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10 fevereiro 2010
04 fevereiro 2010
FIGURAS DA LIÇÃO 6 - O MINISTÉRIO DA RECONCILIAÇÃO
FIGURAS DA LIÇÃO 6 - O MINISTÉRIO DA RECONCILIAÇÃO
FIGURAS DA LIÇÃO 6 - O MINISTÉRIO DA RECONCILIAÇÃO





ESTUDOS DA LIÇÃO 6 - O MINISTÉRIO DA RECONCILIAÇÃO
LIÇÃO 6 - O MINISTÉRIO DA RECONCILIAÇÃO
Lições Bíblicas Aluno - Jovens e Adultos - 1º TRIMESTRE DE 2010
2Coríntios - "Eu, de muito boa vontade, gastarei e me deixarei gastar pelas vossas almas".
Comentários da revista da CPAD: Pr. Elienai Cabral
Consultores Doutrinários e Teológicos da CPAD: Pr. Antonio Gilberto e Claudionor de Andrade
Complementos, ilustrações, questionários e vídeos: Ev.. Luiz Henrique de Almeida Silva
TEXTO ÁUREO
"E tudo isso provém de DEUS, que nos reconciliou consigo mesmo por JESUS CRISTO e nos deu o ministério da reconciliação" (2 Co 5.18).
VERDADE PRÁTICA
O ministério da reconciliação consiste, fundamentalmente, na proclamação da obra expiatória do Senhor JESUS CRISTO.
LEITURA DIÁRIA
Segunda Ef 2.16 Reconciliados com DEUS pela cruz
Terça Cl 1.20 Reconciliados pelo sangue de JESUS
Quarta Hb 2.17 Reconciliação pela expiação
Quinta Rm 3.22 A reconciliação pela fé
Sexta Ef 2.18 A reconciliação permite o acesso ao Pai
Sábado Ef 2.1 Vivificados mediante a reconciliação
LEITURA BÍBLICA EM CLASSE - 2 Coríntios 5.1-15,17-21
1 Porque sabemos que, se a nossa casa terrestre deste tabernáculo se desfizer, temos de DEUS um edifício, uma casa não feita por mãos, eterna, nos céus.2 E, por isso, também gememos, desejando ser revestidos da nossa habitação, que é do céu;3 se, todavia, estando vestidos, não formos achados nus.4 Porque também nós, os que estamos neste tabernáculo, gememos carregados, não porque queremos ser despidos, mas revestidos, para que o mortal seja absorvido pela vida.5 Ora, quem para isso mesmo nos preparou foi DEUS, o qual nos deu também o penhor do ESPÍRITO.6 Pelo que estamos sempre de bom ânimo, sabendo que, enquanto no corpo, vivemos ausentes do Senhor 7 (Porque andamos por fé e não por vista.).8 Mas temos confiança 3e desejamos, antes, deixar geste corpo, para habitar com o Senhor.9 Pelo que muito desejamos também ser-lhe agradáveis, quer presentes, quer ausentes.10 Porque todos devemos comparecer ante o tribunal de CRISTO, para que cada um receba segundo o que tiver feito por meio do corpo, ou bem ou mal.11 Assim que, sabendo o temor que se deve ao Senhor, persuadimos os homens à fé, mas somos manifestos a DEUS; e espero que, na vossa consciência, sejamos também manifestos.12 Porque não nos recomendamos outra vez a vós; mas damos-vos ocasião de vos gloriardes de nós, para que tenhais que responder aos que se gloriam na aparência e não no coração.13 Porque, se enlouquecemos, é para DEUS; e, se conservamos o juízo, é para vós.14 Porque o amor de CRISTO nos constrange, julgando nós assim: que, se um morreu por todos, logo, todos morreram. 15 E ele morreu por todos, para que os que vivem não vivam mais para si, mas para aquele que por eles morreu e ressuscitou.
17 Assim que, se alguém está em CRISTO, nova criatura é: as coisas velhas já passaram; eis que tudo se fez novo. 18 E tudo isso provém de DEUS, que nos reconciliou consigo mesmo por JESUS CRISTO e nos deu o ministério da reconciliação, 19 isto é, DEUS estava em CRISTO reconciliando consigo o mundo, não lhes imputando os seus pecados, e pôs em nós a palavra da reconciliação. 20 De sorte que somos embaixadores da parte de CRISTO, como se DEUS por nós rogasse. Rogamos-vos, pois, da parte de CRISTO que vos reconcilieis com DEUS. 21 Àquele que não conheceu pecado, o fez pecado por nós; para que, nele, fôssemos feitos justiça de DEUS.
Palavra Chave: Reconciliar Do grego katallassō, sugere a ideia de trocar, mudar (neste caso específico, a inimizade com DEUS está sendo trocada por relações pacíficas).
5.1 SE A NOSSA CASA TERRESTRE... SE DESFIZER. Paulo usa a expressão condicional: "se a nossa casa terrestre... se desfizer", porque sabia que CRISTO poderia voltar logo, e, neste caso, não experimentaria a morte; pelo contrário, seu corpo seria imediatamente transformado. Essa mesma dupla possibilidade, a saber: a morte ou a transformação, existe para o crente de hoje. CRISTO declarou que não sabemos o dia nem a hora da sua volta (Mt 24.36,42,44); esse evento, portanto, é sempre iminente e enseja uma motivação poderosa para uma vida santa (ver Mt 24.42; 1 Jo 3.2,3)
5.1 NOSSA CASA TERRESTRE DESTE TABERNÁCULO.
(1) A expressão "casa terrestre" refere-se ou ao corpo terreno do crente ou à sua vida terrena.
(2) "Temos de DEUS um edifício, uma casa não feita por mãos, eterna, nos céus". Isto provavelmente refere-se a um corpo temporário preparado para o crente no céu, enquanto ele aguarda o seu corpo da ressurreição; ou refere-se ao ambiente da vida celestial. Alguns entendem que esse trecho difícil ensina que os crentes, depois da morte, e enquanto aguardam a ressurreição, existem como espíritos desincorporados, como sombras, sem corpo. Notamos, no entanto, que Moisés e Elias, no monte da transfiguração, aparecem revestidos de corpo celestial, embora ainda aguardassem seu corpo ressurreto. Além disso, em Ap 6.9-11, a descrição das almas no céu revela que elas podem ser vistas, que usam vestes brancas compridas; i.e., não são almas sem corpo
5.8 PARA HABITAR COM O SENHOR. Fica claro, segundo este versículo e outros (e.g., Lc 23.42,43; Fp 1.23), que não existe, para os salvos, nenhum espaço de tempo indefinido, entre a morte e a vida futura. A morte do crente leva-o, imediatamente, à presença de CRISTO (1 Co 13.12). Logo, para o crente, morrer é lucro (Fp 1.21). Isto não significa que CRISTO não está presente, agora mesmo, com os crentes, pois a obra do ESPÍRITO SANTO é transmitir ao crente a presença de CRISTO. Indica, sim, que agora estamos com o Senhor pela fé e não em pessoa (Hb 11.1).
