18 novembro 2010

LIÇÃO 8, A ORAÇÃO SACERDOTAL DE JESUS CRISTO



LIÇÃO 8, A ORAÇÃO SACERDOTAL DE JESUS CRISTO


Lições Bíblicas Aluno - Jovens e Adultos - 4º Trimestre de 2010

O PODER E O MINISTÉRIO DA ORAÇÃO

O relacionamento do cristão com DEUS

Comentários da revista da CPAD: Pr. Eliezer de L. e Silva

Consultor Doutrinário e Teológico da CPAD: Pr. Antonio Gilberto

Complementos, ilustrações, questionários e vídeos: Ev. Luiz Henrique de Almeida Silva


TEXTO ÁUREO
“E aconteceu que, naqueles dias, subiu ao monte a orar e passou a noite em oração a DEUS” (Lc 6.12).

VERDADE PRÁTICA
A vida de oração de JESUS é um exemplo para todo crente que deseja cultivar um relacionamento íntimo com o Pai e agradá-Lo em tudo.

LEITURA DIÁRIA
Segunda - Mt 11.25,26 - JESUS ora ao Pai
Terça -Mt 6.9-13 - A oração-modelo de JESUS
Quarta - Mt 21.13; Lc 4.16 - JESUS ia ao templo e à sinagoga para orar
Quinta -Hb 5.7 - JESUS orou com lágrimas em seu sofrimento
Sexta - Lc 6.12,13 - JESUS orou para escolher seus discípulos
Sábado - Lc 22.31,32 - JESUS orou em favor de Pedro

LEITURA BÍBLICA EM CLASSE - João 17.1-4; 15-17; 20-22
1 JESUS falou essas coisas e, levantando os olhos ao céu, disse: Pai, é chegada a hora; glorifica a teu Filho, para que também o teu Filho te glorifique a ti, 2 assim como lhe deste poder sobre toda carne, para que dê a vida eterna a todos quantos lhe deste. 3 E a vida eterna é esta: que conheçam a ti só por único DEUS verdadeiro e a JESUS CRISTO, a quem enviaste. 4 Eu glorifiquei-te na terra, tendo consumado a obra que me deste a fazer.

15 Não peço que os tires do mundo, mas que os livres do mal. 16 Não são do mundo, como eu do mundo não sou. 17Santifica-os na verdade; a tua palavra é a verdade.

20 Eu não rogo somente por estes, mas também por aqueles que, pela sua palavra, hão de crer em mim; 21 para que todos sejam um, como tu, ó Pai, o és em mim, e eu, em ti; que também eles sejam um em nós, para que o mundo creia que tu me enviaste. 22 E eu dei-lhes a glória que a mim me deste, para que sejam um, como nós somos um.

17.1 É CHEGADA A HORA; GLORIFICA A TEU FILHO. O cap. 17 contém a oração final de Jesus por seus discípulos. Este texto revela os desejos e anseios mais profundos de nosso Senhor por seus seguidores, tanto naquela ocasião como agora. Além disso, esta oração é um exemplo inspirado pelo Espírito de como todo pastor deve orar por seu povo e como todo pai deve orar por seus filhos. Ao orarmos pelos que estão sob nossos cuidados, nossos propósitos principais devem ser:
(1) para que conheçam intimamente a Jesus Cristo e à sua Palavra (vv. 2,3,17,19; ver v.3);
(2) para que Deus os preserve do mundo, da apostasia, de Satanás, do mal e das falsas doutrinas (vv. 6,11,14-17);
(3) para que tenham continuamente a alegria de Cristo (v. 13);
(4) para que sejam santos em pensamento, ações e caráter (ver v. 17);
(5) para que sejam um (vv. 11, 21, 22, ver v. 21);
(6) para que levem outros a Cristo (vv. 21,23);
(7) para que perseverem na fé e, finalmente, habitem com Cristo no céu (v. 24);
(8) para que permaneçam constantemente no amor e na presença de Deus (v. 26).

17.3 A VIDA ETERNA. A vida eterna é mais do que a existência sem fim. É uma qualidade especial de vida que o crente recebe à medida que ele compartilha da vida de Deus por meio de Cristo. Isso permite ao crente um crescente conhecimento de Deus em comunhão com o Pai, o Filho e o Espírito Santo.

No NT, a vida eterna é descrita como:

(1) Uma realidade presente (5.24; 10.27,28; 17.3). A possessão atual da vida eterna requer uma fé viva. A vida eterna não é obtida e mantida meramente por meio de um ato de arrependimento e fé ocorrido no passado (ver 5.24). Abrange, também, união e comunhão constante e viva com Cristo (1 Jo 5.12). Não existe vida eterna à parte dEle (10.27,28; 11.25,26; 1 Jo 5.11-13).
(2) Uma esperança futura. A vida eterna está associada à vinda de Cristo para levar os seus fiéis (ver 14.3; cf. Mc 10.30; Tt 1.2; 3.7; 2 Tm 1.10), e depende do viver no Espírito (Rm 8.12-17; Gl 6.8).

17.6 GUARDARAM A TUA PALAVRA. A oração de Cristo pela proteção, pela alegria, pela santificação, pelo amor e pela união, refere-se somente àqueles que pertencem a Deus (v. 6), que creram em Cristo (v. 8), que se separaram do mundo (vv. 14-16) e que guardam a Palavra de Cristo e crêem nos seus ensinos(vv. 6,8).

17.17 SANTIFICA-OS NA VERDADE. Santificar significa tornar santo, separar. Jesus ora na noite da véspera da sua crucificação, para que seus discípulos sejam um povo santo, separados do mundo e do pecado, para adorar a Deus e servi-lo. Devem separar-se para estarem perto de Deus, para viverem para Ele e para serem semelhantes a Ele. Essa santificação vem pela dedicação à verdade revelada pelo Espírito da verdade (cf. 14.17; 16.13). A verdade é tanto a Palavra viva de Deus (ver 1.1), como a revelação da Palavra escrita de Deus.

17.19 ME SANTIFICO A MIM MESMO. Jesus se "santifica" separando-se exclusivamente para cumprir a vontade de Deus, i.e., morrer na cruz. Jesus sofreu no Calvário a fim de que seus seguidores pudessem separar-se do mundo e se dedicarem a Deus (ver Hb 13.12).

17.21 PARA QUE TODOS SEJAM UM. A união em favor da qual Jesus orou não era a união de igrejas e organizações, mas a espiritual, baseada na permanência em Cristo (v. 23); amor a Cristo (v. 26); separação do mundo (vv. 14-16); santificação na verdade (vv. 17-19); receber a verdade da Palavra e crer nela (vv. 6,8,17); obediência à Palavra (v. 6); e o desejo de levar a salvação aos perdidos (vv. 21,23). Faltando algum desses fatores, não pode haver a verdadeira unidade que Jesus pediu em oração.

(1) Jesus não ora para que seus seguidores "se tornem um", mas para que "sejam um". Trata-se do subjuntivo presente e significa "continuamente ser um". União essa que se baseia no relacionamento que todos eles têm com o Pai e o Filho, e o ESPÍRITO SANTO, e na mesma atitude basilar que têm para com o mundo, a Palavra e a necessidade de alcançar os perdidos (cf. 1 Jo 1.7).

(2) Intentar criar uma união artificial por meio de reuniões, conferências ou organização centralizada, pode resultar num simulacro da própria união em prol da qual Jesus orou. Ele tinha em mente algo muito mais do que "reuniões de unificação", i.e., de união artificial. É uma união espiritual de coração, propósito, mente e vontade dos que estão totalmente dedicados a Cristo, à Palavra e à santidade (ver Ef 4.3).

17.22 A GLÓRIA QUE A MIM ME DESTE. A "glória" de Cristo foi sua vida de serviço abnegado e sua morte na cruz a fim de redimir a raça humana. Semelhantemente, a "glória" do crente é o caminho do serviço humilde e de carregar a sua cruz (cf. Lc 9.23). A humildade, a abnegação, o serviço e a disposição de sofrer por Cristo, garantirão a verdadeira unidade dos crentes, que levará à glória verdadeira. A glória aqui envolve a constante presença de DEUS PAI com seu Filho através do ESPÍRITO SANTO.

A ORAÇÃO SACERDOTAL DE JESUS
"Não rogo somente por estes, mas também por aqueles que vierem a crer em Mim, por intermédio da sua palavra; a fim de que todos sejam um; e como és Tu, ó Pai, em Mim e Eu em Ti, também sejam eles em Nós; para que o mundo creia que Tu Me enviaste." João 17:20 e 21

O CÉU E A TERRA JÁ ESTIVERAM UNIDOS. O pecado os separou. É a missão de Satanás criar divisões no casamento, na família, na igreja, ou nas tribos e nações. O evangelho de João faz o contraste entre o Céu e a Terra.

Jesus veio trazer vida a um mundo de morte, luz a um mundo em trevas, verdade a um lugar de mentiras. Ele desceu do mundo superior para ser a escada de ligação entre os dois territórios. Em Jesus, divindade e humanidade se unem, de forma que Ele Se torna nosso Sumo Sacerdote, representando Deus a nós e representando-nos perante Deus. Ele trouxe o Céu à Terra e, em Sua ascensão, elevou a humanidade até Deus.
Ao estudar esta oração, examine seu coração para ver o que a conversação de Jesus com Deus significa para você pessoalmente.

"É Chegada a Hora" - João 17:1-5
Ao final da reunião no cenáculo, Jesus reuniu os onze discípulos ao Seu redor e dirigiu-os em oração. Primeiramente, Ele orou por Si mesmo (vs. 1-5), em seguida, por Seus discípulos (vs. 6-19) e, finalmente, por todos os crentes. Deste modo, Jesus orou por você (vs. 20-26).

"A hora" de Cristo havia chegado. "A hora" tinha sido planejada desde a fundação do mundo. Ele havia esperado por Sua "hora" durante toda a Sua vida na Terra. Para Ele, a hora da Sua morte era a Sua hora de glória: Ele glorificaria o Pai e o Pai O glorificaria (João 17:1).

Que glória existia em ser levantado na cruz? O que Ele realizaria por este meio? João 12:23, 24, 31 e 32

A crucifixão parecia ser tudo, menos gloriosa. Na encruzilhada do mundo, Jesus seria desnudado de toda dignidade humana, e degradado pelo próprio povo que viera salvar. Por incrível que pareça, no entanto, para Ele esta era uma hora de suprema glória. Ele estava a ponto de iluminar o mundo e o Universo expectante com uma glória nunca antes testemunhada, embora Ele e o Pai partilhassem essa glória antes de criarem o mundo (17:5) – a glória do amor disposto a sacrificar-se. Jesus estava Se referindo aos principais resultados de Seu sofrimento na cruz (Isa. 53:10 e 11).

Qual era o segredo de Jesus estar tão jubiloso em face de uma morte tão cruel? João 17:13; Heb. 12:2

Pela fé, Jesus superou o tempo e o espaço. Ele podia ver a glória do futuro e trazê-la para a escuridão presente. Ele podia erguer-Se acima das trevas da Terra até a presença de Seu Pai (João 17). Ele também nos convida a "ir ao Pai" por meio dEle (14:6). Podemos "achegar-nos...confiadamente, junto ao trono da graça, a fim de recebermos misericórdia e acharmos graça para socorro em ocasião oportuna" (Heb. 4:16).

Examine novamente Hebreus 4:16. O que essas promessas significam? O que quer dizer aproximar-nos de Deus "confiadamente"?

Propriedade Mútua - João 17:6-10

Jesus Se alegrou porque havia completado a obra que Deus Lhe dera para fazer (João 17:4). Que obra era essa? João 17:6, 8 e 12

Jesus considerava que era Sua missão na Terra revelar o Pai aos discípulos para que eles levassem essa revelação ao mundo. Ele plantou a semente. Eles deveriam semear mais e buscar a colheita (4:35-38), tornando sua obra, em extensão, maior do que a dEle (14:12). Todas as gerações subseqüentes creriam em Jesus por meio de seus esforços (17:20).

No verso 8, Jesus diz a Seu Pai duas coisas sobre os onze homens que ouviam Sua oração:

1. Eles tinham aceito os ensinos de Jesus, em contraste com os fariseus e outros que O ouviram.

2. Eles sabiam sem sombra de dúvida de onde Jesus viera, e a aceitação deste fato levou-os a uma verdade adicional.

Jesus e Seu Pai não possuem contas bancárias separadas. Eles possuem tudo em conjunto, e nós somos uma de Suas propriedades mais preciosas.

Como nos tornamos propriedade de Deus? João 3:16-18 João 12:32 João 14:6 João 15:16

Tanto o Pai como o Filho trabalham para nossa salvação. O Pai nos atrai a Jesus (6:44), e Jesus nos atrai para Ele por Sua cruz (12:32). Neste sentido, somos Sua propriedade, obtida a grande custo para Eles, e Eles têm grande alegria em nós. Mas também temos um papel a desempenhar. Devemos responder ao poder de atração de Deus.

"Pai, Guarda-os" - João 17:11-19
Qual era a grande preocupação de Jesus antes de enfrentar a separação de Seus discípulos? João 17:11
"Jesus está prestes a partir; conseqüentemente, Ele entrega os discípulos aos cuidados de Seu Pai... . Eles seriam deixados em um mundo mau e precisariam de graça especial em sua batalha contra o pecado. Este poder mantenedor todo cristão pode reivindicar. Deus não permitirá que ele seja tentado acima do que pode suportar (I Cor. 10:13). Ele é invencível aos assaltos de Satanás enquanto batalham na força e na luz do Céu. Porém, Deus guarda apenas aqueles que escolhem ser guardados. Quando, contra o conselho divino, os homens teimosamente se colocam no terreno do inimigo, não podem esperar ser guardados pelo poder de Deus."

Apesar de ser tão fácil esquecer, vivemos em um mundo onde as forças sobrenaturais estão sempre em ação. Em nossa humanidade, com nossas próprias armas carnais e mundanas, somos incapazes de lutar contra aqueles poderes que nos são hostis. Batalhar sozinhos contra Satanás é como querer derrubar um jato militar com um estilingue. É por isso que temos que contar com o poder de Deus. Mais do que qualquer outra coisa, a oração é o método pelo qual nos apegamos àquele poder – como fez Cristo.

"Como homem, suplicava ao trono de Deus, até que Sua humanidade fosse de tal modo carregada com a corrente celestial, que pudesse estabelecer ligação entre a humanidade e a divindade. Mediante contínua comunhão recebia vida de Deus, de maneira a poder comunicar vida ao mundo."

