


LEITURA DIÁRIASegunda – Mt 5.13,14 Os cristãos foram chamados para ser “sal” e “luz”
Terça – Mt 24.35 A Palavra de DEUS é o fundamento da Ética Cristã
Quarta – Êx 20.1-17 O Decálogo é a lei moral proferida pelo próprio DEUS
Quinta: Tt 2.11-14 O Evangelho produz transformação no caráter do ser humano
Sexta: Mt 6.33 Priorizando o Reino de DEUS e a sua justiça
Sábado: Mt 5.48 Chamados a uma vida de perfeição
LEITURA BÍBLICA EM CLASSE - 1 Coríntios 10.1-131 - Ora, irmãos, não quero que ignoreis que nossos pais estiveram todos debaixo da nuvem; e todos passaram pelo mar, 2 - E todos foram batizados em Moisés, na nuvem e no mar, 3 - E todos comeram de uma mesma comida espiritual, 4 - E beberam todos de uma mesma bebida espiritual, porque bebiam da pedra espiritual que os seguia; e a pedra era CRISTO. 5 - Mas DEUS não se agradou da maior parte deles, pelo que foram prostrados no deserto. 6 - E essas coisas foram-nos feitas em figura, para que não cobicemos as coisas más, como eles cobiçaram. 7 - Não vos façais, pois, idólatras, como alguns deles; conforme está escrito: O povo assentou-se a comer e a beber e levantou-se para folgar. 8 - E não nos prostituamos, como alguns deles fizeram e caíram num dia vinte e três mil. 9 - E não tentemos a CRISTO, como alguns deles também tentaram e pereceram pelas serpentes. 10 - E não murmureis, como também alguns deles murmuraram e pereceram pelo destruidor. 11 - Ora, tudo isso lhes sobreveio como figuras, e estão escritas para aviso nosso, para quem já são chegados os fins dos séculos. 12 - Aquele, pois, que cuida estar em pé, olhe que não caia. 13 - Não veio sobre vós tentação, senão humana; mas fiel é DEUS, que vos não deixará tentar acima do que podeis; antes, com a tentação dará também o escape, para que a possais suportar.
OBJETIVO GERAL - Apresentar o conceito e os fundamentos da Ética Cristã.
OBJETIVOS ESPECÍFICOS Conceituar Ética Cristã;Expor os fundamentos da Ética Cristã;Conscientizar de que fomos chamados para viver uma vida eticamente cristã. INTERAGINDO COM O PROFESSOR
Caro professor, prezada professora, mais um trimestre chegou. Para se ter uma abrangência do conteúdo que desenvolveremos nestes três meses é importante conhecer as ideologias que predominam o século XXI. Por isso, procure pesquisar os seguintes temas: 1) Relativismo; 2) Materialismo; 3) Pós-Modernismo. Entender esses assuntos permitirá que você tenha um arcabouço seguro para compreender a atualidade do tema deste trimestre: Valores Cristãos: Enfrentando as questões morais de nosso tempo.
Antes de introduzir a lição, apresente o comentarista do trimestre: pastor Douglas Baptista, doutor em Teologia, licenciado em filosofia, presidente do Conselho de Educação e Cultura da CGADB e líder da Assembleia de DEUS Missão - DF.
PONTO CENTRAL - A Ética Cristã remonta as virtudes do Reino de DEUS.
Resumo da Lição 1, O que É Ética Cristã I – O CONCEITO DE ÉTICA CRISTÃ 1. Definição Geral. 2. Ética e Moral. 3. Ética Cristã. 4. Princípios da Ética Cristã. II – FUNDAMENTOS DA ÉTICA CRISTÃ 1. O Decálogo. 2. Os profetas. 3. Os Evangelhos. 4. O Sermão do Monte. 5. As Epístolas Paulinas e Gerais. III – CHAMADOS A VIVER ETICAMENTE 1. “Não cobiceis as coisas más.” 2. “Não vos torneis idólatras.” 3. “Não nos prostituamos.” SÍNTESE DO TÓPICO I - A ética que brota das Sagradas Escrituras é o fundamento da moral de todo seguidor de JESUS. Por isso ela é cristã. SÍNTESE DO TÓPICO II - A Ética Cristã está fundamentada nas Sagradas Escrituras, onde o Decálogo, a Mensagem dos Profetas, os Evangelhos, o Sermão do Monte, as Epístolas Paulinas e Gerais merecem destaques. SÍNTESE DO TÓPICO III - A Ética Cristã é um chamado para vivermos um estilo de vida segundo as virtudes do Reino de DEUS.
PARA REFLETIR - A respeito do tema “O que É Ética Cristã”, responda:
Quais são os significados das palavras “ética” e “moral”? A palavra “ética” significa “costumes” ou “hábitos”. A palavra “moral” corresponde ao sentido de “normas” ou “regras”.
Qual é o fundamento moral da Ética Cristã? As Escrituras Sagradas.
Aponte as principais seções bíblicas que fundamentam a Ética Cristã. Os textos do Decálogo, da mensagem dos profetas, dos Evangelhos, do Sermão do Monte, das Epístolas Paulinas e Gerais.
Cite pelo menos três esferas éticas de nossa vida que essas seções bíblicas abarcam. Esferas morais, sociais e espirituais.
Por que os israelitas foram reprovados? Os israelitas foram reprovados por não obedecerem a lei moral outorgada por DEUS no deserto.
CONSULTE - Revista Ensinador Cristão - CPAD, nº 74, p. 36. SUGESTÃO DE LEITURA - As Novas Frontreiras da Ética Cristã, Ética: as decisões morais à luz da Bíblia e Ética Cristã: Confrontando as Questões Morais do Nosso Tempo
SUBSÍDIO DIDÁTICOProfessor(a), para introduzir o primeiro tópico desta lição é muito importante que você domine o conceito de “ética” e de “moral”. Muitos confundem esses dois termos devido à natureza etimológica bem próxima de ambos. Neste espaço, para ajudá-lo(a) neste propósito, e com o auxílio do filósofo cristão Arthur Holmes (Ética: As decisões morais à luz da Bíblia, editada pela CPAD), pontuamos algumas considerações a respeito do binômio ética-moral:

Além das Sagradas Escrituras, a Igreja de CRISTO tem uma tradição riquíssima em decisões de questões éticas, como aborda muito bem o pastor Claudionor de Andrade: “Se, por um lado, não podemos escravizar-nos à tradição, por outro, não devemos desprezá-la. Sem o legado dos que nos precederam, jamais teríamos conseguido estruturar nosso edifício teológico, moral e ético. Logo, é-nos permitido eleger a tradição eclesiástica como o segundo fundamento da Ética Cristã. [...] A tradição, quando bem utilizada, assessora a Igreja nos dilemas teológicos, morais e éticos. O apóstolo Paulo reconhece-lhe a importância: ‘Nós vos ordenamos, irmãos, em nome do Senhor JESUS CRISTO, que vos aparteis de todo irmão que ande desordenadamente e não segundo a tradição que de nós recebestes?” (2 Ts 3.6). O que não podemos fazer é colocá-la de pé de igualdade com a Bíblia. A Didaqué é um dos tratados mais antigos e tradicionais da Igreja Cristã. Produzida ainda nos dias apostólicos, ajudou os primeiros cristãos a posicionarem-se espiritual e eticamente. A Doutrina dos Doze Apóstolos, como também é conhecida, realçava-se por amorosas admoestações, conforme podemos observar: ‘Há dois caminhos: um da vida e outro da morte. A diferença entre ambos é grande. O caminho da vida é, pois, o seguinte: primeiro amarás a DEUS que te fez: depois teu próximo como a ti mesmo. E tudo o que não queres que seja feito a ti, não o faças a outro’. Mais adiante, prossegue o autor anônimo, citando as práticas que conduzem o ser humano à perdição: ‘Mortes, adultérios, paixões, fornicações, roubos, idolatrias, práticas mágicas, rapinagens, falsos testemunhos, hipocrisias, ambiguidades, fraude, orgulho, maldade, arrogância, cobiça, má conversa, ciúme, insolência, extravagância, jactância, vaidade e ausência do temor de DEUS’” (ANDRADE, Claudionor de. As Novas Fronteiras da Ética Cristã. 1.ed. Rio de Janeiro: CPAD, 2017, pp.17,18).
SUBSÍDIO DIDÁTICOAo final deste tópico, revise os pontos mais importantes da aula de hoje, como por exemplo: 1) o conceito de Ética Cristã; 2) os fundamentos da Ética Cristã. Com base nesses dois pontos proponha um debate sobre o impacto da vivência cristã na sociedade atual fazendo o link com o tópico três. Muitas dúvidas que a classe apresentará nesta primeira aula serão dirimidas ao longo do trimestre, pois, nele, estudaremos os assuntos mais específicos. Resumo rapido do Pr. Henrique da Lição 1, O que É Ética Cristã LEITURA BÍBLICA - 1 Coríntios 10.1-131 - Ora, irmãos, não quero que ignoreis que nossos pais estiveram todos debaixo da nuvem; e todos passaram pelo mar, 2 - E todos foram batizados em Moisés, na nuvem e no mar, 3 - E todos comeram de uma mesma comida espiritual, 4 - E beberam todos de uma mesma bebida espiritual, porque bebiam da pedra espiritual que os seguia; e a pedra era CRISTO. 5 - Mas DEUS não se agradou da maior parte deles, pelo que foram prostrados no deserto. 6 - E essas coisas foram-nos feitas em figura, para que não cobicemos as coisas más, como eles cobiçaram. 7 - Não vos façais, pois, idólatras, como alguns deles; conforme está escrito: O povo assentou-se a comer e a beber e levantou-se para folgar. 8 - E não nos prostituamos, como alguns deles fizeram e caíram num dia vinte e três mil. 9 - E não tentemos a CRISTO, como alguns deles também tentaram e pereceram pelas serpentes. 10 - E não murmureis, como também alguns deles murmuraram e pereceram pelo destruidor. 11 - Ora, tudo isso lhes sobreveio como figuras, e estão escritas para aviso nosso, para quem já são chegados os fins dos séculos. 12 - Aquele, pois, que cuida estar em pé, olhe que não caia. 13 - Não veio sobre vós tentação, senão humana; mas fiel é DEUS, que vos não deixará tentar acima do que podeis; antes, com a tentação dará também o escape, para que a possais suportar. Salmos 105 diz que os hebreus sairam do Egito com prata e ouro e nao havia um so doente ou enfermo. Viram m ilagres por todo o caminho. Sabiam que DEUS estava com eles. Mesmo assim foram rebeldes, idolatras e murmuradores. Por isso perderam a salvacao. Para um cristao nao existe "Toda regra tem excessao" Resumo do Pr. Henrique da Lição 1, O que É Ética Cristã I – O CONCEITO DE ÉTICA CRISTÃ O que é Moral? https://www.diferenca.com/etica-e-moral/ Moral é o conjunto de regras que orientam o comportamento do indivíduo dentro de uma sociedade. Ela pode ser adquirida através da cultura, da educação, da tradição e do cotidiano. Tais regras norteiam os julgamentos de cada indivíduo sobre como agir, de acordo com o que foi previamente aceito como norma entre determinado grupo. Quando falamos de moral, as definições do que é certo ou errado dependem do local onde você se encontra, da tradição e cultura. De onde vêm os princípios morais e éticos No caso de nos cristãos vem da bíblia. A moral é um padrão externo que pode ser fornecido por instituições, grupos ou cultura a qual um indivíduo pertence. Ela também pode ser considerada um sistema social ou uma estrutura para um comportamento aceitável. A ética, apesar de ser influenciada pela cultura e pela sociedade, são princípios pessoais criados e sustentados pelos próprios indivíduos. Consistência e Flexibilidade A moral é muito consistente dentro de um determinado contexto, mas pode variar entre culturas ou época. Por exemplo, algo moralmente aceito na sociedade de hoje poderia ser imoral nos anos 70. Já a ética é como o individuo reflete sobre determinada moral, sendo possível que certos eventos modifiquem radicalmente as crenças e valores pessoais de um indivíduo. Origem do conceito de ética e de moral Grande parte da confusão entre estas duas palavras vem de suas origens. A palavra "ética" vem do francês antigo “etique”, do latim “ética” e do grego “ethos” e se refere às condutas, ao modo de ser. Já a palavra “moral” vem do latim “moralis”, que se refere os costumes. Então, originalmente, os dois têm significados muito semelhantes. A moral e a ética do indivíduo foram estudadas filosoficamente há mais de mil anos. Porém, a ideia de ética como princípios que são definidos e aplicados a um grupo é relativamente nova, datada em 1600. Exemplo do uso de ética O conceito de ética é utilizado quando refletimos sobre a moral aceita em determinada sociedade, podendo aceitar ou questioná-la. João foi antiético pois não se levantou para que o idoso pudesse ocupar o seu lugar no ônibus. Exemplo do uso de moral A moral se refere à determinadas normas e condutas criadas e aceitas em determinado grupo social, podendo variar de acordo com o local ou o tempo. Como no caso Antigamente, era imoral as mulheres usarem calças, mas hoje é moralmente aceito. 1. Definição Geral. Segundo o Dicionário Aurélio Buarque de Holanda, ÉTICA é "o estudo dos juízos de apreciação que se referem à conduta humana susceptível de qualificação do ponto de vista do bem e do mal, seja relativamente à determinada sociedade, seja de modo absoluto”. Ética Normativa - Ética Moral
