03 fevereiro 2011

LIÇÃO 6, A IMPORTÂNCIA DA DISCIPLINA NA IGREJA



LIÇÃO 6 - A IMPORTÂNCIA DA DISCIPLINA NA IGREJA
Lições Bíblicas do 1º Trimestre de 2011 - CPAD - Jovens e Adultos
ATOS DOS APÓSTOLOS - Até aos confins da terra
Comentários da revista da CPAD: Pr. Claudionor de Andrade
Consultor Doutrinário e Teológico da CPAD: Pr. Antonio Gilberto
Complementos, ilustrações, questionários e vídeos: Ev. Luiz Henrique de Almeida Silva



TEXTO ÁUREO
'Toda disciplina, com efeito, no momento não parece ser motivo de alegria, mas de tristeza; ao depois, entretanto, produz fruto pacífico aos que têm sido por ela exercitados, fruto de justiça" (Hb 12.11- ARA).

VERDADE PRÁTICA
A essência da disciplina é o ensino e o seu objetivo é levar-nos a andar de acordo com a vontade de DEUS.

LEITURA BÍBLICA EM CLASSE - Atos 5.1.11
1- Mas um certo varão chamado Ananias, com Safira, sua mulher, vendeu uma propriedade. 2- e reteve parte do preço, sabendo-o também sua mulher; e, levando uma parte, a depositou aos pés dos apóstolos. 3- Disse, então, Pedro: Ananias, por que encheu Satanás o teu coração, para que mentisses ao ESPÍRITO SANTO e retivesses parte do preço da herdade? 4 - Guardando-a, não ficava para ti? E, vendida, não estava em teu poder? Por que formaste este desígnio em teu coração? Não mentiste aos homens, mas a DEUS.

5- E Ananias, ouvindo estas palavras, caiu e expirou. E um grande temor veio sobre todos os que isto ouviram. 6- E, levantando-se os jovens, cobriram o morto e, transportando-o para fora, o sepultaram. 7- E, passando um espaço quase de três horas, entrou também sua mulher, não sabendo o que havia acontecido. 8- E disse-lhe Pedro: Dize-me, vendestes por tanto aquela herdade? E ela disse: Sim, por tanto. 9- Então, Pedro lhe disse: Por que é que entre vós vos concertastes para tentar o ESPÍRITO do Senhor? Eis aí à porta os pés dos que sepultaram o teu marido, e também te levarão a ti. 10- E logo caiu aos seus pés e expirou. E, entrando os jovens, acharam-na morta e a sepultaram junto de seu marido. 11- E houve um grande temor em toda a igreja e em todos os que ouviram estas coisas.

Estamos nesta lição estudando a disciplina de DEUS sobre o pecado e o pecador, não a disciplina da Igreja sobre o pecado e o pecador. Não foi Pedro que aplicou a disciplina sobre Ananias e sim DEUS. Pedro teve a revelação de DEUS do porque a disciplina seria dada imeditamente sobre Ananias; porque ele mentiu ao ESPÍRITO SANTO. Pedro sabendo, agora, da disciplina de DEUS sobre este tipo de pecado, investiga a esposa de Ananias, Safira, e confirmando sua participação na mentira, agora revela-lhe a disciplina de DEUS sobre seu marido e lhe comunica disciplina igual para ela.

Disciplina no sentido de castigo - Sofrimento imposto a quem é culpado (#Pv 11.21). Os pais castigam os filhos (#Pv 19.18). Os tribunais condenam os culpados (#Rm 13.4). Deus castiga (#Hb 10.29-31). Os condenados eram castigados com AÇOITES (#Dt 25.2-3) e (ou) jogados na prisão (v. CALABOUÇO e #At 16.19-24). A lei de Moisés previa a pena de morte para vários crimes (#Ex 21.12-17,22-23; 22.18-20; Dt 22.20-25). Os judeus APEDREJAVAM; os romanos cortavam a cabeça ou CRUCIFICAVAM.



A disciplina sob forma de castigo traz o ensino do temor a DEUS e de busca por santidade por parte de todos, tanto de crentes como de descrentes.


É interessante frisarmos que JESUS sofreu disciplina (castigo) de DEUS PAI em nosso lugar - ELE nos substituiu- O castigo que era para nós ELE levou sobre ELE.

5.3 MENTISSES AO ESPÍRITO SANTO. A fim de obterem prestígio e reconhecimento, Ananias e Safira mentiram diante da igreja a respeito das suas contribuições. DEUS considerou um delito grave essas mentiras contra o ESPÍRITO SANTO. As mortes de Ananias e Safira ficaram como exemplos perpétuos da atitude de DEUS para com qualquer coração enganoso entre aqueles que professam ser cristãos. Note, também, que mentir ao ESPÍRITO SANTO é a mesma coisa que mentir a DEUS, logo, o ESPÍRITO SANTO também é DEUS (vv. 3,4; ver Ap 22.15)

5.4 POR QUE FORMASTE ESTE DESÍGNIO...? A raiz do pecado de Ananias e de Safira era seu amor ao dinheiro e elogio dos outros. Isto os fez tentar o ESPÍRITO SANTO (v. 9). Quando o amor ao dinheiro e o aplauso dos homens tomam posse de uma pessoa, seu espírito fica vulnerável a todos os tipos de males satânicos (1 Tm 6.10). Ninguém pode estar cheio de amor ao dinheiro e, ao mesmo tempo, amar e servir a DEUS (Mt 6.24; Jo 5.41-44).

5.5 ANANIAS... CAIU E EXPIROU. DEUS feriu com severidade a Ananias e Safira (vv. 5,10), para que se manifestasse sua aversão a todo engano, mentira e desonestidade no reino de DEUS. Um dos pecados mais abomináveis na igreja é enganar o povo de DEUS no tocante ao nosso relacionamento com CRISTO, trabalho para Ele, e a dimensão do nosso ministério. Entregar-se a esse tipo de hipocrisia significa usar o sangue derramado de CRISTO para exaltar e glorificar o próprio eu diante dos outros. Esse pecado desconsidera o propósito dos sofrimentos e da morte de CRISTO (Ef 1.4; Hb 13.12), e revela ausência de temor do Senhor (vv. 5,11) e de respeito e honra ao ESPÍRITO SANTO (v. 3), e merece o justo juízo de DEUS.

5.11 HOUVE UM GRANDE TEMOR EM TODA A IGREJA. O julgamento divino contra o pecado de Ananias e Safira levou a um aumento de humildade, reverência e temor do povo para com um DEUS santo. Sem o devido temor do DEUS santo e da sua ira contra o pecado, o povo de DEUS voltará, em pouco tempo, aos caminhos ímpios do mundo, cessará de experimentar o derramamento do ESPÍRITO e a presença milagrosa de DEUS e então lhe será cortado o fluxo da graça divina. Este é um elemento essencial da fé neotestamentária e do cristianismo bíblico hoje em dia.

Nessa lição vamos ver a disciplina do ESPÍRITO SANTO aplicada sobre um casal que teimaram em desafiá-Lo, contenderam com Ele e se rebelaram contra Ele. Premeditaram, planejaram e executaram um plano maligno para mentirem e com isso lucrarem financeiramente e politicamente na Igreja. Deixaram de ser morada de DEUS para se tornarem ninho de demônios. Agiram deliberadamente envolvidos pelo pecado da mentira, cobiça, soberba e idolatria (ao dinheiro).

Essa disciplina em forma de castigo ou juízo foi aplicada para servir de ensino aos crentes e de temor aos descrentes. Aquela Igreja que nascia era a morada de DEUS na Terra e não tinha lugar nela para mentirosos, enganadores, cobiçosos, soberbos e idólatras.estava nascendo a Igreja de CRISTO na Terra, uma Igreja que representava o próprio CRISTO; SANTO, Puro, Perfeito.

OBS.: DEUS CONHECE O FUTURO. GLÓRIA A DEUS.
É bom salientar que DEUS queria que todos vendessem suas propriedades e doassem de livre e espontânea vontade, para ajudarem aos pobres. Por que sabemos isso? Porque dai a alguns anos (talvez 7 anos apenas), mais precisamente no ano 70, o general Tito, chefe dos exércitos de Roma, invadiria Jerusalém, queimaria a cidade e mataria todos os que encontrasse pela frente, bem como confiscaria todos seus bens. Assim ninguém teria mais propriedades em Jerusalém. Teria, então, sido bem melhor depositar essas posses no céu e ter lá guardado o galardão de ter doado tudo para ajudar aos pobres em Jerusalém. O lucro seria imenso. Quem não o fez perdeu o galardão tanto na Terra como no céu, além de perder tudo o que possuía de bens na terra.

Atos 4.36. O exemplo da generosidade de Barnabé é destacado para menção especial, possivelmente por ser de vulto excepcional, e certamente porque Barnabé aparecerá mais tarde na história como líder cristão que era conspícuo pela sua pura bondade (11 :24). Seu nome, se supõe, refletia o seu caráter. Não fica clara a conexão entre "Barnabé" e "filho de exortação", e há várias explicações do nome.42 Um "Filho de encorajamento" “Filho de consolação” era uma pessoa que encorajava os outros, e Barnabé certamente fazia assim (9:27; 11 :23; 15:37). Era levita de nascimento, membro da tribo judaica da qual se tirava alguns dos funcionários menos importantes do templo (Lc 10:32; Jo 1 :19), mas a sua fama decerto migrara para Chipre, onde havia uma população judaica de certo vulto (cf. 11 :19; 13:4-5).

37. A lei antiga que proibia aos levitas a propriedade de terras (Nm 18:20; Dt 109) parece ter caído em desuso (Jr 32:7 e segs.). Não fica claro se o campo que pertencia a Barnabé ficava em Chipre ou na Palestina; presume-se que era neste último lugar, pois v. 35 indica apenas que Barnabé nascera em Chipre. (Atos dos apóstolos - Introdução e Comentário - I. Howard Marshall, M.A., B.D., Ph. D. - Sociedade Religiosa Edições Vida Nova, São Paulo - SP)


A Disciplina de DEUS na Igreja Primitiva
Ananias e Safira - “A busca pela glória, o sórdido amor pela auto-imagem e, a cobiça pelo ouro fundamentadas na mentira e no perjúrio são demonstrações claras da falta de temor. Sua conseqüência não poderia ser menos severa, seu resultado não poderia ser melhor”. (Marcelo Berti).
A disciplina bíblica, conforme apresentada em Mt.18 e 1Co.5, deve ser ministradas pela Igreja. Normalmente aplica-se a disciplina por meio da Igreja quando se refere a questões que podem ser julgadas, ou seja, quando é possível avaliar diante da comunidade aquilo que foi realizado em público. Vemos base para isso em 1Co.5 quando Paulo exige que aquele que pratica o incesto publicamente seja “entregue a Satanás para a destruição da carne” (1Co.5.5). Vale a ressalva, aqui, que esta disciplina aplica-se somente em "casos de pecado obstinado, quando todas as alternativas de recuperar o ofensor foram infrutíferas". Por outro lado, não estamos dizendo que a disciplina efetuada pela Igreja exclui a participação e DEUS, mas que DEUS está disciplinando por meio da Igreja, segundo estipulações dadas por Ele mesmo nas escrituras.



Contudo, disciplina não se restringe a isso, pois ela pode ser ministrada diretamente por DEUS. Em 1Co.11.30 podemos observar que alguns (“não poucos”) dos cristãos haviam sido participantes da disciplina eliminatória do Senhor. O que se entende por disciplina eliminatória do Senhor, senão que Ele mesmo deu cabo de cristãos que estavam em desconformidade com seus valores morais e religiosos? Ou seja, no que tange a pecados secretos, que não são conhecidos, que foram realizados sem o consentimento dos membros corpo de CRISTO e líderes da Igreja, o próprio DEUS se incube de ministrar sua disciplina.

Há, porém um terceiro conceito disciplinar que parecer ser o caso em que se incluem Ananias e Safira, que são pecados cometidos em secreto com objetivo de iludir e enganar a Igreja de CRISTO, que eventualmente chegam ao conhecimento da liderança da Igreja. Neste caso vemos a as duras colocações de Pedro o líder da Igreja acompanhadas da severa punição de DEUS. Talvez alguém possa questionar tal severidade e notar que se DEUS tratasse com mesma intensidade todos os cristãos, boa parte deles já haveria sido dizimada.

Neste caso em especial não podemos ir além da “observação de que só DEUS sabe por que Ele decidiu purificar sua família na terra deste modo naquela ocasião". Por outro lado, podemos nos lembrar do efeito produzido: “E, sobreveio grande temor a toda igreja e a todos quantos ouviram a notícia destes acontecimentos” (At.5.11); e ainda “Mas do restante, ninguém ousava ajuntar-se a eles” (v.14).

Com a Igreja Primitiva aprendemos que não devemos desprezar o pecado pessoal cometido às escondidas, pois “de DEUS não se zomba; pois aquilo que o homem semear, isso também ceifará” (Gl.6.7). Para concluir, vamos observar as colocações do Dr. Shedd:

“Em princípio a morte dupla de Ananias e Safira nos mostra que não cabe à igreja procurar saber os pensamentos secretos de seus membros. DEUS cuidará do que fica escondido nas mentes dos homens. Nenhuma hipocrisia pode ser encoberta dos santos olhos de DEUS (Ef.5.13)[4]”

Lições aprendidas com a história de Ananias e Safira:
1. Todo sacrifício pessoal é recomendável, desde que este proceda de uma intenção genuína e voluntária, e não para a vanglória;
2. A hipocrisia é detestável e odiosa, como JESUS já havia cansado de enfatiza no seu ministério terreno;
3. O amor ao dinheiro é um grande e pernicioso mal. (cf. Judas Iscariotes);
4. Nenhum ato religioso, consagração ou ofertas são aceitáveis se tiverem a hipocrisia como ponto de partida;
5. O ludíbrio é um mal tremendo e deve ser evitado;
6. A generosidade é muito recomendável, como no caso de Barnabé, contudo deve ser livre da hipocrisia.
7. Que a disciplina de DEUS é severa tão quanto necessária (cf. Hb.12.4-12);
8. Os pecados cometidos por qualquer integrante da Igreja são muito sérios por que envolvem de alguma forma toda a comunidade e os resultados são sentidos por todos.

A DOUTRINA DO ESPÍRITO SANTO (BEP - CPAD)
At 5.3,4 “Disse, então, Pedro: Ananias, por que encheu Satanás o teu coração, para que mentisses ao ESPÍRITO SANTO e retivesses parte do preço da herdade? Guardando-a, não ficava para ti? E, vendida, não estava em teu poder? Por que formaste este desígnio em teu coração? Não mentiste aos homens, mas a DEUS.”

É essencial que os crentes reconheçam a importância do ESPÍRITO SANTO no plano divino da redenção. Sem a presença do ESPÍRITO SANTO neste mundo, não haveria a criação, o universo, nem a raça humana (Gn 1.2; Jó 26.13; 33.4; Sl 104.30). Sem o ESPÍRITO SANTO, não teríamos a Bíblia (2Pe 1.21), nem o NT (Jo 14.26, 1Co 2.10) e nenhum poder para proclamar o evangelho (1.8). Sem o ESPÍRITO SANTO, não haveria fé, nem novo nascimento, nem santidade e nenhum cristão neste mundo. Este estudo examina alguns dos ensinamentos básicos a respeito do ESPÍRITO SANTO.

A PESSOA DO ESPÍRITO SANTO. Através da Bíblia, o ESPÍRITO SANTO é revelado como Pessoa, com sua própria individualidade (2Co 3.17,18; Hb 9.14; 1Pe 1.2). Ele é uma Pessoa divina como o Pai e o Filho (5.3,4). O ESPÍRITO SANTO não é mera influência ou poder. Ele tem atributos pessoais, a saber: Ele pensa (Rm 8.27), sente (Rm 15.30), determina (1Co 12.11) e tem a faculdade de amar e de deleitar-se na comunhão. Foi enviado pelo Pai para levar os crentes à íntima presença e comunhão com JESUS (Jo 14.16-18,26). À luz destas verdades, devemos tratá-lo como pessoa, que é, e considerá-lo DEUS vivo e infinito em nosso coração, digno da nossa adoração, amor e dedicação (ver Mc 1.11).

A OBRA DO ESPÍRITO SANTO.
A revelação do ESPÍRITO SANTO no NT.
(a) O ESPÍRITO SANTO é o agente da salvação. Nisto Ele convence-nos do pecado (Jo 16.7,8), revela-nos a verdade a respeito de JESUS (Jo 14.16,26), realiza o novo nascimento (Jo 3.3-6), e faz-nos membros do corpo de CRISTO (1Co 12.13). Na conversão, nós, crendo em CRISTO, recebemos o ESPÍRITO SANTO (Jo 3.3-6; 20.22) e nos tornamos co-participantes da natureza divina (2Pe 1.4).

(b) O ESPÍRITO SANTO é o agente da nossa santificação. Na conversão, o ESPÍRITO passa a habitar no crente, que começa a viver sob sua influência santificadora (Rm 8.9; 1Co 6.19). Note algumas das coisas que o ESPÍRITO SANTO faz, ao habitar em nós. Ele nos santifica, i.e., purifica, dirige e leva-nos a uma vida santa, libertando-nos da escravidão ao pecado (Rm 8.2-4; Gl 5.16,17; 2Ts 2.13). Ele testifica que somos filhos de DEUS (Rm 8.16), ajuda-nos na adoração a DEUS (At 10.45,46; Rm 8.26,27) e na nossa vida de oração, e intercede por nós quando clamamos a DEUS (Rm 8.26,27). Ele produz em nós as qualidades do caráter de CRISTO, que O glorificam (Gl 5.22,23; 1Pe 1.2). Ele é o nosso mestre divino, que nos guia em toda a verdade (Jo 16.13; 14.26; 1Co 2.10-16) e também nos revela JESUS e nos guia em estreita comunhão e união com Ele (Jo 14.16-18; 16.14). Continuamente, Ele nos comunica o amor de DEUS (Rm 5.5) e nos alegra, consola e ajuda (Jo 14.16; 1Ts 1.6).

