09 janeiro 2023

Escrita Lição 4, CPAD, O Ministério Avivado de JESUS, 1Tr23, Pr Henrique, EBD NA TV

Lição 4, O Ministério Avivado De JESUS
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Vídeo https://youtu.be/vijljimfZss
Escrita https://ebdnatv.blogspot.com/2023/01/escrita-licao-4-cpad-o-ministerio.html
Slides https://ebdnatv.blogspot.com/2023/01/slides-licao-4-cpad-o-ministerio.html
https://pt.slideshare.net/henriqueebdnatv/slides-licao-4-cpad-o-ministrio-avivado-de-jesus-1tr23-pr-henriquepptx
 
 
TEXTO ÁUREO
“Então, pela virtude do ESPÍRITO, voltou JESUS para a Galileia, e a sua fama correu por todas as terras em derredor.”  (Lc 4.14)
 
 
VERDADE PRÁTICA
O alcance espiritual da vida de um crente avivado revela a extraordinária atuação do ESPÍRITO SANTO.
 
LEITURA DIÁRIA
Segunda - Lc 1.35 O nascimento de JESUS sob virtude do ESPÍRITO
Terça - Lc 4.14 O ministério de JESUS sob a virtude do ESPÍRITO
Quarta - Mt 4.1 JESUS conduzido pelo ESPÍRITO ao deserto
Quinta - Mt 6.9-13 A oração modelo de JESUS para os discípulos
Sexta - Mt 3.13-21 O batismo de JESUS e a confirmação do ESPÍRITO
Sábado - Lc 4.18,19 A missão de JESUS e o propósito de seu ministério
 
LEITURA BÍBLICA EM CLASSE - Lucas 4.14-22
14- Então, pela virtude do ESPÍRITO, voltou JESUS para a Galileia, e a sua fama correu por todas as terras em derredor. 15- E ensinava nas suas sinagogas e por todos era louvado. 16- E, chegando a Nazaré, onde fora criado, entrou num dia de sábado, segundo o seu costume, na sinagoga e levantou-se para ler. 17- E foi-lhe dado o livro do profeta Isaías; e, quando abriu o livro, achou o lugar em que estava escrito: 18- O ESPÍRITO do Senhor é sobre mim, pois que me ungiu para evangelizar os pobres, enviou-me a curar os quebrantados do coração, 19- a apregoar liberdade aos cativos, a dar vista aos cegos, a pôr em liberdade os oprimidos, a anunciar o ano aceitável do Senhor. 20- E, cerrando o livro e tornando a dá-lo ao ministro, assentou-se; e os olhos de todos na sinagoga estavam fitos nele. 21- Então, começou a dizer-lhes: Hoje, se cumpriu esta Escritura em vossos ouvidos. 22- E todos lhe davam testemunho, e se maravilhavam das palavras de graça que saíam da sua boca, e diziam: Não é este o filho de José?
 HINOS SUGERIDOS: 175, 190, 311 da Harpa Cristã
PALAVRA-CHAVE - JESUS
(Strong Português) - Ιησους Iesous - JESUS = “Jeová é salvação”
1) JESUS, o filho de DEUS, Salvador da humanidade, DEUS encarnado
2) JESUS Barrabás era o ladrão cativo que o judeus pediram a Pilatos para libertar no lugar de CRISTO
3) JESUS [Josué] era o famoso capitão dos israelitas, sucessor de Moisés (At 7.45; Hb 4.8)
4) JESUS [Josué], filho de Eliezer, um dos ancestrais de CRISTO (Lc 3.29)
5) JESUS, de sobrenome Justo, um cristão judeu, cooperador de Paulo na pregação do evangelho (Cl 4.11)
 
 Resumo da Lição 4, O Ministério Avivado De JESUS
I – JESUS E A PESSOA DO ESPÍRITO SANTO
1. O ESPÍRITO SANTO na vida de JESUS.
a) No nascimento. b) No batismo. c) Na tentação.
2. O ESPÍRITO SANTO no ministério de JESUS.
II – JESUS E A ORAÇÃO EM SEU MINISTÉRIO
1. O valor da oração.
2. Uma vida de oração.
III – UMA VIDA NA UNÇÃO DO ESPÍRITO
1. A unção do ESPÍRITO na vida do obreiro.
2. A unção do ESPÍRITO na vida do crente.
 
 
COMENTÁRIOS EXTRAS
 
JESUS E O ESPÍRITO SANTO - BEP - CPAD COM ACRÉSCIMOS DO Pr. HENRIQUE - Lucas 4.14-22
Lc 11.13: “Pois, se vós, sendo maus, sabeis dar boas dádivas aos vossos filhos, quanto mais dará o Pai celestial o ESPÍRITO SANTO àqueles que lho pedirem?”
JESUS tinha um relacionamento especial com o ESPÍRITO SANTO, relacionamento este importante para nossa vida pessoal. Vejamos as lições práticas desse relacionamento.
AS PROFECIAS DO ANTIGO TESTAMENTO. Várias das profecias do AT sobre o futuro Messias afirmam claramente que Ele seria cheio do poder do ESPÍRITO SANTO (ver Is 11.2; 61.1-3). Quando JESUS leu Is 61.1,2 na sinagoga de Nazaré, acrescentou: “Hoje, se cumpriu esta Escritura em vossos ouvidos” (4.18-21; ver Jo 3.34b).
O NASCIMENTO DE JESUS. Tanto Mateus quanto Lucas declaram de modo específico e inequívoco que JESUS veio a este mundo como resultado de um ato milagroso de DEUS. Foi concebido mediante o ESPÍRITO SANTO e nasceu de uma virgem, Maria (Mt 1.18,23; Lc 1.27). Devido à sua concepção milagrosa, JESUS era um “santo” (1.35), i.e., livre de toda mácula do pecado. Por isto, Ele era digno de carregar sobre si a culpa dos nossos pecados e expiá-los (ver Mt 1.23). Sem um Salvador perfeito e sem pecado, não poderíamos jamais obter a redenção.
O BATISMO DE JESUS. Quando JESUS foi batizado por João Batista, Ele, que posteriormente batizaria seus discípulos no ESPÍRITO, no Pentecoste e durante toda a era da igreja (ver Lc 3.16; At 1.4,5; 2.33,38,39), Ele mesmo pessoalmente foi ungido pelo ESPÍRITO (Mt 3.16,17; Lc 3.21,22). O ESPÍRITO veio sobre Ele em forma de uma pomba, dotando-o de grande poder para levar a efeito o seu ministério, inclusive a obra da redenção. Quando nosso Senhor foi para o deserto depois do seu batismo, estava “cheio do ESPÍRITO SANTO” (Lc 4.1). Todos os que experimentarem o sobrenatural renascimento espiritual pelo ESPÍRITO SANTO, devem, como JESUS, experimentar o batismo no ESPÍRITO SANTO, para lhes dar poder na sua vida e no seu trabalho (ver At 1.8.
A TENTAÇÃO DE JESUS POR SATANÁS. Imediatamente após o batismo, JESUS foi levado pelo ESPÍRITO ao deserto, onde foi tentado pelo diabo durante quarenta dias (Lc 4.1,2). Foi pelo fato de estar cheio do ESPÍRITO SANTO (Lc 4.1) que JESUS conseguiu resistir firmemente a Satanás e vencer as tentações que lhe foram apresentadas; também estava em Jejum (Mt 4.2) e oração e tinha conhecimento vasto da Palavra de DEUS, pois aos doze anos já discutia com mestres Lc 2.42, 46). Da mesma maneira, a intenção de DEUS é que nunca enfrentemos as forças espirituais do mal e do pecado sem o poder do ESPÍRITO. Precisamos estar equipados com a sua plenitude e obedecer-lhe a fim de sermos vitoriosos contra Satanás. Um filho de DEUS propriamente dito deve estar cheio do ESPÍRITO e viver pelo seu poder.
O MINISTÉRIO DE JESUS. Quando JESUS fez referência ao cumprimento da profecia de Isaías acerca do poder do ESPÍRITO SANTO sobre Ele, usou também a mesma passagem para sintetizar o conteúdo do seu ministério, a saber: pregação, ensino, cura e libertação (Is 61.1,2; Mt 4.17, 23, 5.2, 7.29, 9.35, 11.1; Mc 1.14, 38, 39; Lc 4.16-19, 44, 5.17, 13.10). JESUS era guiado (conduzido, orientado e capacitado pelo ESPÍRITO SANTO (Êx 8.19; Lc 4.1, 11.20).
 
 ORIGINAL MINISTÉRIO - Oficiar (Strong Português)  כהן kahan (hebraico) -  também usado sharat ou mesharet
mediar em atos religiosos, agir como um sacerdote, ministrar em ofício sacerdotal, ministrar como um sacerdote, servir ou agir como sacerdote
ORIGINAL MINISTÉRIO λειτουργος leitourgos (Grego)
que se relaciona com a realização do serviço, empregado no ministério
ministério público, empregado do estado, ministro, empregado, assim de trabalhadores militares ou do templo, de alguém ocupado com coisas santas, de um sacerdote, dos servos de um rei.
DIÁCONO - διακονεω diakoneo - ser um servo, atendente, doméstico, servir, atender
ministrar a alguém, render ofícios ministeriais a, ser servido ou ministrado a, atender a mesa e oferecer comida e bebida para os convidados, de mulheres preparando comida, ministrar i.e. fornecer alimento e necessários para a vida, em igrejas cristãs, servir como diácono, ministrar, ministrar uma coisa para alguém, servir alguém ou suprir alguma necessidade.
E JESUS, cheio do ESPÍRITO SANTO, voltou do Jordão e foi levado pelo ESPÍRITO ao deserto. Lucas 4:1
ORIGINAL MINISTÉRIO
As palavras em hebraico e grego para ministro são usadas para indicar oficiais de natureza civil e religiosa. A partir da etimologia das palavras e do contexto, fica claro que estas posições envolvem mais responsabilidades do que privilégios.
No AT, a palavra comum para ministro é mesharet. Este é um particípio do verbo sharat. A expressão pode indicar aquele que assiste uma pessoa de alto escalão, assim como no caso de Josué e Moisés (Êx 24.13; Js 1.1), Elias e Eliseu (1 Rs 19.21). Nos escritos mais recentes, este termo se referia aos oficiais reais (1 Rs 10.5; 2 Cr 22.8), e até mesmo aos anjos de DEUS (Sl 104.4). Entretanto, o uso mais característico estava relacionado à ministração dos sacerdotes no Templo (Dt 10.8; 17.12; 21.5; Is 61.6; Ez 44.11; Jl 1.9,13; Ed 8.17; Ne 10.36).
O NT grego emprega 3 palavras para ministro: Leitourgos é a primeira, e é usada para mesharet na Septuaginta. Ela se referia a um empregado público, possivelmente um cidadão rico, que prestava serviços para o estado (Rm 13.3-6). Com o passar do tempo, passou a ter a conotação distintamente religiosa que aparece na Septuaginta (Rm 15.16). Assim, CRISTO é o ministro do Templo celestial (Heb 8,2), e Paulo é um ministro de CRISTO ao levar o evangelho aos gentios (Rm 15.16).
Hyperetes é um termo grego composto que significa trabalhador de um navio de escravos. Com o tempo passou a significar qualquer pessoa em uma posição subordinada, um assistente pessoal ou ajudante de um superior (Lc 1.2; At 13.5; 26.16; 1 Co 4.1). Este termo era a tradução de hazzan, um assistente da sinagoga cuja responsabilidade era abrir e fechar o prédio, cuidar dos livros usados nos cultos, e ajudar o sacerdote ou mestre na adoração. (Lc 4.20).
Finalmente, a palavra mais característica do NT para ministro é diakonos, que eram aqueles que serviam as mesas (Lc 12.37; 17.8). Esta palavra enfatiza a submissão do serviço cristão (Mt 20.26; Mc 10.43). Os apóstolos e seus auxiliares são chamados de ministros de DEUS (2 Co 6.4; 1 Ts 3.2); de CRISTO (2 Co 11.23; Cl 1.7; 1 Tm 4.6); do evangelho (Ef 3.6,7; Cl 1.23); da nova aliança (2 Co 3.6); e da igreja (Cl 1.24,25). Em Atos 6.2,3 sete homens foram escolhidos para ajudar os apóstolos no serviço das mesas. Estes homens serviam como um protótipo do diácono, que mais tarde se tomou um oficial da Igreja primitiva mencionado em Filipenses 1.1 e caracterizado em 1 Timóteo 3.8ss. Enquanto o termo diakonos está normalmente associado com o ministério cristão, a expressão também é usada como uma referência aos ministros de Satanás (2 Co 11.13), e possivelmente para ministros do pecado (Gal 2.17).
No AT, o ministério se referia primariamente aos serviços religiosos realizados pelos sacerdotes e levitas. Entretanto, depois da morte de CRISTO o NT fala de cada crente trabalhando como um sacerdote diante de DEUS (Âp 1.6; 1 Pe 2.9). De acordo com Romanos 12.6-8; 1 Coríntios 12.28; Efésios 4.11, todos aqueles que fazem parte do corpo de CRISTO receberam dons do ESPÍRITO SANTO, com a finalidade de estarem envolvidos no ministério. Mais adiante fica claro que não importa o quão insignificante seja o dom, ele deve ser exercitado “para aperfeiçoamento dos santos” e “para edificação do corpo de CRISTO” (Ef 4.12). Lado a lado com a função sacerdotal do crente como indivíduo, o NT marca o desenvolvimento de um ministério cristão profissional. Durante o ministério do nosso Senhor na terra, Ele treinou e enviou os doze (Mt 10.1ss.; Ml 6.7ss.; Lc 9.1ss.). Depois da morte de CRISTO, Matias foi escolhido para participar do ministério dos apóstolos (At l.23ss.). Os sete diáconos foram acrescentados a fim de ajudarem a servir as mesas (At 6,1-8). Na época do Concílio de Jerusalém, (At 15) o termo apóstolo parece ter ganhado um referencial mais amplo. Um apóstolo era alguém que testemunhou a ressurreição, e recebeu diretamente do CRISTO ressurrecto a incumbência de pregar (cf.1 Co 9.1ss.). Perto do final do ministério de Paulo, a liderança da igreja local estava nas mãos dos bispos, presbíteros e diáconos. A exata ligação entre estes líderes tem sido motivo de disputa há muito tempo, Lightfoot, juntamente com Harnack, fazem do bispo e do presbítero uma única pessoa no NT. O título de bispo enfatiza a função de supervisão, enquanto o presbítero caracteriza a dignidade do ofício. Mais tarde, os dois se separaram, e o bispo se tornou uma ordem distinta, mais elevada do que a do presbítero. Sohm e Lowrie, por outro lado, sustentam que os dois estavam sempre separados, embora esta distinção tenha, com o passar do tempo, se tornado mais enfática. A princípio, nem todos os presbíteros eram bispos, mas todo bispo era um presbítero.
A doutrina da sucessão apostólica apareceu no primeiro no século I d.C., na Carta de Clemente. No final do século II d.C., o ensino parece ter se cristalizado.
 
