Lição 7 - Contrapondo a Arrogância Com a Humildade
LIÇÕES BÍBLICAS - 4º Trimestre de 2013 - CPAD -
Para jovens e adultos
Tema: Sabedoria de DEUS para uma vida vitoriosa
- A atualidade de Provérbios e Eclesiastes.
Comentário: Pr. José Gonçalves
Complementos, ilustrações, questionários e vídeos: Ev. Luiz Henrique de
Almeida Silva
Questionário
NÃO DEIXE DE ASSISTIR AOS VÍDEOS DA LIÇÃO ONDE
TEMOS MAPAS, FIGURAS, IMAGENS E EXPLICAÇÕES DETALHADAS DA LIÇÃO
http://www.apazdosenhor.org.br/profhenrique/videosebdnatv.htm
TEXTO ÁUREO
"A soberba precede a ruína, e a altivez do espírito precede a queda"
(Pv 16.18).
VERDADE PRÁTICA
A humildade é uma virtude que deve ser zelosamente cultivada, pois a arrogância
leva à destruição e à morte eterna.
LEITURA DIÁRIA
Segunda - Pv 11.2A humildade afasta a soberba
Terça - Pv 16.5Deus abomina os soberbos
Quarta - Pv 16.18A soberba precede a queda
Quinta - Pv 22.4A humildade será galardoada
Sexta - Pv 14.31Deus honra quem socorre os humildes
Sábado - Pv 3.34; Tg 4.6Deus resiste ao soberbo, mas dá graça aos humildes
LEITURA BÍBLICA EM CLASSE -
Provérbios 8.13-21
13 O temor do SENHOR é aborrecer o mal; a
soberba, e a arrogância, e o mau caminho, e a boca perversa aborreço. 14 Meu é o
conselho e a verdadeira sabedoria; eu sou o entendimento, minha é a fortaleza.
15 Por mim, reinam os reis, e os príncipes ordenam justiça. 16 Por mim governam
os príncipes e os nobres; sim, todos os juízes da terra. 17 Eu amo os que me
amam, e os que de madrugada me buscam me acharão. 18 Riquezas e honra estão
comigo; sim, riquezas duráveis e justiça. 19 Melhor é o meu fruto do que o ouro,
sim, do que o ouro refinado; e as minhas novidades, melhores do que a prata
escolhida. 20 Faço andar pelo caminho da justiça, no meio das veredas do juízo.
21 Para fazer herdar bens permanentes aos que me amam e encher os seus tesouros.
8.13 AO ÍMPIO NÃO IRÁ BEM. No mundo, comumente parece
que o mal triunfa e que os pecadores escapam ilesos, sem castigo (cf. Sl 73).
DEUS, porém, nos assegura que chegará o dia do justo castigo dos malfeitores.
8.17 VI TODA A OBRA DE DEUS, QUE O HOMEM NÃO PODE
ALCANÇAR. Salomão reconheceu que, por mais sábio que o homem for, não consegue
pela sua sabedoria explicar todas as obras de DEUS ou os métodos da sua
providência. Nós, da mesma forma que Jó, não precisamos saber todas as razões
das coisas; simplesmente precisamos confiar no Senhor e crer que Ele faz bem
todas as coisas. Se somos os seus filhos, estamos nas suas mãos (9.1).
Teologia do Antigo Testamento - Walter C.
Kaiser Jr. - Vida Nova
Sem dúvida, a passagem didática com
respeito à sabedoria que ocupa uma posição chave é Provérbios 8, Este
capítulo pode ser esboçado como segue:
A. A Excelência da Sabedoria (Pv 8:1-21)
1. No seu Apelo (vv. 1-3)
2. Na sua Verdade (vv. 4-12)
3. Nos seus Amores e Ódios (vv, 13-16)
4. Nas suas dádivas (vv. 17-21)
ARROGÂNCIA
Arrogância (Dicionário Bíblico Wycliffe - Charles F. Pfeiffer, Howard F.
Vos, João Rea
- CPAD)
A palavra grega physiosis (2 Co 12.20)
ocorre em uma lista de pecados relacionados ao ato de falar, e refere-se
especificamente a estar dominado pela "presunção" ou "arrogância". Está
escrito que a boca dos falsos mestres pronuncia "coisas mui arrogantes" (2
Pe 3.18; Jd 16), onde a palavra grega hyperogkos (literalmente, superinchado)
significa algo "bombástico" ou "arrogante".
A palavra grega alazoneia (presunção em
palavras ou soberba) se refere à pretensão e arrogância do alazon
("soberbo", Rm 1.30; 2 Tm 3.2), o jactancioso que usa as palavras
em seu próprio benefício e promete o que não pode cumprir. Ela descreve o
homem que ignora a soberania de DEUS, que tenta controlar a sua vida atual
(1 Jo 2.16) e modelar o
seu próprio futuro.
A palavra grega hyperephania (orgulhoso e arrogante em pensamentos) descreve
o homem que exalta a si próprio acima dos outros, não através de atos
exteriores de bazófia, mas com uma atitude interior do coração, que ergue um
altar a si próprio em seu íntimo onde realiza o seu próprio culto
("orgulho", Rm 1.30; 2 Tm 3.2; Lc 1.51; Tg 4.6; 1 Pe 5.5; cf. Mc 7.22).
Arrogância, orgulho (em hebraico zed, ou
"insolente, altivo"), como no Salmos 19.13 quando se fala sobre "pecados de
presunção" que nascem de uma orgulhosa autoconfiança,
e assim tais rebeldes deveriam ser rigorosamente castigados. A palavra zed é
encontrada em Salmos 86.14; 119.21,51,69,78,85,122; Provérbios 21.24; Isaías
13.11; Jeremias 43.2; Malaquias 3.15; 4.1 significando muitas vezes
"orgulho, impiedade, insolência".
Arrogância (heb., zadon, "orgulho,
presunção"), personificada pela Babilônia que agiu com arrogância contra
DEUS ao queimar seu Templo e levar seu povo prisioneiro (Jr
50.31,32). Cf. Deuteronômio 17.12; 18.22; 1 Samuel 17.28; Provérbios 11.2;
13.10; 21.24; Jeremias 49.16; Ezequiel 7.10; Obadias 3, onde ocorre a mesma
palavra hebraica que
expressa orgulho (q.v).
Presunção (em hebraico b'yad rama, "com
arrogância"), que em Números 15.30 significa "desafiar", ou rebelar-se
abertamente contra DEUS. Tal pessoa deveria ser eliminada
(cf. Gn 17.14) sem a possibilidade de perdão porque havia desprezado a
Palavra do Senhor (Nm 15.31).
Exemplo - SEBNA Um alto oficial da corte do
rei Ezequias. A princípio ele tinha uma função que é chamada de "tesoureiro"
nas Escrituras (Is 22.15; heb. soken, "administrador", ou ainda aquele "que
está no comando da casa", isto é, o mestre do palácio. Esta posição, na
verdade, só era menos importante do que a posição do rei, e corresponderia
mais aproximadamente ao cargo de primeiro-ministro. Uma vasta denúncia de
Sebna foi proclamada por Isaías, condenando-o por seu orgulho e arrogância,
e ele foi deposto e substituído por Eliaquim (Is 22.15-20). Sebna, sem
dúvida, alguma, defendeu-se, ignorando as advertências de Isaías contra a
aliança com o Egito, uma nação idólatra (Is 30.1-5; 31.1-3; 36.6-9), pois
ele parece ter sido um líder na facção pró-Egito nos concílios de estado dos
judeus (WBC, p. 625). Como um líder do remanescente piedoso que ainda
confiava no Senhor, Eliaquim (q.v.) colocou-se em contraste com Sebna, que
tinha uma mente mundana. Sebna foi particularmente condenado pelo sepulcro
pomposo que estava construindo, talvez, ao custo da negligência para com os
seus deveres oficiais. Um lintel inscrito de tal tumba no estilo fenício,
colocado em um lugar proeminente em uma necrópole de cerca de 50 tumbas
semelhantes foi encontrado em 1870 por C. Clermont-Ganneau na aldeia de
Silwan, a leste do vale de Cedrom. A inscrição gasta e danificada pelo tempo
foi decifrada, e nela se lê o seguinte: "Este é [o sepulcro de...] yahu que
está no comando da casa. Não há prata nem ouro aqui, além de [seus ossos] e
os ossos de sua esposa escrava com ele. Maldito seja o homem que abri-lo!"
Visto que o nome Sebna em Isaías 22.15 é aparentemente uma abreviatura de "Shebanyahu",
por não haver nenhuma
menção no AT de um outro oficial real "no comando da casa" com um nome que
termine com yahu, que tenha sido sepultado perto de Jerusalém, e visto que a
redação é própria do tempo de Ezequias, os estudiosos acreditam que uma
identificação desta inscrição com o Sebna bíblico é bastante provável.
Faltava apenas um passo para a demoção de Sebna. O cargo de "escrivão" ou
"secretário" no qual ele serviu, era, na verdade, muito próximo ao de
Secretário de Estado de nossos dias (veja R de Vaux,Ancient Israel, Nova
York. McGraw-Hill, 1961, pp. 129-131). Sebna mostrou-se bastante ativo nas
tensas negociações com Senaqueribe (2 Rs 18.18, 26,37; 19.2; Is 36.3,11,22;
37.2). O nome Sebna ou Sebanias (cf. 1 Cr 15.24) é encontrado em vários
selos palestinos e na inscrição da alça de um jarro.
Arrogância (CHAMPLIN, R.N. O Novo e o
Antigo Testamento Interpretado versículo por Versículo - CPAD).
Os homens, de modo geral, caracterizam-se
por esse atributo negativo, mas especialmente os ímpios, destituídos de toda
espiritualidade. Eles se transformam em pequenos deuses e se esquecem de sua
mortalidade (ver Sal. 9.20). O julgamento de DEUS pode trazê-los de volta a
uma estimativa ponderada sobre as coisas.
A Diatribe contra os ímpios. Os ímpios são arrogantes; perseguidores dos
pobres (vs. 2) e jactanciosos. A glória deles está na sua vergonha; são
gananciosos; eles renunciaram ao Senhor e aos Seus caminhos (vs. 3); são
orgulhosos; não buscam a DEUS; são ateus práticos, se não mesmo teóricos
(vs. 4). Seus caminhos são ofensivos e espalham destruição; eles são
soberbos e resistem à justiça e ao julgamento de DEUS (vs. 5); pensam que
nem DEUS nem os homens podem impedi-los de continuar em seus caminhos de
destruição; supõem que nunca se levantará adversário que os faça parar (vs.
6). A boca deles é cheia de maldição, engano e opressão; eles falam o que é
errado e o que é iníquo e põem por obras o erro e a iniqüidade. Preparam
armadilhas para apanhar os que de nada suspeitam; armam embustes e esperam,
ocultos, para assassinar (vs. 8); escondem-se em lugares secretos como o
leão esperando por uma vítima, e assim apanham o pobre para tirar-lhe a vida
(vs. 9); esmagam vítimas inocentes (vs. 10). Pensam que DEUS não vê nem se
lembra da iniqüidade deles; acreditam que DEUS está escondido, ou se mostra
indiferente para com o que eles fazem; e, de fato, estão certos de que a
retribuição divina nunca ocorrerá (vs. 11).
A arrogância. Este é outro dos pecados que
DEUS abomina. Figura entre as sete coisas que são odiadas em 6.16 ss., sob o
título olhos altivos (vs. 17). O orgulho, ou soberba, e a arrogância são
idéias aparentadas e derivam-se de palavras hebraicas similares, gerah e
gaon, as quais falam do orgulho em todas as suas expressões. Ver sobre
Orgulho, no Dicionário, quanto a detalhes. O orgulho, como já dissemos, é um
dos principais pecados, considerado por alguns estudiosos como um dos
pecados mortais, se é que é legítimo fazer distinções entre pecados mortais
e veniais, como diz a Igreja Católica Romana. Ver na Enciclopédia de Bíblia,
Teologia e Filosofia o artigo intitulado Sete Pecados Mortais.
8.13
O temor do Senhor consiste em aborrecer o mal. O autor sacro leva-nos de
volta ao tema central do livro, “o temor do Senhor”, que anoto em Pro. 1.7.
Ver também Sal. 119.38. Além disso, quanto a detalhes, ver no Dicionário o
artigo chamado Temor. O temor do Senhor é uma frase do Antigo Testamento
conforme a espiritualidade era vista no antigo Israel, e a lei era o guia do
povo de Israel. Portanto, aqui, esse temor leva o crente a odiar o mal,
porquanto existem muitos mandamentos contra uma grande variedade de pecados
na lei de Moisés. O homem cujo coração é abençoado pela fé estará equipado
para seguir os ditames da lei, tanto em suas injunções negativas quanto em
suas injunções positivas, e essas injunções, no judaísmo posterior, eram
mais de 600! A sabedoria personificada nos mostra que há algumas poucas
coisas que devem ser evitadas e representam possibilidades intermináveis:
A soberba. Foi por causa do orgulho que o diabo caiu em transgressão.
Pode-se dizer que esse é um pecado básico, pai de todos os pecados. O
indivíduo soberbo é aquele que quer ser mais do que realmente é. Foi o que
derrubou Lúcifer. Trata-se de uma força destruidora, a base de muitas
atitudes e atos errados. Ver no Dicionário o artigo chamado Orgulho.
A arrogância. Este é outro dos pecados que DEUS abomina. Figura entre as
sete coisas que são odiadas em 6.16 ss., sob o título olhos altivos (vs.
17). O orgulho, ou soberba, e a arrogância são idéias aparentadas e
derivam-se de palavras hebraicas similares, gerah e gaon, as quais falam do
orgulho em todas as suas expressões. Ver sobre Orgulho, no Dicionário,
quanto a detalhes. O orgulho, como já dissemos, é um dos principais pecados,
considerado por alguns estudiosos como um dos pecados mortais, se é que é
legítimo fazer distinções entre pecados mortais e veniais, como diz a Igreja
Católica Romana. Ver na Enciclopédia de Bíblia, Teologia e Filosofia o
artigo intitulado Sete Pecados Mortais.
O mau caminho. Conforme já vimos, a Bíblia usa a palavra “caminho” para
indicar a conduta seguida por uma pessoa. O “caminho mau” é o caminho errado
ditado pelo diabo e pelo espírito da desobediência. Logicamente, DEUS
abomina esse tipo de pecado, que também devemos considerar um dos pecados
basilares, ou seja, ele serve de trampolim a outros pecados. Ver no
Dicionário o verbete chamado Caminho, quanto a maiores explicações a
respeito.
A boca perversa. Encontramos aqui o pecado que consiste no abuso da
linguagem. Tanto o livro de Salmos quanto o livro de Provérbios muito dizem
sobre essa transgressão. Ver Pro. 4.24 e 6.12, onde apresento notas
expositivas de sumário. Ademais, ver Sal. 5.9; 12.2; 15.3; 17.3; 34.12;
35.28; 38.3; 39.9; 55.21; 64.4; 73.9; 94.4; 101.5; 109.2; 119.172; 120.3,4;
139.4; 140.3 e 141.3. Ver sobre Linguagem, Uso Apropriado da, no Dicionário,
quanto a maiores detalhes.
Cf. Pro. 4.24, onde ofereço outras notas expositivas sobre a boca perversa.
"... boca perversa, coisas contrárias ao próprio coração humano, contrárias
à verdade, contrárias à regra da fé, ao evangelho de CRISTO, contrárias aos
melhores interesses das pessoas, coisas odiosas e abomináveis” (John Gill,
in loc.). Cerca de cem versículos do livro de Provérbios abordam o uso
próprio ou impróprio da linguagem.
Há um provérbio popular que diz que “falar é barato”, e isso, naturalmente,
contrasta a fala com a ação. Mas, na realidade, nada há de fraco acerca da
língua: A língua é fogo... chamas pelo inferno.
(Tiago 3.6)
Eu os aborreço. No texto presente, esse ódio é positivo, por expressar o
quanto DEUS abomina certas transgressões, listadas no começo deste
versículo. Ver Pro. 6.16 ss., quanto às sete coisas que o Senhor odeia ou
abomina, às quais o homem bom também deveria odiar. Quanto ao ódio a todo
caminho falso, ver Sal. 119.104; quanto a odiar todos os pensamentos vãos,
ver Sal. 119.113. No entanto, em Sal. 139.21 temos o homem bom odiando os
homens maus, algo que não combina com a revelação superior do cristianismo.
O ódio é o equivalente diabólico do amor de DEUS, uma força destruidora, a
base de muitas atitudes e atos maus. No entanto, vemos o estranho espetáculo
de muitas pessoas religiosas especializadas no ódio, e não no amor. Não será
isso prova do erro fundamenta] da sua posição religiosa? Sem dúvida! Ver no
Dicionário o verbete chamado Ódio, quanto a maiores detalhes 8.14
Meu é o conselho e a verdadeira sabedoria. Características da Sabedoria. A
sabedoria tem essas coisas como suas possessões. Acabamos de ver o que a
sabedoria odiava, e agora somos informados a respeito do que ela ama e
aprova.
Conselho. Bons conselhos acerca de como andar, viver e ser. Estamos falando
das muitas instruções conferidas pela lei, conforme esta é interpretada
peias declarações da sabedoria.
Verdadeira sabedoria. A essência da lei de Moisés, posta em vigor na vida
diária do indivíduo. Ver Pro. 2.7, onde encontramos idêntica expressão.
Entendimento. Ver Pro. 1.2 e o vs. 9 deste mesmo capítulo. Ver também Pro.
