04 agosto 2010

LIÇÃO 6, PROFETAS MAIORES E MENORES



LIÇÃO 6 - PROFETAS MAIORES E MENORES
Lições Bíblicas Aluno - Jovens e Adultos - 3º Trimestre de 2010
O Ministério Profético na Bíblia, a voz de DEUS na Terra
Comentários da revista da CPAD:
Consultor Doutrinário e Teológico da CPAD: Pr. Antonio Gilberto
Complementos, ilustrações, questionários e vídeos: Ev.. Luiz Henrique de Almeida Silva
QUESTIONÁRIO




Para melhor entendimento estude as lições DO 2º Trimestre de2003. Lições Jovens e Adultos. Visão Panorâmica do Antigo Testamento. CPAD.
http://www.apazdosenhor.org.br/profhenrique/licao11-oantigotestamento-osprofetasmaiores.htm e
http://www.apazdosenhor.org.br/profhenrique/licao12-oantigotestamento-osprofetasmenores.htm




TEXTO ÁUREO
"E, começando por Moisés e por todos os profetas, explicava-lhes o que dele se achava em todas as Escrituras" (Lc 24.27).

VERDADE PRÁTICA
Embora sejam classificados em maiores e menores, os profetas do Antigo Testamento foram todos, de igual modo, inspirados verbal e plenariamente pelo ESPÍRITO SANTO de DEUS.

LEITURA BÍBLICA EM CLASSE: Romanos 9.25-29
25 Como também diz em Oséias: Chamarei meu povo ao que não era meu povo; e amada, à que não era amada. 26 E sucederá que no lugar em que lhes foi dito: Vós não sois meu povo, aí serão chamados filhos do DEUS vivo. 27 Também Isaías clamava acerca de Israel: Ainda que o número dos filhos de Israel seja como a areia do mar, o remanescente é que será salvo. 28 Porque o Senhor executará a sua palavra sobre a terra, completando-a e abreviando-a. 29 E como antes disse Isaías: Se o Senhor dos Exércitos nos não deixara descendência, teríamos sido feitos como Sodoma e seríamos semelhantes a Gomorra.

ISRAEL NO PLANO DIVINO PARA A SALVAÇÃO
Rm 9.6 “Não que a palavra de DEUS haja faltado, porque nem todos os que são de Israel são israelitas”.

INTRODUÇÃO. Em Rm 9–11, Paulo trata da eleição de Israel no passado, da sua rejeição do evangelho no presente, e da sua salvação futura.
Esses três capítulos foram escritos para responder à pergunta que os crentes judaicos faziam: como as promessas de DEUS a Abraão e à nação de Israel poderiam permanecer válidas, quando a nação de Israel, como um todo, não parece ter parte no evangelho? O presente estudo resume o argumento de Paulo.

SÍNTESE. Há três elementos distintos no exame que Paulo faz de Israel no plano divino da salvação.
(1) O primeiro (9.6-29) é um exame da eleição de Israel no passado. (a) Em 9.6-13, Paulo afirma que a promessa de DEUS a Israel não falhou, pois a promessa era só para os fiéis da nação. Visava somente o verdadeiro Israel, aqueles que eram fiéis à promessa (ver Gn 12.1-3; 17.19). Sempre há um Israel dentro de Israel, que tem recebido a promessa. (b) Em 9.14-29, Paulo chama a nossa atenção para o fato de que DEUS tem o direito de fazer o que Ele quer com os indivíduos e as nações. Tem o direito de rejeitar a Israel, se desobedecerem a Ele e o direito de usar de misericórdia para com os gentios, oferecendo-lhes a salvação, se Ele assim decidir.
(2) O segundo elemento (9.30—10.21) analisa a rejeição presente do evangelho por Israel. Seu erro de não voltar-se para CRISTO, não se deve a um decreto incondicional de DEUS, mas à sua própria incredulidade e desobediência (ver 10.3).
(3) Finalmente, Paulo explica (11.1-36) que a rejeição de Israel é apenas parcial e temporária. Israel por fim aceitará a salvação divina em CRISTO.
O argumento dele contém vários passos.
(a) DEUS não rejeitou o Israel verdadeiro, pois Ele permaneceu fiel ao “remanescente” que permanece fiel a Ele, aceitando a CRISTO (11.1-6).
(b) No presente, DEUS endureceu a maior parte de Israel, porque os israelitas não quiseram aceitar a CRISTO (11.7-10; cf. 9.31—10.21).
(c) DEUS transformou a transgressão de Israel (i.e., a crucificação de CRISTO) numa oportunidade de proclamar a salvação a todo o mundo (11.11,12, 15).
(d) Durante esse tempo presente da incredulidade nacional de Israel, a salvação de indivíduos, tanto os judeus como os gentios (cf. 10.12,13) depende da fé em JESUS CRISTO (11.13-24).
(e) A fé em JESUS CRISTO, por uma parte do Israel nacional, acontecerá no futuro (11.25-29).
(f) O propósito sincero de DEUS é ter misericórdia de todos, tanto dos judeus como dos gentios, e incluir no seu reino todas as pessoas que crêem em CRISTO (11.30-36; cf. 10.12,13; 11.20-24).

PERSPECTIVA. Várias coisas se destacam nestes três capítulos.
(1) Esse exame da condição de Israel não se refere à vida ou morte eterna de indivíduos após a morte. Pelo contrário, Paulo está tratando do modo como DEUS lida com nações e povos do ponto de vista histórico, i.e., do seu direito de usar povos e nações conforme Ele quer. Por exemplo, sua escolha de Jacó em lugar de seu irmão Esaú (9.11) teve como propósito fundar e usar as nações de Israel e de Edom, oriundas dos dois. Nada tinha que ver com seu destino eterno, i.e., quanto a sua salvação ou condenação como indivíduos. Uma coisa é certa: DEUS tem o direito de chamar as pessoas e nações que Ele quiser, e determinar-lhes responsabilidades a cumprir.
(2) Paulo expressa sua constante solicitude e intensa tristeza pela nação judaica (9.1-3). O próprio fato que Paulo ora para que seus compatriotas sejam salvos, revela que ele não admitia o ensino teológico da predestinação, afirmando que todas as pessoas já nascem predestinadas, ou para o céu, ou para o inferno. Pelo contrário, o sincero desejo e oração de Paulo reflete a vontade de DEUS para o povo judaico (cf. 10.21; ver Lc 19.41 -JESUS chorou porque Israel rejeitou o caminho divino da salvação). No NT não se encontra o ensino de que determinadas pessoas foram predestinadas ao inferno antes de nascer.
(3) O mais relevante neste assunto é o tema da fé. O estado espiritual de perdido, da maioria dos israelitas, não fora determinado por um decreto arbitrário de DEUS, mas, resultado da sua própria recusa de se submeterem ao plano divino da salvação mediante a fé em CRISTO (9.33; 10.3; 11.20).
Inúmeros gentios, porém, aceitaram o caminho de DEUS, que é o da fé, e alcançaram a justiça mediante a fé. Obedeceram a DEUS pela fé e se tornaram “filhos do DEUS vivo” (9.25,26). Esse fato ressalta a importância da obediência mediante a fé (1.5; 16.26) no tocante à chamada e eleição da parte de DEUS.
(4) A oportunidade de salvação está perante a nação de Israel, se ela largar sua incredulidade (11.23). Semelhantemente, os crentes gentios que agora são parte da igreja de DEUS são advertidos de que também correm o mesmo risco de serem cortados da salvação (11.13-22). Eles devem sempre perseverar na fé com temor. A advertência aos crentes gentios em 11.20-23, pelo fato da falha de Israel, é tão válida hoje quanto o foi no dia em que Paulo a escreveu.
(5) As Escrituras estão repletas de promessas de uma futura restauração de Israel ao aceitarem o Messias. Tal restauração terá lugar ao findar-se a Grande Tribulação, na iminência da volta pessoal de CRISTO (ver Is 11.10-12; 24.17-23; 49.22,23; Jr 31.31-34; Ez 37.12-14; Rm 11.26; Ap 12.6).



Houve entre o povo os profetas orais, ou melhor, os que não escreveram suas mensagens, e os profetas literários, estes divididos em dois grupos: Profetas Maiores (cinco livros, sendo 4 profetas) e Profetas Menores (doze livros e 12 profetas). Foram assim classificados por Agostinho em virtude do volume de seus escritos. Os Profetas Maiores são: Isaías, Jeremias, Lamentações, Ezequiel e Daniel.
Os menores são os seguintes: Oséias, Joel, Amós, Obadias, Jonas, Miquéias, Naum, Habacuque, Sofonias, Ageu, Zacarias e Malaquias.

2 Pedro 1.19-21 19 E temos, mui firme, a palavra dos profetas, à qual bem fazeis em estar atentos, como a uma luz que alumia em lugar escuro, até que o dia esclareça, e a estrela da alva apareça em vosso coração,sabendo primeiramente isto: que nenhuma profecia da Escritura é de particular interpretação;porque a profecia nunca foi produzida por vontade de homem algum, mas os homens santos de Deus falaram inspirados pelo Espírito Santo.
Amós 7.10-15 10 Então, Amazias, o sacerdote de Betel, mandou dizer a Jeroboão, rei de Israel: Amós tem conspirado contra ti, no meio da casa de Israel; a terra não poderá sofrer todas as suas palavras.Porque assim diz Amós: Jeroboão morrerá à espada, e Israel certamente será levado para fora da sua terra em cativeiro.Depois, Amazias disse a Amós: Vai-te, ó vidente, foge para a terra de Judá, e ali come o pão, e ali profetiza; mas, em Betel, daqui por diante, não profetizarás mais, porque é o santuário do rei e a casa do reino. E respondeu Amós e disse a Amazias: Eu não era profeta, nem filho de profeta, mas boieiro e cultivador de sicômoros. Mas o SENHOR me tirou de após o gado e o SENHOR me disse: Vai e profetiza ao meu povo Israel.
MUI FIRME A PALAVRA DOS PROFETAS. Pedro contrasta as idéias humanistas com a Palavra de Deus (v. 16). Ele atesta a origem divina das Escrituras e afirma que toda a profecia teve sua origem em Deus, e não no ser humano (cf. v. 16). Assim, temos a certeza de que a mensagem de Deus é infalível (não é passível de conter erros ou enganos) e inerrante (livre de erros, falsificação ou logro). A infalibilidade e a inerrância da Bíblia são inseparáveis, porque a inerrância é o resultado da infalibilidade da própria Palavra de Deus. As Escrituras, na sua totalidade, são verdadeiras e fidedignas em todos os seus ensinos (2 Sm 23.2; Jr 1.7-9; 1 Co 14.37)
1.20 NENHUMA PROFECIA DA ESCRITURA. O significado é que nenhuma profecia das Escrituras veio das idéias, ou raciocínio do seu escritor, mas, sim, do Espírito Santo.
1.21 OS HOMENS... DE DEUS FALARAM INSPIRADOS PELO ESPÍRITO SANTO. Pedro afirma a divina origem e autoridade das profecias da Escritura. Todos os crentes devem, de modo semelhante, manter um conceito firme e final da inspiração e autoridade das Sagradas Escrituras. Há várias razões para isso: (1) É a única maneira de ser fiel ao que Jesus Cristo, os apóstolos e a própria Bíblia ensinam a respeito das Escrituras (ver Sl 119; Jo 5.47). (2) Sem uma convicção inabalável nas Sagradas Escrituras, a igreja fica sem alicerce autêntico e seguro para sua fé, sem certeza da salvação, sem valor moral absoluto, sem mensagem garantida para pregar, sem nenhuma certeza do batismo no Espírito Santo e da operação de milagres e nenhuma esperança da volta iminente de Jesus Cristo. (3) Sem uma convicção inabalável nas Sagradas Escrituras, os cristãos fiéis à Bíblia não têm nenhuma verdade absoluta e objetiva, baseada na autoridade do próprio Deus, com a qual possam julgar e rejeitar os valores movediços deste mundo, as filosofias humanas e as práticas ímpias da cultura mundana (Sl 119.160). (4) Sem uma convicção inabalável nas Sagradas Escrituras, o cristão não tem condições de suportar as terríveis dificuldades dos últimos dias (ver 1 Ts 2.1-12; 1 Tm 4.1; 2 Tm 3.1). (5) Sem uma convicção inabalável nas Sagradas Escrituras, ficam enfraquecidas a plena autoridade e as doutrinas da Bíblia; em conseqüência disso, ela será substituída pela experiência religiosa subjetiva humana, ou pelo ra-ciocínio independente e crítico, também humano
(2.1-3)

