Lição 7, Central Gospel, Tipos de Cristãos que Amadurecem
COMENTÁRIOS EXTRAS
C. B. Aos Romanos
Apresenteis. É a mesma palavra
utilizada em 6: 13 e 19, então traduzidas por “oferecer”. Paulo pede uma ação
razoável (lógica), de quem se oferece de coração. Sacrifício vivo. Não se trata
mais de sacrifício de animais, mas de uma nova e superior forma de oferta: a
oferta da própria vida, em adoração (cf. Heb 13:15s e 1Pe 2:5), a exemplo da
oferta de Cristo, que encerra e consuma a figura incompleta do cordeiro pascal.
A exortação é que o que antes se resumia numa formalidade ritual, agora se
transforme em um ato íntimo de profunda contrição.
Sacrifício Vivo (Rm 12:1,2)
1. O sacrifício de si mesmo é
superior ao de outrem (vossos corpos)
2. Apresentar os próprios corpos é resposta de amor à manifestação de amor
(diante das misericórdias de Deus)
3. É sacrifício que gera vida e não morte (vivo, santo e agradável)
4. É atividade constante de inconformismo com o pecado (não vos conformeis)
5. É busca perene de transformação na direção da santidade de Deus (mas
transformai-vos — metamorphoo)
6. É uma ação de mortificação da carne para vivificação do espírito - É
sacrifício vivo.
Este século. Esta palavra
aparece também em 1Co 1:20, 2:6, 3:18; 2Co 4:4 e Gl 1:4, e significa este
mundo, no sentido de sistema de valores e idéias. Devemos viver neste mundo,
mas na verdade não podemos assumir a sua forma (não vos conformeis), naquilo
que é incompatível com o Reino de Deus. Sem vigília e oração (Mt 14:38), o
crente naturalmente absorverá a mentalidade deste século, sem que se aperceba
disso.
Um só corpo. Este é um dos
temas prediletos do Apóstolo. Ele entendeu que o mistério que estivera oculto
aos antigos é esse corpo formado no Espírito de Deus, a sua igreja (cf. 1Co
12:27; Ef 3: 5s, 4:15,16). Na verdade o tema é a base para a compreensão do
mistério da igreja, em seu sentido mais profundo e amplo.
BEP - CPAD
12.1 QUE APRESENTEIS OS VOSSOS
CORPOS EM SACRIFÍCIO VIVO.
O crente deve ter uma paixão
sincera por agradar a Deus, no amor, na devoção, no louvor, na santidade e no
servir. (1) Nosso maior desejo deve ser uma vida de santidade, e sermos aceitos
por Deus. Para isso, precisamos separar-nos do mundo e aproximar-nos cada vez
mais de Deus (v. 2). Devemos viver para Deus, adorá-lo, obedecer-lhe; opor-nos
ao pecado e apegar-nos à justiça; resistir e repudiar o mal, ser generosos com
o próximo na prática de boas obras, imitar a Cristo, segui-lo, servi-lo, andar
na direção do Espírito Santo e ser cheio dEle. (2) Devemos apresentar a Deus,
nosso corpo como morto ao pecado e como templo do Espírito Santo (ver v.2; cf. 1 Co 6.15,19).
12.2 NÃO VOS CONFORMEIS COM
ESTE MUNDO, MAS TRANSFORMAI-VOS. Paulo deixa subentender várias coisas neste
versículo. (1) Devemos reconhecer que o presente sistema mundano é mau (At 2.40; Gl 1.4), e
que está sob o controle de Satanás (Jo 12.31; 1 Jo 5.19). (2)
Devemos resistir às formas prevalecentes e populares do proceder deste mundo e
em lugar disso proclamar as verdades eternas e os padrões justos da Palavra de
Deus, por amor a Cristo (1 Co 1.17-24). (3)
Devemos desprezar e aborrecer aquilo que é mau, amar aquilo que é justo (v. 9; 1 Jo 2.15-17; ver Hb 1.9) e
não ceder aos vários tipos de mundanismo que rodeiam a igreja, tais como
cobiça, egoísmo, oportunismo, conceitos humanistas, artifícios políticos
visando ao poder, inveja, ódio, vingança, impureza, linguagem imunda, diversões
ímpias, vestes imodestas e provocantes, imoralidade, drogas, bebidas alcoólicas
e companhias mundanas. (4) Devemos conformar nossa mente à maneira de Deus
pensar (1 Co
2.16; Fp 2.5),
mediante a leitura da Palavra de Deus e sua meditação (Sl 119.11,148; Jo 8.31,32; 15.7).
Devemos permitir que nossos planos, alvos e aspirações sejam determinados pelas
verdades celestiais e eternas e não por este presente século mau, profano e
passageiro
12.6 DIFERENTES DONS, SEGUNDO
A GRAÇA. Paulo alista os dons da graça (gr. charismata), como são chamados. Um
dom espiritual pode constituir-se de uma disposição interior, bem como de uma
capacitação ou aptidão (Fp 2.13)
concedida pelo Espírito Santo ao indivíduo, na congregação, para edificação do
povo de Deus e para expressar o seu amor a outras pessoas (ver 1 Co 12.1;
14.12,26; 1 Pe
4.10). A lista que Paulo dá, aqui, dos dons da
graça divina deve ser considerada um exemplário e não a totalidade deles (ver 1 Co 12; 13 ; 14 para
maior abordagem dos dons espirituais).
12.6 PROFECIA.
DOM DE PROFECIA (1 Co 12.10)
OBSERVAÇÕES IMPORTANTES:
Dom de profecia não é ser
Profeta (ministério de Ef 4.11). E ele mesmo deu uns para apóstolos, e outros
para profetas, e outros para evangelistas, e outros para pastores e doutores Ef
4.11.
Profecia é dom para todo crente (Porque todos podereis profetizar, ...1
Coríntios 14:31).
Profetas, ministério, são raros no NT (exemplo, Ágabo - E, levantando-se um
deles, por nome Ágabo, dava a entender, pelo Espírito, que haveria uma grande
fome em todo o mundo, e isso aconteceu no tempo de Cláudio César. Atos 11:28).
Mais profetas do NT - Depois,
Judas e Silas, que também eram profetas, exortaram e confirmaram os irmãos com
muitas palavras. Atos 15:32; Naqueles dias, desceram profetas de Jerusalém para
Antioquia. Atos 11:27; Na igreja que estava em Antioquia havia alguns profetas
e doutores, a saber: Barnabé, e Simeão, chamado Níger, e Lúcio, cireneu, e
Manaém, que fora criado com Herodes, o tetrarca, e Saulo. Atos 13:1.
Todo profeta profetiza, mas nem todos os que profetizam (Dom de profecia) são
profetas (ministério de Ef 4.11).
O que confunde muitas pessoas
é que em Atos 2 Pedro fala de receber Dom do ESPÍRITO SANTO se referindo à
recepção do presente que DEUS dá a todo aquele que se converte - o ESPÍRITO
SANTO morando em nós.
E disse-lhes Pedro:
Arrependei-vos, e cada um de vós seja batizado em nome de Jesus Cristo para
perdão dos pecados, e recebereis o dom do Espírito Santo. Atos 2:38 - Pedro se
refere a receber o ESPÍRITO SANTO e não a receber dons do ESPÍRITO SANTO.
O que confunde muitas pessoas
também é que aquele que tem Dom de profecia, muitas vezes ser chamado de profeta,
porém quem é profeta tem um Dom Ministerial, ou seja, foi escolhido por JESUS
para um ministério como está em Efésios 4.11 - Todo profeta pode profetizar,
embora seja mais usado em Palavra de Sabedoria (revelação do futuro) e Palavra
de Conhecimento (revelação do passado ou presente), e Dom da fé (ressuscitar
mortos) e Dom de milagres e curas.
