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24 março 2015
Julio Severo: Arrogância e hipocrisia na Missão Integral
Julio Severo: Arrogância e hipocrisia na Missão Integral: Arrogância e hipocrisia na Missão Integral Dr. Fábio Blanco Muitas pessoas me pedem para escrever sobre a Teologia da Missão Integral...
20 março 2015
Lição 12 - Não Cobiçarás - 1 Parte
Lição 12 - Não Cobiçarás Lições Bíblicas - 1º Trimestre de 2015 - CPAD - Para adultos Tema: OS DEZ MANDAMENTOS - Valores Imutáveis Para Uma Sociedade Em Constante Mudança Comentários: Pr. Esequias Soares
Complementos, ilustrações, questionários e vídeos: Ev. Luiz Henrique de Almeida Silva Questionário NÃO DEIXE DE ASSISTIR AOS VÍDEOS DA LIÇÃO ONDE TEMOS MAPAS, FIGURAS, IMAGENS E EXPLICAÇÕES DETALHADAS DA LIÇÃO http://www.apazdosenhor.org.br/profhenrique/videosebdnatv.htm Veja Pecado de Acã - http://www.apazdosenhor.org.br/profhenrique/licao6-ldj-amaldicaodopecado.htm Veja Vinha de Nabote - http://www.apazdosenhor.org.br/profhenrique/licao7-eemp-1tr13-avinhadenabote.htm
Satanás queria o lugar de DEUS - http://www.apazdosenhor.org.br/profhenrique/licao6-dns-osperigosdaambicao.htm
Terça – Pv 6.25 A beleza é também uma porta para a entrada da cobiça
Quarta – Mt 5.28 A cobiça é um pecado que gera outros tipos de pecado
Quinta – Rm 7.7 O apóstolo Paulo mencionou a cobiça como fonte da concupiscência
Sexta – 1 Co 10.6 O cristão deve aprender a lição dos israelitas no deserto sobre a cobiça
Sábado – Tg 1.14,15 Ninguém é suficientemente forte para brincar com o pecado e sair ileso longe de mexericos LEITURA BÍBLICA EM CLASSE - Êxodo 20.17; 1 Reis 21.1-5,9,10,15,16 Êxodo 20.17 Não cobiçarás a casa do teu próximo; não cobiçarás a mulher do teu próximo, nem o seu servo, nem a sua serva, nem o seu boi, nem o seu jumento, nem coisa alguma do teu próximo.1 Reis 21.1-5,9,10,15,16 1 E sucedeu, depois destas coisas, tendo Nabote, o jezreelita, uma vinha que em Jezreel estava junto ao palácio de Acabe, rei de Samaria, 2 que Acabe falou a Nabote, dizendo: Dá-me a tua vinha, para que me sirva de horta, pois está vizinha, ao pé da minha casa; e te darei por ela outra vinha melhor do que ela; ou, se parece bem aos teus olhos, dar-te-ei a sua valia em dinheiro. 3 Porém Nabote disse a Acabe: Guarde-me o SENHOR de que eu te dê a herança de meus pais. 4 Então, Acabe veio desgostoso e indignado à sua casa, por causa da palavra que Nabote, o jezreelita, lhe falara, dizendo: Não te darei a herança de meus pais. E deitou-se na sua cama, e voltou o rosto, e não comeu pão. 5 Porém, vindo a ele Jezabel, sua mulher, lhe disse: Que há, que está tão desgostoso o teu espírito, e não comes pão? 9 E escreveu nas cartas, dizendo: Apregoai um jejum e ponde Nabote acima do povo.10 E ponde defronte dele dois homens, filhos de Belial, que testemunhem contra ele, dizendo: Blasfemaste contra DEUS e contra o rei; e trazei-o fora e apedrejai-o para que morra. 15 E sucedeu que, ouvindo Jezabel que já fora apedrejado Nabote e morrera, disse Jezabel a Acabe: Levanta-te e possui a vinha de Nabote, o jezreelita, a qual ele te recusou dar por dinheiro; porque Nabote não vive, mas é morto. 16 E sucedeu que, ouvindo Acabe que já Nabote era morto, Acabe se levantou, para descer para a vinha de Nabote, o jezreelita, para a possuir. OBJETIVO GERALApresentar a sutileza do último mandamento do Decálogo. OBJETIVOS ESPECÍFICOSTratar a abrangência e objetivo do último mandamento.
