20 janeiro 2011

LIÇÃO 4 - O PODER IRRESISTÍVEL DA COMUNHÃO NA IGREJA



LIÇÃO 4 - O PODER IRRESISTÍVEL DA COMUNHÃO NA IGREJA
Lições Bíblicas do 1º Trimestre de 2011 - CPAD - Jovens e Adultos
ATOS DOS APÓSTOLOS - Até aos confins da terra
Comentários da revista da CPAD: Pr. Claudionor de Andrade
Consultor Doutrinário e Teológico da CPAD: Pr. Antonio Gilberto
Complementos, ilustrações, questionários e vídeos: Ev. Luiz Henrique de Almeida Silva




TEXTO ÁUREO
"Procurando guardar a unidade do ESPÍRITO pelo vínculo da paz: há um só corpo e um só ESPÍRITO [...]" (Ef 4.3,4).


VERDADE PRÁTICA

A Igreja é caracterizada pela comunhão que mantém com O Senhor JESUS CRISTO e pela unidade espiritual de seus membros.

LEITURA DIÁRIA
1Ts 4.9 A comunhão é uma ordem de DEUS
Rm 12.10 O amor fraternal nos conduz a honrar o próximo
2Co 13.13 A comunhão do ESPÍRITO SANTO é para os salvos
1Jo 1.6 É preciso andar em comunhão e falar a verdade
1Pe 1.22 Precisamos ter um amor não fingido 5dh.\do ~.t 2.42
At 2.42 A comunhão era uma das mais importantes características da Igreja

LEITURA BÍBLICA EM CLASSE - Atos 2.40-47
40 - E com muitas outras palavras isto testificava e os exortava, dizendo: Salvai-vos desta geração perversa. 41 - De sorte que foram batizados os que de bom grado receberam a sua palavra; e, naquele dia, agregaram-se quase três mil almas. 42 - E perseveravam na doutrina dos apóstolos, e na comunhão, e no partir do pão, e nas orações. 43 - Em cada alma havia temor, e muitas maravilhas e sinais se faziam pelos apóstolos. 44 - Todos os que criam estavam juntos e tinham tudo em comum. 45 - Vendiam suas propriedades e fazendas e repartiam com todos, segundo cada um tinha necessidade. 46 - E, perseverando unânimes todos os dias no templo e partindo o pão em casa, comiam juntos com alegria e singeleza de coração, 47 - louvando a DEUS e caindo na graça de todo o povo. E todos os dias acrescentava o Senhor à igreja aqueles que se haviam de salvar.

A IGREJA E A DOUTRINA DOS APÓSTOLOS - Através do livro de Atos, bem como outros trechos do NT, tomamos conhecimento das normas ou dos padrões estabelecidos para uma igreja neotestamentária:
(1) Antes de mais nada, a igreja é o agrupamento de pessoas em congregações locais e unidas pelo ESPÍRITO SANTO, que diligentemente buscam um relacionamento pessoal, fiel e leal com DEUS e com JESUS CRISTO (13.2; 16.5; 20.7; Rm 16.3,4; 1 Co 16.19; 2 Co 11.28; Hb 11.6).
(2) Mediante o poderoso testemunho da igreja, os pecadores são salvos, nascidos de novo, batizados nas águas e acrescentados à igreja; participam da Ceia do Senhor e esperam a volta de CRISTO (2.41,42; 4.33; 5.14; 11.24; 1 Co 11.26).
(3) O batismo no ESPÍRITO SANTO será pregado e concedido aos novos crentes (ver 2.39), e sua presença e poder se manifestarão.
(4) Os dons do ESPÍRITO SANTO estarão em operação (Rm 12.6-8; 1 Co 12.4-11; Ef 4.11,12), inclusive prodígios, sinais e curas (2.18,43; 4.30; 5.12; 6.8; 14.10; 19.11; 28.8; Mc 16.18).
(5) Para dirigir a igreja, DEUS lhe provê um ministério quíntuplo, o qual adestra os santos para o trabalho do Senhor (Ef 4.11,12)
(6) Os crentes expulsarão demônios (5.16; 8.7; 16.18; 19.12; Mc 16.17).
(7) Haverá lealdade absoluta ao evangelho, i.e., aos ensinamentos originais de CRISTO e dos apóstolos (2.42; ver Ef 2.20). Os membros da igreja se dedicarão ao estudo da Palavra de DEUS e à obediência a ela (6.4; 18.11; Rm 15.18; Cl 3.16; 2 Tm 2.15).
(8) No primeiro dia da semana (20.7; 1 Co 16.2), a congregação local se reunirá para a adoração e a mútua edificação através da Palavra de DEUS escrita e das manifestações do ESPÍRITO (1 Co 12.7-11; 14.26; 1 Tm 5.17).
(9) A igreja manterá a humildade, reverência e santo temor diante da presença de um DEUS santo (5.11). Os membros terão uma preocupação vital com a pureza da igreja, disciplinarão aqueles que caírem no pecado, bem como os falsos mestres que são desleais à fé bíblica (20.28; 1 Co 5.1-13; ver Mt 18.15).
(10) Aqueles que perseverarem no caráter piedoso e nos padrões da justiça ensinados pelos apóstolos, serão ordenados ministros para a direção das igrejas locais e a manutenção da sua vida espiritual (Mt 18.15; 1 Co 5.1-5; 1 Tm 3.1-7; Tt 1.5-9;).
(11) Semelhantemente, a igreja terá diáconos responsáveis para cuidarem dos negócios temporais e materiais da igreja (ver 1 Tm 3.8).
(12) Haverá amor e comunhão no ESPÍRITO evidente entre os membros (2.42,44-46; ver Jo 13.34), não somente dentro da congregação local como também entre ela e outras congregações que crêem na Bíblia (15.1-31; 2 Co 8.1-8).
(13) A igreja será uma igreja de oração e jejum (1.14; 6.4; 12.5; 13.2; Rm 12.12; Cl 4.2; Ef 6.18).
(14) Os crentes se separarão dos conceitos materialistas prevalecentes no mundo, bem como de suas práticas (2.40; Rm 12.2; 2 Co 6.17; Gl 1.4; 1 Jo 2.15,16).
(15) Haverá sofrimento e aflição por causa do mundo e dos seus costumes (4.1-3; 5.40; 9.16; 14.22).
(16) A igreja trabalhará ativamente para enviar missionários a outros países (2.39; 13.2-4). Nenhuma igreja local tem o direito de se chamar de igreja segundo as normas do NT, a não ser que esteja se esforçando para manter estas 16 características práticas entre seus membros.

ORAÇÃO EM COMUNHÃO. VEJA Atos 12 - Os crentes do NT enfrentavam a perseguição em oração fervorosa. A situação parecia impossível; Tiago fora morto. Herodes mantinha Pedro na prisão vigiado por dezesseis soldados. Todavia, a igreja primitiva tinha a convicção de que a oração feita por um justo pode muito em seus efeitos (Tg 5.16), e oraram de um modo intenso e contínuo a respeito da situação de Pedro. A oração deles não demorou a ser atendida (vv. 6-17). As igrejas do NT freqüentemente se dedicavam à oração coletiva prolongada (1.4; 2.42; 4.24-31; 12.5,12; 13.2). A intenção de DEUS é que seu povo se reúna para a oração definida e perseverante; note as palavras de JESUS: A minha casa será chamada casa de oração (Mt 21.13). As igrejas que declaram basear sua teologia, prática e missão, no padrão divino revelado no livro de Atos e noutros escritos do NT, devem exercer a oração fervorosa e coletiva como elemento vital da sua adoração e não apenas um ou dois minutos por culto. Na igreja primitiva, o poder e presença de DEUS e as reuniões de oração integravam-se. Nenhum volume de pregação, ensino, cânticos, música, animação, movimento e entusiasmo manifestará o poder e presença genuínos no ESPÍRITO SANTO, sem a oração neotestamentária, mediante a qual os crentes perseveravam unanimemente em oração e súplicas (1.14).


Ajuda extra:
Atos 2.42-46 e 47 (Atos dos apóstolos - Introdução e Comentário - I. Howard Marshall, M.A., B.D., Ph. D. - Sociedade Religiosa Edições Vida Nova, São Paulo - SP)
42. Lucas registra como viviam os novos convertidos. Alistam-se quatro atividades das quais participavam. Geralmente, são consideradas como quatro coisas separadas, mas também é possível argumentar que são, na realidade, os quatro elementos que caracterizavam uma reunião cristã na igreja primitiva e, de modo geral, é este o ponto de vista preferível.
Em primeiro lugar, havia a doutrina dada pelos apóstolos, que eram qualificados para esta tarefa por causa do seu convívio com JESUS. É possível que tenham sido considerados, num sentido especial, os guardiões das tradições acerca de JESUS, na medida em que a igreja crescia e se desenvolvia.
Em segundo lugar, havia comunhão; a palavra significa "co-participação", e, embora pudesse referir-se à distribuição dos bens conforme a descrição nos vv. 44 e 45, é mais provável que aqui se refira a uma refeição em comum ou a uma experiência religiosa da qual todos participavam.
Em terceiro lugar, havia o partir do pão. Este é o termo que Lucas emprega para aquilo que Paulo chama de "Ceia do Senhor". Refere-se ao ato que dava início a uma refeição judaica, e que passara a ter um significado especial para os cristãos, tendo em vista a ação de JESUS na Última Ceia, e também quando alimentou as multidões (Lc 9:16; 22:19; 24:30; At 20:7, 11). Alguns alegam que o que há em mira aqui não passa de mera refeição de convívio, talvez uma continuação das refeições feitas com o Senhor ressurreto, sem qualquer relação específica à Última Ceia ou à forma paulina da Ceia do Senhor, que celebrava a Sua morte; é muito mais provável, no entanto, que Lucas aqui está empregando um nome antigo palestiniano para a Ceia do Senhor no sentido rigoroso.
Finalmente, em quarto lugar, mencionam-se as orações. Caso não se trate de uma referência a parte de uma reunião cristã, então trata-se da maneira dos cristãos observarem as horas de oração marcadas pelos judeus (3:1).
Estes são os quatro elementos essenciais na prática religiosa da igreja cristã.