(c) O ESPÍRITO SANTO é o agente divino para o serviço do Senhor, revestindo os crentes de poder para realizar a obra do Senhor e dar testemunho dEle. Esta obra do ESPÍRITO SANTO relaciona-se com o batismo ou com a plenitude do ESPÍRITO. Quando somos batizados no ESPÍRITO, recebemos poder para testemunhar de CRISTO e trabalhar de modo eficaz na igreja e diante do mundo (1.8). Recebemos a mesma unção divina que desceu sobre CRISTO (Jo 1.32,33) e sobre os discípulos (2.4; ver 1.5), e que nos capacita a proclamar a Palavra de DEUS (1.8; 4.31) e a operar milagres (2.43; 3.2-8; 5.15; 6.8; 10.38). O plano de DEUS é que todos os cristãos atuais recebam o batismo no ESPÍRITO SANTO (2.39). Para realizar o trabalho do Senhor, o ESPÍRITO SANTO outorga dons espirituais aos fiéis da igreja para edificação e fortalecimento do corpo de CRISTO (1Co 12—14). Estes dons são uma manifestação do ESPÍRITO através dos santos, visando ao bem de todos (1Co 12.7-11).

(d) O ESPÍRITO SANTO é o agente divino que batiza ou implanta os crentes no corpo único de CRISTO, que é sua igreja (1Co 12.13) e que permanece nela (1Co 3.16), edificando-a (Ef 2.22), e nela inspirando a adoração a DEUS (Fp 3.3), dirigindo a sua missão (13.2,4), escolhendo seus obreiros (20.28) e concedendo-lhe dons (1Co 12.4-11), escolhendo seus pregadores (2.4; 1Co 2.4), resguardando o evangelho contra os erros (2Tm 1.14) e efetuando a sua retidão (Jo 16.8; 1Co 3.16; 1Pe 1.2).

(3) As diversas operações do ESPÍRITO são complementares entre si, e não contraditórias. Ao mesmo tempo, essas atividades do ESPÍRITO SANTO formam um todo, não havendo plena separação entre elas.

Sem a comunhão com o ESPÍRITO SANTO, alguém não pode ter e nem exercitar estas quatro coisas:
(a) a nova vida total em CRISTO,
(b) um santo viver,
(c) o poder para testemunhar do Senhor ou
(d) a comunhão no seu corpo.
Por exemplo: uma pessoa não pode conservar o falar em línguas pelo batismo no ESPÍRITO SANTO se não vive uma vida de retidão, produzida pelo mesmo ESPÍRITO, que também quer conduzir esta mesma pessoa no conhecimento das verdades bíblicas e sua obediência às mesmas.

PALAVRA-CHAVE
Disciplina Educar, ensinar, corrigir.

SÍMBOLOS DAS DISCIPLINAS DA VIDA CRISTÃ
Esta é uma pequena amostra dos subsídios para as revistas Lições Bíblicas. - Artigo extraído da revista Ensinador Cristão Nº 34 do 2º trimestre de 2008
Acerca das três figuras que melhor representam as disciplinas da vida cristã, observamos:


O soldado. Para que pudesse combater em prol de sua nação, o soldado precisava se submeter à dura realidade de sua nova vida: treinamentos constantes e perigosos, vigilância, coragem, espírito de corpo, aprendizado de técnicas de combate, primeiros socorros, como se orientar e andar em ambiente hostil e a superação do cansaço. Deveria saber utilizar com eficiência uma espada e um escudo, e também o arco e a lança. Esse homem defenderia sua pátria com todas as suas forças, e seria recompensado à altura: "Não havia dificuldade nos recrutamentos, pois os salários, aumentados pelos impostos locais, eram razoáveis - 1 denário por dia - a alimentação também era razoável - 900g por dia - e ao aposentar-se, cada soldado recebia um lote de terra, geralmente perto das fronteiras do império, onde sua experiência seria de extremo valor no caso de invasão" (Usos e Costumes dos Tempos Bíblicos, CPAD, pág. 296).




O atleta. O atleta deve ser uma pessoa disciplinada, dedicar seu tempo ao treinamento que lhe dará resistência e o fará conseguir chegar com sucesso a uma coroa. "Os gregos acreditavam que a saúde era tão importante quanto a educação. Na Grécia, havia quatro celebrações de jogos: Ístmicos, Nemeanos, Pítios e Olímpicos, sendo o último o mais importante e realizado a cada quatro anos... corridas curtas eram seguidas de outras longas e depois vinha o pentatlo, composto de saltos, corridas, discos, dardos e lutas. Havia também corridas de carro, boxe, corridas com armaduras e competições entre arautos e corneteiros. As regras para os competidores eram rígidas, e 30 dias antes dos jogos começarem eles se reuniam sob rigorosa supervisão: deviam exercitar-se regularmente, evitar excessos e obedecer a certas regras (1Co 9.25; 2Tm 2.5). Quando um evento terminava, um arauto proclamava o nome do vencedor e de sua cidade. O vencedor ganhava um ramo de palmeira, que mais tarde veio a ser a grinalda feita com folhas de uma oliveira sagrada (1ª Pe 5.4)", (Usos e Costumes dos Tempos Bíblicos, CPAD, págs. 312-313).

O agricultor. O agricultor trabalha arduamente a fim de ver os frutos da terra. Precisa ser disciplinado para acordar cedo, trabalhar debaixo de sol ou de chuva, e paciente também, sabendo que é necessário que o tempo passe para que a terra dê seus frutos. "Lança o teu pão sobre as águas, porque depois de muitos dias o acharás", Ec 11.1. Nos tempos bíblicos, o agricultor devia saber utilizar o arado, puxado por uma junta de bois, debulhar (separar) os grãos da palha, utilizar corretamente as provisões de água. Não era um trabalho como o dos nossos dias, onde a tecnologia tem facilitado o trabalho do campo com máquinas e outras engenhocas.

O Velho Carpinteiro
Um velho carpinteiro estava para se aposentar. Ele contou a seu chefe os seus planos de largar o serviço de carpintaria e de construção de casas e viver uma vida mais calma com sua família.
Claro que ele sentiria falta do pagamento mensal, mas ele necessitava da aposentadoria. O dono da empresa sentiu em saber que perderia um de seus melhores empregados e pediu a ele que construísse uma ultima casa como um favor especial.
O carpinteiro consentiu, mas com o tempo era fácil ver que seus pensamentos e seu coração não estavam no trabalho. Ele não se empenhou no serviço e se utilizou de mão de obra e matérias primas de qualidade inferior. Foi uma maneira lamentável de encerrar sua carreira.
Quando o carpinteiro terminou seu trabalho, o construtor veio inspecionar a casa e entregou a chave da porta ao carpinteiro. "Esta é a sua casa", ele disse, "meu presente a você."
Que choque! Que vergonha! Se ele soubesse que estava construindo sua própria casa, teria feito completamente diferente, não teria sido tão relaxado. Agora ele teria de morar numa casa feita de qualquer maneira.
Assim acontece conosco.
Nós construímos nossas vidas de maneira distraída, reagindo mais que agindo, desejando colocar menos do que o melhor. Nos assuntos importantes nós não empenhamos nosso melhor esforço. Então, em choque, nós olhamos para a situação que criamos e vemos que estamos morando na casa que construímos.
Se soubéssemos disso, teríamos feito diferente. Pense em você como o carpinteiro. Pense sobre sua casa. Cada dia você martela um prego novo, coloca uma armação ou levanta uma parede. Construa sabiamente. É a única vida que você construirá.
Mesmo que você tenha somente mais um dia de vida, este dia merece ser vivido graciosamente e com dignidade. A placa na parede está escrito:
"A vida é um projeto de faça você mesmo."
Quem poderia dizer isso mais claramente? Sua vida de hoje é o resultado de suas atitudes e escolhas feitas no passado. Sua vida de amanhã será o resultado de suas atitudes e escolhas que fizer hoje. Autor: Desconhecido.
Moral da história. Você colhe o que planta.

O CARPINTEIRO DE NAZARÉ
A profissão terrena de JESUS era carpinteiro, sua especialidade espiritual é ser carpinteiro de almas.
O carpinteiro encontra uma árvore caída, leva-a para sua marcenaria.
A árvore tem galhos, espinhos, nós e casca grossa.
O carpinteiro retira os galhos, limpa a árvore de todos os espinhos, lixa os nós, tira a casca e aplaina toda a madeira.
Serra, corta, lixa, enverniza, etc...
Faz um lindo móvel e onde tinha nós aparece agora lindas flores.
JESUS, nossos carpinteiro, nos recolheu do mundo onde estávamos caídos e nos levou para sua casa, a igreja.
Nós estávamos cheios de galhos de pecado, de espinhos de inimizade contra DEUS e seu povo, nós de feiúra espiritual e nas feições, éramos verdadeiros cascas grossas de maus-tratos. Para tirar tudo isso dói em nossa carne , alma e espírito.
O carpinteiro JESUS nos limpou e purificou de todo pecado, nos deu aparência de filhos de DEUS, nos deu amor, nos deus pais, mães e irmãos na casa do Senhor, nos concedeu o ESPÍRITO SANTO e nos reconciliou com o PAI.
Antes olhavam para nós e não viam beleza nenhuma, agora somos a imagem e semelhança de DEUS.
Que trabalho de carpinteiro.

INTERAÇÃO
Na lição de hoje estudaremos a respeito da importância da disciplina na igreja. A disciplina é necessária para que haja ordem no Corpo de CRISTO. Ela pode ser coerciva como também educativa. Tanto no Antigo como em o Novo Testamento, o Criador sempre disciplinou os seus servos, para que esses vivam em plena comunhão com Ele.

OBJETIVOS
Após esta aula, o aluno deverá estar apto a:
Reconhecer que a disciplina é uma prova do amor de DEUS.
Aplicar a necessidade da disciplina.
Saber que todo ato gera uma conseqüência.

RESUMO DA LIÇÃO 6 - A IMPORTÂNCIA DA DISCIPLINA NA IGREJA
Numa igreja descompromissada com a sã doutrina, crentes como Ananias e Safira seriam até homenageados por sua "liberalidade e altruísmo".
I. A DISCIPLINA E SUA NECESSIDADE
1. Definindo a disciplina.
2. A disciplina no Antigo Testamento.
3. A disciplina em o Novo Testamento.
II- A OFERTA DE ANANIAS E SAFIRA
1. O pecado contra o ESPÍRITO SANTO e a Igreja.
2. Uma oferta como a de Caim.
III- EXTREMO DA DISCIPLINA
1. A sentença de morte.
2. A maldição é retirada do arraial dos santos.
CONCLUSÃO
"O tolo despreza a correção de seu pai, mas o que observa a repreensão prudentemente se haverá" (Pv 15.5). Andemos, pois, no temor do Senhor.

SINOPSE DO TÓPICO (1 )
Tanto no Antigo como em o Novo Testamento a disciplina orienta e evita que o erro torne-se repetitivo.
SINOPSE DO TÓPICO (2)
DEUS observa o coração do ofertante, isto é, a sua verdadeira intenção e não o valor da oferta.
SINOPSE DO TÓPICO (3)
DEUS julga e condena o pecado e o remove do meio dos santos.

AUXÍLIO BIBLIOGRÁFICO I - Subsídio Bibliográfico
"O delito de Ananias não foi reter parte do preço do terreno; poderia ter ficado com tudo se quisesse; seu delito foi tentar impor-se sobre os apóstolos com uma mentira espantosa unida à cobiça, com o desejo de ser visto. Se pensarmos que podemos enganar a DEUS, fatalmente enganaremos a nossa própria alma. Como é triste ver as relações que deveriam estimular-se mutuamente às boas obras, endurecerem-se mutuamente no que é mau! Este castigo, na realidade foi uma misericórdia para muitas pessoas. Ele faria as pessoas examinarem a si mesmas rigorosamente, com oração e terror da hipocrisia, cobiça e vanglória, e a continuarem agindo assim. Impediria o aumento dos falsos crentes. Aprendamos com isto quão odiosa a falsidade é para o DEUS da verdade, e não somente evitar a mentira direta, mas todas as vantagens obtidas com o uso de expressões duvidosas e de significado duplo em nosso falar" (HENRY, Matthew. Comentário Bíblico. l.ed. RJ, CPAD, 2002, p.891).

VOCABULÁRIO
Frívola: Leviana, fútil, sem valor.
Impingido: Aplicado.

SAIBA MAIS -----Revista Ensinador Cristão, CPAD, n045. .39.


AUXÍLIO BIBLIOGRÁFICO II - Subsídio Bibliográfico
O Pecado de Acã
"Certamente Acã descobriu que o pecado é uma emoção passageira. Houve a emoção de obter alguma coisa secretamente. Ele teve a emoção de conhecer uma coisa que os outros não conheciam. Ele teve a emoção de ser procurado. Finalmente, chegou a emoção de ser o centro das atenções, de ser 'a manchete do dia'. Há pessoas dispostas a trocar suas vidas por essas compensações.
Mas a emoção teve vida curta. O que ele fizera foi logo descoberto por todos. O que ele havia escondido foi rapidamente manifesto a toda a sua nação. Aquilo que ele considerou valioso mostrou-se impotente para ministrar-lhe. Aquilo que ele teve orgulho tornou-se sua vergonha. Sua alegria transformou-se em tristeza. Sua emoção momentânea terminou numa morte violenta. Com ele pereceu tanto aquilo que ele havia roubado quanto o que era legitimamente seu. Ele recebeu o salário do pecado. Ele foi 'sem deixar de si saudades' (2 Cr 21.20).
Este evento evidencia o princípio de que somente aqueles que vivem vidas submissas diante de DEUS recebem ajuda do Senhor. Acã recusou-se a se submeter ao plano de DEUS. Ele carecia da santidade que daria permanência ao seu programa de vida.
O fato de que 'nenhum de vós vive para si e nenhum morre para si' (Rm 14.7) é ilustrado pela vida de Acã. Um homem pode contaminar uma comunidade tanto para o bem como para o mal. Paulo dá a essa idéia um cuidadoso desenvolvimento em sua carta aos coríntios. Ele conclui: 'De maneira que, se um membro padece, todos os membros padecem com ele; e, se um membro é honrado, todos os membros se regozijam com ele' (1 Co 12.26).
A vida de Acã também nos ensina que o pecado nunca está oculto aos olhos de DEUS. O Senhor sabe o que os olhos vêem, o que o coração deseja e o que os dedos manipulam. Ele também sabe dos inúteis esforços do homem de tentar enganá-Io. Mais cedo ou mais tarde, um ser humano deverá encarar seus atos e prestar contas de todos eles.
Outra verdade importante é encontrada no fato de que, assim que o pecado foi expiado, a porta da esperança se abriu. O povo sentiu mais uma vez a segurança de que poderia avançar. Esta verdade continua em ação. Aquele que aceita o sacrifício de CRISTO pelo pecado imediatamente olha para a vida com esperança e segurança" (MULDER, Chester O. et aI. Comentário Bíblico Beacon. 1 .ed. Vol. 2. Rio de Janeiro, CPAD, 2005, p.45).

QUESTIONÁRIO DA LIÇÃO 6 - A IMPORTÂNCIA DA DISCIPLINA NA IGREJA
RESPONDA CONFORME A REVISTA DA CPAD DO 1º TRIMESTRE DE 2011
Complete os espaços vazios e marque com "V" as respostas corretas e com "F" as falsas.

TEXTO ÁUREO
1- Complete:
'Toda _______________________, com efeito, no momento não parece ser motivo de ________________________, mas de ______________________; depois, entretanto, produz fruto pacífico aos que têm sido por ela exercitados, fruto de justiça" (Hb 12.11- ARA).

VERDADE PRÁTICA
2- Complete:
A essência da _________________________ é o ________________________ e o seu objetivo é levar-nos a andar de acordo com a __________________________ de DEUS.

INTRODUÇÃO
3- O que aconteceria com crentes como Ananias e Safira numa igreja descompromissada com a sã doutrina?
( ) Seriam até homenageados por sua "liberalidade e altruísmo".
( ) Seriam disciplinados por sua falta de liberalidade e altruísmo.
( ) Seriam até apedrejados por seu apoio à "liberalidade e altruísmo".

4- O que acontece com crentes como Ananias e Safira numa igreja que prima pelo ensino?
( ) São considerados como colunas da igreja.
( ) Não subsistem.
( ) São desmascarados, repreendidos e fulminados pelo próprio DEUS, pois Ele sonda-nos a mente e o coração.
( ) A falta de doutrina acaba por induzir toda uma congregação à hipocrisia e à mentira.
( ) No episódio de Ananias e Safira, Lucas destaca o valor da disciplina na Igreja de CRISTO.

I. A DISCIPLINA E SUA NECESSIDADE
5- O que é disciplina na Igreja?
( ) O que é disciplina senão ensino?
( ) É o modo pelo qual DEUS demonstra sua falta de amor pelos pecadores.
( ) Possui ela também o seu lado grave: a correção (Pv 15.10).
( ) Seu objetivo é conscientizar-nos quanto às conseqüências de nossas atitudes (GI 6.7).

6- A exemplo do que aconteceu com Ananias e a Safira, a falta de disciplina pode conduzir a que?
( ) À vida eterna.
( ) À falta de amor.
( ) À morte.

7- Como era a disciplina no Antigo Testamento? Complete:
Por intermédio de seus profetas, DEUS mostra ao seu povo o valor e a imprescindibilidade da ______________________________ (Jó 5.17). Ele requer que todos os seus filhos sejam ensinados na ______________________________ e nos Profetas (SI 25.8). A disciplina é tão preciosa quanto à própria ____________________________ (Pv 6.23). Eis o que diz Salomão: "O que ama a _______________________________ ama o conhecimento, mas o que aborrece a repreensão é um _______________________________" (Pv 12.1).

8- O que acontece conosco, os pais, nestes tempos tão difíceis e trabalhosos?
( ) Somos coagidos a não aplicar a disciplina aos nossos próprios filhos.
( ) As crianças têm de ser disciplinadas, não o podemos negar.
( ) Graças a DEUS, ainda podemos corrigir nossos filhos com a vara da disciplina, livremente.
( ) A recomendação é do próprio DEUS: "O que retém a vara aborrece a seu filho, mas o que o ama, cedo, o disciplina" (Pv 1 3.24 - ARA).

9- Como é a disciplina em o Novo Testamento?
Embora vivamos sob os termos da Nova _____________________________, DEUS em nada mudou quanto ao padrão disciplinar de seu povo. Haja vista o Sermão do Monte. Agora, além de o Senhor ratificar o ____________________ mandamento, por exemplo, requer tenhamos nós um coração puro (Mt 5.27,28). Por conseguinte, viver sob a lei do _____________________________ requer uma disciplina ainda maior. Por quebrarem a disciplina, Ananias e Safira foram severamente _____________________________ pelo Senhor.

