Lição 14, CPAD, Missões e a Volta do Senhor JESUS, 4Tr23, Pr. Henrique, EBD NA TV
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33195781620 Luiz Henrique de Almeida Silva
ESBOÇO DA LIÇÃO
I – ALCANÇANDO O MUNDO ATÉ QUE
CRISTO VOLTE
1. E este evangelho do Reino será pregado
2. A urgência da tarefa
II – A VOLTA DE JESUS ATRELADA
À OBRA MISSIONÁRIA
1. A relação da volta de JESUS e Missões
2. O chamado para a Igreja
TEXTO ÁUREO
“E este
evangelho do Reino será pregado em todo o mundo, em testemunho a todas as
gentes, e então virá o fim.” (Mt 24.14)
VERDADE PRÁTICA
A
Grande Comissão deve ser cumprida antes do Arrebatamento da Igreja.
LEITURA DIÁRIA
Segunda
- 1 Ts 4.13-17 A bendita esperança da Igreja de CRISTO JESUS
Terça - Mt 25.19-30 Desenvolvendo os talentos na evangelização até JESUS voltar
Quarta - Mt 9.37 Os poucos ceifeiros chamados para a grande seara
Quinta - Mt 24.14 A volta de CRISTO está diretamente ligada à obra missionária
Sexta - 2 Pe 3.9 A vontade de DEUS é que ninguém se perca
Sábado - Mt 28.19-20 Atendendo ao chamado universal da evangelização
LEITURA BÍBLICA EM CLASSE - Mateus 24.3-14
3 - E, estando assentado no monte das Oliveiras, chegaram-se a ele os seus
discípulos, em particular, dizendo: Dize-nos quando serão essas coisas e que
sinal haverá da tua vinda e do fim do mundo?
4 - E JESUS, respondendo, disse-lhes: Acautelai-vos, que ninguém vos engane,
5 - porque muitos virão em meu nome, dizendo: Eu sou o CRISTO; e enganarão a
muitos.
6 - E ouvireis de guerras e de rumores de guerras; olhai, não vos assusteis,
porque é mister que isso tudo aconteça, mas ainda não é o fim.
7 - Porquanto se levantará nação contra nação, e reino contra reino, e haverá
fomes, e pestes, e terremotos, em vários lugares.
8 - Mas todas essas coisas são o princípio das dores.
9 - Então, vos hão de entregar para serdes atormentados e matar-vos-ão; e
sereis odiados de todas as gentes por causa do meu nome.
10 - Nesse tempo, muitos serão escandalizados, e trair-se-ão uns aos outros, e
uns aos outros se aborrecerão.
11 - E surgirão muitos falsos profetas e enganarão a muitos.
12 - E, por se multiplicar a iniquidade, o amor de muitos se esfriará.
13 - Mas aquele que perseverar até ao fim será salvo.
14 - E este evangelho do Reino será pregado em todo o mundo, em testemunho a
todas as gentes, e então virá o fim.
Hinos Sugeridos: 469, 552, 570 da Harpa Cristã
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SUBSÍDIOS EXTRAS PARA A LIÇÃO
)))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))
Lição 11, Despertemos para a
Vinda do Grande Rei
4º Trimestre de
2018 - As Parábolas de JESUS: As Verdades e Princípios Divinos para
uma Vida Abundante
Comentarista: Wagner
Tadeu Gaby, pastor presidente da Assembleia de DEUS em Curitiba (PR)
Complementos, Ilustrações e
Vídeos: Pr. Luiz Henrique de Almeida Silva - 99-99152-0454.
AJUDA -
Slides do blog - https://ebdnatv.blogspot.com/2018/12/licao-11-despertemos-para-vinda-do.html
Vídeo - https://ebdnatv.blogspot.com/2018/12/videos-da-licao-11-despertemos-para.html
https://ebdnatv.blogspot.com/2018/12/escrita-licao-11-despertemos-para-vinda.html Escrita
TEXTO ÁUREO
“Vigiai, pois, porque não sabeis a que hora há de vir o vosso Senhor.” (Mt
24.42)
VERDADE PRÁTICA
JESUS pode voltar a qualquer momento, por isso temos de estar preparados.
LEITURA DIÁRIA
Segunda – At 1.10,11 Não há razão para a desesperança, pois JESUS CRISTO
voltará
Terça – Tt 2.11-14 A graça de DEUS trouxe salvação e esperança da Vinda de
CRISTO
Quarta – 1 Ts 5.23 ESPÍRITO, alma e corpo conservados irrepreensíveis na Vinda
de JESUS
Quinta – 2 Ts 2.1-6 Não se alarmar com falsos adventos de CRISTO
Sexta – 2 Pe 1.16 O apóstolo fala da vinda de JESUS de forma experiencial, não
fantasiosa
Sábado – Mc 13.32-37 Ninguém sabe o dia e nem a hora da Vinda do Senhor JESUS
LEITURA BÍBLICA EM CLASSE -
Mateus 25.1-13
1 – Então, o Reino dos céus será semelhante a dez virgens que, tomando as suas
lâmpadas, saíram ao encontro do esposo. 2 – E cinco delas eram prudentes, e
cinco, loucas. 3 – As loucas, tomando as suas lâmpadas, não levaram azeite
consigo. 4 – Mas as prudentes levaram azeite em suas vasilhas, com as suas
lâmpadas. 5 – E, tardando o esposo, tosquenejaram todas e adormeceram. 6 – Mas,
à meia-noite, ouviu-se um clamor: Aí vem o esposo! Saí-lhe ao encontro!
7 – Então, todas aquelas virgens se levantaram e prepararam as suas lâmpadas. 8
– E as loucas disseram às prudentes: Dai-nos do vosso azeite, porque as nossas
lâmpadas se apagam. 9 – Mas as prudentes responderam, dizendo: Não seja caso
que nos falte a nós e a vós; ide, antes, aos que o vendem e comprai-o para vós.
10 – E, tendo elas ido comprá-lo, chegou o esposo, e as que estavam preparadas
entraram com ele para as bodas, e fechou-se a porta. 11 – E, depois, chegaram
também as outras virgens, dizendo: Senhor, senhor, abre-nos a porta! 12 – E
ele, respondendo, disse: Em verdade vos digo que vos não conheço. 13 – Vigiai,
pois, porque não sabeis o Dia nem a hora em que o Filho do Homem há de vir.
OBJETIVO GERAL
Ressaltar a necessidade de se estar preparado para a vinda do Grande Rei, pois
ela pode acontecer a qualquer momento.
OBJETIVOS ESPECÍFICOS
Interpretar a parábola das dez virgens;
Repetir a verdade de que a Vinda do Senhor é uma realidade iminente;
Dramatizar o perfil das cinco virgens prudentes
INTERAGINDO COM O PROFESSOR
Apesar de muito conhecida, a parábola das dez virgens é uma das mais difíceis
de ser interpretada. Contudo, sua mensagem principal é muito evidente: É
urgente estar preparado para encontrar-se com o nosso Noivo! Independentemente
do entendimento que se pode ter, histologicamente falando, acerca das
personagens dessa narrativa bem como a dificuldade de encaixá-las nesta ou
naquela escola de interpretação escatológica, o aspecto do despertamento é o
assunto central a ser passado. Houve uma época que essa mensagem era muito
pregada e os crentes tinham temor e ansiavam pela vinda de JESUS. De um tempo a
esta parte pouco se ouve acerca desse tema, portanto, aproveite a aula de hoje
para destacar essa bendita esperança.
PONTO CENTRAL - Precisamos
estar preparados para encontrar-se com o Noivo.
Resumo da Lição 11,
Despertemos para a Vinda do Grande Rei
I – INTERPRETANDO A PARÁBOLA
DAS DEZ VIRGENS
1. O Reino dos céus será semelhante a dez virgens.
2. Duas classes de virgens.
3. O que representa o azeite.
4. A chegada do Noivo.
II – O ARREBATAMENTO DA IGREJA
É IMINENTE
1. A importância da vinda de JESUS.
2. O significado do
Arrebatamento.
3. Quando se dará o
Arrebatamento.
III – UMA VIDA CHEIA DO
ESPÍRITO E DE SANTIDADE
1. Prontidão e santificação.
2. Estar cheio do ESPÍRITO
SANTO é um estilo de vida.
3. Andando em santidade para
com todos.
SÍNTESE DO TÓPICO I - Mesmo não sendo fácil interpretá-la em seus detalhes, a
mensagem da parábola das dez virgens é claríssima.
SÍNTESE DO TÓPICO II - A
iminência do arrebatamento da Igreja é um convite a estarmos despertados
espiritualmente.
SÍNTESE DO TÓPICO III - A
mensagem da parábola das dez virgens é um convite a buscarmos ter uma vida de
santidade e cheia do ESPÍRITO SANTO.
Resumo rápido do Pr. Henrique
INTRODUÇÃO
Hoje estudaremos a parábola das dez virgens onde somos responsáveis,
individualmente, pela nossa condição espiritual. Conforme JESUS, não sabemos o
dia e nem a hora de sua volta. Devemos, portanto, estar preparados, ou seja,
prontos para o arrebatamento. A vinda do Senhor será na primeira fase de sua
segunda vinda e é comparada por JESUS nesta parábola como um banquete de
casamento. Desde já a coroa da justiça está guardada para “todos os que amarem
a sua vinda” (2 Tm 4.8). Infelizmente, para muitos será tempo de desengano,
julgamento e desespero.
O casamento no Antigo
Testamento tinha como início uma refeição na casa do pai da noiva onde o noivo
deixava um pendente de ouro como penhor, provando assim, que voltaria para
buscar sua noiva. Dali o noivo ia para a casa de seu pai e preparava sua casa para
morar com sua noiva que dali em diante seria sua esposa. No dia do casamento
iria à casa da noiva acompanhado por seus amigos e se encontraria com o cortejo
de virgens, amigas da noiva. Assim o noivo levava sua noiva para sua casa e ali
se celebrava as bodas e na câmara nupcial o casamento se consumaria.
Leia João 14:1-6 e compare a
promessa de volta de JESUS comparada a um casamento.
Não se turbe o vosso coração;
credes em DEUS, crede também em mim. Na casa de meu Pai há muitas moradas; se
não fosse assim, eu vo-lo teria dito. Vou preparar-vos lugar. E quando eu for,
e vos preparar lugar, virei outra vez, e vos levarei para mim mesmo, para que
onde eu estiver estejais vós também. Mesmo vós sabeis para onde vou, e
conheceis o caminho. Disse-lhe Tomé: Senhor, nós não sabemos para onde vais; e
como podemos saber o caminho? Disse-lhe JESUS: Eu sou o caminho, e a verdade e
a vida; ninguém vem ao Pai, senão por mim.
I – INTERPRETANDO A PARÁBOLA
DAS DEZ VIRGENS
1. O Reino dos céus será semelhante a dez virgens.
Devemos saber que
em Mateus a expressão “Reino dos céus” (3.2; 4.17; 5.3; 10.7; 11.12;
13.24,31,33,44 etc.) tem o sentido de vida eterna e de Reino plenamente
instaurado (5.20; 7.21; 8.11; 11.11; 13.47-50 etc.). Ao se referir a “virgens”
JESUS se refere a sábias, irrepreensíveis, simbolizando os crentes cuja
vida exterior e interior (como é o caso nesta parábola) era sem qualquer
mancha, pois os que seguem a CRISTO são chamados de “virgens” (Ap 14.4; 2 Co
11.2).
2. Duas classes de virgens.
A parábola menciona dois tipos
de virgens: “prudentes” e “loucas” (v.2). As cinco virgens prudentes simbolizam
os crentes fiéis, sinceros, constantes e santos. Possuíam “estoque” de chama
espiritual em seus corações, eram cheias do ESPÍRITO SANTO continuamente. Eram
“luz do mundo” (Mt 5.14).
As outras cinco virgens, eram
religiosas, também tinham lâmpadas com azeite, também esperavam o noivo, mas
não tinham estoque, ou seja, não eram cheias do ESPÍRITO SANTO. São chamadas
“loucas”, pois, pelo que se deduz, eram apenas religiosas, e não possuíam
suficiente azeite para levá-las até o lugar onde o noivo estava (v.3). Talvez
se sentissem seguras e autossuficientes em sua suposta “santidade”, acharam que
suas obras bastassem. Estas, mesmo vendo que suas conservas possuíam azeite em
estoque, não foram comprar para si mesmas. Faltou-lhes o óleo da unção. Estas
cinco virgens loucas representam os crentes mornos e nominais. Têm o ESPÍRITO
SANTO, mas nunca buscaram ser cheios e nunca desejaram serem usados pelo
ESPÌRITO SANTO com poder para ganharem almas.
Todas se cansaram e
adormeceram (v.5), porém, ao despertarem, as loucas, ao contrário das
prudentes, descobriram que não tinham mais azeite e estavam na escuridão da
religiosidade vazia (v.11).
3. O que representa o azeite.
O azeite, na Bíblia, é símbolo
do ESPÍRITO SANTO, posto que sua missão é ungir, iluminar, purificar, separar,
curar, alimentar, etc. (vv.3,4). Nesta parábola, especificamente, representa a
presença permanente do ESPÍRITO SANTO, aliada à fé verdadeira e à santidade
necessárias à salvação (Ef 4.30). Portanto, ter azeite, neste caso, evidencia o
permanecer cheio do ESPÍRITO SANTO continuamente para quando chegar nosso
Salvador e Senhor possamos estar prontos para subir e morar com ELE para
sempre.
E azeite para a luminária, e
especiarias para o azeite da unção, e para o incenso aromático. Êxodo 35:8
E o candelabro da luminária, e
os seus utensílios, e as suas lâmpadas, e o azeite para a luminária, Êxodo
35:14
Então o sacerdote molhará o
seu dedo direito no azeite que está na sua mão esquerda, e daquele azeite com o
seu dedo espargirá sete vezes perante o Senhor; Levítico 14:16
Também o sacerdote derramará
do azeite na palma da sua própria mão esquerda. Levítico 14:26
Azeite para a luz, especiarias
para o óleo da unção, e especiarias para o incenso, Êxodo 25:6
E tomarás o azeite da unção, e
o derramarás sobre a sua cabeça; assim o ungirás. Êxodo 29:7
E, aproximando-se, atou-lhe as
feridas, deitando-lhes azeite e vinho; e, pondo-o sobre o seu animal, levou-o
para uma estalagem, e cuidou dele; Lucas 10:34
E o vinho que alegra o coração
do homem, e o azeite que faz reluzir o seu rosto, e o pão que fortalece o
coração do homem. Salmos 104:15
E o Senhor, respondendo, disse
ao seu povo: Eis que vos envio o trigo, e o mosto, e o azeite, e deles sereis
fartos, e vos não entregarei mais ao opróbrio entre os gentios. Joel 2:19
Está alguém entre vós doente?
Chame os presbíteros da igreja, e orem sobre ele, ungindo-o com azeite em nome
do Senhor; Tiago 5:14
4. A chegada do Noivo.
Todo o tempo, os cristãos do
início da Igreja viviam na expectativa do retorno de CRISTO ainda em sua
geração (1 Ts 5.1-11), e todos os crentes atualmente devem assim viver, pois
não sabemos em que hora tal acontecimento se dará (Mc 13.32-37). Nesta parábola,
JESUS fala a respeito desta “imprevisibilidade” em relação a sua volta (v.6). O
Noivo (JESUS) chegará à meia-noite para quem não está pronto, esperando seu
Senhor. Para aqueles que estão cheios do ESPÍRITO SANTO e estão ocupados
fazendo a obra de DEUS este dia não os pegará de improviso, nao será surpresa,
pois já estão esperando o tempo todo seu Senhor.
II – O ARREBATAMENTO DA
IGREJA É IMINENTE
1. A importância da vinda de JESUS.
Existem na Bíblia 1.500
referências no Antigo Testamento e cerca de 300 em o Novo Testamento sobre a
vinda de JESUS. O crente só pode viver todo tempo pronto, em santidade, levando
a mensagem do Evangelho, se estiver esperando ser arrebatado a qualquer hora.
2. O significado do
Arrebatamento.
O Arrebatamento da Igreja
(Mt 24.40,41; Jo 14.3) é uma certeza da segunda vinda de JESUS em sua primeira
fase. Isso se dará secretamente, nos ares, sobre as nuvens (1 Co 15.51,52; 1 Ts
4.13-17). Os santos ressuscitados e os vivos transformados, todos serão
imediatamente trasladados para o céu por JESUS (Jo 10.28,29; 1 Ts
4.16,17).
3. Quando se dará o Arrebatamento.
Primeiro se dará o
arrebatamento. O noivo jamais deixaria a noiva passar pela maior tribulação que
este mundo já viu. O dia e nem a hora ninguém sabe, senão DEUS.
Como guardaste a palavra
da minha paciência, também eu te guardarei da hora da tentação que há de vir
sobre todo o mundo, para tentar os que habitam na terra. Apocalipse 3:10
De acordo com o que foi
ensinado na parábola das dez virgens, é inconcebível que DEUS permita que os
redimidos passem pela Grande Tribulação, que culminará com o derramamento da
ira santa sobre a civilização pecadora (Ap 15.1). Vimos que todas as dez virgens
(as prudentes e as loucas) foram surpreendidas com a chegada inesperada do
noivo (vv.5-7), indicando que a parábola das dez virgens se refere a crentes
vivos – fiéis e infiéis –, antes da Grande Tribulação. A chegada do noivo se
deu repentinamente, assim como JESUS também voltará de forma inesperada (Mt
24.36,44; Ap 22.12a). Por essa razão, devemos estar preparados, com vestes
brancas, porque a volta do Senhor ocorrerá na hora em que menos imaginamos.
Quem está pronto, cheio do ESPÍRITO SANTO e ocupado na obra de DEUS não tem o
que temer.
III – UMA VIDA CHEIA DO ESPÍRITO E DE SANTIDADE
1. Prontidão e santificação.
A parábola das dez
virgens ressalta o valor de cada cristão estar pronto e com a vida santificada,
isto é, vivendo de forma separada das coisas profanas, consagrando a vida a uma
única coisa – agradar ao seu Noivo, o Senhor JESUS (Ap 19.7). Os principais
conceitos relacionados à santificação são a separação daquilo que é pecaminoso
por um lado, e, por outro, a consagração àquilo que é justo e que está de
acordo com a vontade de DEUS (Lv 19.2; Rm 6.19,22; 2 Co 6.14; Ef 5.3; 1 Ts
5.23; 1 Pe 1.15).
Esteja ocupado fazendo a
obra de DEUS.
Bem-aventurado aquele
servo a quem o seu senhor, quando vier, achar fazendo assim. Lucas 12:43
Bem-aventurado aquele
servo que o seu senhor, quando vier, achar servindo assim. Mateus 24:46
Esteja cheio do ESPÍRITO
SANTO
Não extingais o
ESPÍRITO. 1 Tessalonicenses 5:19
Vós, porém, não estais na
carne, mas no ESPÍRITO, se é que o ESPÍRITO de DEUS habita em vós. Mas, se
alguém não tem o ESPÍRITO de CRISTO, esse tal não é dele. Romanos 8:9
E vos renoveis no
espírito da vossa mente; Efésios 4:23
Porque o que semeia na
sua carne, da carne ceifará a corrupção; mas o que semeia no ESPÍRITO, do
ESPÍRITO ceifará a vida eterna. Gálatas 6:8
E não vos embriagueis com
vinho, em que há contenda, mas enchei-vos do ESPÍRITO; Efésios 5:18
E não entristeçais o
ESPÍRITO SANTO de DEUS, no qual estais selados para o dia da
redenção. Efésios 4:30
2. Estar cheio do
ESPÍRITO SANTO é um estilo de vida.
Devemos nos manter cheios
do ESPÍRITO SANTO de DEUS e para isso ser possível temos que viver em
Santidade. Não é pedir para ser cheio, é buscar ser cheio. A ordem é
"Enchei-vos".
E não vos embriagueis com
vinho, em que há contenda, mas enchei-vos do ESPÍRITO; Efésios 5:18
A santificação ocorre no
momento da conversão, mas é um processo progressivo e contínuo depois que
perdura por toda a nossa vida, pois enquanto aqui estivermos, somos pecadores
regenerados que precisamos do trabalho diuturno do ESPÍRITO (Rm 8.1-17; 2 Co 3.18;
2 Pe 3.18) e nosso também, combatendo o pecado.
Pense: O meu estilo
de vida de santidade agrada a DEUS?
3. Andando em santidade para com todos.
Nossa vida de comunhão
com o ESPÍRITO SANTO deve ser consagrada, dedicando-nos a DEUS e ao seu
trabalho (Rm 8.14; Ef 5.18). Nosso compromisso é agradar ao Senhor, andando em
santidade, de maneira fiel e leal a DEUS.
Uma vida plena e cheia do
ESPÍRITO SANTO é para todos os filhos de DEUS, portanto, para todos nós hoje
(At 2.38,39).
CONCLUSÃO
INTERPRETANDO A PARÁBOLA DAS DEZ VIRGENS
JESUS diz que o Reino dos céus ( a vida eterna que se inicia no
arrebatamento ) será semelhante a dez virgens esperando pelo noivo para o casamento.
Duas classes de virgens estão presentes na parábola, cindo prudentes e
precavidas e cinco loucas e despreparadas. O ESPÍRITO SANTO na parábola é
representado pelo azeite. A chegada do Noivo é aguardada e pode demorar mais do
que as noivas esperam.
II – O ARREBATAMENTO DA
IGREJA É IMINENTE
A importância da vinda de JESUS se deve ao fato de estarmos sempre prontos
e em santidade. O Arrebatamento é a vinda súbita de JESUS sobre as nuvens para
nos levar para si mesmo.
O Arrebatamento se dará a
qualquer momento.
III – UMA VIDA CHEIA DO
ESPÍRITO E DE SANTIDADE
Devemos estar em Prontidão e santificação. Estar cheio do ESPÍRITO SANTO é
um estilo de vida. Devemos estar andando em santidade para com todos.
COMENTÁRIOS DIVERSOS
(Strong português)
- VIRGENS - παρθενος parthenos
1) virgem
1a) virgem núbil, com idade de casar
1b) mulher que nunca teve relação sexual com um homem
1c) filha núbil de alguém
2) homem que se absteve de toda sujeira e prostituição presente na idolatria, e
assim manteve sua castidade
2a) alguém que nunca teve relação com mulheres
(Strong português)
- NÉSCIAS - μωρος moros
1) tolo
2) ímpio, incrédulo, louca
(Strong português) - PRUDENTES- φρονιμος phronimos
1) inteligente, sábio
2) prudente, i.e., atento aos próprios interesses
Lição 12 - Parábolas -
VIGIAI, POIS NÃO SABEIS QUANDO VIRÁ O SENHOR - Parábola das Dez Virgens
TEXTO ÁUREO: “Vigiai, pois, porque não
sabeis o Dia nem a hora em que o Filho do Homem há de vir” (Mt 25.13).