2.7; Eclesiastes 7.19 e Isa. 11.2. Os termos são contrastados com a
sabedoria humana, não iluminada ainda pela lei.
Minha é a fortaleza. Possuidora das qualidades mencionadas, a Senhora
Sabedoria torna-se uma fortaleza em defesa do povo que a ouve e obedece ao
que ela diz. Quanto ao próprio DEUS como a Fortaleza, ver Sal. 18.2; 31.3;
71.3;
91.2 e 144.2. Trata-se de uma expressão militar. A fortaleza era o lugar do
qual os soldados atacavam, e também para onde fugiam em busca de refúgio.
Ver DEUS como nosso Refúgio, em Sal. 46.1. A sabedoria aplicada (executar o
que a lei recomenda e evitar o que ela proíbe) é a força de um homem. A
sabedoria é capacitadora. A sabedoria é protetora. “Conhecer é poder" (Lord
Bacon), e tanto mais quando esse conhecimento é divino.
A sabedoria fortalece ao sábio, mais do que dez poderosos que haja na
cidade.
(Eclesiastes 7.19)
8.15
Por meu intermédio reinam os reis. Os reis são capazes de reinar bem quando
contam com a orientação da sabedoria. O poder não existe separadamente da
justiça e da bondade. Nenhum rei governa bem se não for homem bom e justo. O
rei, como qualquer pessoa, tem de levar uma vida pessoal boa e santa, pois,
do contrário, não será um bom rei. Além disso, cabe-lhe a responsabilidade
de dirigir a vida nacional por esse mesmo prisma. A lei não o ensinará
quando tiver de declarar guerra ou quando não o fizer. Ele poderá obter
algumas indicações relativas à vida de negócios como vindos de um oráculo,
no templo, ou por meio de algum profeta. Essas vantagens também estavam às
suas ordens para o exercício diário do poder. A sabedoria também está no
oráculo e na palavra de um profeta. Os príncipes compartilham do poder,
estando subordinados ao rei. Os príncipes tornam-se sábios através do mesmo
modus operandi.
Os príncipes decretam justiça. Uma monarquia opera através de decretos, que
podem ser temíveis ou benéficos, tudo dependendo da sabedoria e da bondade
do homem que tem poder para baixá-los. Muitos decretos são obviamente
prejudiciais a um povo. Muitos governantes também são obviamente
prejudiciais a um povo, e o que eles são com freqüência é determinado por
aquilo que impõem ao povo sobre o qual exercem o mandato. O Targum faz a
Sabedoria ungir os reis com justiça. Este versículo tem sido cristianizado
para falar de CRISTO, o Rei, que é o governante justo final.
8.16
Por meu intermédio governam os príncipes. Este versículo refaz levemente o
anterior, adicionando os nobres à lista dos governantes e fazendo todos eles
governar por intermédio da sabedoria, sem mencionar seus decretos, que são
instrumentos de seu governo. O texto massorético também fala aqui em juizes,
o que é secundado pela nossa versão portuguesa. Mas a versão da Septuaginta
tem o verbo “governar” no lugar do substantivo “juizes", ou seja, a
Septuaginta limita a menção dos governantes aos príncipes e aos nobres.
Juntamente com o vs. 15, pois, temos o rei, os príncipes, os nobres e,
talvez, os juizes, como aqueles que exercem o poder. A sabedoria, pois,
concede entendimento a todos esses governantes, sem importar o nível a que
eles pertençam, para que governem bem. Ver o Dicionário quanto aos artigos
chamados Massora (Massorah); Texto Massorético e Manuscritos Antigos do
Antigo Testamento. Algumas vezes, as versões têm um texto superior ao do
texto hebraico padronizado, refletindo manuscritos hebraicos mais antigos do
que os utilizados pelo texto hebraico padronizado. Os papiros do Mar Morto
ilustram a sobejo esse fato, concordando ocasionalmente com as versões,
sobretudo com a Septuaginta, e não com o texto hebraico posterior.
8.17
Eu amo os que me amam. A sabedoria instrui e concede compreensão, mas a
Senhora Sabedoria também ama àqueles que a amam e a buscam. O amor é mútuo,
sendo esse o melhor tipo de amor. Compreendemos que DEUS, como nosso Pai
celestial, ama a Seus filhos (ver João 3.16); e amar DEUS é o primeiro dever
e privilégio dos homens. Ver Deu. 6.5 e I João 4.7 ss.; 5.1. Guardar os
mandamentos é amar DEUS. Ver também João 14.15. Aquele que ama busca o
objeto de seu amor, e o homem que ama a sabedoria a busca. Ademais, a
Senhora Sabedoria garante estar esperando ansiosamente pelo encontro. Em
contraste, aqueles que rejeitam a sabedoria a buscam em vão (ver Pro. 1.28).
Deve haver amor mútuo, ou os benefícios da sabedoria serão retidos.
Aquele que tem os meus mandamentos e os guarda, esse é o que me ama; e
aquele que me ama, será amado por meu Pai, e eu também o amarei e me
manifestarei a ele.
(João 14.21)
“Todos fantasiam que amam DEUS. Mas aqueles que não buscam DEUS de modo
algum, ou que O buscam friamente, ao mesmo tempo que buscam as vaidades do
mundo, deixam claro que são conduzidos pelo amor ao mundo, mais do que pelo
amor a DEUS” (Fausset, in loc.).
8.18
Riquezas e honra estão comigo. As verdadeiras riquezas e a honra estão com a
Senhora Sabedoria em sua casa, em contraste com as riquezas do mundo, como
prata, ouro e jóias (vss. 10 e 11). As riquezas da sabedoria são
permanentes, em contraste com as riquezas do mundo.
Essa idéia tem sido cristianizada para falar das recompensas ganhas após o
sepulcro, no pós-vida. Mas o autor sagrado está falando sobre uma longa
vida, plena de honrarias, prosperidade e bem-estar, agora mesmo na terra, a
herança de Israel. Em vez de “justiça”, algumas traduções dizem
“prosperidade, çedhaqah, que pode significar isso ou “boa sorte, dada por
DEUS ao homem” (Charles Fritsch, in loc.). “A retidão é associada às
riquezas duráveis, em contraste com as riquezas deste mundo, que perecem,
são mal ganhas e logo se perdem” (Fausset, in loc.). Cf. Mat. 6.33. Em
CRISTO existem riquezas duráveis, Efé. 3.8 e I Cor. 1.30. Quanto às riquezas
permanentes, ver também Pro. 14.24; 15.6 e 22.4.
Na sua casa há prosperidade e riqueza, e a sua justiça permanece para
sempre.
(Salmo 112.3)
8.19
Melhor é o meu fruto do que o ouro, do que o ouro refinado. Aqui a Senhora
Sabedoria é representada como produtora de um fruto superior ao ouro,
superior mesmo ao ouro refinado que produz elevado preço no mercado. Sua
produção é maior a qualquer coisa que a prata depurada pode trazer a um
homem. A figura simbólica é a de uma árvore frutífera, e a produção é tanto
espiritual quanto material, pondo em eclipse qualquer tipo de riquezas
terrenas.
Rendimento. Vocábulo usado na linguagem do mercado. O termo chama nossa
atenção para a capacidade da sabedoria de produzir benefícios superiores a
qualquer bem terreno. O homem que se tornar possuidor das riquezas da
sabedoria terá uma produção superior àquele que fez de seu alvo o negócio de
acumular o ouro e a prata. Ele terá vida mais longa, mais útil, mais justa,
mais produtiva, menos perturbada do que o homem que negligencia a sabedoria.
A Senhora Sabedoria dá àqueles que a amam todos os benefícios e,
colocando-se à mão direita de DEUS, ela tem um suprimento interminável, que
vem do tesouro das riquezas divinas.
8.20
Ando pelo caminho da justiça. A sabedoria sabe conduzir seus cultores pelo
caminho justo e mais próspero, a saber, o caminho da justiça - as veredas da
retidão. A metáfora da árvore é agora substituída pela metáfora do
“caminho”, tão freqüentemente utilizada nos livros de Salmos (ver notas em
Sal. 37.5) e Provérbios (ver as notas em Pro. 4.27). Ver no Dicionário o
verbete chamado Caminho, quanto a detalhes. Quanto à metáfora de andar pelo
caminho, ver sobre Andar, no Dicionário. Ver também Isa. 30.21. “... da
verdade e da santidade: caminhando em seus mandamentos e ordenanças; em
todos aqueles preceitos que nos fornecem orientação, não contra a vontade do
homem bom, mas em concordância com o seu desejo; correndo com a maior
satisfação, naquelas veredas pelas quais ele anda” (John Gill, in loc.).
8.21
Para dotar de bens os que me amam. A Senhora Sabedoria anela por dar àqueles
que a amam uma herança, e essa herança é tão grande que enche todos os seus
tesouros. Uma herança traz, de súbito, riquezas pelas quais não trabalhamos
para conseguir. As heranças que obtemos geralmente vêm de entes queridos. É
a última bênção para nós, a menos, naturalmente, que encontrem uma maneira
de abençoar-nos estando no outro lado. Em CRISTO somos herdeiros (ver Rom.
8.17); e, sendo isso no país celestial, produzido pelo Ser divino, deve
significar que temos grandíssima herança. Assim sendo, a sabedoria, um dom
divino, enche os tesouros de todos quantos a amam. Cf. Mat. 6.20.
Receberá a coroa da vida a qual o Senhor prometeu aos que o amam.
(Tiago 1.12)
Ver no Dicionário os verbetes intitulados Galardão e Coroas. Ver também II
Tim. 4.8.
Décimo Quinto Discurso: a Exaltada Posição da Sabedoria (8.22-31)
Este é o décimo quinto dos dezesseis discursos que compõem o primeiro livro
de Provérbios (1.8-9.18). A sabedoria retrocede ao tempo da criação, tendo
sido um instrumento da criação. Naturalmente, a sabedoria já estava com DEUS
antes da criação, e fazia parte da doutrina judaica padrão que a lei
incorporava essa sabedoria, que não começou com a lei de Moisés. Isso
significa que a lei de Moisés foi um reflexo da eterna sabedoria de DEUS. A
sabedoria já existia antes da criação, sendo mencionada por cinco vezes
nesta passagem: vss. 22 (duas vezes), 23, 25 e 26. A sabedoria estava
presente quando DEUS criou todas as coisas: vss. 24,27-29. Por sete vezes, o
quando é declarado.
Era apenas natural que uma passagem como a presente se refira ao Verbo (ver
João 1.1), como que para descrever o Filho preexistente. Essa teoria é
maculada, entretanto, pela palavra criar (de acordo com certas versões; e,
talvez, por isso, em nossa versão portuguesa tenhamos o verbo “possuir”) no
vs. 22: “O Senhor me possuía no início de sua obra”. Por isso mesmo, os
intérpretes são forçados a modificar a frase para que tenha outro sentido,
conforme se vê nos seguintes três pontos:
1. Em um dos pontos extremos, temos o comentário da Scofield Reference
Bible: “Essa sabedoria é mais do que uma personificação de um dos atributos
de DEUS, ou da vontade de DEUS como a melhor vontade para o homem, é antes
um prefigurar distinto de CRISTO, como algo firme na mente divina. Cf. Pro.
8.22-26 com João 1.1-3 e Col. 1.17. Só pode estar em pauta o Eterno Filho de
DEUS” (in loc.).
2. No outro extremo, temos o atributo de DEUS da sabedoria, vista como que
personificada. Talvez a verdade esteja em uma posição intermediária.
3. “Este é um desenvolvimento do pensamento em 3.19,20 que se dirige ao
conceito de um agente divino, ‘o primogênito de toda a criação', por meio de
uem ‘todas as coisas foram criadas’ (Col. 1.15,16; João 1.1-3“ (Oxford
Annotated Bible, comentando sobre o vs. 22).
Esse passo, na direção de tal conceito, também pode ser visto na idéia do
Anjo do Senhor, sobre o qual Filo, algumas vezes, falava em termos pessoais.
A doutrina do Logos, no Novo Testamento, sem dúvida foi mais um passo nesse
processo, também influenciado pela idéia grega do Logos, uma doutrina
antiquíssima. Ver na Enciclopédia de Bíblia, Teologia e Filosofia o verbete
chamado Logos (Verbo), quanto ao pleno tratamento sobre o assunto.
HUMILDADE
AMA - Tradução dos termos 'ama e shipha
denotando uma mulher escrava ou serva. Esse termo era às vezes usado para
exprimir humildade e submissão (1 Sm 25.24; 2 Sm 14.12; Lc 1.38).
O marido deve exercer a liderança do lar
como é seu dever, com toda a humildade, gentileza e amor, reconhecendo que
CRISTO, como seu Cabeça, lhe concedeu autoridade (1 Co 11.3).
Aos convidados e hóspedes era dada água
para que lavassem os pés (Gn 18.4; Jz 19.21; Lc 7.44). Havia um criado para
desempenhar esta tarefa (1 Sm 25.41); daí o significado do exemplo de
humildade de JESUS (Jo 13.1-10; 1 Tm 5.10).
Inclinar a cabeça era sinal de humildade e
reverência (Is 58.5).
Quando um rei "cavalgava sobre um jumento",
isso significava um ato de humildade(cf. Zc 9.9).
As cinzas simbolizavam profunda humildade,
como quando Abraão suplicou por Sodoma (Gn 18.27); ou mesmo humilhação, como
quando Jó diz que se tornara "semelhante ao pó e à cinza" (Jó 30.19).
O Senhor JESUS CRISTO é também o nosso
padrão de humildade (Fp 2.5-8), de não agirmos para satisfazer a nós mesmos
(Rm 15.2,3), de mansidão e bondade (2 Co 10.1) e de liberalidade (2 Co 8.9)"Esconder o rosto" ou "cobrir o rosto"
expressava humildade e reverência (Êx 3.6; Is 6.2), e era um sinal de luto
(2 Sm 19.4).
HUMILDADE
1. O termo aparece apenas uma vez na versão KJV em inglês (Cl 3.12), e
nenhuma vez na versão RSV em inglês, porém aparece 11 vezes na versão ARC em
português. A palavra
gr. tapeinophrosyne é usada outras seis vezes e traduzida na versão KJV em
inglês como "humildade" de pensamento (Fp 2.3; Ef 4.2), e como "humildade"
(At 20.19; Cl 2.18,23; 1 Pe 5.5). Várias versões o traduzem, de forma geral,
como "humildade" (Fp 2.3; At 20.19; 1 Pe 5.5; Ef 4.2; Cl 2.18,23).
2. Uma característica cristã, resumida em Romanos 12.3: "Porque... digo a
cada um dentre vós que não saiba mais do que convém saber". A humildade (gr.
tapeinophrosyne, 1
Pe 5.5) é uma atitude mental de inferioridade (Ef 4.2; Fp 2.3), o oposto do
orgulho (q.v.).
É aquela graça específica desenvolvida no cristão pelo ESPÍRITO de DEUS, em
que ele sinceramente reconhece que tudo o que tem e é deve-se ao DEUS Trino,
que opera de forma
dinâmica a seu favor. Ele então se submete voluntariamente à mão de DEUS (Tg
4.6-10; 1 Pe 5.5-7). Assim, a humildade não deve ser equiparada a um piedoso
complexo de inferioridade. Ela pode ser fingida pelos falsos mestres (Cl
2.18,23) por meio de atos de auto-humilhação.
Esta qualidade é louvada no AT (Pv 15.33; 18.12; 22.4). O termo heb. 'anawa
(de 'anah, "ser afligido") sugere que a humildade de espírito é
freqüentemente o resultado da aflição. A vida de muitos reis de Judá e de
Israel foram avaliadas de acordo com esta característica (1 Rs 21.29; 2 Cr
32.26; 33.23; 34.27; 36.12). Humilhar-se é o primeiro passo
para o verdadeiro avivamento (2 Cr 7.14; cf. Mq 6.8). O próprio DEUS, que é
sublime e grandioso, deleita-se em habitar com aquele que tem um espírito
contrito e humilde, a
fim de avivá-lo (Is 57.15).
JESUS CRISTO, como o supremo exemplo de humildade (Mt 11.29), forneceu aos
seus discípulos uma demonstração visível de humildade ao lavar-lhes os pés
(Jo 13.3-16). Uma importante passagem cristológica no NT (Fp 2.5-11)
encontra seu ponto-chave no cultivo desse traço de JESUS CRISTO por parte do crente.
CRISTO "humilhou-se", do termo tapeinoo, vv. 7,8); às atitudes do
Senhor JESUS CRISTO, que demonstraram sua humildade de pensamento (tapeinophrosune,
v.3) e consideração pelos outros (v.4); e às emoções (amor, compaixão e
misericórdia, vv. 1,2).
As atitudes corretas semelhantes às de
CRISTO, que os apóstolos exortam cada crente a manter, envolvem: a humildade
(Rm 12.3,16; Fp 2.3,5,8), unidade, cooperação e harmonia
com seus irmãos, pela causa comum do evangelho (Fp 1.27; 2.2; 4.2; Rm 15.5;
2 Co 13.11; 1 Pe 3.8); a disposição de morrer ou sofrer por CRISTO (1 Pe
4.1); a preocupação com os outros (Fp 4.10); e a espiritualidade (Rm 8.5-7;
Cl 3.2). Todas essas atitudes são o oposto de uma atitude carnal e
auto-indulgente (Fp 3.19; cf Mt 16.23).
Naturalmente os apóstolos enfrentavam
dificuldades na área da própria humildade até serem capazes de aceitar a
interpretação do ministério do Senhor e se ajustar a ele.
Mas foi uma lição difícil de entender.
