Escrita Lição 6, Central Gospel, As Vestes Sacerdotais, Símbolo de Preparação para a Eternidade, 1Tr25, Comentários Extras Pr Henrique, EBD NA TV

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 ESCOLA DOMINICAL CENTRAL GOSPEL / JOVENS E ADULTOS - Lição 6 / ANO 2- N° 4

   

ESBOÇO DA LIÇÃO 6, CG, 1TR25

1. AS VESTES SACERDOTAIS: SÍMBOLOS DE SANTIDADE E SERVIÇO 

1.1. A importância das vestes sagradas 

1.2. As vestes do sumo sacerdote 

1.2.1. A túnica branca 

1.2.2. O manto do éfode 

1.2.3. O éfode e as pedras de Ônix 

1.3. O peitoral do juízo e o ministério da intercessão 

1.3.1. As doze pedras do peitoral

1.3.2. Urim e Tumim 

1.4. A mitra e a lâmina de ouro 

2. VESTES DE TRANSFORMAÇÃO: UM NOVO COMEÇO 

2.1. A nova roupa do Filho Pródigo 

2.2. A capa de Bartimeu 

2.3. O sacerdote de vestes sujas 

2.4. O remendo novo nas vestes velhas 

3.  VESTES DE VITÓRIA E SANTIDADE: A

 PREPARAÇÃO PARA A ETERNIDADE 

3.1. Vestes de libertação: da prisão à liberdade

3.2. Vestes de alegria: o manto da salvação 

3.3. Vestes de pureza: o chamado à santidade 

3.4. Vestes para a batalha espiritual 

3.5. Vestes para as bodas do Cordeiro: a preparação final

 

TEXTO BÍBLICO BÁSICO, Êxodo 29.4-7; Apocalipse 7.9,13,14

Êxodo 29.4-7

4- Então, farás chegar Arão e seus filhos à porta da tenda da congregação e os lavarás com água;

5- depois, tomarás as vestes e vestirás a Arão da túnica, e do manto do éfode, e do éfode mesmo, e do peitoral; e o cingirás com o cinto de obra de artífice do éfode.

6- E a mitra porás sobre a sua cabeça; a coroa da santidade porás sobre a mitra;

7- e tomarás o azeite da unção e o derramarás sobre a sua cabeça; assim, o ungirás.

Apocalipse 7.9,13,14

9- Depois destas coisas, olhei, e eis aqui uma multidão, a qual ninguém podia contar, de todas as nações, e tribos, e povos, e línguas, que estavam diante do trono e perante o Cordeiro, trajando vestes brancas e com palmas nas suas mãos.

13- E um dos anciãos me falou, dizendo: Estes que estão vestidos de vestes brancas, quem são e de onde vieram?

14 - E eu disse-lhe: Senhor, tu sabes. E ele disse-me: Estes são os que vieram de grande tribulação, lavaram as suas vestes e as branquearam no sangue do Cordeiro.

 

TEXTO ÁUREO

Em todo tempo sejam alvas as tuas vestes, e nunca falte o óleo sobre a tua cabeça.

Eclesiastes 9.8 

 

SUBSÍDIOS PARA O ESTUDO DIÁRIO

2ª feira - Apocalipse 20.4-6 Esta é a primeira ressurreição 

3ª feira - 1 Pedro 1.13-16 Sede santos, porque eu sou santo 

4ª feira - 1 Coríntios 12.4-11 Há diversidade de dons, mas o ESPÍRITO é o mesmo 

5ª feira - Marcos 10.46-52 Filho de Davi, tem misericórdia de mim! 

6ª feira - Isaias 61.1-3 O ESPÍRITO do Senhor Jeová está sobre mim 

Sábado - Hebreus 4.14-16 Temos um grande sumo sacerdote, JESUS

 

OBJETIVOS - Ao término do estudo bíblico, o aluno deverá: 

- entender o significado de manter as vestes espirituais puras e irrepreensíveis; 

- compreender que somente por meio do sangue de JESUS é possível alcançar a verdadeira purificação dos pecados; 

- reconhecer o nosso papel como sacerdotes espirituais, zelando pela integridade e pureza das nossas vestes diante de DEUS. 

 

ORIENTAÇÕES PEDAGÓGICAS

Como líder exemplar, você compreende que a liderança espiritual se fundamenta na confiança em DEUS, pois isto fortalece e solidifica nossa própria autoconfiança. A relação de dependência com o Altíssimo é essencial para alcançarmos resultados efetivos. Assim, para se afirmar como um verdadeiro líder, é vital manter um vínculo pessoal com o Senhor por intermédio de JESUS CRISTO, autor e consumador da nossa fé. Ele é a fonte de nosso sustento e expande nossa visão, guiando-nos pelo caminho seguro em direção aos nossos objetivos. Excelente aula!

 

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SUBSÍDIOS EXTRAS PARA A LIÇÃO 6, CG, 1TR25

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Lição 11: O Sacerdócio de CRISTO e o Levítico

 

LIÇÕES BÍBLICAS CPAD ADULTOS - 2º Trimestre de 2019

Título: O Tabernáculo — Símbolos da obra redentora de CRISTO

Comentarista: Elienai Cabral 

 

 TEXTO ÁUREO

 “Porque nos convinha tal sumo sacerdote, santo, inocente, imaculado, separado dos pecadores e feito mais sublime do que os céus” (Hb 7.26).

 

VERDADE PRÁTICA

Nosso grande e único Sacerdote é JESUS CRISTO. Ele intercede eficazmente em nosso favor diante do Pai.

 

LEITURA BÍBLICA EM CLASSE - Êxodo 28.1; Levítico 8.22; Hebreus 7.23-28; 1 Pedro 2.9.

Êxodo 28

1 — Depois, tu farás chegar a ti teu irmão Arão e seus filhos com ele, do meio dos filhos de Israel, para me administrarem o ofício sacerdotal, a saber: Arão e seus filhos Nadabe, Abiú, Eleazar e Itamar.

