Lição 10, A Sutileza Contra a Prática da Mordomia Cristã
Preciso muito da ajuda dos irmãos, mesmo que seja com 20,00. Quem puder ajudar, envie por uma das contas abaixo, em nome de JESUS.PIX - 33195781620 meu CPF também (Banco Bradesco, Imperatriz, MA)
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Luiz Henrique de Almeida Silva
Bradesco – Agência 2365-5 Conta Corrente 7074-2
Luiz Henrique de Almeida Silva - PIX - 33195781620 meu CPF
Banco do Brasil – Agência 4322-2 Conta Poupança 27333-3 variação 51
Edna Maria Cruz Silva - PIX 90971221120 CPF
TEXTO ÁUREO
“E [Abrão] deu-lhe o dízimo de tudo.” (Gn 14.20)
VERDADE PRÁTICA
Contribuir financeiramente para obra de DEUS é mais que um dever. É um privilégio! É a expressão de gratidão ao Pai por todas as suas bênçãos dispensadas.
Lição 10, A Sutileza Contra a Prática da Mordomia Cristã
Escrita -
https://ebdnatv.blogspot.com/2022/08/escrita-licao-10-sutileza-contra.html
Slides - https://ebdnatv.blogspot.com/2022/08/slides-licao-10-sutileza-contra-pratica.html
https://ebdnatv.blogspot.com/2019/08/escrita-licao-7-mordomia-dos-dizimos-e.html
AJUDA PARA ESTA LIÇÃO
LEITURA DIÁRIA
Segunda - 2 Co 8.1-4 A verdadeira motivação da verdadeira mordomia
cristã
Terça - 1 Tm 6.20 O perigo do amor ao dinheiro na vida do crente
Quarta - Hb 13.5 É preciso ter cuidado contra o sentimento de avareza
Quinta - Sl 24.1; At 17.24 A DEUS pertence o mundo e tudo o que nele há
Sexta - Dt 8.18; Pv 10.22 O Senhor faz o seu povo prosperar,
abençoando-o maravilhosamente
Sábado - Gn 14.24 Abraão, um mordomo que agia com justiça
LEITURA BÍBLICA EM CLASSE - Gênesis 14.17-20
17 - E o rei de Sodoma saiu-lhes ao encontro (depois que voltou de ferir
a Quedorlaomer e aos reis que estavam com ele) no vale de Savé, que é o vale do
Rei. 18 - E Melquisedeque, rei de Salém, trouxe pão e vinho; e este era
sacerdote do DEUS Altíssimo. 19 - E abençoou-o e disse: Bendito seja Abrão do
DEUS Altíssimo, o Possuidor dos céus e da terra; 20 - e bendito seja o DEUS
Altíssimo, que entregou os teus inimigos nas tuas mãos. E deu-lhe o dízimo de
tudo.
Hinos Sugeridos: 124, 380, 432 da Harpa Cristã
PALAVRA-CHAVE - Mordomia
Resumo da Lição 10, A Sutileza Contra a Prática da Mordomia Cristã
I – CONHECENDO O EVANGELHO DA BARGANHA
1. Dízimos e ofertas como moeda de troca.
2. Dízimos e ofertas como
práticas legalistas.
II – A DOUTRINA
BÍBLICA DO DÍZIMO SOB ATAQUE
1. O dízimo era uma prática da lei.
2. O dízimo como contribuição
imposta.
III – A DOUTRINA
BÍBLICA DA MORDOMIA CRISTÃ
1. DEUS, o criador e provedor.
2. O homem como despenseiro e
administrador das coisas de DEUS.
Dízimo no AT - E os que dentre os filhos de Levi recebem o sacerdócio
têm ordem, segundo a lei, de tomar o dízimo do povo, isto é, de seus irmãos,
ainda que tenham descendido de Abraão. Hebreus 7:5
No
tocante a todas as dízimas de vacas e ovelhas, de tudo o que passar debaixo da
vara, o dízimo será santo ao Senhor. Levítico 27:32
Também
todas as dízimas do campo, da semente do campo, do fruto das árvores são do
Senhor ; santas são ao Senhor. Levítico 27:30
Quando
acabares de dizimar todos os dízimos da tua novidade, no ano terceiro, que é o
ano dos dízimos, então, a darás ao levita, ao estrangeiro, ao órfão e à viúva,
para que comam dentro das tuas portas e se fartem. Deuteronômio 26:12
Também
falarás aos levitas e dir-lhes-ás: Quando receberdes os dízimos dos filhos de
Israel, que eu deles vos tenho dado em vossa herança, deles oferecereis uma
oferta alçada ao Senhor : o dízimo dos dízimos. Números 18:26
Sobre dízimos ser levado em dinheiro e à Igreja.
Certamente darás os dízimos de todo o fruto da tua semente, que cada ano se
recolher do campo.
E, perante o Senhor teu DEUS, no lugar que escolher para ali fazer
habitar o seu nome, comerás os dízimos do teu grão, do teu mosto e do teu
azeite, e os primogênitos das tuas vacas e das tuas ovelhas; para que aprendas
a temer ao Senhor teu DEUS todos os dias.
E quando o caminho te for tão comprido que os não possas levar, por estar
longe de ti o lugar que escolher o Senhor teu DEUS para ali pôr o seu nome,
quando o Senhor teu DEUS te tiver abençoado; Então vende-os, e ata o dinheiro
na tua mão, e vai ao lugar que escolher o Senhor teu DEUS;
Deuteronômio 14:22-25 - SE ALGUEM DISSER QUE DAVAM DE PLANTACOES, MOSTRE ESTES
VERSÍCULOS.
JESUS
entregou o dízimo?
“E disse Jesus: “ Não cuideis que vim
destruir a lei ou os profetas: não vim a rogar, mas cumprir” (Mateus, 5:17). O
dízimo está na lei, portanto JESUS o deu também.
Ai de
vós, escribas e fariseus, hipócritas! Pois que dais o dízimo da hortelã, do
endro e do cominho e desprezais o mais importante da lei, o juízo, a
misericórdia e a fé; deveis, porém, fazer essas coisas e não omitir aquelas.
Mateus 23:23
Sobre Dízimo no NT
Ai de
vós, escribas e fariseus, hipócritas! pois que dizimais a hortelã, o endro e o
cominho, e desprezais o mais importante da lei, o juízo, a misericórdia e a fé;
deveis, porém, fazer estas coisas, e não omitir aquelas. SE ALGUEM DISSER QUE
NO NT NÃO TEM MOSTRE ESTE VERSÍCULO. Mateus 23:23
O dízimo no Novo Testamento. A prática do dízimo pelo povo de DEUS
é anterior à lei. Como já vimos, ela apenas o incorporou aos seus preceitos.
Entretanto, o dízimo passou a ter uma nova perspectiva na graça. O princípio de
que DEUS é o verdadeiro dono do que temos, e a Ele tudo pertence, sua obra de
evangelização não pode parar, inclui o dízimo que é usado para pagar as contas
de água, telefone, energia elétrica, despesas com funcionários, incluindo o
pastor, material de limpeza e higiene, ajuda aos pobres e necessitados,
viagens, campanhas evangelísticas, combustível, concertos e reparos diversos,
compras diversas como instrumentos musicais, cartões de visitas, bíblias,
material de escritório, etc....
a) O exemplo de JESUS (Jo 13.15). JESUS deu uma nova dimensão à mordomia
das finanças. Ele destacou primordialmente a necessidade de ter o coração
desprendido dos bens materiais (Mt 6.24,33; Lc 12.15,21; 1Tm 6.16-19). Observe
o preceito da mordomia estabelecida por JESUS nos seguintes textos (Mt
6.19-21,33; 10.8; Mc 12.17; 8.36; At 20.35; Lc 6.38).
b) O exemplo da igreja primitiva (At 4.32; 2Co 8.7). Sem dúvida, o
derramamento do ESPÍRITO SANTO nos primórdios da Igreja quebrou as amarras da
avareza e do egoísmo, e os crentes contribuíam alegremente com tudo quanto
tinham. Um crente realmente avivado tem o coração aberto para doar e cooperar.
É isso o que vemos na Bíblia e na história dos avivamentos. Após o dia de
Pentecostes, a igreja promoveu um atendimento filantrópico aos necessitados.
Impulsionados pelo ESPÍRITO SANTO, aqueles primeiros crentes se uniram e
reconheceram a necessidade da mordomia e, diz a Bíblia: “tinham tudo em comum”
(At 4.32-35). Aí se destacando Barnabé que até vendeu uma propriedade para ajudar
aos pobres, depositando aos pés dos apóstolos sua ajuda. (possuindo uma
herdade, vendeu-a, e trouxe o preço, e o depositou aos pés dos apóstolos. Atos
4:37).
Tenho-vos
mostrado em tudo que, trabalhando assim, é necessário auxiliar os enfermos e
recordar as palavras do Senhor Jesus, que disse: Mais bem-aventurada coisa é
dar do que receber. Atos 20:35
Sustento do ministério cristão. Paulo declara e ensina a igreja em Corinto
acerca do direito de sustento dos que trabalham no ministério cristão, isto é,
que vivam do ministério. Destaca também, que o princípio do sustento do
ministério sacerdotal na dispensação da lei é o mesmo na dispensação da graça
(Mt 10.10; Lc 10.7; Gl 6.6; Hb 13.16).
E ficai
na mesma casa, comendo e bebendo do que eles tiverem, pois digno é o obreiro de
seu salário. Não andeis de casa em casa. Lucas 10:7
E o que é
instruído na palavra reparta de todos os seus bens com aquele que o instrui.
Gálatas 6:6
E não vos
esqueçais da beneficência e comunicação, porque, com tais sacrifícios, Deus se
agrada. Hebreus 13:16
Não
sabeis vós que os que administram o que é sagrado comem do que é do templo? E
que os que de contínuo estão junto ao altar participam do altar? 1 Coríntios
9:13
Paulo
vivia de salário dado pelas igrejas.
Outras
igrejas despojei eu para vos servir, recebendo delas salário; e, quando estava
presente convosco e tinha necessidade, a ninguém fui pesado. 2 Coríntios 11:8
bem
sabeis também vós, ó filipenses, que, no princípio do evangelho, quando parti
da Macedônia, nenhuma igreja comunicou comigo com respeito a dar e a receber,
senão vós somente. Filipenses 4:15
Sabe porque DEUS exigiu dízimo na lei?
Porque a lei condena o homem e DEUS sabe que o homem ama mais o dinheiro
do que a DEUS.
Assim o homem, condenado pela lei, buscaria a um Salvador. Alguém que o
pudesse salvar da condenação da lei. JESUS.
Dízimos e ofertas devem ser dados por amor e não por obrigação. DEUS ama ao que
dá com alegria.
Cada um
contribua segundo propôs no seu coração, não com tristeza ou por necessidade;
porque Deus ama ao que dá com alegria. 2 Coríntios 9:7
Judas também amou o dinheiro mais do que a DEUS e um demônio entrou nele
e o atormentou para trair JESUS e para fazer com que ficasse pior ainda e se
matasse a si mesmo.
Veja que antes de vender JESUS já roubava da sacola de dinheiro de JESUS.
Jo 12.6 Ora, ele disse isto, não porque tivesse cuidado dos pobres, mas porque
era ladrão e, tendo a bolsa, subtraía o que nela se lançava.
Jo 13.29 pois, como Judas tinha a bolsa, pensavam alguns que Jesus lhe queria
dizer: Compra o que nos é necessário para a festa; ou, que desse alguma coisa
aos pobres.
Lc 22:3 Entrou então Satanás em Judas, que tinha por sobrenome Iscariotes, que
era um dos doze.
Jo 13:2 Enquanto ceavam, tendo já o Diabo posto no coração de Judas,
filho de Simão Iscariotes, que o traísse.
Lc 22:48 Jesus, porém, lhe disse: Judas, com um beijo trais o Filho do
homem?
Até 1.18 (Ora, ele adquiriu um campo com o salário da sua iniquidade; e
precipitando-se, caiu prostrado e arrebentou pelo meio, e todas as suas
entranhas se derramaram.
Um dos
motivos de alguns estarem Desigrejados é o dízimo. Combatido também por seitas
como a Igreja do Véu (cristã do Brasil).
Ele já
era ladrão antes do demônio entrar nele e entrou por causa disso mesmo.
Andou com
JESUS, ouviu JESUS pregar, Viu os milagres e sinais que JESUS fazia e mesmo
assim amou mais a Mamom do que a JESUS.
As fontes legítimas de recursos da igreja local são os dízimos e as ofertas.
As bases
escriturísticas dos dízimos e das ofertas são o Antigo e o Novo Testamento.
A
mordomia em relação aos dízimos e ofertas na igreja local envolve a gratidão e
o princípio das primícias.
No Novo
Testamento aquele que não é dizimista é considerado avarento. Discípulo de
Mamom. Também considerado como não cuidando do sustento de seus líderes
espirituais e das despesas da Igreja de CRISTO. JESUS foi dizimista (cumpriu
toda a lei - Mt 5:17,18; Hebreus 4:15). Nunca revogou o dízimo. Pelo contrário
o autenticou.
Ai de vós, escribas e fariseus, hipócritas! Pois que dais o dízimo da hortelã,
do endro e do cominho e desprezais o mais importante da lei, o juízo, a
misericórdia e a fé; deveis, porém, fazer essas coisas e não omitir aquelas.
Mateus 23:23
Porque
bem sabeis isto: que nenhum fornicador, ou impuro, ou avarento, o qual é
idólatra, tem herança no Reino de Cristo e de Deus. Efésios 5:5
Não
erreis: nem os devassos, nem os idólatras, nem os adúlteros, nem os efeminados,
nem os sodomitas, nem os ladrões, nem os avarentos, nem os bêbados, nem os
maldizentes, nem os roubadores herdarão o Reino de Deus. 1 Coríntios 6:10
Porque o amor do dinheiro é a raiz de toda espécie de males; e nessa cobiça
alguns se desviaram da fé e se traspassaram a si mesmos com muitas dores. 1
Timóteo 6:10
Nenhum servo pode servir a dois senhores, porque ou há de aborrecer a um e amar
ao outro ou se há de chegar a um e desprezar ao outro. Não podeis servir a Deus
e a Mamom. Lucas 16:13
Não
sabeis vós que os que administram o que é sagrado comem do que é do templo? E
que os que de contínuo estão junto ao altar participam do altar? Assim ordenou
também o Senhor aos que anunciam o evangelho, que vivam do evangelho. 1
Coríntios 9:13,14
Lição 7,
A Mordomia dos Dízimos e Ofertas
3º
Trimestre de 2019 - Tempos, Bens e Talentos - Sendo Mordomo Fiel e Prudente com
as coisas Que DEUS nos tem dado - Comentarista CPAD - Elinaldo Renovato de Lima
Complementos, Ilustrações e Vídeos: Pr. Luiz Henrique de Almeida Silva -
99-99152-0454. - henriquelhas@hotmail.com - Americana - SP
LEITURA BÍBLICA EM CLASSE - Malaquias 3.7-12
7 - Desde os dias de vossos pais, vos desviastes dos meus estatutos e
não os guardastes; tornai vós para mim, e eu tornarei para vós, diz o SENHOR
dos Exércitos; mas vós dizeis: Em que havemos de tornar? 8 - Roubará o homem a
DEUS? Todavia, vós me roubais e dizeis: Em que te roubamos? Nos dízimos e nas
ofertas alçadas. 9 - Com maldição sois amaldiçoados, porque me roubais a mim,
vós, toda a nação. 10 - Trazei todos os dízimos à casa do tesouro, para que
haja mantimento na minha casa, e depois fazei prova de mim, diz o SENHOR dos
Exércitos, se eu não vos abrir as janelas do céu e não derramar sobre vós uma
bênção tal, que dela vos advenha a maior abastança. 11 - E, por causa de vós,
repreenderei o devorador, para que não vos consuma o fruto da terra; e a vide
no campo não vos será estéril, diz o SENHOR dos Exércitos. 12 - E todas as
nações vos chamarão bem-aventurados; porque vós sereis uma terra deleitosa, diz
o SENHOR dos Exércitos.