Mostrar o real significado da cobiça.
Ressaltar as consequências nefastas da cobiça mediante o exemplo da vinha de Nabote. INTERAGINDO COM O PROFESSORTodo ser humano tem desejos e vontades, e não existe nenhum mal nisso. O que o décimo mandamento proíbe é a ambição, o desejo ardente de possuir ou conseguir a todo custo o que pertence ao próximo. Tomemos como exemplo o rei Acabe. Ele poderia ter a terra que desejasse, mas tomado pela cobiça, desejou o vinhedo do seu próximo e não mediu esforços para conseguir. Cometeu abuso de poder, mentiu, inventou um plano sórdido e fez com que um homem inocente perdesse a vida. A cobiça é o resultado da maldade humana. PONTO CENTRALÉ pecado o desejo ardente de possuir ou conseguir alguma coisa que pertence ao próximo.
Resumo da Lição 12 - Não Cobiçarás I. O DÉCIMO MANDAMENTO1. Abrangência.
2. Objetivo.
3. Contexto.
4. Esclarecimento.
II. COBIÇA1. Significado.
2. Cobiçar.
3. O texto paralelo.
III. A VINHA DE NABOTE1. Proposta recusada.
2. O direito de propriedade.
3. O pecado de Acabe e Jezabel.
4. O casal não contava com uma testemunha verdadeira.
SÍNTESE DO TÓPICO I - A finalidade do décimo mandamento é erradicar o desejo perverso de querer o que é do próximo.
SÍNTESE DO TÓPICO II - A cobiça é o desejo excessivo de possuir aquilo que pertence ao outro.
SÍNTESE DO TÓPICO III - O episódio da vinha de Nabote nos mostra quão terrível é a cobiça e quais são suas consequências
Quem pode entrar na consciência de alguém e desvendar o que se passa por lá? Graças a DEUS ninguém possui tal capacidade, exceto o próprio DEUS na pessoa do ESPÍRITO SANTO. Este fala à nossa consciência e coração. Quaisquer crentes têm uma voz interna a falar automaticamente ao coração quando o desejo insano de se apropriar do que pertence aos outros brota no coração. O ESPÍRITO SANTO fala conosco!
Atentai para o ensinamento do Evangelho: "Ouvistes que foi dito aos antigos: Não cometerás adultério. Eu porém, vos digo que qualquer que atentar numa mulher para a cobiçar já em seu coração cometeu adultério com ela" (Mt 5.27,28). Quer dizer que basta um olhar para caracterizar o pecado de adultério? Mas quem julgará isso? Ora, simples: o ESPÍRITO SANTO que fala à consciência da pessoa. O que JESUS nunca propôs é que apenas os atos visíveis sejam transformados. O nosso Senhor ataca a raiz dos problemas. Enquanto muitos escribas supervalorizavam o exterior e as obras que faziam, JESUS de Nazaré queria saber da motivação das pessoas. Qual a nossa motivação de ir à Igreja? De estar com pessoas? Será que a motivação é nobre? Autêntica? Legítima? Pura?
Hoje em dia, propagandas na televisão, no rádio, nas revistas, na internet e em todo lugar possível são feitas para alimentar o consumismo no povo. Tais propagandas criam pseudo-necessidades para as pessoas sentirem-se infelizes, até mesmo inferiores as outras enquanto não tiver adquirido aquele objeto da propaganda. Fabricantes de marcas famosas não têm o pudor de usarem os corpos das mulheres para popularizar suas marcas. Usam as mulheres como iscas em anzol para atrair consumidores a fabricas dos seus produtos. O consumismo tem dominado tanto a vida das pessoas que leva quase todos a violarem o princípio do décimo mandamento.
