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02 junho 2011
LIÇÃO 10 - ASSEMBLÉIA DE DEUS - 100 ANOS DE PENTECOSTES
LIÇÃO 10 - ASSEMBLÉIA DE DEUS - 100 ANOS DE PENTECOSTES
Lições Bíblicas do 2º Trimestre de 2011 - CPAD - Jovens e Adultos
MOVIMENTO PENTECOSTAL - As doutrinas de nossa fé
Comentários da revista da CPAD: Pr. Elienai Cabral
Consultor Doutrinário e Teológico da CPAD: Pr. Antonio Gilberto
Complementos, ilustrações, questionários e vídeos: Ev. Luiz Henrique de Almeida Silva
TEXTO ÁUREO
De sorte que as igrejas eram confirmadas na fé e cada dia cresciam em número (Atos 16,5).
VERDADE PRATICA
DEUS levantou as Assembléias de DEUS no Brasil para proclamar ao mundo que JESUS salva, cura, batiza com o ESPÍRITO SANTO e em breve voltará
LEITURA DIÁRIA
Segunda- Jl 2.28-32; At 2.1-12 - O pentecostalismo e a obra do ESPÍRITO SANTO através da Igreja
Terça- At 2.37-47 - O pentecostalismo e os tempos apostólicos
Quarta - 1 Co 12.1-11 - O pentecostalismo e os dons espirituais
Quinta -Ef 4.11, 12 - O pentecostalismo e os dons ministeriais
Sexta - Mc 16.15 20 - O pentecostalismo e a evangelização
Sábado- At 2.4-11 - O pentecostalismo e a obra missionária
Leitura Bíblica em Classe: I Coríntios 3.6-11
6 Eu plantei, Apolo regou; mas DEUS deu o crescimento. 7 Por isso, nem o que planta é alguma coisa, nem o que rega, mas DEUS, que dá o crescimento. 8 Ora, o que planta e o que rega são um; mas cada um receberá o seu galardão segundo o seu trabalho. 9 Porque nós somos cooperadores de DEUS; vós sois lavoura de DEUS e edifício de DEUS. 10 Segundo a graça de DEUS que me foi dada, pus eu, como sábio arquiteto, o fundamento, e outro edifica sobre ele; mas veja cada um como edifica sobre ele. 11 Porque ninguém pode pôr outro fundamento além do que já está posto, o qual é JESUS CRISTO.
PALAVRAS-CHAVE - Movimento Pentecostal - "Surgiu no finai do século 19. Enfatiza a atualidade da doutrina do batismo no ESPÍRITO SANTO e dos dons espirituais."
Daniel Berg
Conheça a história do missionário, evangelista, pastor e fundador das Assembleias de DEUS no Brasil
Berg fundou as Assembleias de DEUS no Brasil em 18 de junho de 1911, juntamente com Gunnar Vingren e 18 crentes batistas de Belém (PA) que creram na doutrina do batismo no ESPÍRITO SANTO.
DANIEL BERG
(1884–1963)
Missionário, evangelista, pastor e fundador das Assembleias de DEUS no Brasil. Nasceu em 19 de abril de 1884, na pequena cidade de Vargön, na Suécia, às margens do lago de Vernern. Quando recém-nascido, o padre da cidade visitou inúmeras vezes a casa de seus pais para convencê-los a batizá-lo, mas nada conseguiu. Por isso, desde criança, Daniel era mal visto pelo padre, que, desprestigiado, passou a dizer que a criança que não fosse batizada por ele jamais sairia de Vargön. “Já naquele tempo pude observar a desvantagem e o perigo de o povo ter uma fé dirigida, sem liberdade. A religião que dominava minha cidadezinha e arredores impossibilitava as almas de terem um encontro com o Salvador”, conta o pioneiro em suas memórias.
Quando o evangelho começou a entrar nos lares de Vargön, seus pais, Gustav Verner Högberg e Fredrika Högberg, o receberam e ingressaram na Igreja Batista. Logo procuraram educar o filho segundo os princípios cristãos. Em 1899, quando contava 15 anos de idade, Daniel converteu-se e foi batizado nas águas na Igreja Batista de Ranum.
Em 1902, aos 18 anos, pouco antes do início da primavera nórdica, deixou seu país. Embarcou a 5 de março de 1902, no porto báltico de Gothemburgo, no navio M.S. Romeu, com destino aos Estados Unidos. “Como tantos outros haviam feito antes de mim”, frisava. O motivo foi a grande depressão financeira que dominara a Suécia naquele ano.
Em 25 de março de 1902, Daniel desembarcou em Boston. No Novo Mundo, sonhava, como tantos outros de sua época, em realizar-se profissionalmente. Mas DEUS tinha um plano diferente e especial para sua vida.
De Boston, viajou para Providence, Rhode Island, para se encontrar com amigos suecos, que lhe conseguiram um emprego numa fazenda. Permaneceu nos Estados Unidos por sete anos, onde se especializou como fundidor. Com saudades do lar, retornou à cidade natal, onde o tempo parecia parado. Nada havia se modificado. Só Lewi Pethrus*, seu melhor amigo, companheiro de infância, não morava mais ali. “Vive em uma cidade próxima, onde prega o evangelho”, explicou sua mãe.
Logo chegou a seu conhecimento que seu amigo recebera o batismo no ESPÍRITO SANTO, coisa nova para sua família. A mãe do amigo insistiu para que Daniel o visitasse. Aceitou o convite. No caminho, estudou as passagens bíblicas onde se baseava a “nova doutrina”.
Chegando à igreja do amigo Lewi Pethrus (Igreja Batista de Lidköping), encontrou-o pregando. Sentou e prestou atenção na mensagem. Após o culto, conversaram longamente sobre a nova doutrina. Daniel demonstrou ser favorável. Em seguida, despediu de seus pais e partiu, pois sua intenção não era permanecer na Suécia, mas retornar à América do Norte.
Em 1909, em meio à viagem de retorno aos Estados Unidos, Daniel orou com insistência a DEUS, pedindo o batismo no ESPÍRITO SANTO. Como não estava preocupado como da primeira vez, posto que já conhecia os EUA, canalizou toda a sua atenção à busca da bênção.
Ao aproximar-se das plagas norte-americanas, sua oração foi respondida. A partir de então, sua vida mudou. Daniel passou a pregar mais a Palavra de DEUS e a contar seu testemunho a todos.
Ainda em 1909, por ocasião de uma conferência em Chicago, Daniel encontrou-se com o pastor batista Gunnar Vingren, que também fora batizado no ESPÍRITO SANTO. Os dois conversaram horas sobre as convicções que tinham. Uma delas é que tanto um como o outro acreditava que tinham uma chamada missionária. Quanto mais dialogavam, mais suas chamadas eram fortalecidas.
Quando Vingren estava em South Bend, Daniel Berg estava trabalhando em uma quitanda em Chicago quando o ESPÍRITO SANTO mandou que se mudasse para South Bend. Berg abandonou seu emprego e foi até lá, onde encontrou Vingren pastoreando a igreja Batista dali. “Irmão Gunnar, JESUS ordenou-me que eu viesse me encontrar com o irmão para juntos louvarmos o seu nome”, disse Berg. “Está bem!”, respondeu Vingren com singeleza. Passaram, então, a encontrar-se diariamente para estudarem as Escrituras e orarem juntos, esperando uma orientação de DEUS.
Após a revelação divina dada ao irmão Olof Uldin de que o lugar para onde deveriam ir era o Pará, no Brasil, Daniel Berg, contra a vontade dos seus patrões, abandonou o emprego. Eles argumentaram: “Aqui você pode pregar o Evangelho também, Daniel; não precisa sair de Chicago”. Mas ele estava convicto da chamada e não voltou atrás.
Ao se despedir, Berg recebeu de seu patrão uma bolacha e uma banana. Essa era uma tradição antiga nos Estados Unidos. Simbolizava o desejo de que jamais faltasse alimento para a pessoa que recebesse a oferta.
Esse gesto serviu de consolo para Berg, que em seguida partiu com Vingren para Nova Iorque, e de lá para o Brasil em um navio.
No Pará, Daniel, com 26 anos de idade, logo se empregou como caldereiro e fundidor na Companhia Port of Pará, recebendo salário mensal de 12 mil réis, passou a custear as aulas de português ministradas a Vingren por um professor particular. No fim do dia, Vingren ensinava o que aprendera a Daniel. Justamente por isso, Berg nunca aprendeu bem a língua portuguesa. O dinheiro que sobrava era usado na compra de Bíblias nos Estados Unidos.
Tão logo começou a se fazer entender na língua portuguesa, passou a evangelizar nas cidades e vilas ao longo da Estrada de Ferro Belém-Bragança, enquanto Vingren cuidava do trabalho recém-nascido na capital. Como o evangelho era praticamente desconhecido no interior do Pará, Berg se tornou o pioneiro da evangelização na região. É que as igrejas evangélicas existentes na época não tinham recursos suficientes para promover a evangelização no interior.
Após a evangelização de Bragança, tornou-se também o pioneiro na evangelização da Ilha de Marajó, onde peregrinou por muitos anos, a bordo de pequenas e grandes canoas. Berg ia de ilha em ilha, levando a mensagem bíblica aos pequenos grupos evangélicos que iam se formando por onde passava.
No início de 1920, Daniel visitou a Suécia, onde se enamorou com a jovem Sara, com quem se casou em 31 de julho daquele ano. Em março de 1921, retornou ao Brasil, acompanhado por sua esposa. O casal teve dois filhos: David e Débora.
Em 1922, seguiu para Vitória (ES) para estabelecer a Assembléia de DEUS naquela capital, permanecendo até 1924, quando foi para Santos fundar a AD no Estado de São Paulo. Em 1927, o casal Berg mudou-se para a capital São Paulo, onde Daniel continuou fazendo seu trabalho de evangelismo até 1930.
Depois de um período de descanso, seguiu para a obra missionária em Portugal, entre os anos 1932-1936, na cidade de Porto. Após passar pela Suécia, retornou ao Brasil, em 11 de maio de 1949. Permaneceu na cidade de SANTO André (SP) até 1962, quando retornou definitivamente para a Suécia.
Daniel Berg sempre foi muito humilde e simples. Em suas pregações e diálogos, sempre demonstrou essas virtudes. Ninguém o via irritado ou desanimado. Sempre que surgia algum problema, estas eram suas palavras: “JESUS é bom. Glória a JESUS! Aleluia! JESUS é muito bom. Ele salva, batiza no ESPÍRITO SANTO e cura os enfermos. Ele faz tudo por nós. Glória a JESUS! Aleluia!”.
No Jubileu de Ouro das Assembleias de DEUS no Brasil, comemorado em Belém, Berg estava lá, inalterado, enquanto os irmãos faziam referência a sua atuação no início da obra. Para ele, a glória era única e exclusivamente para JESUS. Berg considerava-se apenas um instrumento de DEUS.
Nas comemorações do Jubileu no Rio de Janeiro, no Maracanãzinho, quando pastor Paulo Leivas Macalão colocou em sua lapela uma medalha de ouro, Berg externou visivelmente em seu rosto a ideia de que não merecia tal honraria.
Até 1960, Berg recebeu, diretamente de DEUS, a cura de suas enfermidades mediante a oração da fé. Mas, a respeito de suas condições de vida nos seus anos finais, pode-se inferir que não tinha o amparo que merecia. A esse respeito, o pioneiro Adrião Nobre protestou na revista A Seara, edição de novembro-dezembro de 1957, p. 32: “O irmão Berg reside em São Paulo (cidade de SANTO André). Não sei como ele vive ultimamente; tive, contudo, notícias desagradáveis com relação à sua condição de vida – não tem, segundo soube, o descanso que merece, nem o conforto que lhe devemos proporcionar. Irmãos, não sejamos injustos, lembremo-nos de auxiliar o tão amado pioneiro da obra pentecostal no Brasil”.
Em 1963, foi hospitalizado na Suécia. Mesmo assim, ainda trabalhava para o Senhor. Ele saía da enfermaria para distribuir folhetos e orar pelos que se decidiam. A disciplina interna do hospital não lhe permitia fazer esse trabalho, por isso uma enfermeira foi designada para impor-lhe a proibição. Porém, ao deparar-se com o homem de DEUS alquebrado pelo peso dos anos, mas vigoroso em sua tarefa espiritual, não teve coragem e desistiu da tarefa. Berg, então, continuou a oferecer literaturas.
Finalmente, em 27 de maio de 1963, aos 79 anos, Daniel Berg morreu. Sua esposa, Sara, faleceu em 11 de abril de 1981.
Fontes: BERG, Daniel. Enviado por DEUS. Rio de Janeiro: CPAD, 8ª edição, 2000, 208 pp; VINGREN, Ivar. O diário do pioneiro – Gunnar Vingren. Rio de Janeiro: CPAD, 1ª edição, 1973, 222 pp; CONDE, Emílio. História das Assembleias de DEUS no Brasil. Rio de Janeiro: CPAD, 1ª edição, 2000. pp. 19- 50; Ivar Vingren skriver om svensk pingstmission i Brasilien - Från missionsInstitutes serie av missionärsberättelser (Ivar Vingren escreve sobre a missão pentecostal sueca no Brasil - Da série de relatos de missionários do Instituto de Missões). Suécia, 1994, pp. 20-27; DESPERTAMENTO apostólico no Brasil. Tradução: Ivar Vingren. Rio de Janeiro: CPAD, 1987, pp. 7-44; VINGREN, Ivar. Det började i Pará - Svensk Pingstmission i Brasilien (Tudo começou no Pará - missão pentecostal sueca no Brasil). Ekrö, Suécia: MissionsInstitutet-PMU, 1994, pp. 28-34; Boa Semente, Belém (PA), setembro 1930, p. 5; Mensageiro da Paz, CPAD, setembro 1999; janeiro 1997; dezembro 1985; junho 1980; março 1980; agosto 1936, p. 5, 1a quinzena; julho 1936, p. 7, 2a quinzena; fevereiro 1933, p. 7, 2a quinzena; julho 1963 p. 1 2a quinzena; novembro 1933, p. 6, 2a quinzena; novembro 1989, p. 12; setembro 1981; Obreiro, CPAD, jan-mar 1979, pp.42-45; A Seara, CPAD, janeiro 1957, pp. 23-26, 36; julho 1963, pp. 4, 5.
Texto extraído do Dicionário do Movimento Pentecostal, editora CPAD, 1ª edição, 2007, Rio de Janeiro, pgs. 122-124
Gunnar Vingren
Introdução
Nasceu no dia 8 de agosto de 1897, na cidade de Ostra Husby, Suécia. Seu pai era jardineiro, profissão que Vingren seguiu até os 19 anos. Foi criado num genuíno lar cristão. Logo aos 18 anos tornou-se sucessor de seu pai na Escola Dominical; naquele mesmo ano, o Senhor falou claro ao seu coração de que ele seria um missionário.
Seu Preparo
Em 1898, Vingren teve oportunidade de participar de uma Escola Bíblica; ao final daquele mês de estudos, começou já o trabalho missionário no interior de seu país. Em 1903, viajou para os Estados Unidos, e logo ingressou num Seminário Teológico Batista em Chicago. Em 1909, DEUS o encheu de uma grande sede de buscar o batismo no ESPÍRITO SANTO o que não tardou a receber. Ao pregar esta verdade à igreja que pastoreava, começaram os problemas; a igreja se dividiu entre os que criam e os que não criam em sua pregação. Dirigiu-se, então, para South Bend, Indiana, onde a igreja recebeu com gozo as Boas Novas e se tornou uma igreja pentecostal com 20 batizados no ESPÍRITO SANTO no primeiro verão.
Sua Chamada Para o Brasil
Numa reunião de oração, um dos irmãos presentes foi revelado que Gunnar Vingren serviria ao Senhor no Pará, que mais tarde ele descobriu que era um estado no norte do Brasil. Numa outra reunião como aquela, seu futuro companheiro, Daniel Berg, que conhecera numa conferência em Chicago, foi chamado para acompanhá-lo ao Brasil. Depois disto, não demorou muito para que a ida ao campo se tornasse uma realidade. Seus últimos dias na América foram de provas, atestando de que DEUS é quem os chamava para a obra. Finalmente, partiram do porto de Nova Iorque com destino a Belém do Pará no dia 5 de novembro de 1910.
Adaptação ao Campo
No dia 19 de novembro desembarcaram em terras brasileiras. Com certa dificuldade, sobretudo porque não falavam a língua nativa, chegaram até a casa de um pastor batista que lhes ofereceu hospedagem, um corredor escuro no porão da casa e sem janelas. Para aprenderem o português, Daniel trabalhava numa fundição durante o dia, enquanto Gunnar estudava, e à noite, então, ele compartilhava o que tinha aprendido. Apesarda pobreza, da simplicidade da alimentação, das doenças, calor e mosquitos, a chama do Evangelho os enchiam cada vez mais de gozo, atenuando assim o sofrimento.
Primeira Assembléia de DEUS
Depois de seis meses, Vingren foi convidado para dirigir um culto de oração. Sem receio, ensinou-os acerca das operações do ESPÍRITO SANTO e da cura divina. Durante aquela semana,nas reuniões de oração nos lares, o Senhor curou a senhora Celina Albuquerque de uma doença incurável e dias depois a batizou com ESPÍRITO SANTO e com fogo, sendo então a primeira pessoa brasileira a receber a promessa. Na semana seguinte, o pastor da igreja entrou de surpresa num daqueles cultos; depois de declarar várias acusações, insinuando que eles ensinavam falsas doutrinas, provocou uma divisão na igreja que findou na exclusão dos missionários e mais dezoito membros que os apoiaram testificando a verdade. Então, em 18 de junho de 1911 estes formaram a primeira Assembléia de DEUS.
Avanço da Obra
O trabalho missionário não se reteve, avançando de cidade em cidade, onde o Evangelho era pregado e os sinais os seguiam. Sofriam muitas perseguições, sobretudo pelos católicos que eram ensinados que a Bíblia dos protestantes era falsa e se lida os levaria ao inferno; que Maria e os santos são intercessores junto a JESUS; que aqueles que não seguissem o catolicismo iriam para o inferno, e outros. Apesar das dificuldades, onde passavam, o Senhor curava, salvava, batizava com o ESPÍRITO SANTO e manifestava seu poder por seus dons, sinais e maravilhas. Desta forma, a quantidade de crentes crescia a cada dia. Contemplavam, também, o fim daqueles que se levantavam contra a obra, pois era o próprio DEUS quem lhes dava a recompensa. Nos primeiros quatro anos de trabalho foram 384 pessoas batizadas nas águas e 276 no ESPÍRITO SANTO, na igreja de Belém do Pará.
Depois de cinco anos em terras brasileiras, Vingren foi à Suécia, onde por três meses pôde compartilhar as maravilhas que DEUS operara no Brasil. Pouco antes de seu regresso, encontrou-se com uma irmã enfermeira chamada Frida Strandberg que também tinha chamada para o Brasil. Mais tarde eles se casaram em Belém do Pará.
No desejo de que todo o Brasil recebesse a mensagem, foram enviados missionários a Alagoas, Pernambuco, e ele com sua família foram para o sul, iniciando no Rio de Janeiro, depois Santa Catarina e outras cidades no estado de São Paulo. Após outra série de viagens, voltou alguns anos depois para residir permanentemente no Rio de Janeiro. Assim como no Pará, a obra pentecostal no Rio de Janeiro crescia exponencialmente. Vingren participava ali na edição do jornal “Mensageiros da Paz”, além de seu trabalho como pastor e evangelista.
De 5 à 10 de setembro de 1930 houve uma importante Conferência Nacional dos obreiros pentecostais em Natal. A principal decisão foi de que a obra missionária na região norte estaria sendo dirigida exclusivamente por obreiros nacionais. Os anos seguintes foram de grande expansão da obra, sobretudo no Rio de Janeiro.
No dia 15 de agosto de 1932, o pastor Gunnar Vingren e sua família despediam-se da igreja do Rio de Janeiro e do Brasil de volta à Suécia.
Seus Últimos Dias
Já nos últimos anos que viveu no Brasil, Gunnar Vingren vinha tendo alguns problemas de saúde que pioraram bastante depois de chegar à Suécia. No dia 29 de junho de 1933 ele entrou no descanso eterno, mostrando através de suas palavras, o grande amor que tinha pelos irmãos brasileiros. Sua partida, descrita detalhadamente numa carta enviada por sua esposa ao Brasil, foi uma linda experiência para a família, que sentia claramente a glória de DEUS; e sem dúvida para o servo do Senhor, Gunnar Vingren que, sentindo grande gozo e alegria foi recebido na eternidade. (http://sepoangol.org/gunnar.htm)
100 anos das Assembleias de DEUS no Brasil
A origem da denominação está no fogo do reavivamento que varreu o mundo no século 20
"Pouco tempo depois, Gunnar Vingren participou de uma convenção de igrejas batistas, em Chicago. Essas igrejas aceitaram o Movimento Pentecostal. Ali ele conheceu outro jovem sueco que se chamava Daniel Berg. Esse jovem também fora batizado com o ESPÍRITO SANTO.
Após uma ampla troca de informações, experiências e idéias, Daniel Berg e Gunnar Vingren descobriram que DEUS os estava guiando numa mesma direção, isto é: o Senhor desejava enviá-los com a mensagem do Evangelho a terras distantes, mas nenhum dos dois sabia exatamente para onde seriam enviados.
Algum tempo depois, Daniel Berg foi visitar o pastor Vingren em South Bend. Durante aquela visita, quando participavam de uma reunião de oração, o Senhor lhes falou, através de uma mensagem profética, que eles deveriam partir para pregar o evangelho e as bênçãos do avivamento pentecostal. O lugar tinha sido mencionado na profecia: Pará. Nenhum dos presentes conhecia aquela localidade. Após a oração, os dois jovens foram a uma biblioteca à procura de um mapa que lhes indicasse onde o Pará estava localizado. Foi quando descobriram que se tratava de um estado do Norte do Brasil".
História das Assembléias de DEUS no Brasil, Emílio Conde - CPAD
No início do século XX, apesar da presença de imigrantes alemães e suíços de origem protestante e do valoroso trabalho de missionários de igrejas evangélicas tradicionais, nosso país era ainda quase que totalmente católico.
A origem das Assembléias de DEUS no Brasil está no fogo do reavivamento que varreu o mundo por volta de 1900, início do século 20, especialmente na América do Norte.
Os participantes desse reavivamento foram cheios do ESPÍRITO SANTO da mesma forma que os discípulos e os seguidores de JESUS durante a Festa Judaica do Pentecostes, no início da Igreja Primitiva (Atos cap. 2). Assim, eles foram chamados de "pentecostais".
Exatamente como os crentes que estavam no Cenáculo, os precursores do reavivamento do século 20 falaram em outras línguas que não as suas originais quando receberam o batismo no ESPÍRITO SANTO. Outras manifestações sobrenaturais tais como profecia, interpretação de línguas, conversões e curas também aconteceram (Atos cap. 2).
Em 19 de novoembro de 1910, os jovens suecos Gunnar Vingren e Daniel Berg aportaram em Belém, capital do estado do Pará, vindos dos EUA. A princípio, freqüentaram a Igreja Batista, denominação a que ambos pertenciam nos Estados Unidos. Eles traziam a doutrina do batismo no ESPÍRITO SANTO, com a glossolalia - o falar em línguas estranhas - como a evidência inicial. A manifestação do fenômeno já vinha ocorrendo em várias reuniões de oração nos EUA (e também de forma isolada em outros países), principalmente naquelas que eram conduzidas por Charles Fox Parham, mas teve seu apogeu inicial através de um de seus principais discípulos, um pastor negro leigo, chamado William Joseph Seymour, na Rua Azusa, Los Angeles, em 1906.
Quando Daniel Berg e Gunnar Vingren, chegaram ao Brasil, ninguém poderia imaginar que aqueles dois jovens suecos estavam para iniciar um movimento que alteraria profundamente o perfil religioso e até social do Brasil por meio da pregação de JESUS CRISTO como o único e suficiente Salvador da Humanidade e a atualidade do batismo no ESPÍRITO SANTO e dos dons espirituais. As denominações evangélicas existentes na época ficaram bastante incomodadas com a nova doutrina dos missionários, principalmente por causa de alguns irmãos que se mostravam abertos ao ensino pentecostal. Celina de Albuquerque, na madrugada do dia 18 de junho de 1911 foi a primeira crente da igreja Batista de Belém a receber o batismo no ESPÍRITO SANTO, o que não demorou a ocorrer também com outros irmãos. A nova doutrina trouxe muita divergência naquela comunidade, pois um número cada vez maior de membros curiosos visitava a residência de Berg e Vingren, onde realizavam reuniões de oração. Enquanto um grupo aderiu, outro rejeitou. Assim, em duas assembléias distintas, conforme relatam as atas das sessões, os dezenove adeptos do pentecostalismo foram desligados. Convictos e resolvidos a se organizar, em 18 de junho de 1911, juntamente com os missionários estrangeiros, fundaram uma nova igreja e adotaram o nome de Missão da Fé Apostólica. Este foi o primeiro nome dado ao Movimento Pentecostal nos Estados Unidos a partir de 1901 e era também empregado pelo movimento de Los Angeles, mas sem qualquer vínculo administrativo da nova igreja brasileira com William Joseph Seymour. A partir de então, passaram a reunir-se na casa de Celina de Albuquerque. Mais tarde, em 18 de janeiro de 1918 a nova igreja, por sugestão de Gunnar Vingren, foi registrada como Assembléia de DEUS, em virtude da fundação das Assembléias de DEUS nos Estados Unidos, em 1914, em Hot Springs, Arkansas, mas, outra vez, sem qualquer ligação institucional entre ambas as igrejas.
Em poucas décadas, a Assembléia de DEUS, a partir de Belém do Pará, onde nasceu, começou a penetrar em todas as vilas e cidades até alcançar os grandes centros urbanos como São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte e Porto Alegre. As Assembléia de DEUS se expandiram pelo Estado do Pará, alcançaram o Amazonas, propagaram-se para o Nordeste, principalmente entre as camadas mais pobres da população. Chegaram ao Sudeste pelos idos de 1922, através de famílias de retirantes do Pará, que se portavam como instrumentos voluntários para estabelecer a nova denominação aonde quer que chegassem. Nesse ano, a igreja teve início no Rio de Janeiro, no bairro de São Cristóvão, e ganhou impulso com a transferência de Gunnar Vingren, de Belém, PA, em 1924, para a então capital da República. Um fato que marcou a igreja naquele período foi a conversão de Paulo Leivas Macalão, filho de um general, através de um folheto evangelístico. Foi ele o precursor do assim conhecido Ministério de Madureira, como veremos adiante.
A influência sueca teve forte peso no início da formação assembleiana brasileira, em razão da nacionalidade de seus fundadores, e graças à igreja pentecostal escandinava, principalmente a Igreja Filadélfia de Estocolmo, que, além de ter assumido nos anos seguintes o sustento de Gunnar Vingren e Daniel Berg, enviou outros missionários para dar suporte aos novos membros em seu papel de fazer crescer a nova Igreja. Desde 1930, quando se realizou a primeira Convenção Geral dos pastores na cidade de Natal, RN, as Assembléias de DEUS no Brasil passaram a ter autonomia interna, sendo administrada exclusivamente pelos pastores residentes no Brasil, sem contudo perder os vínculos fraternais com a igreja na Suécia. A partir de 1936 a igreja passou a ter maior colaboração das Assembléias de DEUS dos EUA através dos missionários enviados ao país, os quais se envolveram de forma mais direta com a estruturação teológica da denominação.
Em virtude de seu fenomenal crescimento, os pentecostais começaram a fazer diferença no cenário religioso brasileiro. De repente, o clero católico despertou para uma possibilidade jamais imaginada: o Brasil poderia vir a tornar-se, no futuro, uma nação protestante. Tal possibilidade se tornou ainda mais real com a divulgação entre o final de 2006 e início de 2007 por um instituto de pesquisa de que, com vinte milhões de fiéis, o Brasil é o maior país pentecostal do mundo.
O que são as Assembléias de DEUS
As Assembléias de DEUS são uma comunidade protestante, segundo os princípios da Reformada Protestante pregada por Martinho Lutero, no século 16, contra a Igreja Católica. Cremos que qualquer pessoa pode se dirigir diretamente a DEUS baseada na morte de JESUS na cruz. Este é um relacionamento pessoal e significativo com JESUS. Embora sejamos menos formais em nossa adoração a DEUS do que muitas denominações protestantes, a Assembléia de DEUS se identifica com eles na fundamentação bíblica-doutrinária, com exceção da doutrina pentecostal (Hebreus 4.14-16; 6.20; Efésios 2.18).
As Assembléias de DEUS são uma igreja evangélica pentecostal que prima pela ortodoxia doutrinária. Tendo a Bíblia como a sua única regra de fé e prática, acha-se comprometida com a evangelização do Brasil e do mundo, conformando-se plenamente com as reivindicações da Grande Comissão.
A doutrina que distingue as Assembléias de DEUS de outras igrejas diz respeito ao batismo no ESPÍRITO SANTO. As Assembléias de DEUS crêem que o batismo no ESPÍRITO SANTO concede aos crentes vários benefícios como estão registrados no Novo Testamento. Estes incluem poder para testemunhar e servir aos outros; uma dedicação à obra de DEUS; um amor mais intenso por CRISTO, sua Palavra, e pelos perdidos; e o recebimento de dons espirituais (Atos 1.4,8; 8.15-17).
As Assembléias de DEUS crêem que quando o ESPÍRITO SANTO é derramado, ele enche o crente e fala em línguas estranhas como aconteceu com os 120 crentes no Cenáculo, no Dia de Pentecoste. Embora esta convicção pentecostal seja distintiva, as Assembléias de DEUS não a têm como mais importante do que as outras doutrinas (Atos 2.4).
O seu Credo de Fé realça a salvação pela fé no sacrifício vicário de CRISTO, a atualidade do batismo no ESPÍRITO SANTO e dos dons espirituais e a bendita esperança na segunda vinda do Senhor JESUS. Consciente de sua missão, as Assembléias de DEUS não prevalecem do fato de ter, segundo dados do IBGE (Censo 2000), mais de oito milhões de membros. Apesar de sua força e penetração social, optou por agir profética e sacerdotalmente. Se por um lado, protesta contra as iniqüidades sociais, por outro, não pode descuidar de suas responsabilidades intercessórias.