VERDADE PRÁTICA: Todo cristão precisa
estar alerta para a vinda repentina e inesperada de CRISTO, a fim de não ficar
envergonhado naquele grande dia.
LEITURA BÍBLICA EM
CLASSE: MATEUS 25.1-13
1 ENTÃO o reino dos céus
será semelhante a dez virgens que, tomando as suas lâmpadas, saíram ao encontro
do esposo. 2 E cinco delas eram prudentes, e cinco loucas. 3 As loucas, tomando
as suas lâmpadas, não levaram azeite consigo. 4 Mas as prudentes levaram azeite
em suas vasilhas, com as suas lâmpadas. 5 E, tardando o esposo, tosquenejaram
todas, e adormeceram. 6 Mas à meia-noite ouviu-se um clamor: Aí vem o esposo,
saí-lhe ao encontro. 7 Então todas aquelas virgens se levantaram, e prepararam
as suas lâmpadas. 8 E as loucas disseram às prudentes: Dai-nos do vosso azeite,
porque as nossas lâmpadas se apagam. 9 Mas as prudentes responderam, dizendo:
Não seja caso que nos falte a nós e a vós, ide antes aos que o vendem, e
comprai-o para vós. 10 E, tendo elas ido comprá-lo, chegou o esposo, e as que
estavam preparadas entraram com ele para as bodas, e fechou-se a porta. 11 E
depois chegaram também as outras virgens, dizendo: Senhor, Senhor, abre-nos. 12
E ele, respondendo, disse: Em verdade vos digo que vos não conheço. 13 Vigiai,
pois, porque não sabeis o dia nem a hora em que o Filho do homem há de vir.
Comentários versículo por versículo - LEITURA BÍBLICA EM
CLASSE - MATEUS 25.1-13
1 ENTÃO o reino dos céus
será semelhante a dez virgens que, tomando as suas lâmpadas, saíram ao encontro
do esposo.
Reino dos Céus = Reino espiritual, superior, eterno, não visto
pelos homens naturais, somente pelos espirituais e perdido pelos carnais.
Semelhante = Não é igual, é
semelhante, ou seja, parece-se. Representa.
Dez = Alguns acreditam ser um
número que indica perfeição ou totalidade, porém é apenas um número redondo ou
par para ser dividido em dois grupos significativos.
Se fosse um número
especial os dez mandamentos não seriam reduzidos a dois mandamentos por JESUS:
“Amar a DEUS sobre todas as coisas e Amar ao próximo com a ti mesmo”. O número
de todos os salvos, que formam o corpo de CRISTO na Terra, A Igreja.
Virgens = Não significa
virgindade física, mas sim pureza, santidade, salvação, comunhão com DEUS,
separação para DEUS, Salvos em CRISTO que receberam o ESPÍRITO SANTO, a Igreja.
Tomando = Se preparando,
aceitando a JESUS ao ouvir o evangelho.
Lâmpadas = Lamparinas feitas
de barro ou argila, com orifício para se colocar azeite e lugar para se colocar
pedaço de linho fino retorcido para queimar. Representa Nosso corpo físico,
Templo para receber o SANTO ESPÍRITO. O fio de linho representa nosso espírito
e o azeite o ESPÍRITO SANTO, sendo o fogo a representação de JESUS que acende
ou religa-nos a DEUS através do Novo Nascimento, ocorrido no momento de nossa
conversão e posterior enchimento total no batismo com o ESPÍRITO SANTO.
Saíram = As virgens que
representam a Igreja estão prontas para irem ao encontro do noivo assim como a
Igreja está pronta para se encontrar com o noivo JESUS CRISTO nos ares no
momento do arrebatamento da Igreja, este desejo de sair ao encontro do noivo deve
estar sempre no mais íntimo de nosso ser.
Ao Encontro = O momento tão
esperado é chegado, todo o trabalho e paciência agora será recompensado, é o
encontro mais desejado depois de tanta espera, assim também a Igreja ama e
deseja se encontrar com seu salvador JESUS CRISTO, Neste dia terá valido a pena
tanto sofrimento, tanto esforço, tanta expectativa, nos encontremos com o
desejado, o amado, o nosso redentor, este é o nosso maior anelo, nosso maior
desejo.
2 E cinco delas eram
prudentes, e cinco loucas.
Cinco = A metade, 50%, representa uma quantidade em meio ao total, JESUS não
está querendo dizer aqui que só a metade da denominada “Igreja” será
arrebatada.
Eram prudentes =
Como vemos a prudência
prevê o futuro e se prepara para enfrentá-lo com o devido equipamento
necessário.
Assim o crente que estuda
a Palavra de DEUS sabe que o Senhor virá e isso é imprescindível para que o
mesmo esteja pronto e trabalhando, para que seu Senhor ao chegar o ache fazendo
assim, ocupado na obra de DEUS. Somente aqueles que têm em si o temor de DEUS
acham a sabedoria para se prevenirem para a hora da volta do noivo
(Pv.1:2,4,7).
A comunhão com o ESPÍRITO
SANTO nos traz conhecimento do futuro, pois O Mesmo é nosso professor e nos
revela as palavras de JESUS a respeito do futuro, nosso arrebatamento e
posterior reinado com CRISTO e morada eterna com DEUS; assim é prudente que nos
mantenhamos em comunhão com DEUS através do ESPÍRITO SANTO, ou seja, mantenhamos
a lâmpada cheia de azeite (símbolo do ESPÍRITO SANTO).
Devemos amar a vinda de
nosso salvador:
2Tm 4.8 Desde agora, a
coroa da justiça me está guardada, a qual o Senhor, justo juiz, me dará naquele
dia; e não somente a mim, mas também a todos os que amarem a sua vinda.
E cinco loucas = Loucas =
Que perderam a razão; doidas; alienadas; insensatas; imprudentes; doidivanas;
brincalhonas; folgazonas; apaixonadas; indivíduo que perdeu o uso da razão;
demente.
Assim estas noivas não
tinham a verdadeira noção da importância da vinda do noivo, não previam que o
noivo poderia demorar, não tomaram as devidas precauções para estarem
devidamente munidas de azeite em todo o tempo da espera; para elas era apenas
uma brincadeira a vinda do noivo, mais um divertimento, não amavam, estavam
apenas apaixonadas. Viram suas companheiras com azeite extra, mas não foram
comprar para si mesmas antes do noivo chegar. Se achavam abastecidas, eram
confiadas em si mesmas. Se auto justificavam.
3 As loucas, tomando as
suas lâmpadas, não levaram azeite consigo.
As loucas = As despreparadas,
representam os crentes carnais, que vivem sem a comunhão com o ESPÍRITO SANTO,
mas com o nome de crentes.
Tomando = Pensavam que
estavam prontas, ficaram surpresas com a falta de azeite, talvez tenham se
esquecido do valor que o noivo daria ao azeite. Chegaram a sair ao encontro do
noivo, porém notaram que algo estava errado. Sansão também se levantou pensando
que ainda o ESPÍRITO SANTO estava nela, mas não estava mais. “E disse ela:
Os filisteus vêm sobre ti, Sansão! Tendo ele despertado do seu sono, disse
consigo mesmo: sairei ainda esta vez como dantes e me livrarei; porque ele não
sabia ainda que já o Senhor se tinha retirado dele. (Juízes 16:20).
Suas Lâmpadas = Estavam bem-vestidas,
estavam bem adornadas, estavam bem pintadas, estavam no meio das outras,
estavam trabalhando como as outras.
Não levaram azeite
consigo = Deveriam ter levado azeite sobressalente numa vasilha separada, pois
não sabiam a que hora o noivo chegaria e não poderiam esperar no escuro; assim
também temos que manter-nos na oração e nos estudo da Palavra de DEUS, em
abundância pra não ficarmos no escuro e nem desprovidos de desejo de nos
encontrar com JESUS. A ordem é "Enchei-vos do
ESPÍRITO" Efésios 5:18b. As noivas se esqueceram do mais
importante, sem azeite não há fogo e sem fogo não há luz e sem luz não há festa
e sem festa não há noivo e nem casamento. Sem o ESPÍRITO SANTO não há salvação,
não há encontro com JESUS.
4 Mas as prudentes
levaram azeite em suas vasilhas, com as suas lâmpadas.
As Prudentes = As sábias, as
preparadas, as prevenidas, representam os crentes que estão em constante oração
e em constante trabalho para o Senhor, são os crentes verdadeiros e fiéis que
não se cansam de esperar, pois sabem que quem fez a promessa, certamente a
cumprirá: Ap 22.20 Aquele que testifica estas coisas diz: Certamente cedo
venho. Respondamos então: Amém. Ora vem, Senhor JESUS!!!!!!!
Levaram azeite em suas
vasilhas = Pegaram das vasilhas que levavam e tornaram a encher as lâmpadas. Estavam em
comunhão com o ESPÍRITO SANTO e sendo assim é fácil ser cheio
novamente.
Com as suas
lâmpadas = Lâmpadas providas de azeite e pavio suficientes para esperar
o noivo e acompanhá-lo. Representam os crentes que seus corpos são Templo do
ESPÍRITO SANTO, são luzes do mundo a iluminar o caminho para CRISTO, pois JESUS
disse: Jo 8.12 Falou-lhes, pois, JESUS outra vez, dizendo: Eu sou a [luz do
mundo]; quem me segue não andará em trevas, mas terá a luz da vida. Estavam
cheias do ESPÍRITO SANTO continuamente.
5 E, tardando o esposo,
tosquenejaram todas, e adormeceram.
E, tardando o esposo = Demorando o noivo, agora
chamado esposo, pois o futuro era certo, o casamento era certo, pois o noivo
nunca falhava em seus compromissos. Assim JESUS também nos convida a sermos a
esposa de CRISTO, sabemos que nossa união com Ele é certa e se aproxima o dia.
A demora é vista para os
que não estão prontos como algo penoso e que causa desconfiança, porém para os
que estão prontos para o encontro (estão todo o tempo esperando e fazendo o que
ELE mandou) a demora é pela misericórdia do noivo pelos que ainda não estão
prontos. Para quem está pronto, nunca é surpresa a chegada do noivo.
JESUS está voltando e só
não voltou ainda devido ao nosso fracasso na evangelização do mundo, é pela
misericórdia de tantos excluídos, de tantos que nem sequer uma vez ouviram o
maravilhoso nome de JESUS.
Tosquenejaram todas, e adormeceram
= O cochilo trouxe o adormecimento, é perigoso o sono do despreparado, pois
seu sono é o de condenação, porém para os que dormem o sono da paz e segurança
em DEUS, o adormecimento é mais uma prova da comunhão com o ESPÍRITO SANTO.
JESUS dormiu no barco em meio a uma tempestade. De repente, uma violenta
tempestade abateu-se sobre o mar, de forma que as ondas inundavam o barco.
JESUS, porém, dormia. Mateus 8:24.
Também temos aqui a visão
do crente que peca, porém se arrepende e corre aos braços do perdoador.
1Jo 1. 9 Se
confessarmos os nossos pecados, ele é fiel e justo para nos perdoar os pecados,
e nos purificar de toda a injustiça.
Infelizmente as outras
dormiram o sono da negligência, o sono da condenação eterna, pois não estavam
preparadas para o encontro, embora saibamos que em um dia no passado estiveram
prontas, pois não é à toa que eram virgens e estavam esperando o noivo.
6 Mas à meia-noite
ouviu-se um clamor: Aí vem o esposo, saí-lhe ao encontro.
Mas à meia-noite = Hora da chegada do noivo.
Para nós, hora do arrebatamento, o final da espera, o dia da alegria maior no
ESPÍRITO, a hora mais desejada do crente. Findou a luta, a batalha foi ganha,
ufa! Chegamos, conseguimos, JESUS eu quero te ver, eu quero te abraçar!!!! “Já
agora a coroa da justiça me está guardada, a qual o Senhor, reto juiz, me dará
naquele Dia; e não somente a mim, mas também a todos quantos amam a sua vinda.”
2Tm 4.8
ouviu-se um clamor
= O grito do emissário que vinha gritando pela cidade, como o tocar da trombeta,
como a voz de muitos anjos.
1Ts 4.16 Porque o mesmo
Senhor descerá do céu com alarido, e com voz de arcanjo, e com a trombeta de
DEUS; e os que morreram em CRISTO ressuscitarão primeiro. 17 Depois nós, os que
ficarmos vivos, seremos arrebatados juntamente com eles nas nuvens, a encontrar
o Senhor nos ares, e assim estaremos sempre com o Senhor.
Aí vem o esposo, saí-lhe
ao encontro = Olha Ele aí, valeu a pena a espera, valeu a pena ser
prevenido, valeu a pena ser fiel. Ele é o salvador, Ele é o Senhor, Ele veio
nos buscar, vamos correndo ao seu encontro.
7 Então todas aquelas
virgens se levantaram, e prepararam as suas lâmpadas.
Então todas aquelas
virgens se levantaram = Todas se levantaram, todas estavam ali reunidas para
receberem o noivo, todas caminharam ao encontro do noivo; assim muitos naquele
dia vão correr ao encontro do noivo...
E prepararam as suas
lâmpadas = Todas tinham lâmpadas, todas empunharam suas lâmpadas;
todas acreditaram estarem prontas...
8 E as loucas disseram às
prudentes: Dai-nos do vosso azeite, porque as nossas lâmpadas se apagam.
E as loucas
disseram às prudentes = Aquelas que não estavam preparadas, agora vão até aquelas
que a todo o tempo conferiam seus utensílios para não esquecerem nada.
Dai-nos do vosso azeite,
porque as nossas lâmpadas se apagam. =
A diferença agora
apareceu, 5 tinham azeite e cinco não o tinham, agora foi revelado o segredo, o
oculto, até agora eram todas iguais no trabalho, na espera, no sono, porém
agora foi descoberta a falta de preparo, a falta de prudência. O apagar das
lâmpadas significava falta de azeite e consequente perda de direito a
participar do cortejo e posterior festa de casamento. Assim também na hora do
arrebatamento muitos que tinham nome de crentes, se vestiam como crentes,
tinham bíblia como crentes, faziam obras como crentes, falavam como crentes e
até faziam milagres como crentes, serão impedidos de serem arrebatados, pois
vivem em iniquidade.
Lc 13.27 E ele vos
responderá: Digo-vos que não sei de onde vós sois; apartai-vos de mim, vós
todos os que praticais a iniquidade.
9 Mas as prudentes
responderam, dizendo: Não seja caso que nos falte a nós e a vós, ide antes aos
que o vendem, e comprai-o para vós.
9 Mas as prudentes responderam, dizendo: Não seja caso que nos falte
a nós e a vós = Não havia outra solução, pois se as prudentes ajudassem
às imprudentes ou loucas, elas seriam prejudicadas e também não entrariam nas
bodas.
Assim também os crentes
não podem participar dos pecados alheios, de falsos crentes irresponsáveis,
pois correrão o risco de não subirem no arrebatamento.
1Tm 5.22 A ninguém
imponhas precipitadamente as mãos, nem participes dos pecados alheios;
conserva-te a ti mesmo puro.
Ide antes aos que o
vendem, e comprai-o para vós.
O conselho das prudentes
era para que fossem em busca do mesmo modo que elas foram e conseguiram, porém
o mais provável é que não haveria mais tempo para fazê-lo, primeiro devido ao
avançado horário quando não havia mais local de venda de azeite aberto e depois
porque o noivo não esperaria pessoas que não foram para sua festa preparadas.
Assim o conselho das prudentes foi apenas uma maneira de se livrarem das
loucas, pois para elas não havia mais solução.
Aprendemos daí que na
hora do arrebatamento quem estiver pronto sobe e quem não estiver fica, pois a
Igreja vai ser arrebatada e não haverá mais quem pregue o evangelho cheio do
ESPÍRITO SANTO e nem quem imponha as mãos sobre outro para que receba o ESPÍRITO
SANTO, pois quem o fazia, agora foi arrebatado. O azeite (ESPÍRITO SANTO) será
levado da Terra, subirá junto com as lâmpadas (Os crentes). Não há tempo, é num
piscar de olhos.
1Co 15. 52 Num
momento, num abrir e fechar de olhos, ante a última trombeta; porque a trombeta
soará, e os mortos ressuscitarão incorruptíveis, e nós seremos transformados.
10 E, tendo elas ido
comprá-lo, chegou o esposo, e as que estavam preparadas entraram com ele para
as bodas, e fechou-se a porta.
E, tendo elas ido comprá-lo, chegou o esposo = Por incrível que pareça,
as néscias ainda foram procurar quem vendesse o azeite, era muita a falta de
conhecimento do horário do comércio e da paciência do noivo com pessoas loucas.
O esposo chegou, pegou a noiva e partiu para sua casa, não podia esperar por
virgens despreparadas.
Temos aqui a advertência
de não acreditarmos em falsos ensinos que dizem que uns nasceram para
serem salvos e outros para serem perdidos. Não, a chance é para todos,
portanto, estejamos prontos, pois só sobem os prontos e não os que estão se
aprontando.
Hb 10. 22
Cheguemo-nos com verdadeiro coração, em inteira certeza de fé, tendo os
corações purificados da má consciência, e o corpo lavado com água limpa,
11 E as que estavam
preparadas entraram com ele para as bodas, e fechou-se a porta.
Somente as 5 que estavam preparadas
entraram para a festa de casamento, não dava mais tempo, fechou-se a porta.
Somente entrarão para as
bodas do cordeiro os salvos, os preparados, os que dão valor e se esforçam por
estarem ali antes que as portas se fechem.
Ap 3.7 E ao anjo da
igreja que está em Filadélfia escreve: Isto diz o que é santo, o que é
verdadeiro, o que tem a chave de Davi; o que abre, e ninguém fecha; e fecha, e
ninguém abre:
E depois chegaram também
as outras virgens, dizendo: Senhor, Senhor, abre-nos.
Não creio que tenham
comprado azeite, mas que tentaram entrar sem lâmpadas, porém não foram
recebidas, mesmo que chamassem o noivo de senhor.
Não há jeitinho
brasileiro no céu, não há como entrar sem o ESPÍRITO SANTO.
Mt 7.21 Nem todo o que me
diz: Senhor, Senhor! Entrará no reino dos céus, mas aquele que faz a vontade de
meu Pai, que está nos céus.
12 E ele, respondendo,
disse: Em verdade vos digo que vos não conheço.
Não conhecer é dizer que
não reconhece no escuro.
Assim JESUS não reconhece
como irmão, como filho de DEUS quem vive em trevas, sem a luz que vem da
comunhão com o ESPÍRITO SANTO.
13 Vigiai, pois, porque não sabeis o dia nem a hora em que o Filho do homem
há de vir.
Agora o noivo dá um
conselho ou uma advertência para todos os que ouviram a parábola:
Estejam preparados, com
muita unção do ESPÍRITO SANTO, em comunhão estreita com o mesmo e isto
significa ter tudo em comum, ter o desejo maior de estar com CRISTO para
sempre!!!!!!!!!
LEITURA DIÁRIA:
Segunda – 1 Co
12.12,14,27 Os verdadeiros crentes formam um todo na terra
12 Porque, assim como o
corpo é um e tem muitos membros, e todos os membros, sendo muitos, são um só
corpo, assim é CRISTO também.
14 Porque também o corpo
não é um só membro, mas muitos.
27 Ora, vós sois o corpo de CRISTO e seus membros em particular.
Romanos 12 .4 Porque assim como em um corpo temos muitos membros, e nem todos
os membros têm a mesma operação, Efésios 4.4 há um só corpo e um só ESPÍRITO,
como também fostes chamados em uma só esperança da vossa vocação;
16 do qual todo o corpo, bem ajustado e ligado pelo auxílio de todas as
juntas, segundo a justa operação de cada parte, faz o aumento do corpo, para
sua edificação em amor.
1 Coríntios 12 .27 Ora, vós sois o corpo de CRISTO e seus membros em
particular.
Gálatas 3.16 Ora, as promessas foram feitas a Abraão e à sua posteridade.
Não diz: E às posteridades, como falando de muitas, mas como de uma só: E à tua
posteridade, que é CRISTO.
Terça – Mt 25.10 Os
crentes precisam estar preparados
10 E, tendo elas ido
comprá-lo, chegou o esposo, e as que estavam preparadas entraram com ele para
as bodas, e fechou-se a porta.
Lucas 13.25 Quando o pai de família se levantar e cerrar a porta, e
começardes a estar de fora e a bater à porta, dizendo: Senhor, Senhor,
abre-nos; e, respondendo ele, vos disser: Não sei de onde vós sois,
Quarta – Mt 25.1,4;
Ef 6.18 Os crentes precisam ter azeite em suas vasilhas
1 Então, o Reino dos céus
será semelhante a dez virgens que, tomando as suas lâmpadas, saíram ao encontro
do esposo. 2 E cinco delas eram prudentes, e cinco, loucas. 3 As loucas,
tomando as suas lâmpadas, não levaram azeite consigo. 4 Mas as prudentes levaram
azeite em suas vasilhas, com as suas lâmpadas
25.1 A PARÁBOLA DAS DEZ
VIRGENS. Esta parábola ressalta o fato que todos os crentes devem
constantemente examinar sua vida espiritual, tendo em vista a vinda de
CRISTO num tempo desconhecido e inesperado. Devem perseverar na fé, para que
uma vez chegados o dia e a hora, sejam levados pelo Senhor na sua volta
(v. 10). Estar sem comunhão pessoal com o Senhor quando Ele voltar,
significa ser lançado fora da sua presença e do seu reino. (1) O que faz a
diferença entre o néscio e o sábio é aquele (louco) não reconhecer que o
Senhor, ao voltar (ver Jo 14.3), virá num tempo em que não é aguardado, nem
precedido de sinais visíveis específicos (v. 13; ver 24.36,44). (2) CRISTO
mostra aqui e em Lc 18.8 que uma grande parte dos crentes estará despreparada no
momento da sua volta (vv. 8-13). CRISTO deixa, pois, claro que Ele não vai
esperar até que todas as igrejas locais estejam preparadas para a sua vinda.
(3) Note-se que todas as dez virgens (tanto as prudentes como as loucas)
foram surpreendidas, ao vir o noivo (vv. 5-7). Isto indica que a parábola
das dez virgens se refere aos crentes vivos antes da tribulação e não àqueles
durante a tribulação, os quais terão sinais específicos precedendo a volta
de CRISTO no final da tribulação.