Levítico 8

22 — Depois, fez chegar o outro carneiro, o carneiro da consagração; e Arão e seus filhos puseram as mãos sobre a cabeça do carneiro;

Hebreus 7

23 — E, na verdade, aqueles foram feitos sacerdotes em grande número, porque, pela morte, foram impedidos de permanecer;

24 — mas este, porque permanece eternamente, tem um sacerdócio perpétuo.

25 — Portanto, pode também salvar perfeitamente os que por ele se chegam a DEUS, vivendo sempre para interceder por eles.

26 — Porque nos convinha tal sumo sacerdote, santo, inocente, imaculado, separado dos pecadores e feito mais sublime do que os céus,

27 — que não necessitasse, como os sumos sacerdotes, de oferecer cada dia sacrifícios, primeiramente, por seus próprios pecados e, depois, pelos do povo; porque isso fez ele, uma vez, oferecendo-se a si mesmo.

28 — Porque a lei constitui sumos sacerdotes a homens fracos, mas a palavra do juramento, que veio depois da lei, constitui ao Filho, perfeito para sempre.

1 Pedro 2

9 — Mas vós sois a geração eleita, o sacerdócio real, a nação santa, o povo adquirido, para que anuncieis as virtudes daquele que vos chamou das trevas para a sua maravilhosa luz.

 

OBJETIVO GERAL

 Mostrar a superioridade do sacerdócio de CRISTO sobre o levítico.

 

OBJETIVOS ESPECÍFICOS

 Abaixo, os objetivos específicos referem-se ao que o professor deve atingir em cada tópico. Por exemplo, o objetivo I refere-se ao tópico I com os seus respectivos subtópicos.

I. Explicar o processo de escolha dos sacerdotes;

II. Descrever a vestimenta sacerdotal para o serviço;

III. Expor sobre o sacerdócio de CRISTO.

 

INTERAGINDO COM O PROFESSOR

 Se na lição anterior vimos que o sistema de sacrifícios do Antigo Testamento apontava para o sacrifício do Calvário, nesta veremos que a classe sacerdotal levítica apontava para o sacerdócio perfeito de CRISTO JESUS. Nosso Senhor estabeleceu um novo e perfeito sacerdócio, trouxe uma salvação perfeita por intermédio de seu santo ministério e tornou-se o único e verdadeiro mediador entre DEUS e os homens. O Senhor JESUS nos reconciliou com o Pai Celestial!

 

COMENTÁRIO -  INTRODUÇÃO

 Há uma relação especial entre o sacerdócio levítico e o sacerdócio cristão. Enquanto o levítico foi estabelecido em Arão, o do Novo Testamento foi estabelecido em CRISTO, segundo a ordem de Melquisedeque.

Nesta lição, veremos como se deu a escolha dos sacerdotes do Antigo Testamento. Veremos também a importância de suas vestimentas como sinal de autoridade para o serviço divino. E, finalmente, mostraremos por que o sacerdócio de CRISTO é superior. Ele é o Sumo Sacerdote perfeito!

  

PONTO CENTRAL

 O Senhor JESUS é o grande e único sacerdote de seu povo.

  

I. A ESCOLHA DOS SACERDOTES (Êx 28.1)

DEUS escolheu a linhagem sacerdotal levítica, e não Moisés. Essa escolha indicava a soberania do Senhor para designar obreiros para sua Obra. No ministério cristão, por meio do ESPÍRITO SANTO, DEUS é quem elege líderes para o ministério (At 13.2).

1. Os sacerdotes precisavam pertencer à tribo de Levi. 

O Altíssimo ordenou que Moisés contasse os filhos de Israel, excetuando a tribo de Levi, a fim de que os levitas se encarregassem dos ofícios do Tabernáculo (Nm 1.49,50; 3.6). Assim, o sacerdócio de Levi obteve uma posição proeminente entre as demais tribos de Israel (Nm 1.52,53).

2. Características especiais dos levitas. 

Aqui, destacaremos duas características especiais dos levitas: (1) O chamamento específico para o serviço do Tabernáculo; (2) A unidade, pois todos falavam a mesma língua, defendiam o mesmo comportamento e mantinham a mesma fé. Ambas as características apontam para a importância da unidade da Igreja. A igreja local é o Corpo de CRISTO, portanto, o chamamento e a unidade são a sua marca (Jo 17.20,21).

3. A consagração sacerdotal tinha um só propósito. 

Os sacerdotes foram consagrados para servir no Tabernáculo. Separados pelo e para o Senhor, não podiam executar outra atividade que fugisse a esse propósito (Nm 1.50; 3.12). Logo, o método de DEUS para os obreiros do Novo Testamento não é diferente: os obreiros do Senhor não se embaraçam “com negócio desta vida” (2Tm 2.4). Ratificando esse princípio, nosso Senhor declarou que o vocacionado para “arar a terra” não pode olhar para trás (Lc 9.62). É preciso olhar para frente e fazer a obra divina com perseverança e fé (Hb 10.38).

 

SÍNTESE DO TÓPICO (I)

 Para ser sacerdote era necessário pertencer a tribo de Levi, ter um chamamento, viver em unidade e servir no Tabernáculo.

 

SUBSÍDIO DIDÁTICO-PEDAGÓGICO

 Após fazer a exposição deste tópico, sugerimos as seguintes perguntas: “O que é chamado?”; “O que é vocação?”; “Você é vocacionado para alguma obra?”.

É possível que muitos alunos ainda não tenham pensado a respeito da vocação de DEUS para suas vidas. Use este tópico para estimulá-los a pensar seriamente sobre isso. Descobrir a nossa vocação, muitas vezes, significa descobrir o sentido da vida. DEUS deseja revelar sua vontade à vida de seus alunos.

 

 

II. VESTIMENTA SACERDOTAL PARA O SERVIÇO

1. Simbologia da vestimenta sacerdotal. 

O capítulo 28 de Êxodo descreve a vestimenta sacerdotal para o serviço no Tabernáculo. A vestimenta tinha características especiais e cerimoniais, pois servia de “glória e ornamento” do ministério (Êx 28.2). A vestimenta era um símbolo da autoridade sacerdotal. Além de despertar a atenção do povo, marcava o caráter divino do serviço.

