02 julho 2009

VIDEOS DA LICAO 01 PRIMEIRA CARTA DE JOAO

ESTUDOS DA LICAO 01 PRIMEIRA CARTA DE JOAO

LIÇÃO 1 - A PRIMEIRA CARTA DE JOÃO Lições Bíblicas Aluno - Jovens e Adultos - 3º TRIMESTRE DE 2009 1 João - Os Fundamentos Da Fé Cristã Comentários do Pr. Eliezer de Lira e Silva Consultor Doutrinário e Teológico: Pr. Antonio Gilberto Complementos, questionários e videos: Ev. Luiz Henrique de Almeida Silva
TEXTO ÁUREO "Toda escritura divinamente inspirada é proveitosa para ensinar, para redargüir, para corrigir, para instruir em justiça" (2 Tm 3.16). http://www.apazdosenhor.org.br/prof/licao1-1cj-ta-vp.jpg VERDADE PRÁTICA Esta carta, divinamente inspirada, é aplicável a todo leitor que deseja ter sua vida no centro da vontade de DEUS. LEITURA DIÁRIA Segunda Lc 5.10-11 Terça Gl 2.9 Quarta 1Jo 4.9,10 Quinta Jo 1.12,13; 1Jo 5.1 Sexta 1Jo 4.7 Sábado 1Jo 2.24 LEITURA BÍBLICA EM CLASSE - 1Jo 1.1-4 1 O que era desde o princípio, ao que vimos com os nossos olhos, o que temos contemplado, e as nossas mãos tocaram da Palavra da vida 2 (porque a vida foi manifestada, e nós a vimos, e testificamos dela, e vos anunciamos a vida eterna, que estava com o Pai e nos foi manifestada), 3 o que vimos e ouvimos, isso vos anunciamos, para que também tenhais comunhão conosco; e a nossa comunhão é com o Pai e com seu Filho JESUS CRISTO. 4 Estas coisas vos escrevemos, para que o vosso gozo se cumpra.1.2 VIDA ETERNA. João define a vida eterna, em função de CRISTO. Ela só pode ser obtida mediante a fé em JESUS CRISTO e a comunhão com Ele (vv. 2,6,7; 2.22-25; 5.20).1.3 COMUNHÃO CONOSCO. "Comunhão" (gr. koinonia) literalmente significa "ter em comum", e envolve compartilhar e participar. Os cristãos têm tal comunhão porque têm a fé cristã em comum (Tt 1.3; Jd 3), a graça de DEUS em CRISTO em comum (Fp 1.7; 1 Co 1.9), a presença neles do ESPÍRITO em comum (Jo 20.22; Rm 8.9,11), os dons do ESPÍRITO em comum (Rm 15.27) e um inimigo em comum (2.15-18; 1 Pe 5.8). Não pode haver nenhuma comunhão verdadeira com aqueles que rejeitam os ensinos da fé do NT (2 Jo 7-11; ver Gl 1.9).Destaque: A Palavra da vida foi manifesta na carne. O principal objetivo de João era provar que JESUS, que se manifestou em carne. era e é DEUS mesmo e que Nele temos a vida eterna. Estas coisas vos escrevi, para que saibais que tendes a vida eterna e para que creiais no nome do Filho de DEUS.PRIMEIRA EPÍSTOLA DE JOÃO (BEP - CPAD)EsboçoIntrodução (1.1-4) I. Comunhão com DEUS (1.5—2.28)A. Os Princípios da Comunhão com DEUS (1.5—2.2)1. “Nenhuma Treva” há em DEUS (1.5)2. Nenhuma Comunhão nas Trevas (1.6)3. Comunhão na Luz (1.7)4. Comunhão na Purificação do Pecado (1.8—2.2)B. A Manifestação da Comunhão com DEUS (2.3-28)1. Na Obediência (2.3-5)2. Na Semelhança com CRISTO (2.6)3. No Amor (2.7-11)4. Na Separação do Mundo (2.12-17)5. Na Fidelidade à Verdade (2.18-28)II. Os Filhos de DEUS (2.29—3.24)A. Características dos Filhos de DEUS (2.29—3.18)B. A Confiança dos Filhos de DEUS (3.19-24) III. O ESPÍRITO da Verdade (4.1-6)A. O ESPÍRITO do Erro e sua Identificação (4.1,3,5)B. O ESPÍRITO da Verdade e o nosso Conhecimento dEle (4.2,4,6)IV. O Amor de DEUS (4.7—5.3)A. A Origem Divina do Amor (4.7-10)B. O Amor de DEUS — Como Devemos Correspondê-lo (4.11-13,19-21)C. Permanecendo no Amor de DEUS (4.14-16)D. A Perfeição do Amor (4.17,18)E. Obediência do Amor (5.1-3)V. Promessas de DEUS (5.4-20)A. A Vitória Sobre o Mundo (5.4,5)B. A Integridade do Evangelho (5.6-10)C. A Vida Eterna no Filho de DEUS (5.11-13)D. As Respostas à Oração (5.14-17)E. Três Grandes Certezas (5.18-20)Conclusão (5.21) Autor: JoãoTema: Verdade e Justiça Data:\85-95 d.C. Considerações Preliminares Cinco livros do NT levam o nome de João: um Evangelho, três epístolas e o Apocalipse. Embora João não se identifique pelo nome nesta epístola, testemunhas do século II (e.g., Papias, Irineu, Tertuliano, Clemente de Alexandria) afirmam que ela foi escrita pelo apóstolo João, um dos doze primeiros discípulos de JESUS. Fortes semelhanças no estilo, no vocabulário e nos temas, entre 1 João e o Evangelho segundo João, sancionam o testemunho fidedigno dos cristãos primitivos, afirmando que os dois livros foram escritos pelo apóstolo João (ver introdução ao Evangelho segundo João).Não há indicação dos destinatários desta carta, como também não há saudações, nem menção de pessoas, lugares ou eventos. A explicação mais provável dessa forma rara epistolar é que João escreveu de onde residia, em Éfeso, a certo número de igrejas da província da Ásia, que estavam sob sua responsabilidade apostólica (cf. Ap 1.11).Visto que as congregações tinham um problema comum e necessidades semelhantes, João escreveu esta epístola como carta circular, enviando-a por um emissário pessoal, juntamente com suas saudações pessoais. O assunto principal desta epístola é o problema dos falsos ensinos a respeito da salvação em CRISTO e seu processo no crente. Certas pessoas, que anteriormente conviveram com os leitores da epístola, deixaram as congregações (2.19), mas os resultados dos seus falsos ensinos continuavam a distorcer o evangelho, quanto a “saber” que tinham a vida eterna. Doutrinariamente, a sua heresia negava que JESUS é o CRISTO (2.22; cf. 5.1) ou que JESUS veio em carne (4.2,3). Na área moral, ensinavam que não era necessário à fé salvífica (cf. 1.6; 5.4,5), a obediência aos mandamentos de JESUS (2.3-4; 5.3) e uma vida santa, separada do pecado (3.7-12) e do mundo (2.15-17).PropósitoO propósito de João ao escrever esta epístola foi duplo: (1) expor e rebater os erros doutrinários e éticos dos falsos mestres e (2) exortar seus filhos na fé a manter uma vida de santa comunhão com DEUS, na verdade e na justiça, cheios de alegria (1.4) e de certeza da vida eterna (5.13), mediante a fé obediente em JESUS, o Filho de DEUS (4.15; 5.3-5,12), e pela habitação interior do ESPÍRITO SANTO (2.20; 4.4,13). Alguns crêem que a epístola também foi escrita como uma seqüência do Evangelho segundo João.Visão PanorâmicaA fé e a conduta estão fortemente entrelaçados nesta carta. Os falsos mestres, aos quais João chama aqui de “anticristos” (2.18-22), apartaram-se do ensino apostólico sobre CRISTO e a vida de retidão. De modo semelhante a 2 Pe e Jd, 1 Jo refuta e condena com veemência os falsos mestres (e.g., 2.18,19,22,23,26; 4.1,3,5) com suas crenças e conduta destruidoras.Do ponto de vista positivo, 1 Jo expõe as características da verdadeira comunhão com DEUS (e.g., 1.3—2.2) e revela cinco evidências específicas pelas quais o crente poderá “saber”, com confiança e certeza, que tem a vida eterna: (1) a evidência da verdade apostólica a respeito de CRISTO (1.1-3; 2.21-23; 4.2,3,15; 5.1,5,10,20); (2) a evidência de uma fé obediente que guarda os mandamentos de CRISTO (2.3-11; 5.3,4); (3) a evidência de um viver santo, i.e., afastar-se do pecado, para comunhão com DEUS (1.6-9; 2.3-6,15-17,29; 3.1-10; 5.2,3); (4) a evidência do amor a DEUS e aos irmãos na fé (2.9-11; 3.10,11,14,16-18; 4.7-12,18-21); e (5) a evidência do testemunho do ESPÍRITO SANTO no crente (2.20,27; 4.13). João afirma, por fim, que a pessoa pode saber com certeza que tem a vida eterna (5.13) quando estas cinco evidências são manifestas na sua vida.Características EspeciaisCinco características principais há nesta epístola. (1) Ela define a vida cristã empregando termos contrastantes e evitando todo e qualquer meio-termo entre luz e trevas, entre verdade e mentira, entre justiça e pecado, entre amor e ódio, entre amar a DEUS e amar ao mundo, entre filhos de DEUS e filhos do diabo, etc. (2) É importante ressaltar que este é o único escrito do NT que fala de JESUS como nosso “Advogado (gr. parakletos) para com o Pai”, quando o crente fiel peca (2.1,2; cf. Jo 14.16,17,26; 15.26; 16.7,8). (3) A mensagem de 1 Jo fundamenta-se quase que inteiramente no ensino apostólico, e não na revelação anterior do AT; não há claramente na carta referências às Escrituras do AT. (4) Visto tratar da cristologia, e ao mesmo tempo refutar determinada heresia, a carta focaliza a encarnação e o sangue (i.e., a cruz) de JESUS, sem mencionar especificamente a sua ressurreição. (5) Seu estilo é simples e reiterativo, à medida que João apresenta certos termos principais, como “luz”, “verdade”, “crer”, “permanecer”, “conhecer”, “amor”, “justiça”, “testemunho”, “nascido de DEUS” e “vida eterna”. JOÃO, O APÓSTOLO O apóstolo João era conhecido como "o discípulo amado de JESUS". Foi o autor do quarto Evangelho no Novo Testamento. Também escreveu três epístolas (cartas a outros cristãos) e o livro do Apocalipse. O apóstolo João gozava de alta reputação entre os cristãos e sua influência tem sido sentida através dos séculos. Embora muitos cristãos o respeitem, não sabemos muito de sua vida. Quando a Bíblia fala de João, ele está sempre acompanhado de Pedro ou Tiago. E mesmo quando a Bíblia menciona João e Pedro, é quase sempre Pedro que está falando. Por isso é difícil termos um quadro completo de como foi a vida de João. Entretanto, juntando-se diferentes histórias do Novo Testamento, podemos ter uma idéia melhor sobre a vida do "discípulo que JESUS amava". JOÃO NOS EVANGELHOS SINÓTICOS Os Evangelhos sinóticos (Mateus, Marcos e Lucas) nos dão a maioria das informações biográficas que temos sobre João. O nome do pai de João era Zebedeu e João tinha um irmão chamado Tiago (Mateus 4:21). O Evangelho de Mateus nos conta que Maria Madalena, Maria, mãe de Tiago e José, e "a mãe dos filhos de Zebedeu" estavam presentes na morte de CRISTO (27:56). O Evangelho de Marcos também cita três mulheres: Maria Madalena, Maria mãe de Tiago, e Salomé (Marcos 15:40). Quando comparamos estas duas passagens na Bíblia, podemos deduzir que Salomé pode ter sido o nome da mãe de João. Além disso, o Evangelho de João nos relata que Salomé era irmã da mãe de JESUS (João 19:25). Assim João seria primo de JESUS. Não podemos ter certeza disso, porque certamente havia muitas outras mulheres aos pés da cruz durante a crucificação (Mateus 27:55). Muitas pessoas aceitam que JESUS e João eram primos, mas não há certeza absoluta sobre isso. João fazia parte do grupo de discípulos que JESUS convocou às margens do Mar da Galiléia (Mateus 4:21-22 e Marcos 1:19-20). Foi um dos primeiros discípulos chamados. É possível que fosse o companheiro anônimo de André quando aquele apóstolo seguiu a JESUS (João 1:35-37). OS DISCÍPULOS MAIS PRÓXIMOS DE JESUS JESUS escolheu três discípulos - Pedro, Tiago e João - para estarem especialmente perto dele durante o seu ministério na terra. Por causa de sua posição especial, estiveram com JESUS durante as grandes ocasiões. João, Tiago e Pedro estavam presentes com JESUS na Transfiguração (Mateus 17:1-2, Marcos 9:2 e Lucas 9:28-29). JESUS também levou justamente esses três para a casa de Jairo quando ressuscitou a filha daquele homem (Marcos 5:37, Lucas 8:51). Antes de JESUS ser preso, estava orando com Pedro, Tiago e João no Jardim do Getsêmani (Mateus 26:37, Marcos 14:33). Embora JESUS tivesse ficado zangado com eles por estarem dormindo em vez de orarem, não devemos esquecer o fato de que em seu tempo de grande aflição, quando se preparava para morrer na cruz, JESUS quis que esses três discípulos estivessem perto dele. Há outras ocasiões em que João é mencionado nos Evangelhos. Lucas nos conta que João, que era pescador, ficou muito surpreso quando milagrosamente JESUS fez com que os discípulos apanhassem uma enorme quantidade de peixe (Lucas 5:9-10). Quando o ministério de JESUS estava quase encerrado, a Bíblia nos relata como João, Pedro, Tiago e André perguntaram a JESUS quando chegaria o fim do mundo e qual seria o sinal para esse acontecimento (Marcos 13:3-4). Também durante a última noite em que estiveram juntos, JESUS mandou que Pedro e João preparassem a ceia da Páscoa (Lucas 22:8). De um ponto de vista estritamente literário, a Primeira Epístola de João (1Jo) poderia ser classificada como um sermão ou um discurso teológico. A razão é que não se encontra na carta qualquer menção de autor, destinatário, introdução, saudações e despedida. No entanto, desde os primeiros tempos do Cristianismo se tem reconhecido que este documento é, se não uma missiva pessoal propriamente dita, uma espécie de carta pastoral dirigida ao conjunto dos membros de algumas igrejas residentes em lugares próximos uns dos outros: pequenas congregações da Ásia Menor, necessitadas de instrução e conselhos que as ajudassem a viver em plenitude o testemunho da sua fé em JESUS CRISTO que “veio em carne” (4.2-3). http://www.apazdosenhor.org.br/prof/licao1-1cj-esboco.jpg PRIMEIRA EPÍSTOLA DE JOÃO (ILUMINA BÍBLIA) DATA E LUGAR DE REDAÇÃO Sendo assim, a falta desses dados pessoais que são característicos do gênero epistolar (ver a Introdução às Epístolas), o presente escrito tem sido atribuído, desde o princípio, assim como também 2 e 3João (ver as respectivas introduções), ao apóstolo João. Tradicionalmente, se admite que foi escrita em Éfeso, por volta dos anos 90. Mesmo que se entenda como sermão ou como carta, o certo é que 1João está muito próximo do Evangelho Segundo João, tanto por razões de redação como pela ternura com que também ela chega ao leitor, por essa