Uma variação non-sense do nome Yahweh. Outra variação é Javé. Ver o artigo geral sobre DEUS, Nomes Bíblicos de, onde estão incluídas muitas informações sobre esse nome particular. Yahweh era o nome pessoal do DEUS de Israel. Que a forma Yahweh é a forma correta, pode-se provar mediante transcrições para o grego. Quando, pela primeira vez, foram inseridos sinais representando fonemas vogais, na Bíblia hebraica, já no século VII d.C., as letras vogais da palavra hebraica ADONAY, «Senhor», foram escritas intercaladas com as consoantes YHWH, produzindo assim o nome artificial Jeová. Esse não era, realmente, um nome divino; mas muitos, temendo pronunciar Yahweh, como apelativo por demais sagrado, passaram a usar Jeová como um substituto aceitável. Portanto, Jeová é um híbrido sem base bíblica nenhuma, que começou a ser usado de modo geral, como um dos nomes de DEUS, no século XIV d.C. Isso ocorreu porque os eruditos cristãos da época não reconheceram a natureza híbrida da forma Jeová. Esse nome hebraico de DEUS também aparece com as formas abreviadas de Yah (Êxo. 15:2, etc; em português, «Já») e Yahu ou Yeho. Estas duas últimas formas aparecem em inscrições hebraicas e assírias, e também nos papiros escritos em aramaico. Mas o nome abreviado original parece ter sido Yaw, que tem sido identificado com um dos nomes divinos pagãos encontrados nos documentos de Eras Shamra (vide), provenientes do norte da Fenícia, do século XV a.C. Alguns especialistas supõem que o nome Yahweh não foi cunhado por Moisés, e nem por qualquer dos demais autores bíblicos; antes, seria um nome pré-mosaico, como um antigo nome de DEUS que Moisés usou, tal como a moderna palavra portuguesa «DEUS» é apenas o aportuguesamento do termo latino DEUS, que como é óbvio, antecede ao uso português por muitos e muitos séculos. Os trechos de Êxo. 3:13-15 e 6:4 parecem indicar que esse nome começou a ser usado no Antigo Testamento como se tivesse havido uma revelação especial do nome. Gên. 4:26, por sua vez, parece dar a entender uma origem não hebreia, ou seja, quando esse nome começou a ser usado pelos hebreus, teria sido tomado por empréstimo de alguma fonte extrabíblica. Seja como for, a raiz do nome, sem dúvida, é antiquíssima, sendo provável que aparecesse entre os nomes de divindades mesopotâmicas. Alguns supõem que Moisés chegou a adorar Yahweh, mediante seu casamento com a filha de um queneu, em Midiã (Êxo. 3:1 ss; 18:12-24). A isso se chama de teoria quenita, o que, como é óbvio, é uma teoria rejeitada por muitos intérpretes conservadores, pois não querem aceitar a idéia de que os nomes de DEUS, na Bíblia, possam ter tido origem pagã. Seja como for, a forma mais longa, YHWH, é confirmada desde o século IX a.C., como na pedra Moabita. De acordo com uma etimologia popular, essa palavra estaria ligada ao verbo hebraico ser (ver Êxo. 3:14), pelo que se referiria ao ser eterno de DEUS, que é a fonte originária de todos os seres, não dependendo de qualquer outro ser para a sua vida e continuação em existência. Em termos teológicos isso aponta para a vida independente e necessária. DEUS não deriva de outrem a sua forma de vida, e a sua forma de vida não pode deixar de existir. Todas as demais formas de vida dependem de sua vida, e todas as outras formas de vida, se excluirmos o fator da graça divina, são vidas não-necessárias. Em outras palavras, as demais vidas podem deixar de existir. A verdadeira imortalidade, para a alma humana, ocorre mediante a transformação segundo a imagem do Filho, que compartilha da forma de vida do Pai, que é independente e necessária, conforme já dissemos. Um grande mistério! Ver Rom. 8:29; Col. 2:10; II Cor. 3:18 e o artigo intitulado Transformação Segundo a Imagem de CRISTO. O General Abraham Ramiro Bentes, historiador brasileiro, de origem judaica, de cultura judaica bem reconhecida, autor de vários livros, diz o seguinte acerca do nome Yahweh: «...tendo o tempo inacabado, no semítico, o valor do futuro e do presente, assim traduzimos (o mesmo): «Eu Serei Sempre Quem Era». Os velhos comentários tinham uma compreensão neste sentido». (Das Ruínas de Jerusalém à Verdejante Amazônia, Edições Bloch, pág. 3). De conformidade com esse abalizado parecer, o nome Yahweh, pois, apontaria para a eternidade e a imutabilidade da pessoa de DEUS. Objeções dos Eruditos Conservadores. Alguns eruditos, relutando em admitir qualquer origem pagã para os nomes divinos na Bíblia, supõem que o trecho de Êxo. 6:3, que diz: «...mas pelo meu nome, O Senhor (no hebraico, Yahweh), não lhes fui conhecido», não subentende que os hebreus não conhecessem e nem usassem esse nome, até que foi adotado para ser usado, nos dias de Moisés e, sim, que os judeus, então, começaram a ter um conhecimento experimental desse nome , em suas vidas espirituais. Esse conhecimento experimental lhes foi dado mediante o livramento da servidão ao Egito. Antes disso, como pastores na Palestina, Abraão, Isaque e Jacó conheciam DEUS com o nome de El Shaddai, «o Todo Poderoso». Naturalmente, sabemos que El (com várias combinações) era um antigo nome mesopotâmico para DEUS, que certamente já era usado antes do tempo de Abraão. Assim, no caso desse nome, também temos um uso pré-hebreu. Seja como for, o argumento, na realidade, não faz sentido. O que importa é a nossa experiência com o Ser Divino, e não as palavras e suas origens, que usamos como nomes de DEUS. CHAMPLIN, Russell Norman, Antigo Testamento Interpretado versículo por versículo. Editora Hagnos. pag. 4521. Uma nova ênfase e significado foram dados através de Moisés (Êx 3.15,16; 6.3,6; cp. Gn 12.8) além do que foi compreendido por Abraão quando ele construiu seu altar entre Betel e Ai (Gn 12.8). Yahweh foi revelado como um nome intensamente pessoal. Foi indicado, ortograficamente, pelo tetragrama YHWH e as transliterações correntes fornecem vogais variadas. Se for corretamente compreendido que o nome era conhecido antes do nascimento de Enos (Gn 4.26) e que Abraão tinha conhecimento disto, segue-se então que a revelação a Moisés, em Êxodo, representava um uso mais profundo e personalizado do nome. É possível que revelações mais antigas do nome tenham sido em grande parte obscurecidas ou até mesmo perdidas. O uso mosaico do termo (incluindo o novo significado adicionado a ele) estabeleceu o modelo para o pensamento hebraico subsequente. Com Moisés, o nome parece ter ganho uma circulação geral e uma aceitação específica; mas mais importante ainda é que ele tomou-se intimamente associado à vida de Israel como um povo. Isto é, ele tomou-se o símbolo de uma auto-revelação especial e crucial de DEUS a um povo especial — uma revelação que uniu os atos poderosos envolvidos no Êxodo com a consciência de Israel de si mesmo como uma nação. Por sua vez, esses atos prepararam o caminho para o envolvimento íntimo de Israel com Yahweh no Sinai. Assim, o nome Yahweh estava inseparavelmente ligado à consciência de Israel e estava inevitavelmente envolvido no relacionamento único da aliança de Israel com a Deidade. Vital para isso foi o fato de que Yahweh havia tomado a iniciativa, e havia entrado visível e inconfundivelmente nos afazeres da nação de Israel. É significativo que o uso deste nome para DEUS era único com os israelitas. Os outros povos semitas parecem não tê-lo conhecido ou ao menos não o usavam em referência à Deidade, exceto quando o contato com o povo hebreu que o trazia à sua atenção. Era a propriedade especial do povo da aliança. Também é importante observar que o nome veio a ter tanta importância que os escribas evitavam pronunciá-lo. O uso escriba envolvia circunlóquios e também o uso de nomes alternativos. Isto testemunha não apenas da importância do nome como base para o sentimento de nacionalidade, mas também do respeito que as pessoas sentiam pela fonte sobrenatural de sua história. Esta é uma outra maneira de dizer que o nome Yahweh era, na consciência israelita, colocado sobre tudo que era meramente naturalista. Isto não implica necessariamente que os hebreus viram um significado metafísico (como, por exemplo, a fórmula de Aristóteles de “essência igual a existência”) no nome “EU SOU O QUE SOU” de Êxodo 3.13, mas antes, que eles entenderam Yahweh como sendo existente e ativo aqui e agora. Em relação a isto, Eichrodt sugere que o nome Yahweh vai muito além dos nomes divinos atualmente usados em sua ênfase sobre a proximidade concreta e realidade irruptiva de DEUS, e contrasta vivamente, por esta razão, com as afirmações generalizadas (nomes antigos) sobre o governo e orientação, no engrandecimento e na eternidade do divino. (Op. Cit.,p. 191) Parece claro que a revelação e a compreensão do nome Yahweh pelo povo israelita estabeleceu um marco na consciência espiritual e na experiência religiosa nacional. Com o Êxodo, a Deidade assumiu, na mentalidade de Israel, um papel específico de redenção. Seus “atos poderosos” eram atos especificamente salvadores, e entendidos assim. Na libertação no Mar Vermelho, Yahweh dirigiu as forças naturais para servirem aos objetivos da graça, e fez seu poder manifestar-se sobre a nação em tempos de emergência e crise histórica. É compreensível, à luz disso, que os acontecimentos do Êxodo formaram a essência do kerigma hebraico: “Eu sou o Senhor teu DEUS que te tirou da terra do Egito da casa da servidão” (Êx 20.2). Aqui está enfatizada a qualidade especializada da auto-revelação de DEUS ao povo hebreu. Sem contar que objeções têm sido levantadas à especificidade que é sugerida aqui. Pensadores como Douglas Clyde Macintosh sustentam que para DEUS ter se revelado a si mesmo especial e exclusivamente ao povo hebreu teria sido um pensamento indigno dele, e extremamente imoral. É neste ponto que uma nítida antítese entre o ato meramente humano e o discernimento bíblico aparecem. O discernimento do AT é que DEUS tomou a iniciativa de restaurar o vínculo do conhecimento que existia entre DEUS e o homem caído, um vínculo que foi quebrado na queda. E foi através da sua revelação a Israel sob o nome de Yahweh ou Jeová que a história da salvação se desdobrou e tomou-se visível. O desvendamento da natureza de DEUS pela entrega deste nome a Israel foi de um significado supremo para todo o sistema bíblico. MERRILL C. TENNEY. Enciclopédia da Bíblia. Editora Cultura Cristã. Vol. 2. pag. 124-125. 