DESTACAMOS DOIS PROFETAS NESSA LIÇÃO, POR SEREM OS DOIS PRIMEIROS DOS DOIS GRUPOS EM ESTUDO:
ISAÍAS, O PRIMERO DOS PROFETAS MAIORES E OSÉIAS, O PRIMEIRO DS MENORES.

Autor: Isaías Tema: Juízo e Salvação Data: Cerca de 700–680 a.C.
Considerações Preliminares
O contexto histórico do ministério de Isaías, filho de Amós, foi centrado em Jerusalém durante os reinados de quatro reis de Judá: Uzias, Jotão, Acaz e Ezequias (1.1). Considerando que o rei Uzias tenha morrido em 740 a.C. (cf. 6.1), e Ezequias, em 687 a.C., o ministério de Isaías abrangeu mais de meio século. Segundo a tradição, Isaías foi serrado ao meio (cf. Hb 11.37) pelo filho de Ezequias, o ímpio rei Manassés (c. 680 a.C.). Segundo parece, Isaías provinha de uma família influente de Jerusalém. Era um homem cultíssimo, e tinha o dom da poesia. Ele era familiarizado com a realeza, e aconselhava os reis no tocante à política externa de Judá. É considerado o mais literário e influente dos profetas. Era casado com uma profetisa, e tinha dois filhos, cujos nomes representavam mensagens simbólicas à nação. Isaías era contemporâneo de Oséias e Miquéias. Profetizou durante a expansão ameaçadora do império assírio, o colapso de Israel (o Reino do Norte), e o declínio espiritual e moral de Judá (o Reino do Sul). Isaías advertiu o rei Acaz, de Judá, a não buscar ajuda dos assírios contra Israel e a Síria. Advertiu o rei Ezequias, depois da queda de Israel em 722 a.C., a não fazer alianças com nações estrangeiras contra a Assíria. Exortou-os, enfim, a confiarem somente no Senhor (7.3-7; 30.1-17). Isaías desfrutou de sua maior influência durante o reinado de Ezequias. Alguns estudiosos questionam a autoria de Isaías quanto à totalidade do livro que lhe leva o nome. Eles lhe atribuem somente os caps. 1—39. Os caps. 40—66 são atribuidos a outro autor, ou autores, que teriam vindo um século e meio mais tarde. Não existe, porém, nenhum fato bíblico que nos leve a rejeitar a autoria de Isaías para todo o livro. As mensagens de Isaías, nos caps. 40–66, destinados aos exilados judaicos em Babilônia, muito tempo depois de sua morte, enfatizam o poder de Deus em revelar eventos futuros específicos através dos seus profetas (e.g., 42.8,9; 44.6-8; 45.1; 47.1-11; 53.1-12). Se aceitarmos os fenômenos das visões e revelações proféticas (cf. Ap 1.1; 4.1—22.21), cai por terra o obstáculo principal à crença de que Isaías realmente escreveu o livro inteiro. As evidências que sustentam esta posição são abundantes, e podem ser classificadas em duas categorias: (1) Evidências internas, no próprio livro, que incluem o título em 1.1, e os numerosos paralelos e pensamentos marcantes entre ambas as seções do livro. Um exemplo notável é a expressão “o Santo de Israel”, que ocorre doze vezes nos capítulos 1–39, e catorze nos capítulos 40 a 66, mas somente seis vezes no restante do AT. Nada menos que vinte e cinco formas verbais hebraicas aparecem nas duas divisões de Isaías. Expressões estas não encontradas em nenhum outro lugar dos livros proféticos do AT. (2) As evidências externas incluem o testemunho do Talmude e do próprio NT, que atribui todo o livro ao profeta Isaías (e.g., cf. Mt 12.17-21 com Is 42.1-4; Mt 3.3 e Lc 3.4 com Is 40.3; Jo 12.37-41 com Is 6.9,10 e 53.1; At 8.28-33 com Is 53.7-9; Rm 9.27 e 10.16-21 com Is 10.53, e 65).
Propósito
Fica patente o tríplice propósito de Isaías. (1) Confrontar a própria nação, e outras nações contemporâneas, com a palavra do Senhor, mostrando-lhes seus pecados e o conseqüente castigo divino. (2) Profetizar esperança à geração futura de exilados judaicos, que seria restaurada do cativeiro, e à qual Deus redimiria como luz aos gentios. (3) Mostrar que Deus enviaria o Messias davídico, cuja salvação abrangeria todas as nações da terra, suscitando esperança no povo de Deus, tanto do antigo como do novo concerto.
Visão Panorâmica
Os sessenta e seis capítulos de Isaías podem ser divididos naturalmente em duas seções: 1–39 e 40–66. Em certos aspectos, Isaías é uma Bíblia em miniatura: (1) sua dupla divisão ressalta o julgamento e salvação, correspondendo aos temas principais do AT e NT; e (2) nas divisões de Isaías e da Bíblia, o fio que as ata é a obra redentora de Cristo.
(1) A primeira seção de Isaías (1–39) contém quatro grandes blocos de profecias. (a) Nos caps. 1–12, Isaías adverte e denuncia Judá pela sua idolatria, imoralidade e injustiças sociais durante um período de prosperidade enganadora. Entrelaçadas com a mensagem da condenação vindoura, há importantes profecias messiânicas (e.g., 2.4; 7.14; 9.6,7; 11.1-9), e o testemunho do profeta a respeito da própria purificação e de seu encargo para o ministério profético (cap. 6). (b) Nos caps. 13–23, Isaías condena as nações contemporâneas por causa de seus pecados. (c) Os caps. 24–35 contêm um amplo leque de promessas proféticas de salvação e juízo futuros. (d) Os caps. 36–39 registram a história seletiva do rei Ezequias, que forma um paralelo com 2 Rs 18.13–20.21.
(2) A segunda seção (40–66) traz algumas das profecias mais profundas da Bíblia a respeito da grandeza de Deus e da vastidão de seu plano de redenção. Estes capítulos inspiraram esperança e consolo ao povo de Deus durante os anos finais do reinado de Ezequias (38.5) e nos séculos seguintes. Estão repletos de revelações a respeito da glória e poder de Deus, e de sua promessa em restaurar um remanescente justo e frutífero em Israel e entre as nações, como plena demonstração de seu amor redentor. Tais promessas, e seu respectivo cumprimento, têm conexão especial com o sofrimento e contém os “cânticos do servo” (ver 42.1-4; 49.1-6; 50.4-9; 52.13; 53.12). Elas avançam além da experiência dos exilados, e prevêem a vinda futura de Jesus Cristo e a sua morte expiatória (cap. 53). O profeta prediz que o Messias vindouro fará com que a justiça brilhe com fulgor, e que a salvação chegue às nações como uma tocha ardente (caps. 60—66). Condena a cegueira espiritual (42.18-25) e recomenda a oração intercessória e a labuta espiritual pelo povo de Deus, para que todas as promessas sejam cumpridas (cf. 56.6-8; 62.1,2,6,7; 66.7-18).
Características Especiais
Oito aspectos básicos caracterizam o livro de Isaías. (1) Em sua maior parte, está escrito em forma poética, e é insuperável como jóia literária na beleza, poder e versatilidade. (2) É chamado “o profeta evangélico”, porque, dentre todos os livros do AT, suas profecias contêm as declarações mais plenas e claras sobre Jesus Cristo. (3) Sua visão da cruz (cap. 53) é a profecia mais específica e detalhada sobre a morte expiatória de Jesus. (4) É o mais teológico e extenso de todos os livros proféticos do AT. O período de tempo ali tratado remonta à criação dos céus e da terra (e.g., 42.5), e olha para o futuro, aos novos céus e nova terra (e.g., 65.17; 66.22). (5) Contém mais revelação a respeito da natureza, majestade e santidade de Deus do que qualquer outro livro profético do AT. O Deus de Isaías é santo e todo-poderoso, aquele que julgará o pecado e a iniqüidade dos seres humanos e nações. Sua expressão predileta para Deus é “o Santo de Israel”. (6) Isaías, cujo nome significa “o Senhor salva”, é o profeta da salvação. Ele emprega a palavra “salvação” quase três vezes mais do que todos os demais livros proféticos do AT. Isaías revela que o propósito divino da salvação será somente realizado em conexão com o Messias. (7) Isaías faz freqüentes referências aos eventos redentores da história de Israel: e.g., o Êxodo (4.5,6; 11.15; 31.5; 43.16,17), a destruição de Sodoma e Gomorra (1.9) e a vitória de Gideão contra os midianitas (9.4; 10.26; 28.21). Além disso, faz alusões ao cântico profético de Moisés em Dt 32 (1.2; 30.17; 43.11,13). (8) Isaías é, juntamente com Deuteronômio e os Salmos, um dos livros do AT mais citados e aludidos no NT.
O Livro de Isaías ante o NT
Isaías profetiza a respeito de João Batista como aquele destinado a ser o precursor do Messias (40.3-5; cf. Mt 3.1-3). Seguem-se muitas de suas profecias messiânicas sobre a vida e ministério de Jesus Cristo: sua encarnação e divindade (7.14; ver Mt 1.22,23 e Lc 1.34,35; Is 9.6,7; ver Lc 1.32,33; 2.11); sua juventude (7.15,16 e 11.1; ver Lc 3.23,32 e At 13.22,23); sua missão (11.2-5; 42.1-4; 60.1-3 e 61.1; ver Lc 4.17-19,21); sua obediência (50.5; ver Hb 5.8); sua mensagem e unção pelo Espírito (11.2; 42.1; e 61.1; ver Mt 12.15-21); seus milagres (35.5,6; ver Mt 11.2-5); seus sofrimentos (50.6; ver Mt 26.67 e 27.26,30; Is 53.4,5,11; ver At 8.28-33); sua rejeição (53.1-3; ver Lc 23.18; Jo 1.11 e 7.5); sua humilhação (52.14; ver Fp 2.7,8); sua morte expiatória (53.4-12; ver Rm 5.6); sua ascensão (52.13; ver Fp 2.9-11); e sua segunda vinda (26.20,21; ver Jd v. 14; Is 61.2,3; ver 2 Ts 1.5-12; Is 65.17-25; ver 2 Pe 3.13).