Revista ensinador. Editora CPAD Ano 16 - N° 61. pag. 42.
INTRODUÇÃO
O Decálogo conclui com um mandamento que proíbe o desejo ilícito, a cobiça sem sugestão alguma de ato, pois diz respeito primariamente à motivação, e não à ação concreta. A cobiça é um mal devastador muito comum ainda hoje em nossa cultura ocidental materialista. Trata-se de uma atitude de natureza interna que pode expressar-se em ato real. Toda ação boa ou ruim começa no pensamento. Os outros mandamentos proíbem atos; aqui, a proibição diz respeito ao desejo, não ao desejo em si, mas ao desejo daquilo que pertence a outro. Não é pecado desejar bens e conforto, as coisas boas de que necessitamos na vida.
Esequias Soares. Os Dez Mandamentos. Valores Divinos para uma Sociedade em Constante Mudança. Editora CPAD. pag. 131-132.
Controlando os desejos (v. 17). O primeiro e o décimo mandamentos tratam daquilo que se encontra no coração, enquanto os outros oito concentram-se em ações exteriores. Pessoas gananciosas transgridem todos os mandamentos de DEUS a fim de satisfazer seus desejos, pois o coração do pecado é o pecado no coração (Mt 15:19). Cobiçar é alimentar desejos interiores por qualquer coisa que DEUS considera pecaminosa. Foi esse mandamento que "abateu" Saulo de Tarso e que convenceu esse fariseu bem-sucedido de que ele era um pecador (Rm 7:1-14; ver Lc 12:15; Ef 5:3; Cl 3:5).
Os dez mandamentos terminam com uma ênfase no bom relacionamento com nosso próximo, pois o segundo maior mandamento é amar ao próximo como a si mesmo (Mt 22:34-40; Lv 19:18). Se amamos nosso próximo, não cobiçamos o que ele tem, não roubamos dele, não mentimos sobre ele nem fazemos qualquer uma das coisas que DEUS proíbe em sua Palavra. Por isso, o amor é o cumprimento da lei (Rm 13:8-10). No entanto, só DEUS pode mudar o coração pecaminoso (Hb 10:14-18), dando-nos o amor de que precisamos para lhe obedecer e levando-nos a nos preocupar com os outros (Gl 5:22-26; Rm 5:1-5).
WIERSBE. Warren W. Comentário Bíblico Expositivo. A. T. Vol. I. Editora Central Gospel. pag. 291.
O Décimo Mandamento (v. 17). Não cobiçarás ... O verbo traduzido cobiçar , em hebraico, significa um "messy, desejo egoísta e indomável" e "ter prazer em". Então, tem um duplo significado; é um desejo secreto de algo que pertence a outro, e é uma ação que vem da vontade de assumir desejada (ver 34:24, Dt 07:25) .. Este comando e o oitavo garantia do direito fundamental à propriedade privada.
O mandamento é uma proibição contra a inveja. O membro da comunidade não deve cobiçar as coisas da família de seu vizinho, ou sua propriedade, nada do que ela tem. Tudo que você precisa é um dom de DEUS, e cobiçar o que seu vizinho é desprezar o que ele tem. Então, a cobiça é rejeitar a providência de DEUS. O primeiro mandamento havia estabelecido o relacionamento correto com DEUS. A última é a correta relação um ao outro; no entanto, isso depende da relação primária com o Senhor.
Daniel Carro; José Tomás Poe; Ruben O. Zorzoli. Comentário bíblico mundo hispano. Editora Mundo Hispanico.Casa Batista de Pulblicaiones.
I. O DÉCIMO MANDAMENTO
1. ABRANGÊNCIA.
O décimo mandamento aborda a responsabilidade do israelita sobre o pecado do pensamento. É um recurso divino que DEUS proveu para habilitar o israelita a obedecer os mandamentos anteriores. A cobiça é um dos piores pecados, o pecado que não se vê. Essa é a sua característica distintiva em relação aos outros, pois não é possível ser conhecido. Isso mostra que o Legislador divino é onisciente, pois ele conhece o mais íntimo do coração humano, nossos desejos e intenções (1 Rs 8.39; 1 Cr 28.9; Jr 17.10; At 1.24). DEUS se interessa não só pelos corretos atos concretos, não apenas pelo cerimonialismo na adoração, mas principalmente pela pureza de um coração sincero. Isso mostra o lado espiritual do Decálogo; nem tudo é apenas jurídico. A ideia central é não desejar aquilo que pertence ao outro.
