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21 outubro 2011

LIÇÃO 4, COMO ENFRENTAR A OPOSIÇÃO À OBRA DE DEUS



LIÇÃO 4, COMO ENFRENTAR A OPOSIÇÃO À OBRA DE DEUS
Lições Bíblicas do 4º Trimestre de 2011 - CPAD - Jovens e Adultos
NEEMIAS - Integridade e Coragem em Tempos de Crise
Comentários da revista da CPAD: Pr. Elinaldo Renovato de Lima
Consultor Doutrinário e Teológico da CPAD: Pr. Antonio Gilberto
Complementos, ilustrações, questionários e vídeos: Ev. Luiz Henrique de Almeida Silva
COM QUESTIONÁRIO









TEXTO ÁUREO
“Porém nós oramos ao nosso DEUS e pusemos uma guarda contra eles, de dia e de noite, por causa deles” (Ne 4.9).









VERDADE PRÁTICA
Não devemos nos amedrontar com os que se opõem à obra de DEUS, porque o Senhor está conosco e por nós batalha.









LEITURA DIÁRIA
Segunda - 2 Rs 17.39 - DEUS livra dos inimigos
Terça - Rm 8.37 - Mais que vencedores por CRISTO
Quarta - Êx 14.14 - O Senhor peleja por nós
Quinta - Is 34.8 - A vingança do Senhor predita
Sexta - Rm 12.21 - Vencendo o mal com o bem
Sábado - 1 Co 15.57 - A vitória por nosso Senhor JESUS CRISTO

LEITURA BÍBLICA EM CLASSE - Neemias 4.1-9.
1 - E sucedeu que, ouvindo Sambalate que edificávamos o muro, ardeu em ira, e se indignou muito, e escarneceu dos judeus. 2 - E falou na presença de seus irmãos e do exército de Samaria e disse: Que fazem estes fracos judeus? Permitir-se-lhes-á isso? Sacrificarão? Acabá-lo-ão num só dia? Vivificarão dos montões do pó as pedras que foram queimadas? 3 - E estava com ele Tobias, o amonita, e disse: Ainda que edifiquem, vindo uma raposa, derrubará facilmente o seu muro de pedra. 4 - Ouve, ó nosso DEUS, que somos tão desprezados, e caia o seu opróbrio sobre a sua cabeça, e faze com que sejam um despojo, numa terra de cativeiro.
5 - E não cubras a sua iniquidade, e não se risque diante de ti o seu pecado, pois que te irritaram defronte dos edificadores. 6 - Assim, edificamos o muro, e todo o muro se cerrou até sua metade; porque o coração do povo se inclinava a trabalhar. 7 - E sucedeu que, ouvindo Sambalate, e Tobias, e os arábios, e os amonitas, e os asdoditas que tanto ia crescendo a reparação dos muros de Jerusalém, que já as roturas se começavam a tapar, iraram-se sobremodo. 8 - E ligaram-se entre si todos, para virem atacar Jerusalém e para os desviarem do seu intento. 9 - Porém nós oramos ao nosso DEUS e pusemos uma guarda contra eles, de dia e de noite, por causa deles.

Palavra Chave - Oposição: Caráter ou disposição do que se opõe; oposto; contrário.

Todo verdadeiro homem de DEUS enfrentará oposição em seu ministério, tanto dos de fora como dos de dentro da Igreja.
Sambalate, Tobia e Gesem são tipos de inimigos que surgem em oposição ä obra de DEUS, enviados e inspirados por Satanás.
Nosso Senhor e mestre teve inimigos sagazes e intrépidos, mas sempre venceu-os a todos pela Palavra de DEUS e na unção e poder do ESPÍRITO SANTO.
Neemias, apesar de político de grande importãncia, não se corrompeu nem pelo poder financeiro e nem pelo poder da autoridade a ele coferida por Artaxerxes.


OPOSIÇÃO SATÂNICA (Personalidades Restauradas - Valnice Milhomens - Adquira e Leia este livro)
O livro de Neemias apresenta de modo vivo a estratégia inimiga contra a restauração dos muros de Jerusalém. Há um homem em Samaria, cujo nome é Sambalate, que tudo faz para demover Neemias e todo o povo do propósito da reconstrução. Sambalate é um símbolo de Satanás. O nome «Satanás» significa adversário. Ele é responsável por toda oposição a DEUS e Seus servos, mas devemos saber que ele é um inimigo derrotado. «Maior é Aquele que está em nós, do que aquele que está no mundo» (1 Jo 4.4).
Tão logo Sambalate toma conhecimento da chegada de Neemias, começa a reação: «O que ouvindo Sambalate, o horonita, e Tobias, o servo amonita,ficaram extremamente agastados de que alguém viesse a procurar o bem dos filhos de Israel» (Ne 2.10). Esse é um quadro que bem retrata a atitude de Satanás. Tão logo o ESPÍRITO de DEUS vem em nosso auxflio, ele se sente agastado, pois seu único propósito é «matar, roubar e destruir» (Jo 10.10). Ele nos tem afligido de todos os modos e aproveitado-se da nossa ignorância espiritual para nos espezinhar. Ele sabe que com os muros restaurados e as portas em seu devido lugar, já não terá condições de conservar sobre nós suas prisões.
Queremos prevení-Io de que tomar uma atitude firme para a restauração da personalidade, a renovação da mente, é entrar num confronto aberto contra as forças invisíveis das trevas. Haverá pressões, tentativa de cansar-nos, desgastar-nos, esmorecer-nos, levar-nos ao desânimo e a desistir da luta. Isso tudo revela uma estratégia inimiga para que áreas da nossa alma continuem sob seu controle. Mas prevenidos disso, sabendo que o ESPÍRITO de DEUS está conosco e que temos armas poderosas em DEUS, nada nos demoverá do caminho. A luta conhecerá vários estágios. Parecerá intensificar-se, e de fato assim será. Para cada estágio de restauração, virá um nível de ataque.
A sutileza inimiga logo se manifestará; todavia, por outro lado, depois de cada vitória contra as investidas inimigas, estaremos em melhores condições para níveis mais elevados de combate. DEUS usará esses conflitos para gerar em nós uma identidade de combatentes que não depõem as armas até a vitória completa. Isso fará com que o inimigo nos respeite e recue, sabendo que estamos determinados a forçá-Io a sair do caminho, pois sabemos o que queremos e para onde vamos e não haverá nada que nos fará parar no meio da luta. A qualquer preço, os muros estarão de pé, sem brechas, e o templo protegido.

Escárneo
«Ora! quando Sambalate ouviu que edificávamos o muro, ardeu em ira, indignou-se muito e escarneceu dos judeus; e falou na presença de seus irmãos e do exército de Samária, dizendo: que fazem estes fracos judeus? Fortijicar-se-ão? Oferecerão sacriftcios? Acabarão a obra num só dia? Vivificarão dos montões de pó as pedras que foram queimadas ?» (Ne. 4:1-2).
Essa será a primeira investida de Satanás e seus demônios: o escárneo, a zombaria: «Ainda que edifiquem, vindo uma raposa derrubará o seu muro de pedra» (Ne. 4:3). A voz de escárneo nos vem daqueles que nos cercam ou através de pensamentos, mas sua origem é o adversário de nossas almas. Na hora em que você começa a investir em qualquer área da sua personalidade, em busca de cura e libertação, logo virão as vozes de pessoas bem próximas para dizerem: «O quê? Você está brincando! Você sempre foi assim, como agora vai mudar? Não acredito!» Essa é a pura voz do Diabo. Não dê ouvidos. O modo de enfrentar esse primeiro estágio de luta está na oração e no trabalho (Ne. 4:4-6).
Fechados os ouvidos às zombarias, há progresso: «Assim edificamos o muro, e todo o muro se completou até a metade da sua altura; porque o coração do povo se inclinava a trabalhar» (Ne. 4:6). Note uma grande lição: o coração do povo não se inclinou a ouvir a zombaria, escárneo e desprezo. Tapou os ouvidos ao inimigo e concentrou suas energias físicas, mentais e emocionais na editicação do muro. Se quisermos vencer, temos que tapar os ouvidos a todo comentário que instila desânimo, incredulidade e fracasso. Dcsviar tempo e energia para considerar os comentários de terceiros é derrota. Ouça apenas a voz do ESPÍRITO de DEUS, permaneça com a mão na obra, e ela prosperará.

Conspiração
«Ouvindo Sambalate e Tobias, e os arábios, os amonitas e os asdoditas, que ia avante a reparação dos muros de Jerusalém e que já as brechas se começavam a fechar, iraram-se sobremodo; e coligaram-se todos, para virem guerrear contra Jerusalém e fazer confusão ali» (Ne. 4: 7,8).
Quando as brechas da nossa alma começam a ser fechadas, a fúria satânica conhecerá nova dimensão, e ele envolverá seus príncipes e demônios para virem contra nós. Haverá uma grande conspiração. Quando isso acontecer, não chore na primeira esquina. Quando vier o ataque, não fique lamentando ou em auto-comiseração; não deite na cama, não divague, não concentre os pensamentos na crise, nem se entregue ao desânimo; não entre em pânico. O que está acontecendo é a manifestação da fúria dos demônios, que podem usar todo tipo de incidente, com o propósito de lhe fazer parar. Levante os ombros e faça o que Neemias fez nesse nível de ataque: oração e vigilância.
«Nós, porém, oramos ao nosso DEUS, e pusemos guarda contra eles de dia e de noite» (v. 9). Este é o caminho. Nossas armas são espirituais. Nosso espírito deverá estar vigilante e diante de cada circunstância que nos ataca, saberemos discernir quem é o seu autor, e não nos deixaremos esmorecer. Esses ataques, quase sempre, são impetrados através das pessoas que nos cercam, ou de uma doença, um embaraço aqui, uma diticuldade ali, uma pressão de um lado ou de outro. Com o auxílio do ESPÍRITO SANTO, porém, saberemos o que está acontecendo, e resistiremos cada investida, sem vacilar.
Saiba de uma coisa: DEUS está levantando um exército de guerreiros para o tempo do fim; e guerreiros só são forjados no furor das batalhas. É no meio de muito fogo cruzado e confrontos violentos, que os comandantes de batalhão são formados. Não tema a luta. Cada novo combate será usado por DEUS para fortalecer o seu caráter. Sabe quando a Bíblia diz que JESUS foi para a Galiléia, no poder do ESPÍRITO, desbaratando as forças do inferno e sendo temido pelos demônios. Isso foi depois que enfrentou Satanás cara a cara e o venceu. Guarde esta verdade: depois de cada confronto e vitória, você estará mais habilitado para novos níveis de luta e, conseqüentemente, novos níveis de vitória.

Ameaças de Morte
«E os nossos inimigos disseram: Nada saberão nem verão, até que entremos no meio deles, e os matemos, e façamos cessar a obra» (Ne.4:II).
Quando o inimigo verifica que não consegue impedir a realização da obra, ele projeta assassinar-nos, tirar-nos do caminho. É preciso, porém, não esquecer que seu poder de ação sobre nós é limitado. Se nos prevenirmos para a luta e seguirmos a estratégia do ESPÍRITO, Satanás jamais conseguirá nos destruir. «Em todas as coisas somos mais do que vencedores» (Rm. 8:37).
A resposta a esse nível de ataque é uma vigilância cerrada e armada, o encorajamento e fortalecimento em DEUS: «Pelo que nos lugares baixos por detrás do muro e nos lugares abertos, dispus o povo segundo as suas famflias com as suas espadas, com as suas lanças, e com os seus arcos. Olhei, levantei-me, e disse ao resto do povo: Nao os temais. Lembrai-vos do Senhor, grande e temível...» (Ne. 4:13,14).
Esse é um nível de batalha violento, mas ainda assim o Espfrito nos diz: «Nao temas». «Quando o inimigo vier como uma torrente, o ESPÍRITO do Senhor arvorará contra ele a Sua bandeira e o porá em retirada» (Is. 59:19 -v. Amp.).Você será indestrutível, enquanto estiver sob a liderança do ESPÍRITO de DEUS. Enquando você estiver disposto a trabalhar na restauração da sua personalidade, não lhe faltarão recursos para vencer.
No estágio que estamos vendo, os muros já exibem uma altura considerável e as brechas estão desaparecendo. É por isso que a batalha é maior.

É interessante considerar algumas tremendas verdades, expressas em Neemias 4: 15-23.
A primeira delas é que «somos avisados» dos planos inimigos e, por essa razão, conseguímos frustrá-Ios. O inimigo toma conhecimento de que fomos informados. Quem é o nosso informante? O ESPÍRITO SANTO de DEUS. Ele sabe o que se passa no reino espiritual, toma conhecimento de todos os planos de Satanás para nossa destruição e, através das Suas operações em nós, dá-nos aviso, para que saibamos como nos conduzir.
Todo exército tem sua central de inteligência, seu corpo de espias. Uma boa informação é de importância vital para as estratégias de guerra e conseqüente vitória. DEUS não nos deixou sem direção. Na oração, na meditação e na obediência, nosso espírito recebe as impressões e direções de combate. Como é importante afinar o ouvido espiritual ao ESPÍRITO de DEUS em nós e obedecer aos Seus comandos!