Sua estrutura Administrativa
As Assembléias de DEUS estão organizadas em forma de árvore, onde cada Ministério é constituído pela Igreja-Sede com suas respectivas igrejas filiadas, congregações e pontos de pregação.
As igrejas Assembléias de DEUS atuam em cada lugar sem estarem ligadas administrativamente à uma instituição nacional. A ligação nacional entre as igrejas é feita através dos seus pastores que são filiados a convenções estaduais que, por sua vez, se vinculam a uma Convenção de caráter nacional.
Em cada estado os pastores estão ligados a convenções regionais e a ministérios. Essas convenções, em geral, credenciam evangelistas e pastores, cuidam de assuntos da liderança e de direção das igrejas. Essas convenções operam um tipo de liderança regional entre a igreja local e a Convenção Geral.
A Convenção Geral das Assembléias de DEUS no Brasil (CGADB) é dirigida por uma Mesa Diretora, eleita a cada dois anos numa Assembléia Geral. Para várias áreas de atividades das Assembléias de DEUS a CGADB tem um conselho ou uma comissão. Desta forma, existem o Conselho Administrativo da Casa Publicadora (CPAD), o Conselho de Educação e Cultura Religiosa, o Conselho de Doutrinas, o Conselho Fiscal, o Conselho de Missões, a Secretaria Nacional de Missões (SENAMI), a Escola de Missões das Assembléias de DEUS (EMAD) e a Faculdade Evangélica de Tecnologia, Ciências e Biotecnologia da CGADB (FAECAD).
A CGADB possui sede no Rio de Janeiro e pode ser considerada o tronco da denominação por ser a entidade que desde o princípio deu corpo organizacional à Igreja, e a quem pertence a patente do nome no país.
As Assembléias de DEUS brasileira tem passado por várias cisões que deram origem a diversas convenções e ministérios, com administração autônoma, em várias regiões do país. O mais expressivo dos ministérios é o Ministério de Madureira, cuja igreja já existia desde os idos da década de 1930, fundada pelo pastor Paulo Leivas Macalão e que, em 1958, serviu de base para a estruturação nacional do Ministério por ele presidido, até a sua morte, no final de 1982. Ela deu origem à seguinte entidade:
Convenção Nacional das Assembléias de DEUS no Brasil - Ministério de Madureira
À medida que os anos se passavam, os pastores do Ministério de Madureira (assim conhecido por ter sua sede no bairro de mesmo nome, no Rio de Janeiro), sob a liderança do pastor (hoje bispo) Manoel Ferreira, se distanciavam das normas eclesiásticas da CGADB, segundo a liderança da época, que, por isso mesmo, realizou uma Assembléia Geral Extraordinária em Salvador, BA, em setembro de 1989, onde esses pastores foram suspensos até que aceitassem as decisões aprovadas. Por não concordarem com as exigências que lhes eram feitas, se organizaram numa nova entidade, hoje com cerca de 2 milhões de membros, no Brasil e exterior. Dessa forma surgiu a Convenção Nacional das Assembléias de DEUS no Brasil - Ministério de Madureira - CONAMAD, fundada em 1988.
Outros ramos
Há, ainda, vários ministérios e um grande número de igrejas independentes que usam a nomenclatura Assembléia de DEUS, em diversas regiões do país, que atuam sem vinculação com a CGADB ou com a CONAMAD.
O Compromisso com a Proclamação da Palavra de DEUS
Sendo uma comunidade de fé, serviço e adoração, as Assembléias de DEUS não podem furtar-se às suas obrigações - proclamar o evangelho de CRISTO e promover espiritual, moral e socialmente o povo de DEUS. Somente assim, estaremos nos firmando, definitivamente, como agência do Reino de DEUS.
As Assembléias de DEUS não são a única igreja. DEUS está usando muitos outros para alcançar o mundo para Ele. Nos cenários brasileiro e mundial somos uma das muitas denominações comprometidas em conduzir crianças, adolescentes, jovens e adultos a CRISTO.
Nossa oração nas Assembléias de DEUS é que sejamos usados por DEUS para ajudar os perdidos e propiciar um ambiente onde o ESPÍRITO SANTO possa realizar sua obra especial na vida dos que crêem.
Para mais informações, visite o site da CGADB: www.cgadb.com.br
Fonte: CPAD, Wikipedia e Dicionário do Movimento Pentecostal
No livro "Assembléia de DEUS - Origem, implantação e militância (1911-1946)", do sociólogo cristão Gedeon diz:
Uma época em que "...os primeiros cultos/reuniões foram realizados em residências, alpendres, debaixo de árvores e esquinas. Nestes lugares não havia púlpitos; platéia e oficias estão no mesmo nível..." (p. 149). Contudo, com o passar dos anos, " a igreja cresce, começa a se institucionalizar, adquire um patrimônio, nasce os cargos, surgem os trâmites burocráticos e, fatalmente a problemática da disputa de poder." (p. 148)
100 anos de história (http://www.adbelem.org.br/100/index.php?option=com_content&view=article&id=29&Itemid=25)
O Berço em Belém.
Na virada do século XX, surge em várias partes do mundo e nos Estados Unidos o movimento denominado pentecostal, que difundia uma renovação dos moldes pregados pelas igrejas tradicionais por meio do batismo com o ESPÍRITO SANTO.
Contagiados por esta doutrina, dois jovens missionários suecos residentes nos Estados Unidos, Daniel Berg e Gunnar Vingren, receberam como missão pregar o evangelho em uma terra distante e desconhecida, chamada Pará. Foi então que partiram rumo a Belém, onde desembarcaram no dia 19 de novembro de 1910.
Inicialmente, se integraram à Primeira Igreja Batista do Pará, localizada na Rua João Balbi. Porém, sentiram a necessidade de tomar um novo rumo.
A Missão
Desvinculado da Igreja Batista, o pequeno grupo pioneiro liderado pelos missionários ficou sem lugar para reunir. Foi então que o casal Henrique e Celina Albuquerque ofereceu a ala de sua casa, na Rua Siqueira Mendes, para o início de uma das maiores obras pentecostais do último século.
E no domingo, 18 de junho de 1911, na sala do casal lbuquerque, surge uma nova igreja inicialmente chamada Missão da Fé Apostólica. Somente após sete anos de sua fundação foi denominada Assembléia de DEUS.
O Templo
As reuniões na Rua Siqueira Mendes duraram cerca de três meses. Depois, para facilitar o acesso, a igreja mudou-se para a residência de José Batista de Carvalho, na Rua São Jerônimo (atual Avenida Governador José Malcher).
Somente em 8 de novembro de 1914 os membros passaram a se reunir em seu primeiro templo livre, situado na Travessa Nove de Janeiro. Ali ficaram até 30 de outubro de 1926, quando o pastor Samuel Nyström transferiu a sede da igreja para a Travessa 14 de Março, antigo nº 759. Nesse mesmo local, o pastor Firmino Gouveia inaugurou o tual Templo Central da Assembléia de DEUS em Belém no dia 23 de abril de 1988.
Fé sem Fronteiras
Paralela à obra desenvolvida em Belém, a igreja caminhava a passos largos para a sua expansão, com cultos públicos em vários lugares, orações pelos enfermos e batismos com o ESPÍRITO SANTO. A ilha do Marajó, onde os missionários estiveram apenas um mês após o desembarque em Belém, transformou-se num dos mais ricos berços do movimento Pentecostal Brasileiro.
Começando pelos municípios arredores, o evangelho pentecostal espalhou-se por todo o Estado do Pará. Assim, enquanto Gunnar Vingren cuidava da igreja em Belém, Daniel Berg e um grupo que se formava saiu espalhando a mensagem por lugares como Bragança, Vigia, Timboteua, São Luís do Pará, Capanema, Quatipuru, Bonito, Primavera e Tauari.
O crescimento fenomenal da Assembléia de DEUS está ligado diretamente ao trabalho dos leigos. Desde o início, a igreja valorizou o trabalho dos membros. Isso levou a mensagem pentecostal para os lares, praças e ruas. Fez a igreja entrar nas prisões, hospitais e prédios públicos. Cada fiel da igreja tornou-se um evangelista. Não demorou muito, e alguns desses homens e mulheres estavam cruzando as fronteiras do Pará.
Os resultados deram à igreja pentecostal a dimensão que hoje vemos. O rápido crescimento exigiu novos líderes e norteou a expansão da nova igreja.
Comemorações Inesquecíveis
A cada ano, a Assembléia de DEUS em Belém, no Pará e no Brasil comemora sua existência com uma grande festa. Algumas festas foram marcantes, como o Jubileu e Ouro, em 1961, quando a igreja comemorou meio século de existência. Na ocasião, estiveram presentes o missionário fundador Daniel Berg e o missionário Ivar Vingren, filho do missionário Gunnar Vingren, já falecido na época. A festa do Jubileu não foi apenas local. Em diversas cidades brasileiras essa data histórica foi igualmente festejada. Nesse período, os pentecostais brasileiros eram estimados em cerca de um milhão de pessoas.
Já em 2001, a igreja celebrou seus 90 anos de bem sucedida história. As comemorações oficiais começaram com uma marcha (com aproximadamente 100 mil pessoas) pela cidade de Belém.
Junho de 2011. A Assembléia de DEUS receberá pessoas de todas as partes do mundo, que participarão dos eventos comemorativos deste período que será simbólico para a capital do Estado do Pará. Uma extensa programação vai ser promovida em Belém, reunindo cerca de 300 mil pessoas, visitantes e moradores.
São aguardadas caravanas que se hospedarão nos hotéis e em casas de famílias; que circularão pelas ruas de Belém; que frequentarão os lugares que são referências da história e cultura locais; que encontrarão o acolhimento necessário para festejar. A expectativa é que a rotina da cidade se transforme.
Abrindo a agenda das comemorações pelo centenário está a inauguração do Centro de Convenções do Centenário, no dia 28 de maio, um presente da Assembléia de DEUS para a cidade-berço da igreja. Com capacidade para 20 mil pessoas, está em construção numa área de 40 mil metros quadrados, localizada próximo ao Estádio Olímpico do Pará, o Mangueirão, que também será palco de parte da programação do Centenário.
Durante os dias 16 a 18 de junho, os eventos se concentrarão durante o dia no Centro de Convenções e, à noite, no Mangueirão.
Nos três dias, haverá cultos especiais com o evangelista Reinhard Bonnke, a missionária Helena Raquel e o pastor Silas Malafaia, além de pregadores nacionais e
internacionais que participarão desse momento único.
ASSEMBLÉIA DE DEUS NO BRASIL (http://umadeta.com.br/historico.html)
Daniel Berg e Gunnar Vingren, missionários suecos, após receberem o batismo com o ESPÍRITO SANTO - com evidência de falar em outras línguas - durante o avivamento em Los Angeles e Chicago no início do século 20, DEUS os escolheu para juntos trazerem mensagem pentecostal para o Brasil.
O chamado aconteceu de forma sobrenatural: através de uma profecia, foi revelado que os dois deveriam ir ao Pará. Somente após procurar no mapa mundial os dois missionários tomaram conhecimento de que o local ficava no norte do Brasil. Em obediência à chamada divida, Daniel Berg e Gunnar Vingren chegaram a Belém no dia 19 de novembro de 1910.
Além da barreira do idioma, os dois missionários sofreram com a falta de recursos financeiros, pois, além de serem pobres, não eram mantidos por nenhuma junta missionária. No início, Berg e Vingren participavam de cultos em igrejas protestantes cantando hinos em sueco. Quando passaram a entender o idioma local, iniciaram a testificar de JESUS, enfatizando a salvação, o batismo com o ESPÍRITO SANTO, a cura divina e o uso dos dons espirituais.
A doutrina pentecostal ministrada com a devida base bíblica foi assimilada por parte dos crentes, mas rejeitada por outros. Seis meses depois da chegada a Belém, Vingren foi convidado para dirigir um culto de oração e falou da necessidade de o crente ser revestido do poder do alto. A maioria dos presentes alegrou-se com a mensagem e outras reuniões de oração foram realizadas em casas de crentes que queriam o batismo no ESPÍRITO SANTO como uma realidade em suas vidas. No alvorecer do dia 8 de junho de 1911, a irmã Celina Albuquerque, orando em sua casa, juntamente com outros irmãos, teve o privilégio de ser a primeira evangélica brasileira a receber o cumprimento da promessa, falando em línguas, tal qual os primitivos cristãos no dia de Pentecostes. No dia seguinte, a irmã Maria de Nazaré de Araújo foi também batizada com o ESPÍRITO SANTO.
A evidência da mensagem pentecostal levou a direção da Igreja Batista a uma tomada de posição. Em uma reunião extraordinária, foi solicitado que todos os que estivessem de acordo com a nova doutrina se manifestassem. Para surpresa geral, dezenove irmãos - a maioria, portanto - levantaram-se. Uns porque já eram batizados com o ESPÍRITO SANTO, e os outros, porque criam que poderiam receber a promessa. O grupo alinhado ao ensino pentecostal foi ilegalmente excluído pela minoria presente, delineando as bases do movimento pentecostal no solo brasileiro. Os irmãos desligados da Igreja Batista passaram a reunir-se em um salão na Rua Siqueira Mendes, 79, Cidade Velha, residência do irmão Henrique de Albuquerque. Como a glória do Senhor se manifestava naquele lugar, houve a necessidade de organizar o movimento. No dia 18 de junho de 1911, por deliberação unânime, foi fundada a Missão de Fé Apostólica, posteriormente denominada de Assembléia de DEUS. Supõe-se que o nome escolhido para a nova denominação esteja ligado às igrejas que na América do Norte professavam a mesma doutrina e foram denominados de Assembléia de DEUS ou Igreja Pentecostal.
GUNNAR VINGREN E DANIEL BERG - OS VERDADEIROS VÍNCULOS COM OS NORTE-AMERICANOS
As ligações das Assembleias de DEUS brasileiras com os suecos pentecostais norte-americanos
Quando Gunnar Vingren emigrou da Suécia para os Estados Unidos, em 19 de novembro de 1903, ele chegou a Kansas City (Missouri) e procurou seu tio Carl Vingren (1), que havia sido missionário batista na China e que pastoreara a Primeira Igreja Batista Sueca (atual Bemis Park Baptist) de Omanha (Nebraska), no período de 1898 a 1901 (2). Em Kansas City, Vingren pertenceu e assistiu cultos numa igreja batista sueca da cidade. Em fevereiro de 1904, Vingren viajou para St. Louis (Missouri) e freqüentou a igreja batista sueca local.Começa o avivamento pentecostal em Chicago antes de Azusa StreetDe setembro de 1904 a maio de 1909, Vingren cursou Teologia no Seminário Teológico Batista Sueco na Universidade de Chicago, Illinois, (atualmente Bethel University).Nesse período em que Vingren se encontrava cursando Teologia, o avivamento pentecostal se iniciou em várias igrejas batistas suecas de Chicago, começando pela Segunda Igreja Batista Sueca em 1906, no centro da colônia de imigrantes suecos nas vizinhanças das ruas Vinte e Cinco e Wentworth, lado sul daquela cidade (3). A Segunda Igreja Batista Sueca surgira como filial missionária da Primeira Igreja Batista de Chicago. Seu primeiro culto ocorreu em 27 de novembro de 1873 com 11 pessoas. A organização da igreja aconteceu em 11 de março de 1874 com 12 membros. Nesta assembléia formal, A. B. Orgren, então seminarista, foi eleito pastor da igreja. Durante os primeiros quatorze meses não menos que sessenta novos membros foram acrescentados à igreja, quarenta e dois desses pelo batismo em água. Esta igreja, mais tarde conhecida como Grace Baptist Church, tornou-se bastante destacada na denominação. Primeiro pelo fato de ter sido liderada por pastores talentosos, e em segundo lugar, porque ela se tornou o grande ambiente para o ponto de partida e principal promotora do movimento de avivamento pentecostal, que entre os batistas suecos ficou conhecido como o “Movimento Novo” (Den nya rörelsen).Foi então durante o pastorado de J. W. Hjertstrom (1901-1910) que a Segunda Igreja tornou-se o foco de atenção de toda a denominação batista sueca. Tendo estreita afinidade doutrinária com a fé batista, era natural que o Movimento Pentecostal moderno que se iniciava nessa época nos EUA, chamado entre os batistas suecos de “movimento novo”, viesse afetar seriamente muitas igrejas batistas suecas. Hjertstrom teve uma experiência de despertamento espiritual semelhante ao que ficou convencionado entre os pentecostais de “batismo no ESPÍRITO SANTO”. A Segunda Igreja Batista, então, tornou-se pentecostal. Pastor Hjertstrom escreveu vários artigos no jornal batista sueco Nya Wecko-Posten durante a primeira parte de 1906, relatando algumas notáveis respostas de orações. Segundo Hjertstrom, há quase quatro anos antes de 1906, muitos crentes na Segunda Igreja se reuniam toda segunda-feira à noite para orar em busca do revestimento do ESPÍRITO SANTO e para estudar a Palavra de DEUS a respeito da pessoa e obra do ESPÍRITO SANTO. No mês de fevereiro de 1906 veio a resposta à oração que aqueles crentes faziam a DEUS. O ESPÍRITO SANTO veio sobre eles poderosamente e foi derramado sobre muitos crentes. Vários crentes foram batizados no ESPÍRITO SANTO e falaram línguas estranhas. O que aconteceu na Segunda Igreja Batista Sueca ganhou fama não somente em Chicago mas em todos os Estados Unidos.Estes batismos no ESPÍRITO SANTO ocorreram em Chicago dois meses antes do derramamento pentecostal de Azusa Street, em Los Angeles (Califórnia), que teve início a partir de 9 de abril de 1906.O clímax desse movimento na Segunda Igreja Batista e em Chicago parece ter ocorrido no grande encontro para aprofundamento da vida espiritual que aconteceu de 11 a 14 de fevereiro de 1909. Não somente de Chicago, mas também de muitos pontos distantes vinham pessoas à Segunda Igreja para participar de conferências sobre a vida cheia do ESPÍRITO. Pastor Hjertstrom era um homem de grandes talentos. Um orador fervoroso com capacidade incomum em relação ao idioma sueco, uma imaginação prolífica, uma voz musical e um caloroso coração. Ele se lançou com toda a força de uma personalidade forte no “Movimento Novo” e tornou-se seu principal defensor entre os batistas suecos. Era um movimento pentecostal com maior ênfase na vida cheia do ESPÍRITO e logo se espalhou a outras áreas do país. No entanto, muitos deixaram a igreja e se associaram a grupos pentecostais de suas preferências. Gunnar Vingren busca o batismo com o ESPÍRITO SANTO em ChicagoDe junho de 1909 até fevereiro de 1910, Vingren foi pastor da Primeira Igreja Batista Sueca de Menominee (Michigan) (atual North Shore Baptist Church). Enquanto pastoreava esta igreja, Vingren participou em novembro de 1909 de uma conferência na Primeira Igreja Batista Sueca de Chicago. Ele revelou em sua autobiografia Diário do Pioneiro que foi a esta conferência “com o firme propósito de buscar o batismo com o ESPÍRITO SANTO” (4). Isto dá-nos a entender que essa conferência tinha características pentecostais. Cinco dias depois, informa Vingren, ele recebeu o batismo com o ESPÍRITO SANTO e falou em línguas. Foi nessa época que ele conheceu seu companheiro de missão no Brasil, o batista sueco Daniel Berg.
Certificado de ordenação de Nels Nelson expedido em 1917 pela Scandinavian Assemblies of God, tendo como secretário A. A. Holmgren
Suecos batistas fundam as Assembleias de DEUS escandinavas
Como resultado do movimento pentecostal iniciado entre os batistas suecos de Chicago, surgiram as denominações Scandinavian Independent Assemblies of God (SIAG) [Assembleias de DEUS Independentes Escandinavas] e Scandinavian Assemblies of God (SAG) [Assembleias de DEUS Escandinavas].
No grupo de pastores batistas suecos que se tornaram pentecostais estavam Bengt Magnus Johnson (5) e A. A. Holmgren (6).
Gunnar Vingren pastoreia uma Igreja Batista Sueca pentecostal. Vingren deixou a Primeira Igreja Batista Sueca de Menominee porque os membros que não creram no batismo no ESPÍRITO SANTO o obrigaram se retirar do pastorado. Naquela igreja 31 membros se tornaram pentecostais (7). Em seguida, Vingren assumiu o pastorado da Primeira Igreja Batista Sueca de South Bend (Indiana) cujos membros aceitaram o ensino do batismo no ESPÍRITO SANTO, tendo 20 pessoas batizadas.Gunnar Vingren e Daniel Berg recebem apoio dos lideres suecos pentecostais para virem ao BrasilFoi na igreja de Bengt Magnus Johnson que Vingren e Berg receberam uma oferta que superou os 90 dólares que Vingren havia anteriormente ofertado a William H. Durham para o jornal da Missão da Avenida Norte de Chicago, poucos dias antes de embarcar para o Brasil no dia 5 de novembro de 1910.Em 1911, pastor Bengt Magnus Johnson fundou a Lakeview Gospel Church de Chicago.
Gunnar Vingren e Daniel Berg são sustentados pelos suecos pentecostais dos EUA e mantém vínculos com as igrejas escandinavas
Entre 1911-12, Gunnar Vingren e Daniel Berg foram sustentados pelos crentes pentecostais suecos dos Estados Unidos por meio dos pastores Bengt Magnus Johnson e A. A. Holmgren (8). Em 11 de outubro de 1915, quando empreendeu sua primeira viagem rumo à Suécia, Vingren passou por várias igrejas suecas nos EUA, entre elas, a Missão Apostólica Sueca em Mekersport. Em 23 de outubro do mesmo ano, ele foi para Chicago pregar na igreja do pastor Bengt Magnus Johnson. Ali, Vingren participou de uma conferência com muitos pastores e pregadores presentes. Ele pregou num dos cultos da conferência. Os participantes da conferência se interessaram pelo trabalho missionário no Brasil e levantaram uma oferta para Gunnar Vingren comprar um barco para a missão no rio Amazonas (9).
Em maio de 1917, Vingren, retornando da sua primeira viagem à Suécia, foi a Chicago participar da inauguração de uma igreja do pastor Bengt Magnus Johnson.
Ainda em 1917, Vingren viajou aos Estados de Michigan e Minneápolis, e ali se encontrou com A. A. Holmgren, e teve vários cultos juntos com ele e Bengt Magnus Johnson.
Nels Julius Nelson, missionário sueco entre as Assembléias de DEUS a partir de 1921, foi ordenado missionário em 1917 pela Scandinavian Assemblies of God (IAG) e recebeu sustento financeiro dessas igrejas por meio de A. A. Holmgren (10).
Em 1922, na cidade de St. Paul (Minnesota), cerca de 25 pastores dos grupos SIAG e SAG, decidiram se reunir sob uma bandeira comum e informal chamada Independent Assemblies of God (IAG). A base de sua unidade era a crença de que cada igreja local era livre para administrar e direcionar seus próprios negócios, sem responder a qualquer estrutura denominacional (11).
Ao retornar de sua segunda viagem à Suécia, Vingren permaneceu nos Estados Unidos, de 28 de agosto de 1922 a 20 de janeiro de 1923. Durante este período, ele pregou em cultos de igrejas batistas suecas pentecostais em cidades como Duluth, Minneápolis, Chicago, Nova Iorque e em vários lugares de Minnesota (12).
Em 1926, na primeira Convenção dos Missionários das Assembleias de DEUS no Brasil, na Assembléia de DEUS em São Cristóvão, Rio de Janeiro, com a presença do doutor A. P. Franklin, secretário de missões estrangeiras da Svenska Fria Missionen (Missão Livre Sueca), os missionários suecos reunidos aprovaram que trabalhariam no Brasil em cooperação com a Svenska Fria Missionen da Suécia. Em troca, a referida missão representaria naquele país escandinavo os interesses do trabalho das Assembleias de DEUS no Brasil.O mesmo ficou aprovado em relação à Scandinavian Assemblies of God dos Estados Unidos da América (13).
Reportagem do Boa Semente, noticiando a cooperação mútua entre os missionários suecos e a Scandinavian Assemblies of God dos EUA
Numa carta de 27 de maio de 1932, Vingren revelou que seu sustento financeiro vinha tanto da Igreja Filadélfia de Estocolmo, do pastor Lewi Pethrus, como dos Estados Unidos. Um dos crentes da América do Norte mandava mensalmente uma oferta. Provavelmente, este crente pertencia a uma das congregações pentecostais suecas com as quais Vingren mantinha laços fraternais (14).
A. A. Holmgren (quarto em pé da esquerda para esquerda) no Brasil em 1936 junto com missionários suecos
BIBLIOGRAFIA
OLSON, Adolf. A Centenary history – as related to the Baptist General Conference of America. Chicago, Illinois, EUA: Baptist Conference Press, 1952, p. 262-265, 588-591, 606.VINGREN, Ivar. O diário do pioneiro: Gunnar Vingren. Rio de Janeiro: CPAD, 1ª edição, 1973, 222 p.
Fellowship of Christian Assemblies – Our History (USA). Disponível em acesso em 26/03/2009.
NOTAS
(1) No Diário do Pioneiro (1973:68) consta que Carl Vingren fora missionário batista na China e Adolf Olson, historiador dos batistas suecos americanos, informa que ele também foi pastor da Primeira Igreja Batista Sueca de Minneapolis, de 1912-1918, e da Igreja Batista Sueca de Kingsburg, na Califórnia, de 1918 a 1924. (OLSON, Adolf. A Centenary history – as related to the Baptist General Conference of America. Chicago, Illinois, EUA: Baptist Conference Press, 1952, p. 184, 400.)
(2) OLSON, Adolf. A Centenary history – as related to the Baptist General Conference of America. Chicago, Illinois, EUA: Baptist Conference Press, 1952, p. 359.
(3) Nos primeiros momentos de imigração sueca na América era comum o povo sueco se estabelecer em colônias tanto em áreas rurais e em grandes cidades. Nesses lugares surgiam importantes comunidades suecas com lojas, hospedagens e igrejas de acordo com os padrões suecos, e o idioma sueco era usado quase exclusivamente. (OLSON, Adolf. A Centenary history – as related to the Baptist General Conference of America. Chicago, Illinois, EUA: Baptist Conference Press, 1952, p. 262-63.)
(4) VINGREN, Ivar. O diário do pioneiro: Gunnar Vingren. Rio de Janeiro: CPAD, 1ª edição, 1973, p. 19.
(5) Este pastor sueco é sempre citado como B. M. Johnson no livro Diário do Pioneiro.
(6) Pastor A. A. Holmgren foi secretário da Scandinavian Assemblies of God e redator do jornal sueco publicado nos EUA, Saningens Vittne. Ele veio ao Brasil em 1936 para participar da Convenção Geral das Assembléias de DEUS realizada em Belém do Pará que comemorou os 25 anos de fundação das ADs no Brasil. Holmgren era considerado um grande amigo dos crentes assembleianos. (DANIEL, Silas. História da Convenção Geral das Assembléias de DEUS no Brasil. Rio de Janeiro: CPAD, 1ª edição, 2004, convenção 1936; Mensageiro da Paz, CPAD, agosto 1936, p. 5, 7, 1ª quinzena; agosto 1936, p. 6, 2ª quinzena).
(7) The History of the Thirteenth Street Baptist Church of Menominee, Michigan – 1887-1962 (histórico apostilado).
(8) DESPERTAMENTO apostólico no Brasil. Tradução: Ivar Vingren. Rio de Janeiro: CPAD, 1987, p. 15.
(9) VINGREN, p. 67.
(10) NELSON, Samuel. Nels Nelson: o apóstolo pentecostal brasileiro. Rio de Janeiro: CPAD, 1ª edição, 2001, p. 114.
(11) Lewi Pethrus, pastor da Igreja Filadélfia de Estocolmo (Suécia) influenciou os pentecostais escandinavos norte-americanos por meio de suas visitas e obras sobre “igreja livre”. Sua base em Chicago era a Philadelphia Church, fundada em 1926. (Fellowship of Christian Assemblies – Our History (USA). Disponível em acesso em 26/03/2009; PETHRUS, Lewi. Memoarer – Den anständiga sanningen. Stockholm: C. E. Fritzes Bokförlags Artiebolag, 1953, p. 28-38.)
(12) VINGREN, p. 113.
(13)Boa Semente. Belém do Pará, setembro de 1926, p. 5.
(14) VINGREN, p. 196, 197.
INTERAÇÃO
A Assembléia de DEUS no Brasil não nasceu por acaso. Foi o Senhor quem plantou a "semente" no coração de Daniel Berg e Gunnar Vingren e a fez germinar, crescer e dar muitos frutos. Homens e mulheres, cheios do ESPÍRITO SANTO, ajudaram a construíra sua história. Você também faz parte desta trajetória de êxitos e triunfos em CRISTO. É sua responsabilidade dar continuidade ao legado deixado pelos fervorosos e destemidos servos do Senhor. Glorifique ao Senhor pelos cem anos de genuíno pentecostalismo e continue a proclamar que JESUS salva, cura, batiza com o ESPÍRITO SANTO e em breve voltará.
OBJETIVOS - Após esta aula, o aluno deverá estar apto a:
Explicar como se deu o chamado missionário de Daniel Berg e Gunnar Vingren.
Conhecer como foi a fundação da Assembléia de DEUS no Brasil.
Saber que a Assembléia de DEUS é a pioneira do Movimento Pentecostal brasileiro.
ORIENTAÇÃO PEDAGÓGICA
Professor, sugerimos para a aula de hoje que você faça cópias do quadro abaixo para os alunos. Utilize o quadro ao concluir o terceiro tópico da lição. Diga aos alunos que o mapa mostra como a chama pentecostal se propagou em nossa nação. Enfatize o fato de que hoje as Assembléias de DEUS estão presentes em todos os estados brasileiros. Somos a maior denominação pentecostal do Brasil. Conclua orando juntamente com seus alunos. Agradeça ao Senhor por todas as bênçãos e pelo crescimento das ADs em nossa nação.
As pessoas e o ano mencionados se referem a quem primeiro levou a mensagem pentecostal e quando a pregou, não representando necessariamente quem e quando a Assembléia de DEUS foi fundada em cada estado.
QUESTIONÁRIO DA LIÇÃO 10 - ASSEMBLÉIA DE DEUS - 100 ANOS DE PENTECOSTES
RESPONDA CONFORME A REVISTA DA CPAD DO 2º TRIMESTRE DE 2011
Complete os espaços vazios e marque com "V" as respostas corretas e com "F" as falsas.