25.4 AZEITE. JESUS, numa série de ilustrações, ressalta a necessidade de
fidelidade e vigilância do crente até que Ele volte. A parábola das dez
virgens destaca a urgente necessidade disso, pelo fato de CRISTO vir numa data
imprevisível. Na vossa paciência , disse JESUS, possuí a vossa alma (ver
Lc 2l.19). O azeite nesta parábola representa no crente a presença permanente
do ESPÍRITO SANTO, aliada à fé verdadeira e à santidade. Cinco outras
parábolas contendo a lição da perseverança são: O Semeador (Lc 8.4-15); O Servo
Vigilante (Lc 12.35-40); O Mordomo Fiel (Lc 12.42-48); O Construtor da
Torre (Lc 14.28-30); e O Sal Degenerado (Lc 14.34,35).
Quinta – Rm 13.11 O
crente descuidado quanto à vinda do Senhor
11 E isto digo,
conhecendo o tempo, que é já hora de despertarmos do sono; porque ia nossa
salvação está, agora, mais perto de nós do que quando aceitamos a fé.
1 Coríntios 15.34 Vigiai justamente e não pequeis; porque alguns ainda não
têm o conhecimento de DEUS; digo-o para vergonha vossa. Efésios 5.14 Pelo
que diz: Desperta, ó tu que dormes, e levanta-te dentre os mortos, e CRISTO te
esclarecerá.
1 Tessalonicenses 5.5 porque todos vós sois filhos da luz e filhos do
dia; nós não somos da noite nem das trevas.
Sexta – 1 Jo 2.18 O crente deve estar atento aos falsos cristos
18 Filhinhos, ré já a
última hora; e, como ouvistes que vem o anticristo, também agora muitos se têm
feito anticristos; por onde conhecemos que é já a última hora.
2.18 MUITOS... ANTICRISTOS. Um anticristo ou falso CRISTO virá, perto do
fim dos tempos, para governar o mundo e liderar uma grande rebelião contra
CRISTO e a fé cristã (ver Ap 13.1,8,18; 19.20; 20.10;). Mas João também diz que
"muitos anticristos" já penetraram na igreja. São crentes
professos que amam o mundo e seus prazeres pecaminosos e distorcem o evangelho
e sua mensagem da cruz, opondo-se assim a CRISTO e sua justiça
Sábado – Ap 21.2 Os
santos viverão na Jerusalém celestial
2 E eu, João, vi a Santa
Cidade, a nova Jerusalém, que de DEUS descia do céu, adereçada como uma esposa
ataviada para o seu marido.
21.2 A NOVA JERUSALÉM. A nova Jerusalém está agora no céu (Gl 4.26); dentro
em breve, ela descerá à terra como a cidade de DEUS, que Abraão e todos os
fiéis esperavam, da qual DEUS é o arquiteto e construtor (Fp 3.20; Hb
11.10,13,16. A nova terra será a sede do governo divino, e Ele habitará para
sempre com o seu povo (cf. Lv 26.11,12; Jr 31.33; Ez 37.27; Zc 8.8)
OBJETIVOS: Após esta aula, seu aluno
deverá estar apto a:
Analisar temas escatológicos
fundamentados na parábola.
Identificar os elementos
essenciais da parábola.
Explicar os princípios
gerais e o sentido espiritual da parábola.
PONTO DE CONTATO: Professor, converse com
seus alunos sobre a necessidade de estarem preparados para a iminente volta de
CRISTO, pois ninguém sabe o dia, a hora ou momento exato de seu glorioso
retorno. Será como a vinda do noivo da parábola: inesperadamente.
Crentes verdadeiros,
nominais e incrédulos achar-se-ão, num momento, perante o trono do Divino Juiz.
Nesta hora, será inútil e impossível depender de quem quer que seja para obter
a salvação, como no caso daquelas cinco virgens imprudentes, que apesar de
todas as tentativas, não conseguiram emprestado o azeite necessário para
acender suas lâmpadas, e assim, acompanhar o noivo e ter o direito de entrar na
sala nupcial. Perderam a oportunidade da preparação. Era tarde demais!
SÍNTESE TEXTUAL: A parábola das dez
virgens é mais um incentivo à vigilância quanto ao iminente retorno de CRISTO.
Aquele “grande dia” será, para os crentes, preparados, prudentes, cheios do
ESPÍRITO SANTO, uma ocasião de regozijo imensurável. A Palavra de DEUS diz que
a coroa da justiça está guardada para “todos quantos amam a sua vinda” (2 Tm
4.8). Contudo, para os crentes insensatos, fracos, descuidados, negligentes e
adormecidos espiritualmente, será tempo de desengano, julgamento e desespero.
ORIENTAÇÃO
DIDÁTICA: Para esta atividade você precisará de cartolina e caneta
hidrocor. Desenhe dez lamparinas conforme o modelo abaixo. Solicite a
participação de dez alunos. Separe-os em dois grupos de cinco componentes e
distribua as lamparinas entre eles: uma para cada aluno. O grupo que
representar as virgens prudentes escreverá nas lamparinas características
positivas. E o que representar as imprudentes, negativas. Quando todos tiverem
concluído esta etapa da atividade, solicite a cada participante que revele uma
das características das dez virgens; primeiro das prudentes e depois das
loucas. Faça uma reflexão sobre essas características.
Utilize esta dinâmica
para concluir a lição.
COMENTÁRIO: INTRODUÇÃO
É chegada a hora de
revelar as coisas futuras, é momento de alertar os discípulos sobre
o dever de vigiar, pois o inimigo não descansa, antes pelo contrário, busca uma
brecha por onde derrubar aqueles que querem seguir a CRISTO.
A parábola das dez virgens é mencionada num contexto judaico, sendo o casamento judaico usado como pano de fundo para uma das mais belas parábolas ensinadas por JESUS.
COMENTÁRIOS GERAIS SOBRE
A LIÇÃO:
Na pergunta feita pelos
discípulos a respeito da destruição do templo e do fim do mundo, ou das últimas
coisas, que JESUS menciona esta parábola (que nada mais é do que uma ilustração
a respeito da vigilância e da perseverança do cristão).
Na parábola JESUS diz que
o reino dos céus é semelhante a dez virgens que estão na casa de uma
determinada noiva que está à espera de seu noivo, porém como sempre utilizado
por JESUS, ali também a metade eram pessoas prudentes e a metade pessoas
imprudentes ou loucas, pois não tinham juízo ou responsabilidade, ou vigilância
suficiente para estarem prontas na chegada do noivo esperado.
Demorando-se o noivo a
chegar, talvez fora dos padrões sociais da época, as virgens adormeceram, pois
era costume dançarem enquanto esperavam o noivo e com a demora do mesmo se
cansaram e adormeceram.
O costume da época dizia
que as virgens, ou acompanhantes da noiva deveriam comparecer ao encontro da
noiva com o noivo na casa da noiva e saírem num cortejo do até o local do
casamento, portando lâmpadas, ou lamparinas, contendo azeite e pavio para queimar
e alumiar o caminho por onde iriam, luzes que significavam o brilho da luz
divina no caminho futuro do casal.
A luz das lamparinas
indica que o crente é luz do mundo, guiando-os para CRISTO, pois JESUS disse
"Eu sou a Luz do Mundo, quem me segue, não andará em trevas ."
Perto da meia noite, ou
perto do fim da primeira vigília, ouviu-se a voz do proclamador de boas novas
(espécie de locutor que fazia o convite a todos aos gritos por toda a cidade),
aí vem o noivo! Nesta hora todas se levantam apressadas e a metade das
virgens, as 05 prudentes, acompanham a noiva, porém a outra metade das virgens
(05), as imprudentes, ou loucas ou néscias, ou desavisadas, notaram que o
azeite em suas lâmpadas havia se acabado, então pediram, ou clamaram às outras
virgens que se lhes dessem de seu azeite, porém a resposta que ouviram é de que
se lhes dessem do seu azeite ficariam também sem azeite, então a solução
apresentada pelas prudentes foi de que fossem ao mercado e comprassem azeite
para elas.
O cortejo seguiu em
frente até à casa do noivo e então as portas foram fechadas.
As virgens loucas
chegaram correndo, porém encontraram as portas fechadas, então clamaram pelo
noivo para que as deixasse entrar, porém a resposta que ouviram foi: “Eu não as
conheço”.
O Noivado JUDAICO
Jo 14.3- “E, se eu
for, e vos preparar lugar, virei outra vez e vos levarei para mim mesmo, para
que onde eu estiver estejais vós também”.
DEUS
sempre vem ao homem no nível em que ele se encontra, de maneira simples e
cotidiana, e aqui JESUS usa a figura do noivado judaico (hebreus) para infundir
fé em seus ouvintes a respeito de sua volta para buscar-nos; vejamos:
1-
Quem escolhia a noiva era a pai do noivo (Gn 24.2-4), compare com Rm 8.29 onde
DEUS nos escolhe para seu filho.
2-
O costume era que a escolhida fosse a filha mais velha, mas se a mesma fosse
maior (acima de 18 anos), poderia aceitar ou não o noivo (Gn 29.24-26), compara
com Jo 1.11,12 aonde JESUS veio para ISRAEL (a filha mais velha, porém de
maior), mas estes não o receberam, assim JESUS escolheu a nós (gentios filhos
mais novos que não eram os escolhidos, para sermos sua noiva, a Igreja).
3-
No noivado o noivo ia à casa da noiva para cear e confirmar o compromisso (Gn
24.54), compare com Mt 22.14-20 aonde JESUS vem a nossa casa (o mundo) e ceia
conosco (representados pelos apóstolos).
4-
O noivo deixava um penhor como prova de que ia voltar para buscar a noiva (Gn
24.53), compare com Ef 1.13,14 onde o ESPÍRITO SANTO nos é dado como penhor e
prova de que o SENHOR voltará para nos buscar. (2 Ts 2.7)
5-
A noiva era comprada por preço de ouro (Gn 24.47), compare com 1 Co
6.19,20 e At 20.28 onde a palavra de DEUS nos diz que fomos comprados pelo
sangue de JESUS CRISTO derramado na cruz do calvário (o preço maior que existe).
6-
O noivo ia preparar uma casa para o casal, ao lado da casa de seu pai (Gn
24.67), compare com a leitura em Jo 14.2 onde JESUS diz que na casa de nosso
pai existem muitas moradas e que ELE ia nos preparar lugar.
7-
O noivo mandava recados e recebia recados da noiva através de algum emissário
(a), dizendo como é que gostava da noiva: Se bem-vestida, modo de falar
correto e santo, etc... Também dizia que era pra esperá-lo, pois a casa
estava quase pronta e ele estava voltando; compare com Hb 13.7 e 13.14; Ef 5.19
e 5.25-27; Ap 22.7 e 22.20; etc..., Onde JESUS está nos exortando a continuarmos
firmes, com uma vida santa e irrepreensível e o ESPÍRITO SANTO sempre nos
avisando: JESUS ESTÁ VOLTANDO, a casa está quase pronta, prepara-te.
Sf 1.7 “Cala-te diante do
Senhor DEUS, porque o dia do Senhor está perto; pois o Senhor tem preparado um
sacrifício, e tem santificado os seus convidados”.
O CASAMENTO NO JUDAÍSMO HOJE
"Não é bom o homem
estar só, farei para ele uma companheira" Gênesis, 2:18
HISTÓRICO
O primeiro mandamento
dado por DEUS ao homem é o de se casar. Como Adão ainda não tinha uma religião
definida, entendemos que isto se estende a todos os povos, raças e religiões.
Para os Judeus, este é o primeiro
dos 613 mandamentos da Torá (Bíblia) dos Judeus. A palavra Torá quer dizer
"orientação" e consiste nos cinco livros que Moisés recebeu de DEUS
no Monte Sinai no ano 2448 desde a criação do mundo. Estamos em 5671. Para os
que não são Judeus, este mandamento está incluído nos Sete
Mandamentos dos Filhos de Noé, no que refere a manter relações sexuais
permitidas pela Torá. Um forte motivo de DEUS ter feito do casamento um
mandamento (e não uma opção), se deve ao fato do homem ser extremamente ligado
a seus sonhos e conquistas e em muitos casos não deixar espaço para um ente
feminino compartir o seu mundo. Naturalmente, todos procuram um companheiro/a
para amenizar sua jornada na vida. Mas daí até se comprometer a compartir uma
vida a dois, a estrada é longa. Nossos rabinos ensinam como deve ser trilhada
esta estrada para obtermos êxito: A primeira história de um encontro com fins
matrimoniais é a do patriarca Isaque: Seu pai, Abraão, envia o servo Eliezer
para buscar uma esposa em sua terra natal, onde as moças tinham valores
culturais semelhantes aos do filho. Eliezer reza para DEUS os ajudar nesta
empreitada e faz um sinal para si próprio: A moça que oferecer água
para ele e também para seus camelos será a escolhida. Quando Eliezer chega a
seu destino, Rebeca está junto ao poço e age desta maneira. Sem dúvida, esta
moça tem os valores morais que buscava e é boa para Isaque Então Eliezer entra
na tenda de Labão e do pai de Rebeca, Betuel e pede sua mão. Betuel e
Labão consultam a Rebeca e esta concorda em unir-se a Isaque em
matrimônio. Deste episódio nossos rabinos tiram importantes lições:
O casamento é uma decisão
importante e deve ser feita cautelosamente
Os noivos devem ter
o maior número possível de valores em comum
Devem ter as mesmas
metas, mas não necessariamente o mesmo caráter
Sempre é bom ter uma
opinião objetiva como a dos pais ou casamenteiros
É bom olhar mais se os
valores e não as feições da pessoa coadunam conosco
O amor é algo
que será construído dentro do esquema do casamento, passo a passo,
conforme os noivos vão se dando um ao outro e não é uma premissa básica para se
casar, embora o Talmud (ensinamentos e legislação rabínicos) ensine que tem de
haver uma atração física básica, embora não essencial.
É imprescindível
que os noivos estejam de acordo com o matrimonio e que este não lhes seja
imposto por interesse, pressão da família ou social.
Os noivos entendem que o
casamento é apenas um começo e não o resultado de um clímax de paixão. Na Torá,
Rebeca salvou a vida e conseguiu os direitos de progenitura para seu filho
Jacob, que havia sido enganado pelo irmão gêmeo (fraterno) Esaú, tão somente
por conhecer mui intimamente a natureza de Isaque, que acabou concordando com a
atitude da esposa.
As histórias de
casamentos são abundantes na Torá e cada uma delas abriga dentro de si
importantes lições para todas as gerações.
COSTUMES
A maioria dos Judeus nos
dias de hoje são descendentes das tribos de Israel que sobreviveram à
destruição do segundo Templo em Jerusalém e hoje são Ashkenazim (da Europa do
Leste e Central) ou Sefaradim (Espanha, Norte da África e Países Árabes). Um
terceiro grupo veio do Yemen e hoje vivem quase todos em Israel.
Conquanto a legislação
judaica já tenha sido delineada pelo Talmud há mais de quinze séculos e é
idêntica para todos os Judeus, podem existir algumas variações entre estes
grupos no tocante à comida, ordem de entrada das famílias na cerimônia e outros
detalhes, mas todos obedecem a estes marcos primordiais:
A Chupá (procunciamos RRupá ou Jupá em Espanhol) Os noivos se reúnem
sob um toldo, geralmente de pano, que representa o novo lar. Na maior parte dos
casos se faz a Chupá ao ar livre, para ter apenas o Céu (DEUS) acima das
cabeças dos noivos como se Ele os estivesse abençoando diretamente. O noivo
cobre a cabeça com uma Kipá (solidéu) ou Chapéu enquanto a noiva tem seu rosto
coberto por um véu, para que sua tez seja vista pela primeira vez após a
cerimônia pelo seu marido. Seguindo um costume do Talmud, ambos costumam jejuar
no dia da boda pedindo a DEUS que perdoe seus pecados e abra uma ficha nova
para eles no Céu. Sob a Chupá o rabino oficia o casamento lendo
a Ketubá para os noivos. A Ketubá é um documento escrito em Aramaico
num pergaminho, onde constam as obrigações do noivo para com a noiva, tais como
lhe prover moradia, alimentação, vestimenta, presentes e carinho. A noiva tem
direito a uma indenização no caso de divórcio, que foi instituído por DEUS na
Torá e é oficiado por Cortes Rabínicas. Duas testemunhas devem
comparecer à Chupá para atestarem o que foi lido na Ketubá e para identificarem
a noiva. Já aconteceu as noivas serem trocadas (Raquel por Léa, no casamento do
patriarca Jacob), daí o costume. Os casamentos estritamente dentro das normas
da Torá requerem que as testemunhas sejam Judeus observantes. O noivo
coloca um anel no dedo do meio da mão da noiva e assim sela o
compromisso. É daí que vem o costume de "pedir a mão em
casamento" - para colocar o anel. O rabino dá início então às Sete
bênçãos, pronunciadas sobre um cálice de vinho casher (com supervisão
rabínica), onde DEUS desata a proibição de união sexual existente fora do
casamento e permite os noivos um à outra. Após as bênçãos, é costume judaico o
noivo quebrar um copo de vidro com o pé para simbolizar a tristeza que sentimos
pelo fato de Jerusalém ter sido destruída e causado tanto sofrimento aos Judeus
durante a diáspora e mesmo hoje quando Israel se constrói. Logo após, todos
emocionados proclamam o Mazel Tov (Boa sorte! Felicidades!) e começa
a festa com muita alegria, música e boa comida. É costume judaico convidar
estranhos ao casamento principalmente os pobres. A filha de rabi Akiva, um
grande rabino de Israel, teve sua vida salva porque convidou um pobre a comer
no dia do seu casamento e deu a ele seu próprio prato de comida. Ao chegar em
casa com seu marido, a noiva estancou seu pente na parede. No dia seguinte
acordou e viu uma cobra venenosa morta, espetada no pente. Seu pai lhe disse
que isto foi um milagre de DEUS por ela ter dedicado tanta atenção a um
pobre.
LEGISLAÇÃO
Esta é a parte mais
complicada e envolve textos rabínicos complexos e profundos, pois descreve uma
infinidade de casos e o que fazer quando houve um engano. Por isto vamos nos
deter somente na legislação básica, como está no Torá: Todo filho e filha de mãe
judia podem se casar entre si desde que não sejam irmãos, pai e filha, mãe e
filho e inúmeros casos parecidos citados em Levítico 17, 18 e 19. Alguns Judeus
e Judias não podem se casar entre si: os Cohen (descendentes dos sacerdotes do
templo) não podem se casar com mulheres divorciadas. Um convertido/a pode se
casar com um judeu/ia se sua conversão for sancionada por um Beit Din (Corte
Rabínica) de três juízes e se o casamento não motivou a conversão. O Estado de
Israel moderno rege sua legislação matrimonial baseado na Torá. Paulo
Rogério Rosenbaum.
As virgens simbolizam a
Igreja embora não sejam noivas, pois CRISTO só tem uma Noiva, uma esposa, que é
a Igreja.
Na conclusão da parábola
vemos que as virgens entram para as bodas, para a festa, então o importante é
estar na festa, é estar no gozo de nosso Senhor.
Nas parábolas DEUS é
representado por dono de vinha, dono de campo, etc..., isto não muda o ensino
das parábolas, o que importa na parábola é seu ensino central e isso nós
podemos compreender facilmente pelo ESPÍRITO SANTO.
Na verdade a noiva é a
Igreja e esta é formada por todos os salvos, sendo representados aqui na
parábola pelas 05 virgens prudentes que acompanhavam a noiva e a conduziam para
o noivo e sua morada.
Podemos dizer que as
virgens sábias e prudentes representam a Igreja que subirá no arrebatamento e
que as virgens loucas ou despreparadas representam a “igreja” da Grande
Tribulação, pois estas foram comprar o azeite e conseguiram comprá-lo, porém
chegaram atrasadas para o Tribunal de CRISTO.
Infelizmente nem todas as
virgens estavam preparadas para se encontrarem com o noivo naquele momento,
talvez mais cedo, ou mais tarde, ou no outro dia; porém, não naquele momento. O
azeite é a diferença.
Sabemos que haverá o
final do dia, pois a noite vem, então enquanto é dia nos preparemos, pois
quando a noite chegar não existirá mais a oportunidade de estar com a lâmpada
cheia (cheios do ESPÍRITO SANTOI), depois que o noivo JESUS chegar haverá o
arrebatamento da Igreja e então será a Grande Tribulação.
Mt 25.1 Então o reino dos
céus será semelhante a dez virgens que, tomando as suas lâmpadas, saíram ao
encontro do esposo.
Saíram ao encontro, quer
dizer que se sentiram atraídas pelo noivo, estavam preparadas e desejosas de se
encontrarem com o noivo, tomaram a decisão de saírem ao seu encontro porque
para isto mesmo estavam a espera; assim a Igreja espera ansiosa o dia e a hora
de se encontrar com o noivo, dia e hora, aliás que ninguém sabe, só o Pai.
Sabemos que JESUS vem
tirar a Igreja de dentro da “igreja”, vem tirar com violência, ou arrebatar a
verdadeira, santa e pura Igreja, sua noiva dentre muitos que se dizem igreja e
não o são na verdade, pois praticam a iniquidade.
Não podemos afirmar,
baseados na parábola, que somente a metade da nominal igreja cristã será salva,
porém podemos dizer que nem todos os que dizem “Senhor, Senhor, serão salvos”,
pois esta é uma afirmativa do próprio JESUS.
Vemos que na parábola do
semeador 25% da terra era boa e nem por isso podemos afirmar que somente 25%
das pessoas serão salvas, pois se o fizéssemos estaríamos concordando com a
falsa doutrina da predestinação.
Aqui trata-se da divisão
entre os querem e os que não querem servir a DEUS, entre os salvos e os
perdidos.
PRUDÊNCIA:
Virtude que leva o Homem
a prever e a evitar os erros e os perigos;
cautela; moderação; precaução; circunspecção; tino.
Como vemos a prudência
prevê o futuro e se prepara para enfrentá-lo com o devido equipamento
necessário.
Assim o crente que estuda
a Palavra de DEUS sabe que o Senhor virá e isso é imprescindível para que o
mesmo esteja pronto e trabalhando, para que seu Senhor ao chegar o ache fazendo
assim, ocupado na obra de DEUS. Somente aqueles que têm em si o temor de DEUS
acham a sabedoria para se prevenirem para a hora da volta do noivo
(Pv.1:2,4,7).
