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10 junho 2015
05 junho 2015
Lição 10 - JESUS e o Dinheiro - 1 Parte
Lição 10 - JESUS e o Dinheiro 2º trimestre de 2015 - JESUS, o Homem Perfeito: O Evangelho de Lucas, o Médico Amado. Comentarista da CPAD: Pastor: José Gonçalves
Complementos, ilustrações, questionários e vídeos: Ev. Luiz Henrique de
Almeida Silva
Questionário
NÃO DEIXE DE ASSISTIR AOS
VÍDEOS DA LIÇÃO ONDE TEMOS MAPAS, FIGURAS, IMAGENS E EXPLICAÇÕES DETALHADAS
DA LIÇÃO
http://www.apazdosenhor.org.br/profhenrique/videosebdnatv.htm
Leia
http://www.apazdosenhor.org.br/profhenrique/licao9-mordomia-financas.htm
e
http://www.apazdosenhor.org.br/profhenrique/licao10-mordomia-amordomiadodizimo.htm
TEXTO ÁUREO"E, vendo JESUS que ele ficara muito triste, disse: Quão dificilmente entrarão no Reino de DEUS os que têm riquezas!" (Lc 18.24)
VERDADE PRÁTICA
As Escrituras não condenam a aquisição honesta de riquezas, e, sim, o amor a elas dispensado.
Quarta - Lc 16.13 Os perigos de se ter as riquezas como senhor
Quinta - Lc 12.13-34 A vida do homem não consiste no seus bens
Sexta - Lc 7.36-50 Avaliando a verdadeira intenção do coração
Sábado - Lc 16.9 Não guardar tesouros na terra, mas no céu LEITURA BÍBLICA EM CLASSE - Lucas 18.18-24 18 - E perguntou-lhe um certo príncipe, dizendo: Bom Mestre, que hei de fazer para herdar a vida eterna? 19 - JESUS lhe disse: Por que me chamas bom? Ninguém há bom, senão um, que é DEUS. 20 - Sabes os mandamentos: Não adulterarás, não matarás, não furtarás, não dirás falso testemunho, honra a teu pai e a tua mãe. 21 - E disse ele: Todas essas coisas tenho observado desde a minha mocidade. 22 - E, quando JESUS ouviu isso, disse-lhe: Ainda te falta uma coisa: vende tudo quanto tens, reparte-o pelos pobres e terás um tesouro no céu; depois, vem e segue-me. 23 - Mas, ouvindo ele isso, ficou muito triste, porque era muito rico. 24 - E, vendo JESUS que ele ficara muito triste, disse: Quão dificilmente entrarão no Reino de DEUS os que têm riquezas! OBJETIVO GERAL Como mordomos que somos, ensinar o uso correto do dinheiro e dos bens confiados por DEUS a nós, à luz do ensino de JESUS. Pontuar o dinheiro, os bens e as posses na perspectiva secular e na cristã. Explicar o dinheiro, os bens e as posses na perspectiva do judaísmo do tempo de JESUS. Conhecer o que JESUS ensinou sobre o dinheiro, as posses e os bens. Conscientizar o aluno da importância de entesourar tesouros no céu. PONTO CENTRAL O dinheiro, os bens e as posses, na perspectiva de JESUS, não devem ser o significado último da vida. Resumo da Lição 10 - JESUS e o Dinheiro I. O DINHEIRO, BENS E POSSES NAS PERSPECTIVAS SECULAR E CRISTÃ 1. Perspectiva secular. 2. Perspectiva cristã. II. DINHEIRO, BENS E POSSES NO JUDAÍSMO DO TEMPO DE JESUS 1. Ricos e pobres. 2. Generosidade e prosperidade. III. DINHEIRO, BENS E POSSES NOS ENSINOS DE JESUS 1. JESUS alertou sobre os perigos da riqueza. 2. JESUS ensinou a confiança em DEUS. IV. DINHEIRO, BENS E POSSES NA MORDOMIA CRISTÃ 1. Avaliando a intenção do coração. 2. Entesourando no céu. SÍNTESE DO TÓPICO I - Na perspectiva secular, o dinheiro é apenas um elemento material; na cristã, as dimensões espiritual e material devem coexistir. SÍNTESE DO TÓPICO II - No judaísmo do tempo de JESUS havia dois grupos sociais, os ricos e os pobres; a ideia era de que os ricos prosperavam porque tinham o favor de DEUS. SÍNTESE DO TÓPICO III - JESUS ensinou sobre o dinheiro e alertou sobre o seu perigo. Por isso, os discípulos deviam colocar a sua confiança em DEUS. SÍNTESE DO TÓPICO IV - JESUS ensinou a respeito do uso correto do dinheiro, mostrando o cuidado que devemos ter com a avareza. JESUS, ao contrário dos rabinos, não associou a piedade com a prosperidade PARA REFLETIR
Sobre os ensinos do Evangelho de Lucas, responda:
Como é visto o dinheiro na cultura secular? Uma das formas mais comuns de enxergar o dinheiro, bens e posses na cultura secular é vê-los apenas como algo de natureza puramente material.
Como era a situação dos pobres nos dias de JESUS? Os pobres eram "o povo da terra" (Lc 21.1-4). Não possuíam nada e ainda eram oprimidos pelos ricos (Tg 2.6).