g. Resumo da vida da igreja primitiva (2:43-47).
Uma das características de Lucas é separar os vários incidentes da primeira parte de Atos por meio de pequenos parágrafos ou versículos que dão resumos da situação da igreja nas várias etapas do seu progresso. Esta é a primeira seção deste tipo, e preenche a lacuna entre a história do Pentecoste e a próxima série de incidentes nos quais se retrata os relacionamentos entre a igreja e as autoridades judaicas. Outras se seguem em 4:32-37 e 5:12-16, e têm o contexto geral bem semelhante àquele que aqui se retrata. Alguns estudiosos acharam um paralelismo entre os quatro itens no v. 42 e o conteúdo do presente resumo (apóstolos; todas as coisas em comum; o partir do pão; o fervor a DEUS), mas o paralelismo não é especialmente exato.
43. Um dos efeitos do crescimento da igreja, ainda na sua infância, era o sentimento de reverência ou temor da parte do povo. Lucas quer dizer que a população não-cristã sentia uma certa apreensão diante de um grupo em cujo meio aconteciam eventos sobrenaturais (cf. 5:5, 11; 19:17). Prodígios e sinais - as palavras são aquelas que foram empregadas para descrever as obras poderosas de JESUS (2:22) - estavam sendo operados pelos apóstolos, e Lucas passaria em breve a relatar exemplos específicos.
44; 45. Um aspecto distintivo foi o modo de os crentes viverem juntos, na prática de algum tipo de comunhão de bens. O significado disto fica mais claro no v. 45, onde se esclarece que as pessoas vendiam suas propriedades para aplicar o preço na assistência dos necessitados. A primeira impressão que obtemos, portanto, é aquela de uma sociedade cujos membros viviam juntos e tinham tudo em comum (4 :33). Não seria surpreendente, sendo que sabemos que pelo menos um outro grupo contemporâneo judaico, a seita de Cunrã, adotou este modo de vida; Filo e Josefo, nas suas descrições dos essênios (com os quais usualmente se identificam os cunranitas), dizem a mesma coisa. É bem provável que, no primeiro impacto do entusiasmo religioso, a igreja primitiva tenha vivido desta maneira; os ditos de JESUS acerca da abnegação podem ter sugerido este modo de vida. Depara-se, porém, na narrativa em 4:32-5:11, que vender os bens pessoais era assunto voluntário, e a atenção especial dada a Barnabé por ter vendido um campo talvez sugira que houvesse algo de incomum no seu ato. Não devemos, portanto, tirar a conclusão de que tomar-se cristão necessariamente acarretasse uma vida numa comunidade cristã" estreitamente fechada em si. O que realmente aconteceu foi, talvez, que cada pessoa deixava seus bens à disposição dos outros quando surgia a necessidade. Evitamos o emprego do termo "comunismo" na descrição da praxe, visto que o comunismo moderno é uma descrição de um sistema político e econômico de um caráter tão diferente que é anacronístico e enganoso empregar-se o termo no presente contexto.
46. A devoção religiosa dos cristãos primitivos era assunto de todos os dias. Reuniam-se em espírito de unanimidade no templo. Esta expressão talvez signifique que empregavam o átrio do templo como lugar de reunião (cf. 5 :12), mas também subentende-se que participavam do culto diário do templo (3:1). Este culto diário consistia da oferta de um holocausto e incenso, de manhã e de tarde; e era realizado pelos sacerdotes, mas sempre havia uma congregação de pessoas que ficavam onde podiam ver os sacerdotes que cumpriam os seus deveres e que entravam no santuário; participavam das orações, e recebiam uma benção do sacerdote. Visto que os cristãos primitivos acreditavam que tinham um relacionamento verdadeiro com DEUS através do Messias, era natural que participassem do culto a DEUS conforme o modo comumente aceito. É provável que ainda não lhes tivessem ocorrido as questões teológicas acerca da substituição dos sacrifícios do templo pelo sacrifício espiritual de JESUS. Além disto, as autoridades religiosas não excluíram os cristãos do templo. Ao mesmo tempo, porém, os cristãos se reuniam para seus próprios ajuntamentos religiosos. Reuniam-se de casa em casa, nos lares uns dos outros,e juntamente partiam o pão num espírito de gozo intenso e sincero. A idéia é que faziam refeições em comum, as quais também incluíam o partir do pão; podemos comparar a descrição que Paulo deu da refeição em conjunto na igreja em Corinto, que incluía a celebração da Ceia do Senhor (1 Co 11 :17-34). A grande alegria que caracteriza estes encontros era, sem dúvida, inspirada pelo ESPÍRITO (13:52) e talvez se associasse com a convicção de que o Senhor JESUS estava presente com eles (cf. 24 :35).
47. A estrutura da frase talvez indique que os discípulos comessem juntos no templo bem como nos seus lares. Ao fazerem assim, louvavam a DEUS; esta é uma das poucas referências em Atos à adoração que os cristãos prestavam a DEUS no sentido de renderem graças a Ele. A raridade de tais frases nos faz lembrar que, conforme o testemunho do Novo Testamento, os encontros dos cristãos eram para a instrução, a comunhão e a oração; noutras palavras, para o benefício dos participantes; menciona-se menos a adoração a DEUS, embora este elemento naturalmente não faltasse. Um comentário final nota que a atividade evangelizadora da igreja continuava diariamente. Na medida em que os cristãos eram vistos e ouvidos pelo restante do povo em Jerusalém, suas atividades formavam uma oportunidade para o testemunho. Mais uma vez, Lucas se refere ao processo de tornar-se cristão como o ser salvo, i. é, salvo de pertencer ao povo pecaminoso em derredor que está sob o julgamento divino por ter rejeitado ao Messias (2:40, cf. 2:21).

LEITURA BÍBLICA PARA ESTUDO - 1 João 3.11-20.
11 Porque esta é a mensagem que ouvistes desde o princípio: que nos amemos uns aos outros. 12 Não como Caim, que era do maligno e matou a seu irmão. E por que causa o matou? Porque as suas obras eram más, e as de seu irmão, justas. 13 Meus irmãos, não vos maravilheis, se o mundo vos aborrece. 14 Nós sabemos que passamos da morte para a vida, porque amamos os irmãos; quem não ama a seu irmão permanece na morte. 15 Qualquer que aborrece a seu irmão é homicida. E vós sabeis que nenhum homicida tem permanente nele a vida eterna. 16 Conhecemos a caridade nisto: que ele deu a sua vida por nós, e nós devemos dar a vida pelos irmãos. 17 Quem, pois, tiver bens do mundo e, vendo o seu irmão necessitado, lhe cerrar o seu coração, como estará nele a caridade de DEUS? 18 Meus filhinhos, não amemos de palavra, nem de língua, mas por obra e em verdade. 19 E nisto conhecemos que somos da verdade e diante dele asseguraremos nosso coração; 20 sabendo que, se o nosso coração nos condena, maior é DEUS do que o nosso coração e conhece todas as coisas.
Ronald J. Sider disse: "Para os primeiros cristãos KOINONIA não era a comunhão enfeitada de passeios quinzenais patrocinados pela igreja. Não era chá, biscoitos e conversas sofisticadas no salão social depois do culto, era um compartilhar incondicional de suas vidas com os outros membros do corpo de CRISTO.

CONCEITUANDO E COMPREENDENDO A COMUNHÃO
CONDIÇÕES PARA OBTERMOS UMA VIDA CRISTÃ SALUTAR E AUTÊNTICA:
A primeira grande condição para obtermos uma vida cristã salutar e autêntica, é certamente, mantermos uma relação íntima com DEUS através da leitura diária da Bíblia e da oração. A segunda condição para que tenhamos uma vida cristã robusta é mantermos uma comunhão íntima com os irmãos da fé. É impossível ser genuinamente cristão, se vivermos isoladamente. Alguém já disse, muito apropriadamente, que quem é ilha nunca chegará a continente. Aliás, depois de experimentarmos as alegrias de uma vida em comunhão, jamais desejaremos viver isolados. Portanto, vamos procurar compreender a comunhão, definindo-a e conceituando-a.

I – DEFINIÇÃO
O termo originou-se do substantivo grego (KOINONIA) e também do verbo Omiléô que significa comungar com – At. 20.11; Lc. 24.14, 15; At. 24, 26. O substantivo Koinonia ocorre por dezoito vezes em todo o Novo Testamento – At. 2.42; Rm. 15.26; I Co 1.9; 10.16; II Co 6.14; 8.4; 9.13; 13.13; Gl. 2.9; Fp. 1.5; 2.1; 3.10; Fl. 6; Hb. 13.16; I Jo. 1.3, 6, 7.
II – CONCEITO
Quanto ao conceito, Koinonia envolve as idéias de participação, comunhão, companheirismo e contribuição, incluindo, também, a partilha de bens materiais – At. 2.42. Isso posto, comunhão indica “partilhar de alguma coisa”, como exemplificamos:
1 – Compartilhar com – II Co. 8.23; Rm. 11.7; Fp. 1.7; I Pe. 5.1;
2 – Indica participar com – II Co. 9.13; Fp. 1.5; Rm. 15.26; At. 2.44; 4.32;
3 – Tem a conotação fundamental de partilhar alguma coisa – At. 2.42; Gl. 2.9; I Jo. 1.3. Concluímos pelos textos supra citados, que a idéia predominante de comunhão, de conformidade com o Novo Testamento é receber, partilhar e compartilhar. Em suma, a comunhão cristã é cuidado cristão, e cuidado cristão é compartilhamento cristão; não apenas compartilhar a mesma fé e valores, mas também bens, quando houver necessidade. Veja abaixo o que João Crisóstomo disse sobre a Igreja Primitiva.
III – ELEMENTOS INDISPENSÁVEIS À COMUNHÃO
1 – A comunhão começa com o Pai e com o Filho, ampliando-se posteriormente para os filhos de DEUS – Jo. 17. 3, 6, 10, 11, e 14;
2 – Na restauração final haverá a comunhão cósmica e universal – Ef. 1.10,23;
3 – A comunhão é conferida ao crente, com base na oração feita por CRISTO – Jo. 17. 20 e 21;
4 – A nossa comunhão é primeiramente vertical, com DEUS, e depois horizontal, com os outros crentes – I Jo. 1.3; Gl. 29;
5 – A comunhão que desfrutamos envolve a ordenança da Ceia – I Co. 10.17;
6 – A nossa comunhão é dimensionada por meio da oração – II Co. 1.11; Ef. 6.18;
7 – A comunhão pode ser expressa mediante as exortações cristãs – Cl. 3.16;
8 – A comunhão pressupõe a unidade da fé que professamos – Ef. 4.1-3;
9 – A verdadeira comunhão resulta da nossa reconciliação com DEUS – Am. 3.3;
10 – A comunhão plena com DEUS depende da obediência – Jo. 14.23.

A Igreja é uma comunidade constituída por CRISTO em torno do Evangelho, a fim de ser morada do ESPÍRITO SANTO que fundiu cada crente no corpo universal de CRISTO que é visto em cada igreja local. Desde os seus primórdios, a comunhão entre os crentes, tem sido a característica marcante da Igreja do Senhor. Que DEUS nos ajude a compreender e a praticar a verdadeira comunhão cristã como forma de criarmos nos homens uma grande simpatia pelo Reino do Senhor – At. 2.47.




MANTENDO A COMUNHÃO NO CORPO DE CRISTO
Rm 12.4,5; I Co 12.12-27
Se entendermos a missão da igreja como sendo “unir os santos” e ser contexto para o “servir do crente”, entenderemos com facilidade a visão da igreja como “instrumento de comunhão”. Os que vivem sob a soberania de CRISTO experimentam um senso inigualável de comunidade. koinonia, geralmente traduzida como "comunhão", significa: juntos em alguma coisa; esse termo que representou o grande diferencial da Igreja primitiva. Os primeiros cristãos não dispunham de prédios de educação religiosa ou de seminários teológicos. O que havia era tão somente os “grupos familiares”, pequenas comunidades, que se reuniam em casas, sob cuidados pastorais, com ambiente espiritual e segurança na nova vida em CRISTO. Em Atos 2:42-47 lemos que os cristãos “perseveravam na comunhão... e todos os dias estavam juntos ... comiam juntos”. No início, nem mesmo dispunham do Novo Testamento. Vemos em Atos 2.42-47; 4.32-53 que juntos se completam e mostram o começo da igreja de Jerusalém. Era uma igreja que se caracterizava pela comunhão, sinais sobrenaturais, solidariedade de seus membros, testemunho da ressurreição de CRISTO, e pelo poder atuante do ESPÍRITO SANTO na vida dos discípulos, pela oração em comum. A igreja de Jerusalém, logo nos seus primeiros dias, deu ao mundo uma lição de comunhão. O que o texto sagrado diz é que não se trata apenas de compartilhar algo, mas também de unidade. “Coração” diz respeito ao centro da vida. “Alma” é a sede das emoções, fala dos mesmos afetos e sentimentos (Fp 2.2,3). Todos os crentes tinham o mesmo propósito, a mesma esperança, servindo o mesmo Senhor. A comunhão no Cristianismo envolve tanto o relacionamento entre os irmãos como também com o Pai, com o Filho (1 Jo 1.3) e com o ESPÍRITO SANTO (2 Co 13.13). Os primeiros livros foram as cartas escritas pelos apóstolos a essas comunidades, exortando os crentes a que se mantivessem firmes, juntos, unidos, em comunhão, orando, por causa das dificuldades, das tentações, perigos e heresias. “Koinonia” foi a força secreta dos primeiros cristãos. E tem de ser a nossa. A vitória da igreja primitiva deveu-se ao modo pelo qual os crentes comportavam-se como membros uns dos outros e realizavam a ministração dos mandamentos, reciprocamente.

OBJETIVOS DA COMUNHÃO CRISTÃ
1.1– Fortalecer os relacionamentos fraternais caracterizados pelo afeto.
O amor é a essência da vida cristã em comunidade.
1.2 – Estabelecer a verdade bíblica de que somos um corpo. Conquanto sejamos muitos, somos contudo, um corpo.
Somos um corpo, o Corpo de CRISTO (Rm 12.4,5; 1 Co 12.12-27; Ef 4.15-16). Preocupar-se com o outro: orar, apreciar, preferir (Fp 2.1-4). Um corpo tem interação, os órgãos se comunicam entre si. Cada parte é útil para o corpo como um todo e há interdependência delas (Ef 4.16; Cl 2.19). A Igreja é um corpo, cuja cabeça é JESUS CRISTO. Ora, um corpo não pode subsistir sem que haja união entre seus membros, bem como entre os membros e a cabeça. Antes de existir comunhão precisa existir união. Uma é pré-requisito para a outra. Aceitar a CRISTO é também aceitar fazer parte de seu corpo.
1.3 - Promover a unidade entre os membros do corpo Ef. 4.1-6.
É na comunhão verdadeira que nós vamos ser cada vez mais unidos e isto se expressa no serviço que prestamos uns aos outros; e isto acontece dentro do contexto da igreja. Assim a igreja se torna instrumento para proporcionar o contexto, o meio ambiente, no qual os santos serão cada vez mais unidos. DEUS criou os seres humanos para desfrutarem relações próximas com Ele e uns com os outros. Quando JESUS CRISTO é Senhor de nossos relacionamentos, experimentamos a intimidade significativa que fazia parte do plano original de DEUS.
1.4 - Devemos incentivar a prática do amor cristão, envolvendo a assistência aos irmãos da fé, quando se fizer necessário. At 2.44,45.
A ajuda material é resultado da íntima comunhão com DEUS, o espiritual leva ao material, nunca deve ser ao contrário. Primeiro fé, depois obras.

