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24 novembro 2010
LIÇÃO 9, A ORAÇÃO E A VONTADE DE DEUS
LIÇÃO 9, A ORAÇÃO E A VONTADE DE DEUS
Lições Bíblicas Aluno - Jovens e Adultos - 4º Trimestre de 2010
O PODER E O MINISTÉRIO DA ORAÇÃO
O relacionamento do cristão com DEUS
Comentários da revista da CPAD: Pr. Eliezer de L. e Silva
Consultor Doutrinário e Teológico da CPAD: Pr. Antonio Gilberto
Complementos, ilustrações, questionários e vídeos: Ev. Luiz Henrique de Almeida Silva
TEXTO ÁUREO
“Se vós estiverdes em mim, e as minhas palavras estiverem em vós, pedireis tudo o que quiserdes, e vos será feito” (Jo 15.7).
VERDADE PRÁTICA
A Bíblia nos garante que a oração realizada de acordo com a vontade de DEUS será atendida.
LEITURA DIÁRIA
Segunda - Tg 4.3 A oração e a motivação do indivíduo que ora
Terça -1 Jo 3.21,22 A oração e a obediência a DEUS
Quarta - 1 Pe 3.7 O relacionamento conjugal e a oração
Quinta -2 Cr 1.7-12; Tg 1.5-7 A oração sábia é respondida
Sexta - 1 Rs 18.36-38 A oração definida e sincera é respondida
Sábado - Mc 5.22-24,41,42 A oração com espírito quebrantado é respondida
LEITURA BÍBLICA EM CLASSE - João 14.13-17; 15.7; 1 João 5.14,15
13 E tudo quanto pedirdes em meu nome, eu o farei, para que o Pai seja glorificado no Filho. 14 Se pedirdes alguma coisa em meu nome, eu o farei. 15 Se me amardes, guardareis os meus mandamentos. 16 E eu rogarei ao Pai, e ele vos dará outro Consolador, para que fique convosco para sempre, 17 o ESPÍRITO da verdade, que o mundo não pode receber, porque não o vê, nem o conhece; mas vós o conheceis, porque habita convosco e estará em vós.
7 Se vós estiverdes em mim, e as minhas palavras estiverem em vós, pedireis tudo o que quiserdes, e vos será feito.
14 E esta é a confiança que temos nele: que, se pedirmos alguma coisa, segundo a sua vontade, ele nos ouve. 15 E, se sabemos que nos ouve em tudo o que pedimos, sabemos que alcançamos as petições que lhe fizemos.
João 14.13 PEDIRDES EM MEU NOME. A oração em nome de CRISTO abrange pelo menos duas coisas:
(1) orar em harmonia com sua pessoa, caráter e vontade;
(2) orar com fé em CRISTO, na sua autoridade e com o fim de glorificar tanto o Pai como o Filho (At 3.16). Orar realmente em nome de JESUS equivale a dizer que Ele ouvirá qualquer oração como Ele mesmo oraria. Não há limite para o poder da oração quando ela é dirigida a JESUS ou ao Pai com fé e conforme a sua vontade (ver Mt 17.20).
14.16 EU ROGAREI AO PAI. JESUS rogou ao Pai que enviasse o Consolador, mas somente àqueles que o amam sinceramente e que se dedicam à sua Palavra. JESUS emprega o tempo presente em "Se me amardes"(v. 15), ressaltando assim uma atitude contínua de amor e de obediência.
14.16 O CONSOLADOR. JESUS chama o ESPÍRITO SANTO de "Consolador". Trata-se da tradução da palavra grega parakletos, que significa literalmente "alguém chamado para ficar ao lado de outro para o ajudar". É um termo rico de sentido, significando Consolador, Fortalecedor, Conselheiro, Socorro, Advogado, Aliado e Amigo. O termo grego para "outro" é, aqui, allon, significando "outro da mesma espécie", e não heteros, que significa outro, mas de espécie diferente. Noutras palavras, o ESPÍRITO SANTO dá prosseguimento ao que CRISTO fez quando na terra.
(1) JESUS promete enviar outro Consolador. O ESPÍRITO SANTO, pois, faria pelos discípulos, tudo quanto CRISTO tinha feito por eles, enquanto estava com eles. O ESPÍRITO estaria ao lado deles para os ajudar (cf. Mt 14. 30,31), prover a direção certa para suas vidas (v. 26), consolar nos momentos difíceis (v. 18), interceder por eles em oração (Rm 8.26,27; cf. 8.34) e permanecer com eles para sempre.
(2) A palavra parakletos é aplicada ao Senhor JESUS em 1 Jo 2.1. JESUS, portanto, é nosso Ajudador e Intercessor no céu (cf. Hb 7.25) enquanto que o ESPÍRITO SANTO é nosso Ajudador e Intercessor, habitando em nós, aqui na terra (Rm 8.9,26; 1 Co 3.16; 6.19; 2 Co 6.16; 2 Tm 1.14).
14.17 HABITA CONVOSCO E ESTARÁ EM VÓS. CRISTO declara que o ESPÍRITO SANTO habitava agora com os discípulos, e lhes promete que futuramente Ele estaria "em vós". A promessa do ESPÍRITO SANTO para habitar nos fiéis cumpriu-se depois da ressurreição de CRISTO, quando Ele assoprou sobre eles e disse-lhes: "Recebei o ESPÍRITO SANTO" (ver Jo 20.22). A seguir, CRISTO lhes ordenou a aguardarem uma outra experiência no ESPÍRITO SANTO, que lhes daria grande poder para testemunhar. "Mas vós sereis batizados com o ESPÍRITO SANTO, não muito depois destes dias... recebereis a virtude do ESPÍRITO SANTO, que há de vir sobre vós" (At 1.5,8; 2.4).
14.17 O ESPÍRITO DA VERDADE. O ESPÍRITO SANTO é chamado "O ESPÍRITO da verdade" (15.26; 16.13; cf. 1 Jo 4.6; 5.6), porque Ele é o ESPÍRITO de JESUS, que é a verdade (18.37), instrui quanto à verdade, expõe a mentira (At 5.1-9) e guia o crente em toda a verdade (16.13). Aqueles que querem sacrificar a verdade em favor da unidade, do amor, ou outra qualquer razão, negam o ESPÍRITO da verdade, que os tais alegam ter. A igreja que abandona a verdade, abandona a seu Senhor. O ESPÍRITO SANTO não será conselheiro dos que são indiferentes à fé ou a seu compromisso com a verdade. Ele vive somente nos que adoram ao Senhor "em espírito e em verdade" (4.24).
João 15.7 PEDIREIS TUDO O QUE QUISERDES. O segredo de resposta divina à nossa oração é permanecer em CRISTO. O princípio que CRISTO ensina aqui é que, quanto mais perto o homem vive de CRISTO, pela meditação, estudo das Escrituras e comunhão com Ele, tanto mais suas orações estarão em harmonia com a sua natureza e as suas palavras e, portanto, mais eficazes serão essas orações (ver 14.13; 15.4; também Sl 66.18).
1 João 5.14 PEDIRMOS... SEGUNDO A SUA VONTADE. Nas nossas orações, devemos submeter-nos a DEUS e orar para que sua vontade seja feita em nossa vida(Jo 14.13). Em muitos casos, conhecemos a vontade de DEUS pelo que está revelado nas Escrituras. Noutras ocasiões, ela fica clara somente à medida que a buscamos sinceramente. Uma vez conhecida a vontade de DEUS a respeito de um determinado assunto, podemos orar com confiança e fé. Quando fazemos assim, sabemos que Ele nos ouve e que seus propósitos para nós serão cumpridos (ver 3.22)
A oração só poderá ser eficaz se feita segundo a perfeita vontade de DEUS. “E esta é a confiança que temos nele: que, se pedirmos alguma coisa, segundo a sua vontade, ele nos ouve” (1Jo 5.14).Uma das petições da oração modelo de JESUS, o Pai Nosso, confirma esse fato: “Seja feita a tua vontade, tanto na terra como no céu” (Mt 6.10; Lc 11.2; note a oração do próprio JESUS no Getsêmani, Mt 26.42). Em muitos casos, sabemos qual é a vontade de DEUS, porque Ele no-la revelou na Bíblia. Podemos ter certeza que será eficaz toda oração realmente baseada nas promessas de DEUS constantes da sua Palavra. Elias tinha certeza de que o DEUS de Israel atenderia a sua oração por meio do fogo e, posteriormente, da chuva, porque recebera a palavra profética do Senhor (18.1) e estava plenamente seguro de que nenhum deus pagão era maior do que o Senhor DEUS de Israel, nem mais poderoso (18.21-24).
Não somente devemos orar segundo a vontade de DEUS, mas também devemos estar dentro da vontade de DEUS, para que Ele nos ouça e atenda. DEUS nos dará as coisas que pedimos, somente se buscarmos em primeiro lugar o seu reino e sua justiça (ver Mt 6.33). O apóstolo João declara que “qualquer coisa que lhe pedirmos, dele a receberemos, porque guardamos os seus mandamentos e fazemos o que é agradável à sua vista” (1Jo 3.22). Obedecer aos mandamentos de DEUS, amá-lo e agradá-lo são condições prévias indispensáveis para termos resposta às orações. Tiago ao escrever que a oração do justo é eficaz, refere-se tanto à pessoa que foi justificada pela fé em Cristo, quanto à pessoa que está a viver uma vida reta, obediente e temente a DEUS — tal qual o profeta Elias (Tg 5.16-18; Sl 34.13,14). O AT acentua este mesmo ensino. DEUS tornou claro que as orações de Moisés pelos israelitas eram eficazes por causa do seu relacionamento obediente com o Senhor e da sua lealdade a Ele (ver Êx 33.17). Por outro lado, o salmista declara que se abrigarmos o pecado em nossa vida, o Senhor não atenderá as nossas orações (Sl 66.18; ver Tg 4.5). Eis a razão principal por que o Senhor não atendia as orações dos israelitas idólatras e ímpios (Is 1.15). Mas se o povo de DEUS arrepender-se e voltar-se dos seus caminhos ímpios, o Senhor promete voltar a atendê-lo, perdoar seus pecados e sarar a sua terra (2Cr 7.14; cf. 6.36-39; Lc 18.14). Note que a oração do sumo sacerdote pelo perdão dos pecados dos israelitas no Dia da Expiação não seria atendida se antes o seu próprio estado pecaminoso não fosse purificado (ver Êx 26.33).
Submissão - "Seja feita a Tua vontade, assim na terra como é no céu" (Mt 6).
Pai, oro para que Tua vontade seja feita na minha vida, de um modo tão perfeito como ela é feita no Céu. Deleito-me em fazer tua vontade, ó DEUS meu; sim, a tua lei está dentro do meu coração. Ensina-me a fazer a tua vontade, pois tu és o meu DEUS; guie-me o Teu bom ESPÍRITO por terreno plano.
Oro como JESUS: “Não se faça a minha vontade, mas a tua”, não importa qual seja, pois ela é sempre o melhor para minha vida. A minha comida é fazer a Tua vontade e realizar a obra que me confiaste. Eu não posso de mim mesmo fazer coisa alguma; porque não procuro a minha vontade, mas a Tua.
Pois esta é a Tua vontade, que eu seja consagrado (separado e colocado á parte para uma vida pura e santa): que eu me abstenha de todo vicio sexual; que eu saiba como possuir (controlar dirigir) meu próprio corpo em consagração (pureza, separado das coisas profanas) e honra, não (para ser usado) em paixão e lascívia como os pagãos, que são ignorantes do verdadeiro DEUS e não têm conhecimento da Sua Vontade.
Referências Bíblicas Mt 6:10; At 13:22; 1 Jo 2:17; Ef 1:4,5 Amp.; Sl 40:8; 143:10; Rm 8:26,27; 12:2; Cl 1:9 Amp; Lc 22:42; 1 Ts 4:3-5 Amp.; Fp 2:13; Jo 4:34; 5:30; Sl 1:3,4 Amp.; Hb 13:20,21
Existem duas vontades de DEUS, a permissiva e a perfeita. Desejar e pedir a DEUS que sua vontade perfeita seja feita em nossa vida é oração de entrega, e de submissão, e também de consagração. Isso é agradável ao nosso bom DEUS que tem um plano perfeito para nossa vida aqui na Terra.
A VONTADE DE DEUS (BEP - CPAD)
Is 53.10 “Todavia, ao SENHOR agradou moê-lo, fazendo-o enfermar; quando a sua alma se puser por expiação do pecado, verá a sua posteridade, prolongará os dias; e o bom prazer do SENHOR prosperará na sua mão”.
DEFINIÇÃO DA VONTADE DE DEUS. De modo geral, a Bíblia refere-se à vontade de DEUS em três sentidos diferentes.
(1) A vontade de DEUS é outra maneira de se identificar a Lei de DEUS. Davi, por exemplo, forma um paralelo entre a frase “tua lei” e “tua vontade” no Sl 40.8. Semelhantemente, o apóstolo Paulo considera que, conhecer a DEUS é sinônimo de conhecer a sua vontade (Rm 2.17,18). Noutras palavras: como em sua Lei o Senhor nos instrui no caminho que Ele traçou, ela pode ser apropriadamente chamada “a vontade de DEUS”. “Lei” significa essencialmente “instrução”, e inclui a totalidade da Palavra de DEUS.