Pela vida de oração, podemos estar tão plenos do poder do amor abnegado que nosso rosto irradie a glória de Deus – Seu nome em nossa fronte.

Jesus viu em Seus discípulos a semente da Sua igreja, que se estenderia pelos continentes e séculos para se tornar uma grande multidão que não se podia contar, em pé, diante do trono, louvando-O pela Sua salvação (Apoc. 7:9 e 10). Esta era a alegria de Jesus e, em João 17:13, Ele ora para que nós também sintamos por inteiro essa mesma alegria. Para que façamos isso, devemos aprender a permanecer nEle, como os ramos permanecem na videira. Então, experimentaremos o poder do nome de Deus e a alegria de servi-Lo.

No Mundo, mas não do Mundo - João 17:13-19
Por que o mundo odeia Jesus e Seu povo? João 17:14; 15:18 e 19
"Porque os seguidores de Cristo não cooperam com o mundo, participando de seu pecado, são acusações vivas contra a imoralidade do mundo. O mundo segue os planos de Satanás, e Satanás é o inimigo declarado de Jesus e de Seu povo."

Jesus disse a Pedro que Satanás "o pediu". O nosso adversário alega ser o proprietário de todo pecador (Zac. 3:1; Judas 9; Apoc. 12:10). Por essa razão, Jesus nos guarda. Ele não quer perder uma única pessoa.



"Eu [Jesus] lhes dou a vida eterna; jamais perecerão, e ninguém as arrebatará da Minha mão. Aquilo que Meu Pai Me deu é maior do que tudo; e da mão do Pai ninguém pode arrebatar. Eu e o Pai somos um" (João 10:28-30).

Leia sobre coisas que Jesus e Seu povo têm em comum. (João 17:13,16,18 e 19)

Na oração sacerdotal de Jesus, Ele "põe todo o Seu ser em uma oração de ação de graças ao Pai por permitir-Lhe sofrer pelo mundo... . Em toda a oração Ele continua falando de Seus discípulos como um dom de Deus a Ele... . Amorosa e confiantemente, Ele os entrega à vigilância e ao cuidado do Pai... para que eles se unam, e sejam um em coração, mente e propósito."

Pense por que Jesus, o Filho de Deus, precisava consagrar-Se. O que isto diz sobre a importância de consagrar-nos a Deus?

"Que Todos Sejam Um" - João 17:20-26
Depois de orar especificamente por Seus onze discípulos, Jesus ampliou o escopo de Sua oração para incluir "aqueles que vierem a crer... por intermédio da Sua palavra" (João 17:20).

Qual era o supremo desejo de Jesus para nós, que seguimos os Seus discípulos? João 17:21-23.

O Pai e o Filho estão intimamente ligados. Eles nunca agem independentemente, mas sempre estão unidos em tudo o que fazem (João 5:20-23). Compartilham um amor comum pela humanidade caída a ponto de o Pai ter sacrificado Seu Filho, e o Filho sacrificado Sua vida (João 3:16; 10:15). Nenhum dEles busca a própria glória, mas cada Um glorifica o Outro (17:1). Conhecer Um é conhecer o Outro (João 14:7 e 9). Este tipo de relacionamento é que Cristo deseja para nós, os membros de Sua igreja.

A unidade a que Jesus está Se referindo é "uma expressão da diversidade criativa dentro da Divindade. Assim como existe só um ‘Deus verdadeiro’ que Se manifesta pelas diferentes funções de Pai, Filho e Espírito, a amorosa unidade do corpo de crentes se expressa por uma rica variedade de dons e ministérios. Toda a família de Deus é uma bela composição de diferentes culturas e temperamentos, cores e dons, oferecida a Deus em adoração e ministério para que Ele seja glorificado". O amor é a "cola" que nos conservará em unidade cristã (17:26). Amor, unidade e glória estão intimamente relacionados. O amor mantém unido o Universo. O egoísmo o divide. A definição de amor cristão é encontrada em I Coríntios 13:4-7.

Para refletir mais sobre o assunto do amor e da unidade expresso na oração de Jesus em João 17, leia o seguinte: Salmo 133; Efésios 4:1-16; I João 3:1, 11-24; 4:7-21.

A oração de Jesus em João 17 "‘é uma lição sobre a intercessão.

Pouco antes de se deixar levar para morrer, Jesus consagrou Seus discípulos e todos os futuros crentes ao Seu Pai em oração. Os laços do amor de Deus são o poder de que precisamos para atrair o mundo descrente a Cristo. Ore diariamente por um derramamento desse amor sobre si mesmo e sobre a igreja.

(http://www.bibliaonline.net/estudos/colecao.cgi?estudo=3&tema=11 - Acesso 13-11-2010 - Aproveite o que é bom, somente)

INTERAÇÃO
Caro professor, o versículo oito do capítulo dezessete de João nos apresenta uma interessante relação entre conhecer (ginosko), que nesse contexto, significa “conhecimento baseado na experiência pessoal”, e crer (pisteuo), que nesse caso significa “depositar a confiança em”, “comprometer-se”. Indague seus alunos se é possível desenvolvermos uma crença comprometida com o Senhor sem conhecê-Lo por meio de um relacionamento profundo e diário.

OBJETIVOS
Identificar os elementos que evidenciam uma vida de comunhão com DEUS.
Explicar as razões que levaram JESUS a orar por perseverança, alegria e livramento.
Compreender que por meio da oração o crente é santificado.



ORIENTAÇÃO PEDAGÓGICA
Professor, escreva no quadro-de-giz as referências abaixo. Divida a turma em três grupos. Peça que os grupos leiam as referências e depois pergunte:
“Por quem JESUS orou?”
I. João 17.1-5.
II. João 17.6-19.
III. João 17.20-23.
Explique que ao orar por si próprio, JESUS estava orando por nós. Ele orou pelos seus discípulos e por todos os crentes. Ele espera que sua Igreja siga o seu exemplo.

RESUMO DA LIÇÃO 8, A ORAÇÃO SACERDOTAL DE JESUS CRISTO
A oração sacerdotal de JESUS, em João 17, expressa os sentimentos,
pensamentos e vontades mais íntimas do Mestre em relação aos seus discípulos.
I. ORAÇÃO POR UMA VIDA DE COMUNHÃO COM O PAI
1. Relacionamento com DEUS (17.2,3).
2. Meditação e prática da Palavra de DEUS (Jo 17.6).
3. Uma vida que glorifique a DEUS (17.4).
II. ORAÇÃO POR PERSEVERANÇA, ALEGRIA E LIVRAMENTO
1. Perseverança (Jo 17.11,12).
2. Alegria (Jo 17.13).
3. Livramento (Jo 17.15).
III. ORAÇÃO POR SANTIDADE, UNIDADE E FRUTOS ESPIRITUAIS
1. Santidade (Jo 17.17,19).
2. Unidade (Jo 17.21,22).

3. Frutificação espiritual (Jo 17.18).

CONCLUSÃO
A oração intercessória de JESUS no capítulo 17 de João revela, sobretudo,
seu anseio por uma Igreja que desfrute de um relacionamento profundo com
DEUS, reflita o seu caráter e busque única e exclusivamente a sua glória.

SINÓPSE DO TÓPICO (1)
Uma vida de comunhão com DEUS é evidenciada por um relacionamento íntimo com Ele mediante a oração e a leitura bíblica.
SINÓPSE DO TÓPICO (2)
Em sua oração intercessória, JESUS suplicou a DEUS que concedesse aos discípulos livramento, alegria e perseverança.
SINÓPSE DO TÓPICO (3)
Na oração sacerdotal de JESUS, Ele intercedeu ao Pai pela santidade, unidade e frutificação espiritual de sua Igreja.

AUXÍLIO BIBLIOGRÁFICO I - Subsídio Devocional
“Em sua pessoa e em seus ensinamentos, JESUS reuniu a verdade e o amor. Seu amor foi expresso em verdade, e Ele falou a verdade com amor. A união da verdade e do amor é necessária para nosso crescimento espiritual (Ef 4.15).

É fácil identificar aqueles cristãos que se importam muito com a verdade, mas que quase não têm amor. Sua fé é expressa principalmente por palavras. São ‘grandes estudiosos da Bíblia’, e podem até resumir seus livros e fazer um gráfico das épocas. Mas são difíceis de se andar com eles, e a verdade que conhecem (ou pensam que conhecem) não é uma ferramenta de construção; é uma arma de luta. Eles adoram rivalizar!

A verdade precisa do amor, pois a verdade sem amor tende a tornar as pessoas orgulhosas. ‘A ciência incha, mas o amor edifica’ (1 Co 8.1). A verdade sozinha pode ser destrutiva, mas o amor capacita a verdade a nos edificar. Quando a verdade é partilhada com amor (mesmo se a verdade ferir), no final nos ajuda. [...] Uma criança sempre pensa que todas as pessoas que a beijam são amigas, e que todas as pessoas que nelas batem são inimigas. Mas uma pessoa madura sabe a diferença real. Algumas vezes a verdade pode nos machucar antes que possa nos curar, mas se formos feridos em amor, logo, a cura virá.

Esse fato nos ajuda a compreender que alguns ministérios da Palavra são divisíveis e destrutíveis. Há verdade neles, mas a verdade não é partilhada com amor” (WIERSBE, Warren W. A oração intercessória de JESUS. 1.ed. Rio de Janeiro: CPAD, p.137).

VOCABULÁRIO
Redargüir: Replicar argumentando, responder argumentando.
BIBLIOGRAFIA SUGERIDA
BRANDT, Robert L.; BICKET, Zenas J. Teologia Bíblica da Oração. 4. ed. Rio de Janeiro, CPAD, 2006.
GEORGE, Jim. Orações Notáveis da Bíblia. 1. ed. Rio de Janeiro, CPAD, 2007.SAIBA MAIS pela Revista Ensinador Cristão CPAD, nº 44, p.40.

QUESTIONÁRIO DA LIÇÃO 8, A ORAÇÃO SACERDOTAL DE JESUS CRISTO
RESPONDA CONFORME A REVISTA DA CPAD DO 4º TRIMESTRE DE 2010

Complete os espaços vazios e marque com "V" as respostas corretas e com "" as falsas.

TEXTO ÁUREO
1- Complete:
“E aconteceu que, naqueles _________________________, subiu ao ________________________ a orar e passou a ______________________ em oração a DEUS” (Lc 6.12).

VERDADE PRÁTICA
2- Complete:
A vida de oração de JESUS é um ____________________________ para todo crente que deseja ____________________________ um relacionamento _____________________ com o Pai e agradá-Lo em tudo.

COMENTÁRIO - INTRODUÇÃO
3- O que expressa a oração sacerdotal de JESUS, em João 17?
( ) Uma extrema preocupação de JESUS pela subsistência financeira de seus discípulos após sua morte.
( ) Os sentimentos, pensamentos e vontades mais íntimas do Mestre em relação aos seus discípulos.
( ) O estudo deste capítulo é relevante, porquanto não somente revela o que nosso Senhor espera de sua Igreja, mas também evidencia a importância da intercessão de um líder em favor de seus liderados.

I. ORAÇÃO POR UMA VIDA DE COMUNHÃO COM O PAI
4- Nos seus últimos momentos, o que JESUS demonstra em suas palavras dirigidas ao Pai?
( ) O seu anseio para que os discípulos aprofundassem o conhecimento deles referente a DEUS.
( ) JESUS demonstra preocupação com a total redenção dos homens.
( ) Só conseguimos nos relacionar intimamente com alguém a quem conhecemos de modo profundo.
( ) Como o profeta Oséias recomenda: “Conheçamos e prossigamos em conhecer o Senhor” (6.3).

5- Qual o proveito da meditação e prática da Palavra de DEUS (Jo 17.6)?
( ) As Escrituras revelam o caráter de seu Autor e seus mais profundos anseios para o homem.
( ) A melhor maneira de conhecer o Pai e a sua vontade para seus filhos é meditar em sua Santa Palavra.
( ) Certamente sua observância traz vantagens financeiras.
( ) A Lei do Senhor é capaz de ensinar, redarguir, corrigir, instruir em justiça (2 Tm 3.16), bem como produzir alegria (Jr 15.16), prosperidade (Sl 1.1-3) e vida eterna (Jo 6.63; Hb 4.12; Sl 119.50).

6- Como viver uma vida que glorifique a DEUS (17.4)?
( ) O homem foi criado para glorificar a DEUS (Is 43.7,21; 1 Co 6.20).
( ) JESUS, enquanto esteve na terra, viveu para glorificar a DEUS em todos os seus atos (Jo 17.4).
( ) De igual modo, o crente deve viver neste mundo para a glória do Senhor.
( ) À medida que nos relacionamos intimamente com o Senhor por meio da oração e da meditação em seus mandamentos, o seu caráter vai sendo moldado em nós e, por conseguinte, externamos uma vida que glorifica ao Senhor.
( ) O crente glorifica a DEUS pela sua condição social, pelo que come e bebe e por suas posses.
( ) Que a Igreja de CRISTO busque ardentemente agradá-Lo e glorificá-Lo em todo tempo (1 Co 10.31).

II. ORAÇÃO POR PERSEVERANÇA, ALEGRIA E LIVRAMENTO
7- O que fez JESUS para seus discípulos perseverassem NELE (Jo 17.11,12)?
( ) JESUS ensinou-os a plantar e a pescar para que não passassem por dificuldades.
( ) Enquanto JESUS esteve com os discípulos, ensinava-os a verdade e conduzia-os para que não se desviassem desta.
( ) JESUS sabia que, na sua ausência, a fé desses homens poderia enfraquecer.
( ) JESUS intercede ao Pai para que continuassem crendo nEle e guardando a sua Palavra, a fim de conseguirem perseverar no caminho, na fé, na verdade e na comunhão.

8- Como deve ser a alegria nos discípulos de CRISTO (Jo 17.13)?
( ) A alegria do verdadeiro discípulo é interior, não sendo vista por ninguém.
( ) JESUS ora para que a alegria dos discípulos permaneça na sua ausência.
( ) A alegria do cristão, produzida pelo ESPÍRITO SANTO, torna-o mais forte e resistente às adversidades.
( ) Por essa razão, Paulo recomenda aos tessalonicenses e Filipenses: “Regozijai-vos” (Fp 4.4; 1 Ts 5.16).

