29 abril 2014

Lição 5 - Dons de Elocução

  Lição 5 - Dons de Elocução 
  LIÇÕES BÍBLICAS - 2º Trimestre de 2014 - CPAD - Para jovens e adultos Tema: Dons Espirituais e Ministeriais - Servindo a DEUS e aos homens com poder extraordinário
Comentário: Pr. Elinaldo Renovato de Lima
Complementos, ilustrações, questionários e vídeos: Ev. Luiz Henrique de Almeida Silva
Questionário NÃO DEIXE DE ASSISTIR AOS VÍDEOS DA LIÇÃO ONDE TEMOS MAPAS, FIGURAS, IMAGENS E EXPLICAÇÕES DETALHADAS DA LIÇÃO http://www.apazdosenhor.org.br/profhenrique/videosebdnatv.htm Veja - http://www.apazdosenhor.org.br/profhenrique/donsdoespiritosanto.htm  
 
     
 
TEXTO ÁUREO “Se alguém falar, fale segundo as palavras de DEUS; se alguém administrar, administre segundo o poder que DEUS dá, para que em tudo DEUS seja glorificado por JESUS CRISTO, a quem pertence a glória e o poder para todo o sempre. Amém!” (1 Pe 4.11)  
 
   
 
 VERDADE PRÁTICA Os dons de profecia, de variedades de línguas e de interpretação das línguas são para edificar, exortar e consolar a Igreja de CRISTO.
 
     
 
Leitura Diária Segunda - Jo 17.17 A Palavra de DEUS é a verdade Terça - 1 Tm 4.14 Não despreze o dom de DEUS Quarta - 1 Co 14.3 Os objetivos do dom de profecia Quinta - 1 Co 14.32 Equilíbrio e bom-senso quanto aos dons Sexta - 1 Co 14.22-25 Sinais para os fiéis e para os infiéis Sábado - 1 Co 12.31 Buscar os dons com zelo   LEITURA BÍBLICA EM CLASSE 1 Coríntios 12.7,10-12,- 14.26 32 I Coríntios 12.7 - Mas a manifestação do ESPÍRITO é dada a cada um para o que for útil. 10 - e a outro, a operação de maravilhas; e a outro, a profecia; e a outro, o dom de discernir os espíritos; e a outro, a variedade de línguas; e a outro, a interpretação das línguas. 11 - Mas um só e o mesmo ESPÍRITO opera todas essas coisas, repartindo particularmente a cada um como quer. 12 - Porque, assim como o corpo é um e tem muitos membros, e todos os membros, sendo muitos, são um só corpo, assim é CRISTO também. 1 Coríntios 14.26 - Que fareis, pois, irmãos? Quando vos ajuntais, cada um de vós tem salmo, tem doutrina, tem revelação, tem língua, tem interpretação. Faça-se tudo para edificação. 27 - E, se alguém falar língua estranha, faça-se isso por dois ou, quando muito, três, e por sua vez, e haja intérprete. 28 - Mas, se não houver intérprete, esteja calado na igreja e fale consigo mesmo e com DEUS. 29 - E falem dois ou três profetas, e os outros julguem. 30 - Mas, se a outro, que estiver assentado, for revelada alguma coisa, cale-se o primeiro. 31 - Porque todos podereis profetizar, uns depois dos outros, para que todos aprendam e todos sejam consolados. 32 - E os espíritos dos profetas estão sujeitos aos profetas.   OBJETIVOS - Após esta aula, o aluno deverá estar apto a: Analisar biblicamente o dom de profecia. Compreender o dom de variedade de línguas. Valorizar o dom de interpretação de línguas.   PALAVRA-CHAVE - Elocução: Ação ou efeito de enunciar o pensamento por palavras.   Comentários meus, com base na vida prática de dois grandes avivamentos ocorridos entre 1992 e 1995, em Imperatriz - MA, nas congregações Monte Tabor e Monte Hermom, da Igreja Evangélica Assembleia de DEUS, dos quais participei ativamente dos dois - Ev. Henrique - Atualmente muitos dons têm operado através da igreja de Imperatriz devido a um culto realizado às quartas-feiras, em todas as 160 congregações e também na quinta-feira, no templo central, denominado culto de adoração. Em sua igreja existe oportunidade para que O ESPÍRITO SANTO se manifeste? Oram por doentes e enfermos? Expulsam demônios? Profetizam? Oram por batismos no ESPÍRITO SANTO toda semana? Paulo nos orienta: "Desejai ardentemente os dons"(1 Co 12.31; 14.1). "Procurai abundar nos dons" (1 Co 14.12). "Não proibais falar em línguas" (1 Co 14.39). "Não desprezeis as profecias'. O grupo que contém os últimos três dons é o de Dons de Elocução, também chamados de Dons de Inspiração, pois os crentes são inspirados pelo ESPÍRITO SANTO a dizerem alguma coisa numa ação sobrenatural. Também podem ser chamados de Dons da fala. São eles: 1- Dom de profecia, 2- Dom de Línguas, ou Variedade de línguas e o 3- Dom de interpretação de Línguas. A função primária deles é a edificação da Igreja, ou seja, fazer com que a Igreja cresça na graça e no conhecimento de CRISTO como único Salvador e Senhor. (1 Co 14.3). O dom de Profetizar é para edificar, consolar e exortar. O dom de Variedade de Línguas é para edificação própria e para edificação da Igreja, quando há interpretação, quando não há interpretação, as línguas servirão apenas para aquele que as fala ser edificado. O dom de Interpretação é para fazer com que as línguas sirvam para edificação da Igreja e também para o crente ao orar em línguas receba revelação ou mensagens diretamente do ESPÍRITO SANTO que lhe falará através das línguas e lhe dará entendimento. Todos podem e devem ter os dons do ESPÍRITO SANTO, devem desejá-los ardentemente, mas principalmente o de profetizar, pois esse dom edifica a igreja e é uma grande arma na evangelização.   I - DOM DE PROFECIA (1 Co 12.10) 1. O que é o dom de profecia? Pelo que entendemos o dom de profecia relatado por Paulo em 1 Coríntios 14 refere-se a mensagens sobrenaturais, inspiradas pelo ESPÍRITO SANTO, podendo ser em uma língua conhecida para quem fala e também para quem ouve, ou numa língua desconhecida para quem fala e conhecida para quem ouve (caso de línguas mais interpretação), objetivando edificar, exortar ou consolar a pessoa destinatária da mensagem. Os dons, inclusive o de profetizar, são movidos em nós pelo amor, a mais essencial virtude do fruto do ESPÍRITO, implantado em nós, quando nos convertemos a CRISTO (1 Co 13.2). Para que o crente seja usado nesse dom deve primeiro desejar o bem da pessoa que vai receber a profecia, pois é com esse intuito que DEUS nos usa. O Apóstolo Paulo nos exorta a não desprezarmos as profecias (1 Ts 5.20), por isso as mesmas devem passar pelo crivo das escrituras, sendo julgadas pela igreja antes de serem aceitas integralmente, pois as mensagens vêm perfeitas da parte do ESPÍRITO SANTO, mas passam pelo instrumento que é o crente. Como as profecias e as interpretações de línguas podem ser transmitidas parcialmente, integralmente ou acrescentadas pelos que as transmitem, pode haver mudança de entendimento por parte daqueles que as recebem devido a uma mudança de sentido feita pelo que foi instrumento do ESPÍRITO SANTO para a transmitir (1 Co 14.29-33; 1 Ts 5.20). Assim, quem é instrumento usado nesse dom deve evitar interpretar a mensagem recebida à sua maneira ou de maneira que o ouvinte deseja ouvir, mas entregar somente o que recebeu. Infelizmente acontece muito desse dom ser exercido fora da igreja local, sendo por isso mesmo usado de maneira errônea devido à falta de julgamento da veracidade das mensagens ai transmitidas. Alguns por dinheiro ou por fama transmitem mensagens que somente agradam aos ouvintes ou trazem mensagens de terror aos incautos que se guiam por essas mensagens. O Dom de Discernimento é muito importante nesses casos, revelando se tais mensagens vêm do que fala, ou do Diabo, ou de DEUS. "Porque, em parte, conhecemos, e em parte profetizamos" 1 Coríntios 13:9 As profecias vêm para edificação, exortação e consolação (1 Co 14:3). Línguas + Interpretação = Profecia (1 Co 14:27,13).  Não devemos confundir Profeta com aquele que profetiza, pois Profeta é ministério dado por CRISTO (Ef 4.11), profecia é manifestação do ESPÍRITO SANTO, é dom do Mesmo. Profeta prediz alguma coisa que ainda vai acontecer ou revela coisas que estão acontecendo ou aconteceram em outra parte, profecia não prediz nada. Todos podem profetizar (1 Co 14.31), mas pouquíssimos são escolhidos para serem profetas.    Profeta Ágabo: At 21 8 Partindo no dia seguinte, fomos a Cesaréia; e entrando em casa de Felipe, o evangelista, que era um dos sete, ficamos com ele. 9 Tinha este quatro filhas virgens que profetizavam (Dom do ESPÍRITO SANTO). 10 Demorando-nos ali por muitos dias, desceu da Judéia um profeta, de nome Ágabo (Ministério dado por CRISTO a Igreja); 11 e vindo ter conosco, tomou a cinta de Paulo e, ligando os seus próprios pés e mãos, disse: Isto diz o ESPÍRITO SANTO: Assim os judeus ligarão em Jerusalém o homem a quem pertence esta cinta, e o entregarão nas mãos dos gentios.    2. A relevância do dom de profecia. “E temos, mui firme, a palavra dos profetas, à qual bem fazeis em estar atentos, como a uma luz que alumia em lugar escuro, até que o dia esclareça, e a estrela da alva apareça em vosso coração” (2 Pe 1.19). Se esse dom não fosse importante para a Igreja certamente Paulo não diria o que disse em 1 Co 14.1 "(1 Co 14.1 "Segui a caridade e procurai com zelo os dons espirituais, mas principalmente o de profetizar". Para que não haja desordem no culto, ou seja, quando houver num mesmo culto vários irmãos que profetizam e todos eles desejam trazer uma mensagem da parte de DEUS à igreja, Paulo orienta então que haja no máximo, durante um mesmo culto, dois ou três irmãos que profetizem, sendo que um deve esperar pelo outro, assim um profetiza, depois outro e depois outro (1 Co 14.29-31). Essas profecias deveriam ser julgadas de acordo com a Palavra de DEUS, de acordo com a santidade e honestidade daqueles que as transmitiam e pela sua veracidade comprovada pelos que as receberam (1 Co 14.29). Por que as profecias devem ser julgadas? Por que podem vir de três fontes distintas: DEUS, o homem ou o Diabo. Exemplo: Pode alguém chegar na igreja e dizer que a doença que um membro tem é para que ele não se desvie do evangelho - isso, com certeza, é uma mensagem satânica, pois JESUS já levou nossas doenças e enfermidades na cruz, ELE não vai devolver isso para nós. Pode alguém, na igreja, dizer sobe a briga de um casal e sua separação sendo que ela já tenha ouvido de uma vizinha esse fato ocorrido e está tentando se passar por alguém usado em profecia, trazendo uma mensagem que não é nem do diabo e nem de DEUS. Graças a DEUS, pode também alguém trazer mensagens da parte de DEUS para edificação, exortação ou consolação. Não desprezeis as profecias. 1 Tessalonicenses 5:20 - A igreja tem perdido muito pela falta das profecias que foram praticamente banidas da igreja por falta de quem as julgue, por falta de líderes experientes nos dons. O apóstolo Paulo dava muito valor às profecias - Não desprezes o dom que há em ti, o qual te foi dado por profecia, com a imposição das mãos do presbitério. (1 Timóteo 4:14) Este mandamento te dou, meu filho Timóteo, que, segundo as profecias que houve acerca de ti, milites por elas boa milícia; (1 Timóteo 1:18) - As profecias são ótimas ferramentas na evangelização. - De sorte que as línguas são um sinal, não para os fiéis, mas para os infiéis; e a profecia não é sinal para os infiéis, mas para os fiéis. 1 Coríntios 14:22.   3. Propósitos da profecia. Os principais propósitos da profecia são a edificação da Igreja e a evangelização. A Igreja não pode ser guiada pelas profecias, mas deve ouvir as profecias e julgá-las para que haja uma sábia direção de DEUS em auxílio à obra de DEUS e uma união por parte dos membros da Igreja. A igreja que ouve e julga as profecias é mais propensa a evitar e combater o pecado entre seus membros. Onde não há profecia, o povo se corrompe; mas o que guarda a lei esse é bem-aventurado (Provérbios 29:18). Mas, se todos profetizarem, e algum incrédulo ou indouto entrar, por todos é convencido, por todos é julgado; 1 Coríntios 14:24 - Esta declaração de Paulo nos leva a crer que as profecias são excelentes ferramentas para evangelização, pois os segredos do coração das pessoas são revelados provocando neles a certeza de que DEUS está entre nós. "os segredos do seu coração se tornam manifestos; e assim, prostrando-se sobre o seu rosto, adorará a DEUS, declarando que DEUS está verdadeiramente entre vós" - 1 Coríntios 14:25.
os segredos do seu coração se tornam manifestos; e assim, prostrando-se sobre o seu rosto, adorará a DEUS, declarando que DEUS está verdadeiramente entre vós.

1 Coríntios 14:25
  II - VARIEDADE DE LÍNGUAS (1 Co 12.10) 1. O que é o dom de variedades de línguas? O dom de Línguas ou de Variedade de Línguas como o nome mesmo diz, são línguas inspiradas sobrenaturalmente pelo ESPÍRITO SANTO para que, através das mesmas possamos ser edificados, para que possamos transmitir mensagens de DEUS aos homens e para que adoremos e glorifiquemos a DEUS. O que fala em língua edifica-se a si mesmo, ... 1 Coríntios 14:4a; Ora, quero que todos vós faleis em línguas, mas muito mais que profetizeis, pois quem profetiza é maior do que aquele que fala em línguas, a não ser que também interprete para que a igreja receba edificação. 1 Coríntios 14:5 (Grifo nosso). Observação importante - Todo crente batizado no ESPÍRITO SANTO fala em línguas e pode e deve falar nessa língua a vida toda, principalmente para orar pela sua própria edificação, mas nem todos que são batizados e falam em línguas todos os dias possuem o Dom de Línguas. A língua que falamos ao ser batizados é para nosso uso próprio e nos acompanha em toda nossa jornada de fé aqui na Terra, só findando quando formos arrebatados ou morrermos. ...falam todos em línguas (têm todos o dom de línguas - grifo nosso)? interpretam todos? 1 Coríntios 12:30b. As línguas foram profetizadas por Isaias e trazem refrigério àqueles que as falam. - Assim por lábios gaguejantes, e por outra língua, falará a este povo. Ao qual disse: Este é o descanso, dai descanso ao cansado; e este é o refrigério; porém não quiseram ouvir. Isaías 28:11-12 Assim por lábios gaguejantes, e por outra língua, falará a este povo.
Ao qual disse: Este é o descanso, dai descanso ao cansado; e este é o refrigério; porém não quiseram ouvir.

