LIÇÃO 8 – A SUPREMA ASPIRAÇÃO DO CRENTE
LIÇÕES BÍBLICAS - 3º Trimestre de 2013 - CPAD -
Para jovens e adultos
Tema: Filipenses - A Humildade de CRISTO como
exemplos para a Igreja.
Comentário: Pr. Elienai Cabral
Complementos, ilustrações, questionários e vídeos: Ev. Luiz Henrique de
Almeida Silva
COM QUESTIONÁRIO
NÃO DEIXE DE ASSISTIR AOS VÍDEOS DA LIÇÃO ONDE
TEMOS MAPAS, FIGURAS, IMAGENS E EXPLICAÇÕES DETALHADAS DA LIÇÃO - http://www.apazdosenhor.org.br/profhenrique/videosebdnatv.htm
TEXTO ÁUREO - "Prossigo para o alvo, pelo prêmio da soberana vocação de DEUS em
CRISTO JESUS" (Fp 3.14)
VERDADE PRÁTICA - A maior aspiração do crente deve ser a conquista do prêmio da soberana
vocação em CRISTO JESUS.
LEITURA DIÁRIA
Segunda - Fp 3.12-14 -
Prosseguindo para o alvo Terça - Fp 3.17 -
Um exemplo a ser seguido
Quarta - Os 6.1-6 -
Prossigamos em conhecer ao Senhor Quinta - Mt 5.48 -
Sejamos perfeitos
Sexta - Jo 17.17 -
A Palavra de DEUS leva à maturidade Sábado - 1 Co 9.24-26 -
O prêmio do verdadeiro crente
LEITURA BÍBLICA EM CLASSE - Filipenses 3.12-17
12 Não que já a tenha alcançado ou que seja
perfeito; mas prossigo para alcançar aquilo para o que fui também preso por
CRISTO JESUS. 13 Irmãos, quanto a mim, não julgo que o haja alcançado; mas
uma coisa faço, e é que, esquecendo-me das coisas que atrás ficam e
avançando para as que estão diante de mim, 14 prossigo para o alvo, pelo
prêmio da soberana vocação de DEUS em CRISTO JESUS.
15 Pelo que todos quantos já somos perfeitos sintamos isto mesmo; e, se
sentis alguma coisa doutra maneira, também DEUS vo-lo revelará. 16 Mas,
naquilo a que já chegamos, andemos segundo a mesma regra e sintamos o mesmo.
17 Sede também meus imitadores, irmãos, e tende cuidado, segundo o exemplo
que tendes em nós, pelos que assim andam.
3.13 UMA COISA FAÇO. Paulo se acha qual um
atleta numa corrida (cf. Hb 12.1 nota), esforçando-se e correndo o máximo,
totalmente concentrado no que faz, a fim de não ficar aquém do alvo que
CRISTO estabeleceu para a sua vida. Esse alvo era a perfeita união entre
Paulo e CRISTO (vv. 8-10), sua salvação final e sua ressurreição dentre os
mortos (v. 11).
(1) Era essa a motivação da vida de Paulo.
Recebera um vislumbre da glória do céu (2 Co 12.4) e resolvera que sua vida
inteira, pela graça de DEUS, estaria voltada para a resolução de avançar com
toda determinação e finalmente chegar ao céu e ver CRISTO face a face (cf. 2
Tm 4.8; Ap 2.10; 22.4).
(2) Semelhante determinação é necessária a todos
nós. No decurso da nossa vida, há todos os tipos de distrações e tentações,
tais como os cuidados deste mundo, as riquezas e os desejos ímpios, que
ameaçam sufocar nossa dedicação ao Senhor (cf. Mc 4.19; Lc 8.14).
Necessário é esquecer-se das "coisas que atrás
ficam", i.e., o mundo iníquo e nossa velha vida de pecado (cf. Gn 19.17,26;
Lc 17.32), e avançar para as coisas que estão adiante, a salvação completa e
final em CRISTO.
Alcançando o Prêmio
Os pré-requisitos (Filipenses 3:12-16)
- MacArthur, J. (2001). Philippians (309).
Chicago: Moody Press.
Não que eu já tenha obtido tudo isso ou tenha sido aperfeiçoado, mas
prossigo para alcançá-lo, pois para isso também fui alcançado por CRISTO
JESUS. Irmãos, não penso que eu mesmo já o tenha alcançado, mas uma coisa
faço: esquecendo-me das coisas que ficaram para trás e avançando para as que
estão adiante, prossigo para o alvo, a fim de ganhar o prêmio do chamado
celestial de DEUS em CRISTO JESUS. Todos nós que alcançamos a maturidade
devemos ver as coisas dessa forma, e se em algum aspecto vocês pensam de
modo diferente, isso também DEUS lhes esclarecerá.
Tão-somente vivamos de acordo com o que já alcançamos.. (3:12–16)
A julgar pelo uso freqüente de metáforas esportivas em seus escritos, o
apóstolo Paulo deve ter sido um fã de esportes. Falando de seu desejo de ser
eficaz em sua vida cristã, Paulo escreveu: "Eu combato de tal forma, não como
batendo no ar" (1 Cor. 9:26 b). Ele descreveu a vida cristã aos Efésios como
uma luta "[um combate de MMA ou de BOXE] ... não é contra carne e
sangue, mas contra os principados, contra as potestades, contra as forças
deste mundo tenebroso, contra as forças espirituais da maldade nas regiões
celestes "(Efésios 6:12). No que pode ser considerado o seu epitáfio, Paulo
declarou, triunfante, "Combati o bom combate" (2 Tm 4:7;... Cf 1 Tm 6:12).
Em uma alusão aos Jogos Ístmicos (realizada em Corinto e em segundo em
importância perdendo apenas para os Jogos Olímpicos), ele lembrou aos Coríntios:
"Todos os que competem nos jogos têm auto-controle em todas as coisas e
se exercitam freqüentemente. Eles o fazem para receber uma coroa corruptível, mas nós uma
incorruptível "(1 Cor. 9:25). A metáfora atlética favorita de Paulo é o de
uma corrida. Ele declarou aos anciãos de Éfeso: "Mas eu não considero a
minha vida de qualquer forma como preciosa para mim, para que eu possa
terminar minha carreira e o ministério que recebi do Senhor JESUS, para dar
testemunho do evangelho da graça de DEUS "(Atos 20:24). Para os romanos, ele
escreveu:
"Assim, pois, não depende do que quer, ou do homem que corre, mas de DEUS que
tenha misericórdia" (Rm 9:16). Lembrando aos Coríntios dos atletas dedicados
que competiram nos Jogos Ístmicos, o apóstolo escreveu: "Não sabeis que
aqueles que correm no estádio, todos correm, mas só um ganha o prêmio?
Correi de tal maneira que você possa ganhar .... Por isso eu corro de tal
forma, não como sem objetivo "(1 Cor. 9:24, 26). Em Gálatas 2:2 Paulo
expressou seu "medo de que [ele] pudesse ser executado, ou tivesse corrido
em vão", enquanto em Gálatas 5:7, lamentou aos Gálatas: "Vocês estavam
correndo bem, quem vos impediu de obedecer a verdade? "No fim de sua vida,
Paulo poderia declarar:" Eu terminei a carreira (ou corrida), eu guardei a fé "(2 Tm. 4:7).
A metáfora da vida cristã é como uma corrida, "Eu prossigo para o alvo pelo prêmio da vocação celestial
de DEUS em CRISTO JESUS", que é o tema de Filipenses 3:12-21. A passagem
revela o interesse apaixonado de Paulo pelo crescimento espiritual.
A passagem anterior (3:4-11) descreveu a transformação de Paulo quando ele
encontrou CRISTO ressuscitado no caminho de Damasco e compreendeu o
evangelho. Nessa passagem, poderosa e comovente, o apóstolo recitou suas
impressionantes credenciais religiosas. Então, dramaticamente, ele declarou
que, em comparação com o valor excelente do conhecimento de JESUS CRISTO, com
suas outras
realizações elas eram apenas lixo. Paulo queria trocar seus inúteis realizações
humanas pelo conhecimento, poder, justiça, fraternidade, e a glória do
Senhor JESUS CRISTO.
Alguns em Filipos poderiam imaginar erroneamente que, tendo ganhado tantos
benefícios maravilhosos, Paulo havia atingido a perfeição espiritual. Os
judaizantes também poderiam ter ensinado aos Filipenses que a perfeição
espiritual deles era possível por que eles eram circuncidados e guardavam a lei. Havia também
os hereges (precursores dos gnósticos do século II), que ensinavam que a
perfeição espiritual aguardava aqueles que atingiram um certo nível de
conhecimento. Para combater essas idéias falsas, Paulo rapidamente
acrescenta essa passagem, que é uma declaração forte de perfeição
espiritual. Embora fosse uma nova criatura (2 Coríntios 5:17.), Com um novo
coração (Ez 36:26), uma nova disposição que ansiava pela santidade desejada
(Rom 7:22, 2 Coríntios 4:16; Ef. 3:16), foi unido com CRISTO (Gl 2:20),
possuía uma mente renovada (Rm 12:2;. Ef 4:23), tinha a mente de CRISTO (1
Co 2:16), tinha bom testemunho diante de DEUS (Rm 8:1), havia sido justificado
(Rm 5:1), havia sido perdoado (Efésios 1:7), teve a justiça de CRISTO
imputada a ele (2 Coríntios. 5:21), e foi habitado pelo ESPÍRITO SANTO (Rm
8:9,11, 1 Coríntios 3:16; 2 Tm 1:14), Paulo não era perfeito. Ele ainda
estava sujeito à tentação, ainda
possuía sua carne não redimida, e ainda era um pecador (cf. Rm 7:14-25; 1
Tim 1:15). Longe de ter obtido a perfeição, ele estava perseguindo-a com
toda a força. Como Pedro, Paulo compreendeu que a vida cristã é um processo
de crescimento ao longo da vida - "crescer [ndo] na graça e no conhecimento de nosso
Senhor e Salvador JESUS CRISTO" (2 Pedro 3:18;. Cf 1 Pedro 2:1-2).
Esta passagem é um golpe devastador para a falsa doutrina do perfeccionismo
que ainda prevalece em algumas denominações e igrejas.
Perfeccionismo é o ensinamento que os crentes podem chegar a um lugar
de
perfeição espiritual e moral nesta vida. Os perfeccionistas ensinam que
em
uma segunda obra da graça, os crentes podem instantaneamente viverem
sem
pecado. Alguns vão mesmo ao ponto de ensinar a erradicação da natureza
pecaminosa. Mas o apóstolo Paulo, sem dúvida, o mais empenhado,
dedicado,
cristão espiritualmente maduro que já viveu, confessou que ele falhou
em alcançar a perfeição espiritual apesar de seus trinta anos de
conversão. Esta confissão era uma evidência clara de sua verdadeira
e madura espiritualidade. Quem, então, poderia fazer uma reivindicação
legítima de ter feito
isso? Para manter a ficção de que eles tenham alcançado a perfeição sem
pecado, os perfeccionistas são forçados a fazer uma distinção bíblica
entre
o pecado intencional e "erros." Mas a Escritura ensina que qualquer
violação
da lei de DEUS, qualquer que seja a intenção é pecado. Nenhum cristão
nunca
vai se tornar perfeito nesta vida, pois ele espera a redenção do corpo
(Romanos
8:23).
A perfeição nesta vida será sempre uma meta, nunca uma conquista. Se
dissermos que não pecamos, fazemos de DEUS um mentiroso, porque Ele diz o
que fazemos (1 João 1:7-9).
Alguns podem questionar por que eles deveriam se preocupar em buscar o
crescimento espiritual. Afinal, os crentes têm a promessa de "uma herança que é
imperecível e imaculada que não vai desaparecer, reservada nos céus para
[eles]" (1 Pedro 1:4). Mas essa questão é um ponto discutível. Filhos
espirituais, como as crianças humanas, não podem deixar de crescer (cf. 1
Pedro 2:1-2), pois eles têm um desejo interno e tendência natural para o crescimento.
Além disso, existem várias razões para que os cristãos devam crescer
espiritualmente.Primeiro, isto glorifica a DEUS. Em segundo lugar, fornece
evidências de que sua salvação é genuína. Em terceiro lugar, adorna e é um
testemunho visível de DEUS aos outros (cf. Tito 2:10). Em quarto
lugar, ele traz a certeza da salvação. Em quinto lugar, ele preserva os
crentes da tristeza e do sofrimento associado com imaturidade espiritual.
Sexta, protege a causa de CRISTO de reprovação. Sétimo, que produz alegria
na vida dos crentes. Em oitavo lugar, os prepara para exercer o ministério
de auxiliar os outros no corpo de CRISTO. Finalmente, realça o seu testemunho ao mundo
perdido. Na passagem seguinte (3:17-21), Paulo dá instruções específicas sobre como
buscar o prêmio de perfeição espiritual, que é CRISTO. Mais tarde, em sua
epístola, Paulo lembrou aos Filipenses que "a nossa pátria está nos céus, de
onde também aguardamos um Salvador, o Senhor JESUS CRISTO, que transformará
o corpo da nossa humilhação, para ser conforme ao corpo da Sua glória, pelo
exercício do poder que Ele tem de sujeitar todas as coisas a si mesmo
"(Filipenses 3:20-21). O apóstolo João ecoou esse pensamento: "Amados, agora
somos filhos de DEUS, e o que seremos, ainda isso não foi manifesto. Sabemos que quando ele se manifestar, seremos
semelhantes a Ele, porque nós vamos vê-Lo como Ele é "(1 João 3:2).
Semelhança de CRISTO é o prêmio que deve ser perseguido, apesar de que o
prêmio não será alcançado deste lado do céu. Antes de Paulo escrever sobre
a perseguição, ele primeiro estabelece seis pré-requisitos necessários para
a efetiva luta pelo prêmio de CRISTO. O esforço exige do crente uma
consciência própria, um esforço máximo, uma concentração focada, uma
motivação adequada, um reconhecimento adequado, e uma conformidade adequada.
PARA ALCANÇAR O PRÊMIO É PRECISO TER UMA CONSCIÊNCIA JUSTA
Não que eu já tenha obtido tudo isso ou tenha sido aperfeiçoado (3:12a)
Os crentes estão agora, em CRISTO e o desfrutar do céu
eternamente é propósito da graça de DEUS para todos (cf. 1 Pedro 1:4). Essa
realidade espiritual e esta promessa não podem ser melhoradas, mas a virtude dos
crentes na vida presente pode e deve ser. Sabendo que não somos agora o que
deveríamos ser, e aquilo que um dia seremos na glória, não deve produzir a
apatia e a indolência, mas um zelo que se move na direção do prêmio.
Isso é obra do ESPÍRITO em nós (2 Coríntios. 3:18) e o anseio da alma
regenerada. A consciência da necessidade de melhorar a condição espiritual
de uma pessoa é um pré-requisito necessário à prossecução (ato de
prosseguir)
do prêmio de perfeição espiritual. Paulo tinha essa consciência, e expressou isso em duas palavras que
começam o versículo 12. Ele ainda não tinha obtido (a partir de lambano; "para receber", "adquirir", ou "atingir") o prêmio
que perseguia, ele
ainda não tinha se tornado perfeito (de teleioo; "para atingir a perfeição",
"alcançar um objetivo", ou "realizar"). A palavra repetida duas vezes já
indica que Paulo era ainda imperfeito, quando ele escreveu esta epístola.
Apesar de possuir a rica bênção de estar em CRISTO, o apóstolo sabia que ele
não era perfeito. Seu conhecimento de CRISTO ainda estava incompleto (1 Cor
13:12). A justiça de CRISTO tinha sido imputada a ele (2 Coríntios 5:21),
mas ele ainda precisava "limpar [-se] de toda a imundícia da carne e do
espírito, aperfeiçoando a santificação no temor de DEUS" (2 Coríntios 7:1)
. Paulo tinha o poder de CRISTO para trabalhar na obra de DEUS (1 Coríntios 15:10; Col.
1:29), mas este poder ainda funcionava e crescia somente em sua fraqueza (2
Coríntios 12:9). A rica comunhão com CRISTO que ele experimentou também era
imperfeita, ele ainda não sabia como orar como deveria, e dependia do
ESPÍRITO SANTO para interceder por ele (Rm 8:26-27). Enquanto seu corpo era
o templo do ESPÍRITO SANTO que habitava gloriosamente nele (1 Coríntios. 6:19),
Paulo ansiava pelo dia em que CRISTO "transformaria o corpo de sua
humilhação, para ser conforme ao corpo da sua glória" (Filipenses 3:21). Obviamente, Paulo perseguia o prêmio da perfeição espiritual e se sentia
insatisfeito com a sua atual condição espiritual. Aqueles que pensam que têm
atingido a perfeição espiritual, não percebem a necessidade de buscar uma
condição melhor. Por que eles deveriam perseguir algo que eles acreditam que
já tem? Tais pessoas complacentes, satisfeitos estão em grave perigo
de tornarem-se insensíveis a seu pecado e cegos para as suas fraquezas. Somente
aqueles que são conscientes da sua miserável condição espiritual
vêm a CRISTO para a salvação (Mt 5:6). E somente aqueles que continuam a
reconhecer a necessidade de eliminar o pecado e cultivar a santidade que vão
progredir na vida cristã. Essa busca pelo poder santificador do ESPÍRITO
produz uma freqüente luta contra o pecado e uma busca cada vez maior pela
santidade, o que torna cada vez mais odioso o pecado. O verdadeiramente maduro e
piedoso crente tem a consciência mais sensível de seus pecados, e é humilde
diante de DEUS por causa disso.
PARA ALCANÇAR O PRÊMIO É PRECISO FAZER O MÁXIMO ESFORÇO
mas vou prosseguindo, para ver se poderei alcançar aquilo para o que fui
também alcançado por CRISTO JESUS. (3:12b)
Os verdadeiros crentes não conseguirão o prêmio de perfeição espiritual até
que eles reconheçam a necessidade de melhorar a sua condição, pois a
consciência dessa necessidade não é suficiente, deve haver também uma busca
diligente por parte de cada um. Prossigo "para executar", isso fala de um
esforço agressivo, enérgico. Paulo perseguiu o prêmio espiritual com toda
sua força, forçando cada músculo espiritual enquanto corria para vencer (1
Cor 9:24). O "deixar que DEUS faça" é uma mentalidade estranha para Paulo.