II- A OFERTA DE ANANIAS E SAFIRA
10- Por que Barnabé vende a sua propriedade e entrega todo o dinheiro aos apóstolos?
( ) Porque está disposto a dedicar-se integralmente ao cumprimento da Grande Comissão.
( ) Pelo seu desprendimento pelos bens materiais.
( ) Pelo seu desejo de ser reconhecido pelos irmãos.

11- O que fizeram Ananias e Safira, imitando a Barnabé?
( ) Doam tudo o que possuem aos pobres.
( ) Também vendem a sua propriedade.
( ) Ao contrário deste, o casal retém parte do dinheiro, e repassa o restante aos apóstolos, como se aquele depósito representasse o valor total da propriedade.

12- O que aconteceu com Ananias e Safira e por que?
( ) Foram desmascarados, repreendidos e socialmente punidos. Haviam desobedecido a DEUS.
( ) Foram desmascarados, repreendidos e mortalmente punidos. Não se pode mentir a DEUS.
( ) Foram desmascarados, repreendidos e severamente punidos. Mentiram para a igreja de DEUS.

13- O pecado de Ananias e Safira não foi um requinte social como eles supunham; constituiu-se numa ofensa contra quem?
( ) Contra JESUS (At 5.9).
( ) Contra o DEUS PAI (At 5.9).
( ) Contra o ESPÍRITO SANTO (At 5.9).

14- Quais os erros de Ananias e Safira?
( ) Mentira, hipocrisia, roubo e buscar a própria salvação.
( ) Mentira, hipocrisia, prostituição e buscar a própria honra.
( ) Mentira, hipocrisia, roubo e buscar a própria honra.

15- Antes de atentar para a oferta, o Senhor contempla o ofertante. Nossa atitude diante do Senhor é sempre mais importante do que a nossa oferta. Como foi a história de Abel e Caim?
( ) Ambos adoraram a DEUS em sinceridade de coração.
( ) Ambos trouxeram o fruto do seu trabalho a DEUS.
( ) O primeiro teve a sua oferenda aceita, pois justo era o seu coração.
( ) Quanto ao segundo, por ser iníquo, foi rejeitado (Gn 4.6,7).

III- EXTREMO DA DISCIPLINA
16- Sobre Ananias e Safira, Complete:
Eles conheciam muito bem a _________________________ dos apóstolos e não ignoravam o Antigo Testamento. Nas sinagogas, ouviam sábado após sábado, a leitura da _____________________, dos Escritos e dos Profetas. Chegaram eles a conhecer a __________________________? É bem provável. Por conseguinte, não foram eles punidos ___________________________________. Ao mentirem a Pedro, sabiam estarem ofendendo o ESPÍRITO SANTO. Eles sabiam que esse pecado era ___________________________ (Mt 12.32).

17- Sobre a sentença de morte sobre Ananias e Safira, complete:
Confrontado pelo apóstolo ______________________, Ananias viu-se desmascarado. Naquele momento, aliás, vê-se ele diante do tribunal divino e do Senhor recebe a sentença pela boca do apóstolo: "Ananias, por que encheu ________________________ o teu coração, para que mentisses ao ESPÍRITO SANTO e retivesses parte do preço da herdade? Guardando-a, não ficava para ti? E, vendida, não estava em teu poder? Por que formaste este desígnio em teu ____________________? Não mentiste aos homens, mas a DEUS" (At 5.3,4). Informa Lucas que, ouvindo a reprimenda de Pedro, Ananias caiu por terra ____________________. O mesmo aconteceria à sua esposa ________________ horas depois (At 5.10). O casal que contra o Senhor peca unido, unido também perecerá. Não poderiam eles andar no temor e na ________________________ divina?

18- Se Ananias e Safira não houvessem sido confrontados e punidos, a Igreja de CRISTO, como um todo, sofreria por causa do anátema. O que podemos deduzir do caso de Acã, no capítulo 7 do livro de Josué?
( ) Quando o pecado é revelado e a liderança não faz uso da disciplina, segundo os padrões bíblicos, toda a igreja sofre debaixo da maldição do pecado.
( ) O pecado agiu impunemente no eio do povo de Israel, sem qualquer repreensão por parte de DEUS.
( ) Tomemos cuidado, pois DEUS não mudou. Ele continua o mesmo. A maldição deve ser retirada do arraial dos santos.

19- Complete segundo a advertência de Pedro:
"Porque já é tempo que comece o _________________________ pela casa de _____________________; e, se primeiro começa por nós, qual será o fim daqueles que são ___________________________ ao evangelho de DEUS?" (1 Pe 4.17).

CONCLUSÃO
20- Complete:
"O tolo despreza a ______________________ de seu pai, mas o que observa a repreensão prudentemente se haverá" (Pv 15.5). A disciplina é uma "prova de _____________________". DEUS requer que seus filhos andem de conformidade com a sua _____________________________. Se errarmos, Ele certamente disciplinar-nos-á. No entanto, cuidado: DEUS não se deixa escarnecer. Ananias e Safira, simulando uma justiça que não possuíam, ________________________ para o próprio DEUS. Por isso foram mortalmente _________________________. Andemos, pois, no temor do Senhor.

RESPOSTAS DO QUESTIONÁRIO EM http://www.apazdosenhor.org.br/profhenrique/videosebdnatv.htm

AJUDA
CPAD - http://www.cpad.com.br/ - Bíblias, CD'S, DVD'S, Livros e Revistas. BEP - BÍBLIA de Estudos Pentecostal.
VÍDEOS da EBD na TV, DE LIÇÃO INCLUSIVE - http://www.apazdosenhor.org.br/profhenrique/videosebdnatv.htm
BÍBLIA ILUMINA EM CD - BÍBLIA de Estudo NVI EM CD - BÍBLIA Thompson EM CD.
Nosso novo endereço: http://www.apazdosenhor.org.br/profhenrique/
Veja vídeos em http://ebdnatv.blogspot.com, http://www.ebdweb.com.br/ - Ou nos sites seguintes: 4Shared, BauCristao, Dadanet, Dailymotion, GodTube, Google, Magnify, MSN, Multiply, Netlog, Space, Videolog, Weshow, Yahoo, Youtube.
veja também -
http://www.apazdosenhor.org.br/profhenrique/atos.htm
Fotos dos Filmes: JESUS, O Filme - JESUS segundo Evangelho de João - Paixão de CRISTO - CD Bíblia Ilúmina e JESUS segundo Evangelho de Mateus.
http://marceloberti.wordpress.com/2009/02/10/vida-e-disciplina-na-igreja-primitiva/

27 janeiro 2011

LIÇÃO 5 - SINAIS E MARAVILHAS NA IGREJA



LIÇÃO 5 - SINAIS E MARAVILHAS NA IGREJA
Lições Bíblicas do 1º Trimestre de 2011 - CPAD - Jovens e Adultos
ATOS DOS APÓSTOLOS - Até aos confins da terra
Comentários da revista da CPAD: Pr. Claudionor de Andrade
Consultor Doutrinário e Teológico da CPAD: Pr. Antonio Gilberto
Complementos, ilustrações, questionários e vídeos: Ev. Luiz Henrique de Almeida Silva
QUESTIONÁRIO

TEXTO ÁUREO
Testificando também DEUS com eles, por sinais, e milagres, e várias maravilhas, e dons do ESPÍRITO SANTO [.u]" (Hb 2.4).

VERDADE PRÁTICA
A igreja evangelizadora e missionária jamais deixará de operar milagres e prodígios, pois o DEUS do impossível tem um sério compromisso com os que proclamam as Boas Novas.

LEITURA DIÁRIA
1 Co 12.10 Operação sobrenatural da parte de DEUS na igreja
At 3.5,6 Os milagres são realizados em nome de JESUS
At 3.12 Não são para ostentação pessoal
At 5.11 Devem trazer temor à igreja
At 2.44 Deve trazer união à igreja
2 Co 12.12 São um testemunho para a pregação

LEITURA BÍBLICA EM CLASSE - Atos 3.1-11
1- Pedro e João subiam juntos ao templo à hora da oração, a nona. 2- E era trazido um varão que desde o ventre de sua mãe era coxo, o qual todos os dias punham à porta do templo chamada Formosa, para pedir esmola aos que entravam. 3- Ele, vendo a Pedro e a João, que iam entrando no templo, pediu que lhe dessem uma esmola. 4- E Pedro, com João, fitando os olhos nele, disse: Olha para nós. 5- E olhou para eles, esperando receber alguma coisa. 6- E disse Pedro: Não tenho prata nem ouro, mas o que tenho, isso te dou. Em nome de JESUS CRISTO, o Nazareno, levanta-te e anda. 7- E, tomando-o pela mão direita, o levantou, e logo os seus pés e tornozelos se firmaram. 8- E, saltando ele, pôs-se em pé, e andou, e entrou com eles no templo, andando, e saltando, e louvando a DEUS. 9- E todo o povo o viu andar e louvar a DEUS; 10- e conheciam-no, pois era ele que se assentava a pedir esmola à Porta Formosa do templo; e ficaram cheios de pasmo e assombro pelo que lhe acontecera. 11- E, apegando-se ele a Pedro e João, todo o povo correu atônito para junto deles no alpendre chamado de Salomão.

3.6 EM NOME DE JESUS...ANDA. A cura do mendigo coxo foi realizada pelo poder de CRISTO operando através dos apóstolos. JESUS disse aos seus seguidores no tocante àqueles que viriam a crer nEle: Em meu nome...imporão as mãos sobre os enfermos e os curarão (Mc 16.17,18). A igreja continuou o ministério de cura que JESUS exercera, em obediência à sua vontade. O milagre aqui foi realizado mediante a fé em nome de JESUS CRISTO (v. 6) e o dom de curar, operando através de Pedro (ver 1 Co 12.1,9). Pedro declarou que não tinha prata nem ouro, mas que daria ao mendigo coxo algo muito mais valioso. As igrejas que desfrutam de prosperidade material devem meditar nestas palavras de Pedro. Muitas igrejas dos nossos dias já não podem dizer: Não tenho prata nem ouro, mas também não tem
condição de dizer: Em nome de JESUS CRISTO, o Nazareno , levanta-te e anda.

SINAIS DOS CRENTES (CPAD - BEP)
Mc 16.17,18: “E estes sinais seguirão aos que crerem: em meu nome expulsarão demônios; falarão novas línguas; pegarão nas serpentes; e, se beberem alguma coisa mortífera, não lhes fará dano algum; e imporão as mãos sobre os enfermos e os curarão”.
As Escrituras ensinam claramente que CRISTO quer que seus seguidores operem milagres ao anunciarem o evangelho do reino de DEUS (ver Mt 10.1; Mc 3.14,15; Lc 9.2; 10.17; Jo 14.12).
(1) Estes sinais (gr. semeion), realizados pelos discípulos verdadeiros, confirmam que a mensagem do evangelho é genuína, que o reino de DEUS chegou à terra com poder e que o Senhor JESUS vivo e ressurreto está presente entre os seus, operando através deles (ver Jo 10.25; At 10.38).
(2) Cada um destes sinais (exceto a ingestão de veneno - embora o veneno da cobra não tenha feito efeito na saúde de Paulo, o que tem a ver com esse sinal - At 28.3-5) ocorreu na igreja primitiva:
(a) falar novas línguas (ver At 2.4; 10.46; 19.6; 1Co 12.30; 14);
(b) expulsar demônios (At 5.15,16; 16.18; 19.11,12);
(c) escapar da morte por picada de serpente (At 28.3-5); e
(d) curar os enfermos (At 3.1-7; 8.7; 9.33,34; 14.8-10; 28.7,8).
(3) Essas manifestações espirituais devem continuar na igreja até a volta de JESUS. Conforme vemos nas Escrituras, esses sinais não foram limitados ao período que se seguiu à ascensão de JESUS (ver 1Co 1.7; Gl 3.5).
(4) Os discípulos de CRISTO não somente deviam pregar o evangelho do reino e levar a salvação àqueles que crêem (Mt 28.19,20; Mc 16.15,16; Lc 24.47), mas também concretizar o reino de DEUS, como fez JESUS (At 10.38) ao expulsar demônios e curar doenças e enfermidades.
(5) JESUS deixa claro, em Mc 16.15-20, que esses sinais não são dons especiais para apenas alguns crentes, mas que seriam concedidos a todos os crentes que, em obediência a CRISTO, dão testemunho do evangelho e reivindicam as suas promessas.
(6) A ausência desses “sinais” na igreja, hoje, não significa que CRISTO falhou no cumprimento de suas promessas. A falta, conforme JESUS declara, está na vida dos seus seguidores (ver Mt 17.17).
(7) CRISTO prometeu que sua autoridade, poder e presença nos acompanharão à medida que lutarmos contra o reino de Satanás (Mt 28.18-20; Lc 24.47-49). Devemos libertar o povo do cativeiro do pecado pela pregação do evangelho, mediante uma vida de retidão (Mt 6.33; Rm 6.13; 14.17) e pela operação de sinais e milagres através do poder do ESPÍRITO SANTO (ver Mt 10.1; Mc 16.16-20; At 4.31-33).

Sobre a porta formosa (http://www.ebdweb.com.br/2011/01/24/sinais-e-maravilhas-na-igreja-francisco-a-barbosa/ )
O historiador judeu Flavio Josefo comenta: “O templo tinha nove portas, que eram revestidas de ouro e prata em todos os lados, mas havia uma porta, que estava fora da casa santa e era de bronze de Corinto e muito excedia aquelas que eram apenas revestidas de ouro e prata. A magnitude das outras portas era igual em todas. Contudo, a porta de Corinto, que abria para o Oriente, em oposição à porta da própria casa santa, era muito maior, pois sua altura era 50 côvados, isto é, cerca de 25 metros, e era adornada da maneira mais rica, tendo placas mais ricas e mais grossas de prata e ouro que as outras. Esta última é, provavelmente, a porta chamada Formosa, porque era no exterior do templo, para a qual havia fácil acesso e visto que era, evidentemente, a de maior valor”. A palavra hebraica para formosa, bela é ‘yafeh’, e qualquer turista pode entrar na Antiga Cidade de Jerusalém pela ‘Porta de Jaffa’; é o fim da estrada que vem do porto de Yafo (Jaffa, Jope), no litoral sul de Tell Aviv, assim chamada por sua beleza. A porta à qual o texto se refere pode ser a Porta Nikanor, mencionada na Mishna, que saía do pátio dos gentios e se estendia até o pátio das mulheres no Templo. Pela Porta Formosa do Templo de Jerusalém passavam sacerdotes, rabinos, comerciantes, enfim, muita gente ilustre e rica que possivelmente via aquele aleijado a mendigar diariamente, sempre no mesmo lugar e, tudo o que podiam fazer era dar-lhe algumas moedas e nada mais. E o homem continuava paralítico necessitado.

INTERAÇÃO
Professor, você crê que DEUS continua realizando milagres e maravilhas por intermédio da sua Igreja? Se sua resposta for afirmativa, com certeza você não terá dificuldades em trabalhar o conteúdo dessa lição com seus alunos. Infelizmente, muitos cristãos, alguns até pentecostais, não crêem mais na operação de milagres e maravilhas. Estes se esquecem de que o nosso DEUS é imutável e que Ele tem um compromisso com a sua Igreja e com aqueles que proclamam a sua Palavra. Os milagres são realizados por DEUS com um propósito específico: glorificar seu nome e expandir o seu reino. Não esqueçamos porém, que o maior milagre que existe é a conversão de um pecador a CRISTO.

VEJAMOS O QUE ESTUDAMOS A ESSE RESPEITO EM 2008
LIÇÃO 10 - OS MILAGRES DE JESUS
1º TRIMESTRE DE 2008
TEMA: JESUS CRISTO, Verdadeiro Homem, Verdadeiro DEUS.
Lições Bíblicas CPAD, Jovens e Adultos - 2008
Comentários: Pr. Esequias Soares.
"Varões israelitas, escutai estas palavras: A JESUS Nazareno, varão aprovado por DEUS entre vós com maravilhas, prodígios e sinais, que DEUS por ele fez no meio de vós, como vós mesmos bem sabeis" (At 2.22).

Os milagres são acontecimentos extraordinários que têm como principal objetivo glorificar o nome de DEUS, e mostrar a sua soberania sobre todas as esferas da criação.

LEITURA BÍBLICA EM CLASSE Mateus 11.1-6; João 20.30, 31.
Mateus 11.1-6
1 E aconteceu que, acabando JESUS de dar instruções aos seus doze discípulos, partiu dali a ensinar e a pregar nas cidades deles.2 E João, ouvindo no cárcere falar dos feitos de CRISTO, enviou dois dos seus discípulos3 a dizer-lhe: És tu aquele que havia de vir ou esperamos outro?4 E JESUS , respondendo, disse-lhe: Ide e anunciai a João as coisas que ouvis e vedes::5 Os cegos vêem, e os coxos andam; os leprosos são limpos, e os surdos ouvem; os mortos são ressuscitados, e aos pobres é anunciado o evangelho.6 E bem-aventurado é aquele que se não escandalizar em mim

João 20.30, 31.
30 JESUS , pois, operou também, em presença de seus discípulos, muitos outros sinais, que não estão escritos neste livro.31 Estes, porém, foram escritos para que creiais que JESUS é o CRISTO, o Filho de DEUS, e para que, crendo, tenhais vida em seu nome.
ORIENTAÇÃO PEDAGÓGICA
Professor, o Novo Testamento emprega quatro palavras gregas para descrever as obras milagrosas de JESUS e dos apóstolos: teras, semeion, ergon e dynamis. O primeiro, teras, significa "maravilhas" e faz alusão ao caráter extraordinário do milagre (Jo 4.48; At 14.3). O segundo, semeion, ou "sinal", indica a imediata conexão com o mundo espiritual, simbolizando a verdade celestial (Mt 16.3; 24.3,30). O terceiro, ergon, literalmente "trabalho", se refere aos feitos miraculosos realizados por JESUS (Mt 11.2; Jo 7.3). O quarto, dynamis, isto é, "poder", "prodígio", descreve o exercício do poder divino e demonstra o fato de que forças espirituais se introduziram e estão trabalhando neste mundo (Mt 11.20; Mc 6.5) Atos 2.22 traz três desses termos: "JESUS, o Nazareno, varão aprovado por DEUS diante de vós com 'milagres' [dynamis], 'prodígios' [teras] e sinais [semeion], os quais o próprio DEUS realizou por intermédio dele entre vós" (ARA).

INTRODUÇÃO AOS COMENTÁRIOS DA LIÇÃO:
Nesta lição estaremos apresentando um dos mais polêmicos temas da atualidade cristã: Os milagres.
MILAGRE: Fato ou acontecimento fora do comum, que DEUS realiza para confirmar o seu poder, o seu amor e a sua mensagem.
É evidente que para nós é milagre, para DEUS é uma dádiva concedida, é natural a DEUS fazer milagres.