(2) Também se emprega a expressão “a vontade de DEUS” para designar qualquer coisa que Ele explicitamente quer. Pode ser corretamente designada de “a perfeita vontade” de DEUS. E a vontade revelada de DEUS é que todos sejam salvos (1Tm 2.4; 2Pe 3.9) e que nenhum crente caia da graça (ver Jo 6.39). Isso não quer dizer que todos serão salvos, mas apenas que DEUS deseja a salvação de todos.
(3) Finalmente, a “vontade de DEUS” pode referir-se àquilo que DEUS permite, ou deixa acontecer, embora Ele não deseje especificamente que ocorra. Tal coisa pode ser corretamente chamada “a vontade permissiva de DEUS”. De fato, muita coisa que acontece no mundo é contrária à perfeita vontade de DEUS (e.g., o pecado, a concupiscência, a violência, o ódio, e a dureza de coração), mas Ele permite que o mal continue por enquanto. A chamada de Jonas para ir a Nínive fazia parte da perfeita vontade de DEUS, mas sua viagem na direção oposta estava dentro de sua vontade permissiva (ver Jn 1). Além disso, a decisão de muitas pessoas permanecerem sem salvação é permitida por DEUS. Ele não impõe a fé aos que recusam a salvação mediante o seu Filho. Semelhantemente, muitas aflições e males que nos acometem são permitidos por DEUS (1Pe 3.17; 4.19), mas não é desejo seu que soframos (ver 1Jo 5.19).
FAZENDO A VONTADE DE DEUS. O ensino bíblico a respeito da vontade de DEUS não expressa apenas uma doutrina. Afeta a nossa vida diária como crentes.
(1) Primeiro, devemos descobrir qual é a vontade de DEUS, conforme revelada nas Escrituras. Como os dias em que vivemos são maus, temos de entender qual a perfeita e agradável vontade de DEUS (Ef 5.17).
(2) Uma vez que já sabemos como Ele deseja que vivamos como crentes, precisamos dedicar-nos ao cumprimento da sua vontade. O salmista, por exemplo, pede a DEUS que lhe ensine a “fazer a tua vontade” (Sl 143.10). Ao pedir, igualmente, que o ESPÍRITO o guie “por terra plana”, indica que, em essência, está rogando a DEUS a capacidade de viver uma vida de retidão. Semelhantemente, Paulo espera que os cristãos tessalonicenses sigam a vontade divina, evitando a imoralidade sexual, e vivendo de maneira santa e honrosa (1Ts 4.3,4). Noutro lugar, Paulo ora para que os cristãos recebam a plenitude do conhecimento da vontade divina, a fim de viverem “dignamente diante do Senhor, agradando-lhe em tudo” (Cl 1.9,10).
(3) Os crentes são exortados a orarem para que a vontade de DEUS seja feita (cf. Mt 6.10; 26.42; Lc 11.2; Rm 15.30-32; Tg 4.13-15). Devemos desejar, com sinceridade, a perfeita vontade de DEUS, e ter o propósito de cumprí-la em nossa vida e na vida de nossa família (ver Mt 6.10). Se essa for a nossa oração e compromisso, teremos total confiança de que o nosso presente e futuro estarão sob os cuidados do Pai (cf. At 18.21; 1Co 4.19; 16.7). Se, porém, há pecado deliberado em nossa vida, e rebelião contra a sua Palavra, DEUS não atenderá as nossas orações. Não poderemos esperar que a vontade divina seja feita na terra como no céu, a não ser que nós mesmos procuremos cumprir a sua vontade em nossa própria vida.
(4) Finalmente, não podemos usar a vontade de DEUS como desculpa pela passividade, ou irresponsabilidade, no tocante à sua chamada para lutarmos contra o pecado e a mornidão espiritual. É Satanás, e não DEUS, o culpado por essa era maligna, com a sua crueldade, maldade e injustiça (ver 1Jo 5.19). É também Satanás quem causa grande parte da dor e sofrimento no mundo (cf. Jó 1.6-12; 2.1-6; Lc 13.16; 2Co 12.7). Assim como JESUS veio para destruir as obras do diabo (1Jo 3.8), assim também é da vontade explícita de DEUS que batalhemos contra as hostes espirituais da maldade por meio do ESPÍRITO SANTO (Ef 6.10-20; 1Ts 5.8
INTERAÇÃO
Professor, qual a vontade de DEUS para sua vida? Você tem consciência do que DEUS espera de você? Muitos correm de um lado para o outro, procurando profetas para ouvir a voz de DEUS e descobrir sua vontade. Todavia, para descobrir a vontade do Senhor para nossas vidas, basta cultivarmos uma vida de íntima comunhão com o Pai, mediante a leitura da Palavra e a oração. Através da lição desse domingo, veremos que à medida que conhecemos o Senhor, sua vontade vai se tornando mais evidente.
OBJETIVOS
Estabelecer a diferença entre a vontade de DEUS geral e particular.
Relacionar as orações que não são respondidas por DEUS.
Explicar o porquê das orações de Elias, Salomão e Davi terem sido atendidas.
ORIENTAÇÃO PEDAGÓGICA
Professor, para introduzir a aula, solicite que algum aluno partilhe com a turma uma experiência pessoal a respeito de como discerniu a vontade de DEUS para sua vida em determinada ocasião. Após esse relato, apresente aos alunos alguns princípios que podem ajudá-los a conhecer a vontade divina.
A vontade de DEUS:
1. Sempre está em harmonia com as Sagradas Escrituras;
2. Pode ser conhecida por meio da oração;
3. Pode ser revelada pelas circunstâncias;
4. É testificada pelo ESPÍRITO SANTO no interior do crente.
5. Traz consigo paz ao coração do crente.
COMENTÁRIO - INTRODUÇÃO
Todo crente deseja ter uma vida de oração eficaz, ou seja,
de súplicas atendidas pelo Senhor.
I. A ORAÇÃO E A VONTADE DE DEUS
1. O caráter de DEUS.
2. A vontade de DEUS e as Sagradas Escrituras.
3. A vontade de DEUS para cada indivíduo.
II. ORAÇÕES NÃO RESPONDIDAS POR DEUS
1. Orações egoístas (Tg 4.3).
2. Orações por posição social (Mt 20.17-28).
3. Orações hipócritas (Mt 6.5,6).
III. ORAÇÕES ATENDIDAS POR DEUS
Na Bíblia temos muitos exemplos de orações respondidas, uma vez que
estavam em harmonia com a vontade de DEUS.
1. A oração do rei Salomão (2 Cr 1.7-10).
2. A oração do profeta Elias
3. A oração de Davi (Sl 51.1-17).
CONCLUSÃO
Ore de acordo com a vontade de DEUS
SINÓPSE DO TÓPICO (1)
A vontade geral de DEUS para o homem está descrita na Bíblia, e a particular pode ser conhecida mediante um relacionamento íntimo com o Senhor.
SINÓPSE DO TÓPICO (2)
As orações egoístas, hipócritas e que visam status social não são atendidas pelo Senhor.
SINÓPSE DO TÓPICO (3)
As orações de Salomão, Davi e Elias foram respondidas pelo Senhor porque estavam de acordo com sua vontade.
AUXÍLIO BIBLIOGRÁFICO I - Subsídio Teológico
A vontade de DEUS e a vontade do Homem
“Um dos mistérios com relação à doutrina da vontade de DEUS está centrado no ensino bíblico no que diz respeito à soberania de DEUS e a responsabilidade do homem. A liberdade do homem condiciona e impõe limites sobre a vontade de DEUS? Ou todas as ações dos homens são determinadas no sentido de que eles tornam-se meros robôs? Além disso, a solução está além da mente finita, assim como o homem é incapaz de entender a natureza do conhecimento divino e sua compreensão das leis que governam a conduta humana. O homem é incapaz de compreender como uma ação que parece ser livre pode, entretanto, ser a operação da vontade de DEUS e assim ser determinada. Nenhum homem pode entender totalmente a vontade e os caminhos de DEUS (Jó 9.10). No entanto, o problema de relacionar a liberdade que o homem pensa experimentar com a soberania de DEUS, torna-se menos exato se esta liberdade for entendida como a habilidade para fazer o que se deseja, ao invés do poder de escolha contrária ou arbitrária” (Dicionário Bíblico Wycliffe. Rio de Janeiro: CPAD, 2009, p.2026).! Você quer saber a vontade de DEUS para a sua vida? Então, cultive um profundo relacionamento com Ele.
AUXÍLIO BIBLIOGRÁFICO II - Subsídio Bibliológico
Orar em nome de JESUS
“[...] O que significa orar em nome de JESUS? Embora tudo ou alguma coisa pareça incluir todas as coisas, estas palavras não são a garantia de que todas as nossas orações serão atendidas. O grande qualificador é a expressão ‘em meu nome’. Isto só se refere ao que está dentro da vontade de DEUS. Barclay escreve: ‘A oração em que no final se diz ‘seja feita a tua vontade’ é sempre respondida” (Comentário Bíblico Beacon. Vol.7. Rio de Janeiro: CPAD, 2006, p.124).
“Orar em ‘nome de JESUS’ é orar em união com a pessoa e o propósito de JESUS, porque o ‘nome’ de uma pessoa simbolizava a sua essência e destino. Nestes versículos temos a promessa da resposta de nossas orações, desde que entendamos adequadamente o contexto do último discurso de JESUS. JESUS prometeu aos discípulos que seus pedidos com relação a dar frutos seriam respondidos porque isto glorificaria a DEUS (veja Jo 4.41; 7.18; 8.50,54). Os capítulos seguintes esclarecem isto (Jo 15.7,8,16; Jo 16.23,24).
Quando JESUS diz que podemos pedir tudo, devemos nos lembrar de que os nossos pedidos devem ser em nome de JESUS — isto é, de acordo com o caráter e a vontade de DEUS. DEUS não concederá pedidos contrários à sua natureza ou à sua vontade, e não podemos usar o seu Nome como uma fórmula mágica para satisfazer os nossos desejos egoístas. Se estivermos sinceramente seguindo a DEUS e buscando a sua vontade, então os nossos pedidos estarão alinhados com a vontade do Senhor, e Ele nos atenderá (veja também Jo 15.16; 1Jo 6.23)” (Comentário do Novo Testamento Aplicação Pessoal. Vol.1. Rio de Janeiro: CPAD, 2009, pp.571-2).
• A Certeza que a oração foi ouvida
“Todo aquele que ora pode ter a mais absoluta certeza de que sempre que uma oração for feita de acordo com a vontade divina, a audiência diante do trono da misericórdia está assegurada. Pedir é uma das perrogativas do crente. Às vezes, o crente não recebe simplemente porque não pede (Tg 4.2). Por outro lado, nossas petições só serão ouvidas se forem compatíveis com o bom prazer do Ouvinte. Existe a petição motivada por motivos errados (Tg 4.3).
[...] É tolice orar por qualquer coisa que seja proibida pela Palavra de DEUS. Por exemplo, orar pela aprovação divina ao casamento de um crente com um incrédulo seria orar contra a vontade de DEUS” (2 Co 6.14) (BRANDT, Robert l; BICKET, Zenas J. Teologia da Oração. 4 ed. Rio de Janeiro, CPAD, 2007, p. 415).
QUESTIONÁRIO DA LIÇÃO 9, A ORAÇÃO E A VONTADE DE DEUS
RESPONDA CONFORME A REVISTA DA CPAD DO 4º TRIMESTRE DE 2010
Complete os espaços vazios e marque com "V" as respostas corretas e com "F" as falsas.
TEXTO ÁUREO
1- Complete:
“Se vós estiverdes em ____________________, e as minhas __________________ estiverem em vós, ___________________ tudo o que quiserdes, e vos será feito” (Jo 15.7).
VERDADE PRÁTICA
2- Complete:
A Bíblia nos garante que a _____________________ realizada de acordo com a _______________________ de DEUS será __________________________.
I. A ORAÇÃO E A VONTADE DE DEUS
3- O que é fundamental para que o suplicante possa ser atendido em suas orações?
( ) Que o mesmo conheça profundamente a quem Ele dirige suas orações.
( ) A Bíblia nos revela que DEUS é amor, misericórdia, longanimidade, bondade, fidelidade e justiça.
( ) O suplicante só será atendido se merecer.
( ) O conhecimento de tais atributos divinos é imprescindível para orarmos a DEUS com entendimento e sermos respondidos em nossas súplicas.
( ) Quanto mais conhecermos a DEUS, melhor compreenderemos, aceitaremos e identificaremos a sua vontade para nós.
4- Como as orações dos discípulos seriam atendidas, segundo JESUS declarou?
( ) Só seriam atendidas se o ESPÍRITO SANTO as fizesse.
( ) Seriam atendidas se eles guardassem e praticassem a sua Palavra.
( ) A vontade geral de DEUS está expressa na Bíblia, portanto, é indispensável que manejemos bem a Palavra da Verdade, a fim de sabermos como orar de acordo com a vontade dEle.
5- Muitas vezes não é necessário perguntar se algo é da vontade do Senhor, porque as Escrituras explicitam claramente que tal pedido está completamente fora dos propósitos divinos para seus filhos. Dê um exemplo disso na bíblia:
( ) Pedro e João tiveram essa experiência, quando insensatamente pediram algo a JESUS CRISTO em conflito com sua natureza e vontade, e foram repreendidos pelo Senhor.