Ele era totalmente dedicado ao esforço para alcançar sua vida em DEUS (2 Co
12:9;. Col 1:29). Ele também descreveu a vida cristã como
"trabalho e esforço" (Col 1:29), e "luta pelo bem da fé" (1 Tm 6:12; Cf 2 Tm
4:7). Ele ensinou que "através de muitas tribulações nos importa entrar no
reino de DEUS" (Atos 14:22), e reiterado a inevitabilidade do sofrimento na
vida cristã (por exemplo, Rm 8:17; 1 Tessalonicenses 3:4; 2 . Tim 1:8;
3:12). A frase um tanto enigmática "para que eu possa lançar mão do que para o
que
também fui conquistado por CRISTO JESUS" declara o objetivo de árduos
esforços de Paulo. O verbo traduzido "eu possa lançar mão de; fui
conquistado" poderia ser traduzido como "para ultrapassar",
"aproveitar", ou "pegar"
Paulo estava correndo espiritualmente para pegar a coisa pela qual
CRISTO
JESUS veio depois dele. Em outras palavras, o objetivo de Paulo na vida
era
consistente com o objetivo de CRISTO em salvá-lo. Qual era o objetivo
de
CRISTO para salvar Paulo? O apóstolo afirmou em Romanos 8:29: "Porque
os que
de antemão conheceu, também os predestinou para serem conformes à
imagem de
Seu Filho, para que Ele seja o primogênito entre muitos irmãos." DEUS
escolheu Paulo para fazê-lo parecido com JESUS CRISTO em sua dedicação
às
almas. Esse propósito para o qual DEUS nos
salvou também é o propósito para o qual vivemos. "Foi por isso que Ele
te
chamou pelo nosso evangelho", escreveu Paulo aos Tessalonicenses ",
para que possa ganhar a glória de nosso Senhor JESUS CRISTO" (2 Ts
2:14). A vida
cristã é uma perseguição ao alvo, CRISTO. A meta do
Senhor era preparar e treinar Paulo para atingir esse objetivo.
PARA ALCANÇAR O PRÊMIO É PRECISO TER FOCO
Irmãos, não penso que eu mesmo já o tenha alcançado, mas uma coisa faço:
esquecendo-me das coisas que ficaram para trás e avançando para as que estão
adiante, (3:13). Um esforço máximo sem concentração focada é inútil. Todo atleta sabe que os
corredores em uma corrida devem fixar os olhos na frente deles, aqueles que
observam a multidão ou seus próprios pés tendem a tropeçar e cair. Para
fazer um esforço máximo em qualquer esforço atlético requer que os
participantes se concentrar em um ponto a frente.
Paulo se dirige aos Filipenses como gentis e afetuosos irmãos íntimos, com o
objetivo de mover seus corações para longe dos judaizantes e em direção a ele.
Pela terceira vez nesta passagem, Paulo acrescenta o aviso de que não havia
alcançado sua meta ainda. A intenção do apóstolo é
polêmica. Ele está dirigindo o seu argumento para aqueles que estavam
ensinando o erro, e ele quer fazer que a verdade apareça. Apesar das reivindicações
dos falsos professores sobre a perfeição nesta vida, pelo contrário essa
vida espiritual perfeita não é
possível nesta vida. Embora Paulo não tivesse alcançado a perfeição espiritual, ele perseguia a
mesma e isso o motivou a persegui-la. Na verdade, ele
havia colocado isso como meta de sua vida, como está expresso na frase, "mas uma
coisa eu faço". "Eu" não está no texto grego, mas foi adicionado pelos
tradutores, porque está implícito. No texto grego Paulo comunica a sua
obstinação, uma maneira apaixonada quase abrupta. O foco do
apóstolo em seu objetivo era total, o seu nível de concentração era agudo.
No atletismo em outras atividades da vida somente os focados em seus
objetivos os realizam. Muitas pessoas se envolvem em muita coisa, mas não
conquistam
sucesso em nada. Apesar de toda a energia que gastam, realizam pouco.
Tiago chamou de
"vacilantes ... instáveis em todos os sentidos [deles]" (Tiago 1:8).
Para evitar essa falta de foco o salmista orou: "Una meu coração ao temor do
teu nome" (Sl 86:11), e Salomão aconselhou: "Os
teus olhos olhem para a frente, e as tuas pálpebras olhem direto diante de
ti.
Pondera a vereda de teus pés, e todos os teus caminhos sejam bem ordenados!
Não declines nem para a direita nem para a esquerda; retira o teu pé do mal."(Provérbios
4:25-27). Quando os crentes têm uma compulsão de condução, para ser como
CRISTO, eles vão se mover em direção à perfeição espiritual. Tal concentração possui tanto um
aspecto negativo como um positivo. Negativamente, Paulo manteve seu foco, esquecendo o que ficou para trás. Um
corredor que olha para trás, corre o risco de ser ultrapassado. O desempenho
de um corredor em corridas passadas não garante o sucesso ou o fracasso nas
corridas atuais ou futuras. O passado não é relevante, o que importa é fazer
o máximo esforço no presente, de modo a sustentar o momento no futuro. Os
perfeccionistas e legalistas olham para as realizações do passado para
validarem seu atual status supostamente espiritual. Os judaizantes procuravam
iludir os Gálatas, no passado, o que levou Paulo a escrever: "Mas
agora, conhecendo a Deus, ou, antes, sendo conhecidos por Deus, como tornais
outra vez a esses rudimentos fracos e pobres, aos quais de novo quereis
servir? "(Gal. 4:9).
Paulo fez uma ruptura com tudo em seu passado, bom e mau. Realizações
religiosas, atos virtuosos, grandes sucessos do ministério, bem como
pecados, oportunidades perdidas e desastres devem todos serem esquecidos. Eles
não controlam o presente ou o futuro. Os crentes não podem viver de vitórias
passadas, nem devem ser derrotados pela culpa dos pecados passados. Igrejas estão cheias de aleijados espirituais, paralisados pelo rancor,
amargura, pecados e tragédias do passado. Outros tentam sobreviver no
presente por reviver sucessos do passado. Eles devem romper com esse passado
para que possam buscar o prêmio espiritual. DEUS está interessado no que os
crentes fazem agora e no futuro. "Ninguém", declarou JESUS, "depois de
colocar a mão no arado e olha para trás é apto para o reino de DEUS" (Lucas
9:62). A visão mais clara pertence àqueles que esquecem o passado. Positivamente, Paulo manteve seu foco, avançando para o futuro. Avançando
traduz uma forma de particípio do verbo epekteino, um verbo composto
de duas preposições adicionadas ao verbo ("esticar"). Ele
descreve um estiramento muscular em seu limite, e imagens de um corredor
forçando cada músculo para alcançar a linha de chegada. Como já mencionado, o objetivo no qual os crentes devem concentrar-se é ser
como JESUS CRISTO. Foi também a meta do ministério de Paulo para "apresentar
todo homem perfeito em CRISTO" (Colossenses 1:28). Ele também expressou essa
meta aos Efésios: E
ele mesmo deu uns para apóstolos, e outros para profetas, e outros para
evangelistas, e outros para pastores e doutores, Querendo o aperfeiçoamento
dos santos, para a obra do ministério, para edificação do corpo de Cristo;
Até que todos cheguemos à unidade da fé, e ao conhecimento do Filho de Deus,
a homem perfeito, à medida da estatura completa de Cristo, Para que não
sejamos mais meninos inconstantes, levados em roda por todo o vento de
doutrina, pelo engano dos homens que com astúcia enganam fraudulosamente. (Ef 4:11-14). Aos Gálatas escreveu que estava "em trabalho de parto até que CRISTO seja
formado em vós" (Gl 4:19). Ele exortou os coríntios a "serem completos" (2
Coríntios. 13:11), ao seu colega de trabalho Epafras, orou para que os
Colossenses ficassem "firmes, perfeitos e plenamente seguros em toda a vontade de
DEUS" (Colossenses 4:12). Prosseguir para a semelhança de CRISTO aqui e agora,
até que sejam feitos como Ele em glória, define o progresso da vida cristã e a
meta do ministério de cada crente.
PARA ALCANÇAR O PRÊMIO E PRECISO TER MOTIVAÇÃO ADEQUADA
prossigo para o alvo, a fim de ganhar o prêmio do chamado celestial de
DEUS em CRISTO JESUS. (3:14)
Como observado anteriormente, este versículo é o coração da passagem. O
verbo no tempo presente é traduzido por "prossigo num esforço contínuo" que
Paulo denota para
perseguir o "sonho impossível" e derrotar o "inimigo." O
significado da raiz da preposição kata (direção) é "para baixo". Paulo
expressou novamente seu foco
com um só objetivo, dizendo: "Eu sempre
me esforço para superar a meta (skopos;"uma marca para fixar os olhos").
Esse prêmio foi o que o motivou a correr para vencer (1 Cor 9:24). Os
crentes não receberão o prêmio (a semelhança de CRISTO, com todos os seus
benefícios eternos), até a chamada (lit. "acima", denotando tanto a origem
da chamada como para onde ela leva) para cima, para DEUS em CRISTO JESUS
para desfrutar de sua gloriosa presença no céu. Como mencionado acima, a
perfeição não é atingível nesta vida. A linha de chegada é o limiar do céu,
onde as recompensas serão entregues (cf. Mt 5:12;. Lucas 6:23;. 1 Coríntios
3:12-15).
Como um corredor triunfante bombeamento seu punho no ar, como ele se
aproxima da linha de chegada, Paulo declarou, no final de sua vida, "Combati
o bom combate, terminei a carreira, eu guardei a fé;, no futuro, é reservada
para mim a coroa da justiça que o Senhor, justo juiz, me dará naquele dia
"(2 Tm. 4:7-8). Apenas "no futuro" no céu que Paulo receberá "a coroa da
justiça" (a justiça de CRISTO para os aperfeiçoados Nele), e somente então ele iria
receber o prêmio que ele tão diligentemente havia perseguido.
PARA ALCANÇAR O PRÊMIO É PRECISO TER UM CONHECIMENTO CORRETO
Todos nós que alcançamos a maturidade devemos ver as coisas dessa forma,
e se em algum aspecto vocês pensam de modo diferente, isso também DEUS lhes
esclarecerá. (3:15).
Paulo não estava na corrida espiritual sozinho,
que inclui todos os cristãos, descritos aqui pela frase quantos são
perfeitos (cf. Hb 10:14). O apóstolo não está falando de perfeição prática,
que estaria em contradição com o que ele disse no início da passagem.
Perfeição prática não virá até que os crentes sejam glorificados. Pelo contrário,
em um jogo de palavras, ele descreve os crentes como aqueles que estão posicionalmente perfeitos
porque estão em CRISTO. Uma vez que esta é uma passagem polêmica
dirigida contra aqueles que ensinavam que a perfeição é inatingível nesta
vida, o uso de Paulo da perfeição pode ser
uma espada de dois gumes, com um tom de sarcasmo. Esses falsos mestres não
eram perfeitos, na prática, e também não eram perfeitos na posição.
Todo verdadeiro cristão deve ter a mesma atitude que Paulo tinha. Phroneo
(ter esta atitude) significa literalmente "a pensar assim", "estar atento a
isso", ou "definir o pensamento sobre este assunto." Ela pode ser traduzida
como "continuamente pensar assim." Como Paulo, os crentes devem ser
totalmente focados em fazer o máximo esforço para buscar o prêmio de CRISTO.
Sabemos como CRISTO pensa, porque a Escritura nos revela seu modo de pensar (1 Cor.
2:16). Quando estudarmos a bíblia, passamos a entender os pensamentos divinos,
sob o ponto de vista do Senhor, assim nossos próprios pensamentos vão moldar
nosso comportamento
para se tornar semelhante ao seu (cf. Col. 3:16).
Mas Paulo era um pastor experiente e sabia que nem todos os crentes iriam
compartilhar a força e a implacabilidade de seu foco na busca do prêmio.
Para eles, Paulo diz que, se em qualquer coisa que você tiver uma atitude
diferente, DEUS irá revelar qual sua perfeita vontade. Aqueles que se recusam a ouvir
a mensagem de Paulo vão ouvir a mesma mensagem de DEUS. Ele vai corrigi-los
através da Sua Palavra, do Seu ESPÍRITO, ou através de correção. DEUS fará o
que for preciso para fazer os crentes reconhecem sua necessidade de
prosseguir em busca do prêmio de CRISTO. Ele também irá fornecer os recursos
necessários para se fazer isso (2 Pedro 1:3).
PARA ALCANÇAR O PRÊMIO E PRECISO TER UMA VIDA JUSTA
Tão-somente vivamos de acordo com o que já alcançamos.. (3:16)
Plen (no entanto) também poderia ser traduzida como "mais uma coisa." Ele é
freqüentemente usado para expressar um pensamento final. Este último
pré-requisito para a prossecução do prêmio também pode ser descrito como a
consistência. Tendo desenvolvido uma consciência própria, esforço, foco,
motivação e reconhecimento, os crentes devem sempre continuar a viver por
esse mesmo padrão a que tenham alcançado. Stoicheo (continuar a viver)
significa "alinhar", ou "a seguir na linha." Os crentes devem manter o
caminho espiritual que eles têm vindo a seguir. Para usar a metáfora de uma
corrida, eles devem continuar a correr na sua pista.
Quatro recursos divinamente fornecidos ajuda os crentes a sempre buscar o
prêmio de CRISTO.
A primeira é a Palavra de DEUS. Pedro escreveu: "Desejai
afetuosamente, como meninos novamente nascidos, o leite racional, não
falsificado, para que por ele vades crescendo;" (1
Pedro 2:2). A Segunda é a oração. Paulo orou para que o Coríntios fossem
completos "ser
completo" (2 Coríntios. 13:9).
Em terceiro lugar seguirem um exemplo
piedoso. Paulo exortou os coríntios: "Sede meus imitadores" (1 Cor 4:16; Cf
11:1; Fp 3:17;. 1 Tessalonicenses 1:6; 2 Tessalonicenses 3:7, 9; 1
Tm. 4:12;. Hb 13:7; 1 Pedro 5:3).
Finalmente, DEUS usa o sofrimento para moldar
crentes à imagem de JESUS CRISTO: "Depois de ter sofrido um pouco, o DEUS
de toda graça, que vos chamou à sua eterna glória
em CRISTO, Ele mesmo irá aperfeiçoar, confirmar, fortalecer e estabelecer
vocês "(1 Pedro 5:10; cf Tiago 1:2-4).
Ao pé de um dos Alpes suíços existe uma lápide que foi feita para honrar um homem que caiu
lá de cima para
a morte ao tentar a subida. Na lápide está escrito seu nome e este epitáfio breve:
"Ele morreu de escalada." O epitáfio de cada cristão deve ser que eles
morreram escalando o caminho ascendente em direção ao prêmio de CRISTO.
Filipenses - Epístolas Paulinas - E.P.
myer pearlman - <http://pt.scribd.com/doc/146430796/E-P-Myer-Pearlman>
- Uma Advertência Solene (Fp 3.17-19)
Nos versos 1-4, Paulo adverte seus leitores contra
um erro do lado judaico, a saber, o legalismo, que é submeter a vida à
escravidão das leis de Moisés. Nos versos 17-21, adverte-os contra o perigo
do lado pagão, a saber: a frouxidão moral. “Sede também meus imitadores,
irmãos, e tende cuidado, segundo o exemplo que tendes em nós” (cf. 1 Co
11.1; Rm 16.17). O que deviam imitar? Nos versos 7-13, lemos que Paulo não
tinha confiança no seu eu-próprio, que estava disposto a sacrificar todas as
coisas por Cristo, que reconhecia a sua própria imperfeição e que estava
grandemente desejoso para avançar rumo ao alvo - o Senhor. Sua advertência é
necessária, porque há aqueles que tomam uma atitude diferente. São “inimigos
da cruz de Cristo”, não por causa de qualquer hostilidade da parte deles,
mas por causa das vidas que vivem. Interessam-se mais em satisfazer os seus
apetites do que servir a Deus (“o deus deles é o ventre”) e jactam-se das
liberdades que tomam na licenciosidade e vidas impuras (2 Pe 2.19). “Só
pensam nas coisas terrenas” - alegam estar no caminho do Céu, mas amam as
coisas mundanas; “o destino deles é a destruição”. Contraste com o verso 14.
- Ensinamentos Práticos
1. Perda e ganho. “Mas o que para mim era ganho reputei-o perda por
Cristo”. A verdadeira religião nos faz transbordar de entusiasmo, mas ao
mesmo tempo a sua verdade pode suportar o exame mais severo e calmo. O
Senhor disse àqueles que queriam ser discípulos que contassem o custo. Não
queria que as pessoas o seguissem por algum impulso, para então deixá-lo
quando o caminho se tornasse duro. Paulo nos diz que, depois da sua
experiência na estrada de Damasco, calculou o custo. Fez uma lista dos seus
privilégios e vantagens, e declarou o resultado desse cálculo nas seguintes
palavras: “Mas o que para mim era ganho reputei-o perda por Cristo”. Quando
escreveu essa carta aos filipenses, já haviam se passado vinte anos de seu
encontro com CRISTO. Ele ainda pensa que vale a pena ser cristão. Responde:
“E, na verdade, tenho também por perda todas as coisas, pela excelência do
conhecimento de Cristo Jesus meu Senhor”. Está ainda mais convicto de que
conhecer a Cristo é a melhor coisa no Universo. Quando recebemos a Cristo,
Ele valia mais do que tudo para nós, e a salvação da nossa alma valia mais
do que ganhar o mundo inteiro. Ainda encaramos assim o assunto?
2. “Para conhecê-lo. Paulo fala, não do conhecimento biográfico, mas
do conhecimento pessoal, baseado na experiência. Assim como alguém conhece a
felicidade do amor nupcial ao experimentá-la, e a beleza da música ao
ouvi-la, e o brilho do dia ao vê-lo, assim também conhecemos a Cristo ao
ganhá-lo para nós. Fatos espirituais devem ser possuídos antes de serem
realmente conhecidos. A salvação é realmente conhecida quando submetida à
prova. O que foi dito acerca do nome misterioso (Ap 2.17) também pode ser
dito acerca do Doador: “o qual ninguém conhece, exceto aquele que o recebe”.
3. “A comunhão dos seus sofrimentos. Sofrer para Cristo é sofrer com
Cristo, e neste pensamento podemos achar forças para suportar qualquer
tristeza que possa nos atacar por sermos cristãos. E, se fazemos com que os
sofrimentos dEle sejam os nossos sofrimentos, Ele fará com que os nossos
sofrimentos sejam os sofrimentos dEle. Quando Paulo estava perseguindo a
Igreja, ficou sabendo que Cristo sofre juntamente com aqueles que sofrem por
Ele (At 9.4). Não somente podemos ter a certeza da sua simpatia, mas também
“se sofrermos, também com ele reinaremos” (2 Tm 2.12).
Aqueles que carregam a sua cruz terão uma coroa.
4. Avançando com o Senhor (v. 12). “Sei que o
Senhor colocou a sua mão sobre mim”; essa expressão é um modo expressivo de
descrever como Cristo trata com a alma na conversão.
O Senhor coloca a sua mão sobre uma pessoa para o seu propósito, mas esse
propósito não pode ser realizado na vida, a não ser que a pessoa estenda a
mão para segurá-lo.
O Senhor Jesus oferece a vida eterna, e a nós cabe “tomar posse da vida
eterna” (1 Tm 6.12). Paulo, tendo recebido a salvação, vai prosseguindo com
Ele.
Qual declaração se aplica a nós: “Mas a vereda dos justos é como a luz da
aurora, que vai brilhando mais e mais até ser dia perfeito” (Pv 4.18), ou:
“Porque, devendo já ser mestres pelo tempo, ainda necessitais de que se vos
torne a ensinar quais sejam os primeiros rudimentos das palavras de Deus”
(Hb 5.12)? Estamos cumprindo o propósito para o qual Cristo nos salvou?
5. “Mas uma coisa faço ”.