TEXTO ÁUREO
1- Complete:
De sorte que as igrejas eram __________________________ na ______________________ e cada dia _____________________ em número (Atos 16,5).
VERDADE PRATICA
2- Complete:
DEUS _____________________ as Assembléias de DEUS no Brasil para ______________________ ao mundo que JESUS salva, cura, batiza com o ESPÍRITO SANTO e em _______________________ voltará.
INTRODUÇÃO
3- Por ocasião do Centenário das Assembléias de DEUS no Brasil é fundamental que a imensa multidão de seus membros e congregados estude o que?
( ) Como DEUS chamou os seus pioneiros.
( ) Como DEUS começou a derramar do seu ESPÍRITO SANTO sobre todos os que crêem.
( ) Como DEUS fez prosperar essa obra em todos os rincões de nossa querida pátria.
I. O CHAMADO MISSIONÁRIO DOS PIONEIROS
4- Como foi a experiência pentecostal de Daniel Berg?
( ) Em 25 de março de 1902, o jovem sueco Daniel Berg, com 18 anos e crente batista, desembarcou em Boston, nos Estados Unidos.
( ) Depois de sete anos, retornou a Suécia e conheceu a nova doutrina do batismo com o ESPÍRITO SANTO por meio do pastor Lewi Pethrus que fora seu amigo de infância.
( ) Quando retornou aos Estados Unidos, em Chicago, ele recebeu a promessa pentecostal em 15 de setembro de 1909.
5- Como foi a experiência pentecostal de Gunnar Vingren?
( ) Em 19 de novembro de 1903, o jovem sueco Gunnar Vingren chegou a Kansas City (EUA).
( ) Era crente batista e trabalhara como evangelista na Suécia.
( ) Recebeu o batismo com o ESPÍRITO SANTO em novembro de 1909 numa conferência em Chicago.
6- Como foi o encontro em Chicago e a visão do Pará?
( ) Gunnar Vingren e Daniel Berg se conheceram em 1909, na cidade de Chicago.
( ) Os dois descobriram que tinham uma chamada missionária.
( ) Adolf Uldin, membro da Igreja Batista sueca em South Bend, que Vingren pastoreava, profetizou que eles iriam para um lugar chamado "Pará".
( ) Vingren descobriu num mapa na biblioteca de sua cidade que Pará era um Estado do Norte do Brasil.
( ) DEUS, então, revelou-lhes, quando estavam orando, em outra ocasião, que deveriam sair de Nova Iorque com destino ao Pará no dia 5 de novembro de 1910.
II. A FUNDAÇÃO DA ASSEMBLÉIA DE DEUS NO BRASIL
7- Como foi a viagem dos dois missionários a bordo do navio Clement?
( ) Decidido a atender ao chamado divino para a obra missionária no Brasil, Vingren deixou em 12 de outubro de 1910, o pastorado da igreja em South Bend.
( ) Decidido a atender ao chamado divino para a obra missionária no Brasil, Daniel Berg saiu do seu emprego numa quitanda em Chicago.
( ) Após terem experiências marcantes em relação ao dinheiro de que precisariam para viajar, embarcaram em Nova Iorque na terceira classe do navio Clement rumo ao Brasil.
( ) Na viagem de quatorze dias, tiveram de experimentar uma comida nada agradável.
( ) Eles ficaram ali, deitados na terceira classe, orando durante todo o tempo.
( ) Certo dia, Daniel profetizou que o Senhor estava com eles, e verdadeiramente sentiram isso em seus corações.
( ) Durante o período em que estavam no navio, oraram por um companheiro de viagem e evangelizaram um outro que veio a aceitar a CRISTO como Salvador.
8- Como foi a chegada ao Pará e a doutrina pentecostal? Complete:
Chegaram a Belém do Pará em 19 de ______________________ de 1910. Em Belém, moraram no porão da Igreja _______________________. Nos cultos e reuniões de oração da igreja, Vingren e Berg, quando começaram a falar o idioma português, pregavam a respeito do ________________________ com o ESPÍRITO SANTO. O objetivo deles era pregar o evangelho de ____________________ aos seus ouvintes. Celina Martins Albuquerque, membro da Igreja ______________________, creu na mensagem pentecostal pregada pelos jovens missionários e recebeu o _________________________ com o ESPÍRITO SANTO quando orava de ______________________ em sua casa, no dia 2 de junho de 1911, juntamente com outra irmã da sua igreja, Maria de _________________________.
9- Como nasceu a Assembléia de DEUS? Complete:
O batismo com o ESPÍRITO SANTO da irmã Celina Albuquerque, e também, da irmã Maria de Nazaré, que ocorreu na noite do dia 2 de junho, fez surgir uma _____________________ na Igreja _____________________ de Belém, que culminou na __________________________ de 13 membros, no dia 13 de junho de 1911. No dia 18 do mesmo mês e ano, Domingo, com 18 pessoas presentes mais Vingren e Berg, nasceu, na casa de Celina Albuquerque, a Missão de Fé __________________________, que, em 11 de janeiro de 1918, foi registrada oficialmente como Sociedade Evangélica __________________________ de DEUS.
III. DO NORTE PARA TODO O BRASIL
10- Como foi o trabalho evangelístico e a expansão nacional?
( ) Daniel Berg e Gunnar Vingren, juntamente com os primeiros membros da igreja, começaram a realizar cultos em outros locais em Belém.
( ) Daniel Berg e Gunnar Vingren, juntamente com os primeiros membros da igreja, começaram a evangelizar em lugares distantes de Belém, principalmente nas ilhas paraenses.
11- Quais os primeiros novos companheiros missionários que foram chegando?
( ) Otto e Adina Nelson (1914), Samuel e Lina Nystrõm (1916), Frida Vingren (191 7) e Joel e Signe Carlson (1918).
12- Quais os primeiros pastores ordenados pela igreja?
Isidoro Filho (1912); Absalão Piano (191 3); Crispiniano de Melo; Pedro Trajano; Adriano Nobre; Clímaco Bueno Aza (1918); José Paulino Estumano de Morais (1919); Bruno Skolimowski (1921).
13- Apesar das muitas lutas e perseguições, aconteceram os primeiros passos para a fundação de igrejas em todas as regiões do país, como foi?
( ) Membros das igrejas, missionários estrangeiros e pregadores nacionais, impelidos pelo ardor evangelístico pentecostal, começaram a visitar outros estados, principalmente onde tinham parentes.
14- Quando se iniciaram as igrejas Assembléias de DEUS em todo o Brasil? Complete:
Ceará (1914); Alagoas (1914); Paraíba (1914); Roraima (1915); Pernambuco (1916); Rio Grande do Norte (1911, 1918); ____________________ (1921); ESPÍRITO SANTO (1922); Rondônia (1922); São Paulo (1923); Rio de Janeiro (1924); Rio Grande do Sul (1 924); ______________________ (1 926); Piauí (1 927); Minas Gerais (1927); __________________________ (1927); Paraná (1928); Santa Catarina (1920, 1931); ______________________ (1932); Goiás (1936); Mato Grosso (1 936); Mato Grosso do Sul (1944) e Distrito Federal (1956).
15- Como os missionários escandinavos (suecos, noruegueses e finlandeses) desenvolveram a doutrina das Assembléias de DEUS, no Brasil? Complete:
Nas primeiras cinco décadas das Assembléias de DEUS, os missionários escandinavos tomaram iniciativas que contribuíram para o desenvolvimento doutrinário da igreja. Eles fundaram ______________________ (Boa Semente, O Som Alegre, Mensageiro da Paz), criaram as _________________________ Bíblicas para a Escola Dominical, editaram os primeiros ___________________ (Cantor Pentecostal e Harpa Cristã), publicaram livros e folhetos evangelísticos, promoveram as primeiras _________________________ Bíblicas que duravam um mês, e fundaram a Casa Publicadora das Assembléias de DEUS (CPAD) em 1940.
16- Como os missionários norte-americanos desenvolveram a doutrina das Assembléias de DEUS, no Brasil? Complete:
Em _____________________, os primeiros missionários das Assembléias de DEUS norte-americanas chegaram oficialmente ao Brasil. Eles passaram a atuar juntamente com a liderança __________________________, principalmente no ensino bíblico e, investiram na publicação de ___________________ teológicos, no ensino _________________ formal e no estabelecimento gráfico da ______________________.
17- Quem está dentre os missionários pioneiros nessas áreas do desenvolvimento bíblico-doutrinário das Assembléias de DEUS, no Brasil? Complete:
Gunnar Vingren, _____________________ Vingren, Samuel Nystrõm, Nils Kastberg, Otto _____________________, Nels Nelson, Joel Carlson, ____________________ Bergstén, Orlando Boyer, N. Lawrence Olson, John Peter Kolenda, João _____________________ e Ruth Dóris Lemos, Thomas Reginald Hoovere Bernhard Johnson Jr.
18- Como está a Assembléia de DEUS em nossos dias? Complete:
A igreja chegou ao seu primeiro centenário apresentando um crescimento vertiginoso e acelerado, consolidando-se como a _____________________ expressão do pentecostalismo brasileiro. Numa estimativa feita em 2005, com bases em números do Censo Brasileiro, divulgada no jornal Mensageiro da Paz, as Assembléias de DEUS teriam chegado a ____________________ milhões de fiéis espalhados por todo o país em 2010, e representariam 40% dos _________________________ brasileiros ao completar 100 anos de fundação. São mais de ______________________ mil pastores, mais de seis mil igrejas-sede, mais de dois mil missionários, milhares de obreiros e mais de __100__ mil locais de cultos nos mais de cinco mil municípios brasileiros.
CONCLUSÃO
19- Complete:
Somos a continuidade do trabalho iniciado pelos _______________________ Gunnar Vingren e Daniel Berg. O Centenário não deve ser apenas um fato para comemorarmos, mas para despertar-nos a __________________________ pregando a _________________________ que deu início à nossa caminhada em território nacional: JESUS salva, cura, batiza com o ESPÍRITO SANTO e em breve voltará!
SINOPSE DO TÓPICO (1)
Depois de serem batizados com o ESPÍRITO SANTO, os jovens Daniel Berg e Gunnar Vingren receberam de DEUS o chamado para virem ao Brasil.
SINOPSE DO TÓPICO (2)
No Brasil, os jovens missionários pregavam fervorosamente a respeito do batismo com o ESPÍRITO SANTO.
SINOPSE DO TÓPICO (3)
A chama pentecostal se propagou por todo solo brasileiro. A Assembléia de DEUS cresceu e se organizou doutrinariamente. Hoje é a maior denominação pentecostal brasileira.
AUXILIO BIBLIOGRÁFICO - Subsídio Bibliológico
Daniel Berg e o seu trabalho no Brasil
"No Pará, Daniel, com 26 anos de idade, que logo se empregou como caldereiro e fundidor na Companhia Porto of Pará, recebendo salário mensal de 12 mil réis, passou a custear as aulas de português ministradas a Vingren por um professor particular. No fim do dia, Vingren ensinava o que aprendera a Daniel. Justamente por isso, Berg nunca aprendeu bem a língua portuguesa. O dinheiro que sobrava era usado para comprar Bíblias nos Estados Unidos.
Tão logo começou a se fazer entender na língua portuguesa, passou a evangelizar nas cidades e vilas ao longo da Estrada de Ferro Belém-Braqança, enquanto Vinqren cuidava do trabalho recém-nascido na capital. Como o evangelho era praticamente desconhecido no interior do Pará, Berg se tornou o pioneiro da evangelização na região. É que as igrejas evangélicas existentes na época não tinham recursos suficientes para promover a evangelização no interior.
Após a evangelização em Bragança, tornou-se também o pioneiro na evangelização na Ilha de Marajó, onde peregrinou por muitos anos, a bordo de pequenas e grandes canoas. Berg ia de ilha em ilha, levando a mensagem bíblica aos pequenos grupos evangélicos que ia se formando por onde passava. Daniel Berg sempre foi muito humilde e simples. Em suas pregações e diálogos, sempre demonstrou essas virtudes. Ninguém o via irritado ou desanimado" (ARAUJO, Isael. Dicionário do Movimento Pentecostal. 1 .ed. Rio de Janeiro: CPAD, 2007, p. 123).
BIBLIOGRAFIA SUGERIDA
VINGREN, Ivar. O Diário do Pioneiro. 1. ed. Rio de Janeiro: CPAD, 2010.
ARAUJO, Isael. Dicionário do Movimento Pentecostal. t .ed. Rio de Janeiro: CPAD, 2007.
AUXÍLIO BIBLIOGRÁFICO II - Subsídio Biográfico "Escolhido por DEUS
Nasci em Ostra Husby, Õstergõtland, Suécia, em 8 de agosto de 1879. Meu pai era jardineiro. Por serem crentes, meus país procuraram desde a minha infância ensinar-me os caminhos e preceitos do Senhor. Quando eu ainda era bem pequeno, ia à Escola Dominical, da qual, meu pai era dirigente. Aos 11 anos de idade concluí o curso primário e comecei a ajudar meu pai no ofício de jardineiro. Continuei nessa atividade até os 19 anos.
Eu era um menino de apenas 9 anos de idade quando senti a chamada de DEUS na minha vida. Senti-me atraído por DEUS de uma forma especial, e costumava orar muito. Às vezes reunia outras crianças comigo e orava com elas. Porém, com 12 anos dc idade desviei-me do Senhor e tornei-me um filho pródigo. Caí profundamente no pecado até os 17 anos, quando o Senhor outra vez me chamou. Isso aconteceu em 1896. Eu resolvera ir ao culto de vigília de ano-novo e entregar-me outra vez ao Senhor. Fui com meu pai para esse culto, e fiz o que havia resolvido. Aleluia!
Aos 18 anos fui batizado nas águas. Isto aconteceu numa igreja Batista em Wraka, Smaland, Suécia, no mês de março ou abril de 1897. Neste mesmo ano tornei-me sucessor de meu pai no trabalho da Escola Dominical. Isto aumentou muito a minha necessidade de DEUS e de sua graça. Ainda neste ano, em 14 de julho, li numa revista um artigo sobre as grandes necessidades e sofrimentos de tribos nativas no exterior, o que me fez derramar muitas lágrimas. Subi para o meu quarto e ali prometi a DEUS pertence-lhe e pôr-me à sua disposição para honra e glória do seu nome. Orei também insistentemente para que Ele me ajudasse a cumprir essa promessa.
No mês de outubro realizamos uma festa para levantar dinheiro a fim de ajudar um irmão que ia sair para o campo missionário como evangelista. Tudo o que eu tinha nessa oportunidade eram 6 coroas, e eu as entreguei como oferta. Quando voltei para casa depois da festa, senti uma alegria imensa, e ouvi uma voz que me dizia: 'Tu também irás ao campo de evangelização da mesma forma que Emílio!'
Fiquei um ano mais no meu trabalho, mas sempre participando dos cultos, testificando e tratando de ganhar almas para JESUS. Continuei à frente da Escola Dominical até o fim de outubro de 1898. Depois de muitas orações dos irmãos, fui para uma escola bíblica em Gõtabro, Nárke. Os dirigentes daquela escola eram os pastores Emílio Custavsson e CJ.A. Kihlstedt" (VINGREN, Ivar. O Diário do Pioneiro. 1. ed. Rio de Janeiro: CPAD, 2010, pp. 19, 20).
RESPOSTAS DO QUESTIONÁRIO EM http://www.apazdosenhor.org.br/profhenrique/videosebdnatv.htm
AJUDA
CPAD - http://www.cpad.com.br/ - Bíblias, CD'S, DVD'S, Livros e Revistas. BEP - BÍBLIA de Estudos Pentecostal.
VÍDEOS da EBD na TV, DE LIÇÃO INCLUSIVE - http://www.apazdosenhor.org.br/profhenrique/videosebdnatv.htm
BÍBLIA ILUMINA EM CD - BÍBLIA de Estudo NVI EM CD - BÍBLIA Thompson EM CD.
Nosso novo endereço: http://www.apazdosenhor.org.br/profhenrique/
Veja vídeos em http://ebdnatv.blogspot.com, http://www.ebdweb.com.br/ - Ou nos sites seguintes: 4Shared, BauCristao, Dadanet, Dailymotion, GodTube, Google, Magnify, MSN, Multiply, Netlog, Space, Videolog, Weshow, Yahoo, Youtube.
www.portalebd.org.br (Pr. Caramurú)
BANCROFT, E. H. Teologia Elementar. São Paulo, IBR, 1975.
SILVA, S. P. da. Quem É DEUS. Rio de Janeiro, CPAD, 1991.
CEGALLA, D. P. Novíssima Gramática da Língua Portuguesa. São Paulo, Companhia Editora Nacional, 1977.
RIGGS, R. M. O ESPÍRITO SANTO. São Paulo, Vida. 1981.
DUEWELL, W. L. Deixe DEUS Guiá-lo Diariamente. São Paulo, Candeia, 1993.
GEE, D. A Respeito do Dons Espirituais. São Paulo, Vida, 1977.
BÍBLIA. Português. Bíblia Sagrada. Edição contemporânea. São Paulo, Vida, 1994.
SILVA, S. P. da. Apocalipse Versículo por Versículo. Rio de Janeiro, CPAD, 1995.
McNAIR, S. E. A Bíblia Explicada. Rio de Janeiro, CPAD, 1994.
CHAMPLIN, R. N. O Novo Testamento Interpretado. Milenium, 1982.
SILVA, S. P. da. A Existência e a Pessoa do ESPÍRITO SANTO. Rio de Janeiro, CPAD
Assembléia de DEUS - Origem, implantação e militância (1911-1946), do sociólogo cristão Gedeon Alencar, publicado pela editora Arte editorial.
Movimento Pentecostal - As Doutrinas da Nossa Fé - CPAD - Autor: Elienai Cabral
Dicionário do Movimento Pentecostal - CPAD - Autor: Isael Araujo
100 Mulheres que Fizeram a História das Assembleias de DEUS no Brasil - Autor: Isael Araujo
Diário de um Pioneiro: 288 páginas - CPAD - Gunnar Vingren
Memórias de Daniel Berg: 240 páginas - CPAD - Daniel Berg
História das Assembléias de DEUS no Brasil: 360 páginas - CPAD - Emílio Conde
26 maio 2011
LIÇÃO 9 - A PUREZA DO MOVIMENTO PENTECOSTAL
LIÇÃO 9 - A PUREZA DO MOVIMENTO PENTECOSTAL
Lições Bíblicas do 2º Trimestre de 2011 - CPAD - Jovens e Adultos
MOVIMENTO PENTECOSTAL - As doutrinas de nossa fé
Comentários da revista da CPAD: Pr. Elienai Cabral
Consultor Doutrinário e Teológico da CPAD: Pr. Antonio Gilberto
Complementos, ilustrações, questionários e vídeos: Ev. Luiz Henrique de Almeida Silva
TEXTO ÁUREO
"Mas recebereis a virtude do ESPÍRITO SANTO, que há de vir sobre vós; e ser-me-eis testemunhas tanto em Jerusalém como em toda a Judéia e Samaria e até aos confins da terra" (At 1.8).
VERDADE PRÁTICA
O Movimento pentecostal é a maior demonstração de que a igreja de CRISTO não é uma mera organização, mas um organismo vivo.
LEITURA DIÁRIA
Segunda - At 2.1.4 - O nascimento do Pentecostalismo
Terça - At 2.4 - O sinal mais evidente do Pentecostalismo
Quarta - At 8.16,1 7; 9.1 7; 19.2,5,6 - A atualidade do batismo com o ESPÍRITO SANTO
Quinta - At 10.44,45 - O ESPÍRITO SANTO é derramado entre os gentios
Sexta - 1 Co 14.22 - Um sinal para os infiéis
Sábado - 1 Co 14.5 - Línguas estranhas
LEITURA BÍBLlCA EM CLASSE - Atos 2.1-4,14-17
1 - Cumprindo-se o dia de Pentecostes, estavam todos reunidos no mesmo lugar; 2 - e, de repente, veio do céu um som, como de um vento veemente e impetuoso, e encheu toda a casa em que estavam assentados. 3 - E foram vistas por eles línguas repartidas, como que de fogo, as quais pousaram sobre cada um deles. 4 - E todos foram cheios do ESPÍRITO SANTO e começaram a falar em outras línguas, conforme o ESPÍRITO SANTO Ihes concedia que falassem.
14 - Pedro, porém, pondo-se em pé com os onze, levantou a voz e disse-Ihes: Varões judeus e todos os que habitais em Jerusalém, seja-vos isto notório, e escutai as minhas palavras. 15 - Estes homens não estão embriagados, como vós pensais, sendo esta a terceira hora do dia. 16 - Mas isto é o que foi dito pelo profeta Joel: 17 - E nos últimos dias acontecerá, diz DEUS, que do meu ESPÍRITO derramarei sobre toda a carne; e os vossos filhos e as vossas filhas profetizarão, os vossos jovens terão visões, e os vossos velhos sonharão sonhos;
PALAVRA-CHAVE - Pureza: Estado ou qualidade de puro.
SEMANAS = SHAVUOT (Pentecostes)
Em Levítico 23:16 encontramos a expressão hebraica hamishshïm yom (LXX = pentêkonta hêmeras) que significa cinqüenta dias. Era comemorada cinqüenta dias depois da festa das primícias quando era ofertado o primeiro molho de trigo da colheita (Lv.23:11,12,15,16; Dt.16:9), aos 6 do mês de Sivan, que corresponde ao mês de junho em nosso calendário. Comemorada após cinqüenta dias ou sete semanas, recebeu também o nome de festa das semanas = hagh shabhu'ôth (Ex.34:22; Dt.16:10), ou dia das primícias = yôm habbikkürïm (Ex.23:16; Nm.28:26). Comemorava a entrega da lei que foi dada no monte Sinai durante este período (Compare Ex.19:1,11 com Ex.12:6,12). Enquanto os pães asmos eram sem fermento, os pães desta oferta continham fermento (Lv.23:16-18), e deveriam ser movidos com os pães das primícias perante o Senhor (Lv.23:20).
Evento Correspondente no Novo Testamento: Pentecostes (At.2:1; At.20:16; I Co.16:8)
Assim como os pães das primícias eram movidos (Lv.23:9-14), também os pães levedados deveriam ser movidos juntamente com eles (Lv.23:20; Rm.6:5). O Pentecoste tipifica a descida do ESPÍRITO SANTO para formar a Igreja. Por causa disto está presente o fermento porque o mal está presente na Igreja (Mt.13:33; At.5:1-10; 15:1). Assim como CRISTO foi removido da sepultura; os cristãos também foram simbolicamente movidos (At.4:31). Nas primícias eram oferecidos molhos de hastes separadas frouxamente reunidas, mas no Pentecoste há uma verdadeira união de partes formando uma única massa. A descida do ESPÍRITO SANTO uniu os discípulos, antes separados, em um só corpo (I Co.10:16,17; I Co.12:12,13,20).
Pentecoste comemora então a vinda do ESPÍRITO SANTO, que foi dado cinqüenta dias após a ressurreição de CRISTO. Assim como a lei foi dada nesse período, no tempo do Antigo Testamento, para o povo de Israel, o ESPÍRITO SANTO foi dado, também nesse período, para a Igreja (II Co.3:3-11). Os 120 discípulos (At.1:15) reunidos no dia de Pentecoste, sobre os quais caiu o ESPÍRITO SANTO, representavam a colheita dos primeiros frutos (Rm.8:23; Tg.1:18; Ap.14:4; Mt.13:30; 21:34). A Igreja tem a Primícia do ESPÍRITO.
Comentários da BEP - CPAD
2.1 PENTECOSTE. Pentecoste era a segunda grande festa sagrada do ano judaico. A primeira grande festa era a Páscoa. Cinqüenta dias após esta, vinha a festa de Pentecoste, nome este derivado do gr. penteekostos (=qüinquagésimo). Era também chamada Festas das Colheitas, porque nela as primícias da sega de grãos eram oferecidas a DEUS (cf. Lv 23.17). Da mesma forma, o dia de Pentecoste simboliza, para a igreja, o início da colheita de almas para DEUS neste mundo.
2.2,3 UM VENTO... IMPETUOSO, E... LÍNGUAS REPARTIDAS, COMO QUE DE FOGO. As manifestações externas de um som como de um vento poderoso e das línguas de fogo (vv. 2,3) demonstram que DEUS estava ali presente e ativo, de modo poderoso (cf. Êx 3.1-6; 1 Rs 18.38,39). O fogo talvez simbolize a consagração e a separação dos crentes para DEUS, visando a obra de glorificar a CRISTO (Jo 16.13,14) e de testemunhar dEle (1.8). Estas duas manifestações antecederam o batismo no ESPÍRITO SANTO, e não foram repetidas noutros relatos similares do livro de Atos.
2.4 CHEIOS DO ESPÍRITO SANTO. Qual é o significado da plenitude do ESPÍRITO SANTO recebida no dia de Pentecoste?
(1) Significou o início do cumprimento da promessa de DEUS em Jl 2.28,29, de derramar seu ESPÍRITO sobre todo o seu povo nos tempos do fim (cf. 1.4,5; Mt 3.11; Lc 24.49; Jo 1.33; ver Jl 2.28,29).
(2) Posto que os últimos dias desta era já começaram (v. 17; cf. Hb 1.2; 1 Pe 1.20), todos agora se vêem ante a decisão de se arrependerem e de crerem em CRISTO (3.19; Mt 3.2; Lc 13.3; ver At 2.17).
(3) Os discípulos foram do alto... revestidos de poder (Lc 24.49; cf. At 1.8), que os capacitou a testemunhar de CRISTO, a produzir nos perdidos grande convicção no tocante ao pecado, à justiça, e ao julgamento divino, e a desviá-los do pecado para a salvação em CRISTO (cf. 1.8 notas; 4.13,33; 6.8; Rm 15.19; ver Jo 16.8).
(4) O ESPÍRITO SANTO já revelou sua natureza como aquele que anseia e pugna pela salvação de pessoas de todas as nações e aqueles que receberam o batismo no ESPÍRITO SANTO ficaram cheios do mesmo anseio pela salvação da raça humana (vv. 38-40; 4.12,33; Rm 9.1-3; 10.1). O Pentecoste é o início das missões mundiais (1.8; 2.6-11,39).
(5) Os discípulos se tornaram ministros do ESPÍRITO. Não somente pregavam JESUS crucificado e ressuscitado, levando outras pessoas ao arrependimento e à fé em CRISTO, como também influenciavam essas pessoas a receber o dom do ESPÍRITO SANTO (vv. 38,39) que eles mesmos tinham recebido no Pentecoste (v. 4). Levar outros ao batismo no ESPÍRITO SANTO é a chave da obra apostólica no NT (ver 8.17; 9.17,18; 10.44-46; 19.6).
(6) Mediante este batismo no ESPÍRITO, os seguidores de CRISTO tornaram-se continuadores do seu ministério terreno. Continuaram a fazer e a ensinar, no poder do ESPÍRITO SANTO, as mesmas coisas que JESUS começou, não só a fazer, mas a ensinar (1.1; Jo 14.12).
2.4 COMEÇARAM A FALAR EM OUTRAS LÍNGUAS. Para um exame do significado do falar em línguas ocorrido no dia de Pentecoste e noutras ocasiões, na igreja do NT, e da possibilidade de falsas línguas estranhas, ver o estudo O FALAR EM LÍNGUAS.
2.14-40 O DISCURSO DE PEDRO NO DIA DE PENTECOSTE. O discurso de Pedro no dia de Pentecoste, juntamente com sua mensagem em 3.12-26, contém um padrão para a proclamação do evangelho.
(1) JESUS é o Senhor e CRISTO crucificado, ressurreto e exaltado (vv. 22-36; 3.13-15).
(2) Estando agora à destra do Pai, JESUS CRISTO recebeu autoridade para derramar o ESPÍRITO SANTO sobre todos os crentes (vv. 16-18,32,33; 3.19).
(3) Todos devem colocar sua fé em JESUS como Senhor, arrepender-se dos seus pecados e ser batizados, demonstrando o perdão dos pecados (vv. 36-38; 3.19).
(4) Os crentes devem esperar o prometido dom do ESPÍRITO SANTO, ou o batismo nEle, uma vez tendo crido e se arrependido (vv. 38,39).
(5) Aqueles que atenderem com fé, devem separar-se do mundo e salvar-se dessa geração perversa (v. 40; 3.26).
(6) JESUS CRISTO voltará para restaurar completamente o reino de DEUS (3.20,21).
2.16 DITO PELO PROFETA JOEL. O batismo no ESPÍRITO SANTO e as manifestações espirituais acompanhantes são cumprimentos de Jl 2.28,29. Joel, no século VIII a.C., profetizou um grande derramamento do ESPÍRITO SANTO sobre todo o povo de DEUS (ver Jl 2.28,29).
2.17 NOS ÚLTIMOS DIAS.
(1) No AT os últimos dias eram tidos como o tempo em que o Senhor agiria poderosamente, julgando o mal e concedendo salvação ao seu povo (cf. Is 2.2-21; 3.18 4.6; 10.20-23; Os 1.2; Jl 1.3; Am 8.9-11; 9.9-12). (2) O NT revela que os últimos dias começaram com a primeira vinda de CRISTO e o derramamento inicial do ESPÍRITO sobre o povo de DEUS, e que terminarão com a segunda vinda do Senhor (Mc 1.15; Lc 4.18-21; Hb 1.1,2). Este período específico é caracterizado como a era do juízo contra o mal, da autoridade sobre os demônios, da salvação da raça humana e da presença aqui do reino de DEUS.
(a) Estes últimos dias serão assinalados pelo poder do ESPÍRITO SANTO (Mt 12.28).
(b) Os últimos dias abrangem a investida do poder de DEUS, através de CRISTO, contra o domínio de Satanás e do pecado. Mesmo assim, a guerra apenas começou; não chegou ao fim, pois o mal e a atividade satânica ainda estão fortemente presentes (Ef 6.10-18). Por isso, somente a segunda vinda de JESUS aniquilará a atividade do poder maligno e encerrará os últimos dias (cf. 1 Pe 1.3-5; Ap 19).