( ) Tiago e Pedro tiveram essa experiência, quando insensatamente pediram algo a JESUS CRISTO em conflito com sua natureza e vontade, e foram repreendidos pelo Senhor.
( ) Tiago e João tiveram essa experiência, quando insensatamente pediram algo a JESUS CRISTO em conflito com sua natureza e vontade, e foram repreendidos pelo Senhor.
6- Como descobrir a soberana vontade de DEUS para cada um de nós?
( ) É necessário que o servo de DEUS cultive uma vida de íntima comunhão com DEUS.
( ) À medida que conhecemos o Senhor, sua vontade vai se tornando mais evidente para nós.
( ) Na verdade, só descobriremos na eternidade.
( ) Um crente fiel, que busca agradar ao Senhor através de uma vida santa e dedicada ao seu Reino, naturalmente desfrutará da vontade de DEUS, pois é impossível que alguém possa ser tão íntimo dEle e estar fora da sua vontade.
( ) A resposta divina às nossas orações está profundamente relacionada à sua vontade para os seus filhos.
II. ORAÇÕES NÃO RESPONDIDAS POR DEUS
7- Por que o apóstolo Tiago afirma que pedidos egoístas, que visam interesses próprios, não são respondidos pelo Senhor?
( ) Eles estão fora da vontade divina, pois contrariam o desejo dEle de que seus filhos sejam altruístas.
( ) Porque sua mãe o revelou a ele, logo após fazer um pedido a JESUS, por ele.
( ) Na verdade, tais pedidos refletem uma natureza ainda não regenerada, pois o coração daquele que foi transformado por DEUS pensa primeiro no próximo.
( ) Após conhecer o Senhor mais profundamente, Jó intercedeu por seus amigos (Jó 42.10).
8- Muitos oram a DEUS buscando reconhecimento humano, honras, glórias, poder, dinheiro, enfim, coisas que satisfaçam sua natureza humana pecaminosa. Dê um exemplo clássico disso na bíblia: Complete:
A _______________________ dos filhos de Zebedeu pediu a JESUS um lugar de ________________________ para seus filhos, mas o Mestre explicou que não competia a Ele outorgar essa posição, mas ao Pai (Mt 20.21,22). Ela não tinha consciência de que não existe posição melhor do que ser um ____________________ de DEUS, que foi transportado do reino das trevas para o Reino do Filho do seu amor (Cl 1.13), e agora vive não mais para si mesmo, mas em e por ____________________ (Gl 2.19,20). A vontade de DEUS é que pensemos e busquemos as coisas __________________________, incorruptíveis (1 Co 9.25).
9- JESUS por diversas vezes reprovou o comportamento hipócrita e mentiroso. Complete:
Algumas pessoas pensam que podem enganar a DEUS com uma ____________________ de piedade, fingindo ser espiritual, um “homem” ou “mulher de oração”. Esquecem-se de que DEUS é o maior conhecedor das _______________________ humanas. O Senhor ama a verdade e a _________________________. É melhor ser sincero como um publicano, carente da misericórdia de DEUS, do que um fariseu, cheio de __________________________ própria, pois aquele teve sua oração atendida e este não (Lc 18.9-14).
III. ORAÇÕES ATENDIDAS POR DEUS
10- Na Bíblia temos muitos exemplos de orações respondidas, uma vez que estavam em harmonia com a vontade de DEUS. Quais exemplos podemos citar?
( ) A oração do rei Acabe e sua esposa Jezabel.
( ) A oração do rei Salomão.
( ) A oração do profeta Elias.
( ) A oração de Davi.
11- Como foi a oração do rei Salomão (2 Cr 1.7-10)? Complete:
Há quem faça _________________ orações, mas inconvenientes, impróprias, insensatas, irreverentes. Salomão fez uma oração curta, porém, ____________________. Ele tinha consigo um “cheque em branco” da parte de DEUS (v.7). No entanto, não teve desejos ______________________, pensou em seu reino e no povo, orando com sabedoria, e DEUS lhe respondeu sem demora (vv.11,12). Por conseguinte, tornou-se o homem mais sábio e _____________________ do mundo de sua época (1 Rs 4.29-34).
12- Como foi a oração do profeta Elias? Complete:
A oração que glorifica e exalta a DEUS será respondida. Um exemplo desta oração é a do profeta Elias. Ele lançara um _______________________ aos falsos profetas de Baal. Aquele que respondesse enviando fogo do céu para consumir os sacrifícios oferecidos seria o verdadeiro ______________________. O único desejo de Elias era que o nome do Senhor fosse __________________________ e aclamado no meio daquele povo, como fica claro em suas palavras (v.37). Um pedido que busque única e exclusivamente a _______________________ do Senhor e o reconhecimento de seu poderio será prontamente atendido por Ele (Jo 14.13).
13- Como foi a oração de Davi (Sl 51.1-17)? Complete:
Esta súplica por perdão, misericórdia e restauração provém de um coração sincero, arrependido e consciente de seus erros. E tal coração, afirma a Bíblia, não ________________________ o Senhor (v.17). Davi reconhece a gravidade de seus erros e, principalmente, que havia ____________________ contra o seu DEUS. Em seguida, ______________________-se profundamente e busca com lágrimas o perdão e a restauração divina. É importante ressaltar que o relacionamento íntimo que o rei cultivava com o seu Soberano foi decisivo para que ele tomasse essa atitude. Uma vez que Davi conhecia o caráter do DEUS a quem servia, tinha certeza de que alcançaria __________________________ de sua parte se o buscasse com um coração sincero.
CONCLUSÃO
14- Complete:
O segredo para uma vida de oração ______________________, ou seja, de pedidos realizados conforme a vontade de DEUS, é cultivar um relacionamento ____________________________ e sincero com o Senhor. Você deseja ter suas orações atendidas? Ore de acordo com a ________________________ de DEUS.
RESPOSTAS DO QUESTIONÁRIO EM http://www.apazdosenhor.org.br/profhenrique/videosebdnatv.htm
AJUDA
CPAD - http://www.cpad.com.br/ - Bíblias, CD'S, DVD'S, Livros e Revistas. BEP - BÍBLIA de Estudos Pentecostal.
VÍDEOS da EBD na TV, DE LIÇÃO INCLUSIVE - http://www.apazdosenhor.org.br/profhenrique/videosebdnatv.htm
BÍBLIA ILUMINA EM CD - BÍBLIA de Estudo NVI EM CD - BÍBLIA Thompson EM CD.
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18 novembro 2010
LIÇÃO 8, A ORAÇÃO SACERDOTAL DE JESUS CRISTO
LIÇÃO 8, A ORAÇÃO SACERDOTAL DE JESUS CRISTO
Lições Bíblicas Aluno - Jovens e Adultos - 4º Trimestre de 2010
O PODER E O MINISTÉRIO DA ORAÇÃO
O relacionamento do cristão com DEUS
Comentários da revista da CPAD: Pr. Eliezer de L. e Silva
Consultor Doutrinário e Teológico da CPAD: Pr. Antonio Gilberto
Complementos, ilustrações, questionários e vídeos: Ev. Luiz Henrique de Almeida Silva
TEXTO ÁUREO
“E aconteceu que, naqueles dias, subiu ao monte a orar e passou a noite em oração a DEUS” (Lc 6.12).
VERDADE PRÁTICA
A vida de oração de JESUS é um exemplo para todo crente que deseja cultivar um relacionamento íntimo com o Pai e agradá-Lo em tudo.
LEITURA DIÁRIA
Segunda - Mt 11.25,26 - JESUS ora ao Pai
Terça -Mt 6.9-13 - A oração-modelo de JESUS
Quarta - Mt 21.13; Lc 4.16 - JESUS ia ao templo e à sinagoga para orar
Quinta -Hb 5.7 - JESUS orou com lágrimas em seu sofrimento
Sexta - Lc 6.12,13 - JESUS orou para escolher seus discípulos
Sábado - Lc 22.31,32 - JESUS orou em favor de Pedro
LEITURA BÍBLICA EM CLASSE - João 17.1-4; 15-17; 20-22
1 JESUS falou essas coisas e, levantando os olhos ao céu, disse: Pai, é chegada a hora; glorifica a teu Filho, para que também o teu Filho te glorifique a ti, 2 assim como lhe deste poder sobre toda carne, para que dê a vida eterna a todos quantos lhe deste. 3 E a vida eterna é esta: que conheçam a ti só por único DEUS verdadeiro e a JESUS CRISTO, a quem enviaste. 4 Eu glorifiquei-te na terra, tendo consumado a obra que me deste a fazer.
15 Não peço que os tires do mundo, mas que os livres do mal. 16 Não são do mundo, como eu do mundo não sou. 17Santifica-os na verdade; a tua palavra é a verdade.
20 Eu não rogo somente por estes, mas também por aqueles que, pela sua palavra, hão de crer em mim; 21 para que todos sejam um, como tu, ó Pai, o és em mim, e eu, em ti; que também eles sejam um em nós, para que o mundo creia que tu me enviaste. 22 E eu dei-lhes a glória que a mim me deste, para que sejam um, como nós somos um.
17.1 É CHEGADA A HORA; GLORIFICA A TEU FILHO. O cap. 17 contém a oração final de Jesus por seus discípulos. Este texto revela os desejos e anseios mais profundos de nosso Senhor por seus seguidores, tanto naquela ocasião como agora. Além disso, esta oração é um exemplo inspirado pelo Espírito de como todo pastor deve orar por seu povo e como todo pai deve orar por seus filhos. Ao orarmos pelos que estão sob nossos cuidados, nossos propósitos principais devem ser:
(1) para que conheçam intimamente a Jesus Cristo e à sua Palavra (vv. 2,3,17,19; ver v.3);
(2) para que Deus os preserve do mundo, da apostasia, de Satanás, do mal e das falsas doutrinas (vv. 6,11,14-17);
(3) para que tenham continuamente a alegria de Cristo (v. 13);
(4) para que sejam santos em pensamento, ações e caráter (ver v. 17);
(5) para que sejam um (vv. 11, 21, 22, ver v. 21);
(6) para que levem outros a Cristo (vv. 21,23);
(7) para que perseverem na fé e, finalmente, habitem com Cristo no céu (v. 24);
(8) para que permaneçam constantemente no amor e na presença de Deus (v. 26).
17.3 A VIDA ETERNA. A vida eterna é mais do que a existência sem fim. É uma qualidade especial de vida que o crente recebe à medida que ele compartilha da vida de Deus por meio de Cristo. Isso permite ao crente um crescente conhecimento de Deus em comunhão com o Pai, o Filho e o Espírito Santo.
No NT, a vida eterna é descrita como:
(1) Uma realidade presente (5.24; 10.27,28; 17.3). A possessão atual da vida eterna requer uma fé viva. A vida eterna não é obtida e mantida meramente por meio de um ato de arrependimento e fé ocorrido no passado (ver 5.24). Abrange, também, união e comunhão constante e viva com Cristo (1 Jo 5.12). Não existe vida eterna à parte dEle (10.27,28; 11.25,26; 1 Jo 5.11-13).
(2) Uma esperança futura. A vida eterna está associada à vinda de Cristo para levar os seus fiéis (ver 14.3; cf. Mc 10.30; Tt 1.2; 3.7; 2 Tm 1.10), e depende do viver no Espírito (Rm 8.12-17; Gl 6.8).
17.6 GUARDARAM A TUA PALAVRA. A oração de Cristo pela proteção, pela alegria, pela santificação, pelo amor e pela união, refere-se somente àqueles que pertencem a Deus (v. 6), que creram em Cristo (v. 8), que se separaram do mundo (vv. 14-16) e que guardam a Palavra de Cristo e crêem nos seus ensinos(vv. 6,8).
17.17 SANTIFICA-OS NA VERDADE. Santificar significa tornar santo, separar. Jesus ora na noite da véspera da sua crucificação, para que seus discípulos sejam um povo santo, separados do mundo e do pecado, para adorar a Deus e servi-lo. Devem separar-se para estarem perto de Deus, para viverem para Ele e para serem semelhantes a Ele. Essa santificação vem pela dedicação à verdade revelada pelo Espírito da verdade (cf. 14.17; 16.13). A verdade é tanto a Palavra viva de Deus (ver 1.1), como a revelação da Palavra escrita de Deus.
17.19 ME SANTIFICO A MIM MESMO. Jesus se "santifica" separando-se exclusivamente para cumprir a vontade de Deus, i.e., morrer na cruz. Jesus sofreu no Calvário a fim de que seus seguidores pudessem separar-se do mundo e se dedicarem a Deus (ver Hb 13.12).
17.21 PARA QUE TODOS SEJAM UM. A união em favor da qual Jesus orou não era a união de igrejas e organizações, mas a espiritual, baseada na permanência em Cristo (v. 23); amor a Cristo (v. 26); separação do mundo (vv. 14-16); santificação na verdade (vv. 17-19); receber a verdade da Palavra e crer nela (vv. 6,8,17); obediência à Palavra (v. 6); e o desejo de levar a salvação aos perdidos (vv. 21,23). Faltando algum desses fatores, não pode haver a verdadeira unidade que Jesus pediu em oração.