3. O SIGNIFICADO. EU SOU. O nome que DEUS deu a si mesmo quando encarregou Moisés de libertar os israelitas do Egito (Êx 3.14). DEUS é o único Ser independente, inteiramente auto-subsistente no Universo. Tudo o que existe depende dele (Gn 1.1; cf. Cl 1.17; Hb 1.3,10). Ele não precisa de ninguém ou de nada, visto que Ele possui em si mesmo todos os relacionamentos possíveis - o Eu-ele ou o sujeito-objeto, o Eu-vocês ou o encontro pessoal, e o nós-você ou o relacionamento social. Tudo o que existe foi criado por Ele para sua própria glória. CRISTO declarou ser Ele mesmo o grande "EU SOU". Em João 8 Ele afirma que diz a verdade, e apoia isto declarando que está dizendo o que ouviu (v. 26), viu (v. 38), e foi ensinado pelo Pai (v. 28), e pode corroborar com Ele em qualquer momento (v. 29). Ele conclui seu argumento usando a expressão "Eu Sou" (v. 58). Quando Ele disse: "Antes que Abraão existisse, Eu Sou", os judeus perceberam que isto era uma reivindicação de divindade, particularmente porque Ele estava retornando ao "Eu Sou" do v. 24. "Se não crerdes que eu sou [a palavra 'Ele' não consta no texto grego], morrereis nos vossos pecados". Foi por isso que eles pegaram em pedras para o matar. Eles perceberam que Ele estava identificando-se com o "EU SOU O QUE SOU" de Êxodo 3.14. Theodor Zahn encontrou expressões similares de "Eu Sou" em João 4.26; 9.9; 18.5; Mateus 14.27; Marcos 13.6; 14.62; Lucas 22.70; 24.39. Greijdanus objetou que nestas outras passagens um atributo é dado ou sugerido. No entanto, ao menos em Mateus 14.27, quando CRISTO veio até os discípulos andando sobre as águas agitadas pela tempestade, Ele se anunciou dizendo: "Sou eu" (Gr. ego eimi). E novamente em Marcos 13.6 Ele usa o termo sem qualquer atributo, dizendo, "Muitos virão em meu nome, dizendo. Eu sou o CRISTO [o texto gr. omite a palavra CRISTO]; e enganarão a muitos". Por outro lado, Lucas 22.70 tem um atributo sugerido e, embora em Lucas 24.39, CRISTO diga novamente "Sou Eu", Ele deixa claro que está simplesmente se identificando aos discípulos ao acrescentar a palavra autos, que significa "o mesmo", "Eu mesmo". PFEIFFER .Charles F. Dicionário Bíblico Wycliffe. Editora CPAD. pag. 708-709. Êxo 3.14 Eu sou o que sou. O Targum de Jonathan interpreta aqui: “Eu sou Aquele que é e que será”. O que é indiscutível é que esse nome está alicerçado sobre o verbo ser (no hebraico, hayah). Mas o texto hebraico comporta mais de uma interpretação. Alguns dizem: “Eu sou porque sou”, dando a entender a vida independente ou necessária de DEUS, em contraste com a vida de todos os seres criados, que é derivada e dependente. Ou então DEUS é exatamente o que Ele é, o Poder Supremo, Imutável. Naturalmente, o tetragrama dos hebreus, YHWH (Yahweh), vem da mesma raiz. Assim, o nome deste versículo seria uma espécie de manipulação dessa raiz. Esse nome indicaria o Ser eterno e pessoal de DEUS, além de Sua atuação e presença no mundo. Talvez a manipulação daquela raiz tivesse tido o propósito de ficar ambígua, visto que o nome Yahweh, por si mesmo, inspira admiração e espanto. Cf. Apo. 1.4,8; 4.8; 11.17. Atributos ou condições de DEUS, implícitos nesse nome: auto-existência; eternidade; imutabilidade; constância; fidelidade. No templo de Apoio, em Delfos, foi encontrada uma inscrição que dizia: eimi (no grego, “eu sou”). O trecho de João 8.58 alude ao presente texto, e isso refere-se à eternidade do Logo e à Sua união com DEUS Pai. “Eu sou... e além de mim não há DEUS” (Isa. 44.6). Temos aí uma declaração contrária ao politeísmo, o que provavelmente também está entendido no Eu Sou do presente texto. Seja como for, o Novo Nome de DEUS indicava uma nova revelação. O projeto de DEUS estava por trás dessa nova revelação. CHAMPLIN, Russell Norman, Antigo Testamento Interpretado versículo por versículo. Editora Hagnos. pag. 315. DEUS prontamente lhe dá instruções completas a esse respeito. DEUS agora seria conhecido por dois nomes: Um nome que denota o que Ele é em si mesmo (v. 14): Eu sou o que sou. Isto explica o seu nome Jeová, e significa: (1) Que DEUS é autoexistente; Ele tem a sua existência em si mesmo, e não depende de ninguém. O maior e melhor homem do mundo deve dizer: “Pela graça de DEUS, sou o que sou”. Mas DEUS diz de uma forma absoluta - pois Ele é mais do que qualquer criatura, homem ou anjo, e só Ele pode dizer - “Eu sou o que sou”. Sendo autoexistente, só Ele pode ser autossuficiente, e, portanto, todo-suficiente, a fonte inesgotável de vida e alegria. (2) Que DEUS é eterno e imutável, e sempre o mesmo, ontem, hoje, e eternamente; Ele pode ser aquilo que quiser ser. Ele é, Ele era, e Ele há de vir. Veja Apocalipse 1.8. (3) Que não podemos, investigando, descobri-lo. Este é um nome que censura todas as indagações ousadas e curiosas a respeito de DEUS, e na verdade diz: Não pergunte o meu nome, visto que é segredo, Juízes 13.18; Provérbios 30.4. Perguntamos o que DEUS é? E suficiente para nós sabermos que Ele é o que é, o que Ele sempre foi, e sempre será. Quão pouco é o que temos ouvido dele! Jó 26.14. (4) Que Ele é fiel e verdadeiro em todas as suas promessas, imutável em sua palavra assim como em sua natureza, e não um homem que mente. Que Israel saiba disso: EU SOU me enviou a vós. HENRY. Matthew. Comentário Matthew Henry Antigo Testamento Gênesis a Deuteronômio. Editora CPAD. pag. 235.
III. TOMAR O NOME DE
DEUS EM VÃO
1. O TERCEIRO
MANDAMENTO.
Abusos contra o nome
de DEUS. Vários desses abusos eram e
continuam sendo possíveis:
1. O trivial. Até
mesmo crentes exclamam,
descuidadamente: “Ó meu DEUS!” E até
mesmo crentes piedosos falam de modo
frívolo acerca do Senhor, como se
Ele fosse apenas um bichinho de
estimação. Combato essa forma
ridícula de teísmo de acordo com a
qual qualquer pensamento ou ato
trivial é lançado na conta do
Senhor. Trata-se de uma forma de
auto-exaltação. Pois se o grande
DEUS está conosco em questões tão
pequenas, então quão importantes nós
somos. Em contraste com isso, os
israelitas piedosos nem ao menos
pronunciavam o nome divino Yahweh,
mas corrompiam-no de alguma forma,
para não se tornarem culpados de
estarem tomando o nome de DEUS em
vão.
2. Nas artes mágicas
e nos juramentos. Como nas
conjurações e nos ritos pagãos. Ver
Gên. 32.27,29. O nome de Yahweh não
podia ser usado em tais atividades.
3. O nome de Yahweh
não podia ser misturado com os nomes
de divindades pagãs, como se fizesse
parte de algum panteão gentílico.
4. A proibição do uso
do nome divino incluía a idéia de
empregar o nome de DEUS para invocar
os mortos. O nome de Yahweh não
podia ser misturado à bruxaria.
5. O nome de Yahweh
não podia ser usado nos juramentos
falsos, como se a veracidade de uma
pessoa pudesse ser apoiada pelo
grande DEUS (Lev. 19.12).
6. Embora o texto
sagrado não o diga especificamente,
temos aqui um mandamento contra
toda espécie de profanação por meio
de palavras, incluindo ou não os
nomes divinos. O texto por certo
subentende o uso devido da língua,
em questões tanto sagradas quanto
seculares.
“Maldições e
juramentos devem-se ao desejo de
impressionar os outros. A maneira
mais fácil de chocar outra pessoa e
chamar sua atenção é o uso de alguma
coisa sagrada ou nome santo. Mas o
efeito desgasta-se quase
imediatamente, e a blasfêmia passa a
ser apenas um hábito inconveniente,
expressando impotência e fraqueza de
caráter” (J. Coert Rylaarsdam, in
loc.).
Ameaças. Nenhuma
punição é imposta aqui aos faltosos,
mas fica entendido que o homem que
usasse indevidamente o nome de
Yahweh não escaparia do devido
castigo.
CHAMPLIN, Russell Norman,
Antigo Testamento Interpretado
versículo por versículo. Editora
Hagnos. pag. 391.
O terceiro mandamento
(Êx 20.7), embora não transgrida o
segundo em seu conceito e intento,
revela a importante idéia ideológica
do Antigo Testamento de que DEUS
pode se manifestar e se manifesta ou
apresenta-se por meios que preservam
sua temível e altiva transcendência
ao mesmo tempo em que possibilita
que a humanidade o encontre de
formas relevantes. Nesse caso, o
nome do Senhor quase
se torna o alter ego dele, outra
forma de falar dele e de sua
proximidade.
