LIÇÃO 12 - A RECIPROCIDADE DO AMOR CRISTÃO
LIÇÕES BÍBLICAS - 3º Trimestre de 2013 - CPAD -
Para jovens e adultos
Tema: Filipenses - A Humildade de CRISTO como
exemplos para a Igreja.
Comentário: Pr. Elienai Cabral
Complementos, ilustrações, questionários e vídeos: Ev. Luiz Henrique de
Almeida Silva
QUESTIONÁRIO
NÃO DEIXE DE ASSISTIR AOS VÍDEOS DA LIÇÃO ONDE
TEMOS MAPAS, FIGURAS, IMAGENS E EXPLICAÇÕES DETALHADAS DA LIÇÃO
http://www.apazdosenhor.org.br/profhenrique/videosebdnatv.htm
TEXTO ÁUREO
"Posso todas as coisas naquele que me fortalece" (Fp 4.13).
VERDADE PRÁTICA
A igreja de Cristo deve zelar pelo bem-estar dos que a servem, a fim de que
não haja necessitados entre os filhos de Deus.
LEITURA DIÁRIA
Segunda - Jo 10.10Vida cristã transbordante
Terça - Fp 4.19Deus supre as necessidades
Quarta - Mt 6.19-21,31-34A confiança nos bens gera ansiedade
Quinta - 1 Tm 5.17,18 A igreja cuidando de seus líderes
Sexta - Rm 15.25-27Socorro material como prova de amor
Sábado - Fp 4.10-13A fonte da nossa suficiência
LEITURA BÍBLICA EM CLASSE - Filipenses 4.10-13
10 Ora, muito me regozijei no Senhor por,
finalmente, reviver a vossa lembrança de mim; pois já vos tínheis lembrado,
mas não tínheis tido oportunidade. 11 Não digo isto como por necessidade,
porque já aprendi a contentar-me com o que tenho. 12 Sei estar abatido e sei
também ter abundância; em toda a maneira e em todas as coisas, estou
instruído, tanto a ter fartura como a ter fome, tanto a ter abundância como
a padecer necessidade. 13 Posso todas as coisas naquele que me fortalece.
Suficiência de Paulo (Filipenses 4:10-13)
NOVO COMENTÁRIO BÍBLICO CONTEMPORÂNEO - F. F.
BRUCE - Baseado na Edição Contemporânea de Almeida
Categoria: Comentário - © 1983, 1989 por
Frederick Fyvie Bruce Hendrickson Publishers, Inc. - Traduzido pelo Rev.
Oswaldo Ramos © 1992 por Editora Vida
Paulo chega agora a uma das principais razões
por que está escrevendo. Se esta nota (4:10-20) era parte integrante da
carta principal, o apóstolo a reservou para o fim com o objetivo de dar-lhe
ênfase — sua expressão de gratidão pela oferta que Epafrodito lhe trouxera
da igreja de Filipos.
4:10 Muito me regozijo no Senhor, significando “apresentei alegres
agradecimentos ao Senhor” (quando recebi vossa oferta). Paulo agradece aos
crentes filipenses a oferta que lhe enviaram, mas seu “regozijo” deriva
principalmente da evidência que esse fato representa de os filipenses terem
contínuo desejo ardente de cooperar com Paulo no evangelho.
Alguns comentadores acham a redação de Paulo aqui bastante estranha, em se
tratando de uma expressão de gratidão: Dibelius se refere ao “agradecimento
sem graças” de Paulo . Todavia, as palavras dele devem ser lidas à luz do
mútuo e profundo afeto existente entre ele e a igreja filipense, e à luz do
bem-documentado hábito financeiro de Paulo .
O advérbio finalmente pode implicar, se tomado só em si mesmo, que os
filipenses permitiram que um longo período de tempo decorresse desde que
haviam enviado a última oferta a Paulo ; todavia, o contexto nos revela que
não há base para tal ponderação. É concebível, isto sim, que no
endereçamento, ou cabeçalho da nota que lhe enviaram junto à dádiva,
houvessem escrito algo assim: “Finalmente temos a satisfação de enviar-lhe
uma oferta, mais uma vez,” e que Paulo , aproveitando a frase, lhes diga:
“Finalmente, como vocês dizem...” Entretanto, o longo intervalo se deve, com
toda probabilidade, ao costume de Paulo no que concerne à aceitação de
presentes e ofertas por parte das igrejas. Ele deixa bem claro que, se só
agora renovastes o vosso cuidado a meu favor, isso não se deveu a alguma
interrupção no interesse da parte deles, mas antes, ao fato de faltar-lhes
oportunidade para mostrá-lo. E por que não tiveram tal oportunidade? Porque
o próprio apóstolo os privara dela.
Na Macedônia — especialmente em Tessalônica — e também em Corinto,
Paulo verificara que se aceitasse ajuda financeira para si mesmo, da
parte de seus
convertidos, seus adversários deturpariam esta idéia,
com malícia, dizendo que Paulo queria viver às custas da igreja. (Tais
detratores de Tessalônica aparentemente não faziam parte da igreja; os de
Corinto, sim). Daí, talvez, o pedido de Paulo a seus convertidos, para que
não lhe enviassem dinheiro para seu uso pessoal. Acima de tudo, quando o
apóstolo começou a organizar um fundo de socorro à igreja de Jerusalém, seu
grande anseio era que todas as dádivas entregues pelas igrejas fossem
canalizadas para tal fundo; ele sabia, no entanto, que ainda assim haveria
pessoas que aproveitariam a ocasião como pretexto para dizerem que o
dinheiro arrecadado como ajuda aos pobres estava sendo desviado para o bolso
do próprio Paulo . Sabemos que as igrejas macedônicas haviam feito o máximo
no partilhamento de seus recursos, a fim de contribuir para aquele fundo de
socorro (2 Coríntios 8:1-5).
Todavia, a esta altura o dinheiro dos pobres já havia sido coletado e
enviado a Jerusalém. Durante visita a Jerusalém, ao lado de representantes
das igrejas doadoras, Paulo foi preso. Depois de ter passado dois anos sob
custódia, em Cesaréia, passou a morar numa casa em Roma, como prisioneiro
domiciliar. Mudara a situação do apóstolo: seus amigos de Filipos entenderam
que agora, finalmente, era oportuno enviar-lhe uma oferta, o que fizeram
pela mão de Epafrodito.
4:11 Paulo demonstra grande apreciação pelo interesse dos bondosos
filipenses, mas assegura-lhes que não estava em necessidade daquele tipo. A
redação paulina parece sugerir que havia constrangimento, por causa do
espírito independente e sensível do apóstolo, ao dizer “muito obrigado”,
agradecendo uma oferta espontânea da parte de amigos tão amorosos e amados,
os irmãos da igreja em Filipos.
A política financeira de Paulo era não viver às custas de seus convertidos.
Ele achava que, à semelhança dos outros apóstolos e líderes cristãos, tinha
o direito de receber sustento da parte dos convertidos, mas Paulo decidiu
não usufruir desse direito (1 Coríntios 9:12; 2 Tessalonicenses 3:9). A
bagagem de Paulo era bem leve; suas posses se limitavam às roupas do corpo e
talvez algumas ferramentas de seu ofício, mais alguns papiros e pergaminhos
mencionados em 2 Timóteo 4:13. Sabia como sobreviver com o mínimo; na
verdade, forçara-se a aprender em como se contentar com pouco. Já aprendi a
contentar-me em toda e qualquer situação, diz Paulo , palavras que John Bunyan expandiria no cântico do menino pastor:
Estou contente com o que tenho, Seja pouco ou seja muito, E é alegria o que
mais almejo, Senhor, Porque ela indica os que salvaste. Nesta peregrinação
concede-me Medida total de alegria: Provação agora, bênção depois, Eis a
bem-aventurança das gerações.
“Contentando-vos com o que tendes” (Hebreus 13:5) — eis, pelo que parece, o
preceito geral da igreja primitiva. Esta atitude opõe-se de frente à
ambição, contra a qual Jesus (cf. Lucas 12:15) e seus discípulos
pronunciaram solenes advertências, descrevendo a “pessoa avarenta” como
“idólatra” (Efésios 5:5).
A palavra traduzida por contentar-me (gr. autarkes) era comum no estoicismo
denotando o ideal da pessoa totalmente auto-suficiente. Paulo a emprega a
fim de expressar sua independência das circunstâncias externas. Estava
sempre consciente de sua total dependência de Deus. O apóstolo era mais
“suficiente em Deus” que auto-suficiente: “a nossa capacidade vem de Deus”
(2 Coríntios 5:5).
4:12 Paulo acumulava vasta experiência em passar com menos do que o
suficiente, em algumas ocasiões, e ter mais do que o suficiente, noutras
ocasiões. Isso pouca diferença lhe fazia. Já aprendi a contentar-me, diz
ele, tomando emprestado um termo do vocabulário das religiões místicas (“Eu
me tomei adepto” é como F. W. Beare o traduz). Aprendi tanto a ter fartura,
como a ter fome, tanto a ter abundância, como a padecer necessidade. Só
podemos imaginar o que é que Paulo considerava abundância — tudo que
estivesse acima do mínimo necessário quanto à alimentação e vestuário, sem
dúvida alguma. Sendo um homem educado em ambiente elevado, sua conversão
significou a entrada num novo modo de vida. Ser cidadão de Tarso significava
ser pessoa de grandes posses materiais. Entretanto, por amor de Cristo,
Paulo havia dado “também por perda todas as coisas” (3:8), inclusive
(podemos ter certeza) sua herança material; o apóstolo aprendeu, dali em
diante, a sobreviver com o que pudesse ganhar mediante seu ofício de meio-ex-
pediente, de “fazer tendas” (cf. 1 Tessalonicenses 2:9; 2 Tessalonicenses
3:8; Atos 18:3; 20:34).
4:13 Paulo não coloca a seu crédito o aprendizado da lição sobre estar
sempre contente; é graças àquele que o capacita que o apóstolo diz: Posso
todas as coisas naquele que me fortalece. Na verdade, quando se tomava mais
consciente de sua fraqueza pessoal é que ele mais se certificava do poder de
Cristo que nele residia. “Portanto, de boa vontade me gloriarei,” diz ele,
“nas minhas fraquezas, para que em mim habite o poder de Cristo. Pelo que
sinto prazer nas fraquezas, nas injúrias, nas necessidades, nas
perseguições, nas angústias por amor de Cristo. Pois quando estou fraco,
então é que sou forte” (2 Coríntios 12:9, 10).
Notas Adicionais 30
4:10 Muito me regozijo: o aoristo echaren (“eu me regozijo”) se refere
ao momento em que Paulo recebera a oferta, mas a alegria persistia até
aquele momento.
Finalmente: gr. ede pote. Veja-se J. H. Michael, “The First and Second
Epistles to the Philippians,” ExpT34 (1922-23), pp. 106-9, quanto à opinião
de que Paulo estaria citando as próprias palavras dos filipenses.
Consultem-se também pp. 15-16 acima.
Renovastes o vosso cuidado a meu favor: gr. anethalete to hyper emou
phronein, lit., “florecestes outra vez (intransitivo) com respeito ao vosso
cuidado para comigo” ou “fizestes com que vosso cuidado por mim florescesse
outra vez” (transitivo). Este é o único exemplo no NT de anathallein (ou na
verdade de thallein ou qualquer derivado).
Mas vos faltava oportunidade: gr. ekaireisthe, imperfeito de akaireisthai
“não ter kairos (oportunidade); esta é a única ocorrência deste raro verbo,
na Bíblia em grego.
4:11 a contentar-me em toda e qualquer situação: gr. en hois eimi autarkes
einai. A ênfase estóica sobre autarkeia, no sentido de auto-suficiência, tem
raízes em Sócrates; quando alguém lhe perguntou quem era a pessoa mais rica,
Sócrates replicou: “Aquele que está contente com o pouco, visto que a
alegria (autarkeia) é a riqueza da natureza” (Stobaeus, Florilegium 5.43).
Quanto à independência natural de espírito e de perspectivas de Paulo ,
consulte-se C. H. Dodd, “The Mind of Paul, I” em New Testament Studies, pp.
71-73.
4:12 Descobriu-se um certo padrão rítmico nos vv. 12 e 13, o qual, aqui pelo
menos, não é explicado em termos de citação de outra fonte qualquer.
Em todas as maneiras aprendi: gr. memyemai, “eu me iniciei em” (da raiz my,
deste verbo myein deriva-se mysterion, “mistério”).
4:13 que me fortalece: lit., “que é meu fortalecedor” (gr. en to
endynamounti me), i. é, Cristo. Com este emprego do particípio presente de
endynamoun cf. o aoristo participial em 1 Timóteo 1:12, “dou graças àquele
que me fortaleceu (to endymmosanti me, ‘aquele que me deu poder’), Cristo
Jesus nosso Senhor.”
Modelos de um Servo espiritual - (Filipenses 4:10-13) - MacArthur, J. (2001). Philippians (309).
Chicago: Moody Press.
O seu interesse por mim.
De fato, vocês já se interessavam, mas não
tinham oportunidade para demonstrá-lo. (4:10)
Dez anos se passaram desde que o ministério de Paulo em Filipos
resultou na fundação da igreja naquela cidade. Os filipenses o haviam apoiado
generosamente quando ele saiu de Filipos para ministrar nas cidades
macedônias de Tessalônica e Bereia (At 17:1-13). Quando Paulo se dirigiu ao sul,
em direção a Acaia, os Filipenses continuaram a lhe sustentarem até quando ele
evangelizou
Atenas e Corinto (Atos 17:14-18:18). Com o passar dos anos continuaram a se
preocupar com Paulo, mas não tinham qualquer possibilidade
de fornecer apoio a ele. A razão para esta falta não é dada na bíblia. Talvez tenha
sido devido à preocupação com a sua própria pobreza (cf. 2 Coríntios.
8:1-2). Ou eles, apesar de ter tido conhecimento das necessidades do apóstolo,
eram
incapazes de localizá-lo.
Mas, recentemente, surgiu uma oportunidade quando Epafrodito chegou a Roma,
trazendo consigo uma generosa doação da parte dos Filipenses (4:18) pelo que Paulo se alegrou
muito no Senhor. Ele se alegrou nem tanto por causa de se lembrarem de sua
necessidade, mas porque deram provas de seu amor por ele. Sua alegria
transbordava porque agora, finalmente, após dez anos, tinham reavivado a
sua preocupação para com ele. O verbo grego traduzido "revivido" é um termo que
descreve um renovo como no florescimento na horticultura. Os Filipenses
tiveram "afeição
generosa" para com Paulo, depois dessa afeição ficar adormecida por quase dez anos, mais uma vez
floresceu. A declaração do apóstolo na verdade de que antes estavam preocupados, mas
lhes faltou oportunidade foi destinado a dissipar qualquer
mal-entendido sobre a parte dos filipenses para com ele. Paulo sabia que eles estavam
pensando sempre nele antes disso, mas ele compreendeu que não tiveram oportunidade de
apoiá-lo (cf. 2 Cor. 8:12).