entonação cálida tão claramente perceptível em expressões como “filhinhos” ou “filhinhos meus” (2.1,12,14,18,28; cf. Jo 13.33; 21.5) e nas freqüentes notas como “vos escrevo” (2.7-26; 5.13). PROPÓSITO O estilo literário de 1João é repetitivo. Os diversos temas, logo após uma exposição inicial (1.5—2.29), reaparecem pela segunda (3.1—4.6) e ainda pela terceira vez (4.7—5.12), mesmo separadamente ou entrelaçados. Essa insistência nos elementos temáticos vem lançar luz sobre algo que pertence aos próprios motivos básicos do escrito, que não são outros senão a inquietude do autor ante a presença de certos elementos estranhos que, em diferentes lugares, estavam perturbando a fé e a comunhão dos crentes. O autor não diz quais eram as doutrinas e nem quem eram os causadores da sua preocupação, mas, provavelmente, tratasse de alguns ensinamentos que, sob o nome genérico de “gnosticismo”, começavam desde então a infiltrar-se nos círculos cristãos da Ásia Menor. Assim como no quarto Evangelho, também 1João manifesta o propósito perseguido pelo seu autor. A epístola inteira é um testemunho “com respeito ao Verbo da vida” (1.1; cf. Jo 1.1), uma confissão de fé escrita “para que a nossa alegria seja completa” (1.4), “a fim de saberdes que tendes a vida eterna, a vós outros que credes em o nome do Filho de DEUS” (5.13. Cf. Jo 20.31). CONTEÚDO E ESTRUTURA Expressões como estas dão característica à carta, que afirma a divindade de JESUS CRISTO (1.2-7; 2.22-23; 4.2,8,14; etc.), expressa a filiação divina do crente (3.1-2,9-10; etc.), reprova a conduta dos “anticristos” (2.18-19,22; 4.3) e revela que a justiça de DEUS se cumpre no fato essencial do seu amor, demostrado ao entregar o seu Filho em “propiciação pelos nossos pecados” (2.1-2; 3.5; 4.8-10,16-17). Contra os “anticristos”, esses falsos profetas que negam a divindade de JESUS e a sua missão redentora, João exorta os cristãos a que permaneçam no relacionamento de amor e vida, que é a comunhão com DEUS, concretizada na realidade imediata do amor fraternal (2.9-11; 3.9-12,14-18,23; 4.7-8,11-12,16-21). O vocabulário e as locuções desta epístola evocam ao leitor a linguagem do quarto Evangelho: ser chamados de filhos de DEUS (3.1-2,10), ser nascidos de DEUS (3.9), permanecer em DEUS (2.24,27-28; 3.24; 4.7,16; etc.), ter o Pai (ou ter o Filho) é possuir a vida eterna (2.23; 5.12-13). A carta e o Evangelho também se aproximam no uso de determinados conceitos e imagens, apresentados muitas vezes em forma de antítese: luz-trevas (1.5-7; 2.8-11, cf. Jo 1.5; 8.12; etc.), verdade-mentira (1.6,8; 2.21, cf. Jo 8.44), vida-morte (3.14; 5.12, cf. Jo 5.24-25), filhos de DEUS-filhos do diabo (3.10, cf. Jo 8.44). Igualmente é característico da epístola e do Evangelho o uso da palavra “Verbo” para referir-se ao Filho de DEUS feito homem (1.1, cf. Jo 1.1-5,14). Com essas e outras figuras literárias, o autor explica em que consiste o conhecimento que o cristão tem de DEUS: DEUS é amor, e amar é conhecer a DEUS (4.7-12,16,21) com um conhecimento que tem sido revelado em “JESUS CRISTO. Este é o verdadeiro DEUS e a vida eterna” (5.20). ESBOÇO: Prólogo: O Verbo da vida (1.1-4) 1. DEUS é Luz: Permaneçamos na luz (1.5—2.29) 2. DEUS é o nosso Pai: Andemos como filhos de DEUS (3.1—4.6) 3. DEUS é amor: Amemo-nos uns aos outros (4.7—5.12) Epílogo (5.13-21) PRIMEIRA EPÍSTOLA DE JOÃO (Bíblia Plenitude) Autor: Apóstolo JoãoData: Cerca de 90 dC Autor e ReceptoresEmbora esta carta seja anônima, seu estilo e vocabulário indicam claramente que foi escrita pelo autor do Evangelho de Jo. Evidências internas também apontam João como o autor, e o antigo testemunho atribui, com unanimidade, a carta a ele.A falta de especial dedicação e saudação indicam que a carta foi circular, provavelmente enviada à igrejas perto e Éfeso, onde João passou seus últimos dias. DataO peso de uma tradição antiga e forte sobre João ter passado seus últimos anos em Éfeso, junto com o fato do tom dos escritos sugerirem que se trata de um produto de um homem maduro que passou por experiência espiritual profunda, apontam uma data próxima ao final do séc. I. Além disso, o caráter da heresia combatida na carta aponta para a mesma época, cerca de 90 dC. Ocasião e ObjetivoJoão declara ter escrito para dar garantia da vida eterna àqueles que Crêem “no nome do Filho de DEUS (5.13). A incerteza de seus leitores sobre sua condição espiritual foi causada por um conflito desordenado com os mestre de uma falsa doutrina. João refere-se ao ensinamento como enganosos (2.26; 3.7) e aos mestres como “falsos profetas” (4.1), mentirosos (2.22) e anticristos (2.18,22; 4.3). Eles um dia tinham estado com a igreja, mas tinham se afastado (2.19) e tinham se “levantado no mundo” (4.1) para propagar sua perigosa heresia.Heresia era um precursor do gnosticismo do séc. II, que ensinava que a matéria era essencialmente ruim e o espírito era essencialmente bom. O ponto de vista dualista fez com que os falsos mestres negassem a encarnação de CRISTO e, portanto, a ressurreição. O verdadeiro DEUS, ensinavam eles, nunca poderia habitar um corpo material de carne e sangue. Portanto, o corpo humano que JESUS supostamente possuiu não era real, mas apenas aparente. João escreveu vigorosamente contra esse erro (2.22-23; 4.3).Eles também ensinavam que, como o corpo humano era um simples invólucro para o espírito interior, e como nada que o copo fizesse poderia afetar o espírito interno, as distinções éticas pararam de ser relevantes. Portanto, eles não tinham pecado, João responde esse erro com indignação (2.4,6,15-17; 3.3,7,9-10; 5.18).“Gnosticismo” é uma palavra derivada do grego gnosis, que significa “conhecimento”. Mais tarde, os gnósticos ensinavam a salvação através de esclarecimento mental, que acontecia somente para iniciados da elite espiritual, e não aos cristãos comuns. Em virtude disso, eles substituíram a fé pelas buscas espirituais e exaltaram a especulação mais do que os dogmas básicos do evangelho. Mais uma vez João reagiu energicamente (2.20,27), declarando que não há revelação particular reservada para alguns poucos intelectuais, e que todo o corpo de crentes possui a doutrina apostólica.O objetivo de João ao escrever, então, era expor a heresia dos falsos mestres e confirmar a fé dos verdadeiros crentes. CaracterísticasExistem grandes semelhanças entre e o Evangelho de Jo e 1Jo. O tom da epístola é amigável e paterna, refletindo a autoridade que a idade e o apostolado trazem. O estilo é informal e pessoal, revelando o relacionamento íntimo do apostolo com DEUS e com o povo de DEUS. ConteúdoEm primeiro lugar, João ressalta os temas do amor, luz, conhecimento e vida em suas advertências contra a heresia. Esses elementos repetem-se por toda a carta, sendo o amor a nota dominante. Possuir amor é evidência clara de que uma pessoa é cristã, e a falta de amor indica que a pessoa está nas trevas (2.9-11; 3.10-23; 4.7-21).João afirma que DEUS é a luz, e a comunhão com ele faz com que as pessoas caminhem em verdadeira comunhão com outros crentes. A comunhão com DEUS e os irmãos permite que as pessoas reconheçam através da unção de DEUS, a falsa doutrina e o espírito do anticristo.A comunhão com DEUS exige que se caminhe na luz e se obedeça aos mandamentos de DEUS (1.6-7; 2.3,5). Aquele que “pratica justiça é justo, assim como ele é justo” (3.7), enquanto “qualquer que não pratica a justiça e não ama a seu irmão não é de DEUS” (3.10). O amor ao Pai e o amor ao mundo são totalmente incompatíveis (2.15-17), e nenhuma pessoa nascida de CRISTO tem o hábito de praticar o pecado (3.9; 5.18). CRISTO é antítese do pecado, e ele se manifestou para tirar os nossos pecados (3.5).O cap. 4 continua com o tema da identificação dos espíritos rivais - falsos profetas que saíram para o mundo (v.1). A fim de testar os espíritos, nos devemos encontrar quem eles reconhecem como salvador e senhor. Todos os espíritos que não reconhecem que JESUS é DEUS em carne não é de DEUS (v.3).A epístola termina com o testemunho de JESUS, o Filho de DEUS. JESUS é aquele que veio. O título técnico do Messias é “aquele que havia de vir” ou “aquele que veio” (Mt 11.3; 1Jo 5.6). João o identifica como aquele que veio pela água e pelo sangue, o DEUS que veio e habitou entre nós, a palavra que tornou-se carne. CRISTO ReveladoJoão enfatiza tanto a divindade quanto a humanidade de JESUS, declarando que DEUS entrou completamente na vida humana através dele. Um teste do Cristianismo é a crença correta sobre a encarnação (4.2,15; 5.1).JESUS é nosso advogado junto ao Pai (2.1). O pecado não combina com a vida de um cristão; mas, se ele pecar, JESUS defende seu caso.JESUS é a propiciação pelos nossos pecados (2.2; 4.10).JESUS também é o nosso Salvador, enviado por DEUS para nos resgatar do pecado (1.7; 3.5; 4.14). Apenas através dele podemos alcançar a vida eterna (5.11,12).João apresenta a segunda vinda de JESUS como um incentivo para que permaneçamos firmes na fé (2.28), e ele oferece a garantia de que nossa completa transformação à semelhança de CRISTO acontecerá no momento de sua volta. O ESPÍRITO SANTO em AçãoJoão descreve um ministério triplo do ESPÍRITO SANTO nesta carta. Em primeiro lugar, o dom do ESPÍRITO que nos assegura que em nosso relacionamento com CRISTO, tanto ele é fiel a nós (3.24) como nós somos fiéis a ele (4.13). Em segundo lugar, o ESPÍRITO SANTO testemunha a realidade da encarnação (4.2;5.6-8). Em terceiro, o ESPÍRITO guia os verdadeiros crentes a uma completa realização da verdade em relação a JESUS, que eles podem se opor com sucesso aos heréticos que negaram esta verdade (2.20; 4.4). Esboço de 1º João I. A encarnação 1.1-10 DEUS tornou-se carne na forma humana 1.1-4DEUS é luz 1.5-10 II. A vida de Justiça 2.1-29 Caminhada na luz 2.1-7Advertindo contra o espírito do anticristo 2.18-29 III. A vida dos filhos de DEUS 3.1-4.6 Justiça 3.1-12Amor 3.13-24Crença 4.1-6 IV. A fonte do amor 4.7-21V. O triunfo da Justiça 5.1-5VI. A garantia da vida eterna 5.6-12VII. Certezas cristãs 5.13-21 PRIMEIRA EPÍSTOLA DE JOÃO por Anísio Renato de Andrade – Bacharel em Teologia AUTORIA – João, o apóstolo. Seu nome não é mencionado em suas três epístolas. Não obstante, sua autoria foi confirmada por Policarpo, Papias, Eusébio, Irineu, Clemente de Alexandria e Tertuliano. O nome "João" significa "graça de DEUS". Era judeu, pescador (Mt.4.21), irmão de Tiago, filho de Zebedeu e Salomé (Compare Mt.27.56 e Mc.15.40). Foi chamado de discípulo amado – Jo.13.23; 19.26; 21.20. Foi o discípulo mais íntimo do Mestre. Até no momento da crucificação, João estava presente. Isso mostra sua disposição de correr risco de vida para ficar ao lado de JESUS. Apesar de ter fugido no momento da prisão de CRISTO, João voltou pouco tempo depois. JESUS chamou João e Tiago de boanerges, "filhos do trovão", referindo-se ao seu temperamento indócil, tempestuoso, violento (Mc.3.17; Mc.9.38; Lc.9.54). São várias as citações a respeito de João nos evangelhos de Mateus, Marcos e Lucas. Seu nome é omitido no seu evangelho (João 20.2; 19.26; 13.23; 21.2). Encontram-se referências ao apóstolo também em At.4.13; 5.33,40; 8.14; Gl.2.9; 2 Jo.1; 3 Jo.1; Apc.1.1,4,9. Na segunda e na terceira epístola, ele se apresenta como "o presbítero". Podendo se apresentar como apóstolo, demonstrou humildade ao utilizar título mais simples. Em Apocalipse, apresenta-se como "servo". Após o exercício do seu ministério em Jerusalém, João foi pastor em Éfeso, onde morreu entre os anos 95 e 100. Policrates (ano 190), bispo de Éfeso, escreveu: "João, que se reclinara no seio do Senhor, depois de haver sido uma testemunha e um mestre, dormiu em Éfeso." Palavras chave: Conhecimento (ou saber) , amor e comunhão. Data de escrita da primeira epístola – Final do primeiro século, entre os anos 95 e 100. Local de origem – Éfeso Destinatários – Por não conter saudações, despedidas ou menção de nomes, tem-se considerado que a carta foi destinada à igreja em geral. O apóstolo trata carinhosamente os destinatários como "meus filhinhos" (2.1,18,28; 3.7,18; 4.4; 5.21) e "amados" (3.2,21; 4.1,7,11). Isso parece indicar que, embora não tenha vinculado a epístola a uma comunidade específica, o autor tem em mente pessoas conhecidas, as quais seriam as primeiras a receberem aquela mensagem. CARACTERÍSTICAS A carta apresenta denúncia contra os falsos e incentivo aos verdadeiros cristãos. O autor é incisivo, direto, totalmente convicto. Sua afirmações são muito fortes no sentido de apontar o erro e a verdade. O propósito da carta está bem definido com também vimos no evangelho (João 20.31). A epístola foi escrita: 1 - "Para que a nossa alegria seja completa" - 1.4 2 - "Para que não pequeis" - 2.1. 3 - Para advertir contra os enganadores - 2.26. 