(1) O ESPÍRITO SANTO ungiu JESUS e o capacitou para a sua missão. JESUS era DEUS (Jo 1.1), mas Ele também era homem (1Tm 2.5). Como ser humano, Ele dependia da ajuda e do poder do ESPÍRITO SANTO para cumprir as suas responsabilidades diante de DEUS (cf. Mt 12.28; Lc 4.1,14; Rm 8.11; Hb 9.14).
(2) Somente como homem ungido pelo ESPÍRITO, JESUS podia viver, servir e proclamar o evangelho (At 10.38). Nisto, Ele é um exemplo perfeito para o cristão; cada crente deve receber a plenitude do ESPÍRITO SANTO (ver At 1.8; 2.4).
A PROMESSA DE JESUS QUANTO AO ESPÍRITO SANTO. João Batista profetizara que JESUS batizaria seus seguidores no ESPÍRITO SANTO (Mt 3.11; Mc 1.8; Lc 3.16; Jo 1.33), profecia esta que o próprio JESUS reiterou (At 1.5; 11.16). Em Lc 11.13, JESUS prometeu que daria o ESPÍRITO SANTO a todos quantos lhe pedissem. Todos estes versículos acima referem-se à plenitude do ESPÍRITO, que CRISTO promete conceder àqueles que já são filhos do Pai celestial — promessa esta que foi inicialmente cumprida no Pentecoste (ver At 2.4) e permanece para todos que são seus discípulos e que pedem o batismo no ESPÍRITO SANTO (ver At 1.5; 2.39).
A RESSURREIÇÃO DE JESUS. Mediante o poder do ESPÍRITO SANTO, JESUS ressuscitou dentre os mortos e, assim, foi vindicado como o verdadeiro Messias e Filho de DEUS. Em Rm 1.3,4 lemos que, segundo o ESPÍRITO de santificação (i.e., o ESPÍRITO SANTO), CRISTO JESUS foi declarado Filho de DEUS, com poder, e em Rm 8.11 que “o ESPÍRITO... ressuscitou dos mortos a JESUS”. Assim como JESUS dependia do ESPÍRITO SANTO para sua ressurreição dentre os mortos, assim também os crentes dependem do ESPÍRITO para a vida espiritual agora, e para a ressurreição corporal no porvir (Rm 8.10,11).
O ESPÍRITO SANTO RESSUSCITOU JESUS - E, se o ESPÍRITO daquele que dos mortos ressuscitou a JESUS habita em vós, aquele que dos mortos ressuscitou a CRISTO também vivificará o vosso corpo mortal, pelo seu ESPÍRITO que em vós habita. Romanos 8:11
A ASCENSÃO DE JESUS AO CÉU. Depois da sua ressurreição, JESUS subiu ao céu e assentou-se à destra do Pai como seu corregente (24.51; Mc 16.19; Ef 1.20-22; 4.8-10; 1Pe 3.21,22). Nessa posição exaltada, Ele, da parte do Pai, derramou o ESPÍRITO SANTO sobre o seu povo no Pentecoste (At 2.33; cf. Jo 16.7-14), proclamando, assim, o seu senhorio como rei, sacerdote e profeta. Esse derramamento do ESPÍRITO SANTO no Pentecoste e no decurso desta era presente dá testemunho da contínua presença e autoridade do Salvador exaltado.
E, chegando-se JESUS, falou-lhes, dizendo: É-me dado todo o poder no céu e na terra. Mateus 28:18
A COMUNHÃO ÍNTIMA ENTRE JESUS E SEU POVO. Como uma das suas missões atuais, o ESPÍRITO SANTO toma aquilo que é de CRISTO e o revela aos crentes (Jo 16.14,15). Isto quer dizer que os benefícios redentores da salvação em CRISTO nos são mediados pelo ESPÍRITO SANTO (cf. Rm 8.14-16; Gl 4.6). O mais importante é que JESUS está bem perto de nós (Jo 14.18). O ESPÍRITO nos torna conscientes da presença pessoal de JESUS, do seu amor, da sua bênção, ajuda, perdão, cura e tudo quanto é nosso mediante a fé. Semelhantemente, o ESPÍRITO atrai nosso coração para buscar ao Senhor com amor, oração, devoção e adoração (ver Jo 4.23,24; 16.14).
JESUS respondeu e disse-lhe: Se alguém me ama, guardará a minha palavra, e meu Pai o amará, e viremos para ele e faremos nele morada. João 14:23
ESPÍRITO SANTO é chamado ESPÍRITO DE CRISTO - Vós, porém, não estais na carne, mas no ESPÍRITO, se é que o ESPÍRITO de DEUS habita em vós. Mas, se alguém não tem o ESPÍRITO de CRISTO, esse tal não é dele. Romanos 8:9
Vós, porém, não estais na carne, mas no ESPÍRITO, se é que o ESPÍRITO de DEUS habita em vós. Mas, se alguém não tem o ESPÍRITO de CRISTO, esse tal não é dele. Romanos 8:9
A VOLTA DE JESUS PARA BUSCAR SEU POVO. JESUS prometeu voltar e levar para si o seu povo fiel, para estar com Ele para sempre (veja Jo 14.3; 1Ts 4.13-18). Esta é a bendita esperança de todos os crentes (Tt 2.13), o evento pelo qual oramos e ansiamos (2Tm 4.8). As Escrituras revelam que o ESPÍRITO SANTO impulsiona nosso coração a clamar a DEUS pela volta do nosso Senhor. É o ESPÍRITO quem testifica que nossa redenção permanece incompleta até a volta de CRISTO (cf. Rm 8.23). No final da Bíblia, temos estas últimas palavras que o ESPÍRITO SANTO inspirou “Ora, vem, Senhor JESUS” (Ap 22.20).
E o ESPÍRITO e a esposa dizem: Vem! E quem ouve diga: Vem! E quem tem sede venha; e quem quiser tome de graça da água da vida. Apocalipse 22:17
 
Lc 4.18 ME UNGIU. Aqui, JESUS explica o propósito do seu ministério ungido pelo ESPÍRITO SANTO.
(1) É para pregar o evangelho aos pobres, aos necessitados, aos aflitos, aos humildes, aos abatidos de espírito, aos quebrantados de coração e aos que temem a sua Palavra (cf. Is 61.1-3; 66.2).
(2) É para curar os aflitos e oprimidos. Essa cura envolve a pessoa inteira, tanto física quanto moral e espiritual (espírito, alma e corpo - tricotomia).
(3) É abrir os olhos espirituais dos que foram cegados pelo mundo e por Satanás, para agora verem a verdade das boas-novas de DEUS (cf. Jo 9.39).
(4) É para proclamar o tempo da verdadeira liberdade e salvação do domínio de Satanás, do pecado, do medo e da culpa (cf. Jo 8.36; At 26.18).
Todos os que são cheios do ESPÍRITO SANTO devem participar do ministério de JESUS, da maneira descrita acima. Para fazermos assim, precisamos estar profundamente conscientes da extrema necessidade e miséria da raça humana, resultante do pecado e do poder de Satanás uma condição de escravidão do mal, desolação, cegueira espiritual e males físicos.
 
EXISTEM DOIS TIPOS DE FAMA - UMA BOA E OUTRA MÁ. DEPENDE DE QUEM A VÊ.
Para um descrente ou ímpio, a boa fama do crente é má fama. Para um crente ou santo, a boa fama do descrente ou ímpio é má fama.
Não há possibilidade de se viver em íntima comunhão com DEUS, tendo uma vida de oração, jejum, estudo da bíblia e evangelização; sem ter fama.
E ninguém, acendendo uma candeia, a põe em oculto, nem debaixo do alqueire, mas no velador, para que os que entram vejam a luz. Lucas 11:33
Assim resplandeça a vossa luz diante dos homens, para que vejam as vossas boas obras e glorifiquem o vosso Pai, que está nos céus. Mateus 5:16
JESUS, ESTÊVÃO, FILIPE, PEDRO, PAULO, TODOS ERAM MUITO CONHECIDOS, ERAM FAMOSOS, POIS FAZIAM A MESMA COISA - PREGAVAM, ENSINAVAM E CURAVAM A TODOS..
  
JESUS E A ORAÇÃO EM SEU MINISTÉRIO
JESUS SEMPRE ESTAVA ORANDO. O PRIMEIRO ADÃO CAIU POR CAUSA DE COMIDA E FALTA DE ORAÇÃO - SE TIVESSE CONSULTADO A DEUS, NÃO COMERIA DAQUELE  FRUTO. O SEGUNDO ADÃO JEJUOU 4O DIAS E ESTAVA SEMPRE EM ORAÇÃO - ERA GUIADO PELO ESPÍRITO SANTO.
Orações de JESUS: 20 Versículos de quando JESUS orou (resumo - tem mais)
 