Pouco antes daquelas sagradas horas finais da Ceia, ainda estavam disputando
entre si quem seria o maior (Lc 22.24). Mas vendo o Senhor inclinar-se para
lavar os pés de cada um, ouvindo-o falar mansamente sobre seu grande amor
por eles, e sua oração para que fossem um nele, e depois de vê-lo
submeter-se tranquilamente à prisão por seus algozes, e se dispor a beber do
cálice que o Pai lhe havia oferecido - tudo isso lhes causou uma profunda
impressão. Juntamente com a tristeza pelas suas numerosas fraquezas,
inclusive pela deserção na hora da
crise, estava seu pesar pela prisão, crucificação e sepultamento do Mestre.
Mas desse abismo de penitência e pesar veio o renascimento da alegria e um
novo senso de prestação de serviços ao seu Senhor, quando o acompanharam em
sua ascensão. A eles restou serem cheios com o ESPÍRITO SANTO a fim de serem
preparados para a obra apostólica. JESUS havia sido pai e amigo, mestre e
também crítico. Agora que Ele deveria ser reconhecido como o Senhor
universal, a fidelidade e a paciência demonstradas pelo Senhor nos dias do
treinamento se avolumavam na mente dos discípulos. Que privilégio é servir a
alguém como Ele!
Judas (irmão do Senhor) era caracterizado,
pela humildade, reivindicando ser apenas o irmão de Tiago e um servo (lit.)
de JESUS CRISTO; pela diligência (v. 3), que pode ter sido uma razão pela
qual o ESPÍRITO SANTO o escolheu; por um conhecimento da verdade revelada
(w. 5-7,11,17), e por ter sido escolhido como vaso da verdade não registrada
anteriormente pela pena da inspiração (w. 9,14,15).
Freqüentemente, o rasgar as roupas e
vestir-se com sacos representavam pesar e humildade (1 Rs 21.27; Et 4.1; Jr
4.8). Pó ou cinzas eram colocados sobre a cabeça (Js 7.6; Lm 2.10; Ez
27.30). A barba e os cabelos da cabeça eram arrancados (Ed 9.3) ou cortados
(Is 15.2; Jr 7.29). Observava-se o jejum (2 Sm 1.12; Ne 1.4; Zc 7.5).
A lavagem dos pés dos discípulos por JESUS
(Jo 13.1-17) teve um profundo significado. Sua admoestação a Pedro, "O que
eu faço não o sabes agora" mostrou que a intenção do Senhor ia além do
costume bem conhecido. Muitos defendem que JESUS estava dando uma lição de
humildade por meio de seu exemplo. A humildade era certamente mostrada por
aquele que lavava. Contudo, JESUS
disse que se Ele não realizasse este ato, seria Pedro e não Ele que estaria
em falta.
Maria, embora tenha se assombrado quando o
anjo lhe anunciou que ficaria grávida antes de conhecer o esposo José, ela
aceitou essa assustadora dignidade com humildade (Lc 1.38).
O fariseu e o publicano (Lc 21.28-32).
Novamente, JESUS atinge os farisaicos interlocutores que se consideravam
justos, através da justiça própria que demonstravam.O publicano foi
justificado porque se apresentou com humildade, reconhecendo seus pecados e
confiando na divina provisão.
A palavra grega ptochos, ou "pobre",
significa estar reduzido à mendicância, humildade e falta de alguma coisa,
como na expressão "pobres de espírito" em Mateus 5.3.
Em nenhum sentido JESUS esvaziou-se da sua
Divindade, nem deixou de ser DEUS. Paulo mencionou a auto-humilhação de
CRISTO aqui para apoiar uma exortação: os crentes deveriam exercitar a
humildade uns para com os outros.
Muitas palavras gregas e hebraicas
significam o ato de dobrar os joelhos e reverenciar, com humildade diante de
um superior.
O sofrimento é usado por DEUS para
desenvolver a fé, a humildade, a paciência e outras virtudes. DEUS reservou
tarefas eternas para os seus redimidos, mas o crente pode participar delas
desde que esteja suficientemente amadurecido em seu caráter através das
punições e sofrimentos (Jó 23.10; Tg 1.2-12). Os sofrimentos de cada cristão
fazem parte dos sofrimentos de CRISTO (Fp 3.10. Cl 1.24; 1 Pe 4.13), pois
cada um deles é parte de seu Corpo, isto é, da Igreja, que foi destinada a
muitos sofrimentos. Esse sofrimento não tem o caráter de um sacrifício
conciliatório, como se a cruz tivesse sido insuficiente, mas uma natureza
purificadora e refinadora (1 Pe 1.7; 4.1; 5.10). Os sofrimentos de CRISTO e
dos cristãos não só glorificam a DEUS no presente (1 Pe 1.7), mas também
trazem ao Senhor uma glória eterna (1 Pe 1.11; Rm 8.17,18). O sofrimento
paciente de uma dor injustamente infligida agrada a DEUS (1 Pe 2.19,20).
Paulo exorta os crentes de Filipos a
alcançarem a unidade cristã "tendo o mesmo amor, o mesmo ânimo, sentindo uma
mesma coisa" (Fp 2.2). Isso se torna possível quando cada um de nós assume a
atitude de humildade que é característica de CRISTO (Fp 2.3-5).
A humildade faz com que consideremos os
outros como melhores ou superiores a nós mesmos (Fp 2.3).
Provérbios 8.13-21 -
Estudo no Livro de Provérbios - Antônio
Neves de Mesquita
Dos versos seguintes deduzimos a identificação da Sabedoria com o temor do
Senhor (v. 13) e o aborrecimento do mal na vida de cada um de nós. Entre
outras possessões da Sabedoria estão o Conselho e a Fortaleza (v. 14),
qualidades que se encontram no Rei Messias, conforme nos ensina Isaías 9:6,
em que o Emanuel é Conselheiro Maravilhoso, DEUS Forte, Pai da Eternidade,
Príncipe da Paz. Esta Sabedoria abrange todos os campos da atividade humana
e atinge os magistrados, os governadores e todos os que estão comissionados
por DEUS, para dar ao povo a segurança e a felicidade. Governo justo,
eqüitativo, foi o que Salomão desejou, quando orou a DEUS em Gibeão (I Reis
3:5-12). Todos os que ascendem ao poder deveriam ler esta cartilha
salomônica, para aprenderem a governar com justiça e saber, procurando então
o DEUS da Sabedoria para os ensinar. Isso, porém, é apenas muito desejável.
Entretanto, a Sabedoria é encontrada quando procurada e desejada, conforme
Luc. 11:9-13, sempre pronta a atender ao que lha suplica em oração. Por seu
intermédio reinam os reis, a os príncipes decretam justiça; governam os
nobres o todos os juízos da terra (vv. 15 e 16). A Bíblia ensina que não há
potestade senão de DEUS, e todos os governos são postos no mundo para o bem
dos povos (Rom. 13:1-7). Em nosso Estudo no Livro de Eclesiastes abordamos
este mesmo assunto de modo alentado, pelo que basta recordar o que a
Sabedoria afirma aqui: é por seu intermédio que governam reis e príncipes e
magistrados. Aqui o assunto é mais direto, pois é a Sabedoria mesma que nos
informa da sua obra entre os governantes, aos quais dá o saber e
discernimento para o bem público. Eu amo os que mo amam; os que me procuram
mo acham (v. 17). A Sabedoria deve ser procurada e certamente será
encontrada, pois DEUS não recusa nenhum bem aos que o buscam. Os que
procuram a Sabedoria encontram saber, riqueza e honras, bens duráveis o
justiça (v. 18). Os homens de governo que buscam a DEUS são distinguidos por
seu povo e recebem deles honras e glórias. Quem pode esquecer, no Brasil, um
Rodrigues Alves, um Oswaldo Cruz, os homens que tornaram o Rio de Janeiro
habitável e digno de povos civilizados? Ninguém olvida os grandes vultos da
humanidade. DEUS mesmo se encarrega de honrar os que o buscam, dando-lhes
tino, saber e discernimento para os grandes empreendimentos do governo. Se
Getúlio Vargas não houvesse abdicado dos ensinos que recebeu na juventude,
teria terminado o seu governo de modo bem diferente; mas as galas do poder
ofuscam, e ele foi traído pelas mesmas e pelos cortesões aduladores e
aproveitadores. Suicidou-se. Os bens que a Sabedoria confere são duráveis,
sendo obtidos pela justiça; e os tais não serão roubados e nem esquecidos
pelas gerações. O fruto da Sabedoria, na vida dos que governam, é o
rendimento que produz em bens duráveis, na vida dos indivíduos e das nações.
Este termo duráveis não se encontra em qualquer outra parte do Velho
Testamento, até onde chegou a nossa pesquisa. O nosso Lêxico também dá
sinônimos como antigas ou hereditárias. Seja qual for a tradução preferida,
o sentido é o mesmo. Os bens doados pela Sabedoria são duráveis, não morrem
com as gerações vindouras. Ficam na consciência dos povos que usufruíram
esses bens. Melhor é o meu fruto do que ouro, do que ouro refinado, o meu
rendimento melhor do que a prata escolhida (v. 19). É bom comparar. Ouro,
prata, os melhores metais que a humanidade busca ansiosamente, não se
comparam com a sabedoria que vem de DEUS, pois esta serve para tudo,
enquanto os metais se destinam a encher os tesouros, e tornar o indivíduo
vaidoso e cobiçado pelos outros. Enquanto Salomão se adaptou à Sabedoria que
DEUS lhe deu, foi um homem desejado, mais do que as suas riquezas; quando
abandonou a Sabedoria, tornou-se um potentado rejeitado e foi cair na
idolatria, na miséria espiritual, até afundar-se e, com ele, o próprio
reino. Houve, durante os milênios passados, homens muito poderosos, como um
Carlos V, um Luís XIV; o seu poder, porém, não logrou deixar algo para a
posteridade, o os reinos, caindo em mãos de aventureiros, esfacelaram-se.
Fossem homens sábios, e teriam morrido, sim, porque esta é a lei da vida,
todavia, teriam ficado a sua norma de sabedoria, pela qual ainda hoje nos
guiaríamos. Nada ficou senão a fama de sua grandeza real.
Ando pelo cantinho da justiça, no meio das veredas do juízo, para dotar de
bens os que mo amem o lhes encher os tesouros (vv. 20 e 21). Este verso é o
corolário dos versos anteriores.
Justiça, riqueza e honras estão no caminho da Sabedoria, e ela os dá aos que
a buscam (v. 17); mas os vaidosos, os arrogantes, ela os aborrece (v. 13).
Estamos, assim, concluindo esta primeira divisão do capítulo 8 deste grande
e ignorado livro dos Provérbios. O que fica dito nestas linhas abreviadas
melhor será julgado pela meia dúzia de leitores ou a quem couber a
felicidade de julgar o valor deste Estudo. Ela é quem fala, quem vale. Os
nossos comentários são apenas uma tentativa de expandir e esclarecer o texto
sagrado. Nada mais.
INTERAÇÃO
A epístola do apóstolo Paulo aos filipenses descreve o despojamento do Senhor
JESUS. Leia e medite no texto de Filipenses 2.4-8. Imagine, o DEUS Todo-Poderoso
humilhando-se e sujeitando-se à morte de cruz. E nós, seres humanos imperfeitos,
quantos vezes nos exaltamos com coisas banais?
A lição desta semana convida-nos a ter o mesmo sentimento de JESUS. A mesma
disposição em despojar-nos de nós mesmos. Somente pela prática da humildade
poderemos contrapor o veneno da arrogância.
OBJETIVOS -
Após esta aula, o aluno deverá estar apto a:
Dissertar sobre a relação entre a humildade e a arrogância.
Explicar os contrastes ilustrativos: o sábio e o insensato; o justo e o injusto;
o rico e o pobre; o príncipe e o escravo
Cultivar a virtude da humildade e rejeitar a arrogância.
Resumo da
Lição 7 - Contrapondo a Arrogância Com a Humildade
I. O SÁBIO VERSUS O INSENSATO
1. Sabedoria e humildade.
2. Insensatez, arrogância e altivez.
II. O JUSTO VERSUS O INJUSTO
1. Justiça e humildade.
2. Injustiça e arrogância.
III. O RICO VERSUS O POBRE
1. Riqueza e arrogância.
2. Pobreza e humildade.
IV. O PRÍNCIPE VERSUS O ESCRAVO
1. Realeza: arrogância e humildade.
2. Escravidão: humildade e realeza.
SINOPSE DO TÓPICO (1)
A alegria do Senhor, a que Paulo se refere, se manifesta em meio às preocupações
e as aflições da vida.
SINOPSE DO TÓPICO (2)
Segundo o livro dos Provérbios, do justo se espera justiça e humildade, mas do
injusto, injustiça e arrogância
SINOPSE DO TÓPICO (3)
Uma leitura de Provérbios deixa claro que DEUS condena tanto a riqueza adquirida
por meios injustos, quanto à pobreza gerada pela preguiça.
SINOPSE DO TÓPICO (4)
A monarquia caracteriza-se pela prepotência e a exuberância do seu reino. Mas o
governante que teme ao Senhor dará maior atenção ao pobre e ao humilde.
AUXÍLIO BIBLIOGRÁFICO I -
Subsídio Vida Cristã -
"Humildade
Os humildes não reivindicam autoridade absoluta. Não fingem ter uma sabedoria
perfeita. A palavra humildade deriva da palavra latina humus, que significa
'solo' e 'terra'. Os atos de humildade não soam com as palavras 'eu tenho'. Sua
música começa com 'eu venho do pó'. Tanto em meio à crise quanto à bonança, a
maneira como agem proclama 'eu sou limitado. Não possuo todo o conhecimento,
toda a força, todas as habilidades e nunca possuirei'. Tenham eles lido as
Escrituras profundamente ou não, eles conhecem em seus corações a sabedoria que
se encontra nelas [...].
Agir com humildade não é de modo algum intimidar-se ou esquivar-se. Na verdade,
quando se tem de lidar com questões difíceis, os humildes sempre se tornam os
mais audazes. Conhecendo suas limitações, eles ficam livres de qualquer
necessidade de fingir ser mais do que na verdade são. Conhecendo seu lugar em
relação àquele que conhece a todos, eles se abrem a DEUS e aos outros de um
jeito que o orgulho jamais permitiria. Eles possuem uma forma de liderança que
brota de raízes completamente diferentes das que alimentam o 'eu tenho'. Sua
liderança é nova e revigorante" (DOUGHTY, Steve. Vivendo Com Integridade:
Liderança espiritual em tempos de crise, 1.ed. Rio de Janeiro: CPAD, 2010,
pp.60-61).
AUXÍLIO BIBLIOGRÁFICO II -
Subsídio Vida Cristã
"Você Tem Sede de Poder?
Quem são os sedentos de poder? Como saberemos se essas tendências estão
adormecidas em nossos corações, esperando apenas a oportunidade certa para subir
à superfície?
Certos traços são comuns à maioria das pessoas que aspiram ao poder. Essas
características estão bem escondidas sob um manto de engano. Assim fica difícil
identificá-las, até que a ânsia pelo poder tenha afetado negativamente sua
vítima.
Algumas destas se aplicam a você?
Você deixa de falar quando algo está errado, a fim de proteger sua posição.
Você sempre reluta em tomar posição num caso cujo resultado não seja proveitoso
para sua pessoa.
Você tem a consciência embotada quanto a algumas coisas que estão certas ou
erradas? Está sempre tão certo de que tem razão, que jamais lhe ocorre ser
errado o seu silêncio.
[...] Temos ordem para não deixar de fazer o que sabemos ser o certo. Devemos
levar a sério o mal que outros fazem ao rebanho da humanidade. Precisamos
alertar as pessoas com cautela. E esperar humildemente sermos lembrados das
nossas palavras ao vermos os erros alheios [...].
Você tem um espírito altivo.
Arrogância, poder e mentira andam de mãos dadas. Eles pertencem à mesma gangue e
protegem o seu território mediante o engano.
Você não tem de prestar contas a ninguém. Seu lema é: 'Se parecer bom para você,
faça!' Contanto que obtenha o que quer, é isso que importa.
Você mente ou faz o que é necessário para conservar sua posição de poder.
Sei por experiência pessoal e pela observação de outros que, na busca pelo
poder, estamos dispostos a pagar qualquer preço. Quando você tem sede de poder -
e pensa nele - começa então a manipular situações e pessoas em sua mente" (DORTCH,
Richard W. Orgulho Fatal: Um ousado desafio a este mundo faminto de poder. 1.ed.
Rio de Janeiro: CPAD, 1996, pp. 59,61,63,64).
VOCABULÁRIO
Versus: Contra; em comparação com; em relação a; alternativamente a.
Estigmatizado: Que ou aquele que se estigmatizou; marcado ou cicatrizado de uma
ferida.
Sócio-Histórico: Relativo aos fatos ou circunstâncias sociais que fazem a
história de uma sociedade.
Audazes: Quem realiza ações difíceis, afronta obstáculos e situações difíceis.
Exuberância: Fartura ou superabundância.
BIBLIOGRAFIA SUGERIDA
DORTCH, Richard W. Orgulho Fatal: Um ousado desafio a este mundo faminto de
poder. 1.ed. Rio de Janeiro: CPAD, 1996.
GILBERTO, Antonio. O Fruto do ESPÍRITO: A Plenitude de CRISTO na vida do crente.
2.ed. Rio de Janeiro: CPAD, 2004.
SAIBA MAIS - Revista Ensinador Cristão -
CPAD, nº 56, p.39.