4 - "Para que saibais que tendes a vida eterna" - 5.13. Entendemos que o autor estava bastante preocupado com a igreja, em seu estado presente e futuro. Os demais apóstolos já haviam morrido e falsos mestres apareciam por toda parte. Alertando os irmãos, o apóstolo ficaria mais tranqüilo e sua alegria seria completa (1.4). Seu alerta é contra o pecado (2.1) e contra as heresias (2.26). São duas portas para o diabo entrar nas vidas e nas igrejas. Embora as duas coisas estejam intrinsicamente ligadas, as heresias apresentam um elemento muito perigoso. Todo tipo de pecado deve ser evitado, mas se, eventualmente, cometermos algum, confessaremos e seremos perdoados (1.7,9; 2.1). A heresia entretanto, constitui-se num caminho de afastamento de DEUS. A heresia, do tipo mencionado por João, leva à apostasia. Então, tem-se uma situação muito perniciosa em que a pessoa está errada mas pensa que está certa. Trata-se de um estado de pecado sem reconhecimento, sem confissão, sem arrependimento e, consequentemente, sem perdão. Aquele que passa a crer numa doutrina contrária à cruz, como pode ser perdoado? Não é que DEUS se recuse a perdoá-lo, mas a própria pessoa não acredita na única solução divina, que é o sacrifício de CRISTO. A reversão desse quadro é possível, mas muito difícil. O melhor é a prevenção contra as heresias e isso se faz através do conhecimento e apego à Palavra de DEUS. CENÁRIO OBSERVADO POR JOÃO A situação da igreja inspirava cuidados. Notamos isso pelo que se lê nas cartas às sete igreja da Ásia (Apc.2 e 3). As heresias grassavam em muitas comunidades. Em Apocalipse, livro escrito na mesma época, João menciona as expressões "sinagoga de Satanás" (Ap.2.9), "nicolaítas" (Ap2.6,15), "doutrina de Balaão"(Ap.2.14), etc. O gnosticismo, sistema que mistura idéias filosóficas, crenças judaicas e cristãs, era uma das principais fontes de heresias da época. Assim, muitos cristãos se tornaram gnósticos. Criam em JESUS mas negavam a realidade de sua encarnação e morte. O fato de se denominarem cristãos criava uma situação confusa. Quem eram os verdadeiros cristãos? Os que criam de uma forma ou os que criam de outra? João observou a necessidade de identificação, discernimento, definição e posicionamento. Observemos as perguntas-chave que autor apresenta: 1 – "Quem é o mentiroso senão aquele que nega que JESUS é o CRISTO?" (I Jo.2.22). 2 – "Quem é o que vence o mundo senão aquele que crê que JESUS é o Filho de DEUS?" (I Jo.5.5). O autor se mostra bastante interessado em mostrar "QUEM É O QUÊ". São usados pronomes demonstrativos e indefinidos para apresentar especificações bem definidas que permitem identificar os indivíduos em relação a CRISTO. João usa repetidamente a fórmula: "Quem não faz isso não é aquilo". ou "Quem faz tal coisa é outra coisa". Aquele - 2.6,11,17,22,23,26,29; 3.4,6,17; 5.1,5,16,18 (Veja também II João 1.9). Alguém – 2.1,15,27; 4.20; 5.16. Quem – 4.7,8,9,10. O mentiroso e o verdadeiro precisam ser identificados. Essa é a missão de João em sua primeira epístola. O autor ajuda a identificar os personagens do cenário e a situação dos próprios leitores no contexto da verdade e da mentira. O exemplo clássico utilizado é o de Caim e Abel (I Jo.3.11-12), representando dois grupos de pessoas que estavam dentro da igreja. O autor identifica quem está em comunhão com DEUS e quem não está. No quadro a seguir, listamos diversas expressões da epístola através das quais se traça uma linha divisória entre os dois grupos. Vamos chamá-los, alegoricamente, de "grupo de Abel" e "grupo de Caim". "Grupo de Abel" "Grupo de Caim" Vida (1.1,2; 2.16,25; 3.14,15,16; 5.11,12,13,16,20) Morte (3.14; 5.16-17) Verdade – 1.6,8; 2.4,5,8,21,27; 3.18,19; 4.6; 5.7,20. Mentira – 1.6,10; 2.4,21,22,27; 4.20; 5.10 Erro – 4.6 Engano - 1.8; 2.26; 3.7 Verdadeiro (2.8,27; 5.20) Falso ou mentiroso (2.22) ESPÍRITO da verdade (4.6) espírito do erro (4.6) CRISTO (1.3, etc) Anticristo (2.18,22) Amor ao irmão (2.10) Amor ao mundo (2.15) Sofre ódio do mundo (3.13) Ódio ao irmão (2.11; 3.15) Luz - 1.5,7; 2.8,9, 10. Trevas – 1.5,6; 2.8,9,11. É possível passar de um lado para o outro. Esse trânsito pode ser chamado conversão ou, no sentido contrário, apostasia. João disse que "passamos da morte para a vida." (3.14). E o seu cuidado era para que não acontecesse o processo contrário com alguns irmãos que, envolvidos pela heresia, pudessem passar da verdade para a mentira. IDENTIFICANDO A DOUTRINA, O MESTRE E O ESPÍRITO A heresia é uma doutrina errada, mas isso pode não estar tão claro no início. O que chega até nós é simplesmente uma doutrina. Esta deve ser então identificada. Por meio dos parâmetros encontrados na epístola, o autor identifica a doutrina, o mestre e o espírito que está por trás (2.22-23, 4.1-6). As chaves identificadoras são: Relação com CRISTO (2.22-23); Relação com os irmãos. (3.10,17). Relação com o mundo (2.15). Estes são os "instrumentos" que nos farão identificar a verdade e a mentira. Tais indicadores são complementares entre si. Se alguém negar que CRISTO é o Filho de DEUS, estará reprovado. Não está na verdade. Se alguém afirma que CRISTO é o Filho de DEUS mas nega sua encarnação e morte, estará reprovado. Se alguém diz ter uma fé correta a respeito de CRISTO, então o próximo teste é a relação com os irmãos. Se a pessoa odeia os irmãos ou lhes nega auxílio nas necessidades, então estará reprovada. Se a pessoa ama o mundo, anda segundo o mundo, vive de modo agradável ao mundo, pecando habitualmente, então está do lado da mentira. A relações com os irmãos e com o mundo constituem evidências visíveis do tipo de relação que temos com CRISTO, uma vez que esse vínculo é espiritual e invisível. O objetivo dessas colocações não é sairmos julgando as pessoas dentro da igreja. Em primeiro lugar, cada um deve julgar e purificar a si mesmo (I Jo.3.3; 5.10; I Cor.11.28,31; II Cor.13.5; II Jo.1.8). Depois, é preciso que saibamos julgar as profecias e as doutrinas que recebemos (I Cor.14.29; I Tess.5.20-21; I Cor.10.15). Se uma doutrina é contrária a CRISTO, contrária à comunhão dos irmãos ou favorável ao mundanismo, então deverá ser rejeitada. Finalmente, a vida de um mestre deverá ser avaliada para que se decida sobre a sua doutrina. "Pelos seus frutos os conhecereis." (Mt.7.15-16). Muitos irmãos podem apresentar uma série de erros e até mesmo pecados por uma questão de imaturidade, fraqueza, ignorância, etc. Não devem ser alvos de julgamentos mas de orientação. O objetivo de João era alertar contra aqueles que se colocavam como mestres da igreja. ESTAR E PERMANECER - POSIÇÃO E PERSEVERANÇA No cenário da verdade e da mentira precisamos nos localizar. Onde estamos? João usa diversas vezes o verbo "estar". Em algumas delas, ele se preocupa em "localizar" espiritualmente as pessoas. Se guardamos a palavra e amamos os irmãos, isso indica que "estamos" em CRISTO. Quem não ama seu irmão, "está" nas trevas. Finalizando, o autor diz que "estamos" em CRISTO, que é o verdadeiro DEUS. (I Jo.2.5,6,9; 5.20). Podemos ter nossa posição muito bem definida. Entretanto, vamos mantê-la? Um outro verbo muito importante para João é "permanecer". Lembre-se do capítulo 15 do evangelho de João: "Permanecei em mim e eu permanecerei em vós". "Se alguém permanece em mim e eu nele, esse dá muito fruto." "Se alguém não permanecer em mim, será lançado fora." "Se vós permanecerdes em mim e as minhas palavras permanecerem em vós pedireis o que quiserdes e vos será feito." "Permanecei no meu amor...", etc. Na primeira epístola, a ênfase continua nos seguintes textos: 2.10,14,17,19,24,27,28; 3.6,9,14,15,17,24; 4.12,13,15,16. Em todos esses versículos aparece o verbo "permanecer". Isso demonstra a preocupação do autor com a perseverança dos irmãos no caminho da verdade. (Veja também II João 1.2,9). COMBATE AO GNOSTICISMO João se mostrou bastante combativo em relação ao gnosticismo. Esta palavra vem do termo grego "gnosis" que significa "conhecimento". Os gnósticos criam e ensinavam que a salvação da alma dependia do conhecimento de alguns mistérios só revelados aos que participavam de seus rituais de iniciação. O apóstolo usou então a mesma palavra, "conhecimento", para combater as heresias gnósticas. Tanto no evangelho como na primeira epístola, ele mostrou o que realmente importa conhecer: A verdade, que é o próprio CRISTO e o amor, que é o próprio DEUS. O conhecimento sem amor pode causar tragédias. A bomba atômica é um exemplo clássico. O verbo "conhecer" aparece nos seguintes versículos: I Jo. 2.3,13,14,18,20; 3.1,6,16,19,20,24; 4.2,6,7,8,13,16; 5.2.20. (II João 1.1). A carta destaca também a palavra "luz", que também é um símbolo do conhecimento: 1.5,7; 2.8,9, 10. Outro verbo similar é o "saber". Essa palavra tem um sentido muito forte, pois não admite dúvida, insegurança, medo nem ignorância. O comentário da Bíblia Thompson chama a primeira epístola de João de "a carta das certezas". O autor usa o verbo "saber" de uma forma bastante clara e determinada. (I Jo.2.3,5,11,21,29; 3.2,5,14,15; 5.15). Ele diz: "Sabemos que somos de DEUS." Não estamos perdidos nem confusos. SABEMOS quem somos, onde estamos e para onde vamos. O gnosticismo afirmava que o mal residia na matéria. Portanto, negavam que DEUS pudesse se encarnar. Em relação a CRISTO, João escreveu: "nós ouvimos, vimos, contemplamos, nossas mãos tocaram..." (I Jo.1.1-3). Ou seja, o apóstolo estava afirmando insistentemente que o corpo de CRISTO era matéria, pois poderia ser tocado, como de fato o foi. Não se tratava de um espírito, uma aparição, como os gnósticos afirmavam. (I Jo.4.2; 5.6) OUTRAS PALAVRAS, EXPRESSÕES E CONCEITOS EM DESTAQUE VIDA - 1.1,2; 2.16,25; 3.14,15,16; 5.11,12,13,16,20 Vida de DEUS para nós por meio de CRISTO. MUNDO - nosso posicionamento: não amamos o mundo; somos odiados por ele; haveremos de vencê-lo (I Jo.2.2,15,16,17; 3.1,13,17; 4.1,3,4,5,9,14,17; 5.4,5,19). VERDADEIRO - Mandamento – 2.8. Luz – 2.8. Unção – 2.27. JESUS – 5.20. DEUS – 5.20. AMOR ( e verbo amar) 2.5,10,12,15; 3.1,10,14,16 (x Jo.3.16). 3.17,18,23; 4.7,8,9,10,11,12,16,17,18,19,20,21; 5.1,2,3. (Obs. II Jo.1,3,6 III Jo.1,6,7 Apc.2.3,4,19; 3.9,19). São da autoria de João alguns dos mais famosos versículos bíblicos sobre o amor: "DEUS é amor" e "Porque DEUS amou o mundo de tal maneira..." Na primeira epístola, o autor usa o verbo amar em diversas conjugações: ama, ameis, amamos, amemo-nos, amado, amados, amou, amar-nos, amo, amar, ame, amemos. O amor vem de DEUS, através de JESUS. "Ele nos amou primeiro". Daí em diante, o amor deve ter livre curso em direção aos irmãos, mas não em direção ao mundo. O amor deve "circular como sangue" no Corpo de CRISTO, que é a igreja. COMUNHÃO - 1.3,6,7. MANDAMENTO(s) - 2.3,4,7,8; 3.22,23,24; 4.21; 5.2,3. O QUE SE DIZ E O QUE SE É - 1.6,8,10; 2.4,6,9; 4.20; MANDAMENTOS NEGATIVOS NÃO AMEIS o mundo - 2.15. NÃO CREIAIS a todo espírito – 4.1. O amor e a fé só são positivos quando bem direcionados. http://www.apazdosenhor.org.br/prof/licao1-1cj-titcpad.jpg RESUMO DA LIÇÃO 01 - A PRIMEIRA CARTA DE JOÃO REVISTA CPAD - 3TRIMESTRE DE 2009 I. ENTENDENDO A CARTA DE JOÃO, O APÓSTOLO II. CONHECENDO O AUTOR DA CARTA III. O PROPÓSITO DA CARTA DE JOÃO CONCLUSÃO Permaneça na luz e cultive o seu amor pelos irmãos. OBJETIVOS: Após esta aula, o aluno deverá estar apto a: Enumerar algumas características pessoais do autor da epístola. Defender os fundamentos doutrinários da fé cristã. Descrever as principais heresias defendidas pelo gnosticismo e refutadas por João. ORIENTAÇÃO PEDAGÓGICA Caro professor, mesmo sendo relativamente pequena (5 capítulos, 105 versículos), a Primeira Epístola de João apresenta porções doutrinárias que são fundamentais para o perfeito entendimento da fé cristã. Devido à ênfase sobre a encarnação do Filho e sua preexistência eterna, estudiosos afirmam que a teologia Joanina é essencialmente cristológica. Aliás, tal doutrina, tratada também em seu Evangelho, é o ponto central da discussão com os gnósticos. Os temas como justiça, depravação universal, expiação universal, o amor (ágape), também recebem especial atenção do apóstolo. Apresente o esboço abaixo, aprofunde-se nas doutrinas mencionadas. Título: 1 JoãoAutor: JoãoData e Ocasião: 85-95 d.eTema: A Verdade Cristológica e a Conduta Cristã Propósito: Defender a cristologia (a fé em JESUS CRISTO tal como Ele é verdadeiro homem e verdadeiro DEUS) da heresia gnóstica (cristologia deturpada que negava total ou parcialmente as naturezas de CRISTO) e, a moral (a conduta própria do cristão) da anomia dos gnósticos (que afirmava ser impossível às ações humanas prejudicar o relacionamento com o divino). EstruturaI. Prefácio (1.1-4) II. A Vida na Luz (1.5-2.29) III. Viver como filhos de DEUS. defendendo a fé cristã e as naturezas de CRISTO (3.1-5.13) IV. Conclusão: A Confiança do Cristão (5.14-21) SINOPSE DO TÓPICO (1) Apesar de a experiência não ser o ponto fundamental da fé cristã, se ela estiver doutrinariamente fundamentada, torna-se um importante instrumento de edificação. SINOPSE DO TÓPICO (2) A transformação radical experimentada por João e a quantidade de seus textos dedicada ao tema "amor" demonstram que esta é a principal virtude do cristão. SINOPSE DO TÓPICO (3) O mais eficaz dos métodos de prevenção contra os falsos ensinos é uma sólida instrução bíblica em relação à Pessoa de JESUS CRISTO e ao nosso comportamento como cristãos. REFLEXÃO: "Os problemas que João enfrentou em sua época são também os problemas da época em que vivemos, os objetivos que ele estabeleceu para si são os objetivos que os cristãos de hoje também precisam ter se desejam crescer na graça". James