INTERAGINDO COM O PROFESSOR
A igreja local tem como recursos de subsistência os dízimos e as
ofertas. Assim, cabe aos seus membros o financiamento da instituição local. O
que, de fato, é muito saudável. Não é saudável uma igreja financiada pelo
Estado ou outro meio extrabíblico. A igreja local é a expressão visível da
Igreja de CRISTO. Sua missão é evangelizar, manter a comunhão dos santos e
servir aos santos e os de fora em suas necessidades. Portanto, os dízimos e as
ofertas devem ser administrados na perspectiva do serviço cristão. Assim, é um
privilégio financiar o Reino de DEUS na Terra.
PONTO CENTRAL
A entrega do dízimo e das ofertas é uma bênção e um privilégio.
Resumo da
Lição 7, A Mordomia dos Dízimos e Ofertas
I – AS FONTES DE RECURSOS DA IGREJA LOCAL
1. Dízimos e ofertas.
2. O
cuidado com recursos externos.
3. Outras
fontes de recursos.
II – A BASE BÍBLICA PARA OS DÍZIMOS E AS OFERTAS
1. Os dízimos no Antigo Testamento.
1.1.
Origem do dízimo.
1.2. O
dízimo é do Senhor (Lv 27.30).
1.3. O
objetivo do dízimo no Antigo Testamento.
2. O
dízimo no Novo Testamento.
2.1. O
dízimo é necessário para manter o ministério em tempo integral.
2.2. O
dízimo é necessário para a assistência social.
3. As
ofertas nas Escrituras.
III – A MORDOMIA DOS DÍZIMOS E DAS OFERTAS NA IGREJA LOCAL
1. Como deve ser a entrega dos dízimos e das ofertas na igreja
local?
1.1. Com gratidão a DEUS.
1.2. O
dízimo deve ser calculado a partir da renda bruta.
1.3. Os
dízimos e as ofertas devem ser levados “à casa do tesouro”.
2. O
dízimo dos empresários.
2.1. O
dízimo deve ser calculado com base na renda.
2.2. O
controle da renda.
PARA REFLETIR - A respeito de “A Mordomia dos Dízimos e Ofertas”,
responda:
Qual a fonte legítima de recursos da igreja local? A igreja local tem como
fonte legítima de recursos os dízimos e as ofertas.
De acordo com a Bíblia, a quem pertence o dízimo? O dízimo é do Senhor
(Lv 27.30).
O que o Senhor JESUS denuncia em Mateus 23.23? O legalismo e a hipocrisia dos
fariseus, e não a entrega do dízimo.
O cálculo do dízimo deve ser feito em cima de qual renda? O dízimo deve
ser retirado da renda bruta (para os que não são comerciantes).
Como o empresário pode controlar a sua renda para calcular o dízimo? O
empresário cristão deve anotar numa planilha, no computador ou mesmo num
caderno, o quanto e a regularidade do lucro líquido de sua empresa e assim
dizimar (depois de descontar folha de pagamento, energia, água, telefone etc.).
Comentário
rápido do Pr Henrique da Lição 7, A Mordomia dos Dízimos e Ofertas
INTRODUÇÃO
Nesta
lição, estudaremos sobre os dízimos e ofertas na obra de DEUS. Veremos que, de
um lado, os dízimos e as ofertas pertencem a DEUS e devem ser-lhe entregues com
amor, alegria, fidelidade e reconhecimento de que DEUS é quem nos dá tudo o que
possuímos. Por outro, a liderança eclesiástica deve aplicar os recursos de
forma correta, fiel e transparente. Assim, a mordomia desses recursos deve ser
executada com base nos princípios da Bíblia Sagrada.
A lei é
um conjunto de normas da Aliança que foi dada após Abraão, Isaque e Jacó (após
os patriarcas). Através de Moisés veio a Lei. Assim como existem as normas
existem bênçãos para quem as obedecer e maldições para quem não as obedecer
(deuteronômio 28).
Abraão
obedeceu a DEUS e foi justificado por isso e DEUS colocou na lei a Obediência.
Abraão
deixou a idolatria e DEUS colocou na lei não adorar a ídolos.
Abraão
ofereceu seu filho em sacrifício e DEUS se agradou e colocou os sacrifícios na
lei (era para ser pela fé e com amor como Abraão fez).
Abraão
deu dízimos e DEUS se agradou e colocou na lei (era para ser pela fé e com amor
como Abraão fez).
Porque
este Melquisedeque; que era rei de Salém e sacerdote do Deus Altíssimo, e que
saiu ao encontro de Abraão quando ele regressava da matança dos reis, e o
abençoou; sem pai, sem mãe, a quem também Abraão deu o dízimo de tudo, e
primeiramente é, por interpretação, rei de justiça, e depois também rei de
Salém, que é rei de paz; sem genealogia, não tendo princípio de dias nem fim de
vida, mas, sendo feito semelhante ao Filho de Deus, permanece sacerdote para
sempre. Hebreus 7.1-3
Mas
aquele cuja genealogia não é contada entre eles tomou dízimos de Abraão e
abençoou o que tinha as promessas. Ora, sem contradição alguma, o menor é
abençoado pelo maior Hebreus 7.6, 7. De sorte que, se a perfeição fosse pelo
sacerdócio levítico (porque sob ele o povo recebeu a lei), que necessidade
havia logo de que outro sacerdote se levantasse, segundo a ordem de
Melquisedeque, e não fosse chamado segundo a ordem de Arão? Hebreus 7.11
Melquisedeque
era sacerdote do DEUS altíssimo, o DEUS verdadeiro mesmo (nesta época ainda não
havia adoração a Baal). Era rei de Salém que é Jerusalém. Não tinha genealogia,
ou seja, não eram conhecidos seus pais e avós e demais ascendentes.
Melquisedeque era um verdadeiro adorador do Senhor. Melquisedeque não estava
limitado a uma raça ou tribo, sendo, portanto, universal. Melquisedeque era
superior a Arão porque: (1) Abraão, ancestral de Arão, pagou dízimos a
Melquisedeque; (2) Melquisedeque abençoou Abraão; (3) os sacerdotes levíticos
estavam sujeitos à morte, mas não há nenhuma informação sobre a morte de
Melquisedeque. Portanto, Cristo e seu sacerdócio são superiores a Arão e seu
sacerdócio. Portanto, Melquisedeque é uma tipologia de Cristo e de seu
sacerdócio eterno e universal.
Como o
dízimo era praticado desde antes de Moisés receber a lei de Deus, muitos têm
argumentado que para o cristão ele possui um padrão atemporal, ao invés de ser
meramente uma parte da lei cerimonial do AT que já foi cumprida. O crente do
NT, assim como o israelita, deve reconhecer que ele é apenas um mordomo (por exemplo,
1 Co 4.1,2; veja Ocupações: Mordomo) e que Deus é o dono de tudo. Na lei era
obrigação, no NT é entregue por amor a DEUS e sua obra de salvação.
Dízimo - (Strong português) - מעשר ma Ìaser ou מעשׁר ma Ìasar
e (no pl.) fem.מעשׁרה ma Ìasrah - (Hebraico)
1) dízimo, décima parte
1a) décima parte
1b) dízimo, pagamento de uma décima parte
Dízimo - (Strong português) - δεκατη dekate (Grego)
1) décima parte de algo, dízimo
1a) décima parte do saque tomado de um inimigo
1b) dízimo dos frutos da terra e dos
rebanhos, que pela lei de Moisés eram entregues aos Levitas na congregação de
Israel ou que vendiam e levavam até o templo o dinheiro (Dt 14:22-25).
Oferta (Strong português) - מנחה minchah - repartir, i.e.
conceder;
1) presente, tributo, oferta, dádiva, oblação, sacrifício, oferta de
carne
1a) presente, dádiva
1b) tributo
1c) oferta (para DEUS)
1d) oferta de cereais
Dízimo
Sempre
veremos que a motivação deve ser corresponder ao amor de DEUS, lhe demonstrando
nosso reconhecimento de que tudo o que temos ou possuímos foi ELE mesmo que nos
deu. O dízimo é do Senhor e apenas lhe entregamos o que já é dele mesmo, que
nos deu o todo (Glória a DEUS que Ele nos concedeu 90%, imagine se Ele exigisse
90% para Si).
A
teologia da prosperidade ensina a barganhar com DEUS. É a teologia do
merecimento,
também ensinada em todas as falsas religiões que ensinam que o homem é
justificado pelas suas obras.
Na
verdade, dizimar é entregar a DEUS o que já é Dele. Não há vanglória nenhuma
nisso. Apenas fazemos o que é nossa obrigação.
Glória a
DEUS. Eu tenho várias experiências com DEUS na área de finanças. Paguei uma vez
as contas de seis meses de um pastor num bairro para que nada nos prejudicasse
ganhar as almas daquele bairro (igreja lotou em 3 meses). Comprei dois terrenos
para construção de duas congregações e DEUS me deu uma casa, um carro zero e
uma moto zero. Mas tudo isso são ofertas que damos para a obra de DEUS. Já nos
dízimos sempre fui fiel e nas vezes que me faltou o de comer no campo
missionário clamei a DEUS e me lembrei de sua palavra e ELE providenciou meu
sustento. Agora estou a 6 anos e dois meses desempregado, mas não devo nada a
ninguém e DEUS me sustenta todo dia. Continuo sendo dizimista com as ofertas
que recebo. Glória a DEUS.
A igreja
segue o que está na bíblia desde Abraão. Contribui para a obra de DEUS com seus
dízimos e ofertas.
O Dízimo
sempre esteve como prática na vida do israelita - Até na hora de orar tentava
se justificar perante DEUS por ser dizimista fiel.
Jejuo
duas vezes na semana, e dou os dízimos de tudo quanto possuo. Lucas 18:12
JESUS não
mandou parar de dar o dízimo e nem condenou o dízimo, e nem algum apóstolo.
Mas ai de
vós, fariseus, que dizimais a hortelã, e a arruda, e toda a hortaliça, e
desprezais o juízo e o amor de DEUS. Importava fazer estas coisas, e não deixar
as outras. Lucas 11:42
Em
algumas traduções aparece a palavra Dízima, mas em nosso português dízima tem
outro sentido. Então leia como se estivesse dizendo a décima parte, ou seja,
dízimo.
Dízima: Substantivo ou Adjetivo
O que é Dízima:
Diz-se de cálculo dos decimais.
Exemplo de uso da palavra Dízima:
Qual a dízima desse número?
Dízimo - Décima parte de um todo. 10% de um total ganho. 10% = 10/100 = 1/10 =
1 décimo de tudo o que ganho, seja de dinheiro ou de animais ou de plantações
etc. Se sou lavrador ou tenho alguma profissão onde não recebo em dinheiro,
então, transformo o que ganho em dinheiro porque na igreja não tem um galpão
gigante para colocar tudo o que ganho e o dos outros. O pastor depois teria que
vender tudo para fazer dinheiro e com esse dinheiro pagar as despesas da
igreja. Muito mais fácil e prático dar o dízimo em dinheiro já.
O Dízimo
também era dado em dinheiro durante a dispensação da lei.
Dt 14:24 E quando o caminho te for tão comprido que os não possas levar,
por estar longe de ti o lugar que escolher o SENHOR teu DEUS para ali pôr o seu
nome, quando o SENHOR teu DEUS te tiver abençoado, 25 Então vende-os, e ata o
dinheiro na tua mão, e vai ao lugar que escolher o SENHOR teu DEUS;
FAZ ISSO CHEGAR A TODOS OS QUE VOCÊ TEM CONTATO, POIS O DIABO TEM SE
INFILTRADO NO MEIO DA IGREJA PARA PERVERTER ALGUNS TENTANDO IMPEDIR A OBRA DE
DEUS DE CRESCER.
Dízimo só
pode ser dado à Igreja onde se congrega. Quem decide o destino do dízimo é o
pastor. Ml 3.10 Trazei todos os dízimos à casa do tesouro (Era o Gazofilácio do
templo chamado por JESUS de Casa de DEUS).
vendendo-as,
traziam o preço do que fora vendido, e o depositavam aos pés dos apóstolos.
Atos 4:34 (Era tudo entregue aos apóstolos e eles distribuíam segundo a
necessidade de cada um)
Neemias 12:44 Naquele mesmo dia foram nomeados os homens encarregados
dos depósitos, das ofertas movidas, dos dízimos, das ofertas dos primeiros
frutos das colheitas, e para recolher essas ofertas das lavouras, conforme
mandava a Lei de Moisés. Essas ofertas eram destinadas aos sacerdotes e aos levitas,
pois o povo de Judá gostava muito dos sacerdotes, dos levitas e do trabalho que
eles faziam.
VEJA QUE OS DÍZIMOS ESTÃO PRESENTES E AS OFERTAS TAMBÉM NA CONSTRUÇÃO DO TEMPLO
E ATÉ OS SACERDOTES PAGAVAM DÍZIMOS DE SEUS DÍZIMOS.
Também
falarás aos levitas, e dir-lhes-ás: Quando receberdes os dízimos dos filhos de
Israel, que eu deles vos tenho dado por vossa herança, deles oferecereis uma
oferta alçada ao Senhor, os dízimos dos dízimos. Números 18:26
PARA QUEM
NÃO PERCEBEU, existe um movimento na internet já há um bom tempo,
principalmente articulado por pessoas da Congregação Cristã do Brasil (do véu)
e alguns calvinistas para desestabilizarem as Assembleias de DEUS. Para isso se
infiltram em grupos e passam a criticar os pastores, as manifestações do
ESPÍRITO SANTO e os dízimos.
A BÍBLIA
CHAMA DE LADRÃO O QUE NÃO DÁ O DÍZIMO. O QUE AMA MAIS O DINHEIRO DO QUE A DEUS
TAMBÉM É AVARENTO E É ADORADOR DE MAMOM.
Estamos
vivendo a época do materialismo exagerado.
Ninguém
pode servir a dois senhores; porque ou há de odiar um e amar o outro, ou se
dedicará a um e desprezará o outro. Não podeis servir a DEUS e a Mamom. Mateus
6:24
Como para
mim quem não dá o dízimo, sendo que ganha alguma coisa material, é avarento,
então não está salvo.
Nenhum
servo pode servir dois senhores; porque, ou há de odiar um e amar o outro, ou
se há de chegar a um e desprezar o outro. Não podeis servir a DEUS e a Mamom.
Lucas 16:13
Não dado ao vinho, não espancador, não cobiçoso de torpe ganância, mas
moderado, não contencioso, não avarento; 1 Timóteo 3:3
Porque haverá homens amantes de si mesmos, avarentos, presunçosos,
soberbos, blasfemos, desobedientes a pais e mães, ingratos, profanos, 2 Timóteo
3:2
Porque bem sabeis isto: que nenhum devasso, ou impuro, ou avarento, o
qual é idólatra, tem herança no reino de CRISTO e de DEUS. Efésios 5:5
Isto não quer dizer absolutamente com os devassos deste mundo, ou com os
avarentos, ou com os roubadores, ou com os idólatras; porque então vos seria
necessário sair do mundo. 1 Coríntios 5:10
Mas agora vos escrevi que não vos associeis com aquele que, dizendo-se
irmão, for devasso, ou avarento, ou idólatra, ou maldizente, ou beberrão, ou
roubador; com o tal nem ainda comais. 1 Coríntios 5:11
Não erreis: nem os devassos, nem os idólatras, nem os adúlteros, nem os
efeminados, nem os sodomitas, nem os ladrões, nem os avarentos, nem os bêbados,
nem os maldizentes, nem os roubadores herdarão o reino de DEUS.