E falem dois ou três profetas,
e os outros julguem. 1 Coríntios 14:29 - Aqui se refere a crentes que têm dom
de profecia.
O que confunde muitas pessoas
também é que alguns ensinaram à igreja que aquele que fala sempre em línguas
tem Dom de Variedade de Línguas, o que não é verdade. A língua que recebemos no
Batismo no ESPÍRITO SANTO fica conosco para sempre e deve ser falada em oração
de edificação própria (de preferência em casa durante nosso devocional diário).
O que fala língua estranha
edifica-se a si mesmo... 1 Coríntios 14:4a.
Já o dom de Variedade de
Línguas capacita o crente a falar vários tipos de línguas:
Língua do batismo - E todos
foram cheios do Espírito Santo e começaram a falar em outras línguas, conforme
o Espírito Santo lhes concedia que falassem. Atos 2:4
Língua para falar com um
estrangeiro - Como pois os ouvimos, cada um, na nossa própria língua em que
somos nascidos? Atos 2:8
Língua para intercessão - E da
mesma maneira também o Espírito ajuda as nossas fraquezas; porque não sabemos o
que havemos de pedir como convém, mas o mesmo Espírito intercede por nós com
gemidos inexprimíveis. Romanos 8:26
Língua para ser interpretada -
Pelo que, o que fala língua estranha, ore para que a possa interpretar. 1
Coríntios 14:13.
O ESPÍRITO SANTO desceu sobre
JESUS, então cremos sim que JESUS foi batizado no ESPÍRITO SANTO.
É verdade que JESUS não fez
nenhum milagre e nem foi usado em qualquer dom do ESPÍRITO SANTO antes de
receber o batismo com o ESPÍRITO SANTO.
JESUS estava na Terra como
Homem. Foi guiado pelo ESPÍRITO SANTO. Era cheio do ESPÍRITO SANTO. JESUS não
precisava falar em línguas porque o que falava já provinha de DEUS e era
perfeito. Era uma profecia o que ele falava e portanto já era a mensagem dada
diretamente aos ouvintes.
E Jesus, cheio do Espírito Santo, voltou do Jordão e foi levado pelo Espírito
ao deserto. Lucas 4:1
JESUS estava na Terra como Homem. Sem compreender isso não há compreensão do
evangelho.
Mas aniquilou-se a si mesmo,
tomando a forma de servo, fazendo-se semelhante aos homens; Filipenses 2:7
1. O que é o dom de profecia?
Pelo que entendemos o dom de
profecia relatado por Paulo em 1 Coríntios 14 refere-se a mensagens
sobrenaturais, inspiradas pelo ESPÍRITO SANTO, podendo ser em uma língua
conhecida para quem fala e também para quem ouve, ou numa língua desconhecida
para quem fala e conhecida para quem ouve (caso de línguas mais interpretação e
às vezes falamos em línguas, mas a pessoa entende em sua língua materna como em
Atos 2), objetivando edificar, exortar ou consolar a pessoa destinatária da
mensagem. Os dons, inclusive o de profetizar, são movidos em nós pelo
amor, a mais essencial virtude do fruto do ESPÍRITO, implantado em nós, quando
nos convertemos a CRISTO (1 Co 13.2). Para que o crente seja usado nesse dom
deve primeiro desejar o bem da pessoa que vai receber a profecia, pois é com
esse intuito que DEUS nos usa. O Apóstolo Paulo nos exorta a não desprezarmos
as profecias (1 Ts 5.20), por isso as mesmas devem passar pelo crivo das
escrituras, sendo julgadas pela igreja antes de serem aceitas integralmente,
pois as mensagens vêm perfeitas da parte do ESPÍRITO SANTO, mas passam pelo
instrumento que é o crente. Como as profecias e as interpretações de línguas
podem ser transmitidas parcialmente, integralmente ou acrescentadas pelos que
as transmitem, pode haver mudança de entendimento por parte daqueles que as
recebem devido a uma mudança de sentido feita pelo que foi instrumento do
ESPÍRITO SANTO para a transmitir (1 Co 14.29-33; 1 Ts 5.20). Assim, quem é
instrumento usado nesse dom deve evitar interpretar a mensagem recebida à sua
maneira ou de maneira que o ouvinte deseja ouvir, mas entregar somente o que recebeu.
Infelizmente acontece muito desse dom ser exercido fora da igreja local, sendo
por isso mesmo usado de maneira errônea devido à falta de julgamento da
veracidade das mensagens ai transmitidas. Alguns por dinheiro ou por fama
transmitem mensagens que somente agradam aos ouvintes ou trazem mensagens de
terror aos incautos que se guiam por essas mensagens. O Dom de Discernimento é
muito importante nesses casos, revelando se tais mensagens vêm do que fala, ou
do Diabo, ou de DEUS. "Porque, em parte, conhecemos, e em parte
profetizamos" 1 Coríntios 13:9
As profecias vêm
para edificação, exortação e consolação (1 Co 14:3). Línguas +
Interpretação é semelhante ao dom de Profecia (1 Co 14:27,13), também serve
para edificar o que fala e a igreja, também deve ser julgada como a
profecia. A diferença é que na profecia não há necessidade de
interpretação.
Não devemos confundir Profeta
com aquele que profetiza, pois Profeta é ministério dado por CRISTO (Ef
4.11), profecia é manifestação sobrenatural do ESPÍRITO SANTO, é dom do Mesmo.
Profeta prediz alguma coisa que ainda vai acontecer ou revela coisas que estão
acontecendo ou aconteceram em outra parte (Dom Palavra de Sabedoria ou Dom
Palavra de Conhecimento), profecia não prediz nada. Todos podem profetizar (1
Co 14.31), mas pouquíssimos são escolhidos para serem profetas.
Profeta Ágabo: At 21 8
Partindo no dia seguinte, fomos a Cesaréia; e entrando em casa de Felipe, o
evangelista, que era um dos sete, ficamos com ele. 9 Tinha este quatro filhas
virgens que profetizavam (Dom do ESPÍRITO SANTO). 10 Demorando-nos
ali por muitos dias, desceu da Judéia um profeta, de nome Ágabo
(Ministério dado por CRISTO a Igreja); 11 e vindo ter conosco, tomou a cinta de
Paulo e, ligando os seus próprios pés e mãos, disse: Isto diz o ESPÍRITO SANTO:
Assim os judeus ligarão em Jerusalém o homem a quem pertence esta cinta, e o
entregarão nas mãos dos gentios.
2. A relevância do dom de
profecia.
Mas, se todos profetizarem, e
algum incrédulo ou indouto entrar, por todos é convencido, por todos é
julgado; 1 Coríntios 14:24
Não desprezeis as profecias.
Examinai tudo. Retende o bem. Abstende-vos de toda aparência do mal. 1
Tessalonicenses 5:20-22
Paulo coloca esse Dom como o
principal - Se esse dom não fosse importante para a Igreja certamente Paulo não
diria o que disse em 1 Co 14.1 "(1 Co 14.1 "Segui a caridade e
procurai com zelo os dons espirituais, mas principalmente o de profetizar".
Para que não haja desordem no culto, ou seja, quando houver num mesmo culto
vários irmãos que profetizam e todos eles desejam trazer uma mensagem da parte
de DEUS à igreja, Paulo orienta então que haja no máximo, durante um mesmo
culto, dois ou três irmãos que profetizem, sendo que um deve esperar pelo
outro, assim um profetiza, depois outro e depois outro (1 Co 14.29-31). Essas
profecias deveriam ser julgadas de acordo com a Palavra de DEUS, de acordo com
a santidade e honestidade daqueles que as transmitiam e pela sua veracidade
comprovada pelos que as receberam (1 Co 14.29) - seu cumprimento e confirmação
dos que recebem as mensagens.