A atitude graciosa de Paulo reflete a confiança do paciente na
providência soberana de Deus. Ele tinha certeza de que Deus, no devido tempo,
iria organizar suas circunstâncias, para satisfazer suas necessidades. Não
houve pânico de sua parte, nenhuma tentativa de manipular as pessoas partiu
de sua iniciativa própria. Paulo estava contente porque
sabia que os tempos, estações, e as oportunidades da vida são controladas
pelo "Deus soberano que faz todas as coisas segundo o conselho da Sua
vontade" (Ef. 1:11), fazendo com que "todas as coisas juntas
contribuam
para o bem
daqueles que amam a Deus, daqueles que são chamados segundo o seu propósito
"(Rom. 8:28). Aqueles que procuram controlar suas próprias vidas,
inevitavelmente, serão frustrados. A confiança na providência de
Deus é fundamental para o contentamento.
Providência e milagre são as duas maneiras como Deus age no mundo. Um
milagre é a intervenção direta de Deus no curso natural do mundo. É um
evento tão contrário ao curso normal dos acontecimentos que não há nenhuma
explicação científica ou naturalista para tal que não seja o poder de Deus
em ação. Não
há uma compreensão natural para explicar a divisão do Mar Vermelho, ou a restauração
da
visão daqueles cegos de nascença, ou na ressurreição de pessoas da morte.
Por outro lado, a providência de Deus não é milagroso no sentido de que ela
interrompe a ordem natural. Em vez disso, ele permite que todas as
contingências, eventos, palavras, atos, decisões, e elementos da vida
normal aconteçam dentro de Seu propósito sobrenatural de tecê-los todos juntos para caber exatamente
no
Seu plano . Isto é tão sobrenatural como um milagre. Salomão reconheceu
o controle providencial de Deus sobre os acontecimentos, quando escreveu: "A
mente do homem planeja seu caminho, mas o Senhor lhe dirige os passos"
(Provérbios 16:9;. Cf 19:21; Jeremias 10:23, Atos 4:27 -28; Fip 2:13).. Deus
providenciou arranjos para José subir a uma alta posição no
Egito para preservar o seu povo. Como explicou a seus irmãos: "Quanto a
vocês, intentastes o mal contra mim, mas Deus o tornou em bem, a fim de
alcançar este resultado presente, para preservar muitas pessoas vivas" (Gn
50:20). Deus também providenciou arranjos para Ester para que ela ocupasse uma
alta posição a fim de salvar Israel, como Mardoqueu lembrou: "Porque, se você
permanecer em silêncio, neste momento, socorro e livramento surgirão para os
judeus a partir de outro lugar e você e a casa de teu pai perecereis. E quem
sabe se você não tiver atingido esta alta posição por causa de um momento como este? "(Est.
4:14).
Uma compreensão do controle de Deus, Sua soberania providencial sobre os eventos é
fundamental para o contentamento.
UMA PESSOA SATISFEITA É SATISFEITO COM O POUCO
Não estou dizendo isso porque esteja necessitado, pois aprendi a adaptar-me
a toda e qualquer circunstância. (4:11)
Para que os filipenses compreendessem a sua declaração no versículo 10,
Paulo acrescentou rapidamente um aviso. O que ele quis dizer é que tinha aprendido
a estar contente em qualquer circunstância que se encontrasse. Apesar de sua
situação extremamente difícil, Paulo não estava descontente. Não
importava se ele era um prisioneiro, vivendo em uma pequena casa,
acorrentado a um soldado romano, vivendo com alimentação mínima. Nada disso
afetava seu contentamento, porque ele estava satisfeito com o pouco que
tinha. Sua satisfação não foi afetada pelos suas privações físicas.
A palavra grega traduzida como "ter o suficiente" no versículo 11 aparece somente aqui no
Novo Testamento. Extra-bíblicamente a palavra grega foi usada para falar de ser
auto-suficiente, ter o suficiente, ou não estar dependente dos outros. Um
antigo escritor usou a palavra em referência a um país que era
auto-suficiente e não tinha necessidade de importações. O verdadeiro contentamento vem
apenas de Deus, e permite aos crentes serem satisfeitos e viverem
satisfeitos no
meio de qualquer problema.
A atitude de contentamento de alguém como Paulo ou a mulher sunamita, que
quando lhe perguntaram o que ela precisava simplesmente respondeu: "Eu moro
no meio do meu povo" (2 Reis 4:13), é incompreensível para a sociedade de
hoje. As pessoas não se contentam com pouco ou muito. Na verdade, parece que
aqueles que são os mais ricos são geralmente os mais miseráveis e
descontentes. Em vez disso, as pessoas estão obcecados com a delinear as
suas necessidades e exigindo que estas sejam satisfeitas por DEUS.
A necessidade humana tornou-se o valor número um em nossa cultura.
O descontentamento é o obscurecimento da distinção entre
necessidades e desejos. Na prática, tudo o que se tornou uma mesma coisa "Necessidade"
- Assim, os homens "precisam" de melhores empregos, carros
chiques e lares maiores, jovens " precisam de "intermináveis
encontros sexuais para liberar seus egos reprimidos; crianças" precisam "
de
liberdade de expressar-se fora da "servidão" do controle parental. Como um
hamster (rato) correndo em volta e em uma roda e não chegando a lugar
nenhum, as pessoas desesperadamente perseguem o contentamento que está
sempre fora de alcance. Até mesmo a igreja começou a construir o seu
ministério em torno da "necessidades sentidas" pelas pessoas.
Mas Paulo sabia que o fim principal do homem não é ter suas
necessidades atendidas, mas glorificar a Deus e ter prazer em sua
presença para sempre.
Por isso, ele estava satisfeito com o que Deus graciosamente lhe
concedeu.
Como ele escreveu a Timóteo: "Se temos comida e cobertura, com isso
estaremos contentes" (1 Tm. 6:8). Embora ele tenha escrito aos
Coríntios: "O
Senhor designou àqueles que proclamam o evangelho que vivam do
evangelho" (1 Coríntios 9:14), Paulo muitas vezes optou por não exercer
esse
direito (cf. Atos 20:34; 1 Cor. 9:12, 15;. 1 Tessalonicenses 2:9;. 2
Tessalonicenses 3:8). Ele
trabalhou duro, e estava disposto a deixar Deus controlar os
resultados.
Quando os tempos difíceis vieram, Paulo permaneceu contente, porque
ele estava satisfeito com pouco.
UMA PESSOA SATISFEITA INDEPENDENTE DAS CIRCUNSTÂNCIAS
Sei o que é passar necessidade e sei o que é ter fartura. Aprendi o segredo
de viver contente em toda e qualquer situação, seja bem alimentado, seja com
fome, tendo muito, ou passando necessidade (4:12)
Paulo expande seu pensamento sobre o que ele fez alusão no versículo anterior. A frase
repetida duas vezes "eu sei" ... "eu também sei" revela que ele tinha
aprendido por experiência e maturidade espiritual próprias para viver acima das suas
circunstâncias e não deixá-las afetar o seu contentamento. Isso é uma lição
importante para os crentes aprenderem, pois são as circunstâncias difíceis
da vida que mais freqüentemente roubam nosso contentamento.
A declaração de Paulo eu sei estar junto com os humildes, estar com fome e padecer necessidade indica que ele tinha
passado por sua quota de pobreza. Ele sabia o que era conviver com coisas
materiais escassas. Ele também sabia como viver em prosperidade, a estar bem
abastecido, e
ter em abundância quando Deus graciosamente concedeu-lhe mais do que
precisava. Seis desses termos se referem ao bem estar material, necessidades
terrenas da vida, não às necessidades espirituais.
Paulo não era teólogo da torre de marfim, ele tinha vivido e ministrado
nas trincheiras. Sua vida não era exatamente um depoimento para o evangelho
da prosperidade. O ministério do apóstolo começou em Damasco, pouco depois de sua
conversão. Paulo, cheio do ESPÍRITO SANTO, continuou a crescer
espiritualmente e confundir os
judeus que moravam em Damasco, provando que "este Jesus é o Cristo", ... os
judeus conspiraram juntos para acabar com ele, mas sua trama não conseguiu
matar Paulo.
Eles também vigiaram as portas da cidade de dia e de noite para que pudessem
matá-lo, mas os seus discípulos o desceram de noite para baixo
através de uma abertura na parede, utilizando um grande cesto. (Atos
9:22-25).
Em Listra, em sua primeira viagem missionária, recebeu hostilidade a ponto
de "...havendo persuadido as multidões, apedrejaram a Paulo, e arrastaram-no
para fora da cidade, cuidando que estava morto" (Atos 14:19).
Muitos dos crentes filipenses, sem dúvida, se lembravam do que aconteceu com
Paulo e seu companheiro pregador, Silas, em Filipos: "Ele, tendo
recebido tal ordem, os lançou na prisão interior e lhes segurou os pés no
tronco. Pela meia-noite Paulo e Silas oravam e cantavam hinos a Deus,
enquanto os presos os escutavam.
"(Atos 16:22-24).
As coisas não ficaram muito melhor para o apóstolo, em Tessalônica, onde:
"Mas os judeus, movidos de inveja, tomando consigo alguns homens maus dentre
os vadios e ajuntando o povo, alvoroçavam a cidade e, assaltando a casa de
Jason, os procuravam para entregá-los ao povo. Porém, não os achando,
arrastaram Jason e alguns irmãos à presença dos magistrados da cidade,
clamando: Estes que têm transtornado o mundo chegaram também aqui, os quais
Jason acolheu; e todos eles procedem contra os decretos de César, dizendo
haver outro rei, que é Jesus. Assim alvoroçaram a multidão e os magistrados
da cidade, que ouviram estas coisas. Tendo, porém, recebido fiança de Jason
e dos demais, soltaram-nos. E logo, de noite, os irmãos enviaram Paulo e
Silas para Bereia; tendo eles ali chegado, foram à sinagoga dos judeus".(At
17:5-10)
Em Bereia também, Paulo foi perseguido, pois: "Mas, logo que os judeus de
Tessalônica souberam que também em Bereia era anunciada por Paulo a palavra
de Deus, foram lá agitar e sublevar as multidões" (Atos 17:13). Forçado a fugir
de Bereia, Paulo foi para Atenas, onde ele foi escarnecido e
ridicularizado pelos
filósofos gregos céticos reunidos no Areópago (Atos 17:18-34). De
Atenas, o apóstolo foi para Corinto, onde, "Sendo Gálio pro cônsul da Acaia,
levantaram-se os judeus de comum acordo contra Paulo, e o levaram ao
tribunal", (Atos 18:12). Depois de ministrar durante três meses na Grécia,
"uma conspiração [para matar Paulo ] foi formada contra ele pelos judeus
quando ele estava prestes a embarcar para a Síria" (Atos 20:3). Quando chegou
a Jerusalém, Paulo foi atacado e barbaramente espancado depois que
judeus da Ásia Menor reconheceram-no no templo (Atos 21:26-30). Resgatado da
morte certa pela ação rápida de um oficial romano (Atos 21:31-35), Paulo
começou a sua longa estadia na prisão romana. Dois anos mais tarde, depois
de audiências perante o Sinédrio e do governador romano não conseguir
resolver a situação, Paulo exerceu o seu direito como cidadão romano de
apelar para César. Depois de uma viagem marítima angustiante, que incluiu uma
aterrorizante tempestade de duas semanas que terminou em um naufrágio (At
27), Paulo finalmente chegou em Roma (Atos 28). Depois de escrever esta
carta aos Filipenses e ser solto, Paulo foi novamente preso em Roma.
Resumindo sua árdua, difícil e dolorosa vida, Paulo escreveu: " são
ministros de Cristo? falo como fora de mim, eu ainda mais; em trabalhos
muito mais; em prisões muito mais; em açoites sem medida; em perigo de morte
muitas vezes; dos judeus cinco vezes recebi quarenta açoites menos um. Três
vezes fui açoitado com varas, uma vez fui apedrejado, três vezes sofri
naufrágio, uma noite e um dia passei no abismo; em viagens muitas vezes, em
perigos de rios, em perigos de salteadores, em perigos dos da minha raça, em
perigos dos gentios, em perigos na cidade, em perigos no deserto, em perigos
no mar, em perigos entre falsos irmãos; em trabalhos e fadiga, em vigílias
muitas vezes, em fome e sede, em jejuns muitas vezes, em frio e nudez. Além
dessas coisas exteriores, há o que diariamente pesa sobre mim, o cuidado de
todas as igrejas. Quem enfraquece, que eu também não enfraqueça? Quem se
escandaliza, que eu me não abrase? Se é preciso gloriar-me, gloriar-me-ei no
que diz respeito à minha fraqueza. O Deus e Pai do Senhor Jesus, que é
eternamente bendito, sabe que não minto. Em Damasco, o que governava sob o
rei Aretas guardava a cidade dos damascenos, para me prender; mas por uma
janela desceram-me num cesto, muralha abaixo; e assim escapei das suas
mãos". (2 Coríntios 11:23-33). Com seus sofrimentos únicos e constantes
Paulo tinha aprendido o segredo de se elevar acima deles. No meio de todas
as suas provações manteve seu foco nas realidades celestiais (cf. Col.
3:1-2). Em 2 Coríntios 4:17 o apóstolo escreveu: "Porque a nossa leve e
momentânea tribulação produz para nós cada vez mais abundantemente um eterno
peso de glória;" Com essa perspectiva, é de se admirar que nenhuma
quantidade de dor, sofrimento ou desapontamento poderia afetar seu
contentamento?
UMA PESSOA SATISFEITA É FORTALECIDA PELO PODER DIVINO
veja
http://www.apazdosenhor.org.br/profhenrique/licao7-avp-1tr12-tudopossonaquelequemefortalece.htm
Tudo posso naquele que me fortalece. (4:13)
Não importa quão difícil a sua luta pode ter sido, Paulo teve uma
undergirding espiritual, um meio invisível de apoio. Sua adequação e
suficiência veio de sua união adequada e suficiente com Cristo: "Fui
crucificado com Cristo; e já não sou eu quem vive, mas Cristo vive em
mim, e
a vida que agora vivo na carne, vivo pela fé no Filho de Deus, que me
amou e
Se entregou por mim "(Gl 2:20).