(1) Jesus não ora para que seus seguidores "se tornem um", mas para que "sejam um". Trata-se do subjuntivo presente e significa "continuamente ser um". União essa que se baseia no relacionamento que todos eles têm com o Pai e o Filho, e o ESPÍRITO SANTO, e na mesma atitude basilar que têm para com o mundo, a Palavra e a necessidade de alcançar os perdidos (cf. 1 Jo 1.7).
(2) Intentar criar uma união artificial por meio de reuniões, conferências ou organização centralizada, pode resultar num simulacro da própria união em prol da qual Jesus orou. Ele tinha em mente algo muito mais do que "reuniões de unificação", i.e., de união artificial. É uma união espiritual de coração, propósito, mente e vontade dos que estão totalmente dedicados a Cristo, à Palavra e à santidade (ver Ef 4.3).
17.22 A GLÓRIA QUE A MIM ME DESTE. A "glória" de Cristo foi sua vida de serviço abnegado e sua morte na cruz a fim de redimir a raça humana. Semelhantemente, a "glória" do crente é o caminho do serviço humilde e de carregar a sua cruz (cf. Lc 9.23). A humildade, a abnegação, o serviço e a disposição de sofrer por Cristo, garantirão a verdadeira unidade dos crentes, que levará à glória verdadeira. A glória aqui envolve a constante presença de DEUS PAI com seu Filho através do ESPÍRITO SANTO.
A ORAÇÃO SACERDOTAL DE JESUS
"Não rogo somente por estes, mas também por aqueles que vierem a crer em Mim, por intermédio da sua palavra; a fim de que todos sejam um; e como és Tu, ó Pai, em Mim e Eu em Ti, também sejam eles em Nós; para que o mundo creia que Tu Me enviaste." João 17:20 e 21
O CÉU E A TERRA JÁ ESTIVERAM UNIDOS. O pecado os separou. É a missão de Satanás criar divisões no casamento, na família, na igreja, ou nas tribos e nações. O evangelho de João faz o contraste entre o Céu e a Terra.
Jesus veio trazer vida a um mundo de morte, luz a um mundo em trevas, verdade a um lugar de mentiras. Ele desceu do mundo superior para ser a escada de ligação entre os dois territórios. Em Jesus, divindade e humanidade se unem, de forma que Ele Se torna nosso Sumo Sacerdote, representando Deus a nós e representando-nos perante Deus. Ele trouxe o Céu à Terra e, em Sua ascensão, elevou a humanidade até Deus.
Ao estudar esta oração, examine seu coração para ver o que a conversação de Jesus com Deus significa para você pessoalmente.
"É Chegada a Hora" - João 17:1-5
Ao final da reunião no cenáculo, Jesus reuniu os onze discípulos ao Seu redor e dirigiu-os em oração. Primeiramente, Ele orou por Si mesmo (vs. 1-5), em seguida, por Seus discípulos (vs. 6-19) e, finalmente, por todos os crentes. Deste modo, Jesus orou por você (vs. 20-26).
"A hora" de Cristo havia chegado. "A hora" tinha sido planejada desde a fundação do mundo. Ele havia esperado por Sua "hora" durante toda a Sua vida na Terra. Para Ele, a hora da Sua morte era a Sua hora de glória: Ele glorificaria o Pai e o Pai O glorificaria (João 17:1).
Que glória existia em ser levantado na cruz? O que Ele realizaria por este meio? João 12:23, 24, 31 e 32
A crucifixão parecia ser tudo, menos gloriosa. Na encruzilhada do mundo, Jesus seria desnudado de toda dignidade humana, e degradado pelo próprio povo que viera salvar. Por incrível que pareça, no entanto, para Ele esta era uma hora de suprema glória. Ele estava a ponto de iluminar o mundo e o Universo expectante com uma glória nunca antes testemunhada, embora Ele e o Pai partilhassem essa glória antes de criarem o mundo (17:5) – a glória do amor disposto a sacrificar-se. Jesus estava Se referindo aos principais resultados de Seu sofrimento na cruz (Isa. 53:10 e 11).
Qual era o segredo de Jesus estar tão jubiloso em face de uma morte tão cruel? João 17:13; Heb. 12:2
Pela fé, Jesus superou o tempo e o espaço. Ele podia ver a glória do futuro e trazê-la para a escuridão presente. Ele podia erguer-Se acima das trevas da Terra até a presença de Seu Pai (João 17). Ele também nos convida a "ir ao Pai" por meio dEle (14:6). Podemos "achegar-nos...confiadamente, junto ao trono da graça, a fim de recebermos misericórdia e acharmos graça para socorro em ocasião oportuna" (Heb. 4:16).
Examine novamente Hebreus 4:16. O que essas promessas significam? O que quer dizer aproximar-nos de Deus "confiadamente"?
Propriedade Mútua - João 17:6-10
Jesus Se alegrou porque havia completado a obra que Deus Lhe dera para fazer (João 17:4). Que obra era essa? João 17:6, 8 e 12
Jesus considerava que era Sua missão na Terra revelar o Pai aos discípulos para que eles levassem essa revelação ao mundo. Ele plantou a semente. Eles deveriam semear mais e buscar a colheita (4:35-38), tornando sua obra, em extensão, maior do que a dEle (14:12). Todas as gerações subseqüentes creriam em Jesus por meio de seus esforços (17:20).
No verso 8, Jesus diz a Seu Pai duas coisas sobre os onze homens que ouviam Sua oração:
1. Eles tinham aceito os ensinos de Jesus, em contraste com os fariseus e outros que O ouviram.
2. Eles sabiam sem sombra de dúvida de onde Jesus viera, e a aceitação deste fato levou-os a uma verdade adicional.
Jesus e Seu Pai não possuem contas bancárias separadas. Eles possuem tudo em conjunto, e nós somos uma de Suas propriedades mais preciosas.
Como nos tornamos propriedade de Deus? João 3:16-18 João 12:32 João 14:6 João 15:16
Tanto o Pai como o Filho trabalham para nossa salvação. O Pai nos atrai a Jesus (6:44), e Jesus nos atrai para Ele por Sua cruz (12:32). Neste sentido, somos Sua propriedade, obtida a grande custo para Eles, e Eles têm grande alegria em nós. Mas também temos um papel a desempenhar. Devemos responder ao poder de atração de Deus.
"Pai, Guarda-os" - João 17:11-19
Qual era a grande preocupação de Jesus antes de enfrentar a separação de Seus discípulos? João 17:11
"Jesus está prestes a partir; conseqüentemente, Ele entrega os discípulos aos cuidados de Seu Pai... . Eles seriam deixados em um mundo mau e precisariam de graça especial em sua batalha contra o pecado. Este poder mantenedor todo cristão pode reivindicar. Deus não permitirá que ele seja tentado acima do que pode suportar (I Cor. 10:13). Ele é invencível aos assaltos de Satanás enquanto batalham na força e na luz do Céu. Porém, Deus guarda apenas aqueles que escolhem ser guardados. Quando, contra o conselho divino, os homens teimosamente se colocam no terreno do inimigo, não podem esperar ser guardados pelo poder de Deus."
Apesar de ser tão fácil esquecer, vivemos em um mundo onde as forças sobrenaturais estão sempre em ação. Em nossa humanidade, com nossas próprias armas carnais e mundanas, somos incapazes de lutar contra aqueles poderes que nos são hostis. Batalhar sozinhos contra Satanás é como querer derrubar um jato militar com um estilingue. É por isso que temos que contar com o poder de Deus. Mais do que qualquer outra coisa, a oração é o método pelo qual nos apegamos àquele poder – como fez Cristo.
"Como homem, suplicava ao trono de Deus, até que Sua humanidade fosse de tal modo carregada com a corrente celestial, que pudesse estabelecer ligação entre a humanidade e a divindade. Mediante contínua comunhão recebia vida de Deus, de maneira a poder comunicar vida ao mundo."
Pela vida de oração, podemos estar tão plenos do poder do amor abnegado que nosso rosto irradie a glória de Deus – Seu nome em nossa fronte.
Jesus viu em Seus discípulos a semente da Sua igreja, que se estenderia pelos continentes e séculos para se tornar uma grande multidão que não se podia contar, em pé, diante do trono, louvando-O pela Sua salvação (Apoc. 7:9 e 10). Esta era a alegria de Jesus e, em João 17:13, Ele ora para que nós também sintamos por inteiro essa mesma alegria. Para que façamos isso, devemos aprender a permanecer nEle, como os ramos permanecem na videira. Então, experimentaremos o poder do nome de Deus e a alegria de servi-Lo.
No Mundo, mas não do Mundo - João 17:13-19
Por que o mundo odeia Jesus e Seu povo? João 17:14; 15:18 e 19
"Porque os seguidores de Cristo não cooperam com o mundo, participando de seu pecado, são acusações vivas contra a imoralidade do mundo. O mundo segue os planos de Satanás, e Satanás é o inimigo declarado de Jesus e de Seu povo."
Jesus disse a Pedro que Satanás "o pediu". O nosso adversário alega ser o proprietário de todo pecador (Zac. 3:1; Judas 9; Apoc. 12:10). Por essa razão, Jesus nos guarda. Ele não quer perder uma única pessoa.
"Eu [Jesus] lhes dou a vida eterna; jamais perecerão, e ninguém as arrebatará da Minha mão. Aquilo que Meu Pai Me deu é maior do que tudo; e da mão do Pai ninguém pode arrebatar. Eu e o Pai somos um" (João 10:28-30).
Leia sobre coisas que Jesus e Seu povo têm em comum. (João 17:13,16,18 e 19)
Na oração sacerdotal de Jesus, Ele "põe todo o Seu ser em uma oração de ação de graças ao Pai por permitir-Lhe sofrer pelo mundo... . Em toda a oração Ele continua falando de Seus discípulos como um dom de Deus a Ele... . Amorosa e confiantemente, Ele os entrega à vigilância e ao cuidado do Pai... para que eles se unam, e sejam um em coração, mente e propósito."
Pense por que Jesus, o Filho de Deus, precisava consagrar-Se. O que isto diz sobre a importância de consagrar-nos a Deus?
"Que Todos Sejam Um" - João 17:20-26
Depois de orar especificamente por Seus onze discípulos, Jesus ampliou o escopo de Sua oração para incluir "aqueles que vierem a crer... por intermédio da Sua palavra" (João 17:20).
Qual era o supremo desejo de Jesus para nós, que seguimos os Seus discípulos? João 17:21-23.
O Pai e o Filho estão intimamente ligados. Eles nunca agem independentemente, mas sempre estão unidos em tudo o que fazem (João 5:20-23). Compartilham um amor comum pela humanidade caída a ponto de o Pai ter sacrificado Seu Filho, e o Filho sacrificado Sua vida (João 3:16; 10:15). Nenhum dEles busca a própria glória, mas cada Um glorifica o Outro (17:1). Conhecer Um é conhecer o Outro (João 14:7 e 9). Este tipo de relacionamento é que Cristo deseja para nós, os membros de Sua igreja.
A unidade a que Jesus está Se referindo é "uma expressão da diversidade criativa dentro da Divindade. Assim como existe só um ‘Deus verdadeiro’ que Se manifesta pelas diferentes funções de Pai, Filho e Espírito, a amorosa unidade do corpo de crentes se expressa por uma rica variedade de dons e ministérios. Toda a família de Deus é uma bela composição de diferentes culturas e temperamentos, cores e dons, oferecida a Deus em adoração e ministério para que Ele seja glorificado". O amor é a "cola" que nos conservará em unidade cristã (17:26). Amor, unidade e glória estão intimamente relacionados. O amor mantém unido o Universo. O egoísmo o divide. A definição de amor cristão é encontrada em I Coríntios 13:4-7.
Para refletir mais sobre o assunto do amor e da unidade expresso na oração de Jesus em João 17, leia o seguinte: Salmo 133; Efésios 4:1-16; I João 3:1, 11-24; 4:7-21.
A oração de Jesus em João 17 "‘é uma lição sobre a intercessão.
Pouco antes de se deixar levar para morrer, Jesus consagrou Seus discípulos e todos os futuros crentes ao Seu Pai em oração. Os laços do amor de Deus são o poder de que precisamos para atrair o mundo descrente a Cristo. Ore diariamente por um derramamento desse amor sobre si mesmo e sobre a igreja.
(http://www.bibliaonline.net/estudos/colecao.cgi?estudo=3&tema=11 - Acesso 13-11-2010 - Aproveite o que é bom, somente)
INTERAÇÃO
Caro professor, o versículo oito do capítulo dezessete de João nos apresenta uma interessante relação entre conhecer (ginosko), que nesse contexto, significa “conhecimento baseado na experiência pessoal”, e crer (pisteuo), que nesse caso significa “depositar a confiança em”, “comprometer-se”. Indague seus alunos se é possível desenvolvermos uma crença comprometida com o Senhor sem conhecê-Lo por meio de um relacionamento profundo e diário.
OBJETIVOS
Identificar os elementos que evidenciam uma vida de comunhão com DEUS.
Explicar as razões que levaram JESUS a orar por perseverança, alegria e livramento.
Compreender que por meio da oração o crente é santificado.
ORIENTAÇÃO PEDAGÓGICA
Professor, escreva no quadro-de-giz as referências abaixo. Divida a turma em três grupos. Peça que os grupos leiam as referências e depois pergunte:
“Por quem JESUS orou?”