Esequias Soares. Os Dez Mandamentos. Valores Divinos para uma Sociedade em Constante Mudança. Editora CPAD. pag. 132.
O último dos mandamentos (Êx 20.17), cobiça por algo que pertence a outro, quer visível quer não, é pecado contra DEUS, o doador de todas as coisas, e contra o indivíduo que é o receptor da graciosa concessão dele. Cobiçar a propriedade de um irmão equivale a roubá-la; pois se, na verdade, a ânsia de ter a posse for forte o bastante pode bem levar ao roubo, uma clara violação do oitavo mandamento. Da mesma forma, o homem que cobiça a esposa de seu irmão já tem propósitos adúlteros em relação a ela e, se não for reprimido, é provável que quebre o sétimo mandamento e tenha um caso ilícito com ela. O infrator pode chegar até mesmo a cometer homicídio a fim de satisfazer seus impulsos lascivos, como fez Davi.
É um indício de uma atitude pecaminosa que não precisa encontrar expressão ativa a fim de ser ofensiva à aliança e à comunidade da aliança. Esse último dos mandamentos, em alguns aspectos, é o mais sugestivo do ponto de vista teológico porque localiza a nascente do comportamento pecaminoso do homem exatamente ao lugar a que pertence, bem no fundo do coração e da mente. JESUS entendeu bem isso ao dizer: “Vocês ouviram o que foi dito: ‘Não adulterarás’. Mas eu lhes digo: Qualquer que olhar para uma mulher para desejá-la, já cometeu adultério com ela no seu coração” (Mt 5.27,28).
Eugene H. Merrill. Teologia do Antigo Testamento. Editora Shedd Publicações. pag. 337-338.
A lei aplica-se não somente aos atos, mas também aos sentimentos e intenções do coração. Em outras palavras, a lei envolvia sentimentos interiores, e não apenas atos externos. O sétimo mandamento proíbe o sexo com a mulher de outro homem; e o décimo mandamento proíbe o desejo disso. Neste ponto, a lei aproxima-se da abordagem feita por JESUS a respeito, em Mat. 5.21 ss. Todos os pensamentos devem ser levados ao cativeiro a CRISTO (II Cor. 10.5). Se o oitavo mandamento proíbe o roubo, o décimo proíbe até mesmo o desejo de roubar.
Por conseguinte, o décimo mandamento opera como uma espécie de limiar das noções neotestamentárias sobre essas mesmas questões. O Novo Testamento repete nove dos 10 mandamentos, deixando de fora aquele atinente ao sábado.
CHAMPLIN, Russell Norman, Antigo Testamento Interpretado versículo por versículo. Editora Hagnos. pag. 395.
Matar, adulterar, roubar e mentir são resultados de desejos errados que inflamam nosso ser. E singular que a lei hebraica inclua este desafio ao nosso pensamento e intenção. “Os antigos moralistas não reconheciam esta condição” e não condenavam os desejos maus pois não os via ou percebia. Mas é no coração onde se inicia toda a rebelião, e este mandamento revela o aspecto interior de todos os mandamentos de DEUS. Paulo reconheceu este aspecto interior da lei quando se conscientizou de sua condição pecaminosa (Rm 7.7). Muitas pessoas são absolvidas de crimes com base em atos exteriores, mas são condenadas quando levam em conta os pensamentos interiores. Estes desejos cobiçosos são, por exemplo, pela propriedade ou pela mulher pertencente ao próximo (17).
Leo G. Cox. Comentário Bíblico Beacon. Êxodo. Editora CPAD. pag. 192.