DIFERENTES TIPOS DE COMUNHÃO
1 – A Celebração no Culto
Os Crentes de reúnem para a adoração a DEUS, desfrutando juntos da presença do Senhor. Mt. 18.20; Cl 3.16b.
2 – Participação de refeições entre irmãos.
Os momentos de refeição em comum provêm, tanto em casa como em sociedade, momentos de intensa comunhão. I Sm 16.11; II Sm 9.13; Lc 13.29.


3 – Contribuição. Rm 15.26 - refere-se à contribuição das igrejas para os crentes pobres de Jerusalém. Um bom membro da comunidade cristã compartilhava de sua abundância material com aqueles que possuíam menos; e isso era um tipo de comunhão. A comunhão indica “partilhar” de alguma coisa (2 Co 8.23; Rm 11.7; Fl 1.7; 1 Pe 5.1). Também indica participar com algo (2 Co 9.13; Fl 1.5; Rm 15.26; At 2.44; 4.32; Gl 2.9; 1 Jo 1.3).
4 – A Ceia do Senhor.
Para muitos cristãos os termos “ Comunhão” e “ Ceia do Senhor” são sinônimos. De fato a Ceia é comunhão, comunhão com o Pai e com o Filho. I Co 10.16; I Jô 1.3; e com os irmãos.

ELEMENTOS QUE PROMOVEM A MANUTENÇÃO DA COMUNHÃO.
1- O Amor. característica principal dos discípulos de JESUS é o amor uns pelos outros. Jo 13.35; I Jô 1.7. O amor fraternal deve existir entre os crentes. Hb 13.1; I Pe 3.8. A palavra grega usada para amor fraternal é fila/delfoj - Philadelphos (Amor Fraternal). Sem amor tem-se ajuntamentos interesseiros, e, quem sabe, alguma fraternidade; ou, egoisticamente, um paliativo para a solidão.
2 – União: JESUS declara que a unidade da igreja é um testemunho para os descrentes (Jo 17.20-23). Paulo conclama a igreja à união e não a divisão (1 Co 1.10-13). Quem ama a DEUS e não ama a seu irmão, é mentiroso (1 Jo 4.20). Temos uma só fé, um só ESPÍRITO, um batismo, um Senhor (Ef 4.5,6; Fp 1.27). O caminho para a união é a humildade (Fp 2.2-5). É bom viverem unidos aos irmãos (Sl 133.1).
3 - Paz: DEUS deseja que o corpo de CRISTO se esforce para que tenha paz (Rm 12.18; 14.19; 2 Co 13.11; Cl 3.15; Ef 4.3; 1 Ts 5.12,13; 2 Tm 2.22; Hb 12.14; 1 Pe 3.11). Pelo ESPÍRITO SANTO temos paz com DEUS e com os irmãos (Rm 8.6; Gl 5.22). O Senhor é DEUS de paz (1 Co 14.33; Hb 13.20).
4 - Atitude: Devemos estender a mão da comunhão (Gl 2.9). O trabalho social é também uma forma de evangelizar. Aliás, é essa a linguagem que o mundo entende (1 Jo 3.17).
5.- Intercessão: a oração dos santos uns pelos outros é de suma importância para a perfeita comunhão (2 Co 1.11; Ef 6.18; Rm 15.30). O ESPÍRITO SANTO muitas vezes desperta alguém no corpo de CRISTO para interceder por outro (Ef 3.14).
6.- Cuidado mútuo (Cl 3.16). A Bíblia manda fazer uns aos outros: servir humildemente (Jo 13.14; Gl 5.13), amar (Jo 13.34), preferir (Rm 12.10), receber (Rm 15.7, cumprimentar afetuosamente (Rm 16.16), suportar (Ef 4.2), perdoar (Ef 4.32), ensinar (Cl 3.16), consolar (1 Ts 4.18), edificar (1 Ts 5.11).
7.- Uso dos Dons espirituais: São concedidos por DEUS para promover a edificação (1 Co 14.26; Ef 4.12) e a unidade da igreja (Ef 4.13, 1 Co 12.25). DEUS repartiu com os membros dons diferentes (1 Co 12.29,30), para que haja diversidade na realização da Sua obra (1 Co 12.4-6), atendendo a cada necessidade do Corpo de CRISTO (Rm 12.4-8; 1 Co 12.17-20). Esta diversidade dos dons também promove a interdependência entre os membros, para que ninguém se julgue superior ou auto-suficiente (1 Co 12.21,22).

Precisamos procurar manter sincera e ardentemente a comunhão com DEUS em CRISTO, a fim de sermos mudados gradativamente para servirmos uns aos outros. Certamente isto requer entendimento, e também , sensatez, como Paulo afirmou em Efésios 5.1,2; 5.17- 21. A Igreja, como corpo de CRISTO é o contexto onde estas coisas devem ocorrer e quando isto não acontece, há algo de errado com esta igreja e com seus membros. No evangelho de João encontramos trechos da chamada oração sacerdotal de CRISTO nos quais o Senhor intercede pela unidade de seus seguidores: “PAI SANTO guarda-os em teu nome que me deste, PARA QUE ELES SEJAM UM assim como nós somos um. João 17.11

VIVENCIANDO A COMUNHÃO NO CORPO DE CRISTO:
Rm. 12. 9-16
Nos tópicos anteriores estivemos estudando o conceito de comunhão e sua efetiva manutenção. Entendemos que já recebemos de DEUS a possibilidade de vivermos em perfeita comunhão. Primeiramente, mantermos comunhão com o próprio DEUS, pois João nos ensina que “a nossa comunhão é com o Pai e com o Seu Filho”. Mas, também, mantemos comunhão uns com os outros mediante nossos relacionamentos fraternais na comunidade cristã. I Jo 1.3-7.
É necessário que entendamos, que só é possível experimentar a real comunhão cristã, inserindo-se no corpo de cristo. Laboram em erro aqueles que imaginam poder manter comunhão com DEUS, vivendo separados da família divina que tem sua representação visível na igreja e comunidade cristã local. À luz de At 2.47, DEUS salva pessoas, para posteriormente acrescentá-las à Igreja. Portanto, fica devidamente estabelecido, que ninguém pode pertencer a Igreja sem ser salvo. Mas, uma vez salvo, necessariamente deve-se pertencer à Igreja, sob pena de não continuar na salvação. No ensejo de compreendermos essa verdade, enfocaremos os seguintes aspectos:
I – A NATUREZA DA IGREJA PRESSUPÕE A NECESSIDADE DA COMUNHÃO
Por natureza entendemos os elementos e características que pertencem inalienavelmente a um ser, coisa ou objeto. É tudo aquilo que constitui de modo inerente a um ser ou pessoa.
1– A Igreja é a assembléia dos chamados do mundo, para constituírem-se à parte do mundo, a comunidade de DEUS, que é caracterizada marcantemente pela comunhão entre os seus membros.
2– A Igreja é constituída de todos os crentes em CRISTO, independentemente de origem étnica, cultura, posição social e sexo. Todos somos um em CRISTO JESUS. Gl. 3-28; Ef. 2.14-16.
3– A Igreja é composta de pessoas salvas por DEUS em CRISTO para celebrarem a glória de DEUS, vivendo na comunidade que os constituiu morada e habitação do ESPÍRITO SANTO, que trabalha pela unidade do povo de DEUS.
4– A Igreja é descrita e explicada pela metáfora “corpo”, que por analogia com o corpo humano nos ensina o seguinte:
a)– Somos uma unidade em CRISTO, visto sermos um só corpo, embora possuindo muitos membros;
b)– Somos membros diversificados do corpo e, também, membros uns dos outros;
c)– No corpo, os membros não exercem todos a mesma função, mas toda função, visa o benefício geral do corpo;
d)- No Corpo de CRISTO somos desafiados a manter a UNIDADE, sem anular a diversidade de membros, e a multiplicidade de dons;
e)– Somos convocados pelo Senhor da Igreja, a vivermos a riqueza da pluralidade dos membros e a variedade dos dons sem prejuízo da UNIDADE.
5– Concluímos que a própria natureza da Igreja, conforme nos é ensinado na Bíblia, convoca-nos a vivermos a comunhão, pois como um só corpo, cada membro faz parte de todos os outros, e essa mutualidade da fraternidade cristã é enriquecida pela diversidade dos nossos dons.

II – OS DONS SÃO CONCEDIDOS VISANDO O BEM COMUM E O FORTALECIMENTO DA COMUNHÃO
1 – Fica devidamente estabelecido que os dons são concessões da graça divina. I Co. 12.7.
2 – Quem concede dons à Igreja e aos seus membros, é DEUS. Essa consciência é indispensável para que tenhamos um conceito equilibrado acerca de nós mesmos. Rm. 12.3.
3 – Os Dons, quando corretamente exercitados promovem a harmonia no Corpo de CRISTO, criando o ambiente ideal para a prática da comunhão.
4 – O exercício coerente dos dons cria em nós um mesmo modo de pensar, bem como, um mesmo espírito e uma mesma atitude. Uma mente comum é indispensável à vida de comunhão. Fp. 2.2; I Co 1.10.
5 – O dom que procede do ESPÍRITO de DEUS cria em nós um senso de humildade, a fim de que não nos tornemos orgulhosos e esnobes. Rm 12.16. Um dos piores tipos de orgulho é o esnobismo, que mais do que qualquer outra atitude, destrói a comunhão entre o povo de DEUS. “Não há pessoas mais vazias do que as que vivem cheias de si mesmas”.
6 – A comunhão dos santos, é eminentemente, uma obra do ESPÍRITO SANTO. Aliás, a Igreja é chamada de “a comunhão do ESPÍRITO”. II Co 13.14; Fp 2.1. Talvez, seja por isso que a palavra comunhão não aparece nos Evangelhos, pois o ESPÍRITO SANTO ainda não tinha sido enviado. Ela ocorre pela primeira vez no novo testamento em Atos 2.42.
7 – A nossa comunhão e o fato de fazermos parte do Corpo de CRISTO, é que nos faz Igreja. Portanto, só se pode desfrutar da verdadeira comunhão quando se é corpo. Inserido nele, sendo parte integrante dele. Não há a mínima possibilidade de viver a comunhão isoladamente.
III – A VIDA DE PUREZA DA IGREJA DEPENDE DA PRÁTICA DA COMUNHÃO – I Jo. 1.5-10.
Nesse texto da carta de João, DEUS está afirmando a necessidade da comunhão dos fiéis como meio eficaz para alcançarmos a purificação constante dos nossos pecados. Podemos entender, à luz do texto supra citado as seguintes verdades:
1 – O DEUS com quem mantemos comunhão é luz e não há Nele treva alguma. I Jo 1.5;
2 – É uma tremenda incoerência dizermos que mantemos comunhão com DEUS, se ao mesmo tempo vivermos em trevas, tendo pontos obscuros e porões inacessíveis em nossa vida. O texto diz, que se isso acontece “mentimos e não há verdade em nós”.
3 – Na medida em que virmos para luz da transparência dos relacionamentos com DEUS e com os irmãos da fé, então, temos comunhão, no sentido de que mantemos permanentemente comunhão uns com os outros. I Jo 1.7.
4 – O resultado prático da vida de comunhão é a garantia do perdão dos nossos pecados. Não apenas o perdão como algo recebido em algum momento no passado, mas a purificação de todo pecado, diária e constantemente. I Jo 1.7.
5 – Precisamos entender que DEUS perdoa pessoas a fim de reuni-las na igreja, a comunidade dos perdoados, para que ela seja agência perdoadora no mundo. Jo 20.21-23.
6 – Certamente a santidade cristã é uma exigência divina. Precisamos desejá-la e buscá-la com firmeza e determinação, pois sem santificação ninguém verá o Senhor. Entretanto, nunca devemos esquecer que ela só viceja no solo da paz e da comunhão entre os crentes. Hb. 12.14.
7 – Concluímos, portanto, que a comunhão perfeita só alcançá-la-emos quando valorizarmos a vida comunitária da Igreja. Somos um corpo, constituído de muitos e diferentes membros, afim de que venhamos servir uns aos outros em amor. O ESPÍRITO SANTO, simbolizado na Bíblia pelo fogo, fundiu os crentes de Jerusalém, tornando-os uma comunidade unânime na doutrina, nas orações e nas relações interpessoais. Que DEUS nos dê essa mesma consciência, pois só assim iremos gerar nas pessoas que ainda não conhecem a DEUS uma simpatia e interesse pela Igreja do Senhor. At. 2.47. “Não tem direito de chamar meu Pai a DEUS, aqueles que não conseguem chamar aos homens meus irmãos”.