A comunhão com o ESPÍRITO
SANTO nos traz conhecimento do futuro, pois O Mesmo é nosso professor e nos
revela as palavras de JESUS a respeito do futuro, nosso arrebatamento e
posterior reinado com CRISTO e morada eterna com DEUS; assim é prudente que se
mantém em comunhão com DEUS através do ESPÍRITO SANTO, ou seja, mantém a lâmpada
cheia de azeite (símbolo do ESPÍRITO SANTO)
Devemos amar a vinda de
nosso salvador:
2Tm 4.8 Desde agora, a
coroa da justiça me está guardada, a qual o Senhor, justo juiz, me dará naquele
dia; e não somente a mim, mas também a todos os que amarem a sua vinda.
Mesmo que durante nossa
caminhada, algum dia dormirmos, mas dormirmos cheios de azeite (Na verdade
ainda cometemos pecados de vez em quando, mas corremos aos pés do Senhor e
pedimos perdão, pois não pecamos voluntariamente – 1Jo 1.9), seremos
arrebatados, pois acordaremos (seremos acordados pelo ESPÍRITO SANTO) com a
trombeta tocando: Aí vem o noivo!!!
Vemos no exemplo das
virgens loucas que muitos estão a pecar voluntariamente e vivem na iniquidade,
sem nenhuma comunhão com o ESPÍRITO SANTO, para estes a palavra é: “Eu não vos
Conheço”.
VIRGENS LOUCAS
As virgens loucas não
foram assim chamadas porque não levaram azeite, mas por não levarem azeite de
reserva, ou com suficiência para uma eventual demora do noivo, na verdade, não
foram precavidas.
O Azeite
Era usado largamente como
material combustível para lâmpadas ou lamparinas, durante a noite, os pavios de
linho retorcido eram embebidos em azeite e aceso o fogo duravam bem mais do que
nossas modernas lamparinas a querosene.
Produto abundante na
região e de fácil acesso.
Não se aceitava alguém
acompanhar o cortejo nupcial sem estar com uma lâmpada acesa, caso estivesse
apagada a lâmpada de alguém, este era colocado fora do cortejo e não entrava
para as bodas ou festa de casamento, pois era considerado um tipo de mal presságio
ou de desejo de infelicidade para o casal.
O azeite para nós
significa a unção do ESPÍRITO SANTO como no Salmo 133. 2 É como o óleo
precioso sobre a cabeça, que desce sobre a barba, a barba de Arão, e que desce
à orla das suas vestes.
Quem tem azeite na
lâmpada entra para as bodas do noivo, quem não tem, não entra, então para nós
os crentes legítimos têem o ESPÍRITO SANTO e vivem em comunhão com o mesmo,
enquanto aqueles que dizem serem crentes, mas não estão em comunhão com o
ESPÍRITO SANTO, não são salvos, portanto não participarão do arrebatamento da
Igreja (Reunião de salvos, tirados para fora do mundo).
Veja que antes aceitaram
a JESUS e receberam o ESPÍRITO SANTO, agora perderam a comunhão com o ESPÍRITO
SANTO, devido a sua comunhão com o mundo e consequente prática de iniquidade;
assim suas lâmpadas se apagaram o ESPÍRITO SANTO se entristeceu e não consegue
mais convencê-los do pecado para que se arrependam.
I. A LIÇÃO DA PARÁBOLA
Esta parábola ressalta o
fato que todos os crentes devem constantemente examinar sua vida espiritual,
tendo em vista a vinda de CRISTO num tempo desconhecido e inesperado. Devem
perseverar na fé, para que uma vez chegados o dia e a hora, sejam levados pelo
Senhor na sua volta (v. 10). Estar sem comunhão pessoal com o Senhor quando Ele
voltar, significa ser lançado fora da sua presença e do seu reino.
(1) O que faz a diferença
entre o néscio e o sábio é aquele (louco) não reconhecer que o Senhor, ao
voltar (ver Jo 14.3), virá num tempo em que não é aguardado, nem precedido de
sinais visíveis específicos (v. 13; ver 24.36,44).
(2) CRISTO mostra aqui e
em Lc 18.8 que uma grande parte dos crentes estará despreparada no momento da
sua volta (vv. 8-13). CRISTO deixa, pois, claro que Ele não vai esperar até que
todas as igrejas locais estejam preparadas para a sua vinda.
(3) Note-se que todas as
dez virgens (tanto as prudentes como as loucas) foram surpreendidas, ao vir o
noivo (vv. 5-7). Isto indica que a parábola das dez virgens se refere aos
crentes vivos antes da tribulação e não àqueles durante a tribulação, os quais
terão sinais específicos precedendo a volta de CRISTO no final da tribulação
AZEITE. JESUS, numa série
de ilustrações, ressalta a necessidade de fidelidade e vigilância do crente até
que Ele volte. A parábola das dez virgens destaca a urgente necessidade disso,
pelo fato de CRISTO vir numa data imprevisível. Na vossa paciência, disse
JESUS, possuí a vossa alma (ver Lc 2l.19). O azeite nesta parábola representa
no crente a presença permanente do ESPÍRITO SANTO, aliada à fé verdadeira e à
santidade. Cinco outras parábolas contendo a lição da perseverança são: O
Semeador (Lc 8.4-15); O Servo Vigilante (Lc 12.35-40); O Mordomo Fiel (Lc
12.42-48); O Construtor da Torre (Lc 14.28-30); e O Sal Degenerado (Lc
14.34,35).
A lição da parábola é:
vigiai, porque não sabeis nem o dia nem a hora.
É
estar alerta, sempre atento, resistindo o diabo, a carne e o mundo, e na doce
esperança da Segunda vinda de CRISTO, quem tem nele está esperança, purifica-se
a si mesmo. Assim como também Ele é puro.
Resumindo, a grande lição
da parábola consiste em alertar os crentes para a iminente vinda de JESUS, no
arrebatamento da Igreja, por isso devem todos estar alertas para os sinais que
se manifestam na Terra e também manterem suas vidas santas e irrepreensíveis,
em comunhão com o ESPÍRITO SANTO.
A VOLTA DE JESUS SERÁ: |
Os eleitos: |
Entre nuvens: Mt 24.30; 26.64; Ap 1.7 |
Devem considerá-la como eminente: Rm 13.12; Fp 4.5; 1
Pe 4.7 |
Na glória de DEUS: Mt 16.27 |
A Benção de estarem preparados: Mt 24.46; Lc 12.37,39 |
Na sua própria glória: Mt 25.31 |
Amam-na: 2 Tm 4.8- Reinarão com Ele: Dn 7.27; 2 Tm
2.12; Ap 5.10; 20.6;22.5 |
Em fogo: 2 Ts 1.8 |
Esperam-na: Fp 3.20; Tt 2.13 |
Com poder: Mt 24.30 |
Aguardam-na: 1 Co 1.7; 1 Ts 1.10 |
Acompanhada por anjos: Mt 16.27; 25.31; Mc 8.38; 2 Ts
1.7 |
Apressam-na: 2 Pe 3.12 - Serão semelhantes a CRISTO: Fp
3.21; 1 Jo 3.2 |
Com seus santos: 1 Ts 5.2; Jd 14 |
Oram por ela: Ap 22.20 - Aparecerão com Ele: Cl 3.4 |
Subitamente: Mc 13.36 |
Preparados: Mt 24.44; Lc 12.40 - Receberão a coroa: 2
Tm 4.8; 1 Pe 5.4 |
Inesperada: Mt 24.44; Lc 12.40; 1 Ts 5.2; 2 Pe 3.10; Ap
16.15 |
Vigilantes: Mt 24.42; Mc 13.35-37; Lc 21.36 |
Como o relâmpago: Mt 24.27 |
Aguardam-na pacientemente: 2 Ts 3.5; Tg 5.7,8 |
Com ressurreição de mortos: 1 Ts 4.16 |
Preservados: Fp 1.6; 2 Tm 4.18; 1 Pe 1.5; Jd 24 |
Com arrebatamento: 1 Ts 4.17 |
Não se envergonham da mesma: 1 Jo 2.28; 1 Jo 4.17 |
O SENHOR JESUS DISSE( João 14:1-3 ) |
PAULO APOSTOLO RECEBE A REVELAÇÃO ( I Te 4:13-18
) |
Não se turbe v.1 |
Não vos entristeçais v.13 |
Credes v.1 |
Cremos v.14 |
DEUS, mim v.1 |
JESUS, DEUS v.14 |
Vo-lo teria dito v.1 |
Dizemo-vos v.15 |
Vos levarei v.3 |
Vinda do Senhor v.15 |
Para mim mesmo v.3 |
Ao encontrar o Senhor |
Onde estiver, estejais vós também v.3 |
Estaremos sempre com o Senhor v.17 |
II. DUAS CLASSES DE CRENTES (MT 25.2-4,8)
Sempre nas parábolas
encontramos dois tipos de pessoas, algumas vezes crentes e descrentes, outras
vezes, descrentes que querem ser crentes e descrentes que não querem nada com
DEUS, outras vezes crentes com descrentes vivendo juntos e ainda outras vezes
crentes que estão preparados e outros que ainda estão se preparando para o
arrebatamento.
Nesta parábola temos
crentes que estavam prontos para o arrebatamento (cortejo até a casa do noivo),
pois tinham o ESPÍRITO SANTO (azeite em suas lâmpadas), enquanto temos também
crentes que não estavam prontos e por isso não entraram para o gozo de seu
Senhor (casa do noivo).
Aqui são chamados loucos
(5 virgens loucas) os que não estão prontos e prudentes (5 virgens prudentes)
os que estão prontos.
O ESPÍRITO SANTO MANTÉM
NOSSA LÂMPADA ACESA
O derramamento
pentecostal para a renovação da Igreja tem implicado num renovado e redobrado
zelo evangelístico e missionário. Nestes últimos anos da presente década, a
Igreja vem sendo despertada pelo ESPÍRITO SANTO para empreender um maciço,
profundo e total avanço na conquista de almas para o reino de DEUS, por todos
os meios disponíveis, por todos os crentes, em todos os lugares, e entre todos
os povos.
1. Precisamos estar abertos para a operação do ESPÍRITO.
O ESPÍRITO SANTO fala
quase imperceptível e inaudível ao ser humano, é voz espiritual, é preciso ter
sensibilidade espiritual para ouví-Lo. É preciso dar lugar ao ESPÍRITO
SANTO para que ELE haja nas circunstâncias adversas de nossa caminhada
aqui na terra.
2. O crente cuja lâmpada está acesa.
Lâmpada acesa fala de
comunhão com o ESPÍRITO SANTO. Acesa porque o fogo é resultado da presença de
DEUS.
a) É uma vida na expectativa do clamor da meia-noite (Mt 25.6).
Todo o tempo o crente
está na expectativa da volta de seu Senhor, mantendo a comunhão com o ESPÍRITO
SANTO.
b) É uma vida que sabe orar conforme a última oração registrada na Bíblia:
“Ora, vem, Senhor JESUS!” (Ap 22.20).
Desejar a vinda de JESUS
é obrigação e dever de todo o crente, pois quem é que ama e não deseja estar
perto? Qual noiva ama e não deseja conhecer mais de seu amado, de estar
juntinho dele?
c) É uma vida que espera (Lc 12.36) e ama (2 Tm 4.8) a vinda de JESUS.
Ansiosamente esperamos
pelo nosso rapto desta terra e de nossos temores e tremores. Desejamos
ardentemente a vinda de nosso Senhor e Mestre para nos levar para morarmos para
sempre com ELE.
QUANDO A NOSSA LÂMPADA ESTÁ ACESA
De que modo as dez
virgens foram ao encontro do Senhor? Com suas candeias acesas. Isso simboliza a
palavra profética, que deve ser colocada no velador. A exortação do Senhor
JESUS é: "Cingido esteja o vosso corpo, e acesas, as vossas candeias. Sede
vós semelhantes a homens que esperam pelo seu senhor, ao voltar ele das festas
de casamento; para que, quando vier e bater à porta, logo lha abram" (Lc
12.35-37). De fato, a era da igreja primitiva era fortemente caracterizada pela
espera pelo Senhor, como JESUS disse na parábola: "Então, o reino dos céus
será semelhante a dez virgens que, tomando as suas lâmpadas, saíram e
encontrar-se com o noivo".
1. Evidências da nossa lâmpada acesa
a. A chama do ESPÍRITO SANTO é chama de santidade.
1Pe 1.2 “Eleitos segundo
a presciência de DEUS Pai, em santificação do ESPÍRITO, para a obediência e
aspersão do sangue de JESUS CRISTO: graça e paz vos sejam
multiplicadas”.
Santificação (gr.
hagiasmos) significa “tornar santo”, “consagrar”, “separar do mundo” e
“apartar-se do pecado”, a fim de termos ampla comunhão com DEUS e servi-lo com
alegria.
Os filhos de DEUS são
santificados mediante a fé (At 26.18), pela união com CRISTO na sua morte e
ressurreição (Jo 15.4-10; Rm 6.1-11; 1 Co 130), pelo sangue
de CRISTO (1Jo 1.7-9), pela Palavra (Jo 17.17) e pelo poder regenerador e
santificador do ESPÍRITO SANTO no seu coração (Jr 31.31-34; Rm 8.13; 1Co 6.11;
1Pe 1.2; 2Ts 2.13).
b. A chama do ESPÍRITO é chama de amor.
1Co 13 = O MAIOR...
É O AMOR. Este capítulo deixa claro que um caráter semelhante ao de
CRISTO, DEUS o enaltece acima do ministério, da fé ou da posse dos dons
espirituais. (1) DEUS valoriza e destaca o caráter que age com amor, paciência
(v. 4), benignidade (v. 4), altruísmo (v. 5), aversão ao mal e amor à verdade
(v.6), honestidade (v.6), e perseverança na retidão (v. 7), muito mais do que a
fé que move montanhas ou realiza grandes feitos na igreja (vv. 1,2,8,13). (2)
Os maiores no reino de DEUS serão aqueles que aqui se distinguem em piedade
interior e no amor a DEUS, e não aqueles que se notabilizam pelas realizações
exteriores (ver Lc 22.24-30 nota). O amor de DEUS derramado dentro do coração
do crente pelo ESPÍRITO SANTO, é sempre maior do que a fé, a esperança, ou
qualquer outra coisa (Rm 5.5).
c. A chama do ESPÍRITO é chama de esperança.
Os cristãos experimentam
o amor de DEUS
nos seus corações, pelo ESPÍRITO SANTO; especialmente em tempos de aflição. O
verbo "derramar" está no tempo pretérito perfeito contínuo,
significando que o ESPÍRITO continua a fazer o amor transbordar em nossos
corações. É essa experiência sempre presente do amor de DEUS, que nos sustenta
na tribulação (v. 3) e nos assegura que nossa esperança da glória futura não é
ilusória (vv. 4,5). A volta de CRISTO para nos buscar é certa.
2. Quatro bênçãos de uma lâmpada espiritual acesa.
As virgens prudentes
tinham suas lâmpadas bem acesas e brilhantes – elas serviam para iluminar a
chegada do noivo. Elas fizeram aquilo que JESUS havia exigido: deixaram suas
luzes brilhar e esperavam por Ele. Elas firmaram-se na palavra profética e
deram-lhe atenção "como a uma candeia que brilha em lugar tenebroso, até
que o dia clareie e a estrela da alva nasça em vosso coração".
a. As trevas se dissipam.
Onde a luz entra, as
trevas saem. Diz-se numa historinha infantil que a Caverna um dia convidou ao
Sol para conhecer sua escuridão, porém ao entrar na Caverna o Sol perguntou
para a mesma: - Onde estão as trevas de que a senhora tanto falava? Com a presença
da luz de CRISTO que está no crente não há lugar para as trevas onde quer que
estejamos (Mt 5.14).
b. Nossa vida é diferente.
O homem é produto do meio
em que vive. Fala o que sempre escuta, se veste de acordo com a moda de onde
reside, gosta das músicas de acordo com sua região, come de acordo com os
costumes de seu povo e tem a religião de sua maioria; porém o crente é cidadão
do céu: - Fala a Palavra de DEUS, Se veste como santo, Ouve hinos de louvor e
adoração a DEUS, Não é glutão e só tem JESUS CRISTO como Senhor e Salvador de
sua vida, vivendo em comunhão com o ESPÍRITO SANTO, sendo guiado pelo mesmo e é
sempre fiel a DEUS onde quer que esteja.
Nossa atitude nessa
separação do mal, deve ser de (a) ódio ao pecado, à impiedade e à conduta de
vida corrupta do mundo (Rm 12.9; Hb 1.9; 1Jo 2.15), (b) oposição à falsa
doutrina (Gl 1.9), (c) amor genuíno para com aqueles de quem devemos nos
separar (Jo 3.16; 1Co 5.5; Gl 6.1; cf. Rm 9.1-3; 2Co 2.1-8; 11.28,29; Jd v. 22)
e (d) temor de DEUS ao nos aperfeiçoarmos na santificação (7.1).
c. Temos clara visão das belezas de CRISTO.
O crente é atraído pelas
maravilhosas Palavras de seu mestre (Jo 6.63; 7.46), sente o suave perfume de
CRISTO (2Co 2.15)
d. Passamos a ser uma bênção para os outros.
Mt 5.13 Vós sois o sal da
terra; e se o sal for insípido, com que se há de salgar? Para nada mais presta,
senão para se lançar fora e ser pisado pelos homens.14 Vós sois a luz do mundo;
não se pode esconder uma cidade edificada sobre um monte;15 nem se acende a
candeia ne se coloca debaixo do alqueire, mas, no velador, e dá luz a todos que
estão na casa.16 Assim resplandeça a vossa luz diante dos homens, opara que
vejam as vossas boas obras e glorifiquem o vosso Pai, que está nos céus.
SAL DA TERRA. Os cristãos
são o sal da terra . Dois dos valores do sal são: o sabor e o poder de
preservar da corrupção. O cristão e a igreja, portanto, devem ser exemplos para
o mundo e, ao mesmo tempo, militarem contra o mal e a corrupção na sociedade.
(1) As igrejas mornas apagam o poder do ESPÍRITO SANTO e deixam de resistir ao
espírito predominante no mundo. Elas serão lançadas fora por DEUS (ver Ap 3.16
nota). (2) Tais igrejas serão destruídas, pisoteadas pelos homens (v.13); i.e.,
os mornos serão destruídos pelos maus costumes e pelos baixos valores da
sociedade ímpia (cf. Dt 28.13,43,48; Jz 2.20-22).
1. As loucas (Mt 25.3).
JESUS as chamou de
loucas, néscias, com o intuito de denotar a sua insensatez quanto ao despreparo
para a espera e chegada do noivo, pois sabiam que o noivo chegaria, porém não
se prepararam devidamente. Elas representam aqueles crentes que vivem
descuidados, sem vida e vigor espiritual. Os tais fazem “pouco caso” das
responsabilidades espirituais, como filhos e servos de DEUS, quanto à oração
(Rm 12.12; 1Ts 5.17); à leitura sistemática da Bíblia (2Tm 3. 15-17); às
missões (Ez 3.18,19; Mt 28.19,20; Mc 16.15-17); e ao amor fraternal (1Ts 3.12;
4.9; Rm 12.10).
Crentes que vivem como as
virgens loucas demonstram:
a) Insensatez. Não se preocupam em viver
uma vida santa e serem cheios do ESPÍRITO (vv.3,8). Ver Ef 5.18; 1Ts 5.19; Ec
9.8.
b) Hipocrisia. Fingimento, falsa
espiritualidade e devoção (Mt 25.3,8; 1Pe 2.1; Is 9.17; Ez 33.31,32; 2 Co
5.12). Todas pareciam idênticas; todas faziam parte do cortejo nupcial; todas
tinham lâmpadas; todas estavam esperando o noivo para as bodas. O incidente
fatal ocorreu no momento do brado (v.6). As virgens imprudentes não estavam
preparadas para o importante evento.
2 . As prudentes (Mt
25.4).
Estavam vigilantes,
apercebidas e preparadas pois sabiam que o noivo chegaria e se preveniram para
sua chegada. É a previdência e a vigilância espiritual do crente à espera da
volta de JESUS. O crente amoroso e fiel espera não primeiramente o acontecimento
da volta de JESUS, mas o retorno da Pessoa que é a razão do grandioso evento: o
Senhor JESUS. Três qualidades foram demonstradas pelas virgens prudentes:
previdência, sinceridade e vigilância.
a) Previdência. Elas tinham reserva de
azeite, isto é, de combustível para as lâmpadas em suas vasilhas (v.4). Não
basta ter lâmpadas polidas e brilhantes, mas vazias interiormente (Mt 5.15,16;
1 Sm 16.7). O azeite é símbolo da provisão do ESPÍRITO SANTO na vida do crente
e precisa ser renovado continuamente, conforme nos assevera a Bíblia em Ef 5.18
e 2 Rs 4.1-7.
b) Sinceridade. Isto significa ter
atitudes puras e santas, sem alteração, sem pretextos, sem evasivas e com
humildade de espírito. Isso foi demonstrado em parte quando as moças prudentes
disseram às outras: “Não seja caso que nos falte a nós e a vós” (Mt 25.9).
c) Vigilância. Contínuo estado de
alerta, sensibilidade espiritual e prontidão, não permitindo que as coisas
deste mundo e desta vida, mesmo legítimas, nos desviem do rumo ao céu e do
supremo ideal da Igreja: uma vez terminada a carreira aqui, iremos para estar
com o Senhor ali, para sempre (Mt 25.13; Rm 13.11; Fp 3.13,14).
III. A CHEGADA DO ESPOSO
(MT 25.10)
1. O clamor da meia noite
(Mt 25.6).
Meia-noite significa o
limiar do tempo, a urgência de mudança, o encontro com o novo dia esperado e
desejado, o fim da expectativa, a recompensa da espera.
Meia-noite significa a
consumação de um dia que se finda e ao mesmo tempo o princípio de um novo dia,
um novo tempo. À meia-noite é hora de silêncio, quando a noite chega ao seu
auge e geralmente todos dormem o sono mais profundo.
Na sua mensagem na
parábola, JESUS desperta os seus discípulos para o inesperado momento da sua
vinda para buscar a sua noiva – a Igreja, momento esse quando poucos estarão
atentos. Como será a bem-aventurança dos salvos no momento em que CRISTO
aparecer (1 Co 15.51,52; 1 Ts 4.14-17).