Como para
mim quem não é dizimista e ganha alguma coisa material é ladrão, não entrará no
céu. Roubará o homem a DEUS? Todavia vós me roubais, e dizeis: Em que te
roubamos? Nos dízimos e nas ofertas. Malaquias 3:8
Nós não
vamos falar isso na igreja para não ofender, pois o pastor deve preservar as
ovelhas e ajudar apara que cheguem ao céu. O assunto é grave e deve ser
ensinado na igreja, pois pode sim levar o crente a perder sua salvação. Pouco
se ensina na Igreja sobre dízimo, mas é uma doutrina bíblica importantíssima. O
Joio deve ser conservado junto com o trigo até a colheita.
Nosso
papel de pastores ou líderes ou professores é livrar da condenação o máximo
possível de pessoas ensinando-lhes como fazer para escaparem da condenação.
JESUS vai nos cobrar isso.
Veio, pois, a palavra do Senhor, por intermédio do profeta Ageu, dizendo:
Porventura é para vós tempo de habitardes nas vossas casas forradas, enquanto
esta casa fica deserta? Ora, pois, assim diz o Senhor dos Exércitos: Considerai
os vossos caminhos. Semeais muito, e recolheis pouco; comeis, porém não vos
fartais; bebeis, porém não vos saciais; vestis-vos, porém ninguém se aquece; e
o que recebe salário, recebe-o num saco furado. Assim diz o Senhor dos
Exércitos: Considerai os vossos caminhos. Subi ao monte, e trazei madeira, e
edificai a casa; e dela me agradarei, e serei glorificado, diz o Senhor.
Esperastes o muito, mas eis que veio a ser pouco; e esse pouco, quando o
trouxestes para casa, eu dissipei com um sopro. Por que causa? disse o Senhor
dos Exércitos. Por causa da minha casa, que está deserta, enquanto cada um de
vós corre à sua própria casa. Por isso retém os céus sobre vós o orvalho, e a
terra detém os seus frutos. E mandei vir a seca sobre a terra, e sobre os
montes, e sobre o trigo, e sobre o mosto, e sobre o azeite, e sobre o que a
terra produz; como também sobre os homens, e sobre o gado, e sobre todo o
trabalho das mãos. Ageu 1:3-11
ABRAÃO É
PAI DA FÉ E PELA FÉ QUE DEVEMOS DAR O DÍZIMO A JESUS CRISTO, NOSSO SUMO
SACERDOTE.
E bendito
seja o DEUS Altíssimo, que entregou os teus inimigos nas tuas mãos. E Abrão
deu-lhe o dízimo de tudo. Gênesis 14:20
Ora, sem contradição alguma, o menor é abençoado pelo maior. E aqui
certamente tomam dízimos homens que morrem; ali, porém, aquele de quem se
testifica que vive. E, por assim dizer, por meio de Abraão, até Levi, que
recebe dízimos, pagou dízimos. Porque ainda ele estava nos lombos de seu pai
quando Melquisedeque lhe saiu ao encontro.
De sorte que, se a perfeição fosse pelo sacerdócio levítico (porque sob ele o
povo recebeu a lei), que necessidade havia logo de que outro sacerdote se
levantasse, segundo a ordem de Melquisedeque, e não fosse chamado segundo a
ordem de Arão? Porque, mudando-se o sacerdócio, necessariamente se faz também
mudança da lei. Porque aquele de quem estas coisas se dizem pertence a outra
tribo, da qual ninguém serviu ao altar, Hebreus 7:7-13 JESUS É DO SACERDÓCIO DE
MELQUISEDEQUE. - É PARA ESSE SACERDÓCIO QUE ABRAÃO DEU O DÍZIMO. - NÃO PARA A
LEI REPRESENTADA POR ARÃO, MUITO TEMPO DEPOIS. - A LEI DUROU ATÉ JOÃO - DAI
PARA FRENTE O SACERDÓCIO É DE CRISTO SEGUNDO A ORDEM DE MELQUISEDEQUE QUE É A
ORDEM DE JESUS, TUDO PELA FÉ QUE AGRADA A DEUS E NÃO MAIS PELA LEI. - ENTÃO SE
ABRAÃO DEU O DÍZIMO A MELQUISEDEQUE, NÓS DAMOS O DÍZIMO A JESUS, PELA FÉ.
Esse
estudo acima mostra que após a lei ser abolida vem o sacerdócio de JESUS que
você deve saber que é segundo a ordem de Melquisedeque (é novo testamento, é
doutrina). Quando damos dízimo ao pastor, estamos dando dízimo a CRISTO, pois
este representa JESUS na igreja ( ao anjo da igreja que está em Filadélfia
escreve: Isto diz o que é santo, o que é verdadeiro, o que tem a chave de Davi;
o que abre, e ninguém fecha; e fecha, e ninguém abre: Apocalipse 3:7 (Obedecei
a vossos pastores, e sujeitai-vos a eles; porque velam por vossas almas, como
aqueles que hão de dar conta delas; para que o façam com alegria e não gemendo,
porque isso não vos seria útil. Hebreus 13:17).
O NOME PASTOR ESTÁ SENDO DENEGRIDO PELA SOCIEDADE E ATÉ PELA MAIORIA DOS
CRENTES.
A difamação dos pastores por parte dos calvinistas e CCB teem feito
irmãos pecarem contra seus pastores.
Estão espalhados nos grupos pela internet difamando nossos líderes.
Ajude seu pastor. Se aproxime dele. Veja em que estão sendo gastos os
dízimos direitinho.
DENÚNCIA - Tem muita coisa na internet sobre desigrejados, contrários a
dízimos e pastores, também sobre não atualidade dos dons e críticas aos
pentecostais por manifestações do ESPÍRITO SANTO etc. Tudo armação de Satanás para
a atrapalhar a obra de DEUS - Pior é que consegue arrebanhar incautos
Cada grupo de WhatsApp tem 250 pessoas que estão recebendo esse material
diariamente. São milhões de adeptos de Satanás infiltrados principalmente em
grupos de Assembleianos.
Temos que Repreender e combater esses demônios.
Até quem é bem-informado está caindo. Saindo das Assembleias para irem
para as reformadas e CCB.
ONDE É
GASTO SEU DÍZIMO? Exemplos. Energia elétrica, água, telefone, concertos
diversos ar condicionado, instrumentos musicais, etc..., salário maestro,
faxineira, salário pastor e funcionários de escritório, Missionários, aluguel
de congregações e ajuda aos dirigentes, construção de igrejas, envelopes,
folhetos evangelísticos, cruzadas (aluguel de som, cantores e pregadores com
hotel, restaurante e passagens de ida e volta), imóveis da igreja onde serão
construídas igrejas (terrenos), IPTU, reuniões ministeriais, cartão de membro,
computadores, impressoras, papel para impressoras, papel higiênico para os
banheiros, material de limpeza, etc...
Ajuda de outras lições
LIÇÃO 9, DÍZIMOS E OFERTAS - Lições Bíblicas do 1º
Trimestre de 2012 - CPAD - Jovens e Adultos - A Verdadeira
prosperidade - A vida cristã abundante -
Comentários da revista da CPAD: Pr. José Gonçalves - Consultor
Doutrinário e Teológico da CPAD: Pr. Antonio Gilberto
LEITURA
BÍBLICA EM CLASSE - Malaquias 3.10,11; 2 Coríntios 9.6-8.
Malaquias
3
10
- Trazei todos os dízimos à casa do tesouro, para que haja mantimento na
minha casa, e depois fazei prova de mim, diz o SENHOR dos Exércitos, se eu não
vos abrir as janelas do céu e não derramar sobre vós uma bênção tal, que dela
vos advenha a maior abastança.11 - E, por causa de vós, repreenderei o
devorador, para que não vos consuma o fruto da terra; e a vide no campo não vos
será estéril, diz o SENHOR dos Exércitos.
2
Coríntios 9
6 - E
digo isto: Que o que semeia pouco, pouco também ceifará; e o que semeia em
abundância em abundância também ceifará.7 - Cada um contribua segundo
propôs no seu coração, não com tristeza ou por necessidade; porque DEUS ama ao
que dá com alegria.8 - E DEUS é poderoso para tornar abundante em vós toda
graça, a fim de que, tendo sempre, em tudo, toda suficiência, superabundeis em
toda boa obra.
O OUTRO
LADO DO DÍZIMO
É uma
vergonha ver como as igrejas evangélicas hoje aplicam seus recursos. O
enriquecimento de seus líderes é visto e conhecido por todos sem nenhum tipo de
cuidado (para não dizer vergonha), pois se consideram reis da prosperidade
financeira, sem impostos e sem cobrança de qualquer pessoa. Creio que já chegou
a hora dos membros começarem a dar palpite na administração que é feita por
pastor sem capacidade para administrar corretamente os bens da Igreja de
CRISTO. Igrejas com pastores de caminhonete zero, mansões, mas, sem
missionários, sem dependências para escola bíblica dominical, sem instrumentos
e sonorização adequada, sem assentos dignos, sem climatização, sem capacidade
para se fazer cruzadas e sem verba para divulgação, sem salários dignos para
seus funcionários que muitas vezes, e na maioria das vezes, nem carteira
assinada têm; isso é demais para nossas pobres mentes cristãs.
Para onde
está indo os dízimos e ofertas? para a obra de DEUS é que não é. Pastores, se
vocês não quiserem ver o dinheiro sumir, comecem a administrar as coisas de
DEUS com zelo e temor!
Sabemos
que os dízimos são dados à Igreja e na Igreja, mas o mínimo de senso crítico
devemos ter ao depararmos com a atual situação da Igreja. Falta dinheiro para
tudo, menos para uns poucos privilegiados.
Até
quando meu DEUS? Ajude-nos a continuar contribuindo sem olharmos para os que
recebem, sabendo que estamos dando para o SENHOR e não para eles. Está
ficando cada dia mais difícil!
Despertem
pastores senão a fonte seca!!!!!
Só para
constar:
Existem
ofertas que damos sem saber onde vão ser aplicadas e existem ofertas que damos
direcionando para alguma coisa que detectamos ser necessário (ex. relógio da
parede, mesa, tapete, lâmpada, cortina, projetor, quadro, giz, cartolina,
cadeira, telha, tijolo etc.)
PORQUE SOU DIZIMISTA?
1. Sou Dizimista porque o Dízimo é SANTO. Lv 27.30 Também todos os
dízimos da terra, quer dos cereais, quer do fruto das árvores, pertencem ao
senhor; santos são ao Senhor. 31 Se alguém quiser remir uma parte dos seus
dízimos, acrescentar-lhe-á a quinta parte. 32 Quanto a todo dízimo do gado e do
rebanho, de tudo o que passar debaixo da vara, esse dízimo será santo ao
Senhor.
2. Sou Dizimista porque quero ser participante das grandes
bênçãos. Ml 3.11 Também por amor de vós reprovarei o devorador, e ele não
destruirá os frutos da vossa terra; nem a vossa vide no campo lançará o seu
fruto antes do tempo, diz o Senhor dos exércitos. 12 E todas as nações vos
chamarão bem-aventurados; porque vós sereis uma terra deleitosa, diz o Senhor
dos exércitos.
3. Sou Dizimista porque amo a obra de DEUS na face da Terra. Ml
3.10 Trazei todos os dízimos à casa do tesouro, para que haja mantimento na
minha casa, e depois fazei prova de mim, diz o Senhor dos exércitos, se eu não
vos abrir as janelas do céu, e não derramar sobre vós tal bênção, que dela vos
advenha a maior abastança.
4. Sou Dizimista porque não quero ser amaldiçoado. Ml 3.9 Vós
sois amaldiçoados com a maldição; porque a mim me roubais, sim, vós, esta nação
toda.
5. Sou Dizimista porque DEUS é dono de tudo. Sl 24. 1 Do Senhor é a
terra e a sua plenitude; o mundo e aqueles que nele habitam.
6. Sou Dizimista porque eu mesmo vou gozá-lo na casa de DEUS. Dt
14.23 E, perante o Senhor teu DEUS, no lugar que escolher para ali fazer
habitar o seu nome, comerás os dízimos do teu grão, do teu mosto e do teu
azeite, e os primogênitos das tuas vacas e das tuas ovelhas; para que aprendas
a temer ao Senhor teu DEUS por todos os dias.
7. Sou Dizimista porque mais bem-aventurado é dar do que
receber. At 20.35 Em tudo vos dei o exemplo de que assim trabalhando,
é necessário socorrer os enfermos, recordando as palavras do Senhor JESUS,
porquanto ele mesmo disse: Coisa mais bem-aventurada é dar do que receber.
8. Sou Dizimista porque DEUS ama ao que dá com alegria. 2 Co
9.7 Cada um contribua segundo propôs no seu coração; não com tristeza, nem
por constrangimento; porque DEUS ama ao que dá com alegria.
9. Sou Dizimista porque tudo vem das Mãos de DEUS. 1Cr 29.14 Mas
quem sou eu, e quem é o meu povo, para que pudéssemos fazer ofertas tão
voluntariamente? Porque tudo vem de ti, e do que é teu to damos.
10. Sou Dizimista porque não sou avarento. 1 Tm 6. 10 Porque o
amor ao dinheiro é raiz de todos os males; e nessa cobiça alguns se desviaram
da fé, e se traspassaram a si mesmos com muitas dores
11. Sou Dizimista porque meu rico tesouro está nos céus. Mt
6.19-21 19 Não ajunteis para vós tesouros na terra; onde a traça e a
ferrugem os consomem, e onde os ladrões minam e roubam; 20 Mas ajuntai para vós
tesouros no céu, onde nem a traça nem a ferrugem os consumem, e onde os ladrões
não minam nem roubam. 21 Porque onde estiver o teu tesouro, aí estará também o
teu coração.
12. Sou Dizimista porque tudo que peço recebo. Mt 7.7-9. 7 Pedi, e
dar-se-vos-á; buscai, e achareis; batei e abrir-se-vos-á. 8 Pois todo o que
pede, recebe; e quem busca, acha; e ao que bate, abrir-se-lhe-á. 9 Ou qual
dentre vós é o homem que, se seu filho lhe pedir pão, lhe dará uma pedra?
13. Sou Dizimista porque obedeço a DEUS. At 5.29 Respondendo
Pedro e os apóstolos, disseram: Importa antes obedecer a DEUS que aos homens.
Pv 10. 22 A bênção do Senhor é que enriquece; e ele não a faz seguir de dor
alguma.
14. Sou Dizimista porque a benção de DEUS é que enriquece. Pv
10:22 A bênção do Senhor é que enriquece; e ele não a faz seguir de dor
alguma.
15. Sou Dizimista porque para cada lei, DEUS promete recompensa. Sl
19. 7 A lei do Senhor é perfeita, e refrigera a alma; o testemunho do
Senhor é fiel, e dá sabedoria aos simples
16. Sou Dizimista porque receberei de DEUS com a mesma medida. Lc
6. 33 E se fizerdes bem aos que vos fazem bem, que mérito há nisso? Também
os pecadores fazem o mesmo
17. Sou Dizimista porque os pensamentos de DEUS são mais altos que os
meus. Is 55. 9 Porque, assim como o céu é mais alto do que a terra,
assim são os meus caminhos mais altos do que os vossos caminhos, e os meus
pensamentos mais altos do que os vossos pensamentos.
18. Sou Dizimista porque DEUS me escolheu e me nomeou. Jo 15.
16 Vós não me escolhestes a mim mas eu vos escolhi a vós, e vos designei,
para que vades e deis frutos, e o vosso fruto permaneça, a fim de que tudo
quanto pedirdes ao Pai em meu nome, ele vo-lo conceda.