Isaías 28:11-12   Todos os crentes batizados com o ESPÍRITO SANTO podem falar em línguas espirituais, podem oram em línguas, podem ser edificados quando oram em línguas, podem intercalar sua pregações falando em línguas, podem cantar em línguas e até profetizar em línguas, porém nem todos recebem o Dom de Variedade de Línguas.   Quem tem o Dom de Línguas pode falar 4 tipos de línguas diferentes: 1-Línguas do batismo (para edificação própria - o crente pode falar nela a vida toda) 2- Língua para falar com estrangeiro - Língua conhecida pelo ouvinte e não pelo que a fala. Exemplo maior em Atos 2, onde os apóstolos falaram na língua dos estrangeiros. 3- Língua para Intercessão - Não são palavras expressadas, mas gemidos de intercessão (Rm 8; ). 4- Línguas para serem interpretadas - Podem ser interpretadas pelo mesmo que as fala ou por outrem. Quem ora em línguas deve orar para poder interpretá-las. Por isso, o que fala em língua, ore para que a possa interpretar. (1 Coríntios 14:13)   2. Qual é a finalidade do dom de Variedade de Línguas? As línguas são úteis para louvor e adoração a DEUS. "falando entre vós em salmos, hinos, e cânticos espirituais, cantando e salmodiando ao Senhor no vosso coração"  (Efés. 5:19, Colos. 3:16). Todo crente deve ser batizado no ESPÍRITO SANTO e deve orar em línguas todos os dias de sua vida aqui na Terra para edificação própria. O que fala em língua edifica-se a si mesmo, ... 1 Coríntios 14:4a; Mas vós, amados, edificando-vos sobre a vossa santíssima fé, orando no ESPÍRITO SANTO (Grifo nosso - orando em línguas) Judas 1:20. Quando o crente ora em línguas não entende o que está falando, mas seu espírito ligado ao ESPÍRITO SANTO entende e fica fortalecido para vencer as lutas na esfera espiritual, no campo de batalha espiritual. ORAR BEM - Porque, se eu orar em língua desconhecida, o meu espírito ora bem.... (1 Coríntios 14:14a) O apóstolo Paulo dava tanto valor ao falar em línguas que declara seu dom de línguas ao coríntios: Dou graças a DEUS, que falo em línguas mais do que vós todos. 1 Coríntios 14:18. Na igreja devemos evitar falar em línguas em voz alta para não atrapalhar as manifestações do ESPÍRITO SANTO e também para que a mensagem pregada e explicada seja ouvida por todos. Paulo diz que enquanto um irmão está sendo usado em profecias ou em dom de línguas com interpretação os outros devem estar calados ou falando em línguas bem baixinho para não atrapalharem a manifestação dos ESPÍRITO SANTO e apara que todos ouçam e para que todos sejam edificados. Não se deve proibir falar em línguas, mas educar aqueles que falam - Portanto, irmãos, procurai com zelo o profetizar, e não proibais o falar em línguas. 1 Coríntios 14:39   De DEUS = Mensagem de DEUS para a Igreja ou para uma determinada pessoa que tem três fins: 1- Edificação = Fazer com que siga fazendo a Obra de DEUS. 2- Exortação = Fazer com que desperte e anime para fazer a Obra de DEUS. 3- Consolação = Fazer com que a tristeza não abata a pessoa, porque DEUS está presente e assistindo e ajudando em tudo. O dom de profecia não tem elemento preditivo, ou seja, não tem a função de dizer o futuro.   3. Atualidade do dom. Aqueles que dizem que as línguas eram manifestações do ESPÍRITO SANTO somente para a época dos primeiros apóstolos devem assumir uma posição firme sobre isto (os Cessacionistas), pois estão afirmando que toda nossa geração está sendo usada por demônios ou usando de falsidade quando falamos em línguas. Com certeza sabemos que eles estão equivocados, pois essas manifestações do ESPÍRITO SANTO eram comuns até mesmo entre os pais dessas denominações tradicionais que negam a atualidade dos dons do ESPÍRITO SANTO. Infelizmente posso afirmar que estão debaixo da ação de demônios que os cegam. São claras a manifestações do ESPÍRITO SANTO em nossos dias, basta ligar um aparelho de TV ou acessar a internet ou visitar qualquer igreja pentecostal. Se o apóstolo Paulo diz que os dons são de utilidade para a Igreja, quem somos nós para dizermos em contrário?   Exemplo de dom de línguas no Novo Testamento - Atos 2.3, 4, 8 - E foram vistas por eles línguas repartidas, como que de fogo, as quais pousaram sobre cada um deles. 4 - E todos foram cheios do ESPÍRITO SANTO e começaram a falar em outras línguas, conforme o ESPÍRITO SANTO lhes concedia que falassem. 8 Como pois os ouvimos, cada um, na nossa própria língua em que somos nascidos? (grifo nosso). Exemplo no Antigo Testamento - "Porém no arraial ficaram dois homens; o nome de um era Eldade, e do outro Medade; e repousou sobre eles o espírito (porquanto estavam entre os inscritos, ainda que não saíram à tenda), e profetizavam no arraial. Números 11:26 Segundo alguns eruditos em Hebraico o significado de "profetizavam" aqui neste texto pode ser "falaram em línguas desconhecidas". Veja também Daniel 5:25-28 - Daniel leu uma mensagem escrita na parede do palácio.   III - INTERPRETAÇÃO DE LÍNGUAS (1 Co 12.10) 1. Definição do dom. É a capacitação sobrenatural dada pelo ESPÍRITO SANTO ao crente para que possa entender uma mensagem dada em línguas espirituais (línguas estranhas). Pode ser dado ao mesmo que fala em Línguas para serem interpretadas ou a outro que irá interpretá-las - Não é tradução, mas interpretação. O crente ouve a palavra em línguas e as interpreta sobrenaturalmente, por uma capacitação do ESPÍRITO SANTO. Em parte entendemos e em parte profetizamos (1 Co 13.9). Esse dom deve ser buscado por todos os crentes que têm o dom de línguas, segundo Paulo (Por isso, o que fala em língua desconhecida, ore para que a possa interpretar. 1 Coríntios 14:13). “E, se alguém falar língua estranha, faça-se isso por dois ou, quando muito, três, e por sua vez, e haja intérprete. Mas, se não houver intérprete, esteja calado na igreja e fale consigo mesmo e com DEUS” (1 Co 14.27,28). "Falar língua estranha" aqui significa falar em línguas para serem interpretadas. "Faça-se isso por dois ou, quando muito, três, e por sua vez" significa que aqueles que estão falando e sendo interpretados (ou eles mesmos interpretam), devem falar até serem interpretados, parando a interpretação devem falar bem baixinho a partir dai e deixar que o ESPÍRITO SANTO use outro crente para falar e ser interpretado até que não haja mais interpretação e ai começará outro a falar e ser interpretado até que cesse a interpretação. Pronto, Paulo diz que num mesmo culto ou reunião não devam falar e serem interpretados mais do que três crentes e sempre um depois do outro. "Haja intérprete" Presume-se que os crentes só falarão línguas em alta voz na igreja se houverem intérpretes ou ele mesmo as interpretar. é evidente que existem os momentos em que todos se alegram num culto legitimamente pentecostal e nesse momento todos ou quase todos falam em línguas ao mesmo tempo como louvor e adoração a DEUS (falavam em línguas e glorificavam a DEUS - Atos 10.46). Por que não podemos ficar falando alto em línguas sem interpretação, durante os cultos? Porque ninguém o entenderá e não produzirá nem almas para DEUS e nem edificação para a igreja. Porque o que fala em língua desconhecida não fala aos homens, senão a DEUS; porque ninguém o entende, e em espírito fala mistérios. 1 Coríntios 14:2. Se, pois, toda a igreja se congregar num lugar, e todos falarem em línguas, e entrarem indoutos ou infiéis, não dirão porventura que estais loucos? 1 Coríntios 14:23
Mas, se todos profetizarem, e algum indouto ou infiel entrar, de todos é convencido, de todos é julgado.
E, portanto, os segredos do seu coração ficam manifestos, e assim, lançando-se sobre o seu rosto, adorará a DEUS, publicando que DEUS está verdadeiramente entre vós.

1 Coríntios 14:24-25
Mas, se todos profetizarem, e algum indouto ou infiel entrar, de todos é convencido, de todos é julgado.
E, portanto, os segredos do seu coração ficam manifestos, e assim, lançando-se sobre o seu rosto, adorará a DEUS, publicando que DEUS está verdadeiramente entre vós.

1 Coríntios 14:24-25
Se, pois, toda a igreja se congregar num lugar, e todos falarem em línguas, e entrarem indoutos ou infiéis, não dirão porventura que estais loucos?
Mas, se todos profetizarem, e algum indouto ou infiel entrar, de todos é convencido, de todos é julgado

1 Coríntios 14:23-24
Se, pois, toda a igreja se congregar num lugar, e todos falarem em línguas, e entrarem indoutos ou infiéis, não dirão porventura que estais loucos?
Mas, se todos profetizarem, e algum indouto ou infiel entrar, de todos é convencido, de todos é julgado

1 Coríntios 14:23-24
Se, pois, toda a igreja se congregar num lugar, e todos falarem em línguas, e entrarem indoutos ou infiéis, não dirão porventura que estais loucos? Mas, se todos profetizarem, e algum indouto ou infiel entrar, de todos é convencido, de todos é julgado 1 Coríntios 14:23-24.   2. Há diferença entre dom de interpretação e o de profecia? São semelhantes e até um pode substituir o outro. A diferença maior é que no dom de profecia a mensagem sobrenatural do ESPÍRITO SANTO é dada na língua do ouvinte enquanto que nano dom de línguas é dada a mensagem do ESPÍRITO SANTO em línguas desconhecidas para o que fala e para o que houve, havendo necessidade de um interprete para que a mensagem seja válida para a pessoa a quem foi direcionada a ouça e entenda. Estevam Ângelo de Souza definiu bem essa questão quando disse que “não haverá interpretação se não houver quem fale em línguas estranhas para serem interpretadas, ao passo que a profecia não depende de outro dom para produzir a edificação de alguém”.   Exemplo de interpretação no Antigo Testamento:
Este, pois, é o escrito que se escreveu: MENE, MENE, TEQUEL, UFARSIM.
Esta é a interpretação daquilo: MENE: Contou Deus o teu reino, e o acabou.
TEQUEL: Pesado foste na balança, e foste achado em falta.
PERES: Dividido foi o teu reino, e dado aos medos e aos persas.