Se queremos furar um buraco, fazemos um aponta aguda. Da mesma forma, se
queremos avançar na vida cristã, precisamos ter uma ponta aguda em nossas
vidas, feita por meio de concentrar as nossas energias numa única tarefa
suprema. A diferença entre um amador e um profissional é que o amador se
dedica ao assunto como passatempo, enquanto o profissional faz do assunto o
seu negócio. O cristão vitorioso é aquele que faz do Cristianismo a sua vida
total. Somos amadores ou verdadeiros artistas na vida espiritual?
6. Lembre-se e esqueça-se. “Esquecendo-me das coisas que atrás
ficam”. Qual deve ser a nossa atitude para com os fracassos do passado? Em
primeiro lugar, vamos nos lembrar deles, a fim de evitar que pratiquemos o
mesmo erro ou cometamos o mesmo pecado. Se o diabo colocou uma emboscada
para nós em certo caminho, lembremo-nos do local para evitá-lo!
Por outro lado, devemos nos esquecer dos nossos fracassos no sentido de
recusar-nos a deixar que a lembrança nos leve ao desânimo. Os fracassos do
passado não devem paralisar os sucessos do futuro. Se somos tentados a
desistir por causa de fracassos repetidos, lembremo-nos das palavras de
Paulo: “Esquecendo-me das coisas que atrás ficam”.
É boa idéia esquecer-nos dos nossos sucessos e virtudes também, para evitar
que fiquemos orgulhosos e cheios de confiança em nós mesmos.
7. Vivendo à altura daquilo que cremos. “Mas,
naquilo a que já chegamos, andemos segundo a mesma regra e sintamos o
mesmo”. Assim como um trem precisa de trilhos sobre os quais avança, assim
também o homem precisa de crenças específicas para dirigi-lo para o seu
destino eterno. Essas crenças se acham nas Escrituras. Estão ali, no
entanto, não apenas para que adquiramos conhecimento, mas a fim de que
façamos a vontade de Deus. Devemos andar na luz daqueles conhecimentos que
já atingimos. A melhor maneira de testar a utilidade de uma ferramenta é
fazer uso dela. A melhor maneira de testar a veracidade das doutrinas das
Escrituras é agir de acordo com elas. “Se alguém quiser fazer a vontade
dele, pela mesma doutrina, conhecerá se ela é de Deus” (Jo 7.17). Se alguém
tiver dúvidas honestas com respeito à Bíblia, mas aceitar experimentar a
prática de tudo aquilo que a Bíblia recomenda, logo descobrirá que o
Evangelho funciona. E aqueles que já estão no caminho cristão fariam bem se
meditassem as seguintes palavras: “Viva o seu credo, e descobrirá e
acreditará nele muito mais do que antes”. As verdades espirituais se nos
tornam reais à medida que agimos à altura deles.
OBJETIVOS - Após a aula, o aluno deverá estar apto a:
Compreender qual era a verdadeira aspiração do apóstolo Paulo.
Analisar a maturidade espiritual dos filipenses.
Conscientizar-se a respeito da verdadeira aspiração cristã.
RESUMO DA LIÇÃO
8 – A SUPREMA ASPIRAÇÃO DO CRENTE
I. A ASPIRAÇÃO PAULINA
1. "Prossigo para o alvo".
2. O sentimento de incompletude de Paulo.
3. O engano da presunção espiritual.
II. A MATURIDADE ESPIRITUAL DOS FILIPENSES (3.15,16)
1. Somos perfeitos (3.15)?
2. O cristão deve andar conforme a maturidade alcançada (3.16).
3. Exemplo a ser imitado (3.17).
III. A ASPIRAÇÃO CRISTÃ HOJE
1. A atualidade do desejo paulino.
2. O cristão deve almejar a maturidade espiritual.
3. Rejeitando a fantasia da falsa vida cristã.
BIBLIOGRAFIA SUGERIDA
RICHARDS, Lawrence O. Comentário Histórico-Cultural do Novo Testamento.
1.ed. Rio de Janeiro: CPAD, 2007.
PEARLMAN, Myer. Epístolas Paulinas: Semeando as Doutrinas Cristãs. 1.ed. Rio
de Janeiro: CPAD, 1998.
SAIBA MAIS - Revista Ensinador Cristão - CPAD, nº 55, p.40.
QUESTIONÁRIO DA LIÇÃO
8 – A SUPREMA ASPIRAÇÃO DO CRENTE
Responda conforme a revista da CPAD do 3º Trimestre de 2013 - FILIPENSES
Complete os espaços
vazios e marque com "V" as respostas verdadeiras e com "F" as falsas
TEXTO ÁUREO
1- Complete:
"Prossigo para o _______________________, pelo ________________________ da soberana ____________________________ de DEUS em CRISTO JESUS" (Fp 3.14)
VERDADE PRÁTICA
2- Complete:
A maior ________________________________ do crente deve ser a conquista do ___________________________ da soberana _______________________________ em CRISTO JESUS.
COMENTÁRIO - INTRODUÇÃO
3- Qual era o alvo da vida do apóstolo Paulo?
( ) Conquistar a excelência do conhecimento de JESUS CRISTO.
( ) Semelhante a um herói, o apóstolo se esforçava para alcançar este objetivo
( ) Semelhante a um atleta, o apóstolo se esforçava para alcançar este objetivo
I. A ASPIRAÇÃO PAULINA
4- O que significa "Prossigo para o alvo"? Complete:
Para participar de uma ____________________________, o atleta tem de treinar muito. É preciso esforço, dedicação e trabalho para alcançar o _______________________ final. Paulo utiliza neste texto a analogia do _____________________________, a fim de mostrar aos filipenses que o crente em sua caminhada também precisa se esforçar para conhecer mais a CRISTO, deixando de lado os embaraços dessa vida e o ____________________________, mantendo o foco em JESUS. Quando o crente deixa de olhar firmemente para o "__________________________", corre o risco de tropeçar e cair, podendo até abandonar a fé. Vigiemos, pois, em todo o tempo, na __________________________________ do Senhor.
5- Como era o sentimento de incompletude de Paulo?
( ) Paulo sabia que havia muita coisa ainda a ser conhecida.
( ) Por isso, nunca corria sem meta.
( ) Mesmo estando no cárcere, o apóstolo declara estar disposto a avançar para as coisas que estavam diante dele.
( ) Paulo era um homem que confiava em DEUS.
( ) E, assim, seguia confiante, pois no Senhor ainda teria grandes desafios em seu ministério.
( ) Sua força estava em DEUS.
( ) Eis porque venceu grandes lutas e foi fiel até o fim.
( ) Para vencer, temos que igualmente olhar para frente e "nos lembrando das coisas que atrás ficam".
( ) Para vencer, temos que igualmente olhar para frente e "esquecer das coisas que atrás ficam".
6- Como é o engano da presunção espiritual?
( ) Paulo não se deixou enganar pela falsa idéia de ter alcançado a perfeição.
( ) Os mestres do judaísmo afirmavam ter alcançado tal posição e, assim, reivindicavam ser iluminados e não terem mais nada a aprender ou que desenvolver.
( ) Os mestres do gnosticismo afirmavam ter alcançado tal posição e, assim, reivindicavam ser iluminados e não terem mais nada a aprender ou que desenvolver.
( ) Paulo, contudo, refutou esse pensamento equivocado, demonstrando que a conquista da perfeição será para aquele que terminar a carreira e ganhar a vida eterna, pois o prêmio está no final da jornada e não em seu início ou meio.
II. A MATURIDADE ESPIRITUAL DOS FILIPENSES (3.15,16)
7- O que significa a expressão: "somos perfeitos" (3.15)?
( ) O vocábulo "perfeito", empregado por Paulo neste texto, tem um sentido especial, pois se refere à "final de carreira".
( ) O vocábulo "perfeito", empregado por Paulo neste texto, tem um sentido especial, pois se refere à "maturidade espiritual".
( ) Em termos de recebimento do benefício da obra perfeita de CRISTO no Calvário, todos nós já alcançamos tal "perfeição".
( ) Neste sentido, a nossa salvação é perfeita e completa.
( ) Comentário Bíblico Beacon diz: "perfeitos", neste versículo, apresenta-os servindo a DEUS no ESPÍRITO, isto é, não confiando na carne.
8- O que significa a expressão: "andar conforme a maturidade alcançada" (3.16)?
( ) Não significa caminhar segundo os regulamentos da lei mosaica, tão requerida pelos judeus convertidos a CRISTO.
( ) Significa caminhar segundo os regulamentos da lei mosaica, requerida pelos judeus e confirmada por CRISTO.
( ) Trata-se de andar conforme a doutrina de CRISTO, segundo aquilo que já recebemos do Senhor.
( ) Denota modo de viver, atitudes, ações, obras, e comportamentos em geral, semelhantes aos do Senhor JESUS, que o crente deve seguir.
( ) Aprendemos com Paulo que não basta "corrermos", pois se realmente desejamos progredir em nossa vida cristã, devemos conhecer e obedecer aos preceitos da Palavra de DEUS até o Dia de JESUS CRISTO.
9- Por que Paulo é um exemplo a ser imitado (3.17)?
( ) Paulo exortou os filipenses a que o imitassem, pois ele já havia alcançado a perfeição.
( ) Paulo procurou em tudo imitar o Mestre, servindo apenas aos interesses da Igreja de CRISTO.
( ) Paulo exortou os filipenses a que o imitassem assim como ele imitava ao Senhor.
( ) Como obreiro de DEUS, Paulo tinha um caráter ilibado e os filipenses deveriam tê-lo como um exemplo a seguir.
( ) Se quisermos servir ao Senhor com inteireza de coração, precisamos seguir os passos de JESUS - o nosso modelo de homem perfeito.
III. A ASPIRAÇÃO CRISTÃ HOJE
10- Qual a atualidade do desejo paulino? Complete:
O propósito de Paulo em relação a si e aos filipenses deve servir-nos de _____________________________, pois as dificuldades, tentações e demais obstáculos que serviam de empecilhos à vida de __________________________________ naquela época continuam atuais e bem maiores. Mais do que nunca, devemos nos esforçar para vivermos uma vida de íntima ___________________________ com DEUS.
11- Por que o cristão deve almejar a maturidade espiritual?
( ) Porque sem ela nunca seremos salvos.
( ) Seguindo o exemplo de Paulo, reconheçamos que ainda precisamos alcançar a perfeição.
( ) Sejamos sóbrios e vigilantes, reconhecendo também o quanto carecemos de maturidade espiritual e de um maior conhecimento acerca da pessoa de Nosso Senhor JESUS CRISTO.
12- Por que devemos rejeitar a fantasia da falsa vida cristã?
( ) Paulo era um sofredor consciente, um homem que sabia o quanto é difícil ser fiel a DEUS.
( ) Podemos viver assim nos dias atuais, sem precisa padecer as mesmas angústias.
( ) Ele, porém, suportava tudo por causa da obra de DEUS.
( ) Quem quiser viver assim nos dias atuais, precisa reconhecer que padecerá as mesmas angústias.
( ) Semelhante ao apóstolo Paulo, podemos ter certeza de que receberemos o "prêmio da soberana vocação de DEUS em CRISTO JESUS".
CONCLUSÃO
13- Complete:
Toda a vida de Paulo era ______________________________ na pessoa de JESUS CRISTO. Ele tudo fazia para agradá-lo. Sua grande aspiração era conhecer mais do __________________________ da Galileia. Por isso, o apóstolo podia declarar: "Já estou crucificado com CRISTO; e vivo, não mais eu, mas _______________________________ vive em mim; e a vida que agora vivo na carne vivo-a na ___________________________ do Filho de DEUS, o qual me amou e se entregou a si mesmo por mim".
RESPOSTAS DO QUESTIONÁRIO EM http://www.apazdosenhor.org.br/profhenrique/videosebdnatv.htm
AJUDA
CPAD - http://www.cpad.com.br/ -
Bíblias, CD'S, DVD'S, Livros e Revistas. BEP - Bíblia de Estudos
Pentecostal.
VÍDEOS da EBD na TV, DE
LIÇÃO INCLUSIVE - http://www.apazdosenhor.org.br/profhenrique/videosebdnatv.htm
BÍBLIA ILUMINA EM CD -
BÍBLIA de Estudo NVI EM CD - BÍBLIA Thompson EM CD.
Peq.Enc.Bíb. - Orlando Boyer
- CPAD
Bíblia de estudo - Aplicação
Pessoal.
O Novo Dicionário da Bíblia - J.D.DOUGLAS.
Revista Ensinador Cristão - nº 55 - CPAD.Dicionário Bíblico Wycliffe - Charles F. Pfeiffer, Howard F.
Vos, John Rea
- CPAD.
Dicionário Vine antigo e novo testamentos
- CPAD.
25 Maneiras de Valorizar as Pessoas - Autores: John C. Maxwell & Les Parrott,
PH. D. - Editora: SEXTANTE
Perdoando Para Viver - Autor: Wilson de Souza- Editora: MK Editora
Filipenses - A
Humildade de CRISTO Como Exemplo Para a Igreja - Elienai Cabral -
Livro tema do trimestre
Filipenses - Introdução e
comentário - Ralph P. Martin
- Série Cultura Bíblica - Editora Vida
Filipenses_Hendriksen (1)
John Macarthur - Comentáio
Filipenses - http://www.editoraculturacrista.com.br
Novo Comentário Bíblico Contemporâneo - Filipenses - F. F.
Bruce -
Série Cultura Bíblica - SOCIEDADE RELIGIOSA EDIÇÕES VIDA NOVA - São Paulo -
SP - 12ª edição 2002
http://www.gospelbook.net
www.ebdweb.com.br
http://www.escoladominical.net
http://www.portalebd.org.br/
Epistolas paulinas -
http://pt.scribd.com/doc/146430796/E-P-Myer-Pearlman
LIÇÃO 7 - A ATUALIDADE DOS CONSELHOS PAULINOS
LIÇÕES BÍBLICAS - 3º Trimestre de 2013 - CPAD -
Para jovens e adultos
Tema: Filipenses - A Humildade de CRISTO como
exemplos para a Igreja.
Comentário: Pr. Elienai Cabral
Complementos, ilustrações, questionários e vídeos: Ev. Luiz Henrique de
Almeida Silva
QUESTIONÁRIO
NÃO DEIXE DE ASSISTIR AOS VÍDEOS DA LIÇÃO ONDE
TEMOS MAPAS, FIGURAS, IMAGENS E EXPLICAÇÕES DETALHADAS DA LIÇÃO
http://www.apazdosenhor.org.br/profhenrique/videosebdnatv.htm
TEXTO ÁUREO
"Resta, irmãos meus, que vos regozijeis no Senhor" (Fp 3.1a).
VERDADE PRÁTICA
Para quem ama a DEUS o mais importante é ter um coração renovado pela ação
do ESPÍRITO SANTO.
LEITURA DIÁRIA
Segunda - 1 Ts 5.16
Regozijai-vos sempre
Terça - Sl 32.11
Alegrai-vos no Senhor
Quarta - Ne 8.10
A alegria do Senhor é a nossa força
Quinta - Rm 8.31-39
A alegria de saber que DEUS é por nós
Sexta - Atos 13.50-52
Alegria em meios às perseguições
Sábado - Fp 3.3
A verdadeira circuncisão cristã
LEITURA BÍBLICA EM CLASSE - Filipenses 3.1-10
1 Resta, irmãos meus, que vos regozijeis no Senhor. Não me aborreço de
escrever-vos as mesmas coisas, e é segurança para vós. 2 Guardai-vos dos
cães, guardai-vos dos maus obreiros, guardai-vos da circuncisão! 3 Porque a
circuncisão somos nós, que servimos a DEUS no ESPÍRITO, e nos gloriamos em
JESUS CRISTO, e não confiamos na carne. 4 Ainda que também podia confiar na
carne; se algum outro cuida que pode confiar na carne, ainda mais eu: 5
circuncidado ao oitavo dia, da linhagem de Israel, da tribo de Benjamim,
hebreu de hebreus; segundo a lei, fui fariseu, 6 segundo o zelo, perseguidor
da igreja; segundo a justiça que há na lei, irrepreensível. 7 Mas o que para
mim era ganho reputei-o perda por CRISTO. 8 E, na verdade, tenho também por
perda todas as coisas, pela excelência do conhecimento de CRISTO JESUS, meu
Senhor; pelo qual sofri a perda de todas estas coisas e as considero como
esterco, para que possa ganhar a CRISTO 9 e seja achado nele, não tendo a
minha justiça que vem da lei, mas a que vem pela fé em CRISTO, a saber, a
justiça que vem de DEUS, pela fé; 10 para conhecê-lo, e a virtude da sua
ressurreição, e a comunicação de suas aflições, sendo feito conforme a sua
morte;
3.2 CÃES... MAUS OBREIROS... CIRCUNCISÃO. A
maior provação de Paulo era a tristeza que sentia e experimentava por causa
dos que distorciam o evangelho de CRISTO. Seu amor a CRISTO, à igreja e à
verdade redentora, era tão forte que o levou a opor-se energicamente àqueles
que pervertiam a doutrina pura, e a descrevê-los como "cães" e "maus
obreiros" (ver 1.17; Gl 1.9; cf. Mt 23). O termo grego "circuncisão", como é
empregado por Paulo aqui, significa "mutiladores do corpo" e refere-se ao
rito da circuncisão segundo o ensino dos falsos mestres judaizantes,
afirmando que o sinal da circuncisão conforme o AT era necessário à
salvação. Paulo declara que a verdadeira circuncisão é uma obra do ESPÍRITO
no coração da pessoa, pela qual o pecado e o mal são cortados (v. 3; Rm
2.25-29; Cl 2.11).
3.8-11 PARA QUE POSSA GANHAR A CRISTO. Estes versículos revelam o coração do
apóstolo e a essência do cristianismo. O maior anseio na vida de Paulo era
conhecer a CRISTO e experimentar de modo mais íntimo sua comunhão e
presença. Nessa busca vemos os seguintes aspectos:
(1) Conhecer a CRISTO pessoalmente, bem como a
seus caminhos, sua natureza e caráter, segundo a revelação da Palavra de
DEUS. O verdadeiro conhecimento de CRISTO envolve ouvirmos a sua palavra,
seguirmos o seu ESPÍRITO, atendermos a seus impulsos com fé, verdade e
obediência, e identificar-nos com seus interesses e propósitos.
(2) Ser achado em CRISTO (v. 9), i.e., ser unido
e ter comunhão com Ele produz a justiça que somente é experimentada como dom
de DEUS (1.10,11; 1 Co 1.30).
(3) Conhecer o poder da sua ressurreição (v.
10), i.e., experimentar a renovação da vida espiritual, o livramento do
poder do pecado (Rm 5.10; 6.4; Ef 2.5,6) e o poder do ESPÍRITO SANTO para
levar a efeito um testemunho eficaz, a cura, os milagres e, finalmente, a
nossa própria ressurreição dentre os mortos (v. 11; Ef 1.18-20).
(4) Compartilhar das aflições de CRISTO mediante
a abnegação, a crucificação da carne e o sofrimento por amor a CRISTO e à
sua causa (cf. 1.29; At 9.16; Rm 6.5,6; 1 Co 15.31; 2 Co 4.10; Gl 2.20; Cl
1.24; 4.13)
3.9 A JUSTIÇA QUE VEM DE DEUS. A justiça do crente consiste, em primeiro
lugar, em ser perdoado do pecado, justificado e aceito por DEUS, mediante a
fé (ver Rm 4.5).