Quando Paulo escreveu "eu posso fazer todas as coisas" ele tinha
em mente coisas físicas, coisas não espirituais. Ischuo (eu posso
fazer) significa "ser forte", "ter poder", ou "ter recursos". É comumente
traduzida como "dominado" (Atos 19:16), "predominante" (Atos 19:20), e
"eficaz" (Tiago 5:16). O texto grego enfatiza a palavra traduzida como todas
as coisas (uma referência às necessidades físicas; Cf. Vv 11-12),
colocando-o em primeiro lugar na frase. Paulo era forte o suficiente para
suportar qualquer coisa (cf. 1 Tm 1:12; 2
Tm 4:17). O apóstolo
não, é claro, significa que ele poderia sobreviver fisicamente
indefinidamente sem comida, água, sono, ou abrigo. O que ele está dizendo é
que quando ele atingiu o limite de seus recursos e força, até o momento da
morte, ele foi fortalecido com a força de Cristo. Ele conseguiu superar as
dificuldades físicas mais terríveis por causa da força interior, força espiritual
que
Deus havia lhe dado.
Nas palavras de Isaías, "Ele dá força ao cansado, e aumenta as forças ao que
não tem nenhum vigor. Os jovens se cansarão e se fatigarão, e os mancebos
cairão, mas os que esperam no Senhor renovarão as suas forças; subirão com
asas como águias; correrão, e não se cansarão; andarão, e não se fatigarão. (Isaías 40:29-31)
Talvez a mais clara ilustração dessa verdade na vida de Paulo venha de 2
Coríntios 12:7-10: "E, para que me não exaltasse demais pela excelência das
revelações, foi-me dado um espinho na carne, a saber, um mensageiro de
Satanás para me esbofetear, a fim de que eu não me exalte demais; acerca do
qual três vezes roguei ao Senhor que o afastasse de mim; e ele me disse: A
minha graça te basta, porque o meu poder se aperfeiçoa na fraqueza. Por
isso, de boa vontade antes me gloriarei nas minhas fraquezas, a fim de que
repouse sobre mim o poder de Cristo. Pelo que sinto prazer nas fraquezas,
nas injúrias, nas necessidades, nas perseguições, nas angústias por amor de
Cristo. Porque quando estou fraco, então é que sou forte".
Paulo era atormentado por um "espinho na carne". Este foi o pior de todos os
problemas para ele, por causa de sua
"solicitude por todas as Igrejas" (2 Coríntios 11:28). Ele repetidamente
pediu ao Senhor para livrá-lo desse tormento.
Mas em vez de livrá-lo, o Senhor apontou para Paulo a suficiência de Sua
graça. O contentamento vem aos crentes que dependem da graça sustentadora de
Cristo infundida em crentes quando eles não têm força própria. Nesse
sentido, o contentamento é um subproduto da angústia.
Para qualquer dúvida a respeito da suficiência do poder de fortalecimento de Cristo,
é o mesmo poder que Paulo descreveu em sua oração em Efésios 3:
"Por esta razão dobro os meus joelhos perante o Pai, do qual toda família
nos céus e na terra toma o nome, para que, segundo as riquezas da sua
glória, vos conceda que sejais robustecidos com poder pelo seu Espírito no
homem interior; - Ora, àquele que é poderoso para fazer tudo muito
mais abundantemente além daquilo que pedimos ou pensamos, segundo o poder
que em nós opera,". (Ef 3:14-16, 20).
O poder de Deus que habita nos crentes é muito mais do que suficiente para
reforçar e sustentá-los em qualquer julgamento. Contentamento pertence
àqueles que depositam confiança no poder de DEUS em vez de seus próprios
recursos. Jeremiah Burroughs observa: Um cristão encontra satisfação em
todas as circunstâncias, obtendo força de Outro, saindo de si para Jesus
Cristo, pela sua fé, agindo na fé em Cristo, e trazendo a força de Jesus Cristo
em sua própria alma, ele fica habilitado a suportar tudo o que Deus
estabelece para ele, e isso somente pela força que o crente acha em Jesus Cristo .... Há uma
força em Cristo, não só para santificar e salvar-nos, mas a força para nos
apoiar em todos os nossos fardos e aflições, e Cristo espera que quando
estamos sob qualquer encargo, devemos agir na nossa fé Nele para recebermos a
virtude e a força Dele. (A Jóia Rara do contentamento cristão, 63).
É importante notar que apenas aqueles que vivem uma vida de obediência à
vontade de Deus pode contar com o Seu poder para sustentá-los. Aqueles que
vivem num
contínuo pecado são levados para a cova do desespero e não podem esperar que Deus
vá trazê-los para o contentamento em suas circunstâncias contrárias. Na verdade, Ele pode
até mesmo adicionar dificuldades e humilhá-los para trazê-los ao
arrependimento.
D. Martyn Lloyd-Jones compara o fluxo do poder de Deus na vida do crente
com a questão da saúde física: É análogo este assunto com todo o poder em sua vida
como cristão. Saúde é algo que resulta de bem-estar. Saúde é o resultado de uma vida direita, e eu digo exatamente
a mesma coisa sobre esta questão do poder em nossa vida cristã.
Deixe-me usar outra ilustração. Tome essa questão da pregação. Nenhum
assunto é discutido com mais freqüência do que o poder da pregação. "Oh,
como
eu poderia ter poder na pregação?", diz o pregador, e ele ora de joelhos pelo poder. Eu acho que isso pode ser muito errado,
se
é a única coisa que o pregador faz. A maneira de ter poder é preparar
cuidadosamente a sua mensagem e orar pedindo revelação a DEUS. Estude a Palavra de Deus,
fazendo perguntas à bíblia,
analisando-a, colocando-a em ordem, fazendo disso o máximo. É
exatamente o mesmo em matéria de poder e capacidade de viver a vida cristã.
Além disso a nossa oração por busca de poder e capacidade deve obedecer certas
regras primárias de leis espirituais.
Por isso, posso resumir o ensinamento como este. O segredo do poder é
descobrir e aprender com o Novo Testamento o que é possível para nós em
Cristo. O que tenho que fazer é ir a Cristo. Devo gastar meu tempo com ele. Eu
preciso meditar sobre ele, devo chegar a conhecê-Lo. Isso era a ambição de
Paulo "para que eu possa conhecê-Lo." Devo manter o meu contacto e
comunhão com Cristo e devo concentrar-me em conhecê-Lo.
O que mais? Eu tenho que fazer exatamente o que Ele me diz. Devo evitar as
coisas que iriam me prejudicar. Se no meio da perseguição queremos nos sentir
como Paulo se sentiu, devemos viver como Paulo viveu. Devo fazer o
que Ele me diz, tanto para fazer e não fazer. Devo ler a Bíblia, devo
exercer, devo praticar a vida cristã, devo viver a vida cristã em toda sua
plenitude.
(Depressão Espiritual: Suas Causas e Cura [Grand Rapids: Eerdmans, 1965],
298-99).
O poder de Deus vai trazer contentamento para aqueles que não têm força
própria, mas somente se eles têm vivido em retidão. Não há nenhuma solução
rápida, nenhum atalho para contentamento. Ele vem apenas para aquelesque
estão reforçados pelo poder divino, e que esse poder divino não venha de
conselheiros, terapia ou de fórmulas auto-ajuda, mas apenas de uma vida
piedosa consistente.
OBJETIVOS - Após esta aula, o aluno deverá estar apto a:
Saber que as dádivas dos filipenses era resultado da providência divina.
Compreender que o cristão tem o contentamento de Cristo em qualquer
situação.
Explicar a respeito da principal fonte de contentamento do cristão.
RESUMO DA
LIÇÃO 12 - A RECIPROCIDADE DO AMOR CRISTÃO
I. AS OFERTAS DOS FILIPENSES COMO PROVIDÊNCIA DIVINA
1. Paulo agradece aos filipenses.
2. Reciprocidade entre o apóstolo e a igreja.
3. A igreja deve cuidar dos seus obreiros.
II. O CONTENTAMENTO EM CRISTO EM QUALQUER SITUAÇÃO
1. O contentamento de Paulo .
2. "Sei estar abatido" (v.12).
3. O contentamento desfaz os extremismos.
III. A PRINCIPAL FONTE DO CONTENTAMENTO (4.13)
1. Cristo é quem fortalece.
2. Cristo é a razão do contentamento.
3. O cumprimento da missão como fonte de contentamento.
BIBLIOGRAFIA SUGERIDA
RICHARDS, Lawrence O. Comentário Histórico-Cultural do Novo Testamento.
1.ed. Rio de Janeiro: CPAD, 2007.
PEARLMAN, Myer. Epístolas Paulinas: Semeando as Doutrinas Cristãs. 1.ed. Rio
de Janeiro: CPAD, 1998.
SAIBA MAIS - Revista Ensinador Cristão -
CPAD, nº 55, p.42.
QUESTIONÁRIO DA LIÇÃO 12 - A RECIPROCIDADE DO AMOR CRISTÃO
Responda conforme a revista da CPAD do 3º Trimestre de 2013 - FILIPENSES
Complete os espaços
vazios e marque com "V" as respostas verdadeiras e com "F" as falsas
TEXTO ÁUREO
1- Complete:
"Posso ________________ as
______________________ naquele que me
_____________________________" (Fp 4.13).
VERDADE PRÁTICA
2- Complete:
A igreja de Cristo deve _________________________
pelo bem-estar dos que a ___________________________, a fim de que
não haja _______________________________ entre os filhos de Deus.
I. AS OFERTAS DOS FILIPENSES COMO PROVIDÊNCIA DIVINA
3- Pelo que Paulo agradece aos filipenses?
( ) A igreja em Filipos já vinha
tentando contribuir com o ministério de Paulo desde o seu início, mas nunca
haviam conseguido.
( ) A igreja em Filipos já vinha contribuindo
com o ministério de Paulo desde o seu início.
( ) Agora, o apóstolo fora
surpreendido pela segunda oferta enviada a ele, exatamente quando estava
preso em Roma.
( ) Por isso, agradece e
regozija-se pela lembrança dos irmãos.
( )
Ele declara ainda que a oferta dos filipenses era o fruto da providência
divina em seu ministério, pois confiava plenamente em Deus, em qualquer
situação.
4- Como era a reciprocidade entre o apóstolo e a igreja de Filipos?
( ) A segunda cidade da Europa a receber a mensagem do
Evangelho foi a de Filipos
( ) Paulo amava a igreja em Filipos.
( ) Esta cidade foi a primeira da Europa a receber a mensagem do
Evangelho.
( ) Ali, Paulo enfrentou perseguições, prisão e muito sofrimento.
( ) Agora a igreja, firmada em Cristo, demonstra sua gratidão ao apóstolo
cuidando dele e ajudando-o em suas necessidades.
5- De que maneira a igreja deve cuidar dos seus obreiros?
( ) Paulo muito sofreu com a falta de
ajuda financeira da igreja em Jerusalém.
( ) Nenhum obreiro deve fazer de sua
missão um meio de ganhar dinheiro.
( ) Todavia, a igreja precisa prover sustento
digno àqueles que a servem.
( ) Paulo muito sofreu com a falta de sensibilidade
da igreja em Corinto.
( ) Por outro lado, a igreja em Filipos procurou
ajudar o apóstolo.
( ) A Palavra de Deus nos exorta quanto ao sustento
daqueles que labutam na seara do Senhor: "Não amordaces o boi, quando pisa o
trigo".
( ) No mesmo versículo, o apóstolo completa que "digno é o obreiro do seu
salário".
( ) A igreja deve apoiar devidamente àqueles que são
verdadeiramente obreiros, ajudando-os em suas necessidades.
II. O CONTENTAMENTO EM CRISTO EM QUALQUER SITUAÇÃO
6- Qual era o contentamento de Paulo ?
( ) Aos Filipenses,
Paulo escreveu: "não que sejamos capazes, por nós, de pensar alguma coisa,
como de nós mesmos; mas a nossa capacidade vem de Deus".
( ) O apóstolo aprendeu a contentar-se em toda e
qualquer situação.
( ) Seu contentamento estava alicerçado no fato de que Deus
cuida dos seus servos e ensina-os a viver de forma confiante.
( ) Aos coríntios,
Paulo escreveu: "não que sejamos capazes, por nós, de pensar alguma coisa,
como de nós mesmos; mas a nossa capacidade vem de Deus".
( )
Paulo deu o crédito de sua força e contentamento a Deus.
7- De que maneira muitos atribuem seu
sucesso e como agirmos de forma adequada?
( ) Muitos se gabam de
sua robustez, coragem e até espiritualidade, esquecendo-se de que a nossa
capacidade vem do Senhor.
( ) Muitos atribuem seu
sucesso a CRISTO e por isso são mal interpretados.
( ) Para agirmos de forma adequada em meio às
provações e privações é preciso reconhecer que dependemos integralmente do
Senhor.
8- Como entender Paulo quando diz: "Sei estar abatido" (v.12)?
Complete:
Paulo inicia o versículo doze
dizendo: "Sei
estar abatido e também ter abundância". Ele estava convicto do
_________________________
de Deus. Por isso, aceitava as ________________________ sem se
envergonhar ou mesmo
entristecer-se. Precisamos acreditar na __________________________
divina e
aprender a contentar-nos em toda e qualquer situação. Talvez você
esteja
passando por dificuldades. Não permita, porém, que elas o abatam.
Confie no
cuidado e na ______________________________ do Pai Celeste. Ele é o
nosso
provedor. Para que o Evangelho chegasse aos confins da terra, muitos
homens
e mulheres, às vezes sem qualquer __________________________________
oficial, deixaram suas famílias e saíram pregando a Palavra de Deus e
fundando igrejas. Esses pioneiros não desistiram, e os resultados ainda
podem ser vistos. Hoje, as igrejas, em sua maioria, possuem recursos
para
enviar obreiros e missionários a outras ______________________________ e
ali sustentá-los, e devem fazê-lo. Cumpramos, pois, o nosso dever
conforme a Bíblia nos recomenda.
9- Por que o contentamento desfaz os extremismos?
( ) O apóstolo
Paulo ensina a
nos aproximar daqueles que não se conformam "com as sãs palavras de nosso
Senhor Jesus Cristo e com a doutrina que é segundo a piedade".
( ) Apesar de o exemplo paulino e de a
Bíblia ensinar-nos acerca do contentamento, é necessário abordar o perigo da
adoção dos extremismos nessa questão.
( ) Muitos servos de Deus são obrigados,
pela falta de compromisso de suas igrejas, a abandonar a obra de Deus.
( ) Para
que isso não aconteça, sejamos fiéis no sustento daqueles que estão servindo
a causa do Mestre.
( )
Os obreiros, por sua parte, não podem deixar-se dominar pela avareza e pela
ganância.
( ) Paulo nos dá uma
importante lição quando afirma: "Aprendi a contentar-me com o que tenho".
( ) O culto ao Senhor não pode ser
transformado em uma fonte de renda.
( ) É o próprio apóstolo
Paulo quem ensina a
nos apartar daqueles que não se conformam "com as sãs palavras de nosso
Senhor Jesus Cristo e com a doutrina que é segundo a piedade".
