Pr. Henrique, EBD NA TV, DONS DE CURAR, Lições Bíblicas, COMENTO REVISTAS CPAD, BETEL E CENTRAL GOSPEL, Moro em Jordanésia, Cajamar, SP, morava em Imperatriz, MA, Pr. IEADI, estudos bíblicos, vídeos aula, gospel, ESPÍRITO SANTO, JESUS, DEUS PAI, slides, de Ervália, MG, Canal YouTube Henriquelhas, Igreja Evangélica Assembleia de Deus ministério Belém, área 58, Santana de Parnaíba, SP.
Vídeos da Lição 12 - Um Tipo do Futuro Anticristo
http://www.apazdosenhor.org.br/profhenrique/licao12-ime-4tr14-um-tipo-de-anticristo.htm
Lição 12 - Um Tipo do Futuro Anticristo - 1 Parte
Lição 12 - Um Tipo do
Futuro Anticristo 1 Parte
Lições Bíblicas - 4º Trimestre de 2014 -
CPAD - Para jovens e adultos
Tema: A Integridade Moral e Espiritual - O Legado Do
Livro De Daniel Para A Igreja Hoje.
Comentários: Pr. Elienai Cabral
Complementos, ilustrações, questionários e vídeos: Ev. Luiz Henrique de Almeida Silva Questionário NÃO DEIXE DE ASSISTIR AOS VÍDEOS DA LIÇÃO ONDE TEMOS MAPAS, FIGURAS, IMAGENS E EXPLICAÇÕES DETALHADAS DA LIÇÃO http://www.apazdosenhor.org.br/profhenrique/videosebdnatv.htm veja LIÇÃO 12, ZACARIAS, O REINADO MESSIÂNICO - 4º Trimestre de 2012 - http://www.youtube.com/playlist?list=PL9TsOz8buX1_ZiGvlR4p5ETqRtT6ABKj2 http://www.apazdosenhor.org.br/profhenrique/videosebdnatv-2trim2012.htm (Arrebatamento, Governo do Anticristo, Milênio, Formosa Jerusalém, Juízo Final) VÍDEOS - 2º Trimestre de 2012 - Lição 1, Apocalipse, a revelação de Jesus Cristo, Lição 2, A visão do Cristo Glorificado, Lição 10, O governo do Anticristo, Lição 11, O Evangelho do Reino no império do mal, Lição 12, O Juízo Final, Lição 13, A formosa Jerusalém
TEXTO ÁUREO
"Ninguém, de maneira alguma, vos engane,
porque não será assim sem que antes venha a apostasia e se manifeste o homem
do pecado, o filho da perdição"(2 Ts 2.3).
VERDADE PRÁTICA
As conquistas ditatoriais e as atrocidades de
Antíoco Epifânio dão uma noção do que será o futuro Anticristo na Grande
Tribulação.
LEITURA DIÁRIA
Segunda - Dn 7.7,8 O pequeno chifre do animal
espantoso
Terça - 1 Jo 2.22 O "mentiroso"
Quarta - 1 Jo 2.18 O "anticristo"
Quinta - 2 Ts 2.3,8 O "homem da iniquidade"
Sexta - Mt 24.15 O abominável da desolação
Sábado - 2 Ts 2.8; Ap 19.20 O Anticristo será
lançado no Lago de Fogo
LEITURA BÍBLICA EM CLASSE - Daniel
11.1-3,21-23, 31,36
1 Eu, pois, no primeiro ano de Dario, medo,
levantei-me para o animar e fortalecer. 2 E, agora, te declararei a verdade:
Eis que ainda três reis estarão na Pérsia, e o quarto será cumulado de
grandes riquezas mais do que todos; e, esforçando-se com as suas riquezas,
agitará todos contra o reino da Grécia. 3 Depois, se levantará um rei
valente, que reinará com grande domínio e fará o que lhe aprouver.
21 Depois, se levantará em seu lugar um homem
vil, ao qual não tinham dado a dignidade real; mas ele virá caladamente e
tomará o reino com engano. 22 E, com os braços de uma inundação, serão
arrancados de diante dele; e serão quebrantados, como também o príncipe do
concerto. 23 E, depois do concerto com ele, usará de engano; e subirá e será
fortalecido com pouca gente.
31 E sairão a ele uns braços, que profanarão
o santuário e a fortaleza, e tirarão o contínuo sacrifício, estabelecendo a
abominação desoladora.
36 E esse rei fará conforme a sua vontade, e
se levantará, e se engrandecerá sobre todo deus; e contra o DEUS dos deuses
falará coisas incríveis e será próspero, até que a ira se complete; porque
aquilo que está determinado será feito.
INTERAÇÃO
Quando encerramos a leitura do Antigo
Testamento e deparamo-nos com o primeiro livro do Novo Testamento, o
Evangelho de Mateus, nós não imaginamos o lapso de tempo que representa
passar de uma página a outra. Foram aproximadamente quatrocentos anos de um
período considerado "o silêncio de DEUS". Entretanto, acontecimentos
proféticos cumpriram-se neste período onde surgiu um personagem na história,
considerado por muitos o Anticristo, mas considerado pelos principais
estudiosos do Antigo Testamento, uma figura do Anticristo: Antíoco Epifânio.
Um personagem importante na história bíblica e secular.
OBJETIVOS- Após esta aula, o aluno deverá
estar apto a:
Conhecer as predições proféticas do capítulo
onze de Daniel.
Destacar o caráter perverso de Antíoco
Epifânio, o imperador da Síria.
Saber que Antíoco Epifânio prefigura o
Anticristo que há de vir.
ORIENTAÇÃO PEDAGÓGICA
Prezado professor, para a aula de hoje,
procure se preparar com informações sobre o personagem central da lição: o
imperador sírio Antíoco Epifânio. Um homem cruel, imoral e que profanou o
Templo dos judeus em Jerusalém. Procure pesquisar informações históricas de
sites confiáveis, revistas de história e livros que abordem o período
considerado interbíblico. Este é um período pouco estudado pelos
professores, mas crucial para compreender o momento histórico da invasão em
Jerusalém após o retorno do cativeiro e a pessoa de Antíoco Epifânio como a
figura do futuro Anticristo. Boa aula!
Resumo da
Lição 12 - Um Tipo do
Futuro Anticristo
I - PREDIÇÕES PROFÉTICAS CUMPRIDAS COM
EXATIDÃO (11.2-20)
1. A revelação sobre o fim do Império
Medo-Persa (11.2).
2. Um rei valente (11.3).
3. A divisão do reino entre quatro generais
(11.4-20).
II - O CARÁTER PERVERSO DE ANTÍOCO
EPIFÂNIO (11.21-35)
1. Antíoco Epifânio foi um rei perverso e
bestial.
2. Antíoco Epifânio invadiu Jerusalém
(11.28).
3. Antíoco Epifânio era cruel (vv.31-35).
III - ANTÍOCO EPIFÂNIO, TIPO DO
ANTICRISTO
1. O "homem vil" que chega ao poder.
2. O futuro governante mundial no "tempo do
fim".
3. Precisão profética.
SINOPSE DO TÓPICO (1) O capítulo onze de
Daniel é uma profecia a respeito da queda do império medo-persa, a ascensão
do império grego e a sua posterior divisão em quatro partes.
SINOPSE DO TÓPICO (2) - O imperador Antíoco
Epifânio era perverso, bestial e cruel. Ele arrasou a cidade de Jerusalém.
SINOPSE DO TÓPICO (3) - Antíoco Epifânio
assumiu o papel de divindade tal qual o apóstolo Paulo revela acerca do
Anticristo: "se opõe contra tudo que se chama DEUS ou se adora".
AUXÍLIO BIBLIOGRÁFICO II - Subsídio
Teológico
"A Marca da Besta (13.16-18)
O versículo 18 oferece uma pequena lista para
se entender o sentido da marca e do nome, ou caráter, da besta. O número
666, no entanto, tem-se tornado mui controvertido, e vem promovendo mais
especulações que qualquer outra coisa da Bíblia. Antes da invenção dos
números arábicos (0,1,2,3...), os judeus e gregos tinham de escrever os
números por extenso. Com o passar do tempo, começaram a substituir as letras
do alfabeto pelo nome dos números. Assim, as primeiras dez letras eram
usadas para os números de 1 até 10. A letra seguinte designava o 20, a outra
30, e daí por diante.
Vem se constituindo num passatempo popular
adicionar letras aos mais diversos nomes para se obter a identidade da
besta. Alguns concluem que o Anticristo haja sido Nero César, pois tal nome
em caracteres hebraicos soma 666. Contudo, o Apocalipse está no grego, e
fala do Alfa e do Ômega, letras do alfabeto grego; e não 'Alefe' e 'Tau',
letras do alfabeto hebraico. Assim há somente especulação ao atribuir-se o
número 666 a Nero.
Através da história, vem-se tentando
identificar nos ditadores e tiranos. Quando me encontrava em Israel em 1962,
um judeu convertido disse-me para prestar atenção no nome de Richard Nixon,
pois vertido em hebraico soma exatamente 666. Mais tarde, um irmão da Itália
contou-me que a inscrição dedicada ao papa, e que pode ser vista no interior
da basílica de São Pedro, em Roma, em algarismos latinos, também soma 666. É
digno de nota que alguns escribas antigos substituíssem o número 666, por
6I6, para que se encaixasse com o nome de Calígula. A igreja primitiva,
unanimemente, rejeitou o artifício.
O Apocalipse, contudo, nada fala sobre a soma
de números do nome da besta. A única chave é esta: "é o número de um homem".
Expositores da Bíblia interpretam o seis para simbolizar a raça humana. O
três para designar a Trindade. A tripla repetição - 666 - pode simplesmente
significar que o Anticristo é um homem que crê ser um deus, membro de uma
trindade composta pelo Anticristo, Falso Profeta e Satanás (2 Ts 2.4; Ap
13.8)" (HORTON, Stanley M. Apocalipse: As coisas que brevemente devem
acontecer. 2.ed. Rio de Janeiro: CPAD, 2001, p.185).
VOCABULÁRIO
Ignominiosa: Que provoca horror, vergonha.
Escrúpulo: Consciência dotada de sentido
moral; caráter íntegro.
Despojos: O que se toma ao inimigo; presa,
espólio.
Profanar: Tratar desrespeitosamente; ofender,
afrontar, macular.
Dietética: Relativo a dieta.
BIBLIOGRAFIA SUGERIDA
LAHAYE, Tim; HINDSON (Ed.). Enciclopédia
Popular de Profecia Bíblica. 1.ed. Rio de Janeiro: CPAD, 2004.
SILVA, Severino Pedro. Daniel Versículo por
Versículo: As visões para estes últimos dias. 13.ed. Rio de Janeiro: CPAD,
2005
SAIBA MAIS pela
Revista Ensinador Cristão CPAD - nº 60. p.42.
UM TIPO DO FUTURO ANTICRISTO
Antíoco IV Epifânio foi um déspota selêucida cruel,
vingativo e opressor. Para a aula do capítulo 11 do livro de Daniel,
precisamos conhecer um pouco mais sobre as ações desse rei que procurou
"helenizar" a Palestina entre 168-164 a. C.
A história nos conta que a partir das rixas locais em
Jerusalém —Jasão, por exemplo, tentou se reconduzir ao cargo de
Sumo-Sacerdote matando partidários de Menelau — Antíoco Epifânio invadiu
a Cidade Santa massacrando muitos judeus, saqueando o Templo e
reempossando Menelau a função de Sumo-Sacerdote. Note que o
Sumo-Sacerdócio há muito havia deixado de ser uma instituição nomeada
por DEUS. Era uma instituição marcada pela conquista do poder pelo
poder. Essa cultura permaneceria assim com o advento do Senhor JESUS.
Através dessa cultura de poder o nosso Senhor foi assassinado em plena
Palestina.
Anos mais tarde Antíoco Epifânio voltou a atacar a
Palestina. Dentre as suas intenções para com aquela região estava não
somente o ataque, mas a mudança da mentalidade cultural dos judeus, da
sua religião e da sua identidade como povo. Veja as seguintes ações de
Epifânio:
1. Forçou a aculturação dos judeus na cultura helênica.
2. Ordenou uma perseguição amarga e sangrenta aos que
resistiram à cultura e à religião helenísticas na Palestina.
3. Em 167 a. C., erigiu um ídolo consagrado a Zeus e
sacrificou porcos sobre o altar no Templo de Jerusalém.
4. Proclamou-se divino. Seu sobrenome, "Epifânio",
significa "deus manifestado".
A figura de Antíoco Epifânio representa o ápice do
cumprimento da profecia bíblica. Foi um ser cruel e histórico. Entrou no
lugar santo o blasfemou. Voltou-se contra o DEUS de Israel profanando o
altar do Templo. Antíoco Epifânio é uma prova de como uma profecia
bíblica cumpri-se na história. Mostra como DEUS é atemporal e
encontra-se para além da história. De acordo com os estudiosos da linha
dispensasionalista, até o versículo trinta e cinco do capítulo onze de
Daniel vemos a exata descrição de Antíoco Epifânio.
Pelo caráter traiçoeiro, cruel, astuto e enganador de
Antíoco Epifânio é que muitos estudiosos colocam como um tipo do
Anticristo de acordo com o Novo Testamento. Estudar a história de um
povo para compreendermos o todo de uma profecia é uma tarefa
importantíssima.
Revista
Ensinador Cristão.
Editora CPAD. pag. 42.
COMENTÁRIOS DE DIVERSOS AUTORES (Com subtrações e adições
do Ev. Luiz Henrique)
INTRODUÇÃO
Neste capítulo trataremos de um personagem que se destaca
dentro da profecia de Daniel e envolve fatos que já aconteceram e se
cumpriram historicamente. O cumprimento dessas profecias fortalece a
confiança e a credibilidade das visões e revelações de Daniel. Porém, o
personagem que aparece é um dos últimos reis do Império Grego, chamado
Antíoco Epifânio IV, da família dos ptolomeus, o qual será destacado
pela crueldade e pelo desprezo às coisas sagradas. Ele aparece mais no
final do capítulo 11.