I TESSALONICENSES [5]
1 Mas, irmãos, acerca dos tempos e das épocas não necessitais de que se vos
escreva: 2 porque vós mesmos sabeis perfeitamente que o dia do Senhor virá como
vem o ladrão de noite; 3 pois quando estiverem dizendo: Paz e segurança! então
lhes sobrevirá repentina destruição, como as dores de parto àquela que está
grávida; e de modo nenhum escaparão. 4 Mas vós, irmãos, não estais em trevas,
para que aquele dia, como ladrão, vos surpreenda; 5 porque todos vós sois
filhos da luz e filhos do dia; nós não somos da noite nem das trevas; 6 não
durmamos, pois, como os demais, antes vigiemos e sejamos sóbrios. 7 Porque os
que dormem, dormem de noite, e os que se embriagam, embriagam-se de noite; 8
mas nós, porque somos do dia, sejamos sóbrios, vestindo-nos da couraça da fé e
do amor, e tendo por capacete a esperança da salvação; 9 porque DEUS não nos
destinou para a ira, mas para alcançarmos a salvação por nosso Senhor JESUS
CRISTO, 10 que morreu por nós, para que, quer vigiemos, quer durmamos, vivamos
juntamente com ele.
2. A chegada do noivo (Mt
25.10).
Será precedida por “um
clamor” (v.6): grito, brado sobrenatural nas alturas (1 Co 15.51,52; 1Ts
4.15,16). Ele virá para um povo salvo e remido que o espera (Mt 25.13,42,44; 1
Co 15.50-52); que o ama (1 Pe 3.18; 1 Jo 4.19); que reflete a glória do esposo
(2 Co 3.18).
1Ts 4.16 Porque o Senhor
mesmo descerá do céu com grande brado, à voz do arcanjo, ao som da trombeta de
DEUS, e os que morreram em CRISTO ressuscitarão primeiro. 17 Depois nós, os que
ficarmos vivos seremos arrebatados juntamente com eles, nas nuvens, ao encontro
do Senhor nos ares, e assim estaremos para sempre com o Senhor.
2Pe 3.9 O Senhor não
retarda a sua promessa, ainda que alguns a tenham por tardia; porém é longânime
para convosco, não querendo que ninguém se perca, senão que todos venham a
arrepender-se.
3. As Bodas (Mt
25.10). O lugar do banquete será nas mansões celestiais (Ap 19.1,7; 21.9,10). O
esposo é CRISTO e a esposa é a Igreja (Ef 5.22-32). A Igreja purificada pelo
sangue do Cordeiro, e preparada pelo ESPÍRITO SANTO para estar com o Senhor no
céu (2 Co 11.2; Ap 19.7).
Ap 19.9 E disse-me:
Escreve: Bem-aventurados aqueles que são chamados à ceia das bodas do Cordeiro.
Disse-me ainda: Estas são as verdadeiras palavras de DEUS.
CONCLUSÃO
“Um Aviso Necessário
Juntamente com essas
primeiras prestações das bênçãos da era vindoura, os crentes podem desfrutar
tempos especiais de refrigério pela presença do senhor, sempre que se
arrependerem ou mudarem de atitude em relação a Ele (At 3.19). Também devemos
nos lembrar de suas advertências. Muitas e muitas vezes JESUS enfatizou a
importância de estarmos preparados e vivermos na iminência de sua vinda (Mt
24.42,44,50; 25.13; Lc 35,40; 21.34-36).
JESUS comparou o mundo
prevalecente na ocasião de sua vinda com o mundo dos dias de Noé. A despeito
dos avisos, da pregação, da construção da arca, da reunião dos animais, as
pessoas estavam distraídas e despreparadas. Na realidade, não acreditavam na vinda
do julgamento de DEUS. Para essas pessoas, o dia do dilúvio amanheceu como
qualquer outro: planejavam suas refeições, seus momentos de lazer, suas festas,
seus casamentos. Mas naquele dia o mundo, como conheciam, acabou. Da mesma
forma, o mundo dos dias de hoje prosseguirá às cegas, fazendo seus próprios
planos. Mas um dia JESUS repentinamente virá (Mt 24.37-39). A subtaneidade de
sua vinda é realçada com maiores detalhes em Mateus 24.43-50.
Para enfatizar que sua
vinda se dará num dia comum, JESUS disse: “Estando dois [homens] no campo, será
levado um e deixado o outro; estando duas [mulheres] moendo no moinho, será
levada uma, e deixada [a] outra”(Mt 24.40,41). Quer dizer, as pessoas estarão
fazendo suas tarefas normais, do dia a dia, quando, repentinamente, haverá uma
separação. “Levar” (gr. paralambanetai) significa “levar consigo” ou
“receber”. JESUS “levando consigo Pedro e os dois filhos de Zebedeu”(Mt 26.38).
Ele prometeu: “Virei outra vez e vos levarei para mim mesmo” (Jo 14.3).”
(HORTON, Stanley M . O Ensino Bíblico das Últimas Coisas. RJ:CPAD,
2002, p.70-1)
Leia mais Revista
Ensinador Cristão CPAD, nº 22, pág. 42.
Para
Fazer Peça Teatral entre no endereço abaixo e faça os ajustes devidos:
http://www.teatrocristao.pop.com.br/aparaboladas10.html ou
http://www.ministeriojovem.com/jas/aparaboladas10virgens.htm
O ARREBATAMENTO DA IGREJA
1Ts 4.16,17 “Porque o mesmo Senhor descerá do céu com alarido, e com voz
de arcanjo, e com a trombeta de DEUS; e os que morreram em CRISTO ressuscitarão
primeiro; depois, nós, os que ficarmos vivos, seremos arrebatados juntamente
com eles nas nuvens, a encontrar o Senhor nos ares, e assim estaremos sempre
com o Senhor.”
O termo “arrebatamento” deriva da palavra raptus em latim, que significa
“arrebatado rapidamente e com força”. O termo latino raptus equivale a harpazo
em grego, traduzido por “arrebatado” em 4.17. Esse evento, descrito aqui e em
1Co 15, refere-se à ocasião em que a igreja do Senhor será arrebatada da terra
para encontrar-se com Ele nos ares. O arrebatamento abrange apenas os salvos em
CRISTO.
(1) Instantes antes do
arrebatamento, ao descer CRISTO do céu para buscar a sua igreja, ocorrerá a
ressurreição dos “que morreram em CRISTO” (4.16). Não se trata da mesma
ressurreição referida em Ap 20.4, a qual somente ocorrerá depois de CRISTO
voltar à terra, julgar os ímpios e prender Satanás (Ap 19.11—20.3). A
ressurreição de Ap 20.4 tem a ver com os mártires da tribulação e possivelmente
com os santos do AT (ver Ap 20.6).
(2) Ao mesmo tempo que ocorre a ressurreição dos mortos em CRISTO, os crentes
vivos serão transformados; seus corpos se revestirão de imortalidade (1Co
15.51,53). Isso acontecerá num instante, “num abrir e fechar de olhos” (1Co
15.52).
(3) Tanto os crentes ressurretos como os que acabaram de ser transformados
serão “arrebatados juntamente” (4.17) para encontrar-se com CRISTO nos ares, ou
seja: na atmosfera entre a terra e o céu.
(4) Estarão literalmente unidos com CRISTO (4.16,17), levados à casa do Pai, no
céu (ver Jo 14.2,3), e reunidos aos queridos que tinham morrido (4.13-18).
(5) Estarão livres de todas as aflições (2Co 5.2,4; Fp 3.21), de toda
perseguição e opressão (ver Ap 3.10), de todo domínio do pecado e da morte (1Co
15.51-56); o arrebatamento os livra da “ira futura” (ver 1.10; 5.9), ou seja:
da grande tribulação.
(6) A esperança de que nosso Salvador logo voltará para nos tirar do mundo, a
fim de estarmos “sempre com o Senhor” (4.17), é a bem-aventurada esperança de
todos os redimidos (Tt 2.13). É fonte principal de consolo para os crentes que
sofrem (4.17,18; 5.10).
(7) Paulo emprega o pronome “nós” em 4.17 por saber que a volta do Senhor
poderia acontecer naquele período, e comunica aos tessalonicenses essa mesma
esperança. A Bíblia insiste que anelemos e esperemos contínua e confiadamente a
volta do nosso Senhor (cf. Rm 13.11; 1Co 15.51,52; Ap 22.12,20).
(8) Quem está na igreja mas não abandona o pecado e o mal, sendo assim infiel a
CRISTO, será deixado aqui, no arrebatamento (ver Mt 25.1; Lc 12.45). Os tais
ficarão neste mundo e farão parte da igreja apóstata (ver Ap 17.1), sujeitos à
ira de DEUS.
(9) Depois do arrebatamento, virá o Dia do Senhor, um tempo de sofrimento e ira
sobre os ímpios (5.2-10; ver 5.2). Seguir-se-á a segunda fase da vinda de
CRISTO, quando, então, Ele virá para julgar os ímpios e reinar sobre a terra
(ver Mt 24.42,44).
TEXTO: Mateus 25: 1- 13
A PARÁBOLA DAS DEZ VIRGENS
O
reino dos céus será semelhante as dez virgens (v. 1).
Está
parábola tem como material uma cena do casamento oriental, que não sofreu
grande alteração com o decurso do tempo. O esposo ou noivo contratado ia à casa
da noiva, para dali ser reconduzido em companhia dos amigos, geralmente em número
de dez para a ceia nupcial. Dez era o símbolo da perfeição; o número regular de
membros de membros da família para a participação da Páscoa; condição para
organizar-se uma sinagoga, número dos mandamentos do decálogo; o número de
amigas no casamento de Booz com Rute. (Rute 4:2).
Virgens significavam que eram irrepreensíveis, figurando os crentes cuja vida
exterior estava sem qualquer mancha. Os que seguem o cordeiro são chamados
virgens. (Ap. 14:4).
Cinco
dentre elas eram néscias. (v.2). representam aqueles que vivem, na igreja,
professam o nome de CRISTO, porém vivem alienados da palavra de DEUS, vivem de
um modo displicente e descompromissados dos valores do reino de DEUS. As prudentes
representam aqueles que vivem em harmonia com a palavra de DEUS, que amam e
guardam os preceitos do Senhor em seus corações, que vivem a vida cristã em
toda a sua plenitude.
As
loucas ao tomarem suas lâmpadas não levaram azeite consigo. (v.3). Lâmpada fala
da igreja, quando João teve a visão de CRISTO glorificado, ele o viu entre sete
candeeiros de ouro (Ap. 1:12-13). No capítulo 1 verso 20, o próprio CRISTO diz
que os candeeiros são as igrejas. O azeite na Bíblia é símbolo do ESPÍRITO
SANTO, então nossas lâmpadas precisam se encontrar sempre cheias de azeite.
Quando falta azeite do ESPÍRITO SANTO o crente não se exercita na oração, na
leitura da bíblia e no trabalho do Senhor. Quando falta o azeite o crente, não
exerce vigilância sobre suas afeições, donde procedem as fontes da vida, então
a lâmpada corre o risco de se apagar.
As
prudentes, além das lâmpadas levaram azeite nas vasilhas. (v.4). Só se conhece
um crente prudente, sensato na ora da provação. É somente na hora do
desapontamento imprevisto, da tentação repentina, ou da tristeza inesperada que
se revela a profundeza de caráter e quanto a de verdadeira consagração na vida
do crente.
Tardando o noivo, adormeceram (v.5)
Houve
uma demora inesperada, como parece acontecer com a Segunda vinda de CRISTO; e
essa demora serviu para revelar a prudência das virgens. O decorrer dos anos
descobre em nós o que? Prudência? Insensatez?
A
meia-noite ouviu-se um grito. (v.6), a vinda de CRISTO é possível em qualquer
época e não é impossível em nossa época, diz Trench, sendo a incerteza nossa
expectativa um motivo para a diligência e santidade. O grito da meia noite, é o
grito revelador. É a hora do sono profundo, e por isso menos esperada, é a hora
que os homens têm menos esperança e resolvem descansar.
(Lc. 12:20; I Tes. 5:2)
As
néscias disseram as prudentes: Dói-nos da vosso azeite. (v.8)
No dia
da revelação das coisas ocultas, na hora do balanço geral, da prestação de
contas, é que as néscias vão com surpresa verificar a falta de azeite, elas
também estavam aguardando a chegada do noivo. Tinham as lâmpadas em suas mãos
mais faltava o essencial – o azeite. O pedido que as néscias fizeram, não pôde
ser atendido.
Mas as
prudentes disseram: não! (v.9), não podemos conceder vossa vida espiritual ao
próximo; nem podemos tomar emprestada a graça do irmão. Ide compare Is. 55:1.
Entraram com ele para as que estavam apercebidas, entraram com eles para as
bodas, e fechou-se a porta como se fechou a porta da arca, como se fecharam as
portas do templo da cidade de Jerusalém, para a alegria e segurança dos que
achavam dentro, e tristeza e exclusão dos que ficaram fora, assim se fechará a
porta.
Chegarão as virgens néscias clamando (v.11)
As
virgens loucas tentarão buscar azeite de última hora, quando voltarão
encontrarão a porta fechada, baterão, clamarão, pedirão que o Senhor abra porém
será tarde demais.
Em
verdade vos digo que vos conheço (v.12).
Muitos
dirão naquele dia, Senhor, em teu nome expulsamos demônios, curamos enfermos,
ele dirá: Apartai-vos de mim...
CAPÍTULO 25 (AD 33) - EXPOSITOR
BÍBLIA THE WORD
A PARÁBOLA DAS DEZ VIRGENS T HEN será o reino dos céus será semelhante a
dez (o número "10" na Bíblia fala de perfeição) virgens (representa
aqueles que pertencem ao Senhor) , que teve suas lâmpadas (representa a luz de
CRISTO em todos os crentes) , e saíram ao encontro do noivo (CRISTO) .
2 E cinco delas eram prudentes, e cinco eram tolas (indicativo do cristianismo
moderno).
3 Os que eram loucas, tomando as suas lâmpadas, não levaram azeite consigo
(começou a viver fora do domínio do ESPÍRITO SANTO) :
4 Mas as prudentes levaram azeite em suas vasilhas, com as suas lâmpadas (um
fluxo constante do ESPÍRITO dentro de seus corações e vidas, o que só pode
acontecer e ser mantida, por sua fé em CRISTO e da Cruz [ Rm 8: 1-2. , 11 ])
.
5 tardando o noivo, todas tomadas de sono e dormiu (não implica por isso que
eles estavam fazendo algo errado) .
6 Mas à meia-noite ouviu-se um grito: Eis o noivo! saí-lhe ao encontro (o
Arrebatamento da Igreja) .
7 Então todas aquelas virgens se levantaram, e prepararam as suas lâmpadas (mas
sem o óleo, o corte era inútil, é atividade religiosa sem o ESPÍRITO SANTO)
.
8 E as insensatas disseram às prudentes: Dai-nos do vosso azeite; porque as
nossas lâmpadas estão se apagando (que agora é tarde demais!) .
9 Mas as prudentes responderam, dizendo: Não é assim, pois de certo não
chegaria para nós e você, mas vai você antes aos que o vendem, e comprai-o
(proclama a verdade de que a energia espiritual não pode ser derivada de
outros) .
10 E, enquanto eles foram comprar, chegou o noivo; e os que estavam preparadas
entraram com ele para as bodas, e a porta estava fechada (vai chegar um tempo,
quando já é tarde demais; hoje é o dia ... [ Hebreus 3:15. ]) .
11 Depois vieram também as outras virgens, dizendo: Senhor, Senhor, abre-nos
(porque eles eram religiosos, eles achavam que estavam salvos) .
12 Ele, porém, respondendo, disse: Em verdade vos digo, eu sei que você não
(milhões atualmente estão na Igreja, mas não em CRISTO) .
13 Vigiai, pois, porque não sabeis nem o dia nem a hora em que o Filho do homem
virá (nossas vidas são para ser vivida como se JESUS viesse hoje) .
Notas. M.H.(N.T.)
As circunstâncias da
parábola das dez virgens foram tomadas dos costumes das núpcias dos judeus e
explica o grande dia da vinda de CRISTO. Veja-se a natureza do cristianismo.
Como cristãos professamos atender a CRISTO, honrá-lo e estarmos à espera de sua
vinda. Os cristãos sinceros são as virgens prudentes, e os hipócritas são as
néscias. São verdadeiramente sábios ou néscios os que assim agem nos assuntos
de sua alma. Muitos têm uma lâmpada de profissão em suas mãos, porém em seus
corações não têm o conhecimento sadio nem a resolução, que são necessários para
levá-los através dos serviços e das provas do estado presente. Seus corações
não foram providos de uma disposição santa pelo ESPÍRITO de DEUS que cria de
novo. Nossa luz deve brilhar ante os homens em boas obras; mas não é provável
que isto se faça por muito tempo, a menos que exista um princípio ativo de fé
em CRISTO e amor por nossos irmãos no coração.
Todos tosquenejaram e dormiram. A demora representa o espaço entre a conversão
verdadeira ou aparente deste professantes e a vinda de CRISTO, para levá-los
pela morte ou para julgar o mundo. Mas ainda que CRISTO demore mais que a nossa
época, não demorará mais do tempo devido. As virgens sábias mantiveram ardendo
suas lâmpadas, mas não ficaram acordadas. Demasiados são os cristãos
verdadeiros que ficam remissos e negligenciam sua atuação. Os que se permitem
cabecear, escassamente evitam dormir; portanto tema o começo do deterioro
espiritual.
Se ouvir um chamado surpreendente, saiam a recebê-lo; é um chamado para os que
estão preparados. A notícia da vinda de CRISTO e o chamado para sair a
recebê-lo vão acordá-los. Ainda os que estejam preparados da melhor forma para
a morte tem trabalho a fazer para estar verdadeiramente preparados (2 Pedro
3.14). será um dia de busca e de perguntas; nos corresponde pensar como seremos
achados então.
Algumas levaram óleo para abastecer suas lâmpadas antes de sair. As que não
alcançam a graça verdadeira certamente acharão sua falta em um ou em outro
momento. Uma profissão externa pode alumiar a um homem neste mundo, mas as
fumaças do vale da sombra da morte extinguirão sua luz. Os que não se preocupam
por viver a vida, morrerão de todos modos a morte do justo. Mas os que serão
salvos devem ter graça própria; e os que têm mais graça não têm nada que
poupar. O melhor necessita mais de CRISTO. enquanto a pobre alma alarmada se
dirige, no leito do enfermo, ao arrependimento e à oração com espantosa
confusão, vem a morte, vem o juízo, a obra é desfeita, e o coitado pecador é
destruído para sempre. Isto provém de ter necessitado sair a comprar óleo
quando devíamos queimá-lo, obter graça quando devíamos usá-la. Os que irão ao
céu do além, e unicamente eles, estão sendo preparados para o céu aqui. O
súbito da morte e da chegada de CRISTO a nós então não estorvará nossa
felicidade se estivermos preparados.
A porta foi fechada. Muitos procurarão serem recebidos no céu quando seja
demasiado tarde. A vã confiança dos hipócritas os levará longe das expectativas
de felicidade. A convocatória inesperada da morte pode alarmar o cristão, mas,
procedendo sem demora a acender sua lâmpada, suas graças costumam brilhar mais
forte; enquanto a conduta do simples professante mostra que sua lâmpada está se
apagando. Portanto, vigiem, atendam o assunto de suas almas. Estejam todo o dia
no temor do Senhor.
Com. Bíblico - Devocional
(NT)
“Dez virgens... tomando
as suas lâmpadas, saíram ao encontro do esposo” (Mt 25.1-13). O costume
dos casamentos judeus ditava que o noivo fosse à casa da noiva e a
acompanhasse à sua própria casa. As amigas da noiva esperavam que ele
viesse.
Ainda que tenham sido apresentadas muitas interpretações fantasiosas desta
parábola, o tema principal está claro. O noivo não veio quando
era esperado, mas se atrasou. E algumas das jovens que esperavam
acompanhar a festa não trouxeram azeite suficiente para suas lâmpadas, e o
azeite acabou. Neste conjunto de explicações sobre a espera
pela segunda vinda do Salvador (que parecia demorada), essa parábola
esclarece um ponto simples.
Comentário Básico -
BÍBLIA THE WORD
Dois tipos de
noivas (25.1-13)
A importância de estar preparado é reforçada na parábola das dez
virgens ou noivas. Estavam todas dormindo quando repentinamente foi
anunciado que o noivo estava chegando! As virgens sábias tinham óleo
em suas lâmpadas quando saíram para encontrá-lo. As insensatas
estavam despreparadas e foram impedidas de irem à festa de casamento.
CRISTO, naturalmente, é o Noivo vindo à terra, para a festa
de casamento e não para o casamento. As virgens sábias representam
os verdadeiros crentes, que vão entrar no Milênio com o Senhor. As
insensatas são os crentes falsos, que professam possuir a esperança
messiânica, mas não possuem o ESPÍRITO SANTO.
• Os talentos foram dados para serem usados (25.14-30)
A parábola dos talentos ensina que, quando o Rei voltar, Ele
vai recompensar o serviço fiel de Seus verdadeiros servos e punir a
maldade dos falsos. Os primeiros dois homens receberam quantias
diferentes, mas cada um ganhou 100% em retorno e assim, na verdade,
receberam a mesma recompensa. O terceiro homem não tinha nada, mas
apenas insultos para seu mestre e desculpas para si. O Mestre denunciou-o
como mau e preguiçoso e o lançou na escuridão que é o inferno.
• As ovelhas e os cabritos (25.31-46)
Quando CRISTO voltar, Ele vai julgar as nações gentílicas aqui
referidas como ovelhas e cabritos. As ovelhas são as nações que
alimentaram, vestiram e visitáramos irmãos judeus crentes em JESUS
durante o Período da Tribulação. Os cabritos são as nações
que, rejeitando o povo de CRISTO, na verdade rejeitaram o próprio
CRISTO. As ovelhas são nações que se alegram com o reinado glorioso
de CRISTO; os cabritos são as nações que foram expulsas para
o castigo eterno.
Isto não deve ser confundido com o julgamento do Grande Trono Branco, que
acontecerá no final do Milênio.
COMENTÁRIOS Moody
25:1-13. As Dez Virgens.
Uma linda história extraída dos costumes relacionados ao casamento daquele
tempo, mas interpretados pelos evangélicos de maneiras muito variadas. Alguns
explicam as virgens como sendo os membros professos da Igreja à espera da volta
de CRISTO. Outros aplicam a parábola aos judeus remanescentes na Tribulação.
Embora o tema central, que é a necessidade de se vigiar, aplica-se a qualquer
dos grupos, o escritor sente que a última interpretação vai de encontro às
exigências do conteúdo e do contexto mais exatamente.
1. Então coloca a parábola dentro do quadro mencionado em 24:29 e 24:40. O
reino dos céus. Conf. com Mt. 3:2; 13:11.