Montgomery Boice REFLEXÃO"João ensina que a retidão precisa caracterizar a vida daqueles que alegam ser cristãos." James Montgomery Boice Subsídio Teológico "Teologia dos Escritos Joaninos A teologia Joanina, em essência, é cristológica. A pessoa de JESUS CRISTO está no centro de tudo que o apóstolo escreve. Quer no Evangelho de João, com sua ênfase única na Palavra de vida em meio à controvérsia do cisma da Igreja, quer em Apocalipse, com suas visões do CRISTO exaltado (Ap 1.12-16) e de seu triunfo final, o principal objetivo do apóstolo é explicar a seus leitores quem JESUS é. Inevitavelmente, a tentativa de discutir a teologia dos escritos Joaninos dividindo-os entre as categorias tradicionais da teologia sistemática (por exemplo, antropologia, soteriologia, pneumatologia, escatologia) gera algumas distorções, pois João não organizou seu material de acordo com essas linhas. Ao contrário, ele tinha um \' foco central, JESUS CRISTO. Muito do que João escreveu a respeito de JESUS, em especial, no Evangelho e nas três epístolas, foi temperado por anos de reflexão e experiência cristã, mas CRISTO está sempre no centro. Todavia, isso não quer dizer que João não fala nada sobre antropologia, soteriologia, pneumatologia ou escatologia. Isso só quer dizer que tudo que ele diz sobre esses tópicos e outros está quase sempre relacionado à sua ênfase cristológica." (HARRIS W. H. In ZUCK, R. B. (Ed.) Teologia do Novo Testamento. Rio de Janeiro: CPAD, 2008, p.187). APLICAÇÃO PESSOALAs expressões utilizadas por João no trato com as suas ovelhas - "Filhinhos" -, podem oferecer uma falsa impressão sobre esse homem, que foi considerado por Paulo como uma das colunas da Igreja (GI 2.9). É possível que alguém o ache fleumático "por natureza" e, assim, pense que era fácil ser "amoroso". Não obstante, não se pode perder de vista o fato indiscutível de que este mesmo homem, que é carinhosamente tratado pelos cristãos de "apóstolo do amor", já foi chamado pelo próprio Senhor JESUS CRISTO, juntamente com seu irmão Tiago, de "Filhos do Trovão" (Mc 3.17). No episódio narrado pelo evangelista Lucas, em que o Senhor e os seus discípulos estavam de viagem para Jerusalém, o caminho alternativo para encurtar a rota levava-os a passar justamente por Samaria (Lc 9.51-56). Devido à animosidade que havia entre os samaritanos e judeus, os discípulos que precederam o Senhor não foram recebidos. A reação dos "Filhos do Trovão" foi não somente intempestiva e arbitrária, como odiosa e vingativa: "Senhor, queres que digamos que desça fogo do céu e os consuma, como Elias também fez?" (Lc 9.54). Esse comportamento não se parece em nada com o João amoroso das epístolas. Na realidade é a mesma pessoa, entretanto, há uma diferença: Aquele era o João carnal, querendo fazer justiça com as próprias mãos, e o das epístolas é o homem que nasceu de novo e foi transformado pelo Senhor JESUS CRISTO. QUESTIONÁRIO DA LIÇÃO 1 - A PRIMEIRA CARTA DE JOÃO RESPONDA CONFORME A REVISTA DA CPAD DO 2 TRIMESTRE DE 2009 QUESTIONÁRIO DA LIÇÃO 1 - A PRIMEIRA CARTA DE JOÃO RESPONDA CONFORME A REVISTA DA CPAD DO 3º TRIMESTRE DE 2009 TEXTO ÁUREO 1- Complete: "Toda escritura ___________________ inspirada é proveitosa para _________________, para redargüir, para corrigir, para ________________ em justiça" (2 Tm 3.16). VERDADE PRÁTICA 2- Complete: Esta carta, divinamente _____________________, é aplicável a todo _________________ que deseja ter sua ___________________ no centro da vontade de DEUS. INTRODUÇÃO 3- Em que nos tornamos e passamos a usufruir quando aceitamos a CRISTO como nosso Salvador? Coloque "X" na resposta correta: ( ) Nos tornamos filhos de DEUS e passamos a usufruir a vida abundante aqui na Terra para sempre. ( ) Nos tornamos herdeiros de DEUS e passamos a usufruir a vida eterna aqui na Terra para sempre. ( ) Nos tornamos filhos de DEUS e passamos a usufruir a vida eterna pela graça dEle. 4- O que acontece com todo cristão, ao ler esta primeira carta de João? Coloque "X" na resposta correta: ( ) Se sente amado por DEUS e seguro pela obra da eterna redenção consumada por JESUS CRISTO.( ) Se sente culpado diante de DEUS e ansioso pela obra da eterna redenção consumada por JESUS.( ) Se sente amado por DEUS e seguro pela obra da eterna redenção consumada por JESUS CRISTO.I. ENTENDENDO A CARTA DE JOÃO, O APÓSTOLO 5- O que mais difere essa primeira epístola escrita pelo apóstolo João, das cartas de Paulo? Coloque "V" para Verdadeiro e "F" para Falso: ( ) São escritos identificados e para pessoas restritas. ( ) Não começa nem termina com saudações. ( ) Seu conteúdo é enriquecido pelas experiências espirituais do autor (1 Jo 1.1-4). ( ) É um dos livros da Bíblia mais instrutivos e edificantes para o cristão. 6- Complete, segundo o livro 1 JoãoAutor: _______________Data e Ocasião: _________________ d.CTema: A Verdade _____________________ e a Conduta ____________________ Propósito: Defender a cristologia (a fé em JESUS CRISTO tal como Ele é verdadeiro __________________ verdadeiro DEUS) da heresia ____________________ (cristologia deturpada que negava total ou parcialmente as naturezas de CRISTO) e, a _________________________ (a conduta própria do cristão) da anomia dos gnósticos (que afirmava ser impossível às ações humanas prejudicar o relacionamento com o divino). EstruturaI. Prefácio (1.1-4) II. A Vida na _________________ (1.5-2.29) III. Viver como filhos de DEUS. defendendo a ________________ cristã e as naturezas de CRISTO (3.1-5.13) IV. Conclusão: A ______________________ do Cristão (5.14-21) II- CONHECENDO O AUTOR DA CARTA 7- Quem foi João, o apóstolo? Coloque "V" para Verdadeiro e "F" para Falso: ( ) Filho de Zebedeu. ( ) De família muito pobre e humilde. ( ) O mesmo que escreveu o Evangelho que leva o seu nome (Jo 20.20; 1 Jo 1.1; 5.7; Jo 1.1), as 3 epístolas que levam seu nome e o livro de Apocalipse. ( ) Dentre os discípulos de JESUS, foi o mais íntimo. ( ) Compartilhou dos momentos mais difíceis de JESUS. ( ) Foi o único dos discípulos que permaneceu, até ao fim, ao pé da cruz. ( ) Três dias após o sepultamento do Mestre ele foi ao sepulcro em busca do corpo do seu amigo JESUS, que já não estava lá. ( ) Considerado por Paulo como uma das colunas da igreja. ( ) Passou seus dias em Corinto e de lá escreveu esta carta. ( ) Muito criticado e sem respeito da igreja em seus últimos dias.8- Quais as características singulares do autor João? Coloque "V" para Verdadeiro e "F" para Falso: ( ) O ancião não consegue mais ser reconhecido pela igreja. ( ) João consegue demonstrar em suas cartas que foi transformado pelo amor de DEUS, o Pai Jo 3.16), e de seu Filho, JESUS CRISTO. ( ) O apóstolo reconhece no amor do Eterno pela humanidade a essência da vida cristã e do autêntico cristianismo. ( ) A verdade de DEUS deve ser dita sem rodeios, entretanto, é preciso fazê-lo com amor. ( ) Ele apresenta verdades incontestáveis e doutrinárias, mas sempre dosadas com amor. ( ) Motivado por este atributo de DEUS, João mostra o resultado dos que desobedecem às Santas Escrituras. ( ) Sempre concordou com todos os mestres de seus dias, sem discordar de seus pontos doutrinários. III- O PROPÓSITO DA CARTA DE JOÃO 9- Quais os propósitos da primeira carta de João? Coloque "V" para Verdadeiro e "F" para Falso: ( ) Apresentar o Senhor JESUS CRISTO como a manifestação do amor de DEUS. ( ) Fazer os irmãos saberem, com certeza, que os que crêem no nome do Filho de DEUS, têm a vida eterna. ( ) Levar consolação aos irmãos enganados pelos falsos mestres. ( ) João expôs a hipocrisia dos muitos enganadores que, através de falsas doutrinas, intentavam induzir os crentes ao erro. ( ) João confirmou a fé dos autênticos crentes. 10- Naqueles dias surgiram na grande cidade de Éfeso e região, área sobre a qual o apóstolo exercia seu ministério pastoral, muitos enganadores que, através de falsas doutrinas, intentavam induzir os crentes ao erro, razão pela qual João escreveu as três cartas (1 Jo 2.19,26; 3.2; 2 Jo v. 7). Como João os chamava? Coloque "V" para Verdadeiro e "F" para Falso: ( ) Meninos. ( ) "Anticristos". ( ) Mentirosos. ( ) Filhinhos. ( ) Falsos profetas.11- Quais os erros concernentes a CRISTO, ensinados pelos falsos mestres, no tempo de João? Coloque "V" para Verdadeiro e "F" para Falso: ( ) Afirmavam "ter" o Pai, mas negar o Filho (2.22-24). ( ) Ensinavam que JESUS era apenas um homem, filho natural de José e Maria. ( ) Pregavam que CRISTO morreu e foi sepultado, tendo ressuscitado ao terceiro dia. ( ) Não criam em CRISTO como o DEUS encarnado. 12- Como o apóstolo João nos ensinou a identificar os "falsos espíritos" (1 Jo 4.3)? Coloque "X" na resposta correta: ( ) São aqueles que negam o fato da ressurreição de CRISTO como o DEUS poderoso, cujo sacrifício trouxe maldição ao pecador. ( ) São aqueles que professam o fato da encarnação de CRISTO como o DEUS encarnado, cujo sacrifício resgatou-nos da maldição do pecado. ( ) São aqueles que negam o fato da encarnação de CRISTO como o DEUS encarnado, cujo sacrifício resgatou-nos da maldição do pecado. 13- Como era o auto-engano moral, ensinado pelos falsos mestres, na época de João? Coloque "V" para Verdadeiro e "F" para Falso: ( ) Ensinavam que o corpo é apenas o invólucro do espírito. ( ) Ensinavam que o comportamento do corpo não compromete o aspecto espiritual da pessoa. ( ) Ensinavam que o jejum faz bem ao corpo, a alma e ao espírito. ( ) Ensinavam que nada do que a pessoa faz através do corpo pode prejudicar o espírito. 14- Para o apóstolo João, que previne os cristãos contra este erro, de quem é aquele que comete pecado? Coloque "X" na resposta correta: ( ) É do Diabo, porque o Adversário peca desde o princípio. ( ) É de DEUS, porque o perdoa mesmo assim. ( ) É dono de si mesmo. 15- Para que se manifestou o Filho de DEUS? Coloque "X" na resposta correta: ( ) Para visitar suas criaturas.( ) Para combater o Diabo.( ) Para desfazer as obras do Diabo.16- O que é o corpo para DEUS? Coloque "V" para Verdadeiro e "F" para Falso: ( ) É o invólucro da alma e do espírito. ( ) O corpo é o templo do ESPÍRITO (1 Co 6.19; cf. 1 Jo 3.16). ( ) Seremos julgados por tudo o que fizermos por meio do corpo, bem ou mal (2 Co 5.10). ( ) A Bíblia adverte ainda que, para a vinda do Senhor, devemos manter irrepreensíveis espírito, alma e corpo (l Ts 5.23). 17- Qual o remédio para o pecado? Complete: "Meus filhinhos estas coisas vos escrevo, para que não ____________________: e se alguém pecar, temos um ____________________ para com o Pai, JESUS CRISTO, o ___________________________" (1 Jo 2.1). 18- Como se dá a auto-exaltação espiritual nos dias de hoje? Coloque "V" para Verdadeiro e "F" para Falso: ( ) Esses heréticos a que se refere João se apresentam como os homens mais entendidos nos mistérios de DEUS e tentavam desviar os irmãos das verdades divinas, com falsas revelações extraordinárias e antibíblicas. ( ) São homens que escrevem livros sobre a Bíblia, inspirados por DEUS. ( ) O espírito maligno do engano continua agindo através dos que se auto-intitulam concessionários de novas verdades doutrinárias, como se a Bíblia não contivesse tudo que o homem necessita para obter a sua salvação e viver uma vida plena em CRISTO JESUS. ( ) Nestes seus últimos dias na terra, a Igreja deve estar atenta a esta investida satânica de falsas doutrinas. 19- Como deve andar a Igreja para não cair no engodo das falsas doutrinas ensinadas , hoje, pelos falsos mestres? Coloque "X" na resposta correta: ( ) Deve andar embasada somente na verdade que é a Palavra de DEUS - em homens de fama mundial. ( ) Deve andar embasada somente na verdade que é a Palavra de DEUS - nos livros de líderes consagrados pela mídia. ( ) Deve andar embasada somente na verdade que é a Palavra de DEUS - as Sagradas Escrituras. CONCLUSÃO 20- Complete: A visão panorâmica da presente lição realça a importância desta carta do apóstolo João que, como toda a Bíblia, é sempre atual. Ela vem ao encontro das necessidades da __________________ de todas as épocas, principalmente a do presente momento, que vem sendo atacada pela oferta de coisas ____________________, cujos valores são ilusórios e passageiros se comparados às riquezas espirituais e ______________________ que já temos recebido de DEUS por meio de seu Filho. Cada cristão deve, além de estar em contato permanente com a Palavra de DEUS - condição básica para manter-se fiel até a volta de CRISTO - permanecer na luz e cultivar o seu _____________________________ pelos irmãos. RESPOSTAS DO QUESTIONÁRIO NOS VÍDEOS: http://www.apazdosenhor.org.br/prof/videosebdnatv.htm AJUDA CPAD - http://www.cpad.com.br/ - Bíblias, CD'S, DVD'S, Livros e Revistas. BEP - BÍBLIA de Estudos Pentecostal. http://universobiblico.com.br/assembleia/estudosbiblicos/videosebdnatv.htm (VÍDEOS da EBD na TV, DE LIÇÃO INCLUSIVE) BÍBLIA ILUMINA EM CD - BÍBLIA de Estudo NVI EM CD - BÍBLIA Thompson EM CD. Nosso novo endereço:http://www.apazdosenhor.org.br/prof/ Veja vídeos em http://ebdnatv.blogspot.com/ http://www.ebdweb.com.br/, em http://www.sovitoria.com.br/ - Ou nos sites seguintes: 4Shared, BauCristao, Dadanet, Dailymotion, GodTube, Google, Magnify, MSN, Multiply, Netlog, Space, Videolog, Weshow, Yahoo, Youtube. http://br.geocities.com/filhotesdecristo/Estudos/oamoro.htm

