Pr. Henrique, EBD NA TV, DONS DE CURAR, Lições Bíblicas, COMENTO REVISTAS CPAD, BETEL E CENTRAL GOSPEL, Moro em Jordanésia, Cajamar, SP, morava em Imperatriz, MA, Pr. IEADI, estudos bíblicos, vídeos aula, gospel, ESPÍRITO SANTO, JESUS, DEUS PAI, slides, de Ervália, MG, Canal YouTube Henriquelhas, Igreja Evangélica Assembleia de Deus ministério Belém, área 58, Santana de Parnaíba, SP.
05 março 2010
ESTUDOS DA LIÇÃO 10 A DEFESA DA AUTORIDADE APOSTÓLICA DE PAULO
LICÃO 10 - A DEFESA DA AUTORIDADE APOSTÓLICA DE PAULO
Lições Bíblicas Aluno - Jovens e Adultos - 1º Trimestre de 2010
2 Coríntios - "Eu, de muito boa vontade, gastarei e me deixarei gastar pelas vossas almas".
Comentários da revista da CPAD: Pr. Elienai Cabral
Consultores Doutrinários e Teológicos da CPAD: Pr. Antonio Gilberto e Claudionor de Andrade
Complementos, ilustrações, questionários e vídeos: Ev.. Luiz Henrique de Almeida Silva
TEXTO ÁUREO
"Paulo, apóstolo de JESUS CRISTO pela vontade de DEUS [...]" (2 Co 1.1).
VERDADE PRÁTICA
Sem a autoridade ministerial que recebemos de nosso Senhor JESUS CRISTO, jamais conseguiremos desempenhar com eficácia o serviço cristão.
LEITURA DIÁRIA
Segunda Ef 4.1,2 A autoridade apostólica exercida com mansidão
Terça Fp 4.5 A autoridade apostólica exercida com retidão
Quarta 1 Co 2.1-3 A autoridade apostólica exercida com humildade
Quinta Rm 13.8,10 A autoridade apostólica exercida com amor fraternal
Sexta 1 Co 3.6 A autoridade apostólica e o trabalho em equipe
Sábado 2 Co 8.21 A autoridade apostólica exercida com honestidade
LEITURA BÍBLICA EM CLASSE - 2 CORÍNTIOS 10.1-8,17,18
1 Além disso, eu, Paulo, vos rogo, pela mansidão e benignidade de CRISTO, eu que, na verdade, quando presente entre vós, sou humilde, mas ausente, ousado para convosco; 2 rogo-vos, pois, que, quando estiver presente, não me veja obrigado a usar com confiança da ousadia que espero ter com alguns que nos julgam como se andássemos segundo a carne.3 Porque, andando na carne, não militamos segundo a carne. 4 Porque as armas da nossa milícia não são carnais, mas, sim, poderosas em DEUS, para destruição das fortalezas; 5 destruindo os conselhos e toda altivez que se levanta contra o conhecimento de DEUS, e levando cativo todo entendimento à obediência de CRISTO, 6 e estando prontos para vingar toda desobediência, quando for cumprida a vossa obediência. 7 Olhais para as coisas segundo a aparência? Se alguém confia de si mesmo que é de CRISTO, pense outra vez isto consigo: assim como ele é de CRISTO, também nós de CRISTO somos. 8 Porque, ainda que eu me glorie mais alguma coisa do nosso poder, o qual o Senhor nos deu para edificação e não para vossa destruição, não me envergonharei,
17 Aquele, porém, que se gloria, glorie-se no Senhor. 18 Porque não é aprovado quem a si mesmo se louva, mas, sim, aquele a quem o Senhor louva.
10.1 EU, PAULO, VOS ROGO. A maioria dos crentes coríntios aceitou a autoridade de Paulo e se submeteu aos seus ensinos e apostolado (7.8-16). Havia, no entanto, uma minoria, orientada por falsos obreiros, que subvertia o evangelho, fazendo o trabalho de Satanás (11.13,14), e que continuava a resistir a Paulo e a caluniar sua pessoa e seu caráter. Nos caps. 10-13, Paulo se dirige a esses falsos crentes.
10.4 AS ARMAS DA NOSSA MILÍCIA. Nossa luta é contra as hostes espirituais da maldade (Ef 6.12). Por isso, as armas carnais e humanas, tais como argúcia, habilidade, riqueza, capacidade organizacional, eloqüência, persuasão, influência e personalidade são, em si mesmas, inadequadas para destruir as fortalezas de Satanás. As únicas armas adequadas para desmantelar os arraiais de Satanás, a injustiça e os falsos ensinos são as que DEUS nos dá.
(1) Essas armas são poderosas porque são espirituais e provêm de DEUS. Noutros trechos, Paulo alista algumas dessas armas a dedicação à verdade, uma vida de retidão, a proclamação do evangelho, a fé, o amor, a certeza da salvação, a Palavra de DEUS e a oração perseverante (Ef 6.11-19; 1 Ts 5.8). Mediante o emprego dessas armas contra o inimigo, a igreja sairá vitoriosa. Isto é: a presença e o reino de DEUS se manifestarão poderosamente para salvar os pecadores, expulsar demônios, santificar os crentes, batizá-los no ESPÍRITO SANTO e curar os enfermos.
(2) A igreja de nossos dias é freqüentemente tentada a enfrentar o desafio do mundo por meios carnais e com as armas mundanas, i.e., sabedoria, filosofia e psicologia humanistas, atrações emocionantes, atividades nas igrejas centradas em passatempo, etc. Com muita freqüência, essas coisas servem, hoje, como substitutas das práticas básicas do NT: a oração fervente, a fidelidade incondicional à Palavra de DEUS e a proclamação fervorosa do evangelho, com poder. Tais armas, porém, não trarão um reavivamento no ESPÍRITO SANTO, porque não têm nenhuma possibilidade de destruir as fortalezas do pecado, livrar-nos do poder de Satanás e desfazer as paixões malignas que grassam no mundo de hoje. Se usarmos as armas do mundo, apenas secularizaremos a igreja e a privaremos das armas da fé, da justiça e do poder do ESPÍRITO SANTO. Tragicamente, isso resultará em a igreja ser vencida pelos poderes das trevas e suas famílias serem dominadas e manipuladas pelas forças do mal, que agem no mundo
10.5 LEVANDO CATIVO TODO ENTENDIMENTO. A nossa guerra contra o mal inclui o alinhamento de todos os nossos pensamentos com a vontade de CRISTO. Deixar permanecer em nossa mente pensamentos contrários à santidade de DEUS nos levará ao pecado e à morte espiritual (Rm 6.16,23; 8.13). Siga os quatro passos abaixo para sujeitar todos os seus pensamentos ao senhorio de CRISTO:
(1) Saiba que DEUS conhece todos os seus pensamentos, e de que nada jamais se oculta dEle (Sl 94.11; 139.2,4,23,24). Somos tão responsáveis diante de DEUS pelos nossos pensamentos, quanto somos pelas nossas palavras e ações (5.10; Ec 12.14; Mt 12.35-37; Rm 14.12).
(2) Saiba que a mente é um campo de batalha. Alguns pensamentos têm sua origem em nós mesmos, enquanto outros provêm diretamente do inimigo. Levar cativo todo o pensamento à obediência de CRISTO demanda uma guerra espiritual contra a natureza humana pecaminosa e as forças satânicas (Ef 6.12,13; cf. Mt 4.3-11). Quando você for atacado com pensamentos maus ou imundos, resista-os e rejeite-os firmemente em nome do Senhor JESUS CRISTO. Permita que a paz de DEUS guarde o seu coração e mente, em CRISTO JESUS (Fp 4.7). Nas lutas espirituais lembre-se de que nós, crentes, vencemos nosso adversário pelo sangue do Cordeiro, pela palavra do nosso testemunho e por dizer um "NÃO" persistente ao diabo, à tentação e ao pecado (Tt 2.11,12; Tg 4.7; Ap 12.11; cf. Mt 4.3-11).
(3) Seja resoluto ao concentrar a sua mente em CRISTO e nas coisas celestiais, e não nas coisas terrenas (Fp 3.19; Cl 3.2). Compreenda que a mente firmada no ESPÍRITO é vida e paz, ao passo que a mente firmada na carne é morte (Rm 8.6,7). Encha sua mente da Palavra de DEUS (Sl 1.1-3; 19.7-14; 119) e com aquilo que é verdadeiro, justo e de boa fama (Fp 4.8).
(4) Tenha cuidado com aquilo que seus olhos vêem e seus ouvidos ouvem. Recuse-se terminantemente
(a) a deixar seus olhos serem um instrumento de concupiscência (Jó 31.1; 1 Jo 2.16) e
(b) a colocar diante dos seus olhos qualquer coisa má ou vil, quer livros, revistas, quadros, televisão/vídeo/filmes ou cenas da vida real (Sl 101.3; Is 33.14,15; Rm 13.14).