Daniel 5:25-28
- Este, pois, é o escrito que se escreveu: MENE, MENE, TEQUEL, UFARSIM. Esta é a interpretação daquilo: MENE: Contou Deus o teu reino, e o acabou. TEQUEL: Pesado foste na balança, e foste achado em falta. PERES: Dividido foi o teu reino, e dado aos medos e aos persas. Daniel 5:25-28. Daniel leu aquela língua desconhecida e a interpretou (veja que é interpretação, não é tradução - uma palavra pode significar muita coisa).   CONSIDERAÇÕES FINAIS:   1 Dons, só depois do batismo com o Espírito Santo.(vaso vazio não transborda) 2 O senhorio é de Cristo (cabeça do corpo) 3 Para glorificação de Deus (o ESPÍRITO SANTO glorifica a DEUS) 4 Vaso deve estar limpo sempre para o uso constante (santificação) 5 Nada é de nós mesmos, tudo vem de DEUS (nada de orgulho). 6 Todos os dons são para os outros só um para nós, linguagem de oração. (língua em que fomos batizados para orarmos em línguas) 7 Dom de Variedade de Línguas vem após o batismo e nem todos o recebem. (Língua do batismo é para oração - deve ser falada todo dia) Fim dos meus comentários - Ev. Luiz Henrique.   Resumo da Lição 5 - Dons de Elocução I - DOM DE PROFECIA (1 Co 12.10) 1. O que é o dom de profecia? 2. A relevância do dom de profecia. 3. Propósitos da profecia. II - VARIEDADE DE LÍNGUAS (1 Co 12.10) 1. O que é o dom de variedades de línguas? 2. Qual é a finalidade do dom de variedade de línguas? 3. Atualidade do dom. III - INTERPRETAÇÃO DE LÍNGUAS (1 Co 12.10) 1. Definição do dom. 2. Há diferença entre dom de interpretação e o de profecia?   SINOPSE DO TÓPICO (1) - O propósito do dom de profecia é edificar, exortar e consolar a Igreja (1 Co 14.3). SINOPSE DO TÓPICO (2) - O dom de línguas é tão importante para a igreja quanto os demais apresentados em 1 Coríntios 12. SINOPSE DO TÓPICO (3) - O dom de interpretação de línguas é imprescindível para que todos sejam edificados.   Revista Ensinador Cristão CPAD, n° 58, p.38. Estudaremos nesta lição os dos dons de elocução. Neste grupo estão relacionados o dom de profecia, variedade de línguas e a interpretação de línguas (1Co 12.10). O dom de profecia - Em 1 Coríntios 14, Paulo fala à igreja a respeito do dom de profecia. O apóstolo incentiva os crentes a profetizarem (1Co 12.1). Por quê? Seria este dom superior aos outros? Não. Paulo estava preocupado com a edificação do Corpo de CRISTO, pois o dom de profecia tem como propósitos a edificação, a exortação e consolo da igreja (1Co 14.3). Como podemos definir este dom? Segundo o Comentário Bíblico Beacon, profecia "é aquele dom especial que exorta e capacita certas pessoas a transmitir a revelações de DEUS à sua igreja" (ou à alguém- acréscimo nosso) . Ao conceder o dom da profecia, DEUS não faz distinção entre homem e mulher. Felipe, o evangelista, tinha quatro filhas que profetizavam (At 21.9). Variedade de línguas (1Co 12.10) - O dom de variedade de línguas é diferente das línguas estranhas como evidência do Batismo com o ESPÍRITO SANTO. Segundo a Bíblia, as línguas estranhas são um sinal para os não crentes (1 Co 14.22). Quem possui este dom deve orar pedindo que o Senhor também conceda o dom de interpretação. O que profetiza edifica o outro, mas o que fala línguas estranhas edifica a si mesmo. Parece que na igreja de Corinto havia uma desordem no culto quanto aos dons de línguas. Paulo exorta os crentes dizendo que eles estavam "falando ao ar" (1 Co 14.9), pois ninguém era edificado. As línguas estranhas continuam sendo um sinal divino para a igreja atual e não deve ser desprezado, todavia quem já possui este dom deve buscar interpretar as línguas. Interpretação de línguas - É uma habilidade sobrenatural, concedida pelo ESPÍRITO SANTO, que torna o crente capaz de interpretar, na sua própria língua, aquilo que foi dito pelo crente em línguas estranhas (ou por ele mesmo - acréscimo nosso). Paulo advertiu os irmãos de Corinto quanto ao uso deste dom (1Co 14.27,28). Se não há interprete a vontade de DEUS não é revelada e a igreja não é edificada, exortada ou consolada. O dom de interpretação complementa o dom de profecia ou a substitui. Os dons de poder são para os crentes atuais. Os dons são atuais, contemporâneos, úteis e necessários".   COMENTÁRIO/INTRODUÇÃO Se o homem, e, muito mais, o crente, não zelar pela comunhão com DEUS, o pecado destrói a comunicação com o Senhor. Mas, no seio da igreja cristã, DEUS comunica-se com seus servos, através da leitura da Bíblia; através de seus mensageiros, pregadores, ensinadores e líderes, visando sua edificação. De modo sobrenatural, o Senhor usa pessoas, com os dons especiais de expressão verbal, ou de elocução, para transmitir sua vontade, orientações, exortações e direção divina. Pelo dom de profecia, DEUS supre aquilo que a mensagem costumeira não consegue alcançar. Quantas vezes, no meio da congregação, um servo ou uma serva de DEUS, que tem esse dom, levanta-se e entrega uma mensagem de exortação, de alerta, ou de edificação para toda a comunidade presente. Via de regra, a profecia autêntica provoca alegria e glorificação a DEUS. Em outras ocasiões, o dom de variedade de línguas é usado por DEUS, com interpretação, para confortar a igreja ou, equivalendo a uma profecia (com interpretação), consolar ou edificar o seu povo. Infelizmente, nos tempos presentes, percebe-se que muitas igrejas, ditas pentecostais, substituíram a adoração viva e cheia da presença do ESPÍRITO SANTO, por um tipo de liturgia social, em que palmas e danças tomam o lugar da glorificação a DEUS. Os dons espirituais são esquecidos, ou nunca procurados. Vemos que a adoração a DEUS, em glórias, aleluias e em línguas estranhas, é muito mais eloquente para a adoração individual e coletiva. E, quando o dom de variedade de línguas é praticado, com interpretação, é de grande valor para a igreja. Elinaldo Renovato. Dons espirituais & Ministeriais Servindo a DEUS e aos homens com poder extraordinário. Editora CPAD. pag. 53-54. «.. .edificando...» No original grego, essa palavra era usada para indicar a ereção literal de edifícios, conforme se vê em Mat. 2:41 e Marc. 13:1,2. Porém, também era usada metaforicamente, no sentido de edificação espiritual, como um meio de desenvolvimento espiritual. (Ver também I Cor. 8:1, onde essa palavra é explanada. E outras referências onde essa palavra reaparece são I Cor. 10:23; 14:4,17; Rom. 15:20; Gál. 2:18 e I Tes. 5:11). Tal como um edifício qualquer é levado à sua totalidade e utilidade, mediante um processo contínuo de edificação e aprimoramento, assim também se dá no caso da alma humana, ou mesmo da comunidade de almas remidas. Torna-se necessário um desenvolvimento gradual; porquanto nenhum crente se aperfeiçoa imediatamente, e nem de maneira fácil. A profecia é o dom espiritual que mais contribui para o nosso desenvolvimento em CRISTO, para nossa transformação moral em CRISTO, para nossa transformação metafísica à imagem de JESUS CRISTO. Por essa razão é que o dom profético se reveste de tanta importância. De fato, de alguma maneira, todos os dons espirituais visam exatamente esse propósito, o desenvolvimento espiritual do crente, segundo a imagem moral e metafísica de CRISTO, conforme aprendemos em I Cor. 12:7. «.. .exortando...» No sentido de exercer a vontade, para que se faça o que é direito, e não para que se faça o que é mal. Essa palavra pode significar «exortação» (ver Fil. 2:1), «consolo» (ver II Cor. 1:4-7), «súplica» (ver II Cor. 8:4), ou mesmo a combinação de exortação e consolo, que também é «encorajamento» (ver Heb. 6:18). Está em pauta o despertamento da vontade para que se faça o que é correto e próprio. A maioria dos intérpretes entende que aqui se deve compreender a «exortação» no sentido de «encorajamento». Assim sendo, mediante o dom da profecia, o indivíduo pode ser encorajado, exortado, consolado, sujeito a uma súplica, porquanto compreende o que se diz; e aquilo que ouve tem a energia do poder do ESPÍRITO de DEUS. Sem o acompanhamento da interpretação, entretanto, o dom de línguas não pode conseguir tal efeito; por conseguinte, as línguas formam um dom inferior ao da profecia. «...consolando...» No original grego, um vocábulo diferente do anterior é usado aqui, embora essas duas palavras pudessem ser sinônimas, ambas as quais dão a entender «consolo», embora a palavra que ora consideramos significa especificamente isso. Sua forma verbal, «paramutheomai», significa «animar», «encorajar», «consolar». Por conseguinte, sua forma nominal significa «encorajamento», «consolo». Há uma outra forma nominal dessa palavra que também significa «encorajamento», «consolo» ou «alívio». (Ver Sófocles, El. 129; Thu. 5, 103, 1; Epigr. Gre. 951,4; Filo, Praem. 72; Josefo, Guerra dos Judeus 6,183; 7,392). Muitas são as aflições e as tristezas pelas quais devem passar todos os crentes. Pode-se observar facilmente, na experiência humana, que os crentes não são poupados, em qualquer sentido, da tristeza geral e das dores que afligem a humanidade em geral. No entanto, em CRISTO, mediante o dom da profecia, há alívio para tais sofrimentos. Ouvimos falar acerca da providência de DEUS, de seu amor e cuidado, de seu propósito, e a mente do crente é levada a compreender assim o propósito da agonia, bem como a esperança relativa ao futuro, quando toda a adversidade será finalmente eliminada, e quando a própria morte física (o pior dos males físicos) houver de ser tragada na vitória. Ora, o falar em línguas, sem a ajuda da interpretação, não pode realizar isso, não pode consolar, fortalecer, encorajar. Por isso é que o dom de línguas é inferior à profecia. Por esses motivos é que a profecia, no dizer de Findlay (in loc.), «...serve para melhor edificar a igreja cristã, para estimular a vontade dos crentes e para fortalecer o espírito cristão». «Edificação, ânimo, encorajamento, conforme a necessidade de cada um». (Shore, in loc.). CHAMPLIN, Russell Norman, O Novo Testamento Interpretado versículo por versículo. Editora Candeias. Vol. 4. pag. 216. I - DOM DE PROFECIA (1 Co 12.10) 1. O que é o dom de profecia? Deve-se considerar que a profecia, bem como outras manifestações do ESPÍRITO SANTO, é absolutamente necessária nos dias presentes. Concluir que os dons, os carismas, os milagres, sinais e prodígios, foram apenas para os dias dos apóstolos, é querer reduzir o poder e a ação do ESPÍRITO SANTO a uma matriz teológica, acadêmica e intelectualizada, que não se coaduna com as afirmações da Palavra de DEUS. 1. O QUE É DOM DE PROFECIA? O dom de profecia é um dom especial, em que seu portador transmite uma mensagem para a igreja ou para alguém, na inspiração do ESPÍRITO SANTO. Não pode ser uma mensagem humana, pessoal da parte do que a transmite, mas é falada numa linguagem humana. É necessário ter cuidado com as distorções que podem ocorrer na transmissão da mensagem profética, na igreja de hoje. Segundo Raymond Carlson, “A profecia, no Novo Testamento, que difere de uma pregação comum, é uma manifestação sobrenatural, dada para edificação, exortação e consolação. Através de 1 Coríntios 14.30, entendemos que o dom nos é dado por revelação através do ESPÍRITO”. A profecia não pode acrescentar nada à Bíblia. Elinaldo Renovato. Dons espirituais & Ministeriais Servindo a DEUS e aos homens com poder extraordinário. Editora CPAD. pag. 54-56. A profecia é uma manifestação do ESPÍRITO de DEUS e não da mente do homem, e é concedida a cada um, visando a um fim proveitoso: 1 Co 12.7. Ainda que nalguns casos o dom da profecia possa ser exercido simultaneamente com a pregação da Palavra, é evidente que esse dom é dotado de um elemento sobrenatural, não devendo, portanto, ser confundido com a simples habilidade de pregar o Evangelho.   O apóstolo Paulo adverte os crentes a procurar “com zelo os dons espirituais, mas principalmente o de profetizar” (1 Co 14.1); isto por razões que ele mesmo enumera: a. Porque “o que profetiza fala aos homens para edificação, exortação e consolação... O que profetiza edifica a igreja”, 1 Co 14.3,4.     “Edificação”, “exortação” e “consolação” são os três elementos básicos da profecia, são a razão de ser e de existir desse dom. É evidente que isto contraria a crença tão popular entre nós, de que o principal elemento da profecia é o preditivo (predição do futuro). Certamente, que tanto o Antigo quanto o  Novo Testamento contêm numerosas profecias preditivas, muitas das quais já se cumpriram, e outras estão se cumprindo, e outras ainda se hão de cumprir. No entanto, no conteúdo geral das Escrituras, o elemento preditivo da profecia é relativamente o menor.   Observação minha - Ev. Henrique - O dom usado para predizer alguma coisa é a Palavra de Sabedoria, onde o atributo de DEUS ,onisciência, está sendo revelado a respeito do futuro. Quem é usado nesse dom é o Ministério Profeta e não o que tem dom de profecia, pois esse dom é para edificação, exortação e consolação e não para predizer alguma coisa. Os profetas recebiam muito da mensagem futurística e as escreviam, em sua maioria.       b. Porque ‘‘se todos profetizarem, e algum indouto ou infiel entrar, de todos é convencido, de todos é julgado. Os segredos do seu coração ficarão manifestos, e assim, lançando-se sobre o seu rosto, adorará a DEUS, publicando que DEUS está verdadeiramente entre vós”, l Co 14.24,25.     Há algo mais que precisamos ter em mente quanto ao dom de profecia e o seu uso na Igreja hodiemamente:     Devido a possíveis abusos quanto ao uso do dom da profecia, este dom está sujeito a análise e a consequente julgamento. Recomenda o apóstolo Paulo: “...falem dois ou três profetas, e os outros julguem”, 1 Co 14.29. Paulo arremata suas advertências quanto ao dom de profecia, dizendo: “Se alguém cuida ser profeta, ou espiritual, reconheça que as coisas que vos escrevo são mandamentos do Senhor”, 1 Co 14.37.   O dom de profecia não deve ser desprezado (1 Tm 4.14), mas despertado (2 Tm 2.16), a fim de que a Igreja seja enriquecida: 1 Co 1.57. Raimundo F. de Oliveira. A Doutrina Pentecostal Hoje. Editora CPAD.   Pode-se aceitar que nenhuma «profecia» excederá aos limites da verdade revelada nos documentos básicos registrados na Bíblia; mas a profecia pode contribuir bastante para interpretar tais verdades, além de abordar necessidades específicas da igreja local, envolvendo questões de ensino, questões morais, que pessoas menos dotadas não saberiam resolver com sucesso. Considerando-se o dom profético sob esse prisma, esse é um dom altamente desejável na igreja cristã moderna. Um crente que é usado em profecia, pois, exerce um poder imediato maior, em uma igreja local, que um pastor comum. Por isso mesmo, o pastor que, ao mesmo tempo, é usado em profecias, é um extraordinário presente para a igreja. CHAMPLIN, Russell Norman, O Novo Testamento Interpretado versículo por versículo. Editora Candeias. Vol. 4. pag. 188.   O crente não deve desprezar as profecias (5.20). As mensagens apostólicas eram revelatórias. Atualmente, as mensagens são expositivas. O dom de profecias era o mais importante na Igreja primitiva (I Co 14.1). Paulo disse que a profecia fala aos homens edificando, exortando e consolando (ICo 14.3). Paulo ensina que a edificação, a exortação e o consolo que emanam da Palavra não devem ser desprezados na igreja. William Hendriksen lembra que o dom de profecia era como uma chama ardente. Essa chama não deveria ser apagada ou extinta! Assim, Paulo une os dois assuntos, como se estivesse dizendo; “Ao ESPÍRITO não apaguem; aos pronunciamentos proféticos não desprezem”. Isto porque ao desprezarem as profecias estavam rejeitando Aquele que é sua fonte, o ESPÍRITO SANTO. O mesmo escritor ainda esclarece; A razão para tal descrédito das palavras proféticas pode ser facilmente percebida. Onde quer que DEUS planta trigo, Satanás semeia o seu joio. Onde quer que DEUS estabeleça uma igreja, o diabo erige uma capela. E assim também, sempre que o ESPÍRITO SANTO capacita determinados homens para operarem curas milagrosas, o diabo semeia suas “maravilhas da mentira”. E sempre que o Paracleto coloca em cena um autêntico profeta, o enganador apresenta seu falso profeta. A mais fácil - não, porém, a mais sábia - reação a esse estado de coisas é o desprezo a toda profecia. Acrescente-se a isso o fato de que os fanáticos, os intrometidos e os ociosos de Tessalônica talvez não gostassem de alguns dos pronunciamentos dos legítimos profetas, o que nos fez entender prontamente porque entre alguns membros da congregação a proclamação profética caíra em descrédito. É preciso deixar claro que não existem hoje novas revelações de DEUS fora as registradas nas Escrituras. Como disse, Billy Graham, a Bíblia tem uma capa ulterior. Ainda mesmo que um anjo viesse do céu e pregasse alguma novidade fora da Bíblia deveria ser anátema. A revelação de DEUS está contida na Escritura. Ele fala pela Escritura. Por isso, devemos restaurar a supremacia da Palavra e a primazia da pregação na Igreja contemporânea. LOPES. Hernandes Dias. 1 e 2 Tessalonicenses. Como se preparar para a segunda vinda de CRISTO. Editora Hagnos. pag. 149-150.   Não desprezeis as profecias (20) Examinai tudo (21; “discerni tudo”, BJ; “usem o bom senso a todo custo”, CH; “examinai tudo cuidadosamente”, NASB; “ponham à prova todas as coisas”, NVI; cf. BAB, BV, NTLH; “julgai todas as coisas”, RA). Estas últimas três exortações na passagem equilibram as primeiras duas. O julgamento cristão, o bom senso, o exame criterioso são ações imprescindíveis na vida da igreja. Isto também é o ESPÍRITO que dá (cf. 1 Co 14.29; 12.10, onde “discernir” é um dos dons). Erdman escreve: “Paulo não especifica as provas a serem aplicadas. Em outra passagem, ele dá a entender que todos os dons espirituais devem ser exercidos em amor, que o verdadeiro propósito dos dons deve ser a edificação das pessoas e que as pessoas que são movidas pelo ESPÍRITO reconhecerão o senhorio de CRISTO e se empenharão em promover a sua glória”.41 Retende o bem (21). Quando o trigo e o joio forem separados, retenha o trigo. Quando descobrir a falsificação pelo som do metal genuíno, mantenha o que é de valor. Ninguém jamais ficou rico apenas descartando o que é espúrio. Esta é a ilusão do crítico destrutivo. Árnold E. Airhart. Comentário Bíblico Beacon. Editora CPAD. Vol. 9. pag. 400.   I Tes 5.19 “Não apagueis o ESPÍRITO!” ESPÍRITO SANTO é fogo! Será que ainda estamos conscientes disso, nós que consideramos a sã doutrina como marca essencial da verdadeira igreja e temos tanta predileção pela sua temperatura amena? A instintiva e apaixonada aversão de Lutero contra todo “entusiasmo”, que tornou ainda mais difícil e negativo seu encontro com todo tipo de movimentos complicados na época da Reforma, fez da preocupação com “fanatismo” um traço fundamental das igrejas evangélicas. Sempre que há um fogo flamejando, tememos imediatamente o nefasto incêndio que ameaça o edifício da igreja. Por essa razão é típico para a histórica eclesiástica evangélica que os novos movimentos nela nunca foram saudados com alegria, mas sempre foram inicialmente alvos de suspeita e combate. “Apagar” fogo questionável aparece como uma das principais tarefas da direção da igreja e da teologia. Paulo, porém, adverte justamente de forma oposta: “Não apagueis o fogo do ESPÍRITO SANTO!” Logo já deve ter havido uma tendência nessa direção na jovem igreja – uma constatação surpreendente para nós. Talvez era essa a tendência naquela parcela da igreja, que via com preocupação a conduta inquieta e agitada dos “desordeiros”, aos quais a exortação de 1Ts 4.11 se dirigia em particular e contra os quais 2Ts investe de forma ainda mais incisiva. Nesse caso teríamos aqui de fato um paralelo com acontecimentos da época da Reforma. Mas então é particularmente digno de nota que justamente pessoas como Paulo e seus colaboradores não tirem aquelas conclusões temerosas que impregnaram nosso sangue, mas advertem aquele grupo crítico da igreja contra todas as tentativas de “apagar”! Também aqui Paulo foi novamente capaz de unir coisas aparentemente contraditórias: “Empenhai tudo para serdes tranquilos” e “Não apagueis o ESPÍRITO”. Nada pode ser mudado na natureza de fogo do ESPÍRITO, e o fogo procura e precisa queimar. Quando se ignora isso, obtém-se aquele “ESPÍRITO SANTO” cuja existência é apenas postulada dogmaticamente, mas não mais experimentada pela igreja de forma viva e irrefutável. Aquele efeito e dom do ESPÍRITO que para Paulo sempre foi o mais importante e digno de ser conquistado (1Co 14.1; o “amor” não constitui dom do ESPÍRITO, mas fruto do ESPÍRITO! – Gl 5.22) é o propheteuein, o “profetizar”. Conforme 1Co 14.24s propheteuein na igreja também é, sobretudo, o dom de ver e denunciar com força penetrante as condições essenciais de pessoas. Dependendo de cada caso, essas palavras também podem ter sido associadas a anúncios de juízos divinos e manifestações divinas da graça. Tais “profecias” também havia em Tessalônica. Novamente parece que nelas também podem ter emergido críticas na igreja. Ainda que agora já lancemos um olhar prévio sobre a segunda carta, capazes de deduzir dela consequências para a realidade na época da primeira, podem ter sido manifestadas várias “profecias” que começavam a clamar “por meio do ESPÍRITO” (2Ts 2.2): “O dia do Senhor chegou!”. O grupo sensato da igreja se defendia com razão contra tal “fanatismo”. Mas tirava disso diretamente a conclusão genérica a que se chegou na época da Reforma: de nada valem todas essas “profecias”. E agora é novamente muito grandioso e importante que Paulo – que neste caso específico dava toda razão à crítica! – não concorda simplesmente com isso: “muito bem! O melhor é que vocês deem fim a todo esse profetismo!”, mas pelo contrário adverte: “Não menosprezeis as profecias.” Apesar de tudo prevalece, e precisa prevalecer, o cumprimento da promessa de Joel por ocasião de Pentecostes: “Vossos filhos e vossas filhas profetizarão, vossos jovens terão visões, e sonharão vossos velhos” (At 2.17). É preciso que vigore o anseio de pessoas como Moisés: “Tomara que todo o povo do Senhor fosse profeta!” (Nm 11.29). Apesar de todas as difíceis e amargas experiências da igreja de DEUS até nos nossos dias, isso precisa continuar assim! O fogo do ESPÍRITO precisa queimar e enviar suas chamas, do contrário restará tão-somente lava endurecida, da qual os teólogos fabricam suas peças doutrinárias. I Tes 5. 