O texto literal do
mandamento é: “Não tomarás em vão o
nome do Senhor”. Ou seja, o nome do
Senhor, bem como ele mesmo, não pode
ser usado para garantir ganho
pessoal nem vantagem para si mesmo.
Isso degrada o nome do Senhor a
ponto de se tornar um xibolete ou
um: “Abre-te Sésamo”, que transforma
quem o pronuncia em mestre sobre a
coisa, subvertendo, assim, o papel
de soberano e de servo que suporta o
relacionamento da aliança.
Já observamos que, no
Oriente Próximo da Antiguidade e no
Antigo Testamento, os nomes
indicavam as circunstâncias de
nascimento do indivíduo, algum traço
de caráter que se manifestara depois
ou alguma mudança radical na
circunstância de vida que
justificava a mudança de nome. Por
isso, o nome do indivíduo era
precioso e cheio de sentido, e não
devia ser revogado nem alterado sem
reflexão. O que era verdade no plano
humano era infinitamente mais na
esfera divina. Os vários nomes e
epítetos de DEUS revelavam sua
natureza e indicavam o que ele
fizera ou faria no futuro. Eles eram
poderosos, e seus nomes, quando
invocados com temor e reverência por
quem o conhecia, podiam fornecer
conforto, alegria, libertação,
redenção e qualquer outra coisa que
fosse necessária para satisfazer a
necessidade do homem. Contudo,
entender o nome de DEUS como um mero
mecanismo, um meio ex opere operato
(por força do ato) e o usar
estupidamente para promover um
programa pessoal representava violar
a aliança e revelar culpa diante do
Senhor.
O texto, por sua vez,
tem o cuidado de não dizer que o
nome do Senhor nunca poderia ser
usado de forma alguma por qualquer
razão. Já em Gênesis 4, “começou-se
a invocar o nome do Senhor” (v. 26).
No sentido real, já havia a
consciência de que o nome era um
substituto para a pessoa mesma do
Senhor. Mais tarde, Abraão chamou-o
pelo nome (Gn 12.8; 13.4; 21.33),
como também o fizeram Isaque (26.25)
e Jacó (31.53). Em um interessante
encontro noturno entre Jacó e um
estranho anônimo, o último pediu a
Jacó que revelasse seu nome, e
quando este o fez, o estranho
nomeou-o de Israel porque, conforme
disse, “você lutou com DEUS e com
homens e venceu” (Gn 32.28). A
seguir, Jacó perguntou o nome do
estranho, mas este se recusou a
revelá-lo e, em
vez de fazer isso,
pronunciou uma bênção sobre Jacó.
Mas Jacó entendeu, por meio do poder
do estranho e sua autoridade para
abençoar, que ele não era outro se
não uma manifestação de DEUS (cf. Os
12.3,4). Por isso, Jacó chamou o
lugar de Peniel (“face de DEUS”),
dizendo: “Vi a DEUS face a face e,
todavia, minha vida foi poupada” (Gn
32.30). Na verdade, é claro que ele
não viu a DEUS, mas chegou a
reconhecer seu antagonista como uma
manifestação de DEUS, apesar da
relutância deste em revelar seu
nome.
Antes de anunciar o
terceiro mandamento, examinemos o
envolvimento de Moisés com o Senhor
na sarça ardente e, depois, no
Egito, pois esse fato fornece o dado
mais útil para a reflexão teológica
sobre os nomes de DEUS. Vendo a
sarça arder, mas não ser consumida
pelo fogo e, depois, ouvindo a ordem
de que devia guiar seu povo para
fora do Egito, Moisés sentiu um
impulso esmagador de saber o nome
daquele que podia executar tal
fenômeno e despertar tal autoridade.
O povo quereria conhecer esse nome,
disse Moisés, e o que diria a eles?
O epíteto DEUS não era suficiente,
pois era muito carregado do ponto de
vista ontológico e, ao mesmo tempo,
muito genérico para transmitir o que
ele estava para fazer. Apenas um
nome com conteúdo teológico preciso
forneceria discernimento e segurança
para o povo em seu momento e
circunstância específicos. Esse nome
era Iavé (Senhor), o mesmo nome do
Criador da humanidade (Gn 2) e o
mesmo nome pelo qual clamavam os
patriarcas. Eles o conheciam, em
especial, pelo nome de El-Shaddai (Ex
6.3), mas Iavé, de acordo com o
testemunho bíblico, também era
familiar a eles (cf. Gn 9.26; 14.22;
15.2,8; 16.2; 21.33; 22.14; 24.12;
etc.).22 Contudo, eles nunca
precisaram dele para o que ele
estava para fazer por Israel, a
saber, para a redenção e a
libertação. Assim, era importante
que Moisés soubesse e usasse o nome
apropriado para a situação
histórica.
Eugene H. Merrill.
Teologia do Antigo Testamento.
Editora Shedd Publicações. pag. 330-331.
Tomar o nome do
SENHOR, teu DEUS, em vão é “recorrer
ao irrealismo, ou seja servir-se do
nome de DEUS para apelar ao que não
é expressão do caráter divino”. Tal
uso profano do nome de DEUS ocorre
no perjúrio, na prática da magia e
na invocação dos mortos. A proibição
é contra o falso juramento e também
inclui juramentos levianos e a
blasfêmia tão comum em nossos dias.
“Este mandamento não obsta o uso do
nome de DEUS em juramentos
verdadeiros e solenes.”
DEUS odeia a
desonestidade, e é pecado sério
alguém usar o nome divino para
encobrir um coração mau, ou para se
fazer melhor do que se é. A pessoa
que procura disfarçar uma vida
pecaminosa, ao mesmo tempo em que
professa o nome de CRISTO, quebra
este terceiro mandamento. Tais
indivíduos são culpados diante de
DEUS (7) e só recebem misericórdia
depois de se arrependerem. Os justos
veneram o nome de DEUS por ser santo
e sagrado.
Leo G. Cox. Comentário
Bíblico Beacon. Êxodo. Editora CPAD.
pag. 190.
2. JURAMENTO E
PERJÚRIO.
I. Definição e
Sentidos
Um juramento é uma
solene confirmação em apoio a alguma
declaração, ou então, uma promessa,
reforçada por um apelo a DEUS, a
alguma coisa sagrada, a alguma
elevada autoridade, a alguma
testemunha, que garanta a
sinceridade e a intenção de quem
jurou que cumprirá a sua declaração.
Nos tribunais, tal confirmação da
veracidade de uma declaração torna a
pessoa passível de punição por
perjúrio, se ficar provado que uma
declaração importante sua é falsa.
Um juramento também
pode ser uma imprecação que,
presumivelmente, tenha o poder de
prejudicar àquele contra quem a
imprecação é proferida. Utiliza-se
um juramento para afirmar a
veracidade de uma declaração
qualquer, quando não há evidências
presentes com esse propósito. A
credibilidade de uma assertiva é
fomentada por um juramento (ver Êxo.
22:10,11, Núm. 5:16 ssj). Um juramento submete aquele que jura
ao escrutínio de DEUS. Presume-se
que ninguém juraria e mentiria, ao
mesmo tempo. A Bíblia ensina-nos que
DEUS sempre tem consciência de
nossos atos e de nossas palavras, e
um juramento torna-nos responsáveis
diante de DEUS, ainda com mais
força.
Não jurarás falso
(Lev. 19:12 e Êxo. 20:7) «...não
tardarás em cumpri-lo...» (Deu.
23:22; ver Núm. 30:1-16). O costume
de jurar era mais antigo que a lei.
Foi adotado pela lei civil como algo
necessário (Êxo. 22:11). O que JESUS
condena não é a simples idéia da
lei, e, sim, como nos casos do sexto
e do sétimo mandamentos, os abusos
ao princípio. Os judeus
classificavam os juramentos, e
alguns eram reputados mais
importantes, de acordo com o objeto
sobre o qual o juramento era feito.
Juravam pelo céu, pela terra, por
cidades como Jerusalém, por partes
do corpo humano, como a cabeça, pela
sinagoga, pelo templo, e muitas
vezes pelo nome de DEUS (ou por
respeito ao nome de DEUS),
modificando o som, às vezes fazendo
o nome de DEUS significar outra
coisa, pelo modo de sua pronúncia.
As vezes usavam os nomes dos deuses
dos gentios em seus juramentos. Até
hoje, em questão de profanação e
juramentos, não há povo como os
orientais. As formas de juramento e
profanação são infinitas. Os judeus
consideravam que só o juramento
feito em nome de DEUS era importante
e exigia cumprimento. Maimônides
disse: «Se quis jurat per coelum,
per terra, per solem, non est
juramentum». (Se alguém jura pelo
céu, pela terra, pelo sol, não é
juramento). Filo também mostra a
atitude dos judeus quando afirma que
os juramentos pela terra, pelo céu,
e outros tantos juramentos, não eram
obrigatórios. O desenvolvimento do
costume de juramentos debilitou a
moral da honestidade e da
sinceridade entre o povo. A
multiplicação de juramentos criou um
espírito superficial, inclinado à
mentira. Foi principalmente isso que
JESUS censurou.
CHAMPLIN, Russell Norman,
Antigo Testamento Interpretado
versículo por versículo. Editora
Hagnos. pag. 4598-4599.
A manter uma
consideração muito reverente ao
santo nome de DEUS (v. 12), e não
conclamá-lo como testemunha, seja:
1. De uma mentira: “[Não] jurareis
falso pelo meu nome”. Já é ruim
dizer uma mentira, porém jurar é
muito pior. Ou: 2. De uma
brincadeira, e impertinências: “Pois
profanaríeis o nome do vosso DEUS” -
usando-o com qualquer outro
propósito diferente daquele para o
qual deve ser religiosamente usado.
HENRY. Matthew.
Comentário Matthew Henry Antigo
Testamento Gênesis a Deuteronômio.
Editora CPAD. pag. 410.
Na verdade, jurar
pelo Seu nome (e não pelo de
qualquer outro deus) era um sinal de
que tal pessoa era um adorador de
YHWH (Jr 4:2), e por isso era algo
digno de louvor.