A Bíblia está repleta das orações de JESUS, e todas elas são modelos e ensinamentos para nós, veja 20 Versículos de quando e como JESUS orou.
Aqui estão 20 Versículos das orações de JESUS:
1. JESUS orou no seu batismo (Lucas 3:21)
“E aconteceu que, como todo o povo se batizava, sendo batizado também JESUS, orando ele, o céu se abriu;”
2. JESUS orou num lugar solitário (Marcos 1:35)
“E, levantando-se de manhã, muito cedo, fazendo ainda escuro, saiu, e foi para um lugar deserto, e ali orava“.
3. JESUS orou no deserto (Lucas 5:16)
“Ele, porém, retirava-se para os desertos, e ali orava.”
4. JESUS orou a noite inteira, antes de escolher os doze (Lucas 6:12)
“Ele, porém, retirava-se para os desertos, e ali orava.”
5. JESUS orou antes do convite, “Vinde a Mim” (Mateus 11:25-27)
“25. Naquele tempo, respondendo JESUS, disse: Graças te dou, ó Pai, Senhor do céu e da terra, que ocultaste estas coisas aos sábios e entendidos, e as revelaste aos pequeninos. 26. Sim, ó Pai, porque assim te aprouve. 27. Todas as coisas me foram entregues por meu Pai, e ninguém conhece o Filho, senão o Pai; e ninguém conhece o Pai, senão o Filho, e aquele a quem o Filho o quiser revelar”.
6. JESUS orou na alimentação dos 5.000 (João 6:11)
“E JESUS tomou os pães e, havendo dado graças, repartiu-os pelos discípulos, e os discípulos pelos que estavam assentados; e igualmente também dos peixes, quanto eles queriam”.
7. JESUS orou depois da Alimentação dos 5.000 (Mateus 14:23)
“E, despedida a multidão, subiu ao monte para orar, à parte. E, chegada já à tarde, estava ali só”.
8. JESUS orou ensinando a Oração Dominical (Lucas 11:1-4.)
“1. E ACONTECEU que, estando ele a orar num certo lugar, quando acabou, lhe disse um dos seus discípulos: Senhor, ensina-nos a orar, como também João ensinou aos seus discípulos. 2. E ele lhes disse: Quando orardes, dizei: Pai nosso, que estás nos céus, santificado seja o teu nome; venha o teu reino; seja feita a tua vontade, assim na terra, como no céu. 3. Dá-nos cada dia o nosso pão cotidiano; 4. E perdoa-nos os nossos pecados, pois também nós perdoamos a qualquer que nos deve, e não nos conduzas em tentação, mas livra-nos do mal”.
9. JESUS orou em Cesaréia de Filipe (Lucas 9:18)
“E aconteceu que, estando ele só, orando, estavam com ele os discípulos; e perguntou-lhes, dizendo: Quem diz a multidão que eu sou?”
10. JESUS orou antes de sua transfiguração (Lucas 9:28-29)
“E aconteceu que, quase oito dias depois destas palavras, tomou consigo a Pedro, a João e a Tiago, e subiu ao monte a orar. E, estando ele orando, transfigurou-se a aparência do seu rosto, e a sua roupa ficou branca e mui resplandecente.”
11. JESUS orou pelos pequeninos (Mateus 19:13)
“Trouxeram-lhe, então, alguns meninos, para que sobre eles pusesse as mãos, e orasse; mas os discípulos os repreendiam”.
12. JESUS orou antes de ressuscitar a Lázaro (João 11:41-42)
“41. Tiraram, pois, a pedra de onde o defunto jazia. E JESUS, levantando os olhos para cima, disse: Pai, graças te dou, por me haveres ouvido. 42. Eu bem sei que sempre me ouves, mas eu disse isto por causa da multidão que está em redor, para que creiam que tu me enviaste”.
13. JESUS orou no Templo (João 12:27-28)
“27. Agora a minha alma está perturbada; e que direi eu? Pai, salva-me desta hora; mas para isto vim a esta hora.
28. Pai, glorifica o teu nome. Então veio uma voz do céu que dizia: Já o tenho glorificado, e outra vez o glorificarei”.
14. JESUS orou na ceia (Mateus 26:26-27)
“26. E, quando comiam, JESUS tomou o pão, e abençoando-o, o partiu, e o deu aos discípulos, e disse: Tomai, comei, isto é o meu corpo. 27. E, tomando o cálice, e dando graças, deu-lho, dizendo: Bebei dele todos”.
15. JESUS orou por Pedro (Lucas 22:32)
“Mas eu roguei por ti, para que a tua fé não desfaleça; e tu, quando te converteres, confirma teus irmãos.”
16. JESUS orou pelos discípulos (João 17)
“JESUS falou assim e, levantando seus olhos ao céu, disse: Pai, é chegada a hora; glorifica a teu Filho, para que também o teu Filho te glorifique a ti”.
17. JESUS orou no Getsêmani (Mateus 26:36,39,42,44)
“36. Então chegou JESUS com eles a um lugar chamado Getsêmani, e disse a seus discípulos: Assentai-vos aqui, enquanto vou além orar. 39. E, indo um pouco mais para diante, prostrou-se sobre o seu rosto, orando e dizendo: Meu Pai, se é possível, passe de mim este cálice; todavia, não seja como eu quero, mas como tu queres. 42. E, indo segunda vez, orou, dizendo: Pai meu, se este cálice não pode passar de mim sem eu o beber, faça-se a tua vontade. 44. E, deixando-os de novo, foi orar pela terceira vez, dizendo as mesmas palavras”.
18. JESUS orou na cruz (Lucas 23:34)
“E dizia JESUS: Pai, perdoa-lhes, porque não sabem o que fazem. E, repartindo as suas vestes, lançaram sortes.”
19. JESUS orou em Emaús (Lucas 24:30)
“E aconteceu que, estando com eles à mesa, tomando o pão, o abençoou e partiu-o, e lho deu.”
20. JESUS orou chamando DEUS de “Pai” (Mateus 6:9)
 “Portanto, vós orareis assim: Pai nosso, que estás nos céus, santificado seja o teu nome”.
UMA VIDA NA UNÇÃO DO ESPÍRITO
 
ESPÍRITO SANTO: A Unção
JESUS foi ungido no início de Seu ministério, para cumprir Isaías 61:1-3.
Unção, significa ser separado, autorizado e equipado para uma tarefa espiritual importante.
UNÇÃO - mashach (hebraico)
untar, ungir, espalhar um líquido, untar, ungir (como consagração), ungir, consagrar, ser ungido
A cerimônia de usar o azeite para a unção de uma pessoa ou objeto para ser separado para o serviço religioso ou civil era muito comum nos tempos antigos (por exemplo, Lv 8.12). No entanto, instruções específicas foram dadas para a preparação de um azeite de unção especial usado unicamente na consagração do sacerdócio e do Tabernáculo (Êx 30.22-33). A preparação do primeiro azeite da unção foi supervisionada por Bezalel (Êx 37.1,29).
UNGIDO - Ξριστος Christos - (grego) CRISTO = “ungido”
CRISTO era o Messias, o Filho de DEUS, ungido, enviado em uma missão.
 χριω chrio - pela ideia de contato
ungir, consagrando JESUS para o ofício messiânico e concedendo-lhe os poderes necessários para o seu ministério, revestindo os cristãos com os dons do ESPÍRITO SANTO
o termo para “o ungido” é Messias, aplicado a CRISTO.
ETIMOLOGICAMENTE: “Unção é um termo com origem no latim “ungere” que significa “untar”. A unção é o efeito de untar com algum produto oleoso alguma parte do corpo. No sentido religioso a unção é praticada como parte de um ritual com o intuito de exercer influência espiritual, por vezes com a finalidade de abençoar ou mesmo curar, sendo que a oração da fé é que produz a cura e perdão de pecados. ( Está alguém entre vós doente? Chame os presbíteros da igreja, e orem sobre ele, ungindo-o com azeite em nome do Senhor; e a oração da fé salvará o doente, e o Senhor o levantará; e, se houver cometido pecados, ser-lhe-ão perdoados. Tiago 5:14,15).
 
Segundo a crença religiosa, um ser ungido está sob proteção divina. Numa missão divina.
BÍBLICAMENTE: Unção vem do substantivo grego, chrisma; daí, vem o verbo chrío, ungir; e o adjetivo christós, que significa “ungido”. No hebraico, o termo para “o ungido” é Messias, aplicado a CRISTO. A unção, na Bíblia, pode ser entendida de modo espiritual e literal, com a aplicação do azeite ou óleo sobre alguém (para curar feridas) ou sobre algum objeto.
JESUS foi ungido pelo ESPÍRITO SANTO, e os primeiros cristãos foram separados por CRISTO para o ministério, como em Atos 1.
Já no antigo testamento, podemos ver o profeta Isaías, inspirado pelo ESPÍRITO SANTO, predizendo a unção do Messias:
Isaías 61:1-3:
 “O ESPÍRITO do Senhor DEUS está sobre mim, porque o Senhor me ungiu para pregar boas-novas aos quebrantados, enviou-me a curar os quebrantados de coração, a proclamar libertação aos cativos e a pôr em liberdade os algemados; a pregar o ano aceitável do Senhor e o dia da vingança do nosso DEUS; a consolar todos os que choram e a pôr sobre os que em Sião estão de luto uma coroa em vez de cinzas, óleo de alegria, em vez de pranto, veste de louvor, em vez de espírito angustiado; a fim de que se chamem carvalhos de justiça, plantados pelo Senhor para a sua glória.”
E assim aconteceu:
Mateus 3:16:
 “Batizado JESUS, saiu logo da água e eis que se lhe abriram os céus, e viu o ESPÍRITO de DEUS, descendo como pomba, vindo sobre ele.”
(Aqui vemos JESUS sendo batizado, mergulhado, ungido, pelo ESPÍRITO SANTO de DEUS). Atos 10-38:
 (…)”como DEUS ungiu a JESUS de Nazaré com o ESPÍRITO SANTO e com poder, o qual andou por toda parte, fazendo o bem e curando a todos os oprimidos do diabo, porque DEUS era com ele;” JESUS nos disse que se cremos nEle e que DEUS é quem faz as obras, faremos obras ainda maiores do que as que Ele mesmo fez: João 14:10 ao 12:
“Não crês tu que eu estou no Pai, e que o Pai está em mim? As palavras que eu vos digo não as digo de mim mesmo, mas o Pai, que está em mim, é quem faz as obras. Crede-me que estou no Pai, e o Pai em mim; crede-me, ao menos, por causa das mesmas obras. Na verdade, na verdade vos digo que aquele que crê em mim também fará as obras que eu faço, e as fará maiores do que estas, porque eu vou para meu Pai.”
Mas para executar tantas obras que executou, foi necessário que JESUS, fosse ungido pelo ESPÍRITO SANTO, não porque já não o fosse, mas para dar exemplo aos que o seguiam. Assim, para fazer obras ainda maiores do que as de JESUS em Sua primeira vinda, precisamos ser ungidos pelo ESPÍRITO SANTO. O mesmo ESPÍRITO SANTO que estava em JESUS é o mesmo que está em nós.
Assim como o profeta Isaías predisse, JESUS repete as palavras do profeta, cumprindo o que o mesmo havia predito mais ou menos 754 anos antes: Lucas 4:18 ao 21:
“O ESPÍRITO do Senhor está em mim, pelo que me ungiu para evangelizar os pobres; enviou-me para proclamar libertação aos cativos e restauração da vista aos cegos, para pôr em liberdade os oprimidos, e apregoar o ano aceitável do Senhor. Tendo fechado o livro, devolveu ao assistente e sentou-se; e todos na sinagoga tinham os olhos fitos nele. Então, passou JESUS a dizer-lhes: Hoje se cumpriu a Escritura que acabais de ouvir.”
“O ESPÍRITO do Senhor está sobre mim, pelo que o Senhor me ungiu para” …
1. Pregar as boas novas aos quebrantados;
2. Curar os quebrantados;
3. Libertação aos cativos;
4. Libertar os algemados;
O ESPÍRITO SANTO é concedido para um propósito e para um público em especial. A oração concede intimidade com DEUS, mas somente a oração não nos dá a capacidade de pregar, curar e libertar; é o ESPÍRITO SANTO quem fará isso em nossa vida.
Como o ESPÍRITO SANTO age em nossa vida? Através do estudo diário da Palavra de DEUS e sua Aplicação em nossa vida, jejum, oração, santificação, evangelização. Assim, somos vivificados pelo ESPÍRITO e capacitados para realizar toda boa obra que Senhor determinou para nós.
A unção do ESPÍRITO SANTO é concedida para: pregar, ensinar, curar e libertar.
Pregar, curar e libertar quem?
Os quebrantados, cativos e algemados.
JESUS leu Isaías 61: 1 ao 3; do verso 22 ao 28 de Lucas 4 vemos justamente, as coisas as quais se referia a predição feita por Isaías, mais de 7 séculos e meio antes.
Atos 4: 26 ao 28:
 “Levantaram-se os reis da terra, e as autoridades ajuntaram-se à uma contra o Senhor e contra o seu Ungido; porque verdadeiramente se ajuntaram contra o teu santo Servo JESUS, ao qual ungiste, Herodes e Pôncio Pilatos, com gentios e gente de Israel, para fazerem o que a tua mão e o teu propósito predeterminaram;”(…)
Como vemos acima, os discípulos declararam a unção do Ungido, o Messias, JESUS.
A unção de JESUS em Seu ministério era evidente, assim como podemos constatar através dos evangelhos e tudo o que contam a respeito da jornada de JESUS e de tudo o que fez em Sua primeira vinda há mais de 2 mil e vinte anos atrás:
Mateus 4:23 ao 25:
“Percorria JESUS toda a Galileia, ensinando nas sinagogas, pregando o evangelho do reino e curando toda a sorte de doenças e enfermidades entre o povo. E a sua fama correu por toda a Síria; trouxeram-lhe, então, todos os doentes, acometidos de várias enfermidades e tormentos: endemoninhados, lunáticos e paralíticos. E ele os curou. E da Galileia, Decápolis, Jerusalém, Judéia e dalém do Jordão numerosas multidões o seguiam.”
Leia também Mateus 7:28 e 29, Lucas 4:14 e 15, 5:17, 6:19, Malaquias 4:2.
Os fiéis ao Senhor são ungidos:
2 Samuel 23:1 e 2:
“São estas as últimas palavras de Davi: Palavras de Davi, filho de Jessé, palavra do homem que foi exaltado, do ungido do DEUS de Jacó, do mavioso salmista de Israel. O ESPÍRITO do Senhor fala por meu intermédio, e a sua palavra está na minha língua.”
Sabemos que JESUS ungiu os discípulos com o ESPÍRITO SANTO, e através dos feitos dos discípulos, podemos ver um pouco do que a verdadeira unção do ESPÍRITO SANTO pode levar os que forem ungidos, a fazer - vemos aqui a capacitação sobrenatural do ESPÍRITO SANTO como unção dos dons:
Atos 3:1 ao 6: 
“Pedro e João subiam ao templo para a oração da hora nona. Era levado um homem, coxo de nascença, o qual punham diariamente à porta do templo chamada Formosa, para pedir esmola aos que entravam. Vendo ele a Pedro e João, que iam entrar no templo, implorava que lhe dessem uma esmola. Pedro, fitando-o, juntamente com João, disse: Olha para nós. Ele os olhava atentamente, esperando receber alguma coisa. Pedro, porém, lhe disse: Não possuo nem prata nem ouro, mas o que tenho, isto te dou: em nome de JESUS CRISTO, o Nazareno, anda!”
Também 5:14 ao 16:
“E crescia mais e mais a multidão dos crentes, tanto homens como mulheres, agregados ao Senhor, a ponto de levarem os enfermos até pelas ruas e os colocarem sobre leitos e macas, para que ao passar Pedro, ao menos, a sua sombra se projetasse nalguns deles. Afluía também muita gente das cidades vizinhas a Jerusalém, levando doentes e atormentados de espíritos imundos, e todos eram curados.”
Unção também é para fortalecer os cristãos:
2 Coríntios 1:21 e 22: 
“Mas aquele que nos confirma convosco em CRISTO e nos ungiu é DEUS, que também nos selou e nos deu o penhor do ESPÍRITO em nosso coração.”
Mas então, como receber a unção do ESPÍRITO SANTO?
Marcos 1:35: 
“Tendo-se levantado alta madrugada, saiu, foi para um lugar deserto e ali orava.”
CRISTO recebia constantemente do Pai, para que nos pudesse comunicar:
João 14:24:
 “Quem não me ama não guarda as minhas palavras; e a palavra que estais ouvindo não é minha, mas do Pai, que me enviou.”
Mateus 20:28:
(…)“tal qual como o Filho do Homem, que não veio para ser servido, mas para servir e dar a sua vida em resgate por muitos.”
“Vivia, meditava e orava não para Si mesmo, mas para os outros. Depois de passar horas com DEUS, apresentava-Se manhã após manhã para comunicar aos homens a luz do Céu. Cotidianamente recebia mais unção do ESPÍRITO SANTO. Nas primeiras horas do novo dia o Senhor O despertava de Seu repouso, e Sua alma e lábios eram ungidos de graça para que a pudesse transmitir a outros. As palavras Lhe eram dadas diretamente das cortes celestes, palavras que pudesse falar oportunamente aos cansados e oprimidos.”
JESUS se levantava de madrugada para orar (quarta vigília - das 3 às 6).
Se queremos ser ungidos pelo ESPÍRITO SANTO, devemos buscar mais comunhão com DEUS. Como? Em oração, falando com Ele. Sabemos que DEUS já sabe absolutamente tudo sobre nós, mas mesmo assim, Ele quer que nós confessemos a Ele em oração; confessar, requer submissão, reconhecer que somos pequenos, fracos, que precisamos da ajuda do Senhor; requer também confiança para entregar todas aquelas coisas que só nós mesmos no nosso íntimo e DEUS, sabemos; tudo isso podemos fazer em oração ao Senhor, Isso é um ato de entrega a Ele. É através da oração que podemos ser ungidos pelo ESPÍRITO SANTO, tendo comunhão diária, constante, com o Todo Poderoso DEUS, Criador, nosso Pai. Devemos interceder pelos homens para sermos usados por DEUS para abençoar-lhes.
Busque a unção do ESPÍRITO SANTO em oração todos os dias, e você fará coisas ainda maiores do que as que JESUS fez, assim como Ele prometeu, e cumprirá em sua vida, se você assim quiser e permitir, e preencher os requisitos como vimos acima.
 