21s Todavia: “Julgai todas as coisas, retende o que é bom; abstende-vos de toda forma de maldade.” Novamente a palavra apostólica unifica questões opostas. Quando pessoas produzem percepções através do ESPÍRITO SANTO e anunciam atos divinos, será que resta aos ouvintes somente uma coisa: a sujeição obediente? “Assim diz o Senhor” - será que neste caso ainda podemos “julgar”? Porventura os profetas da antiga aliança não exigiram de rei, sacerdote e povo a aceitação incondicional da palavra? No AT com razão! Mas na igreja de JESUS não apenas os “videntes” possuem o ESPÍRITO SANTO, mas todos, ou seja, também os ouvintes das profecias! Justamente porque na nova aliança não apenas ditos proféticos isolados são inspirados pelo ESPÍRITO, mas todo o coração está continuamente repleto dele, os ditos divinos já não aparecem mais tão inequivocamente destacados ao lado dos pensamentos e sentimentos humanos. Vimos anteriormente que para o NT todo falar dos crentes deve ser “palavra de DEUS”. Nesse caso, porém, pode ocorrer com uma maior facilidade do que no AT que os “profetas” involuntária e desavisadamente mesclem dádivas do ESPÍRITO e ideias próprias, coisas espirituais e psíquicas. Por isso na nova aliança também há uma necessidade bem maior do que na antiga de “examinar as profecias”. Portanto, o caminho genuíno passa exatamente no meio termo entre menosprezo e supervalorização! Quando, enfim, a igreja de JESUS em todo o mundo se recuperará a atitude de, por puro medo do “fanatismo”, não apagar constantemente o ESPÍRITO, sendo por isso pobre de fogo, vigor e dons? Quando ela deixará de ser refém acrítica de todo movimento que parece possuir algo “vivo”, e será realmente capaz de ouvir e julgar?! O resultado de um exame é sempre duplo. Coisas boas, valiosas são destacadas. Agora “retende-o”! Não permitais que a palavra ouvida seja apenas agitação de uma hora, mas acolhei-a em vossa vida e vosso serviço. Em contraposição, “abstende-vos de toda forma de maldade”. A palavra não autêntica, oriunda de nossa própria natureza, sempre pode ser reconhecida pelo fato de que também possui em si algo de nossa natureza maligna. Aqui nossa resistência precisa ser implacável. Tão logo surgir algo indisciplinado ou amargo, sem amor ou egoísta, a igreja precisa declarar seu não, até mesmo quando isto alega resultar do ESPÍRITO, sendo apresentado com entusiasmo e exigências. Talvez possamos dar mais um passo e ver “o” maligno, o diabo, por trás do mal. Então também Paulo já teria contado com a possibilidade de que o inimigo tentaria penetrar na igreja mesclando coisas más e perigosas à proclamação. No presente contexto a admoestação teria o seguinte sentido: reconheçam o inimigo, o maligno, em qualquer configuração e disfarce, justamente também no disfarce especialmente devoto e santo! Rejeitai-o com a mesma determinação com que acolheis o bem. Evidentemente essa obrigação de examinar e discernir não é fácil. Seria muito mais belo se pudéssemos aceitar sem preocupação e com alegria tudo o que penetra em nossos ouvidos no âmbito da igreja. Mas isso não acontece de acordo com nossos desejos e nossa comodidade. Os tessalonicenses não conseguem se furtar à verdadeira situação e à consequente tarefa sem conjurar graves ameaças à vida da igreja. E nós tampouco o podemos. Werner de Boor. Comentário Esperança I Carta aos Tessalonicenses. Editora Evangélica Esperança.   2. A relevância do dom de profecia. ERROS A SEREM EVITADOS NO USO DO DOM DE PROFECIA 1) Usar a profecia para guiar a igreja A mensagem através do dom de profecia tem como finalidade: “exortação, edificação e consolação” (1 Co 14.3). Não tem por objetivo guiar ou direcionar a administração da igreja local. 2) Usar o dom de profecia como um “oráculo” Tendo em vista a finalidade da profecia, não é correto o crente só fazer as coisas se consultar um profeta. A profecia é para o proveito da igreja e não de domínio particular. 3) Usar o dom de profecia como fonte de doutrina A fonte por excelência de doutrina é a Palavra de DEUS. Nenhuma profecia pode acrescentar ou retirar o que já foi revelado nas Sagradas Escrituras. 4) Usar o dom de profecia de forma descontrolada O dom de profecia deve ser usado, na igreja, com decência e ordem. Diz Paulo: “Portanto, irmãos, procurai, com zelo, profetizar e não proibais falar línguas. Mas faça-se tudo decentemente e com ordem” (1 Co 14.39, 40). Elinaldo Renovato. Dons espirituais & Ministeriais Servindo a DEUS e aos homens com poder extraordinário. Editora CPAD. pag. 59-61. I Cor 14.1. A profecia é o dom mais importante (14.1). Em suas palavras iniciais, Paulo usa dois verbos que são significativos: Segui a caridade e procurai com zelo os dons espirituais. O verbo seguir (literalmente, perseguir) “indica uma ação interminável, enquanto ‘procurai com zelo’ realça a intensidade e não a continuidade da ação”. O amor deve ser buscado com persistência, mas também é correto desejar os dons. Desses dons, Paulo coloca em primeiro lugar a profecia. A discussão sobre o lugar da profecia e do falar em línguas termina com um notável princípio. A adoração é essencial para edificar o corpo de CRISTO, mas, às vezes, a adoração que busca ou enfatiza de forma exagerada a presença e o poder do ESPÍRITO SANTO pode chegar a ser caótica e confusa. Aqui o princípio de Paulo é importante: Faça-se tudo decentemente e com ordem (40). Donald S. Metz. Comentário Bíblico Beacon. Editora CPAD. Vol. 8. pag. 348-349; 353-355. 3. Propósitos da profecia. Como todos os demais dons espirituais, o de profecia tem propósitos especiais da parte de DEUS para a Igreja de JESUS CRISTO. Só deve ser usado de forma correta, com base na Palavra de DEUS. “Mas a manifestação do ESPÍRITO é dada a cada um para o que for útil” (1 Co 12.7) ou proveitoso para a igreja. De maneira bem clara e até didática, o dom de profecia tem três finalidades básicas, em proveito da igreja: “Mas o que profetiza fala aos homens para edificação, exortação e consolação” (1 Co 14.3). 1) Edificação Assim como um edifício de pedras é edificado pouco a pouco, com a união dos elementos materiais, com a argamassa própria, da mesma forma, os crentes em JESUS são “edifício de DEUS” (1 Co 3.9). A formação espiritual de um discípulo de JESUS começa com a conversão, mas não para no discipulado inicial. Deve continuar por toda a vida. Pouco a pouco, o ensino da Palavra e da doutrina do Senhor vai construindo o caráter cristão no crente. Mas, às vezes, é necessária uma mensagem especial ou específica para alguém ou para toda a congregação. E aí que DEUS usa um profeta para transmitir uma mensagem da parte de DEUS, visando corrigir ou colocar “no prumo”, ou “no nível”, alguma área da edificação espiritual. 2) Exortação Exortar tem o sentido de “chamar para fora”, para orientar, ajudar e ensinar. Deriva da palavra grega parakalao, que tem o sentido de confortar, inspirar, defender e guiar. Paulo ensina que quem exorta deve fazê-lo “com toda a longanimidade e doutrina” (2 Tm 4.2). Uma mensagem profética ajuda a entender como aplicar a Profecia Maior, que é a Bíblia Sagrada, para os dias presentes, quando surgem problemas, situações e circunstâncias, que não existiam, quando a mensagem bíblica foi escrita. Sem o ensino da Palavra de DEUS e da mensagem profética, há uma tendência para a ocorrência de desvios de conduta e distorções perigosas no meio das igrejas locais. Diz Provérbios: “Não havendo profecia, o povo se corrompe...” (Pv 29.18a). 3) Consolação O ESPÍRITO SANTO é chamado de “O outro Consolador” (cf. Jo 14.16). Ele é o parakleto prometido por CRISTO. Por isso, também usa o dom de profecia, para transmitir mensagem de consolação aos servos de DEUS. Já vimos que o verbo parakaleo (gr.) significa consolar, confortar. E o que podemos ver em Barnabé, amigo de Paulo (At 4.36; ver Rm 15-4,5; 1 Co 14.3; 2 Co 1.3,4-7)). Consolação vem deparaklesis (gr.) e tem o sentido de “consolar”, “dar alegria”, dar “paz”. Paulo diz que todos os crentes podem profetizar (se DEUS conceder tal dom), visando a consolação da igreja: “Porque todos podereis profetizar, uns depois dos outros, para que todos aprendam e todos sejam consolados” (1 Co 14.31 — grifo nosso). MERRILL C. TENNEY. Enciclopédia da Bíblia. Editora Cultura Cristã. Vol. 3. pag. 1089-1090.   III - INTERPRETAÇÃO DE LÍNGUAS (1 Co 12.10) 1. Definição do dom. Já vimos que o dom de línguas propicia mensagens de edificação para quem o possui e que, para a edificação da igreja, necessita de interpretação. E isso é possível, através do dom de interpretação de línguas.   1. O QUE É O DOM DE INTERPRETAÇÃO DE LÍNGUAS O pastor Antônio Gilberto ensina que “É um dom de manifestação de mensagem verbal, sobrenatural, pelo Espírito Santo. Não se trata de “tradução de línguas”, mas de “interpretação de línguas”.13 O dom de línguas prescinde do dom de interpretação de línguas, para que seja útil para a edificação da igreja.Paulo deu precioso ensino à igreja de Corinto sobre o uso dos dons. Ao que parece, o dom de línguas era muito usado, mas sem o necessário equilíbrio espiritual e emocional. Esse dom deve andar lado a lado com o dom de línguas, no seio da igreja cristã. São “dons geminados”. Gordon Chown diz que “A interpretação é tão milagrosa quanto a própria Língua — e isto quer dizer que quem possui o Dom de Línguas não vai procurar decifrá-la com a mente, mas sim, pede e recebe a Interpretação da mesma fonte divina de onde surgiu a Língua”.14 Isso não quer dizer que o dom de interpretação de línguas é outro tipo de dom de profecia. A profecia é autossuficiente em sua ação para quem a ouve. O dom de interpretação de línguas depende da mensagem em línguas, para que tenha eficácia. Elinaldo Renovato. Dons espirituais & Ministeriais Servindo a Deus e aos homens com poder extraordinário. Editora CPAD. pag. 68.   Observação minha – Ev. Henrique – Só há interpretação para a língua específica do dom de línguas. Não há interpretação da língua falada como evidência do batismo. O crente pode falar em língua que recebeu no batismo a vida inteira e mesmo assim nunca receber o dom de línguas. Por isso mesmo Paulo pergunta: Falam todos em diversas línguas? Ou seja: têm todos o dom de línguas? A resposta óbvia é não. Todos podem e devem ser batizados no ÉSPÍRITO SANTO, mas nem todos terão o dom de línguas.   Interpretação das línguas     O dom de interpretação de línguas é o único cuja existência ou função depende de outro dom - a variedade de línguas. Consequentemente, não havendo o dom de variedade de línguas, não pode haver a interpretação de línguas.     “Interpretação” aqui não é a mesma coisa que tradução. A interpretação geralmente alonga-se mais que a simples tradução.     O dom de interpretação de línguas revela o poder, a riqueza, a soberania e a sabedoria de Deus. Por certo que este dom não implica em que haja algum tipo de conhecimento do idioma por parte do intérprete.     A interpretação de línguas é em si mesma um dom tão miraculoso quanto o é o próprio dom de variedade de línguas. Raimundo F. de Oliveira. A Doutrina Pentecostal Hoje. Editora CPAD. I Cor 14. 27. Línguas privadamente faladas não são incluídas nestas instruções paulinas. Um crente pode falar em línguas consigo mesmo quanto tempo quiser, quando ele sentir a necessidade de tal louvor de sua alma a Deus. Na igreja, entretanto, mesmo quando se encontra presente o intérprete, Paulo limitava tal exercício a duas pessoas, ou quando muito, a três. Mas essa regra não parece tão severa quando verificamos, no vigésimo nono versículo, que ele estabelece o mesmo regulamento para os profetas. Portanto, Paulo não subestimava as «línguas interpretadas»; antes, situava-as em pé de igualdade com a profecia, pelo menos no que concerne ao número de pessoas envolvidas em cada reunião. A passagem de 1 Cor. 14:5 parece indicar um total pé de igualdade entre a profecia e as línguas interpretadas, porque, nesse caso, a «edificação» é dada através das línguas. No entanto, o vigésimo segundo versículo deste capítulo parece indicar que Paulo favorecia a profecia acima das línguas interpretadas. Devemos meditar que Paulo, ao assim instruir aos crentes, não «apagava ao Espírito» (ver I Tes. 5:18-20), conforme alguns o têm acusado; porque há limite às instruções que alguém pode absorver numa única reunião. Outrossim, precisamos reconhecer que há limite para o «período de atenção» de qualquer indivíduo, embora alguns possam estender por mais tempo esse período. Um culto exageradamente longo pode resultar em dano. Não seremos ouvidos por muito falar. A necessidade de intérprete também elimina qualquer possibilidade de dois ou três falarem em línguas ao mesmo tempo, porquanto isso criaria total confusão, visto que, nesse caso, um mínimo de quatro pessoas estaria participando do culto, ao mesmo tempo. O dom de interpretação de línguas mui provavelmente é mais raro que o do falar em línguas, e bastaria essa raridade para limitar a atividade das línguas; sem a interpretação, em uma igreja que estivesse obedecendo às instruções de Paulo à risca, não se ouviriam línguas. Somente nas ocasiões em que intérpretes «bem conhecidos», «experientes» e «comprovados» estivessem presentes é que seriam exercidas as línguas. E, nessas ocasiões, dois ou três poderiam usar o dom de línguas. O fato de que as línguas podem e devem ser assim limitadas, mostra-nos que esse dom também é controlado pela inteligência, sobre quando deve ser exercido; pois, do contrário, Paulo não teria podido estabelecer qualquer regra, e nem alguém seria capaz de antecipar como o Espírito de Deus pode mover homens a falarem «involuntariamente». «...sucessivamente...» Paulo proíbe o falar em línguas em massa, todos ao mesmo tempo, mas apenas uma pessoa de cada vez. Cada qual teria sua oportunidade; e isso é uma outra evidência que as línguas são controladas pela inteligência, pelo menos usualmente; caso contrário, como poderia um homem, que estivesse prestes a irromper em línguas, refrear-se de modo a não interferir na manifestação de outrem? I Cor 14. 28. Não há que duvidar que essa era a instrução mais difícil de ser obedecida que Paulo apresentou aos coríntios; seja como for, porém, certamente foi difícil eles abafarem suas atitudes de vangloria, no uso desse dom, a fim de obedecerem às injunções apostólicas, em qualquer aspecto dessas instruções. A menos que esteja presente um intérprete, as línguas não devem ser usadas na igreja. Isso não impediria o largo uso desse dom, em casa; pois, nesse caso, a alma do crente pode ser edificada, e Deus pode ser glorificado, mesmo que a mente nada aproveite em seu entendimento. Mas, visto que a «edificação» é a razão mesma pela qual os dons espirituais existem na igreja, as línguas devem ser limitadas a fim de atender a essa exigência; e só poderão fazê-lo quando acompanhadas de interpretação. No original grego, a gramática é um pouco obscura aqui, parecendo dar a entender que o intérprete deve manter-se calado; mas devemos compreender aqui a existência de um sujeito oculto, na frase. Assim sendo, o que se entende da frase grega é que, não havendo intérprete, «...aquele que fala em línguas deve...» permanecer calado. «...falando consigo mesmo...» No original grego, encontramos aqui uma expressão enfática. O crente fala apenas para «si mesmo», comungando com o Senhor em seu coração, como que em êxtase, sem a necessidade da presença de um intérprete. Mas essa «comunhão» não deve ocorrer nos cultos públicos, como se um indivíduo, arrebatado em êxtase, se separasse do resto da congregação para ter o seu culto particular. Antes, tal exercício deve ser feito somente em casa. Embora outra coisa possa ser compreendida, essa é a única forma de instrução que faz sentido. Os cultos públicos visam a edificação da congregação inteira, e com essa finalidade é que devem ser efetuados. Essa mesma forma de falar em línguas, em voz alta, para o próprio indivíduo, faz parte inerente do significado do próprio verbo, que significa «falar audivelmente», ou, pelo menos, esse é o seu sentido quase exclusivo. No dizer de Findlay (in loc.): «A instrução de falar no coração, sem ruído, seria contrária ao sentido do verbo ‘lalein’ (falar), e, de fato, contrário à natureza de uma ‘língua’». CHAMPLIN, Russell Norman, O Novo Testamento Interpretado versículo por versículo. Editora Candeias. Vol. 4. pag. 227-228.   Observação minha – Ev. Henrique – falar consigo mesmo significa falar bem baixinho para não atrapalhar o vizinho de banco que quer escutar a mensagem pregada, ou ensinada, ou a interpretação de outro que está sendo usado. O crente pode orar em línguas ao lado de sua esposa, na cama, à noite, e a esposa nem saber que ele estava orando. A altura da voz é regulada pelo que fala – ninguém é obrigado a falar alto em línguas.   a) A regra da edificação (14.26). A primeira diretriz de Paulo era: Faça-se tudo para a edificação. Quando os coríntios se reuniam para adorar a Deus, cada parte do culto deveria contribuir para a edificação da igreja. O Salmo (hino), a doutrina (ensinamento cristão), a língua (alguma expressão em uma linguagem que não era geralmente conhecida), a revelação, a interpretação da língua - tudo deveria ter o propósito de fortalecer a igreja. b) Somente dois ou três deveriam ter permissão de falar (14.27a). Paulo coloca um limite no número de pessoas que teriam permissão para falar em línguas estranhas em qualquer reunião pública. Faça-se isso por dois ou, quando muito, três. Tal restrição eliminaria a confusão e a frustração que poderiam ocorrer se a maior parte do culto fosse dedicada a tais atividades. c) Devem falar um de cada vez (14.27b). Além do limite do número de pessoas que podiam falar em línguas, estas deveriam falar uma de cada vez. Esta restrição iria eliminar a confusão gerada por várias pessoas falando ao mesmo tempo em um culto público. d) Deve haver um intérprete (14.27c-28a). A terceira regra de Paulo era: E haja intérprete. Mas, se não houver intérprete, esteja calado na igreja. Tudo aquilo que é dito em línguas estranhas deveria ser acompanhado por uma interpretação. De acordo com Morris, esta restrição “nos mostra que não devemos pensar que as línguas eram o resultado de um irresistível impulso do Espírito Santo que levava os homens a fazer um discurso em êxtase e desorganizado. Se eles preferissem, poderiam manter silêncio, e isso é o que Paulo os instruiu a fazer em certas ocasiões”. Donald S. Metz. Comentário Bíblico Beacon. Editora CPAD. Vol. 8. pag. 353.   2. Há diferença entre dom de interpretação e o de profecia? Como é óbvio o que o nome diz, a finalidade principal é a interpretação da mensagem, transmitida à igreja, através do dom de línguas. No culto pentecostal, deve haver sabedoria e humildade no uso dos dons. Não é comum haver quem tenha os nove tipos de dons. Normalmente, o Espírito distribui “a cada um como quer”. Quanto mais dons houver numa igreja local, maior será sua edificação espiritual. A Palavra de Deus é a fonte primária e mais importante para a edificação do crente. Mas, como vimos, os demais dons também contribuem para a edificação da igreja. Elinaldo Renovato. Dons espirituais & Ministeriais Servindo a Deus e aos homens com poder extraordinário. Editora CPAD. pag.69.   Dom de profecia - A mensagem é dada na língua do ouvinte, não há necessidade de intérprete. Dom de interpretação de línguas - A mensagem é dada em línguas espirituais ou estranhas e necessita de um intérprete ou o mesmo que a fala deverá interpretá-la para que o ouvinte a entenda.   INTERPRETAR, INTÉRPRETE O substantivo "intérprete" (gr. diermeneutes, a pessoa que explica totalmente ou interpreta) é usado no NT apenas em 1 Coríntios 14.27,28. O verbo dessa raiz ocorre em 1 Coríntios 12.30; 14.5,13,27. No cap. 14, Paulo instrui que o falar em línguas em uma assembleia da igreja deve ocorrer de uma maneira ordeira, mas somente quando houver um "intérprete" presente, pois somente então isso será edificante. Aquele que fala em línguas deve orar para que ele mesmo possa interpretar (v.13). Um dos propósitos do dom de línguas era que um inconverso pudesse ouvir a mensagem em seu próprio idioma, como aconteceu com aqueles que estavam presentes no Pentecostes (At 2.8), e depois ouvi-la interpretada por um outro que não conhecesse aquela língua. Isto seria, portanto, um milagre duplo, contudo um milagre que correspondesse especificamente ao ouvinte. No AT, José atuou como um intérprete (do heb. pathar) de vários sonhos (Gn 40-41). Daniel convenceu Nabucodonosor de sua habilidade, dada por Deus, de fornecer a interpretação (aram. p'shar) ou a explicação do sonho do rei, primeiramente dizendo ao rei o que este viu no sonho (Dn 2.5-45). Posteriormente, Daniel revelou a interpretação do sonho de Nabucodonosor da grande árvore que havia sido derrubada (4.8-27), e da escritura na parede do palácio de Belsazar (5.12-28). A palavra pesher, "interpretação" (Ec 8.1), tornou-se o termo padrão para as explicações, ou comentários, dos livros canônicos do AT pelos membros da comunidade de Qumrã. R. A. K. PFEIFFER .Charles F. Dicionário Bíblico Wycliffe. Editora CPAD. pag. 979. ELABORADO: Pb Alessandro Silva e Ev. Luiz Henrique   RESPOSTAS DO QUESTIONÁRIO EM http://www.apazdosenhor.org.br/profhenrique/videosebdnatv.htm 