O capítulo 11 traz uma profecia que abrange os Impérios Medo-persa,
que estava acontecendo com 4 reis, e o Grego que estava para se iniciar
com seu futuro escatológico, para esses dias em que foram profetizadas. O seu cumprimento se inicia,
literalmente, a partir do final dos dias da vida de Daniel sob o reinado
de Dario, o medo. Neste capítulo DEUS revela a Daniel eventos proféticos
que se cumpriram no período interbíblico, ou seja, aquele período entre
o Antigo e o Novo Testamentos. Porém, a revelação maior dessa profecia
diz respeito ao personagem histórico Antíoco Epifânio. Esse personagem
refere-se a um futuro rei com as mesmas características que aparecerá,
escatologicamente, no futuro, como o Anticristo revelado no Novo
Testamento. As profecias do capítulo 11 se cumpriram e ocorreram entre
os reinados de Dario, o medo (539 a. C.) e Antíoco Epifânio (175-163 a.
C.). Porém, a parte do texto dos versículos 36-45 diz respeito a Israel
em tempos ainda não cumpridos e que estão relacionados intimamente com
os capítulos 12 de Daniel e 13 de Apocalipse. DEUS controla a história.
Elienai
Cabral. Integridade Moral e Espiritual. O Legado do Livro de
Daniel para a Igreja Hoje. Editora CPAD. pag. 149-150.
No capítulo 11 do livro de Daniel o anjo de DEUS ainda
está falando com ele. Os reinos se levantam e caem segundo o programa de
DEUS. DEUS é soberano, e Ele está dirigindo a história.
A Babilônia caiu pela mão de DEUS. Stuart Olyott descreve
essa verdade assim: “O império babilônico foi derrubado pelo poder de
CRISTO. Os medos e persas foram Seus instrumentos terrenos, mas a
efetiva queda de Babilônia foi um ato divino realizado pelo próprio
Filho de DEUS”. Agora, os reis da Pérsia também cairão. Cairá também o
grande rei da Grécia. As lutas internas que se travarão entre os reinos
do Norte e do Sul estão profetizadas e nada escapará ao controle divino.
Esse capítulo 11 de Daniel é um verdadeiro retrato do
futuro. E a história sendo contada antes dela acontecer. Osvaldo Litz
chama esse capítulo de “recortes do futuro”.
DEUS está levantando a ponta do véu e mostrando o futuro
para Daniel (v. 2). DEUS escreve a história antecipadamente. As coisas
acontecem porque DEUS as determinou. A história estava escrita desde a
eternidade nos livros divinos (Dn 10.21), mas também seria registrada no
livro de Daniel bastante tempo antes que acontecesse.
LOPES.
Hernandes Dias. DANIEL Um homem amado no céu. Editora Hagnos.
pag. 135-136.
Nesse capítulo, o anjo Gabriel trabalha no cumprimento da
promessa feita a Daniel no capitulo anterior, isto é, ele mostra o que
aconteceria ao seu povo nos dias finais, de acordo com o que estava
escrito nas escrituras da verdade. E, muito particularmente, ele prevê
aqui a sucessão dos reis da Pérsia e da Grécia e os negócios desses
reinos, especialmente a maldade que Antíoco Epifânio praticaria nos seus
dias contra o povo de DEUS.
E isso já havia sido previsto anteriormente (cap.
8.11-12). Temos aqui:
I. Uma breve profecia sobre o estabelecimento da
monarquia grega que estava agora começando a se instalar sobre as ruínas
da monarquia persa (w. 1-4).
II. Uma previsão sobre os negócios dos dois
reinos do Egito e da Síria, fazendo referências a cada um deles (w.
5-20).
III. A ascensão de Antíoco Epifânio, seus atos e seus sucessos
(w. 21-29).
IV. A grande maldade que iria praticar contra a nação judaica
e a sua religião, e o seu desprezo por todas as religiões (w. 30-39).
V.
A sua queda e derradeira ruína quando estava no auge da sua perseguição
(w. 40-45).
HENRY.
Matthew. Comentário Matthew Henry Antigo Testamento Isaías a
Malaquias. Editora CPAD. pag. 894.
I - PREDIÇÕES PROFÉTICAS CUMPRIDAS COM EXATIDÃO (11.2-20)
1. A revelação sobre o fim do Império Medo-Persa (11.2).
“Eu, porém, no primeiro ano de Dario, o medo” (11.1). A
importância dessa profecia é constatar a fidelidade e exatidão do
cumprimento das profecias especialmente no período interbíblico. O
primeiro ano do reinado de Dario foi em 539 a. C., conforme se pode
constatar nos textos de Dn 6.1 e 9.1.
O anjo de 11.1 é mesmo anjo de
10.20,21 que veio a Daniel, não apenas para confortá-lo, mas continuar a
revelar o futuro de dois Impérios: o medo-persa (com 4 principais de seus reis)
e o grego (11.2-4).
A revelação sobre o fim do Império Medo-persa (11.2).
Aparece no versículo 1 o rei “Dario, o medo” que é o mesmo de Dn 5.31.
No capítulo 9.1, ele é chamado “Dario, filho de Assuero”.A história
bíblica diz que Ciro constituiu a Dario como rei enquanto ele estava no
campo de batalha na conquista de outras terras e nações. Porém, o
versículo 2 fala de três reis e destaca um quarto. Os três primeiros
reis persas em sequência normal são, segundo Scofield, em seu
comentário: Ciro II (550-530 a. C.), Cambises II (529-522 a. C.) e Dario
I Histapes (521-486 a. C.). O quarto rei é Xerxes (486-465 a. C). Existe
pouca informação acerca desses reis, sobre os quais Daniel citou que
reinariam em sequência, não por muito tempo. Porém, os dados proféticos
são precisos e confirmados pela própria história. As evidências
históricas do cumprimento da profecia são tão reais, que os críticos da
Bíblia sugerem que a profecia foi escrita, pelo menos 400 anos depois de
Daniel, depois que tudo tinha acontecido. Entretanto, a revelação futura
dada a Daniel encontra respaldo histórico e credibilidade porque DEUS
cumpre sua palavra. Além dos fatos cumpridos, a profecia aponta para o
futuro, com o aparecimento do Anticristo, um tipo de Antíoco Epifânio.
Elienai
Cabral. Integridade Moral e Espiritual. O Legado do Livro de
Daniel para a Igreja Hoje. Editora CPAD. pag. 150.
Dn 11.2 “Eis que ainda três reis estarão na Pérsia”. O
“homem vestido de linho” revela a Daniel que o reino da Pérsia está
chegando ao seu fim: somente três monarcas restariam para que aquela
dinastia expirasse. Lendo o capítulo quatro do livro de Esdras,
encontramos os nomes dos três monarcas que reinaram depois de Ciro: 1)
Cambises (Assuero). 2) Esmerdis (Artaxerxes). 3) Dario (Persa). A ordem
cronológica estabelecida ali não é tão fácil de ser determinada, a não
ser aquilo que podemos depreender dos textos sagrados.
Cambises (Assuero). Este monarca não deve ser confundido
com o Assuero marido de Ester; o do presente texto é posterior àquele.
“Cambises vem citado no livro de Esdras 4.6, com o nome de Assuero. Este
rei era neto da princesa Mondane, a mãe de Ciro e, consequentemente,
filha da Rainha Ester” (doutor Goodman). Evidentemente, ele é o Assuero
persa, e o outro, Assuero, da nação dos medos (Et 1.1; Dn 9.1). Esse rei
governou poucos anos. Seu feito principal foi atacar e tomar o Egito,
cujo rei era Psamético. Estendeu suas armas vitoriosas e atacou também a
Etiópia. Só não atacou Cartago, porque os fenícios o dissuadiram de
atacar a sua colônia predileta. Voltando de suas conquistas, achou uma
rebelião no Egito. Revoltado, matou Psamético, e outros nobres daquele
império.
Esmerdis (Artaxerxes). Esse monarca persa, devido às suas
grandes conquistas, teve seu nome mudado para “Artaxerxes Longímano”,
que reinou provavelmente de 465 a 425 a. C. (Ed 4.7, 8,11, 23; 6.14;
7.1, 11, 12, 21; 8.1; Ne 2.1; 13.6). Segundo Heródoto, “Artaxerxes” quer
dizer “grande guerreiro”. Foi cognominado de “Longímano” por sua
excessiva bondade. A Enciclopédia Internacional diz que Longímano “...
foi célebre pela sua bondade e generosidade; permitiu aos judeus que
tinham ficado em Babilônia, depois do edito de Ciro, que voltassem a
Jerusalém para restabelecer a sua religião”. Pelo testemunho bíblico,
foi ele o monarca que promulgou a “ordem” para que Neemias
reconstruísse os muros da cidade de Jerusalém, em 445 a. C. (Ne 2.1; Dn
9.25). Em seu governo, Neemias subiu a Jerusalém, levando consigo uma
leva de cativos voltando à sua terra, com prazer e grande júbilo. (Comp.
SI 126). Foi a terceira leva de cativos que desejaram acompanhá-lo.
Dario (Persa). Este monarca vem citado no livro de
Esdras, (caps. 4.5,24; 5.6, 7; 6.1,12,14,15). Após oito (8) meses de
governo do usurpador Gomates, Dario Histaspis subiu ao trono. Seu
primeiro trabalho foi extinguir as revoluções em todo o seu Império. Sua
energia, coragem, dedicação e gênio bélico, conseguiram isso. Este rei
decretou o “reinicio” da construção da casa de DEUS em Jerusalém (Ed
4.24; 6.1-12).
“... o quarto será cumulado de grandes riquezas”.
Xerxes (Kchiarcha). Todos os estudiosos da Bíblia
concordam em que o “quarto” monarca aqui mencionado é Xerxes. Ele foi o
sucessor de Dario, o persa. Seu nome aparece na História como Kchiarcha.
Os dados históricos e proféticos se combinam entre si sobre a vida deste
soberano. Ele foi realmente o que diz a profecia: “Foi cumulado de
grandes riquezas, mais do que todos”. Ele, durante o seu reinado, atacou
a Grécia e foi derrotado nesta invasão.
Severino
Pedro da Silva. Daniel vercículo por vercículo. Editora
CPAD. pag. 198-199.
Profecia sobre os medos e persas (11.1,2). "Dario, o
medo" (v. 1). É o mesmo Dario de 5.31. Em 9.1 ele é chamado "Dario,
filho de Assuero". Esse monarca foi constituído rei por Ciro,
interinamente, na Caldeia, enquanto ele completava suas conquistas.
Assuero, o pai deste Dario, não é mencionado em Ester 1.1. Quem estuda a
Bíblia e a História precisa saber que houve mais de um Dario e mais de
um Assuero nas Escrituras. Por falar em Dario e Assuero, convém saber
que esses termos são títulos e não nomes propriamente ditos. Dario
significa mantenedor, e Assuero, poderoso. Muitos desses monarcas têm
mais de um nome. Também alguns deles têm nomes diferentes na Bíblia e na
história secular, como é o caso de Assuero, que na história secular é
conhecido por Xerxes. Xerxes é palavra grega, ao passo que Assuero é
hebraica.
"três reis se levantarão na Pérsia, e o quarto..." (v.
2). Quatro reis da Pérsia são aqui mencionados, isso além de Ciro, pois
este já estava no trono (10.1). Esses quatro reis são:
a. Assuero, filho de Ciro. Reinou de 529 a 522 a.
C. É conhecido na história por Xerxes I e Cambises II. É mencionado em
Esdras 4.6.
b. Artaxerxes I. Reinou de 522 a 521 a. C. É conhecido na
história por Smeredis. É mencionado em Esdras 4.7-11. Determinou a
suspensão das obras do templo do pós-cativeiro.
c. Dario II. Filho de Artaxerxes. Reinou em 521 a 485 a.
C. É mencionado em Esdras 4.5. É conhecido na história por Dario
Histaspes, ou simplesmente Histaspes. Foi ele quem ordenou a conclusão
das obras do templo, conforme Esdras capítulo 6. Ele é o famoso Dario
registrado na Pedra de Behistum, perto de Hamadã, no Irã, a antiga
capital dos medos, chamada então Ecbátana. Foi derrotado na famosa
Batalha de Maratona, na Grécia, em 490 a. C.
d. Assuero, o esposo de Ester (Et 1.1). Foi o mais rico e
o mais poderoso rei persa. Reinou de 485 a 465 a. C. A história chama-o
Xerxes II. (Não confundir esse Assuero com o de Esdras 4.6.) Era filho
de Dario II e foi derrotado pela esquadra grega de Salamina, Chipre, em
480 a. C.
Aqui termina a história da Pérsia na profecia. Nada é
dito dos reis restantes, uns cinco, pelo menos. É que a glória da Pérsia
entrou em rápido declínio com a morte de Assuero ou Xerxes II. Os reis
restantes nada realizaram de importante para a história.
Antônio
Gilberto. DANIEL & APOCALIPSE Como entender o plano de
DEUS
Para os últimos dias. Editora CPAD.
2. Um rei valente (11.3).
A revelação profética sobre o Império Grego (11.3).
Xerxes I, sucessor de Dario, o persa, foi o quarto e
último rei do Império Medo-persa. Foi um rei que juntou muita riqueza,
mas ao enfrentar a Grécia, conquistou a cidade de Atenas e isto irritou
aos gregos. Despontava naquele tempo a liderança de Alexandre, o Grande,
que reuniu todas as forças bélicas e humanas dos seus exércitos e
derrotou a Xerxes, da Pérsia, vingando a nação grega. Portanto, em 331
a. C., Alexandre, o grande, “o rei valente” se levantou e suplantou o
último rei dos medos-persas com grande força e domínio sem qualquer
resquício de misericórdia (v. 3). Era jovem e cheio de energia,
inteligente e perspicaz, porque foi capaz de persuadir com carisma seus
subordinados para que se unissem a ele a fim de conquistar o mundo de
então. Com força pujante e implacável, Alexandre foi aumentando seu
domínio geográfico e cultural conquistando outras nações. Ele procurou
agregar os povos conquistados e tornar o seu domínio num “império
unido”. Ele promoveu a miscigenação das nações conquistadas, para ter o
domínio sobre todos. Ele formou um exército coeso e forte recrutando
homens de todas as nações conquistadas. Em pouco tempo, para o contexto
da época, suas conquistas ultrapassaram todos os índices de tempo para
dominar e fazer o que lhe aprouvesse. Cumpria-se, de fato, a soberania
de DEUS dirigindo a história e fazendo valer a sua soberana vontade. Era
a sua vontade exercida nos destinos das nações e, acima de tudo,
especialmente para Israel.