(1) Nossa justiça, no entanto, é mais do que
isso. A Palavra de DEUS declara que nossa justiça é CRISTO, o próprio Senhor
JESUS, habitando em nosso coração (cf. 1.20,21; Rm 8.10; 1 Co 1.30; Gl 2.20;
Ef 3.17; Cl 3.4); no AT o Messias é referido como o "Renovo justo" e "O
SENHOR Justiça nossa" (ver Jr 23.5,6). Noutras palavras, a justiça que
possuímos não é de nós mesmos, mas de JESUS, em quem colocamos a nossa fé (1
Co 1.30; Gl 2.20). Mediante a presença dEle em nós, tornamo-nos nEle
"justiça de DEUS" (ver 2 Co 5.21).
(2) O fundamento da nossa salvação e nossa única
esperança de justificação é a morte sacrificial de CRISTO e seu sangue
derramado no Calvário (Rm 3.24; 4.25; 5.9; 8.3,4; 1 Co 15.3; Gl 1.4; 2.20;
Ef 1.7; Hb 9.14; 1 Pe 1.18,19; 1 Jo 4.10) e sua vida ressurreta dentro do
nosso coração (ver Rm 4.22; Rm 4.25; 5.9,10; 8.10,11; Gl 2.20; Cl 3.1-3; ver
Rm 4.22).
Qualidades que caracterizam os Verdadeiros
Crentes
(MacArthur, J. (2001). Philippians (309).
Chicago: Moody Press).
(Filipenses 3:1-3)
Finalmente,
meus irmãos, alegrem-se no Senhor! Escrever-lhes de novo as mesmas coisas
não é cansativo para mim e é uma segurança para vocês. Cuidado com os cães,
cuidado com esses que praticam o mal, cuidado com a falsa circuncisão! Pois
nós é que somos a circuncisão, nós que adoramos pelo ESPÍRITO de DEUS, que
nos gloriamos em CRISTO JESUS e não temos confiança alguma na carne,
(3:1–3).
A boa notícia do perdão e vida eterna é o coração do Novo Testamento.
Mateus, Marcos, Lucas e João registram do ministério de CRISTO, que veio
para "buscar e salvar o que estava perdido" (Lucas 19:10). Atos registra a
propagação do evangelho em todo o mundo romano. As epístolas desdobram um
rico conteúdo do evangelho teológico. Eles também exortam os crentes à
santidade prática que o evangelho exige. Apocalipse registra o triunfo final
do evangelho na consumação da história humana.
Mas junto com a apresentação do evangelho existe um tema intimamente
relacionado com uma preocupação crítica. Tendo claramente estabelecida a
verdade do evangelho, os escritores do Novo Testamento se preocupavam com o
fato de que as pessoas não se enganassem sobre a autenticidade de sua
salvação. Assim, o Novo Testamento desafia constantemente crentes professos
a examinarem-se e a certificarem-se de que sua fé é genuína.
A preocupação com a autenticidade da salvação foi questionada pela primeira
vez no Novo Testamento pelo precursor do Messias, João Batista. Esse tipo de
abordagem, em nossos dias, parece amigável, mas João corajosamente enfrentou
os falsos crentes de sua época: “E, vendo ele muitos dos fariseus e dos
saduceus, que vinham ao seu batismo, dizia-lhes: Raça de víboras, quem vos
ensinou a fugir da ira futura?
Produzi, pois, frutos dignos de arrependimento" (Mt 3:7-8).
Em uma das passagens mais sérias na Bíblia, JESUS advertiu, " Nem todo o que
me diz: Senhor, Senhor! entrará no reino dos céus, mas aquele que faz a
vontade de meu Pai, que está nos céus. Muitos me dirão naquele dia: Senhor,
Senhor, não profetizamos nós em teu nome? e em teu nome não expulsamos
demônios? e em teu nome não fizemos muitas maravilhas? E então lhes direi
abertamente: Nunca vos conheci; apartai-vos de mim, vós que praticais a
iniqüidade. "(Mt 7:21-23).
Mais tarde, JESUS reiterou a advertência numa parábola: " E falou-lhe de
muitas coisas por parábolas, dizendo: Eis que o semeador saiu a semear.E,
quando semeava, uma parte da semente caiu ao pé do caminho, e vieram as
aves, e comeram-na;E outra parte caiu em pedregais, onde não havia terra
bastante, e logo nasceu, porque não tinha terra funda;Mas, vindo o sol,
queimou-se, e secou-se, porque não tinha raiz.E outra caiu entre espinhos, e
os espinhos cresceram e sufocaram-na.E outra caiu em boa terra, e deu fruto:
um a cem, outro a sessenta e outro a trinta.Quem tem ouvidos para ouvir,
ouça. "(Mateus 13:3-9).
Como
explicou a parábola em particular aos seus discípulos, ficou claro que nem
todos os que ouvem ao evangelho são verdadeiramente salvos: " Escutai vós,
pois, a parábola do semeador.Ouvindo alguém a palavra do reino, e não a
entendendo, vem o maligno, e arrebata o que foi semeado no seu coração; este
é o que foi semeado ao pé do caminho.O que foi semeado em pedregais é o que
ouve a palavra, e logo a recebe com alegria;Mas não tem raiz em si mesmo,
antes é de pouca duração; e, chegada a angústia e a perseguição, por causa
da palavra, logo se ofende;
E o que foi semeado entre espinhos é o que ouve a palavra, mas os cuidados
deste mundo, e a sedução das riquezas sufocam a palavra, e fica
infrutífera;Mas, o que foi semeado em boa terra é o que ouve e compreende a
palavra; e dá fruto, e um produz cem, outro sessenta, e outro trinta.
"(Mateus 13:18-23).
Simão, o Mago é um exemplo clássico de um crente falso. Ele ouviu a
proclamação do evangelho por meio de Filipe e parecia acreditar:
“E estava ali um certo homem, chamado Simão, que anteriormente exercera
naquela cidade a arte mágica, e tinha iludido o povo de Sumária, dizendo que
era uma grande personagem;Ao qual todos atendiam, desde o menor até ao
maior, dizendo: Este é a grande virtude de DEUS.E atendiam-no, porque já
desde muito tempo os havia iludido com artes mágicas.Mas, como cressem em
Filipe, que lhes pregava acerca do reino de DEUS, e do nome de JESUS CRISTO,
se batizavam, tanto homens como mulheres.E creu até o próprio Simão; e,
sendo batizado, ficou de contínuo com Filipe; e, vendo os sinais e as
grandes maravilhas que se faziam, estava atônito”. (Atos 8:9-13).
Por todas as indicações exteriores de conversão de Simão era real. Ele fez
uma profissão de fé, publicamente identificado com JESUS CRISTO no batismo,
e até mesmo "continuou com Filipe" (Atos 8:13). Mas nem tudo era como
parecia, num encontro mais tarde com Simão Pedro e João ele se revela:
Os apóstolos, pois, que estavam em Jerusalém, ouvindo que Sumária recebera a
palavra de DEUS, enviaram para lá Pedro e João. Os quais, tendo descido,
oraram por eles para que recebessem o ESPÍRITO SANTO (Porque sobre nenhum
deles tinha ainda descido; mas somente eram batizados em nome do Senhor
JESUS). Então lhes impuseram as mãos, e receberam o ESPÍRITO SANTO. E Simão,
vendo que pela imposição das mãos dos apóstolos era dado o ESPÍRITO SANTO,
lhes ofereceu dinheiro, Dizendo: Dai-me também a mim esse poder, para que
aquele sobre quem eu puser as mãos receba o ESPÍRITO SANTO. Mas disse-lhe
Pedro: O teu dinheiro seja contigo para perdição, pois cuidaste que o dom de
DEUS se alcança por dinheiro. Tu não tens parte nem sorte nesta palavra,
porque o teu coração não é reto diante de DEUS. Arrepende-te, pois, dessa
tua iniqüidade, e ora a DEUS, para que porventura te seja perdoado o
pensamento do teu coração; Pois vejo que estás em fel de amargura, e em laço
de iniqüidade. Respondendo, porém, Simão, disse: Orai vós por mim ao Senhor,
para que nada do que dissestes venha sobre mim". (Atos 8:14-24).
Tragicamente, até mesmo o pedido a Simão Pedro para orarem por ele não
revela um coração arrependido. Ele não estava buscando o perdão (ou ele
teria orado por ele mesmo), mas apenas o alívio das conseqüências temporais
de seu pecado. Os escritores das epístolas também alertaram às pessoas para
não serem enganadas sobre a realidade de sua salvação. Paulo exortou os
Coríntios, " Examinai-vos a vós mesmos, se permaneceis na fé; provai-vos a
vós mesmos. Ou não sabeis quanto a vós mesmos, que JESUS CRISTO está em vós?
Se não é que já estais reprovados.
"(2 Coríntios 13:5; Cf 1 Cor 11:28)?. Ele advertiu seu amado filho na fé
Timóteo sobre " Tendo aparência de piedade, mas negando a eficácia dela.
Destes afasta-te. " (2 Tm 3:5.). Escrevendo para um outro jovem pastor,
Tito, Paulo advertiu de pessoas que " Confessam que conhecem a DEUS, mas
negam-no com as obras, sendo abomináveis, e desobedientes, e reprovados para
toda a boa obra. "(Tito 1:16). Judas escreveu sobre " Porque se introduziram
alguns, que já antes estavam escritos para este mesmo juízo, homens ímpios,
que convertem em dissolução a graça de DEUS, e negam a DEUS, único dominador
e Senhor nosso, JESUS CRISTO." (Judas 4). O Senhor JESUS CRISTO advertiu a
igreja apóstata de Laodicéia: " Assim, porque és morno, e não és frio nem
quente, vomitar-te-ei da minha boca." (Ap 3:16). Ambos, Tiago (cf. 1:212,
13-18, 19-27, 2:1-13, 14-26; 3:1-12, 13-18; 4:1-12, 13-17; 5 :1-11, 13-18) e
1 João (cf. 1:6; 2:3-4, 9-11, 15-17; 3:3-10, 13-15, 18, 19, 23-24 ; 4:7-8;
5:2) são uma lista de genuína fé salvífica.
Infelizmente, apesar dos avisos claros das Escrituras, muitos são enganados
sobre a sua verdadeira condição espiritual. Embora eles pensem que estão no
caminho estreito que leva ao céu, eles estão realmente no caminho largo que
conduz ao inferno. Eles baseiam sua falsa segurança de salvação em uma série
de provas que, na realidade não provam nada.
Muitas pessoas confiam sua esperança de salvação em um evento passado.
Eles podem ter orado para receber CRISTO como uma criança, avançaram em
resposta a uma chamada ao altar, assinaram uma carta, ou um compromisso em
um retiro. João 1:12 diz que "Mas, a todos quantos o receberam, deu-lhes o
poder de serem feitos filhos de DEUS, aos que crêem no seu nome; "você só
recebeu a CRISTO, por isso você se tornou um filho de DEUS" Infelizmente,
esse silogismo só é verdade se a premissa menor for verdadeira: "CRISTO
acaba de receber você". E esse é o ponto em questão. Como observado
anteriormente, JESUS ensinou na parábola do semeador que uma profissão de fé
infrutífera não prova nada. A fé genuína inevitavelmente produzirá
transformações na vida de uma pessoa, a fé falsa está morta não produz boas
obras (cf. Tiago 2:14-26). A escritura não aponta pessoas de volta para uma
experiência de conversão para validar a sua salvação, a questão é uma vida
transformada. Simão, o Mago não só fez uma profissão de fé, mas também foi
batizado nas águas e continuou com Felipe por um tempo. No entanto, como sua
conduta indica, ele nunca foi salvo (Atos 8:21-23).
Uma segunda prova da fé não salvadora é uma vida moral superficial. A
verdade é que a nova natureza rompe o padrão de constância no pecado (cf. 1
João 3:9), e que todos os cristãos devem viver uma vida de crescente pureza
moral (cf. Mt 5:48;. 1 Pedro 1:14 -16). O inverso não é verdadeiro,
portanto, todos os que vivem uma vida exteriormente imorail não foram
resgatados. Muitos incrédulos são honestos, generosos, e procuram viver de
acordo com padrões éticos elevados. Tal comportamento é louvável, mas não
diz nada sobre o seu estado espiritual. Pode impressionar o "homem" que
"olha para o exterior," mas não vai enganar "o Senhor", que "olha para o
coração" (1 Sam 16:7;... Cf Pv 21:2). JESUS denunciou severamente os líderes
religiosos de Seus dias que só demonstravam moral exteriormente: "Ai
de vós, escribas e fariseus, hipócritas! pois que sois semelhantes aos
sepulcros caiados, que por fora realmente parecem formosos, mas
interiormente estão cheios de ossos de mortos e de toda a imundícia.Assim
também vós exteriormente pareceis justos aos homens, mas interiormente
estais cheios de hipocrisia e de iniqüidade."(Mateus
23:27-28).
Pessoas não salvas podem se comportar de acordo com padrões morais, por
muitas razões. Alguns o fazem porque têm medo de DEUS. Outros sentem a
pressão dos colegas para se conformar com os padrões e expectativas de seu
cônjuge. As crianças muitas vezes levam vidas moralmente normais para
agradar seus pais e evitar punições. E o mais trágico de tudo, muitas
pessoas acreditam que viver uma vida moral vai conduzí-los ao céu. Seja qual
for a motivação, moralidade externa não salva ninguém, uma vez que aos olhos
de DEUS " Mas todos nós somos como o imundo, e todas as nossas justiças como
trapo da imundícia; e todos nós murchamos como a folha, e as nossas
iniqüidades como um vento nos arrebatam" (Is 64:6), e" pelas obras da lei
nenhuma carne será justificada diante dele "(Rom. 3:20;. Cf. Gl 2:16).
O exemplo do jovem rico mostra que viver uma vida moral não pode salvar
ninguém. Ele alegou ter obedecido (pelo menos aparentemente) os Dez
Mandamentos (Mateus 19:20). Mas a sua pergunta a JESUS: "Mestre, que devo
fazer para que eu possa obter a vida eterna?" (Mt 19:16), revela que sabia
que ele não tenha a vida eterna. A opinião de ganhar a vida eterna pela
observação da lei, vai aparecer muito insatisfatória para uma consciência
inquisidora. Este jovem afirmou, e certamente acreditava que ele havia
cumprido a lei (v. 20): "Tudo isso tenho observado desde a minha criancice,"
ainda não tinha nenhuma satisfação completa em sua própria consciência; sua
dúvida era no coração, e começou em cima de alguns sentimentos dentro de si,
que algo mais era necessário, e o que ele havia feito poderia ser
insuficiente, pouco eficiente para desbloquear sua entrada no céu. É nesse
propósito que ele vem a CRISTO, para receber instruções de como proceder
para concertar tudo o que estava errado com ele. Esse fato foi confirmado
por sua recusa em seguir JESUS (Mt 19:2126).
Outro equívoco comum é que um mero conhecimento dos fatos do evangelho é
uma evidência da salvação. Mas, mesmo " Tu crês que há um só DEUS; fazes
bem. Também os demônios o crêem, e estremecem. " (Tiago 2:19). Muitas
pessoas sabem a verdade do evangelho, mas permanecem sem perdão e sob
condenação eterna. Teólogos liberais têm muitas vezes detalhado conhecimento
das verdades da Escritura, mas as criticam e se recusam a acreditar nelas. O
escritor de Hebreus diz de tais pessoas, "Porque também a nós foram pregadas
as boas novas, como a eles, mas a palavra da pregação nada lhes aproveitou,
porquanto não estava misturada com a fé naqueles que a ouviram. "(Hb 4:2).
Ninguém, pode ser salvo a menos que conheça os fatos do evangelho: que DEUS
é santo, que ele é um pecador por quem CRISTO morreu uma morte substitutiva
na cruz, e que a salvação é unicamente pela graça mediante a fé. Mero
assentimento intelectual a essas verdades não é igual a ter fé salvadora,
que inclui confiança e compromisso. Saber a verdade, mas recusar se submeter
a ela apenas resulta em maior condenação (Lucas 12:47-48), e não em
salvação.
Os escribas religiosos e moralistas e os fariseus, depois de observarem a
vida de CRISTO, ouvi-Lo falar, e vendo os Seus milagres, concluíram que
JESUS "expulsava os demônios por Belzebu o chefe dos demônios" (Mt 12:24).
Desde que tinham, deliberadamente, se recusado a acreditar na verdade, JESUS
declarou a respeito deles: "Por isso vos digo que, qualquer pecado e
blasfêmia serão perdoados às pessoas, mas a blasfêmia contra o ESPÍRITO não
será perdoada. Quem disser uma palavra contra o Filho do homem, isso lhe
será perdoado, mas quem falar contra o ESPÍRITO SANTO, não lhe será
perdoado, nem neste mundo nem no porvir "(Mateus 12:31-32 ). Os escribas e
fariseus ouviram a verdade, mas eles a rejeitaram e foram condenados
eternamente. Como os escribas e fariseus, Judas viu os milagres de JESUS e
ouviu a Sua pregação. Mas, apesar de três anos em sua presença, ele também
rejeitou a verdade, traiu JESUS, e está perdido para sempre.
O escritor de Hebreus também alertou sobre falsos crentes apóstatas:
Porque é impossível que os que já uma vez foram iluminados, e provaram o dom
celestial, e se fizeram participantes do ESPÍRITO SANTO, E provaram a boa
palavra de DEUS, e as virtudes do século futuro, E recaíram, sejam outra vez
renovados para arrependimento; pois assim, quanto a eles, de novo crucificam
o Filho de DEUS, e o expõem ao vitupério.
(Hebreus 6:4-6).
A atividade religiosa
não é prova da salvação.
Muitos dos que estão no
caminho largo que conduz ao inferno freqüentam fielmente uma igreja, são
batizados, estão em comunhão, e participam de todos os rituais de sua
igreja. " Tendo aparência de piedade, mas negando a eficácia dela. Destes
afasta-te." (2 Tm 3:5), Estão
tragicamente enganados se pensam que sua atividade religiosa prova que eles
são salvos. Eles são como os apóstatas de Israel, de quem DEUS declarou:
" Porque o Senhor disse: Pois que este povo se
aproxima de mim, e com a sua boca, e com os seus lábios me honra, mas o seu
coração se afasta para longe de mim e o seu temor para comigo consiste só em
mandamentos de homens, em que foi instruído;" (Isaías 29:13; Cf. 58:1-4).
As virgens loucas da parábola de JESUS representam essas pessoas. Embora na
aparência elas não eram diferentes das virgens prudentes (que representam os
remidos), elas realmente representam pessoas não regeneradas, que não estão
prontas para o retorno de CRISTO (Mt. 25:1-13). Ananias e Safira pareciam
não serem diferentes dos outros membros da igreja de Jerusalém, até que sua
ganância e hipocrisia foram desmascaradas (Atos 5:1-11). O Senhor JESUS
CRISTO declarou à igreja de Sardes, "Conheço as tuas obras: tens fama de
estar viva, mas estás morta" (Ap 3:1 NVI). Uma forma externa de religião,
sem a salvação real dentro, resultará em condenação eterna.