5.10 O TRIBUNAL DE CRISTO. Para uma exposição sobre o que acontecerá ao crente no dia do julgamento da igreja, ver o estudo O JULGAMENTO DO CRENTE
5.17 NOVA CRIATURA É. Mediante a palavra criativa de DEUS (4.6), os que aceitam JESUS CRISTO pela fé, são feitos novas criaturas, pertencendo totalmente a DEUS e constituindo o seu povo, onde impera o ESPÍRITO SANTO (Rm 8.14; Gl 5.25; Ef 2.10). O crente é uma nova criatura (Gl 6.15; Ef 2.10; 4.24; Cl 3.10), renovada segundo a imagem de DEUS (4.16; 1 Co 15.49; Ef 4.24; Cl 3.10), que compartilha da sua glória (3.18), que experimenta a renovação do conhecimento (Cl 3.10) e do entendimento (Rm 12.2), e que vive em santidade (Ef 4.24).
5.18 NOS RECONCILIOU CONSIGO MESMO. A reconciliação (gr. katallage) é um dos aspectos da obra de CRISTO como redenção. Refere-se à restauração do pecador à comunhão com DEUS.
(1) O pecado e a rebelião da raça humana trouxeram como resultado, hostilidade contra DEUS e alienação dEle (Ef 2.3; Cl 1.21). Essa rebelião provoca a ira de DEUS e seu julgamento (Rm 1.18,24-32; 1 Co 15.25,26; Ef 5.6).
(2) Mediante a morte expiatória de CRISTO, DEUS removeu a barreira do pecado e abriu um caminho para a volta do pecador a DEUS (v.19; Rm 3.25; 5.10; Ef 2.15,16).
(3) A reconciliação entra em vigor mediante o arrependimento e a fé pessoal em CRISTO, do pecador (Mt 3.2; Rm 3.22).
(4) A igreja recebeu de DEUS o ministério da reconciliação (v. 18), para conclamar todas as pessoas a se reconciliarem com Ele (v. 20; ver Rm 3.25).
5.21 O FEZ PECADO POR NÓS. As Escrituras não declaram em nenhum lugar que CRISTO foi "pecador". Ele sempre permanece como o imaculado Cordeiro de DEUS. CRISTO tomou, sim, nossos pecados sobre si, e DEUS Pai o fez objeto do seu juízo ao tornar-se Ele uma oferenda na cruz pelos nossos pecados (Is 53.10). JESUS, ao sofrer o nosso castigo na cruz, tornou possível a DEUS perdoar os pecadores, sem violar sua própria justiça (Is 53.5; Rm 3.24-25).
5.21 NÓS... FEITOS JUSTIÇA DE DEUS.
(1) "Justiça" não se refere aqui à justiça legalista, mas à justiça experimental do crente como nova criatura, i.e., quanto ao seu caráter e estado moral, que se fundamenta em sua fé em CRISTO e dela flui (Fp 3.9; ver Rm 3.21; 4.22). O contexto total desta passagem (vv. 14-21) diz respeito ao crente viver para CRISTO (v.15), controlado pelo "amor de CRISTO" (v.14), tornar-se "nova criatura" em CRISTO (v.17) e desempenhar o ministério da reconciliação como representante de DEUS e da sua justiça na terra (vv. 18-20; ver 1 Co 1.30 sobre JESUS CRISTO como a justiça do crente).
(2) A justiça de DEUS é manifestada e experimentada neste mundo pelo crente, quando este permanece em CRISTO. Somente à medida em que vivemos em união e comunhão com CRISTO é que nos tornamos justiça de DEUS (ver Jo 15.4,5; Gl 2.20; 1 Jo 1.9).
O JULGAMENTO DO CRENTE NO TRIBUNAL DE CRISTO (BEP - CPAD)
2Co 5.10 “Porque todos devemos comparecer ante o tribunal de CRISTO, para que cada um receba segundo o que tiver feito por meio do corpo, ou bem ou mal.”
A Bíblia ensina que os crentes terão, um dia, de prestar contas “ante o tribunal de CRISTO”, de todos os seus atos praticados por meio do corpo, sejam bons ou maus. No tocante a esse julgamento do crente, segue-se o estudo de alguns de seus pontos.
(1) Todos os crentes serão julgados; não haverá exceção (Rm 14.10,12; 1Co 3.12-15; 2Co 5.10; ver Ec 12.14).
(2) Esse julgamento ocorrerá quando CRISTO vier buscar a sua igreja (ver Jo 14.3; cf. 1Ts 4.14-17).
(3) O juiz desse julgamento é CRISTO (Jo 5.22, cf. “todo o juízo”; 2Tm 4.8, cf. “Juiz”).
(4) A Bíblia fala do julgamento do crente como algo sério e solene, mormente porque inclui para este a possibilidade de dano ou perda (1Co 3.15; cf. 2 Jo 8); de ficar envergonhado diante dEle “na sua vinda” (1Jo 2.28), e de queimar-se o trabalho de toda sua vida 1Co 3.13-15). Esse julgamento, não é para sua salvação, ou condenação. É um julgamento de obras.
(5) Tudo será conhecido. A palavra “comparecer” (gr. phaneroo, 5.10) significa “tornar conhecido aberta ou publicamente”. DEUS examinará e revelará abertamente, na sua exata realidade,
(a) nossos atos secretos (Mc 4.22; Rm 2.16),
(b) nosso caráter (Rm 2.5-11),
(c) nossas palavras (Mt 12.36,37),
(d) nossas boas obras (Ef 6.8),
(e) nossas atitudes (Mt 5.22),
(f) nossos motivos (1Co 4.5),
(g) nossa falta de amor (Cl 3.23—4.1) e
(h) nosso trabalho e ministério (1Co 3.13).
(6) Em suma, o crente terá que prestar contas da sua fidelidade ou infidelidade a DEUS (Mt 25.21-23; 1Co 4.2-5) e das suas práticas e ações, tendo em vista a graça, a oportunidade e o conhecimento que recebeu (Lc 12.48; Jo 5.24; Rm 8.1).
(7) As más ações do crente, quando ele se arrepende, são perdoadas no que diz respeito ao castigo eterno (Rm 8.1), mas são levadas em conta quanto à sua recompensa: “Mas quem fizer agravo receberá o agravo que fizer” (Cl 3.25; cf. Ec 12.14; 1Co 3.15; 2Co 5.10). As boas ações e o amor do crente são lembrados por DEUS e por Ele recompensados (Hb 6.10): “cada um receberá do Senhor todo o bem que fizer” (Ef 6.8).
(8) Os resultados específicos do julgamento do crente serão vários, como obtenção ou a perda de alegria (1Jo 2.28), aprovação divina (Mt 25.21), tarefas e autoridade (Mt 25.14-30), posição (Mt 5.19; 19.30), recompensa (1Co 3.12-14; Fp 3.14; 2Tm 4.8) e honra (Rm 2.10; cf. 1Pe 1.7).
(9) A perspectiva de um iminente julgamento do crente deve aperfeiçoar neste o temor do Senhor (5.11; Fp 2.12; 1Pe 1.17), e levá-lo a ser sóbrio, a vigiar e a orar (1Pe 4.5, 7), a viver em santa conduta e piedade (2Pe 3.11) e a demonstrar misericórdia e bondade a todos (Mt 5.7; cf. 2Tm 1.16-18).