Armas – Nome de Jesus, Oração, Palavra de DEUS
Luta – Exército de DEUS - Igreja
Carnais – Não são usadas em confiança a nós mesmos, não vem de nós o poder e sim de DEUS
Poderosas – Mais poderosas que bomba atômica - Dons
Em DEUS – Tudo vem de DEUS, tudo depende de DEUS
Destruir Fortalezas – Destruir pensamentos, Possessão, Interferência.
Anulando sofismas - Engano; logro
Altivez - Pretensão de ser superior ao próximo.
Levanta contra – Levanta porque tem permissão na mente do crente.
Conhecimento de DEUS – Prossiga em conhecer a DEUS (PAI, Filho e ESPÍRITO SANTO – Poucos conhecem)
Levando cativo – Preso o pensamento na Palavra de DEUS.
Pensamento – É nos pensamentos que os demônios vêm para abrir a porta para eles.
Obediência de DEUS – Alfabeto de DEUS - 4 letras - OBDC
SE MEDEM A SI MESMOS. Comparar-nos aos padrões contemporâneos e à vida dos crentes em nosso redor demonstra que ainda estamos sem a compreensão apropriada da vontade de DEUS. O padrão com o qual devemos nos medir é o padrão revelado em CRISTO e na doutrina dos apóstolos, no NT.
Palavra-Chave - Autoridade - Poder divino conferido ao homem para liderar a Igreja
TEXTO BÁSICO: ROMANOS 13.1-2
Em Romanos 13.1-2 a palavra de Deus diz: “Obedeçam às autoridades, todos vocês. Pois nenhuma autoridade existe sem a permissão de Deus, e as que existem foram colocadas nos seus lugares por ele. Assim quem se revolta contra as autoridades está se revoltando contra o que Deus ordenou, e os que agem desse modo serão condenados”.
O EXEMPLO DO APÓSTOLO PAULO
Antes de reconhecer a Autoridade, Paulo tentou acabar com a igreja (Atos 8.3); mas depois de se encontrar com Jesus na estrada de Damasco entendeu que era difícil recalcitrar (revoltar-se; rebelar-se, dar coices), contra os aguilhões (autoridade divina) (Atos 9.5) Imediatamente Paulo caiu no chão e reconheceu Jesus como Senhor.
Em seguida, deu-se início ao tratamento de Paulo. O que precisava aprender aquele que tinha livre trânsito nas salas dos governadores e dos sumos-sacerdotes? O que precisava aprender aquele que fora instruído aos pés de Gamaliel, o homem mais sábio de sua época e que podia se comunicar livremente com qualquer estrangeiro do seu tempo? O que precisava aprender aquele que não parava de ameaçar e perseguir a igreja, por considerá-la a escória da humanidade?
A resposta é simples: Paulo precisava aprender a obedecer. A obediência era o ponto de partida não só para a restauração como para a confirmação da conversão de Paulo e posteriormente do seu ministério. Não nos esqueçamos de que foi ele quem escreveu a carta aos romanos. No momento em que foi salvo por Jesus, Paulo reconheceu a autoridade de Deus. Prova disso foi a sua atitude de submeter a sua vida a um cristão simples de Damasco chamado Ananias.
Ananias é mencionado na Bíblia apenas uma vez. Humanamente não se tratava de um ilustre catedrático ou um respeitado homem de negócios. Era apenas um cristão cheio do Espírito Santo, cuja vida estava em total submissão a Deus.
Como pode Paulo, que era formado e capacitado dar ouvidos às Palavras de Ananias – um ilustre desconhecido? A resposta é: o conhecimento da Autoridade Espiritual. Se Paulo não tivesse tido um encontro com a Autoridade na estrada de Damasco jamais teria se sujeitado a Ananias.
Isto nos faz aprender mais um princípio: Todo aquele que conhece a autoridade lida com a autoridade e não com o homem. Não consideramos o homem, mas a autoridade investida nele. Não obedecemos ao homem, obedecemos à autoridade de Deus que está nesse homem.
Isto deve responder às nossas posturas equivocadas diante de um governante calhorda, de um pai estúpido, de um líder espiritual hipócrita ou de um policial que abusa da sua autoridade.
Certa vez, perguntaram a um grupo de membros de igreja: “Você é submisso aos seus líderes?”. As respostas mais comuns foram: ”Se eu achar que devo, sim”; “Se eles fizerem por onde merecer, sim”; “Se os líderes procurarem viver de acordo com a vontade de Deus, sim”.
O nosso erro está em sempre atrelar a nossa obediência a homens e não a Deus. Com isso damos lugar à rebeldia, alimentamos a desordem e saímos do propósito de Deus.
O que seria da família se os filhos só obedecessem aos pais que nunca cometeram erros? O que seria da nação?
NÃO PODEMOS ESQUECER DISSO: O princípio da Obediência não tem a ver com os homens, mas com Deus.
Um irmão querido me perguntou esta semana, o que fazer quando um pai ou uma mãe diz para o filho a não vir mais para a igreja. Esse filho deve obedecer aos pais? Claro, eu respondi. Então a pessoa me disse: Mas Jesus não disse que aquele que não deixar pai e mãe por amor a ele não é digno dele? Sim. Respondi. Mas não confundamos Jesus com a instituição chamada “igreja”. Jesus irá resolver o problema desta pessoa, não porque ela foi fiel à igreja, mas porque foi obediente ao princípio da Autoridade Espiritual.
Posteriormente veremos como Davi se relacionou com o princípio da Autoridade. Quando Saul perseguia Davi teve oportunidades de sobra para aniquilar com a vida de Saul. Os seus guerreiros lhe disseram destas chances. Mas qual foi a resposta de Davi? “Longe de mim, tocar a mão no ungido do Senhor”. Todos sabemos que Saul já não merecia mais nenhum respeito, nem como rei nem como homem. Mas Davi naquele momento não estava lidando com o homem, estava lidando com a Autoridade de Deus que ainda estava naquele homem. O povo e o próprio Deus já haviam escolhido Davi como sucessor de Saul. Mas o trono ainda não havia sido passado oficialmente a Davi. Portanto, Saul ainda era a autoridade.
O EXEMPLO DE JESUS
Vemos em Filipenses 2.8 que Jesus foi obediente até a morte na cruz; naquele tempo a maneira mais vergonhosa de morrer.
No Jardim do Getsêmani Jesus buscou o Pai em oração a ponto de o seu suor se transformar em gotas de sangue. Jesus estava sendo fraco, tampou estava com medo da cruz. A sua condição no Getsêmani fundamentava-se no princípio de 1 Samuel 15.22, que diz que para Deus obedecer é melhor do que sacrificar. É a vontade de Deus que Jesus está procurando compreender e não a intensidade do sacrifício. A vida de Jesus sempre esteve centrada na vontade do Pai. Sinceramente ele ora: “Se é possível, passe de mim este cálice; não seja, porém, como eu quero, mas como tu queres”.
Veja: A vontade de Deus é que é absoluta. Não o cálice (a crucificação). Antes de conhecer a vontade de Deus, o cálice e a vontade de Deus eram duas coisas distintas. Contudo, depois que Jesus compreendeu que o cálice estava dentro do propósito de Deus, a vontade de Deus e o cálice se tornaram uma só coisa. Quem, naquele momento, exercia autoridade sobre Jesus, a vontade de Deus ou a cruz? Claro, a Vontade de Deus.
No cristianismo, a cruz é o ponto culminante. Mas é em função de Deus ter decidido que fosse. Antes de Jesus e depois dele, muitos morreram crucificados. O que tornou a cruz um símbolo marcante foi porque aprouve a Deus que o seu filho morresse na cruz pelos nossos pecados. Para Jesus, importante não era morrer dessa ou daquela maneira; importante era estar no centro da vontade de Deus. Não era o sacrifício, era a autoridade de Deus sobre a sua vida. Este foi um princípio que o acompanhou durante todos os seus dias aqui na terra.
A ATITUDE DE JESUS DIANTE DOS TRIBUNAIS
Mateus 26 e 27 registram o duplo julgamento que Jesus enfrentou após o seu aprisionamento. Diante do sumo sacerdote ele recebeu julgamento religioso e diante de Pôncio Pilatos recebeu julgamento político. Quando foi julgado por Pilatos (Mateus 27), o Senhor não respondeu nada, pois se encontrava sob jurisdição terrena. Mas quando o sumo sacerdote o conjurou pelo Deus Vivo, então ele precisou responder às perguntas que estavam sendo feitas. Isto é obediência à autoridade.
Aqui está a segunda consideração que precisávamos fazer acerca deste princípio: Todo aquele que conhece a autoridade lida com a autoridade e não com o homem.