2. OBJETIVO.
A vontade de DEUS expressa nesse último mandamento do Decálogo é que haja pleno contentamento com aquilo que temos e com a nossa condição: "Contentai-vos com o vosso soldo" (Lc 3.14), ensino de João Batista para os militares. "Mas é grande ganho a piedade com contentamento" (1 Tm 6.6). Quem tem JESUS não está obcecado pelas riquezas materiais, pois tem em seu interior algo muito mais valioso que os tesouros do mundo. A NTLH traduz esse versículo da seguinte forma: "É claro que a religião é uma fonte de muita riqueza, mas só para a pessoa que se contenta com o que tem”. A Bíblia nos exorta ainda: "contentando-vos com o que tendes" (Hb 13.5). Há aqui certo paralelo com Filipenses 4.11. Mas convém ressaltar que todas essas exortações não são uma apologia à pobreza nem uma defesa do status quo econômico; é uma recomendação para que nossos desejos não vendam desagradar a DEUS nem causar danos ao nosso próximo (Rm 12.15).
A conduta do cristão deve ser a de se alegrar com que os se alegram e chorar com os que choram (Rm 12.15). Ninguém deve ser dominado pela inveja (G1 5.26; Tg 4.14-16) nem alimentar o sentimento de tristeza pelo sucesso alheio (Ne2.10;Sl 112.9,10). Glorifique a DEUS pelas bênçãos e pelo sucesso do seu irmão, e você será abençoado também, a seu tempo (Ec 3.1-8).
Esequias Soares. Os Dez Mandamentos. Valores Divinos para uma Sociedade em Constante Mudança. Editora CPAD. pag. 138.
Este proíbe qualquer desejo desenfreado de ter aquilo que será uma satisfação para nós mesmos. “Oh! Se a casa deste homem fosse minha! Se a mulher daquele fosse minha! Se a propriedade deste fosse minha!” Esta é, certamente, a linguagem do descontentamento com a nossa própria sorte, e inveja das coisas do nosso próximo. E estes são principalmente os pecados que são proibidos aqui. O apóstolo Paulo, quando a graça de DEUS fez com que caíssem escamas dos seus olhos, percebeu que esta lei: “Não cobiçarás”, proibia todos os desejos irregulares que são os primogênitos da natureza corrupta, o primeiro despertar do pecado que reside em nós, e o início de todo o pecado que é cometido por nós. Esta é aquela luxúria, diz ele, cujo mal ele não teria conhecido, se este mandamento, quando veio à sua consciência não lhe tivesse mostrado, Romanos 7.7. DEUS nos permite, a todos, vermos o nosso rosto na lente desta lei, e a colocar nossos corações sob o seu governo!
HENRY. Matthew. Comentário Matthew Henry Antigo Testamento Gênesis a Deuteronômio. Editora CPAD. pag. 296.
Êxo 20.17 — Cobiçar (hb. hamad) significa possuir enorme desejo por. sso demonstra que DEUS queria que os israelitas não só evitassem praticar as ações malignas previamente estabelecidas em sua mente, como também descartassem todos os pensamentos perversos que levavam às atitudes de cobiça.
EarI D. Radmacher: Ronald B. Allen: H. Wayne House. O Novo Comentário Bíblico Antigo Testamento com recursos adicionais. Editora Central Gospel. pag. 166-167.
3. CONTEXTO.
O décimo mandamento aparece expandido em Deuteronômio em relação ao texto de Êxodo e inclui o campo do próximo na lista das coisas que não devem ser cobiçadas. Alguns críticos estranham a inversão das cláusulas, pois a fraseologia de Êxodo começa por não cobiçar a casa do próximo e em seguida vem a proibição de não cobiçar a mulher do próximo, mas em Deuteronômio essa ordem é invertida: primeiro vem a mulher e depois a casa. Ambos textos, contudo, proíbem a cobiça de bens e pessoas, além da mulher ou do esposo, pois a mulher pode também cobiçar o marido alheio, o servo e a serva do próximo; propriedades, casa e campo; o termo "casa" aparece muitas vezes na Bíblia com o sentido de "família" (Js 24.15; At 16.31), mas parece não ser essa a ideia aqui; e também boi, jumento ou qualquer outra coisa. A frase final "nem coisa alguma do teu próximo" inclui posição social ou ascensão no trabalho.