9- Por que JESUS orou ao PAI pedindo livramento para seus discípulos (Jo 17.15)?
( ) Porque sabia que Herodes e Pôncio Pilatos os perseguiria, até matá-los a todos.
( ) Por conhecer o mundo em que viveriam seus discípulos – um mundo que jaz no maligno – JESUS revela uma preocupação muito grande com eles.
( ) JESUS roga a DEUS, como um bom Pai, que livre seus filhos do mal, ou seja, dos perigos, das tentações e investidas do Diabo.
( ) Podemos descansar na proteção divina, uma vez que estamos refugiados no esconderijo do Altíssimo (Sl 91.1).
( ) É nosso dever orar e vigiar, “em todo o tempo” (Ef 6.18), a fim de não entrarmos em tentação (Lc 22.40).

III. ORAÇÃO POR SANTIDADE, UNIDADE E FRUTOS ESPIRITUAIS
10- Como JESUS intercedeu pela santificação de seus discípulos (Jo 17.17,19)?
( ) JESUS pediu para que o PAI santificasse seus discípulos para sempre, para que eles não necessitassem mais de se santificarem.
( ) JESUS suplicou a DEUS que santificasse seus filhos.
( ) Ao longo de toda a Bíblia, observamos que o Senhor sempre requereu de seu povo separação total do mundo e do pecado, a fim de adorá-lo e servi-lo.
( ) Esse é um processo natural, porquanto, à proporção que nos aproximamos de DEUS, afastamo-nos do pecado; e vice-versa.
( ) A santificação é obtida por meio da verdade, que é ao mesmo tempo JESUS e as Escrituras Sagradas.
( ) Ser santo não é apenas um desejo do Noivo para a sua Noiva, é uma ordem (1 Pe 1.16).

11- Como JESUS intercedeu pela Unidade do corpo de CRISTO (Jo 17.21,22)?
( ) Em sua oração, JESUS ressalta a unidade existente entre Ele e o Pai.
( ) O Pai, o Filho e o ESPÍRITO SANTO são Pessoas divinas e distintas, mas são um em essência e vivem em perfeita unidade.
( ) CRISTO anseia que seu Corpo viva de igual modo, unido.
( ) Essa virtude é conquistada e conservada por meio de um andar em ESPÍRITO (Gl 5.16-26).
( ) Era o desejo de JESUS que todas as denominações se unissem em uma só.

12- Como é a frutificação espiritual desejada por JESUS para seus discípulos (Jo 17.18)?
( ) Assim como DEUS enviara o seu amado Filho ao mundo, JESUS enviaria seus discípulos, a fim de que produzissem frutos permanentes.
( ) Aquele que está em CRISTO – a Videira Verdadeira – naturalmente produz frutos da mesma espécie (Jo 15.5).
( ) É impossível estar ligado ao Senhor e, por conseguinte, desfrutar de comunhão íntima com Ele, e não frutificar (15.4).
( ) Os discípulos tal qual zambujeiro, deveriam ser exemplo de boa frutificação.

CONCLUSÃO
13- Complete:
A oração _____________________________ de JESUS no capítulo 17 de João revela, sobretudo, seu anseio por uma Igreja que _________________________ de um relacionamento profundo com DEUS, reflita o seu caráter e busque única e exclusivamente a sua _________________________.

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AJUDA
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10 novembro 2010

LIÇÃO 7, A ORAÇÃO DA IGREJA E O TRABALHO DO ESPÍRITO SANTO



LIÇÃO 7, A ORAÇÃO DA IGREJA E O TRABALHO DO ESPÍRITO SANTO
Lições Bíblicas Aluno - Jovens e Adultos - 4º Trimestre de 2010
O PODER E O MINISTÉRIO DA ORAÇÃO
O relacionamento do cristão com DEUS
Comentários da revista da CPAD: Pr. Eliezer de L. e Silva
Consultor Doutrinário e Teológico da CPAD: Pr. Antonio Gilberto
Complementos, ilustrações, questionários e vídeos: Ev. Luiz Henrique de Almeida Silva
QUESTIONÁRIO




TEXTO ÁUREO
“E perseveravam na doutrina dos apóstolos, e na comunhão, e no partir do pão, e nas orações” (At 2.42).



VERDADE PRÁTICA
A expansão contínua do evangelho completo é um distintivo da igreja que não se descuida da oração.




LEITURA DIÁRIA
Segunda - At 1.24,25 A escolha de obreiros através da oração
Terça - At 4.31 A igreja foi cheia do ESPÍRITO em oração
Quarta - At 12.11-14 A igreja ora por livramento
Quinta - At 13.2-4 - A oração expande a obra missionária
Sexta - At 20.36-38 - Uma oração comovente da igreja
Sábado - At 28.8,9 - A oração por cura divina

LEITURA BÍBLICA EM CLASSE - Atos 1.12,14; 2.4,38,40,41; 4.32
Atos 1.12 Então, voltaram para Jerusalém, do monte chamado das Oliveiras, o qual está perto de Jerusalém, à distância do caminho de um sábado.
Atos 1.14 Todos estes perseveravam unanimemente em oração e súplicas, com as mulheres, e Maria, mãe de JESUS, e com seus irmãos.
Atos 2.4 E todos foram cheios do ESPÍRITO SANTO e começaram a falar em outras línguas, conforme o ESPÍRITO SANTO lhes concedia que falassem.
Atos 2.38 E disse-lhes Pedro: Arrependei-vos, e cada um de vós seja batizado em nome de JESUS CRISTO para perdão dos pecados, e recebereis o dom do ESPÍRITO SANTO.
Atos 2.40 E com muitas outras palavras isto testificava e os exortava, dizendo: Salvai-vos desta geração perversa.
Atos 2. 41 De sorte que foram batizados os que de bom grado receberam a sua palavra; e, naquele dia, agregaram-se quase três mil almas.
Atos 4. 32 E era um o coração e a alma da multidão dos que criam, e ninguém dizia que coisa alguma do que possuía era sua própria, mas todas as coisas lhes eram comuns.

Leia http://www.apazdosenhor.org.br/profhenrique/atos.htm
Uma igreja que cresce não só em número de pessoas, mas em qualidade espiritual, só será possível com muita oração e jejum. É interessante que o jejum está atrelado à oração assim como a leitura bíblica ao estudo da mesma.

Mt 16.15 Respondeu-lhes Jesus: Podem porventura ficar tristes os convidados às núpcias, enquanto o noivo está com eles? Dias virão, porém, em que lhes será tirado o noivo, e então hão de jejuar. 16 Ninguém põe remendo de pano novo em vestido velho; porque semelhante remendo tira parte do vestido, e faz-se maior a rotura.
17 Nem se deita vinho novo em odres velhos; do contrário se rebentam, derrama-se o vinho, e os odres se perdem; mas deita-se vinho novo em odres novos, e assim ambos se conservam.
Mt 16.9.15 E ENTÃO JEJUARÃO. Fica claro que Jesus esperava que os crentes jejuassem depois da sua partida. Os dias da ausência do Noivo são a presente era, que começou no momento da ascensão de Jesus até à sua volta. A igreja espera essa volta do Noivo (25.6; ver Jo 14.3). O jejum nesta era é muito importante para chamar a presença de JESUS em nosso meio através do ESPÍRITO SANTO.
Se colocarmos nosso corpo como sendo o odre e o vinho como sendo o ESPÍRITO SANTO, então teremos que alguém só poderá ser cheio do ESPÍRITO SANTO quando se esvaziar do mundo, das concupiscências da carne e do excesso de alimento, ou seja, quando esvaziamos o corpo e o tornamos fraco pela falta de alimento, então o ESPÍRITO SANTO terá mais liberdade de agir em nossa vida e de nos encher de sua poderosa unção.
(1) um sinal do anseio do crente pela volta do seu Senhor;
(2) uma preparação para sua volta;
(3) um pesar por sua ausência;
(4) um sinal de tristeza pelo pecado e decadência do mundo (ver 6.16).
(5) um meio de intercessão a favor de outrem ou de uma nação, junto a DEUS, desejando a ação de CRISTO imediata.
1 Co 9.27 Antes, subjugo o meu corpo e o reduzo à servidão, para que, pregando aos outros, eu mesmo não venha de alguma maneira a ficar reprovado.
Gl 6.17 Desde agora, ninguém me inquiete; porque trago no meu corpo as marcas do Senhor Jesus.
Só se busca a presença do ESPÍRITO SANTO pela oração, sua ação ou unção está condicionada à oração confiante, através da fé em sua presença e poder operante.
Só se ganha multidões para CRISTO através da manifestação poderosa do ESPÍRITO SANTO, com milagres e operações de poder, ou seja, da manifestação do dons do ESPÍRITO SANTO.
Esse é o padrão da igreja desde os seus primórdios porque seguia o exemplo de JESUS.
Maria Madalena só se converteu após ser liberta por JESUS do poder de Satanás.
A mulher samaritana só se converteu após o Dom Palavra de Conhecimento ser manifestado através de JESUS.
As multidões acompanhavam JESUS mais por causa dos sinais do que pelo evangelho e ELE mesmo sabia disso.
A igreja recebeu o ESPÍRITO SANTO quando creu, mas só será uma igreja bem sucedida quando for cheia e revestida pelo ESPÍRITO SANTO.
Os resultados são completamente diferentes entre uma igreja que é pentecostal e uma que não é.
A coragem para pregar.
A alegria ao pregar.
O poder ao pregar.
As manifestações ao pregar.
A quantidade de almas a responder à pregação.

PERSEVERAVAM UNANIMEMENTE EM ORAÇÃO E SÚPLICAS.
A experiência do Pentecoste sempre envolve a responsabilidade humana. Aqueles que desejam o derramamento do ESPÍRITO em sua vida, para terem poder para realizar a obra de DEUS, devem colocar-se à disposição do ESPÍRITO SANTO mediante sua submissão à vontade de DEUS e à oração (v. 4; 2.38; 9.11-17; cf. Lc 11.5-13; 24.49; Is 40.29-31). Note os paralelos entre a vinda do ESPÍRITO sobre JESUS e os discípulos.
(1) O ESPÍRITO desceu sobre eles depois que oraram (Lc 3.21,22; At 1.14; 2.2-4).
(2) Houve manifestações visíveis do ESPÍRITO (Lc 3.22; At 2.2-4).
(3) Os ministérios, tanto de JESUS como dos discípulos, começaram depois do ESPÍRITO SANTO vir sobre eles (cf. Mt 3.16 com 4.17; Lc 3.21,22 com 4.14-19; At 2.14-47).

CHEIOS DO ESPÍRITO SANTO. Qual é o significado da plenitude do ESPÍRITO SANTO recebida no dia de Pentecoste?
(1) Significou o início do cumprimento da promessa de DEUS em Jl 2.28,29, de derramar seu ESPÍRITO sobre todo o seu povo nos tempos do fim (cf. 1.4,5; Mt 3.11; Lc 24.49; Jo 1.33; ver Jl 2.28,29).
(2) Posto que os últimos dias desta era já começaram (v. 17; cf. Hb 1.2; 1 Pe 1.20), todos agora se vêem ante a decisão de se arrependerem e de crerem em CRISTO (3.19; Mt 3.2; Lc 13.3; ver At 2.17).
(3) Os discípulos foram do alto... revestidos de poder (Lc 24.49; cf. At 1.8), que os capacitou a testemunhar de CRISTO, a produzir nos perdidos grande convicção no tocante ao pecado, à justiça, e ao julgamento divino, e a desviá-los do pecado para a salvação em CRISTO (cf. 1.8 notas; 4.13,33; 6.8; Rm 15.19; ver Jo 16.8).
(4) O ESPÍRITO SANTO já revelou sua natureza como aquele que anseia e pugna pela salvação de pessoas de todas as nações e aqueles que receberam o batismo no ESPÍRITO SANTO ficaram cheios do mesmo anseio pela salvação da raça humana (vv. 38-40; 4.12,33; Rm 9.1-3; 10.1). O Pentecoste é o início das missões mundiais (1.8; 2.6-11,39).
(5) Os discípulos se tornaram ministros do ESPÍRITO. Não somente pregavam JESUS crucificado e ressuscitado, levando outras pessoas ao arrependimento e à fé em CRISTO, como também influenciavam essas pessoas a receber o dom do ESPÍRITO SANTO (vv. 38,39) que eles mesmos tinham recebido no Pentecoste (v. 4). Levar outros ao batismo no ESPÍRITO SANTO é a chave da obra apostólica no NT (ver 8.17; 9.17,18; 10.44-46; 19.6).
(6) Mediante este batismo no ESPÍRITO, os seguidores de CRISTO tornaram-se continuadores do seu ministério terreno.
Continuaram a fazer e a ensinar, no poder do ESPÍRITO SANTO, as mesmas coisas que JESUS começou, não só a fazer, mas a ensinar (1.1; Jo 14.12; ver o estudo SINAIS DOS CRENTES)
COMEÇARAM A FALAR EM OUTRAS LÍNGUAS. Para um exame do significado do falar em línguas ocorrido no dia de Pentecoste e noutras ocasiões, na igreja do NT, e da possibilidade de falsas línguas estranhas, ver o estudo O FALAR EM LÍNGUAS.