CONCLUSÃO
Vamos concluir a mensagem de hoje pensando nas palavras do pastor chinês Watchman Nee: Há dois importantes aspectos no universo: confiar na salvação de Deus por meio de Jesus Cristo e obedecer à sua autoridade. Confiar e Obedecer.
A Bíblia define o pecado como transgressão (1João 3.4). Em Romanos 2.12, a palavra “sem” lei é o mesmo que “contra” a lei. A transgressão é desobediência à autoridade de Deus; e isto é pecado. Pecar é uma questão de conduta, mas transgressão é uma questão de atitude do coração. O presente século caracteriza-se pela transgressão, e logo o fruto desse pecado aparecerá. A autoridade no mundo está sendo cada vez mais solapada até que, finalmente, todas as autoridades sejam destruídas e a transgressão governe. Saibamos que no universo existem dois princípios: o da autoridade de Deus e o da rebeldia satânica. Não podemos servir a Deus e simultaneamente andar pelo caminho da rebeldia. Satanás ri quando uma pessoa rebelde prega a palavra, pois nessa pessoa habita o princípio satânico. O princípio do serviço tem de ser a autoridade, se obedecemos ou não a autoridade de Deus”.
Na palavra de Deus há linhas específicas de autoridade que devemos obedecer para não estarmos em rebeldia contra o próprio Deus:
1. Em relação a Deus (Daniel 9.5-9)
2. Ao governo civil (Romanos 13.1-7, 1Timoteo 2.1-4; 1Pedro 2.13-17)
3. Aos pais (Efésios 6.1-3)
4. Esposa em relação ao marido (1Pedro 3.1-4)
5. Ao patrão (1Pedro 2.18-23)
6. Aos líderes da igreja (Hebreus 13.17)
7. Uns aos Outros (Efésios 5.21)
Por Pr. Irailton Melo de Souza - Artigo extraído do site www.jornalpequeno.com.br
INTERAÇÃO
De acordo com Matthew Henry "em nenhum outro lugar o apóstolo Paulo sofreu mais oposição dos falsos profetas do que em Corinto". Paulo foi duramente provado. Se você é fiel ao Senhor e está enfrentando oposição, não desanime. Siga o exemplo da Paulo,. Não se exaspere, não deixe de realizar a obra que lhe foi confiada por DEUS com amor e zelo. O inimigo desejava enfraquecer a Paulo e a sua liderança, impedindo a igreja de avançar. Ele também deseja fazer o mesmo com você. Não tente agir por sí mesmo, por esta é uma batalha espiritual.
OBJETIVOS
Após esta aula, o aluno deverá estar apto a:
Conscientizar-se de que sem a autoridade ministerial que recebemos de nosso Senhor JESUS CRISTO, jamais conseguiremos desempenhar com eficácia o serviço cristão.
Compreender que temos de andar de acordo com as leis do ESPÍRITO, lutando sempre com as armas espirituais.
Explicar o significado da palavra autoridade.
ORIENTAÇÃO PEDAGÓGICA
Professor, para a aula de hoje sugerimos que você providencie, com antecedência, cópias da tabela abaixo para seus alunos. Caso deseje, você também poderá reproduzir a tabela no quadro-de-giz. Depois que todos estiverem com suas cópias, explique que em Corinto, havia um grupo de falsos crentes que não consideravam Paulo como um apóstolo, por isso não levavam a sério seu ensino e suas recomendações. O apóstolo precisou confrontá-los apresentando suas credenciais apostólicas. Diga que as credenciais do apóstolo estão relacionadas no quadro.
RESUMO RÁPIDO DA LICÃO 10
A DEFESA DA AUTORIDADE APOSTÓLICA DE PAULO
Paulo, para defender seu apostolado que recebera do Senhor JESUS, apela agora para a diplomacia e deixa transparecer que em breve estará cara a cara com seus oponentes, quando espera reconhecer neles alguma autoridade espiritual para desafiá-lo pessoalmente como faziam na sua ausência.
I. PAULO RESPONDE AOS SEUS ADVERSÁRIOS
Talvez os adversários de Paulo pudessem chegar à conclusão de que Paulo os enfrentaria pela força física, levando consigo seus companheiros de viagem, mas Paulo adianta a eles que fisicamente era até despresível (talvez, como alguns historiadores afirmassem, fosse de pequena estatura, meio cambota e calvo, com nariz meio torto e ainda com enfermidades devido aos maus tratos dados pelos inimigos do evangelho por onde passava), mas o que usaria seria a força e autoridade lhes concedidas por DEUS para execução de seu ministério apostólico.
II. INIMIGOS E ARMAS ESPIRITUAIS DO APOSTOLADO
Paulo visava derrotar as forças satânicas introduzidas na igreja coríntia pelos falsos mestres, pelos falsos irmãos, pelos disseminadores de heresias e costumes judaicos. As armas que empregaria para derrotar esses falsos ensinos seriam armas espirituais, como as listadas em sua carta aos efésios, no capítulo 6: verdade, uma vida de retidão, a proclamação do evangelho, a fé, o amor, a certeza da salvação, a Palavra de DEUS e a oração perseverante (Ef 6.11-19; 1 Ts 5.8).
III. A PERSPECTIVA DE PAULO SOBRE AUTORIDADE
A autoridade mencionada por Paulo é a autoridade advinda de DEUS, dada aos seus soldados, para derrotar as forças das trevas e colocar por terra os inimigos do evangelho.
Paulo sabia que diante de sua autoridade apostólica, a unção de DEUS, os falsos mestres seriam convencidos de que ele realmente era um servo de DEUS e com poder para expulsá-los da igreja coríntia,ou pelo menso discipliná-los, mas o que eles não sabia que sua verdadeira intenção era que eles se arrependessem e todos se tornassem um só corpo, o corpo de CRISTO, a igreja.
CONCLUSÃO
Devemos fazer de tudo para que a igreja marche unida e nunca considerarmos a aparência exterior mais importante do que a autoridade espiritual verdadeira dada por DEUS. Oremos pelos nossos pastores e líderes que tanto trabalham em prol da obrade DEUS, para que o façam com alegria e como nossa ajuda.
RESUMO DA LICÃO 10
A DEFESA DA AUTORIDADE APOSTÓLICA DE PAULO
Paulo defende o apostolado que recebera do Senhor JESUS.
I. PAULO RESPONDE AOS SEUS ADVERSÁRIOS
1. A aspereza versus a delicadeza de Paulo (10.1,2).
2. Paulo apela para a mansidão e ternura de CRISTO (10.1,2).
3. Paulo diz que sua conduta não era segundo a carne (10.2,3).
II. INIMIGOS E ARMAS ESPIRITUAIS DO APOSTOLADO
1. Os inimigos interiores (vv.4,5).
2. As armas espirituais (vv.4,5).
III. A PERSPECTIVA DE PAULO SOBRE AUTORIDADE
1. O significado de autoridade.
2. A perspectiva de Paulo quanto à autoridade espiritual.
CONCLUSÃO
Não devemos temer falsas acusações, pois essas sempre
farão parte da vida de um servo fiel.
SINOPSE DO TÓPICO (1) Paulo não seguia os ditames da carne, ele era guiado pelo ESPÍRITO de DEUS.
SINOPSE DO TÓPICO (2) Apesar de vivermos neste mundo sujeitos às tentações, temos de andar de acordo com as leis do ESPÍRITO, lutando sempre com as armas espirituais.
SINOPSE DO TÓPICO (3) Somente CRISTO é o alvo, o ponto máximo e convergente da revelação de DEUS mediante o Evangelho.
REFLEXÃO "E o mundo passa, e a sua concupiscência; mas aquele que faz a vontade de DEUS permanece para sempre." 1 João 2.17
AUXÍLIO BIBLIOGRÁFICO I
Subsídio Bibliológico - "O ofício apostólico e a autoridade de Paulo
[...] Paulo retrata seu ministério apostólico em termos de campanha militar. Ele e sua equipe ministerial viviam no mundo (gr. en sarki, Ågna carne", cf. "em vasos de barros", 2 Co 4.7). Mas ele não militava ou empreendia guerra como o mundo faz (gr. kata sarka, "segundo a carne", isto é, limitado pelo que é finito, humano, terrestre ou meramente físico). Pouco importando o quão fraco, tímido ou humilde Paulo parecesse ser na presença dos coríntios, ele não teve de enfrentar destemidamente ou usar métodos e armas que o mundo usa. Quando o ESPÍRITO o ungiu ele tinha armas "poderosas em DEUS" para destruir as fortalezas inimigas. Estas armas são o ESPÍRITO e a Palavra. As "fortalezas" eram os ardis argumentos contra o Evangelho simples de CRISTO que Paulo pregava, como também os esforços em destruir seu ministério e levar seus convertidos à escravidão espiritual pelas falsas doutrinas dos inimigos. Podemos aplicar isto às forças do mal que procuram destruir a Igreja trazendo falsas doutrinas, modos mundanos, entretenimento secular e apresentações terrenas. A Palavra e o ESPÍRITO ainda têm o poder de destruir os poderes das trevas (veja Ef 6.14-18)" (HORTON, Stanley M. I & II Coríntios: Os Problemas da Igreja e suas Soluções. RJ: CPAD, 2003, pp.234-35).