FOTOS DA LICAO 01 PRIMEIRA CARTA DE JOAO

25 junho 2009

IMAGENS DA LICÃO 13 AMOR A VIRTUDE SUPREMA

ESTUDOS DA LICAO 13 - AMOR A VIRTUDE SUPREMA

LIÇÃO 13 - AMOR, A VIRTUDE SUPREMA Lições Bíblicas Aluno - Jovens e Adultos - 2º TRIMESTRE DE 2009 1Coríntios - Os Problemas da Igreja e Suas Soluções Comentários do Pr. Antônio Gilberto Complementos e questionários: Ev. Luiz Henrique de Almeida Silva TEXTO ÁUREO "E a esperança não traz confusão, porquanto o amor de DEUS está derramado em nosso coração pelo ESPÍRITO SANTO que nos foi dado" (Rm 5.5). VERDADE PRÁTICA O amor de DEUS em nós não é um dom, mas o fruto do ESPÍRITO expresso na vida do verdadeiro cristão. LEITURA DIÁRIA Segunda Dt 6.5 Amor total a DEUS Terça Dt 10.19 Amor aos estrangeiros Quarta Mt 5.44 Amor aos inimigos Quinta Rm 12.10 Amor aos santos Sexta Ef 5.25 Amor à família Sábado 1 Ts 5.12,13 Amor aos obreiros do Senhor LEITURA BÍBLICA EM CLASSE - 1 Coríntios 13.1-8,13. 1 Ainda que eu falasse as línguas dos homens e dos anjos e não tivesse caridade, seria como o metal que soa ou como o sino que tine. 2 E ainda que tivesse o dom de profecia, e conhecesse todos os mistérios e toda a ciência, e ainda; que tivesse toda a fé, de maneira tal que transportasse os montes, e não tivesse caridade, nada seria. 3 E ainda que distribuísse toda a minha fortuna para sustento dos pobres, e ainda que entregasse o meu corpo para ser queimado, e não tivesse caridade, nada disso me aproveitaria. 4 A caridade é sofredora, é benigna; a caridade não é invejosa; a caridade não trata com leviandade, não se ensoberbece, 5 não se porta com indecência, não busca os seus interesses, não se irrita, não suspeita mal; 6 não folga com a injustiça, mas folga com a verdade; 7 tudo sofre, tudo crê, tudo espera, tudo suporta. 8 A caridade nunca falha; mas, havendo profecias, serão aniquiladas; havendo línguas, cessarão; havendo ciência, desaparecerá; 13 Agora, pois, permanecem a fé, a esperança e a caridade, estas três; mas a maior destas é a caridade. Palavra Chave: Amor - É a revelação da natureza e do poder de DEUS em nossas vidas. Oração Meu DEUS, meu PAI, me ensina a amar como o Senhor ama (Mesmo sabendo que não conseguirei, lhe peço assim mesmo). Meu DEUS, meu PAI, ajuda-me a amar meu semelhante como a mim mesmo (Mesmo sabendo que não conseguirei, lhe peço assim mesmo). Meu DEUS, meu PAI, me ensina e me ajude a pelo menos me esforçar por amar como o Senhor ama. Como nunca atingiremos o perfeito amor, como é o desejo de DEUS para nós, então o que é perfeito só será visto, sentido e vivido no céu após o arrebatamento. Isso não quer dizer que não vamos continuar tentando crescer no amor de DEUS tanto para com ELE mesmo, como para com nossos irmãos e outras pessoas também, enquanto por aqui estivermos. Aqui os dons são importantes demonstrações do poder e cuidado de DEUS para com a humanidade e não devem ser desprezados, são armas de conversão e de edificação, portanto, indispensáveis enquanto aqui vivermos, mas, no céu não teremos mais necessidade dos dons, lá só o amor prevalecerá. O único ser humano que conseguiu amar como DEUS foi JESUS, que nasceu sem a semente do pecado, venceu o pecado em todas as suas formas e ELE mesmo É DEUS. Jo 21.17- Disse-lhe terceira vez: “Simão, filho de Jonas, amas-me?” Simão entristeceu-se por lhe ter dito terceira vez: “Amas-me”? E disse-lhe: “Senhor, tu sabes tudo; tu sabes que eu te amo”. JESUS Disse-lhe: “apascenta as minhas ovelhas”. Pedro traiu a JESUS por três vezes (Jo.:18.17-27) e depois se auto excluiu da Comunhão do Senhor, Voltando ao ofício antigo (Lc 5.4; Jo 21.3), mas o mestre o havia chamado para ser pescador de homens (Lc 5.10). Para restaurá-lo o senhor não usou de acusações ou repreensões e nem lhe perguntou se estava arrependido e também não pediu-lhe que não mais o negasse, buscou em Pedro o que ele tinha de mais precioso, a sinceridade e honestidade procurando infundir-lhe o verdadeiro amor (1 Co 13); na verdade o que mais interessa para JESUS é nosso coração (Mt 22.36-40; Sl 119.11; Sl 147.3; Pv 23.26). Existe, no diálogo entre JESUS e Pedro, dois tipos de amor: o amor AGAPEO (amor profundo e não interesseiro, amor de DEUS) e o amor PHILEO (amor com denotação de gostar, amor entre pais e filhos); portanto vamos reproduzir o diálogo de maneira mais clara: “Simão, filho de Jonas, amas-me mais do que estes”? Ele respondeu: “Sim, senhor, tu sabes eu gosto de ti”. Ele disse: “Apascenta os meus cordeiros”. A segunda vez perguntou-lhe JESUS: “Simão, filho de Jonas, amas-me?” Ele respondeu: “Sim, senhor tu sabes que gosto de ti”. Ele disse: “pastoreia as minhas ovelhas”.Terceira vez perguntou-lhe JESUS: “Simão, filho de Jonas, gostas de mim”? Pedro entristeceu-se, por JESUS lhe ter perguntado pela terceira vez: “Gostas de mim?” E disse-lhe: Senhor, tu sabes tudo; tu sabes que gosto de ti”. Disse-lhe JESUS: Apascenta as minhas ovelhas”. JESUS pergunta se Pedro o ama com amor profundo por duas vezes e ele responde que ainda não está pronto, pois o seu amor ainda é muito pequeno; a terceira pergunta vem como uma chicotada pois JESUS lhe pergunta, com suas próprias palavras se ele o ama mesmo com esse amor pequeno, mas sincero e Pedro agora é restaurado porque depois de negar ao seu mestre por três vezes, agora o confessa por três vezes. (1Pe 5.2-4). Esse é o DEUS de misericórdia, amor e perdão, que nos aceita mesmo com esse amor fraco e muito aquém do que deseja. Jo 3.16- “Porque DEUS amou o mundo de tal maneira que deu seu filho unigênito para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna”. O amor de DEUS é declarado aqui como algo incomensurável e tão grandioso que o autor, João não conseguiu encontrar em seu vocabulário uma expressão que o revelasse, deixando essa revelação para o ESPÍRITO de DEUS que testifica com nosso espírito que somos filhos de DEUS. Seu amor é tão grande, que ELE nos deu seu filho unigênito JESUS CRISTO, para morrer por nós na cruz, afim de nos salvar. - O maior ser que existe (DEUS, o criador de todas as coisas). - O maior sentimento que existe (amor, DEUS sente por nós). - A maior quantidade de pessoas que existe (o mundo). - O maior cemitério que existe (a alma que pecar esta morrerá). - A maior dádiva que alguém pode oferecer (o filho unigênito). - O maior motivo de todos (a salvação, o perdão, a reconciliação). - O maior sacrifício de todos (morte na cruz, ELE fez). - A maior tragédia que existe (morte física, da alma e espiritual). - A maior fé que existe (é dom de DEUS). - A maior confissão que existe (Rm 10.9, Mt 10.32, você precisa fazer). - A maior e melhor vida que existe (A vida eterna, você a terá se confessar a JESUS como senhor e salvador, Jo 5.24). O Fruto Do ESPÍRITO - Amor: o Fruto Excelente "Amados, amemo-nos uns aos outros, porque a caridade é de DEUS; e qualquer que ama é nascido de DEUS e conhece a DEUS." (1Jo 4.7) O amor é a essência de todas as virtudes morais de CRISTO originadas pelo ESPÍRITO SANTO, e implantadas no crente Cl 3.14 O Amor é o vínculo da perfeição 1 Pedro 4.8 Mas, sobretudo, tende ardente caridade uns para com os outros, porque a caridade cobrirá a multidão de pecados, João 13.34 Um novo mandamento vos dou: Que vos ameis uns aos outros; como eu vos amei a vós, que também vós uns aos outros vos ameis. Romanos 13.8 A ninguém devais coisa alguma, a não ser o amor com que vos ameis uns aos outros; porque quem ama aos outros cumpriu a lei. 1Jo 4.7 O Amor confirma a filiação divina 4.7 AMEMO-NOS UNS AOS OUTROS. Embora o amor seja um aspecto do fruto do ESPÍRITO (Gl 5.22,23) e uma evidência do novo nascimento (2.29; 3.9,10; 5.1), é também algo que temos a responsabilidade de desenvolver. Por essa razão, João nos exorta a amar uns aos outros, a termos solicitude por eles e procurar o bem-estar deles. João não está falando apenas em sentimento de boa-vontade, mas em disposição decisiva e prática, de ajudar as pessoas nas suas necessidades (3.16-18; cf. Lc 6.31). João nos admoesta a demonstrar amor, por três razões: (1) O amor é a própria natureza de DEUS (vv. 7-9), e Ele o demonstrou ao dar seu próprio Filho por nós (vv. 9,10). Compartilhamos da sua natureza porque nascemos dEle (v. 7). (2) Porque DEUS nos amou, nós, que temos experimentado o seu amor, perdão e ajuda, temos a obrigação de ajudar o próximo, mesmo com grande custo pessoal. (3) Se amamos uns aos outros, DEUS continua a habitar em nós, e o seu amor é em nós aperfeiçoado (v. 12). 1Co 13.13 O Amor é a essência das virtudes cristãs 13.13 A MAIOR... É A CARIDADE. Este capítulo deixa claro que um caráter semelhante ao de CRISTO, DEUS o enaltece acima do ministério, da fé ou da posse dos dons espirituais. (1) DEUS valoriza e destaca o caráter que age com amor, paciência (v. 4), benignidade (v. 4), altruísmo (v. 5), aversão ao mal e amor à verdade (v.6), honestidade (v.6), e perseverança na retidão (v. 7), muito mais do que a fé que move montanhas ou realiza grandes feitos na igreja (vv. 1,2,8,13). (2) Os maiores no reino de DEUS serão aqueles que aqui se distinguem em piedade interior e no amor a DEUS, e não aqueles que se notabilizam pelas realizações exteriores (ver Lc 22.24-30). O amor de DEUS derramado dentro do coração do crente pelo ESPÍRITO SANTO, é sempre maior do que a fé, a esperança, ou qualquer outra coisa (Rm 5.5). Rm 12.9 O Amor combate a hipocrisia Hb 1.9 AMASTE A JUSTIÇA E ABORRECESTE A INIQÜIDADE. Não basta o crente amar a justiça; ele deve, também, aborrecer o mal. Vemos esse fato claramente na devoção de CRISTO à justiça (Is 11.5) e, na sua aversão à iniqüidade; na sua vida, no seu ministério e na sua morte (ver Jo 3.19; 11.33). (1) A fidelidade de CRISTO ao seu Pai, enquanto Ele estava na terra, conforme Ele demonstrou pelo seu amor à justiça e sua aversão à iniqüidade, é a base para DEUS ungir o seu Filho (v. 9). Da mesma maneira, a unção do cristão virá somente à medida que ele se identificar com a atitude do seu Mestre para com a justiça e a iniqüidade (Sl 45.7). (2) O amor do crente à justiça e seu ódio ao mal crescerá por dois meios: (a) crescimento em sincero amor e compaixão por aqueles, cujas vidas estão sendo destruídas pelo pecado, e (b) por uma sempre crescente união com o nosso DEUS e Salvador, do qual está dito: "O temor do SENHOR é aborrecer o mal?? (ver Pv 8.13; Sl 94.16; 97.10; Am 5.15; Rm 12.9; 1 Jo 2.15; Ap 2.6). Rm 5.5 O Amor é resultado da ação do ESPÍRITO SANTO no crente 5.5 O AMOR DE DEUS... EM NOSSO CORAÇÃO. Os cristãos experimentam o amor de DEUS nos seus corações, pelo ESPÍRITO SANTO; especialmente em tempos de aflição. O verbo "derramar" está no tempo pretérito perfeito contínuo, significando que o ESPÍRITO continua a fazer o amor transbordar em nossos corações. É essa experiência sempre presente do amor de DEUS, que nos sustenta na tribulação (v. 3) e nos assegura que nossa esperança da glória futura não é ilusória (vv. 4,5). A volta de CRISTO para nos buscar é certa (cf. 8.17; Jo 14.3) 1Jo 4.16 DEUS é a fonte e a causa do Amor 1 João 4.8 Aquele que não ama não conhece a DEUS, porque DEUS é caridade. 12 Ninguém jamais viu a DEUS; se nós amamos uns aos outros, DEUS está em nós, e em nós é perfeita a sua caridade. 1 João 3.24 E aquele que guarda os seus mandamentos nele está, e ele nele. E nisto conhecemos que ele está em nós: pelo ESPÍRITO que nos tem dado. Exercício: Estabelecer a diferença entre o amor Ágape, Philia e Eros. Distinguir as três dimensões do Amor. Refletir sobre seu relacionamento com DEUS, com o próximo e consigo mesmo. João 13.34-35 = 34"Um novo mandamento lhes dou: Amem-se uns aos outros. Como eu os amei, vocês devem amar-se uns aos outros. 35 Com isso todos saberão que vocês são meus discípulos, se vocês se amarem uns aos outros". 13.34 AMEIS UNS AOS OUTROS. O cristão é exortado a amar de um modo especial a todos os outros cristãos verdadeiros, quer sejam membros da sua igreja e da sua persuasão teológica, quer não. (1) Isso significa que o crente deve saber distinguir os cristãos verdadeiros daqueles cuja confissão de fé é falsa, observando a sua obediência a JESUS CRISTO e sua lealdade às Sagradas Escrituras (5.24; 8.31; 10.27; Mt 7.21; Gl 1.9). (2) Isso significa que quem possui uma fé viva em JESUS CRISTO e é leal à Palavra inspirada e inerrante de DEUS, conforme tal pessoa a compreende, e que resiste ao espírito modernista e mundano predominante em nossos tempos, é meu irmão em CRISTO e merece meu amor, consideração e apoio especiais. (3) Amar a todos os cristãos verdadeiros, inclusive os que não pertencem à minha igreja, não significa transigir ou acomodar minhas crenças bíblicas específicas nos casos de diferenças doutrinárias. Também não significa querer promover união denominacional. (4) O cristão nunca deverá transigir quanto à santidade de DEUS. É essencial que o amor a DEUS e à sua vontade, conforme revelados na sua Palavra, controlem e orientem nosso amor ao próximo. O amor a DEUS deve sempre ocupar o primeiro lugar em nossa vida (ver Mt 22.37,39). 