14 maio 2009

Vídeos da LIÇÃO 07 CONSIDERAÇÕES SOBRE O CASAMENTO

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Estudos da LIÇÃO 07 CONSIDERAÇÕES SOBRE O CASAMENTO

LIÇÃO 07 - CONSIDERAÇÕES SOBRE O CASAMENTO Lições Bíblicas Aluno - Jovens e Adultos - 2º TRIMESTRE DE 2009 1Coríntios - Os Problemas da Igreja e Suas Soluções Comentários do Pr. Antônio Gilberto Complementos e questionários: Ev. Luiz Henrique de Almeida Silva
TEXTO ÁUREO "Venerado seja entre todos o matrimônio e o leito sem mácula; porém aos que se dão à prostituição e aos adúlteros DEUS os julgará" (Hb 13.4).
VERDADE PRÁTICA Fundado por DEUS no princípio, o casamento é uma instituição social e vitalícia como ponto de origem e suporte da família.
LEITURA BÍBLICA EM CLASSE - 1 Coríntios 7.1-5,7,10,11. 1 Ora, quanto às coisas que me escrevestes, bom seria que o homem não tocasse em mulher; 2 mas, por causa da prostituição, cada um tenha a sua própria mulher, e cada uma tenha o seu próprio marido. 3 O marido pague à mulher a devida benevolência, e da mesma sorte a mulher, ao marido. 4 A mulher não tem poder sobre o seu próprio corpo, mas tem-no o marido; e também, da mesma maneira, o marido não tem poder sobre o seu próprio corpo, mas tem-no a mulher. 5 Não vos defraudeis um ao outro, senão por consentimento mútuo, por algum tempo, para vos aplicardes à oração; e, depois, ajuntai-vos outra vez, para que Satanás vos não tente pela vossa incontinência. 7 Porque quereria que todos os homens fossem como eu mesmo; mas cada um tem de DEUS o seu próprio dom, um de uma maneira, e outro de outra. 1 Coríntios 7.10 Todavia, aos casados, mando, não eu, mas o Senhor, que a mulher se não aparte do marido. 1 Coríntios 7.11 Se, porém, se apartar, que fique sem casar ou que se reconcilie com o marido; e que o marido não deixe a mulher. 7.1 QUE O HOMEM NÃO TOCASSE EM MULHER. O cap. 7 todo é a resposta de Paulo às perguntas feitas pela igreja de Corinto a respeito da vida conjugal. Suas instruções devem ser lidas à luz do versículo 26: "Tenho, pois, por bom, por causa da instante necessidade". Um período de grande aflição e perseguição estava para vir sobre os cristãos de então, e nessa situação, a vida conjugal seria difícil. Note-se que "não tocar em mulher" significa, aqui, não casar-se. 7.3 O MARIDO PAGUE À MULHER. O compromisso do casamento importa em cada cônjuge abrir mão do direito exclusivo ao seu próprio corpo e conceder esse direito ao outro cônjuge. Isso significa que nenhum dos cônjuges deve deixar de atender os desejos sexuais normais do outro. Tais desejos, dentro do casamento são naturais e providos por DEUS, e evadir-se da responsabilidade de satisfazer as necessidades maritais do outro cônjuge é expor o casamento às tentações de Satanás no campo do adultério (v. 5). 7.11 SE, PORÉM, SE APARTAR, QUE FIQUE SEM CASAR. No versículo 10, Paulo mostra que a vontade de DEUS para o casamento é que ele seja permanente. Também mostra que, às vezes, o relacionamento conjugal se torna tão insuportável que é necessário os cônjuges se separarem. No versículo 11, portanto, Paulo não se refere ao divórcio permitido por DEUS, causado por adultério (ver Mt 19.9), nem ao abandono de um cônjuge pelo outro (ver v.15). Pelo contrário, Paulo está falando da separação sem divórcio formal. Talvez isso se refira a situações em que o cônjuge age de modo a pôr em perigo a vida física ou espiritual da esposa e dos filhos. Em tais casos, é preferível que um dos cônjuges deixe o outro, mas que permaneça sem casar. É inaceitável que Paulo fosse favorável a não separação de um casal em que um dos cônjuges vive sempre a maltratar fisicamente o outro e a agredir os filhos. 1 Coríntios 7.32 E bem quisera eu que estivésseis sem cuidado. O solteiro cuida das coisas do Senhor, em como há de agradar ao Senhor; 1 Coríntios 7.333 mas o que é casado cuida das coisas do mundo, em como há de agradar à mulher. 7.32 O SOLTEIRO. As Escrituras afirmam que o estado de solteiro não é, de modo algum, inferior ao de casado. Na realidade, é melhor, e isso no aspecto mais importante de todos: a possibilidade de prestar serviço a DEUS sem outras preocupações. O solteiro (vv. 32,33), ou a solteira (v. 34) pode dedicar-se às coisas do Senhor mais do que o casado. "Ser santo, tanto no corpo como no espírito", não se refere a modelo de ética, mas à possibilidade de uma maior dedicação a DEUS, sem o peso das responsabilidades, preocupações e problemas da família. O solteiro pode dedicar-se, com todos os seus dons, ao Senhor, livre de outros cuidados; totalmente ocupado com as coisas do Senhor e com a sua Palavra.
CASAMENTO - ORIGEM DIVINA PAI - MÃE - FILHOS A família é uma instituição divina. Ela é tão importante, que foi criada antes da Igreja, antes do Estado, antes da nação. DEUS não fez o homem para viver na solidão. Quando acabou de criar o homem, Adão, o Senhor disse: "Não é bom que o homem esteja só. Far-lhe-ei uma adjutora, que esteja como diante dele" (Gn 2.18). DEUS tinha em mente a constituição da família, mas esta não está completa só com o casal. Por isso, o Senhor previu a procriação, dizendo: "Crescei e multiplicai-vos e enchei a terra (Gn 1.27-28). Fica mais clara a origem da família, quando lemos: "Portanto, deixará o homem seu pai e e sua mãe e se unirá à sua mulher e serão ambos uma só carne" (Gn 2.24). "O homem" aí é o filho, nascido de pai e mãe. DEUS fez a família para que o homem não vivesse na solidão (Sl 68.6; 113.9). Sete princípios do casamento bíblico Sete razões para o casamento 1 Sua origem divina. (Gn 2.24) 1 Só, o homem é incompleto. (Gn 2.18) 2 Sua santidade. (Hb 13.4) 2 Cumprir o plano divino. (Gn 2.24) 3 Sua indissolubilidade. (Mt 19.6) 3 Gerar filhos. (Gn 1.28) 4 Sua monogamia. (I Co 7.2) 4 Evitar a prostituição. (I Co 7.2) 5 Sua heterossexualidade. (Gn 1.27; 2.24) 5 Será base da Nação. (Sl 144.12-15) 6 A submissão da esposa. (Ef 5.22) 6 Para glorificar a DEUS. (I Co 10.31) 7 O amor do marido. (Ef 5.23) 7 Expressar o amor de DEUS. (Ct 8.7) Vida Íntima Conjugal O homem tem se tornado tão egoísta que até mesmo onde nunca deveria ser egoista, tem sido um péssimo exemplo disto: O prazer sexual é para os dois, para a esposa e para o esposo. Infelizmente a falta de diálogo e de amor por parte do marido tem negligenciado o prazer sexual da esposa que na mairia das vêzes finge o orgasmo para que não perca seu companheiro. Que amor cristão é este que se satisfaz em detrimento da parceira, da companheira, da adjutora que DEUS deu ao homem para com ele desfrutar das bênçãos do casamento, da família. Não vos priveis um do outro, salvo por mútuo consentimento, por algum tempo, para vos dedicardes à oração e novamente vos ajuntardes, para que Satanás não vos tente por causa da incontinência (I Co. 7:4-5). O marido não deve decidir se privar de relação sexual com sua mulher salvo por mútuo consentimento, o mesmo acontece com respeito à mulher. Ambos devem se lembrar que de acordo com a Bíblia, agora são "uma só carne”. Portanto, o marido deve se colocar à disposição do prazer da sua esposa, assim como a mulher O relacionamento à dois tem de ser protegido a qualquer custo contra a invasão de terceiros, seja eles os sogros, os filhos, a televisão, os amigos, uma secretária, ou o telefone. Na analogia do casamento segundo Paulo a esposa representa a Igreja (Noiva de CRISTO) e o marido representa CRISTO (o Noivo). Por isso a relação amizade (Jo 15.15), irmandade(Mt 12.49, Hb 2.11), amor (Jo 3.16 com Ef 5.33) e temor (Mc 4.41 com Ef 5.33) entre a esposa e o marido devem sempre existir. Bons Exemplos De Família Exemplo e Porque Noé - Hb 11.7 Seus filhos eram obedientes e foram escolhidos para serem instrumento de DEUS na preservação da espécie humana. "Para salvação de sua família, construiu a arca'. Josué - Js 24.15 Eu e a minha casa serviremos ao Senhor, escolheu para si e sua família. Ordem na casa para deixar a idolatria e servir a DEUS de todo o coração e de todo o entendimento. Filipe - At 21.8,9 De diácono a evangelista, com quatro filhas que profetizavam. A família cristã avivada possui Dons do ESPÍRITO SANTO. A IMPORTÂNCIA DO CULTO DOMÉSTICO Exercer o sacerdócio no lar não requer um horário específico ou dia marcado, é atividade a ser exercida sempre, em diferentes situações. Mas a prática de um culto em família auxilia muito. Devemos desenvolver o hábito de cultuar a DEUS em família, o que envolve o ir juntos à Casa do Senhor, como vemos acontecendo desde os dias do Velho Testamento: "Todo o Judá estava em pé diante do Senhor, como também as suas crianças, as suas mulheres e os seus filhos", 2 Crônicas 20:13 "No mesmo dia, ofereceram grandes sacrifícios e se alegraram; pois DEUS os alegrara com grande alegria; também as mulheres e os meninos se alegraram, de modo que o júbilo de Jerusalém se ouviu até de longe", Neemias 12:43 Elcana subia com toda a sua família para adorar ao Senhor (1 Sm.1:1-5). Acredito que pais cristãos devem levar seus filhos à igreja. Mesmo que ela não seja perfeita (e não é, porque não existe igreja perfeita!), é melhor que eles cresçam num ambiente que exalta ao Senhor e sua Palavra do que num ambiente mundano que exalta o pecado e os prazeres da carne. Lemos no Evangelho de Lucas que os pais de JESUS o levaram ao templo para consagrarem-no ao Senhor (Lc.2:22-24), depois há registros de que o fizeram por ocasião da Festa da Páscoa quando ele estava com 12 anos (Lc.2:41-43), mas a maior evidência de que JESUS cresceu exposto ao ensino da Lei na Sinagoga era o conhecimento que ele trazia (como homem) das Escrituras. Cultuar ao Senhor em família não envolve somente o ir à igreja, mas também pode abranger um culto familiar na própria casa. Foi exatamente isto que aconteceu na casa de Cornélio (At.10:33). A reunião familiar também não precisa acontecer apenas dentro de casa. Além dos cultos na igreja, podemos nos reunir em algum outro lugar (e até mesmo com outras famílias) para buscar ao Senhor (At.21:5).
CELIBATO X CASAMENTO (Pr. Eguinaldo Hélio de Souza - CACP) O Novo Dicionário Aurélio apresenta uma definição superficial sobre o termo “celibato”. Diz apenas que é “o estado de uma pessoa que se mantém solteira”. Em uma visão bíblica e religiosa, porém, é muito mais do que isso. Celibato é a ausência de atividade sexual na vida de um indivíduo. Ocorre geralmente por motivos religiosos, embora qualquer pessoa possa exercê-lo. O celibato pode (e às vezes até deve) ser exercido por apenas um período. Os solteiros devem, com certeza, praticá-lo, bem como os viúvos e separados. Mas também pode ser praticado temporariamente por motivos espirituais (1Co 7.5). Nosso enfoque, aqui, não é o estado de celibato temporário, mas sua prática permanente. Claro que a Bíblia fala em celibato, mas nem tudo o que leva este nome é bíblico. Distorcido ao longo dos anos por influências gnósticas e estranhas, esta prática se tornou, por imposição humana, um “preceito de homens” e “doutrina de demônios” (1Tm 4.1), distante dos critérios de DEUS. A Enciclopédia Britânica assim se expressou sobre o assunto: “A ligação entre o cristianismo e o judaísmo e a aceitação do Antigo Testamento pela Igreja cristã, tendia a perpetuar na Igreja primitiva a estima que os hebreus tinham por casar e ter numerosos filhos”. Logo, se o estado celibatário se tornou sinônimo de um estado espiritual, isso não ocorreu como produto da pregação apostólica. Outras influências fora da cultura hebraica e do contexto bíblico levaram a prática a extremismos danosos. I- Quando o celibato é bíblico? Dizer que o celibato nunca é bíblico, não é verdade. Podemos encontrar base para ele tanto nos sinópticos quanto nos escritos paulinos. A história, sacralizada como tradição no catolicismo, não é normativa. Há exemplos e afirmações neotestamentárias que devem ser levadas em conta. Ignorá-los tem gerado pesados e amargos frutos. a- Quando é uma decisão pessoal Quando JESUS falou sobre pessoas que se decidiram por viver uma vida celibatária por amor ao reino de DEUS, foi bem explícito em apresentar isso como uma decisão puramente pessoal. Não é uma adesão a algum regulamento fixo da lei mosaica ou a qualquer outro ponto das Escrituras, mas uma escolha deliberada e própria. “Porque há eunucos que nasceram assim; outros foram feitos eunucos pelos homens; e há eunucos que se fizeram eunucos por causa do reino dos céus” (Mt 19.12; grifo do autor). Em Israel, não havia uma classe instituída de eunucos como havia em outras nações. Aliás, os castrados eram proibidos de entrar na congregação do Senhor (Dt 23.1). Quando a Bíblia faz referência aos eunucos, geralmente eles pertencem a outras nações. Eram guardas de harém (Et 2.3,14,15), ou serviam os reis e rainhas em diversos cargos (Jr 38.7; At 8.27). Conforme o Dicionário da Bíblia John D. Davis, não é muito certo que o termo eunuco tenha o mesmo significado em todas as passagens das Escrituras, pois há casos em que falam de eunucos casados, como, por exemplo, Potifar, que era casado (Gn 37-39). Também se faz, ocasionalmente, menção de eunucos entre o povo de Israel ou mesmo em Judá (2Rs 24.15; 25.19; Jr 29.2;). John D. Davis afirma que “os eunucos existentes no reino de Judá eram, pela maior parte, senão em sua totalidade, estrangeiros”, como vemos em Jeremias 38.7. Lembrando ainda que JESUS fala de eunucos de nascença e de eunucos castrados pelos homens. De qualquer maneira, não havia algo como uma instituição de “eunucado” como se isso tivesse alguma virtude em si. A cultura judaica valorizava o casamento, a procriação e a varonilidade. O conceito de renúncia ao casamento por amor ao reino de DEUS é um elemento novo dentro da fé escriturística, com um caráter estritamente pessoal. b- Quando o celibatário recebeu o dom para “aceitar isto” Há um segundo ponto importante no celibato bíblico. Além da decisão individual, o celibatário deve possuir aptidão para permanecer em tal estado. JESUS terminou sua sentença com a frase: “Quem puder aceitar isto, aceite-o” (Mt 19.12), mostrando que nem todos estavam aptos a receber tal preceito. JESUS disse ainda que nem todos poderiam receber esta palavra, mas somente aqueles a quem foi concedido recebê-la (v.11). Paulo, o apóstolo celibatário, afirma a questão de vocação ainda com mais veemência ao responder às perguntas dos coríntios sobre o casamento. “Porque quereria que todos os homens fossem como eu mesmo; mas cada um tem de DEUS o seu próprio dom, um de uma maneira, e outro de outra” (1Co 7.7). Pela revelação bíblica, não basta alguém desejar ser celibatário para sê-lo. É necessária uma capacitação especial de DEUS. c- Quando o celibato leva a uma maior santificação a DEUS O motivo do celibato bíblico é só um: maior disponibilidade para DEUS e o seu reino (Mt 19.12). O fato de um cristão não querer se casar pode ser ocasionado por motivos que não um chamado para servir a DEUS integralmente. Pode haver motivos de ordem social, física ou psicológica. O celibatário vocacionado o fará com pleno prazer, não se sentirá oprimido pela ausência de um marido ou esposa, mas utilizará sua vida completamente a serviço de DEUS. Paulo coloca o celibato neste foco, mostrando que os que são casados têm de cuidar de coisas relativas a esta vida para agradar seu cônjuge, enquanto que os solteiros cuidam das coisas do Senhor apenas, tendo maior consagração, tanto no seu corpo quanto no seu espírito (1Co 7.32-34). Não é a mera abstinência sexual que constitui o valor de um celibato voluntário, mas o resultado desta abstenção no serviço divino. Este ponto é importante, pois não é a ausência do ato sexual que torna o celibatário mais consagrado, mas uma vida desligada das coisas deste mundo, voltada somente para DEUS e seu reino. II- Quando o celibato não é bíblico? Embora o celibato clerical católico seja o mais conhecido, houve e há outros grupos que entendem o celibato como sendo necessário e obrigatório, pelo menos para algumas classes especiais dentro do grupo, criando uma espécie de casta de eunucos espirituais. Grupos menores, na História passada e em nossos dias, exigem o celibato como um estado automático de maior santidade e por isso o impõe como exigência para adesão ao grupo. a- Quando é imposto por outros Uma coisa é incentivar o celibato. Outra é exigi-lo. Uma coisa é crer que uma vida de solteiro, voltada só para as coisas divinas, é melhor. Outra coisa é estabelecer que só possa ser dessa forma. Dizer que alguém é obrigado ao celibato se deseja ser um ministro da Igreja de CRISTO é uma ordenança humana e um ensino antibíblico: “Mas o ESPÍRITO expressamente diz que, nos últimos tempos, apostatarão alguns da fé, dando ouvidos a espíritos enganadores e a doutrinas de demônios, pela hipocrisia de homens que falam mentiras, tendo cauterizada a sua própria consciência, proibindo o casamento...” (1Tm 4.1-3; grifo do autor). Não existe qualquer lugar nas Escrituras que estabeleça um estado de solteiro obrigatório para quem quiser tomar sobre si o encargo da obra de DEUS. O celibato obrigatório teve uma evolução histórica, por influências não-apostólicas e não-bíblicas. Ainda lemos na Britânica: “O celibato de clérigos não parece ter sido obrigatório durante os primeiros séculos cristãos. A opinião formalmente sustentada por alguns de que o celibatário teve origem apostólica tem sido largamente abandonada. A liberdade de escolha era a norma [...] No Ocidente, o Concílio de Elvira na Espanha (306 d.C.) decretou o celibato nas seguintes palavras: ‘é inteiramente proibido a bispos, sacerdotes, diáconos e todos os clérigos colocados no ministério viver com suas esposas e filhos gerados. Quem o fizer será destituído de sua posição de clérigo’”. b- Quando o celibatário não consegue se conter Paulo foi taxativo ao dizer que se alguém não pode se conter, que então se case, pois é melhor casar do que viver abrasado (1Co 7.9). Isso quer dizer que somente alguém que é celibatário por dom e vocação deve