19 julho 2012

LIÇÃO 4, SUPERANDO OS TRAUMAS DA VIOLÊNCIA SOCIAL



LIÇÃO 4, SUPERANDO OS TRAUMAS DA VIOLÊNCIA SOCIAL 

Lições Bíblicas do 3º Trimestre de 2012 - CPAD - Jovens e Adultos

Vencendo as Aflições da Vida - "Muitas são as aflições do justo, mas o Senhor o livra de todas” (Salmos 34:19).
Comentários da revista da CPAD: Pr. Eliezer de Lira e Silva
Consultor Doutrinário e Teológico da CPAD: Pr. Antonio Gilberto
Complementos, ilustrações, questionários e vídeos: Ev. Luiz Henrique de Almeida Silva
QUESTIONÁRIO

 
TEXTO ÁUREO
"A terra, porém, estava corrompida diante da face de DEUS; e encheu-se a terra de violência" (Gn 6.11).
 
 

VERDADE PRÁTICA
A Igreja de CRISTO deve acolher, com amor e hospitalidade, toda pessoa vítima de violência.
 
 

LEITURA DIÁRIA
Segunda - Gn 6.11-13 O mundo antigo destruído pela violência
Terça - Gn 49.57 Irmãos violentos
Quarta - Sl 10.18 A justiça evita a violência
Quinta - Lm 2.6 A violência divina
Sexta - Zc 4.6 A violência deve dar lugar ao ESPÍRITO
Sábado - Is 10.33 O Senhor abate violentamente a altivez
 
 


LEITURA BÍBLICA EM CLASSE - Gênesis 6.5-12
5 E viu o SENHOR que a maldade do homem se multiplicara sobre a terra e que toda imaginação dos pensamentos de seu coração era só má continuamente. 6 Então, arrependeu-se o SENHOR de haver feito o homem sobre a terra, e pesou-lhe em seu coração. 7 E disse o SENHOR: Destruirei, de sobre a face da terra, o homem que criei, desde o homem até ao
animal, até ao réptil e até à ave dos céus; porque me arrependo de os haver feito. 8 Noé, porém, achou graça aos olhos do SENHOR. 9 Estas são as gerações de Noé: Noé era varão justo e reto em suas gerações; Noé andava com DEUS.10 E gerou Noé três filhos: Sem, Cam e Jafé. 11 A terra, porém, estava corrompida diante da face de DEUS; e encheu-se a terra de violência. 12 E viu DEUS a terra, e eis que estava corrompida; porque toda carne havia corrompido o seu caminho sobre a terra.

BEP-CPAD
6.5 A MALDADE DO HOMEM SE MULTIPLICARA.
Nos dias de Noé, o pecado abertamente se manifestava no ser humano, de duas principais maneiras: a concupiscência carnal (v. 2) e a violência (vv. 11,12). A degeneração humana não mudou; o mal continua irrompendo desenfreado através da depravação e da violência. Hoje em dia, a imoralidade, a incredulidade, a pornografia e a violência dominam a sociedade inteira (ver Mt 24.37-39; ver Rm 1.32).
6.6 ENTÃO, ARREPENDEU-SE O SENHOR.
DEUS se revela, já nestes primeiros caps. da Bíblia, como um DEUS pessoal para com o ser humano, e que é passível de sentir emoção, desagrado e reação contra o pecado deliberado e a rebelião da humanidade. (1) Aqui, a expressão arrependeu-se significa que, por causa do trágico pecado da raça humana, DEUS mudou a sua disposição para com as pessoas; sua atitude de misericórdia e de longanimidade passou à atitude de juízo. (2) A existência de DEUS, o seu caráter e seus eternos propósitos traçados, permanecem imutáveis (1 Sm 15.29; Tg 1.17), porém, Ele pode alterar seu tratamento para com o homem, dependendo da conduta deste. DEUS altera, sim, seus sentimentos, atitudes, atos e intenções, conforme as pessoas agem diante da sua vontade (Êx 32.14; 2 Sm 24.16; Jr 18.7-10; 26.3,13,19; Ez 18.4-28; Jn 3.8-10). (3) Essa revelação de DEUS como um DEUS que pode sentir pesar e tristeza, deixa claro que Ele, em relação à sua criação, age pessoalmente, como no recesso de uma família. Ele tem um amor intenso pelos seres humanos e solicitude divina ante a penosa situação da raça humana (Sl 139.7-18).
6.9 NOÉ ERA VARÃO JUSTO E RETO EM SUAS GERAÇÕES.
Em meio à iniqüidade e maldade generalizadas daqueles dias (v. 5), DEUS achou em Noé um homem que ainda buscava comunhão com Ele e que era varão justo . (1) Reto em suas gerações , equivale dizer que ele se mantinha distanciado da iniqüidade moral da sociedade ao seu redor. Por ser justo e temer a DEUS e resistir à opinião e conduta condenáveis do público, Noé achou favor aos olhos de DEUS (v. 8; 7.1; Hb 11.7; 2 Pe 2.5). (2) Essa retidão de Noé era fruto da graça de DEUS nele, por meio da sua fé e do seu andar com DEUS (v. 9). A salvação no NT é obtida exatamente da mesma maneira, i.e., mediante a graça e misericórdia de DEUS, recebidas pela fé, cuja eficácia conduz o crente a um esforço sincero para andar com DEUS e permanecer separado da geração ímpia ao seu redor (v. 22; 7.5,9,16; At 2.40). Hebreus 11.7 declara que Noé foi feito herdeiro da justiça que é segundo a fé. (3) O NT também declara que Noé não somente era justo, como também pregador da justiça (2 Pe 2.5). Nisso, ele é exemplo do que os pregadores devem ser.
 
 
O RELACIONAMENTO ENTRE O CRENTE E O MUNDO
1Jo 2.15,16 “Não ameis o mundo, nem o que no mundo há. Se alguém ama o mundo, o amor do Pai não está nele. Porque tudo o que há no mundo, a concupiscência da carne, a concupiscência dos olhos e a soberba da vida, não é do Pai, mas do mundo.”
A palavra “mundo” (gr. kosmos) freqüentemente se refere ao vasto sistema de vida desta era, fomentado por Satanás e existente à parte de DEUS. Consiste não somente nos prazeres obviamente malignos, imorais e pecaminosos do mundo, mas também se refere ao espírito de rebelião que nele age contra DEUS, e de resistência ou indiferença a Ele e à sua revelação. Isso ocorre em todos os empreendimentos humanos que não estão sob o senhorio de CRISTO. Na presente era, Satanás emprega as idéias mundanas de moralidade, das filosofias, psicologia, desejos, governos, cultura, educação, ciência, arte, medicina, música, sistemas econômicos, diversões, comunicação de massa, esporte, agricultura, etc, para opor-se a DEUS, ao seu povo, à sua Palavra e aos seus padrões de retidão (Mt 16.26; 1Co 2.12; 3.19; Tt 2.12; 1Jo 2.15,16; Tg 4.4; Jo 7.7; 15.18,19; 17.14 ). Por exemplo, Satanás usa a profissão médica, para defender e promover a matança de seres humanos nascituros; a agricultura para produzir drogas destruidoras da vida, tais como o álcool e os narcóticos; a educação, para promover a filosofia ímpia humanista; e os meios de comunicação em massa, para destruir os padrões divinos de conduta. Os crentes devem estar conscientes de que, por trás de todos os empreendimentos meramente humanos, há um espírito, força ou poder maligno que atua contra DEUS e a sua Palavra. Nalguns casos, essa ação maligna é menos intensa; noutros casos, é mais. Finalmente, o “mundo” também inclui todos os sistemas religiosos originados pelo homem, bem como todas as organizações e igrejas mundanas, ou mornas.
(1) Satanás (ver Mt 4.10) é o deus do presente sistema mundano (ver Jo 12.31; 14.30; 16.11; 2Co 4.4; 5.19). Ele o controla juntamente com uma hoste de espíritos malignos, seus subordinados (Dn 10.13; Lc 4.5-7; Ef 6.12,13).
(2) Satanás tem o mundo organizado em sistemas políticos, culturais, econômicos e religiosos que são inatamente hostis a DEUS e ao seu povo (Jo 7.7; 15.18,19; 17.14; Tg 4.4; 2.16) e que se recusam a submeter-se à sua verdade, a qual revela a iniqüidade do mundo (Jo 7.7).
(3) O mundo e a igreja verdadeira são dois grupos distintos de povo. O mundo está sob o domínio de Satanás (ver Jo 12.31); a igreja pertence exclusivamente a DEUS (Ef 5.23,24; Ap 21.2). Por isso, o crente deve separar-se do mundo.
(4) No mundo, os crentes são forasteiros e peregrinos (Hb 11.13; 1Pe 2.11). (a) Não devem pertencer ao mundo (Jo 15.19), não se conformar com o mundo (ver Rm 12.2), não amar o mundo (2.15), vencer o mundo (5.4), odiar a iniqüidade do mundo (ver Hb 1.9), morrer para o mundo (Gl 6.14) e ser libertos do mundo (Cl 1.13; Gl 1.4). (b) Amar o mundo (cf. 2.15) corrompe nossa comunhão com DEUS e leva à destruição espiritual. É impossível amar o mundo e ao Pai ao mesmo tempo (Mt 6.24; Lc 16.13; ver Tg 4.4). Amar o mundo significa estar em estreita comunhão com ele e dedicar-se aos seus valores, interesses, caminhos e prazeres. Significa ter prazer e satisfação naquilo que ofende a DEUS e que se opõe a Ele (ver Lc 23.35). Note, é claro, que os termos “mundo” e “terra” não são sinônimos; DEUS não proíbe o amor à terra criada, i.e., à natureza, às montanhas, às florestas, etc.
(5) De acordo com 2.16, três aspectos do mundo pecaminoso são abertamente hostis a DEUS: (a) “A concupiscência da carne”, que inclui os desejos impuros e a busca de prazeres pecaminosos e a gratificação sensual (1Co 6.18; Fp 3.19; Tg 1.14). (b) “A concupiscência dos olhos”, que se refere à cobiça ou desejo descontrolado por coisas atraentes aos olhos, mas proibidas por DEUS, inclusive o desejo de olhar para o que dá prazer pecaminoso (Êx 20.17; Rm 7.7). Nesta era moderna, isso inclui o desejo de divertir-se contemplando pornografia, violência, impiedade e imoralidade no teatro, na televisão, no cinema, ou em periódicos (Gn 3.6; Js 7.21; 2 Sm 11.2; Mt 5.28). (c) “A soberba da vida”, que significa o espírito de arrogância, orgulho e independência auto-suficiente, que não reconhece DEUS como Senhor, nem a sua Palavra como autoridade suprema. Tal pessoa procura exaltar, glorificar e promover a si mesma, julgando não depender de ninguém (Tg 4.16).
(6) O crente não deve ter comunhão espiritual com aqueles que vivem o sistema iníquo do mundo (ver Mt 9.11; 2Co 6.14) deve reprovar abertamente o pecado deles (Jo 7.7; Ef 5.11), deve ser sal e luz do mundo para eles (Mt 5.13,14), deve amá-los (Jo 3.16), e deve procurar ganhá-los para CRISTO (Mc 16.15; Jd 22,23).
(7) Da parte do mundo, o verdadeiro cristão terá tribulação (Jo 16.33), ódio (Jo 15.19), perseguição (Mt 5.10-12) e sofrimento em geral (Rm 8.22,23; 1Pe 2.19-21). Satanás, usando as atrações do mundo, faz um esforço incessante para destruir a vida de DEUS dentro do cristão (2Co 11.3; 1Pe 5.8).
(8) O sistema deste mundo é temporário e será destruído por DEUS (Dn 2.34,35, 44; 2Ts 1.7-10; 1Co 7.31; 2Pe 3.10; Ap 18.2).
 
