LIÇÃO 3, A LONGA SECA SOBRE ISRAEL
LIÇÕES BÍBLICAS - 1º Trimestre de 2013 - CPAD - Para jovens e adultos
Tema: Elias e Eliseu um Ministério de Poder para toda a Igreja.
Comentário: Pr. José Gonçalves Complementos, ilustrações, questionários e vídeos: Ev. Luiz Henrique de Almeida Silva
QUESTIONÁRIO
NÃO DEIXE DE ASSISTIR AOS VÍDEOS DA LIÇÃO ONDE TEMOS MAPAS, FIGURAS, IMAGENS E EXPLICAÇÕES DETALHADAS DA LIÇÃO
http://www.apazdosenhor.org.br/profhenrique/videosebdnatv.htm
TEXTO ÁUREO
"E se o meu povo, que se chama pelo meu nome, se humilhar, e orar, e buscar a minha face, e se converter dos seus maus caminhos, então, eu ouvirei dos céus, e perdoarei os seus pecados, e sararei a sua terra" (2 Cr 7.14).
VERDADE PRÁTICA
A longa seca sobre Israel teve como objetivos disciplinar e demonstrar a soberania divina sobre os homens.
LEITURA DIÁRIA
Segunda – 1 Rs 18.21 O que motivou a estiagem
Terça – 1 Rs 18.2 As consequências da estiagem
Quarta – 1 Rs 18.39 As lições deixadas pela estiagem
Quinta – 17.4; 18.13 As provisões de DEUS durante a estiagem
Sexta – 1 Rs 17.1; 18.1 O lugar da profecia na estiagem
Sábado – Tg 5.17,18 A soberania de DEUS na estiagem
LEITURA BÍBLICA EM CLASSE - 1 Reis 18.1-8
1 E sucedeu que, depois de muitos dias, a palavra do SENHOR veio a Elias no terceiro ano, dizendo: Vai e mostra-te a Acabe, porque darei chuva sobre a terra. 2 E foi Elias mostrar-se a Acabe; e a fome era extrema em Samaria. 3 E Acabe chamou a Obadias, o mordomo. (Obadias temia muito ao SENHOR, 4 porque sucedeu que, destruindo Jezabel os profetas do SENHOR, Obadias tomou cem profetas, e de cinqüenta em cinqüenta os escondeu, numa cova, e os sustentou com pão e água.) 5 E disse Acabe a Obadias: Vai pela terra a todas as fontes de água e a todos os rios; pode ser que achemos erva, para que em vida conservemos os cavalos e mulas e não estejamos privados dos animais. 6 E repartiram entre si a terra, para passarem por ela; Acabe foi à parte por um caminho, e Obadias também foi à parte por outro caminho. 7 Estando, pois, Obadias já em caminho, eis que Elias o encontrou; e, conhecendo-o ele, prostrou-se sobre o seu rosto e disse: És tu o meu senhor Elias? 8 E disse-lhe ele: Eu sou; vai e dize a teu senhor: Eis que aqui está Elias.
Observações minhas:
DEUS, para exercer seu juízo sobre a idolatria de Israel, precisava tomar algumas providências:
1- Provar que ELE era maior que Baal, Asera, Moloque, ou outro deus qualquer adorado agora por aqueles deveriam adorá-Lo.
2- Livrar seu servo Elias e os fiéis restantes dos juízos que viriam sobre aquela terra (100 profetas que Obadias sustentou e os 7.000 que não dobraram seus joelhos a Baal).
3- Precisava fazer com que o povo comparasse entre os deuses da terra e ELE.
4- Precisava alimentar e cuidar de Elias para que ele pudesse ser usado para demonstrar ao povo a superioridade de DEUS em relação aos outros deuses, matasse os falsos profetas de Baal e de Asera e que desse fim ao castigo.
Seca é um período longo sem chuvas e aqui no caso sem orvalho também, o que é mais grave ainda; bem diferente de estiagem que é um curto período sem chuvas. Aqui nessa lição (entre cap. 17 e cap. 18) vemos um período de 3 anos e 6 meses sem chuvas e sem orvalho - Em 1 Rs 17.1 Elias não sabia de antemão quanto tempo duraria a seca e disse: "nestes anos". - Lucas 4.15 "três anos e seis meses"- Tiago também nos revela quanto tempo durou a seca, Tg 5.17 - "três anos e seis meses não choveu sobre a terra". JESUS teve um período igual de ministério para revelar DEUS entre os homens. Também esse período foi recheado de Milagres e demonstração de superioridade do poder de DEUS sobre o poder de Satanás. Na grande tribulação haverá também um período de três anos e meio para que Satanás engane as nações e três anos e seis meses para que DEUS envie seu juízo sobre os homens que não o reconheceram como DEUS e se deixaram enganar por satanás e seus asseclas.
Essa seca não é um fenômeno metereológico (fenômeno natural), mas um fenômeno sobrenatural, era um milagre, era juízo de DEUS sobre os deuses adorados pelos israelitas, revelando sua superioridade sobre todos e quaisquer deuses criados pela imaginação humana.
A mitologia fenícia sobre Baal dizia que ele controlava as estações e que morria no início do inverno e após um ano ressuscitava, na primavera - agora com uma seca de três anos e meio estava mais do que provado que Baal não era deus nada e nem tinha poder sobre as colheitas e sobre as chuvas e muito menos sobre a vida.
A didática de DEUS muitas vezes vem através de meios que para nós é muito duro e além de nosso entendimento. Muito provavelmente muitas crianças, velhos e enfermos morreram durante esse período. Esse juízo é ao mesmo disciplinar e corretivo, pois vem seguido de arrependimento e aprendizado.
O povo agradecia ao deus Baal pelas chuvas, pelas lavouras, pelo gado, pelas colheitas e até pela saúde. DEUS mostrou que nada disso era dado por Baal, mas tudo concedido pela garça e amor de DEUS (JEOVÁ) para com seu povo.
A revelação material de DEUS é mais susceptível ao homem do que sua revelação espiritual, por isso o sentir e o ver (sinais e prodígios e milagres) produz mais para o reino de DEUS do que apenas as palavras faladas (é o que nos revela Atos dos apóstolos).
O povo sentiu na pele e no bolso os efeitos de sua escolha errada. Apesar do povo estar em dúvida sobre qual DEUS seguir, optavam pelo deus que seus líderes seguiam para que não fossem excluídos das benevolências do reino e da sociedade em que viviam. O povo queria seguir o DEUS verdadeiro, mas aceitavam o deus falso pois já estavam vivendo com dois ou mais deuses em seus corações.
DEUS é o DEUS de provisão (Jeová Jireh) - DEUS cuida de Elias e também dos profetas que Obadias alimentou e além desses os 7.000 que não se dobraram diante de Baal.
Aqui vemos um combate direto de DEUS contra Satanás. Satanás usando como instrumentos o rei Acabe, sua esposa Jezabel e seus 850 profetas falsos (400 de Asera e 450 de Baal). DEUS usando como instrumento o profeta Elias.
Elias deu uma demonstração de fé na Palavra de DEUS quando acreditou que passariam anos sem chuva - aquele que quer ser servo de DEUS precisa crer no sobrenatural, no impossível se tornando possível. "Sem fé é impossível agradar a DEUS" (Hb 11.6).
DEUS envia Elias para sua Terra enquando Acabe e Jezabel o procuravam por todos ops países do mundo, pois o único lugar onde nunca o procurariam era exatamente em sua própria terra (só um louco se esconderia em sua Terra para se esconder de seus inimigos - "a sabedoria de DEUS é loucura para os homens").
Fim do juízo, da correção, da disciplina - Elias é enviado a acabe com a notícia das chuvas abundantes que estavam chegando - Teve que orar, interceder e crer no milagre das chuvas agora.
Baal é descrito como um deus semita e era adorado pelos Cananeus e Fenícios. Baal significa "O Senhor", que deliberou sobre o alto deuses montados sobre o santo monte do céu. Baal era principalmente um deus do sol, chuva, trovões, fertilidade e da agricultura e, em algum momento, ele ultrapassa o deus da água, Yam. Baal é o filho do deus Dagan ou Dagon, outro deus Cananeu semita. Foi este "deus do grão", que permitiu a ser Baal renascido. Originalmente, o deus semita Hadad - também chamado de Baal - foi venerado por Arameus que trouxeram o seu culto a outras partes do Mediterrâneo. (http://pt.wikipedia.org/wiki/Baal_%28dem%C3%B3nio%29-acesso em 15-01-2013).
Alguns acreditavam que esse deus morria no inverno e ressuscitava na primavera, outros que ele era dominado por outro deus que o soltava na primavera.
Comentário Crítico e Explicativo da Bíblia
Robert Jamieson, A. R. Fausset , David Brown
Traduzido por Oliveira, José Roberto
CAPÍTULO 17
1. Elias tisbita o - Este profeta é introduzido tão abruptamente como Melquisedeque.
disse a Acabe: - O fracasso dos esforços de Elias para fazer uma impressão sobre o coração obstinado de Acabe é mostrado pela previsão penal proferida na despedida.
diante de quem eu estou - isto é, a quem sirvo (Deuteronômio 18:05 ).
não haverá orvalho nem chuva nestes anos - não absolutamente, mas o orvalho e a chuva não cairia nas quantidades habituais e necessárias. Essa suspensão de umidade foi suficiente para responder às finalidades corretivas de DEUS, enquanto uma seca absoluta teria convertido todo o país em um desperdício inabitável.
mas segundo a minha palavra - não proferiu, a despeito, vingança ou capricho, mas como a ministro de DEUS. A calamidade iminente foi em resposta à sua oração sincera, e um castigo destinado ao renascimento espiritual de Israel. Seca foi o castigo merecido pela idolatria nacional ( Deuteronômio 11:16,17; 28:23 ).
2, 3. a palavra do Senhor veio a ele, dizendo: Retira-te daqui, e virar-te para o leste, No início, o rei pode ter rejeitado a previsão de Elias, mas quando viu que a seca durava e aumentava em gravidade, ele procurou por Elias, que, como era necessário, foi afastado de qualquer violência ou importunações do rei. Elias foi divinamente dirigido para se esconder em um lugar de retiro, talvez uma caverna próxima "ao ribeiro de Querite , isto é, a leste do Jordão. A Tradição aponta para uma torrente de inverno pequeno, um pouco abaixo do vau em Beth-shan.
6. os corvos lhe traziam pão - A idéia de tais aves impuras e vorazes sendo empregadas para alimentar o profeta apareceram a muitos tão estranho que eles têm trabalhado para fazer o Orebim, que na nossa versão tenha sido traduzido como "corvos", a ser como a palavra é usada (em Ezequiel) "comerciantes", ou árabes (2 Crônicas 21:16 , Neemias 4:07 ), ou, os cidadãos de Arabá, perto de Beth-shan (Josué 15:6 , 18:18 ). Mas a tradução comum é, em nossa opinião, de preferência a estas conjecturas. E, se Elias foi miraculosamente alimentado por corvos, é inútil perguntar onde encontrou o pão e a carne, pois DEUS iria dirigi-los. Decorrido o prazo de um ano, o ribeiro secou, e este foi um novo julgamento para a fé de Elias.
1 Reis 17:8-16 . Ele é enviado a uma viúva de Sarepta. (veremos na próxima lição)
CAPÍTULO 18
1 Reis 18:1-16 . Elias encontra Obadias.
1. o terceiro ano - No Novo Testamento, é dito que não havia chuva "para o espaço de três anos e seis meses" [Tiago 5:17 ]. A primeira chuva caiu em nosso março, a chuva serôdia em nosso Outubro. Embora Acabe, no início, possa ter ridicularizado o anúncio de Elias, no entanto, quando nenhuma dessas chuvas caíram em sua época, ele ficou furioso contra o profeta julgando-o como a causa da ruína nacional.
Com a direção de DEUS, Elias foi conduzido em segurança em na fuga dali. Já tinham se passado seis meses depois que o rei foi informado de que não haveria nem orvalho nem chuva, e a partir deste período, mais três anos nesta passagem são computados.
Vai, mostra-te a Acabe: - O rei permaneceu obstinado e impenitente. Outra oportunidade de arrependimento lhe foi oferecida e Elias foi enviado para declarar-lhe a causa da destruição nacional, e prometer-lhe, na condição de seu arrependimento, a bênção imediata de chuva.