Ética | Moral | |
Definição | A ética é o estudo e a reflexão sobre a moral, das regras de conduta aplicadas a alguma organização ou sociedade. | A moral se refere às regras de conduta que são aplicados à determinado grupo, em determinada cultura. |
De onde vem | Individual. | Sistema social. |
Porque seguimos | Porque acreditamos que algo é certo ou errado. | Porque a sociedade diz que é a coisa certa a fazer. |
Flexibilidade | A ética é normalmente consistente, embora pode mudar caso as crenças de um indivíduo mudem ou dependendo de determinada situação. | A moral tende a ser consistente dentro de um determinado contexto, sendo aplicado da mesma forma a todos. Porém, ela pode variar de acordo com cada cultura ou grupo. |
Exceções | Uma pessoa poderá ir contra sua ética para se ajustar a um determinado principio moral, como por exemplo, o código de conduta de sua profissão. | Uma pessoa que segue rigorosamente os princípios morais de uma sociedade pode não ter nenhuma ética. Da mesma forma, para manter sua integridade ética, ele pode violar os princípios morais dentro de um determinado sistema de regras. |
Significado | Ética vem da palavra grega "ethos" que significa conduta, modo de ser. | Moral vem da palavra latina "moralis" que significa "costume". |
Origem | Universal. | Cultural. |
Tempo | Permanente. | Temporal. |
Uso | Teórico. | Prático. |
Exemplo | João teve uma atitude antiética ao furar a fila do banco. | No Brasil é imoral ter mais de uma esposa, enquanto em alguns países como a Nigéria é moralmente aceito. |
em quase toda educação secular e é o ponto de vista aprovado na maior parte dos meios de comunicação e diversão no mundo inteiro. (1) Que ensina a filosofia do humanismo? (a) Ensina que o homem, o universo e tudo quanto existe é apenas matéria e energia moldadas ao acaso. (b) Afirma que o homem não foi criado por um DEUS pessoal, mas que resultou de um processo
evolutivo. (c) Rejeita a crença num DEUS pessoal e infinito, e nega ser a Bíblia a revelação inspirada de DEUS à raça humana. (d) Afirma que não existe conhecimento à parte das descobertas feitas pelo homem, e que a razão humana determina a ética apropriada para a sociedade, fazendo do ser humano a autoridade máxima neste particular. (e) Procura modificar ou melhorar o comportamento humano mediante educação, redistribuição econômica, psicologia moderna ou sabedoria humana. (f) Crê que padrões morais não são absolutos, e sim relativos e determinados por aquilo que faz as pessoas sentirem-se felizes, que lhes dá prazer, ou que parece bom para a sociedade, de acordo com os alvos estabelecidos por seus líderes; deste modo, os valores e moralidade bíblicos são rejeitados. (g) Considera que a auto-realização do homem, sua auto-satisfação e seu prazer são o sumo bem da vida. (h) Sustenta que as pessoas devem aprender a lidar com a morte e com as dificuldades da vida, sem crer em DEUS ou depender dEle. (2) A filosofia do humanismo começou com Satanás e é uma expressão da sua mentira de que o homem pode ser igual a DEUS (Gn 3.5). As Escrituras identificam os humanistas como os que "mudaram a verdade de DEUS em mentira e honraram e serviram mais a criatura do que o Criador" (Rm 1.25). (3) Todos os dirigentes, pastores e pais cristãos devem envidar seus máximos esforços em proteger seus filhos da doutrinação humanista, desmascarando-lhes os erros e instilando nas mentes deles um desprezo santo pela sua influência destrutiva (Rm 1.20-32; 2 Co 10.4,5; 2 Tm 3.1-10; Jd 4-20; ver 1 Co 1.20 nota; 2 Pe 2.19 nota). As diversas visões filosóficas da ética podem confundir. Entretanto, o cristão deve basear-se na Palavra de DEUS para fazer o que é certo e deixar o que é errado. A BIBLIA é a nossa regra de fé e prática. É o código de regra do Cristão, especialmente do pastor ou ministro do evangelho. A ética cristã não depende da situação, dos meios ou dos fins (ler Sl 119.105). 4. Princípios da Ética Cristã. A Bíblia e a palavra de DEUS Toda a Escritura é divinamente inspirada, e proveitosa para ensinar, para redargüir, para corrigir, para instruir em justiça; 2 Timóteo 3:16 Examinais as Escrituras, porque vós cuidais ter nelas a vida eterna, e são elas que de mim testificam; João 5:39 Lâmpada para os meus pés é tua palavra, e luz para o meu caminho. Salmos 119:105 Os princípios ético-cristãos derivam das Escrituras são imutáveis e divinos. Esses princípios têm aplicação adequada para todas as épocas e culturas, pois são universais. Assim, os padrões ético-cristãos não podem ser relativizados: “o céu e a terra passarão, mas as minhas palavras não hão de passar” (Mt 24.35). ÉTICA DO ANTIGO TESTAMENTO Esboço: 1. O Fator Determinante: Yahweh Foi o Criador 2. Defeitos de Pensamento 3. A Lei 4. A Nação Eleita 5. A Base do Novo Testamento 1. O Fator Determinante: Yahweh Foi o Criador. Os capítulos primeiro e segundo do livro de Gênesis estabelecem o padrão para todos os testes éticos a serem seguidos pela mente judaica. Todas as coisas vieram à existência por vontade de Deus e a ele devem a vida, Outrossim, Deus baixou instruções éticas específicas. Os homens não inventaram sua conduta por meio de experiências. Nisso encontramos a ética teísta, Os padrões foram dados por divina inspiração O politeísmo apresentava um padrão variado, porquanto os deuses diferiam em suas exigências. Mas a singularidade e a transcendência de Yahweh promoviam um padrão ético desse tipo. 2. Defeitos de Pensamento. Algumas pessoas não encontram qualquer dificuldade com certas descrições dadas a Deus, nas páginas do Antigo Testamento. A história do sacrifício humano, que envolveu Abraão e Isaque, alerta-nos para o fato de que, apesar de tudo quanto a revelação possa fazer, tudo quanto passa pelas mãos humanas é defeituoso. É inútil tentar defender o relato bíblico do sacrifício humano, como se o mesmo não tivesse o mesmo intuito que os holocaustos das culturas antigas. Simplesmente precisamos confessar que as idéias humanas sobre a natureza e as exigências divinas, têm melhorado com a passagem dos séculos. A revelação ampliou-se e tornou-se mais profunda. Jesus anunciou uma lei superior. E difícil acreditar que Deus exigiu de Israel todas as coisas que a história da conquista da Palestina pressupõe. Pode Deus ser assim violento e brutal? Os homens imaginam Deus segundo a própria imagem deles; e, em qualquer documento religioso haveremos de encontrar esse tipo de atividade, por mais que não queiramos perceber isso. Orígenes alegorizava certas passagens veterotestamentárias, quando não podia aceitá-las moralmente. Ver sobre Alegoria. Ver também sobre Alexandria, Teologia de, em seu quinto item, Interpretação Alegórica. 3. A Lei. Os dez mandamentos (que vede) e a lei mosaica, em geral, foram marcos na história da ética. Essa legislação deixou marcas permanentes em nossa civilização, trazendo à tona princípios que o escoamento de muitos séculos nada tem feito para diminuir. A cultura dos hebreus, pois, evitou (exceto em períodos de declínio moral) uma série de perversões, que outras nações não puderam evitar. Os impulsos sexuais dos homens foram regulamentados e separados do culto religioso. Não havia em Israel o mínimo traço de prostituição religiosa. Ficaram excluídas as prostitutas cultuais, as perversões sexuais, a bestialidade e a imoralidade de todas as formas (Lev. 20:13; Êxo. 22:19; 20:14). 4. A Nação Eleita. Em nenhuma outra nação encontra-se uma ética que visasse governar a nação inteira, como em Israel. Esses princípios tornaram-se ali parte integrante da própria legislação civil. Um padrão diferente prevalecia em Israel, em relação a outro país. Os capítulos primeiro a décimo segundo do livro de Amós sugerem que as outras nações (cidades-estados) eram governadas por leis naturais, ao passo que Israel era responsável diante de Deus, porquanto havia sido escolhida por ele para ser diferente, para ser mestra das outras nações. O povo de Israel foi separado dentre outras nações, para tornar-se uma nação distinta. A eleição de Israel, pois, era a fonte de seu caráter nacionalista. A religião revelada era a principal força em operação, em Israel. Os israelitas quase não tinham tempo para dedicar-se às ciências, mas tinham muito tempo para a história e para a ética religiosa. Seus documentos refletem essa especialização. Culturalmente falando, nações como o Egito e a Babilônia eram muito mais avançadas do que Israel, porém, a literatura religiosa de Israel é muito superior a de todos os outros povos. Esse é o motivo pelo qual dispomos do Antigo Testamento, como um livro universal, endereçado a todas as nações, ao passo que somente alguns poucos especialistas chegam a tomar conhecimento da literatura, religiosa ou não, de outras nações antigas. 5. A Base do Novo Testamento. A herança cultural de Israel foi herdada pelo mundo moderno através do Novo Testamento. Ver sobre a Ética do Novo Testamento, onde há alusão a diversos artigos que caracterizam a ética de Jesus e de outras personagens importantes do Novo Testamento. II – FUNDAMENTOS DA ÉTICA CRISTÃ 1. O Decálogo. [Do gr. etiké] Ciência moral. Estudo sistemático dos deveres e obrigações dó indivíduo, da sociedade e do governo. Seu objetivo: estabelecer o que é certo e o que é errado. Ela tem como fonte a consciência, o direito natural, a tradição e as legislações escritas; mas, acima de tudo, o que Deus estabeleceu em Sua Palavra - a Ética das éticas. A essência da ética acha-se registrada nos Dez Mandamentos - a única legislação capaz de substituir a todas as legislações humanas (Ex 20.1-17). Dicionário Teológico - Claudionor Correia de Andrade; CPAD, 2. Os profetas. Sao exemplos, pois andaram com DEUS, foram íntegros e honestos, 3. Os Evangelhos. A Base do Novo Testamento. A herança cultural de Israel foi herdada pelo mundo moderno através do Novo Testamento. A Ética do Novo Testamento faz alusão a diversos artigos que caracterizam a ética de Jesus e de outras personagens importantes do Novo Testamento. - Não se deve julgar os outros (Mt 7.1); - Só devemos fazer aos homens o que queremos que eles nos façam (Mt 7.12); - Se o irmão pecar contra nós, devemos perdoar sempre – até 70 x 7 (Mt 18.22); - É para dar a César o que é de César e a DEUS o que é de DEUS (Mt 22.21); - Quando o cristão der um banquete (casamento, festa de 15 anos, etc.) não deve convidar os amigos, os irmãos, os parentes, os vizinhos ricos, mas “os pobres, os mancos e cegos”(Lc 14.12-13). 