( ) Isto porque,
os tais apreciam "contendas de homens corruptos de entendimento e privados
da verdade, cuidando que a piedade seja causa de ganho".
( ) O ensino
paulino demonstra que a piedade, com contentamento, já é, por si mesma, um
"grande ganho".
III. A PRINCIPAL FONTE DO CONTENTAMENTO (4.13)
10- Por que Cristo é quem fortalece?
( ) A força do ministério
de Paulo estava em sua coragem e persistência.
( ) Paulo nos ensina, com a declaração do versículo
13, que sua suficiência sempre esteve em Cristo.
( ) O que fez do
apóstolo um vencedor foi a sua fé em Jesus Cristo, aquele que tudo pode.
( ) A força do seu ministério era o Senhor.
( ) Você quer forças para vencer os
obstáculos em seu ministério? Confie plenamente no Senhor!
11- Por que Cristo é a razão do contentamento?
( ) Nossa alegria e força vêm do Senhor
Jesus.
( ) Temos necessidade de obter forças de Cristo,
para sermos capacitados a realizar não somente as obrigações puramente
cristãs.
( ) Precisamos da força de
CRISTO para nos ensinar a como ficarmos contentes em todas as condições e as
aceitarmos como advindas de DEUS.
( ) Precisamos da força de
CRISTO para nos ensinar a como ficar contente em
cada condição.
( ) Busque ao Senhor e permita que a alegria divina preencha a
sua alma.
12- Por que o cumprimento da missão é fonte de contentamento?
( ) O principal
objetivo de Paulo era viver do Evangelho e nada lhe era mais
importante que ganhar almas para o Reino de Deus.
( ) Uma vez que o
objetivo de Paulo era pregar o Evangelho em toda parte, nada lhe era mais
importante que ganhar almas para o Reino de Deus.
( ) Nenhuma dificuldade
financeira roubaria a visão missionária do apóstolo.
( )
Ele não se angustiava pela privação material e social.
( ) Pelo contrário, a
alegria do Senhor era a sua força.
( ) Paulo regozijava-se com a suficiência que
tinha de Cristo.
( ) O descontentamento é como uma planta má que faz brotar a
avareza, o roubo e a preocupação com as coisas
materiais.
( ) Por isso, contente-se em Cristo! Ele tomará conta de
nós.
CONCLUSÃO
13- Complete:
Aprendemos na lição de hoje, que a igreja de Cristo deve
__________________________ pelo bem-estar dos seus obreiros, a fim de que não
venham a passar ___________________________.
Todavia, a real motivação para servirmos à igreja de Deus jamais devem ser
as recompensas ________________________________. Confiemos na
_____________________________ divina, pois assim seremos felizes em toda e
qualquer situação. Nosso contentamento em meio às
______________________________ é resultado da nossa fé e comunhão com o
Senhor Jesus. Que estejamos na _____________________________ do Senhor, para
que Ele nos conceda alegria e força a fim de _______________________________ as vicissitudes e
tribulações da vida.
RESPOSTAS DO QUESTIONÁRIO EM http://www.apazdosenhor.org.br/profhenrique/videosebdnatv.htm
AJUDA
CPAD - http://www.cpad.com.br/ -
Bíblias, CD'S, DVD'S, Livros e Revistas. BEP - Bíblia de Estudos
Pentecostal.
VÍDEOS da EBD na TV, DE
LIÇÃO INCLUSIVE - http://www.apazdosenhor.org.br/profhenrique/videosebdnatv.htm
BÍBLIA ILUMINA EM CD -
BÍBLIA de Estudo NVI EM CD - BÍBLIA Thompson EM CD.
Peq.Enc.Bíb. - Orlando Boyer
- CPAD
Bíblia de estudo - Aplicação
Pessoal.
O Novo Dicionário da Bíblia - J.D.DOUGLAS.
Revista Ensinador Cristão - nº 55 - CPAD.
Comentário Bíblico Beacon, v.5 - CPAD.
GARNER, Paulo . Quem é quem na
Bíblia Sagrada. VIDA
CHAMPLIN, R.N. O Novo e o
Antigo Testamento Interpretado versículo por Versículo.
STAMPS, Donald C. Bíblia de
Estudo Pentecostal. CPAD
AS GRANDES DEFESAS DO
CRISTIANISMO - CPAD - Jéfferson Magno Costa
O NOVO DICIONÁRIO DA BÍBLIA
– Edições Vida Nova – J. D. Douglas
Comentário Bíblico
Expositivo - Novo Testamento - Volume I - Warren W . Wiersbe
Dicionário Bíblico Wycliffe - Charles F. Pfeiffer, Howard F.
Vos, João Rea
- CPAD.
Dicionário Vine antigo e novo testamentos
- CPAD.
25 Maneiras de Valorizar as Pessoas - Autores: João C. Maxwell & Les Parrott,
PH. D. - Editora: SEXTANTE
Perdoando Para Viver - Autor: Wilson de Souza- Editora: MK Editora
Filipenses - A
Humildade de CRISTO Como Exemplo Para a Igreja - Elienai Cabral -
Livro tema do trimestre
Filipenses - Introdução e
comentário - Ralph P. Martin
- Série Cultura Bíblica - Editora Vida
Filipenses_Hendriksen (1)
João Macarthur - Comentário
Filipenses - http://www.editoraculturacrista.com.br
Novo Comentário Bíblico Contemporâneo - Filipenses - F. F.
Bruce -
Série Cultura Bíblica - SOCIEDADE RELIGIOSA EDIÇÕES VIDA NOVA - São Paulo -
SP - 12ª edição 2002
http://www.gospelbook.net
www.ebdweb.com.br
http://www.escoladominical.net
http://www.portalebd.org.br/
Epistolas paulinas -
http://pt.scribd.com/doc/146430796/E-P-Myer-Pearlman
LIÇÃO 11 - UMA VIDA CRISTÃ EQUILIBRADA
LIÇÕES BÍBLICAS - 3º Trimestre de 2013 - CPAD -
Para jovens e adultos
Tema: Filipenses - A Humildade de CRISTO como
exemplos para a Igreja.
Comentário: Pr. Elienai Cabral
Complementos, ilustrações, questionários e vídeos: Ev. Luiz Henrique de
Almeida Silva
QUESTIONÁRIO
NÃO DEIXE DE ASSISTIR AOS VÍDEOS DA LIÇÃO ONDE
TEMOS MAPAS, FIGURAS, IMAGENS E EXPLICAÇÕES DETALHADAS DA LIÇÃO
http://www.apazdosenhor.org.br/profhenrique/videosebdnatv.htm
TEXTO ÁUREO
"Quanto ao mais, irmãos, tudo o que é verdadeiro, tudo o que é honesto, tudo
o que é justo, tudo o que é puro, tudo o que é amável, tudo o que é de boa
fama, se há alguma virtude, e se há algum louvor, nisso pensai" (Fp 4.8).
VERDADE PRÁTICA
A fim de termos uma vida cristã equilibrada e frutífera, precisamos ocupar a
nossa mente com tudo àquilo que é agradável a DEUS.
LEITURA DIÁRIA
Segunda - Lc 8.10-15Cultivando a Palavra
Terça - Tt 1.13-16 A verdade produz fé saudável
Quarta - Sl 86.11-13Verdade e misericórdia
Quinta - 1 Jo 3.15-18 Quem odeia anda em trevas
Sexta - Ec 7.10-14O melhor tesouro do homem
Sábado - Sl 50.14-23 Quem anda em retidão será salvo
LEITURA BÍBLICA EM CLASSE - Filipenses 4.5-9
5 Seja a vossa eqüidade notória a todos os homens. Perto está o Senhor.
6 Não estejais inquietos por coisa alguma; antes, as vossas petições sejam
em tudo conhecidas diante de DEUS, pela oração e súplicas, com ação de
graças. 7 E a paz de DEUS, que excede todo o entendimento, guardará os
vossos corações e os vossos sentimentos em CRISTO JESUS. 8 Quanto ao mais,
irmãos, tudo o que é verdadeiro, tudo o que é honesto, tudo o que é justo,
tudo o que é puro, tudo o que é amável, tudo o que é de boa fama, se há
alguma virtude, e se há algum louvor, nisso pensai. 9 O que também
aprendestes, e recebestes, e ouvistes, e vistes em mim, isso fazei; e o DEUS
de paz será convosco.
4.5 PERTO ESTÁ O SENHOR. Devemos crer que
o Senhor poderá voltar a qualquer momento. A perspectiva do NT é de que a
volta de JESUS é iminente (ver Lc 12.35-40); logo, devemos estar prontos,
trabalhando e vigiando em todo tempo (Mt 24.36; 25.1-13; Rm 13.12-14).
4.6 NÃO ESTEJAIS INQUIETOS POR COISA ALGUMA. O melhor remédio para a
preocupação é a oração, e isto pelas seguintes razões:
(1) Mediante a oração, renovamos nossa confiança
na fidelidade do Senhor, ao lançarmos nossas ansiedades e problemas sobre
aquEle que tem cuidado de nós (Mt 6.25-34; 1 Pe 5.7).
(2) A paz de DEUS vem guardar nossos corações e
mentes, como resultado da nossa comunhão com CRISTO JESUS (vv. 6,7; Is 26.3;
Cl 3.15).
(3) DEUS nos fortalece, para fazermos todas as
coisas que Ele quer que façamos (v. 13; 3.20; Ef 3.16).
(4) Recebemos misericórdia, graça e ajuda em
tempos de necessidade (Hb 4.16).
(5) Temos certeza de que todas as coisas que
DEUS permite que nos aconteçam concorrerão para o nosso bem (ver v. 11; Rm
8.28).
4.7 A PAZ DE DEUS GUARDARÁ OS VOSSOS CORAÇÕES. Quando invocamos a
DEUS, com um coração posto em CRISTO e na sua Palavra (Jo 15.7), a paz de
DEUS transborda em nossa alma aflita.
(1) Essa paz consiste em uma tranqüilidade
interior, que o ESPÍRITO SANTO nos transmite (Rm 8.15,16). Envolve uma firme
convicção de que JESUS está perto, e que o amor de DEUS estará ativo em
nossa vida continuamente. (Rm 8.28,32; cf. Is 26.3).
(2) Quando colocamos diante de DEUS, em oração,
as nossas inquietações, essa paz ficará como guarda à porta de nosso coração
e de nossa mente, para impedir que os cuidados e angústias perturbem-nos a
vida e a esperança em CRISTO (v. 6; Is 26.3,4,12; 37.1-7; Rm 8.35-39; 1 Pe
5.7).
(3) Se o medo e a ansiedade retornarem,
novamente a oração, a súplica e a ação de graças nos trarão a paz de DEUS
que guarda os nossos corações. Voltaremos a sentir segurança, e nos
regozijaremos no Senhor (v. 4)
4.8 TUDO O QUE É PURO. O crente deve fixar sua mente nas coisas
verdadeiras, puras, justas, santas, etc. Que essa é uma condição prévia para
experimentarmos a paz de DEUS e o livramento da ansiedade, fica claro no
versículo 9. Se assim fizermos, "o DEUS de paz será convosco". O resultado
de fixar nossas mentes nas coisas do mundo será a perda da alegria, da
presença íntima e da paz de DEUS e, nossos corações sem proteção.
Pensamento cativo quer dizer pensamento preso na
Palavra de DEUS.
Nas coisas de cima quer dizer que o prêmio está
no tribunal de CRISTO.
Pensar em construir primeiro lá em cima o que
desejamos aqui em baixo se chama oração.
Filipenses - Epístolas Paulinas - E.P.
myer pearlman - <http://pt.scribd.com/doc/146430796/E-P-Myer-Pearlman>
A Mente Pacífica (Fp 4.6,7)
1. A enfermidade. “Não estejais inquietos por
coisa alguma”.
Paulo não quer dizer que as pessoas devem ser descuidadas e não fazer
qualquer tentativa de cumprir os seus deveres e obrigações. Certa quantidade
de consideração cuidadosa é necessária para o cumprimento de qualquer dever.
O apóstolo aqui nos adverte contra a ansiedade nervosa, a inquietude e os
maus pressentimentos com respeito ao resultado da nossa obra e com respeito
ao futuro. Numa palavra, ele nos diz: “Não se preocupem” (cf. Mt 6.25-32). A
única justificativa pela preocupação seria quando ela ajuda a situação, mas
ela nunca ajuda, só piora.
2. O remédio. É fácil dizer: “Não se preocupe”. O apóstolo, porém,
receita confiantemente um remédio infalível:
“Antes, as vossas petições sejam em tudo conhecidas diante de Deus, pela
oração e súplicas, com ação de graças”.
Notemos:
2.7. O alcance da oração. “Em tudo”. Essas duas pequenas palavras nos
encorajam, porque muitas vezes levamos ao Senhor nossos problemas grandes, e
guardamos para nós mesmos as nossas pequenas perturbações.
2.2. As variedades de oração. “Oração” é o conceito no seu sentido mais
largo; a “súplica” é o pedido para uma necessidade especial; as “ações de
graça” são o acompanhamento necessário da oração.
2.3. O resultado da oração. “E a paz de Deus, que excede todo o
entendimento, guardará os vossos corações [centro do intelecto, da emoção e
da vontade] e os vossos sentimentos [pensamentos] em Cristo Jesus”. O que
significa a paz de Deus? É a experiência profundamente arraigada da harmonia
entre a alma e Deus. É, portanto, mais do que o livramento dos problemas
externos; de fato, existe a despeito deles. É algo tão fora dos costumes
terrestres que “excede todo o entendimento”. É demais para o entendimento
dos ímpios, porque é muito além do alcance da experiência deles; até
ultrapassa o entendimento dos piedosos, porque a luz lhes irrompe no meio de
situações tenebrosas de modo que é freqüentemente misterioso. A palavra
“guardar” é um termo militar que literalmente significa “guarnecer” , ou
encher de soldados. Depois de a oração ter lançado fora toda a preocupação e
ansiedade, Deus envia a paz para proteger a mente contra a invasão de
pensamentos que perturbam.
A Mente Santa (Fp 4.8,9)
1. A importância de pensar do modo correto. Nesses versos, Paulo
admoesta os filipenses a meditar em tudo que é nobre diante de Deus, em tudo
que purifica a nós mesmos e em tudo que apela aos melhores sentimentos do
homem. As Escrituras ressaltam o efeito que o pensamento tem sobre o caráter
e o destino. “Porque, como imaginou na sua alma, assim é” (Pv 23.7, cf. Pv
4.23). Sábios em todos os períodos da história têm entendido que “o
pensamento é o pai da ação” . Essa verdade é tão clara que, no Novo
Testamento, aquele que dá abrigo a pensamentos de ódio é considerado
assassino (1 Jo 3.15). O que pensa em adulterar, já adulterou.
2. Os assuntos do pensar correto. Meus pensamentos produzem maus
modos de viver; por outro lado, o pensar correto levará a uma vida correta.