Como o judaísmo via as riquezas? A posse de bens materiais não era vista como um mal em si.
Como JESUS avaliava aqueles que possuíam riquezas? Ele avaliava não apenas as ações exteriores, mas sobretudo as atitudes interiores.
O que você pensa a respeito do ter dinheiro? É algo ruim ou bom? Resposta livre. A ideia é que o aluno responda sob a perspectiva bíblica ensinada na lição
CONSULTE Revista Ensinador Cristão - CPAD, nº 62, p. 41. Você encontrará mais subsídios para enriquecer a lição. São artigos que buscam expandir certos assuntos. SUGESTÃO DE LEITURA O que Todo Professor de Escola Dominical Deve Saber, Dicionário Bíblico Wycliffe, Dicionário Vine RESUMO RÁPIDO I. O DINHEIRO, BENS E POSSES NAS PERSPECTIVAS SECULAR E CRISTÃ 1. Perspectiva secular. Pessoas em geral - Puramente materialista. Vida financeira separada de DEUS. Judeus - Vida financeira indica favor de DEUS. O material é superestimado enquanto o espiritual é ignorado e suplantado. O homem vale o que tem. Dinheiro é rei, é deus. 2. Perspectiva cristã. No cristianismo as finanças estão entrelaçadas com o espiritual, na dependência de DEUS. O material e o espiritual caminham juntos, sendo que o espiritual se sobressai. O espiritual é eterno e tem maior valor, enquanto o material é efêmero e tem menor valor. O homem não vale pelo que tem, mas pelo que é, pela sua comunhão com DEUS. Dinheiro é servo. II. DINHEIRO, BENS E POSSES NO JUDAÍSMO DO TEMPO DE JESUS 1. Ricos e pobres. Classe governamental, herodianos, e sacerdotal estavam no topo da cadeia financeira. Líderes do exército e classe empresarial vinham em segundo (aristocracia). Classe comercial em terceiro. Classe pobre, oprimida e explorada pelos ricos, o povo em geral. 2. Generosidade e prosperidade.
Abraão, Salomão e Jó eram os exemplos de riqueza na sociedade judaica. Como os ricos ajudavam os pobres, orientados pelos sacerdotes que lucravam com eles, o povo então considerava sua riqueza como favor de DEUS. Para o povo - Rico - íntimo de DEUS, Pobre - longe de DEUS. Na verdade eram obras para justificação própria e não realizadas por amor. Obras mortas. III. DINHEIRO, BENS E POSSES NOS ENSINOS DE JESUS 1. JESUS alertou sobre os perigos da riqueza. JESUS separou riqueza de boas obras. Tanto um pobre pode ser bom, quanto um rico pode ser mal. Riqueza não indicava vida espiritual correta para JESUS, pelo contrário, podia indicar a falta dela. O amor ao dinheiro e às riquezas conduziam à idolatria a um deus chamado Mamon. 2. JESUS ensinou a confiança em DEUS. JESUS indica dependência total de DEUS e adverte para o perigo das riquezas que podem se tornar em laço para o crente. As riquezas dão a falsa sensação de segurança e de independência das coisas espirituais. Confiar nas riquezas para a saúde, alegria, paz e segurança é estar preso ao pecado de idolatria. IV. DINHEIRO, BENS E POSSES NA MORDOMIA CRISTÃ 1. Avaliando a intenção do coração. Avareza como amor exagerado e pecaminoso pelo dinheiro. JESUS valorizou o desprendimento do dinheiro em Maria, irmã de Lázaro e Marta; em Zaqueu, o publicano, na mulher pecadora com sua atitude de adoração. O que oferecemos a DEUS deve ser por amor e com alegria. 2. Entesourando no céu. A mordomia cristã indica serviço prestado a um senhor, sem esperar nada em troca. Serviço feito por amor e agradecimento. Nossos recursos e nossa vida devem ser aplicados na expansão do reino de DEUS na terra. Conclusão: Possuir riquezas pode ser considerado tanto bom quanto ruim, depende do uso que fazemos dessa riqueza. Nunca se deve procurar comprar o favor de DEUS, pois tudo o que recebemos de DEUS é pela graça, mediante a fé, não por obras para que ninguém se glorie. Sejamos mordomos fiéis com o uso das riquezas que DEUS nos proporcionar, e se não nos proporcionar riquezas, estejamos alegres por sermos livres de mais esta tentação e armadilha. COMENTÁRIOS DE ALGUNS LIVROS COM ALGUMAS MODIFICAÇÕES DO Ev. LUIZ HENRIQUE Moedas - Charles F. Pfeiffer, Howard F. Vos, John Rea - Dicionário Bíblico Wycliffe - CPAD
Antes do desenvolvimento da moeda corrente, os homens trocavam mercadorias e serviços utilizando a permuta. Suas palavras para gado e para dinheiro mostram o lugar central que o gado possuía nos sistemas romanos e israelitas de permuta. A palavra lat. pecunia (dinheiro) vem de pecus (gado), enquanto a palavra hebraica comum para gado, miqneh, pode significar "preço de compra" ou "posse (adquirida por meio de compra)", como acontece em Gêneses 17.12,13; 23.18; Levítico 25.16. Naturalmente, outras mercadorias e animais, como ovelhas e cabras, também eram usados nas permutas. Hirão foi pago em azeite e trigo por sua ajuda na edificação do Templo (1 Rs 5.11).