A segunda verdade a destacar é que «DEUS dissipa o conselho deles». DEUS está do nosso lado e, por isso, dissipa o conselho maligno. As ameaças virão por certo, farão muito barulho, rugirão como leão, tentarão nos intimidar, mas todo o projeto satânico cairá por terra e nós sairemos vitoriosos e fortalecidos, enquanto nos firmarmos na direção que o ESPÍRITO nos dará.
Dissipar o conselho inimigo é frustrá-fo, desmoroná-Io, enquanto não somos atingidos. Portanto, diante de cada investida, abra a boca e proclame com ousadia: «Seja dissipado o conselho inimigo e estabeleçam-se os desígnios do Altíssimo».

A terceira lição está relacionada com o modo de trabalhar em tempo de ameaça: «metade dos meus moços trabalhava na obra, e a outra metade empunhava as lanças, os escudos, os arcos e as couraças» (Ne. 4:16) e«cada um com uma das mãos fazia a obra e com a outra segurava a sua arma» (v. 17). Estavam prontos para o ataque e para a defesa, mas não paravam de trabalhar.
Assim também devemos fazer. Não parar o que estamos fazendo, mas em estado de alerta constante, com nossas armas afiadas e prontas para entrarem em ação a qualquer hora. O inimigo é astuto e não sabemos quando ele vai atacar. Devemos estar revestidos de toda a armadura de DEUS, para podermos resistir no dia da batalha e permanecer inabaláveis. Efésios 6:10-20 retrata bem a atitude a ser seguida. É vital tomarmos esse texto e incorporá-Io já à nossa experiência.

A obediência ao comando do ESPÍRITO SANTO é o quarto fator importante a ser considerado. O povo estava disperso, cada um no seu trabalho, e o que tocava a trombeta, permanecia junto a Neemias. Ao toque desta, todos deveriam se achegar a ele para as instruções e comandos de ação.
Estamos falando de tratamento em nossa personalidade, para que possamos refletir a imagem de CRISTO e a glória de DEUS, sendo canais transparentes da Sua vida, amor, palavra e graça. Isso despertará a fúria do inimigo, que fará tudo para impedir que tal aconteça, porque, em assim sucedendo, seremos uma ameaça para o inferno. Em mcio aos bombardeios, porém, não deixaremos de investir em nosso crescimento, rumo à «estatura do Varão Perfeito», CRISTO JESUS. Estaremos atentos ao soar da «trombeta», à voz e comando do ESPÍRITO SANTO. É, portanto, impossível enfatizar-se demais a importância do ouvido afinado ao ESPÍRITO, acompanhado da determinação de obedecer prontamente cada nova direção. Só assim nos será possível deter essa fúria inimiga.

A quinta verdade a salientar é que «O nosso DEUS pelejará por nós» (Ne. 4:20b). Como isso deve confortar o nosso coração! A batalha é do Senhor. «Do Senhor é a guerra» e Ele está conosco «como um poderoso Guerreiro» (Jr. 20:11). Estamos destinados à vitória, porque Ele está conosco, em nós e é por nós. «E se DEUS é por nós, quem será contra nós ?» (Rm. 8:31 ).
Meu amado irmão, há vitória para você. Levante-se no meio do seu abatimento e da luta, e solte um brado de triunfo. O Altíssimo, supremo e soberano Criador, o Rei do universo, está do seu lado. A vitória é sua, por causa de JESUS.

Astúcia e Falsidade
«Quando Sambalate e Tobias e Gesem, o arábio, e o resto dos nossos inimigos souberam que eu tinha edificado o muro e que nele já não havia brecha alguma, ainda que até este tempo não tinha posto as portas nos portais,Sambalate e Gesem mandaram dizer-me: vem, encontremo-nos numa das aldeias da planície de Ono. Eles, porém, intentavam fazer-me mal» (Ne. 6: 1,2).
Esse é um plano maquiavélico. Parece uma tentativa de aproximação, de aliança, de amizade, de dar uma trégua, mas o fim é fazer parar a obra. A despeito de tudo, não há lugar para tréguas, para depor as armas. O inimigo é falso e astucioso e arranja um modo de distração. Jamais haverá lugar para compromisso com o mundo. Se atentarmos para qualquer apelo da carne, do mundo ou do Diabo, que sempre vem de um modo sutil, através de uma pessoa que parece simpática e quer oferecer ajuda, será o fim. Cuidado com o oferecimento de trégua. O objetivo é assassino.
O modo de enfrentar essa nova forma de ataque, é a recusa ao compromisso com o inimigo. «E enviei-lhes mensageiros a dizer: Estou fazendo uma grande obra, de modo que não poderei descer. Por que cessaria esta obra, enquanto eu a deixasse e fosse ter convosco? Do mesmo modo me mandaram dizer quatro vezes; e do mesmo modo lhes respondi» (Ne. 6:3,4).
Nós também não vamos descer. Quando vierem tentar discutir conosco pontos de vista teológico, distrair-nos com seus argumentos, não consintamos. Não paremos para discussões, para defesas e tudo aquilo que nos afasta da obra diligente para o reflexo da imagem de JESUS em nós. Temos um alvo: personalidades totalmente restauradas; e isso significa que quando os ataques inimigos vierem contra nós, não terão força de penetrar em nossa alma. As setas voltarão para o lugar de onde vieram, e permaneceremos firmes. Signitica que quando alguém investe contra sua pessoa, você não fica triste, nem perplexo, nem magoado, nem com insônia. Por quê? Não há brechas. Mas a obra não terminou. Neemias se recusa a comprometer-se com o inimigo e isso provoca mais uma forma de ataque.
«Então Sambalate, pela quinta vez, me enviou o seu moço com uma carta aberta na mão, na qual estava escrito: Entre as nações se ouviu, e Gesem o diz, que tu e os judeus intentais revoltar-vos, por isso tu estás edificando o muro, e segundo se diz, queres fazer-te rei deles... vem, pois agora e consultemos juntamente» (Ne. 6:5-7).

Acusação e Intimidação
Já que você não aceitou compromisso com o inimigo, ele vai procurar caluniá-Io, ferir a sua reputação, destruí-Io; vai mentir a respeito das suas palavras e dos seus verdadeiros propósitos; vai denegrir a sua imagem. .
Já que ele não consegue destruí-Io, não consegue impedir a obra de DEUS em sua vida, nem ter um compromisso com você, vai difamar seu nome diante das autoridades, para ferir a sua reputação. Todo santo do Altíssimo, que anda segundo a Palavra, será vítima dessas coisas. Mas assim como Neemias estava disposto a vencer, cerrando sua vigilância, o mesmo deve acontecer com cada um de nós.
«Então mandei dizer-lhe: De tudo o que dizes, coisa nenhuma sucedeu, mas tu mesmo o inventas» (Ne. 6:8).
Para o inimigo, apenas uma resposta seca, objetiva e direta. Neemias toma conhecimento da razão da calúnia: «As suas mãos hão de largar a obra, e não se efetuará» (v. 9). Volta-se, então, para DEUS, fonte de força e proteção e clama: «Mas agora, ó DEUS, fortalece as minhas mãos» (v. 9). Isso basta! Em outras palavras, (sejam frustrados os planos inimigos e estabeleçam-se os Teus desígnios em minha vida». Quando o inimigo se levantar para denegrir sua imagem, torcer suas palavras, trazer-lhe falsas acusações, não será o fim. DEUS não se afasta do Trono e Seu braço está estendido a seu favor. Há triunfo para você no meio de todas as lutas. Fortaleça-se nEle e na Sua Palavra. DEUS conhece as intenções do seu coração e as acusações, projetadas por Satanás contra você, não terão poder de esmagá-Io, porque você está nEle. JESUS, Advogado, é Seu defensor.

Falsa Profecia
O inimigo é persistente e ainda tentará um ataque destruidor. Desta vez, porém, usará de uma sagacidade diabólica. Entrará no seu ambiente, no seu mundo, no meio dos seus, daqueles que parecem ser porta-vozes da Palavra de DEUS, a fim de lhe trazer uma palavra de profecia. Só que a fonte dessa profecia não é o ESPÍRITO de DEUS.
Vencidas todas as táticas contra a edificação do muro, vem uma última tentativa. Esta é de levar Neemias a pecar contra a Palavra do Senhor. O templo possuía o lugar Santíssimo, onde só o sumo sacerdote poderia entrar, e ainda assim, uma vez por ano. Mas eis que vem a Neemias uma palavra: «Ajuntemo-nos na Casa de DEUS, dentro do templo, e fechemos as suas portas, pois virão matar-te, sim, de noite virão matar-te» (Ne. 6:10). Parece uma revelação Divina e, portanto, um conselho Divino para o caminho de escape. Mas essa palavra está em oposição à própria Palavra de DEUS quanto ao templo, e Neemias tem logo o discernimento e replica: «Um homem como eu fugiria? E quem há que, sendo tal como eu, possa entrar no templo e viver? De maneira nenhuma entrarei» (Ne. 6:11).
Você pode perceber a sutileza do ataque? «Foge», mas foge para o Templo, onde está a presença de DEUS. Se Neemias fizesse isso, teria vencido no campo de batalha contra Sambalate, mas teria sido destruído por pecar contra a Palavra do Senhor. Acontece que quem foi testado em todas as batalhas, está determinado a seguir o plano Divino, trazendo o coração cheio do temor de DEUS, e não se deixará enganar. Eis a sua atitude diante de tudo isso:

E percebi que não era DEUS que o enviara, mas ele pronunciou essa profecia contra mim, porquanto Tobias e Sambalate o haviam subornado. Eles o subornaram para me atemorizar, afim de que eu assim fizesse, e pecasse, para que tivessem de que me infamar, e assim me vituperassem. Lembra-Te, meu DEUS, de Tobias e de Sambalate, conforme estas suas obras, e também da profetisa Noadias, e dos demais profetas que procuram atemorizar-me» (Ne.6:12-14).
Os níveis de ataque inimigo dependem do nível em que nós nos encontramos. Quando vivemos no ESPÍRITO, ele nos virá nesse nível. Mandará falsas profecias e conselhos de homens, doutrinas de homens e de demônios, para nos levarem à queda. Cerremos, portanto, a vigilância em todas as áreas, enquanto trabalhamos em nossa alma. Isso não nos deve amedrontar. O segredo é não ouvir os homens e peneirar, pela Palavra de DEUS escrita, tudo quanto nos vem em forma de profecia. Se nos ativermos a DEUS e à Sua Palavra, na dependência constante do Seu ESPÍRITO, receberemos em nosso homem interior todas as diretrizes para a nossa vida, e saberemos qual o caminho a seguir em cada fase da luta.
Em todo o livro de Neemias a importância da oração e da Palavra de DEUS, é ressaltada. Se seguirmos os princípios que Neemias seguiu, teremos os resultados que ele teve. E eis o que aconteceu:

«Acabou-se, pois, o muro aos vinte e cinco do mês de elul, em cinqüenta e dois dias. Quando todos os nossos inimigos souberam disso, todos os povos que havia em redor de nós temeram, e abateram-se muito em seu próprio conceito; pois perceberam que fizemos esta obra com o auxílio do nosso DEUS» (Ne. 6: 1 5,16).

O inimigo vai lhe respeitar, quando você vencer todas as suas táticas e permanecer inabalável. Cedo descobrirá que não há caminho de compromisso com ele e suas obras. Ele viverá enfurecido contra você, rugirá como leão, mas seus queixos estarão cerrados. Não há brecha em sua vida pela qual ele possa entrar. Você será conhecido e temido pelos demônios. Isso, porém, não lhe dará motivos para depor as armas. Nunca se esqueça que a restauração da alma leva a vida inteira. Hoje você pode pensar que chegou ao último estágio, para logo descobrir que o apelo para cima e para a frente é constante. A semelhança de JESUS é nosso alvo: «Até que CRISTO seja formado em vós» (Gl. 4:19). «Até que todos cheguemos à unidade da fé e do pleno conhecimento do Filho de DEUS, ao estado de homem feito, à medida da estatura da plenitude de CRISTO» (EI 4:13).

Lembre-se de que essa restauração dos muros e das portas, tem muito a ver com a defesa dos inimigos externos. É para conservar os inimigos externos à distância; mas não é tudo. Agora é preciso fortalecer-se por dentro. Enquanto isso acontece, é certo que não se descuida da vigilância, pois o que foi conquistado, terá que ser protegido e solidificado.
Neemias estabelece turnos de guardas para todo o tempo. Agora, porém, há um outro passo a ser dado: o fortalecimento interior. Os problemas externos são sempre reflexo do que acontece por dentro. Se os muros tiveram que ser restaurados, é porque um dia foram derrubados. Se isso aconteceu, é porque perderam a proteção Divina. Se DEUS os entregou ao inimigo, é porque se rebelaram contra Ele. Se foi possível a restauração, é porque houve uma volta para DEUS. É tempo, pois, de fortalecer a alma para a solidificação da obra.