I- Milagres no Antigo Testamento:
Hebraico “môphet” (מןפת), “algo admirável”, “uma demonstração do poder de DEUS”.
No AT estão registrados 67 milagres (Gn 5.21-24; 11.6-9; 19.1-11,24-25,26; Êx 3.1-6; 4.1-5,6-8; 7.9-13; caps. 7 a 12; 13.20-22; 14.21-28; 15.25; 16.12-36; 17.6; Lv 10.1-2; Nm 12.9-15; 16.24-35,46-50; 17.1-13; 20.7-13; 21.4-9; 22.28-30; Js 3; 6; 10.12-13; Jz 6.36-40; 1Sm 5; 6.19-21; 12.16-18; 2Sm 6.6-8; 1Rs 13.1-6; 17.3-7,14,22; 18.1-40,41-45; 2Rs 1.1-18; 2.8,11,12-14,19-22; 3.16-20; 4.1-7,32-37,38-41,42-44; 5.1-19,20-27; 6.1-7,15-23; 7.1-20; 13.20-21; 19.35-36; 20.7-11; 2Cr 7.1-3; 26.19-21; Dn 3.19-30; 5.30; 6.1-28; Jn 1).

II- Milagres no Novo Testamento:
“dynamis” (δύναμις) = “poder”, “poder em ação”, daqui vem a palavra Dinamite, tem o significado de "explosão de poder".
“semeion” (σημειον) = “milagre”, “sinal”, “marca”
Os milagres de JESUS
Já estava previsto que JESUS se apresentaria como "O MIRACULOSO" e ELE mesmo confirma isso.
Lc 4. 16E, chegando a Nazaré, onde fora criado, entrou num dia de sábado, segundo o seu costume, na sinagoga e levantou-se para ler. 17E foi-lhe dado o livro do profeta Isaías; e, quando abriu o livro, achou o lugar em que estava escrito: 18 O ESPÍRITO do Senhor é sobre mim, pois que me ungiu para evangelizar os pobres, enviou-me a curar os quebrantados do coração, 19a apregoar liberdade aos cativos, a dar vista aos cegos, a pôr em liberdade os oprimidos, a anunciar o ano aceitável do Senhor.
Durante seu ministério, JESUS operou vários milagres, mostrando assim seu poder sobre a doença, a natureza e até mesmo sobre a morte.
É importante notar que em nenhum momento JESUS usou seus poderes para benefício próprio. Nem ao ficar quarenta dias em jejum, quando foi levado ao deserto para ser tentado por Satanás (Mateus 4:1-11).
Sem dúvida alguma, os milagres relatados na Bíblia não representam a totalidade de maravilhas que JESUS realizou durante seus 3 anos e meio de pregação do Reino de DEUS. Como é dito pelo apóstolo João: "JESUS , na verdade, operou na presença de seus discípulos ainda muitos outros sinais que não estão escritos neste livro; estes, porém, estão escritos para que creiais que JESUS é o CRISTO, o Filho de DEUS, e para que, crendo, tenhais vida em seu nome." (João 20:30-31)
Os milagres são para nossa época?
Muitos afirmam que não, que só eram necessários em épocas passadas e que agora somente a Palavra revelada de DEUS é suficiente para evangelizar e para se sustentar a igreja Cristã.
A legítima Igreja de JESUS CRISTO crê em milagres?
Sim, mas a fé anda atrelada à desconfiança e ao temor do engano, pois os vasos usados estão por demais sujos para serem recebidos como homens de DEUS.
Estariam os milagres desaparecendo?
Com certeza não, o problema é que cada dia se tornam mais raros os legítimos milagres e aparecem muito mais os "milagres" do controle da mente alheia.
JESUS, o nosso amado Salvador e Senhor tinha como credencial de seu ministério terreno "O Miraculoso". Seu ministério foi recheado de milagres maravilhosos, sinais e prodígios no meio do povo, que atestavam sua filiação e poder. Se JESUS nunca tivesse aberto seus lábios aqui na Terra, mesmo assim deveria ter sido reconhecido como "O Filho do DEUS Altíssimo". Seus milagres indicavam sua divindade.
Jo 10.25 Respondeu-lhes JESUS: Já vo-lo tenho dito, e não o credes. As obras que eu faço em nome de meu Pai, essas testificam de mim.
Os discípulos de CRISTO começaram a crer em seu Mestre a partir dos milagres que ELE fazia:
João 2:11 JESUS principiou assim os seus sinais em Caná da Galiléia e manifestou a sua glória, e os seus discípulos creram nele.
O povo reconhecia JESUS como vindo de DEUS pelos milagres que fazia:
João 2:23 E, estando ele em Jerusalém pela Páscoa, durante a festa, muitos, vendo os sinais que fazia, creram no seu nome.
Um importante religioso da época de JESUS, reconheceu-lhe a procedência devido a seus inconfundíveis milagres:
João 3:2 Este foi ter de noite com JESUS e disse-lhe: Rabi, bem sabemos que és mestre vindo de DEUS, porque ninguém pode fazer estes sinais que tu fazes, se DEUS não for com ele.
Os milagres atraem multidões:
João 6:2 E grande multidão o seguia, porque via os sinais que operava sobre os enfermos.
Os milagres atestam o profeta:
João 7:31 E muitos da multidão creram nele e diziam: Quando o CRISTO vier, fará ainda mais sinais do que os que este tem feito?
Muitos outros milagres JESUS fez, mas por falta de espaço, não foram registrados:
João 20:30 JESUS, pois, operou também, em presença de seus discípulos, muitos outros sinais, que não estão escritos neste livro.
JESUS sabia que sem milagres jamais o povo o receberia como vindo de DEUS:
João 4:48 Então, JESUS lhe disse: Se não virdes sinais e milagres, não crereis.
Os milagres são prova de uma fé genuína nesse DEUS de poder:
Marcos 16:17 E estes sinais seguirão aos que crerem: em meu nome, expulsarão demônios; falarão novas línguas;
Os milagres eram provas irrefutáveis para confirmação da Palavra pregada pelos apóstolos:
Marcos 16:20 E eles, tendo partido, pregaram por todas as partes, cooperando com eles o Senhor e confirmando a palavra com os sinais que se seguiram. Amém!
Os apóstolos pregavam os milagres de JESUS:
Atos 2:22 Varões israelitas, escutai estas palavras: A JESUS Nazareno, varão aprovado por DEUS entre vós com maravilhas, prodígios e sinais, que DEUS por ele fez no meio de vós, como vós mesmos bem sabeis;
Abaixo, segue a relação dos milagres de JESUS relatados na Bíblia:
O NT mostra que JESUS realizou muitos milagres (Mt 8.16-17; 12.15; Lc 7.18-23; Mt 14.34-36). Os Evangelhos registram 36, alistados a seguir :

Milagre Mateus Marcos Lucas João
Um leproso.. 8:2-4 1:40-42 5:12-13
O servo de um centurião romano.. 8:5-13 7:1-10
A sogra de Pedro 8:14-15 1:30-31 4:38-39
Dois gadarenos (gerasenos).. 8:28-34 5:1-15 8:27-35
Um paralítico.. 9:2-7 2:3-12 5:18-25
Uma mulher com hemorragia.. 9:20-22 5:25-29 8:43-48
Dois cegos.. 9:27-31
Um endemoninhado que não podia falar 9:32-33
Um homem com a mão atrofiada.. 12:10-13 3:1-5 6:6-10
Um endemoninhado cego e mudo 12:22 11:14
A filha de uma cananéia 15:21-28 7:24-30
Um menino endemoninhado.. 17:14-18 9:17-29 9:38-43
Dois cegos (um dos quais Bartimeu).. 20:29-34 10:46-52 18:35-43
Um surdo e gago 7:31-37
Um possesso na sinagoga 1:23-26 4:33-35
Um cego de Betsaida 8:22-26
Uma mulher encurvada.. 13:11-13
Um homem com hidropisia.. 14:1-4
Dez leprosos 17:11-19
O servo do sumo sacerdote 22:50-51
O filho de um oficial em Cafarnaum.. 4:46-54
Um inválido à beira do tanque de Betesda.. 5:1-9
a orelha de Malco.. Lc 22.50-51
um cego de nascença.. 9:1-7

Milagres que demonstram o poder sobre a natureza
Milagre Mateus Marcos Lucas João
JESUS acalma a tempestade.. 8:23-27 4:37-41 8:22-25
JESUS anda sobre as águas.. 14:25 6:48-51 6:19-21
JESUS alimenta 5000 homens.. 14:15-21 6:35-44 9:12-17 6:6-13
JESUS alimenta 4000 homens.. 15:32-38 8:1-9
A moeda na boca do peixe 17:24-27
A figueira seca 21:18-22 11:12-14,20-25
A grande pesca.. 5:1-11
JESUS transforma água em vinho.. 2:1-11
Outra grande pesca.. 21:21-11

Milagres de ressurreição
Milagre Mateus Marcos Lucas João
A filha de Jairo.. 9:18-19,23-25 5:22-24,38-42 8:41-42,49-56
O filho de uma viúva de Naim.. 7:11-15
Lázaro.. 11:1-44

Qual foi o propósito dos milagres na Bíblia?
Muitas pessoas hoje estão procurando milagres por motivos egoístas. Querem curas físicas, mas não se preocupam com a saúde espiritual. Querem prosperidade, mas não buscam as riquezas eternas. Igrejas que enfatizam milagres e negligenciam a pregação da palavra de DEUS estão alimentando tais apetites. JESUS fortemente condenou atitudes iguais (João 6,26).
Por que JESUS e outros servos de DEUS realizaram milagres? O movimento pentecostal, que pegou fogo desde o início do século XX, tem dado grande ênfase às experiências de manifestações do ESPÍRITO SANTO de uma maneira que os ensinamentos bíblicos são freqüentemente esquecidos. Considere as afirmações bíblicas sobre o propósito dos milagres que JESUS e outros realizaram.
Os milagres provaram a fonte da mensagem. Quando DEUS enviou Moisés ao Egito, ele lhe deu sinais milagrosos para provar que sua mensagem era realmente divina (Êxodo 4,1-17).
Os milagres de JESUS provaram seu poder para perdoar pecados. Estude o relato de Marcos 2,1-12, observando especialmente as palavras de JESUS nos versículos 10 e 11: “Ora, para que saibais que o Filho do Homem tem sobre a terra autoridade para perdoar pecados - disse ao paralítico: Eu te mando: Levanta-te, toma o teu leito e vai para tua casa.”
O povo entendeu que os sinais introduziram uma nova doutrina. As pessoas em Cafarnaum perguntaram: “Que vem a ser isto? Uma nova doutrina! Com autoridade ele ordena aos espíritos imundos, e eles lhe obedecem!” (Marcos 1,27).
O ESPÍRITO SANTO deu poderes miraculosos aos apóstolos para confirmar a palavra que eles pregaram (Marcos 16,20). Paulo descreveu esses sinais como “as credenciais do apostolado” (2 Coríntios 12,12).
Alguns anos depois, o autor de Hebreus falou que a palavra dos apóstolos foi confirmada junto com o testemunho de “sinais, prodígios e vários milagres” (Hebreus 2,3-4).
A palavra foi revelada, confirmada, e entregue aos santos uma vez por todas (Judas 3). Já recebemos, nas Escrituras, tudo que precisamos para servir ao Senhor (2 Pedro 1,3-4; 2 Timóteo 3,16-17).

Os apóstolos também fizeram milagres (Mt 10.1-8; Lc 10.9; 9.6; 10.17-20.
Em Atos são mencionados 20 milagres (2.1-4; 3.1-8; 5.1-11,16, 19; 6.8; 8.6-13; 9.3-8,13-18,32-35,36-41; 12.6-10; 13.8-12; 14.8-10; 16.16-18; 19.11, v. 2Co 12.12; At 20.9-12; 28.1-6,7-9).

Que são milagres? Será que podem acontecer hoje?
Esse tema está intimamente ligado com a doutrina da providência divina. DEUS controla continuamente todos os aspectos da criação, e o milagre, ele serve para despertar a admiração e o espanto das pessoas, pois nele DEUS dá testemunho de si mesmo.

a) OS MILAGRES MARCAM A NOVA ALIANÇA
Nicodemos reconheceu que DEUS estava com JESUS pelos milagres (Jo 3.2). JESUS mostrou sua glória aos discípulos pelo milagre da água transformada em vinho (Jo 2.11). JESUS foi aprovado por DEUS por meio de milagres (At 2.22).

Na igreja primitiva aconteceram muitos milagres (At 2.43; 4.30; 8.6-8; 9.42; 1 Co 12.10, 28; Gl 3.5).
Isso tudo mostra que a ocorrência de milagres é uma característica da Igreja do Novo Testamento e pode servir como sinal da ação do ESPÍRITO SANTO que começou no Pentecoste e pode perdurar ao longo da história da igreja.

b) OS PROPÓSITOS DOS MILAGRES
*** Um dos propósitos dos milagres é certamente autenticar a mensagem do evangelho (Jo 3.2; Hb 2.4) no início da igreja e podemos esperar que continuem acontecendo em nossos dias.
*** Um segundo propósito dos milagres é dar testemunho da vinda do Reino de DEUS (Mt 4.23; 9.35; 10.7-8; 12.28; Lc 4.18; 9.1-2; At 8.6-7, 13).
***Um terceiro propósito dos milagres é ajudar os necessitados (Mt 14.14; 20.30, 34; Lc 7.13). Os milagres mostram a compaixão de CRISTO pelos necessitados.
***Um quarto propósito dos milagres é remover obstáculos para as pessoas (Mt 8.15; Fp 2.25-30). Os dons miraculosos devem edificar as pessoas (1 Co 12.7; 14.4, 12, 26).
Os milagres certamente devem nos levar a dar glória a DEUS (Mt 9.8; Jo 9.3).

c) ESTAVAM OS MILAGRES RESTRITOS AOS APÓSTOLOS?
Certamente que uma admirável concentração de milagres caracterizava os apóstolos como representantes especiais de CRISTO (At 5.12-16; 19.11-12). Mas os milagres não se limitavam a eles (Gl 3.5), ainda que alguns defendam que os milagres cessaram com os apóstolos (2 Co 12.12).

É importante considerar que os milagres no contexto do Novo Testamento, não foram realizados apenas pelos apóstolos (Mc 16.17-18; At 6.8; 8.6-7; 1 Co 12.10, 28; Gl 3.5). A glória de DEUS e o poder do ESPÍRITO SANTO são para todos os crentes que podem também ser cheios do ESPÍRITO SANTO (2 Co 3.1-4.18; Ef 5.18).

d) DEVEM OS CRISTÃOS BUSCAR MILAGRES HOJE?
Não podemos negar que existem falsos milagres, como aconteceram nos tempos do Antigo Testamento, nos tempos do Novo Testamento e acontecem também hoje. Mas isso não invalida em nada a realidades dos milagres.

É errado buscar milagres para ter fama (At 8.21-22), para se divertir (Lc 23.8), ou para fazer críticas (Mt 14.1-4). Mas se o propósito for autenticar a mensagem do evangelho, testemunhar do Reino de DEUS, ajudar os necessitados, libertar as pessoas para servirem a DEUS, e dar glória a DEUS, certamente que é correto pedir que DEUS faça milagres hoje (At 4.29-30).

e) OS MILAGRES E OS DONS
Fica claro que os milagres no Novo Testamento são operados pelo ESPÍRITO SANTO no crente e hoje temos mais variedades de milagres do que no Antigo Testamento, pois sob o ponto de vista pentecostal podemos adotar todos os dons do ESPÍRITO SANTO como milagres, senão vejamos:

Palavra de Sabedoria - Capacitação do ESPÍRITO SANTO para ver o futuro.
Palavra de Conhecimento - Capacitação do ESPÍRITO SANTO para saber o que ocorre em outra parte sem estar lá.
Discernimento de espíritos - Capacitação do ESPÍRITO SANTO para ver no reino espiritual.
Fé - Capacitação do ESPÍRITO SANTO para tornar possível o impossível (exemplo: ressuscitar mortos)
Maravilhas - Capacitação do ESPÍRITO SANTO para mudar a natureza das coisas (Aqui inclusas todas as interferências de DEUS no curso natural das coisas).
Curas - Capacitação do ESPÍRITO SANTO para curar doenças.
Profecia - Capacitação do ESPÍRITO SANTO para trazer mensagens de edificação, consolação e exortação, vindas de DEUS.
Línguas - Capacitação do ESPÍRITO SANTO para se falar em diversas linguagens sem se ter aprendido nenhuma delas naturalmente (inclusas aqui linguagens celestiais e terrenas).
Interpretação de Línguas - Capacitação do ESPÍRITO SANTO para se interpretar diversas linguagens sem se ter aprendido nenhuma delas naturalmente (inclusas aqui linguagens celestiais e terrenas).

CONCLUSÃO:
Na bíblia podemos encontrar os milagres com diversos nomes como “maravilhas”, “sinais”, “prodígios” e “obras”.
Milagre é ver tornar-se possível o impossível. Milagre é para hoje, é para mim, é para meus filhos, é para meus pais, é para os crentes, é para os descrentes, é para que DEUS seja glorificado em todas as nações, povos, línguas, tribos e nações.
O maior milagre de todos ainda é a salvação através da pregação do evangelho. A conversão é um milagre realizado por DEUS nos corações arrependidos. Só DEUS pode transformar um bêbado em um pregador, uma prostituta em uma presidente de círculo de oração, um assassino em um pastor, etc...
O milagre é o canal de comunicação entre DEUS e o pecador e também entre DEUS e seus filhos, mas o fim é sempre a salvação, o maior milagre de todos.
DEIXE DEUS USAR VOCÊ TAMBÉM.