I. João 17.1-5.
II. João 17.6-19.
III. João 17.20-23.
Explique que ao orar por si próprio, JESUS estava orando por nós. Ele orou pelos seus discípulos e por todos os crentes. Ele espera que sua Igreja siga o seu exemplo.
RESUMO DA LIÇÃO 8, A ORAÇÃO SACERDOTAL DE JESUS CRISTO
A oração sacerdotal de JESUS, em João 17, expressa os sentimentos,
pensamentos e vontades mais íntimas do Mestre em relação aos seus discípulos.
I. ORAÇÃO POR UMA VIDA DE COMUNHÃO COM O PAI
1. Relacionamento com DEUS (17.2,3).
2. Meditação e prática da Palavra de DEUS (Jo 17.6).
3. Uma vida que glorifique a DEUS (17.4).
II. ORAÇÃO POR PERSEVERANÇA, ALEGRIA E LIVRAMENTO
1. Perseverança (Jo 17.11,12).
2. Alegria (Jo 17.13).
3. Livramento (Jo 17.15).
III. ORAÇÃO POR SANTIDADE, UNIDADE E FRUTOS ESPIRITUAIS
1. Santidade (Jo 17.17,19).
2. Unidade (Jo 17.21,22).
3. Frutificação espiritual (Jo 17.18).
CONCLUSÃO
A oração intercessória de JESUS no capítulo 17 de João revela, sobretudo,
seu anseio por uma Igreja que desfrute de um relacionamento profundo com
DEUS, reflita o seu caráter e busque única e exclusivamente a sua glória.
SINÓPSE DO TÓPICO (1)
Uma vida de comunhão com DEUS é evidenciada por um relacionamento íntimo com Ele mediante a oração e a leitura bíblica.
SINÓPSE DO TÓPICO (2)
Em sua oração intercessória, JESUS suplicou a DEUS que concedesse aos discípulos livramento, alegria e perseverança.
SINÓPSE DO TÓPICO (3)
Na oração sacerdotal de JESUS, Ele intercedeu ao Pai pela santidade, unidade e frutificação espiritual de sua Igreja.
AUXÍLIO BIBLIOGRÁFICO I - Subsídio Devocional
“Em sua pessoa e em seus ensinamentos, JESUS reuniu a verdade e o amor. Seu amor foi expresso em verdade, e Ele falou a verdade com amor. A união da verdade e do amor é necessária para nosso crescimento espiritual (Ef 4.15).
É fácil identificar aqueles cristãos que se importam muito com a verdade, mas que quase não têm amor. Sua fé é expressa principalmente por palavras. São ‘grandes estudiosos da Bíblia’, e podem até resumir seus livros e fazer um gráfico das épocas. Mas são difíceis de se andar com eles, e a verdade que conhecem (ou pensam que conhecem) não é uma ferramenta de construção; é uma arma de luta. Eles adoram rivalizar!
A verdade precisa do amor, pois a verdade sem amor tende a tornar as pessoas orgulhosas. ‘A ciência incha, mas o amor edifica’ (1 Co 8.1). A verdade sozinha pode ser destrutiva, mas o amor capacita a verdade a nos edificar. Quando a verdade é partilhada com amor (mesmo se a verdade ferir), no final nos ajuda. [...] Uma criança sempre pensa que todas as pessoas que a beijam são amigas, e que todas as pessoas que nelas batem são inimigas. Mas uma pessoa madura sabe a diferença real. Algumas vezes a verdade pode nos machucar antes que possa nos curar, mas se formos feridos em amor, logo, a cura virá.
Esse fato nos ajuda a compreender que alguns ministérios da Palavra são divisíveis e destrutíveis. Há verdade neles, mas a verdade não é partilhada com amor” (WIERSBE, Warren W. A oração intercessória de JESUS. 1.ed. Rio de Janeiro: CPAD, p.137).
VOCABULÁRIO
Redargüir: Replicar argumentando, responder argumentando.
BIBLIOGRAFIA SUGERIDA
BRANDT, Robert L.; BICKET, Zenas J. Teologia Bíblica da Oração. 4. ed. Rio de Janeiro, CPAD, 2006.
GEORGE, Jim. Orações Notáveis da Bíblia. 1. ed. Rio de Janeiro, CPAD, 2007.SAIBA MAIS pela Revista Ensinador Cristão CPAD, nº 44, p.40.
QUESTIONÁRIO DA LIÇÃO 8, A ORAÇÃO SACERDOTAL DE JESUS CRISTO
RESPONDA CONFORME A REVISTA DA CPAD DO 4º TRIMESTRE DE 2010
Complete os espaços vazios e marque com "V" as respostas corretas e com "" as falsas.
TEXTO ÁUREO
1- Complete:
“E aconteceu que, naqueles _________________________, subiu ao ________________________ a orar e passou a ______________________ em oração a DEUS” (Lc 6.12).
VERDADE PRÁTICA
2- Complete:
A vida de oração de JESUS é um ____________________________ para todo crente que deseja ____________________________ um relacionamento _____________________ com o Pai e agradá-Lo em tudo.
COMENTÁRIO - INTRODUÇÃO
3- O que expressa a oração sacerdotal de JESUS, em João 17?
( ) Uma extrema preocupação de JESUS pela subsistência financeira de seus discípulos após sua morte.
( ) Os sentimentos, pensamentos e vontades mais íntimas do Mestre em relação aos seus discípulos.
( ) O estudo deste capítulo é relevante, porquanto não somente revela o que nosso Senhor espera de sua Igreja, mas também evidencia a importância da intercessão de um líder em favor de seus liderados.
I. ORAÇÃO POR UMA VIDA DE COMUNHÃO COM O PAI
4- Nos seus últimos momentos, o que JESUS demonstra em suas palavras dirigidas ao Pai?
( ) O seu anseio para que os discípulos aprofundassem o conhecimento deles referente a DEUS.
( ) JESUS demonstra preocupação com a total redenção dos homens.
( ) Só conseguimos nos relacionar intimamente com alguém a quem conhecemos de modo profundo.
( ) Como o profeta Oséias recomenda: “Conheçamos e prossigamos em conhecer o Senhor” (6.3).
5- Qual o proveito da meditação e prática da Palavra de DEUS (Jo 17.6)?
( ) As Escrituras revelam o caráter de seu Autor e seus mais profundos anseios para o homem.
( ) A melhor maneira de conhecer o Pai e a sua vontade para seus filhos é meditar em sua Santa Palavra.
( ) Certamente sua observância traz vantagens financeiras.
( ) A Lei do Senhor é capaz de ensinar, redarguir, corrigir, instruir em justiça (2 Tm 3.16), bem como produzir alegria (Jr 15.16), prosperidade (Sl 1.1-3) e vida eterna (Jo 6.63; Hb 4.12; Sl 119.50).
6- Como viver uma vida que glorifique a DEUS (17.4)?
( ) O homem foi criado para glorificar a DEUS (Is 43.7,21; 1 Co 6.20).
( ) JESUS, enquanto esteve na terra, viveu para glorificar a DEUS em todos os seus atos (Jo 17.4).
( ) De igual modo, o crente deve viver neste mundo para a glória do Senhor.
( ) À medida que nos relacionamos intimamente com o Senhor por meio da oração e da meditação em seus mandamentos, o seu caráter vai sendo moldado em nós e, por conseguinte, externamos uma vida que glorifica ao Senhor.
( ) O crente glorifica a DEUS pela sua condição social, pelo que come e bebe e por suas posses.
( ) Que a Igreja de CRISTO busque ardentemente agradá-Lo e glorificá-Lo em todo tempo (1 Co 10.31).
II. ORAÇÃO POR PERSEVERANÇA, ALEGRIA E LIVRAMENTO
7- O que fez JESUS para seus discípulos perseverassem NELE (Jo 17.11,12)?
( ) JESUS ensinou-os a plantar e a pescar para que não passassem por dificuldades.
( ) Enquanto JESUS esteve com os discípulos, ensinava-os a verdade e conduzia-os para que não se desviassem desta.
( ) JESUS sabia que, na sua ausência, a fé desses homens poderia enfraquecer.
( ) JESUS intercede ao Pai para que continuassem crendo nEle e guardando a sua Palavra, a fim de conseguirem perseverar no caminho, na fé, na verdade e na comunhão.
8- Como deve ser a alegria nos discípulos de CRISTO (Jo 17.13)?
( ) A alegria do verdadeiro discípulo é interior, não sendo vista por ninguém.
( ) JESUS ora para que a alegria dos discípulos permaneça na sua ausência.
( ) A alegria do cristão, produzida pelo ESPÍRITO SANTO, torna-o mais forte e resistente às adversidades.
( ) Por essa razão, Paulo recomenda aos tessalonicenses e Filipenses: “Regozijai-vos” (Fp 4.4; 1 Ts 5.16).
9- Por que JESUS orou ao PAI pedindo livramento para seus discípulos (Jo 17.15)?
( ) Porque sabia que Herodes e Pôncio Pilatos os perseguiria, até matá-los a todos.
( ) Por conhecer o mundo em que viveriam seus discípulos – um mundo que jaz no maligno – JESUS revela uma preocupação muito grande com eles.
( ) JESUS roga a DEUS, como um bom Pai, que livre seus filhos do mal, ou seja, dos perigos, das tentações e investidas do Diabo.
( ) Podemos descansar na proteção divina, uma vez que estamos refugiados no esconderijo do Altíssimo (Sl 91.1).
( ) É nosso dever orar e vigiar, “em todo o tempo” (Ef 6.18), a fim de não entrarmos em tentação (Lc 22.40).
III. ORAÇÃO POR SANTIDADE, UNIDADE E FRUTOS ESPIRITUAIS
10- Como JESUS intercedeu pela santificação de seus discípulos (Jo 17.17,19)?
( ) JESUS pediu para que o PAI santificasse seus discípulos para sempre, para que eles não necessitassem mais de se santificarem.
( ) JESUS suplicou a DEUS que santificasse seus filhos.
( ) Ao longo de toda a Bíblia, observamos que o Senhor sempre requereu de seu povo separação total do mundo e do pecado, a fim de adorá-lo e servi-lo.
( ) Esse é um processo natural, porquanto, à proporção que nos aproximamos de DEUS, afastamo-nos do pecado; e vice-versa.
( ) A santificação é obtida por meio da verdade, que é ao mesmo tempo JESUS e as Escrituras Sagradas.
( ) Ser santo não é apenas um desejo do Noivo para a sua Noiva, é uma ordem (1 Pe 1.16).
11- Como JESUS intercedeu pela Unidade do corpo de CRISTO (Jo 17.21,22)?
( ) Em sua oração, JESUS ressalta a unidade existente entre Ele e o Pai.
( ) O Pai, o Filho e o ESPÍRITO SANTO são Pessoas divinas e distintas, mas são um em essência e vivem em perfeita unidade.
( ) CRISTO anseia que seu Corpo viva de igual modo, unido.
( ) Essa virtude é conquistada e conservada por meio de um andar em ESPÍRITO (Gl 5.16-26).
( ) Era o desejo de JESUS que todas as denominações se unissem em uma só.
12- Como é a frutificação espiritual desejada por JESUS para seus discípulos (Jo 17.18)?
( ) Assim como DEUS enviara o seu amado Filho ao mundo, JESUS enviaria seus discípulos, a fim de que produzissem frutos permanentes.
( ) Aquele que está em CRISTO – a Videira Verdadeira – naturalmente produz frutos da mesma espécie (Jo 15.5).
( ) É impossível estar ligado ao Senhor e, por conseguinte, desfrutar de comunhão íntima com Ele, e não frutificar (15.4).
( ) Os discípulos tal qual zambujeiro, deveriam ser exemplo de boa frutificação.
CONCLUSÃO
13- Complete:
A oração _____________________________ de JESUS no capítulo 17 de João revela, sobretudo, seu anseio por uma Igreja que _________________________ de um relacionamento profundo com DEUS, reflita o seu caráter e busque única e exclusivamente a sua _________________________.
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10 novembro 2010
LIÇÃO 7, A ORAÇÃO DA IGREJA E O TRABALHO DO ESPÍRITO SANTO
LIÇÃO 7, A ORAÇÃO DA IGREJA E O TRABALHO DO ESPÍRITO SANTO
Lições Bíblicas Aluno - Jovens e Adultos - 4º Trimestre de 2010
O PODER E O MINISTÉRIO DA ORAÇÃO
O relacionamento do cristão com DEUS
Comentários da revista da CPAD: Pr. Eliezer de L. e Silva
Consultor Doutrinário e Teológico da CPAD: Pr. Antonio Gilberto
Complementos, ilustrações, questionários e vídeos: Ev. Luiz Henrique de Almeida Silva
QUESTIONÁRIO
TEXTO ÁUREO
“E perseveravam na doutrina dos apóstolos, e na comunhão, e no partir do pão, e nas orações” (At 2.42).
VERDADE PRÁTICA
A expansão contínua do evangelho completo é um distintivo da igreja que não se descuida da oração.
LEITURA DIÁRIA
Segunda - At 1.24,25 A escolha de obreiros através da oração
Terça - At 4.31 A igreja foi cheia do ESPÍRITO em oração
Quarta - At 12.11-14 A igreja ora por livramento
Quinta - At 13.2-4 - A oração expande a obra missionária
Sexta - At 20.36-38 - Uma oração comovente da igreja
Sábado - At 28.8,9 - A oração por cura divina
LEITURA BÍBLICA EM CLASSE - Atos 1.12,14; 2.4,38,40,41; 4.32
Atos 1.12 Então, voltaram para Jerusalém, do monte chamado das Oliveiras, o qual está perto de Jerusalém, à distância do caminho de um sábado.