 
A violência às portas da igreja
Crimes vitimando crentes são cada vez mais comuns, trazendo perplexidade à comunidade evangélica.
Por Mauricio Zágari
O crime, ocorrido no fim de março, ganhou as páginas dos jornais de todo o país. A estudante Karla Leal dos Reis, de 25 anos, voltava para casa, na região central do Rio de Janeiro, na companhia do pai, o porteiro Carlos Antônio dos Reis, e da mãe, a vendedora Iolete Fátima Leal dos Reis, após participar de um culto na Igreja Assembleia de DEUS da Penha, subúrbio da cidade. A família foi abordada por três assaltantes, por volta das 20h de um domingo, após descer do ônibus. Depois de entregar tudo o que lhe foi exigido, Karla pediu a um dos bandidos que lhe devolvesse o crachá da empresa onde trabalhava como estagiária de administração e sua Bíblia. O criminoso a atendeu, mas, momentos depois, sem nenhuma explicação, disparou na estudante pelas costas, atingindo sua nuca. Karla morreu com o livro nas mãos. No momento do sepultamento, sua mãe ergueu um clamor a DEUS: “Senhor, minha filha está descansando em teus braços, mas me dá um consolo. Acalma esta cidade e o rapaz que fez isso, para que ele venha à tua casa. Conforta o coração aflito da mãe dele e de todas as mães que sofrem como eu”.
Ocorrências policiais vitimando evangélicos têm se multiplicado pelo país, fazendo com que os crentes engrossem as pavorosas estatísticas que dão conta de 40 mil mortes violentas por ano no país. Em Uberaba (MG), um evangélico é fuzilado e tomba com a Bíblia na mão. Em São Sebastião (DF), um homem é alvejado com um tiro nas costas em plena Semana Santa, dentro do templo da Assembleia de DEUS. Em Vila Kennedy, subúrbio do Rio, um jovem evangélico confessa que matou a ex-namorada por envenenamento, após adicionar chumbinho – fórmula usada para eliminar ratos – em sua comida. Na região metropolitana do Recife (PE), um adolescente de 15 anos foi assassinado em frente ao templo de uma igreja. Na mesma cidade, um evangélico de 47 anos é alvejado por dois motociclistas quando voltava da igreja para sua casa. Em Matriz de Camaragibe (AL), dois homens invadiram uma igreja no centro da cidade e assassinaram a golpes de peixeira um trabalhador rural. E um evangélico de 48 anos foi abatido com um tiro no peito ao lado de sua mulher, logo após ter saído de um culto em Piabetá, no Grande Rio. A polícia suspeita que outro frequentador de sua igreja seja o assassino.
Essa lista chocante de crimes recentes tem em comum o fato de todos envolverem cristãos que morreram de forma violenta em diferentes cidades do Brasil, alguns deles dentro de suas igrejas ou logo após terem participado de momentos de culto a DEUS. E a sensação de insegurança, que já afeta a sociedade como um todo, tem entrado com força nas igrejas evangélicas, deixando perplexos muitos crentes acostumados a acreditar no cuidado divino diante das tragédias da vida. Repleta de promessas de proteção – como o Salmo 91, que diz que aquele que habita no abrigo do Altíssimo será livrado do laço do caçador, do veneno mortal e da flecha –, a Bíblia oferece consolo ao que sofre, mas se por um lado a oração da mãe enlutada mostra um profundo entendimento da realidade – muitas vezes dura –, por outro não são poucos os irmãos que se afundam em questionamentos ao tomar conhecimento de crimes como o perpetrado contra Karla.
Para compreender de que modo eventos como esses se coadunam com as Escrituras, antes de mais nada é preciso conhecer o contexto em que é feita cada afirmação sobre a proteção divina. “Quando lemos a Palavra de DEUS, temos de examinar todas as passagens que falam sobre determinado tema. Não podemos ler apenas um trecho, como a poesia escrita por um guerreiro num contexto de batalha, e tomá-lo como regra”, pondera o bispo Walter McAlister, primaz da Aliança das Igrejas Cristãs de Nova Vida. Ele explica que, na época do rei Davi, os povos entendiam que, numa guerra, saía vitorioso aquele cujo deus era mais forte. Esse seria o contexto no qual foi escrito o Salmo 91 – bem diferente da realidade brasileira do século 21. “O crente não está blindado por sua devoção a CRISTO”, continua McAlister. “O próprio JESUS afirmou que no mundo teríamos aflições. Afinal, aprouve a DEUS que seu próprio Filho fosse moído por nossas transgressões. Quanto mais nós”. O bispo aponta um princípio bíblico básico: “Em nosso mundo, coisas boas e ruins acontecem para nós e nossos vizinhos. O livro de Jó deixa isso claro.”
http://cristianismohoje.com.br/interna.php?id_conteudo=645&subcanal=38
 
A Declaração Universal dos Direitos Humanos, pedra fundamental de nossa moderna convivência civilizada, estabelece, no seu art. 3º, que “todo indivíduo tem direito à vida, à liberdade e à segurança pessoal” e adiciona, no art. 5º: “ninguém será submetido à tortura nem a penas ou tratamentos cruéis, desumanos ou degradantes”.
Mais recente, a Declaração Universal dos Direitos da Criança estabelece, no seu Princípio
VI - Direito ao amor e à compreensão por parte dos pais e da sociedade, que “a criança necessita de amor e compreensão, para o desenvolvimento pleno e harmonioso de sua personalidade”.
A Constituição Federal estipula, no seu art. 227: “É dever da família, da sociedade e do Estado assegurar à criança, ao adolescente e ao jovem, com absoluta prioridade, o direito à vida, à saúde, à alimentação, à educação, ao lazer, à profissionalização, à cultura, à dignidade, ao respeito, à liberdade e à convivência familiar e comunitária, além de colocá-los a salvo de toda forma de negligência, discriminação, exploração, violência, crueldade e opressão”
 
MAPA DA VIOLÊNCIA NO BRASIL
A violência tem aumentado cada dia mais. O que temos feito para minorar estas estatísticas horríveis?
Principais causas de traumas devido à violência
Drogas
Transporte (trânsito)
Suicídio
Homicídio
Embriaguês
Assédio
Estupro
Atentado violento ao pudor
Pornografia Infantil
Exploração sexual
Pedofilia
Maus tratos a familiares
Violência doméstica
 
 
Tipos de violências mais atuais e crescentes:
Violência Física
Violência Moral
Violência Tortura
Violência Sexual
Violência Abandono
 
 
Em 30 anos, mais de 1 milhão de vítimas de homicídio no Brasil.
Segundo o Instituto Sangari, o número de homicídios passou de 13,9 mil em 1980 para 49,9 mil em 2010.
A taxa de homicídios passou de 11,7 em cada grupo de 100 mil habitantes em 1980 para 26,2 em 2010, no Brasil, em 30q anos.
Como o Brasil, um país sem conflitos religiosos ou étnicos, de cor ou de raça, sem disputas territoriais ou de fronteiras, sem guerra civil ou enfrentamentos políticos violentos, consegue exterminar mais cidadãos do que na maior parte dos conflitos armados existentes no mundo?
 
 
Lucas 10.30 A PARÁBOLA DO BOM SAMARITANO.
A parábola do Bom Samaritano destaca a verdade de que compaixão e cuidado são coisas intrínsecas à fé salvadora e à obediência a Cristo. Amar a Deus deve ser também amar ao próximo.
(1) A vida e a graça que Cristo transmite aos que o aceitam produzem amor, misericórdia e compaixão pelos necessitados e aflitos. Esse amor é um dom da graça de Deus através de Cristo. O crente tem a responsabilidade de viver à altura do amor do Espírito Santo tendo, dentro dele, um coração não endurecido.
(2) Quem afirma ser cristão, mas tem o coração insensível diante do sofrimento e da necessidade dos outros, demonstra cabalmente que não tem em si a vida eterna (vv. 25-28; 31-37; cf. Mt 25.41-46; 1 Jo 3.16-20).
 
Repartir é a disposição, capacidade e poder, dados por DEUS a quem tem recursos além das necessidades básicas da vida, para contribuir livremente com seus bens pessoais, para suprir necessidades da obra ou do povo de DEUS (2 Co 8.1-8; Ef 4.28).
Com liberalidade. AV: "Com simplicidade". NEB: "De todo o seu coração" .
 
O AMOR DE DEUS DERRAMADO EM NOSSOS CORAÇÕES É QUE NOS IMPULSIONA A TRABALHAR, A FAZER ALGO EM PROL DE DEUS E SUA OBRA, DE AJUDAR AOS OUTROS, POIS É NATURAL, É ESPIRITUAL, QUE FAÇAMOS ALGO PARA MELHORAR A VIDA DE QUEM AMAMOS, ENTÃO, COMO SOMOS REPRESENTANTES DE DEUS NA TERRA, AMAMOS A TODOS INDISTINTAMENTE, COMO DEUS AMA.
DEUS FORNECE TODAS AS FERRAMENTAS PARA NOSSO TRABALHO, É SÓ NOS COLOCARMOS À SUA DISPOSIÇÃO.
Todo serviço no Reino de DEUS deve ser feito à base de verdadeira fé. É o Senhor que habilita o crente, mediante dotação especial, a realizar sua obra da melhor maneira possível. É dele que provém toda a ciência, capacidade e dons ministeriais e espirituais. Por isso, não podemos fazer a obra de DEUS com espírito de competição. O único objetivo do nosso labor deve ser o desenvolvimento e o bem-estar do corpo de CRISTO.
 
 
SERVIÇO - É a disposição, ou capacidade, concedida por DEUS, para o crente servir e prestar assistência prática aos membros e aos líderes da igreja. Este dom se manifesta em toda forma de ajuda que os cristãos possam prestar uns aos outros, em nome de JESUS. Os que possuem este dom têm prazer em ministrar aos santos as coisas materiais que lhes são necessárias. O dom do serviço, como qualquer outro, é essencial para o bom funcionamento do corpo de CRISTO. Quem o tem deve exercê-lo empregando toda a sua energia, no temor do Senhor.
 
SERVIR É ESPIRITUAL, SERVIR É AMAR, SERVIR É DEIXAR DEUS AGIR, SERVIR É A FUNÇÃO BÁSICA DE TODO O CRENTE, POIS ASSIM ENSINARAM JESUS E PAULO:
Lc 22.27 Pois qual é maior: quem está à mesa, ou quem serve? Porventura não é quem está à mesa? Eu, porém, entre vós sou como aquele que serve.
ATOS 20.35 Tenho-vos mostrado em tudo que, trabalhando assim, é necessário auxiliar os enfermos, e recordar as palavras do Senhor JESUS, que disse: Mais bem-aventurada coisa é dar do que receber.
 
2 Coríntios 9.1 Quanto à administração que se faz a favor dos santos, não necessito escrever-vos, 2 porque bem sei a prontidão do vosso ânimo, da qual me glorio de vós, para com os macedônios, que a Acaia está pronta desde o ano passado, e o vosso zelo tem estimulado muitos. 3 Mas enviei estes irmãos, para que a nossa glória, acerca de vós, não seja vã nessa parte; para que (como já disse) possais estar prontos, 4 a fim de, se acaso os macedônios vierem comigo e vos acharem desapercebidos, não nos envergonharmos nós (para não dizermos, vós) deste firme fundamento de glória. 5 Portanto, tive por coisa necessária exortar estes irmãos, para que, primeiro, fossem ter convosco e preparassem de antemão a vossa bênção já antes anunciada, para que esteja pronta como bênção e não como avareza. 6 E digo isto: Que o que semeia pouco pouco também ceifará; e o que semeia em abundância em abundância também ceifará. 7 Cada um contribua segundo propôs no seu coração, não com tristeza ou por necessidade; porque DEUS ama ao que dá com alegria. 8 E DEUS é poderoso para tornar abundante em vós toda graça, a fim de que, tendo sempre, em tudo, toda suficiência, superabundeis em toda boa obra, 9 conforme está escrito: Espalhou, deu aos pobres, a sua justiça permanece para sempre. 10 Ora, aquele que dá a semente ao que semeia e pão para comer também multiplicará a vossa sementeira e aumentará os frutos da vossa justiça; 11 para que em tudo enriqueçais para toda a beneficência, a qual faz que por nós se dêem graças a DEUS. 12 Porque a administração desse serviço não só supre as necessidades dos santos, mas também redunda em muitas graças, que se dão a DEUS, 13 visto como, na prova desta administração, glorificam a DEUS pela submissão que confessais quanto ao evangelho de CRISTO, e pela liberalidade de vossos dons para com eles e para com todos, 14 e pela sua oração por vós, tendo de vós saudades, por causa da excelente graça de DEUS que em vós há. 15Graças a DEUS, pois, pelo seu dom inefável.
9:1-5 No início do capítulo 8, Paulo usou o exemplo dos macedônios para incentivar a liberalidade dos coríntios. Agora, ele disse que usou, também, o exemplo dos coríntios para estimular os macedônios! Devemos estimular uns aos outros em amor e boas obras (veja Hebreus 10:24).
Paulo enviou os irmãos citados no fim do capítulo 8 para evitar algum constrangimento mais tarde. Eles ajudariam os coríntios a preparar a oferta, para que não se envergonhassem com a chegada de outros irmãos depois.
9:6-15 Paulo incentiva os coríntios a darem generosamente. Ele cita um princípio bem conhecido nas Escrituras: ceifamos o que semeamos.
A oferta é voluntária, segundo a decisão de cada um para dar com alegria.
**Obs.: É obrigação contribuir? Aqui, Paulo diz que a oferta não deve ser feita por necessidade, mas 1 Coríntios 16:1-2 aborda o mesmo assunto como ordem. Podemos entender assim: é a responsabilidade de cada cristão contribuir, mas não devemos fazê-lo só por causa da obrigação. Devemos entender o propósito da oferta e participar com alegria, reconhecendo o privilégio de participar do trabalho do Senhor.
Ao invés de segurar o nosso dinheiro, recusando utilizá-lo para servir a outros, devemos lembrar que todas as nossas bênçãos e a nossa capacidade de dar vêm do Senhor.
**Obs.: O versículo 9 é uma citação de Salmo 112:9. O Salmo 112 inteiro fala sobre a importância da bondade e fidelidade do servo para ser abençoado por DEUS.
A generosidade dos gentios em ajudar os santos necessitados de Jerusalém teve outros benefícios:
-Além de ajudar aqueles santos, demonstrou gratidão para com DEUS.
-Além de ajudar aqueles santos, demonstrou comunhão com todos os santos.
Por outro lado, os outros santos oravam em favor dos coríntios. Quem merece a gratidão e a glória é o próprio DEUS. 
 