O DISCURSO DE PEDRO NO DIA DE PENTECOSTE. O discurso de Pedro no dia de Pentecoste, juntamente com sua mensagem em 3.12-26, contém um padrão para a proclamação do evangelho.
(1) JESUS é o Senhor e CRISTO crucificado, ressurreto e exaltado (vv. 22-36; 3.13-15).
(2) Estando agora à destra do Pai, JESUS CRISTO recebeu autoridade para derramar o ESPÍRITO SANTO sobre todos os crentes (vv. 16-18,32,33; 3.19).
(3) Todos devem colocar sua fé em JESUS como Senhor, arrepender-se dos seus pecados e ser batizados, demonstrando o perdão dos pecados (vv. 36-38; 3.19).
(4) Os crentes devem esperar o prometido dom do ESPÍRITO SANTO, ou o batismo nEle, uma vez tendo crido e se arrependido (vv. 38,39).
(5) Aqueles que atenderem com fé, devem separar-se do mundo e salvar-se dessa geração perversa (v. 40; 3.26).
(6) JESUS CRISTO voltará para restaurar completamente o reino de DEUS (3.20,21).
DITO PELO PROFETA JOEL. O batismo no ESPÍRITO SANTO e as manifestações espirituais acompanhantes são cumprimentos de Jl 2.28,29. Joel, no século VIII a.C., profetizou um grande derramamento do ESPÍRITO SANTO sobre todo o povo de DEUS (ver Jl 2.28,29).
NOS ÚLTIMOS DIAS.
(1) No AT os últimos dias eram tidos como o tempo em que o Senhor agiria poderosamente, julgando o mal e concedendo salvação ao seu povo (cf. Is 2.2-21; 3.18 4.6; 10.20-23; Os 1.2; Jl 1.3; Am 8.9-11; 9.9-12).
(2) O NT revela que os últimos dias começaram com a primeira vinda de CRISTO e o derramamento inicial do ESPÍRITO sobre o povo de DEUS, e que terminarão com a segunda vinda do Senhor (Mc 1.15; Lc 4.18-21; Hb 1.1,2). Este período específico é caracterizado como a era do juízo contra o mal, da autoridade sobre os demônios, da salvação da raça humana e da presença aqui do reino de DEUS.
(a) Estes últimos dias serão assinalados pelo poder do ESPÍRITO SANTO (Mt 12.28).
(b) Os últimos dias abrangem a investida do poder de DEUS, através de CRISTO, contra o domínio de Satanás e do pecado. Mesmo assim, a guerra apenas começou; não chegou ao fim, pois o mal e a atividade satânica ainda estão fortemente presentes (Ef 6.10-18). Por isso, somente a segunda vinda de JESUS aniquilará a atividade do poder maligno e encerrará os últimos dias (cf. 1 Pe 1.3-5; Ap 19).
(c) Os últimos dias serão um período de testemunho profético, conclamando todos a se arrependerem, crerem em CRISTO e experimentarem o derramamento do ESPÍRITO SANTO (1.8; 2.4,38-40; Jl 2.28-32). Devemos proclamar a obra salvífica de CRISTO, no poder do ESPÍRITO, mesmo enquanto antevemos o dia final da ira (Rm 2.5), i.e.: o grande e glorioso Dia do Senhor (2.20b). Devemos viver todos os dias em vigilância, esperando o dia da redenção e a volta de CRISTO para buscar o seu povo (Jo 14.3; 1 Ts 4.15-17).
(d) Os últimos dias introduzem o reino de DEUS com sua demonstração de pleno poder (ver Lc 11.20). Devemos ter a plenitude desse poder no conflito contra as forças espirituais do mal (2 Co 10.3-5; Ef 6.11,12) e no sofrimento por causa da justiça (Mt 5.10-12; 1 Pe 1.6,7).
VOSSOS FILHOS E AS VOSSAS FILHAS PROFETIZARÃO. Aqui o falar noutras línguas (vv. 4,11) está relacionado à profecia (vv. 17,18). Deste modo, falar em
línguas é uma forma de profetizar. O significado básico aqui, de profecia, é o uso da nossa voz para o serviço e a glória de DEUS sob o impulso direto do ESPÍRITO SANTO. No livro de Atos:
(1) os 120 todos foram cheios do ESPÍRITO SANTO e começaram a falar em outras línguas, conforme o ESPÍRITO SANTO lhes concedia que falassem (2.4);
(2) o ESPÍRITO SANTO desceu sobre Cornélio e sua casa. Todos, entre eles Pedro, os ouviam falar em línguas e magnificar a DEUS (10.44-47); e (3) os discípulos em Éfeso, quando veio sobre eles o ESPÍRITO SANTO; e falavam línguas e profetizavam (19.6).
MEUS SERVOS E MINHAS SERVAS. Segundo a profecia de Joel, citada por Pedro, o batismo no ESPÍRITO SANTO é para aqueles que já pertencem ao reino de DEUS, i.e., servos de DEUS, ou crentes; tanto homens como mulheres salvos, regenerados, pertencentes a DEUS.
NAQUELES DIAS. Pedro, citando Joel, diz que DEUS derramará seu ESPÍRITO naqueles dias . O derramamento do ESPÍRITO SANTO e os sinais sobrenaturais que o acompanham, não podem ser limitados unicamente ao dia de Pentecoste. O poder e a bênção do ESPÍRITO SANTO são para todo cristão receber e experimentar, no decurso de toda a era da igreja, que é a totalidade do período de tempo entre a primeira e segunda vinda de CRISTO (Ap 19.20; ver At 2.39).
PELA DESTRA DE DEUS. O derramamento do ESPÍRITO SANTO por JESUS comprova que Ele é de fato o Messias exaltado e que agora está à destra de DEUS, intercedendo pelos seus representantes na terra (Hb 7.25).
(1) Desde o batismo de JESUS até o dia de Pentecoste, o ESPÍRITO estava sobre o CRISTO (i.e., o Ungido de DEUS; cf. Lc 3.21,22; 4.1,14,18,19). Estando JESUS agora à direita de DEUS, vive para derramar o mesmo ESPÍRITO sobre aqueles que nEle crêem.
(2) Ao derramar o ESPÍRITO, a intenção de JESUS é que o Consolador transmita sua presença aos crentes e lhes conceda poder para continuarem a fazer tudo aquilo que Ele mesmo fazia enquanto estava na terra.
ARREPENDEI-VOS, E CADA UM DE VÓS SEJA BATIZADO. O arrependimento, o perdão dos pecados e o batismo são condições prévias para o recebimento do dom do ESPÍRITO SANTO. Mesmo assim, o batismo em água antes do recebimento da promessa do Pai (cf. 1.4,8) não deve ser tido como condição prévia absoluta para a plenitude do ESPÍRITO SANTO; assim como o batismo no ESPÍRITO não é uma conseqüência automática do batismo em água.
(1) Na situação em apreço, Pedro exigiu o batismo em água antes do recebimento da promessa, porque na mente dos seus ouvintes judaicos, o rito do batismo era pressuposto como parte de qualquer decisão de conversão. O batismo em água, contudo, não precedeu o batismo no ESPÍRITO nas ocasiões registradas em 9.17,18 (o apóstolo Paulo) e 10.44-48 (os da casa de Cornélio).
(2) Cada crente, depois de se arrepender dos seus pecados e de aceitar JESUS CRISTO pela fé, deve receber (2.38; cf. Gl 3.14) o batismo pessoal no ESPÍRITO. Vemos no livro de Atos o dom do ESPÍRITO SANTO sendo conscientemente desejado, buscado e recebido (1.4,14; 4.31; 8.14-17; 19.2-6); a única exceção possível à regra, no NT, foi o caso de Cornélio (10.44-48). Daí, o batismo no ESPÍRITO não deve ser considerado um dom automaticamente concedido ao crente em CRISTO.
A VÓS, A VOSSOS FILHOS E A TODOS. A promessa do batismo no ESPÍRITO SANTO não foi apenas para aqueles presentes no dia de Pentecoste (v.4), mas também para todos os que cressem em CRISTO durante toda esta era: a vós os ouvintes de Pedro; a vossos filhos à geração seguinte; à todos os que estão longe à terceira geração e às subseqüentes.
(1) O batismo no ESPÍRITO SANTO com o poder que o acompanha, não foi uma ocorrência isolada, sem repetição, na história da igreja. Não cessou com o Pentecoste (cf. v. 38; 8.15; 9.17; 10.44-46; 19.6), nem com o fim da era apostólica.
(2) É o direito mediante o novo nascimento de todo cristão buscar, esperar e experimentar o mesmo batismo no ESPÍRITO que foi prometido e concedido aos cristãos do NT (1.4,8; Jl 2.28; Mt 3.11; Lc 24.49).
DESTA GERAÇÃO PERVERSA. Ninguém, pode ser salvo, se não abandonar a perversidade e a corrupção da sociedade contemporânea (cf. Lc 9.41; 11.29; 17.25; Fp 2.15). Todos os novos crentes devem ser ensinados a romper com todas as más companhias, renunciar o mundo ímpio, unir-se com CRISTO e seu povo e dedicar-se à obra de DEUS (2 Co 6.14,17).


SINAIS DOS CRENTES (BEP EM CD - CPAD)
Mc 16.17,18: “E estes sinais seguirão aos que crerem: em meu nome expulsarão demônios; falarão novas línguas; pegarão nas serpentes; e, se beberem alguma coisa mortífera, não lhes fará dano algum; e imporão as mãos sobre os enfermos e os curarão”.

As Escrituras ensinam claramente que CRISTO quer que seus seguidores operem milagres ao anunciarem o evangelho do reino de DEUS (ver Mt 10.1; Mc 3.14,15; Lc 9.2; 10.17; Jo 14.12).
(1) Estes sinais (gr. semeion), realizados pelos discípulos verdadeiros, confirmam que a mensagem do evangelho é genuína, que o reino de DEUS
chegou à terra com poder e que o Senhor JESUS vivo e ressurreto está presente entre os seus, operando através deles (ver Jo 10.25; At 10.38).
(2) Cada um destes sinais (exceto a ingestão de veneno) ocorreu na igreja primitiva: (a) falar novas línguas (ver At 2.4; 10.46; 19.6; 1Co 12.30; 14; ver o estudo O FALAR EM LÍNGUAS abaixo); (b) expulsar demônios (At 5.15,16; 16.18; 19.11,12); (c) escapar da morte por picada de serpente (At 28.3-5); e (d) curar os enfermos (At 3.1-7; 8.7; 9.33,34; 14.8-10; 28.7,8).
(3) Essas manifestações espirituais devem continuar na igreja até a volta de JESUS. Conforme vemos nas Escrituras, esses sinais não foram limitados ao período que se seguiu à ascensão de JESUS (ver 1Co 1.7; Gl 3.5).
(4) Os discípulos de CRISTO não somente deviam pregar o evangelho do reino e levar a salvação àqueles que crêem (Mt 28.19,20; Mc 16.15,16; Lc 24.47), mas também concretizar o reino de DEUS, como fez JESUS (At 10.38) ao expulsar demônios e curar doenças e enfermidades.
(5) JESUS deixa claro, em Mc 16.15-20, que esses sinais não são dons especiais para apenas alguns crentes, mas que seriam concedidos a todos os crentes que, em obediência a CRISTO, dão testemunho do evangelho e reivindicam as suas promessas.
(6) A ausência desses “sinais” na igreja, hoje, não significa que CRISTO falhou no cumprimento de suas promessas. A falta, conforme JESUS declara, está na vida dos seus seguidores (ver Mt 17.17).
(7) CRISTO prometeu que sua autoridade, poder e presença nos acompanharão à medida que lutarmos contra o reino de Satanás (Mt 28.18-20; Lc 24.47-49). Devemos libertar o povo do cativeiro do pecado pela pregação do evangelho, mediante uma vida de retidão (Mt 6.33; Rm 6.13; 14.17) e pela operação de sinais e milagres através do poder do ESPÍRITO SANTO (ver Mt 10.1; Mc 16.16-20; At 4.31-33).

O FALAR EM LÍNGUAS (BEP EM CD - CPAD)
At 2.4 “E todos foram cheios do ESPÍRITO SANTO e começaram a falar em outras línguas, conforme o ESPÍRITO SANTO lhes concedia que falassem.”
O falar noutras línguas, ou a glossolália (gr. glossais lalo), era entre os crentes do NT, um sinal da parte de DEUS para evidenciar o batismo no ESPÍRITO SANTO (ver 2.4; 10.45-47; 19.6). Esse padrão bíblico para o viver na plenitude do ESPÍRITO continua o mesmo para os dias de hoje.
O VERDADEIRO FALAR EM LÍNGUAS. (1) As línguas como manifestação do ESPÍRITO. Falar noutras línguas é uma manifestação sobrenatural do ESPÍRITO SANTO, i.e., uma expressão vocal inspirada pelo ESPÍRITO, mediante a qual o crente fala numa língua (gr. glossa) que nunca aprendeu (2.4; 1Co 14.14,15). Estas línguas podem ser humanas, i.e., atualmente faladas (2.6), ou desconhecidas na terra (cf. 1Co 13.1). Não é “fala extática”, como algumas traduções afirmam, pois a Bíblia nunca se refere à “expressão vocal extática” para referir-se ao falar noutras línguas pelo ESPÍRITO.

(2) Línguas como sinal externo inicial do batismo no ESPÍRITO SANTO. Falar noutras línguas é uma expressão verbal inspirada, mediante a qual o espírito do crente e o ESPÍRITO SANTO se unem no louvor e/ou profecia. Desde o início, DEUS vinculou o falar noutras línguas ao batismo no ESPÍRITO SANTO (2.4), de modo que os primeiros 120 crentes no dia do Pentecoste, e os demais batizados a partir de então, tivessem uma confirmação física de que realmente receberam o batismo no ESPÍRITO SANTO (cf. 10.45,46). Desse modo, essa experiência podia ser comprovada quanto a tempo e local de recebimento. No decurso da história da igreja, sempre que as línguas como sinal foram rejeitadas, ou ignoradas, a verdade e a experiência do Pentecoste foram distorcidas, ou totalmente suprimidas.

(3) As línguas como dom. Falar noutras línguas também é descrito como um dos dons concedidos ao crente pelo ESPÍRITO SANTO (1Co 12.4-10). Este dom tem dois propósitos principais: (a) O falar noutras línguas seguido de interpretação, também pelo ESPÍRITO, em culto público, como mensagem verbal à congregação para sua edificação espiritual (1Co 14.5,6,13-17). (b) O falar noutras línguas pelo crente para dirigir-se a DEUS nas suas devoções particulares e, deste modo, edificar sua vida espiritual (1Co 14.4). Significa falar ao nível do espírito (14.2,14), com o propósito de orar (14.2,14,15,28), dar graças (14.16,17) ou cantar (14.15; ver 1Co 14).

INTERAÇÃO
Prezado professor, na lição de hoje veremos que a inauguração da Igreja deu-se no dia de Pentecostes. Como já é do seu conhecimento, os crentes perseveraram unânimes em oração e súplicas (At 1.14). Após esse período de oração perseverante, todos foram cheios do ESPÍRITO SANTO, e os crentes passaram a propagar poderosamente o evangelho (At 4.31).
Durante a lição, procure enfatizar que da mesma forma, o ESPÍRITO SANTO quer fazer nestes dias com a Igreja do Senhor que persevera em oração e jejum. Oremos, crendo que DEUS ouvirá e atenderá as nossas súplicas.

OBJETIVOS
Explicar como se deu o início da Igreja cristã.
Compreender que a oração perseverante resultou na atuação poderosa do ESPÍRITO SANTO.
Conscientizar-se de que o ESPÍRITO SANTO reveste a Igreja de poder para a disseminação do evangelho.

ORIENTAÇÃO PEDAGÓGICA
Providencie algumas cópias do quadro abaixo para os alunos. Utilize as cópias ao introduzir o Tópico II. Mostre o quadro aos alunos, e explique a proporção que o evangelho alcançou após o derramamento do ESPÍRITO SANTO. Ressalte que as principais nações do primeiro século estavam presentes na festa de Pentecostes através dos judeus dispersos (Roma, países da Ásia, Egito, etc.). Eles estavam entre as quase três mil almas que o Senhor acrescentou à sua igreja.
Conclua, explicando que por meio da oração DEUS quer revestir os seus filhos com poder para anunciar o evangelho em todo o mundo, cumprindo a Grande Comissão.