AUXÍLIO BIBLIOGRÁFICO LIÇÃO 10 - 1º Trimestre de 2008
Subsídio Teológico
"A Natureza do Miraculoso
Visto que o termo milagre é popularmente aplicado a ocasiões incomuns, até mesmo por aqueles que professam não acreditar no sobrenatural, nem sempre é fácil atribuir o verdadeiro significado bíblico à palavra. É provável que a definição mais simples seja a de C.S.Lewis: 'Milagre é uma interferência na natureza por um poder sobrenatural'. Por outro lado, Machen define o milagre como 'um evento no mundo exterior, que é trabalhado pelo poder imediato de DEUS'. Com isso ele quer dizer que uma obra divina é milagrosa quando DEUS 'não usa meios, mas utiliza o seu poder criativo, como o utilizou quando fez todas as coisas a partir de sua Palavra'. Em outras palavras, um milagre acontece quando DEUS dá um passo para fazer algo além do que poderia ser realizado de acordo com as leis da natureza, do modo como entendemos, e que na verdade pode estar em desacordo com elas e ser até uma violação delas. Além disso, um milagre está além da capacidade intelectual ou científica do homem [...]
Durante o ministério terreno de JESUS , por exemplo, Ele usou os milagres para demonstrar a sua divindade, para provar que era o Enviado de DEUS, para sustentar o seu messianato, para ministrar com compaixão às multidões necessitadas [...]"(PFEIFFER, C. F. (et al.) Dicionário bíblico Wycliffe. Rio de Janeiro: CPAD, 2006, p. 1267.)

APLICAÇÃO PESSOAL - LIÇÃO 10 - 1º Trimestre de 2008
"Medo e Fé
Grandes atos de fé raramente nascem de um cálculo sereno (At 16.25). Não foi a lógica que levou Moisés a erguer seu cajado à beira do mar Vermelho. Não foi uma pesquisa médica que convenceu Naamã a mergulhar sete vezes no rio. Não foi o senso comum que fez Paulo abandonar a Lei e abraçar a graça. E não foi um comitê confiante que orou numa pequena sala, em Jerusalém, para que Pedro fosse liberto da prisão. Foi um grupo de crentes assustados, desesperados, encolhidos num canto. Foi uma igreja que não tinha opções. Uma congregação que não tinha a quem apelar. E nunca eles foram mais fortes. No começo de cada ato de fé, geralmente, há uma semente de medo."
(LUCADO, M. Graça para o momento. RJ: CPAD, 2004.)

MILAGRES DE DEUS ATRAVÉS DOS APÓSTOLOS
Em Atos são mencionados 20 milagres (2.1-4; 3.1-8; 5.1-11,16, 19; 6.8; 8.6-13; 9.3-8,13-18,32-35,36-41; 12.6-10; 13.8-12; 14.8-10; 16.16-18; 19.11, v. 2Co 12.12; At 20.9-12; 28.1-6,7-9).

OBJETIVOS DA LIÇÃO
Após esta aula, o aluno deverá estar apto a:
Compreender porque os milagres e maravilhas eram sinais tão comuns à Igreja Primitiva.
Explicar quais os objetivos de DEUS ao realizar milagres e maravilhas.
Conscientizar-se de que a procla­mação da Palavra é mais importante que o milagre.

Professor, sugerimos que você reproduza em uma cartolina o quadro abaixo. Utilizando este recurso, explique aos alunos que no livro de Atos encontramos muitos milagres e maravilhas. Os milagres contribuíram para que muitos recebessem, de bom grado, a palavra pregada pelos apóstolos, entregando suas vidas a CRISTO. Os irmãos da Igreja Primitiva não usaram os milagres para ficarem famosos ou ricos. A glória e a honra eram dadas a JESUS. O nome do Mestre era glorificado e a cada dia mais e mais pessoas rendiam-se a JESUS CRISTO, experimentando o maior de todos os milagres, a salvação.

RESUMO DA LIÇÃO 5 - SINAIS E MARAVILHAS NA IGREJA
I- SINAIS E MARAVILHAS, A AÇÃO SOBRENATURAL DA IGREJA
1. Definição.
2. Objetivos do milagre.
II- O MILAGRE NA PORTA FORMOSA
1. Oração e milagre.
2. Quando nem ouro nem a prata fazem a diferença.
3. O milagre na Porta Formosa.
III- O MILAGRE ABRE A PORTA DA PALAVRA
A excelência estava em CRISTO e não em si, aproveitaram a ocasião a fim de proclamar o evangelho.
A proclamação da Palavra é mais importante que o milagre.
Portas a pregação da Palavra foram abertas através do milagre.
CONCLUSÃO
Os sinais seguem aos que creem. Vejamos, os milagres e prodígios como oportunidades para anunciarmos o Evangelho de CRISTO até aos confins da terra.

À semelhança de Pedro e João, declaremos com autoridade e ousadia: "Não tenho prata nem ouro, mas o que tenho, isso te dou. Em nome deJesus CRISTO, o Nazare­no, levanta-te e anda" (At 3.6).

SINOPSE DO TÓPICO (1)
Os sinais e maravilhas são operações extraordinárias e sobre­naturais de DEUS com o propósito de glorificar o nome do Senhor e expandir-lhe o Reino.

SINOPSE DO TÓPICO (2)
Pedra e João oram em nome de JESUS e um milagre é realizado na porta do Templo chamada Formosa.

SINOPSE DO TÓPICO (3)
Os milagres realizados em nome de JESUS abriram as portas para que a Palavra de DEUS fosse proclamada.

BIBLIOGRAFIA SUGERIDA
PFEIFFER, C. F. (et al.) Dicionário bíblico Wycliffe. RJ: CPAD, 2006.
LUCADO, Max. Graça para o momento. RJ: CPAD, 2004.
SAIBA MAIS - Revista Ensinador Cristão, CPAD, no 33, p.41 e revista Ensinador Cristão - CPAD, n° 45, p.38.

AUXILlO BIBLIOGRÁFICO - Subsídio Teológico - "A natureza teológica de um milagre.
Cada uma destas três palavras que se referem a eventos sobrenaturais (sinal, maravilhas e poder) delineia um aspecto do milagre. Um milagre é um evento incomum (maravilha) que transmite e confirma uma mensagem incomum (sinal) por intermédio de uma habilidade incomum (poder). Do ponto de vista divino privilegiado, o milagre é um ato de DEUS (poder) que atrai a atenção do povo de DEUS (maravilhas) para a Palavra de DEUS (por meio de um sinal). [...] Eles são normalmente utilizados como sinais para confirmar um sermão; como maravilhas para verificar as palavras de um profeta; como milagre para ajudar a estabelecer a sua mensagem (Jo 3.2; At 2.22). Um milagre, portanto, é uma intervenção divina, ou uma interrupção, no curso regular do mundo que produz um evento com um objetivo definido, o qual, apesar de incomum, não ocorreria (ou não poderia ocorrer) de outra forma. Nessa definição, as leis naturais são compreendidas como sendo a forma normal regular e geral pela qual o mundo funciona. Entretanto, o milagre ocorre como um ato incomum, não-padronizado e específico de um DEUS que transcende o universo. Isto não significa que os milagres são contrários às leis naturais; significa simplesmente que eles são originados em uma fonte que está além da natureza" (GEISLER, Normam. Teologia Siste­mática. Vo1.1. 1.ed. RJ: CPAD, 2010, pp.43-44).

QUESTIONÁRIO DA LIÇÃO 5 - SINAIS E MARAVILHAS NA IGREJA
RESPONDA CONFORME A REVISTA DA CPAD DO 1º TRIMESTRE DE 2011
Complete os espaços vazios e marque com "V" as respostas corretas e com "F" as falsas.

TEXTO ÁUREO
1- Complete
Testificando também DEUS com eles, por _________________________, e _______________________, e várias __________________________, e dons do ESPÍRITO SANTO [.u]" (Hb 2.4).

VERDADE PRÁTICA
2- Complete
A igreja _________________________ e missionária jamais deixará de operar ___________________________ e __________________________, pois o DEUS do impossível tem um sério compromisso com os que proclamam as Boas Novas.

INTRODUÇÃO
3- Por que os sinais e maravilhas eram tão comuns à Igreja Primitiva? Qual o segredo daqueles cristãos?
( ) Porque os apóstolos nem precisavam ministrar sobre as pessoas e os sinais aconteciam sem nem mesmo pensarem nisso.
( ) Porque havia uma obediência amorosa e consciente à Grande Comissão que o Senhor JESUS confiou aos seus discípulos.
( ) Quanto mais evangelizavam e faziam missões, mais o CRISTO neles operava por intermédio do ESPÍRITO SANTO.
( ) Era cumprimento pleno desta promessa: "E estes sinais seguirão aos que crêem: em meu nome, expulsarão demônios; falarão novas línguas; pegarão nas serpentes; e, se beberem alguma coisa mortífera, não lhes fará dano algum; e imporão as mãos sobre os enfermos e os curarão" (Mc 16.17,18).

I- SINAIS E MARAVILHAS, A AÇÃO SOBRENATURAL DA IGREJA
4- Como o milagre deve ser visto?
( ) Os sinais são comprovação da santidade dos que são usados nessas coisas especiais, só os ministros são usados nessas maravilhas.
( ) O milagre tem de ser visto não como algo que ficou nos tempos bíblicos, mas como um recurso que o ESPÍRITO SANTO nos coloca à disposição para que glorifiquemos a DEUS e disseminemos o evangelho de CRISTO.
( ) Os milagres eram para iniciação do evangelho e os crentes daqueles dias precisavam dos sinais por causa das perseguições que sofriam, hoje não são mais necessários.

5- Qual a definição dos sinais e maravilhas, operados pelo ESPÍRITO SANTO, na vida da Igreja?
( ) Os sinais e maravilhas descritos na Bíblia, principalmente em o Novo Testamento, são operações extraordinárias e sobrenaturais de DEUS no âmbito das coisas naturais.
( ) São manifestações sobrenaturais dos pregadores, em estado de êxtase.
( ) São uma suspensão das leis da natureza.
( ) Somente o que criou todas as coisas pode agir natural e sobrenaturalmente em todas as coisas, porque tudo lhe é possível (Mc 10.27).

6- Quais os objetivos do milagre (Mc 2.12; Lc 5.26;Jo 11.4)?
( ) Glorificar a DEUS.
( ) A exaltação do pregador.
( ) Expandir o Reino de DEUS .
( ) Em Atos, os prodígios operados pelos apóstolos abriram-Ihes as portas da Palavra, a fim de que anunciassem com poder e destemor o evangelho. (Porta Formosa - At 3.1-11 - Listra - At 1 14.8-18).
( ) A intervenção sobrenatural de DEUS visa também beneficiar o ser humano.
( ) Alguém que é curado do câncer, por exemplo, enaltece o nome do Senhor pelo favor imerecido.

7- Quem Transforma os sinais e maravilhas em um show?
( ) O milagre não tem por objetivo criar um espetáculo.
( ) Somente os que buscam a própria glória.
( ) Os que querem o engrandecimento de DEUS.

II- O MILAGRE NA PORTA FORMOSA
8- O que aconteceu quando Pedro e João dirigiam-se ao SANTO Templo a fim de orarem, como está registrado em Em Atos capítulo três?
( ) Encontraram um cego de nascença à porta Formosa do templo e o curaram.
( ) Se depararam com um coxo de nascença que, diariamente, era trazido ao lugar sagrado para esmolar (At 3.2).
( ) Observemos que os apóstolos subiam juntos à Casa de DEUS para buscar ao Senhor.

9- Sobre Oração e milagre, complete:
Sem oração não há _______________________. Moisés e JESUS, que operaram grandes e portentosos sinais, viviam em constante oração e _______________________ (Êx 24.12-18; Mt 4.2). Se nós obreiros desta geração quisermos também realizar milagres e maravilhas é mister que, juntos, à hora da oração, subamos ao templo. A mão do nosso DEUS não está encolhida para efetuar o ____________________________.

10- Ao ver os apóstolos, esperava o coxo receber deles alguma coisa, o que lhe declarou Pedro?
( ) "Não tenho prata nem ouro, mas o que tenho, isso te dou. Em nome de JESUS CRISTO, o Nazareno, vê" (At 3.6).
( ) "Não tenho prata nem ouro, mas o que tenho, isso te dou. Em nome de JESUS CRISTO, o Nazareno, levanta-te e anda" (At 3.6).
( ) "Lhe dou minha riqueza e também em nome de JESUS CRISTO, o Nazareno, levanta-te e anda" (At 3.6).

11- Como foi o milagre na Porta Formosa? Complete:
O mendigo achava­se justamente na Porta Formosa do SANTO _______________________ (At 3.2). Que contraste! Diante de toda aquela suntuosidade, um mendigo. A porta era formosa e rica, mas achava-se fechada para aquele homem enfeado pela doença e empobrecido por sua condição _______________________. Mas aquela porta também não prevaleceria contra a Igreja Primitiva que, sob a palavra de ________________________, foi usada por CRISTO para realizar aquele sinal que sacudiu toda Jerusalém. E o homem pôs­se a ___________________________ e a saltar de alegria, ressaltando assim a beleza daqueles frontões.

III- O MILAGRE ABRE A PORTA DA PALAVRA
12- Realizado o milagre, o que fizeram os apóstolos?
( ) Abriram uma nova igreja, pois agora teriam muitos seguidores, sem necessitarem da autorização dos apóstolos para abrirem igrejas.
( ) Certamente não trabalharam o seu marketing pessoal nem foram abrir uma igreja independente.
( ) Sabendo que a excelência estava em CRISTO e não em si, aproveitaram a ocasião a fim de proclamar o evangelho.
( ) Se regozijaram pela fama que adquiriram.

13- Complete:
A proclamação da Palavra é mais ________________________ que o milagre. Não resta dúvida de que um portento fora realizado. Era notório a todos (At 4.16). Era algo simplesmente inegável. Todavia, os apóstolos estavam prestes a mostrar que aquela ocasião era mais do que propícia à ______________________________ da Palavra de DEUS. Hoje, temos muitas terças, ou quartas, ou quintas-feiras de __________________________. Mas que todos os dias sejam dedicados à pregação do evangelho. O Senhor JESUS estará presente entre nós operando sinais e prodígios diariamente.

14- Sobre o dever da proclamação da Palavra ser feita a tempo e fora de tempo, o que recomenda Paulo a Timóteo? Complete segundo 2 Tm 4.1,2:
"Conjuro-te, pois diante de DEUS e do Senhor JESUS, que há de julgar os vivos e os mortos, na sua _______________________ e no seu reino, que pregues a ___________________________, instes a tempo e fora de tempo, redarguas, repreendas, exortes, com toda a longanimidade e _________________________" .

15- Tem você aproveitado as oportunidades para anunciar a mensagem da cruz? Ou acha que o milagre não passa de um espetáculo? Complete:
Pedro e João aproveitaram a ____________________________ a fim de proclamar o Evangelho de CRISTO tanto para o povo quanto para os sacerdotes. Veja quantas portas a pregação da Palavra foram abertas através do _____________________ operado pelos apóstolos na Porta Formosa. É chegado o momento de se pregar a tempo e fora de tempo que CRISTO JESUS morreu e ____________________________ para salvar o pecador.

CONCLUSÃO
16- Os sinais seguem aos que crêem. Como devemos ver os milagres? Complete:
Vejamos, pois, os milagres e prodígios como ____________________________ para anunciarmos o Evangelho de CRISTO até aos confins da terra. Por acaso não agiam assim os ___________________________ de Nosso Senhor? Por que, então, agiríamos de outro modo? À semelhança de Pedro e João, declaremos com autoridade e ousadia: "Não tenho prata nem ouro, mas o que tenho, isso te dou. Em nome de JESUS CRISTO, o ______________________, levanta-te e anda" (At 3.6).

RESPOSTAS DO QUESTIONÁRIO EM http://www.apazdosenhor.org.br/profhenrique/videosebdnatv.htm

AJUDA
CPAD - http://www.cpad.com.br/ - Bíblias, CD'S, DVD'S, Livros e Revistas. BEP - BÍBLIA de Estudos Pentecostal.
VÍDEOS da EBD na TV, DE LIÇÃO INCLUSIVE - http://www.apazdosenhor.org.br/profhenrique/videosebdnatv.htm
BÍBLIA ILUMINA EM CD - BÍBLIA de Estudo NVI EM CD - BÍBLIA Thompson EM CD.
Nosso novo endereço: http://www.apazdosenhor.org.br/profhenrique/
Veja vídeos em http://ebdnatv.blogspot.com, http://www.ebdweb.com.br/ - Ou nos sites seguintes: 4Shared, BauCristao, Dadanet, Dailymotion, GodTube, Google, Magnify, MSN, Multiply, Netlog, Space, Videolog, Weshow, Yahoo, Youtube.
veja também -
http://www.apazdosenhor.org.br/profhenrique/atos.htm
http://www.apazdosenhor.org.br/profhenrique/licao11-espiritosanto-obat.comoespsantoeaobramissionaria.htm
http://www.apazdosenhor.org.br/profhenrique/licao10-jc-osmilagresdejesus.htm
Bíblia de Estudo NVI. (http://www.portaldabiblia.com/?do=mdj)
(http://matheusbreno.wordpress.com/2007/10/05/muitos-outros-milagres/)
(http://www.achologia.com/2007/12/milagres.html)
Fotos dos Filmes: JESUS, O Filme - JESUS segundo Evangelho de João - Paixão de CRISTO - CD Bíblia Ilúmina e JESUS segundo Evangelho de Mateus.

20 janeiro 2011

LIÇÃO 4 - O PODER IRRESISTÍVEL DA COMUNHÃO NA IGREJA



LIÇÃO 4 - O PODER IRRESISTÍVEL DA COMUNHÃO NA IGREJA
Lições Bíblicas do 1º Trimestre de 2011 - CPAD - Jovens e Adultos
ATOS DOS APÓSTOLOS - Até aos confins da terra
Comentários da revista da CPAD: Pr. Claudionor de Andrade
Consultor Doutrinário e Teológico da CPAD: Pr. Antonio Gilberto
Complementos, ilustrações, questionários e vídeos: Ev. Luiz Henrique de Almeida Silva




TEXTO ÁUREO
"Procurando guardar a unidade do ESPÍRITO pelo vínculo da paz: há um só corpo e um só ESPÍRITO [...]" (Ef 4.3,4).


VERDADE PRÁTICA

A Igreja é caracterizada pela comunhão que mantém com O Senhor JESUS CRISTO e pela unidade espiritual de seus membros.