Por que as profecias devem ser
julgadas? Por que podem vir de três fontes distintas: DEUS, o homem ou o Diabo.
Lembrando que o julgamento da
Profecia não é pelo que está escrito na Bíblia. A mensagem é direta para uma
pessoa ou pessoas e não contém o que está escrito na Bíblia. É uma mensagem de
edificação, exortação ou consolação. Deve ser julgada por seu cumprimento, pela
santidade da pessoa que entregou a profecia e por sua finalidade (é para
aproximar a pessoa mais de DEUS ou para a afastar esta pessoa de DEUS? O
julgamento mais correto é pelo Discernimento de espíritos que é outro dom
sobrenatural do ESPÍRITO SANTO. sabendo primeiramente isto: que nenhuma
profecia da Escritura é de particular interpretação; 2 Pedro 1:20
Exemplo:
Pode alguém chegar na igreja e
dizer que a doença que um membro tem é para que ele não se desvie do evangelho
- isso, com certeza, é uma mensagem satânica, pois JESUS já levou nossas
doenças e enfermidades na cruz (Is 53.4), ELE não vai devolver isso para nós.
Pode alguém, na igreja, dizer
sobe a briga de um casal e sua separação sendo que ela já tenha ouvido de uma
vizinha esse fato ocorrido e está tentando se passar por alguém usado em
profecia, trazendo uma mensagem que não é nem do diabo e nem de DEUS.
Graças a DEUS, pode também
alguém trazer mensagens da parte de DEUS para edificação, exortação ou
consolação.
Não desprezeis as
profecias. 1 Tessalonicenses 5:20 - A igreja tem perdido muito pela falta
das profecias que foram praticamente banidas da igreja por falta de quem as
julgue, por falta de líderes experientes nos dons.
O apóstolo Paulo dava muito
valor às profecias - Não desprezes o dom que há em ti, o qual te foi dado por
profecia, com a imposição das mãos do presbitério. (1 Timóteo 4:14)
Este mandamento te dou, meu
filho Timóteo, que, segundo as profecias que houve acerca de ti, milites por
elas boa milícia; (1 Timóteo 1:18)
- As profecias são ótimas
ferramentas na evangelização. - De sorte que as línguas são um sinal, não
para os fiéis, mas para os infiéis; e a profecia não é sinal para os infiéis,
mas para os fiéis. 1 Coríntios 14:22.
3. Propósitos da profecia.
Os principais propósitos da
profecia são a edificação, consolação e a exortação da Igreja e a
evangelização. A Igreja não pode ser guiada pelas profecias, mas deve ouvir as
profecias e julgá-las para que haja uma sábia direção de DEUS em auxílio à obra
de DEUS e uma união por parte dos membros da Igreja. A igreja que ouve e
julga as profecias é mais propensa a evitar e combater o pecado entre seus
membros.
Onde não há profecia, o povo
se corrompe; mas o que guarda a lei esse é bem-aventurado (Provérbios 29:18).
Mas, se todos profetizarem, e
algum incrédulo ou indouto entrar, por todos é convencido, por todos é
julgado; 1 Coríntios 14:24 - Esta declaração de Paulo nos leva a crer que
as profecias são excelentes ferramentas para evangelização, pois os segredos do
coração das pessoas são revelados provocando neles a certeza de que DEUS está
entre nós. "os segredos do seu coração se tornam manifestos; e assim,
prostrando-se sobre o seu rosto, adorará a DEUS, declarando que DEUS está
verdadeiramente entre vós" - 1 Coríntios 14:25.
Veja que as profecias revelam
segredos do coração do ouvinte, ou seja, as profecias confirmam o que as
pessoas já diziam para DEUS ou pediam a DEUS.
As profecias devem ser
utilizadas para evangelização.
os segredos do seu coração se
tornam manifestos; e assim, prostrando-se sobre o seu rosto, adorará a DEUS,
declarando que DEUS está verdadeiramente entre vós.
1
Coríntios 14:25
"os segredos do seu
coração se tornam manifestos; e assim, prostrando-se sobre o seu rosto, adorará
a DEUS, declarando que DEUS está verdadeiramente entre vós" - 1 Coríntios
14:25.
A evangelização através do Dom
de Profecia vem revelando ao ímpio a presença de DEUS em toda parte e
conhecimento de DEUS de tudo o que se passa.
"os segredos do seu
coração se tornam manifestos; e assim, prostrando-se sobre o seu rosto, adorará
a DEUS, declarando que DEUS está verdadeiramente entre vós" -(1 Coríntios
14:25).
As profecias são mensagens
sobrenaturais dadas pelo ESPÍRITO SANTO, sem qualquer participação do intelecto
humano. Ninguém estuda ou pensa no que vai falar, a mensagem é dada pelo
ESPÍRITO SANTO, é piura, é santa, é perfeita.
Sabendo primeiramente isto: que
nenhuma profecia da Escritura é de particular interpretação; 2 Pedro 1:20
12.7 MINISTRAR... ENSINAR.
"Ministrar" ou "servir" é a disposição, capacidade e poder,
dados por Deus, para alguém servir e prestar assistência prática aos membros e
aos líderes da igreja, a fim de ajudá-los a cumprir suas responsabilidades para
com Deus (cf. At 6.2,3).
"Ensinar" é a disposição, capacidade e poder dados por Deus para o
crente examinar e estudar a Palavra de Deus, e de esclarecer, expor, defender e
proclamar suas verdades, de tal maneira que outras pessoas cresçam em graça e
em piedade (1 Co
2.10-16; 1 Tm 4.16; 6.3; 2 Tm 4.1,2).
12.8 EXORTA... REPARTE...
PRESIDE... EXERCITA... MISERICÓRDIA. Trata-se, aqui, de dons espirituais. (1)
Exortar é a disposição, capacidade e poder dados por Deus, para o crente
proclamar a Palavra de Deus de tal maneira que ela atinja o coração, a
consciência e a vontade dos ouvintes, estimule a fé e produza nas pessoas uma
dedicação mais profunda a Cristo e uma separação mais completa do mundo (ver At 11.23; 14.22; 15.30-32; 16.40; 1 Co 14.3; 1 Ts 5.14-22; Hb 10.24,25). (2)
Repartir é a disposição, capacidade e poder, dados por Deus a quem tem recursos
além das necessidades básicas da vida, para contribuir livremente com seus bens
pessoais, para suprir necessidades da obra ou do povo de Deus (2 Co 8.1-8; Ef 4.28). (3)
Presidir ou liderar é a disposição, capacidade e poder dados por Deus, para o
obreiro pastorear, conduzir e administrar as várias atividades da igreja,
visando ao bem espiritual de todos (Ef 4.11,12; 1 Tm 3.1-7; Hb 13.7,17, 24). (4)
Misericórdia é a disposição, capacidade e poder dados por Deus para o crente
ajudar e consolar os necessitados ou aflitos (cf. Ef 2.4)
12.10 AMAI-VOS CORDIALMENTE
UNS AOS OUTROS. Todos os que se dedicam a Jesus Cristo pela fé, também devem
dedicar mútuo amor uns aos outros, como irmãos em Cristo (1 Ts 4.9,10), com
afeição sincera, bondosa e terna. Devemos preocupar-nos com o bem-estar, as
necessidades e a condição espiritual dos nossos irmãos, sendo solidários e
assistindo-os nas suas tristezas e problemas. Devemos preferir-nos em honra uns
aos outros, i.e., devemos estar dispostos a respeitar e honrar as boas
qualidades dos outros crentes (ver Jo 13.34,35).