Paulo faz uma lista de assuntos que devem alimentar os pensamentos do
cristão.
“Nisso pensai”.
(1) “Tudo o que é verdadeiro”. As coisas
verdadeiras se opõem à falsidade em palavras e conduta.
(2) “Tudo o que é honesto”. “Honesto” aqui significa literalmente o que é
honroso ou reverente. Refere-se às coisas consistentes com santa dignidade e
respeito e corresponde àquele amor que “não se conduz inconvenientemente”.
(3) “Tudo o que é justo”. O trato justo em todos
os nossos relacionamentos. O cristão auferirá todos os seus pensamentos com
a Regra Áurea.
(4) “Tudo o que é puro” refere-se à pureza no
seu sentido mais lato - pensamentos, motivos, palavras e ações livres de
elementos que rebaixam e maculam. “Bem-aventurados os limpos de coração”.
(5) “Tudo o que é amável” se refere à delicadeza, humildade e caridade que
atraem o amor e tornam amáveis as pessoas.
(6) “Tudo o que é de boa fama” se refere às
coisas que todos concordemente recomendam: a cortesia, agradabilidade,
justiça, temperança, verdade e respeito pelos pais. E possível alguém
realizar coisas boas com modos tais que lancem opróbrio sobre a causa de
Deus. “Não seja, pois, blasfemado o vosso bem” (Rm 14.16). (7) E, para
incluir todos os assuntos que merecem consideração, o apóstolo diz: “Se há
alguma virtude, e se há algum louvor, nisso pensai”.
3. O resultado do pensar correto. A meditação verdadeira produzirá
ação. “O que também aprendestes, e recebestes, e ouvistes, e vistes em mim,
isso fazei” . Quando se age à altura da verdade conhecida, recebe-se
evidência inabalável de que é a verdade mesmo. Torna-se parte de nós.
Realmente, pode-se dizer que a verdade não pode ser expressada em palavras
apenas - precisa ser vivida. A bênção de Deus é prometida para as vidas
santas que resultam de pensamentos santos: “E o Deus de paz será convosco”.
Notemos uma distinção: “a paz de Deus” se refere a uma dádiva no íntimo,
trazendo paz à alma; “o Deus da paz” descreve a presença de Deus com aquele
que crê, orientando, protegendo e providenciando todas as necessidades.
Modelos de um Servo espiritual - (Filipenses 4:5-9) - MacArthur, J. (2001). Philippians (309).
Chicago: Moody Press.
Estabilidade Espiritual -
harmonia, alegria, contentamento na Fé, (Filipenses 4:5-6a)
APRENDA A SER AMÁVEL
Seja a amabilidade de vocês conhecida por todos.. (4:5a)
Epieikes (espírito manso) tem um significado mais rico do que qualquer palavra
pode transmitir em Português. Assim, comentaristas e versões da Bíblia variam muito em
como traduzi-la. Razoabilidade Doce, generosidade, boa vontade, simpatia,
magnanimidade, caridade para com as faltas dos outros, a misericórdia para
com as falhas dos outros, indulgência das falhas dos outros, clemência,
calorosamente
generoso,
moderação, tolerância, gentileza; são algumas das tentativas de
capturar o rico significado de epieikes. Talvez a melhor palavra correspondente
em português seja graça - a graça da humildade, a bondade humilde que produz
a paciência para suportar a injustiça, desgraça, e maus-tratos, sem
retaliação ou vingança.
Clemente vai contra o culto do amor-próprio que era galopante na
sociedade antiga, e é crescente na sociedade moderna também. Focar o
amor-próprio, auto-estima e auto-realização só conduz à instabilidade cada vez
maior e ansiedade. Por outro lado, aquele cujo foco não é em si mesmo não estará
sujeito a injustiça, a desigualdade de tratamento injusto,
mentiras, ou humilhação. Eles podem dizer como Paulo: "Não
digo isto como por necessidade, porque já aprendi a contentar-me com o que
tenho." (4:11). Estabilidade espiritual
relaciona-se com
graciosamente humilde.
DESCANSANDO NA FÉ CONFIANTE NO SENHOR
Perto está o Senhor. Não andem ansiosos por coisa alguma (4:5b–6a)
Não há maior fonte de estabilidade espiritual do que a confiança em que o Senhor
está próximo. Engus (perto) pode significar próximo no espaço ou próximo no
tempo. Alguns tomam engus num sentido cronológico, quer como uma referência ao
retorno de CRISTO (3:20-21, Tiago 5:8), ou para a morte dos crentes, o que
os levaria à presença do Senhor (1:23; 2 Cor 5:8). Enquanto aquelas são
verdades consoladoras, parece que a ênfase de Paulo aqui é sobre a proximidade
do Senhor, no sentido de Sua presença. Ele está perto, tanto para ouvir o clamor
do coração do crente, como para ajudá-los e fortalecê-los. No Salmo 73:28 o salmista
declarou: "A proximidade de DEUS é o meu bem" (cf. Pss 34:18; 75:1; 119:151;
145:18). Por causa da proximidade de DEUS, os crentes não devem ter medo,
ansiedade ou serem vacilantes. Eles não devem entrar em desespero, mas serem fortes e
estáveis (Josué 1:6-9; Pss 27:14; 125:1).
Infelizmente, quando enfrentam provações, os crentes, muitas vezes
parecem
esquecer o que eles sabem sobre DEUS. Eles perdem a confiança Nele,
perdem a estabilidade do auto-controle espiritual, e são derrotados. Até
os
crentes fortes não são imunes a um lapso ocasional, como revela o
incidente
ocorrido na vida de
Davi. Fugindo da perseguição implacável de Saul, Davi buscou asilo na
cidade
filistéia de Gate. "Porém os criados de Aquis lhe disseram: Não é este
Davi, o
rei da terra? Não se cantava deste nas danças, dizendo: Saul feriu os
seus
milhares, porém Davi, os
seus dez milhares?" (1 Sam. 21:11). Percebendo que sua verdadeira
identidade
se tornou conhecida, "... Davi considerou essas palavras no seu ânimo e
temeu
muito diante de Aquis, rei de Gate" (v. 12). Em vez de confiar em DEUS
para
livrá-lo, Davi entrou em pânico e "Pelo que se contrafez diante dos
olhos
deles, e fez-se como doido entre as suas mãos, e esgravatava nas portas
do
portal, e deixava correr saliva pela barba.
"14 Então, disse Aquis aos seus criados: Eis que bem vedes que este
homem
está louco; por que mo trouxestes a mim?" (v. 13). Seu ato produziu os
resultados desejados: "Faltam-me a mim doidos, para que trouxésseis
este que
fizesse doidices diante de mim? Há de este entrar na minha casa? (Vv.
14-15). Como resultado, "Davi saiu de lá e escapou para a caverna de
Adulão" (1
Sam 22:1). Lá, com a crise passada, Davi teve tempo para refletir sobre
como ele
deveria ter lidado com a situação em Gate. No Salmo 57, escrito na
época, ele
reafirmou as verdades sobre DEUS que ele havia esquecido
temporariamente: "Tem misericórdia de mim, ó DEUS, tem piedade de mim,
porque minha alma se
refugia em Ti, e à sombra das tuas asas vou refugiar até que a
destruição passe.
Eu vou clamar a DEUS Altíssimo, ao DEUS que faz todas as coisas para
mim. Ele
enviará salvação desde os céus,, Ele repreende quem pisa em cima de mim.
Selah.
DEUS enviará a sua misericórdia e a sua verdade." (Sl 57:1-3).
Lembrando o caráter de estabilidade espiritual DEUS restaurou Davi e sua
alegria, capacitando-o a declarar: "Meu coração está firme, ó DEUS, meu
coração
está firme; cantarei, sim, cantarei louvores" (Sl 57:7 ).
Assim como Davi, o
profeta Habacuque enfrentou uma crise. Mas ao contrário de Davi, ele manteve sua
estabilidade espiritual. Em Habacuque 1:2-11 o profeta clamou a DEUS sobre a Sua
aparente indiferença à apostasia de Judá: "Até quando, SENHOR, clamarei eu, e tu
não me escutarás? Gritarei: Violência! E não salvarás?3 Por que razão me
fazes ver a iniqüidade e ver a vexação? Porque a destruição e a violência
estão diante de mim; há também quem suscite a contenda e o litígio.4 Por
esta causa, a lei se afrouxa, e a sentença nunca sai; porque o ímpio cerca o
justo, e sai o juízo pervertido.5 Vede entre as nações, e olhai, e
maravilhai-vos, e admirai-vos; porque realizo, em vossos dias, uma obra, que
vós não crereis, quando vos for contada.6 Porque eis que suscito os caldeus,
nação amarga e apressada, que marcha sobre a largura da terra, para possuir
moradas não suas.7 Horrível e terrível é; dela mesma sairá o seu juízo e a
sua grandeza.8 Os seus cavalos são mais ligeiros do que os leopardos e mais
perspicazes do que os lobos à tarde; os seus cavaleiros espalham-se por toda
parte; sim, os seus cavaleiros virão de longe, voarão como águias que se
apressam à comida.9 Eles todos virão com violência; o seu rosto buscará o
oriente, e eles congregarão os cativos como areia.10 E escarnecerão dos reis
e dos príncipes farão zombarias; eles se rirão de todas as fortalezas,
porque, amontoando terra, as tomarão.11 Então, passarão como um vento, e
pisarão, e se farão culpados, atribuindo este poder ao seu deus.
Em vez de responder à pergunta inicial de Habacuque, a resposta de DEUS levantou
uma segunda questão ainda mais vexatório: Como Ele poderia usar uma nação pagã, sem
DEUS para castigar o Seu povo? Confrontado com a apostasia de Judá, a invasão
caldéia iminente , e suas próprias perguntas sem resposta, Habacuque
lembrou-se do que ele sabia ser verdade sobre DEUS: "Não és tu desde sempre,
ó SENHOR, meu DEUS, meu SANTO? Nós não morreremos. Ó SENHOR, para juízo o
puseste, e tu, ó Rocha, o fundaste para castigar.13 Tu és tão puro de olhos,
que não podes ver o mal e a vexação não podes contemplar; por que, pois,
olhas para os que procedem aleivosamente e te calas quando o ímpio devora
aquele que é mais justo do que ele?(Hc
1:12-13). Habacuque lembrou-se da eternidade de DEUS, fidelidade, justiça,
soberania e santidade.
Apesar das provações, dúvidas e perguntas que ele enfrentou, a fé de Habacuque e
confiança em DEUS permaneceu firme. Ele afirmou a importância de viver uma vida
de fé em Habacuque 2:4: "O justo viverá pela sua fé." Tanto inicialmente na
justificação, e continuamente na santificação, a vida cristã é uma vida de fé em
DEUS. Como ele lembrou-se da grandeza do seu DEUS, a fé de Habacuque ficou mais
forte. Até o final de sua profecia, ele era capaz de cantar triunfante da
natureza gloriosa de DEUS e poder, "17 Porquanto, ainda que a figueira não
floresça, nem haja fruto na vide; o produto da oliveira minta, e os campos
não produzam mantimento; as ovelhas da malhada sejam arrebatadas, e nos
currais não haja vacas, 18 todavia, eu me alegrarei no SENHOR, exultarei no
DEUS da minha salvação.19 JEOVÁ, o Senhor, é minha força, e fará os meus pés
como os das cervas, me me fará andar sobre as minhas alturas. (Hc 3:17-19).
A fé de
Habacuque em DEUS fez dele um homem Espiritualmente estável, tanto que mesmo
se as coisas normais e confiáveis da vida de repente faltassem, mesmo assim ele ainda
se
gloriaria em DEUS. O Senhor que está próximo é o todo-poderoso, verdadeiro e vivo
DEUS revelado nas Escrituras. Aqueles que se comprazem em Seu santo poder,
amor e sabedoria cultivam um profundo conhecimento Dele, estudando e meditando
na Sua Palavra viverão fundados na verdade e sendo espiritualmente
estáveis. Na presença de DEUS, os crentes nunca devem estar ansiosos por
nada. Nada está fora do seu controle soberano ou muito difícil para ele guardar
e proteger.
A falta da visão de DEUS conduz a uma miríade de problemas na igreja. A falta da visão de DEUS
é a causa de centena de males menores que atingem universalmente os cristãos. A
nova filosofia de vida cristã resulta nesse erro básico em nosso pensamento
religioso. Os cristãos instáveis para se fortalecerem precisam construir a sua força sobre o
fundamento do que a Bíblia diz sobre DEUS. O resultado do fracasso da Igreja
para equipar os crentes com o conhecimento do caráter de DEUS e suas obras é uma
falta de compreensão de sua natureza e fins, e uma conseqüente falta de
confiança nele. As areias movediças da teologia mal entendida ou com defeito não oferecem
suporte estável para o crente.
A ansiedade é uma violação da Escritura e totalmente desnecessária. Em uma
passagem magnífica no Sermão da Montanha, JESUS apontou para a insensatez da
ansiedade: "25 Por isso, vos digo: não andeis cuidadosos quanto à vossa vida,
pelo que haveis de comer ou pelo que haveis de beber; nem quanto ao vosso
corpo, pelo que haveis de vestir. Não é a vida mais do que o mantimento, e o
corpo, mais do que a vestimenta?26 Olhai para as aves do céu, que não
semeiam, nem segam, nem ajuntam em celeiros; e vosso Pai celestial as
alimenta. Não tendes vós muito mais valor do que elas?27 E qual de vós
poderá, com todos os seus cuidados, acrescentar um côvado à sua estatura?28
E, quanto ao vestuário, porque andais solícitos? Olhai para os lírios do
campo, como eles crescem; não trabalham, nem fiam.29 E eu vos digo que nem
mesmo Salomão, em toda a sua glória, se vestiu como qualquer deles.30 Pois,
se DEUS assim veste a erva do campo, que hoje existe e amanhã é lançada no
forno, não vos vestirá muito mais a vós, homens de pequena fé?31 Não andeis,
pois, inquietos, dizendo: Que comeremos ou que beberemos ou com que nos
vestiremos?32 (Porque todas essas coisas os gentios procuram.) Decerto,
vosso Pai celestial bem sabe que necessitais de todas essas coisas;33 Mas
buscai primeiro o Reino de DEUS, e a sua justiça, e todas essas coisas vos
serão acrescentadas.34 Não vos inquieteis, pois, pelo dia de amanhã, porque
o dia de amanhã cuidará de si mesmo. Basta a cada dia o seu mal." (Mateus 6:25-34).
Harmonia na comunhão, alegria no Senhor, o contentamento em circunstâncias e
confiança confiante em DEUS são os primeiros passos no caminho da estabilidade
espiritual.
