tendes vencido o Maligno. Jovens, eu vos
escrevi, porque sois fortes, e a palavra de DEUS permanece em vós, e tendes
vencido o Maligno" (1 João 2.13,14). Como jovem, o crente é forte,
vencedor, e possui a segunda maior virtude do cristianismo - a Esperança -, que
produz nele um coração forte. Quando alguém correu para o grande Emerson,
dizendo: "Mestre, dizem que o mundo vai acabar", ele respondeu:
"Não faz mal; podemos passar sem ele". Se o nosso mundo interior é
forte, nada nos pode abalar, "ainda que a terra se transforme e os montes
se abalem no seio dos mares; ainda que as águas tumultuem e espumejem, e na sua
fúria os montes se estremeçam" (Salmo 46.2,3). Na sua mensagem aos jovens
o apóstolo João afirma: "a palavra de DEUS permanece em vós". Por
guardar no coração a Palavra de DEUS, o cristão não peca e ainda recebe tudo o
que pede: "Se permanecerdes em mim, e as minhas palavras permanecerem em
vós, pedireis o que quiserdes, e vos será feito" (João 15.7). Jorge
Müller, um dos homens que mais estudaram a Palavra de DEUS, viajava certa vez
para Quebeque, no Canadá, onde era esperado para ministrar estudos bíblicos.
Mas, em pleno alto mar, uma forte neblina obrigou o comandante a reduzir
consideravelmente a velocidade do barco para evitar um choque do navio com
algum recife, ou mesmo com outra embarcação. Müller, percebendo que o atraso o
impediria de chegar ao seu destino em tempo hábil, procurou o comandante e
disse-lhe: "Se o senhor não tem a solução para este nevoeiro, eu
tenho". Combinaram então de orar juntos e se ajoelharam. Porém, antes de o
comandante iniciar a oração, Müller tocou-lhe as costas e disse: "O irmão
não ore, porque não tem certeza de receber!" E Müller em seguida fez uma
oração simples, como a de uma criança, pedindo a DEUS que afastasse o
nevoeiro e limpasse o tempo, a fim de permitir-lhe ministrar a Palavra de DEUS
no dia e hora marcados. Ao terminar a oração, e ainda ajoelhado, disse ao
comandante: "Olhe à janela". O comandante levantou-se, olhou através
da janelae viu o nevoeiro desaparecer rapidamente. E o barco chegou a Quebeque
a tempo de o homem de DEUS cumprir o seu abençoado ministério. - Qual o segredo
da operante oração de Müller? Deixemos que ele mesmo nos diga: - "Nos meus
primeiros três anos de convertido, descuidei-me bastante do estudo da Palavra
de DEUS. Mas, depois que comecei a estudá-la diligentemente, tenho recebido
bênçãos maravilhosas. Já li a Bíblia toda cem vezes, e de cada vez sinto maior
delícia nessa leitura. O dia em que não dou bastante tempo à leitura e
meditação da Bíblia, considero-o um dia perdido. Tenho ouvido alguns dos meus
amigos dizerem: Tenho tanto que fazer, tantas pessoas me procuram, que não
posso arranjar tempo para estudar a Bíblia. "Talvez não haja muitas
pessoas que tenham mais coisas a fazer do que eu. Há mais de cinquenta anos não
me recordo de um só dia em que não tivesse mais trabalho para fazer do que
conseguisse fazer. Nestes últimos quarenta anos tenho recebido uma média anual
de trinta mil cartas, e quase todas passam pela minha mão. Tenho nove
auxiliares sempre ocupados com correspondência em alemão, francês, inglês,
dinamarquês, russo e outras línguas. Além disso tenho a grande tarefa de uma
igreja de mil e duzentos membros. Tenho ainda a meu cargo cinco enormes
orfanatos; e, na minha casa editora, a publicação e distribuição de milhões de
tratados, livros e bíblias. Não obstante, adotei como regra infalível nunca
começar a trabalhar sem ter estado um bom espaço de tempo com DEUS. O vigor da
nossa vida espiritual estará na proporção direta do lugar que damos à Palavra
de DEUS na nossa vida e nos nossos pensamentos". Esse conhecido homem de
DEUS, que passou à história como um dos que mais confiaram no poder da oração e
no valor do estudo da Bíblia Sagrada, legou-nos muitas histórias interessantes
e verídicas, de como o Senhor atende a oração quando são preenchidas as
condições dadas por JESUS aos discípulos: "Se permanecerdes em mim, e as
minhas palavras permanecerem em vós..." O valor da Palavra de DEUS, como
modeladora de novas vidas em CRISTO, jamais poderá ser exagerado. Todos os
avivamentos do passado tiveram na Bíblia a sua inspiração fundamental e
dinâmica, pois ela é a fonte da mensagem da Igreja. E esta mensagem é: somente
em CRISTO JESUS há perfeita salvação para um mundo perdido e grandemente
necessitado.
A LUZ DA PALAVRA E DO ESPÍRITO
No Santuário o crente está iluminado pela Palavra de DEUS e pela
luz espiritual do candelabro ou castiçal: "Assim que, nós, daqui por
diante, a ninguém conhecemos segundo a carne; e, se antes conhecemos a CRISTO
segundo a carne, já agora não o conhecemos deste modo" (2 Coríntios 5.16).
Há um progresso notável aqui. Enquanto no Pátio o cristão sofre uma tremenda
influência da luz natural, tão abundante, aqui sua visão está voltada para a
luz espiritual do candelabro. Por que ocorrem tantos fracassos humanos na
expansão do reino de DEUS? A resposta é que o homem, embora regenerado, ainda
não compreende que, na queda, não apenas seu corpo e seu espírito se
degradaram, mas também o seu entendimento. A Palavra de DEUS adverte:
"Confia no Senhor de todo o teu coração, e não te estribes no teu próprio
entendimento" (Provérbios 3.5). O profeta Jeremias fala dos nossos
arrazoamentos quando diz que "enganoso é o coração, mais do que todas as
coisas" (17.9). É por isso que Paulo afirma: "Porque, embora andando
na carne, não milhamos segundo a carne. Porque as armas da nossa milícia não
são carnais, e, sim, poderosas em DEUS, para destruir fortalezas, anulando
sofismas e toda altivez que se levante contra o conhecimento de DEUS, levando
cativo todo pensamento à obediência de CRISTO" (2 Coríntios 10.3-5). Um
obreiro transcultural dos Estados Unidos, enviado como missionário à América do
Sul, percebeu horrorizado, depois de um longo período de muito trabalho e pouco
fruto, que sua mensagem tinha muito de razão e pouco de revelação. Sua
conclusão simples foi que sua denominação, que possuía mais de 40 por cento de
todos os missionários evangélicos na América Latina e apenas cinco por cento
dos crentes, estava ministrando mais humanismo que cristianismo. Ao colocarem
demasiada ênfase na cultura em prejuízo da ação do ESPÍRITO SANTO, acabaram
mais iluminados pela luz natural do que pela sobrenatural. E muita lógica
humana e pouco fruto são características de cristãos ainda no Pátio. E claro
que o crente não abre mão do seu entendimento, mas o submete ao ESPÍRITO SANTO.
Quando entrega sua vida ao Senhor, ele inclui nessa entrega o seu intelecto, a
sua maneira de ver as coisas, a sua cosmovisão. Isso não é fácil. Seu
entendimento "enganoso...mais do que todas as coisas e desesperadamente
corrupto", se recusa a submeter-se à direção do ESPÍRITO SANTO, e trava-se
uma batalha: "Porque a carne milita contra o ESPÍRITO, e o ESPÍRITO contra
a carne, porque são opostos entre si" (Gálatas 5.17). Contudo, é vitorioso
o cristão que deixa de estribar-se no seu próprio entendimento e permite que o
ESPÍRITO SANTO, presente nele, renove a sua mente e o faça um homem de
entendimento espiritual, possuidor da mente de CRISTO e que julga bem todas as
coisas (1 Coríntios 2.15,16). Quando nosso entendimento está cativo a CRISTO,
então nosso culto espiritual segue esta ordem: "Orarei com o espírito, mas
também orarei com a mente; cantarei com o espírito, mas também cantarei com a
mente" (1 Coríntios 14.15). Veja também Romanos 12.1,2; 1 Pedro 2.2. A
finalidade do candelabro está descrita em Êxodo 25.37: "Farás também sete
lâmpadas e as porás sobre o candelabro, de maneira que iluminem de
frente". Os seis braços laterais (três de cada lado) apontam para a
comunhão dos salvos com JESUS, formando com Ele sete hastes. JESUS é o tronco,
a videira, e nós as varas. Assim como o candelabro era de ouro batido, tanto na
sua haste central como nas laterais, assim também nós somos batidos. O próprio
CRISTO preveniu: "Lembrai-vos da palavra que eu vos disse: Não é o servo
maior do que seu senhor. Se me perseguiram a mim, também perseguirão a vós
outros; se guardaram a minha palavra, também guardarão a vossa" (João
15.20). No Santuário o crente também conhece JESUS como a Verdade, e
"verdade" é luz. Por isso disse JESUS: "Eu sou o caminho, a
verdade e a vida; ninguém vem ao Pai senão por mim" (João 14.6). Na
parábola da candeia, ou na da dracma perdida, temos um exemplo de JESUS como a
verdade. No Santuário o crente não apenas apara e limpa os pavios para que a
luz do candelabro brilhe cada vez mais intensamente, mas ele mesmo continua
sendo purificado, num processo contínuo. A obra da santificação, iniciada por
DEUS na pia de bronze, não será jamais consumada aqui na Terra. O sacerdote
tinha de usar o espevitador e o apagador, para fazer com que todas as lâmpadas
brilhassem normalmente, sem problemas. Para isso ele tinha de puxar o pavio e
escová-lo, ou cortá-lo, a fim de remover o carvão. Os meios usados por DEUS
para fazer nossa luz brilhar são dolorosos, porém necessários. Para que nossa
luz resplandeça diante dos homens, o azeite do ESPÍRITO SANTO precisa fluir
livremente através de nós: "Assim brilhe também a vossa luz diante dos
homens, para que vejam as vossas boas obras e glorifiquem a vosso Pai que está
nos céus" (Mateus 5.16).