CELEBRANDO A COMUNHÃO NA CEIA DO SENHOR
Os termos usados para aludir à Ceia, são tomados como sinônimos pela a maior parte da comunidade cristã. De fato, não existe nenhuma restrição quanto a isso, pois a Ceia do Senhor é por excelência a celebração maior da comunhão cristã. I Co. 10.16-17.
A Ceia é uma ordenança que o Senhor deixou para sua Igreja, como forma de manter viva na mente dos salvos o inestimável valor do sacrifício vicário de CRISTO na cruz do calvário. A Ceia do Senhor é o marco maior em nossa reconciliação, e nisto reside a sua grande importância e valor. A comunhão e a união entre os cristãos é o fruto do sacrifício de cristo no calvário, e a celebração da comunhão na ceia é onde começamos demonstrar essa unidade, que é um dom de DEUS para nós, mediante a obra de reconciliação efetuada por JESUS na Cruz.
I – DEFININDO OS TERMOS COMUMENTE USADOS PARA DESIGNAR A CEIA DO SENHOR.
1– EUCHARISTIA – (Do Grego eu)xaristi¿a). Significa agradecimento ou ação de graças. O termo aparece no texto de I Co 11.24.
2- ANAMNÊSIS – (Grego ana/mnhsij). Tem o sentido de memorial, recordação. I Co. 11.24 e 25. “Isto é o meu corpo, fazei isto em memória de mim”. Portanto, quer partindo o pão, ou derramando o segundo elemento, o sangue; JESUS estava chamando a atenção para a Sua morte e o propósito dela, exortando-nos a que nos lembrássemos dele dessa forma.
3- A CEIA DO SENHOR – (Grego kuriako\n deiÍpnon ). Essa expressão aparece em I Co. 11.20 e se refere, também, ao jantar ou à festa do amor que os cristãos primitivos realizavam no primeiro dia da semana para partirem o pão em memória de CRISTO e sua morte.
A Ceia do Senhor, como ato de partir o pão e ingerir do cálice em memória de CRISTO, não era o jantar do Ágape que os crentes primitivos realizavam. Tinham que continuar celebrando a Ceia como memorial da morte de CRISTO, pois ela era uma ordenança de JESUS, e Paulo não estava autorizado a subtraí-la da liturgia da Igreja.
Concluímos, que a Ceia é a cerimônia celebrada em ato de fé pela Igreja, de acordo e conforme ordenado pelo Senhor JESUS, que consiste em partir o pão e beber do cálice em memória de Sua morte, afirmando com isso a unidade e comunhão do Corpo de CRISTO. I Co 10.16-17.

COMO DEVEMOS PARTICIPAR DA CEIA DO SENHOR?
COMUNITARIAMENTE – Devemos ter cuidado com o conceito moderno de “igreja virtual”, que querem fazer-nos aceitar a possibilidade de ser igreja sem estar ligado à comunidade da fé. Tenhamos cuidado com propostas de certos tele-missionários que induzem pessoas a tomarem a Ceia na solidão de sua sala diante da Diaconisa TV. A Ceia do Senhor só tem sentido se celebrada na reunião e união da comunidade Cristã, pois só assim ela será a celebração do corpo, tal como foi preconizado pelo Senhor da Igreja.
Devemos integrarmo-nos à vida de comunhão na igreja e a participarmos efetivamente da atividade da Igreja de CRISTO, assumindo assim, o nosso devido lugar no Corpo de CRISTO. “não deixemos de congregar como é costume de alguns” (Hb 10.15), pois é na reunião de adoração que somos edificados e expressamos a comunhão que desfrutamos com DEUS e uns com os outros. Portanto, que o ESPÍRITO do Senhor, que conduz a Igreja na sua marcha triunfante nos ajude a vivermos celebrando alegremente a nossa comunhão como membros da comunidade cristã.

INTERAÇÃO
Prezado professor, nesta lição falaremos acerca da verdadeira comunhão. Com certeza você conhece muito bem a sua classe, e tem conhecimento se há problemas de convivência. Esse é um excelente momento para conversar com seus alunos acerca da unidade e aparar qualquer aresta. Comente que um reino unido prevalece, mas o mesmo não acontece com um reino dividido, pois a divisão é o primeiro sinal indicador de derrota para qualquer grupo de pessoas (Mt 12.25; 1 Co 6.7).

OBJETIVOS - Após esta aula, o aluno deverá estar apto a:
Definir o termo comunhão.
Reconhecer a necessidade da verdadeira comunhão.
Saber que através da unidade a obra de DEUS prospera.

ORIENTAÇÃO PEDAGÓGICA
Professor, medite e reflita no texto de Atos 2.42. Quando for ministrar a aula, após a leitura bíblica em classe, inicie-a lendo essa porção escriturística. Questione os alunos acerca do porquê de a Igreja Primitiva ser, apesar de relativamente grande (Em um único dia entregaram-se três mil pessoas a CRISTO!), tão intimamente unida. Pergunte, por exemplo, se a falta dos meios de comunicação não proporcionava melhores condições de relacionamento na Igreja. Inquira-os a falar acerca do clima de egoísmo que tem
tomado conta de muitas igrejas locais. Pergunte se esse comportamento não tem sido despertado em virtude de distorções na mensagem do evangelho. É legítimo que haja interesse da igreja hodierna em buscar as causas da falta de comunhão. Que possamos reviver o clima harmonioso de comunhão que havia em nossos irmãos no primeiro século. Boa aula!

PALAVRA-CHAVE - Comunhão: Participar das mesmas Idéias. crenças e opiniões.

REFLEXÃO "A mesa da comunhão também era muito importante. Eles comiam com alegria e singeleza de coração". Stanley M. Horton

RESUMO DA LIÇÃO 4 - O PODER IRRESISTÍVEL DA COMUNHÃO NA IGREJA
Um dos sinais da atuação do ESPÍRITO SANTO na Igreja Primitiva era a comunhão entre os seus membros.
I. A COMUNHÃO DOS SANTOS
1. O que é a comunhão.
2. A unidade do corpo de CRISTO.
3. A comunhão da Igreja agrada a DEUS.
II. A COMUNHÃO CRISTÃ CARACTERIZA-SE PELA UNIDADE
1. Unidade doutrinária.
2. Unidade na própria comunhão.
3. Unidade no partir do pão.
4. Unidade nas orações.
III. OS FRUTOS DA COMUNHÃO CRISTÃ
1. Temor a DEUS.
2. Sinais e maravilhas.
3. Assistência social.
4. Crescimento.
CONCLUSÃO
É hora de voltarmos ao cenáculo e reviver os tempos de refrigério e avivamento.

SINOPSE DO TÓPICO (1)
A comunhão da Igreja não é um mero ajuntamento de pessoas, é o relacionamento espiritual e pessoal dos santos, sob a ação do ESPÍRITO SANTO.
SINOPSE DO TÓPICO (2)
A unidade doutrinária. a unidade entre os irmãos, a unidade no partir do pão e a unidade nas orações é o que caracteriza a comunhão da Igreja Cristã.
SINOPSE DO TÓPICO (3)
A verdadeira comunhão cristã gera frutos na vida da Igreja, tornando-a verdadeiramente o Corpo de CRISTO.

BIBLIOGRAFIA SUGERIDA
OSBORNE, Grant (Org.). Comentário do Novo Testamento Aplicação Pessoal. VaI. 1. 1.ed RJ: CPAD, 2009.
ANDRADE, Claudionor de. As Disciplinas da Vida Cristã.
1 .ed. R : CPAD,2008. - Revista Ensinador Cristão CPAD, nº 45, p. 38.
AUXÍLIO BIBLlOGRÁFICO I - Subsídio Histórico
"No Pentecostes, depois da vinda do ESPÍRITO SANTO, o grupo de 120 explodiu! Em um dia três mil pessoas adotaram a fé, e passaram a servir a CRISTO. Elas foram agregadas à igreja, isto é, imediatamente se uniram à comunhão de crentes. Os três mil novos crentes se reuniram com os outros como eles, pessoas de pensamento e fé semelhantes. Lucas ressaltou a natureza cotidiana das reuniões da igreja. Os crentes se reuniam tanto no templo ([...]), como em casa, para o partir do pão e, supostamente, para comunhão, para darem atenção às necessidades e para a prática da oração. Uma má interpretação comum sobre os primeiros cristãos (que eram judeus) era que eles rejeitavam a religião judaica. Mas estes crentes viram a mensagem e a ressurreição de JESUS como o cumprimento de tudo o que eles conheciam, e do Antigo Testamento e em que criam. A princípio, os crentes de origem judaica não se separaram do restante da comunidade judaica. Eles ainda iam ao Templo e às sinagogas para adorarem e aprenderem mais sobre as Escrituras. Mas a sua fé em JESUS CRISTO criou um grande atrito com os judeus que não acreditavam que JESUS fosse o Messias. Assim, os crentes judeus eram forçados a se reunirem nas suas casas para compartilharem as suas orações e os ensinos a respeito de CRISTO. No final do século I, muitos desses crentes judeus foram excomungados das suas sinagogas" (Comentário do Novo Testamento Aplicação Pessoal. Vo1.1. RJ: CPAD, 2009, pp.632-34).

AUXÍLIO BIBLlOGRÁFICO II - Subsídio Devocional
"A Comunhão dos Santos na Bíblia"
A comunhão dos santos é uma expressão teológica e historicamente forte. Quer na comunidade de Israel, quer na Igreja Primitiva, seu conceito não é um mero casuísmo; é uma prática que leva o povo de DEUS a sentir-se como um só corpo".
"A comunhão dos Santos em Israel
Nos momentos de emergência nacional, levantavam-se os hebreus como um só homem. Isto mostra que, se um israelita sofria, os demais padeciam; se uma tribo via-se em perigo, as outras sentiam-se ameaçadas. A fim de manter o seu povo unido, suscitava-lhe o Senhor líderes carismáticos como Gideão e Davi.
O amor entre os israelitas era realçado na lei e nos Profetas. Os hebreus, por exemplo, não podiam emprestar com usura para seus irmãos. Quando da colheita, eram obrigados a deixar, aos mais pobres, as respigas. Foi o que aconteceu a moabita Rute.
Quando a comunhão dos santos em Israel era quebrantada, instalava-se a injustiça social, a opressão e a violência. Para conter todas essas misérias, erguia DEUS os seus profetas que, madrugando, repreendiam os injustos, buscando reconduzi-Ios aos princípios da lei de Moisés".

"A Comunhão dos santos em o Novo Testamento
Ao retratar a comunhão entre os santos, escreve o português Camilo Castelo Branco: '0 amor de DEUS é inseparável do amor do próximo. É impossível no coração humano o incêndio suavíssimo do amor de DEUS, quando o grito da miséria não desperta no coração a mágoa das aflições do próximo'.
Mais adiante, acrescenta Camilo: 'Vede como eles se amam diziam os pagãos, quando a sociedade cristã repartia seus haveres em comunas, onde grande despojado de suas galas, vinham sentar-se ao lado dos pobres, vestido de uma mesma túnica, e nutrido por um semelhante quinhão nos ágapes da caridade'.
Sem a comunhão dos santos não pode haver cristianismo. Aliás, protestou alguém certa vez: '0 amor é a única forma de nos sentirmos realmente cristãos'. Todos os escritores do Novo Testamento, a exemplo do Salvador, realçaram a comunhão dos santos.
No Sermão do Monte, ensinou JESUS os seus discípulos a se amarem uns aos outros; doutra forma: não seriam contados entre os seus seguidores" (ANDRADE, Claudionor de. As Disciplinas da Vida Cristã. Rio de Janeiro: CPAD, 2008, pp.117-19).

QUESTIONÁRIO DA LIÇÃO 4 - O PODER IRRESISTÍVEL DA COMUNHÃO NA IGREJA
RESPONDA CONFORME A REVISTA DA CPAD DO 1º TRIMESTRE DE 2011
Complete os espaços vazios e marque com "V" as respostas corretas e com "F" as falsas.

TEXTO ÁUREO
1- Complete:
"Procurando guardar a ________________________ do ESPÍRITO pelo vínculo da ____________________: há um só ______________________ e um só ESPÍRITO [...]" (Ef 4.3,4).

VERDADE PRÁTICA
2- Complete:
A _____________________ é caracterizada pela _________________________ que mantém com o Senhor JESUS CRISTO e pela ______________________ espiritual de seus membros.

INTRODUÇÃO
3- Por que ia o Senhor acrescentando o número dos santos tanto em Jerusalém, como em toda a Judéia e Samária até os confins daquelas terras?
( ) Porque os discípulos não obedeceram à ordem de JESUS imediatamente, então o próprio JESUS enviava os que se haviam de salvar.
( ) A comunhão levou aqueles crentes a partilharem o que tinham, abrindo as portas para a atuação do ESPÍRITO SANTO.
( ) A comunhão fazia da Igreja um organismo espiritual perfeito de homens e mulheres que, apesar de suas procedências étnicas e diversidades culturais, sentem-se e agem como irmãos.
( ) Eram reconhecidos como filhos de DEUS porque cuidavam uns dos outros e mutuamente os socorriam.
( ) Mais que oferecer parte ou o todo dos bens que possuíam, os cristãos mantinham-se unidos por um vínculo comum: eles pertenciam ao corpo místico de CRISTO - a Igreja de DEUS.
( ) Porque havia na Igreja Primitiva a comunhão entre os seus membros.