Uma razão mais
profunda para tal proibição pode ser
vista no fato de que DEUS era a
única realidade viva para a
mentalidade israelita. É por isso
que Seu nome era sempre envolvido
nos votos e juramentos, normalmente
na fórmula “ tão certo como vive o
Senhor” (2 Sm 2:27).
Usar tal frase e
depois deixar de cumprir o voto era
questionar a realidade da própria
existência de DEUS.
R. Alan Cole, Ph. D.
ÊXODO Introdução e Comentário.
Editora Vida Nova. pag. 151.
3. MODALIDADES DE
JURAMENTOS.
«De modo algum
jureis». Provavelmente Tia. 5:12 foi
diretamente copiado desse texto.
Quatro são as interpretações dessa
expressão. 1. Não jurar, se o
juramento não estiver de acordo com
a reverência devida a DEUS. 2. Não
jurar de maneira superficial, como
os judeus. 3. Não jurar de maneira
superficial, como os judeus, ficando
excluídos, entretanto, os juramentos
civis, neste ensino. 4. Trata-se de
uma proibição absoluta para qualquer
tipo de juramento, sob qualquer
circunstância.
COMO IDEAL mais
elevado, provavelmente Seria melhor
não jurar, especialmente na
comunidade cristã. O homem honesto,
aprovado por DEUS e que vive no
espírito da lei, jamais teria
necessidade de jurar, bastando o
simples sim ou não. JESUS interpreta
o espírito da lei, o ideal da
humanidade. Lembrando-nos disso,
pode-se afirmar que a simples
interpretação das palavras de JESUS,
seria exatamente esta: «De modo
algum jureis, nem pelo céu...» etc.
Contudo, infelizmente a sociedade
não-regenerada não pode atingir tal
ideal perfeito, porque há grande
número de indivíduos indignos de
confiança, e não seriam suficientes
as simples palavras «sim» ou «não»
para inspirar ,e garantir confiança
nos tribunais de justiça. Assim,
posto que a sociedade humana é
imperfeita, tornam-se necessários
os juramentos. JESUS não insistiria,
por exemplo, para que o indivíduo
que se irasse contra outrem fosse
morto (vs. 22) e nem que o homem que
cobiçasse outra mulher que não a sua
arrancasse (literamente)
o seu olho direito.
Assim sendo, JESUS também não
proibiria juramentos exigidos pela
lei, que fazem parte do costume
legal em muitos lugares. CRISTO
proíbe o espírito imprudente e
orgulhoso com que faziam grandiosas
mas falsas declarações em nome de
DEUS, em nome do lugar onde DEUS
habita (os céus), ou em nome de
algum lugar associado ao seu nome,
como o templo de Jerusalém. DEUS não
é obrigado a apoiar esses juramentos
imprudentes, e o homem santo não
pode esperar que DEUS o faça. O
emprego do nome de DEUS, nessas
condições, não passa de uma forma de
profanação. Como ideal perfeito, a
proibição absoluta contra qualquer
forma de juramento deve ser a
interpretação correta; mas esse
ideal não impediria o fato de ser
esse o costume dos tribunais, que
trata com homens malfeitos e
desonestos. Provavelmente CRISTO
expunha o ideal para o indivíduo,
não incluindo os costumes próprios
dos tribunais, isto é, não estava
legislando.
Alguns comentaristas
mostram que o próprio JESUS
respondeu sob juramento (ver Mat.
26:63,64). E os apóstolos usaram
juramentos nas Escrituras (Gál.
1:20; II Cor. 1:23; Rom. 1:9; FU.
1:8; I Cor. 15:31). O Anjo do Senhor
também jurou (Apo. 10:6). Essas
referências mostram que a lei dos
juramentos não é norma absoluta para
todas as circunstâncias.
«Nem pelo céu». Não
podemos jurar pelo céu, porque está
associado ao nome e à pessoa de
DEUS. O juramento pelo céu;
portanto, é uma maneira de jurar
pelo nome de DEUS. Tal juramento foi
e ainda pode ser uma forma de
profanação. DEUS não está obrigado a
cumprir os desejos só porque usam o
seu nome, especialmente quando
profanam o seu nome.
«Nem pela terra».
Porque a terra também está
diretamente ligada a DEUS, por ser o
«estrado de seus pés». (Ver Is.
66:1).
>>Pela cidade de
Jerusalém>>
Jerusalém é a
cidade do grande Rei, isto é, DEUS.
(Ver Sal. 48:2). Jurar por
Jerusalém, pois, é uma maneira
indireta de jurar pelo nome de DEUS.
JESUS diria que o
cumprimento de todos
esses juramentos seriam obrigatórios
porque estão vinculados ao nome de
DEUS; mas também diria que,
especificamente, o homem não tem o
direito de usar o nome de DEUS para
garantir a validade de qualquer
juramento. Outrossim, o homem
honesto não tem necessidade de
confirmar o juramento com qualquer
outro nome além do seu.
•Nem jures pela tua
cabeça». Esse juramento
provavelmente não era reputado como
vinculado a DEUS; por isso era usado
como meio de jurar sem cometer
profanação. Mas mesmo assim alguns
opinam que tal juramento inclui
profanação do nome de DEUS, por ser
o homem uma criatura feita por DEUS
à sua própria imagem. Essa é uma
verdade, mas o restante do versículo
mostra que não foi por essa razão
que JESUS destacou esse juramento
como exemplo. CRISTO ilustra que o
juramento feito pela própria cabeça
constitui uma forma de profanação,
apesar de não usar o nome de DEUS,
pois em realidade ninguém exerce
controle sobre a própria vida e não
pode mudar, pela sua vontade, nem
mesmo a cor de seus cabelos. Se o
homem não pode nem ao menos mudar a
cor de seus cabelos, como seria
possível a ele confirmar ou garantir
qualquer juramento feito por sua
cabeça? Portanto, isso é uma tolice.
Não podemos tratar de coisas sérias,
como os juramentos, de maneira
superficial (e a despeito do fato
que alguém pode pensar não tratar-se
de questão séria). Além disso, a
simples palavra do homem honesto
deve ser suficiente. A cor de seus
cabelos está fora do controle do
homem, e por isso não pode servir de
base para juramento algum.
CHAMPLIN, Russell Norman,
O Novo Testamento Interpretado
versículo por versículo. Editora
Candeias. Vol. 1. pag. 314.
Juramentos (5.33-37).
A lei mosaica dizia: Não perjurarás
(33; Lv 19.12; Nm 30.2; Dt 23.21),
isto é, “jurar falsamente” - no Novo
Testamento, este verbo só é
encontrado aqui. Mas JESUS disse: De
maneira nenhuma jureis (34). Ele
proibiu especificamente jurar pelo
céu, pela terra, por Jerusalém, ou
pela nossa própria cabeça (34- 36).
Os judeus defendiam que jurar pelo
nome de DEUS vinculava aquele que
fazia o juramento, mas jurar pelo
céu não trazia nenhum vínculo.
Assim, os itens acima eram
substituídos como uma forma de
subterfúgio, para não se dizer a
verdade. Bengel cita o ditado
rabínico: “Como o céu e a terra
passarão, assim também o juramento
passará,
pois os conclamou como
testemunhas”. JESUS defendeu
que DEUS está sempre presente quando
os homens falam; por esta razão,
todos devem falar honestamente.
O mandamento de
CRISTO foi: Seja, porém, o vosso
falar: Sim, sim; não, não (37)
- ou, como Beck
apresenta: “Simplesmente diga: ‘Sim,
sim; não, não’ ’’.Apropria prática
de jurar é um triste reflexo do
caráter humano. JESUS exige
honestidade o tempo todo, esteja um
homem sob juramento ou não. Não há
um padrão duplo para o cristão.
Ralph Earle.
Comentário Bíblico Beacon. Mateus.
Editora CPAD. Vol. 6. pag. 60-61.
Mt 23.16-19 JESUS
destacou a hipocrisia dos líderes
com relação ao poder e à
obrigatoriedade gerada pelos
juramentos feitos a DEUS, tanto para
a consagração ao serviço, como para
as contribuições ligadas às posses.
Os líderes deveriam ter sido guias
para os cegos, mas em lugar disto
eles mesmos eram cegos. São dados
dois exemplos dos limites ridículos
até onde o sistema excessivamente
legalista tinha ido: jurar pelo
Templo ou pelo ouro, e jurar pelo
altar ou pela oferta. Em um caso o
juramento não poderia ser quebrado,
no outro sim.
JESUS exemplificou as
minuciosas (e ridículas) diferenças.
Mt 23.20-22 JESUS
tinha explicado que os seus
seguidores não precisavam fazer
nenhum juramento, pois fazer isto
implicaria que não se poderia
confiar na sua palavra (5.33-37). Os
líderes, tentando criar diferenças
nos juramentos, tinham perdido de
vista o fato de que todos os
juramentos são feitos diante de DEUS
e deveriam ser igualmente
obrigatórios. Em outras palavras,
nenhum juramento deveria ser feito
com uma brecha.
Comentário do Novo
Testamento Aplicação Pessoal.
Editora CPAD. Vol. 1. pag. 137.
IV. O SENHOR JESUS
PROIBIU O JURAMENTO?
1. OBJETIVO DO
TERCEIRO MANDAMENTO.
O Ideal. Como ideal
mais elevado, provavelmente seria
melhor não jurar, especialmente na
comunidade cristã. O homem honesto,
aprovado por DEUS e que vive no
espírito da lei, jamais teria
necessidade de jurar, bastando o
simples sim ou não. JESUS interpreta
o espírito da lei, o ideal da
humanidade. Lembrando-nos disso,
podemos afirmar que a simples
interpretação das palavras de JESUS
seria exatamente esta: «De modo
algum jureis, nem pelo céu...» etc.