Dez virgens . . . saíram a encontrar-se com o noivo. O casamento judeu tinha
duas fases. Primeiro, o noivo ia à casa da noiva para buscar sua prometida e
cumprir com as cerimônias religiosas. Depois levava a noiva para a sua própria
casa onde recomeçavam as festividades. A parábola não dá a entender que as
virgens (no plural) esperassem casar-se com o noivo. Este não é um casamento
polígamo. Antes, no fim da Tribulação, CRISTO retornará à terra (seu domínio)
depois de tomar a Igreja por esposa no céu (seu lar durante a Tribulação). Esta
explicação se reflete no texto oriental desta passagem, que diz, "para se
encontrarem com o noivo e a noiva". Conf. também com Lc. 12:35,36,
"que esperam o seu senhor, quando houver de voltar das bodas".
Portanto a Igreja não está aqui como tal. O interesse centraliza-se sobre as
virgens que querem participar da festa do casamento, representantes do
remanescente judeu professo (Ap. 14:1-4).
3. As néscias. Estúpidas. Lâmpadas. Tochas, cada uma contendo um pavio e espaço
para azeite. Não levaram azeite consigo. Azeite, geralmente símbolo do ESPÍRITO
SANTO nas Escrituras (Zc. 4; Is. 61:1). Aqui uma referência à posse do ESPÍRITO
SANTO na regeneração (Rm. 8:9). Todas as dez tinham exteriormente a mesma
aparência (virgens, lâmpadas, mesma atividade), mas cinco não participavam do
ESPÍRITO SANTO, que nessa ocasião foi concedido a Israel para que os judeus
estivessem prontos para a vinda do Messias (Zc. 12:10).
5. Foram tomadas de sono e adormeceram. A parábola não alia culpa a este
detalhe. Por isso talvez descreva a certeza do remanescente em esperar o noivo,
e não o seu descuido; mas no caso das virgens loucas, era uma certeza
falsa.
6, 7. Prepararam as suas lâmpadas. Limparam os pavios, acenderam-nas e
ajustaram as chamas. Uma pessoa caminhando pelas ruas do Oriente à noite
precisa carregar uma tocha acesa. Por isso as virgens se prepararam para se
juntarem à procissão quando o noivo vinha se aproximando.
8. As nossas lâmpadas estão se apagando. As virgens tolas, que não se
forneceram de azeite, viram seus pavios secos bruxulearem por alguns momentos e
depois se apagarem. Insistir que tivessem um pouco de azeite mas não o
suficiente contradiz 25:3. Sua estupidez ficou demonstrada porque não
providenciaram nenhum azeite.
9. Comprai-o. Linguagem da parábola. O ESPÍRITO SANTO é um dom gratuito, mas
pode ser descrito por essa metáfora (conf. Is. 55:1). Cada pessoa deve obter
seu próprio fornecimento.
10-12. Enquanto as loucas se foram, o noivo chegou e a festa começou. Mais
tarde as loucas retomaram, dando-se a entender que não puderam obter nenhum
azeite àquela hora . . . vos não conheço. Uma declaração semelhante a 7:23 na
importância. CRISTO rejeitará todo o relacionamento com pessoas que são apenas
professas.
CASAMENTO - Tesouro de
Conhecimentos Bíblicos - Emílio Conde - CPAD
- Na Bíblia aparece mais a palavra boda, do hebraico “hãtunnã” e
do grego “gamos”.
No Evangelho de Mateus, capítulo 25, CRISTO refere-se a um cortejo
nupcial, ao mencionar as dez virgens da parábola que vão ao encontro do
esposo. JESUS também participou das bodas de Caná, na Galileia (Jo
2.1-3).
Entre os judeus, podia ser efetuado o casamento desde a idade núbil, isto
é, desde os treze anos e um dia para os rapazes e doze anos e um
dia para as meninas, porém o costume fixava a idade de dezoito anos.
As viúvas ou repudiadas não podiam contrair novo matrimônio antes de se
passarem três meses, depois da separação. Os esponsais tinham o mesmo
valor legal que o matrimônio; esses esponsais duravam mais ou menos um
ano, quando os noivos se comunicavam através de
intermediários. Depois do período de noivado, havia a festa, que não
trazia nenhuma cerimônia religiosa em si. No sábado seguinte
ao início da festa do casamento, os novos esposos eram levados à
sinagoga (no tempo do Novo Testamento) e o marido era convidado a
fazer a leitura e a exposição de uma passagem bíblica. Depois, o
mesmo cortejo que os trouxera à sinagoga levava-os para a casa
deles (noivos). O novo casal desfrutava de certas regalias, durante um ano
(Dt 24.5).
Acerca dos direitos e deveres dos cônjuges, a esposa podia exigir de marido dez
coisas, três das quais estão estipuladas na Lei: o alimento, o vestido e o
dever conjugal (Êx 21.10) e as outras sete são prescritas pelos doutores: ajuda
na enfermidade, resgate para a remissão do cativeiro, sepultura na
morte, permanência ao lado do marido, casa na viuvez, comida para os
filhos, uma parte da herança e o dote para os filhos. As obrigações da
esposa são: o seu trabalho, sua presença habitual, etc.
Nos dias do Antigo Testamento, o casamento era negociado pelos pais dos noivos.
O homem que desejasse uma esposa tinha de comprá-la, e o preço estabelecido, de
acordo com o que se lê na Bíblia (Dt 22.29), era de cinquenta siclos de
prata, cujo pagamento poderá ser feito em camelos, ovelhas ou em dinheiro. Esse
pagamento era chamado “mon-har”.
Se o casamento fosse pacífico, não era tratado diretamente pelo noivo nem pela
noiva. Os intermediários no trato do consórcio eram os amigos
do noivo. O contato dos intermediários com a família da noiva exigia
que estes levassem presentes para a noiva e não podiam ir de mãos vazias.
A noiva não tinha a menor interferência nas negociações de
seu casamento com o noivo. Não tinha o direito de recusar o homem que
lhe escolhessem para marido. Nos tempos do Novo Testamento, era
permitido que as jovens de maior idade recusassem uma união que lhes
desagradasse, mesmo que tivesse sido combinada pelos pais.
No contrato de casamento não estava a ação de qualquer mulher, nem mesmo
da mãe da noiva. Todos os assuntos relacionados com o enlace
eram realizados pelo pai da noiva e, na falta deste, pelo irmão
mais velho; na falta do irmão, um amigo de confiança ou mesmo um
servidor da casa poderia ser o intermediário. Em Gênesis 24, aparece
Abraão dando instruções ao seu servo para procurar uma esposa para
Isaque. O próprio Isaque desempenhou papel secundário. Convém lembrar que os
casamentos desses dias distantes deviam realizar-se entre pessoas da mesma
tribo; não se admitiam casamentos com estrangeiros.
Em certas épocas e lugares, o noivo não podia escolher qualquer moça para sua
esposa. Se pretendesse casar-se com uma jovem de determinada família,
somente podia fazê-lo com a irmã mais velha, quer fosse feia ou bonita,
inteligente ou ignorante, dedicada ou desgovernada. Foi o que aconteceu a
Jacó, quando pretendeu casar-se com a filha de Labão, fato
que está registrado em Gênesis 29.26: “E disse Labão: Não se faz
assim no nosso lugar, que a menor se dê antes da primogênita”. Se o
matrimônio envolvia pessoas de recursos, então a distribuição entre os
pobres de vinho, azeite, figos e nozes fazia parte da cerimônia.
Onde as manifestações e regozijo culminavam era no cortejo nupcial que
consistia no acompanhamento da noiva da casa de seu pai até a casa do
noivo. Desse desfile participavam os amigos dos noivos, as virgens
e os mancebos, e todo o povo. O desfile era realizado à noite.
Os integrantes do cortejo nupcial levavam lâmpadas que queimavam
azeite. Essas lamparinas deviam ser abastecidas antes do desfile. A pressa ou a
falta de cuidado dos servidores encarregados de encher de azeite as
lamparinas, às vezes, causava embaraços e perturbações, pela falta de luz.
Foi baseado nesse costume que JESUS CRISTO apresentou aos homens de
seus dias a parábola das dez virgens que foram esperar o noivo,
porém, as lâmpadas de algumas não tinham azeite, não estavam
preparadas e, quando foram abastecer-se, o noivo apareceu e elas não
puderam acompanhá-lo, perdendo o privilégio de recebê-lo (Mt 25.10- 12).
Nenhuma pessoa podia aproximar-se do cortejo sem alguma espécie de
luz; as luzes eram chamadas de “mesh-als”; a estopa ou farrapos de
linho eram muito torcidos e colocados em certos vasos de metal, no topo de
um pedaço de madeira. Às vezes, a lâmpada era levada numa das mãos, enquanto
na outra havia um vaso com azeite, para abastecê-la.
As bodas, ordinariamente, duravam sete dias (Gn 29.27; Jz 14.12). Os
convidados das duas partes eram chamados de filhos das bodas (Mt
9.15). Havia os companheiros do noivo e as companheiras da noiva (Jz
14.10- 18; Sl 45.9,14,15). As amigas da noiva cantavam
o “Epithalamium” ou cântico nupcial, à porta da noiva, antes do
casamento. Todos os convidados da festa acompanhavam o noivo, na tarde
do primeiro dia, da casa dos pais da noiva à casa do noivo,
onde estava preparada a mesa do banquete e a câmara nupcial. Nessa
hora a mãe já havia coroado o noivo com um turbante especial (Ct 3.11; Is
62.3).
A esposa era levada ao esposo coberta com um véu (Gn 24.65; 29.25). Enfeitada
para o esposo, tendo um cinturão próprio do casamento (Jr 2.32), ela
aguardava o esposo no quarto das mulheres, o tálamo nupcial (Jl
2.16). Em grego, os noivos recebem o nome de “nymphios”.
O casamento é uma instituição divina, tendo sido DEUS o
primeiro oficiante do enlace matrimonial entre os homens.
JESUS fez referência ao cortejo nupcial, quando descreveu a parábola
das dez virgens
A Natureza do Casamento -
Dicionário Bíblico Wycliffe - CPAD
1. O casamento faz parte da própria ordem da criação. DEUS revelou ao homem
que ele precisava de uma esposa (Gn 2.18) e que a esposa precisava de um marido
(Gn 3.16). Desde o começo, Ele criou a mulher para o homem e o homem para a
mulher (Gn 1.26.27). Desde o início o homem entendeu que era vontade de DEUS
que ele tivesse uma esposa. “Osso dos meus ossos e carne da minha carne"
(Gn 2.23) e que deveria amá-la e cuidar dela como de si próprio. Paulo escreveu.
“Assim devem os maridos amar a sua própria mulher como a seu próprio corpo.
Quem ama a sua mulher ama-se a si mesmo. Porque nunca ninguém aborreceu a sua
própria carne; antes, a alimenta e sustenta, como também o Senhor à igreja” (Ef
5.28,29).
2. O casamento é um sacramento de sociedade. No casamento, assim como na união
sexual em particular, o homem e a mulher sentem prazer e fazem dele a
demonstração exterior daquilo que é uma graça interior. Sacramentado por DEUS
(cf. 1 Tm 4.3) ele representa a mais elevada expressão de afeto mútuo e a mais
profunda comunhão humana, e por isso o próprio DEUS usou o casamento para
expressar a incalculável profundidade de seu amor por nós.
3. O casamento é um pacto solene celebrado entre um homem e uma mulher dentro
de uma perfeita liberdade, e através do qual prometem entre si o amor e a
fidelidade, na alegria e na tristeza, na saúde e na doença, na prosperidade e
na adversidade enquanto viverem. De acordo com a visão de DEUS, ele somente
termina com a morte ou então por causa de uma grave infidelidade ou separação
de um cônjuge descrente (Mt 5.32; 19.9; Rm 7.2,3; 1 Co 7.15). Esse pacto deve
ser celebrado apenas entre duas pessoas que compartilhem o mesmo espírito e fé,
pois “que parte tem o fiel com o infiel?״
(2Co 6.14,15).
4.O casamento é uma vocação, um convite de DEUS para a demonstração, a todo o
mundo, da mais elevada forma de amor mútuo (Gn 2.23,24; Ef 5.21ss.). Também é a
maneira correta de se gerar filhos (Gn 33.5; 48.4; Dt 28.4; Js 24.3,4; Sl
127.3), alimentá-los física e espiritualmente, e o ambiente mais propício para
lhes ensinar a Palavra de DEUS (Dt 6.7-20; 11.18-21; Pv 22.6) e treiná-los paia
serem bons cidadãos (Pv 13.24; 19,18; 22.15; 23.13; 29.15,17).
Os Propósitos do Casamento
1. A propagação da raça humana. E a forma Divina de desenvolver a espécie
chamada humanidade, No caso dos seres angelicais, DEUS criou cada um deles
individualmente, mas no caso da humanidade, Ele criou um homem e uma mulher e
toda a raça humana descendeu desse primeiro casal. DEUS só poderia ter redimido
separadamente cada anjo caído se CRISTO morresse individualmente por cada um
deles, mas Ele pôde redimir a raça humana de Adão com uma única morte de
CRISTO, pois Ele estaria representando a raça como um todo. E à luz desse fato
que entendemos o significado de 1 Coríntios 15.22. “Porque, assim como todos
morrem em Adão, assim também todos serão vivificados em CRISTO”.
DEUS preferiu gerar filhos espirituais que irão amá-lo por causa de sua
soberana graça salvadora e trazer-lhes a vida através do relacionamento do
casamento. Os aspectos sacramentais e da propagação da espécie do casamento
ficam dessa forma reunidos e a geração dos filhos se torna um ato de santidade
para a verdadeira glória de DEUS.
2. É a maneira de DEUS de criar os filhos. Filhos precisam de um lar, e de pais
dentro deste lar. No lar eles recebem abrigo e alimento. Através da vida de
seus pais eles aprendem o que significa o verdadeiro amor porque são o objeto
do amor dos pais e porque vêem o amor recíproco que existe entre eles. Somente
através dos pais eles podem entender plenamente o profundo e duradouro amor
conjugal e, dessa forma, ficam preparados para esperar e procurar um amor igual
para si mesmos. É nesse ponto que a discórdia conjugal e os lares desfeitos
exercem o efeito mais devastador sobre os filhos. O filho que nunca observou a
demonstração de um verdadeiro amor em seu lar não está pronto para enfrentar
sozinho a vida. DEUS também teve a intenção de que a demonstração de um
verdadeiro amor entre pais e filhos fosse a base para o entendimento do amor
que Ele mesmo sentiu ao enviar o seu Filho para morrer pelos nossos pecados
(cf. Ef 5.25-32).
3. O casamento é a maneira de DEUS incutir nos filhos os princípios da justiça
e da autoridade responsável. Os pais devem tratar os filhos com paciência e
justiça (Ef 6.4; Cl 3.21) e lhes ensinar o que é justo e direito. Devem dar
exemplo de responsabilidade e autoridade na divinamente ordenada economia do
lar (cf. 1 Tm 3.4,5,12: Tt 1.6). O pai, como o cabeça da esposa e do lar,
embora consultando plenamente sua esposa de uma forma realmente democrática, é
o responsável por todas as decisões. Isso ensina a submissão à autoridade e um
verdadeiro senso de responsabilidade (Ef 5.21-24).
4. O casamento é o meio pedagógico de DEUS ensinar aos filhos sobre Si mesmo.
DEUS se intitula nosso Pai e demonstra que o seu amor é tão maravilhoso como o
amor de um bom pai (Sl 103.13; Jo 3.16), tão terno como o amor de uma boa mãe
(Is 49.15; 66.13; Mt 23,37), tão íntimo como aquele que existe entre o marido e
a esposa (Ef 5.25ss.). Desse modo, todo o relacionamento dentro do casamento e
da família transparece na demonstração e nos ensinos daquilo que DEUS é, da
natureza do seu amor. Veja Família.
O lugar do Sexo
Embora o sexo tenha como objetivo estabelecido por DEUS gerar filhos para
povoar a terra e assim indiretamente encher o céu com filhos renascidos em
DEUS, ele também preenche importantes necessidades pessoais e familiares. O
esposo necessita da esposa e a esposa necessita do marido, porque o homem é
feito de tal maneira que as tensões da vida são aliviadas através do amor
conjugal (1 Co 7.1 -5). Ao mesmo tempo, nesse íntimo ato de amor são liberadas
energias criativas tanto na vida do marido como da esposa.
Podemos observar melhor que DEUS fez o homem e a mulher para o verdadeiro
prazer e um mútuo companheirismo em Cantares de Salomão, onde as intimidades do
amor conjugal e do prazer estão descritas de uma forma maravilhosa e pura. No
relacionamento sexual todo o amor é expresso através de atos e palavras e é
consumado em comunhão e união. E uma expressão de amor que pode ser exercitada
com apenas uma pessoa por causa de sua natureza santa. Cada um mantém a
experiência de um profundo amor pelo outro e somente por essa pessoa. Nesse
sentido, ele é o exemplo típico de um relacionamento exclusivo que deve existir
individualmente entre cada cristão e seu Senhor, e no qual nenhuma outra pessoa
ou deus pode ter a permissão de participar (Êx 20.3; cf. Ef 5.25ss.).
Um casamento baseado em uma vida sexual plena e estável é feliz e equilibrado,
desde que esse aspecto da vida seja a expressão do mais profundo amor e não a
mera satisfação de desejos carnais. Ele é de grande importância para os filhos
(assim como para o marido e a esposa), porque vêem não só um casamento estável,
como também seu encanto, pureza, beleza, e profunda satisfação. Os filhos, por
sua vez, podem aprender que o sexo é uma dádiva divina e pode ser
verdadeiramente belo e maravilhoso quando usado de acordo com as intenções de
DEUS. Os cuidados que DEUS coloca no ato sexual permitem aos filhos aprender
com pureza e se conservarem puros, mais tarde usando o sexo de acordo com os
propósitos Divinos, vendo que a plena liberdade e alegria no casamento realimente
vêem quando se vive dentro do âmbito do sétimo mandamento (1 Ts 4.3-8; Hb
13.4).
Como DEUS Fala sobre o Casamento
Em primeiro lugar, DEUS usa o casamento como uma metáfora para expressar o
relacionamento de CRISTO com a igreja, comparando CRISTO com o noivo e a igreja
com a noiva (Ef 5.24-32; Ap 19.7-9). Tanto o crente individualmente como a
igreja em geral, sempre são considerados no sentido de ser a noiva em relação a
CRISTO (2 Co 11.2). A total submissão da virgem Maria à orientação e
capacitação do ESPÍRITO SANTO quando disse, “Cumpra-se em mim segundo a tua
palavra” (Lc 1.38), representa uma analogia com o relacionamento que deve
existir entre o ESPÍRITO SANTO e o cristão. O fruto do ESPÍRITO deve ser
introduzido e nascer na vida do crente (Gl 5.22,23) assim como CRISTO foi
formado pelo ESPÍRITO no ventre de Maria (Lc 1.42). No Salmo 45, CRISTO é visto
em toda a sua majestade e beleza juntamente com a sua Noiva Real, a igreja,
para representar a pureza que DEUS deseja de seus filhos. A Noiva é grandemente
desejada por causa de sua beleza (v. 11) tanto exterior como interior. Seus trajes
são delicados e belos até o mais ínfimo detalhe.
Monogamia
Embora a poligamia fosse praticada durante algum tempo no AT, ela só era
permitida como uma medida temporária. Ela negava o princípio do marido e a
esposa serem uma única carne (Gn 2.24; Mt 19.5), e levou a muitos problemas
conjugais. Tanto Abraão como Jacó sofreram muitas tristezas por causa disso (Gn
21.9ss.; 30.1-24), e Davi e Salomão se desviaram por causa de suas esposas
pagãs (2 Sm 5,13; 1 Rs 11.1-3), Somente através da monogamia é possível evitar
o ciúme dentro da família e ilustrar corretamente o relacionamento de CRISTO
com o crente (Ef 5.23ss.). Veja Concubina.
Casamento e Divórcio
O divórcio sempre representou um grave problema. O ensino de CRISTO é
encontrado em Mateus 5.31,32; 19.3-9; Marcos 10.2-12; Lucas 16.18. Ele revelou
que era somente por causa da dureza do coração dos homens que Moisés permitiu
uma lei de divórcio e que isso poderia verdadeiramente levar ao adultério (Mt
19.8,9). O casamento só deve ser anulado por motivo de fornicação (Mt 5,31,32;
19,9). Isso significa que um divórcio somente deveria ser permitido quando
houvesse uma relação sexual com outra pessoa que não fosse o cônjuge. Mesmo no
caso de pessoas comprometidas na etapa do noivado, este deve ser rompido caso
um dos dois cometa o ato de fornicação. CRISTO afirmou que o homem, assim como
a mulher, podia cometer adultério se forçasse um divórcio injusto. Isso
contrariava a opinião dos judeus que viam a mulher como a única culpada
possível.
Embora exista uma diferença de opiniões, a maioria das igrejas considera que o
divórcio pode ser permitido nos casos de abandono voluntário. Se assim for,
existem duas razões bíblicas: fornicação e adultério. Entretanto, as Escrituras
aceitam que uma lei maior pode ser aplicada aos divorciados, isto é, a lei do
perdão onde existe um verdadeiro arrependimento pelo pecado. Oséias perdoou e
recebeu de volta a sua esposa adúltera porque a amava, assim corno DEUS está
disposto a perdoar e receber de volta a sua adúltera nação de Israel (Os 2.1,2;
3.1ss.; 14.1-8). R. A. K.
Costumes e Cerimônias Matrimoniais
1. A escolha da noiva: Na Bíblia não existe qualquer restrição relativa à idade
mais apropriada para o casamento, mas parece certo que as jovens se casavam
muito cedo (Pv 2.17; 5.18), Em Isaías 62,5, o jovem, ao se casar, recebe o nome
de bahur, isto é, o melhor, um jovem robusto e decidido na flor de sua
capacidade física (cf. 1 Sm 9.2; Is 40.30; Am 8.13); a virgem recebe o nome de
bstula, uma jovem atraente e sexualmente pronta para o casamento (cf. Jl 1.8;
Jr 2.32). No Talmude, os rabinos estabeleceram 12 anos como idade mínima para
as meninas e 13 para os meninos.