Com o passar do tempo, o homem passou a usar metais, principalmente o ouro, a prata e o bronze, como meio de troca. Alexandre Janeu (105-78 a.C.) foi o primeiro a usar o termo "rei" em suas moedas. Antígono Matatias (40-37 a.C), o último do macabeus, e o governante que antecedeu Herodes o Grande, cunhou uma moeda retratando um candelabro de sete hastes. Esta é a mais antiga representação conhecida do candelabro sagrado que pertencia ao Templo de Jerusalém. Muitas das moedas de Matatias eram uma liga contendo chumbo.
O período do NT. No NT, há várias referências gerais a dinheiro. A palavra grega nomisma expressa a metade da frase "moeda do tributo" (Mt 22.19). É um termo geral para dinheiro. O Senhor JESUS usou a palavra ao falar sobre a moeda utilizada para o pagamento do imposto individual (Mt 22.19-22; Mc 12.14-18; Lc 20.21-26). A palavra grega argyrion é traduzida tanto por "prata" (At 3.6; 20.33; 1 Pe 1.18) como por "dinheiro" (Mt 25.18,27; Lc 9.3; 19.15,23; At 8.20). Ela refere-se várias vezes às moedas de prata, sem que alguma moeda em particular seja especificada; por exemplo, as 30 moedas pagas a Judas (Mt 26.15; 27.3-9) e a queima de livros no valor de 50.000 moedas (ou peças) de prata em Éfeso (At 19.19). Ao dizer aos seus discípulos para não levarem ouro, prata ou cobre em suas missões de pregação, o Senhor JESUS pode ter-se referido a moedas ou ao suprimento de metais que poderia ser usado como dinheiro (Mt 10.9). Quando JESUS virou as mesas dos cambistas (Jo 2.15), João diz que ele derramou pelo chão o kerma ("dinheiro"). Referindo-se a dinheiro, geralmente moedas de cobre, este termo transmite a ideia de dinheiro de pouco valor. Outra palavra grega transmitindo às vezes a ideia de moedas de cobre ou de pouco valor é chalkos (Mateus 10.9, "cobre"; Marcos 6.8; 12.41, "dinheiro").
Como um exemplo final, o termo grego chrema ("dinheiro") é usado tanto para uma soma exata (como a quantia que Barnabé apresentou aos apóstolos em Atos 4.37), como para quantidades indefinidas (por exemplo, na tentativa de Simão de comprar o dom do ESPÍRITO com dinheiro, Atos 8.18,20; e no caso da esperança de Félix de receber um suborno de Paulo, Atos 24.26). Durante a era do NT, as moedas podiam ser emitidas pelo próprio Império Romano, por governadores romanos, reis locais e cidades livres. Algumas moedas romanas importantes que o General Pompeu introduziu em Israel em 63 a.C. representavam diretamente o governo e o imperador romano (cf. Mt 22.19-21). No entanto, a partir de 6 d.C, os governadores romanos podiam emitir moedas localmente em nome do imperador. O nome do governador não aparecia nestas emissões, e para não ofender os judeus elas geralmente levavam símbolos neutros tais como uma espiga de cevada, uma palmeira, um ramo de oliveira, folhas de uva e outras. No entanto, Pilatos antagonizava os judeus usando símbolos pagãos em algumas de suas moedas. Um exemplo é um lepton com o verso contendo as palavras, "Tibério César", e a vara mágica de um adivinho (a adivinhação foi proibida para os judeus em Deuteronômio 18.10). O verso tinha uma grinalda com as letras da data - LI Z - ao seu redor, indicando o 17° ano de Tibério, isto é, 30-31 d.C. A letra L era o símbolo egípcio para o ano, I e Z para 10 e 7 respectivamente. Foram encontradas moedas emitidas pelos governadores romanos Copônio (6-9 d.C), Valério (15-26), Pilatos (26-36) e Félix (52-59) (cf. J. A Thompson, The Bible and Archaeology, pp. 308-309). A classificação comum da dracma em menos de 20 centavos não é esclarecedora; com uma dracma era possível comprar uma ovelha, e, com cinco, um boi (Arndt, p. 205). A didrachma (didracma), uma moeda dupla ou de duas dracmas, era equivalente ao meio siclo judeu e era aceitável como o imposto anual do Templo para os indivíduos (Mt 17.24, com o sentido de tributo). O estater (estáter) que Pedro encontrou na boca do peixe (Mt 17.27) valia quatro dracmas, ou o equivalente ao imposto do Templo para duas pessoas.
A mina (Lc 19.13-25, gr. mna) era uma unidade monetária igual a 100 dracmas. A mina Ática valia de 18 a 20 dólares americanos nos tempos normais (Arndt, p. 526).
O talento (Mt 18.24; 25.15-28, gr. talanton) era outra grande medida de dinheiro. Era originalmente uma medida de peso, e o valor de um talento variava consideravelmente com a época, a região e o tipo de metal.
Várias moedas romanas também são mencionadas no NT. O denarion (denário, lat. denarius, que algumas versões traduzem como "centavo") era uma moeda de prata. Valia normalmente 18 centavos de dólar, mas Nero a desvalorizou, reduzindo seu valor para cerca de 8 centavos (Arndt, p. 178). O denarion era o salário diário comum de um trabalhador (Mt 20.2; cf. Mt 18.28; Jo 6.7; Ap 6.6). No século I d.C. ela era cunhada principalmente em Roma sob a direção imperial.