O serviço em nome de CRISTO não é uma prova de salvação.
É uma dura realidade que
muitos que pregam o evangelho não são salvos. Mesmo Judas, o filho da
perdição (João 6:70-71; 17:12), pregou o evangelho (Mateus 10:4-7). "Muitos
me dirão naquele dia: Senhor, Senhor, não profetizamos nós em teu nome? e em
teu nome não expulsamos demônios? e em teu nome não fizemos muitas
maravilhas? E então lhes direi abertamente: Nunca vos conheci; apartai-vos
de mim, vós que praticais a iniqüidade. "(Mt 7:22-23).
Em Filipenses 3:1-3 Paulo ensina a distinção entre a fé genuína e a falsa. A
fé genuinamente salvadora apresenta cinco qualidades de verdadeiros crentes:
eles se Regozijam no Senhor, Produzem boas obras, Adoram ao PAI em ESPÍRITO
e em verdade, Glorificam a CRISTO JESUS, e Não confiam na carne.
VERDADEIROS CRENTES ALEGREM-SE NO SENHOR
Finalmente, meus irmãos, alegrem-se no Senhor!
(3:1a)
Finalmente (para loipon) é melhor traduzida como "além disso", "assim,
então," ou "agora então." É uma palavra de transição não, a conclusão, uma
vez que metade do livro aos Filipenses segue. Joy é um tema
importante, tanto em Fl (cf. 1:4, 18, 25, 2:2, 17-18, 28-29; 4:1, 4, 10) e
no resto do NT, onde ela aparece em sua substantivo e formas verbais cerca
de 150 vezes. Aqui, como em 4:4, 10 (cf. Lucas 1:47), Paulo liga alegrar
como um relacionamento, exortando os crentes a se alegrarem no Senhor. A
esfera em que a alegria existe é na relação com o Senhor JESUS CRISTO.
A alegria que Paulo fala aqui não é o mesmo que a felicidade (sentimento de
alegria associada com eventos favoráveis). Na verdade, a alegria persiste em
face da fraqueza, dor, sofrimento, até mesmo da morte (cf. Tiago 1:2). A
alegria bíblica produz uma profunda confiança no futuro que se baseia na
confiança, no propósito e no poder de DEUS. Isso resulta na ausência de
qualquer medo, uma vez que a relação em que se baseia é eterna e inabalável
(Sl 16:11;. John 16:22). Não é uma emoção produzida humanamente; Paulo
mostra que a alegria é um ato da vontade em escolher obedecer a DEUS. O
resultado é uma emoção sobrenatural produzida, fruto de andar no ESPÍRITO
(Rm 14:17; Gal 5:22.). Assim, regozijar-se é uma característica dos
verdadeiros crentes (cf. Pss 9:14;. 13:5; 32:11; 33:1, 21; 35:9; 40:16;
51:12; 70:4, Lucas 10:20; João 15:11; 17:13, Rm 15:13;. 1 Tessalonicenses
5:16).
VERDADEIROS CRENTES DISCERNEM BEM OS PERIGOS ESPIRITUAIS
Não me é penoso a mim escrever-vos as mesmas
coisas, e a vós vos dá segurança. Acautelai-vos dos cães; acautelai-vos dos
maus obreiros; acautelai-vos da falsa circuncisão. Porque a circuncisão
somos nós, que servimos a DEUS em espírito, e nos gloriamos em CRISTO JESUS,
e não confiamos na carne. ! (3:1b–2)
Depois de comandar os filipenses a alegrar-se, Paulo se volta para o seu
próximo importante tema na epístola. Sua advertência forte e direta implica
uma outra marca distintiva dos verdadeiros crentes: a sua capacidade de
discernir. Ninguém pode ser salvo, se não entende as verdades fundamentais
do evangelho (Rm 6:17; 10:14, 17). Tanto discernimento, como a fé, precisam
crescer e amadurecer entre os pastores e presbíteros que devem alertar a
igreja sobre falsos mestres (Ef 4:11-14). Assim, para Paulo escrever as
mesmas coisas de novo não era problema para ele, porque era uma salvaguarda
necessária para os Filipenses. Os falsos mestres representam uma séria
ameaça para eles, anunciando a salvação através de rituais, legalismo
cerimonial. Salvaguarda (asphales) significa, literalmente, para não
tropeçar - tropeçar, ou ser derrubado. Paulo advertiu fielmente aos
filipenses para que eles não tropeçassem (cf. Atos 20:31).
A frase para escrever as mesmas coisas novamente indica que Paulo está
prestes a ensinar sobre algo que ele tenha mencionado anteriormente. O
apóstolo, sem dúvida, tem em mente a sua exortação em 1:27-28:
“Somente portai-vos, dum modo digno do evangelho de CRISTO, para que, quer
vá e vos veja, quer esteja ausente, ouça acerca de vós que permaneceis
firmes num só espírito, combatendo juntamente com uma só alma pela fé do
evangelho; e que em nada estais atemorizados pelos adversários, o que para
eles é indício de perdição, mas para vós de salvação, e isso da parte de
DEUS;”
Nesta passagem, Paulo disse aos filipenses para não se alarmarem com os seus
adversários; na presente passagem, ele diz-lhes como reconhecê-los. Ele
descreve esses falsos mestres que se opunham ao evangelho por meio de três
termos, cada um introduzido por uma forma imperativa do verbo blepo
(cuidado).
Paulo primeiro descreve os falsos mestres como cães. Ao contrário dos cães
de estimação (kunarion) descritos em Mateus 15:26-27, Kuon (cães) refere-se
aos caçadores selvagens que assolaram cidades antigas. Esses canalhas
vagavam em bandos, alimentando-se de lixo (Ex. 22:31; 1 Reis 14:11; 16:4;
21:23-24) e, ocasionalmente, atacavam seres humanos. Foram temidos e
odiados, e "cão" era freqüentemente usado como um termo depreciativo (cf. Dt
23:18; 1 Sm 17:43, 24:14; 2 Sam 9:8; 16:9; 2 Reis 8...: 13;. Sl 22:16; Rev.
22:15). Os judeus nos tempos bíblicos comumente chamavam os gentios de cães
devido ao seu desprezo para com eles.
Surpreendentemente Paulo, um judeu, chamou a estes judeus (ver a discussão
abaixo) de cães e falsos mestres. Ele advertiu os filipenses a tomarem
cuidado com aqueles que chamam os outros de cães, mas na realidade são eles
mesmos os cães. A descrição do apóstolo é montagem. São cães imundos e
sujos? Assim são os falsos mestres. São cães ferozes e perigosos, e devem
ser evitados? Assim
são os falsos mestres. Assim são todos aqueles que ensinam a salvação pelas
obras.
As palavras de Paulo parecem duras e sem amor no atual clima de tolerância e
diversidade em que vivemos. Muitos na igreja podem considerá-lo sem amor e
em busca de divisão por apontar o erro doutrinário ali encontrado. No
entanto, verdade e amor não são mutuamente exclusivas, e os crentes são
chamados a ambos (Ef. 4:15), bem como ao discernimento. A Escritura ensina
que a salvação é pela graça somente e através da fé (Ef 2:8-9). Aqueles que
ensinam o contrário são vorazes, lobos selvagens (Mateus 7:15, Atos 20:29),
provedores de doutrinas de demônios (1. Tim 4:1), esses estão na estrada
ampla para o inferno (Mt 7:13 ). Pastores e presbíteros devem advertir seus
rebanhos contra eles. Qualquer desvio da verdadeira doutrina de CRISTO deve
ser evitado (2 João 9-11). Embora os falsos mestres se orgulhassem de sua
suposta justiça, eles eram maus obreiros na realidade. Normalmente, os
envolvidos em rituais, religiões cerimoniais estão a ver-se como fazendo
tudo de bom e agradável a DEUS. O próprio Paulo foi um orgulhoso judeu em "
e na minha nação excedia em judaísmo a muitos da minha idade, sendo
extremamente zeloso das tradições de meus pais." (Gl 1:14). Depois de sua
conversão, o apóstolo percebeu que todas as suas boas obras eram inúteis: "
Mas o que para mim era lucro passei a considerá-lo como perda por amor de
CRISTO; sim, na verdade, tenho também como perda todas as coisas pela
excelência do conhecimento de CRISTO JESUS, meu Senhor; pelo qual sofri a
perda de todas estas coisas, e as considero como refugo, para que possa
ganhar a CRISTO, "(Filipenses 3:7-8). Paulo achava que fazia somente o bem
aos olhos de DEUS, depois de sua conversão, durante seu ministério, sentiu
que ele era de fato o “maior dos pecadores” (1 Tm. 1:15-16).
Somente os crentes controlados pelo ESPÍRITO SANTO podem fazer verdadeiras
boas obras (Ef 2:10; Col. 1:10;. 2 Timóteo 2:21; 3:17, Tito 2:14). Os
incrédulos podem fazer coisas ruins por razões ruins. Eles também podem
fazer coisas boas, mas só por orgulho egoísta, não para a glória de DEUS.
Somente os redimidos podem fazer boas ações motivadas por um desejo de
glorificar a DEUS. Os falsos mestres que assolavam os filipenses se viam
como agradando a DEUS, ganhando seu favor (e sua salvação) através de seu
zelo pela lei. Mas Paulo expôs a eles que suas obras eram más e movidas por
orgulho.
Descrevendo-os como tendo uma circuncisão falsa, Paulo claramente identifica
os judaizantes como falsos mestres, como seus adversários perenes. Esses
judeus legalistas negavam o evangelho da graça, ensinando que a circuncisão
e guardar a Lei de Moisés eram necessários para a salvação (Atos 15:1). O
Concílio de Jerusalém condenou os seus ensinamentos heréticos (Atos 15:129),
assim como Paulo (por exemplo, Gal 1:6-9; 2:16-21; 3:2-14, 22-25; 5:1 - 4,
11-14). A salvação é pela graça somente através da fé.
A circuncisão continua sendo essencial para o povo judeu, uma vez que é a
marca distintiva da aliança de DEUS com o seu antepassado, Abraão (Gn 17:11,
Atos 7:8) e isso devido a não terem reconhecido JESUS como o messias. Eles
são tão identificados com a circuncisão que a bíblia se refere a judeus como
a circuncisão ou os circuncidados (Atos 10:45; Rom 15:08; 11:2. Gal 2:7; Ef
2:11; Col 3:11, 4:11; gentios Tito 1:10), e os gentios são identificados
como a incircuncisão ou os incircuncisos (Jz 14:3, 15:18; 1 Sm 14:6; 17:26;
31:4, 2 Sam. . 1:20; Atos 11:3; Gal 2:7-9; Ef 2:11;. Colossenses 3:11). Em
obediência ao mandamento de DEUS, todo menino judeu era (e é) circuncidado
ao oitavo dia após seu nascimento (Gn 17:12;. Lev 12:3). A circuncisão foi
tão significativa que homens judeus não circuncidados eram cortados da
comunidade da aliança (Gn 17:14). Embora a circuncisão, através dos séculos,
tenha sido benéfica como proteção contra algumas doenças, não era o
propósito principal de DEUS em ordená-la. A Circuncisão é graficamente
ilustrada como depravação do homem, que se manifesta no membro procriador,
porque é ai que a natureza do pecado é passada para uma nova geração (Sl
51:5; 58:3). A circuncisão era um símbolo, retratando a necessidade do homem
de ser purificado do pecado, a raiz mais profunda do seu ser. O derramamento
de sangue envolvido no ato físico da circuncisão poderia simbolizar a
necessidade de um sacrifício para realizar essa limpeza.
Como o batismo na Nova Aliança, a circuncisão
era para refletir uma realidade interior. DEUS ordenou aos israelitas:
"Circuncidai-vos ao Senhor e removam os prepúcios do vosso coração" (Jr
4:4;. Cf 9:26;. Lev 26:41; Dt 10:16;. 30:6, Ez. 44:7, 9). Infelizmente,
Paulo via a circuncisão dia a dia se tornando um mero ritual exterior,
destituído de seu significado espiritual a que se destinava.
“Porque a circuncisão é, na verdade, proveitosa, se guardares a lei; mas se
tu és transgressor da lei, a tua circuncisão tem-se tornado em incircuncisão.
Se, pois, a incircuncisão guardar os preceitos da lei, porventura a
incircuncisão não será reputada como circuncisão? E a incircuncisão que por
natureza o é, se cumpre a lei, julgará a ti, que com a letra e a circuncisão
és transgressor da lei. Porque não é judeu o que o é exteriormente, nem é
circuncisão a que o é exteriormente na carne. Mas é judeu aquele que o é
interiormente, e circuncisão é a do coração, no espírito, e não na letra;
cujo louvor não provém dos homens, mas de DEUS. (Rm 2:25-29). O povo judeu
zelosamente observada as cerimônias religiosas exteriores, mas seu coração
havia se tornado tão separado de DEUS que a sua "circuncisão tinha se
tornado em incircuncisão." Em outras palavras, o símbolo isolado da
realidade não tem sentido. DEUS, segundo o apóstolo declarou, prefere os
gentios não circuncidados na carne ou no corpo, mas obedientes do que judeus
circuncidados na carne ou no corpo, mas desobedientes. A verdadeira
"circuncisão é a que é do coração, pelo ESPÍRITO." Nenhum ritual ou
circuncisão, batismo, comunhão, ou qualquer outro, pode transformar o
coração. Apenas aqueles com corações transformados podem agradar a DEUS.
Os judaizantes se viam como consagrados a DEUS, e a sua circuncisão como
emblemática dessa realidade. Mas circuncisão deles era falsa. Katatome
(circuncisão falsa) significa literalmente "mutilação", a Septuaginta (a
tradução grega do Antigo Testamento) usou o verbo relacionado katatemno para
descrever um religioso pagão mutilado - Levítico 21:5 e 1 Reis 18:28. A
condenação do apóstolo dos judaizantes é chocante. Porque não reflete um
coração limpo, sua circuncisão foi tão sem sentido quanto a mutilação ritual
nas religiões pagãs.
Em Gálatas 5:12 Paulo expressa esta verdade ainda mais: "Eu gostaria que
aqueles que estão incomodando vocês ainda se mutilem." Apokopto ("mutilam")
é um termo ainda mais forte do que katatome. Em uma mais nova tradução é
traduzida como "cortar" (Marcos 9:43, 45; João 18:10, 26; Atos 27:32). Mas,
numa literatura grega extra-bíblica, apokopto também foi usado como
castração que é o sentido usado por Paulo em Gálatas. O ponto de vista do
apóstolo é que, se os judaizantes acreditavam que o mero ritual da
circuncisão agradava a DEUS, por que não tomar essa devoção ao seu extremo
último e castrar-se? A circuncisão (ou qualquer ritual ou cerimônia externa)
não tem sentido se não reflete um coração transformado. Aqueles que ensinam
o contrário não são pessoas louváveis e religiosos fazendo seu melhor para
agradar a DEUS. Eles são divulgadores de doutrinas de demônios (1 Tm. 4:1),
que detêm "uma forma de piedade, embora tenham negado o seu poder" (2 Tm
3:5). Os crentes devem "evitar tais homens" (2 Tm 3:5).
Ao contrário dos judaizantes, o katatome, a circuncisão falsa, os crentes
são a peritome, a verdadeira circuncisão. Eles têm uma purificação interior
espiritual, não uma marca de sentido fora. Três qualidades explícitas no
versículo 3 identificam crentes como a verdadeira circuncisão.
VERDADEIROS CRENTES ADORAM NO ESPÍRITO
nós que adoramos pelo ESPÍRITO de DEUS (3:3a)
A primeira qualidade de um crente genuíno é um coração que transborda com a
adoração. A origem desse culto é sobrenatural, porque o ESPÍRITO de DEUS
gera. Trata-se de adoração e louvor a DEUS, e transcende rituais externos ou
cerimônias. Os seres humanos são adoradores inveterados. Adoram quando
solicitados pela cultura, tradição, culpa, medo, desejo de aceitação e
popularidade, ou para ganhar bênçãos, e isso tudo é inaceitável para DEUS. A habitação
do ESPÍRITO SANTO pede adoração verdadeira e aceitável por amor do Senhor. Uma
vez que Ele habita somente nos cristãos (Rm 8:9), só eles podem
verdadeiramente adorar seu Salvador.
Falando a uma mulher samaritana (João 4:1-26), JESUS claramente definiu a
verdadeira adoração que é aceitável. Chocada com a exposição onisciente de
sua vida dissoluta (vv. 16-18), a mulher tentou mudar de assunto: "Senhor, vejo
que és profeta. Nossos pais adoraram neste monte, e vocês dizem que é em
Jerusalém o lugar onde se deve adorar "(vv. 19-20). Em resposta, JESUS
declarou: "Mulher, crê-me, que hora vem, quando nem neste monte nem em
Jerusalém adorareis o Pai" (v. 21). A verdadeira adoração acontece no
coração, e não em um local sagrado.
O Senhor revelou então uma segunda verdade sobre a verdadeira adoração: "Vós
adorais o que não sabeis, nós adoramos o que conhecemos, porque a salvação vem
dos judeus" (v. 22). Adoração aceitável é baseada nas verdades da salvação
reveladas nas Escrituras, que foram dadas ao povo judeu (Rm 3:2). Não é para
ser realizada de acordo com os caprichos dos adoradores. Então JESUS deu a
definição mais clara de adoração em todas as Escrituras: "Mas vem a hora, e
agora é, quando os verdadeiros adoradores adorarão o Pai em espírito e
em verdade, pois são estes que o Pai procura para
seus adoradores. DEUS é espírito, e aqueles que o adoram o adorem em
espírito e em verdade "(vv. 23-24). A frase repetida duas vezes "em espírito e
em verdade", define a essência da verdadeira adoração.
DEUS salva os crentes para adorá-Lo. São esses "verdadeiros adoradores [que]
adorarão o Pai em espírito e em verdade" que "o Pai procura para seus
adoradores." Os verdadeiros cristãos são aqueles que adoram a DEUS de
coração, em obediência à Sua Palavra. No Salmo 29:2 Davi exorta: "Tributai
ao Senhor a glória devida ao Seu nome, adorai o Senhor vestidos de trajes
santos." Salmo 95:6 acrescenta: "Vinde, adoremos e prostremo-nos, vamos nos
ajoelhar diante do Senhor nosso Criador "A adoração é o mais elevado dever
da humanidade; nas palavras do Catecismo Menor de Westminster," O fim
principal do homem é glorificar a DEUS e gozá-la para sempre ".
Latreuo (adoração) poderia ser melhor traduzida como "prestar um
serviço espiritual e respeitoso". A verdadeira adoração vai além de louvar a
DEUS, cantando hinos, ou participar de um culto de adoração. A essência da
adoração é viver uma vida de serviço obediente a DEUS. "E
não vos esqueçais da beneficência e comunicação, porque com tais sacrifícios
DEUS se agrada." (Hb 13:16). A verdadeira adoração envolve
cada aspecto da vida.
Várias características marcam os verdadeiros adoradores. Primeiro, eles amam
a DEUS. Isso está em contraste gritante com os incrédulos, que o odeiam.
JESUS declarou em João 7:7, "O
mundo não vos pode odiar, mas ele me odeia a mim, porquanto dele testifico
que as suas obras são más."