LEITURA DIÁRIA
1Ts 4.9 A comunhão é uma ordem de DEUS
Rm 12.10 O amor fraternal nos conduz a honrar o próximo
2Co 13.13 A comunhão do ESPÍRITO SANTO é para os salvos
1Jo 1.6 É preciso andar em comunhão e falar a verdade
1Pe 1.22 Precisamos ter um amor não fingido 5dh.\do ~.t 2.42
At 2.42 A comunhão era uma das mais importantes características da Igreja

LEITURA BÍBLICA EM CLASSE - Atos 2.40-47
40 - E com muitas outras palavras isto testificava e os exortava, dizendo: Salvai-vos desta geração perversa. 41 - De sorte que foram batizados os que de bom grado receberam a sua palavra; e, naquele dia, agregaram-se quase três mil almas. 42 - E perseveravam na doutrina dos apóstolos, e na comunhão, e no partir do pão, e nas orações. 43 - Em cada alma havia temor, e muitas maravilhas e sinais se faziam pelos apóstolos. 44 - Todos os que criam estavam juntos e tinham tudo em comum. 45 - Vendiam suas propriedades e fazendas e repartiam com todos, segundo cada um tinha necessidade. 46 - E, perseverando unânimes todos os dias no templo e partindo o pão em casa, comiam juntos com alegria e singeleza de coração, 47 - louvando a DEUS e caindo na graça de todo o povo. E todos os dias acrescentava o Senhor à igreja aqueles que se haviam de salvar.

A IGREJA E A DOUTRINA DOS APÓSTOLOS - Através do livro de Atos, bem como outros trechos do NT, tomamos conhecimento das normas ou dos padrões estabelecidos para uma igreja neotestamentária:
(1) Antes de mais nada, a igreja é o agrupamento de pessoas em congregações locais e unidas pelo ESPÍRITO SANTO, que diligentemente buscam um relacionamento pessoal, fiel e leal com DEUS e com JESUS CRISTO (13.2; 16.5; 20.7; Rm 16.3,4; 1 Co 16.19; 2 Co 11.28; Hb 11.6).
(2) Mediante o poderoso testemunho da igreja, os pecadores são salvos, nascidos de novo, batizados nas águas e acrescentados à igreja; participam da Ceia do Senhor e esperam a volta de CRISTO (2.41,42; 4.33; 5.14; 11.24; 1 Co 11.26).
(3) O batismo no ESPÍRITO SANTO será pregado e concedido aos novos crentes (ver 2.39), e sua presença e poder se manifestarão.
(4) Os dons do ESPÍRITO SANTO estarão em operação (Rm 12.6-8; 1 Co 12.4-11; Ef 4.11,12), inclusive prodígios, sinais e curas (2.18,43; 4.30; 5.12; 6.8; 14.10; 19.11; 28.8; Mc 16.18).
(5) Para dirigir a igreja, DEUS lhe provê um ministério quíntuplo, o qual adestra os santos para o trabalho do Senhor (Ef 4.11,12)
(6) Os crentes expulsarão demônios (5.16; 8.7; 16.18; 19.12; Mc 16.17).
(7) Haverá lealdade absoluta ao evangelho, i.e., aos ensinamentos originais de CRISTO e dos apóstolos (2.42; ver Ef 2.20). Os membros da igreja se dedicarão ao estudo da Palavra de DEUS e à obediência a ela (6.4; 18.11; Rm 15.18; Cl 3.16; 2 Tm 2.15).
(8) No primeiro dia da semana (20.7; 1 Co 16.2), a congregação local se reunirá para a adoração e a mútua edificação através da Palavra de DEUS escrita e das manifestações do ESPÍRITO (1 Co 12.7-11; 14.26; 1 Tm 5.17).
(9) A igreja manterá a humildade, reverência e santo temor diante da presença de um DEUS santo (5.11). Os membros terão uma preocupação vital com a pureza da igreja, disciplinarão aqueles que caírem no pecado, bem como os falsos mestres que são desleais à fé bíblica (20.28; 1 Co 5.1-13; ver Mt 18.15).
(10) Aqueles que perseverarem no caráter piedoso e nos padrões da justiça ensinados pelos apóstolos, serão ordenados ministros para a direção das igrejas locais e a manutenção da sua vida espiritual (Mt 18.15; 1 Co 5.1-5; 1 Tm 3.1-7; Tt 1.5-9;).
(11) Semelhantemente, a igreja terá diáconos responsáveis para cuidarem dos negócios temporais e materiais da igreja (ver 1 Tm 3.8).
(12) Haverá amor e comunhão no ESPÍRITO evidente entre os membros (2.42,44-46; ver Jo 13.34), não somente dentro da congregação local como também entre ela e outras congregações que crêem na Bíblia (15.1-31; 2 Co 8.1-8).
(13) A igreja será uma igreja de oração e jejum (1.14; 6.4; 12.5; 13.2; Rm 12.12; Cl 4.2; Ef 6.18).
(14) Os crentes se separarão dos conceitos materialistas prevalecentes no mundo, bem como de suas práticas (2.40; Rm 12.2; 2 Co 6.17; Gl 1.4; 1 Jo 2.15,16).
(15) Haverá sofrimento e aflição por causa do mundo e dos seus costumes (4.1-3; 5.40; 9.16; 14.22).
(16) A igreja trabalhará ativamente para enviar missionários a outros países (2.39; 13.2-4). Nenhuma igreja local tem o direito de se chamar de igreja segundo as normas do NT, a não ser que esteja se esforçando para manter estas 16 características práticas entre seus membros.

ORAÇÃO EM COMUNHÃO. VEJA Atos 12 - Os crentes do NT enfrentavam a perseguição em oração fervorosa. A situação parecia impossível; Tiago fora morto. Herodes mantinha Pedro na prisão vigiado por dezesseis soldados. Todavia, a igreja primitiva tinha a convicção de que a oração feita por um justo pode muito em seus efeitos (Tg 5.16), e oraram de um modo intenso e contínuo a respeito da situação de Pedro. A oração deles não demorou a ser atendida (vv. 6-17). As igrejas do NT freqüentemente se dedicavam à oração coletiva prolongada (1.4; 2.42; 4.24-31; 12.5,12; 13.2). A intenção de DEUS é que seu povo se reúna para a oração definida e perseverante; note as palavras de JESUS: A minha casa será chamada casa de oração (Mt 21.13). As igrejas que declaram basear sua teologia, prática e missão, no padrão divino revelado no livro de Atos e noutros escritos do NT, devem exercer a oração fervorosa e coletiva como elemento vital da sua adoração e não apenas um ou dois minutos por culto. Na igreja primitiva, o poder e presença de DEUS e as reuniões de oração integravam-se. Nenhum volume de pregação, ensino, cânticos, música, animação, movimento e entusiasmo manifestará o poder e presença genuínos no ESPÍRITO SANTO, sem a oração neotestamentária, mediante a qual os crentes perseveravam unanimemente em oração e súplicas (1.14).


Ajuda extra:
Atos 2.42-46 e 47 (Atos dos apóstolos - Introdução e Comentário - I. Howard Marshall, M.A., B.D., Ph. D. - Sociedade Religiosa Edições Vida Nova, São Paulo - SP)
42. Lucas registra como viviam os novos convertidos. Alistam-se quatro atividades das quais participavam. Geralmente, são consideradas como quatro coisas separadas, mas também é possível argumentar que são, na realidade, os quatro elementos que caracterizavam uma reunião cristã na igreja primitiva e, de modo geral, é este o ponto de vista preferível.
Em primeiro lugar, havia a doutrina dada pelos apóstolos, que eram qualificados para esta tarefa por causa do seu convívio com JESUS. É possível que tenham sido considerados, num sentido especial, os guardiões das tradições acerca de JESUS, na medida em que a igreja crescia e se desenvolvia.
Em segundo lugar, havia comunhão; a palavra significa "co-participação", e, embora pudesse referir-se à distribuição dos bens conforme a descrição nos vv. 44 e 45, é mais provável que aqui se refira a uma refeição em comum ou a uma experiência religiosa da qual todos participavam.
Em terceiro lugar, havia o partir do pão. Este é o termo que Lucas emprega para aquilo que Paulo chama de "Ceia do Senhor". Refere-se ao ato que dava início a uma refeição judaica, e que passara a ter um significado especial para os cristãos, tendo em vista a ação de JESUS na Última Ceia, e também quando alimentou as multidões (Lc 9:16; 22:19; 24:30; At 20:7, 11). Alguns alegam que o que há em mira aqui não passa de mera refeição de convívio, talvez uma continuação das refeições feitas com o Senhor ressurreto, sem qualquer relação específica à Última Ceia ou à forma paulina da Ceia do Senhor, que celebrava a Sua morte; é muito mais provável, no entanto, que Lucas aqui está empregando um nome antigo palestiniano para a Ceia do Senhor no sentido rigoroso.
Finalmente, em quarto lugar, mencionam-se as orações. Caso não se trate de uma referência a parte de uma reunião cristã, então trata-se da maneira dos cristãos observarem as horas de oração marcadas pelos judeus (3:1).
Estes são os quatro elementos essenciais na prática religiosa da igreja cristã.

g. Resumo da vida da igreja primitiva (2:43-47).
Uma das características de Lucas é separar os vários incidentes da primeira parte de Atos por meio de pequenos parágrafos ou versículos que dão resumos da situação da igreja nas várias etapas do seu progresso. Esta é a primeira seção deste tipo, e preenche a lacuna entre a história do Pentecoste e a próxima série de incidentes nos quais se retrata os relacionamentos entre a igreja e as autoridades judaicas. Outras se seguem em 4:32-37 e 5:12-16, e têm o contexto geral bem semelhante àquele que aqui se retrata. Alguns estudiosos acharam um paralelismo entre os quatro itens no v. 42 e o conteúdo do presente resumo (apóstolos; todas as coisas em comum; o partir do pão; o fervor a DEUS), mas o paralelismo não é especialmente exato.
43. Um dos efeitos do crescimento da igreja, ainda na sua infância, era o sentimento de reverência ou temor da parte do povo. Lucas quer dizer que a população não-cristã sentia uma certa apreensão diante de um grupo em cujo meio aconteciam eventos sobrenaturais (cf. 5:5, 11; 19:17). Prodígios e sinais - as palavras são aquelas que foram empregadas para descrever as obras poderosas de JESUS (2:22) - estavam sendo operados pelos apóstolos, e Lucas passaria em breve a relatar exemplos específicos.
44; 45. Um aspecto distintivo foi o modo de os crentes viverem juntos, na prática de algum tipo de comunhão de bens. O significado disto fica mais claro no v. 45, onde se esclarece que as pessoas vendiam suas propriedades para aplicar o preço na assistência dos necessitados. A primeira impressão que obtemos, portanto, é aquela de uma sociedade cujos membros viviam juntos e tinham tudo em comum (4 :33). Não seria surpreendente, sendo que sabemos que pelo menos um outro grupo contemporâneo judaico, a seita de Cunrã, adotou este modo de vida; Filo e Josefo, nas suas descrições dos essênios (com os quais usualmente se identificam os cunranitas), dizem a mesma coisa. É bem provável que, no primeiro impacto do entusiasmo religioso, a igreja primitiva tenha vivido desta maneira; os ditos de JESUS acerca da abnegação podem ter sugerido este modo de vida. Depara-se, porém, na narrativa em 4:32-5:11, que vender os bens pessoais era assunto voluntário, e a atenção especial dada a Barnabé por ter vendido um campo talvez sugira que houvesse algo de incomum no seu ato. Não devemos, portanto, tirar a conclusão de que tomar-se cristão necessariamente acarretasse uma vida numa comunidade cristã" estreitamente fechada em si. O que realmente aconteceu foi, talvez, que cada pessoa deixava seus bens à disposição dos outros quando surgia a necessidade. Evitamos o emprego do termo "comunismo" na descrição da praxe, visto que o comunismo moderno é uma descrição de um sistema político e econômico de um caráter tão diferente que é anacronístico e enganoso empregar-se o termo no presente contexto.
46. A devoção religiosa dos cristãos primitivos era assunto de todos os dias. Reuniam-se em espírito de unanimidade no templo. Esta expressão talvez signifique que empregavam o átrio do templo como lugar de reunião (cf. 5 :12), mas também subentende-se que participavam do culto diário do templo (3:1). Este culto diário consistia da oferta de um holocausto e incenso, de manhã e de tarde; e era realizado pelos sacerdotes, mas sempre havia uma congregação de pessoas que ficavam onde podiam ver os sacerdotes que cumpriam os seus deveres e que entravam no santuário; participavam das orações, e recebiam uma benção do sacerdote. Visto que os cristãos primitivos acreditavam que tinham um relacionamento verdadeiro com DEUS através do Messias, era natural que participassem do culto a DEUS conforme o modo comumente aceito. É provável que ainda não lhes tivessem ocorrido as questões teológicas acerca da substituição dos sacrifícios do templo pelo sacrifício espiritual de JESUS. Além disto, as autoridades religiosas não excluíram os cristãos do templo. Ao mesmo tempo, porém, os cristãos se reuniam para seus próprios ajuntamentos religiosos. Reuniam-se de casa em casa, nos lares uns dos outros,e juntamente partiam o pão num espírito de gozo intenso e sincero. A idéia é que faziam refeições em comum, as quais também incluíam o partir do pão; podemos comparar a descrição que Paulo deu da refeição em conjunto na igreja em Corinto, que incluía a celebração da Ceia do Senhor (1 Co 11 :17-34). A grande alegria que caracteriza estes encontros era, sem dúvida, inspirada pelo ESPÍRITO (13:52) e talvez se associasse com a convicção de que o Senhor JESUS estava presente com eles (cf. 24 :35).
47. A estrutura da frase talvez indique que os discípulos comessem juntos no templo bem como nos seus lares. Ao fazerem assim, louvavam a DEUS; esta é uma das poucas referências em Atos à adoração que os cristãos prestavam a DEUS no sentido de renderem graças a Ele. A raridade de tais frases nos faz lembrar que, conforme o testemunho do Novo Testamento, os encontros dos cristãos eram para a instrução, a comunhão e a oração; noutras palavras, para o benefício dos participantes; menciona-se menos a adoração a DEUS, embora este elemento naturalmente não faltasse. Um comentário final nota que a atividade evangelizadora da igreja continuava diariamente. Na medida em que os cristãos eram vistos e ouvidos pelo restante do povo em Jerusalém, suas atividades formavam uma oportunidade para o testemunho. Mais uma vez, Lucas se refere ao processo de tornar-se cristão como o ser salvo, i. é, salvo de pertencer ao povo pecaminoso em derredor que está sob o julgamento divino por ter rejeitado ao Messias (2:40, cf. 2:21).

LEITURA BÍBLICA PARA ESTUDO - 1 João 3.11-20.
11 Porque esta é a mensagem que ouvistes desde o princípio: que nos amemos uns aos outros. 12 Não como Caim, que era do maligno e matou a seu irmão. E por que causa o matou? Porque as suas obras eram más, e as de seu irmão, justas. 13 Meus irmãos, não vos maravilheis, se o mundo vos aborrece. 14 Nós sabemos que passamos da morte para a vida, porque amamos os irmãos; quem não ama a seu irmão permanece na morte. 15 Qualquer que aborrece a seu irmão é homicida. E vós sabeis que nenhum homicida tem permanente nele a vida eterna. 16 Conhecemos a caridade nisto: que ele deu a sua vida por nós, e nós devemos dar a vida pelos irmãos. 17 Quem, pois, tiver bens do mundo e, vendo o seu irmão necessitado, lhe cerrar o seu coração, como estará nele a caridade de DEUS? 18 Meus filhinhos, não amemos de palavra, nem de língua, mas por obra e em verdade. 19 E nisto conhecemos que somos da verdade e diante dele asseguraremos nosso coração; 20 sabendo que, se o nosso coração nos condena, maior é DEUS do que o nosso coração e conhece todas as coisas.
Ronald J. Sider disse: "Para os primeiros cristãos KOINONIA não era a comunhão enfeitada de passeios quinzenais patrocinados pela igreja. Não era chá, biscoitos e conversas sofisticadas no salão social depois do culto, era um compartilhar incondicional de suas vidas com os outros membros do corpo de CRISTO.

CONCEITUANDO E COMPREENDENDO A COMUNHÃO
CONDIÇÕES PARA OBTERMOS UMA VIDA CRISTÃ SALUTAR E AUTÊNTICA:
A primeira grande condição para obtermos uma vida cristã salutar e autêntica, é certamente, mantermos uma relação íntima com DEUS através da leitura diária da Bíblia e da oração. A segunda condição para que tenhamos uma vida cristã robusta é mantermos uma comunhão íntima com os irmãos da fé. É impossível ser genuinamente cristão, se vivermos isoladamente. Alguém já disse, muito apropriadamente, que quem é ilha nunca chegará a continente. Aliás, depois de experimentarmos as alegrias de uma vida em comunhão, jamais desejaremos viver isolados. Portanto, vamos procurar compreender a comunhão, definindo-a e conceituando-a.

I – DEFINIÇÃO
O termo originou-se do substantivo grego (KOINONIA) e também do verbo Omiléô que significa comungar com – At. 20.11; Lc. 24.14, 15; At. 24, 26. O substantivo Koinonia ocorre por dezoito vezes em todo o Novo Testamento – At. 2.42; Rm. 15.26; I Co 1.9; 10.16; II Co 6.14; 8.4; 9.13; 13.13; Gl. 2.9; Fp. 1.5; 2.1; 3.10; Fl. 6; Hb. 13.16; I Jo. 1.3, 6, 7.
II – CONCEITO
Quanto ao conceito, Koinonia envolve as idéias de participação, comunhão, companheirismo e contribuição, incluindo, também, a partilha de bens materiais – At. 2.42. Isso posto, comunhão indica “partilhar de alguma coisa”, como exemplificamos:
1 – Compartilhar com – II Co. 8.23; Rm. 11.7; Fp. 1.7; I Pe. 5.1;
2 – Indica participar com – II Co. 9.13; Fp. 1.5; Rm. 15.26; At. 2.44; 4.32;
3 – Tem a conotação fundamental de partilhar alguma coisa – At. 2.42; Gl. 2.9; I Jo. 1.3. Concluímos pelos textos supra citados, que a idéia predominante de comunhão, de conformidade com o Novo Testamento é receber, partilhar e compartilhar. Em suma, a comunhão cristã é cuidado cristão, e cuidado cristão é compartilhamento cristão; não apenas compartilhar a mesma fé e valores, mas também bens, quando houver necessidade. Veja abaixo o que João Crisóstomo disse sobre a Igreja Primitiva.
III – ELEMENTOS INDISPENSÁVEIS À COMUNHÃO
1 – A comunhão começa com o Pai e com o Filho, ampliando-se posteriormente para os filhos de DEUS – Jo. 17. 3, 6, 10, 11, e 14;
2 – Na restauração final haverá a comunhão cósmica e universal – Ef. 1.10,23;
3 – A comunhão é conferida ao crente, com base na oração feita por CRISTO – Jo. 17. 20 e 21;
4 – A nossa comunhão é primeiramente vertical, com DEUS, e depois horizontal, com os outros crentes – I Jo. 1.3; Gl. 29;
5 – A comunhão que desfrutamos envolve a ordenança da Ceia – I Co. 10.17;
6 – A nossa comunhão é dimensionada por meio da oração – II Co. 1.11; Ef. 6.18;
7 – A comunhão pode ser expressa mediante as exortações cristãs – Cl. 3.16;
8 – A comunhão pressupõe a unidade da fé que professamos – Ef. 4.1-3;
9 – A verdadeira comunhão resulta da nossa reconciliação com DEUS – Am. 3.3;
10 – A comunhão plena com DEUS depende da obediência – Jo. 14.23.