Atos 1.14 Todos estes perseveravam unanimemente em oração e súplicas, com as mulheres, e Maria, mãe de JESUS, e com seus irmãos.
Atos 2.4 E todos foram cheios do ESPÍRITO SANTO e começaram a falar em outras línguas, conforme o ESPÍRITO SANTO lhes concedia que falassem.
Atos 2.38 E disse-lhes Pedro: Arrependei-vos, e cada um de vós seja batizado em nome de JESUS CRISTO para perdão dos pecados, e recebereis o dom do ESPÍRITO SANTO.
Atos 2.40 E com muitas outras palavras isto testificava e os exortava, dizendo: Salvai-vos desta geração perversa.
Atos 2. 41 De sorte que foram batizados os que de bom grado receberam a sua palavra; e, naquele dia, agregaram-se quase três mil almas.
Atos 4. 32 E era um o coração e a alma da multidão dos que criam, e ninguém dizia que coisa alguma do que possuía era sua própria, mas todas as coisas lhes eram comuns.
Leia http://www.apazdosenhor.org.br/profhenrique/atos.htm
Uma igreja que cresce não só em número de pessoas, mas em qualidade espiritual, só será possível com muita oração e jejum. É interessante que o jejum está atrelado à oração assim como a leitura bíblica ao estudo da mesma.
Mt 16.15 Respondeu-lhes Jesus: Podem porventura ficar tristes os convidados às núpcias, enquanto o noivo está com eles? Dias virão, porém, em que lhes será tirado o noivo, e então hão de jejuar. 16 Ninguém põe remendo de pano novo em vestido velho; porque semelhante remendo tira parte do vestido, e faz-se maior a rotura.
17 Nem se deita vinho novo em odres velhos; do contrário se rebentam, derrama-se o vinho, e os odres se perdem; mas deita-se vinho novo em odres novos, e assim ambos se conservam.
Mt 16.9.15 E ENTÃO JEJUARÃO. Fica claro que Jesus esperava que os crentes jejuassem depois da sua partida. Os dias da ausência do Noivo são a presente era, que começou no momento da ascensão de Jesus até à sua volta. A igreja espera essa volta do Noivo (25.6; ver Jo 14.3). O jejum nesta era é muito importante para chamar a presença de JESUS em nosso meio através do ESPÍRITO SANTO.
Se colocarmos nosso corpo como sendo o odre e o vinho como sendo o ESPÍRITO SANTO, então teremos que alguém só poderá ser cheio do ESPÍRITO SANTO quando se esvaziar do mundo, das concupiscências da carne e do excesso de alimento, ou seja, quando esvaziamos o corpo e o tornamos fraco pela falta de alimento, então o ESPÍRITO SANTO terá mais liberdade de agir em nossa vida e de nos encher de sua poderosa unção.
(1) um sinal do anseio do crente pela volta do seu Senhor;
(2) uma preparação para sua volta;
(3) um pesar por sua ausência;
(4) um sinal de tristeza pelo pecado e decadência do mundo (ver 6.16).
(5) um meio de intercessão a favor de outrem ou de uma nação, junto a DEUS, desejando a ação de CRISTO imediata.
1 Co 9.27 Antes, subjugo o meu corpo e o reduzo à servidão, para que, pregando aos outros, eu mesmo não venha de alguma maneira a ficar reprovado.
Gl 6.17 Desde agora, ninguém me inquiete; porque trago no meu corpo as marcas do Senhor Jesus.
Só se busca a presença do ESPÍRITO SANTO pela oração, sua ação ou unção está condicionada à oração confiante, através da fé em sua presença e poder operante.
Só se ganha multidões para CRISTO através da manifestação poderosa do ESPÍRITO SANTO, com milagres e operações de poder, ou seja, da manifestação do dons do ESPÍRITO SANTO.
Esse é o padrão da igreja desde os seus primórdios porque seguia o exemplo de JESUS.
Maria Madalena só se converteu após ser liberta por JESUS do poder de Satanás.
A mulher samaritana só se converteu após o Dom Palavra de Conhecimento ser manifestado através de JESUS.
As multidões acompanhavam JESUS mais por causa dos sinais do que pelo evangelho e ELE mesmo sabia disso.
A igreja recebeu o ESPÍRITO SANTO quando creu, mas só será uma igreja bem sucedida quando for cheia e revestida pelo ESPÍRITO SANTO.
Os resultados são completamente diferentes entre uma igreja que é pentecostal e uma que não é.
A coragem para pregar.
A alegria ao pregar.
O poder ao pregar.
As manifestações ao pregar.
A quantidade de almas a responder à pregação.
PERSEVERAVAM UNANIMEMENTE EM ORAÇÃO E SÚPLICAS.
A experiência do Pentecoste sempre envolve a responsabilidade humana. Aqueles que desejam o derramamento do ESPÍRITO em sua vida, para terem poder para realizar a obra de DEUS, devem colocar-se à disposição do ESPÍRITO SANTO mediante sua submissão à vontade de DEUS e à oração (v. 4; 2.38; 9.11-17; cf. Lc 11.5-13; 24.49; Is 40.29-31). Note os paralelos entre a vinda do ESPÍRITO sobre JESUS e os discípulos.
(1) O ESPÍRITO desceu sobre eles depois que oraram (Lc 3.21,22; At 1.14; 2.2-4).
(2) Houve manifestações visíveis do ESPÍRITO (Lc 3.22; At 2.2-4).
(3) Os ministérios, tanto de JESUS como dos discípulos, começaram depois do ESPÍRITO SANTO vir sobre eles (cf. Mt 3.16 com 4.17; Lc 3.21,22 com 4.14-19; At 2.14-47).
CHEIOS DO ESPÍRITO SANTO. Qual é o significado da plenitude do ESPÍRITO SANTO recebida no dia de Pentecoste?
(1) Significou o início do cumprimento da promessa de DEUS em Jl 2.28,29, de derramar seu ESPÍRITO sobre todo o seu povo nos tempos do fim (cf. 1.4,5; Mt 3.11; Lc 24.49; Jo 1.33; ver Jl 2.28,29).
(2) Posto que os últimos dias desta era já começaram (v. 17; cf. Hb 1.2; 1 Pe 1.20), todos agora se vêem ante a decisão de se arrependerem e de crerem em CRISTO (3.19; Mt 3.2; Lc 13.3; ver At 2.17).
(3) Os discípulos foram do alto... revestidos de poder (Lc 24.49; cf. At 1.8), que os capacitou a testemunhar de CRISTO, a produzir nos perdidos grande convicção no tocante ao pecado, à justiça, e ao julgamento divino, e a desviá-los do pecado para a salvação em CRISTO (cf. 1.8 notas; 4.13,33; 6.8; Rm 15.19; ver Jo 16.8).
(4) O ESPÍRITO SANTO já revelou sua natureza como aquele que anseia e pugna pela salvação de pessoas de todas as nações e aqueles que receberam o batismo no ESPÍRITO SANTO ficaram cheios do mesmo anseio pela salvação da raça humana (vv. 38-40; 4.12,33; Rm 9.1-3; 10.1). O Pentecoste é o início das missões mundiais (1.8; 2.6-11,39).
(5) Os discípulos se tornaram ministros do ESPÍRITO. Não somente pregavam JESUS crucificado e ressuscitado, levando outras pessoas ao arrependimento e à fé em CRISTO, como também influenciavam essas pessoas a receber o dom do ESPÍRITO SANTO (vv. 38,39) que eles mesmos tinham recebido no Pentecoste (v. 4). Levar outros ao batismo no ESPÍRITO SANTO é a chave da obra apostólica no NT (ver 8.17; 9.17,18; 10.44-46; 19.6).
(6) Mediante este batismo no ESPÍRITO, os seguidores de CRISTO tornaram-se continuadores do seu ministério terreno.
Continuaram a fazer e a ensinar, no poder do ESPÍRITO SANTO, as mesmas coisas que JESUS começou, não só a fazer, mas a ensinar (1.1; Jo 14.12; ver o estudo SINAIS DOS CRENTES)
COMEÇARAM A FALAR EM OUTRAS LÍNGUAS. Para um exame do significado do falar em línguas ocorrido no dia de Pentecoste e noutras ocasiões, na igreja do NT, e da possibilidade de falsas línguas estranhas, ver o estudo O FALAR EM LÍNGUAS.
O DISCURSO DE PEDRO NO DIA DE PENTECOSTE. O discurso de Pedro no dia de Pentecoste, juntamente com sua mensagem em 3.12-26, contém um padrão para a proclamação do evangelho.
(1) JESUS é o Senhor e CRISTO crucificado, ressurreto e exaltado (vv. 22-36; 3.13-15).
(2) Estando agora à destra do Pai, JESUS CRISTO recebeu autoridade para derramar o ESPÍRITO SANTO sobre todos os crentes (vv. 16-18,32,33; 3.19).
(3) Todos devem colocar sua fé em JESUS como Senhor, arrepender-se dos seus pecados e ser batizados, demonstrando o perdão dos pecados (vv. 36-38; 3.19).
(4) Os crentes devem esperar o prometido dom do ESPÍRITO SANTO, ou o batismo nEle, uma vez tendo crido e se arrependido (vv. 38,39).
(5) Aqueles que atenderem com fé, devem separar-se do mundo e salvar-se dessa geração perversa (v. 40; 3.26).
(6) JESUS CRISTO voltará para restaurar completamente o reino de DEUS (3.20,21).
DITO PELO PROFETA JOEL. O batismo no ESPÍRITO SANTO e as manifestações espirituais acompanhantes são cumprimentos de Jl 2.28,29. Joel, no século VIII a.C., profetizou um grande derramamento do ESPÍRITO SANTO sobre todo o povo de DEUS (ver Jl 2.28,29).
NOS ÚLTIMOS DIAS.
(1) No AT os últimos dias eram tidos como o tempo em que o Senhor agiria poderosamente, julgando o mal e concedendo salvação ao seu povo (cf. Is 2.2-21; 3.18 4.6; 10.20-23; Os 1.2; Jl 1.3; Am 8.9-11; 9.9-12).
(2) O NT revela que os últimos dias começaram com a primeira vinda de CRISTO e o derramamento inicial do ESPÍRITO sobre o povo de DEUS, e que terminarão com a segunda vinda do Senhor (Mc 1.15; Lc 4.18-21; Hb 1.1,2). Este período específico é caracterizado como a era do juízo contra o mal, da autoridade sobre os demônios, da salvação da raça humana e da presença aqui do reino de DEUS.
(a) Estes últimos dias serão assinalados pelo poder do ESPÍRITO SANTO (Mt 12.28).
(b) Os últimos dias abrangem a investida do poder de DEUS, através de CRISTO, contra o domínio de Satanás e do pecado. Mesmo assim, a guerra apenas começou; não chegou ao fim, pois o mal e a atividade satânica ainda estão fortemente presentes (Ef 6.10-18). Por isso, somente a segunda vinda de JESUS aniquilará a atividade do poder maligno e encerrará os últimos dias (cf. 1 Pe 1.3-5; Ap 19).
(c) Os últimos dias serão um período de testemunho profético, conclamando todos a se arrependerem, crerem em CRISTO e experimentarem o derramamento do ESPÍRITO SANTO (1.8; 2.4,38-40; Jl 2.28-32). Devemos proclamar a obra salvífica de CRISTO, no poder do ESPÍRITO, mesmo enquanto antevemos o dia final da ira (Rm 2.5), i.e.: o grande e glorioso Dia do Senhor (2.20b). Devemos viver todos os dias em vigilância, esperando o dia da redenção e a volta de CRISTO para buscar o seu povo (Jo 14.3; 1 Ts 4.15-17).
(d) Os últimos dias introduzem o reino de DEUS com sua demonstração de pleno poder (ver Lc 11.20). Devemos ter a plenitude desse poder no conflito contra as forças espirituais do mal (2 Co 10.3-5; Ef 6.11,12) e no sofrimento por causa da justiça (Mt 5.10-12; 1 Pe 1.6,7).
VOSSOS FILHOS E AS VOSSAS FILHAS PROFETIZARÃO. Aqui o falar noutras línguas (vv. 4,11) está relacionado à profecia (vv. 17,18). Deste modo, falar em
línguas é uma forma de profetizar. O significado básico aqui, de profecia, é o uso da nossa voz para o serviço e a glória de DEUS sob o impulso direto do ESPÍRITO SANTO. No livro de Atos:
(1) os 120 todos foram cheios do ESPÍRITO SANTO e começaram a falar em outras línguas, conforme o ESPÍRITO SANTO lhes concedia que falassem (2.4);
(2) o ESPÍRITO SANTO desceu sobre Cornélio e sua casa. Todos, entre eles Pedro, os ouviam falar em línguas e magnificar a DEUS (10.44-47); e (3) os discípulos em Éfeso, quando veio sobre eles o ESPÍRITO SANTO; e falavam línguas e profetizavam (19.6).