I. A COMUNHÃO DOS SANTOS
4- A comunhão observada na Igreja de CRISTO não é um mero fenômeno social. O que é então?
( ) É o resultado da ação direta do ESPÍRITO SANTO na vida daqueles que recebem a JESUS como o seu único e suficiente Salvador (Ef 2.19).
( ) A comunhão é realizada pela união entre os mais fracos em suas reuniões de fraternidade.
( ) É uma comunhão que ultrapassa ao ajuntamento da congregação reúnem-se como se fossem um só homem (Jz 20.1).
( ) Hoje, a Igreja permanece unida, universal e invisível, no ESPÍRITO SANTO e assim estará para todo o sempre.

5- O que é a comunhão?
( ) A comunhão da Igreja Primitiva era incompleta, pois faltava-lhes o amor.
( ) A comunhão é o "vínculo de unidade fraternal mantida pelo ESPÍRITO SANTO e que leva os cristãos a se sentirem um só corpo em JESUS CRISTO" (Dicionário Teológico, CPAD).
( ) A palavra grega KOINONIA traz a idéia de cooperação e relacionamento espiritual entre os santos.
( ) A comunhão da Igreja Primitiva era completa.
( ) Reuniam-se em oração e súplica, mas também reuniram-se para socorrer os mais necessitados.

6- A comunhão de sua igreja tem como modelo os cristãos de Jerusalém?
( ) Sim.
( ) Não

7- O que você pode fazer para melhorar isso?
_________________________________________________________________________________________________________________

_________________________________________________________________________________________________________________

8- Complete segundo a unidade do corpo de CRISTO:
Somente pelo ESPÍRITO SANTO podemos compreender a ________________________ de judeus, árabes, gregos e bárbaros que, apesar de suas diferenças culturais e étnicas, não apenas sentem-se e agem como irmãos, mas acham-se espiritualmente vinculados num só _______________________ pela ação direta e distintiva do ESPÍRITO SANTO. Cada membro, neste corpo, tem uma função específica, mas todos trabalham pelo bem comum: "Porque, assim como o corpo é um e tem muitos membros, e todos o membros, sendo muitos, são um só corpo, assim é ________________________ também" (l Co 12.12). Quando um de seus membros sofre, todos sofrem com ele. Por isso, preocupamo-nos uns com os outros e mutuamente nos socorremos (Ef 4.1 -6).

9- Você tem preservado a unidade do Corpo de CRISTO?
( ) Sim.
( ) Não

10- De que maneira a comunhão da Igreja agrada a DEUS?
( ) Só é na comunhão da Igreja que DEUS ouve nossas orações e somente ai que existe salvação.
( ) DEUS quer e exige que seu povo permaneça unido.
( ) Em sua oração sacerdotal, o Senhor JESUS roga ao Pai pela unidade de seus discípulos.

( ) Se mantemos o vínculo da comunhão, agradamos a DEUS.
( ) Esse é o vínculo da perfeição que tem como base o amor, conforme ensina o apóstolo Paulo: "com toda humildade e mansidão, com longanimidade, suportando-vos uns aos outros em amor".

II. A COMUNHÃO CRISTÃ CARACTERIZA-SE PELA UNIDADE
11- Em que se constitui a comunhão cristã?
( ) Constitui-se num grande mistério.
( ) Se constitui em uma reunião de pessoas com propósitos diferentes, mas que se amam.
( ) É algo que a própria sociologia não pode explicar.
( ) Nem o próprio Israel de DEUS, no Antigo Testamento, logrou alcançar tamanha perfeição e excelência.

12- Ligue a primeira coluna de acordo com a segunda, segundo a unidade cristã:



III. OS FRUTOS DA COMUNHÃO CRISTÃ
13- Quais são os principais frutos da comunhão cristã?
( ) Temor a DEUS.
( ) Sinais e maravilhas.
( ) Formação de grupos distintos.
( ) Assistência social.
( ) Crescimento.

14- Ligue a primeira coluna de acordo com a segunda, segundo os frutos da comunhào cristã:




CONCLUSÃO
15- Complete:
Sua igreja cultiva a verdadeira comunhão? É hora de voltarmos ao cenáculo e reviver os tempos de refrigério e _________________________. Somente uma igreja que experimenta a verdadeira _____________________ com CRISTO e com os seus membros em particular, sobreviverá nestes tempos difíceis e trabalhosos. O ESPÍRITO SANTO quer operar em nosso meio. Mas só o fará se estivermos vivendo a genuína _________________________________ cristã.





RESPOSTAS DO QUESTIONÁRIO EM http://www.apazdosenhor.org.br/profhenrique/videosebdnatv.htm


AJUDA
CPAD - http://www.cpad.com.br/ - Bíblias, CD'S, DVD'S, Livros e Revistas. BEP - BÍBLIA de Estudos Pentecostal.
VÍDEOS da EBD na TV, DE LIÇÃO INCLUSIVE - http://www.apazdosenhor.org.br/profhenrique/videosebdnatv.htm
BÍBLIA ILUMINA EM CD - BÍBLIA de Estudo NVI EM CD - BÍBLIA Thompson EM CD.
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http://www.apazdosenhor.org.br/profhenrique/atos.htm
http://www.apazdosenhor.org.br/profhenrique/licao11-espiritosanto-obat.comoespsantoeaobramissionaria.htm
http://www.apazdosenhor.org.br/profhenrique/licao12-dvc-uniaocristavinculoperf.htm

11 janeiro 2011

LIÇÃO 3 - O DERRAMAMENTO DO ESPÍRITO SANTO NO PENTECOSTES





LIÇÃO 3 - O DERRAMAMENTO DO ESPÍRITO SANTO NO PENTECOSTES
Lições Bíblicas do 1º Trimestre de 2011 - CPAD - Jovens e Adultos
ATOS DOS APÓSTOLOS - Até aos confins da terra
Comentários da revista da CPAD: Pr. Claudionor de Andrade
Consultor Doutrinário e Teológico da CPAD: Pr. Antonio Gilberto
Complementos, ilustrações, questionários e vídeos: Ev. Luiz Henrique de Almeida Silva



TEXTO ÁUREO
"Porque, na verdade, João batizou com água. mas vós ser eis batizados com o ESPÍRITO SANTO, não muito depois destes dias"(At 1.5).

VERDADE PRÁTICA
Cremos na atualidade do batismo no ESPÍRITO SANTO e dos dons espirituais, conforme prometeu o próprio CRISTO e ensinaram os santos apóstolos nas escrituras.
LEITURA DIÁRIA
Is 44.3 A profecia de Isaías
Jl 2.28-31 A profecia de Joel
Mt 3.11 A profecia de João Batista
At 1.5 A promessa de JESUS
At 2.38-40 A proclamação do Evangelho
At 2.42 Maior perseverança em DEUS

LEITURA BÍBLICA EM CLASSE - Atos 2.1-6;12
1 - Cumprindo-se o dia de Pentecostes, estavam todos reunidos no mesmo lugar; 2 - e, de repente, veio do céu um som, como de um vento veemente e impetuoso, e encheu toda a casa em que estavam assentados. 3 - E foram vistas por eles línguas repartidas, como que de. fogo, as quais pousaram sobrei cada um deles. 4 - E todos foram cheios do ESPÍRITO SANTO e começaram a falar em outras línguas, conforme o ESPÍRITO SANTO lhes concedia que falassem. 5 - E em Jerusalém estavam habitando judeus, varões religiosos, de todas as nações que estão debaixo do céu. 6 - E, correndo aquela voz, ajuntou-se uma multidão e estava confusa, porque cada um os ouvia falar na sua própria língua.
12 - E todos se maravilhavam e estavam suspensos, dizendo uns para os outros: Que quer isto dizer?

2.1 PENTECOSTE. Pentecoste era a segunda grande festa sagrada do ano judaico. A primeira grande festa era a Páscoa. Cinqüenta dias após esta, vinha a festa de Pentecoste, nome este derivado do gr. penteekostos (=qüinquagésimo). Era também chamada Festas das Colheitas, porque nela as primícias da sega de grãos eram oferecidas a DEUS (cf. Lv 23.17). Da mesma forma, o dia de Pentecoste simboliza, para a igreja, o início da colheita de almas para DEUS neste mundo.
2.2,3 UM VENTO... IMPETUOSO, E... LÍNGUAS REPARTIDAS, COMO QUE DE FOGO. As manifestações externas de um som como de um vento poderoso e das línguas de fogo (vv. 2,3) demonstram que DEUS estava ali presente e ativo, de modo poderoso (cf. Êx 3.1-6; 1 Rs 18.38,39). O fogo talvez simbolize a consagração e a separação dos crentes para DEUS, visando a obra de glorificar a CRISTO (Jo 16.13,14) e de testemunhar dEle (1.8). Estas duas manifestações antecederam o batismo no ESPÍRITO SANTO, e não foram repetidas noutros relatos similares do livro de Atos.
2.4 CHEIOS DO ESPÍRITO SANTO. Qual é o significado da plenitude do ESPÍRITO SANTO recebida no dia de Pentecoste?
(1) Significou o início do cumprimento da promessa de DEUS em Jl 2.28,29, de derramar seu ESPÍRITO sobre todo o seu povo nos tempos do fim (cf. 1.4,5; Mt 3.11; Lc 24.49; Jo 1.33; ver Jl 2.28,29).
(2) Posto que os últimos dias desta era já começaram (v. 17; cf. Hb 1.2; 1 Pe 1.20), todos agora se vêem ante a decisão de se arrependerem e de crerem em CRISTO (3.19; Mt 3.2; Lc 13.3; ver At 2.17).
(3) Os discípulos foram do alto... revestidos de poder (Lc 24.49; cf. At 1.8), que os capacitou a testemunhar de CRISTO, a produzir nos perdidos grande convicção no tocante ao pecado, à justiça, e ao julgamento divino, e a desviá-los do pecado para a salvação em CRISTO (cf. 1.8; 4.13,33; 6.8; Rm 15.19; ver Jo 16.8).
(4) O ESPÍRITO SANTO já revelou sua natureza como aquele que anseia e pugna pela salvação de pessoas de todas as nações e aqueles que receberam o batismo no ESPÍRITO SANTO ficaram cheios do mesmo anseio pela salvação da raça humana (vv. 38-40; 4.12,33; Rm 9.1-3; 10.1). O Pentecoste é o início das missões mundiais (1.8; 2.6-11,39).
(5) Os discípulos se tornaram ministros do ESPÍRITO. Não somente pregavam JESUS crucificado e ressuscitado, levando outras pessoas ao arrependimento e à fé em CRISTO, como também influenciavam essas pessoas a receber o dom do ESPÍRITO SANTO (vv. 38,39) que eles mesmos tinham recebido no Pentecoste (v. 4). Levar outros ao batismo no ESPÍRITO SANTO é a chave da obra apostólica no NT (ver 8.17; 9.17,18; 10.44-46; 19.6).
(6) Mediante este batismo no ESPÍRITO, os seguidores de CRISTO tornaram-se continuadores do seu ministério terreno. Continuaram a fazer e a ensinar, no poder do ESPÍRITO SANTO, as mesmas coisas que JESUS começou, não só a fazer, mas a ensinar (1.1; Jo 14.12).


2.39 A VÓS, A VOSSOS FILHOS E A TODOS. A promessa do batismo no ESPÍRITO SANTO não foi apenas para aqueles presentes no dia de Pentecoste (v.4), mas também para todos os que cressem em CRISTO durante toda esta era: a vós os ouvintes de Pedro; a vossos filhos à geração seguinte; à todos os que estão longe à terceira geração e às subseqüentes.

(1) O batismo no ESPÍRITO SANTO com o poder que o acompanha, não foi uma ocorrência isolada, sem repetição, na história da igreja. Não cessou com o Pentecoste (cf. v. 38; 8.15; 9.17; 10.44-46; 19.6), nem com o fim da era apostólica.

(2) É o direito mediante o novo nascimento de todo cristão buscar, esperar e experimentar o mesmo batismo no ESPÍRITO que foi prometido e concedido aos cristãos do NT (1.4,8; Jl 2.28; Mt 3.11; Lc 24.49).







2.4 COMEÇARAM A FALAR EM OUTRAS LÍNGUAS. Para um exame do significado do falar em línguas ocorrido no dia de Pentecoste e noutras ocasiões, na igreja do NT ver o estudo O FALAR EM LÍNGUAS aqui abaixo:

No dia do Pentecostes houve a manifestação de um dom do ESPÍRITO SANTO chamado "Dom de Línguas": Os discípulos (cerca de 120) falavam na língua de origem dos visitantes de Jerusalém.