A Igreja é uma comunidade constituída por CRISTO em torno do Evangelho, a fim de ser morada do ESPÍRITO SANTO que fundiu cada crente no corpo universal de CRISTO que é visto em cada igreja local. Desde os seus primórdios, a comunhão entre os crentes, tem sido a característica marcante da Igreja do Senhor. Que DEUS nos ajude a compreender e a praticar a verdadeira comunhão cristã como forma de criarmos nos homens uma grande simpatia pelo Reino do Senhor – At. 2.47.




MANTENDO A COMUNHÃO NO CORPO DE CRISTO
Rm 12.4,5; I Co 12.12-27
Se entendermos a missão da igreja como sendo “unir os santos” e ser contexto para o “servir do crente”, entenderemos com facilidade a visão da igreja como “instrumento de comunhão”. Os que vivem sob a soberania de CRISTO experimentam um senso inigualável de comunidade. koinonia, geralmente traduzida como "comunhão", significa: juntos em alguma coisa; esse termo que representou o grande diferencial da Igreja primitiva. Os primeiros cristãos não dispunham de prédios de educação religiosa ou de seminários teológicos. O que havia era tão somente os “grupos familiares”, pequenas comunidades, que se reuniam em casas, sob cuidados pastorais, com ambiente espiritual e segurança na nova vida em CRISTO. Em Atos 2:42-47 lemos que os cristãos “perseveravam na comunhão... e todos os dias estavam juntos ... comiam juntos”. No início, nem mesmo dispunham do Novo Testamento. Vemos em Atos 2.42-47; 4.32-53 que juntos se completam e mostram o começo da igreja de Jerusalém. Era uma igreja que se caracterizava pela comunhão, sinais sobrenaturais, solidariedade de seus membros, testemunho da ressurreição de CRISTO, e pelo poder atuante do ESPÍRITO SANTO na vida dos discípulos, pela oração em comum. A igreja de Jerusalém, logo nos seus primeiros dias, deu ao mundo uma lição de comunhão. O que o texto sagrado diz é que não se trata apenas de compartilhar algo, mas também de unidade. “Coração” diz respeito ao centro da vida. “Alma” é a sede das emoções, fala dos mesmos afetos e sentimentos (Fp 2.2,3). Todos os crentes tinham o mesmo propósito, a mesma esperança, servindo o mesmo Senhor. A comunhão no Cristianismo envolve tanto o relacionamento entre os irmãos como também com o Pai, com o Filho (1 Jo 1.3) e com o ESPÍRITO SANTO (2 Co 13.13). Os primeiros livros foram as cartas escritas pelos apóstolos a essas comunidades, exortando os crentes a que se mantivessem firmes, juntos, unidos, em comunhão, orando, por causa das dificuldades, das tentações, perigos e heresias. “Koinonia” foi a força secreta dos primeiros cristãos. E tem de ser a nossa. A vitória da igreja primitiva deveu-se ao modo pelo qual os crentes comportavam-se como membros uns dos outros e realizavam a ministração dos mandamentos, reciprocamente.

OBJETIVOS DA COMUNHÃO CRISTÃ
1.1– Fortalecer os relacionamentos fraternais caracterizados pelo afeto.
O amor é a essência da vida cristã em comunidade.
1.2 – Estabelecer a verdade bíblica de que somos um corpo. Conquanto sejamos muitos, somos contudo, um corpo.
Somos um corpo, o Corpo de CRISTO (Rm 12.4,5; 1 Co 12.12-27; Ef 4.15-16). Preocupar-se com o outro: orar, apreciar, preferir (Fp 2.1-4). Um corpo tem interação, os órgãos se comunicam entre si. Cada parte é útil para o corpo como um todo e há interdependência delas (Ef 4.16; Cl 2.19). A Igreja é um corpo, cuja cabeça é JESUS CRISTO. Ora, um corpo não pode subsistir sem que haja união entre seus membros, bem como entre os membros e a cabeça. Antes de existir comunhão precisa existir união. Uma é pré-requisito para a outra. Aceitar a CRISTO é também aceitar fazer parte de seu corpo.
1.3 - Promover a unidade entre os membros do corpo Ef. 4.1-6.
É na comunhão verdadeira que nós vamos ser cada vez mais unidos e isto se expressa no serviço que prestamos uns aos outros; e isto acontece dentro do contexto da igreja. Assim a igreja se torna instrumento para proporcionar o contexto, o meio ambiente, no qual os santos serão cada vez mais unidos. DEUS criou os seres humanos para desfrutarem relações próximas com Ele e uns com os outros. Quando JESUS CRISTO é Senhor de nossos relacionamentos, experimentamos a intimidade significativa que fazia parte do plano original de DEUS.
1.4 - Devemos incentivar a prática do amor cristão, envolvendo a assistência aos irmãos da fé, quando se fizer necessário. At 2.44,45.
A ajuda material é resultado da íntima comunhão com DEUS, o espiritual leva ao material, nunca deve ser ao contrário. Primeiro fé, depois obras.

DIFERENTES TIPOS DE COMUNHÃO
1 – A Celebração no Culto
Os Crentes de reúnem para a adoração a DEUS, desfrutando juntos da presença do Senhor. Mt. 18.20; Cl 3.16b.
2 – Participação de refeições entre irmãos.
Os momentos de refeição em comum provêm, tanto em casa como em sociedade, momentos de intensa comunhão. I Sm 16.11; II Sm 9.13; Lc 13.29.


3 – Contribuição. Rm 15.26 - refere-se à contribuição das igrejas para os crentes pobres de Jerusalém. Um bom membro da comunidade cristã compartilhava de sua abundância material com aqueles que possuíam menos; e isso era um tipo de comunhão. A comunhão indica “partilhar” de alguma coisa (2 Co 8.23; Rm 11.7; Fl 1.7; 1 Pe 5.1). Também indica participar com algo (2 Co 9.13; Fl 1.5; Rm 15.26; At 2.44; 4.32; Gl 2.9; 1 Jo 1.3).
4 – A Ceia do Senhor.
Para muitos cristãos os termos “ Comunhão” e “ Ceia do Senhor” são sinônimos. De fato a Ceia é comunhão, comunhão com o Pai e com o Filho. I Co 10.16; I Jô 1.3; e com os irmãos.

ELEMENTOS QUE PROMOVEM A MANUTENÇÃO DA COMUNHÃO.
1- O Amor. característica principal dos discípulos de JESUS é o amor uns pelos outros. Jo 13.35; I Jô 1.7. O amor fraternal deve existir entre os crentes. Hb 13.1; I Pe 3.8. A palavra grega usada para amor fraternal é fila/delfoj - Philadelphos (Amor Fraternal). Sem amor tem-se ajuntamentos interesseiros, e, quem sabe, alguma fraternidade; ou, egoisticamente, um paliativo para a solidão.
2 – União: JESUS declara que a unidade da igreja é um testemunho para os descrentes (Jo 17.20-23). Paulo conclama a igreja à união e não a divisão (1 Co 1.10-13). Quem ama a DEUS e não ama a seu irmão, é mentiroso (1 Jo 4.20). Temos uma só fé, um só ESPÍRITO, um batismo, um Senhor (Ef 4.5,6; Fp 1.27). O caminho para a união é a humildade (Fp 2.2-5). É bom viverem unidos aos irmãos (Sl 133.1).
3 - Paz: DEUS deseja que o corpo de CRISTO se esforce para que tenha paz (Rm 12.18; 14.19; 2 Co 13.11; Cl 3.15; Ef 4.3; 1 Ts 5.12,13; 2 Tm 2.22; Hb 12.14; 1 Pe 3.11). Pelo ESPÍRITO SANTO temos paz com DEUS e com os irmãos (Rm 8.6; Gl 5.22). O Senhor é DEUS de paz (1 Co 14.33; Hb 13.20).
4 - Atitude: Devemos estender a mão da comunhão (Gl 2.9). O trabalho social é também uma forma de evangelizar. Aliás, é essa a linguagem que o mundo entende (1 Jo 3.17).
5.- Intercessão: a oração dos santos uns pelos outros é de suma importância para a perfeita comunhão (2 Co 1.11; Ef 6.18; Rm 15.30). O ESPÍRITO SANTO muitas vezes desperta alguém no corpo de CRISTO para interceder por outro (Ef 3.14).
6.- Cuidado mútuo (Cl 3.16). A Bíblia manda fazer uns aos outros: servir humildemente (Jo 13.14; Gl 5.13), amar (Jo 13.34), preferir (Rm 12.10), receber (Rm 15.7, cumprimentar afetuosamente (Rm 16.16), suportar (Ef 4.2), perdoar (Ef 4.32), ensinar (Cl 3.16), consolar (1 Ts 4.18), edificar (1 Ts 5.11).
7.- Uso dos Dons espirituais: São concedidos por DEUS para promover a edificação (1 Co 14.26; Ef 4.12) e a unidade da igreja (Ef 4.13, 1 Co 12.25). DEUS repartiu com os membros dons diferentes (1 Co 12.29,30), para que haja diversidade na realização da Sua obra (1 Co 12.4-6), atendendo a cada necessidade do Corpo de CRISTO (Rm 12.4-8; 1 Co 12.17-20). Esta diversidade dos dons também promove a interdependência entre os membros, para que ninguém se julgue superior ou auto-suficiente (1 Co 12.21,22).

Precisamos procurar manter sincera e ardentemente a comunhão com DEUS em CRISTO, a fim de sermos mudados gradativamente para servirmos uns aos outros. Certamente isto requer entendimento, e também , sensatez, como Paulo afirmou em Efésios 5.1,2; 5.17- 21. A Igreja, como corpo de CRISTO é o contexto onde estas coisas devem ocorrer e quando isto não acontece, há algo de errado com esta igreja e com seus membros. No evangelho de João encontramos trechos da chamada oração sacerdotal de CRISTO nos quais o Senhor intercede pela unidade de seus seguidores: “PAI SANTO guarda-os em teu nome que me deste, PARA QUE ELES SEJAM UM assim como nós somos um. João 17.11

VIVENCIANDO A COMUNHÃO NO CORPO DE CRISTO:
Rm. 12. 9-16
Nos tópicos anteriores estivemos estudando o conceito de comunhão e sua efetiva manutenção. Entendemos que já recebemos de DEUS a possibilidade de vivermos em perfeita comunhão. Primeiramente, mantermos comunhão com o próprio DEUS, pois João nos ensina que “a nossa comunhão é com o Pai e com o Seu Filho”. Mas, também, mantemos comunhão uns com os outros mediante nossos relacionamentos fraternais na comunidade cristã. I Jo 1.3-7.
É necessário que entendamos, que só é possível experimentar a real comunhão cristã, inserindo-se no corpo de cristo. Laboram em erro aqueles que imaginam poder manter comunhão com DEUS, vivendo separados da família divina que tem sua representação visível na igreja e comunidade cristã local. À luz de At 2.47, DEUS salva pessoas, para posteriormente acrescentá-las à Igreja. Portanto, fica devidamente estabelecido, que ninguém pode pertencer a Igreja sem ser salvo. Mas, uma vez salvo, necessariamente deve-se pertencer à Igreja, sob pena de não continuar na salvação. No ensejo de compreendermos essa verdade, enfocaremos os seguintes aspectos:
I – A NATUREZA DA IGREJA PRESSUPÕE A NECESSIDADE DA COMUNHÃO
Por natureza entendemos os elementos e características que pertencem inalienavelmente a um ser, coisa ou objeto. É tudo aquilo que constitui de modo inerente a um ser ou pessoa.
1– A Igreja é a assembléia dos chamados do mundo, para constituírem-se à parte do mundo, a comunidade de DEUS, que é caracterizada marcantemente pela comunhão entre os seus membros.
2– A Igreja é constituída de todos os crentes em CRISTO, independentemente de origem étnica, cultura, posição social e sexo. Todos somos um em CRISTO JESUS. Gl. 3-28; Ef. 2.14-16.
3– A Igreja é composta de pessoas salvas por DEUS em CRISTO para celebrarem a glória de DEUS, vivendo na comunidade que os constituiu morada e habitação do ESPÍRITO SANTO, que trabalha pela unidade do povo de DEUS.
4– A Igreja é descrita e explicada pela metáfora “corpo”, que por analogia com o corpo humano nos ensina o seguinte:
a)– Somos uma unidade em CRISTO, visto sermos um só corpo, embora possuindo muitos membros;
b)– Somos membros diversificados do corpo e, também, membros uns dos outros;
c)– No corpo, os membros não exercem todos a mesma função, mas toda função, visa o benefício geral do corpo;
d)- No Corpo de CRISTO somos desafiados a manter a UNIDADE, sem anular a diversidade de membros, e a multiplicidade de dons;
e)– Somos convocados pelo Senhor da Igreja, a vivermos a riqueza da pluralidade dos membros e a variedade dos dons sem prejuízo da UNIDADE.
5– Concluímos que a própria natureza da Igreja, conforme nos é ensinado na Bíblia, convoca-nos a vivermos a comunhão, pois como um só corpo, cada membro faz parte de todos os outros, e essa mutualidade da fraternidade cristã é enriquecida pela diversidade dos nossos dons.

II – OS DONS SÃO CONCEDIDOS VISANDO O BEM COMUM E O FORTALECIMENTO DA COMUNHÃO
1 – Fica devidamente estabelecido que os dons são concessões da graça divina. I Co. 12.7.
2 – Quem concede dons à Igreja e aos seus membros, é DEUS. Essa consciência é indispensável para que tenhamos um conceito equilibrado acerca de nós mesmos. Rm. 12.3.
3 – Os Dons, quando corretamente exercitados promovem a harmonia no Corpo de CRISTO, criando o ambiente ideal para a prática da comunhão.
4 – O exercício coerente dos dons cria em nós um mesmo modo de pensar, bem como, um mesmo espírito e uma mesma atitude. Uma mente comum é indispensável à vida de comunhão. Fp. 2.2; I Co 1.10.
5 – O dom que procede do ESPÍRITO de DEUS cria em nós um senso de humildade, a fim de que não nos tornemos orgulhosos e esnobes. Rm 12.16. Um dos piores tipos de orgulho é o esnobismo, que mais do que qualquer outra atitude, destrói a comunhão entre o povo de DEUS. “Não há pessoas mais vazias do que as que vivem cheias de si mesmas”.
6 – A comunhão dos santos, é eminentemente, uma obra do ESPÍRITO SANTO. Aliás, a Igreja é chamada de “a comunhão do ESPÍRITO”. II Co 13.14; Fp 2.1. Talvez, seja por isso que a palavra comunhão não aparece nos Evangelhos, pois o ESPÍRITO SANTO ainda não tinha sido enviado. Ela ocorre pela primeira vez no novo testamento em Atos 2.42.
7 – A nossa comunhão e o fato de fazermos parte do Corpo de CRISTO, é que nos faz Igreja. Portanto, só se pode desfrutar da verdadeira comunhão quando se é corpo. Inserido nele, sendo parte integrante dele. Não há a mínima possibilidade de viver a comunhão isoladamente.
III – A VIDA DE PUREZA DA IGREJA DEPENDE DA PRÁTICA DA COMUNHÃO – I Jo. 1.5-10.
Nesse texto da carta de João, DEUS está afirmando a necessidade da comunhão dos fiéis como meio eficaz para alcançarmos a purificação constante dos nossos pecados. Podemos entender, à luz do texto supra citado as seguintes verdades:
1 – O DEUS com quem mantemos comunhão é luz e não há Nele treva alguma. I Jo 1.5;
2 – É uma tremenda incoerência dizermos que mantemos comunhão com DEUS, se ao mesmo tempo vivermos em trevas, tendo pontos obscuros e porões inacessíveis em nossa vida. O texto diz, que se isso acontece “mentimos e não há verdade em nós”.
3 – Na medida em que virmos para luz da transparência dos relacionamentos com DEUS e com os irmãos da fé, então, temos comunhão, no sentido de que mantemos permanentemente comunhão uns com os outros. I Jo 1.7.
4 – O resultado prático da vida de comunhão é a garantia do perdão dos nossos pecados. Não apenas o perdão como algo recebido em algum momento no passado, mas a purificação de todo pecado, diária e constantemente. I Jo 1.7.
5 – Precisamos entender que DEUS perdoa pessoas a fim de reuni-las na igreja, a comunidade dos perdoados, para que ela seja agência perdoadora no mundo. Jo 20.21-23.
6 – Certamente a santidade cristã é uma exigência divina. Precisamos desejá-la e buscá-la com firmeza e determinação, pois sem santificação ninguém verá o Senhor. Entretanto, nunca devemos esquecer que ela só viceja no solo da paz e da comunhão entre os crentes. Hb. 12.14.
7 – Concluímos, portanto, que a comunhão perfeita só alcançá-la-emos quando valorizarmos a vida comunitária da Igreja. Somos um corpo, constituído de muitos e diferentes membros, afim de que venhamos servir uns aos outros em amor. O ESPÍRITO SANTO, simbolizado na Bíblia pelo fogo, fundiu os crentes de Jerusalém, tornando-os uma comunidade unânime na doutrina, nas orações e nas relações interpessoais. Que DEUS nos dê essa mesma consciência, pois só assim iremos gerar nas pessoas que ainda não conhecem a DEUS uma simpatia e interesse pela Igreja do Senhor. At. 2.47. “Não tem direito de chamar meu Pai a DEUS, aqueles que não conseguem chamar aos homens meus irmãos”.