24 abril 2014

Lição 4 – Dons de Poder, 5pte, 2Tr14, Ev Henrique

Lição 4 - Dons de poder
LIÇÕES BÍBLICAS - 2º Trimestre de 2014 - CPAD - Para jovens e adultos
Tema: Dons Espirituais e Ministeriais - Servindo a DEUS e aos homens com poder extraordinário
Comentário: Pr. Elinaldo Renovato de Lima
Complementos, ilustrações, questionários e vídeos: Ev. Luiz Henrique de Almeida Silva
Questionário
NÃO DEIXE DE ASSISTIR AOS VÍDEOS DA LIÇÃO ONDE TEMOS MAPAS, FIGURAS, IMAGENS E EXPLICAÇÕES DETALHADAS DA LIÇÃO
http://www.apazdosenhor.org.br/profhenrique/videosebdnatv.htm
Veja - http://www.apazdosenhor.org.br/profhenrique/donsdoespiritosanto.htm
 
 
TEXTO ÁUREO
“A minha palavra e a minha pregação não consistiram em palavras persuasivas de sabedoria humana, mas em demonstração do ESPÍRITO e de poder, para que a vossa fé não se apoiasse em sabedoria dos homens, mas no poder de DEUS” (1 Co 2.4,5).
 
 
VERDADE PRATICA
Os dons de poder são capacitações especiais em situações que demandam a ação sobrenatural do ESPÍRITO SANTO na vida do crente.
 
 
LEITURA DIÁRIA
Segunda - Rm 1.16 O evangelho de poder
Terça - Rm 1 5-19 Sinais e prodígios
Quarta - 2 Co 4.7 A excelência do poder de DEUS
Quinta - 2 Co 1 3.4 O poder de DEUS em nós
Sexta - 1 Co 14.12 Edificando a igreja mediante os dons
Sábado - 1 Co 2.4 Demonstração de poder divino
 
LEITURA BÍBLICA EM CLASSE - 1 Coríntios 12. 4,9-11
4 - Ora, há diversidade de dons, mas o ESPÍRITO é o mesmo. 9 - e a outro, pelo mesmo ESPÍRITO, a fé; e a outro, pelo mesmo ESPÍRITO, os dons de curar; 10 - e a outro, a operação de maravilhas; e a outro, a profecia; e a outro, o dom de discernir os espíritos; e a outro, a variedade de línguas; e a outro, a interpretação das línguas. 11 - Mas um só e o mesmo ESPÍRITO opera todas essas coisas, repartindo particularmente a cada um como quer.
 
INTERAÇÃO
Prezado professor, na lição de hoje estudaremos os dons de poder, AquEle que concede os dons é imutável e deseja que a sua Igreja continue a manifestar o Evangelho com poder e graça. Todavia, sabemos que o Todo-Poderoso distribui os dons de poder quando os seus servos têem como prioridade servir ao próximo. Sua prioridade tem sido servir a DEUS e ao próximo? Segundo Stanley Norton à medida que formos ativos em alcançar o mundo, tornamo-nos vasos que podem ser usados pelo Senhor. Busque com zelo os dons de poder, pois eles são indispensáveis a igreja atual.
 
OBJETIVOS - Após a aula, o aluno deverá estar apto a:
Compreender o que significa o dom da fé.
Analisar biblicamente os dons de curar.
Saber a respeito do dom de maravilhas.
 
ORIENTAÇÃO PEDAGÓGICA
Professor, para introduzir a lição, indague: “O que é fé?” “Que diferença há entre fé salvífica e o dom da fé?” Faça as perguntas diretamente aos alunos, individualmente.
O objetivo é avaliar o conhecimento dos alunos a respeito do tema. Depois de ouvi-los escreva no quadro o esquema abaixo e discuta-o com a turma.
Fé = “Firme fundamento das coisas que se esperam e a prova das coisas que se não veem” (Hb 11.1). (É fé para crer no futuro - Obs.minha-Ev.Henrique).
Fé salvífica = "Proveniente da proclamação do Evangelho, esta fé leva-nos a receber a CRISTO como Salvador”. (É dom de DEUS, mas não é o Dom da Fé - Obs.minha-Ev.Henrique).
Dom da fé = “Capacidade que o ESPÍRITO SANTO concede ao crente para este realizar coisas que transcendem à vida natural”.
(Observação minha - Ev. Henrique - É crêr no impossível - Para ressuscitar mortos essa é a fé necessária. Essa fé não vem de nós, é fé que vem do ESPÍRITO na hora certa, para a realização do feito certo, o crente vê acontecer o milagre na área espiritual antes que ocorra na esfer material, terrena).
 
Resumo da Lição 4 - Dons de poder
I - O DOM DA FÉ (1 Co 12.9)
1. O que significa fé? 
2. A fé como dom. 
3. Exemplo Bíblico do dom da fé. 
II - DONS DE CURAR (1 Co 12-9)
1. O que são os dons de curar? 
2. A redenção e as curas.
3. A necessidade desses dons.
III - O DOM DE OPERAÇÃO DE MARAVILHAS (1 Co 12.10)
1. O dom de operação de maravilhas. 
2. Exemplos bíblicos. 
3. Distorções no uso dos dons de curar e de operação de maravilhas. 
 
BIBLIOGRAFIA SUGERIDA
SOUZA, Estêvam Ângelo de, Nos Domínios do ESPÍRITO. 2. ed. Rio de Janeiro: CPAD, 1987. HORTON, Stanley M. A Doutrina do ESPÍRITO SANTO no Antigo e Novo Testamento. 12. ed. Rio de Janeiro: CPAD, 2012.
 
Revista Ensinador Cristão CPAD, n° 58, p.38.
Nesta lição, estudaremos os dons de poder. Neste grupo está relacionado o dom da fé, os de curar e o de operação de milagres.
O dom da fé - O que é a fé? Há na Bíblia pelo menos três tipos de fé: a comum, a salvífica e o dom da fé. A melhor definição de fé pode ser encontrada em Hebreus 11.1. Todo cristão possui esse tipo de fé. Já a fé que leva o homem à salvação é resultado da pregação da Palavra e do convencimento do ESPÍRITO SANTO. É bom ressaltar que a fé é sempre o resultado da graça divina. Sem a ação divina, não conseguimos crer. A Igreja precisa viver pela fé, como JESUS afirmou em Marcos 9.23. Sem fé não podemos agradar a DEUS, todavia o dom da fé é algo específico. Segundo a Bíblia de Aplicação Pessoal o dom da fé "é uma medida incomum de confiança no poder de DEUS". Mediante este dom, os cristãos do primeiro século fizeram muitas maravilhas, levando a igreja a experimentar um crescimento vertiginoso.
O dom de curar - Temos um DEUS que se apresentou ao Seu povo, no Antigo Testamento, como Jeová Rafa, o DEUS que sara (Êx 15.27). No Novo Testamento, podemos ver que JESUS curou muitos enfermos, glorificando o nome do Pai. Na Igreja do primeiro século, o evangelho era confirmado mediante a operação de curas (At 4.24-31) (observação minha - Ev. Henrique - esta era uma das maneiras de se confirmar). Este dom não cessou. DEUS continua curando os enfermos mediante os dons de curar. Em 1 Coríntios 12.9b a palavra cura é utilizada no plural, isto indica que há cura para os vários tipos de moléstias. Por que, mesmo havendo os dons de curar à disposição da igreja, nem todos são curados? DEUS é soberano e não sabemos por que uns recebem a cura e outros não. Mas para DEUS não há impossíveis. Paulo não pôde curar as frequentes enfermidades de seu filho na fé, Timóteo (1 Tm 5.23), (observação minha - Ev. Henrique - Paulo deixou Trófimo doente em Mileto - 2 Tm 4.20). Certamente, na Igreja Primitiva, também havia pessoas enfermas. Todavia, DEUS concedeu à Sua Igreja os dons de curar.
Operação de maravilhas - Este dom está relacionado ao dom da fé e cura. E como os dons de curar, a palavra dons aqui aparece novamente no plural. Segundo o Comentário Bíblico Pentecostal "este dom parece ter sido uma das credenciais dos apóstolos, mas não era restrito a eles" (Rm 15.19). Os sinais e prodígios faziam parte da Igreja Primitiva. Os crentes buscavam com poder os sinais milagrosos a fim de que muitos recebessem CRISTO como Salvador. Podemos ver, em especial no livro de Atos, a manifestação deste dom. Pedro possuía este dom e fez uso dele ao orar por Dorcas (At 9.40). Dorcas impactou sua comunidade com seus talentos e Pedro com o dom de maravilhas. O milagre realizado na vida de Dorcas foi notório em Jope (At 9.42).
 
Observação minha - Ev. Henrique - Devemos nos lembrar também de que existem doenças e existem enfermidades. Basicamente a diferença está na dor: enquanto os doentes sentem dor (exemplo: artrite, hérnea de disco, enxaqueca, etc...), os enfermos possuem enfermidades que não lhes causa dor (exemplo: cegueira, surdez, mudez, etc...).
Pelo fato de Paulo não curar nem Timóteo (1 Tm 5.23) e nem Trófimo (2 Tm 4.20), podemos deduzir que Paulo possuía dom para curar certos tipos de doenças e enfermidades e outras não.
 
COMENTÁRIO/INTRODUÇÃO
Paulo maior intérprete do evangelho de JESUS CRISTO, doutrinando através de sua Carta aos Romanos, declarou: “Porque não me envergonho do evangelho de CRISTO, pois é o poder de DEUS para salvação de todo aquele que crê primeiro do judeu e também do grego” (Rm 1.16 — grifo nosso). Na época em que se tornou discípulo de JESUS, após sua dramática conversão, no caminho de Damasco, já havia muitos “evangelhos” estranhos, apócrifos, que pregavam “outro JESUS” (2 Co 11.4). Mas o evangelho genuíno tinha que ser um evangelho que demonstrasse ao mundo que era a mensagem de DEUS aos homens, através de sinais, prodígios e maravilhas, que o diferençava dos “outros evangelhos”.
JESUS, em seu ministério terreno, demonstrou que não viera trazer mais uma corrente filosófica para o mundo. As nações já conheciam as filosofias gregas, de Platão, Aristóteles, Heródoto, e outros. O Budismo, o Hinduísmo, o Xintoísmo e outras religiões dominavam o Oriente. O Judaísmo era a religião consagrada na Palestina. Mas não se viam sinais de poder impactante e transformador na vida dos seus adeptos nem daqueles a quem pregavam seus ensinos. Mas JESUS começou, transformando “água em vinho” (Jo 2.10). Curou cegos, paralíticos, ressicados, lunáticos, e fez o que nenhum líder de religião fizera ou haveria de fazer: ressuscitou mortos, inclusive Lázaro, cujo corpo já entrara em estado de decomposição avançada (jo 11.43). O cristianismo apresentou-se como um movimento do ESPÍRITO SANTO para a salvação de almas e libertação dos males resultantes do pecado.
Além de demonstrar o poder sobre as forças das enfermidades, JESUS demonstrou que tinha poder sobre as forças da natureza. Acalmou a tempestade, repreendendo o vento e o mar (Mt 8.23-27); andou por cima das águas e fez passar a tormenta (Mt 14.22-34). E, para provar que tinha suprema autoridade sobre todos os poderes, expulsou demônios, libertando os oprimidos do Diabo (Mt 8.28-34 e referências). A História da Igreja é uma história de pregação e de poder de DEUS. Neste capítulo, meditaremos sobre os dons de poder, tão necessários à igreja, nestes tempos trabalhosos a que se referiu Paulo (1 Tm 3.1).
Elinaldo Renovato. Dons espirituais & Ministeriais Servindo a DEUS e aos homens com poder extraordinário. Editora CPAD. pag. 43-44.
Dons de poder
Os dons de poder formam o segundo grupo dos dons do ESPÍRITO SANTO, e existem em função do sucesso e do cumprimento da grande comissão dada por JESUS CRISTO. Como o Evangelho é o poder de DEUS, é natural que tenha a sua pregação confirmada com sinais e maravilhas sobrenaturais, que ratificam esse Evangelho e lhe dão patente divina.
Raimundo F. de Oliveira. A Doutrina Pentecostal Hoje. Editora CPAD.
I. Definições
A base da palavra portuguesa poder é o latim, posse, ser capaz. O poder consiste na capacidade de agir; é potência (vide); é uma virtude mediante a qual uma pessoa ou uma coisa pode tomar algo uma realidade. Poder é capacidade em potencial; é força ativa em operação; é o direito de ser ou de fazer alguma coisa; é qualquer forma de energia. Na física, o poder é a taxa com que a energia é convertida ou transferida em trabalho. Biblicamente falando, DEUS é o Ser Todo-Poderoso (onipotente), sendo ele a fonte originária de todos os outros estados e atos de poder.
Palavras Bíblicas Envolvidas:
No hebraico:
1. koach , «ser firme», «agir vigorosamente», «produzir•. Essa palavra figura por cento e vinte e uma vezes, de Gên. 31:6 a Zac. 4:6. Esse termo é usado em todos os tipos de conexão, divina e humana.
2. Oz, «força», «dureza», segurança.., «majestade». Esse vocábulo ocorre por noventa e quatro vezes, conforme exemplificamos em Lev. 26:19; Esd. 8:22; Sal. 59:16; 62:11; 63:2; 66:3; 78:26; 90 :11,' 150:1; Eze. 30:6; Hab. 3:4. Também é palavra usada para indicar qualquer tipo de poder.
3. Geburah, «valor», «poder.., «força», «domínios: usada por sessenta e uma vezes, conforme se vê, por exemplo, em Deu. 3:24; Jui. 5:31; I Reis 15:23; II Reis 10:34; I Crê. 29:12,30; Est. 10:2; Isa. 11:2; Jer. 9:23; 10:6; Eze. 32:29,30; Dan. 2:20,23; Miq. 3:3; 7:16. Um bom número de outras palavras hebraicas também aparece, mas elas são, essencialmente, sinônimos dessas três palavras hebraicas.
CHAMPLIN, Russell Norman, Enciclopédia de Bíblia Teologia e Filosofia. Editora Hagnos. Vol. 1. pag. 310.
 
I - O DOM DA FÉ (1 Co 12.9)
1. O que significa fé?
A palavra fé (gr. pisteuó, lat. Fides) “E a confiança que depositamos em todas as providências de DEUS. É a crença de que Ele está no comando de tudo, e que é capaz de manter as leis que estabeleceu. É a convicção de que a sua palavra é a verdade”. A melhor definição de fé é enunciada pelo autor do livro aos Hebreus, que recebeu uma profunda inspiração para a descrição dessa virtude cristã; “Ora, a fé é o firme fundamento das coisas que se esperam e a prova das coisas que se não veem” (Hb 11.1). Vemos, nessa definição, três elementos essenciais à fé:
1) Ela é fundamento ou base para a confiança em DEUS;
2) Ela envolve a esperança ou expectativa segura do que se espera da parte de DEUS;
3) Ela é “a prova das coisas que não se veem”, mas são esperadas, ou significa convicção antecipada.
Elinaldo Renovato. Dons espirituais & Ministeriais Servindo a DEUS e aos homens com poder extraordinário. Editora CPAD. pag. 44.
"Porque pela graça sois salvos, por meio da fé; e isso não vem de vós; é dom de DEUS" - Ef 2.8). (Aqui fala da fé para ser salvo e não do Dom da Fé concedida ao crente para realização de causas impossíveis).
Fé. Oração fervorosa, alegria extraordinária e coragem incomum acompanham o dom da fé. Não se trata da fé salvífica, mas da fé milagrosa para uma situação ou oportunidade especial.
HORTON. Staleym. Teologia Sistemática: Uma Perspectiva Pentecostal. Editora CPAD.
 