FRUTO E MAIS FRUTO
No Santuário, o crente dá mais fruto, "...e todo o que dá
fruto, limpa, para que produza mais fruto ainda" (João 15.2). Note que a
vara que dá fruto passa a dar mais fruto depois de limpa. Se no Pátio damos 30
por um, no Santuário passamos para 60 por um (Marcos 4.8). No Lugar SANTO, ou
Santuário, o crente alimenta-se de pães asmos. "Sobre cada fileira porás
incenso puro que servirá de memorial em vez do pão, um sacrifício pelo fogo ao
Senhor. Cada sábado, habitualmente, será colocado diante do Senhor o pão
fornecido pelos israelitas: é um compromisso permanente. Servirá para Arão e
seus filhos, que comerão em lugar santo, pois é porção santíssima que lhes cabe
das ofertas do Senhor consumidas pelo fogo. É uma lei perpétua" (Levítico
24.7-9). Aqueles doze pães, cada um preparado sem fermento e com cerca de oito
litros de flor de farinha, eram colocados sobre a mesa apropriada, em cada
sábado. Em seguida o sacerdote derramava sobre eles o incenso puro, tornando-os
santos. Permaneciam na mesa de um sábado a outro. A cada sábado os sacerdotes
se reuniam no Lugar SANTO e os comiam. Era o alimento deles como um tipo de
CRISTO, o Pão da Vida. O crente, ao ministrar como sacerdote no Lugar SANTO,
precisa alimentar-se dos pães asmos, que também representam a plenitude do povo
de DEUS diante de seu Redentor e Senhor. Endurecidos pelo tempo e pela ausência
de fermento, e amargosos por causa do incenso sobre eles derramado, esses pães
bem podem significar certos crentes fracos, que têm de ser
"engolidos", embora duros e amargos. Mas, assim como os sacerdotes,
somos jovens, somos fortes e precisamos suportar os mais fracos. Paulo nos
adverte em Romanos 15.1,2: "Ora, nós que somos fortes, devemos suportar as
debilidades dos fracos, não nos agradar a nós mesmos. Portanto cada um de nós
agrade ao próximo no que é bom para edificação".
JUSTIFICAÇÃO, SANTIFICACÃO E GLORIFICACÃO
1. O valor da adoração. Para prosseguir na sua caminhada em direção
do Santíssimo Lugar, o crente precisa do louvor e da adoração. O altar do
incenso ficava junto ao terceiro véu, que corresponde ao segundo véu da tenda
da congregação. O sumo sacerdote não podia entrar no Santíssimo Lugar sem um
incensário portátil, no qual o incenso sagrado estivesse sendo queimado com
fogo.
2. A verdadeira adoração. A Bíblia diz que o Pai procura adoradores
que o adorem em espírito e em verdade: "Mas vem a hora, e já chegou,
quando os verdadeiros adoradores adorarão o Pai em espírito e em verdade;
porque são estes que o Pai procura para seus adoradores. DEUS é espírito, e
importa que os seus adoradores o adorem em espírito e em verdade" (João
4.23,24).
3. O altar do incenso. Era o meio de ligação com o Lugar
Santíssimo. "Por trás do segundo véu se encontrava o tabernáculo que se
chama o SANTO dos Santos, ao qual pertencia um altar de ouro para o incenso, e
a Arca da aliança totalmente coberta de ouro, na qual estava uma urna de ouro
contendo o maná, a vara de Arão, que floresceu, e as tábuas da aliança"
(Hebreus 9.3,4). "Assim cobriu de ouro toda a casa, inteiramente, e também
todo o altar que estava diante do SANTO dos Santos" (1 Reis 6.22).
"Colocarás o altar diante do véu que oculta a arca da aliança, frente ao
propiciatório que está sobre a arca da aliança, lugar onde me encontro
contigo" (Êxodo 30.6). A Bíblia assim descreve o altar de incenso:
"Fez o altar do incenso de madeira de acácia. Era quadrado e tinha 50 cm
de comprimento e de largura, e um metro de altura. Dele sobressaíam as pontas.
Revestiu-o de ouro puro por cima, em redor dos lados, e nas pontas. Em redor do
altar fez uma moldura de ouro. Por baixo da moldura, nos dois lados opostos,
colocou argolas de ouro para receber os varais que serviam para
transportá-lo" (Êxodo 37.25-27).
4. O poder do louvor. O altar de ouro possuía um chifre em cada um
dos seus quatro cantos, significando que há grande poder no louvor, conforme
exemplifica a própria Bíblia: "Tendo eles começado a cantar e a dar
louvores, pôs o Senhor emboscadas contra os filhos de Amom e de Moabe, e os do
monte Seir que vieram contra Judá, e foram desbaratados" (2 Crônicas
20.22).
5. A restauração do Tabernáculo de Davi. DEUS prometeu levantar o
Tabernáculo de Davi, e isto significa que o louvor e a adoração seriam
restaurados: "Naquele dia levantarei o tabernáculo caído de Davi,
repararei as suas brechas; e, levantando-os das suas ruínas, restaurá-lo-ei
como fora nos dias da antiguidade". "Cumpridas estas cousas, voltarei
e reedificarei o tabernáculo caído de Davi; e, levantando-o de suas ruínas,
restaurá-lo-ei. Para que os demais homens busquem ao Senhor, e todos os gentios
sobre os quais tem sido invocado o meu nome" (Amos 9.11 e Atos 15.16,17).
No século XVI, com a Reforma Protestante, a verdade acerca do sacerdócio
universal dos crentes foi restaurada, o que aponta para o altar do holocausto.
Dois séculos mais tarde, surge Wesley com o Metodismo, restaurando à Igreja
Cristã a doutrina da santificação, simbolizada na pia de bronze. Depois, em
fins do século passado e início do presente século vinte, tivemos a restauração
da doutrina pentecostal representada no candelabro. Mais recentemente, a
Igreja, nas suas mais diversas denominações, começou a experimentar uma intensa
renovação espiritual e uma consequente mais profunda comunhão fraternal. Não
estou me referindo a nenhum movimento ecumênico, mas ao movimento do ESPÍRITO
SANTO. Por esta razão, as igrejas pentecostais acolhem muitos irmãos
procedentes de denominações onde são rejeitados o poder e a operação do
ESPÍRITO SANTO. A comunhão fraterna entre irmãos cheios do ESPÍRITO SANTO fala
da restauração da Mesa e da feliz reunião dos sacerdotes no Lugar SANTO para se
alimentarem dos pães da proposição. Em nossos dias, como resultado do último
despertamento espiritual, estamos assistindo ao levantamento da Tenda de Davi.
Preocupado com a Arca do concerto, o rei e poeta de Israel construiu uma tenda
em Jerusalém e introduziu nela a Arca. Depois organizou cantores e preparou
músicos para adorarem o Criador. O fato de DEUS prometer levantar o Tabernáculo
de Davi, e não o de Moisés, revela seu interesse em restaurar a adoração e o
louvor, que só a Ele pertencem.
6. O incenso. A composição do incenso nos dá lições importantes
para a nossa vida de adoração, de oração e de ação de graças. O texto bíblico
de Êxodo 30.34-37 diz: "O Senhor disse a Moisés: Arranja essências
aromáticas: resina, âmbar, galbano, substâncias aromáticas e incenso perfumado,
composto segundo a parte da perfumaria, bem dosado, puro e santo. Parte dele
reduzirás a pó a fim de pôr diante da arca da aliança na tenda de reunião, onde
me encontrarei contigo. Haveis de considerá-lo como algo de santo e consagrado.