insistir em permanecer nessa condição. Os demais estão desobrigados pela Palavra a tal esforço. c- Quando entende o sexo como inerentemente mal A imposição celibatária nasceu da falta da distinção entre a perversão sexual e o ato sexual propriamente dito. A perversão sexual é completamente condenada nas Escrituras. Já o ato sexual faz parte dos planos de DEUS desde a criação do homem, pois, ao criá-lo, disse: “Crescei e multiplicai-vos” (Gn 1.28). “E viu DEUS que também isto era muito bom” (v.31). Outras influências não-bíblicas foram responsáveis por esse desvio. Essa visão, provavelmente, tem raízes gnósticas. O gnosticismo classificava a matéria como algo inerentemente mal, sendo produto não de um DEUS bom e sábio, mas de outra entidade inferior. Eusébio, em sua História eclesiástica, tece comentário sobre uma seita denominada “encratitas”, originada de dois hereges gnósticos: Saturnino e Marcião. Eusébio escreve o seguinte, citando Irineu: “Aqueles que brotaram de Saturnino e de Marcião, chamados encratitas, proclamavam abstinência do casamento, deixando de lado o propósito original de DEUS e censurando tacitamente quem os fez macho e fêmea para a propagação da raça humana”. Ainda prossegue Eusébio, no mesmo capítulo, citando Irineu e repreendendo a posição desses gnósticos com respeito ao matrimônio: “Também o casamento, declarava [um certo Taciano] juntamente com Marcião e Saturnino, era apenas corrupção e fornicação”. “Os gnósticos, que identificavam a matéria com o mal, procuravam uma forma de criar um sistema filosófico em que DEUS, como espírito, seria livre da influência do mal e no qual o homem seria identificado, no lado espiritual de sua natureza, com a divindade [...] Em seu sistema, não havia lugar para a ressurreição da carne [...] Também os maniqueus, outra seita gnóstica, popularizou o celibato. O maniqueísmo provocou tal exaltação da vida ascética a ponto de ver o instinto sexual como mal e enfatizar a superioridade do estado civil do solteiro”. Muitos líderes do século 2o tinham uma visão do casamento influenciada pelo gnosticismo. Chegavam a interpretar o casamento como uma conseqüência da queda de Adão e não como algo anterior a ele, o que não é certo. Ficavam com uma visão conflitante do casamento, como sendo necessário e desaconselhável ao mesmo tempo: “A hesitação dos ortodoxos casuístas sobre este interessante assunto trai a perplexidade de homens relutantes em aprovar uma instituição que eles eram compelidos a tolerar. Alguns gnósticos foram mais consistentes. Eles proibiram o uso do casamento”. d- Quando o faz por “proibição demoníaca” O apóstolo Paulo foi celibatário por plena voluntariedade. Mas ele não encarava tal fato como uma obrigação ministerial. Muito pelo contrário. Questionou os coríntios em sua primeira epístola: “Não temos nós o direito de levar conosco uma esposa crente, como fazem os demais apóstolos, e os irmãos do Senhor e Cefas?” (1Co 9.5). Logo, o celibato obrigatório não era instituição apostólica. Uma nota da Bíblia de Jerusalém sobre esta passagem, diz: “Como quer que seja, em vista dos problemas materiais, os apóstolos casados, como Cefas (Pedro), geralmente levavam a esposa em missão”. É difícil traçar uma genealogia histórica para o celibato clerical. Com certeza, não foi apostólico tanto quanto não é bíblico. Nunca foi geral no cristianismo e, mesmo quando foi imposto aos clérigos, não era praticado uniformemente: “Por exemplo, a igreja oriental sempre permitiu que seus sacerdotes casassem. O celibato clerical é exigido somente dos monges. Os bispos ortodoxos orientais são tradicionalmente escolhidos entre os monges, portanto, celibatários. O sacerdote simples da paróquia, no entanto, tem permissão para se casar antes de ser ordenado. Se for solteiro por ocasião de sua ordenação, deve permanecer assim. A tradição católica romana desenvolveu paulatinamente a prática do celibato clerical universal, de tal modo que todos os sacerdotes da Igreja devem permanecer solteiros e castos”. A argumentação do catolicismo sobre o celibato clerical é de que não há imposição. Quem faz o voto sacerdotal o acata voluntariamente. Isso, todavia, constitui uma imposição humana e não divina. As pessoas não deviam ter de escolher entre ser ministro cristão e ter uma família. As duas alternativas não são incompatíveis. Dizer que alguém só pode ser ministro se for celibatário é proibir o casamento para o clérigo. Quando, porém, lemos a Palavra de DEUS, vemos que esta posição está absolutamente em conflito com ela. Veja o que Paulo escreveu sobre algumas das características dos ministros: “Esta é uma palavra fiel: Se alguém deseja o episcopado, excelente obra deseja. Convém, pois, que o bispo seja irrepreensível, marido de uma mulher [...] tendo seus filhos em sujeição [...] se alguém não sabe governar a sua própria casa [família], terá cuidado da igreja de DEUS?” (1Tm 3.1-5; grifos do autor). E ainda: “Por esta causa te deixei em Creta, para que [...] de cidade em cidade, estabelecesse presbíteros, como já te mandei: aquele que for irrepreensível, marido de uma mulher, que tenha filhos fiéis [...] (Tt 1.5,6; grifos do autor). e- Quando leva a desvios sexuais Não faz muito tempo, a mídia mundial ficou repleta de denúncias de práticas homossexuais e pedófilas por parte do clero católico. Isso sem falar no Movimento dos Padres Casados, que é uma dissidência católica e um protesto aberto contra o celibato obrigatório. Não é de se espantar coisas desse tipo. Quando os impulsos sexuais não são refreados por um dom da graça de DEUS, serão extravasados de uma forma ou de outra. Assim escreveu o apóstolo em sua epístola aos Romanos: “E semelhantemente, também os varões, deixando o uso natural da mulher, se inflamaram em sua sensualidade uns para com os outros, varão com varão, cometendo torpeza” (1.27; grifos do autor). A torpeza foi o resultado de deixar “uso natural da mulher”. DEUS criou o homem como um ser sexuado e estabeleceu princípios pelos quais essa necessidade seria legitimamente atendida. Isso está claro na Bíblia: “Macho e fêmea os criou” (Gn 1.27); “Não é bom que o homem esteja só” (Gn 2.18); e, por fim, “Deixará o homem seu pai e sua mãe e se unirá à sua mulher e serão os dois uma só carne” (Gn 2.24). E ainda o apóstolo Paulo arremata: “Todavia, para evitar a fornicação, cada homem tenha a sua mulher e cada mulher tenha o seu marido” (1Co 7.2 – Bíblia de Jerusalém). A insistência na obrigatoriedade do celibato clerical, tanto na prática quanto na matéria teológica, é plena demonstração de uma “consciência cauterizada” ou, como traduz a Bíblia de Jerusalém, “hipocrisia dos mentirosos, que têm a própria consciência como que marcada com ferro quente” (1Tm 4.2). III- Considerações finais Se alguém deseja ser celibatário, sente que tem um chamado de DEUS para isto, sente-se capacitado por DEUS para assumir essa posição, então que seja. Mas, definitivamente, não há qualquer grau de pecaminosidade no casamento e, especificamente, no ato sexual praticado pelo marido e a mulher. “Mas, se te casares, não pecas; e, se a virgem se casar, não peca” (1Co 7.28). Para terminar, vale a observação do dr. Otto Borchert sobre JESUS e o casamento: “Não podemos duvidar, nem por um momento, que JESUS via grandes benefícios no casamento. Em algumas de suas parábolas, Ele retratou a alegria do casamento como a maior de todas, chegando a se comparar com o noivo. Ele mesmo tomou parte em um casamento e experimentou o maior prazer com os ramos de oliveira (filhos) que são o resultado de tal união. Além disso, invocou a lei da criação (DEUS os fez macho e fêmea) contra Moisés, revelando o pleno significado intrínseco e a seriedade desta lei (Mt 19.4). Aqueles dentre nós que o conhecem, reconhecem que JESUS nunca foi partidário das pessoas que proíbem o casamento (1Tm 4.3), da mesma forma, jamais podemos crer que seja possível que Ele [JESUS] tenha dado o conselho oferecido pelo seu apóstolo de que é melhor não se casar”. Notas: 1 Enciclopédia Britânica, 1969, vol 5. 2 CESARÉIA, EUSÈBIO de. História eclesiástica (Livro 4, XXIX). São Paulo: Fonte editorial, 2005, p. 146. 3 Ibid. 4 CAIRNS, Earle E. O cristianismo através dos séculos. São Paulo: Edições Vida Nova, p. 81. 5 Declínio e queda do império romano, Cap 15, p.192. Coleção grandes livros do Ocidente, Enciclopédia Britânica. 6 Ibid.Cap XV, 92. 7 OLSON, Roger. História da teologia cristã. São Paulo: Editora Vida, 1999, p. 309. 8 BORCHERT, Otto. O JESUS histórico. São Paulo: Edições Vida Nova, 1985, p. 245. Conclusão: A satisfação sexual deve ser do casal, cada um se esforça pelo prazer do outro, são parceiros no amor conjugal. A esposa é mansa e quieta, submissa à autoridade dada por DEUS ao seu marido; O marido ama sua esposa e a sustenta de amor, carinho e compreensão; os filhos são obedientes aos seus pais e tementes a DEUS; este é o modelo bíblico da Família Cristã. A Família vem antes da Igreja, pois não há Igreja sem família. Não podemos ser felizes na Igreja sem sermos felizes em nossa família. Façamos portanto da Igreja, a nossa Família. Nossa Família é responsável pela evangelização do mundo. Veja bons estudos sobre Família em: http://universobiblico.com.br/assembleia/estudosbiblicos/familia%20crista.htm INTERAÇÃO Prezado professor, você está preparado para a ministração de mais uma aula? O tema de hoje, como todos do trimestre, é muito relevante, pois estudaremos, de modo direto e enfático, a respeito do casamento. Poderíamos fazer várias afirmações a respeito do matrimônio, mas que fique gravado na mente e no coração de seus alunos que o casamento é uma "sociedade" mútua instituída por DEUS, em que cada participante deve zelar pelos direitos e bem-estar do cônjuge. OBJETIVOS Após esta aula, seu aluno deverá estar apto a: Compreender que o casamento é uma "sociedade" mútua instituída por DEUS. Conscientizar-se de que o casamento deve ser no Senhor. Saber que o matrimônio é uma salvaguarda contra a imoralidade. ORIENTAÇÃO PEDAGÓGICA Professor, nos capítulos 5 e 6 da Epístola aos Coríntios, Paulo condena a imoralidade na igreja local. Ora, o antídoto contra o indecoro moral é o casamento no Senhor. Portanto, o capítulo 7 é o texto da Bíblia que mais discute e comenta o matrimônio e algumas de suas particularidades. Esta seção está dividida em: (vv.1-7) O comportamento dos cônjuges no casamento; (vv.8,9) A situação dos solteiros e viúvas; (vv.10,11) O casal cristão; (vv.12-16) Casamentos mistos; (vv.17-28) O estado de cada crente; (vv.29-35) Permanência no estado presente.
RESUMO DA LIÇÃO 07 - CONSIDERAÇÕES SOBRE O CASAMENTO Palavra Chave: Casamento Instituição divina que tem por objetivo a união entre um homem e uma mulher. Havia dúvidas entre os crentes de Corinto sobre o casamento e o relacionamento familiar em geral. I. CASAMENTO OU CELIBATO "Mando, não eu, mas o Senhor" (v.10); "Digo eu, não o Senhor" (v.12). Ver também os vv.25,40. 1. Casar ou não casar? " O matrimônio foi instituído por DEUS e é um estado honroso (Hb 13.4), mas o celibato também é uma opção de vida perfeitamente natural (v.38). O casal cristão que vive no temor de DEUS simboliza CRISTO e sua Igreja (Ef 5.31,32). II. A NECESSIDADE DO CASAMENTO (vv.2-5) Vejamos algumas atitudes e deveres cristãos concernentes ao casamento (vv.3,4). 1. Obrigações recíprocas (7.3,4). 2. Abstinência temporária (7.5,6). III. O SOLTEIRO (vv.7-9). 1. "Cada um tem de DEUS o seu próprio dom" (v.7). 2. O conselho de Paulo aos solteiros que desejavam permanecer neste estado (v.8) IV. COMPROMISSOS CRISTÃOS NO CASAMENTO (vv.10,11) 1. A mulher e o marido não devem se separar. 2. Conversão do cônjuge após o casamento (1 Co 7.12-16). CONCLUSÃO Maior é DEUS para guardar a todos os que nEle confiam e que vivem para Ele. SINOPSE DO TÓPICO (1) O matrimônio foi instituído por DEUS. E, assim como o celibato, é um estado honroso. SINOPSE DO TÓPICO (2) O casamento efetuado por amor recíproco preserva e protege a pureza moral da sociedade. SINOPSE DO TÓPICO (3) O solteiro pode permanecer nesse estado para realizar a obra de DEUS. SINOPSE DO TÓPICO (4) O casamento deve ser indissolúvel. AUXÍLIO BIBLIOGRÁFICO Subsídio Teológico "Asceticismo e o celibato matrimonial [...] No versículo 2, Paulo está argumentando contra o falso ensino que defende o asceticismo e o celibato matrimonial. Alguns supunham que a vinda de CRISTO estava muito próxima e que por isso deveriam ser espirituais. Esse pensamento de ser "espiritual" era provavelmente influência proveniente de idéias gregas sobre o corpo ser algo indigno (veja 1 Co 6.12-20; 15.1-58). O que Paulo quer dizer é que cada homem que já está casado deve continuar mantendo relações com sua própria esposa, e cada esposa com o seu próprio marido. Esta é a norma para os cristãos. A imoralidade que Paulo tem em mente é homens casados irem visitar prostitutas (em geral as prostitutas do templo que eram incentivadas pela religião grega). O versículo 2 se aplicaria a todo caso extraconjugal de hoje. Dentro do casamento, o marido tem a responsabilidade primária de buscar a satisfação sexual de sua esposa. A esposa também deve corresponder. Paulo não considera as relações sexuais como somente para procriação. Elas são uma obrigação dentro do casamento, mas o marido e a esposa devem respeitar-se um ao outro para chegarem a um acordo mútuo sobre como e quando. Visto que no plano de DEUS eles são unidos como uma carne, cada um possui o corpo do outro." (HORTON, S. M. I e II Coríntios: Os problemas da igreja e suas soluções. Rio de Janeiro: CPAD, 2003, p. 69.) BIBLIOGRAFIA SUGERIDA - HORTON. S. M. I e II Coríntios: os problemas da igreja e suas soluções. RJ: CPAD, 2003. SAIBA MAIS Revista Ensinador Cristão, CPAD, no 38, p.39. APLICAÇÃO PESSOAL Ao nascer, fomos dotados de impulsos (tendência natural) específicos sem os quais nossa sobrevivência seria impossível. O impulso sexual caracteriza o instinto de preservação da espécie. Depois da Queda, no jardim do Éden, o homem pecador passou a deturpar este impulso divino, gerando as muitas aberrações que sabemos existir hoje, mas isso não invalida a intenção de DEUS em abençoar o homem e perpetuar a espécie através da sexualidade sadia. Provérbios 5.18 diz que "bendito o teu manancial, e alegra-te com a mulher da tua mocidade". A vida sexual saudável dentro do casamento tem a bênção de DEUS, além de dar alegria e prazer ao cônjuge (Hb 13.4). Todavia, o desejo sexual deve ser disciplinado se quisermos viver de acordo com a vontade do Pai. Satanás, que induziu o homem a pecar contra DEUS, tem um plano oposto aos propósitos estabelecidos pelo Criador. Ele tem trabalhado em favor da banalização do sexo e da destruição do casamento. Estejamos, pois atentos às suas ciladas e oremos mais a favor da família. QUESTIONÁRIO DA LIÇÃO 06 - DEMANDAS JUDICIAIS ENTRE OS IRMÃOS RESPONDA CONFORME A REVISTA DA CPAD - 2º TRIMESTRE DE 2009 TEXTO ÁUREO 1- Complete: "Venerado seja entre todos o ____________________ e o leito sem ____________________; porém aos que se dão à prostituição e aos __________________ DEUS os julgará" (Hb 13.4). VERDADE PRÁTICA 2- Complete: Fundado por DEUS no princípio, o _________________________ é uma instituição social e _______________________ como ponto de origem e __________________ da família. INTRODUÇÃO 3- Quais as principais dúvidas entre os crentes de Corinto, que os fez escrever ao apóstolo Paulo a fim de se esclarecerem sobre esses assuntos (v.1)? Coloque "X" para a resposta correta: ( ) Sobre o arrependimento e o relacionamento amoroso em geral. ( ) Sobre o casamento e o relacionamento familiar em geral. ( ) Sobre o futuro glorioso da igreja e o relacionamento com DEUS. 4- Onde encontramos, na bíblia, o texto mais rico acerca do casamento em seus diversos aspectos: o casal e a vida conjugal; os filhos; o estado de solteiro; a separação e o divórcio; a viuvez e o novo casamento etc...? Coloque "X" para a resposta correta: ( ) No capítulo seis da primeira epístola de Paulo aos Coríntios. ( ) No capítulo sete da primeira epístola de Paulo aos Coríntios. ( ) No capítulo oito da primeira epístola de Paulo aos Coríntios. I. CASAMENTO OU CELIBATO 5- Por que Paulo usava termos como "Mando, não eu, mas o Senhor" (v.10); "Digo eu, não o Senhor" (v.12) e também os vv.25,40? Coloque "X" para a resposta correta: ( ) Porque o que ele mandava não tinha valor, mas o que JESUS mandava tinha. ( ) Por causa da evidente inspiração divina e sobrenatural do apóstolo Paulo ao tratar deste importante assunto. ( ) porque só valia o que JESUS tinha dito. 6- O que quer dizer "Bom seria que o homem não tocasse em mulher" (v.1)? Coloque "V" para Verdadeiro e "F" para Falso: ( ) Quer dizer que os homens devem evitar o contato físico com suas esposas. ( ) Quer dizer que melhor é ficar solteiro para aproveitar a vida. ( ) No estado de celibato, o homem e a mulher devem manter-se sexualmente abstêmios. ( ) Intimidades conjugais são limitadas ao casamento. ( ) DEUS não criou o sexo para o pecado, como está ocorrendo no mundo ímpio; o chamado "sexo livre" (abominação). ( ) Não significa, de acordo com a Bíblia, que seja impróprio, ou condenável, estar solteiro ou casado. ( ) É questão de consciência e possibilidades de cada um. ( ) O casamento traz consigo certas obrigações que os pretendentes não podem ignorar. Em 1 Timóteo 4.1-3. 7- Qual seria, para o apóstolo Paulo, um dos sinais do fim dos tempos? Coloque "X" para a resposta correta: ( ) A multiplicação de casamentos. ( ) A multiplicação de filhos. ( ) A proibição do casamento. 