2. Por causa da forte influência tribal e da unidade do clã na sociedade
patriarcal, os pais consideravam seu dever e prerrogativa assegurar esposas
para seus filhos (Gn 24,3; 38.6). Normalmente, a noiva em perspectiva, assim
como o noivo, simplesmente concordava com os arranjos feitos de acordo com os
interesses da família e da lealdade à tribo. Não é de admirar que muitas vezes
os pais procurassem o casamento entre primos em primeiro grau, como por
exemplo, no caso de Rebeca e Isaque. O casamento com mulheres estrangeiras era
desaconselhado (Gn 24.3; 26.34,35; 27.46; 28.8) e mais tarde foi totalmente
proibido (Ex 34.16; Dt 7.3; Ed 10.2,3,10,11) pelo perigo de uma volta à prática
da idolatria das demais nações. Casamentos mistos eram tolerados apenas no caso
dos exilados (por exemplo, José, Gn 41.45; Moisés, Êx 2.21) e dos reis apenas
por razões políticas.
Por outro lado, havia em Israel a oportunidade para casamentos baseados no
namoro. O jovem podia declarar a sua preferência (Gn 34.4; Jz 14.2). Por
exemplo, Mical se apaixonou por Davi (1 Sm 18.20), Na época do AT as mulheres
não eram mantidas como reclusas, como nos países muçulmanos, e podiam sair às
ruas com o rosto descoberto (cf. 1 Sm 1.13). Elas cuidavam das ovelhas (Gn
29.6; Êx 2.16), carregavam água (Gn 24.13; 1 Sm
9.11) , colhiam nos campos (Rt 2.3) e visitavam outros lares (Gn 34.1). Dessa
maneira, os jovens tinham a liberdade de procurar a futura noiva sozinhos.
2. O noivado: A escolha da noiva era seguida pelo noivado (q.v.), que era um
procedimento formal onde havia um compromisso maior do que no noivado de nossos
dias. Os homens que iam se casar com as filhas de Ló já eram considerados como
seus genros (Gn 19.14). Um homem que estava noivo era dispensado do serviço militar
para poder tomar (isto é, casar-se com) sua esposa e viver com ela em sua casa
durante um ano (Dt 20.7; 24.5). Qualquer imoralidade sexual com uma jovem noiva
era um crime tão grave quanto o adultério (Dt 22.22-27). Inscrições encontradas
no Oriente Próximo também indicam que o noivado era um costume reconhecido, que
tinha consequências legais muito definidas.
Geralmente, o noivado era realizado por um amigo ou representante legal da
parte do noivo (1 Sm 25.39ss,), E, no caso da noiva, por seus pais. Era
confirmado através de juramentos (Em 1Sm 18.2-16 lemos: “Serás hoje meu
genro”). Nessa ocasião era discutida a quantia do “dote” (em hebraico mohar)
com os pais da jovem, e era pago imediatamente à família da moça se a moeda
corrente fosse o meio de compensação.
Tanto na antiga Mesopotâmia como em Israel o casamento era um simples contrato
civil, sem qualquer formalização através de uma cerimônia religiosa. Embora o
AT não faça uma menção especifica sobre a existência de um contrato de
casamento por escrito, tais contratos estavam estipulados no Código de
Hamurabi. Existem vários contratos de casamento entre os papiros encontrados na
colônia judaica de Elefantine, do século V a.C., e essa prática é mencionada no
Livro de Tobias (Tob 7.13). Os Talmudistas do Mishna chamam esse contrato de
ketuba e dão minuciosas instruções sobre como usar e guardar o mohar. O termo
“concerto” ou “aliança” ib'rit) em Provérbios 2.17 e Malaquias 2.14 podem estar
fazendo alusão a um contrato por escrito.
3. Cerimônia de casamento: A essência da cerimônia do casamento ou das
festividades era o ato de retirar a noiva da casa do pai e trazê-la para a casa
do noivo ou de seu pai. Dessa forma, havia uma verdade literal na expressão
hebraica “tomar” uma esposa (por exemplo, Gn 4.19; 12.19; 24.67; 38.2; Nm 12.1;
1 Sm 25.39-42; 1 Rs 3.1; 1 Cr 2.21). Vestindo um turbante imponente (Is 61.10)
ou uma coroa nupcial (Ct 3.11) como um ornamento, o noivo partia de sua casa
acompanhado por seus amigos (Jo 3.29) ou ajudantes (Mt 9.15) tocando tamborins
e também podendo ser acompanhado por uma banda (1 Mac 9.39), Como a procissão
nupcial geral- mente se realizava à noite (Ct 3.6-11), muitos portavam tochas
ou lanternas (Mt 25.1- 8). A alegria e a felicidade (Jr 7.34; 16.9; 25.10; Ap
18.22ss.) anunciavam sua aproximação à população local que ficava aguardando à
porta das casas que ficavam à beira do caminho até a casa da noiva e também
quando regressavam à casa do noivo (Mt 25.5,6).
A noiva aguardava lindamente vestida e adornada com joias (Sl 45.13ss.; Is
61.10; Ap 19.8), Para essa ocasião especial ela usava um véu (Gn 24.65; Ct
4.1,3; 6.7), que somente poderia retirar quanto estivesse sozinha com seu
esposo, no escuro, na câmara nupcial (cf. Gn 29.23-25).
O noivo conduzia todos os convidados ao casamento, agora com a presença da
esposa e seus acompanhantes (Sl 45.14b), até a casa de seu pai para a “ceia das
bodas” (Ap 19.9). Todos os amigos e vizinhos eram convidados à festa do
casamento (Gn 29.22; Mt 22.3-10; Lc 14.8; Jo 2.2) que era normalmente oferecida
pelo pai do noivo (Mt 22.2). Recusar o convite para uma dessas festas
representava uma grave ofensa (Mt 22.5; Lc 14.16-21). Geralmente, as
festividades duravam uma semana (Gn 29.27ss.; Jz 14.10-12,17), mas o casamento
era consumado na primeira noite ׳ Gn 29.23). O
anfitrião presenteava os convidados com vestes apropriadas (Mt 22,11); jogos e
outras formas de diversão acrescentavam mais alegria à festividade (Jz
14.12-18). O último ato da cerimônia era conduzir a noiva à câmara nupcial (em hebraico,
heder, Jz 15.1; Ct 1.4; Jl 2.16). Nesse quarto havia sido preparado um dossel
(em hebraico huppa, Salmo 19.5, “tálamo”; Joel 2.16, um “aposento particular״ ou “recamara”) sobre o leito ou cama nupcial (Ct 1.16). Em
seguida, o noivo “entrava à noiva* (Gn 16.2; 30.3; 38.8) e o lençol manchado de
sangue, dessa noite de casamento, era guardado como uma prova da virgindade da
noiva (Dt 22.13-21).
4. Estado civil: Em Israel, o estado civil do esposo era revelado pelo fato de
que em hebraico ele é chamado de, ba‘al, o mestre ou senhor de sua esposa (Ex
21.22; Dt 21.13; 22.22; 2 Sm 11.26; Pv 12.4; 31.11,23,28). Isso traz a
possibilidade de uma dupla interpretação para a profecia de Oséias 2.16, “E
acontecerá naquele dia, diz o Senhor, que me chamarás. Meu marido e não me
chamarás mais. Meu Baal”. O fato da esposa aceitar o papel de dependente do
marido pode ser visto quando Sara se dirige ao esposo Abraão como “meu senhor”
(’adoni, Gn 18.12; 1 Pe 3.6). Para o dever que o homem tinha de gerar um filho
com a viúva de seu falecido irmão.
Vida Cotidiana nos tempos
bíblicos - Bíblia The Word – Casamento
A Bíblia expressa com clareza as intenções de DEUS para o casamento. DEUS quer
que o homem e a mulher se realizem tanto espiritual como sexualmente. Este relacionamento
foi desfigurado pela queda da humanidade no pecado. A história de Israel fala
das mudanças que afetaram o casamento porque os israelitas preferiram aceitar
as práticas degradantes de seus vizinhos ímpios.
JESUS reafirmou o significado do casamento. Ele censurou a atitude dos judeus
para com o divórcio, e desafiou os parceiros conjugais a viverem em harmonia.
CASAMENTO
Convém observar as passagens bíblicas que descrevem o propósito do casamento. A
Bíblia dá uma visão geral dos privilégios e deveres do vínculo matrimonial.
A. Divinamente estabelecido. No princípio DEUS criou um casal de seres humanos,
um homem e uma mulher. Sua primeira ordem a eles foi: "Sede fecundos,
multiplicai-vos, enchei a terra" (Gênesis 1:28). Ao reunir este casal,
DEUS instituiu o casamento, a mais fundamental de todas as relações sociais. O
casamento capacitava a raça humana a cumprir a ordem de DEUS de encher a terra
e sujeitá-la (Gênesis 1:28).
DEUS fez a ambos, o homem e a mulher, à sua imagem, cada qual com um papel
especial e cada qual complementado pelo outro. O capítulo 2 de Gênesis diz que
DEUS criou primeiro o homem. Depois, usando uma costela do homem, DEUS fez-lhe
"uma auxiliadora" (Gênesis 2:18). Quando DEUS trouxe Eva a Adão, ele
os uniu e disse: "Por isso deixa o homem pai e mãe, e se une à sua mulher,
tornando-se os dois uma só carne" (Gênesis 2:24).
DEUS tencionava que o casamento fosse uma relação permanente. Devia ser uma
entrega pactuai única de duas pessoas que excluíam todas as demais de sua
intimidade. DEUS proibiu expressamente a quebra dessa união quando ordenou:
"Não adulterarás" (Êxodo 20:14). O Novo Testamento reafirma a
singularidade do vínculo matrimonial. JESUS disse que O homem e sua mulher
"já não são mais dois, porém uma só carne. Portanto, o que DEUS ajuntou
não o separe o homem" (Mateus 19:6). Paulo comparou lindamente o amor de
um homem à sua esposa ao amor de CRISTO à sua Igreja (Efésios 5:25). Ele disse
que o amor de CRISTO era tão profundo ao ponto de ele morrer pela igreja, e do
mesmo modo o amor do homem à sua esposa deve superar quaisquer imperfeições que
ela possa ter.
O casamento é mais do que um contrato que duas pessoas fazem para seu mútuo
benefício. Visto que fazem seus votos matrimoniais na presença de DEUS e em seu
nome, podem buscar poder de DEUS para cumprir tais votos. DEUS torna-se uma
parte sustentadora do casamento. O livro dos Provérbios lembra-nos disto quando
diz que DEUS dá sabedoria, discrição e entendimento, de modo que os parceiros
matrimoniais possam evitar que sejam induzidos à infidelidade (cf. Provérbios
2:6-16). Os escritores do Novo Testamento entenderam que o casamento cristão é
criado e mantido por CRISTO.
B. Marcado pelo amor. Acima de tudo mais, o amor é o sinal da união. Note-se a
simplicidade com que a Bíblia descreve o casamento de Isaque e Rebeca:
"[ele] tomou a Rebeca, e esta lhe foi por mulher. Ele a amou"
(Gênesis 24:67). O amor, baseado em verdadeira amizade e respeito, sela e
sustenta o laço matrimonial. Pedro conclama os maridos a viverem "a vida
comum do lar, com discernimento; e, tendo consideração para com a vossa mulher
como parte mais frágil, tratai-a com dignidade, por isso que sois juntamente
herdeiros da mesma graça de vida" (1 Pedro 3:7). Este tipo de amor entre
marido e mulher purifica a relação matrimonial de ambos.
A Bíblia diz que marido e mulher são iguais como pessoas diante de DEUS, visto
que ambos foram feitos à imagem de DEUS. Ambos podem ser salvos de seus
pecados, mediante JESUS (Gênesis 1:27; Gálatas 3:28; Colossenses 3:10-11).
Juntos recebem os dons e as bênçãos de DEUS para seu casamento (Romanos
4:18-21; Hebreus 11:11; 1 Pedro 3:5-7). Quando se unem em casamento, ambos têm
obrigações, embora possam ter graus variáveis de capacidade para executar as
responsabilidades que partilham.
Procissão matrimonial. procissão matrimonial típica nos tempos bíblicos, mostra
o noivo acompanhando o grupo do casamento de volta à sua casa para uma festa.
Música e dança eram partes essenciais da celebração, que durava de uma a duas
semanas.
C. Realização sexual. Outro fator no relacionamento matrimonial é a união
sexual dos parceiros. A união sexual consuma o casamento na base de uma entrega
matrimonial mútua. A expressão "coabitou o homem com Eva" ou
"conheceu Adão a Eva" (Gênesis 4:1, 25 e outros lugares), é o modo
direto de a Bíblia referir-se ao intercurso sexual. Mas a Bíblia trata este ato
com dignidade, chamando-o digno de honra e sem mácula (Hebreus 13:4). As
Escrituras exigem do povo de DEUS que conserve puras as suas relações sexuais.
Não devem usar o sexo para dar vazão a paixões lascivas, como o fazem os ímpios
(1 Ts 4:3-7). A Bíblia recomenda ao homem casado deleitar-se na esposa de sua
mocidade todos os dias de sua vida (Eclesiastes 9:9). Ele deve embriagar-se
"sempre com as suas carícias" (Provérbios 5:15-19).
1. Um dever a cumprir. Quando um israelita se comprometia a casar, ele não
devia permitir que nada o impedisse de cumprir seu propósito. Não devia ir à
guerra, para não se dar o caso de ele morrer e outro homem casar-se com a noiva
prometida (Deuteronômio 20:7). Durante o primeiro ano de casamento ele não
devia retomar nenhuma tarefa que interferisse em sua presença no lar para
promover "felicidade à mulher que tomou" (Deuteronômio 24:5). Paulo
disse aos maridos e às esposas que estivessem sexualmente disponíveis um ao
outro, sem privar-se um ao outro, de modo que Satanás não pudesse tentá-los a
tolerar afeições errantes por lhes faltar domínio ― próprio (1 Coríntios
7:3-5).
2. Promiscuidade e perversão. Paulo diz que o homem que se une "à
prostituta, forma um só corpo com ela, porque, como se diz [o homem e a
prostituta], serão os dois uma só carne" (1 Coríntios 6:16). O corpo, diz
Paulo, é o templo de CRISTO. Uma vez que a união sexual promíscua une a carne
de dois indivíduos, ela é uma profanação do templo de CRISTO.
Aqui o termo carne significa mais do que órgãos sexuais ou mesmo o corpo todo.
Ele se refere à pessoa integral. A união sexual inevitavelmente envolve a
pessoa toda, quer dentro, quer fora do casamento. Quando DEUS exige que seu
povo viva vidas santas (1 Pedro 1:15-16), isto inclui a conduta sexual com
relação ao casamento (1 Ts 4:3-6). DEUS exigiu santidade correspondente dos
israelitas (Levítico 18; 20:10-21). A pessoa na sua totalidade ― corpo não
menos do que alma ― é separada para DEUS.
Com o tempo a prostituição religiosa das nações pagas entrou em Israel. A
própria presença desta prática profanou o culto do Senhor (1 Samuel 2:22).
A Bíblia proíbe o incesto (Levítico 18:6-18; 20:11-12). Denuncia, também, as
relações homossexuais como depravadas e reprováveis aos olhos de DEUS. Na
verdade, tais relações acarretavam pena de morte em Israel (cf. Levítico 18:22;
20:13; Deuteronômio 23:18; Romanos 1:26-27; 1 Coríntios 6:9; 1 Timóteo 1:10).
3. Papéis sexuais próprios. Nos tempos bíblicos, pensava-se no casamento como
um estado em que as pessoas naturalmente cumpririam seus respectivos papéis
sexuais. Dessa maneira, o homem era o cabeça da família e a esposa devia
submeter-se à sua autoridade (Salmo 45:11; 1 Pedro 3:4-6). Este relacionamento
de papéis esteve presente desde o começo; a mulher foi feita para ser
auxiliadora do homem, adaptada para ele nesse sentido. Por todo o tempo do
Antigo Testamento a mulher encontrou seu lugar na sociedade por intermédio do
pai, depois mediante o marido, e então por meio do irmão mais velho ou parente
resgatador. DEUS usou este relacionamento de papéis para estabelecer harmonia
na família e na sociedade toda. A submissão da mulher judia ao marido não lhe
depreciava as capacidades nem a reduzia a um lugar secundário na sociedade. A
esposa "excelente" do Antigo Testamento (Provérbios 31) gozava da
confiança do marido e do respeito dos filhos e vizinhos. Ela desfrutava de
muita liberdade para usar suas habilidades econômicas a fim de prover para a
família. Era reconhecida como pessoa de sabedoria e graciosa mestra. Estava tão
longe quanto possível de ser uma escrava-utensílio, que é como a mulher era
considerada em outras culturas do Oriente Próximo.
D. Símbolo espiritual. O casamento simbolizava a união entre DEUS e seu povo.
Israel era chamada de esposa do Senhor, e o próprio Senhor disse: "não
obstante eu os haver desposado" (Jeremias 31:32; cf. Isaías 54:5). Os
profetas declararam que a nação havia cometido "prostituição" e
"adultério" quando ela se voltou de DEUS para os ídolos (Números
25:1-2; Juizes 2:17; Jeremias 3:20; Ezequiel 16:17; Oséias 1:2). Disseram que
DEUS havia repudiado sua esposa infiel (Isaías 50:1; Jeremias 3:8) ao enviar
ele os israelitas para o cativeiro. Não obstante, DEUS teve compaixão de sua
"esposa", Israel, e chamou-a de volta para ser fiel (Isaías 54). Como
o noivo se alegra na sua noiva (Isaías 62:4-5), assim o Senhor se delicia em
fazer de Israel o "povo santo", seus remidos (Isaías 62:12).
O Novo Testamento descreve a igreja como a noiva de CRISTO, preparando-se para
a vida no reino eterno (Efésios 5:23). Esta imagem sublinha a verdade de que o
casamento deve ser uma união de amor e fidelidade, exclusiva e permanente. Os
maridos devem amar as esposas como CRISTO ama à sua noiva resgatada, e as
esposas devem submeter-se a seus maridos, como se submetem a CRISTO.
COSTUMES MATRIMONIAIS BÍBLICOS
Nos tempos bíblicos, o primeiro passo no casamento era dado pelo homem ou por
sua família (Gênesis 4:19; 6:2; 12:19; 24:67; Êxodo 2:1). Geralmente, as
famílias do casal faziam o arranjo do casamento. Assim Hagar, como chefe da
família "o casou [Ismael] com uma mulher da terra do Egito" (Gênesis
21:21). Estando Isaque com quarenta anos de idade, era perfeitamente capaz de
escolher sua própria esposa (Gênesis 25:20); no entanto, Abraão mandou seu
servo a Harã a fim de buscar uma esposa para Isaque (Gênesis 24).
Abraão deu ao servo duas ordens estritas: A noiva não podia ser Cananéia, e
devia deixar o lar paterno para viver com Isaque na Terra Prometida. Em
circunstância alguma devia Isaque voltar a Harã para viver de acordo com o
antigo modo de vida da família.
O servo de Abraão encontrou a orientação do Senhor em sua escolha (Gênesis
24:12-32). Então, segundo o costume da Mesopotâmia, ele fez os arranjos com o
irmão e a mãe da moça (Gênesis 24:28-29, 33). Ele selou o acordo dando-lhes
presentes (um dote) a eles e a Rebeca (Gênesis 24:53). Finalmente, buscaram o
consentimento da própria Rebeca (Gênesis 24:57). Este procedimento era muito
semelhante às práticas matrimoniais humanas descritas em antigos textos de
Nuzi.
Em circunstâncias diferentes, ambos os filhos de Isaque ― Jacó e Esaú ―
escolheram suas próprias esposas. A escolha de Esaú causou muita amargura de
espírito a seus pais (Gênesis 26:34-35; 27:46; 28:8-9); mas a escolha de Jacó
encontrou aprovação.
Jacó foi enviado à casa de Labão, seu tio, em Harã, onde agiu com a autoridade
de seu pai no arranjo para casar-se com Raquel. Em vez de dar um dote a Labão,
ele trabalhou durante sete anos. Mas não se costumava permitir que a filha mais
moça casasse primeiro, e assim Labão enganou Jacó casando-o com Lia, irmã mais
velha de Raquel. Jacó aceitou, pois, a oferta de Labão de trabalhar mais sete
anos para obter Raquel.
Naquela região, o homem que não tinha filho muitas vezes adotava um herdeiro,
dando-lhe a filha como esposai Exigia-se que o filho adotivo trabalhasse na
família. Se mais tarde nascesse um filho, o adotivo perdia a herança em favor
do herdeiro natural. Talvez Labão tenha tencionado adotar a Jacó; mas então lhe
nasceram filhos (Gênesis 31:1). Talvez os filhos de Labão tenham sentido ciúmes
de Jacó por temerem que ele pudesse reivindicar a herança. De qualquer maneira,
Jacó deixou Harã secretamente para voltar à casa paterna em Canaã.
Raquel levou consigo os deuses do lar que pertenciam ao pai. Visto como a posse
desses deuses era uma reivindicação à herança, Labão saiu no encalço dos
fugitivos; mas Raquel ocultou os ídolos de modo que Labão não os encontrasse.
Para pacificar o tio, Jacó comprometeu-se a não maltratar as filhas de Labão
nem tomar outras esposas (Gênesis 31:50).
Deveríamos notar, especialmente, a tradição do Antigo Testamento do "preço
da noiva". Conforme vimos, o marido ou sua família pagava ao pai da noiva
um preço por ela para selar o acordo de casamento (cf. Êxodo 22:16-17;
Deuteronômio 22:28-29).
O preço da noiva nem sempre era pago em dinheiro. Podia ser pago na forma de
roupas (Juizes 14:8-20) ou de algum outro artigo valioso. Um preço muitíssimo
horrendo foi exigido por Saul, que pediu a Davi prova física de que ele havia
matado 100 filisteus (1Samuel 18:25).
O pagamento do preço da noiva não significava que a esposa tinha sido vendida
ao marido e agora era sua propriedade. Era reconhecimento do valor econômico da
filha. Mais tarde a lei sancionou a prática de comprar uma criada para
tornar-se esposa de um homem. Tais leis protegiam as mulheres contra abuso ou
maus tratos (Êxodo 21:7-11).
Às vezes, o noivo ou sua família dava presentes à noiva também (Gênesis 24:53).
Doutras vezes o pai da noiva também lhe dava um presente de casamento, como fez
Calebe (Josué 15:15-19). É interessante notar que Faraó deu a cidade de Gezer
como presente de casamento à sua filha, esposa de Salomão (1 Reis 9:16).
A festa fazia parte importante da cerimônia de casamento. Geralmente era dada
pela família da noiva (Gênesis 29:22), mas a família do noivo podia oferecê-la
também (Juizes 14:10).