Contudo, infelizmente a sociedade
não-regenerada não pode atingir tal
ideal perfeito,
porque há grande
número de indivíduos indignos de
confiança, e não seriam suficientes
as simples palavras «sim» ou «não»
para inspirar e garantir confiança
nos tribunais de justiça. Assim,
posto que a sociedade humana é
imperfeita, tornam-se necessários os
juramentos. JESUS não insistiria,
por exemplo, para que o indivíduo
que se irasse contra outrem fosse
morto (vs. 22) e nem que o homem que
cobiçasse outra mulher que não a sua
arrancasse (literalmente) o seu olho
direito. Assim sendo, JESUS também
não proibiria juramentos exigidos
pela lei, que fazem parte do costume
legal em muitos lugares. CRISTO
proíbe o espírito imprudente e
orgulhoso com que faziam grandiosas
mas falsas declarações em nome de
DEUS, em nome do lugar onde DEUS
habita (os céus), ou em nome de
algum lugar associado ao seu nome,
como o templo de Jerusalém. DEUS não
é obrigado a apoiar esses juramentos
imprudentes, e o homem santo não
pode esperar que DEUS o faça. O
emprego do nome de DEUS, nessas
condições, não passa de uma forma de
profanação. Como ideal perfeito, a
proibição absoluta contra qualquer
forma de juramento deve ser a
interpretação correta; mas esse
ideal não impediria o fato de ser
esse o costume dos tribunais, que
trata com homens imperfeitos e
desonestos. Provavelmente CRISTO
expunha o ideal para o indivíduo,
não incluindo os costumes próprios
dos tribunais, isto é, não estava
legislando.
CHAMPLIN, Russell Norman,
Antigo Testamento Interpretado
versículo por versículo. Editora
Hagnos. pag. 4599-4600.
Sim, sim... não,
não». A repetição da palavra é a
confirmação ou não da verdade. A
garantia da honestidade do indivíduo
deve ser a confiança na sua simples
palavra. Provavelmente JESUS
insistiria que tal honestidade deve
ser inspirada pela consciência da
presença de DEUS e a relação do
homem para com o Senhor. O homem
cônscio da presença de DEUS e que
sente responsabilidade para com
DEUS, não mente. Tal honestidade não
requer a confirmação de qualquer
juramento. É o juramento feito—pelo
homem desonesto—que não tem valor. A
desonestidade de nossa natureza se
expressa não apenas na tendência em
nos desviarmos da verdade pura, mas
também na esperança de que nossos
semelhantes façam a mesma coisa. A
prática dos juramentos apenas agrava
essa situação, porque o próprio
juramento é usado para enganar,
confirmando de
maneira séria uma desonestidade.
«Vem do maligno:».
Alguns interpretam *do diabo», que é
o ser maligno (Eut., Zig., Cris.,
Teof., Beza, Zwinglio, Fritzche,
Meyer e outros). Ninguém negaria
que, segundo as idéias básicas do
N.T., todo mal tem origem na pessoa
do diabo, direta ou indiretamente;
mas a referência aqui é à
perversidade dos homens que empregam
o juramento com o fito de enganar e
cumprir propósitos desonestos,
profanando o nome de DEUS nesse
processo. Dificilmente tais homens
usam de juramentos sem algum tipo de
maldade. O próprio juramento tende a
provocar a maldade. Não jures.
Aquele que jura, mente. Aquele que
mente, rouba. Que mais não faria o
homem?
CHAMPLIN, Russell Norman,
O Novo Testamento Interpretado
versículo por versículo. Editora
Candeias. Vol. 1. pag. 316.
De acordo com JESUS,
na vida diária não há necessidade
nenhuma de juramento para asseverar
e confirmar a verdade. Somente a
sinceridade total, sem um juramento
de garantia, assegura a verdadeira
fraternidade. É que os escribas
também recorriam, a toda hora, aos
juramentos, inclusive para assuntos
da vida cotidiana (p. ex., juro que
almocei).
JESUS afirma: Vocês
sequer devem jurar, i. é, vocês não
devem fazer uso de todos esses
juramentos de corroboração e
juramentos compromissivos e não
compromissivos. Vocês se enganam se
pensam que, com essas artimanhas,
podem escapar da maldição divina.
Fritz Rienecker.
Comentário Esperança Evangelho de
Mateus. Editora Evangélica
Esperança.
2. A PROIBIÇÃO
ABSOLUTA.
Esta passagem conclui
com o mandamento de que quando
alguém deve dizer sim, tem que dizer
sim, e nada mais; e quando deve
dizer não, tem que dizer não, e
somente não.
O ideal é que ninguém
precise de juramentos para garantir
a verdade ou dar prova de sua
vontade de cumprir uma promessa. O
caráter da pessoa deveria fazer com
que os juramentos fossem totalmente
desnecessários. Sua garantia e suas
testemunhas deveriam ser sua própria
integridade. Sócrates, o grande
orador e mestre grego, disse:
"Deveríamos viver de tal maneira que
nossas ações inspirassem mais
confiança em nós que qualquer
juramento." Clemente de Alexandria
sustentava que os cristãos deveriam
viver de tal modo e ser de tal
caráter que ninguém jamais sonhasse
sequer em pedir-lhes um juramento. A
sociedade ideal seria aquela em que
a palavra de qualquer indivíduo não
necessitasse de juramento algum
para garantir sua verdade, e as
promessas não precisassem de
juramentos para garantir seu
cumprimento.
Proíbem estas
palavras de JESUS que os cristãos
jurem em situações tais como quando
vai dar testemunho em um processo
legal, ou no juramento à bandeira?
Tem havido dois grupos que se
negaram categoricamente a toda forma
de juramento. Os primeiros foram os
essênios, uma antiga seita judia.
Josefo escreve a respeito deles: "São
eminentes por sua fidelidade e são
ministros de paz. Algo que digam é
tão firme como um juramento. Evitam
todo juramento, e o têm em mais
baixa estima ainda que o perjúrio.
Porque afirmam que quem não pode ser
de confiança se não jurarem, já
estão condenados."
E também estão, ainda
em nossos dias, os quackers. Os
quackers se negam rotundamente,
qualquer que seja a situação em que
se encontrem, a pronunciar
juramentos. George Fox, um dos
fundadores desta seita, o máximo que
chegava era aceitar o uso da palavra
"verdadeiramente". Escreveu: "Nunca
enganei a ninguém durante toda
aquela época (a que passou ocupado
em negócios). Em todas as minhas
transações importantes usava a
palavra ‘verdadeiramente’." E muitos
diziam: "Quando George Fox diz
‘verdadeiramente’ não há maneira de
que mude." Na antiguidade os
essênios não tinham pronunciado
nenhum juramento, e até nossos dias,
os tais estão na mesma postura.
Têm estes razão ao
assumir esta atitude? Houve ocasiões
nas quais o apóstolo Paulo jurou,
como quando afirma: "Eu, porém, por
minha vida, tomo a DEUS por
testemunha de que, para vos poupar,
não tornei ainda a Corinto" (2 Cor.
1:23). "Ora, acerca do que vos
escrevo", diz na epístola aos
Gálatas, "eis que diante de
DEUS
testifico que não minto" (Gál.
1:20). Nestes casos Paulo se está
colocando sob juramento. O próprio
JESUS não protestou quando o sumo
sacerdote o pôs sob juramento:
"Conjuro-te pelo DEUS vivo" –
ponho-te sob juramento em nome de
DEUS – "que nos digas se és o
CRISTO, o Filho de DEUS" (Mateus
26:63).
Qual é então a
situação?
Voltemos para a
última parte do versículo 37. As
versões correntes dizem: "O que
disto passar vem do maligno." O que
significam estas palavras? Somente
podem significar duas coisas.
(a) Se for necessário
pedir a alguém que jure, a
necessidade surge do mal que se
aninha no coração do homem. Se não
houvesse mal no homem os juramentos
seriam desnecessários. Em outras
palavras, o fato de que seja
necessário às vezes tomar juramento
é uma demonstração da persistência
do mal na natureza humana.
(b) O fato de que às
vezes seja necessário pôr as pessoas
sob juramento obedece a que o mundo
em que vivemos é mau. Em um mundo
perfeito, no Reino de DEUS, jamais
seria necessário prestar juramento
de nenhuma espécie. Faz-se
necessário somente a causa do mal
que há no mundo.
O que JESUS afirma é:
o homem verdadeiramente bom não
precisará jurar para que outros
confiem nele; a veracidade de suas
palavras e a firmeza de suas
intenções não necessitam de tal
garantia. Mas o fato de que ainda
seja necessário às vezes tomar
juramento das pessoas se deve ao
fato de que os homens não são bons e
este mundo tampouco o é.
Interpretado deste
modo, a afirmação de JESUS nos
obriga de duas maneiras. Obriga-nos
a viver de tal maneira que, vendo
nossa transparente bondade, ninguém
creia necessário exigir que juremos
para poder confiar em nossa palavra;
e nos põe na obrigação de fazer tudo
o que esteja ao nosso alcance para
que o mundo seja um lugar tal que
não haja capacidade nele para a
falsidade e a infidelidade, ao ponto
de que possa abolir-se toda forma de
juramento.
BARCLAY. William.
Comentário Bíblico. FILIPENSES. pag.
173-175.
Mt 5.33-37. Quarta
ilustração: juramentos. O alicerce
do V.T, é Lv. 19:12 e Dt. 23:21
(confira com Êx. 20:7). Jurarás
falso. Jurar em falso. O abuso que
os judeus faziam dos juramentos,
levou JESUS a dizer, de modo nenhum
jureis. É difícil achar uma brecha
nesta diretiva (veja também Tiago
5:12). Assim, o crente não deveria
jurar para autenticar suas
declarações. Até mesmo o Estado
deveria geralmente permitir uma
afirmação em lugar do juramento
exigido. Pelo céu. Os judeus usavam
a sua engenhosidade para classificar
os diversos juramentos, e geralmente
perdoavam aqueles que não
mencionassem DEUS especificamente.