Questionário da
Lição 7 - Contrapondo a Arrogância Com a Humildade
Responda conforme a revista da CPAD do 4º Trimestre de 2013 - Provérbios e
Eclesiastes
Complete os espaços
vazios e marque com "V" as respostas verdadeiras e com "F" as falsas
TEXTO ÁUREO
1- Complete:
"A _______________________ precede a _________________________, e a altivez do
__________________________ precede a ______________________________"
(Pv 16.18).
VERDADE PRÁTICA
2- Complete:
A ___________________________________ é uma virtude que deve ser zelosamente cultivada, pois a
_____________________________ leva à destruição e à _________________________ eterna.
COMENTÁRIO/INTRODUÇÃO
3- Qual a base do bom relacionamento entre as
pessoas?
( ) A humildade, a força
e a coragem.
( ) A humildade, a honra
e a inteligência.
( ) A humildade, a honra
e a coragem.
4- Qual a causa de inimizades e
conflitos?
( ) A arrogância, a desonra e a covardia.
( ) A arrogância, a desonra e a
lisonja.
( ) A arrogância, a
liberdade e a covardia.
I. O SÁBIO VERSUS O INSENSATO
5- Como são vistas a sabedoria e a humildade, em Provérbios?
( ) Em Provérbios, a
sabedoria é vista como um remédio em prol da arrogância.
( ) A sabedoria é entendida como a aplicação correta do
conhecimento em nosso dia a dia.
( ) Em Provérbios, ela é vista como um antídoto
contra a arrogância.
( ) Daí a insistência do sábio em que se busque adquirir a
sabedoria.
( ) A sabedoria retratada
em Provérbios demonstra ser eficaz contra a arrogância e a soberba, pois
quem é sábio age com humildade.
( )
Em o Novo Testamento, o apóstolo Paulo sabia dessa verdade e, por isso, orou
para que o Senhor concedesse aos crentes "espírito de sabedoria e de revelação".
6- Como são vistas a insensatez, a arrogância e
a altivez, em Provérbios?
( ) São vistas como um
alívio, pois ajudam o ignorante a ser sábio.
( ) Na visão de Provérbios, o arrogante é uma
pessoa insensata e desprovida de qualquer lucidez e bom senso.
( ) Verdadeiramente,
o arrogante está pronto a fazer o mal, pois age com soberba e altivez.
( ) É uma pessoa inexperiente, sem domínio próprio, ingênuo,
sem bom-senso e que se comporta como um animal ou um bêbado.
( )
Por isso, o insensato não pode ser designado para um serviço.
( ) Ele é
fanfarrão, preguiçoso e incorrigível.
( ) Sua
presença é um perigo, pois além de falso e maldizente é ignorante.
( ) Ele não age com a razão e não sabe controlar a própria vontade, sendo, portanto,
uma abominação para o Senhor.
II. O JUSTO VERSUS O INJUSTO
7- Em Provérbios, como são a justiça e a humildade?
( )
A pessoa humilde e justa sabe que tudo vem diretamente do homem sábio.
( ) Em Provérbios, a humildade e a justiça são inseparáveis.
( ) Ali, o princípio de vida proposto pelo sábio é simples: quem é justo deve agir
com humildade, quem é humilde deve agir com justiça.
( ) Salomão, ainda bem jovem,
pediu humildemente sabedoria a DEUS para governar Israel com justiça.
( ) Ele queria que a
justiça alcançasse todo o seu reino.
( )
A pessoa humilde e justa sabe que a justiça vem diretamente de DEUS.
( ) Por isso, ela deve ser amorosa e sabiamente exercitada.
8-
Em Provérbios, como são a injustiça e a arrogância?
( )
A palavra hebraica para "arrogante" é "hoda'a", que significa orgulhoso, alto e
exaltado.
( ) A insensatez e a arrogância são categorias morais que
aparecem associadas à prática da injustiça.
( ) Nenhum arrogante agirá com humildade
e tampouco o injusto procederá com justiça.
( ) O arrogante possui uma escala de
valores distorcida e não se dá conta dos malefícios das suas ações.
( ) O pior é que
ele não possui humildade para reconhecer o fato.
( )
A palavra hebraica para "arrogante" é gabahh, que significa orgulhoso, alto e
exaltado.
( ) Por outro lado, o termo hebraico traduzido como "humildade" vem da
raiz de um vocábulo que significa afligir, oprimir e humilhar.
( ) Na prática, a
Bíblia nos mostra que quem se sente acima dos outros pode ser tentado a
pisá-los, oprimí-los e humilhá-los, e essas são atitudes impensáveis para um
servo de DEUS.
III. O RICO VERSUS O POBRE
9- Em Provérbios, qual relação pode haver entre a riqueza e a arrogância?
( ) O rico deve
ser elogiado e honrado por seu trabalho e o pobre deve ser estigmatizado por sua
sabedoria.
( ) Uma primeira leitura de Provérbios deixa claro que
DEUS
condena tanto a riqueza adquirida por meios injustos, como a pobreza gerada pela
preguiça.
( ) Por isso, a riqueza pode ser fruto da justiça, e a pobreza, às vezes,
resultado da indolência e do ócio.
( ) Ninguém, portanto, deve
ser elogiado meramente por ser pobre nem tampouco estigmatizado por ser rico.
( )
Salomão, contudo, sabe que os muitos bens do rico podem levá-lo à prepotência e
à arrogância.
10- Em Provérbios, qual relação pode haver entre a pobreza e a humildade?
( ) Fica evidente que os sábios demonstram uma preferência pelo
rico devido à sua sabedoria em ganhar dinheiro.
( ) Devemos considerar, também, que há um tipo de pobreza
que é resultado de um determinado contexto sócio-histórico.
( ) Em
Provérbios é evidente que os sábios demonstram uma preferência pelo pobre.
( ) Este,
mesmo não tendo uma vida econômica confortável, age com integridade e justiça.
( ) Tal pobre é identificado como sábio, pois ele sabe que os valores
divinos são melhores que as riquezas.
IV. O PRÍNCIPE VERSUS O ESCRAVO
11- Em Provérbios, qual relação pode haver entre a realeza, a arrogância e a
humildade?
( ) Quando o livro de Provérbios foi escrito, a
nação de Israel era uma teocracia.
( ) Quando o livro de Provérbios foi escrito, a
nação de Israel era uma monarquia.
( ) Nesta, a figura do rei recebe destaque
especial. Em Israel, isso não seria diferente.
( ) Salomão era rei e sabia que, para
governar, precisava da sabedoria divina, a fim de discernir entre o bem e o mal.
( ) A sabedoria e a sobriedade
são elementos indispensáveis ao rei para exercer a justiça e promover o
bem-estar social de seu povo.
( )
O governante que teme a DEUS dará mais atenção ao pobre e ao humilde.
( ) Agindo
assim, será abençoado perpetuamente.
( ) Mas o que não teme ao Senhor
procederá arrogante e perversamente.
12- Em Provérbios, qual relação pode haver entre a escravidão, a humildade e
a realeza? Complete:
A verdade de Provérbios 17.2 se
cumpriu
quando ________________________, servo de Salomão, tornou-se príncipe
das
______________________ tribos do Norte de Israel (1 Rs 12.16-25). Mas
um
sentido metafórico e interessante para destacarmos nesse texto é que as
pessoas provenientes de uma condição ______________________, quando
agem com
prudência, sobressaem-se aos arrogantes. Os que, porém, desprezam a
______________________________, quando chegam ao topo agem como os
soberbos.
Um ditado popular descreve isso com precisão: "Dê
__________________________
ao homem e você saberá o seu verdadeiro caráter". Tudo é uma questão de
princípios, de atitudes e de ____________________________. Para que
este se forme no indivíduo não depende da sua classe social,
mas dos valores que lhe são ______________________________________ desde
a mais
tenra idade. Tudo é uma questão de _________________________________ e
de
atitudes! Que o pobre, ao tornar-se rico, não se esqueça de sua
___________________________. Os seus valores
lhe dirão o que ele se tornará: uma pessoa arrogante e egoísta ou alguém
compassivo e _______________________________.
CONCLUSÃO
13- Complete:
Na presente lição, vimos os contrastes
entre o ________________________________ e o insensato, entre o
________________________________ e o injusto, entre o
______________________________ e o pobre e entre o
____________________________________ e o escravo. Estudamos também que a
humildade ou a _______________________________ distinguirão uma pessoa da
outra. A Bíblia nos orienta a cultivarmos a ______________________________ da humildade e a rejeitarmos
a arrogância, pois "DEUS resiste aos soberbos, dá, porém, graça aos humildes"
(Tg 4.6).
RESPOSTAS DO QUESTIONÁRIO EM
http://www.apazdosenhor.org.br/profhenrique/videosebdnatv.htm
AJUDA
CPAD - http://www.cpad.com.br/ -
Bíblias, CD'S, DVD'S, Livros e Revistas. BEP - Bíblia de Estudos
Pentecostal.
VÍDEOS da EBD na TV, DE
LIÇÃO INCLUSIVE - http://www.apazdosenhor.org.br/profhenrique/videosebdnatv.htm
BÍBLIA ILUMINA EM CD -
BÍBLIA de Estudo NVI EM CD - BÍBLIA Thompson EM CD.
Peq.Enc.Bíb. - Orlando Boyer
- CPAD
Bíblia de estudo - Aplicação
Pessoal.
Comentário Bíblico Beacon, v.5 - CPAD.
GARNER, Paulo . Quem é quem na
Bíblia Sagrada. VIDA
CHAMPLIN, R.N. O Novo e o
Antigo Testamento Interpretado versículo por Versículo. (CPAD)
STAMPS, Donald C. Bíblia de
Estudo Pentecostal. CPAD
O NOVO DICIONÁRIO DA BÍBLIA
– Edições Vida Nova – J. D. Douglas
Dicionário Bíblico Wycliffe - Charles F. Pfeiffer, Howard F.
Vos, João Rea
- CPAD.
Dicionário Vine antigo e novo testamentos
- CPAD.
25 Maneiras de Valorizar as Pessoas - Autores: João C. Maxwell & Les Parrott,
PH. D. - Editora: SEXTANTE
Estudo no Livro de Provérbios - Antônio
Neves de Mesquita -
Editora
Vida
Teologia do Antigo Testamento - Walter C. Kaiser Jr. - Vida Nova
James, por Hendrickson Publishers - Edição
Contemporânea, da Editora Vida, Traduzido pelo Rev. Oswaldo Ramos.
http://www.gospelbook.net
www.ebdweb.com.br
http://www.escoladominical.net
http://www.portalebd.org.br/
Lição 6 - O Exemplo Pessoal na Educação dos Filhos
LIÇÕES BÍBLICAS - 4º Trimestre de 2013 - CPAD -
Para jovens e adultos
Tema: Sabedoria de DEUS para uma vida vitoriosa
- A atualidade de Provérbios e Eclesiastes.
Comentário: Pr. José Gonçalves
Complementos, ilustrações, questionários e vídeos: Ev. Luiz Henrique de
Almeida Silva
Questionário
NÃO DEIXE DE ASSISTIR AOS VÍDEOS DA LIÇÃO ONDE
TEMOS MAPAS, FIGURAS, IMAGENS E EXPLICAÇÕES DETALHADAS DA LIÇÃO
http://www.apazdosenhor.org.br/profhenrique/videosebdnatv.htm
Veja
http://www.apazdosenhor.org.br/profhenrique/licao8-fcs21-2tr13-educacaocrista-responsabilidade.htm
http://www.apazdosenhor.org.br/profhenrique/licao10-fcs21-2tr13-anecessidadedocultodomestico.htm
TEXTO ÁUREO
"O justo anda na sua sinceridade; bem-aventurados serão os seus filhos depois
dele"
(Pv 20.7).
VERDADE PRÁTICA
A melhor forma de se educar um filho é através do exemplo, pois as palavras
passam, mas o exemplo permanece.
LEITURA DIÁRIA
Segunda - Pv 22.29
O futuro de um homem diligente
Terça - Pv 29.15
Estabelecendo limites
Quarta - Pv 7.6,7
O mau exemplo da displicência
Quinta - Pv 22.22,23
Sabedoria para agir com equidade
Sexta - Pv 23.6-8
Sabedoria para lidar com o invejoso
Sábado - Pv 24.11,12
Agindo misericordiosa e sabiamente
LEITURA BÍBLICA EM CLASSE -
Provérbios 4.1-9
1 Ouvi, filhos, a correção do pai e estai atentos para conhecerdes a prudência.
2 Pois dou-vos boa doutrina; não deixeis a minha lei. 3 Porque eu era filho de
meu pai, tenro e único em estima diante de minha mãe. 4 E ele ensinava-me e
dizia-me: Retenha as minhas palavras o teu coração; guarda os meus mandamentos e
vive. 5 Adquire a sabedoria, adquire a inteligência e não te esqueças nem te
apartes das palavras da minha boca. 6 Não desampares a sabedoria, e ela te
guardará; ama-a, e ela te conservará. 7 A sabedoria é a coisa principal;
adquire, pois, a sabedoria; sim, com tudo o que possuis, adquire o conhecimento.
8 Exalta-a, e ela te exaltará; e, abraçando-a tu, ela te honrará. 9 Dará à tua
cabeça um diadema de graça e uma coroa de glória te entregará.
4.1-4 OUVI, FILHOS, A CORREÇÃO DO PAI.
Salomão tinha aprendido de seu pai sobre os caminhos de DEUS, e agora
instrui quanto a isso os seus próprios filhos. DEUS quer que os ensinos
sobre a verdadeira piedade e o conhecimento dos seus caminhos sejam
ministrados primeiramente pelos pais e pelos exemplos ocorridos no lar (Dt
6.7).
4.5 ADQUIRE A SABEDORIA, ADQUIRE A
INTELIGÊNCIA. A sabedoria de DEUS é essencial para uma vida cristã
proeminente segundo a vontade de DEUS (vv. 20-22; 3.21,22). Devemos,
portanto, buscá-la acima de todas as coisas. Não é fácil, porém, alcançar
semelhante sabedoria, pois é dada àqueles que esforçadamente pagam o seu
preço. Essa sabedoria nos chega por dois caminhos.
(1) O ensino. Mediante o ensino bíblico,
a pessoa experimentará uma transformação espiritual que importará em
apartar-se do mal e voltar-se para o conhecimento de DEUS. A comunhão
pessoal com DEUS é o primeiro passo para se obter a verdadeira sabedoria. O
crente deve temer ao Senhor e odiar o mal (8.13; 9.10).
(2) Dedicação. A sabedoria é concedida à
pessoa que percebe o seu valor e que por isso a busca com diligência (8.17).
O sábio aprende através do ensino (9.9) e da disciplina da parte de DEUS
(3.11); ele acata os mandamentos de DEUS (10.8), ouve o SANTO conselho dos
pais e de outras pessoas (v. 1; 13.10) e considera a sabedoria de DEUS mais
valiosa do que a prata, o ouro, ou jóias preciosas (3.14,15; 23.23).
JESUS CRISTO é a suprema manifestação da
sabedoria de DEUS (1 Co 1.30; Cl 2.2,3). Logo, essa exortação do AT equivale
a um chamamento para a pessoa dedicar sua vida a JESUS CRISTO. Devemos
abandonar o pecado e, renunciando ao nosso eu, voltar-nos para Ele, largando
tudo o que for necessário a fim de segui-lo como seus discípulos (Mt
13.44-46; Lc 14.33).
EDUCAÇÃO - 1
A palavra grega paideia, "treinamento
infantil", "instrução", "alimentação", é usada três vezes no NT. Ela abrange
todo o cultivo da mente e da moral de uma criança, e o emprego de ordens e
admoestações, censura e castigo, com a finalidade de atingir este objetivo (Ef
6.4). Quando aplicada a adultos, ela fala daquilo que desenvolve a alma,
corrigindo erros e controlando paixões através da "instrução" na justiça (2 Tm
3.16). Quando aplicada a crianças, tem o sentido de treinamento infantil ou
"castigo" (Hb 12.5,7,11; cf. Pv 3.11,12; 15.5).
EDUCAÇÃO - 2
Educação na Mesopotâmica
A educação Mesopotâmia envolvia o árduo processo da aprendizagem da escrita
cuneiforme. Os estudantes geralmente pertenciam a classes privilegiadas da
sociedade. Em raras ocasiões as garotas recebiam educação conforme evidência de
algumas poucas escribas do sexo feminino. As primeiras escolas estavam
provavelmente associadas a templos, mas a famosa escola em Mari localizava-se no
palácio. Aqui foram encontradas fileiras de bancos junto com uma coleção de
materiais de escrever. Esta escola era chamada de e-dubba, "a casa das tábuas".
O ummia, "diretor", tinha sob si assistentes especializados, tais como dubshar
nishid, "o escriba dos cálculos", o dubshar kengira, "o escriba do Sumério" etc.
A maior parte da supervisão geral ficava por conta de um estudante mais velho, o
sheshgal, "irmão mais velho". Os alunos aprendiam vários símbolos cuneiformes
copiando tábuas preparadas pelo professor, escrevendo com um buril em uma tábua
de argila úmida. Depois, eles copiavam partes de textos literários e estudavam
matemática e a divisão da terra. Depois do segundo milênio a.C, quando o sumério
não era mais uma língua utilizada, os escribas tinham que memorizar listas
bilíngües de palavras sumárias e de seu equivalente em acádio. Os alunos
acordavam cedo, com medo de se atrasarem, e levavam consigo dois rolos de pão
para o almoço. A disciplina era rígida. Um rapaz em um teste lembra-se como
recebeu sete sovas de sete diferentes membros da equipe por escrever mal, por
falar sem permissão etc. As punições mais severas incluíam ficar preso por dois
meses.