Elienai
Cabral. Integridade Moral e Espiritual. O Legado do Livro de
Daniel para a Igreja Hoje. Editora CPAD. pag. 151.
Dn 11.3 “... um rei valente”. O leitor deve observar que
o Império Greco-Macedônio entra em cena neste versículo. Não é mais
representado como nas composições anteriores descritas por Daniel: 1)
“Cobre” (Dn 2.32). 2) “Metal” (Dn 2.39). 3) “Folhas” (Dn 4.21). 4)
“Leopardo” (Dn 7.6). 5) “Bode peludo” (Dn 8.20, 21). Agora, no presente
versículo, este reino tem sua representação na pessoa de um “rei
valente” que reinaria com grande domínio. Este rei valente foi Alexandre
Magno, ele realmente tomou o Império Medo-persa, e reinou com grande
poder (Dn 8.3, 4). Alexandre foi, de fato, um guerreiro habilidoso,
porém, tudo quanto fez e conquistou foi derramando sangue (dos outros)
e pela espada. Ele foi a antítese do verdadeiro CRISTO, que tudo quanto
fez e conquistou foi derramando o seu próprio sangue, e manifestando seu
grande amor.
Vejamos o caráter negativo de Alexandre e o caráter
positivo de CRISTO: JESUS e Alexandre morreram aos trinta e três anos.
Um deles viveu para si mesmo, o outro por mim e por você. O grego morreu
num trono; o judeu morreu numa cruz. A vida de um foi triunfante
(aparentemente); a do outro, uma derrota (aparentemente). Um deles
comandou imensos exércitos armados, o outro teve apenas um pequeno
grupo, desarmado (embora tivesse um imenso exército de anjos). Um derramou o sangue alheio sem piedade, o outro
derramou o seu próprio sangue, e o derramou por amor ao mundo. Alexandre
conquistou o mundo em vida; JESUS perdeu a sua vida para ganhar vida
para seus seguidores. Um morreu na Babilônia, o outro no Calvário. Um
conquistou tudo para si, e o outro a si mesmo se deu. Alexandre,
enquanto viveu, conquistou todos os tronos; JESUS, na morte e na vida,
conquistou o Trono de Glória. Um deles ganhou um grande nome:
Alexandre! O outro “um nome que é sobre todo o nome”: JESUS! Um deles
viveu para se gloriar; o outro para abençoar. Quando o grego morreu, seu
trono, conquistado pela espada, ruiu para sempre. JESUS, quando morreu
ganhou o trono que permanece para sempre (SI 93.2).
O grego fez de todos escravos; o judeu a todos (que o
aceitaram ou aceitam) liberta da escravidão do pecado. Um deles
construiu um trono forrado de sangue; o outro edificou o seu com amor.
Um deles veio da terra; é terreno (1 Co 15.47). O outro veio do.Céu; é
celestial (1 Co 15.47 a 49). O grego morreu para sempre, o judeu para
sempre vive. Perde tudo aquele que só recebe, e tudo ganha aquele que
dá.
Severino
Pedro da Silva. Daniel vercículo por vercículo. Editora
CPAD. pag. 199-200.
Dn 11.3 Depois se levantará um rei, poderoso. Esse
poderoso rei seria Alexandre, o Grande, cabeça do império
greco-macedônio, que derrubou o império persa, fechando as páginas da
história sobre aquela potência. Quando Alexandre se pôs de pé, o mundo
todo foi abalado, e em breve (no curto espaço de onze anos — 334-323 A.
C.) o mundo inteiro da época estava sob seus pés. Alexandre morreu com
apenas 33 anos de idade, devido à malária e às complicações com o
alcoolismo. Talvez seu extraordinário poder e sucesso tenha decorrido do
poder concedido pelo anjo guardião da Grécia (ver Dan. 10.20). Ele fazia
tudo de acordo com os ditames de sua vontade (cf. os vss. 16 e 36 e
também Dan. 8.4). Quintus Curtius, História de Alexandre X.5.35, diz:
“Pelo favor de sua fortuna, ele parecia, aos povos, ser capaz de fazer o
que bem entendesse".
CHAMPLIN,
Russell Norman, Antigo Testamento Interpretado versículo por
versículo. Editora Hagnos. pag. 3421.
3. A divisão do reino entre quatro generais (11.4-20).
“estando ele em pé, o seu reino será quebrado” (11.4).
Muito cedo, aos 33 anos de idade, Alexandre morreu na Babilônia. Ele era
“chifre ilustre” ou “a ponta grande” do bode peludo do capítulo 8.8, que
representava a Grécia. Esse chifre foi quebrado (8.8) que representa o
rei grego, cujo reino foi quebrado em 11.4. Sem seu líder principal,
Alexandre, o Magno, o seu reino perdeu a força da unidade imperial e foi
dividido por seus quatro generais: Cassandro, Lisímaco, Seleuco e
Ptolomeu. Ainda que os historiadores neguem a questão da soberania de
DEUS no destino das nações, não temos o que duvidar. Fazendo uma relação
comparativa das visões dos capítulos 7 ,8 e 11, temos no texto de Dn 7.6
a figura das quatro cabeças do leopardo alado, e depois, no texto de Dn
8.8 temos a visão do bode peludo com quatro chifres notáveis. As figuras
são diferentes, mas as representações dessas figuras são as mesmas,
porque falam do Império Grego e sua divisão, depois da morte de
Alexandre, pelos quatro generais. São eles: Cassandro que reinou na
Macedônia; Lisímaco que reinou sobre a Trácia e a Ásia Menor; Ptolomeu
que reinou no Egito e, por último, Seleuco que reinou sobre a Síria e o
restante do Oriente Médio. Essa divisão de reinos aguçou a vaidade e a
presunção desses generais que se fizeram reis e tramas de traição e
morte envolveram esses reinos.
(11.5-20) Nos versículos 5 a 20 temos uma sucessão de
guerras entre esses quatro reis, especialmente, entre Egito e Síria,
entre os reinos do norte e do sul. Suplantou o rei do Norte, Antíoco
Epifânio (entre 175 e 164 a. C.) o qual se tornou um tipo perfeito do
Anticristo. Porém, dois desses reis da divisão do império se destacam: o
rei do Sul e o rei do Norte. Da divisão do império, o rei do Sul é
Ptolomeu. Com ele se iniciou a dinastia dos ptolomeus. O texto diz que
ele (o rei do sul — Egito) seria mais forte que o outro rei (o rei do
norte — Síria). O sul era representado pelo Egito e o norte pela Síria.
Detalhes históricos envolvendo esses dois reinos culminam com conflitos
entre ambos e com a superação do reino do sul. Nos versículos 5
a 20 temos uma sucessão de guerras entre esses quatro reis,
especialmente, entre Egito e Síria, entre os reinos do norte e do sul.
Esse conflito entre os reis do norte e do sul (Síria e Egito), revelou
ao final um personagem por nome Antíoco Epifânio, quando no ano 198 a.
C., Jerusalém e Judeia passaram a ser província da Síria. No versículo
15, o rei do norte, Antíoco III, o Grande, se impõe sobre a Judeia e
Egito e se apodera fortemente da Palestina (11.16). Esse rei, por causa
da dívida com Roma, a fim de pagá-la, estabeleceu impostos financeiros
pesados, tirando-os dos tesouros da Casa de DEUS em Jerusalém. O filho
de Antíoco III foi Antíoco IV, conhecido como Antíoco Epifânio. (período
de guerras entre os Ptolomeus >> Egito - reino do sul<< e
Epifânios >>Síria
- reino do norte<<)
Elienai
Cabral. Integridade Moral e Espiritual. O Legado do Livro de
Daniel para a Igreja Hoje. Editora CPAD. pag. 151-152.
Dn 11.4 “O seu reino será quebrado. Isto aconteceu
realmente como diz a profecia em foco. Alexandre reinou com grande
poder; ele foi chamado de Magno. Mas morreu prematuramente aos trinta e
três anos de idade. O chifre ilustre foi realmente “quebrado”, como
vaticinara o profeta do Senhor (Dn 8.8). Seu império foi dividido em
quatro partes (quatro ventos), depois da batalha de Ipsus, em 301 a. C.
A sua posteridade (família) não recebeu o reino, e sim seus quatro
generais de exércitos: 1. Ptolomeu. 2. Seleuco. 3. Lisímaco. 4.
Cassandro. As quatro regiões de que fala o texto divino foram: 1) O
Egito (região Sul). 2) A Síria (região Norte). 3) A Macedônia (região
Oeste). 4) A Ásia Menor. Os generais de Alexandre Magno reinaram também
com grande autoridade, mas nenhum deles chegou à sua glória e magnitude;
também não eram de sua família; cumprindo-se, assim, a profecia: "...
seu reino será repartido... mas não para a sua posteridade”. Esse
acontecimento sobre seu reino, o próprio Alexandre já o previu em vida
como ele mesmo declarou ao seu biógrafo: “Ainda em vida, Alexandre
predisse que seus amigos lhe fariam um cruento funeral”. Cumpriu-se o
vaticínio. O Macedônio não deixou sucessor direto ao trono, pois tinha
um irmão que poderia ser seu herdeiro, mas este era imbecil; e um filho,
mas era de poucos anos de idade.
Severino
Pedro da Silva. Daniel vercículo por vercículo. Editora
CPAD. pag. 200-201.
Daniel aponta para vários reis da Síria e do Egito (v.
5-20). O poder alternou várias vezes, ora nas mãos da Síria, ora nas
mãos do Egito. Vejamos inicialmente a aliança entre a Síria e o Egito
(v. 5,6).
Berenice, a filha do rei do Egito, Ptolomeu Filadelfo,
foi dada em casamento ao rei da Síria, Antíoco II, para assegurar a
aliança. Mas o casamento não teve o resultado desejado, ou seja, unir os
dois reinos. Com a morte do pai de Berenice, Antíoco II voltou para sua
ex-mulher, Laodice, e esta envenenou Berenice, o marido Antíoco II e o
filho de Berenice, deixando um clima totalmente desfavorável para uma
aliança de paz entre os dois reinos. No reinado de Ptolomeu II os judeus
foram cercados de todos os favores e garantias. Ele construiu várias
cidades em território palestino com o propósito de ganhar a amizade do
povo judeu. Foi nesse período que a Septuaginta foi feita, a versão
grega do Antigo Testamento. A seguir, observemos a derrota da Síria pelo
Egito (v. 7-12). O irmão de Berenice, Ptolomeu III, venceu a batalha
contra o Norte e matou todos os que assassinaram sua irmã. Também levou
todos os tesouros da Síria de volta para sua terra. Por algum tempo
houve considerável superioridade dos ptolomeus sobre os selêucidas.
Notemos agora a derrota do Egito pela Síria (v. 13-16). Embora o Egito
esteja fortificado, ele será destruído. A superioridade do Sul durou
pouco. O Norte teve uma decisiva vitória em Sidom (v. 15). Antíoco, o
Grande, rei do Norte, parecia invencível. Ninguém era capaz de lhe
resistir (v. 16).
Finalmente, vejamos o impasse entre a Síria e o Egito (v.
17-20). O rei da Síria, Antíoco, o Grande, dá sua filha ao rei do Egito
em casamento para destruir internamente o reino (v. 17). O rei do Norte,
para conquistar o Sul, mudou de tática. Antíoco concluiu que a melhor
maneira de vencer o Sul seria por meio do uso de sutileza. Muito
convincentemente foi ao Egito e contratou o casamento de sua filha,
Cleópatra, com o rei Ptolomeu V que na época tinha apenas 12 anos de
idade. O casamento realizou-se cinco anos depois. Pensou que por
intermédio desse casamento firmaria seu poder sobre o reino do Sul. O
plano falhou miseravelmente, pois Cleópatra não fez o jogo do pai,
ficando do lado de seu marido. Assim, a profecia cumpriu-se mais uma vez
(v.17). Antíoco, assim, resolve conquistar outros mundos e é
fragorosamente derrotado (v. 18). Foi uma enorme derrota que causou o
fim das ambições territoriais de Antíoco (v. 19). Selêuco Filopater, seu
sucessor, mandou confiscar os tesouros do templo de Jerusalém. Mas essa
ordem nunca foi cumprida. Crê-se que Heliodoro, o emissário responsável
por saquear o templo de Jerusalém, advertido por uma visão, desistiu de
executar esse ato sacrílego. Crê-se ainda que o próprio Heliodoro o
tenha envenenado (v. 20). Assim, cada detalhe profetizado aconteceu
integralmente. O povo judeu muito sofreu com essas sucessivas guerras,
visto que seu território servia de passagem e, às vezes, também de campo
de batalha para os dois exércitos rivais.
LOPES.
Hernandes Dias. DANIEL Um homem amado no céu. Editora Hagnos.
pag. 137-139.
Complementos, ilustrações, questionários e vídeos: Ev. Luiz Henrique de Almeida Silva Questionário NÃO DEIXE DE ASSISTIR AOS VÍDEOS DA LIÇÃO ONDE TEMOS MAPAS, FIGURAS, IMAGENS E EXPLICAÇÕES DETALHADAS DA LIÇÃO http://www.apazdosenhor.org.br/profhenrique/videosebdnatv.htm veja LIÇÃO 12, ZACARIAS, O REINADO MESSIÂNICO - 4º Trimestre de 2012 - http://www.youtube.com/playlist?list=PL9TsOz8buX1_ZiGvlR4p5ETqRtT6ABKj2 http://www.apazdosenhor.org.br/profhenrique/videosebdnatv-2trim2012.htm (Arrebatamento, Governo do Anticristo, Milênio, Formosa Jerusalém, Juízo Final) VÍDEOS - 2º Trimestre de 2012 - Lição 1, Apocalipse, a revelação de Jesus Cristo, Lição 2, A visão do Cristo Glorificado, Lição 10, O governo do Anticristo, Lição 11, O Evangelho do Reino no império do mal, Lição 12, O Juízo Final, Lição 13, A formosa Jerusalém





Lição 12 - Um Tipo do Futuro Anticristo - 2 Parte
Lição 12 - Um Tipo do Futuro Anticristo - 2 Parte
II - O CARÁTER PERVERSO DE ANTÍOCO EPIFÂNIO (11.21-35)
1. Antíoco Epifânio foi um rei perverso e bestial.
Antíoco Epifânio, o glorioso
A presunção desse rei o fez adotar um novo nome e ele
chamava a si mesmo “Teos Epifanes” , isto é, “deus revelado”. Ele
ascendeu ao trono da Síria em 175 a. C., e mesmo sendo rejeitado por
muitos, fez questão de impor seu domínio pela crueldade. Sua ascensão
foi ilegal, porque, para abrir caminho para o trono da Síria, ele o fez
pelo modo mais ignominioso e detestável. Suas características diabólicas
o tornaram o tipo mais próximo do futuro Anticristo.