Há discussão sobre a substituição de hãmad por ’ãwãh na segunda cláusula do décimo mandamento (Dt 5.21). O verbo hãmad aqui aparece com a esposa do próximo e ’ãwãh com as demais coisas. Isso pode levar alguém a pensar em hãmad como um tipo sensual de desejo, mas isso não procede por duas razões principais: a) é usado para bens móveis e imóveis (Js 7.21; Mq 2.2); b) ambos os termos aparecem como sinônimos (Gn 3.6; Pv 6.25; Sl 68.17). Parece que 'ãwãh diz respeito a um tipo de desejo casual. O formato textual de Êxodo está adaptado ao estilo nômade de vida de Israel no deserto, ao passo que Deuteronômio, quase 40 anos depois, é o modelo para o povo prestes a ser estabelecido na terra de Canaã como país.
Esequias Soares. Os Dez Mandamentos. Valores Divinos para uma Sociedade em Constante Mudança. Editora CPAD. pag. 134-135.
E não cobiçarás (21). Cf. Êx 20.17. As pequenas variantes entre a forma que o mandamento apresenta aqui e a que lemos em Êx 20.17 vem lembrar que só após a entrada na Terra de Promissão os campos e até os animais e os criados se tornaram objeto de justificadas invejas.
DAVIDSON. F. Novo Comentário da Bíblia. Deuteronômio. pag. 31-32.
4. ESCLARECIMENTO.
Os católicos romanos e os luteranos mantiveram a tradição catequética medieval do Decálogo esboçada por Agostinho de Hipona e que predominou durante a Idade Média. Os dois primeiros mandamentos são considerados um só, e o décimo é dividido em dois. "Não cobiçarás a casa do teu próximo" é o nono, e Não cobiçarás a mulher do teu próximo" (Êx 20.17), o décimo. Qualquer pessoa pode observar sem muito esforço que tal arranjo e uma camisa de força, pois não corresponde à divisão natural (Êx 20.1-17; Dt 5.7-21). Além disso, o Decálogo do catolicismo romano não é bíblico, trata-se de uma interpretação com lentes papistas. Nós seguimos o arranjo das igrejas ortodoxas e protestantes reformadas, que vem desde os antigos judeus (JOSEFO, Antiguidades Judaicas, Livro 3, 4.113, edição CPAD).
Esequias Soares. Os Dez Mandamentos. Valores Divinos para uma Sociedade em Constante Mudança. Editora CPAD. pag. 132; 134.
Contra todas as formas de cobiça. De acordo com muitos eruditos, esse é o décimo dos mandamentos mosaicos. Mas os luteranos e os católicos romanos pensam que o primeiro mandamento incorpora os vss. 3-6. E assim, neste ponto, eles fazem o vs. 17 desdobrar-se em dois mandamentos, para ser conseguido o número dez. Na Septuaginta, neste versículo e em Deu. 5.21, a esposa é mencionada antes de casar, para que haja um mandamento específico para que não se cobice a mulher do próximo, ao passo que fica criado um décimo mandamento, relativo à cobiça acerca dos bens materiais do próximo.
CHAMPLIN, Russell Norman, Antigo Testamento Interpretado versículo por versículo. Editora Hagnos. pag. 395.