2. A fé como dom.
Definição do dom da fé - Minha concepção - Ev. Henrique
DOM DA FÉ - É necessário fé para andar na rua, para comer, para assentar em uma cadeira plástica, para comer, para ser salvo, para crêr na escatologia, para crêr nas promessas de DEUS, etc..., mas, nenhuma desses tipos de fé é o dom da fé.
O dom da fé é uma fé sobrenatural vinda do ESPÍRITO SANTO para o crente crêr na realização de uma grande ação de DEUS em algo, como a morte, por exemplo. É ver o morto se levantando, mesmo este estando ainda no caixão.
Os exemplos mais claros são as várias ressurreições de mortos vistas na bíblia. Vem em nosso espírito a certeza de que algo impossível de acontecer, já está acontecendo. Esta fé é comunicada ao nosso espírito pelo ESPÍRITO SANTO - é sobrenatural, é imediata, é divina.
Veja exemplos no tópico 3
 
É a capacidade concedida pelo ESPÍRITO SANTO para o crente realizar coisas que transcendem à esfera natural, visando o benefício e a edificação da igreja. Podemos entender melhor o significado do dom da fé, através de declarações negativas em relação a outros tipos de fé. Não é a fé salvífica, que é despertada pela proclamação da Palavra de DEUS (Rm 10.17; Ef 2.8); não é a fé como doutrina, que denota a permanência do crente, vivendo de acordo com a Palavra de DEUS, ou a sã doutrina (2 Co 13.5); não é a fé como fruto do ESPÍRITO, que consiste nas virtudes, que devem ser cultivadas pelo crente, na comunhão com o ESPÍRITO SANTO. Não é dada, é buscada e desenvolvida (G1 5.22); o dom da fé também não é a fé natural, que resulta da observação da natureza. Se tudo existe, de maneira organizada e com propósito, há pessoas que creem no Criador (Rm 1.19,20).
O dom da fé “Pode ser considerado como um dom especial da fé para uma necessidade particular. Alguns o definem como ‘a fé que remove montanhas’, trazendo manifestações incomuns ou extraordinárias do poder de DEUS”. Esse dom é concedido, num momento especial, quando só um milagre resolve algo que não tem solução, no meio da igreja, ou na vida de um servo de DEUS, que atende a seus propósitos.
Elinaldo Renovato. Dons espirituais & Ministeriais Servindo a DEUS e aos homens com poder extraordinário. Editora CPAD. pag. 45.
 
3. Exemplo Bíblico do dom da fé.
Esse dom da fé não se desenvolve. É concedido, em ocasiões especiais, para a resolução de algum problema insolúvel aos meios normais, racionais, ou naturais. “Esse dom em ação gera uma atmosfera de fé, que dá convicção de que agora tudo é possível (cf. Jo 11.40-44; Mc 9.23). [...] Esse dom é um impulso poderoso à oração da fé (cf. Tg 5.17), pois impõe a certeza de que para DEUS tudo é possível (cf. Lc 1.37; Mc 10.27).”3 Quando se diz que tudo é possível deve-se ter em mente que se tem em mente tudo o que é de acordo com a vontade de DEUS.
O mais terrível inimigo do homem, em sua condição humana, é a morte (1 Co 15.26). E decreto divino, por causa do pecado (Gn 2.17). O homem nasce, desenvolve-se e morre. É o curso natural da existência biológica. Uns morrem mais cedo; outros, mais tarde. Mas JESUS, o criador, doador e Senhor da vida, pode, quando Ele quer, interromper esse curso da natureza humana. Em seu ministério, JESUS demonstrou seu poder sobre a morte física. Ele ressuscitou o filho único de uma viúva, de Naim, quando o féretro já estava a caminho do cemitério (Lc 7.11-16).
JESUS ressuscitou a filha de Jairo, que falecera fazia pouco tempo (Mc 5.22-24). Alguém poderia alegar, em sua mente racionalista, que a menina experimentara apenas um estado cataléptico, ou sono profundo e passageiro. Mas para que não pairassem dúvidas sobre o poder sobrenatural de CRISTO sobre a morte, Ele se deixou demorar onde se encontrava, ao receber a notícia de que Lázaro, seu amigo, de Betânia, estava muito enfermo. Em seguida, ele cientifica aos discípulos de que Lázaro houvera morrido. Ao chegar em Betânia, já fazia quatro dias do seu falecimento. Não havia a mínima condição para reverter aquela situação, pois o corpo do defunto já estava sofrendo os efeitos da decomposição. Mas para JESUS, nada é impossível (Lc 1.37).
Após consolar a família, JESUS se dirigiu ao túmulo, mandou que fizessem o que as pessoas poderiam fazer naturalmente, tirando a pedra que fechava a entrada da sepultura (Jo 11.43-45). Completando a demonstração real de que a morte não vence o autor da vida, JESUS ressuscitou, após três dias na sepultura, cumprindo o que Ele predissera para seus discípulos (Lc 24.1-8).
Elinaldo Renovato. Dons espirituais & Ministeriais Servindo a DEUS e aos homens com poder extraordinário. Editora CPAD. pag. 45-46.
 
Exemplos de dom de fé em operação (Observação minha - Ev. Henrique):
Na ressurreição de mortos.
JESUS - E, tendo dito isto, clamou com grande voz: Lázaro, sai para fora. João 11:43
Mas Pedro, fazendo sair a todos, pôs-se de joelhos e orou: e, voltando-se para o corpo, disse: Tabita, levanta-te. E ela abriu os olhos, e, vendo a Pedro, assentou-se.

Atos dos Apóstolos 9:40
Mas Pedro, fazendo sair a todos, pôs-se de joelhos e orou: e, voltando-se para o corpo, disse: Tabita, levanta-te. E ela abriu os olhos, e, vendo a Pedro, assentou-se.

Atos dos Apóstolos 9:40
Mas Pedro, fazendo sair a todos, pôs-se de joelhos e orou: e, voltando-se para o corpo, disse: Tabita, levanta-te. E ela abriu os olhos, e, vendo a Pedro, assentou-se.

Atos dos Apóstolos 9:40
Mas Pedro, fazendo sair a todos, pôs-se de joelhos e orou: e, voltando-se para o corpo, disse: Tabita, levanta-te. E ela abriu os olhos, e, vendo a Pedro, assentou-se.

Atos dos Apóstolos 9:40
Mas Pedro, fazendo sair a todos, pôs-se de joelhos e orou: e, voltando-se para o corpo, disse: Tabita, levanta-te. E ela abriu os olhos, e, vendo a Pedro, assentou-se.

Atos dos Apóstolos 9:40
Mas Pedro, fazendo sair a todos, pôs-se de joelhos e orou: e, voltando-se para o corpo, disse: Tabita, levanta-te. E ela abriu os olhos, e, vendo a Pedro, assentou-se.

Atos dos Apóstolos 9:40
Mas Pedro, fazendo sair a todos, pôs-se de joelhos e orou: e, voltando-se para o corpo, disse: Tabita, levanta-te. E ela abriu os olhos, e, vendo a Pedro, assentou-se.

Atos dos Apóstolos 9:40
Pedro - Mas Pedro, fazendo sair a todos, pôs-se de joelhos e orou: e, voltando-se para o corpo, disse: Tabita, levanta-te. E ela abriu os olhos, e, vendo a Pedro, assentou-se. Atos dos Apóstolos 9:40
Paulo - E, estando um certo jovem, por nome Êutico, assentado numa janela, caiu do terceiro andar, tomado de um sono profundo que lhe sobreveio durante o extenso discurso de Paulo; e foi levantado morto. Paulo, porém, descendo, inclinou-se sobre ele e, abraçando-o, disse:  Não vos perturbeis, que a sua alma nele está.  Atos dos Apóstolos 20:9-10.
 
II - DONS DE CURAR (1 Co 12-9)
Observação minha - Ev. Henrique - Devemos nos lembrar também de que existem doenças e existem enfermidades. Basicamente a diferença está na dor: enquanto os doentes sentem dor (exemplo: artrite, hérnea de disco, enxaqueca, etc...), os enfermos possuem enfermidades que não lhes causa dor (exemplo: cegueira, surdez, mudez, etc...).
Pelo fato de Paulo não curar nem Timóteo (1 Tm 5.23) e nem Trófimo (2 Tm 4.20), podemos deduzir que Paulo possuía dom para curar certos tipos de doenças e enfermidades e outras não.
Todos os crentes podem e devem ser usados em curas (Mt 10.8; Mc 16.18), mas nem todos terão o dom de curar, embora seja possível.
 
1. O que são os dons de curar?
Os dons de curar são recursos espirituais, de caráter sobrenatural, que atuam na cura de (observação minha - Ev. Henrique - doenças aqui incluídas) enfermidades físicas, psicossomáticas ou emocionais. Sua concessão à igreja deve-se ao fato de que DEUS quer dar saúde a seu povo. No Antigo Testamento, Ele se manifestava ao povo de Israel como o “Jeová Rofeca”, ou “Jeová Rafá” — O Senhor que Sara (Êx 15.26; SI 103.3). São dons de grande valor na pregação do evangelho. As pessoas em geral são descrentes do poder de DEUS. Mas, quando veem uma cura de impacto, como a cura de câncer, de diabetes, de paralisia, ou de doenças degenerativas, com Alzheimer, doença de Parkinson, e outras, são compelidas a ter sua fé despertada para o poder de DEUS em suas vidas. Quando as curas contribuem para a glorificação a DEUS, têm grande valor para a divulgação do evangelho.
E promessa de JESUS à sua igreja a delegação de poder para curar doenças e enfermidades, como parte da missão de pregar o evangelho (Mc 16.15-18).
Como os sinais devem seguir “aos que crerem”, pode-se entender que pode haver curas, ministradas por uma pessoa, que não tem o dom ou dons de curar. Num momento, um evangelizador, num hospital, ou em outro lugar, pode dizer para um doente: “Em nome de JESUS seja curado”, e o enfermo levantar-se sadio para glória do Senhor. No entanto, no meio da congregação local, em qualquer lugar, é necessário que se busquem os dons de curar, que poderão ser usados, em momentos ou situações em que DEUS queira manifestar o seu poder curador, para glória de JESUS CRISTO.
Os dons de curar estão no plural. Não há, portanto, um “dom de curar”, mas uma variedade deles. Os estudiosos não são unânimes na interpretação desse assunto. A pluralidade dos dons de curar parece indicar que há pessoas que têm o dom de orar por determinadas enfermidades; e outras, para orar por outros tipos de doenças.
Stanley Horton diz “que ninguém pode dizer: ‘Eu tenho o dom de curar’, como se este dom pudesse ser possuído e ministrado ao bel-prazer da pessoa.
Não é bem assim. Se uma pessoa está doente, pode buscar a cura, através da oração da fé. No entanto, DEUS não está obrigado a atender todos os pedidos ou súplicas pela cura de nenhuma pessoa. Pr. Eurico Bergstén corrobora esse entendimento, quando afirma: “Esse dom não significa uma capacidade de curar quando e como a pessoa quer, porém é sempre uma transmissão de poder do ESPÍRITO SANTO. Por isso, é indispensável que o portador do dom esteja ligado a CRISTO e siga a sua direção...”.
E desejável que os crentes em JESUS procurem “com zelo os melhores dons” (1 Co 12.31). Certamente, os dons de curar são muito necessários, num mundo em que as enfermidades têm-se multiplicado assustadoramente, a despeito dos notáveis avanços da medicina. Esses dons são recursos especiais à disposição da igreja do Senhor JESUS CRISTO, para, sob a soberania de DEUS, e segundo a fé, os crentes sejam beneficiados com a cura das enfermidades físicas ou emocionais.
Elinaldo Renovato. Dons espirituais & Ministeriais Servindo a DEUS e aos homens com poder extraordinário. Editora CPAD. pag. 46-48.
No grego, tanto o dom (curar), como o seu efeito, estão no plural, o que dá a entender que existe uma variedade de modos na operação deste dom. Assim, um servo de DEUS pode não ter todos os dons de curar, e, por isso, às vezes, muitos não são curados por sua intercessão. Por exemplo, Paulo orou pelo pai de Públio, que se achava com febre e disenteria, na ilha de Malta, e JESUS o curou (At 28.8), porém foi forçado a deixar o seu amigo Trófimo doente em Mileto: 2 Tm 4.20.
Como são diferentes os tipos de doenças e enfermidades, é evidente que há um dom de cura para cada tipo de doença ou enfermidade, sejam elas orgânicas, psicossomáticas ou de patogenia espiritual.
Raimundo F. de Oliveira. A Doutrina Pentecostal Hoje. Editora CPAD.
Podemos juntar a nossa fé com a do enfermo e, juntos, estabelecer o ambiente de amor e aceitação no qual os dons da cura fluem melhor. No corpo de CRISTO há poder e força para a satisfação das necessidades de um membro fraco. A cura possui aspecto encarnacional.
HORTON. Staleym. Teologia Sistemática: Uma Perspectiva Pentecostal. Editora CPAD.
Marcos 16 - Os cinco exemplos relacionados a seguir são confirmados especialmente pelos Atos dos Apóstolos. Expulsão de demônios encontramos ali em 5.16; 8.7; 16.16ss; novas línguas em 2.1-11; 10.46; 19.6-8; milagres com serpentes em 28.3-6 e curas em 3.1-10; 4.30; 5.12,15; 9.12,17,33s,29ss; 14.8ss; 19.11; 28.8s. Só para a preservação em caso de veneno falta um exemplo.
Se impuserem as mãos sobre enfermos, eles ficarão curados. Como com seu Senhor, a imposição de mãos também para eles não é um meio de transmitir poder (cf. 7.32), mas é um gesto de bênção e intercessão.
Adolf Pohl. Comentário Esperança Evangelho de Marcos. Editora Evangélica Esperança.
 
2. A redenção e as curas.
EM QUE SE FUNDAMENTA A CURA DOS CRENTES?  (http://www.ifamilia.com.br)
1 – REDENÇÃO - Que a cura física, assim como a cura espiritual estavam inclusas na obra redentora de CRISTO, é constantemente salientada, tanto pelo Velho como pelo Novo Testamento.
Observe estas declarações com relação á liberdade do povo de Israel do Egito : Ex. 15:25-26 > Esta era uma parte vigente do pacto de DEUS com Israel. As doenças pertenciam aos egípcios (pecadores) e não ao povo de DEUS, que conhecia o Seu poder libertador e andava de acordo com o pacto feito com Ele. Sl. 105:37; Sl. 103:2-3; Is. 53:4-5; Mc. 8:16-17 e III João 2. Estes e muitos outros versículos bíblicos nos mostram que a nossa redenção não foi somente espiritual, mas física também. Assim como Ele remove o nosso pecado, assim também ele deseja remover as nossas doenças. Mesmo no Velho Testamento, a cura física era parte do Pacto. A cura era, experimentada por muitos. Havia ritos, ofertas e cerimônias especiais que eram usados para trazer a cura á pessoa enferma. Quando JESUS curava, Ele muitas vezes também, perdoava os pecados.
Muito freqüentemente, Ele ligava a doença com o pecado, e perdoava o pecado antes que Ele curasse. Os dois também são ligados por Tiago 5:14-16. Os dois grandes aspectos do ministério de CRISTO na terra foram: Curar os enfermos e perdoar os pecados. 1 Pd.2:24; Rm.5:12.
2) FÉ - JESUS ministrava ás pessoas Segundo a fé delas. Ele dizia freqüentemente: “Seja-vos feito segundo a vossa fé”, ou alguma declaração semelhante. Os benefícios tanto do Antigo Testamento como do Novo Testamento eram e são baseados na fé, o que envolve a confiança e a obediência.
2 Co. 5:7 > Isto significa que concordamos com a Palavra, aceitamo-la em nossa vida pessoal e agimos com confiança. Mc. 11:24 > Esta fé deve ser baseada apenas na Palavra de DEUS, em Romanos 10:17 diz: “ De sorte que a fé vêm pelo ouvir, e o ouvir pela Palavra de DEUS”. Hb. 10:23; Sl, 89:34; Is. 55:11; Ap.12:11 e Mt. 4:4 a 11.
 
1 Co 15.47 O primeiro homem, da terra, é terreno; o segundo homem, o Senhor, é do céu. 48 Qual o terreno, tais são também os terrenos; e, qual o celestial, tais também os celestiais. 49 E, assim como trouxemos a imagem do terreno, assim traremos também a imagem do celestial. 50 E, agora, digo isto, irmãos: que carne e sangue não podem herdar o Reino de DEUS, nem a corrupção herda a incorrupção. 51 Eis aqui vos digo um mistério: Na verdade, nem todos dormiremos, mas todos seremos transformados, 52 num momento, num abrir e fechar de olhos, ante a última trombeta; porque a trombeta soará, e os mortos ressuscitarão incorruptíveis, e nós seremos transformados. 53 Porque convém que isto que é corruptível se revista da incorruptibilidade e que isto que é mortal se revista da imortalidade. 54 E, quando isto que é corruptível se revestir da incorruptibilidade, e isto que é mortal se revestir da imortalidade, então, cumprir-se-á a palavra que está escrita: Tragada foi a morte na vitória.
 