Obra expiatória de JESUS:a.Expiação:
“DEUS meu, DEUS meu, por que me desamparaste?” (Mt 27.46; citação do Salmo 22.1). Esta não é uma expressão qualquer — é resultado do sofrimento do Senhor por nós. Na cruz, a comunhão de JESUS com o Pai foi interrompida. Para cumprir a vontade de DEUS e conduzir muitos filhos à glória (Hb 2.10), ele aceitou perde a visão da face do Pai por amor a nós.
b.Argumento:
1) a alma que pecar esta morrerá (o salário do pecado é a morte);
2) CRISTO nunca pecou;
3) então por que ele morreu?;
4) ele morreu voluntariamente em lugar de outro.
c. Substituição: na cruz, os pecados da humanidade foram lançados sobre CRISTO. Quando os nossos pecados foram lançados sobre ele, o Pai não podia ter comunhão com o pecado. A própria Trindade foi ferida na obra da redenção.
* Pecado: “Àquele que não conheceu pecado, ele [DEUS] o fez pecado por nós; para que nele [CRISTO] nós fôssemos feitos justiça de DEUS” (2 Co 5.21).
**.Justiça: “Levando ele mesmo em seu corpo os nossos pecados sobre o madeiro, para que, mortos para os pecados, pudéssemos viver para a justiça; e pelas suas feridas fostes sarados” (I Pe 2:24; 3.18).
***.“Mas ELE foi ferido por causa das NOSSAS transgressões, e moído por causa das NOSSAS iniqüidades; o castigo que NOS traz a paz estava sobre ELE, e pelas SUAS pisaduras FOMOS sarados” (Is 53.5).
d.Imputação: imputar quer dizer lançar na conta de outro, creditar, atribuir (Fl 18); os nossos pecados foram lançados sobre ele; CRISTO foi vestido com os nossos pecados e sobre ele foi derramado o cálice da justiça de DEUS.
e.Cordeiro: CRISTO nunca se tornou pessoalmente pecaminoso — ele sempre foi e sempre será o Cordeiro santo de DEUS — mas, na cruz, os pecados dos homens foram punidos plena e satisfatoriamente perante DEUS; a culpa não era dele.
f.Provação: ele foi desafiado até o fim a não realizar a obra da cruz — “Salvou os outros, a si mesmo não pode salvar-se. É rei de Israel! Desça da cruz, e creremos nele” (Mt 27.42). Este insulto contém uma verdade tremenda: se JESUS tivesse salvado a si mesmo, ele não poderia nos salvar.
Significado da expiação — o pecado:a.Carne: JESUS foi feito carne a fim de assumir o lugar dos homens — “o Verbo se fez carne” (Jo 1.14);
b.Sem pecado: ele perfeitamente obediente a DEUS e absolutamente sem pecado — “Aquele que não conheceu pecado, DEUS o fez pecado por nós” (2 Co 5.21)
c. Maldição: ele assumiu o lugar dos malditos para libertá-los — “CRISTO nos resgatou da maldição da lei, fazendo-se ele próprio maldito em nosso lugar” (Gl 3.13)
d.Cruz: mostra a santidade de DEUS e a malignidade do nosso pecado.
e.Morte: “Está consumado” (tetelestai) (Jo 19.30) — uso comum em 3 situações:
* Uso comercial: quitação de promissória (Cl 2.14: cancelou a dívida);
** Uso artístico: conclusão de uma obra de arte (Ef 2.10: “poema”);
*** Uso cultural: indica o ato final de uma peça de teatro (“the end”);
Para refletir:
a.Reconciliação: “Na sua carne desfez a inimizade, isto é, a lei dos mandamentos, que consistia em ordenanças, para criar em si mesmo dos dois um novo homem, fazendo a paz” (Ef 2.15); “No corpo da sua carne, pela morte, para perante ele vos apresentar santos, e irrepreensíveis, e inculpáveis” (Cl 1.22). “DEUS estava em CRISTO reconciliando consigo o mundo” (2 Co 5.18,19).
b.Expiação: só podemos ver a beleza da cruz, se virmos a beleza de quem lá estava — nosso Redentor JESUS.
c.Atanásio: DEUS desceu para que nós pudéssemos subir: “CRISTO se tornou o que nós somos para que Ele pudesse nos tornar o que Ele é”.
d.Martinho Lutero: “Não há nenhuma palavra na Bíblia que seja extra crucem, que possa ser entendida sem referência à cruz.”
OBJETIVOS
Após esta aula, o aluno deverá estar apto a:
Conscientizar-se de que o ministério da reconciliação consiste na proclamação da obra expiatória do Senhor JESUS CRISTO
Compreender que a grande motivação do ministério de Paulo era o amor de CRISTO.
Saber que o amor de CRISTO nos constrange e transforma.
ORIENTAÇÃO PEDAGÓGICA
Professor, como recurso didático para esta lição, sugerimos que você reproduza a tabela abaixo no quadro-de-giz. Esta tabela vai auxiliá-lo no momento de explicar a respeito das várias bênçãos que são advindas do ministério da reconciliação. Este recurso pode ser utilizado na introdução do tópico III ou na conclusão, a fim de enfatizar bem o tema. É importante que você leia, juntamente com os alunos, as referências bíblicas
RESUMO DA LIÇÃO 6 - O MINISTÉRIO DA RECONCILIAÇÃO
INTRODUÇÃO - Paulo explica o contraste entre a vida terrena,
mortal e limitada, e a imortal, eterna e espiritual.
Paulo trata do ministério da reconciliação.
I. A VIDA PRESENTE E A FUTURA (5.1-10)
1. A confiança doutrinária de Paulo (v.1).
2. O anelo de Paulo pela vida além-túmulo (vv.1-5).
3. O Tribunal de CRISTO para todos os crentes (vv.7-10).
II. O AMOR DE CRISTO CONSTRANGE E TRANSFORMA (5.11-17)
1. A força da persuasão à fé em CRISTO (v.11).
2. A grande motivação do ministério de Paulo: o amor de CRISTO (vv.12,13).
3. Um amor que nos constrange a viver integralmente para CRISTO (vv.14-17).
III. O MINISTÉRIO DA RECONCILIAÇÃO (5.18-21)
1. Reconciliação, palavra-chave da nova criação (vv.18,19).
2. O ministério da reconciliação.
3. Embaixadores de DEUS (vv.20,21).
CONCLUSÃO - A mensagem da reconciliação não prega
o juízo, mas o perdão do Senhor.
REFLEXÃO "DEUS não só nos declara inocentes como nos conduz para perto dEle."
Bíblia de Estudo Aplicação Pessoal
SINOPSE DO TÓPICO (1) O Tribunal de CRISTO não é o Juízo Final. Trata-se de um julgamento de realizações em prol da obra de DEUS, o qual acontecerá nos ares e envolverá todos os cristãos salvos, após o arrebatamento dos vivos e ressurreição dos mortos em CRISTO.
REFLEXÃO Por meio de CRISTO JESUS, nosso passado foi perdoado e nosso futuro está garantido. Max Lucado.
SINOPSE DO TÓPICO (2) A grande motivação do ministério de Paulo era o amor de CRISTO.