2. Elias foi - uma prova maravilhosa da intrepidez natural deste profeta, de sua coragem moral, e sua confiança inabalável no cuidado protetor de DEUS é que ele aventurou-se a abordar a presença do leão feroz (Acabe).
há fome era extrema em Samaria - Elias descobriu que a fome foi apertando com gravidade intensa na capital. O milho deve ter sido obtido para alimentar o povo no Egito e também nos países vizinhos, senão a vida não poderia ter sido sustentada por três anos. Era tão grave a seca que Acabe, com seu mordomo (Obadias) para dar uma busca pessoal de pastagens para seu gado antes que os mesmos morressem de fome. Nas margens dos riachos, grama, brotos tenros de grama, pode ser naturalmente esperado, mas com a falta de água, a verdura desapareceu. Devido à grande extensão do país, Acabe foi para um distrito e Obadias para outro.
3. Obadias temia ao Senhor grandemente - Embora ele não seguisse o rumo tomado pelos levitas e a maioria dos israelitas piedosos da época da emigração em Judá (2 Crônicas 11:13-16), ele era um adorador secreto e sincero. Ele provavelmente considerava o caráter violento do governo de Acabe e Jezabel, por isso fazia o que podia de bom para as pessoas de DEUS que eram perseguidas.
4. cem profetas - homens dotados dos dons extraordinários do ofício profético e que se dedicavam ao serviço de DEUS, pregando, orando, louvando. (1 Samuel 10:10-12 ).
os alimentou com pão e água - Estes alimentos são freqüentemente usados para o sustento de qualquer tipo de pessoa pobre naquela região. Este socorro foi dado a eles em situação de alto risco de vida para Obadias. isso era uma grande prova de sua ligação com a verdadeira religião.
RIBEIRO
cheimarrhos (xeIMappoc), literalmente, “curso d'água de inverno” (formado de cheitna. “inverno”, e rheo, “fluir’*), curso d'água que so corre no invemo ou quando avultado com chuvas, “ribeiro” Jo 18.1
Em 1 Rs 18.18 DEIXASTES OS MANDAMENTOS DO SENHOR. O modo corajoso de Elias falar a Acabe e denunciar a impiedade de Israel fez dele um profeta exemplar, e a pessoa mais qualificada para ser o protótipo do precursor do Senhor JESUS CRISTO (cf. Ml 4.5,6; Lc 1.17).
(1) Era um verdadeiro "homem de DEUS" (17.24), que falava, não para agradar às multidões, mas como um servo fiel de DEUS (cf. Gl 1.10; 1 Ts 2.4; ver Lc 1.17).
(2) Assim como Elias foi chamado para mostrar quem é o verdadeiro DEUS de Israel, todos os ministros do novo concerto são chamados para defender o evangelho de CRISTO contra distorções, transigência com o mal e desvio doutrinário (ver Fp 1.17; Jd v. 3).
Em 1 Rs 18.42 ELIAS... METEU O SEU ROSTO ENTRE OS SEUS JOELHOS. De Elias, o NT cita sua fé e oração perseverante como exemplo e estímulo para o povo salvo, no tocante ao poder da oração (Tg 5.18). A oração de Elias era: (1) a oração de um justo (Tg 5.16; cf. Sl 66.18), (2) a oração de um homem, de natureza humana semelhante à nossa (Tg 5.17), (3) a oração da fé, sincera e persistente (vv. 18.42-44; Tg 5.17; cf. Mt 21.21,22; Mc 9.23; Lc 18.1; Ef 6.18; Hb 11.6), e (4) a oração de muita eficácia (v. 45; Tg 5.16,17)
Em 1 Rs 18.43 TORNA LÁ SETE VEZES. O número sete nas Escrituras, simboliza algo integral e completo. Neste capítulo Elias entregou-se a uma intercessão completa, sob três aspectos:
(1) intercedeu para restaurar o altar e a honra de DEUS na terra (vv. 21,24,30-39);
(2) intercedeu, travando uma guerra espiritual contra a falsa religião e culto de Baal e Asera (vv. 19,27,40); e
(3) intercedeu com DEUS, em oração intensa e persistente, suplicando chuva copiosa (vv. 41-46). Visto que o AT compara o derramamento do ESPÍRITO com o derramamento de chuva (e.g., Os 6.1-3; Jl 2.23-29), o confronto de Elias com o baalismo ilustra os três tipos principais de intercessão que devem caracterizar a oração intercessória do povo de DEUS:
(1) intercessão pela restauração da glória e honra de DEUS e por um avivamento espiritual entre o seu povo;
(2) intercessão pela guerra espiritual contra as fortalezas demoníacas; e
(3) intercessão pela sequidão espiritual, para que ela seja tragada pelo derramamento do ESPÍRITO de DEUS e pelo despertamento espiritual.
A Provisão de DEUS na Vida do Profeta Elias
Autoria / Fonte: William Watterson
Elias foi um dos mais destacados servos de DEUS mencionados no Velho Testamento, um daqueles que teve o privilégio de aparecer no monte da Transfiguração (Mateus 17:3). Ele testificou de DEUS no meio da idolatria, enfrentando o rei de Israel, a rainha Jezabel, os 450 profetas de Baal e os 400 profetas do poste-ídolo Asera (I Reis cap. 18); ele orou a DEUS, e não choveu naquela terra por três anos e seis meses! Um super-homem? Não; “Elias era homem semelhante a nós, sujeito aos mesmos sentimentos” (Tiago 5:17).
De onde vinha, então, o seu poder? A resposta é clara: ele dependia do Senhor. Ele confiou, não em si mesmo, mas na força do Senhor, e DEUS pôde operar através do Seu servo. DEUS é quem o fortalecia (I Reis 18:46), e também foi DEUS quem cuidou dele durante o seu ministério. Em três ocasiões diferentes, o Senhor providenciou alimento de forma milagrosa para Elias, alimento indispensável para que ele pudesse continuar testemunhando do Senhor: Junto ao ribeiro de Querite (I Reis 17:5,6), na casa da viúva de Sarepta (17:9) e no deserto (19:4-7). DEUS pode prover plenamente todas as nossas necessidades.
Vamos analisar só a primeira oportunidade em que o Senhor, por meio de milagres, providenciou alimento material para Seu servo.
Junto à torrente de Querite, fronteira ao Jordão (I Reis 17:1-6)
Note bem o contexto em que Elias se encontrava. O rei Acabe, diz a Bíblia, “fez … o que era mau perante o Senhor, mais do que todos os que foram antes dele” (I Reis 16:30), trazendo a idolatria para Samaria e Israel, edificando um altar e uma casa para Baal em Samaria, fazendo “muito mais para irritar ao Senhor DEUS de Israel do que todos os reis de Israel que foram antes dele” (16:33). Em 16:34 lemos que foi nesses dias que Jericó foi reedificada. Jericó nos fala daquelas coisas que tentam impedir o progresso do plano de DEUS, e devem ser destruídas. DEUS, através de Josué, havia amaldiçoado aquela cidade, dizendo que ela nunca deveria ser reconstruída (Josué 6:26); mas eis um homem, Hiel, o betelita, desafiando o Todo Poderoso.
”Então, Elias…” (17:1). Foi neste cenário que Elias começou a testemunhar. Quando o povo se prostituia com os ídolos, quando a cidade que DEUS amaldiçoara estava sendo reconstruída, “então Elias” enfrentou a Acabe e a todo este sistema pecaminoso.
DEUS, vendo a sua fidelidade, lhe disse: “Retira-te daqui, vai para a banda do Oriente, e esconde-te junto à torrente de Querite … E ordenei aos corvos que ali mesmo te sustentem”. Elias era o Tesbita (que significa “cativo”); DEUS queria que ele fosse para Querite (que significa “separação, alienação”). DEUS não queria um profeta cativo daquele sistema religioso idólatra, mas um servo que estivesse disposto a partir para um lugar de separação. E “ali mesmo” (não em qualquer outro lugar, mas ali mesmo), DEUS iria lhe providenciar alimento.
Irmãos, este continua sendo o desejo de DEUS. Ele nos diz: “Retirai-vos do meio deles, separai-vos, diz o Senhor; não toqueis em coisas impuras, e Eu vos receberei” (II Cor. 6:17-18). E outra vez: “Retirai-vos, retirai-vos, saí de lá, não toqueis coisa imunda; saí do meio dela; … Porque o Senhor irá adiante de vós, e o DEUS de Israel será a vossa retaguarda” (Isaías 52:11-12). “Saiamos, pois, a Ele, fora do arraial, levando o Seu vitupério” (Heb 13:13). “Infiéis, não compreendeis que a amizade do mundo é inimiga de DEUS? Aquele, pois, que quiser ser amigo do mundo, constitui-se inimigo de DEUS” (Tiago 4:4). A separação foi a primeira obra que DEUS realizou na Criação (separando a luz, as águas, e a terra das águas, para somente depois criar luzeiros e povoar tanto as águas quanto a terra), e é uma das primeiras exigências que DEUS faz aos Seus filhos. Só pode ser usado por DEUS aquele que se separa para DEUS. Para que possamos experimentar a provisão de DEUS nas nossas vidas espirituais, é necessário sair fora do arraial, separando-nos de tudo que este mundo (material e religioso) representa.
Elias teve fé, deixou Samaria, foi para Querite, o lugar de separação, e DEUS o sustentou com a água daquele lugar e com a comida que os corvos lhe traziam. Que milagre impressionante! Corvos trazendo pão e carne duas vezes ao dia para Elias! Só mesmo o poder de DEUS poderia efetuar isto.
Este milagre, porém, só ocorreu porque Elias confiou no Senhor, indo para um lugar deserto na certeza de que o seu DEUS poderia sustê-lo. Veja que exemplo de dependência. Um servo menos fiel poderia ter entrado em contato com Obadias, o mordomo do rei, que já havia escondido e sustentado a 100 profetas (I Reis 18:4), e pedido ajuda a ele. Afinal, “Obadias temia muito ao Senhor” (18:3), era um discípulo também; porque não falar com Obadias, “só para garantir”? Elias, porém, possuía a maior de todas as garantias — a palavra do Senhor! Ele sabia que não estava dependendo de Obadias, nem de qualquer outro servo; ele confiava no próprio DEUS para o seu sustento. Ele sabia que o seu DEUS, o Criador dos céus e da terra, Aquele que cuida dos pássaros e dos lírios, tinha poder para cuidar dele também.
Mas, e hoje em dia? Será que este poder tem diminuído? É claro que não; seria blasfêmia pensar desta maneira. O que acontece hoje em dia é que a nossa visão do poder de DEUS é bem menor. DEUS ainda deseja que os seus servos se dirijam à Querite, sendo separados (e esta separação é exigida de todo filho de DEUS, não só dos “obreiros”). DEUS ainda está disposto a nos sustentar “ali mesmo”, através do Seu poder divino. Mas nós temos achado um meio caminho: queremos ir à Querite, mas insistimos em deixar alguém em Samaria para nos sustentar. Achamos que é necessário criar organizações humanas para poder servir ao Senhor, esquecendo que, se Ele nos chamou, é claro que Ele irá nos sustentar.
Meu irmão, minha irmã, pare e pense um pouco na sua atitude. Você está dependendo unicamente do Senhor, ou você ainda hesita em deixar aquela aparente segurança que sistemas humanos (por mais louváveis que sejam nas suas intenções) lhe proporcionam? Você teria coragem de partir para um lugar distante, sem avisar a nenhum “Obadias”, assim que o seu Senhor lhe chamasse? O cético diria: “É loucura! Você vai morrer de fome!”. Mas ouça o que a Bíblia nos diz: “Temei ao Senhor, vós, os Seus santos, pois nada falta aos que o temem. Os leõezinhos sofrem necessidade e passam fome, porém aos que buscam ao Senhor bem nenhum lhes faltará” (Salmo 34:9-10). Iremos nós, quer por palavras, quer por atitudes, duvidar da Palavra e do poder de DEUS? Que possamos ter mais fé: “Retira-te daqui, vai … para junto à torrente de Querite,… E ordenei aos corvos que ali mesmo te sustentem”. “Separai-vos, diz o Senhor; e Eu vos receberei” (II Cor. 6:17-18).”Retirai-vos, saí de lá, … Porque o Senhor irá adiante de vós, e o DEUS de Israel será a vossa retaguarda” (Isaías 52:11-12).
Em Querite, então, vemos como o Senhor sustentou Seu servo quando este estava disposto a se separar para o Senhor. Se obedecermos ao nosso DEUS, jamais nos faltará o necessário. Mas Elias, além de ser sustentado quando sua fé foi evidenciada, também foi fortalecido por DEUS quando sua fé foi provada e quando sua fé enfraqueceu.