JESUS mostrou que tal raciocínio
enganosamente sutil era falso, pois
DEUS continua implicado quando os
homens invocam os céus, a terra, ou
Jerusalém; e até quando se jura pela
própria cabeça está implicado Aquele
que tem poder sobre a mesma. Seja,
porém, o vosso falar: Sim, sim. Uma
solene afirmação ou negação é o
suficiente para o crente. O que
passa disto. Acrescentando
juramentos às nossas declarações, ou
admitimos que não se pode confiar em
nossas palavras costumeiras, ou nos
rebaixamos ao nível de um mundo
mentiroso, que vem do maligno.
Confira com Jo. 8:44.
Charles F. Pfeiffer.
Comentário Bíblico Moody.
Editora Batista Regular.
Mateus. pag. 25-26.
De maneira nenhuma
jureis (34). É a proibição contra
qualquer juramento. A lei mosaica
introduziu o juramento, sob
condições bem definidas, como
proteção contra a desonestidade do
coração humano. Mas o Senhor veio
transformar o coração do homem, de
sorte que o juramento não é mais
necessário. Ele pode restaurar o
quinhão primitivo e, assim, proíbe
por completo o juramento e cumpre
plenamente o propósito da lei.
DAVIDSON. F. Novo
Comentário da Bíblia. Mateus.
pag. 25.
3. A PROIBIÇÃO
RELATIVA.
Mt 5.34. De maneira
nenhuma, jureis é a tradução correta
(ordem indireta e infinitivo
aoristo). Claro que JESUS não proíbe
juramentos em tribunais, porque ele
mesmo respondeu a Caifás sob
juramento (Mt 26.63,64). Paulo fez
apelos solenes a DEUS (1 Co 15.31; 1
Ts 5.27). JESUS proíbe todas as
formas de profanação. Os judeus eram
mestres na arte de perder-se em
minúcias sobre juramentos
permissíveis ou formas de
profanação, exatamente como fazem os
cristãos de hoje sob o pretexto de
uma grande variedade de “palavras de
baixo calão”.
A. T. ROBERTSON.
Comentário Mateus &
Marcos.
À Luz do Novo Testamento
Grego.
Editora CPAD. pag. 74.
A determinação de
CRISTO sobre este assunto é:
1. Que não devemos
jurar, de.maneira nenhuma, exceto
quando estivermos devidamente
obrigados a isto, e quando a justiça
ou a caridade para com o nosso
irmão, ou o respeito pela comunidade
tornarem necessário o juramento para
o fim da contenda (Hb 6.16). O
magistrado civil deve ser,
normalmente, o juiz desta
necessidade.
Nós podemos ser
jurados, mas não devemos jurar;
podemos ser intimados, e desta
maneira estar obrigados ao
juramento, mas não devemos nos
atirar a ele em busca de alguma
vantagem terrena.
2. Que não devemos
jurar superficial e
irreverentemente, nas conversas
comuns. E um pecado muito grande
fazer um apelo absurdo à gloriosa
Majestade do céu, que, sendo
sagrada, sempre deve ser muito
séria. E uma grande profanação do
santo nome de DEUS, e uma das coisas
sagradas que os filhos de Israel
santificam ao Senhor. Este é um
pecado que não tem disfarce; não há
desculpa para ele, e, portanto, é um
sinal de um coração desprovido da
graça do Senhor, onde reina a
inimizade contra DEUS: “Os teus
inimigos tomam o teu nome. em vão”
.
3. Que devemos, de
uma maneira especial, evitar
juramentos ao fazer alguma promessa,
dos quais CRISTO particularmente
fala aqui, pois estes juramentos
devem ser cumpridos. A influência de
um juramento afirmativo cessa
imediatamente quando descobrimos
fielmente a verdade e toda a
verdade; mas um juramento de
promessa compromete por tanto tempo,
e pode ser rompido de tantas
maneiras, pela surpresa e pela força
de uma tentação, que não deve ser
usado, exceto em algum caso de
grande necessidade. O uso frequente
de juramentos se reflete sobre os
cristãos, que deveriam ter uma
fidelidade reconhecida a ponto das
suas palavras sóbrias serem tão
sagradas quanto os seus juramentos
solenes.
4. Que não devemos
jurar por nenhuma outra criatura.
Parece que havia
alguns que, como cortesia (pensavam
eles) ao nome de DEUS, não fariam
uso dele nos juramentos, mas juravam
pelo céu, ou pela terra etc. Isto
CRISTO proíbe aqui (v. 34), e mostra
que não há nada por que possamos
jurar, mas que isto está de uma
maneira ou de outra relacionada com
DEUS, que é a origem de todos os
seres, e, portanto, é igualmente
perigoso jurar por eles, quanto
jurar pelo próprio DEUS. E a
veracidade da criatura que é posta
em jogo: isto não pode ser um
instrumento de testemunho, mas tem
relação com DEUS que é a Verdade
principal.
HENRY. Matthew.
Comentário Matthew Henry Novo Testamento
MATEUS A JOÃO Edição completa.
Editora CPAD. pag. 56-57.
De maneira nenhuma
jureis (v. 34). A
própria existência de
um voto introduz um padrão de
duplicidade. Fica implícito que a
palavra da pessoa poderia nada
valer, a menos que se fizesse
acompanhar de algum tipo de garantia
verbal.
Segundo a tradição
judaica, os juramentos sob o nome de
DEUS eram válidos, tinham força, mas
os que excluíssem o nome de DEUS
nada valiam.
JESUS agora nos
ensina que os dois preceitos são
enganosos, visto que necessariamente
DEUS se envolve em cada transação —
o céu é o seu trono, a terra é o
estrado de seus pés, a cidade de
Jerusalém é a cidade do grande Rei,
e nós não conseguimos controlar nem
mesmo a cor de nossos cabelos. (Barclay,
vol. 1, pp. 159-60). Os que os
seguidores de JESUS devem fazer é
simplesmente dizer sim ou não, e
honrar a palavra empenhada.
Schweizer escreve: “Quando a palavra
humana se deteriora de tal modo que
sob certas circunstâncias sim pode
significar não, e não sim, a
comunidade está destruída” (p. 128).
Estar sob o governo de DEUS (isto é,
em seu reino) é ser digno de
confiança absoluta e honesto de modo
transparente. Afastar-se desse
princípio é cair sob a influência do
maligno.
Por toda a história
da igreja tem havido crentes que
acham que é errado fazer juramentos,
sejam eles de que natureza forem.
Entretanto, JESUS permitiu ao
sumo-sacerdote que o colocasse sob
juramento (Mateus 26:62-64), e Paulo
invocou a DEUS, para que lhe servisse
de testemunha (2 Coríntios 1:23; cp.
Gaiatas 1:20). O assunto sob
consideração em Mateus não é tanto a
questão de se fazer um juramento,
mas a necessidade de se falar a
verdade em todas as ocasiões. E
inevitável que JESUS penetre a fundo
na legislação, para chegar aos
princípios essenciais que ela
pretende ensinar. Codificar o ensino
de CRISTO é o mesmo que destruí-lo.
As “regras” do Senhor vão muito mais
longe do que toda nossa habilidade
para regulamentar o exterior de modo
satisfatório. Os princípios de JESUS
nada exigem senão a entrega
interior, total, aos propósitos e à
natureza de DEUS.
Peter H. Davids. Comentário Bíblico Contemporâneo.
Mateus. Editora Vida. pag.
58-59.
ELABORADO: Pb Alessandro Silva (http://estudaalicaoebd.blogspot.com.br/)
com algumas modificações do Ev. Luiz Henrique.
Veja
http://www.apazdosenhor.org.br/profhenrique/alianca.htm
Questionário
da
Lição 5 -
Não Tomarás o Nome Do Senhor Em Vão
Lições Bíblicas - 1º Trimestre de 2015 -
CPAD - Para adultos
Tema: OS DEZ MANDAMENTOS - Valores Imutáveis Para Uma
Sociedade Em Constante Mudança
Comentários: Pr. Esequias Soares
Complete os espaços vazios e marque com "V" as respostas Verdadeiras e com "F" as Falsas TEXTO ÁUREO
1- Complete: "Nem jurareis _________________________ pelo meu nome, pois _________________________ o nome do vosso _________________________. Eu sou o SENHOR." (Lv 19.12).
VERDADE PRÁTICA
2- Complete: O terceiro mandamento proíbe o _________________________ indiscriminado e leviano, pois o _________________________ é um tipo de compromisso que deve ser reservado para uma solenidade _________________________ e incomum. I. O NOME DIVINO
3- Nos tempos do Antigo Testamento, qual o significado do nome? ( ) O nome era empregado também para mostrar a condição financeira de uma pessoa.. ( ) O nome era empregado não simplesmente para distinguir uma pessoa das outras, mas também para mostrar o caráter e a índole do indivíduo. ( ) Houve caso de mudança de nomes em consequência de uma experiência com DEUS como Abraão, Sara e Jacó. ( ) O nome de DEUS representa o próprio DEUS, é inerente à sua natureza e revela suas obras e atributos. ( ) Não é um apelativo, nem simplesmente uma identificação pessoal ou uma distinção dos deuses das nações pagãs. 4- A Bíblia revela vários nomes divinos que podemos classificar em dois grupos: genéricos e específicos. Complete segundo os nomes Genéricos: São três os nomes genéricos que o Antigo Testamento aplica além do "DEUS de _________________________". Na sua tradução do hebraico para a nossa língua só aparecem dois nomes, "__________________________ " e "Altíssimo". O nome "DEUS" em nossas bíblias é tradução do hebraico El (Nm 23.8) ou Eloah (Dt 32.15), ou seu plural, Elohim (Gn 1.1). O outro nome genérico é Elyon, "___________________________" (Dt 32.8), às vezes acompanhado de "El", como em El-Elyon, "DEUS _________________________" (Gn 14.19,20).