MEUS SERVOS E MINHAS SERVAS. Segundo a profecia de Joel, citada por Pedro, o batismo no ESPÍRITO SANTO é para aqueles que já pertencem ao reino de DEUS, i.e., servos de DEUS, ou crentes; tanto homens como mulheres salvos, regenerados, pertencentes a DEUS.
NAQUELES DIAS. Pedro, citando Joel, diz que DEUS derramará seu ESPÍRITO naqueles dias . O derramamento do ESPÍRITO SANTO e os sinais sobrenaturais que o acompanham, não podem ser limitados unicamente ao dia de Pentecoste. O poder e a bênção do ESPÍRITO SANTO são para todo cristão receber e experimentar, no decurso de toda a era da igreja, que é a totalidade do período de tempo entre a primeira e segunda vinda de CRISTO (Ap 19.20; ver At 2.39).
PELA DESTRA DE DEUS. O derramamento do ESPÍRITO SANTO por JESUS comprova que Ele é de fato o Messias exaltado e que agora está à destra de DEUS, intercedendo pelos seus representantes na terra (Hb 7.25).
(1) Desde o batismo de JESUS até o dia de Pentecoste, o ESPÍRITO estava sobre o CRISTO (i.e., o Ungido de DEUS; cf. Lc 3.21,22; 4.1,14,18,19). Estando JESUS agora à direita de DEUS, vive para derramar o mesmo ESPÍRITO sobre aqueles que nEle crêem.
(2) Ao derramar o ESPÍRITO, a intenção de JESUS é que o Consolador transmita sua presença aos crentes e lhes conceda poder para continuarem a fazer tudo aquilo que Ele mesmo fazia enquanto estava na terra.
ARREPENDEI-VOS, E CADA UM DE VÓS SEJA BATIZADO. O arrependimento, o perdão dos pecados e o batismo são condições prévias para o recebimento do dom do ESPÍRITO SANTO. Mesmo assim, o batismo em água antes do recebimento da promessa do Pai (cf. 1.4,8) não deve ser tido como condição prévia absoluta para a plenitude do ESPÍRITO SANTO; assim como o batismo no ESPÍRITO não é uma conseqüência automática do batismo em água.
(1) Na situação em apreço, Pedro exigiu o batismo em água antes do recebimento da promessa, porque na mente dos seus ouvintes judaicos, o rito do batismo era pressuposto como parte de qualquer decisão de conversão. O batismo em água, contudo, não precedeu o batismo no ESPÍRITO nas ocasiões registradas em 9.17,18 (o apóstolo Paulo) e 10.44-48 (os da casa de Cornélio).
(2) Cada crente, depois de se arrepender dos seus pecados e de aceitar JESUS CRISTO pela fé, deve receber (2.38; cf. Gl 3.14) o batismo pessoal no ESPÍRITO. Vemos no livro de Atos o dom do ESPÍRITO SANTO sendo conscientemente desejado, buscado e recebido (1.4,14; 4.31; 8.14-17; 19.2-6); a única exceção possível à regra, no NT, foi o caso de Cornélio (10.44-48). Daí, o batismo no ESPÍRITO não deve ser considerado um dom automaticamente concedido ao crente em CRISTO.
A VÓS, A VOSSOS FILHOS E A TODOS. A promessa do batismo no ESPÍRITO SANTO não foi apenas para aqueles presentes no dia de Pentecoste (v.4), mas também para todos os que cressem em CRISTO durante toda esta era: a vós os ouvintes de Pedro; a vossos filhos à geração seguinte; à todos os que estão longe à terceira geração e às subseqüentes.
(1) O batismo no ESPÍRITO SANTO com o poder que o acompanha, não foi uma ocorrência isolada, sem repetição, na história da igreja. Não cessou com o Pentecoste (cf. v. 38; 8.15; 9.17; 10.44-46; 19.6), nem com o fim da era apostólica.
(2) É o direito mediante o novo nascimento de todo cristão buscar, esperar e experimentar o mesmo batismo no ESPÍRITO que foi prometido e concedido aos cristãos do NT (1.4,8; Jl 2.28; Mt 3.11; Lc 24.49).
DESTA GERAÇÃO PERVERSA. Ninguém, pode ser salvo, se não abandonar a perversidade e a corrupção da sociedade contemporânea (cf. Lc 9.41; 11.29; 17.25; Fp 2.15). Todos os novos crentes devem ser ensinados a romper com todas as más companhias, renunciar o mundo ímpio, unir-se com CRISTO e seu povo e dedicar-se à obra de DEUS (2 Co 6.14,17).
SINAIS DOS CRENTES (BEP EM CD - CPAD)
Mc 16.17,18: “E estes sinais seguirão aos que crerem: em meu nome expulsarão demônios; falarão novas línguas; pegarão nas serpentes; e, se beberem alguma coisa mortífera, não lhes fará dano algum; e imporão as mãos sobre os enfermos e os curarão”.
As Escrituras ensinam claramente que CRISTO quer que seus seguidores operem milagres ao anunciarem o evangelho do reino de DEUS (ver Mt 10.1; Mc 3.14,15; Lc 9.2; 10.17; Jo 14.12).
(1) Estes sinais (gr. semeion), realizados pelos discípulos verdadeiros, confirmam que a mensagem do evangelho é genuína, que o reino de DEUS
chegou à terra com poder e que o Senhor JESUS vivo e ressurreto está presente entre os seus, operando através deles (ver Jo 10.25; At 10.38).
(2) Cada um destes sinais (exceto a ingestão de veneno) ocorreu na igreja primitiva: (a) falar novas línguas (ver At 2.4; 10.46; 19.6; 1Co 12.30; 14; ver o estudo O FALAR EM LÍNGUAS abaixo); (b) expulsar demônios (At 5.15,16; 16.18; 19.11,12); (c) escapar da morte por picada de serpente (At 28.3-5); e (d) curar os enfermos (At 3.1-7; 8.7; 9.33,34; 14.8-10; 28.7,8).
(3) Essas manifestações espirituais devem continuar na igreja até a volta de JESUS. Conforme vemos nas Escrituras, esses sinais não foram limitados ao período que se seguiu à ascensão de JESUS (ver 1Co 1.7; Gl 3.5).
(4) Os discípulos de CRISTO não somente deviam pregar o evangelho do reino e levar a salvação àqueles que crêem (Mt 28.19,20; Mc 16.15,16; Lc 24.47), mas também concretizar o reino de DEUS, como fez JESUS (At 10.38) ao expulsar demônios e curar doenças e enfermidades.
(5) JESUS deixa claro, em Mc 16.15-20, que esses sinais não são dons especiais para apenas alguns crentes, mas que seriam concedidos a todos os crentes que, em obediência a CRISTO, dão testemunho do evangelho e reivindicam as suas promessas.
(6) A ausência desses “sinais” na igreja, hoje, não significa que CRISTO falhou no cumprimento de suas promessas. A falta, conforme JESUS declara, está na vida dos seus seguidores (ver Mt 17.17).
(7) CRISTO prometeu que sua autoridade, poder e presença nos acompanharão à medida que lutarmos contra o reino de Satanás (Mt 28.18-20; Lc 24.47-49). Devemos libertar o povo do cativeiro do pecado pela pregação do evangelho, mediante uma vida de retidão (Mt 6.33; Rm 6.13; 14.17) e pela operação de sinais e milagres através do poder do ESPÍRITO SANTO (ver Mt 10.1; Mc 16.16-20; At 4.31-33).
O FALAR EM LÍNGUAS (BEP EM CD - CPAD)
At 2.4 “E todos foram cheios do ESPÍRITO SANTO e começaram a falar em outras línguas, conforme o ESPÍRITO SANTO lhes concedia que falassem.”
O falar noutras línguas, ou a glossolália (gr. glossais lalo), era entre os crentes do NT, um sinal da parte de DEUS para evidenciar o batismo no ESPÍRITO SANTO (ver 2.4; 10.45-47; 19.6). Esse padrão bíblico para o viver na plenitude do ESPÍRITO continua o mesmo para os dias de hoje.
O VERDADEIRO FALAR EM LÍNGUAS. (1) As línguas como manifestação do ESPÍRITO. Falar noutras línguas é uma manifestação sobrenatural do ESPÍRITO SANTO, i.e., uma expressão vocal inspirada pelo ESPÍRITO, mediante a qual o crente fala numa língua (gr. glossa) que nunca aprendeu (2.4; 1Co 14.14,15). Estas línguas podem ser humanas, i.e., atualmente faladas (2.6), ou desconhecidas na terra (cf. 1Co 13.1). Não é “fala extática”, como algumas traduções afirmam, pois a Bíblia nunca se refere à “expressão vocal extática” para referir-se ao falar noutras línguas pelo ESPÍRITO.
(2) Línguas como sinal externo inicial do batismo no ESPÍRITO SANTO. Falar noutras línguas é uma expressão verbal inspirada, mediante a qual o espírito do crente e o ESPÍRITO SANTO se unem no louvor e/ou profecia. Desde o início, DEUS vinculou o falar noutras línguas ao batismo no ESPÍRITO SANTO (2.4), de modo que os primeiros 120 crentes no dia do Pentecoste, e os demais batizados a partir de então, tivessem uma confirmação física de que realmente receberam o batismo no ESPÍRITO SANTO (cf. 10.45,46). Desse modo, essa experiência podia ser comprovada quanto a tempo e local de recebimento. No decurso da história da igreja, sempre que as línguas como sinal foram rejeitadas, ou ignoradas, a verdade e a experiência do Pentecoste foram distorcidas, ou totalmente suprimidas.
(3) As línguas como dom. Falar noutras línguas também é descrito como um dos dons concedidos ao crente pelo ESPÍRITO SANTO (1Co 12.4-10). Este dom tem dois propósitos principais: (a) O falar noutras línguas seguido de interpretação, também pelo ESPÍRITO, em culto público, como mensagem verbal à congregação para sua edificação espiritual (1Co 14.5,6,13-17). (b) O falar noutras línguas pelo crente para dirigir-se a DEUS nas suas devoções particulares e, deste modo, edificar sua vida espiritual (1Co 14.4). Significa falar ao nível do espírito (14.2,14), com o propósito de orar (14.2,14,15,28), dar graças (14.16,17) ou cantar (14.15; ver 1Co 14).
INTERAÇÃO
Prezado professor, na lição de hoje veremos que a inauguração da Igreja deu-se no dia de Pentecostes. Como já é do seu conhecimento, os crentes perseveraram unânimes em oração e súplicas (At 1.14). Após esse período de oração perseverante, todos foram cheios do ESPÍRITO SANTO, e os crentes passaram a propagar poderosamente o evangelho (At 4.31).
Durante a lição, procure enfatizar que da mesma forma, o ESPÍRITO SANTO quer fazer nestes dias com a Igreja do Senhor que persevera em oração e jejum. Oremos, crendo que DEUS ouvirá e atenderá as nossas súplicas.
OBJETIVOS
Explicar como se deu o início da Igreja cristã.
Compreender que a oração perseverante resultou na atuação poderosa do ESPÍRITO SANTO.
Conscientizar-se de que o ESPÍRITO SANTO reveste a Igreja de poder para a disseminação do evangelho.
ORIENTAÇÃO PEDAGÓGICA
Providencie algumas cópias do quadro abaixo para os alunos. Utilize as cópias ao introduzir o Tópico II. Mostre o quadro aos alunos, e explique a proporção que o evangelho alcançou após o derramamento do ESPÍRITO SANTO. Ressalte que as principais nações do primeiro século estavam presentes na festa de Pentecostes através dos judeus dispersos (Roma, países da Ásia, Egito, etc.). Eles estavam entre as quase três mil almas que o Senhor acrescentou à sua igreja.
Conclua, explicando que por meio da oração DEUS quer revestir os seus filhos com poder para anunciar o evangelho em todo o mundo, cumprindo a Grande Comissão.
RESUMO DA LIÇÃO 7, A ORAÇÃO DA IGREJA E O
TRABALHO DO ESPÍRITO SANTO
COMENTÁRIO - INTRODUÇÃO
A Igreja foi instituída no dia de Pentecostes, e sua formação inicial deu-se pelo derramamento do ESPÍRITO SANTO. A característica principal da Igreja Primitiva era a poderosa atuação do ESPÍRITO, resultante da oração perseverante da comunidade cristã em Jerusalém. Após o Pentecostes, a Igreja passou a propagar poderosamente o evangelho (At 2.47).
I. O INÍCIO DA IGREJA CRISTÃ
1. Derramamento do ESPÍRITO.
2. Preparação para o serviço do Reino.
3. Evidências da ação do ESPÍRITO SANTO.
II. A DISSEMINAÇÃO DA PALAVRA
1. O ESPÍRITO SANTO prepara pregadores.
2. O ESPÍRITO concede intrepidez.
3. Escolhendo e enviando homens para a obra missionária (At 13.1-5).
III. O ESPÍRITO E O CRESCIMENTO DA IGREJA
1. A igreja cresce (At 2.41,47).
2. Crescimento x Perseguição.
3. A integridade da igreja.
CONCLUSÃO
Quando o crente tem uma vida de oração e se dispõe a ser um intercessor, não somente suas necessidades são supridas, mas também as do Corpo de CRISTO são atendidas. A respeito do batismo no ESPÍRITO SANTO, o servo de DEUS deve buscar perseverantemente em oração, crendo que DEUS atenderá as suas súplicas e o revestirá de poder.