Não deveis fazer para vós outro incenso da mesma composição. Deveras
considerá-lo como consagrado ao Senhor". A resina, que Almeida traduz por
estoraque, era extraída sem incisão, espontaneamente de um arbusto do mesmo
nome. O nosso louvor e adoração devem ser espontâneos. DEUS fez exigências
assim aos seus sacerdotes: "Eles entrarão no meu santuário, e se chegarão
à minha mesa, para me servirem, e cumprirão as minhas prescrições. E será que,
quando entrarem pelas portas do átrio interior, usarão vestes de linho, não se
porá lã sobre eles, quando servirem nas portas do átrio interior, dentro do
templo. Tiaras de linho lhes estarão sobre as cabeças, e calções de linho sobre
as coxas; não se cingirão a ponto de lhes vir suor" (Ezequiel 44.16-18). O
leitor deve notar a expressão "a ponto de lhes vir suor”. O outro elemento
que entra na composição do incenso é a onicha, ou âmbar, que a Bíblia de
Jerusalém traduz por "craveiro". Extraído de um molusco marinho, ele
nos ensina que a nossa oração ou louvor deve partir das profundezas da alma,
como em Ana (1 Samuel 1.9-18) e no salmista: "Das profundezas clamo a ti,
Senhor" (Salmo 130.1). O terceiro elemento é o galbano, um arbusto do
deserto. Suas folhas deviam ser quebradas e moídas para extração do perfume. A
adoração deve brotar de um coração quebrantado e contrito: "Sacrifícios
agradáveis a DEUS são o espírito quebrantado; coração compungido e contrito não
o desprezarás, ó DEUS" (Salmo 51.17). Stanley Jones registra a experiência
de um escritor muito apreciado que orou pedindo o fim de seus muitos
sofrimentos. Um amigo, ao ouvir as palavras da oração, pôs a mão sobre o ombro
do escritor e disse-lhe: "Se esta oração for atendida, será o fim do seu
estilo". Esse amigo tinha razão. O mesmo autor narra um outro episódio acorrido
na índia: Um coral evangélico constituído unicamente de pessoas leprosas, ao
cantar em igrejas daquele país, levou muitos às lágrimas, à salvação e ao
despertamento, pelo fato de seus integrantes arrancarem seu louvor de corações
contritos, quebrados e moídos, como das folhas do galbano. E DEUS recebeu
aquele louvor. Paulo e Silas, como cordas distendidas pela cravelha do
sofrimento, oravam e cantavam hinos no cárcere de Filipos. Tão alto subiram os
seus louvores, que DEUS enviou uma nota baixa -um terremoto - nascendo daí
talvez a primeira igreja na Europa, uma igreja forte e cooperadora no Evangelho
de CRISTO.
Capítulo 7 - Elienai Cabral - O TABERNÁCULO - Símbolos da Obra Redentora de
CRISTO - Livro de Apoio (com algumas modificações minhas - Pr Henrique)
O LUGAR SANTO
"Porque um tabernáculo estava preparado, o primeiro, em que
havia o candeeiro, e a mesa, e os pães da proposição; ao que se chama o
santuário. Mas, depois do segundo véu, estava o tabernáculo que se chama o
SANTO dos Santos" (Hb 9.2,3).
este capítulo, o homem pecador sai da parte exterior por meio do
sumo sacerdote para descobrir que, para chegar ao Lugar Santíssimo, a caminhada
é progressiva. O homem também descobre que o Tabernáculo foi projetado para
passar ao povo uma noção de relacionamento progressivo com DEUS. Dentro dessa
conscientização, o homem descobre ainda que, quanto mais próximo de DEUS, maior
é a responsabilidade, porque DEUS é SANTO, e nenhuma possibilidade de sujeira
entra na sua presença. Também veremos que o Senhor deseja uma relação íntima
com o seu povo, de tal modo que a ordem para construir o Tabernáculo era para
que Ele pudesse habitar com o seu povo e no meio dele.
O texto neotestamentário em Hebreus 9.2,3 mostra a distinção dos
dois compartimentos do Tabernáculo e chama ao primeiro "Santuário" e
ao segundo "SANTO dos Santos". O texto bíblico diz: "Porque um
tabernáculo estava preparado, o primeiro, em que havia o candeeiro, e a mesa, e
os pães da proposição; ao que se chama o Santuário. Mas, depois do segundo véu,
estava o tabernáculo que se chama o SANTO dos santos" (Hb 9.2,3). Os dois
compartimentos do Tabernáculo também eram identificados como "Lugar
SANTO" e "Lugar Santíssimo".
No primeiro compartimento os sacerdotes podiam ter acesso, mas no
segundo compartimento, apenas o Sumo Sacerdote, uma vez por ano, poderia
adentrar (Hb 9.1-10).
I. Lugar SANTO: um Local de Serviço e Comunhão com DEUS
Que Lugar É esse?
O "Lugar SANTO" era um lugar de serviço, onde somente os
sacerdotes podiam entrar para ministrar (Hb 9.6). Os israelitas apenas podiam
trazer suas ofertas ao Altar de holocaustos e não podiam passar dali. O povo
tinha acesso ao Pátio (Átrio), mas a entrada para o Tabernáculo era proibida.
Porém, quando
CRISTO entrou no Lugar SANTO e no Lugar Santíssimo com o seu
próprio sangue, todos os crentes em CRISTO, havendo sido redimidos e
santificados, têm o privilégio de entrar na presença de DEUS e exercer uma nova
posição em CRISTO como "sacerdotes de DEUS" (ver Ef 2.18,19; Hb
10.19-22).
Um Lugar de Serviço e Adoração
O Modelo Divino do Tabernáculo
A morada terrenal levantada chamada "Tabernáculo" (do
hebraico, misklan = "morada") não ficava exposta, mas tinha uma
cobertura de peles que a protegia do sol causticante do deserto. Era a casa que
DEUS ordenou a Moisés construir para sua morada do Altíssimo (ver Êx 25.8). A
parte interna tinha um caráter bem particular. Era um lugar especial, de
privilégio e com exclusividade para o serviço dos sacerdotes diante de DEUS.
Esse modelo foi dado a Moisés quando subiu ao Sinai. Era a
revelação do lugar no qual DEUS habitaria com o seu povo, ou seja, a primeira
morada de DEUS sobre a terra (ver Êx 25.8). Durante os quarenta dias em que
Moisés esteve no alto do monte, aquela montanha alta tornou-se um lugar santo,
de exclusividade divina, pois DEUS mostraria sua glória a Moisés no ponto mais
alto. Imaginem um lugar ermo e de pedras esquecidas dos homens que, de repente,
se torna num lugar da manifestação da glória de DEUS.
Naquele monte, Moisés recebeu a planta de tudo quanto o Senhor
queria no Tabernáculo. DEUS foi o arquiteto e concedeu a ajuda do seu ESPÍRITO
na seleção das pessoas habilitadas em várias atividades que envolviam
habilidade com madeira e metais. Nesse modelo divino do Tabernáculo, está
revelado tipologicamente que JESUS CRISTO edificou sua Igreja, o
"Tabernáculo espiritual" aqui na terra. Na verdade, todos os detalhes
do Tabernáculo demonstram em seu conjunto a revelação de JESUS CRISTO, em sua
pessoa, em seu sacrifício e em seu sacerdócio eterno.
O Propósito do Lugar SANTO
Antes de adentrar no Santuário, do lado de fora, dentro da cerca de
linho fino retorcido, estava o Altar de Sacrifícios, que representa a Cruz de
CRISTO, na qual Ele, como verdadeira vítima expiatória, seria oferecido por
nossos pecados (ver 1 Jo 2.2). Isso significa que, antes de entrar no céu, o
pecador precisa passar pelo Altar de Sacrifícios de JESUS.
Outrossim, os móveis e outros materiais utilizados no Tabernáculo
possuem um significado simbólico para cada elemento. A sua distribuição nos
lugares certos passa a ter um sentido espiritual simbólico. A partir do Pátio
(ou Átrio) até entrar no Santuário, todos os objetos do Tabernáculo, tanto os
que estão fora quanto os que estão dentro, servem de "exemplar e sombra
das coisas celestiais" (Hb 8.5). O autor da carta aos Hebreus reconhece o
significado simbólico e diz: "Olha, faze tudo conforme o modelo que, no
monte, se te mostrou" (Hb 8.5). O Novo Testamento reforça o projeto
celestial do Tabernáculo para fortalecer o fato de que a Igreja seria a
demonstração da presença de DEUS na terra e que JESUS CRISTO foi a manifestação
do "Verbo [que] se fez carne e habitou entre nós" 00 1.14). A palavra
"habitou", de João 1.14, aparece na língua grega do NT como skenoo,
que significa "tenda, habitação, tabernáculo". O apóstolo João,
portanto, declara que JESUS foi o verbo que se encarnou, habitou entre nós e
que fez da Igreja o seu Tabernáculo, isto é, o lugar onde Ele habita.