4. O Sermão do Monte. A Ética nos Evangelhos. No Sermão da Montanha, encontramos as REGRAS BÁSICAS do Reino de DEUS, trazidas por JESUS CRISTO. A Ética do Sermão do Monte e das demais partes do evangelho é tão elevada, que nem mesmo a maioria dos cristãos a têm levado à prática. Exemplos: - A justiça do cristão deve exceder a dos escribas e fariseus (Mt 5.20); - Quem somente olhar para uma mulher, pensando em adulterar com ela, já adulterou (Mt 5.28). - Só é permitido o divórcio se o cônjuge praticar infidelidade. Outro motivo não tem respaldo nas normas de CRISTO (Mt 5.32;19.9); - O falar deve ser sim, sim; não, não. O que disso passa é de procedência maligna (Mt 5.37); - O certo é amar os inimigos, bendizer os que nos maldizem, fazer bem aos que nos odeiam e orar pelos que nos maltratam (Mt 5.44); - CRISTO manda que sejamos perfeitos como é nosso Pai que está nos céus (Mt 5.48); 5. As Epístolas Paulinas e Gerais. Ensinam e exortam sobre nossa Relação Com DEUS (Rm 12.1,2; Hb 13.7-17), Com o Estado (Rm 13.1-7; 1 Pe 2.11-17), Com o próximo (Rm 13.8-10; 14.1-12; 1 Jo 3.11-24), Com a injustiça social (Tg 2.1-13; 5.1-6), Com a questão da sexualidade cristã e do casamento (1 Co 6.12-20; 1 Co 7.10-24). III – CHAMADOS A VIVER ETICAMENTE 1. “Não cobiceis as coisas más.” O décimo mandamento proíbe a cobiça de todo tipo quando fala da casa do vizinho, de sua esposa, servo, boi, jumento, ou de qualquer coisa que lhe pertença (Êx 20.17). O NT declara que a cobiça é uma forma de idolatria (Cl 3.5) ou adoração a deuses e posses, e a condena junto com outros pecados (Mc 7.22; Lc 12.15; Rm 1.29; Ef 5.3; Cl 3.5; 1 Ts 2.5; 2 Pe 2.3). O Senhor Jesus viu cobiça no jovem rico quando lhe citou cinco dos seis mandamentos da segunda tábua da lei, e então o desafiou com o décimo mandamento ao ordenar que ele vendesse tudo que tinha e desse o dinheiro aos pobres (Lc 18.20-22). Barnabé, em contraste, provavelmente temendo a cobiça e conhecendo o caso do jovem rico, vendeu tudo o que tinha e ofertou todo o seu dinheiro à igreja (Act 4.36,37). Paulo cita a cobiça como uma ilustração chave da pecaminosidade, dizendo. “O pecado, tomando ocasião pelo mandamento, despertou em mim toda a concupiscência” (Rm 7.8). Em 1 Timóteo 6.10, lemos; “O amor do dinheiro é a raiz de toda espécie de males”. No texto grego lê-se; “Uma raiz”. Este amor se origina da cobiça e pode se tornar a origem de todos os tipos de males (por exemplo, Ananias e Safira, Act 5.1-11; cf. Acabe e a vinha de Nabote, 1 Rs 21.1-19). Algumas formas de cobiça são até mais sutis, como o jogo, as loterias, o bingo etc, onde o jogador e participante falha ao analisar a sua própria motivação, não detectando a própria cobiça. É essencialmente a cobiça que faz com que uma pessoa queira se igualar a outra de nível financeiro muito superior, quando se sabe que isto só faz com que ela seja levada a uma condição irreal, fazendo com que compre aquilo que não precisa. Bibliografia. Gerhard Delling, 1'Pleonektes etc", TDNT, VI, 266-274. R. A. K.- Dicionário Bíblico Wycliffe 2. “Não vos torneis idólatras.” IDOLATRIA Definição Esta é uma transliteração da palavra gr. eidololatria, cujo significado entendemos ser "a adoração a ídolos; a adoração a imagens como divinas e sagradas". Veja Imagens de Escultura. Esse vocábulo gr. é uma composição de dois termos: O primeiro é eido (cf. o latim vídeo), significando "ver" e "saber"; assim ele traz em si o conceito básico de "saber por ver". Com base nesse termo foi formada a palavra eidolon, "imagem", que veio a significar especificamente uma imagem de um deus como um objeto de adoração, ou um símbolo material do sobrenatural como tal objeto. O segundo termo é latreia, significando "culto" ou, mais especificamente, "culto ou adoração aos deuses". Idolatria, então, é prestar honras divinas a qualquer produto de fabricação humana, ou atribuir poderes divinos a operações puramente naturais. A Idolatria dos Vizinhos de Israel Práticas pagãs entraram em Israel principalmente por intermédio dos egípcios, dos cananeus e das nações assírio-babilônicas. A História da Idolatria Entre os Israelitas Abraão viveu em um mundo de idolatria. Sua viagem para oeste tinha a finalidade de abandonar a idólatra Ur dos caldeus e procurar um novo lar no qual poderia adorar ao único DEUS verdadeiro. Os anos no Egito resultaram na fascinação de Israel pelos ídolos egípcios (cf. Js 24.14; Ez 20.7,8), e assim Moisés considerou imperativo desafiar os deuses do Egito (Nm 33.4). Durante a ausência de Moisés do acampamento ao pé do monte Sinai, os israelitas clamaramjaor alguma representação visível de Jeová (Êx 32.1). Somente uma mente completamente acostumada ao profundo respeito prestado aos touros sagrados do Egito poderia inventar uma representação tão estranha de Jeová (Êx 32.4). As pessoas que não estivessem familiarizadas com essa prática egípcia não poderiam ter respondido tão prontamente como fizeram esses israelitas. A festa que Arão proclamou para Jeová (Êx 32.5), que resultou no povo cantando e dançando nu diante do ídolo (32.6,18,19,25), era como a festa de Ápis; isto levou o povo à indecência - de uma forma pública ou privada (a palavra "divertir-se" ou "folgar", saheq, em 32.6 implica em gestos ou atos sexuais; cf. "acariciava", Genesis 26.8). Portanto, a grande ira do Senhor e de Moisés é compreensível (32.4,8). Arão chamou ao bezerro de Senhor (32.5), mas representá-lo desse modo era idolatria (SI 106.19,20). A Avaliação do Novo Testamento Os primeiros cristãos inevitavelmente entraram em contato com a idolatria gentílica (At 17.16). Assim, eles frequentemente tinham que encarar questões relacionadas aos alimentos e à carne oferecida aos ídolos durante as festividades (At 15.20; 1 Pe 4.3; Ap 2.14,20), especialmente em Corinto (1 Co 8; 10). Idólatra é o nome dado àquele que adora deuses pagãos e ídolos pessoais no NT (1 Co 5.10,11; 6.9; 10.7; Ap 21.8; 22.15). A idolatria é especificamente equiparada à cobiça, que faz do dinheiro um deus, e torna o homem infiel em sua mordomia (Mt 6.24; Lc 16.13; Cl 3.5; Ef 5.5). As advertências contra a concupiscência maligna certamente não se referem apenas à idolatria no ambiente dos primeiros cristãos, mas também à nossa era, que é obcecada por sexo (Gl 5.19,20; Fp 3.19; cf. Rm 16.18). A fonte da idolatria é basicamente um coração impuro e uma vontade impura (Rm 1.21). Paulo concorda com Isaías quando diz que o homem degenerou-se no paganismo ao invés de se desenvolver e abandoná-lo (cf. Rm 1; Is 44). Portanto, ele ordena que os cristãos fujam da idolatria (1 Co 10.14). João faz a mesma advertência (1 Jo 5.21). PFEIFFER .Charles F. Dicionário Bíblico Wycliffe. Editora CPAD. pag. 944-948. I João 5. 21. Guardai-vos dos ídolos, surge naturalmente da condição e caráter do verdadeiro cristão, que João esteve expondo. O Filho de DEUS o guardará (18), mas isto não o isenta da responsabilidade de guardar-se. Quanto a estas duas formas de guarda, a dele e a nossa, ver Jd 21,24. De fato, o verbo aqui é phulassein. Significa propriamente “vigiar”, “proteger” (assim na RV), e David Smith demonstra que ele é empregado com referência a proteger “um rebanho (Lc 2:8), um depósito ou encargo (1 Tm 6:20; 2 Tm 1:12,14), um prisioneiro (At 12:4)”. João está dizendo: A alusão deve ser às “errôneas imagens mentais modeladas pelos falsos mestres” (Brooke), que, por seu falso conceito do Filho, e portanto do Pai, constituíam monstruosa idolatria. John R. W. Stott. I II III João Introdução e Comentário. Editora Vida Nova. pag. 168-169. Aviso de João de concluir, Filhinhos, guardai-vos dos ídolos, reflete a importância crucial de adorar o verdadeiro DEUS exclusivamente. O perigo da idolatria era especialmente grave em Éfeso (onde João provavelmente escreveu esta epístola), centro do culto da deusa Ártemis (Diana). Algumas décadas antes, o ministério do apóstolo Paulo teria iniciado um motim por seus adoradores zelosos (Atos 19:23-41). Mas o perigo não estava confinado a Éfeso, como a advertência de Paulo aos Coríntios: "Não podeis beber o cálice do Senhor e o cálice dos demônios, você não pode participar da mesa do Senhor e da mesa dos demônios" (1 Cor. 10:21), indica. Embora poucos em nossa cultura contemporânea adoram ídolos físicos, a idolatria é generalizada, no entanto. Qualquer coisa que as pessoas elevem acima de DEUS é um ídolo do coração. Cada "coisa sublime que se levante contra o conhecimento de DEUS" (2 Coríntios. 10:5) deve ser destruída, e só CRISTO exaltado. Em um mundo escuro cheio de incertezas, os cristãos têm a certeza gloriosa com base em revelação divina "a palavra profética fez mais certeza ... uma lâmpada que brilha em lugar escuro" (2 Pedro 1:19). Enquanto o mundo tropeça cegamente na escuridão (Jr 13:16), a Palavra de DEUS é para os santos "lâmpada para os pés [sua] e luz para o [seu] caminho" (Sl 119:105), porque "o mandamento é uma lâmpada e do ensino é luz "(Provérbios 6:23). 3. “Não nos prostituamos.” Termo usado para as relações sexuais ilícitas em geral (Mt 5.32; 19.9; Act 15.20,29; 21.25; Rm 1.29; 1 Co 5.1). Em um sentido técnico, ela deve ser distinguida do adultério ou da promiscuidade social depois do casamento (gr. moicheia; Mt 15.19; Mc 7.21; Jo 8.3; Gl 5.19), e do estupro, que é um crime violento por não ter a concordância da outra parte. Veja Adultério; Divórcio; Meretriz. A fornicação e o adultério são usados figurativamente na Bíblia para expressar a deslealdade de Israel a Deus quando a idolatria está em foco (Jr 2.20-37; Ez 16; Os 1— 3), Os termos são muito adequados, porque a adoração idólatra do culto à fertilidade praticada pelos cananeus, como também pelos gregos (veja Corinto), freqüentemente envolvia a fornicação com prostitutas “sagradas” ou com “sacerdotisas”. Em Apocalipse 17, a idolatria da igreja apóstata final, formada pela união de muitas religiões, é comparada com uma mulher adúltera por causa do completo mundanismo da igreja e sua síntese com o paganismo através de uma forma de pan-aeísmo. Bibliografia. F. Hauck e S. Schultz, “Pome, etc.", TDNT, VI, 579-595. R. A. K.- Dicionário Bíblico Wycliffe MURMURADORES - Números 11 1 - E aconteceu que, queixando- se o povo, era mal aos ouvidos do SENHOR; porque o SENHOR ouviu-o, e a sua ira se acendeu, e o fogo do SENHOR ardeu entre eles e consumiu os que estavam na última parte do arraial. 2 - Então, o povo clamou a Moisés, e Moisés orou ao SENHOR, e o fogo se apagou. 3 - Pelo que chamou aquele lugar Taberá, porquanto o fogo do SENHOR se acendera entre eles. “O povo murmurou contra Moisés - A liderança é cara, porque a culpa pela adversidade recai nos líderes. Essas pessoas sabiam que Moisés era homem de DEUS; por isso, o pecado também era contra DEUS. Grandes experiências com DEUS não curam necessariamente o coração mau e queixoso. A murmuração cessa apenas quando crucificamos o eu e entronizamos CRISTO somente (Ef 4.31,32). A única coisa que Moisés poderia fazer era clamar ao Senhor. Não há dúvida de que teria fornecido água potável em resposta à fé paciente de Israel, se tivessem permanecido firmes. O Senhor às vezes satisfaz nossos caprichos em detrimento da fé. Aqui, as águas se tornaram doces, quando Moisés lançou um lenho nelas, mas a fé de Israel continuou fraca. Desconhecemos método natural que explica este milagre. DEUS usou esta ocasião para ensinar uma lição a Israel, dando-lhes estatutos e uma ordenação. Se as pessoas ouvissem a DEUS e obedecessem inteiramente à sua palavra, elas seriam curadas de todas as enfermidades que DEUS tinha posto sobre o Egito. Assim como DEUS curou as águas amargas de Mara, assim Ele curaria Israel satisfazendo-lhe as necessidades físicas e, mais importante que tudo, curando o povo de sua natureza corrompida. DEUS queria tirar o espírito de murmuração do meio do povo e lhe dar uma fé forte” (Comentário Bíblico Beacon. vol 1.1. ed. Rio de Janeiro, CPAD, 2005, p. 1 75). COMENTARIOS DIVERSOS Comentarios da BEP - CPAD 10.1 NÃO QUERO QUE IGNOREIS. É possível alguém ser redimido, desfrutar da graça divina, e, posteriormente, ser rejeitado por Deus, por causa de conduta pecaminosa (ver 1Co 9.27). Isso passa, agora, a ser confirmado por exemplos colhidos da experiência de Israel (vv. 1-12). 