DONS MINISTERIAIS
Os Dons ministeriais
estão relacionados em Efésios 4.11: apóstolos, profetas, evangelistas, pastores
e doutores.
São pessoas dadas a igreja por JESUS CRISTO;
Corpo
humano tem 5 sentidos, na cabeça é onde está o cérebro que o controla;
Corpo
de CRISTO tem 5 ministérios, na cabeça é onde está quem controla tudo, CRISTO.
DIFERENÇA ENTRE TÍTULO
ECLESIÁSTICO E MINISTÉRIO DADO POR CRISTO
Títulos eclesiásticos é um
obreiro (incluindo professores de EBD), diácono, presbítero, evangelista e
pastor, todos escolhidos por pessoas sem confirmação de DEUS que confirma ministério
com sinais prodígios e maravilhas. Talvez 90% dos obreiros (incluindo
professores de EBD), diáconos, evangelistas e, pastores nunca foram escolhidos
por JESUS, apenas foram escolhidos por seus líderes.
OLHA UMA ESCOLHA DE DEUS
Disse-lhe, porém, o Senhor: Vai, porque este é para mim um vaso escolhido para
levar o meu nome diante dos gentios, e dos reis, e dos filhos de Israel. Atos
9:15 -Na igreja que estava em Antioquia havia alguns profetas e doutores, a
saber: Barnabé, e Simeão, chamado Níger, e Lúcio, cireneu, e Manaém, que fora
criado com Herodes, o tetrarca, e Saulo. E, servindo eles ao Senhor e jejuando,
disse o Espírito Santo: Apartai-me a Barnabé e a Saulo para a obra a que os
tenho chamado. Então, jejuando, e orando, e pondo sobre eles as mãos, os
despediram. E assim estes, enviados pelo Espírito Santo, desceram a Selêucia e
dali navegaram para Chipre. Atos 13:1-4 Os sinais do meu apostolado foram
manifestados entre vós, com toda a paciência, por sinais, prodígios e
maravilhas.
2 Coríntios 12:12 E Deus, pelas mãos de Paulo, fazia maravilhas
extraordinárias, Atos 19:11
Um ítulo eclesiástico é uma
honra. Aquele que recebe deve orar, jejuar, estudar a Bíblia e evangelizar
tendo fé em DEUS e seu poder. Buscando a confirmação de seu ministério. Eu já
trilhei por esses caminhos (fui diácono, presbítero, missionário, pastor) até
que tomei a decisão de crer em DEUS e em seu poder - foi quando disse a Ele que
queria que onde eu estivesse Ele estivesse comigo confirmando minha pregação e
ensino com sinais, prodígios e maravilhas.
E eles, tendo partido,
pregaram por todas as partes, cooperando com eles o Senhor e confirmando a
palavra com os sinais que se seguiram. Amém! Marcos 16:20
Objetivo dos ministérios -
Trabalho de edificação da igreja e evangelização mundial
querendo o aperfeiçoamento dos
santos, para a obra do ministério, para edificação do corpo de CRISTO, até que
todos cheguemos à unidade da fé e ao conhecimento do Filho de DEUS, a varão
perfeito, à medida da estatura completa de CRISTO, para que não sejamos mais
meninos inconstantes, levados em roda por todo vento de doutrina, pelo engano
dos homens que, com astúcia, enganam fraudulosamente. Antes, seguindo a verdade
em amor, cresçamos em tudo naquele que é a cabeça, CRISTO, do qual todo o
corpo, bem-ajustado e ligado pelo auxílio de todas as juntas, segundo a justa
operação de cada parte, faz o aumento do corpo, para sua edificação em amor.
Efésios 4:12-16
Todos os dons ministeriais são
iguais em importância
Se faltar algum sentido ao corpo
humano, haverá grande prejuízo ao funcionamento de todo corpo;
Se faltar algum ministério na
igreja (corpo de CRISTO na Terra), haverá grande prejuízo ao funcionamento de
toda a Igreja.
Assim como o corpo humano
possui 5 sentidos e para funcionar bem, de acordo com o plano de DEUS, devem
esses 5 sentidos estarem em pleno funcionamento e em concordância com o
restante do corpo; assim também a igreja, o corpo de CRISTO na terra, possui 5 ministérios
que deverão estar em pleno funcionamento e em concordância com o restante do
corpo para produzirem de acordo com o plano de DEUS, fazendo a obra de DEUS com
poder e com excelentes resultados - Almas para CRISTO e edificação da Igreja.
Atualmente percebemos que o
ESPÍRITO SANTO continua a distribuir, os “dons espirituais”, “repartindo
particularmente a cada um como quer” (1 Co 12.11), e também JESUS continua
concedendo diversos ministérios à igreja, através de homens que ELE mesmo
escolheu ( Ef 4.11) e capacitou. O ESPÍRITO SANTO confirma esta chamada com
sinais, prodígios e maravilhas que executa através destes ministérios.
Os sinais do meu apostolado
foram manifestados entre vós, com toda a paciência, por sinais, prodígios e
maravilhas. 2 Coríntios 12:12
A JESUS Nazareno, varão
aprovado por DEUS entre vós com maravilhas, prodígios e sinais, que DEUS por
ele fez no meio de vós, como vós mesmos bem sabeis; Atos 2:22
E Estêvão, cheio de fé e de
poder, fazia prodígios e grandes sinais entre o povo. Atos 6:8
E muitos sinais e prodígios
eram feitos entre o povo pelas mãos dos apóstolos. E estavam todos unanimemente
no alpendre de Salomão. Atos 5:12
Então, toda a multidão se
calou e escutava a Barnabé e a Paulo, que contavam quão grandes sinais e prodígios
DEUS havia feito por meio deles entre os gentios. Atos 15:12
E eles, tendo partido,
pregaram por todas as partes, cooperando com eles o Senhor e confirmando a
palavra com os sinais que se seguiram. Amém! Marcos 16:20
testificando também DEUS com eles,
por sinais, e milagres, e várias maravilhas, e dons do ESPÍRITO SANTO,
distribuídos por sua vontade? Hebreus 2:4
O
RELACIONAMENTO ENTRE O CRENTE E O MUNDO
1Jo 2.15,16 “Não
ameis o mundo, nem o que no mundo há. Se alguém ama o mundo, o amor do Pai não
está nele. Porque tudo o que há no mundo, a concupiscência da carne, a
concupiscência dos olhos e a soberba da vida, não é do Pai, mas do mundo.”
A palavra “mundo” (gr. kosmos)
frequentemente se refere ao vasto sistema de vida desta era, fomentado por
Satanás e existente à parte de Deus. Consiste não somente nos prazeres
obviamente malignos, imorais e pecaminosos do mundo, mas também se refere ao
espírito de rebelião que nele age contra Deus, e de resistência ou indiferença
a Ele e à sua revelação. Isso ocorre em todos os empreendimentos humanos que
não estão sob o senhorio de Cristo. Na presente era, Satanás emprega as idéias
mundanas de moralidade, das filosofias, psicologia, desejos, governos, cultura,
educação, ciência, arte, medicina, música, sistemas econômicos, diversões,
comunicação de massa, esporte, agricultura, etc, para opor-se a Deus, ao seu
povo, à sua Palavra e aos seus padrões de retidão (Mt 16.26; 1Co 2.12; 3.19; Tt 2.12; 1Jo 2.15,16; Tg 4.4; Jo 7.7; 15.18,19; 17.14 ).