19. Sou Dizimista porque DEUS diz: "Fazei prova de Mim" . Ml
3. 10 Trazei todos os dízimos à casa do tesouro, para que haja mantimento
na minha casa, e depois fazei prova de mim, diz o Senhor dos exércitos, se eu
não vos abrir as janelas do céu, e não derramar sobre vós tal bênção, que dela
vos advenha a maior abastança.
20. Sou Dizimista porque minha descendência não vai mendigar o
pão. Sl 37. 25 Fui moço, e agora sou velho; mas nunca vi desamparado
o justo, nem a sua descendência a mendigar o pão.
21. Sou Dizimista porque meu salário não será posto em saco
furado. Ag 1. 6 Tendes semeado muito, e recolhido pouco; comeis, mas
não vos fartais; bebeis, mas não vos saciais; vestis-vos, mas ninguém se
aquece; e o que recebe salário, recebe-o para o meter num saco furado.
22. Sou Dizimista porque é minha responsabilidade o sustento da
igreja. Ml 3. 10 Trazei todos os dízimos à casa do tesouro, para que
haja mantimento na minha casa, e depois fazei prova de mim, diz o Senhor dos
exércitos, se eu não vos abrir as janelas do céu, e não derramar sobre vós tal
bênção, que dela vos advenha a maior abastança.
23. Sou Dizimista porque quero ter a consciência tranquila. 1Tm 1.
19 conservando a fé, e uma boa consciência, a qual alguns havendo
rejeitado, naufragando no tocante à fé;
24. Sou Dizimista porque tudo o que o homem plantar, isso
ceifará. Gl 6. 7 Não vos enganeis; DEUS não se deixa
escarnecer; pois tudo o que o homem semear, isso também ceifará.
25. Sou Dizimista porque DEUS suprirá todas as minhas
necessidades. Fl 4. 19 Meu DEUS suprirá todas as vossas necessidades
segundo as suas riquezas na glória em CRISTO JESUS.
Na verdade na nova aliança tudo o que é meu, não é
meu, mas de DEUS, eu administro e aplico na
obra.
Estudo adquirido a partir de www.estudosbiblicos.com
RESUMO:
1- O que é Dízimo? Corresponde à décima parte do que se
arrecada.
2- Porque dar ou entregar o Dízimo? Não sei se a
palavra certa seria dar, ou pagar, ou entregar, mas basicamente quando alguém
sente o desejo de ajudar a obra de DEUS, reconhecendo em seus líderes pessoas
que estão vivendo exclusivamente pela causa do mestre JESUS; levam sua
contribuição ao templo ou congregação para que haja mantimento e suficientes
fundos para as despesas na obra de DEUS, isso sempre agradecidos a DEUS,
sabendo que é DELE mesmo que receberam aquilo que estão devolvendo. O dízimo já
é a parte de DEUS. Só entregamos a ELE o que é DELE.
3- Todos os membros biblicamente são "obrigados" a
dar o Dízimo? Ninguém é obrigado a dar o dízimo. O dízimo é uma opção
de ajuda na obra de DEUS, devendo o dizimista ter em mente de que é apenas um
mordomo de DEUS aqui na terra, aplicando seus rendimentos provindos de DEUS, na
obra do próprio DEUS e não se esquecendo que tudo o que temos ou possuímos
devemos ao próprio DEUS e devemos não só dar o dízimo, mas também ofertas para
que o trabalho do Senhor não seja prejudicado e sempre possa progredir na
evangelização dos povos.
" MAIS BEM-AVENTURADA COISA É DAR DO QUE
RECEBER!" (JESUS)
"Do Senhor é a terra e a sua plenitude; o
mundo e aqueles que nele habitam" (Sl 24.1).- LEITURA BÍBLICA: I Tm 6.6-10
MORDOMIA CRISTÃ
Há uma grande diferença entre POSSE e MORDOMIA: DEUS é o possuidor de
todas as coisas (Gn 14.19-22; Sl 24.1; 50.1-12; 68.19; 89.11; Ag 2.8). Enquanto
Mordomia implica que não somos donos; somos apenas mordomos responsáveis que
devem prestar contas (Mt 25.14-30;
Lc 19.11-26). Temos diferentes relações entre dono-mordomo:
a) Vida, o que recebemos (Gn 1.27-28; At 17.25; Tg 1.17).
b) Tempo, o que nos foi outorgado (Pv 24.30-34); Sl 90:12).
c) Talentos, o que nos foi dado para usar (Mt 25.14-30).
d) Possessões, o que nos é confiado (Mt 6.19-21; Co 3.1- 2).
e) Finanças, o que ganhamos com o nosso trabalho (I Co 16.1-2).
Para sermos um bom mordomo são necessários os requisitos:
a) Fidelidade (I Co 4.1-2).
b) Disposição a receber ensino (Sl 27.11).
c) Desejo de servir as pessoas (Rm 12.10-13).
d) Um coração de servo (Gl 5.13).
e) Disposição para dar (Lc 6.38).
AS FINANÇAS
A questão financeira tem um tratamento bíblico bastante sério:
a) Os Evangelho contém mais advertências contra o dinheiro e seu mau uso
do que contra qualquer outro assunto.
b) Um em cada seis versículos do N.T. faz alguma referência ao
dinheiro.
c) Quase a metade das parábolas de JESUS tem alguma referência a
dinheiro,
especialmente advertência contra a cobiça.
d) Judas vendeu CRISTO por dinheiro, que nunca chegou a usá-lo.
e) Satanás na cena da glória da igreja primitiva através do dinheiro, quando se
vivia um ambiente de doação (At 5:1-10).
f) O pecado de "Simonia" refere-se a dinheiro e a tentar
comprar os dons de DEUS com ele (At 8:14-24).
g) Riqueza e tradição (Ap 13:16-18), são palavras ligadas ao poder
de comprar e vender. Em si o dinheiro não é mau. É o amor ao dinheiro que é a
raiz de todos os males (I Tm 6.7- 10).
DÍZIMOS E OFERTAS
As Escrituras dizem o seguinte sobre dízimos e ofertas:
a) Devemos trazer nossos dízimos e ofertas à tesouraria da casa de DEUS
(casa do tesouro, Ml 3.7- 12).
b) A casa de DEUS é o lugar onde o povo de DEUS é
"alimentado".
O dízimo é para nossos dias? Sim, tanto no V.T. como no N.T. os
participativos devem entregar o dízimo das suas rendas:
I ) O DÍZIMO ANTES DA LEI
a) Abraão (sob aliança, Gn 14:18-20).
b) Jacó (sob aliança, Gn 28:22).
II) O DÍZIMO SOB A LEI: Israel, aliança mosaica (Lv 27.30-33; Nm
18.20-24; 25-32).
III) O DÍZIMO SOB A GRAÇA: JESUS confirmou o dízimo. O dízimo não era da lei,
mas antes da lei (Mt 23.33; Lc 11:42; 18.12; Hb 7.1-21).
"Roubará o homem a DEUS? todavia vós me roubais, e dizeis: Em que
te roubamos: Nos dízimos e nas ofertas. Com maldição sois amaldiçoados, porque
me roubais a mim, vós, toda a nação. Trazei todos os dízimos à casa do tesouro,
para que haja mantimento n a minha casa, e depois fazei prova de mim, diz o
Senhor dos Exércitos, se eu não derramar sobre vós uma bênção tal, que dela vos
advenha a maior abastança" (Ml 3.8-10).
PRINCÍPIOS DO DAR
a) Dar-nos
primeiramente ao Senhor (II Co 8.5).
b) Dar de boa vontade (II Co 8:3-12).
c) Dar com alegria (II Co 9:7).
d) Dar com generosidade, com liberalidade (II Co 8.2; 9.13).
e) Dar proporcionalmente (II Co 9.6; 8.14-15).
f) Dar regularmente (I Co 16.1-2).
g) Dar sistematicamente (II Co 9.7).
h)Dar com amor (II Co 8.24).
i) Dar com gratidão (II Co 9.11-12).
j) Dar como ministração ao Senhor e seus santos (II Co 9.12- 13).
DESTAQUE: O que dá
pela LEI, dá por obrigação. O que dá por AMOR, dá por prazer. Louvado seja
DEUS.
CONCLUSÃO
Hoje alguns grupos, até evangélicos, vivem uma verdadeira exploração das
pessoas bem-intencionadas, em relação ao dinheiro. Há denominações que
administram bem os seus dízimos e ofertas, à estas que o tempo já demonstrou
responsabilidade e compromisso com o Reino de DEUS, são dignas de
receberem os dízimos e ofertas de seus membros, porque neste caso está
administrando o trabalho e a dignidade de vida de cada um. Sejamos
dizimistas.
http://www.geocities.com/Athens/Academy/3958/doutrinas/dizimo.htm
MELQUISEDEQUE
ABENÇOA ABRAÃO
Ao voltar
vitorioso da guerra, Abraão encontrou-se com Melquisedeque.
1. Quem era Melquisedeque?
Era rei
de Salém e sacerdote do DEUS Altíssimo (Gn 14.18). Certamente era um rei cananita
que servia o DEUS verdadeiro. (SC)
2. Melquisedeque, um tipo de CRISTO.
Consideremos
alguns pontos de coincidência entre os dois: **Feito semelhante ao Filho de
DEUS * * (Hb 7.3).
a) Seu
nome. Melquisedeque significa "rei de justiça". JESUS é a nossa
justiça (Jr 23.6). Ele é Rei (l Tm 6.15). Melquisedeque era rei de paz. JESUS é
o Príncipe da Paz (Is 9.6). Ele é a nossa Paz (Ef 2.14).
b) Seu ministério. A investidura de Melquisedeque no sacerdócio do
DEUS Altíssimo não estava vinculada à condição de pertencer à tribo de Lê vi,
pois este ainda nem existia. Melquisedeque era cananeu. DEUS falou por Davi uma
mensagem profética a respeito de JESUS: Tu és sacerdote eterno, segundo a
ordem de Melquisedeque" (SI 110.4). Assim como Melquisedeque, CRISTO foi
chamado por DEUS para ser o Sumo Sacerdote. Sem ter vínculo com a tribo de
Levi. JESUS, enquanto homem ,nasceu na tribo de Judá.
c) Sua genealogia. "Sem pai, sem mãe, sem genealogia, não
tendo princípio nem fim de dias" (Hb 7.3). Estes dados acerca de
Melquisedeque não ficaram registrados na história da sua vida. E esta omissão
foi aproveitada pelo ESPÍRITO SANTO como uma alegoria de CRISTO, o qual é DEUS de
eternidade a eternidade e não teve pai terreno (SI 90.2).
d) Seu ministério gentílico. Melquisedeque era cananeu e. portanto.
sacerdote em um país gentílico. CRISTO veio para trazer salvação a todos os
homens, isto inclui os gentios. **E no seu nome os gentios esperarão" (Mt
12.21).
e) Melquisedeque confortou Abraão com pão e vinho (Gn 14.18).
CRISTO nos convida à sua mesa, para com o pão e o vinho, símbolos de sua morte,
tonificar a vida daqueles que estão empenhados numa luta que não é contra a
carne e o sangue, mas. sim. contra as hostes espirituais da maldade nos lugares
celestiais (Ef 6.12).
Genesis 14.20 - E bendito seja o DEUS Altíssimo, que entregou os
teus inimigos nas tuas mãos! E Abrão deu-lhe o dízimo de tudo.
3. A bênção sobre Abraão. Melquisedeque abençoou Abraão em
nome do DEUS Altíssimo (Gn 14.19). Dessa maneira, Melquisedeque glorificou a
DEUS porque Ele (não a força de Abraão) havia sido a causa da vitória sobre os
inimigos naquela peleja (Gn 14.20).
4. Abraão» o dizimista. Abraão pagou o dízimo do despojo
a Melquisedeque (Gn 14.20). Isto ele fez porque DEUS lhe havia revelado o valor
espiritual de Melquisedeque. Foi assim que Abraão encontrou-se pela primeira
vez com um homem de DEUS, desde que iniciou a sua caminhada de fé, e deve ter
experimentado uma profunda comunhão espiritual, e deve ter saído deste encontro
enriquecido em sua vida espiritual. É assim que deve ser entre os verdadeiros
servos de DEUS (Rm 1.11.12).
DÍZIMOS E OFERTAS (CPAD - BEP)
Ml 3.10 “Trazei todos os dízimos à casa do tesouro, para que haja
mantimento na minha casa, e depois fazei prova de mim, diz o SENHOR dos
Exércitos, se eu não vos abrir as janelas do céu e não derramar sobre vós uma
bênção tal, que dela vos advenha a maior abastança.”
DEFINIÇÃO DE DÍZIMOS E OFERTAS. A palavra hebraica para “dízimo”
(ma’aser)
significa literalmente “a décima parte”.
(1) Na Lei de DEUS, os israelitas tinham a obrigação de entregar a décima parte
das crias dos animais domésticos, dos produtos da terra e de outras rendas como
reconhecimento e gratidão pelas bênçãos divinas (ver Lv 27.30-32; Nm 18.21,26;
Dt 14.22-29; ver Lv 27.30). O dízimo era usado primariamente para cobrir as
despesas do culto e o sustento dos sacerdotes. DEUS considerava o seu povo
responsável pelo manejo dos recursos que Ele lhes dera na terra prometida (cf.
Mt 25.15; Lc 19.13).
(2) No âmago do dízimo, achava-se a ideia de que DEUS é o dono de tudo (Êx
19.5; Sl 24.1; 50.10-12; Ag 2.8). Os seres humanos foram criados por Ele, e a
Ele devem o fôlego de vida (Gn 1.26,27; At 17.28). Sendo assim, ninguém possui
nada que não haja recebido originalmente do Senhor (Jó 1.21; Jo 3.27; 1Co 4.7).
Nas leis sobre o dízimo, DEUS estava simplesmente ordenando que os seus lhe
devolvessem parte daquilo que Ele já lhes tinha dado.
(3) Além dos dízimos, os israelitas eram instruídos a trazer numerosas
oferendas ao Senhor, principalmente na forma de sacrifícios. Levítico descreve
várias oferendas rituais: o holocausto (Lv 1; 6.8-13), a oferta de manjares (Lv
2; 6.14-23), a oferta pacífica (Lv 3; 7.11-21), a oferta pelo pecado (Lv
4.1—5.13; 6.24-30), e a oferta pela culpa (Lv 5.14—6.7; 7.1-10).
(4) Além das ofertas prescritas, os israelitas podiam apresentar outras
ofertas voluntárias ao Senhor. Algumas destas eram repetidas em tempos
determinados (ver Lv 22.18-23; Nm 15.3; Dt 12.6,17), ao passo que outras eram
ocasionais. Quando, por exemplo, os israelitas empreenderam a construção do
Tabernáculo no monte Sinai, trouxeram liberalmente suas oferendas para a
fabricação da tenda e de seus móveis (ver Êx 35.20-29). Ficaram tão
entusiasmados com o empreendimento, que Moisés teve de ordenar-lhes que
cessassem as oferendas (Êx 36.3-7). Nos tempos de Joás, o sumo sacerdote Joiada
fez um cofre para os israelitas lançarem as ofertas voluntárias a fim de
custear os consertos do templo, e todos contribuíram com generosidade (2Rs
12.9,10). Semelhantemente, nos tempos de Ezequias, o povo contribuiu
generosamente às obras da reconstrução do templo (2Cr 31.5-19).
(5) Houve ocasiões na história do AT em que o povo de DEUS reteve
egoisticamente o dinheiro, não repassando os dízimos e ofertas regulares ao
Senhor. Durante a reconstrução do segundo templo, os judeus pareciam mais
interessados na construção de suas propriedades, por causa dos lucros imediatos
que lhes trariam, do que nos reparos da Casa de DEUS que se achava em ruínas.