AUXÍLIO BIBLIOGRÁFICO II - Subsídio Teológico
"Os limites da jactância de Paulo
Com ironia Paulo rejeita qualquer comparação dele com seus oponentes. Como The Message traduz o versículo 12: 'Nós, entenda, não nos colocamos em liga com aqueles que se gloriam que nos são superiores. Não ousaríamos fazer isto'. Eles procuravam fazer com que suas realizações parecessem impressionantes, comparando-se totalmente 'consigo mesmos'. Eles se recusavam a reconhecer o que DEUS fez por Paulo em relação à sua comissão aos gentios dada a ele por CRISTO (At 9.15; Gl 2.9). Eles diziam que Paulo deveria gloriar-se como eles o faziam e que ele era verdadeiro apóstolo. Mas Paulo só gloriará dentro dos limites do ministério que lhe foi dado por DEUS, o que inclui Corinto. Dizendo isto, Paulo está denotando que os falsos apóstolos são os instrumentos que estão ferindo a assembleia que DEUS o enviou para estabelecer.
A jactância de Paulo não vai muito longe, além dos limites convenientes, porque ele e seus companheiros foram os primeiros a chegar a Corinto com o Evangelho. Este foi o ponto mais distante que ele tinha alcançado em suas viagens missionárias até aqueles dias. Sua esperança porém, era expandir o trabalho em Corinto e depois ir para outras regiões. Na visão de Paulo, abrangeria Ilírico, Roma e Espanha (veja Rm 15.19,23,24,28). Mas ele não seria como os falsos apóstolos, porque não afirmaria que foi o primeiro a levar o Evangelho em território que já tivesse sido de fato evangelizado por outra pessoa.
Paulo limita ainda mais a jactância parafraseando Jeremias 9.24. Esta é outra razão por que ninguém deve se gloriar de assumir algo que é de responsabilidade de outra pessoa.
De fato, toda jactância ou louvor à pessoa ou ministério não é importante. A única coisa que conta é o louvor do Senhor (cf. Rm 2.29; 1 Co 4.3-5). Ele não dará louvor àqueles que buscam exaltar-se. (HORTON, Stanley M. I & II Coríntios: Os Problemas da Igreja e suas Soluções. RJ: CPAD, 2003, pp. 237, 238).
BIBLIOGRAFIA SUGERIDA
RICHARDS, Lawrence O. Guia do Leitor da Bíblia. 1. ed. Rio de Janeiro, CPAD, 2005. HENRY, Matthew. Comentário Bíblico do Novo Testamento. 1. ed. Rio de Janeiro, CPAD, 2008. SAIBA MAIS NA Revista Ensinador Cristão, CPAD, no 41, p. 41
AJUDA
CPAD - http://www.cpad.com.br/ - Bíblias, CD'S, DVD'S, Livros e Revistas. BEP - BÍBLIA de Estudos Pentecostal.
VÍDEOS da EBD na TV, DE LIÇÃO INCLUSIVE - http://www.apazdosenhor.org.br/profhenrique/videosebdnatv.htm
BÍBLIA ILUMINA EM CD - BÍBLIA de Estudo NVI EM CD - BÍBLIA Thompson EM CD.
Nosso novo endereço: http://www.apazdosenhor.org.br/profhenrique/
Veja vídeos em http://ebdnatv.blogspot.com, http://www.ebdweb.com.br/ - Ou nos sites seguintes: 4Shared, BauCristao, Dadanet, Dailymotion, GodTube, Google, Magnify, MSN, Multiply, Netlog, Space, Videolog, Weshow, Yahoo, Youtube.
FOTOS E QUESTIONARIO DA LIÇÃO 10 A DEFESA DA AUTORIDADE APOSTÓLICA DE PAULO




25 fevereiro 2010
LIÇÃO 9 - O PRINCIPIO BÍBLICO DA GENEROSIDADE
LIÇÃO 9 - O PRINCIPIO BÍBLICO DA GENEROSIDADE
Lições Bíblicas Aluno - Jovens e Adultos - 1º Trimestre de 2010
2 Coríntios - "Eu, de muito boa vontade, gastarei e me deixarei gastar pelas vossas almas".
Comentários da revista da CPAD: Pr. Elienai Cabral
Consultores Doutrinários e Teológicos da CPAD: Pr. Antonio Gilberto e Claudionor de Andrade
Complementos, ilustrações, questionários e vídeos: Ev.. Luiz Henrique de Almeida Silva
TEXTO ÁUREO
"Cada um contribua segundo propôs no seu coração, não com tristeza ou por necessidade; porque DEUS ama ao que dá com alegria" (2 Co 9.7).
VERDADE PRÁTICA
A generosidade é um princípio que deve preencher o coração alcançado pela graça de DEUS.
LEITURA DIÁRIA
Segunda Dt 15.10,11 DEUS recompensa a generosidade
Terça Pv 11.25 A alma generosa prosperará
Quarta 1 Tm 6.18 Sejamos generosos
Quinta Gl 5.22 Generosidade, fruto do ESPÍRITO
Sexta Rm 12.20,21 Generosidade até para com os inimigos
Sábado Rm 12.13 A generosidade para com os crentes
LEITURA BÍBLICA EM CLASSE - 2 Coríntios 8.1-5;9.6,7,10,11
1 Também, irmãos, vos fazemos conhecer a graça de DEUS dada às igrejas da Macedônia; 2 como, em muita prova de tribulação, houve abundância do seu gozo, e como a sua profunda pobreza superabundou em riquezas da sua generosidade. 3 Porque, segundo o seu poder (o que eu mesmo testifico) e ainda acima do seu poder, deram voluntariamente, 4 pedindo-nos com muitos rogos a graça e a comunicação deste serviço, que se fazia para com os santos. 5 E não somente fizeram como nós esperávamos, mas também a si mesmos se deram primeiramente ao Senhor e depois a nós, pela vontade de DEUS;
6 E digo isto: Que o que semeia pouco, pouco também ceifará; e o que semeia em abundância em abundância também ceifará. 7 Cada um contribua segundo propôs no seu coração, não com tristeza ou por necessidade; porque DEUS ama ao que dá com alegria. 8 E DEUS é poderoso para tornar abundante em vós toda graça, a fim de que, tendo sempre, em tudo, toda suficiência, superabundeis em toda boa obra, 9 conforme está escrito: Espalhou, deu aos pobres, a sua justiça permanece para sempre. 10 Ora, aquele que dá a semente ao que semeia e pão para comer também multiplicará a vossa
sementeira e aumentará os frutos da vossa justiça; 11 para que em tudo enriqueçais para toda a beneficência, a qual faz que por nós se dêem graças a DEUS.
8.1-9.15 ÀS IGREJAS DA MACEDÔNIA.
Estes dois capítulos contêm instruções sobre a oferta para os crentes pobres de Jerusalém. As palavras de Paulo abarcam o ensino mais completo do NT sobre a contribuição financeira cristã. Os princípios, aqui, definidos são ensinos para os crentes e para as igrejas de todos os tempos.
8.2 RIQUEZAS DA SUA GENEROSIDADE. Os princípios e as promessas da contribuição cristã contidos nesses dois capítulos são os seguintes:
(1) Pertencemos a DEUS; aquilo que possuímos está confiado às nossas mãos pelo Senhor (v. 5).
(2) Devemos tomar a decisão firme, em nosso coração, de que serviremos a DEUS, e não ao dinheiro (v.5; Mt 6.24).
(3) A contribuição é feita para ajudar os necessitados (v. 14; 9.12; Pv 19.17; Gl 2.10, para promover o reino de DEUS (1 Co 9.14; Fp 4.15-18), para acumular tesouros no céu (Mt 6.20; Lc 6.32-35) e para aprendermos a temer ao Senhor (Dt 14.22,23).
(4) A contribuição deve ser em proporção ao que ganhamos (vv. 3,12; 1 Co 16.2).
(5) A contribuição é considerada uma prova do nosso amor cristão (v.24) e deve ser realizada de modo sacrificial (v.3) e voluntária (9.7).
(6) Ao contribuirmos com nossas ofertas para DEUS, semeamos não somente dinheiro, mas também fé, tempo, serviço, e, assim, colhemos mais fé e outras bênçãos (v.5; 9.6,10-12).