Por exemplo, Satanás usa a profissão médica, para defender e promover a matança
de seres humanos nascituros; a agricultura para produzir drogas destruidoras da
vida, tais como o álcool e os narcóticos; a educação, para promover a filosofia
ímpia humanista; e os meios de comunicação em massa, para destruir os padrões
divinos de conduta. Os crentes devem estar conscientes de que, por trás de
todos os empreendimentos meramente humanos, há um espírito, força ou poder
maligno que atua contra Deus e a sua Palavra. Nalguns casos, essa ação maligna
é menos intensa; noutros casos, é mais. Finalmente, o “mundo” também inclui
todos os sistemas religiosos originados pelo homem, bem como todas as
organizações e igrejas mundanas, ou mornas.
Satanás (ver Mt 4.10) é o
deus do presente sistema mundano (ver Jo 12.31;
14.30; 16.11; 2Co
4.4; 5.19). Ele
o controla juntamente com uma hoste de espíritos malignos, seus subordinados (Dn 10.13; Lc 4.5-7; Ef 6.12,13).
Satanás tem o mundo organizado
em sistemas políticos, culturais, econômicos e religiosos que são inatamente
hostis a Deus e ao seu povo (Jo 7.7; 15.18,19; 17.14; Tg 4.4; 2.16) e
que se recusam a submeter-se à sua verdade, a qual revela a iniquidade do mundo
(Jo 7.7).
O mundo e a igreja verdadeira
são dois grupos distintos de povo. O mundo está sob o domínio de Satanás (ver Jo 12.31 .); a
igreja pertence exclusivamente a Deus (Ef 5.23,24; Ap 21.2). Por
isso, o crente deve separar-se do MUNDO.
No mundo, os crentes são
forasteiros e peregrinos (Hb 11.13; 1Pe 2.11). (a)
Não devem pertencer ao mundo (Jo 15.19), não
se conformar com o mundo (ver Rm 12.2 .),
não amar o
mundo (2.15), vencer o mundo
(54), odiar a iniquidade do mundo (ver Hb 1.9 .),
morrer para o mundo (Gl
6.14) e ser libertos do mundo (Cl 1.13; Gl 1.4). (b)
Amar o mundo (cf. 2.15) corrompe nossa comunhão com Deus e leva à destruição
espiritual. É impossível amar o mundo e ao Pai ao mesmo tempo (Mt 6.24; Lc 16.13; ver Tg 4.4 .).
Amar o mundo significa estar em estreita comunhão com ele e dedicar-se aos seus
valores, interesses, caminhos e prazeres. Significa ter prazer e satisfação
naquilo que ofende a Deus e que se opõe a Ele (ver Lc 23.35 .).
Note, é claro, que os termos “mundo” e “terra” não são sinônimos; Deus não
proíbe o amor à terra criada, i.e., à natureza, às montanhas, às florestas,
etc.
De acordo com 2.16, três
aspectos do mundo pecaminoso são abertamente hostis a Deus: (a) “A
concupiscência da carne”, que inclui os desejos impuros e a busca de prazeres
pecaminosos e a gratificação sensual (1Co 6.18; Fp 3.19; Tg 1.14). (b)
“A concupiscência dos olhos”, que se refere à cobiça ou desejo descontrolado
por coisas atraentes aos olhos, mas proibidas por Deus, inclusive o desejo de
olhar para o que dá prazer pecaminoso (Êx 20.17; Rm 7.7).
Nesta era moderna, isso inclui o desejo de divertir-se contemplando
pornografia, violência, impiedade e imoralidade no teatro, na televisão, no cinema,
ou em periódicos (Gn 3.6; Js 7.21; 2 Sm 11.2; Mt 5.28). (c)
“A soberba da vida”, que significa o espírito de arrogância, orgulho e
independência autossuficiente, que não reconhece Deus como Senhor, nem a sua
Palavra como autoridade suprema. Tal pessoa procura exaltar, glorificar e
promover a si mesma, julgando não depender de ninguém (Tg 4.16).
O crente não deve ter comunhão
espiritual com aqueles que vivem o sistema iníquo do mundo (ver Mt 9.11 .; 2Co 6.14 .)
deve reprovar abertamente o pecado deles (Jo 7.7; Ef 5.11 .),
deve ser sal e luz do mundo para eles (Mt 5.13,14),
deve amá-los (Jo
3.16), e deve procurar ganhá-los para Cristo (Mc
16.15; Jd 22,23).
Da parte do mundo, o
verdadeiro cristão terá tribulação (Jo 16.33),
ódio (Jo
15.19), perseguição (Mt 5.10-12) e
sofrimento em geral (Rm
8.22,23; 1Pe 2.19-21).
Satanás, usando as atrações do mundo, faz um esforço incessante para destruir a
vida de Deus dentro do cristão (2Co 11.3; 1Pe 5.8).
O sistema deste mundo é
temporário e será destruído por Deus (Dn 2.34,35, 44; 2Ts 1.7-10;
1Co 7.31; 2Pe 3.10 .; Ap 18.2).
2Co 6.17,18 “Pelo
que saí do meio deles, e apartai-vos, diz o Senhor; e não toqueis nada imundo,
e eu vos receberei; e eu serei para vós Pai, e vós sereis para mim filhos e
filhas, diz o Senhor
Todo-poderoso”.
O conceito de separação do mal
é fundamental para o relacionamento entre Deus e o seu povo. Segundo a Bíblia,
a separação abrange duas dimensões, sendo uma negativa e outra positiva: (a) a
separação moral e espiritual do pecado e de tudo quanto é contrário a Jesus
Cristo, à justiça e à Palavra de Deus; (b) acercar-se de Deus em estreita e
íntima comunhão, mediante a dedicação, a adoração e o serviço a Ele.
No AT, a separação era uma
exigência contínua de Deus para o seu povo (Lv 11.44 .; Dt 7.3 .; Ed 9.2). O
povo de Deus deve ser santo, diferente e separado de todos os outros povos, a
fim de pertencer exclusivamente a Deus. Uma principal razão por que Deus
castigou o seu povo com o desterro na Assíria e Babilônia foi seu obstinado
apego à idolatria e ao modo pecaminoso de vida dos povos vizinhos (ver 2Rs
17.7,8 .s; 24.3 .; 2Cr 36.14 .; Jr 2.5, 13 .s; Ez 23.2 .; Os 7.8 .).
No NT, Deus ordenou a
separação entre o crente e (a) o sistema mundial corrupto e a transigência
ímpia (Jo
17.15,16; 2Tm 3.1-5; Tg 1.27; 4.4; (b)
aqueles que na igreja pecam e não se arrependem de seus pecados (Mt
18.15-17; 1Co 5.9-11; 2Ts 3.6-15); e
(c) os mestres, igrejas ou seitas falsas que aceitam erros teológicos e negam
as verdades bíblicas (ver Mt 7.15; Rm 16.17; Gl 1.9 .; Tt 3.9-11; 2Pe 2.17-22; 1Jo 4.1; 2Jo 10,11; Jd
vv.12,13).
Nossa atitude nessa separação
do mal, deve ser de (a) ódio ao pecado, à impiedade e à conduta de vida
corrupta do mundo (Rm
12.9; Hb 1.9; 1Jo 2.15), (b)
oposição à falsa doutrina (Gl 1.9), (c)
amor genuíno para com aqueles de quem devemos nos separar (Jo 3.16; 1Co 5.5; Gl 6.1; cf. Rm 9.1 3; 2Co 2.1-8; 11.28,29; Jd
v. 22) e (d) temor de Deus ao nos aperfeiçoarmos na santificação
Nosso propósito na separação
do mal, é que nós, como o povo de Deus, (a) perseveremos na salvação (1Tm 4.16; Ap 2.14-17), na
fé (1Tm
1.19; 6.10, 20,21) e na
santidade (Jo
17.14-21; 2Co
; (b) vivamos inteiramente
para Deus como nosso Senhor e Pai (Mt 22.37; 2Co 6.16-18) e
(c) convençamos o mundo incrédulo da verdade e das bênçãos do evangelho (Jo 17.21; Fp 2.15).