Por causa disto, alertou-lhes Ageu, muitos deles estavam sofrendo reveses
financeiros (Ag 1.3-6). Coisa semelhante acontecia nos tempos do profeta
Malaquias e, mais uma vez, DEUS castigou seu povo por se recusar a trazer-lhe o
dízimo (Ml 3.9-12).
A ADMINISTRAÇÃO DO NOSSO DINHEIRO. Os exemplos dos dízimos e
ofertas no AT contêm princípios importantes a respeito da mordomia do dinheiro,
que são válidos para os crentes do NT.
(1)
Devemos lembrar-nos que tudo quanto possuímos pertence a DEUS, de modo que
aquilo que temos não é nosso: é algo que nos confiou aos cuidados. Não temos
nenhum domínio sobre as nossas posses.
(2) Devemos decidir, pois, de todo o coração, servir a DEUS, e não ao
dinheiro (Mt 6.19-24; 2Co 8.5). A Bíblia deixa claro que a cobiça é uma forma
de idolatria (Cl 3.5).
(3) Nossas contribuições devem ser para a promoção do reino de DEUS,
especialmente para a obra da igreja local e a disseminação do evangelho pelo
mundo (1Co 9.4-14; Fp 4.15-18; 1Tm 5.17,18), para ajudar aos necessitados (Pv
19.17; Gl 2.10; 2Co 8.14; 9.2; ver o estudo O CUIDADO DOS POBRES E
NECESSITADOS), para acumular tesouros no céu (Mt 6.20; Lc 6.32-35) e para aprender
a temer ao Senhor (Dt 14.22,23).
(4) Nossas contribuições devem ser proporcionais à nossa renda. No AT, o dízimo
era calculado em uma décima parte. Dar menos que isto era desobediência a DEUS.
Aliás equivalia a roubá-lo (Ml 3.8-10).
Semelhantemente, o NT requer que as nossas contribuições sejam
proporcionais àquilo que DEUS nos tem dado (1Co 16.2; 2Co 8.3,12; ver 2Co 8.2).
(5) Nossas contribuições devem ser voluntárias e generosas, pois assim é
ensinado tanto no AT (ver Êx 25.1,2; 2Cr 24.8-11) quanto no NT (ver 2Co
8.1-5,11,12). Não devemos hesitar em contribuir de modo sacrificial (2Co 8:3),
pois foi com tal espírito que o Senhor JESUS se entregou por nós (ver 2Co 8.9).
Para DEUS, o sacrifício envolvido é muito mais importante do que o valor
monetário da dádiva (ver Lc 21.1-4).
(6) Nossas contribuições devem ser dadas com alegria (2Co 9.7). Tanto o exemplo
dos israelitas no AT (Êx 35.21-29; 2Cr 24.10) quanto o dos cristãos macedônios
do NT (2Co 8.1-5) servem-nos de modelos.
(7) DEUS tem prometido recompensar-nos de conformidade com o que lhe
temos dado (ver Dt 15.4; Ml 3.10-12; Mt 19.21; 1Tm 6.19; ver 2Co 9.6).
INTERAÇÃO
Professor,
você é um dizimista fiel? Contribuir com os dízimos e as ofertas é um grande
privilégio. Precisamos fazê-lo com alegria, pois tudo que temos pertence ao
Senhor. Tudo vem dEle - nosso trabalho, saúde, família. A vida já é uma dádiva
divina. De que adianta contribuir por constrangimento ou legalismo? DEUS não
precisa do nosso dinheiro. Ele é o dono da prata e do ouro. Temos de contribuir
impulsionados pelo amor abnegado e desinteresseiro. DEUS não está preocupado
com a quantia que entregamos, mas com o nível de desprendimento, sacrifício e
fé. Que sejamos mordomos fiéis do Senhor, sabendo que Ele é fiel para suprir
todas as nossas necessidades.
OBJETIVOS
- Após esta aula, o aluno deverá estar apto a:
Analisar
a questão do dízimo e das ofertas dentro de uma perspectiva bíblica.
Conscientizar-se
de que a prática do dízimo e das ofertas é uma forma de adoração ao Senhor.
Explicar
os dízimos e as ofertas como fontes de bênçãos.
LIÇÕES
BÍBLICAS CPAD - JOVENS E ADULTOS - 4º Trimestre de 2003
-
Título: Mordomia Cristã — Servindo a DEUS com excelência -
Comentarista: Elienai Cabral
Lição
10: A mordomia do dízimo - Data: 07 de dezembro de 2003
LEITURA
BÍBLICA EM CLASSE - Malaquias 3.7-10; 1 Coríntios 16.1,2.
Malaquias
3
7
— Desde os dias de vossos pais, vos desviastes dos meus estatutos e não os
guardastes; tornai vós para mim, e eu tornarei para vós, diz o Senhor dos
Exércitos; mas vós dizeis: Em que havemos de tornar?
8
— Roubará o homem a DEUS? Todavia, vós me roubais e dizeis: Em que te
roubamos? Nos dízimos e nas ofertas alçadas.
9
— Com maldição sois amaldiçoados, porque me roubais a mim, vós, toda a
nação.
10
— Trazei todos os dízimos à casa do tesouro, para que haja mantimento na
minha casa, e depois fazei prova de mim, diz o Senhor dos Exércitos, se eu não
vos abrir as janelas do céu e não derramar sobre vós uma bênção tal, que dela
vos advenha a maior abastança.
1
Coríntios 16
1
— Ora, quanto à coleta que se faz para os santos, fazei vós também o mesmo
que ordenei às igrejas da Galácia.
2
— No primeiro dia da semana, cada um de vós ponha de parte o que puder
ajuntar, conforme a sua prosperidade, para que se não façam as coletas quando
eu chegar.
PONTO DE
CONTATO
Converse
com sua turma sobre o conceito de dízimo. Lembre-se de que dizimar é muito mais
que separar dez por cento de seus rendimentos ao final de cada mês.
Muitas
pessoas na Bíblia doaram para DEUS não do que lhes sobejava, mas, ao contrário,
foram impelidas a servir com tudo o que lhes restava. Basta recordarmo-nos da
viúva de Serepta num momento em que o povo se angustiava sob intensa miséria,
Ela atendeu à voz do profeta e foi recompensada. O momento propício para DEUS
operar e quando a fé se sobrepõe à necessidade. Medite nisso.
OBJETIVOS
- Após esta aula, seu aluno deverá estar apto a:
Reconhecer porque
o povo estava empobrecido nos dias de Malaquias.
Explicar os
diversos sentidos da palavra dízimo na Bíblia.
Citar exemplos
de personagens do Antigo Testamento que entregaram dízimos.
SÍNTESE
TEXTUAL
Quem
gostaria de ser chamado de ladrão? Pois não há outro nome para aquele que não
entrega o dízimo nem as ofertas ao Senhor. Partindo do princípio de que nada
nos é próprio a não ser o pecado. Antes, tudo que temos nos foi concedido pelo
Todo-Poderoso, temos a obrigação de devolver aquilo que não nos pertence com um
coração grato e reconhecido porque Ele nos permite ficar com noventa por cento
de nossa renda. A igreja precisa honrar seus compromissos e promover o Reino de
DEUS. Para isso demanda recursos financeiros de seus membros, que devem
empregá-los na sua obra com todo desprendimento, sabendo que agindo dessa forma
acumularão bênçãos no presente e no porvir.
ORIENTAÇÃO
DIDÁTICA
Peça
aos seus alunos para relacionarem numa folha de papel tudo que eles têm
recebido de DEUS (salvação, saúde, família, casa, alimento, amigos, escola,
trabalho etc.). Agora peça para refletirem sobre quanto vale cada item
relacionado e depois colocarem o valor ao lado. Após terem feito isso, deverão
somar os valores e então comparar o valor total com o dízimo que costumam dar
na igreja. Certamente haverá uma disparidade muito grande entre os dois, visto
que alguns itens, como salvação, família e saúde, não têm preço.
INTRODUÇÃO
Malaquias
é o último dos profetas do Antigo Testamento. Ele viveu aproximadamente 400
anos antes de CRISTO e, no meio do seu povo, ele foi o profeta corajoso para
falar a Israel de bênçãos e maldições. A casa de DEUS estava empobrecida e sua
manutenção abandonada porque o povo tornou-se infiel (como muitos hoje) nos
dízimos e nas ofertas alçadas. A mensagem profética de Malaquias expôs publicamente
o problema, reprovando e desafiando o povo a retomar o caminho bíblico, para
que fosse outra vez abençoado.
I.
DEUS FALA SOBRE A RESTAURAÇÃO DA MORDOMIA
1.
Moral. Segundo o texto declara em Malaquias 3, versículos 6-18, Israel
tinha abandonado os princípios morais da obediência e da fidelidade a DEUS no
tocante aos dízimos e às ofertas alçadas. O apego às coisas materiais tem sido
o elemento de maior dificuldade para muitos servos de DEUS. O amor ao dinheiro,
maior que o amor a DEUS, é um tropeço na vida cristã. Quando as pessoas se
afastam das leis de DEUS, estabelecidas na sua Palavra, necessitam de uma
restauração moral e espiritual.
2.
Arrependimento. O arrependimento profundo e sincero diante de DEUS é ponto
de partida para o abandono dos erros. Arrependimento é mudança de atitude e
tristeza para com o pecado cometido.
Israel
havia pecado contra o Senhor e somente pelo arrependimento sincero e pleno
haveria perdão e recuperação. DEUS disse a Israel: “Tornai vós para mim, e eu
tornarei para vós” (Ml 3.7). No Novo Testamento, isto equivale ao que está
escrito: “Se confessarmos os nossos pecados, ele é fiel e justo para nos
perdoar os pecados e nos purificar de toda a injustiça” (1Jo 1.9).
3.
Obediência. DEUS acusou Israel de ter abandonado suas leis e princípios,
desobedecendo-os. Aprendemos que as bênçãos de DEUS em nossa vida estão
vinculadas a uma vida de obediência à sua Palavra.
Israel
precisava reconsiderar que “o obedecer é melhor do que o sacrificar; e o
atender, melhor é do que a gordura de carneiros” (1Sm 15.22). Se quisermos que
as janelas do céu se abram sobre nós, devemos reconhecer nossos pecados e
arrependermo-nos, bem como, obedecer aos estatutos divinos. Israel era o povo
de DEUS (Am 7.15), entretanto, a mensagem inicial de JESUS para ele foi a de
arrependimento (Mc 1.14,15).
II.
O SIGNIFICADO DO DÍZIMO NA BÍBLIA
1.
Sentido literal. Dízimo é o hábito regular pelo qual um cristão,
procurando ser fiel ao ensino das Escrituras, separa para DEUS, pelo menos dez
por cento de sua renda como um reconhecimento das dádivas divinas. Ele
reconhece assim, que DEUS é o Senhor de tudo o que temos (Os 2.8,9; 1Co 10.26).
O dízimo é o mínimo que o crente dispõe para DEUS. Com ele, as barreiras da
arrogância, da avareza e do egoísmo são quebradas. O dízimo deve ser para o
cristão uma redescoberta espiritual para levar à prosperidade material.
2.
Sentido conceitual. Dízimo é a décima parte de um todo. É considerar que
DEUS é a fonte de toda a possessão material (Sl 24.1; 1Co 10.26). Quando o
crente reconhece que tudo o que temos é dádiva de DEUS, separa um décimo de
seus rendimentos para expressar sua convicção de que DEUS é dono e doador de
tudo o que possui. É importante perceber que DEUS continua sendo o dono das
posses materiais confiadas ao homem, o qual é tão somente o mordomo desses bens
que lhe foram confiados. Que patrão neste mundo daria 90% das suas posses e
ficaria com apenas 10%? Só DEUS, rico e bondoso é capaz de proceder dessa
forma. Tudo o que Ele requer é que o mordomo cumpra com lealdade a sua
mordomia, e lhe devolva a única parte exigida — a décima parte. O dízimo
bíblico é, pois uma dívida do homem para com DEUS.
3.
Sentido moral. O dízimo é um testemunho da bondade criadora de DEUS.
Quando entregamos o dízimo provamos a nossa dependência de DEUS e de suas
bênçãos. A entrega do dízimo é o reconhecimento à fidelidade de DEUS. Quando um
crente se recusa a entregá-lo é porque ainda não reconheceu plenamente o
senhorio de DEUS. Esse crente, pensa que ele é mesmo dono daquilo que tem.
Quando tributamos a DEUS com nossos dízimos, estamos reconhecendo,
automaticamente, o senhorio do nosso DEUS (1Co 10.26; Ag 2.8).
4.
Sentido espiritual. Considere três razões para entregar o dízimo ao
Senhor.
a)
Reconhecimento pelas bênçãos divinas. DEUS é o doador de tudo na vida. O
homem pertence a DEUS (Gn 1.27; Ez 18.4). A terra pertence a DEUS (Sl 24.1; Hb
11.3; Cl 1.17; Sl 104.30).
b)
Adoração. Faz parte da adoração cristã a contribuição feita pela Igreja
para a obra de DEUS através dos “dízimos e ofertas” (1Co 16.1-4).
c) A
Fé. Que valor terá a entrega dos dízimos sem o exercício da fé? Entrega
sem fé é legalismo religioso sem fruto. Quando o crente separa um décimo dos
seus rendimentos, deve fazê-lo com fé, em DEUS e nas suas promessas, e com
gratidão pela provisão divina.
III.
O DÍZIMO NA BÍBLIA
1.
No Antigo Testamento.
a) O
exemplo de Caim e Abel (Gn 4.2-7). A doutrina do dízimo é identificada
ainda nos primórdios da criação. Caim e Abel, os primeiros irmãos da história
humana, foram ensinados a ser leais ao Criador e oferecer, espontaneamente ao
Senhor, alguma coisa do produto do seu trabalho, em gratidão pela bondade do
Senhor. Caim trouxe do fruto da terra a sua oferta ao Senhor, e Abel “trouxe o
primogênito das suas ovelhas e da sua gordura” (Gn 4.3,4).
b) O
exemplo de Abraão (Gn 14.18-24). A primeira menção registrada do dízimo no
Antigo Testamento ocorre quando Abraão trouxe sua oferta ao Senhor e a entregou
ao rei Melquisedeque.
Notemos
que Abraão o fez espontaneamente, em atitude de reconhecimento da sua mordomia
a DEUS (Gn 14.22).
c) O
exemplo de Jacó (Gn 28.18-22). Jacó era neto de Abraão. Seu dízimo era
voluntário, como expressão de sua gratidão a DEUS pelas bênçãos recebidas.
Observa-se que Jacó já havia recebido instruções acerca do dízimo através dos
seus pais, Isaque e Rebeca. É um exemplo positivo para a família cristã hoje,
ensinar os filhos a serem fiéis e agradecidos a DEUS com seus dízimos e
ofertas.
d) O
exemplo de Moisés. A prática do dízimo foi incorporada à lei para o povo
de Israel. Todos os filhos de Israel adotaram o dízimo como um padrão de
gratidão ao Senhor Todo-Poderoso. Na Lei, vemos por três vezes a citação do
dízimo. A primeira referência (Lv 27.30-32) é o estabelecimento oficial da
prática que já era observada antes. Cada judeu temente a DEUS deveria dar a
décima parte de tudo que a terra produzisse, vegetal ou mineral. A segunda
referência sobre o dízimo trata da principal finalidade dele (Nm 18.20-32). A
terceira, acha-se em Deuteronômio, a partir de 12.5-12.
2. O
dízimo no Novo Testamento. A prática do dízimo pelo povo de DEUS é
anterior à lei. Como já vimos, ela apenas o incorporou aos seus preceitos.