(7) Quando DEUS nos dá em abundância, é para que multipliquemos as nossas boas obras (9.8; Ef 4.28).
(8) Quando contribuímos, isso aumenta a nossa dedicação a DEUS (Mt 6.21) e propicia suas bençãos sobre nossos assuntos financeiros (Lc 6.38).
8.9 JESUS CRISTO... SE FEZ POBRE.
Dar, de modo sacrificial, fez parte essencial da natureza e do caráter de JESUS CRISTO aqui no mundo. Porque Ele se fez pobre, nós, agora, participamos das suas riquezas eternas. DEUS quer uma atitude idêntica entre os crentes, como evidência da sua graça operando em nosso ser. Todos os dons da graça e da salvação, o reino do céu e, até mesmo, o vitupério por causa de CRISTO são as riquezas eternas que recebemos em lugar dos trapos da nossa iniqüidade (Lc 12.15; Ef 1.3; Fp 4.11-13,18,19; Hb 11.26; Ap 3.17).
9.6 POUCO... CEIFARÁ.
O cristão pode contribuir generosamente, ou com avareza. DEUS o recompensará de acordo com o que ele lhe dá (Mt 7.1,2). Para Paulo, a contribuição não é uma perda, mas uma forma de economizar; ela trará benefícios substanciais para quem contribui (ver 8.2; 9.11). Paulo não fala primeiramente da quantidade ofertada, mas da qualidade dos desejos e dos motivos do nosso coração ao ofertarmos. A viúva pobre deu uma oferta pequena, mas DEUS a considerou uma quantia grande por causa da proporção da dádiva e pela dedicação total que ela revelou ter (ver Lc 21.1-4; cf. Pv 11.24,25; 19.17; Mt 10.41,42; Lc 6.38).
9.8 ABUNDAR EM VÓS TODA GRAÇA.
O crente que contribui com o que pode, para ajudar os necessitados, verá que a graça de DEUS suprirá o suficiente para suas próprias necessidades, e até mais, a fim de que possa ser fecundo em toda boa obra (cf. Ef 4.28).
9.11 EM TUDO ENRIQUEÇAIS.
Para que a generosidade seja manifesta exteriormente, o coração deve antes estar enriquecido de amor e compaixão sinceros para com o próximo. Dar de nós mesmos e daquilo que temos, resulta em:
(1) suprir as necessidades dos nossos irmãos mais pobres;
(2) louvor e ações de graças a DEUS (v.12) e
(3) amor recíproco da parte daqueles que recebem a ajuda (v.14).
O CUIDADO DOS POBRES E NECESSITADOS
Am 5.12-14 “Porque sei que são muitas as vossas transgressões e enormes os vossos pecados; afligis o justo, tomais resgate e rejeitais os necessitados na porta. Portanto, o que for prudente guardará silêncio naquele tempo, porque o tempo será mau. Buscai o bem e não o mal, para que vivais; e assim o Senhor, o DEUS dos Exércitos, estará convosco, como dizeis.”
Neste mundo, onde há tanto ricos quanto pobres, freqüentemente os que têm abastança material tiram proveito dos que nada têm, explorando-os para que os seus lucros aumentem continuamente (ver Sl 10.2, 9,10; Is 3.14,15; Jr 2.34; Am 2.6,7; 5.12,13; Tg 2.6). A Bíblia tem muito a dizer a respeito de como os crentes devem tratar os pobres e necessitados.
O ZELO DE DEUS PELOS POBRES E NECESSITADOS.
DEUS tem expressado de várias maneiras seu grande zelo pelos pobres, necessitados e oprimidos.
(1) O Senhor DEUS é o seu defensor. Ele mesmo revela ser deles o refúgio (Sl 14.6; Is 25.4), o socorro (Sl 40.17; 70.5; Is 41.14), o libertador (1Sm 2.8; Sl 12.5; 34.6; 113.7; 35.10; cf. Lc 1.52,53) e provedor (cf. Sl 10.14; 68.10; 132.15).
(2) Ao revelar a sua Lei aos israelitas, mostrou-lhes também várias maneiras de se eliminar a pobreza do meio do povo (ver Dt 15.7-11). Declarou-lhes, em seguida, o seu alvo global: “Somente para que entre ti não haja pobre; pois o SENHOR abundantemente te abençoará na terra que o SENHOR, teu DEUS, te dará por herança, para a possuíres” (Dt 15.4). Por isso DEUS, na sua Lei, proíbe a cobrança de juros nos empréstimos aos pobres (Êx 22.25; Lv 25.35,36). Se o pobre entregasse algo como “penhor”, ou garantia pelo empréstimo, o credor era obrigado a devolver-lhe o penhor (uma capa ou algo assim) antes do pôr-do-sol. Se o pobre era contratado a prestar serviços ao rico, este era obrigado a pagar-lhe diariamente, para que ele pudesse comprar alimentos a si mesmo e à sua família (Dt 24.14,15). Durante a estação da colheita, os grãos que caíssem deviam ser deixados no chão para que os pobres os recolhessem (Lv 19.10; Dt 24.19-21); e mais: os cantos das searas de trigo, especificamente, deviam ser deixados aos pobres (Lv 19.9). Notável era o mandamento divino de se cancelar, a cada sete anos, todas as dívidas dos pobres (Dt 15.1-6). Além disso, o homem de posses não podia recusar-se a emprestar algo ao necessitado, simplesmente por estar próximo o sétimo ano (Dt 15.7-11). DEUS, além de prover o ano para o cancelamento das dívidas, proveu ainda o ano para a devolução de propriedades — o Ano do Jubileu, que ocorria a cada cinqüenta anos. Todas as terras que tivessem mudado de dono desde o Ano do Jubileu anterior teriam de ser devolvidas à família originária (ver Lv 25.8-55). E, mais importante de tudo: a justiça haveria de ser imparcial. Nem os ricos nem os pobres poderiam receber qualquer favoritismo (Êx 23.2,3,6; Dt 1.17; cf. Pv 31.9). Desta maneira, DEUS impedia que os pobres fossem explorados pelos ricos, e garantia um tratamento justo aos necessitados (ver Dt 24.14).
(3) Infelizmente, os israelitas nem sempre observavam tais leis. Muitos ricos tiravam vantagens dos pobres, aumentando-lhes a desgraça. Em conseqüência de tais ações, o Senhor proferiu, através dos profetas, palavras severas de juízo contra os ricos (ver Is 1.21-25; Jr 17.11; Am 4.1-3; 5.11-13; Mq 2.1-5; Hc 2.6-8; Zc 7.8-14).
A RESPONSABILIDADE DO CRENTE NEOTESTAMENTÁRIO DIANTE DOS POBRES E NECESSITADOS.
No NT, DEUS também ordena a seu povo que evidencie profunda solicitude pelos pobres e necessitados, especialmente pelos domésticos na fé.
(1) Boa parte do ministério de JESUS foi dedicado aos pobres e desprivilegiados na sociedade judaica. Dos oprimidos, necessitados, samaritanos, leprosos e viúvas, ninguém mais se importava a
não ser JESUS (cf. Lc 4.18,19; 21.1-4; Lc 17.11-19; Jo 4.1-42; Mt 8.2-4; Lc 17.11-19; Lc 7.11-15; 20.45-47). Ele condenava duramente os que se apegavam às possessões terrenas, e desconsideravam os pobres (Mc 10.17-25; Lc 6.24,25; 12.16-20; 16.13-15,19-31).
(2) JESUS espera que seu povo contribua generosamente com os necessitados (ver Mt 6.1-4). Ele próprio praticava o que ensinava, pois levava uma bolsa da qual tirava dinheiro para dar aos pobres (ver Jo 12.5,6; 13.29). Em mais de uma ocasião, ensinou aos que o queriam seguir a se importarem com os marginalizados econômica e socialmente (Mt 19.21; Lc 12.33; 14.12-14,16-24; 18.22). As contribuições não eram consideradas opcionais. Uma das exigências de CRISTO para se entrar no seu reino eterno é mostrar-se generoso para com os irmãos e irmãs que passam fome e sede, e acham-se nus (Mt 25.31-46).