 
CONCLUSÃO
SEJAMOS IMITADORES DE JESUS CRISTO E CUMPRIDORES DA PALAVRA.
Crente que vive cheio do ESPÍRITO SANTO é o ungido de DEUS no NT. O ungido não depende do meio em que vive, mas de sua intimidade com, e fidelidade a DEUS. Vida de Oração, Jejum, Estudo da Bíblia, Santificação e Evangelização.
E sede cumpridores da palavra e não somente ouvintes, enganando-vos com falsos discursos. Tiago 1:22
Sede meus imitadores, como também eu, de CRISTO. 1 Coríntios 11:1
Admoesto-vos, portanto, a que sejais meus imitadores. 1 Coríntios 4:16
Sede também meus imitadores, irmãos, e tende cuidado, segundo o exemplo que tendes em nós, pelos que assim andam. Filipenses 3:17
Sede, pois, imitadores de DEUS, como filhos amados; Efésios 5:1
não porque não tivéssemos autoridade, mas para vos dar em nós mesmos exemplo, para nos imitardes. 2 Tessalonicenses 3:9 
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 Comentário Bíblico Wesleyana - Lucas 4.14-22
1. Volte para a Galileia ( 4:14, 15 )
14  E JESUS voltou no poder do ESPÍRITO para a Galileia; e uma fama saiu a seu respeito por todas as terras em redor. 15  E ensinava nas suas sinagogas, e por todos era louvado.
Todos os três Evangelhos sinópticos ressaltam o fato de que JESUS se mudou para o norte, para a Galileia (cf. Lc 4:12 Matt. ; Marcos 1:14 ). Mas só Lucas diz que Ele voltou para sua terra onde morava , no poder do ESPÍRITO . Esta é uma ênfase de Lucas típica (cf. Atos 1: 8). O ESPÍRITO SANTO desceu sobre JESUS em seu batismo, em seguida O levou para um deserto desabitado para um período de grande tentação. Como resultado dessas duas experiências agora Ele estava pronto para começar o seu ministério. Lucas destacou duas vezes (cf. 4: 1 ) a importância do ESPÍRITO SANTO na vida de CRISTO. Se Ele precisava ser preenchido conscientemente e com poderes com o ESPÍRITO, quanto mais nós.
Por causa de seu poder de curar e libertar, o Seu ministério criou uma sensação. Sua fama se espalhou por toda a região (cf. Mt 04:24. ; Marcos 01:28 ). Um ministério cheio do ESPÍRITO SANTO é sempre eficaz.
Em todas as cidades que JESUS visitou Ele encontrou uma porta aberta para o ensino nas sinagogas . Esta foi uma situação talvez inigualável por qualquer outro no mundo de hoje. Por ser reconhecido como rabino ELE visita, Ele seria convidado para falar (cf. Atos 13:15 ). Isto deu-lhe a oportunidade de falar a Boa Nova.
Não se sabe muito sobre a origem da sinagoga. Mas o consenso hoje é que esta instituição teve seu início durante o período de cativeiro babilônico, quando os judeus não tinham um templo para adorar. Após o retorno dos judeus a Judéia foi-se cimentando sob a influência dos escribas. Embora alguns estudiosos discordem, a maioria definem o início da sinagoga no exílio babilônico, mas sua consolidação na Palestina, como resultado do trabalho de Esdras."
Lucas diz que JESUS foi glorificado por todos. Este é também um termo favorito de Lucas. "Glória" e "glorificar" são encontrados com mais frequência neste Evangelho do que nos outros dois sinópticos, embora não tantas vezes como no Evangelho de João. "Glória" e "poder" foram destaque no pensamento de Lucas.
O comentário de Plumptre nesta frase final do versículo 15 vale a pena citar. Ele escreve: "O amanhecer do dia de trabalho foi brilhante. Maravilha, admiração, glória, esperavam o novo profeta. Logo, porém, quando a Sua pregação envolveu uma demanda sobre a fé e a obediência dos homens para além do que eles esperavam, ele despertou a oposição, e a narrativa que se segue é a primeira etapa do antagonismo enfrentado por ELE".
2. Rejeição em Nazaré ( 4:16-22 )
16  E, chegando a Nazaré, onde fora criado, e ele entrou, segundo o seu costume, na sinagoga no dia de sábado, e levantou-se para ler. 17  E foi-lhe entregue o livro do profeta Isaías . E abriu o livro, achou o lugar em que estava escrito,
18  O ESPÍRITO do Senhor está sobre mim, Porque ele me ungiu para pregar boas novas aos pobres: Ele enviou-me para proclamar a libertação aos cativos, E restauração da vista aos cegos, para pôr em liberdade os oprimidos, 19  a apregoar o ano aceitável do Senhor. 20  E ele fechou o livro, entregou-o ao ajudante, e sentou-se:. e os olhos de todos na sinagoga estavam fitos nele 21  E começou a dizer-lhes: Hoje tem se cumpriu esta escritura aos vossos ouvidos . 22  E todos lhe davam testemunho, e se admiravam das palavras de graça que saíam da sua boca, e eles disseram. Não é este o filho de José? 23  E ele lhes disse: Sem dúvida, direis me este provérbio: Médico, cura-te a ti mesmo; tudo o que ouvimos ter sido feito em Cafarnaum, faze também aqui na tua terra. 24  E disse: Em verdade vos digo: Nenhum profeta é bem recebido na sua pátria. 25  Em verdade vos digo que, havia muitas viúvas em Israel nos dias de Elias, quando o céu se fechou por três anos e seis meses, quando veio uma grande fome em toda a terra; 26 e nenhuma delas foi enviado Elias, mas apenas para Sarepta, na terra de Sidom, a uma mulher que "era uma viúva. 27  E havia muitos leprosos em Israel no tempo de Eliseu, o profeta; e nenhum deles foi purificado, senão Naamã, o sírio. 28  E todos ficaram cheios de ira na sinagoga, ao ouvirem estas coisas; 29  e eles levantaram-se e lançaram-no fora da cidade, e o levaram até o cume do monte em que a sua cidade foi construída, para que pudessem derrubá-lo de cabeça. 30  Mas ele passando pelo meio deles, seguiu o seu caminho.
Mateus ( 13: 53-58 ) e Marcos ( 6: 1-6 ), escrevem sobre uma visita de JESUS à sua cidade natal de Nazaré, mas colocam em um ponto posterior na cronologia. Como observa Gilmour, colocando-o aqui faz com que seja "um frontispício dramático para o ministério público de JESUS."
Lucas descreve a prisão de João Batista em um ponto anterior do que realmente aconteceu (veja 3: 18-20 ). Lucas queria descrever a natureza do ministério de JESUS e mostrar seu interesse na salvação dos gentios.
Segundo o seu costume (v. 16 ) aponta para um hábito ao longo da vida de frequentar a sinagoga no dia de sábado. A este respeito, JESUS deu um exemplo para nós que devemos sempre ir à igreja pelo menos aos Domingos.
Era, aparentemente, o costume que alguém que desejasse ler uma lição da Escritura se levantasse para ler (v. 16 ). O atendente entregou a JESUS o livro , isto é, um "rolo" do profeta Isaías (v. 17 ). Isso teria sido após a repetição do Shema ( Deuteronômio 6: 4-9. ; 11: 13-21 ; Números 15: 37-41 - Ouve, Israel, o Senhor , nosso DEUS, é o único Senhor. Deuteronômio 6:4), uma oração e da leitura da lição prescrita da Lei (o Pentateuco ). As leituras, tanto a Lei e os Profetas foram em hebraico, com uma paráfrase em aramaico (Targum) adicionado para que os ouvintes pudessem entender. "A Lei foi lida por mais 70 anos na Babilônia, mas o leitor escolhia sua própria seleção dos Profetas."
A lição JESUS que selecionou foi de Isaías 61:1-2 . 
O ESPÍRITO do Senhor está sobre mim, porque Ele me ungiu refere-se à recente Batismo, quando o ESPÍRITO SANTO desceu sobre CRISTO. 
Para pregar boas novas aos pobres é um forte ênfase em Lucas. Ele tem mais a dizer para os pobres do que os outros evangelistas. As pessoas pobres estavam dispostos a ouvir e acatar a mensagem, enquanto muitas vezes o sábio e rico rejeitou-o. Como prova de clímax de Sua messianidade, JESUS disse aos discípulos de João Batista para relatar a ele "aos pobres é pregado as boas notícias", literalmente, "os pobres são evangelizados." É o mesmo verbo aqui para evangelizar pessoas pobres. "Esta é a glória do evangelho, que é uma boa notícia para todos os que aceitarem. É um fato surpreendente que, enquanto o verbo euvangelizo é encontrado apenas uma vez em Mateus e em Marcos ou João, ocorre dez vezes em Lucas, quinze vezes em Atos (escrito por Lucas) - Vinte e cinco de um total de cinquenta e cinco vezes no Novo Testamento. É definitivamente uma ênfase de Lucas.
"para curar o coração quebrado" (KJV) - Ìanav ou עניו Ìanayv - pobre, humilde, aflito, manso, necessitado, fraco, aflito, modesto, manso. Aquele que abre seu coração para DEUS.
Ele me enviou não está no tempo perfeito em grego, como em Inglês, enquanto que os ungiu (acima) é aoristo. Plummer ressalta a importância deste: "Ele me ungiu (uma vez por todas); Ele enviou-me (e eu estou aqui). "O perfeito grego enfatiza não só um ato completo, mas ainda mais pela força um estado contínuo.
O verbo enviado não é o termo mais geral pempo mas o mais forte apostello , que "acrescenta a ideia de uma autoridade delegada tornando a pessoa enviado para ser o enviado ou representante do remetente." Isso significa "enviado em uma missão."
A primeira coisa (como registrado aqui) porque JESUS foi enviado - para proclamar a libertação aos cativos . A palavra grega para proclamar é a mesma que a utilizada para a pregação de João Batista ( 3: 3 ). A palavra para a liberação é traduzida tanto para "perdão" e "remissão" no que diz respeito aos pecados. 
Cativos é literalmente "prisioneiros de guerra". Isto levou a maioria dos comentadores a assumir que o pedido principal da passagem de Isaías foi o retorno do exilados judeus do cativeiro babilônico. JESUS já aplicou a sua missão de proclamar a libertação do cativeiro do pecado. Mas, aqui entendemos o termo espiritual, libertação de demônios.
O segundo propósito de Sua vinda foi para proclamar a recuperação da vista aos cegos . É evidente que estas palavras JESUS destina a ser tomado em vez de figurativamente, literalmente, todo o contexto sugere isto. CRISTO veio restaurar a visão de muitos olhos que estavam cegos fisicamente e de olhos do entendimento cegos espiritualmente. Ele fez isso por duas razões: (1) por compaixão pelo povo aflito, e (2) como uma ilustração de sua maior missão em dar revelação para os olhos dos homens que estavam cegos espiritualmente.
A terceira, para pôr em liberdade os oprimidos "é importado (por Lucas provavelmente) de Isa. 58: 6 , com o objetivo de tornar o texto em todos os aspectos de um programa para o ministério de JESUS "Mas isso não parece impossível supor que JESUS pode ter inserido este item do capítulo anterior para preencher a descrição da natureza. de Sua missão. Machucado é um forte particípio passivo perfeito. Plummer observa que "é aqui aplicado àqueles que são quebrados em espírito", feitos escravos de demônios, escravizados pelo pecado e por todo tipo de inimigos que se tornaram seus senhores.
JESUS terminou a Sua leitura com a expressão culminante, a apregoar o ano aceitável do Senhor. Isto leva Godet a interpretar a passagem inteira em termos de o ano hebraico de jubileu ( Lev. 25 ). Ele diz: "No primeiro dia do ano do jubileu, os sacerdotes entraram por toda a terra, anunciando com som de trombetas as bênçãos trazidas pela abertura do ano." As palavras para proclamar a libertação se encaixam perfeitamente a ideia de o ano do jubileu (que veio a cada 50 anos). Porque naquele tempo, todos os escravos hebreus eram libertados. A palavra grega para liberação é aphesin. Godet observa: "Esta palavra aphesin é encontrado em quase todos os versos, na Septuaginta se referindo a esta festa de libertação dos escravos judeus." JESUS veio nos libertar do domínio do pecado.
Muito sabiamente Plummer faz a dupla aplicação desta Escritura que JESUS leu. Ele diz: "É óbvio que ambas as figuras, o retorno do exílio e da liberação do jubileu, admiravelmente expressam a obra redentora de CRISTO."
Quando JESUS terminou a fechou o livro. "Ele "fechou o livro" - e deu-lhe de volta para o atendente (v. 20 ). Este era o assistente do "chefe da sinagoga" (cf. 13:14 ). "Ele exercia funções durante o culto, como entregar um rolo da Torá ou dos profetas para o leitor ..., e recebe-los de volta após a leitura."
Em seguida, JESUS sentou-se. Era costume entre os judeus ler as Escrituras (cf. v. 16 ), de pé com reverência a DEUS e, em seguida, sentar-se enquanto explicava e ensinava as pessoas. Como de costume, CRISTO obedecia a tais costumes estabelecidos.
JESUS tinha agora a atenção de todos - os olhos de todos na sinagoga estavam fitos nele. "Seu interesse intenso foi causado por sua reputação como professor e como um executor de milagres, bem como pelo fato de ter sido criado entre eles ; talvez também por sua inteligência e facilidade com as escrituras."
Então ele começou a falar (v. 21 ). Esta palavra quebrou o silêncio das expectativas universais" Seu primeiro pronunciamento foi: Hoje tem se cumprido esta escritura em seus ouvidos ; isto é, este escrito, ou profecia se refere a mim mesmo.
Tem sido frequentemente apontado que JESUS parou Sua leitura da lição dos Profetas no meio de uma frase. Não leu a seguinte cláusula de Isaías 61: 2 ", e no dia da vingança do nosso DEUS".
 Ele não poderia dizer que foi cumprida ainda. CRISTO veio a primeira desta vez em misericórdia para trazer a salvação. Ele virá a segunda para juízo dos bodes e ovelhas, para estabelecer o Seu reino de justiça e de paz por mil anos. No juízo do Trono Branco também exercerá seu juízo.
O efeito sobre o público foi impressionante: todos lhe davam testemunho, e se perguntou -ou ", foram assistir e se perguntando" - nas palavras de graça que saíam da sua boca (v. 22 ).
A palavra graça ( charis ) não é encontrado em Mateus ou Marcos. É característico da ênfase de Lucas sobre a graça de DEUS mostrado na salvação de todos os que crêem, seja judeu ou gentio, que ele usa o termo oito vezes em seu Evangelho e dezesseis vezes em Atos. (Encontra-se quatro vezes em João.) É uma das grandes palavras no vocabulário de Paulo, ocorrendo mais de uma centena de vezes. Plummer dá um excelente resumo dos mutáveis ​​significados desse termo:
"favor de DEUS para com os pecadores, o dom gratuito da sua graça" (Atos 14: 3 , 20 , 24 , 26 , e frequentemente nas Epístolas Paulinas).
Mas surpresa foi misturado com incredulidade. Os ouvintes começaram a perguntar, não é filho deste José? Isto sugere que o povo de Nazaré considerou José para ser o pai real, em vez de pai adotivo, de JESUS. Aparentemente José era um homem muito comum, cujo filho não se podia esperar para ter uma carreira tão espetacular como este Profeta. Ou a pergunta pode simplesmente indicar que as pessoas consideravam a passagem de Isaías para ser messiânico, e não podia ver como uma criança de Nazaré poderia preencher esse papel.
Em resposta, JESUS sugeriu que seus conterrâneos provavelmente gostariam de citar a Ele a familiar parábola ("provérbio") Médico, cura-te a ti mesmo (v. 23 ). Isto é semelhante a palavra moderna, a aplicação é feita aqui "a caridade começa em casa.": Os milagres que ouviam dizer que ele estava realizando em Cafarnaum deveriam também serem feitos em Nazaré. No versículo 14 lemos: "Sua fama correu por todas as terras em redor."
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 SUBSÍDIOS DA LIÇÃO 4 - CPAD
 LIÇÃO DA REVISTA NA ÍNTEGRA
INTRODUÇÃO
JESUS iniciou o seu ministério na Galileia, provocando grande repercussão diante do povo, pois “a sua fama correu por todas as terras em derredor” (Lc 4.14). Isso aconteceu porque “pela virtude do ESPÍRITO SANTO, JESUS voltou para a Galileia” (Lc 4.14). Nesta lição, veremos o impacto do ministério do Senhor sobre o povo. Além de um ministério avivado, sua mensagem era proclamada sob a autoridade do ESPÍRITO SANTO.
I – JESUS E A PESSOA DO ESPÍRITO SANTO
1. O ESPÍRITO SANTO na vida de JESUS.
a) No nascimento.
O anjo Gabriel deu a seguinte notícia a Maria: “Descerá sobre ti o ESPÍRITO SANTO, e a virtude do Altíssimo te cobrirá com a sua sombra; pelo que também o SANTO, que de ti há de nascer, será chamado Filho de DEUS” (Lc 1.35). Aqui, vemos o papel do ESPÍRITO SANTO como executor divino do mistério da encarnação: Sob a virtude do ESPÍRITO, nosso Senhor se tornou o Emanuel. Isso significa “DEUS conosco”; o DEUS que se fez homem e habitou entre nós (Jo 1.14).
b) No batismo.
Antes de iniciar o seu ministério na Galileia, JESUS submeteu-se ao batismo de João, no Rio Jordão. Ao sair da água, “viu o ESPÍRITO de DEUS, descendo como pomba e vindo sobre Ele. E eis que uma voz dos céus dizia: Este é o meu Filho amado, em quem me comprazo” (Mt 3.16,17). Era uma manifestação indubitável da Santíssima Trindade: o Pai declarando JESUS como seu “Filho amado”; o Filho, JESUS, saindo da água; e o ESPÍRITO SANTO, materializado em forma de pomba, descendo sobre Ele.
c) Na tentação.
Depois do batismo, JESUS foi conduzido “pelo ESPÍRITO ao deserto, para ser tentado pelo diabo” (Mt 4.1– grifo meu). Ali, experimentou o jejum de “quarenta dias e quarenta noites, depois teve fome” (Mt 4.2). Em todas as investidas satânicas, JESUS foi vencedor, usando a poderosa Palavra de DEUS. A cada ataque, nosso Senhor respondia: “Está escrito [...]”. Assim, fica claro que se o Senhor JESUS não tivesse a presença do ESPÍRITO SANTO, o resultado de suas provações não seria satisfatório.
2. O ESPÍRITO SANTO no ministério de JESUS.
Com cerca de 30 anos, JESUS iniciou seu ministério terreno, depois de voltar do monte da tentação, no deserto da Judeia, pela Galileia (Lc 4.14,15). A Leitura Bíblica em Classe, desta lição, mostra que JESUS foi ungido pelo ESPÍRITO “para evangelizar os pobres”. Esta era a missão de seu ministério. De modo geral, nosso Senhor sabia que, por causa dos bens terrenos, os ricos deste mundo não se interessam pela sua Palavra (Mt 19.23,24). Além disso, nosso Senhor foi ungido pelo ESPÍRITO para “curar os quebrantados do coração”. Só para explicar, quebrantados do coração são aqueles que têm um coração humilde, uma disposição para submeterem-se à vontade de DEUS (Sl 34.18). Por isso, nosso Senhor veio tocar o coração dos homens. Ainda mais, Ele também fez um convite aos “cansados e oprimidos” (Mt 11.28), apregoou “liberdade aos cativos” (Jo 8.31-36), aos que estão sujeitos à escravidão do pecado (Rm 8.20,21), deu “vista aos cegos” (Jo 9.39-41) e pôs “em liberdade os oprimidos”. Desse modo, o ESPÍRITO SANTO atuava diretamente na obra do nosso Salvador.
II – JESUS E A ORAÇÃO EM SEU MINISTÉRIO
1. O valor da oração.
 A oração do Pai-Nosso aparece em duas versões nos Evangelhos: a primeira, em Mateus 6.9-13; a segunda, em Lucas 11.2-4. Em Mateus ela se encontra no contexto do Sermão do Monte. Ali, a oração do Pai-Nosso não cumpre mera orientação litúrgica, mas revela o coroamento de um estilo de vida sem hipocrisia e exibicionismo religioso (Mt 6.5-9). Dessa forma, uma pessoa avivada se dirige a DEUS como o “Pai Nosso”, “santifica” o nome dEle, deseja a “vinda do Reino”, anela por viver a “vontade de DEUS”, a cada dia está na dependência do Senhor (“dá-nos o pão nosso”), confessa os pecados e pede perdão, ela suplica por proteção a DEUS e, finalmente, sabe que dEle é o Reino, o poder e a glória para sempre (Mt 6.5-9). Essa oração revela uma vida humilde e quebrantada diante de DEUS.
2. Uma vida de oração.
Nos Evangelhos podemos perceber várias ocasiões de oração no ministério de JESUS. Ele orou para escolher seus discípulos (6.12-16), fez uma oração de gratidão por DEUS se revelar aos humildes por ocasião do envio dos 70 discípulos (Lc 10.21; Mt 11.25). Logo, aprendemos, com JESUS, a importância de uma vida de oração, pois mesmo sendo DEUS, na condição humana, nosso Senhor buscava comunhão com o Pai por meio da oração. Além disso, sua vida de oração, no Getsêmani, também nos ensina que a vontade do Pai sempre é a melhor (Mt 26.36-46).
III – UMA VIDA NA UNÇÃO DO ESPÍRITO
Com unção nos referimos a uma vida de serviço sob a confirmação do ESPÍRITO SANTO, a semelhança da atuação do ESPÍRITO no ministério de JESUS (Lc 4.8).
1. A unção do ESPÍRITO na vida do obreiro.
O obreiro tem muitas atribuições na obra do Senhor. Ele exerce a liderança administrativa, a atividade do ensino e alguns, até mesmo, da música cristã. Por isso, é muito fácil essas atividades caírem na rotina e se tornarem meramente burocráticas. Mas o obreiro ungido sabe que o ESPÍRITO SANTO renova as suas forças, não permite que veja a obra do Senhor com mero olhar humano e, de maneira graciosa, vê a confirmação do seu ministério quando o Senhor salva vidas por meio de uma pregação ungida, quando crentes mudam atitudes por causa de um ensino dirigido pelo ESPÍRITO, quando há edificação espiritual por meio de um louvor bem executado na presença de DEUS (1 Co 14.26). Mas todo esse bem do Senhor, inevitavelmente, é acompanhado de uma vida piedosa. Por isso, o obreiro do Senhor não deve negligenciar a oração, o jejum e o estudo devocional da Palavra de DEUS (1 Tm 4.7). Esses exercícios piedosos são o alimento espiritual diário e permanente de todo obreiro avivado na obra do Senhor.
2. A unção do ESPÍRITO na vida do crente.
Viver uma vida na unção do ESPÍRITO não é privilégio apenas dos que exercem vocação ministerial na igreja local. A Palavra de DEUS diz que nós somos “o sacerdócio real”, chamados para anunciar “as virtudes daquele que vos chamou das trevas para a sua maravilhosa luz” (1 Pe 2.9). Mais precisamente, DEUS chamou cada crente a comunicar o Evangelho em todos os lugares em que seus pés tocarem (Mt 28.19; Ef 6.15). Mas para isso, a nossa vida deve estar debaixo da unção do ESPÍRITO (Mt 25.4). Então, exerceremos influência poderosa em nossa família, na faculdade, no local de trabalho ou em quaisquer esferas da sociedade. Assim, seremos testemunhas poderosas de JESUS sob a unção do ESPÍRITO SANTO (Jo 14.26).
CONCLUSÃO
Nesta lição, vimos que o Senhor JESUS teve um ministério avivado porque foi ungido pelo ESPÍRITO SANTO. Ora, se o Senhor JESUS, sendo DEUS, foi ungido pelo ESPÍRITO SANTO para desenvolver o seu ministério, por que conosco seria diferente? Vivamos, pois, uma vida de serviços na causa do Mestre, de modo que o ESPÍRITO SANTO confirme a nossa vocação.
 