Oséias
Autor: Oséias Tema: O Julgamento Divino e o Amor Redentor de Deus Data: 715-710 a.C.
Considerações Preliminares
Oséias, cujo nome significa “salvação”, é identificado como filho de Beeri (1.1). Nada mais se sabe do profeta, a não ser os lances biográficos que ele mesmo revela em seu livro. Que Oséias provinha de Israel, e não de Judá, e que profetizou à sua nação, fica patente: (1) em suas numerosas referências a “Israel” e “Efraim”, as duas principais designações do Reino do Norte; (2) na sua referência ao Rei de Israel, em Samaria, como “nosso rei” (7.5); e (3) em sua intensa preocupação com a corrupção espiritual, moral, política e social de Israel. O ministério de Oséias, ao Reino do Norte, seguiu-se logo depois ao ministério de Amós que, embora fosse de Judá, profetizou a Israel. Amós e Oséias são os únicos profetas do AT, cujos livros foram dedicados inteiramente ao Reino do Norte, anunciando-lhe a destruição iminente.Oséias foi vocacionado por Deus a profetizar ao Reino de Israel, que desmoronava espiritual e moralmente, durante os últimos quarenta anos de sua existência, assim como Jeremias seria chamado a fazer o mesmo em Judá. Quando Oséias iniciou o seu ministério, durante os últimos anos de Jeroboão II, Israel desfrutava de uma temporária prosperidade econômica e de paz política, que acabariam por produzir um falso senso de segurança. Logo após a morte de Jeroboão II (753 a.C.), porém, a nação começa a deteriorar-se, e caminha velozmente à destruição em 722 a.C. Passados quinze anos da morte do rei, quatro de seus sucessores seriam assassinados. Decorridos mais quinze anos, Samaria seria incendiada, e os israelitas, deportados à Assíria e, posteriormente, dispersados entre as nações. O casamento trágico de Oséias, e sua palavra profética, harmonizavam-se com a mensagem de Deus a Israel durante esses anos caóticos.Deus ordenou a Oséias que tomasse “uma mulher de prostituições” (1.2) a fim de ilustrar a infidelidade espiritual de Israel. Embora há os que interpretem o casamento do profeta como alegoria, os eruditos conservadores consideram-no literal. Parece improvável, porém, que Deus instruísse seu piedoso servo a casar-se com uma mulher de má fama para exemplificar sua mensagem a Israel. Parece mais provável que Oséias haja se casado com Gomer quando esta ainda era casta, e que ela haja se tornado meretriz posteriormente. Sendo assim, a ordem para se tomar “uma mulher de prostituições” era uma previsão profética do que estava prestes a acontecer.O contexto histórico do ministério de Oséias é situado nos reinados de Jeroboão II, de Israel, e de quatro reis de Judá (Uzias, Jotão, Acaz, e Ezequias; ver 1.1) — i.e., entre 755 e 715 a.C. As datas revelam que o profeta não somente era um contemporâneo mais jovem de Amós, como também de Isaías e Miquéias. O fato de Oséias datar boa parte de seu ministério mediante uma referência a quatro reis em Judá, e não aos breves reinados dos últimos seis reis de Israel, pode indicar ter ele fugido do Reino do Norte a fim de morar na terra de Judá, pouco tempo antes de Samaria ter sido destruída pela Assíria (722 a.C.). Ali, compilou suas profecias no livro que lhe leva o nome.
Propósito
A profecia de Oséias foi a última tentativa de Deus em levar Israel a arrepender-se de sua idolatria e iniqüidade persistentes, antes que Ele entregasse a nação ao seu pleno juízo. O livro foi escrito com o objetivo de revelar: (1) que Deus conserva seu amor ao seu povo segundo o concerto, e deseja intensamente redimi-lo de sua iniqüidade; e (2) que conseqüências trágicas se seguem quando o povo persiste em desobedecer a Deus, e em rejeitar-lhe o amor redentor. A infidelidade da esposa de Oséias é registrada como ilustração da infidelidade de Israel. Gomer vai atrás de outros homens, ao passo que Israel corre atrás de outros deuses. Gomer comete prostituição física; Israel, prostituição espiritual.
Visão Panorâmica
Os capítulos 1—3 descrevem o casamento entre Oséias e Gomer. Os nomes dos três filhos são sinais proféticos a Israel: Jezreel (“Deus espalha”), Lo-Ruama (“Não compadecida”) e Lo-Ami (“Não meu povo”). O amor perseverante de Oséias à sua esposa adúltera simboliza o amor inabalável de Deus por Israel. Os capítulos 4—14 contêm uma série de profecias que mostram o paralelismo entre a infidelidade de Israel e a da esposa de Oséias. Quando Gomer abandona Oséias, e vai à procura de outros amantes (cap. 1), está representando o papel de Israel ao desviar-se de Deus (4—7). A degradação de Gomer (cap. 2) representa a vergonha e o juízo de Israel (8—10). Ao resgatar Gomer do mercado de escravos (cap. 3), Oséias demonstra o desejo e intenção de Deus em restaurar Israel no futuro (11—14). O livro enfatiza este fato: por ter Israel desprezado o amor de Deus e sua chamada ao arrependimento, o juízo já não poderá ser adiado.
Características Especiais
Sete aspectos básicos caracterizam o livro de Oséias. (1) Ocupa o primeiro lugar na seção do AT chamada “O Livro dos Doze”, também conhecida como os “Profetas Menores”, por causa de sua brevidade em comparação com Isaías, Jeremias e Ezequiel. (2) Oséias é um dos dois únicos profetas do Reino do Norte a terem um livro profético no AT (o outro é Jonas). (3) À semelhança de Jeremias e Ezequiel, as experiências pessoais de Oséias ilustram sua mensagem profética. (4) Contém cerca de 150 declarações a respeito dos pecados de Israel, sendo que mais da metade deles relaciona-se à idolatria. (5) Mais do que qualquer outro profeta do AT, Oséias relembra aos israelitas que o Senhor havia sido longânimo e fiel em seu amor para com eles. (6) Não há ordem visível entre suas profecias (4—14). É difícil distinguir onde uma profecia termina e outra começa. (7) Elas acham-se repletas de vívidas figuras de linguagem, muitas das quais tiradas do cenário rural.
O Livro de Oséias ante o NT
Diversos versículos de Oséias são citados no NT: (1) o Filho de Deus é chamado do Egito (11.1; cf. Mt 2.15); (2) a vitória de Cristo sobre a morte (13.14; cf. 1 Co 15.55); (3) Deus deseja a misericórdia, e não o sacrifício (6.6; cf. Mt 9.13; 12.7; e (4) os gentios que não eram o povo de Deus, passam a ser seu povo (1.6, 9-10; 2.23; cf. Rm 9.25,26; 1 Pe 1.10). Além dos trechos específicos, o NT expande o tema do livro — Deus como o marido do seu povo — e diz que
Cristo é o marido de sua noiva redimida, a igreja (ver 1 Co 11.2; Ef 5.22-32; Ap 19.6-9; 21.1-2, 9-10). Oséias enfatiza a mensagem do NT a respeito de se conhecer a Deus para se entrar na vida (2.20; 4.6; 5.15; 6.3-6; cf. Jo 17.1-3). Juntamente com esta mensagem, Oséias demonstra claramente o relacionamento entre o pecado persistente e o juízo inexorável de Deus. Ambas as ênfases são resumidas por Paulo em Rm 6.23: “Porque o salário do pecado é a morte, mas o dom gratuito de Deus é a vida eterna, por Cristo Jesus, nosso Senhor”.

PALAVRA CHAVE - Literatra - Conjunto de trabalhos literários de um país ou época.

LEITURA DIÁRIA
Segunda - Mt 3.3 Citação de Isaías em o Novo Testamento
Terça - Mt 16.14 Menção de Jeremias no Evangelho
Quarta - Mt 24.15 Menção de Daniel pelo Senhor JESUS CRISTO
Quinta -Mt 12.39-41 Jonas é mencionado por JESUS
Sexta - At 2.16 O profeta Joel é mencionado em Atos
Sábado - Lc 24.44 Os Santos Escritos de todos os profetas formam um só corpo literário

INTERAÇÃO
Professor, o objetivo da lição de hoje é despertar em seu aluno a atenção para a organização do texto bíblico. A Bíblia e, particularmente os livros proféticos, tem uma ordem sistematizada que ajuda a entender os seus respectivos contextos. DEUS inspirou os profetas a falar a sua verdade. As verdades de DEUS em muitas ocasiões são repetidas por distintos profetas (Os contemporâneos de Sofonias e Jeremias, por exemplo, chegaram a profetizar acerca do mesmo tema). Compreendendo a organização dos livros proféticos e, conseqüentemente, de toda a Bíblia, o seu aluno ter uma base firme para prosseguir nos estudos bíblicos e teológicos.

OBJETIVOS
Após esta aula, o aluno deverá estar apto a:
Explicar a interpretação apostólica na citação de Oséias e Isaías.
Classificar os livros proféticos da Bíblia.
Conscientizar-se de que conhecer a organização dos livros da Bíblia é requisito básico para o aprofundamento do conhecimento bíblico.

ORIENTAÇÃO PEDAGÓGICA
Professor, faça um esquema na lousa ou reproduza cópias, conforme o quadro da estrutura da Bíblia Hebraica. Explique aos seus alunos a importância de compreender a ordem dos livros proféticos (e também os demais). É possível você constatar em sua turma alguns alunos com dificuldades de manusear os livros da Bíblia. Utilizando o índice bíblico, proponha-lhes um exercício: destacar os grupos de livros do Antigo e Novo Testamentos. Depois, incentive-os a fazerem um plano de leitura anual da Bíblia. Você pode achar esses planos em diversas Bíblias ou em livros do gênero. Boa aula!




RESUMO DA LIÇÃO 6 - PROFETAS MAIORES E MENORES
INTRODUÇÃO
Todos os profetas, tanto os pré-clássicos como os clássicos,
têm a mesma autoridade divina e igualmente falaram em nome do Senhor.
Os chamados clássicos são os profetas literários, divididos em dois grupos: Maiores e Menores.
1. Oséias em o Novo Testamento.
2. A vocação dos gentios prevista em Oseías.
3. A interpretação apostólica.
II. ISAÍAS - O PROFETA MAIOR
1. Explanação apostólica (v.27).
2. O cumprimento das promessas de DEUS (v.28).
3. A graça de DEUS prenunciada por Isaías (v.29).
III. CLASSIFICAÇÃO DOS LIVROS PROFÉTICOS
1. Os Profetas Maiores.
2. Os Profetas Menores.
3. A autoridade do ministério profético do Antigo Testamento na Nova Aliança.
CONCLUSÃO
Os livros dos profetas menores não são secundários,
nem os dos maiores mais importantes.
Todos são inspirados verbal e plenariamente pelo ESPÍRITO SANTO.