(3) O apóstolo Paulo e a igreja primitiva demonstravam igualmente profunda solicitude pelos necessitados. Bem cedo, Paulo e Barnabé, representando a igreja em Antioquia da Síria, levaram a Jerusalém uma oferta aos irmãos carentes da Judéia (At 11.28-30). Quando o concílio reuniu-se em Jerusalém, os anciãos recusaram-se a declarar a circuncisão como necessária à salvação, mas sugeriram a Paulo e aos seus companheiros “que nos lembrássemos dos pobres, o que também procurei fazer com diligência” (Gl 2.10). Um dos alvos de sua terceira viagem missionária foi coletar dinheiro “para os pobres dentre os santos que estão em Jerusalém” (Rm 15.26). Ensinava as igrejas na Galácia e em Corinto a contribuir para esta causa (1Co 16.1-4). Como a igreja em Corinto não contribuísse conforme se esperava, o apóstolo exortou demoradamente aos seus membros a respeito da ajuda aos pobres e necessitados (2Co 8;9). Elogiou as igrejas na Macedônia por lhe terem rogado urgentemente que lhes deixasse participar da coleta (2Co 8.1-4; 9.2). Paulo tinha em grande estima o ato de contribuir. Na epístola aos Romanos, ele arrola, como dom do ESPÍRITO SANTO, a capacidade de se contribuir com generosidade às necessidades da obra de DEUS e de seu povo (ver Rm 12.8; ver 1Tm 6.17-19).
(4) Nossa prioridade máxima, no cuidado aos pobres e necessitados, são os irmãos em CRISTO. JESUS equiparou as dádivas repassadas aos irmãos na fé como se fossem a Ele próprio (Mt 25.40, 45). A igreja primitiva estabeleceu uma comunidade que se importava com o próximo, que repartia suas posses a fim de suprir as necessidades uns dos outros (At 2.44,45; 4.34-37). Quando o crescimento da igreja tornou impossível aos apóstolos cuidar dos necessitados de modo justo e equânime, procedeu-se a escolha de sete homens, cheios do ESPÍRITO SANTO, para executar a tarefa (At 6.1-6). Paulo declara explicitamente qual deve ser o princípio da comunidade cristã: “Então, enquanto temos tempo, façamos o bem a todos, mas principalmente aos domésticos da fé” (Gl 6.10). DEUS quer que os que têm em abundância compartilhem com os que nada têm para que haja igualdade entre o seu povo (2Co 8.14,15; cf. Ef 4.28; Tt 3.14). Resumindo, a Bíblia não nos oferece outra alternativa senão tomarmos consciência das necessidades materiais dos que se acham ao nosso redor, especialmente de nossos irmãos em CRISTO.
DÍZIMOS E OFERTAS
Ml 3.10 “Trazei todos os dízimos à casa do tesouro, para que haja mantimento na minha casa, e depois fazei prova de mim, diz o SENHOR dos Exércitos, se eu não vos abrir as janelas do céu e não derramar sobre vós uma bênção tal, que dela vos advenha a maior abastança.”
DEFINIÇÃO DE DÍZIMOS E OFERTAS.
A palavra hebraica para “dízimo” (ma’aser) significa literalmente “a décima parte”.
(1) Na Lei de DEUS, os israelitas tinham a obrigação de entregar a décima parte das crias dos animais domésticos, dos produtos da terra e de outras rendas como reconhecimento e gratidão pelas bênçãos divinas (ver Lv 27.30-32; Nm 18.21,26; Dt 14.22-29; ver Lv 27.30). O dízimo era usado primariamente para cobrir as despesas do culto e o sustento dos sacerdotes. DEUS considerava o seu povo responsável pelo manejo dos recursos que Ele lhes dera na terra prometida (cf. Mt 25.15; Lc 19.13).
(2) No âmago do dízimo, achava-se a idéia de que DEUS é o dono de tudo (Êx 19.5; Sl 24.1; 50.10-12; Ag 2.8). Os seres humanos foram criados por Ele, e a Ele devem o fôlego de vida (Gn 1.26,27; At 17.28). Sendo assim, ninguém possui nada que não haja recebido originalmente do Senhor (Jó 1.21; Jo 3.27; 1Co 4.7). Nas leis sobre o dízimo, DEUS estava simplesmente ordenando que os seus lhe devolvessem parte daquilo que Ele já lhes tinha dado.
(3) Além dos dízimos, os israelitas eram instruídos a trazer numerosas oferendas ao Senhor, principalmente na forma de sacrifícios. Levítico descreve várias oferendas rituais: o holocausto (Lv 1; 6.8-13), a oferta de manjares (Lv 2; 6.14-23), a oferta pacífica (Lv 3; 7.11-21), a oferta pelo pecado (Lv 4.1—5.13; 6.24-30), e a oferta pela culpa (Lv 5.14—6.7; 7.1-10).
(4) Além das ofertas prescritas, os israelitas podiam apresentar outras ofertas voluntárias ao Senhor. Algumas destas eram repetidas em tempos determinados (ver Lv 22.18-23; Nm 15.3; Dt 12.6,17), ao passo que outras eram ocasionais. Quando, por exemplo, os israelitas empreenderam a construção do Tabernáculo no monte Sinai, trouxeram liberalmente suas oferendas para a fabricação da tenda e de seus móveis (ver Êx 35.20-29). Ficaram tão entusiasmados com o empreendimento, que Moisés teve de ordenar-lhes que cessassem as oferendas (Êx 36.3-7). Nos tempos de Joás, o sumo sacerdote Joiada fez um cofre para os israelitas lançarem as ofertas voluntárias a fim de custear os consertos do templo, e todos contribuíram com generosidade (2Rs 12.9,10). Semelhantemente, nos tempos de Ezequias, o povo contribuiu generosamente às obras da reconstrução do templo (2Cr 31.5-19).
(5) Houve ocasiões na história do AT em que o povo de DEUS reteve egoisticamente o dinheiro, não repassando os dízimos e ofertas regulares ao Senhor. Durante a reconstrução do segundo templo, os judeus pareciam mais interessados na construção de suas propriedades, por causa dos lucros imediatos que lhes trariam, do que nos reparos da Casa de DEUS que se achava em ruínas. Por causa disto, alertou-lhes Ageu, muitos deles estavam sofrendo reveses financeiros (Ag 1.3-6). Coisa semelhante acontecia nos tempos do profeta Malaquias e, mais uma vez, DEUS castigou seu povo por se recusar a trazer-lhe o dízimo (Ml 3.9-12).
A ADMINISTRAÇÃO DO NOSSO DINHEIRO.
Os exemplos dos dízimos e ofertas no AT contêm princípios importantes a respeito da mordomia do dinheiro, que são válidos para os crentes do NT.
(1) Devemos lembrar-nos que tudo quanto possuímos pertence a DEUS, de modo que aquilo que temos não é nosso: é algo que nos confiou aos cuidados. Não temos nenhum domínio sobre as nossas posses.
(2) Devemos decidir, pois, de todo o coração, servir a DEUS, e não ao dinheiro (Mt 6.19-24; 2Co 8.5). A Bíblia deixa claro que a cobiça é uma forma de idolatria (Cl 3.5).
(3) Nossas contribuições devem ser para a promoção do reino de DEUS, especialmente para a obra da igreja local e a disseminação do evangelho pelo mundo (1Co 9.4-14; Fp 4.15-18; 1Tm 5.17,18), para ajudar aos necessitados (Pv 19.17; Gl 2.10; 2Co 8.14; 9.2; ver o estudo O CUIDADO DOS POBRES E NECESSITADOS), para acumular tesouros no céu (Mt 6.20; Lc 6.32-35) e para aprender a temer ao Senhor(Dt 14.22,23).
(4) Nossas contribuições devem ser proporcionais à nossa renda. No AT, o dízimo era calculado em uma décima parte. Dar menos que isto era desobediência a DEUS. Aliás equivalia a roubá-lo (Ml 3.8-10). Semelhantemente, o NT requer que as nossas contribuições sejam proporcionais àquilo que DEUS nos tem dado (1Co 16.2; 2Co 8.3,12; ver 2Co 8.2).
(5) Nossas contribuições devem ser voluntárias e generosas, pois assim é ensinado tanto no AT (ver Êx 25.1,2; 2Cr 24.8-11) quanto no NT (ver 2Co 8.1-5,11,12). Não devemos hesitar em contribuir de modo sacrificial (2Co 8:3), pois foi com tal espírito que o Senhor JESUS entregou-se por nós (ver 2Co 8.9). Para DEUS, o sacrifício envolvido é muito mais importante do que o valor monetário da dádiva (ver Lc 21.1-4).
(6) Nossas contribuições devem ser dadas com alegria (2Co 9.7). Tanto o exemplo dos israelitas no AT (Êx 35.21-29; 2Cr 24.10) quanto o dos cristãos macedônios do NT (2Co 8.1-5) servem-nos de modelos.
(7) DEUS tem prometido recompensar-nos de conformidade com o que lhe temos dado (ver Dt 15.4; Ml 3.10-12; Mt 19.21; 1Tm 6.19; ver 2Co 9.6).