10.5 FORAM PROSTRADOS NO DESERTO. Os israelitas foram alvos da salvaçao (livramento) de Deus no Êxodo. Foram libertos da escravidão (v. 1), batizados (v. 2), divinamente sustentados no deserto e tiveram íntima comunhão com Cristo (vv. 3,4). Mesmo assim, a despeito dessas bênçãos espirituais, deixaram de agradar a Deus e foram destruídos por Ele no deserto; perderam a sua eleição divina e, portanto, deixaram de alcançar a Terra Prometida (cf. Nm 14.30). O argumento de Paulo é que, assim como Deus não tolerou a idolatria, pecado e imoralidade de Israel, assim também Ele não tolerará o pecado dos crentes da Nova Aliança. 10.6 ESSAS COISAS... FEITAS EM FIGURA. O terrível juízo divino sobre os israelitas desobedientes serve de exemplo e advertência aos que estão sob a Nova Aliança, para não cobiçarem as coisas más. Paulo adverte aos coríntios que se eles forem infiéis a Deus como Israel (vv. 7-10), eles também serão julgados e não entrarão na pátria celeste prometida. 10.11 ESCRITAS PARA AVISO NOSSO. A história do julgamento divino do povo de Deus no AT ficou gravada nas Escrituras para bem advertir os crentes do NT contra o pecado e o cair da graça (v. 12; ver Nm 14.29). 10.12 OLHE... NÃO CAIA. Os israelitas, como eleitos de Deus, pensavam que poderiam entregar-se, sem perigo, ao pecado, à idolatria e à imoralidade; porém, foram julgados. Assim também, os "coríntios", da atualidade, que acreditam que podem viver satisfazendo a carne, devem se dar conta de que o juízo divino também os aguarda, caso não abandonem esses pecados. 10.13 FIEL É DEUS. O crente professo não pode justificar seu pecado com a desculpa de que ele simplesmente é humano e, portanto, imperfeito; e que neste mundo todos os crentes nascidos de novo pecam por palavras, pensamentos e ações (cf. Rm 6.1). Ao mesmo tempo, Paulo assegura aos coríntios que nenhum crente precisa cair da graça e da misericórdia de Deus. (1) O Espírito Santo afirma explicitamente que Deus outorga aos seus filhos graça suficiente para vencer todas as tentações e, assim, resistir ao pecado (cf. Ap 2.7,17,26). A fidelidade de Deus expressa-se de duas maneiras: (a) Ele não permitirá que sejamos tentados além do que podemos suportar, e (b) Ele, ocorrendo a tentação, proverá os meios de a suportarmos e vencermos o pecado (cf. 2 Ts 3.3). (2) A graça de Deus (Ef 2.8-10; Tt 2.11-14), o sangue de Jesus Cristo (Ef 2.13; 1 Pe 2.24), a Palavra de Deus (Ef 6.17; 2 Tm 3.16,17), o poder do Espírito Santo que em nós habita (Tt 3.5,6; 1 Pe 1.5) e a intercessão celestial de Cristo proporcionam poder suficiente para a guerra do crente contra o pecado e contra as hostes espirituais de maldade (Ef 6.10-18; Hb 7.25). (3) Se o cristão se entrega ao pecado, não é porque a graça divina é insuficiente, mas porque ele deixa de resistir, pelo poder do Espírito Santo, a seus próprios desejos pecaminosos (Rm 8.13,14; Gl 5.16-24; Tg 1.13-15). Deus, com "o seu divino poder nos deu tudo o que diz respeito à vida e piedade" (2 Pe 1.3), e, pela salvação concedida por Cristo, podemos "andar dignamente diante do Senhor, agradando-lhe em tudo, frutificando em toda a boa obra... corroborados em toda a fortaleza, segundo a força da sua glória,em toda a paciência, e longanimidade, com gozo" (Cl 1.10,11; ver Mt 4.1, nota sobre como vencer a tentação). Podemos "suportar" toda a tentação e "escapar", se realmente desejarmos assim fazer, na dependência da fidelidade e do poder de Deus. 10.16 O CÁLICE DE BÊNÇÃO. O cálice que tomamos na Ceia do Senhor tipifica a morte de Cristo e seu sofrimento sacrificial pelos pecadores. A "comunhão do sangue de Cristo" refere-se à participação do crente na salvação provida pela morte de Cristo (cf. 11.25). As Escrituras não ensinam que na Ceia do Senhor o pão e o fruto da videira se transformam realmente no corpo e sangue de Cristo (ver 1Co 11.24,25). 10.20 SACRIFICAM AOS DEMÔNIOS. A idolatria envolve o culto aos demônios, direta ou indiretamente (cf. Dt 32.17; Sl 106.35-38; ver o estudo A IDOLATRIA E SEUS MALES) está associada à avareza ou cobiça (ver Cl 3.5 nota). Logo, há poderes demoníacos por trás da paixão pelas riquezas, honrarias ou cargos mundanos 10.21 O CÁLICE DO SENHOR E O CÁLICE DOS DEMÔNIOS. Participar da Ceia do Senhor é compartilhar da redenção de Cristo. Do mesmo modo, participar de festas idólatras é compartilhar ou participar com os demônios (v.20). O erro dalguns em Corinto era não distinguir entre retidão e impiedade, entre o santo e o profano, entre o que é de Cristo e o que é do diabo. Não compreendiam o zelo santo de Deus (v. 22; cf. Êx 20.5; Dt 4.24; Js 24.19) e a gravidade da transigência com o mundo. O próprio Cristo falou a respeito desse erro fatal: "Ninguém pode servir a dois senhores" (Mt 6.24). 10.31 FAZEI TUDO PARA A GLÓRIA DE DEUS O objetivo principal da vida do crente é agradar a Deus e promover a sua glória (ver o estudo A GLÓRIA DE DEUS). Sendo assim, aquilo que não pode ser feito para a glória de Deus (i.e., em sua honra e ações de graças como nosso Senhor, Criador e Redentor) não deve ser feito de modo nenhum. Honramos a Deus mediante nossa obediência, ações de graças, confiança, oração, fé e lealdade a Ele. Viver para a glória de Deus deve ser uma norma fundamental em nossa vida, o alvo da nossa conduta, e teste das nossas ações Lição 1 - A Ética Cristã Face A Ética Dos Homens: TEXTO ÁUREO: Ec 12.13 De tudo o que se tem ouvido, o fim é: Teme a DEUS e guarda os seus mandamentos;
porque este é o dever de todo homem.
Todo o livro de Eclesiastes deve-se interpretar segundo o contexto deste seu penúltimo versículo. Salomão começou com uma avaliação negativista da vida como vaidade, algo irrelevante, mas no fim ele conclui com um sábio conselho, a indicar onde se pode encontrar o sentido da vida. No temor de DEUS, no amor a Ele e na obediência aos seus mandamentos, temos o propósito e a satisfação que não existem em nada mais.
Salomão reencontrou-se com DEUS no fim de sua vida e num relance de meditação em sua vida, percebe que gastou seu tempo em vaidades e que o mais importante na verdade é temer a DEUS e guardar sua palavra.
Sl 111.10 O temor do SENHOR é o princípio da sabedoria; bom entendimento têm todos os que lhe obedecem; o seu louvor permanece para sempre. Pv 9.10 O temor do SENHOR é o princípio da sabedoria, e a ciência do SANTO, a prudência.
VERDADE PRÁTICA: O cristão como sal da terra e luz do mundo, não só deve ser diferente, mas seu comportamento como cristão deve ser um referencial para a sociedade. Mt 5.13 SAL DA TERRA. Os cristãos são o sal da terra . Dois dos valores do sal são: o sabor e o poder de preservar da corrupção. O cristão e a igreja, portanto, devem ser exemplos para o mundo e, ao mesmo tempo, militarem contra o mal e a corrupção na sociedade. (1) As igrejas mornas apagam o poder do ESPÍRITO SANTO e deixam de resistir ao espírito predominante no mundo. Elas serão lançadas fora por DEUS ( Ap 3.16). (2) Tais igrejas serão destruídas, pisoteadas pelos homens (v.13); i.e., os mornos serão destruídos pelos maus costumes e pelos baixos valores da sociedade ímpia (cf. Dt 28.13,43,48; Jz 2.20-22).
Jo 8.12 EU SOU A LUZ DO MUNDO. JESUS é a luz verdadeira (1.9). Ele remove as trevas e o engano, iluminando o caminho certo para DEUS e a salvação. (1) Todos que seguem a JESUS são libertos das trevas do pecado, do mundo e de Satanás. Os que ainda andam nas trevas não o seguem (cf. 1 Jo 1.6,7). (2) "Quem me segue" é um gerúndio contendo a idéia de seguir continuamente. JESUS, na realidade, disse "seguir-me continuamente". Ele reconhecia somente o discipulado perseverante (ver 8.31 nota).
LEITURA DIÁRIA: SEGUNDA: Mt 5.20 - O CRENTE E A JUSTIÇA Porque vos digo que, se a vossa justiça não exceder a dos escribas e fariseus, de modo nenhum entrareis no Reino dos céus.
SE A VOSSA JUSTIÇA. A justiça dos escribas e dos fariseus era exclusivamente exterior. Eles observavam muitas regras, oravam, cantavam, jejuavam, liam as Escrituras e freqüentavam os cultos nas sinagogas. No entanto, substituíam as atitudes interiores corretas pelas aparências externas. JESUS declara aqui que a justiça que DEUS requer do crente vai além disso. O coração e o espírito, e não somente os atos externos, devem conformar-se com a vontade de DEUS, na fé e no amor. TERÇA: Mt 5.28 - O CRENTE E O PENSAMENTO Eu porém, vos digo que qualquer que atentar numa mulher para a cobiçar já em seu coração cometeu adultério com ela.
ATENTAR NUMA MULHER PARA A COBIÇAR. Trata-se de cobiça carnal, ou concupiscência (gr. epithumia). O que CRISTO condena aqui não é o pensamento repentino que Satanás pode colocar na mente de uma pessoa, nem um desejo impróprio que surge de repente. Trata-se, pelo contrário, de um pensamento ou desejo errado, aprovado pela nossa vontade. É um desejo imoral que a pessoa procurará realizar, caso surja a oportunidade. O desejo íntimo de prazer sexual ilícito, imaginado e não resistido, é pecado. (1) O cristão deve tomar muito cuidado para não admirar cenas imorais como as de filmes e da literatura pornográfica (cf. 2 Tm 2.22; Tt 2.12; Tg 1.14; 1 Pe 2.11; 2 Pe 3.3; 1 Jo 2.15,16; 1 Co 6.18; Gl 5.19, 21; Cl 3.5; Ef 5.5; Hb 13.4). (2) Quanto a manter a pureza sexual, a mulher, igualmente como o homem, tem responsabilidade. A mulher cristã deve tomar cuidado para não se vestir de modo a atrair a atenção para o seu corpo e deste modo originar tentação no homem e instigar a concupiscência. Vestir-se com imodéstia é pecado (1 Tm 2.9; 1 Pe 3.2,3) QUARTA: Mt 5.37 - O CRENTE E O FALAR Seja, porém, o vosso falar: Sim, sim; não, não, porque o que passa disso é de procedência maligna.
Cl 4.6 A vossa palavra seja sempre agradável, temperada com sal, para que saibais como vos convém responder a cada um.
Tg 5.12 Mas, sobretudo, meus irmãos, não jureis nem pelo céu nem pela terra, nem façais qualquer outro juramento; mas que a vossa palavra seja sim, sim e não, não, para que não caiais em condenação.
VOSSA PALAVRA... AGRADÁVEL... COM SAL. A conversa do crente deve ser agradável, cativante, amável e graciosa. Deve ser uma linguagem originada na graça de DEUS operando em nosso coração, que contenha a verdade com amor (Ef 4.15). "Temperada com sal" pode significar conversa apropriada e marcada pela pureza, em vez de corrupção (cf. Ef 4.29). A conversa com graça, no entanto, não exclui palavras enérgicas e severas, quando necessário for, para tratar com crentes falsos, inimigos da cruz (ver At 15.1,2; Gl 1.9).
QUINTA: Mt 7.12 - O CRENTE E A LEI ÁUREA = Portanto, tudo o que vós quereis que os homens vos façam, fazei-lho também vós, porque esta é a lei e os profetas.
Lucas 6 31 E como vós quereis que os homens vos façam, da mesma maneira fazei-lhes vós também.
Levítico 19 18 Não te vingarás, nem guardarás ira contra os filhos do teu povo; mas amarás o teu próximo como a ti mesmo. Eu sou o SENHOR.
Mateus 22 40 Desses dois mandamentos dependem toda a lei e os profetas.
Romanos 13 8 A ninguém devais coisa alguma, a não ser o amor com que vos ameis uns aos outros; porque quem ama aos outros cumpriu a lei.
10 O amor não faz mal ao próximo; de sorte que o cumprimento da lei é o amor.
Gálatas 5 14 Porque toda a lei se cumpre numa só palavra, nesta: Amarás o teu próximo como a ti mesmo.
1 Timóteo 1 5 Ora, o fim do mandamento é a caridade de um coração puro, e de uma boa consciência, e de uma fé não fingida. SEXTA: Mt 18.22 - O CRENTE E O PERDÃO JESUS lhe disse: Não te digo que até sete, mas até setenta vezes sete. Mateus 6.14 Porque, se perdoardes aos homens as suas ofensas, também vosso Pai celestial vos perdoará a vós.