Educação Egípcia
A educação egípcia preparava uma classe de escribas que eram servidores civis.
Alunos de origem humilde podiam ter sucesso em posições eminentes, em virtude de
sua educação. Além disso, os professores sempre lembravam os seus alunos de que
uma posição como esta significava uma vida livre de impostos, de pobreza e de
trabalho físico. As escolas localizavam-se em templos nos
arredores, tal como Ramesseum. Eles eram supervisionados por altos oficiais dos
departamentos para os quais os alunos estavam sendo treinados. A criança ia para
a escola dos quatro ou cinco até os dezesseis anos de idade. Ela aprendia a
copiar com precisão os hieróglifos pictográficos. Seus primeiros esforços eram
feitos em lascas de pedra calcária pautada ou em fragmentos de cerâmica.
Só mais tarde é que ela aprenderia a escrever nos papiros, e primeiramente em
palimpsestos, isto é, papiros que já haviam sido usados e apagados. Era
necessário aprender um vocabulário específico relativo à sua futura profissão,
incluindo, por exemplo, noventa e seis nomes de cidades egípcias, e quarenta e
oito tipos de assados diferentes. Se planejasse trabalhar com o exército, ele
tinha que
aprender a geografia da Palestina, a organização de uma campanha militar, e a
distribuição de provisões. No período do Novo Reino, o escriba também tinha que
aprender nomes semíticos, cretenses, e outros nomes estrangeiros. As aulas
tinham a duração da metade de um dia. Quando o meio dia era anunciado, as
crianças saíam da escola "gritando de alegria". O almoço consistia em três rolos
de pão
e uma jarra de cerveja. A palavra egípcia para educação era sb3jt e se origina
da raiz sb3, "castigar", "punir". O lema do professor era: "O ouvido do jovem
está em suas costas, ele só ouve o homem que bate nele". Um estudante recorda
como foi preso no templo da escola por três meses. Apesar das recompensas da
carreira de escriba, havia delinqüentes. Um professor lamentou por um ex-aluno:
"Eu soube que você quer escrever, e dar prazer a si próprio...você senta-se em
casa e as moças o rodeiam... uma guirlanda de flores está pendurada em seu
pescoço, e um tambor em sua barriga".
Educação Judaica
A educação judaica era primeiramente religiosa e, até a época do Novo
Testamento, dava-se em casa. Era dever do pai instruir seu filho sobre as
tradições religiosas (Ex 12.26,27; Dt 4.9; 6.7).
Era essencial que a criança aprendesse a ler as Escrituras. Felizmente, o
alfabeto hebraico com suas vinte e duas letras era muito mais fácil do que as
centenas de caracteres cuneiformes e hieroglíficos dos vizinhos de Israel. Em
Isaías 28.10, "mandamento e mais mandamento" é literalmente "s após s, e q após
q", uma referência ao ensino do alfabeto.
Em Isaías 10.19, lemos: "E o resto das árvores da sua floresta será tão pouco,
que um menino as poderá contar". O homem jovem de Juízes 8.14 "escreveu" os
nomes dos anciãos da cidade.
O ensino formal longe de casa não foi atestado até a era intertestamentária. Ben
Sirach (aprox. 180 a.C.) fala de uma "casa de aprendizagem" (gr. oikos paideias,
em heb. bethmidrash). Sob Jason (175-171 a.C), o sumo sacerdote helenizante, um
ginásio foi estabelecido em Jerusalém (1 Mac 1.14; 2 Mac 4.9; Josefo, Ant.
xii.5.1). No helenismo, o ginásio era a principal instituição educacional.
Simon ben Shetah (aprox. 75 a.C.) decretou uma lei que estabelecia que as
crianças deveriam ir à escola. O desenvolvimento decisivo, entretanto, veio com
a ordem de Josué ben Gamala, sumo sacerdote em 63-65 a.C, de que cada cidade
deveria ter uma escola para crianças a partir de seis anos de idade.
De acordo com a declaração de Judah ben Tema (século II a.C) em Pirke Aboth
5.21, o programa de estudos a ser desempenhado era: (a) as Escrituras - aos
cinco anos; (b) o Mishnah - tradições orais - aos dez anos; (c) a chegada da
idade - aos treze anos; e (d) o Talmude - comentários sobre o Mishnah -aos
quinze anos. Esperava-se que os rapazesse casassem aos dezoito anos.
As meninas recebiam educação em casa, e freqüentemente eram feitos casamentos
arranjados quando tinham doze ou treze anos. Elas iam à sinagoga, e algumas
conheciambem as Escrituras (cf. alusões do Antigo Testamento no "Magnificat" de
Maria, Lc 1.46-55).
A maioria dos pais não podia permitir que seus filhos tivessem mais do que o
ensino primário. Alguns rabinos desprezavam aqueles que haviam estudado somente
as Escrituras, tendo-os como ignorantes, 'am-ha'arets, "pessoas da terra" (cf.
Jo 7.15; At 4.13). Aqueles que estudavam para se tornarem rabinos continuavam
sua educação na academia de Jerusalém, e eram ordenados com aproximadamente
vinte e dois anos de idade. As classes do primário reuniam-se nas
sinagogas,tendo o hazzan, ou responsável pelos rolos, como professor. O
professor tinha que ser um homem casado; nenhuma mulher tinha permissão para
ensinar (cf. 1 Tm 2.12). As crianças de várias idades sentavam-se no chão diante
do professor. A criança aprenderia a ler as Escrituras em voz alta,
começando por Levítico. Em continuação, a criança prosseguia no conhecimento da
maior parte das Escrituras, embora alguns livros do AT, como, por exemplo,
Cantares de Salomão, não eram ensinados aos alunos imaturos.
A ênfase era colocada na memorização, e o método era a repetição. Dizia-se que
um professor do Mishnah chegava a repetir uma lição 400 vezes! Os açoites eram
usados nos casos de alunos recalcitrantes. O Mishnah não considerava o professor
culpado se o aluno morresse em conseqüência de tais repreensões. A palavra heb.
para educação, musar, origina-se da raiz ysr, "castigar, disciplinar". O ensino
dos meninos começava ao amanhecer e freqüentemente continuava até o pôr-do-sol.
Algumas pessoas têm questionado se eles tinham horário de almoço! O período de
aulas era reduzido para quatro horas durante os meses quentes de julho e agosto.
No dia que antecedia o sábado havia apenas meio período de aulas, e as aulas
eram suspensas por ocasião das festividades religiosas. A academia de Jerusalém
para futuros rabino será famosa por ter professores como Hilel e Samai (século I
a.C). Aqui Paulo estudou aos pés do ilustre neto de Hilel, Gamaliel (At 22.3).
Gamaliel era um dos poucos rabinos que permitia que os alunos aprendessem o
grego. Os rabinos, como regra geral, não recebiam qualquer pagamento por
ensinarem, mas se sustentavam trabalhando como moleiros, sapateiros, alfaiates,
oleiros etc. (cf. At 18.3). De fato, cada pai tinha o dever de ensinar um ofício
a seu filho.
Educação Grega
A educação grega ou paideia (no Novo Testamento a palavra tem um sentido de
"correção" em passagens como Hebreus 12.5, 7,8,11) era primeiramente
aristocrática ou atlética. Depois de aprox. 450 a.C, os sofistas que ensinavam
retórica recebendo um pagamento por isto, revolucionaram a educação. No século
IV a.C, as grandes escolas filosóficas de Platão e Aristóteles estavam
estabelecidas em dois ginásios nos subúrbios de Atenas; a academia e o liceu. No
período Helenístico, o estabelecimento de ginásios em cada cidade fundada pelos
gregosno Oriente Próximo serviu como o principal
meio de preservação da tradição helenística, e de assimilação do helenismo pelas
sociedades que não eram helenistas. A educação espartana era um fenômeno por si.
Diferente da situação em outras cidades, a educação em Esparta era paga pelo
Estado.
As garotas recebiam treinamento atlético para se tornarem mães robustas. Com
sete anos de idade, os garotos eram separados de seus lares para viverem em
barracas, estando sujeitos a uma severa disciplina para que se tornassem
soldados fortes e obedientes. Os espartanos aprendiam apenas os rudimentos da
leitura e da escrita, e eram considerados incultos pelos atenienses.
Em Atenas, as garotas aprendiam as artes domésticas em casa. Os garotos iam à
escola com sete anos. A verdade evidente era que os meninos ricos chegavam à
escola mais cedo e saíam mais tarde do que as crianças pobres. A maioria das
famílias tinha paidagogos, geralmente um escravo mais velho, que carregava o
equipamento dos meninos, acompanhava-os até a escola, e auxiliava nos deveres de
casa. Ele era uma combinação de "enfermeiro, lacaio, acompanhante e tutor" (cf.
1 Co 4.15; Gl 3.24,25).
A educação grega enfatizava a gymnasia (1 Tm 4.8) para o corpo e a "música" - um
termo que incluía a literatura - para a alma. A instrução padrão era conduzida
em palaistras (palestras) particulares, ou "arenas de luta" sob a orientação de
um paidotribes, literalmente, "fricção de meninos", devido à prática de esfregar
o corpo com óleo e pó antes dos exercícios. A corrida e o arremesso de dardos
eram praticados nos ginásios públicos. Estes ginásios também continham salões
onde os professores, como, por exemplo, Sócrates, ministravam as suas aulas.
Todos os rapazes tinham que aprender a cantar e a tocar lira. Eles aprendiam a
stoichea, isto é, o ABC ou os rudimentos do ensino fundamental (cf. Hb 5.12).
Seu texto principal era Homero, seguido pelos dramaturgos e poetas líricos.
Os alunos iam à escola ao nascer do dia acompanhados por seus pedagogos, que
carregavam a lamparina nas manhãs escuras de inverno. As escolas tinham de
sessenta a cento e vinte alunos. Estes se sentavam em bancos com suas tábuas de
escrever de cera em seus joelhos. O professor sentava-se em uma cadeira em uma
plataforma. Os pedagogos, geralmente, também se sentavam na sala de aula. Pelas
ilustrações em cerâmica podemos ver que as crianças levavamseus animais de
estimação como gatos, cães e até leopardos!
Da Mímica de Herondas (século III a.C) podemos constatar o que acontecia com os
garotos preguiçosos ou faltantes. Uma mãe reclama que seu filho deveria brincar
ao invés de ir à escola. Ele não é capaz de escrever a partir de um ditado, e só
consegue ler com hesitação. Quando o criticam, corre para sua avó. Ela, por
conseguinte, faz com que o professor açoite seu filho até que sua pele fique tão
mosqueada quanto a de uma cobra d'água.
Quando o garoto chega aos dezoito anos e se torna maior de idade, fica livre dos
cuidados restritivos de seu pedagogo. No período dos dezoito aos vinte, os
jovens de Atenas, chamados ephebes, eram submetidos a um curso de treinamento
militar e atlético compulsório. Na época helenística, os que se formavam nos
treinos adultos, passavam a fazer parte da alta classe de cidadãos helenísticos.
Na época dos romanos, a instituição de efebos em Atenas formava a base da
universidade.
Educação Romana
Mesmo antes que a Grécia se tornasse uma província romana em 146 a.C, sua
influência cultural era sentida em Roma. A história registra que Cato, o ancião
(234-149 a.C), que se opunha ao aprendizado do grego, aprendeu o grego no final
de sua vida. Os romanos imitaram os gregos no uso de pedagogos para seus filhos,
freqüentemente empregando escravos gregos. O grande
Cícero (106-43 a.C.) era bem versado tanto em grego como em latim, tendo sido
educado em Rodes (assim como César e António) e em Atenas. Quintiliano (40-118
d.C), a grande autoridade da Educação Romana, dizia que as crianças romanas
deveriam aprender o grego antes do Latim. O satirista Marcial (40-104 d.C.) e
seu colega Juvenal reclamaram que as mulheres passaram a fazer até
mesmo amor em grego! A visão pragmática romana introduziu algumas diferenças
notáveis. Matemática, Geometria e música eram ensinadas somente à medida que
tivessem aplicações práticas.
A retórica, e não a filosofia, era a matéria classificada como a mais importante
em estudos de nível superior. Os romanos não gostavam muito da nudez dos atletas
gregos, eles preferiam as corridas de cavalos no hipódromo e os jogos de
gladiadores no coliseu.
As meninas freqüentavam a escola primária com os meninos. Além disso, algumas
mulheres tinham conhecimento da literatura por si próprias, a ponto de Juvenal
reclamar: "Como eu as odeio. As mulheres, que sempre voltam às páginas da
Gramática de Palaemon, mantendo todas as regras e são pedantes o suficiente para
citar versos que nunca ouvi".
As aulas eram às vezes ministradas em uma pérgula, ou "abrigo", em frente a uma
casa separada do público por uma fina divisória. Os alunos sentavam-se em
bancos, enquanto o professor sentava-se em uma cadeira. Para escrever, eles
começavam com tábuas de cera; depois, usavam papiros ou mesmo pergaminhos de
manuscritos sem importância. Para aritmética, o aluno usava o ábaco com calculi,
e seixos. As crianças freqüentavam a escola primária,que era chamada de ludus ou
"jogo", dos sete aos dez ou onze anos de idade. O professor primário era
conhecido como ludi magister. Os pais exigiam muito dele, mas pagavam pouco e,
às vezes, somente por ordem dos tribunais. Era tarefa dele ensinar "os três R".
Para ensinar a ler, eles usavam textos das fábulas de Esopo, que eram muito
populares.
As aulas começavam cedo - cedo demais para Marcial, que reclamava que a
repreensão do professor o impedia de dormir. Apressado para a escola sem sequer
poder tomar o café da manhã, o jovem comprava um pequeno bolo quando passava por
uma padaria. Na chegada ele diria: "Bom dia para todos! Permitam-me tomar meu
lugar. Apertem um pouquinho". Depois de suas aulas matinais, ele ia para casa
almoçar pão branco, azeitonas, figos secos, e nozes. Então voltava para a
escola, onde o mestre, examinando suas cópias, dizia, "Você merece ser açoitado!
Tudo bem, desta vez eu deixarei passar..." Disciplina era sinónimo de educação.
A frase manum subducere ferulae, "abandonar a vara", significava deixar a
escola. Quintiliano protestou contra a prática universal de açoites. Ele pensava
que os elogios, o espírito de competição, e até mesmo os jogos, eram melhores do
que o medo. Os meninos tinham férias de Julho a Outubro, no verão, e extensos
feriados em Dezembro e Março. A cada oito dias também havia um dia de folga.
Isto não era suficiente para algumas crianças, que fingiam estar doentes,
esfregando os olhos com azeite de oliva ou usando cominho para se fingirem de
pálidos e poderem ausentar-se. Dos doze aos quinze ou dezesseis anos de idade,
quando o jovem romano atingia a maioridade, e vestia sua toga virilis branca,
ele passava a freqüentar a escola secundária (ou a escola de gramática). Esta
era chamada de ludus litterarius, e o professor era chamado de litteratus ou de
grammaticus. As matérias principais eram a gramática técnica e a literatura,
principalmente Homero e outros textos gregos. Somente depois do ano 25 a.C é que
os textos em latim, tais como Virgilio e Cícero, também foram introduzidos.
Além da escola de gramática até os dezoito ou vinte anos, os rapazes recebiam
treinamento em retórica. Quando Roma passou de república a império, com a
conseqüente restrição de liberdade política, o treinamento em retórica tornou-se
cada vez mais artificial. Era exigido que os alunos declamassem a obra suasória,
que propunha alguma ação, como por exemplo: "Deveria Agamenon sacrificar
sua filha?" ou a obra controvérsia, que lidava com alguns casos fictícios que
envolviam conflitos de leis. Várias formas de discurso e figuras de linguagem
eram ensinadas. Paulo usa cerca de trinta tipos diferentes de figuras retóricas
em seus escritos. F. W. Farrar sugere que ele pode ter recebido algum tipo de
treinamento rudimentar de retórica em Tarso. Por outro lado, a escassez de
alusões clássicas
(At 17.28; 1 Co 15.33; Tt 1.12) e a qualidade de seu grego mostram que o
apóstolo evitou os excessos para que sua mensagem fosse a mais direta e
inteligível para todos os tipos de leitores, não utilizando todo o seu
conhecimento clássico recebido na afamada instituição em que estudou. Ele foi
provavelmente enviado a Jerusalém antes de completar treze anos. Alguns
estudiosos têm discutido o fato da palavra anatethrammenos, "criado", em AtoS
22.3, significar que Paulo já vivia em Jerusalém até mesmo antes desta idade.
Embora tenha tido um grande treinamento, Paulo repudia (1 Co 2.1) o uso da
linguagem retórica elaborada e pomposa tão comumente usada pelos oradores de sua
época para ganhar o aplauso dos ouvintes (por exemplo, Tértulo, Atos 24.1-8).
Nem mesmo os escritores
romanos estavam satisfeitos. Petrônio, um contemporâneo de Paulo, escreveu:
"Ninguém se importaria com este artifício se apenas colocasse os nossos alunos
no caminho da verdadeira eloqüência... Ação ou linguagem são a mesma coisa:
grandes frases como bolas de mel, cada sentença parecendo ter caído e se
enrolado em sementes de papoula e gergelim". E. M. Y.