Entretanto, o dízimo passou a ter uma nova perspectiva na graça. O princípio de
que DEUS é o verdadeiro dono do que temos, e a Ele tudo pertence, inclui o
dízimo.
a) O
exemplo de JESUS (Jo 13.15). JESUS deu uma nova dimensão à mordomia das
finanças. Ele destacou primordialmente a necessidade de ter o coração
desprendido dos bens materiais (Mt 6.24,33; Lc 12.15,21; 1Tm 6.16-19). Observe
o preceito da mordomia estabelecida por JESUS nos seguintes textos (Mt
6.19-21,33; 10.8; Mc 12.17; 8.36; At 20.35; Lc 6.38).
b) O
exemplo da igreja primitiva (At 4.32; 2Co 8.7). Sem dúvida, o derramamento
do ESPÍRITO SANTO nos primórdios da Igreja quebrou as amarras da avareza e do
egoísmo, e os crentes contribuíam alegremente com tudo quanto tinham. Um crente
realmente avivado tem o coração aberto para doar e cooperar. É isso o que vemos
na Bíblia e na história dos avivamentos. Após o dia de Pentecostes, a igreja
promoveu um atendimento filantrópico aos necessitados. Impulsionados pelo
ESPÍRITO SANTO, aqueles primeiros crentes se uniram e reconheceram a
necessidade da mordomia e, diz a Bíblia: “tinham tudo em comum” (At 4.32-35).
3.
Sustento do ministério cristão. Paulo declara e ensina a igreja em Corinto
acerca do direito de sustento dos que trabalham no ministério cristão, isto é,
que vivam do ministério. Destaca também, que o princípio do sustento do
ministério sacerdotal na dispensação da lei é o mesmo na dispensação da graça
(Mt 10.10; Lc 10.7; Gl 6.6; Hb 13.16).
CONCLUSÃO
O
crente fiel não contribui simplesmente porque é uma ordenança bíblica, mas
também porque sente prazer em contribuir para manter a obra do Senhor. O dízimo
é uma forma de gratidão a DEUS pelas bênçãos recebidas e reconhecimento por sua
soberania sobre nossas vidas e posses.
AUXÍLIOS
SUPLEMENTARES
Subsídio
Bibliológico
“Foi
dura a cobrança de DEUS sobre o povo que não pagava o dízimo. Sem meias
palavras, o Senhor os qualificou como roubadores, ladrões.
No Novo
Testamento, vemos também a confirmação da obrigação de se entregar o dízimo na
casa do Senhor. Em Mateus 23.23, JESUS disse aos fariseus que eles deveriam
cumprir o ‘mais importante da lei’, que eram ‘o juízo, a misericórdia e a fé’,
sem deixar de pagar ‘o dízimo da hortelã, do endro e do cominho’. Com isso, o
Senhor quis ensinar que não adiantava ser dizimista sem levar em conta os
valores espirituais da Lei. Hoje, da mesma forma, o cristão deve pagar o
dízimo, não como quem está fazendo um favor à igreja, nem mostrando que ganha
bem, mas como forma de gratidão a DEUS pelas bênçãos recebidas como fez Abraão
diante de Melquisedeque.
A
obediência a essa determinação bíblica redunda em bênçãos abundantes da parte
de DEUS (Ml 3.10,11). É bom lembrarmo-nos de que o dízimo deve ser dado do
bruto da renda, e não do líquido; deve ser das ‘primícias da renda’ (ler Pv
3.9,10). Os dízimos devem ser levados ‘à casa do tesouro’, ou seja, à
tesouraria, por meio da entrega na igreja local. ‘É errado o crente administrar
o dízimo, repartindo com hospitais, creches ou pessoas carentes’” (Ética
Cristã, CPAD, p.170).
RESUMO DA LIÇÃO 9, DÍZIMOS E OFERTAS
I.
DÍZIMOS E OFERTAS NA BÍBLIA
1. O
Antigo Testamento.
2. O Novo
Testamento.
II. A
PRÁTICA DO DÍZIMO E DAS OFERTAS COMO FORMA DE ADORAÇÃO
1.
Reconhecimento da soberania e da bondade de DEUS.
2.
Reconhecimento do valor do próximo.
III.
DÍZIMOS E OFERTAS COMO FONTES DE BÊNÇÃOS
1. A
bênção da multiplicação.
2. A
bênção da restituição.
3. A
bênção da provisão.
Certamente darás os dízimos de todo o fruto da tua semente, que cada ano
se recolher do campo.
E, perante o Senhor teu DEUS, no lugar que escolher para ali fazer habitar o
seu nome, comerás os dízimos do teu grão, do teu mosto e do teu azeite, e os
primogênitos das tuas vacas e das tuas ovelhas; para que aprendas a temer ao
Senhor teu DEUS todos os dias.
E quando o caminho te for tão comprido que os não possas levar, por estar longe
de ti o lugar que escolher o Senhor teu DEUS para ali pôr o seu nome, quando o
Senhor teu DEUS te tiver abençoado; Então vende-os, e ata o dinheiro na tua
mão, e vai ao lugar que escolher o Senhor teu DEUS;
Deuteronômio 14:22-25 - SE ALGUEM DISSER QUE DAVAM DE PLANTACOES, MOSTRE ESTES
VERSÍCULOS
Ai de
vós, escribas e fariseus, hipócritas! pois que dizimais a hortelã, o endro e o
cominho, e desprezais o mais importante da lei, o juízo, a misericórdia e a fé;
deveis, porém, fazer estas coisas, e não omitir aquelas. SE ALGUEM DISSER QUE
NO NT NÃO TEM MOSTRE ESTE VERSÍCULO. Mateus 23:23
BIBLIOGRAFIA
SUGERIDA
RICHARDS, L. O. Comentário Histórico-Cultural do Novo
Testamento. 1.ed., RJ: CPAD, 2007.
ZUCK, R. B. Teologia do Antigo Testamento. 1.ed., RJ: CPAD, 2009.
AUXÍLIO
BIBLIOGRÁFICO I - Subsídio Teológico
“Embora a
Bíblia revele claramente o dízimo como uma disciplina financeira divinamente
ordenada, com as maravilhosas promessas que o acompanham e garantidas pelo
próprio DEUS, alguns ainda fazem uma pergunta já bastante batida: ‘O dízimo não
se aplica apenas ao Antigo Testamento?’
A ideia
aqui expressa é que o dízimo faz parte da Lei e, portanto, não tem significado
algum para os crentes do Novo Testamento. Esta resistência geralmente projeta a
noção de que ensinar o pagamento do dízimo privará o cristão da sua ‘liberdade’
ou levará o crente a ‘entrar na Lei e sair da graça’. Mas a verdade do dízimo
não se encontra apenas no Antigo, pois o Novo Testamento mostra-o tão
apropriado para nós, hoje, quanto para os crentes do passado. A Palavra de DEUS
revela que todas as suas bênçãos e alianças pertencem à graça, não à lei. O
próprio JESUS referiu-se à questão do dízimo. Está registrado em dois livros do
Novo Testamento: Mateus e Lucas.
JESUS
tratava com os fariseus, um grupo de religiosos radicais que se limitavam à
letra da Lei sem atender às exigências espirituais. JESUS observou que eles na
verdade davam o dízimo, mas atacou a sua suposição de que a obediência a um
‘ritual’ os liberava da realidade maior: a obediência às responsabilidades do
amor.
[...] O
dízimo pode ter começado no Antigo Testamento, mas seu espírito, verdade e
prática, continuam válidos” (HAYFORD J.A Chave de Tudo. 1.ed., RJ: CPAD,
1994, pp.93-4).
AUXÍLIO
BIBLIOGRÁFICO II - Subsídio Teológico
“A
prática do dízimo ensinada no Novo Testamento
Há três
referências do dízimo no Novo Testamento. Duas delas são paralelas e se referem
ao ensino de JESUS dado aos fariseus (Mt 23.23; Lc 11.42). A terceira
referência encontra-se na carta aos Hebreus (Hb 7.1-10). Existe uma teoria
anti-dizimista que utiliza esse texto para rejeitar a prática do dízimo na
dispensação da graça. O texto está provando a superioridade de CRISTO sobre a
velha dispensação, e de modo particular, sobre o sacerdócio judaico. O texto
diz que Abraão pagou seu dízimo a Melquisedeque, que era sacerdote do ‘DEUS
Altíssimo’. Ora, isto foi muito antes da instituição da Lei do Antigo
Testamento. Se Melquisedeque era figura de CRISTO, Abraão lhe deu o dízimo.
Assim sendo, hoje os crentes em CRISTO lhe dão os dízimos, pois Ele é Sacerdote
Eterno, segundo a ordem de Melquisedeque. Se Melquisedeque recebeu os dízimos
de Abraão, por que CRISTO não receberia o dízimo de seus fiéis para a
propagação do evangelho?
Paulo
declara e ensina à igreja em Corinto que os que trabalham no ministério cristão
também devem viver do ministério (1 Co 9.13). Destaca também que o princípio do
sustento do ministério sacerdotal na dispensação da lei é o mesmo da graça.
Paulo estava discutindo o seu direito ao seu sustento por parte das igrejas com
as quais estava trabalhando. Com esse argumento ele estabelece o princípio
entre as duas dispensações, a lei e a graça, e diz: ‘Assim ordenou também o
Senhor aos que anunciam o evangelho, que vivam do evangelho’” (1 Co 9.14)
(CABRAL, E. Mordomia Cristã: Aprenda como Servir Melhor a DEUS.
1.ed., RJ: CPAD, 2003, p.138).
SUBSÍDIOS DA Lição 7, A Mordomia dos Dízimos e Ofertas - 3º
TRIMESTRE DE 2019
SUBSÍDIO DIDÁTICO-PEDAGÓGICO
Há segmentos no meio evangélico que tentam desencorajar o ato de entregar o
dízimo. Uns dizem que um crente que entrega o dízimo é legalista, pois, dizem
eles, “não há esse mandamento para a igreja do Novo Testamento”.
Ao iniciar a aula proponha uma visão equilibrada sobre o assunto, a partir do
auxílio teológico do tópico II. Exponha que o dízimo é uma prática majoritária
na tradição cristã. E que a sustentação bíblica não passa apenas pela Lei de
Moisés, mas principalmente pela voluntariedade de Abraão, Jacó, JESUS e a
prática da igreja ao longo dos séculos.
SUBSÍDIO TEOLÓGICO
“Os preceitos mudam ou desaparecem, todavia os princípios são imutáveis e permanentes.
Nos patriarcas o dízimo ocorre não em função do preceito ou mandamento, mas em
razão do reconhecimento do princípio da bondade e dependência divina (Gn 14.20;
28.22).
Aqueles que ainda hoje creem que o Antigo Testamento exige a prática do dízimo,
mas que o Novo não contém essa exigência, devem observar que a natureza do
culto e seus fundamentos no Novo Testamento não mudaram. Mudou apenas a forma
do culto, mas não a sua função. O culto levítico com seus milhares de rituais
já não existe, todavia o princípio do sacerdócio continua ainda hoje (1 Pe 2.9;
Ap 1.6). Passou o sacerdócio de Arão, ficou o sacerdócio cristão (Hb 4.14-16;
10.11,12; 1 Pe 2.5,9; Ap 1.6). A justificativa que alega que o cristão não está
debaixo do preceito legal do dízimo mosaico é falha por não levar em conta que
o cristão permanece ligado ao princípio moral do dízimo abraâmico. Abraão, o
pai dos que creem, devolveu o seu dízimo de forma espontânea e voluntária antes
do preceito legal (Gn 14.20), o que deve servir de modelo para todos os
crentes. A Bíblia mostra claramente que a ordem sacerdotal a quem Abraão
entregou seu dízimo é eterna, ao contrário da ordem do sacerdócio levítico, que
era transitória (Hb 5.10; 7.1-10; Sl 110.4). Portanto, aqueles que não
reconhecem mais o preceito da obrigatoriedade concernente ao dízimo, como
ensinou Moisés, deveriam se submeter ao princípio da voluntariedade como
exemplificou Abraão” (GONÇALVES, José. A Prosperidade à Luz da Bíblia. Rio de
Janeiro: CPAD, 2011, pp.143-44).
SUBSÍDIO VIDA CRISTÃ
“Dízimos e ofertas como fontes de bênçãos
Os dízimos, ofertas e votos que eram feitos a DEUS no Antigo Testamento
jamais devem ser interpretados como uma prática de barganha. A ideia de que
DEUS nos dará algo em troca ou que Ele agora é devedor, ficando na obrigação de
pagar tudo que nos deve, porque como dizimistas nos candidatamos a receber as
bênçãos sem medida, caracteriza sem dúvida alguma a prática da barganha. O
barganhista faz esperando receber algo em troca. Ele condiciona a fé em DEUS ao
cumprimento dos seus desejos. Em outras palavras, se DEUS fizer o que o
barganhista pede ou necessita então ele em contrapartida também fará o que
prometeu.
[...] [Devemos] ver as bênçãos de DEUS, decorrentes de nossa fidelidade, como
devem ser vistas, isto é, sem aquela ideia de troca tão comum em muitas
igrejas. Nas Escrituras, portanto, é possível verificarmos que as bênçãos de
DEUS alcançam os dizimistas e ofertantes” (GONÇALVES, José. A Prosperidade à
Luz da Bíblia. Rio de Janeiro: CPAD, 2011, pp.148-49).
CONSULTE - Revista Ensinador Cristão - CPAD, nº 79, p39.
LIÇÃO 7 - DÍZIMOS E OFERTAS - UMA DISCIPLINA ABENÇOADORA
AS DISCIPLINAS DA VIDA CRISTÃ - Trabalhando em busca da perfeição
Comentarista:
Pr. Claudionor de Andrade
Consultor
Doutrinário e Teológico: Pr. Antônio Gilberto
Complementos
e Ajuda para professores e alunos: Pr. Luiz Henrique de Almeida Silva
(99-99152-0454).
LEITURA
BÍBLICA EM CLASSE: Malaquias 3.7-12.
7
Desde os dias de vossos pais, vos desviastes dos meus estatutos e não os
guardastes; tornai vós para mim, e eu tornarei para vós, diz o SENHOR dos
Exércitos; mas vós dizeis: Em que havemos de tornar? 8 Roubará o homem a DEUS?
Todavia, vós me roubais e dizeis: Em que te roubamos? Nos dízimos e nas ofertas
alçadas. 9 Com maldição sois amaldiçoados, porque me roubais a mim, vós, toda a
nação. 10 Trazei todos os dízimos à casa do tesouro, para que haja mantimento
na minha casa, e depois fazei prova de mim, diz o SENHOR dos Exércitos, se eu
não vos abrir as janelas do céu e não derramar sobre vós uma bênção tal, que
dela vos advenha a maior abastança. 11 E, por causa de vós, repreenderei o
devorador, para que não vos consuma o fruto da terra; e a vide no campo não vos
será estéril, diz o SENHOR dos Exércitos. 12 E todas as nações vos chamarão
bem-aventurados; porque vós sereis uma terra deleitosa, diz o SENHOR dos
Exércitos.
Palavra-Chave:
Contribuição: Em Romanos 12.8 é o ato pelo qual o crente compassivo
contribui generosamente com sua renda, a fim de sustentar a igreja em suas
necessidades materiais.
Parte 1 - DÍZIMOS E OFERTAS
Ml 3.10 “Trazei todos os dízimos à casa do tesouro, para que haja mantimento na
minha casa, e depois fazei prova de mim, diz o SENHOR dos Exércitos, se eu não
vos abrir as janelas do céu e não derramar sobre vós uma bênção tal, que dela
vos advenha a maior abastança.”
DEFINIÇÃO DE DÍZIMOS E OFERTAS. A palavra hebraica para “dízimo” (ma’aser)
significa literalmente “a décima parte”.
(1) Na Lei de DEUS, os israelitas tinham a obrigação de entregar a décima parte
das crias dos animais domésticos, dos produtos da terra e de outras rendas como
reconhecimento e gratidão pelas bênçãos divinas (ver Lv 27.30-32; Nm 18.21,26;
Dt 14.22-29; ver Lv 27.30).