SINOPSE DO TÓPICO (1)
O livro de Oséias tem sua autoridade escriturística reconhecida pelo apóstolo Paulo, que vê neste livro prevista a vocação dos gentios como povo de DEUS.
SINOPSE DO TÓPICO (2)
O profeta Isaías é referido pelo apóstolo como autoridade escriturística em relação à rejeição de Israel.
SINOPSE DO TÓPICO (3)
A Escritura Sagrada classifica os livros proféticos em dois grupos: maiores e menores, que têm sua autoridade escriturística reconhecida por JESUS e seus apóstolos.

AUXÍLIO BIBLIOGRÁFICO
Subsídio Bibliográfico
"Os Profetas Escritores
Os profetas são divididos entre "profetas escritores", cujas mensagens estão preservadas como livros do AT, e 'profetas oradores', cujo ministério é descrito, mas não fizeram nenhuma contribuição ao cânon. A importância de um profeta na história não pode, entretanto, ser medida por essas categorias. Elias e Eliseu são profetas oradores. Contudo, esses dois, com sucesso, resistiram aos vigorosos esforços de Acabe e Jezabel em substituir Yahweh por Baal como deidade 'oficial' de Israel (1 Rs 16; 2 Rs 10). As obras dos profetas escritores são divididas em duas categorias. Há os profetas maiores, cujas obras são especialmente longas e, os assim chamados profetas menores, cujos trabalhos são menores"
(RICHARDS, L. O. Guia do Leitor da Bíblia. 1.ed. RJ, CPAD, 2005, p.405).

AUXÍLIO BIBLIOGRÁFICO II
Estrutura dos livros
"O Antigo Testamento é a primeira das duas principais partes da Bíblia, e contém 39 livros, classificados em quatro grupos: Lei, Históricos, Poéticos e Proféticos. Essa ordem é padronizada, aqui, no Ocidente, pois em outros cânones há alterações, ainda mais nos outros ramos do cristianismo como os católicos romanos, ortodoxos, armênios, etíopes, cópticos, siríacos, nestorianos, que incluem os livros apócrifos, e em alguns casos os pseudígrafos. O Antigo testamento Hebraico não contém os apócrifos, porém, estão arranjados de forma diferente [vide o arranjo dos livros dos profetas no cânon judaico no esquema da orientação didática].

Sua Mensagem
O assunto do Antigo Testamento é a redenção humana. O Antigo Testamento não é um tratado de Teologia Sistemática, mas a teologia está presente do começo ao fim, nos relatos históricos, nas poesias, nas profecias, nos preceitos morais e cerimoniais. É, portanto, a fonte de toda a teologia. Não é também um compêndio sistemático da fé de Israel em DEUS, cujo clímax dessa revelação é JESUS (Jo 1.18). Toda a história do Antigo Testamento mostra como DEUS operou no processo da redenção humana. Registra o relacionamento de DEUS com o homem até que o plano de redenção fosse realizado na cruz do Calvário.
Como os primeiros cristãos viam o Antigo Testamento? Era aceito como coletânea de livros inspirados por DEUS (2 Tm 3.16). Os cristãos e os judeus preservaram o Antigo Testamento até os nossos dias. A Igreja usou essa parte das Escrituras para a evangelização no seus primeiros dias (At 17.2,3; 24.14; 26.22). O fato de esses cristãos serem judeus justificaria a preservação de suas Escrituras, mas essa preservação não foi só por isso. Além disso, eles reconheciam-na ainda como o núcleo básico de sua fé ampliada em JESUS. O Novo Testamento apresenta com muita frequência o Antigo Testamento como a base para a fé cristã. (SOARES, Ezequias. Visão Panorâmica do Antigo Testamento. Rio de Janeiro, CPAD, 2003, p.23-4).

VOCABULÁRIO
Cânon Judaico: 24 livros agrupados em Lei ou Instrução, Profetas e Escritos.
Reminiscência: Memória, recordação.
BIBLIOGRAFIA SUGERIDA
SOARES, Ezequias. Visão Panorâmica do Antigo Testamento. Rio de Janeiro, CPAD, 2003.

QUESTIONÁRIO DA LIÇÃO 6 - PROFETAS MAIORES E MENORES
RESPONDA CONFORME A REVISTA DA CPAD DO 2º TRIMESTRE DE 2010
Complete os espaços vazios e marque com "V" as respostas corretas e com "F" as falsas.

TEXTO ÁUREO
1- Complete:
"E, começando por __Moisés__ e por todos os __profetas__, explicava-lhes o que dele se achava em todas as __Escrituras__" (Lc 24.27).

VERDADE PRÁTICA
2- Complete:
Embora sejam classificados em __maiores__ e __menores__, os profetas do Antigo Testamento foram todos, de igual modo, inspirados __verbal__ e plenariamente pelo ESPÍRITO SANTO de DEUS.

INTRODUÇÃO
3- Quais profetas têm a mesma autoridade divina e igualmente falaram em nome do Senhor?
( ) Tanto os pré-clássicos como os clássicos

4- Quem são os profetas chamados clássicos?
( ) São os profetas literários, divididos em dois grupos: Maiores e Menores.

I. OSEIAS - O PROFETA MENOR
5- Em que consistia exatamente a "Bíblia" dos tempos do Novo Testamento?
( ) No que hoje conhecemos como o Antigo Testamento.

6- Em que o apóstolo Paulo fundamentava sua pregação e seu ensino?
( ) Na Lei e nos Profetas e dizia que não pregava outra coisa senão o que "os profetas e Moisés disseram que devia acontecer" (At 26.22).
( ) Em Romanos 9, por exemplo, o apóstolo dos gentios cita o nome de Oséias (v.25a) e faz referência ao texto do profeta (Os 2.23).
( ) O apóstolo Paulo cita também outro profeta, Isaías.
( ) Algo que chama a atenção é o fato de o apóstolo citar os dois profetas exatamente na ordem em que se encontram em nossa Bíblia: Oséias, o primeiro dos Profetas Menores e Isaías, dos Maiores.

7- A história do profeta Oseías é um dos casos raros em que a condição pessoal do profeta serviu para retratar a mensagem divina; é o que chamamos de "oráculo por ação". Complete segundo essa história:
Os nomes de seus __filhos__ descreviam a situação do relacionamento entre o Senhor e Israel. Lo-_Ami__, terceiro filho de Gomer, mulher do profeta Oséias, era ilegítimo, pois ela havia adulterado (Os 1.8,9). Esse nome significa "não-__povo__-meu", isto é, "não és meu filho". Assim como o adultério rompe os laços matrimoniais, Israel, por causa de sua infidelidade a DEUS, havia quebrado o concerto divino firmado no Sinai.
Entretanto, a profecia contempla um fim __glorioso__ para Israel: "[...] a Lo-Ami direi: Tu és __meu__ povo!" (Os 2.23). É exatamente essa a mensagem que o apóstolo aplica aos gentios que se convertem mediante o evangelho de CRISTO: "Chamarei meu povo ao que __não__ era meu povo" (Rm 9.25).

8- Complete segundo a interpretação apostólica, dada por paulo, do texto acima:
Assim como os hebreus __desviados__ dos dias de Oséias ofereciam sacrifícios aos deuses falsos, os gentios adoravam aos ídolos. Tais cultos eram, na verdade, oferecidos aos __demônios__ (1 Co 10.20). Entretanto, DEUS mudaria a sorte de "Lo-Ami" (nesse caso, a utilização de seu nome consiste em uma sinédoque representando Israel), pois "no lugar onde se lhes dizia: Vós não sois meu povo, se lhes dirá: Vós sois __filhos__ do DEUS vivo" (Os 1.10). Da mesma forma, Paulo interpretou o texto de Oséias, declarando que o Senhor DEUS igualmente mudou a condição dos __gentios__ que se converteram à fé cristã: "Vós não sois meu povo, aí serão chamados __filhos__ do DEUS vivo" (v.26).

II. ISAÍAS - O PROFETA MAIOR
9- Por que o apóstolo Paulo aplica a profecia de Isaías acerca do remanescente fiel aos judeus de sua geração?
( ) Porque apenas uma minoria deles veio a crer em JESUS. A explanação apostólica tem sua razão de ser.

10- Por que o profeta Isaías, preanunciando a destruição do Reino do Norte pelos assírios, destaca "os resíduos" de Israel (Is 10.20), que, sendo poupados por DEUS, viriam posteriormente a se converter (v.21)?
( ) Porque a maior parte daquele povo ia perecer (Is 10.22).

11- Não somente o versículo 28, mas toda esta seção (vv.27-29) demonstra que o cumprimento das promessas do Senhor é um fato. Contudo, este se concretiza no tempo de DEUS, e não o contrário. Coloque "V" nas afirmativas Verdadeiras e "F" nas Falsas, se houver:
( ) A rejeição de Israel a DEUS é uma realidade.
( ) A aceitação da mensagem de salvação pelos gentios é um fato observável
( ) As promessas do Senhor para os judeus não falharam.
( ) O profeta fala de uma parte de Israel que será salva, ou seja: o remanescente fiel.

12- Como Paulo fala da graça de DEUS prenunciada por Isaías (v.29).
( ) No versículo 29, o apóstolo Paulo volta a citar o profeta messiânico Isaías, fazendo alusão a Isaías 1.9.
( ) O apóstolo Paulo também reconhece que se não fosse a misericórdia de DEUS, o remanescente de Israel teria desaparecido da terra assim como aconteceu com Sodoma e Gomorra.
( ) O apóstolo Paulo está, com isso, advertindo os judeus a reconhecerem a graça de DEUS e a converterem-se ao Senhor, a fim de serem salvos (Rm 3.9,23,30; Gl 3.22).

III. CLASSIFICAÇÃO DOS LIVROS PROFÉTICOS
13- O que são "Profetas Maiores"?
( ) É uma designação utilizada para identificar o primeiro conjunto de cinco livros dos profetas.
( ) Eles são chamados de "maiores" por causa do volume do seu conteúdo literário.
( ) Os três mais volumosos são Isaías, Jeremias e Ezequiel.
( ) Apesar de o livro de Lamentações conter apenas cinco capítulos e o de Daniel doze, ambos pertencem ao grupo dos profetas maiores.

14- O que são "Profetas Menores"?
( ) São os doze livros que sucedem os profetas maiores.
( ) São eles: Oséias, Joel, Amós, Obadias, Jonas, Miquéias, Naum, Habacuque, Sofonias, Ageu, Zacarias e Malaquias.
( ) Apesar de ser doze o número de livros, todo o material literário dos profetas menores é considerado como um só livro no cânon judaico.
( ) A designação deve-se ao seu pequeno volume literário em comparação aos de Isaías, Jeremias e Ezequiel, e não quanto à qualidade da inspiração divina.