CORREÇÃO
Esta palavra é usada para regenerar,
emendar, restaurar, disciplinar. A correção é uma função e uma responsabilidade
do pai para com os seus filhos (Pv 23.13; 29.17; Jr 2.30; Hb 12.9) e de DEUS
para com o seu povo (Jó 5.17; Pv 3.12; Hb 12.7,9). Tanto os termos em hebraico
como em grego sugerem um significado duplo: instruir, guiar, argumentar; e,
também, punir, castigar, reprovar. A correção é visível em todo o processo de
criação dos filhos, como sugere o termo grego mais comum paideuo, " educar um
filho", envolvendo tanto a orientação positiva, como a disciplina negativa, no
caso de má conduta. A expressão que mostra que a Palavra de DEUS é útil para a
correção (2 Tm 3.16), ressalta o seu valor na melhoria de vida e do caráter do
crente. O termo grego aqui significa "restauração a um estado de retidão"
LEITURA
BÍBLICA COMPLEMENTAR - Deuteronômio 6.1-9
1 Estes, pois, são os mandamentos, os estatutos
e os juízos que mandou o SENHOR, vosso DEUS, para se vos ensinar, para que
os fizésseis na terra a que passais a possuir; 2 para que temas ao SENHOR,
teu DEUS, e guardes todos os seus estatutos e mandamentos, que eu te ordeno,
tu, e teu filho, e o filho de teu filho, todos os dias da tua vida; e que
teus dias sejam prolongados. 3 Ouve, pois, ó Israel, e atenta que os
guardes, para que bem te suceda, e muito te multipliques, como te disse o
SENHOR, DEUS de teus pais, na terra que mana leite e mel. 4 Ouve, Israel, o
SENHOR, nosso DEUS, é o único SENHOR. 5 Amarás, pois, o SENHOR, teu DEUS, de
todo o teu coração, e de toda a tua alma, e de todo o teu poder. 6 E estas
palavras que hoje te ordeno estarão no teu coração; 7 e as intimarás a teus
filhos e delas falarás assentado em tua casa, e andando pelo caminho, e
deitando-te, e levantando-te. 8 Também as atarás por sinal na tua mão, e te
serão por testeiras entre os teus olhos. 9 E as escreverás nos umbrais de
tua casa e nas tuas portas.
6.4-9 OUVE, Ó ISRAEL. Este trecho é comumente
chamado "o Shema" (do hb. shama?, "ouvir"). Os judeus dos tempos de JESUS
eram afeitos a esse trecho, por ser recitado diariamente pelos judeus
devotos, e também regularmente nos cultos da sinagoga. O "Shema" é a
declaração clássica do cunho monoteísta de DEUS. Ao "Shema" segue-se um
duplo preceito para Israel:
(1) amar a DEUS de todo o coração, alma e forças
(vv. 5,6); e
(2) ensinar diligentemente aos seus filhos sobre
a sua fé (vv. 7-9).
6.4 O SENHOR, NOSSO DEUS, É O ÚNICO SENHOR. Este versículo juntamente com os
versículos 5-9; 11.13-21; Nm 15.37-41 - ensina o monoteísmo. Esta doutrina
afirma que DEUS é o único DEUS verdadeiro, e não uma teogonia ou grupo de
diferentes deuses; que é onipotente entre todos os seres e espíritos do
mundo (Êx 15.11). Este DEUS deve ser o objeto exclusivo do amor e obediência
de Israel (vv. 4,5). Esse aspecto de "unicidade" é a base da proibição da
adoração a outros deuses (Êx 20.2). O ensino de 6.4 não contradiz a
revelação no NT, de DEUS como um ser trino, que sendo uno em essência, é
manifesto como Pai, Filho e ESPÍRITO SANTO (ver Mt 3.17, e Mc 1.11).
6.5 AMARÁS... O SENHOR, TEU DEUS. DEUS anela comunhão com seu povo e lhe dá
esse único e indispensável mandamento, que vincula esse povo a Ele mesmo.
(1) Retribuindo o seu amor com amor, gratidão e
lealdade (4.37), os israelitas o conhecerão, e nEle se deleitarão pelas
provisões do concerto.
(2) Deste mandamento, "o primeiro e grande
mandamento", juntamente com o segundo mandamento: amar ao próximo (cf. Lv
19.18), depende toda a lei e os profetas (Mt 22.37-40).
(3) A verdadeira obediência a DEUS e aos seus
mandamentos somente é possível quando brota da fé em DEUS e do seu amor (cf.
7.9; 10.12; 11.1,13,22; 13.3; 19.9; 30.6,16,20; ver Mt 22.39; Jo 14.15;
21.16; 1Jo 4.19).
6.6 ESTAS PALAVRAS... ESTARÃO NO TEU CORAÇÃO. O firme propósito de DEUS é
que sua Palavra esteja no coração do seu povo (cf. Sl 119.11; Jr 31.33).
Paulo declara explicitamente: "A palavra de CRISTO habite em vós
abundantemente, em toda a sabedoria" (Cl 3.16; cf. 2 Tm 3.15-17). Esse
preceito somente pode ser cumprido se, diária e continuamente, examinarmos
as Escrituras (Sl 119.97-100; Jo 8.31,32). Uma maneira de fazer isso é ler o
NT todo duas vezes por ano, e o AT uma vez por ano (cf. Is 29.13; ver Tg
1.21).
6.7 E AS INTIMARÁS AOS TEUS FILHOS. Uma forma vital de expressar amor a DEUS
(v. 5) é cuidar do bem-estar espiritual dos filhos e esforçar-nos para
levá-los a um real relacionamento com DEUS.
(1) O ensino da Palavra de DEUS aos filhos deve
ser uma tarefa altamente prioritária dos pais (cf. Sl 103.13; ver Lc 1.17; 2
Tm 3.3).
(2) O ensino das coisas de DEUS deve partir do
lar, e nisso, tanto o pai como a mãe deve participar. Cultuar a DEUS no lar
não é uma opção; pelo contrário, é um mandamento direto do Senhor (vv. 7-9;
Êx 20.12; Lv 20.9; Pv 1.8; 6.20; cf. 2 Tm 1.5).
(3) O propósito da instrução bíblica pelos pais
é ensinar os filhos a temer ao Senhor, a andar em todos os seus caminhos, a
amá-lo e ser-lhe grato e a servi-lo de todo o coração e alma (10.12; Ef
6.4).
(4) O crente deve proporcionar sabiamente aos
seus filhos uma educação teocêntrica, em que tudo se relacione com DEUS e às
suas coisas (cf. 4.9; 11.19; 32.46; Gn 18.19; Êx 10.2; 12.26,27; 13.14-16;
Is 38.19)
“A base da paternidade competente está em ser
capaz de colocar-se por trás dos olhos de seu filho, VENDO O QUE ELE VÊ E
SENTINDO O QUE ELE SENTE.
1- Quando ele se sente solitário, precisa de sua
companhia;
2- Quando é desafiador, precisa de sua ajuda
para controlar seus impulsos;
3- Quando tem medo, precisa da segurança do seu
abraço;
4- Quando tem curiosidade, precisa de sua
instrução paciente;
5- Quando está feliz, precisa partilhar seu
riso e alegria com os que ama.”
Quinze passos que os pais devem dar
para levar os filhos a uma vida devotada a Cristo:
(a) Dediquem seus filhos a Deus no começo da
vida deles (1Sm 1.28; Lc 2.22).
(b) Ensinem seus filhos a temer o Senhor e desviar-se do mal, a amar a
justiça e a odiar a iniqüidade. Incutam neles a consciência da atitude de
Deus para com o pecado e do seu julgamento contra ele (ver Hb 1.9 nota).
(c) Ensinem seus filhos a obedecer aos pais, mediante a disciplina bíblica
com amor (Dt 8.5; Pv 3.11,12; 13.24; 23.13,14; 29.15, 17; Hb 12.7).
(d) Protejam seus filhos da influência pecaminosa, sabendo que Satanás
procurará destruí-los espiritualmente mediante a atração ao mundo ou através
de companheiros imorais (Pv 13.20; 28.7; 2.15-17).
(e) Façam saber a seus filhos que Deus está sempre observando e avaliando
aquilo que fazem, pensam e dizem (Sl 139.1-12).
(f) Levem seus filhos bem cedo na vida à fé pessoal em Cristo, ao
arrependimento e ao batismo em água (Mt 19.14).
(g) Habituem seus filhos numa igreja espiritual, onde se fala a Palavra de
Deus, se mantém os padrões de retidão e o Espírito Santo se manifesta.
Ensinem seus filhos a observar o princípio: “Companheiro sou de todos os que
te temem” (Sl 119.63; ver At 12.5).
(h) Motivem seus filhos a permanecerem separados do mundo, a testemunhar e
trabalhar para Deus (2Co 6.14—7.1; Tg 4.4). Ensinem-lhes que são forasteiros
e peregrinos neste mundo (Hb 11.13-16), que seu verdadeiro lar e cidadania
estão no céu com Cristo (Fp 3.20; Cl 3.1-3).
(i) Instruam-nos sobre a importância do batismo no Espírito Santo (At 1.4,5,
8; 2.4, 39).
(j) Ensinem a seus filhos que Deus os ama e tem um propósito específico para
suas vidas (Lc 1.13-17; Rm 8.29,30; 1Pe 1.3-9).
(l) Instruam seus filhos diariamente nas Sagradas Escrituras, na conversação
e no culto doméstico (Dt 4.9; 6.5, 7; 1Tm 4.6; 2Tm 3.15).
(m) Mediante o exemplo e conselhos, encorajem seus filhos a uma vida de
oração (At 6.4; Rm 12.12; Ef 6.18; Tg 5.16).
(n) Previnam seus filhos sobre suportar perseguições por amor à justiça (Mt
5.10-12). Eles devem saber que “todos os que piamente querem viver em Cristo
Jesus padecerão perseguições” (2Tm 3.12).
(o) Levem seus filhos diante de Deus em intercessão constante e fervorosa
(Ef 6.18; Tg 5.16-18; ver Jo 17.1, nota sobre a oração de Jesus por seus
discípulos, como modelo da oração dos pais por seus filhos).
(p) Tenham tanto amor e desvelo pelos filhos, que estejam dispostos a
consumir suas vidas como sacrifício ao Senhor, para que se aprofundem na fé
e se cumpra nas suas vidas a vontade do Senhor (ver Fp 2.17).
10 Razões Para o Culto Doméstico
(Autor: Pastor Napoleão Falcão)
1. Porque nos
dispõe para enfrentarmos as tarefas diárias com um coração mais alegre,
torna-nos mais fortes para o trabalho, mais dedicados ao nosso dever e
predispõe-nos a glorificar a Deus em tudo que fizermos. Ler Colossenses
3.17.
2. Porque nos dá força para enfrentarmos o desânimo, as decepções, as
adversidades inesperadas e as frustrações com que nos deparamos. Ler Hebreus
2.18.
3. Porque nos
torna mais cônscios, no decorrer do dia, da presença reconfortante do Deus
que nos ajuda a vencer pensamentos impuros e outros inimigos quaisquer, que
porventura vierem atacar-nos. Ler Filipenses 4.4-7.
4. Porque o culto doméstico suaviza as asperezas do relacionamento no lar e
enriquece grandemente o convívio em família. Ler Efésios 6.1-9.
5. Porque
esclarece os mal-entendidos e tende a aliviar as tensões que por vezes
invadem o ambiente sagrado do lar. Ler Romanos 12.9-11.
6. Porque o culto doméstico ajuda a manter na fé os filhos que saem de casa,
afastando-se da influência dos pais. Na maioria dos casos, é o culto
doméstico que mais tarde irá determinar a salvação de filhos de lares
crentes. Ler II Timóteo 3.15-17.
7. Porque ele poderá ter influência sadia e santa sobre as pessoas que
possam estar visitando a família. Ler Romanos 14.7-9.
8. Porque o culto doméstico reforça o trabalho pastoral e, além disso,
estimula em muito a participação na Igreja. Ler Romanos 15.6-7.
9. Porque o
culto doméstico faz de um lar exemplo e estímulo a outros lares, para que
tenham a mesma vida de devoção e adoração a Deus. Ler Atos 2.46,47.
10. Porque a palavra de Deus ensina que devemos fazer o culto doméstico. Ao
obedecermos a Deus, estamos dando honra àquele que é o doador de todo o bem
e fonte de toda a benção. Ler Romanos 12.1,2.
Fonte: www.centraldepregadores.com.br/napoleaofalcao/
EDUCAÇÃO
INSTRUÇÃO (Vine
's Expository Dictionary o f Biblical Words – Dicionário Vine - CPAD)
Substantivo.
Musar:
“instrução, castigo, advertência”.
Este substantivo aparece 50
vezes, principalmente em Provérbios. A primeira ocorrência está em Dt 11.2:
“E hoje sabereis que falo, não com vossos filhos, que o não sabem e não
viram a instrução do SENHOR, vosso DEUS, a sua grandeza, a sua mão
forte, e o seu braço estendido”.
Um dos principais propósitos
da literatura sapiencial era ensinar sabedoria e "musar" (Pv 1.2). O
termo "musar" significa disciplina, mas é mais que isso. Como
"disciplina", ele ensina como viver corretamente no temor do Senhor, de
forma que o sábio aprenda a lição antes da tentação e da prova: "O que tendo
eu visto, o considerei: e, vendo-o, recebi instrução" (Pv 24.32).
Esta “disciplina" é treinamento para a vida; por conseguinte, prestar
atenção à "musar" é importante. Muitos verbos confirmam a necessidade
de uma resposta correta: "Ouvir, obedecer, amar, receber, obter,
apoderar-se, guardar, manter".
Além disso, a rejeição é
confirmada por muitos verbos relacionados com "musar". “Rejeitar,
odiar, ignorar, não amar, menosprezar, abandonar”. Quando "musar" é
dado como “instrução", mas não é observado, o "musar" como “castigo”
ou “disciplina" pode ser o próximo passo: “A estultícia está ligada ao
coração do menino, mas a vara da correção a afugentará dele” (Pv 22.15).
Atenção cuidadosa à
‘instrução” traz honra (Pv 1.9), vida (Pv 4.13), e sabedoria (Pv 8.33), e,
acima de tudo, agrada a DEUS: “Porque o que me achar achará a vida e
alcançará favor do SENHOR” (Pv 8.35). A falta de observância da “instrução’
ocasiona seus próprios resultados: morte (Pv 5.23), pobreza e vergonha (Pv
13.18), e é, em última instância, sinal de que o indivíduo não tem
consideração pela própria vida (Pv 15.32).
A receptividade da
“instrução” dada pelos pais, professores, o sábio ou o rei é corolário
direto da subjugação do indivíduo à disciplina de DEUS. Os profetas acusaram
Israel por não receber a disciplina de DEUS: “Ah! SENHOR, atentam os teus
olhos para a verdade? Feriste-os, e não lhes doeu; consumiste-os, e não
quiseram receber a correção; endureceram as suas faces mais do que uma
rocha; não quiseram voltar” (Jr 5.3). Jeremias pediu aos judeus e aos
habitantes da Jerusalém sitiada que prestassem atenção ao que estava
acontecendo ao redor, para que eles ainda se sujeitassem à “instrução” (Jr
35.13). Isaías predisse que o castigo de DEUS que os homens mereciam foi
levado pelo Servo Sofredor, trazendo paz aos que crêem n´Ele: “Mas ele foi
ferido pelas nossas transgressões e moído pelas nossas iniqüidades; o
castigo que nos traz a paz estava sobre ele, e, pelas suas pisaduras, fomos
sarados” (Is 53.5).
A Septuaginta tem a tradução
de Paidéia (“educação. treinamento, instrução"). A palavra grega é a
base para a palavra pedagogia, “treinamento de uma criança”.
RESUMO RÁPIDO - Meus comentários:
A educação do
Brasil é péssima e na igreja é vergonhosa.
Se no governo
brasileiro existe um déficit de escolas absurdo, o que dizer de nossa
denominação quanto ao número de escolas que possuímos?
Pelo menos em
cada grupo de 15.000 crentes, deveríamos possuir um colégio evangélico para
crianças, um para adolescentes e um para adultos.
A escola
dominical não tem tido a eficiência desejada por DEUS. Para comprovação
disso basta ver o número de filhos de crentes prisioneiros nas cadeias e
presídios de nosso país.
Não temos,
entre os lares de cristãos, nem 10% dos lares onde a Palavra de DEUS é
ensinada, onde se realiza pelo menos um culto doméstico.
Encontramos o
número de 90% de crentes que nem leram a bíblia toda pelo menos uma vez.
Esse é o
triste retrato da educação cristã no Brasil de hoje.
Não há ensino
na escola secular, não há ensino nos lares, não há eficiência no ensino de
Escolas Bíblicas Dominicais que mais gastam tempo ensinando às nossas
crianças a desenhar e a cantar do que ensinando a Palavra de DEUS a estas.
Os filhos são
presentes de DEUS e recompensa pelo nosso amor para com nosso cônjuge.
Salmos 127:3 Eis que os filhos são herança do SENHOR, e o fruto do ventre o
seu galardão.
Temos a responsabilidade de criar e educar nossos filhos, preparando-os para
o futuro onde terão suas próprias famílias para cuidar e educar.
Provérbios 22:6 Educa a criança no caminho em que deve andar; e até quando
envelhecer não se desviará dele.
Primeiro a Palavra de DEUS deve estar no coração dos pais – depois devem ser
ensinadas a seus filhos – devem ser repetidas e ensinadas a eles todos os
dias de suas vidas em que estiverem em companhia de seus pais. A bíblia deve
ser carregada pelas mãos dos filhos de DEUS, deve ser a luz a iluminar o
caminho de cada cristão e deve ser o guia de regras de conduta e
relacionamento do crente com DEUS, com sua família, com a Igreja e com o
mundo a sua volta.