Marcos 11.25 E, quando estiverdes orando, perdoai, se tendes alguma coisa contra alguém, para que vosso Pai, que está nos céus, vos perdoe as vossas ofensas.
Colossenses 3.13 suportando-vos uns aos outros e perdoando-vos uns aos outros, se algum tiver queixa contra outro; assim como CRISTO vos perdoou, assim fazei vós também.
QUANDO ESTIVERDES ORANDO, PERDOAI. Se o crente secretamente abrigar no seu coração animosidade ou amargura contra quem quer que seja, sua fé jamais será suficiente para a resposta às suas orações. Que nenhum cristão iluda-se neste particular. Mt 18.35 =SE... NÃO PERDOARDES. JESUS nesta parábola ensina que o perdão divino, embora seja concedido graciosamente ao pecador arrependido, é, também, ao mesmo tempo condicional, de conformidade com a disposição do indivíduo, de perdoar ao seu próximo. Por isso, uma pessoa pode ficar sem perdão divino por ter um coração cheio de amargura, que não perdoa ao próximo (ver 6.14,15; Hb 12.15; Tg 3.14; Ef 4.31,32). Estes textos mostram que amargura, ressentimento e animosidade contra o próximo são totalmente incompatíveis com a verdadeira vida cristã, e que devem ser banidos da vida do crente. SÁBADO: Mt 7.1 - O CRENTE E O JULGAMENTO 1 Não julgueis, apara que não sejais julgados, NÃO JULGUEIS. JESUS condena o hábito de criticar os outros, sendo nós mesmos faltosos. O crente deve primeiramente submeter-se ao justo padrão de DEUS, antes de pensar em examinar e influenciar a conduta de outros cristãos (vv. 3-5. (1) CRISTO não está aqui abolindo a necessidade do exercício do discernimento e de fazermos avaliação dos pecados dos outros. O crente é ordenado a identificar falsos ministros dentro da igreja (v. 15) e avaliar o caráter de certas pessoas (v. 6; cf. Jo 7.24; 1 Co 5.12; ver Gl 1.9 nota; 1 Tm 4.1 nota; 1 Jo 4.1). (2) Mt 7.1 não deve servir de desculpa para a omissão do exercício da disciplina eclesiástica (ver 18.15 nota, sobre a disciplina na igreja).
LEITURA BÍBLICA EM CLASSE: Rm 14.22,23 22 Tens tu fé? Tem-na em ti mesmo diante de DEUS. Bem-aventurado aquele que não se condena a si mesmo naquilo que aprova. 1 Jo 3.21 Amados, se o nosso coração nos não condena, temos confiança para com DEUS;
23 Mas aquele que tem dúvidas, se come, está condenado, porque não come por fé; e tudo o que não é de fé é pecado. Tt 1.15 Todas as coisas são puras para os puros, mas nada é puro para os contaminados e infiéis; antes, o seu entendimento e consciência estão contaminados. 1 Co 10.1-12; 23,31,32 1 Ora, irmãos, não quero que ignoreis que nossos pais estiveram todos debaixo da nuvem; e todos passaram pelo mar, 2 e todos foram batizados em Moisés, na nuvem e no mar, NÃO QUERO QUE IGNOREIS. É possível alguém ser redimido, desfrutar da graça divina, e, posteriormente, ser rejeitado por DEUS, por causa de conduta pecaminosa (ver 9.27 nota). Isso passa, agora, a ser confirmado por exemplos colhidos da experiência de Israel (vv. 1-12). Aqui a figura é do batismo. Quando os Israelitas estiveram debaixo da nuvem era como hoje o cristão que está debaixo da proteção e orientação de DEUS, mas quando passaram pelo mar é como se estivessem morrendo naquele momento para começarem uma nova vida com DEUS e para DEUS,dando testemunho da fé em DEUS; figura do batismo nas águas.
3 e todos comeram de um mesmo manjar espiritual, Figura da ceia, pois o Maná que foi dado a eles no deserto simbolizava CRISTO, o pão da vida. O Pão da Vida Jo 6.35- E JESUS lhes disse: “Eu sou o pão da vida; aquele que vem a mim não terá fome; e quem crê em mim nunca terá sede”.
4 e beberam todos de uma mesma bebida espiritual, porque bebiam da pedra espiritual que os seguia; e a pedra era CRISTO. Figura do ESPÍRITO SANTO que é dado por JESUS a todo o que crê. Jo 4.14 mas aquele que beber da água que eu lhe der nunca terá sede; pelo contrário, a água que eu lhe der se fará nele uma fonte de água que jorre para a vida eterna.
5 Mas DEUS não se agradou da maior parte deles, pelo que foram prostrados no deserto. FORAM PROSTRADOS NO DESERTO. Os israelitas foram alvos da graça de DEUS no Êxodo. Foram libertos da escravidão (v. 1), batizados (v. 2), divinamente sustentados no deserto e tiveram íntima comunhão com CRISTO (vv. 3,4). Mesmo assim, a despeito dessas bênçãos espirituais, deixaram de agradar a DEUS e foram destruídos por Ele no deserto; perderam a sua eleição divina e, portanto, deixaram de alcançar a Terra Prometida (cf. Nm 14.30). O argumento de Paulo é que, assim como DEUS não tolerou a idolatria, pecado e imoralidade de Israel, assim também Ele não tolerará o pecado dos crentes da Nova Aliança
6 E essas coisas foram-nos feitas em figura, para que não cobicemos as coisas más, como eles cobiçaram. ESSAS COISAS... FEITAS EM FIGURA. O terrível juízo divino sobre os israelitas desobedientes serve de exemplo e advertência aos que estão sob a Nova Aliança, para não cobiçarem as coisas más. Paulo adverte aos coríntios que se eles forem infiéis a DEUS como Israel (vv. 7-10), eles também serão julgados e não entrarão na pátria celeste prometida.
7 Não vos façais, pois, idólatras, como alguns deles; conforme está escrito: O povo assentou-se a comer e a beber e levantou-se para folgar. Não se interessaram em aprender do Senhor e nem de ensinar a seus filhos sobre o Senhor que lhes tirara da escravidão. Não davam honra e glória àquele que lhes tirara do Egito, antes queriam voltar para lá por causa da comida.
8 E não nos prostituamos, como alguns deles fizeram e caíram num dia vinte e três mil. Clara referência ao episódio de Balaão e a prostituição de Israel. (Jd 1.11)
9 E não tentemos a CRISTO, como alguns deles também tentaram e pereceram pelas serpentes. Referência à serpente de metal que foi levantada no deserto para que todo o que fosse picado pela serpente(Satanás), olhando para a serpente levantada na haste(JESUS), fosse sarado e liberto da maldição. (Jo 3.14).
10 E não murmureis, como também alguns deles murmuraram e pereceram pelo destruidor. A história de Coré, Datã e Abirão diz respeito a três levitas ambiciosos conspirando para obter mais poder e uma posição mais elevada para si mesmos como sacerdotes (v. 10). Desafiaram a autoridade de Moisés e a ordem divina a respeito de Arão, i.e., de ele ser o único sumo sacerdote (vv. 3-11). Assim agindo, rejeitavam a DEUS e à sua Palavra revelada a respeito do dirigente designado do povo de DEUS (ver 12.10 nota). Conseqüentemente, receberam
da parte de DEUS a justa condenação (vv. 31-35), como também a receberão todos aqueles que, no reino de DEUS, "amam os primeiros lugares nas ceias, e as primeiras cadeiras" (Mt 23.6). 11 Ora, tudo isso lhes sobreveio como figuras, e estão escritas para aviso nosso, para quem já são chegados os fins dos séculos. ESCRITAS PARA AVISO NOSSO. A história do julgamento divino do povo de DEUS no AT ficou gravada nas Escrituras para bem advertir os crentes do NT contra o pecado e o cair da graça. Não devemos agir como os israelitas, pois se os mesmos caíram por causa de sua incredulidade, cairemos também se não tivermos fé e nos esforçarmos para ter uma vida separada do pecado.
12 Aquele, pois, que cuida estar em pé, olhe que não caia. OLHE... NÃO CAIA. Os israelitas, como eleitos de DEUS, pensavam que poderiam entregar-se, sem perigo, ao pecado, à idolatria e à imoralidade; porém, foram julgados. Assim também, os "coríntios", da atualidade, que acreditam que podem viver satisfazendo a carne, devem se dar conta de que o juízo divino também os aguarda, caso não abandonem esses pecados. 23 Todas as coisas me são lícitas, mas nem todas as coisas convêm; todas as coisas me são lícitas, mas nem todas as coisas edificam. Há coisas que podemos e temos o direito de fazê-las, mas se as fizermos estaremos prejudicando a obra de DEUS e isso é pecado. Devemos "crucificar" ou "esmurrar" nossa carne para que não sejamos dominados pela mesma. TODAS AS COISAS SÃO PURAS. É provável que Paulo esteja falando a respeito da pureza ritual segundo as leis judaicas sobre alimentos (cf. Mt 15.10,11; Mc 7.15; 1 Tm 4.3-5). Alguns ensinadores estavam obcecados em fazer distinção entre comidas "puras" e "impuras" e ensinavam que a devida observância dessas coisas era essencial à verdadeira justiça. Desconheciam o verdadeiro caráter moral, a pureza interior e a justiça exterior (v. 16). Paulo
ressalta que se a pessoa é moralmente pura, para ela a distinção entre comidas "impuras" e "puras" não tem importância moral. Paulo não está se referindo a coisas ou ações moralmente erradas, mas apenas à pureza cerimonial dos judeus. É evidente que as leis dietéticas dos judeus são boas e deveriam todos tomar mais cuidado com a alimentação, evitando os excessos e as coisas que fazem mal à saúde.
31 Portanto, quer comais, quer bebais ou façais outra qualquer coisa, fazei tudo para a glória de DEUS. FAZEI TUDO PARA A GLÓRIA DE DEUS O objetivo principal da vida do crente é agradar a DEUS e promover a sua glória. Sendo assim, aquilo que não pode ser feito para a glória de DEUS (i.e., em sua honra e ações de graças como nosso Senhor, Criador e Redentor) não deve ser feito de modo nenhum. Honramos a DEUS mediante nossa obediência, ações de graças, confiança, oração, fé e lealdade a Ele. Viver para a glória de DEUS deve ser uma norma fundamental em nossa vida, o alvo da nossa conduta, e teste das nossas ações.
32 Portai-vos de modo que não deis escândalo nem aos judeus, nem aos gregos, nem à igreja de DEUS. Nossa vida é uma vidraça onde os inimigos estão a atirar pedras, sejamos pois, como que "blindados", não nos descuidando da oração, jejum e estudo da palavra de DEUS. Sede sóbrios, vigiai, porque o diabo, vosso adversário, anda em derredor, bramando como leão, buscando a quem possa tragar; 1 Pe 5.8
INTRODUÇÃO: Vamos partir do princípio que a história da ética teve sua origem, pelo menos sob o ponto de vista formal, na antigüidade grega, através de Aristóteles (384 - 322 a.C.) e suas idéias sobre a ética e as virtudes éticas. Na Grécia porém, mesmo antes de Aristóteles, já é possível identificar traços de uma abordagem com base filosófica para os problemas morais e até entre os filósofos conhecidos como pré-socráticos encontramos reflexões de caráter ético, quando buscavam entender as razões do comportamento humano. Sócrates (470-399 a.C.) considerou o problema ético individual como o problema filosófico central e a ética como sendo a disciplina em torno da qual deveriam girar todas as reflexões filosóficas. Para ele ninguém pratica voluntariamente o mal. Somente o ignorante não é virtuoso, ou seja, só age mal, quem desconhece o bem, pois todo homem quando fica sabendo o que é bem, reconhece-o racionalmente como tal e necessariamente passa a praticá-lo. Ao praticar o bem, o homem sente-se dono de si e conseqüentemente é feliz. A virtude seria o conhecimento das causas e dos fins das ações fundadas em valores morais identificados pela inteligência e que impelem o homem a agir virtuosamente em direção ao bem. Platão (427-347 a.C.) ao examinar a idéia do Bem a luz da sua teoria das idéias, subordinou sua ética à metafísica. Sua metafísica era a do dualismo entre o mundo sensível e o mundo das idéias permanentes, eternas, perfeitas e imutáveis, que constituíam a verdadeira realidade e tendo como cume a idéia do Bem, divindade, artífice ou demiurgo do mundo. Para Platão a alma - princípio que anima ou move o homem - se divide em três partes: razão, vontade (ou ânimo) e apetite (ou desejos). As virtudes são função desta alma, as quais são determinadas pela natureza da alma e pela divisão de suas partes. Na verdade ele estava propondo uma ética das virtudes, que seriam função da alma. Pela razão, faculdade superior e característica do homem, a alma se elevaria mediante a contemplação ao mundo das idéias. Seu fim último é purificar ou libertar-se da matéria para contemplar o que realmente é e, acima de tudo, a idéia do Bem. Para alcançar a purificação é necessário praticar as várias virtudes que cada parte da alma possui. Para Platão cada parte da alma possui um ideal ou uma virtude que devem ser desenvolvidos para seu funcionamento perfeito. A razão deve aspirar à sabedoria, a vontade deve aspirar à coragem e os desejos devem ser controlados para atingir a temperança. Cada uma das partes da alma, com suas respectivas virtudes, estava relacionada com uma parte do corpo. A razão se manifesta na cabeça, a vontade no peito e o desejo baixo-ventre. Somente quando as três partes do homem puderem agir como um todo é que temos o indivíduo harmônico. A harmonia entre essas virtudes constituía uma quarta virtude: a justiça. Platão de certa forma criou uma "pedagogia" para o desenvolvimento das virtudes. Na escola as crianças primeiramente têm de aprender a controlar seus desejos desenvolvendo a temperança, depois incrementar a coragem para, por fim, atingir a sabedoria. A ética de Platão está relacionada intimamente com sua filosofia política, porque para ele, a polis (cidade estado) é o terreno próprio para a vida moral. Assim ele buscou um estado ideal, um estado-modelo, utópico, que era constituído exatamente como o ser humano. Assim, como o corpo possui cabeça, peito e baixo-ventre, também o estado deveria possuir, respectivamente, governantes, sentinelas e trabalhadores. O bom estado é sempre dirigido pela razão.