Quando os maliciosos fariseus e herodianos perguntaram ao Senhor JESUS se era legal que o imperador romano cobrasse dos judeus o imposto do censo (gr. kensos), Ele mandou que eles mostrassem a "moeda do tributo" (Mt 22.17-19). Então eles lhe trouxeram um dinheiro (ou denário), que era a moeda legal usada para pagar o imposto individual. Ele perguntou de quem era a imagem e a inscrição na moeda, a fim de estabelecer a base para sua resposta à tentativa de o surpreenderem em uma armadilha. O denário corrente teria sido inscrito em um latim abreviado de um lado, César, Filho Augusto do divino Augusto"; e do outro lado: "Pontifex Maximus" (isto é, sumo sacerdote), com sua mãe Lívia mostrada sentada no assento de Pax, segurando um ramo e um cetro. A moeda, portanto, representava para os judeus tanto o poder odioso do governo romano como o culto imperial blasfemo que divinizava o governante terreno, e exigia que ele fosse adorado. Contudo, o Senhor JESUS, com extraordinária habilidade, evitou condenar a cobrança de impostos dizendo aos líderes judeus: "Dai, pois, a César o que é de César e a DEUS, o que é de DEUS" (v. 21).
Os pardais ou passarinhos de Mateus 10.29 e Lucas 12.6 eram avaliados em termos de assarion (lat. assarius, "asse" ou "ceitil"). Uma moeda de cobre, que valia algo em torno de um sexto de um denário (denarion). O valor do kodrantes ou quadrante (lat. quadrans, Mt 5.26; Lc 12.59, chamado de "centavo" ou "ceitil") era um quarto do assarion, e o valor do cobre lepton era a metade do quadrante. O lepto que a viúva lançou nas ofertas do Templo (Mc 12.42; Lc 21.2 era a menor moeda em circulação.
As moedas das revoltas judaicas. Durante suas duas insurreições contra Roma, os judeus confeccionaram moedas em seu próprio nome. Em 66-70 d.C, eles cunharam moedas de um siclo de prata e de meio siclo de prata usando símbolos neutros que falavam da esperança de livramento dos judeus, e outras moedas em bronze (Y. Yadin, Masada, pp. 98, 108-109, 168-171). Lia-se na moeda de um siclo de prata a seguinte inscrição em hebraico antigo: "Siclo de Israel I"; e no verso: "Santa Jerusalém". Lia-se na moeda de bronze: "Ano 4"; o verso trazia um cálice e as palavras: "Pela Redenção de Sião" (J. A. Thompson, The Bible and Archaeology, pp. 310ss.).
Depois de esmagar a revolta judaica em 70 d.C, os romanos cunharam moedas com as letras "s.c", isto é, "com o consentimento do senado". De um lado elas mostravam a cabeça do imperador Vespasiano com seus títulos; o outro lado retratava uma mulher (representando a Judeia) debaixo de uma palmeira sob a guarda romana, e trazia as palavras: "Judaea Capta" (pode-se ver a figura e a legenda na obra de Y. Yadin, Masada, p. 215).
Durante sua revolta de 132-135 d.C. sob a liderança de Ben Kosebah (Bar Kochba), os judeus colocaram uma nova estampa sobre as moedas romanas, e confeccionaram algumas próprias, incluindo uma tetradracma de prata e um denário de prata. A tetradracma levava uma estrela acima do Templo e o nome "Simão" de um lado. O outro lado tinha a inscrição: "Pela Liberdade de Jerusalém", com uma árvore cítrica e seus galhos.
O denário trazia o nome "Simão" de um lado, e "Ano da Libertação de Israel" do outro (cf. Thompson, op. cit., p. 311).
Depois de sufocar esta rebelião, os romanos emitiram uma moeda especial mostrando o imperador com um par de bois arando as fronteiras de uma nova cidade, tendo a inscrição Colônia Aelia, o novo nome que eles deram a Jerusalém.
Uso arqueológico das moedas. Os historiadores estudam as moedas encontradas em escavações arqueológicas a fim de aumentar nosso conhecimento dos tempos bíblicos.