E estas
palavras, que hoje te ordeno, estarão no teu coração; E as ensinarás a teus
filhos e delas falarás assentado em tua casa, e andando pelo caminho, e
deitando-te e levantando-te. Também as atarás por sinal na tua mão, e te
serão por frontais entre os teus olhos. E as escreverás nos umbrais de tua
casa, e nas tuas portas. (Dt 6.6-9)
Os pais devem
ensinar a seus filhos a ouvirem e a obedecerem à Palavra de DEUS.
Ouvi, filhos,
a instrução do pai, e estai atentos para conhecerdes o entendimento. Pois eu
vos dou boa doutrina; não abandoneis o meu ensino. Quando eu era filho aos
pés de meu, pai, tenro e único em estima diante de minha mãe, ele me
ensinava, e me dizia: Retenha o teu coração as minhas palavras; guarda os
meus mandamentos, e vive. (Pv 4.1-4)
A prevenção é
o melhor remédio para se evitar futuros desastres de conduta.
Instrui o
menino no caminho em que deve andar, e até quando envelhecer não se desviará
dele. (Pv 22.6).
Timóteo foi
um dos maiores exemplos de eficiência do ensino nos lares. Filho de uma
judia que era crente, mas de pai grego; recebeu de sua avó e de sua mãe o
maior legado, a maior herança, o ensino da Palavra de DEUS. De um garoto
simples, criado em uma minúscula cidade chamada Listra, Timóteo se tornou um
gigante na fé e na direção de igrejas fundadas pelo apóstolo Paulo.
[...]
trazendo à memória a fé não fingida que há em ti, a qual habitou primeiro em
tua avó Loide, e em tua mãe Eunice e estou certo de que também habita em
ti." (2 Tm 1.5)
Tu, porém, permanece naquilo que aprendeste, e de que foste inteirado,
sabendo de quem o tens aprendido, E que desde a tua meninice sabes as
sagradas Escrituras, que podem fazer-te sábio para a salvação, pela fé que
há em CRISTO JESUS. (2 Tm 3.14-15)
E enviamos
Timóteo, nosso irmão, e ministro de DEUS, e nosso cooperador no evangelho de
CRISTO, para vos confortar e vos exortar acerca da vossa fé; (1Ts 3.2)
Trazendo à
memória a fé não fingida que em ti há, a qual habitou primeiro em tua avó
Lóide, e em tua mãe Eunice, e estou certo de que também habita em ti. (2 Tm
1.5).
A sociedade
corrompida e sucumbida por valores totalmente distanciados dos padrões
bíblicos é o produto da falta legítimo ensino cristão nos lares. É o
resultado da negligência dos pais na criação de seus filhos.
O estado
pouco pode fazer e não o faz. Também não é papel do estado imprimir nas
pessoas o ensino bíblico, mas é dever dos pais.
A falta do
princípio da autoridade, que deveria ter sido implantado nas crianças em
seus lares, traz o desrespeito das crianças pelos mais velhos e
conseqüentemente pelas autoridades, como o professor, o pastor, o policial,
os governantes, os patrões, os ensinadores em geral e até pelo professor de
EBD.
Vivemos em
pleno caos educacional.
A família
quer transferir sua responsabilidade para a Igreja e para o governo.
Acredito que
a solução deva ser a reestruturação da família, por isso a insistente
investida de Satanás em destruir as famílias, criando até uma pior situação
do que a vigente – a criação de crianças por parte de pessoas do mesmo sexo
que se casam com o apoio do estado e adquirem permissão para adotarem
crianças. Pior do que isto não acredito poder ficar.
A Igreja deve
trabalhar insistentemente na reestruturação dos lares cristãos e nos
princípios bíblicos que neles devem ser ensinados e imprimidos.
Algumas
medidas que creio serem importantes, e por que não dizer urgentes, são:
1- Pelo menos
um Domingo por mês deve ter um culto direcionado para o assunto família.
2- Todas a s
congregações devem criar um departamento de família.
3- Deve ser
implantado em todos os lares o Culto Doméstico com a ajuda de grupos
treinados para esse fim.
4- Deve ser
iniciado um programa de leitura bíblica em todos os lares e departamentos da
Igreja. Cada reunião, cada ensaio, cada culto deve ser prioritária a leitura
de um capítulo da bíblia.
5- Cada culto
de doutrina deve ter pelo menos quinze minutos dedicados ao ensino sobre
família.
6- Cada
templo sede deve criar um grupo especializado em ensino e pregação sobre o
tema “Família, projeto de DEUS”.
7- Deve ser
criada uma revista especial para ser usada pelos pais no ensino fundamental
das principais doutrinas bíblicas em seus lares, facilitando assim a
orientação dos pais para com seus filhos – principais e básicos ensinos para
os lares cristãos.
Sem consertar a base da sociedade (a família)
nunca conseguiremos arrumar o estrago já feito.
PAIS E FILHOS (BEP - CPAD)
Cl 3.21 “Vós, pais, não irriteis a vossos filhos, para que não percam o
ânimo.”
É obrigação solene dos pais (gr. pateres) dar aos filhos a instrução e a
disciplina condizente com a formação cristã. Os pais devem ser exemplos de
vida e conduta cristãs, e se importar mais com a salvação dos filhos do que
com seu emprego, profissão, trabalho na igreja ou posição social (cf. Sl
127.3).
(1) Segundo a palavra de Paulo em Ef 6.4 e Cl 3.21, bem como as instruções
de DEUS em muitos trechos do AT (ver Gn 18.19; Dt 6.7; Sl 78.5; Pv 4.1-4;
6.20), é responsabilidade dos pais dar aos filhos criação que os prepare
para uma vida do agrado do Senhor. É a família, e não a igreja ou a Escola
Dominical, que tem a principal responsabilidade do ensino bíblico e
espiritual dos filhos. A igreja e a Escola Dominical apenas ajudam os pais
no ensino dos filhos.
(2) A essência da educação cristã dos filhos consiste nisto: o pai voltar-se
para o coração dos filhos, a fim de levar o coração dos filhos ao coração do
Salvador (ver Lc 1.17).
(3) Na criação dos filhos, os pais não devem ter favoritismo; devem ajudar,
como também corrigir e castigar somente faltas intencionais, e dedicar sua
vida aos filhos, com amor compassivo, bondade, humildade, mansidão e
paciência (3.12-14, 21).
(4) Seguem-se quinze passos que os pais devem dar para levar os filhos a uma
vida devotada a CRISTO:
(a) Dediquem seus filhos a DEUS no começo da vida deles (1Sm 1.28; Lc 2.22).
(b) Ensinem seus filhos a temer o Senhor e desviar-se do mal, a amar a
justiça e a odiar a iniqüidade. Incutam neles a consciência da atitude de
DEUS para com o pecado e do seu julgamento contra ele (ver Hb 1.9).
(c) Ensinem seus filhos a obedecer aos pais, mediante a disciplina bíblica
com amor (Dt 8.5; Pv 3.11,12; 13.24; 23.13,14; 29.15, 17; Hb 12.7).
(d) Protejam seus filhos da influência pecaminosa, sabendo que Satanás
procurará destruí-los espiritualmente mediante a atração ao mundo ou através
de companheiros imorais (Pv 13.20; 28.7; 2.15-17).
(e) Façam saber a seus filhos que DEUS está sempre observando e avaliando
aquilo que fazem, pensam e dizem (Sl 139.1-12).
(f) Levem seus filhos bem cedo na vida à fé pessoal em CRISTO, ao
arrependimento e ao batismo em água (Mt 19.14).
(g) Habituem seus filhos numa igreja espiritual, onde se fala a Palavra de
DEUS, se mantém os padrões de retidão e o ESPÍRITO SANTO se manifesta.
Ensinem seus filhos a observar o princípio: “Companheiro sou de todos os que
te temem” (Sl 119.63; ver At 12.5).
(h) Motivem seus filhos a permanecerem separados do mundo, a testemunhar e
trabalhar para DEUS (2Co 6.14—7.1; Tg 4.4). Ensinem-lhes que são forasteiros
e peregrinos neste mundo (Hb 11.13-16), que seu verdadeiro lar e cidadania
estão no céu com CRISTO (Fp 3.20; Cl 3.1-3).
(i) Instruam-nos sobre a importância do batismo no ESPÍRITO SANTO (At 1.4,5,
8; 2.4, 39).
(j) Ensinem a seus filhos que DEUS os ama e tem um propósito específico para
suas vidas (Lc 1.13-17; Rm 8.29,30; 1Pe 1.3-9).
(l) Instruam seus filhos diariamente nas Sagradas Escrituras, na conversação
e no culto doméstico (Dt 4.9; 6.5, 7; 1Tm 4.6; 2Tm 3.15).
(m) Mediante o exemplo e conselhos, encorajem seus filhos a uma vida de
oração (At 6.4; Rm 12.12; Ef 6.18; Tg 5.16).
(n) Previnam seus filhos sobre suportar perseguições por amor à justiça (Mt
5.10-12). Eles devem saber que “todos os que piamente querem viver em CRISTO
JESUS padecerão perseguições” (2Tm 3.12).
(o) Levem seus filhos diante de DEUS em intercessão constante e fervorosa
(Ef 6.18; Tg 5.16-18; ver Jo 17.1, nota sobre a oração de JESUS por seus
discípulos, como modelo da oração dos pais por seus filhos).
(p) Tenham tanto amor e desvelo pelos filhos, que estejam dispostos a
consumir suas vidas como sacrifício ao Senhor, para que se aprofundem na fé
e se cumpra nas suas vidas a vontade do Senhor (ver Fp 2.17).
Efésios 6
(Comentário Bíblico Expositivo - Novo Testamento - Volume I - Warren
W . Wiersbe)
Pais não
devem provocar os filhos. No tempo de Paulo, o pai exercia autoridade
suprema sobre a família. Quando uma criança nascia em uma família romana,
por exemplo, era tirada do quarto e colocada diante do pai. Se ele a pegasse
no colo, era sinal de que a aceitava no lar. Mas se não a pegasse, indicava
que não a aceitava, e a criança deveria ser vendida, dada ou abandonada para
morrer. Sem dúvida, o verdadeiro amor paterno não permitia tamanhas
atrocidades, mas tais praticas eram legais naquela época. Paulo diz aos
pais: "Não usem sua autoridade para abusar de seus filhos; pelo contrario:
incentivem e edifiquem a criança". Para os Colossenses, o apóstolo escreveu:
"Pais, não irriteis os vossos filhos, para que não fiquem desanimados" (Cl
3:21). Assim, o oposto de "provocar" e "animar". Eu estava dando uma
palestra a um grupo de estudantes sobre a oração e dizendo que nosso Pai
celeste está sempre disponível quando o buscamos. Para ilustrar esse fato,
contei que a recepcionista do escritório de nossa igreja tem uma lista que
eu preparei com o nome de todas as pessoas que podem falar comigo a qualquer
momento, não importa o que eu esteja fazendo. Mesmo que esteja em uma
reunião do conselho ou no meio de uma sessão de aconselhamento, se alguma
dessas pessoas telefonar, a recepcionista deve me chamar imediatamente.
Minha família esta no topo da lista. Ainda que o assunto pareça ser de
importância secundária, quero que minha família saiba que estou disponível.
Depois dessa palestra, um dos rapazes me perguntou: - Você não quer me
adotar? Nunca consigo falar com meu pai... E preciso tanto do incentivo
dele! Os pais provocam e desanimam os filhos quando dizem uma coisa e fazem
outra, sempre criticando e nunca elogiando, sendo incoerentes e injustos na
disciplina, mostrando favoritismo dentro de casa, fazendo promessas e não
cumprindo, deixando de levar a serio problemas extremamente importantes para
os filhos. Os pais cristãos precisam da plenitude do ESPÍRITO para se
mostrarem sensíveis às necessidades e aos problemas dos filhos.
Não basta
cuidar dos filhos fisicamente providenciando alimento, abrigo e roupas.
Também deve lhes dar alimento emocional e espiritual. O desenvolvimento do
menino JESUS é um exemplo para nós: "E crescia JESUS em sabedoria, estatura
e graça, diante de DEUS e dos homens" (Lc 2:52). Vemos aqui um crescimento
equilibrado: intelectual, físico, espiritual e social. Em parte alguma da
Bíblia, a educação dos filhos é apresentada como responsabilidade de alguma
pessoa ou instituição fora do lar, por mais que tais elementos externos
colaborem no processo.
DEUS incumbiu
os pais de ensinar aos filhos os valores mais essenciais. Deve
discipliná-los. O termo "criar" da a idéia de aprendizado por meio da
disciplina. É traduzido por "corrigir" em Hebreus 12. Alguns psicólogos
modernos se opõem ao conceito "antiquado" de disciplina, e muitos educadores
seguem essa filosofia. Dizem que devemos deixar as crianças se expressarem e
que, se as disciplinarmos, iremos distorcer seu caráter. No entanto, a
disciplina é um princípio fundamental da vida e uma demonstração de amor.
"Porque o Senhor corrige a quem ama e acoita a todo filho a quem recebe" (Hb
12:6). "O que refém a vara aborrece a seu filho, mas o que o ama, cedo, o
disciplina" (Pv 13:24). E preciso, porem, certificar-se de estar
disciplinando os filhos da maneira correta. Em primeiro lugar, deve-se
discipliná-los em amor, não com raiva, a fim de não ferir o corpo nem a alma
da criança ou, possivelmente, os dois. Quem não é disciplinado,
evidentemente, não pode disciplinar a outros, e explosões de raiva nunca
trazem beneficio algum para os filhos nem para os pais. Além disso, a
disciplina deve ser justa e coerente. - Meu pai é capaz de usar um canhão
para matar um pernilongo! - disse-me um adolescente. - Posso cometer
homicídio e nada acontece ou posso ser considerado culpado de absolutamente
tudo! A disciplina coerente aplicada com amor dá segurança à criança. Ela
pode não concordar conosco, mas pelo menos sabe que nos importamos o
suficiente para criar alguns muros de proteção a seu redor até ela ser capaz
de tomar conta de si mesma. - Nunca soube quais eram os meus limites -
comentou uma moça rebelde -, pois meus pais nunca se importaram comigo o
suficiente para me disciplinar. Acabei concluindo que, se não era importante
para eles, então por que deveria ser importante para mim? Deve instruí-los e
incentivá-los. Esse é o significado do termo "admoestação". A fim de educar
o filho, o pai e a mãe não usam apenas ações, mas também palavras. No Livro
de Provérbios, por exemplo, temos um registro inspirado de um pai
compartilhando conselhos sábios com o filho. Os filhos nem sempre apreciam
nossos conselhos, mas isso não elimina nossa obrigação de instruí-los e de
incentivá-los. É evidente que nossa instrução deve sempre estar de acordo
com a Palavra de DEUS (ver 2 Tm 3:13-1 7). Quando a Suprema Corte deu seu
veredicto contrario a obrigatoriedade de orar nas escolas públicas, o famoso
cartunista Herblock publicou uma tira no jornal Washington Post mostrando um
pai irado sacudindo um jornal para a família e gritando: - Só faltava essa!
Agora querem que a gente ouça as crianças orando em casa?
A resposta é:
sim! O lar e o lugar onde as crianças devem aprender sobre o Senhor e a vida
cristã. É hora de os pais cristãos pararem de empurrar a responsabilidade
para os professores da escola dominical e das escolas cristãs e começarem a
educar seus filhos.
A EDUCAÇÃO NOS LARES É BEM PERCEBIDA NO NOVO
TESTAMENTO
MARIA PROVA TER UM ALTO CONHECIMENTO DA
PALAVRA DE DEUS QUANDO CRIANÇA - VEJA - Lc 1.46-55 -
Disse então Maria: A minha alma engrandece ao Senhor, E o meu espírito se
alegra em DEUS meu Salvador;
Porque atentou na baixeza de sua serva; Pois eis que desde agora todas as
gerações me chamarão bem-aventurada, Porque me fez grandes coisas o
Poderoso; E santo é seu nome. E a sua misericórdia é de geração em geração
Sobre os que o temem. Com o seu braço agiu valorosamente; Dissipou os
soberbos no pensamento de seus corações. Depôs dos tronos os poderosos, E
elevou os humildes. Encheu de bens os famintos, E despediu vazios os ricos.
Auxiliou a Israel seu servo, Recordando-se da sua misericórdia; Como falou a
nossos pais, Para com Abraão e a sua posteridade, para sempre (Maria
provavelmente tinha por volta de 13 anos).
JESUS TAMBÉM PROVA UM ALTO CONHECIMENTO
DA PALAVRA DE DEUS QUANDO CRIANÇA - VEJA
- Lc 2.46-47 - E aconteceu que, passados três dias, o acharam no templo,
assentado no meio dos doutores, ouvindo-os, e interrogando-os. E todos os
que o ouviam admiravam a sua inteligência e respostas (JESUS tinha 12 anos -
em tudo era semelhante aos homens, inclusive na educação no lar).
TIMÓTEO TAMBÉM PROVA UM ALTO
CONHECIMENTO DA PALAVRA DE DEUS QUANDO CRIANÇA - VEJA
- 2 Tm
3.14-15 - Tu, porém, permanece naquilo que aprendeste, e de que foste
inteirado, sabendo de quem o tens aprendido, E que desde a tua meninice
sabes as sagradas Escrituras, que podem fazer-te sábio para a salvação, pela
fé que há em CRISTO JESUS.