INTERAÇÃO
O capítulo 4 mostra-nos como Sambalate e Tobias zombaram, escarneceram e atacaram, até moralmente, Neemias e o povo judeu. Eles agiram assim porque queriam impedir que os israelitas iniciassem a reconstrução dos muros de Jerusalém. Não obstante a oposição dos inimigos da obra, Neemias clamou e humilhou-se perante o Senhor rogando-lhe a providência divina. Ato contínuo, o povo inclinou o “coração” para reconstruir o muro da Cidade de Davi e DEUS os abençoou. Com Neemias aprendemos que face a qualquer oposição e dificuldade, o nosso caminho deve ser o da oração e da humildade na presença de DEUS, o nosso Justo Juiz.

OBJETIVOS - Após esta aula, o aluno deverá estar apto a:
Identificar a oposição ferrenha dos adversários de Neemias.
Compreender a importância da união do povo de DEUS diante da oposição.
Saber que a oração e a vigilância devem ser prioridades na vida cristã.

ORIENTAÇÃO PEDAGÓGICA
Prezado professor, a lição de hoje nos ensina como o crente deve portar-se quando se encontra num contexto de oposição e dificuldade. Para concluir esta aula, leia e medite no texto de Mateus 5.43,44 com os alunos. Fale que o Evangelho ensina como o cristão deve agir a respeito daquele que o persegue. O crente não deve ser dominado pelo sentimento de vingança, ao contrário, deve pautar-se pelo amor e, orando e fazendo o bem, caminhar no discipulado de JESUS CRISTO. Finalmente, é bom lembrar que a nossa luta não é “contra carne e sangue” (Ef 6.12).

RESUMO DA LIÇÃO 4, COMO ENFRENTAR A OPOSIÇÃO À OBRA DE DEUS
I. OPOSIÇÃO FERRENHA
1. A ira dos adversários.
2. A falsa acusação.
3. A resposta à insinuação caluniosa.
II. A CRÍTICA DOS ADVERSÁRIOS
1. O conteúdo das críticas (Ne 4.1-3).
2. Oposição ao culto a DEUS.
3. Crítica à união.
III. A GUERRA CONTRA OS EDIFICADORES
1. Os inimigos se uniram (Ne 4.7,8).
2. Oração e vigilância.

SINOPSE DO TÓPICO (I) - Neemias não se intimidou diante da oposição, da ira e da falsa acusação de seus adversários.
SINOPSE DO TÓPICO (II) - A união dos israelitas foi indispensável contra a crítica dos adversários e a oposição ao culto a DEUS.
SINOPSE DO TÓPICO (III) - Neemias, diante das táticas malignas dos inimigos, convocou o povo para orar e vigiar.

VOCABULÁRIO
Confissão Positiva: Movimento que teve sua origem em mensagens cuja ênfase está na palavra da fé, na determinação e na declaração de palavras bíblicas sobre a saúde e a prosperidade.
Homofobia: Aversão a homossexuais. (amemos as pessoas, condenemos os pecados).
Teologia da Prosperidade: Uma teologia centrada na saúde e na prosperidade material, não na salvação em JESUS CRISTO.

BIBLIOGRAFIA SUGERIDA
MERRIL, E. H. História de Israel no Antigo Testamento. O reino de sacerdotes que colocou entre as nações. 7.ed., RJ: CPAD, 2008.
ZUCK, R. B. Teologia do Antigo Testamento. 1.ed., RJ: CPAD, 2009.

AUXÍLIO BIBLIOGRÁFICO I - Subsídio Devocional
“Por que não retaliar? [Mateus 5.38-48]
[...] JESUS levantou essa questão, mais uma vez, à luz do espírito legalista dos fariseus aliado ao exacerbado sentimento de vingança entre o povo judaico, que extrapolava os tribunais para fazer justiça com as próprias mãos. O princípio, aqui, é o mesmo que pontua todo o discurso: ter controle sobre as nossas atitudes, a partir do coração, para que elas não nos levem a um ponto sem retorno. Por outro lado, é preciso levar em conta que, no Sermão do Monte, o Mestre dirigiu-se exclusivamente a um público específico — os súditos do Reino — para mostrar-lhe que a retaliação pessoal não é própria dos que o seguem. Retaliação é o mesmo que represália, desagravo, desforra, revide. Em outras palavras, é a disposição, como se diz na linguagem popular, de não levar desaforos para casa, mas resolver a pendência com a arma da vindita. Aqui, entra, todavia um dado extremamente relevante: não se deve retaliar” (COUTO, G. A Transparência da Vida Cristã. Comentário Devocional do Sermão do Monte. 1.ed., RJ: CPAD, 2001, p.139).

AUXÍLIO BIBLIOGRÁFICO II - Subsídio Histórico
“O motivo para esses antagonistas [Sambalate e Tobias] resistirem à obra de restauração da cidade não se concentrava necessariamente no culto a Yahweh. Setenta e cinco anos antes do episódio, é verdade que as razões estavam diretamente relacionadas com o culto (Ed 5.3). Porém agora a resistência era contra o restabelecimento de mais um estado rival e poderoso dentre os demais daquela região. Certamente eles se uniram a Megabyzus em sua revolta contra a administração persa, e passaram a ver o governador Neemias como um líder a favor da dominação persa naquelas províncias, tornando-se uma espécie de vigia para o rei Artaxerxes. O próprio fato de eles se sentirem no direito de interferir nas reformas comandadas por Neemias é uma prova de que já havia uma certa independência desses povos para com o governo persa, especialmente depois de tomarem ciência do conteúdo da carta de autorização dada por Artaxerxes.
Neemias não perdeu tempo: em três dias ele empreendeu uma grande pesquisa do perímetro exato da cidade para, com os números exatos à mão, poder determinar os passos necessários para a reconstrução dos muros. Imediatamente os líderes se aproximaram e se dispuseram a ajudar na tarefa, de maneira que a obra não tardou a começar. Depois de uma tentativa fracassada, Sambalate, Gesém e Tobias, que tentaram desestimular o povo escarnecendo da obra, partiram para uma tática diferente: argumentaram sobre a deslealdade dos judeus para com o trono da Pérsia, mas isto foi em vão, pois a obra tinha sido autorizada pelo próprio rei. À medida que a construção chegava ao fim, os inimigos de Israel desesperavam, percebendo que a cidade ficaria novamente invulnerável à ação de exércitos estrangeiros. Para eles, tudo isso tinha dois significados básicos: os judeus automaticamente proclamariam sua independência dos persas, e depois buscariam o controle de toda a região, criando um reino redivivo de Davi, o que não estava distante das perspectivas dos profetas. Neemias teve de defender a obra contra todos esses ataques” (MERRIL, E. H. História de Israel no Antigo Testamento. O reino de sacerdotes que DEUS colocou entre as nações. 7.ed., RJ: CPAD, 2008, p.543)

QUESTIONÁRIO DA LIÇÃO 4, COMO ENFRENTAR A OPOSIÇÃO À OBRA DE DEUS
RESPONDA CONFORME A REVISTA DA CPAD DO 4º TRIMESTRE DE 2011
Complete os espaços vazios e marque com "V" as respostas corretas e com "F" as falsas.

TEXTO ÁUREO
1- Complete:
“Porém nós ________________________ ao nosso _______________________ e pusemos uma ________________________ contra eles, de dia e de noite, por causa deles” (Ne 4.9).

VERDADE PRÁTICA
2- Complete:
Não devemos nos ___________________________ com os que se opõem à ________________________ de DEUS, porque o Senhor está conosco e por nós ____________________________.

INTRODUÇÃO
3- O que DEUS dará aos seus servos para que que conduzam a Igreja de CRISTO na sã doutrina e de acordo com a vontade divina?
( ) Aos seus servos dará Ele riquezas materiais, graça e unção.
( ) Aos seus servos dará Ele sabedoria, graça e muitos bens materiais.
( ) Aos seus servos dará Ele sabedoria, graça e unção.

I. OPOSIÇÃO FERRENHA
4- “E sucedeu que, ouvindo Sambalate que edificávamos o muro, ardeu em ira, e se indignou muito” (Ne 4.1). Dentro do assunto `ira dos adversários, quem era Sambalate?
( ) Sambalate, não tinha cargo importante em Samaria, mas, era o cabeça da organização que apoiava a Neemias.
( ) Sambalate, além de ter cargo importante em Samaria, era o cabeça da organização que apoiava a Neemias.
( ) Sambalate, que tinha um cargo importante em Samaria, era o cabeça da oposição a Neemias.
( ) Ele usou várias táticas intimidatórias para dissuadir Neemias a levar avante a reconstrução dos muros de Jerusalém.

5- Que estratégia o Diabo está utilizando para fazê-lo abandonar a obra do Senhor? Complete:
Não se esqueça: o ____________________________ lança-nos contínuos ________________________ inflamados (Ef 6.16). Por isso, revistamo-nos da __________________________ de DEUS (Ef 6.11).

6- A reconstrução não tinha sequer começado, e os adversários já estavam se opondo. O que fizeram eles? Complete:
Lançaram ___________________________ acusação.“O que ouvindo Sambalate, o horonita, e Tobias, o servo amonita, e Gesém, o arábio, zombaram de nós, e desprezaram-nos, e disseram: Que é isso que fazeis? Quereis rebelar-vos contra o rei?” (Ne 2.19). Se a acusação fosse verdadeira, Neemias e seus auxiliares seriam __________________________ publicamente pelo governo persa. Todavia, era mais uma das mentiras do bando de Sambalate. Sendo Satanás o _________________________ da mentira (Jo 8.44), deleita-se em lançar falsas acusações contra os servos de DEUS.

7- Qual foi a resposta de Neemias à insinuação caluniosa? Complete:
Neemias não se ______________________________ diante da oposição. Ele tinha _____________________________ e alvarás reais que lhe autorizavam reconstruir os muros da Cidade Santa. A resposta de Neemias contra aquela insinuação foi enérgica: “O DEUS dos céus é o que nos fará ___________________________; e nós, seus servos, nos levantaremos e edificaremos” (Ne 2.20). Neemias sabia que ninguém pode impedir a obra do Senhor (Is 43.13).

II. A CRÍTICA DOS ADVERSÁRIOS
8- Qual o conteúdo das críticas de Sambalate por causa do sucesso dos edificadores (Ne 4.1-3)?
( ) Sambalate jocosamente, perguntou: “Que fazem estes fracos judeus? Permitir-se-Ihes-á isso? Sacrificarão? Acabá-lo-ão num só dia? Vivificarão dos montões do pó as pedras que foram queimadas?”.
( ) Tobias jocosamente, perguntou: “Que fazem estes fracos judeus? Permitir-se-Ihes-á isso? Sacrificarão? Acabá-lo-ão num só dia? Vivificarão dos montões do pó as pedras que foram queimadas?”.
( ) Gesem jocosamente, perguntou: “Que fazem estes fracos judeus? Permitir-se-Ihes-á isso? Sacrificarão? Acabá-lo-ão num só dia? Vivificarão dos montões do pó as pedras que foram queimadas?”.

9- O que estavam visando Sambalate e Tobias ao apelarem para a crítica? O que fez Neemias?
( ) Visando desqualificar o trabalho dos judeus.
( ) Visavam forçar os judeus a deixá-los ajudar também.
( ) Neemias, porém, não se deixou abater. Ele sabia que DEUS está no controle de todas as coisas.

10- Por que houve oposição ao culto a DEUS?
( ) Por que este estava sendo realizado sem os sacerdotes.
( ) “Permitir-se-lhes-á isso? Sacrificarão?”. Os inimigos sabiam que DEUS garante a vitória ao povo que o adora.
( ) Não é por acaso que o Diabo continua a utilizar essa velha tática contra o verdadeiro culto a DEUS.

11- O Diabo tudo faz para levar a sã doutrina ao desprezo. O que ele faz quanto a isso?
( ) No lugar da sã doutrina apresenta como alternativas mensagens vazias de unção, mas recheadas de técnicas educacionais. Haja vista a teologia da prosperidade e a confissão negativa.
( ) No lugar da sã doutrina apresenta como alternativas mensagens vazias de unção, mas recheadas de técnicas psicológicas. Haja vista a teologia da prosperidade e a confissão positiva.
( ) No lugar da sã doutrina apresenta como alternativas mensagens cheias de unção, recheadas de técnicas exegéticas. Haja vista a teologia da santidade e a salvação pela fé.