Quando corretamente nos
separarmos do mal, o próprio Deus nos recompensará, acercando-se de nós com sua
proteção, sua bênção e seu cuidado paternal. Ele promete ser tudo o que um bom
Pai deve ser. Ele será nosso Conselheiro e Guia; Ele nos amará e de nós cuidará
como seus próprios filhos (6.16-18).
O crente que deixa de
separar-se da prática do mal, do erro, da impureza, o resultado inevitável será
a perda da sua comunhão com Deus (6.16), da sua aceitação pelo Pai (6.17), e de
seus direitos de filho (6.18; cf. Rm 8.15,16).
1Pe 1.2
“Eleitos segundo a presciência de Deus Pai, em santificação do Espírito, para a
obediência e aspersão do sangue de Jesus Cristo: graça e paz vos sejam
multiplicadas”.
Santificação (gr. hagiasmos)
significa “tornar santo”, “consagrar”, “separar do mundo” e “apartar-se do
pecado”, a fim de termos ampla comunhão com Deus e servi-lo com alegria.
Além do termo “santificar”
(cf. 1Ts 5.23), o padrão bíblico da santificação é expresso em termos tais como
“Amarás o Senhor, teu Deus, de todo o teu coração, e de toda a tua alma, e de
todo o teu pensamento” (Mt 22.37),
“irrepreensíveis em santidade” (1Ts 3.13),
“aperfeiçoando a santificação” (2Co 7.1), “a
caridade de um coração puro, e de uma boa consciência, e de uma fé não fingida”
(1Tm 1.5),
“sinceros e sem escândalo algum” (Fp 1.10),
“libertados do pecado” (Rm 6.18),
“mortos para o pecado” (Rm 6.2),
“para servirem à justiça para santificação” (Rm 6.19),
“guardamos os seus mandamentos” (1Jo 3.22) e
“vence o mundo” (1Jo
5.4). Tais termos descrevem a operação do Espírito Santo
mediante a salvação em Cristo, pela qual Ele nos liberta da escravidão e do
poder do pecado (Rm 6.1-14), nos
separa das práticas pecaminosas deste mundo atual, renova a nossa natureza
segundo a imagem de Cristo, produz em nós o fruto do Espírito e nos capacita a
viver uma vida santa e vitoriosa de dedicação a Deus (Jo
17.15-19,23; Rm 6.5, 13, 16, 19; 12.1; Gl 5.16, 22,23; ver 2Co 5.17).
Esses termos não subentendem
uma perfeição absoluta, mas a retidão moral de um caráter imaculado,
demonstrada na pureza do crente diante de Deus, na obediência à sua lei e na
inculpabilidade desse crente diante do mundo (Fp 2.14,15; Cl 1.22; 1Ts 2.10; cf. Lc 1.6). O
cristão, pela graça que Deus lhe deu, morreu com Cristo e foi liberto do poder
e domínio do pecado (Rm
; por isso, não precisa nem
deve pecar, e sim obter a necessária vitória no seu Salvador, Jesus Cristo.
Mediante o Espírito Santo, temos a capacidade para não pecar (1Jo 3.6),
embora nunca cheguemos à condição de estarmos livres da tentação e da possibilidade
do pecado.
A santificação no AT foi a
vontade manifesta de Deus para os israelitas; eles tinham o dever de levar uma
vida santificada, separada da maneira de viver dos povos à sua volta (ver Êx 19.6 .; Lv 11.44 .;
19.2 .; 2Cr 29.5 .). De igual modo a santificação é um requisito para todo
crente em Cristo. As Escrituras declaram que sem santificação ninguém verá o
Senhor (Hb
12.14).
Os filhos de Deus são
santificados mediante a fé (At 26.18), pela união com Cristo na sua morte e
ressurreição (Jo
15.4-10; Rm 6.1-11; 1 Co
130), pelo sangue de Cristo (1Jo 1.7-9),
pela Palavra (Jo
17.17) e pelo poder regenerador e santificador do
Espírito Santo no seu coração (Jr
31.31-34; Rm 8.13; 1Co 6.11; 1Pe 1.2; 2Ts 2.13).
A santificação é uma obra de
Deus, com a cooperação do seu povo (Fp 2.12,13; 2Co 7.1).
Para
cumprir a vontade de Deus quanto
à santificação, o crente deve participar da obra santificadora do Espírito
Santo, ao cessar de praticar o mal (Is 1.16), ao
se purificar “de toda imundícia da carne e do espírito” (2Co 7.1; cf. Rm 6.12; Gl 5.16-25) e ao
se guardar da corrupção do mundo (Tg 1.27; cf. Rm 6.13,19; 8.13; Ef 4.31; 5.18; Tg 4.8).
A verdadeira santificação
requer que o crente mantenha profunda comunhão com Cristo (ver Jo 15.4 .),
mantenha comunhão com os crentes (Ef 4.15,16),
dedique-se à oração (Mt 6.5-13; Cl
, obedeça à Palavra de Deus (Jo 17.17),
tenha consciência da presença e dos cuidados de Deus (Mt 6.25-34), ame
a justiça e odeie a iniquidade(Hb 1.9),
mortifique o pecado (Rm 6),
submeta-se à disciplina de Deus (Hb
12.5-11), continue em obediência e seja cheio do
Espírito Santo (Rm
8.14;
Ef 5.18).
Segundo o NT, a santificação
não é descrita como um processo lento, de abandonar o pecado pouco a pouco.
Pelo contrário, é apresentada como um ato definitivo mediante o qual, o crente,
pela graça, é liberto da escravidão de Satanás e rompe totalmente com o pecado
a fim de viver para Deus (Rm 6.18; 2Co 5.17; Ef 2.4,6; Cl 3.1-3). Ao
mesmo tempo, no entanto, a santificação é descrita como um processo vitalício
mediante o qual continuamos a mortificar os desejos pecaminosos da carne (Rm 8.1-17),
somos progressivamente transformados pelo Espírito à semelhança de Cristo (2Co
3.18) crescemos na graça (2Pe 3.18), e
devotamos maior amor a Deus e ao próximo (Mt 22. 37-39; 1Jo 4.10-12, 17-21).
A santificação pode significar
uma outra experiência específica e decisiva, à parte da salvação inicial. O
crente pode receber de Deus uma clara revelação da sua santidade, bem como a
convicção de que Deus o está chamando para separar-se ainda mais do pecado e do
mundo e a andar ainda mais perto dEle (2Co 6.16-18). Com essa certeza, o crente
se apresenta a Deus como sacrifício vivo e santo e recebe da parte do Espírito
Santo graça, pureza, poder e vitória para viver uma vida santa e agradável a
Deus (Rm 12.1,2; 6.19-22).
Lição 7, Central Gospel, Tipos de Cristãos que Amadurecem (Revista)
1- Rogo-vos, pois, irmãos, pela compaixão de Deus, que apresenteis o vosso corpo em sacrifício vivo, santo e agradável a Deus, que é o vosso culto racional.
2- E não vos conformeis com este mundo, mas transformai-vos pela renovação do vosso entendimento, para que experimenteis qual seja a boa, agradável e perfeita vontade de Deus.