8- Complete: Há por toda parte uma multidão de casais vivendo sem serem casados sob o rótulo de "união ____________________________" protegida pelo Estado. O matrimônio foi instituído por DEUS e é um estado honroso (Hb 13.4), mas o celibato também é uma opção de vida perfeitamente _______________________ (v.38). O casal cristão que vive no temor de DEUS simboliza ______________________________ e sua Igreja (Ef 5.31,32). II. A NECESSIDADE DO CASAMENTO (vv.2-5) 9- Como é o casamento efetuado por amor recíproco? Coloque "X" para a resposta correta: ( ) Ele preserva e protege a pureza moral da sociedade a partir da família: "Mas por causa da prostituição, cada um tenha a sua própria mulher, e cada uma tenha o seu próprio marido" (v.2). ( ) Tem muitas desavenças e separações, mas no fim todos se encontram. ( ) Nunca acontecem brigas e nem discussões, é perfeito. 10- Quais as Obrigações recíprocas (7.3,4) do casal, dentro do tema "O marido pague à mulher a devida benevolência, e da mesma sorte a mulher, ao marido" (v.3)? Coloque "V" para Verdadeiro e "F" para Falso: ( ) O marido é obrigado a praticar sexo toda vez que a esposa desejar e vice-versa. ( ) Todo tipo de sexo deve ser praticado pelo casal. ( ) Cumpram com seus deveres conjugais. ( ) O verbo "pague" deixa claro que não se trata de favor, mas de uma obrigação; do marido para com a esposa e da esposa para com o marido. ( ) O ato conjugal não visa somente à procriação, mas a satisfação mútua. ( ) No casamento, cada cônjuge tem direito à pessoa do outro. ( ) Na área sexual ambos estão no mesmo nível. ( ) As diferenças afetivas e psicológicas dele e dela devem ser conhecidas por ambos, a partir do marido, por ser ele a cabeça do casal (1 Pe 3.7 "com entendimento"). ( ) A expressão "Não vos defraudeis um ao outro" (v.5), é um preceito bíblico. ( ) O relacionamento físico do casal é parte do plano divino (1 Co 7.3); ( ) O relacionamento físico do casal é uma necessidade conjugal (Pv 5.15,18); ( ) O relacionamento físico do casal é um direito conjugal (Êx 21.10). 11- Como Satanás procura destruir o casamento? Coloque "V" para Verdadeiro e "F" para Falso: ( ) Ele procura fazer com que o casal tenha muitos filhos. ( ) No v.5, Satanás é citado como um inimigo pronto para infernizar e destruir o casamento, especialmente através da infidelidade conjugal. ( ) Ele sempre procura arruinar tudo o que é bom, e o casamento é um de seus principais alvos. 12- Como se dá a abstinência temporária do casal (7.5,6)? Coloque "X" para a resposta correta: ( ) Dá-se a abstinência temporária quando um dos cônjuges resolve abster-se sexualmente para dedicar-se de forma integral a um trabalho qualquer. ( ) Dá-se a abstinência temporária quando um dos cônjuges resolve abster-se sexualmente para dedicar-se de forma integral a uma diversão, ou laser. ( ) Dá-se a abstinência temporária quando um dos cônjuges resolve abster-se sexualmente para dedicar-se de forma integral a uma missão ou atividade espiritual. 13- Quais as condições da abstinência temporária do casal (7.5,6)? Coloque "V" para Verdadeiro e "F" para Falso: ( ) Nunca devem e nem podem se separar, nem mesmo temporariamente. ( ) Consentimento mútuo. ( ) A situação deve ser temporária "por algum tempo". ( ) Por vontade e decisão de um dos dois. ( ) Deverá ser por elevados propósitos cristãos - oração, jejum. ( ) Deverão juntar-se de novo, imediatamente. III. O SOLTEIRO (vv.7-9). 14- O que quer dizer: "Cada um tem de DEUS o seu próprio dom" (v.7)? Coloque "V" para Verdadeiro e "F" para Falso: ( ) O termo "dom" refere-se a uma capacitação sobrenatural conferida por DEUS para alguém permanecer solteiro sem "abrasar-se" (v.9), e sem frustração. ( ) O cristão pode permanecer solteiro por tempo indeterminado, ou nunca se casar para realizar propósitos específicos de DEUS. ( ) Isso requer não somente domínio próprio, mas um dom especial da graça divina, o qual não é concedido a todos:"cada um tem de DEUS o seu próprio dom..." (v.7). ( ) O termo "dom" refere-se a uma capacitação natural adquirida por alguém que decidiu permanecer solteiro sem "abrasar-se" (v.9), e sem frustração. 15- Com o que tinha a ver o conselho de Paulo aos solteiros que desejavam permanecer neste estado (v.8) de solteiro? Coloque "V" para Verdadeiro e "F" para Falso: ( ) Tinha a ver com as condições sombrias que estavam para atingir a igreja. ( ) No v.26, a expressão "instante necessidade" equivale a "situação angustiosa que se aproxima". ( ) Porque Paulo achava que todos os jovens deveriam ficar solteiros. IV. COMPROMISSOS CRISTÃOS NO CASAMENTO (vv.10,11) 16- A mulher e o marido podem ou devem se separar? Coloque "V" para Verdadeiro e "F" para Falso: ( ) Sim, podem, pois o casamento é dissolvido havendo alguma desavença. ( ) Não devem. ( ) Podem e devem quando não se entendem bem. ( ) O apóstolo expressa diretamente a vontade do Senhor: "Todavia, aos casados, mando não eu, mas o Senhor" (v.10). ( ) "A mulher se não aparte do marido (...) ( ) "o marido não deixe a mulher" (vv.10,1). 17- Complete: Naquela época tanto a lei romana quanto a judaica concedia igualmente ao marido e a mulher o direito de ___________________ o casamento por "_________________ razão"(Mt 19.3b).JESUS, porém, declarou enfaticamente: "Qualquer que repudiar sua mulher, não sendo por causa de ___________________________, e casar com outra, comete adultério; e o que casar com a repudiada também comete adultério" (Mt 19.9). Ler também Mt 5.32; Mc 10.11,12; Lc 16.18; Ml 2.14-16. 18- Segundo 1Co 7.12-16, o descrente passa a ser santo em CRISTO, perante DEUS, porque seu cônjuge é convertido? O que significa então esse termo santo? Coloque "X" para a resposta correta: ( ) Sim. Significa que o marido ou mulher de um crente é salvo perante DEUS pelo modo consagrado de viver do crente. Através do cônjuge crente, as bênçãos do casamento são conferidas sobre o descrente ( ) Não. Significa que o marido ou mulher de um crente é condenado por DEUS, por causa do viver consagrado do seu cônjuge crente e sua não conversão. ( ) Não. Significa que o marido ou mulher de um crente é motivado a chegar-se a DEUS pelo modo consagrado de viver do crente. Através do cônjuge crente, as bênçãos do casamento são conferidas sobre o descrente 19- E no caso dos filhos, Segundo 1 Co 7.12-16, os filhos descrentes passam a ser santo em CRISTO, perante DEUS, porque seu pai ou sua mãe é convertido? O que significa então esse termo santo? Coloque "X" para a resposta correta: ( ) Não. Os filhos de tal casamento são abençoados... "mas, agora, são santos" (v.14). Significa que os filhos de um(a) crente são motivados a chegarem-se a DEUS pelo modo consagrado de viver do crente. (DEUS não tem neto, só filhos). ( ) Sim. Os filhos de tal casamento são abençoados... "mas, agora, são santos" (v.14). Significa que os filhos de um(a) crente são de DEUS, são salvos também. ( ) Não. Os filhos de tal casamento são salvos... "mas, agora, são santos" (v.14). Significa que os filhos de um(a) crente são santificados para DEUS pelo viver do crente que é pai ou mãe. 20- No caso do cônjuge descrente se recusar a permanecer com o convertido por causa de sua fé em CRISTO, o que deve fazer o crente? Coloque "X" para a resposta correta: ( ) O descrente está livre da obrigação de sustentar o casamento. Sempre a iniciativa deve ser do crente. "Mas, se o descrente se apartar, aparte-se" (v.15), porém deve ficar sem se casar de novo. ( ) O cristão está livre para sustentar o casamento. Mas, a iniciativa deve ser do descrente. "Mas, se o descrente se apartar, aparte-se" (v.15), poderá esse crente se casar de novo. ( ) O cristão está livre da obrigação de sustentar o casamento. Mas, a iniciativa deve ser do descrente. "Mas, se o descrente se apartar, aparte-se" (v.15), porém deve ficar sem se casar de novo. RESPOSTAS DO QUESTIONÁRIO NOS VÍDEOS: http://universobiblico.com.br/assembleia/estudosbiblicos/videosebdnatv.htm Ajuda: CPAD - http://www.cpad.com.br/ - Bíblias, CD'S, DVD'S, Livros e Revistas. BEP - BÍBLIA de Estudos Pentecostal. http://universobiblico.com.br/assembleia/estudosbiblicos/videosebdnatv.htm (VÍDEOS da EBD na TV, DE LIÇÃO INCLUSIVE) BÍBLIA ILUMINA EM CD - BÍBLIA de Estudo NVI EM CD - BÍBLIA Thompson EM CD. Nosso novo endereço:http://universobiblico.com.br/assembleia/estudosbiblicos/ Veja vídeos em http://ebdnatv.blogspot.com , http://www.ebdweb.com.br/, em http://www.idbpa.net/joomla/index.php?option=com_content&task=category§ionid=10&id=44&Itemid=133&limit=50&limitstart=0, http://www.sovitoria.com.br/ - Ou nos sites seguintes: 4Shared, BauCristao, Dadanet, Dailymotion, GodTube, Google, Magnify, MSN, Multiply, Netlog, Space, Videolog, Weshow, Yahoo, Youtube. http://universobiblico.com.br/assembleia/estudosbiblicos/familia%20crista.htm http://www.cacp.org.br/catolicismo/artigo.aspx?lng=PT-BR&article=1227&menu=2&submenu=13

08 maio 2009

VIDEOS DA LIÇÃO 06

LIÇÃO 06 - DEMANDAS JUDICIAIS ENTRE OS IRMÃOS Lições Bíblicas Aluno - Jovens e Adultos - 2º TRIMESTRE DE 2009 1Coríntios - Os Problemas da Igreja e Suas Soluções Comentários do Pr. Antônio Gilberto Complementos e questionários: Ev. Luiz Henrique de Almeida Silva

ESTUDOS DA LIÇÃO 06 DEMANDAS JUDICIAIS ENTRE OS IRMÃOS

LIÇÃO 06 - DEMANDAS JUDICIAIS ENTRE OS IRMÃOS Lições Bíblicas Aluno - Jovens e Adultos - 2º TRIMESTRE DE 2009 1Coríntios - Os Problemas da Igreja e Suas Soluções Comentários do Pr. Antônio Gilberto Complementos e questionários: Ev. Luiz Henrique de Almeida Silva TEXTO ÁUREO "Não sabeis vós que os santos hão de julgar o mundo? Ora, se o mundo deve ser julgado por vós, sois, porventura, indignos de julgar as coisas mínimas?" (1 Co 6.2). VERDADE PRÁTICA Quando os tribunais são freqüentados pelos discípulos de CRISTO por estarem em litígio é porque renunciaram a lei do amor cristão. LEITURA BÍBLICA EM CLASSE - 1 Coríntios 6.1-9. 1 Ousa algum de vós, tendo algum negócio contra outro, ir a juízo perante os injustos e não perante os santos? 2 Não sabeis vós que os santos hão de julgar o mundo? Ora, se o mundo deve ser julgado por vós, sois, porventura, indignos de julgar as coisas mínimas? 3 Não sabeis vós que havemos de julgar os anjos? Quanto mais as coisas pertencentes a esta vida? 4 Então, se tiverdes negócios em juízo, pertencentes a esta vida, pondes na cadeira aos que são de menos estima na igreja? 5 Para vos envergonhar o digo: Não há, pois, entre vós sábios, nem mesmo um, que possa julgar entre seus irmãos? 6 Mas o irmão vai a juízo com o irmão, e isso perante infiéis. 7 Na verdade, é já realmente uma falta entre vós terdes demandas uns contra os outros. Por que não sofreis, antes, a injustiça? Por que não sofreis, antes, o dano? 8 Mas vós mesmos fazeis a injustiça e fazeis o dano e isso aos irmãos. 9 Não sabeis que os injustos não hão de herdar o Reino de DEUS? PODERÍAMOS TRADUZIR ASSIM O TEXTO: Fiquei sabendo, também, que alguns cristãos de Corinto que, tendo queixas contra irmãos da própria comunidade, recorrem aos tribunais civis para resolver suas questões. Vejo ali uma contradição à sabedoria do Evangelho. Em primeiro lugar, a contradição está no fato de haver brigas no meio da comunidade. Em segundo lugar, a contradição está na incapacidade dos cristãos resolveram suas desavenças. Surge, naturalmente, uma pergunta: com que intenção se processa um irmão em tribunais civis? Não será com a intenção de tirar proveito próprio? Não será para “fugir” de um julgamento justo que a comunidade cristã poderia realizar? Pois seria este, é claro, o procedimento normal a ser adotado pelos cristãos.Se a comunidade cristã tornou-se incapaz de julgar um caso conflituoso é porque entre seus membros não existem mais relações de fraternidade. Sem a fraternidade, vai-se embora o espírito da sabedoria e do discernimento. Uma comunidade de fé, que vive no amor e no respeito mútuo, sem dúvida, vai saber dialogar e tomar decisões corretas, baseadas na justiça. Mesmo em casos difíceis, há pessoas esclarecidas que podem orientar com segurança a respeito da decisão a ser tomada.Quando falo que “os santos julgarão o mundo” e que “nós julgaremos os anjos”, refiro-me à grandeza da justiça que brota da fonte divina. Ela não se origina da vontade humana, não busca satisfazer interesses ou seguir tendências conforme as conveniências dos poderosos. A justiça que brota de DEUS nos educa e nos salva. Julga e orienta o mundo no caminho da total transformação. Como discípulos e missionários de JESUS, carregamos este tesouro que não pode ser violado.O apelo que faço é baseado na fé em JESUS CRISTO que veio inaugurar um novo modo de pensar e de agir. Não precisamos de outras mediações além da comunidade unida e fiel à proposta de amor humilde e serviçal. Quem entende o valor prioritário que se deve dar à comunidade, não teme em perder seus próprios privilégios em favor do bem e da justiça social. É preferível padecer uma injustiça do que cometê-la; é preferível perder bens pessoais do que defraudar ou explorar o próximo (Jornal Fonte). OBJETIVOS Após esta aula, seu aluno deverá estar apto a: Compreender que as demandas prejudicam a obra de DEUS. Saber que o mundo e os anjos serão julgados pela Igreja no futuro. Buscar uma fraterna comunhão com todos os irmãos. INTERAÇÃO Os membros da igreja de Corinto estavam atravessando uma fase turbulenta, marcada por discórdias e demandas. Em vez de primeiro levarem as questões perante o Senhor da Igreja em oração, e depois aos crentes, acabavam por expor as disputas nos tribunais civis, onde juízes pagãos davam o veredicto. Essa situação afligia o apóstolo Paulo. Em Corinto não havia vencedores, todos saíam perdendo. Às vezes, os verdadeiros vencedores não são aqueles que vencem uma disputa, mas sim aqueles que sabem renunciar por amor a CRISTO e a sua obra. ORIENTAÇÃO PEDAGÓGICA Professor, sugerimos que você inicie a aula levantando a seguinte questão: "De onde provinham as guerras e pelejas entre os irmãos de Corinto?" Explique aos alunos que os conflitos e as demandas judiciais entre esses irmãos eram advindos de vários fatores, mas o principal deles está atrelado ao desejo de vingança, nutrido pelos crentes. Fica claro que eles seguiam a chamada "lei de talião" (olho por olho, dente por dente) do Antigo Testamento (Êx 21.24). Enfatize o fato de que se vingar é descumprir a "lei áurea" de CRISTO de amar até os inimigos e fazer bem aos que nos aborrecem (Lc 6.27). Só existe um tipo de vingança que é legal e legítima, de acordo a Bíblia: a vingança de DEUS (Rm 12.19-21; 1 Pe 3.9). AUXÍLIO BIBLIOGRÁFICO Subsídio Bibliológico "O método cristão de resolver problemas (6.7b) [...] Paulo havia indicado o método correto de resolver disputas quando pregou aos coríntios pela primeira vez: Por que não sofreis, antes, a injustiça? Por que não sofreis, antes, o dano? Um cristão não precisa ser um joguete, nem deve permitir abusos contra si. Mas, no pensamento de Paulo, era melhor suportar uma injustiça ou assumir uma perda financeira do que sofrer o dano espiritual. O Senhor JESUS ensina que o cristão deve resistir ao mal (Mt 5.39). A igreja estava sofrendo uma perda de dignidade e de honra; ela estava experimentando um declínio de influência e respeito; ela estava exaurindo a sua força evangélica. O método cristão de evitar as ações judiciais deveria ser o de sofrer em vez de retaliar. Os coríntios não só haviam se recusado a sofrer injustiças e perdas; eles também estavam explorando agressivamente os seus irmãos cristãos. Paulo declara a situação desta forma: Mas vós mesmos fazeis a injustiça e fazeis o dano e isso aos irmãos. Eles não eram espirituais o bastante para suportarem a injustiça por amor ao evangelho. Mas eram carnais o bastante para infligir o dano aos outros. " (GREATHOUSE, W. M. (et al) Comentário Bíblico Becon. VIII. Romanos a 1 e 2 Coríntios. RJ: CPAD, 2006, pp. 286,287.) APLICAÇÃO PESSOAL Como a verdadeira espiritualidade pode ser expressa? Através dos dons e talentos? Certamente que não. Nossa fé deve ser demonstrada por meio de pequenos atos, ações que demonstram nosso compromisso, amor e verdadeira identificação com JESUS CRISTO. Infelizmente, não era isso que estava ocorrendo entre os coríntios. Se você fosse a uma das reuniões daquela igreja (excetuando a Ceia), com certeza gostaria do "movimento pentecostal" que lá havia. Entretanto, a espiritualidade ali retratada desfazia-se no primeiro obstáculo que o crente precisasse enfrentar. Isso é um sintoma de que não havia em Corinto uma verdadeira espiritualidade. Na atualidade, a Igreja do Senhor precisa trilhar o caminho da verdadeira espiritualidade para que a luz de CRISTO brilhe e o nome do Mestre seja exaltado. COMENTÁRIO Palavra Chave: Litígio - Questão judicial; pleito, demanda. 6.1 IR A JUÍZO PERANTE OS INJUSTOS. Quando ocorrem disputas banais (v. 2) entre os cristãos, isso deve ser julgado na igreja e não na justiça secular. A igreja deve julgar entre aquilo que é certo ou errado, dar seu veredito e disciplinar o culpado, se necessário for (ver Mt 18.15). (1) Isso não significa que o crente não possa ir à justiça, em casos graves ligados a incrédulos. O próprio apóstolo Paulo apelou ao sistema judiciário mais de uma vez (ver At 16.37-39; 25.10-12). (2) Paulo não está dizendo, tampouco, que a igreja deve permitir que seus membros abusem ou maltratem ilicitamente os inocentes, como viúvas, crianças ou os indefesos. Pelo contrário, Paulo fala de questões em que é difícil determinar quem tem razão. Casos pecaminosos ostensivos não devem ser tolerados, mas tratados de conformidade com as instruções de CRISTO em Mt 18.15-17. (3) Além disso, quando um suposto "irmão" se divorcia ou abandona sua família e se recusa a sustentar sua esposa e filhos com pensão alimentícia, uma mãe, com motivos justos e ante a necessidade dos filhos, pode apelar à justiça. Paulo não defende a idéia de deixar os violadores da lei defraudarem o próximo, nem serem uma ameaça à vida ou ao bem-estar dos outros. Sua declaração no versículo 8, indica que ele está falando das disputas mínimas, em que a injustiça sofrida pode ser suportada e tolerada. 