Havia naquele dia uma multidão em Jerusalém atraídos pelos festejos, DEUS soube escolher o dia para espalhar o evangelho para todas as nações em volta de Jerusalém (Veja mapa acima).

O barulho de 120 pessoas falando em línguas é tremendo e escandaliza ate os crentes de hoje, imagine naquele dia a curiosidade e o susto dos visitantes de Jerusalém!

Era plano de DEUS para evangelizar os povos gentílicos e judeus.



O BATISMO NO ESPÍRITO SANTO (BEP - CPAD)

At 1.5 “Porque, na verdade, João batizou com água, mas vós sereis batizados com o ESPÍRITO SANTO, não muito depois destes dias.”



Uma das doutrinas principais das Escrituras é o batismo no ESPÍRITO SANTO (ver 1.4 ). A respeito do batismo no ESPÍRITO SANTO, a Palavra de DEUS ensina o seguinte:

(1) O batismo no ESPÍRITO é para todos que professam sua fé em CRISTO; que nasceram de novo, e, assim, receberam o ESPÍRITO SANTO para neles habitar.

(2) Um dos alvos principais de CRISTO na sua missão terrena foi batizar seu povo no ESPÍRITO (Mt 3.11; Mc 1.8; Lc 3.16; Jo 1.33). Ele ordenou aos discípulos não começarem a testemunhar até que fossem batizados no ESPÍRITO SANTO e revestidos do poder do alto (Lc 24.49; At 1.4,5,8).

(3) O batismo no ESPÍRITO SANTO é uma obra distinta e à parte da regeneração, também por Ele efetuada. Assim como a obra santificadora do ESPÍRITO é distinta e completiva em relação à obra regeneradora do mesmo ESPÍRITO, assim também o batismo no ESPÍRITO complementa a obra regeneradora e santificadora do ESPÍRITO. No mesmo dia em que JESUS ressuscitou, Ele assoprou sobre seus discípulos e disse: “Recebei o ESPÍRITO SANTO” (Jo 20.22), indicando que a regeneração e a nova vida estavam-lhes sendo concedidas. Depois, Ele lhes disse que também deviam ser “revestidos de poder” pelo ESPÍRITO SANTO (Lc 24.49; cf. At 1.5,8). Portanto, este batismo é uma experiência subseqüente à regeneração (ver 11.17; 19.6).

(4) Ser batizado no ESPÍRITO significa experimentar a plenitude do ESPÍRITO, (cf. 1.5; 2.4). Este batismo teria lugar somente a partir do dia de Pentecoste. Quanto aos que foram cheios do ESPÍRITO SANTO antes do dia de Pentecoste (e.g. Lc 1.15,67), Lucas não emprega a expressão “batizados no ESPÍRITO SANTO”. Este evento só ocorreria depois da ascensão de CRISTO (1.2-5; Lc 24.49-51, Jo 16.7-14).

(5) O livro de Atos descreve o falar noutras línguas como o sinal inicial do batismo no ESPÍRITO SANTO (2.4; 10.45,46; 19.6)

(6) O batismo no ESPÍRITO SANTO outorgará ao crente ousadia e poder celestial para este realizar grandes obras em nome de CRISTO e ter eficácia no seu testemunho e pregação (cf. 1.8; 2.14-41; 4.31; 6.8; Rm 15.18,19; 1Co 2.4). Esse poder não se trata de uma força impessoal, mas de uma manifestação do ESPÍRITO SANTO, na qual a presença, a glória e a operação de JESUS estão presentes com seu povo (Jo 14.16-18; 16.14; 1Co 12.7).
(7) Outros resultados do genuíno batismo no ESPÍRITO SANTO são: (a) mensagens proféticas e louvores (2.4, 17; 10.46; 1Co 14.2,15); (b) maior sensibilidade contra o pecado que entristece o ESPÍRITO SANTO, uma maior busca da retidão e uma percepção mais profunda do juízo divino contra a impiedade (ver Jo 16.8; At 1.8); (c) uma vida que glorifica a JESUS CRISTO (Jo 16.13,14; At 4.33); (d) visões da parte do ESPÍRITO (2.17); (e) manifestação dos vários dons do ESPÍRITO SANTO (1Co 12.4-10); (f) maior desejo de orar e interceder (2.41,42; 3.1; 4.23-31; 6.4; 10.9; Rm 8.26); (g) maior amor à Palavra de DEUS e melhor compreensão dela (Jo 16.13; At 2.42) e (h) uma convicção cada vez maior de DEUS como nosso Pai (At 1.4; Rm 8.15; Gl 4.6).
(8) A Palavra de DEUS cita várias condições prévias para o batismo no ESPÍRITO SANTO.
(a) Devemos aceitar pela fé a JESUS CRISTO como Senhor e Salvador e apartar-nos do pecado e do mundo (2.38-40; 8.12-17). Isto importa em submeter a DEUS a nossa vontade (“àqueles que lhe obedecem”, 5.32). Devemos abandonar tudo o que ofende a DEUS, para então podermos ser “vaso para honra, santificado e idôneo para o uso do Senhor” (2Tm 2.21).
(b) É preciso querer o batismo. O crente deve ter grande fome e sede pelo batismo no ESPÍRITO SANTO (Jo 7.37-39; cf. Is 44.3; Mt 5.6; 6.33).
(c) Muitos recebem o batismo como resposta à oração neste sentido (Lc 11.13; At 1.14; 2.1-4; 4.31; 8.15,17).
(d) Devemos esperar convictos que DEUS nos batizará no ESPÍRITO SANTO (Mc 11.24; At 1.4,5).
(9) O batismo no ESPÍRITO SANTO permanece na vida do crente mediante a oração (4.31), o testemunho (4.31, 33), a adoração no ESPÍRITO (Ef 5.18,19) e uma vida santificada (ver Ef 5.18 ).
Por mais poderosa que seja a experiência inicial do batismo no ESPÍRITO SANTO sobre o crente, se ela não for expressa numa vida de oração, de testemunho e de santidade, logo se tornará numa glória desvanecente.
(10) O batismo no ESPÍRITO SANTO ocorre uma só vez na vida do crente e move-o à consagração à obra de DEUS, para, assim, testemunhar com poder e retidão. A Bíblia fala de renovações posteriores ao batismo inicial do ESPÍRITO SANTO (ver 4.31 ; cf. 2.4; 4.8, 31; 13.9; Ef 5.18). O batismo no ESPÍRITO, portanto, conduz o crente a um relacionamento com o ESPÍRITO, que deve ser renovado (4.31) e conservado (Ef 5.18).


O FALAR EM LÍNGUAS (BEP - CPAD)
At 2.4 “E todos foram cheios do ESPÍRITO SANTO e começaram a falar em outras línguas, conforme o ESPÍRITO SANTO lhes concedia que falassem.”
O falar noutras línguas, ou a glossolália (gr. glossais lalo), era entre os crentes do NT, um sinal da parte de DEUS para evidenciar o batismo no ESPÍRITO SANTO (ver 2.4; 10.45-47; 19.6). Esse padrão bíblico para o viver na plenitude do ESPÍRITO continua o mesmo para os dias de hoje.

O VERDADEIRO FALAR EM LÍNGUAS.
(1) As línguas como manifestação do ESPÍRITO. Falar noutras línguas é uma manifestação sobrenatural do ESPÍRITO SANTO, i.e., uma expressão vocal inspirada pelo ESPÍRITO, mediante a qual o crente fala numa língua (gr. glossa) que nunca aprendeu (2.4; 1Co 14.14,15). Estas línguas podem ser humanas, i.e., atualmente faladas (2.6), ou desconhecidas na terra (cf. 1Co 13.1). Não é “fala extática”, como algumas traduções afirmam, pois a Bíblia nunca se refere à “expressão vocal extática” para referir-se ao falar noutras línguas pelo ESPÍRITO.

(2) Línguas como sinal externo inicial do batismo no ESPÍRITO SANTO. Falar noutras línguas é uma expressão verbal inspirada, mediante a qual o espírito do crente e o ESPÍRITO SANTO se unem no louvor e/ou profecia. Desde o início, DEUS vinculou o falar noutras línguas ao batismo no ESPÍRITO SANTO (2.4), de modo que os primeiros 120 crentes no dia do Pentecoste, e os demais batizados a partir de então, tivessem uma confirmação física de que realmente receberam o batismo no ESPÍRITO SANTO (cf. 10.45,46). Desse modo, essa experiência podia ser comprovada quanto a tempo e local de recebimento. No decurso da história da igreja, sempre que as línguas como sinal foram rejeitadas, ou ignoradas, a verdade e a experiência do Pentecoste foram distorcidas, ou totalmente suprimidas.

(3) As línguas como dom. Falar noutras línguas também é descrito como um dos dons concedidos ao crente pelo ESPÍRITO SANTO (1Co 12.4-10). Este dom tem dois propósitos principais:

(a) O falar noutras línguas seguido de interpretação, também pelo ESPÍRITO, em culto público, como mensagem verbal à congregação para sua edificação espiritual (1Co 14.5,6,13-17).

(b) O falar noutras línguas pelo crente para dirigir-se a DEUS nas suas devoções particulares e, deste modo, edificar sua vida espiritual (1Co 14.4).

Significa falar ao nível do espírito (14.2,14), com o propósito de orar (14.2,14,15,28), dar graças (14.16,17) ou cantar (14.15; ver 1Co 14).

O QUE QUER ISSO DIZER?
O Que Foi Dito Pelo Profeta Joel (At 2.16-18)
At 2.16 Mas isto é o que foi dito pelo profeta Joel: 17 E nos últimos dias acontecerá, diz Deus, que do meu Espírito derramarei sobre toda a carne; e os vossos filhos e as vossas filhas profetizarão, os vossos jovens terão visões, e os vossos velhos sonharão sonhos;18 e também do meu Espírito derramarei sobre os meus servos e minhas servas, naqueles dias, e profetizarão;
1- E nos últimos dias acontecerá, diz Deus,
NOS ÚLTIMOS DIAS.(1) No AT os últimos dias eram tidos como o tempo em que o Senhor agiria poderosamente, julgando o mal e concedendo salvação ao seu povo (cf. Is 2.2-21; 3.18 4.6; 10.20-23; Os 1.2; Jl 1.3; Am 8.9-11; 9.9-12). (2) O NT revela que os últimos dias começaram com a primeira vinda de Cristo e o derramamento inicial do Espírito sobre o povo de Deus, e que terminarão com a segunda vinda do Senhor (Mc 1.15; Lc 4.18-21; Hb 1.1,2). Este período específico é caracterizado como a era do juízo contra o mal, da autoridade sobre os demônios, da salvação da raça humana e da presença aqui do reino de Deus. (a) Estes últimos dias serão assinalados pelo poder do Espírito Santo (Mt 12.28). (b) Os últimos dias abrangem a investida do poder de Deus, através de Cristo, contra o domínio de Satanás e do pecado. Mesmo assim, a guerra apenas começou; não chegou ao fim, pois o mal e a atividade satânica ainda estão fortemente presentes (Ef 6.10-18). Por isso, somente a segunda vinda de Jesus aniquilará a atividade do poder maligno e encerrará os últimos dias (cf. 1 Pe 1.3-5; Ap 19). (c) Os últimos dias serão um período de testemunho profético, conclamando todos a se arrependerem, crerem em Cristo e experimentarem o derramamento do Espírito Santo (1.8; 2.4,38-40; Jl 2.28-32). Devemos proclamar a obra salvífica de Cristo, no poder do Espírito, mesmo enquanto antevemos o dia final da ira (Rm 2.5), i.e.: o grande e glorioso Dia do Senhor (2.20b). Devemos viver todos os dias em vigilância, esperando o dia da redenção e a volta de Cristo para buscar o seu povo (Jo 14.3; 1 Ts 4.15-17). (d) Os últimos dias introduzem o reino de Deus com sua demonstração de pleno poder (ver Lc 11.20). Devemos ter a plenitude desse poder no conflito contra as forças espirituais do mal (2 Co 10.3-5; Ef 6.11,12) e no sofrimento por causa da justiça (Mt 5.10-12; 1 Pe 1.6,7)

2- que do meu Espírito derramarei
O derramamento do Espírito Santo e os sinais sobrenaturais que o acompanham, não podem ser limitados unicamente ao dia de Pentecoste. O poder e a bênção do Espírito Santo são para todo cristão receber e experimentar, no decurso de toda a era da igreja, que é a totalidade do período de tempo entre a primeira e segunda vinda de Cristo (Ap 19.20; ver At 2.39

3- sobre toda a carne
MEUS SERVOS E MINHAS SERVAS. Segundo a profecia de Joel, citada por Pedro, o batismo no Espírito Santo é para aqueles que já pertencem ao reino de Deus, i.e., servos de Deus, ou crentes; tanto homens como mulheres salvos, regenerados, pertencentes a Deus.
Plataforma Para A Manifestação Dos Dons E Outras Maravilhas Do ESPÍRITO SANTO.
O crente precisa receber o batismo com o ESPÍRITO SANTO para que receba o restante do "pacote" espiritual, os dons do ESPÍRITO SANTO.