Rm 12.13 comunicai com os santos nas suas necessidades, segui a hospitalidade; 14 abençoai aos que vos perseguem; abençoai e não amaldiçoeis. 15 Alegrai-vos com os que se alegram e chorai com os que choram. 16 Sede unânimes entre vós; não ambicioneis coisas altas, mas acomodai-vos às humildes; não sejais sábios em vós mesmos.
 
 
As Responsabilidades da Igreja (Discípulos Agindo Coletivamente) 
O principal papel da igreja é espiritual. 1 Timóteo 3:14-15 diz: "Escrevo-te estas coisas, esperando ir ver-te em breve; para que, se eu tardar, fiques ciente de como se deve proceder na casa de DEUS, que é a igreja do DEUS vivo, coluna e baluarte da verdade." A missão básica da igreja é espiritual, não física nem social. Porém, pessoas passam por dificuldades financeiras, e precisamos seguir o padrão do Novo Testamento para saber como lidar com tais necessidades. Antes de chegar a conclusões, vamos examinar a evidência, considerando diversos trechos que falam sobre igrejas do primeiro século.
"Todos os que creram estavam juntos e tinham tudo em comum. Vendiam as suas propriedades e bens, distribuindo o produto entre todos, à medida que alguém tinha necessidade" (Atos 2:44-45).
"Da multidão dos que creram era um o coração e a alma. Ninguém considerava exclusivamente sua nem uma das coisas que possuía; tudo, porém, lhes era comum. Com grande poder, os apóstolos davam testemunho da ressurreição do Senhor JESUS, e em todos eles havia abundante graça. Pois nenhum necessitado havia entre eles, porquanto os que possuíam terras ou casas, vendendo-as, traziam os valores correspondentes e depositavam aos pés dos apóstolos; então, se distribuía a qualquer um à medida que alguém tinha necessidade" (Atos 4:32-35).
"Ora, naqueles dias, multiplicando-se o número dos discípulos, houve murmuração dos helenistas contra os hebreus, porque as viúvas deles estavam sendo esquecidas na distribuição diária. Então, os doze convocaram a comunidade dos discípulos e disseram: Não é razoável que nós abandonemos a palavra de DEUS para servir às mesas. Mas, irmãos, escolhei dentre vós sete homens de boa reputação, cheios do ESPÍRITO e de sabedoria, aos quais encarregaremos deste serviço; e, quanto a nós, nos consagraremos à oração e ao ministério da palavra" (Atos 6:1-4).
"Naqueles dias, desceram alguns profetas de Jerusalém para Antioquia, e, apresentando-se um deles, chamado Ágabo, dava a entender, pelo ESPÍRITO, que estava para vir grande fome por todo o mundo, a qual sobreveio nos dias de Cláudio. Os discípulos, cada um conforme as suas posses, resolveram enviar socorro aos irmãos que moravam na Judéia; o que eles, com efeito, fizeram, enviando-o aos presbíteros por intermédio de Barnabé e de Saulo" (Atos 11:27-30).
"Mas, agora, estou de partida para Jerusalém, a serviço dos santos. Porque aprouve à Macedônia e à Acaia levantar uma coleta em benefício dos pobres dentre os santos que vivem em Jerusalém" (Romanos 16:25-26).
"Quanto à coleta para os santos, fazei vós também como ordenei às igrejas da Galácia. No primeiro dia da semana, cada um de vós ponha de parte, em casa, conforme a sua prosperidade, e vá juntando, para que se não façam coletas quando eu for. E, quando tiver chegado, enviarei, com cartas, para levarem as vossas dádivas a Jerusalém, aqueles que aprovardes" (1 Coríntios 16:1-3).
"...pedindo_nos, com muitos rogos, a graça de participarem da assistência aos santos" (2 Coríntios 8:4).
"Ora, quanto à assistência a favor dos santos, é desnecessário escrever-vos....Porque o serviço desta assistência não só supre a necessidade dos santos, mas também redunda em muitas graças a DEUS, visto como, na prova desta ministração, glorificam a DEUS pela obediência da vossa confissão quanto ao evangelho de CRISTO e pela liberalidade com que contribuís para eles e para todos" (2 Coríntios 9:1,12-13).
O que podemos aprender desses trechos? Quais são os limites colocados por DEUS em relação ao trabalho benevolente da igreja? Observamos no Novo Testamento que:
 Esses versículos falam sobre pessoas necessitadas. A assistência aos santos não é para fornecer luxo ou fazer de todos ricos. JESUS falou em Mateus 6:25-33 que devemos buscar o reino de DEUS e confiar no Senhor para nos dar as coisas necessárias (o que comer, o que beber, com que nos vestir). Uma das maneiras como ele cuida das necessidades dos santos é através da benevolência da igreja, satisfazendo as necessidades dos irmãos pobres.
As pessoas ajudadas pela igreja são os próprios santos, ou irmãos em CRISTO. Algumas pessoas podem estranhar lendo os relatos do Novo Testamento, porque muitas igrejas nos últimos dois séculos se transformaram em grandes agências sociais oferecendo ajuda material para todas as pessoas, cristãs ou não. Os nomes de algumas denominações aparecem com mais freqüência em hospitais e orfanatos do que em casas de oração e louvor. Mas as tendências históricas não mudam os fatos bíblicos. As igrejas do Senhor no Novo Testamento ajudaram os santos necessitados. Como já observamos, cristãos ajudaram outros individualmente e não sobrecarregaram a igreja com tais obras sociais.
O dinheiro da igreja foi usado ou para ajudar os necessitados na própria congregação, ou enviado de uma congregação para outra para ajudar os santos pobres no outro lugar. Nisso encontramos um padrão definido de cooperação entre congregações, onde as mais ricas enviaram dinheiro para suprir as necessidades das congregações mais pobres. O trabalho de benevolência foi feito pelas igrejas quando a necessidade surgiu. O trabalho principal da igreja, o ensinamento da palavra de DEUS, nunca pára. Mas as igrejas nesses exemplos bíblicos não alocaram fundos de rotina a algum trabalho de benevolência. Quando a necessidade surgiu, não mediram esforços para ajudar os irmãos.
 Podemos ver que a ajuda sempre foi dada, não emprestada. A prática de muitas igrejas de oferecer empréstimos que serão pagos de volta à igreja é mais um exemplo da desobediência de homens que seguem opiniões humanas e não respeitam a palavra de DEUS (veja Provérbios 14:12; Isaías 55:8-9; Jeremias 10:23). A igreja não é banco.
Tomando Decisões Sábias
Como seguidores de CRISTO, temos que aceitar nossa responsabilidade para usar o dinheiro da igreja numa maneira que agrada a DEUS. Devemos sempre agir segundo os princípios ensinados por JESUS em Mateus 22:37-39:"Amarás o Senhor, teu DEUS, de todo o teu coração, de toda a tua alma e de todo o teu entendimento. Este é o grande e primeiro mandamento. O segundo, semelhante a este, é: Amarás o teu próximo como a ti mesmo." O amor ao próximo exigirá sacrifícios (Tiago 2:15-16; 2 Coríntios 8:2-4). O amor ao Senhor exigirá cuidadosa adesão ao padrão dele, respeitando os limites que ele nos deu. Por exemplo, pessoas que amam a DEUS não tolerarão a preguiça de homens que desrespeitam a palavra de DEUS: "se alguém não quer trabalhar, também não coma" (2 Tessalonicenses 3:10).
Colocando a palavra de DEUS acima das nossas próprias opiniões, jamais acrescentaremos ao trabalho da igreja algo que DEUS não mandou. A igreja não tem autorização de DEUS para dar ajuda benevolente aos cristãos que não têm necessidade. O papel da igreja é suprir as necessidades da vida diária (Atos 6:1). Ela não pode sustentar os preguiçosos (2 Tessalonicenses 3:10).
Uma vez que o trabalho da igreja é espiritual, especialmente o de ensinar a palavra, ela não deve negligenciar esse aspecto do trabalho em relação aos irmãos necessitados. Presbíteros, evangelistas e outros professores devem orientar irmãos sobre as próprias responsabilidades. O irmão necessitado pode precisar de comida hoje, mas não devemos deixar de ajudá-lo a saber como cuidar de si mesmo amanhã. Devemos ensinar sobre a responsabilidade de cada irmão em relação a sua família (1 Timóteo 5:8). Ele deve trabalhar (2 Tessalonicenses 3:10). Deve procurar viver dentro das suas condições (Lucas 3:14; Atos 20:33-34; 1 Timóteo 6:8). Numa época em que muitas pessoas se afogam em dívidas, devemos exortar os nossos irmãos a falar sempre a verdade (Efésios 4:25; Mateus 5:37). Comprar a prazo quando não se tem condições para pagar é uma maneira de mentir, e pode até chegar a ser fraude.
Enquanto cada irmão deve procurar suas próprias soluções através de trabalho honesto e de boa administração dos seus bens, existem casos de necessidade verdadeira entre cristãos. Devemos praticar o amor não fingido, mostrando a compaixão digna dos filhos de DEUS. Cada um de nós deve ler com freqüência as instruções importantíssimas de Romanos 12:9-16: "O amor seja sem hipocrisia. Detestai o mal, apegando-vos ao bem. Amai-vos cordialmente uns aos outros com amor fraternal, preferindo-vos em honra uns aos outros. No zelo, não sejais remissos; sede fervorosos de espírito, servindo ao Senhor; regozijai-vos na esperança, sede pacientes na tribulação, na oração, perseverantes; compartilhai as necessidades dos santos; praticai a hospitalidade; abençoai os que vos perseguem, abençoai e não amaldiçoeis. Alegrai-vos com os que se alegram e chorai com os que choram. Tende o mesmo sentimento uns para com os outros; em lugar de serdes orgulhosos, condescendei com o que é humilde; não sejais sábios aos vossos próprios olhos."
 