CORPO | ALMA | VIRTUDE | ESTADO |
Cabeça | Razão | Sabedoria | Governantes |
Peito | Vontade | Coragem | Sentinelas |
Baixo-ventre | Desejo | Temperança | Trabalhadores |
SISTEMAS DA VISÃO FILOSÓFICA DE SÓCRATES, PLATÃO E ARISTÓTELES | |
a) Política | Procura definir quais são o caráter, a natureza e os alvos do governo ideal ou satisfatório. |
b) Lógica | Aborda os princípios do raciocínio, sua capacidades, seus erros e suas maneiras exatas de expressão."O raciocínio lógico leva você de 'a' a 'b'. A Imaginação leva você a qualquer lugar". (Albert Einstein). |
c) Gnosiologia | Estuda o conhecimento em sua natureza, origem, limites, possibilidades, métodos, objetos e objetivos. |
d) Estética | Procura definir qual seja o propósito ou ideal orientador das artes. (filosofia das belas-artes) |
e) Metafísica | Estuda causas não materiais como DEUS, Alma, Livre Arbítrio, imortalidade, o mal, etc... |
f) Ética | É a investigação no campo da conduta ou modo de viver e se comportar de maneira ideal. |
Visão | Ética Secular | Ética Cristã |
1- Antinomismo | Depende da pessoa e das circunstâncias. O homem é seu próprio deus. Cada um age como quer. | Pv 14.12 Há caminho que ao homem parece direito, mas o fim dele são os caminhos da morte. Devemos viver de acordo com a palavra de DEUS. |
2- Generalismo | A conduta de alguém deve ser julgada de acordo com seus resultados. É o fim justificando os meios. | Mc 13.31 Passará o céu e a terra, umas as minhas palavras não passarão. Os pecados separam o homem de DEUS. |
Ainda se pode falar em santidade? Em santificação? Ou estas palavras estão fora de moda? Até onde se percebe, muitos obreiros não estão mais falando nesses assuntos, no púlpito. Parece que estamos vivendo a era da "mundialização" eclesial. Há uma perda de identidade muito grande por parte de igrejas, que antes eram bem conhecidas por sua liturgia, postura, valores, cultura, história, não só em termos de usos e costumes, mas de ética, moral e santidade. Estamos assistindo à maior avalanche da influência do mundo sobre as igrejas, de que se tem conhecimento.
E isso não é bom, pois o que deveria ocorrer seria o contrário, ou seja, a influência das igrejas sobre o mundo. De propósito, estamos utilizando o termo igrejas (no plural) e não igreja, no singular, para que os conceitos aqui abordados não venham a ser aplicados à Igreja de Nosso Senhor JESUS CRISTO. As igrejas mudam. A Igreja, não. Como "sal da terra" e "luz do mundo"
E isso não é bom, pois o que deveria ocorrer seria o contrário, ou seja, a influência das igrejas sobre o mundo. De propósito, estamos utilizando o termo igrejas (no plural) e não igreja, no singular, para que os conceitos aqui abordados não venham a ser aplicados à Igreja de Nosso Senhor JESUS CRISTO. As igrejas mudam. A Igreja, não. Como "sal da terra" e "luz do mundo"
(Mt 5.13-16), os crentes deveriam exercer uma influência maior sobre a sociedade em que estão inseridos. Certamente, esta influência existe e é muito benéfica, pois são inúmeros os testemunhos de vidas transformadas pela pregação da palavra de DEUS.
Entretanto, o nível dessa influência parece que tem diminuído à proporção que o tempo passa, e nos aproximamos celeremente do Terceiro Milênio. A corrupção, no País, aumenta; a depravação, também. Precisamos ser "irrepreensíveis e sinceros, filhos de DEUS, inculpáveis no meio duma geração corrompida e perversa, entre a qual" resplandeçamos "como astros no mundo"
Entretanto, o nível dessa influência parece que tem diminuído à proporção que o tempo passa, e nos aproximamos celeremente do Terceiro Milênio. A corrupção, no País, aumenta; a depravação, também. Precisamos ser "irrepreensíveis e sinceros, filhos de DEUS, inculpáveis no meio duma geração corrompida e perversa, entre a qual" resplandeçamos "como astros no mundo"
(Fp 2.15). Para que isso aconteça, precisamos de pastores santos, educadores santos, empresários santos, professores e alunos santos, militares santos, jovens e adultos, santos.
O ESPÍRITO SANTO exorta, através de S. Pedro, que "como é santo aquele que vos chamou, sede vós também santos em toda a vossa maneira de viver, porquanto escrito está: sede santos, porque eu sou santo" (1 Pe 1.13-16).
Sem incorrer na generalização, que seria injusta, pode-se ver que essa santificação "em toda a maneira de viver" não tem sido praticada em muitas denominações, igrejas e ministérios. A influência profana tem invadido muitas áreas da vida eclesiástica.
Na área do louvor, o que se assiste é uma onda de imitação dos estilos mundanos, nas letras, no ritmo, na melodia. Basta ligar o televisor, e lá está um conjunto, integrado por moças em trajes sensuais; rapazes de brinco na orelha, muitas vezes apresentando-se com danças e coreografias, que produzem um efeito muito mais artístico do que espiritual sobre a platéia. A Palavra de DEUS clama por um louvor santo. Os chamados "shows" , os "louvorzões", a nosso ver, chamam muito mais a atenção para os cantores, grupos e bandas, do que para a pessoa quem se deveria dirigir a adoração, que é nosso Senhor JESUS CRISTO. Nota-se que existe um verdadeiro "culto ao barulho", em que se destacam muito mais a bateria, com os instrumentos de percussão em alto volume, em detrimento da melodia e da mensagem aos ouvintes. Isso é imitação dos roqueiros, que não fazem questão de que as letras das músicas sejam entendidas. O que importa é o barulho, o ritmo. Não é à toa que o Senhor diz, através do profeta:
"Afasta de mim o estrépito dos teus cânticos; porque não ouvirei as melodias dos teus instrumentos" (Am 5:23).
Na pregação, vêem-se preletores que se esforçam para passar uma mensagem técnica, "enlatada", preparada para ser consumida ao gosto dos ouvintes. Às vezes, são mensagens agressivas, atacando pastores; às vezes, são mensagens demagógicas, para agradar ao público. Será isso pregação santa? No comportamento de muitos crentes a falta de santificação é tanta, que já é grande a lista de pessoas evangélicas, inscrita no Serviço de Proteção ao Crédito, por comprarem e não pagarem, em empresas de evangélicos e de não-evangélicos, causando escândalo ao bom nome do Senhor.
No casamento, que deveria ser venerado por todos (Hb 13.4), há uma profanação tremenda em muitos lares. Esposos não amam as respectivas esposas, e vice-versa, contrariando a Bíblia. Em muitos lares, pais não amam os filhos e vice-versa, gerando, em lares, verdadeiro campo de batalha, levando o descrédito ao poder transformador do evangelho. O lar deve ser santo. Os seus integrantes devem buscar a santificação (Hb 12.14), para que seja uma continuação da igreja, e a igreja uma continuação dos lares. Infelizmente, há mais televisores ligados, em casas de crentes, do que Bíblias abertas. Há mais crentes assistindo programas de entretenimento do que realizando o Culto Doméstico. Não é sem razão, que o número de divórcios entre evangélicos está aumentando assustadoramente. É a falta de santificação das relações conjugais, do relacionamento entre pais e filhos, que tiram as casas da rocha e as põem sobre a areia movediça do modernismo, do liberalismo e do relativismo. Mas, com fé na Palavra de DEUS, cremos que a orientação de S.Pedro é muito válida para a preservação da qualidade de vida dos crentes de hoje. Ele nos exorta a cingir os entendimentos, como filhos obedientes, e não nos conformarmos com as concupiscências mundanas, e a sermos santos em toda a nossa maneira de viver, ou seja, em todas as áreas de nossa vida, seja espiritual, emocional, familiar, profissional, financeira, etc.
Assim, falar em santidade e santificação não deve estar fora de moda. Foi, é e será sempre uma mensagem atual e indispensável, para que os cristãos cumpram o seu papel, como "sal da terra" e "luz do mundo", "porquanto escrito está: sede santos, porque eu sou santo".
Perguntas sobre Ética Cristã
01 - DEUS PERMITE O DIVÓRCIO?O ESPÍRITO SANTO exorta, através de S. Pedro, que "como é santo aquele que vos chamou, sede vós também santos em toda a vossa maneira de viver, porquanto escrito está: sede santos, porque eu sou santo" (1 Pe 1.13-16).
Sem incorrer na generalização, que seria injusta, pode-se ver que essa santificação "em toda a maneira de viver" não tem sido praticada em muitas denominações, igrejas e ministérios. A influência profana tem invadido muitas áreas da vida eclesiástica.
Na área do louvor, o que se assiste é uma onda de imitação dos estilos mundanos, nas letras, no ritmo, na melodia. Basta ligar o televisor, e lá está um conjunto, integrado por moças em trajes sensuais; rapazes de brinco na orelha, muitas vezes apresentando-se com danças e coreografias, que produzem um efeito muito mais artístico do que espiritual sobre a platéia. A Palavra de DEUS clama por um louvor santo. Os chamados "shows" , os "louvorzões", a nosso ver, chamam muito mais a atenção para os cantores, grupos e bandas, do que para a pessoa quem se deveria dirigir a adoração, que é nosso Senhor JESUS CRISTO. Nota-se que existe um verdadeiro "culto ao barulho", em que se destacam muito mais a bateria, com os instrumentos de percussão em alto volume, em detrimento da melodia e da mensagem aos ouvintes. Isso é imitação dos roqueiros, que não fazem questão de que as letras das músicas sejam entendidas. O que importa é o barulho, o ritmo. Não é à toa que o Senhor diz, através do profeta:
"Afasta de mim o estrépito dos teus cânticos; porque não ouvirei as melodias dos teus instrumentos" (Am 5:23).
Na pregação, vêem-se preletores que se esforçam para passar uma mensagem técnica, "enlatada", preparada para ser consumida ao gosto dos ouvintes. Às vezes, são mensagens agressivas, atacando pastores; às vezes, são mensagens demagógicas, para agradar ao público. Será isso pregação santa? No comportamento de muitos crentes a falta de santificação é tanta, que já é grande a lista de pessoas evangélicas, inscrita no Serviço de Proteção ao Crédito, por comprarem e não pagarem, em empresas de evangélicos e de não-evangélicos, causando escândalo ao bom nome do Senhor.
No casamento, que deveria ser venerado por todos (Hb 13.4), há uma profanação tremenda em muitos lares. Esposos não amam as respectivas esposas, e vice-versa, contrariando a Bíblia. Em muitos lares, pais não amam os filhos e vice-versa, gerando, em lares, verdadeiro campo de batalha, levando o descrédito ao poder transformador do evangelho. O lar deve ser santo. Os seus integrantes devem buscar a santificação (Hb 12.14), para que seja uma continuação da igreja, e a igreja uma continuação dos lares. Infelizmente, há mais televisores ligados, em casas de crentes, do que Bíblias abertas. Há mais crentes assistindo programas de entretenimento do que realizando o Culto Doméstico. Não é sem razão, que o número de divórcios entre evangélicos está aumentando assustadoramente. É a falta de santificação das relações conjugais, do relacionamento entre pais e filhos, que tiram as casas da rocha e as põem sobre a areia movediça do modernismo, do liberalismo e do relativismo. Mas, com fé na Palavra de DEUS, cremos que a orientação de S.Pedro é muito válida para a preservação da qualidade de vida dos crentes de hoje. Ele nos exorta a cingir os entendimentos, como filhos obedientes, e não nos conformarmos com as concupiscências mundanas, e a sermos santos em toda a nossa maneira de viver, ou seja, em todas as áreas de nossa vida, seja espiritual, emocional, familiar, profissional, financeira, etc.