Estabilidade Espiritual - Gratidão, Pensamento Divino e Obediência
(Filipenses 4:6 b-9)
mas em tudo, pela oração e súplicas, e com ação de graças, apresentem seus
pedidos a DEUS. E a paz de DEUS, que excede todo o entendimento, guardará os
seus corações e as suas mentes em CRISTO JESUS. Finalmente, irmãos, tudo o que
for verdadeiro, tudo o que for nobre, tudo o que for correto, tudo o que for
puro, tudo o que for amável, tudo o que for de boa fama, se houver algo de
excelente ou digno de louvor, pensem nessas coisas. Tudo o que vocês aprenderam,
receberam, ouviram e viram em mim, ponham-no em prática. E o DEUS da paz estará
com vocês. (4:6b–9).
Nossa sociedade admira as pessoas que permanecem firmes, sem deixar
suas convicções, são corajosos e ousados, e não podem ser comprados, intimidados
ou derrotados.
Rudyard Kipling descreveu essas pessoas em seu famoso poema "Se",
um tributo ao mais nobre humanismo: "Se consegues manter a calma quando à tua
volta todos a perdem e te culpam por isso. Se consegues ter confiança em ti
quando todos duvidam de ti e aceitas as suas dúvidas. Se consegues esperar
sem te cansares por esperar ou caluniado não responderes com calúnias ou
odiado não dares espaço ao ódio sem porém te fazeres demasiado bom ou
falares cheio de conhecimentos. Se consegues sonhar sem fazeres dos sonhos
teus mestres. Se consegues pensar sem fazeres dos pensamentos teus
objetivos. Se consegues encontrar-te com o Triunfo e a Derrota e tratares
esses dois impostores do mesmo modo. Se consegues suportar a escuta das
verdades que dizes distorcidas pelos que te querem ver cair em armadilhas ou
encarar tudo aquilo pelo qual lutaste na vida ficar destruído e
reconstruíres tudo de novo com instrumentos gastos pelo tempo. Se consegues
num único passo arriscar tudo o que conquistaste num lançamento de cara ou
coroa, perderes e recomeçares de novo sem nunca suspirares palavras da tua
perda. Se consegues constringir o teu coração, nervos e força para te
servirem na tua vez já depois de não existirem, e agüentares quando já nada
tens em ti a não ser a vontade que te diz: "Agüenta-te!" Se consegues falar
para multidões e permaneceres com as tuas virtudes ou andares entre reis e
pobres e agires naturalmente Se nem inimigos ou amigos queridos te
conseguirem ofender. Se todas as pessoas contam contigo mas nenhuma
demasiado. Se consegues preencher cada minuto dando valor a todos os
segundos que passam. Tua é a Terra e tudo o que nela existe e mais ainda, tu
serás um Homem, meu filho!
Se
essas virtudes, coragem, convicção, integridade, credibilidade e
devoção inflexível são qualidades admiráveis para as pessoas do mundo,
quanto
mais essencial eles são para os cristãos? O próprio nome "cristão"
identifica os crentes com JESUS CRISTO, o modelo mais perfeito de
integridade,
coragem, convicção, integridade, credibilidade e devoção inflexível que
já viveu. O Novo Testamento repetidamente ordena os crentes a
segui-Lo, firmes na submissão a DEUS (cf. 1:27; 1 Coríntios 16:13; 2
Coríntios
1:24, Gal 5:1; Ef 6:11, 13, 14, 1 Tessalonicenses 3:8; 2 Tessalonicenses
2:15;. Hb 3:6, 14; 1 Pedro 5:9, 12).
A preocupado de
Paulo era para com sua amada congregação de Filipos, ele desejava que ela
ficasse firme na fé. De
4:2-9 sete princípios básicos para o desenvolvimento e manutenção da
estabilidade espiritual emergem. O capítulo anterior neste volume considera os
quatro primeiros: cultivar a harmonia na comunhão da igreja, mantendo um
espírito de alegria, aprendendo a estar contente, e repousando sobre uma fé
confiante no Senhor. Este capítulo irá considerar os três últimos: reagindo a
problemas com a oração agradecida, pensar em virtudes divinas, e obedecendo o
padrão de DEUS.
REAGINDO A PROBLEMAS COM ORAÇÃO DE GRATIDÃO
mas em tudo, pela oração e súplica, com ações de graças sejam as vossas petições
conhecidas diante de DEUS. E a paz de DEUS, que excede todo o entendimento,
guardará os vossos corações e os vossos sentimentos em CRISTO JESUS. (4:6b–7)
Pessoas espiritualmente estáveis oram em agradecimento antes mesmo de
receberem bênçãos do SENHOR. Tal
oração é o antídoto da preocupação e a cura para a ansiedade. A teologia da
oração não está em vista aqui, mas a sua prioridade e a atitude do crente que a
pratica. Os três sinônimos usados aqui, a oração, súplicas e pedidos, referem-se a
três tipos
específicos de oração, ofertas diretas e petição a DEUS. O pressuposto do texto é que os
crentes clamam a DEUS quando eles têm uma necessidade ou um problema, não duvidando,
nem questionando, ou até mesmo culpando a DEUS, mas com ações de graças (cf. Cl
4:2). Em vez de ter um espírito de rebelião contra o que DEUS permite, os
crentes confiam em DEUS lançando sobre Ele "toda a ansiedade, porque Ele cuida deles
(nós)" (1 Pedro 5:7).
As promessas de DEUS se cumprem com a sabedoria da gratidão. Ele prometeu que nenhum
juízo seria difícil para eles lidarem com eles (1 Cor
10:13). Ele também prometeu usar tudo o que acontece na vida dos crentes para o
seu bem final (Rom. 8:28). Mesmo o sofrimento os leva a serem aperfeiçoados,
confirmados, fortalecidos e estabelecidos (1 Pedro 5:10). Os crentes devem também
estar gratos pelo poder de DEUS (Sl 62:11, 1 Pedro 1:5; Apocalipse 4:11), por
suas promessas (Dt 1:11; 2 Coríntios 1:20), pela esperança de alívio do
sofrimento (2 Cor 4:17; 1 Pedro 5:10), pela esperança da glória (Rm 5:2;
Colossenses 1:27), por Sua misericórdia (Romanos 15:9), e pelo Seu trabalho
aperfeiçoado neles (Fp 1:6).
As pessoas tornam-se preocupadas, ansiosas e com medo porque não confiam na
sabedoria de DEUS, em seu poder ou bondade. Eles temem que DEUS não seja sábio o
suficiente, não seja suficientemente forte, ou bom o suficiente para evitar um desastre
em suas vidas.
Pode ser que esta dúvida seja pecaminosa porque o seu conhecimento de DEUS está com
defeito, ou que o pecado em suas vidas tenha paralisado sua fé. A oração de
gratidão traz
libertação do medo e da preocupação, porque afirma controle soberano de DEUS sobre
todas as circunstâncias, e que seu propósito é para o bem do crente (Rom. 8:28).
Uma vez que o pecador esteja em "paz com DEUS" (Rm 5:1), isto é, pela
sua salvação
deixou de ser inimigo de DEUS e tornou-se Seu filho, ele pode desfrutar da paz
de DEUS, dessa tranqüilidade dentro da alma, dada por DEUS . É uma relação de
confiança em Sua sabedoria perfeita e infinita, em seu poder que
proporciona tranqüilidade no meio das tempestades da vida.
Isaías escreveu sobre esta paz sobrenatural: "Tu conservarás em paz aquele
cuja mente está firme em ti; porque ele confia em ti" (Isaías 26:3). Paulo
orou pelos romanos que "Ora, o DEUS de esperança vos encha de todo o gozo e
paz em crença, para que abundeis em esperança pela virtude do ESPÍRITO SANTO" (Rm
15:13). Em sua bênção sacerdotal em Israel Arão disse: "O Senhor levante o seu
rosto sobre ti, e te dê a paz" (Nm 6:26). No Salmo 29:11 Davi escreveu: "O
Senhor
abençoará o seu povo com a paz." Pouco antes de Sua morte, JESUS prometeu:
"Deixo-vos a paz, a minha paz vos dou; não vo-la dou como o mundo a dá. Não
se turbe o vosso coração, nem se atemorize."(João 14:27). A paz de
DEUS
não é para todos, no entanto, "Não há paz para os ímpios, diz o Senhor" (Is
48:22),
nem com DEUS, nem de DEUS.
Paulo define ainda esta paz sobrenatural como a paz que excede todo o entendimento.
Ela transcende poderes humanos, mentes intelectuais privilegiadas,
teologia humana, tecnologia humana, e
compreensão humana. Esta paz é superior a conspiradores humanos, dispositivos humanos
e soluções humanas, pois sua fonte é o DEUS cujas decisões são insondáveis e
cujos caminhos são insondáveis (Rom 11:33). Esta paz é vivenciada em uma calma
transcendente que levanta o crente acima do julgamento mais debilitante. Uma vez
que é uma obra sobrenatural, ela resiste a qualquer compreensão humana.
O
verdadeiro desafio da vida cristã não é eliminar todas as circunstâncias
desagradáveis, é confiar no bom propósito de nosso infinito, santo DEUS,
soberano e poderoso em cada dificuldade. Aqueles que vão honrá-lo por confiar nele
vão experimentar as bênçãos de Sua paz perfeita.
Percebe-se na vida dos crentes, que a paz de DEUS os guardará de sua ansiedade,
dúvida e preocupação. Phroureo (vontade de guardar) é um termo militar utilizado
por soldados de plantão. A imagem teria sido familiar aos Filipenses, desde que
os romanos estacionaram suas tropas em Filipos para proteger seus interesses em
seu império mundial. Assim como os soldados da guarda imperial romana protegiam uma
cidade, do mesmo modo os guardas de DEUS promovem a paz e protegem os crentes
que confiam Nele. Mais uma vez, Paulo lembra a
seus leitores que a verdadeira paz não está disponível através de qualquer fonte
humana, mas só em CRISTO JESUS.
PENSANDO EM VIRTUDES DIVINAS
Finalmente, irmãos, tudo o que for verdadeiro, tudo o que for nobre, tudo o
que for correto, tudo o que for puro, tudo o que for amável, tudo o que for
de boa fama, se houver algo de excelente ou digno de louvor, pensem nessas
coisas. (4:8)
A palavra, finalmente, indica que Paulo chegou ao clímax de seu ensinamento
sobre a estabilidade espiritual. O princípio de que ele está prestes a se
relacionar é o somatório de todos os outros e a chave para
implementá-las. A frase "me debruçar sobre essas coisas" introduz uma
importante verdade: a estabilidade espiritual é o resultado de como uma
pessoa pensa. A forma imperativa de logizomai (morar em) o torna um comando;
pensamento correto não é opcional na vida cristã. Logizomai significa mais
do que apenas entreter pensamentos, o que significa "avaliar", "considerar",
ou "calcular" Os crentes devem considerar as listas de qualidades de Paulo
neste versículo e meditar sobre as suas implicações. A forma verbal exige
disciplina habitual da mente para definir todos os pensamentos sobre essas
virtudes espirituais.
A Bíblia não deixa dúvida de que a vida das pessoas são o produto de seus
pensamentos. Provérbios 23:7 declara: "Porque, como ele pensa consigo mesmo,
assim ele é." O equivalente moderno a que provérbio é o computador sigla
GIGO (Garbage In, Garbage Out). Assim como a saída de um computador é
dependente da informações que entram nele, as ações das pessoas são
o resultado de seus pensamentos. JESUS expressou essa verdade em Marcos
7:20-23: "O que sai do homem, é o que contamina o homem.
Porque de dentro, do coração dos homens, procedem os maus pensamentos, as
prostituições, roubos, homicídios, adultérios, atos de cobiça e impiedade,
bem como o engano, a sensualidade, inveja, calúnia, orgulho e insensatez.
Todos estes males procedem de dentro e contaminam o homem. A chamada de Paulo para o pensamento bíblico é
especialmente relevante em nossa cultura. O foco hoje é na emoção e
pragmatismo, e a importância de uma reflexão séria sobre a verdade bíblica
é minimizada. As pessoas já não perguntam "É verdade?", Mas "Será que
funciona?" E "Como é que vai me fazer sentir?" Essas duas últimas perguntas
servem como uma definição simples e fácil de aceitar em nossa sociedade que
rejeita o conceito da verdade divina absoluta. A verdade é que funciona e
produz emoções positivas. Infelizmente, tal pragmatismo e emocionalismo tem
havido até mesmo em teologia. A igreja é muitas vezes mais preocupada em se
algo vai ser divisionista ou ofensivo do que se é biblicamente verdadeiro.
Tal perspectiva é muito diferente da que vimos nos nobres bereanos, que pesquisaram as
Escrituras para ver se o que Paulo dizia era verdade, não se era
divisionista ou prático (Atos 17:11). Muitas pessoas vão à igreja não para pensar
ou raciocinar sobre as verdades da Escritura, mas para obter a sua
elevada porção espiritual semanal; para sentirem que DEUS está com eles. Tais pessoas
são espiritualmente instáveis porque baseiam suas vidas em sentir, em vez de
pensar. Bill Casco escreve, O que me assusta é a filosofia anti-intelectual,
anti-pensamento crítico, que está sendo derramada sobre a Igreja. Esta filosofia
tende a romantizar a fé, tornando a igreja local em um centro de experiência
.... O conceito de "igreja" é que eles são consumidores espirituais e que o
trabalho da igreja é para satisfazer as suas necessidades sentidas.
(Pensando Direito [Colorado Springs, Colo: NavPress, 1985], 66).
John Stott também alertou para o perigo de cristãos que vivem presos em seus
sentimentos: "De fato, o pecado tem efeitos mais perigosos para a nossa
faculdade de sentir do que na nossa faculdade de pensar, porque nossas
opiniões são mais facilmente controladas e reguladas pela verdade revelada
do que nossas experiências" (Matéria sua mente [Downers Grove, Illinois:
Inter Varsity, 1972], 16).
O povo de DEUS são convocados a pensar. Ele disse a Israel rebelde, "Vinde
então, e argüi-me" (Is1:18). JESUS repreendeu os fariseus e saduceus
incrédulos por exigirem um milagre Dele. Em vez disso, Ele desafiou-os a
pensar e tirar conclusões a partir das evidências que eles tinham, assim
como eles fizeram para prever o tempo (Mateus 16:1-3). Em Lucas 12:57 Ele
disse à multidão: "E
por que não julgais também por vós mesmos o que é justo?" DEUS deu Sua revelação em um livro, a Bíblia, e espera que as
pessoas usem suas mentes para entender suas verdades.