SINOPSE DO TÓPICO (3) A mensagem de reconciliação deve apresentar o perdão em seu sentido mais amplo, o qual é restaurar a relação da humanidade com DEUS, de forma que ela seja amistosa e correta.
AUXÍLIO BIBLIOGRÁFICO I
Subsídio Teológico
Reconciliação
[Seu] significado etimológico é mudança, mas o uso sempre inclui a união de duas ou mais partes pela renovação de bases ou causas de desarmonia. A reconciliação é necessária para por fim à inimizade existente. A doutrina da reconciliação está relacionada com a restauração da comunhão entre o homem pecador e DEUS, oSANTO Criador, através de JESUS CRISTO, o Redentor. Por causa de suas más ações, o homem é declarado inimigo de DEUS (Rm 5.8). Teólogos liberais que negam a satisfação penal, propiciatória e substitutiva da justiça divina pela provisão objetiva da expiação, mostram que no NT DEUS nunca é o objeto da reconciliação. Eles negam a necessidade da vindicação da justiça divina, e insistem que tudo que é necessário para a reconciliação entre DEUS e o homem é uma mudança no homem [...]. O fato de o pecador ser aquele que precisa ser reconciliado com DEUS (2 Co 5.20) não constitui um argumento contra a necessidade da propiciação em relação a DEUS. Isto deveria ser evidente a partir de uma das passagens do NT, na qual a palavra é usada em um sentido não-soteriológico. Em Mateus 5.23,24, aquele a quem DEUS ordenou que se reconciliasse com seu irmão era o ofensor contra quem o irmão tinha uma queixa. A única reconciliação possível era através da remoção objetiva da queixa ou a satisfação da justiça (Dicionário Bíblico Wycliffe. 1.ed. Rio de Janeiro: CPAD, 2006, p.1654).
BIBLIOGRAFIA SUGERIDA
MATTHEW, Henry. Comentário Bíblico do Novo Testamento. 1. ed. Rio de Janeiro, CPAD, 2008.
PURKISER, W. T. Comentário Bíblico Beacon. 1. ed. Vol. 2. Rio de Janeiro, CPAD, 2006.
SAIBA MAIS - Revista Ensinador Cristão, CPAD, no 41, p. 39
QUESTIONÁRIO DA LIÇÃO 6 - O MINISTÉRIO DA RECONCILIAÇÃO
RESPONDA CONFORME A REVISTA DA CPAD DO 4º TRIMESTRE DE 2009
Complete os espaços vazios e marque com "V" as respostas corretas e com "F" as falsas.
TEXTO ÁUREO
1- Complete:
"E tudo isso _____________________ de DEUS, que nos _____________________ consigo mesmo por JESUS CRISTO e nos deu o ______________________ da reconciliação" (2 Co 5.18).
VERDADE PRÁTICA
2- Complete:
O ministério da __________________________ consiste, fundamentalmente, na ________________________ da obra ____________________________ do Senhor JESUS CRISTO.
I. A VIDA PRESENTE E A FUTURA (5.1-10)
3- Como era a confiança doutrinária de Paulo (v.1)?
( ) Paulo tinha uma segurança absoluta acerca das revelações doutrinárias que havia recebido, por isso, começa o texto, dizendo: "Porque sabemos".
( ) Paulo tinha conhecimento do que a revelação divina havia produzido em seu coração.
( ) Paulo sabia que seus estudos com Gamaliel estavam cheios de revelações da Palavra de DEUS.
( ) Ao falar de morte e ressurreição, Paulo não se baseava em conceitos humanistas nem filosóficos, mas na revelação divina.
( ) A certeza do lar eterno era tão real que os sofrimentos e ameaças de morte não o intimidavam, pelo contrário, davam-lhe forças para proclamar essa mesma verdade aos crentes.
4- Com respeito ao anelo de Paulo pela vida além-túmulo (vv.1-5), quais expressões revelam a distinção que Paulo faz entre o temporário e o eterno, o terrestre e o celestial, o corruptível e o incorruptível, o transitório e o permanente?
( ) O corpo atual é como uma tenda ("tabernáculo"), onde cada um de nós vive neste mundo.
( ) Esta tenda será desfeita por um edifício permanente e melhor, que nos dará o Senhor.
( ) Agora, "gememos" (v.2) neste corpo terrenal, porque desejamos que o celestial o revista.
( ) Paulo sabia separar corpo material de carnal e terreno de temporário.
( ) A palavra "gememos" (v.4) indica dor e desconforto, mas também significa "anseio" por algo melhor.
( ) A doutrina bíblica evidencia que nossos corpos mortais serão revestidos de imortalidade, de incorruptibilidade, e que anelamos por essa transformação.
( ) A garantia de que isso se efetivará no futuro, mediante a ressurreição ou o arrebatamento da Igreja, é o ESPÍRITO, a sua presença em nós.
5- Como devemos andar, segundo Paulo declara no versículo 7?
( ) O texto diz que "andamos por fé e não por vista".
( ) A fé dá ao crente a garantia de que existe um lar celestial pelo qual ele aspira e espera; um lugar que é real e não aparente.
( ) Devemos sonhar e construir nossos sonhos, vivendo aqui na Terra para realizarmos todos eles.
6- Qual é o alvo principal do crente, segundo Paulo ensina no versículo 9?
( ) Devemos ter como alvo principal "visitar ao Senhor".
( ) Devemos ter como alvo principal "falar a respeito do Senhor".
( ) Devemos ter como alvo principal "agradar ao Senhor".
7- Como é o Tribunal de CRISTO para todos os crentes (vv.7-10)?
( ) Acontecerá no dia do juízo final, em local separado.
( ) O Tribunal de CRISTO não é o Juízo Final.
( ) Trata-se de um julgamento de realizações em prol da obra de DEUS.
( ) Acontecerá nos ares.
( ) Envolverá todos os cristãos salvos.
( ) Será após o arrebatamento dos vivos e a ressurreição dos mortos em CRISTO (1 Co 15.51,52; 1 Ts 4.13-18).
II. O AMOR DE CRISTO CONSTRANGE E TRANSFORMA (5.11-17)
8- Como deve ser a força da persuasão à fé em CRISTO (v.11).
( ) O "temor do Senhor" é um modo de convencer as pessoas acerca da fé recebida.
( ) No versículo 11, "o temor do Senhor" é destacado pelo apóstolo. No AT essa atitude caracterizava aqueles que procuravam andar de modo sábio, e que evitavam a prática do mal.
( ) Devemos colocar medo nos ouvintes para que eles se convertam.
( ) Persuadir os homens por causa do temor a DEUS não significa intimidá-los, mas convencê-los através da mensagem do Evangelho.
9- Quais as duas grandes motivações paulinas para o cumprimento do ministério?
( ) O favor de DEUS e o seu amor a CRISTO.
( ) O temor a DEUS e o seu terror a CRISTO.
( ) O temor a DEUS e o seu amor a CRISTO.
10- Dentro da grande motivação do ministério de Paulo, o amor de CRISTO (vv.12,13), o que Paulo está procurando?
( ) Conquistar o coração dos Coríntios para o reconhecerem como apóstolo.