5- Quais são os nomes divinos específicos de DEUS que a Bíblia revela? Complete: São três os nomes específicos que o Antigo Testamento aplica somente para o DEUS verdadeiro: Shadday, Adonay e YHWH. El-Shadday, "DEUS _________________________", é o nome que DEUS usou ao revelar-se a Abraão (Gn 17.1; Êx 6.3). Adonay, "_________________________", é um nome próprio e não um pronome de tratamento (Is 6.1). O outro nome é o tetragrama (as quatro consoantes do nome divino, YHWH, Yahweh, Javé ou Jeová). A versão Almeida Corrigida, nas edições de 1995 e 2009, emprega "__________________________", com todas as letras maiúsculas, onde consta o tetragrama no Antigo Testamento hebraico para distinguir de Adonay (Jz 6.22). II. O NOME QUE SE TORNOU INEFÁVEL
6- Qual a pronúncia do nome divino? ( ) O tetragrama é inefável no judaísmo desde o período interbíblico e permanece impronunciável pelos judeus ainda hoje. Isso para evitar a vulgarização do nome e assim não violar o terceiro mandamento. ( ) A escrita hebraica é consonantal; as vogais são sinais diacríticos que os judeus criaram somente a partir do ano 500 d. C. ( ) A escrita hebraica é consonantal; as vogais são sinais diacríticos que os judeus criaram somente a partir do ano 1000 d. C. ( ) Assim, a pronúncia exata das consoantes YHWH se perdeu no tempo. ( ) Os judeus religiosos pronunciam por reverência Adonay cada vez que encontram o tetragrama no texto sagrado na leitura da sinagoga.
7- Qual a correta pronúncia do nome divino, Jeová ou Javé? ( ) O correto é Jeová. ( ) Na Idade Média, especificamente no século XIV, foram inseridas no tetragrama as vogais de Adonay (o "y" é semiconsoante no alfabeto hebraico). ( ) O resultado é a pronúncia "YeHoWaH". Isso para lembrar, na leitura, que esse nome é inefável e, dessa forma, pronunciar "Adonai". ( ) Esse enxerto no tetragrama resultou na forma "Jeová", que não aparece no Antigo Testamento hebraico. ( ) Estudos acadêmicos confirmam o que a maioria dos expositores do Antigo Testamento vinham ensinando, que a pronúncia antiga do nome é Yahweh, e na forma aportuguesada é Iavé ou Javé.
8- Qual o significado do nome hebraico hayah? ( ) "Dono, poderoso". ( ) "ser, estar". ( ) O significado desse verbo em Êxodo 3.14, "EU SOU O QUE SOU", indica que DEUS é imutável e existe por si mesmo; é autoexistente, autossuficiente e que causa todas as coisas. ( ) DEUS se revela pelo seu nome. ( ) O terceiro mandamento é um resumo e ao mesmo tempo uma recapitulação daquilo que DEUS havia dito antes a Moisés. III. TOMAR O NOME DE DEUS EM VÃO
9- Qual o significado do terceiro mandamento (Êx 20.7; Dt 5.11)? ( ) O termo hebraico tsarich, "em vão, inutilmente, à toa", indica algo sem valor, irreal no aspecto material e moral. ( ) O termo hebraico lashaw, "em vão, inutilmente, à toa", indica algo sem valor, irreal no aspecto material e moral. ( ) A Septuaginta emprega a expressão grega epimataio, "impensadamente". ( ) O substantivo shaw (pronuncia-se "chav") significa "vaidade, vacuidade". ( ) Corresponde a usar o nome de DEUS de forma superficial, em conversas triviais, e faltar com a verdade em seu nome, como ao pronunciar um juramento falso ou fazer um voto e não o cumprir.
10- O que é Juramento e perjúrio? ( ) As palavras seguintes, "Não perjurarás, mas cumprirás teus juramentos ao Senhor", só aparecem no Antigo Testamento. ( ) O juramento é o ato de fazer uma afirmação ou promessa solene tomando por testemunha algum objeto tido por sagrado; o perjúrio é o falso juramento. ( ) As palavras do Senhor JESUS, "ouvistes que foi dito aos antigos", não se referem ao Antigo Testamento, mas aos antigos ensinos dos rabinos, às suas interpretações peculiares das passagens da lei que falam sobre o tema. ( ) Isso fica claro, pois as palavras seguintes, "Não perjurarás, mas cumprirás teus juramentos ao Senhor", não aparecem em nenhum lugar no Antigo Testamento.
11- Quais eram as modalidades de juramentos na época de JESUS? ( ) O principal e mais realizado era o juramento sincero em nome de DEUS. ( ) As autoridades israelitas escalonavam o juramento em diversas modalidades: pelo céu, pela terra, por Jerusalém, pelo Templo e pelo ouro do Templo; pelo altar e pela oferta que está sobre o altar e assim por diante. ( ) Segundo essa linha de pensamento, os juramentos se classificavam em obrigatórios e não obrigatórios. ( ) Jurar pelo Templo não seria válido; mas, se alguém jurasse pelo ouro do Templo, estava obrigado a cumpri-lo. ( ) Tais crenças e práticas eram condenadas nas Escrituras Sagradas. Tudo isso era uma forma de ocultar o pecado. IV. O SENHOR JESUS PROIBIU O JURAMENTO?
12- Qual o objetivo do terceiro mandamento? ( ) O Senhor JESUS condenou e proibiu todo e qualquer juramento. ( ) A finalidade é pôr um freio na mentira, restringir os juramentos e assim evitar a profanação do nome divino. ( ) O Senhor JESUS nos ensinou na oração do Pai Nosso a santificar o nome divino. ( ) Ninguém deve usar o nome de DEUS nas conversas triviais do dia a dia, pois isso é misturar o sagrado com o comum. ( ) O Senhor JESUS condenou duramente essas perversões farisaicas, práticas que precisavam ser corrigidas ou mesmo substituídas. ( ) Este mandamento foi restaurado sob a graça e adaptado a ela na nova dispensação, manifesto na linguagem do cristão: "sim, sim; não, não".
13- Por que alguns acreditam na proibição absoluta e quem são eles? ( ) Há os que entendem que a expressão "de maneira nenhuma" é uma proibição de toda e qualquer forma de juramento. ( ) Entre os que defendem essa interpretação estão os batistas do sul e os quakers, que nos Estados Unidos se recusam a jurar nos tribunais de justiça. ( ) Entre os que defendem essa interpretação estão os amish e os quakers, que nos Estados Unidos se recusam a jurar nos tribunais de justiça. ( ) Eles acreditam que o Senhor JESUS não fez declaração sob juramento diante do Sinédrio. ( ) De igual modo, o apóstolo Paulo evitava fazer juramentos em afirmações solenes.
14- O que significa a proibição relativa? ( ) Consideram o juramento de JESUS, de João, de Pedro e de Paulo. ( ) Outros afirmam que a proibição de JESUS se restringe aos juramentos triviais, e por essa razão o Senhor JESUS foi específico: "de maneira nenhuma, jureis nem pelo céu, [...] nem pela terra, [...] nem por Jerusalém, [...] nem jurarás pela tua cabeça. ( ) Outro argumento é que homens de DEUS no Antigo Testamento faziam juramentos em situação solene e o próprio DEUS jurou por si mesmo. ( ) Consideram, ainda, como juramento a resposta de JESUS e as declarações solenes de Paulo. ( ) Essas últimas passagens bíblicas não parecem conclusivas em si mesmas; entretanto, a proibição relativa nos parece mais coerente. ( ) Mesmo assim, devemos evitar o juramento e substituir o termo por voto solene em cerimônias de casamento.
CONCLUSÃO 15- Complete:
A linguagem do _________________________ deve ser sim, sim ou não, não. Não há necessidade de _________________________, pois o testemunho, como crente em JESUS, fala por si mesmo. Se alguém precisa _________________________ para que se acredite em suas palavras, tal pessoa precisa fazer uma revisão de sua vida __________________________. Por essa razão, devemos _____________________ o que pregamos e pregar o que _________________________. RESPOSTAS DO QUESTIONÁRIO EM http://www.apazdosenhor.org.br/profhenrique/videosebdnatv.htm Referências Bibliográficas (outras estão acima) Bíblia de estudo - Aplicação Pessoal. Bíblia de Estudo Almeida. Revista e Atualizada. Barueri, SP: Sociedade Bíblica do Brasil, 2006. Bíblia de Estudo Palavras-Chave Hebraico e Grego. Texto bíblico Almeida Revista e Corrigida. Bíblia de Estudo Pentecostal. Traduzida em português por João Ferreira de Almeida, com referências e algumas variantes. Revista e Corrigida, Edição de 1995, Flórida- EUA: CPAD, 1999. BÍBLIA ILUMINA EM CD - BÍBLIA de Estudo NVI EM CD - BÍBLIA Thompson EM CD. CPAD - http://www.cpad.com.br/ - Bíblias, CD'S, DVD'S, Livros e Revistas. BEP - Bíblia de Estudos Pentecostal. VÍDEOS da EBD na TV, DE LIÇÃO INCLUSIVE - http://www.apazdosenhor.org.br/profhenrique/videosebdnatv.htm www.ebdweb.com.br www.escoladominical.net www.gospelbook.net www.portalebd.org.br/ http://estudaalicaoebd.blogspot.com.br/ - Pb Alessandro Silva http://www.apazdosenhor.org.br/profhenrique/alianca.htm
Complete os espaços vazios e marque com "V" as respostas Verdadeiras e com "F" as Falsas TEXTO ÁUREO
1- Complete: "Nem jurareis _________________________ pelo meu nome, pois _________________________ o nome do vosso _________________________. Eu sou o SENHOR." (Lv 19.12).
VERDADE PRÁTICA
2- Complete: O terceiro mandamento proíbe o _________________________ indiscriminado e leviano, pois o _________________________ é um tipo de compromisso que deve ser reservado para uma solenidade _________________________ e incomum. I. O NOME DIVINO
3- Nos tempos do Antigo Testamento, qual o significado do nome? ( ) O nome era empregado também para mostrar a condição financeira de uma pessoa.. ( ) O nome era empregado não simplesmente para distinguir uma pessoa das outras, mas também para mostrar o caráter e a índole do indivíduo. ( ) Houve caso de mudança de nomes em consequência de uma experiência com DEUS como Abraão, Sara e Jacó. ( ) O nome de DEUS representa o próprio DEUS, é inerente à sua natureza e revela suas obras e atributos. ( ) Não é um apelativo, nem simplesmente uma identificação pessoal ou uma distinção dos deuses das nações pagãs. 4- A Bíblia revela vários nomes divinos que podemos classificar em dois grupos: genéricos e específicos. Complete segundo os nomes Genéricos: São três os nomes genéricos que o Antigo Testamento aplica além do "DEUS de _________________________". Na sua tradução do hebraico para a nossa língua só aparecem dois nomes, "__________________________ " e "Altíssimo". O nome "DEUS" em nossas bíblias é tradução do hebraico El (Nm 23.8) ou Eloah (Dt 32.15), ou seu plural, Elohim (Gn 1.1). O outro nome genérico é Elyon, "___________________________" (Dt 32.8), às vezes acompanhado de "El", como em El-Elyon, "DEUS _________________________" (Gn 14.19,20).