(c) Os últimos dias serão um período de testemunho profético, conclamando todos a se arrependerem, crerem em CRISTO e experimentarem o derramamento do ESPÍRITO SANTO (1.8; 2.4,38-40; Jl 2.28-32). Devemos proclamar a obra salvífica de CRISTO, no poder do ESPÍRITO, mesmo enquanto antevemos o dia final da ira (Rm 2.5), i.e.: o grande e glorioso Dia do Senhor (2.20b). Devemos viver todos os dias em vigilância, esperando o dia da redenção e a volta de CRISTO para buscar o seu povo (Jo 14.3; 1 Ts 4.15-17).
(d) Os últimos dias introduzem o reino de DEUS com sua demonstração de pleno poder (ver Lc 11.20). Devemos ter a plenitude desse poder no conflito contra as forças espirituais do mal (2 Co 10.3-5; Ef 6.11,12) e no sofrimento por causa da justiça (Mt 5.10-12; 1 Pe 1.6,7)
2.17 VOSSOS FILHOS E AS VOSSAS FILHAS PROFETIZARÃO. Aqui o falar noutras línguas (vv. 4,11) está relacionado à profecia (vv. 17,18). Deste modo, falar em línguas é uma forma de profetizar. O significado básico aqui, de profecia, é o uso da nossa voz para o serviço e a glória de DEUS sob o impulso direto do ESPÍRITO SANTO. No livro de Atos:
(1) os 120 todos foram cheios do ESPÍRITO SANTO e começaram a falar em outras línguas, conforme o ESPÍRITO SANTO lhes concedia que falassem (2.4); (
2) o ESPÍRITO SANTO desceu sobre Cornélio e sua casa. Todos, entre eles Pedro, os ouviam falar em línguas e magnificar a DEUS (10.44-47); e
(3) os discípulos em Éfeso, quando veio sobre eles o ESPÍRITO SANTO; e falavam línguas e profetizavam (19.6).
Para estudarmos essa lição vamos utilizar
Lição 1 - O Derramamento do ESPÍRITO SANTO prometido
Terceiro Trimestre de 2006
TEMA – Doutrinas bíblicas pentecostais – Centenário do Movimento Pentecostal Mundial (1906-2006)
COMENTARISTA da revista: Pr. Antonio Gilberto
TEXTO ÁUREO :
De sorte que, exaltado pela destra de DEUS e tendo recebido do Pai a promessa do ESPÍRITO SANTO, derramou isto que vós agora vedes e ouvis"
(At 2.33).
JESUS recebeu o ESPÍRITO SANTO, não foi batizado como nós somos, pois ELE é o batizador e não o que recebe o batismo, mas o que dá. De maneira especial o ESPÍRITO SANTO veio sobre JESUS que como homem precisava recebê-LO e como DEUS precisava doá-lo.
VERDADE PRÁTICA:
DEUS é infinitamente poderoso para hoje derramar sobre nós o seu ESPÍRITO como um rio transbordante, assim como fez no passado.
LEITURA BÍBLICA EM CLASSE: Atos 2.14-21
14. Pedro, porém, pondo-se em pé com os onze, levantou a voz e disse-Ihes: Varões judeus e todos os que habitais em Jerusalém, seja.vos isto notório, e escutai as minhas palavras. 15. Estes homens não estão embriagados, como vós pensais, sendo esta a terceira hora do dia. 16. Mas isto é o que foi dito pelo profeta Joel: 17. E nos últimos dias acontecerá, diz DEUS, que do meu ESPÍRITO derramarei sobre toda a carne; e os vossos. filhos e as vossas filhas profetizarão, os vossos jovens terão visões, e os vossos velhos sonharão sonhos; 18. e também do meu ESPÍRITO derramarei sobre os meus servos e minhas servas, naqueles dias, e profetizarão; 19 - e farei aparecer prodígios em cima no céu e sinais em baixo na terra: sangue, fogo e vapor de fumaça. 20. O sol se converterá em trevas, e a lua, em sangue, antes de chegar o grande e glorioso Dia do Senhor; 21. e acontecerá que todo aquele que invocar o nome do Senhor será salvo.
O derramamento do ESPÍRITO SANTO (2:1-13).
Depois de terminarem os dias de espera, o ESPÍRITO SANTO veio sobre o grupo reunido dos discípulos de modo inédito, acompanhado de sinais sobrenaturais e fazendo com que irrompessem em louvores a DEUS em línguas diferentes das suas próprias. Na medida em que os discípulos saíam para as ruas, a sua atividade estranha atraía a atenção das pessoas que ficaram atônitas com aquilo que ouviram. Muitas ficaram assombradas, mas algumas estavam dispostas a buscar uma explicação racionalística e algo desonrosa daquilo que acontecia.
Somente Lucas se refere à história de como o ESPÍRITO veio sobre a igreja pela primeira vez, mas está firmemente assegurada a historicidade essencial do incidente. A Sua colocação em Atos corresponde à posição do nascimento de JESUS no Evangelho, e o seu significado é que a igreja agora está equipada com a tarefa do testemunho e da missão, e imediatamente passa a empreendê-Ia. A história contém o cumprimento da profecia em 1 :4-5 e, assim, descreve como os discípulos foram batizados com o ESPÍRITO SANTO; mais corretamente, é a primeira ocorrência desta experiência. Ao mesmo tempo, o evento cumpre as profecias de Isaías 32:15 e Jo 2:28-32, indicando, assim, que chegaram os últimos dias. Alguns estudiosos detectaram na história um contraste deliberado com a história de BabeI (Gn capo 11) e o equivalente cristão à outorga da Lei no Sinai. A primeira destas possibilidades não tem base no texto, ao passo que a evidência em prol da última é mais sólida, mas não convence totalmente.
1. Pentecoste é o nome dado no Novo Testamento à Festa das Semanas, quando a ceifa do trigo era celebrada por uma festa de um dia, durante a qual se oferecia sacrifícios especiais (~x 23 :16; Lv 23 :15 :21 ; Dt 16:9-12). Assim como outras festas se associavam com eventos na história de Israel (e.g. a Páscoa com o êxodo do Egito), assim também no judaísmo a festa se associava com a renovação da aliança feita com Noé e depois com Moisés (Jubileus 6); no judaísmo do século 11, o Pentecoste foi considerado como sendo o dia em ,que a Lei foi outorgada no Sinai. É interessante que havia uma tradição rabínica que dizia que a Lei foi promulgada por DEUS nas línguas das setenta nações do mundo, mas não podemos ter a certeza de que esta tradição fosse corrente no século I. Os discípulos ainda estavam em Jerusalém, alguns estudiosos pensam que estavam no templo, tendo em vista a palavra "casa" no v. 2, mas "casa", empregada assim em isolamento, não pode significar o templo. Sem dúvida, há referência à companhia de 120 pessoas, e não apenas os doze apóstolos, reconstituídos.
2-3. Visto que, noutros lugares, o ESPÍRITO é assemelhado ao vento, e que a palavra aqui empregada (Grego pneuma), pode ter ambos os sentidos, não é de se estranhar que o primeiro dos dois símbolos que acompanhavam a Sua chegada era um som como de um vento; Lucas o descreveu como sendo quase palpável quando disse que encheu toda a casa. A linguagem, conforme devemos notar, é aquela da analogia - um som como o do vento - e indica que tratamos com uma ocorrência sobrenatural. O simbolismo relembra as teofanias do Antigo Testamento (2 Sm 22:16; Jó 37: 10; Ez 13:13): o vento é um sinal da presença de DEUS como ESPÍRITO. O segundo símbolo foi o fogo. Uma chama se dividiu em várias línguas, de modo que cada urna delas pousou sobre urna das pessoas presentes. Outra vez, a descrição é analógica - como de fogo. E, mais urna vez, relembramos as teofanias do Antigo Testamento, especialmente aquela no Sinai Êx 19:18).
4. Com estes sinais externos, veio o ESPÍRITO SANTO como realidade interna e invisível que demonstrou a Sua presença mediante os efeitos sobre os discípulos. Lucas emprega a expressão ficaram cheios para descrever a experiência. Esta palavra se emprega quando as pessoas recebem o revestimento inicial do ESPÍRITO para capacitá-las para o serviço de DEUS (9:17; Lc 1 :15), e também quando ficam inspiradas para fazerem declarações importantes (4:8, 31; 13:9); palavras assim se empregam para descrever o processo contínuo de ser cheio com o ESPÍRITO (13:52, Ef 5:18) ou o estado correspondente de estar cheio (6:3; 5; 7:55; 11 :24; Lc 4:1). Estas referências indicam que se urna pessoa já está cheia do ESPÍRITO, pode receber um novo revestimento para urna tarefa específica, ou um enchimento contínuo. É importante observar, também, que aquilo que aqui se chama. "ficar cheio", também é chamado "batismo" (1:5 e 11 :16), um "derramamento" (2:17-18; 10:45), e um "recebimento" (10:47). O ato básico de receber o ESPÍRITO pode ser descrito como ser "batizado" ou "cheio'; mas o verbo "batizar" não se emprega para experiências subseqüentes.
Boa parte da confusão teológica seria evitada se tomássemos o cuidado de empregar estes termos conforme a maneira bíblica. Devemos notar, outrossim, que aquilo que mais tarde aconteceu a Cornélio e à sua família foi o mesmo que aconteceu no Pentecoste (11:15); na ocasião da conversão, o crente experimenta o seu próprio "Pentecoste". É provável que Lucas tenha empregado o termo "cheios" pelo contexto, porque o ESPÍRITO inspirou aqueles que O receberam a falar em outras línguas. Vv 6, 8 e 11 demonstram que se trata de línguas humanas. Surgem, assim, duas dificuldades.
ATOS 2:4-6
Em primeiro lugar, a maioria dos comentaristas pensa que o dom de línguas descrito em 1 Coríntios caps. 12 e 14 fosse a capacidade de falar em línguas não humanas (as "línguas dos anjos", 1 Co 13:1). Supondo-se que é improvável que tenha havido dois tipos diferentes de fenômenos, alega-se freqüentemente que Lucas ou entendeu erroneamente ou deliberadamente reinterpretou uma tradição anterior que descrevia o tipo de línguas aludidas por Paulo. Em segundo lugar, sustenta-se que esta conclusão é confirmada pelas análises lingüísticas modernas das línguas faladas nos movimentos pentecostais atuais, como sendo línguas não-humanas. É difícil, no entanto, deixar de lado a evidência de pessoas da atualidade que declaram que ouviram suas próprias línguas faladas por aqueles que têm o dom de línguas. Além disto, não é totalmente impossível que Paulo se referisse a línguas humanas, 1 2 ou que houvesse emprego de línguas humanas e celestiais ao mesmo tempo (1 Co 13:1 - "as línguas dos homens e dos anjos"). Dwm (JESUS , págs. 151-2) sugere que o que aconteceu foi que os ouvintes pensavam escutar e reconhecer, nas suas próprias línguas, palavras e frases de louvor a DEUS.
5. Devemos supor que, em dado momento, os discípulos deixaram o cenáculo e entraram em contato com as multidões reunidas em Jerusalém para a festa; habitando não precisa necessariamente subentender a residência permanente, embora, na realidade, muitos judeus voltaram da Dispersão para Jerusalém, para ali findar os seus dias. A presença e participação deles naquilo que aconteceu constituiu-se em indício da significância do evento para o mundo inteiro. Sem embargo, todos eram judeus ou prosélitos, e não eram pagãos; mesmo assim, serviam de símbolo da necessidade que a humanidade tem de receber o evangelho, e da conseqüente responsabilidade da igreja para cumprir a sua missão.
6.8. A voz dos discípulos que clamavam alto lançou perplexidade sobre a multidão, porque não podia compreender como Galileus conseguiram falar as várias línguas dela. A objeção já foi levantada que a maioria daqueles que estavam na multidão deviam falar Aramaico ou Grego, as duas línguas que os discípulos também decerto falavam, e que o milagre das línguas era, portanto, desnecessário. Esta dificuldade, porém, certamente era óbvia para Lucas também. O que era importante é que se falavam as várias línguas maternas, vernaculares, destes povos. Talvez estranhemos como as multidões sabiam que os discípulos eram galileus. Um simples relance nas palavras atribuídas às multidões nos vv 7-11 indicará que não passam de resumo das várias coisas que estavam sendo ditas, combinadas, por razões literárias, numa só declaração coral, e, portanto, não precisamos supor que mais do que uns poucos da multidão sabiam reconhecer que os discípulos eram galileus.
9-11. Lucas, ainda continuando sua versão global daquilo que os vários membros da multidão devem ter dito, passa a nos dar uma lista das nacionalidades representadas. Começa com três países ao leste do Império Romano, na área conhecida como Pérsia ou Irã, e depois (com uma mudança de construção), continua para o oeste, para a Mesopotâmia, o Iraque moderno, e a Judéia. Seguem-se, então, várias províncias e áreas na Ásia Menor (a moderna Turquia), e, depois, o Egito e área imediatamente para o oeste, seguida por Roma. Depois, há uma declaração geral que se aplica a todos os povos em epígrafe: havia uma população judaica considerável em cada uma destas áreas, e a presença dos judeus freqüentemente levava ã conversão dos gentios para se tomarem prosélitos. Finalmente, e de modo algo surpreendente, a lista inclui pessoas da Creta e da Arábia. É uma lista surpreendente, e ninguém tem conseguido dar uma explicação satisfatória de por que inclui aquela seleção específica de países, nem porque aparecem nesta ordem estranha. Certamente não foi inventada pelo próprio Lucas. Basta, então, observar que a lista claramente visa ser uma indicação de que estavam presentes pessoas de todas as partes do mundo conhecido, e talvez que haveriam de voltar aos seus próprios países como testemunhas daquilo que acontecia. Todas elas, como adoradores de Javé, podiam perceber que os cristãos estavam celebrando as obras poderosas de DEUS.
12-13. A reação primária era de incompreensão. As multidões naturalmente estavam sem saber o que estava acontecendo, e esta situação criou a oportunidade para Pedro dirigir-se a elas, explicando do que se tratava. Mais especificamente, recebeu uma razão para começar seu discurso, no fato de algumas pessoas estarem dispostas a explicar o falar em línguas como resultado de bebidas fortes; esta seria a explicação que alguém naturalmente daria se ouvisse pessoas fazendo sons ininteligíveis, que seria a impressão que algum ouvinte receberia, se não reconhecesse a língua específica que estava sendo empregada.
Pedro prega o evangelho (2:14-42).
A presença da multidão que acorrera deu a Pedro a sua oportunidade para explicar o significado daquilo que ocorria. Seu discurso ou sermão começa com uma alusão ao derramamento do ESPÍRITO como cumprimento da profecia, e termina com outra referência ao mesmo evento (2:33). Entre estas referências, porém, Pedro explora mais profundamente o significado do evento. Faz remontar até JESUS este dom do ESPÍRITO. Os judeus tinham rejeitado este Homem de DEUS, mas foi ressuscitado dentre os mortos, pelo próprio DEUS, conforme podiam testificar os apóstolos. A ressurreição dEle, no entanto, devia também ser vista à luz da profecia. Pedro disse que um Salmo de Davi que falava da libertação da morte devia ser entendido na sua aplicação ao Messias, sendo que claramente não podia ser aplicado ao próprio Davi. Visto que DEUS ressuscitara JESUS da morte, segue-se que era Este o Messias, e foi como conseqüência disto que derramou o ESPÍRITO (Lc 24:49; Jo 20:22). Assim, a ressurreição de JESUS , bem como o derramamento do ESPÍRITO testificavam que JESUS era o Senhor e o Messias. Quando os ouvintes quiseram saber o que isto subentendia, Pedro insistiu com eles que deviam ser batizados em nome de JESUS , para o perdão dos pecados e participação do dom do ESPÍRITO que lhes era livremente prometido. Muitos responderam ao seu apelo, e começaram a compartilhar de um novo modo de vida.
14. O retrato de Pedro mostra-o em pé para falar ao ar livre, com o assentimento dos demais apóstolos, dos quais ele fica como porta-voz. O verbo que aqui se traduz disse pode empregar-se para declarações inspiradas. O sermão de Pedro é considerado obra de um homem cheio do ESPÍRITO. Para começar, pede a atenção dos seus ouvintes, sejam judeus residentes em Jerusalém, sejam visitantes.
15. Como noutras ocasiões (3:12; 14:15), a primeira tarefa do pregador é corrigir um falso conceito do seu auditório; neste caso, demonstra que é absurdo pensar na probabilidade de homens estarem bêbados antes das nove da manhã. A razão de ser deste argumento é que os judeus normalmente não comiam tão cedo no dia, e muito menos bebiam vinho.
16-21. A explicação correta achava-se num nível diferente de entendimento. Aquilo que acontecia devia ser encarado como cumprimento de uma profecia de Joel, e aqui Pedro passou a citar a relevante passagem, Joel 2:28-32. Mais uma frase da mesma passagem se acha no v. 39, e a mesma passagem é citada também em Rm 10:13 e Ap. 6:12.15 A citação segue a LXX, mas com certo número de pequenas alterações para adaptar a profecia ao seu contexto. Uma das mais importantes entre estas alterações é o modo de "E acontecerá depois destes dias", em Joel, ser alterado para "E acontecerá nos últimos dias". Pedro considera que a profecia de Joel se aplica aos últimos dias, e declara que seus ouvintes agora estão vivendo nos últimos dias. Já começou o ato final da salvação divina.
O primeiro tema da profecia, e o principal, é que DEUS está para derramar o Seu ESPÍRITO sobre todos os povos, i.é, sobre todos os tipos de pessoas, e não apenas sobre os profetas, reis e sacerdotes, como tinha sido o caso nos tempos do Antigo Testamento. A evidência será vista na forma de profecias e visões. Visto que as línguas podiam ser descritas, de modo lato, como tipo de profecia, esta passagem oferecia o equivalente mais aproximado às línguas na fraseologia veterotestamentária: é verdade que Paulo distingue as línguas das profecias (1 Co 12:10), mas ele não estava sujeito à limitação de procurar uma frase veterotestamentária para se expressar. Um segundo elemento da profecia é a ocorrência de sinais cósmicos do tipo que se associa com os quadros apocalípticos do fim do mundo; a mesma linguagem se emprega em Apocalipse 6:12. Aqui, podemos notar que Pedro alterou a expressão de Joel: "prodígios no céu e na terra", para prodígios em cima no céu e sinais em baixo na terra. Os sinais são provavelmente o dom de línguas e os vários milagres de cura que logo passariam a ser narrados. O que se diz, porém dos prodígios? Se não aceitarmos que a referência diz respeito aos sinais cósmicos que acompanharam a crucificação (Lc 23:4445), então teremos que entender que Pedro antevê os sinais que anunciarão o fim do mundo; estes ainda são futuros, e pertencem ao "fim" dos últimos dias, e não ao "começo" deles, que estava se realizando. O terceiro elemento na profecia de Joel é o evento do qual estes sinais são a prefiguração: o dia do Senhor, i.é, o dia do julgamento. Para Joel, é claro, o Senhor era o próprio Javé. Para Pedro e Lucas, surge a pergunta: Senhor, aqui, não significa implicitamente JESUS ? Isto porque no v. 36 JESUS será declarado Senhor. De qualquer maneira, a profecia termina, em quarto lugar, com uma promessa no sentido de que aquele que invocar o nome deste Senhor, i. é, apelar a Ele, pedindo socorro, será salvo; para os cristãos, certamente se tratava de procurar em JESUS a salvação (Rm 10:13-14; 1 Co 1 :2). Reconhece-se que, se Pedro citou o texto em Hebraico, haveria clara referência a Javé, e, portanto, a aplicação a JESUS ficaria clara somente àqueles que ouviam ou liam o texto em Grego.
É difícil saber de que maneira Joel encarava o cumprimento do seu oráculo, que foi pronunciado no contexto de uma praga de gafanhotos em Israel, a qual o profeta via como julgamento de advertência. Quando o povo correspondeu, arrependendo-se, o Senhor o atendeu, e transformou a sua sorte, e prometeu-lhe ceifas abundantes. Depois, segue-se esta profecia daquilo que aconteceria "depois", na medida em que o profeta olha para os eventos futuros ainda mais distantes, e descortina a vindicação final de Israel e a derrota dos seus inimigos. Destarte, a perspectiva parece ser distante, associada com o dia do Senhor, e, portanto, não se faz injustiça para com o verdadeiro sentido da passagem quando Pedro enxerga nos eventos do Pentecoste o começo do cumprimento dela.
22. Mais uma vez, Pedro pede a atenção dos seus ouvintes; o que tem para dizer se dirige ao povo de Israel, que alega ser o povo de DEUS. Um pouco repentinamente, volta a dirigir a atenção deles a JESUS , o Homem de Nazaré, que DEUS destacou diante deles através dos vários milagres e sinais que DEUS operara publicamente através dEle. Pedro torna por certa a realidade destes sinais, e diz que os seus ouvintes já têm clara consciência deles, e declara que foram operados por DEUS. Está disposto a argumentar a partir dos milagres para chegar à mão de DEUS. JESUS , portanto, já durante a Sua vida terrestre, foi destacado corno pessoa incomum, embora Pedro ainda não passe a dizer qual era o papel ou posição específica dEle. Num mundo que aceitava a possibilidade e a realidade do milagroso, o argumento de Pedro teria peso considerável. A polêmica judaica posterior contra JESUS não negou que Ele tenha operado milagres, mas alegava que Ele era um feiticeiro, e já durante a vida dEle, Seus oponentes atribuíam a Belzebu os exorcismos que Ele operava (Le 11 :15). Era necessário alguma coisa mais para convencer os judeus de que DEUS estava operando na vida de JESUS .
O batismo era realizado em nome de JESUS , frase esta que talvez represente na expressão comercial, "à conta de JESUS ", ou na expressão idiomática judaica, "com referência a JESUS '. Por mais precisamente que a frase seja entendida, de uma maneira ou de outra, transmite o pensamento de que a pessoa que está sendo batizada entra num relacionamento de lealdade para com JESUS , fato este que está em harmonia com a evidência que indica que, no batismo, contrariamente se fazia confissão de JESUS como Senhor (Rm 109, 1 Co 12:3). Destarte, o batismo cristão era na expressão de fé e de dedicação a JESUS como Senhor. Assim como o batismo de João transmitia a dádiva divina do perdão, simbolizada no ato da lavagem, assim também o batismo cristão era considerado um sinal do perdão (5:31; 10:43; 13:38; 26:18; cf. 3:19). O batismo cristão, porém, transmitia uma bênção adicional. João dissera que batizava (somente) com água, ao passo que o Messias batizaria com o ESPÍRITO SANTO, e que esta dádiva acompanhava o batismo na água, realizado na igreja em nome de JESUS . As duas dádivas se vinculam estreitamente, pois é o ESPÍRITO que leva a efeito a purificação no íntimo, da qual o batismo é o símbolo externo.
39. Pedro afirmou com insistência que seus ouvintes descobririam que era real esta promessa do perdão e do dom do ESPÍRITO, porque fora DEUS que a pronunciara, a eles e aos seus descendentes (cf. 13 :33). Esta frase às vezes tem sido interpretada como justificativa para o batismo das crianças, mas trata-se de uma sobrecarga sobre o texto. Colocando-a no seu contexto, notamos que a profecia no v. 17 contempla filhos que têm idade suficiente para profetizar, e que o v. 38 fala do recebimento do perdão e do ESPÍRITO; em nenhum destes casos fica óbvio que se trata de crianças pequenas. A lição da frase, pelo contrário, é expressar a misericórdia ilimitada de DEUS, que abrange os ouvintes e as gerações subseqüentes dos seus descendentes e, além disto, todos os que ainda estão longe (Is 57: 19; Ef. 2:13, 17), frase esta que certamente inclui todos os judeus espalhados em todo o mundo e (aos olhos de Lucas, mesmo se Pedro não chegara a este entendimento) os gentios também; numa referência aos gentios é altamente provável, tendo em vista a maneira rabínica de entender a frase em Isaías 57 :19, da qual Paulo participa (Ef 2:13, 17). Em todos estes casos, porém, a promessa é mediada pela chamada divina - e com estas palavras, Pedro completa a citação de Joel 2:32 com a qual começara o seu discurso. Ressalta-se a primazia da chamada divina e da graciosidade do Seu convite à toda humanidade.
COMENTÁRIO - INTRODUÇÃO
Neste ano de 2006 comemorasse em todo o mundo o Centenário do Movimento Pentecostal, no qual situa-se a Assembléia de DEUS. A comemoração presta justa homenagem aos pioneiros do Movimento Pentecostal que deixaram suas indeléveis marcas espirituais nos trabalhos que levantaram em meio a muito sofrimento e necessidades.
Que esta comemoração centenária seja uma ocasião para que a igreja, numa firme determinação diante de DEUS, mantenha a pureza doutrinária, os princípios e as verdades bíblicas que norteiam o seu caminhar, inclusive, no que concerne à Pessoa, às operações e ministrações do ESPÍRITO SANTO, segundo as Escrituras.
I. A PROMESSA DO PENTECOSTES E SUA GRANDEZA (vv.I6-18).
Foi o profeta Joel, no Antigo Testamento, a quem DEUS revelou com mais detalhes o derramamento do ESPÍRITO nos últimos tempos (Jl 2.23-32).
Também Isaías escreve a respeito do avivamento, principalmente do autor do avivamento e o resultado do avivamento na vida de alguém:
Is 61.1 O ESPÍRITO do Senhor DEUS está sobre mim; porque o SENHOR me ungiu, para pregar boas novas aos mansos; enviou-me a restaurar os contritos de coração, a proclamar liberdade aos cativos, e a abertura de prisão aos presos; 2 A apregoar o ano aceitável do SENHOR e o dia da vingança do nosso DEUS; a consolar todos os tristes; 3 A ordenar acerca dos tristes de Sião que se lhes dê glória em vez de cinza, óleo de gozo em vez de tristeza, vestes de louvor em vez de espírito angustiado; a fim de que se chamem árvores de justiça, plantações do SENHOR, para que ele seja glorificado.
Como se vê a função primária da pessoa do ESPÍRITO SANTO é capacitar, dar poder na pregação do evangelho, com sinais e prodígios para que haja uma colheita abundante de almas.
Vamos estudar o que o profeta Joel profetizou do derramamento do ESPÍRITO SANTO:
PROMESSA DA EFUSÃO DO ESPÍRITO
Jo 2.28 E há de ser que, depois derramarei o meu ESPÍRITO sobre toda a carne, e vossos filhos e vossas filhas profetizarão, os vossos velhos terão sonhos, os vossos jovens terão visões. 29 E também sobre os servos e sobre as servas naqueles dias derramarei o meu ESPÍRITO. 30 E mostrarei prodígios no céu, e na terra, sangue e fogo, e colunas de fumaça. 31 O sol se converterá em trevas, e a lua em sangue, antes que venha o grande e terrível dia do SENHOR. 32 E há de ser que todo aquele que invocar o nome do SENHOR será salvo; porque no monte Sião e em Jerusalém haverá livramento, assim como disse o SENHOR, e entre os sobreviventes, aqueles que o SENHOR chamar.
1. "Derramarei o meu ESPÍRITO" (v.17). Assim diz DEUS neste versículo.
Sobre todos os que desejarem virá o derramamento do ESPÍRITO SANTO, sendo que este derramar está subdividido em duas partes:
a- O derramamento sobre a Igreja (início no dia do Pentecostes em Jerusalém e em nossa época, num segundo mover, na rua Azuza) ;
b- O derramamento sobre todos os participantes do milênio (derramamento sobre toda carne, sobre todos os que escaparem da grande Tribulação e que escaparem da separação entre bodes e ovelhas).
Observação: Veja que o ESPÍRITO SANTO é derramado, Ele vem de cima, do céu, de DEUS e não como alguns pensam, buscando em pessoas o batismo. Eu, por exemplo, recebi sozinho em um quarto de minha casa, outros recebem por imposição, ou seja, por intercessão de alguém, outros, como Cornélio e seus parentes e amigos, ouvindo uma pregação, etc...; o importante é que recebam de DEUS e não de homens.
Outro fator importante é que não se deve buscar o falar em línguas, mas o batismo, que é a posse total do ESPÍRITO SANTO sobre nós, para evangelização dos povos, o revestimento de poder.
Os discípulos passaram de homens ignorantes antes do pentecostes, para sábios e entendidos logo após receberem o batismo.
A verdadeira sabedoria é a sabedoria espiritual.
At 4.13 Então eles, vendo a ousadia de Pedro e João, e informados de que eram homens sem letras e indoutos, maravilharam-se e reconheceram que eles haviam estado com JESUS .
2. A profecia de Joel (11 2.28-32). Os versículos 28 a 32 de Joel, no texto hebraico, perfazem um capítulo à parte.
Notemos que os capítulos do livro de Joel falam principalmente sobre Israel e o juízo de DEUS sobre eles e os povos à sua volta, enquanto que neste capítulo 2 e versículos 28 - 31 á traz a promessa de uma grande bênção sobre os povos, tanto israelitas quanto todos os que se converterem ao Senhor JESUS.
cap. 1 - A TERRÍVEL CARESTIA CAUSADA PELA LOCUSTA E PELA SECA.
cap. 2 - Início de Juízo.
cap. 3 - ·OS JUÍZOS DE DEUS SOBRE AS NAÇÕES INIMIGAS
Na verdade DEUS está sempre na expectativa de abençoar a todos, só esperando para isto a conversão legítima, de coração.
II. A PROMESSA DO PENTECOSTES E SUA UNIVERSALIDADE (vv.17.18).
Nos tempos do Antigo Testamento, o ESPÍRITO SANTO, por via de regra, permanecia entre os fiéis (Ag 2.5; Is 63.11).
As pessoas do AT não eram templo do ESPÍRITO SANTO, pois JESUS ainda não havia derramado de seus ESPÍRITO SANTO, mas, viviam em comunhão com o mesmo, alguns poucos escolhidos por DEUS para grandes tarefas até mesmo eram cheios como João Batista, desde o ventre.
1. Habitação do ESPÍRITO. Nesta dispensação da igreja, isto é, do corpo místico dos salvos em CRISTO, o ESPÍRITO habita em toda pessoa por Ele regenerada e salva por JESUS (Jo 14.16,17; 1 Jo 4.13; Rm 8.9).
A diferença primordial é que somos nascidos de novo para templo, morada de DEUS na Terra, enquanto aqueles (AT) eram usados pelo ESPÍRITO SANTO sem nem mesmo O conhecerem, sem nem mesmo dialogarem com ELE como pessoa, pois a revelação da trindade lhes estava oculta e a revelação da igreja, ainda mais.