INTERAÇÃO
"Faze-nos regressar outra vez do cativeiro, SENHOR, como as correntes do Sul [como as torrentes no Neguebe - ARA]". Esta é uma porção do Salmo 126. O povo de Israel está alegre por ter sido liberto do cativeiro através do decreto do rei Ciro. Então, eles se lembraram de Jerusalém. Muros caídos e Templo em escombros, por isso clamaram: "Faze-nos regressar outra vez do cativeiro, SENHOR." A imagem que eles tinham era a da região do Neguebe que todo o ano ficava em sequidão. Mas pelo menos uma vez por ano havia chuvas torrenciais e a região enchia-se de águas. Logo após, o rio no Neguebe baixava e começavam brotar flores. O deserto tornava-se pastos verdejantes. Então, o povo pede em canção: Restaura-nos "como as torrentes no Neguebe (ARA)". Professor, DEUS pode mudar a nossa sorte e transformar o nosso "deserto" em jardim florido.
OBJETIVOS - Após esta aula, o aluno deverá estar apto a:
Explicar o porquê da longa estiagem.
Relatar as consequências e lições deixadas pela seca.
Conscientizar-se de que DEUS é soberano.
ORIENTAÇÃO PEDAGÓGICA
Prezado professor, para iniciar a lição de hoje é importante conceituar o fenômeno da estiagem ou seca. Reproduza na lousa o seguinte esquema: (1) conceito; (2) diferença: (1) Explique que a seca ou estiagem é um fenômeno do clima, causado pela insuficiência de chuva por um período bem longo. No entanto (2) há uma diferença entre seca e estiagem. Estiagem é um fenômeno climático que ocorre num intervalo de tempo, já a seca é permanente.
RESUMO DA LIÇÃO 3, A LONGA SECA SOBRE ISRAEL
I. O PORQUÊ DA SECA
1. Disciplinar a nação.
2. Revelar a divindade verdadeira.
II. OS EFEITOS DA SECA
1. Escassez e fome.
2. Endurecimento ou arrependimento.
III. A PROVISÃO DIVINA NA SECA
1. Provisão pessoal.
2. Provisão coletiva.
IV. AS LIÇÕES DEIXADAS PELA SECA
1. A majestade divina.
2. O pecado tem o seu custo.
SINÓPSE DO TÓPICO (1) - Havia dois motivos majoritários para o porquê da seca: disciplinar a nação e revelar o DEUS verdadeiro.
SINÓPSE DO TÓPICO (2) - Numa esfera material a seca provocou escassez e fome. Mas, do ponto de vista espiritual, arrependimento para o povo e endurecimento para os nobres
SINÓPSE DO TÓPICO (3) - DEUS mandou provisão para os profetas em duas perspectivas: pessoal, ao profeta Elias e coletiva, aos cem outros profetas.
SINÓPSE DO TÓPICO (4) - A estiagem em Israel deixou duas grandes lições: a primeira é que DEUS é majestoso e soberano. A segunda, de igual forma é bem clara: que o pecado cobra a sua conta.
AUXÍLIO BIBLIOGRÁFICO I - Subsídio Geográfico
"Regiões geográficas da palestina
O terreno da Terra Santa é bastante variado, principalmente devido aos fortes contrastes climáticos de região para região. A principal característica do relevo da Terra Santa e da Síria é a grande fenda que se estende desde o norte da Síria, atravessando o vale do Líbano, o vale do Jordão, o Arabá e o golfo de Elate, até a costa sudeste da África. Esta fissura divide a Palestina em ocidental - Cisjordânia - e a oriental - a Transjordânia. Há enormes diferenças de altitude em curtas distâncias. A distância entre o Hebrom e as montanhas de Moabe, em linha reta, não passa de 58 quilômetros, embora ao atravessá-la seja necessária uma descida de mais de 915 metros. Esses contrastes formam o árido Arabá, na extremidade do deserto da Judeia, com suas escarpas irregulares, e, do lado oposto, os planaltos férteis e irrigados da Transjordânia. Essas variações de terreno e clima deram lugar a padrões extremamente diversos de povoados na Palestina, que resultaram em divisões políticas correspondentes na maioria dos períodos. Em várias ocasiões, as regiões mais distintas da Terra Santa são claramente definidas e listadas na Bíblia segundo a topografia e o clima (Dt 1.7; Js 10.40; 11.16; Jz 1.9 etc.)" (AHARONI, Yohanan; AVI-YONAH, Anson F (et al). Atlas Bíblico. 1. ed. Rio de Janeiro: CPAD, 1999, p.14).
AUXÍLIO BIBLIOGRÁFICO II - Subsídio Histórico
"Acabe de Israel
O ímpeto de Josafá de envolver-se em tantas confusões procedia da influência do reino do Norte, começando com Acabe. Depois de suceder Onri em 874, Acabe governou os próximos vinte anos com prosperidade e influência internacional - graças à severa política de seu pai - mas este período também caracterizou-se pela decadência moral e espiritual. Como não bastasse a apostasia entre o povo para com Yahweh, Acabe casou-se com Jezabel, filha do rei Etbaal, de Sidom, a qual inseriu seu deus Baal e a adoração a Aserá em Samaria. Pela primeira vez o culto a Yahweh foi oficialmente substituído pelo paganismo, não havendo sequer permissão para que ambos coexistissem na mesma região.
O ministério de Elias
Ao invés de riscar seu povo da terra, o Senhor levantou um dos mais fascinantes e misteriosos personagens bíblicos - Elias, o profeta - para confrontar-se com os habitantes de Israel, pregando contra seus pecados e anunciando o julgamento divino. Um dia Elias apareceu subitamente diante de Acabe, e profetizou que Israel passaria por alguns anos de seca, em consequência do afastamento de Yahweh e da associação com Baal (1 Rs 17.1). Três anos mais tarde (1 Rs 18.1), Elias reapareceu e confrontou-se com os profetas de Baal e Aserá no monte Carmelo, que era o mais famoso centro religioso de adoração a Baal. O resultado do conflito foi um total descrédito dos profetas pagãos e seus deuses. Após todos eles serem mortos, Elias anunciou a Acabe o fim próximo da seca. Baal, o suposto deus do trovão, do raio e da fertilidade, teve de retirar-se em total humilhação diante de Yahweh, o único e verdadeiro DEUS, que provou ser a única fonte de vida e bênçãos.
As invasões de Ben-Hadade
A razão para Ben-Hadade atacar Samaria não está declarada, mas pode-se deduzir que este rei não se agradava da amizade crescente entre Israel e Sidom, cuja evidência achava-se na união matrimonial entre Acabe e Jezabel. Ben-Hadade certamente viu a aliança entre as duas nações como um obstáculo ao seu livre acesso ao mar e às principais rotas comerciais da costa. Além disso, caso a cronologia aqui defendida esteja correta, Salmaneser III da Assíria já estaria, por esse tempo, em seu programa de expansão internacional para o oeste, atingindo a Aram e a Palestina, forçando consequentemente o rei Ben-Hadade a colocar-se em posição defensiva. O historiador bíblico indica que Ben-Hadade estava acompanhado de outros trinta e dois reis, um indício de que ele também havia feito outras alianças para tratar com a futura ameaça da Assíria. Pode ser, é claro, que ele tenha pedido ajuda, cujo recuo fez Ben-Hadade tentar a coalização à força" (MERRIL. Eugene H. História de Israel no Antigo Testamento: O reino de sacerdotes que DEUS colocou entre as nações. 6.ed. Rio de Janeiro: CPAD, 2007, pp.366-68).
VOCABULÁRIO
Climático: Relativo a clima; condições meteorológicas (temperatura, pressão e ventos) característica do estado médio da atmosfera num ponto da superfície terrestre.
Topografia: Descrição minuciosa de uma localidade.
Torrencial: Em grande quantidade, abundante.
BIBLIOGRAFIA SUGERIDA
AHARONI, Yohanan; AVI-YONAH, Anson F (et al). Atlas Bíblico. 1. ed. Rio de Janeiro: CPAD, 1999.MERRIL.
Eugene H. História de Israel no Antigo Testamento: O reino de sacerdotes que DEUS colocou entre as nações. 6.ed. Rio de Janeiro: CPAD, 2007.
SAIBA MAIS em Revista Ensinador Cristão CPAD, nº 53, p.37.
QUESTIONÁRIO DA LIÇÃO 3, A LONGA SECA SOBRE ISRAEL
Responda conforme a revista da CPAD do 1º Trimestre de 2013
Complete os espaços vazios e marque com "V" as respostas verdadeiras e com "F" as falsas
TEXTO ÁUREO
1- Complete:
"E se o meu povo, que se ________________________________ pelo meu nome, se ____________________________, e orar, e buscar a minha face, e se converter dos seus maus caminhos, então, eu _________________________ dos céus, e perdoarei os seus pecados, e sararei a sua terra" (2 Cr 7.14).
VERDADE PRÁTICA
2- Complete:
A longa ______________________________ sobre Israel teve como objetivos ______________________________ e demonstrar a ___________________________________ divina sobre os homens.
I. O PORQUÊ DA SECA
3- Quais os dois motivos pelos quais houve essa seca em Israel, na época do rei Acabe?
( ) Para Disciplinar a nação.
( ) Para revelar a divindade verdadeira.
( ) Para revelar Elias como profeta de DEUS.
4- "Então, Elias se chegou a todo o povo e disse: Até quando coxeareis entre dois pensamentos? Se o Senhor é DEUS, segui-o; e, se Baal, segui-o" (1 Rs 18.21). Por que o profeta Elias confrontou os profetas de Baal?
( ) O culto a Baal financiado pelo estado nortista afastou o povo da adoração verdadeira.
( ) Porque o povo tinha destruído o templo em Jerusalém e não existia mais local de culto a DEUS em todo o Israel.
( ) O povo não mantinha mais fidelidade ao DEUS de Israel.
( ) A idolatria havia dividido o coração do povo.
( ) Para corrigir um coração dividido somente um remédio amargo surtiria efeito.
( ) A palavra hebraica as'iph, traduzida como pensamentos, mantém o sentido de ambivalência ou opinião dividida.
5- DEUS não precisa provar nada para ser DEUS, mas os homens costumam responder favoravelmente quando suas razões são convencidas pelas evidências. Qual era a situação em Israel e o que fez DEUS (através do profeta Elias) para mostrar que só ELE era DEUS?
( ) Jezabel veio para Israel acompanhada de seu pai e mãe que adoravam a Baal e Aserá. Eles logo trataram de difundir sua fé.
( ) Quando Jezabel veio para Israel não veio sozinha.
( ) Jezabel trouxe consigo a sua religião e uma vontade obstinada de fazer de seus deuses o principal objeto de adoração entre os hebreus.
( ) De fato observamos que o culto ao Senhor foi substituído pela adoração a Baal e Aserá, principais divindades dos sidônios.
( ) A consequência desse ato foi uma total decadência moral e espiritual.
( ) Baal era o deus do trovão, do raio e da fertilidade, e supostamente possuía poder sobre os fenômenos naturais.
( ) A longa seca sobre o reino do Norte criou as condições necessárias para que Elias desafiasse os profetas de Baal e provasse que tal divindade não passava de um deus falso.
II. OS EFEITOS DA SECA
6- Quais os principais resultados da seca em Israel?
( ) Escassez.
( ) Aprofundamento geral na fé em DEUS.
( ) Fome.
( ) Endurecimento de alguns.
( ) Arrependimento de muitos.
7- A verdade é que o pecado sempre traz consequências amargas! Qual era a situação em Israel e o que a seca estava provando ao povo?
( ) A Escritura afirma que "a fome era extrema em Samaria".
( ) O texto de 1 Reis 18.5 revela que dos animais restantes, só os cavalos da montaria real não estavam sendo abatidos.
( ) O texto de 1 Reis 18.5 revela que até mesmo os cavalos da montaria real estavam sendo abatidos.
( ) O desespero era geral.
( ) O texto hebraico de 1 Reis 18.2 diz que a estiagem foi violenta e severa.
( ) A seca já havia provado que Baal era um deus impotente frente aos fenômenos naturais e a fome demonstrou à nação que somente o Senhor é a fonte de toda provisão.
( ) Sem Ele não haveria chuva e consequentemente não haveria alimentos.
8- É interessante observarmos que o julgamento de DEUS produziu efeitos diferentes sobre a casa real e o povo. O Novo Testamento alerta: "[...] se ouvirdes hoje a sua voz, não endureçais o vosso coração" (Hb 3.7,8). O que aconteceu ali?
( ) Percebemos que só o rei Acabe se arrependeu e se converteu, mas a sua esposa, Jezabel, não respondeu favoravelmente ao juízo divino.
( ) Percebemos que à semelhança de Faraó, o rei Acabe e sua esposa, Jezabel, não responderam favoravelmente ao juízo divino.
( ) Acabe durante a estiagem confrontou-se com o profeta Elias e o acusou de ser o perturbador de Israel.