 
 O AMOR É A ESSÊNCIA DA VIDA CRISTÃ
  Individualismo e amor. Os dois vocábulos sobressaem não em função de suas correspondências, mas de seus contrastes. A visão individualista é unidimensional, isto é, de uma única dimensão - o próprio individuo. O amor, entretanto, é pluridimensional, ou seja, possui várias dimensões - DEUS, o indivíduo e o próximo. Em razão de esta lição tratar do amor, apresente aos alunos a visão unidimensional do individualismo, segundo a tabela abaixo.
Observações
Como se coloca a questão da ação social hoje? De múltiplas maneiras. Não há uma só forma de atuar. Do ponto de vista da relação com a missão da igreja, há diferentes aspectos em jogo. Fazer para dentro ou para fora (priorizando os membros de igreja ou qualquer pessoa que precise)? Com quem fazer (referência eclesial ou como “fermento na massa”, sozinhos ou em redes e parcerias)? Com que objetivo ou horizonte de mudança (imediato, de médio e longo prazo, local, regional, nacional, assistencial, transformador)?
 
Do ponto de vista das modalidades de atuação, há também diferentes possibilidades:
1.desenvolvimento de uma consciência e crítica profética diante da situação social, aprendendo a compreender os fenômenos sociais para além de impressões, prejulgamentos, preconceitos, ou de leituras puramente espirituais ou religiosas dos mesmos;
2. realização da filantropia, nos casos em que é preciso atender às necessidades emergenciais ou àqueles setores mais pobres entre os pobres, mais discriminados socialmente, ou incapacitados para o trabalho ou para cuidarem de si mesmos, que precisam de constante apoio e provisão;
3. atuação profissional, pondo a serviço dos setores excluídos da sociedade o saber e a experiência que existem no meio evangélico e que muitas vezes só são exercidos em proveito próprio (melhorar de vida, ganhar mais dinheiro, consumir mais);
4. envolvimento em ações coletivas, participando de iniciativas de auto-organização da comunidade, da vizinhança, de uma categoria social, de um grupo de pessoas que se sentem discriminadas ou excluídas de alguma maneira; tomando a iniciativa e oferecendo recursos humanos e institucionais da igreja para a organização ou mobilização desses grupos; dando apoio público a movimentos desse tipo, quando solicitada ou quando sentir-se solidária com as demandas ou questões defendidas;
5. atuação política, em nível supra-partidário, ou, em se tratando de indivíduos, pequenos grupos ou movimentos de cristãos, partidariamente, no apoio a projetos que visem a transformar a sociedade no sentido da liberdade, da igualdade e da solidariedade;
6. desenvolvendo uma espiritualidade do serviço e da libertação, que integre na experiência de fé dos membros das igrejas, inclusive daqueles que não atuam diretamente na ação social, a compreensão de DEUS que nos ensina a falar, orar, agir com vistas à transformação de toda a humanidade e das pessoas como seres integrais (corpo e espírito), bem como de toda a criação, obra das mãos de DEUS.
 
A prática social da Igreja pode ser um testemunho da sua missão integral. Há muitos e não pequenos desafios a enfrentar. E como em muitas outras situações na história da igreja, não é possível esperar pela maioria para tomar a iniciativa. O importante é tentar sensibilizá-la para ser fiel ao chamado integral de DEUS à sua igreja. Se e onde isso não acontecer, sejamos movidos por nossa convicção de estar sendo fiéis a DEUS e, mesmo compreendendo em amor as resistências, não cedamos, não nos dobremos a elas. O conservadorismo de maioria, ao longo da história, nem sempre foi testemunha de fidelidade, equilíbrio e compromisso com a paz e a justiça. Houve e há horas em que temos que nos erguer e assumir a responsabilidade, diante de DEUS e dos outros ao nosso redor, de ser agentes de mudança na produção de sinais do Reino de DEUS.
 
Dê uma passadinha pelo departamento de assistência social de sua congregação (se é que tem) e faça uma pesquisa de como estão de suprimentos: remédios, agasalhos, material escolar, alimentos, etc...
Com quanto e com o que você contribuiu neste ano para a assistência social de sua congregação?
A obra de DEUS é feita com ações e não apenas com palavras, chegou a hora de praticar a Palavra e não ser apenas ouvinte.
Muitos vizinhos nossos podem estar desempregados, doentes ou vivendo miseravelmente. Ajude, mostre JESUS a eles.
Como estão vivendo nossos irmãos? Quantos são os excluídos de nosso bairro. Podemos ter uma congregação cheia de novos ouvintes no próximo Domingo, se pudermos praticar o evangelho em nosso próprio quintal.
 
INTERAÇÃO
Professor, a violência é um fênomeno desencadeador de sofrimentos e perdas na vida de qualquer pessoa, cristã ou não. Ela faz chorar, sofrer, irar-se e, até mesmo, revoltar-se. Tudo isso é humano e legítimo. Não há nada de demoníaco ou patológico nessas reações. Naturalmente, como qualquer revolta em relação a injustiça, a violência nos desafia a viver uma radicalidade do Evangelho até as últimas consequências. Pois é um processo doloroso saber que, mesmo servindo um DEUS soberano e bondoso, podemos perder nosso ente querido vítima das maiores barbáries praticadas por aqueles que não têm o amor de CRISTO no coração. É possível perdoar atos violentos? O que as Escrituras nos mostram? Qual a origem da violência? Essas sãos questões da vida que precisam ser respondidas!
OBJETIVOS - Após esta aula, o aluno deverá estar apto a:
Explicar a origem da violência.
Compreender que a violência é um problema de todos.
Conscientizar-se do papel acolhedor da igreja
 
RESUMO DA LIÇÃO 4, SUPERANDO OS TRAUMAS DA VIOLÊNCIA SOCIAL
Violência - Sua origem é de ordem espiritual e deve ser tratada a partir daí.
I. A VIOLÊNCIA IMPERA SOBRE A TERRA
1. A origem da violência.
Rebelião de Adão e Eva contra DEUS (Gn 3.4-24; 6.5).
2. A multiplicação da violência.
...me arrependo de os haver feito" (Gn 6.7).
3. A violência na sociedade atual.
Assassinatos, lesões corporais, estupros, roubos, etc,
II. VIOLÊNCIA UM PROBLEMA DE TODOS
1. Quando o crente é perseguido.
Tortura psicológica e o assédio moral
2. A ação do bom samaritano.
Devemos cuidar e amparar as vítimas da violência.
3. A Igreja deve denunciar a violência através de ações.
Oferecer conforto espiritual, moral e emocional (Lc 10.36,37).
 
BIBLIOGRAFIA SUGERIDA
RHODES, Ron. Por que coisas ruins acontecem se DEUS é bom? 1.ed. Rio de Janeiro: CPAD, 2010.
SEAMANDS, Stephen. Feridas que Curam: Levando Nossos Sofrimentos à Cruz. 1.ed. Rio de Janeiro: CPAD, 2006
SAIBA MAIS PELA Revista Ensinador Cristão, CPAD, nº 51, p.38.
 
QUESTIONÁRIO DA LIÇÃO 4, SUPERANDO OS TRAUMAS DA VIOLÊNCIA SOCIAL
Responda conforme a revista da CPAD do 2º Trimestre de 2012
Complete os espaços vazios e marque com "V" as respostas verdadeiras e com "F" as falsas
 
TEXTO ÁUREO
1- Complete:
"A terra, porém, estava ___________________________ diante da face de DEUS; e ________________________-se a terra de ________________________" (Gn 6.11).
 
VERDADE PRÁTICA
2- Complete:
A Igreja de CRISTO deve _______________________, com amor e hospitalidade, toda pessoa ____________________________ de _____________________________.
 
I. A VIOLÊNCIA IMPERA SOBRE A TERRA
3- Qual a origem da violência?
(    ) As Escrituras Sagradas nos revelam que a violência teve início em Satanás, não restando opção para Adão e Eva, senão se levantarem contra DEUS.
(    ) As Escrituras Sagradas mostram que a violência é o resultado direto da rebelião de Adão e Eva contra DEUS.
(    ) Neles, toda a humanidade fez-se pecadora (Rm 3.23).
(    ) Caim matou Abel, protagonizando o primeiro homicídio da história. Estava inaugurada a violência sobre a face da terra.
 
4- Como se deu a multiplicação da violência na humanidade?
(    ) A violência só generalizou-se depois que DEUS enviou as águas do dilúvio.
(    ) O ato de Caim revela a natureza da humanidade que, agora arruinada pelo pecado, comete violência sobre violência.
(    ) Sua disposição para o mal é evidenciada em Lameque que, além de matar dois homens, louva os próprios crimes.
(    ) A violência generalizou-se de tal forma, que constrangeu a DEUS a destruir o mundo antigo pelas águas do dilúvio.
(    ) Foi com pesar que o Senhor decretou o fim da primeira civilização humana: "Destruirei, de sobre a face da terra, o homem que criei, desde o homem até ao animal, até ao réptil e até à ave dos céus; porque me arrependo de os haver feito".
 
5- Como é a violência na sociedade atual?
(    ) Vivemos dias tranquilos, bem mais serenos do que no tempo de Noé.
(    ) Apesar das políticas públicas contra a violência, as estatísticas envolvendo assassinatos, lesões corporais, estupros, roubos, etc, aumentam anualmente de forma assustadora.
(    ) Vivemos dias semelhantes aos de Noé.
 
6- Como a Igreja de CRISTO, o sal da terra e luz do mundo, deve postar-se diante da violência atual?
(    ) Não podemos nos conformar com o presente século.
(    ) A Igreja deve manter-se à margem da sociedade, sem opinar, mantendo seu "modus vivendi"
(    ) Como a voz profética de DEUS contra todos os tipos de violência.
 
II. VIOLÊNCIA UM PROBLEMA DE TODOS
7- Como é a violência quando o crente é perseguido?
(    ) Há formas de violência que, embora não agridam fisicamente, são mental e emocionalmente destrutivas.
(    ) Graças a DEUS, nós não temos nenhum tipo de perseguição religiosa no Brasil.
(    ) Entre as mais comuns, encontram-se a tortura psicológica e o assédio moral, ambos extremamente danosos, podendo levar a vítima a danos irreversíveis.
(    ) Muitos crentes piedosos sofrem no trabalho e na escola em virtude de sua postura moral e espiritual.
 
8- De quais palavras de JESUS devemos nos lembrar diante da perseguição?
(    ) Lembre-se das palavras de JESUS: "Bem-aventurados os perseguidos por causa da justiça, porque deles é o reino dos céus.
(    ) "Olho por olho, dente por dente".
(    ) Bem-aventurados sois quando, por minha causa, vos injuriarem, e vos perseguirem, e, mentindo, disserem todo mal contra vós.
(    ) Regozijai-vos e exultai, porque é grande o vosso galardão nos céus; pois assim perseguiram aos profetas que viveram antes de vós".
(    ) O Senhor é poderoso para transformar esse quadro e mostrar a todos que Ele zela por seus filhos.
 
9- Como foi a ação do bom samaritano diante da violência causada a um israelita que foi assaltado e espancado? Complete:
O Senhor JESUS contou, certa vez, uma parábola cujos personagens centrais são um _____________________________ e um israelita que fora espancado por salteadores (Lc 10.25-37). A vítima foi ignorada até mesmo por um ___________________________ e por um ___________________________ (10.31,32). Todavia, o samaritano, alguém ___________________________ pela nação judaica (Jo 4.9), compadeceu-se do israelita, socorreu-o e responsabilizou-se por seu tratamento. Nessa parábola, há uma importante mensagem para a Igreja de CRISTO. Devemos cuidar e amparar as vítimas da ______________________.
 
10- De que maneira a Igreja deve denunciar a violência através de ações?
(    ) Todas as pessoas, crentes ou ímpias, estão sujeitas à violência.
(    ) Somente as pessoas descrentes ou ímpias, estão sujeitas à violência.
(    ) Por isso, a Igreja do Senhor deve empreender ações para auxiliar as vítimas a superarem os traumas provenientes de atos violentos.
(    ) Em primeiro lugar, clamemos a DEUS para que a nossa cidade tenha paz e que os homens públicos cumpram o seu dever com ações preventivas contra a violência.
(    ) Em segundo lugar, preparemo-nos para acolher devidamente os que sofreram algum tipo de violência, oferecendo-lhes conforto espiritual, moral e emocional.
 
CONCLUSÃO
11- Complete:
Você já foi vítima de alguma forma de _______________________? Saiba que DEUS se importa com você. Ele o ajudará a superar os _______________________ e dará novo rumo para a sua vida. Não se desespere, nem se deixe vencer pela ___________________________. Afinal, temos conosco, e em nós, o divino __________________________. Somente Ele pode transformar nosso pranto em ________________________. Amém.
 