( ) Advertir os crentes fiéis a não permitirem que seus opositores os convençam.
( ) Ele não tinha a presunção de louvar a si mesmo, no entanto, fornecia argumentos para que os coríntios se gloriassem em seu testemunho.
( ) O que importa é que todos os atos do apóstolo eram realizados por amor a CRISTO.
11- Como é esse amor que nos constrange a viver integralmente para CRISTO (vv.14-17)?
( ) É um maor que abala nosso ser, é um amor que nos obriga a evangelizar.
( ) Tem a força de constranger Paulo, porque não era o seu amor por CRISTO, mas era o amor de CRISTO por ele.
( ) Esse amor, quando aceito, crido e recebido, é o motivo supremo da transformação de nossas vidas.
12- O que implica dizer a expressão: "nova criatura"?
( ) Implica em uma nova forma de viver, na qual desaparece a vida pregressa e os velhos costumes.
( ) Tal transformação proporciona um novo estilo de vida ao que a recebe.
( ) "nova criatura" tem mais a ver com nova posição na sociedade.
( ) Tal postura, é conseqüência lógica da conversão, pois o amor de DEUS pela humanidade (Jo 3.16) constrange-nos a viver integralmente para Ele.
III. O MINISTÉRIO DA RECONCILIAÇÃO (5.18-21)
13- Sabemos que "reconciliação" é palavra-chave da nova criação (vv.18,19). O que significa "reconciliar"?
( ) No grego, o verbo "reconciliar" (katallassō, do substantivo katallagē, significa "reconciliação") sugere a ideia de trocar, mudar.
( ) É quando a inimizade está sendo trocada por relações pacíficas.
( ) Diz respeito ao reajuntamento das pessoas que estavam separadas, assim como um pai e um filho que se separam por divergências familiares.
( ) Significa refazer, ou voltar ao passado de dores.
( ) Para que a relação seja restabelecida, é necessário remover os fatores que ocasionaram a inimizade.
14- Na relação rompida entre DEUS e a humanidade, a remoção dos elementos que impediam a sua restauração foi realizada pelo que?
( ) Pela expiação.
( ) Pela justificação.
( ) Pela libertação.
15- Em que consiste o ministério e a palavra da reconciliação?
( ) O ministério e a palavra da reconciliação consistem na proclamação da obra expiatória realizada por nosso Senhor JESUS CRISTO.
( ) Significa perdoar os irmãos e conviver pacificamente com os mesmos.
( ) Dessa forma, DEUS propiciou aos cristãos ser um elo de reajuntamento, de reunião e de reconciliação dEle com a humanidade.
16- Como deve ser a mensagem de reconciliação?
( ) Deve apresentar o juízo em seu sentido mais amplo e procurar o conhecimento da humanidade com DEUS, de forma que este seja condescendente.
( ) Deve apresentar o amor em seu sentido mais amplo e apresentar o julgamento de DEUS para com o pecador.
( ) Deve apresentar o perdão em seu sentido mais amplo e restaurar a relação da humanidade com DEUS, de forma que esta seja amistosa e correta.
17- Por que aqueles que promovem a reconciliação são chamados de "Embaixadores de DEUS" (vv.20,21)?
( ) Os embaixadores devem apresentar o perdão em seu sentido mais amplo e restaurar a relação da humanidade com DEUS, de forma que esta seja amistosa e correta.
( ) Paulo escolheu o título "embaixador", porque o papel de quem possui esta ocupação é o de representar os interesses do seu governo ou líder.
( ) Como embaixadores de DEUS, temos uma responsabilidade enorme: transmitir a mensagem do Evangelho em sua inteireza, sendo fiel à missão que recebemos do Senhor.
( ) Os embaixadores trabalham em gesto de gratidão àquEle que não tinha pecado, mas que tomou o lugar dos pecadores para redimir-nos.
( ) Os embaixadores reconhecem o ato de JESUS que proporcionou-nos sermos justificados e termos paz com DEUS.
( ) Devem os embaixadores deixar os interesses pessoais e cuidar da obra; trabalhar enquanto é dia.
( ) Os embaixadores são responsáveis pelo julgamento e condenação dos transgressores.
CONCLUSÃO
Complete:
A mensagem da reconciliação não prega o _____________________, mas o ____________________ do Senhor.
Ela é objetiva e suprema, pois consiste em saber que DEUS estava em CRISTO _______________________________ consigo o mundo.
Dessa maneira, DEUS, por intermédio da _____________________ de justiça que seu Filho JESUS CRISTO realizou no Calvário, concedeu ao pecador uma ___________________ total.
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28 janeiro 2010
LIÇÃO 05 - TESOURO EM VASOS DE BARRO
LIÇÃO 05 - TESOURO EM VASOS DE BARRO
Lições Bíblicas Aluno - Jovens e Adultos - 1º TRIMESTRE DE 2010
2Coríntios - "Eu, de muito boa vontade, gastarei e me deixarei gastar pelas vossas almas".
Comentários da revista da CPAD: Pr. Elienai Cabral
Consultores Doutrinários e Teológicos da CPAD: Pr. Antonio Gilberto e Claudionor de Andrade
Complementos, ilustrações, questionários e vídeos: Ev.. Luiz Henrique de Almeida Silva
TEXTO ÁUREO
"Temos, porém, esse tesouro em vasos de barro, para que a excelência do poder seja de Deus e não de nós" (2 Co 4.7).
VERDADE PRÁTICA
Embora sejamos frágeis, Deus nos usa para proclamar as Boas Novas e dá-nos poder para realizarmos sua obra.
LEITURA DIÁRIA
Segunda Is 45.9 Cacos de barro
Terça Is 64.8 Barro nas mãos do oleiro
Quarta Jr 18.6 O vaso do oleiro
Quinta Rm 9.21 Vaso para honra
Sexta At 9.15 Um vaso escolhido
Sábado 2 Co 4.5 Vasos utilizados na obra de Deus
LEITURA BÍBLICA EM CLASSE - 2 Coríntios 4.7-12
7 Temos, porém, esse tesouro em vasos de barro, para que a excelência do poder seja de Deus e não de nós. 8 Em tudo somos atribulados, mas não angustiados; perplexos, mas não desanimados; 9 perseguidos, mas não desamparados; abatidos, mas não destruídos; 10 trazendo sempre por toda parte a mortificação do Senhor Jesus no nosso corpo, para que a vida de Jesus se manifeste também em nossos corpos. 11 E assim nós, que vivemos, estamos sempre entregues à morte por amor de Jesus, para que a vida de Jesus se manifeste também em nossa carne mortal. 12 De maneira que em nós opera a morte, mas em vós, a vida.
Palavra Chave: Vaso - Utensílio geralmente de barro, frágil e barato, muito utilizado no século I para conter substâncias líquidas ou sólidas.