SINÓPSE DO TÓPICO (3)
Não é a capacidade humana que faz a Igreja do Senhor crescer, mas é a ação e o poder do ESPÍRITO SANTO.
SINÓPSE DO TÓPICO (1)
O início da igreja cristã foi marcado pelo derramamento do ESPÍRITO SANTO.
SINÓPSE DO TÓPICO (2)
O ESPÍRITO SANTO prepara pregadores, concede intrepidez, escolhe e envia homens para a disseminação da Palavra de DEUS no mundo..
AUXÍLIO BIBLIOGRÁFICO I - Subsídio Histórico Cultural
“Cumprindo-se o dia de Pentecoste... (2.1). Esta festa acontecia 50 dias depois da Páscoa, e marcava o final da colheita de grãos. A idéia era que fosse como uma festa de ação de graças, marcada pela oferta de sacrifícios e a doação de contribuições voluntárias da colheita recente (cf. Lv 23.15-22; Nm 28.26-31; Dt 16.9-12). O Pentecostes era uma das três ‘festas de peregrinos’ a que os homens adultos de Israel deviam comparecer. Na tradição rabínica, o Pentecostes também marcava a data em que DEUS entregou a Lei a Moisés. Não é de admirar que muitos milhares de peregrinos que vinham dos judeus espalhados por todo o império romano e pelo oriente estivessem presentes para este, o mais significativo de todos os Pentecostes!
Textos rabínicos relatam que aproximadamente 12 milhões de pessoas reuniam-se para celebrar a Páscoa. Josefo estima que fossem 3 milhões. Estes números são elevados, considerando a área dentro e ao redor de Jerusalém. Mas fica claro que a população da cidade de cerca de 55.000 pessoas no século I era dobrada ou triplicada pelos visitantes, dos quais muitos vinham para a Páscoa e permaneciam até Pentecostes.
A referência de Lucas às terras nativas das quais vinham muitos dos peregrinos judeus (2.8-11) está em completa harmonia com o que conhecemos da diáspora judaica do século I” (RICHARDS, Lawrence O. Comentário Histórico-Cultural do Novo Testamento. 1. ed.
VOCABULÁRIO
Intrepidez: Ausência de temor, coragem, ousadia.
Suscitar: Fazer nascer ou aparecer, criar.
Diáspora: Dispersão dos judeus, no decorrer do século I.
BIBLIOGRAFIA SUGERIDA
PEARLMAN, Myer. Atos: E a Igreja se Fez Missões. 1.ed. Rio de Janeiro, CPAD, 2006.
HORTON, Stanley. A Doutrina do ESPÍRITO SANTO. 1. ed. Rio SAIBA MAIS
de Janeiro, CPAD, 2001. Revista Ensinador Cristão
CPAD, nº 44, p.39.
QUESTIONÁRIO DA LIÇÃO 7, A ORAÇÃO DA IGREJA E O TRABALHO DO ESPÍRITO SANTO
RESPONDA CONFORME A REVISTA DA CPAD DO 4º TRIMESTRE DE 2010
Complete os espaços vazios e marque com "V" as respostas corretas e com "F" as falsas.
TEXTO ÁUREO
1- Complete:
“E perseveravam na __________________________ dos apóstolos, e na ___________________________, e no partir do pão, e nas _________________________” (At 2.42).
VERDADE PRÁTICA
2- Complete:
A expansão contínua do ________________________ completo é um distintivo da _____________________________ que não se descuida da ______________________.
COMENTÁRIO - INTRODUÇÃO
3- Quando foi a Igreja instituída?
( ) No dia da páscoa, e sua formação inicial deu-se pelo derramamento do ESPÍRITO SANTO.
( ) No dia de Pentecostes, e sua formação inicial deu-se pelo derramamento do ESPÍRITO SANTO.
( ) No dia da festa das cabanas, e sua formação inicial deu-se pela conversão de uma multidão.
4- Qual era a característica principal da Igreja Primitiva?
( ) Uma igreja medrosa que se escondia dos judeus e dos romanos.
( ) Era a poderosa atuação do ESPÍRITO, resultante da oração perseverante da comunidade cristã em Jerusalém.
( ) Após o Pentecostes, a Igreja passou a propagar poderosamente o evangelho.
I. O INÍCIO DA IGREJA CRISTÃ
5- Como foi a inauguração do Derramamento do ESPÍRITO SANTO no dia de Pentecostes?
( ) O ESPÍRITO SANTO veio sobre todos os que se encontravam unânimes orando no templo em Jerusalém, como o Senhor JESUS havia determinado.
( ) O ESPÍRITO SANTO encheu a todos os que se encontravam unânimes orando no cenáculo, em Jerusalém, como o Senhor JESUS havia determinado.
( ) O ESPÍRITO SANTO encheu a todos os visitantes de Jerusalém, como o Senhor JESUS havia determinado.
6- Quais as condições para o recebimento do batismo no ESPÍRITO SANTO (At 5.32)?
( ) Só se recebe com muito jejum, santificação e oração.
( ) A obediência ao Senhor.
( ) Toda igreja, que se propõe a orar em busca do revestimento do ESPÍRITO SANTO, será abençoada com a resposta divina da mesma maneira que aquela dos primeiros dias.
7- Como é a preparação do ESPÍRITO SANTO para o serviço do Reino? Complete:
O Senhor ___________________ o crente do seu SANTO ESPÍRITO, equipando-o para o serviço do Reino de DEUS. O ESPÍRITO SANTO não está subordinado a nenhum ______________________ humano, pois Ele é DEUS e, como tal, é o Senhor da Igreja (At 13.1,2). Um crente, pelo fato de ser batizado no ESPÍRITO SANTO não tem _________________________________ para realizar missão alguma na igreja sem a direção do ESPÍRITO (1 Co 12.11).
8- Em que o crente maduro espiritualmente tem sua vida pautada?
( ) Na bondade de DEUS e direcionado pelo seu pastor ele está apto para realizar todo o serviço em prol do Reino.
( ) No poder de DEUS e direcionado por sua própria sabedoria ele está apto para realizar todo o serviço em prol do Reino.
( ) Na Palavra de DEUS e direcionado pelo ESPÍRITO SANTO ele está apto para realizar todo o serviço em prol do Reino.
9- Cite evidências da ação do ESPÍRITO SANTO no dia do Pentecostes. Complete:
Estando os discípulos reunidos após o dia de Pentecostes, veio do céu um som como de um ______________________ veemente e impetuoso e encheu toda a casa. Todos foram cheios do ESPÍRITO SANTO, ouviu-se manifestações _____________________ (audíveis e visíveis) nunca antes experimentadas (At 2.1-4). O batismo no ESPÍRITO SANTO e as manifestações espirituais são o cumprimento das promessas de DEUS proferidas pelo profeta ____________________ . A fé dos discípulos estava alicerçada na promessa divina, que agora se cumpria através de suas _________________________. Quando o ESPÍRITO de DEUS age no meio do seu povo com manifestações sobrenaturais, Ele suscita o santo e reverente ___________________, despertando a ____________________, a ousadia e maior desempenho no trabalho do Senhor (At 4.31).
II. A DISSEMINAÇÃO DA PALAVRA
10- De que maneira o ESPÍRITO SANTO prepara pregadores? Complete:
Na vida de Pedro (At 2.41) - Após a descida do ESPÍRITO SANTO, Pedro cheio do ESPÍRITO colocou-se de pé, levantou a sua voz e falou _____________________________ do genuíno evangelho. Naquele dia agregaram-se quase ___________________ mil almas ao Reino dos céus .
Na vida de Estêvão (At 6.3,5,8) - Foi cheio de conhecimento, fé e ____________________________.
Na vida de Filipe e outros (At 8.6-8) - foram ______________________________ pelo SANTO ESPÍRITO.
11- Esse mesmo ESPÍRITO continua a capacitar homens e mulheres para a obra da evangelização, do ensino e da literatura, a fim de proporcionar a expansão do Reino de DEUS. O que a igreja deve fazer para que o Senhor a enriqueça com obreiros aprovados, que manejam bem a Palavra da Verdade (2 Tm 2.15) e sejam irrepreensíveis (1 Tm 3.1-13)?
( ) A igreja deve orar sem cessar.
( ) A igreja deve colocar para serem obreiros somente os bons dizimistas.
( ) A igreja deve colocar somente aqueles que possuem diplomas de teologia para serem obreiros..
12- O ESPÍRITO concede intrepidez e isso ocorre quando a igreja ora com determinação. Dê exemplo disso. complete:
A autoridade com que os apóstolos expunham a Palavra de DEUS e o seu poder de ________________________ são virtudes que somente o ESPÍRITO SANTO pode conceder. Tomemos como exemplo a história de Pedro, compare seu ________________________ antes do dia de Pentecostes e após a sua excelente e maravilhosa transformação ocorrida depois daquele dia. Estêvão pregava a Palavra diante dos seus ________________________ com destemor e muita autoridade divina (At 7.1-60). Da mesma forma, o ESPÍRITO SANTO quer fazer nestes dias com a igreja que ________________________ em oração e ____________________________ diante dEle.
13- Como o ESPÍRITO SANTO escolheu e enviou homens para a obra missionária (At 13.1-5)?
( ) A descida do ESPÍRITO SANTO no dia de Pentecostes é o acontecimento impulsor da obra missionária da igreja.
( ) O ESPÍRITO SANTO deixou a cargo dos líderes escolherem seus obreiros.
( ) A missão atingiria em pouco tempo a escala mundial, visto que naquele dia estavam em Jerusalém pessoas de dezesseis nacionalidades (At 2.5,9-11).
( ) JESUS disse aos discípulos que, capacitados pelo poder do ESPÍRITO SANTO, seriam suas testemunhas até aos confins da terra (At 1.8).
III. O ESPÍRITO E O CRESCIMENTO DA IGREJA
14- De que forma a igreja cresce (At 2.41,47)?
( ) Não é a capacidade do homem que faz a Igreja do Senhor crescer, mas a unção e a autoridade do ESPÍRITO SANTO operando através de seus instrumentos humanos.
( ) Todo crente, para exercer qualquer atividade no Reino de DEUS, necessita depender do ESPÍRITO SANTO mediante a oração.
( ) Não são os líderes que tornam a igreja poderosa nas suas ações, mas a oração da igreja com um propósito unânime.
( ) A igreja só cresce se tiver líderes cheios do poder de DEUS.
15- Apesar da perseguição a igreja crescia. De que maneira isso acontecia?
Após o ______________________________ de poder, os discípulos estavam prontos para executarem a ordem de JESUS, registrada no Evangelho de Marcos 16.15. Os discípulos, agora destemidos, não mais se _________________________ em casas, com portas cerradas. Pelo contrário, com _________________________ e intrepidez anunciavam o evangelho. Foi em meio à _________________________ que a igreja teve o seu início, cresceu e continuou crescendo. Em meio a essas adversidades, a igreja continuava ______________________________, como em Atos 12.1-17.
16- Quanto à integridade da igreja, complete:
Lucas declara que, tendo a igreja ____________________________, todos foram cheios do ESPÍRITO SANTO (At 4.31). O predomínio do ESPÍRITO SANTO no crente leva-o a ser ___________________ e solidário (At 2.44-46; 4.32-35).
17- Neste ambiente abençoado, propício e promissor, o que surge de problema para tentar atrapalhar a comunhão da igreja? Complete:
Ananias e Safira, um casal da igreja que não tinha nenhuma obrigação de vender sua propriedade (At 5.1-4), como fez ____________________, e nem entregar na igreja todo o valor da venda. Ambos tinham apenas o dever de serem _____________________________ como os demais (At 1.14; 2.46; 4.24; 5.12).
18- Por meio de que Pedro percebeu toda a mentira de Ananias e Safira e veio um repentino juízo divino sobre o casal?
( ) Por meio do dom de fé do ESPÍRITO.
( ) Por meio do dom de discernimento do ESPÍRITO.
( ) Quando a igreja está orando (At 4.31), DEUS aniquila os problemas que podem enfraquecê-la.
CONCLUSÃO
19- Complete:
Quando o crente tem uma vida de ________________________ e se dispõe a ser um ___________________________, não somente suas necessidades são supridas, mas também as do Corpo de CRISTO são atendidas. A respeito do batismo no ESPÍRITO SANTO, o servo de DEUS deve ___________________________ perseverantemente em oração, crendo que DEUS atenderá as suas súplicas e o revestirá de ________________________.
RESPOSTAS DO QUESTIONÁRIO EM http://www.apazdosenhor.org.br/profhenrique/videosebdnatv.htm
AJUDA
CPAD - http://www.cpad.com.br/ - Bíblias, CD'S, DVD'S, Livros e Revistas. BEP - BÍBLIA de Estudos Pentecostal.
VÍDEOS da EBD na TV, DE LIÇÃO INCLUSIVE - http://www.apazdosenhor.org.br/profhenrique/videosebdnatv.htm
BÍBLIA ILUMINA EM CD - BÍBLIA de Estudo NVI EM CD - BÍBLIA Thompson EM CD.
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veja também - http://www.apazdosenhor.org.br/profhenrique/licao10-ldc-osdonsespirituais.htm
http://www.apazdosenhor.org.br/profhenrique/licao1-4t10-pmo-4tr10-oqueeoracao.htm
http://www.apazdosenhor.org.br/profhenrique/orarnoespiritosanto.htm
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