Algumas descrevem personagens históricas, como por exemplo, as moedas que mostram Tibério, Vespasiano e os reis herodianos. Outras, refletem os êxitos em assuntos regionais políticos e militares, por exemplo, a esperança de Israel pela independência e a conquista romana. As moedas também podem ajudar a determinar a data de ruínas arqueológicas. Por exemplo, a ocupação de um grande edifício na Jericó romana pode ser datada do final do século I a.C até aprox. 65 d.C. com base nas moedas ali encontradas, e que foram cunhadas por Herodes o Grande, Arquelau, Herodes Agripa e vários outros procuradores romanos (cf. James B. Pritchard, "The 1951 Campaign at Herodian Jericho", BASOR #123 [1951], p. 14ss.). As moedas encontradas em Qumran, onde os Rolos do Mar Morto foram copiados ou usados, mostram que o mosteiro esteve ocupado de forma intermitente. As ocupações ocorreram do início do século I a.C. até aprox. 37 a.C, e então de 4 a.C. a 68 d.C, e finalmente de 132 a 135 d.C. Moedas datadas de 66-70 d.C. indicam que a fortaleza Masada estava inabitada na época da primeira revolta judaica e esteve em contato com Jerusalém até 69-70 d.C. (Yadin, Masada, pp. 108, 168, 172). Charles F. Pfeiffer, Howard F. Vos, John Rea - Dicionário Bíblico Wycliffe - CPAD SALÁRIO Nossa palavra salário é uma transliteração da palavra latina para sal. Soldados romanos recebiam parte de seus proventos em sal. O cloreto de sódio (sal) tornou-se um importante item comercial. Compensação paga, em dinheiro ou bens, a um trabalhador contratado. A moeda não era o tipo mais comum de pagamento na Palestina antes do período grego. Nos tempos bíblicos, os homens eram contratados para diversos serviços, e apesar de geralmente receberem pelo dia de trabalho, existe uma referência que cita o pagamento anual (Is 16.14; 21.16). Os trabalhadores pagos eram homens livres, às vezes estrangeiros, porém eram pessoas pobres que haviam perdido suas terras.
Entre os trabalhadores pagos encontravam-se, entre outros, os trabalhadores agrícolas (Mt 20.1-16); pedreiros, marceneiros, e ferreiros, assim como aqueles que reparavam o Templo durante o império do rei Joás (2 Cr 24.12); enfermeiras (Ex 2.9), soldados (Lc 3.14); pastores (Jo 10.12) e pescadores (Mc 1.20). Até mesmo a contratação de meretrizes é mencionada (Ez 16.31). Um escritor estima que nos tempos do NT um dia comum de trabalho seria equivalente a alguns dólares. Estes pagamentos eram acordados caso a caso, considerando-se a qualificação.
Na parábola em Mateus 20.1-16 é feita menção a um homem pagando um "denário" ou um "dinheiro" por dia (antigo ouro romano ou moeda de prata) aos trabalhadores de sua vinha.
A lei de Moisés protegia os trabalhadores contra o tratamento injusto. O salário diário deveria ser pago na noite do mesmo dia e nunca deixado para a manhã seguinte (Lv 19.13; Dt 24.14ss.). Mas acredita-se que os servos contratados deveriam ter uma vida difícil (Jó 7.1ss.). Os empregadores nem sempre mantinham sua palavra, como no caso de Labão e Jacó (Gn 31.7). Os profetas denunciavam aqueles que retinham o salário ou que oprimiam o assalariado (Jr 22.13; Ml 3.5; cf. Tg 5.4).
O termo "salário" (galardão ou recompensa) é também utilizado de forma figurativa, como a compensação recebida por aqueles que trabalham na seara do Senhor JESUS CRISTO (que é composta por almas, João 4.36), e da morte como o salário do pecado (Rm 6.23).
Leon Morris, The Wages of Sin, Londres. Tyndale Press, 1954. N. B. B. - Vida Nova DINHEIRO, AMOR AO - Do grego philarguria, lit, "o amor à prata". Paulo exorta os cristãos a estarem contentes com o que têm, porque, em primeiro lugar, não trouxemos nada para o mundo quando nascemos, e não levaremos nada quando partirmos dele (1 Tm 6.7ss.). Em segundo lugar, as riquezas trazem muitas tentações. O amor ao dinheiro é a raiz, ou causa, de todos os males. Este era o pecado que constantemente afligia o jovem príncipe rico, e que o afastou de CRISTO (Lc 18.23ss.). Judas Iscariotes vendeu seu Senhor por 30 moedas de prata (Mt 26.15). Barnabé, ao contrário, tendo terras vendeu-as, trouxe o dinheiro, e depositou-o aos pés dos apóstolos (At 4.37). Ele não deu à sua riqueza a possibilidade de tornar-se um laço para sua vida. As Escrituras não condenam a posse das riquezas, mas consideram o crente que as possui como um mordomo, e não simplesmente como uma pessoa abastada. Ele deve distribuir o que tem para a glória de DEUS, e com a devida consideração pelas necessidades dos outros, tanto crentes como não crentes (1 Tm 6.17-19;G16.10;Fp2.4). Charles F. Pfeiffer, Howard F. Vos, John Rea - Dicionário Bíblico Wycliffe - CPAD
Lição 10- Jesus e o Dinheiro, 2 parte
Mamom - Moedas e Dinheiro - Riquezas - Salário - CHAMPLIN, R.N. O Antigo Testamento Interpretado versículo por Versículo. (CPAD) Foi nos dias de Isaías, após a rápida introdução das manufaturas, que certos israelitas ímpios adicionaram Mamom ao seu panteão pagão, que não tardou a igualar-se ao degenerado Baal. Depois que os habitantes de Jerusalém se negaram a arrepender-se, apesar dos repetidos apelos dos profetas, a cidade foi deixada vazia por setenta anos.