BEP (CPAD) - Rm 8.23 TAMBÉM GEMEMOS. Embora os crentes possuam o ESPÍRITO e as suas bênçãos, eles também gemem no íntimo, ansiando por sua plena redenção. Gemem por duas razões. 
(1) Os crentes, por viverem num mundo pecaminoso que entristece o seu espírito, continuam experimentando a imperfeição, a dor e a tristeza. Os gemidos do crente expressam a sua profunda tristeza sentida ante essas circunstâncias (cf. 2 Co 5.2-4). 
(2) Gemem ao suspirar por sua redenção total e pela plenitude do ESPÍRITO SANTO que serão outorgadas na ressurreição. Gemem pela glória a lhes ser revelada e pelos privilégios da plena filiação celestial (cf. 2 Co 5.2,4).
Em CRISTO está a libertação das doenças da alma.  
Sl 103.3 É ele quem perdoa todas as tuas iniqüidades, quem sara todas as tuas enfermidades,
Não há enfermidade que JESUS não cure, não há doença que JESUS não cure, ELE é a cura para as nações, ELE é a cura do corpo, da alma e do espírito humano. JESUS é única a cura para o pecado!
"Ou não sabeis que o nosso corpo é o templo do ESPÍRITO SANTO, que habita em vós, proveniente de DEUS, e que não sois de vós mesmos?" (1 Co 6.19). Fomos comprados e isso inclui corpo, alma e espírito.
Romanos 8.11 E, se o ESPÍRITO daquele que dos mortos ressuscitou a JESUS habita em vós, aquele que dos mortos ressuscitou a CRISTO também vivificará o vosso corpo mortal, pelo seu ESPÍRITO que em
vós habita. Essa é nossa esperança, é nossa certeza pela fé Nele.
 
ADÃO E CRISTO
ADÃO
· O corpo natural veio primeiro
· O primeiro homem tornou-se alma vivente
· Teve origem do pó da Terra
· Aqueles que vieram do pó são como ele
· Nascemos à semelhança de Adão
CRISTO
· Corpo espiritual vem posteriormente
· O Último Adão é espírito vivificante
. Sem Princípio de dias
· É celestial e divino
· Os celestiais são como Ele
· Seremos semelhantes a CRISTO
 
As curas são resultado do poder vivificador do ESPÍRITO SANTO operando em nosso corpo mortal. A cura está em nós porque aquele que dá poder para haver cura mora em nós. Um dia teremos corpos celestiais que nunca mais vão adoecer, será corpo incorruptível. Enquanto isso não acontece devemos orar uns pelos outros para que todos tenham saúde física, pois JESUS levou na cruz tant nossos pecados quanto nossas enfermidades (Is 53).
 
3. A necessidade desses dons.
QUAL É O PROPOSITO DOS DONS DE CURAR? (http://www.ifamilia.com.br)
1 – DEUS ama ao Seu povo e quer que ele tenha uma boa saúde, referindo-se à saúde total: corpo, alma e espírito. Não há limites com relação ao que DEUS deseja dar-nos como uma herança no Reino. 3 João 2:4.
2 - A saúde e a cura divina são aspectos da retificação da maldição da lei. 1 João 3:8; Gl.3:13. A redenção envolve o retirar-se o homem totalmente dos efeitos das maldições envolvidas na lei, os quais incluem as doenças e as enfermidades. O homem não tem que suportar doenças se ele aceitar toda a provisão feita para ele na Nova Aliança. Isto é uma parte integrante das bênçãos da Nova Aliança.
3 – Isto foi designado para confirmar a nossa mensagem com sinais e maravilhas.  Hb.2:3-4. Isto era uma parte da grande comissão. Mc. 16:15-20. João 5:36 > JESUS não somente pregou o Evangelho do Reino, mas Ele também o demonstrou Lc. 8:1. Um dos maiores erros da historia é a separação de curas com a pregação da mensagem da Salvação. Isto equivale a pregar-se “metade do Evangelho”, o que nunca produzirá os resultados que DEUS intencionou que a pregação do evangelho produzisse.
 
III - O DOM DE OPERAÇÃO DE MARAVILHAS (1 Co 12.10)
Observação minha - Ev. Henrique - Esse dom modifica uma realidade natural. Esse dom dá poder para mudar a natureza das coisas. É a ação sobrenatural do ESPÍRITO SANTO na natureza ou na coisa que seria natural não ser mudada.
 
1. O dom de operação de maravilhas.
Milagres (gr. sêmeion) são a intervenção sobrenatural na ordem normal da natureza. O dom de milagres provoca “o desprendimento da energia divina, a fim de operar grandes mudanças na ordem natural das coisas. Um milagre é uma manifestação de poder sobrenatural no reino natural”. Esse dom também é chamado de dom de operação de maravilhas (gr. energemata dunameõn). Desses termos gregos derivam as palavras “energia” e “dinamite”. São palavras plurais, no idioma original. Isso dá a entender que pode haver uma variedade enorme de milagres, operados pelo poder do ESPÍRITO SANTO.
Elinaldo Renovato. Dons espirituais & Ministeriais Servindo a DEUS e aos homens com poder extraordinário. Editora CPAD. pag. 48.
Por milagres ou maravilhas, entende-se todo e qualquer fenômeno que altera uma lei preestabelecida. “Milagres” e “Maravilhas”, são plurais da palavra “poder” em Atos 1.8, que significa: atos de poder grandiosos, sobrenaturais, que vão além do que o homem pode ver.
A operação de milagres acontece, (Acrescimo meu - Ev. Henrique - na maioria das vezes), em relação às operações de DEUS (Mt 14.2; Mc 6.14; G14.5 e Fp 3.21) ou de Satanás: 2 Ts 2.7,9; Ef 2.2.
Nesses atos de poder de DEUS que infligem derrota a Satanás, poderíamos incluir o juízo de cegueira sobre Elimas, o mágico (At 13.9-11). Também pode ser classificado como milagre o resultado da operação divina na cura de determinadas enfermidades, para as quais ainda não há remédio, como por exemplo: certos tipos de câncer, cegueira de nascença, surdez de nascença, mudez de nascença, e determinados tipos de paralisia de nascença etc.
A capacidade de ação de DEUS nunca esteve condicionada ao tempo e ao espaço, mas à capacidade humana de crer naquilo que DEUS diz. Ontem, hoje e sempre prevalece a declaração divina: “Se creres verás...”, Jo 11.40.
Raimundo F. de Oliveira. A Doutrina Pentecostal Hoje. Editora CPAD.
Operação de maravilhas. "A operação de maravilhas" consiste em dois plurais: de dunamis (façanhas de grande poder sobrenatural) e energêma. A palavra grega para "milagre", em João, enfatiza o seu valor como sinal para encorajar as pessoas a crer e a continuar crendo. Atos dos Apóstolos enfatiza a continuação dessa obra na Igreja, demonstrando que CRISTO é vencedor.
HORTON. Staleym. Teologia Sistemática: Uma Perspectiva Pentecostal. Editora CPAD.
Operação de Maravilhas (12.10a)
A palavra maravilhas (ou milagres; dynameon) enfatiza o elemento do poder, e pode se referir à capacidade de realizar extraordinários esforços físicos (2 Co 11.23-28). João Calvino relaciona esse tipo de poder milagroso a acontecimentos como a cegueira de Elimas (At 13.11) e morte repentina de Ananias e Safira (At 5.1-10).
Donald S. Metz. Comentário Bíblico Beacon. Editora CPAD. Vol. 8. pag. 336.
Paulo exercia esse dom, e «autenticava» assim seu apostolado e autoridade. (Ver II Cor. 12:12). Assim também autenticava ele o evangelho que pregava. (Ver Rom. 15:18 e ss.). Esse dom pode incluir a ressurreição de mortos (Atos 9:36 e ss. 20:9 e ss.).
Vários outros prodígios podem ser incluídos, mais ou menos na categoria das coisas que JESUS fez, como a multiplicação dos pães, a transformação de água em vinho, e coisas similares. Nessa categoria cabem os «sinais» e «maravilhas» operados pelos apóstolos, a exemplo de JESUS (ver Atos 2:43 e 22).
CHAMPLIN, Russell Norman, O Novo Testamento Interpretado versículo por versículo. Editora Candeias. Vol. 3. pag. 188.
 
2. Exemplos bíblicos.
Na travessia do Mar Vermelho, temos um exemplo extraordinário de um milagre, operado por DEUS. O povo de Israel, com cerca de 3 milhões de pessoas, jamais teria condições de adentrar as águas à sua frente, acossado pelo exército de Faraó. Mas DEUS fez o impossível, alterando o curso dos elementos da natureza. “Então, Moisés estendeu a sua mão sobre o mar, e o Senhor fez retirar o mar por um forte vento oriental toda aquela noite; e o mar tornou-se em seco, e as águas foram partidas. E os filhos de Israel entraram pelo meio do mar em seco; e as águas lhes foram como muro à sua direita e à sua esquerda” (Ex 14.21,22).
Em meio a uma grave crise climática, em Israel, uma viúva clamou ao profeta Eliseu para que seus dois filhos não fossem levados cativos para pagar dívidas deixadas pelo seu esposo. Eliseu indagou o que ela tinha em casa, e, em resposta, a mulher disse que só tinham “uma botija de azeite” (2 Rs 4.2). Algo como meio litro ou um pouco mais. Mas isso não significava nada diante do grande problema da dívida que a mulher tinha que pagar, para não perder a guarda de seus dois filhos. A ordem normal das coisas, à luz dos costumes e leis de seu tempo, exigia que ela entregasse os filhos ao credor.
Mas a fé do profeta ultrapassou os limites do plano natural e, confiando em DEUS, disse à mulher que conseguisse muitos vasos com seus vizinhos, e os enchesse com aquela pequena quantidade de azeite. A mulher obedeceu ao profeta, e presenciou, com seus filhos um milagre extraordinário. À proporção que derramava o azeite nas vasilhas, o azeite aumentava. Aquilo que parecia ser o fim foi o começo de um novo tempo na vida daquela pobre viúva. O profeta de DEUS disse: “Então, veio ela e o fez saber ao homem de DEUS; e disse ele: Vai, vende o azeite e paga a tua dívida; e tu e teus filhos vivei do resto” (2 Rs 4.7). O gravíssimo problema só teve solução mediante a intervenção do poder de DEUS na ordem social e econômica daquela família.
O fenômeno em que o sol se deteve por quase um dia inteiro, para que Josué pudesse vencer os amorreus, é um exemplo típico de um milagre ou de maravilha operada por DEUS envolvendo seus servos. Pelas leis da mecânica celeste, o sol se põe, no final da tarde, ou “se põe”, como se diz na linguagem figurada. Mas, se a noite caísse, Israel não teria condições de vencer os poderosos exércitos inimigos. Tal situação exigia uma ação de emergência. E Josué, o líder da tomada da terra prometida, pôs sua fé em ação, e confiou em DEUS, ao determinar que o Sol se detivesse em Gibeão, e a lua se detivesse, no vale de Aijalom.
Diz a Bíblia que, contrariando todas as leis da mecânica celeste, houve um fenômeno jamais visto: “E o sol se deteve, e a lua parou, até que o povo se vingou de seus inimigos. Isso não está escrito no Livro do Reto? O sol, pois, se deteve no meio do céu e não se apressou a pôr-se, quase um dia inteiro. E não houve dia semelhante a este, nem antes nem depois dele, ouvindo o Senhor, assim, a voz de um homem; porque o Senhor pelejava por Israel” (Js 10.13,14).
O milagre é sobrenatural, fora da lógica humana. DEUS não está sujeito às leis da natureza. Quando Ele quer, suspende seus efeitos e cumpre os seus propósitos para o seu povo, ou para um servo seu.
Quem mais operou milagres foi JESUS. Após ministrar sua palavra, JESUS entrou no barco com seus discípulos, acompanhado de outros barquinhos. Inesperadamente, levantou-se, no mar, um grande temporal de vento, provocando ondas que cobriam o barco. “E ele estava na popa dormindo sobre uma almofada; e despertaram-no, dizendo-lhe: Mestre, não te importa que pereçamos? E ele, despertando, repreendeu o vento e disse ao mar: Cala-te, aquieta-te. E o vento se aquietou, e houve grande bonança” (Mc 8.38,39). Nenhum homem, até hoje, teve o poder de falar ao vento e ao mar, na tempestade, e os elementos da natureza ouvirem a sua voz. Mas JESUS mostrou, mais de uma vez, que tem poder sobre a natureza, que Ele mesmo criou (Jo 1.3).
Elinaldo Renovato. Dons espirituais & Ministeriais Servindo a DEUS e aos homens com poder extraordinário. Editora CPAD. pag. 48-51.
 
Observação minha - Ev. Henrique - Muitos milagres confundem as pessoas que ao contemplar sua ação pensam ser uma cura. Alguém que nasceu aleijado, alguém nasceu cego, alguém nasceu surdo, etc...
O  milagre contraria o curso normal dessas coisas agindo na natureza dessas coisas e transformando o caos em bênção. Assim o aleijado anda, o cego vê, o surdo ouve.
Através desse dom uma chuva pode parar de repente, ao contrário disso, pode começar a chover (Elias disse para não chover por 3 anos e aconteceu, orou para chover e aconteceu).
 Atos dos Apóstolos 3:2-8 - E era trazido um homem que desde o ventre de sua mãe era coxo, o qual todos os dias punham à porta do templo, chamada Formosa, para pedir esmola aos que entravam. 6- E disse Pedro: Não tenho prata nem ouro; mas o que tenho isso te dou. Em nome de JESUS CRISTO, o Nazareno, levanta-te e anda. 7- E, tomando-o pela mão direita, o levantou, e logo os seus pés e artelhos se firmaram. 8 - E, saltando ele, pôs-se em pé, e andou, e entrou com eles no templo, andando, e saltando, e louvando a DEUS.
 
3. O milagre instigou a perplexidade dos discípulos (v. 27): “Aqueles homens se maravilharam”. Eles estavam, havia muito, acostumados com o mar, e durante toda a sua vida nunca tinham visto uma tempestade se acalmar tão imediatamente. Este fato tinha em si todos os sinais e marcas de um milagre. “Isso foi feito pelo Senhor e é coisa maravilhosa aos nossos olhos”.
HENRY. Matthew. Comentário Matthew Henry Novo Testamento MATEUS A JOÃO Edição completa. Editora CPAD. pag. 100-101.
 