“Depois, se levantará em seu lugar um homem vil” (11.21).
Os quatro generais que se tornaram reis depois da morte de Alexandre,
não se contentaram com suas regiões geográficas porque suas ambições os
fizeram tramar intrigas entre si, matando e assassinando opositores para
ostentarem mais riquezas do que já tinham. Queriam mais e mais e
começaram a buscar mais terras e partiram para a luta entre si. Seleuco
IV, da Síria, ocupava o trono da Síria em Antioquia e reinou de 187 a
175 a. C., morreu envenenado e seu filho deveria assumir o trono, mas
seu tio Antíoco Epifânio tomou o trono da forma mais ignominiosa e
detestável possível. Antíoco Epifânio assumiu o trono sírio e mudou seu
título de Antíoco IV para Antíoco Epifânio, isto é, o glorioso.
Antíoco Epifânio foi um rei perverso
“mas ele virá caladamente e tomará o reino com engano”
(11.21). Ele chegou ao poder em 175 a. C. e tinha apenas 40 anos de
idade. Segundo a história, reinou apenas onze anos, e morreu em 164 a.
C. Porém, em seus poucos anos de reinado usou de todos os artifícios de
mentira, engano, astúcia, lisonjas e crueldade como ninguém o fizera.
Para se manter no poder Antíoco Epifânio não tinha qualquer escrúpulo.
Sua ascensão ao trono da Síria foi através de intrigas e engano (11.21)
e tinha sede de conquista derramando o sangue dos seus adversários em
muitas guerras. Enriqueceu com os despojos das guerras, quando lutou
contra o Egito (11.25-28).
O versículo 21 o chama de “homem vil”, porque fingindo
amizade e aliança, entrou n o Egito e se apoderou do reino de Ptolomeu
Filometer.
Elienai
Cabral. Integridade Moral e Espiritual. O Legado do Livro de
Daniel para a Igreja Hoje. Editora CPAD. pag. 153-154.
Dn 11.25 O personagem descrito no presente texto é ainda
Antíoco Epifânio, e o rei do Sul, de que fala a profecia, é Ptolomeu
Phiscon; ele tinha realmente um grande e poderoso exército em torno de
si e podia, como diz a História, vencer o próprio Antíoco Epifânio; mas
foi frustrado seu plano, em razão de, em seu próprio exército e arraial,
existir traição. De ambos os lados existia grande multidão, os dois
exércitos eram numerosos como a areia do mar. Outrossim, a ambição
predominava, e o rei do Sul (Egito) foi o mais envolvido”. A profecia já
tinha previsto tudo isso quando diz: "... o rei do Sul se envolverá na
guerra com um grande e mui poderoso exército; mas não subsistirá”. A
causa deste “envolvimento” foi que ele determinou que seu reino fosse
incorporado ao grande império do rei do Norte (Síria), e, por causa
disto, a oposição cresceu entre seus próprios generais; assim, o rei do
Egito foi traído por aqueles que comiam de seus manjares.
Dn 11.26 O presente versículo e mais quatro que o seguem,
neste capítulo, continuam descrevendo o caráter sombrio de Antíoco
Epifânio, falando de rumores de guerra entre estas duas potências: a do
Sul (Egito) e a do Norte (Síria). Durante alguns anos, os Ptolomeus e
Selêucidas fizeram vários tratados, com a finalidade de encontrarem a
paz entre os dois países, mas seus corações tinham um só intento:
enganar um ao outro.
O leitor pode observar que, dos versículos 25 a 28, o
autor sagrado, o profeta Daniel, como recipiendário da visão, descreve,
em síntese, as primeiras campanhas guerreiras de Antíoco contra o Egito,
fala também de uma campanha na qual Ptolomeu (egípcio), e os seus não
puderam resistir, em virtude da traição existente entre seus próprios
generais, como já ficou demonstrado; eles deveriam tê-lo apoiado. A
traição é inimiga do triunfo, mas os traiçoeiros sempre cairão nas
malhas da própria traição.
Dn 11.27 "... uma mesma mesa falarão a mentira”. Podemos
observar como estes dois monarcas fizeram da “mentira seu próprio
refúgio”. Mas todos sabem que “mentira gera mentira”. (Comp. com SI
42.7). Mas ela não prevalecerá. Somente a verdade permanece e o fim das
mentiras virá, como diz a profecia, no tempo determinado.
Estes dois reis (do Norte e do Sul), segundo o doutor Amo
C. Gabelein, são ainda Antíoco e Ptolomeu Filopater. Eles realmente
fizeram vários tratados, mas sempre mentiram um ao outro: seus corações
eram atentos só para fazer o mal. O que ocasionou esta aliança de
Antíoco com Ptolomeu foi ter sido este derrotado; então decidiu
aproximar-se de Antíoco Epifânio e ambos mantiveram uma paz aparente e,
assentados a mesma mesa, falavam a mentira, pois nenhum nem outro
cumpriu aquilo que tinha sido estabelecido no tratado de paz.
Severino
Pedro da Silva. Daniel vercículo por vercículo. Editora
CPAD. pag. 213-214.
A sua guerra contra o Egito, que foi a segunda expedição
que fez a essa nação. Isto foi declarado nos versículos 25-27. Antíoco
iria reforçar o seu poder e tomar coragem para lutar contra Ptolomeu
Filométor, rei do Egito. Ptolomeu, então, foi forçado a
fazer guerra contra ele, e o atacou com um exército grande e poderoso.
Mas, embora o seu exército fosse muito grande, ele não seria capaz de
enfrentar o inimigo. E o exército de Antíoco iria derrotar e subjugar o
exército de Ptolomeu e um grande número de soldados egípcios seria
assassinado. No entanto, o rei do Egito foi traído pelos seus próprios
conselheiros. Eles eram alimentados por ele, comiam do seu pão, mas
recebiam subornos do inimigo, Antíoco. Assim, eles iriam planejar
artifícios contra o seu rei, estando prontos até mesmo a destruí-lo. E
que medidas poderiam ser tomadas para evitar uma traição como esta?
Depois da batalha, um tratado de paz seria colocado em ação, e esses
dois reis iriam se reunir em um conselho, a fim de estabelecerem as
condições de paz. No entanto, nenhum dos dois seria sincero e honesto
nesse acordo, pois através das suas pretensões e promessas de amizade e
harmonia, eles estavam mentindo reciprocamente. Pois o coração de um
estava pronto para fazer ao outro todo o mal que pudesse. Logo, não é de
admirar que esse tratado não viesse a prosperar. A paz não seria
duradoura, e o seu fim ocorreria no momento indicado pela Providência
divina. Então, a guerra iria começar novamente, como uma ferida que só
foi tratada superficialmente.
HENRY.
Matthew. Comentário Matthew Henry Antigo Testamento Isaías a
Malaquias. Editora CPAD. pag. 897-898.
Dn 11.25-28 Suscitará a sua força e o seu ânimo contra o
rei do Sul. Tendo consolidado seu poder, Antioco atacou o Egito, porque
ali havia mais poder e bens a serem obtidos. O “rei do sul” foi atacado
em 170 a. C. Nas fronteiras com o Egito, ele teve de enfrentar o
exército egípcio. Isso ocorreu em Pelúsio, que ficava perto do delta do
rio Nilo. Embora os egípcios contassem com numeroso exército, foram
derrotados. Então Antioco resolveu mostrar-se amigo desse povo, e ambos
os lados favoreciam a cessação das hostilidades, mas suas esperanças
nunca se cristalizaram, pois ambos se mostravam espertos e enganadores,
o que novamente é próprio da política.
“Em 169 a. C., Antioco invadiu o Egito e capturou
Ptolomeu VI. Mas dificuldades em sua pátria o forçaram a deixar o Egito
e, a caminho de volta (levando muito despojo), ele saqueou Jerusalém e o
tesouro do templo” (Oxford Annotated Bible, na introdução aos vss.
25-28). Foi nesse tempo que começaram as grandes atrocidades de Antioco
IV Epifânio contra os judeus, e essa circunstância inspirou o autor
sacro a passar algum tempo descrevendo o sucesso das campanhas de
Antioco. O vs. 25 mostra-nos que seu sucesso contra o Egito foi
prejudicado por conspirações em sua pátria, traições da parte de alguns
de seu próprio povo. Eles “fizeram planos contra ele”.
O vs. 26 pode referir-se a parte das conspirações contra
Epifânio. As pessoas que tinham aceitado riquezas da parte dele não
hesitaram em atacá-lo pelas costas. E também deram-lhe maus conselhos
que o levaram a entrar em conflito com seu sobrinho, o qual,
eventualmente, foi feito cativo. Ver os detalhes sobre isso em Políbio,
História XXVIII.21; Diodoro Sículo, XXX.17. O fato de Antioco ter
saqueado Jerusalém incluiu, naturalmente, grande matança do povo judeu
(I Macabeus 1.20-24; II Macabeus 5.11-16; Josefo, Guerras, 1.1.1; Antiq.
XII.5.3). Tendo aprisionado seu sobrinho, Ptolomeu, ele fingiu estar
agindo em seu favor, mas o que sucedeu foi que conseguiu submeter larga
porção do Egito. Foi forçado a parar em Alexandria. O romano Polílio
Laenas estragou os planos de Antioco. Ele precisou evacuar o Egito, pelo
que sua ira se voltou contra os judeus não helenizados de Jerusalém.
Antioco contaminou o templo em 167 a. C. O vs. 27
refere-se à falsa barganha de Antioco no Egito. Os dois reis que figuram
naquele versículo são Antioco e Ptolomeu Filometer, seu sobrinho.
Teoricamente, Filometer estava em aliança com seu tio contra o irmão
mais novo do usurpador. Foi assim que Antioco reuniu riquezas e
conquistou terras, presumivelmente em favor de Filometer, mas, na
realidade, ele não se importava em nada com seu sobrinho. Ele agia em
interesse próprio o tempo todo (segundo disse Lívio XLV.11.1). Todo esse
esquema teve um fim nomeado, que alguns estudiosos fazem ser uma
referência escatológica, transferindo tudo para o fim dos tempos e
elegendo o anticristo como a verdadeira personagem traiçoeira. Ou o fim
pode ter sido do poder e da vida de Antioco, ou então da guerra. Mas
alguns insistem em dizer: “O Fim”.
CHAMPLIN,
Russell Norman, Antigo Testamento Interpretado versículo por
versículo. Editora Hagnos. pag. 3423.
2. Antíoco Epifânio invadiu Jerusalém (11.28).
(11.25-28) Antíoco Epifânio, depois de ter entrado no
Egito e ter tomado posse do reino de Ptolomeu VI ( w. 25,26), resolveu
investir contra a Terra Santa, especialmente, Jerusalém. Ele tinha um
ódio enorme contra Israel. Por isso, partiu para a profanação do templo
dos judeus e fez cessar os sacrifícios diários (11.30,31). Houve
resistência da parte de judeus fiéis que não cederam aos abusos de poder
e de arrogância desse rei sírio. Ele ordenou o sacrifício de porcos
sobre o altar sagrado dos judeus para profanar o Santuário.
Elienai
Cabral. Integridade Moral e Espiritual. O Legado do Livro de
Daniel para a Igreja Hoje. Editora CPAD. pag. 154.
Dn 11.28 "... o santo concerto”. O presente versículo,
faz alusão a todas as tiranias de Antíoco Epifânio contra o povo judeu,
cujos dados históricos se encontram narrados no primeiro e segundo
livros de Macabeus. A história nos diz (confirmando a profecia) que, em
168 a. C., ele, Antíoco, voltou da sua expedição com grande riqueza.
Então marchou para a Judéia e praticou grandes atrocidades ali. Na
viagem de volta, ao atravessar a Palestina, com o coração contrário ao
SANTO Concerto, saqueou o templo de Jerusalém, deixando na cidade uma
guarnição síria. No primeiro e segundo livros dos Macabeus, lemos de
suas tiranias contra o SANTO Concerto e o povo escolhido. Muitas de suas
atrocidades foram frustradas por intervenção divina; então ele, muito
indignado, voltou “para sua terra”, isto é, voltou para a sua cidade: a
Capital, Antioquia.
Severino
Pedro da Silva. Daniel vercículo por vercículo. Editora
CPAD. pag. 215.
Então tornará para a sua terra com grande riqueza.
Antioco voltou para sua terra levando muitos despojos, pelo que seu
tempo passado no Egito não foi desperdiçado. O grande saque do Egito é
referido em I Macabeus 1.19, bem como nos Oráculos Sibilinos 3.614 s.
Passando por Jerusalém, ele ainda foi prejudicial. Entre outras coisas,
quis reintegrar Menelau como sumo sacerdote e expulsou Jasom. Talvez
seja isso o que está em vista na expressão “santa aliança", ou seja,
fazer Jasom ficar no poder. Outros estudiosos, contudo, mais
corretamente, referem-se à fé judaica quando leem “santa aliança”, pois
essa fé se baseava nos pactos, a começar por Abraão. Cf. I Macabeus
1.15,63 quanto à diatheke agia, “santa aliança”. Ver também I Macabeus
1.20-24 e 29.36. Antioco causou muitos danos a Jerusalém, por
causa do conflito entre Jasom e Menelau. Ele saqueou o
tesouro do templo e estacionou tropas na cidade para manter a ordem.