15- Como é a autoridade do ministério profético do Antigo Testamento na Nova Aliança ou Novo testamento?
( ) O apóstolo Paulo citou Oséias e Isaías, reconhecendo a inspiração e a autoridade divinas de ambos.
( ) Eles clara e distintamente ouviram a voz de DEUS, tendo plena consciência da revelação recebida do Senhor por intermédio do ESPÍRITO SANTO.
( ) Todos eles foram impelidos pelo ESPÍRITO do Senhor para declarar os oráculos divinos ao povo.

16- Alguns dos profetas menores foram contemporâneos dos maiores, Cite alguns:
( ) Oséias, Amós e Miquéias, que viveram na mesma época de Isaías.
( ) Os últimos dias da vida de Sofonias, por exemplo, coincidiram com os primeiros de Jeremias.
( ) Sofonias e Jeremias profetizaram a respeito do Messias, de Israel, das nações vizinhas e da justiça social.

17- Quais livros dos profetas menores não são citados diretamente em o Novo Testamento (apesar de haver no texto neotestamentário inúmeras reminiscências de tais livros)?
( ) Lamentações, Ezequiel, Obadias e Sofonias.

18- Quais os seis livros citados diretamente pelo Senhor JESUS e pelos seus apóstolos por nome?
( ) Três Maiores: Isaías (Mt 3.3), Jeremias (Mt 2.17) e Daniel (Mt 24.15).
( ) Três Menores: Oséias (Rm 9.25), Jonas (Mt 12.39-41) e Joel (At 2.16).

19- Qual o livro, que depois do livro dos Salmos, é o mais citado em o Novo Testamento?
( ) Isaías.

CONCLUSÃO
20- Complete:
Os livros dos profetas menores não são __secundários__, nem os dos __maiores__ os mais importantes. Todos são inspirados verbal e plenariamente pelo ESPÍRITO SANTO. Sem eles, jamais viríamos a entender o plano de DEUS para __Israel__, para os __gentios__ e para a nossa vida em particular.


RESPOSTAS DO QUESTIONÁRIO EM http://www.apazdosenhor.org.br/profhenrique/videosebdnatv.htm

Para melhor entendimento estude as lições DO 2º Trimestre de2003. Lições Jovens e Adultos. Visão Panorâmica do Antigo Testamento. CPAD.
http://www.apazdosenhor.org.br/profhenrique/licao11-oantigotestamento-osprofetasmaiores.htm e
http://www.apazdosenhor.org.br/profhenrique/licao12-oantigotestamento-osprofetasmenores.htm


AJUDA
CPAD - http://www.cpad.com.br/ - Bíblias, CD'S, DVD'S, Livros e Revistas. BEP - BÍBLIA de Estudos Pentecostal.
VÍDEOS da EBD na TV, DE LIÇÃO INCLUSIVE - http://www.apazdosenhor.org.br/profhenrique/videosebdnatv.htm
BÍBLIA ILUMINA EM CD - BÍBLIA de Estudo NVI EM CD - BÍBLIA Thompson EM CD.
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27 julho 2010

ESTUDOS DA LIÇÃO 5, A AUTENTICIDADE DA PROFECIA




LIÇÃO 5 – A AUTENTICIDADE DA PROFECIA



Lições Bíblicas Aluno - Jovens e Adultos - 3º Trimestre de 2010
O Ministério Profético na Bíblia, a voz de DEUS na Terra
Comentários da revista da CPAD:
Consultor Doutrinário e Teológico da CPAD: Pr. Antonio Gilberto
Complementos, ilustrações, questionários e vídeos: Ev.. Luiz Henrique de Almeida Silva



TEXTO ÁUREO
"E tu, Belém Efrata, posto que pequena entre milhares de Judá, de ti me sairá o que será Senhor em Israel, e cujas origens são desde os tempos antigos, desde os dias da eternidade" (Mq 5.2).



VERDADE PRÁTICA
A autenticidade da profecia bíblica pode ser averiguada através de sua precisão e cumprimento fiel e insofismável.


LEITURA DIÁRIA
Segunda - Jr 23.5,6 A descendência do Messias
Terça - Is 7.14 O nascimento do Messias
Quarta - Is 9.1,2 O lugar em que o Messias iria morar
Quinta -Zc 9.9 A entrada do Messias em Jerusalém
Sexta - Sl 41.9; Jo 13.18 O traidor do Messias
Sábado - Sl 16.10; At 13.34-38 A ressurreição do Messias


LEITURA BÍBLICA EM CLASSE - Isaías 53.2-9
2 Porque foi subindo como renovo perante ele e como raiz de uma terra seca; não tinha parecer nem formosura; e, olhando nós para ele, nenhuma beleza víamos, para que o desejássemos. 3 Era desprezado e o mais indigno entre os homens, homem de dores, experimentado nos trabalhos e, como um de quem os homens escondiam o rosto, era desprezado, e não fizemos dele caso algum. 4 Verdadeiramente, ele tomou sobre si as nossas enfermidades e as nossas dores levou sobre si; e nós o reputamos por aflito, ferido de DEUS e oprimido. 5 Mas ele foi ferido pelas nossas transgressões e moído pelas nossas iniqüidades; o castigo que nos traz a paz estava sobre ele, e, pelas suas pisaduras, fomos sarados. 6 Todos nós andamos desgarrados como ovelhas; cada um se desviava pelo seu caminho, mas o SENHOR fez cair sobre ele a iniqüidade de nós todos. 7 Ele foi oprimido, mas não abriu a boca; como um cordeiro, foi levado ao matadouro e, como a ovelha muda perante os seus tosquiadores, ele não abriu a boca. 8 Da opressão e do juízo foi tirado; e quem contará o tempo da sua vida? Porquanto foi cortado da terra dos viventes e pela transgressão do meu povo foi ele atingido. 9 E puseram a sua sepultura com os ímpios e com o rico, na sua morte; porquanto nunca fez injustiça, nem houve engano na sua boca.



COMENTÁRIO
PALAVRA CHAVE: Autenticidade: Relativo a autêntico. De origem ou qualidade comprovada; genuíno, legítimo, verdadeiro.



INTERAÇÃO
Professor, o que somos deve-se ao mérito exclusivo do CRISTO profetizado pelos profetas. As profecias bíblicas se confirmam no desabrochar dos fatos da história universal e no período que compreende os 1400 anos cruciais da história da formação do Canon. A profecia é relevante desde os períodos antigos da história humana, visto que ocorreu na história judaica e nos Impérios mundiais (Babilônico, Medo-Persa, Grego e Romano). Há mais de 600 anos a.C., foi profetizado sobre o Messias, que veio e cumpriu várias profecias do Antigo Testamento. Ele ainda voltará e, nessa ocasião, se cumprirá tudo o que está profetizado, e JESUS reinará, literalmente, como o Rei dos reis na Terra (Is 61.3-8).




OBJETIVOS DA LIÇÃO - Após esta aula, o aluno deverá estar apto a:
Identificar a autenticidade da profecia bíblica na história
Explicar as lições doutrinárias do sacrifício de CRISTO.
Reconhecer que DEUS é o Senhor da história humana.



53.1 QUEM DEU CRÉDITO À NOSSA PREGAÇÃO? Conquanto JESUS seja o Messias de DEUS, muitos o rejeitariam e portanto ficariam sem a salvação (ver Jo 12.38; Rm 10.16). Houve relativamente poucos salvos entre os judeus na primeira vinda de JESUS.


53.2 COMO RAIZ DE UMA TERRA SECA. Além da sua humilde origem humana, JESUS veio à terra num período de grande aridez espiritual. João Batista começou a despertar o povo para chegar-se a JESUS, pouco antes dEle começar o seu ministério público.


53.2 NENHUMA BELEZA VÍAMOS, PARA QUE O DESEJÁSSEMOS. O Messias não teria grandeza terrestre e nem atrativos físicos. DEUS sempre contempla mais o caráter, santidade e obediência da pessoa, e não primeiramente a sua condição social terrestre, nem sua beleza física (cf. 1 Sm 16.7; ver Lc 22.24-30).


53.3 DESPREZADO... INDIGNO [REJEITADO]. Ao invés de aceitação por Israel, JESUS CRISTO seria odiado e rejeitado pelos dirigentes da nação (ver 52.14; Mt 26.57).


53.3 HOMEM DE DORES. A missão de JESUS envolveria muita dor, sofrimento, desagrado e pesar por causa dos pecados da humanidade. Semelhantemente, todos que seguirem a JESUS, provavelmente terão sofrimentos e frustrações de algum modo (ver 2 Co 11.23).


53.4 ELE TOMOU SOBRE SI AS NOSSAS ENFERMIDADES. O NT cita este versículo em Mt 8.17, com referência ao ministério de JESUS, na cura dos enfermos tanto física, como espiritualmente. O Messias sofreria o castigo que nos era devido, para nos livrar das nossas enfermidades e doenças, e não somente dos nossos pecados. É, portanto, bíblico orarmos pela cura física. Assim como Ele levou sobre si os nossos pecados, Ele também levou a doença e a aflição que nos atinge.


53.5 FERIDO PELAS NOSSAS TRANSGRESSÕES. CRISTO foi crucificado por nossos pecados e nossas culpas diante de DEUS (cf. Sl 22.16; Zc 12.10; Jo 19.34; 1 Co 15.3). Como nosso substituto, Ele sofreu o castigo que merecíamos, e pagou a penalidade dos nossos pecados a penalidade da morte (Rm 6.23). Por isso, podemos ser perdoados por DEUS e ter paz com Ele (cf. Rm 5.1).


53.5 PELAS SUAS PISADURAS FOMOS SARADOS. Esta cura refere-se à salvação, com todas as suas bênçãos, espirituais e materiais. A doença e a enfermidade são conseqüências da queda adâmica e da atividade de Satanás no mundo. Para isto o Filho de DEUS se manifestou; para desfazer as obras do diabo (1 Jo 3.8). CRISTO concedeu os dons de cura à sua igreja (1 Co 12.9) e ordenou a seus seguidores curar os enfermos, como parte da sua proclamação do Reino de DEUS (Lc 9.1,2; 10.1.8,9,19)


53.6 TODOS NÓS ANDAMOS DESGARRADOS COMO OVELHAS. Todo ser humano, numa ocasião ou noutra, preferiu seguir seus próprios caminhos egoístas e pecaminosos à obediência aos mandamentos justos de DEUS (ver Rm 6.1). Todo ser humano é culpado e, portanto, precisa da morte de CRISTO em seu lugar.


53.7 COMO UM CORDEIRO, FOI LEVADO AO MATADOURO. JESUS suportou com paciência e de modo voluntário, o sofrimento em nosso lugar (1 Pe 2.23; cf. Jo 1.29,36; Ap 5.6).


53.9 SUA SEPULTURA COM OS ÍMPIOS. Essa frase pode significar que JESUS CRISTO morreria ao lado dos ímpios, ou que os soldados romanos pretendiam sepultá-lo juntamente com os dois malfeitores. Ele, porém, conforme diz essa profecia, foi sepultado no túmulo de um rico (Mt 27.57-60). Como JESUS levou sobre ELE nossos pecados, ELE foi para a parte dos ímpios, ou seja para o Hades, ou o que chamamos inferno. ELE foi para onde eu deveria ter ido, isso, em meu lugar. JESUS foi para onde o rico de sua parábola foi. Lugar de pecadores.