Há uma excelente descrição da riqueza móvel de Tiro, em Eze. 27:12-25, descrição essa que também se aplica a Israel. O trecho de Apo. 18:11-13 provê outra excelente lista de riquezas, onde o único item que não aparece nas listas do Antigo Testamento é a seda. Contudo, alguns estudiosos debatem se Eze. 16:10 menciona ou não a seda. Nossa versão portuguesa a menciona, seguindo versões em outras línguas. Mas a seda chinesa só apareceu na Ásia Menor por volta do século I a.C. (ver Seda). Moedas e Dinheiro. Antes da invenção das moedas, o dinheiro era transportado sob a forma de lingotes, barras ou argolas de ouro ou de prata, mas o metal também podia ser pesado sob alguma outra forma. As joias feitas com esses metais sempre eram mais valiosas do que os metais propriamente ditos, dependendo do trabalho ai investido. O ouro que Acã roubou em Jericó (ver Jos. 7:21). literalmente, era uma «língua» de ouro. Uma dessas «línguas» foi encontrada em escavações em Gezer. Pedras preciosas de todas as variedades também eram usadas como dinheiro, mesmo após a invenção da moeda. Devido ao grande valor concentrado nas pequenas pedras preciosas, eram elas o método mais conveniente de transportar grandes somas de dinheiro. Até hoje muitos existem muitas joalheiros e montadores de joias. A moeda só foi inventada no século VII A.C.. A primeira referência veterotestamentária às moedas aparece em Esdras 2:69, onde se lê sobre as «dracmas», que eram dários persas de ouro. O Novo Testamento faz alusão a diversas moedas de ouro, de prata e de cobre. Riquezas no Novo Testamento. O Novo Testamento usa apenas um quinto do número de palavras para indicar riquezas, em relação ao Antigo Testamento. E apenas um desses termos gregos aparece por mais de três vezes. O grego ploutos, termo usado na parábola do semeador, é usado mais figuradamente do que de maneira literal. O trecho de II Coríntios 8:2 contrasta as riquezas com a pobreza. Euporia é termo grego que se refere às riquezas obtidas com o fabrico de nichos de Diana. Em nossa versão portuguesa essa palavra é traduzida por «prosperidade» (ver Atos 19:25). A palavra grega euodóo, «prosperar», é usada na saudação que há em III João 2. Paulo, em I Coríntios 16:2, admoesta os crentes a contribuírem para a igreja em proporção à prosperidade de cada um.
Plousios é termo grego empregado em I Timóteo 6:17, onde os ricos são exortados a dependerem de DEUS, e não de suas riquezas. Teologia da Riqueza. Por toda a parte a Bíblia ensina que DEUS é o Criador, o proprietário de todas as coisas. Só ele é o Criador e o distribuidor de riquezas. A riqueza é um dom de DEUS. Em Deuteronômio 8:18, Israel foi instruído: «Antes te lembrarás do Senhor teu DEUS, porque é ele que te dá força para adquirires riquezas ... » O crente, pois, é apenas um administrador das riquezas pertencentes a DEUS. Na aplicação da parábola dos talentos, porém, CRISTO diz que ele merece um lucro em face do seu investimento. Abusos e Obstáculos. Em parte alguma da Bíblia as riquezas materiais são consideradas como más por si mesmas. De fato, Israel recebeu ordens para honrar ao Senhor com os seus «bens» (Pro. 3:9), e os dízimos eram uma parte integral da adoração. Não obstante, as riquezas materiais com frequência se tomavam motivo de tentação, pelo que o salmista (ver Sal. 62:10) sabiamente aconselhou:«... se as vossas riquezas prosperam, não ponhais nelas o coração». A atitude de Jó para com a totalidade da vida também se aplica ao seu aspecto econômico: «Nu saí do ventre de minha mãe, e nu voltarei; o Senhor o deu, e o Senhor o tomou; bendito seja o nome do Senhor!» (Jó. 1:21).
Nos dias do cristianismo primitivo, o dinheiro e a filosofia eram dois dos maiores obstáculos à adoração de DEUS em CRISTO. O perigo mortal do amor ao dinheiro se percebe na observação de CRISTO: «Quão dificilmente entrarão no reino de DEUS os que têm riquezas!» (Mar. 10:23). E a parábola do rico tolo e o episódio do jovem dirigente salientam a mesma verdade. O Senhor JESUS sumariou: «Não pode.s servir a DEUS e às riquezas» (Mat. 6:24). E também: «...porque onde está o vosso tesouro, ai estará também o vosso coração» (Luc. 12:34).
Certos personagens do Antigo Testamento, como Abraão, Davi e Jó foram homens muito abastados. No Novo Testamento não há santo que se compare com eles quanto a esse particular. Podemos observar, entretanto, que o centurião romano, acerca de quem CRISTO disse: Em verdade vos afirmo que nem mesmo em Israel achei fé como esta» (Mat. 8:10), era homem suficientemente rico para haver construído a sinagoga de Cafarnaum, onde CRISTO ensinou (ver Luc. 7:5). E, embora JESUS CRISTO fosse o Senhor de todas as riquezas espirituais e materiais, achou por bem passar pela vida terrena sem riquezas materiais, confiando-se à compaixão de seus amigos.