3- Porque, pela graça que me é dada, digo a cada um dentre vós que não saiba mais do que convém saber, mas que saiba com temperança, conforme a medida da fé que Deus repartiu a cada um.
4- Porque assim como em um corpo temos muitos membros, e nem todos os membros têm a mesma operação,
5- assim nós, que somos muitos, somos um só corpo em Cristo, mas individualmente somos membros uns dos outros.
Colossenses 1-9
9- Por esta razão, nós também, desde o dia em que o ouvimos, não cessamos de orar por vós e de pedir que sejais cheios do conhecimento da sua vontade, em toda a sabedoria e inteligência espiritual.
TEXTO ÁUREO
Portanto, santificai-vos e sede santos (...) Levítico 20.7a
SUBSÍDIOS PARA O ESTUDO DIÁRIO
2a feira - 1 Pedro 2.1-5 Deixando toda a malícia
3ª feira - Efésios 4.17-25 Renovando o modo de pensar
4ª feira - Mateus 5.13-16 Sendo luz do mundo
5ª feira - 1 Coríntios 12.12-20 Há muitos membros, mas um Corpo
6ª feira - Efésios 1.1-9 Santos e irrepreensíveis diante dele
Sábado Filipenses 1.27-30 Combatendo pela fé do evangelho
OBJETIVOS
Ao término do estudo bíblico, o aluno deverá ser capaz de:
- consagrar sua vida diariamente ao Senhor;
- compreender a consagração pessoal como algo que abrange espírito, alma e corpo;
- entender que os dons são distribuídos para edificação dos que creem.
ORIENTAÇÕES PEDAGÓGICAS
Quando a classe é interessada, o professor, ainda que tenha limitações, se vê forçado a pesquisar e a preparar-se melhor, a fim de atender às exigências do ensino. E o papel do bom professor, ao ver alunos desinteressados, é procurar fazer alguma coisa para tornar a sua aula atraente e interessante (CHAVES, G. Central Gospel, 2012). Posto isto, procure pesquisar maneiras de melhorar seu processo de preparação para ministrar aulas. Você se sentirá animado com os resultados positivos que perceberá quando seus alunos .rem a excelência com que você está desenvolvendo suas aulas. Excelente aula!
Resumo Geral da Lição 7, Tipos de Cristãos que Amadurecem
1- O CRISTÃO CONSAGRADO
1-1- A consagração do corpo
1-2- A consagração voluntária
1-3- A consagração pela oração
1-4- A consagração e a obra do Senhor
2- O CRISTÃO INCONFORMADO
2-1- O sistema corrupto e corruptor do mundo
2-2- As amizades erradas
2-3- O inconformado é transformador
3- O CRISTÃO TRANSFORMADO
3-1- Conhece a CRISTO
3-2- Conhece o Espírito Santo
3-3- É transformado para transformar
4- O CRISTÃO RENOVADO
4-1- Renova sua mente
COMENTÁRIO
Palavra introdutória
Esta lição abordará os quatro tipos de cristãos que amadurecem: o consagrado, o inconformado, o transformado e o renovado. Para esse propósito, serão estudados os sinais que caracterizam a vida daqueles que buscam a maturidade, como caráter, virtudes e qualidades.
1- O CRISTÃO CONSAGRADO
O processo de consagração pessoal tem conexão íntima com os ensinos da Bíblia sobre a santificação. Nesse sentido, consagrar-se significa, na prática, colocar a santidade em ação, dando-lhe a devida importância e, principalmente, aplicando-a ao viver diário (Rm 12.1,2; 1 Pe 1.15, 16).
Subsídio 1
Josué, juntamente com os príncipes de Israel, avisou aos judeus acampados diante do rio Jordão que eles iriam passar por um caminho totalmente novo. A ordem era santificar-se, consagrar-se e não cometer qualquer tipo de impureza, porque o Senhor faria maravilhas no meio deles (Js 3.1-5).
1-1- A consagração do corpo
Toda pessoa que se consagra tem como meta glorificar a Deus em seu próprio corpo (1 Co 6.20). Esse objetivo é cumprido a partir do cuidado com a saúde física e emocional, por meio das orientações médicas, mas se estendendo a outros aspectos salutares também. Existem outras formas de consagração do corpo ao Senhor; dentre elas, a decisão de manter a pureza sexual. O apóstolo Paulo advertiu os cristãos dos perigos da imoralidade sexual quando, em sua carta aos coríntios, abordou especificamente a prostituição (prática do sexo fora do casamento). Ao tocar nesse assunto, ele utilizou um verbo forte e inusitado: Fugi da prostituição (1 Co 6.18; grifo do autor). Outras formas de consagração do corpo podem ser conhecidas na Carta aos Efésios (Ef 6.13-18; ver também 1 Rs 18.42; SI 23.5; 24.4; Pv 4.25; Is 6.6; Na 1.15; Mt 5.8; Ap 2.11).
1-2- A consagração voluntária
O ato de consagração é voluntário e, portanto, só pode ser realizado pela pessoa que, desejando crescer em maturidade, tomou a decisão de estar sempre disponível para o Senhor, apresentando-se a Ele por meio de uma vida devocional e de serviço. Algum tempo depois de sua conversão, Paulo aconselhou seu filho na fé, Timóteo, escrevendo-lhe uma orientação que seguia o mesmo critério: Procura apresentar-te a DEUS aprovado (2 Tm 2.15).
1-3- A consagração pela oração
E fácil esquecer como era a oração nos tempos bíblicos, porque o que se vê hoje é apenas uma versão diluída dessa antiga arte. No entanto, a vida cristã consagrada só é completa quando o ato de orar ocupa o seu devido lugar (1 Ts 5.17). Deus ouve e responde às orações (2 Cr 7.14). Mas, estas não servem apenas para os homens fazerem seus pedidos; antes, elas devem ser feitas em favor do próximo, ou seja, as orações devem ser movidas pelo amor, que vem do próprio Deus, que é amor. E, assim, aquele que pratica esse tipo de oração acaba por consagrar sua vida e seu tempo a Deus, tornando-se como Ele é, amando os outros como a si mesmo.
1-4- A consagração e a obra do Senhor
O trabalho tem a ver com dedicar parte do tempo a um fim específico, produzindo algum bem ou fornecendo um serviço. Deus, o Pai, sempre trabalhou. Cristo fez questão de relatar isso aos judeus que o perseguiam: Meu Pai trabalha até agora, e eu trabalho também (Jo 5.17). Diversas passagens bíblicas também apontam para o trabalho que o Espírito Santo realiza, ungindo, revelando, guiando (Lc 2.25-27). O trabalho que o cristão consagrado realiza tem muito a ver com o ato de servir a Deus e ao próximo. Se DEUS trabalha em favor dos seus; logo, Seus filhos também devem servir uns aos outros. Isso pode ser feito de diversas formas, por meio dos ministérios, das doações, das ações sociais, do ensino, do testemunho e de tantos outros serviços, sempre impelidos pelo Espírito Santo.
2- O CRISTÃO INCONFORMADO
O segundo tipo de cristão que amadurece é o inconformado, ou seja, aquele que, mesmo vivendo no mundo, não toma a forma do mesmo, interiorizando princípios e práticas que estão em rota de colisão com a vontade de Deus (Rm 12.2). Ser inconformado, nesse sentido, significa assumir a posição de verdadeiros herdeiros do Reino, sendo firmes diante do pecado e da corrupção que caracterizam o gênero humano. A não acomodação frente aos valores do mundo impulsiona ao crescimento e à maturidade espiritual
2-1- O sistema corrupto e corruptor do mundo
O profeta Daniel representa muito bem o tipo inconformado. Ele e seus amigos, ao serem levados para a Babilônia, determinaram não se contaminar com as comidas e bebidas dedicadas aos ídolos (Dn 1.8-16) e não se dobrar à estátua de ouro levantada pelo rei Nabucodonosor (Dn 3.1-25). O cristão consagrado age de igual forma: não aceita os padrões do sistema que opera no mundo (2 Tm 3.1-5), uma ordem corrompida, não fundamentada no amor de Deus e nos valores do Reino (2 Co 4.4; ver também Jo 16.33; Ef 6.10-18).