Pensamento cuidadoso é a marca distintiva da fé
cristã. Judas expressa essa realidade de forma clara:
Se existe uma religião no mundo que exalta o ofício de ensinar, é seguro
dizer que é a religião de JESUS CRISTO. Tem sido freqüentemente observado
que nas religiões pagãs o elemento doutrinário é mínimo, o chefe cuida
apenas do desempenho de um ritual. Mas isso é precisamente o que distingue o
cristianismo de outras religiões, ele contém doutrina. Se trata de homens
com ensino, de forma positiva, que ensinam a verdade; baseia-se no
conhecimento da religião, apesar de um conhecimento que só é possível em
condições morais. Não vejo como alguém pode tratar de forma justa com os
fatos como eles estão diante de nós, nos Evangelhos e nas Epístolas, sem
chegar à conclusão de que o Novo Testamento está cheio de doutrina .... Uma
religião divorciada do pensamento diligente e elevado tem resultado desinteressante, fraco e
insalubre, enquanto o intelecto, privado dos seus direitos dentro da
religião, tem procurado sua satisfação fora, e desenvolve-se no racionalismo
ateu. (A visão cristã de DEUS e do Mundo [New York: Scribner, 1897], 20-21).
A
Escritura descreve a mente dos não salvos como depravada (Rm 1:28; 1.
Tim 6:5;.
2 Tm 3:8), focada na carne (Rm 8:5), o que leva à morte espiritual (Rm
8:6), hostil a DEUS (Rm 8:7; Col. 1:21), tola (1 Coríntios 2:14),
endurecida
para
a verdade espiritual (2 Co 3:14), cegada por Satanás (2 Coríntios 4:4),
inútil
(Ef 4:17), ignorante (Ef 4:18), e contaminada (Tito 1:15).
Por isso, o primeiro elemento, a salvação, é uma boa compreensão mental da
verdade do evangelho. JESUS disse em Mateus 13:19: "Quando alguém ouve a
palavra do reino e não a entende, o Maligno vem e lhe arranca o que foi
semeado no seu coração." Romanos 10:17 poderia ser traduzida, "A fé vem de
ouvir um discurso sobre CRISTO", enfatizando novamente que a fé envolve o
pensamento (cf. Isa 1:18). É por isso que Pedro ordena aos crentes "Antes,
santificai ao Senhor Deus em vossos corações; e estai sempre preparados para
responder com mansidão e temor a qualquer que vos pedir a razão da esperança
que há em vós," (1 Pedro 3:15). J. Gresham Machen
observou: "O que o ESPÍRITO SANTO faz no novo nascimento não é para fazer um
homem apenas religioso, independentemente das provas, mas, pelo contrário, para
limpar as névoas de seus olhos e permitir-lhe enxergar a realidade
espiritual cristã" (A Fé Cristã
no Mundo Moderno [Grand Rapids: Eerdmans, 1965], 63).
DEUS salva as pessoas praa serem adoradores, e "os que o adoram o adorem em
espírito e em verdade" (João 4:24). Por isso, é impossível adorar a
DEUS
além ou aquém da verdade. Quando Paulo visitou Atenas, a capital cultural do
mundo antigo ", seu espírito estava sendo provocado dentro dele enquanto ele
estava observando a cidade cheia de ídolos" (Atos 17:16). Mas o que o
perturbou tanto como a idolatria flagrante foi que ele "encontrou um altar
com esta inscrição:" AO DEUS DESCONHECIDO "(Atos 17:23). Mentes naturais
podem ver o mundo e concluírem que existe um DEUS. Mas pela razão humana só
pode ser conhecido que Ele existe, e não quem Ele é. Para a razão natural
Ele é o "desconhecido" e o DEUS incognoscível. Ele só pode ser
verdadeiramente conhecido pela teologia sobrenatural, a revelação das
Escrituras. DEUS não aceita adoração baseado na ignorância. Paulo, portanto,
começou a explicar aos filósofos atenienses que DEUS se revelou a Si mesmo
(Atos 17:24-31). Em um nítido contraste com a definição contemporânea da fé,
a fé bíblica não é um "salto irracional no escuro", não é um encontro místico com o "totalmente
diferente" ou o "criador do ser humano". Também não é auto otimismo, psicológico-hipnótico, ou wishful thinking
(tomar os desejos por realidades e tomar decisões, ou seguir raciocínios,
baseados nesses desejos em vez de em fatos ou na racionalidade.). A verdadeira fé é uma resposta fundamentada a
verdade revelada na Bíblia, e salvação resultante de uma resposta inteligente,
inspirada pelo ESPÍRITO SANTO, através da pregação da verdade.
Em Mateus 6:25-34, JESUS repreendeu os discípulos por causa do pecado da
preocupação. Em uma seção notável de seus estudos clássicos de trabalho no
Sermão do Monte, D. Martyn Lloyd-Jones destaca que o problema dos discípulos
era que eles não conseguiram pensar. Em vez disso, permitiram-se serem
controlados por suas circunstâncias.
Fé, segundo o ensinamento de nosso Senhor neste parágrafo, é principalmente
pensar, e todo o problema com um homem de pouca fé é que ele não pensa. Ele
permite que as circunstâncias ceguem sua fé. Que é a dificuldade na vida
real. Os problema da vida vêem a nós como pássaro sobre a cabeça,
e nos tornamos incapazes de pensar, impotentes e derrotados. A maneira de
evitar isso, de acordo com nosso Senhor, é pararmos para pensar. Temos de passar mais
tempo estudando as lições de nosso Senhor em observação e dedução. A Bíblia
está cheia de lógica, e nunca devemos pensar em fé como algo puramente
místico. Nós não apenas sentamos em uma poltrona e esperamos que as coisas
maravilhosas aconteçam conosco. Isso não é fé cristã. A fé cristã é
essencialmente adquirida a partir do pensar, do estudar. "Olhai para as aves, pensem sobre elas, e tirem
suas conclusões. Olhem para a grama, olhem os lírios do campo, considere-os".
O problema com a maioria das pessoas, no entanto, é que elas não pensam, não
raciocinam.
Em vez de fazerem isso, elas se sentam e perguntam: O que vai acontecer
comigo? O que posso fazer? Essa é a ausência de pensamento, é se entregar,
é derrota. Nosso Senhor, aqui, está incitando-nos a pensar, e pensar de
maneira cristã. Essa é a essência da fé. A fé, se quisermos, podemos
defini-la
assim: É um homem insistindo em pensar e vencer quando tudo parece estar determinado ao
fracasso e a derrubá-lo em um sentido intelectual. O problema com a pessoa de
pouca fé é que, em vez de controlar seu próprio pensamento, seu pensamento
está sendo controlado por outra coisa, e ela vai
girando e girando em círculos. Essa é a essência de se preocupar...Isso não
é raciocinar, é a ausência de pensamento, uma falha de pensar. (Grand
Rapids: Eerdmans, 1971, 2:129-30).
O pensamento é essencial para a guarda da fé, bem como para santificação
cristã.
Salvação envolve a transformação da mente. Em Romanos 8:5 Paulo escreve:
"Aqueles que são segundo a carne cogitam das coisas da carne."
Não-salvos são pessoas carnais que possuem uma
carnal mentalidade de incredulidade. Eles pensam como
pessoas caídas e não resgatadas. Por outro lado, "aqueles que estão de
acordo com o ESPÍRITO [definem as suas mentes sobre] as coisas do ESPÍRITO."
Suas mentes renovadas estão focados em verdades espirituais.
Conseqüentemente, "a mentalidade da carne é morte, mas a mentalidade do
ESPÍRITO é vida e paz" (Rm 8:6). O ESPÍRITO SANTO passou a controlar a mente
que antes de salvação era depravada, ignorante e cegada por Satanás (2
Coríntios. 4:4). A mente resgatada já não pensa no nível carnal, mas no
nível espiritual.
Em 1 Coríntios 1:30 Paulo descreve uma das realidades mais incríveis da
salvação: "CRISTO JESUS ... se tornou para nós sabedoria de DEUS".
As mentes
dos crentes renovados pode mergulhar nos profundos pensamentos do DEUS eterno
(cf. Sl 92:5) e nunca atingir o fundo. Em 1 Coríntios 2:11-16 Paulo
ampliou esse pensamento: "Quem conhece os pensamentos do homem, senão o espírito do homem que
nele está? Mesmo assim os pensamentos de DEUS ninguém os conhece, senão o
ESPÍRITO de DEUS. Agora nós não temos recebido o espírito do mundo, mas o
ESPÍRITO que provém de DEUS, para que possamos conhecer as coisas que nos
foram dadas gratuitamente por DEUS, falamos também coisas, não com
palavras ensinadas pela sabedoria humana, mas ensinadas pelo ESPÍRITO,
combinando pensamentos espirituais com palavras espirituais. Mas o homem
natural não aceita as coisas do ESPÍRITO de DEUS, pois lhe são loucura; e
não pode entendê-las, porque elas se discernem espiritualmente. Mas quem é
espiritual avalia todas as coisas, mas ele próprio não é avaliado por ninguém.
Quem conheceu a mente do Senhor para que possa instruí-lo? Mas nós temos
a mente de CRISTO."
Em contraste com o "homem natural [que] não aceita as coisas do
ESPÍRITO de DEUS," as revelações do ESPÍRITO SANTO aos crentes os capacidade
a "saber as
coisas que nos foram dadas gratuitamente por DEUS." Na verdade, "nós temos a
mente de CRISTO". Através do ESPÍRITO, os crentes têm conhecimento de
DEUS,
coisa que de outra maneira nunca teria acontecido.
Assim como ato inicial da fé salvadora dos crentes leva a uma vida de fé,
assim também a transformação da mente leva à salvação em um longo processo de
renovação da mente. Em Romanos 12:2 Paulo escreveu: "Não vos conformeis com
este mundo, mas transformai-vos pela renovação da vossa mente". Aos efésios
ele escreveu, "vos renoveis no espírito da vossa mente" (Ef. 4:23 ).
JESUS,
respondendo à pergunta sobre qual era o maior mandamento da Lei, disse:
"Amarás o Senhor teu DEUS com todo o teu coração, e com toda a tua alma e
com toda tua mente" (Mateus 22:37). Pedro também falou da renovação da
mente, quando ele ordenou: "Prepare sua mente para a ação" (1 Pedro 1:13).
Paulo chamou os crentes para "pensarem em suas mentes sobre as coisas do
alto, não nas coisas que estão na terra" (Cl 3:2). Mais de uma dúzia de
vezes em suas epístolas Paulo perguntou a seus leitores: "Vocês não sabem?" O
apóstolo espera que os crentes estejam pensando e avaliando. E isso não é
uma perspectiva exclusivamente do Novo Testamento. Em Provérbios 2:1-6
Salomão aconselhou:
"Filho meu, se aceitares as minhas palavras, e esconderes contigo os meus
mandamentos,Para fazeres o teu ouvido atento à sabedoria; e inclinares o teu
coração ao entendimento;Se clamares por conhecimento, e por inteligência
alçares a tua voz,Se como a prata a buscares e como a tesouros escondidos a
procurares,Então entenderás o temor do Senhor, e acharás o conhecimento de
Deus.Porque o Senhor dá a sabedoria; da sua boca é que vem o conhecimento e
o entendimento".
O salmista clamou: "Dá-me
entendimento, para que eu observe a tua lei e a mantenha em meu coração" (Sl 119:34).
Os crentes devem disciplinar os seus entendimentos para se tornarem
sensíveis espiritualmente, devem pensar sobre as realidades espirituais. Nesta breve lista catalogada
por
Paulo, oito virtudes divinas estão concentradas:
A Palavra de DEUS é o repositório do que é verdadeiro. Em Sua oração
sacerdotal, JESUS disse ao Pai: "A tua palavra é a verdade" (João 17:17). No
Salmo 19:9 Davi escreveu: "Os juízos do Senhor são verdadeiros", enquanto o
Salmo 119:151 acrescenta: "Todos os teus mandamentos são a verdade." A
Bíblia é verdadeira porque o "DEUS da verdade" (Sl 31:5; Isa 65:16; cf
Ef 4:21) inspirou. Pensando em tudo que é verdadeiro dentro da Palavra de
DEUS, isso é o que devemos ler, analisar e
meditar. O restante, sete categorias virtuosas de
pensamento são todas baseadas na verdade da Palavra de DEUS. Todas elas são
formas de ver as verdades da Escritura.
Em segundo lugar, os crentes devem estar a pensar em tudo que é honesto, tudo é
nobre, digno e merecedor de respeito. Honroso vem de uma palavra
que significa "reverenciar", ou "adorar". Nos seus outros usos do Novo
Testamento, descreve o estilo de vida digno exigido dos diáconos (1 Tm.
3:8), diaconisas (1 Tm 3:11), e homens mais velhos (Tito 2:2). Os crentes
não devem pensar sobre o que é trivial, temporal, mundano, comum, e terreno,
mas sim sobre o que é celestial, digno de reverência, adoração e
louvor. Tudo isso é verdade na honrada Palavra de DEUS.
Terceiro, os crentes devem pensar em tudo o que é certo. Dikaios (direita) é
um adjetivo, e deve ser traduzido como "justo". Ele descreve o que está em
perfeita harmonia com o eterno de DEUS, os imutáveis, como
revelado nas Escrituras. Os crentes devem pensar em questões que são
consistentes com a lei de DEUS.
Em quarto lugar, os crentes devem pensar sobre o que é puro. Hagnos (puro)
descreve o que DEUS nas Escrituras define como sagrado, moralmente limpo,
sem mácula. Em 1 Timóteo 5:22 é traduzido como "livre de pecado."
Os crentes devem purificar-se, porque JESUS CRISTO é puro (1 João 3:3).
Em quinto lugar, os crentes estão a pensar em tudo que é amável. Prosphiles
(lindo) aparece somente aqui no Novo Testamento. Poderia ser traduzido como
"doce", "gracioso", "generoso" ou "paciente". Os crentes devem concentrar
seus pensamentos sobre o que a Bíblia diz é agradável, atraente e amável
diante de DEUS.
Em sexto lugar, os crentes devem pensar sobre o que é de boa fama. Euphemos
também aparece somente aqui no Novo Testamento. Ele descreve o que é
altamente considerado ou bem pensado. Os pensamentos dos crentes são
corrigidos pela Escritura para os mais sublimes e elevados temas. Em resumo, exorta
Paulo, se há alguma excelência e se alguma coisa digna de louvor, me
debruçarei sobre essas coisas. A chave para uma vida piedosa é o pensamento
divino, como Salomão sabiamente observou: "Vigiai sobre o teu coração com
toda a diligência, porque dele procedem as fontes da vida" (Pv 4:23).
OBJETIVOS - Após esta aula, o aluno deverá estar apto a:
Conscientizar-se a respeito da excelência da mente cristã.
Compreender o que deve ocupar a mente do cristão.
Analisar a conduta de Paulo como modelo. uma relação do que deve preencher o
pensamento do cristão: "tudo o que é verdadeiro, tudo o que é honesto, tudo
o que é justo, tudo o que é puro, tudo o que é amável, tudo o que é de boa
fama". Tais coisas devem orientar os nossos pensamentos.