RESUMO DA LIÇÃO 7, A ORAÇÃO DA IGREJA E O
TRABALHO DO ESPÍRITO SANTO
COMENTÁRIO - INTRODUÇÃO
A Igreja foi instituída no dia de Pentecostes, e sua formação inicial deu-se pelo derramamento do ESPÍRITO SANTO. A característica principal da Igreja Primitiva era a poderosa atuação do ESPÍRITO, resultante da oração perseverante da comunidade cristã em Jerusalém. Após o Pentecostes, a Igreja passou a propagar poderosamente o evangelho (At 2.47).
I. O INÍCIO DA IGREJA CRISTÃ
1. Derramamento do ESPÍRITO.
2. Preparação para o serviço do Reino.
3. Evidências da ação do ESPÍRITO SANTO.
II. A DISSEMINAÇÃO DA PALAVRA
1. O ESPÍRITO SANTO prepara pregadores.
2. O ESPÍRITO concede intrepidez.
3. Escolhendo e enviando homens para a obra missionária (At 13.1-5).
III. O ESPÍRITO E O CRESCIMENTO DA IGREJA
1. A igreja cresce (At 2.41,47).
2. Crescimento x Perseguição.
3. A integridade da igreja.
CONCLUSÃO
Quando o crente tem uma vida de oração e se dispõe a ser um intercessor, não somente suas necessidades são supridas, mas também as do Corpo de CRISTO são atendidas. A respeito do batismo no ESPÍRITO SANTO, o servo de DEUS deve buscar perseverantemente em oração, crendo que DEUS atenderá as suas súplicas e o revestirá de poder.


SINÓPSE DO TÓPICO (3)
Não é a capacidade humana que faz a Igreja do Senhor crescer, mas é a ação e o poder do ESPÍRITO SANTO.
SINÓPSE DO TÓPICO (1)
O início da igreja cristã foi marcado pelo derramamento do ESPÍRITO SANTO.
SINÓPSE DO TÓPICO (2)
O ESPÍRITO SANTO prepara pregadores, concede intrepidez, escolhe e envia homens para a disseminação da Palavra de DEUS no mundo..

AUXÍLIO BIBLIOGRÁFICO I - Subsídio Histórico Cultural
“Cumprindo-se o dia de Pentecoste... (2.1). Esta festa acontecia 50 dias depois da Páscoa, e marcava o final da colheita de grãos. A idéia era que fosse como uma festa de ação de graças, marcada pela oferta de sacrifícios e a doação de contribuições voluntárias da colheita recente (cf. Lv 23.15-22; Nm 28.26-31; Dt 16.9-12). O Pentecostes era uma das três ‘festas de peregrinos’ a que os homens adultos de Israel deviam comparecer. Na tradição rabínica, o Pentecostes também marcava a data em que DEUS entregou a Lei a Moisés. Não é de admirar que muitos milhares de peregrinos que vinham dos judeus espalhados por todo o império romano e pelo oriente estivessem presentes para este, o mais significativo de todos os Pentecostes!

Textos rabínicos relatam que aproximadamente 12 milhões de pessoas reuniam-se para celebrar a Páscoa. Josefo estima que fossem 3 milhões. Estes números são elevados, considerando a área dentro e ao redor de Jerusalém. Mas fica claro que a população da cidade de cerca de 55.000 pessoas no século I era dobrada ou triplicada pelos visitantes, dos quais muitos vinham para a Páscoa e permaneciam até Pentecostes.

A referência de Lucas às terras nativas das quais vinham muitos dos peregrinos judeus (2.8-11) está em completa harmonia com o que conhecemos da diáspora judaica do século I” (RICHARDS, Lawrence O. Comentário Histórico-Cultural do Novo Testamento. 1. ed.

VOCABULÁRIO
Intrepidez: Ausência de temor, coragem, ousadia.
Suscitar: Fazer nascer ou aparecer, criar.
Diáspora: Dispersão dos judeus, no decorrer do século I.

BIBLIOGRAFIA SUGERIDA
PEARLMAN, Myer. Atos: E a Igreja se Fez Missões. 1.ed. Rio de Janeiro, CPAD, 2006.
HORTON, Stanley. A Doutrina do ESPÍRITO SANTO. 1. ed. Rio SAIBA MAIS
de Janeiro, CPAD, 2001. Revista Ensinador Cristão
CPAD, nº 44, p.39.

QUESTIONÁRIO DA LIÇÃO 7, A ORAÇÃO DA IGREJA E O TRABALHO DO ESPÍRITO SANTO
RESPONDA CONFORME A REVISTA DA CPAD DO 4º TRIMESTRE DE 2010
Complete os espaços vazios e marque com "V" as respostas corretas e com "F" as falsas.

TEXTO ÁUREO
1- Complete:
“E perseveravam na __________________________ dos apóstolos, e na ___________________________, e no partir do pão, e nas _________________________” (At 2.42).

VERDADE PRÁTICA
2- Complete:
A expansão contínua do ________________________ completo é um distintivo da _____________________________ que não se descuida da ______________________.

COMENTÁRIO - INTRODUÇÃO
3- Quando foi a Igreja instituída?
( ) No dia da páscoa, e sua formação inicial deu-se pelo derramamento do ESPÍRITO SANTO.
( ) No dia de Pentecostes, e sua formação inicial deu-se pelo derramamento do ESPÍRITO SANTO.
( ) No dia da festa das cabanas, e sua formação inicial deu-se pela conversão de uma multidão.

4- Qual era a característica principal da Igreja Primitiva?
( ) Uma igreja medrosa que se escondia dos judeus e dos romanos.
( ) Era a poderosa atuação do ESPÍRITO, resultante da oração perseverante da comunidade cristã em Jerusalém.
( ) Após o Pentecostes, a Igreja passou a propagar poderosamente o evangelho.

I. O INÍCIO DA IGREJA CRISTÃ
5- Como foi a inauguração do Derramamento do ESPÍRITO SANTO no dia de Pentecostes?
( ) O ESPÍRITO SANTO veio sobre todos os que se encontravam unânimes orando no templo em Jerusalém, como o Senhor JESUS havia determinado.
( ) O ESPÍRITO SANTO encheu a todos os que se encontravam unânimes orando no cenáculo, em Jerusalém, como o Senhor JESUS havia determinado.
( ) O ESPÍRITO SANTO encheu a todos os visitantes de Jerusalém, como o Senhor JESUS havia determinado.

6- Quais as condições para o recebimento do batismo no ESPÍRITO SANTO (At 5.32)?
( ) Só se recebe com muito jejum, santificação e oração.
( ) A obediência ao Senhor.
( ) Toda igreja, que se propõe a orar em busca do revestimento do ESPÍRITO SANTO, será abençoada com a resposta divina da mesma maneira que aquela dos primeiros dias.

7- Como é a preparação do ESPÍRITO SANTO para o serviço do Reino? Complete:
O Senhor ___________________ o crente do seu SANTO ESPÍRITO, equipando-o para o serviço do Reino de DEUS. O ESPÍRITO SANTO não está subordinado a nenhum ______________________ humano, pois Ele é DEUS e, como tal, é o Senhor da Igreja (At 13.1,2). Um crente, pelo fato de ser batizado no ESPÍRITO SANTO não tem _________________________________ para realizar missão alguma na igreja sem a direção do ESPÍRITO (1 Co 12.11).

8- Em que o crente maduro espiritualmente tem sua vida pautada?
( ) Na bondade de DEUS e direcionado pelo seu pastor ele está apto para realizar todo o serviço em prol do Reino.

( ) No poder de DEUS e direcionado por sua própria sabedoria ele está apto para realizar todo o serviço em prol do Reino.
( ) Na Palavra de DEUS e direcionado pelo ESPÍRITO SANTO ele está apto para realizar todo o serviço em prol do Reino.

9- Cite evidências da ação do ESPÍRITO SANTO no dia do Pentecostes. Complete:
Estando os discípulos reunidos após o dia de Pentecostes, veio do céu um som como de um ______________________ veemente e impetuoso e encheu toda a casa. Todos foram cheios do ESPÍRITO SANTO, ouviu-se manifestações _____________________ (audíveis e visíveis) nunca antes experimentadas (At 2.1-4). O batismo no ESPÍRITO SANTO e as manifestações espirituais são o cumprimento das promessas de DEUS proferidas pelo profeta ____________________ . A fé dos discípulos estava alicerçada na promessa divina, que agora se cumpria através de suas _________________________. Quando o ESPÍRITO de DEUS age no meio do seu povo com manifestações sobrenaturais, Ele suscita o santo e reverente ___________________, despertando a ____________________, a ousadia e maior desempenho no trabalho do Senhor (At 4.31).

II. A DISSEMINAÇÃO DA PALAVRA
10- De que maneira o ESPÍRITO SANTO prepara pregadores? Complete:
Na vida de Pedro (At 2.41) - Após a descida do ESPÍRITO SANTO, Pedro cheio do ESPÍRITO colocou-se de pé, levantou a sua voz e falou _____________________________ do genuíno evangelho. Naquele dia agregaram-se quase ___________________ mil almas ao Reino dos céus .
Na vida de Estêvão (At 6.3,5,8) - Foi cheio de conhecimento, fé e ____________________________.
Na vida de Filipe e outros (At 8.6-8) - foram ______________________________ pelo SANTO ESPÍRITO.

11- Esse mesmo ESPÍRITO continua a capacitar homens e mulheres para a obra da evangelização, do ensino e da literatura, a fim de proporcionar a expansão do Reino de DEUS. O que a igreja deve fazer para que o Senhor a enriqueça com obreiros aprovados, que manejam bem a Palavra da Verdade (2 Tm 2.15) e sejam irrepreensíveis (1 Tm 3.1-13)?
( ) A igreja deve orar sem cessar.
( ) A igreja deve colocar para serem obreiros somente os bons dizimistas.
( ) A igreja deve colocar somente aqueles que possuem diplomas de teologia para serem obreiros..

12- O ESPÍRITO concede intrepidez e isso ocorre quando a igreja ora com determinação. Dê exemplo disso. complete:
A autoridade com que os apóstolos expunham a Palavra de DEUS e o seu poder de ________________________ são virtudes que somente o ESPÍRITO SANTO pode conceder. Tomemos como exemplo a história de Pedro, compare seu ________________________ antes do dia de Pentecostes e após a sua excelente e maravilhosa transformação ocorrida depois daquele dia. Estêvão pregava a Palavra diante dos seus ________________________ com destemor e muita autoridade divina (At 7.1-60). Da mesma forma, o ESPÍRITO SANTO quer fazer nestes dias com a igreja que ________________________ em oração e ____________________________ diante dEle.

13- Como o ESPÍRITO SANTO escolheu e enviou homens para a obra missionária (At 13.1-5)?
( ) A descida do ESPÍRITO SANTO no dia de Pentecostes é o acontecimento impulsor da obra missionária da igreja.
( ) O ESPÍRITO SANTO deixou a cargo dos líderes escolherem seus obreiros.
( ) A missão atingiria em pouco tempo a escala mundial, visto que naquele dia estavam em Jerusalém pessoas de dezesseis nacionalidades (At 2.5,9-11).
( ) JESUS disse aos discípulos que, capacitados pelo poder do ESPÍRITO SANTO, seriam suas testemunhas até aos confins da terra (At 1.8).

III. O ESPÍRITO E O CRESCIMENTO DA IGREJA
14- De que forma a igreja cresce (At 2.41,47)?
( ) Não é a capacidade do homem que faz a Igreja do Senhor crescer, mas a unção e a autoridade do ESPÍRITO SANTO operando através de seus instrumentos humanos.
( ) Todo crente, para exercer qualquer atividade no Reino de DEUS, necessita depender do ESPÍRITO SANTO mediante a oração.
( ) Não são os líderes que tornam a igreja poderosa nas suas ações, mas a oração da igreja com um propósito unânime.
( ) A igreja só cresce se tiver líderes cheios do poder de DEUS.

15- Apesar da perseguição a igreja crescia. De que maneira isso acontecia?
Após o ______________________________ de poder, os discípulos estavam prontos para executarem a ordem de JESUS, registrada no Evangelho de Marcos 16.15. Os discípulos, agora destemidos, não mais se _________________________ em casas, com portas cerradas. Pelo contrário, com _________________________ e intrepidez anunciavam o evangelho. Foi em meio à _________________________ que a igreja teve o seu início, cresceu e continuou crescendo. Em meio a essas adversidades, a igreja continuava ______________________________, como em Atos 12.1-17.

16- Quanto à integridade da igreja, complete:
Lucas declara que, tendo a igreja ____________________________, todos foram cheios do ESPÍRITO SANTO (At 4.31). O predomínio do ESPÍRITO SANTO no crente leva-o a ser ___________________ e solidário (At 2.44-46; 4.32-35).

17- Neste ambiente abençoado, propício e promissor, o que surge de problema para tentar atrapalhar a comunhão da igreja? Complete:
Ananias e Safira, um casal da igreja que não tinha nenhuma obrigação de vender sua propriedade (At 5.1-4), como fez ____________________, e nem entregar na igreja todo o valor da venda. Ambos tinham apenas o dever de serem _____________________________ como os demais (At 1.14; 2.46; 4.24; 5.12).

18- Por meio de que Pedro percebeu toda a mentira de Ananias e Safira e veio um repentino juízo divino sobre o casal?
( ) Por meio do dom de fé do ESPÍRITO.
( ) Por meio do dom de discernimento do ESPÍRITO.
( ) Quando a igreja está orando (At 4.31), DEUS aniquila os problemas que podem enfraquecê-la.

CONCLUSÃO
19- Complete:
Quando o crente tem uma vida de ________________________ e se dispõe a ser um ___________________________, não somente suas necessidades são supridas, mas também as do Corpo de CRISTO são atendidas. A respeito do batismo no ESPÍRITO SANTO, o servo de DEUS deve ___________________________ perseverantemente em oração, crendo que DEUS atenderá as suas súplicas e o revestirá de ________________________.