 

2. A túnica chamada “éfode” (Êx 28.4). 

Era uma espécie de avental sem manga que cobria a frente e as costas, unido por tiras em cada ombro e por um cinto (Êx 28.6-8). As tiras tinham engastes de ouro com pedras de ônix, em cada uma tinha a gravação dos nomes dos filhos de israel. Dos engastes de ouro dessas pedras pendia o peitoral. O éfode descia um pouco abaixo da cintura, por cima da túnica de linho até os pés do sacerdote. Por levar sobre os ombros os nomes dos filhos de Israel, o Sumo Sacerdote constituía-se no mediador do povo diante de DEUS.

 

3. O “Urim e Tumim”. 

Provavelmente eram uma forma de lançar sortes. No Antigo Testamento, o povo de DEUS pedia a orientação divina para tomar cada decisão importante (Nm 26.55,56). Para isso, recorria ao Urim e Tumim. No hebraico, a expressão significa “luzes e perfeições”. Eram pedras colocadas provavelmente sobre o peitoral do Sumo Sacerdote, representando a vontade de DEUS; numa pedra, a resposta positiva, e na outra, a resposta negativa (Ed 2.63; Ne 7.65). O Sumo Sacerdote só tomava as pedras do Urim e Tumim em casos muito especiais (1Sm 28.6). No Novo Testamento, é relatada uma prática semelhante ao Urim e o Tumim, na escolha do sucessor de Judas Iscariotes (At 1.26).

 

SÍNTESE DO TÓPICO (II) - A vestimenta sacerdotal tinha uma simbologia cerimonial relevante: a “glória” e o “ornamento” do santo ministério.

 

 SUBSÍDIO BIBLIOLÓGICO

 “A estola. A vestimenta usada pelo sumo sacerdote era ornamentada. Pedras colocadas em fivelas nos dois ombros, nas quais os nomes das tribos estavam gravados, pareciam sua mais importante característica. Ao usá-la, o sumo sacerdote aceitava o papel de representante de todo o povo. O que ele fazia, fazia por eles e por DEUS.

Sacerdotes comuns vestiam simples estolas longas até as coxas, feitas de linho fino branco quando ministravam (Êx 39.27; 1Sm 2.18; 2Sm 6.14).

O peitoral. O peitoral era um colete finamente modelado. Era preso à estola com correntes de ouro e decorado com quatro fileiras de joias, cada um representando uma tribo de Israel. Há um significado especial em vestir o nome das tribos de Israel sobre o coração do sumo sacerdote. Como representante de outros diante DEUS, ele deveria preocupar-se profundamente com eles, até mesmo como o próprio Senhor. A adoração pode ser cerimonial. Mas pode tornar-se um mero ritual” (LAWRENCE, Richards O. Guia do Leitor da Bíblia: Uma Análise de Gênesis a Apocalipse capítulo por capítulo. RJ: CPAD, 2010, p.70).

 

CONHEÇA MAIS

 A respeito do uso do éfode

“Gideão fez um éfode com as argolas (ou pendentes) de outro tomadas dos midianitas derrotados, e o colocou em sua própria cidade, Ofra; este se tornou um objeto de adoração idólatra para ‘todo o Israel’ (Jz 8.26,27). Mica tinha um objeto de culto assim em seu santuário (Jz 17.5; 18.14-20) juntamente com terafins e outras imagens para o propósito de adivinhação” Leia mais em Dicionário Bíblico Wycliffe, CPAD, p.606.

  

III. O SACERDÓCIO DE CRISTO (Hb 7.23-28)

 A origem do ofício sacerdotal remonta a Melquisedeque, rei de Salém (Hb 7.1), e, posteriormente a Arão, da família de Levi (Êx 29.30). No Antigo Testamento, a função sacerdotal restringia-se a tribo levita. Já no Novo Testamento, o Senhor JESUS, no Calvário, ergue-se como o Sumo Sacerdote da ordem de Melquisedeque, superior à ordem de Arão.

1. Um novo e perfeito sacerdócio. 

O autor da Epístola aos Hebreus escreveu: “Porque, mudando-se o sacerdócio, necessariamente se faz também mudança da lei” (Hb 7.12). O sacerdócio levítico era imperfeito (Hb 7.11). Nele, os sacrifícios, o culto, as ofertas e a liturgia dos serviços eram apenas sombra do verdadeiro sacerdócio a ser oficiado por CRISTO.

O sacerdócio do Filho de DEUS veio “segundo a ordem de Melquisedeque”, e não segundo a ordem de Arão. JESUS CRISTO foi capaz de reconciliar o homem com DEUS, por meio de seu sangue, abrindo o caminho para uma comunhão verdadeira com o Pai. O Evangelho da Nova Aliança havia chegado!

2. JESUS trouxe salvação perfeita. 

Diferentemente dos sacerdotes araônicos, que se sucediam no ministério, porquanto mortais e pecadores, JESUS, sendo eterno e santo, salvou-nos eficazmente através de um único sacrifício; Ele é a oferta e o ofertante (Hb 7.25). Além disso, JESUS CRISTO intercede por nós: “Porque nos convinha tal sumo sacerdote, santo, inocente, imaculado, separado dos pecadores e feito mais sublime do que os céus, que não necessitasse, como os sumos sacerdotes, de oferecer cada dia sacrifícios, primeiramente, por seus próprios pecados e, depois, pelos do povo; porque isso fez ele, uma vez, oferecendo-se a si mesmo” (Hb 7.26).

3. JESUS, o mediador de uma melhor aliança. 

Na Antiga Aliança tudo era perfeito: mandamentos, estatutos e juízos. Mas o homem, enfermo pelo pecado, não tinha forças para obedecer às ordenanças divinas como o Senhor requeria de cada um. Mas JESUS, sendo o perfeito cumprimento da Lei e dos Profetas, veio para morrer em nosso lugar, resgatando-nos do pecado.

Ele é o sacrifício perfeito; expiou-nos as culpas, justificando-nos perante DEUS (Rm 5.1). Através de sua graça, vivemos no ESPÍRITO e cumprimos a Lei do ESPÍRITO. Amém!