RESUMO DA
LIÇÃO 11 - UMA VIDA CRISTÃ EQUILIBRADA
I. A EXCELÊNCIA DA MENTE CRISTÃ
1. Nossos pensamentos.
2. Pensando nas coisas eternas.
3. Agindo sabiamente.
II. O QUE DEVE OCUPAR A MENTE DO CRISTÃO (4.8)
1. "Tudo o que é verdadeiro e honesto".
2. "Tudo o que é justo".
3. "Tudo o que é puro e amável".
4. "Tudo o que é de boa fama".
III. A CONDUTA DE PAULO COMO MODELO (4.9)
1. Paulo, uma vida a ser imitada.
2. Paulo, exemplo de ministro.
3. O DEUS de paz.
SINOPSE DO TÓPICO (1) -
A Palavra de DEUS exorta-nos a preenchermos a nossa mente com aquilo que
gera vida e maturidade espiritual, pois "nós temos a mente de CRISTO" (1 Co
2.16).
SINOPSE DO TÓPICO (2) - O crente não deve ter um comportamento que
contradiga os conceitos éticos e bíblicos da verdade e da honestidade,
pois
isso é incoerente com os princípios cristãos. O SINOPSE DO TÓPICO (3) -
Buscarmos tudo o que é verdadeiro, honesto, justo, puro, amável e de
boa
fama "o DEUS de paz será convosco".
BIBLIOGRAFIA SUGERIDA
RICHARDS, Lawrence O. Comentário Histórico-Cultural do Novo Testamento.
1.ed. Rio de Janeiro: CPAD, 2007.
PEARLMAN, Myer. Epístolas Paulinas: Semeando as Doutrinas Cristãs. 1.ed. Rio
de Janeiro: CPAD, 1998. SAIBA MAIS
SAIBA MAIS - Revista Ensinador Cristão -
CPAD, nº 55, p.41.
QUESTIONÁRIO DA LIÇÃO 11 - UMA VIDA CRISTÃ EQUILIBRADA
Responda conforme a revista da CPAD do 3º Trimestre de 2013 - FILIPENSES
Complete os espaços
vazios e marque com "V" as respostas verdadeiras e com "F" as falsas
TEXTO ÁUREO
1- Complete:
"Quanto ao mais, irmãos, tudo o que é _________________________, tudo o que é
________________________________, tudo
o que é justo, tudo o que é puro, tudo o que é amável, tudo o que é de boa
fama, se há alguma virtude, e se há algum _______________________________, nisso pensai" (Fp 4.8).
VERDADE PRÁTICA
2- Complete:
A fim de termos uma vida cristã _______________________________ e
______________________________, precisamos ocupar a
nossa _____________________ com tudo àquilo que é agradável a DEUS.
I. A EXCELÊNCIA DA MENTE CRISTÃ
3- O que o apóstolo Paulo quer
mostrar no versículo oito da leitura bíblica em classe na
versão ARA que diz: "seja isso o que ocupe o vosso pensamento"?
( ) Paulo ordena que
preenchamos a nossa mente com nossa família e amigo da igreja,
pois "nós temos a mente de CRISTO".
( ) Quer mostrar que a experiência de salvação, em CRISTO, produz uma mudança
contínua em nossa forma de pensar, a fim de evitarmos as futilidades
mundanas que ocupam a mente das pessoas sem DEUS.
( ) Paulo exorta-nos a
preenchermos a nossa mente com aquilo que gera vida e maturidade espiritual,
pois "nós temos a mente de CRISTO" .
4- O que tem ocupado a maioria das mentes no
mundo de hoje?"
( ) Esta geração está atraída pela
adoração a DEUS.
( ) Infelizmente, deparamo-nos com uma geração atraída pela
ideologia do consumismo e do materialismo, onde o ter é mais importante do
que o ser.
( ) Tal postura anula o ser humano, e faz com que os relacionamentos
sejam pensados em termos de vantagens, ou seja, se não houver algum
benefício imediato, logo são descartados.
( ) Esse comportamento nos aproxima do
modo de vida mundano, e nos distancia das coisas do Alto.
5- O que significa "Pensando nas coisas eternas"?
( ) Além da epístola aos Filipenses, o tema do
processo de pensar é tratado por Paulo em muitas outras ocasiões.
( ) Pensando nas coisas
eternas significa pensar nas coisas impossíveis e surrealistas.
( ) Pensar nas coisas que são
de cima não sugere que devamos viver uma espiritualidade irreal, e sim
equilibrada, conjugando mente e coração a partir dos valores espirituais na
vida terrena.
( )
Os maus pensamentos são frutos da inclinação humana para o mal.
( ) Paulo
recomenda que a nossa mente deve ocupar-se com a Palavra de DEUS, com
os princípios eternos do reino divino, "levando cativo todo entendimento à
obediência de CRISTO".
6- De que maneira devemos agir em meio a essa sociedade dominada por
ideologias contrárias ao Evangelho, dentre a qual vivemos?
( ) Com medo, mas sabiamente como quem impõe uma verdade particular, como quem
expõe e testemunha verdades eternas.
( ) Temos de
atender o chamado de JESUS!
( ) Não com medo, mas com coragem; não com ignorância,
mas sabiamente; não como quem impõe uma verdade particular, mas como quem
expõe e testemunha verdades eternas.
( ) À luz do exemplo de JESUS CRISTO,
sejamos sal da terra e luz do mundo tendo "luz na mente, mas fogo no
coração".
II. O QUE DEVE OCUPAR A MENTE DO CRISTÃO (4.8)
7- O que Paulo quis dizer com "Tudo o que é verdadeiro e honesto"?
( ) O apóstolo Paulo inicia a sua
reflexão com a verdade.
( ) Tudo aquilo que é excêntrico,
baseado em suposições.
( ) Percebemos que, com essa virtude, o apóstolo entende
tudo o que é reto e se opõe ao falso.
( ) É tudo aquilo que é autêntico, não
baseado em meras suposições, ou em algo que não possa ser comprovado.
8- O que tem ocorrido entre os crentes e o
que Paulo recomenda quando diz "em tudo o que é honesto"?
( ) O verdadeiro crente tem um firme
compromisso com a verdade embora minta e calunie seu irmão, algumas vezes.
( ) Lamentavelmente, o espírito da mentira entrou até mesmo entre os crentes e
vem produzindo grandes males.
( ) Difamações e rumores negativos acabam sendo
comuns entre nós. E isso desagrada profundamente a DEUS.
( )
Quando o apóstolo dos gentios afirma que devemos pensar "em tudo o que é
honesto", de fato, está nos exortando a desenvolvermos uma conduta
transparente e decorosa, digna de alguém que age bem à luz do dia.
( ) O mundo não pode ver em nós um comportamento que contradiga os
conceitos éticos e bíblicos da verdade e da honestidade, pois isso é
incoerente aos princípios cristãos.
( ) O verdadeiro crente tem um firme
compromisso com a verdade. Ele não mente nem calunia seu irmão.
9- O que Paulo quis dizer com "Tudo o que é justo"?
( )
O padrão de justiça divina nos leva a um comportamento conturbado com os
cristãos.
( ) Aqui, de acordo com o Comentário Bíblico
Pentecostal (CPAD), as "coisas que são 'justas' obedecem aos padrões de
justiça de DEUS" para desenvolvermos uma relação positiva com os que nos
rodeiam.
( )
O padrão de justiça divina deve nortear o nosso comportamento moral em
relação a DEUS e às pessoas.
( ) O verdadeiro cristão deve pautar a sua conduta
pela defesa de tudo o que é justo, agindo contra tudo aquilo que
promove injustiça e gera opressão.
10- O que Paulo quis dizer com "Tudo o que é puro e amável"?
( ) Pureza sugere inocência, singeleza ou
sinceridade em relação a algo não contaminado ou poluído.
( ) Uma mente pura
significa uma mente casta.
( ) A idéia de "ser puro" é defendia por Paulo na
perspectiva de que as palavras, as ações e os pensamentos dos crentes de Filipos fossem francos e sinceros.
( )
A fim de que toda impureza seja eliminada de sua vida, o crente tem de dar
lugar para que o ESPÍRITO SANTO limpe continuamente o seu coração e
consciência.
( ) Assim, estaremos prontos a desejar tudo o que promove
o amor fraternal.
( ) Desse modo, "tudo o que é amável" é aquilo que edifica os
relacionamentos entre irmãos.
( ) Uma mente pura
significa uma mente centrada em si mesmo e desligada de tudo e de todos.
11- O que Paulo quis dizer com "Tudo o que é de boa fama"?
( ) Algumas versões bíblicas traduzem a
mesma expressão por boa conta bancária.
( ) O sentido de "boa fama" é simples e objetivo,
pois a expressão se refere ao cuidado que devemos ter com as palavras e
ações em nosso dia a dia.
( ) Então, podemos afirmar que boa fama é tudo o que é
digno de louvor, de elogio e graça.
( ) Algumas versões bíblicas traduzem a
mesma expressão por bom nome.
( ) Tal se refere ao que uma pessoa é, pois
possuir um bom nome é o mesmo que ter um bom caráter.
( ) O
verdadeiro crente tem um firme compromisso com a
verdade.
III. A CONDUTA DE PAULO COMO MODELO (4.9)
12- Quais são os cinco verbos que denotam ação que o apóstolo dos gentios
utiliza?
( ) Aprender, viver, ouvir, ver e
fazer.
( ) Aprender, receber, ouvir,
saber e
fazer.
( ) Aprender, receber, ouvir, ver e
fazer.
13- Por que Paulo assume um papel referencial a ser imitado?
( ) Eles deveriam,
pois, ser um tipo de crente infalível diante dos descrentes.
( ) Paulo tinha certa
presunção de uma pessoa que se acha infalível, mas exorta aos filipenses a
serem uma carta transparente e exposta a quem quisesse vê-la.
( ) Paulo não tem a
presunção de uma pessoa que se acha infalível, mas exorta aos filipenses a
serem uma carta transparente e exposta a quem quisesse vê-la.
( ) Eles deveriam,
pois, ser um modelo tanto aos crentes como aos descrentes.
14- Paulo é um exemplo de ministro: Complete:
Os obreiros do Senhor devem aprender com Paulo
uma verdade pastoral: Todo ministro de DEUS deve ser
______________________________. Assim como o DEUS da graça chamou os fiéis
da terra para serem ________________________________, Ele igualmente nos
chamou para administrarmos o seu rebanho com lisura,
___________________________ e muita boa vontade (1 Pe 5.2,3). Essas
qualidades pastorais são indispensáveis na experiência ministerial dos
_____________________________ cristãos
nos dias de hoje.
15- Quando o DEUS de paz será conosco?
( ) DEUS nos repreende, nos
castiga, exerce juízo sobre todos.
( ) Se buscarmos tudo o que é verdadeiro, honesto, justo,
puro, amável e de boa fama, teremos uma preciosa promessa: "E o DEUS de paz
será convosco".
( ) A presença do "DEUS de paz" descreve uma segurança
inabalável para aqueles que confiam no seu nome.
( ) DEUS nos orienta, guarda e protege.
( ) Devemos experimentar da
constante e doce presença do "DEUS de paz", e manter uma vida irrepreensível
diante dEle, pois nas circunstâncias mais adversas lembraremos estas
palavras: "E o DEUS de paz será conosco".
CONCLUSÃO
16- Complete:
Disse alguém, certa vez, que "o homem é aquilo
que __________________________". Devemos, portanto, guardar a nossa
__________________________ de tudo quanto é vil, pernicioso, egocêntrico e
imoral. Só desfrutaremos de uma vida cristã saudável e equilibrada se
alimentarmos a nossa _________________________ com tudo o que é do Alto. Por
isso, leia continuamente a Palavra de DEUS. Apesar de a verdade, a
honestidade, a pureza, a justiça, o amor e a boa fama parecerem estar fora
de _____________________________, e até ignorados por grande parte da
sociedade, para o Altíssimo continuam a ser _________________________________ que autenticam os valores do seu
Reino. E nós, os que cremos, somos chamados a vivê-las aqui e agora (Mt
5.13-16).
RESPOSTAS DO QUESTIONÁRIO EM http://www.apazdosenhor.org.br/profhenrique/videosebdnatv.htm
AJUDA
CPAD - http://www.cpad.com.br/ -
Bíblias, CD'S, DVD'S, Livros e Revistas. BEP - Bíblia de Estudos
Pentecostal.
VÍDEOS da EBD na TV, DE
LIÇÃO INCLUSIVE - http://www.apazdosenhor.org.br/profhenrique/videosebdnatv.htm
BÍBLIA ILUMINA EM CD -
BÍBLIA de Estudo NVI EM CD - BÍBLIA Thompson EM CD.
Peq.Enc.Bíb. - Orlando Boyer
- CPAD
Bíblia de estudo - Aplicação
Pessoal.
O Novo Dicionário da Bíblia - J.D.DOUGLAS.
Revista Ensinador Cristão - nº 55 - CPAD.
Comentário Bíblico Beacon, v.5 - CPAD.
GARNER, Paulo. Quem é quem na
Bíblia Sagrada. VIDA
CHAMPLIN, R.N. O Novo e o
Antigo Testamento Interpretado versículo por Versículo.
STAMPS, Donald C. Bíblia de
Estudo Pentecostal. CPAD
AS GRANDES DEFESAS DO
CRISTIANISMO - CPAD - Jéfferson Magno Costa
O NOVO DICIONÁRIO DA BÍBLIA
– Edições Vida Nova – J. D. Douglas
Comentário Bíblico
Expositivo - Novo Testamento - Volume I - Warren W . Wiersbe
Dicionário Bíblico Wycliffe - Charles F. Pfeiffer, Howard F.
Vos, João Rea
- CPAD.
Dicionário Vine antigo e novo testamentos
- CPAD.
25 Maneiras de Valorizar as Pessoas - Autores: João C. Maxwell & Les Parrott,
PH. D. - Editora: SEXTANTE
Perdoando Para Viver - Autor: Wilson de Souza- Editora: MK Editora
Filipenses - A
Humildade de CRISTO Como Exemplo Para a Igreja - Elienai Cabral -
Livro tema do trimestre
Filipenses - Introdução e
comentário - Ralph P. Martin
- Série Cultura Bíblica - Editora Vida
Filipenses_Hendriksen (1)
João Macarthur - Comentáio
Filipenses - http://www.editoraculturacrista.com.br
Novo Comentário Bíblico Contemporâneo - Filipenses - F. F.
Bruce -
Série Cultura Bíblica - SOCIEDADE RELIGIOSA EDIÇÕES VIDA NOVA - São Paulo -
SP - 12ª edição 2002
http://www.gospelbook.net
www.ebdweb.com.br
http://www.escoladominical.net
http://www.portalebd.org.br/
Epistolas paulinas -
http://pt.scribd.com/doc/146430796/E-P-Myer-Pearlman