PLANO DE AULA
1. INTRODUÇÃO
Professor(a), na lição deste domingo veremos que JESUS, o Filho de DEUS, se fez carne para nos salvar e nos aproximar novamente do Pai. Sem JESUS a humanidade estaria perdida. O Salvador iniciou o seu ministério terreno na Galileia e realizou o seu primeiro milagre em uma festa de casamento (Jo 2.1-12). JESUS ensinou, pregou, curou os enfermos, libertou os oprimidos pelo Inimigo e logo "a sua fama correu por todas as terras em derredor" (Lc 4.14). JESUS foi bem-sucedido em seu ministério e tudo o que Ele realizou foi "pela virtude do ESPÍRITO SANTO". O ministério de JESUS causou um impacto sobre o seu povo, os judeus. Nosso Senhor teve um ministério avivado e vitorioso porque a sua mensagem era proclamada sob a autoridade do ESPÍRITO SANTO.
2. APRESENTAÇÃO DA LIÇÃO
A) Objetivos da Lição: I) Apresentar JESUS e a pessoa do ESPÍRITO SANTO; II) Explicar a importância da oração no ministério de JESUS CRISTO; III) Conscientizar de que JESUS teve uma vida na unção do ESPÍRITO.
B) Motivação: JESUS foi bem-sucedido em seu ministério terreno porque enquanto homem teve uma vida na unção do ESPÍRITO. Para sermos vitoriosos em nosso ministério enquanto cristãos, precisamos seguir o exemplo de JESUS e vivermos uma vida na unção do ESPÍRITO SANTO. Para isso precisamos orar, ler e obedecer a Palavra de DEUS e jejuar, como fez o nosso Salvador. Como está o seu ministério? Você tem buscado seguir o exemplo de JESUS CRISTO?
C) Sugestão de Método: Sente-se com os alunos em círculo. Ore para iniciar a aula e em seguida faça a seguinte pergunta: O ESPÍRITO SANTO agiu, atuou na vida de JESUS? Ouça as respostas com atenção e incentive a participação de todos. Explique que JESUS, já adulto, foi batizado por João, e nesse momento o ESPÍRITO SANTO veio sobre Ele em "forma corpórea, como uma pomba" (Lc 3.22). Então, pelo poder do ESPÍRITO Ele volta para sua terra, a Galileia, para ensinar nas sinagogas. Diga que ao chegar em Nazaré, o Mestre leu o texto de Isaías que dizia: "O ESPÍRITO do Senhor é sobre mim [...]" (Lc 4.18).
3. CONCLUSÃO DA LIÇÃO
A) Aplicação: Após enfatizar que o Senhor JESUS teve um ministério avivado porque foi ungido pelo ESPÍRITO SANTO, faça a seguinte pergunta: Você tem buscado a unção do ESPÍRITO SANTO para exercer o seu ministério com excelência? Está disposto a deixar as coisas deste mundo e buscar tão somente glorificar o nome do Pai como fez o Senhor JESUS?
4. SUBSÍDIO AO PROFESSOR
A) Revista Ensinador Cristão. Vale a pena conhecer essa revista que traz reportagens, artigos, entrevistas e subsídios de apoio à Lições Bíblicas Adultos. Na edição 92, p.38, você encontrará um subsídio especial para esta lição.
B) Auxílios Especiais: Ao final do tópico, você encontrará auxílios que darão suporte na preparação de sua aula: 1) Para aprofundar o primeiro tópico, o texto "JESUS e o ESPÍRITO SANTO" mostra o relacionamento profundo de JESUS com a terceira Pessoa da Trindade; 2) Para aprofundar o segundo tópico, o texto "Se JESUS é DEUS por que precisou orar?" nos mostra que na posição de DEUS, CRISTO não precisava orar, mas Ele o fez para manter a comunhão e companheirismo próprios da Deidade e para nos deixar o exemplo. Na qualidade de homem, estando revestido de um corpo humano, a oração era tão essencial a Ele como fora a todos os patriarcas.
 