( ) O povo que não havia dado nenhuma resposta ao profeta Elias quando questionado, respondeu favoravelmente ante a ação soberana do Senhor: "O que vendo todo o povo, caiu sobre os seus rostos e disse: Só o Senhor é DEUS! Só o Senhor é DEUS!".
III. A PROVISÃO DIVINA NA SECA
9- Há sempre uma provisão de DEUS para aquele que o serve em tempos de crise. Como DEUS cuidou de Elias durante a seca?
( ) DEUS arumou comida e água para Elias em Samaria.
( ) Embora houvesse uma escassez generalizada em Israel, DEUS cuidou de Elias de uma forma especial que nada veio lhe faltar.
( ) A forma como o Senhor conduz o seu servo é de grande relevância.
( ) Primeiramente, Ele o afasta do local onde o julgamento seria executado: "Vai-te daqui".
( ) DEUS julga e não quer que o seu servo experimente as consequências amargas desse juízo!
( ) Em segundo lugar, o Senhor o orienta a se esconder: "Esconde-te junto ao ribeiro de Querite".
( ) DEUS não estava fazendo espetáculo; era uma ocasião de juízo.
( ) Em terceiro lugar, Elias deveria ser suprido com aquilo que o Senhor providenciasse: "Os corvos lhe traziam pão e carne".
( ) Não era uma iguaria, mas era uma provisão divina!
10- Ficamos sabendo pelo relato bíblico que além de Elias, o profeta de Tisbe, o Senhor também trouxe a sua provisão para um grande número de pessoas. Como se deu isso?
( ) Primeiramente encontramos o Senhor agindo através de Obadias, mordomo do rei Acabe, provendo livramento e suprimento para os seus servos: "Obadias tomou cinquenta profetas, e de vinte em vinte os escondeu, numa cova, e os sustentou com pão e vinho".
( ) Primeiramente encontramos o Senhor agindo através de Obadias, mordomo do rei Acabe, provendo livramento e suprimento para os seus servos: "Obadias tomou cem profetas, e de cinquenta em cinquenta os escondeu, numa cova, e os sustentou com pão e água".
( ) Em segundo lugar, o próprio Senhor falou a Elias que Ele ainda contava com sete mil pessoas que não haviam dobrado os seus joelhos diante de Baal: "Eu fiz ficar em Israel sete mil".
( ) DEUS cuida de seus servos e sempre lhes provê o pão diário.
IV. AS LIÇÕES DEIXADAS PELA SECA
11- Sobre quais fatos devemos atentar sobre a ação do DEUS de Elias, conforme registrado nos versículos do capítulo 17 do primeiro livro dos Reis?
( ) Antes de mais nada, a sua onipotência. Ele demonstra controle sobre os fenômenos sobrenaturais.
( ) Antes de mais nada, a sua onipotência. Ele demonstra controle sobre os fenômenos naturais.
( ) Em segundo lugar, DEUS mostra a sua onipresença. Elias, ao se referir ao Senhor, reconheceu-o como um DEUS sempre presente: "Vive o Senhor, DEUS de Israel, perante cuja face estou".
( ) Em terceiro lugar, Ele é onisciente, pois sabe todas as coisas, quer passadas, quer presentes, ou futuras. O profeta disse que não haveria nem orvalho nem chuva, e não houve mesmo!
12- O pecado tem o seu custo. O profeta Elias encontra-se com Acabe durante o período da seca e lhe diz porque estava acontecendo a seca sobre Israel. Qual era o motivo dessa seca?
( ) "Eu não tenho perturbado a Israel, mas tu e a casa de teu pai, porque deixastes os mandamentos do Senhor e seguistes os baalins".
( ) Em outras palavras, Elias afirmava que tudo o que estava acontecendo em Israel era resultado do pecado do povo de Israel, salvo seus líderes.
( ) Em outras palavras, Elias afirmava que tudo o que estava acontecendo em Israel era resultado do pecado.
( ) O pecado pode ser atraente e até mesmo desejável, mas tem um custo muito alto. Não vale a pena!
CONCLUSÃO
13- Complete:
A longa seca sobre o reino do ____________________________ agiu como um instrumento de juízo e disciplina. Embora o coração do rei não tenha dado uma resposta favorável ao chamamento divino, os __________________________ do Senhor foram alcançados. O povo ___________________________ para DEUS e o perigo de uma _________________________ total foi afastado. A fome revelou como é vão adorar os deuses falsos e ao mesmo tempo demonstrou que o Senhor é um DEUS ____________________________! Ele age como quer e quando quer. Fica, pois a lição que até mesmo em uma escassez violenta a _________________________ de DEUS revela-se de forma maravilhosa.
RESPOSTAS DO QUESTIONÁRIO EM http://www.apazdosenhor.org.br/profhenrique/videosebdnatv.htm
AJUDA
CPAD - http://www.cpad.com.br/ - Bíblias, CD'S, DVD'S, Livros e Revistas. BEP - Bíblia de Estudos Pentecostal.
VÍDEOS da EBD na TV, DE LIÇÃO INCLUSIVE - http://www.apazdosenhor.org.br/profhenrique/videosebdnatv.htm
BÍBLIA ILUMINA EM CD - BÍBLIA de Estudo NVI EM CD - BÍBLIA Thompson EM CD.
Peq.Enc.Bíb. - Orlando Boyer - CPAD
SOARES, Esequias. O Ministério Profético na Bíblia: A voz de DEUS na Terra. 1.ed. Rio de Janeiro: CPAD, 2010.
SOARES, Esequias. Visão Panorâmica do Antigo Testamento. Rio de Janeiro: CPAD, 2003.
ZUCK, Roy B (Ed.). Teologia do Antigo Testamento. 1.ed. Rio de Janeiro: CPAD, 2009.
William Macdonald - Comentário Bíblico popular (Antigo Testamento).
Bíblia de estudo - Aplicação Pessoal.
O Novo Dicionário da Bíblia - J.D.DOUGLAS.
Comentário Bíblico NVI - EDITORA VIDA.
Revista Ensinador Cristão - nº 52 - CPAD.
Comentário Bíblico Beacon, v.5 - CPAD.
GARNER, Paul. Quem é quem na Bíblia Sagrada. VIDA
ELISSEN, Stanley. Conheça melhor o Antigo Testamento. VIDA.
CHAMPLIN, R.N. O Novo Testamento Interpretado versículo por Versículo. HAGNOS.
STAMPS, Donald C. Bíblia de Estudo Pentecostal. CPAD
LIÇÃO 2,
ELIAS, O TISBITA
LIÇÕES
BÍBLICAS - 1º Trimestre de 2013 - CPAD - Para jovens e adultos
Tema: Elias
e Eliseu um Ministério de Poder para toda a Igreja.
Comentário: Pr. José Gonçalves
Complementos, ilustrações, questionários e vídeos: Ev. Luiz
Henrique de Almeida Silva
QUESTIONÁRIO
NÃO DEIXE
DE ASSISTIR AOS VÍDEOS DA LIÇÃO ONDE TEMOS MAPAS, FIGURAS, IMAGENS E
EXPLICAÇÕES DETALHADAS DA LIÇÃO
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TEXTO ÁUREO
"E ele lhes disse: Qual era o trajo do homem que vos veio ao encontro e vos
falou estas palavras? E eles lhe disseram: Era um homem vestido de pelos e
com os lombos cingidos de um cinto de couro. Então, disse ele: É Elias, o
tisbita"
(2
Rs 1.7,8).
VERDADE PRÁTICA
A vida de Elias é uma história de fé e coragem. Ela revela
como DEUS soberanamente escolhe pessoas simples para torná-las gigantes
espirituais.
LEITURA DIÁRIA
Segunda – 1 Rs
18.36
O DEUS de Elias
Terça – 1 Rs
18.41-45
A fé de Elias
Quarta – 1 Rs
17.1
A vocação de Elias
Quinta – 2 Rs
9.35,36
A natureza do ministério de Elias
Sexta – 1 Rs
18.18
A função social do profeta Elias
Sábado – Mt
17.10-13
O lugar de Elias nas Escrituras
PALAVRA-CHAVE - VOCAÇÃO: ESCOLHA -
CHAMAMENTO - DISPOSIÇÃO
LEITURA BÍBLICA
EM CLASSE -
1 Reis 17.1-7
1 Então, Elias, o tisbita, dos moradores de
Gileade, disse a Acabe: Vive o SENHOR, DEUS de Israel, perante cuja face
estou, que nestes anos nem orvalho nem chuva haverá, senão segundo a minha
palavra. 2 Depois, veio a ele a palavra do SENHOR, dizendo: 3 Vai-te daqui,
e vira-te para o oriente, e esconde-te junto ao ribeiro de Querite, que está
diante do Jordão. 4 E há de ser que beberás do ribeiro; e eu tenho ordenado
aos corvos que ali te sustentem. 5 Foi, pois, e fez conforme a palavra do
SENHOR, porque foi e habitou junto ao ribeiro de Querite, que está diante do
Jordão. 6 E os corvos lhe traziam pão e carne pela manhã, como também pão e
carne à noite; e bebia do ribeiro. 7 E sucedeu que, passados dias, o ribeiro
se secou, porque não tinha havido chuva na terra.
Observações minhas:
DEUS usa homens que não se misturam e nem seguem
os padrões do mundo
Elias era um professor de profetas na escola de
profetas que diferenciava muito de nossas EBD’s pois ali se estudava a
palavra de DEUS, mas também se jejuava muito, se orava muito e se buscava a
comunhão e a intimidade com DEUS.
Não existe presença de DEUS sem sacrifício.
Não se ministra milagres e nem se confia na
confirmação de DEUS de nosso ministério sem os três ingredientes principais
de um verdadeiro profeta de DEUS - Jejum, oração, estudo da Palavra de DEUS.
Elias
dava a impressão de viver separado da sociedade, mas não é verdade, Elias
era super conhecido pelos alunos da escola de profetas e por Acabe e Jezabel,
era conhecido e reconhecido por todos como profeta de DEUS. Não participar
de festas e nem de reuniões com descrentes ou com apóstatas é importante
para que se possa ser um legítimo instrumento de DEUS.
A Igreja
tem colocado seus profetas em último lugar no ministério, tem procurado
calar a voz de DEUS no meio da Igreja, principalmente por temer a revelação
das falcatruas ocultas de seus líderes e também não são reconhecidos para
que não sejam sustentados pela Igreja.
Na época de Elias o governo
gastava fortuna para sustentar seus 400 profetas de baal e mais uma multidão
de profetas de Asera e de outros deuses como Moloque. O dinheiro que vinha
de impostos estava sendo usado para financiar a religião oficial do governo
(Acabe e Jezabel) e não para ajudar aos pobres e necessitados.
16.7 O PROFETA JEÚ. Quando o povo de DEUS, a
começar dos líderes, abandonou o caminho do Senhor e adotou os caminhos
pecaminosos dos cananeus, DEUS enviou-lhe profetas para lhe proclamar a sua
verdade e justiça. Os profetas do Senhor são também uma necessidade hoje.
16.30 ACABE. O pecado e a iniquidade avolumaram-se cada vez mais no reinado
de Acabe. Imperavam a rebeldia insolente e a dureza de coração contra os
mandamentos de DEUS. Cresceu a adoração a Baal. Diante de tal apostasia,
DEUS enviou o poderoso profeta Elias a Israel, para lutar contra esse
sistema religioso corrupto e proclamar o propósito de DEUS para o seu reino
(17.1)
ELIAS.
Elias foi profeta do Reino do Norte, nos
reinados de Acabe e do seu filho Acazias. O nome Elias, que significa "o
Senhor é meu DEUS", fala da convicção inabalável que destacou esse profeta
(18.21,39). Os fatos principais da sua vida acham-se em 1 Rs 17-19;
21.17-29; 2 Rs 1-2.
(1) A vida de Elias girou em torno do conflito
entre a religião do Senhor e a religião de Baal. Sua missão era levar os
israelitas a reconhecerem sua apostasia e reconduzi-los à fidelidade ao DEUS
de Israel (18.21,36,37). Elias era pois um restaurador e um reformador,
empenhado em restabelecer o concerto entre DEUS e Israel.
(2) O AT no seu final, registra a profecia que
Elias reaparecerá "antes que venha o dia grande e terrível do SENHOR" (Ml
4.5); esta profecia cumpriu-se parcialmente em João Batista (Mt 11.7-14; Lc
1.17) e poderá ter um cumprimento futuro antes da volta de CRISTO (cf. Mt
17.11; Ap 11.3-6; ver Ap 11.3).
(3) A fidelidade inabalável de Elias a DEUS e ao
seu concerto, faz dele para todo o sempre, um exemplo de fé, destemor e
lealdade a DEUS, ante intensa oposição e perseguição, e um exemplo de
resoluta persistência em opor-se às falsas religiões e aos falsos profetas.