Lições da Tipologia do Tabernáculo em Relação a Israel e à Igreja
Em relação a Israel, aprendemos que apenas Arão e seus filhos, da
tribo de Levi, eram sacerdotes escolhidos por DEUS para essa função na vida
religiosa de Israel (Êx 28.1; Nm 3.5-10). Para ser um sacerdote em Israel, era
preciso ser nascido na família de Levi e pertencer a sua tribo.
Em relação à Igreja, nenhuma pessoa por nascimento natural tem
direito a um sacerdócio espiritual (ver Rm 3.23; Ef 2.12). A Igreja, porém, é
fruto de um nascimento espiritual, que, na linguagem neotestamentária de JESUS,
se refere ao novo nascimento, que torna filhos de DEUS todos quantos aceitam a
CRISTO JESUS como Senhor e Salvador (ver Jo 1.12,13; Ef 2,13; 1 Pe 2.9),
tornando-se, assim, "sacerdotes para com DEUS".
Em relação a Israel, a aceitação dos israelitas diante de DEUS era
mediante mediação feita pelos sacerdotes que ofereciam os sacrifícios do Altar
de Sacrifícios e, depois, lavados pela água límpida da Pia Lavatório, bem como
a unção com azeite da Santa Unção (ver Êx 30.25-30), representavam o povo
diante de DEUS.
Em relação à Igreja, nossa aceitação para com DEUS, o Pai, foi
feita através do sacrifício de JESUS CRISTO.
Amado, assim, fomos limpos pela regeneração do ESPÍRITO SANTO e da
Palavra de DEUS e ungidos com o ESPÍRITO SANTO. Esse direito de aceitação
diante de DEUS foi, portanto, conquistado pelo sangue de CRISTO JESUS (Hb
10,17-25).
Para entendermos a importância do "Lugar SANTO" e a sua
tipologia na vida cristã, precisamos entender que, na esfera celestial, os
objetos do Lugar SANTO são tipificados pelas coisas que estão no céu.
Precisamos, portanto, descobrir a tipologia dos objetos
"A palavra 'habitou', de João 1.14, aparece na língua grega do
NT como skenoo, que significa 'tenda, habitação, tabernáculo'. O apóstolo João,
portanto, declara que JESUS foi o verbo
que se encarnou, habitou entre nós e que fez da Igreja o seu
Tabernáculo, isto é, o lugar onde Ele habita."
que estavam na parte interna do Lugar SANTO (ver Êx 26.35; Hb
II. As Três Peças que Compunham o Interior do Lugar SANTO
O autor da carta aos Hebreus fez distinção na identificação de dois
títulos dados ao "Lugar SANTO" e ao "Lugar Santíssimo". O
autor da carta aos Hebreus identificou "o Lugar SANTO" como sendo
"o santuário" e chamou o "Lugar Santíssimo" de Tabernáculo.
Entendo, entretanto, que ambos os lugares são parte do Santuário. Sem ferir o
princípio de fidelidade ao texto (Hb 9.1-3), o autor da carta aos Hebreus fez
uma distinção entre "o santuário", ao qual se refere ao Lugar SANTO,
e chamou o Lugar Santíssimo (ou "SANTO dos Santos") como sendo o
"tabernáculo". Ao primeiro, como lugar de ministração dos sacerdotes;
ao segundo, como "o lugar do Trono de DEUS", o lugar da adoração.
Os Mobiliários do Lugar
No Lugar SANTO, os sacerdotes, devidamente vestidos, ministravam e
mantinham os móveis de ouro, que eram o Castiçal de Ouro (ou candelabro), a
Mesa dos Pães da Proposição e o Altar de Incenso. Porém, no "Lugar
Santíssimo", apenas o sumo sacerdote podia ministrar uma vez por ano no
grande dia da expiação.
O Santuário do Lugar SANTO constituía-se no espaço interior da
primeira divisão dentro do Tabernáculo. Era o espaço de preparação dos
sacerdotes para a entrada na segunda divisão, o Lugar Santíssimo. O sumo
sacerdote não podia entrar afoitamente no Lugar Santíssimo. Ele precisava estar
vestido com as roupagens próprias que representavam o povo, e, depois de
ministrar no Lugar SANTO, o véu podia ser então aberto para a sua entrada no
Lugar Santíssimo.
Dentro do Lugar SANTO, havia três peças especiais que compunham
aquele ambiente de oração, intercessão, adoração e louvor, a saber: o Castiçal
de Ouro (também chamado de candeeiro ou candelabro); a Mesa para os pães da
proposição e, no centro e de frente para o véu, o altar de ouro para os
incensos.
O Castiçal de ouro (Êx 25.31-37)
Esse era o primeiro objeto sagrado dentro do Lugar SANTO. Vários
são os nomes dados à mesma peça: candelabro, candeeiro, lampadário e castiçal.
Na linguagem hebraica, especialmente na Torah, o nome é menorah. Todos esses
nomes referem-se à mesma peça. Mais facilmente identificado na ARC, usaremos o
nome castiçal, Esse castiçal era feito de uma só peça de ouro, formado por uma
coluna central, ou seja, o tronco que sustentava todo o Castiçal de Ouro; dele
saíam três braços de cada lado, com seis lâmpadas alimentadas interiormente com
azeite. A sétima lâmpada saía da haste ou coluna central e vertical. O azeite
para o Castiçal de Ouro provisionava a coluna central oca através de orifícios
(ou canais) pelos quais se produzia a luz. Em cada orifício (ou canal), havia
uma mecha de pano embebida no azeite e, uma vez acesas, todas aquelas lâmpadas
produziam a luz para o ambiente,
Nas Escrituras, a luz é expressão da natureza e do caráter de DEUS
(ver 1 Jo 1.5). Por isso, se as Escrituras falam de JESUS CRISTO como a
revelação do caráter de DEUS, entendemos que conhecer a CRISTO verdadeiramente
significa conhecer a DEUS 00 14.9).
Simbolicamente, vemos a CRISTO representado neste Castiçal como a
revelação do DEUS Todo-poderoso. Ora, esse castiçal é um símbolo da Palavra de
DEUS (ver SI 119.105), e, neste sentido, igualmente vemos a CRISTO como sendo o
Verbo de DEUS, ou seja, a Palavra de DEUS encarnada (ver Jo 1.14).
As Sete Lâmpadas do Castiçal
As sete lâmpadas produziam uma só luz, que em sua plenitude
indicavam a luz poderosa do Senhor JESUS CRISTO, que é a luz do mundo. Ele é a
luz que ilumina o mundo, pois Ele mesmo declarou ser "a luz do mundo"
(Jo 8.12). NEIe não há sombra nem variação de luz porque Ele é Luz perfeita
(ver Tg 1.17). JESUS disse aos seus discípulos que eles deveriam ser luz quando
disse: "Vós sois a luz do mundo" (Mt 5.14). Neste mundo cruel de
trevas, a luz da Igreja deve iluminar o ambiente. Somos luzeiros de CRISTO
neste mundo (ver FP 2.15,16). A Igreja é o Castiçal de DEUS neste mundo, e isso
revela o seu ministério atual na ministração da Palavra de DEUS.
O Azeite Combustível do Castiçal
O azeite combustível do castiçal era extraído do fruto da oliveira,
um dos símbolos do ESPÍRITO SANTO. Na visão que teve do Apocalipse, o Senhor
mostrou ao apóstolo João as sete igrejas da Ásia como castiçais com suas
lâmpadas acesas (ver Ap 4,5). Portanto, a relação do ESPÍRITO SANTO com a
iluminação do castiçal entende-se que, se JESUS é a Luz que brilha, o ESPÍRITO
SANTO é o azeite que provisiona o castiçal. Do mesmo modo, a presença do
ESPÍRITO SANTO na vida da Igreja é motivada pelo azeite que faz o crente
brilhar neste mundo de trevas. O ESPÍRITO SANTO também é simbolizado como luz
na revelação e inspiração das Escrituras (ver 2 Tm 3,16). Num sentido especial,
o ESPÍRITO SANTO é luz interior na vida do crente, porque o ESPÍRITO glorifica
a CRISTO revelando sua glória por meio do evangelho que pregamos. O testemunho
do ESPÍRITO SANTO conduz o crente no caminho do conhecimento da plenitude de
CRISTO (ver Jo 16.13).
A coluna central era, de fato, o tronco oco interior feito para
armazenar o azeite que alimentaria todos os braços com suas lâmpadas. Nenhum
dos braços tinha luz própria, nem iluminava independente e autonomamente,
porque as lâmpadas eram alimentadas pelo azeite do tronco principal do
castiçal. Havia uma lâmpada no cimo desse tronco para formar uma unidade
sétupla para iluminar o ambiente do Lugar SANTO como uma só luz. Assim sendo, a
totalidade de sete luminárias irradiavam uma luz sétupla que formava uma unidade
e revelava a perfeição e a plenitude de CRISTO, Ele é chamado "a plenitude
daquele que cumpre tudo em todos" (Ef 1.23).