 

SÍNTESE DO TÓPICO (III)

 O sacerdócio de CRISTO é novo e perfeito, pois trouxe uma salvação perfeita, fazendo-se mediador de uma melhor aliança.

 

SUBSÍDIO DE VIDA CRISTÃ

 “Não há vida fora de JESUS CRISTO, não há vida eterna fora de JESUS CRISTO, segundo declaração do próprio JESUS. João disse: ‘E o testemunho é este: que DEUS nos deu a vida eterna; e esta vida está em seu filho. Quem tem o filho tem a vida; quem não tem o Filho de DEUS não tem a vida’ (1Jo 5.11,12). Observe estas palavras: ‘Segundo as promessa da vida’. Não há promessa de vida fora de JESUS CRISTO. JESUS foi o mestre mais enfático que o mundo jamais viu. Ele disse: ‘Necessário vos é nascer de novo’ (Jo 3.7). Não há uma maneira pela qual você possa contornar a questão. Não há possibilidade de evitar esta verdade. Você tem de ir diretamente até ela e encará-la. ‘Segundo a promessa da vida que está em CRISTO JESUS’” (LAKE, John G. Devocional. Série: Clássicos do Movimento Pentecostal. RJ: CPAD, 2003, pp.140,141).

 

CONCLUSÃO

 Quem recebe a CRISTO como Salvador e Senhor, “nova criatura é; eis que tudo se fez novo” (2Co 5.17). Andemos em novidade de vida para a glória de DEUS! Ele é o nosso perfeito Sumo Sacerdote.

 

PARA REFLETIR

 A respeito da lição “O Sacerdócio de CRISTO e o Levítico”, responda:

 À qual tribo os sacerdotes precisavam pertencer?

Os sacerdotes precisavam pertencer à tribo de Levi.

 Mencione as duas características especiais dos levitas.

O chamamento e a unidade.

 Para que servia a vestimenta sacerdotal?

A vestimenta tinha características especiais e cerimoniais, pois servia de “glória e ornamento” do ministério (Êx 28.2).

 Para onde remonta a origem do ofício sacerdotal?

A origem do ofício sacerdotal remonta a Melquisedeque, rei de Salém (Hb 7.1), e, posteriormente a Arão, da família de Levi (Êx 29.30).

 O que JESUS fez de diferente dos sacerdotes araônicos?

Diferentemente dos sacerdotes araônicos, que se sucediam no ministério, porquanto mortais e pecadores, JESUS, sendo eterno e santo, salvou-nos eficazmente através de um único sacrifício; Ele é a oferta e o ofertante (Hb 7.25).

 

SUBSÍDIOS ENSINADOR CRISTÃO

 O Sacerdócio de CRISTO e o Levítico

 Esse é o momento da revisão das lições oito, nove e dez. Após a revisão dessas três lições, apresente o propósito da lição 11: Mostrar a superioridade do sacerdócio de CRISTO sobre o Levítico. Temos, assim, a oportunidade de declarar que o Senhor JESUS é o grande e único sacerdote de seu povo. Você deve levar sua classe a refletir sobre isso.

 

O resumo da lição

Em primeiro lugar, apresente aos alunos a seguinte estrutura da lição: (I) A Escolha dos Sacerdotes; (II) Vestimenta Sacerdotal para o Serviço; (III) O Sacerdócio de CRISTO.

O primeiro tópico explica o que era preciso para ser sacerdote no Tabernáculo: pertencer à tribo de Levi, ter um chamamento, viver em unidade e servir no Tabernáculo. Esse tópico é uma excelente oportunidade para você trabalhar temas como “chamado”, “vocação” e “propósito para o serviço”.

O segundo tópico procura descrever a vestimenta sacerdotal como um símbolo cerimonial relevante de “glória” e “ornamento” do santo ministério. Uma proposta interessante, aqui, é desenvolver a ideia de “honra” e “privilégio” de servir na obra de DEUS. As vestes sacerdotais revelavam esse “privilégio” e “honra”.

O último tópico busca expor o sacerdócio de CRISTO como novo e perfeito, pois Ele proveu uma salvação perfeita, fazendo-se mediador de uma melhor aliança. O tópico mostra o caráter singular do sacrifício do Senhor, pois a partir desse sacrifício não há mais necessidade de apresentar animais ou qualquer outra oferta para perdão dos pecados.

 

Aplicações da lição

Um dos subsídios da revista do professor, em Lições Bíblicas Adultos, diz assim: “Não há vida fora de JESUS CRISTO, não há vida eterna fora de JESUS CRISTO, segundo declaração do próprio JESUS” (Devocional. Série Clássicos do Movimento Pentecostal, p.140). À luz desse texto, e de toda a lição exposta por você, aplique os seguintes ensinos:

1. JESUS CRISTO quer nos chamar para a sua obra. Ele ainda chama, vocaciona e separa pessoas para realizar uma grande obra.

2. É um privilégio servir a DEUS em sua obra. Fomos salvos por Ele, em CRISTO JESUS, para servi-Lo e salvar almas para o Senhor.

3. Nossa vida só tem razão em JESUS CRISTO. Fora dEle não há vida, não há paz, não há alegria e não há esperança.

 

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https://bibliotecadopregador.com.br/as-vestes-sacerdotais-e-seus-significados/

As vestes sacerdotais e seus significados

 

As vestes sacerdotais descritas na Bíblia são ricas em simbolismo e significado. Cada peça da vestimenta, desde a túnica até o turbante, era cuidadosamente preparada para representar a santidade e a pureza que DEUS exige de Seu povo, bem como a responsabilidade de liderar e servir os outros em nome de DEUS. Além disso, as vestes do Sumo Sacerdote eram usadas para interceder em nome do povo de DEUS e para honrar e reverenciar o próprio DEUS.

Neste estudo, exploraremos as vestes sacerdotais e seus significados, examinando o que as Escrituras têm a dizer sobre essas peças de roupa sagradas e as lições que podem ser aprendidas por cristãos hoje. Descubra conosco as ricas verdades espirituais que podem ser extraídas das vestes sacerdotais e como elas podem ajudar os crentes a crescer em sua fé e serviço a DEUS.

 

Quais eram as finalidades das vestes do Sumo Sacerdote?