INTERAÇÃO
Professor, vivemos em uma sociedade marcada pelo individualismo e o egoísmo, onde parece não existir mais lugar para a generosidade. Que tal propor a sua classe a possibilidade de praticar essa virtude neste domingo? Leia com a classe Tiago 1.22, e tente descobrir o que sua igreja, congregação ou outras organizações em sua cidade estão fazendo para ajudar os necessitados. Proponha que sua turma participe de alguma forma. Leia para a classe o texto de Tiago 1.27: "A religião pura e imaculada para com DEUS, o Pai, é esta: visitar os órfãos e as viúvas nas suas tribulações e guardar-se da corrupção do mundo".
OBJETIVOS
Após esta aula, o aluno deverá estar apto a:
Conscientizar-se de que o princípio da generosidade está fundamentado na idéia de doar e não de ter.
Compreender que atender ao pobre em suas necessidades é um preceito bíblico.
Saber que a graça de contribuir está fundamentada no princípio de que mais "bem-aventurada coisa é dar do que receber".
ORIENTAÇÃO PEDAGÓGICA
Professor, para a aula de hoje sugerimos que você reproduza no quadro-de-giz a tabela da abaixo. Mostre aos seus alunos que o serviço social e a evangelização fazem parte da missão integral da Igreja somos chamados à evangelização pessoal, mas também ao serviço social. Explique aos alunos que os conceitos baseados em 2 Coríntios 8 e relacionados no quadro vão ajudá-los a construir uma teologia ortodoxa e bíblica a respeito da caridade.
A caridade é um privilégio (8.4)
A caridade nasce do comprometimento (8.5)
A caridade é voluntária (8.8)
A caridade tem um objetivo (8.13-16)
A caridade tem conseqüência pessoais (9.6)
A caridade envolve coração e mente (9.7)
A caridade tem resultados espirituais, além dos materiais (9.12)
Palavra Chave: Generosidade - "Virtude daquele que se dispõe a sacrificar os próprios interesses em benefício de outrem".
RESUMO DA LIÇÃO 9 - O PRINCIPIO BÍBLICO
DA GENEROSIDADE
Os capítulos 8 e 9 de 2 Coríntios tratam especificamente
acerca da obrigatoriedade de amarmos e auxiliarmos os
pobres e necessitados.
I. EXEMPLOS DE AÇÕES GENEROSAS (8.1-6,9; 9.1,2)
1. O exemplo dos macedônios (8.1-6).
2. O exemplo de JESUS CRISTO (8.9).
3. O exemplo da igreja coríntia (9.1,2).
II. EXORTAÇÃO AO ESPÍRITO GENEROSO PARA
CONTRIBUIR (8.7-15)
1. A igreja de Corinto foi encorajada a repartir generosamente
com os necessitados (8.11).
2. A responsabilidade social da Igreja.
3. A generosidade cristã requer reciprocidade mútua
dos recursos.
III. OS PRINCÍPIOS DA GENEROSIDADE (9.6-15)
1. O valor da liberalidade na contribuição.
2. A igreja deve socorrer os necessitados obedecendo a
três princípios que norteiam o serviço social.
3. A graça de contribuir.
CONCLUSÃO
Filantropia sem generosidade não tem valor.
SINOPSE DO TÓPICO (1)
O princípio da generosidade está fundamentado na idéia de doar e não de ter (2 Co 8.12).
SINOPSE DO TÓPICO (2)
Assim como o Senhor jamais se esqueceu dos pobres, a Igreja não deve desprezá-los (Lc 4.18,19), pois na essência da mensagem do Evangelho está também o atendimento às pessoas necessitadas.
SINOPSE DO TÓPICO (3)
A igreja deve socorrer os necessitados obedecendo a três princípios que norteiam o serviço social: mutualidade, responsabilidade e proporcionalidade.
REFLEXÃO
"Dar ajuda aos pobres, era, e é, virtude tão grande no judaísmo assim como o é na grande exortação de Paulo aos coríntios (e a nós!) para que todos sejam generosos com os necessitados". Lawrence Richards
AUXÍLIO BIBLIOGRÁFICO - Subsídio Teológico
"Ação Social: Compromisso de uma Igreja.
O avivamento espiritual, que é tanto a causa como o produto de uma Igreja Viva, precisa abranger a igreja como um todo, se não queremos um organismo aleijado ou disforme. Não se pode falar de um avivamento que priorize apenas um aspecto da totalidade do ser humano como, por exemplo, o destino de sua alma, em detrimento de seu bem-estar físico e social. Não nos interessa uma comunidade apenas voltada para o futuro, em prejuízo do hoje, pois isso implica em negligenciar as necessidades imediatas e urgentes do ser humano. O homem vive na dimensão do aqui e agora. Tem fome, frio, doença, sofre injustiças; enfim, tem mil motivos para não ser feliz. Nossa missão, pois, é socorrer o homem no seu todo, para que não somente usufrua paz de espírito, mas também conserve no corpo e na mente motivos de alegria e esperança. O projeto de JESUS é para o homem todo e para todos os homens. Fugir dessa verdade é desobediência e rebelião contra aquEle que nos comissionou. Um verdadeiro avivamento trará de volta ao crente brasileiro o amor pelos quase 50 milhões de irmãos pátrios que vivem na pobreza absoluta. O estilo de vida de uma igreja avivada não se presta a esquisitices humanas, mas à formação de personalidades de acordo com o caráter de CRISTO, que não negligenciam o amor ao próximo" (CIDACO, J. Armando. Um Grito pela Vida da Igreja. 1.ed. RJ, CPAD, 1996, pp.87-8).
BIBLIOGRAFIA SUGERIDA
RICHARDS, Lawrence O. Comentário Histórico-Cultural do Novo Testamento. 1. ed. Rio de Janeiro, CPAD, 2007.
HENRY, Matthew. Comentário Bíblico do Novo Testamento. 1. ed. Rio de Janeiro, CPAD, 2008.
SAIBA MAIS na Revista Ensinador Cristão, CPAD, no 41, p. 40
QUESTIONÁRIO DA LIÇÃO 9 - O PRINCIPIO BÍBLICO DA GENEROSIDADE
RESPONDA CONFORME A REVISTA DA CPAD DO 4º TRIMESTRE DE 2009
Complete os espaços vazios e marque com "V" as respostas corretas e com "F" as falsas.
TEXTO ÁUREO
1- Complete:
"Cada um ______________________ segundo propôs no seu coração, não com ____________________________ ou por _____________________________; porque DEUS ama ao que dá com alegria" (2 Co 9.7).
VERDADE PRÁTICA
2- Complete:
A generosidade é um ________________________ que deve _________________________ o coração _____________________________________ pela graça de DEUS.
COMENTÁRIO- INTRODUÇÃO
3- De que tratam os capítulos 8 e 9 de 2 Coríntios ,especificamente?
( ) Da visita de Paulo a Corinto para arrecadar fundos para ajudar aos pobres de Antioquia.
( ) Acerca da obrigatoriedade de amarmos e auxiliarmos os pobres e necessitados.
( ) Ambos os capítulos formam o que poderíamos chamar de uma "teologia da generosidade".
( ) O caso que está sendo considerado, indica que a comunidade de fé em Jerusalém passava por sérias dificuldades.
( ) Os apóstolos solicitaram a Paulo e a Barnabé que se lembrassem dos pobres.
( ) Eles trouxeram uma contribuição de Antioquia a Jerusalém conforme está registrado em Romanos.
4- O que é o ato de estendermos as mãos aos menos favorecidos?
( ) É mais uma forma de sermos salvos.
( ) É uma forma de expressarmos o amor de Deus através de nossa vida.
( ) É a única forma de sermos salvos.
I. EXEMPLOS DE AÇÕES GENEROSAS (8.1-6,9; 9.1,2)
5- Qual o exemplo dos macedônios (8.1-6), apesar de serem gentios e de suas dificuldades e pobreza?
( ) O princípio da generosidade está fundamentado na ideia de doar e não de ter.
( ) Foram capazes, por causa do amor a Deus, de ofertar o pouco que tinham para socorrer os pobres de Jerusalém.
( ) Paulo cita-lhes o exemplo e passa a exortar os coríntios a que observem a mesma prática em termos de contribuição.
( ) Os Macedônios contribuíram devido à insistÊncia de Paulo.
( ) O apóstolo apela para os cristãos de Corinto serem abundantes na generosidade para com os irmãos necessitados, especialmente, os de Jerusalém, a Igreja-mãe, pois foi onde tudo começou.
6- Por que o maior exemplo de generosidade está em Jesus Cristo (8.9)?
( ) Segundo o Dicionário Houaiss, generosidade é a "virtude daquele que se dispõe a sacrificar os próprios interesses em benefício de outrem".
( ) Esta acepção encaixa-se perfeitamente no que Paulo afirmou acerca do Filho de Deus, dizendo que Ele sendo rico, por amor de vós se fez pobre.