Em Romanos 1:30 Paulo
descreve os incrédulos como "inimigos de DEUS" (cf. Nm 10:35; Dt 7:10;.
2
Crônicas 19:2;.. Sl 81:15, João 15:23-24), enquanto em Romanos 8:7, o
apóstolo ressalta que "a mentalidade da carne é hostil para com DEUS.
"amor
dos cristãos a DEUS nunca vai ser perfeito neste mundo, mas estará
sempre
perseguindo este alvo porque os verdadeiros adoradores amam a DEUS,
eles encontram
Nele sua fonte
de alegria e prazer. Eles reconhecem que "a alegria do Senhor é a força
deles" (Neemias 8:10). Eles "cantam de alegria no Senhor" (Sl 33:1; Cf
Pss 84:2; 92:4; 95:1; 98:4), porque eles estão cheios ", com a alegria
do
ESPÍRITO SANTO" (1 Tessalonicenses 1:6; cf Rom 14:17). Como o salmista,
que encontra em "DEUS [sua] grande alegria" (Sl 43:4). Verdadeiros
adoradores "têm prazer em reverenciar o nome [Dele]" (Neemias 1:11), e
atender a
exortação de Davi, "Deleita-te também no Senhor" (Sl 37:4). A
contemplação
da glória e a majestade de DEUS e o que Ele tem feito em suas vidas, é a
sua
suprema alegria e prazer.
Os verdadeiros adoradores também têm uma relação de confiança confiante em
DEUS que produz paz. Esta paz não se baseia em circunstâncias, mas em
sua relação com DEUS. Eles podem exclamar como o salmistas: "Como suspira a
corça pelas ribeiros de água, assim suspira a minha alma por ti, ó DEUS"
(Salmo 42:1), e "Quem mais tenho eu no céu senão a Ti? E além de ti, não
desejo nada na terra "(Sl 73:25). Esta "paz de DEUS, que excede todo o
entendimento" (Fp 4:7) vem apenas para aqueles que "procuram primeiro o seu
reino e a sua justiça" (Mt 6:33).
A verdadeira adoração está no poder do ESPÍRITO de DEUS, porque somente Ele
pode produzir o amor, alegria e paz que caracterizam os verdadeiros
adoradores (cf. Gal. 5:22).
" Porque o Senhor disse: Pois que este povo se aproxima de
mim, e com a sua boca, e com os seus lábios me honra, mas o seu coração se
afasta para longe de mim e o seu temor para comigo consiste só em
mandamentos de homens, em que foi instruído;" (Is 29:13).
Os verdadeiros adoradores são dedicados a DEUS,
Ele não tem rival para o seu afeto. "Ao
Senhor teu DEUS adorarás, e só a ele servirás." (Mt 4:10), sabendo que Ele "não vai dar [Sua] glória para outro"
(Isaías 42:8; 48:11). Eles confirmam a declaração de JESUS que "aquele que
ama seu pai ou sua mãe mais que a mim não é digno de mim, e quem ama o filho
ou filha mais do que a mim não é digno de mim" (Mt 10:37). Nada
esperando em troca "apresenteis
os vossos corpos em sacrifício vivo, santo e agradável a DEUS, que é o vosso
culto racional."(Rm 12:1).
Os verdadeiros cristãos não são simplesmente reconhecidos por freqüentar a igreja
ou executar tarefas religiosas, mas por um coração adorador.
OS VERDADEIROS ADORADORES SE GLORIAM EM
CRISTO JESUS
que nos gloriamos em CRISTO JESUS (3:3b)
Kauchaomai (glória) descreve ostentando com alegria exultante sobre o
que uma pessoa é mais motivo de orgulho. É um termo favorito de Paulo; 35 de
seus trinta e sete aparições no Novo Testamento são em suas epístolas. Ele
pode ser usado em um sentido negativo para descrever orgulhoso, ostentando
inadequado (Rom por exemplo, 2:17, 23;.. Gal 6:13). Kauchaomai também é
usado, no entanto, para descrever a alegria dos crentes em CRISTO exultando
(por exemplo, Rm 5:2, 11;. 1 Coríntios 1:31;.. Gal 6:14), como é aqui. Os
verdadeiros cristãos dar o crédito por tudo o que somos e temos para
o Senhor JESUS CRISTO. Com Paulo eles declaram: "Pela graça de DEUS sou o
que sou" (1 Coríntios 15:10;... Cf Fil 3:8-9) e "Por isso, em CRISTO JESUS
eu encontrei motivo para jactância em coisas relativas a DEUS "(Rom. 15:17).
Eles obedecem a ordem bíblica "Aquele que se
gloria, glorie no Senhor" (1 Cor 1:31;. 2 Coríntios 10:17;. Cf Pss 20:7;..
34:2; Jeremias 9:23-24. ; Gal 6:14)..
Em contraste, falsos crentes "vangloriar segundo a carne" (2 Coríntios.
11:18), acreditando que suas boas obras e atividades religiosas eles ganham
graça diante de DEUS. Mas a salvação é "pela graça ... mediante a fé; ... é
dom de DEUS", "não é ... um resultado de obras, para que ninguém se glorie"
(Ef 2:8-9;.. Cf. Rm 3 : 27). Era a verdade bíblica de que os homens
pecadores não podem fazer nada para merecer a salvação que levou os
reformadores a ensinar que a salvação é sola fide (somente pela fé) e sola
gratia (somente pela graça). Aqueles que pensam que podem ganhar a graça
de DEUS por suas próprias obras dão evidência de que lhes falta a fé
salvadora.
OS VERDADEIROS ADORADORES NÃO DEPOSITAM CONFIANÇA NA CARNE
e não temos confiança alguma na carne (3:3c)
A carne representa homem caído humanidade, não redimido, que retrata a
capacidade humana para além de DEUS. Ao contrário do "muitos [que] ostentam
segundo a carne" (2 Coríntios. 11:18), os verdadeiros cristãos não confiamos
nele. Eles entendem que "é o ESPÍRITO que vivifica, a carne para nada
aproveita" (João 6:63), e concorda com a declaração de Paulo:
"Porque eu sei que nada de bom habita em mim, isto é, na minha carne" (Rm .
7:18). Porque é caído e sem solução, a carne não pode fazer nada para
agradar a DEUS, que serve apenas a lei do pecado (v. 25). Portanto, é uma
característica distintiva dos remidos que eles "não andam segundo a carne,
mas segundo o ESPÍRITO" (8:4), porque "a mentalidade da carne é a morte" (v.
6;. Cf v. 13) e "os que estão na carne não podem agradar a DEUS" (v. 8).
Por causa da influência difusa da carne do pecado (o que os teólogos chamam
de depravação total), ninguém pode, em qualquer salvação mérito caminho.
Somente aqueles que se afastam pecaminosas auto-esforço e abraçar a verdade
da salvação pela graça através da fé que estão salvos. Que marca o
arrependimento genuíno que é um elemento necessário da fé salvadora (cf.
Marcos 1:15, Lucas 5:32, 13:3, 5; 15:7, 10; 24:47, Atos 3:19; 5:31 ; 11:18;
17:30, 20:21, 26:20;. Romanos 2:4, 2 Coríntios 7:10;.. 2 Tm 2:25; 2 Pedro
3:9). O verdadeiro arrependimento envolve tristeza sobre o mal
de atos pecaminosos; falso arrependimento envolve apenas tristeza sobre suas
nefastas conseqüências. O falso arrependimento se preocupa com a conduta;
verdadeiro arrependimento com a condição interior do homem. Falsas promoções
arrependimento com os sintomas, o verdadeiro arrependimento com a doença.
Somente o verdadeiro arrependimento, o que coloca nenhuma confiança na
carne, não conduz à salvação.
Perdendo para Ganhar
(Filipenses 3:4-11)
embora eu mesmo tivesse razões para ter tal confiança.
Se alguém pensa que
tem razões para confiar na carne, eu ainda mais: circuncidado no oitavo dia
de vida, pertencente ao povo de Israel, à tribo de Benjamim, verdadeiro
hebreu; quanto à lei, fariseu; quanto ao zelo, perseguidor da igreja; quanto
à justiça que há na lei, irrepreensível. Mas o que para mim era lucro,
passei a considerar perda, por causa de CRISTO. Mais do que isso, considero
tudo como perda, comparado com a suprema grandeza do conhecimento de CRISTO
JESUS, meu Senhor, por cuja causa perdi todas as coisas. Eu as considero
como esterco para poder ganhar a CRISTO e ser encontrado nele, não tendo a
minha própria justiça que procede da lei, mas a que vem mediante a fé em
CRISTO, a justiça que procede de DEUS e se baseia na fé. Quero conhecer a
CRISTO, ao poder da sua ressurreição e à participação em seus sofrimentos,
tornando-me como ele em sua morte para, de alguma forma, alcançar a
ressurreição dentre os mortos. (3:4–11)
Esta passagem autobiográfica apresenta o testemunho da salvação mais
dramática e convincente no Novo Testamento, a do apóstolo Paulo. É também
uma das declarações mais significativas da doutrina da salvação nas
Escrituras, revelando o trabalho interno de DEUS em um pecador
verdadeiramente arrependido e crente. O apóstolo diz que estava acontecendo
em sua mente quando ele conheceu o CRISTO ressuscitado no caminho de
Damasco. Atos 9:1-9 fornece o registro histórico da dramática conversão de
Paulo:
Agora Saulo, ainda respirando ameaças e morte contra os discípulos do Senhor,
dirigiu-se ao sumo sacerdote, e pediu cartas dele para as sinagogas de
Damasco, de modo que, se encontrasse alguns pertencentes ao Caminho, homens
e mulheres, ele os conduzisse presos a Jerusalém. Como ele estava viajando,
aconteceu que ele se aproximava de Damasco, subitamente uma luz do céu
brilhou ao seu redor, e ele caiu no chão e ouviu uma voz que lhe dizia, e
"Saulo, Saulo, por que me persegues?" ele disse: "Quem és Tu, Senhor?" E Ele
disse: "Eu sou JESUS a quem tu persegues, mas levanta-te e entra na
cidade, e te será dito o que deves fazer." Os homens que viajavam com
ele pararam espantados, ouvindo a voz mas não vendo ninguém. Saulo
levantou-se do chão e, embora seus olhos estivessem abertos, ele não conseguia
ver nada, e guiando-o pela mão, levaram-no a Damasco. E esteve três dias sem
ver, e não comeu nem bebeu.
Este relato de Lucas do incidente revela a surpreendente
transformação no pensamento de Paulo, narrado em Filipenses 3:4-11. O apóstolo
fornece detalhes da obra do ESPÍRITO no seu coração. A salvação é um ato
soberano de DEUS em que Ele invade a escuridão dos pecadores "com a luz gloriosa
de Sua verdade, e redime-os. Paulo descreve o milagre em seu interior que
transformou-o de perseguidor dos cristãos a líder mais amado.
Naquele dia, na Estrada de Damasco o CRISTO vivo atravessou a cegueira
espiritual do soberbo e fariseu hipócrita, Saulo de Tarso. Como
resultado, sua confiança em suas realizações religiosas foi quebrado, e a
raiz de sua auto-confiança foi para sempre desenraizada como convicção e
a verdade inundou sua alma escura.
Nesta passagem, Paulo fala da salvação como uma operação ou uma troca.
Ele ainda usa a terminologia de empresas e contabilidade nos versículos 7 e
8, que formam o coração da passagem. Kerdos ("ganho") descreve o que está na
coluna do lucro; zemia ("perda") que está na coluna perda; ". De contar"
hegeomai significa "contar", ou Paulo passou a vida acumulando o que ele
imaginava ganhar em justiça para alcançar a salvação. Mas
quando ele conheceu CRISTO, percebeu que todas essas coisas eram
realmente perda. Trocou-as todas pela justiça que vem de DEUS,
tendo como base a fé. Esse intercâmbio é o tema desta passagem.
JESUS descreveu a salvação como uma troca ou transação, na verdade, uma
troca de tudo o que o pecador é para todos pelo que CRISTO é. Em Mateus 16:25-26
Ele disse: "Pois quem quiser salvar a sua vida vai perdê-la, mas quem perder
a sua vida por minha causa a encontrará. Pois que aproveita ao homem ganhar
o mundo inteiro e perder sua alma? ? Ou que dará o homem em troca da sua
alma "Em Mateus 13, JESUS contou duas parábolas que ilustram a troca
envolvida na salvação:
O reino dos céus é semelhante a um tesouro escondido no campo, que um homem
achou e escondeu novamente, e de alegria por ele, vai, vende tudo o que
tem e compra aquele campo. (V. 44)
Novamente, o reino dos céus é semelhante a um negociante que busca boas
pérolas, e ao encontrar uma pérola de grande valor, foi, vendeu tudo o
que tinha e comprou-a. (Vv. 45-46).
Ambas as parábolas imaginam pessoas que acumularam riqueza terrena. Mas eles
encontram no reino dos céus (promessas de salvação) um
tesouro muito mais valioso. Eles, então, de bom grado vendem tudo o que têm
para adquirirem esse tesouro. Então os pecadores devem abandonar tudo por CRISTO.
Paulo interrompe seu testemunho aqui para reforçar sua afirmação no
versículo 3, que os crentes "são a verdadeira circuncisão, que adoram a
DEUS em ESPÍRITO e dão glória a CRISTO JESUS e não confiam na carne." Eles
não confiam em sua auto-justiça para ganhar a salvação. Mas como observado
no capítulo anterior deste volume, os filipenses estavam sendo agredidos
pelo grupo herético conhecido como os judaizantes. Eles eram judeus
legalistas falsos mestres que ensinavam que a circuncisão e a obediência à Lei
de Moisés eram necessárias para a salvação. Paulo advertiu os
Filipenses contra os judaizantes, em termos inequívocos, sem rodeios
denunciando-os como "cães", "maus obreiros", e a "falsa circuncisão" ou
mutilação (3:2).
Depois de ter desmascarado os judaizantes no versículo 2 e definida
a "verdadeira circuncisão" no versículo 3, Paulo antecipa a resposta aos
judaizantes ". Eles, sem dúvida, argumentam que os filipenses, sendo
gentios, não entendiam a rica herança do judaísmo. Mas o mesmo não se pode
dizer do apóstolo Paulo. Suas credenciais eram de um judeu impecável, facilmente
igualando ou superando os melhores judaizantes. Ele sabia em primeira mão tudo o
que o judaísmo tinha para oferecer. Descrevendo sua vida antes de sua
conversão, Paulo escreveu: "E
na minha nação excedia em judaísmo a muitos da minha idade, sendo
extremamente zeloso das tradições de meus pais."
(Gl 1:14).
Se alguém pudesse ter alcançado a salvação por esforço próprio, esse
alguém
seria Paulo. Suas credenciais impressionantes lhe permitia declarar
enfaticamente que poderia até confiar na carne. Se alguém pensa em
confiar na carne, eu muito mais. Paulo não fez essa declaração
orgulhosamente para aumentar o seu ego, ou para reivindicar
superioridade espiritual sobre os outros. Ele entendeu a tolice de se
gabar,
e fez isso somente para fins de argumentação. Assim como fez na
situação em
Corinto (cf. 2 Coríntios. 11:16-19), Paulo expõe suas próprias
credenciais
para contrariar os argumentos de seus tolos oponentes.
O testemunho de Paulo pode ser dividido em duas partes:
No primeiro o apóstolo enumera as coisas que ele já imaginou estar na coluna de
lucro espiritual, comprando a vida eterna para ele, mas que na realidade
estava na coluna de perda, condenando-o. Essa coluna pode ser intitulado
"créditos religiosos que não impressionam a DEUS." A coluna de lucro
verdadeiramente espiritual pode ser chamda "os super benefícios de
se conhecer a CRISTO."
CRÉDITOS RELIGIOSOS QUE NÃO IMPRESSIONAM A DEUS
circuncidado no oitavo dia de vida, pertencente ao povo de Israel, à
tribo de Benjamim, verdadeiro hebreu; quanto à lei, fariseu; quanto ao zelo,
perseguidor da igreja; quanto à justiça que há na lei, irrepreensível.
(3:5–6)
Paulo relaciona sete itens que ele já colocou em sua coluna proveito
espiritual, mas agora coloca em sua coluna perda. Quando ele entendeu o
evangelho de CRISTO, o apóstolo percebeu que todos essas credenciais,
realizações, privilégios e direitos não valiam nada. Paulo não está dizendo
que eles não são de nenhum valor social, cultural, educacional, ou
histórico.
Em vez disso, ele está dizendo que eles não são
de nenhum valor salvífico, que não podiam salvá-lo ou qualquer outra pessoa.
SALVAÇÃO NÃO É POR RITUAL
circuncidado no oitavo dia de vida, (3:5a)
Paulo começa com a circuncisão, porque essa era
a principal questão para os judaizantes (cf. Atos 15:1;. Gal 6:12-13). O
apóstolo passou por definir o rito do judaísmo (Gen. 17:10-12;. Lev 12:3),
quando ele foi circuncidado ao oitavo dia após seu nascimento. O texto grego
diz literalmente: "no que diz respeito à circuncisão uma Dayer oitava." Ao
contrário de alguns dos judaizantes, Paulo não era um prosélito gentio ao
judaísmo. Ele era um judeu de nascimento e seguiu os rituais judaicos desde
o início. No momento adequado, ele tinha ido a cerimônia que iniciou-o em o
povo da aliança. Ele, assim como a maioria dos judeus, tinham se esquecido
de que a circuncisão era para retratar, de forma dramática, o pecador que
precisava de limpeza e tinha feito a cirurgia para alcançar
justiça.
No entanto, Paulo inclui a circuncisão, o rito mais importante no judaísmo,
em sua coluna de perda espiritual. A salvação não vem por qualquer ritual ou
cerimônia, tanto a circuncisão judaica, como a missa católica romana, como o
batismo de criança ou adultos, ou a observância protestante da Ceia do Senhor.
SALVAÇÃO NÃO É POR RAÇA
pertencente ao povo de Israel (3:5b)
A declaração de Paulo de que ele era da nação de Israel apóia a idéia de
que alguns dos judaizantes eram gentios convertidos ao judaísmo. Mas Paulo
era por nascimento membro do povo escolhido de DEUS, de quem DEUS declarou:
"Só vocês eu escolhi entre todas as famílias da terra" (Amós 3:2;.. Cf Ex
19:5-6;. Sl 147 :19-20). Ele herdou todas as bênçãos de ser parte da nação
da aliança. Escrevendo aos Romanos, o apóstolo delinea algumas dessas
bênçãos:
Então, que vantagem tem o judeu? Ou qual é a utilidade da circuncisão?
Grande em todos os aspectos. Em primeiro lugar, lhe foram confiados os
oráculos de DEUS. (Rm 3:1-2).
Porque eu poderia desejar que eu me fizeram anátema, separado de CRISTO, por
amor de meus irmãos, meus parentes segundo a carne, que são israelitas, a
quem pertence a adoção de filhos, e a glória, e os convênios e a entrega da
lei e do culto, e as promessas, quais são os pais, e de quem é o CRISTO
segundo a carne, que é sobre todos, DEUS bendito para sempre. Amem. (Rm
9:3-5).