13.35 CONHECERÃO QUE SOIS MEUS DISCÍPULOS. O amor (gr. ágape) deve ser a marca distintiva dos seguidores de CRISTO (1 Jo 3.23; 4.7-21). Este amor é, em suma, um amor abnegado e sacrificial, que visa ao bem do próximo (1 Jo 4.9,10). Por isso, o relacionamento entre os crentes deve ser caracterizado por uma solicitude dedicada e firme, que vise altruisticamente a promover o sumo bem uns dos outros. Os cristãos devem ajudar uns aos outros nas provações, evitar ferir os sentimentos e a reputação uns dos outros e negar-se a si mesmos para promover o mútuo bem-estar (cf 1 Jo 3.23; 1 Co 13; 1 Ts 4.9; 1 Pe 1.22; 2 Ts 1.3; Gl 6.2; 2 Pe 1.7). Lucas 6.27-35 = 27 "Mas eu digo a vocês que estão me ouvindo: Amem os seus inimigos, façam o bem aos que os odeiam, 28 abençoem os que os amaldiçoam, orem por aqueles que os maltratam. 29 Se alguém lhe bater numa face, ofereça-lhe também a outra. Se alguém lhe tirar a capa, não o impeça de tirar-lhe a túnica. 30 Dê a todo aquele que lhe pedir, e se alguém tirar o que pertence a você, não lhe exija que o devolva. 31 Como vocês querem que os outros lhes façam, façam também vocês a eles. 32 "Que mérito vocês terão, se amarem aos que os amam? Até os 'pecadores' amam aos que os amam. 33 E que mérito terão, se fizerem o bem àqueles que são bons para com vocês? Até os 'pecadores' agem assim. 34 E que mérito terão, se emprestarem a pessoas de quem esperam devolução? Até os 'pecadores' emprestam a 'pecadores', esperando receber devolução integral. 35 Amem, porém, os seus inimigos, façam-lhes o bem e emprestem a eles, sem esperar receber nada de volta. Então, a recompensa que terão será grande e vocês serão filhos do Altíssimo, porque ele é bondoso para com os ingratos e maus. 6.27 AMAI A VOSSOS INIMIGOS. Nos versículos 27-42, JESUS nos ensina como devemos conviver com outras pessoas. Como membros da nova aliança, temos a obrigação de cumprir as exigências que Ele expõe aqui. (1) Amar os nossos inimigos não significa um amor emotivo, i.e., de ter afeto por eles, mas, sim, uma genuína solicitude pelo seu bem e pela sua salvação eterna. Uma vez que sabemos da terrível ruína que aguarda os que são hostis a DEUS e ao seu povo, devemos orar por eles e procurar pagar-lhes o mal com o bem, levá-los a CRISTO e à fé do evangelho (ver Pv 20.22; 24.29; Mt 5.39-45; Rm 12.17; 1 Ts 5.15; 1 Pe 3.9). (2) Amar nossos inimigos não quer dizer ficarmos indiferentes enquanto os malfeitores continuam nas suas atividades iníquas. Quando necessário for, pela honra de DEUS, pelo bem ou segurança do próximo, ou proveito maior dos pecadores, deve-se tomar providências rigorosas para deter a iniqüidade (ver Mc 11.15; Jo 2.13-17). DINÂMICA: Eu utilizo uma rosa fechada, quase botão. Chamo a rosa de Fruto do ESPÍRITO-AMOR. Depois vou abrindo cada pétala que sai do amor de DEUS, e vou nomeando cada pétala, como qualidades ou resultados deste amor. ***Para ensinar sobre o Fruto do ESPÍRITO utilizo uma laranja com nove gomos, se não achar com nove abro-a em gomos e depois de contar nove gomos retiro os gomos que estão sobrando e dou para algum aluno chupar. Chamo a laranja de Fruto do ESPÍRITO e os gomos de qualidades do Fruto. Depois digo aos alunos que se cada um aproveitar de cada gomo como o aluno chupou aquele gomo que você lhe deu, será perfeito discípulo de CRISTO. Se o aluno não chupar de algum gomo ficará com deficiência em seu caráter cristão, se chupar um mais do que o outro também ficará com deficiência , o importante é que durante nossa peregrinação por aqui (na Terra), estejamos todo o tempo, chupando a laranja o mais possível, afinal, vitamina "C" é ótimo!!!!!! "C" de Caráter e "C" de CRISTO. Aproveitemos todos os gomos o máximo que pudermos!!!! Quatro termos que estruturam os quatro tipos de Amor: GREGO DESCRIÇÃO CONTEXTO FONTE Ágape Amor abnegado Divino DEUS Philia Amor Fraterno Amizade Homem Eros Amor Físico Erótico Sentidos Storge Amor Familiar Familiar Família PARTE I - Os Três Tipos De Amor: (incluindo o quarto, O Storge) Amor:- A palavra 'amor' neste trecho das Escrituras é a tradução da palavra grega 'agape'. Este é amor que flui diretamente de DEUS. 'O amor de DEUS está derramado em nossos corações pelo ESPÍRITO SANTO que nos foi dado'(Rm 5.5). É um amor de tamanha profundidade que levou DEUS a dar seu único Filho como sacrifício pelos nossos pecados (Jo 3.16). É o amor de JESUS por nós: 'conhecemos o amor nisto: que ele deu a sua vida por nós, e nós devemos dar a nossa pelos irmãos (leia Jo 3.16; 15.2-13). É muito fácil amar os seus entes queridos, como os pais, filhos esposos, parentes, amigos, esposas, etc. Mas, somente pelo ESPÍRITO SANTO, você é capaz de dedicar o amor aos seus inimigos, de tal forma que lhes deseje o bem e perdoe as suas ofensas, de todo o coração, para jamais se lembrar delas. 1- O Amor Divino: O amor é a essência da natureza de DEUS. DEUS age sempre , em tudo, com Amor e conosco não é diferente, DEUS nos ama de uma tal forma que foi capaz de nos dar o que ELE tinha de maior valor para que reconhecêssemos esse imenso amor, seu único amado Filho, JESUS CRISTO. Ágape Ou Agapê (Amor De DEUS, O Importante E Necessário, O Principal) DEUS ME AMA, e a prova que ele deu deste amor, foi enviando o seu Filho para morrer por mim quando eu era ainda seu inimigo (Rm. 5.8-10). Estava morto espiritualmente, mas Ele bondosamente me deu vida. Achava-me perdido, sem a menor chance de escapar da condenação eterna, porém, Ele graciosamente me salvou. JESUS veio para me dar vida, e vida com abundância Este é o Amor ágape cristão, sentimento que nos liga mesmo aos que nos são indiferentes, mesmo aos nossos inimigos, e tem como horizonte virtual a humanidade inteira. 2- O Amor Fraterno: Phileo (Fraternal, De Irmãos, Necessário Mas Não O Principal) “Aquele que ama a DEUS (ou que julga amá-lo), ame também seu irmão” (4:21). Mas, seria o amor um atributo exclusivo daqueles que são da luz e da justiça? Uma análise sincera do texto somada a outras passagens parece indicar-nos que “não”. Enquanto sentimento inerente ao ser humano, o amor pode pertencer a todos os homens, quer sejam aliados do CRISTO ou do Anticristo. Notemos que a teologia joanina possibilita a este amor-sentimento objetos que não coadunam com a permanência em DEUS: pode-se amar ao mundo (2:15), as trevas (João 3:19) ou até mesmo as glórias mundanas (João 12:43). E confiando na historicidade do relato de Mateus 5:47, podemos imaginar João entre aqueles que ouviram JESUS dizer: “Se amais apenas os que vos amam, que fazeis de extraordinário? Não fazem os pagãos a mesma coisa?”. Em outras palavras, até mesmo os falsos profetas e os anticristos poderiam amar aos seus irmãos ou adeptos. A busca joanina pela diferença básica entre os de DEUS e os do mundo não se vê, pois, satisfeita num único discurso sobre o “amar ao irmão”. Não que ele abandone o tema ou passe a considerá-lo de somenos importância, mas que desligado dos outros temas da justiça e da fé ele se torna incompleto. Embora nem todos os que amam procedam da luz, todos os que procedem da luz necessariamente amam. E não somente isto, mas praticam a justiça e mantêm a fé. O amor ao próximo se demonstra com ações. De que valeria a nosso semelhante um amor de indicações? Será que estamos encaminhando aos serviços sociais todos aqueles que vêem a nós em busca do amor de DEUS? Como DEUS poderia operar os dons do ESPÍRITO SANTO para ajudar às pessoas se todas as oportunidades que temos de servir a DEUS, enviamos a outrem o necessitado e o aflito? Is 56.6 Acaso não é este o jejum que escolhi? que soltes as ligaduras da impiedade, que desfaças as ataduras do jugo? e que deixes ir livres os oprimidos, e despedaces todo jugo?7 Porventura não é também que repartas o teu pão com o faminto, e recolhas em casa os pobres desamparados? que vendo o nu, o cubras, e não te escondas da tua carne?8 Então romperá a tua luz como a alva, e a tua cura apressadamente brotará. e a tua justiça irá adiante de ti; e a glória do Senhor será a tua retaguarda.9 Então clamarás, e o Senhor te responderá; gritarás, e ele dirá: Eis-me aqui. Se tirares do meio de ti o jugo, o estender do dedo, e o falar iniquamente;10 e se abrires a tua alma ao faminto, e fartares o aflito; então a tua luz nascerá nas trevas, e a tua escuridão será como o meio dia.11 O Senhor te guiará continuamente, e te fartará até em lugares áridos, e fortificará os teus ossos; serás como um jardim regado, e como um manancial, cujas águas nunca falham. 3- O Amor Físico Eros (Atração Física, Necessário Mas Não O Principal) As múltiplas faces de Eros A concepção do erótico abrange um espectro extremamente amplo de experiências, práticas culturais e relações. Embora não se identifique com os impulsos sexuais e libidinais, eros os contém indiscutivelmente. O amor humano para com DEUS é da natureza de eros, pois inclui 'elevação do inferior para o superior, dos bens inferiores para o summum bonum'. Além disso, o amor governa o ciclo de separação e reunião que estrutura todas as dimensões da realidade humana e cósmica. Nesse ciclo, sempre está presente uma dimensão de eros. Eros não é apenas a energia que impulsiona todas as realizações culturais e todas as formas de experiência mística, mas é simplesmente a força que anima cada movimento no mundo. Está presente nos 'poderes originários da existência', nas forças elementares da origem que são o sangue, o solo, o grupo social, energias que estão na base da sexualidade, da economia, da política e da religião e não podem ser controladas pela racionalidade analítica. Eros aparece assim como essencialmente ambíguo e demônico, criador e destruidor ao mesmo tempo. 4- O Amor Familiar Storge (Afetivo, Amor Romântico, Necessário Mas Não O Principal) A família moderna estrutura-se basicamente em torno do casamento, e nesse sentido, é uma família conjugal – sei que há a “família pós-moderna” e seus novos arranjos sociais, aos quais não vou tecer considerações nesse momento. A relação familiar é algo extremamente complexa e dinâmica. Daí o amor se constituir em um desafio de escolha à cada dia: escolher amar o outro apesar das diferenças e do desgaste que muitas vezes a relação apresenta diante do fator tempo. Você pode estar pensando que isso não é fácil, mas com a sua escolha adicionada à graça de DEUS torna-se possível. Porque família é projeto de DEUS em primeiro lugar; Ele é o maior interessado. Mas família também tem que ser projeto de homens e mulheres; ou seja, é preciso implicação de cada membro familiar. PARTE II - Amor a DEUS - A Dimensão Vertical 1- Amar a DEUS acima de tudo EU AMO A DEUS, devo toda a minha vida a Ele, e a Ele entrego-me com alegria para o seu serviço. Dedicar-me-ei a este curso, participando com empenho e com prazer, esforçando-me para aprender, de maneira que eu possa crescer espiritualmente, fortalecendo-me na graça e no conhecimento do meu Senhor, JESUS CRISTO. 2- O Exemplo de JESUS À esta altura percebemos que o “amor ao próximo”, conforme apresentado na primeira epístola de João, embora não negue um peculiar caráter “opcional”, ultrapassa a dimensão da escolha racional para tornar-se, principalmente, um resultado da graça divina. Sua fonte transfere-se da alma (antropologia hebraica) para o ser de DEUS. A adesão (sent. próprio do hebraico 'ahabh), segundo esta teologia joanina, não é uma mera filiação partidária ou paixão por uma causa (coisa que os “do mundo” também podem ter); ela é, antes, uma aliança ou pacto com o próprio DEUS. É aderir não a algo, mas a alguém. A partir deste ponto, podemos interpretar João com os olhos de Agostinho que entendia o Ágape joanino como sendo uma pessoa. Aliás, note-se que, desde o evangelho e o Apocalipse, é comum para João personificar em DEUS, os títulos que lhe atribuímos. E assim como o Logos e a Luz procederam do Pai, encarnando-se na figura histórica de JESUS CRISTO, do mesmo modo o Amor manifestado entre os homens (4:9) é outra “figuração personificada” para falar do mistério da encarnação. Portanto, o dizer que o Amor procede de DEUS (h agaph ek tou qeou estin[ 4:7]) é uma explícita referência à procedência de CRISTO do Pai (para tou Patera [João 6:46; 7:29; 8:14; 8:42; 11:27, 16:28]) e quando se diz “DEUS é amor”(o Qeos agaph estin) paralelamente se deve lembrar do dito “e o Verbo era DEUS” (kai Qeos hn o logos). O amor/ágape é, enfim, o Filho de DEUS vindo ao mundo e o “permanecer” neste amor equivale a “andar como ele andou” (amando ao próximo, cumprindo a justiça, obedecendo à lei) e confessar o que ele é de fato (1:6 e 4:2). Fazendo isto, trazemos para o presente uma encarnação salvadora fazendo com que ela deixe de ser mero evento de um longínquo passado com o qual não temos relação. 