( ) O sacrifício de nosso Senhor teve início no Céu, quando se despojou de sua glória para vir à Terra e dar a sua vida em resgate da humanidade.
( ) Seu exemplo de generosidade vai além de qualquer outro.
( ) Por que JESUS mandava seus discípulos ajudarem aos pobres, Ele não tinha tempo para fazê-lo.
( ) Paulo diz que Jesus se fez "pobre", para que, pela sua "pobreza", nós, cristãos fôssemos enriquecidos.
( ) O sentimento de Jesus é o que deve permear o coração dos crentes, tendo disposição de vontade para fazer o melhor pelo Reino de Deus, inclusive, contribuir com amor fraterno para os necessitados (Fp 2.5).
7- Qual foi o exemplo da igreja coríntia (9.1,2)?
( ) O apóstolo é amável e felicita os coríntios pela abundância de bênçãos espirituais que têm experimentado.
( ) Em termos de caridade, os coríntios já haviam-na manifestado a Paulo e aos seus companheiros .
( ) A igreja coríntia foi a que mais havia abundado em distribuir aos pobres bênçãos materiais até aquela data.
( ) A fim de defender a importância de tal contribuição, ele afirma que Tito fora sido recebido carinhosamente em Corinto e começado o levantamento de ofertas.
( ) Paulo recorda-lhes que não devem ficar apenas com esse ato inicial, mas que concretizem o propósito de enviar a oferta que prometeram.
II. EXORTAÇÃO AO ESPÍRITO GENEROSO PARA CONTRIBUIR (8.7-15)
8- Como a igreja de Corinto foi encorajada a repartir generosamente com os necessitados (8.11)?
( ) Paulo provoca neles ciúmes dos Efésios que haviam contribuído muito mais do que eles, mesmo sendo pobres.
( ) Paulo motiva a igreja lembrando suas virtudes positivas e declara que os coríntios têm sido abundantes na fé, no entanto, apela a que sobejem, também, na graça da generosidade.
( ) Para não parecer que está exercendo sua autoridade apostólica com atitude interesseira, Paulo apenas dá o seu parecer sobre o assunto.
( ) Ele não impõe à igreja qualquer encargo, mas recorre ao espírito generoso dos irmãos quanto à contribuição financeira em favor dos crentes de Jerusalém.
9- Como é a responsabilidade social da Igreja?
( ) A missão assistencial da Igreja no mundo é feita somente para os cristãos pobres.
( ) Atender ao pobre em suas necessidades é um preceito bíblico.
( ) A missão assistencial da Igreja no mundo é a continuação da obra iniciada por Jesus.
( ) Assim como o Senhor jamais se esqueceu dos pobres, a Igreja não deve desprezá-los.
( ) Na essência da mensagem do Evangelho está também o atendimento às pessoas necessitadas.
( ) A Igreja Primitiva deu ênfase à assistência generosa para com os seus pobres.
( ) A Bíblia afirma que os cristãos primitivos "repartiam com todos, segundo cada um tinha necessidade".
10- Como a generosidade cristã requer reciprocidade mútua dos recursos?
( ) O sentimento comunitário é um dos sinais do cristianismo autêntico.
( ) Todos são iguais perante o Senhor, e seus direitos são os mesmos.
( ) O princípio da igualdade refuta as diferenças sociais quando é possível que algo seja feito.
( ) A reciprocidade mútua entre os crentes supre as necessidades dos irmãos que fazem parte da mesma fé.
( ) Não pode haver espaço para a fome e a nudez no meio do povo de Deus.
( ) Ninguém deve doar esperando que seja ajudado se vier a ter necessidade.
( ) A base desse sentimento constitui o critério da generosidade que deve permear a vida cristã.
III. OS PRINCÍPIOS DA GENEROSIDADE (9.6-15)
11- Qual o valor da liberalidade na contribuição no Antigo Testamento?
( ) No Antigo Testamento, a entrega do dízimo obedecia a uma lei.
( ) Todo israelita tinha a obrigação de entregar o seu dízimo na Casa do Senhor.
( ) O dízimo, mais que uma regra a ser obedecida, é um princípio de gratidão, fé e obediência.
( ) O doador o faz porque reconhece o senhorio de Deus sobre suas finanças.
( ) O dízimo é uma obrigação de todos e não pode ser negligenciado sob pena de maldição hereditária até mesmo para os cristãos.
12- Qual o valor da liberalidade na contribuição no Novo Testamento, na igreja?
( ) O cristão está desobrigado do dízimo, pois não vive mais segundo a lei, portanto só contribui se desejar.
( ) Na igreja, o cristão obedece ao princípio da fé e do reconhecimento do Senhorio de Cristo.
( ) Do ponto de vista bíblico, a contribuição não se restringe aos 10% (o valor mínimo que o crente deve trazer à casa do tesouro).
( ) O princípio que a rege é o da liberalidade.
( ) Não há limite para a contribuição (2 Co 9.10).
( ) A pessoa oferta o que propuser em seu coração; o que vale é o seu princípio (o dar com liberalidade), não a regra.
( ) Ninguém o faz por força de uma lei ou preceito, mas sim por gratidão ao Senhor, por fidelidade e reconhecimento.
( ) As ofertas devem ser espontâneas, de coração aberto, e sem avareza (9.5).
( ) Deus se compraz em abençoar a Igreja, dando-lhe bênçãos espirituais e materiais.
( ) Assim como Ele abençoa seus filhos, espera que seus filhos abençoem generosamente seus irmãos na fé.
( ) Este princípio orienta que devemos dar com alegria, não com tristeza ou por necessidade (2 Co 9.7).
13- Complete:
A igreja deve socorrer os necessitados obedecendo a três princípios que norteiam o serviço social. A Igreja não apenas ______________________ o Evangelho. Ela deve ____________________ os seus necessitados em termos ______________________ e materiais (Gl 2.9,10).
14- Quais são os três princípios fundamentais no exercício do serviço social.da igreja?
( ) Mutualidade, Santidade e Proporcionalidade.
( ) Mutualidade, Responsabilidade e Proporcionalidade.
( ) Mutualidade, Responsabilidade e Funcionalidade.
15- O que é Mutualidade?
( ) Este princípio se manifesta em generosidade, praticidade e solidariedade.
( ) Este princípio se manifesta em generosidade, reciprocidade e solidariedade.
( ) Este princípio se manifesta em generosidade, reciprocidade e verdade
16- Responsabilidade com o que?
( ) Com a obra de Deus e com seus parentes mais próximos.
( ) Com a obra de Deus e com seus irmãos necessitados.
( ) Com a sua família e com seus irmãos necessitados.
17- O que é Proporcionalidade?
( ) Nesta perspectiva, o cristão contribui de acordo com as necessidades dos outros.
( ) Nesta perspectiva, o cristão contribui de acordo com as suas possibilidades.
( ) Nesta perspectiva, o cristão deve contribuir além de suas possibilidades.
18- Como é a graça de contribuir?
( ) É uma lei imposta a todos.
( ) A generosidade requerida por Paulo não se constituía de atitudes vazias ou meras formalidades sociais.
( ) As igrejas que ajudam às suas coirmãs, ou investem na obra de evangelização e missões, são abençoadas copiosamente.
( ) Ofertar é um ato de adoração e louvor a Deus..
( ) Além do mais, a graça de contribuir está fundamentada no princípio de que mais "bem-aventurada coisa é dar do que receber".
CONCLUSÃO
19- Complete:
Filantropia sem _______________________ não tem valor.
A boa filantropia é aquela que baseia suas obras no princípio do ______________________, que supera todas as deficiências e nos torna úteis ao Reino de Deus.
Gratidão e disposição para servir uns aos outros anulam a _________________________ e abrem as despensas de Deus com bênçãos espirituais e materiais (Ml 3.10).
RESPOSTAS DO QUESTIONÁRIO EM http://www.apazdosenhor.org.br/profhenrique/videosebdnatv.htm
AJUDA
CPAD - http://www.cpad.com.br/ - Bíblias, CD'S, DVD'S, Livros e Revistas. BEP - BÍBLIA de Estudos Pentecostal.
VÍDEOS da EBD na TV, DE LIÇÃO INCLUSIVE - http://www.apazdosenhor.org.br/profhenrique/videosebdnatv.htm
BÍBLIA ILUMINA EM CD - BÍBLIA de Estudo NVI EM CD - BÍBLIA Thompson EM CD.
Nosso novo endereço: http://www.apazdosenhor.org.br/profhenrique/
Veja vídeos em http://ebdnatv.blogspot.com, http://www.ebdweb.com.br/ - Ou nos sites seguintes: 4Shared, BauCristao, Dadanet, Dailymotion, GodTube, Google, Magnify, MSN, Multiply, Netlog, Space, Videolog, Weshow, Yahoo, Youtube.
Assinar:
Postagens (Atom)