4.7 ESSE TESOURO EM VASOS DE BARRO. O cristão é um "vaso de barro" que, às vezes, passa por tristezas, lágrimas, aflições, perplexidades, fraquezas e temores (cf. 1.4, 8,9; 7.5). Mas o cristão não é derrotado por causa do "tesouro" celestial que nele está. O cristianismo não é a eliminação da fraqueza, nem meramente a manifestação do poder divino através da fraqueza humana (12.9). Isto significa:
(1) que em toda aflição podemos ser mais do que vencedores mediante o poder e o amor de Deus (Rm 8.37), e
(2) que nossas fraquezas, aflições e sofrimentos, nos tornam totalmente receptivos à graça abundante de Cristo, e permitem que a sua vida seja manifesta em nossos corpos (vv. 8-11; cf. 12.7-10).
4.8 ATRIBULADOS, MAS NÃO ANGUSTIADOS. Se experimentamos a presença de Cristo e o seu poder em nossa vida, absolutamente nenhuma aflição, perturbação, enfermidade ou tragédia provocará nossa derrota espiritual. Quando as circunstâncias exteriores se tornam insuportáveis e nossos recursos humanos se esgotam, os recursos divinos nos são dados, para aumentar e desenvolver nossa fé, esperança e força. Deus não abandonará seus filhos fiéis, em nenhuma circunstância (Rm 8.35-39; Hb 13.5).
4.11,12 ENTREGUES À MORTE. Para um cristão ministrar vida a outra pessoa, ele deve compartilhar dos sofrimentos de Cristo e experimentar na sua própria vida a operação da morte (v. 12). A abnegação, a aflição, a decepção e o sofrimento por amor a Cristo farão com que nossa vida ministre a graça ao próximo (cf. 11.23-29; Rm 8.36,37; Fp 1.29; 1 Pe 4.14). Jesus ensinou esse mesmo grande princípio do quebrantamento, em Jo 12.24,25.
Paulo desejava ir para CRISTO, mas sua missão o impedia, estava disposto a dar a vida pelo evangelho.
Fl 1. 21-24 - Pois para mim o viver é Cristo, e o morrer é lucro.Mas, se o viver na carne trouxer fruto para a minha obra, não sei então o que deva escolher.Mas de ambos os lados estou em aperto, tendo desejo de partir e estar com Cristo, o que é muito melhor;mas julgo mais necessário, por amor de vós, permanecer na carne.
Deus decidiu guardar Seus tesouros em recipientes muito fracos. Por isso temos nosso tesouro em vasos de barro — que somos nós mesmos —, para que a excelência do poder seja de Deus, e nunca nossa.
O poder de Deus sempre se aperfeiçoa na nossa fraqueza, pois, do contrário, certamente ficaríamos arrogantes.
Por essa razão é que em tudo somos atribulados, mas não angustiados; perplexos, mas não desesperados; perseguidos, mas não desamparados; abatidos, mas não destruídos.
Assim caminhamos, sempre trazendo no nosso corpo o morrer, para que também a vida de Jesus se manifeste em nós.
Isso porque nós, que vivemos pela fé em Cristo, estamos sempre entregues à morte por amor a Jesus e para crescermos em Sua Graça.
Ora, isso também acontece a fim de que a vida de Jesus se manifeste em nossa carne mortal, que só pode experimentar vida tão mais excelente se nossa animalidade mais básica for sempre relativizada.
E se desejamos muito ser instrumentos de Deus — também pura obra da Graça —, ainda mais teremos que conhecer o caminho da fraqueza, a fim de que discirnamos nossos próprios corações.
Por essa razão é que aquele que é visto como alguém que edifica outros, mais profundamente conhecerá a operação da morte para que outros possam experimentar a vida.
As dores de uns são as sabedorias de Graça que trarão vida a outros.
Ora, o espírito de nossa fé é simples, e manifesta-se conforme está escrito: "Eu cri, por isso falei!"
Também nós cremos, por isso também falamos!
Mas fazemos isto sabendo que Aquele que ressuscitou o Senhor Jesus nos ressuscitará com Ele — sim, a todos nós!
Desse modo, sendo já herdeiros de todas as coisas, mesmo que existindo em fraqueza, devemos saber que todas as coisas existem por amor a nós.
Somente pessoas conscientes de sua própria fraqueza podem experimentar esse privilégio como gratidão, e nunca como arrogância. E tal consciência não se jacta como se isso fosse uma conquista individual e pessoal. Essa Graça está sobre muitos.
Isto para que a Graça, multiplicada por meio da vida e dons de muitos, faça abundar muita gratidão entre os homens para a Glória de Deus.
É por essa razão que não desfalecemos nunca. Mesmo quando vemos o nosso “homem exterior” se consumindo, pois sabemos que existe uma contrapartida. Afinal, na mesma proporção, o nosso “homem interior” se renova de dia em dia.
Dito isso, quero apenas recordar que não somos filhos da animalidade. Temos um tesouro eterno habitando em nossa fraqueza.
Ora, tal consciência gera muita paz. Afinal, sabemos que a nossa tribulação na terra é leve e momentânea, mas produz para nós cada vez mais abundantemente um eterno peso de glória.
Dessa forma, devemos andar pela fé. Não atentando nós nas coisas que se vêem, mas sim nas que se não vêem.
As coisas que pertencem aos sentidos — as que se vêem — são temporais, enquanto as que se não vêem são eternas.
Quem tem essa consciência em fé já não se queixa. Tampouco julga que o vaso seja importante. Afinal, o vaso é de barro, tirado do pó — e ao pó voltará! Mas o tesouro, esse sim, é eterno. E já nos habita como santa contradição da Graça, embora seus portadores sejam sempre expostos à fraqueza.
Essa é a fé que permite celebrar a Graça e a Vida com saúde. E nunca se gloriar do que possui, pois, de fato, não possui; apenas carrega!
Escrito por Caio.
RESUMO RÁPIDO
PAULO APRESENTA O CONTEÚDO DOS VASOS DE BARRO (4.1-6)
Paulo explica o que havia dentro dos cristãos em contraste com o que havia dentro dos falsos mestres.
1. Um conteúdo genuíno (v.1).
Genuíno - Próprio, verdadeiro, natural, puro, sem mistura ou alteração. - É o que havia dentro de paulo e seus seguidores. Um contéudo que vinha de DEUS pelo legítimo Novo Nascimento e pela genuína conversão. O ESPÍRITO SANTO estava com eles e neles, confirmando a salvação só atraves de CRISTO e não atraves do cumprimento de leis ou normas ditadas por homens pecadores.
2. Um conteúdo que rejeitava coisas falsificadas (vv.1,2).
Falsificar - Alterar ou assemelhar com o fim de iludir ou de fraudar: falsificar um documento. Adulterar, arremedar, rasurar.... - O ESPÍRITO SANTO rejeitava qualquer coisa ou mensagem que não fosse a salvação pela graça de DEUS mediante a fé.
3. Um conteúdo de coisas espirituais transparentes.
Transparentes - Que, deixando-se atravessar pela luz, permite distinguir nitidamente os objetos através de sua espessura: o vidro é transparente. Fig. Cujo sentido oculto se deixa perceber: alusões transparentes. - O ESPÍRITO SANTO sondava os corações de Paulo e seus comanheiros e confirmava por meio de sinais e prodígios e conversões sua pregação, como que carimbando como autêntica sua mensagem.