6.9 OS INJUSTOS NÃO HÃO DE HERDAR O REINO. Alguns de Corinto enganaram-se a ponto de crer que se perdessem a comunhão com CRISTO, negassem-no e vivessem na imoralidade e na injustiça, sua salvação e sua herança no reino de DEUS continuavam seguras (PREDESTINAÇÃO ERRÔNEA E ENGANOSA). (1) Paulo, no entanto, declara que a conseqüência inevitável do pecado habitual é a morte espiritual, até mesmo para o cristão (cf. Rm 8.13). Ninguém poderá viver na imoralidade e ao mesmo tempo herdar o reino de DEUS (cf. Rm 6.16; Tg 1.15; ver 1 Jo 2.4; 3.9). O apóstolo Paulo repete muitas vezes esse ensino fundamental (e.g., Gl 5.21 e Ef 5.5,6). Note-se que os profetas do AT continuamente declaravam este princípio (ver Jr 8.7; 23.17; Ez 13.10). (2) A advertência de Paulo é para todos os cristãos. Não nos enganemos, pois "os injustos não hão de herdar o Reino de DEUS". A salvação sem a obra regeneradora e santificadora do ESPÍRITO SANTO não tem lugar na Palavra de DEUS. 6.11 JUSTIFICADOS... PELO ESPÍRITO. A justificação abrange, não somente a obra redentora do Senhor JESUS CRISTO, como também a obra do ESPÍRITO de DEUS na vida do crente JUSTIFICAÇÃO. A palavra “justificar” (gr. dikaioo) significa ser “justo (ou reto) diante de DEUS” (2.13), tornado justo (5.18,19), “estabelecer como certo” ou “endireitar”. Denota estar num relacionamento certo com DEUS, mais do que receber uma mera declaração judicial ou legal. DEUS perdoa o pecador arrependido, a quem Ele tinha declarado culpado segundo a sua lei e condenado à morte eterna, restaura-o ao favor divino e o coloca em relacionamento correto (comunhão) com Ele mesmo e com a sua vontade. Ao apóstolo Paulo foram reveladas várias verdades a respeito da justificação e como ela é efetuada: (1) A justificação diante de DEUS é uma dádiva (3.24; Ef 2.8). Ninguém pode justificar-se diante de DEUS guardando toda a lei ou fazendo boas obras (4.2-6; Ef 2.8,9), “porque todos pecaram e destituídos estão da glória de DEUS” (3.23). (2) A justificação diante de DEUS se alcança mediante a “redenção que há em CRISTO JESUS” (3.24). Ninguém é justificado sem que antes seja redimido por CRISTO, do pecado e do seu poder. (3) A justificação diante de DEUS provém da “sua graça”, sendo obtida mediante a fé em JESUS CRISTO como Senhor e Salvador (3.22,24; cf. 4.3,5). (4) A justificação diante de DEUS está relacionada ao perdão dos nossos pecados (Rm 4.7). Os pecadores são declarados culpados diante de DEUS (3.9-18,23), mas por causa da morte expiatória de CRISTO e da sua ressurreição são perdoados (ver 3.25; 4.25; 5.6-10). (5) Uma vez justificados diante de DEUS, mediante a fé em CRISTO, estamos crucificados com Ele, o qual passa a habitar em nós (Gl 2.16-21). Através dessa experiência, nos tornamos de fato justos e começamos a viver para DEUS (2.19-21). Essa obra transformadora de CRISTO em nós, mediante o ESPÍRITO (cf. 2Ts 2.13; 1Pe 1.2), não se pode separar da sua obra redentora a nosso favor. A obra de CRISTO e a do ESPÍRITO são de mútua dependência. COMO SE PROCEDIA A IGREJA PARA COM OS POBRES DURANTE OS PRIMEIROS ANOS, EM PLENO AVIVAMENTO? Atos 4.32 E era um o coração e a alma da multidão dos que criam, e ninguém dizia que coisa alguma do que possuía era sua própria, mas todas as coisas lhes eram comuns. 33 E os apóstolos davam, com grande poder, testemunho da ressurreição do Senhor JESUS, e em todos eles havia abundante graça. 34 Não havia, pois, entre eles necessitado algum; porque todos os que possuíam herdades ou casas, vendendo-as, traziam o preço do que fora vendido e o depositavam aos pés dos apóstolos. 35 E repartia-se a cada um, segundo a necessidade que cada um tinha. Aqui se vê que não havia mais rico e nem pobre entre os primeiros cristãos, pois todos se amavam entre si e nenhum ficava necessitado a ponto de pedir emprestado e não pagar. Depois com a seca em Jerusalém todos empobreceram, mas foram todos ajudados pelos irmãos de outras localidades (Paulo arrecadava ajuda por onde passava). NÃO HAVIA POBRE E NEM RICO E ERA UM O CORAÇÃO DE TODOS. Estes crentes de Jerusalém foram justificados, estes entenderam o significado do verdadeiro amor. COMO SOFRER A INJUSTIÇA OU O DANO? Por que não sofreis, antes, a injustiça? Por que não sofreis, antes, o dano? Mt 5:39 Eu, porém, vos digo que não resistais ao mal; mas, se qualquer te bater na face direita, oferece-lhe também a outra; Face direita - O crente recebe a afronta, o prejuízo, o dano, a exploração, a perseguição, etc... oferece-lhe também a outra - Mostra o lado espiritual, o lado cristão ao ofensor que lhe mostrou seu lado carnal. É melhor perder aqui para ganhar no reino de DEUS. Mc 8:35 Porque qualquer que quiser salvar a sua vida, perdê-la-á, mas, qualquer que perder a sua vida por amor de mim e do evangelho, esse a salvará. TIPOS DE JULGAMENTO Mt 18.15 Ora, se teu irmão pecar contra ti, vai e repreende-o entre ti e ele só; se te ouvir, ganhaste a teu irmão. 18.15 SE TEU IRMÃO PECAR CONTRA TI. Em 18.15-17, o Senhor JESUS CRISTO expõe o método de restauração espiritual, mediante a disciplina, de um cristão professo que venha a pecar contra outro membro da igreja. Negligenciar este ensino de CRISTO, levará os crentes à transigência com o pecado e logo mais essa igreja deixará de ser um povo santo de DEUS (cf. 1 Pe 2.9; ver Mt 5.13). (1) O propósito da disciplina eclesiástica é manter a reputação de DEUS (6.9; Rm 2.23,24), proteger a pureza moral e a integridade doutrinária da igreja (1 Co 5.6,7; 2 Jo 7-11) e procurar salvar a alma do crente desgarrado e restaurá-lo à semelhança de CRISTO (18.15; Tg 5.19, 20). (2) Primeiramente, deve-se lidar com o transgressor e repreendê-lo em particular. Se ele atender, deverá ser perdoado (v. 15). Se o transgressor recusar atender ao seu irmão na fé (vv. 15,16), e a seguir fizer o mesmo ao ser visitado por um ou dois outros membros, juntos (v. 16), e por fim recusar, também, atender à igreja local, deve ser considerado como um gentio e publicano , i.e., como alguém que está fora do reino de DEUS, separado de CRISTO e caído da graça (Gl 5.4). Não tem condições de ser membro da igreja e deve ser desligado da comunhão da mesma. (3) A conservação da pureza da igreja deve ser mantida não somente nas áreas do pecado e da imoralidade, como também em caso de heresia doutrinária e de infidelidade à fé histórica do NT (Gl 1.9; Jd 3). (4) As Escrituras ensinam que a disciplina eclesiástica deve ser exercida num espírito de humildade, de amor, de pesar e de auto-exame (ver 22.37; 2 Co 2.6,7; Gl 6.1). (5) Pecados de imoralidade sexual na igreja devem ser tratados de conformidade com 1 Co 5.1-5 e 2 Co 2.6-11. Nesses tipos de pecados graves, a igreja toda deve tratar o culpado com pesar e lamento (1 Co 5.2) disciplinando o transgressor o suficiente (2 Co 2.6) e excluindo-o da igreja (1 Co 5.2,13). Posteriormente, após um período de evidente arrependimento, o disciplinado poderá ser perdoado, receber outra vez o amor dos irmãos e ser restaurado à comunhão (2 Co 2.6-8). (6) Os pecados de um obreiro devem ser, primeiro, tratados em particular e, a seguir, comunicados à igreja, pois está escrito: repreende-os na presença de todos, para que também os outros tenham temor (1 Tm 5.19,20; Gl 2.11-18). (7) Os dirigentes de igrejas locais devem sempre lembrar-se da responsabilidade de apascentar a igreja. O Senhor requererá deles uma prestação de contas do sangue de todos (At 20.26) que se perderem, porque os ditos líderes não cuidaram de sua restauração, disciplina ou exclusão, segundo a vontade e o propósito de DEUS (cf. Ez 3.20,21; At 20.26,27; ver Ez 3.18) JULGAMENTO DA IGREJA 1 Co 5, um capítulo importante com respeito ao dever positivo de julgar. Primeiro, no vs. 3 Paulo declara, sob a inspiração do ESPÍRITO, que ele tinha julgado um membro da igreja em Corinto que estava vivendo no pecado da fornicação. Seu julgamento foi "seja entregue [tal pessoa] a Satanás para destruição da carne, para que o espírito seja salvo no Dia do Senhor JESUS". Este é um julgamento ousado da sua parte. Segundo, nos vv. 9-13, Paulo lembra aos santos do seu dever de julgar as pessoas que estão dentro da igreja, quanto a se eles estão obedecendo ou não a lei de DEUS. Aqueles que alegam ser cristãos e são membros da igreja, mas que são julgados como sendo impenitentemente desobedientes a qualquer mandamento da lei de DEUS (vs. 9-10), devem ser excluídos da comunhão da Igreja. Paulo, sob a inspiração do ESPÍRITO, diz para a igreja não tolerar pecadores impenitentes. Os crentes de Corinto receberam ordens para julgar imediatamente a imoralidade existente entre os seus membros (1 Co 5:1-8). Mesmo o estrangeiro de passagem não deve ser hospedado se for verificado que não se trata de uma pessoa alicerçada na verdadeira fé (2Jo 10,11). E um anátema (maldição) deve ser proferido contra aqueles que apresentarem um tipo diferente de evangelho (Gl 1:9), tais como àqueles que trazem heresias para dentro de nossas igrejas (sugiro a estes que leiam Dt 13). JULGAMENTO DAS PROFECIAS Os cristãos são solicitados a examinar tudo e reter o bem (1 Ts 5:21). Eles também são obrigados a provar se os espíritos são de DEUS: "Irmãos, não deis crédito a qualquer espírito; antes, provai os espíritos se procedem de DEUS, porque muitos falsos profetas tem saído pelo mundo afora" (1 Jo 4:1). Mesmo nas reuniões cristãs eles devem "julgar" o que ouvem: "Tratando-se de profetas, falem apenas dois ou três, e os outros julguem." (1 Co 14:29). PAULO APELOU PARA TRIBUNAIS ROMANOS Atos dos Apóstolos 16.37 Mas Paulo replicou: Açoitaram-nos publicamente, e, sem sermos condenados, sendo homens romanos, nos lançaram na prisão, e agora, encobertamente, nos lançam fora? Não será assim; mas venham eles mesmos e tirem-nos para fora.38 E os quadrilheiros foram dizer aos magistrados estas palavras; e eles temeram, ouvindo que eram romanos.39 Então, vindo, lhes dirigiram súplicas; e, tirando-os para fora, lhes pediram que saíssem da cidade. Atos dos Apóstolos 25.10 Mas Paulo disse: Estou perante o tribunal de César, onde convém que seja julgado; não fiz agravo algum aos judeus, como tu muito bem sabes.11 Se fiz algum agravo ou cometi alguma coisa digna de morte, não recuso morrer; mas, se nada há das coisas de que estes me acusam, ninguém me pode entregar a eles. Apelo para César.12 Então, Festo, tendo falado com o conselho, respondeu: Apelaste para César? Para César irás. NÃO PEQUEI... CONTRA A LEI. Paulo não tem conhecimento de nenhum delito que tivesse cometido contra os judeus ou contra a Lei. Paulo realmente guardava a lei moral do AT (cf. 21.24). Sabia que os padrões da lei são imutáveis, assim como o próprio DEUS é imutável. Para ele a Lei é santa, boa e espiritual (Rm 7.12,14), e expressa o caráter de DEUS e suas exigências para uma vida justa (cf. Mt 5.18,19). Mesmo assim, Paulo não guardava a Lei como um conjunto de códigos ou padrões mediante o qual se tornaria justo. Uma vida justa requer a obra do ESPÍRITO SANTO no coração e na alma da pessoa. Somente depois de regenerados mediante a graça de CRISTO é que podemos obedecer devidamente à lei de DEUS, como expressão do nosso desejo em agradar-lhe. Nunca estamos sem lei perante DEUS, quando vivemos segundo à lei de CRISTO (1 Co 9.21; ver Mt 5.17; Rm 3.21; 8.4). APELAR PARA CÉSAR ERA UMA PORTA DE ESCAPE DA MORTE PELOS JUDEUS E UMA OPORTUNIDADE PARA PREGAR A CÉSAR, O IMPERADOR DE ROMA. O JULGAMENTO DO CRENTE PELO SENHOR 2Co 5.10 “Porque todos devemos comparecer ante o tribunal de CRISTO, para que cada um receba segundo o que tiver feito por meio do corpo, ou bem ou mal.” A Bíblia ensina que os crentes terão, um dia, de prestar contas “ante o tribunal de CRISTO”, de todos os seus atos praticados por meio do corpo, sejam bons ou maus. O JULGAMENTO DO CRENTE PELO PRÓPRIO CRENTE 1Co 11.28 Examine-se, pois, o homem a si mesmo, e assim coma deste pão, e beba deste cálice. 29 Porque o que come e bebe indignamente come e bebe para sua própria condenação, não discernindo o corpo do Senhor. Rm 2:15 os quais mostram a obra da lei escrita no seu coração, testificando juntamente a sua consciência e os seus pensamentos, quer acusando-os, quer defendendo-os, JULGAMENTO DOS ÍMPIOS Jo 12:48 Quem me rejeitar a mim, e não receber as minhas palavras, já tem quem o julgue; a palavra que tenho pregado, essa o há de julgar no último dia. Ap 20:10 E o diabo, que os enganava, foi lançado no lago de fogo e enxofre, onde está a besta e o falso profeta; e de dia e de noite serão atormentados para todo o sempre. Ap 20:14 E a morte e o inferno foram lançados no lago de fogo. Esta é a segunda morte. Ap 20:15 E aquele que não foi achado escrito no livro da vida foi lançado no lago de fogo. JULGAMENTO DOS ANJOS 1Co 6:2 Não sabeis vós que os santos hão de julgar o mundo? Ora, se o mundo deve ser julgado por vós, sois porventura indignos de julgar as coisas mínimas? 1Co 6:3 Não sabeis vós que havemos de julgar os anjos? Quanto mais as coisas pertencentes a esta vida? Mt 19:28 E JESUS disse-lhes: Em verdade vos digo que vós, que me seguistes, quando, na regeneração, o Filho do homem se assentar no trono da sua glória, também vos assentareis sobre doze tronos, para julgar as doze tribos de Israel. Ap 20:4 E vi tronos; e assentaram-se sobre eles, e foi-lhes dado o poder de julgar; e vi as almas daqueles que foram degolados pelo testemunho de JESUS, e pela palavra de DEUS, e que não adoraram a besta, nem a sua imagem, e não receberam o sinal em suas testas nem em suas mãos; e viveram, e reinaram com CRISTO durante mil anos. A IGREJA GLORIFICADA PARTICIPA DO REINADO E DO JULGAMENTO DO MUNDO (Rev. Hernandes Dias Lopes). A)Ao redor do Trono, há também, vinte e quatro tronos • Esses tronos estão ao redor e não no centro. DEUS está no alto e sublime trono. Ele reina sobre todos os outros tronos. B) Assentados neles, vinte e quatro anciãos • Assentado fala de uma posição de autoridade e poder. A igreja tem a honra não apenas de ser salva, mas também de reinar no céu e ser assistente de DEUS no seu julgamento (Mt 19:27-29; 1 Co 6:2). • Fomos constituídos reinos e sacerdotes (Ap 1:6). Os sacerdotes estavam divididos em 24 turnos (1 Cr 24:7-18). Aqui somos divididos em igrejas, denominações. Mas no céu seremos uma só igreja: os que foram lavados no sangue do Cordeiro. Ilustração: O Sonho de João Wesley. • Fomos constituídos. Nós julgaremos o mundo e os anjos (1 Co 6:2-3). • Os 24 anciãos representam o povo fiel de DEUS, a igreja do Velho e do Testamento. A igreja dos Patriarcas e Apóstolos. A totalidade da igreja de DEUS na história. Esses vinte e quatro anciãos são identificados por suas roupas (brancas), incumbência (assentam-se em tronos para reinar e julgar) e posição (coroas de vencedores). Nós que formos salvos, julgaremos os anjos que caíram (I Co 6.3). E precisamos adquirir as qualidades, as virtudes, o comportamento e a personalidade dos anjos. Precisamos nos adequar ao padrão de DEUS descrito nas bem-aventuranças através do processo de santificação. Temos que ir a cada dia crescendo espiritualmente e nos aproximando da perfeição que DEUS espera e exige de cada um de nós (Mt 5.48). OS HIPÓCRITAS NÃO DEVEM JULGAR, POIS SERÃO JULGADOS DE ACORDO COM SEU PRÓPRIO CRITÉRIO DE JULGAR. Mateus 7:1: "Não julgueis, para que não sejais julgados." Para sabermos de que tipo de Julgamento JESUS proibiu nesta passagem vamos analisar o contexto: "Pois, com o critério com que julgardes, sereis julgados; e, com a medida com que tiverdes medido, vos medirão também. Por que vês tu o argueiro no olho de teu irmão, porém não reparas na trave que está no teu próprio? Ou como dirás a teu irmão: Deixa-me tirar o argueiro do teu olho, quando tens a trave no teu? Hipócrita! Tira primeiro a trave do teu olho e, então, verás claramente para tirar o argueiro do olho de teu irmão" Mt 7:2-. Analisando o contexto podemos ver claramente que JESUS proíbe especificamente o "julgamento hipócrita". JESUS diz aos judeus no vs. 1 que eles não devem julgar. No vs.2 ele dá a razão pela qual eles não devem julgar: o padrão que eles usam para julgar os outros será o mesmo padrão que os outros usarão para julgá-los. Eles não devem ignorar seus próprios pecados, enquanto estão condenando os mesmos pecados nos outros. Fazer isto é julgar com um "padrão Duplo", ou seja, julgar hipocritamente. "Aquele que dentre vós estiver sem pecado seja o primeiro que lhe atire a pedra". (João 8:7) João 8:11 "Aquele que dentre vós estiver sem pecado seja o primeiro que lhe atire a pedra". "Nem eu tampouco te condeno; vai e não peques mais". (COMECE HOJE UMA VIDA NOVA - JÁ CONHECE O SALVADOR) A resposta de JESUS aos fariseus expõe o julgamento hipócrita deles no assunto (o propósito primário deles, certamente, não tinha nada a ver com a mulher; era pegar JESUS em Suas próprias Palavras. Todavia, JESUS sabia que os fariseus se orgulhavam da justiça própria deles, e respondeu à luz deste fato). Os fariseus, JESUS recorda-os, também eram culpados de pecado, e especificamente de adultério, quer físico ou no coração. Porque também não eram livres de pecado, também eram dignos de morte como ela. Assim, ao desejar saber que julgamento ela deveria ter recebido, eles revelaram sua própria hipocrisia e motivação errônea. JULGAR É DEVER DE TODO CRISTÃO Portanto, é dever de todo cristão Julgar! Mas este "julgar" não significa fazer injúrias, calúnias ou fofocas sobre a pessoa que está no erro. Se vemos que alguém está se desviando do Evangelho, ou pregando e trazendo heresias para dentro de nossa igreja, o nosso objetivo principal deve ser alertar, repreender, exortar e conduzir o pecador ao arrependimento e a restauração. Caso a disciplina seja indispensável, ela deve ser feita com seriedade, amor e tristeza, sempre objetivando o arrependimento, e não a condenação eterna do pecador. E com muito temor também, afinal, não somos pessoas perfeitas e ninguém deve ser julgado ou condenado injustamente. É nosso dever também alertar ao Corpo de CRISTO sobre determinadas heresias que porventura continuam a ser pregadas e os autores das mesmas não querem dar ouvidos. (leia Gl 6.1, 2Tm 4.2-3 e 1Co 6.1-5) JULGAMENTO FEITO PELOS ÍMPIOS A grande preocupação de Paulo era com o tipo de julgamento que o cristão teria sob a jurisprudência romana e grega. Um crente poderia ser condenado a morte de cruz num julgamento romano por uma causa que na igreja seria apenas disciplinado. Um crente poderia ser estimulado ao adultério e até à prostituição num tribunal grego, contrariando os ensinos da bíblia. Várias outras situações seriam constrangedoras aos crentes num julgamento ímpio: O testemunho cristão poderia ser ridicularizado perante um tribunal mundano. A liderança da igreja poderia ser colocada como irresponsável e até omissa se casos que poderiam ser resolvidos na igreja, fossem parar em tribunais populares. Questões religiosas seriam tratadas como políticas ou sociais normais. CONCLUSÃO O JULGAMENTO EM TRIBUNAIS ROMANOS OU GREGOS DEVERIAM SER EVITADOS A TODO CUSTO (1Co 6.5 Para vos envergonhar o digo: Não há, pois, entre vós sábios, nem mesmo um, que possa julgar entre seus irmãos? 