12- Percebendo Sambalate que os edificadores estavam unidos, o que indagou?
( ) “Acabá-lo-ão num só dia? Vivificarão dos montões do pó as pedras que foram queimadas?”.
( ) “Acabá-lo-ão num só mês? Vivificarão dos montões do pó as pedras que foram queimadas?”.
( ) “Acabá-lo-ão num só ano? Vivificarão dos montões do pó as pedras que foram queimadas?”.

13- O que é indispensável para o sucesso de qualquer ministério?
( ) A paixão. Sem isso, o povo perde as forças, distancia-se de DEUS e deixa-se derrotar pelo Inimigo.
( ) A união. Sem união, o povo perde as forças, distancia-se de DEUS e deixa-se derrotar pelo Inimigo.
( ) A perseguição. Sem esta, o povo perde as forças, distancia-se de DEUS e deixa-se derrotar pelo Inimigo.

III. A GUERRA CONTRA OS EDIFICADORES
14- Os inimigos usaram diferentes táticas para impedir a obra de reconstrução levada a efeito por Neemias. Todas elas, porém, falharam. O que fizeram então?
( ) Furiosos, eles fizeram uma reunião de oração contra os judeus. Os inimigos se uniram.
( ) Furiosos, eles fizeram uma coalizão contra os judeus. Os inimigos se uniram.
( ) Furiosos, eles fizeram uma coalizão contra os samaritanos. Os inimigos se uniram.

15- A situação, hoje, não é diferente. Complete:
Não obstante a _______________________ religiosa de que desfrutamos, os legisladores, contrários aos valores absolutos e inegociáveis do ________________________, não cessam de apresentar projetos de lei, visando barrar a atuação da _______________________como representante do Reino de DEUS. Haja vista os que tentam, legislando sobre a homofobia, calar os que declaram, baseados na Bíblia Sagrada, ser o homossexualismo um __________________________ contra DEUS (Lv 18.22; 1 Co 6.9). E o que dizer dos que se dizem defensores dos direitos humanos, mas levantam a bandeira da _______________________ do aborto? A Lei de DEUS é clara: “Não matarás” (Êx 20.13).

16- Diante da ação insistente dos inimigos, Neemias tomou uma atitude firme e decidida. Qual foi?
( ) Às vêzes é melho fugir da aparência do mal. Assim Neemoas recuol e se trancou dentro do templo.
( ) “Porém nós oramos ao nosso DEUS e pusemos uma guarda contra eles, de dia e de noite, por causa deles”.
( ) Convocou o povo para orar e vigiar dia e noite, enquanto a obra progredia: “Pelo que pus guardas nos lugares baixos por detrás do muro e nos altos; e pus o povo, pelas suas famílias, com as suas espadas, com as suas lanças e com os seus arcos”.

17- Como podemos reerguer os muros que o adversário deitou por terra em nossa vida e igreja? Complete:
Não podemos deixar ______________________ alguma ao adversário. Quer na igreja, quer em casa, vigiemos e ________________________. Que os pais eduquem os filhos no temor e na admoestação do Senhor e que os filhos honrem e obedeçam aos pais conforme ______________________ a Palavra de DEUS. Cuidemos para que conteúdos abomináveis da TV, internet e outras mídias, não venham _______________________________ nossos lares.

CONCLUSÃO
18- Complete:
À semelhança de Neemias, enfrentamos, hoje, grande ____________________. Essa luta, porém, não é contra a carne e o sangue. Por isso, oremos e vigiemos. Trabalhemos, pois, na seara do Mestre com ___________________________ e prudência. E jamais permitamos que o Inimigo impeça o __________________________ do Reino de DEUS até aos confins da terra.

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AJUDA
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BANCROFT, E. H. Teologia Elementar. São Paulo, IBR, 1975.
CEGALLA, D. P. Novíssima Gramática da Língua Portuguesa. São Paulo, Companhia Editora Nacional, 1977.
BÍBLIA. Português. Bíblia Sagrada. Edição contemporânea. São Paulo, Vida, 1994.
McNAIR, S. E. A Bíblia Explicada. Rio de Janeiro, CPAD, 1994.
Espada Cortante 2 - Orlando S. Boyer - CPAD - Rio de Janeiro - RJ
CHAMPLIN, R. N. Enciclopédia de Bíblia, Teologia e Filosofia. 5. ed. São Paulo: Hagnos, 2001. v. 1
JOSEFO, Flávio. História dos hebreus: de Abraão à queda de Jerusalém obra completa. 9. ed. Rio de Janeiro: CPAD, 2005.
VOS, Howard F.; REA, John. Dicionário Bíblico Wycliffe. Rio de Janeiro: CPAD, 2006.
VINE, W. E.; UNGER, Merril F.; WHITE JR, William. Dicionário Vine. 2. ed. Rio de Janeiro: CPAD, 2003.
Coelho, Valnice Milhomens. Personalidades restauradas, São Paulo: Edição do autor, 1992. 244p.1. Palavra da Fé Produções Caixa Postal 60061 - CEP 05096-970 Av. Pompéia, 2110 - São Paulo - S. P. - Tel. :(011) 873-3117, FAX 62.4015

20 outubro 2010

LIÇÃO 4, A ORAÇÃO EM O NOVO TESTAMENTO




LIÇÃO 4, A ORAÇÃO EM O NOVO TESTAMENTO

Lições Bíblicas Aluno - Jovens e Adultos - 4º Trimestre de 2010

O PODER E O MINISTÉRIO DA ORAÇÃO

O relacionamento do cristão com DEUS

Comentários da revista da CPAD: Pr. Eliezer de L. e Silva

Consultor Doutrinário e Teológico da CPAD: Pr. Antonio Gilberto

Complementos, ilustrações, questionários e vídeos: Ev. Luiz Henrique de Almeida Silva

QUESTIONÁRIO










TEXTO ÁUREO

“Regozijai-vos sempre. Orai sem cessar” (1 Ts 5.16,17).







VERDADE PRÁTICA

A oração em o Novo Testamento tem como padrão a fé, a intensidade e a perseverança.







LEITURA DIÁRIA

Segunda - Mc 1.35 - JESUS orou durante o seu ministério

Terça - Jo 15.7,16 - JESUS ensina sobre a oração

Quarta - At 1.13,14; 2.42 - A Igreja Primitiva perseverava unânime em oração

Quinta - Ef 1.15-17 - Paulo e sua vida de oração

Sexta - Cl 4.2,3 - A oração com vigilância e gratidão

Sábado - 1 Tm 2.1 - A oração por todos.



LEITURA BÍBLICA EM CLASSE- Lucas 24.46,49,52,53; Atos 1.4,5,12,14

Lucas 24.46,49,52,53

46 E disse-lhes: Assim está escrito, e assim convinha que o CRISTO padecesse e, ao terceiro dia, ressuscitasse dos mortos;

49 E eis que sobre vós envio a promessa de meu Pai; ficai, porém, na cidade de Jerusalém, até que do alto sejais revestidos de poder.

52 E, adorando-o eles, tornaram com grande júbilo para Jerusalém.

53 E estavam sempre no templo, louvando e bendizendo a DEUS. Amém!



PALAVRAS-CHAVE: NOVO TESTAMENTO – Nome dado à segunda parte da Bíblia que compreende 27 livros ou documentos escritos por testemunhas oculares de CRISTO ou pelos seus contemporâneos através de inspiração divina.



JESUS E A ORAÇÃO - JESUS É O MAIOR EXEMPLO DE ORAÇÃO EM O NOVO TESTAMENTO.

JESUS DEMONSTROU NA PRÁTICA O VALOR DA ORAÇÃO. JESUS FOI O PRECURSOR, O MODELO, O EXEMPLO.

I - JESUS VALORIZOU A ORAÇÃO

Jesus pontilhou seu ministério com muita oração, a mais pura e genuína intercessão que jamais se viu. Vemos Jesus enfatizando a validade da oração em várias circunstâncias:

a) Em Lucas 11: 5-8, Ele cita uma curiosa parábola, conhecida como a do amigo importuno, onde o tema central é a oração. Uma pessoa vai à casa do amigo, à meia-noite, pedir três pães emprestados. Jesus está querendo ensinar dois fatores. Primeiro, acreditar que o amigo era o meio para a solução do problema, que tinha os pães e que iria atendê-lo; segundo, ser persistente, perseverante, fazendo constranger o coração do benfeitor, como conclui o verso 8: se o amigo não se levantar para atender, levando em conta a amizade, o fará por causa da importunação, atendendo prontamente.

b) Em João 11: 41-42, no episódio da ressurreição de Lázaro, temos outro relevante seguimento da oração. Jesus exalta a necessidade de convicção que se deve ter ao fazer a petição. Note que Ele afirma “Pai, graças te dou porque me ouviste”.

Ao orar, estamos acreditando sinceramente que estamos sendo ouvidos. Jesus se torna mais enfático quando enriquece seu diálogo com o Pai, ao dizer: “Eu sabia que sempre me ouves”, referindo-se à certeza inabalável de que se traduz a oração.

c) Deus deseja atender-nos. Isaías, o profeta messiânico, se mostrou um habilidoso ministro na oração, quando afirmou que “a mão do Senhor não está encolhida para que não possa salvar, e nem surdo o seu ouvido para que não possa ouvir”, Is. 59: 1. Assim, ele termina por se mostrar conhecedor do Deus que servia, e da presteza dEle em ouvir nossos rogos.



II - JESUS ENSINOU A ORAR

Os discípulos pediram: “Senhor, ensina-nos a orar”, Lc. 11: 1. E Ele formulou a chamada oração dominical de Mt. 6: 9-13. Ela serve de modelo.

a) A fórmula da súplica. Embora isso não seja fundamental, há quem trate a FORMA da oração com certo rigor. É verdade que a oração, por ser um pedido, precisa ter uma estrutura. Iniciamos a oração dirigindo-nos sempre ao Pai e a encerramos pedindo e agradecendo, em nome de Jesus, conforme Jo. 14: 13.

b) Evitar as ladainhas. Em Mt. 6: 5-8, Jesus explica que, quando fôssemos orar, evitássemos repetições enfadonhas, tipo ladainhas cansativas, e nos mantivéssemos sóbrios na fala, ou seja, conscientes do que estamos pedindo. O perfil ou a característica da oração demonstrada aqui é a do raciocínio.

c) Hinos podem ser oração. Não somente as orações faladas alcançam o trono de Deus, mas também os nossos cânticos e as nossas mais diversas formas de louvor. Uma letra cantada, individualmente ou por todos os congregados, se estiver sendo entoada de coração e em espírito, constitui-se numa oração fervorosa e inflamável, gerando uma combustão instantânea ao redor de todos, e fazendo mover o braço do Senhor. Os filhos de Coré cantaram: “A noite, a sua canção estará comigo; uma oração ao Deus da minha vida,” Sl. 42: 8.

Notemos o que Jesus ensinou sobre a oração:

a) Postura do corpo. A posição do corpo, gestos, altura da voz em nada influem na oração. Deus conhece as intenções de todos os que dEle se aproximam. Os discípulos estavam assentados quando veio sobre eles o Espírito Santo, Atos 2: 2. Ana falava baixinho com Deus, 1Sm. 1: 13.

b) Intimidade com Deus. No mesmo texto de Mt. 6, Jesus está abolindo a intermediação do sacerdote. Ele veio revelar um Deus que atende a cada um individualmente. Entrar no quarto, fechar a porta significa estar a sós, com o Senhor. O salmista confirma isto, muito antes de Cristo ter vindo declarando: “A minha alma tem sede de Deus, do Deus vivo: quando irei e me verei perante Deus? Sl. 42: 2.

c) Humildade. Outro aspecto do ato de orar ensinado por Jesus é a humildade. Existem orações abusivas, arrogantes e altivas, do tipo daquela feita por um dos malfeitores na cruz, ao lado de Jesus: “Não és tu o Cristo? Salva-te a ti mesmo e a nós também”, Lc. 23: 39. Não deixou de ser uma oração, por trazer um pedido de socorro, e ser dirigida a quem se poderia pedir. Sua forma, porém, estúpida e petulante não mereceu qualquer intervenção do Mestre. Já o segundo malfeitor corrigiu a maneira grosseira do companheiro e se dirigiu a Jesus humildemente, dizendo: Jesus, “lembra-te de mim, quando vieres no teu reino”. Observe que o primeiro pediu a salvação do corpo; queria evitar a dor da morte, enquanto que o segundo, pedia para que fosse apenas lembrado, na eternidade por Jesus.

Concluindo, o que desejamos é que nossa oração seja eficaz, seja atendida pelo Senhor. Tiago com entusiasmo afirma: “Confessai, pois, os vossos pecados uns aos outros para que sareis. Muito pode, por sua eficácia a oração de um justo. Tg. 5: 16. Guardemos dentro de nós estas orientações e nos unamos no propósito da oração, aprendendo com Jesus uma intimidade séria, produtiva e compensadora.

Fonte: Revista de Estudos Bíblicos Aleluia



SINOPSE DO TÓPICO (1)

A oração na Igreja Primitiva era diária; nem mesmo a perseguição impediu os crentes de orar.