3. Distorções no uso dos dons de curar e de operação de maravilhas.
Se é a vontade de DEUS, e motivo para glorificação ao seu nome, ele pode conceder autoridade a qualquer de seus servos para operar milagres extraordinários. No entanto, quando o pregador, por permissão de DEUS, opera milagres para sua promoção pessoal, de seu ministério ou da igreja a que pertence, resta à dúvida se aquele milagre foi de DEUS ou de outra origem. Pior ainda, quando o operador de milagres o faz, visando obter ganhos financeiros e enriquecimento pessoal. Isso não glorifica a DEUS. É procedimento lastimável, suscetível do juízo de DEUS no momento próprio.
Elinaldo Renovato. Dons espirituais & Ministeriais Servindo a DEUS e aos homens com poder extraordinário. Editora CPAD. pag. 51.
1) O Privilégio da Cura Divina (5.14,15a)
A oração em tempos de enfermidade é nosso dever e nosso privilégio em CRISTO. Provavelmente, deveríamos observar essa prática cristã mais do que fazemos.
A Bíblia ensina a doutrina da cura divina e cabe a nós procurar fazer a oração da fé pela cura do doente.
2) Cura e Perdão (5.15b,16a)
Entre os judeus, a doença geralmente era atribuída ao pecado. JESUS rejeitou essa visão como um princípio universal (Jo 9.1-2), mas em outro texto sugere o que sabemos ser um fato, que em muitos casos o pecado é a causa de uma enfermidade específica (cf. Jo 5.14).
Nesses casos, presume-se que a pessoa que procura a cura também se arrependeu do seu pecado e está procurando o perdão divino.
3) Oração Eficaz (5.16b-18)
Quando devemos esperar que nossas orações sejam respondidas por DEUS? Tiago deixa claro que orações desse tipo devem vir de um justo (v. 16), i.e., alguém que está num relacionamento correto com DEUS e o homem. Uma tradução da última frase do versículo 16 é a seguinte: “Muito pode, por sua eficácia, a súplica do justo” (ARA). A única oração de um injusto que DEUS promete ouvir é a oração de arrependimento. Baseado na palavra traduzida por “oração fervorosa” (Bíblia Viva, energoumene).
Cada pessoa que ora sabe que há tempos em que o ESPÍRITO SANTO a ajuda em sua oração.
A. F. Harper. Comentário Bíblico Beacon. Editora CPAD. Vol. 10. pag. 195-196.
Tiago 5.14 “Está alguém entre vós doente?”: para muitos é um tormento que haja enfermidade também na vida do cristão.
a) A Bíblia vê a enfermidade relacionada com o pecado humano. “O salário do pecado é a morte” (Rm 6.23), e a enfermidade como precursora da morte é igualmente decorrência do pecado. É verdade que JESUS baniu a conclusão de que o portador de uma enfermidade especial também deve ter pecado de maneira especial (Jo 9.2ss). No entanto, alguém pode constatar em si mesmo a doença como decorrência de seu pecado e curvar-se debaixo dela – dando razão ao julgamento de DEUS.
b) Acontece, porém, que os pecados nos foram perdoados em decorrência do sofrimento expiatório de JESUS. Será que nesse caso não deveriam ter sido retiradas também todas as consequências do pecado? Afinal, JESUS não carregou também todas as nossas enfermidades (Is 53.4)? “Tudo fez DEUS formoso no seu devido tempo” (Ec 3.11). Na consumação não haverá mais enfermidade nem morte, nem “sofrimento” (pela perda de entes queridos), “clamor” (de lamentação e acusação, de falta de paz e de guerras), “dor” (da doença e das feridas). “E a morte não existirá mais” (Ap 21.4). Com a primeira vinda de JESUS, DEUS dá o primeiro passo e cura, sempre que for acolhido, a causa oculta do mal: perdoa o pecado e concede a sua paz. JESUS declara: “Peçam, e receberão” (Mt 7.7). Toda oração correta é atendida, embora com freqüência de modo diferente e em momento diferente do que imaginamos, porém de forma melhor e em tempo mais acertado.
2 – O enfermo e a igreja (v. 14)
O NT também fala dom especial da graça (em grego chárisma) de cura dos enfermos (1Co 12.9,28,30). Havia, nas igrejas, cristãos em que a efusão do ESPÍRITO de DEUS trouxe consigo esse dom, da maneira como outros recebiam outras dádivas. Aqui não se fala de um carisma especial. É possível que esses “anciãos”, em grego presbýteroi (literalmente: “mais idosos”), naqueles primórdios do cristianismo e nas igrejas às quais Tiago escreveu, ainda nem sequer fossem detentores de um cargo regulamentado, mas que simplesmente se tratava de cristãos mais antigos, mais maduros. Confiando nessa palavra da Bíblia também hoje, na hora da enfermidade, podemos chamar à nossa casa tais cristãos, a fim de que nos prestem esse serviço.
3 – A igreja e seus enfermos (v. 14).
“Estes façam oração sobre ele, ungindo-o com óleo, em nome do Senhor”:
a) Quando alguém não puder vir à igreja, a igreja tem de ir até ele: “Se um membro sofre, todos os membros participam do seu sofrimento” (1Co 12.26 [TEB]). Por meio dos anciãos a igreja visita o enfermo. O próprio JESUS atribuiu uma importância especial à visita a enfermos e concedeu à oração conjunta uma promessa especial (Mt 25.36; 18.19).
b) Os anciãos da igreja oram, não apenas, mas também por saúde. – Eles “ungem com óleo”. Esse era também um remédio caseiro contra doença e contusão (Lc 10.34). Contudo o ungem “em nome do Senhor”. Nesse sentido o óleo na Escritura sempre representa um sinal para o ESPÍRITO SANTO. Foi por isso que no AT reis e sacerdotes eram ungidos (Êx 29.7; Nm 35.25; 1Sm 9.16; 10.1; 16.12). E João escreve: “Recebestes a unção” (1Jo 2.27). O ESPÍRITO SANTO concede força (Rm 15.13; 1Co 2.4; 2Tm 1.7) começando pelo íntimo e chegando ao físico.
Será que não é suficiente impor a mão como sinal de bênção? É obrigatório que suceda ainda uma unção com óleo? Em várias outras passagens da Escritura constatamos que há imposição de mãos para bênção e cura sem a unção com óleo (At 5.12; 14.3; 19.11). Sem dúvida podemos aderir a essa regra. Contudo, quando alguém por simples obediência à presente palavra da Bíblia deseja recorrer à unção com óleo ou a solicita para si, ele de qualquer forma tem em seu favor uma boa razão da Escritura.
4 – A tríplice promessa dada a essa oração (v. 15).
15 “A oração da fé” é a oração que se origina da fé. É a oração de um crente, ou seja, de uma pessoa que está “em CRISTO”, na comunhão de vida com ele, e que se dirige ao Senhor com toda a sua confiança. É para uma oração desse tipo que foram dadas estas promessas:
a) “A oração salvará o enfermo”
b) “O Senhor o levantará”
c) “Se houver cometido pecados, ser-lhe-ão perdoados” Não se trata aqui apenas de cuidado pelo corpo, mas ao mesmo tempo e acima de tudo de cuidado espiritual.
5 – A premissa de perdão e cura (v. 16).
16 a) “Confessai, pois, os pecados uns aos outros”: aqui o foco principal é o enfermo. Que nos dias de enfermidade não apenas esperemos uma “aprazível visita”, mas aproveitemos essa situação limítrofe em que nos encontramos para um desnudamento total de nossa vida perante DEUS, na qual os irmãos são testemunhas e parceiros de oração!
b) “E orai uns pelos outros”: não devemos deixar os companheiros cristãos que sofrem (e tampouco os semelhantes em geral) tão sozinhos como ocorre com frequência, mas temos de visitar e apoiá-los por meio desse serviço sério de oração. Tiago escreve: “Todos falhamos em muitas coisas” (Tg 3.2).
6 – Uma frase genérica sobre a oração no presente contexto (v. 16).
“A oração de um justo”: Tiago tem em vista a justiça perante DEUS, que nos foi conquistada e presenteada por JESUS. – “De muito é capaz, quando tornada eficaz, a súplica do justo”: Como isso acontece?
a) Por parte do ser humano. No v. 17 afirma-se a respeito de Elias que ele orava “fervorosamente”.
b) Por parte de DEUS. Nossa oração é “tornada eficaz” por intermédio do grande sumo sacerdote JESUS CRISTO, que intervém em nosso favor (Rm 8.34; 1Jo 2.1; Hb 4.14; 7.25s; 8.1), e através do ESPÍRITO SANTO, que nos “assiste em nossa fraqueza” e nos representa perante DEUS “como lhe convém” (Rm 8.26s).
Fritz Grünzweig. Comentário Esperança Carta De Tiago. Editora Evangélica Esperança.
Joseph Exell interpretou a unção com óleo como um símbolo do poder divino, ao mesmo tempo que era uma ajuda para a fé da pessoa enferma. Foi com esse propósito que JESUS usou a saliva e o lodo em duas de Suas curas. Exell enumera quatro razões para sustentar a sua tese; Em primeiro lugar, o óleo não é medicinal aqui em Tiago porque o texto náo diz que o óleo cura nem que o óleo mais a oração curam, mas que a oração da fé salvará o enfermo e o Senhor o levantará.
Em segundo lugar, são os presbíteros, autoridades espirituais e não sanitárias, que devem aplicar o óleo em nome do Senhor. Se a unção fosse medicinal, ela poderia ser feita por qualquer outra pessoa, sem a necessidade da convocação dos presbíteros.
Em terceiro lugar, a cura não vem como o efeito terapêutico do óleo, mas como um conjunto de fatores; imposição de mãos, unção com óleo, oração da fé, confissão de pecados e perdão.
Em quarto lugar, as palavras “em nome do Senhor” colocam os limites da cura. O poder está na autoridade invocada pelo nome de JESUS.
A cura vem pelo poder do nome de JESUS e não pelo efeito terapêutico do óleo. Na verdade, o uso do nome do Senhor, no rito da unção, faz do ato um rito religioso e não uma prática medicinal. Outro argumento que fortalece a tese da simbologia espiritual é que Tiago recomenda o óleo para todas as espécies de doenças, enquanto o óleo naqueles dias era usado apenas para alguns tipos de enfermidades.
Argumentando a respeito da simbologia espiritual do rito prescrito em Tiago 5.14, William MacDonald diz que O poder da cura não está no óleo, mas o óleo simboliza o ESPÍRITO SANTO em seu ministério de cura (ICo 12.9,28). Em momento nenhum Tiago atribui ao óleo qualquer poder intrínseco de cura.
LOPES. Hernandes Dias. TIAGO Transformando provas em triunfo. Editora Hagnos. pag. 145-146.
ELABORADO: Pb Alessandro Silva e complementos do EV. Luiz Henrique
 
Questionário da Lição 4 - Dons de poder
Responda conforme a revista da CPAD do 2º Trimestre de 2014 - Para jovens e adultos
Tema: Dons Espirituais e Ministeriais - Servindo a DEUS e aos homens com poder extraordinário
Complete os espaços vazios e marque com "V "as respostas verdadeiras e com "F "as falsas
 
TEXTO ÁUREO
1- Complete:
“A minha palavra e a minha pregação não consistiram em palavras persuasivas de __________________________ humana, mas em demonstração do ESPÍRITO e de ___________________________, para que a vossa fé não se apoiasse em ___________________________ dos homens, mas no ___________________________ de DEUS” (1 Co 2.4,5).
 
VERDADE PRATICA
2- Complete:
Os dons de poder são __________________________ especiais em situações que demandam a ação __________________________ do ESPÍRITO SANTO na __________________________ do crente.
 
I - O DOM DA FÉ (1 Co 12.9)
3- O que significa fé?
(    ) Na epístola aos Hebreus lemos que “a fé é o firme fundamento das coisas que se esperam e a prova das coisas que se não veem” .
(    ) Na epístola aos Hebreus lemos que “a fé é o firme fundamento das coisas passadas e a prova das coisas que virão” .
(    ) Essa é a definição bíblica sobre a fé, pois mostra a total confiança e dependência em DEUS.
(    ) Aprendemos com o texto do capítulo 11 de Hebreus, conhecido como a "galeria dos heróis da fé”, que DEUS é poderoso para fazer todas as coisas, sendo a nossa fé em DEUS, fundamental para as operações divinas entre os homens.
 
4- O que é a fé como dom, segundo nossa revista da CPAD?
(    ) É mesma fé que recebemos por ocasião da nossa conversão: a fé salvífica, que é dom de DEUS.
(    ) É distinta daquela que recebemos por ocasião da nossa conversão: a fé salvífica.
(    ) Se distingue da fé evidenciada como fruto do ESPÍRITO.
(    ) O dom da fé é a capacidade que o ESPÍRITO SANTO concede ao crente para este realizar coisas que transcendem à esfera natural da vida, objetivando sempre a edificação da igreja.
(    ) De acordo com o teólogo Stanley Horton, esse dom “é uma fé milagrosa para uma situação ou oportunidade especial”.
 
5- Dê Exemplo Bíblico do dom da fé, segundo nossa revista da CPAD: Complete:
Quando guiou o povo de Israel na saída do Egito e se aproximou do Mar ___________________________, já na iminência de ser destruído por __________________________, Moisés disse: “Não temais; estai quietos e vede o livramento do Senhor, que hoje vos fará; porque aos egípcios, que hoje vistes, nunca mais vereis para sempre. O Senhor pelejará por vós, e vos calareis” . Moisés “__________________________” pela fé o livramento do Senhor ___________________________ de o fato acontecer. Esta é uma boa amostra bíblica do exercício do dom da fé.
 
II - DONS DE CURAR (1 Co 12-9)
6- O que são os dons de curar, segundo nossa revista da CPAD?
(    ) São recursos de caráter sobrenatural para atuarem na cura de qualquer tipo de enfermidade.
(    ) São recursos de caráter humano para atuarem na cura de alguns tipos de enfermidade.
(    ) Por isso a expressão está no plural. DEUS é quem cura! Ele concede os “dons” segundo o conselho da sua vontade, sabedoria e no momento certo.
(    )  No Antigo Testamento, o Todo-Poderoso se manifestou ao povo de Israel como “Jeová Rafá” — O Senhor que sara.
(    ) A concessão desses dons à Igreja deve-se à necessidade de o Evangelho ser anunciado como uma mensagem poderosa ao não crente, que outrora não tinha fé, mas que agora passou a crer no Evangelho, arrependendo-se dos seus pecados..
 
7- Qual a relação entre a redenção e as curas, segundo nossa revista da CPAD?
(    ) Apesar de o crente ser redimido pelo Senhor através da obra expiatória efetuada por JESUS na cruz do Calvário, ele (o crente) ainda aguarda a redenção do seu próprio corpo.
(    ) Quando o apóstolo Paulo tratou dos males que afligem à criação como resultado do pecado da humanidade, escreveu que “não só ela, mas nós mesmos, que temos as primícias do ESPÍRITO, também gememos em nós mesmos, esperando a adoção, a saber, a redenção do nosso corpo”.
(    ) Enquanto não recebermos o novo corpo imortal e incorruptível não estaremos sujeitos a toda sorte de doenças porque JESUS já levou nossas doenças na cruz.
(    ) Enquanto não recebermos o novo corpo imortal e incorruptível estaremos sujeitos a toda sorte de doenças.
 
8- Qual a necessidade desses dons, na atualidade?
(    ) Os dons de curar não são necessários à igreja da atualidade, pois temos a medicina avançada para curar nossas doenças.
(    ) Os dons de curar são necessários à igreja da atualidade.
(    ) Num mundo incrédulo em que a medicina se desenvolve rapidamente, o ser humano pensa que pode superar a DEUS.
(    ) A humanidade precisa compreender a sua limitação e convencer-se da sublime realidade de um DEUS Todo-Poderoso que, em sua misericórdia e amor, concede sabedoria a homens e mulheres para multiplicar o conhecimento da medicina visando o bem-estar de todos.
(    ) Quanto aos dons de curas, são manifestações de poder sobrenatural que o ESPÍRITO SANTO colocou à disposição da Igreja de JESUS CRISTO para que a humanidade reconheça que DEUS tem o poder de sanar todas as doenças.
 
III - O DOM DE OPERAÇÃO DE MARAVILHAS (1 Co 12.10)
9- Como opera o  dom de operação de maravilhas?
(    ) Este dom realiza obras extraordinárias além do poder humano.
(    ) O dom de operação de maravilhas altera a ordem sobrenatural das coisas consideradas posíveis para quem tem fé.
(    ) O dom de operação de maravilhas altera a ordem natural das coisas consideradas impossíveis e impensáveis.
 
10- Dê exemplos bíblicos do Dom de Maravilhas: Complete segundo nossa revista da CPAD:
O ministério terreno de JESUS foi marcado por operações de __________________________. O Bom Mestre repreendeu o vento e o mar, e estes logo se__________________________ (Mt 8.23-27). O nosso Senhor atestou por muitas vezes o seu__________________________ sobre a natureza criada para sua glória (Jo 1.3). Podemos destacar outros exemplos de operação de maravilhas no ministério de JESUS: a __________________________ do filho da viúva de Naim (Lc 7.11 -1 7); a __________________________ da filha de Jairo (Mc 5.21-43); a ressurreição de Lázaro, morto havia quatro dias (Jo 11.1-45). Nosso Senhor tem todo o poder sobre a morte, pois para Ele “nada é __________________________” (Lc 1.37). Nosso DEUS não mudou.  O Pai Celestial deu dons a sua igreja a fim de que ela atue no mundo moderno com __________________________ e graça.
 
11- Quais distorções no uso dos dons de curar e de operação de maravilhas são atuais, segundo nossa revista da CPAD?
(    ) O cristão tem autorização e direito de reivindicar e até mesmo “determinar”, “decretar” ou “exigir” a cura dos enfermos.
(    ) O cristão não tem autorização divina para “determinar”, “decretar” ou “exigir” a cura dos enfermos.
(    ) A nossa relação com DEUS não se dá em forma de barganha. Quem somos nós para exigir de DEUS alguma coisa?
(    ) Somos seres humanos limitados! Se não fosse a graça e a misericórdia de DEUS, o que seria de nós? Como discípulos de CRISTO, devemos rogar ao Pai, buscando-o de todo o nosso coração para curar os doentes, pois a Palavra de DEUS recomenda que oremos pelos enfermos.
(    ) A oração do justo pode muito em seus efeitos, e independe de se ter o dom ou não.
(    ) JESUS nos ensinou que em seu nome deveríamos impor as mãos sobre os enfermos para que eles sejam curados.
(    ) Nossa responsabilidade é orar pedindo a cura. Quem sara o enfermo, de acordo com a sua soberana vontade, é DEUS. O crente que impõe as mãos sobre o enfermo não pode ser tratado como um ídolo na igreja, principalmente se o enfermo for curado.
(    ) Nem podemos imaginar que porque aconteceu o milagre aquela vez, sempre haverá outros milagres.
(    ) Que o Altíssimo tenha misericórdia e proteja-nos dessa pretensão! Quem opera os sinais e as maravilhas é o Senhor, não o homem.
(    ) Toda ação decorrente dos dons vem do ESPÍRITO SANTO e, por isso, não podemos agendar dias nem marcar horários para sua operação. Façamos a obra de DEUS com honestidade e decência!
 
CONCLUSÃO
12- Complete:
DEUS pode conceder a seus servos o dom da fé, dons de curar e o de operação de milagres, mas sempre de acordo com a sua vontade e graça. Lembre-se de que os dons de __________________________ contribuem para legitimar a pregação do Evangelho. Infelizmente, há pessoas que querem utilizar essas dádivas para obterem lucros __________________________ e enriquecimento pessoal. Isto envergonha o nome de JESUS e mancha a __________________________ da Igreja na sociedade. Quem procede desta forma está suscetível ao__________________________ de DEUS, que virá no tempo próprio. Que nós, a Igreja, o povo do Senhor, façamos uso dos dons de poder para __________________________ o Evangelho de nosso Senhor e glorificar o nome do Pai no __________________________ do ESPÍRITO SANTO!
 
RESPOSTAS DO QUESTIONÁRIO EM http://www.apazdosenhor.org.br/profhenrique/videosebdnatv.htm 
 
Referências Bibliográficas
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VÍDEOS da EBD na TV, DE LIÇÃO INCLUSIVE - http://www.apazdosenhor.org.br/profhenrique/videosebdnatv.htm
www.ebdweb.com.br
www.escoladominical.net
www.gospelbook.net
www.portalebd.org.br/
http://estudaalicaoebd.blogspot.com.br/ - Pb Alessandro Silva