6 Mas o irmão vai a juízo com o irmão, e isso perante infiéis). O crente deve evitar levar um irmão a julgamento perante os infiéis. É melhor sofrer o dano, ou prejuízo do que prejudicar seu irmão, não que ele não mereça, mas porque o julgamento feito pelos infiéis é imperfeito e não baseado na Palavra de DEUS. Assim a pena imposta ao irmão será injusta e nós que o levamos aos tribunais de descrentes seremos culpados por isso. O melhor é levar o julgamento de nossas questões aos nossos líderes. Só podemos levar as questões aos descrentes quando as questões não puderem ser resolvidas pela igreja. É UMA VERGONHA, UM ESCÂNDALO, A IGREJA TER QUE RECORRER A TRIBUNAIS MUNDANOS PARA RESOLVER QUESTÕES SIMPLES E QUOTIDIANAS ENTRE SEUS MEMBROS. RESUMO DA LIÇÃO 06 DEMANDAS JUDICIAIS ENTRE OS IRMÃOS INTRODUÇÃO: Muitos crentes moviam processos judiciais entre si na justiça secular. I. A FALTA DE COMUNHÃO FRATERNA NA IGREJA CORÍNTIA 1. As discórdias pessoais. 2. A falsa espiritualidade. 3. Imaturidade diversa (vv.1, 5,7). II. UMA IGREJA QUE DESCONHECIA A SUA IMPORTÂNCIA (vv. 2-4) Julgar o mundo - Julgar Anjos. 1. A Igreja como juiz futuramente. 2. "Não sabeis?" (v.3). III. ENSINOS FINAIS SOBRE LITÍGIOS E INIMIZADES (vv.5-8) 1. As causas das contendas. 2. O cristão e a justiça secular. CONCLUSÃO: O conhecimento sem o amor "incha" (1 Co 8.1). SINOPSE DO TÓPICO (1) Alguns crentes, por motivos pessoais e corriqueiros, costumavam levar outros aos tribunais quebrando os laços fraternos. SINOPSE DO TÓPICO (2) A Bíblia afirma que, sob CRISTO, o mundo e os anjos maus serão julgados pela Igreja no futuro REFLEXÃO "Se os santos vão julgar os anjos, é evidente que deverão ser capazes de resolver também suas pequenas demandas internas na igreja." SINOPSE DO TÓPICO (3) A "espiritualidade" dos coríntios, - se fosse realmente verdadeira - deveria levá-los a refletir o amor mútuo, e não a vingança (1 Co 6.7). REFLEXÃO "Na verdade, é já realmente uma falta entre vós terdes demandas uns contra os outros. Por que não sofreis, antes, a injustiça? Por que não sofreis, antes, o dano? Mas vós mesmos fazeis a injustiça e fazeis o dano e isso aos irmãos." BIBLIOGRAFIA SUGERIDA HORTON. S. M. I e II Coríntios: os problemas da igreja e suas soluções. RJ: CPAD, 2003. RICHARDS, L. O. Guia do leitor da Bíblia. RJ: CPAD, 2005. SAIBA MAIS - Revista Ensinador Cristão, CPAD, no 38, p. 39. QUESTIONÁRIO DA LIÇÃO 06 - DEMANDAS JUDICIAIS ENTRE OS IRMÃOS RESPONDA CONFORME A REVISTA DA CPAD DO 2º TRIMESTRE DE 2009 TEXTO ÁUREO 1- Complete: "Não sabeis vós que os ___________________ hão de julgar o _____________________? Ora, se o mundo deve ser julgado por vós, sois, porventura, ___________________ de julgar as coisas mínimas?" (1 Co 6.2). VERDADE PRÁTICA 2- Complete: Quando os _______________________ são freqüentados pelos discípulos de CRISTO por estarem em __________________ é porque renunciaram a lei do ________________ cristão. INTRODUÇÃO 3- Uma igreja onde ocorre a manifestação de dons espirituais pode abrigar crentes nitidamente carnais? Se isso acontece, a culpa é dos dons de DEUS ou de seus portadores? Coloque "V" para Verdadeiro e "F" para Falso: ( ) Não. Porque no avivamento todos são atingidos pela santidade de DEUS. ( ) Sim, pode. A culpa é dos membros da igreja (não necessariamente entre os que portam dons, mas dos outros membros).. ( ) Os dons não asseguram um comportamento santificado do crente. ( ) Essa era a real situação da igreja de Corinto. 4- Como estava se comportando, interna e externamente, a igreja de Corinto? Coloque "V" para Verdadeiro e "F" para Falso: ( ) Internamente ela estava perdendo a qualidade espiritual e, externamente, sua influência missionária. ( ) Essas perdas se davam em razão de muitos crentes moverem processos judiciais entre si na justiça secular. ( ) Internamente ela estava crescendo na qualidade espiritual e, externamente, em sua influência missionária. I. A FALTA DE COMUNHÃO FRATERNA NA IGREJA CORÍNTIA 5- Nas discórdias pessoais, por que alguns crentes de Corinto costumavam levar outros crentes aos tribunais, acionando juízes pagãos, como era o costume da época? Coloque "V" na resposta verdadeira: ( ) Por motivos sociais, altruístas e reais. ( ) Por motivos sensuais, terríveis problemas de posses e territoriais. ( ) Por motivos pessoais, egoístas e banais 6- Como os juízes gregos e romanos de Corinto arbitravam as demandas levantadas entre os crentes? Coloque "V" na resposta verdadeira: ( ) Arbitravam as demandas segundo as leis, idéias e costumes do povo judeu que ali morava. ( ) Arbitravam as demandas segundo as leis, idéias e costumes do paganismo reinante entre os egípcios e escravos. ( ) Arbitravam as demandas segundo as leis, idéias e costumes do paganismo reinante entre os gregos e romanos. 7- Como eram os cultos em Corinto? Coloque "V" para Verdadeiro e "F" para Falso: ( ) eram cultos frios, de um formalismo impressionante. ( ) Todos estavam tristes devido ao pecado de alguns. ( ) Havia bastante movimento, demonstrações "carismáticas", declarações em línguas, cânticos, profecias e exposição doutrinária. ( ) Havia muitas meninices, superficialidades e emocionalismo, que não devemos confundir com as reais "manifestações do ESPÍRITO". 8- Por que Paulo fala a respeito de "suportar" uns aos outros em amor em Ef 4.2? Coloque "V" na resposta verdadeira: ( ) porque todos são iguais e todos se comportam de uma mesma maneira. ( ) Porque se a diversidade de temperamentos, de personalidades, de formação e de mentalidade for ignorada, e se também não for controlada, pode motivar conflitos os mais diversos por toda parte. ( ) Porque se a igualdade de temperamentos, de personalidades, de formação e de mentalidade for ignorada, e se também for controlada, pode motivar conflitos os mais diversos por toda parte. II. UMA IGREJA QUE DESCONHECIA A SUA IMPORTÂNCIA (vv. 2-4) 9- Como será a Igreja como juiz futuramente? Coloque "V" na resposta verdadeira: ( ) A Bíblia afirma que, sob CRISTO, o mundo e os anjos maus serão julgados pela Igreja no futuro. ( ) A Bíblia afirma que os crentes no tribunal de CRISTO serão julgados pela Igreja no futuro. ( ) A Bíblia afirma que, sob CRISTO, o mundo e a igreja serão julgados pela Igreja no futuro. 10- Complete: "Não sabeis vós que os ___________________ hão de julgar o ____________________?" (v.2). "Não sabeis vós que havemos de julgar os ______________________?" 11- Quem na Terra são capacitados por DEUS e preparados em si mesmos, para cuidar, no âmbito interno, dos problemas dos irmãos que surgem na vida cristã e na vida em geral? Coloque "V" na resposta verdadeira: ( ) Pastores, dirigentes e mestres. ( ) Pastores, dirigentes e juízes dos tribunais das cidades em que a igreja se situar. ( ) Crentes em geral, dirigentes e mestres. 12- Dê exemplo, com referência bíblica, de dons dados por DEUS PAI para julgamento das questões entre os crentes: Coloque "V" para Verdadeiro e "F" para Falso: ( ) Pregadores em Mc 16.15 ( ) Governos em 1 Co 12.28 ( ) Exortação em 1 Ts 5.12. 13- Apesar de aqueles crentes de Corinto serem tão imponentes e envaidecidos de sua ciência, sabedoria, de seus dons e de sua capacidade superior; o que faltava entre eles de suma importância para o bom relacionamento entre seus membros? Coloque "V" na resposta verdadeira: ( ) De juízes que lhes julgassem as causas à maneira dos costumes do mundo. ( ) Alguém sábio, competente justo e imparcial para solucionar suas desavenças. ( ) De pessoas abastadas para convencer os contradizentes. 14- A que classe pertencem os Anjos na hierarquia dos seres criados? Coloque "V" na resposta verdadeira: ( ) Os anjos estão entre a classe mais elevada de criaturas. ( ) Os anjos estão entre a classe mais baixa de criaturas. ( ) Os anjos estão entre a classe mais pecadora de criaturas. III. ENSINOS FINAIS SOBRE LITÍGIOS E INIMIZADES (vv.5-8) 15- Quais as causas das contendas entre os Coríntios? Coloque "V" para Verdadeiro e "F" para Falso: ( ) Algumas questões de posse de terras e de separação entre casais. ( ) Os crentes cometiam injustiças. Isto é, lesavam os outros. "Vós mesmos fazeis a injustiça e fazeis o dano" ( ) Os ofendidos e prejudicados revidavam sem considerar o ensino bíblico do amor. ( ) Apesar de todos serem convertidos e possuírem dons estavam brigando entre si. ( ) Os coríntios estavam sendo enganados. "Não erreis". Literalmente esta expressão equivale a "não vos deixeis ser enganados". ( ) Alguns não eram convertidos. 16- Como deve ser o relacionamento entre o cristão e a justiça secular? O cristão deve ou não recorrer à justiça secular? Coloque "V" para Verdadeiro e "F" para Falso: ( ) Paulo nunca dependeu de tribunal a não ser o da igreja. ( ) Nos versículos 5 a 7, Paulo não quer dizer que o cristão não deva recorrer à autoridade civil quando necessário. ( ) O próprio apóstolo Paulo invocou seus direitos aos tribunais romanos. ( ) O crente nunca deve levar qualquer causa aos tribunais humanos. 17- Como reagirmos às injustiças causadas pelos próprios irmãos da igreja? Coloque "V" para Verdadeiro e "F" para Falso: ( ) Devemos levá-los aos líderes da igreja e se não resolver, levá-los aos tribunais de justiça. ( ) A Palavra de DEUS diz que devemos sofrer o prejuízo. ( ) Nesta questão, a "espiritualidade" dos coríntios, - se fosse realmente verdadeira - deveria levá-los a refletir o amor mútuo, e não a vingança. ( ) Paulo explica que, ele mesmo, para demonstrar seu amor pelo próximo, privou-se do direito apostólico de ter apoio financeiro para pregar entre os coríntios. CONCLUSÃO 18- Complete: CRISTO nos deu o exemplo de __________________________ a fim de que possamos segui-lo (1 Pe 2.21-23). Os que verdadeiramente andam com DEUS e são conhecidos por Ele empregam sua liberdade e seu conhecimento para _________________________ os outros na fé, mesmo quando isso significa negar os próprios e legítimos direitos como fiel discípulo de CRISTO (1 Co 8.9-13). Esse é "o amor" que realmente "edifica". O conhecimento sem ele "____________________" (1 Co 8.1). RESPOSTAS DO QUESTIONÁRIO NOS VÍDEOS: http://universobiblico.com.br/assembleia/estudosbiblicos/videosebdnatv.htm Ajuda: CPAD - http://www.cpad.com.br/ - Bíblias, CD'S, DVD'S, Livros e Revistas. BEP - BÍBLIA de Estudos Pentecostal. http://universobiblico.com.br/assembleia/estudosbiblicos/videosebdnatv.htm (VÍDEOS da EBD na TV, DE LIÇÃO INCLUSIVE) BÍBLIA ILUMINA EM CD - BÍBLIA de Estudo NVI EM CD - BÍBLIA Thompson EM CD. Nosso novo endereço:http://universobiblico.com.br/assembleia/estudosbiblicos/ Veja vídeos em http://ebdnatv.blogspot.com , http://www.ebdweb.com.br/, em http://www.idbpa.net/joomla/index.php?option=com_content&task=category§ionid=10&id=44&Itemid=133&limit=50&limitstart=0, http://www.sovitoria.com.br/ - Ou nos sites seguintes: 4Shared, BauCristao, Dadanet, Dailymotion, GodTube, Google, Magnify, MSN, Multiply, Netlog, Space, Videolog, Weshow, Yahoo, Youtube. http://obereano.blogspot.com/2008/02/no-devemos-julgar_29.html

30 abril 2009

VÍDEOS DA LIÇÃO 05 - A IMORALIDADE EM CORINTO

VÍDEOS DA LIÇÃO 05 - A IMORALIDADE EM CORINTO Lições Bíblicas Aluno - Jovens e Adultos - 2º TRIMESTRE DE 2009 1Coríntios - Os Problemas da Igreja e Suas Soluções Comentários do Pr. Antônio Gilberto Complementos e questionários: Ev. Luiz Henrique de Almeida Silva

IMORALIDADE EM CORINTO LICAO 05

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LIÇÃO 05 - A IMORALIDADE EM CORINTO
Lições Bíblicas Aluno - Jovens e Adultos - 2º TRIMESTRE DE 2009
1Coríntios - Os Problemas da Igreja e Suas Soluções
Comentários do Pr. Antônio Gilberto
Complementos e questionários: Ev. Luiz Henrique de Almeida Silva
TEXTO ÁUREO
"Porque fostes comprados por bom preço; glorificai, pois, a DEUS no vosso corpo e no vosso espírito, os quais pertencem a DEUS" (1 Co 6.20).
VERDADE PRÁTICA
O repúdio ao pecado é uma reação natural da Igreja como Corpo de CRISTO, assim como o livrar-se de um vírus o é para o corpo físico.
LEITURA BÍBLICA EM CLASSE - 1 Coríntios 5.1-6,9-11.
1 Coríntios 5.1-6
1 Geralmente, se ouve que há entre vós fornicação e fornicação tal, qual nem ainda entre os gentios, como é haver quem abuse da mulher de seu pai. 2 Estais inchados e nem ao menos vos entristecestes, por não ter sido dentre vós tirado quem cometeu tal ação. 3 Eu, na verdade, ainda que ausente no corpo, mas presente no espírito, já determinei, como se estivesse presente, que o que tal ato praticou, 4 em nome de nosso Senhor JESUS CRISTO, juntos vós e o meu espírito, pelo poder de nosso Senhor JESUS CRISTO, 5 seja entregue a Satanás para destruição da carne, para que o espírito seja salvo no Dia do Senhor JESUS. 6 Não é boa a vossa jactância. Não sabeis que um pouco de fermento faz levedar toda a massa?
1 Coríntios 5.9-11
9 Já por carta vos tenho escrito que não vos associeis com os que se prostituem; 10 isso não quer dizer absolutamente com os devassos deste mundo, ou com os avarentos, ou com os roubadores, ou com os idólatras; porque então vos seria necessário sair do mundo. 11 Mas, agora, escrevi que não vos associeis com aquele que, dizendo-se irmão, for devasso, ou avarento, ou idólatra, ou maldizente, ou beberrão, ou roubador; com o tal nem ainda comais.
OBJETIVOS
Após esta aula, seu aluno deverá estar apto a:
Descrever os problemas morais da igreja de Corinto.
Saber que o pecado de um só contamina toda a congregação.
Compreender que a ação pastoral disciplinar na igreja é bíblica.
ORIENTAÇÃO PEDAGÓGICA
Professor, tenha cuidado para não fazer desta aula apenas um amontoado de dados teóricos sobre os pecados existentes na sociedade coríntia. É importante que os alunos sejam estimulados a viverem em santidade. Inicie sua aula fazendo as seguintes perguntas: "O pecado de um único membro pode contaminar toda a congregação?" "A pessoa que cometeu o erro deve ser excluída da comunhão de imediato (1 Co 5.2-13)?" "Como a igreja deve mostrar perdão e conforto para aqueles que se arrependem (2 Co 2.5-8)?" Dê um tempo para que seus alunos respondam. Depois, explique que, como servos de DEUS, devemos amar a todos e orar uns pelos outros, todavia devemos ser intolerantes em relação ao pecado, que coloca em risco a saúde espiritual da igreja.
COMENTÁRIO DA BEP - CPAD
5.1 HÁ ENTRE VÓS FORNICAÇÃO. Paulo passa a escrever sobre um informe recebido, de imoralidade na igreja de Corinto e a recusa dos seus dirigentes quanto a disciplinar o culpado (vv. 1-8). Paulo declara que a igreja, sendo um povo santo, não deve permitir nem tolerar a imoralidade entre seus membros. Cita três razões por que a igreja deve disciplinar um membro culpado:
(1) Para o bem do culpado (v.5). A exclusão pode despertá-lo para ver a tragédia do seu pecado e sua necessidade de perdão e restauração.
(2) Por amor à pureza da igreja (vv. 6-8). Tolerar a iniqüidade numa igreja é rebaixar paulatinamente o padrão moral de todos.
(3) Para o bem do mundo (cf.v.1). A igreja não poderá ganhar homens e mulheres para CRISTO, se ela mesma for semelhante ao mundo (cf.Mt 5.13). (para outros trechos do NT sobre a disciplina na igreja, ver Mt 5.22; 18.15-17; 2 Ts 3.6,14,15; Ap 2.19-23).
5.1 QUEM ABUSE DA MULHER DE SEU PAI. Qual foi o pecado exato, aqui, não está claro. Paulo, ao referir-se à mulher do pai daquele transgressor, provavelmente, quis dizer que havia um envolvimento sexual deste com a sua madrasta.
(1) Paulo ficou pasmado e horrorizado, porque a igreja estava tolerando semelhante imoralidade em seu meio. Ele sabe que isso é ainda mais grave do que a própria transgressão do indivíduo.
(2) A permissividade dos coríntios é semelhante à de muitas igrejas da atualidade que toleram e silenciam sobre a imoralidade entre seus membros, inclusive o adultério e todas as formas de fornicação. As intimidades pré-conjugais, especialmente entre a juventude da igreja, não somente são toleradas, mas, às vezes, até mesmo justificadas, alegando-se amor e compromisso mútuo. Poucos dirigentes de igrejas falam abertamente, em nome de CRISTO, da prática do namoro imoral entre a juventude. Como faziam os líderes da igreja de Corinto, os tais não lamentam o fato da corrupção do povo de DEUS, que se torna cada vez mais semelhante à sociedade à sua volta. Esses dirigentes, na sua auto-complacência, permitem o pecado, porque, conforme alegam, "vivemos em tempos modernos, e não devemos ser vistos como juízes."
5.2 NEM... VOS ENTRISTECESTES. Paulo expressa qual deve ser a reação normal de uma igreja cheia do ESPÍRITO SANTO, em caso de imoralidade entre seus membros professos. Aqueles que aceitam o conceito bíblico da santidade de DEUS e da sua aversão ao pecado, sentirão tristeza e pesar (cf. Is 6). Removerão do seu meio a iniqüidade (vv. 2,4,5,7,13).
5.5 SEJA ENTREGUE A SATANÁS. Isso significa (em um caso como esse de Corinto), a igreja remover a pessoa imoral da sua comunhão e entregá-la ao domínio de Satanás. expondo-a às influências destrutivas do pecado e demoníacas (vv. 7,13).