Contaminou o templo ao oferecer uma porca sobre o altar, e então
retornou à própria terra.
“Antioco lançou um grande exército contra Jerusalém e
tomou-a em ataque relâmpago; matou 40.000 pessoas; vendeu muitos judeus
como escravos; cozinhou carne de porco e salpicou o caldo sobre o altar;
invadiu o SANTO dos Santos; pilhou os vasos de ouro e outros itens
sagrados do tesouro, que alcançaram o valor de mil talentos; restaurou
Menelau ao ofício de sumo sacerdotal e fez de Filipe o governador frígio de
Judá (I Macabeus 1.24; II Macabeus 5.21)” (Adam Clarke, in loc., ao
descrever os leitos de Antioco Epifânio). A interpretação escatológica
vê o anticristo tipificado em tudo isso.
CHAMPLIN,
Russell Norman, Antigo Testamento Interpretado versículo por
versículo. Editora Hagnos. pag. 3423-3424.
3. Antíoco Epifânio era cruel (vv.31-35).
(11.31-35) Ao
invadir Jerusalém, Antíoco Epifânio não teve escrúpulo algum para
desrespeitar valores morais, éticos e higiênicos tão importantes na
sociedade de Israel. Estabeleceu regulamentações contra a circuncisão, a
observação do sábado, e outras práticas dietéticas do povo de Israel. O
versículo 31 fala da “abominação desoladora”, quando construiu um altar
a Zeus, deus pagão, sobre o altar dos holocaustos no templo.
Elienai
Cabral. Integridade Moral e Espiritual. O Legado do Livro de
Daniel para a Igreja Hoje. Editora CPAD. pag. 154.
Dn 11.31 A profecia, no que diz respeito aos
acontecimentos narrados neste capítulo (versículos 1 a 30), segue mais
ou menos uma ordem cronológica na “vereda dos séculos”. (Comp. com Jó
22.15). Mas, de acordo com o que falou nosso Senhor em Mt 24.15 e Mc
13.14, os versículos 31 a 45 não se consolidaram apenas na vida de
Antíoco Epifânio, que, de fato, profanou o santuário; cremos que esta
profanação, feita por esse monarca seleuco, foi apenas um estádio
daquilo que terá lugar na figura sombria do Anticristo, nos dias da
Grande Tribulação (2 Ts 2.4).
“...a abominação desoladora”. Desejamos apontar para o
estudioso do livro do profeta Daniel, uma exposição do doutor Amo C.
Gabelien, sobre a abominação desoladora: “No versículo 31 deste
capítulo, lemos da ‘abominação desoladora’. Nosso Senhor, no seu grande
discurso escatológico no monte das Oliveiras (Mt 24.15), disse: ‘Quando
pois virdes que a abominação da desolação, de que falou o profeta
Daniel, está no lugar santo; quem lê, atenda’. Alguns crêem, que quando
nosso Senhor falou estas palavras referiu-se a Dn 11.31 [o texto em
foco], e que é isso a ‘abominação desoladora’. Não é assim. A‘abominação
desoladora’ do versículo 31 é passada, e aconteceu nos dias de Antíoco
Epifânio. A ‘abominação desoladora’ a que se refere nosso Senhor, em Mt
24.15 e Mc 13.14, é a mencionada em Dn 12.11, que diz: ‘E desde o tempo
em que o contínuo sacrifício for tirado, e posta a abominação
desoladora, haverá mil duzentos e noventa dias’. Esta será estabelecida
pelo Anticristo, na segunda metade da semana profética de Daniel 9.27".
Nosso ponto de vista, nesta interpretação, é o que está estabelecido no
primeiro ponto desta exposição.
“profanarão o santuário”. Nos dias de Antíoco, ele fez um
decreto em que todo o povo havia de se conformar com a idolatria da
Grécia. Um grego iníquo foi enviado a sustentar este decreto. Todos os
sacrifícios cessaram, e o ritualismo judaico, dado por DEUS terminou. O
templo (santuário) foi contaminado com carne de porco... e dedicado a
Júpiter Olímpico. A “fortaleza” (a cidade de Jerusalém) foi também
profanada. Antíoco enviou um tal Apolônio com mais de 20.000 homens
para destruir Jerusalém (a fortaleza de Sião - Cr 11.5). Houve uma
multidão de mortos, e mulheres e crianças foram levadas cativas.
Dn 11.32 “... aos violadores...” Nos dias sombrios das
atrocidades de Antíoco Epifânio contra o povo escolhido do Senhor, houve
alguns judeus incrédulos, que facilitaram sua infiltração na Cidade
Santa. No que diz respeito, porém, à grande jornada profética
futurística, estes versículos apontam diretamente para “o tempo do fim”.
O personagem traidor que entra em cena aqui, é sem dúvida o Anticristo.
Os violadores do santo concerto são aqueles judeus que por ele serão
enganados no início da Grande Tribulação (Dn 9.27).
“... o povo que conhece ao seu DEUS...” Nos dias de
Antíoco Epifânio, sem dúvida, este “povo” conhecedor do DEUS do Céu,
foram os seguidores dos fiéis Macabeus. Nos dias do Anticristo, ele será
“o remanescente de Israel”. Entre eles, os 144.000 pregadores pertencentes às doze tribos
de Israel (Ap caps. 7 e 14).
Dn 11.33 Podemos ver, no presente texto, uma referência
às duas testemunhas escatológicas dos dias sombrios da Grande Tribulação
(Ap cap. 11). Eles realmente naqueles dias de tantas trevas ensinarão a
muitos, mas depois serão mortas pela espada ferina da Besta que subiu do
mar (Abismo - Ap 11.7), para que o seu testemunho tenha um maior valor.
(Comp. Hb 9.17). Daniel e seus amigos haviam sido livrados e preservados
da morte por intervenção divina (Dn 3 e 6), mas nem sempre esta é a
vontade de DEUS para com seus filhos. Assim, espada, fogo, cativeiro e
roubo são um sumário dos sofrimentos dos homens e mulheres fiéis até
hoje em todas as partes do mundo. O próprio Filho de DEUS, antes de sua
partida para estar com o Pai, nos adverte: “Então vos hão de entregar
para serdes atormentados [especialmente os fiéis do tempo da
tribulação], e matar-vos-ão, e sereis odiados de todas as gentes por
causa do meu nome” (Mt 24.9).
Dn 11.34 Admite-se que esta profecia, no que diz respeito
ao seu primeiro estádio, refere-se aos fiéis Macabeus, que, usados por
DEUS, serviram como instrumentos para levantarem o ânimo dos judeus
desanimados, perseguidos por Antíoco Epifânio, descendente dos monarcas
selêucidas. Mas, evidentemente, todos concordam em que Antíoco foi uma
figura do verdadeiro Anticristo, e, assim, esta grande profecia terá sua
total consolidação no “tempo do fim”. Naqueles dias também haverá fiéis,
que desafiarão o poder hostil da Besta, mesmo que isso lhes custe a
própria vida. (Ver Ap 6.9-10). O autor sagrado, Daniel, enquanto
registrava estas palavras do mensageiro celeste, observava que a
perseguição, tem o seu próprio propósito, dentro do plano de DEUS, de
purificação, e refinação do seu povo, mas, no devido tempo, que Ele para
si designou, dará fim a toda e qualquer prova ou perseguição contra o
seu povo.
Dn 11.35 “... alguns dos entendidos cairão...” O texto em
foco nos faz lembrar o que Paulo escreveu em Rm 8.28: “E sabemos que
todas as coisas contribuem juntamente para o bem daqueles que amam a
DEUS, daqueles que são chamados por seu decreto”. E evidente, que,
qualquer correção de DEUS, momentaneamente, parece desagradável para
aquele que está sendo corrigido, mas “depois” produzirá um “peso de
glória” (Hb 12.11). E certo que a morte de Antíoco Epifânio não pôs fim
às lutas contra o povo escolhido, pois os seus sucessores continuaram a
batalha pela dominação da Palestina. Mas, é evidente que, durante estes
anos, os fiéis Macabeus conseguiram arregimentar todos os elementos
fiéis às tradições judaicas e formar um poderoso exército, para se
defrontar com o exército sírio. Eis uma das razões por que DEUS permitiu
tal perseguição ao seu povo: eles precisavam ser purificados e
embranquecidos.
"... ao fim do tempo”. Há quinze alusões no livro de
Daniel sobre “o tempo do fim”, cinco delas neste capítulo. Esse tempo do
fim é a septuagésima semana de Daniel 9.27, com especial referência à
segunda metade dela. Mas a expressão é também aplicada à época do
Evangelho de CRISTO (Hb 1.3), à época do ESPÍRITO SANTO (At 2.17), e
também aos “últimos dias maus” (2 Tm 3.1).
Severino
Pedro da Silva. Daniel vercículo por vercículo. Editora
CPAD. pag. 216-219.
Sua crueldade (v. 31-35). Antíoco Epifânio possuía um
ódio infernal por Israel. Ele profanou o templo e fez cessar os
sacrifícios diários (v. 31). Ele levantou um altar pagão no templo e
mandou sacrificar um porco no altar e borrifar o sangue no templo. Ele
seduziu os judeus apóstatas (v. 31b,32). Contudo, aqueles que conheciam
a DEUS eram fortes e ativos (v. 32) e não cederam nem à sedução nem à
violência. Homens com percepção espiritual circulavam entre o povo
ensinando as Escrituras (v. 33). Continuaram pregando, mesmo sob
perseguição e morte (v. 33-35). Muitos desses sábios morreram, mas
aqueles que sobreviveram permaneceram puros até o fim. Um grupo de
judeus, liderados pelo sacerdote Matatias, resistiu às ordens sacrílegas
de Antíoco Epifânio e começou uma guerra de resistência, chamada a
guerra dos macabeus. Evis Carballosa registra esse fato assim:
O terrível ataque de Antíoco Epifânio não enfraqueceu o
espírito dos judeus fiéis. Ao contrário, a perseguição fez com que
muitos se unissem para dar começo ao que se conhece como a guerra dos
macabeus. O líder do movimento contra Antíoco foi um ancião sacerdote
chamado Matatias. O fiel sacerdote não só se recusou a obedecer a ordem
de oferecer sacrifícios a um deus pagão, mas também matou o emissário
real e destruiu o altar pagão. Seguidamente, Matatias e seus filhos
João, Simão, Judas, Eleazar e Jônatas organizavam uma guerra de
guerrilhas que começou a causar sérios estragos entre as forças de
Antíoco.
No ano 166 a. C., só uns meses depois de começada a
guerra, Matatias morreu e um de seus filhos, Judas, sucedeu-o como líder
do movimento. Antíoco pensava que seu exército destruiria a rebelião em
curto espaço de tempo, mas equivocou-se. O exército sírio sofreu
derrota após derrota. E m dezembro do ano 164 a. C., o exército dos
macabeus marchou triunfante pelas ruas de Jerusalém. Em 25 de dezembro
desse ano, o templo foi purificado e restaurado o culto a Yahveh.
LOPES.
Hernandes Dias. DANIEL Um homem amado no céu. Editora Hagnos.
pag. 140-141.
As perseguições e a tirania insana que Antíoco exerceu
sobre os judeus e sua religião (29-35) o tornaram um dos monstros da
história. Sua indignação contra o santo concerto (30), tirando o
contínuo sacrifício e estabelecendo a abominação desoladora (31; a
imagem de Zeus do Olimpo) no Templo são exemplos da sua fúria profana.
Ele baniu todas as leis, costumes e cultos judaicos. Antíoco matou à
espada as mães e crucificou os pais que circuncidavam seus filhos.
Embora tenha queimado uma grande parte de Jerusalém, assassinado boa
parte dos homens e escravizado mulheres e crianças, ele não conseguiu
destruir a resistência. Embora muitos tenham apostatado e se submetido a
Antíoco, outros ousaram resistir (32-35). Um exército de fiéis e
corajosos judeus se reuniu sob o comando de Matatias para resistir ao
exército de Antíoco.
Quando Matatias morreu, seu filho Judas ficou à frente do
exército rebelde. Suas táticas de guerrilha (de ataques e fugas
repentinos) tornaram-se famosas e lhe deram o nome de “Martelo” ou
Macabeu. Em três anos os macabeus tinham dividido e derrotado os
exércitos sírios de Antíoco e recapturado Jerusalém. O Templo foi
restaurado, o altar purificado e a adoração restituída (em 25 de
dezembro de 165 a. C.). Até o dia de hoje a Festa da Dedicação ou
Hanukkah é observada pelos judeus, comemorando esse evento. A família
dos macabeus, chamada Hasmoneana, tornou-se a reconhecida linhagem de
governantes até que os romanos conquistaram a Palestina sob o comando de
Pompeu, em 63 a. C.
Em meio à escuridão do quadro profético amedrontador
apresentado nesse capítulo, uma clara luz de fé e heroísmo começa a
brilhar. O povo que conhece ao seu DEUS se esforçará e fará proezas
(32). Aqui é sugerido “Um Programa de Ação para uma Minoria Piedosa”. 1)
Eles conhecem a DEUS. 2) Eles são fortes. 3) Eles fazem proezas. Eles
agem com um claro sentido de direção. 4) Sua batalha está no alto nível
do espírito, uma batalha de idéias santas. Eles ensinarão a muitos (33).
5) Sua causa triunfa. Para serem provados, e purificados, e
embranquecidos, até ao fim do tempo (35).
Roy E. Swim.
Comentário Bíblico Beacon. Daniel. Editora CPAD. Vol. 4. pag.
541-542.
III - ANTÍOCO EPIFÂNIO, TIPO DO ANTICRISTO
1. O “homem vil” que chega ao poder.
“E esse rei fará conforme a sua vontade ”(11.36). Até o
versículo 35 a história se cumpriu perfeitamente. A partir do versículo
36, os fatos acontecem de modo especial e fala de um rei que agirá
segundo a sua própria vontade. Trata-se de um homem que chega ao poder,
prospera, cresce em poder e, então, investe contra o DEUS de Israel.
Esse rei, na figura de Antíoco Epifânio, assume o papel de divindade.
Essa profecia tem o respaldo do Novo Testamento nas palavras de Paulo,
quando diz que “se opõe contra tudo que se chama DEUS ou é objeto de
culto”( 2 Ts 2.4).