 SINÓPSE I - O ESPÍRITO SANTO teve uma participação ativa na vida e no ministério de JESUS
SINÓPSE II - A oração teve um papel importante no ministério terreno de JESUS.
SINÓPSE III - JESUS teve uma vida de serviço sob a confirmação do ESPÍRITO SANTO.
 
Auxílio Teológico - JESUS e o ESPÍRITO SANTO TOP1
“JESUS está em profundo relacionamento com a terceira Pessoa da Trindade. Já de início, o ESPÍRITO SANTO leva a efeito a concepção de JESUS no ventre de Maria (Lc 1.34,35).
O ESPÍRITO SANTO veio sobre JESUS no seu batismo (Lc 3.21,22). Nessa ocasião, o relacionamento entre ambos assume um novo aspecto, que somente pela encarnação seria possível. Lucas 4.1 deixa claro que esse revestimento do ESPÍRITO SANTO preparou JESUS para enfrentar Satanás no deserto e para a inauguração de seu ministério terrestre.
O batismo de JESUS tem desempenhado um papel crucial na cristologia, e devemos examiná-lo em profundidade.
JESUS é a figura chave no derramamento do ESPÍRITO SANTO. Depois de levar a efeito a redenção mediante a cruz e a ressurreição, JESUS subiu ao Céu. De lá, juntamente com o Pai, Ele derramou e continua derramando o ESPÍRITO SANTO em cumprimento à promessa profética de Joel 2.28,29 (cf. At 2.23). Essa é uma das maneiras mais importantes de hoje conhecermos JESUS: na sua qualidade de Doador do ESPÍRITO” (HORTON, Stanley (Ed). Teologia Sistemática: Uma Perspectiva Pentecostal. Rio de Janeiro: CPAD, pp. 332,333).

Auxílio Teológico TOP2
Se JESUS é DEUS, por que precisou orar?
“Embora seja DEUS, enquanto esteve aqui na Terra JESUS não era somente DEUS — era o DEUS-Homem. Na posição de DEUS, Ele não precisava orar (exceto para manter aquela comunhão e companheirismo próprios da Deidade). Mas, na qualidade de homem, estando revestido de um corpo humano, sendo descendente legítimo de Abraão, a oração era tão essencial a Ele como fora a Abraão e seus descendentes.
A oração destacou-se em cada aspecto e fase da vida e ministério de JESUS. A Bíblia cita numerosos exemplos de oração durante o curto período de três anos e meio do ministério de JESUS. Há evidências de que a oração era a própria respiração da vida de JESUS. O Salvador vivia uma vida disciplinada. Os Evangelhos registram determinados hábitos que Ele fazia questão de cultivar. Um deles era frequentar regularmente a sinagoga aos sábados, o que, naturalmente, incluía um período de oração. Não é errado pensar que JESUS tinha ido diariamente à sinagoga ou ao Templo — dependendo do lugar onde Ele estivesse — para dedicar-se à oração. Na maioria das vezes JESUS se retirava para locais desertos para orar.
Além disso, dando apoio à ideia da constância de JESUS na oração, temos sua declaração direta, feita aos discípulos, de que os crentes têm ‘o dever de orar sempre e nunca desfalecer’ (Lc 8.1)” (BRANDT, Robert L.; BICKET, Zenas J. Teologia Bíblica da Oração: O ESPÍRITO nos Ajuda a Orar. Rio de Janeiro: CPAD, p. 166).
 
REVISANDO O CONTEÚDO
1. Segundo a lição, qual o papel do ESPÍRITO SANTO no mistério da encarnação? O ESPÍRITO SANTO foi como executor divino no ministério da encarnação: Sob a virtude do ESPÍRITO, nosso Senhor se tornou o Emanuel.
2. Cite pelo menos três objetivos no ministério de JESUS ao ser ungido pelo ESPÍRITO SANTO. “Para evangelizar os pobres”; “curar os quebrantados do coração’ e apregoar “liberdade aos cativos”.
3. O que a oração do Pai-Nosso revela? Essa oração revela uma vida humilde e quebrantada diante de DEUS.
4. O que o obreiro não deve negligenciar? Não deve negligenciar a oração, o jejum e o estudo devocional da Palavra de DEUS.
5. Por que DEUS chamou cada crente? DEUS chamou cada crente a comunicar o Evangelho em todos os lugares em que seus pés tocarem.

Bibliografia.
BEP e livros - CPAD.
Dicionário Bíblico Wycliffe - CPAD
Comentário Bíblico Wesleyana
G.Henton Davies, “Miníster in the Old Testament”, IDB, III, 385ss. Adolf von Harnack, The Constitution and Law of the Church in the First Tuio Centuries, trad. por
F. L. Pogson, Nova York. Putnam, 1910, J. B. Lightfoot, “The Christian Ministry", Saint Paul‘s Epistle to the Phüíppians, Londres. Macmillan, 1885 ed., pp. 181-269. Walter Lowrie, The Church and its Organization in Primitive and Catholic Times, Nova York. Longmans, Green & Co., 1904. Thomas W, Manson, The Church’s Ministry, Filadélfia. Westminster, 1948. Leon Morris, “Minister, Ministry”, BDT, pp, 355ss. John K. S. Reid. The Biblical Doctrine of the Ministry, Edinburgh. Oliver & Boyd, 1955. Massey H, Shepherd, Jr., “Ministry, Christian”, IDB, III, 386-392. H. Strathmann e R, Meyer, “Leitur- geo, etc.”, TDNT, IV, 215-231. P. D. F.
 
 
 

Vídeo Lição 4, CPAD, O Ministério Avivado de JESUS, 1Tr23, Pr Henrique, EBD NA TV

08 janeiro 2023

Escrita Lição 3, Betel, Particularidades do Servo, 1Tr23, Pr Henrique, EBD NA TV

Lição 3, Betel, Particularidades do Servo

 


Vídeo https://youtu.be/psfz6kgPsPs

Escrita https://ebdnatv.blogspot.com/2023/01/escrita-licao-3-betel-particularidades.html 

Slides https://ebdnatv.blogspot.com/2023/01/slides-licao-03-particularidades-do.html

https://pt.slideshare.net/henriqueebdnatv/slides-licao-03-particularidades-do-servo-1tr23-pr-henrique-ebd-na-tvpptx

 

 Auxílio extra à Lição 3

EBD Pecc (Programa de Educação Cristã Continuada) | 4° Trimestre De 2022 | Tema: MARCOS – O Evangelho do Servo Jesus | Escola Biblica Dominical |

 

Lição 06: Marcos 7 e 8 – O Servo é o Cristo

SUPLEMENTO EXCLUSIVO DO PROFESSOR

Afora o suplemento do professor, todo o conteúdo de cada lição é igual para alunos e mestres, inclusive o número da página.

 

ORIENTAÇÃO PEDAGÓGICA

Em Marcos 7 e 8 há 37 e 38 versos, respectivamente. Sugerimos começar a aula lendo, com todos os presentes, Marcos 8.11-30 (5 a 7 min.). A revista funciona como guia de estudo e leitura complementar, mas não substitui a leitura da Bíblia. Querido(a) professor(a), Jesus enfrentou rejeição e acusações ao longo de suas caminhadas. Mesmo assim, seguia com enorme senso missionário e messiânico a fim de alcançar quantos o quisessem conhecer.

Ele cumpriu a Torá com justiça, recusando uma religiosidade corrompida e motivada pelo desejo de manipular e explorar as pessoas. Ninguém precisa se ocupar de uma santidade ritualística, pois um coração convertido não se deixa arrastar por costumes e tradições seculares. Jesus foi até os impuros e encontrou mais fé entre eles do que entre os fariseus. Vamos vigiar para que Satanás não nos leve a agir contra os propósitos do Reino, como, por um instante, aconteceu com Pedro.

 OBJETIVOS

• Assumir, como servos, o compromisso missionário.
• Praticar a justiça e a humildade, seguindo o exemplo de Jesus.
• Ensinar a todos que Jesus os convida à salvação.


 PARA COMEÇAR A AULA

Professor(a), mostre aos seus alunos que o crente vai a qualquer lugar onde o Evangelho deva ser ministrado, pois não somos chamados para excluir as pessoas do Reino. Ao contrário, empenhamos nossas vidas na tarefa de revelar Jesus a todos que queiram conhecê-lo. É no cotidiano das nossas atividades seculares, entre incrédulos, que devemos testemunhar com firmeza e generosidade para que muitos creiam e sejam libertos pela fé em Jesus, o Cristo.

 

LEITURA ADICIONAL

“A pureza moral não depende de lavar ou não lavar, de tocar ou não tocar em coisas, de comer ou não comer certas coisas, conforme os fariseus e escribas ensinavam. (…) Nossa pecaminosidade original e nossa inclinação natural para o mal raramente são consideradas como convém. A iniquidade dos homens, frequentemente, é atribuída aos maus exemplos, às más companhias, a tentações peculiares ou às armadilhas do diabo. Parece que esquecemos o fato de que cada homem traz, dentro de si, o manancial de sua própria iniquidade. Não precisamos de qualquer companhia má para nos ensinar ou de qualquer demônio para nos tentar a cair em pecado. Já temos dentro de nós a fonte de cada pecado debaixo do céu. (…)

Ao lermos essas palavras, precisamos entender claramente que nosso Senhor estava referindo-se ao coração humano em geral. Ele não aludia somente ao devasso de má reputação ou ao preso na cadeia. Todos nós, grandes ou pequenos, ricos ou pobres, patrões ou empregados, idosos ou jovens, eruditos ou ignorantes – todos nós temos, por natureza, um coração como aquele que foi descrito por Jesus. As sementes de todos os males aqui mencionados jazem escondidas dentro de nós. Podem ser reprimidas pelo temor às consequências, pelas restrições da opinião pública, pelo medo de sermos descobertos, pelo desejo de parecermos respeitáveis e, acima de tudo, pela graça onipotente de Deus.