(1) Tal disciplina tem dois propósitos:
(a) que o culpado, ao experimentar problemas e sofrimentos físicos, arrependa-se e seja finalmente salvo (Lc 15.11-24);
(b) que a igreja livre-se do "fermento velho" (v.7; i.e., das influências pecaminosas), para assim tornar- se o pão novo "da sinceridade e da verdade" (v. 8).
(2) A mesma ação pode ser adotada pela igreja hoje, ao procurar salvar a quem abandonou a vida cristã e voltou ao mundo (cf. 1 Tm 1.20).
5.6 UM POUCO DE FERMENTO FAZ LEVEDAR TODA A MASSA. Na Bíblia, "fermento" (i.e., levedura que produz fermentação) é símbolo do erro que permeia o povo e corrompe a verdade, a retidão e a vida espiritual (Gl 5.7-9; ver Êx 13.7; Mc 8.15). Paulo, neste versículo, compara o fermento ao processo pelo qual o pecado e a iniqüidade paulatinamente se propagam numa comunidade cristã, corrompendo assim a muitos. Qualquer igreja que não tomar medidas severas contra a imoralidade sexual entre seus membros descobrirá que a influência maligna desse mal se alastrará pela congregação e contaminará a muitos. O pecado deve ser rigorosamente removido; doutra forma, no decurso do tempo, a totalidade da comunidade cristã se corromperá e o ESPÍRITO SANTO não terá lugar nessa igreja (ver Ap 2,3).
5.12 JULGAIS... OS QUE ESTÃO DENTRO. Um crente não deve fazer crítica precipitada ou injusta contra outro crente (cf. Mt 7.1-5). Todavia, Paulo mostra, aqui, que a igreja precisa julgar seus membros em caso de pecado grave, iniqüidade, imoralidade, ou conduta ímpia persistente. Tais ações iníquas precisam ser julgadas e disciplinadas, para o bem da pessoa envolvida, da pureza da igreja e do testemunho de CRISTO no mundo.
Palavra Chave: Complacência - A igreja de Corinto tornara-se complacente com o pecado.
Incesto: Relação sexual ilícita entre parentes consangüíneos, afins ou adotivos.
O maior exemplo de incesto, na bíblia, encontramos em Gn 19.30-38, que fala do pai (Ló) que teve filhos com suas duas filhas, pois sua filhas o enganaram, embebedando-o.
Gn 19.30E subiu Ló de Zoar e habitou no monte, e as suas duas filhas com ele, porque temia habitar em Zoar; e habitou numa caverna, ele e as suas duas filhas. 31Então, a primogênita disse à menor: Nosso pai é já velho, e não há varão na terra que entre a nós, segundo o costume de toda a terra. 32Vem, demos a beber vinho a nosso pai e deitemo-nos com ele, para que em vida conservemos semente de nosso pai. 33E deram a beber vinho a seu pai naquela noite; e veio a primogênita e deitou-se com seu pai, e não sentiu ele quando ela se deitou, nem quando se levantou. 34E sucedeu, no outro dia, que a primogênita disse à menor: Vês aqui, eu já ontem à noite me deitei com meu pai; demos-lhe a beber vinho também esta noite, e então entra tu, deita-te com ele, para que em vida conservemos semente de nosso pai. 35E deram a beber vinho a seu pai, também naquela noite; e levantou-se a menor e deitou-se com ele; e não sentiu ele quando ela se deitou, nem quando se levantou. 36E conceberam as duas filhas de Ló de seu pai. 37E teve a primogênita um filho e chamou o seu nome Moabe; este é o pai dos moabitas, até ao dia de hoje. 38E a menor também teve um filho e chamou o seu nome Ben-Ami; este é o pai dos filhos de Amom, até o dia de hoje.
primeiro estudo:
Subsídios para a lição 04 - Revista CPAD - 4º Trimestre de 1997 - Pr Antônio Gilberto
Tendo em vista os problemas surgidos na igreja de Corinto, o apóstolo Paulo elabora os princípios básicos da disciplina cristã. Tais princípios não podem ser esquecidos, ou descurados, em nossas igrejas. Caso contrário: perderemos as características de povo de DEUS. Era o que estava acontecendo em Corinto.
Além dos males do partidarismo na igreja de Corinto, havia um outro ainda pior - um caso conhecido e continuado de incesto. Não se tratava de uma casualidade momentânea, mas de algo seguido. Como se isso não bastasse, os demais membros daquela igreja jactavam-se de estarem tolerando um testemunho tão mau.
A atitude do apóstolo Paulo para corrigir o problema daquela congregação comunica-nos uma lição duradoura acerca da disciplina bíblica na igreja local.
I. A BÍBLIA E A DISCIPLINA NA IGREJA
No âmbito da revelação divina e da vida cristã, a disciplina é um assunto altamente positivo. DEUS disciplina os seus para fazer destes, discípulos ainda melhores. E, para tanto, a partir da sua Palavra, utiliza-se de vários meios. É de disciplina que vem a palavra discípulos.
1. Os primórdios da disciplina bíblica. A primeira idéia clara de disciplina está em Êxodo 12.15,19,20. Nessa passagem, DEUS ordenou que os israelitas retirassem todo e qualquer fermento de suas casas. O fermento, na Bíblia, simboliza o pecado: age secreta e invisivelmente na vida do povo de DEUS.
Uma outra noção clara de disciplina acha-se em Números 5.1-4. Aqui está prescrito que todos os leprosos e imundos fossem mantidos fora do arraial. Isso nada tem a ver com discriminação. Em Deuteronômio, aparece nove vezes a prescrição disciplinar: "Tirarás o mal do meio de ti". Esta mesma mensagem aparece no v.13 desta lição: "Tirai dentre vós a esse iníquo".
2. A necessidade da disciplina bíblica (v. 6b). O pecado é um agente causal espiritual que, além do seu contágio, conduz à morte espiritual.
Pode ser individual ou coletivo (Lv 4.13; Rm 6.23; Tg 1.15; Ef 2.1).
3. A finalidade da disciplina bíblica:
a) Dar testemunho da santidade da Igreja (l Co 3.16,17).
b) Levar o transgressor a corrigir-se. Israel, na sua obstinação, ignorou a disciplina do Senhor, e deu-se mal (Jr 7.28). Hoje, há igrejas que já aboliram a disciplina bíblica e amorosa, argumentando que ela não é bíblica. E, assim, prejudicam a feição característica da igreja - a de ser separada para DEUS e para o seu uso.
c) Dar testemunho da santidade de DEUS e servir de exemplo perante o mundo.
4. A atitude de JESUS referente à disciplina. Em João 8, o Senhor JESUS usou de misericórdia para com à mulher flagrada em adultério, mas recomendou-lhe: "Vai, e não peques mais". Em Mateus 18.15-22, Ele nos deixa um profundo ensino sobre a disciplina cristã.
5. Formas de disciplina na Igreja. Quando um crente peca, e continua em seu pecado, quer ele saiba ou não, está afetando toda a congregação à qual pertence. Afinal, a Igreja de CRISTO é comparada na Bíblia a um corpo, e quando um de seus membros é afetado todo o corpo sente (1 Co 12.12-27).
a) A disciplina preventiva. Destina-se a evitar que os males surjam no meio do povo (1 Jo 2.1; 1 Co 6.12; 10.23; I Co 10.32).
b) A disciplina corretiva. Enquanto a disciplina preventiva é branda e suave, a disciplina corretiva costuma ser dolorosa. São muitos os recursos da disciplina corretiva. O caso de Corinto é um exemplo. Infelizmente, em certas igrejas, a disciplina corretiva é aplicada sem amor e temor de DEUS.
II. A IGREJA E A DISCIPLINA
I. Segundo as Escrituras, a Igreja, em casos de disciplina, vem na terceira instância. A primeira consiste em dois "irmãos" que precisam se concertar; a segunda, são dois "irmãos" mais uma ou duas testemunhas; a terceira é a congregação reunida (Mt 18.15-17; 1 Co 6.3,4).
2. O pecado que afetou a igreja de Corinto era de comissão, por parte daquele crente, mas tomou-se também de omissão, por parte de sua igreja, por não ter a congregação cuidado de sua imediata disciplina.
3. Cada crente, individualmente, e a igreja, como um todo, devem estar sempre dispostos a,perdoar uns aos outros, uma vez havendo reconhecimento, quebrantamento de espírito, confissão, pedido de perdão e abandono do pecado. Foi assim que CRISTO nos ensinou (Mt 6.12-15) e agiu em relação a nós (CI 3.13). A oração ajuda o crente a perdoar (Mc 11.25).
III. O DESCASO COM O PECADO NA IGREJA (v.2)
Na lição em estudo, o transgressor prosseguiu na igreja como se nada tivesse acontecido. A congregação, por sua vez, ignorou o assunto. Tratava-se de um pecado hediondo. Um membro da igreja estava vivendo com sua madrasta, conjugalmente, como se fossem marido e mulher. A lei de DEUS condenava tais práticas (Lv capo 18, Dt caps. 22; 27; 30). No Sermão da Montanha, JESUS confirmou esses ensinos (Mt 5.17, 18). Por sua vez, a lei civil romana também condenava esse repulsivo pecado.
Era preciso restaurar o irmão transgressor, e ao mesmo tempo corrigir a atitude repreensível da igreja.
O que teria levado aquele crente de Corinto a cometer um pecado tão torpe e, nele, continuar abertamente? Talvez sua consciência estivesse "cauterizada", como está escrito em 1Tm 4.2. Um crente de consciência cauterizada pode agir pior que um incrédulo.
IV. OUTROS ENSINOS ÚTEIS À IGREJA DE NOSSOS DIAS
1. Três coisas, a princípio, se conclui do texto bíblico de nossa lição.
a) O terrível pecado de comissão daquele cristão de Corinto: "Quem abusa da mulher de seu pai". Um pecado abominável de perversão sexual.
b) O escândalo público daquele pecado continuado, sem disciplina da igreja. "Geralmente se ouve que há entre vós".
c) Que a espiritualidade de uma igreja não é garantia contra incursões do pecado na vida dos crentes. Corinto era uma igreja onde operavam em profusão os dons espirituais, mas isso não isentou os crentes de problemas e males.
2. Crentes divididos e orgulhosos como os de Corinto (cap. 3) ficam enfraquecidos e tomam-se presa fácil do Inimigo.
3. Paulo estava ausente, mas é como se estivesse presente por meio de sua epístola. É a unidade cristã de que fala Efésios 4.2-6, e nada tem a ver com o ensino dos ocultistas. Ver também o v.4.
4. "Para destruição da carne" (v.5). No original, esta expressão não tem o sentido de aniquilar, mas de arruinar. Certamente um tipo de enfermidade maligna tendo como objetivo a salvação do espírito. Um caso parecido temos em 1Tm 1.20. Escola terrível essa! Que o Senhor nos guarde.
5. O "Fermento" na massa espiritual da Igreja (vv 6-8). Diz o adágio: "Um soldado inimigo dentro do nosso acampamento é pior do que mil do lado de fora".
6. O crente não deve comungar com incrédulos (vv 9-12). No v.11, "comer" não é apenas deglutir o alimento, mas também entrar em acordo, aprovar e comungar. "Já por carta vos escrevi." Paulo já os tinha advertido antes. Essa carta não chegou até nós.
7. Aqui aprendemos que uma congregação do Senhor JESUS CRISTO (v 13),
a) Não deve sancionar conduta imoral de ninguém;
b) Deve manter a pureza do Evangelho. Ver Mt 13.47-49;
c) Que na igreja o viver do crente deve ser bem diferente do viver do incrédulo;
d) Que a igreja como corpo local tem o direito de disciplinar os membros faltosos.
CONCLUSÃO
No Comentário Bíblico Moody, lemos acerca da indisciplina que se estava instalando em Corinto:
"O capítulo 5 trata de um conhecido caso de incesto na igreja. Os crentes, em vez de lamentar o fato, estavam complacentemente permitindo que o caso permanecesse sem julgamento, talvez até mesmo se orgulhando de sua liberdade (vs. 1,2; cons. 6: 12). Paulo expressa sua posição no assunto, insiste com a igreja para que a exerça disciplina (vs. 6-8), e conclui com um esclarecimento das instruções da carta anterior (vs 9-13). Ambos os capítulos tratam de desordens. A falta de um conectivo em 5.1 confirma, e dá também 'as palavras de introdução uma força explosiva nos ouvidos dos serenos coríntios, calmamente descansando " 'a vontade em Sião".
A disciplina na Igreja é bíblica, contanto que seja administrada no amor de DEUS, segundo a doutrina do Senhor, visando sempre a restauração do crente em pecado ou desviado. No caso de Corinto, não era só aquele crente que estava ruim diante de DEUS; a igreja também o estava. Uma igreja precisa pensar nisso na hora de disciplinar os seus membros. Um crente, ou uma igreja, que tem prazer em excluir os faltosos, estão distanciados do espírito de CRISTO, pois "DEUS enviou o seu Filho ao mundo, não para que condenasse o mundo, mas para que o mundo fosse salvo por Ele" (10 3.17; 6.39).
"Para que a disciplina vingue seus objetivos, os judeus contavam com os Dez Mandamentos e as outras legislações do Pentateuco. Na Igreja Primitiva, havia normas congregacionais para se manter a ordem e a decência entre os salvos (I Co 5.1-13). "Disciplinar não é banir; é tomar o santo mais santo".
Segundo estudo:
PADRÕES DE MORALIDADE SEXUAL NA BÍBLIA (Bíblia BEP - CPAD) Hb 13.4 “Venerado seja entre todos o matrimônio e o leito sem mácula; porém aos que se dão à prostituição e aos adúlteros DEUS os julgará”. O crente, antes de mais nada, precisa ser moral e sexualmente puro (cf. 2Co 11.2; Tt 2.5; 1Pe 3.2). A palavra “puro” (gr. hagnos ou amiantos) significa livre de toda mácula da lascívia. O termo refere-se a abstenção de todos os atos e pensamentos que incitam desejos incompatíveis com a virgindade e a castidade ou com os votos matrimoniais da pessoa. Refere-se, também, ao domínio próprio e a abstenção de qualquer atividade sexual que contamina a pureza da pessoa diante de DEUS. Isso abrange o controle do corpo “em santificação e honra” (1Ts 4.4) e não em “concupiscência” (4.5). Este ensino das Escrituras é tanto para os solteiros, como para os casados. No tocante ao ensino bíblico sobre a moral sexual, vejamos o seguinte:
(1) A intimidade sexual é limitada ao matrimônio. (2) O adultério, a fornicação, o homossexualismo, os desejos impuros e as paixões degradantes são pecados graves aos olhos de DEUS por serem transgressões da lei do amor (Êx 20.14) e profanação do relacionamento conjugal. Tais pecados são severamente condenados nas Escrituras (ver Pv 5.3) e colocam o culpado fora do reino de DEUS (Rm 1.24-32; 1Co 6.9,10; Gl 5.19-21). (3) A imoralidade e a impureza sexual não somente incluem o ato sexual ilícito, mas também qualquer prática sexual com outra pessoa que não seja seu cônjuge. (Lv 18.6-30; 20.11, 17, 19-21; ver 18.6). (4) O crente deve ter autocontrole e abster-se de toda e qualquer prática sexual antes do casamento. (Gl 5.22-24). (5) Termos bíblicos descritivos da imoralidade e que revelam a extensão desse mal.
(a) Fornicação (gr. porneia). Descreve uma ampla variedade de práticas sexuais, pré ou extramaritais. Tudo que significa intimidade e carícia fora do casamento é claramente transgressão dos padrões morais de DEUS para seu povo (Lv 18.6-30; 20.11,12, 17, 19-21; 1Co 6.18; 1Ts 4.3).
(b) A lascívia (gr. aselgeia) denota a ausência de princípios morais, principalmente o relaxamento pelo domínio próprio que leva à conduta virtuosa (ver 1Tm 2.9). Isso inclui a inclinação à tolerância quanto a paixões pecaminosas ou ao seu estímulo, e deste modo a pessoa torna-se partícipe de uma conduta antibíblica (Gl 5.19; Ef 4.19; 1Pe 2.2,18).
(c) Enganar, i.e., aproveitar-se de uma pessoa, ou explorá-la (gr. pleonekteo, e.g., 1Ts 4.6), significa privá-la da pureza moral que DEUS pretendeu para essa pessoa, para a satisfação de desejos egoístas. Despertar noutra pessoa estímulos sexuais que não possam ser correta e legitimamente satisfeitos, significa explorá-la ou aproveitar-se dela (1Ts 4.6; Ef 4.19).
(d) A lascívia ou cobiça carnal (gr. epithumia) é um desejo carnal imoral que a pessoa daria vazão se tivesse oportunidade (Ef 4.22; 1Pe 4.3; 2Pe 2.18; ver Mt 5.28).