As vestes do Sumo Sacerdote tinham várias finalidades simbólicas e práticas. Em primeiro lugar, as vestes eram uma forma de distinguir o Sumo Sacerdote dos outros sacerdotes e do povo em geral. Isso refletia a sua posição elevada e a importância de suas funções sagradas.

Além disso, as vestes do Sumo Sacerdote eram carregadas de significado espiritual. Cada item das vestes tinha um propósito específico e simbolizava uma qualidade ou atributo importante. Por exemplo, a Túnica representava a pureza e a santidade do sacerdote, enquanto o Éfode simbolizava sua autoridade e responsabilidade. O Peitoral era usado para interceder em nome do povo, enquanto a Mitra ou o Turbante representava a santidade do sacerdote.

As vestes também tinham uma função prática, uma vez que algumas peças serviam para proteger o Sumo Sacerdote dos perigos associados às atividades sagradas, como o fogo no altar e a manipulação de objetos sagrados. Os Calções e o Cinto garantiam a modéstia e a decência do sacerdote durante o serviço no templo.

Em resumo, as vestes do Sumo Sacerdote serviam para distinguir o Sumo Sacerdote, protegê-lo durante as atividades sagradas, simbolizar sua posição elevada e importância, e uma forma de honrar a DEUS com reverência e respeito.

 

Quais eram as vestes sacerdotais na Bíblia?

vestes sacerdotais usadas pelos sacerdotes hebreus, conforme descrito no livro de Êxodo, capítulo 28 da Bíblia, juntamente com seus respectivos significados:

 

1. Efraim ou Túnica:

A Túnica ou Efraim era uma veste longa feita de linho branco fino que ia dos ombros até os tornozelos. A Túnica representava a pureza e a santidade do sacerdote. Os sacerdotes usavam a Túnica para cobrir seus corpos e se apresentar diante de DEUS com humildade e respeito.

 

2. Éfode:

O Éfode era uma peça de roupa que cobria o peito e as costas do sacerdote. Era feito de fios de ouro, linho fino, lã tingida de azul, roxo e escarlate. O Éfode tinha duas alças nos ombros, nas quais duas pedras de ônix estavam fixadas. Gravados nessas pedras estavam os nomes das doze tribos de Israel. O Éfode representava a autoridade e a responsabilidade do sacerdote.

Ele também simbolizava a comunhão entre DEUS e seu povo, uma vez que as doze pedras das tribos de Israel representavam a unidade do povo escolhido por DEUS.

 

3. Peitoral:

O Peitoral era uma peça que era usada sobre o Éfode. Ele era feito de ouro, linho fino, lã tingida de azul, roxo e escarlate. O Peitoral continha doze pedras preciosas, cada uma representando uma das doze tribos de Israel. As pedras eram organizadas em quatro fileiras, com três pedras em cada fileira. Cada pedra tinha o nome de uma das tribos de Israel gravado nela. O Peitoral representava a intercessão do sacerdote em favor do povo de DEUS.

O sacerdote levava as necessidades do povo ao Senhor e trazia de volta as respostas divinas. As doze pedras preciosas simbolizavam a importância de cada tribo de Israel para DEUS e sua posição privilegiada como povo escolhido.

 

4. Mitra ou Turbante:

A Mitra ou o Turbante era uma faixa de linho branco que era usada na cabeça do sacerdote. Na frente do turbante, uma placa de ouro era presa, na qual estava gravada a inscrição “Santidade ao Senhor”.

A Mitra ou o Turbante representava a autoridade do sacerdote para interceder em nome do povo diante de DEUS. A placa de ouro com a inscrição “Santidade ao Senhor” representava a santidade e a separação do sacerdote para o serviço de DEUS.

 

5. Cinto:

O Cinto era uma faixa de linho branco que segurava a Túnica do sacerdote na cintura. O cinto era preso com um laço.

O Cinto representava a preparação do sacerdote para o serviço no templo de DEUS. Ele simbolizava a necessidade de se preparar adequadamente para se apresentar diante de DEUS com pureza e santidade.

 

6. Calções:

Os Calções eram peças de linho branco que cobriam as pernas do sacerdote. Eles eram usados para garantir a modéstia e a decência do sacerdote durante o serviço no templo.

No conjunto, as vestes sacerdotais representavam a santidade, a autoridade e a responsabilidade do sacerdote. Eles também simbolizavam a importância do povo de Israel como o povo escolhido de DEUS. As vestes eram projetadas para inspirar reverência e respeito pelo sacerdote e pelo serviço sagrado que ele realizava no templo de DEUS.

O uso adequado das vestes era considerado essencial para se apresentar diante de DEUS com a devida honra e reverência.

Quais lições os cristãos podem aprender sobre as roupas do sacerdote?

As vestes sacerdotais descritas na Bíblia podem oferecer aos cristãos lições importantes sobre sua própria vida espiritual e a forma como eles se apresentam diante de DEUS.

 

Aqui estão algumas lições que podem ser aprendidas a partir das vestes sacerdotais:

 

1. A importância da santidade

As vestes sacerdotais eram feitas de materiais puros e foram cuidadosamente preparadas para representar a santidade e a pureza que DEUS exige de Seu povo. Isso é uma lembrança aos cristãos de que DEUS espera que eles vivam de acordo com Seus padrões de santidade e que se esforcem para se purificar de todo pecado.

2. A responsabilidade de ser um líder espiritual

O Sumo Sacerdote era responsável por liderar o povo de DEUS na adoração e no serviço sagrado. Da mesma forma, os cristãos são chamados a ser líderes espirituais em suas comunidades e a servir os outros em nome de CRISTO.

3. A necessidade de intercessão

O Peitoral do Sumo Sacerdote continha pedras preciosas que representavam as doze tribos de Israel, lembrando que ele era responsável por interceder em nome do povo de DEUS. Da mesma forma, os cristãos são chamados a orar uns pelos outros e interceder em nome dos necessitados.

4. A importância de vestir-se com as virtudes cristãs

Assim como as vestes sacerdotais simbolizavam atributos e qualidades importantes, os cristãos são chamados a se vestir com as virtudes cristãs, como a bondade, a humildade, a paciência e o amor. Isso reflete a natureza de CRISTO em suas vidas e os prepara para o serviço sagrado.