Paulo era um descendente físico de Abraão, Isaque e Jacó, possuía uma herança que o
povo judeu invocava, juntamente com a circuncisão, para a salvação. Mas
tanto a herança racial, como a circuncisão, são incapazes de salvar alguém, nenhuma
posição adquirida por nascimento físico alcança salvação diante de DEUS.
SALVAÇÃO NÃO É POR IMPORTÂNCIA
à tribo de Benjamim, (3:5c)
Outra das credenciais aparentemente impressionantes de Paulo é que ele era
um membro da tribo de Benjamin, uma das tribos mais proeminentes em Israel.
Benjamin era o mais novo dos dois filhos nascidos de mulher favorita de
Jacó, Raquel. Ele também foi o último dos filhos de Jacó a nascer e o
único nascido na Terra Prometida. Saul, o primeiro rei de Israel, era um
membro da tribo de Benjamin (1 Sam 9:21; 10:21, Atos 13:21). Quando a Terra
Prometida foi dividida entre as doze tribos, a cidade santa de Jerusalém foi
incluída no território de Benjamim (Jz 1:21). Quando o reino foi
dividido após a morte de Salomão, só Benjamin e Judá permaneceram leais à
dinastia davídica. O grande líder Mordecai, usado por DEUS junto com Ester
para salvar os judeus do genocídio, também era da tribo de Benjamin (Est.
2:5). Assim, a tribo de Benjamim foi uma das mais nobres de Israel.
Nos dias de Paulo, muitos judeus já não sabiam a que tribo
pertenciam. O casamentos durante os anos de exílio turvavam as linhas tribais.
Mas a família Benjaminita de Paulo permaneceu pura. Isso elevou
Paulo acima de alguns dos judaizantes, que provavelmente não sabiam de sua descendência
tribal. Mas o status privilegiado de Paulo como homem de Benjamim não
impressionava a DEUS. Situação familiar nada tem a ver com a salvação.
SALVAÇÃO NÃO É POR TRADIÇÃO
Verdadeiro hebreu dos hebreus; (3:5d)
A herança judaica de seus pais não contribuiu com qualquer coisa para ganhar
os três primeiros privilégios na lista pessoal de
Paulo. As quatro
últimas coisas são o que ele próprio alcançou. A afirmação do apóstolo de
que era hebreu de hebreus é melhor entendida como uma declaração de que à
medida que crescia para a idade adulta Paulo estritamente mantida a herança
tradicional da sua família judia. Ele nasceu em Tarso, uma cidade na Ásia
Menor, e não em Israel. Mas ao contrário de muitos judeus na diáspora
(dispersão), Paulo permaneceu firmemente comprometido com a linguagem (Atos
21:40), as tradições ortodoxas, e os costumes de seus antepassados. Ele não
se tornou um judeu helenizado (cf. Atos 6:1; 9:29), aquele que havia sido
assimilado a cultura greco-romana. Em vez disso, ele deixou Tarso e foi para
Jerusalém para estudar com o famoso rabino Gamaliel (Atos 22:3; 26:4). É com
tanta força que Paulo se apega à sua herança judaica que ele poderia
declarar com confiança, "Então, todos os judeus conhecem meu modo de vida
desde a minha juventude, que desde o início foi gasto entre o meu povo e em
Jerusalém" (Atos 26:4). A devoção zelosa de Paulo e sua herança judaica eram
muito conhecidas. No entanto, depois que ele viu a glória de CRISTO,
tornou-se apenas mais um item transferido todo esse ganho para a coluna de perda
em sua vida espiritual.
SALVAÇÃO NÃO É POR RELIGIÃO
quanto à lei, fariseu (3:5e)
Paulo exercia a sua herança judaica ao extremo. Ele era tão zelosos da lei
que ele se tornou um fariseu. Para o Sinédrio Paulo declarou: "Irmãos, eu
sou fariseu, filho de fariseus" (At 23:6). Na sua audição perante Agripa,
Paulo testemunhou: "Eu vivia como um fariseu conforme a mais severa seita da
nossa religião" (Atos 26:5). Para se tornar um fariseu era alcançar o maior
nível em devoto, o judaísmo legalista. Os fariseus foram supremamente
devotado à Lei, incluindo o Antigo Testamento e todas as tradições que
haviam sido adicionadas a ela. Na verdade, a palavra fariseu provavelmente
deriva de um verbo hebraico "separar", significando que eles foram separados
para o Direito. A Lei termo não se limita ao Pentateuco ou Velho Testamento,
mas inclui todo o sistema rabínico de prescrições. JESUS disse que eles
tinham realmente substituído essas tradições para a Lei de DEUS (Mateus
15:1-9).
A origem dos fariseus não se sabe ao certo, mas a seita provavelmente surgiu
formalmente durante o período intertestamentário. Ele vinha se desenvolvendo
desde a época de Esdras, quando a preocupação com a lei de DEUS foi revivida
(Neemias 8:1-8). Apesar de relativamente poucos em número (o primeiro do
século escritor judeu Flávio Josefo estimada seu número em 6.000), que teve
a maior influência religiosa sobre as pessoas comuns. Para ser um fariseu
era para ser um membro de um grupo de elite, influente e altamente
respeitado de homens que viveram meticulosamente a
conhecer, interpretar, guarda, e obedecer à lei.
Estado querido Paulo como um fariseu era apenas mais um item em sua coluna
perda espiritual. Nenhum sacerdote, monge, estudioso teológica, ou membro de
uma seita devoto pode alcançar a salvação por esse envolvimento.
SALVAÇÃO NÃO É POR DEDICAÇÃO
quanto ao zelo, perseguidor da igreja (3:6a)
Como outra prova de seu zelo pela sua herança judaica, Paulo confessou que
tinha sido um perseguidor da igreja. Os judeus visto zelo,como a suprema
virtude religiosa. É uma moeda de duas faces; um lado é o amor, o ódio aos
outros. Para ser zeloso é amar a DEUS e odiar o que ofende. Amor zeloso, mas
equivocada de Paulo de DEUS o levou a odiar e perseguir o cristianismo.
A intensidade do seu zelo pode ser visto no grau em que perseguiu a igreja.
Depois do martírio de Estevão, Paulo "começou a devastar a igreja, entrando
pelas casas e, arrastando homens e mulheres fora, ele iria colocá-los na
prisão" (Atos 8:3). Então devastadoramente eficaz foi a perseguição que a
Igreja de Jerusalém se espalhou: "Portanto, aqueles que foram dispersos iam
por toda parte pregando a palavra" (Atos 8:4). Mais tarde, "Saulo [Paulo],
respirando ainda ameaças e mortes contra os discípulos do Senhor, dirigiu-se
ao sumo sacerdote, e pediu cartas dele para as sinagogas de Damasco, de
modo que, se encontrasse alguns pertencentes ao Caminho, tanto homens e
mulheres, os conduzisse presos a Jerusalém "(Atos 9:1-2). Sua perseguição
foi tão violento que, após a conversão de Paulo "toda a audição daqueles ele
continuou a se surpreender, e diziam: 'Não é este o que em Jerusalém
destruído os que invocavam este nome, e que tinha vindo aqui com o propósito
de trazê-los vinculado aos principais sacerdotes? "(Atos 9:21). Ele lembrou
a multidão enfurecida, em Jerusalém, "E persegui este caminho até à morte,
prendendo, e pondo homens e mulheres em prisões, como também o
sumo sacerdote e todo o conselho dos anciãos podem testemunhar. A partir
deles que também recebi cartas para os irmãos, e começou a Damasco, a fim de
trazer até mesmo aqueles que estavam lá para Jerusalém como prisioneiros de
ser punida "(Atos 22:4-5). Descrevendo a sua perseguição aos cristãos em sua
defesa perante Agripa, Paulo declarou:
Então, pensei para mim mesmo que eu tinha que fazer muitas coisas hostis ao
nome de JESUS de Nazaré. E este é apenas o que eu fiz em Jerusalém, não só
eu bloquear muitos dos santos nas prisões, havendo recebido autorização dos
principais dos sacerdotes, mas também quando eles estavam sendo condenados à
morte eu dava o meu voto contra eles. E como, castigando-os muitas vezes por
todas as sinagogas, eu tentei forçá-los a blasfemar; e sendo furiosamente
furioso com eles, eu continuei perseguindo-os até nas cidades estrangeiras.
(At 26:9-11).
A vergonha do que tinha feito ficou com Paulo para o resto de sua vida. Em 1
Coríntios 15:09, disse: "Porque eu sou o menor dos apóstolos, e não sou
digno de ser chamado apóstolo, porque persegui a Igreja de DEUS". Aos
Gálatas ele escreveu: "Porque você já ouviu falar da minha modo de vida
anterior no judaísmo, como eu costumava perseguir a igreja de DEUS além da
medida e tentou destruí-lo "(Gl 1:13). No final de sua vida, ele confessou a
Timóteo: "Eu antigamente era um blasfemo, perseguidor, e um agressor
violento. No entanto, eu alcancei misericórdia, porque agi por ignorância,
na incredulidade "(1 Tm 1:13.).
Em termos de zelo, Paulo foi um dos judaizantes melhor. Eles só proselitismo
da Igreja, ele havia perseguido-lo. Seu zelo por DEUS levou-o a
implacavelmente, inexoravelmente, e impiedosamente tentar acabar com o
cristianismo. Paulo era sincero, mas errado. O mundo está cheio de pessoas
que, como ele, são sinceros em suas crenças religiosas. Eles vão fazer
qualquer esforço, pagar qualquer preço, e sacrificar algo em suas tentativas
de agradar a DEUS. Eles podem ser devotos, judeus ortodoxos, fiéis católicos
romanos que assistir à missa regularmente, ou mesmo os protestantes que
estão envolvidos em cultos e cerimônias. Eles podem orar, jejuar, ou viver
na pobreza, e procurar fazer o bem humano. Mas o zelo religioso não garante
nada. Essas pessoas podem estar absolutamente errado. Quando Paulo enfrentou
a realidade de JESUS CRISTO, o zeloso perseguidor da igreja percebeu que sua
paixão desvairada era um assassino espiritual e pertencia na coluna perda
espiritual.
SALVAÇÃO NÃO É POR JUSTIÇA LEGAL
quanto à justiça que há na lei, irrepreensível. (3:6b)
Antes de sua conversão, Paulo exteriormente
vivia conforme a justiça que há na lei. Novamente, Paulo usa a Lei no sentido
amplo da tradição judaica, não apenas do Antigo Testamento. Aqueles que
observassem sua vida constatariam seu comportamento irrepreensível.
Ele não estava negando que pecou. Isso seria uma
contradição, tanto para a teologia judaica como par com seu testemunho
pessoal em Romanos 7:7-11.Que
diremos pois? É a lei pecado? De modo nenhum. Mas eu não conheci o pecado
senão pela lei; porque eu não conheceria a concupiscência, se a lei não
dissesse: Não cobiçarás.Mas o pecado, tomando ocasião pelo mandamento,
operou em mim toda a concupiscência; porquanto sem a lei estava morto o
pecado.E eu, nalgum tempo, vivia sem lei, mas, vindo o mandamento, reviveu o
pecado, e eu morri.E o mandamento que era para vida, achei eu que me era
para morte.Porque o pecado, tomando ocasião pelo mandamento, me enganou, e
por ele me matou.
Mas pelas aparências, Paulo foi, para todas as pessoas que o conheceram, um
judeu modelo segundo a lei judaica. Ele não foi, no entanto, como
Zacarias e Isabel, que "eram ambos justos diante de DEUS, andando sem
repreensão em todos os mandamentos e as exigências do Senhor" (Lc 1:6).
Paulo aparentemente era perfeito. Ele participara dos rituais apropriados,
ele era um membro do povo escolhido de DEUS, ele era de uma tribo favorecida
em Israel, ele tinha escrupulosamente mantido sua herança ortodoxa, ele foi
um dos legalistas mais devotos do judaísmo, ele era zeloso ao ponto de
perseguir os cristãos, e ele era rigidamente conformado com as exigências
externas do judaísmo. No entanto, ele viu como era tudo isso inútil para a salvação,
pois na realidade a salvação é concedida a nós pela graça de DEUS, mediante a fé em JESUS CRISTO,
o qual foi
revelado a ele. O apóstolo não veio a acreditar que essas coisas não eram boas,
mas CRISTO era muito melhor, então ele viu a inutilidade delas para sua
salvação. A
religião falsa engana a mente e, conseqüentemente, condena a alma.
OS BENEFÍCIOS DE POSSUIR O CONHECIMENTO DE CRISTO
Mas o que para mim era lucro, passei a considerar perda, por causa de
CRISTO. Mais do que isso, considero tudo como perda, comparando com a suprema
grandeza do conhecimento de CRISTO JESUS, meu Senhor, por cuja causa perdi
todas as coisas. Eu as considero como esterco para poder ganhar a CRISTO e
ser encontrado nele, não tendo a minha própria justiça que procede da lei,
mas a que vem mediante a fé em CRISTO, a justiça que procede de DEUS e se
baseia na fé. Quero conhecer a CRISTO, ao poder da sua ressurreição e à
participação em seus sofrimentos, tornando-me como ele em sua morte para, de
alguma forma, possa alcançar a ressurreição dentre os mortos. (3:7–11)
A declaração, Mas o que para mim era lucro, passei a considerar perda, por
causa de CRISTO, resume a mudança dramática que ocorreu
na perspectiva de Paulo, quando conheceu CRISTO. Todos os tesouros estimados
em sua coluna de ganho de repente tornou-se déficits ou perda. Mas pela graça
maravilhosa de DEUS, as coisas que ele erroneamente imaginava que lhe dariam a
vida eterna foram substituídas por quatro benefícios incomparáveis que lhe
pertenciam agora por estar em CRISTO.
1- CONHECIMENTO
Paulo abandonou seus últimos sucessos religiosos tendo em vista o valor
da sublimidade do conhecimento de CRISTO JESUS. O huperchon particípio (o valor
superando) se refere a algo de valor incomparável. A palavra conhecer no
texto grego não é um verbo, mas uma forma de substantivo a gnose, a partir
do ginosko verbo, que significa conhecer experimentalmente ou
experimentalmente pelo envolvimento pessoal. O superior conhecimento de
CRISTO que Paulo descreve aqui é muito mais do que mero conhecimento
intelectual dos fatos sobre ele.
O Novo Testamento freqüentemente descreve os cristãos como aqueles que
conhecem a CRISTO. Em João 10:14 JESUS disse: "Eu sou o bom Pastor, e
conheço as minhas ovelhas e as minhas ovelhas conhecem-Me." Em João 17:3 Ele
definiu a vida eterna como conhecê-Lo: "Esta é a vida eterna, que
conheçam a ti, o único DEUS verdadeiro, e a JESUS CRISTO a quem enviaste.
"aos Coríntios, Paulo escreveu:" Porque DEUS, que disse: "Porque
Deus, que disse que das trevas resplandecesse a luz, é quem resplandeceu em
nossos corações, para iluminação do conhecimento da glória de Deus, na face
de Jesus Cristo."(2 Coríntios. 4:6),
enquanto em Efésios 1:17 ele orou" que o DEUS de nosso Senhor JESUS CRISTO,
o Pai da glória, vos dê a vocês um espírito de sabedoria e de revelação no pleno
conhecimento dele". Em sua primeira epístola João declarou:" E sabemos que o
Filho de DEUS veio e nos deu entendimento para que possamos saber o que é
verdadeiro, e nós estamos naquele que é verdadeiro, em Seu Filho JESUS
CRISTO. Este é o verdadeiro DEUS e a vida eterna "(1 João 5:20). A salvação
envolve um conhecimento pessoal, relacional do Senhor JESUS CRISTO.
Adicionando calor pessoal para o conceito teológico do conhecimento de
CRISTO JESUS, Paulo descreve-o como meu Senhor.
Podemos conhecê-lo pessoalmente e intimamente, face a face.
Todos
os esforços para obter a salvação através da realização humana são lixo,
tanto quanto o pior vício. Skubalon (lixo) é uma palavra muito forte, que
poderia também ser traduzida como "desperdício" esterco "," "chorume", ou
mesmo "excremento". Paulo expressa a linguagem mais forte possível
seu desprezo absoluto para todos os créditos religiosos com os quais ele
tinha procurado para impressionar DEUS. Tendo em vista o valor
da sublimidade do conhecimento de CRISTO, eles são inúteis. Paulo endossou
de coração a declaração de Isaías que "Mas
todos nós somos como o imundo, e todas as nossas justiças como trapo da
imundícia; e todos nós murchamos como a folha, e as nossas iniqüidades"(Is
64:6).
A frase nele expressa a verdade Paulina familiar que os crentes estão em
CRISTO, um conceito encontrado mais de setenta e cinco vezes em suas
epístolas. Os crentes são ligados com CRISTO em uma vida
íntima de vínculo e amor. "Já estou crucificado com CRISTO", escreveu Paulo aos
Gálatas, "e já não sou eu quem vive, mas CRISTO vive em mim, e a vida que
agora vivo na carne, vivo pela fé no Filho de DEUS, que me amou e Se
entregou por mim "(Gl 2:20).
2- JUSTIÇA
não tendo a minha própria justiça que procede da lei, mas a que vem
mediante a fé em CRISTO, a justiça que procede de DEUS e se baseia na fé.
(3:9b)
Paulo passou sua vida adulta tentando inutilmente obter uma justiça
própria derivada de manter a lei. A justiça própria é um ato de
auto-esforço, moralidade externa, ritual religioso, e obras morais,
todos produzidos
pela carne que para Paulo era um fardo esmagador, insuportável (cf. Mt
23:04; Atos
15:10;. Lucas 11:46 ). Embora Paulo tenha feito seu melhor, ele ficou
muito aquém
do padrão de DEUS (cf. Rom 3:23). "Agora
sabemos que tudo o que a lei diz, ela fala para aqueles que estão
debaixo da
Lei, para que toda a boca esteja fechada e todo o mundo possa tornar-se
responsável perante DEUS, porque pelas obras da lei nenhuma carne será
justificada diante dele, porque pela lei vem o conhecimento do pecado
"(Rm
3:19-20 ;. cf Atos 13:39;. Gal 2:16; 3:10-13; 5:4;. Ef 2:8-9). Ele era como
o resto de seus compatriotas que, "não sabiam sobre a justiça de DEUS e
procurando estabelecer a sua própria, não se sujeitaram à justiça de DEUS"
(Rm 10:3).
Em Romanos 7:9-13, Paulo amplia o despertar em seu coração:
"E eu, nalgum tempo, vivia sem lei, mas, vindo o mandamento,
reviveu o pecado, e eu morri. E o mandamento que era para vida, achei eu que
me era para morte. Porque o pecado, tomando ocasião pelo mandamento, me
enganou, e por ele me matou. E assim a lei é santa, e o mandamento santo,
justo e bom. Logo tornou-se-me o bom em morte? De modo nenhum; mas o pecado,
para que se mostrasse pecado, operou em mim a morte pelo bem; a fim de que
pelo mandamento o pecado se fizesse excessivamente maligno.
Paulo, trocou alegremente a carga de hipocrisia legalista pela justiça que é
pela fé em CRISTO, a justiça que vem de DEUS, na base da fé.