terceiro estudo:
Quanto a disciplina e exclusão de membros 1. O perigo da falta de disciplina Paulo, escrevendo à igreja da Corinto (1 Co 5.1-13), alerta para os perigos que sobrevêm quando se é negligente na aplicação da disciplina. Nesse trecho lemos: "Geralmente, se ouve que há entre vós imoralidade e imoralidade tal, como nem mesmo entre os gentios, isto é, haver quem se atreva a possuir a mulher de seu próprio pai. E, contudo, andais vós ensoberbecidos e não chegastes a lamentar, para que fosse tirado do vosso meio quem tamanho ultraje praticou? Eu, na verdade, ainda que ausente em pessoa, mas presente em espírito, já sentenciei, como se estivesse presente, que o autor de tal infâmia seja, em nome do Senhor JESUS, reunidos vós e o meu espírito, com o poder de JESUS, nosso Senhor,entregue a Satanás para a destruição da carne, a fim de que o espírito seja salvo no Dia do Senhor JESUS. Não é boa a vossa jactância. Não sabeis que um pouco de fermento leveda a massa toda? Lançai fora o velho fermento, para que sejais nova massa, como sois, de fato, sem fermento. Pois também CRISTO, nosso Cordeiro pascal, foi imolado. Por isso, celebremos a festa não com o velho fermento, nem com o fermento da maldade e da malícia, e sim com os asmos da sinceridade e da verdade. Já em carta vos escrevi que não vos associásseis com os impuros; refiro-me, com isto, não propriamente aos impuros deste mundo, ou aos avarentos, ou roubadores, ou idólatras; pois, neste caso, teríeis de sair do mundo. Mas, agora, vos escrevo que não vos associeis com alguém que, dizendo-se irmão, for impuro, ou avarento, ou idólatra, ou maldizente, ou beberrão, ou roubador; com esse tal, nem ainda comais. Pois com que direito haveria eu de julgar os de fora? Não julgais vós os de dentro? Os de fora, porém, DEUS os julgará. Expulsai, pois, de entre vós o malfeitor." Notem, no trecho, os seguintes pontos que o ESPÍRITO SANTO fez registrar para a nossa instrução: a. O pecado na igreja entra em choque com o seu caráter santo, mas ele ocorre. Não é negando a realidade de sua existência que resolvemos o problema. No versículo 1, ele diz: "...há entre vós imoralidade e imoralidade tal, como nem mesmo entre os gentios...". Ou seja, o que estava ocorrendo naquela igreja chocaria até os descrentes, mesmo com sua visão dissoluta. b. Muitos pecados atingem um estágio público e notório. Esse mesmo versículo 1 começa com as palavras: "Geralmente, se ouve que há entre vós...". A questão não era privada, de mais fácil resolução e aconselhamento, mas já se espalhara, chegando até ao conhecimento de Paulo, que se encontrava distante. c. Acomodação e orgulho. A falta de ação revelava acomodação da consciência individual e coletiva ao pecado, em forma de rebeldia e soberba. No versículo 2, Paulo se espanta que aqueles irmãos "... não chegaram a lamentar" toda aquela demonstração de vida em pecado. Paulo diz ainda que eles se achavam "ensoberbecidos", ou seja, se orgulhavam da postura tomada em vez de estarem conscientes do mal que era causado ao testemunho do Evangelho. Ainda sobre a ausência de disciplina naquela igreja Paulo diz: "... não é boa a vossa jactância..." (v.6). Eles nada haviam feito, portanto, para "... tirar do meio" o que havia praticado aquilo que o próprio Paulo chama "ultraje" e "infâmia" (v.3). Quando a disciplina não é exercida, nossas consciências vão sendo cauterizadas e conformamo-nos ao modo de comportamento do mundo e, também, deixamos de nos chocar, de identificar o contraste com a forma de vida prescrita para o servo de DEUS. Paulo ensina que a ação correta era a exclusão daquele membro (v. 5) - ele deveria ser "entregue a Satanás", ou ser considerado como descrente, pois o seu modo de vida não testemunhava uma conversão verdadeira. Estaria, portanto, sob o domínio de Satanás. Essa constatação não era para ser feita individualmente, mas corporativamente, pela autoridade e no poder de CRISTO. No versículo 4 ele escreve: "...em nome do Senhor JESUS, reunidos vós e o meu espírito, com o poder de JESUS, nosso Senhor...". d. O perigo especificado. Paulo diz (vs. 6 e 7): "...Não sabeis que um pouco de fermento leveda a massa toda? Lançai fora o velho fermento, para que sejais nova massa, como sois, de fato, sem fermento." A igreja era para ser "massa sem fermento" - pura. A admissão de um pouco de fermento, apenas, atingiria toda a massa. Ou seja, deixar que o comportamento incompatível com a fé cristã permaneça no seio da igreja, sem disciplina, significa pôr em risco a saúde espiritual de toda a comunidade. e. As marcas da Igreja. Paulo ensina (v. 8) que a igreja deve ser conhecida pela "...sinceridade e verdade..." e não pelo "...fermento da maldade e da malícia". f. O esclarecimento quanto à associação. Paulo reconhece que o mundo é constituído de impuros. Ele diz que não está ensinando que a igreja deva se isolar do mundo. Existindo no mundo ela terá contato com "...avarentos, ou roubadores, ou idólatras..." (v.10). Mas ele reforça que não deve haver "associação com impuros" (v.9) e explica quem são esses a quem ele chama de impuros, no versículo 11 - é aquele que "...dizendo-se irmão, for impuro, ou avarento, ou idólatra, ou maldizente, ou beberrão, ou roubador...". Ou seja, é aquele que professa a fé cristã, mas tem comportamento imoral ("impuro"); ou tem afeição descabida pelas suas próprias posses materiais ("avarento"); ou o que distorce a religião verdadeira por sua prática ou ensinamentos ( "idólatra"); ou o que tem o hábito de caluniar ou de espalhar boatos ("maldizente"); ou o que está sob o domínio de substâncias que impedem o comportamento racional ("beberrão") - nas quais estão a bebida alcoólica e, certamente, as drogas -, em vez de sob o controle do ESPÍRITO SANTO; e, finalmente, o que demonstra ganância e não respeita a propriedade alheia ("roubador"). g. A rigidez da disciplina - A necessidade era a de se exercitar "julgamento interno" (v.12) contra o "malfeitor", expulsando-o do seio da igreja (v. 13). Esse julgamento deveria ser evidente a todos e deveria ser sentido pelo disciplinado; isto é, ele deveria sentir que a comunhão fraterna havia sido atingida pelo seu pecado: "com esse tal, nem ainda comais". Muitas vezes membros, com boas intenções, confundem o desejo legítimo de restauração do disciplinado com um apoio prejudicial ao mesmo. Não se limitam a indicar que estão em oração, mas colocam "panos quentes" na ação do Conselho. Muitas vezes os disciplinados são alvo de um aconchego e atenção após a disciplina que não somente minam a autoridade da igreja, mas são prejudiciais ao próprio disciplinado, que deixa de sentir os efeitos danosos da falta de comunhão que o seu pecado causou. A advertência de Paulo é dura, mas devemos orar a DEUS por sabedoria para saber como aplicar essa exortação com respeito a membros disciplinados por pecados graves nas nossas igrejas, de tal forma que eles sintam que algo mudou e que a comunhão procedente do ESPÍRITO é restaurada mediante o arrependimento sincero e o testemunho verdadeiro de uma conversão real. h. O objetivo final - Não podemos esquecer o objetivo final de Paulo com a disciplina, especificado no versículo 5: "...a fim de que o espírito seja salvo no Dia do Senhor JESUS." O objetivo era a salvação daquela alma disciplinada. Essa deve ser também a nossa visão: consciência da necessidade da disciplina, percepção dos perigos da sua falta de aplicação, apoio à sua aplicação correta no caso de comportamento anticristão contumaz, oração e desejo de arrependimento pelo disciplinado. 2. A autodisciplina e o ensino de JESUS sobre os passos da disciplina na igreja JESUS CRISTO, em Mateus 18.15-22, nos deu, de uma forma bem detalhada e inteligível, os passos necessários para o exercício da disciplina corporativa (na igreja). Entretanto, antes que o pecado se concretize em ações contra alguém e antes que atinja um caráter público, a Palavra de DEUS nos dá admoestações sobre o exercício da autodisciplina. A palavra grega traduzida como temperança ou autocontrole (egkratea - um dos aspectos do fruto do ESPÍRITO, em Gl 5.23) significa, apropriadamente, a disciplina exercida pela própria pessoa, quer pelo estabelecimento de limites próprios, que não devem ser ultrapassados, quer na avaliação dos próprios pensamentos e atitudes que, se concretizados, prejudicariam alguém e desagradariam a DEUS. O livro de Provérbios nos fala sobre a importância de controlar nosso próprio espírito (16.32), nossa língua (17.27 - "reter as palavras") e nossa ira (19.11 - "tardio em irar-se" na Versão Corrigida). Certamente o exercício coerente da autodisciplina, na vida dos membros da igreja, reduz a necessidade da disciplina eclesiástica. O texto de Mateus 18.15-22, diz o seguinte: "Se teu irmão pecar contra ti, vai argüi-lo entre ti e ele só. Se ele te ouvir, ganhaste a teu irmão. Se, porém, não te ouvir, toma ainda contigo uma ou duas pessoas, para que, pelo depoimento de duas ou três testemunhas, toda palavra se estabeleça. E, se ele não os atender, dize-o à igreja; e, se recusar ouvir também a igreja, considera-o como gentio e publicano." Em verdade vos digo que tudo o que ligardes na terra terá sido ligado nos céus, e tudo o que desligardes na terra terá sido desligado nos céus. Em verdade também vos digo que, se dois dentre vós, sobre a terra, concordarem a respeito de qualquer coisa que, porventura, pedirem, ser-lhes-á concedida por meu Pai, que está nos céus. Porque, onde estiverem dois ou três reunidos em meu nome, ali estou no meio deles. "Então, Pedro, aproximando-se, lhe perguntou: Senhor, até quantas vezes meu irmão pecará contra mim, que eu lhe perdoe? Até sete vezes? Respondeu-lhe JESUS: Não te digo que até sete vezes, mas até setenta vezes sete." Os passos ensinados pelo nosso Senhor JESUS CRISTO, para aplicação em nossa vida comunitária, como membros da igreja visível, são esses: Passo 1 - Contato individual, pessoa a pessoa . Em Mt 18.15, lemos: "Se teu irmão pecar contra ti, vai argüi-lo entre ti e ele só. Se ele te ouvir, ganhaste a teu irmão". Não devemos esperar que a parte ofensora venha pedir perdão, quando pecar contra nós. JESUS nos ensina que nós, quando ofendidos, devemos tomar a iniciativa para ter uma conversa discreta e individual com o nosso ofensor. Essa admoestação, em si só, já é importante para o nosso crescimento em santificação. Abordar o ofensor vai contra o nosso orgulho, mas é uma atitude típica da humildade que CRISTO requer de nós, como cristãos. CRISTO não oferece garantias de que teremos sucesso, mas se o ofensor der ouvidos à nossa admoestação individual, ganharemos o irmão, no sentido em que o impediremos de cometer pecados mais sérios contra outros, bem como construiremos um relacionamento mais sólido, em CRISTO, com aquele irmão ou irmã. Passo 2 - Contato com dois ou três . O versículo 16 aprofunda o contato e o envolvimento corporativo no processo de disciplina. Ele deve ocorrer se o contato individual for infrutífero, se o irmão ou irmã não der ouvidos à abordagem prescrita anteriormente. O v. 16 diz: "Se, porém, não te ouvir, toma ainda contigo uma ou duas pessoas, para que, pelo depoimento de duas ou três testemunhas, toda palavra se estabeleça". Quando é a hora certa de passar do passo 1 ao passo 2? Devemos pedir a DEUS discernimento e sabedoria para ver quando não há mais progresso no contato individual e está caracterizado que a parte ofensora não "quer ouvir". Nesse caso, a abordagem deve ser exercida com mais uma ou duas pessoas, como "testemunhas". Serão testemunhas do problema ocorrido, ou testemunhas do contato que está sendo realizado? Creio que não são testemunhas do problema, pois se o fossem a questão já seria pública e não limitada às duas pessoas, como indica o v. 15. São pessoas que deverão testemunhar e participar do encaminhamento do processo de disciplina, da exortação, do aconselhamento, objetivando que o faltoso "ouça". Não são testemunhas silentes. O verso fala do "depoimento" delas. Passo 3 - Contato com a Igreja . O versículo 17 apresenta uma mudança enorme no encaminhamento da questão. O faltoso recusou a admoestação individual e a conjunta de dois ou três membros. JESUS, então, determina: "... se ele não os atender, dize-o à igreja...". O "dizer à igreja", equivale a relatar ao Conselho de ministros. Em qualquer situação, o relato, agora, deve ser feito pelo primeiro irmão ou irmã e pela outra ou outras testemunhas, envolvidas no Passo 2. A continuidade da frase, neste mesmo versículo, mostra que o propósito de "dizer à igreja" continua sendo o da admoestação. Não é só uma questão de veicular notícias, mas a de visar a exortação do ofensor, que agora será feita "pela igreja", ou pelos representantes constituídos e eleitos por ela. Infelizmente, muitos pecados públicos e já amplamente divulgados no seio da comunidade só são tratados a partir deste estágio. Muitas vezes aqueles mais próximos ao faltoso deixaram de aplicar os passos 1 e 2, ao primeiro sinal da ofensa. A igreja é, então, surpreendida com o pecado realizado, divulgado e comentado, restando aos oficiais apenas tomar o processo a partir deste passo. Humanamente falando, quem sabe pecados maiores não teriam sido evitados se a abordagem individual, prescrita por JESUS, tivesse sido realizada. Passo 4 - Exclusão. No final do versículo 17 JESUS diz "...se recusar ouvir também a igreja, considera-o como gentio e publicano". A recusa no atendimento às admoestações, a atitude de arrogância e desafio às autoridades, retratada em 2 Pe 2.10-11 e Judas 7-8, devem levar o faltoso à exclusão da igreja visível. Ele (ou ela) deve ser considerado como um descrente ("gentio") e deve ser cortado da comunhão pessoal da mesma forma como os coletores de impostos ("publicanos") eram desprezados pelos judeus. Somente evidências de arrependimento e conversão real poderão restaurar essa comunhão cortada pela disciplina. Com essa exclusão vão-se também os privilégios de membro, afastamento de todos e quaisquer cargos que porventura ocupar, como também a participação na Santa Ceia, e os demais. JESUS demonstra a necessidade de respaldar essa drástica atitude na sua própria autoridade e na do Pai. Isso ele faz nos vs. 18-19, mostrando o seu acompanhamento e o do Pai, nas questões da igreja que envolvem a preservação de sua pureza. Ele fecha essas instruções com a promessa de sua presença na congregação do povo de DEUS (v. 20). Essas são palavras de grande encorajamento para que a igreja não negligencie a aplicação do processo de disciplina em todos esses passos. 3. Outros textos e pontos importantes sobre a disciplina na igreja. Necessitamos abordar outros pontos adicionais sobre a disciplina na igreja. Os textos seguintes mostram que a disciplina não se restringe apenas ao comportamento imoral ou que deva ser exercida somente contra aqueles que se desviam da prática correta da sexualidade: a. A disciplina deve ser aplicada contra os que causam dissensão e divisão . Paulo, em Tito 2.15-3.11, diz o seguinte: "Dize estas coisas; exorta e repreende também com toda a autoridade. Ninguém te despreze. Lembra-lhes que se sujeitem aos que governam, às autoridades; sejam obedientes, estejam prontos para toda boa obra,não difamem a ninguém; nem sejam altercadores, mas cordatos, dando provas de toda cortesia, para com todos os homens. Pois nós também, outrora, éramos néscios, desobedientes, desgarrados, escravos de toda sorte de paixões e prazeres, vivendo em malícia e inveja, odiosos e odiando-nos uns aos outros. Quando, porém, se manifestou a benignidade de DEUS, nosso Salvador, e o seu amor para com todos,não por obras de justiça praticadas por nós, mas segundo sua misericórdia, ele nos salvou mediante o lavar regenerador e renovador do ESPÍRITO SANTO,que ele derramou sobre nós ricamente, por meio de JESUS CRISTO, nosso Salvador,a fim de que, justificados por graça, nos tornemos seus herdeiros, segundo a esperança da vida eterna. Fiel é esta palavra, e quero que, no tocante a estas coisas, faças afirmação, confiadamente, para que os que têm crido em DEUS sejam solícitos na prática de boas obras. Estas coisas são excelentes e proveitosas aos homens. Evita discussões insensatas, genealogias, contendas e debates sobre a lei; porque não têm utilidade e são fúteis. Evita o homem faccioso, depois de admoestá-lo primeira e segunda vez, pois sabes que tal pessoa está pervertida, e vive pecando, e por si mesma está condenada. " Paulo está exortando a Tito para que exerça sua autoridade, como líder da igreja, ensinando, exortando e repreendendo os membros da igreja para que não sejam difamadores e briguentos. Antes, devem ser obedientes, cordatos, corteses, não somente para com os crentes mas para com os descrentes também. Ele lembra a Tito e a nós que características condenáveis já fizeram parte da personalidade e do modo de vida de muitos de nós, antes da salvação, mas pela graça e misericórdia de DEUS fomos regenerados pelo ESPÍRITO SANTO e transformados para as boas obras. Devemos, portanto, evitar discussões fúteis e sobre assuntos secundários que não levam a lugar algum. A pessoa facciosa, que quer causar divisão, deve ser admoestada uma e duas vezes, mas depois disso deve ser evitada, ou seja, excluída, por recusar as advertências e por preferir viver em pecado. b. Os que ensinam doutrinas falsas, bem como os que as praticam, devem ser disciplinados. Novamente, Paulo, em Rm 16.17-20, ensina que a igreja deve afastar os que causam divisões e escândalos, em desacordo com a doutrina por ele ensinada. O texto diz: "Rogo-vos, irmãos, que noteis bem aqueles que provocam divisões e escândalos, em desacordo com a doutrina que aprendestes; afastai-vos deles, porque esses tais não servem a CRISTO, nosso Senhor, e sim a seu próprio ventre; e, com suaves palavras e lisonjas, enganam o coração dos incautos. Pois a vossa obediência é conhecida por todos; por isso, me alegro a vosso respeito; e quero que sejais sábios para o bem e símplices para o mal. E o DEUS da paz, em breve, esmagará debaixo dos vossos pés a Satanás. A graça de nosso Senhor JESUS seja convosco." Paulo especifica o perigo existente nas palavras daqueles que procuram os seus próprios interesses, mas falam suavemente, com palavras de elogio, enganando o coração dos incautos. No livro de Apocalipse, 2.12-16, João registra as palavras de CRISTO, advertindo a Igreja de Pérgamo, e a todas as nossas igrejas (2.17), contra aqueles que procuram incitar o povo de DEUS a práticas contraditórias à fé cristã. Ali lemos: Ao anjo da igreja em Pérgamo escreve: Estas coisas diz aquele que tem a espada afiada de dois gumes: "Conheço o lugar em que habitas, onde está o trono de Satanás, e que conservas o meu nome e não negaste a minha fé, ainda nos dias de Antipas, minha testemunha, meu fiel, o qual foi morto entre vós, onde Satanás habita. Tenho, todavia, contra ti algumas coisas, pois que tens aí os que sustentam a doutrina de Balaão, o qual ensinava a Balaque a armar ciladas diante dos filhos de Israel para comerem coisas sacrificadas aos ídolos e praticarem a prostituição. Outrossim, também tu tens os que da mesma forma sustentam a doutrina dos nicolaítas. Portanto, arrepende-te; e, se não, venho a ti sem demora e contra eles pelejarei com a espada da minha boca." A menção à doutrina de Balaão, no v. 14, identifica o ensinamento dos que possuem motivos pessoais, rasteiros, aqueles que, mesmo com linguajar que aparenta honrar a DEUS, não estão preocupados com a santificação da igreja, mas se empenham em destruir as linhas demarcatórias de comportamento que identificam o povo de DEUS e os distinguem do mundo ("comerem coisas sacrificadas aos ídolos e praticarem a prostituição"). A doutrina dos nicolaítas é igualmente condenada (v. 15). Essa é também uma referência aos que advogavam uma vida dissoluta e imoral no seio da igreja. Na carta anterior (à igreja de Éfeso), as obras dos nicolaítas foram condenadas. Agora a menção é contra a sua doutrina. Notem que a condenação e a chamada ao arrependimento vêm para toda a igreja (vv. 14 e 16), por não exercer a disciplina e por conservar tais pessoas em seu meio. c. A disciplina deve ser exercida com precaução e deve ser divulgada. Em 1Tm 5.19-22, temos o ensinamento de que as denúncias devem ser substanciadas, não aceitas levianamente: "Não aceites denúncia contra presbítero, senão exclusivamente sob o depoimento de duas ou três testemunhas. Quanto aos que vivem no pecado, repreende-os na presença de todos, para que também os demais temam. Conjuro-te, perante DEUS, e CRISTO JESUS, e os anjos eleitos, que guardes estes conselhos, sem prevenção, nada fazendo com parcialidade. A ninguém imponhas precipitadamente as mãos. Não te tornes cúmplice de pecados de outrem. Conserva-te a ti mesmo puro." Cautela é prescrita especificamente para as denúncias contra os oficiais (v. 19 - "duas ou três testemunhas"), mas o princípio de que deve haver substância e provas, nas denúncias, é genérico. O outro ensino deste trecho é que a disciplina dos que "vivem no pecado" (v. 20) se exerça "na presença de todos". Isso significa que ela não deve ser alvo de uma resolução velada. Paulo dá uma razão para isso - "para que também os demais temam". A disciplina tem essa característica didática de proclamar e provocar o temor do Senhor, livrando membros do pecado para uma vida em santidade e conformidade com a pureza de CRISTO. d. O objetivo final da disciplina é o arrependimento do disciplinado. Dois textos nos falam a esse respeito.