 
RESPOSTAS DO QUESTIONÁRIO EM http://www.apazdosenhor.org.br/profhenrique/videosebdnatv.htm 
 
AJUDA
CPAD - http://www.cpad.com.br/ - Bíblias, CD'S, DVD'S, Livros e Revistas. BEP - Bíblia de Estudos Pentecostal.
VÍDEOS da EBD na TV, DE LIÇÃO INCLUSIVE - http://www.apazdosenhor.org.br/profhenrique/videosebdnatv.htm
BÍBLIA ILUMINA EM CD - BÍBLIA de Estudo NVI EM CD - BÍBLIA Thompson EM CD.
Peq.Enc.Bíb. - Orlando Boyer - CPAD
http://www.apazdosenhor.org.br/profhenrique/licao7-ada-1tr11-assistenciasocialimportantenegocio.htm
http://www.apazdosenhor.org.br/profhenrique/licao12-ldc-ajudanecessitados.htm
http://www.tiberiogeo.com.br/index.php?id=161
 
 
Index
Estudos
EBD
Discipulado
Mapas
Igreja
Ervália
Corinhos
Figuras1
Figuras2
Vídeos
Fotos
 

12 julho 2012

LIÇÃO 3, A MORTE PARA O VERDADEIRO CRISTÃO




LIÇÃO 3, A MORTE PARA O VERDADEIRO CRISTÃO - (Esta lição só fica totalmente pronta na Quinta-feira a noite)

Lições Bíblicas do 3º Trimestre de 2012 - CPAD - Jovens e Adultos
Vencendo as Aflições da Vida - "Muitas são as aflições do justo, mas o Senhor o livra de todas” (Salmos 34:19).
Comentários da revista da CPAD: Pr. Eliezer de Lira e Silva
Consultor Doutrinário e Teológico da CPAD: Pr. Antonio Gilberto
Complementos, ilustrações, questionários e vídeos: Ev. Luiz Henrique de Almeida Silva
QUESTIONÁRIO



TEXTO ÁUREO
"Porque para mim o viver é CRISTO, e o morrer é ganho" (Fp 1.21).


VERDADE PRÁTICA
Para o crente, a morte não é o fim da vida, mas o início de uma plena, sublime e eterna comunhão com DEUS.


LEITURA DIÁRIA
Segunda - Rm 6.23 A morte é consequência do pecado
Terça - Gn 35.18; Tg 2.26Morte, separação entre alma e corpo
Quarta - Sl 16.10; 49.14,15A expectativa de vida após a morte
Quinta - Sl 16.9-11; Is 26.19; Dn 12.2A ressurreição no Antigo Testamento
Sexta - 1 Co 15.1-58 A ressurreição no Novo Testamento
Sábado - Ap 20.14 A morte da morte

LEITURA BÍBLICA EM CLASSE - 1 Coríntios 15.51-57
51 Eis aqui vos digo um mistério: Na verdade, nem todos dormiremos, mas todos seremos transformados, 52 num momento, num abrir e fechar de olhos, ante a última trombeta; porque a trombeta soará, e os mortos ressuscitarão ncorruptíveis, e nós seremos transformados. 53 Porque convém que isto que é corruptível se revista da incorruptibilidade e que isto que é mortal se revista da imortalidade. 54 E, quando isto que é corruptível se revestir da incorruptibilidade, e isto que é mortal se revestir da imortalidade, então, cumprir-se-á a palavra que está escrita: Tragada foi a morte na vitória. 55 Onde está, ó morte, o teu aguilhão? Onde está, ó inferno, a tua vitória? 56 Ora, o aguilhão da morte é o pecado, e a força do pecado é a lei. 57 Mas graças a DEUS, que nos dá a vitória por nosso Senhor JESUS CRISTO.

15.51 UM MISTÉRIO. O mistério que Paulo revela é que quando CRISTO voltar do céu para buscar a sua igreja, os crentes que ainda estiverem vivos na terra terão seus corpos em um instante transformados, feitos imperecíveis e imortais (ver Jo 14.3; ver o estudo O ARREBATAMENTO DA IGREJA)
15.51 NEM TODOS DORMIREMOS. O emprego que Paulo faz de "nós", indica que ele esposava a perspectiva do NT, i.e., de CRISTO vir buscar os fiéis ainda naquela geração. Embora CRISTO não tenha voltado durante a vida de Paulo, este não estava confundido. O apóstolo tinha razão ao crer assim, porque sabia que CRISTO poderia voltar a qualquer momento. Todos aqueles que esperam a volta de CRISTO, durante a sua vida aqui, crêem da mesma forma. As palavras de JESUS e a totalidade do NT conclamam todo crente a crer que estamos na última hora, e, que ele deve viver na esperança que CRISTO voltará durante a sua vida (cf. 1.7,8; Rm 13.12; Fp 3.20; 1 Ts 1.10; 4.15-17; Tt 2.13; Tg 5.8-9; 1 Jo 2.18,28; Ap 22.7,12,20; ver Mt 24.42,44 notas; Lc 12.35). Logo, aqueles que não o aguardam já nesta vida, não estão vivendo de conformidade com o padrão apostólico.
15.52 SEREMOS TRANSFORMADOS. Ver o estudo A RESSURREIÇÃO DO CORPO ABAIXO



O ARREBATAMENTO DA IGREJA1Ts 4.16,17 “Porque o mesmo Senhor descerá do céu com alarido, e com voz de arcanjo, e com a trombeta de DEUS; e os que morreram em CRISTO ressuscitarão primeiro; depois, nós, os que ficarmos vivos, seremos arrebatados juntamente com eles nas nuvens, a encontrar o Senhor nos ares, e assim estaremos sempre com o Senhor.”

O termo “arrebatamento” deriva da palavra raptus em latim, que significa “arrebatado rapidamente e com força”. O termo latino raptus equivale a harpazo em grego, traduzido por “arrebatado” em 4.17. Esse evento, descrito aqui e em 1Co 15, refere-se à ocasião em que a igreja do Senhor será arrebatada da terra para encontrar-se com Ele nos ares. O arrebatamento abrange apenas os salvos em CRISTO.
(1) Instantes antes do arrebatamento, ao descer CRISTO do céu para buscar a sua igreja, ocorrerá a ressurreição dos “que morreram em CRISTO” (4.16). Não se trata da mesma ressurreição referida em Ap 20.4, a qual somente ocorrerá depois de CRISTO voltar à terra, julgar os ímpios e prender Satanás (Ap 19.11—20.3). A ressurreição de Ap 20.4 tem a ver com os mártires da tribulação e possivelmente com os santos do AT (ver Ap 20.6).
(2) Ao mesmo tempo que ocorre a ressurreição dos mortos em CRISTO, os crentes vivos serão transformados; seus corpos se revestirão de imortalidade (1Co 15.51,53). Isso acontecerá num instante, “num abrir e fechar de olhos” (1Co 15.52).
(3) Tanto os crentes ressurretos como os que acabaram de ser transformados serão “arrebatados juntamente” (4.17) para encontrar-se com CRISTO nos ares, ou seja: na atmosfera entre a terra e o céu.
(4) Estarão literalmente unidos com CRISTO (4.16,17), levados à casa do Pai, no céu (ver Jo 14.2,3), e reunidos aos queridos que tinham morrido (4.13-18).
(5) Estarão livres de todas as aflições (2Co 5.2,4; Fp 3.21), de toda perseguição e opressão (ver Ap 3.10), de todo domínio do pecado e da morte (1Co 15.51-56); o arrebatamento os livra da “ira futura” (ver 1.10; 5.9), ou seja: da grande tribulação.
(6) A esperança de que nosso Salvador logo voltará para nos tirar do mundo, a fim de estarmos “sempre com o Senhor” (4.17), é a bem-aventurada esperança de todos os redimidos (Tt 2.13). É fonte principal de consolo para os crentes que sofrem (4.17,18; 5.10).
(7) Paulo emprega o pronome “nós” em 4.17 por saber que a volta do Senhor poderia acontecer naquele período, e comunica aos tessalonicenses essa mesma esperança. A Bíblia insiste que anelemos e esperemos contínua e confiadamente a volta do nosso Senhor (cf. Rm 13.11; 1Co 15.51,52; Ap 22.12,20).
(8) Quem está na igreja mas não abandona o pecado e o mal, sendo assim infiel a CRISTO, será deixado aqui, no arrebatamento (ver Mt 25.1; Lc 12.45). Os tais ficarão neste mundo e farão parte da igreja apóstata (ver Ap 17.1), sujeitos à ira de DEUS.
(9) Depois do arrebatamento, virá o Dia do Senhor, um tempo de sofrimento e ira sobre os ímpios (5.2-10; ver 5.2). Seguir-se-á a segunda fase da vinda de CRISTO, quando, então, Ele virá para julgar os ímpios e reinar sobre a terra (ver Mt 24.42,44).

A RESSURREIÇÃO DO CORPO1Co 15.35 “Mas alguém dirá: Como ressuscitarão os mortos? E com que corpo virão?”

A ressurreição do corpo é uma doutrina fundamental das Escrituras. Refere-se ao ato de DEUS, de ressuscitar dentre os mortos o corpo do salvo e reuni-lo à sua alma e espírito, dos quais esse corpo esteve separado entre a morte e a ressurreição.
(1) A Bíblia revela pelo menos três razões por que a ressurreição do corpo é necessária. (a) O corpo é parte essencial da total personalidade do homem; o ser humano é incompleto sem o corpo. Por conseguinte, a redenção que CRISTO oferece abrange a pessoa total, inclusive o corpo (Rm 8.18-25). (b) O corpo é o templo do ESPÍRITO SANTO (6.19); na ressurreição, ele voltará a ser templo do ESPÍRITO. (c) Para desfazer o resultado do pecado em todas as áreas, o derradeiro inimigo do homem (a morte do corpo) deve ser aniquilado pela ressurreição (15.26).
(2) Tanto as Escrituras do AT (cf. Hb 11.17-19 com Gn 22.1-4; Sl 16.10 com At 2.24ss; Jó 19.25-27; Is 26.19; Dn 12.2; Os 13.14), como as Escrituras do NT (Lc 14.13,14; 20.35,36; Jo 5.21,28,29; 6.39,40,44,54;  Co 15.22,23; Fp 3.11; 1Ts 4.14-16; Ap 20.4-6,13) ensinam a ressurreição futura do corpo.
(3) Nossa ressurreição corporal está garantida pela ressurreição de CRISTO (ver Mt 28.6; At 17.31; 1Co 15.12,20-23).
(4) Em termos gerais, o corpo ressurreto do crente será semelhante ao corpo ressurreto de Nosso Senhor (Rm 8.29; 1Co 15.20,42-44,49; Fp 3.20,21; 1Jo 3.2). Mais especificamente, o corpo ressurreto será: (a) um corpo que terá continuidade e identidade com o corpo atual e que, portanto, será reconhecível (Lc 16.19-31); (b) um corpo transformado em corpo celestial, apropriado para o novo céu e a nova terra (15.42-44,47,48; Ap 21.1); (c) um corpo imperecível, não sujeito à deterioração e à morte (15.42); (d) um corpo glorificado, como o de CRISTO (15.43; Fp 3.20,21); (e) um corpo poderoso, não sujeito às enfermidades, nem à fraqueza (15.43); (f) um corpo espiritual (i.e., não natural, mas sobrenatural), não limitado pelas leis da natureza (Lc 24.31; Jo 20.19; 1Co 15.44); (g) um corpo capaz de comer e beber (Lc 14.15; 22.16-18,30; 24.43; At 10.41).
(5) Quando os crentes receberem seu novo corpo se revestirão da imortalidade (15.53). As Escrituras indicam pelo menos três propósitos nisso: (a) para que os crentes venham a ser tudo quanto DEUS pretendeu para o ser humano, quando o criou (cf. 2.9); (b) para que os crentes venham a conhecer a DEUS de modo completo, conforme Ele quer que eles o conheçam (Jo 17.3); (c) a fim de que DEUS expresse o seu amor aos seus filhos, conforme Ele deseja (Jo 3.16; Ef 2.7; 1Jo 4.8-16).
(6) Os fiéis que estiverem vivos na volta de CRISTO, para buscar os seus, experimentarão a mesma transformação dos que morrerem em CRISTO antes do dia da ressurreição deles (15.51-54). Receberão novos corpos, idênticos aos dos ressurretos nesse momento da volta de CRISTO. Nunca mais experimentarão a morte física (ver o estudo O ARREBATAMENTO DA IGREJA).
(7) JESUS fala de uma ressurreição da vida, para o crente, e de uma ressurreição de juízo, para o ímpio (Jo 5.28,29).