Em 1Rs 17.1 NEM ORVALHO NEM CHUVA HAVERÁ. Elias, na qualidade de mensageiro
de DEUS, pronunciou uma palavra de juízo da parte do Senhor contra a nação
rebelde de Israel. DEUS ia reter a chuva durante três anos e meio (cf. Dt
11.13-17). Esse juízo humilhava Baal, pois seus adoradores criam que ele
controlava a chuva e que era responsável pela abundância nas colheitas. O NT
declara que essa seca em Israel resultou das ferventes orações de Elias (Tg
5.17).
Em 1Rs 17.4 EU TENHO ORDENADO AOS CORVOS QUE ALI TE SUSTENTEM. DEUS
sustentou Elias junto ao ribeiro Querite, porque esse profeta tomara posição
firme ao lado de DEUS contra a apostasia do povo (vv. 3-7; cf. Sl 25.10).
Assim, como Elias sustentou a luta pela causa de DEUS, o Senhor cuidaria
agora da sua causa, i.e., sua subsistência (cf. Sl 68.19,20).
Em 1Rs17.7 O RIBEIRO SE SECOU. Quando o ribeiro se secou, DEUS dirigiu Elias
a ir a uma terra pagã, habitada por adoradores de Baal, e ali DEUS o
sustentou através de uma viúva pobre (v. 9). Tal experiência reforçou ainda
mais a confiança que Elias tinha na providência divina. Às vezes nos surgem
adversidades, mesmo quando estamos na vontade de DEUS. Em meio a
experiências deste tipo, DEUS poderá nos assistir de uma maneira diferente e
maravilhosa, além do que podemos esperar.
Em 1Rs 17.15 E ASSIM COMEU ELA... E A SUA CASA MUITOS DIAS. DEUS estava
atento às necessidades e aflições de uma viúva pobre. Ele enviou Elias para
fortalecer-lhe a fé e trazer-lhe bênçãos materiais no momento em que ela
julgava que tudo estava perdido (v. 12). A fé que essa viúva tinha em DEUS e
na sua palavra, através do profeta Elias, levou-a a permutar o certo pelo
incerto, e o visível pelo invisível (vv. 10-16; cf. Hb 11.27). A viúva
crente recebeu do profeta de DEUS, não somente uma bênção material, como
também uma bênção espiritual.
Em 1Rs 17.17 O FILHO... NELE NENHUM FÔLEGO FICOU. Aqui ficamos perplexos
ante um dos mistérios mais intrincados da vida. Precisamente no momento em
que DEUS, por um milagre, estava a prover farinha e azeite, surgiram aflição
e tristeza. Às vezes, enfermidade ou tragédia ainda maior pode ocorrer à
quem está fazendo a vontade de DEUS e grandemente ocupado na obra do seu
reino.
Em 1Rs 17.22 O SENHOR OUVIU A VOZ DE ELIAS. DEUS restaurou a vida do menino
em resposta à oração de Elias. Este é o primeiro caso bíblico de alguém
ressuscitado dentre os mortos (2 Rs 4.34; At 20.10). Os três milagres
relatados no cap. 17 manifestam notavelmente a glória e o amor de DEUS.
Demonstraram a Elias e à viúva que, no meio de circunstâncias trágicas, o
poder e o amor de DEUS estão em evidência a favor daqueles que o amam e que
são chamados segundo o seu propósito (ver Rm 8.28).
Em 1 Rs 18.18 DEIXASTES OS MANDAMENTOS DO
SENHOR. O modo corajoso de Elias falar a Acabe e denunciar a impiedade de
Israel fez dele um profeta exemplar, e a pessoa mais qualificada para ser o
protótipo do precursor do Senhor JESUS CRISTO (cf. Ml 4.5,6; Lc 1.17). (1)
Era um verdadeiro "homem de DEUS" (17.24), que falava, não para agradar às
multidões, mas como um servo fiel de DEUS (cf. Gl 1.10; 1 Ts 2.4; ver Lc
1.17). (2) Assim como Elias foi chamado para mostrar quem é o verdadeiro
DEUS de Israel, todos os ministros do novo concerto são chamados para
defender o evangelho de CRISTO contra distorções, transigência com o mal e
desvio doutrinário (ver Fp 1.17; Jd v. 3).
Em 1 Rs 18.21 SE O SENHOR É DEUS, SEGUI-O. Elias desafiou o povo a fazer uma
escolha definitiva entre seguir a DEUS ou a Baal (cf. Ez 20.31,39). Os
israelitas achavam que podiam adorar o DEUS verdadeiro e também Baal. O
pecado deles era o de terem o coração dividido (cf. Dt 6.4,5), querendo
servir a dois senhores. O próprio CRISTO advertiu contra essa atitude fatal
(Mt 6.24; cf. Dt 30.19; Js 24.14,15).
Em 1 Rs 18.27 ELIAS ZOMBAVA DELES. Elias ao zombar dos profetas de Baal,
revela sua ardente indignação ante a idolatria imoral e vil que Israel
adotara. Sua ironia e sua atitude intransigente, expressavam sua inalterável
lealdade ao DEUS, a quem ele amava e servia. Compare a reação de Elias com a
ira e determinação de JESUS, ante a profanação do templo (ver Lc 19.45).
Em 1 Rs 18.36 ELIAS... DISSE: Ó SENHOR, DEUS DE
ABRAÃO. A coragem e a fé patentes em Elias não têm paralelo em toda a
história da redenção. Seu desafio ao rei (vv. 16-19), sua repreensão a todo
o Israel (vv. 21-24) e seu confronto com os 450 profetas de Baal (vv. 19,
22) foram embates que ele os enfrentou dispondo apenas das armas da oração e
da fé em DEUS. Vemos sua confiança em DEUS na brevidade e simplicidade da
sua oração (41 palavras em hebraico), (vv. 36,37)
Em 1 Rs 18.37 TU FIZESTE TORNAR O SEU CORAÇÃO PARA TRÁS. O propósito de
Elias no seu confronto com os profetas de Baal, e a oração que se seguiu,
foi revelar a graça de DEUS para com o seu povo. Elias queria que o povo se
voltasse para DEUS (v. 37). Semelhantemente, João Batista, o "Elias" do NT (ver
17.1), tinha como alvo levar muitos a buscarem a DEUS, como preparação para
o advento de CRISTO.
Em 1 Rs 18.38 ENTÃO, CAIU FOGO DO SENHOR. O Senhor milagrosamente produziu
fogo para consumir o sacrifício de Elias (cf. 1 Cr 21.26; 2 Cr 7.1). Esse
milagre vindicou Elias como profeta de DEUS e comprovou que somente o Senhor
de Israel era o DEUS vivo, a quem deviam servir. De modo semelhante, o
crente deve orar, com fé, pela manifestação divina em seu meio, mediante o
ESPÍRITO SANTO (ver 1 Co 12.4-11; 14.1-40).
Em 1 Rs 18.40 E ALI OS MATOU. Note os seguintes fatos a respeito da matança
dos profetas de Baal: (1) A sentença de morte contra eles era justa, pois
foi executada em obediência à lei de Moisés (Dt 13.6-9; 17.2-5). O NT não
contém qualquer mandamento similar. Ele proíbe a ação repressora contra os
falsos mestres (Mt 5.44), embora DEUS ordene a sua rejeição e, que nos
separemos deles (Mt 24.23,24; 2 Co 6.14-18; Gl 1.6-9; 2 Jo.7-11; Jd.3,4)(2)
A ação de Elias contra os falsos profetas de Baal representava a ira de DEUS
contra os que tentavam destruir a fé do seu povo escolhido, e privá-lo das
bênçãos divinas, e também expressava o amor e a lealdade do próprio Elias
por seu Senhor. (3) A destruição dos falsos profetas por Elias manifestava,
também, profunda preocupação pelos próprios israelitas, uma vez que estavam
sendo destruídos espiritualmente pela falsa religião de Baal. JESUS
manifestou idêntica atitude (Mt 23; Lc 19.27), assim como também o apóstolo
Paulo (Gl 1.6-9; ver Gl 1.9). Note, ainda, que a ira de DEUS será derramada
sobre todos os rebeldes e impenitentes "no dia da ira e da manifestação do
juízo de DEUS" (Rm 2.5; cf. 11.22; Ap 19.11-21; 20.7-10).
Em 1 Rs 18.42 ELIAS... METEU O SEU ROSTO ENTRE OS SEUS JOELHOS. De Elias, o
NT cita sua fé e oração perseverante como exemplo e estímulo para o povo
salvo, no tocante ao poder da oração (Tg 5.18). A oração de Elias era: (1) a
oração de um justo (Tg 5.16; cf. Sl 66.18), (2) a oração de um homem, de
natureza humana semelhante à nossa (Tg 5.17), (3) a oração da fé, sincera e
persistente (vv. 18.42-44; Tg 5.17; cf. Mt 21.21,22; Mc 9.23; Lc 18.1; Ef
6.18; Hb 11.6), e (4) a oração de muita eficácia (v. 45; Tg 5.16,17)
Em 1 Rs 18.43 TORNA LÁ SETE VEZES. O número sete nas Escrituras, simboliza
algo integral e completo. Neste capítulo Elias entregou-se a uma intercessão
completa, sob três aspectos: (1) intercedeu para restaurar o altar e a honra
de DEUS na terra (vv. 21,24,30-39); (2) intercedeu, travando uma guerra
espiritual contra a falsa religião e culto de Baal e Asera (vv. 19,27,40); e
(3) intercedeu com DEUS, em oração intensa e persistente, suplicando chuva
copiosa (vv. 41-46). Visto que o AT compara o derramamento do ESPÍRITO com o
derramamento de chuva (e.g., Os 6.1-3; Jl 2.23-29), o confronto de Elias com
o baalismo ilustra os três tipos principais de intercessão que devem
caracterizar a oração intercessória do povo de DEUS: (1) intercessão pela
restauração da glória e honra de DEUS e por um avivamento espiritual entre o
seu povo; (2) intercessão pela guerra espiritual contra as fortalezas
demoníacas; e (3) intercessão pela sequidão espiritual, para que ela seja
tragada pelo derramamento do ESPÍRITO de DEUS e pelo despertamento
espiritual.
Em 1 Rs 19.3 ELE [ELIAS], SE LEVANTOU, E, PARA
ESCAPAR COM VIDA, SE FOI. À expressão da fé de Elias, e às suas vitórias
sobrenaturais, no cap. 18, seguiram-se o medo, a fuga para salvar a vida e o
desânimo, tudo resultando do propósito de Jezabel de destruir a vida do
profeta (v. 2). (1) Posto que Elias não recebera nenhuma mensagem do Senhor
para permanecer em Jezreel, sua presença ali significava arriscar
desnecessariamente a sua vida (cf. 18.1). Seguiu então para o monte Horebe
(i.e., o monte Sinai). (2) A retirada forçada de Elias para o território de
Judá e o deserto é um exemplo daqueles que "por causa da justiça" (ver Mt
5.10) são maltratados e forçados a andar errantes pelos desertos, e montes,
e pelas covas e cavernas da terra (Hb 11.37,38). De maneira semelhante a
Elias, há profetas que tiveram de deixar suas igrejas; pregadores, os seus
púlpitos; professores, as suas salas de aula; e leigos, os seus empregos;
por se posicionarem contra o pecado, por falarem segundo a Palavra de DEUS,
e seguirem o caminho da justiça, por amor do nome de DEUS. Grande é o seu
galardão no céu (Mt 5.10-12).
Em 1 Rs 19.4 TOMA AGORA A MINHA VIDA. Elias tomado de cansaço, desânimo,
tristeza, orou pedindo a DEUS que Ele o dispensasse do pesado ministério
profético e o deixasse partir para o descanso celestial. (1) Os sentimentos
de Elias não eram muito diferentes dos do (a) apóstolo Paulo, quando afirmou
ter "desejo de partir e estar com CRISTO" (Fp 1.23), ou (b) dos heróis da fé,
que "desejam uma [pátria] melhor, isto é, a celestial" (Hb 11.16; ver também
Moisés, em Nm 11.15). (2) Algumas das razões de estar Elias profundamente
desanimado. (a) Aparente fracasso: ele esperava a conversão de todo o
Israel, e possivelmente, até mesmo de Jezabel; mas agora, pelo contrário,
tinha que fugir para salvar sua vida. A esperança, a labuta e o esforço da
sua vida inteira findavam agora em fracasso, conforme parecia (vv. 1-4). (b)
Solidão: julgava ser ele o único que batalhava pela verdade e justiça de
DEUS (v. 10; cf. Paulo, 2 Tm 4.16). (c) Exaustão física depois de uma longa
e árdua viagem (vv. 3,4; 18.46).