REFLEXÃO: “A oração sempre esteve ligada às grandes manifestações de DEUS.” Estevam Ângelo de Souza.

SINOPSE DO TÓPICO (2)

Os princípios da oração congregacional passam pelo crescimento da igreja, apresentação de necessidades específicas e a dedicação integral à vida de oração de seus líderes.

REFLEXÃO: “A Igreja que ora, também tem problemas, mas os problemas são resolvidos, a obra é realizada e DEUS é glorificado.” Estevam Ângelo de Souza.

REFLEXÃO: “A oração é o berço em que a Igreja nasceu, é o alimento que nutre a Igreja, e a faz crescer e lhe dá vigor. Sem oração a Igreja não cresce, não tem vida, não tem voz, não tem ouvinte, não tem força.” Estevam Ângelo de Souza.

SINOPSE DO TÓPICO (3)

Paulo era um líder que cultivava a prática da oração. Por meio da oração ele obteve revelações do Senhor e desenvolveu um piedoso zelo pela ordem na igreja.



24.46 A IMPORTÂNCIA DA RESSURREIÇÃO. Ver Mt 28.6.

JÁ RESSUSCITOU. A ressurreição de JESUS CRISTO é uma das verdades essenciais do evangelho (1 Co 15.1-8). Qual a importância da ressurreição de CRISTO para os que nEle crêem? (1) Ela comprova que Ele é o Filho de DEUS (Jo 10.17,18; Rm 1.4). (2) Garante a eficácia da sua morte redentora (Rm 6.4; 1 Co 15.17). (3) Confirma a verdade das Escrituras (Sl 16.10; Lc 24.44-47; At 2.31). (4) É prova do juízo futuro dos ímpios (At 17.30,31). (5) É o fundamento pelo qual CRISTO concede o ESPÍRITO SANTO e a vida espiritual ao seu povo (Jo 20.22; Rm 5.10; 1 Co 15.45), e a base do seu ministério celestial de intercessão pelo crente (Hb 7.23-28). (6) Garante ao crente a sua futura herança celestial (1 Pe 1.3,4) e sua ressurreição ou transformação quando o Senhor vier (ver Jo 14.3; 1 Ts 4.14ss). (7) Ela põe à disposição do crente, na sua vida diária, a presença de CRISTO e o seu poder sobre o pecado (Gl 2.20; Ef 1.18-20; Rm 5.10).

24.49 A PROMESSA DE MEU PAI.

A promessa de meu Pai refere-se ao derramamento do ESPÍRITO SANTO (ver At 1.4; 2.4). Vemos esta promessa no AT, em Is 32.15, 44.3; Jl 2.28; Ez 39.29; e no NT, em Jo 14.16,17,26; 15.26; 16.7; At 1.4-8; 2.17,18,33,38,39. Os discípulos aguardaram o cumprimento desta promessa em oração perseverante (ver At 1.14). O crente atual que busca o batismo no ESPÍRITO SANTO deve fazer a mesma coisa.

24.52 - E ADORANDO-O.

Aqui vemos o segredo do sucesso cristão na obra de DEUS, a adoração. DEUS procura aqueles que o adoram em ESPÍRITO e em Verdade (Jo 4).

24.53 - SEMPRE NO TEMPLO.

A constância e perseverança nos cultos a DEUS tornam os cristãos fortes espiritualmente para vencerem todas as tentações e a realizarem grandes obras para DEUS.



Atos 1.4,5,12,14

4 E, estando com eles, determinou-lhes que não se ausentassem de Jerusalém, mas que esperassem a promessa do Pai, que (disse ele) de mim ouvistes.

5 Porque, na verdade, João batizou com água, mas vós sereis batizados com o ESPÍRITO SANTO, não muito depois destes dias.

12 Então, voltaram para Jerusalém, do monte chamado das Oliveiras, o qual está perto de Jerusalém, à distância do caminho de um sábado.

14 Todos estes perseveravam unanimemente em oração e súplicas, com as mulheres, e Maria, mãe de JESUS, e com seus irmãos.



1.4 - A PROMESSA DO PAI.

O prometido dom do Pai (Jl 2.28,29; Mt 3.11) é o batismo no ESPÍRITO SANTO. O cumprimento desta promessa, no entanto, é descrito como ser cheios do ESPÍRITO SANTO (2.4). Assim, batizado no ESPÍRITO e cheio do ESPÍRITO , às vezes, são usados como equivalentes nas Escrituras. A partícula grega que aparece nos pertinentes textos do NT leva para a tradução com ou no ESPÍRITO SANTO, em se tratando do batismo pentecostal. Este batismo com ou no ESPÍRITO SANTO, não deve ser identificado com o recebimento do ESPÍRITO SANTO na ocasião da regeneração. São duas obras distintas do ESPÍRITO, muitas vezes separadas por um período de tempo.

1.5 BATIZADOS COM O ESPÍRITO SANTO.

A preposição com é a partícula grega en, que pode ser traduzida como em ou com . Por isso, muitos preferem a tradução sereis batizados no ESPÍRITO SANTO . Da mesma forma, batizados com água pode ser traduzido batizados em água . O próprio JESUS é aquele que batiza no ESPÍRITO SANTO os que nEle crêem.

RECEBEREIS A VIRTUDE.

O termo original para virtude é dunamis, que significa poder real; poder em ação. Esse é o versículo-chave do livro de Atos. O propósito principal do batismo no ESPÍRITO SANTO é o recebimento de poder divino para testemunhar de CRISTO, para ganhar os perdidos para Ele, e ensinar-lhes a observar tudo quanto CRISTO ordenou. Sua finalidade é que CRISTO seja conhecido, amado, honrado, louvado e feito Senhor do povo de DEUS (cf. Mt 28.18-20; Lc 24.49; Jo 5.23; 15.26,27). (1) Poder (gr. dunamis) significa mais do que força ou capacidade; designa aqui, principalmente, o poder divino em operação, em ação. O batismo no ESPÍRITO SANTO trará o poder pessoal do ESPÍRITO SANTO à vida do crente. (2) Note que neste versículo Lucas não relaciona o batismo no ESPÍRITO SANTO com a salvação e regeneração da pessoa, mas com o poder celestial no interior do crente para este testemunhar com grande eficácia. (3) A obra principal do ESPÍRITO SANTO no testemunho e na proclamação do evangelho diz respeito à obra salvífica de CRISTO, à sua ressurreição e à promessa do batismo no ESPÍRITO (cf. 2.14-42).

SER-ME-EIS TESTEMUNHAS.

O batismo no ESPÍRITO SANTO não somente outorga poder para pregar JESUS como Senhor e Salvador, como também aumenta a eficácia desse testemunho, fortalecido e aprofundado pelo nosso relacionamento com o Pai, o Filho e o ESPÍRITO SANTO por termos sido cheios do ESPÍRITO (cf. Jo 14.26; 15.26,27). (1) O ESPÍRITO SANTO revela e torna mais real para nós a presença pessoal de JESUS (Jo 14.16-18). Uma comunhão íntima com o próprio JESUS CRISTO resultará num desejo cada vez maior da nossa parte de amar, honrar e agradar nosso Salvador. (2) O ESPÍRITO SANTO dá testemunho da justiça (Jo 16.8,10) e da verdade (Jo 16.13), as quais glorificam a CRISTO (Jo 16.14), não somente com palavras, mas também no modo de viver e no agir. Daí, quem tem o testemunho do ESPÍRITO SANTO a respeito da obra redentora de JESUS CRISTO, manifestará com certeza, à semelhança de CRISTO, o amor, a verdade e a justiça em sua vida (cf. 1 Co 13). (3) O batismo no ESPÍRITO SANTO outorga poder para o crente testemunhar de CRISTO e produz nos perdidos a convicção do pecado, da justiça e do juízo (ver Jo 16.8). Os efeitos desta convicção se tornarão evidentes naqueles que proclamam com sinceridade a mensagem da Palavra e naqueles que a recebem (2.39,40). (4) O batismo no ESPÍRITO SANTO destina-se àqueles cujos corações pertencem a DEUS por terem abandonado seus maus caminhos (2.38; 3.26), e é mantido mediante a mesma dedicação sincera a CRISTO (ver 5.32). (5) O batismo no ESPÍRITO SANTO é um batismo no ESPÍRITO que é santo (cf. ESPÍRITO de santificação, Rm 1.4). Assim, se o ESPÍRITO SANTO realmente estiver operando em nós plenamente, viveremos em maior conformidade com a santidade de CRISTO. À luz destas verdades bíblicas, portanto, quem for batizado no ESPÍRITO SANTO, terá um desejo intenso de agradar a CRISTO em tudo o que puder. Noutras palavras: a plenitude do ESPÍRITO complementa (i.e., completa) a obra salvífica e santificadora do ESPÍRITO SANTO em nossa vida. Aqueles que afirmam ter a plenitude do ESPÍRITO, mas vivem uma vida contrária ao ESPÍRITO de santidade, estão enganados e mentindo. Aqueles que manifestam dons espirituais, milagres, sinais espetaculares, ou oratória inspiradora, mas não têm uma vida de verdadeira fé, amor e retidão, não estão agindo segundo o ESPÍRITO SANTO, mas segundo um espírito impuro que não é de DEUS (Mt 7.21-23; cf. Mt 24.24; 2 Co 11.13-15).

1.14 PERSEVERAVAM UNANIMEMENTE EM ORAÇÃO E SÚPLICAS.

A experiência do Pentecoste sempre envolve a responsabilidade humana. Aqueles que desejam o derramamento do ESPÍRITO em sua vida, para terem poder para realizar a obra de DEUS, devem colocar-se à disposição do ESPÍRITO SANTO mediante sua submissão à vontade de DEUS e à oração (v. 4; 2.38; 9.11-17; cf. Lc 11.5-13; 24.49; Is 40.29-31). Note os paralelos entre a vinda do ESPÍRITO sobre JESUS e os discípulos. (1) O ESPÍRITO desceu sobre eles depois que oraram (Lc 3.21,22; At 1.14; 2.2-4). (2) Houve manifestações visíveis do ESPÍRITO (Lc 3.22; At 2.2-4). (3) Os ministérios, tanto de JESUS como dos discípulos, começaram depois do ESPÍRITO SANTO vir sobre eles (cf. Mt 3.16 com 4.17; Lc 3.21,22 com 4.14-19; At 2.14-47).



A igreja deve ser uma igreja de oração e jejum (1.14; 6.4; 12.5; 13.2; Rm 12.12; Cl 4.2; Ef 6.18)

Atos 1.14 Todos estes perseveravam unanimemente em oração e súplicas, com as mulheres, e Maria, mãe de JESUS, e com seus irmãos.

Atos 6.4 Mas nós perseveraremos na oração e no ministério da palavra.

O batismo no ESPÍRITO SANTO, em si, não basta para uma liderança cristã eficaz. Os líderes cristãos devem dedicar-se constantemente à oração e à pregação da Palavra. O verbo traduzido perseverar (gr. proskartereo) denota uma fidelidade inabalável e sincera e a dedicação de muito tempo a um certo empreendimento. Por isso, os apóstolos tinham a convicção de que a oração e o ministério da Palavra eram a ocupação máxima dos dirigentes cristãos. Note as freqüentes referências à oração em Atos (ver 1.14,24; 2.42; 4.24-31; 6.4,6; 9.40; 10.2,4,9,31; 11.5; 12.5; 13.3; 14.23; 16.25; 22.17; 28.8).

Atos 12.5 Pedro, pois, era guardado na prisão; mas a igreja fazia contínua oração por ele a DEUS.

Os crentes do NT enfrentavam a perseguição em oração fervorosa. A situação parecia impossível; Tiago fora morto. Herodes mantinha Pedro na prisão vigiado por

dezesseis soldados. Todavia, a igreja primitiva tinha a convicção de que a oração feita por um justo pode muito em seus efeitos (Tg 5.16), e oraram de um modo intenso e contínuo a respeito da situação de Pedro. A oração deles não demorou a ser atendida (vv. 6-17). As igrejas do NT freqüentemente se dedicavam à oração coletiva prolongada (1.4; 2.42; 4.24-31; 12.5,12; 13.2). A intenção de DEUS é que seu povo se reúna para a oração definida e perseverante; note as palavras de JESUS: A minha casa será chamada casa de oração (Mt 21.13). As igrejas que declaram basear sua teologia, prática e missão, no padrão divino revelado no livro de Atos e noutros escritos do NT, devem exercer a oração fervorosa e coletiva como elemento vital da sua adoração e não apenas um ou dois minutos por culto. Na igreja primitiva, o poder e presença de DEUS e as reuniões de oração integravam-se. Nenhum volume de pregação, ensino, cânticos, música, animação, movimento e entusiasmo manifestará o poder e presença genuínos no ESPÍRITO SANTO, sem a oração neotestamentária, mediante a qual os crentes perseveravam unanimemente em oração e súplicas (1.14).