Elienai
Cabral. Integridade Moral e Espiritual. O Legado do Livro de
Daniel para a Igreja Hoje. Editora CPAD. pag. 154.
Dn 11.36 O leitor deve observar que os versículos 36 a
45, do presente capítulo, se revestem de particular interesse para os
estudiosos da Bíblia. Muitos expositores acreditam que eles dão
prosseguimento à descrição a respeito de Antíoco Epifânio e suas
atrocidades. Mas, é evidente que há certas dificuldades nesta posição,
em razão da morte deste monarca selêucida ter sido diferente da que fala
o texto. A possível interpretação mantida pela tradição mais antiga e
pelos pais da Igreja cristã era a de que esses versículos, sendo
aplicados ao “tempo do fim”, apontam claramente para o Anticristo. Assim
sendo, o texto em foco demonstra claramente ser o Anticristo a antítese
do verdadeiro CRISTO; JESUS é Justo, ele será o iníquo; JESUS, ao entrar
no mundo, disse ao Pai: “Eis aqui venho, para fazer, ó DEUS, a tua
vontade” (Hb 10.9), do Anticristo está dito aqui no presente texto, que
ele “fará conforme a sua vontade”. O Senhor JESUS é o Filho de DEUS; ele
será “o filho da perdição” (2 Ts 2.3). O texto em foco, fala-nos também
que este monstro hediondo “falará coisas maravilhosas”. Isto é, abrirá a
sua boca em blasfêmia contra DEUS e seu tabernáculo. O Anticristo
blasfemará dos “poderes superiores”, ridicularizando a própria
existência de DEUS.
Severino
Pedro da Silva. Daniel vercículo por vercículo. Editora
CPAD. pag. 219-220.
Ele se tornou muito orgulhoso, insolente e profano.
Estando muito convencido por causa das suas conquistas, declarou a sua
oposição ao Céu, e pisou tudo que era sagrado (v. 36ss). Alguns entendem
que aqui começa a profecia do anticristo. É claro que o
apóstolo Paulo, na sua profecia sobre a ascensão e o reinado do homem do
pecado, está fazendo uma alusão a isso (2 Ts 2.4), e mostra que Antíoco
era um tipo e uma figura desse inimigo, assim como a Babilônia também
havia sido. Mas, juntando essa profecia às profecias anteriores
relativas a Antíoco, formando um discurso contínuo, me parece que ela
esteja provavelmente se referindo principalmente a ele, e que nele ela
teve o seu primeirol cumprimento, fazendo uma referência a alguma outra
apenas para o tempo do fim (Grande Tribulação).
(1) Antíoco ofenderia impiedosamente o
DEUS de Israel, o único e verdadeiro DEUS, chamado aqui de DEUS dos
deuses. Desafiando a DEUS e sua autoridade, ele iria agir conforme a sua
vontade contra o seu povo e a sua santa religião, exaltando-se acima
dele, como fez Senaqueribe, falando coisas incríveis contra as suas leis
e instituições. Isso se cumpriu quando Antíoco proibiu que fossem
oferecidos sacrifícios no Templo de DEUS, ordenou que os sábados fossem
profanados, e que o povo santo deveria ser contaminado, além de muitas
outras perversidades. Antíoco queria fazer com que, sob ameaças de
morte, esquecessem da lei, e mudassem todas as ordenanças (1 Mac 1.45).
(2) De uma forma absolutamente orgulhosa, Antíoco desprezaria todos os
outros deuses, iria se exaltar acima de cada deus, até dos deuses das
outras nações. Ele escreveu a todas as partes de seu reino que todos
deveriam abandonar os deuses que adoravam para adorar somente aqueles
que ele mandasse, e esta era uma atitude contrária à prática de todos os
conquistadores que o haviam precedido (1 Mac 1.41,42). E todos os pagãos
concordaram com a ordem do rei, pois embora amassem os seus deuses
achavam que eles não mereciam qualquer sofrimento. No entanto, como seus
deuses eram ídolos, para eles não fazia nenhuma diferença saber quem
eram os deuses que estavam adorando. Antíoco não considerava nenhum deus
e se engrandecia acima de todos (v. 37). Ele era tão orgulhoso que
achava que estava acima da condição de homem mortal, acreditava que
podia comandar as ondas do mar e alcançar as estrelas do céu. E essas
eram as expressões da sua insolência e arrogância (2 Mac 9.8,10). Era
assim que tratava todos aqueles que estavam em sua presença, até que a
ira se completou (v. 36), até ter extrapolado os limites, e transbordado
a medida da sua iniquidade. Pois aquilo que havia sido determinado seria
realizado. Nada mais, nada menos.
HENRY.
Matthew. Comentário Matthew Henry Antigo Testamento Isaías a
Malaquias. Editora CPAD. pag. 900.
O rei obstinado — o Anticristo (11.36-45). Jerônimo deu
uma dupla interpretação a essa parte (11.21-45): a primeira, em
referência a Antíoco Epifânio, e a segunda, ao Anticristo.18 Mas muitos
comentaristas conservadores, incluindo Young e Seiss, entendem que os
versículos 21-35 se referem de maneira apropriada a Antíoco e
secundariamente ao Anticristo, e os versículos 36-45 devem referir-se a
alguém maior, mais profano e ímpio do que Antíoco.
E esse rei fará conforme a sua vontade, e se levantará, e
se engrandecerá sobre todo deus; e contra o DEUS dos deuses falará
coisas incríveis e será próspero (36). Aqui a figura clara de Antíoco
começa a desvanecer no meio da escuridão e um aspecto disforme do
Anticristo começa a tomar forma nas sombras do pano de fundo.
Lembramo-nos das advertências de Paulo acerca do “homem do pecado” (2 Ts
2.3-4) e da visão de João acerca da “besta” (Ap 13.5-8). Vemos
claramente refletido o “pequeno chifre” dos capítulos 7 e 8 de Daniel.
Uma diferença interessante aparece quando comparamos os dois pequenos
chifres com esse rei furioso do capítulo 11. Enquanto o pequeno chifre
do capítulo 8 e o rei furioso do capítulo 11 estão relacionados ao
terceiro reino da profecia de Daniel, a Grécia, o pequeno chifre do
capítulo 7, surge do quarto reino, Roma. Talvez isso nos deve lembrar
que o Anticristo vai procurar tomar para si toda a glória e poder do
empreendimento humano e combinar a cultura da Grécia e a glória de Roma.
Não nos deveria surpreender que o caráter culminante do mal buscará
usurpar para si toda a bondade humana bem como a adoração divina.
Roy E. Swim.
Comentário Bíblico Beacon. Daniel. Editora CPAD. Vol. 4. pag. 542.
2. O futuro governante mundial no “tempo do fim”.
“E no fim do tempo” (11.40). Na verdade, os versículos 40
a 45 retratam as lutas finais de Antíoco Epifânio com o Egito, o rei do
Sul, seu rival maior naquele tempo. Porém, a descrição desses conflitos
prenunciam os atos futuros do Anticristo. No versículo 45 está descrito
o fim de Antíoco Epifânio. Ninguém ostenta uma glória que só pertence ao
DEUS Todo-Poderoso. Nos versículos 36-45 está descrito que ele fará
conforme sua própria vontade. Quando o versículo 40 fala do “fim do
tempo” estava apontando, não só para o fim do personagem histórico
Antíoco Epifânio, mas estava apontando para um tempo especial que a
Bíblia descreve como sendo a Grande Tribulação, identificada como a 70a
Semana do capítulo 9.27.
(11.41) Segundo o texto, os reis do norte e do sul (Egito
e Síria) se unirão numa coligação de nações na “terra gloriosa”(11.41)
para a grande batalha do Armagedom, onde o Anticristo será derrotado na
segunda Vinda de CRISTO (Ap 19.11-20).
(11.41-43) Escatologicamente, esses versículos falam da
extensão do reino do Anticristo. Ele entrará na “terra gloriosa” que é
Jerusalém e promoverá grande perseguição aos judeus existentes. Os povos
que rodeiam como Edom, Moabe e Amom, identificados hoje, como a Jordânia
e pequenas nações próximas estarão sob o seu domínio. Porém, os povos do
Oriente, como a China e rumores vindos do Norte, a Rússia, mobilizarão
seus exércitos e poderes bélicos para combater o Anticristo na “terra
santa”.
(11.44,45) A destruição do Anticristo.
Esses versículos
indicam que a força de governo do Anticristo será arrojada por terra e
suplantada pela vinda gloriosa de JESUS CRISTO, o glorioso Messias,
desejado e sonhado dia e noite pelos judeus (Zc 14.1,2). Depois de sete
anos da Grande Tribulação, no seu final, o Senhor matará com o sopro da
sua boca e com o esplendor da sua vinda (2 Ts 2.7,8).
“mas o seu fim virá” (11.44,45). Subtende-se que a
expressão “entre o mar Grande e o monte santo” refere-se ao Mar
Mediterrâneo (“o mar grande”, e “o monte santo e glorioso” não é outro
que não o lugar do Templo de DEUS em Jerusalém. O Anticristo armará suas
tendas militares em Jerusalém , nas cercanias do vale do Armagedom (Ap
16.16; Zc 14), mas será neste vale que ele será derrotado pelo Messias
glorioso. O falso Profeta e ele serão lançados no lago de fogo para
sempre, e o Senhor instalará seu reino de mil anos (Ap 19.11-21).
Elienai
Cabral. Integridade Moral e Espiritual. O Legado do Livro de
Daniel para a Igreja Hoje. Editora CPAD. pag. 155-156.
Dn 11.40 Este versículo e outros correlatos neste
capítulo, nos mostram o ressurgimento do povo egípcio com grande poder
militar no tempo do fim. Mas, eles, os egípcios serão também tragados
pelo império brutal do homem do pecado. Este versículo é realmente
futurístico, ele aponta diretamente para o “tempo do fim”. O autor
sagrado deixa de escrever a história e olha para diante, para descrever
como o tirano Anticristo encontrará o seu fim (v. 45). Como evidência
para isso, é destacado que há muitas menções de acontecimentos
registrados na história, que tiveram lugar na parte final deste
capítulo, tais como a conquista do Egito e a batalha entre o mar
Mediterrâneo e o monte Sião. Também não pode ser mais Antíoco Epifânio,
pois ele não morreu na Palestina, mas na Síria, como testemunha Políbio.
O personagem descrito nestes versículos finais é sem dúvida o
Anticristo; ele encontrará o seu fim, de fato na área mencionada, isto
é, na grande planície, que fica entre o Jordão e o Mediterrâneo,
denominada de Armagedom (Dn 11.45; Ap 16.16; 19.20).
Dn 11.41 “Edom e Moabe, e as primícias dos filhos de
Amom”. Durante o tempo da Grande Tribulação haverá uma área demarcada
por DEUS, diante da face do destruidor. Esta área servirá de “refúgio”
para o seu povo: o remanescente. Tanto no Antigo como no Novo
Testamento, esse lugar de “refúgio” tem vários nomes: 1) O lugar
preparado por DEUS (Ap 12.6). 2) O refúgio (Is 16.4). 3) O quarto (Is
26.20). 4) O isolamento (SI 55.5-8), etc. Na simbologia profética, isso
significa “o deserto dos povos” (Ez 20.35). Será, sem dúvida, o que está
depreendido do presente texto: “Edom e Moabe, e as primícias dos
filhos de Amom”. Esses países serão os únicos a escaparem da influência
do Anti- cristo. O Egito não escapará. Edom ou Iduméia: Geograficamente,
este país encrava-se na região montanhosa do mar Morto e do golfo de
Acaba; estende-se também para dentro da Arábia Pétrea.
Moabe: Encrava-se no Sueste do mar Morto; era separada
dos amonitas pelo rio Amom.
Amom: Encrava-se na região Nordeste do mar Morto; hoje,
esses três povos são tribos árabes. (Orígenes). Essa região será
demarcada por DEUS naqueles dias sombrios da Grande Tribulação e servirá
de “refúgio perante a face do destruidor” (Is 16.4). O monte Sião será
também demarcado. (Ver Ob v. 17; Ap 14.1). Todos esses lugares acima
mencionados se transformarão no “deserto de DEUS”, preparado para a
“mulher” (o Israel Fiel) durante a época da Grande Angústia. (Ver as
seguintes Escrituras sobre este assunto: SI 60.8-12; Is 16.4; 26.20;
64.10; Jr 32.2; 40.11; 48.8, 9; Ez 20.35; Dn 11.41; 12.1; Os 2.14; Ob v.
17, 20; Mt 24.36; Ap 12.6, 13-17). A “mulher” perseguida e guardada por
DEUS nessa época representa, sem dúvida, o “remanescente de Israel”
(Apocalipse versículo por versículo).
Severino
Pedro da Silva. Daniel vercículo por vercículo. Editora
CPAD. pag. 222-223.
Os versículos 36-40 tratam de eventos de que não há
correspondência em toda a história passada: um quadro profético do
futuro Anticristo e sua atuação, especialmente quanto a Israel.
Mediante a expressão "nesse tempo", no capítulo 12, os
eventos escatológicos nele constantes, como ressurreição dos mortos e
recompensa dos justos, estão na sequencia do tratado nos versículos
36-45. A era em que ocorrem esses eventos envolve também os eventos do
capítulo 12.7-9.
Versículos 40-44. A expressão "rei do Norte", no
versículo 40, prova que não se trata aí de Antíoco Epifânio, porque este
seria em breve o "rei do Norte" (isto é, da Síria), e é evidente que ele
não iria combater a si mesmo... Logo, trata-se de um futuro reino. O
versículo mostra que no tempo do fim, isto é, na época da tribulação de
Israel, o rei do Sul (que nesse tempo certamente não representará apenas
o Egito, mas um bloco de nações norte-africanas) e o rei do Norte
lutarão por algum tempo contra o Anticristo. Israel será a seguir
invadido pelo reino do Norte (v. 41). O Egito também não escapará da sua
invasão (v. 42). Certamente uma das razões para isso é o acordo de paz
já hoje existente entre o Egito e Israel. Edom, Moabe e Amom serão
poupados (v. 41), para que mais tarde o remanescente de Israel para aí
escape na sua fuga durante a investida arrasadora do Anticristo contra
os judeus (Mt 24.20; Is 16.1-5; Ez 20.35-38; Os 2.14; Ap 12.6,13,14).