Em 1 Rs 19.5 UM ANJO O TOCOU. DEUS cuidou do desalentado Elias de modo
compassivo e amorável (Hb 4.14,15). (1) Permitiu que Elias dormisse (vv.
5,6). (2) Fortaleceu-o com alimentos (vv. 5-7). (3) Propiciou-lhe uma
revelação inspiradora do seu poder e presença (vv. 11-13). (4) Concedeu-lhe
nova revelação e orientação (vv. 15-18). (5) Deu-lhe um companheiro fiel e
fraterno (vv. 16,19-21). Noutras palavras, quando o filho de DEUS enfrenta o
desânimo, no desempenho que DEUS lhe confiou, ele pode suplicar a DEUS, em
nome de CRISTO, que lhe dê força, graça e coragem, e os capacite diante de
tais situações (Hb 2.18; 3.6; 7.25).
Em 1 Rs 19.8 QUARENTA DIAS E QUARENTA NOITES. Alguns consideram o jejum aqui
mencionado, bem como o de Moisés (Êx 34.28) e o de JESUS (Mt 4.2), como
casos de jejuns prolongados. Porém, os casos acima não são de jejum no
sentido comum. Moisés, na presença de DEUS e envolvido na nuvem, foi
sustentado de modo sobrenatural. Elias foi alimentado duas vezes de modo
sobrenatural, o que lhe propiciou forças durante quarenta dias (vv. 6-8).
JESUS foi levado pelo ESPÍRITO ao deserto, e não sentiu fome a não ser
depois de quarenta dias (ver Mt 4.2; 6.16).
Em 1 Rs 19.11,12 EIS QUE PASSAVA O SENHOR. Para
animar Elias e fortalecer a sua fé, DEUS o visitou no monte Horebe (i.e., o
monte Sinai, o monte da revelação). Essa visitação foi acompanhada de um
forte vendaval, um terremoto e fogo, mas o Senhor não estava em nenhuma
dessas coisas. Pelo contrário, a revelação de DEUS veio através de "uma voz
mansa e delicada". Elias pôde ver que a obra de DEUS avança e prossegue, "não
por força, nem por violência, mas pelo meu ESPÍRITO, diz o SENHOR dos
Exércitos" (Zc 4.6). De modo algum, DEUS abandonara seu profeta, nem o seu
povo fiel. Pelo seu ESPÍRITO e pela palavra eterna, Ele traria a redenção, a
justiça e a salvação eternas.
Em 1 Rs 19.16 A ELISEU... UNGIRÁS PROFETA. DEUS mandou Elias ungir Eliseu
como seu sucessor. Note que não somente sacerdotes e reis eram ungidos para
seus respectivos cargos, mas também profetas, Eliseu iria (1) auxiliar
Elias, (2) auxiliar Hazael, rei da Síria, e Jeú, rei de Israel, a derrotar
os inimigos de DEUS (vv. 16,17), e (3) proclamar a palavra de DEUS ao
remanescente fiel (v. 18). Os ministérios de Elias e Eliseu abrangeram um
período de 75 anos (875-800 a.C., durante os reinados de Acabe, Acazias,
Jorão, Jeú, Jeoacaz e Jeoás). Eliseu foi um fiel servidor do profeta ancião
e ficou conhecido como aquele "que deitava água sobre as mãos de Elias" (2
Rs 3.11).
Em 1 Rs 19.18 EM ISRAEL SETE MIL. Os sete mil de Israel, que não dobraram os
joelhos a Baal, são parte dos fiéis sofredores, em todas as gerações, livres
de apostasia, de transigência com o erro e de mundanismo entre o povo de
DEUS, e que perseveram no amor, na fé e na obediência a DEUS e à sua Palavra.
São os que fogem dos maus caminhos do mundo, que lavaram as suas vestes e as
embranqueceram no sangue do Cordeiro (Ap 7.14), que são perseguidos por amor
à justiça (Mt 5.10) e que permanecem firmemente no caminho estreito (Mt
7.14). Do começo ao fim das Escrituras, é o remanescente fiel e vencedor que
é conhecido pelo Senhor (2 Tm 2.19). DEUS promete guardar esse remanescente
leal, pelo seu poder, através da fé (1 Pe 1.5), e o Cordeiro os conduzirá ao
lar celestial (Ap 7.17).
Em 1Rs 20.35 FILHOS DOS PROFETAS. Trata-se dos discípulos dos profetas, que
eram ensinados pelos profetas de mais idade e de renome, tais como Eliseu
(cf. 2 Rs 2.3,5,7,15; 4.1,38; 5.22; 6.1; 9.1). Eles estavam sempre com o
profeta-dirigente, opunham-se à adoração a Baal e promoviam a obediência e
fidelidade ao Senhor DEUS. Eles profetizavam mediante o poder do ESPÍRITO e,
deste modo, tornaram-se conhecidos.
Em 1Rs 21.17 VEIO A PALAVRA DO SENHOR A ELIAS.
DEUS abomina a injustiça cometida pelo seu povo, uns contra os outros. Pela
morte de Nabote, o inocente, Acabe e Jezabel iam sofrer as conseqüências
(vv. 17-29). O princípio divino da retribuição e da justiça continua no novo
concerto. Paulo, por exemplo, declara que "quem fizer agravo [a outra pessoa]
receberá o agravo que fizer; pois não há acepção de pessoas " (ver Cl 3.25).
Os crentes devem se tratar com retidão, sinceridade e misericórdia (Mq 6.8;
Cl 4.1; cf. Gl 6.7).
Em 1Rs 21.19 OS CÃES LAMBERÃO O TEU SANGUE. Essa profecia de Elias foi
cumprida quando Acabe foi morto na batalha e os cães lamberam o seu sangue,
ao ser lavado o seu carro, no qual ele morreu (22.35,38). Os filhos de Acabe
também morreram de modo violento: Acazias morreu de uma queda (2 Rs 1.2,17);
Jeorão foi morto por Jeú, e seu corpo foi jogado no terreno de Nabote (2 Rs
9.22-26). A esposa de Acabe, Jezabel, também teve uma morte violenta (2 Rs
9.30-37).
Em 2Rs 1.8 UM HOMEM VESTIDO DE PÊLOS. Esta
descrição de Elias destaca o seu manto felpudo, de pele de ovelha, cabra, ou
de pêlo de camelo, que era um distintivo do cargo profético a partir de
Eliseu, inclusive João Batista (Zc 13.4; Mt 3.4; Hb 11.37). O cinto largo de
couro que Eliseu usava, era do tipo normalmente usado pelos pobres. O modo
do profeta vestir-se era um sinal de indiferença pela ostentação
materialista da classe rica (cf. Is 20.2; Mt 11.7,8).
Em 2Rs 1.10 FOGO DESCEU DO CÉU. O rei e seus soldados, em rebelião contra
DEUS e sua palavra, tentaram prender Elias. Fogo desceu diretamente da parte
de DEUS (v. 12), como um julgamento contra Acazias, que obstinadamente
persistia em opor-se a DEUS e ao seu profeta.
Em 2Rs 2.3 FILHOS DOS PROFETAS. Os filhos dos
profetas (ver 1 Rs 20.35) pelo que parece, concentravam-se em três locais
principais: Gilgal, Betel e Jericó (2.3,5,15; 4.38). DEUS, por certo, enviou
Elias a esses locais a fim de encorajá-los pela última vez e lhes anunciar
que Eliseu seria o seu novo dirigente (vv. 1,15).
Em 2Rs 2.11,12 UM CARRO DE FOGO, COM CAVALOS DE FOGO. Elias foi levado ao
céu assim como Enoque (Gn 5.24), sem experimentar a morte. (1) O traslado
milagroso de Elias ao céu foi o selo divino da aprovação com destaque, da
obra, caráter e ministério desse profeta. Elias permanecera em tudo fiel à
palavra de DEUS no decurso de todo o seu ministério. Até ao último momento,
vivera em prol da honra de DEUS, tomara posição firme contra o pecado e a
idolatria de um povo apóstata e despertara o remanescente fiel de Israel.
Teve uma comitiva magnífica para conduzi-lo em triunfo ao céu. (2) A
trasladação de Enoque e de Elias assemelha-se ao arrebatamento futuro do
povo fiel de DEUS, à segunda vinda de CRISTO (1 Ts 4.16,17).
O PROFETA NO ANTIGO TESTAMENTO
Is 6.8,9 “Depois disso, ouvi a voz do Senhor, que dizia: A quem enviarei, e
quem há de ir por nós? Então, disse eu: Eis-me aqui, envia-me a mim . Então,
disse ele: Vai e dize a este povo: Ouvis, de fato, e não entendeis, e vedes,
em verdade, mas não percebeis.”
O LUGAR DOS PROFETAS NA HISTÓRIA DE HEBREUS. (1) Os profetas do AT eram
homens de DEUS que, espiritualmente, achavam-se muito acima de seus
contemporâneos. Nenhuma categoria, em toda a literatura, apresenta um
quadro mais dramático do que os profetas do AT. Os sacerdotes, juízes, reis,
conselheiros e os salmistas, tinham cada um, lugar distintivo na história de
Israel, mas nenhum deles, logrou alcançar a estatura dos profetas, nem
chegou a exercer tanta influência na história da redenção. (2) Os profetas
exerceram considerável influência sobre a composição do AT. Tal fato fica
evidente na divisão tríplice da Bíblia hebraica: a Torá, os Profetas e os
Escritos (cf. Lc 24.44). A categoria dos profetas inclui seis livros
históricos, compostos sob a perspectiva profética: Josué, Juízes, 1 e 2
Samuel, 1 e 2 Reis. É provável que os autores desses livros fossem profetas.
Em segundo lugar, há dezessete livros proféticos específicos (Isaías até
Malaquias). Finalmente, Moisés, autor dos cinco primeiros livros da Bíblia
(a Torá), era profeta (Dt 18.15).
Sendo assim, dois terços do AT, no mínimo, foram escritos por profetas.
PALAVRAS HEBRAICAS APLICADAS AOS PROFETAS.
(1) Ro’eh. Este substantivo, traduzido por “vidente”, em português, indica
a capacidade especial de se ver na dimensão espiritual e prever eventos
futuros. O título sugere que o profeta não era enganado pela aparência das
coisas, mas que as via conforme realmente eram — da perspectiva do próprio
DEUS. Como vidente, o profeta recebia sonhos, visões e revelações, da parte
de DEUS, que o capacitava a transmitir suas realidades ao povo.
(2) Nabi’. (a) Esta é a principal palavra hebraica para “profeta”, e ocorre
316 vezes no AT. Nabi’im é sua forma no plural. Embora a origem da palavra
não seja clara, o significado do verbo hebraico “profetizar” é: “emitir
palavras abundantemente da parte de DEUS, por meio do ESPÍRITO de DEUS” (Gesenius,
Hebrew Lexicon). Sendo assim, o nabi’ era o porta-voz que emitia palavras
sob o poder impulsionador do ESPÍRITO de DEUS. A palavra grega prophetes,
da qual se deriva a palavra “profeta” em português, significa “aquele que
fala em lugar de outrem”. Os profetas falavam, em lugar de DEUS, ao povo do
concerto, baseados naquilo que ouviam, viam e recebiam da parte dEle. (b)
No AT, o profeta também era conhecido como “homem de DEUS” (ver 2Rs 4.21),
“servo de DEUS” (cf. Is 20.3; Dn 6.20), homem que tem o ESPÍRITO de DEUS
sobre si
(cf. Is 61.1-3), “atalaia” (Ez 3.17), e “mensageiro do Senhor” (Ag 1.13).
Os profetas também interpretavam sonhos (e.g., José, Daniel) e interpretavam
a história — presente e futura — sob a perspectiva divina.
HOMENS DO ESPÍRITO E DA PALAVRA. O profeta não era simplesmente um líder
religioso, mas alguém possuído pelo ESPÍRITO de DEUS (Ez 37.1,4). Pelo fato
do ESPÍRITO e a Palavra estarem nele, o profeta do AT possuía estas três
características:
(1) Conhecimentos divinamente revelados. Ele recebia conhecimentos da parte
de DEUS no tocante às pessoas, aos eventos e à verdade redentora. O
propósito primacial de tais conhecimentos era encorajar o povo a permanecer
fiel a DEUS e ao seu concerto. A característica distintiva da profecia, no
AT, era tornar clara a vontade de DEUS ao povo mediante a instrução, a
correção e a advertência. O Senhor usava os profetas para pronunciarem o
seu juízo antes de este ser desferido. Do solo da história sombria de Israel
e de Judá, brotaram profecias específicas a respeito do Messias e do reino
de DEUS, bem como predições sobre os eventos mundiais que ainda estão por
ocorrer.