Outra grande lição que aprendemos acerca do Castiçal é sobre os
seis braços que saíam do tronco vertical daquele lampadário. Esses braços não
estavam ligados artificialmente a ele, mas procediam dele, do mesmo modo como é
a união de CRISTO e os membros do seu corpo glorioso, a Igreja, Todo o Castiçal
com seus braços era feito de uma só peça. A palavra "braço"
("cana"; Êx 25,32) não é usada vulgarmente, mas significa, na
linguagem tipológica, os braços da redenção que nos unem a CRISTO como parte
dEle (ver Jo 15,4,5; Gl 2,20; Rm 12,4,5). Esses braços, que somos nós,
contribuem para projetar luz por CRISTO JESUS (Ef 5,8; 2.9), porque Ele é o
tronco, ou seja, é o centro de nossa vida, Ele representa a coluna do Castiçal
que ocupa o lugar central. Se Ele é o centro de tudo na sua Igreja, entendemos
que Ele tem a preeminência em tudo (ver Cl 1.18; Ap 1.20; 2.1). Ele é a Cabeça,
e nós somos os membros do seu corpo (ver Ef 1.22,23; 1 co 12.12,27).
Os adornos do Castiçal revelam, tipologicamente, a beleza do
caráter de CRISTO. Naquele castiçal, havia três tipos de adornos que falam do
tríplice testemunho da Trindade representado pelo Pai, pelo Filho e pelo
ESPÍRITO SANTO. Nos seis braços, à direita e à esquerda do Castiçal, havia três
cálices (ou copos) em forma de flor aberta de amêndoa; no cimo de cada braço,
havia um copo em forma de romã (ver Êx 25.31-40). Podemos denominar a haste
principal por tronco, pé ou coluna central. Neste ponto, chamaremos "haste
central" a parte que sustenta as seis outras "hastes laterais"
com seus cálices em forma de flor de amêndoa. A romã era uma fruta típica
daquela região. Todos esses adornos tinham a forma de tubo interno por onde
passava o azeite combustível, Tudo era feito de uma só peça de ouro martelado.
Na parte superior, havia a mecha de pano embebido no azeite para projetar a luz
para fora, A flor de amêndoa, por causa da sua floração, lembra o poder da
Palavra do DEUS que "não dorme" e que está sempre pronto para cumprir
o que disse em sua Palavra (ver SI 121.3-5; Jr 1.11,12). Como a "vara de
amêndoa", as flores e as romãs também tipificam o Fruto do ESPÍRITO. Na
realidade, todo o Castiçal faznos lembrar a CRISTO, que foi ferido e
"martelado" por nossos pecados. Isso tudo fala da redenção (ver SI
22.1; Is 50.6; 53.3-6; Mt 26.67; 2 co 5,21; Hb 5.8), Visto que o Castiçal foi
todo feito de ouro puro, temos a revelação da Deidade e divindade (ver Jo
1,4,5,9; Hb 1,3). Isso nos ensina que o Senhor quer que sejamos semelhantes a
Ele (2 Pe 1.4; Ef 5.14; 1 Ts 5.5).
A Mesa com os Pães da Proposição (Êx 25.30)
O vocabulário utilizado para os objetos e utensílios da vida
litúrgica no Antigo Testamento era típico da vida cotidiana em Israel. As
várias expressões litúrgicas que envolvem os ritos e cerimônias israelitas
merecem a nossa apreciação, porque nos ensinam a lidar com as coisas santas. A
mesa dourada ficava à direita do Santuário, para o lado norte da Cortina, em
frente ao Castiçal. A expressão "pães da proposição" também era
identificada como "Pães da presença" ou "o pão colocado perante
o Altíssimo" (ver Êx 35.13; 1 Sm 21.6). Essa mesa era feita com madeira de
cetim e recoberta com ouro. Sobre a ela eram colocados dois pratos para 12 pães
redondos, feitos com flor da farinha de trigo e cozidos, Eram colocados em duas
fileiras de seis cada uma e comidos durante toda a semana. A cada sábado, eram
colocados 12 novos pães. Os pães eram comidos pelo sumo sacerdote e seus filhos
no Lugar SANTO.
Havia duas taças com incenso puro, copos, uma jarra com água e
outra com vinho. Tudo era muito limpo. Os pães eram feitos sem fermento e eram
grandes, cada um pesando dois quilos (ver LV 24.5, NTLH). Como os sacerdotes,
os líderes da Igreja de CRISTO hoje devem nutrir-se e alimentar-se do pão da
presença antes de querer ministrar no Lugar Santíssimo. O Senhor JESUS é
"o pão da vida", do qual o ministro de DEUS deve nutrir-se, Num
sentido especial, todo crente em CRISTO foi feito sacerdote e pode nutrir-se desse
pão do céu (ver Jo 6.35,58), Quem ministra a Palavra de DEUS precisa, antes de
tudo, ministrar à sua alma com o pão da presença de DEUS em sua vida de
comunhão e intimidade com Ele. Todo crente em CRISTO feito sacerdote (ver 1 Pe
2.5,9) tem os privilégios e o gozo de participação da Mesa do Senhor, porque
Ele é o Senhor da mesa (ver Mt 26.20; 1 co 10.16,21). Quando JESUS ministrou a
última Ceia com seus discípulos, ao tomar o pão e parti-lo, Ele estava
afirmando que todo o sistema anterior estava finalizado; todas as velhas
instituições também estavam anuladas. Ao estabelecer o Novo Pacto, a mudança de
figuras do Tabernáculo teria uma nova simbologia e um novo cordeiro. Por isso,
CRISTO é o Senhor da cruz e da Mesa (ver SI 22.1-21). CRISTO torna-se o cabeça
da nova criação e o irmão Maior, porque DEUS é o Pai de todos nós, que somos
seu filhos espirituais (ver Is 9.6; Hb 2.1013; cl 1.18; Rm 8.29).
O Altar de Incenso (Êx 30.1-10)
O Altar de Incenso, também identificado como "o Altar de
ouro" ou "altar do cheiro suave", estava nas extremidades do
Santuário, disposto no centro do "Lugar SANTO" entre o Castiçal e a
Mesa dos Pães da Proposição. O cheiro, ou olor, dele vinha da essência e do
perfume das plantas aromáticas. Essas plantas eram gravetos de árvores
odoríficas de perfume agradável, que, quando queimadas sobre aquele altar,
exalavam o agradável perfume com a sua fumaça enchendo todo aquele lugar (ver
LV 16.12). O Altar ficava diante do véu que dava acesso ao "Lugar
Santíssimo", Havia um incensário de ouro que era movido pelo sacerdote
enquanto ele ministrava as orações intercessoras em favor do povo de Israel
(ver Êx 30.10). Algumas escrituras da Bíblia indicam o incenso como uma figura
da oração do crente (SI 141.2; LC 1.10; Ap 5.8 e 8,3). O incenso queimado que
produzia uma nuvem de fumaça era símbolo de proteção do povo de DEUS enquanto o
sacerdote ministrava as intercessões no Lugar SANTO. É interessante notar que
havia dois altares nas peças do Tabernáculo, um de bronze (ou cobre) e outro de
ouro. O Altar de Bronze ficava no Pátio, sobre o qual eram feitos os
sacrifícios pelos pecados e representa a Cruz do Senhor JESUS (ver 1 Pe 1.11).
O Altar de ouro ficava dentro do Lugar SANTO, sobre o qual era queimado o
incenso de oração e adoração ao Senhor. JESUS CRISTO foi nosso Sacerdote e, no
primeiro altar de bronze, Ele fez-se sacrifício por todos nós na cruz do
Calvário. No Altar de Ouro, JESUS CRISTO, nosso Sacerdote, intercedeu por nós
e, ainda hoje, cumpre sua tarefa de intercessor ao entrar no Lugar Santíssimo
com o seu próprio sangue, tornando-se, portanto, o grande e único Mediador
entre DEUS e o homem (1 Tm 2.5; Hb 4.14,15).
III. Os Véus que Demarcam o Lugar SANTO e o
Lugar Santíssimo (Êx 26.31-36)
No acesso ao Tabernáculo, havia duas portas e três véus. Tudo se
inicia na porta de entrada do Pátio, na qual estava o primeiro véu. A maioria
dos estudiosos sobre o Tabernáculo aponta apenas dois véus, que se referem ao
Tabernáculo propriamente dito, ou seja, o que ficava na entrada do Lugar SANTO,
e o que ficava na entrada do Lugar Santíssimo. Entretanto, para uma maior
compreensão da estrutura do Tabernáculo, entendemos começar primeiramente com o
véu de entrada ao Pátio do Tabernáculo. Havia, portanto, três véus, e todos
estes eram a barreira para que o homem comum e pecador não entrasse afoitamente
nesse lugar. Era um modo de evitar a entrada aleatória de pecadores na presença
de DEUS. O caminho para DEUS começava com o derramamento de sangue inocente,
que é um tipo perfeito de CRISTO como o "Cordeiro de DEUS, que tira o
pecado do mundo" (Jo 1.29). Mediante sua obra expiatória na cruz do
Calvário, JESUS abriu o caminho de acesso para o
pecador arrependido. O sacrifício de JESUS na cruz é o ponto de
partida para termos acesso a DEUS.