Tanto a noiva como o noivo tinham criados para servi-los (Juizes 14:11; Salmo
45:14; Marcos 2:19). Se fosse um casamento real, a noiva dava suas criadas ao
esposo para aumentar a glória da corte dele (Salmo 45:14).
Muito embora a noiva se adornasse com joias e vestimentas bonitas (Salmo
45:13-15; Isaías 49:18), o noivo era o centro de atenção. O Salmista apresenta,
não a noiva (como fazem os modernos ocidentais), mas o noivo como feliz e
radiante no dia do casamento (Salmo 19:5).
Em outras nações do Oriente Próximo, o noivo costumeiramente passava a morar
com a família da noiva. Mas em Israel, em geral era a noiva que ia para o lar
do marido e se tornava parte de sua família. O direito de herança pertencia ao
varão. Se um israelita tinha somente filhas e desejava preservar a herança da
família, suas filhas tinham de casar-se dentro da própria tribo porque a
herança não podia ser transferida para outra tribo (Números 36:5-9).
Um dos mais importantes aspectos da celebração do casamento era o
pronunciamento da bênção de DEUS sobre a união. Foi por isto que Isaque
abençoou a Jacó antes de enviá-lo a Harã para buscar uma esposa (Gênesis 24:60;
28:1-4).
Embora a Bíblia não descreva uma cerimônia matrimonial, supomos que fosse um
acontecimento muito público. JESUS compareceu a, pelo menos, uma cerimônia de
casamento e abençoou-a. Em suas lições, ele referiu-se a vários aspectos das
festividades de casamento, mostrando assim que a pessoa comum tinha
familiaridade com tais cerimônias (Mateus 22:1-10; 25:1-3; Marcos 2:19-20;
Lucas 14:8).
CASAMENTO - Dicionário
Davis - John Davis - CPAD
Costume Judaico
A escolha de uma esposa para o filho era ordinariamente feita pelo pai, Gn
21:21; 24:38, 46. Em alguns casos, o filho fazia ele mesmo a sua escolha
ficando, ao pai, a missão de dirigir as negociações, Gn 34: 4, 8; Jz 14:1-10.
Somente em circunstâncias extraordinárias é que o jovem dirigia todo o negócio,
Gn 29:18. Havendo o consentimento do pai ou do irmão da moça preferida, não
havia necessidade de consultar a vontade dela, Gn 24:51; 34:31. Ocasionalmente,
os pais procuravam um esposo para sua filha, ou a ofereciam em casamento a um
indivíduo de sua escolha, Êx 2:21; Jo 15:17; Rute 3:1, 2; 1 Sm 18:27. Os pais,
e às vezes, a própria filha recebiam presentes feitos pelo candidato, Gn 24:22,
53; 29:18, 27; 34:12; 1 Sm 18:25. Entre o tempo que decorria entre o noivado e
o casamento, todas as comunicações entre as partes eram mantidas por meio de um
amigo para esse fim escolhido, que se chamava o amigo do esposo, Jo 3:29. O
casamento em si era negócio puramente doméstico, sem nenhuma cerimônia
religiosa, apenas ratificado por uma espécie de juramento, Pv 2:17; Ez 16:8; Ml
2:14. Depois do exílio, estabeleceu-se o costume de lavrar um contrato selado
(Tob. 7:14). Quando chegava o dia marcado para o casamento, a noiva
purificava-se, cp. Judite, 10:3; Ef 5:26, 27, vestia-se de branco, Ap 19:8; Sl
4:13, 14, ornava-se de joias, Is 61:10; Ap 21:2, apertava o cinto, Is 3:24;
49:18; Jr 2:32; cobria-se com um véu, Gn 24:65, e cingia a fronte com uma
coroa. O noivo vestia as suas melhores roupas, cobria a cabeça e cingia o
diadema, Ct 3:11; Is 61:10, saía de casa para a casa dos pais da noiva
acompanhado por seus amigos, Jz 14:11; Mt 9:15, ao som de músicas e de cantos.
Se o casamento era de noite, as pessoas que faziam parte do cortejo empunhavam
tochas ou lâmpadas com azeite, 1 Mac 9:39; Mt 25:7, comp. Gn 31:27; Gn 7:34.
Recebendo a esposa na casa dos pais, com o rosto velado, e acompanhada pelos
votos de felicidade dos amigos e pelas bênçãos paternais, Gn 24:59; Rt 6:11;
Tob. 7:13, o esposo a conduzia para casa de seu pai, ou para a sua, juntamente
com os convidados, ao som de músicas e bailados, Sl 4:15; Ct 3:6-11; 1 Mac
9:37. No caminho para casa, ajuntavam-se à comitiva, pessoas amigas do novo
casal, moças virgens portando lâmpadas com azeite, etc., Mt 25:6. Seguia-se o
banquete na casa do esposo, ou de seu pai, Mt 22:1-10; Jo 2:1-9. Se a distância
da casa era grande, então o banquete se realizava em casa dos pais da noiva, Mt
25:1, à custa destes ou do esposo, Gn 29:22; Jz 14:10; Tob. 8:19. Nesta ocasião
é que o noivo se aproximava da esposa pela primeira vez, Jo 3:29. Terminado o
banquete, a noiva era conduzida para a câmara nupcial pelos pais, Gn 29:23; Jz
15:1; Tob. 7:16, 17, e o noivo era igualmente acompanhado pelos seus amigos, ou
pelos pais da noiva, Tob. 8:1. As festas continuavam no dia seguinte um pouco
mais resumidas, e se prolongavam por mais uma ou duas semanas, Gn 29:27; Jz
14:12; Tob. 8:19, 20.
SUBSÍDIOS DA LIÇÃO 11 -
CPAD
SUBSÍDIO EXEGÉTICO
“Mateus dá prosseguimento à última seção pedagógica de JESUS, iniciada no
capítulo 24, com outra parábola (só encontrada em Mateus) sobre o tópico da
perseverança como condição prévia para a salvação última. Esta parábola está de
acordo com o reincidente tema do autor sobre o julgamento e o tempo do fim. Uma
de suas expressões favoritas, ‘Reino dos Céus’, também é usada aqui.
“A Parábola das Dez Virgens é um comentário adicional sobre a Parábola dos Dois
Servos (Mt 24.45-51). Note como Mateus liga as duas parábolas com o conectivo
‘então’ (tote) usados frequentemente por ele. Na parábola anterior os servos
são recompensados ou condenados de acordo com o comportamento íntegro ou
abusivo de cada um. Nesta parábola as virgens prudentes e loucas (ou sábias e
tolas) são avisadas a perseverar enquanto esperam o noivo. Visto que JESUS
tinha parado de condenar os líderes judeus (Mt 23.39), sua intenção tem de ser
que as virgens prudentes e loucas sejam seus seguidores. Quando Mateus registra
esta parábola décadas depois de JESUS tê-la ensinado, as virgens loucas são os
cristãos que pensam que a Vinda de JESUS está tão iminente que eles não estão
preparados para ficar esperando.
“Não nos é dito exatamente o que o azeite (ou óleo) representa aqui. São as
boas obras referidas na parábola anterior? É evidente que JESUS não criou uma
alegoria extensiva com muitos significados ocultos; entretanto o contexto
requer que JESUS seja o noivo, tema popular na igreja primitiva (e.g., Mt 9.15;
Jo 3.29; 2 Co 11.2; Ef 5.21-33; Ap 21.2,9; 22.17). Não é sem importância o fato
de JESUS usar uma imagem que os profetas do Antigo Testamento identificam com o
próprio DEUS, sendo Israel identificado com a noiva (Is 54.5; Jr 31.32; Os 2.16).
Aqui as virgens na festa de casamento são os membros da Igreja, ao passo que a
festa de casamento simboliza o tempo do fim (veja também Mt 22.1-34). Tentar
ver mais simbolismo nesta parábola é ler demais o texto ([...]).
“Tradicionalmente o noivo vai primeiro para a casa do pai da noiva, para
finalizar o contrato e levá-la a sua casa, para a festa de casamento. As ‘damas
de honra’ são uma descrição inexata das dez virgens, já que elas não estão na
companhia da noiva, mas esperando o retorno do noivo à sua casa. As ‘lâmpadas’
poderiam ser tochas empapadas de óleo usadas para a procissão do casamento; por
conseguinte as mulheres prudentes levam jarros de óleo para enchê-las quando
necessário. Se as virgens prudentes compartilhassem o óleo, nenhuma delas teria
luz para saudar o Senhor. A porta está fechada, e a exclusão da festa é final.
Dada a presença da danação eterna nas parábolas paralelas constantes antes e
depois desta, é claro que não está em vista uma comutação da pena. Note o
paralelo com a Parábola das Bodas em Mateus 22.1-14, onde a pessoa sem roupas
adequadas é expulsa da festa de casamento” (SHELTON, James B. In ARRINGTON,
French L.; STRONDAD, Roger (Eds.). Comentário Bíblico Pentecostal. 1.ed. Rio de
Janeiro: CPAD, 2003, p.135).
CONHEÇA MAIS
*Classificação da Parábola
“Esta parábola narrativa duplamente indireta também se apresenta como uma
síncrise, isto é, uma analogia implícita de exemplos contrastantes. Ela compara
a nossa prontidão em participarmos da celebração de um casamento (ou, bodas) à
prontidão de participarmos do Reino vindouro. Ela não apresenta uma nimshal
interpretativa, embora o v.13 seja um apêndice explicativo.” Para conhecer
mais, leia Compreendendo todas as Parábolas de JESUS, CPAD, p.706.
PARA REFLETIR - A
respeito de “Despertemos para a Vinda do Grande Rei”, responda:
Quais são as duas classes de virgens da parábola? A parábola fala que havia
duas classes de virgens, ou seja, “prudentes” e “loucas”.
O que o azeite representa na parábola? Nesta parábola, especificamente,
representa a presença permanente do ESPÍRITO SANTO, aliada à fé verdadeira e a
santidade necessárias à salvação (Ef 4.30).
Quais são as duas fases da segunda vinda de JESUS? Na primeira fase, JESUS virá
secretamente para arrebatar sua Igreja, composta pelos santos ressuscitados e
dos vivos transformados, todos serão imediatamente trasladados para o céu por
JESUS (Jo 10.28,29; 1 Ts 4.16,17). O arrebatamento terá lugar nas nuvens e
somente os salvos o perceberão (1 Co 15.51,52; 1 Ts 4.13-17). Na segunda fase,
JESUS voltará com a sua Igreja glorificada, rodeado de glória e poder, descendo
sobre o Monte das Oliveiras, ou seja, virá publicamente, pois todo o mundo o
verá (Mt 25.31-46; Jd 14,15; Ap 19).
Entre tantas lições, o que ressalta a parábola das dez virgens? A parábola das
dez virgens ressalta o valor de cada cristão estar pronto e com a vida
santificada, isto é, vivendo de forma separada das coisas profanas, consagrando
a vida a uma única coisa – agradar ao seu Noivo, o Senhor JESUS (Ap 19.7).
Se JESUS arrebatar a Igreja hoje você está preparado? Resposta pessoal.
CONSULTE - Revista
Ensinador Cristão - CPAD, nº 76, p41.
SUGESTÃO DE LEITURA -
Guia Profético Para o Fim dos Tempos, Agentes do Apocalipse, O Ensino Bíblico
das Últimas Coisas
)))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))
Lição 14 - Revista na íntegra
Lição 14, CPAD, Missões e a
Volta do Senhor JESUS, 4Tr23, Pr. Henrique, EBD NA TV
TEXTO ÁUREO
“E este
evangelho do Reino será pregado em todo o mundo, em testemunho a todas as
gentes, e então virá o fim.” (Mt 24.14)
VERDADE PRÁTICA
A
Grande Comissão deve ser cumprida antes do Arrebatamento da Igreja.
LEITURA DIÁRIA
Segunda
- 1 Ts 4.13-17 A bendita esperança da Igreja de CRISTO JESUS
Terça - Mt 25.19-30 Desenvolvendo os talentos na evangelização até JESUS voltar
Quarta - Mt 9.37 Os poucos ceifeiros chamados para a grande seara
Quinta - Mt 24.14 A volta de CRISTO está diretamente ligada à obra missionária
Sexta - 2 Pe 3.9 A vontade de DEUS é que ninguém se perca
Sábado - Mt 28.19-20 Atendendo ao chamado universal da evangelização
LEITURA BÍBLICA EM CLASSE - Mateus 24.3-14
3 - E, estando assentado no monte das Oliveiras, chegaram-se a ele os seus
discípulos, em particular, dizendo: Dize-nos quando serão essas coisas e que
sinal haverá da tua vinda e do fim do mundo?
4 - E JESUS, respondendo, disse-lhes: Acautelai-vos, que ninguém vos engane,
5 - porque muitos virão em meu nome, dizendo: Eu sou o CRISTO; e enganarão a
muitos.
6 - E ouvireis de guerras e de rumores de guerras; olhai, não vos assusteis,
porque é mister que isso tudo aconteça, mas ainda não é o fim.
7 - Porquanto se levantará nação contra nação, e reino contra reino, e haverá
fomes, e pestes, e terremotos, em vários lugares.
8 - Mas todas essas coisas são o princípio das dores.
9 - Então, vos hão de entregar para serdes atormentados e matar-vos-ão; e
sereis odiados de todas as gentes por causa do meu nome.
10 - Nesse tempo, muitos serão escandalizados, e trair-se-ão uns aos outros, e
uns aos outros se aborrecerão.
11 - E surgirão muitos falsos profetas e enganarão a muitos.
12 - E, por se multiplicar a iniquidade, o amor de muitos se esfriará.
13 - Mas aquele que perseverar até ao fim será salvo.
14 - E este evangelho do Reino será pregado em todo o mundo, em testemunho a
todas as gentes, e então virá o fim.
Hinos Sugeridos: 469, 552, 570 da Harpa Cristã
PLANO DE AULA
1. INTRODUÇÃO
Nesta lição, encerraremos o trimestre relacionando a ordenança bíblica da
evangelização mundial com o retorno de JESUS. O caráter de urgência da obra
missionária tem a ver com a perspectiva iminente da volta de JESUS. Sim, o
nosso Senhor pode voltar a qualquer momento e, por isso, devemos evangelizar,
proclamar o Evangelho para o pecador a fim de que ele se arrependa dos seus
pecados e creia em JESUS como único e suficiente salvador.
2. APRESENTAÇÃO DA LIÇÃO
A) Objetivos da Lição: I) Explicar a dimensão da tarefa missionária até que
CRISTO volte; II) Relacionar a volta de JESUS com a obra missionária.
B) Motivação: O Senhor JESUS pode voltar a qualquer momento! Esse deve ser o
motivo da urgência missionária da Igreja na atualidade.
C) Sugestão de Método: Inicie a lição de hoje, fazendo um pequeno resumo dos
principais assuntos deste trimestre e, ao concluir a presente lição, desafie a
classe a amar a promessa da volta de JESUS e a trabalhar na evangelização como
forma de aguardar o Senhor para arrebatar a Igreja.
3. CONCLUSÃO DA LIÇÃO
A) Aplicação: É um tempo de despertar espiritualmente, fazer a obra de DEUS por
meio da evangelização e aguardar o Senhor JESUS arrebatar a sua Igreja.
4. SUBSÍDIO AO PROFESSOR
A) Revista Ensinador Cristão. Vale a pena conhecer essa revista que traz
reportagens, artigos, entrevistas e subsídios de apoio à Lições Bíblicas
Adultos. Na edição 95, p.42, você encontrará um subsídio especial para esta
lição.
B) Auxílios Especiais: Ao final do tópico, você encontrará auxílios que darão
suporte na preparação de sua aula: 1) O texto "Proclamação do Evangelho:
Uma Emergência", ao final do primeiro tópico, amplia a reflexão a respeito
da urgência de pregar o Evangelho.
INTRODUÇÃO
Nesta oportunidade, encerraremos este trimestre relacionando o trabalho
missionário com a bendita esperança da Igreja: a volta de JESUS. Essa bendita
esperança é o motor espiritual que motiva e anima toda a nossa prática
missionária. A compreensão a respeito da iminência da vinda de JESUS sempre
trouxe um senso de urgência para a igreja do Novo Testamento e,
consequentemente, para as igrejas de tradição pentecostal. O Senhor JESUS pode
voltar a qualquer momento, portanto, preguemos urgentemente o Evangelho!
PALAVRA-CHAVE - Retorno
I – ALCANÇANDO O MUNDO ATÉ QUE CRISTO VOLTE
1. E
este evangelho do Reino será pregado
O texto de Mateus 24.14 afirma que o fim virá somente depois que o Evangelho do Reino tiver sido pregado em todo o mundo. Basicamente, esse “Evangelho do Reino” é a mensagem do Novo Testamento a respeito do perdão e da nova vida em JESUS como realidades disponíveis na morte e ressurreição de nosso Senhor, como podemos ver no comentário da Bíblia de Estudo Pentecostal. Aqui, somente DEUS sabe o tempo em que a tarefa da evangelização será finalizada conforme os seus desígnios. Até isso ocorrer, a Igreja de JESUS deve transmitir o Evangelho de CRISTO a todas as pessoas até que Ele volte para arrebatar a sua Igreja (1 Ts 4.13-17).
2. A urgência da tarefa
A urgência da pregação do Evangelho por causa da volta de JESUS é algo posto nas Escrituras. Por isso, os discípulos de CRISTO são instados a desenvolver os talentos concedidos por DEUS de modo a dar frutos antes da volta do Senhor JESUS (Mt 25.19-30). Nesse aspecto, há uma colheita que precisa ser realizada antes do tempo certo da ceifa (Jo 4.35), ou seja, da vinda de CRISTO; dos obreiros que precisam concluir a obra, mesmo sendo poucos (Mt 9.37); e da noiva que tem de se ataviar e estar pronta para as bodas com o Noivo (Ap 19.6-9).
SINÓPSE I - A pregação do Evangelho é uma tarefa urgente por causa da volta do
Senhor JESUS.
Auxílio Missiológico - “A Pregação do Evangelho: uma emergência
Deliberadamente,
escolhi a palavra ‘emergência’ em relação à proclamação do Evangelho, em vez de
a palavra ‘urgência’, por ser esta um termo relativo, enquanto aquela implica
problemas. Todos nós estamos familiarizados com as situações de emergência.
Pousos de emergência de aviões são anúncios familiares. Uma emergência
significa um pouso ou um choque com todo o seu horror e sua tragédia. As
emergências apresentam-se diante de nós sem serem convidadas e desafiam nossa
força e inteligência. Elas envolvem questões de vida ou morte. [...] Nenhuma
emergência, contudo, pode ser comparada à emergência da proclamação do
Evangelho. Aqui, nós enfrentamos não apenas uma questão de vida ou morte, mas
de bem-estar espiritual e eterno ou separação eterna, destituição e morte.
Aqui, realmente, existe uma emergência. Precisamos pensar sobriamente, para
compreendermos, pelo menos em parte, o estado de emergência em que a presença e
posse do Evangelho nos colocou. Essa é uma emergência de infinita importância
que envolve a felicidade ou a miséria eterna de várias pessoas” (PETERS, George
W. Teologia Bíblica de Missões. 1.ed. Rio de Janeiro: CPAD, 2000, p.398).
II – A VOLTA DE JESUS ATRELADA À OBRA MISSIONÁRIA
1. A
relação da volta de JESUS e Missões
A volta de JESUS CRISTO, sem sombra de dúvida, está ligada à obra missionária, como afirmava o grande evangelista Billy Graham: “De acordo com Mateus 24.14, DEUS ligou a segunda vinda de CRISTO ao sucesso da evangelização mundial”. Nesse sentido, os cristãos devem trabalhar pela salvação das almas dos homens com todas as suas forças. Para esse serviço, temos a cooperação do ESPÍRITO Santo e a vontade de DEUS, que não deseja que alguém pereça (2 Pe 3.9). Por isso, cada cristão deve estar à disposição para atender ao chamado da evangelização, pois “o fruto do justo é árvore de vida, e o que ganha almas sábio é” (Pv 11.30).
2. O chamado para a Igreja
As
palavras do apóstolo João podem ser aplicadas à igreja atual: “o tempo está
próximo” (Ap 1.3). Por isso, o Senhor JESUS CRISTO continua a chamar sua
Igreja. Trata-se de um alerta final que precisa ser proclamado até a volta do
Senhor. Nesta última hora da Igreja neste mundo, uma nova geração de
voluntários precisa responder ao chamado universal para a evangelização (Mt
28.19,20) a fim de que novos crentes se preparem para ouvir a voz de CRISTO
chamar por ocasião de sua volta (1 Ts 4.16,17). Aproveitemos, portanto, os
meios hodiernos de grande avanço tecnológico que possibilita a Igreja de CRISTO
comunicar o Evangelho a toda a raça humana.
SINÓPSE II - O sucesso da evangelização mundial tem a ver com a promessa da
volta de JESUS.
CONCLUSÃO
Preliminarmente, devemos agradecer a DEUS pelo despertamento missionário
que temos visto no Brasil nestes últimos tempos quanto à prática missionária. E
o nosso desejo é que mais igrejas locais invistam em oração, em recursos
humanos e financeiros para alcançar os que ainda se encontram perdidos. Vivemos
os últimos dias da Igreja no mundo e, por isso, essa obra é urgente. Que o ESPÍRITO
Santo continue despertando a Igreja nestes últimos dias que antecedem a volta
do Senhor JESUS CRISTO para arrebatá-la!
REVISANDO O CONTEÚDO
1. O
que é o “Evangelho do Reino”?
Basicamente,
esse “Evangelho do Reino” é a mensagem do Novo Testamento a respeito do perdão
e da nova vida em JESUS como realidades disponíveis na morte e ressurreição de
nosso Senhor, como podemos ver no comentário da Bíblia de Estudo Pentecostal.
2. O
que os discípulos de CRISTO são instados a desenvolver?
Os
discípulos de CRISTO são instados a desenvolver os talentos concedidos por DEUS
de modo a dar frutos antes da volta do Senhor JESUS (Mt 25.19-30).
3. Com
que está ligada a volta de JESUS?
A volta
de JESUS CRISTO, sem sombra de dúvida, está ligada à obra missionária, como
afirmava o grande evangelista Billy Graham: “De acordo com Mateus 24.14, DEUS
ligou a segunda vinda de CRISTO ao sucesso da evangelização mundial”.
4.
Quais palavras do apóstolo João podem ser aplicadas à igreja de hoje?
As
palavras do apóstolo João podem ser aplicadas à igreja atual: “o tempo está
próximo” (Ap 1.3).
5. Você
tem aproveitado os meios hodiernos de tecnologia para evangelizar?
Resposta
pessoal.