Assim, falar em santidade e santificação não deve estar fora de moda. Foi, é e será sempre uma mensagem atual e indispensável, para que os cristãos cumpram o seu papel, como "sal da terra" e "luz do mundo", "porquanto escrito está: sede santos, porque eu sou santo".
Em princípio, o casamento é indissolúvel: "O que DEUS ajuntou não o separe o homem". Todavia, em caso de prostituição de um dos cônjuges (adultério ou qualquer outro tipo de imoralidade sexual), DEUS permite a separação, se esta for a vontade do cônjuge ofendido. Havendo perdão entre as partes, nada impede de continuarem juntos (Mateus 19.9; Lucas 16.18). Os casamentos hoje em dia são desfeitos por qualquer banalidade. Muitas vezes o motivo maior é o fim do amor: os dois chegam à conclusão que não se amam mais. Isto acontece quando a união do casal não é alimentada pela fonte inesgotável do amor de DEUS. 02 - EM QUE CIRCUNSTÂNCIA DEUS CONDENA O ABORTO?
Abortar é tirar a vida de uma criança em desenvolvimento. A vida de uma pessoa inicia-se na fecundação do óvulo. Ali é plantada a semente. No período de oito semanas, o não nascido é chamado de embrião. Após esse tempo, é conhecido por feto. Embrião ou feto são etapas da vida de uma criança. O sexto Mandamento proíbe o homicídio: "Não matarás". Assim é pecado abortar, seja para controlar a natalidade, seja para corrigir uma gravidez não desejada. 03 - E AS CARÍCIAS ENTRE NAMORADOS OU NOIVOS?
São impurezas para DEUS. Não convém aos santos "ver a nudez" ou "descobrir a nudez" de outrem, a não ser do cônjuge. As carícias ou práticas libidinosas contrariam os padrões de moralidade exigidos por DEUS. Devemos manter o nosso corpo em santificação e honra porque o ESPÍRITO SANTO habita em nós, isto é, nos que aceitaram a JESUS como Senhor e Salvador. (Levítico 18.6-17; Mateus 5.28; Gálatas 5.19; 1 Tessalonicenses 4.3-7). 04 - EM QUE SITUAÇÃO O SEXO É PECADO?
A relação sexual ENTRE NÃO CASADOS é pecado, ainda que sejam namorados, noivos ou comprometidos. O ADULTÉRIO, proibido pelo sétimo Mandamento (Êxodo 20.14), abrange os vários tipos de imoralidade e pecados sexuais. Lembramos que entre casados nem tudo é permitido, como é o caso de sexo anal. O homossexualismo masculino ou feminino (sexo entre homens ou entre mulheres) é pecado. DEUS criou macho e fêmea e os uniu pelo casamento (Gênesis 2.24). Homens e mulheres, adolescentes, jovens e adultos, devem permanecerem puros, abstendo-se de qualquer atividade sexual que não seja no casamento. "Digno de honra entre todos seja o matrimônio, bem como o leito sem mácula, pois aos devassos e adúlteros DEUS os julgará". (Hebreus13.4). "Fugi da prostituição. Todo o pecado que o homem comete é fora do corpo, mas o que se prostitui peca contra seu próprio corpo". (1 Coríntios 6.18). 05 - SEXUALIDADE É BÊNÇÃO OU MALDIÇÃO?
Sexualidade (Dicionário Aurélio): "Qualidade de sexual. O conjunto dos fenômenos da vida sexual. Sexo". Somos seres sexuados, seres que possuem órgãos sexuais, órgãos específicos na mulher e no homem destinados à reprodução da espécie. Todos nós possuímos sexualidade, possuímos sexo. E essa capacidade de reprodução da espécie foi-nos dada por DEUS, quando nos criou. DEUS nos criou assim. E mais: para que a espécie humana continuasse se multiplicando, DEUS fez com que o ato sexual fosse prazeroso, agradável, e servisse, também, para que o casal (marido/mulher) tivesse interesse um pelo outro, e mantivesse laços conjugais cada vez mais fortes. Por tudo isso devemos dar graças a DEUS. Não só pelo sexo, pela sexualidade, mas devemos dar graças pelos nossos sentidos, nossa capacidade de planejar, de pensar, de raciocinar, de amar: "EM TUDO DAI GRAÇAS, POIS ESTA É A VONTADE DE DEUS EM CRISTO JESUS PARA CONVOSCO" (1 Timóteo 5.18). Nesse sentido, a sexualidade é uma bênção. Quando DEUS concluiu sua obra-prima, o homem, Ele disse que o que havia feito ERA MUITO BOM (Gênesis 1.31). Portanto, tudo de que dispomos para viver é ótimo. Todavia, assim como há homens que usam as mãos para roubar, torturar, matar, e oferecer iguarias aos demônios; os olhos para ver coisas impuras e contemplar outros deuses; os ouvidos para ouvir palavras imorais e músicas profanas; o coração para odiar o próximo, e adorar ídolos, da mesma forma muitos usam a sexualidade de forma pervertida: homens com homens e mulheres com mulheres numa relação sexual vergonhosa, imoral e proibida por DEUS; ou usam sua sexualidade por puro prazer, fora do compromisso de uma vida conjugal estável. Assim usada, a sexualidade é pecado, por tratar-se de uma impureza e imoralidade. 06 - SENSUALIDADE É PECADO?
Em primeiro lugar, interessa-nos saber o que é sensualidade. O Dicionário Aurélio diz : Sensualidade é amor aos prazeres materiais. O dicionário da Bíblia On-line diz: Sensualidade é lascívia (conduta vergonhosa, como imoralidade, imoralidade sexual, libertinagem, luxúria). Gálatas 5.19 inclui a sensualidade como obra da carne: “prostituição, impureza, lascívia, idolatria, feitiçarias, inimizades, porfias, ciúmes, iras, pelejas, dissensões, facções, invejas, bebedices, orgias, e coisas semelhantes a estas, as cercas das quais vos declaro, como já antes vos preveni, que os que cometem tais coisas não herdarão o reino de DEUS”. Ver Marcos 7.22; Romanos 1.27 (homossexualismo). Tudo isso e mais alguma coisa é SENSUALIDADE. Não se deve relacionar sensualidade apenas com sexo, que, se praticado licitamente, ou seja, entre casados, não é pecado. Sexo realizado fora do leito conjugal é adultério (Hebreus 13.4). 07 - PIADAS EVANGÉLICAS: DEVEMOS EVITÁ-LAS?
Um dos argumentos dos que julgam não existir qualquer problema em se contar/ouvir piadas é o de que o riso é bom para a saúde, e elas nos proporcionam alegria. Há uma grande diferença entre riso e alegria. O riso poderá se transformar até numa gargalhada quando a piada é forte e bem bolada, mas o coração poderá continuar triste. Nem sempre os palhaços são pessoas felizes e alegres, apesar dos risos que provocam. A alegria está no coração, e devemos buscá-la no Senhor: "Não tenho maior alegria do que esta: a de ouvir que os meus filhos andam na verdade" (3 João 4). "O reino de DEUS não é comida nem bebida, mas justiça, paz e alegria no ESPÍRITO SANTO"(Romanos 14.17). Alegria maior é servir ao Senhor e andar segundo os seus estatutos (Salmos 37.4). Maria declarou que a sua alma engrandecia ao Senhor, e seu espírito se alegrava em DEUS seu Salvador (Lucas 1.46-47). A prática de piadas é incompatível com uma vida cristã e santa. A verdade é que as piadas não convêm aos santos. Às vezes surgem piadas envolvendo irmãos de outras denominações, envolvendo pastores e a Palavra Sagrada. Contudo, DEUS recomenda santidade: "Sede santos, porque eu sou santo" ( 1 Pedro 1.16). Paulo disse: "Todas as coisas me são lícitas, mas nem todas convêm.. eu não me deixarei dominar por nenhuma delas" (1 Coríntios 6.12). As piadas estão mais ligadas às obras da carne do que às do espírito recriado (Gálatas 5.19). Eis a questão: dominar/refrear a natureza pecaminosa. Não raro as piadas envolvem mexericos, zombaria, malícia, escárnio, desprezo pelo ser humano, e muita imoralidade quando resvalam para o plano sexual. Não são recomendáveis para quem busca a santificação. Poderíamos imaginar JESUS chamando os apóstolos para uma seção de risos e piadas, para descontrair, após um dia de trabalho? Claro que não. Poderíamos imaginar uma sessão de piadas evangélicas após um culto de louvor e adoração a DEUS? Não duvido de que isto esteja ocorrendo alhures! Ora, no que pudermos, devemos ser imitadores de CRISTO: "Sede meus imitadores, como também eu sou de CRISTO" (1 Coríntios 11.1). A maioria das piadas é mentira, estórias inventadas. Quando surgem de um fato verídico, servem para ridicularizar as pessoas envolvidas. Ora, DEUS não aprova a mentira: “Pelo que deixai a mentira, e falai a verdade cada um com o seu próximo... e não deis lugar ao diabo. Não saia da vossa boca nenhuma palavra torpe, mas só a que for boa para promover a edificação, conforme a necessidade, para que beneficie aos que a ouvem” (Efésios 4.25,27,29). As piadas nada acrescentam de bom à nossa vida espiritual. E as piadas na televisão? Para quem gosta, os programas televisivos estão aí com muitas piadas para o deleite de muitos. É só ligar-se na telinha, aos domingos, dar gostosas gargalhadas, e descontrair-se. A carne agradece. Todavia, tal prática é contra a Palavra de DEUS: “Bem-aventurado o homem que não anda segundo o conselho dos ímpios, nem se detém no caminho dos pecadores, nem se assenta na roda dos escarnecedores. Antes tem seu prazer na lei do Senhor, e na sua lei medita de dia e de noite” (Salmos 1.1-2). Ligar o televisor com esse fim é o mesmo que juntar-se com os escarnecedores, trazê-los para nossa casa, aplaudi-los e concordar com suas zombarias e obscenidades. Não devemos colocar coisas impuras diante de nossos olhos (Salmos 101.3) Alguns diriam: "Mas assim é difícil ser cristão"! Quem falou que é fácil? Vejam que JESUS falou em carregar cada um a sua cruz e seguir um caminho estreito, que leva a uma porta estreita; ensinou-nos a amar nossos inimigos e por eles orar. E disse que seríamos perseguidos e odiados por causa do Seu nome. É fácil? Resumo geral sobre Ética: Integridade e ética (Barsa) Que virtude deve guiar nossa vida? Por quê? Pv 11.3 Há pessoas que são desonestas mas parecem prosperar. Como você explica isto a um cristão que está lutando? Como adquiro aqueles relacionamento especial com CRISTO que pode ajudar-me a manter a integridade cristã quando estou sendo pressionado por amigos não-cristãos e pela TV a agir de outra forma? Como ajo diante de alguém que não cumpre suas promessas? Como CRISTO age para comigo? Pv 11.3 é um conselho duro vindo de um DEUS amoroso! Mas a realidade é que se os cristãos não têm integridade, sua missão num mundo pecaminoso é inútil. A integridade envolve a adesão a um certo conjunto de valores morais e a capacidade de praticá-los consistentemente em nossa vida diária. Uma das coisas mais difíceis de se fazer é preservar os princípios da fé cristã numa sociedade que rejeitou a moralidade cristã. Quando estamos com amigos que não têm as mesmas crenças que nós, é difícil manter a lealdade às leis cristãs, mas quando defendemos o que é certo, a integridade é naturalmente o resultado final. Para o cristão, a integridade não pode existir à parte da ética. O que torna o cristianismo singular num mundo cheio de idéias e filosofias é que CRISTO é o centro de nossa visão do mundo. Sem CRISTO e os princípios de Seu reino, nossas decisões na vida deixam de afetar os que estão ao nosso redor. A integridade cristã é não apenas praticar a justiça e a honestidade, mas também expressar um amor divino que aceita as pessoas como são atualmente em sua posição social. Partilhando nossa felicidade e paz em CRISTO, podemos tornar a integridade atrativa neste mundo de mudanças rápidas. O desafio para os cristãos que crêem em JESUS CRISTO é serem luzes, não juízes – modelos, não críticos. Os Cumpridores de Promessas são um movimento masculino na comunidade cristã que procura levar os homens a um relacionamento mais chegado com JESUS CRISTO. Um dos pontos fortes da organização é que ela não só encoraja os homens a fazerem promessas em seus relacionamentos, mas a cumprirem suas promessas. O cristianismo diz respeito a criar nos outros a confiança. Quando os outros sabem que podem depender de você, respeitam seus conselhos. Cumpra suas promessas. Mostre aos outros como o cristianismo pode ir ao encontro da situação deles e a fé que você tem se torna eficaz e relevante. Suas crenças não só emanam de um Livro antigo, mas sob o poder do ESPÍRITO SANTO se tornam uma verdadeira força de mudança na vida daqueles que não conhecem JESUS CRISTO. Precisamos nos desafiar a permanecer próximos de CRISTO, pedindo-Lhe que nos ajude a compreender a difícil situação dos outros, e a reagir de uma forma que aumente a credibilidade e a integridade da causa de CRISTO. Dica: Procure a palavra integridade numa concordância bíblica. Leia as passagens que encontrar. Discuta com um amigo o que os incidentes mencionados nas passagens têm em comum.Darryl Pearcey, St. John’s, Newfoundland, Canadá A finalidade dos códigos morais é reger a conduta dos membros de uma comunidade, de acordo com princípios de conveniência geral, para garantir a integridade do grupo e o bem-estar dos indivíduos que o constituem. Assim, o conceito de pessoa moral se aplica apenas ao sujeito enquanto parte de uma coletividade.