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AJUDA
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03 novembro 2010

LIÇÃO 6, A IMPORTÂNCIA DA ORAÇÃO NA VIDA DO CRENTE



LIÇÃO 6 - A IMPORTÂNCIA DA ORAÇÃO NA VIDA DO CRENTE
Lições Bíblicas Aluno - Jovens e Adultos - 4º Trimestre de 2010
O PODER E O MINISTÉRIO DA ORAÇÃO
O relacionamento do cristão com DEUS
Comentários da revista da CPAD: Pr. Eliezer de L. e Silva
Consultor Doutrinário e Teológico da CPAD: Pr. Antonio Gilberto
Complementos, ilustrações, questionários e vídeos: Ev. Luiz Henrique de Almeida Silva



TEXTO ÁUREO
“Cheguemos, pois, com confiança ao trono da graça, para que possamos alcançar misericórdia e achar graça, a fim de sermos ajudados em tempo oportuno” (Hb 4.16).

VERDADE PRÁTICA
O crente em JESUS desenvolve o seu relacionamento com DEUS e a fé cristã por meio da oração constante, confiante e disciplinada.

LEITURA DIÁRIA
Segunda - At 1.13,14 - A oração conduz ao fervor espiritual
1.14 PERSEVERAVAM UNANIMEMENTE EM ORAÇÃO E SÚPLICAS. A experiência do Pentecoste sempre envolve a responsabilidade humana. Aqueles que desejam o derramamento do ESPÍRITO em sua vida, para terem poder para realizar a obra de DEUS, devem colocar-se à disposição do ESPÍRITO SANTO mediante sua submissão à vontade de DEUS e à oração (v. 4; 2.38; 9.11-17; cf. Lc 11.5-13; 24.49; Is 40.29-31). Note os paralelos entre a vinda do ESPÍRITO sobre JESUS e os discípulos. (1) O ESPÍRITO desceu sobre eles depois que oraram (Lc 3.21,22; At 1.14; 2.2-4). (2) Houve manifestações visíveis do ESPÍRITO (Lc 3.22; At 2.2-4). (3) Os ministérios, tanto de JESUS como dos discípulos, começaram depois do ESPÍRITO SANTO vir sobre eles (cf. Mt 3.16 com 4.17; Lc 3.21,22 com 4.14-19; At 2.14-47).

Terça - Sl 55.17; Dn 6.10 - A oração deve ser um hábito pessoal

Sl 55.17 De tarde, de de manhã, e ao meio-dia, orarei; e clamarei, e ele ouvirá a minha voz.

6.10 DANIEL... ORAVA, E DAVA GRAÇAS. O decreto do rei não intimidou Daniel, nem fê-lo mudar seus hábitos de oração. Suas janelas permaneciam abertas em direção a Jerusalém, onde antes existira o templo (cf. 2 Cr 6.21). Embora soubesse do perigo, Daniel não permitiu que nada o impedisse de fazer suas orações diante de DEUS (cf. Fp 4.6). De igual modo, o crente não deve permitir que nada o faça negligenciar suas orações e devoções diárias a DEUS.

Quarta - Mt 6.6 - A oração devocional

6.6 TU, QUANDO ORAIS. Todo filho de DEUS deve ter um lugar para estar a sós com DEUS a fim de buscá-lo. Sem isto, a oração secreta não terá a duração desejada ou será algo casual. JESUS tinha seus lugares -secretos para orar (14.23; Mc 1.35; Lc 4.42; 5.16; 6.12). Nós, também, devemos disciplinar nossa vida a fim de mantermos nossa comunhão com DEUS e demonstrar nosso amor por Ele. A oração secreta é especialmente importante: (1) de manhã cedo, para dedicarmos a DEUS o nosso dia; (2) no fim da tarde, para render-lhe graças por suas misericórdias; e (3) nos momentos em que o ESPÍRITO nos impulsiona a orar. A promessa é que nosso Pai nos recompensará abertamente com a resposta à -nossa oração, com sua presença íntima, e com honra -genuína por toda a eternidade (ver 6.9).

Quinta - At 1.14,24; 12.12 - A oração congregacional

12 E, considerando ele nisso, foi à casa de Maria, mãe de João, que tinha por sobrenome Marcos, onde muitos estavam reunidos e moravam.

Sexta - 1 Tm 2.1-3 - A oração traz quietude e sossego

1 Admoesto-te, pois, antes de tudo, que se façam deprecações, orações, intercessões e ações de graças por todos os homens,2 pelos reis e por todos os que estão em eminência, para que tenhamos uma vida quieta e sossegada, em toda a piedade e honestidade.3 Porque isto é bom e agradável diante de DEUS, nosso Salvador,

Sábado - Mt 17.21 - A oração acompanhada do jejum
21 Mas esta casta de demônios não se expulsa senão pela oração e pelo jejum.

LEITURA BÍBLICA EM CLASSE - Filipenses 4.4-9
4 Regozijai-vos, sempre, no Senhor; outra vez digo: regozijai-vos. 5 Seja a vossa eqüidade notória a todos os homens. Perto está o Senhor. 6 Não estejais inquietos por coisa alguma; antes, as vossas petições sejam em tudo conhecidas diante de DEUS, pela oração e súplicas, com ação de graças. 7 E a paz de DEUS, que excede todo o entendimento, guardará os vossos corações e os vossos sentimentos em CRISTO JESUS. 8 Quanto ao mais, irmãos, tudo o que é verdadeiro, tudo o que é honesto, tudo o que é justo, tudo o que é puro, tudo o que é amável, tudo o que é de boa fama, se há alguma virtude, e se há algum louvor, nisso pensai. 9 O que também aprendestes, e recebestes, e ouvistes, e vistes em mim, isso fazei; e o DEUS de paz será convosco.

4.4 REGOZIJAI-VOS... NO SENHOR. O crente deve regozijar-se e fortalecer-se, meditando na graça do Senhor, sua presença e promessas (ver 1.4).

4.5 PERTO ESTÁ O SENHOR. Devemos crer que o Senhor poderá voltar a qualquer momento. A perspectiva do NT é de que a volta de Jesus é iminente (ver Lc 12.35-40); logo, devemos estar prontos, trabalhando e vigiando em todo tempo (Mt 24.36; 25.1-13; Rm 13.12-14).

4.6 NÃO ESTEJAIS INQUIETOS POR COISA ALGUMA. O melhor remédio para a preocupação é a oração, e isto pelas seguintes razões:

(1) Mediante a oração, renovamos nossa confiança na fidelidade do Senhor, ao lançarmos nossas ansiedades e problemas sobre aquEle que tem cuidado de nós (Mt 6.25-34; 1 Pe 5.7).

(2) A paz de Deus vem guardar nossos corações e mentes, como resultado da nossa comunhão com Cristo Jesus (vv. 6,7; Is 26.3; Cl 3.15).

(3) Deus nos fortalece, para fazermos todas as coisas que Ele quer que façamos (v. 13; 3.20; Ef 3.16).

(4) Recebemos misericórdia, graça e ajuda em tempos de necessidade (Hb 4.16).

(5) Temos certeza de que todas as coisas que Deus permite que nos aconteçam concorrerão para o nosso bem (ver v. 11; Rm 8.28).

4.7 A PAZ DE DEUS GUARDARÁ OS VOSSOS CORAÇÕES.

Quando invocamos a Deus, com um coração posto em Cristo e na sua Palavra (Jo 15.7), a paz de Deus transborda em nossa alma aflita.

(1) Essa paz consiste em uma tranqüilidade interior, que o Espírito Santo nos transmite (Rm 8.15,16). Envolve uma firme convicção de que Jesus está perto, e que o amor de Deus estará ativo em nossa vida continuamente. (Rm 8.28,32; cf. Is 26.3).

(2) Quando colocamos diante de Deus, em oração, as nossas inquietações, essa paz ficará como guarda à porta de nosso coração e de nossa mente, para impedir que os cuidados e angústias perturbem-nos a vida e a esperança em Cristo (v. 6; Is 26.3,4,12; 37.1-7; Rm 8.35-39; 1 Pe 5.7).

(3) Se o medo e a ansiedade retornarem, novamente a oração, a súplica e a ação de graças nos trarão a paz de Deus que guarda os nossos corações. Voltaremos a sentir segurança, e nos regozijaremos no Senhor (v. 4)

4.8 TUDO O QUE É PURO. O crente deve fixar sua mente nas coisas verdadeiras, puras, justas, santas, etc. Que essa é uma condição prévia para experimentarmos a paz de Deus e o livramento da ansiedade, fica claro no versículo 9. Se assim fizermos, "o Deus de paz será convosco". O resultado de fixar nossas mentes nas coisas do mundo será a perda da alegria, da presença íntima e da paz de Deus e, nossos corações sem proteção.

Atos 12.5 Pedro, pois, era guardado na prisão; mas a igreja fazia contínua oração por ele a DEUS.

A IGREJA. Através do livro de Atos, bem como outros trechos do NT, tomamos conhecimento das normas ou dos padrões estabelecidos para uma igreja neotestamentária.

(1) Antes de mais nada, a igreja é o agrupamento de pessoas em congregações locais e unidas pelo ESPÍRITO SANTO, que diligentemente buscam um relacionamento pessoal, fiel e leal com DEUS e com JESUS CRISTO (13.2; 16.5; 20.7; Rm 16.3,4; 1 Co 16.19; 2 Co 11.28; Hb 11.6).

(2) Mediante o poderoso testemunho da igreja, os pecadores são salvos, nascidos de novo, batizados nas águas e acrescentados à igreja; participam da Ceia do Senhor e esperam a volta de CRISTO (2.41,42; 4.33; 5.14; 11.24; 1 Co 11.26).

(3) O batismo no ESPÍRITO SANTO será pregado e concedido aos novos crentes (ver 2.39), e sua presença e poder se manifestarão.

(4) Os dons do ESPÍRITO SANTO estarão em operação (Rm 12.6-8; 1 Co 12.4-11; Ef 4.11,12), inclusive prodígios, sinais e curas (2.18,43; 4.30; 5.12; 6.8; 14.10; 19.11; 28.8; Mc 16.18).

(5) Para dirigir a igreja, DEUS lhe provê um ministério quíntuplo, o qual adestra os santos para o trabalho do Senhor (Ef 4.11,12).

(6) Os crentes expulsarão demônios (5.16; 8.7; 16.18; 19.12; Mc 16.17).

(7) Haverá lealdade absoluta ao evangelho, i.e., aos ensinamentos originais de CRISTO e dos apóstolos (2.42; ver Ef 2.20). Os membros da igreja se dedicarão ao estudo da

Palavra de DEUS e à obediência a ela (6.4; 18.11; Rm 15.18; Cl 3.16; 2 Tm 2.15).

(8) No primeiro dia da semana (20.7; 1 Co 16.2), a congregação local se reunirá para a adoração e a mútua edificação através da Palavra de DEUS escrita e das manifestações do ESPÍRITO (1 Co 12.7-11; 14.26; 1 Tm 5.17).

(9) A igreja manterá a humildade, reverência e santo temor diante da presença de um DEUS santo (5.11). Os membros terão uma preocupação vital com a pureza da igreja, disciplinarão aqueles que caírem no pecado, bem como os falsos mestres que são desleais à fé bíblica (20.28; 1 Co 5.1-13; ver Mt 18.15).

(10) Aqueles que perseverarem no caráter piedoso e nos padrões da justiça ensinados pelos apóstolos, serão ordenados ministros para a direção das igrejas locais e a manutenção da sua vida espiritual (Mt 18.15; 1 Co 5.1-5; 1 Tm 3.1-7; Tt 1.5-9).

(11) Semelhantemente, a igreja terá diáconos responsáveis para cuidarem dos negócios temporais e materiais da igreja (ver 1 Tm 3.8).

(12) Haverá amor e comunhão no ESPÍRITO evidente entre os membros (2.42,44-46; ver Jo 13.34), não somente dentro da congregação local como também entre ela e outras congregações que crêem na Bíblia (15.1-31; 2 Co 8.1-8).

(13) A igreja será uma igreja de oração e jejum (1.14; 6.4; 12.5; 13.2; Rm 12.12; Cl 4.2; Ef 6.18).

(14) Os crentes se separarão dos conceitos materialistas prevalecentes no mundo, bem como de suas práticas (2.40; Rm 12.2; 2 Co 6.17; Gl 1.4; 1 Jo 2.15,16).

(15) Haverá sofrimento e aflição por causa do mundo e dos seus costumes (4.1-3; 5.40; 9.16; 14.22). (16) A igreja trabalhará ativamente para enviar missionários a outros países (2.39; 13.2-4). Nenhuma igreja local tem o direito de se chamar de igreja segundo as normas do NT, a não ser que esteja se esforçando para manter estas 16 características práticas entre seus membros.

12.5 CONTÍNUA ORAÇÃO. Os crentes do NT enfrentavam a perseguição em oração fervorosa. A situação parecia impossível; Tiago fora morto. Herodes mantinha Pedro na prisão vigiado por dezesseis soldados. Todavia, a igreja primitiva tinha a convicção de que a oração feita por um justo pode muito em seus efeitos (Tg 5.16), e oraram de um modo intenso e contínuo a respeito da situação de Pedro. A oração deles não demorou a ser atendida (vv. 6-17). As igrejas do NT freqüentemente se dedicavam à oração coletiva prolongada (1.4; 2.42; 4.24-31; 12.5,12; 13.2). A intenção de DEUS é que seu povo se reúna para a oração definida e perseverante; note as palavras de JESUS: A minha casa será chamada casa de oração (Mt 21.13). As igrejas que declaram basear sua teologia, prática e missão, no padrão divino revelado no livro de Atos e noutros escritos do NT, devem exercer a oração fervorosa e coletiva como elemento vital da sua adoração e não apenas um ou dois minutos por culto. Na igreja primitiva, o poder e presença de DEUS e as reuniões de oração integravam-se. Nenhum volume de pregação, ensino, cânticos, música, animação, movimento e entusiasmo manifestará o poder e presença genuínos no ESPÍRITO SANTO, sem a oração neotestamentária, mediante a qual os crentes perseveravam unanimemente em oração e súplicas (1.14).

A REGENERAÇÃO DOS DISCÍPULOS
Jo 20.22 “E, havendo dito isso, assoprou sobre eles e disse-lhes: Recebei o ESPÍRITO SANTO.”

A outorga do ESPÍRITO SANTO por JESUS aos seus discípulos no dia da ressurreição não foi o batismo no ESPÍRITO SANTO como ocorreu no dia de Pentecoste (At 1.5; 2.4). Era, realmente, a primeira vez que a presença regeneradora do ESPÍRITO SANTO e a nova vida do CRISTO ressurreto saturavam e permeavam os discípulos.

(1) Durante a última reunião de JESUS com seus discípulos, antes da sua paixão e crucificação, Ele lhes prometeu que receberiam o ESPÍRITO SANTO, como aquele que os regeneraria: “habita convosco, e estará em vós” (14.17). JESUS agora cumpre aquela promessa.