O Primeiro Véu (Êx 26.36)
Ficava na Porta montada na cerca do Tabernáculo (Êx 27.16). Nessa
porta, havia "um véu", e só podia adentrar-se por esse véu os
sacerdotes, os quais, depois de feita a coleta do sangue do animal a ser
oferecido, lkevavam o sangue e colocavam-no numa bacia para efetuar a expiação.
A vítima do sacrifício podia ser um cordeiro, um bezerro ou outro animal
permitido como oferta pelos pecados. (Pr. Henrique - Fiz algumas alterações)
O Segundo Véu (Êx 26.32,33)
Ficava na porta de acesso ao Santuário, que era o "Lugar
SANTO" (ver Êx 26,36; 36.37). Por esse véu, o sumo sacerdote entrava
sozinho para ministrar na presença de DEUS e precisava estar devidamente
vestido com as roupagens próprias e com o sangue da expiação numa bacia a fim
de ministrar a expiação depois do segundo véu interno com acesso ao Lugar
Santíssimo. Porém, antes de entrar no Lugar Santíssimo, o sumo sacerdote
ministrava as intercessões no Altar de Incenso, tendo de um lado o Castiçal de
Ouro e, do outro, a mesa com os pães da proposição. Só depois dessa ministração
no Lugar SANTO, o sumo sacerdote podia entrar na presença de DEUS com o sangue
da expiação no "Lugar Santíssimo". Uma vez tendo ministrado no
"Lugar SANTO", o sumo sacerdote podia adentrar o terceiro véu.
O Terceiro Véu
Significava o ápice da liturgia expiatória. Por esse véu, o sumo
sacerdote tinha acesso ao Lugar Santíssimo (ou SANTO dos Santos). Esse era o
lugar da glória e do Trono de DEUS. Nesse lugar, ninguém podia atrever-se a
entrar sem o sangue da expiação, e JESUS CRISTO fez-se o nosso expiador, o qual
entrou na presença do Pai com o seu próprio sangue, identificando-se como
"o Cordeiro de DEUS". Por isso, o "Lugar Santíssimo" era o
lugar da manifestação da justiça de DEUS.
Outrossim, para entrar no Santuário, que é representado pelos dois
compartimentos, o Lugar SANTO e o Lugar Santíssimo no interior do Tabernáculo,
sabia-se que aqueles lugares eram o local do fruir das bênçãos divinas,
reservadas especialmente para os sacerdotes que ministravam naquele lugar. Eles
tinham permissão para entrar e cumprir suas funções, fazendo funcionar todas as
coisas que faziam parte da liturgia do povo de Israel. Todos os objetos e
utensílios eram usados com atitude de temor a DEUS pelos ofícios sacerdotais.
Estamos numa nova dispensação, o tempo da Graça de DEUS. Nessa dispensação, os
crentes remidos por CRISTO e santificados pelo ESPÍRITO SANTO têm o privilégio
de entrar na presença de DEUS como "sacerdócio real" (1 Pe 2.9).
Todo crente em CRISTO constitui-se sacerdote e pode ministrar na
presença de DEUS. Não apenas o ministro da Igreja exerce um sacerdócio, mas
também todo crente foi chamado para exercê-lo. Esse fato, entretanto, não anula
o ofício sacerdotal do pastor da Igreja, que tem um ministério da Palavra de
DEUS e que representa os interesses de CRISTO para a Igreja.
PARA REFLETIR - A respeito de “O Lugar SANTO”, responda:
O povo tinha acesso ao Lugar SANTO? O povo tinha acesso ao Pátio (Átrio), mas
não ao Lugar SANTO.
O que havia no Tabernáculo, segundo a lição? No Tabernáculo, havia uma porta e
dois véus.
Qual é o privilégio de quem está em CRISTO? Quem está em CRISTO tem o
privilégio de entrar na presença de DEUS (Ef 2.18,19; Hb 10.19-22).
Quais são as três peças que compunham o Lugar SANTO? O castiçal de ouro, a mesa
com os pães da proposição e o altar de incenso.
Fale sobre o primeiro e o segundo véu. Primeiro véu: depois de se passar pelo
altar dos holocaustos e pela Bacia de Bronze, havia, no Tabernáculo, um véu que
dava acesso ao Lugar SANTO. Segundo véu: esse é o véu que ficava entre o Lugar
SANTO e o Lugar Santíssimo (ou SANTO dos santos).
SUBSÍDIO TEOLÓGICO TOP1
“Porque o ministério à Igreja reflete uma figura bíblica que representa a
Igreja como um organismo, podemos ver como a dimensão relacional da vida na
Igreja é dinâmica, e não estática. Certamente exercemos algum efeito uns sobre
os outros. O ministério à Igreja corrige a tendência da sociedade ocidental de
enfatizar o indivíduo mais do que a comunidade. O ministério da Igreja inclui
equipar um grupo de pessoas que vivem em mútua comunhão, capacitando-as a
crescer até formarem uma entidade amorosa, equilibrada e madura. Paulo diz
claramente em Efésios 4.11-16 que a equipagem dos santos para o serviço
compassivo em nome de CRISTO deve acontecer numa comunidade. O crescimento
espiritual e o contexto em que ele ocorre de modo mais eficaz não surgem por
mera coincidência. O amadurecer do crente não poderá acontecer fora da
comunidade da fé. O discipulado não possui nenhum outro contexto que não seja a
igreja de JESUS CRISTO, porque não se pode seguir fielmente a JESUS à parte de
uma participação cada vez mais madura com outros crentes na vida e no
ministério de CRISTO” (HORTON, M. Horton (Ed.). Teologia Sistemática: Uma
Perspectiva Pentecostal. Rio de Janeiro: CPAD, 2018, pp.601-02).
SUBSÍDIO VIDA CRISTÃ TOP2
“A Oferta do Cristão
Nós nos aproximamos hoje do Senhor não com uma pomba, ou um cordeiro, ou uma
cabra, ou um novilho. Nós chegamos com o nosso tudo, oferecendo-o ao Senhor.
Não barganhando com Ele para obter a bênção.
Muita raramente sei de pessoas que perderam a bênção de DEUS quando se
achegaram abertamente e disseram: ‘Eu desejo receber; eu quero dar tudo de
mim’. Este é o segredo de todo o afeto entre pessoa e pessoa, entre os sexos.
As pessoas nem sempre estão procurando alguém que as ame; estão procurando
alguém que elas possam amar.
Quando duas almas estão buscando aquela a quem possam amar, há união, e o mundo
constata gradualmente que há verdadeiros casamentos. Há uma união de espírito
tão indissolúvel, que nada na terra ou no céu o divide.
CRISTO está buscando a alma que receberá o seu amor, e o cristão, o verdadeiro,
está buscando CRISTO, que receberá o amor dele. Ambos estão praticando a
inalterável lei de DEUS: ‘Dai, e ser-vos-á dado” (LAKE, John G. Devocional.
Série: Clássicos do Movimento Pentecostal. Rio de Janeiro: CPAD, 2003,
pp.161-62).
CONHEÇA MAIS
*A respeito do Serviço
“Na Bíblia Sagrada, os termos ‘serviço’ e ‘servo’ são usados no sentido de
servir e ministrar. A escravidão ou serviços forçados são atestados desde os
tempos mais remotos por todo o Oriente Próximo. O trabalho escravo era
utilizado principalmente pelas famílias ricas, e também em projetos reais de
construção.” Leia mais em “Dicionário Bíblico Wycliffe”, CPAD, p.1805.
SUBSÍDIO DIDÁTICO-PEDAGÓGICO TOP3
Ao final da exposição do tópico é importante que você faça uma revisão de toda
a lição. Essa revisão pode ser feita por meio de algumas ênfases em cada tópico
ou por meio das perguntas do questionário. Revisar é fundamental para garantir
o processo de ensino-aprendizagem do aluno.
CONSULTE - Revista Ensinador Cristão - CPAD, nº 78, p39.
SUGESTÃO DE LEITURA - Teologia Bíblica da Oração, Teologia de John
Wesley e Teologia Sistemática de Finney.