II. PAULO EXPÕE A FRAGILIDADE DOS VASOS DE BARRO (4.7-12)
1. A metáfora do vaso de barro (v.7).
Metáfora - Figura de linguagem que consiste na transferência da significação própria de uma palavra para outra significação, em virtude de uma comparação subentendida. Por exemplo, quando se diz "Ele é uma raposa", emprega-se uma metáfora, isto é, usa-se o nome de um animal para descrever um homem que possui uma qualidade, astúcia, que é própria do animal raposa.
Vaso - Recipiente côncavo, para líquidos, sólidos, flores etc
Paulo compara nosso corpo a um vaso frágil feito por um oleiro, utilizando o material simples do barro. A fragilidade, a pequenes, a humildade e a simplicidade de um legítimo servo de DEUS. Por fora frágil, mas por dentro poderoso em CRISTO.
2. O paradoxo dos sofrimentos (vv.8-10).
Paradoxo - Contradição, pelo menos aparente. (Ex.: falo melhor quando emudeço.) Opinião contrária à opinião comum.
Paulo persebe que quando estáfraco, abatido, sofrendo, perseguido, etc..., ai é que se torna forte em DEUS. Sente a presença poderosa de DEUS consolando e fortalecendo-o para mais uma batalha vitoriosa.
3. Sofrer pela Igreja (vv.11,12).
Sofrer - Sentir dor física ou moral, padecer: já sofreu muito. V.t. Sentir, experimentar, passar: sofreu fome e sede. Suportar, tolerar: não pôde sofrer tão grande decepção. Admitir, permitir: não pode sofrer nenhum atraso. Sofrer de, ter dores, ser atormentado por: sofre do coração.
Nenhum legítimo servo de DEUS está isento de passar por aflições e tribulações para que a obra de DEUS seja realizada. Quanto maior o sofrimento, maior a vitória!
III. PAULO FALA DA GLORIFICAÇÃO FINAL DESSES VASOS DE BARRO (4.13-18)
1. O poder que transformará os vasos de barro (vv.13,14).
Nossos corpos mortais serão revestidos de imortalidade, o que é terreno se revestirá do celestial, o que é material se revestirá de espiritual, o que é frágil e passageiro se revestirá do eterno e glorioso.
2. A esperança capaz de superar os sofrimentos (vv.15,16).
A esperança da volta de CRISTO e consequente ressurreição e glorificação de nossos corpos é mais do que suficiente para que nossos esforços em prol do evangelho valha a pena.
3. Tribulação temporária e glória eterna (vv.17,18).
Nossa vida passa rápidamente diante de nossos olhos, aproveitemos o tempo para que em breve sejamos achados dignos de morar eternamente com DEUS, o nosso Pai amado.
CONCLUSÃO
Compartilhe este tesouro com aqueles que ainda não o possuem. Para isso fomos todos escolhidos, chamados, capacitados e feitos morada do ESPÍRITO SANTO, para evangelizar, para compartilhar CRISTO com as nações.
INTERAÇÃO
Professor, com certeza você já deve ter ouvido a seguinte afirmação: "os perfumes mais caros estão nos menores frascos". Às vezes o recipiente é pequeno, mas o conteúdo é de grande valor. Paulo desejava mostrar essa premissa aos coríntios, por isso, ele utilizou a figura de um vaso de barro para fazer ver que o conteúdo que carregamos é muito precioso, de valor inestimável. Você sabe que conteúdo é este? A mensagem da salvação em Jesus Cristo. Deus confiou a nós, "frascos frágeis e imperfeitos", a grande mensagem redentora. Ele habita em nós e quer nos usar para este propósito.
OBJETIVOS
Após esta aula, o aluno deverá estar apto a:
Conscientizar-se de que mesmo sendo frágeis, Deus nos usa para transmitir as Boas Novas e nos dá poder para realizarmos sua obra.
Compreender as fragilidades dos vasos de barro.
Saber que no final os vasos de barro serão glorificados pelo Senhor
ORIENTAÇÃO PEDAGÓGICA
Professor, escreva no quadro-de-giz a palavra vaso. Pergunte aos alunos o que vem à mente deles quando ouvem este termo. À medida que forem falando, vá relacionando as palavras no quadro. Depois de ouvi-los, explique que, ao usar a figura do vaso de barro, Paulo indicava a fragilidade e a pequenez de tal utensílio diante de sua riqueza interior. Os vasos de barros eram baratos e quebravam-se com muita facilidade, por isso não eram muito valorizados pelas donas de casas. Depois, peça que os alunos leiam as características e as referências do quadro abaixo.
RESUMO DA LIÇÃO 05 - TESOURO EM VASOS DE BARRO
I. PAULO APRESENTA O CONTEÚDO DOS VASOS DE BARRO (4.1-6)
1. Um conteúdo genuíno (v.1).
2. Um conteúdo que rejeitava coisas falsificadas (vv.1,2).
3. Um conteúdo de coisas espirituais transparentes.
II. PAULO EXPÕE A FRAGILIDADE DOS VASOS DE BARRO (4.7-12)
1. A metáfora do vaso de barro (v.7).
2. O paradoxo dos sofrimentos (vv.8-10).
3. Sofrer pela Igreja (vv.11,12).
III. PAULO FALA DA GLORIFICAÇÃO FINAL DESSES VASOS DE BARRO (4.13-18)
1. O poder que transformará os vasos de barro (vv.13,14).
2. A esperança capaz de superar os sofrimentos (vv.15,16).
3. Tribulação temporária e glória eterna (vv.17,18).
CONCLUSÃO
Compartilhe este tesouro com aqueles que ainda não o possuem.
REFLEXÃO
Quando nos rendemos ao Senhor, Ele nos transforma paulatinamente em vasos valiosos." Bíblia de Estudo Aplicação Pessoal
SINOPSE DO TÓPICO (1)
Os cristãos judaizantes opositores do ministério de Paulo o acusavam de distorcer a mensagem, mas o apóstolo declara, sem medo, que o que pregava era algo revelado, porque era a Palavra de Deus, a verdade do evangelho, que são as boas novas públicas a todos os homens.
REFLEXÃO
"A fraqueza do homem só serve para engrandecer a mensagem." Frank Carver
SINOPSE DO TÓPICO (2)
Deus manifesta a glória do evangelho através de homens frágeis, tais como vasos de barro. O Senhor tem poder sobre o barro e sobre os vasos que Ele fabrica.
REFLEXÃO
Reconhecer-nos como vasos de barro é reconhecer a maravilhosa graça que nos foi dada.
SINOPSE DO TÓPICO (3)
O ato de crer e anunciar baseia-se na verdade de que, assim como Jesus ressuscitou, os crentes também um dia ressuscitarão. Seus corpos transitórios e corruptíveis serão transformados em corpos espirituais.