Esses antigos países bíblicos fazem hoje parte da Jordânia.
Nos versículos 40-45 o sujeito gramatical que motiva
todos os eventos aí descritos é certamente o "rei do Norte" do versículo
40. No texto original esses versículos formam novo parágrafo. Esse reino
nos tempos do Anticristo não será mais a Síria dos versículos anteriores
do presente capítulo, mas um bloco de nações situadas ao extremo norte
de Israel, encabeçadas pela Rússia, e chamadas na profecia, de Gogue e
Magogue (Ez 38.15).
Antônio
Gilberto. DANIEL & APOCALIPSE Como entender o plano de
DEUS
Para os últimos dias. Editora CPAD.
3. Precisão profética.
Dn 11.45 "... as tendas do seu palácio...” Cremos que o
objetivo do Anticristo, ao armar sua tenda entre o mar Mediterrâneo e a
cidade de Jerusalém, é alcançar o monte Moriá, ou seja a área do templo,
para estabelecer nele um culto à sua própria pessoa e seu primeiro ato,
após a conquista do lugar santo, é “se assentar como DEUS, no templo de
DEUS, querendo parecer DEUS” (2 Ts 2.4).
“Mas virá o seu fim”. Finalmente chegará o “grande dia do
Senhor” e a pedra cairá “nos pés” da estátua (nos dias do Anticristo).
Então... o ferro, o barro, o cobre, a prata, e o ouro ,serão esmiuçados
como a pragana das eiras, no estio. (Ver Dn 2.34, 35; 8.25; 9.27; 11.45;
Mt 21.44; 2 Rs 2.8; Ap 19.20). Todos sabemos que este império de ferro
tem atravessado séculos e até milênios, mas “chegará ao seu fim” como
está predito na “Escritura da Verdade”. CRISTO (a grande pedra) como
sabemos, não cairá na cabeça (Império Babilônico) da estátua, nem em seu
peito (Império Medo-persa), nem no ventre (Império Greco- macedônio),
nem nas suas pernas (Império-Romano) compreendendo de 754 a. C. a 455 d.
C.). Todos sabemos que, quando JESUS veio a este mundo como meigo
Salvador, não destruiu o Império Romano, pelo contrário, este poder de
ferro o crucificou, e prosperou ainda por cinco séculos. Mas, como já
ficou demonstrado acima, chegará o dia em que a pedra cairá “nos pés” da
estátua (no Armagedom), e tudo que diz respeito a esse sistema político
mundial terminará no vale de Armagedom pelo triunfo de CRISTO (Ap
19.11-21).
Severino
Pedro da Silva. Daniel vercículo por vercículo. Editora
CPAD. pag. 226.
As lições decorrentes da soberania de DEUS na história
Stuart Olyott aponta várias lições decorrentes do estudo
deste precioso texto: a primeira é que a Palavra de DEUS é
absolutamente confiável. O livro de Daniel foi escrito no século 6 a.C.
Ele conta a história .minuciosamente antes dela acontecer. Isso prova
que a Palavra de DEUS é infalível, inerrante e sobrenatural. A Palavra
de DEUS não apenas contém a verdade, ela é a verdade infalível e
inerrante.
Assim como ela é confiável nos relatos históricos, também
o é em sua revelação acerca de DEUS, do homem e da salvação, também como
da consumação dos séculos. É loucura consumada ignorar, negligenciar ou
descrer desse livro.
A segunda lição é que DEUS é o Senhor soberano da
história. Como poderia o Senhor ter dado a Daniel uma detalhada visão do
futuro, se esse estivesse fora de seu controle? Tudo aconteceu como DEUS
disse. Ele é quem levanta reis e abate reis. Ele levanta reinos e abate
reinos.
Tudo acontece como DEUS disse. O que fora profetizado se
cumpriu. Tudo o que ocorre na história, ocorre porque está escrito no
livro de DEUS. Tudo que acontece confirma os decretos de DEUS. Todas as
coisas se movem em direção ao triunfo final de nosso Senhor JESUS CRISTO
e ao castigo final e eterno dos ímpios. Osvaldo Litz interpreta
corretamente quando diz:
O real valor da profecia não está na predição, mas em nos
mostrar tudo acontecendo sob a onipotência de DEUS, para que à luz da
profecia achem os o caminho certo em meio às tentações e aos perigos e
estejam os consolados em tudo. Pois para os discípulos de JESUS sobre
todos os acontecimentos do tempo do fim estão também as palavras de
JESUS: ‘Levantai as vossas cabeças, porque a vossa redenção se aproxima.
A terceira lição é que DEUS continua DEUS, ainda que
não
O vejamos em parte alguma. Vimos o anjo anunciar o futuro a Daniel.
Há um verdadeiro
catálogo de guerras, alianças, casamentos, traições e uma quantidade
estonteante de reis que surgem e desaparecem. O homem ocupa todo o
cenário. Frequentemente, temos a impressão de que os acontecimentos
são
controlados pelo homem mais forte de sua respectiva época. DEUS não é
mencionado em parte alguma. Aparentemente, é como se a história nada
tivesse a ver com Ele. Mas, mesmo nesse tempo, DEUS continua o Senhor
da
história. Esse fato continua sendo verdade, ainda que pareça não
existir
evidência de que DEUS está trabalhando. A atenção do mundo estava
voltada para os medos e persas, para os gregos ou para os reinos dos
ptolomeus e selêucidas. Nesse tempo, o povo de DEUS parecia apagado.
Tinha, sim, muita tribulação e perplexidade. Mas nesse tempo, DEUS
continua o Senhor de toda a história. Mesmo quando não pode ser visto,
Ele está governando os assuntos do mundo e também os destinos do Seu
povo. DEUS continua DEUS ainda que não vejamos em parte alguma.
LOPES.
Hernandes Dias. DANIEL Um homem amado no céu. Editora Hagnos.
pag. 142-144.
ASPECTOS DA GRANDE TRIBULAÇÃO
Nos primeiros três anos e meio, seguindo uma sequência
que inclui os capítulos 38 e 39 de Ezequiel, teríamos então, no início
desse período de sete anos, primeiramente a invasão de Israel por parte
da Rússia e de seus aliados, aproveitando-se do caos em que ficará o
mundo em virtude do desaparecimento de milhões de pessoas. Esta invasão
de Israel está assim profetizada: Tu, pois, ó filho do homem, profetiza
contra Gogue, e dize: Assim diz o Senhor DEUS: Eu sou contra ti, ó
Gogue, príncipe e chefe de Meseque e de Tubal. Far-te-ei virar, e te
porei seis anzóis, e te farei subir do extremo norte, e te trarei aos
montes de Israel (Ezequiel 39:1-2).
Em seguida, haverá um rápido conflito nuclear de âmbito
mundial. Diz o Senhor: “Enviarei um fogo sobre Magogue e sobre os que
habitam seguros nas ilhas, e saberão que eu sou o Senhor” (Ezequiel
39:6). O fogo, aqui, é figura muito apropriada para as armas nucleares.
Magogue é o território russo, e as ilhas podem ser continentes
desconhecidos do profeta.
Finalmente, o caos mundial e o gênio da besta. A Bíblia
descreve a pessoa do anticristo como sendo um homem muito inteligente:
Estando eu observando os chifres, vi que entre eles subiu
outro chifre pequeno; e três dos primeiros chifres foram arrancados
diante dele. Neste chifre havia olhos como os olhos de homem, e uma boca
que falava com vanglória (Daniel 7.8).
“Olhos de homem” significa inteligência, e “uma boca que
falava com vanglória” significa uma tremenda capacidade oratória.
Embora todo o período de tribulação tenha a duração de
sete anos, será mais acentuada nos últimos três anos e meio. Eis as
passagens bíblicas:
Daniel 7:25: Proferirá palavras contra o Altíssimo, e
destruirá os santos do Altíssimo, e cuidará em mudar os tempos e as
leis. Eles serão entregues nas suas mãos por um tempo, e tempos, e
metade de um tempo.
Apocalipse 11:2: Mas deixa o átrio que está fora do
templo; não o meças, porque foi dado aos gentios. Estes pisarão a cidade
santa por quarenta e dois meses.
Apocalipse 12:6,14: A mulher fugiu para o deserto, onde
já tinha lugar preparado por DEUS para que ali fosse alimentada durante
mil duzentos e sessenta dias. E foram dadas à mulher as duas asas da
grande águia, para que voasse até o deserto, ao seu lugar, onde é
sustentada por um tempo, e tempos, e metade de um tempo, fora da vista
da serpente.
Apocalipse 13:5: Foi-lhe dada uma boca para proferir
arrogâncias e blasfêmias, e deu-se-lhe autoridade para continuar por
quarenta e dois meses.
O anticristo firmará uma aliança com muitos por uma
semana: “Ele confirmará uma aliança com muitos por uma semana, mas na
metade da semana fará cessar o sacrifício e a oferta de cereais. E sobre
a asa das abominações virá o assolador, até a destruição determinada, a
qual será derramada sobre o assolador (Daniel 9.27).
Esta aliança não será com todos, o que indica que muitos
judeus terão o pressentimento de que terá chegado o tempo de DEUS tratar
de novo com eles como o fazia durante a vigência da lei.
A voz do arcanjo relacionada com o arrebatamento da
Igreja é um sinal para os israelitas. Diz a Bíblia: “Pois o mesmo Senhor
descerá do céu com grande brado, à voz do arcanjo, ao som da trombeta de
DEUS, e os que morreram em CRISTO ressurgirão primeiro” (1
Tessalonicenses 4:16). Leia estas outras passagens: Judas 9; Daniel
10:13,21; Daniel 12:1; Apocalipse 12:7.
DEUS nunca ficou sem um remanescente fiel. Um bom exemplo
está em 1 Reis 19:14,18: Respondeu ele: Eu tenho sido em extremo zeloso
pelo Senhor DEUS dos exércitos. Os filhos de Israel deixaram a tua
aliança, derrubaram os teus altares, e mataram os teus profetas à
espada. Só eu fiquei, e agora estão tentando matar-me também... Também
conservei em Israel sete mil, todos os joelhos que não se dobraram a
Baal, e toda boca que não o beijou.
Abraão de Almeida. Manual de Profecia Bíblica.
Editora CPAD. 147-150.
AS ATIVIDADES DO ANTICRISTO - BEP - CPAD.
Ao começar o Dia do Senhor, “o iníquo”
aparecerá neste mundo. Trata-se, no meios eruditos da Bíblia, de um
governante mundial que fará aliança com Israel por sete anos, antes do
fim da presente era (ver Dn 9.27).
(1) A verdadeira identificação do Anticristo será conhecida três anos e meio mais tarde, quando ele romper sua aliança com Israel, tornar-se governante mundial, declarar ser Deus, profanar o templo de Jerusalém, proibir a adoração a Deus (ver 2.4, 8,9) e assolar a terra de Israel (ver Dn 9.27; 11.36-45).
(2) O Anticristo declarará ser Deus, e perseguirá severamente quem permanecer leal a Cristo (Ap 11.6,7; 13.7, 15-18; ver Dn 7.8, 24,25). Exigirá adoração, certamente sediada num grande templo que será usado como centro de seus pronunciamentos (cf. Dn 7.8, 25; 8.4; 11.31, 36). O homem aspira tornar-se divino desde a criação (ver 2.8; Ap 13.8,12).
(3) O “homem do pecado’’ fará mediante poder satânico, grandes sinais, maravilhas e milagres a fim de propagar o engano (2.9). “Prodígios de mentira” significa que seus milagres são sobrenaturais, parecendo autênticos, para enganar as pessoas e levá-los a crer na mentira. (a) Tais demonstrações possivelmente serão vistas no mundo inteiro, pela televisão. Milhões de pessoas ficarão impressionadas, enganadas por esse líder altamente convincente, por não darem a devida importância à Palavra de Deus nem ter amor às suas verdades (2.9-12). (b) Tanto as palavras de Paulo (2.9), quanto as de Jesus (Mt 24.24) devem despertar os crentes para o fato de que nem todo milagre provém de Deus. Aparentes “manifestações do Espírito” (1Co 12.7-10) ou fenômenos supostamente vindos da parte de Deus devem ser provados à base da obediência a Cristo e às Escrituras, por parte da pessoa atuante.
A DERROTA DO ANTICRISTO. No fim da tribulação, Satanás congregará muitas nações no Armagedom, sob o comando do Anticristo, e guerrearão contra Deus e o seu povo numa batalha que envolverá o mundo inteiro (ver Dn 11.45; Ap 16.16). Quando isso ocorrer, Cristo voltará e intervirá de modo sobrenatural, destruindo o poder do Anticristo, seus exércitos e todos os que não obedecem ao evangelho (ver Ap 19.15-21). A seguir, Cristo prenderá Satanás e estabelecerá seu reino na terra por mil anos (20.1-6) - Depois disso Satanás será solto e ainda reunirá um exército para lutar contra CRISTO que os vencerá e será então realizado o juízo sobre Satanás e seus seguidores no Grande Trono Branco, onde todos os que não tiverem seus nomes escritos no livro da vida serão lançados no lago de fogo e enxofre. Nós, os salvos, estaremos para sempre com o Senhor, Nova Jerusalém. Bíblia de Estudos Pentecostal - CPAD
ELABORADO: Pb Alessandro Silva (http://estudaalicaoebd.blogspot.com.br/) com algumas modificações do Ev. Luiz Henrique. Questionário da Lição 12 - Um Tipo do Futuro Anticristo
(1) A verdadeira identificação do Anticristo será conhecida três anos e meio mais tarde, quando ele romper sua aliança com Israel, tornar-se governante mundial, declarar ser Deus, profanar o templo de Jerusalém, proibir a adoração a Deus (ver 2.4, 8,9) e assolar a terra de Israel (ver Dn 9.27; 11.36-45).
(2) O Anticristo declarará ser Deus, e perseguirá severamente quem permanecer leal a Cristo (Ap 11.6,7; 13.7, 15-18; ver Dn 7.8, 24,25). Exigirá adoração, certamente sediada num grande templo que será usado como centro de seus pronunciamentos (cf. Dn 7.8, 25; 8.4; 11.31, 36). O homem aspira tornar-se divino desde a criação (ver 2.8; Ap 13.8,12).