(2) Poderes divinamente outorgados. Os profetas eram levados à esfera dos
milagres à medida que recebiam a plenitude do ESPÍRITO de DEUS. Através dos
profetas, a vida e o poder divinos eram demonstrados de modo sobrenatural
diante de um mundo que, doutra forma, se fecharia à dimensão divina.
(3) Estilo de vida característico. Os profetas,
na sua maioria, abandonaram as atividades corriqueiras da vida a fim de
viverem exclusivamente para DEUS. Protestavam intensamente contra a
idolatria, a imoralidade e iniqüidades cometidas pelo povo, bem como a
corrupção praticada pelos reis e sacerdotes. Suas atividades visavam
mudanças santas e justas em Israel. Suas investidas eram sempre em favor do
reino de DEUS e de sua justiça. Lutavam pelo cumprimento da vontade divina,
sem levar em conta os riscos pessoais.
OITO CARACTERÍSTICAS DO PROFETA DO ANTIGO TESTAMENTO. Que tipo de pessoa
era o profeta do AT?
(1) Era alguém que tinha estreito relacionamento com DEUS, e que se tornava
confidente do Senhor (Am 3.7). O profeta via o mundo e o povo do concerto
sob a perspectiva divina, e não segundo o ponto de vista humano.
(2) O profeta, por estar próximo de DEUS, achava-se em harmonia com DEUS, e
em simpatia com aquilo que Ele sofria por causa dos pecados do povo.
Compreendia, melhor que qualquer outra pessoa, o propósito, vontade e
desejos de DEUS. Experimentava as mesmas reações de DEUS. Noutras palavras,
o profeta não somente ouvia a voz de DEUS, como também sentia o seu coração
(Jr 6.11; 15.16,17; 20.9).
(3) À semelhança de DEUS, o profeta amava profundamente o povo. Quando o
povo sofria, o profeta sentia profundas. Ele almejava para Israel o melhor
da parte de DEUS (Ez 18.23). Por isso, suas mensagens continham, não
somente advertências, como também palavras de esperança e consolo.
(4) O profeta buscava o sumo bem do povo, i.e., total confiança em DEUS e
lealdade a Ele; eis porque advertia contra a confiança na sabedoria, riqueza
e poder humanos, e nos falsos DEUSes (Jr 8.9,10; Os 10.13,14; Am 6.8). Os
profetas continuamente conclamavam o povo a viver à altura de suas
obrigações conforme o seu concerto estabelecido com DEUS, para que viesse a
receber as bênçãos da redenção.
(5) O profeta tinha profunda sensibilidade diante do pecado e do mal (Jr
2.12,13, 19; 25.3-7; Am 8.4-7; Mq 3.8). Não tolerava a crueldade, a
imoralidade e a injustiça. O que o povo considerava leve desvio da Lei de
DEUS, o profeta interpretava, às vezes, como funesto. Não podia suportar
transigência com o mal, complacência, fingimento e desculpas do povo (32.11;
Jr 6.20; 7.8-15; Am 4.1; 6.1). Compartilhava, mais que qualquer outra
pessoa, do amor divino à retidão, e do ódio que o Senhor tem à iniquidade
(cf. Hb 1.9).
(6) O profeta desafiava constantemente a santidade superficial e oca do
povo, procurando desesperadamente encorajar a obediência sincera às palavras
que DEUS revelara na Lei. Permanecia totalmente dedicado ao Senhor; fugia
da transigência com o mal e requeria fidelidade integral a DEUS. Aceitava
nada menos que a plenitude do reino de DEUS e a sua justiça, manifestadas no
povo de DEUS.
(7) O profeta tinha uma visão do futuro, revelada em condenação e
destruição (e.g., 63.1-6; Jr 11.22,23; 13.15-21; Ez 14.12-21; Am 5.16-20,27,
bem como em restauração e renovação (e.g., 61– 62; 65.17–66.24; Jr 33; Ez
37). Os profetas enunciaram grande número de profecias acerca da vinda do
Messias.
(8) Finalmente, o profeta era, via de regra, um
homem solitário e triste (Jr 14.17,18; 20.14-18; Am 7.10-13; Jn 3– 4),
perseguido pelos falsos profetas que prediziam paz, prosperidade e segurança
para o povo que se achava em pecado diante de DEUS (Jr 15.15; 20.1-6;
26.8-11; Am 5.10; cf. Mt 23.29-36; At 7.51-53). Ao mesmo tempo, o profeta
verdadeiro era reconhecido como homem de DEUS, não havendo, pois, como ignorar
o seu caráter e a sua mensagem.
O PROFETA E O SACERDOTE. Durante a maior parte da história de Israel, os
sacerdotes e profetas, constantemente, entravam em conflito. O plano de DEUS
era que houvesse cooperação entre eles, mas os sacerdotes tendiam a aderir
ao liberalismo e deixavam de protestar contra a decadência do povo de DEUS.
(1) Os sacerdotes muitas vezes concordavam com a situação anormal reinante,
e sua adoração a DEUS resumia-se em cerimônias e liturgia. Embora a
moralidade ocupasse um lugar formal na sua teologia, não era enfatizada por
eles na prática. (2) O profeta, por outro lado, ressaltava fortemente o modo
de vida, à conduta, e as questões morais. Repreendiam constantemente os que
apenas cumpriam com os deveres litúrgicos. Irritava, importunava, denunciava,
e sem apoio humano defendia justas exigências e insistia em aplicar à vida
os eternos princípios de DEUS. O profeta era um ensinador de ética, um
reformador moral e um inquietador da consciência humana. Desmascarava o
pecado e a apostasia, procurando sempre despertar o povo a um viver
realmente SANTO.
A MENSAGEM DOS PROFETAS DO ANTIGO TESTAMENTO.
A mensagem dos profetas enfatiza três temas
principais: (1) A natureza de DEUS. (a) Declaravam ser DEUS o Criador e
Soberano onipotente do universo (e.g., 40.28), e o Senhor da história, pois
leva os eventos a servirem aos seus supremos propósitos de salvação e juízo
(cf. Is 44.28; 45.1; Am 5.27; Hc 1.6). (b) Enfatizavam que DEUS é SANTO reto
e justo, e não pode tolerar o pecado, iniquidade e injustiça. Mas a sua
santidade é temperada pela misericórdia. Ele é paciente e tardio em
manifestar a sua ira. Sendo DEUS SANTO, em sua natureza, requer que seu povo
seja consagrado e SANTO ao SENHOR (Zc 14.20; cf. Is 29.22-24; Jr 2.3). Como
o DEUS que faz concerto, que entrou num relacionamento exclusivo com Israel,
requer que seu povo obedeça aos seus mandamentos, como parte de um
compromisso de relacionamento mútuo. (2) O pecado e o arrependimento. Os
profetas do AT compartilhavam da tristeza de DEUS diante da contínua
desobediência, infidelidade, idolatria e imoralidade de seu povo segundo o
concerto. E falavam palavras severas de justo juízo contra os transgressores.
A mensagem dos profetas era idêntica a de João Batista e de CRISTO:
“arrependei-vos, senão igualmente perecereis”.
Prediziam juízos catastróficos, tal como a destruição de Samaria, pela
Assíria (e.g. Os 5.8-12; 9.3-7; 10.6-15), e a de Jerusalém por Babilônia
(e.g., Jr 19.7-15; 32.28-36; Ez 5.5-12; 21.2, 24-27). (3) Predição e esperança
messiânica. (a) Embora o povo tenha sido globalmente infiel a DEUS e aos
seus votos, segundo o concerto, os profetas jamais deixaram de enunciar-lhe
mensagens de esperança. Sabiam que DEUS cumpriria os ditames do concerto e
as promessas feitas a Abraão através de um remanescente. No fim, viria o
Messias, e através dEle, DEUS haveria de ofertar a salvação a todos os
povos. (b) Os profetas colocavam-se entre o colapso espiritual de sua
geração e a esperança da era messiânica. Eles tinham de falar a palavra de
DEUS a um povo obstinado, que, inexoravelmente rejeitavam a sua mensagem
(cf. Is 6.9-13). Os profetas eram tanto defensores do antigo concerto,
quanto precursores do novo. Viviam no presente, mas com a alma voltada para
o futuro.
OS FALSOS PROFETAS. Há numerosas referências no AT aos falsos profetas. Por
exemplo: quatrocentos falsos profetas foram reunidos pelo rei Acabe (2Cr
18.4-7); um ESPÍRITO mentiroso achava-se na boca deles (2Cr 18.18-22).
Segundo o AT, o profeta era considerado falso (1) se desviasse as pessoas do
DEUS verdadeiro para alguma forma de idolatria (Dt 13.1-5); (2) se
praticasse adivinhação, astrologia, feitiçaria, bruxaria e coisas
semelhantes (ver Dt 18.10,11); (3) se suas profecias contrariassem as
Escrituras (Dt 13.1-5); (4) se não denunciasse os pecados do povo (Jr
23.9-18); ou (5) se predissesse coisas específicas que não cumprissem (Dt
18.20-22). Note que os profetas, do novo concerto não falavam de modo
irrevogável e infalível como os profetas do AT, que eram a voz primacial de
DEUS no que dizia respeito a Israel. No NT, o profeta é apenas um dos cinco
dons ministeriais da igreja. Os profetas no NT tinham limitações que os
profetas do AT desconheciam (cf. 1Co 14.29-33), por causa da natureza
multifacetada e interdependente do ministério nos tempos do NT .
INTERAÇÃO
Sobre o chamado de Elias - como ele se deu (onde e quando) -
as Escrituras silenciam. Em contrapartida, a Bíblia mostra um Elias ousado,
temente a DEUS e pronto para realizar a vontade divina. Isso é fruto de uma
verdadeira vocação divina. O verdadeiro chamado nasce no coração. Ele arde
como chama interior. Porém, se desenvolve para muito além do recôndito da
alma. O chamado de DEUS na vida de uma pessoa também floresce publicamente.
Vai além da família e da igreja local. Esse chamado que inunda à alma, a
igreja reconhece, a liderança confirma e DEUS usa. Afinal de contas, qual é
o seu chamado?
OBJETIVOS
-
Após esta aula, o aluno deverá estar apto a:
Descrever a vocação e a chamada de Elias.
Compreender como se deu a atuação do profeta Elias.
Destacar o papel de Elias junto a monarquia e nas Escrituras.
ORIENTAÇÃO PEDAGÓGICA
Prezado professor, para concluir a lição desta semana,
sugerimos uma atividade prática. Você vai precisar de papel ofício e caneta.
Distribua-os à classe. Em seguida solicite a cada aluno para que escreva o
que mais gostam de fazer na vida. Logo após, pergunte se o que apontaram tem
haver com o chamado pessoal de DEUS. Conclua a atividade explicando o quanto
eles precisam considerar o chamado do Eterno nas esferas de suas vidas.
Afirme que tal chamado pode ou não se dar na esfera eclesiástica, mas também
na "secular".
RESUMO DA LIÇÃO
2, ELIAS, O TISBITA
I. A IDENTIDADE DE ELIAS
1. Sua terra e sua gente.
2. Sua fé e seu DEUS.
II. O MINISTÉRIO PROFÉTICO DE ELIAS
1. Sua vocação e chamada.
2. A natureza do seu ministério.
III. ELIAS E A MONARQUIA
1. Buscando a justiça.
2. A restauração do culto.
IV. ELIAS E A LITERATURA BÍBLICA
1. No Antigo Testamento.
2. No Novo Testamento.
SINÓPSE DO
TÓPICO (1)
Elias era oriundo de Tisbe, lugarejo a leste do Rio Jordão.
Seu nome significa "Javé é o meu DEUS".
SINÓPSE DO
TÓPICO (2)
A inspiração e a autoridade encontradas em Elias denotam a
natureza divina do seu ministério.
SINÓPSE DO
TÓPICO (3)
Elias denunciou que a casa real havia derrubado o altar de
adoração ao Senhor.
SINÓPSE DO
TÓPICO (4)
Com Elias, o Antigo Testamento destaca o desenvolvimento da
tradição profética no regime monárquico.