AJUDA BIBLIOGRÁFICA
Lição 7, O Lugar SANTO
2º Trimestre de 2019 - O Tabernáculo - Símbolos da Obra Redentora
de CRISTO - Comentário: Pr Elienai Cabral
Complementos, Ilustrações e Vídeos: Pr. Luiz Henrique de Almeida
Silva - 99-99152-0454. - henriquelhas@hotmail.com
Para nos ajudar - conta Bradesco - 7074-2 agência 2365-5
Veja Lição 1, 2, 3, 4, 5 e 6
Abraão de Almeida - O TABERNÁCULO E A IGREJA - CPAD (principal
fonte)
O Tabernáculo - Martyn Barrow
Os segredos do Tabernáculo de Moisés- Kevin J. Conner
O Tabernáculo e as suas lições por Gunnar Vingren - Gunnar Vingren
A Pessoa de CRISTO no Tabernáculo - Floyd Lee Gilbert
Dicionário Wycliffe - CPAD
))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))
REVISTA NA ÍNTEGRA
Escrita Lição 4, O Lugar Santo: Símbolo De Presença e Intercessão,
Comentários Extras Pr Henrique, EBD NA TV
Para nos ajudar PIX 33195781620 (CPF) Luiz Henrique de Almeida Silva
ESCOLA DOMINICAL CENTRAL GOSPEL / JOVENS E ADULTOS - Lição 4 / ANO
2- N° 4
ESBOÇO DA LIÇÃO 4, CG, 1TR25
1. O CASTIÇAL DE OURO: A LUZ QUE SIMBOLIZA A PRESENÇA DIVINA
1.1. Aspectos tipológicos
1.1.1. O ouro batido: o sofrimento que refina a redenção
1.1.2. O pé com a cana central do castiçal: a figura de
Cristo, o eixo da redenção
1.1.3. Os braços do castiçal: símbolos dos crentes redimidos
1.1.4. Os ornamentos do castiçal: simbolismos de vida, paz e
beleza cristã
1.1.5. As lâmpadas do castiçal: refletindo a Luz Inextinguível
1.1.6. As espevitadeiras e os apagadores: instrumentos de
correção e remoção espiritual
2. A MESA DOS PÕES DA PROPOSIÇÃO: O CONVITE DIVINO À COMUNHÃO
2.1. Aspectos tipológicos
2.1.1. O convite à mesa: a mesa dos sacerdotes como prefiguração da
comunhão na nova aliança
2.1.2. Madeira revestida de ouro: Cristo como perfeita união
entre humanidade e divindade
2.1.3. Os pães da proposição: representação da sustentação
divina para o povo da aliança
3. O ALTAR DE INCENSO: O MINISTÉRIO INTERCESSOR DE CRISTO
3.1. Aspectos tipológicos
3.1.1. O altar de incenso: símbolo da intercessão contínua
3.1.2. O incenso: símbolo da intercessão perfeita
TEXTO BÍBLICO BÁSICO - Êxodo 25.23,24,30,31; 30.1,3,6
Êxodo 25.23- Também farás uma mesa de madeira
de cetim; o seu comprimento será de dois côvados, e a sua largura, de um
côvado, e a sua altura, de um côvado e meio,
24- e cobri-la-ás com ouro puro; também lhe farás uma coroa de ouro
ao redor.
30- E sobre a mesa porás o pão da proposição perante a minha face
continuamente.
31- Também farás um castiçal de ouro puro; de ouro batido se fará
este castiçal; o seu pé, as suas canas, as suas copas, as suas maçãs e as suas flores
serão do mesmo.
Êxodo 30.1- E farás um altar para queimar o
incenso; de madeira de cetim o farás.
3- E com ouro puro o forrarás, o seu teto e as suas paredes ao
redor, e as suas pontas; e lhe farás uma coroa de ouro ao redor.
6- E o porás diante do véu que está diante da arca do Testemunho,
diante do propiciatório que está sobre o Testemunho, onde me ajuntarei contigo.
TEXTO ÁUREO
Se o sangue dos touros e bodes e a cinza de uma novilha,
esparzida sobre os imundos, os santificam, quanto à purificação da carne,
quanto mais o sangue de Cristo (...). Hebreus 9.13,14a
SUBSÍDIOS PARA O ESTUDO DIÁRIO
2ª feira Salmo 24.7-10 - O Senhor dos Exércitos; Ele é o Rei da
Glória
3ª feira Hebreus 2.11-13 - Porei nele a minha confiança
4ª feira Filipenses 2.12-18 - Para que sejais irrepreensíveis e sinceros
5ª feira-1 Coríntios 1.1-9 - Fiel é Deus
6ª feira 1 João 1.1-4 - Nossa comunhão é com o Pai e com seu Filho
Sábado Romanos 8.31-39 - É Cristo quem intercede por nós
OBJETIVOS - Ao término do estudo bíblico, o aluno deverá:
• reconhecer o significado espiritual de cada peça no
Lugar Santo;
• perceber a importância do cuidado e esmero na criação de cada item,
refletido na escolha de materiais valiosos;
• entender que, assim como o Lugar Santo requeria reverência e
cuidado, Deus nos chama a cuidar de nosso corpo e alma para vivermos plenamente
em Sua presença.
ORIENTAÇÕES PEDAGÓGICAS
Prezado professor, o cuidado dedicado à criação e organização das
peças do Lugar Santo reflete a ordem esperada por Deus em Sua Igreja.
Incentive seus alunos a zelar pela Casa do Senhor, lembrando
que cuidar de seus pertences é parte da adoração, sendo eles adquiridos com os
dízimos e ofertas dos membros.
Excelente aula!
COMENTÁRIO -
Palavra introdutória
Nesta lição,
será explorado o significado do Lugar Santo, o espaço onde se aprofunda a
adoração e o relacionamento com o Criador. Além disso, serão analisados três
itens fundamentais que compunham sua mobília: o castiçal de ouro, a mesa dos
pães da proposição e o altar de incenso. Esses objetos faziam parte das
práticas sacerdotais diárias, simbolizando a obra de Cristo, que atua como
Mediador entre Deus e Seu povo.
1. O CASTIÇAL
DE OURO: A LUZ QUE SIMBOLIZA A PRESENÇA DIVINA
O
castiçal de ouro, posicionado à direita no Lugar Santo, era uma das peças mais
impressionantes do Tabernáculo. Esculpido de um bloco sólido de ouro batido,
possuía uma haste central e seis braços laterais, três de cada lado, formando
uma estrutura harmoniosa. No topo de cada haste, havia lâmpadas alimentadas por
azeite, que representavam a luz divina constante.
Adornado
com figuras de copos, maçãs e flores, o castiçal não era apenas funcional, mas
também simbólico. Espevitadeiras e apagadores de ouro puro acompanhavam a peça,
garantindo que a chama permanecesse sempre acesa, exprimindo a luz divina perpétua,
que ilumina continuamente o caminho de Seu povo (Ex 25.31-40; Ap 1.20).
1.1. Aspectos
tipológicos
1.1.1. O
ouro batido: o sofrimento que refina a redenção
O ato de
bater o ouro para moldar o castiçal no Tabernáculo simboliza o sofrimento que
moldou a obra redentora de Cristo. Assim como o ouro era trabalhado, Ele foi
esmagado conforme o plano divino (Is 53.10a). Desde o Seu nascimento,
Jesus enfrentou rejeição e desprezo, passando por necessidades humanas e
profunda dor emocional e física. Seu sofrimento culminou na cruz, onde suportou
a crucificação e o escárnio, sem que Sua divindade fosse, de qualquer modo,
anulada (Fp 2.6-11). O Filho de Deus, o ouro mais precioso, sofreu para - por
meio de Sua ressurreição - tornar-se o fundamento da Igreja e o caminho para a
redenção.
1.1.2. O
pé com a cana central do castiçal: a figura de Cristo, o eixo da redenção
O
castiçal no Tabernáculo possui um eixo central, identificado como Yarek, em
hebraico, termo que significa "coxa" e está associado à ideia de
força tipologicamente aponta para o Messias, que é o centro da vida espiritual
e a origem de nossa existência (At 17.28).
A haste
central, mais alta e ornamentada do que as outras seis, exibe a preeminência de
Jesus em relação à humanidade. Embora exaltado, Ele se identifica plenamente
com Seus irmãos, como ensinado em Hebreus 2.11-13, ao partilhar de nossa
condição humana.
Os
detalhes ornamentais da haste central - quatro copos, maçãs e flores - destacam
a Sua singularidade e beleza. O Noivo Celestial é o eixo que sustenta a Igreja
e, assim como o castiçal equilibra suas lâmpadas, Ele mantém a harmonia da vida
espiritual ao Seu redor, sendo o centro de tudo.
1.1.3. Os
braços do castiçal: símbolos dos crentes redimidos
As seis
canas laterais do castiçal correspondem aos crentes, que se erguem ao lado do
Redentor, refletindo Sua glória. O número seis, relacionado à criação do homem
no sexto dia, alude à humanidade redimida, que, embora transformada, ainda
aguarda a perfeição completa. A sétima cana, que traduz o Homem Perfeito,
completa o conjunto. Ele se eleva entre os salvos, unindo-os à Sua
plenitude e cumprindo o propósito divino de restaurar e santificar o pecador.
1.1.4. Os
ornamentos do castiçal: simbolismos de vida, paz e beleza cristã
O
castiçal do Tabernáculo, adornado com elementos simbólicos, apresenta copos,
maçãs e flores. Cada detalhe dos ornamentos do castiçal reflete aspectos
fundamentais da obra de Cristo.