(3) O “homem do pecado’’ fará mediante poder satânico, grandes sinais, maravilhas e milagres a fim de propagar o engano (2.9). “Prodígios de mentira” significa que seus milagres são sobrenaturais, parecendo autênticos, para enganar as pessoas e levá-los a crer na mentira. (a) Tais demonstrações possivelmente serão vistas no mundo inteiro, pela televisão. Milhões de pessoas ficarão impressionadas, enganadas por esse líder altamente convincente, por não darem a devida importância à Palavra de Deus nem ter amor às suas verdades (2.9-12). (b) Tanto as palavras de Paulo (2.9), quanto as de Jesus (Mt 24.24) devem despertar os crentes para o fato de que nem todo milagre provém de Deus. Aparentes “manifestações do Espírito” (1Co 12.7-10) ou fenômenos supostamente vindos da parte de Deus devem ser provados à base da obediência a Cristo e às Escrituras, por parte da pessoa atuante.
A DERROTA DO ANTICRISTO. No fim da tribulação, Satanás congregará muitas nações no Armagedom, sob o comando do Anticristo, e guerrearão contra Deus e o seu povo numa batalha que envolverá o mundo inteiro (ver Dn 11.45; Ap 16.16). Quando isso ocorrer, Cristo voltará e intervirá de modo sobrenatural, destruindo o poder do Anticristo, seus exércitos e todos os que não obedecem ao evangelho (ver Ap 19.15-21). A seguir, Cristo prenderá Satanás e estabelecerá seu reino na terra por mil anos (20.1-6) - Depois disso Satanás será solto e ainda reunirá um exército para lutar contra CRISTO que os vencerá e será então realizado o juízo sobre Satanás e seus seguidores no Grande Trono Branco, onde todos os que não tiverem seus nomes escritos no livro da vida serão lançados no lago de fogo e enxofre. Nós, os salvos, estaremos para sempre com o Senhor, Nova Jerusalém. Bíblia de Estudos Pentecostal - CPAD
ELABORADO: Pb Alessandro Silva (http://estudaalicaoebd.blogspot.com.br/) com algumas modificações do Ev. Luiz Henrique. Questionário da Lição 12 - Um Tipo do Futuro Anticristo
Responda conforme a revista da CPAD do 4º Trimestre de 2014 - Para
jovens e adultos
TEMA: A INTEGRIDADE MORAL E ESPIRITUAL - O LEGADO DO
LIVRO DE DANIEL PARA A IGREJA HOJE.
Comentário: Pr. Elienai Cabral
Complete os espaços vazios e marque com "V" as respostas verdadeiras e
com "F" as falsas.
TEXTO ÁUREO
1- Complete:
"Ninguém, de maneira alguma, vos ________________________, porque não
será assim sem que antes venha a _______________________ e se manifeste
o ______________________ do pecado, o
filho da perdição"(2 Ts 2.3).
VERDADE PRÁTICA
2- Complete:
As
conquistas ________________________ e as atrocidades de Antíoco
________________________ dão uma noção do que será o futuro
________________________ na Grande Tribulação.
I - PREDIÇÕES PROFÉTICAS CUMPRIDAS COM EXATIDÃO (11.2-20).
3- Por quantos anos cumpriram-se fielmente essas profecias reveladas a
Daniel e que período compreende?
( ) Por uns 200 anos até o período interbíblico, que vai do fim de
Malaquias ao início de Mateus.
( ) Por uns 300 anos até o período interbíblico, que vai do fim de
Malaquias ao início de Mateus.
( ) Por uns 500 anos até o período interbíblico, que vai do fim de
Malaquias ao início de Mateus.
4- Qual a revelação sobre o fim do Império Medo-Persa (11.2) e sobre o
império grego, dada a Daniel?
( ) Aparece no versículo primeiro o nome do rei "Dario, o
persa" que é
o mesmo de Daniel 5.31.
( ) Aparece no versículo primeiro o nome do rei "Dario, o medo" que é
o mesmo de Daniel 5.31.
( ) A história bíblica diz que Ciro constituiu a Dario como rei.
( ) No capítulo onze é revelado a Daniel uma sucessão de reis que vai
de Ciro até o desmoronamento do reino de Alexandre.
( ) Foi revelado a Daniel que o rei valente (v.3), Alexandre, se
levantaria e dominaria muitos reinos, todavia o Senhor mostrou também
que embora imponente, o reino de Alexandre seria partido aos quatro
ventos do céu.
( ) Os reinos deste mundo, por mais importantes que sejam, são todos
passageiros. Somente o Reino de DEUS é eterno.
( ) A história apresenta diferentes datas quanto a estes reis, mas
isso não afeta o cumprimento, com exatidão, dos fatos proféticos do
capítulo onze.
5- Quem era o rei valente levantado (11.3) e quem foram seus sucessores?
( ) O rei valente que seria levantado era Antíoco
Epifânio.
( ) O rei valente que seria levantado era Alexandre Magno.
( ) A importância dessa profecia está no fato de que é DEUS que
dirige a história para que sua soberana vontade seja exercida
especialmente em relação a Israel.
( ) Até o versículo 35 a profecia de Daniel se concentra em revelar
os reinos gentílicos.
( ) Depois, o foco principal passa a ser o povo de DEUS e seus
sofrimentos.
( ) Os reis do Sul descritos no versículo cinco eram os Ptolomeus,
sucessores de Ptolomeu Soter, general de Alexandre.
( ) E os reis do Norte (v. 6) eram os Selêucidas, sucessores de
Seleuco I, que governou parte da Ásia Menor e Síria.
6- Como foi a divisão do reino de Alexandre entre quatro generais
(11.4-20)?
( ) Afirma o versículo quatro que "estando ele em pé, o seu reino
será quebrado".
( ) Alexandre morreu na Babilônia aos 32 anos de idade.
( ) Alexandre morreu na Babilônia aos 33 anos de idade.
( ) O seu reino, como havia sido revelado pelo Senhor, "foi repartido
para os quatro ventos do céu".
( ) Alexandre não teve um sucessor e seu reino foi dividido entre os
seus quatro generais: Cassandro, Lisímaco, Seleuco e Ptolomeu.
( ) Ainda que os historiadores neguem a questão da soberania de DEUS
no destino das nações, não podemos duvidar que Ele permite que reinos
sejam estabelecidos e destruídos.
( ) "Os quatro ventos do céu" (v.4) lembra a profecia sobre a figura
das quatro cabeças do leopardo alado e a visão do bode com quatro
chifres notáveis.
( ) As figuras são diferentes, mas as representações dessas figuras
são as mesmas, porque falam do Império Grego e sua divisão, depois da
morte de Alexandre. Cassandro reinou na Macedônia; Lisímaco reinou na
Trácia e Ásia Menor; Ptolomeu reinou no Egito e Seleuco reinou sobre a
Síria e o restante do Oriente Médio.
( ) Nos versículos 5 a 20, temos uma sucessão de guerras entre esses
quatro reis, especialmente entre Egito e Síria, entre os reinos do Norte
e do Sul.
( ) O rei do Norte, Antíoco Epifânio (entre 175 e 164 a. C.) o qual
tornou-se um tipo do Anticristo.
II - O CARÁTER PERVERSO DE ANTÍOCO EPIFÂNIO (11.21-35).
7- Por que houve guerras entre os sucessores de Alexandre e de onde
surgiu Antíoco Epifânio?
( ) Os quatro generais de Alexandre que se tornaram reis não se
contentaram com seus territórios e passaram a lutar entre si.
( ) Seleuco IV ocupava o trono da Síria em Antioquia e reinou de 187
a 175 a. C..
( ) Ele morreu envenenado e seu filho deveria assumir o trono, mas
seu tio Antíoco Epifânio tomou o trono da forma mais ignominiosa e
detestável possível.
( ) Assumiu o trono sírio e mudou seu título de Antíoco III para
Antíoco Epifânio, isto é, o glorioso.
( ) Assumiu o trono sírio e mudou seu título de Antíoco IV para
Antíoco Epifânio, isto é, o glorioso.
8- Quem foi Antíoco Epifânio?
( ) Foi um rei perverso e bestial.
( ) Ele chegou ao poder em 175 a. C. e tinha apenas 30 anos de idade.
( ) Ele chegou ao poder em 175 a. C. e tinha apenas 40 anos de idade.
( ) O vocábulo Antíoco significa adversário, e Epifânio significa
ilustre, o que é uma contradição.
( ) Segundo a história, reinou apenas onze anos, e morreu em 164 a.
C..
( ) Em seus poucos anos de reinado usou artifícios mentirosos,
enganosos e cruéis como ninguém.
( ) Antíoco Epifânio não tinha escrúpulo. Sua ascensão ao trono da
Síria foi através de intrigas e engano.
( ) Ele derramou muito sangue em guerras. Enriqueceu com os despojos
quando lutou contra o Egito.
( ) O versículo vinte e um o chama de "homem vil", porque fingindo
amizade e aliança, entrou no Egito e se apoderou do reino de Ptolomeu
Filometer.
9- Como foi Antíoco Epifânio, em relação a Jerusalém (11.28)?
( ) Antíoco Epifânio, depois de ter entrado no Egito e ter tomado
posse do reino de Ptolomeu VI, resolveu investir contra a
Terra Santa, especialmente, Jerusalém.
( ) Ele tinha um ódio enorme de Israel. Por isso, partiu para a
profanação do Templo e fez cessar os sacrifícios diários.
( ) Houve resistência da parte de judeus fieis que não cederam aos
abusos de poder e a arrogância desse rei sírio.
( ) Ele ordenou o sacrifício de bois sobre o altar sagrado para
profanar o Santuário.
( ) Ele ordenou o sacrifício de porcos sobre o altar sagrado para
profanar o Santuário.
10- Por que Antíoco Epifânio era tido como cruel (vv.31-35)?
( ) Ao invadir Jerusalém, Antíoco Epifânio desrespeitou valores
morais e éticos da sociedade israelita.
( ) Estabeleceu regulamentações contra a circuncisão, a observância
do sábado e outras práticas dietéticas do povo hebreu.
( ) O versículo 31 fala da "abominação aterradora", quando Epifânio
construiu um altar a Zeus, deus grego, sobre o altar dos holocaustos no
Templo.
( ) O versículo 31 fala da "abominação desoladora", quando Epifânio
construiu um altar a Zeus, deus grego, sobre o altar dos holocaustos no
Templo.
III - ANTÍOCO EPIFÂNIO, TIPO DO ANTICRISTO.
11- O "homem vil" que chega ao poder. Complete:
Até
o versículo 35 a história se cumpriu perfeitamente. A partir do
versículo 36, os fatos acontecem de modo especial e fala de um rei que
agirá segundo a sua ________________________ vontade. Trata-se de um
homem que chega ao poder, prospera, cresce em força e, então,
________________________ contra o DEUS de Israel. Esse rei, na figura de
Antíoco Epifânio, assume o papel de ________________________. Essa
profecia tem o respaldo do Novo Testamento nas palavras de Paulo, quando
diz que "se opõe contra tudo que se chama ________________________ ou se adora"
(2 Ts 2.4).
12- Como será o futuro governante mundial no "tempo do fim"?
( ) Nos versículos 36 a 45 do capítulo onze está escrito que ele fará
conforme sua própria vontade.
( ) O versículo quarenta fala do "fim do tempo" apontando para a
Grande Tribulação que é a septuagésima semana do texto de Daniel 9.27.
( ) O versículo quarenta fala do "fim do tempo" apontando para
Milênio que é a septuagésima semana do texto de Daniel 9.27.
( ) Nesse período, os reis do Norte e do Sul se unirão numa coligação
de nações na "terra gloriosa" para a grande batalha do
Armagedom, onde o Anticristo será derrotado na Segunda Vinda de CRISTO.
13- Encontramos precisão profética na Bíblia?
( ) Sim. Como vimos, Antíoco Epifânio é um personagem da história que
representa o rei futuro, o Anticristo, que provocará o grande conflito
com Israel e fará tudo para destruir a nação, até que venha o Senhor
para aniquilar o seu poder.
( ) Não. Como vimos, Antíoco Epifânio não
representa o rei futuro, o Anticristo, que provocará o grande conflito
com Israel e fará tudo para destruir a nação, até que venha o Senhor
para aniquilar o seu poder.
CONCLUSÃO
14- Complete:
A
Bíblia declara que o "último dia" não acontecerá sem que primeiro venha
a ________________________ e seja manifestado "o homem da iniquidade, o
filho da ________________________" que é o Anticristo (2 Ts 2.3). Isto
se dará no período da ________________________ Tribulação, todavia, a
Igreja do Senhor não estará mais na ________________________ e
assim não verá o Anticristo.
RESPOSTAS DO QUESTIONÁRIO EM http://www.apazdosenhor.org.br/profhenrique/videosebdnatv.htm
Referências Bibliográficas (outras estão acima)
Bíblia de estudo - Aplicação Pessoal.
Bíblia de Estudo Almeida. Revista e
Atualizada. Barueri, SP: Sociedade Bíblica do Brasil, 2006.
Bíblia de Estudo Palavras-Chave Hebraico e
Grego. Texto bíblico Almeida Revista e Corrigida.
Bíblia de Estudo Pentecostal. Traduzida em
português por João Ferreira de Almeida, com referências e algumas
variantes. Revista e Corrigida, Edição de 1995, Flórida- EUA: CPAD,
1999.
BÍBLIA ILUMINA EM CD - BÍBLIA de Estudo NVI
EM CD - BÍBLIA Thompson EM CD.
CPAD - http://www.cpad.com.br/ -
Bíblias, CD'S, DVD'S, Livros e Revistas. BEP - Bíblia de Estudos
Pentecostal.
VÍDEOS da EBD na TV, DE LIÇÃO INCLUSIVE - http://www.apazdosenhor.org.br/profhenrique/videosebdnatv.htm
www.ebdweb.com.br
www.escoladominical.net
www.gospelbook.net
www.portalebd.org.br/
http://estudaalicaoebd.blogspot.com.br/
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Pb Alessandro Silva
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