Ef 3.9 E demonstrar a todos qual seja a dispensação do mistério, que desde os séculos esteve oculto em DEUS, que tudo criou por meio de JESUS CRISTO; 1Co 6.19 Ou não sabeis que o vosso corpo é o templo do ESPÍRITO SANTO, que habita em vós, proveniente de DEUS, e que não sois de vós mesmos?
2Co 6.16 E que consenso tem o templo de DEUS com os ídolos? Porque vós sois o templo do DEUS vivente, como DEUS disse: Neles habitarei, e entre eles andarei; e eu serei o seu DEUS e eles serão o meu povo.
2. "Sobre toda a carne" (v.l 7). Isso fala de algo da parte de DEUS para todos, em todos os países, povos e raças do mundo.
Também de imparcialidade.
a) "Vossos filhos e vossas filhas":
Parentes, como Cornélio e os seus. At 10.24 E no dia imediato chegaram a Cesaréia. E Cornélio os estava esperando, tendo já convidado os seus parentes e amigos mais íntimos.
At 10.O ESPÍRITO SANTO DESCE SOBRE OS GENTIOS
44 E, dizendo Pedro ainda estas palavras, caiu o ESPÍRITO SANTO sobre todos os que ouviam a palavra. 45 E os fiéis que eram da circuncisão, todos quantos tinham vindo com Pedro, maravilharam-se de que o dom do ESPÍRITO SANTO se derramasse também sobre os gentios. 46 Porque os ouviam falar línguas, e magnificar a DEUS.
b) "Vossos jovens e vossos velhos":
Idade não é problema para se receber.
Is 40.31 Mas os que esperam no SENHOR renovarão as forças, subirão com asas como águias; correrão, e não se cansarão; caminharão, e não se fatigarão.
Sl 51.10 Cria em mim, ó DEUS, um coração puro, e renova em mim um espírito reto.
Sl 103.5 Que farta a tua boca de bens, de sorte que a tua mocidade se renova como a da águia.
c) "Servos e servas":
Todos são iguais, não há distinção por parte de DEUS, o que interessa é a fé.
At 10.34 E, abrindo Pedro a boca, disse: Reconheço por verdade que DEUS não faz acepção de pessoas;
Rm 2.11 Porque, para com DEUS, não há acepção de pessoas.
1Pe 117 E, se invocais por Pai aquele que, sem acepção de pessoas, julga segundo a obra de cada um, andai em temor, durante o tempo da vossa peregrinação.
Nações Presentes No Dia Do Pentecostes
Demonstração de que o batismo é para todos, indistintamente e para evangelização, ou seja, para se ganhar almas.
III. A PROMESSA DO PENTECOSTES E SUA RIQUEZA (vv. 17,18).
1. Os dons espirituais. Juntamente com a promessa divina está escrito: "e profetizarão" (vv. 17,18).
Os dons são manifestações sobrenaturais do ESPÍRITO SANTO, são capacitações ou equipamentos, ou ainda armas para o soldado que entra na guerra espiritual travada contra Satanás e seus demônios. Os dons são vistos em operação na palavra de DEUS sempre após o batismo com o ESPÍRITO SANTO, como no dia de pentecostes, onde os discípulos primeiro receberam o batismo, depois receberam o dom de línguas para falarem nas línguas dos visitantes em Jerusalém e depois saíram a pregar o evangelho sendo seguidos por sinais e prodígios.
Ef 6.12 Porque não temos que lutar contra a carne e o sangue, mas, sim, contra os principados, contra as potestades, contra os príncipes das trevas deste século, contra as hostes espirituais da maldade, nos lugares celestiais.
O Dom mais desejado, segundo Paulo ensina, deve ser o dom de profetizar, para que possa edificar a igreja; também é chamado de dom superior ao de línguas por Paulo em 1 Co 14.
1Co 14.5 E eu quero que todos vós faleis em línguas, mas muito mais que profetizeis; porque o que profetiza é maior do que o que fala em línguas, a não ser que também interprete para que a igreja receba edificação.
2. Os sinais sobrenaturais (Marcos 16.17, 18): Milagres, cura divina, línguas estranhas, expulsão de demônios (At 2.43b).
É interessante notar que os sinais acompanham os crêem, os que vão fazer a obra de DEUS e não se recebe primeiro, antes de se entrar na obra, antes de se entregar ao serviço de CRISTO.
Veremos durante o trimestre mais detalhadamente sobre os dons e sua manifestação na igreja. (1Co 12)
IV. A PROMESSA DO PENTECOSTES E SUA FUTURIDADE (vv.19, 20).
1. Futuro profético. A vinda do ESPÍRITO SANTO no Dia de Pentecostes para dotar os crentes de poder, não se limita aos tempos atuais, mas adentra o futuro profético.
2. A promessa divina do Pentecostes em Joel 2.28. Esta promessa diz "derramarei o meu ESPÍRITO"; ao passo que no cumprimento em Atos 2.17, a Palavra diz "do meu ESPÍRITO derramarei", denotando um derramamento parcial.
3. A profecia pentecostal de Joel 2.23. Esta profecia prediz a chuva "temporã" e a "serôdia".
a) Chuva temporã. Na Bíblia, "chuva temporã" é uma referência ao Oriente Médio, em se tratando de agricultura, às primeiras chuvas de outono (fins de outubro), logo após a semeadura, para a germinação das sementes e crescimento das plantinhas.
b) Chuva serôdia. São as últimas chuvas que precedem a colheita(fins de março), quando os grãos já estão amadurecidos.
V. A PROMESSA DO PENTECOSTES ABARCA A SALVAÇÃO (v. 21).
1. "E acontecerá que todo aquele que invocar o nome do Senhor será salvo". Em o nome do Senhor há poder para salvar em todo e qualquer sentido.
2. Fonte de Vida. Em João 7.38, 39, JESUS falou do ESPÍRITO SANTO sobre o crente, como um rio caudaloso e transbordante, o que fala de vida, subsistência, movimento, ruído, energia, destinação e renovação.
3. Trajetória de poder. Na história da igreja no livro de Atos, ela inicia sua trajetória com "grande poder" (4.33), e, encerra com "grande contenda" (28.29).
CONCLUSÃO
Como é notório, muitas inovações, modismos e práticas descabidas e antibíblicas vêm afetando o genuíno Movimento Pentecostal, inclusive a Assembléia de DEUS. Precisamos voltar sempre ao cenáculo para receber mais poder (Ef 5.18), mas igualmente, manter a "sã doutrina" do Senhor (Tt 2.1,7; 1 Tm 4.16). Busquemos um maior e contínuo avivamento espiritual, segundo a doutrina bíblica, como fez o salmista: "Vivifica-me segundo a tua Palavra" (SI 119.25, 154).
RESUMO HISTÓRICO DAS ASSEMBLÉIAS DE DEUS
O nome Assembléia de DEUS é visto como designação de local de cultos a DEUS, nos mais variados formatos e estilos de templos. A igreja é encontrada em grandes cidades e pequenas vilas, nas favelas e nas grandes florestas amazônicas. A Assembléia de DEUS representa um movimento pentecostal, que iniciou espontaneamente por cristãos evangélicos nos Estados Unidos, a partir da metade do século XIX, quando passaram a se reunir para estudos bíblicos buscando algo que faltava em suas igrejas tradicionais (batistas, presbiterianas, congregacionais e outras). Em 1820 os irmãos Plymouth, John Nelson Darby, pastor irlandês Anglicano, que deixou sua igreja e passou a se identificar com o movimento dos Irmãos Plymouth estabeleceu e proclamou o "Premilenialismo", doutrina escatológica, que foi incorporada pelo Pentecostalismo. Em 1864 na congregação dos discípulos de CRISTO, Maria Woodworth Ester, começou a realizar cruzadas de salvação e cura divina. Ela testemunhava: "fui batizada com ESPÍRITO SANTO e fogo, com poder que jamais deixou". Muitos aceitaram a fé Pentecostal através do intenso e poderoso ministério desta pastora. Em 1867 na Igreja Metodista, George Watson, já pregava o batismo com ESPÍRITO SANTO, fonte do poder santificador. Em 1876, G . Campbel Morgan, começou um movimento de vida profunda baseado na plenitude do ESPÍRITO, na santidade, na salvação e no poder de DEUS. Adoniram Judson Gordon, pastor batista, procurou despertar através de seus escritos a importância do ministério e operação do ESPÍRITO SANTO. Charles G. Finney, no mesmo período, em sua autobiografia, testifica de sua experiência, quando recebeu o revestimento do ESPÍRITO SANTO. Em 1880 Dwight L Moody, fundador do Moody’s Chicago Bible Training Institute, antes de morrer, deixou escrito, sobre sua experiência de ser cheio do ESPÍRITO SANTO, razão de sua intensa atividade evangelística e poder para curar os enfermos. Em 1883 John Alexander Dowie, pastor congregacional, fundou o Tabernáculo de Zion em Chicago, templo para 8.000 lugares. Sua pregação era específica sobre salvação, vida nova no ESPÍRITO, cura divina e o batismo com ESPÍRITO SANTO. Em 1897 Charles Price Jones, pastor batista, liderou as primeiras convenções de santidade interdenominacional realizadas em Selma, Alabama. Compareceram representantes de 8 Estados e várias igrejas, com um número acentuado de líderes negros. Em 1900 Charles F Parham, pastor metodista, procurando estabelecer uma comparação entre a igreja do 1º Século e a igreja de seu tempo, fundou o Instituto Bíblico (Bethel College em Topeca, Kansas, USA). Juntamente com os primeiros 40 alunos chegaram a uma conclusão, após cuidadoso estudo do Livro de Atos dos Apóstolos, que a manifestação das línguas estranhas era o real e verdadeiro sinal do batismo do ESPÍRITO SANTO. Assim, passaram a buscar através da oração, e no dia 30 de Dezembro de 1900, às 19:00 horas, uma moça por nome de Agnez Ozman, lembrou o Dr. Parham dos vários casos no Livro de Atos acerca da recepção do ESPÍRITO SANTO. Ela pediu que o pastor Parham impusesse as mãos sobre sua cabeça. Então, fazendo isto, enquanto oravam juntos, de repente essa moça começou a falar em outras línguas. Essa é a data oficial do início do movimento Pentecostal moderno, conhecido por todos. Em 1905 Thomas B. Barrat, pastor metodista, norueguês de Oslo, visitou o movimento de Los Angeles, onde foi batizado com ESPÍRITO SANTO. Voltando, levou a mensagem aos países escandinavos e Norte da Europa. A partir destas últimas datas o Senhor JESUS começou a derramar profundamente, como nunca antes aconteceu, o poder do ESPÍRITO, batizando os crentes, como prova clara, os que recebiam o batismo, falavam em outras línguas, em idiomas que nunca haviam falado antes, glorificando a DEUS. Esse movimento alastrou-se por vários Estados americanos e até outros países. Destacando-se o que ocorria na Rua Azuza, 312, A Apostolic Faith Gospel Mission, liderada pelo Pastor William J. Seymour, um negro a quem DEUS distinguiu de forma especial, atraindo pessoas de várias partes do país e do exterior, para observar como era uma comunidade Pentecostal e, os que buscavam, recebiam o avivamento, levando as chamas para os pontos mais distantes da terra.
Pentecostalismo - Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Grupos religiosos cristãos, originário no seio do protestantismo baseando na crença na presença do ESPÍRITO SANTO na vida do crente através de sinais, denominados por estes como dons do ESPÍRITO SANTO, tais como falar em línguas estranhas (glossolalia), curas, milagres, visões etc.
Origem
Herdeiro do protestantismo, distingue-se dele em alguns pontos. Um dos principais é a questão da contemporaneidade dos dons do ESPÍRITO SANTO. Os integrantes do movimento pentecostal, que nasceu nos Estados Unidos em 1901, crêem que o ESPÍRITO SANTO continua a se manifestar nos dias de hoje, da mesma forma que em Pentecostes (na Bíblia Sagrada, no livro de Atos, capítulo 2). Nessa passagem bíblica, o ESPÍRITO SANTO manifestou-se aos apóstolos por meio de línguas de fogo, que fez com que eles pudessem falar em outros idiomas para serem entendidos pela multidão que os ouvia. Segundo a Bíblia, isso ocorreu no 50º dia após a ressurreição de JESUS CRISTO. Para eles, sobressaem os dons de glossolalia (o de falar línguas desconhecidas), de cura e de profecia, entre outros.
Tradicionalmente reconhece-se o começo do movimento pentecostal como tendo início no ano 1906 em Los Angeles nos Estados Unidos na Rua Azuza, onde houve um grande avivamento caracterizado principalmente pelo "batismo com o ESPÍRITO SANTO" evidenciado pelos dons do ESPÍRITO (glossolalia, curas milagrosas, profecias, interpretação de línguas e discernimento de espíritos).
No entanto o batismo com dons do ESPÍRITO SANTO não era totalmente novo no cenário protestante. Existem inúmeros relatos de pessoas que clamam ter manifestado dons do ESPÍRITO em muitos lugares, desde Martin Lutero (apesar de controversos quanto a veracidade) no século XVI até de alguns protestantes a Rússia no século XIX.
Devido à projeção que ganhou na mídia, o avivamento na Rua Azuza rapidamente cresceu e, subitamente, pessoas de todos os lugares do mundo estavam indo conhecer o movimento. No começo, as reuniões na Rua Azuza Aconteciam informalmente, eram apenas alguns fiéis que se reuniam em um velho galpão para orar e compartilhar suas experiências, eram liderados por William Seymour (1870-1922).
Rapidamente, grupos semelhantes foram formados em muitos lugares dos EUA, mas com o rápido crescimento do movimento o nível de organização também cresceu até o grupo se denominar Missão da Fé Apostólica da Rua Azuza. Alguns fies não concordaram com a denominacionalização do grupo.
Em março de 1907, Young C. H. Mason, pastor da Igreja de DEUS em CRISTO (formada por um grupo de pregadores que se separaram da Igreja Batista Missionária em razão de pregarem a santificação), dirigiu-se até a Rua Azuza para ouvir uma série de conferências ministradas por Seymour. Na segunda noite, recebeu a experiência do batismo com o ESPÍRITO SANTO. Em Assembléia Geral convocada por ele, a maioria dos ministros concordaram em aderir à doutrina do batismo com e ESPÍRITO SANTO tendo como evidência inicial o falar em novas línguas. Hoje, a Igreja de DEUS em CRISTO, composta predominantemente de negros, é a maior denominação pentecostal dos Estados Unidos.
Mais tarde, alguns grupos ligados ao movimento pentecostal começaram a crer no unicismo invés da triunidade (trindade). Com o crescimento da rivalidade entre os que criam no unicismo e os que criam na trindade geram um cisma e novas denominações nasceriam como a Igreja Pentecostal Unida (unicista) e as Assembléias de DEUS (trinitária).
Pentecostalismo Brasileiro
No Brasil o Pentecostalismo chegou em 1910-1911 com a vinda de missionários originários da América do Norte: Louis Francescon, que dedicou seu trabalho entre as colônias italianas no Sul e Sudeste do Brasil, originando a Congregação Cristã no Brasil; Daniel Berg e Gunnar Vingren inciaram suas missões na Amazônia e Nordeste, conseqüentemente nascendo as Assembléias de DEUS.
O movimento pentecostal pode ser dividido em três correntes. A primeira, chamada pentecostalismo clássico, abrange o período de 1910 a 1950 e vai de sua implantação no país, com a fundação da Congregação Cristã no Brasil e da Assembléia de DEUS, até sua difusão pelo território nacional. Desde o início, ambas as igrejas caracterizam-se pelo anticatolicismo, pela ênfase na crença no ESPÍRITO SANTO, por um sectarismo radical e por um ascetismo que rejeita os valores do mundo e defende a plenitude da vida moral. Paralelamente várias denominações protestantes tradicionais experimentaram movimentos internos, com manifestações pentecostais, assim foram denominados "Renovados", como a Igreja Presbiteriana Renovada, Convenção Batista Nacional, Igreja do Avivamento Bíblico e Igreja Cristã Maranata.
A segunda corrente começa a surgir na década de 50, quando chegam a São Paulo dois missionários norte-americanos da Internacional Church of The Foursquare Gospel. Na capital paulista, eles criam a Cruzada Nacional de Evangelização e, centrados na cura divina, iniciam a evangelização das massas, principalmente pelo rádio, contribuindo bastante para a expansão do pentecostalismo no Brasil. Em seguida, fundam a Igreja do Evangelho Quadrangular. No seu rastro, surgem O Brasil para CRISTO, Igreja Pentecostal DEUS é Amor, Casa da Bênção e diversas outras menores.
A terceira corrente, a neopentecostal (Neo-Pentecostalismo), tem início na segunda metade dos anos 70. Fundadas por brasileiros, a Igreja Universal do Reino de DEUS (Rio de Janeiro, 1977), a Igreja Universal do Reino de DEUS (Rio de Janeiro, 1980), a Comunidade Evangélica Sara Nossa Terra (Brasília, 1992) e a Renascer em CRISTO (São Paulo, 1986) estão entre as principais. Todas utilizam intensamente a mídia eletrônica e funcionam como empresas. Pregam a Teologia da Prosperidade, pela qual o cristão está destinado à prosperidade terrena, e rejeitam os tradicionais usos e costumes pentecostais. O neopentecostalismo constitui a vertente pentecostal mais influente e a que mais cresce. Também são mais liberais em questões morais.
A doutrina de renovação do Pentecostalismo passou até mesmo as fronteiras do Protestantismo, surgindo movimentos de renovação pentecostal Católica Romana e Ortodoxa Oriental, como a Renovação Carismática Católica, mas infelizmente imitam o falar em línguas e continuam adorando a Maria..
INTERAÇÃO
Prezado professor, nesta lição procure dar ênfase às principais características de uma igreja legitimamente pentecostal. Explique que esta igreja tem por certo: a soberania da Bíblia, como a inspirada e inerrante Palavra de DEUS; a atualidade do batismo com o ESPÍRITO SANTO e dos dons espirituais; I a pureza da doutrina bíblica cristã e: o cumprimento integral da Grande Comissão. ·
Diante do surgimento de muitos movimentos "pseudopentecostais" que vêm semeando confusão doutrinária e heresias, precisamos aprender a separar o falso do verdadeiro, o precioso do vil. Que venhamos conservar o legítimo pentecostalismo, conforme encontramos na Palavra de DEUS.
OBJETIVOS- Após esta aula, o aluno deverá estar apto a:
Conhecer a origem do pentecoste cristão.
Descrever a trajetória histórica do pentecostalismo.
Saber distinguir o verdadeiro do falso pentecostalismo.
ORIENTAÇÃO PEDAGÓGICA
Professor, sugerimos que você inicie a aula com a seguinte pergunta: "Como distinguir o verdadeiro do falso pentecostalismo?" Ouça com atenção as respostas e incentive a participação de todos. Depois, escreva no quadro-de-giz as principais características do genuíno Movimento Pentecostal apresentadas no tópico III da revista. Em seguida, relacione no quadro-de-giz, algumas práticas místicas e antibíblicas que os pseudo-pentecostais fazem uso (culto aos anjos, sal grosso, rosa ungida). Discuta, tendo como referência a Palavra de DEUS, tais práticas. Conclua lendo com os alunos Colossenses 2.18.
RESUMO DA LIÇÃO 9 - A PUREZA DO MOVIMENTO PENTECOSTAL
I. A ORIGEM DO PENTECOSTES CRISTÃO
1. O ponto de partida.
2. Como surgiu o termo pentecostalismo.
3. Do Pentecostes judaico ao cristão.
II- A TRAJETÓRIA DO PENTECOSTALlSMO
1. A promessa da efusão do ESPÍRITO.
2. O Movimento Pentecostal tem o testemunho dos séculos.
3. O genuíno Pentecostalismo.
III- O VERDADEIRO PENTECOSTALlSMO
1. Características das igrejas pentecostais.
2. Novos movimentos.
SINOPSE DO TÓPICO (1)
O verdadeiro Movimento Pentecostal teve sua origem no Dia de Pentecostes.
SINOPSE DO TÓPICO (2)
Podemos afirmar que Pentecostalismo é um movimento legitimamente bíblico e que, historicamente, não se restringiu à Igreja Primitiva.
SINOPSE DO TÓPICO (3)
O verdadeiro pentecostalismo caracteriza-se pela aceitação das Escrituras como a inspirada e inerrante Palavra de DEUS, manutenção da sã doutrina, atualidade dos dons espirituais, cumprimento integral da grande comissão e compromisso com a santidade.
REFLEXÃO
"O verdadeiro avivamento leva o crente a destruir os ídolos do coração. Sem uma vida avivada no ESPÍRITO, as coisas naturais desta vida logo se tornam 'deuses' dentro de nós". Antonio Gilberto
VOCABULÁRIO
Ortodoxo: O que se acha de acordo com a Palavra de DEUS.
Místico: Misterioso espiritualmente e ligado ao sobrenatural.
Sincrético: Unificação de idéias ou doutrinas diversificadas.
BIBLIOGRAFIA SUGERIDA
ARAUJO, Isael. Dicionário do Movimento Pentecostal. Rio de janeiro: CPAD, 2007.
MENZIES, William W. Doutrinas Bíblicas: Os Fundamentos da Nossa Fé. 5. ed. Rio de janeiro: CPAD, 2005.
Revista Ensinador Cristão CPAD, nº 46, p. 40.
AUXÍLIO BIBLIOGRÁFICO - Subsídio Bibliológico
Pentecostes
"Pentecostes era a segunda das três grandes festas de Israel (01 16.16). Suas principais passagens estão em Êxodo 23.16, Levítico 23.15-22, Números 28.26-31 e Deuteronômio 16.9-12. A palavra grega Pentecostes (pentekosté) significa "qüinquagésimo", referindo-se ao qüinquagésimo dia depois da oferta de manjares durante a Festa dos Pães Asmos (At 2.1; 20.16; 1 Co 16.8).
Outro título pelo qual esta festa é conhecida é a Festa das Semanas (Êx 34.22; Dt 16.10,16; 2 Cr 8.13), que se refere a sete semanas após a oferta das primícias; a Festa da Colheita (Êx 23.16), referindo-se à conclusão das colheitas de grãos; o dia das primícias (Nm 28.26), falando das primícias de uma colheita terminada, e mais tarde os judeus a chamaram solenemente de assembléia, que foi aplicado ao encerramento da festa da estação da colheita. Embora as Escrituras não afirmem especificamente seu significado histórico, elas parecem indicar basicamente uma festa da colheita.
[...] Em Números 28.26 o Pentecostes é chamado tanto de Festa das Semanas como de Festa das Primícias. Esta Festa das Primícias não deve ser confundida com as primícias oferecidas durante os dias dos pães asmos.
No NT, o Pentecostes está relacionado ao dom do ESPÍRITO SANTO (At.12.1-4). CRISTO ascendeu como as primícias da ressurreição (l Co 15.23), e 50 dias depois deste evento veio o derramamento do ESPÍRITO SANTO, dando início ao cumprimento da profecia deJoel (JI 2.28-32)" (Dicionário Bíblico Wycliffe. Rio de Janeiro: CPAD, 2009, pp. 1500-01).
Subsídio Histórico
"Os historiadores que se ocupam do Avivamento Pentecostal no século 20 são unânimes em mencionar a Rua Azuza, em Los Angeles, Califórnia, em 1906, como o centro irradiador de onde o avivamento se espalhou para outras cidades e nações.
A Rua Azuza transformou-se em poderosa fogueira divina, onde centenas e milhares de pessoas de todos os pontos da América, ao chegarem atraídas pelos acontecimentos e para ver o que estava se passando ali, eram batizadas com o ESPÍRITO SANTO, e ao retornarem para suas cidades levavam essa chama viva que alcançava também outras pessoas.
Porém, quem havia trazido a mensagem pentecostal a Los Angeles fora uma senhora metodista, que, por sua vez, a recebera na cidade de Houston, quando tinha ido visitar seus parentes. Antes dessa data (19060), podemos citar também os avivamentos ocorridos na Suécia em 1858, e na Inglaterra em 1740. Na América do Norte, podem-se mencionar os avivamentos nos Estados de Nova Inglaterra em 1854, e na cidade de Moorehead, em 1892, seguidos dos de Galena, Kansas, em 1903, e Orchard e Houston, em 1904 e 1905, respectivamente.
Os membros das várias igrejas, uns por curiosidade, outros por desejo de receber mais graça do céu, chegavam para ver com os próprios olhos aquele fenômeno. Muitos deles traziam consigo a opinião de que tudo aquilo não passava de obra de fanáticos. Porém, todos saíam dali convencidos de que era um movimento divino, e transformavam-se em testemunhas e propagandistas do Movimento Pentecostal que se iniciara naquela ruazinha em Los Angeles.
[...] Dentro em pouco os grandes centros urbanos norte-americanos foram alcançados pelo avivamento. Uma das cidades que mais se destacaram e se projetaram no Movimento Pentecostal foi Chicago. As boas-novas do avivamento alcançaram, praticamente, todas as igrejas evangélicas da cidade. Em algumas, houve oposição da parte de uns poucos crentes, porém o avivamento triunfou, pois, além de outras características que o recomendavam, ele se destacava pelo espírito evangelístico e pelo interesse que despertava pelo evangelismo dos outros povos. Ou seja: cada um que se convertia, transformava-se também em missionário" (CONDE, Emílio. História das Assembléias de DEUS no Brasil. 1. ed. Rio de Janeiro, CPAD, pp.23-4).
QUESTIONÁRIO DA LIÇÃO 2 - NOMES E SÍMBOLOS DO ESPÍRITO SANTO
RESPONDA CONFORME A REVISTA DA CPAD DO 2º TRIMESTRE DE 2011
Complete os espaços vazios e marque com "V" as respostas corretas e com "F" as falsas.
TEXTO ÁUREO
1- Complete:
"Mas recebereis a __________________________ do ESPÍRITO SANTO, que há de vir ________________________ vós; e ser-me-eis _________________________________ tanto em Jerusalém como em toda a Judéia e Samaria e até aos confins da terra" (At 1.8).
VERDADE PRÁTICA
2- Complete:
O Movimento _________________________ é a maior demonstração de que a igreja de CRISTO não é uma mera ________________________, mas um ____________________________ vivo.
INTRODUÇÃO
3- Por que o Movimento Pentecostal, embora comprovadamente bíblico e ortodoxamente teológico, vem sofrendo, desde o seu nascedouro, injustificados ataques?
( ) Por se tratar de um movimento reconhecido por todos os religiosos do mundo como sendo bíblico e atual.
( ) Falta de conhecimento bíblico-teológico acerca da doutrina do ESPÍRITO SANTO
( ) Ignorância sobre a origem do maior avivamento já registrado pela história.
I. A ORIGEM DO PENTECOSTES CRISTÃO
4- Qual o ponto de partida do Pentecostes?
( ) No Dia de Pentecostes, em Roma, cumpriu-se a promessa que o Senhor JESUS fizera aos seus discípulos: a vinda do ESPÍRITO SANTO.
( ) No Dia de Pentecostes, em Jerusalém, cumpriu-se a promessa que o Senhor JESUS fizera aos seus discípulos: a vinda do Consolador.
( ) Inaugurou-se, assim, um novo tempo para o povo de DEUS que passou a usufruir de um abundante derramamento do ESPÍRITO SANTO, conforme havia profetizado Joel.( ) O que JESUS prometera tornou-se realidade.
5- Mas qual a origem do Pentecostes? Por que as igrejas que crêem na atualidade do batismo com o ESPÍRITO SANTO e dos dons espirituais são denominadas pentecostais? Como surgiu o termo pentecostalismo?
( ) A expressão "pentecostalismo" procede do substantivo hebraico "pentekosté" que significa qüinquagésimo.
( ) A expressão "pentecostalismo" procede do vocábulo grego pentekosté que significa qüinquagésimo.
( ) O Pentecostes era a segunda das três principais festas judaicas.
( ) O Pentecostes recebe esse nome por ser comemorado cinqüenta dias após a Páscoa.
( ) O Pentecostes era também conhecido como a Festa das Semanas, Festa das Primícias e Festa da Colheita.
( ) Foi durante o Pentecostes que os quase 120 que oravam no cenáculo receberam o batismo com o ESPÍRITO SANTO.
6- Como se deu a história do Pentecostes judaico ao cristão?
( ) Devido à destruição do SANTO Templo em 70 d.C., os judeus ficaram impossibilitados de praticar muitos de seus rituais e liturgias.
( ) Mas para os cristãos, o Pentecostes, em virtude do derramamento do ESPÍRITO SANTO, adquiriu um novo sentido.
( ) Pentecostes tornou-se uma festa evangélica comemorada todos os anos em Jerusalém, com batismos no ESPÍRITO SANTO.
( ) Pentecostes tornou-se sinônimo do ministério, operações, atos poderosos e manifestações sobrenaturais do ESPÍRITO SANTO na Igreja e através da Igreja.
II- A TRAJETÓRIA DO PENTECOSTALlSMO
7- Como era a promessa da efusão do ESPÍRITO?
( ) DEUS revelou ao profeta Joel que, nos últimos dias, haveria uma efusão do ESPÍRITO SANTO sobre os fiéis.
( ) DEUS revelou ao profeta Joel que, nos últimos dias, haveria um derramamento do ESPÍRITO SANTO sobre todos religiosos que se denominam cristãos.
( ) A promessa do derramamento do ESPÍRITO SANTO não se destinava apenas aos crentes que se achavam reunidos no cenáculo, mas diz respeito a todos os servos de DEUS em todos os lugares e épocas.
8- Em que o Movimento Pentecostal implica?
( ) Numa ação contínua e renovadora do ESPÍRITO SANTO na vida da comunidade cristã, fazendo com que esta cumpra cabalmente as demandas da Grande Salvação.
( ) Numa ação contínua e renovadora do ESPÍRITO SANTO na vida da Igreja, fazendo com que esta cumpra cabalmente as demandas da Grande Comissão.
( ) Numa ação contínua e renovadora do ESPÍRITO SANTO na vida dos cristãos, fazendo com que esta cumpra cabalmente as demandas da Grande Reunião Santa.
9- Como o Movimento Pentecostal tem o testemunho dos séculos, segundo o escritor e jornalista Emílio Conde?
( ) Declara que esse movimento iniciou-se nos Estados Unidos, tendo alcançado o mundo inteiro.
( ) Em seu livro "Testemunho dos Séculos", através de inúmeras provas, ele mostra que o Pentecostalismo é um movimento legitimamente bíblico e que, historicamente, não se restringiu à Igreja Primitiva.