Atos 2 E, servindo eles ao Senhor e jejuando, disse o ESPÍRITO SANTO: Apartai-me a Barnabé e a Saulo para a obra a que os tenho chamado.

Mediante a oração e o jejum, a igreja buscando constantemente estar em harmonia com a vontade do ESPÍRITO SANTO (vv. 3,4), confirma a chamada divina de determinadas pessoas à obra missionária. O propósito é que a igreja envie somente aqueles que forem da vontade do ESPÍRITO SANTO.

Pela oração com imposição de mãos e o envio de missionários, a igreja indica que se compromete a sustentar e assistir os que saem à obra. A responsabilidade da igreja que envia missionários inclui demonstrar amor e cuidado para com eles de um modo digno de DEUS (3 Jo 6), orar por eles (v. 3; Ef 6.18,19) e sustentá-los financeiramente (Lc 10.7; 3 Jo 6-8). Isso inclui ofertas especiais de amor para necessidades específicas deles (Fp 4.10, 14-18). O missionário é uma projeção do propósito, interesse e missão da igreja que os envia. Essa igreja fica sendo, portanto, uma cooperadora da verdade (Fp 1.5; 3 Jo 8). A oração da igreja, a intercessão por esses missionários é imprescindível para seu sucesso na obra de DEUS.

Rm 12.12 alegrai-vos na esperança, sede pacientes na tribulação, perseverai na oração.

Cl 4.2 Perseverai em oração, velando nela com ação de graças.

"Perseverai" (gr. proskartereo) significa "dedicar", "continuar firme"; o que subentende desvelada persistência, fervor e apego à oração. "Velar" (gr. gregoreo) significa estar espiritualmente vigilante ou alerta. (1) Para nos devotarmos intensamente à oração, devemos estar alertas diante das muitas coisas que poderiam desviar-nos desse propósito. Satanás e a fraqueza da natureza humana procurarão nos levar a negligenciar a oração, ou desviar nossos pensamentos enquanto oramos. Por isso, devemos disciplinar-nos para alcançar a dimensão da oração que a vida vitoriosa cristã requer. (2) Essa era uma prática imprescindível dos membros da igreja do NT, batizados no ESPÍRITO SANTO: "perseveraram... nas orações (At 2.42). Essa devoção a DEUS, na oração, deve ser marcada por ação de graças a CRISTO, pelo que Ele tem feito por nós.

Efésios 6.18 orando em todo tempo com toda oração e súplica no ESPÍRITO e vigiando nisso com toda perseverança e súplica por todos os santos.

A guerra do cristão contra as forças espirituais de Satanás exige dedicação a oração, i.e., orando "no ESPÍRITO", "em todo tempo", "com toda oração e súplica", "por todos os santos", "com toda perseverança". A oração não deve ser considerada apenas mais uma arma, mas parte do conflito propriamente dito, onde a vitória é alcançada, mediante a cooperação com o próprio DEUS. Deixar de orar diligentemente, sob todas as formas de oração, em todas as situações, é render-se ao inimigo e deixar de lutar (Lc 18.1; Rm 12.12; Fp 4.6; Cl 4.2; 1 Ts 5.17).



A INTERCESSÃO DO CRENTE.

A Bíblia refere-se constantemente às orações intercessórias do crente e registra numerosos exemplos de orações notáveis e poderosas. (1) No AT, os líderes do povo de DEUS, tais como os reis (1Cr 21.17; 2Cr 6.14-42), profetas (1Rs 18.41-45; Dn 9) e sacerdotes (Ed 9.5-15; Jl 1.13; 2.17,18), deviam ser exemplos na oração intercessória em prol da nação. Exemplos marcantes de intercessão no AT, são as orações de Abraão em favor de Ismael (Gn 17.18) e de Sodoma e Gomorra (Gn 18.23-32), as orações de Davi em favor de seus filhos (2Sm 12.16; 1Cr 29.19), e as de Jó em favor de seus filhos (Jó 1.5). Na vida de Moisés, temos o exemplo supremo no AT, quanto ao poder da oração intercessória. Em várias ocasiões ele orou intensamente para DEUS alterar a sua vontade, mesmo depois de o Senhor declarar-lhe aquilo que Ele já resolvera executar. Por exemplo, quando os israelitas se rebelaram e se recusaram a entrar em Canaã, DEUS falou a Moisés que iria destruí-los e fazer de Moisés uma nação maior (Nm 14.1-12). Moisés, então, levou o assunto ao Senhor em oração e implorou em favor dos israelitas (Nm 14.13-19; no fim da sua oração, DEUS lhe disse: “Conforme à tua palavra, lhe perdoei” (Nm 14.20; ver também Êx 32.11-14; Nm 11.2; 12.13; 21.7; 27.5). Outros poderosos intercessores do AT são Elias (1Rs 18.21-26; Tg 5.16-18), Daniel (9.2-23) e Neemias (Ne 1.3-11). (2) O NT apresenta mais exemplos, ainda, de orações intercessórias. Os evangelhos registram como os pais e outras pessoas intercediam com JESUS em favor dos seus entes queridos. Os pais rogavam a JESUS para que curasse seus filhos doentes (Mc 5.22-43; Jo 4.47-53); um grupo de mães pediu que JESUS abençoasse seus filhos (Mc 10.13). Certo homem de posição implorou, pedindo a cura de seu servo (Mt 8.6-13), e a mãe de Tiago e João intercedeu diante de JESUS em favor deles (Mt 20.20,21). (3) A igreja do NT intercedia constantemente pelos fiéis. Por exemplo, a igreja de Jerusalém reuniu-se a fim de orar pela libertação de Pedro da prisão (At 12.5, 12). A igreja de Antioquia orou pelo êxito do ministério de Barnabé e de Paulo (At 13.3). Tiago ordena expressamente que os presbíteros da igreja orem pelos enfermos (Tg 5.14) e que todos os cristãos orem “uns pelos outros” (Tg 5.16; cf. Hb 13.18,19). Paulo vai mais além, e pede que se faça oração em favor de todos (1Tm 2.1-3). (4) O apóstolo Paulo, quanto à intercessão, merece menção especial. Em muitas das suas epístolas, discorre a respeito das suas próprias orações em favor de várias igrejas e indivíduos (e.g., Rm 1.9,10; 2Co 13.7; Fp 1.4-11; Cl 1.3,9-12; 1Ts 1.2,3; 2Ts 1.11,12; 2Tm 1.3; Fm .4-6). Vez por outra fala das suas orações intercessórias (e.g., Ef 1.16-18; 3.14-19; 1Ts 3.11-13). Ao mesmo tempo, também pede as orações das igrejas por ele, pois sabe que somente através dessas orações é que o seu ministério terá plena eficácia (Rm 15.30-32; 2Co 1.11; Ef 6.18-20; Fp 1.19; Cl 4.3,4; 1Ts 5.25; 2Ts 3.1,2).



PROPÓSITOS DA ORAÇÃO INTERCESSÓRIA.

Nas numerosas orações intercessórias da Bíblia, os santos de DEUS intercediam para que DEUS sustasse o seu juízo (Gn 18.23-32; Nm 14.13-19; Jl 2.17), que restaurasse o seu povo (Ne 1; Dn 9), que livrasse as pessoas do perigo (At 12.5,12; Rm 15.31), e que abençoasse o seu povo (Nm 6.24-26; 1Rs 18.41-45; Sl 122.6-8). Os intercessores também oravam para que o poder do ESPÍRITO SANTO viesse sobre os crentes (At 8.15-17; Ef 3.14-17), para que alguém fosse curado (1Rs 17.20-23; At 28.8; Tg 5.14-16), pelo perdão dos pecados (Ed 9.5-15; Dn 9; At 7.60), para DEUS dar capacidade às pessoas investidas de autoridade para governarem bem (1Cr 29.19; 1Tm 1.1,2), pelo crescimento na vida cristã (Fp 1.9-11; Cl 1.10,11), por pastores para que sejam capazes (2Tm 1.3-7), pela obra missionária (Mt 9.38; Ef 6.19,20), pela salvação do próximo (Rm 10.1) e para que os povos louvem a DEUS (Sl 67.3-5). Qualquer coisa que a Bíblia revele como a perfeita vontade de DEUS para o seu povo pode ser um motivo apropriado para a oração intercessória.



A oração é uma comunicação multifacetada entre os crentes e o Senhor. Além de palavras como “oração” e “orar”, essa atividade é descrita como invocar a DEUS (Sl 17.6). Invocar o nome do Senhor (Gn 4.26), clamar ao Senhor (Sl 3.4), levantar nossa alma ao Senhor (Sl 25.1), buscar ao Senhor (Is 55.6), aproximar-se do trono da graça com confiança (Hb 4.16) e chegar perto de DEUS (Hb 10.22).



MOTIVOS PARA A ORAÇÃO.

A Bíblia apresenta motivos claros para o povo de DEUS orar.

(1) Antes de tudo, DEUS ordena que o crente ore. O mandamento para orarmos vem através dos salmistas (1Cr 16.11; Sl 105.4), dos profetas (Is 55.6; Am 5.4,6), dos apóstolos (Ef 6.17,18; Cl 4.2; 1Ts 5.17) e do próprio Senhor JESUS (Mt 26.41; Lc 18.1; Jo 16.24). DEUS aspira a comunhão conosco; mediante a oração, mantemos o nosso relacionamento com Ele.

(2) A oração é o elo de ligação que carecemos para recebermos as bênçãos de DEUS, o seu poder e o cumprimento das suas promessas. Numerosas passagens bíblicas ilustram esse princípio. JESUS, por exemplo, prometeu aos seus seguidores que receberiam o ESPÍRITO SANTO se perseverassem em pedir, buscar e bater à porta do seu Pai celestial (Lc 11.5-13). Por isso, depois da ascensão de JESUS, seus seguidores reunidos permaneceram em constante oração no cenáculo (At 1.14) até o ESPÍRITO SANTO ser derramado com poder (At 1.8) no dia de Pentecostes (At 2.1-4). Quando os apóstolos se reuniram após serem libertos da prisão pelas autoridades judaicas, oraram fervorosamente para o ESPÍRITO SANTO lhes conceder ousadia e autoridade divina para falarem a palavra dEle. “E, tendo eles orado, moveu-se o lugar em que estavam reunidos; e todos foram cheios do ESPÍRITO SANTO e anunciavam com ousadia a palavra de DEUS” (At 4.31). O apóstolo Paulo freqüentemente pedia oração em seu próprio favor, sabendo que a sua obra não prosperaria se os crentes não orassem por ele (Rm 15.30-32; 2Co 1.11; Ef 6.18, 20; Fp 1.19; Cl 4.3,4). Tiago declara inequivocamente que o crente pode receber a cura física em resposta à “oração da fé” (Tg 5.14,15).

(3) DEUS, no seu plano de salvação da humanidade, estabeleceu que os crentes sejam seus cooperadores no processo da redenção. Em certo sentido, DEUS se limita às orações santas, de fé e incessantes do seu povo. Muitas coisas não serão realizadas no reino de DEUS se não houver oração intercessória dos crentes (ver Êx 33.11). Por exemplo: DEUS quer enviar obreiros para evangelizar. CRISTO ensina que tal obra não será levada a efeito dentro da plenitude do propósito de DEUS sem as orações do seu povo: “Rogai, pois, ao Senhor da seara que mande ceifeiros para a sua seara” (Mt 9.38). Noutras palavras, o poder de DEUS para cumprir muitos dos seus propósitos é liberado somente através das orações contritas do seu povo em favor do seu reino. Se não orarmos, poderemos até mesmo estorvar a execução do propósito divino da redenção, tanto para nós mesmos, como indivíduos, quanto para a igreja coletivamente.



A Bíblia está cheia de exemplos de orações que foram poderosas e eficazes.

Os cristãos primitivos oraram incessantemente a DEUS pela libertação de Pedro da prisão, e DEUS enviou um anjo para libertá-lo (At 12.3-11; cf. 12.5). Tais exemplos devem fortalecer a nossa fé e encher-nos de disposição para orarmos de modo eficaz, segundo os princípios delineados na Bíblia.



O APÓSTOLO PAULO E A ORAÇÃO

CONSIDERAÇÕES INICIAIS

O texto básico que deu início à atual etapa foi Efésios 1.15-23 e o meu tema naquela ocasião foi “olhos do coração”.

a) Deus tem verdades eternas a nos revelar; b) Para se compreender e vivenciar as verdades eternas os olhos do coração precisam estar iluminados; c) Abre, Senhor, os olhos do meu coração, pois quero conhecer tuas eternas verdades.

Vamos analisar um pouco mais exaustivamente o texto de Efésios 3. 14-21, onde encontramos uma das mais belas e profundas orações de um pastor pela igreja amada.

Meu objetivo é conduzir a igreja às descobertas mais profundas sobre uma vida de oração independentemente de qualquer circunstância, provendo os estímulos espirituais para isso.