O primeiro é 2 Ts 3.6-15: "Nós vos ordenamos, irmãos, em nome do Senhor JESUS CRISTO, que vos aparteis de todo irmão que ande desordenadamente e não segundo a tradição que de nós recebestes; pois vós mesmos estais cientes do modo por que vos convém imitar-nos, visto que nunca nos portamos desordenadamente entre vós, nem jamais comemos pão à custa de outrem; pelo contrário, em labor e fadiga, de noite e de dia, trabalhamos, a fim de não sermos pesados a nenhum de vós; não porque não tivéssemos esse direito, mas por termos em vista oferecer-vos exemplo em nós mesmos, para nos imitardes. Porque, quando ainda convosco, vos ordenamos isto: se alguém não quer trabalhar, também não coma. Pois, de fato, estamos informados de que, entre vós, há pessoas que andam desordenadamente, não trabalhando; antes, se intrometem na vida alheia. A elas, porém, determinamos e exortamos, no Senhor JESUS CRISTO, que, trabalhando tranqüilamente, comam o seu próprio pão. E vós, irmãos, não vos canseis de fazer o bem. Caso alguém não preste obediência à nossa palavra dada por esta epístola, notai-o; nem vos associeis com ele, para que fique envergonhado. Todavia, não o considereis por inimigo, mas adverti-o como irmão." Paulo enfatiza a necessidade do afastamento de "qualquer irmão que ande desordenadamente", contrário aos ensinamentos que recebeu (v. 6). O exemplo dado por Paulo é para aqueles que se acomodam no ócio, tornam-se um peso para os outros e passam a ocupar o tempo "intrometendo-se na vida alheia" (v.11). Esses, e aqueles que "não prestarem obediência" à palavra dada por Paulo, na sua carta, devem ser disciplinados (v. 14). Paulo indica que não deve haver "associação" com o faltoso e dá uma razão para tal: "para que fique envergonhado", ou seja, para que se conscientize de sua falha e, sob humilhação perante a disciplina exercida pela igreja, se arrependa. Esse texto é encerrado com as seguintes palavras de cautela (v. 15): "Todavia, não o considereis por inimigo, mas adverti-o como irmão". O segundo texto é 2 Tm 2.22-26: "Foge, outrossim, das paixões da mocidade. Segue a justiça, a fé, o amor e a paz com os que, de coração puro, invocam o Senhor. E repele as questões insensatas e absurdas, pois sabes que só engendram contendas. Ora, é necessário que o servo do Senhor não viva a contender, e sim deve ser brando para com todos, apto para instruir, paciente, disciplinando com mansidão os que se opõem, na expectativa de que DEUS lhes conceda não só o arrependimento para conhecerem plenamente a verdade, mas também o retorno à sensatez, livrando-se eles dos laços do diabo, tendo sido feitos cativos por ele para cumprirem a sua vontade." Nesse texto Paulo volta a reforçar que o cristão deve caracterizar-se por seguir "a justiça, a fé, o amor e a paz com os que, de coração puro, invocam o Senhor" (v. 22). Nesse sentido as "questões insensatas e absurdas" devem ser não somente evitadas como repelidas, quando introduzidas no seio da igreja (v. 23), pois só geram contendas. Contenda não deve fazer parte da postura do servo de DEUS. Este deve ser brando e capaz de ensinar com paciência (v. 24). A disciplina deve ser exercida em mansidão (v. 25), com o objetivo de que DEUS conceda aos disciplinados "não só o arrependimento para conhecerem plenamente a verdade, mas também o retorno à sensatez, livrando-se eles dos laços do diabo, tendo sido feitos cativos por ele para cumprirem a sua vontade" (v. 26). Conclusão Vivemos em uma era sem restrições e sem limites. Por isso, talvez, a questão da disciplina na igreja seja tão incompreendida e até negligenciada. Muitos questionam a legitimidade da sua aplicação - "com que direito?" Outros se revoltam quando a recebem. É preciso que saibamos que o direito e a autoridade da disciplina procedem do Senhor da igreja, que a comanda. É preciso que nossos olhos sejam abertos para que verifiquemos que a rejeição da disciplina é um grande mal. A recusa de sua aceitação ou a revolta por ela significam agir contra o objetivo maior, que é o reconhecimento do pecado, o arrependimento sincero e a restauração à plena comunhão da igreja visível. Examinamos textos bíblicos que falam claramente sobre a necessidade de preservarmos nossa vida em sintonia com as diretrizes de DEUS, em santificação e pureza, contribuindo para a edificação do corpo de CRISTO. Esses mesmos textos especificam a necessidade da disciplina, que vai desde a autodisciplina, continuando com a admoestação individual e chegando até a exclusão, se necessário. O testemunho da igreja demanda fidelidade às diretrizes bíblicas, nesse sentido. Num mundo sem regras, DEUS, em sua misericórdia, coloca a sua igreja como baluarte para que os seus padrões sejam reforçados e seguidos. Supliquemos a DEUS que nos preserve em pureza, na plena comunhão de sua igreja e que compreendamos e defendamos o exercício da disciplina, quando necessária. Autor deste artigo: Pr. Ricardo Ribeiro (www.atosdois.com.br/)
INTERAÇÃO
Professor, sua missão nesta aula é ajudar seus alunos a compreenderem que, quando a igreja é complacente com o pecado, ela passa a correr sérios riscos. Tomemos como exemplo a igreja de Corinto. Ela deixou o secularismo entrar, e o pecado tornou-se desenfreado. Precisamos estar atentos para que não venhamos cometer os mesmos erros desta igreja. Não podemos nos esquecer que o pecado continua sendo uma afronta contra o DEUS santo e verdadeiro.
RESUMO DA LIÇÃO 05 - A IMORALIDADE EM CORINTO
INTRODUÇÃO
Como alguém que pertence a uma igreja cristã seria capaz de viver na prática da imoralidade sexual pior do que os ímpios?
I. ESCÂNDALO NA IGREJA
1. O transgressor precisa ser confrontado (vv. 1-5).
2. Lançar fora o fermento velho (vv. 6-8).
3. A aplicação da disciplina pela igreja (vv. 9-11).
II. A AÇÃO PASTORAL DISCIPLINAR NA IGREJA (vv. 9-11)
1. A ação pastoral e eclesiástica sobre o pecado.
2. O fermento do erro (v.6).
3. A motivação para uma vida santa (v.8).
III. RELACIONAMENTOS DO CRENTE
1. O relacionamento com os descrentes (v. 10).
2. O relacionamento com o crente vivendo em pecado.
3. A disciplina sofrida pelo infrator.
CONCLUSÃO - A nossa sociedade não é melhor do que àquela em meio a qual a igreja de Corinto vivia.
SINOPSE DO TÓPICO (1)
A espiritualidade do crente não está no fato dele ser portador de dons espirituais, mas na resolução permanente de evitar o erro, o mal, o pecado.
REFLEXÃO
"Quando a pecaminosa conduta social do mundo sem DEUS é aceita pela Igreja em lugar da Bíblia, os pecados mais degradantes e abomináveis se aninham sem protesto entre os crentes."
SINOPSE DO TÓPICO (2)
A igreja local, na pessoa do seu líder, tem o dever de preservar a disciplina preventiva e corretiva entre seus membros.
SINOPSE DO TÓPICO (3)
O verdadeiro cristão, mediante o poder do ESPÍRITO SANTO, convive entre pessoas não-crentes, mas não se deixa influenciar por elas.
REFLEXÃO
"A igreja local tem o dever de preservar a disciplina preventiva e a corretiva entre os seus membros."
AUXÍLIO BIBLIOGRÁFICO - Subsídio Doutrinário
"CRISTO, nossa páscoa
[...] "Porque CRISTO, nossa páscoa, foi sacrificado por nós (v. 7). Esta é a grande doutrina do evangelho. Os judeus, após matarem o cordeiro pascal, passavam a festa com pão sem fermento. Assim devemos nós, não somente durante sete dias, mas durante todos os nossos dias, morrer com o nosso Salvador para o pecado, ser plantados na semelhança de sua morte ao mortificarmos o pecado, e na semelhança de sua ressurreição, devemos levantar novamente para a novidade de vida, e isso tanto a interior quanto a exterior. Devemos ter novos corações e novas vidas. Note que a vida de um cristão deve ser uma festa de pães sem fermento. Sua conversa comum e sua atuação religiosa devem ser santas. Ele deve lançar fora o velho fermento e guardar a festa do pão sem fermento da sinceridade e da verdade. Ele deve ser sem culpa em sua conduta em relação a DEUS e ao homem. E quanto mais houver de sinceridade em nossa fé, menos censuraremos a dos outros. Note que no total, o sacrifício de nosso Redentor é o mais forte argumento com um coração gracioso pela pureza e pela sinceridade. Quão sincera atenção Ele mostrou por nosso bem-estar, morrendo por nós! E quão terrível foi a sua morte da natureza detestável do pecado, e do desagrado de DEUS contra ela! Abominável mal, que não podia ser expiado a não ser pelo sangue do Filho de DEUS! (HENRY, Matthew. Comentário Bíblico: Novo Testamento. Rio de Janeiro: CPAD, 2005, p.448.)
BIBLIOGRAFIA SUGERIDA
HORTON, S. M. I e II Coríntios: os problemas da igreja e suas soluções. RJ: CPAD, 2003.
HENRY, M. Comentário Bíblico: Novo Testamento. RJ:CPAD, 2008.
SAIBA MAIS - Revista Ensinador Cristão, CPAD, no 38, p.38.
APLICAÇÃO PESSOAL
O caminho que conduz ao céu e a DEUS é estreito, e poucos se dispõem a trilhá-lo. Vivemos em uma sociedade em que os meios de comunicação incentivam e exaltam o erotismo, a pornografia, o sexo fora do casamento e toda a sorte de perversão. É preciso ser firme e consciente de que DEUS reprova tais atitudes e que vai julgar toda a iniqüidade: "Ante a face do SENHOR, porque vem, porque vem a julgar a terra; julgará o mundo com justiça e os povos, com a sua verdade" (Sl 96.13). Não podemos nos tornar complacentes com o pecado. DEUS estabeleceu padrões para que tenhamos uma vida santa. Estejamos conscientes de que violar estes padrões é perigoso, pois a conseqüência é sempre a morte (Rm 8.13).
DEUS quer usar a sua vida santa para proclamar sua Palavra (1 Pe 2.9-11). Mas, para que você seja usado pelo Senhor, precisa lutar diariamente para manter-se puro, resistindo aos impulsos diabólicos que diariamente tentando destruí-lo. "... Toda pessoa que diz que pertence ao Senhor precisa abandonar o pecado" (2 Tm 2.19 NTLH). A falta de santidade conduz à inutilidade. JESUS nos advertiu: "Vós sois o sal da terra; e se o sal for insípido, com que se há de salgar? Para nada mais presta senão para ser lançado fora..." (Mt 5.13).
QUESTIONÁRIO DA LIÇÃO 05 - A IMORALIDADE EM CORINTO
RESPONDA CONFORME A REVISTA DA CPAD - 2º TRIMESTRE DE 2009
TEXTO ÁUREO
1- Complete:
"Porque fostes ________________________ por bom preço; glorificai, pois, a Deus no vosso _____________________ e no vosso espírito, os quais _____________________ a Deus" (1 Co 6.20).
VERDADE PRÁTICA
2- Complete:
O repúdio ao _________________________ é uma reação natural da Igreja como ______________________ de Cristo, assim como o livrar-se de um ______________________ o é para o corpo físico.
INTRODUÇÃO
3- O que acontece quando a pecaminosa conduta social do mundo sem Deus é aceita pela Igreja em lugar da Bíblia? Coloque "X" na resposta correta:
( ) Os pecados mais degradantes e abomináveis se aninham sem protesto entre os crentes.
( ) Os pecados dos crentes são aceitos e perdoados pela sociedade.
( ) Os pecados dos crentes são mais facilmente tratados pela igreja..
I. ESCÂNDALO NA IGREJA
4- Qual era o pecado que trazia escândalo a Corinto? Coloque "V" para Verdadeiro e "F" para Falso:
( ) O pecado de adultério de um de seus membros.
( ) O pecado era abominável e grosseiro.
( ) Um dos crentes de Corinto vivia um relacionamento incestuoso com a mulher do pai.
5- Qual era a situação da igreja em Corinto, devido ao incesto ali praticado por um membro? Coloque "X" na resposta correta:
( ) A igreja vivia triste devido ao pecado, porquanto não o tolerava.
( ) A igreja se envergonhava perante os descrentes.
( ) A igreja era cúmplice do pecado, porquanto o tolerava.
6- Até quando ainda haverá pecado entre os salvos, em meio à igreja? Coloque "V" para Verdadeiro e "F" para Falso:
( ) Somente até haver disciplina para os pecados cometidos em seu meio.
( ) Até que Jesus volte, a igreja local é composta de salvos que ainda pecam.
( ) Quando Jesus voltar não haverá mais mancha, nem ruga.
7- Complete:
A igreja de Corinto, bem como toda igreja da atualidade deve, pelo Espírito Santo, ter ________________________ de que Deus é santíssimo ("Santo, Santo, Santo é o Senhor", Is 6.3), e quem vive na _____________________ do pecado, não pode ter ___________________________ com Ele.
8- O que Paulo fez para corrigir o pecado na igreja em Corinto, mesmo não estando fisicamente em Corinto (v.3), mas em pensamento e em palavra? Coloque "X" na resposta correta:
( ) Na autoridade do Senhor Jesus e no poder do Espírito Santo, ele juntamente com a igreja determinou a recuperação e imediata inclusão do transgressor, no rol da igreja.
( ) Na autoridade do Senhor Jesus e no poder do Espírito Santo, ele juntamente com a igreja determinou a permanência do transgressor no seio da igreja até ser apurada aquela transgressão.
( ) Na autoridade do Senhor Jesus e no poder do Espírito Santo, ele juntamente com a igreja determinou a disciplina do transgressor.
9- Qual deveria ser a atitude da igreja em Corinto para com o pecador que havia praticado incesto, segundo Paulo? Coloque "X" na resposta correta:
( ) Aquele homem deveria ser entregue 'as autoridades policiais.
( ) Aquele homem deveria ser entregue ao marido da mulher, no caso, ao seu pai.
( ) Aquele homem deveria ser entregue a Satanás.
10- Por que será que a mulher pecadora não aparece na disciplina corretiva de Paulo e nem da igreja? Coloque "X" na resposta correta:
( ) Porque certamente ela já tinha sido disciplinada pelo marido.
( ) Porque certamente ela já tinha sido disciplinada pela igreja.
( ) Porque certamente ela não era crente.
11- Como é a verdadeira espiritualidade do crente? Coloque "X" na resposta correta:
( ) Está no fato de possuir um elevado conhecimento doutrinário e de ser portador de dons espirituais.
( ) Não está no fato de possuir um elevado conhecimento doutrinário, ou ser portador de dons espirituais, mas na resolução permanente de evitar o erro, o mal, o pecado. Isto é, primar pela santidade.
( ) Não está no fato de possuir um elevado conhecimento doutrinário, ou ser portador de dons espirituais, mas na resolução freqüente de confessar o erro, o mal, o pecado. Isto é, primar pela honestidade.
12- Como procede um crente de consciência cauterizada? Coloque "X" na resposta correta:
( ) Se lembra e é convencido diariamente do pecado que cometeu.
( ) Considera gravíssimo o pecado que cometeu.
( ) Procede pior quanto ao pecado do que o incrédulo.
13- O que quer dizer "Lançar fora o fermento velho" (vv. 6-8)? Coloque "V" para Verdadeiro e "F" para Falso:
( ) Significa que a partir dai, só se pode comer pão sem fermento, como sinal de jejum e arrependimento.
( ) O pecado de um, infectara toda a congregação.
( ) Certa vez em Israel, apenas um homem pecou (Acã), e todo o povo sofreu.
( ) O fermento na Bíblia, isto é, sua fermentação, representa o pecado como corrupção moral e espiritual agindo, a princípio, secretamente, como faz a fermentação, na massa.
( ) "Um pouco de fermento faz levedar toda a massa". Assim age o pecado inicialmente, se ele não for evitado.
14- Quem nos livra do poder e domínio do pecado? Coloque "X" na resposta correta:
( ) O Espírito Santo que habita no crente a partir da conversão, afastando-se repentinamente da sua vida.
( ) O Espírito Santo que habita no crente a partir da conversão, submetendo-se naturalmente 'a sua vida.
( ) O Espírito Santo que habita no crente a partir da conversão, regendo soberanamente a sua vida.
15- Qual a aplicação da disciplina pela igreja (vv. 9-11), segundo Paulo? Coloque "V" para Verdadeiro e "F" para Falso:
( ) Perdoar acima de tudo e amparar o pecador.
( ) O apóstolo instruiu os crentes para que nem comessem com os incrédulos de Corinto (as refeições em grupo incluíam atos idolátricos e demoníacos)
( ) A pureza da Igreja não pode ser comprometida.
( ) O crente, com o auxílio do Espírito Santo, precisa ver o pecado como Deus o vê.
II. A AÇÃO PASTORAL DISCIPLINAR NA IGREJA (vv. 9-11)
16- Como deve ser a ação pastoral e eclesiástica sobre o pecado? Coloque "X" na resposta correta:
( ) A igreja local, tendo à frente seu líder tem o dever de preservar a disciplina preventiva e a corretiva entre os seus membros.
( ) A igreja local, tendo à frente seu líder tem o dever de desviar do pecador a disciplina corretiva para não perder seus membros.
( ) A igreja local, tendo à frente seu líder tem o dever de observar a reação dos descrentes para com seus membros, desculpando-os em público.
17- Como age o fermento do erro (v.6), na igreja?
( ) O silêncio da igreja nesses casos é bom para que não haja escândalos, além de não prejudicar o pecador em sua vida social.
( ) O silêncio da igreja nesses casos, deixa claro a sua permissão para que o pecador fique congregando e não se desvie.
( ) O silêncio da igreja nesses casos, deixa claro a sua omissão, além de abrir o caminho para que o pecado se alastre.
18- A que festa Paulo se refere no versículo 8, dando motivação para uma vida santa aos coríntios? Coloque "X" na resposta correta:
( ) "Pelo que façamos festa...". A festa é material; é o banquete da glorificação a partir do momento em que Cristo entra em nossa vida como bem-feitor e Rei.
( ) "Pelo que façamos festa...". A festa é real; é o banquete da diversão a partir do momento em que nossa vida se alegra com nossos amigos.
( ) "Pelo que façamos festa...". A festa é espiritual; é o banquete da salvação a partir do momento em que Cristo entra em nossa vida como Salvador e Rei.
III. RELACIONAMENTOS DO CRENTE
19- Como deve ser o relacionamento entre os crentes e os descrentes (v. 10)? Coloque "V" para Verdadeiro e "F" para Falso:
( ) Deve ser um relacionamento de amor e companheirismo harmonioso, participando de suas reuniões em geral.
( ) O crente pertence a Cristo; ele é um santo de Deus que não precisa viver isolado, evitando o contato com os não-crentes, senão teria de "sair do mundo"
( ) O verdadeiro cristão, mediante a sabedoria e o poder do Espírito Santo, convive entre pessoas não-crentes, mas não se deixa influenciar por elas, por seu modo de viver, sua filosofia de vida, sua religião, seus pecados, etc.
20- Como deve ser o relacionamento do crente fiel com o crente que está vivendo em pecado? Coloque "V" para Verdadeiro e "F" para Falso:
( ) O crente que se tornou escravizado pelo pecado, o transgressor contumaz, o rebelde por opção, deve ser isolado e evitado.
( ) A privação da comunhão amorosa dos santos pode despertar o transgressor a valorizá-la.
( ) Deve-se tratar com brandura e amor aquele que caiu, pois um dia podemos cair também.
21- Como deve ser vista a disciplina sofrida pelo infrator, entre os coríntios? Coloque "V" para Verdadeiro e "F" para Falso:
( ) Como exclusão do membro, permanentemente.
( ) A disciplina cristã não se trata de punição, vingança, nem destruição do transgressor reincidente, mas obstinado.
( ) "Para que o espírito seja salvo no Dia do Senhor Jesus".
CONCLUSÃO
22- Complete:
A nossa _________________________ não é melhor do que àquela em meio a qual a igreja de Corinto vivia. Vigiemos para não nos acostumarmos aos __________________________ padrões de corrupção moral prevalecentes _______________________ no mundo: no campo, na cidade, nas diversões, nas viagens, na escola, etc. Que o Senhor guarde o seu povo "em Cristo".
Ajuda:
CPAD - http://www.cpad.com.br/ - Bíblias, CD'S, DVD'S, Livros e Revistas. BEP - BÍBLIA de Estudos Pentecostal.
http://universobiblico.com.br/assembleia/estudosbiblicos/videosebdnatv.htm (VÍDEOS da EBD na TV, DE LIÇÃO INCLUSIVE)
BÍBLIA ILUMINA EM CD - BÍBLIA de Estudo NVI EM CD - BÍBLIA Thompson EM CD.
Nosso novo endereço:http://universobiblico.com.br/assembleia/estudosbiblicos/
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