Definição no dicionário Priberam (http://www.priberam.pt/default.aspx):
Ressurreição:  do Lat. resurrectione  s. f.acto de ressurgir; reaparecimento; renovação; por ext.  cura imprevista.
 

Ressurreição e Ascensão
Porque primeiramente vos entreguei o que também recebi: que CRISTO morreu por nossos pecados, segundo as

Escrituras; que foi sepultado; que foi ressuscitado ao terceiro dia, segundo as Escrituras; (1 Coríntios 15:3-4)
Data:
Acontecimento:
Local:
Textos:

33 dC - Madrugada
do 1º dia Domingo
As mulheres visitam o sepulcro
Jerusalém
Mt 28.1-10; Mc 16.1-8; Lc 24.1-11
Sua aparição a Pedro
Jerusalém
Lc 24:34 1Co 15:5
Pedro e João Vêem o sepulcro vazio
Jerusalém
Lc 24.12; Jo 20.1-10
JESUS aparece a Maria Madalena
Jerusalém
Mc 16,9-11; Jo 20.11-18
JESUS aparece a outras mulheres
Jerusalém
Mt 28.9-19
O relato dos guardas sobre a ressurreição
Jerusalém
Mt 28.11-15
Domingo
JESUS aparece a 2 discípulos
Emaús
Mc 16.12-13; Lc 24.13.35
JESUS aparece aos 10 discípulos, sem Tomé
Jerusalém
Lc 24.36-43; Jo 20.19-25; 1Co 15:5
1 Semana depois
JESUS aparece aos discípulos, com Tomé
Jerusalém
Mc 16:14-18; Jo 20.26-31

Durante os 40 dias

até a ascensão
JESUS aparece a sete discípulos na Galiléia
Mar Galiléia
Mt 28:16-20; Jo 21.1-15
A grande comissão
 
Mt 28.16-20; Mc 16.14-18; Lc 24.44-49
Sua aparição aos quinhentos
Galiléia
1Co 15:6
Sua aparição a Tiago
1Co 15:7
A Ascensão
Monte das Oliveiras
Mc 16.19-20; Lc 24.50-53; At 1:4-9
 
 
 
 
I- TODOS VÃO RESSUSCITAR
Jo 11.25- Disse-lhe JESUS: “Eu Sou a ressurreição e a vida; quem crê em mim, ainda que esteja morto, viverá”.
Em Daniel 12.2 e João 5.28,29; vemos que uns ressuscitarão para a vida eterna e outros para vergonha e desprezo eterno, mostrando-nos claramente que:
1-     Todos vão Ressuscitar, declaração essa contrária à doutrina que muitos pregam dizendo que quando morremos se acabou tudo;
2-     Haverá dois tipos de ressurreição, uns para a vida eterna e outros para a vergonha e desprezo eterno (vão ver os salvos gozando da companhia de DEUS e não vão poder desfrutar);
3-     O destino de cada um é de acordo com o que creram e fizeram, enquanto estavam vivos e aqui na terra;
4-     Haverá duas ressurreições, separadas por mil anos (Ap 20.5,6; 1 Ts 4.16).
 
Quantos túmulos que têm a inscrição “Repouso Eterno ou Jazigo Perpétuo”, por causa da ignorância do homem, mas quando se ouvir a voz de CRISTO todos ressuscitarão. 
A conta tem que ser paga, ninguém dá calote em DEUS, cada um prestará contas com DEUS, os salvos, no tribunal de CRISTO sem condenação, só para receber galardão; mas o incrédulo estará diante do trono branco juízo final, para ser lançado no lago de fogo e enxofre, junto com seu companheiro Satanás. Ap 19.20; 20.10-15; 
 
 
 
 
 
II- A RESSURREIÇÃO DE JESUS:
QUAL A IMPORTÂNCIA DA RESSURREIÇÃO DE JESUS PARA A FÉ CRISTÃ?  (Bíblia Ilúmina)
Mateus 28:1-10 VERSÍCULO CHAVE: Mas o anjo disse às mulheres: Não temais vós; pois eu sei que buscais a JESUS, que foi crucificado. Não está aqui, porque ressurgiu, como ele disse. Vinde, vede o lugar onde jazia; (Mateus 28:5-6)
 
A RESSURREIÇÃO DE JESUS É O ALICERCE DA FÉ CRISTÃ. A ressurreição é a chave para a fé cristã. Porque?
(1) Como ele havia prometido, ele ressurgiu dos mortos. Nós podemos estar confiantes, portanto, que ele cumprirá tudo que ele prometeu.
(2) A ressurreição do corpo nos mostra que o CRISTO vivo é soberano no reino eterno de DEUS, não um falso profeta ou impostor.
(3) Nós podemos ter certeza de nossa ressurreição porque ele foi ressuscitado. A morte não é o fim, existe a vida após a morte.
(4) O poder que trouxe JESUS de volta a vida está disponível para nós trazermos o nosso ser espiritual morto de volta a vida.
(5) A Ressurreição é à base do testemunho da igreja para o mundo. JESUS é mais que um líder humano, ele é o Filho de DEUS.
 
LEITURA BÍBLICA: 1 Coríntios 15:1-11 VERSÍCULO CHAVE: Porque primeiramente vos entreguei o que também recebi: que CRISTO morreu por nossos pecados, segundo as Escrituras; que foi sepultado; que foi ressuscitado ao terceiro dia, segundo as Escrituras; (1 Coríntios 15:3-4)
A RESSURREIÇÃO É O PONTO DECISIVO DA FÉ CRISTÃ:
Sempre haverá pessoas dizendo que JESUS não ressurgiu dos mortos. Paulo nos garante que muitas pessoas viram JESUS depois de sua ressurreição: Pedro, o discípulo (os Doze), Mais de quinhentos crentes (a maioria ainda estavam vivos quando Paulo escreveu isto), Thiago (irmão de JESUS), todos os apóstolos e finalmente Paulo em si. A Ressurreição é um fato histórico. Não seja desencorajado por pessoas que negam a Ressurreição. Seja cheio de esperança, pois um dia todos virão a prova viva quando JESUS voltar.
 
 
 
 
III- NOSSA RESSURREIÇÃO:
O QUE QUE A BÍBLIA NOS ENSINA SOBRE A NOSSA RESSURREIÇÃO?
 
LEITURA BÍBLICA: 1 Coríntios 15:12-28 VERSÍCULO CHAVE: Ora, se se prega que CRISTO foi ressuscitado dentre os mortos, como dizem alguns entre vós que não há ressurreição de mortos?
A NOSSA RESSURREIÇÃO INCLUI O NOSSO CORPO E A NOSSA ALMA.
A maioria dos gregos não acreditavam que o corpo de uma pessoa poderia ser ressuscitado depois da morte. Eles viam a vida após a morte como algo só para a alma. De acordo com filósofos gregos, a alma era a pessoa de verdade presa a um corpo físico, e na morte a alma era liberta. Não havia imortalidade para o corpo, mas a alma entrava num estado eterno. O cristianismo, no entanto, afirma que o corpo e a alma serão unidos depois da ressurreição. A igreja de Corinto estava no coração da cultura grega, desta maneira, muitos crentes tinham dificuldade em acreditar na ressurreição do corpo.
 
NOSSA RESSURREIÇÃO É CERTA POR CAUSA DA RESSURREIÇÃO DE CRISTO.
A ressurreição de CRISTO é o centro da fé cristã. Porque CRISTO ressuscitou, como ele havia prometido, nós sabemos que o que ele disse é a verdade – ele é DEUS. Porque ele ressuscitou, nós temos certeza que nossos pecados são perdoados. Porque ele ressuscitou, ele vive e nos representa perante DEUS. Porque ele ressuscitou e venceu a morte, sabemos que nós também ressuscitaremos.
 
A NOSSA RESSURREIÇÃO É A NOSSA ÚNICA ESPERANÇA PARA A VIDA ETERNA.
Nos dias de Paulo, o cristianismo levava a pessoa à execução, exclusão da família e, em muitos casos, a pobreza. Havia pouca vantagem em ser cristão naquela sociedade. O mais importante, no entanto, é que se CRISTO não tivesse ressuscitado, os cristãos não poderiam ser perdoados pelos seus pecados e não teriam nenhuma esperança de vida eterna.
 
IV- CRER NA RESSURREIÇÃO DE JESUS É BÁSICO PARA SALVAÇÃO.
É tão importante crer na ressurreição de JESUS que Paulo afirma que aquele que não crê nisso a sua fé é vã e sem sentido.
1Co 15.17 E, se CRISTO não foi ressuscitado, a fé que vocês têm é uma ilusão, e vocês continuam perdidos nos seus pecados. 18Se CRISTO não ressuscitou, os que morreram crendo nele estão perdidos. 19Se a nossa esperança em CRISTO só vale para esta vida, nós somos as pessoas mais infelizes deste mundo. 20Mas a verdade é que CRISTO foi ressuscitado, e isso é a garantia de que os que estão mortos também serão ressuscitados.
 
Na verdade Paulo nos assegura que para sermos salvos precisamos não só crer na morte expiatória de JESUS, mas também na sua ressurreição dentre os mortos, sendo esta uma exigência de DEUS para nossa justificação, uma condição para sermos salvos.
A saber: Se com a tua boca confessares ao Senhor JESUS, e em teu coração creres que DEUS o ressuscitou dentre os mortos, serás salvo. (Romanos 10:9)
 
O CRISTO glorificado
A visão de Estêvão At 7:55,56
A visão de Paulo At 26:13-15
A visão de João Ap 1:12-16
 
"Lembra-te de que JESUS. CRISTO, que é da descendência de Davi, ressuscitou dos mortos, segundo o meu evangelho." (2 Tm 2.8).
A ressurreição do Senhor será sempre um dos mais importantes fatos de todos os tempos. Ela significa a aurora espiritual da nossa fé.
 
O CRISTO ressurreto O terremoto Mt 28:2-4
As mulheres vão ao sepulcro ungir o corpo de JESUS Mt 28:1-7; Mc 16:1-5; Lc 24:1,2; Jo 20:1
Maria encontra o túmulo vazio Jo 20:2
Maria Madalena dá a notícia a Pedro 16:10 20:2
JESUS aparece a Maria Madalena Mc 16:9; Jo 20:11-17; 1Co 15:4
JESUS aparece a outras mulheres Mt 28:8-10; Sl 16:10
O informe dos guardas Mt 28:11-15
 
O Corpo Glorioso
Jo 20.8 – Então entrou também o outro discípulo, que chegara primeiro ao sepulcro, e viu, e creu.
Lembramos aqui, ao leitor que tudo que João escreveu foi para provar aos incrédulos de sua época que JESUS CRISTO ressuscitou e que era o filho de DEUS (Jo 20.30,31)
Sendo João mais jovem correu mais depressa que Pedro, mas sendo mais reverente parou na entrada, mas quando Pedro chegou, com sua irreverência natural entrou correndo e ficou olhando e estudando o que havia acontecido; João agora entra e se lembra de que JESUS foi embalsamado (Jo 19.38-42) com muita mirra e aloés (cem arréteis = aproximadamente 80 Kg daquele composto) e o envolveram com lençóis como era costume judaico (enrolavam o corpo nos lençóis como múmia) e amarraram, com um lenço o seu queixo à sua cabeça para não ficar aberta a sua boca.
Vendo João que os lençóis estavam arrumados como se um corpo estivera ali dentro e o lenço à parte, separado, no lugar onde estiver a cabeça de JESUS, boquiaberto João creu maravilhado de que seu senhor ressuscitara com um corpo glorioso, espiritual e celeste (1 Co 15.44). Só é salvo quem crer nisso, na ressurreição de JESUS, tenha certeza. (1 Co 15.14).
 
O amigo leitor já pensou em ter um corpo assim? Nós teremos um corpo semelhante ao de JESUS quando da sua volta para nos levar para as moradas eternas (1Co 15.48; Rm 8.29,30; 1Jo 3.2).
 