Ética é a disciplina crítico-normativa que estuda as normas do comportamento humano, mediante as quais o homem tende a realizar na prática atos identificados com o bem.
Interiorização do dever.
A observação da conduta moral da humanidade ao longo do tempo revela um processo de progressiva interiorização: existe uma clara evolução, que vai da aprovação ou reprovação de ações externas e suas conseqüências à aprovação ou reprovação das intenções que servem de base para essas ações. O que Hans Reiner designou como "ética da intenção" já se encontra em alguns preceitos do antigo Egito (cerca de três mil anos antes da era cristã), como, por exemplo, na máxima "não zombarás dos cegos nem dos anões", e do Antigo Testamento, em que dois dos dez mandamentos proíbem que se deseje a propriedade ou a mulher do próximo.
Todas as culturas elaboraram mitos para justificar as condutas morais. Na cultura do Ocidente, são familiares a figura de Moisés ao receber, no monte Sinai, a tábua dos dez mandamentos divinos e o mito narrado por Platão no diálogo Protágoras, segundo o qual Zeus, para compensar as deficiências biológicas dos humanos, conferiu-lhes senso ético e capacidade de compreender e aplicar o direito e a justiça. O sacerdote, ao atribuir à moral origem divina, torna-se seu intérprete e guardião. O vínculo entre moralidade e religião consolidou-se de tal forma que muitos acreditam que não pode haver moral sem religião. Segundo esse ponto de vista, a ética se confunde com a teologia moral.
História.
Coube a um sofista da antiguidade grega, Protágoras, romper o vínculo entre moralidade e religião. A ele se atribui a frase "O homem é a medida de todas as coisas, das reais enquanto são e das não reais enquanto não são." Para Protágoras, os fundamentos de um sistema ético dispensam os deuses e qualquer força metafísica, estranha ao mundo percebido pelos sentidos. Teria sido outro sofista, Trasímaco de Calcedônia, o primeiro a entender o egoísmo como base do comportamento ético.
Sócrates, que alguns consideram fundador da ética, defendeu uma moralidade autônoma, independente da religião e exclusivamente fundada na razão, ou no logos. Atribuiu ao estado um papel fundamental na manutenção dos valores morais, a ponto de subordinar a ele até mesmo a autoridade do pai e da mãe. Platão, apoiado na teoria das idéias transcendentes e imutáveis, deu continuidade à ética socrática: a verdadeira virtude provém do verdadeiro saber, mas o verdadeiro saber é só o saber das idéias. Para Aristóteles, a causa final de todas as ações era a felicidade (eudaimonía). Em sua ética, os fundamentos da moralidade não se deduzem de um princípio metafísico, mas daquilo que é mais peculiar ao homem: razão (logos) e atuação (enérgeia), os dois pontos de apoio da ética aristotélica. Portanto, só será feliz o homem cujas ações sejam sempre pautadas pela virtude, que pode ser adquirida pela educação.
A diversidade dos sistemas éticos propostos ao longo dos séculos se compara à diversidade dos ideais. Assim, a ética de Epicuro inaugurou o hedonismo, pelo qual a felicidade encontra-se no prazer moderado, no equilíbrio racional entre as paixões e sua satisfação. A ética dos estóicos viu na virtude o único bem da vida e pregou a necessidade de viver de acordo com ela, o que significa viver conforme a natureza, que se identifica com razão. As éticas cristãs situam os bens e os fins em DEUS e identificam moral com religião. Jeremy Bentham, seguido por John Stuart Mill, pregou o princípio do eudemonismo clássico para a coletividade inteira. Nietzsche criou uma ética dos valores que inverteu o pensamento ético tradicional e Bergson estabeleceu a distinção entre moral fechada e moral aberta: a primeira conservadora, baseada no hábito e na repetição, enquanto que a outra se funda na emoção, no instinto e no entusiasmo próprios dos profetas, santos e inovadores.
Até o século XVIII, com Kant, todos os filósofos, salvo, até certo ponto, Platão, aceitavam que o objetivo da ética era ditar leis de conduta. Kant viu o problema sob novo ângulo e afirmou que a realidade do conhecimento prático (comportamento moral) está na idéia, na regra para a experiência, no "dever ser". A vontade moral é vontade de fins enquanto fins, fins absolutos. O ideal ético é um imperativo categórico, ou seja, ordenação para um fim absoluto sem condição alguma. A moralidade reside na máxima da ação e seu fundamento é a autonomia da vontade. Hegel distinguiu moralidade subjetiva de moralidade objetiva ou eticidade. A primeira, como consciência do dever, se revela no plano da intenção. A segunda aparece nas normas, leis e costumes da sociedade e culmina no estado.
Objeto e ramos da ética.
Três questões sempre reaparecem nos diversos momentos da evolução da ética ocidental: (1) os juízos éticos seriam verdades ou apenas traduziriam os desejos de quem os formula; (2) praticar a virtude implica benefício pessoal para o virtuoso ou, pelo menos, tem um sentido racional; e (3) qual é a natureza da virtude, do bem e do mal. Diversas correntes do pensamento contemporâneo (intuicionismo, positivismo lógico, existencialismo, teorias psicológicas sobre a ligação entre moralidade e interesse pessoal, realismo moral e outras) detiveram-se nessas questões. Como resultado disso, delimitaram-se os dois ramos principais da ética: a teoria ética normativa e a ética crítica ou metaética.
A ética normativa pode ser concebida como pesquisa destinada a estabelecer e defender como válido ou verdadeiro um conjunto completo e simplificado de princípios éticos gerais e também outros princípios menos gerais, importantes para conferir uma base ética às instituições humanas mais relevantes.
A metaética trata dos tipos de raciocínio ou de provas que servem de justificação válida dos princípios éticos e também de outra questão intimamente relacionada com as anteriores: a do "significado" dos termos, predicados e enunciados éticos. Pode-se dizer, portanto, que a metaética está para a ética normativa como a filosofia da ciência está para a ciência. Quanto ao método, a teoria metaética se encontra bem próxima das ciências empíricas. Tal não se dá, porém, com a ética normativa.
Desde a época em que Galileu afirmou que a Terra não é o centro do universo, desafiando os postulados ético-religiosos da cristandade medieval, são comuns os conflitos éticos gerados pelo progresso da ciência, especialmente nas sociedades industrializadas do século XX. A sociologia, a medicina, a engenharia genética e outras ciências se deparam a cada passo com problemas éticos. Em outro campo da atividade humana, a prática política antiética tem sido responsável por comoções e crises sem precedentes em países de todas as latitudes.
Ética Barsa Consultoria Editorial Ltda. PADRÕES DE MORALIDADE SEXUAL (CD - CPAD - BEP)
Hb 13.4 “Venerado seja entre todos o matrimônio e o leito sem mácula; porém aos que se dão à prostituição e aos adúlteros DEUS os julgará”.
O crente, antes de mais nada, precisa ser moral e sexualmente puro (cf. 2Co 11.2; Tt 2.5; 1Pe 3.2). A palavra “puro” (gr. hagnos
ou amiantos) significa livre de toda mácula da lascívia. O termo refere-se a abstenção de todos os atos e pensamentos que incitam desejos incompatíveis com a virgindade e a castidade ou com os votos matrimoniais da pessoa. Refere-se, também, ao domínio próprio e a abstenção de qualquer atividade sexual que contamina a pureza da pessoa diante de DEUS. Isso abrange o controle do corpo “em santificação e honra” (1Ts 4.4) e não em “concupiscência” (4.5). Este ensino das Escrituras é tanto para os solteiros, como para os casados. No tocante ao ensino bíblico sobre a moral sexual, vejamos o seguinte: (1) A intimidade sexual é limitada ao matrimônio. Somente nesta condição ela é aceita e abençoada por DEUS (ver Gn 2.24; Ct 2.7 nota; 4.12 nota). Mediante o casamento, marido e mulher tornam-se uma só carne, segundo a vontade de DEUS. Os prazeres físicos e emocionais normais, decorrentes do relacionamento conjugal fiel, são ordenados por DEUS e por Ele honrados. (2) O adultério, a fornicação, o homossexualismo, os desejos impuros e as paixões degradantes são pecados graves aos olhos de DEUS por serem transgressões da lei do amor (Êx 20.14 nota) e profanação do relacionamento conjugal. Tais pecados são severamente condenados nas Escrituras (ver Pv 5.3 nota) e colocam o culpado fora do reino de DEUS (Rm 1.24-32; 1Co 6.9,10; Gl
5.19-21). (3) A imoralidade e a impureza sexual não somente incluem o ato sexual ilícito, mas também qualquer prática sexual com outra
pessoa que não seja seu cônjuge. Há quem ensine, em nossos dias, que qualquer intimidade sexual entre jovens e adultos
solteiros, tendo eles mútuo “compromisso”, é aceitável, uma vez que não haja ato sexual completo. Tal ensino peca contra a santidade de DEUS e o padrão bíblico da pureza. DEUS proíbe, explicitamente, “descobrir a nudez” ou “ver a nudez” de qualquer pessoa a não ser entre marido e mulher legalmente casados (Lv 18.6-30; 20.11, 17, 19-21; ver 18.6 nota). (4) O crente deve ter autocontrole e abster-se de toda e qualquer prática sexual antes do casamento. Justificar intimidade premarital em nome de CRISTO, simplesmente com base num “compromisso” real ou imaginário, é transigir abertamente com os padrões santos de DEUS. É igualar-se aos modos impuros do mundo e querer deste modo justificar a imoralidade. Depois do casamento, a vida íntima deve limitar-se ao cônjuge. A Bíblia cita a temperança como um aspecto do fruto do ESPÍRITO, no crente, i.e., a conduta positiva e pura, contrastando com tudo que representa prazer sexual imoral como libidinagem, fornicação, adultério e impureza. Nossa dedicação à vontade de DEUS, pela fé, abre o caminho para recebermos a bênção do domínio próprio: “temperança” (Gl 5.22-24). (5) Termos bíblicos descritivos da imoralidade e que revelam a extensão desse mal. (a) Fornicação (gr. porneia). Descreve uma ampla variedade de práticas sexuais, pré ou extramaritais. Tudo que significa intimidade e carícia fora do casamento é claramente transgressão dos padrões morais de DEUS para seu povo (Lv 18.6-30; 20.11,12, 17, 19-21; 1Co 6.18; 1Ts 4.3). (b) A lascívia (gr. aselgeia) denota a ausência de princípios morais, principalmente o relaxamento pelo domínio próprio que leva à conduta virtuosa (ver 1Tm 2.9 nota, sobre a modéstia). Isso inclui a inclinação à tolerância quanto a paixões pecaminosas ou ao seu estímulo, e deste modo a pessoa torna-se partícipe de uma conduta antibíblica (Gl 5.19; Ef 4.19; 1Pe 2.2,18). (c) Enganar, i.e., aproveitar-se de uma pessoa, ou explorá-la (gr. pleonekteo, e.g., 1Ts 4.6), significa privá-la da pureza moral que DEUS pretendeu para essa pessoa, para a satisfação de desejos egoístas. Despertar noutra pessoa estímulos sexuais que não possam ser correta e legitimamente satisfeitos, significa explorá-la ou aproveitar-se dela (1Ts 4.6; Ef 4.19). (d) A lascívia ou cobiça carnal (gr. epithumia) é um desejo carnal imoral que a pessoa daria vazão se tivesse oportunidade (Ef 4.22; 1Pe 4.3; 2Pe 2.18; ver Mt 5.28 nota). Leia tudo e julgue segundo a palavra de DEUS. AJUDA BIBLIOGRÁFICA AS GRANDES DEFESAS DO CRISTIANISMO - CPAD - Jéfferson Magno Costa BÍBLIA ILUMINA EM CD - BÍBLIA de Estudo NVI EM CD - BÍBLIA Thompson EM CD. Bíblia de estudo - Aplicação Pessoal.
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