Lição 12 - Não Cobiçarás - 2 parte
Lição 12 - Não Cobiçarás - 2 parte Rm 7.7 Se a lei não é pecado (7.7) nem provoca a morte (7.13), qual é seu papel? Qual é seu ministério? Qual é seu propósito? Paulo oferece três respostas: O propósito da lei é revelar o pecado (7.7). O pleno conhecimento do pecado vem pela lei (3.20). A lei é um espelho que revela o ser interior e mostra como somos imundos (Tg 1.22-25). E como um prumo que mostra a sinuosidade da nossa vida. E como um raio-X que diagnostica os tumores infectos da nossa alma. A lei detecta as coisas ocultas na escuridão e as arrasta à luz do dia. É a lei que destampa o fosso do nosso coração e traz à tona a malignidade do nosso pecado. Digno de nota é o fato de Paulo mencionar o décimo mandamento do decálogo como aquele que o tornou cônscio do seu pecado e abriu seus olhos para a própria devassidão: “Não cobiçarás” (7.7) Os nove primeiros mandamentos da lei são objetivos: “Nao terás outros deuses diante de mim”; “Não farás para ti imagem de escultura”; “Não tomarás o nome do Senhor teu DEUS em vão”; “Lembra-te do dia do sábado para o santificar”; “Honra a teu pai e a tua mãe”; “Não matarás”; “Não adulterarás”; “Não furtarás”; “Não dirás falso testemunho”. Todos esses mandamentos são objetivos, e qualquer tribunal da terra pode legislar sobre eles, fiscalizá-los e condená-los. Mas o décimo mandamento (“Não cobiçarás”) é subjetivo, pertence à jurisdição do foro íntimo, e nenhum tribunal da terra tem competência para julgar foro íntimo. A lei de DEUS, porém, penetra como uma câmara de raio-X e faz uma leitura dos propósitos mais secretos do nosso coração, trazendo à luz seus desejos pervertidos. William Greathouse escreve oportunamente: “A lei não é um simples reagente pelo qual se pode detectar a presença do pecado; é também um catalisador que ajuda e até mesmo inicia a ação do pecado sobre o homem. A lei insufla o desejo ilícito”. A cobiça, do grego epithymia, é algo que se expressa internamente — é um desejo, um impulso, uma concupiscência. Na verdade, inclui todo tipo de desejo ilícito, sendo em si mesma uma forma de idolatria, uma vez que põe o objeto do desejo no lugar de DEUS. Segundo F. F. Bruce, epithymia pode ser tanto um desejo ilícito como um desejo lícito em si, mas de tão egocêntrica intensidade que usurpa o lugar que somente DEUS deve ocupar na alma humana. LOPES. Hernandes Dias. ROMANOS O Evangelho segundo Paulo. Editora Hagnos. pag. 264-265. 3. O TEXTO PARALELO. Dt 5.21. A última lei do Decálogo, referente à cobiça, exige comentários especiais. Trata da motivação intrínseca. A fraseologia difere um pouco da utilizada em Êxodo 20:17, onde a casa do próximo (possivelmente “família e propriedades”) é mencionada antes da mulher do próximo e aparece separadamente com o verbo hàmad, ao passo que outros itens são mencionados numa outra frase, juntamente com a esposa, governados pelo mesmo verbo. Em Deuteronômio a esposa aparece em primeiro lugar, com o verbo hãmãd, ao passo que os outros itens são agrupados com um verbo diferente (hifawwâ). A passagem em Deuteronômio sugere uma atitude diferente da demonstrada em Êxodo para com as mulheres. Há exemplos desta atitude mais sensível para com as mulheres em Deuteronômio, como por exemplo, 21:1-5. I. A. Thompson. Deuteronômio Introdução e Comentário. Editora Vida Nova. pag. 47-48. Exemplo Bíblico de Cobiça. Labão (Gên. 31:41); Acã (Jos. 7:21); os filhos de Eli (I Sam. 2:12); Saul (I Sam. 15:9,19); Acabe (I Reis 21:2); os nobres dos judeus (Nee. 5:7); a Babilônia (Jer. 51:13); Judas Iscariotes (Mat. 26:14.15); os fariseus (Luc. 16:14); Ananias (Atos 5:1-10); Félix (Atos 24:26); Balaão (II Ped. 2:15; Jud. 11). A cobiça é alistada como um dos pecados mortais, pela Igreja Católica Romana. CHAMPLIN, Russell Norman, Enciclopédia de Bíblia Teologia e Filosofia. Vol. 1. Editora Hagnos. pag. 774.
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