O Revestimento Do ESPÍRITO SANTO É O Segredo Da Nossa Vitória
Sereis revestidos de poder = Poder é o que está faltando a muitos que estão pregando vãs filosofias ao invés de entrar para as fileiras dos marcham para vencer e e serem vencedores com CRISTO, cheios do ESPÍRITO SANTO
É A Provisão De DEUS Para Os Últimos Dias

1- Estão cheios de mosto
2.13 MOSTO. Mosto (gr. gleukos) normalmente se refere ao suco de uva não fermentado. Aqueles que zombavam dos discípulos talvez hajam empregado este termo, ao invés da palavra mais comum no NT para vinho (oinos), porque sabiam que os discípulos de Jesus usavam somente este tipo de vinho doce, não fermentado. Neste caso, sua zombaria teria sido sarcástica.

2- São homens sem letras
Assim queriam dizer que só os ignorantes e iletrados seguiam esta nova religião. Não sabiam que as coisas de DEUS se discernem espiritualmente e não pela mente e sabedoria humanas.

3- O batismo com o ESPÍRITO SANTO vem de fonte impura
JESUS foi acusado de ter demônio, e pior do que isto, de ter o príncipe dos demônios; como seguidores de JESUS também passamos por estas acusações daqueles que não sabem que nós é que expulsamos os demônios daqueles que são dominados por eles, em nome de JESUS.

4- Ficamos ao lado de Pedro na defesa desta grandiosa bênção
Pedro pregou um longo discurso dizendo que não estavam embriagados sendo aquela a hora de 09:00h da manhã (terceira hora do dia), também disse que aquilo que estava acontecendo era a promessa de DEUS predita pelo profeta Joel, por Isaías e pelo próprio JESUS.

Que Quer Isto Dizer?
Isto quer dizer que DEUS inaugurou sua Igreja na terra, Igreja de fogo e de poder, ela será vitoriosa nas lutas e batalhas que lhe forem impostas pelo inimigo pois seu general é cristo, sendo o ESPÍRITO SANTO seu poder para vencer e ser vencedor sempre.



SINAIS DOS CRENTES (CPAD - BEP)
Mc 16.17,18: “E estes sinais seguirão aos que crerem: em meu nome expulsarão demônios; falarão novas línguas; pegarão nas serpentes; e, se beberem alguma coisa mortífera, não lhes fará dano algum; e imporão as mãos sobre os enfermos e os curarão”.
As Escrituras ensinam claramente que CRISTO quer que seus seguidores operem milagres ao anunciarem o evangelho do reino de DEUS (ver Mt 10.1; Mc 3.14,15; Lc 9.2; 10.17; Jo 14.12).
(1) Estes sinais (gr. semeion), realizados pelos discípulos verdadeiros, confirmam que a mensagem do evangelho é genuína, que o reino de DEUS chegou à terra com poder e que o Senhor JESUS vivo e ressurreto está presente entre os seus, operando através deles (ver Jo 10.25; At 10.38).
(2) Cada um destes sinais (exceto a ingestão de veneno) ocorreu na igreja primitiva:
(a) falar novas línguas (ver At 2.4; 10.46; 19.6; 1Co 12.30; 14);
(b) expulsar demônios (At 5.15,16; 16.18; 19.11,12);
(c) escapar da morte por picada de serpente (At 28.3-5); e
(d) curar os enfermos (At 3.1-7; 8.7; 9.33,34; 14.8-10; 28.7,8).
(3) Essas manifestações espirituais devem continuar na igreja até a volta de JESUS. Conforme vemos nas Escrituras, esses sinais não foram limitados ao período que se seguiu à ascensão de JESUS (ver 1Co 1.7; Gl 3.5).
(4) Os discípulos de CRISTO não somente deviam pregar o evangelho do reino e levar a salvação àqueles que crêem (Mt 28.19,20; Mc 16.15,16; Lc 24.47), mas também concretizar o reino de DEUS, como fez JESUS (At 10.38) ao expulsar demônios e curar doenças e enfermidades.
(5) JESUS deixa claro, em Mc 16.15-20, que esses sinais não são dons especiais para apenas alguns crentes, mas que seriam concedidos a todos os crentes que, em obediência a CRISTO, dão testemunho do evangelho e reivindicam as suas promessas.
(6) A ausência desses “sinais” na igreja, hoje, não significa que CRISTO falhou no cumprimento de suas promessas. A falta, conforme JESUS declara, está na vida dos seus seguidores (ver Mt 17.17).
(7) CRISTO prometeu que sua autoridade, poder e presença nos acompanharão à medida que lutarmos contra o reino de Satanás (Mt 28.18-20; Lc 24.47-49). Devemos libertar o povo do cativeiro do pecado pela pregação do evangelho, mediante uma vida de retidão (Mt 6.33; Rm 6.13; 14.17) e pela operação de sinais e milagres através do poder do ESPÍRITO SANTO (ver Mt 10.1; Mc 16.16-20; At 4.31-33).

OBJETIVOS
Compreender o que significa o batismo com o ESPÍRITO SANTO.
Explicar o fundamento bíblico e histórico do Batismo com o ESPÍRITO SANTO.
Saber os objetivos Batismo com o ESPÍRITO SANTO.

PALAVRA CHAVE - BATISMO - Significa (do grego baptisma) mergulho, submersão.

ORIENTAÇÃO PEDAGÓGICA
Prezado professor, atualmente diversos estudiosos, com pressupostos cessasionistas, negam o Batismo com o ESPÍRITO SANTO com a evidência inicial de falar em outras línguas, bem como a atualidade dos dons espirituais. Porém as supostas provas apresentadas por e eles não se sustentam ante a hermenêutica bíblica. Para concluir o tópico II da lição reproduza na lousa, em cartolina ou data show o esquema abaixo ou tire cópias. Explique aos alunos que o batismo com o ESPÍRITO SANTO, como bênção distinta da conversão e a atualidade dos dons espirituais são bíblicos, possíveis e necessários de serem desfrutados nos dias hodiernos. Boa aula!



RESUMO DA LIÇÃO 3 - O DERRAMAMENTO DO ESPÍRITO SANTO NO PENTECOSTES
INTRODUÇÃO
Quão sólidas são as bases bíblicas e teológicas do batismo com o ESPÍRITO SANTO.
I. O BATISMO COM O ESPÍRITO SANTO
1. O batismo com o ESPÍRITO SANTO.
2. A evidência inicial e física do batismo com o ESPÍRITO SANTO.
II. FUNDAMENTOS DO BATISMO NO O ESPÍRITO SANTO
1. Moisés. 2. Isaías. 3. Joel. 4. João Batista. 5. JESUS.
III. O BATISMO NO ESPÍRITO SANTO NA HISTÓRIA DA IGREJA
A história da Igreja Cristã mostra que do Pentecostes em Jerusalém aos dias de hoje, houve continuidade na dispensação dessa tão inefável promessa. O que diremos de Lutero? Wesley? Finney?
IV. OS OBJETIVOS DO BATISMO NO ESPÍRITO SANTO
1. Poder e unção a fim de proclamar o Evangelho de Nosso Senhor JESUS CRISTO.
2. Reverência diante das coisas de DEUS.
3. A experimentação da plenitude espiritual.
CONCLUSÃO
A promessa diz respeito a todos os que crêem e aceitam o Filho de DEUS como o seu único e suficiente Salvador.


RESUMO RÁPIDO (Ev. Luiz Henrique)
I. O BATISMO COM O ESPÍRITO SANTO
1. O batismo com o ESPÍRITO SANTO. É o revestimento de poder para evangelizar destemidamente e ousadamente crendo na unção e no poder do ESPÍRITO SANTO.
2. A evidência inicial e física do batismo com o ESPÍRITO SANTO. Línguas são sinais evidentes do batismo e dons são sinais do batismo com fogo.
Sonho, revelação, falar línguas aprendidas com alguém ou numa escola - nada disso é batismo com o ESPÍRITO SANTO. - Só é batizado(a) no ESPÍRITO SANTO aquele(a) que fala em línguas novas ou desconhecidas quando é batizado(a).
II. FUNDAMENTOS DO BATISMO NO O ESPÍRITO SANTO
1. Moisés. Quando a bíblia diz que Eldade e Medade profetizavam no arraial equivale a dizer que falavam em línguas desconhecidas, enquanto os outros escolhidos por Moisés falavam lá na tenda onde estavam Moisés, Josué e os escolhidos por DEUS para ajudar Moisés em sua grande tarefa de instruir o povo na lei.
2. Isaías. Aqui o profeta cita as muitas águas sobre os sedentos. A principal motivação para o batismo é estar sedento pelo ESPÍRITO SANTO (desejoso de receber).
Isaias falou também acerca do batismo do Espírito Santo assim: "Pelo que por lábios gaguejantes e por língua estranha falará o SENHOR a este povo, ao qual disse: Este é o descanso... e este é o refrigério..." (Isaias 28:11-12)
Daniel - 5:24-28 As palavras são apresentadas como "Mene", que significa "numerado"; "Tequel", que significa "pesado"; e "Ufarsim" ou "Peres" (5:28), que significa "divisão." ("Peres" é a forma singular de "Ufarsim"). A mensagem que Daniel interpretou revelava a queda do reino babilônio era uma interpretação de línguas (Dom do ESPÍRITO SANTO atual).
3. Joel. A profecia mais clara e evidente do derramamento do ESPÍRITO SANTO profetizado para ocorrer em duas etapas: Para o período da Igreja e no milênio.
4. João Batista. Ele mesmo dizia claramente: "Vos batizará com o ESPÍRITO SANTO".
5. JESUS. A ordem de JESUS era que ficassem em Jerusalém até que do alto recebessem a promessa do PAI - O batismo com o ESPÍRITO SANTO, o poder para testemunhar com sinais e prodígios. Só depois deveriam evangelizar.
III. O BATISMO NO ESPÍRITO SANTO NA HISTÓRIA DA IGREJA
A história da Igreja Cristã mostra que do Pentecostes em Jerusalém aos dias de hoje, houve continuidade na dispensação dessa tão inefável promessa.
O que diremos de Lutero? Wesley? Finney?
O que podem dizer os que não receberam ainda o batismo? Poderiam dizer que esses homens e mulheres santos de DEUS estão mentindo ou sendo usados por Satanás? Seria absurdo afirmar isso a respeito de homens como Lutero, Wesley, Finney, Gunnar Vingren, Daniel Berger, etc...
É evidente essa maravilha hoje no meio do povo de DEUS, basta entrar em qualquer igreja evangélica que crê no batismo com o ESPÍRITO SANTO.
IV. OS OBJETIVOS DO BATISMO NO ESPÍRITO SANTO
1. Poder e unção a fim de proclamar o Evangelho de Nosso Senhor JESUS CRISTO. O padrão bíblico para a pregação do evangelho é primeiro milagres, depois pregação do evangelho, depois batismo nas águas e depois batismo com ou no ESPÍRITO SANTO (podendo ocorrer antes mesmo do batismo nas águas, como aconteceu com Cornélio e seus parentes e amigos) e depois recebimento de dons do ESPÍRITO SANTO.
2. Reverência diante das coisas de DEUS. À medida que vamos conhecendo mais a respeito do poder do ESPÍRITO SANTO, mais reverentes vamos ficando e mais desejosos de recebermos mais DELE em nosso ministério.
3. A experimentação da plenitude espiritual. Não há alegria maior do que experimentar das maiores riquezas que existem - as coisas espirituais, as manifestações poderosas do ESPÍRITO SANTO.


SINOPSE DO TÓPICO (1)
o batismo com o ESPÍRITO SANTO tem como evidência inicial, e física, o falar em línguas.
SINOPSE DO TÓPICO (2)
Os Escritores do Antigo e do Novo Testamentos fundamentam a promessa do batismo com o ESPÍRITO SANTO nesses últimos dias, como iniciado no Pentecostes.
SINOPSE DO TÓPICO (3)
o Batismo com o ESPÍRITO SANTO não é modismo, pelo contrário, é uma promessa feita pelo Pai, confirmada pelo Filho e manifestada pelo Divino Consolador.
SINOPSE DO TÓPICO (4)
o batismo com o ESPÍRITO SANTO permite o crente obter poder e unção para proclamar o Evangelho de CRISTO. reverência diante das coisas de DEUS e a experiência de uma plena espiritualidade.

SAIBA MAIS pela Revista Ensinador Cristão - CPAD, n045, p. 37.