O dízimo era usado primariamente para cobrir as despesas do culto e o
sustento dos sacerdotes. DEUS considerava o seu povo responsável pelo manejo
dos recursos que Ele lhes dera na terra prometida (cf. Mt 25.15; Lc 19.13).
(2) No âmago do dízimo, achava-se a ideia de que DEUS é o dono de tudo (Êx
19.5; Sl 24.1; 50.10-12; Ag 2.8). Os seres humanos foram criados por Ele, e a
Ele devem o fôlego de vida (Gn 1.26,27; At 17.28). Sendo assim, ninguém possui
nada que não haja recebido originalmente do Senhor (Jó 1.21; Jo 3.27; 1Co 4.7).
Nas leis sobre o dízimo, DEUS estava simplesmente ordenando que os seus lhe devolvessem
parte daquilo que Ele já lhes tinha dado.
(3) Além dos dízimos, os israelitas eram instruídos a trazer numerosas
oferendas ao Senhor, principalmente na forma de sacrifícios. Levítico descreve
várias oferendas rituais: o holocausto (Lv 1; 6.8-13), a oferta de manjares (Lv
2; 6.14-23), a oferta pacífica (Lv 3; 7.11-21), a oferta pelo pecado (Lv
4.1—5.13; 6.24-30), e a oferta pela culpa (Lv 5.14—6.7; 7.1-10).
(4) Além das ofertas prescritas, os israelitas podiam apresentar outras ofertas
voluntárias ao Senhor. Algumas destas eram repetidas em tempos determinados
(ver Lv 22.18-23; Nm 15.3; Dt 12.6,17), ao passo que outras eram ocasionais.
Quando, por exemplo, os israelitas empreenderam a construção do Tabernáculo no
monte Sinai, trouxeram liberalmente suas oferendas para a fabricação da tenda e
de seus
móveis (ver Êx 35.20-29). Ficaram tão entusiasmados com o empreendimento, que
Moisés teve de ordenar-lhes que cessassem as oferendas (Êx 36.3-7). Nos tempos
de Joás, o sumo sacerdote Joiada fez um cofre para os israelitas lançarem as
ofertas voluntárias a fim de custear os consertos do templo, e todos
contribuíram com generosidade (2Rs 12.9,10). Semelhantemente, nos tempos de
Ezequias, o povo contribuiu generosamente às obras da reconstrução do templo
(2Cr 31.5-19).
(5) Houve ocasiões na história do AT em que o povo de DEUS reteve
egoisticamente o dinheiro, não repassando os dízimos e ofertas regulares ao
Senhor. Durante a reconstrução do segundo templo, os judeus pareciam mais
interessados na construção de suas propriedades, por causa dos lucros imediatos
que lhes trariam, do que nos reparos da Casa de DEUS que se achava em ruínas.
Por causa disto, alertou-lhes Ageu, muitos deles estavam sofrendo reveses
financeiros (Ag 1.3-6). Coisa semelhante acontecia nos tempos do profeta
Malaquias e, mais uma vez, DEUS castigou seu povo por se recusar a trazer-lhe o
dízimo (Ml 3.9-12).
A ADMINISTRAÇÃO DO NOSSO DINHEIRO. Os exemplos dos dízimos e ofertas no AT
contêm princípios importantes a respeito da mordomia do dinheiro, que são
válidos para os crentes do NT.
(1) Devemos lembrar-nos que tudo quanto possuímos pertence a DEUS, de modo que
aquilo que temos não é nosso: é algo que nos confiou aos cuidados. Não temos
nenhum domínio sobre as nossas posses.
(2) Devemos decidir, pois, de todo o coração, servir a DEUS, e não ao dinheiro
(Mt 6.19-24; 2Co 8.5). A Bíblia deixa claro que a cobiça é uma forma de
idolatria (Cl 3.5).
(3) Nossas contribuições devem ser para a promoção do reino de DEUS,
especialmente para a obra da igreja local e a disseminação do evangelho pelo
mundo (1Co 9.4-14; Fp 4.15-18; 1Tm 5.17,18), para ajudar aos necessitados (Pv
19.17; Gl 2.10; 2Co 8.14; 9.2), para acumular tesouros no céu (Mt 6.20; Lc
6.32-35) e para aprender a temer ao Senhor (Dt 14.22,23).
(4) Nossas contribuições devem ser proporcionais à nossa renda. No AT, o dízimo
era calculado em uma décima parte. Dar menos que isto era desobediência a DEUS.
Aliás equivalia a roubá-lo (Ml 3.8-10). Semelhantemente, o NT requer que as
nossas
contribuições sejam proporcionais àquilo que DEUS nos tem dado (1Co
16.2; 2Co 8.3,12; ver 2Co 8.2).
(5) Nossas contribuições devem ser voluntárias e generosas, pois assim é
ensinado tanto no AT (ver Êx 25.1,2; 2Cr 24.8-11) quanto no NT (ver 2Co
8.1-5,11,12). Não devemos hesitar em contribuir de modo sacrificial (2Co 8:3),
pois foi com tal espírito que o Senhor JESUS entregou-se por nós (ver 2Co 8.9).
Para DEUS, o sacrifício envolvido é muito mais importante do que o valor
monetário da dádiva (ver Lc 21.1-4).
(6) Nossas contribuições devem ser dadas com alegria (2Co 9.7). Tanto o exemplo
dos israelitas no AT (Êx 35.21-29; 2Cr 24.10) quanto o dos cristãos macedônios
do NT (2Co 8.1-5) servem-nos de modelos.
(7) DEUS tem prometido recompensar-nos de conformidade com o que lhe temos dado
(ver Dt 15.4; Ml 3.10-12; Mt 19.21; 1Tm 6.19; ver 2Co 9.6).
Na verdade na nova aliança tudo o que é meu, não é meu, mas de DEUS, eu
administro e aplico na
obra.
RESUMO:
1-O que é
Dízimo?
Corresponde à décima parte do que se arrecada
2-Porque
dar o Dízimo?
Não sei
se a palavra certa seria dar, ou pagar, ou entregar, mas basicamente quando
alguém sente o desejo de ajudar a obra de DEUS, reconhecendo em seus líderes
pessoas que estão vivendo exclusivamente pela causa do mestre JESUS; levam sua
contribuição ao templo ou congregação para que haja mantimento e suficientes
fundos para as despesas na obra de DEUS
3-Todos
os membros biblicamente são obrigados a dar o Dízimo?
Ninguém é
obrigado a dar o dízimo. O dízimo é uma opção de ajuda na obra de DEUS, devendo
o dizimista ter em mente de que é apenas um mordomo de DEUS aqui na terra,
aplicando seus rendimentos provindos de DEUS, na obra do próprio DEUS e não se
esquecendo que tudo o que temos ou possuímos devemos ao próprio DEUS e devemos
não só dar o dízimo, mas também ofertas para que o trabalho do Senhor não seja
prejudicado e sempre possa progredir na evangelização dos povos.
" MAIS
BEM-AVENTURADA COISA É DAR DO QUE RECEBER!" (JESUS)
"Do
Senhor é a terra e a sua plenitude; o mundo e aqueles que nele habitam"
(Sl 24.1).
MORDOMIA
CRISTÃ
Há uma grande
diferença entre POSSE e MORDOMIA: DEUS é o possuidor de todas as coisas (Gn
14.19-22; Sl 24.1; 50.1-12; 68.19; 89.11; Ag 2.8). Enquanto Mordomia implica
que não somos donos; somos apenas mordomos responsáveis que devem prestar
contas (Mt 25.14-30;
Lc 19.11-26). Temos diferentes relações entre dono-mordomo:
a) Vida, o que recebemos (Gn 1.27-28; At 17.25; Tg 1.17).
b) Tempo, o que nos foi outorgado (Pv 24.30-34); Sl 90:12).
c) Talentos, o que nos foi dado para usar (Mt 25.14-30).
d) Possessões, o que nos é confiado (Mt 6.19-21; Co 3.1- 2).
e) Finanças, o que ganhamos com o nosso trabalho (I Co 16.1-2).
Para sermos um bom
mordomo são necessários os requisitos:
a) Fidelidade (I Co 4.1-2).
b) Disposição a receber ensino (Sl 27.11).
c) Desejo de servir as pessoas (Rm 12.10-13).
d) Um coração de servo (Gl 5.13).
e) Disposição para dar (Lc 6.38).
AS
FINANÇAS
A questão financeira tem um tratamento bíblico bastante sério:
a) Os Evangelho
contém mais advertências contra o dinheiro e seu mau uso do que contra qualquer
outro assunto.
b) Um em cada seis versículos do N.T. faz alguma referência ao dinheiro.
c) Quase a metade das parábolas de JESUS tem alguma referência a
dinheiro, especialmente advertência contra a cobiça.
d) Judas vendeu CRISTO por dinheiro, que nunca chegou a usá-lo.
e) Satanás na cena da glória da igreja primitiva através do dinheiro, quando se
vivia um ambiente de doação (At 5:1-10).
f) O pecado de "Simonia" refere-se a dinheiro e a tentar comprar os
dons de DEUS com ele (At 8:14-24).
g) Riqueza e tradição (Ap 13:16-18), são palavras ligadas ao poder de
comprar e vender. Em si o dinheiro não é mau. É o amor ao dinheiro que é a raiz
de todos os males (I Tm 6.7- 10).
Parte II
- DÍZIMOS E OFERTAS
As Escrituras dizem o
seguinte sobre dízimos e ofertas:
a) Devemos trazer nossos dízimos e ofertas à tesouraria da casa de DEUS (casa
do tesouro, Ml 3.7- 12).
b) A casa de DEUS é o lugar onde o povo de DEUS é "alimentado".
O dízimo é para nossos dias? Sim,
tanto no V.T. como no N.T. os participativos devem entregar o dízimo das suas
rendas:
I ) O DÍZIMO ANTES DA
LEI
a) Abraão (sob aliança, Gn 14:18-20).
b) Jacó (sob aliança, Gn 28:22).
II) O DÍZIMO SOB A LEI: Israel,
aliança mosaica (Lv 27.30-33; Nm 18.20-24; 25-32).
III) O DÍZIMO SOB A
GRAÇA: JESUS confirmou o dízimo. O dízimo não era da lei, mas antes da
lei (Mt 23.33; Lc 11:42; 18.12; Hb 7.1-21).
"Roubará o homem
a DEUS? todavia vós me roubais, e dizeis: Em que te roubamos: Nos dízimos e nas
ofertas. Com maldição sois amaldiçoados, porque me roubais a mim, vós, toda a
nação. Trazei todos os dízimos à casa do tesouro, para que haja mantimento n a
minha casa, e depois fazei prova de mim, diz o Senhor dos Exércitos, se eu não
derramar sobre vós uma bênção tal, que dela vos advenha a maior abastança"
(Ml 3.8-10).
PRINCÍPIOS DO DAR
a) Dar-nos
primeiramente ao Senhor (II Co 8.5).
b) Dar de boa vontade (II Co 8:3-12).
c) Dar com alegria (II Co 9:7).
d) Dar com generosidade, com liberalidade (II Co 8.2; 9.13).
e) Dar proporcionalmente (II Co 9.6; 8.14-15).
f) Dar regularmente (I Co 16.1-2).
g) Dar sistematicamente (II Co 9.7).
h)Dar com amor (II Co 8.24).
i) Dar com gratidão (II Co 9.11-12).
j) Dar como ministração ao Senhor e seus santos (II Co 9.12- 13).
DESTAQUE:
O que dá pela LEI, dá por obrigação. O que dá por AMOR, dá por prazer. Louvado
seja DEUS.
Parte III - DÍZIMOS E OFERTAS
1. Dízimos. O dízimo é a décima parte da renda de uma pessoa. À
luz de 1 Co 16.2 é a contribuição financeira mínima que o crente deve oferecer
para a obra de DEUS. Já existia antes da lei (Gn 14.20; 28.22); instituído por
Moisés na lei (Lv 27.30; Dt 14.22). O povo devia levar para os levitas e
sacerdotes, pois não tiveram possessão da terra (Nm 18.21-24; Hb 7.5), para que
haja mantimento na Casa de DEUS (Ml 3.10). Eles, por sua vez, pagavam deles os
dízimos dos dízimos (Nm 18.26). O Senhor JESUS manteve os dízimos na Nova
Aliança (Mt 23.23).
2. Ofertas alçadas. Além dos dízimos havia também as
ofertas alçadas para fins específicos, como na construção do tabernáculo, no
deserto (Êx 25.2). Convém lembrar que oferta alçada não é o mesmo que dízimo
(Ml 3.10). Ambos são bíblicos e atuais, mas são diferentes. As ofertas alçadas
são esporádicas, principalmente para construção de templos. Os dízimos são
contínuos. O culto ao DEUS verdadeiro, conforme encontramos em toda a Bíblia,
constitui-se dos elementos: oração, leitura das Escrituras, pregação ou
testemunho, cânticos e ofertas.
3. Os métodos de DEUS. Para a construção do tabernáculo Moisés
precisava dessas ofertas alçadas, de um povo pobre que vivia pela misericórdia
de DEUS, do maná. Davi, para construir o templo de Jerusalém, deu uma oferta de
cento e cinco toneladas de ouro, sem contar a prata (1 Cr 29.3,4),
considerando-se um talento equivalente a 35 quilos segundo as tabelas de
conversões de pesos e medidas. O rei Davi, no entanto, fez um apelo para quem
quisesse contribuir para a Casa de DEUS (1 Cr 29.5). Nos versículos seguintes
ficamos sabendo que o povo contribuiu voluntariamente e com alegria.
4. DEUS quer que seus filhos participem dos projetos divinos. Moisés não dispunha
de recursos para a construção do tabernáculo e por isso levantou do povo uma
oferta alçada. Entretanto, o rei Davi já dispunha dos recursos para a
construção do Templo de Jerusalém. Por que convidou ele o povo para ofertar? O
método de DEUS, porém, é diferente do nosso. A vontade de DEUS é que seus
filhos participem de seus projetos. Aqui já não é questão de necessidade. DEUS
é dono do céu e da terra (Gn 14.19; Sl 24.1), do ouro e da prata (Ag 2.8), mas
Ele conta com nossa participação. DEUS abençoa o povo para que seus filhos
possam contribuir para a sua obra.
CONCLUSÃO
Hoje
alguns grupos, até evangélicos, vivem uma verdadeira exploração das pessoas bem-intencionadas,
em relação ao dinheiro. Há denominações que administram bem os seus dízimos e
ofertas, à estas que o tempo já demonstrou responsabilidade e compromisso com o
Reino de DEUS, são dignas de receberem os dízimos e ofertas de seus
membros, porque neste caso está administrando o trabalho e a dignidade de vida
de cada um. Sejamos dizimistas.
DÍZIMO
A palavra hebraica ‘asar, “dizimar” é derivada da palavra que significa
“dez” e que também significa “ser rico". O princípio básico do dízimo é o
reconhecimento de que tudo pertence por direito a Deus, inclusive as
propriedades dos homens, das quais eles são apenas os guardiões. O dízimo corresponde
a um testemunho oferecido em honra a Deus, e em reconhecimento de que tudo
pertence a Ele.
O costume de pagar o dízimo era muito comum entre os povos semíticos, e era
anterior à lei de Moisés. Abraão deu a Melquisedeque um décimo de todo o
despojo conquistado de Quedorlaomer (Gn 14.20. cf. Hb 7.4-10). A forma como
este fato foi mencionado parece indicar que se tratava de um costume
estabelecido. O voto de Jacó (Gn 28.22) acrescenta ainda mais peso a esta
opinião.