INTERAÇÃO
Caro professor, a família moderna vem sofrendo grandes transformações. Com a
cristã, não é diferente. Há trinta anos não falaríamos sobre casais de jovens e
adolescentes tornando-se pais no seio da Igreja. Mas esta é uma realidade em
muitos lares cristãos. E qual o problema? O problema está quando o casal de
jovens deveria estudar, entretanto, vê-se responsável por um filho - são
"crianças" gerando crianças. Inevitavelmente, esta educação é terceirizada para
os pais, ou seja, avós. Aqui, inicia todo o problema na educação dos filhos de
grande parte da sociedade moderna e, também, da família cristã. Os pais não
educam, os avós se responsabilizam, mas se veem liberais com as crianças. Pais e
avós não se entendem. O que se vê é uma criança crescendo desorientada, sem o
mínimo parâmetro de limites. Você acha que esse processo não afetará a igreja?
OBJETIVOS -
Após esta aula, o aluno deverá estar apto a:
Reconhecer a importância de se colocar limites aos filhos.
Saber do valor do exemplo na educação dos filhos.
Promover a educação integral da criança.
ORIENTAÇÃO PEDAGÓGICA
Prezado professor, para concluir o tópico II da lição, sugerimos que você
reproduza o esquema abaixo seguinte de acordo com suas possibilidades. Neste
esquema, demarcamos três funções básicas e completamente opostas às
características negativas apontadas na lição: "pais ausentes" e "mãe
superprotetora". Os pais que levam a sério a educação dos seus filhos sabem que
o "amor", a "educação" e a "proteção" são funções inegociáveis para a difícil
missão de se criar filhos. Portanto, convide a classe a não recusar essa missão
dada por DEUS.
QUAL A FUNÇÃO DOS PAIS
AMAR. Todas as ações dos pais para com os filhos têm como base o amor. Mas amar
não significa abonar os atos errados dos filhos. O maior ato de amor dos pais para
com os filhos é corrigir quando eles estiverem errados; adverti-los quando forem
repreensíveis. Amar não significa fechar os olhos para o erro; mas com mansidão
corrigi-lo.
EDUCAR. Os pais não criam os filhos para si. Eles os educam para o mundo. É na
prática da vida que os filhos provarão se os pais foram ou não competentes na
sublime missão de educá-los.
PROTEGER. Além de amar e educar, os pais devem ser verdadeiros protetores dos
seus filhos. Por eles lutam, sacrificam-se e buscam o melhor para as suas vidas.
Mas proteger os filhos não significa fazer a vontade deles. Quando os pais são
honestos e sinceros com os filhos, eles os protegem para a vida.
Resumo da
Lição 6 - O Exemplo Pessoal na Educação dos Filhos
I - A IMPORTÂNCIA DOS LIMITES
1. Satisfazendo necessidades, não vontades.
2. Presença versus Agressão.
II - ENSINANDO ATRAVÉS DO EXEMPLO (VALORES)
1. Ética da personalidade.
2. Ética do caráter.
III - EDUCAÇÃO INTEGRAL
1. Desenvolvimento mental.
2. Desenvolvimento moral.
SINOPSE DO TÓPICO (1)
Os pais devem satisfazer as necessidades dos seus filhos, não vontades; devem
educá-los, não agredi-los.
SINOPSE DO TÓPICO (2)
O caráter cristão é formado a partir de uma educação que toma por base os
valores ensinados na Bíblia.
SINOPSE DO TÓPICO (3)
A educação cristã do jovem crente deve ser pensada numa perspectiva integral.
Isto é, desenvolvendo a vida moral e espiritual.
AUXÍLIO BIBLIOGRÁFICO I -
Subsídio Teológico
"A Disciplina dos Pais
Os pais, na educação de seus filhos, devem considerar: 1. O benefício da
correção apropriada. Não somente os pais devem dizer aos seus filhos o que é bom
e mau, como devem repreendê-los, e corrigi-los e puni-los também, se necessário
for, quando negligenciarem aquilo que é bom ou fizerem o que é mau. Se uma
repreensão servir, sem a vara, muito bem, mas a vara não deve ser usada nunca
sem uma repreensão racional e séria; e então, embora possa haver um desconforto
momentâneo para o pai e também para o filho, ainda assim dará ao filho
sabedoria. Vexatio dat intellectum - Os tormentos aguçam o intelecto. O filho
receberá a advertência, e desta maneira, obterá sabedoria. 2. O erro da
indulgência indevida: um filho que não é reprimido nem repreendido, mas é
deixado à própria sorte, como Adonias, para seguir as suas próprias inclinações,
pode fazer o que desejar, mas, se decidir enveredar por maus caminhos, ninguém o
impedirá; é praticamente garantido que seja uma desgraça para a sua família, e
traga a sua mãe, que o mimou e lhe permitiu a sua devassidão, à vergonha, à
pobreza, à reprovação, e talvez ele mesmo a maltrate e insulte" (HENRY, Matthew.
Comentário Bíblico Antigo Testamento - Jó a Cantares de Salomão. 1.ed. Rio de
Janeiro: CPAD, 2010, pp.874-75).
AUXÍLIO BIBLIOGRÁFICO II -
Subsídio Vida Cristã
"Os Pais Relacionais
Pais relacionais cuidam o suficiente para disciplinar os filhos. Esses pais
entendem a verdade disciplinar vital de que as regras sem o relacionamento
produzem rebelião. O amor verbalmente expresso sem dar tempo leva à raiva.
Muitos filhos são rebeldes e raivosos porque são criados por pais que não são
relacionais.
Anteriormente, consideramos pais que são autocráticos. Os pais relacionais têm
autoridade sem ser autocráticos. Eles têm o equilíbrio de ser exigentes e
sensíveis. A pesquisadora da Universidade da Califórnia Diane Baumrind descobriu
que esses pais utilizam métodos disciplinares que em primeiro lugar dão apoio,
em vez de meramente punir. Os pais relacionais que têm autoridade exercem o
controle sobre seus filhos, mas pelo fato de os entenderem, eles crescem em
flexibilidade. Eles colocam limites, mas promovem a independência. Os limites
definem o 'campo de jogo', a 'arena de atividade', em vez de serem cercas que
aprisionam. Os pais relacionais fazem exigências aos filhos, mas explicam os
motivos por que as exigências estão sendo feitas. Esses pais levam em conta o
diálogo, para que o filho seja capaz de expressar a sua opinião.
A pessoa desenvolvida por pais assim sabe como fazer parte de um time. O filho
desenvolve a confiança em si mesmo e cresce em responsabilidade. Em vez de ser
agitado e de desenvolver quando adulto sempre uma busca por 'pastos
verdejantes', seja no casamento ou no trabalho, as pessoas criadas por pais
relacionais com autoridade tendem a ser pessoas satisfeitas.
Há uma grande quantidade de pesquisas e bibliotecas de livros do tipo 'como
dizer' sobre criar filhos. Mas se quisermos nos tornar pais que se relacionam
bem com os nossos filhos corretamente, exercer a autoridade, mas sem tirania, e
disciplinar de maneira eficiente, então precisaremos de sabedoria, inspiração e
amor sobrenaturais. O nosso relacionamento com DEUS determinará a qualidade do
nosso relacionamento com nossos filhos" (YOUNG, ED. Os 10 mandamentos da Criação
dos Filhos: O que Fazer e o que não Fazer para Criar Ótimos Filhos. 1.ed. Rio de
Janeiro: CPAD, pp.122-23).
VOCABULÁRIO
Elucidativo: Que elucida; explicativo.
Atroam: Ato ou efeito de atroar; barulham, estrondam.
Inocule: Introduza, insira ou entre.
BIBLIOGRAFIA SUGERIDA
HENRY, Matthew. Comentário Bíblico Antigo Testamento - Jó a Cantares de Salomão.
1.ed. Rio de Janeiro: CPAD, 2010.
WRIGHT, Dr. H. Norman. Tornando-se Grandes Pais: 12 Segredos para criar filhos
responsáveis. 1.ed. Rio de Janeiro: CPAD, 2009.
TAYLOR, Kenneth N. Estudos Devocionais para Crianças. 1.ed. Rio de Janeiro:
CPAD, 2008.
SAIBA MAIS -
Revista Ensinador Cristão -
CPAD, nº 56, p.39.
Questionário da
Lição 6 - O Exemplo Pessoal na Educação dos Filhos
Responda conforme a revista da CPAD do 4º Trimestre de 2013 - Provérbios e
Eclesiastes
Complete os espaços
vazios e marque com "V" as respostas verdadeiras e com "F" as falsas
TEXTO ÁUREO
1- Complete:
"O ______________________________ anda na sua ___________________________________;
bem-aventurados serão os seus __________________________________ depois
dele"
(Pv 20.7).
VERDADE PRÁTICA
2- Complete:
A melhor forma de se ________________________________
um filho é através do _____________________________, pois as palavras
passam, mas o ______________________________ permanece.
COMENTÁRIO/INTRODUÇÃO
3- O que significa a expressão "ouve filho meu" que soa como um refrão
no livro de Provérbios?
( ) É o apelo de um pai
a um filho obediente e responsável.
( ) É o apelo de um pai amoroso, ensinando ao filho as
regras do bom viver.
( ) É a partir de um conjunto de valores, já padronizado, que o
pai assim o faz.
( ) A preocupação do pai não é despejar sobre o filho um
código de regras, mas ensinar valores que o prepararão para a vida.
( ) O pai utilizará o exemplo, mostrando que a atitude fala muitas vezes mais alto que
as palavras!
I - A IMPORTÂNCIA DOS LIMITES
4- Qual o princípio utilizado no
treinamento de líderes, e que tem se mostrado bastante eficaz?
( ) É a máxima de que
"liderar é satisfazer necessidades, não vontades".
( ) É a máxima de que
"liderar é satisfazer vontades, não necessidades".
( ) No universo educacional, o
princípio torna-se ainda mais forte e verdadeiro.
( )
Todo pai deve saber que o filho, especialmente se ainda é criança, deseja que
suas vontades sejam imediatamente satisfeitas.
5- De que realmente a criança
necessita?
( ) Embora queira comer só doces, ela precisa de uma alimentação
balanceada para ter um crescimento saudável.
( ) É para isso que aponta a sabedoria
de Provérbios 27.15.
( ) É para isso que aponta a sabedoria
de Provérbios 29.15.
( ) Portanto, estabeleçamos limites às crianças, não apenas
quanto à alimentação, mas principalmente acerca dos valores morais e
espirituais.
6- Como está sendo e como deve ser a educação dos pais?
( ) O autor dos Provérbios, exorta-nos a ensinar a criança no caminho em que
deve andar, se preciso, aos gritos, e até mesmo utilizando-se de violência,
quando necessário.
( ) Os educadores descrevem como referências negativas,
na educação da criança, a figura do "pai ausente" e a da "mãe superprotetora".
( ) O
pai ausente é omisso na educação de seus filhos.
( ) Evitando o diálogo, vale-se de
métodos agressivos para impor-lhes a sua autoridade.
( ) Ele fala sempre aos gritos.
( ) O autor dos
Provérbios, porém, exorta-nos a ensinar a criança no caminho em que deve
andar, mas não aos gritos, nem utilizando-se de violência.
( )
A mãe superprotetora, por seu turno, temendo produzir algum trauma na formação
da criança, acaba por não corrigi-la.
( ) Não é isso o que as
Escrituras ensinam: o pai e mãe são os responsáveis pela disciplina dos
filhos, e não podem fugir a esse dever.
II. - ENSINANDO ATRAVÉS DO EXEMPLO (VALORES)
7- Como funciona a ética da personalidade?
( ) A
ética ensinada pelas escolas seculares e pela mídia é realista, real, pura e
sensitiva.
( ) Hoje, mais do que nunca, necessitamos educar nossas
crianças, tomando por base os valores morais e espirituais da Bíblia Sagrada.
( ) A
ética ensinada pelas escolas seculares e pela mídia é relativista e permissiva.
( ) O que conta não é o ser e sim o ter.
( ) Nossos filhos ficam completamente
desprotegidos diante das armadilhas deste mundo, por não terem ainda a noção do
certo e do errado, conforme destaca Salomão em Provérbios 7.6,7.
( ) Nessa passagem de
Provérbios 7.6,7,
deparamo-nos com a triste figura do jovem simples e desprotegido diante da
sedução do mundo.
8- Como entender as questões do texto de
Provérbios 7.6,7 (Porque
da janela da minha casa, olhando eu por minhas frestas, Vi entre os simples,
descobri entre os moços, um moço falto de juízo)?
( ) A palavra "simples",
traduzida do hebraico plain, refere-se a uma pessoa pobre ou humilde.
( ) A palavra "simples",
traduzida do hebraico pethy, refere-se a uma pessoa tola e ingênua.
( ) O termo
hebraico leb traduzido por "coração", "ser interior" ou "juízo", é usado para
descrever o caráter moral do indivíduo.
( ) O que faltou ao jovem de Provérbios 7
foi exatamente a noção de valores morais bem demarcados.
( ) O resultado não poderia
ser outro: ele caiu nas garras do pecado.
( ) Não permitamos, pois, que o mesmo
ocorra com os nossos filhos.
( ) Vamos instruí-los enquanto é tempo.
9- Como funciona a ética do caráter?
( ) A ética coloca os valores no lugar onde eles devem estar.
( ) A
ideia, aqui, é educar a pessoa, tomando por base os valores ensinados na Bíblia.
( ) O mais importante são os sentimentos,
não importando o comportamento.
( ) O mais importante não são os sentimentos, mas o comportamento.
( ) Não é a
sensibilidade, mas o compromisso com a atitude correta a se tomar.
( ) É exatamente isso que
Salomão diz ter herdado do seu pai e o mesmo objetiva transmitir ao seu
"filho".
III - EDUCAÇÃO INTEGRAL
10- Como deve ser o desenvolvimento mental dos filhos?
( ) Provérbios mostra o quanto é importante os mais
jovens serem treinados para que tenham o discernimento adequado para a vida.
( ) Salomão mostra os frutos desse treinamento: sabedoria, disciplina,
sensatez, justiça, direito, retidão, habilidade, prudência, conhecimento e
reflexão.
( )
Todo esse aprendizado valia-se de uma técnica apurada de discussão e avaliação, visando
preparar o jovem à sociedade.
( )
Todo esse aprendizado valia-se de uma técnica apurada de memorização, visando
preparar integralmente o jovem à vida.
( ) Por conseguinte, inclinemos o coração ao
entendimento.
( ) Atemos a benignidade ao pescoço, escrevemo-la na tábua do
coração (Pv 3.3) e guardemos a instrução no lugar mais íntimo do ser .
11- Como deve ser o desenvolvimento moral dos filhos? Complete:
A preocupação do sábio com o desenvolvimento moral e
espiritual do _______________________________ é claramente demonstrada em sua
________________________________ em educá-lo,
tomando por base a justiça, o direito e a retidão. Isso pode ser visto, quando
Salomão destaca a ______________________________ da justiça (Pv 22.22,23),
os bons princípios (Pv 22.28; 23.10,11), a instrução e a
____________________________ (Pv 23.13; 14.22-25), a prudência
nas relações sociais (Pv 23.6-8) e o exercício da _______________________________ (Pv 24.11,12).
CONCLUSÃO
12- Complete:
Num momento em que os modelos educacionais experimentam uma grave crise de
______________________________, é urgente estudarmos o livro de Provérbios, a
fim de extrairmos preciosas lições à educação dos nossos jovens,
adolescentes e crianças. Não podemos consentir que a
_____________________________ deste século ___________________________, em
nossos filhos, o ______________________________ de um ensino permissivo e contrário aos valores da Bíblia Sagrada.
Preservemos o que os nossos pais na fé construíram e, com muito sacrifício,
deixaram-nos como ___________________________ espiritual e moral.
RESPOSTAS DO QUESTIONÁRIO EM http://www.apazdosenhor.org.br/profhenrique/videosebdnatv.htm
AJUDA
CPAD - http://www.cpad.com.br/ -
Bíblias, CD'S, DVD'S, Livros e Revistas. BEP - Bíblia de Estudos
Pentecostal.
VÍDEOS da EBD na TV, DE
LIÇÃO INCLUSIVE - http://www.apazdosenhor.org.br/profhenrique/videosebdnatv.htm
BÍBLIA ILUMINA EM CD -
BÍBLIA de Estudo NVI EM CD - BÍBLIA Thompson EM CD.
Peq.Enc.Bíb. - Orlando Boyer
- CPAD
Bíblia de estudo - Aplicação
Pessoal.
Comentário Bíblico Beacon, v.5 - CPAD.
GARNER, Paulo . Quem é quem na
Bíblia Sagrada. VIDA
CHAMPLIN, R.N. O Novo e o
Antigo Testamento Interpretado versículo por Versículo. (CPAD)
STAMPS, Donald C. Bíblia de
Estudo Pentecostal. CPAD
O NOVO DICIONÁRIO DA BÍBLIA
– Edições Vida Nova – J. D. Douglas
Dicionário Bíblico Wycliffe - Charles F. Pfeiffer, Howard F.
Vos, João Rea
- CPAD.
Dicionário Vine antigo e novo testamentos
- CPAD.
25 Maneiras de Valorizar as Pessoas - Autores: João C. Maxwell & Les Parrott,
PH. D. - Editora: SEXTANTE
Estudo no Livro de Provérbios - Antônio
Neves de Mesquita
James, por Hendrickson Publishers - Edição
Contemporânea, da Editora Vida, Traduzido pelo Rev. Oswaldo Ramos.
http://www.gospelbook.net
www.ebdweb.com.br
http://www.escoladominical.net
http://www.portalebd.org.br/