3- O Teste do Amor ágape Como sabermos se amamos com o amor de DEUS? Se somos capazes de amar como DEUS ama, então sentimos este amor fluir de cada um de nós. Jo 3.16 "Porque DEUS tanto amou o mundo que deu o seu Filho Unigênito, para que todo o que nele crer não pereça, mas tenha a vida eterna. Somos capazes de amar a ponto de darmos tudo o que temos de mais precioso, por amor aos outros? Rm 5.8 Mas DEUS demonstra seu amor por nós: CRISTO morreu em nosso favor quando ainda éramos pecadores. Veja que DEUS não nos amou porque éramos bons; somos capazes de amar aos pecadores e por eles darmos nossas vidas? Mt 5.44 Mas eu lhes digo: Amem os seus inimigos e orem por aqueles que os perseguem, Somos capazes de amar nossos inimigos e orar por eles? Jo 13.35 A marca distintiva do crente 35 Nisto todos conhecerão que sois meus discípulos, se vos amardes uns aos outros. CONHECERÃO QUE SOIS MEUS DISCÍPULOS. O amor (gr. agape) deve ser a marca distintiva dos seguidores de CRISTO (1 Jo 3.23; 4.7-21). Este amor é, em suma, um amor abnegado e sacrificial, que visa ao bem do próximo (1 Jo 4.9,10). Por isso, o relacionamento entre os crentes deve ser caracterizado por uma solicitude dedicada e firme, que vise altruisticamente a promover o sumo bem uns dos outros. Os cristãos devem ajudar uns aos outros nas provações, evitar ferir os sentimentos e a reputação uns dos outros e negar-se a si mesmos para promover o mútuo bem-estar (cf 1 Jo 3.23; 1 Co 13; 1 Ts 4.9; 1 Pe 1.22; 2 Ts 1.3; Gl 6.2; 2 Pe 1.7). PARTE III - Amor Ao Próximo - A Dimensão Horizontal A questão do relacionamento humano, se torna ajustada, encaminhada e equilibrada quando há o diferencial DEUS, que nos tornou, pela salvação em CRISTO JESUS, seus filhos, e criou a família de fé na qual somos irmãos que devem aprender a se amar. Afinal, "Aquele que odeia a seu irmão está nas trevas, e anda nas trevas; não sabe para onde vai, porque as trevas lhe cegaram os olhos" e, "Nisto são manifestos os filhos de DEUS, e os filhos do diabo: quem não pratica a justiça não é de DEUS, nem aquele que não ama a seu irmão" (1Jo 2.11; 3.10).Entendamos: para o Antigo Testamento, para a cultura hebréia, o próximo, o semelhante era o igual. Os termos de Levítico 19.18 deixam claro esse fato: "Não te vingarás, nem guardarás ira contra os filhos do teu povo, mas amarás o teu próximo como a ti mesmo. Eu sou o Senhor" (cf. Pv 3.28; Jr 22.13). Amar o próximo tinha como contrapartida odiar o inimigo. Assim o refletem Êxodo 15.6 e Levítico 26.8: "A tua destra, ó Senhor, é gloriosa em poder; a tua destra, ó Senhor, despedaça o inimigo"; "Cinco de vós perseguirão a cem, e cem de vós perseguirão a dez mil, e os vossos inimigos cairão à espada diante de vós". JESUS e os apóstolos, porém, estendem o significado: "Amar ao próximo como a si mesmo excede a todos os holocaustos e sacrifícios", disse um escriba ao Mestre, que aprovou a sua exclamação (cf. Mc 12.33). "Cada um de nós agrade ao seu próximo no que é bom para edificação", enunciou Paulo (Rm 15.2), precisamente na linha de João que deixou a exortação, "Aquele que não ama a seu irmão a quem viu, como pode amar a DEUS a quem não viu?" (1Jo 4.20b). 4.7 AMEMO-NOS UNS AOS OUTROS. Embora o amor seja um aspecto do fruto do ESPÍRITO (Gl 5.22,23) e uma evidência do novo nascimento (2.29; 3.9,10; 5.1), é também algo que temos a responsabilidade de desenvolver. Por essa razão, João nos exorta a amar uns aos outros, a termos solicitude por eles e procurar o bem-estar deles. João não está falando apenas em sentimento de boa-vontade, mas em disposição decisiva e prática, de ajudar as pessoas nas suas necessidades (3.16-18; cf. Lc 6.31). João nos admoesta a demonstrar amor, por três razões: (1) O amor é a própria natureza de DEUS (vv. 7-9), e Ele o demonstrou ao dar seu próprio Filho por nós (vv. 9,10). Compartilhamos da sua natureza porque nascemos dEle (v. 7). (2) Porque DEUS nos amou, nós, que temos experimentado o seu amor, perdão e ajuda, temos a obrigação de ajudar o próximo, mesmo com grande custo pessoal. (3) Se amamos uns aos outros, DEUS continua a habitar em nós, e o seu amor é em nós aperfeiçoado (v. 12). PARTE IV - Amor A Si Mesmo - A Dimensão Interior 1- O Amor a si mesmo reflete o amor de DEUS por nós É importante ser ensinável, se submeter à sã doutrina. Mas há algumas coisas que nenhum ser humano pode ensinar. Há algumas crises que só o ESPÍRITO SANTO pode levar à uma saída. Às vezes inexistem respostas em lugar algum da mente humana, e então o ESPÍRITO SANTO precisa nos ensinar como sair da crise! Necessitamos voltar-nos para o nosso interior, e bloquear todas as vozes e as falas exteriores. Eis a prova: · “...a unção que dele recebestes permanece em vós, e não tendes necessidade de que alguém vos ensine...” (I João 2:27). · “...a loucura de DEUS é mais sábia do que os homens; e a fraqueza de DEUS é mais forte do que os homens” (I Coríntios 1:25). As coisas que DEUS deseja fazer por nós ainda nem sequer chegaram à mente dos conselheiros sábios do mundo. · “...nem olhos viram, nem ouvidos ouviram, nem jamais penetrou em coração humano o que DEUS tem preparado para aqueles que o amam” (I Coríntios 2:9). Elas são reveladas pelo ESPÍRITO em nós! · “...DEUS no-lo revelou pelo ESPÍRITO...” Se aquilo que DEUS preparou para nós ainda “nem penetrou na mente humana”, como alguém poderá me dizer algo que não sabe? · “Porque qual dos homens sabe as cousas do homem, senão o seu próprio espírito, que nele está? Assim, também as cousas de DEUS, ninguém as conhece, senão o ESPÍRITO de DEUS” (I Coríntios 2:11). Não estou contra o cristão buscar bom aconselhamento. Não estou contra a psicologia cristã. Mas nenhuma delas vale sequer mencionar, a menos que leve a pessoa à esta verdade absoluta: nenhum outro ser humano pode ser a sua fonte de felicidade e paz! Os que se apóiam nos braços da carne cavam poços que não agüentam um teste. Estão sempre precisando de alguém para lhes derramar um conselho, mas não o retém. São cisternas rotas. · “Não sabeis que sois santuário de DEUS e que o ESPÍRITO de DEUS habita em vós?” (I Coríntios 3:16). · “Mas o fruto do ESPÍRITO é: amor, alegria, paz, longanimidade, benignidade, bondade, fidelidade, mansidão, domínio próprio...” (Gal. 5:22). · “é necessário que aquele que se aproxima de DEUS creia que ele existe (em nós) e que se torna galardoador dos que o buscam” (Hebreus 11:6). · “em quem também vós, depois que ouvistes a palavra da verdade, o evangelho da vossa salvação, tendo nele também crido, fostes selados com o SANTO ESPÍRITO da promessa, o qual é o penhor da nossa herança, até o resgate da sua propriedade...” (Efésios 1:13,14). Você está pronto para receber essa verdade e agir baseado nela? O que foi que acabamos de ler? Ele está em você: para consolar, para guiar à toda a verdade; para lhe mostrar as coisas que virão; para lhe vivificar; para lhe ajudar em suas enfermidades; para lhe ajudar a entender todas as coisas que DEUS graciosamente lhe concedeu; para lhe trazer alegria, amor, paz, paciência, bondade, domínio próprio; para lhe dar tudo que foi prometido a um filho de DEUS; para lhe recompensar por sua diligência; para lhe assegurar liberdade; para lhe prover acesso ao Pai; para lhe levar a um lugar de repouso suave e de verdade. 2- O Pecado impede que a pessoa ame a si mesma O pecado faz divisão entre nós e DEUS, causa o efeito "Falta de confiança para falar com DEUS ou ouvir DEUS falando conosco". A fé fraqueja no momento mais difícil e de precisão da alma que anseia pela comunhão, mas sucumbe na dúvida. 3- Relação entre as três dimensões do amor ágape Há uma distinção entre ágape e as outras qualidades do amor, sempre integradas uma à outra e presentes em toda experiência do amor. Pelo seu caráter transcendente, ágape não pode ser experimentada como força vital, senão através das outras e especialmente do eros. Contudo, em todas as decisões morais, ágape deve ser o elemento determinante, pois é ligado à justiça e transcende a finitude do amor humano. Sozinha, ágape se tornaria moralista e legalista. Mas sem ágape, o amor perderia a sua seriedade. Contudo, não vimos uma ordem hierárquica entre as qualidades do amor, a não ser em relação à ágape. O fruto do ESPÍRITO é como uma linda flor que se abre com uma chave chamada AMOR; é só a partir do Amor que conhecemos as outras qualidades do fruto do ESPÍRITO em nós implantado, no instante em que aceitamos a CRISTO como nosso Senhor e Salvador. PARTE V - CARACTERÍSTICAS DO AMOR DE DEUS NO CRENTE 1. É sofredor. 2. É benigno. 3. Não é invejoso. 4. Não é leviano. 5. Não é soberbo. 6. Não é indecente. 7. Não é interesseiro. 8. Não se irrita. 9. Não suspeita mal. 10. Não se regozija com a injustiça. 11. Regozija-se com a verdade. 12. Tudo sofre, crê, espera, suporta. Para conhecer o amor de Deus, primeiramente necessitamos saber como é o amor do homem. Segundo a Bíblia o amor do homem é frio (Mt 24:12), carnal (Gn 6:1-2), dobre, ou seja, passageiro (Os 6:4), deturpado pelos mundados e adúlteros (Pv 7:18) e busca seus interesses (Sl 116:1). O amor de Deus é muito diferente do amor do homem, veja: Como é o amor de Deus? Incondicional: Jo 13:1; Inseparável: nada pode nos separar dele. Rm 8:35-39; Inexprimível: palavras não podem expressá-lo. Ef 3:19; Extremamente grandioso: Jo 3:16; Cobre a multidão de pecados: I Pe 4:8; Renova o amor dos cristãos: Sf 3:17; Faz com que o cristão obedeça a Deus através do constrangimento: II Co 5:14; Traz consolo a vida do crente: II Ts 2:16; Disciplinador: nos corrige como um pai ao filho. Hb 12:6; Repleto de bênçãos: II Tm 4:8; Manifestação do amor de Deus O Espírito Santo: Rm 5:5; Através de sua misericórdia: Ef 2:4-7; A nossa obediência traz a manifestação do amor de Deus: I Jo 2:5; Jo 14:21. Provas do amor de Deus A morte de Jesus Cristo pela humanidade pecadora: Rm 5:8; Jo 3:16; I JO 3:16; Jo 15:13-14; Libertação do jugo deste mundo: Dt 7:8; Vida no Espírito Santo: Ef 2:4-5. Características do verdadeiro amor Não pratica o mal, é santo: Rm 13:10; Edifica uma vida: I Co 8:1b; Suporta tudo: II Co 2:4; Ef 4:2b; É o fim da fé - a fé opera por ele: Gl 5:6; É perfeito, resplandece a glória de Deus: Cl 3:14; Não tem medo: I Jo 4:18; Se gasta pelo próximo: II Co 12:15; Traz obras: I Jo 3:18; Imparcial: Dt 10:19; É sincero e verdadeiro: Rm 12:9; Forte como a morte: Ct 8:6-7. Deus, pelo seu grande amor que nos amou espera que venhamos a correspondê-lo. O amor só pode ser correspondido por obras, veja o que Deus espera que você faça para manifestar o seu amor a ele. Atitudes que Deus espera do que o ama Permaneça no seu amor: Jo 15:9; Obedeça a Deus: Dt 10:12; Jo 14:15; Guarde o amor: Os 12:6; Andar no exemplo do amor abnegado (desvinculado) de Cristo: Ef 5:1-2; Que o cristão siga o amor e ande nele: I Co 14:1; Ef 5:2; Seja constante no amor: Hb 13:1; Sirva o próximo por amor: Gl 5:13; Que todas suas obras sejam feitas com amor: I Co 16:14; Deteste o mal: Sl 97:10; Rejeite a Satanás e seus caminhos: Mt 6:24; Estimule os outros a amar: Hb 10:24; Que manifeste seu amor: Pv 27:5, Que declare seu amor a ele: Sl 18:1 Perca sua vida por amor de Cristo: Mt 12:24-26; Gl 2:20; Ordens de Deus sobre o amor Amar o próximo ardentemente de coração: I Pe 1:22; Jo 15:17; Amá-lo com tudo que possuímos: Dt 6:5; Amar os ímpios: Dt 10:19; Mt 5:44. Deus, como bom galardoador que é, não deixará nem um de seus filhos sem a devida correspondência, assim como ao pecador é dada uma punição, ao obediente é dado um galardão. Veja o que a Bíblia Sagrada promete para aqueles que amam o seu próximo. Bênçãos prometidas para quem ama Cristo, através do Espírito Santo, habita ricamente nesta vida: Ef 3:17; Jo 14:26; Jo 16:27; Traz crescimento espiritual em Cristo Jesus: Ef 4:15; Ef 6:24; Permanece ligado a Cristo: I Jo 4:16; Traz a guarda do Senhor sobre nós: Sl 145:20; Repreensão por amor: Pv 3:12; Perdão de pecados: Is 38:17; Traz o amor de Deus sobre nós: Jo 16:27; Todas as coisas que acontecerem na vida do crente serão usadas para o seu bem: Rm 8:28; Sua vida é conhecida por Deus: I Co 8:3; A pessoa que ama está na luz do Senhor: I Jo 2:10; Todo que ama é filho de Deus: I Jo 4:7; Libertação: Sl 91:14; Traz capacidade para perdoar o próximo: Pv 10:12; Bênçãos inefáveis: que não se podem expressar. I Co 2:9. Fontes do verdadeiro amor De Deus - o Espírito Santo: Gl 5:22; II Tm 1:7; I Ts 3:12; I Jo 4:7; De um coração puro: I Tm 1:5; De uma consciência boa: I Tm 1:5; De uma fé cristã santa e verdadeira: I Tm 1:5; Da misericórdia de Deus: Tt 3:4-5; Palavras de Cristo sobre o amor Ele é o princípio e a base de toda a lei de Deus: Mt 22:37-40; Lc 11:42. O verdadeiro amor consiste em conhecer o poderoso nome do Senhor: Jo 17:26; Homens religiosos, carnais e que não crêem em Deus não podem ter o seu amor: Jo 5:37-47 Findaremos este estudo com alguns textos bíblicos que falam sobre o amor. "O amor seja sem hipocrisia. Detestai o mal, apegando-vos ao bem. Amai-vos cordialmente uns aos outros com amor fraternal, preferindo-vos em honra uns aos outros. No zelo, não sejais remissos; sede fervorosos de espírito, servindo ao Senhor;" Romanos 12:9-11 Leituras complementares: Pv 15:17; Ct 1:2; Mt 5:43-48; Lc 10:25-37; Jo 21:15-23; Ap 12:11 Conclusão Como vimos, o amor não pode por um lado ser um tema abandonado, nem por outro, um discurso isolado. Se somos cristãos de fato, a mais autêntica cristologia bíblica deverá acompanhar este amor e a importância dada aos demais mandamentos da lei de DEUS deverá testemunhar de nossa fidelidade (ou adesão) ao Bem Maior, que é CRISTO JESUS. Não amamos porque somos naturalmente bons, mas porque nascemos da graça. Não cumpriremos a lei para fazer-nos “justos”, mas porque ele nos justificou com sua justiça. Não brilharemos porque temos luz própria, mas porque refletimos o sol da justiça. kai o ean aitwmen lambanomen ap' autou, oti tas entolas autou throumen kai ta aresta enwpion autou poioumen. E aquilo que pedimos, dele recebemos, porque guardamos os seus mandamentos, e fazemos diante dele o que lhe é agradável. kai auth estin h entolh autou, 1 - ina pisteuswmen tw onomati tou uios autou Ihsou Cristou 2 - kai agappwmen allhlous, kaqws edwken entolhn hmin kai o thrwn tas entolas autou en autou menei kai autous en autw. Ora, o mandamento é este: 1 - que creiamos em o nome de seu Filho JESUS CRISTO 2 - e que amemo-nos uns aos outros, segundo o mandamento que nos ordenou. E aquele que guarda os seus mandamentos, permanece nele e ele naquele. INTERAÇÃO Caro professor, seus objetivos foram alcançados? Será que seus alunos estão tendo uma compreensão clara dos ensinamentos da Primeira Carta de Paulo aos coríntios? Você tem notado alguma mudança substancial no comportamento e atitudes deles? Este é o momento de se fazer uma boa avaliação. O trabalho do professor é digno e reconhecido em função dos resultados. Fique atento! Se necessário, faça uma rápida retrospectiva das lições anteriores. Aproveite a oportunidade para verificar o rendimento individual e coletivo da classe. OBJETIVOS: Após esta aula, seu aluno deverá estar apto a: Caracterizar o amor de DEUS no crente. Mostrar que CRISTO é o exemplo supremo do amor. Reconhecer que sem amor nada tem importância, uma vez que todas as coisas são anuladas pela ausência dele. RESUMO DA LIÇÃO 13 - AMOR, A VIRTUDE SUPREMA COMENTÁRIO - INTRODUÇÃO "caminho ainda mais excelente", o caminho do amor (1 Co 12.31b). I. A EXCELÊNCIA DO AMOR CRISTÃO 1. O amor cristão é imprescindível. 