( ) Não é, portanto, um modismo sueco ou norte-americano.
10- O que afirma o historiador Isael de Araujo em seu livro "Dicionário do Movimento Pentecostal", após três anos de pesquisas?
( ) No verbete "cronologia do pentecostalismo mundial", o autor mostra um panorama das manifestações históricas do pentecostalismo do Terceiro até ao século Vinte.
( ) Afirma que o "pentecostalismo, em suas diferentes formas, tem existido por toda a história cristã, tanto do Ocidente como no Oriente, desde o Dia de Pentecostes, em Jerusalém".
( ) No verbete "cronologia do pentecostalismo mundial", o autor mostra um panorama das manifestações históricas do pentecostalismo do primeiro até ao século vinte.
11- Como distinguir o verdadeiro do falso pentecostalismo?
( ) O genuíno pentecostalismo é baseado nas experiências espirituais dos cristãos, durante todos esses séculos.
( ) O genuíno pentecostalismo não admite qualquer outra revelação além das Escrituras Sagradas, pois prima pela ortodoxia bíblica e pela sã doutrina.
( ) Nossa única regra de fé e conduta é a Bíblia Sagrada, a inspirada, inerrante, absoluta e completa Palavra de DEUS.
III- O VERDADEIRO PENTECOSTALISMO
12- Quais as principais características das igrejas legitimamente pentecostais?
( ) A maneira mais fácil é ver o crescimento de tal Igreja, a verdadeira sempre cresce mais do que as outras.
( ) Aceitam a soberania da Bíblia Sagrada, como a inspirada e inerrante Palavra de DEUS, elegendo-a como infalível regra de avaliação de toda e qualquer manifestação espiritual.
( ) Mantém a pureza da sã doutrina, conforme a encontramos na Bíblia Sagrada.
( ) Acreditam na atualidade do batismo com o ESPÍRITO SANTO e dos dons espirituais.
( ) Cumprem integralmente as demandas da Grande Comissão que nos deixou o Senhor JESUS.
( ) Têm compromisso com a santidade, defendem o aperfeiçoamento da vida cristã através da leitura da Bíblia, da oração e do exercício da piedade na consolação do ESPÍRITO SANTO.
13- Vários movimentos, incorretamente intitulados de pentecostais, têm surgido ao longo dos anos. Como se comportam eles?
( ) Tais dissidências acabaram criando um segmento esotérico, místico e sincrético que em nada lembra o verdadeiro cristianismo.
( ) Tais são os desvios doutrinários desses movimentos que eles, sequer, podem ser considerados cristãos, pois Incorporaram às suas liturgias, práticas místicas e antibíblicas, fazendo uso de sal grosso, rosa ungida, óleo e água "santificados", culto aos anjos, etc.
( ) Muitas delas se comportam de maneira santa e irrepreensível.
( ) Tais práticas são heréticas e inadmissíveis, não tendo nenhum respaldo na Palavra de DEUS.
( ) Não podemos nos esquecer, também, de extravagâncias doutrinárias como, por exemplo, a teologia da prosperidade, confissão positiva, quebra de maldição, triunfalismo e outros aleijões teológicos e heresias.
CONCLUSÃO
14- Complete:
O verdadeiro Movimento Pentecostal teve sua origem no Dia de ______________________________. Os anos se passaram, mas a chama pentecostal continua a arder, pois a promessa do batismo com o ESPÍRITO SANTO e dos dons espirituais é para nós também. Conservemos, pois, o legítimo pentecostalismo, conforme o encontramos nas _______________________________Escrituras. Neste Centenário das Assembléias de DEUS no Brasil, preservemos e vivamos com ________________________ o avivamento que nos legaram Daniel Berg e Gunnar Vingren.
RESPOSTAS DO QUESTIONÁRIO EM http://www.apazdosenhor.org.br/profhenrique/videosebdnatv.htm
O FALAR EM LÍNGUAS
At 2.4 “E todos foram cheios do ESPÍRITO SANTO e começaram a falar em outras línguas, conforme o ESPÍRITO SANTO lhes concedia que falassem.”
O falar noutras línguas, ou a glossolália (gr. glossais lalo), era entre os crentes do NT, um sinal da parte de DEUS para evidenciar o batismo no ESPÍRITO SANTO (ver 2.4; 10.45-47; 19.6). Esse padrão bíblico para o viver na plenitude do ESPÍRITO continua o mesmo para os dias de hoje.
O VERDADEIRO FALAR EM LÍNGUAS.
(1) As línguas como manifestação do ESPÍRITO. Falar noutras línguas é uma manifestação sobrenatural do ESPÍRITO SANTO, i.e., uma expressão vocal inspirada pelo ESPÍRITO, mediante a qual o crente fala numa língua (gr. glossa) que nunca aprendeu (2.4; 1Co 14.14,15). Estas línguas podem ser humanas, i.e., atualmente faladas (2.6), ou desconhecidas na terra (cf. 1Co 13.1). Não é “fala extática”, como algumas traduções afirmam, pois a Bíblia nunca se refere à “expressão vocal extática” para referir-se ao falar noutras línguas pelo ESPÍRITO.
(2) Línguas como sinal externo inicial do batismo no ESPÍRITO SANTO. Falar noutras línguas é uma expressão verbal inspirada, mediante a qual o espírito do crente e o ESPÍRITO SANTO se unem no louvor e/ou profecia. Desde o início, DEUS vinculou o falar noutras línguas ao batismo no ESPÍRITO SANTO (2.4), de modo que os primeiros 120 crentes no dia do Pentecoste, e os demais batizados a partir de então, tivessem uma confirmação física de que realmente receberam o batismo no ESPÍRITO SANTO (cf. 10.45,46). Desse modo, essa experiência podia ser comprovada quanto a tempo e local de recebimento. No decurso da história da igreja, sempre que as línguas como sinal foram rejeitadas, ou ignoradas, a verdade e a experiência do Pentecoste foram distorcidas, ou totalmente suprimidas.
(3) As línguas como dom. Falar noutras línguas também é descrito como um dos dons concedidos ao crente pelo ESPÍRITO SANTO (1Co 12.4-10). Este dom tem dois propósitos principais:
(a) O falar noutras línguas seguido de interpretação, também pelo ESPÍRITO, em culto público, como mensagem verbal à congregação para sua edificação espiritual (1Co 14.5,6,13-17). (
b) O falar noutras línguas pelo crente para dirigir-se a DEUS nas suas devoções particulares e, deste modo, edificar sua vida espiritual (1Co 14.4). Significa falar ao nível do espírito (14.2,14), com o propósito de orar (14.2,14,15,28), dar graças (14.16,17) ou cantar (14.15; ver 1Co 14).
OUTRAS LÍNGUAS, PORÉM FALSAS. O simples fato de alguém falar “noutras línguas”, ou exercitar outra manifestação sobrenatural não é evidência irrefutável da obra e da presença do ESPÍRITO SANTO. O ser humano pode imitar as línguas estranhas como o fazem os demônios. A Bíblia nos adverte a não crermos em todo espírito, e averiguarmos se nossas experiências espirituais procedem realmente de DEUS (ver 1Jo 4.1).
(1) Somente devemos aceitar as línguas se elas procederem do ESPÍRITO SANTO, como em 2.4. Esse fenômeno, segundo o livro de Atos, deve ser espontâneo e resultado do derramamento inicial do ESPÍRITO SANTO. Não é algo aprendido, nem ensinado, como por exemplo instruir crentes a pronunciar sílabas sem nexo.
(2) O ESPÍRITO SANTO nos adverte claramente que nestes últimos dias surgirá apostasia dentro da igreja (1Tm 4.1,2); sinais e maravilhas operados por Satanás (Mt 7.22,23; cf. 2Ts 2.9) e obreiros fraudulentos que fingem ser servos de DEUS (2Pe 2.1,2).
(3) Se alguém afirma que fala noutras línguas, mas não é dedicado a JESUS CRISTO, nem aceita a autoridade das Escrituras, nem obedece à Palavra de DEUS, qualquer manifestação sobrenatural que nele ocorra não provém do ESPÍRITO SANTO (1 Jo 3.6-10; 4.1-3; cf. Gl 1.9; Mt 24.11-24, Jo8.31).
AJUDA
CPAD - http://www.cpad.com.br/ - Bíblias, CD'S, DVD'S, Livros e Revistas. BEP - BÍBLIA de Estudos Pentecostal.
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www.portalebd.org.br (Pr. Caramurú)
BANCROFT, E. H. Teologia Elementar. São Paulo, IBR, 1975.
SILVA, S. P. da. Quem É DEUS. Rio de Janeiro, CPAD, 1991.
CEGALLA, D. P. Novíssima Gramática da Língua Portuguesa. São Paulo, Companhia Editora Nacional, 1977.
RIGGS, R. M. O ESPÍRITO SANTO. São Paulo, Vida. 1981.
DUEWELL, W. L. Deixe DEUS Guiá-lo Diariamente. São Paulo, Candeia, 1993.
GEE, D. A Respeito do Dons Espirituais. São Paulo, Vida, 1977.
BÍBLIA. Português. Bíblia Sagrada. Edição contemporânea. São Paulo, Vida, 1994.
SILVA, S. P. da. Apocalipse Versículo por Versículo. Rio de Janeiro, CPAD, 1995.
McNAIR, S. E. A Bíblia Explicada. Rio de Janeiro, CPAD, 1994.
CHAMPLIN, R. N. O Novo Testamento Interpretado. Milenium, 1982.
SILVA, S. P. da. A Existência e a Pessoa do ESPÍRITO SANTO. Rio de Janeiro, CPAD
http://www.apazdosenhor.org.br/profhenrique/licao4-espiritosanto-odiadepentecostes.htm
http://pt.wikipedia.org
Livro Editora Novo Mundo - Atos
Lições Bíblicas do 2º Trimestre de 2011 - CPAD - Jovens e Adultos
MOVIMENTO PENTECOSTAL - As doutrinas de nossa fé
Comentários da revista da CPAD: Pr. Elienai Cabral
Consultor Doutrinário e Teológico da CPAD: Pr. Antonio Gilberto
Complementos, ilustrações, questionários e vídeos: Ev. Luiz Henrique de Almeida Silva
TEXTO ÁUREO
"Mas recebereis a virtude do ESPÍRITO SANTO, que há de vir sobre vós; e ser-me-eis testemunhas tanto em Jerusalém como em toda a Judéia e Samaria e até aos confins da terra" (At 1.8).
VERDADE PRÁTICA
O Movimento pentecostal é a maior demonstração de que a igreja de CRISTO não é uma mera organização, mas um organismo vivo.
LEITURA DIÁRIA
Segunda - At 2.1.4 - O nascimento do Pentecostalismo
Terça - At 2.4 - O sinal mais evidente do Pentecostalismo
Quarta - At 8.16,1 7; 9.1 7; 19.2,5,6 - A atualidade do batismo com o ESPÍRITO SANTO
Quinta - At 10.44,45 - O ESPÍRITO SANTO é derramado entre os gentios
Sexta - 1 Co 14.22 - Um sinal para os infiéis
Sábado - 1 Co 14.5 - Línguas estranhas
LEITURA BÍBLlCA EM CLASSE - Atos 2.1-4,14-17
1 - Cumprindo-se o dia de Pentecostes, estavam todos reunidos no mesmo lugar; 2 - e, de repente, veio do céu um som, como de um vento veemente e impetuoso, e encheu toda a casa em que estavam assentados. 3 - E foram vistas por eles línguas repartidas, como que de fogo, as quais pousaram sobre cada um deles. 4 - E todos foram cheios do ESPÍRITO SANTO e começaram a falar em outras línguas, conforme o ESPÍRITO SANTO Ihes concedia que falassem.
14 - Pedro, porém, pondo-se em pé com os onze, levantou a voz e disse-Ihes: Varões judeus e todos os que habitais em Jerusalém, seja-vos isto notório, e escutai as minhas palavras. 15 - Estes homens não estão embriagados, como vós pensais, sendo esta a terceira hora do dia. 16 - Mas isto é o que foi dito pelo profeta Joel: 17 - E nos últimos dias acontecerá, diz DEUS, que do meu ESPÍRITO derramarei sobre toda a carne; e os vossos filhos e as vossas filhas profetizarão, os vossos jovens terão visões, e os vossos velhos sonharão sonhos;
PALAVRA-CHAVE - Pureza: Estado ou qualidade de puro.
SEMANAS = SHAVUOT (Pentecostes)
Em Levítico 23:16 encontramos a expressão hebraica hamishshïm yom (LXX = pentêkonta hêmeras) que significa cinqüenta dias. Era comemorada cinqüenta dias depois da festa das primícias quando era ofertado o primeiro molho de trigo da colheita (Lv.23:11,12,15,16; Dt.16:9), aos 6 do mês de Sivan, que corresponde ao mês de junho em nosso calendário. Comemorada após cinqüenta dias ou sete semanas, recebeu também o nome de festa das semanas = hagh shabhu'ôth (Ex.34:22; Dt.16:10), ou dia das primícias = yôm habbikkürïm (Ex.23:16; Nm.28:26). Comemorava a entrega da lei que foi dada no monte Sinai durante este período (Compare Ex.19:1,11 com Ex.12:6,12). Enquanto os pães asmos eram sem fermento, os pães desta oferta continham fermento (Lv.23:16-18), e deveriam ser movidos com os pães das primícias perante o Senhor (Lv.23:20).
Evento Correspondente no Novo Testamento: Pentecostes (At.2:1; At.20:16; I Co.16:8)
Assim como os pães das primícias eram movidos (Lv.23:9-14), também os pães levedados deveriam ser movidos juntamente com eles (Lv.23:20; Rm.6:5). O Pentecoste tipifica a descida do ESPÍRITO SANTO para formar a Igreja. Por causa disto está presente o fermento porque o mal está presente na Igreja (Mt.13:33; At.5:1-10; 15:1). Assim como CRISTO foi removido da sepultura; os cristãos também foram simbolicamente movidos (At.4:31). Nas primícias eram oferecidos molhos de hastes separadas frouxamente reunidas, mas no Pentecoste há uma verdadeira união de partes formando uma única massa. A descida do ESPÍRITO SANTO uniu os discípulos, antes separados, em um só corpo (I Co.10:16,17; I Co.12:12,13,20).
Pentecoste comemora então a vinda do ESPÍRITO SANTO, que foi dado cinqüenta dias após a ressurreição de CRISTO. Assim como a lei foi dada nesse período, no tempo do Antigo Testamento, para o povo de Israel, o ESPÍRITO SANTO foi dado, também nesse período, para a Igreja (II Co.3:3-11). Os 120 discípulos (At.1:15) reunidos no dia de Pentecoste, sobre os quais caiu o ESPÍRITO SANTO, representavam a colheita dos primeiros frutos (Rm.8:23; Tg.1:18; Ap.14:4; Mt.13:30; 21:34). A Igreja tem a Primícia do ESPÍRITO.
Comentários da BEP - CPAD
2.1 PENTECOSTE. Pentecoste era a segunda grande festa sagrada do ano judaico. A primeira grande festa era a Páscoa. Cinqüenta dias após esta, vinha a festa de Pentecoste, nome este derivado do gr. penteekostos (=qüinquagésimo). Era também chamada Festas das Colheitas, porque nela as primícias da sega de grãos eram oferecidas a DEUS (cf. Lv 23.17). Da mesma forma, o dia de Pentecoste simboliza, para a igreja, o início da colheita de almas para DEUS neste mundo.
2.2,3 UM VENTO... IMPETUOSO, E... LÍNGUAS REPARTIDAS, COMO QUE DE FOGO. As manifestações externas de um som como de um vento poderoso e das línguas de fogo (vv. 2,3) demonstram que DEUS estava ali presente e ativo, de modo poderoso (cf. Êx 3.1-6; 1 Rs 18.38,39). O fogo talvez simbolize a consagração e a separação dos crentes para DEUS, visando a obra de glorificar a CRISTO (Jo 16.13,14) e de testemunhar dEle (1.8). Estas duas manifestações antecederam o batismo no ESPÍRITO SANTO, e não foram repetidas noutros relatos similares do livro de Atos.
2.4 CHEIOS DO ESPÍRITO SANTO. Qual é o significado da plenitude do ESPÍRITO SANTO recebida no dia de Pentecoste?
(1) Significou o início do cumprimento da promessa de DEUS em Jl 2.28,29, de derramar seu ESPÍRITO sobre todo o seu povo nos tempos do fim (cf. 1.4,5; Mt 3.11; Lc 24.49; Jo 1.33; ver Jl 2.28,29).
(2) Posto que os últimos dias desta era já começaram (v. 17; cf. Hb 1.2; 1 Pe 1.20), todos agora se vêem ante a decisão de se arrependerem e de crerem em CRISTO (3.19; Mt 3.2; Lc 13.3; ver At 2.17).
(3) Os discípulos foram do alto... revestidos de poder (Lc 24.49; cf. At 1.8), que os capacitou a testemunhar de CRISTO, a produzir nos perdidos grande convicção no tocante ao pecado, à justiça, e ao julgamento divino, e a desviá-los do pecado para a salvação em CRISTO (cf. 1.8 notas; 4.13,33; 6.8; Rm 15.19; ver Jo 16.8).
(4) O ESPÍRITO SANTO já revelou sua natureza como aquele que anseia e pugna pela salvação de pessoas de todas as nações e aqueles que receberam o batismo no ESPÍRITO SANTO ficaram cheios do mesmo anseio pela salvação da raça humana (vv. 38-40; 4.12,33; Rm 9.1-3; 10.1). O Pentecoste é o início das missões mundiais (1.8; 2.6-11,39).
(5) Os discípulos se tornaram ministros do ESPÍRITO. Não somente pregavam JESUS crucificado e ressuscitado, levando outras pessoas ao arrependimento e à fé em CRISTO, como também influenciavam essas pessoas a receber o dom do ESPÍRITO SANTO (vv. 38,39) que eles mesmos tinham recebido no Pentecoste (v. 4). Levar outros ao batismo no ESPÍRITO SANTO é a chave da obra apostólica no NT (ver 8.17; 9.17,18; 10.44-46; 19.6).
(6) Mediante este batismo no ESPÍRITO, os seguidores de CRISTO tornaram-se continuadores do seu ministério terreno. Continuaram a fazer e a ensinar, no poder do ESPÍRITO SANTO, as mesmas coisas que JESUS começou, não só a fazer, mas a ensinar (1.1; Jo 14.12).
2.4 COMEÇARAM A FALAR EM OUTRAS LÍNGUAS. Para um exame do significado do falar em línguas ocorrido no dia de Pentecoste e noutras ocasiões, na igreja do NT, e da possibilidade de falsas línguas estranhas, ver o estudo O FALAR EM LÍNGUAS.
2.14-40 O DISCURSO DE PEDRO NO DIA DE PENTECOSTE. O discurso de Pedro no dia de Pentecoste, juntamente com sua mensagem em 3.12-26, contém um padrão para a proclamação do evangelho.
(1) JESUS é o Senhor e CRISTO crucificado, ressurreto e exaltado (vv. 22-36; 3.13-15).
(2) Estando agora à destra do Pai, JESUS CRISTO recebeu autoridade para derramar o ESPÍRITO SANTO sobre todos os crentes (vv. 16-18,32,33; 3.19).
(3) Todos devem colocar sua fé em JESUS como Senhor, arrepender-se dos seus pecados e ser batizados, demonstrando o perdão dos pecados (vv. 36-38; 3.19).
(4) Os crentes devem esperar o prometido dom do ESPÍRITO SANTO, ou o batismo nEle, uma vez tendo crido e se arrependido (vv. 38,39).
(5) Aqueles que atenderem com fé, devem separar-se do mundo e salvar-se dessa geração perversa (v. 40; 3.26).
(6) JESUS CRISTO voltará para restaurar completamente o reino de DEUS (3.20,21).
2.16 DITO PELO PROFETA JOEL. O batismo no ESPÍRITO SANTO e as manifestações espirituais acompanhantes são cumprimentos de Jl 2.28,29. Joel, no século VIII a.C., profetizou um grande derramamento do ESPÍRITO SANTO sobre todo o povo de DEUS (ver Jl 2.28,29).
2.17 NOS ÚLTIMOS DIAS.
(1) No AT os últimos dias eram tidos como o tempo em que o Senhor agiria poderosamente, julgando o mal e concedendo salvação ao seu povo (cf. Is 2.2-21; 3.18 4.6; 10.20-23; Os 1.2; Jl 1.3; Am 8.9-11; 9.9-12). (2) O NT revela que os últimos dias começaram com a primeira vinda de CRISTO e o derramamento inicial do ESPÍRITO sobre o povo de DEUS, e que terminarão com a segunda vinda do Senhor (Mc 1.15; Lc 4.18-21; Hb 1.1,2). Este período específico é caracterizado como a era do juízo contra o mal, da autoridade sobre os demônios, da salvação da raça humana e da presença aqui do reino de DEUS.
(a) Estes últimos dias serão assinalados pelo poder do ESPÍRITO SANTO (Mt 12.28).
(b) Os últimos dias abrangem a investida do poder de DEUS, através de CRISTO, contra o domínio de Satanás e do pecado. Mesmo assim, a guerra apenas começou; não chegou ao fim, pois o mal e a atividade satânica ainda estão fortemente presentes (Ef 6.10-18). Por isso, somente a segunda vinda de JESUS aniquilará a atividade do poder maligno e encerrará os últimos dias (cf. 1 Pe 1.3-5; Ap 19).
(c) Os últimos dias serão um período de testemunho profético, conclamando todos a se arrependerem, crerem em CRISTO e experimentarem o derramamento do ESPÍRITO SANTO (1.8; 2.4,38-40; Jl 2.28-32). Devemos proclamar a obra salvífica de CRISTO, no poder do ESPÍRITO, mesmo enquanto antevemos o dia final da ira (Rm 2.5), i.e.: o grande e glorioso Dia do Senhor (2.20b). Devemos viver todos os dias em vigilância, esperando o dia da redenção e a volta de CRISTO para buscar o seu povo (Jo 14.3; 1 Ts 4.15-17).
(d) Os últimos dias introduzem o reino de DEUS com sua demonstração de pleno poder (ver Lc 11.20). Devemos ter a plenitude desse poder no conflito contra as forças espirituais do mal (2 Co 10.3-5; Ef 6.11,12) e no sofrimento por causa da justiça (Mt 5.10-12; 1 Pe 1.6,7)
2.17 VOSSOS FILHOS E AS VOSSAS FILHAS PROFETIZARÃO. Aqui o falar noutras línguas (vv. 4,11) está relacionado à profecia (vv. 17,18). Deste modo, falar em línguas é uma forma de profetizar. O significado básico aqui, de profecia, é o uso da nossa voz para o serviço e a glória de DEUS sob o impulso direto do ESPÍRITO SANTO. No livro de Atos:
(1) os 120 todos foram cheios do ESPÍRITO SANTO e começaram a falar em outras línguas, conforme o ESPÍRITO SANTO lhes concedia que falassem (2.4); (
2) o ESPÍRITO SANTO desceu sobre Cornélio e sua casa. Todos, entre eles Pedro, os ouviam falar em línguas e magnificar a DEUS (10.44-47); e
(3) os discípulos em Éfeso, quando veio sobre eles o ESPÍRITO SANTO; e falavam línguas e profetizavam (19.6).
Para estudarmos essa lição vamos utilizar
Lição 1 - O Derramamento do ESPÍRITO SANTO prometido
Terceiro Trimestre de 2006
TEMA – Doutrinas bíblicas pentecostais – Centenário do Movimento Pentecostal Mundial (1906-2006)
COMENTARISTA da revista: Pr. Antonio Gilberto
TEXTO ÁUREO :
De sorte que, exaltado pela destra de DEUS e tendo recebido do Pai a promessa do ESPÍRITO SANTO, derramou isto que vós agora vedes e ouvis"
(At 2.33).
JESUS recebeu o ESPÍRITO SANTO, não foi batizado como nós somos, pois ELE é o batizador e não o que recebe o batismo, mas o que dá. De maneira especial o ESPÍRITO SANTO veio sobre JESUS que como homem precisava recebê-LO e como DEUS precisava doá-lo.
VERDADE PRÁTICA:
DEUS é infinitamente poderoso para hoje derramar sobre nós o seu ESPÍRITO como um rio transbordante, assim como fez no passado.
LEITURA BÍBLICA EM CLASSE: Atos 2.14-21
14. Pedro, porém, pondo-se em pé com os onze, levantou a voz e disse-Ihes: Varões judeus e todos os que habitais em Jerusalém, seja.vos isto notório, e escutai as minhas palavras. 15. Estes homens não estão embriagados, como vós pensais, sendo esta a terceira hora do dia. 16. Mas isto é o que foi dito pelo profeta Joel: 17. E nos últimos dias acontecerá, diz DEUS, que do meu ESPÍRITO derramarei sobre toda a carne; e os vossos. filhos e as vossas filhas profetizarão, os vossos jovens terão visões, e os vossos velhos sonharão sonhos; 18. e também do meu ESPÍRITO derramarei sobre os meus servos e minhas servas, naqueles dias, e profetizarão; 19 - e farei aparecer prodígios em cima no céu e sinais em baixo na terra: sangue, fogo e vapor de fumaça. 20. O sol se converterá em trevas, e a lua, em sangue, antes de chegar o grande e glorioso Dia do Senhor; 21. e acontecerá que todo aquele que invocar o nome do Senhor será salvo.
O derramamento do ESPÍRITO SANTO (2:1-13).
Depois de terminarem os dias de espera, o ESPÍRITO SANTO veio sobre o grupo reunido dos discípulos de modo inédito, acompanhado de sinais sobrenaturais e fazendo com que irrompessem em louvores a DEUS em línguas diferentes das suas próprias. Na medida em que os discípulos saíam para as ruas, a sua atividade estranha atraía a atenção das pessoas que ficaram atônitas com aquilo que ouviram. Muitas ficaram assombradas, mas algumas estavam dispostas a buscar uma explicação racionalística e algo desonrosa daquilo que acontecia.
Somente Lucas se refere à história de como o ESPÍRITO veio sobre a igreja pela primeira vez, mas está firmemente assegurada a historicidade essencial do incidente. A Sua colocação em Atos corresponde à posição do nascimento de JESUS no Evangelho, e o seu significado é que a igreja agora está equipada com a tarefa do testemunho e da missão, e imediatamente passa a empreendê-Ia. A história contém o cumprimento da profecia em 1 :4-5 e, assim, descreve como os discípulos foram batizados com o ESPÍRITO SANTO; mais corretamente, é a primeira ocorrência desta experiência. Ao mesmo tempo, o evento cumpre as profecias de Isaías 32:15 e Jo 2:28-32, indicando, assim, que chegaram os últimos dias. Alguns estudiosos detectaram na história um contraste deliberado com a história de BabeI (Gn capo 11) e o equivalente cristão à outorga da Lei no Sinai. A primeira destas possibilidades não tem base no texto, ao passo que a evidência em prol da última é mais sólida, mas não convence totalmente.
1. Pentecoste é o nome dado no Novo Testamento à Festa das Semanas, quando a ceifa do trigo era celebrada por uma festa de um dia, durante a qual se oferecia sacrifícios especiais (~x 23 :16; Lv 23 :15 :21 ; Dt 16:9-12). Assim como outras festas se associavam com eventos na história de Israel (e.g. a Páscoa com o êxodo do Egito), assim também no judaísmo a festa se associava com a renovação da aliança feita com Noé e depois com Moisés (Jubileus 6); no judaísmo do século 11, o Pentecoste foi considerado como sendo o dia em ,que a Lei foi outorgada no Sinai. É interessante que havia uma tradição rabínica que dizia que a Lei foi promulgada por DEUS nas línguas das setenta nações do mundo, mas não podemos ter a certeza de que esta tradição fosse corrente no século I. Os discípulos ainda estavam em Jerusalém, alguns estudiosos pensam que estavam no templo, tendo em vista a palavra "casa" no v. 2, mas "casa", empregada assim em isolamento, não pode significar o templo. Sem dúvida, há referência à companhia de 120 pessoas, e não apenas os doze apóstolos, reconstituídos.
2-3. Visto que, noutros lugares, o ESPÍRITO é assemelhado ao vento, e que a palavra aqui empregada (Grego pneuma), pode ter ambos os sentidos, não é de se estranhar que o primeiro dos dois símbolos que acompanhavam a Sua chegada era um som como de um vento; Lucas o descreveu como sendo quase palpável quando disse que encheu toda a casa. A linguagem, conforme devemos notar, é aquela da analogia - um som como o do vento - e indica que tratamos com uma ocorrência sobrenatural. O simbolismo relembra as teofanias do Antigo Testamento (2 Sm 22:16; Jó 37: 10; Ez 13:13): o vento é um sinal da presença de DEUS como ESPÍRITO. O segundo símbolo foi o fogo. Uma chama se dividiu em várias línguas, de modo que cada urna delas pousou sobre urna das pessoas presentes. Outra vez, a descrição é analógica - como de fogo. E, mais urna vez, relembramos as teofanias do Antigo Testamento, especialmente aquela no Sinai Êx 19:18).
4. Com estes sinais externos, veio o ESPÍRITO SANTO como realidade interna e invisível que demonstrou a Sua presença mediante os efeitos sobre os discípulos. Lucas emprega a expressão ficaram cheios para descrever a experiência. Esta palavra se emprega quando as pessoas recebem o revestimento inicial do ESPÍRITO para capacitá-las para o serviço de DEUS (9:17; Lc 1 :15), e também quando ficam inspiradas para fazerem declarações importantes (4:8, 31; 13:9); palavras assim se empregam para descrever o processo contínuo de ser cheio com o ESPÍRITO (13:52, Ef 5:18) ou o estado correspondente de estar cheio (6:3; 5; 7:55; 11 :24; Lc 4:1). Estas referências indicam que se urna pessoa já está cheia do ESPÍRITO, pode receber um novo revestimento para urna tarefa específica, ou um enchimento contínuo. É importante observar, também, que aquilo que aqui se chama. "ficar cheio", também é chamado "batismo" (1:5 e 11 :16), um "derramamento" (2:17-18; 10:45), e um "recebimento" (10:47). O ato básico de receber o ESPÍRITO pode ser descrito como ser "batizado" ou "cheio'; mas o verbo "batizar" não se emprega para experiências subseqüentes.