10. A verdadeira riqueza é a Espiritualidade, I Tim. 6:18; Heb. 11:26; Luc. 12:21. Mamom - Moedas e Dinheiro - Riquezas - Salário - CHAMPLIN, R.N. O Antigo Testamento Interpretado versículo por Versículo. (CPAD) Questionário da Lição 10 - JESUS e o Dinheiro 2º trimestre de 2015 - JESUS, o Homem Perfeito: O Evangelho de Lucas, o Médico Amado. Comentarista: Pastor: José Gonçalves Complete os espaços vazios e marque com "V" as respostas Verdadeiras e com "F" as Falsas, conforme a revista da CPAD. TEXTO ÁUREO
1- Complete: "E, vendo JESUS que ele ficara muito __________________________, disse: Quão dificilmente entrarão no __________________________ de DEUS os que têm __________________________!" (Lc 18.24) VERDADE PRÁTICA
2- Complete: As ____________________________ não condenam a aquisição ____________________________ de riquezas, e, sim, o __________________________ a elas dispensado. I. O DINHEIRO, BENS E POSSES NAS PERSPECTIVAS SECULAR E CRISTÃ 3- Qual a perspectiva secular do dinheiro, bens e posses? ( ) O espiritual passa a dominar a vida das pessoas e isso inclui DEUS, o dinheiro, os bens e as posses. ( ) Uma das formas mais comuns de se enxergar o dinheiro, bens e posses na cultura secular é vê-los apenas como algo de natureza puramente material. ( ) Tanto no mundo antigo quanto no contemporâneo, é possível observar que a realidade material pareceu sempre se sobrepor à espiritual. ( ) O material passa a dominar a vida das pessoas e isso inclui dinheiro, bens e posses. ( ) No Mundo Ocidental, essa forma de enxergar as coisas transformou-se em uma filosofia de vida que se recusa a enxergar outra coisa além da matéria. ( ) Por essa perspectiva, o material é superestimado enquanto o espiritual é ignorado e suplantado. ( ) Nesse contexto, quem tem posses é valorizado, e quem não as possui nada vale. ( ) O dinheiro, como valor material que garante posses, ganha o status de senhor em vez de servo. 4- Qual a Perspectiva cristã do dinheiro, bens e posses? ( ) No contexto cristão, o mesmo DEUS que fez o espiritual é o mesmo que fez o material. ( ) Nos ensinos de CRISTO, há sim um dualismo entre matéria e espírito! ( ) Nos ensinos de CRISTO, não há um dualismo entre matéria e espírito! ( ) Todavia, as coisas espirituais, por serem de natureza eterna, ganham primazia sobre as materiais, que são apenas temporais. ( ) Na perspectiva cristã, portanto, as dimensões material e espiritual devem coexistir. ( ) Assim como servimos a DEUS com o nosso espírito, nossa dimensão espiritual, devemos também servir com o nosso corpo, nossa dimensão material. ( ) Dessa forma, quem se tornou participante dos valores espirituais deve também servir com seus bens materiais. ( ) Aqui, o dinheiro, como valor material, não é visto como senhor, mas apenas como um servo. II. DINHEIRO, BENS E POSSES NO JUDAÍSMO DO TEMPO DE JESUS. 5- No judaísmo do tempo de JESUS, a sociedade estava dividida em quais grupos? ( ) Em dois grupos: os ricos e os pobres. ( ) Em três grupos: os ricos, os de classe média e os pobres. ( ) Na classe mais abastada, estavam os sacerdotes, participantes de uma elite que controlava o sistema de sacrifícios e lucravam com ele, e os herodianos que possuíam grandes propriedades. ( ) Um outro grupo era formado por membros da aristocracia judaica que enriqueceu à custa de impostos de suas propriedades e ao seu comércio. ( ) O último grupo era formado por judeus comerciantes, que, embora não possuíssem herdades, participavam ativamente da vida econômica da nação. ( ) No extremo oposto dessa situação, estavam os pobres! ( ) Estes eram "o povo da terra". Não possuíam nada e ainda eram oprimidos pelos ricos. 6- Na cultura judaica nos dias de JESUS, como era considerada a posse de bens materiais? ( ) Não era vista como um mal em si. ( ) Era vista como um mal perigoso na vida de quem os possuíam. ( ) O expositor bíblico P. H. Davids observa que os exemplos de Abraão, Salomão e Jó serviam de inspiração àqueles que almejavam a prosperidade. ( ) A ideia era que os ricos prosperavam porque sobre eles estava o favor de DEUS. Dessa forma, a prosperidade passou a ser associada à piedade. ( ) Para evitar a avareza e a ganância, a tradição rabínica estimulava os ricos a serem generosos e solidários com os pobres, que era maioria na comunidade. ( ) Evidentemente que essa concepção estimulava apenas as ações exteriores, sem levar em conta as atitudes interiores. III. DINHEIRO, BENS E POSSES NOS ENSINOS DE JESUS 7- De que maneira JESUS alertou sobre os perigos da riqueza? ( ) JESUS, também como os rabinos, associou a piedade com a prosperidade. ( ) O ensino de JESUS sobre o uso das riquezas foi muito mais radical do que ensinava o judaísmo e a tradição rabínica dos seus dias. ( ) JESUS, ao contrário dos rabinos, não associou a piedade com a prosperidade. ( ) A riqueza de alguém nada dizia sobre a sua real condição espiritual. ( ) Para JESUS, o perigo das