• Copos
(ou taças) - descritos como tendo o formato de amêndoas, estampam a
proteção e a geração de vida. Assim como o copo protege o broto, Cristo é
a fonte de vida para toda a humanidade (Jo 1.4). As três taças em cada
cana podem ser interpretadas como aspectos da vida espiritual gerada pela obra
conjunta do Pai, do Filho e do Espírito Santo, que nos comissiona como
embaixadores da reconciliação (2 Co 5.18-21).
• Maçãs
(botões ou romās) - esses ornamentos são tradicionalmente associados à
esperança e à plenitude. Eles também eram usados nas vestes do sumo
sacerdote e no Templo de Salomão (Ex 28.34; 1 Rs 6.18). No contexto do
castiçal, as romās sinalizam a paz trazida pelo Filho de
Deus, evidenciada em Seu nascimento, ministério, morte e
ressurreição (Lc 2.14; Cl 1.20).
• Flores -
aceitas como lírios, elas traduzem a beleza e a santidade do Cordeiro Santo,
superior à glória de Salomão (Mt 6.28,29). Cada flor nas canas laterais
reflete a necessidade de o crente demonstrar o caráter do Mestre (Sl 27.4),
tornando visível Sua beleza ao mundo.
1.1.5. As
lâmpadas do castiçal: refletindo a Luz Inextinguível
O
castiçal do Tabernáculo, sem as lâmpadas, seria uma peça decorativa sem
propósito. Suas lâmpadas descrevem a Igreja, cuja missão é irradiar a luz do
Altíssimo ao mundo (Mt 5.14-16).
Posicionado diante da mesa dos pães da proposição (Ex 26.35), o castiçal, por
meio da luz do Espírito Santo, reflete a comunhão e provisão espiritual que
encontramos na presença do Senhor.
Além
disso, a luz iluminava o altar de incenso, indicando que a verdadeira oração é
conduzida e iluminada pela presença do Espírito Divino (Rm 8.26; Ap 8.3,4).
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O
castiçal iluminava a si mesmo, sublinhando que, quando a Igreja brilha diante
de Deus, ela reflete essa luz tanto para o mundo quanto para si própria, tal
como o rosto resplandecente de Moisés após entrar na presença do Senhor (Ex
34.29).
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1.1.6. As
espevitadeiras e os apagadores: instrumentos de correção e remoção espiritual
As
espevitadeiras, semelhantes a pinças, eram usadas para ajustar e pinças, aparar
os pavios das lâmpadas no castiçal, garantindo que a luz permanecesse constante
e não enfraquecesse. Já os apagadores eram recipientes nos quais os pavios
queima- dos eram colocados com água e definitivamente destruídos.
Esses
elementos ilustram a maneira como Deus corrige e ajusta nossa vida espiritual,
removendo os impedimentos que nos fazem perder o brilho e enfraquecer nosso
testemunho (Hb 12.6). Quando a correção é ignorada e não há arrependimento, o
apagador simboliza uma medida mais severa: a remoção definitiva do castiçal - a
luz e o testemunho da fé (Ap 2.5).
2. A MESA DOS
PÕES DA PROPOSIÇÃO: O CONVITE DIVINO À COMUNHÃO
A mesa
dos pães da proposição, construída de madeira de acácia e revestida de ouro,
media 90cm de comprimento, 45cm de largura e 70cm de altura (Ex 25.23 NVI). Ao
redor dela havia uma moldura em forma de coroa com a largura de um palmo.
Quatro argolas de ouro, duas de cada lado, fixavam as barras de madeira
revestidas de ouro, utilizadas para transportá-la pelo deserto.
Sobre a
mesa, havia pratos de ouro para conduzir o pão, colheres de ouro para colocar
incenso, coberturas para proteção, e tigelas de ouro para realizar a libação
(Nm 28.7), que era feita no altar dos holocaustos (Ex 30.9), localizado no
átrio, não no altar de incenso no Santuário.
2.1. Aspectos
tipológicos
2.1.1. O
convite à mesa: a mesa dos sacerdotes como prefiguração da comunhão na nova
aliança
A mesa
dos pães da proposição, posicionada em frente ao castiçal (Ex 26.35), simboliza
a comunhão entre Deus e os sacerdotes, destacando a proximidade e a
constante presença divina entre Seu povo.
Na nova
aliança, essa mesa prefigura a mesa do Senhor, na qual os crentes participam da
comunhão e partem o pão em memória da obra redentora do Messias (1 Co
11.28,29), celebrando a vitória sobre o pecado.
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Os pães
da proposição ou pães da presença divina exprimem a proximidade e o convite de
Deus para estarmos à mesa com Ele, como descrito no Salmo 23.5
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2.1.2. Madeira
revestida de ouro: Cristo como perfeita união entre humanidade e divindade
A
madeira traduz a humanidade de Jesus, aludindo à Sua encarnação e presença
temporária entre os homens. O ouro, por sua vez, versa sobre Sua divindade,
ressurreição e glorificação. Assim como Ele uniu esses dois aspectos,
somos identificados com Sua morte para que possamos também compartilhar de Sua
glória (Fp 2.6-8; 2 Tm 2.12).
2.1.3. Os
pães da proposição: representação da sustentação divina para o povo da aliança
Na mesa
dos pães da proposição, 12 pães feitos de farinha fina e sem fermento retratam
as 12 tribos de Israel, lembrando a constante presença do Altíssimo e Seu
sustento espiritual e físico para os aliançados (Ex 25:23-30; Lv 24:5-9). Esses
pães, consumidos pelos sacerdotes, conforme Levítico 24.5- 9, remetem a Cristo,
a Palavra Viva, que sustenta espiritual- mente Seu povo.
A
farinha fina, que precisava ser peneirada e moída até tornar-se pura, reflete o
caráter perfeito de Cordeiro imaculado, que foi testado e aprovado em Sua vida
e sofrimento. Somente após passar pelo martírio do Calvário, Ele tornou-se o
Pão da Vida (Jo 6.35,51), capaz de satisfazer as necessidades espirituais da
humanidade e cumprir as exigências de um Deus santo.
3. O ALTAR DE
INCENSO: O MINISTÉRIO INTERCESSOR DE CRISTO
Posicionado diante do véu que separava o Santo dos Santos, o altar de incenso
ficava ao fundo do Lugar Santo, sendo o ponto mais próximo do Senhor, onde os
sacerdotes queimavam especiarias diariamente (Ex 30.6,7; 40.26).
3.1. Aspectos
tipológicos
3.1.1. O
altar de incenso: símbolo da intercessão contínua
O altar
de incenso continha detalhes simbólicos que representavam elementos-chave da
intercessão e da oração:
• Coroa de
ouro - representava a santidade e a realeza do Altíssimo. Quando o sacerdote
queimava o incenso, a fu maça subia em direção a Ele, apontando para as orações
dos santos (Ap 8.3-4). Embora o fogo também possa retratar o Espírito
Santo, no altar de incenso ele está mais relacionado ao ato de intercessão.
• Chifres - ungidos anualmente no Dia da Expiação (Lv 16.18), destacavam o
poder da oração e da intercessão. Exemplos bíblicos de intercessão
poderosa incluem Abraão intercedendo por Sodoma (Gn 18.23-33); Jacó em Peniel
(Gn 32.28); e o rei Ezequias orando por Jerusalém e por ele próprio (Is
37.14,15; 38.2).
• Argolas e varas - usadas para transportar o altar durante a jornada
no deserto (Ex 30.4), indicavam que a intercessão nunca está limitada por
tempo ou lugar. Assim como o altar de incenso acompanhava Israel, o Filho
de Deus intercede continuamente por Seu povo.
3.1.2. O
incenso: símbolo da intercessão perfeita
O altar
de incenso ficava diante do véu, perto do Santo dos Santos, espelhando a
comunicação direta com o Divino (Ex 30.6). Refletindo o altar celestial diante
do trono eterno (Ap 8.3), o valor do altar estava nas especiarias queimadas
sobre ele, cuja fumaça agradável retratava as orações dos fiéis subindo até
Deus. A fórmula do incenso, composta por estoraque, ônica, gálbano e
olíbano, era única e exclusiva, representando a singularidade da intercessão de
Cristo e sua aceitação diante (Êx 30.34-38).
CONCLUSÃO
Ao
concluir o estudo tipológico das peças do Lugar Santo, é possível
observar que cada elemento aponta para a transformação que Cristo deseja
realizar na vida do salvo. O castiçal de ouro simboliza a luz divina
que nunca se apaga, guiando a Igreja em meio às trevas. A mesa dos
pães da proposição remete à constante comunhão com o Senhor, que
sustenta Seu povo com alimento espiritual. O altar de incenso, por sua
vez, representa a intercessão de Jesus, o Santo Mediador, que
convida os santos a uma vida de oração contínua e entrega total aos seus
desígnios.
ATIVIDADE PARA FIXAÇÃO
1. Quais são os componentes do altar de incenso?
R.. Coroa de ouro; chifres: argolas e varas.