Boa parte da confusão teológica seria evitada se tomássemos o cuidado de empregar estes termos conforme a maneira bíblica. Devemos notar, outrossim, que aquilo que mais tarde aconteceu a Cornélio e à sua família foi o mesmo que aconteceu no Pentecoste (11:15); na ocasião da conversão, o crente experimenta o seu próprio "Pentecoste". É provável que Lucas tenha empregado o termo "cheios" pelo contexto, porque o ESPÍRITO inspirou aqueles que O receberam a falar em outras línguas. Vv 6, 8 e 11 demonstram que se trata de línguas humanas. Surgem, assim, duas dificuldades.
ATOS 2:4-6
Em primeiro lugar, a maioria dos comentaristas pensa que o dom de línguas descrito em 1 Coríntios caps. 12 e 14 fosse a capacidade de falar em línguas não humanas (as "línguas dos anjos", 1 Co 13:1). Supondo-se que é improvável que tenha havido dois tipos diferentes de fenômenos, alega-se freqüentemente que Lucas ou entendeu erroneamente ou deliberadamente reinterpretou uma tradição anterior que descrevia o tipo de línguas aludidas por Paulo. Em segundo lugar, sustenta-se que esta conclusão é confirmada pelas análises lingüísticas modernas das línguas faladas nos movimentos pentecostais atuais, como sendo línguas não-humanas. É difícil, no entanto, deixar de lado a evidência de pessoas da atualidade que declaram que ouviram suas próprias línguas faladas por aqueles que têm o dom de línguas. Além disto, não é totalmente impossível que Paulo se referisse a línguas humanas, 1 2 ou que houvesse emprego de línguas humanas e celestiais ao mesmo tempo (1 Co 13:1 - "as línguas dos homens e dos anjos"). Dwm (JESUS , págs. 151-2) sugere que o que aconteceu foi que os ouvintes pensavam escutar e reconhecer, nas suas próprias línguas, palavras e frases de louvor a DEUS.
5. Devemos supor que, em dado momento, os discípulos deixaram o cenáculo e entraram em contato com as multidões reunidas em Jerusalém para a festa; habitando não precisa necessariamente subentender a residência permanente, embora, na realidade, muitos judeus voltaram da Dispersão para Jerusalém, para ali findar os seus dias. A presença e participação deles naquilo que aconteceu constituiu-se em indício da significância do evento para o mundo inteiro. Sem embargo, todos eram judeus ou prosélitos, e não eram pagãos; mesmo assim, serviam de símbolo da necessidade que a humanidade tem de receber o evangelho, e da conseqüente responsabilidade da igreja para cumprir a sua missão.
6.8. A voz dos discípulos que clamavam alto lançou perplexidade sobre a multidão, porque não podia compreender como Galileus conseguiram falar as várias línguas dela. A objeção já foi levantada que a maioria daqueles que estavam na multidão deviam falar Aramaico ou Grego, as duas línguas que os discípulos também decerto falavam, e que o milagre das línguas era, portanto, desnecessário. Esta dificuldade, porém, certamente era óbvia para Lucas também. O que era importante é que se falavam as várias línguas maternas, vernaculares, destes povos. Talvez estranhemos como as multidões sabiam que os discípulos eram galileus. Um simples relance nas palavras atribuídas às multidões nos vv 7-11 indicará que não passam de resumo das várias coisas que estavam sendo ditas, combinadas, por razões literárias, numa só declaração coral, e, portanto, não precisamos supor que mais do que uns poucos da multidão sabiam reconhecer que os discípulos eram galileus.
9-11. Lucas, ainda continuando sua versão global daquilo que os vários membros da multidão devem ter dito, passa a nos dar uma lista das nacionalidades representadas. Começa com três países ao leste do Império Romano, na área conhecida como Pérsia ou Irã, e depois (com uma mudança de construção), continua para o oeste, para a Mesopotâmia, o Iraque moderno, e a Judéia. Seguem-se, então, várias províncias e áreas na Ásia Menor (a moderna Turquia), e, depois, o Egito e área imediatamente para o oeste, seguida por Roma. Depois, há uma declaração geral que se aplica a todos os povos em epígrafe: havia uma população judaica considerável em cada uma destas áreas, e a presença dos judeus freqüentemente levava ã conversão dos gentios para se tomarem prosélitos. Finalmente, e de modo algo surpreendente, a lista inclui pessoas da Creta e da Arábia. É uma lista surpreendente, e ninguém tem conseguido dar uma explicação satisfatória de por que inclui aquela seleção específica de países, nem porque aparecem nesta ordem estranha. Certamente não foi inventada pelo próprio Lucas. Basta, então, observar que a lista claramente visa ser uma indicação de que estavam presentes pessoas de todas as partes do mundo conhecido, e talvez que haveriam de voltar aos seus próprios países como testemunhas daquilo que acontecia. Todas elas, como adoradores de Javé, podiam perceber que os cristãos estavam celebrando as obras poderosas de DEUS.
12-13. A reação primária era de incompreensão. As multidões naturalmente estavam sem saber o que estava acontecendo, e esta situação criou a oportunidade para Pedro dirigir-se a elas, explicando do que se tratava. Mais especificamente, recebeu uma razão para começar seu discurso, no fato de algumas pessoas estarem dispostas a explicar o falar em línguas como resultado de bebidas fortes; esta seria a explicação que alguém naturalmente daria se ouvisse pessoas fazendo sons ininteligíveis, que seria a impressão que algum ouvinte receberia, se não reconhecesse a língua específica que estava sendo empregada.
Pedro prega o evangelho (2:14-42).
A presença da multidão que acorrera deu a Pedro a sua oportunidade para explicar o significado daquilo que ocorria. Seu discurso ou sermão começa com uma alusão ao derramamento do ESPÍRITO como cumprimento da profecia, e termina com outra referência ao mesmo evento (2:33). Entre estas referências, porém, Pedro explora mais profundamente o significado do evento. Faz remontar até JESUS este dom do ESPÍRITO. Os judeus tinham rejeitado este Homem de DEUS, mas foi ressuscitado dentre os mortos, pelo próprio DEUS, conforme podiam testificar os apóstolos. A ressurreição dEle, no entanto, devia também ser vista à luz da profecia. Pedro disse que um Salmo de Davi que falava da libertação da morte devia ser entendido na sua aplicação ao Messias, sendo que claramente não podia ser aplicado ao próprio Davi. Visto que DEUS ressuscitara JESUS da morte, segue-se que era Este o Messias, e foi como conseqüência disto que derramou o ESPÍRITO (Lc 24:49; Jo 20:22). Assim, a ressurreição de JESUS , bem como o derramamento do ESPÍRITO testificavam que JESUS era o Senhor e o Messias. Quando os ouvintes quiseram saber o que isto subentendia, Pedro insistiu com eles que deviam ser batizados em nome de JESUS , para o perdão dos pecados e participação do dom do ESPÍRITO que lhes era livremente prometido. Muitos responderam ao seu apelo, e começaram a compartilhar de um novo modo de vida.
14. O retrato de Pedro mostra-o em pé para falar ao ar livre, com o assentimento dos demais apóstolos, dos quais ele fica como porta-voz. O verbo que aqui se traduz disse pode empregar-se para declarações inspiradas. O sermão de Pedro é considerado obra de um homem cheio do ESPÍRITO. Para começar, pede a atenção dos seus ouvintes, sejam judeus residentes em Jerusalém, sejam visitantes.
15. Como noutras ocasiões (3:12; 14:15), a primeira tarefa do pregador é corrigir um falso conceito do seu auditório; neste caso, demonstra que é absurdo pensar na probabilidade de homens estarem bêbados antes das nove da manhã. A razão de ser deste argumento é que os judeus normalmente não comiam tão cedo no dia, e muito menos bebiam vinho.
16-21. A explicação correta achava-se num nível diferente de entendimento. Aquilo que acontecia devia ser encarado como cumprimento de uma profecia de Joel, e aqui Pedro passou a citar a relevante passagem, Joel 2:28-32. Mais uma frase da mesma passagem se acha no v. 39, e a mesma passagem é citada também em Rm 10:13 e Ap. 6:12.15 A citação segue a LXX, mas com certo número de pequenas alterações para adaptar a profecia ao seu contexto. Uma das mais importantes entre estas alterações é o modo de "E acontecerá depois destes dias", em Joel, ser alterado para "E acontecerá nos últimos dias". Pedro considera que a profecia de Joel se aplica aos últimos dias, e declara que seus ouvintes agora estão vivendo nos últimos dias. Já começou o ato final da salvação divina.
O primeiro tema da profecia, e o principal, é que DEUS está para derramar o Seu ESPÍRITO sobre todos os povos, i.é, sobre todos os tipos de pessoas, e não apenas sobre os profetas, reis e sacerdotes, como tinha sido o caso nos tempos do Antigo Testamento. A evidência será vista na forma de profecias e visões. Visto que as línguas podiam ser descritas, de modo lato, como tipo de profecia, esta passagem oferecia o equivalente mais aproximado às línguas na fraseologia veterotestamentária: é verdade que Paulo distingue as línguas das profecias (1 Co 12:10), mas ele não estava sujeito à limitação de procurar uma frase veterotestamentária para se expressar. Um segundo elemento da profecia é a ocorrência de sinais cósmicos do tipo que se associa com os quadros apocalípticos do fim do mundo; a mesma linguagem se emprega em Apocalipse 6:12. Aqui, podemos notar que Pedro alterou a expressão de Joel: "prodígios no céu e na terra", para prodígios em cima no céu e sinais em baixo na terra. Os sinais são provavelmente o dom de línguas e os vários milagres de cura que logo passariam a ser narrados. O que se diz, porém dos prodígios? Se não aceitarmos que a referência diz respeito aos sinais cósmicos que acompanharam a crucificação (Lc 23:4445), então teremos que entender que Pedro antevê os sinais que anunciarão o fim do mundo; estes ainda são futuros, e pertencem ao "fim" dos últimos dias, e não ao "começo" deles, que estava se realizando. O terceiro elemento na profecia de Joel é o evento do qual estes sinais são a prefiguração: o dia do Senhor, i.é, o dia do julgamento. Para Joel, é claro, o Senhor era o próprio Javé. Para Pedro e Lucas, surge a pergunta: Senhor, aqui, não significa implicitamente JESUS ? Isto porque no v. 36 JESUS será declarado Senhor. De qualquer maneira, a profecia termina, em quarto lugar, com uma promessa no sentido de que aquele que invocar o nome deste Senhor, i. é, apelar a Ele, pedindo socorro, será salvo; para os cristãos, certamente se tratava de procurar em JESUS a salvação (Rm 10:13-14; 1 Co 1 :2). Reconhece-se que, se Pedro citou o texto em Hebraico, haveria clara referência a Javé, e, portanto, a aplicação a JESUS ficaria clara somente àqueles que ouviam ou liam o texto em Grego.
É difícil saber de que maneira Joel encarava o cumprimento do seu oráculo, que foi pronunciado no contexto de uma praga de gafanhotos em Israel, a qual o profeta via como julgamento de advertência. Quando o povo correspondeu, arrependendo-se, o Senhor o atendeu, e transformou a sua sorte, e prometeu-lhe ceifas abundantes. Depois, segue-se esta profecia daquilo que aconteceria "depois", na medida em que o profeta olha para os eventos futuros ainda mais distantes, e descortina a vindicação final de Israel e a derrota dos seus inimigos. Destarte, a perspectiva parece ser distante, associada com o dia do Senhor, e, portanto, não se faz injustiça para com o verdadeiro sentido da passagem quando Pedro enxerga nos eventos do Pentecoste o começo do cumprimento dela.
22. Mais uma vez, Pedro pede a atenção dos seus ouvintes; o que tem para dizer se dirige ao povo de Israel, que alega ser o povo de DEUS. Um pouco repentinamente, volta a dirigir a atenção deles a JESUS , o Homem de Nazaré, que DEUS destacou diante deles através dos vários milagres e sinais que DEUS operara publicamente através dEle. Pedro torna por certa a realidade destes sinais, e diz que os seus ouvintes já têm clara consciência deles, e declara que foram operados por DEUS. Está disposto a argumentar a partir dos milagres para chegar à mão de DEUS. JESUS , portanto, já durante a Sua vida terrestre, foi destacado corno pessoa incomum, embora Pedro ainda não passe a dizer qual era o papel ou posição específica dEle. Num mundo que aceitava a possibilidade e a realidade do milagroso, o argumento de Pedro teria peso considerável. A polêmica judaica posterior contra JESUS não negou que Ele tenha operado milagres, mas alegava que Ele era um feiticeiro, e já durante a vida dEle, Seus oponentes atribuíam a Belzebu os exorcismos que Ele operava (Le 11 :15). Era necessário alguma coisa mais para convencer os judeus de que DEUS estava operando na vida de JESUS .
O batismo era realizado em nome de JESUS , frase esta que talvez represente na expressão comercial, "à conta de JESUS ", ou na expressão idiomática judaica, "com referência a JESUS '. Por mais precisamente que a frase seja entendida, de uma maneira ou de outra, transmite o pensamento de que a pessoa que está sendo batizada entra num relacionamento de lealdade para com JESUS , fato este que está em harmonia com a evidência que indica que, no batismo, contrariamente se fazia confissão de JESUS como Senhor (Rm 109, 1 Co 12:3). Destarte, o batismo cristão era na expressão de fé e de dedicação a JESUS como Senhor. Assim como o batismo de João transmitia a dádiva divina do perdão, simbolizada no ato da lavagem, assim também o batismo cristão era considerado um sinal do perdão (5:31; 10:43; 13:38; 26:18; cf. 3:19). O batismo cristão, porém, transmitia uma bênção adicional. João dissera que batizava (somente) com água, ao passo que o Messias batizaria com o ESPÍRITO SANTO, e que esta dádiva acompanhava o batismo na água, realizado na igreja em nome de JESUS . As duas dádivas se vinculam estreitamente, pois é o ESPÍRITO que leva a efeito a purificação no íntimo, da qual o batismo é o símbolo externo.
39. Pedro afirmou com insistência que seus ouvintes descobririam que era real esta promessa do perdão e do dom do ESPÍRITO, porque fora DEUS que a pronunciara, a eles e aos seus descendentes (cf. 13 :33). Esta frase às vezes tem sido interpretada como justificativa para o batismo das crianças, mas trata-se de uma sobrecarga sobre o texto. Colocando-a no seu contexto, notamos que a profecia no v. 17 contempla filhos que têm idade suficiente para profetizar, e que o v. 38 fala do recebimento do perdão e do ESPÍRITO; em nenhum destes casos fica óbvio que se trata de crianças pequenas. A lição da frase, pelo contrário, é expressar a misericórdia ilimitada de DEUS, que abrange os ouvintes e as gerações subseqüentes dos seus descendentes e, além disto, todos os que ainda estão longe (Is 57: 19; Ef. 2:13, 17), frase esta que certamente inclui todos os judeus espalhados em todo o mundo e (aos olhos de Lucas, mesmo se Pedro não chegara a este entendimento) os gentios também; numa referência aos gentios é altamente provável, tendo em vista a maneira rabínica de entender a frase em Isaías 57 :19, da qual Paulo participa (Ef 2:13, 17). Em todos estes casos, porém, a promessa é mediada pela chamada divina - e com estas palavras, Pedro completa a citação de Joel 2:32 com a qual começara o seu discurso. Ressalta-se a primazia da chamada divina e da graciosidade do Seu convite à toda humanidade.
COMENTÁRIO - INTRODUÇÃO
Neste ano de 2006 comemorasse em todo o mundo o Centenário do Movimento Pentecostal, no qual situa-se a Assembléia de DEUS. A comemoração presta justa homenagem aos pioneiros do Movimento Pentecostal que deixaram suas indeléveis marcas espirituais nos trabalhos que levantaram em meio a muito sofrimento e necessidades.
Que esta comemoração centenária seja uma ocasião para que a igreja, numa firme determinação diante de DEUS, mantenha a pureza doutrinária, os princípios e as verdades bíblicas que norteiam o seu caminhar, inclusive, no que concerne à Pessoa, às operações e ministrações do ESPÍRITO SANTO, segundo as Escrituras.
I. A PROMESSA DO PENTECOSTES E SUA GRANDEZA (vv.I6-18).
Foi o profeta Joel, no Antigo Testamento, a quem DEUS revelou com mais detalhes o derramamento do ESPÍRITO nos últimos tempos (Jl 2.23-32).
Também Isaías escreve a respeito do avivamento, principalmente do autor do avivamento e o resultado do avivamento na vida de alguém:
Is 61.1 O ESPÍRITO do Senhor DEUS está sobre mim; porque o SENHOR me ungiu, para pregar boas novas aos mansos; enviou-me a restaurar os contritos de coração, a proclamar liberdade aos cativos, e a abertura de prisão aos presos; 2 A apregoar o ano aceitável do SENHOR e o dia da vingança do nosso DEUS; a consolar todos os tristes; 3 A ordenar acerca dos tristes de Sião que se lhes dê glória em vez de cinza, óleo de gozo em vez de tristeza, vestes de louvor em vez de espírito angustiado; a fim de que se chamem árvores de justiça, plantações do SENHOR, para que ele seja glorificado.
Como se vê a função primária da pessoa do ESPÍRITO SANTO é capacitar, dar poder na pregação do evangelho, com sinais e prodígios para que haja uma colheita abundante de almas.
Vamos estudar o que o profeta Joel profetizou do derramamento do ESPÍRITO SANTO:
PROMESSA DA EFUSÃO DO ESPÍRITO
Jo 2.28 E há de ser que, depois derramarei o meu ESPÍRITO sobre toda a carne, e vossos filhos e vossas filhas profetizarão, os vossos velhos terão sonhos, os vossos jovens terão visões. 29 E também sobre os servos e sobre as servas naqueles dias derramarei o meu ESPÍRITO. 30 E mostrarei prodígios no céu, e na terra, sangue e fogo, e colunas de fumaça. 31 O sol se converterá em trevas, e a lua em sangue, antes que venha o grande e terrível dia do SENHOR. 32 E há de ser que todo aquele que invocar o nome do SENHOR será salvo; porque no monte Sião e em Jerusalém haverá livramento, assim como disse o SENHOR, e entre os sobreviventes, aqueles que o SENHOR chamar.
1. "Derramarei o meu ESPÍRITO" (v.17). Assim diz DEUS neste versículo.
Sobre todos os que desejarem virá o derramamento do ESPÍRITO SANTO, sendo que este derramar está subdividido em duas partes:
a- O derramamento sobre a Igreja (início no dia do Pentecostes em Jerusalém e em nossa época, num segundo mover, na rua Azuza) ;
b- O derramamento sobre todos os participantes do milênio (derramamento sobre toda carne, sobre todos os que escaparem da grande Tribulação e que escaparem da separação entre bodes e ovelhas).
Observação: Veja que o ESPÍRITO SANTO é derramado, Ele vem de cima, do céu, de DEUS e não como alguns pensam, buscando em pessoas o batismo. Eu, por exemplo, recebi sozinho em um quarto de minha casa, outros recebem por imposição, ou seja, por intercessão de alguém, outros, como Cornélio e seus parentes e amigos, ouvindo uma pregação, etc...; o importante é que recebam de DEUS e não de homens.
Outro fator importante é que não se deve buscar o falar em línguas, mas o batismo, que é a posse total do ESPÍRITO SANTO sobre nós, para evangelização dos povos, o revestimento de poder.
Os discípulos passaram de homens ignorantes antes do pentecostes, para sábios e entendidos logo após receberem o batismo.
A verdadeira sabedoria é a sabedoria espiritual.
At 4.13 Então eles, vendo a ousadia de Pedro e João, e informados de que eram homens sem letras e indoutos, maravilharam-se e reconheceram que eles haviam estado com JESUS .
2. A profecia de Joel (11 2.28-32). Os versículos 28 a 32 de Joel, no texto hebraico, perfazem um capítulo à parte.
Notemos que os capítulos do livro de Joel falam principalmente sobre Israel e o juízo de DEUS sobre eles e os povos à sua volta, enquanto que neste capítulo 2 e versículos 28 - 31 á traz a promessa de uma grande bênção sobre os povos, tanto israelitas quanto todos os que se converterem ao Senhor JESUS.
cap. 1 - A TERRÍVEL CARESTIA CAUSADA PELA LOCUSTA E PELA SECA.
cap. 2 - Início de Juízo.
cap. 3 - ·OS JUÍZOS DE DEUS SOBRE AS NAÇÕES INIMIGAS
Na verdade DEUS está sempre na expectativa de abençoar a todos, só esperando para isto a conversão legítima, de coração.
II. A PROMESSA DO PENTECOSTES E SUA UNIVERSALIDADE (vv.17.18).
Nos tempos do Antigo Testamento, o ESPÍRITO SANTO, por via de regra, permanecia entre os fiéis (Ag 2.5; Is 63.11).
As pessoas do AT não eram templo do ESPÍRITO SANTO, pois JESUS ainda não havia derramado de seus ESPÍRITO SANTO, mas, viviam em comunhão com o mesmo, alguns poucos escolhidos por DEUS para grandes tarefas até mesmo eram cheios como João Batista, desde o ventre.
1. Habitação do ESPÍRITO. Nesta dispensação da igreja, isto é, do corpo místico dos salvos em CRISTO, o ESPÍRITO habita em toda pessoa por Ele regenerada e salva por JESUS (Jo 14.16,17; 1 Jo 4.13; Rm 8.9).
A diferença primordial é que somos nascidos de novo para templo, morada de DEUS na Terra, enquanto aqueles (AT) eram usados pelo ESPÍRITO SANTO sem nem mesmo O conhecerem, sem nem mesmo dialogarem com ELE como pessoa, pois a revelação da trindade lhes estava oculta e a revelação da igreja, ainda mais.
Ef 3.9 E demonstrar a todos qual seja a dispensação do mistério, que desde os séculos esteve oculto em DEUS, que tudo criou por meio de JESUS CRISTO; 1Co 6.19 Ou não sabeis que o vosso corpo é o templo do ESPÍRITO SANTO, que habita em vós, proveniente de DEUS, e que não sois de vós mesmos?
2Co 6.16 E que consenso tem o templo de DEUS com os ídolos? Porque vós sois o templo do DEUS vivente, como DEUS disse: Neles habitarei, e entre eles andarei; e eu serei o seu DEUS e eles serão o meu povo.
2. "Sobre toda a carne" (v.l 7). Isso fala de algo da parte de DEUS para todos, em todos os países, povos e raças do mundo.
Também de imparcialidade.
a) "Vossos filhos e vossas filhas":
Parentes, como Cornélio e os seus. At 10.24 E no dia imediato chegaram a Cesaréia. E Cornélio os estava esperando, tendo já convidado os seus parentes e amigos mais íntimos.
At 10.O ESPÍRITO SANTO DESCE SOBRE OS GENTIOS
44 E, dizendo Pedro ainda estas palavras, caiu o ESPÍRITO SANTO sobre todos os que ouviam a palavra. 45 E os fiéis que eram da circuncisão, todos quantos tinham vindo com Pedro, maravilharam-se de que o dom do ESPÍRITO SANTO se derramasse também sobre os gentios. 46 Porque os ouviam falar línguas, e magnificar a DEUS.
b) "Vossos jovens e vossos velhos":
Idade não é problema para se receber.
Is 40.31 Mas os que esperam no SENHOR renovarão as forças, subirão com asas como águias; correrão, e não se cansarão; caminharão, e não se fatigarão.
Sl 51.10 Cria em mim, ó DEUS, um coração puro, e renova em mim um espírito reto.
Sl 103.5 Que farta a tua boca de bens, de sorte que a tua mocidade se renova como a da águia.
c) "Servos e servas":
Todos são iguais, não há distinção por parte de DEUS, o que interessa é a fé.
At 10.34 E, abrindo Pedro a boca, disse: Reconheço por verdade que DEUS não faz acepção de pessoas;
Rm 2.11 Porque, para com DEUS, não há acepção de pessoas.
1Pe 117 E, se invocais por Pai aquele que, sem acepção de pessoas, julga segundo a obra de cada um, andai em temor, durante o tempo da vossa peregrinação.
Nações Presentes No Dia Do Pentecostes
Demonstração de que o batismo é para todos, indistintamente e para evangelização, ou seja, para se ganhar almas.
III. A PROMESSA DO PENTECOSTES E SUA RIQUEZA (vv. 17,18).
1. Os dons espirituais. Juntamente com a promessa divina está escrito: "e profetizarão" (vv. 17,18).
Os dons são manifestações sobrenaturais do ESPÍRITO SANTO, são capacitações ou equipamentos, ou ainda armas para o soldado que entra na guerra espiritual travada contra Satanás e seus demônios. Os dons são vistos em operação na palavra de DEUS sempre após o batismo com o ESPÍRITO SANTO, como no dia de pentecostes, onde os discípulos primeiro receberam o batismo, depois receberam o dom de línguas para falarem nas línguas dos visitantes em Jerusalém e depois saíram a pregar o evangelho sendo seguidos por sinais e prodígios.
Ef 6.12 Porque não temos que lutar contra a carne e o sangue, mas, sim, contra os principados, contra as potestades, contra os príncipes das trevas deste século, contra as hostes espirituais da maldade, nos lugares celestiais.
O Dom mais desejado, segundo Paulo ensina, deve ser o dom de profetizar, para que possa edificar a igreja; também é chamado de dom superior ao de línguas por Paulo em 1 Co 14.
1Co 14.5 E eu quero que todos vós faleis em línguas, mas muito mais que profetizeis; porque o que profetiza é maior do que o que fala em línguas, a não ser que também interprete para que a igreja receba edificação.
2. Os sinais sobrenaturais (Marcos 16.17, 18): Milagres, cura divina, línguas estranhas, expulsão de demônios (At 2.43b).
É interessante notar que os sinais acompanham os crêem, os que vão fazer a obra de DEUS e não se recebe primeiro, antes de se entrar na obra, antes de se entregar ao serviço de CRISTO.
Veremos durante o trimestre mais detalhadamente sobre os dons e sua manifestação na igreja. (1Co 12)
IV. A PROMESSA DO PENTECOSTES E SUA FUTURIDADE (vv.19, 20).
1. Futuro profético. A vinda do ESPÍRITO SANTO no Dia de Pentecostes para dotar os crentes de poder, não se limita aos tempos atuais, mas adentra o futuro profético.
2. A promessa divina do Pentecostes em Joel 2.28. Esta promessa diz "derramarei o meu ESPÍRITO"; ao passo que no cumprimento em Atos 2.17, a Palavra diz "do meu ESPÍRITO derramarei", denotando um derramamento parcial.
3. A profecia pentecostal de Joel 2.23. Esta profecia prediz a chuva "temporã" e a "serôdia".
a) Chuva temporã. Na Bíblia, "chuva temporã" é uma referência ao Oriente Médio, em se tratando de agricultura, às primeiras chuvas de outono (fins de outubro), logo após a semeadura, para a germinação das sementes e crescimento das plantinhas.
b) Chuva serôdia. São as últimas chuvas que precedem a colheita(fins de março), quando os grãos já estão amadurecidos.
V. A PROMESSA DO PENTECOSTES ABARCA A SALVAÇÃO (v. 21).
1. "E acontecerá que todo aquele que invocar o nome do Senhor será salvo". Em o nome do Senhor há poder para salvar em todo e qualquer sentido.
2. Fonte de Vida. Em João 7.38, 39, JESUS falou do ESPÍRITO SANTO sobre o crente, como um rio caudaloso e transbordante, o que fala de vida, subsistência, movimento, ruído, energia, destinação e renovação.
3. Trajetória de poder. Na história da igreja no livro de Atos, ela inicia sua trajetória com "grande poder" (4.33), e, encerra com "grande contenda" (28.29).
CONCLUSÃO
Como é notório, muitas inovações, modismos e práticas descabidas e antibíblicas vêm afetando o genuíno Movimento Pentecostal, inclusive a Assembléia de DEUS. Precisamos voltar sempre ao cenáculo para receber mais poder (Ef 5.18), mas igualmente, manter a "sã doutrina" do Senhor (Tt 2.1,7; 1 Tm 4.16). Busquemos um maior e contínuo avivamento espiritual, segundo a doutrina bíblica, como fez o salmista: "Vivifica-me segundo a tua Palavra" (SI 119.25, 154).