TRANSIÇÃO: Paulo em sua oração pelos cristãos de Éfeso apresenta estímulos concretos para a dinâmica de uma vida de oração.



I – AO ORAR DEVE-SE TER EM MENTE UMA OU MAIS CAUSAS

Considere as palavras de Paulo logo ao início da oração. Ele diz: “Por essa razão, ajoelho-me diante do Pai” (NVI), ou “Por esta causa, me ponho de joelhos diante do Pai” (SBBRA).

Ele começa dizendo que há motivos de suma importância que o levam a orar. Antes de falar sobre os seus motivos, ou pelo menos alguns deles, consideremos esta verdade: Toda oração precisa de objetividade, caso contrário, fica sem sentido e termina por deixar-nos um tanto quanto perdidos em palavras e pensamentos.

Considere isso: Há uma causa primária que todos devemos cultivar quanto à oração. Mais do que buscar favores divinos a razão maior da oração deve ser “conhecer a Deus”, ter intimidade com ele, fortalecer vínculos com ele.

Este pensamento sempre esteve presente norteando a vida de oração do apóstolo Paulo. Ele ora para conhecer a Deus e o poder da sua ressurreição. A causa maior da oração, a razão suprema que deve nos levar a orar é a busca constante de conhecer a Deus e andar de acordo com ele.

Junto a isto há outros fatores, ou melhor, outras causas ou razões para se orar como veremos a seguir, mas esta deve ser assumida como a causa maior e como a mais forte motivação para se orar.

II – NELE VOCÊS TAMBÉM ESTÃO SENDO EDIFICADOS JUNTOS, PARA SE TORNAREM MORADA DE DEUS POR SEU ESPÍRITO.

O subtema sobre o qual passo a discorrer e que tem o título acima foi retirado de Efésios 2.22, o qual sumaria a razão imediata desta que é uma das mais significativas orações do apóstolo Paulo.

Praticamente todos os comentaristas e estudiosos que tenho lido são unânimes em afirmar que a razão da oração está em Efésios 2, em especial a partir do verso 11. Na verdade a oração começa em 3.1, é interrompida por uma digressão que vai de 3.2 a 3.13, e usando a expressão inicial de 3.1 (“Por essa razão”) Paulo recomeça e desenvolve a oração a partir de 3.14.

“Por essa razão” alude segundo Paulo primeiramente à graça de Deus em si, e em segundo lugar faz referência a esta mesma graça manifesta através de Jesus Cristo (Ler Efésios 2.1-10).

Também, o que surpreende o apóstolo e o leva a orar é o fato de a graça de Deus ter rompido as fronteiras dos judeus e alcançado os gentios provocando algo humanamente impossível que era a comunhão entre ambos (ler Efésios 2.13-16).

O resumo de tudo isto e que emociona o apóstolo é o fato de que Deus incluiu e integrou os gentios no seu plano de salvação e agora o edifica sistematicamente a fim de fazer dele sua permanente habitação, a habitação do seu Espírito Santo. Esta era a razão concreta desta oração, qual seja, a manifestação da graça de Deus de modo concreto e surpreendente.

III – QUANDO SE TEM UMA CAUSA NADA IMPEDE A VIDA DE ORAÇÃO

Este é o último aspecto que quero considerar neste sermão, e o caracterizo com tão importante quanto os outros anteriores. Neste momento volto os meus olhos para aquele que ora e para o ambiente à sua volta.

Gostaria que você fizesse um rápido exercício de abstração e voltasse comigo no tempo e contemplasse a cena que passo a descrever. Imagine um inocente feito prisioneiro. Imagine-o preso por correntes e vigiado pela guarda maior do império romano como se fosse um bandido de alta periculosidade. Imagine também que a qualquer momento chegaria a ele um decreto real condenando-o à morte sem que ele tivesse feito qualquer coisa para merecer tal destino.

Pense naquele homem contra o qual o inimigo se levantou e o colocou de alguma forma na prisão. Para o inimigo ele, Paulo, estaria agora impedido de pregar e de ameaçar o seu reino maligno. Mas algo surpreendente acontece. Grilhões, cadeias, prisões, ameaça de morte, presença real da morte, nada disso pode deter uma vida de oração.

Isto é algo realmente que surpreende até mesmo o inferno. Satanás pode colocar qualquer barreira, qualquer impedimento diante de nós, mas nunca poderá impedir que o nosso espírito transite por esse mundo lado a lado com o Espírito de Deus através da oração.

Quando se tem uma causa (uma ou mais causas) nada impede a nossa vida de oração. Quer seja a luta contra um câncer ou qualquer outra enfermidade física, quer seja a luta contra a depressão ou contra outra doença emocional. Seja a luta que for, seja a tentação que for, sempre teremos motivação para orar. Esta é uma grande lição que Paulo legou para toda a humanidade cristã.

CONSIDERAÇÕES FINAIS

Portanto, ao orar tenha em mente algo específico. Não ore sem uma causa ou uma razão. Ao se por de joelhos diante do Pai tenha em mente algo objetivo, em especial o desejo de conhecer e andar com Deus.

Ore pela edificação da Igreja, corpo de Cristo. Ore por sua comunhão com o Espírito Santo. Ore para que as paredes de separação levantas por aqueles que dão lugar a Satanás sejam quebradas; ore para que toda e qualquer estrutura maligna que se levante contra Deus na Igreja seja jogada por terra e que todos sejamos edificados em amor.

Imagino que neste momento, em algum lugar deste grande planeta há pessoas que precisam de nossa oração. Convido-o a orar agora por elas. Convido-o agora a ir além de suas limitações e acompanhado pelo Espírito Santo chegue até a vida de alguém (distante ou próxima) e a abençoe neste momento com sua oração. Comece por dizer: Por esta razão, me ponho de joelhos diante do Pai. Amém.

14 Por essa razão, ajoelho-me diante do Pai, 15 do qual recebe o nome toda a família nos céus e na terra. 16 Oro para que, com as suas gloriosas riquezas, ele os fortaleça no íntimo do seu ser com poder, por meio do seu Espírito, 17 para que Cristo habite no coração de vocês mediante a fé; e oro para que, estando arraigados e alicerçados em amor, 18 vocês possam, juntamente com todos os santos, compreender a largura, o comprimento, a altura e a profundidade, 19 e conhecer o amor de Cristo que excede todo conhecimento, para que vocês sejam cheios de toda a plenitude de Deus. 20 Àquele que é capaz de fazer infinitamente mais do que tudo o que pedimos ou pensamos, de acordo com o seu poder que atua em nós, 21 a ele seja a glória na igreja e em Cristo Jesus, por todas as gerações, para todo o sempre! Amém! (Pr. Davi Baeta).



O apóstolo Paulo tinha na oração uma devoção natural e constante, que o capacitava para os grandes feitos de seu ministério, assim como a respiração é essencial para sobrevivência, a oração é o oxigênio que mantém viva a alma do crente. Paulo orava constantemente com orações de ações de graças, de confissão, de petição, e de intercessão, com muita persistência e esforço, mesmo assim o apóstolo diz que “Não sabemos orar como convém” e imediatamente adiciona que “...o mesmo Espírito intercede por nós sobremaneira com gemidos inexprimíveis. E aquele que sonda os corações sabe qual é a mente do Espírito, porque segundo a vontade de Deus é que Ele intercede pelos santos. Sabemos que todas as coisas cooperam para o bem daqueles que amam a Deus, daqueles que são chamados segundo seu propósito.” (Rm. 8. 26-28).



As orações de Paulo eram:

• Diligentes: “ Gostaria, pois, que saibas quão grande luta venho mantendo por vós, pelos laodicenses e por quantos não me viram face a face” (Cl. 2. 1).

• Submissas: “Por causa disso três vezes pedi ao Senhor que o afastasse de mim. Então ele me disse: A minha graça te basta, porque o espírito se aperfeiçoa na fraqueza. De boa vontade, pois, mais me gloriarei nas fraquezas, para que sobre mim repouse o poder de Cristo.” ( II Co. 12. 8,9).

• Incessantes: “Sem cessar me lembro de ti nas minhas orações, noite e dia “(2Tm. 1. 3).

• Confiantes: “ ...Tende bom ânimo, pois eu confio em Deus que sucederá do modo porque me foi dito.” (At.26. 25).



Paulo entendia que as orações deveriam ser um esforço cooperativo dentro da igreja: ” Irmãos, orai uns pelos outros” ( I Ts. 5. 25). “Suplicai ao mesmo tempo, também por nós, para que Deus nos abra porta à palavra “ (Cl. 4.3 ). Enfim ele entendia ser a oração dirigida pelo Espírito. O líder cristão deve imitar a Cristo e seguir o exemplo do apóstolo Paulo, com uma vida de oração para que o poder de Deus flua em sua vida. (Pr. Sérgio Roberto Pinheiro Gomes)





INTERAÇÃO

Caro professor, o livro de Atos registra as ações inspiradas de um grupo especial de crentes. Nele estão incluídos os atos da Igreja, levantada no Pentecostes, por meio do ESPÍRITO SANTO. As orações da Igreja Primitiva foram cruciais para os eventos sobrenaturais que marcaram os primeiros dias desse novo movimento do ESPÍRITO. Em diferentes épocas da Igreja surge a necessidade do estabelecimento de movimentos profundamente espirituais. Foi assim na Igreja Primitiva, na igreja medieval, e é assim na igreja contemporânea. Precisamos olhar para o passado a fim de corrigir o presente e aperfeiçoar o futuro.



OBJETIVOS

Conhecer a respeito da oração no início da igreja cristã.

Compreender os princípios da oração congregacional.

Conscientizar-se de que uma vida de oração resulta em ação onde vivemos.



ORIENTAÇÃO PEDAGÓGICA

Professor, na lição de hoje analisaremos a oração num período histórico da Igreja. O objetivo é fazer uma exposição, ainda que resumida, entre os períodos históricos da Igreja (Antigo, Medieval e Moderno).

Reproduza o subsídio histórico eclesiológico, presente na seção Auxílio Bibliográfico II, e distribua cópias para os alunos. A partir do exemplo de Charles G. Finney, explique que ao longo da história da igreja cristã houve momentos em que surgiram movimentos de despertamento para mudar as suas ações. O exemplo da comunidade cristã primitiva influenciou Charles Finney a não se conformar com a mornidão espiritual da vida eclesiástica. Ele influenciou profundamente a sociedade de seu tempo a partir da sua vida de oração. Mostre aos alunos que os exemplos do passado forjam a esperança.







RESUMO DA LIÇÃO 4, A ORAÇÃO EM O NOVO TESTAMENTO

INTRODUÇÃO

Estudar a respeito da oração em o Novo Testamento é conhecer o princípio

de uma nova fase no relacionamento de DEUS com o homem.

I. A ORAÇÃO NO INÍCIO DA IGREJA

1. JESUS volta ao céu.

2. A primeira reunião de oração.

3. Oração ante a perseguição.

II. PRINCÍPIOS DA ORAÇÃO CONGREGACIONAL

1. O crescimento da obra de DEUS.

2. Outras necessidades.

3. A oração dos líderes.

III. O APÓSTOLO PAULO E A ORAÇÃO

1. As revelações do Senhor.

2. O zelo de Paulo pela ordem na igreja.

3. Paulo e a oração.

CONCLUSÃO

A igreja nasceu e cresceu mediante a oração.



AUXÍLIO BIBLIOGRÁFICO I - Subsídio Bibliológico

A oração no livro de Atos e no ministério de Paulo

“Atos. Se Lucas é o evangelho da oração, o livro que o acompanha, Atos mostra a Igreja Primitiva como uma comunidade de oração. Os discípulos oram enquanto esperam pelo ESPÍRITO SANTO (Lc 24.53; At 1.14) e depois de sua vinda as principais práticas da jovem igreja podem ser resumidas entre ‘ensinar’, ‘dividir os bens’, ‘distribuir o pão’ e ‘orar’ (2.42-45). Lucas descreve essa vida inicial de oração como perseverante e dotada de uma concordância (por exemplo, 1.14; 2.42,46). Como no Evangelho de Lucas, a oração acompanha as crises de decisão (At 1.24), de libertação (4.24ss.; 12.5; 16.25) ou de confiança (7.60). Ela também está permanentemente associada à prática da imposição de mãos, e à vinda do ESPÍRITO SANTO sobre indivíduos ou grupos (6.6; 8.14-17).

Paulo. A contribuição paulina à teologia da oração do NT é a sua grande ênfase na ação de graças. O fato de todas as suas epístolas, exceto Gálatas e Tito, terem uma expressão de ação de graças ou bênção de DEUS logo de início, ou pouco depois da saudação, não pode ser explicada apenas como uma mera forma epistolar, pois está enraizada na teologia paulina. Paulo acreditava que toda oração deve incluir ação de graças (Fp 4.6; Cl 4.2), pois as ações de graças (eucharistia) faziam com que a glória ascendesse a DEUS pela graça (charis) que havia descido sobre nós em JESUS CRISTO (cf. 2 Co 1.11).