53.10 AO SENHOR AGRADOU MOÊ-LO. Foi da vontade de DEUS Pai que seu Filho fosse enviado para morrer na cruz em favor de um mundo perdido (ver Jo 3.16). Ao fazer de CRISTO um sacrifício expiador por todas as transgressões (cf. Lv 5.15; 6.5; 19.21), o propósito divino da redenção, de levar muitas pessoas à salvação, já foi cumprido. Prolongará os dias significa: Ele ressuscitará dentre os mortos e viverá para todo o sempre.


53.11 O TRABALHO DA SUA ALMA. O sofrimento do Messias cumpriria o propósito de DEUS e resultaria na salvação para os muitos que crerem.


53.12 A PARTE... COM OS PODEROSOS. DEUS prometeu retribuir a CRISTO por sua morte expiatória, e CRISTO por sua vez promete que repartirá o seu despojo com os poderosos que o seguirem na batalha contra o pecado e Satanás, mediante o poder do ESPÍRITO.


53.12 PORQUANTO DERRAMOU A SUA ALMA NA MORTE. Por causa da morte de JESUS na cruz, uma grande herança foi concedida ao povo de DEUS. Qualquer proclamação do evangelho que não pregar a cruz de CRISTO e a renúncia ao pecado está, em definitivo, fadada ao fracasso.


53.12 PELOS TRANSGRESSORES INTERCEDEU. JESUS, na sua agonia na cruz, intercedeu pelos pecadores (Lc 23.24). Seu ministério de intercessão ainda continua no céu (cf. Rm 8.34; ver Hb 7.25).











Um Cordeiro levado ao matadouro
"E le foi oprimido e humilhado, mas não abriu a boca; como cordeiro foi levado ao matadouro; e, como ovelha muda perante os seus tosquiadores, ele não abriu a boca" (Isaías 53:7). Foi espantoso que o Servo do Senhor tivesse que sofrer, foi incrível que ele tivesse de ser morto sem choro. Não houve um aspecto do evangelho de CRISTO que exigisse mais da credulidade das mentes do primeiro século do que a idéia de que DEUS havia morrido. Era uma pedra de tropeço para os judeus e loucura para os gregos (1 Coríntios 1:23). E por que não? O próprio fato que os homens pudessem matar JESUS era prova convincente para as mentes práticas de que ele não era o Filho de DEUS. Era, para eles, incontestável. Homens não podem matar DEUS! E mais ainda, eles estavam certos. Nenhum homem, nem a humanidade como um todo, podem superar o poder de DEUS (Salmo 2:1-5). A menos, naturalmente, que ele o queira; a menos que o permita.



O abate de bois é esperado com muito berro e esforços frenéticos para escapar, mas as ovelhas vão para sua morte quietamente, sem resistência. Nenhuma palavra poderia ter descrito melhor o modo surpreendente como JESUS aceitou seu sofrimento e morte do que Isaías. Nenhuma mão de carne e osso poderia tê-lo ameaçado, mas desde o princípio da sua estadia entre os homens Ele se fez acessível ao toque deles. Foi permitido que homens e mulheres pecadores o agarrassem em desespero (Marcos 3:10; 5:28). E ele freqüentemente colocou alegre e compassivamente suas mãos sobre eles (Mateus 8:3, 15; 9:29; Lucas 22:51). Em demonstração da realidade de sua verdadeira presença entre nós, em carne, João escreve: "... o que contemplamos, e as nossas mãos apalparam, com respeito ao Verbo da vida" (1 João 1:1).



Mas ainda nos surpreende que aquele que tinha 72.000 anjos sob seu comando (Mateus 26:53), um só dos quais pode destruir 185.000 soldados assírios em uma noite (2 Reis 19:35), nada fez diante do impiedoso ataque enfurecido dos homens ímpios que o agarraram e o brutalizaram sem misericórdia. A resposta, naturalmente, era simples. Seu Pai assim o queria (Mateus 26:54), e ele o queria (João 10:18). JESUS não esperou que 600 homens que acompanharam Judas para buscá-lo em seus esconderijos secretos o prendessem. O Filho de DEUS tirou de Judas sua utilidade andando em direção à trilha da multidão e se identificando abertamente (João 18:1-4). O ungido do Senhor aceitou sua prisão sem discutir. Cuspo desdenhoso, misturado com sangue, desceu pela face do DEUS em carne, mas "ele não abriu a boca". É evidente que nenhum daqueles homens, nem um milhão iguais a eles poderiam jamais tê-lo pegado. Mas o que se torna cada vez mais aparente quando a profecia de Isaías se desenvolve em realidade histórica é que JESUS está simplesmente dando-se a eles. Quão pouco eles percebiam que tudo o que eles faziam era Sua vontade que estava sendo cumprida e não as suas próprias. Quão pouco eles percebiam que mesmo no seu desamparo, era ele que governava e dirigia os eventos, e não eles mesmos (João 19:10-11).


E assim DEUS, na verdade, morreu como um cordeiro, inocente, sem se queixar. Já o ouvimos há tanto tempo que não ficamos mais chocados com isso.



Mas talvez a mais impressionante revelação de Isaías 53 fale da fonte do terrível sofrimento do Servo. O profeta não coloca este erro monstruoso, como poderia ter sido esperado, aos pés dos homens sem misericórdia. Ao contrário, ele diz "mas o SENHOR fez cair sobre ele a iniquidade de nós todos" (Isaías 53:6). E o que é ainda mais chocante: "Todavia, ao SENHOR agradou moê-lo..." (Isaías 53:10). Aqui está embutida a terrível necessidade de redenção humana. É maravilhoso ler a promessa de Isaías que este Servo é destinado a servir não só Israel, mas as nações; mas o enorme custo divino só agora é percebido. Ele morreu como um cordeiro porque era um cordeiro, um cordeiro sacrificial para propiciar a justiça de DEUS e tornar possível sua misericórdia clemente (João 1:29). Todos os cordeiros que tinham morrido na história humana apontavam para este. JESUS era o cordeiro pressentido no carneiro que morreu em vez de Isaque, no monte Moriá. O Senhor verdadeiramente providenciou! Ele era a verdadeira e última expressão do cordeiro imaculado da Páscoa cujo sangue abrigou Israel da ira de DEUS no Egito (1 Coríntios 5:7).



Mas por que ele tinha que morrer, e morrer tão horrivelmente? Porque ele era a propiciação por nossos pecados (1 João 2:2) e nele tinha que recair a justa ira divina imparcial de um DEUS santo (Romanos 1:18) que não pode ter "treva nenhuma" (1 João 1:5-6) e, portanto, não pode simplesmente dizer aos pecadores, a quem ele ama, "Eu vos perdôo". "Se ele tivesse que perdoar meramente por compaixão, ou porque um ser soberano pode fazer o que quiser, ele destruiria a estrutura moral do universo" (Frederick Alfred Aston, O Desafio das Eras, 19). Talvez um anjo santo pudesse ter sido encarnado e propiciado os pecados de uns poucos de nós, mas para a iniquidade combinada de todos os homens, seria preciso mais do que a simples morte do próprio Filho de DEUS, mas "morte na cruz". A salvação é, oh!, tão gratuita para nós, mas não foi gratuita para ele. - por Paul Earnhart (http://www.estudosdabiblia.net/2000130.htm)

 

Exemplo de profecia cumprida cabalmente e que ainda está se cumprindo:


O Sonho do Rei da Babilônia


Nabucodonosor era um dos grandes conquistadores da história antiga. Numa série de batalhas, ele venceu os assírios, o povo que dominara a Mesopotâmia durante os séculos anteriores. Defendeu-se contra os egípcios e estabeleceu as fronteiras de um império extenso e próspero. Conseguiu dominar a pequena mas importante terra que conhecemos hoje como a Palestina, uma região por onde passavam as principais rotas comerciais entre a Ásia e a África. Passou por Jerusalém em 605 a.C. e levou os jovens mais inteligentes e nobres para a Babilônia, onde seriam educados na sabedoria babilônica e teriam oportunidades de até participar do governo do império. Daniel foi um desses jovens.


Nabucodonosor ainda não respeitava o verdadeiro DEUS. Talvez sentia-se superior ao DEUS dos judeus, pois ele havia conquistado Judá e teria poder para destruir o templo (o que realmente fez menos de 20 anos depois). Confiava nos seus magos e adivinhadores para interpretar a história e predizer o futuro.


DEUS achou importante ensinar algumas lições para Nabucodonosor. Entre elas foi uma revelação especial na forma de um sonho. Pegue a sua Bíblia e acompanhe a história no segundo capítulo do livro de Daniel.


Nabucodonosor teve um sonho (Daniel 2:1-13)


Uma noite, Nabucodonosor teve um sonho que o deixou perturbado. Ele confiava muito na sabedoria de seus conselheiros, e os chamou para explicar o sonho. Eles certamente tinham deixado Nabucodonosor e outros reis encantados com as suas supostas interpretações e predições sobre o futuro. Mas as suas interpretações e profecias não vinham de DEUS, e estes conselheiros não conseguiram enganar o rei desta vez. Tentaram enganar o monarca para ganhar tempo, mas ele não cedeu. Para provar a veracidade de suas interpretações, os magos teriam que primeiro contar o conteúdo do sonho. Nenhum deles conseguiu, e bem sabiam por que. Esses adivinhadores admitiram: “Não há mortal sobre a terra que possa revelar o que o rei exige.... ninguém há que a possa revelar diante do rei, senão os deuses, e estes não moram com os homens” (2:10-11). O rei se irou e mandou matar todos os magos da terra. Ele não suportaria mais esses conselheiros enganadores.


Daniel aceita o desafio (Daniel 2:14-30)


Estes acontecimentos ocorreram, provavelmente, na mesma época que Daniel estava terminando seu treinamento para ser um dos sábios na Babilônia. Ele e alguns outros jovens judeus foram obrigados a passar por um curso especial de preparo para esta função. Uma vez que o nome dele se encontrara na lista dos sábios, os servos do rei saíram com ordens para matá-lo. Quando chegaram, Daniel perguntou o motivo, sabendo que não havia cometido nenhum crime. Os servos do rei explicaram o caso, e Daniel pediu um tempo para poder responder ao pedido do rei. Ele e seus companheiros judeus oraram a DEUS, pedindo a revelação do sonho. DEUS atendeu ao pedido deles, e revelou o sonho a Daniel. Os falsos profetas não receberam ajuda dos falsos deuses que adoravam, mas Daniel recebeu a ajuda do DEUS verdadeiro que ele servia. Ele pediu uma oportunidade para falar com o rei.