Em 2 Coríntios 5:21, Paulo declarou que DEUS
"Àquele
que não conheceu pecado, o fez pecado por nós; para que nele fôssemos feitos
justiça de Deus." Na cruz, DEUS
julgou JESUS como se ele tivesse cometido pessoalmente cada pecado cometido
por nós. Quando um pecador abraça JESUS como Senhor e confia em Seu
sacrifício pelo seu próprio pecado, DEUS trata o pecador como se ele tivesse
vivido a vida sem pecado de CRISTO (cf. Is 53, 2 Coríntios 5:21; 1 Pedro
2:24).
3- PODER
Quero conhecer a CRISTO e ao poder da sua ressurreição (3:10a)
Paulo já havia mencionado o conhecimento profundo e vivencial de JESUS
CRISTO que vem da salvação (v. 8). Mas ainda o clamor de seu coração era para
que pudesse conhecê-Lo. Esse conhecimento inicial de CRISTO era como uma poupança
que se
tornou a base de busca ao longo da vida de Paulo de um conhecimento sempre
mais profundo de Seu Salvador. Especificamente, Paulo desejou experimentar o
poder da Sua ressurreição. Ele sabia que não havia poder na lei. Ele também
sabia que não havia poder em sua carne para vencer o pecado ou servir a DEUS
(cf. Rom. 7:18). Mas porque ele sabia que CRISTO e teve sua justiça imputada
a ele, Paulo havia recebido o ESPÍRITO SANTO e o mesmo poder espiritual que
ressuscitou JESUS dentre os mortos.
Sua ressurreição foi a maior demonstração do poder de CRISTO.
Ressuscitar dentre os mortos (cf. Jo 2:19-21;
10:17-18) revelou Seu poder absoluto sobre os dois reinos, os físico e
o espiritual (cf. Col. 2:14-15, 1 Pedro 3:18-20). Paulo experimentou o poder
da ressurreição de CRISTO de duas maneiras. Primeiro, foi esse poder que o
salvou, ele declarou em Romanos 6:4-5: "Portanto, fomos sepultados
com Ele pelo batismo na morte, assim como CRISTO foi ressuscitado dentre os
mortos pela glória do Pai, assim também nós possamos a caminhar em novidade
de vida. Porque, se temos sido unidos com Ele na semelhança da Sua morte,
certamente seremos também na semelhança da Sua ressurreição. "Na salvação,
os crentes são identificados com CRISTO em Sua morte e ressurreição. Mas
mais do que isso, é o poder da ressurreição de CRISTO que santificou ele (e
todos os crentes) para derrotar a tentação e desejo, para levar uma vida santa,
e com ousadia proclamar o evangelho com muitos frutos. Paulo, trocou
alegremente a sua
impotência pelo poder da ressurreição de CRISTO, e pediu para experimentar a
sua plenitude.
4- COMUNHÃO
e à participação em seus sofrimentos, tornando-me como ele em sua morte
(3:10b)
A quarta bênção da salvação trouxe Paulo para a comunhão com JESUS CRISTO. O
apóstolo fala aqui especificamente da comunhão dos seus sofrimentos. Paulo foi conformado à Sua morte na salvação (cf.
Rom. 6:4-5). Mas ele tem algo mais em mente aqui, uma parceria profunda e
comunhão com CRISTO no sofrimento. Quando Paulo conheceu CRISTO, ganhou
um companheiro para ficar com ele em seu sofrimento. Um que sofreu
perseguição muito mais intenso e sofrimento do que qualquer outra pessoa que
já viveu, tudo isso imerecida.
Os mais profundos momentos de comunhão espiritual com o CRISTO vivo são em
momentos de intenso sofrimento de crentes unidos a ele. Eles
encontram nele um misericordioso Sumo Sacerdote, um amigo fiel que sente sua
dor, e um companheiro que enfrentou todas as provações e tentações
que enfrentamos (Hb. 4:15). Ele é, portanto, totalmente qualificado para
ajudá-los em suas fraquezas e enfermidades (Hb 2:17). Essa verdade abençoada confortou
Paulo e o levou a exclamar: "Por
isso sinto prazer nas fraquezas, nas injúrias, nas necessidades, nas
perseguições, nas angústias por amor de Cristo. Porque quando estou fraco
então sou forte"
(2 Coríntios. 12:10).
OBJETIVOS -
Após esta aula, o aluno deverá estar apto a:
Dissertar a respeito da alegria do Senhor.
Explicar a tríplice advertência de Paulo contra os inimigos da fé.
Compreender o significado da verdadeira circuncisão cristã.
ORIENTAÇÃO PEDAGÓGICA
SEGUNDO O ENSINO DO APÓSTOLO PAULO AOS FILIPENSES, O VERDADEIRO
CRISTÃO É DE FATO A VERDADEIRA CIRCUNCISÃO, NÃO O COSTUME DO JUDAÍSMO.
O
APÓSTOLO USA TRÊS CONCEITOS PARA IDENTIFICAR TAIS CRISTÃOS:
1) Eram aqueles "que adoravam pelo ESPÍRITO de DEUS". A palavra traduzida na NIV como "adoração" (latreuo) é usada na LXX [septuaginta] e no livro de
Hebreus para se referir ao serviço dos sacerdotes no templo (Êx 23.25; Dt
6.12; Hb 8.5; 10.2). A palavra é também usada em Romanos 12.1, onde Paulo
incita seus ouvintes a oferecerem seus corpos a DEUS como sacrifício, bem
como um "ato de adoração espiritual". Paulo continua a encorajar os cristãos
romanos a permitirem que suas mentes sejam renovadas e suas vidas
capacitadas pelo poder do ESPÍRITO, exercitando seus dons para servirem uns
aos outros (12.2-8).
2) Os cristãos filipenses não deveriam ter como orgulho quaisquer sinais
físicos que demonstrassem sua condição de comunhão, porém, antes, deveriam
orgulhar-se em CRISTO e na sua obra. Não deveriam depositar a sua confiança
em regra e rituais respeitados ou valorizados por aqueles que viviam sob a
lei Mosaica. O motivo de orgulho do cristão nunca deveria consistir em ser
irrepreensível com respeito aos mandamentos da lei (3.4). A verdadeira
circuncisão é formada por aqueles que colocam sua fé somente em CRISTO, e
que têm nEle seus motivos de orgulho.
3) "A [verdadeira] circuncisão" são aqueles que não depositam nenhuma
confiança na carne. Para Paulo, a idéia de "carne" (sarx) significou
freqüentemente um "local natural" de existência humana (Rm 9.3; 1 Co 10.18),
mas usa freqüentemente a palavra em um sentido teológico para se referir à
condição da humanidade em rebelião contra DEUS. A conseqüência final de ser
dominado pela carne é a morte (Rm 8.6). O cristão é chamado a crucificar a
carne e as suas obras e viver de acordo com o ESPÍRITO (Gl 5.16ss). Deste
modo, sarx traz consigo um significado duplamente nítido em Paulo: (a) É
renúncia sincera a toda e qualquer observância da lei cerimonial, como a
circuncisão, que alegue poder alcançar a salvação; (b) Paulo, à luz do uso
mais amplo do termo sarx, expõe as ações dos judaizantes ao que realmente
são: obras realizadas em rebelião contra DEUS.
Paulo mostra que a espiritualidade dos judaizantes está em manter a lei; sua
glória está em suas realizações; e sua confiança em cerimônias e costumes
religiosos exteriores. Caso alguém pense que Paulo tenha exagerado nesta
ênfase, basta olhar para sua vida e veremos que ele sabe o que está dizendo.
Antes de se tornar um cristão, ele mesmo aceitava as convicções judaicas.
RESUMO DA
LIÇÃO 7 - A ATUALIDADE DOS CONSELHOS PAULINOS
I. A ALEGRIA DO SENHOR
1. Regozijo espiritual.
2. Exortação ao regozijo.
3. Alegria em meio às preocupações e aflição.
II. A TRÍPLICE ADVERTÊNCIA CONTRA OS INIMIGOS (3.2-4).
1. "Guardai-vos dos cães".
2. "Guardai-vos dos maus obreiros".
3. "Guardai-vos da circuncisão".
III. A VERDADEIRA CIRCUNCISÃO CRISTÃ (3.3).
1. A circuncisão no Antigo Testamento.
3. A verdadeira circuncisão não confia na carne (3.3-7).
SINOPSE DO TÓPICO (1)
A alegria do Senhor, a que Paulo se refere, se manifesta em meio às
preocupações e as aflições da vida.
SINOPSE DO TÓPICO (2)
"Guardai-vos dos cães", "guardai-vos dos maus obreiros", "guardai-vos da
circuncisão"; são advertências paulinas a que a igreja se cuidasse com os
judaizantes.
SINOPSE DO TÓPICO (3)
A verdadeira circuncisão não confia na carne nem deixa marcas físicas, pois
ela é gerada pelo ESPÍRITO.
BIBLIOGRAFIA SUGERIDA
ARRINGTON, French L.; STRONSTAD, Roger (Eds.). Comentário Bíblico
Pentecostal: Novo Testamento. 4.ed. Vol. 2 Rio de Janeiro: CPAD, 2009.
RICHARDS, Lawrence O. Comentário Histórico-Cultural do Novo Testamento.
1.ed. Rio de Janeiro: CPAD, 2007.
SAIBA MAIS
Revista Ensinador Cristão
CPAD, nº 55, p.39.
QUESTIONÁRIO DA LIÇÃO 7 - A ATUALIDADE DOS CONSELHOS PAULINOS
Responda conforme a revista da CPAD do 3º Trimestre de 2013 - FILIPENSES
Complete os espaços
vazios e marque com "V" as respostas verdadeiras e com "F" as falsas
TEXTO ÁUREO
1- Complete:
"________________________, irmãos meus, que
vos ______________________________ no
___________________________" (Fp 3.1a).
VERDADE PRÁTICA
2- Complete:
Para quem ________________________ DEUS o mais importante é ter um
________________________ renovado pela ____________________________
do ESPÍRITO SANTO.
I. A ALEGRIA DO SENHOR
3- Qual é a força que nos faz superar toda e
qualquer adversidade, segundo o apóstolo Paulo?
( ) A força do Senhor.
( ) A alegria do Senhor.
( ) O contentamento que JESUS nos oferece é um reforço
para a nossa fé em tempos de adversidade.
4- Qual era a exortação do
apóstolo Paulo ao regozijo dos Filipenses?
( ) A salvação é produzida pelo ESPÍRITO
SANTO no coração de todo circuncidado.
( ) A alegria do Senhor é produzida pelo ESPÍRITO
SANTO no coração do crente.
( ) Esta alegria independe das circunstâncias, pois
é divina e faz com que o cristão supere as dificuldades.
(
) Esse sentimento de felicidade, concedido pelo Senhor, é uma
capacitação divina que fortalece a igreja a suportar as adversidades.
( ) Para o
apóstolo, que se encontrava na prisão, a alegria do Senhor era como um
precioso consolo, capaz de trazer descanso e quietude para a sua alma.
5- Com o perigo do desânimo, o que o
apóstolo Paulo ensina sobre alegria em meio às preocupações e aflição,
aos filipenses?
( ) Ele os exortou a se alegrarem em DEUS, pois a alegria vinda da parte
do Senhor nos fortalece.
( ) Ele os exortou a se unirem
entre si, pois a união faz a força.
( ) Triunfante por causa de sua confiança no
CRISTO ressurreto, o apóstolo sabe que somente aquele que conhece e confia
no Senhor, e em sua Palavra, é capaz de regozijar-se diante das
dificuldades, tal como ele e Silas o fizeram (At 16.24,25).
( ) DEUS é o nosso conforto.
Nele podemos confiar e regozijar-nos sempre.
II. A TRÍPLICE ADVERTÊNCIA CONTRA OS INIMIGOS (3.2-4)
6- Por que Paulo usa a expressão "Guardai-vos dos cães" se referindo aos
inimigos da igreja Filipense?
( ) A hostilidade de Paulo contra os maus obreiros
era forte e decisiva, pois eles causavam muitos males à igreja, em especial
aos novos convertidos.
( ) A hostilidade de Paulo contra os maus obreiros
era forte e decisiva, pois eles causavam muitos males à igreja, em especial
aos idosos.
( ) Paulo chama os judaizantes de "cães", pois estes
acreditavam e ensinavam que os gentios deviam obedecer a todas as leis
judaicas, um fardo legalista que nem mesmo os próprios judeus suportavam.
( ) Os judaizantes eram como "cães" que atacavam os novos convertidos
durante a ausência de Paulo.
( ) O apóstolo repelia-os com veemência e orientava
os filipenses a que deles se resguardassem.
7- Por que Paulo usa a expressão "Guardai-vos dos maus obreiros"
se referindo aos inimigos da igreja Filipense?
( ) Eles pregavam um
evangelho verdadeiro, porém com algumas ressalvas.
( ) Estes também são denominados por Paulo
como os da "circuncisão".
( ) Eles espalhavam falsos ensinos, não se
importando com a sã doutrina ensinada pelos apóstolos.
( ) Pregavam um falso
evangelho.
( ) Afirmavam que para que os gentios se tornassem
cristãos deveriam seguir a lei mosaica e, pior, as tradições judaicas.
( ) No concílio da igreja em Jerusalém, conforme Atos 15, os apóstolos
já haviam discutido sobre o papel da lei judaica em relação aos gentios.
( ) Segundo as deliberações do "concílio de Jerusalém" os gentios cristãos não
deveriam comer alimentos oferecidos aos ídolos, carne com sangue e sufocada.
( ) Deveriam também evitar as práticas sexuais imorais.
( ) Não
obstante, os "maus obreiros" faziam questão de discordar do ensino paulino,
a fim de impor aos gentios as práticas judaicas.
8- Por que Paulo usa a expressão "Guardai-vos da circuncisão"
se referindo aos inimigos da igreja Filipense?
( ) Eles ensinavam,
erroneamente, que a circuncisão tornaria os gentios mais fortes
espiritualmente.
( ) Um dos costumes judaicos que aqueles "maus
obreiros" queriam impor era a prática da "circuncisão".
( ) Eles ensinavam,
erroneamente, que a circuncisão tornaria os gentios verdadeiramente
cristãos.
( ) Paulo então passa a ensinar aos filipenses que a verdadeira
circuncisão é aquela operada no coração; logo não é algo da carne, mas do
ESPÍRITO SANTO.
( ) De acordo com o Comentário Bíblico Pentecostal, editado pela
CPAD, "os cristãos filipenses não deveriam ter como motivo de orgulho
quaisquer sinais físicos que demonstrassem sua condição de comunhão, porém,
antes, deveriam orgulhar-se em CRISTO e na sua obra".
III. A VERDADEIRA CIRCUNCISÃO CRISTÃ (3.3)
9- O que era a circuncisão no Antigo Testamento?
( ) Era um
sinal de desobediência a DEUS.
( ) Era um rito
religioso com caráter moral e espiritual, consistindo em um sinal físico de
que a pessoa pertencia ao povo com o qual DEUS fez um pacto.
( ) Era também um
sinal de obediência a DEUS.
10- Os seguidores de JESUS
precisam da circuncisão para serem identificados como pertencentes a
Ele?
( ) A circuncisão do cristão é espiritual e interior.
( ) A circuncisão do cristão é espiritual e
exterior.
( ) A circuncisão do cristão é
operada pelo ESPÍRITO SANTO, no coração, mediante a fé em JESUS CRISTO.
11- Por que a verdadeira circuncisão não deixa marcas físicas?
( ) Paulo ensina aos
Colossenses que a verdadeira circuncisão em CRISTO não é por intermédio de
mãos humanas, mas "no despojo do corpo da carne".
( ) É um ato
espiritual, levado a efeito pelo Senhor JESUS que remove a nossa velha
natureza e nos concede uma nova.
( ) É uma circuncisão do
corpo.
( ) É uma circuncisão do coração.
12- A verdadeira circuncisão não confia na carne (3.3-7).
Complete:
Os cristãos
judaizantes que participavam da igreja em Filipos confiavam muito mais na
________________________ e na __________________________ do que em CRISTO. Por isso, Paulo narra a sua
história como _________________________. Ele declara ter sido circuncidado
ao _________________________ dia (v.5) e
ter seguido todos os ________________________ da lei (v.6). Mas o apóstolo
enfatiza que ao encontrar-se com CRISTO, renunciou a tudo da velha
___________________________ para servir
apenas a CRISTO. Paulo declara: "Porque a _______________________ somos nós, que
servimos a DEUS no ______________________________, e nos gloriamos em JESUS CRISTO, e não
confiamos na _________________________" (3.3). A salvação é somente pela
______________________ em JESUS. Nenhum rito religioso é capaz de trazer
_________________________.
CONCLUSÃO
13- Complete:
Paulo ensinou aos filipenses que a confiança em CRISTO nos garante ___________________________.
Tal felicidade independe das circunstâncias e faz-nos enfrentar todas as
dificuldades comuns às demais pessoas com uma diferença: temos _____________________________!
Paulo também mostrou aos filipenses que as ____________________________ do
Antigo Testamento e seus ritos tinham sua importância, todavia, a obediência
a tais __________________________ e ritos não garantiam a
___________________________ de ninguém. O que deve ser considerado pelo
crente é o seu relacionamento com o CRISTO _____________________________.
RESPOSTAS DO QUESTIONÁRIO EM http://www.apazdosenhor.org.br/profhenrique/videosebdnatv.htm
AJUDA
CPAD - http://www.cpad.com.br/ -
Bíblias, CD'S, DVD'S, Livros e Revistas. BEP - Bíblia de Estudos
Pentecostal.
VÍDEOS da EBD na TV, DE
LIÇÃO INCLUSIVE - http://www.apazdosenhor.org.br/profhenrique/videosebdnatv.htm
BÍBLIA ILUMINA EM CD -
BÍBLIA de Estudo NVI EM CD - BÍBLIA Thompson EM CD.
Peq.Enc.Bíb. - Orlando Boyer
- CPAD
Bíblia de estudo - Aplicação
Pessoal.
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AS GRANDES DEFESAS DO
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O NOVO DICIONÁRIO DA BÍBLIA
– Edições Vida Nova – J. D. Douglas
Comentário Bíblico
Expositivo - Novo Testamento - Volume I - Warren W . Wiersbe
Dicionário Bíblico Wycliffe - Charles F. Pfeiffer, Howard F.
Vos, John Rea
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Dicionário Vine antigo e novo testamentos
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25 Maneiras de Valorizar as Pessoas - Autores: John C. Maxwell & Les Parrott,
PH. D. - Editora: SEXTANTE
Perdoando Para Viver - Autor: Wilson de Souza- Editora: MK Editora
Filipenses - A
Humildade de CRISTO Como Exemplo Para a Igreja - Elienai Cabral -
Livro tema do trimestre
Filipenses - Introdução e
comentário - Ralph P. Martin
- Série Cultura Bíblica - Editora Vida
Filipenses_Hendriksen (1)
John Macarthur - Comentáio
Filipenses - http://www.editoraculturacrista.com.br
Novo Comentário Bíblico Contemporâneo - Filipenses - F. F.
Bruce -
Série Cultura Bíblica - SOCIEDADE RELIGIOSA EDIÇÕES VIDA NOVA - São Paulo -
SP - 12ª edição 2002
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