5. A necessidade de reverência e respeito

As vestes sacerdotais eram usadas para honrar a DEUS e se apresentar diante dEle com reverência e respeito. Da mesma forma, os cristãos são chamados a adorar a DEUS com humildade e reverência, lembrando-se da santidade de DEUS e de Seu amor e graça para conosco.

Em resumo, as vestes sacerdotais oferecem aos cristãos lições valiosas sobre santidade, liderança, intercessão, virtudes cristãs e reverência a DEUS. Essas lições podem ser aplicadas em suas próprias vidas espirituais, preparando-os para o serviço sagrado e honrando a DEUS com suas vidas.

 

 

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REVISTA NA ÍNTEGRA

 

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ESBOÇO DA LIÇÃO 6, CG, 1TR25

1. AS VESTES SACERDOTAIS: SÍMBOLOS DE SANTIDADE E SERVIÇO 

1.1. A importância das vestes sagradas 

1.2. As vestes do sumo sacerdote 

1.2.1. A túnica branca 

1.2.2. O manto do éfode 

1.2.3. O éfode e as pedras de Ônix 

1.3. O peitoral do juízo e o ministério da intercessão 

1.3.1. As doze pedras do peitoral

1.3.2. Urim e Tumim 

1.4. A mitra e a lâmina de ouro 

2. VESTES DE TRANSFORMAÇÃO: UM NOVO COMEÇO 

2.1. A nova roupa do Filho Pródigo 

2.2. A capa de Bartimeu 

2.3. O sacerdote de vestes sujas 

2.4. O remendo novo nas vestes velhas 

3.  VESTES DE VITÓRIA E SANTIDADE: A  PREPARAÇÃO PARA A ETERNIDADE 

3.1. Vestes de libertação: da prisão à liberdade

3.2. Vestes de alegria: o manto da salvação 

3.3. Vestes de pureza: o chamado à santidade 

3.4. Vestes para a batalha espiritual 

3.5. Vestes para as bodas do Cordeiro: a preparação final

 

TEXTO BÍBLICO BÁSICO, Êxodo 29.4-7; Apocalipse 7.9,13,14

Êxodo 29.4-7

4- Então, farás chegar Arão e seus filhos à porta da tenda da congregação e os lavarás com água;

5- depois, tomarás as vestes e vestirás a Arão da túnica, e do manto do éfode, e do éfode mesmo, e do peitoral; e o cingirás com o cinto de obra de artífice do éfode.

6- E a mitra porás sobre a sua cabeça; a coroa da santidade porás sobre a mitra;

7- e tomarás o azeite da unção e o derramarás sobre a sua cabeça; assim, o ungirás.

Apocalipse 7.9,13,14

9- Depois destas coisas, olhei, e eis aqui uma multidão, a qual ninguém podia contar, de todas as nações, e tribos, e povos, e línguas, que estavam diante do trono e perante o Cordeiro, trajando vestes brancas e com palmas nas suas mãos.

13- E um dos anciãos me falou, dizendo: Estes que estão vestidos de vestes brancas, quem são e de onde vieram?

14 - E eu disse-lhe: Senhor, tu sabes. E ele disse-me: Estes são os que vieram de grande tribulação, lavaram as suas vestes e as branquearam no sangue do Cordeiro.

 

TEXTO ÁUREO

Em todo tempo sejam alvas as tuas vestes, e nunca falte o óleo sobre a tua cabeça.

Eclesiastes 9.8 

 

SUBSÍDIOS PARA O ESTUDO DIÁRIO

2ª feira - Apocalipse 20.4-6 Esta é a primeira ressurreição 

3ª feira - 1 Pedro 1.13-16 Sede santos, porque eu sou santo 

4ª feira - 1 Coríntios 12.4-11 Há diversidade de dons, mas o ESPÍRITO é o mesmo 

5ª feira - Marcos 10.46-52 Filho de Davi, tem misericórdia de mim! 

6ª feira - Isaias 61.1-3 O ESPÍRITO do Senhor Jeová está sobre mim 

Sábado - Hebreus 4.14-16 Temos um grande sumo sacerdote, JESUS

 

OBJETIVOS - Ao término do estudo bíblico, o aluno deverá: 

- entender o significado de manter as vestes espirituais puras e irrepreensíveis; 

- compreender que somente por meio do sangue de JESUS é possível alcançar a verdadeira purificação dos pecados; 

- reconhecer o nosso papel como sacerdotes espirituais, zelando pela integridade e pureza das nossas vestes diante de DEUS. 

 

ORIENTAÇÕES PEDAGÓGICAS

Como líder exemplar, você compreende que a liderança espiritual se fundamenta na confiança em DEUS, pois isto fortalece e solidifica nossa própria autoconfiança. A relação de dependência com o Altíssimo é essencial para alcançarmos resultados efetivos. Assim, para se afirmar como um verdadeiro líder, é vital manter um vínculo pessoal com o Senhor por intermédio de JESUS CRISTO, autor e consumador da nossa fé. Ele é a fonte de nosso sustento e expande nossa visão, guiando-nos pelo caminho seguro em direção aos nossos objetivos. Excelente aula!

 

COMENTÁRIO - Palavra introdutória 

    Quando Adão e Eva pecaram, viram que estavam nus 'e Costuraram aventais com folhas de figueira para se vestirem (Gn 3.7). DEUS, no entanto, os revestiu com uma túnica feita, da pele de um animal sacrificado (Gn 3.21). Esse ato já prefigurava que somente a morte e o derramamento de sangue seriam capazes de cobrir o pecado (Hb 9.22). As vestes sacerdotais, nesse contexto, simbolizam a pureza necessária para ministrar diante do Altíssimo, refletindo CRISTO como o sumo sacerdote que cobre os crentes com a Sua justiça (Hb 7.25; 9.11,12). 