(2) Da frase, “assoprou sobre eles”, em 20.22, infere-se que se trata da sua regeneração. A palavra grega traduzida por “soprou” (emphusao) é o mesmo verbo usado na Septuaginta (a tradução grega do AT) em Gn 2.7, onde DEUS “soprou em seus narizes [de Adão] o fôlego da vida; e o homem foi feito alma vivente”. É o mesmo verbo que se acha em Ez 37.9: “Assopra sobre estes mortos, para que vivam”. O uso que João faz deste verbo neste versículo indica que JESUS estava lhes outorgando o ESPÍRITO a fim de neles produzir nova vida e nova criação. Isto é, assim como DEUS soprou para dentro do homem físico o fôlego da vida, e o homem se tornou uma nova criatura (Gn 2.7), assim também, agora, JESUS soprou espiritualmente sobre os discípulos, e eles se tornaram novas criaturas. Mediante sua ressurreição, JESUS tornou-se em “espírito vivificante” (1Co 15.45).

(3) O imperativo “Recebei o ESPÍRITO SANTO” estabelece o fato que o ESPÍRITO, naquele momento histórico, entrou de maneira inédita nos discípulos, para neles habitar. A forma verbal de “receber” está no aoristo imperativo (gr. lebete, do verbo lambano), que denota um ato único de recebimento. Este “recebimento” da vida pelo ESPÍRITO SANTO antecede a outorga da autoridade de JESUS para eles (Jo 20.23), bem como do batismo no ESPÍRITO SANTO, pouco depois, no dia de Pentecoste (At 2.4).

(4) Antes dessa ocasião, os discípulos eram verdadeiros crentes em CRISTO, e seus seguidores, segundo os preceitos do antigo concerto. Porém, eles não eram plenamente regenerados no sentido da nova aliança. A partir de então os discípulos passaram a participar dos benefícios do novo concerto baseado na morte e ressurreição de JESUS (ver Mt 26.28; Lc 22.20; 1Co 11.25; Ef 2.15,16; Hb 9.15-17). Foi, também, nessa ocasião, e não no Pentecoste, que a igreja nasceu, i.e., uma nova ordem espiritual, assim como no princípio DEUS soprou sobre o homem até então inerte para de fato torná-lo criatura vivente na ordem material (Gn 2.7).

(5) Este trecho é essencial para a compreensão do ministério do ESPÍRITO SANTO entre o povo de DEUS:

(a) os discípulos receberam o ESPÍRITO SANTO (i.e., o ESPÍRITO SANTO passou a habitar neles e os regenerou) antes do dia de Pentecoste; e

(b) o derramamento do ESPÍRITO SANTO em At 2.4. Isto seguiu-se à primeira experiência. O batismo no ESPÍRITO no dia do Pentecoste foi, portanto, uma segunda e distinta obra do ESPÍRITO neles.

(6) Estas duas obras distintas do ESPÍRITO SANTO na vida dos discípulos de JESUS são normativas para todo cristão. Isto é, todos os autênticos crentes recebem o ESPÍRITO SANTO ao serem regenerados, e a seguir precisam experimentar o batismo no ESPÍRITO SANTO para receberem poder para serem suas testemunhas (At 1.5,8; 2.4; ver 2.39).

(7) Não há qualquer fundamento bíblico para se dizer que a outorga por JESUS do ESPÍRITO SANTO em 20.22 era tão somente uma profecia simbólica da vinda do ESPÍRITO SANTO no Pentecoste. O uso do aoristo imperativo para “receber” (ver supra) denota o recebimento naquele momento e naquele lugar.


Orar no ESPÍRITO SANTO
Jd 1.20 = Mas vós, amados, edificando-vos sobre a vossa santíssima fé, orando no Espírito Santo.

1- Falar Em Línguas:

É realmente complicado convencer alguém que orar no Espírito Santo significa orar em línguas, pois temos que "respeitar" ou talvez o termo seja "temer" os que não são batizados no ESPÍRITO SANTO, apesar de pertencerem a uma Igreja Evangélica, tradicionalmente pentecostal.

Vemos a respeito da necessidade de ser batizado no ESPÍRITO SANTO quando os Apóstolos enviaram uma comitiva de irmãos a Samaria, onde Filipe pregava o evangelho e multidões se convertiam pelo poder dos sinais que fazia, porém ainda não eram batizados no ESPÍRITO SANTO. (At 8.13-17)

Como uma Igreja pode crescer qualitativamente e não só quantitativamente, se seus membros não vêm a necessidade de serem cheios do ESPÍRITO SANTO e conseqüentemente do poder para testemunharem? (Lc 24.9; At 1.8)

1.1- Língua para oração:

"Porque se eu orar em língua, o meu espírito ORA BEM, mas o meu entendimento fica infrutífero."(I Co 14:14). Você quer orar bem? Veja também em Rm 8.26 que não sabemos pedir como convém, mas o ESPÍRITO SANTO sabe o que precisamos e ELE sabe pedir.

1.2- Fala com Deus:
"Porque o que fala em língua não fala aos homens, mas a Deus; pois ninguém o entende; porque em espírito fala mistérios."(I Co 14:2). Por isso é tão combatido o falar em línguas, pois nem Satanás entende.

1.3- Edificação própria:
"O que fala em língua edifica-se a si mesmo, mas o que profetiza edifica a igreja."(I Co 14:4)

Você quer ser edificado? "Mas vós, amados, edificando-vos sobre a vossa santíssima fé, orando no Espírito Santo," Jd.20 (orar no ESPÍRITO, não quer dizer orar em pensamento e sim falando em línguas.

1.4- Falar muito em línguas, muitas horas de edificação:
1 Co 14.18 Dou graças a Deus, que falo em línguas mais do que vós todos.

2- Profecia:
2.1- Fala aos homens:
1 Co 14.3 Mas o que profetiza fala aos homens para edificação, exortação e consolação.

A profecia é o Don mais combatido por todos, inclusive por Satanás que deseja confundir a Igreja e atrapalhar os planos de DEUS para nós.

A profecia pode vir de três pessoas distintas e através de uma mesma pessoa em uma só manifestação:

1- Do Homem = Alguém fala o que já conhece a respeito da pessoa ou pessoas a que se dirige.

2- De Satanás = Uma mensagem de confusão e muitas vezes de mentiras e distorções da palavra de DEUS.

3- De DEUS = Mensagem de DEUS para a Igreja ou para uma determinada pessoa que tem tres fins:

3.1- Edificação = Fazer com que siga fazendo a Obra de DEUS.

3.2- Exortação = Fazer com que desperte e anime para fazer a Obra de DEUS.

3.3- Consolação = Fazer com que a tristeza não abata a pessoa, porque DEUS está presente e assistindo e ajudando em tudo.

A profecia não tem elemento preditivo, ou seja, não tem a função de dizer o futuro.

2.2- Línguas + Interpretação = Profecia

1 Co 14.5 Ora, quero que todos vós faleis em línguas, mas muito mais que profetizeis, pois quem profetiza é maior do que aquele que fala em línguas, a não ser que também interprete para que a igreja receba edificação. 4 Tipos de línguas são faladas.

3- Refrigério e Descanso:

Is 28.11 Na verdade por lábios estranhos e por outra língua falará a este povo; 12 ao qual disse: Este é o descanso, dai descanso ao cansado; e este é o refrigério; mas não quiseram ouvir.

Traz uma paz e um descanso incríveis quando nos dispomos a orar em línguas, é como se os problemas não existissem quando nos levantamos da oração.

4- Interceder:
O ESPÍRITO SANTO É NOSSO INTERCESSOR NA TERRA: (Rm 8.26,27).

E da mesma maneira também o Espírito ajuda as nossas fraquezas; porque não sabemos o que havemos de pedir como convém, mas o mesmo Espírito intercede por nós com gemidos inexprimíveis. E aquele que examina os corações sabe qual é a intenção do Espírito; e é ele que segundo Deus intercede pelos santos.

Definição de Intercessão:
Interceder é colocar-se no lugar de outro e pleitear a sua causa, como se fora sua própria. É estar entre Deus e os homens, a favor destes, tomando seu lugar e sentindo sua necessidade de tal maneira que luta em oração até a vitória na vida daquele por quem intercede.

Há muitas definições que nós poderíamos dar sobre intercessão. A mais simples está na Bíblia: "Orai uns pelos outros" (Tg. 5:16). Ela está cheia de exemplos: Abraão suplicou por Ló e este foi liberto da destruição de Sodoma e Gomorra; Moisés intercedeu por Israel apóstata e foi ouvido; Samuel orou constantemente pela nação; Daniel orou pela libertação do seu povo do cativeiro; Davi suplicou pelo povo; Cristo rogou por Seus discípulos e fez especial intercessão por Pedro; Paulo é exemplo de constante intercessão. Toda a Igreja é chamada ao fascinante ministério da intercessão.

O intercessor é o que vai a Deus não por causa de si mesmo, mas por causa dos outros. Ele se coloca numa posição de sacerdote, entre Deus e o homem, para pleitear a causa.

Intercessão é dar à luz no reino do espírito às promessas e propósitos de Deus. É uma oração para que a vontade de Deus seja feita na vida de outros; é descobrir o que está no coração de Deus e orar para que isso se manifeste.

Deus levanta hoje um verdadeiro exército de intercessores. Ele está para trazer à Terra o maior derramamento do Espírito já testemunhado. Para tanto, Seu Espírito traz ao Corpo de Cristo um peso de intercessão, pois a oração intercessória é a ferramenta usada por Ele para manifestar na vida dos homens Seus poderosos feitos.

Interceder é ver a necessidade da intervenção de DEUS nas mais diversas situações. É captar a mente de Cristo, de modo a ver as circunstâncias como Cristo as vê, e unir-se a Ele em súplica para que Deus se mova de tal maneira que sua vontade e propósito Divinos sejam cumpridos nas vidas dos homens e das nações.

A natureza pecaminosa deste mundo separa os seres humanos de Deus. Tem sido necessário, portanto, que pessoas justas vão a Deus buscar reconciliação entre Ele e Sua criação caída."

Só o ESPÍRITO SANTO sabe orar perfeitamente a DEUS segundo sua perfeita vontade (Rm 8), confiemos no ESPÍRITO SANTO para que ELE arrume nossa oração e a entregue ao PAI para que nossa intercessão seja perfeita e para que cresçamos na graça e no conhecimento de DEUS cada dia mais.

Resumo: Falar em línguas espirituais, isto é, línguas recebidas diretamente de DEUS, é sinal externo do Batismo no ESPÍRITO SANTO (At 19.7), nem todos o recebem pois só se recebe pela fé, isso não é um Dom do ESPÍRITO SANTO, pois o Dom é de variedade de Línguas (falar em várias línguas, o que não acontece com todos - 1 Co 12.30); o que fala em línguas como Dom é menor do que o que profetiza (1 Co 14.5); Não se deve ensinar falando em línguas, pois os ouvintes precisam entender o que se está falando, a não ser que haja a manifestação do Dom de Interpretação de Línguas (1 Co 14.6); Nunca deve ser proibido o falar em Línguas (1 Co 14.39); quem ora em línguas edifica-se a si mesmo e isso é muito importante (1 Co 14.4; Jd 1.20).

***Existe o falar em línguas pelo Diabo e até pela loucura, ou pelo aprender com outros ou através de livros, mas isso tudo não passa de coisas humanas, não tendo nada a ver com a manifestação sobrenatural de DEUS no crente.

Um crente, desde que esteja com a vida em desarmonia com o ESPÍRITO SANTO, pode ser usado pelo Diabo para falar em línguas que não são espirituais, ou seja vindas de DEUS.

Os católicos tiveram uma grande chance de conhecerem a verdade do evangelho quando iniciaram o movimento Carismático no Brasil, tendo alguns deles recebido o Batismo no ESPÍRITO SANTO naquela época (deixaram até de se reunirem com os outros e retiraram suas imagens e começaram a ter a bíblia como única regra de fé e prática), mas infelizmente, com a infiltração dos padres no meio do Movimento, e com a maioria voltando à idolatria, os que resolveram seguir a DEUS saíram de lá; hoje, com a idolatria reinante em seu meio, duvido que recebam esse maravilhoso conhecimento, a não ser que se arrependam de seus pecados e se convertam ao único DEUS e ao único salvador, JESUS CRISTO, sem colocar outro (a) intercessor (a) em Seu lugar.

***É interessante notar que um desviado que já foi Batizado no ESPÍRITO SANTO, quando vai à Igreja e resolve voltar para a comunhão com os irmãos e com DEUS através de um legítimo arrependimento, volta a falar em línguas imediatamente, pois o perdão e a misericórdia de DEUS são dados sem merecimento, pela fé.

INTERAÇÃO
Prezado professor, DEUS deseja comunicar-se com seus filhos mediante a oração e a leitura da Palavra. Falar com DEUS é um grande privilégio. O valor da oração está na resposta que o cristão oferece à pessoalidade de DEUS. Naturalmente, através da oração nos voltamos àquEle cuja comunhão é prazerosa. Por isso, podemos manifestar com ação de graças nossas petições e súplicas.

O Eterno nos convida a cultivarmos um hábito sadio de oração como estilo de vida, a fim de que possamos produzir bons frutos. Os grandes homens da Bíblia foram pessoas de rígidos hábitos de oração porque reconheciam o seu valor. O valor da oração está para o crente, assim como a água está para a corça!

OBJETIVOS
Reconhecer o verdadeiro valor da oração.
Explicar como se dá a ação do ESPÍRITO SANTO na oração do crente.
Conscientizar-se de que devemos nos aproximar de DEUS com reverência, honestidade e confiança.

ORIENTAÇÃO PEDAGÓGICA
Professor, para a aula de hoje sugerimos que você reproduza o quadro abaixo. O objetivo é apresentar, de forma resumida, algumas verdades sobre as ministrações do ESPÍRITO SANTO na vida do crente. O SANTO ESPÍRITO é dinâmico e seu ministério é perfeitamente conhecido na vida de JESUS CRISTO e da Igreja.
Ao introduzir o tópico II, explique à classe que os atributos do ESPÍRITO SANTO o nomeia como intercessor dos filhos de DEUS. Por isso, podemos com coragem, estabelecer o hábito da oração diária em nossas vidas, pois o Consolador estará conosco, orientando nossas intercessões. Boa aula!