O dízimo de Israel consistia em um décimo de toda a produção anual de alimentos
e do crescimento dos rebanhos de ovelhas e gado. Era um costume considerado
sagrado para Jeová, da mesma forma que o aluguel ou imposto feudal dedicado a
Ele que era, realmente, o dono da terra. Certas Escrituras sugerem que esses
dízimos consistiam em um décimo de tudo que restava das “primícias de todos os
finitos da terra”, depois que a oferta sacerdotal havia sido separada (Êx
23.19; Dt 26.1ss.). Como a lei não estabelecia a quantidade a ser oferecida
como uma oferta das primícias, alguns consideram as regras do dízimo como a
definição do que deveria ser pago. Outros consideram o dízimo um complemento
destes primeiros frutos. Fontes judaicas indicam que essa segunda hipótese é
verdadeira e que as “primícias dos primeiros frutos” geralmente representavam
uma quinta parte da produção.
No Pentateuco, a legislação sobre os dízimos era a seguinte:
1. Levítico 27.30-33. Um décimo de toda a produção (safras, frutas, azeite,
vinho) e de todos os animais deveria ser dedicado ao Senhor. O dízimo da
produção da terra podia ser compensado (ou “remido”) se a ele fosse acrescido
um quinto de seu valor. O dízimo dos animais não podia ser compensado. O
crescimento do rebanho era calculado e todo décimo animal era considerado santificado
para o Senhor. Isso estava de acordo com as instruções dadas a Israel,
anteriores ao Sinai, de que os primogênitos dos rebanhos pertenciam ao Senhor
(Êx 13.12, 13). Qualquer tentativa de trocar uma coisa boa por outra ruim era
passível de ser punida com o confisco de ambas (Lv 27,32, 33). Tudo o que
passasse “debaixo da vara” (Lv 27.32) era designado aos levitas para fazer o
que bem entendessem, pois não haviam recebido nenhuma parte da terra como
herança (cf. Nm 18.21-32). Além desse dízimo, os levitas pagavam um dízimo (ou
oferta alçada) aos sacerdotes, que deveria ser levado ao templo de Jerusalém.
Neemias 10,38 sugere que havia uma supervisão dessa divisão de dízimos,
2. Deuteronômio 12.5,6,11,18 (cf. Am 4.4). O dízimo das festas correspondia a um
décimo dos nove décimos que restava. Devia ser separado e levado a Jerusalém
onde era consumido como refeição sagrada pelo ofertante e seus familiares,
junto com o levita que está dentro das suas portas (Dt 12.15). Se a distância
era proibitiva, os dízimos podiam ser vendidos e o dinheiro usado para a compra
de alimentos ou animais para servirem como ofertas em Jerusalém (cf. Dt
14.22-27).
3. Deuteronômio 26.12-15; 14.28-29. O dízimo trienal ou dízimo da caridade,
oferecido durante o terceiro ano, era destinado aos levitas, aos estrangeiros,
aos órfãos de pai e às viúvas.
As opiniões diferem em relação a esse terceiro dízimo. De acordo com Josefo ele
era, na verdade, um terceiro dízimo oferecido a cada três anos, do qual os
levitas e os sacerdotes eram obrigados a participar. Outros afirmam que a cada
três anos o segundo dízimo, ou dízimo da festa, era oferecido aos pobres em
casa, ao invés de ser levado a Jerusalém.
O pagamento do dízimo não era obrigatório, mas uma questão de consciência
perante o Senhor. O povo deveria obedecer a estes decretos com todo o coração e
alma (Dt 26.16). A cada três anos deveria ser feita uma solene declaração no
último dia da Páscoa, dizendo o seguinte: “Obedeci à voz do Senhor, meu Deus;
conforme tudo o que me ordenaste, tenho feito” (Dt 26.14). I.R.
Por causa da negligência de Israel durante o período dos juizes, os levitas
muitas vezes não recebiam dízimos suficientes para viver. Como resultado,
alguns começaram a se desviar da fé a fim de encontrar alguma forma de substituir
estes ganhos, e chegaram até a praticar relacionamentos idólatras (Jz 17.7- 10;
18.18-20). As leis do dízimo não tinham o propósito de trazer qualquer
dificuldade, porém as despesas extras do reino mudaram esse quadro. Geralmente
era necessário pagar aos reis um imposto equivalente a um décimo, acrescido de
uma parte do trabalho escravo (1 Sm 8.11-18). Somente em épocas de avivamento,
o povo entregava os seus dízimos fielmente e com abundância (2 Cr 31.5-12; Ne
10.37-38; 12.43-47). Durante os períodos de ocupação estrangeira, como a dos
romanos, os impostos eram especialmente pesados. Entretanto, apesar disso, os
fariseus eram escrupulosamente cuidadosos no pagamento de seus dízimos (Lc
18.12). Eles foram repreendidos pelo Senhor Jesus porque se orgulhavam de seus
próprios atos de justiça, negligenciando os princípios mais importantes à lei
mosaica; a justiça, a misericórdia e a fidelidade (Mt 23.23; Lc 11.42).
Outro ensino do AT em relação ao princípio dos dízimos como um serviço ao
Senhor, pode ser encontrado na oração de ação de graças de Davi pelos materiais
para o futuro templo: “Porque tudo vem de ti, e da tua mão to damos” (1 Cr
29.14). O princípio de alguém honrar a Deus a partir de sua riqueza e como
símbolo de toda a sua renda, por sua vez acompanhado pela promessa das bênçãos
do Senhor, é ensinado em Provérbios 3.9,10, Na época pós-exílio, o povo estava
roubando a Deus porque não pagava seus dízimos e ofertas. A advertência
profética ordenava que todos os dízimos fossem entregues ao celeiro do templo
(cf. Ne 13.12,13), e Deus iria abençoá-los até que não tivessem mais
necessidades (Ml 3.8-11).
Embora o NT não prescreva o dízimo como uma obrigação legal para os seguidores
de Cristo, ainda assim ele é ensinado no sentido de uma contribuição a ser feita
de forma sistemática, liberal, abundante e alegre (1 Co 16.2; 2 Co 9.6,7). Os
cristãos devem pregar o Evangelho e praticar atos de caridade sem exigir
qualquer pagamento, porque eles próprios os receberam gratuitamente do Senhor
(Mt 10.7,8). Por outro lado, o princípio de que o trabalhador é digno de seu
alimento foi extraído do AT e aplicado aos servos do Senhor (Mt 10.10; Lc 10.7;
1 Co 9.7-14; 1 Tm 5.17,18).
Como o dízimo era praticado desde antes de Moisés receber a lei de Deus, muitos
têm argumentado que para o cristão ele possui um padrão atemporal, ao invés de
ser meramente uma parte da lei cerimonial do AT que já foi cumprida. O crente
do NT, assim como o israelita, deve reconhecer que ele é apenas um mordomo (por
exemplo, 1 Co 4.1,2; veja Ocupações: Mordomo) e que Deus é o dono de tudo. Bibliografia. B. E Cowell, “Should a Christian Tithe?” Nota de Rodapé,
Wheaton College Graduate School, V (1965), 17-25. J. R. - Dicionário
Bíblico Wycliffe - CPAD
PLANO DE AULA
1. INTRODUÇÃO
O nosso tempo é marcado pelo apego às coisas materiais. Por isso, esse
tempo também é marcado pelo enfraquecimento da mordomia cristão, ou seja, a
administração dos bens que DEUS nos deu. Nesse sentido, a presente lição
apresenta o problema do "evangelho" da barganha; depois expõe a
doutrina bíblica do dízimo; em seguida, amplia a reflexão a respeito da
mordomia cristã de modo geral. Assim, veremos que DEUS é o fiel provedor; e o
homem, o despenseiro das coisas de DEUS.
2. APRESENTAÇÃO DA LIÇÃO
A) Objetivos da Lição: I) Expor os equívocos do Evangelho da barganha;
II) Mostrar que a doutrina bíblica do dízimo está sob ataque; III) Afirmar a
doutrina bíblica da Mordomia Cristã.
B) Motivação: O dízimo é uma disciplina espiritual em que é possível mensurar o
nível de materialismo que se encontra em nosso coração. Que, a partir dessa
lição, possamos compreender melhor o privilégio de cultuar a DEUS e sustentar
sua obra por meio da entrega generosa de nossos dízimos e ofertas.
C) Sugestão de Método: Para introduzir o segundo tópico, e de acordo com as
suas possibilidades, apresente o seguinte trecho textual: "Aqueles que
ainda hoje creem que o Antigo Testamento exige a prática do dízimo, mas que o
Novo não contém essa exigência, devem observar que a natureza do culto e seus
fundamentos no Novo Testamento não mudaram. Mudou apenas a forma do culto, mas
não a sua função" (A Prosperidade à Luz da Bíblia, CPAD, p.143). Abra a
oportunidade para os alunos comentarem a respeito desse trecho. Em seguida,
trate o assunto de acordo com a exposição do segundo tópico a fim de fechá-lo
devidamente.
3. CONCLUSÃO DA LIÇÃO
A) Aplicação: A nossa mordomia em relação aos dízimos e ofertas está
fundamentada nos princípios bíblicos da gratidão e da honra com as primícias do
que DEUS nos dá. Estimule os alunos a serem gratos a DEUS e a honrá-lo com as
primícias do que DEUS tem dado. Todo dia somos beneficiados pelo favor de DEUS,
pelo bem do Senhor.
4. SUBSÍDIO AO PROFESSOR
A) Revista Ensinador Cristão. Vale a pena conhecer essa revista que traz
reportagens, artigos, entrevistas e subsídios de apoio à Lições Bíblicas
Adultos. Na edição 91, p.41, você encontrará um subsídio especial para esta
lição.
B) Auxílios Especiais: Ao final do tópico, você encontrará auxílios que
darão suporte na preparação de sua aula: 1) O texto "Teologia da
barganha" é uma reflexão que expande o primeiro tópico a respeito do
assunto, trazendo luz para uma ameaça tão perniciosa nos últimos tempos; 2) O
texto "O Mordomo no mundo antigo", localizado após o terceiro tópico,
traz uma explicação dessa função no mundo de JESUS.
SINÓPSE
II - O ataque contra a doutrina bíblica do dízimo muitas vezes esconde o pecado
da avareza.
SINÓPSE III - A doutrina bíblica da mordomia cristã está fundamentada em
DEUS como provedor e o homem como seu despenseiro.
INTERAÇÃO
Professor, nesta lição você terá a oportunidade de ensinar a seus alunos
que o dízimo e as ofertas não são apenas uma obrigação ou responsabilidade,
mas, acima de tudo, um privilégio.
ORIENTAÇÃO
PEDAGÓGICA
Para
enriquecer o conhecimento de seus alunos acerca do dízimo, faça a seguinte
atividade: Solicite à classe que leia as referências indicadas sobre o dízimo e
descubra os propósitos, princípios e verdades relacionadas ao tema na Bíblia.
Lv
27.30-32 - Os dízimos pertencem ao Senhor. O povo deveria dar os dízimos de
todos os produtos da terra e dos rebanhos.
Nm
18.21-32 - Um dos propósitos do dízimo era o sustento dos levitas em troca dos
serviços prestados na tenda da congregação; por sua vez, os levitas davam os
dízimos dos dízimos ao sacerdote.
Dt
14.28,29 - Outro propósito era auxiliar aos necessitados.
Dt 26.25;
Ml 3.8,10 - Assim como DEUS dera bênçãos a seu povo, os que as receberam deviam
reparti-las com os menos favorecidos. Dar o dízimo, portanto, traria bênçãos
divinas, retê-lo traria a maldição.
De
início, escreva no quadro de giz apenas as referências. Seus alunos deverão
lê-las e interpretar o texto. É natural que tenham dificuldades. Porém, ajude-os
com um breve comentário sobre cada texto.
AUXÍLIO TEOLÓGICO TOP1
TEOLOGIA DA BARGANHA
“A teologia que fomenta a barganha com DEUS tem como um dos seus
pressupostos a doutrina do direito legal do crente. Segundo essa crença, ao
morrer na cruz, JESUS CRISTO conquistou para os crentes muitos direitos. Cabe
agora ao cristão se conscientizar da existência deles e reivindicar para si a
concretização desses direitos. A posse da bênção passa agora a ser um direito
líquido e certo, e não algo que está condicionado à vontade divina. A doutrina
do direito legal deu amplos poderes ao crente, a ponto de ele agora poder
usá-lo até mesmo como moeda de troca. Acreditam que DEUS não tem o direito de
dizer não a quem Ele conferiu o direito de exigir. O devoto ganha direitos;
DEUS perde o seu! Promessas de curas e prosperidade são feitas àqueles que
descobriram essa “doutrina” e fazem uso dela. Já é bastante conhecida entre os
crentes a famosa doutrina da Determinação. Não é mais preciso orar, e sim
determinar. DEUS criou leis espirituais, e o crente deve saber como usar essas
leis. Segundo essa exegese, JESUS não teria dito “tudo quando pedirdes em meu
nome”, mas “tudo o que exigirdes ou determinardes em meu nome” (Jo 14.13).
Embora não exista nada no texto grego que corrobore esse ensino, os pregadores
da prosperidade insistem que assim deve ser” (GONÇALVES, José. A Prosperidade à
Luz da Bíblia. Rio de Janeiro: CPAD, 2011, pp.154-55).
SINÓPSE
II - O ataque contra a doutrina bíblica do dízimo muitas vezes esconde o pecado
da avareza.
AUXÍLIO BIBLIOLÓGICO TOP2
O MORDOMO NO MUNDO ANTIGO
“No mundo antigo, era dada ao mordomo a responsabilidade de zelar de
todas as propriedades, enquanto o senhor estivesse fora. Uma de suas tarefas
principais era cuidar que os membros da casa recebessem a partilha de comida.
Ele poderia dá-la diária, semanal ou mensalmente. O ponto é que seu trabalho
lhe exigia que servisse e não exercesse poder. Seu senhor poderia voltar a
qualquer momento. Quando o senhor volta, um ‘mordomo fiel e prudente’ deve
estar desempenhando seus deveres. JESUS louva o servo que serve fielmente na
ausência do senhor. Por sua eficiência, o senhor o recompensará (v.44) com uma
promoção, dando-lhe responsabilidade não só sobre sua casa e servos, mas também
sobre todas as suas propriedades” (Comentário Bíblico Pentecostal Novo
Testamento. Rio de Janeiro: CPAD, 2003, p.405).
REVISANDO O CONTEÚDO
1. Qual é a alegação mais comum dos que são contra a prática do dízimo? A
alegação mais comum, dentre muitas outras que existem, é que a prática do
dízimo era um preceito mosaico.
2. A que princípio o apóstolo Paulo recorreu para cuidar do sustento dos
obreiros? Ao princípio do dízimo levítico.
3. Qual é o princípio básico da doutrina da mordomia bíblica? O primeiro
princípio básico da doutrina da mordomia bíblica está no fato de que DEUS é o
criador e o provedor de tudo (Sl 24.1).
4. O que é ser dizimista e ofertante? Ser dizimista e ofertante nada mais é do
que reconhecer o Senhor como a fonte provedora de tudo.
5. Qual é o pecado gravíssimo mencionado na lição? O pecado da avareza.
LEITURAS PARA APROFUNDAR - Dizimista, Eu?! Teologia do Antigo Testamento
AJUDA
BIBLIOGRÁFICA
CPAD - http://www.cpad.com.br/ -
Bíblias, CD'S, DVD'S, Livros e Revistas. BEP - BÍBLIA de Estudos Pentecostal.
VÍDEOS da EBD na TV, DE LIÇÃO INCLUSIVE
- http://www.apazdosenhor.org.br/profhenrique/videosebdnatv.htm
BÍBLIA ILUMINA EM CD - BÍBLIA de Estudo NVI EM CD - BÍBLIA Thompson EM
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Livro Jó
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Introdução e Comentários de Francis I.Andersen - Sociedade
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