 
 Sendo hoje considerado pelo mundo cristão o dia da ressurreição de nosso Senhor JESUS CRISTO. é com muita a1egria que estamos estudando este precioso assunto.
Certamente as doutrinas da divindade e da ressurreição do Senhor JESUS são as mais odiadas e hostilizadas por Satanás. O Evangelho que proclamamos não finda no Monte Ca1vário. Ele passa pelo túmulo vazio, desponta no cenáculo e segue a trajetória celestial. Se CRISTO não houvesse ressuscitado seria vã a nossa fé e nulo o nosso testemunho.
 
V- O FATO DA RESSURREIÇÃO
"Se CRISTO não houvesse ressuscitado, de Sua morte não teria havido qualquer fruto". Os dois fatos se completam. A ressurreição de CRISTO é o fato que consuma os fundamentos da fé cristã. Os "deuses" mortos a nada levam. O CRISTO ressuscitado nos conduz à presença do Pai. (SP 1)
1. Predito por Davi. Como um profeta habilmente inspirado por DEUS, o rei Davi predisse a ressurreição de JESUS (SI 16.10).
2. Predito por Isaias. O profeta messiânico no capítulo 53 de seu livro, por muitos considerados" o Evangelho do Antigo Testamento", aborda a ressurreição do Senhor, nos versos 10 a 12.
3. Predito pelo próprio CRISTO. Lemos tais predições em vários lugares, tais como: Mt 12.38-40; 17.22,23; 20.18,19; 26.32; Lc 9.22; Jo 2.18-22,etc. Pelas Escrituras, JESUS demonstrou que já estava escrito, desde séculos passados, que o CRISTO (o Messias, o Ungido de DEUS) padeceria, para depois ressuscitar dentre os mortos ao terceiro dia.
 
VI- AS PROVAS DA RESSURREIÇÃO
1. As provas são Inequívocas, porque estão fundamentadas Da Infalível Palavra de DEUS.
a. O túmulo vazio. é considerado o grande troféu do Cristianismo. Um teste­munho absolutamente incontestável e que exalta o extraordinário poder de DEUS. Emesto Renan, o ateísta francês do século passado, escarnecendo dos crentes declarou: "Os cristãos vivem na fragrância de um túmulo vazio". Ele cria que estava zombando dos cristãos, mas na realidade, estava proclamando uma das mais profundas verdades do cristianismo: o túmulo vazio de JESUS, prova irrefutável de que Ele venceu a morte, coisa que ninguém jamais fez, nem fará.
b. O silêncio dos fariseus e dos romanos. Jamais qualquer pessoa destes dois grupos ousou negar a ressurreição de JESUS, tão evidente que ela se tomou. Eles odiavam essa mensagem mas não puderam refutá-la.
c. A mudança do dia de adoração dos discípulos. A ressurreição causou um impacto tão grande na mente e no coração dos discípulos que eles fixaram em suas mentes um novo dia para suas reuniões. Deixaram o tradicional e legal sétimo dia e passaram a usar o primeiro dia da semana (Mc 16.2), isto é, o domingo. (SP 2)
 
2. As aparições pessoais de JESUS
a. A Maria Madalena (Mc 16.9-11; Jo 20.18).
b. A algumas mulheres (Mt 28.9,10)
c. A Pedro, no domingo da ressurreição (Lc 24.34; 1 Co 15.5).
d. Aos dois discípulos, no caminho de Emaús (Mc 16.12; Lc 24.13-35).
e. Aos discípulos (Mc 16.14; Lc 24.36-43; Jo 20.19,20).
f. Aos onze discípulos com Tomé (Jo 20.26).
g. Aos sete discípulos, no Mar da Galiléia (Jo 21.1).
h. A quinhentos irmãos (1 Co 15.6).
i. A Tiago (1Co 15.7).
 
Há outras aparições, mas cremos que estas são suficientes.
 
 
VII- OS RESULTADOS DA RESSURREIÇÃO
A ressurreição do Senhor JESUS não é um fato isolado e inconseqüente. São muitos os resultados que dele emanaram. Estudemos alguns:
1. JESUS está vivo. Se CRISTO não houvesse ressuscitado, seria um defunto. Se Ele fosse um defunto, a igreja não seria a Esposa do Cordeiro (Ap 21.9), e sim sua viúva Mas Ele de fato ressuscitou e está vivo para sempre. E porque vive, intercede pelos seus (Hb 7.25) e também pelos transgressores (ls 53.12).
 
2. Ele está presente. O CRISTO ressuscitado é um CRISTO onipresente (Mt 28.20b). Por toda parte podemos sentir a manifestação dessa presença gloriosa e amiga. Ele está inspirando os pregadores que proclamam sua Palavra, as ações dos que proclamam. Entemecidamente está salvando os que nEle crêem, de todo o coração.
 
3. Ele está conduzindo a Igreja. O CRISTO ressuscitado é Senhor, Rei e Cabeça da igreja. Como Senhor, todos lhe
servimos de coração. Como Rei, dita as normas de ação de seu governo; como Cabeça nos mantém junto a Si, inseparavelmente ligados, pois somos o seu corpo: o complemento daquele que cumpre tudo em todas as coisas (Cl 1.18; Ef 1.23). Ele é quem dã ministros à igreja (Ef 4.11,12). Ele dã dons aos homens (Ef 4.8). A Igreja O glorifica. exalta, louva e adora.
 
4. Ele está unindo a igreja. Se CRISTO não estivesse realmente vivo não poderia executar o milagre de reunir em um só corpo homens e mulheres de todas as raças tribos e nações (Ap 5.9). Veja o que Ele mesmo dizem Ap 1.17,18.
 
5. Ele está batizando a Igreja. Isso prova que CRISTO ressuscitou e está vivo, Ele continua batizando os salvos com o ESPÍRITO SANTO.
 
6. Ele voltará brevemente. Se CRISTO não estivesse vivo, não teríamos razão de esperá-lo a segunda vez. Mas Ele está vivo! Ele voltará! A cada dia, e em todos os lugares, os sinais estão acontecendo. O CRISTO ressuscitado está às portas. O Rei está voltando.
 

 
VIII- OS PROPÓSITOS DA RESSURREIÇÃO
 A compreensão natural do homem pecador não está apta a discernir os elevados propósitos de tão extraordinário acontecimento. Temos que ter a mente de CRISTO para avaliar as razões, profundas e misteriosas, de Sua ressurreição.
1. Demonstrar sua divindade. A não ressurreição de JESUS tê-lo-ia deixado no túmulo, no mesmo nível dos demais homens. Ele teria sido apenas um mortal a mais. Através de Sua ressurreição o Pai declarou solenemente sua divindade (Rm 1.4). Pela ressurreição, CRISTO demonstrou ser impossível à morte detê­lo (At 2.24). Por causa de uma deliberada e amorosa vontade de salvar os homens, o Pai permitiu a JESUS ficar por três dias na região de sombra da morte, mas a sua divindade não lhe permitiu ficar entre os mortos, pois Ele é o Senhor da vida.
 
2. Aniquilar o medo. "Não vos atemorizeis" , disse o anjo às mulheres (Mc 16.6). O medo, como estado, paralisa a pessoa, tira o Animo c conduz. morte.
Foi o medo a primeira conseqüência do pecado: "Tive medo e me escondi " (Gn 3.10). JESUS muitas vezes bradou com autoridade: "Não temas" (Mt 10.26; 14.27;28.10; Mc 5.36; Lc 5.10; 8:50; 12.7; 12.32).
 
3. Garantir a nossa justificação. Ao entregar-se à morte, na Cruz do Calvário, JESUS lançou a base do edifício de nossa justificação, que somente se tornou concluído com sua ressurreição (Rm 4.25).
 
4. Tornar-se as primícias dos que dormem. Os atuais habitantes. do Céu sabem que algum dia, a igreja do Senhor, subirá para lã também habitar. Eles olham para o CRISTO ressuscitado, sentado à destra do Pai e, sabendo que Ele aqui embaixo provou a morte e sobre ela triunfou mediante a ressurreição, sabem também que na sua ressurreição consiste a garantia da nossa. Ele subiu primeiro. Nós subiremos depois.
 
5. Dinamizar a pregação. A crença na ressurreição de JESUS, produziu uma nova transformação na vida dos discípulos. Antes eram homens fracos, medrosos e desprezados (Lc 24.37,38). Veja por exemplo o intrépido Pedro, que negou o seu mestre por três vezes. Cf. Lc 22.34,54-60.
Após a ressurreição surgem como propagadores alegres, militantes e agressivos. Será que uma crença equivocada em supostas aparições, produziria uma convicção contagiante como a dos discípulos?
 
 
 
 
IX- A RESSURREIÇÃO DO CORPO (BEP-CPAD)
1Co 15.35 “Mas alguém dirá: Como ressuscitarão os mortos? E com que corpo virão?”
A ressurreição do corpo é uma doutrina fundamental das Escrituras. Refere-se ao ato de DEUS, de ressuscitar dentre os mortos o corpo do salvo e reuni-lo à sua alma e espírito, dos quais esse corpo esteve separado entre a morte e a ressurreição.
(1) A Bíblia revela pelo menos três razões por que a ressurreição do corpo é necessária.
(a) O corpo é parte essencial da total personalidade do homem; o ser humano é incompleto sem o corpo. Por conseguinte, a redenção que CRISTO oferece abrange a pessoa total, inclusive o corpo (Rm 8.18-25).
(b) O corpo é o templo do ESPÍRITO SANTO (6.19); na ressurreição, ele voltará a ser templo do ESPÍRITO.
(c) Para desfazer o resultado do pecado em todas as áreas, o derradeiro inimigo do homem (a morte do corpo) deve ser aniquilado pela ressurreição (15.26).
(2) Tanto as Escrituras do AT (cf. Hb 11.17-19 com Gn 22.1-4; Sl 16.10 com At 2.24ss; Jó 19.25-27; Is 26.19; Dn 12.2; Os 13.14), como as Escrituras do
NT (Lc 14.13,14; 20.35,36; Jo 5.21,28,29; 6.39,40,44,54;  Co 15.22,23; Fp 3.11; 1Ts 4.14-16; Ap 20.4-6,13) ensinam a ressurreição futura do corpo.
(3) Nossa ressurreição corporal está garantida pela ressurreição de CRISTO (ver Mt 28.6; At 17.31; 1Co 15.12,20-23).
(4) Em termos gerais, o corpo ressurreto do crente será semelhante ao corpo ressurreto de Nosso Senhor (Rm 8.29; 1Co 15.20,42-44,49; Fp 3.20,21; 1Jo 3.2). Mais especificamente, o corpo ressurreto será:
(a) um corpo que terá continuidade e identidade com o corpo atual e que, portanto, será reconhecível (Lc 16.19-31);
(b) um corpo transformado em corpo celestial, apropriado para o novo céu e a nova terra (15.42-44,47,48; Ap 21.1);
(c) um corpo imperecível, não sujeito à deterioração e à morte (15.42);
(d) um corpo glorificado, como o de CRISTO (15.43; Fp 3.20,21);
(e) um corpo poderoso, não sujeito às enfermidades, nem à fraqueza (15.43);
(f) um corpo espiritual (i.e., não natural, mas sobrenatural), não limitado pelas leis da natureza (Lc 24.31; Jo 20.19; 1Co 15.44);
(g) um corpo capaz de comer e beber (Lc 14.15; 22.16-18,30; 24.43; At 10.41).
(5) Quando os crentes receberem seu novo corpo se revestirão da imortalidade (15.53). As Escrituras indicam pelo menos três propósitos nisso:
(a) para que os crentes venham a ser tudo quanto DEUS pretendeu para o ser humano, quando o criou (cf. 2.9);
(b) para que os crentes venham a conhecer a DEUS de modo completo, conforme Ele quer que eles o conheçam (Jo 17.3);
(c) a fim de que DEUS expresse o seu amor aos seus filhos, conforme Ele deseja (Jo 3.16; Ef 2.7; 1Jo 4.8-16).
(6) Os fiéis que estiverem vivos na volta de CRISTO, para buscar os seus, experimentarão a mesma transformação dos que morrerem em CRISTO antes do dia da ressurreição deles (15.51-54). Receberão novos corpos, idênticos aos dos ressurretos nesse momento da volta de CRISTO. Nunca mais experimentarão a morte física.
(7) JESUS fala de uma ressurreição da vida, para o crente, e de uma ressurreição de juízo, para o ímpio (Jo 5.28,29).
 
 
http://www.apazdosenhor.org.br/profhenrique/licao8-resposta-oabortoeaeutanasia.htm
 
SÓ DEUS DÁ VIDA E SÓ DEUS A PODE TIRAR.
 