AUXÍLIO BIBLIOGRÁFICO I - Subsidio Bibliográfico
"Falar em Línguas (Glossolalia)
'Glossolalia' é um termo técnico freqüentemente utilizado para o falar em línguas; é uma forma combinada das palavras gregas lalia ('discurso', 'fala') e glossa ('língua', 'linguagem'). O fenômeno de falar em línguas, ao contrário do vento e do fogo, é integral para os discípulos que são cheios do ESPÍRITO. 'E todos foram cheios do ESPÍRITO SANTO, e começaram a falar noutras línguas, conforme o ESPÍRITO SANTO lhes concedia a verbalização inspirada' (At 2.4 - [tradução do autor]). O registro diz que os discípulos 'começaram [archoma] a falar noutras línguas' (At 2.4). Não existe indicação de que os discípulos tenham iniciado, ou de que eles mesmos 'começaram' o falar em línguas. [...] O significado de 'eles começaram a falar em línguas' é simplesmente 'eles falaram em línguas'. [...] Os discípulos em Pentecostes falaram em línguas 'conforme o ESPÍRITO ia dando-lhes verbalização inspirada' [tradução do autor], não sob o próprio ímpeto deles. A expressão 'conforme' (kathos) pode ser traduzida como 'na medida em que' (Ver Mc 16.1 7; At 2.4; 10.46; 19.6; 1 Co 12.10,28,30; 13.8; 14.2,46,13,14,18, 19,22,23,26)" (PALMA, Anthony D. O Batismo no ESPÍRITO SANTO e Com Fogo. Os Fundamentos Bíblicos e a Atualidade da Doutrina Pentecostal. l.ed. Rio de Janeiro: CPAD, 2002, pp. 61-63).

AUXÍLIO BIBLIOGRÁFICO II - Subsidio Devocional
O Testemunho Pessoal de Donald Gee
"[.u] numa noite de quarta-feira, em março de 1913, toquei órgão no culto de meio de semana na igreja Congregacional (que terminava às 21h pontualmente), e depois corri para desfrutar do restante da reunião de Highbury New Park. Depois do término da reunião (aproximadamente às 22h e 30min), o irmão que vinha dirigindo o culto, um respeitável pastor irlandês, colocou-me à prova numa espécie de catecismo.
- Tem certeza da salvação?-Sim.- Já é batizado? - Sim.
- Já é batizado com o ESPÍRITO SANTO? - Não.
- E por que não?
Expliquei-lhe minha aversão a 'esperas' que pareciam uma eternidade. Ele incentivou-me dizendo que isso não era necessário. E, abrindo sua Bíblia, leu para mim Lucas 11.13, e depois Marcos 11.24. Então perguntou-me se eu acreditava nesses versículos. Garanti-lhe que sim e, no momento em que demonstrei-lhe minha fé, era como se DEUS jorrasse do Céu para o interior do meu coração uma certeza absoluta de que essas promessas estavam sendo realmente cumpridas em mim. [u.] Desde aquele instante, minha alegria e satisfação foram intensas, [...]. Experimentei uma nova plenitude acima das palavras, e descobri que tornava-me cada vez mais difícil adequar à minha voz todo o louvor existente em minha alma. Essa situação continuou durante duas semanas aproximadamente [...]. Um louvor crescente afluía agora em minha alma, também nas reuniões, até que comecei a falar em outras línguas publicamente. Cantava muito em línguas também quando a pequena congregação era levada pelo ESPÍRITO SANTO a esse fim durante nossos momentos de oração e adoração. Toda minha experiência cristã foi revolucionada. Eu não procurava mais aqui e ali por uma satisfação espiritual - eu a havia encontrado. Todo meu prazer estava na oração, no estudo da Bíblia e nos irmãos em CRISTO. Isso aconteceu apenas seis semanas antes do meu casamento, e um velho pastor batista, que veio para tentar questionar-me sobre minha recente bênção, teve de admitir que nunca havia conhecido um rapaz tão próximo de um acontecimento feliz, e ainda assim tão interessado nas coisas espirituais. Minha esposa, felizmente, sentia tudo da mesma forma que eu; e nós nos alegrávamos juntos" (GEE, Donald. Como Receber o Batismo no ESPÍRITO SANTO. Vivendo e testemunhando com poder. 1.ed. CPAD, 2001, pp.13-15).


QUESTIONÁRIO DA LIÇÃO 3 - O DERRAMAMENTO DO ESPÍRITO SANTO NO PENTECOSTES
RESPONDA CONFORME A REVISTA DA CPAD DO 1º TRIMESTRE DE 2011
Complete os espaços vazios e marque com "V" as respostas corretas e com "F" as falsas.

TEXTO ÁUREO
1- Complete:
"Porque, na verdade, João ______________________ com _____________________. mas vós ser eis _______________________ com o ESPÍRITO SANTO, não muito depois destes dias"(At 1.5).

VERDADE PRÁTICA
2- Complete:
Cremos na ______________________ do batismo no ESPÍRITO SANTO e dos ________________________ espirituais, conforme prometeu o próprio _____________________ e ensinaram os santos apóstolos nas escrituras.

I. O BATISMO COM O ESPÍRITO SANTO
3- "Um louvor crescente afluía agora em minha alma, até que comecei a falar em outras línguas publicamente. Cantava muito em línguas. Toda a minha experiência cristã foi revolucionada" - De quem é esse testemunho?
( ) Do teólogo pentecostal inglês, Donald Gee (1891-1966), falando sobre sua experiência pentecostal.
( ) Do teólogo pentecostal inglês, William W. Menzies (1891-1966), falando sobre sua experiência pentecostal.
( ) Do teólogo pentecostal inglês, Myer Pearlman (1891-1966), falando sobre sua experiência pentecostal.

4- O que é o batismo com o ESPÍRITO SANTO? (Lc 24.49; At 1.8).
( ) Foi prometido pelo Senhor JESUS CRISTO.
( ) É o revestimento de poder que nos introduz numa nova dimensão espiritual.
( ) É o despertar para a vida cristã legítima, é o novo nascimento.
( ) Habilita-nos a proclamar o evangelho com mais eficácia.
( ) Habilita-nos a devotar a DEUS um amor mais ardente e sacrifical.
( ) Habilita-nos a ter uma vida mais santa e irrepreensível

5- Qual é a evidência inicial e física do batismo com o ESPÍRITO SANTO?
( ) As pessoas choram, se alegram, pulam, dançam.
( ) O batismo com o ESPÍRITO SANTO é evidenciado pelo falar noutras línguas.
( ) Lucas realça o fato em pelo menos três ocasiões distintas, em Atos dos Apóstolos.

II. FUNDAMENTOS DO BATISMO NO ESPÍRITO SANTO
6- Marque com X a afirmativa abaixo que é incorreta?
( ) O batismo com o ESPÍRITO SANTO não é uma prática destituída de doutrina
( ) A doutrina do batismo com o ESPÍRITO SANTO acha-se assentada num forte e inamovível fundamento bíblico-teológico.
( ) Os escritores do Antigo e do Novo Testamento referem-se ao derramamento do SANTO ESPÍRITO nestes últimos dias que começaram no Pentecostes.
( ) O batismo com o ESPÍRITO SANTO não é necessário ao crente.

7- Como podemos discernir a promessa futura do derramamento do ESPÍRITO SANTO, através do Pentateuco escrito por Moisés?
( ) Moisés queixa-se a DEUS para que o alivie do insuportável fardo de cuidar de uma multidão de cerca de 3 milhões de pessoas (Nm 11.24,25).
( ) Responde-lhe o Senhor que haverá de repartir-lhe o ESPÍRITO entre setenta varões idôneos e incorruptíveis.
( ) Esses setenta puseram-se a profetizar, inclusive Eldade e Medade, que se encontravam fora do arraial.
( ) Esses dois escolhidos eram usados no dom de curar enfermos.
( ) Josué, já enciumado, fez-lhe uma recomendação carente de oportunidade acerca de ambos: "Senhor meu, Moisés, proíbe-lho" (Nm 11.28).
( ) Voltando-se para seu valoroso servo, o servo de Jeová repreendeu-o: 'Tens tu ciúmes por mim? Tomara que todo o povo do SENHOR fosse profeta, que o SENHOR lhes desse o seu ESPÍRITO'" (Nm 11.29).
( ) Nesta passagem de Números, os israelitas já podiam ter um vislumbre, embora pálido, do que seria o Pentecostes.

8- Como podemos discernir a promessa futura do derramamento do ESPÍRITO SANTO, através do livro de Isaías? Complete:
Isaías vaticina a ____________________ do ESPÍRITO SANTO: "Porque derramarei água sobre o sedento e _________________, sobre a terra seca; derramarei o meu ______________________________ sobre a tua posteridade e a minha bênção, sobre os teus descendentes" (ls 44.3).

9- Como podemos discernir a promessa futura do derramamento do ESPÍRITO SANTO, através do livro de Joel? Complete:
Joel recebe o justo epíteto de profeta _________________________, descerra a História da Salvação e mostra a _______________________ do ESPÍRITO SANTO como a inauguração do período conhecido como os derradeiros dias: "E há de ser que, depois, derramarei o meu ESPÍRITO sobre _____________________ a carne, e vossos filhos e vossas filhas ____________________, os vossos velhos terão sonhos, os vossos jovens terão visões. Há de ser que todo aquele que invocar o nome do SENHOR será ______________________" (Jl 2.28,32a).

10- Como podemos discernir a promessa futura do derramamento do ESPÍRITO SANTO, através de João Batista? Complete:
O predecessor de Nosso Senhor JESUS CRISTO prediz o _______________________ com o ESPÍRITO SANTO: "E eu, em verdade, vos batizo com água, para o arrependimento; mas aquele que vem após mim é mais poderoso do que eu; não sou digno de levar as suas sandálias; ele vos _______________________ com o ESPÍRITO SANTO e com ________________________" (Mt 3.11).

11- Como podemos discernir a promessa futura do derramamento do ESPÍRITO SANTO, através de JESUS? Complete:
O Filho de DEUS promete a efusão do ESPÍRITO: estando com eles, determinou-Ihes que não se ausentassem de __________________, mas que esperassem a ________________________ do Pai, que (disse ele), de mim ouvistes. Porque. na verdade, João _______________________ com água. mas vós sereis ___________________ com o ESPÍRITO SANTO, não muito depois destes dias" (At 1.4,5).

III. O BATISMO NO ESPÍRITO SANTO NA HISTÓRIA DA IGREJA
12- Cite alguns exemplos do batismo com O ESPÍRITO SANTO na história da Igreja:
( ) No séculos 10 e 12 aconteceram diversos avivamentos na Inglaterra e nos Estados unidos.
( ) O batismo com o ESPÍRITO SANTO é uma promessa feita pelo Pai, ratificada pelo Filho e operada pelo Consolador.
( ) A história da Igreja Cristã mostra que do Pentecostes em Jerusalém, aos dias de hoje, houve continuidade na dispensação dessa tão inefável promessa.
( ) Tanto na Era Patrística, quanto na Idade Média, ou nos grandes avivamentos do séculos 18 e 19, muitos foram os crentes que experimentaram o batismo com o ESPÍRITO SANTO com a evidência física e inicial do falar noutras línguas.

13- Qual o testemunho de Agostinho de Hipona (354-430), a respeito do batismo no ESPÍRITO SANTO? Complete:
"Nós faremos o que os _______________________ fizeram quando _________________________ as mãos sobre os samaritanos, pedindo que o ESPÍRITO SANTO __________________________ sobre eles: esperamos que os convertidos falem _______________________ línguas".

IV. OS OBJETIVOS DO BATISMO NO ESPÍRITO SANTO
14- O que nos diz William W. Menzies, um dos mais notáveis teólogos das Assembléias de DEUS dos Estados Unidos, acerca da experiência pentecostal? Complete:

"O batismo com o ESPÍRITO SANTO permite-nos experimentar uma ________________________ espiritual (Jo 7.37-39; At 4.8), uma __________________________ mais "profunda por DEUS (At 2.43; Hb 12.28) e uma intensa ________________________ por CRISTO, por sua Palavra e pelos perdidos" (Mc 16.20).

15- Quais os principais objetivos do BATISMO NO ESPÍRITO SANTO? Ligue a primeira coluna de acordo com a segunda:



CONCLUSÃO
16- Você já foi batizado com o ESPÍRITO SANTO?
Resposta____________________

17- Medite:
Se ainda não, saiba de uma coisa: a promessa diz respeito a todos os que crêem e aceitam o Filho de DEUS como o seu único e suficiente Salvador.
Da mesma maneira que você creu que JESUS CRISTO morreu na Cruz por você e crê na promessa de que ELE voltará para lhe buscar, você deve crer em sua promessa de que vai lhe batizar com o ESPÍRITO SANTO - Creia e receba em nome de JESUS. (Mc 16.17,18 "Estes sinais seguirão os que crerem...Falarão em novas línguas".)
Você Concorda?
Resposta ____________________

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