AUXÍLIO
BIBLIOGRÁFICOI -
Subsídio
Sociológico
"A Profecia entre os Hebreus
Dos nomes hebreus aplicados aos profetas como representantes
de um movimento espiritual em Israel, o termo nabhi' foi, sem dúvida alguma,
o mais largamente usado. Originalmente pensava-se que era derivado de uma
raiz indicando um 'orador', mas agora é sabido que seu significado básico é
'chamar'. O nabhi' era, portanto, um indivíduo que tinha sido chamado por
DEUS para algum propósito específico, e que assim mantinha um relacionamento
espiritual em particular com Ele. O profeta era essencialmente uma figura
carismática, autorizado a falar aos israelitas em nome do seu DEUS. Antes da
época de Samuel, tais indivíduos eram geralmente designados como um 'homem
de DEUS', e na mesma época de Saul e Davi essa expressão era aparentemente
sinônimo de nabhi'. As declarações dos profetas hebreus eram consequência
direta de seu relacionamento espiritual com DEUS, e, em essência, abrangiam
variações sobre temas teológicos e da aliança cultuados na Lei. De fato, não
há uma única doutrina profética que já não tenha sido apresentada, ao menos
na forma embrionária, na Tora; deste modo, os profetas podem ser
considerados comentadores além de pioneiros doutrinários" (HARRISON, R. K.
Tempos do Antigo Testamento: Um Contexto Social, Político e Cultural. 1.ed.
Rio de Janeiro: CPAD, 2010, p.218).
VOCABULÁRIO
Carismática: Relativo a quem tem carisma. Força divina
conferida a uma pessoa.
Recôndito: Oculto, escondido.
Eclesiástica: Pertencente ou relativo à Igreja; eclesial.
BIBLIOGRAFIA SUGERIDA
ZUCK, Roy B. Teologia do Antigo Testamento. 1. ed. Rio de
Janeiro: CPAD, 2009.
DEVER, Mark. A Mensagem do Antigo Testamento: Uma Exposição
Teológica e Homilética. 1. ed. Rio de Janeiro: 2008.
SAIBA MAIS
PELA
Revista Ensinador Cristão,
CPAD, nº 53, p.37.
QUESTIONÁRIO DA LIÇÃO
2, ELIAS, O TISBITA
Responda
conforme a revista da CPAD do 1º Trimestre de 2013
Complete
os espaços vazios e marque com "V" as respostas verdadeiras e com "F" as
falsas
TEXTO ÁUREO
1- Complete:
"E ele lhes disse: Qual era o
________________________________
do homem que vos veio ao encontro e vos falou estas palavras? E eles lhe
disseram: Era um homem vestido de pelos e com os lombos cingidos de um cinto
de
____________________________________.
Então, disse ele: É Elias, o
_____________________________________"
(2
Rs 1.7,8).
VERDADE PRÁTICA
2-
Complete:
A vida de Elias
é uma história de
______________________________
e coragem. Ela revela como DEUS soberanamente
______________________________
pessoas simples para torná-las
________________________
espirituais.
3- Elias é um modelo de que para cada um de nós?
( )
Elias é um modelo de autenticidade e autoridade espiritual a quem
não
devemos imitar.
( )
Elias é um modelo de autenticidade e autoridade
humana e natural
a quem devemos imitar.
( )
Elias é um modelo de autenticidade e autoridade espiritual a quem devemos
imitar.
I. A IDENTIDADE DE ELIAS
4-
Qual a
terra e a gente
de Elias?
( )
O relato sobre a vida do profeta Elias inicia-se com uma
declaração sobre a sua terra e seu povo: "Então, Elias, o tisbita, dos
moradores de Gileade".
( )
O relato sobre a vida do profeta Elias
termina
com uma declaração sobre a sua terra e seu povo: "Então, Elias, o tisbita,
dos moradores de
Samaria".
( )
Elias era de Tisbe, um lugarejo situado na região de Gileade
e a leste do rio Jordão.
( )
Esse lugar
só
é citado
no contexto do profeta Elias.
( )
Elias se tornou muito maior do que o meio no qual vivia.
5- Como era
a
fé
de Elias em
DEUS?
( )
O nome do profeta Elias já revela algo de sua identidade,
pois significa Javé é o meu DEUS ou ainda Javé é DEUS.
( )
Elias era um
samaritano
e como tal professava sua fé no DEUS verdadeiro que através da história
de
Israel
havia se revelado ao seu povo.
( )
Elias era um israelita e como tal professava sua fé no DEUS
verdadeiro que através da história havia se revelado ao seu povo.
( ) Quando
desafiava os profetas de Baal, Elias orou: "Ó Senhor, DEUS de Abraão, de
Isaque e de Israel, manifeste-se hoje que tu és DEUS em Israel, e que eu sou
teu servo".
( )
DEUS era o Senhor dos patriarcas; da nação de Israel e Elias
era um servo dEle!
( )
DEUS era o Senhor de Abraão, um dos maiores personagens da
história bíblica, mas Elias estava consciente de que Ele também era o seu
DEUS!
( )
Assim como Elias, o crente deve saber de forma precisa quem é
seu DEUS para que dessa forma possa ter uma fé viva e não vacilante.
II. O MINISTÉRIO PROFÉTICO DE ELIAS
6-
Como foram a
vocação e
a
chamada
de Elias?
( )
É a nossa vocação
própria
e
decisão
quem nos habilita para
o
ministério
do Senhor.
( )
A vocação e chamada de Elias foram divinas da mesma forma
como foram as vocações e chamadas dos demais profetas canônicos.
( )
Esse fato é logo percebido quando vemos o profeta Elias
colocar DEUS como a fonte por trás de suas enunciações proféticas: "Vive o
Senhor, DEUS de Israel, perante cuja face estou".
( )
Em outra passagem bíblica Elias diz que suas ações obedeciam
diretamente a uma determinação divina.
( )
Somente um profeta chamado diretamente pelo Senhor poderia
falar dessa forma.
( )
É a nossa vocação e chamada quem nos habilita para a obra do
Senhor.
7-
Como era a
natureza do ministério
de Elias?
( )
A natureza divina e, portanto, sobrenatural do ministério do
profeta Elias é atestada pela inspiração e autoridade que o acompanhavam.
( )
A história do profeta Elias é uma história de milagres. É uma
história de intervenções divinas no reino do Norte.
( )
A história do profeta Elias é uma história de
poder.
É uma história de intervenções divinas no reino de
Judá.
( )
Encontramos por toda parte nos livros de Reis as marcas da inspiração
profética no ministério de Elias. Isso é facilmente confirmado pelo escritor
bíblico quando se refere à morte de Jezabel.
( )
Assim como Elias predisse, aconteceu! Elias possuía
inspiração e autoridade espiritual.
( )
De nada adianta possuir um ministério marcado pela
popularidade e fama se ele é carente de autoridade e poder divino.
III. ELIAS E A MONARQUIA
8-
Como era a luta pela
justiça
no ministério profético?
( )
Na história do profetismo bíblico observamos a ação dos
profetas exortando, denunciando e repreendendo aos reis.
( )
O livro de 1
Samuel
mostra que o profeta Elias foi o primeiro a atuar dessa forma
e ser tremendamente usado por DEUS em milagres.
( )
O livro de 1 Reis mostra que o profeta Elias foi o primeiro a
atuar dessa forma.
( )
Na verdade as ações dos profetas revelam uma luta incansável
não somente em busca do bem-estar espiritual, mas também social do povo de
DEUS.
( )
Quando um monarca como o rei Acabe se afastava de DEUS, as
consequências poderiam logo ser percebidas na opressão do povo.
( )
A morte de Nabote, por exemplo, revela esse fato de uma forma
muito clara.
( )
Acabe foi confrontado e denunciado por Elias pela forma
injusta como agiu!
9-
Como
eram
os
cultos
dos falsos profetas aos falsos deuses de Israel, na época de Elias, quem
influenciava o povo a esse tipo de culto?
( )
Nos dias do profeta Elias as ações de
Jeroboão,
Acasias
e
Josafá
sofreram oposição ferrenha do profeta porque elas estavam
adorando a Baal.
( )
Como vimos, os monarcas bíblicos serviam tanto de guias
políticos como espirituais do povo.
( )
Quando um rei não fazia o que era reto diante do Senhor, logo
suas ações refletiam nos seus súditos.
( )
A religião, portanto, era uma grande caixa de ressonância das
ações dos reis hebreus.
( )
Nos dias do profeta Elias as ações de Acabe e sua mulher
Jezabel sofreram oposição ferrenha do profeta porque elas estavam
pulverizando o verdadeiro culto.
( )
Em um diálogo que teve com DEUS, Elias afirma que a casa real
havia derrubado o altar de adoração ao DEUS verdadeiro e em seu lugar
levantado outros altares para adoração aos deuses pagãos.
10- O que cabia ao profeta de DEUS fazer para restaurar o verdadeiro culto a
DEUS?
( )
Como profeta de DEUS coube a Elias a missão de
matar todos os inimigos de DEUS.
( )
Como profeta de DEUS coube a Elias a missão de restaurar o
altar do Senhor que estava em ruínas.
( )
Como profeta de DEUS coube a Elias a missão de
construir
o altar do Senhor que
não existia mais.
IV. ELIAS E A LITERATURA BÍBLICA
11- O que relata a bíblia, no
Antigo Testamento,
sobre o ministério de Elias?
( )
Os
dois livros de Reis,
os
dois
livros
das Crônicas
e o livro
de Juízes
trazem uma ampla cobertura do ministério profético de Elias.
( )
Os
dois livros de Reis e uma porção do livro das Crônicas trazem uma ampla
cobertura do ministério profético de Elias.
( )
O Antigo Testamento mostra que com Elias tem início a
tradição profética dentro do contexto da monarquia.
( )
Foi Elias quem abriu caminho para outros profetas que vieram
depois.
( )
Elias não possuía apenas um ministério de cunho profético e
social, seu ministério também era escatológico.
( )
Malaquias predisse o aparecimento de um profeta como Elias
antes "do grande e terrível dia do Senhor".
12- Como é
a
pessoa e o ministério do profeta Elias
citado no
Novo Testamento?
( )
Em o Novo Testamento encontramos vários textos associados à
pessoa e ao ministério do profeta Elias.
( )
JESUS identifica João, o batista, como aquele que viria no
lugar
de Elias.
( )
JESUS identifica João, o batista, como aquele que viria no
espírito e poder de Elias.
( )
No monte da transfiguração, o evangelista afirma que Elias e Moisés falavam
com o Salvador acerca da sua "partida".
( )
Quando o Senhor censurou a falta de fé em Israel, ele trouxe como exemplo a
visita que Elias fizera à viúva de Sarepta.
( )
No judaísmo dos tempos de JESUS, Elias era uma figura bem
popular devido aos feitos miraculosos, o que levou alguns judeus acharem que
JESUS seria o Elias redivivo.
CONCLUSÃO
13- Complete:
Os
comentaristas bíblicos observam que os capítulos 17-22 do livro de 1 Reis,
que cobrem o período do reinado de
___________________________,
mostram que o declínio religioso termina com arrependimento ou julgamento
divino. De fato, observamos que a mensagem profética de
___________________________________
visava primeiramente a produção de arrependimento e não a manifestação da
ira divina. Isso é visto claramente quando Acabe se arrepende e o Senhor
adia o julgamento que havia sido profetizado para os seus dias (1 Rs
21.27-29). Fica, pois, a lição para nós revelada na história do profeta
Elias: a
____________________________________________
de DEUS
é maior do que o pecado e suas consequências. Fomos alcançados por essa
graça!
RESPOSTAS
DO QUESTIONÁRIO EM http://www.apazdosenhor.org.br/profhenrique/videosebdnatv.htm
AJUDA
CPAD - http://www.cpad.com.br/ -
Bíblias, CD'S, DVD'S, Livros e Revistas. BEP - Bíblia de Estudos
Pentecostal.
VÍDEOS da EBD na TV, DE
LIÇÃO INCLUSIVE - http://www.apazdosenhor.org.br/profhenrique/videosebdnatv.htm
BÍBLIA ILUMINA EM CD -
BÍBLIA de Estudo NVI EM CD - BÍBLIA Thompson EM CD.
Peq.Enc.Bíb. - Orlando Boyer
- CPAD
ZUCK, Roy B (Ed.). Teologia
do Antigo Testamento. 1.ed. Rio de Janeiro: CPAD, 2009.
William Macdonald -
Comentário Bíblico popular (Antigo Testamento).
Bíblia de estudo - Aplicação Pessoal.
O Novo Dicionário da Bíblia - J.D.DOUGLAS.
Comentário Bíblico NVI - EDITORA VIDA.
Comentário Bíblico Beacon, v.5 - CPAD.
Revista - LIÇÃO JUVENIS CPAD
2002= ESTUDO PANORÂMICO DOS PROFETAS MENORES
GARNER, Paul. Quem é quem na
Bíblia Sagrada. VIDA
ELISSEN, Stanley. Conheça
melhor o Antigo Testamento. VIDA.
CHAMPLIN, R.N. O Novo
Testamento Interpretado versículo por Versículo. HAGNOS.
STAMPS, Donald C. Bíblia de
Estudo Pentecostal. CPAD