ABORTO
1. A vida humana tem seu início na concepção.
À luz da ética e da moral, o aborto é um crime, pois a vida humana tem início no exato momento da concepção.
Sempre que a Bíblia descreve o nascimento de alguém, deixa claro que a vida humana está presente desde a concepção até o nascimento.
Concepção, gestação e parto não se desvinculam (Gn 4.1).
  Davi, por sua vez, se reconhece no ventre materno como um indivíduo completo que ia sendo formado pelo próprio DEUS (vv.15,16).
 
2. Os direitos do nascituro como um ser humano.
A prática do aborto não deve ser vista como um direito de escolha da mulher.
Pois não leva em conta os direitos do ser em gestação que, aliás, não pode sequer alçar a voz para defender-se.
 Quando a Bíblia se reporta a algumas pessoas chamadas por DEUS desde o ventre (Gn 25.20-23; Is 49.1; Lc 1.15,41; Gl 1.15,16)
Está implicitamente afirmando não só o direito de o ser em gestação nascer, mas de cumprir igualmente os propósitos para os quais vem ao mundo.
 
 
3. A transcendência divina na geração de filhos.
Os princípios bíblicos apontam para a soberania divina em cada concepção.
Toda criatura nasce sob permissão de DEUS, e só Ele, o doador da vida, tem o direito absoluto sobre ela (Is 45.12; Mt 10.28).
Davi, referindo-se à própria concepção:
 "Os teus olhos viram o meu corpo ainda informe, e no teu livro todas estas coisas foram escritas, as quais iam sendo dia a dia formadas, quando nem ainda uma delas havia" (v.16).
Em nenhum momento os defensores do aborto tratam do propósito e da soberania de DEUS concernente à vida humana
Os planos de DEUS, contudo, são inegociáveis como Ele próprio declara ao profeta Jeremias: "Antes que eu te formasse no ventre, eu te conheci; e, antes que saísses da madre, te santifiquei e às nações te dei por profeta" (Jr 1.5).
 
Gn 9.5 - E certamente requererei o vosso sangue, o sangue da vossa vida; da mão de todo animal o requererei, como também da mão do homem e da mão do irmão de cada um requererei a vida do homem.
ÊXODO 21.22,23 = Se alguns homens pelejarem, e ferirem uma mulher grávida, e forem causa de que aborte, porém se não houver morte, certamente aquele que feriu será multado conforme o que lhe impuser o marido da mulher e pagará diante dos juízes. Mas, se houver morte, então, darás vida por vida.
Êxodo 23:26 Não haverá alguma que aborte, nem estéril na tua terra; o número dos teus dias cumprirei.
O aborto é muitas vezes considerado uma maldição.
 
EUTANÁSIA
1. A eutanásia não leva em conta os desígnios de DEUS.
A morte passou a fazer parte da história do homem somente a partir da sua queda no Éden.
DEUS não criou o homem para a morte; criou-o para a vida.
Desejar a morte é algo que somente se manifesta em tempos de profunda crise.
A morte, na verdade, é o resultado do juízo de DEUS sobre os nossos primeiros pais, em virtude de sua desobediência, estendendo-se também a toda raça humana (Gn 3.19; Rm 5.12; 6.23).
Na sentença dada por DEUS a Adão (ver Gn 3.17), vemos claramente a menção à vida: "com dor comerás dela [a terra] todos os dias da tua vida".
O texto pressupõe um tempo para viver que só seria dado por concluído quando chegasse a hora da morte, segundo os desígnios de DEUS, e não conforme a vontade do homem (Ec 3.2).
 
 
2. A eutanásia é uma forma de egoísmo.
A eutanásia, ao invés de ser um gesto de amor para com o paciente, é uma forma cruel de egoísmo.
Na verdade, o que os familiares e outros responsáveis desejam, é descartar-se do paciente já inválido - como nos abortos de fetos deficientes - para se verem livres do problema.
 O que não querem é trabalho.
 Todavia, o amor, proveniente de DEUS, vai até o fim, sempre lutando em favor da vida, como demonstram não só os exemplos bíblicos (ver Lc 8.40-56), mas tantos outros à nossa volta. Ler 1 Jo 3.16.
 
O aborto e a eutanásia são, portanto, fruto da mente doentia dos humanistas, cuja consciência, cauterizada que está pelo pecado, já não reconhece as demandas de DEUS em favor da vida. A raça humana, para os humanistas, é constituída de seres meramente orgânicos, que devem ser eliminados sem qualquer subordinação ao desígnio divino. Mas, como vimos, o nascer e o viver são atos da vontade soberana de DEUS.
 
AUXÍLIOS SUPLEMENTARES: Subsídio Teológico
"Mesmo sem ser uma pessoa completa, o embrião, ou feto, não é subumano; é uma pessoa em formação, em potencial. Da primeira à oitava semana (2 meses), completa-se a formação de todos os órgãos apresentados, inclusive, as impressões digitais. Aos três meses, no útero, o bebê já está formado esperando crescer e sair à luz. Mesmo como o ovo, ou feto, desde a concepção, cremos que o bebê não só tem vida, mas também alma e espírito dentro dele (Zc 12.1). O homem, nesse texto, não é um ser humano adulto, mas um ser criado, com todas as características genéticas, sem dúvida. Assim, DEUS não dá o espírito (e a alma) a um amontoado de células ou a uma coisa, como entendem os materialistas, mas Ele o dá a um ser grande, com potencialidades para nascer.
Há quem defenda a eutanásia ativa, sob o argumento de que 'não se deve manter artificialmente a vida subumana ou pós-humana vegetativa', e que se deve evitar o sofrimento dos pacientes desenganados, com moléstias prolongadas (câncer, AIDS etc). Somos de parecer que o cristão não deve apoiar essa prática, pois consiste em uma ação deliberada e consciente, normalmente por parte do médico, a pedido do paciente, ou de familiares (ou sem consentimento), através da aplicação de algum tipo de agente (substâncias, medicamentos, etc) que leve o paciente à morte, evitando o seu sofrimento. A Bíblia diz: "Não matarás..." (Êx 20.13). O verbo matar, aí, é rasab, que tem o sentido de assassinar intencionalmente (não se aplica ao caso de matar na guerra, em defesa própria etc). A ação do médico, tirando a vida do paciente, é vista como um assassinato, segundo a maioria dos estudiosos da ética cristã. Tradicionalmente, se reconhece que a eutanásia é um crime contra a vontade de DEUS, expressa no decálogo, e contra o direito de vida de todos os seres humanos." (LIMA, Elinaldo Renovato. Ética cristã, confrontando as questões do nosso tempo. Rio de Janeiro: CPAD, 2002, p. 46, 138,139.) Leia mais Revista Ensinador Cristão CPAD, no 24, pág. 40.
 
 
ORIENTAÇÃO PEDAGÓGICA
Ressuscitar significa despertar, levantar dentre os mortos. Converse com seus alunos sobre a imprescindibilidade dessa doutrina. Enfatize que CRISTO foi feito as primícias dos que dormem, e os que morrerem nEle, em sua vinda ressuscitarão à semelhança de sua ressurreição. A Bíblia diz que o mesmo corpo, que foi sepultado, será reerguido (1 Co 15.35-44).
Faça a seus alunos a seguinte pergunta: Como será o corpo da ressurreição?
Diante do estudo logo acima (A RESSURREIÇÃO DO CORPO), coloque as respostas no quadro e explique-as com todo cuidado.
  
Como será o corpo da ressurreição?
a) Visível (Lc 24.39);   
b) Incorruptível (1 Co 15.42,54);
c) Palpável (Jo 20.27);
d) Vivificado (Rm 8.11).
 


INTERAÇÃO
A morte é um fenômeno que se abate sobre a pessoa de qualquer sexo, classe social ou idade. A morte vem! Você já pensou nisso hoje? Não queremos usar de terror psicológico ao abordar esse tema, mas é importante, num mundo materialista onde vivemos, ao menos uma vez, darmo-nos conta de que a qualquer momento teremos de enfrentar esse inevitável fenômeno. Pode ser hoje, amanhã ou daqui alguns anos. Não importa; a "dama enigmática" nos cercará e, fisicamente, nos consumirá. Então, onde estará a nossa esperança? Como nos comportaremos frente à iminência dessa suprema realidade?

OBJETIVOS- Após esta aula, o aluno deverá estar apto a:
Conceituar técnica e biblicamente o evento da morte.
Explicar a morte no Antigo e Novo Testamentos.
Saber que a morte, apesar dos pesares, é o início da vida eterna.

RESUMO DA LIÇÃO 3, A MORTE PARA O VERDADEIRO CRISTÃO
I. O QUE É A MORTE
1. Conceito.
2. O que as Escrituras dizem?
3. É a separação da alma do corpo.
II. A VIDA APÓS A MORTE
1. O que diz o Antigo Testamento.
a) Sheol.
b) A esperança da ressurreição.
2. O que diz o Novo Testamento.
III. MORTE, O INÍCIO DA VIDA ETERNA
1. Esperança, apesar do luto.  
2. A morte de CRISTO e a certeza da vida eterna.
3. A morte: o desfrutar da vida eterna.

SINÓPSE DO TÓPICO (1) Tecnicamente a morte é o cessamento clínico, cerebral e cardíaco irreversível do organismo. Biblicamente, porém, é a separação entre o corpo e a alma. 
SINÓPSE DO TÓPICO (2) As Escrituras denotam o dom da vida como uma existência infinita e, após o evento da morte, o início de uma história eterna de comunhão com DEUS. 
SINÓPSE DO TÓPICO (3) Apesar da dor e do luto, para o cristão, a morte é o início do desfrutar da vida eterna.

AUXÍLIO BIBLIOGRÁFICO- Subsídio Vida Cristã
"Enfrentando a Dor
Os braços de JESUS na Cruz - abertos e estendidos para alcançar a todos - oferecem uma alternativa para nossas rotas de escape e para nossos mecanismos de anulação da dor. Eles nos acenam para que abracemos o sofrimento, a fim de que não fujamos dele; para que aceitemos e suportemos ativamente a angústia, em vez de evitá-la. JESUS era 'homem de dores, experimentado nos trabalhos' (Is 53.3). Nós também devemos, para caminhar na vereda da cura, querer engajar a dor e o sofrimento em nossa vida.
[...] O mesmo é verdade na cura das feridas humanas: enfrentar a dor é o caminho da cura. Em vez de recuar, devemos arremeter em direção à dor e, depois, através dela. Será que estamos desejosos de fazer isso em relação as nossas feridas? Embarcar em uma jornada em direção aos nossos locais obscuros? Abraçar nossas dores? Engajar o sofrimento em nossa vida?
[...] O que envolve abraçar a dor? O que isso pode acarretar em nossa vida? Depende muito da natureza e da profundidade da dor" (SEAMANDS, Stephen. Feridas que Curam: Levando Nossos Sofrimentos à Cruz. 1.ed. Rio de Janeiro: CPAD, 2006, pp. 122-24).

VOCABULÁRIO
Enigmática: Misteriosa; indecifrável.
Efêmeras: Passageira, temporária, transitória.

BIBLIOGRAFIA SUGERIDA
RHODES, Ron. Por que coisas ruins acontecem se DEUS é bom? 1.ed. Rio de Janeiro: CPAD, 2010.
GEISLER, Norman. Teologia Sistemática: Pecado, Salvação, A Igreja e As Últimas Coisas. 1.ed. Vol. 2, Rio de Janeiro: CPAD, 2010.
SEAMANDS, Stephen. Feridas que Curam: Levando Nossos Sofrimentos à Cruz. 1.ed. Rio de Janeiro: CPAD, 2006.

SAIBA MAIS pelaRevista Ensinador Cristão - CPAD, nº 51, p.37.