Porém, cada indivíduo possui, dentro de si mesmo, a raiz de todo pecado. (…) Aos olhos de Deus, ‘todos nós somos como o mundo’ (Is 64.6). Deus vê, em cada um de nós, incontáveis iniquidades que o mundo jamais será capaz de perceber, porquanto Deus lê nossos corações. (…) Certamente, a pessoa que não se gloria no evangelho reconhece pouco da praga que abriga em seu interior”. Livro: Meditações no Evangelho de Marcos (RYLE, John Charles. 2. ed., São José dos Campos, SP: Editora Fiel, 2018, pp. 124-125).

 

TEXTO ÁUREO

“Então, lhes perguntou: Mas vós, quem dizeis que eu sou? Respondendo, Pedro lhe disse: Tu és o Cristo.” Mc 8.29

 

LEITURA BÍBLICA PARA ESTUDO

Marcos 8.11-30

 

VERDADE PRÁTICA

Cristo é o único que pode transformar o nosso ser de dentro para fora.

 

INTRODUÇÃO
I- VERDADEIRA ESPIRITUALIDADE Mc 7.1-23
1- A acusação Mc 7.5
2– A refutação Mc 7.8
3– O ensino Mc 7.20
II- O EVANGELHO ALCANÇOU OS GENTIOS Mc 7.24-37
1– Território gentio Mc 7.24
2– A mulher siro-fenícia Mc 7.26
3– O surdo e gago Mc 7.32
III- JESUS É O CRISTO Mc 8.1-38
1– Alimentando gentios Mc 8.4
2– Cego de Betsaida Mc 8.24
3– Quem dizem que eu sou? Mc 8.29


APLICAÇÃO PESSOAL

DEVOCIONAL DIÁRIO

Segunda – Marcos 7.6
Terça – Marcos 7.13
Quarta – Marcos 7.21
Quinta – Marcos 7.28
Sexta – Marcos 8.2
Sábado – Marcos 8.12


Hinos da Harpa: 299 – 45

 

INTRODUÇÃO

Nos capítulos 7 e 8 de Marcos, a essência da verdadeira espiritualidade é revelada por Jesus. Ademais, ao palmilhar por terras gentílicas e promover milagres entre gentios, o Servo demonstra o alcance universal da redenção. Após, no ápice do evangelho de Marcos, Pedro, representando os discípulos e inspirado pelo Espírito Santo, enfim professa a identidade messiânica de Jesus. No capítulo 8, destaca-se a cura do cego de Betsaida, narrada exclusivamente por este evangelista.

 

I- VERDADEIRA ESPIRITUALIDADE (Mc 7.1-23)

1- A acusação (Mc 7.5) Por que não andam os teus discípulos de conformidade com a tradição dos anciãos, mas comem com as mãos por lavar?

Segundo a tradição rabínica, Moisés recebeu duas leis no Monte Sinai: a Torá escrita e a Mishná oral. Esta consiste em comandos verbais prescrevendo, com riqueza de detalhes, como a Torá deveria ser aplicada nas mais variadas circunstâncias do cotidiano, sendo transmitidos às gerações sucessivas. Na época de Jesus, para os fariseus, a adesão à tradição oral era tão importante quanto a obediência à própria Torá. Questões de pureza ocupam 25% da Mishná, daí o motivo da obsessão farisaica pelo tema. “Pureza”, porém, aqui, não tem a ver com higiene, mas com ritos de purificação. Mesmo que não implicasse sujeira, o simples contato com utensílios ou pessoas “impuras” demandava sujeição a rigorosos rituais de lavagem e purificação (7.3-4).

Fariseus e escribas se escandalizaram com o fato dos discípulos de Jesus não lavarem as mãos antes de comerem (7.5). No entanto, essa conduta em nada ofendia a Lei de Moisés, que, de sua parte, apenas exigia dos sacerdotes que lavassem suas mãos e pés antes de oferecerem sacrifício (Êx 30.18- 21). A verdade é que diversos preceitos humanos foram acrescentados à lei de Deus, impondo à vida espiritual do povo um fardo pesadíssimo de carregar (Mt 23.4).

 

2- A refutação (Mc 7.8) Negligenciando o mandamento de Deus, guardais a tradição dos homens.

Jesus foi contundente em sua resposta, denominando seus contendores de “hipócritas” (7.6). Para demonstrar a pertinência de sua colocação, o Servo invoca a lei e os profetas. Cita Isaías: “Este povo honra-me com os lábios, mas seu coração está longe de mim” (7.6; Is 29.13). Após, Moisés: “Honra a teu pai e a tua mãe” (7.10; Êx 20.12). Resgata, assim, a primazia da lei de Deus para guiar a vida do ser humano (Sl 119.105). Um exemplo concreto vem à tona: a lei de “Corbã” (7.11-12). Segundo o costume rabínico, uma pessoa poderia devotar alguns de seus bens ao Senhor (Lv 27.28; Nm 18.14), embora mantendo o exclusivo controle sobre eles enquanto vivesse. Ou seja, somente com a sua morte esses bens passariam ao uso no templo, nenhum sacrifício real demandando do “ofertante”. Essa medida não passava de ardiloso artifício para privar sobretudo pais, em sua velhice, de usufruir da propriedade desses bens, com ampla aceitação dos sacerdotes, dispensando os filhos de seus deveres para com pai e mãe (7.12). Tradição humana francamente violadora da lei de Deus (7.13). Como amar a Deus e desobedecer à sua Palavra (1Jo 5.3)? Jesus foi certeiro: pura hipocrisia.

 

3- O ensino (Mc 7.20) O que sai do homem, isso é o que o contamina.

O sistema de purificação dos fariseus partia do pressuposto de que a fonte do mal é exterior – o que vem de fora é o que contamina o homem (7.15). Jesus inverte essa afirmativa. Antes, “o que sai do homem é o que o contamina” (7.20). De fato, o alimento que se ingere apenas desce pelo aparelho digestivo (7.19). No coração, porém, residem nossas genuínas motivações e propósitos (Mt 12.34), inclusive contaminações morais e espirituais que afetarão a todos os que nos circundam (7.21-23). Assim, o mal não vem de fora, mas de dentro. Sua fonte não está no “sistema” ou em objetos, mas, sim, no coração humano. Antes de atentar para nossas palavras e ações, o Senhor contempla a qualidade do nosso coração (Gn 4.4b; 1Sm 16.7), pois dele procedem as fontes da vida (Pv 4.23).

 

II- O EVANGELHO ALCANÇOU OS GENTIOS (Mc 7.24-37)

1- Território gentio (Mc 7.24) Levantando-se, partiu dali para as terras de Tiro [e Sidom].

A partir desta seção, Marcos passa a relatar o ministério de Jesus na região de Tiro e Sidom (7.24), local com ampla predominância de gentios, forte paganismo e histórica inimizade para com os judeus. Ali, por exemplo, nasceu a rainha Jezabel, que seduziu Israel para práticas pagãs (1Rs 16.31-32). Logo, tal visita de Jesus era não apenas embaraçosa, mas até escandalosa para os seus. Porém, tudo que Jesus faz tem um sábio propósito: as lições sobre pureza e impureza deveriam continuar. Afinal, já se declarou que não há alimento impuro (7.19). Agora, é tempo de proclamar que também não há terras ou pessoas impuras. O Evangelho deve chegar em todos os lugares e alcançar a todas as pessoas (Mt 28.19; At 1.8).

 

2- A mulher siro-fenícia (Mc 7.26) Esta mulher era grega, de origem siro-fenícia, e rogava-lhe que expulsasse de sua filha o demônio.

Como é de seu costume, Jesus aplicará a lógica de seu ensino anterior (7.1-23) em experiências concretas. Para tanto, a personagem que surge é perfeita: mulher, grega, de origem siro-fenícia, habitante de terra infame e com uma filha endemoninhada (7.26). Para um judeu médio da época, o cúmulo da impureza. Mas a frustrante incredulidade do povo escolhido contrasta com a surpreendente sabedoria dessa mulher: diante de uma necessidade desesperadora, prostra-se aos pés de Jesus e roga-lhe que liberte sua filha (7.25- 26).

Segue-se, então, um diálogo profundamente espiritual: com uma resposta aparentemente dura, o Servo testa a qualidade de sua fé (7.27). A mulher não decepciona: em reação, revela não apenas fé persistente, como também compreensão correta do plano divino, reconhecendo a preferência dos judeus nas bênçãos de Deus (Rm 1.16), mas não sua exclusividade (7.28). Mesmo sendo gentia, tem plena convicção que o amor de Jesus é tão abundante que pode saciar a todos os povos da terra (Gn 12.3b).

 

3- O surdo e gago (Mc 7.32) Então, lhe trouxeram um surdo e gago e lhe suplicaram que impusesse as mãos sobre ele.

Com esse milagre, só encontrado no evangelho de Marcos, Jesus oferece alimento salvífico a gentios com o mesmo amor e compaixão que o ofertou aos judeus (Marcos 6). O Servo está reforçando o alcance abrangente de Sua missão redentiva. Jesus continua aplicando aos “impuros” a obra que iniciou entre os judeus. Chega a Decápolis, ainda terra gentílica. Aproxima-se outro gentio, mas, agora, com dificuldades singulares: nunca ouviu acerca de Jesus tampouco dialogou a respeito.

Deficiência na audição e na fala. Porém, esse rigoroso bloqueio não impediu que alguns por ele intercedessem, levando-o perante o Servo (7.31-32). O Senhor o colocou à parte e o tratou com dignidade, com ele interagindo diretamente. Demonstrando intensa compaixão (“suspirou”), após tocar em seus ouvidos e língua, disse: “Abre-te!” (7.33-34). Instantaneamente, tanto os ouvidos quanto a língua ficaram desembaraçados (7.35). Nosso Mestre concretiza a visão de Isaías da era messiânica da salvação: surdos ouvindo e mudos cantando (Is 35.5-6). A lição principal está cada vez mais evidente: Jesus é o Cristo (8.29) e Seu Reino de amor não tem limites étnicos ou geográficos (Sl 96.3; Mc 13.10).

 

III- JESUS É O CRISTO (Mc 8.1-38)

1- Alimentando gentios (Mc 8.4) Donde poderá alguém fartá-los de pão neste deserto?

A segunda multiplicação de pães e peixes guarda, pelo menos, duas importantes singularidades em comparação com a primeira (Mc 6.35-44):
a) o papel mais ativo de Jesus: é o próprio Senhor quem percebe o problema (8.1-3) e, do início ao fim, protagoniza a dinâmica dos acontecimentos;
b) os destinatários do milagre: na alimentação dos quatro mil (Marcos 8), Jesus oferece alimento salvífico a gentios com o mesmo amor e compaixão que o ofertou aos judeus (Marcos 6). O Servo está reforçando o alcance universal de sua missão redentiva. Entretanto, à diferença dos gentios, o povo judeu continua resistindo ao ministério do Servo, pedindo “um sinal do céu” (8.11).

Tamanha incredulidade continua a incomodar profundamente a Jesus, que rejeita qualquer exposição gratuita de poderes (8.12-13; Mt 7.6). Afinal, pelo contrário, é preciso crer para ver (Jo 20.29). Infelizmente, até os discípulos continuam com corações endurecidos, fato evidenciado em outro evento de falta de alimento. Desta feita, porém, Jesus repreende a contínua falta de discernimento espiritual de seus companheiros mais próximos, que permanecem presos a uma visão por demais superficial e materialista de suas falas (8.14- 21), como ocorrera, inicialmente, com Nicodemos (Jo 3.1-10).

 

2- Cego de Betsaida (Mc 8.24) Vejo homens, porque como árvores os vejo, andando.

Deparamo-nos, agora, com outro episódio bíblico exclusivo de Marcos: a cura gradual do cego de Betsaida. Tomando-o pela mão, Jesus o leva para fora da aldeia, aplica-lhe saliva aos olhos e impõe suas mãos (8.22-23). O homem sinaliza que sua visão fora restaurada em parte, pois enxergava imagens ainda borradas (8.24). Após novo toque de Jesus em seus olhos, fez-se perfeita restauração da visão (v. 25). A cura em duas etapas não se deve a limitações do poder de Jesus (Mc 6.56 e 10.51-52). Pelo contrário, essa curiosa dinâmica de restauração gradual foi deliberadamente escolhida pelo Servo para servir de símbolo da própria obra que estava realizando no povo judeu, especialmente nos discípulos, cujo processo de discernimento espiritual também acontecia lenta e progressivamente, com importantes avanços e incômodos recuos (8.14-21 e 27-33).

 

3- Quem dizem que eu sou? (Mc 8.29) Respondendo, Pedro lhe disse: Tu és o Cristo.