riquezas estava no fato de que elas poderiam, até mesmo, se transformar numa personificação do mal e reivindicar o culto para si. ( ) Por isso, advertiu: "Não podeis servir a DEUS e [as riquezas]". ( ) O vocábulo traduzido como "riqueza", nesse texto, corresponde à palavra grega de origem aramaica Mammonas, traduzida na ARC como Mamom. ( ) A riqueza pode se transformar em um ídolo, ou deus, para aqueles que a possui. Nesse aspecto, as riquezas tornam-se um obstáculo no caminho daquele que serve a DEUS. 8- Como JESUS ensinou a confiança em DEUS nas questões materiais? ( ) Embora JESUS tenha mostrado que as riquezas podem, até mesmo, se tornar uma personificação do mal, Ele não as demonizou. ( ) Na perspectiva lucana, JESUS encoraja a aquisição de riquezas, mas estimula a confiança em DEUS. ( ) No entanto, na perspectiva lucana, JESUS desencoraja a aquisição de riquezas e estimula a confiança em DEUS. ( ) E havia uma razão para isso. Logo após mostrar os perigos da avareza a alguém que queria fazer dEle um juiz em uma questão relacionada a uma herança. ( ) JESUS revela a seus discípulos que a melhor forma de se proteger desse mal é confiar inteiramente na provisão divina. ( ) As riquezas dão a falsa sensação de segurança e de independência das coisas espirituais. Daí, sua recomendação para não se confiar nelas. IV. DINHEIRO, BENS E POSSES NA MORDOMIA CRISTÃ. 9- Qual a avaliação que JESUS faz sobre a questão do dinheiro e a avareza? ( ) O ensino de JESUS sobre o uso das riquezas se resume à doação de bens e ações filantrópicas. ( ) Os léxicos definem a avareza como um apego demasiado e sórdido ao dinheiro e mesquinhez. ( ) Vimos que, para evitar esse mal, a tradição rabínica estimulava as práticas filantrópicas e solidárias. ( ) O ensino de JESUS sobre o uso das riquezas vai muito além da simples doação de bens e ações filantrópicas. ( ) Ele não se limitava a avaliar apenas as ações exteriores, mas, sobretudo, voltava-se para as atitudes interiores. ( ) Dessa forma, valorizou as atitudes da mulher pecadora na casa de Simão, o leproso, e de Maria de Betânia, a irmã de Marta e de Lázaro. ( ) Não era, portanto, apenas se desfazer dos bens, mas a atitude e intenção com que isso era feito. ( ) Não basta apenas ofertar, ou dar o dízimo, mas a atitude com que se faz essas coisas. ( ) Não era apenas doar, mas doar-se. 10- O que é um mordomo fiel? ( ) Mordomo é alguém que administra os bens de outra pessoa. ( ) Os bens pertencem àqueles que os recebem, tanto que podem usufruir deles livremente enquanto os administra. ( ) Os bens não lhe pertencem, mas ele pode usufruir deles enquanto os administra para seu legítimo dono. ( ) JESUS contou a parábola do administrador, ou mordomo infiel, para mostrar esse fato.. ( ) O entendimento entre os intérpretes da Bíblia é que essa parábola tem um fim escatológico. ( ) Assim como os filhos deste mundo são perspicazes e astutos no que diz respeito ao uso de suas riquezas, assim também os filhos do Reino devem ser sábios na aplicação de seus bens. ( ) O ensino da parábola é que o melhor investimento é usar os recursos materiais adquiridos na propagação do Reino de DEUS e, dessa forma, ganhar amigos para a vida eterna. CONCLUSÃO
11- Complete: Não há valor __________________________ no dinheiro em si. Ter dinheiro pode ser uma coisa boa ou ruim. Isso vai depender do conjunto de ___________________________ daquele que o utiliza. Certamente, usar o dinheiro para ajudar uma obra _____________________________, ou investir na obra ___________________________, é uma coisa útil e louvável. Todavia, usar esse dinheiro, como advertiu JESUS, simplesmente com a atitude de querer mais __________________________, mais prestígio, mais autossatisfação, acaba se tornando uma coisa ruim. Leiamos com cuidado o terceiro Evangelho e descubramos o exercício da verdadeira ____________________________ cristã. RESPOSTAS DO QUESTIONÁRIO EM http://www.apazdosenhor.org.br/profhenrique/videosebdnatv.htm Referências Bibliográficas (outras estão acima) Bíblia de estudo - Aplicação Pessoal. Bíblia de Estudo Almeida. Revista e Atualizada. Barueri, SP: Sociedade Bíblica do Brasil, 2006. Bíblia de Estudo Palavras-Chave Hebraico e Grego. Texto bíblico Almeida Revista e Corrigida. Bíblia de Estudo Pentecostal. Traduzida em português por João Ferreira de Almeida, com referências e algumas variantes. Revista e Corrigida, Edição de 1995, Flórida- EUA: CPAD, 1999. BÍBLIA ILUMINA EM CD - BÍBLIA de Estudo NVI EM CD - BÍBLIA Thompson EM CD. CPAD - http://www.cpad.com.br/ - Bíblias, CD'S, DVD'S, Livros e Revistas. BEP - Bíblia de Estudos Pentecostal. VÍDEOS da EBD na TV, DE LIÇÃO INCLUSIVE - http://www.apazdosenhor.org.br/profhenrique/videosebdnatv.htm www.ebdweb.com.br www.escoladominical.net www.gospelbook.net www.portalebd.org.br/ http://www.apazdosenhor.org.br/profhenrique/alianca.htm
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