RESUMO HISTÓRICO DAS ASSEMBLÉIAS DE DEUS
O nome Assembléia de DEUS é visto como designação de local de cultos a DEUS, nos mais variados formatos e estilos de templos. A igreja é encontrada em grandes cidades e pequenas vilas, nas favelas e nas grandes florestas amazônicas. A Assembléia de DEUS representa um movimento pentecostal, que iniciou espontaneamente por cristãos evangélicos nos Estados Unidos, a partir da metade do século XIX, quando passaram a se reunir para estudos bíblicos buscando algo que faltava em suas igrejas tradicionais (batistas, presbiterianas, congregacionais e outras). Em 1820 os irmãos Plymouth, John Nelson Darby, pastor irlandês Anglicano, que deixou sua igreja e passou a se identificar com o movimento dos Irmãos Plymouth estabeleceu e proclamou o "Premilenialismo", doutrina escatológica, que foi incorporada pelo Pentecostalismo. Em 1864 na congregação dos discípulos de CRISTO, Maria Woodworth Ester, começou a realizar cruzadas de salvação e cura divina. Ela testemunhava: "fui batizada com ESPÍRITO SANTO e fogo, com poder que jamais deixou". Muitos aceitaram a fé Pentecostal através do intenso e poderoso ministério desta pastora. Em 1867 na Igreja Metodista, George Watson, já pregava o batismo com ESPÍRITO SANTO, fonte do poder santificador. Em 1876, G . Campbel Morgan, começou um movimento de vida profunda baseado na plenitude do ESPÍRITO, na santidade, na salvação e no poder de DEUS. Adoniram Judson Gordon, pastor batista, procurou despertar através de seus escritos a importância do ministério e operação do ESPÍRITO SANTO. Charles G. Finney, no mesmo período, em sua autobiografia, testifica de sua experiência, quando recebeu o revestimento do ESPÍRITO SANTO. Em 1880 Dwight L Moody, fundador do Moody’s Chicago Bible Training Institute, antes de morrer, deixou escrito, sobre sua experiência de ser cheio do ESPÍRITO SANTO, razão de sua intensa atividade evangelística e poder para curar os enfermos. Em 1883 John Alexander Dowie, pastor congregacional, fundou o Tabernáculo de Zion em Chicago, templo para 8.000 lugares. Sua pregação era específica sobre salvação, vida nova no ESPÍRITO, cura divina e o batismo com ESPÍRITO SANTO. Em 1897 Charles Price Jones, pastor batista, liderou as primeiras convenções de santidade interdenominacional realizadas em Selma, Alabama. Compareceram representantes de 8 Estados e várias igrejas, com um número acentuado de líderes negros. Em 1900 Charles F Parham, pastor metodista, procurando estabelecer uma comparação entre a igreja do 1º Século e a igreja de seu tempo, fundou o Instituto Bíblico (Bethel College em Topeca, Kansas, USA). Juntamente com os primeiros 40 alunos chegaram a uma conclusão, após cuidadoso estudo do Livro de Atos dos Apóstolos, que a manifestação das línguas estranhas era o real e verdadeiro sinal do batismo do ESPÍRITO SANTO. Assim, passaram a buscar através da oração, e no dia 30 de Dezembro de 1900, às 19:00 horas, uma moça por nome de Agnez Ozman, lembrou o Dr. Parham dos vários casos no Livro de Atos acerca da recepção do ESPÍRITO SANTO. Ela pediu que o pastor Parham impusesse as mãos sobre sua cabeça. Então, fazendo isto, enquanto oravam juntos, de repente essa moça começou a falar em outras línguas. Essa é a data oficial do início do movimento Pentecostal moderno, conhecido por todos. Em 1905 Thomas B. Barrat, pastor metodista, norueguês de Oslo, visitou o movimento de Los Angeles, onde foi batizado com ESPÍRITO SANTO. Voltando, levou a mensagem aos países escandinavos e Norte da Europa. A partir destas últimas datas o Senhor JESUS começou a derramar profundamente, como nunca antes aconteceu, o poder do ESPÍRITO, batizando os crentes, como prova clara, os que recebiam o batismo, falavam em outras línguas, em idiomas que nunca haviam falado antes, glorificando a DEUS. Esse movimento alastrou-se por vários Estados americanos e até outros países. Destacando-se o que ocorria na Rua Azuza, 312, A Apostolic Faith Gospel Mission, liderada pelo Pastor William J. Seymour, um negro a quem DEUS distinguiu de forma especial, atraindo pessoas de várias partes do país e do exterior, para observar como era uma comunidade Pentecostal e, os que buscavam, recebiam o avivamento, levando as chamas para os pontos mais distantes da terra.
Pentecostalismo - Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Grupos religiosos cristãos, originário no seio do protestantismo baseando na crença na presença do ESPÍRITO SANTO na vida do crente através de sinais, denominados por estes como dons do ESPÍRITO SANTO, tais como falar em línguas estranhas (glossolalia), curas, milagres, visões etc.
Origem
Herdeiro do protestantismo, distingue-se dele em alguns pontos. Um dos principais é a questão da contemporaneidade dos dons do ESPÍRITO SANTO. Os integrantes do movimento pentecostal, que nasceu nos Estados Unidos em 1901, crêem que o ESPÍRITO SANTO continua a se manifestar nos dias de hoje, da mesma forma que em Pentecostes (na Bíblia Sagrada, no livro de Atos, capítulo 2). Nessa passagem bíblica, o ESPÍRITO SANTO manifestou-se aos apóstolos por meio de línguas de fogo, que fez com que eles pudessem falar em outros idiomas para serem entendidos pela multidão que os ouvia. Segundo a Bíblia, isso ocorreu no 50º dia após a ressurreição de JESUS CRISTO. Para eles, sobressaem os dons de glossolalia (o de falar línguas desconhecidas), de cura e de profecia, entre outros.
Tradicionalmente reconhece-se o começo do movimento pentecostal como tendo início no ano 1906 em Los Angeles nos Estados Unidos na Rua Azuza, onde houve um grande avivamento caracterizado principalmente pelo "batismo com o ESPÍRITO SANTO" evidenciado pelos dons do ESPÍRITO (glossolalia, curas milagrosas, profecias, interpretação de línguas e discernimento de espíritos).
No entanto o batismo com dons do ESPÍRITO SANTO não era totalmente novo no cenário protestante. Existem inúmeros relatos de pessoas que clamam ter manifestado dons do ESPÍRITO em muitos lugares, desde Martin Lutero (apesar de controversos quanto a veracidade) no século XVI até de alguns protestantes a Rússia no século XIX.
Devido à projeção que ganhou na mídia, o avivamento na Rua Azuza rapidamente cresceu e, subitamente, pessoas de todos os lugares do mundo estavam indo conhecer o movimento. No começo, as reuniões na Rua Azuza Aconteciam informalmente, eram apenas alguns fiéis que se reuniam em um velho galpão para orar e compartilhar suas experiências, eram liderados por William Seymour (1870-1922).
Rapidamente, grupos semelhantes foram formados em muitos lugares dos EUA, mas com o rápido crescimento do movimento o nível de organização também cresceu até o grupo se denominar Missão da Fé Apostólica da Rua Azuza. Alguns fies não concordaram com a denominacionalização do grupo.
Em março de 1907, Young C. H. Mason, pastor da Igreja de DEUS em CRISTO (formada por um grupo de pregadores que se separaram da Igreja Batista Missionária em razão de pregarem a santificação), dirigiu-se até a Rua Azuza para ouvir uma série de conferências ministradas por Seymour. Na segunda noite, recebeu a experiência do batismo com o ESPÍRITO SANTO. Em Assembléia Geral convocada por ele, a maioria dos ministros concordaram em aderir à doutrina do batismo com e ESPÍRITO SANTO tendo como evidência inicial o falar em novas línguas. Hoje, a Igreja de DEUS em CRISTO, composta predominantemente de negros, é a maior denominação pentecostal dos Estados Unidos.
Mais tarde, alguns grupos ligados ao movimento pentecostal começaram a crer no unicismo invés da triunidade (trindade). Com o crescimento da rivalidade entre os que criam no unicismo e os que criam na trindade geram um cisma e novas denominações nasceriam como a Igreja Pentecostal Unida (unicista) e as Assembléias de DEUS (trinitária).
Pentecostalismo Brasileiro
No Brasil o Pentecostalismo chegou em 1910-1911 com a vinda de missionários originários da América do Norte: Louis Francescon, que dedicou seu trabalho entre as colônias italianas no Sul e Sudeste do Brasil, originando a Congregação Cristã no Brasil; Daniel Berg e Gunnar Vingren inciaram suas missões na Amazônia e Nordeste, conseqüentemente nascendo as Assembléias de DEUS.
O movimento pentecostal pode ser dividido em três correntes. A primeira, chamada pentecostalismo clássico, abrange o período de 1910 a 1950 e vai de sua implantação no país, com a fundação da Congregação Cristã no Brasil e da Assembléia de DEUS, até sua difusão pelo território nacional. Desde o início, ambas as igrejas caracterizam-se pelo anticatolicismo, pela ênfase na crença no ESPÍRITO SANTO, por um sectarismo radical e por um ascetismo que rejeita os valores do mundo e defende a plenitude da vida moral. Paralelamente várias denominações protestantes tradicionais experimentaram movimentos internos, com manifestações pentecostais, assim foram denominados "Renovados", como a Igreja Presbiteriana Renovada, Convenção Batista Nacional, Igreja do Avivamento Bíblico e Igreja Cristã Maranata.
A segunda corrente começa a surgir na década de 50, quando chegam a São Paulo dois missionários norte-americanos da Internacional Church of The Foursquare Gospel. Na capital paulista, eles criam a Cruzada Nacional de Evangelização e, centrados na cura divina, iniciam a evangelização das massas, principalmente pelo rádio, contribuindo bastante para a expansão do pentecostalismo no Brasil. Em seguida, fundam a Igreja do Evangelho Quadrangular. No seu rastro, surgem O Brasil para CRISTO, Igreja Pentecostal DEUS é Amor, Casa da Bênção e diversas outras menores.
A terceira corrente, a neopentecostal (Neo-Pentecostalismo), tem início na segunda metade dos anos 70. Fundadas por brasileiros, a Igreja Universal do Reino de DEUS (Rio de Janeiro, 1977), a Igreja Universal do Reino de DEUS (Rio de Janeiro, 1980), a Comunidade Evangélica Sara Nossa Terra (Brasília, 1992) e a Renascer em CRISTO (São Paulo, 1986) estão entre as principais. Todas utilizam intensamente a mídia eletrônica e funcionam como empresas. Pregam a Teologia da Prosperidade, pela qual o cristão está destinado à prosperidade terrena, e rejeitam os tradicionais usos e costumes pentecostais. O neopentecostalismo constitui a vertente pentecostal mais influente e a que mais cresce. Também são mais liberais em questões morais.
A doutrina de renovação do Pentecostalismo passou até mesmo as fronteiras do Protestantismo, surgindo movimentos de renovação pentecostal Católica Romana e Ortodoxa Oriental, como a Renovação Carismática Católica, mas infelizmente imitam o falar em línguas e continuam adorando a Maria..
INTERAÇÃO
Prezado professor, nesta lição procure dar ênfase às principais características de uma igreja legitimamente pentecostal. Explique que esta igreja tem por certo: a soberania da Bíblia, como a inspirada e inerrante Palavra de DEUS; a atualidade do batismo com o ESPÍRITO SANTO e dos dons espirituais; I a pureza da doutrina bíblica cristã e: o cumprimento integral da Grande Comissão. ·
Diante do surgimento de muitos movimentos "pseudopentecostais" que vêm semeando confusão doutrinária e heresias, precisamos aprender a separar o falso do verdadeiro, o precioso do vil. Que venhamos conservar o legítimo pentecostalismo, conforme encontramos na Palavra de DEUS.
OBJETIVOS- Após esta aula, o aluno deverá estar apto a:
Conhecer a origem do pentecoste cristão.
Descrever a trajetória histórica do pentecostalismo.
Saber distinguir o verdadeiro do falso pentecostalismo.
ORIENTAÇÃO PEDAGÓGICA
Professor, sugerimos que você inicie a aula com a seguinte pergunta: "Como distinguir o verdadeiro do falso pentecostalismo?" Ouça com atenção as respostas e incentive a participação de todos. Depois, escreva no quadro-de-giz as principais características do genuíno Movimento Pentecostal apresentadas no tópico III da revista. Em seguida, relacione no quadro-de-giz, algumas práticas místicas e antibíblicas que os pseudo-pentecostais fazem uso (culto aos anjos, sal grosso, rosa ungida). Discuta, tendo como referência a Palavra de DEUS, tais práticas. Conclua lendo com os alunos Colossenses 2.18.
RESUMO DA LIÇÃO 9 - A PUREZA DO MOVIMENTO PENTECOSTAL
I. A ORIGEM DO PENTECOSTES CRISTÃO
1. O ponto de partida.
2. Como surgiu o termo pentecostalismo.
3. Do Pentecostes judaico ao cristão.
II- A TRAJETÓRIA DO PENTECOSTALlSMO
1. A promessa da efusão do ESPÍRITO.
2. O Movimento Pentecostal tem o testemunho dos séculos.
3. O genuíno Pentecostalismo.
III- O VERDADEIRO PENTECOSTALlSMO
1. Características das igrejas pentecostais.
2. Novos movimentos.
SINOPSE DO TÓPICO (1)
O verdadeiro Movimento Pentecostal teve sua origem no Dia de Pentecostes.
SINOPSE DO TÓPICO (2)
Podemos afirmar que Pentecostalismo é um movimento legitimamente bíblico e que, historicamente, não se restringiu à Igreja Primitiva.
SINOPSE DO TÓPICO (3)
O verdadeiro pentecostalismo caracteriza-se pela aceitação das Escrituras como a inspirada e inerrante Palavra de DEUS, manutenção da sã doutrina, atualidade dos dons espirituais, cumprimento integral da grande comissão e compromisso com a santidade.
REFLEXÃO
"O verdadeiro avivamento leva o crente a destruir os ídolos do coração. Sem uma vida avivada no ESPÍRITO, as coisas naturais desta vida logo se tornam 'deuses' dentro de nós". Antonio Gilberto
VOCABULÁRIO
Ortodoxo: O que se acha de acordo com a Palavra de DEUS.
Místico: Misterioso espiritualmente e ligado ao sobrenatural.
Sincrético: Unificação de idéias ou doutrinas diversificadas.
BIBLIOGRAFIA SUGERIDA
ARAUJO, Isael. Dicionário do Movimento Pentecostal. Rio de janeiro: CPAD, 2007.
MENZIES, William W. Doutrinas Bíblicas: Os Fundamentos da Nossa Fé. 5. ed. Rio de janeiro: CPAD, 2005.
Revista Ensinador Cristão CPAD, nº 46, p. 40.
AUXÍLIO BIBLIOGRÁFICO - Subsídio Bibliológico
Pentecostes
"Pentecostes era a segunda das três grandes festas de Israel (01 16.16). Suas principais passagens estão em Êxodo 23.16, Levítico 23.15-22, Números 28.26-31 e Deuteronômio 16.9-12. A palavra grega Pentecostes (pentekosté) significa "qüinquagésimo", referindo-se ao qüinquagésimo dia depois da oferta de manjares durante a Festa dos Pães Asmos (At 2.1; 20.16; 1 Co 16.8).
Outro título pelo qual esta festa é conhecida é a Festa das Semanas (Êx 34.22; Dt 16.10,16; 2 Cr 8.13), que se refere a sete semanas após a oferta das primícias; a Festa da Colheita (Êx 23.16), referindo-se à conclusão das colheitas de grãos; o dia das primícias (Nm 28.26), falando das primícias de uma colheita terminada, e mais tarde os judeus a chamaram solenemente de assembléia, que foi aplicado ao encerramento da festa da estação da colheita. Embora as Escrituras não afirmem especificamente seu significado histórico, elas parecem indicar basicamente uma festa da colheita.
[...] Em Números 28.26 o Pentecostes é chamado tanto de Festa das Semanas como de Festa das Primícias. Esta Festa das Primícias não deve ser confundida com as primícias oferecidas durante os dias dos pães asmos.
No NT, o Pentecostes está relacionado ao dom do ESPÍRITO SANTO (At.12.1-4). CRISTO ascendeu como as primícias da ressurreição (l Co 15.23), e 50 dias depois deste evento veio o derramamento do ESPÍRITO SANTO, dando início ao cumprimento da profecia deJoel (JI 2.28-32)" (Dicionário Bíblico Wycliffe. Rio de Janeiro: CPAD, 2009, pp. 1500-01).
Subsídio Histórico
"Os historiadores que se ocupam do Avivamento Pentecostal no século 20 são unânimes em mencionar a Rua Azuza, em Los Angeles, Califórnia, em 1906, como o centro irradiador de onde o avivamento se espalhou para outras cidades e nações.
A Rua Azuza transformou-se em poderosa fogueira divina, onde centenas e milhares de pessoas de todos os pontos da América, ao chegarem atraídas pelos acontecimentos e para ver o que estava se passando ali, eram batizadas com o ESPÍRITO SANTO, e ao retornarem para suas cidades levavam essa chama viva que alcançava também outras pessoas.
Porém, quem havia trazido a mensagem pentecostal a Los Angeles fora uma senhora metodista, que, por sua vez, a recebera na cidade de Houston, quando tinha ido visitar seus parentes. Antes dessa data (19060), podemos citar também os avivamentos ocorridos na Suécia em 1858, e na Inglaterra em 1740. Na América do Norte, podem-se mencionar os avivamentos nos Estados de Nova Inglaterra em 1854, e na cidade de Moorehead, em 1892, seguidos dos de Galena, Kansas, em 1903, e Orchard e Houston, em 1904 e 1905, respectivamente.
Os membros das várias igrejas, uns por curiosidade, outros por desejo de receber mais graça do céu, chegavam para ver com os próprios olhos aquele fenômeno. Muitos deles traziam consigo a opinião de que tudo aquilo não passava de obra de fanáticos. Porém, todos saíam dali convencidos de que era um movimento divino, e transformavam-se em testemunhas e propagandistas do Movimento Pentecostal que se iniciara naquela ruazinha em Los Angeles.
[...] Dentro em pouco os grandes centros urbanos norte-americanos foram alcançados pelo avivamento. Uma das cidades que mais se destacaram e se projetaram no Movimento Pentecostal foi Chicago. As boas-novas do avivamento alcançaram, praticamente, todas as igrejas evangélicas da cidade. Em algumas, houve oposição da parte de uns poucos crentes, porém o avivamento triunfou, pois, além de outras características que o recomendavam, ele se destacava pelo espírito evangelístico e pelo interesse que despertava pelo evangelismo dos outros povos. Ou seja: cada um que se convertia, transformava-se também em missionário" (CONDE, Emílio. História das Assembléias de DEUS no Brasil. 1. ed. Rio de Janeiro, CPAD, pp.23-4).
QUESTIONÁRIO DA LIÇÃO 2 - NOMES E SÍMBOLOS DO ESPÍRITO SANTO
RESPONDA CONFORME A REVISTA DA CPAD DO 2º TRIMESTRE DE 2011
Complete os espaços vazios e marque com "V" as respostas corretas e com "F" as falsas.
TEXTO ÁUREO
1- Complete:
"Mas recebereis a __________________________ do ESPÍRITO SANTO, que há de vir ________________________ vós; e ser-me-eis _________________________________ tanto em Jerusalém como em toda a Judéia e Samaria e até aos confins da terra" (At 1.8).
VERDADE PRÁTICA
2- Complete:
O Movimento _________________________ é a maior demonstração de que a igreja de CRISTO não é uma mera ________________________, mas um ____________________________ vivo.
INTRODUÇÃO
3- Por que o Movimento Pentecostal, embora comprovadamente bíblico e ortodoxamente teológico, vem sofrendo, desde o seu nascedouro, injustificados ataques?
( ) Por se tratar de um movimento reconhecido por todos os religiosos do mundo como sendo bíblico e atual.
( ) Falta de conhecimento bíblico-teológico acerca da doutrina do ESPÍRITO SANTO
( ) Ignorância sobre a origem do maior avivamento já registrado pela história.
I. A ORIGEM DO PENTECOSTES CRISTÃO
4- Qual o ponto de partida do Pentecostes?
( ) No Dia de Pentecostes, em Roma, cumpriu-se a promessa que o Senhor JESUS fizera aos seus discípulos: a vinda do ESPÍRITO SANTO.
( ) No Dia de Pentecostes, em Jerusalém, cumpriu-se a promessa que o Senhor JESUS fizera aos seus discípulos: a vinda do Consolador.
( ) Inaugurou-se, assim, um novo tempo para o povo de DEUS que passou a usufruir de um abundante derramamento do ESPÍRITO SANTO, conforme havia profetizado Joel.( ) O que JESUS prometera tornou-se realidade.
5- Mas qual a origem do Pentecostes? Por que as igrejas que crêem na atualidade do batismo com o ESPÍRITO SANTO e dos dons espirituais são denominadas pentecostais? Como surgiu o termo pentecostalismo?
( ) A expressão "pentecostalismo" procede do substantivo hebraico "pentekosté" que significa qüinquagésimo.
( ) A expressão "pentecostalismo" procede do vocábulo grego pentekosté que significa qüinquagésimo.
( ) O Pentecostes era a segunda das três principais festas judaicas.
( ) O Pentecostes recebe esse nome por ser comemorado cinqüenta dias após a Páscoa.
( ) O Pentecostes era também conhecido como a Festa das Semanas, Festa das Primícias e Festa da Colheita.
( ) Foi durante o Pentecostes que os quase 120 que oravam no cenáculo receberam o batismo com o ESPÍRITO SANTO.
6- Como se deu a história do Pentecostes judaico ao cristão?
( ) Devido à destruição do SANTO Templo em 70 d.C., os judeus ficaram impossibilitados de praticar muitos de seus rituais e liturgias.
( ) Mas para os cristãos, o Pentecostes, em virtude do derramamento do ESPÍRITO SANTO, adquiriu um novo sentido.
( ) Pentecostes tornou-se uma festa evangélica comemorada todos os anos em Jerusalém, com batismos no ESPÍRITO SANTO.
( ) Pentecostes tornou-se sinônimo do ministério, operações, atos poderosos e manifestações sobrenaturais do ESPÍRITO SANTO na Igreja e através da Igreja.
II- A TRAJETÓRIA DO PENTECOSTALlSMO
7- Como era a promessa da efusão do ESPÍRITO?
( ) DEUS revelou ao profeta Joel que, nos últimos dias, haveria uma efusão do ESPÍRITO SANTO sobre os fiéis.
( ) DEUS revelou ao profeta Joel que, nos últimos dias, haveria um derramamento do ESPÍRITO SANTO sobre todos religiosos que se denominam cristãos.
( ) A promessa do derramamento do ESPÍRITO SANTO não se destinava apenas aos crentes que se achavam reunidos no cenáculo, mas diz respeito a todos os servos de DEUS em todos os lugares e épocas.
8- Em que o Movimento Pentecostal implica?
( ) Numa ação contínua e renovadora do ESPÍRITO SANTO na vida da comunidade cristã, fazendo com que esta cumpra cabalmente as demandas da Grande Salvação.
( ) Numa ação contínua e renovadora do ESPÍRITO SANTO na vida da Igreja, fazendo com que esta cumpra cabalmente as demandas da Grande Comissão.
( ) Numa ação contínua e renovadora do ESPÍRITO SANTO na vida dos cristãos, fazendo com que esta cumpra cabalmente as demandas da Grande Reunião Santa.
9- Como o Movimento Pentecostal tem o testemunho dos séculos, segundo o escritor e jornalista Emílio Conde?
( ) Declara que esse movimento iniciou-se nos Estados Unidos, tendo alcançado o mundo inteiro.
( ) Em seu livro "Testemunho dos Séculos", através de inúmeras provas, ele mostra que o Pentecostalismo é um movimento legitimamente bíblico e que, historicamente, não se restringiu à Igreja Primitiva.
( ) Não é, portanto, um modismo sueco ou norte-americano.
10- O que afirma o historiador Isael de Araujo em seu livro "Dicionário do Movimento Pentecostal", após três anos de pesquisas?
( ) No verbete "cronologia do pentecostalismo mundial", o autor mostra um panorama das manifestações históricas do pentecostalismo do Terceiro até ao século Vinte.
( ) Afirma que o "pentecostalismo, em suas diferentes formas, tem existido por toda a história cristã, tanto do Ocidente como no Oriente, desde o Dia de Pentecostes, em Jerusalém".
( ) No verbete "cronologia do pentecostalismo mundial", o autor mostra um panorama das manifestações históricas do pentecostalismo do primeiro até ao século vinte.
11- Como distinguir o verdadeiro do falso pentecostalismo?
( ) O genuíno pentecostalismo é baseado nas experiências espirituais dos cristãos, durante todos esses séculos.
( ) O genuíno pentecostalismo não admite qualquer outra revelação além das Escrituras Sagradas, pois prima pela ortodoxia bíblica e pela sã doutrina.
( ) Nossa única regra de fé e conduta é a Bíblia Sagrada, a inspirada, inerrante, absoluta e completa Palavra de DEUS.
III- O VERDADEIRO PENTECOSTALISMO
12- Quais as principais características das igrejas legitimamente pentecostais?
( ) A maneira mais fácil é ver o crescimento de tal Igreja, a verdadeira sempre cresce mais do que as outras.
( ) Aceitam a soberania da Bíblia Sagrada, como a inspirada e inerrante Palavra de DEUS, elegendo-a como infalível regra de avaliação de toda e qualquer manifestação espiritual.
( ) Mantém a pureza da sã doutrina, conforme a encontramos na Bíblia Sagrada.
( ) Acreditam na atualidade do batismo com o ESPÍRITO SANTO e dos dons espirituais.
( ) Cumprem integralmente as demandas da Grande Comissão que nos deixou o Senhor JESUS.
( ) Têm compromisso com a santidade, defendem o aperfeiçoamento da vida cristã através da leitura da Bíblia, da oração e do exercício da piedade na consolação do ESPÍRITO SANTO.
13- Vários movimentos, incorretamente intitulados de pentecostais, têm surgido ao longo dos anos. Como se comportam eles?
( ) Tais dissidências acabaram criando um segmento esotérico, místico e sincrético que em nada lembra o verdadeiro cristianismo.
( ) Tais são os desvios doutrinários desses movimentos que eles, sequer, podem ser considerados cristãos, pois Incorporaram às suas liturgias, práticas místicas e antibíblicas, fazendo uso de sal grosso, rosa ungida, óleo e água "santificados", culto aos anjos, etc.
( ) Muitas delas se comportam de maneira santa e irrepreensível.
( ) Tais práticas são heréticas e inadmissíveis, não tendo nenhum respaldo na Palavra de DEUS.
( ) Não podemos nos esquecer, também, de extravagâncias doutrinárias como, por exemplo, a teologia da prosperidade, confissão positiva, quebra de maldição, triunfalismo e outros aleijões teológicos e heresias.
CONCLUSÃO
14- Complete:
O verdadeiro Movimento Pentecostal teve sua origem no Dia de ______________________________. Os anos se passaram, mas a chama pentecostal continua a arder, pois a promessa do batismo com o ESPÍRITO SANTO e dos dons espirituais é para nós também. Conservemos, pois, o legítimo pentecostalismo, conforme o encontramos nas _______________________________Escrituras. Neste Centenário das Assembléias de DEUS no Brasil, preservemos e vivamos com ________________________ o avivamento que nos legaram Daniel Berg e Gunnar Vingren.
RESPOSTAS DO QUESTIONÁRIO EM http://www.apazdosenhor.org.br/profhenrique/videosebdnatv.htm
O FALAR EM LÍNGUAS
At 2.4 “E todos foram cheios do ESPÍRITO SANTO e começaram a falar em outras línguas, conforme o ESPÍRITO SANTO lhes concedia que falassem.”
O falar noutras línguas, ou a glossolália (gr. glossais lalo), era entre os crentes do NT, um sinal da parte de DEUS para evidenciar o batismo no ESPÍRITO SANTO (ver 2.4; 10.45-47; 19.6). Esse padrão bíblico para o viver na plenitude do ESPÍRITO continua o mesmo para os dias de hoje.
O VERDADEIRO FALAR EM LÍNGUAS.
(1) As línguas como manifestação do ESPÍRITO. Falar noutras línguas é uma manifestação sobrenatural do ESPÍRITO SANTO, i.e., uma expressão vocal inspirada pelo ESPÍRITO, mediante a qual o crente fala numa língua (gr. glossa) que nunca aprendeu (2.4; 1Co 14.14,15). Estas línguas podem ser humanas, i.e., atualmente faladas (2.6), ou desconhecidas na terra (cf. 1Co 13.1). Não é “fala extática”, como algumas traduções afirmam, pois a Bíblia nunca se refere à “expressão vocal extática” para referir-se ao falar noutras línguas pelo ESPÍRITO.
(2) Línguas como sinal externo inicial do batismo no ESPÍRITO SANTO. Falar noutras línguas é uma expressão verbal inspirada, mediante a qual o espírito do crente e o ESPÍRITO SANTO se unem no louvor e/ou profecia. Desde o início, DEUS vinculou o falar noutras línguas ao batismo no ESPÍRITO SANTO (2.4), de modo que os primeiros 120 crentes no dia do Pentecoste, e os demais batizados a partir de então, tivessem uma confirmação física de que realmente receberam o batismo no ESPÍRITO SANTO (cf. 10.45,46). Desse modo, essa experiência podia ser comprovada quanto a tempo e local de recebimento. No decurso da história da igreja, sempre que as línguas como sinal foram rejeitadas, ou ignoradas, a verdade e a experiência do Pentecoste foram distorcidas, ou totalmente suprimidas.
(3) As línguas como dom. Falar noutras línguas também é descrito como um dos dons concedidos ao crente pelo ESPÍRITO SANTO (1Co 12.4-10). Este dom tem dois propósitos principais:
(a) O falar noutras línguas seguido de interpretação, também pelo ESPÍRITO, em culto público, como mensagem verbal à congregação para sua edificação espiritual (1Co 14.5,6,13-17). (
b) O falar noutras línguas pelo crente para dirigir-se a DEUS nas suas devoções particulares e, deste modo, edificar sua vida espiritual (1Co 14.4). Significa falar ao nível do espírito (14.2,14), com o propósito de orar (14.2,14,15,28), dar graças (14.16,17) ou cantar (14.15; ver 1Co 14).
OUTRAS LÍNGUAS, PORÉM FALSAS. O simples fato de alguém falar “noutras línguas”, ou exercitar outra manifestação sobrenatural não é evidência irrefutável da obra e da presença do ESPÍRITO SANTO. O ser humano pode imitar as línguas estranhas como o fazem os demônios. A Bíblia nos adverte a não crermos em todo espírito, e averiguarmos se nossas experiências espirituais procedem realmente de DEUS (ver 1Jo 4.1).
(1) Somente devemos aceitar as línguas se elas procederem do ESPÍRITO SANTO, como em 2.4. Esse fenômeno, segundo o livro de Atos, deve ser espontâneo e resultado do derramamento inicial do ESPÍRITO SANTO. Não é algo aprendido, nem ensinado, como por exemplo instruir crentes a pronunciar sílabas sem nexo.
(2) O ESPÍRITO SANTO nos adverte claramente que nestes últimos dias surgirá apostasia dentro da igreja (1Tm 4.1,2); sinais e maravilhas operados por Satanás (Mt 7.22,23; cf. 2Ts 2.9) e obreiros fraudulentos que fingem ser servos de DEUS (2Pe 2.1,2).
(3) Se alguém afirma que fala noutras línguas, mas não é dedicado a JESUS CRISTO, nem aceita a autoridade das Escrituras, nem obedece à Palavra de DEUS, qualquer manifestação sobrenatural que nele ocorra não provém do ESPÍRITO SANTO (1 Jo 3.6-10; 4.1-3; cf. Gl 1.9; Mt 24.11-24, Jo8.31).
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BANCROFT, E. H. Teologia Elementar. São Paulo, IBR, 1975.
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CEGALLA, D. P. Novíssima Gramática da Língua Portuguesa. São Paulo, Companhia Editora Nacional, 1977.
RIGGS, R. M. O ESPÍRITO SANTO. São Paulo, Vida. 1981.
DUEWELL, W. L. Deixe DEUS Guiá-lo Diariamente. São Paulo, Candeia, 1993.
GEE, D. A Respeito do Dons Espirituais. São Paulo, Vida, 1977.
BÍBLIA. Português. Bíblia Sagrada. Edição contemporânea. São Paulo, Vida, 1994.
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