O ensino geral de Paulo sobre a oração foi muito bem resumido em 1 Timóteo 2.1-9” (Dicionário Bíblico Wycliffe. Rio de Janeiro, CPAD, 2009, p. 1421).



AUXÍLIO BIBLIOGRÁFICO II - Subsídio de História Eclesiástica

“Charles G. Finney foi um dos principais evangelistas da América do Norte. Nasceu em 1792, num lar sem qualquer influência evangélica. A princípio, tornou-se professor de escola primária e, mais tarde, aprendiz num escritório de advocacia no Estado de Nova Iorque. Enquanto estudava para prestar exames na faculdade de Direito, descobriu que a Bíblia era o alicerce das leis norte-americanas. [...] Com idade de vinte e nove anos, Finney rendeu sua vida a CRISTO e abandonou seus planos de se tornar advogado para pregar o Evangelho. Imediatamente, o reavivamento acompanhou a prédica de Finney. Pessoas eram arrebanhadas para o Reino de DEUS em reavivamento após reavivamento.

A oração era o principal ingrediente no sucesso de Finney. Tudo quanto fazia era precedido pela oração.

A clássica obra de autoria de Finney, Lectures on Revivals of Religion [Palestras sobre Reavivamento da Religião], [...]. Do capítulo ‘The Spirit of Prayer’, temos este impressionante trecho:

‘Oh, quem nos dera uma igreja que orasse! Certa feita, conheci um ministro que teve um reavivamento por catorze anos seguidos. Não sabia como explicar a razão disso, até que presenciei um de seus membros se levantar numa reunião de oração e fazer uma confissão. ‘Irmãos’, disse ele. ‘Há muito que tenho o hábito de orar todos os sábados à noite até depois da meia-noite, pela descida do ESPÍRITO SANTO entre nós. E agora, irmãos’ – e ele começou a chorar – ‘confesso que tenho negligenciado isso por duas ou três semanas...’ Aquele ministro tinha uma igreja dedicada a oração” (Finney, Lectures on Revivals, pp. 99,100). (BRANDT, Robert L.; BICKET, Zenas J. Teologia Bíblica da Oração. 4. ed. Rio de Janeiro, CPAD, 2007, pp. 459-61).

“Contudo, Finney também acreditava na reforma social, em que indivíduos convertidos fariam uma grande diferença na cultura como um todo. Quando as pessoas vêm para CRISTO não podem simplesmente aquecer-se em sua salvação recém-encontrada. Elas precisam investir sua energia na transformação da cultura, fazendo cessar as coisas que violam os princípios bíblicos. Foi exatamente neste ponto que a segunda carreira de Finney teve uma influência impressionante. Ele envolveu-se fortemente nos movimentos antiescravagista, de direitos da mulher e de abstinência (de alcoolismo). Donald Dayton escreve:

O próprio Finney fez conversões fundamentais e nunca quis substituir o avivamento pela reforma, mas ele fez as reformas com um ‘complemento’ ao avivamento. Por exemplo, ao discutir a questão do escravagismo, o evangelista desejava fazer da ‘abolição um complemento, exatamente como, em Rochester, fez a abstinência um complemento ao avivamento’. Com esta conexão, Finney preservou a centralidade dos avivamentos, ao mesmo tempo em que promovia as reformas e impelia seus convertidos a assumirem novas posições sobre questões sociais” (GARLOW, James L. DEUS e seu Povo. A História da Igreja.



VOCABULÁRIO

Imprescindível: que não pode prescindir; indispensável.

Dimensão: extensão mensurável que determina a porção de espaço ocupada por um corpo; tamanho, proporção.



BIBLIOGRAFIA SUGERIDA

ZUCK, Roy B. (ed). Teologia do Novo Testamento. 1. ed. Rio de Janeiro, CPAD, 2008.

BRANDT, Robert L.; BICKET, Zenas J. Teologia Bíblica da Oração. 4. ed. Rio de Janeiro, CPAD, 2007.

SOUZA. Estevam Ângelo. Guia Básico de Oração: Como Orar com Eficácia no seu Dia-a-Dia. 1.ed. Rio de Janeiro, CPAD, 2002.

Dicionário Bíblico Wycliffe. Rio de Janeiro, CPAD, 2009.

SAIBA MAIS pela Revista Ensinador Cristão - CPAD, nº 44, p.38.





QUESTIONÁRIO DA LIÇÃO 4, A ORAÇÃO EM O NOVO TESTAMENTO

RESPONDA CONFORME A REVISTA DA CPAD DO 4º TRIMESTRE DE 2010

Complete os espaços vazios e marque com "V" as respostas corretas e com "F" as falsas.



TEXTO ÁUREO

1- Complete:

“__Regozijai__-vos __sempre__. __Orai__ sem cessar” (1 Ts 5.16,17).



VERDADE PRÁTICA

2- Complete:

A __oração__ em o Novo Testamento tem como __padrão__ a fé, a __intensidade__ e a perseverança.



INTRODUÇÃO

3- No Novo Testamento como é a oração?

( ) É o princípio de uma nova fase no relacionamento de DEUS com o homem.

( ) Uma fase iniciada na cruz de CRISTO e consolidada com a descida do ESPÍRITO SANTO sobre a igreja.

( ) Através da mediação de JESUS, o homem tem acesso direto a DEUS, em qualquer lugar.

( ) Mais do que acesso; o crente em JESUS torna-se habitação do SANTO ESPÍRITO.



I. A ORAÇÃO NO INÍCIO DA IGREJA

4- O que fez JESUS, antes de sua volta ao céu?

( ) JESUS reuniu-se com os seus discípulos no monte das Oliveiras.

( ) JESUS deu as últimas orientações e ordenou-lhes que “não se ausentassem de Jerusalém, mas que esperassem a promessa do Pai, que (disse ele) de mim ouvistes.

( ) JESUS disse que "na verdade, João batizou com água, mas vós sereis batizados com o ESPÍRITO SANTO, não muito depois destes dias” (At 1.4,12-14; 2.1-3).



5- Como foi a primeira reunião de oração da Igreja?

Após a ascensão de JESUS, os discípulos se reuniram no cenáculo em oração (At 1.13,14).

Os discípulos aguardaram, em oração, a promessa de JESUS até que do alto todos foram revestidos de poder; ninguém foi excluído.

Aprendemos com isso que as bênçãos de DEUS, assim como a oração, são para todos.



6- Qual o resultado deste derramamento do ESPÍRITO SANTO que era aguardado com oração (At 2.40-43)?

( ) Houve conversão de várias pessoas,

( ) Houve multiplicação dos milagres,

( ) Houve unidade da igreja e a

( ) Houve comunhão entre os irmãos .



7- Como era a oração ante a perseguição que surgiu contra a Igreja?

( ) Os discípulos diariamente se reuniam no Templo, e muitas pessoas criam em CRISTO a cada dia.

( ) Não demorou para que a perseguição surgisse.

( ) Pedro e João foram presos, e as autoridades determinaram que não mais pregassem, nem ensinassem, no nome de JESUS.

Porém, os cristãos não se abateram, “unânimes levantaram a voz a DEUS” (At 4.24).

( ) Por conseguinte, “todos foram cheios do ESPÍRITO SANTO e anunciavam com ousadia a palavra de DEUS: “[...] E os apóstolos davam, com grande poder, testemunho da ressurreição do Senhor JESUS, e em todos eles havia abundante graça” (At 4.31,33).



II. PRINCÍPIOS DA ORAÇÃO CONGREGACIONAL

8- Como deve ser a oração pelo crescimento da obra de DEUS?

( ) É imprescindível que o crente ore neste sentido.

( ) O próprio JESUS incentivou seus discípulos a ver a dimensão do trabalho a ser feito e a orar pela propagação do evangelho (Lc 10.2).

( ) Quando JESUS convocou seus discípulos, os chamou para “pescar” (Mt 4.19; Mc 1.17).



9- Como o trabalho primordial da igreja foi resumido nas palavras do Mestre? Complete segundo Mt 28.19,20:

“Portanto, ide, __ensinai__ todas as nações, __batizando__-as em nome do Pai, e do Filho, e do ESPÍRITO SANTO; ensinando-as a __guardar__ todas as coisas que eu vos tenho mandado; e eis que eu estou convosco todos os dias, até à consumação dos séculos. Amém!” .



10- Apresente outras necessidades de oração que devem ser feitas pela Igreja, complete:

A oração em favor da igreja local e universal não pode permanecer focada exclusivamente no seu crescimento __quantitativo__, pois existem outras necessidades pelas quais precisamos interceder, por exemplo: orar pelos __enfermos__, desempregados, pelos que estão __presos__, etc.

Muitas são as necessidades da igreja, e todas elas devem ser __apresentadas__ a DEUS por intermédio da oração.



11- Como era a oração do líderes da Igreja no princípio?

( ) A Igreja do Senhor, por meio de seus dirigentes, sempre se dedicou à oração.

( ) Todo crente se sente confortado e confiante, tendo a certeza das orações intercessórias de seus dirigentes, inclusive nas reuniões congregacionais, dedicadas à oração.

( ) Paulo recomendou ao pastor Timóteo: “Admoesto-te, pois, antes de tudo, que se façam deprecações, orações, intercessões e ações de graças por todos os homens” (1 Tm 2.1).

( ) No livro de Atos, encontramos vários outros exemplos de líderes que oravam: Pedro e João (At 3.1; 8.14-17); os Doze (At 6.2,4); Pedro (At 9.40; 10.9-11); Paulo e Barnabé (At 14.23); Paulo e Silas (At 16.16,25); Paulo (At 20.36; 21.5; 22.17).



III. O APÓSTOLO PAULO E A ORAÇÃO

12- Por que Paulo foi o apóstolo que mais recebeu revelações acerca das doutrinas cristãs?

( ) Isso com certeza se deve ao fato de que ele orava.

( ) Seu amor, dedicação e zelo pela obra de DEUS são incontestáveis e admiráveis.

( ) O desprendimento desse incansável homem de DEUS pela evangelização resultou no acelerado crescimento da Igreja Primitiva.

( ) Paulo é um exemplo de como DEUS pode transformar o caráter daquele que se entrega a Ele sem reservas (Gl 1.14; Fp 3.4-7).



13- Complete segundo o zelo de Paulo pela ordem na igreja:

Paulo deixara Tito na igreja em Creta para que cuidasse das questões éticas e administrativas da comunidade.

A situação era tão grave que o apóstolo precisou escrever uma carta àquele jovem pastor, expondo a urgente necessidade de se manter a ordem na igreja. Se os conselhos de Paulo a Tito fossem observados por todas as igrejas, não haveria tantos problemas na condução do rebanho do Senhor.



14- Qual relação Paulo nos apresenta das qualidades indispensáveis aos obreiros da Igreja de CRISTO, os quais são disciplinados e, portanto, procuram estar sempre em constante oração?

( ) Irrepreensível, Marido de uma mulher.

( ) Que tenha filhos fiéis, que não possam ser acusados de dissolução nem são desobedientes [...].

( ) Irrepreensível como despenseiro da casa de DEUS, Não soberbo.

( ) Nem iracundo, Nem dado ao vinho, Nem espancador.

( ) Nem cobiçoso de torpe ganância, Dado à hospitalidade.

( ) Amigo do bem, Moderado.

( ) Justo, Santo, Temperante.

( ) Que retém firme a fiel palavra.

( ) Que é conforme a doutrina” (Tt 1.5-9).



15 Qual era a relação de Paulo com a oração?

( ) Paulo era um líder que estava em contínua e constante oração, dia e noite (1 Ts 3.10).

( ) Ele exortou os crentes de Tessalônica a “orar sem cessar” (1 Ts 5.17).

( ) Paulo gostava de estar com os irmãos em oração: Ele orou com as irmãs (At 16.13); com os anciãos (At 20.36) e com um grupo de discípulos em Tiro (At 21.5).

( ) Não temos dúvidas de que Paulo foi um grande intercessor! Todavia, ele não somente orava, mas também rogava que outros irmãos orassem por ele.

( ) Repetidas vezes ele rogava as orações: “Ajudando-nos também vós, com orações por nós...” (2 Co 1.11); “Orando também juntamente por nós...” (Cl 4.3).



CONCLUSÃO

16- Sobre oração da Igreja, complete:

A igreja __nasceu__ e cresceu mediante a oração. Aos pés do Senhor, encontrou __direção__ e disposição para o trabalho, bem como forças para não sucumbir diante das dificuldades e problemas que surgem no caminho, inclusive oposição e perseguições. As circunstâncias, pelas quais a igreja passa, podem mudar de diferentes maneiras ao longo do tempo, mas a necessidade de buscar a DEUS em __oração__ permanecerá até a volta do Senhor JESUS.





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AJUDA

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