O evangelho de Marcos chega ao seu ponto alto. Em meio a todo esse contexto de avanço do Evangelho junto aos gentios e embaraço junto aos judeus, Jesus prepara o cenário para, enfim, descortinar com maior riqueza de detalhes a natureza e o propósito de sua missão, bem como o nosso papel em Seu Reino. A culminância desse amoroso processo acontece exatamente quando Jesus, no caminho de Cesaréia de Filipe, debate com seus discípulos sobre o que os homens diziam a seu respeito. Em meio a muitas respostas, todas equivocadas, o Mestre, enfim, pergunta: “Mas vós, quem dizeis que eu sou?”.

Pedro, então, responde: “Tu és o Cristo” (8.27-29). A identidade messiânica de Jesus estava plenamente revelada e crida! O verdadeiro cristão não teme destoar da convicção das massas e posicionar-se ao lado da verdade, com amor e sabedoria (1 Tm 1.7). Afinal, não devemos nos conformar com este mundo, mas, sim, sujeitarmo-nos à transformação pela renovação das nossas mentes, pois só assim experimentaremos a boa, agradável e perfeita vontade de Deus (Rm 12.2). Sobre a sólida verdade de ser o Cristo (8.29), Jesus passa a descortinar detalhes de seu sofrimento, morte e ressurreição (8.31). O vacilo de Pedro, deixando-se ser usado por Satanás para tentar convencer Jesus a não morrer por nossos pecados (8.32-33), dá ensejo a mais uma lição: a batalha espiritual contra o diabo será dura, mas devemos ser firmes em resistir-lhe (Ef 6.10-18). Para tanto, cumpre-nos viver uma vida de total abnegação e entrega a Jesus (8.34-38; Tg 4.7).

 

APLICAÇÃO PESSOAL

Jesus é o Filho de Deus. Por Sua graça, pode alcançar a todos, agindo onde reside o verdadeiro problema humano: no coração.

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RESPONDA

1) Para provar a hipocrisia de seus contendores, que lei decorrente do costume rabínico Jesus denunciou? R. A lei de “Corbã” (Mc 7.11-13).
2) Nesta lição, temos duas curas que Jesus operou cujos registros só existem no evangelho de Marcos. Quais são? R. As curas do surdo e gago e do cego de Betsaida.
3) Segundo a lição, a partir de que sólida verdade espiritual Jesus passou a descortinar detalhes de seu sofrimento, morte e ressurreição? R. Da verdade de que Jesus é o Cristo (Mc 8.29).

 

 Lição da Revista completa

 

Lição 3, Betel, Particularidades do Servo

  

TEXTO AUREO

"Tenho compaixão da multidão, porque há já três dias que estão comigo e não têm o que comer." Marcos 8.2

 

VERDADE APLICADA

Como discípulos de CRISTO precisamos, também, no poder do ESPÍRITO SANTO, testemunhar com palavras e ações aspectos do caráter de CRISTO.

 

OBJETIVOS DA LIÇÃO

Falar acerca da identidade de JESUS.

Mostrar que a autoridade de JESUS está acima de tudo.

Destacar a compaixão de CRISTO.

 

TEXTOS DE REFERÊNCIA - MARCOS 8.1-3;6

1. Naqueles dias, havendo mui grande multidão a não tendo o que comer, JESUS chamou a si os seus discípulos, e disse-lhes:

2. Tenho compaixão da multidão, porque há já três dias que estão comigo e não têm o que comer.

3. E, se os deixar ir em jejum para suas casas, desfalecerão no caminho, porque alguns deles vieram de longe.

6. E ordenou à multidão que se assentasse no chão. E, tomando os sete pães e tendo dado graças, partiu-os e deu-os aos seus discípulos, para que os pusessem diante deles; e puseram-nos diante da multidão.

 

LEITURAS COMPLEMENTARES

SEGUNDA Mc 10.45 JESUS se tornou Servo para nos salvar.

TERÇA Lc 10.19 O Servo JESUS nos deu autoridade.

QUARTA Jo 5.19 JESUS fez a vontade do Pai.

QUINTA Rm 13.1 A autoridade de CRISTO foi instituída por DEUS.

SEXTA 1Jo 3.17 Compaixão, amor e auxílio ao próximo.

SÁBADO 1Jo 5.5 JESUS é Filho de DEUS

 

HINOS SUGERIDOS - 141, 253, 484

 

MOTIVO DE ORAÇÃO

Ore para que possamos desenvolver os atributos que há em CRISTO.

 

ESBOÇO DA LIÇÃO

1- A identidade do Servo.

1.1. Muitos não conheciam a identidade do Servo.

1.2. O Servo conhecido progressivamente.

1.3. Andar com o Servo nos faz conhecê-lo.

2- A autoridade do Servo.

2.1. A autoridade da mensagem do Servo.

2.2. A autoridade do Servo foi atestada por sua palavra.

2.3. A autoridade do Servo foi confirmada perante o mundo espiritual.

3- A compaixão do Servo

3.1. A clemencia do Servo.

3.2. O Servo que se compadece.

3.3. O Servo nos ensina que, onde há compaixão, abunda o amor.

 

INTRODUÇÃO

Veremos na presente lição que o conhecimento acerca de JESUSCRISTO, durante Seu ministério terreno, se deu progressivamente. Enfatizaremos dois aspectos da identidade do Servo sofredor que se destacam no evangelho de Marcos: autoridade e compaixão.

 

1- A identidade do Servo

Podemos dizer que a identidade de uma pessoa é o que a faz ser distinta de todos: a cidade onde nasce, nome, sobrenome, quem são seus avós, quem são seus pais, quem são seus irmãos, sexo, impressão digital, data de nascimento. Assim, nossa identidade nos faz pessoas únicas. Diante dessa certeza iremos ver no evangelho de Marcos a apropriada identidade de JESUS.

 

1-1- Muitos não conheciam a identidade do Servo.

Servir a CRISTO também implica em conhecê-Lo. A despeito deste pensamento a melhor forma de conhecer mais sobre Ele é por meio do estudo das Santas Escrituras, em particular o Novo Testamento, que descreve a Sua história e como Ele morreu na cruz por nós. Podemos dizer que desde o início JESUS é uma figura que causa admiração em muitos, pois não se sabia direito como defini-lo. Neste sentido o profeta Oseias diz: "Conheçamos e prossigamos em conhecer o Senhor; como a alva, será a sua saída; e ele a nós virá como a chuva, como chuva serôdia que rega a terra:' [Os 6.3]. Afigura-se que o evangelho de Marcos nos apresenta a identidade de CRISTO: Filho de DEUS e Servo obediente.

  

1-2- O Servo conhecido progressivamente.

No início do evangelho de Marcos, após JESUS ensinar na sinagoga de Cafarnaum e expulsar de um homem um espírito impuro que o importunava, todos se admira-vam com a Sua autoridade: "E todos se admiraram, a ponto de perguntarem entre si, dizendo: Que é isto? Que nova doutrina é esta? Pois com autoridade ordena aos espíritos imundos, e eles o obedecem!" [Mc 1.27].

          Assistimos que em Marcos 4.41, quando JESUS

acalma a tempestade, seus discípulos temerosos se perguntam: "Mas quem é este que até o vento e o mar o obedecem?” Podemos ainda acrescentar que, em Marcos 6.1-6, as perguntas de quem de fato era JESUS se graduam tendo início as tentativas mais diversas para dar conta de quem de fato Ele era.

  

1-3- Andar com o Servo nos faz conhecê-lo.

Não há nada mais prazeroso do que ser conhecido por JESUS e conhecê-Lo. Neste sentido temos a certeza de que para conhecer JESUS de verdade precisamos nos relacionar com Ele. Marcos nos mostra em seu evangelho que a última vez que a pergunta sobre a identidade de JESUS aparece no livro, feita pelo próprio JESUS é dirigida aos discípulos: "(...) Quem dizem os homens que eu sou? E eles responderam: João Batista; e outros, Elias; mas outros, um dos profetas. E ele lhes disse: Mas vós, quem dizeis que eu sou? E, respon-dendo Pedro, lhe disse: Tu és o CRISTO." [Mc 8.27-29]. Pedro agora, depois de andar com JESUS e ter intimidade com Ele, expressa sua firme convicção de que Ele é o CRISTO, o Filho do DEUS vivo.

 

 2- A autoridade do Servo.

A partir do que se pode ler no evangelho de Marcos, JESUS por onde caminhou realizou muitos prodígios e Seu ensino era admirado por todos que o seguiam e o ouviam, porque possuía autoridade [Mc 1.27].

  

2-1- A autoridade da mensagem do Servo.

Podemos afirmar que a fonte da autoridade de JESUS vinha do céu. Nos escritos deixados pelo evangelista Mateus lemos as seguintes palavras de JESUS: "(...) É-me dado todo o poder no céu e na terra." [Mt 28.18]. Ao longo do evangelho de Marcos podemos visualizar que a palavra de JESUS diferia de tudo que o povo estava acostumado a ouvir. "E repreendeu-o JESUS, dizendo: Cala-te e sai dele. Então o espírito imundo, convulsio-nando-o e clamando com grande voz, saiu dele:' [Mc 1.25-26]. Ao notarmos os demônios saindo sem hesitar podemos constatar que a Sua mensagem apresentava autoridade dos céus.

 

 2-2- A autoridade do Servo foi atestada por sua palavra.

Para bem compreender, nas palavras de JESUS existiam ensinamentos sólidos que o povo começou a perceber e admirar. Pelo que se pode notar, a Sua maneira de ensinar fazia com que Ele apresentasse as verdades espirituais com autoridade sufocando as tradições dos religiosos: "Invalidando, assim, a palavra de DEUS pela vossa tradição, que vós ordenastes. E muitas coisas fazeis semelhantes a estas." [Mc 7.13]. Importante ressaltar que nos ensinamentos de JESUS, Ele nos fez perceber a Sua autoridade sobre os demônios: "(...) Por essa palavra, vai; o demônio já saiu de tua filha. E, indo ela para sua casa, achou a filha deitada sobre a cama, e que o demônio já tinha saído" [Mc 7.29-30].

  

2-3- A autoridade do Servo foi confirmada perante o mundo espiritual.

Acompanhando o itinerário traçado no evangelho de Marcos, vemos que JESUS é a demonstração apropria-da do Pai. A Ele foi oferecido o poder e autoridade sobre tudo e sobre todos. Ficando evidenciado em todo o Novo Testamento que até mesmo sobre os demônios: "E todos aqueles demônios lhe rogaram, dizendo: Manda-nos para aqueles porcos, para que entremos neles. E JESUS logo lho permitiu. E, saindo aqueles espíritos imundos, entraram nos porcos; e a manada se precipitou por um despenhadeiro no mar (eram quase dois mil), e afogou-se no mar." [Mc 5.12-13].

 

3- A compaixão do Servo.

O evangelho de Marcos descreve que JESUS, em Suas peregrinações pelas cidades e povoados, ao notar as multidões, tinha compaixão delas porque estavam angustiadas e desfavorecidas, como ovelhas sem pastor [Mc 6.34].

 

 

3-1- A clemência do Servo.

O evangelho de Marcos, assim como os demais, nos apresenta que a morte, assim como as enfermidades, físicas, emocionais e espirituais, são decorrentes da Queda. Entretanto, podemos verificar que CRISTO veio ao mundo e demonstrou compaixão ao libertar os homens das garras de Satanás: "Naqueles dias, havendo mui grande multidão e não tendo o que comer, JESUS chamou a si os seus discípulos, e disse-lhes: Tenho compaixão da multidão, porque há já três dias que estão comigo a não têm o que comer:' [Mc 8.1-2]. Que vemos então? Que o Servo por Sua compaixão curou a todos que iam até Ele.

 

 3-2- O Servo que se compadece.

A partir da ótica do evangelho de Marcos, podemos dizer que os males, doenças e a morte passaram a existir em decorrência da entrada do pecado no mundo. Dentro deste panorama podemos dizer que o pecado trouxe consequências terríveis para toda a humanidade. Depois da Queda o ser humano já não seria mais o mesmo. Entretanto, JESUS demonstrou compaixão ao vir ao mundo para resgatar o homem da maldição do pecado. CRISTO demonstrou todo o Seu amor se fazendo pecado por nós, e na cruz levou as nossas iniquidades sobre si [Is 53.4]. Isso nos mostra que o Servo se compadece de nós.

 

 3-3- O Servo nos ensina que, onde há compaixão, abunda o amor.

Chama-nos atenção o fato de que, na cura de um leproso, Marcos relata que JESUS demonstra Sua compaixão a esse homem: "E aproximou-se dele um leproso, que, rogando-lhe e pondo-se de joelhos diante dele, lhe dizia: Se queres, bem podes limpar-me. E JESUS, movido de grande compaixão, estendeu a mão, e tocou-o, a disse-lhe: Quero, sê limpo!" [Mc 1.40-41]. Compreende-se facilmente que com esse fim, JESUS veio ao mundo para demonstrar Sua compaixão com todos que se aproximavam dEle, curando doentes a ressuscitando mortos para que todos fossem salvos das garras de Satanás.

  

CONCLUSÃO

É na caminhada e no relacionamento diário com o Senhor que vamos conhecendo e crescendo no conhe-cimento acerca de JESUS CRISTO [2Pe 3.18].