Quando Daniel entrou na presença de Nabucodonosor, ele foi bem humilde. Explicou que a resposta não veio dele, e que nenhum homem seria capaz de revelar e interpretar o sonho por poderes próprios. Somente o DEUS no céu, o único verdadeiro DEUS, poderia revelar essas coisas aos homens. Aqui Daniel frisou a mensagem principal de seu livro. Independente dos feitos e das circunstâncias dos homens, há um soberano DEUS. Nenhum homem pode se esconder dele, e nenhuma criatura tem direito de se exaltar diante do Senhor. Como Nabucodonosor precisava desta mensagem! Como nós precisamos da mesma!


Daniel revela o sonho do rei (Daniel 2:31-35)


O rei sonhou com uma grande estátua de quatro partes principais. A cabeça era de ouro, o peito e os braços, de prata e o ventre e os quadris, de bronze. As pernas de ferro se apoiaram em pés feitos de uma mistura de ferro e barro. De repente, uma grande pedra, cortada sem ninguém tocar nela, esmagou os pés da estátua, e então esmagou o resto da imagem. O que restou da estátua foi levado pelo vento, mas a pedra se tornou em uma montanha que encheu a terra toda.


Daniel revela o significado do sonho (Daniel 2:36-45)


A grande estátua do sonho do rei foi composta de quatro partes principais. Daniel as identifica como quatro reinos, começando com a própria Babilônia (a cabeça de ouro). Depois da Babilônia, teria uma sucessão de mais três reinos humanos. O próximo reino seria inferior à Babilônia, e foi representado pelo peito e os braços de prata. O terceiro seria maior, exercendo domínio “sobre toda a terra”. O mais forte dos quatro reinos seria o quatro, feito de ferro. Mas a mistura de barro mostra um reino dividido, com um lado frágil. Este reino seria esmiuçado pela grande pedra.


A parte mais importante da interpretação começa no versículo 44. A pedra representa o reino eterno de DEUS. Ela não surge da terra; é cortada de um monte e desce para esmagar os reinos humanos. Diferente dos reinos dos homens que levantam e caem, este reino seria eterno e superior a qualquer império humano. Um detalhe que devemos observar é a profecia sobre a época na qual o reino de DEUS seria estabelecido. DEUS permitiu que Daniel olhasse para o futuro para afirmar que DEUS ia fundar os seu reino “nos dias destes reis”, ou seja, durante o quarto império. Numa profecia feita 600 anos antes do nascimento de JESUS, DEUS falou para os homens o tempo aproximado do estabelecimento do reino messiânico.


Os quatro reinos humanos do sonho


No momento da interpretação dada por Daniel, o rei não tinha como saber a identidade dos outros impérios envolvidos nesta profecia. Neste capítulo, Daniel identificou apenas o primeiro reino, o de Nabucodonosor. Nós, porém, temos três vantagens quando estudamos o texto hoje. Primeiro, temos o resto do livro de Daniel, em que mais dois dos reinos são identificados por nome. Segundo, temos a história mundial que confirma a identificação dos próximos impérios e mostra, também, o quarto reino. Terceiro, temos os relatos bíblicos, que mostram quando o CRISTO veio para estabelecer o reino de DEUS. Juntando essas informações, podemos identificar as quatro partes da estátua do sonho de Nabucodonosor.



Os reinos do Sonho de Nabucodonosor

1- A cabeça de Ouro - Babilônia
2- O peito e os braços de prata - Média-Pérsia
3- O ventre e os quadris de bronze - Grécia
4- As Pernas de ferro, e os pés de ferro e de barro - Roma
A cabeça de ouro é a Babilônia, o reino do conquistador Nabucodonosor (Daniel 2:37-38). Para identificar os próximos dois, consideramos uma visão de Daniel no finalzinho do domínio babilônico, relatada no capítulo 8. Nesta visão, DEUS lhe mostrou mais detalhes sobre os próximos dois reinos, e os identificou como a Média-Pérsia (8:20) e a Grécia (8:21). Ligando as duas profecias, percebemos que a parte de prata representa Média-Pérsia, o reino que venceu a Babilônia em 539 a.C., e que o bronze simboliza a Grécia, o império que conquistou um território enorme no quarto século a.C.


O único reino não identificado por nome em Daniel é o quarto. Sabemos da história humana que o reino de Alexandre o Grande se despedaçou depois da morte inesperada deste famoso conquistador. Diversas brigas entre os generais dele e seus descendentes preparou o campo para o surgimento do próximo império na região, o romano. Numa série de vitórias militares entre o terceiro e o primeiro séculos a.C., os romanos tomaram controle de todos os arredores do mar Mediterrâneo, assim dominando uma boa parte do comércio entre os três continentes da Ásia, África e Europa. Foi um reino forte, mas com dificuldades e fraquezas devidas às alianças frágeis forjadas entre líderes e países.


O reino de DEUS


Durante o reino do imperador romano César Augusto, nasceu na cidade de Belém “o Salvador, que é CRISTO, o Senhor” (Lucas 2:1,11). Trinta anos depois, ele saiu pregando que o “reino dos céus” estava próximo, e que este reino chegaria com poder naquela geração (Marcos 9:1). Aconteceria exatamente como Daniel explicou para Nabucodonosor mais de 600 anos antes! “Nos dias destes reis [romanos], o DEUS do céu suscitará um reino que não será jamais destruído...” (Daniel 2:44). O prometido reino de JESUS não seria igual aos reinos humanos, pois não é daqui (João 18:36).


Depois de sua morte e ressurreição, JESUS mandou que os apóstolos aguardassem em Jerusalém para iniciar o seu trabalho importante na expansão do reino (Atos 1:6-8). Com a vinda do ESPÍRITO SANTO sobre eles em Atos 2, começaram a pregar a boa nova do reino de CRISTO. Rapidamente, a palavra foi divulgada aos judeus e gentios, e o reino cresceu por todos os lados. Desde aquela época, pessoas obedientes à palavra de CRISTO vêm sendo libertadas do império das trevas e transportadas para o reino do Filho de DEUS (Colossenses 1:13). Os servos do Senhor recebem “um reino inabalável” (Hebreus 12:28). O reino de CRISTO não é carnal, e as armas usadas por seus soldados não são carnais (2 Coríntios 10:3-6). O domínio de JESUS é universal e absoluto. Ele recebeu “toda a autoridade ... no céu e na terra” (Mateus 28:18-20). JESUS é “o Soberano dos reis da terra” (Apocalipse 1:5). O mundo inteiro será julgado por ele e, por este motivo, deve se arrepender e servi-lo (Atos 17:30-31).


Lições importantes
1- Entre as mensagens importantes deste estudo de Daniel 2 e seu cumprimento são:
2- DEUS prevê o futuro porque ele é DEUS e domina o universo (Isaías 44:6-8).
3- DEUS decidiu o tempo certo para estabelecer o seu reino, e cumpriu a sua palavra.
4- O reino de DEUS já foi estabelecido e existe hoje.
5- Nós temos acesso ao reino dos céus por intermédio de JESUS, nosso Salvador e Senhor.
6- CRISTO julgará todos nós conforme a sua palavra.
7- JESUS CRISTO é o Rei absoluto e eterno; devemos obedecê-lo!
– por Dennis Allan - (http://www.estudosdabiblia.net/d128.htm) D128





RESUMO DA DA LIÇÃO 5 – A AUTENTICIDADE DA PROFECIA
I. O DESPREZO DO SENHOR
1. A apresentação do Senhor.
2. A mensagem do Senhor.
3. A aparência e a rejeição do Senhor.
II. A PAIXÃO E A MORTE DE NOSSO SENHOR JESUS CRISTO
1. O sofrimento sem igual de JESUS.
2. O silêncio de JESUS.
3. A crucificação e a sepultura de JESUS (v.9).
III. LIÇÕES DOUTRINÁRIAS DO SACRIFÍCIO DE CRISTO
1. As nossas dores e as nossas enfermidades.
2. Os nossos pecados.
3. A humildade e o amor de JESUS CRISTO.
CONCLUSÃO
Há abundantes evidências em o Novo Testamento sobre
o fiel cumprimento de Isaías 53.



SINOPSE DO TÓPICO (1)
A autenticidade profética é reconhecida mediante o cumprimento das profecias veterotestamentárias relativas à apresentação, aparência, rejeição e mensagem do Senhor.


SINOPSE DO TÓPICO (2)
A autenticidade profética é reconhecida mediante o cumprimento das profecias veterotestamentárias relativas à paixão e sofrimento de CRISTO


SINOPSE DO TÓPICO (3)
As lições doutrinárias do sacrifício de CRISTO abrangem nossas dores, enfermidades, nossos pecados, a humildade e o amor de JESUS CRISTO.




AUXÍLIO BIBLIOGRÁFICO
Subsídio Teológico - "A história do mundo segundo o sonho do rei Nabucodonosor.
A primeira profecia de Daniel foi acerca do rei Nabudonosor. Tratava dos detalhes de um sonho que o rei tivera e de sua interpretação. Daniel disse: "[...] darei ao rei a interpretação" (2.24), e então interpretou a visão do poderoso monarca sobre uma "extraordinária" (2.31) estátua com a cabeça de ouro, peito e braços de prata, ventre e quadris de bronze e pernas de ferro (2.32,33). Era um sonho sobre os futuros poderes do mundo. A cabeça de ouro era a Babilônia; o peito e os braços representavam os Medos e os Persas. Os quadris de bronze representavam a Grécia, e as pernas e os pés simbolizavam o Império Romano, em seu auge e declínio. Por fim, surge uma "pedra". A pedra representava o Messias de Israel, que feriria "a estátua nos pés de ferro e de barro", esmiuçando-os (2.34). DEUS então estabeleceria seu reino, "que não será jamais destruído", referindo-se ao futuro reino messiânico de CRISTO (2.44). Esta profecia transpôs o âmbito histórico e mostrou que certas características em cada uma dessas nações levariam ao reino milenial. "Na eternidade, os aspectos temporais irão fundir-se com a criação de um novo céu e uma nova terra" (Unger, Commentary, p.1619). Com o sonho de Nabucodonosor, DEUS revelou o propósito de toda a história através de Daniel. Nenhum outro profeta recebeu uma revelação tão completa e precisa"


(LAHAYE, Tim; HINDSON, Ed. Enciclopédia Popular de Profecia Bíblica. RJ, 1.ed. CPAD, 2008, pp.175,176).




IBLIOGRAFIA SUGERIDA


LAHAYE, Tim; HINDSON, Ed (ed.). Enciclopédia Popular de Profecia Bíblica. Rio de Janeiro. 1.ed. CPAD, 2008.


HORTON, Stanley M. Isaías: O profeta messiânico. Rio de Janeiro. 2.ed. CPAD, 2003.



QUESTIONÁRIO DA LIÇÃO 5 – A AUTENTICIDADE DA PROFECIA
RESPONDA CONFORME A REVISTA DA CPAD DO 3º TRIMESTRE DE 2010
Complete os espaços vazios e marque com "V" as respostas corretas e com "F" as falsas.



TEXTO ÁUREO
1- Complete:
"E tu, Belém Efrata, posto que pequena entre milhares de __________________________, de ti me sairá o que será Senhor em Israel, e cujas ______________________ são desde os tempos antigos, desde os dias da ______________________________" (Mq 5.2).