2. A natureza do amor cristão. II. CARACTERÍSTICAS DO AMOR DE DEUS NO CRENTE 1. É sofredor. 2. É benigno. 3. Não é invejoso. 4. Não é leviano. 5. Não é soberbo. 6. Não é indecente. 7. Não é interesseiro. 8. Não se irrita. 9. Não suspeita mal. 10. Não se regozija com a injustiça. 11. Regozija-se com a verdade. 12. Tudo sofre, crê, espera, suporta. III. O ALCANCE DO AMOR CRISTÃO 1. O amor de DEUS para com os homens. 2. O amor do homem para com DEUS. a) "Amar a DEUS" é um mandamento. "... b) Amar a DEUS com toda essência do ser (Dt 6.5). c) Amar a DEUS com amor retributivo (1 Jo 4.19; Jo 3.16). d) Quem ama a DEUS guarda os seus mandamentos (Jo 15.10; 1 Jo 5.3). e) Quem ama a DEUS ama seu irmão (1 Jo 4.20,21). 3. O amor do homem para com o próximo. CONCLUSÃO O amor não é um dom espiritual, mas a principal virtude de um cristão. REFLEXÃO "A caridade nunca falha; mas havendo profecias, serão aniquiladas; havendo línguas, cessarão; havendo ciência, desaparecerá." SINOPSE DO TÓPICO (1) Sem amor nada tem importância, peso e expressividade uma vez que todas as coisas são anuladas pela ausência dele. SINOPSE DO TÓPICO (2) O amor divino pode ser compreendido através de suas várias características: é sofredor e benigno; não é invejoso, leviano, soberbo, indecente, interesseiro. Enfim, tudo sofre, crê, espera, suporta. SINOPSE DO TÓPICO (3) O amor é a virtude suprema do crente. Ele é o "caminho mais excelente" para o exercício dos dons. REFLEXÃO "A caridade é sofredora, é benigna; a caridade não é invejosa; a caridade não trata com leviandade, não se ensoberbece." AUXÍLIO BIBLIOGRÁFICO Subsídio Devocional - "O amor eterno DEUS é amor e eterno. Por isso o amor é eterno e não acaba. A profecia (um dos mais importantes dons), as línguas e a palavra de conhecimento acabarão algum dia. Isso não significa que fracassarão em sua função na Igreja, mas que simplesmente não serão mais necessárias. Nosso conhecimento é parcial e incompleto. A profecia, por mais valiosa que seja, não pode solucionar todos os nossos problemas. Aprendemos acerca de DEUS por meio desses dons do ESPÍRITO e o louvamos através das línguas e com a profecia. Mas 'quando vier o que é perfeito', 'conheceremos perfeitamente' sem mais precisarmos do apoio desses dons. Para bem entendermos isso, devemos relacionar os versículos 10 e 12 de 1 Coríntios 13. DEUS nos conhece plenamente agora; sabe tudo a nosso respeito (Jo 2.24,25). Um dia, conheceremos plenamente a DEUS como Ele nos conhece agora. Não precisaremos mais dos dons espirituais para nos aproximarmos de DEUS. Paulo utiliza duas ilustrações para contratar nossa era presente e imperfeita com a perfeição da era futura. Possuímos agora uma pequena parcela de conhecimento, como se fôssemos crianças. Na era vindoura, saberemos uns aos outros mais plenamente. Não será mais como quem olha através de um vidro enfumaçado ou se contempla num espelho sujo. Aperfeiçoados no amor, não teremos mais mal-entendidos". (HOOVER, T. R. Comentário Bíblico: 1 e 2 Coríntios. Rio de Janeiro: CPAD, 1999, pp. 113-4). APLICAÇÃO PESSOAL A chave do amor e do conhecimento de DEUS deriva da transmissão da natureza dEle para a nossa, e não da nossa para a dEle. Seríamos incapazes de amá-Lo à altura, a menos que Ele pusesse a essência de seu amor em nossos corações. O que sentimos e pensamos não representa absolutamente nada se o seu ESPÍRITO não infundir em nosso homem interior o verdadeiro retrato de DEUS: "Para que, segundo as riquezas de sua glória, vos conceda que sejais robustecidos com poder pelo seu ESPÍRITO no homem interior; que CRISTO habite pela fé nos vossos corações, a fim de que, estando arraigados e fundados em amor, possais compreender, como todos os santos, qual seja a largura, e o cumprimento, e a altura, e a profundidade, e conhecer o amor de CRISTO, que excede todo o entendimento, para que sejais cheios até a inteira plenitude de DEUS" (Ef 3.16,19). QUESTIONÁRIO DA LIÇÃO 13 - AMOR, A VIRTUDE SUPREMA RESPONDA CONFORME A REVISTA DA CPAD DO 2 TRIMESTRE DE 2009 TEXTO ÁUREO 1- Complete: "E a _____________________ não traz confusão, porquanto o ________________ de Deus está derramado em nosso coração pelo Espírito Santo que nos foi ___________________________" (Rm 5.5). VERDADE PRÁTICA 2- Complete: O ______________________ de Deus em nós não é um ____________________, mas o fruto do Espírito expresso na vida do _________________________ cristão. INTRODUÇÃO 3- Qual o "caminho ainda mais excelente" para Paulo no capítulo 13 da Primeira Epístola aos Coríntios? ( ) O caminho do Ardor. ( ) O caminho do Labor. ( ) O caminho do Amor. I. A EXCELÊNCIA DO AMOR CRISTÃO 4- Complete: A Bíblia assevera-nos que sem ___________________ nada tem importância, peso e expressividade uma vez que todas as coisas se anulam pela ausência dele. "Todas as vossas coisas sejam feitas com _____________________________" (1 Co 16.14). De que adianta ao crente ser dotado de todos os _________________ espirituais e até demonstrar auto-sacrifício, se ele não pratica o amor de Deus em sua vida cotidiana? Sem o genuíno amor de Deus operando em nossos corações, os mais destacados dons tornam-se _____________________. 5- Preencha as colunas de acordo com os Dons ou o Amor: Coloque abaixo de cada sentença a palavra correspondente, ou Amor ou Dom: Constante Distribuído para todos de igual modo Eterno Predominará na Glória Repartido ou dividido a todos Revela a natureza de DEUS Temporário II. CARACTERÍSTICAS DO AMOR DE DEUS NO CRENTE 6- Quais as características do amor de DEUS no crente? ( ) É sofredor. ( ) É benigno. ( ) É individualista. ( ) Não é invejoso. ( ) Não é leviano. ( ) Não é soberbo. ( ) Não é indecente. ( ) Não é de Felicidade. ( ) Não é interesseiro. ( ) Não se irrita. ( ) Não suspeita mal. ( ) Não se regozija com a injustiça. ( ) Regozija-se com a verdade. ( ) Tudo sofre, crê, espera, suporta. 7- Ligue a primeira coluna de acordo com a segunda, de acordo com as características do amor de DEUS no crente: É sofredor. Quem ama tendo o amor de Deus, nunca age por ciúmes, não alimenta má vontade, malícia ou mau humor. Há crentes que acalentam rivalidades ou coisas insignificantes em relação aos irmãos na fé. É benigno. O amor não é orgulhoso, arrogante, presunçoso, exibido, extravagante. Quem ama não busca a própria honra e admiração; não trata os outros como inferiores (Mt 20.26-28), nem faz alarde da sua "humildade". Não é invejoso. Há crentes que guardam ressentimentos, e vivem sempre desconfiados, imaginando que alguém vai fazer-lhe mal. O amor sempre perdoa e não guarda rancor (Cl 3.13). Não é leviano. O amor não se enfurece a despeito das circunstâncias. O crente se mantém sob controle em sua posição, mesmo quando tudo parece dar errado. Não é soberbo. O amor sempre defende, confia, tolera e persevera. O amor é obediente, fiel e esperançoso. Não é indecente. O amor de Deus está sempre do lado da verdade, mesmo quando ela lhe trás algum "aparente" desconforto ou prejuízo. Não é interesseiro. Há pessoas que quando algo de ruim acontece com seu semelhante, ele diz: "Bem feito!" O amor não folga com o mal, ou infortúnio dos outros. Não se irrita. Ele faz com que uma pessoa suporte danos pessoais causados por alguém, sem ressentimento ou retaliação. Quem ama com esse amor (vv. 4-7), caminha uma segunda milha com quem o feriu, oferece a outra face, suporta os insultos etc. (Mt 5.39-41). Não suspeita mal. O amor nunca se porta com indecência, desonra, despudor, imoralidade. O crente jamais pode ser vulgar, descortês ou cínico. O amor nunca envergonha, fere ou humilha o outro, mas busca o bem-estar de todo o corpo de Cristo. Não se regozija com a injustiça. Não julga ou procede precipitadamente. Quem ama com o amor do Espírito (Cl 1.8) nunca ostenta suas próprias virtudes, chamando atenção para si, mas sempre procura fazer o possível por seu semelhante e atribui toda glória a Cristo. Regozija-se com a verdade. O amor não busca seus próprios interesses. Ele não é cobiçoso, egoísta, avarento, e que só pensa em si mesmo. Tudo sofre, crê, espera, suporta. O amor de Deus em nós vence o mal com o bem. "Amai a vossos inimigos, fazei bem aos que vos aborrecem" (Lc 6.27). José tinha desse amor para com seus irmãos que lhe fizeram tanto mal (Gn 50.15-21). III. O ALCANCE DO AMOR CRISTÃO 8- Complete: A Bíblia afirma que Deus nos ______________________ sem reservas, com amor ____________________: "Porque Deus amou o mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito, para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna" (Jo 3.16). O verbo amar aqui está intrinsecamente ligado ao verbo _________________________. 9- Por que devemos amar a Deus? "Amar a Deus" é um mandamento. 10- Complete: Se diligentemente obedecerdes a meus _________________________ que hoje vos ordeno, de amar ao Senhor vosso Deus" (...) "Amarás, pois, o Senhor, teu Deus" (Dt 6.5; 11.1). Deus requer nosso __________________________ exclusivo: "Não terás outros deuses diante de mim" (Êx 20.3). Não podemos servir a Deus com o coração _____________________________. 11- De que modo, devemos amar a Deus? ( ) Amar a Deus com toda essência do ser. ( ) Amar a Deus com amor retributivo. ( ) Com amor restrito. ( ) Quem ama a Deus guarda os seus mandamentos. ( ) Quem ama a Deus ama seu irmão. ( ) Quem ama a Deus esconde seus sentimentos por Ele. 12- Como deve ser nosso amor para com o próximo? ( ) O nosso amor ao próximo é um mandamento divino através de toda a Bíblia (Lv 19.18; Rm 13.8,9). ( ) Devemos considerar próximo somente os de nossa igreja e família. ( ) Sempre devemos ter a obrigação de amar os nossos semelhantes. 13- "Quem é o meu próximo?" (Pergunta feita a Jesus por um doutor da lei em Lc 10.29). Como JESUS respondeu a essa pergunta (Lc 10.29-35)? Compete?: O Mestre fez com que aquele homem ______________________________ sobre a história e respondesse para si mesmo a sua indagação. "Qual, pois, destes três te parece que foi o __________________________ daquele que __________________________ nas mãos dos salteadores?" Ver os vv. 36,37. 14- O que é o Amor? ( ) É a virtude ou predicado supremo do crente, e isso significa que ele deve substituir os dons pelo amor. Ele é o "caminho mais excelente" para o exercício dos dons. ( ) É a virtude ou predicado supremo do crente, mas isso não significa que ele substitui os dons. Ele é o "caminho mais excelente" para o exercício dos dons. ( ) É a virtude ou predicado supremo do descrente, mas isso não significa que ele substitui os dons. Ele é o "caminho menos excelente" para o exercício dos dons. CONCLUSÃO 15- Complete: O amor não é um ______________________ espiritual, mas a principal ______________________ de um cristão. A essência do amor, segundo a Palavra de Deus é a entrega ___________________________ de nós mesmos, a favor de algo ou de alguém que necessite do nosso amor. __________________________ é o exemplo supremo do amor. Ele "amou a igreja e a si mesmo se entregou por ela" (Ef 5.25). RESPOSTAS DO QUESTIONÁRIO NOS VÍDEOS: http://www.apazdosenhor.org.br/prof/videosebdnatv.htm AJUDA CPAD - http://www.cpad.com.br/ - Bíblias, CD'S, DVD'S, Livros e Revistas. BEP - BÍBLIA de Estudos Pentecostal. http://universobiblico.com.br/assembleia/estudosbiblicos/videosebdnatv.htm (VÍDEOS da EBD na TV, DE LIÇÃO INCLUSIVE) BÍBLIA ILUMINA EM CD - BÍBLIA de Estudo NVI EM CD - BÍBLIA Thompson EM CD. 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