 

1. AS VESTES SACERDOTAIS, SÍMBOLOS DE

SANTIDADE E SERVIÇO 

1.1. A importância das vestes sagradas 

Arão e seus filhos foram separados por DEUS para o sacerdócio, vivendo em um plano espiritual elevado como representantes legítimos de Jeová. Como símbolo de sua santificação, vestiam trajes santos, ornamentos de glória e beleza, que refletiam a santidade divina (Êx 28.2,3). Essas vestes apontavam para CRISTO, o sumo sacerdote que intercede por nós (Rm 8.34; Hb 7.25), e evidenciam o caráter do Pai, que deve ser imitado por Seus filhos (Ap 19.8). 

 

1.2. As vestes do sumo sacerdote 

As vestes do sumo sacerdote eram repletas de simbolismo, representando não apenas a santidade e a responsabilidade do seu ofício, mas também aspectos importantes da relação entre DEUS e Seu povo. Cada peça carregava um significado que apontava para a intercessão e o papel redentor de CRISTO. 

 

1.2.1. A túnica branca 

A túnica de linho branco, usada pelo sumo sacerdote após o ritual de purificação, simboliza a justiça dos crentes. 

Cobrindo os braços e as pernas, essa veste, além do calção de linho (Êx 28.4; 39.27,28), representava a pureza exigida por DEUS. Tanto o sumo sacerdote quanto os demais sacerdotes usavam-na, refletindo que a verdadeira justiça só pode ser alcançada ao nos revestirmos da pureza de CRISTO. 

 

1.2.2. O manto do éfode 

Sobre a túnica, o sumo sacerdote vestia o manto do éfode, feito de tecido azul e sem mangas, com romãs bordadas em azul, púrpura e carmesim, e campainhas de ouro nas orlas (Êx 39.22-26). As campainhas soavam enquanto o sacerdote se movia no Santuário, permitindo ao povo acompanhar com reverência seus atos diante de DEUS. O silêncio dessas campainhas indicaria sua morte (Êx 28.31-35). 

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   O éfode com suas cores correspondentes ao Véu, à Porta do Santuário e à Porta do Pátio —, simboliza CRISTO em Seu papel de Mediador (Êx 26.31,36; 27.16; 28.5,6). Assim como o éfode era usado pelo sumo sacerdote para interceder pelo povo, JESUS, nosso sumo sacerdote, intercede por nós junto ao Paí, carregando sobre Si as nossas necessidades (Hb 4.14-16; 7.25; 8.1,2).

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1.2.3. O éfode e as pedras de Ônix 

O éfode (hb. אֵפוֹד [ephod] = “cobertura”) era semelhante a um avental, feito de linho fino entremeado com fios de ouro, azul, púrpura e escarlata, sendo uma obra esmerada (Êx 28.6). Ele era preso por suspensórios e ouro nos ombros e cingido por um cinto trabalhado do mesmo material. Nos ombros, "duas pedras de ônix fixadas e ouro, com os nomes das doze tribos de Israel gravados nelas. Cada vez que O Sumo sacerdote entrava no Lugar SANTO, carregava simbolicamente O povo de DEUS sobre seus ombros diante do Senhor (Êx 28.5-14; 39.2-7). 

 

1.3. O peitoral do juízo e o ministério da

intercessão 

    O éfode sustentava sobre o peito uma bolsa quadrada, conhecida como peitoral do juízo (Êx 28.30), feita do mesmo material do éfode. Ela era presa por correntes douradas nos olhais de ouro das ombreiras e amarrada ao cinto com um cordão de pano azul (Êx 28.15-30). 

 

1.3.1. As doze pedras do peitoral

    O peitoral possuía quatro fileiras com três pedras preciosas, cada uma representando uma tribo de Israel (Êx 28.17-21). Essas pedras estavam continuamente diante do Senhor, assim como os fundamentos da Nova Jerusalém são descritos com pedras semelhantes em Apocalipse 21.19,20. As pedras simbolizam a Igreja, a propriedade peculiar de DEUS (Êx 19.5), na qual cada membro é conhecido pelo nome. As diferentes pedras refletem a diversidade de dons, todos manifestados pelo mesmo ESPÍRITO (1 Co 12.411). Assim como o sacerdote carregava o nome das tribos, CRISTO intercede por nós diante do Pai (Hb 7.25). 

 

1.3.2. Urim e Tumim 

    Dentro do peitoral, que funcionava como uma bolsa, estavam duas pedras chamadas Urim (hb. וְתֻמִּ ['ur] = “luzes; luminosidade”) e Tumim (hb. מִּים [tam] = “perfeição; completude; integridade”) (Êx 28.30). Embora sua composição exata seja desconhecida, elas eram usadas pelo sumo sacerdote para consultar a DEUS em situações em que a resposta era incerta, buscando-se conhecer Sua santa vontade (Nm 27.21; Dt 33.8; Ed 2.63). Exemplos de seu uso são mencionados nas consultas do rei Saul (1 Sm 28,6) e de Davi (1 Sm 23.9-12; 30.7-8). 

 

1.4. A mitra e a lâmina de ouro 

    Os sacerdotes usavam uma mitra de linho fino ao redor da cabeça. No caso do sumo sacerdote, havia também uma lâmina de ouro presa por uma tira azul, com a inscrição; Santidade ao Senhor (Êx 28.36-39). Esse detalhe ressaltava a exigência constante de DEUS pela santidade de Seus sacerdotes e do Seu povo (Lv 19.2). A falta de santidade — como no caso de Hofini e Fineias, filhos de Eli — resultava em graves consequências (1 Sm 2.12,13; 4.11). O Senhor requer consagração em todos os nossos atos (Lv 11.45; Hb 12.4; 1 Pe 1.15,16), sem a qual nenhum sacrifício ou serviço pode agradá-lo (Is 1.11-16). 

 

2. VESTES DE TRANSFORMAÇÃO, UM NOVO

COMEÇO 

    DEUS não colocou a túnica de pele sobre o avental de folhas de figueira que Adão e Eva haviam feito. Eles precisaram trocar aquelas vestes improvisadas por algo mais significativo, pois suas roupas originais eram insuficientes para cobrir plenamente a consequência do pecado. 