VERDADE PRÁTICA
2- Complete:
A autenticidade da ____________________ bíblica pode ser averiguada através de sua______________________ e cumprimento ________________________ e insofismável.




INTRODUÇÃO
3- O que constitui-se uma prova incontestável da origem, inspiração e autenticidade divinas dos oráculos dos antigos profetas hebreus?
( ) O cumprimento das inúmeras profecias bíblicas a respeito dos reis Nabucodonosor, Ciro e Alexandre - o Grande, das nações do Egito, Assíria e Babilônia, das cidades de Tiro e Sidom e especificamente acerca de Israel e Jerusalém.
( ) O arrebatamento da Igreja e o governo milênico do Mesmo.
( ) O Senhor JESUS CRISTO, em seus dois adventos - do qual uma grande parte teve cumprimento na vida, obra e ministério terreno do Filho de DEUS.



I. O DESPREZO DO SENHOR
4- Como é a apresentação do Senhor em Isaías 52?
( ) "Eis que o meu servo operará com prudência".
( ) "Eis que o meu senhor operará com prudência".
( ) "Eis que o meu DEUS operará com prudência".



5- Como era a mensagem do Senhor?
( ) Ele sempre tinha uma mensagem de amor, carinho e nunca repreendia a ninguém.
( ) Uma das singularidades do ministério de Nosso Senhor JESUS CRISTO foi exatamente o teor de sua mensagem.
( ) Não obstante, o capítulo 53 inicia já com a pergunta: "Quem deu crédito à nossa pregação?" (v.1), demonstrando que a prédica do Messias seria rejeitada.
( ) É contraditório entender o fato de que apesar dos milagres extraordinários operados pelo Filho de DEUS e de sua pregação repleta de autoridade e poder, muitos não criam nEle (Jo 12.37,38; Rm 10.16).
( ) Até mesmo os de sua casa não compreenderam o seu ministério.



6- Como era a aparência e a rejeição do Senhor?
( ) Certamente JESUS era de ótima aparência como Saul, forte como Davi e inteligente como Salomão.
( ) Não há como saber os traços físicos de JESUS, mas é bem possível que a sua aparência física contrarie a de todos os filmes já produzidos, pois a palavra profética declara que "nenhuma beleza víamos, para que o desejássemos".
( ) A rejeição do Senhor foi tão grande que se iniciou ainda em seu nascimento!
( ) Não havia espaço adequado para o nascimento do Filho de DEUS em Belém e, por isso, sua mãe deu-o à luz em uma manjedoura.
( ) Em Isaías 53, duas vezes o versículo três afirma que Ele era "desprezado" e termina dizendo: "não fizemos dele caso algum".
( ) Tal descortesia cumpre-se de forma notória nos Evangelhos.



II. A PAIXÃO E A MORTE DE NOSSO SENHOR JESUS CRISTO
7- Apesar de todo o desprezo sofrido por Nosso Senhor JESUS CRISTO ao longo de sua vida terrena, como foram os seus últimos dias?
( ) Iniciados no Getsêmani, onde a sua agonia foi de tal intensidade que o fez suar gotas de sangue (Lc 22.44), mas, seus últimos dias foram de alegria.
( ) Iniciados no Calvário, onde a sua dor foi de tal intensidade que o fez suar gotas de sangue (Lc 22.44), foram de um sofrimento indescritível.
( ) Iniciados no Getsêmani, onde a sua agonia foi de tal intensidade que o fez suar gotas de sangue (Lc 22.44), foram de um sofrimento indescritível.



8- O que Ele padeceu a partir de sua prisão, segundo o profeta Isaías descreve?
( ) Ele era um "homem de posses" (v.3) e que "foi roubado de tudo o que possuía".
( ) Ele era um "homem de dores" (v.3) e que "foi oprimido".
( ) Ele era um "homem de sofrimentos" (v.3) e que "foi derrotado em seus projetos".



9- Como Isaías apresenta-O?
( ) Apresenta-o também como DEUS impecável e perfeito em tudo, "porquanto nunca fez injustiça, nem houve engano na sua boca".
( ) Apresenta-o também como um semi-deus impecável e perfeito em tudo, "porquanto nunca fez injustiça, nem houve engano na sua boca".
( ) Apresenta-o também como um homem impecável e perfeito em tudo, "porquanto nunca fez injustiça, nem houve engano na sua boca".



10- Qual o apóstolo, que conviveu com JESUS cerca de três anos, confirma essa profecia (1 Pe 2.22)?
( ) O apóstolo Pedro. Sim, JESUS foi "cortado da terra dos viventes" (v.8) como um criminoso e malfeitor.
( ) O apóstolo Paulo. Sim, JESUS foi "cortado da terra dos viventes" (v.8) como um criminoso e malfeitor.
( ) O apóstolo Judas. Sim, JESUS foi "cortado da terra dos viventes" (v.8) como um criminoso e malfeitor.



11- Como se deu o silêncio de JESUS em seus julgamentos?
( ) JESUS foi amordaçado para que não pudesse pregar.
( ) O profeta compara o Filho de DEUS em seu julgamento e morte ao cordeiro levado ao matadouro e à ovelha muda diante de seus tosquiadores: Ele "não abriu a sua boca.( ) Assim agiu o Senhor diante do sumo sacerdote no Sinédrio (Mt 26.63) e perante Pôncio Pilatos.
( ) O profeta, pelo ESPÍRITO, certamente via as cenas desses interrogatórios.



12- O que demonstram o fato de JESUS não ter cometido nenhum delito e de as acusações sobre Ele não terem sido provadas?
( ) Demonstram total imparcialidade do julgamento do Mestre, realçando ignorância da justiça humana.
( ) Demonstram total arbitrariedade do julgamento do Mestre, realçando o fracasso da justiça humana.
( ) Demonstram total solidariedade dos judeus no julgamento do Mestre.




13- Como foram a crucificação e a sepultura de JESUS (v.9)?
( ) Isaías anuncia de antemão que o Senhor JESUS CRISTO "foi contado com os transgressores", e reafirma a verdade de que Ele carregou nossos pecados.
( ) Os Evangelhos relatam que JESUS foi crucificado entre dois salteadores (Mt 27.38; Mc 15.27,28), mostrando, assim, a autenticidade da profecia bíblica.
( ) O corpo de JESUS foi sepultado em uma sepultura doada pelo governo romano, mais propriamente, por Herodes.
( ) Note que as palavras de CRISTO no alto da cruz: "Pai, perdoa-lhes, porque não sabem o que fazem" (Lc 23.34), foram também preditas por Isaías, quando o profeta diz que o Messias "pelos transgressores intercedeu".


14- Onde foi colocado o corpo de JESUS?
( ) Os Evangelhos, confirmando Isaías, revelam que um homem rico, chamado Nicodemos, da cidade de Belém, cedeu um túmulo novo, cinzelado na rocha, para que neste fosse posto o corpo do Mestre.
( ) Os Evangelhos, confirmando Isaías, revelam que um homem rico, chamado José, da cidade de Arimatéia, cedeu um túmulo novo, cinzelado na rocha, para que neste fosse posto o corpo do Mestre.



III. LIÇÕES DOUTRINÁRIAS DO SACRIFÍCIO DE CRISTO
15- O profeta, além de preanunciar detalhes da vida e do sofrimento do Messias, também destacou grandes doutrinas oriundas da morte expiatória de CRISTO. Cite algumas:
( ) Um dos maiores ensinamentos é a vicariedade de seu sacrifício.
( ) JESUS padeceu em nosso lugar, tomando sobre si "as nossas enfermidades e as nossas dores".
( ) A expiação que o Filho de DEUS nos propicia abrange, além da cura física, a espiritual (v.5), conforme atestamos pela leitura do Novo Testamento.
( ) A vicariedade é a troca de favores entre DEUS e os pecadores.



16- Quanto aos nossos pecados, quais as doutrinas oriundas da morte expiatória de CRISTO?
( ) JESUS sofreu não por ter cometido pecado, mas porque agradou a DEUS "moê-lo, fazendo-o enfermar", colocando a sua "alma [...] por expiação do pecado".
( ) Essa foi a vontade de DEUS: que o justo sofresse pelo pecador.
( ) Através da morte de CRISTO todos estão salvos.
( ) O profeta mostra tratar-se, como já foi dito, de uma morte vicária.



17- Quanto à humildade e o amor de JESUS CRISTO, quais as doutrinas oriundas de sua morte expiatória?
( ) Doutrina da unidade trinitária, bem como da unicidade de DEUS.
( ) É digno de destaque o fato de o Senhor JESUS CRISTO ter se despido de toda a sua glória para tornar-se como um de nós.
( ) Tal humildade e amor benevolente servem-nos de exemplo para que possamos agir da mesma forma em relação aos nossos semelhantes.



CONCLUSÃO
18- Complete:
Há abundantes evidências em o Novo Testamento sobre o fiel cumprimento de _____________________ 53. A Teologia Sistemática (CPAD) de Stanley Horton, na página 91, informa que o professor americano Peter W. Stoner examinou oito profecias sobre JESUS, no Antigo Testamento, e concluiu que na vida de uma pessoa, a probabilidade dos oito casos serem coincidências é de 1 em ________________________, ou seja, 1 em cem quatrilhões (100.000.000.000.000.000). A única explicação racional para o fiel cumprimento das profecias da Bíblia é que _____________________ tudo revelou aos seus profetas. Não se trata, portanto, de manipulações humanas. As profecias ___________________________ já cumpridas mostram-nos a autenticidade da Bíblia e advertem-nos de que as profecias escatológicas também se cumprirão.




RESPOSTAS DO QUESTIONÁRIO EM http://www.apazdosenhor.org.br/profhenrique/videosebdnatv.htm



Para melhor entender a vida, morte e ressurreição de JESUS veja estudos das lições do 1º Trimestre de 2008 em estudos e em vídeos.
http://www.apazdosenhor.org.br/profhenrique/videosebdnatv-1trim2008.htm
Lições Bíblicas CPAD - Jovens e Adultos - Tema: JESUS CRISTO, Verdadeiro Homem, Verdadeiro DEUS
Comentarista: Pr. Esequias Soares Consultor Doutrinário: Pr. Antônio Gilberto
Comentários extras com figuras, mapas e questionários: Ev.Luiz Henrique



AJUDA
CPAD - http://www.cpad.com.br/ - Bíblias, CD'S, DVD'S, Livros e Revistas. BEP - BÍBLIA de Estudos Pentecostal.
VÍDEOS da EBD na TV, DE LIÇÃO INCLUSIVE - http://www.apazdosenhor.org.br/profhenrique/videosebdnatv.htm
BÍBLIA ILUMINA EM CD - BÍBLIA de Estudo NVI EM CD - BÍBLIA Thompson EM CD.
Nosso novo endereço: http://www.apazdosenhor.org.br/profhenrique/
Veja vídeos em http://ebdnatv.blogspot.com, http://www.ebdweb.com.br/ - Ou nos sites seguintes: 4Shared, BauCristao, Dadanet, Dailymotion, GodTube, Google, Magnify, MSN, Multiply, Netlog, Space, Videolog, Weshow, Yahoo, Youtube.