RESUMO DA LIÇÃO 6 - A IMPORTÂNCIA DA ORAÇÃO NA VIDA DO CRENTE

COMENTÁRIO - INTRODUÇÃO

A oração é um meio que DEUS utiliza para desenvolver a comunhão do crente com Ele.

I. RECONHECENDO O VALOR DA ORAÇÃO

1. A oração estreita a comunhão com DEUS.

2. A oração com ação de graças.

3. JESUS destaca o valor da oração.

II. A AÇÃO DO ESPÍRITO SANTO NA ORAÇÃO DO CRENTE

1. O ESPÍRITO SANTO é intercessor.

2. O ESPÍRITO SANTO nos socorre na oração.

3. O ESPÍRITO SANTO habita no crente.

III. COMO DEVE O CRENTE CHEGAR-SE A DEUS EM ORAÇÃO

1. Reverentemente.

2. Honestamente.

3. Confiantemente.

CONCLUSÃO

A gratidão, a segurança, a firmeza, a sabedoria e a confiança do crente

aumentam à medida que este estabelece uma vida de constante oração.



SINÓPSE DO TÓPICO (1) O valor da oração está em sua prática constante como elemento vital à nossa vida espiritual.

SINÓPSE DO TÓPICO (2) Intercessão, socorro e habitação caracterizam a ação do ESPÍRITO SANTO na vida do crente.

SINÓPSE DO TÓPICO (3) O crente deve chegar-se a DEUS em oração: reverentemente, honestamente e confiantemente.





AUXÍLIO BIBLIOGRÁFICO I - Subsídio Devocional

As asas da oração

“Quando vemos a iniqüidade se multiplicando ao nosso redor, sentimos uma profunda depressão; oposição e a perseguição podem nos desencorajar. Davi foi tentado a se entregar a tais sentimentos, porém, a oração capacitou a levantar vôo acima da violência e da descrença dos homens, aproximando-se do céu. Nada voa tão bem como a oração, pois ela ergue a alma humana com grande velocidade para uma posição muito acima dos perigos e até dos prazeres existentes neste mundo. Assim como o avião voa acima das nuvens de tempestade, assim nós, nas asas da oração, podemos voar acima das decepções. Ajoelhemo-nos em fraqueza, e depois nos levantemos revestidos de poder. Fazemos a maior violência contra nós mesmos quando nos privamos desse meio de graça” (PEARLMAN, Myer. Salmos. Adorando com os Filhos de Israel. 1.ed. Rio de Janeiro, CPAD, p. 21).

AUXÍLIO BIBLIOGRÁFICO II - Subsídio Teológico
A Esperança da Glória: Presente no Sofrimento (Romanos 8.18-27)
“Experimentamos a fraqueza que pertence aos que vivem nesta era. Este fato faz o ESPÍRITO gemer em intercessão (vv. 26,27). O ESPÍRITO que habita em nós não é somente a garantia de nossa vida futura; Ele também é participante em nossa vida presente. Descrever a oração pelo raro termo gemido é adequado a um contexto onde o gemido dos crentes e da criação é o tema da discussão. O ESPÍRITO nos ajuda na intercessão a nosso favor por causa de nossa fraqueza. O contexto, com a ênfase no sofrimento e no gemido que surge em nosso espírito em antecipação ao que vêm em seguida, leva-nos a pensar que esta fraqueza descreve nossa atual condição neste período de antecipação.

Assim, o problema não é que não saibamos orar, mas que nossas circunstâncias são tais que não sabemos pelo que orar. Há certa confusão que acompanha a vida simultânea em dois reinos. Pelo que vamos pedir quando as condições do presente tempo, ao qual já não pertencemos, parecem mais reais e prementes do que as condições do mundo que podemos experimentar hoje apenas parcialmente? Embora estejamos seguros da libertação da morte e livramento da tentação na ressurreição, como vamos orar neste tempo quando o pecado e a morte ainda nos confrontam? Temos a garantia de que o ESPÍRITO está orando por nós ‘segundo [a vontade] DEUS’. Além disso, ainda que não compreendemos o que o ESPÍRITO está pedindo, De us compreende, porque Ele ‘sabe qual é a intenção do ESPÍRITO’ (27).

Agora nos dedicaremos à questão sobre como o ESPÍRITO nos ajuda em oração. Paulo está dizendo que oramos com a ajuda do ESPÍRITO, ou que o ESPÍRITO SANTO ora por nós? Ou Paulo tem em mente a combinação das duas idéias? Quer dizer, o fenômeno descrito aqui é o que conhecemos por orar em línguas (o qual, em 1 Co 14.14,15, Paulo chama orar com o ESPÍRITO), nas quais o ESPÍRITO SANTO ora pelo indivíduo?

Há duas semelhanças sobre o que sabemos sobre o gemido do ESPÍRITO e a oração no ESPÍRITO: são expressões em oração que a mente não pode compreender (1 Co 14.2,6,11,13-19), e é o ESPÍRITO que ora. Em 1 Coríntios 14.2, Paulo fala de mistérios pronunciados ‘em espírito’. Ambos os textos descrevem o ESPÍRITO orando pelo crente enquanto este ora em línguas. Finalmente, Romanos 8.26,27 é comentário sobre a declaração em 1 Coríntios 14.4 de que ‘o que fala língua estranha edifica-se a si mesmo’. Somos ajudados em nossa fraqueza, ou seja, somos edificados, à medida que o ESPÍRITO intercede por nós de acordo com a vontade de DEUS. A natureza da vontade de DEUS por nós é o assunto ao qual o apóstolo se dedica nos versículos 28 e 29” (Comentário Bíblico Pentecostal Novo Testamento. 1.ed. Rio de Janeiro, CPAD, 2004, pp. 872-73).

BIBLIOGRAFIA SUGERIDA
GILBERTO, Antonio. Verdades Pentecostais. 1.ed. Rio de Janeiro, CPAD, 2006.
Comentário Bíblico Pentecostal Novo Testamento. 1.ed. Rio de Janeiro, CPAD, 2004.

SAIBA MAIS
Revista Ensinador Cristão
CPAD, nº 44, p.39.

QUESTIONÁRIO DA LIÇÃO 6 - A IMPORTÂNCIA DA ORAÇÃO NA VIDA DO CRENTE
RESPONDA CONFORME A REVISTA DA CPAD DO 4º TRIMESTRE DE 2010
Complete os espaços vazios e marque com "V" as respostas corretas e com "F" as falsas.

TEXTO ÁUREO
1- Complete:
“Cheguemos, pois, com _______________________________ ao trono da ___________________________, para que possamos alcançar misericórdia e achar graça, a fim de sermos ajudados em _________________________ oportuno” (Hb 4.16).

VERDADE PRÁTICA
2- Complete:
O crente em JESUS _____________________________ o seu relacionamento com DEUS e a _________________________ cristã por meio da oração _____________________________, confiante e disciplinada.

COMENTÁRIO - INTRODUÇÃO
3- Qual é o meio que DEUS utiliza para desenvolver a comunhão do crente com Ele, segundo nossa lição?
( ) O sacrifício de animais.
( ) A oração.
( ) A inteligência humana.

4- O que é um atestado de enfermidade espiritual, cujo tratamento requer urgência (Is 55.6; Jr 29.13)?
( ) Desperdiçar a oportunidade de falar com DEUS e ouvi-lo, quando estamos em oração.
( ) Aproveitar a oportunidade de falar com DEUS e ouvi-lo, quando estamos em oração.
( ) Valorizar a oportunidade de falar com DEUS e ouvi-lo, quando estamos em oração.

I. RECONHECENDO O VALOR DA ORAÇÃO
5- De que maneira a oração estreita a comunhão com DEUS? Complete:
Por meio da oração, o crente estabelece e desenvolve um ________________________________ mais profundo com DEUS. O Senhor é onisciente! Todavia, o cristão deve ser explícito e _________________________ em suas orações: “[...] as vossas petições sejam em tudo conhecidas diante de DEUS, pela oração e súplicas, com ação de graças” (Fp 4.6b). Através da oração, o crente coloca aos pés do Senhor suas ____________________________________, dores, tristezas e ansiedades. Saiba que DEUS deseja ouvi-lo, a fim de ___________________________________ em seu favor (Sl 72.12).

6- Qual tipo de oração é uma forma de celebrarmos a bondade divina e expressarmos gratidão (Sl 69.30)?
( ) A petição.
( ) A ação de graças
( ) Esta oração, segundo o exemplo de JESUS, agrada ao céu.

7- Uma vida de constante oração associada ao conhecimento e à observância das Santas Escrituras, conduz o crente a que?
( ) A um viver de tristes descobertas dos juízos de DEUS.
( ) A um viver de alegres comemorações da liberdade de DEUS.
( ) A um viver de gozo, gratidão e constantes descobertas das grandezas e riquezas de DEUS.

8- Como JESUS destaca o valor da oração? Complete:
O valor da oração está em sua prática ______________________________ como elemento vital e imprescindível à nossa vida espiritual.
O crente deve estar consciente da proximidade de um DEUS, que é pessoal e almeja se _______________________________ com os seus filhos.
Às vésperas de sua morte no Calvário, JESUS confortou e revigorou seus discípulos com a promessa de que suas orações seriam respondidas se direcionadas ao Pai em seu ________________________ (Jo 14.14).
O Senhor JESUS, em seu ministério terreno, tinha a necessidade de orar porque reconhecia a ________________________________ da vida de oração.
Os seus discípulos, ao verem tal exemplo, sentiram a mesma necessidade: “Senhor, ensina-nos a __________________________” (Lc 11.1).
Após a morte e ascensão de CRISTO, os discípulos passariam a contar com a ajuda do ESPÍRITO SANTO (Jo 14.16,17) e poderiam desfrutar da doce e permanente ________________________ de JESUS (Jo 14.27).

9- O que é a oração “no ESPÍRITO” ?
( ) É parte da oração de DEUS para o cristão na sua vida cristã..
( ) É a oração feita em pensamento.
( ) É parte da armadura de DEUS para o cristão na sua luta contra o Diabo.

II. A AÇÃO DO ESPÍRITO SANTO NA ORAÇÃO DO CRENTE
10- De que maneira o ESPÍRITO SANTO é nosso intercessor?
( ) O filho de DEUS nunca está sozinho quando ora.
( ) O ESPÍRITO SANTO intercede por nós junto a nosso pastor e à Igreja.
( ) Há alguém nomeado pelo Senhor para ajudá-lo: O ESPÍRITO SANTO.
( ) A maior segurança que o crente possui, é saber que a sua oração é orientada na dependência do SANTO ESPÍRITO.
( ) O Divino Consolador nos ajuda a orar!

11- De que maneira o ESPÍRITO SANTO nos socorre na oração?
( ) Ele junta-se a nós em nossas intercessões, a fim de moldar a oração que não pode ser compreendida pelo entendimento humano.
( ) Da mesma maneira que JESUS CRISTO intercede por nós no céu, o ESPÍRITO SANTO, que conhece todas as nossas necessidades, intercede ao Senhor pelos salvos.
( ) É o ESPÍRITO SANTO que está a direita do PAI intercedendo por nós.

12- Qual a importância do ESPÍRITO SANTO habitar no crente?
( ) Ser habitação do ESPÍRITO significa que DEUS está presente na vida do cristão, mantendo uma relação pessoal com ele.
( ) O ESPÍRITO SANTO encobre nossos pecados.
( ) Nós somos o templo do seu ESPÍRITO SANTO! Nesse sentido, o Consolador torna a oração adequada à vontade de DEUS.
( ) Ele conhece todas as nossas necessidades, anseios, pensamentos, falhas, sentimentos, desejos, frustrações e intenções.
( ) O ESPÍRITO SANTO geme pelo crente com gemidos inexprimíveis diante de DEUS.

III. COMO DEVE O CRENTE CHEGAR-SE A DEUS EM ORAÇÃO
13- Como deve o crente chegar-se a DEUS em oração, segundo nossa lição?
( ) Reverentemente, humildemente e confiantemente.
( ) Energicamente, honestamente e confiantemente.
( ) Reverentemente, honestamente e confiantemente.

14- O que significa ir a DEUS "Reverentemente"?
( ) Tem a ver com nossa posição corporal em oração, devemos estar de joelhos perante ELE.
( ) É necessário o crente dirigir-se a DEUS de modo respeitoso, agraciado, confiante e obediente.
( ) Só DEUS é digno de toda a honra, glória e louvor.
( ) Ele é Único, Eterno, Supremo, Majestoso, Todo-Poderoso, SANTO, Justo e Amoroso.
( ) A reverência voluntária a DEUS e o seu santo temor em nós sufocam o orgulho, que é tão comum no homem e muitas vezes encontra-se disfarçado externamente nele, mas latente em seu interior.

15- O que significa ir a DEUS "Honestamente"?
( ) Quando o crente, convicto pelo ESPÍRITO SANTO e segundo a Palavra de DEUS, arrependido confessa seus pecados, erros, faltas e fraquezas, os impedimentos são removidos para DEUS agir em seu favor.
( ) Só podemos ir a DEUS se estivermos em dia com nossas contas aqui na Terra.
( ) Ele torna-se alvo das misericórdias divinas.
( ) O crente deve fazer constantes avaliações em sua obediência à vontade de DEUS.
( ) Dessa atitude, dependem as respostas de suas orações.

16- O que significa ir a DEUS "Confiantemente"?
( ) Significa que podemos entrar na presença de DEUS a qualquer momento, mesmo estando em pecado.
( ) Todo crente necessita aproximar-se com fé do altar da oração e crer que DEUS é galardoador dos que O buscam.
( ) Orar com fé consiste em apresentar suas necessidades ao Pai celestial e descansar em suas promessas.
( ) Assim, demonstramos estar convictos do que JESUS disse quanto ao que pedimos ao Pai em Seu nome: “Se pedires alguma coisa em meu nome, eu o farei”.
( ) Entretanto, todo crente deve ter em mente que DEUS é soberano e age como quer, concedendo ou não o que Lhe pedimos.
( ) Ele conhece os seus filhos e sabe o que é melhor para nós.

CONCLUSÃO
17- Complete:
A gratidão, a segurança, a firmeza, a sabedoria e a confiança do crente ______________________________ à medida que este estabelece uma vida de constante oração. Qualquer aspecto ou expressão da vida cristã que não passe pelo altar da oração, requer _________________________________________ do crente. Tudo na vida do crente deve estar sob o ___________________________ e providência de DEUS. Cheguemos, então, com confiança ao ______________________________ da graça (Hb 4.16).

RESPOSTAS DO QUESTIONÁRIO EM http://www.apazdosenhor.org.br/profhenrique/videosebdnatv.htm

AJUDA
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