 

2.1. A nova roupa do Filho Pródigo 

    A nova veste dada ao Filho Pródigo, ao retornar, simboliza mais do que apenas sua aceitação de volta à família; representa a restauração completa e a renovação da sua dignidade (Lc 15.21,22). Da mesma forma, a verdadeira restauração espiritual exige renúncia ao passado de pecado e aceitação da graça transformadora de DEUS, que nos reveste com uma nova identidade e renova nossa posição como filhos. 

 

2.2. A capa de Bartimeu 

    Ao ouvir que JESUS passava, Bartimeu, o cego pedinte, começou a clamar: Filho de Davi, tem misericórdia de mim (Mc 10.46-52)! Embora tentassem silenciá-lo, ele perseverou em seu clamor por compaixão. Em resposta, CRISTO O chamou, e Bartimeu, cheio de esperança, lançou fora sua capa desvalida, simbolizando a libertação das antigas limitações. Ao levantar-se e ir ao encontro do Salvador, ele recebeu a cura e sua vida foi transformada. As palavras do Mestre — Tem bom ânimo; levanta-te, que ele te chama — revelam o poder da fé perseverante e da graça restauradora.

 

2.3. O sacerdote de vestes sujas 

    O sacerdote, trajado com vestes sujas em uma das visões de Zacarias, foi purificado por DEUS, demonstrando e a renovação espiritual chega por meio do arrependimento e da santificação. Apesar de Satanás tentar impedir seu ministério, o Senhor repreendeu o mal e o revestiu com roupas limpas, dizendo: Eis que tenho feito com que passe de ti a tua iniquidade e te vestirei de vestes novas (Zc 3.1-7), em uma clara evidência da restauração pela graça divina. 

 

2.4. O remendo novo nas vestes velhas 

    JESUS usou a ilustração de um pano novo sendo costurado sobre uma veste velha para demonstrar que a combinação entre o novo e o velho provoca danos maiores, pois o remendo rompe o tecido, amplificando o estrago (Mt 9.16; Mc 2.21). Isso nos ensina que a transformação espiritual requer uma completa renovação em CRISTO. Ao nascer de novo, devemos despir-nos das antigas roupagens e cobrir-nos das vestes do Salvador, vivendo em novidade de vida (Ap 5.1). 

 

3.  VESTES DE VITÓRIA E SANTIDADE, A

 PREPARAÇÃO PARA A ETERNIDADE 

Ao serem libertados, os cativos abandonavam suas roupas rasgadas e trapos de prisioneiros, simbolizando a transição para uma nova vida. Da mesma forma, o crente, ao ficar livre do pecado, deve revestir-se de vestes santas, preparando-se para a eternidade. 

 

 

3.1. Vestes de libertação, da prisão à liberdade

    Assim como José precisou trocar suas vestes ao ser libertado do calabouço para apresentar-se diante de Faraó (Gn 41.14), e o rei Joaquim teve suas vestes de prisão trocadas após 37 anos de cativeiro na Babilônia (2 Rs 25.2730), a libertação espiritual exige que abandonemos os trapos do passado e nos revistamos de uma nova identidade em CRISTO. Essas mudanças indicam a transformação que ocorre quando somos libertos do pecado e recebemos a nova vida que Ele oferece. 

 

3.2. Vestes de alegria, o manto da salvação 

O Senhor substitui o espírito de angústia por vestes de louvor. Nossos trajes de pecado e sofrimento são substituídos por vestes de salvação e por um manto de justiça (Is 61.3,10), os quais representam a restauração completa que Ele promove. A obra de salvação transforma nosso estado espiritual. O Filho de DEUS foi ungido e enviado para libertar todos os cativos e oprimidos (Lc 4.18,19).

 

3.3. Vestes de pureza, o chamado à santidade 

    As vestes brancas no texto sagrado simbolizam os atos de justiça realizados pelo poder do ESPÍRITO SANTO (Ap 19.8). Somos chamados a conservá-las espiritualmente puras, revestindo-nos de CRISTO e de Sua luz (Rm 13.12-14), O sábio, ainda na antiga aliança, destaca a necessidade de mantê-las sempre alvas (Ec 9.8). João, fazendo a profeta Isaías (Is 1.18), nos revela que somente o sangue de JESUS pode remover as manchas do pecado, tornando-as brancas como a neve (Ap 7.9,13-14).

 

3.4. Vestes para a batalha espiritual 

Na luta contra o mal, o crente deve vestir-se da armadura de DEUS — conforme descrita em Efésios 6.10-18 —, que lhe garante a vitória espiritual. Essa armadura inclui seis elementos: a verdade, que cinge os lombos; a justiça, como couraça; o evangelho da paz, que calça nossos pés para anunciar as boas novas; a fé, como escudo contra os ataques do inimigo; a salvação, como capacete que protege a nossa mente; e a Palavra de DEUS, a espada poderosa para avançar contra o mal. 

 

3.5. Vestes para as bodas do Cordeiro, a

preparação final

A Igreja se prepara para o mais importante evento de sua existência: as bodas do Cordeiro (Ap 19.7,8). Como a noiva que se preparou para o dia do casamento (Mt 25.113), é essencial estarmos prontos para a chegada do Noivo Celestial, sem nos descuidarmos, como a noiva do Livro de Cantares, que perdeu a oportunidade de encontrar o seu amado por não estar preparada (Ct 5.3-6).

 

CONCLUSÃO 

As vestes, ao longo das Escrituras, simbolizam transformação, santidade e preparo espiritual. Da túnica de pele para Adão à veste do Filho Pródigo, somos chamados a abandonar o velho e nos revestir de CRISTO. Por meio da justiça, pureza € vitória, preparamo-nos para o encontro final com o Noivo nas bodas do Cordeiro. Que, trajados com essas vestes espirituais, possamos viver em fidelidade e serviço até o grande dia do Senhor (Jl 2.31).

 

ATIVIDADE PARA FIXAÇÃO

1. Qual o significado de Urim e Tumim? 

R.: Urim = “luzes; luminosidade”; Tumim É “perfeição; completude; integridade”.

 

Slides Lição 6, Central Gospel, As Vestes Sacerdotais, Símbolo de Preparação para a Eternidade, 1Tr25, Comentários Extras Pr Henrique, EBD NA TV