5- Quais são os nomes divinos específicos de DEUS que a Bíblia revela? Complete: São três os nomes específicos que o Antigo Testamento aplica somente para o DEUS verdadeiro: Shadday, Adonay e YHWH. El-Shadday, "DEUS _________________________", é o nome que DEUS usou ao revelar-se a Abraão (Gn 17.1; Êx 6.3). Adonay, "_________________________", é um nome próprio e não um pronome de tratamento (Is 6.1). O outro nome é o tetragrama (as quatro consoantes do nome divino, YHWH, Yahweh, Javé ou Jeová). A versão Almeida Corrigida, nas edições de 1995 e 2009, emprega "__________________________", com todas as letras maiúsculas, onde consta o tetragrama no Antigo Testamento hebraico para distinguir de Adonay (Jz 6.22). II. O NOME QUE SE TORNOU INEFÁVEL
6- Qual a pronúncia do nome divino? ( ) O tetragrama é inefável no judaísmo desde o período interbíblico e permanece impronunciável pelos judeus ainda hoje. Isso para evitar a vulgarização do nome e assim não violar o terceiro mandamento. ( ) A escrita hebraica é consonantal; as vogais são sinais diacríticos que os judeus criaram somente a partir do ano 500 d. C. ( ) A escrita hebraica é consonantal; as vogais são sinais diacríticos que os judeus criaram somente a partir do ano 1000 d. C. ( ) Assim, a pronúncia exata das consoantes YHWH se perdeu no tempo. ( ) Os judeus religiosos pronunciam por reverência Adonay cada vez que encontram o tetragrama no texto sagrado na leitura da sinagoga.
7- Qual a correta pronúncia do nome divino, Jeová ou Javé? ( ) O correto é Jeová. ( ) Na Idade Média, especificamente no século XIV, foram inseridas no tetragrama as vogais de Adonay (o "y" é semiconsoante no alfabeto hebraico). ( ) O resultado é a pronúncia "YeHoWaH". Isso para lembrar, na leitura, que esse nome é inefável e, dessa forma, pronunciar "Adonai". ( ) Esse enxerto no tetragrama resultou na forma "Jeová", que não aparece no Antigo Testamento hebraico. ( ) Estudos acadêmicos confirmam o que a maioria dos expositores do Antigo Testamento vinham ensinando, que a pronúncia antiga do nome é Yahweh, e na forma aportuguesada é Iavé ou Javé.
8- Qual o significado do nome hebraico hayah? ( ) "Dono, poderoso". ( ) "ser, estar". ( ) O significado desse verbo em Êxodo 3.14, "EU SOU O QUE SOU", indica que DEUS é imutável e existe por si mesmo; é autoexistente, autossuficiente e que causa todas as coisas. ( ) DEUS se revela pelo seu nome. ( ) O terceiro mandamento é um resumo e ao mesmo tempo uma recapitulação daquilo que DEUS havia dito antes a Moisés. III. TOMAR O NOME DE DEUS EM VÃO
9- Qual o significado do terceiro mandamento (Êx 20.7; Dt 5.11)? ( ) O termo hebraico tsarich, "em vão, inutilmente, à toa", indica algo sem valor, irreal no aspecto material e moral. ( ) O termo hebraico lashaw, "em vão, inutilmente, à toa", indica algo sem valor, irreal no aspecto material e moral. ( ) A Septuaginta emprega a expressão grega epimataio, "impensadamente". ( ) O substantivo shaw (pronuncia-se "chav") significa "vaidade, vacuidade". ( ) Corresponde a usar o nome de DEUS de forma superficial, em conversas triviais, e faltar com a verdade em seu nome, como ao pronunciar um juramento falso ou fazer um voto e não o cumprir.
10- O que é Juramento e perjúrio? ( ) As palavras seguintes, "Não perjurarás, mas cumprirás teus juramentos ao Senhor", só aparecem no Antigo Testamento. ( ) O juramento é o ato de fazer uma afirmação ou promessa solene tomando por testemunha algum objeto tido por sagrado; o perjúrio é o falso juramento. ( ) As palavras do Senhor JESUS, "ouvistes que foi dito aos antigos", não se referem ao Antigo Testamento, mas aos antigos ensinos dos rabinos, às suas interpretações peculiares das passagens da lei que falam sobre o tema. ( ) Isso fica claro, pois as palavras seguintes, "Não perjurarás, mas cumprirás teus juramentos ao Senhor", não aparecem em nenhum lugar no Antigo Testamento.
11- Quais eram as modalidades de juramentos na época de JESUS? ( ) O principal e mais realizado era o juramento sincero em nome de DEUS. ( ) As autoridades israelitas escalonavam o juramento em diversas modalidades: pelo céu, pela terra, por Jerusalém, pelo Templo e pelo ouro do Templo; pelo altar e pela oferta que está sobre o altar e assim por diante. ( ) Segundo essa linha de pensamento, os juramentos se classificavam em obrigatórios e não obrigatórios. ( ) Jurar pelo Templo não seria válido; mas, se alguém jurasse pelo ouro do Templo, estava obrigado a cumpri-lo. ( ) Tais crenças e práticas eram condenadas nas Escrituras Sagradas. Tudo isso era uma forma de ocultar o pecado. IV. O SENHOR JESUS PROIBIU O JURAMENTO?
12- Qual o objetivo do terceiro mandamento? ( ) O Senhor JESUS condenou e proibiu todo e qualquer juramento. ( ) A finalidade é pôr um freio na mentira, restringir os juramentos e assim evitar a profanação do nome divino. ( ) O Senhor JESUS nos ensinou na oração do Pai Nosso a santificar o nome divino. ( ) Ninguém deve usar o nome de DEUS nas conversas triviais do dia a dia, pois isso é misturar o sagrado com o comum. ( ) O Senhor JESUS condenou duramente essas perversões farisaicas, práticas que precisavam ser corrigidas ou mesmo substituídas. ( ) Este mandamento foi restaurado sob a graça e adaptado a ela na nova dispensação, manifesto na linguagem do cristão: "sim, sim; não, não".
13- Por que alguns acreditam na proibição absoluta e quem são eles? ( ) Há os que entendem que a expressão "de maneira nenhuma" é uma proibição de toda e qualquer forma de juramento. ( ) Entre os que defendem essa interpretação estão os batistas do sul e os quakers, que nos Estados Unidos se recusam a jurar nos tribunais de justiça. ( ) Entre os que defendem essa interpretação estão os amish e os quakers, que nos Estados Unidos se recusam a jurar nos tribunais de justiça. ( ) Eles acreditam que o Senhor JESUS não fez declaração sob juramento diante do Sinédrio. ( ) De igual modo, o apóstolo Paulo evitava fazer juramentos em afirmações solenes.
14- O que significa a proibição relativa? ( ) Consideram o juramento de JESUS, de João, de Pedro e de Paulo. ( ) Outros afirmam que a proibição de JESUS se restringe aos juramentos triviais, e por essa razão o Senhor JESUS foi específico: "de maneira nenhuma, jureis nem pelo céu, [...] nem pela terra, [...] nem por Jerusalém, [...] nem jurarás pela tua cabeça. ( ) Outro argumento é que homens de DEUS no Antigo Testamento faziam juramentos em situação solene e o próprio DEUS jurou por si mesmo. ( ) Consideram, ainda, como juramento a resposta de JESUS e as declarações solenes de Paulo. ( ) Essas últimas passagens bíblicas não parecem conclusivas em si mesmas; entretanto, a proibição relativa nos parece mais coerente. ( ) Mesmo assim, devemos evitar o juramento e substituir o termo por voto solene em cerimônias de casamento.
CONCLUSÃO 15- Complete:
A linguagem do _________________________ deve ser sim, sim ou não, não. Não há necessidade de _________________________, pois o testemunho, como crente em JESUS, fala por si mesmo. Se alguém precisa _________________________ para que se acredite em suas palavras, tal pessoa precisa fazer uma revisão de sua vida __________________________. Por essa razão, devemos _____________________ o que pregamos e pregar o que _________________________. RESPOSTAS DO QUESTIONÁRIO EM http://www.apazdosenhor.org.br/profhenrique/videosebdnatv.htm Referências Bibliográficas (outras estão acima) Bíblia de estudo - Aplicação Pessoal. Bíblia de Estudo Almeida. Revista e Atualizada. Barueri, SP: Sociedade Bíblica do Brasil, 2006. Bíblia de Estudo Palavras-Chave Hebraico e Grego. Texto bíblico Almeida Revista e Corrigida. Bíblia de Estudo Pentecostal. Traduzida em português por João Ferreira de Almeida, com referências e algumas variantes. Revista e Corrigida, Edição de 1995, Flórida- EUA: CPAD, 1999. BÍBLIA ILUMINA EM CD - BÍBLIA de Estudo NVI EM CD - BÍBLIA Thompson EM CD. CPAD - http://www.cpad.com.br/ - Bíblias, CD'S, DVD'S, Livros e Revistas. BEP - Bíblia de Estudos Pentecostal. VÍDEOS da EBD na TV, DE LIÇÃO INCLUSIVE - http://www.apazdosenhor.org.br/profhenrique/videosebdnatv.htm www.ebdweb.com.br www.escoladominical.net www.gospelbook.net www.portalebd.org.br/ http://estudaalicaoebd.blogspot.com.br/ - Pb Alessandro Silva http://www.apazdosenhor.org.br/profhenrique/alianca.htm
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