2-2- As amizades erradas
Uma habilidade importante adquirida pelo cristão inconformado é a capacidade de discernir suas amizades. DEUS formou o homem como um ser social, que precisa relacionar-se com outras pessoas a fim de receber e dar afeto, ter companhia, transmitir conhecimento, conviver, além de outros aspectos sublimes dessa capacidade relacional dada pelo Criador.
Está comprovado que as pessoas passam a agir de acordo com as atitudes das pessoas com as quais elas convivem a maior parte do tempo. Elas absorvem certos comportamentos e a maneira de pensar de seus amigos, mesmo que tenham uma personalidade forte, pois passam a gostar da perspectiva de seus companheiros de rotina.
A Escritura adverte-nos contra os prejuízos espirituais, morais, emocionais e sociais que podem advir de uma associação com pessoas grosseiras, violentas e facilmente dominadas pela ira (Pv 22.24, 25). Para evitar esse tipo de influência, faz-se necessário usar a sabedoria dada por DEUS como um parâmetro de grande valor (Pv 2.12, 13). Quem se consagra a Deus costuma não se conformar coma falta de amor e gentileza, e sente-se feliz em compartilhar sua vida com pessoas que honrem a Deus, amem o Senhor e obedeçam aos Seus mandamentos (At 2.42).
2-3- O inconformado é transformador
No Sermão do monte, Jesus ensinou que o cristão inconformado é o sal da terra e a luz do mundo (Mt 5.13). O sal é o elemento que dá sabor ao alimento, que o conserva, que faz a diferença. O cristão que não tem um bom testemunho, pois, está conformado com esse mundo e seus valores deletérios, é como o sal insípido, por ter assimilado a forma como o mundo opera. Segundo declaração do Senhor Jesus, este para nada mais presta, senão, para ser lançado fora e ser pisado pelos homens (Mt 5.13). Ser luz do mundo é testemunhar pessoal e publicamente o compromisso com Deus. A eficácia da luz é comprovada ao resplandecer onde a escuridão das trevas provoca medo, insegurança e desespero. O cristão inconformado, como o sal e a luz do mundo, opõe-se às trevas, torna-se influência, referência e instrumento de transformação (Mt 5 13-16).
Subsídio 2
A maturidade demanda lidar bem com mudanças, ser resiliente e, principalmente, ter coragem, atributo sem o qual ninguém promove transformações positivas na sociedade.
3- O CRISTÃO TRANSFORMADO
A experiência do novo nascimento em Cristo é o maior fator de transformação na vida de uma pessoa. Tudo começa com o arrependimento dos pecados e a fé nas provisões de Deus para a salvação. A vida muda para melhor e prossegue em direção à maturidade, repleta de situações novas, diferentes e edificantes (2 Co 5.17).
3-1- Conhece a CRISTO
O cristão transformado conhece o Senhor, pois teve um encontro com Ele e, a partir desse momento, nunca mais será o mesmo. O evangelho de Cristo transformou-o, moldou-o e trouxe-o para a verdadeira vida. Essa foi a experiência de Zaqueu (Lc 19.1-9), um homem rico, supervisor dos publicanos (cobradores de impostos), que foi transformado, liberto e salvo por Jesus Cristo. A mesma experiência ocorreu a Maria Madalena (Mc 16.9), a Saulo de Tarso (At 9.5,6), a Natanael (Jo 1.47-51) e a tantas outras pessoas relatadas na Bíblia.
3-2- Conhece o Espírito Santo
O cristão transformado conhece o Espírito Santo, é guiado por Ele e deseja crescer por meio Dele em direção à maturidade. O Espírito Santo é aquele que faz com que a imagem de Cristo passe a ser a imagem do cristão. Isso é possível porque Ele trabalha no caráter, na raiz do indivíduo, produzindo os mesmos frutos e os mesmos sentimentos que moveram o Senhor Jesus enquanto Ele esteve neste mundo (Fp 2.5). O primeiro passo é render a vida a Cristo, sendo selado pelo Espírito Santo, o qual passa a habitar no cristão (Jo 14.17). O segundo passo é desenvolver a vida espiritual, pelo estudo sistemático da Bíblia e sua aplicação na vida prática e pela vida de oração constante (At 10.2; 16.25; Ef 6.18).
3-3- É transformado para transformar
O objetivo de todo cristão transformado é ser como JESUS Cristo, o Filho de Deus. Para isso, o próprio Senhor promove o seu crescimento em todos os aspectos, por intermédio do Seu Espírito, para que ele seja Corpo de Cristo para outros no mundo. O Espírito Santo atua na vida do cristão que deseja crescer, transformando-o, aperfeiçoando-o, habilitando-o, para que ele seja um instrumento, um vaso em Suas mãos. Este, portanto, é o grande alvo da vida madura: viver para abençoar e edificar outras pessoas (Jo 17.4).
4- O CRISTÃO RENOVADO
Por que o cristão precisa ser renovado? O primeiro motivo é para agradar ao Senhor, que só deseja o bem-estar dos Seus filhos. O segundo motivo tem a ver com possibilitar ao cristão as melhores experiências com o Senhor. Essas intenções têm sua base na promessa divina, registrada em Jeremias 33.3. Deus tem coisas novas, grandes e poderosas para a Igreja, mas só o cristão renovado consegue conhecê-las e recebê-las.
4-1- Renova sua mente
O ser humano é composto de três dimensões: espírito, alma e corpo. Na dimensão da alma, a parte mais importante é o intelecto ou a mente. Nela, formam-se os pensamentos, raciocínios, juízos e conceitos. Na sede da alma, que é a mente, estão armazenados juízos, lembranças e memórias registradas durante toda uma existência. Compreende-se que todo esse sistema que se refere à mente precisa de renovação, o que se dá por meio da Palavra de Deus. Uma excelente receita para renovação da mente pode ser encontrada em Filipenses 4.8. O apóstolo Paulo citou a palavra fortaleza associada a toda altivez, conselho, argumento ou sofismas que se levantam contra o conhecimento de Deus (2 Co 10.4,5). As fortalezas estão diretamente ligadas à mente e à forma de pensar, e geralmente estão relacionadas a crenças disfuncionais e equivocadas. Exemplos de fortalezas poderiam ser os padrões de pensamento contrários à Palavra, construídos pela ação de pessoas mal-intencionadas — ou simplesmente sob a ação de fortalezas da mente também — ou pela atuação, algumas vezes, de demónios, conduzindo o ser humano à escravidão.
CONCLUSÃO
Deus preparou um caminho especial e inteiramente novo para cada um percorrer em sua trajetória de vida. Assim como uma criança vem ao mundo para crescer, os que nascem em Cristo devem crescer, evoluir, avançar, até que alcancem o padrão de maturidade que agrada ao Senhor. Assim, as características do cristão consagrado, inconformado, transformado e renovado tornam-se realidade na vida da Igreja, para a glória de Deus.
ATIVIDADE PARA FIXAÇÃO
1. Quais são os tipos de cristãos que amadurecem?
R.: Os cristãos consagrados, inconformados, transformados e renovados.