CELEBRANDO A COMUNHÃO NA CEIA DO SENHOR
Os termos usados para aludir à Ceia, são tomados como sinônimos pela a maior parte da comunidade cristã. De fato, não existe nenhuma restrição quanto a isso, pois a Ceia do Senhor é por excelência a celebração maior da comunhão cristã. I Co. 10.16-17.
A Ceia é uma ordenança que o Senhor deixou para sua Igreja, como forma de manter viva na mente dos salvos o inestimável valor do sacrifício vicário de CRISTO na cruz do calvário. A Ceia do Senhor é o marco maior em nossa reconciliação, e nisto reside a sua grande importância e valor. A comunhão e a união entre os cristãos é o fruto do sacrifício de cristo no calvário, e a celebração da comunhão na ceia é onde começamos demonstrar essa unidade, que é um dom de DEUS para nós, mediante a obra de reconciliação efetuada por JESUS na Cruz.
I – DEFININDO OS TERMOS COMUMENTE USADOS PARA DESIGNAR A CEIA DO SENHOR.
1– EUCHARISTIA – (Do Grego eu)xaristi¿a). Significa agradecimento ou ação de graças. O termo aparece no texto de I Co 11.24.
2- ANAMNÊSIS – (Grego ana/mnhsij). Tem o sentido de memorial, recordação. I Co. 11.24 e 25. “Isto é o meu corpo, fazei isto em memória de mim”. Portanto, quer partindo o pão, ou derramando o segundo elemento, o sangue; JESUS estava chamando a atenção para a Sua morte e o propósito dela, exortando-nos a que nos lembrássemos dele dessa forma.
3- A CEIA DO SENHOR – (Grego kuriako\n deiÍpnon ). Essa expressão aparece em I Co. 11.20 e se refere, também, ao jantar ou à festa do amor que os cristãos primitivos realizavam no primeiro dia da semana para partirem o pão em memória de CRISTO e sua morte.
A Ceia do Senhor, como ato de partir o pão e ingerir do cálice em memória de CRISTO, não era o jantar do Ágape que os crentes primitivos realizavam. Tinham que continuar celebrando a Ceia como memorial da morte de CRISTO, pois ela era uma ordenança de JESUS, e Paulo não estava autorizado a subtraí-la da liturgia da Igreja.
Concluímos, que a Ceia é a cerimônia celebrada em ato de fé pela Igreja, de acordo e conforme ordenado pelo Senhor JESUS, que consiste em partir o pão e beber do cálice em memória de Sua morte, afirmando com isso a unidade e comunhão do Corpo de CRISTO. I Co 10.16-17.

COMO DEVEMOS PARTICIPAR DA CEIA DO SENHOR?
COMUNITARIAMENTE – Devemos ter cuidado com o conceito moderno de “igreja virtual”, que querem fazer-nos aceitar a possibilidade de ser igreja sem estar ligado à comunidade da fé. Tenhamos cuidado com propostas de certos tele-missionários que induzem pessoas a tomarem a Ceia na solidão de sua sala diante da Diaconisa TV. A Ceia do Senhor só tem sentido se celebrada na reunião e união da comunidade Cristã, pois só assim ela será a celebração do corpo, tal como foi preconizado pelo Senhor da Igreja.
Devemos integrarmo-nos à vida de comunhão na igreja e a participarmos efetivamente da atividade da Igreja de CRISTO, assumindo assim, o nosso devido lugar no Corpo de CRISTO. “não deixemos de congregar como é costume de alguns” (Hb 10.15), pois é na reunião de adoração que somos edificados e expressamos a comunhão que desfrutamos com DEUS e uns com os outros. Portanto, que o ESPÍRITO do Senhor, que conduz a Igreja na sua marcha triunfante nos ajude a vivermos celebrando alegremente a nossa comunhão como membros da comunidade cristã.

INTERAÇÃO
Prezado professor, nesta lição falaremos acerca da verdadeira comunhão. Com certeza você conhece muito bem a sua classe, e tem conhecimento se há problemas de convivência. Esse é um excelente momento para conversar com seus alunos acerca da unidade e aparar qualquer aresta. Comente que um reino unido prevalece, mas o mesmo não acontece com um reino dividido, pois a divisão é o primeiro sinal indicador de derrota para qualquer grupo de pessoas (Mt 12.25; 1 Co 6.7).

OBJETIVOS - Após esta aula, o aluno deverá estar apto a:
Definir o termo comunhão.
Reconhecer a necessidade da verdadeira comunhão.
Saber que através da unidade a obra de DEUS prospera.

ORIENTAÇÃO PEDAGÓGICA
Professor, medite e reflita no texto de Atos 2.42. Quando for ministrar a aula, após a leitura bíblica em classe, inicie-a lendo essa porção escriturística. Questione os alunos acerca do porquê de a Igreja Primitiva ser, apesar de relativamente grande (Em um único dia entregaram-se três mil pessoas a CRISTO!), tão intimamente unida. Pergunte, por exemplo, se a falta dos meios de comunicação não proporcionava melhores condições de relacionamento na Igreja. Inquira-os a falar acerca do clima de egoísmo que tem
tomado conta de muitas igrejas locais. Pergunte se esse comportamento não tem sido despertado em virtude de distorções na mensagem do evangelho. É legítimo que haja interesse da igreja hodierna em buscar as causas da falta de comunhão. Que possamos reviver o clima harmonioso de comunhão que havia em nossos irmãos no primeiro século. Boa aula!

PALAVRA-CHAVE - Comunhão: Participar das mesmas Idéias. crenças e opiniões.

REFLEXÃO "A mesa da comunhão também era muito importante. Eles comiam com alegria e singeleza de coração". Stanley M. Horton

RESUMO DA LIÇÃO 4 - O PODER IRRESISTÍVEL DA COMUNHÃO NA IGREJA
Um dos sinais da atuação do ESPÍRITO SANTO na Igreja Primitiva era a comunhão entre os seus membros.
I. A COMUNHÃO DOS SANTOS
1. O que é a comunhão.
2. A unidade do corpo de CRISTO.
3. A comunhão da Igreja agrada a DEUS.
II. A COMUNHÃO CRISTÃ CARACTERIZA-SE PELA UNIDADE
1. Unidade doutrinária.
2. Unidade na própria comunhão.
3. Unidade no partir do pão.
4. Unidade nas orações.
III. OS FRUTOS DA COMUNHÃO CRISTÃ
1. Temor a DEUS.
2. Sinais e maravilhas.
3. Assistência social.
4. Crescimento.
CONCLUSÃO
É hora de voltarmos ao cenáculo e reviver os tempos de refrigério e avivamento.

SINOPSE DO TÓPICO (1)
A comunhão da Igreja não é um mero ajuntamento de pessoas, é o relacionamento espiritual e pessoal dos santos, sob a ação do ESPÍRITO SANTO.
SINOPSE DO TÓPICO (2)
A unidade doutrinária. a unidade entre os irmãos, a unidade no partir do pão e a unidade nas orações é o que caracteriza a comunhão da Igreja Cristã.
SINOPSE DO TÓPICO (3)
A verdadeira comunhão cristã gera frutos na vida da Igreja, tornando-a verdadeiramente o Corpo de CRISTO.

BIBLIOGRAFIA SUGERIDA
OSBORNE, Grant (Org.). Comentário do Novo Testamento Aplicação Pessoal. VaI. 1. 1.ed RJ: CPAD, 2009.
ANDRADE, Claudionor de. As Disciplinas da Vida Cristã.
1 .ed. R : CPAD,2008. - Revista Ensinador Cristão CPAD, nº 45, p. 38.
AUXÍLIO BIBLlOGRÁFICO I - Subsídio Histórico
"No Pentecostes, depois da vinda do ESPÍRITO SANTO, o grupo de 120 explodiu! Em um dia três mil pessoas adotaram a fé, e passaram a servir a CRISTO. Elas foram agregadas à igreja, isto é, imediatamente se uniram à comunhão de crentes. Os três mil novos crentes se reuniram com os outros como eles, pessoas de pensamento e fé semelhantes. Lucas ressaltou a natureza cotidiana das reuniões da igreja. Os crentes se reuniam tanto no templo ([...]), como em casa, para o partir do pão e, supostamente, para comunhão, para darem atenção às necessidades e para a prática da oração. Uma má interpretação comum sobre os primeiros cristãos (que eram judeus) era que eles rejeitavam a religião judaica. Mas estes crentes viram a mensagem e a ressurreição de JESUS como o cumprimento de tudo o que eles conheciam, e do Antigo Testamento e em que criam. A princípio, os crentes de origem judaica não se separaram do restante da comunidade judaica. Eles ainda iam ao Templo e às sinagogas para adorarem e aprenderem mais sobre as Escrituras. Mas a sua fé em JESUS CRISTO criou um grande atrito com os judeus que não acreditavam que JESUS fosse o Messias. Assim, os crentes judeus eram forçados a se reunirem nas suas casas para compartilharem as suas orações e os ensinos a respeito de CRISTO. No final do século I, muitos desses crentes judeus foram excomungados das suas sinagogas" (Comentário do Novo Testamento Aplicação Pessoal. Vo1.1. RJ: CPAD, 2009, pp.632-34).

AUXÍLIO BIBLlOGRÁFICO II - Subsídio Devocional
"A Comunhão dos Santos na Bíblia"
A comunhão dos santos é uma expressão teológica e historicamente forte. Quer na comunidade de Israel, quer na Igreja Primitiva, seu conceito não é um mero casuísmo; é uma prática que leva o povo de DEUS a sentir-se como um só corpo".
"A comunhão dos Santos em Israel
Nos momentos de emergência nacional, levantavam-se os hebreus como um só homem. Isto mostra que, se um israelita sofria, os demais padeciam; se uma tribo via-se em perigo, as outras sentiam-se ameaçadas. A fim de manter o seu povo unido, suscitava-lhe o Senhor líderes carismáticos como Gideão e Davi.
O amor entre os israelitas era realçado na lei e nos Profetas. Os hebreus, por exemplo, não podiam emprestar com usura para seus irmãos. Quando da colheita, eram obrigados a deixar, aos mais pobres, as respigas. Foi o que aconteceu a moabita Rute.
Quando a comunhão dos santos em Israel era quebrantada, instalava-se a injustiça social, a opressão e a violência. Para conter todas essas misérias, erguia DEUS os seus profetas que, madrugando, repreendiam os injustos, buscando reconduzi-Ios aos princípios da lei de Moisés".

"A Comunhão dos santos em o Novo Testamento
Ao retratar a comunhão entre os santos, escreve o português Camilo Castelo Branco: '0 amor de DEUS é inseparável do amor do próximo. É impossível no coração humano o incêndio suavíssimo do amor de DEUS, quando o grito da miséria não desperta no coração a mágoa das aflições do próximo'.
Mais adiante, acrescenta Camilo: 'Vede como eles se amam diziam os pagãos, quando a sociedade cristã repartia seus haveres em comunas, onde grande despojado de suas galas, vinham sentar-se ao lado dos pobres, vestido de uma mesma túnica, e nutrido por um semelhante quinhão nos ágapes da caridade'.
Sem a comunhão dos santos não pode haver cristianismo. Aliás, protestou alguém certa vez: '0 amor é a única forma de nos sentirmos realmente cristãos'. Todos os escritores do Novo Testamento, a exemplo do Salvador, realçaram a comunhão dos santos.
No Sermão do Monte, ensinou JESUS os seus discípulos a se amarem uns aos outros; doutra forma: não seriam contados entre os seus seguidores" (ANDRADE, Claudionor de. As Disciplinas da Vida Cristã. Rio de Janeiro: CPAD, 2008, pp.117-19).

QUESTIONÁRIO DA LIÇÃO 4 - O PODER IRRESISTÍVEL DA COMUNHÃO NA IGREJA
RESPONDA CONFORME A REVISTA DA CPAD DO 1º TRIMESTRE DE 2011
Complete os espaços vazios e marque com "V" as respostas corretas e com "F" as falsas.

TEXTO ÁUREO
1- Complete:
"Procurando guardar a ________________________ do ESPÍRITO pelo vínculo da ____________________: há um só ______________________ e um só ESPÍRITO [...]" (Ef 4.3,4).

VERDADE PRÁTICA
2- Complete:
A _____________________ é caracterizada pela _________________________ que mantém com o Senhor JESUS CRISTO e pela ______________________ espiritual de seus membros.

INTRODUÇÃO
3- Por que ia o Senhor acrescentando o número dos santos tanto em Jerusalém, como em toda a Judéia e Samária até os confins daquelas terras?
( ) Porque os discípulos não obedeceram à ordem de JESUS imediatamente, então o próprio JESUS enviava os que se haviam de salvar.
( ) A comunhão levou aqueles crentes a partilharem o que tinham, abrindo as portas para a atuação do ESPÍRITO SANTO.
( ) A comunhão fazia da Igreja um organismo espiritual perfeito de homens e mulheres que, apesar de suas procedências étnicas e diversidades culturais, sentem-se e agem como irmãos.
( ) Eram reconhecidos como filhos de DEUS porque cuidavam uns dos outros e mutuamente os socorriam.
( ) Mais que oferecer parte ou o todo dos bens que possuíam, os cristãos mantinham-se unidos por um vínculo comum: eles pertenciam ao corpo místico de CRISTO - a Igreja de DEUS.
( ) Porque havia na Igreja Primitiva a comunhão entre os seus membros.

I. A COMUNHÃO DOS SANTOS
4- A comunhão observada na Igreja de CRISTO não é um mero fenômeno social. O que é então?
( ) É o resultado da ação direta do ESPÍRITO SANTO na vida daqueles que recebem a JESUS como o seu único e suficiente Salvador (Ef 2.19).
( ) A comunhão é realizada pela união entre os mais fracos em suas reuniões de fraternidade.
( ) É uma comunhão que ultrapassa ao ajuntamento da congregação reúnem-se como se fossem um só homem (Jz 20.1).
( ) Hoje, a Igreja permanece unida, universal e invisível, no ESPÍRITO SANTO e assim estará para todo o sempre.

5- O que é a comunhão?
( ) A comunhão da Igreja Primitiva era incompleta, pois faltava-lhes o amor.
( ) A comunhão é o "vínculo de unidade fraternal mantida pelo ESPÍRITO SANTO e que leva os cristãos a se sentirem um só corpo em JESUS CRISTO" (Dicionário Teológico, CPAD).
( ) A palavra grega KOINONIA traz a idéia de cooperação e relacionamento espiritual entre os santos.
( ) A comunhão da Igreja Primitiva era completa.
( ) Reuniam-se em oração e súplica, mas também reuniram-se para socorrer os mais necessitados.

6- A comunhão de sua igreja tem como modelo os cristãos de Jerusalém?
( ) Sim.
( ) Não

7- O que você pode fazer para melhorar isso?
_________________________________________________________________________________________________________________

_________________________________________________________________________________________________________________

8- Complete segundo a unidade do corpo de CRISTO:
Somente pelo ESPÍRITO SANTO podemos compreender a ________________________ de judeus, árabes, gregos e bárbaros que, apesar de suas diferenças culturais e étnicas, não apenas sentem-se e agem como irmãos, mas acham-se espiritualmente vinculados num só _______________________ pela ação direta e distintiva do ESPÍRITO SANTO. Cada membro, neste corpo, tem uma função específica, mas todos trabalham pelo bem comum: "Porque, assim como o corpo é um e tem muitos membros, e todos o membros, sendo muitos, são um só corpo, assim é ________________________ também" (l Co 12.12). Quando um de seus membros sofre, todos sofrem com ele. Por isso, preocupamo-nos uns com os outros e mutuamente nos socorremos (Ef 4.1 -6).

9- Você tem preservado a unidade do Corpo de CRISTO?
( ) Sim.
( ) Não

10- De que maneira a comunhão da Igreja agrada a DEUS?
( ) Só é na comunhão da Igreja que DEUS ouve nossas orações e somente ai que existe salvação.
( ) DEUS quer e exige que seu povo permaneça unido.
( ) Em sua oração sacerdotal, o Senhor JESUS roga ao Pai pela unidade de seus discípulos.

( ) Se mantemos o vínculo da comunhão, agradamos a DEUS.
( ) Esse é o vínculo da perfeição que tem como base o amor, conforme ensina o apóstolo Paulo: "com toda humildade e mansidão, com longanimidade, suportando-vos uns aos outros em amor".

II. A COMUNHÃO CRISTÃ CARACTERIZA-SE PELA UNIDADE
11- Em que se constitui a comunhão cristã?
( ) Constitui-se num grande mistério.
( ) Se constitui em uma reunião de pessoas com propósitos diferentes, mas que se amam.
( ) É algo que a própria sociologia não pode explicar.
( ) Nem o próprio Israel de DEUS, no Antigo Testamento, logrou alcançar tamanha perfeição e excelência.

12- Ligue a primeira coluna de acordo com a segunda, segundo a unidade cristã:



III. OS FRUTOS DA COMUNHÃO CRISTÃ
13- Quais são os principais frutos da comunhão cristã?
( ) Temor a DEUS.
( ) Sinais e maravilhas.
( ) Formação de grupos distintos.
( ) Assistência social.
( ) Crescimento.

14- Ligue a primeira coluna de acordo com a segunda, segundo os frutos da comunhào cristã:




CONCLUSÃO
15- Complete:
Sua igreja cultiva a verdadeira comunhão? É hora de voltarmos ao cenáculo e reviver os tempos de refrigério e _________________________. Somente uma igreja que experimenta a verdadeira _____________________ com CRISTO e com os seus membros em particular, sobreviverá nestes tempos difíceis e trabalhosos. O ESPÍRITO SANTO quer operar em nosso meio. Mas só o fará se estivermos vivendo a genuína _________________________________ cristã.





RESPOSTAS DO QUESTIONÁRIO EM http://www.apazdosenhor.org.br/profhenrique/videosebdnatv.htm


AJUDA
CPAD - http://www.cpad.com.br/ - Bíblias, CD'S, DVD'S, Livros e Revistas. BEP - BÍBLIA de Estudos Pentecostal.
VÍDEOS da EBD na TV, DE LIÇÃO INCLUSIVE - http://www.apazdosenhor.org.br/profhenrique/videosebdnatv.htm
BÍBLIA ILUMINA EM CD - BÍBLIA de Estudo NVI EM CD - BÍBLIA Thompson EM CD.
Nosso novo endereço: http://www.apazdosenhor.org.br/profhenrique/
Veja vídeos em http://ebdnatv.blogspot.com, http://www.ebdweb.com.br/ - Ou nos sites seguintes: 4Shared, BauCristao, Dadanet, Dailymotion, GodTube, Google, Magnify, MSN, Multiply, Netlog, Space, Videolog, Weshow, Yahoo, Youtube.
veja também -
http://www.apazdosenhor.org.br/profhenrique/atos.htm
http://www.apazdosenhor.org.br/profhenrique/licao11-espiritosanto-obat.comoespsantoeaobramissionaria.htm
http://www.apazdosenhor.org.br/profhenrique/licao12-dvc-uniaocristavinculoperf.htm