AUXÍLIO BIBLIOGRÁFICO I
Subsídio Teológico
O Paradoxo dos Sofrimentos de Paulo (4.7-11)
Os versículos 8,9 contêm quatro conjuntos de contrates que ilustram tanto a fraqueza de Paulo em executar sua chamada apostólica, como o poder de Deus para superar esta fraqueza e libertá-lo: Paulo conheceu aflições que o pressionavam de todos os lados, porém nunca foi cercado a ponto de ser esmagado. Encontrou circunstâncias desnorteantes, mas nunca chegou a ponto de se desesperar. Seus inimigos haviam perseguido seus passos, mas Deus nunca o deixou cair em suas garras. Abateram-no até o chão, porém foram impedidos de dar o golpe fatal. Em resumo, Paulo descreve estas experiências em termos físicos, identificando-as com a morte de Jesus ou até mesmo como participando desta (v.10), de forma que Deus poderia revelar seu poder de ressurreição. Este poder infunde ao corpo mortal de Paulo a vida de Jesus, preservou-o apesar das tribulações e das ameaças contra sua vida (vv.10,11). Estas não são somente as conseqüências destas tribulações, mas também o propósito de Deus. [...] Paulo percebe que embora seus sofrimentos o trouxessem face a face com a morte física, são os meios que Deus usou para trazer vida aos coríntios (v.12). A revelação do poder de Deus através da fraqueza humana e da concessão da vida através da morte são temas que residem no âmago da compreensão de Paulo quanto o Evangelho e de sua própria chamada como um apóstolo (Comentário Bíblico Pentecostal Novo Testamento. 2.ed. Rio de Janeiro, CPAD, 2004, p.1091).
BIBLIOGRAFIA SUGERIDA
RICHARDS, Lawrence O. Guia do Leitor da Bíblia. 1. ed. Rio de Janeiro, CPAD, 2005.
HORTON, Stanley M. I & II Coríntios: Os Problemas da Igreja e suas Soluções. 1. ed. Rio de Janeiro, CPAD, 2003..
SAIBA MAIS
Revista Ensinador Cristão, CPAD, no 41, p. 38
QUESTIONÁRIO DA LIÇÃO 05 - TESOURO EM VASOS DE BARRO
RESPONDA CONFORME A REVISTA DA CPAD DO 4º TRIMESTRE DE 2009
Complete os espaços vazios e marque com "V" as respostas corretas e com "F" as falsas.
TEXTO ÁUREO
1- Complete:
"Temos, porém, esse ____________________ em vasos de ______________________, para que a excelência do poder seja de ____________________ e não de nós" (2 Co 4.7).
VERDADE PRÁTICA
2- Complete:
Embora sejamos ______________________, DEUS nos usa para proclamar as __________________ Novas e dá-nos ________________________ para realizarmos sua obra.
INTRODUÇÃO
3- Já no versículo 1, o que declara Paulo?
( ) O Senhor guarda segredo para que Paulo se humilhe.
( ) A misericórdia divina foi o dom imerecido que tornou possível ao seu ministério revelar a nova aliança como superior à luz do esplendor de Moisés.
( ) O Senhor traz à tona o que estava encoberto.
( ) Esse privilégio deu-lhe conta de sua própria indignidade, mas, ao mesmo tempo, ofereceu-lhe a oportunidade de demonstrar a glória de DEUS.
( ) A despeito de nossa fragilidade, o Senhor nos usa na expansão de seu Reino.
I. PAULO APRESENTA O CONTEÚDO DOS VASOS DE BARRO (4.1-6).
4- Qual o conteúdo dos vasos de barro, segundo Paulo?
( ) Um conteúdo genuíno.
( ) Um conteúdo que rejeitava coisas falsificadas.
( ) Um conteúdo de sabedoria humana.
( ) Um conteúdo de coisas espirituais transparentes.
5- Por que Paulo diz que o conteúdo do vaso era genuíno (v.1)?
( ) Paulo indica a debilidade e a pequenez de tal utensílio diante de sua riqueza interior.
( ) Paulo apresentou o caráter sobrenatural do seu ministério.
( ) Porque era uma coisa íntima do ser humano, ninguém mais possuía.
( ) O apóstolo surge com uma mensagem de esperança e, agindo como bom mestre, declara que o conteúdo de seu ensino não é falsificado (v.2).
6- Naqueles dias, surgiam pregadores que falavam como meros profissionais, qual era o conteúdo de suas mensagens?
( ) Mensagens tocantes, que provocavam arrependimento nos ouvintes.
( ) Sem nenhum compromisso com a veracidade daquilo que pregavam.
( ) Eram discursos vazios, com elementos falsos, à semelhança dos comerciantes desonestos, que adulteram as substâncias originais de seus produtos, misturando-as com algo mais barato para enganar seus clientes.
7- Por que Paulo diz que o conteúdo do vaso rejeitava coisas falsificadas (vv.1,2)?
( ) Rejeitava qualquer coisa falsa, ou vergonhosa, que corrompesse a mensagem do Evangelho de CRISTO.
( ) Seus oponentes acusavam-no de que havia conteúdos adulterados e falsos em seus discursos, no entanto, Paulo refuta essa acusação, afirmando que a mensagem que ele e seus companheiros anunciavam era genuína e verdadeira.
( ) Porque era um conteúdo simples e sem entendimento.
8- Por que Paulo diz que o conteúdo do vaso era de coisas espirituais transparentes?
( ) Porque era constituído de coisas vistas por todos.
( ) Paulo diz que o que pregava era algo revelado, a Palavra de DEUS, a verdade do Evangelho, as Boas Novas.
( ) Por ser algo tão glorioso, Paulo sente-se animado a seguir proclamando o Evangelho com franqueza e audácia.
9- Quais os elementos do conteúdo desse tesouro guardado em "vasos de barro" segundo os versículos 2 e 3?
( ) "Palavra de DEUS", "moralidade" e "Evangelho".
( ) "Vontade de DEUS", "verdade" e "Evangelho".
( ) "Palavra de DEUS", "verdade" e "Evangelho".
10- No versículo 4, Paulo chama Satanás de "deus deste século", a fim de mostrar que o opositor rege o pensamento predominante no mundo. O que isto quer dizer?
( ) Paulo, em sua teologia celestial, considerava Satanás como DEUS dos homens que habitavam a Terra.
( ) A palavra "século" aparece no grego bíblico como aione que pode significar, dependendo do contexto, "era", "época", "tempo".
( ) Neste caso, aionse traduz por "era" e pode ser entendido como "pensamento que predomina numa época".
( ) Paulo fala do Diabo como "deus deste século", referindo-se à ação entorpecente do pecado que obstrui os entendimentos dos incrédulos, impossibilitando-os de captarem o conteúdo do Evangelho.
( ) A mensagem estava obscura, porque não podiam ver a sua luz (vv.3,4).
( ) Os que rejeitam o Evangelho põem-se sob o poder das trevas, que os impede de conhecer o Senhor JESUS CRISTO.
II. PAULO EXPÕE A FRAGILIDADE DOS VASOS DE BARRO (4.7-12)
11- Por que Paulo usa a metáfora do vaso de barro (v.7)?
( ) Paulo extasia-se diante do contraste entre o glorioso Evangelho e a indignidade e fragilidade de seus proclamadores.
( ) Em vez de a mensagem de salvação ser revelada mediante uma demonstração sobrenatural, a glória do Evangelho é manifesta através de homens frágeis - vasos de barro.
( ) Paulo usa a característica de fraqueza do crente para chamá-lo "vaso de barro", ou seja, um pecador sem forças para lutar.
( ) DEUS tem poder sobre o barro e sobre os vasos; Ele é o Oleiro.
( ) Por isso, Paulo sente-se fraco fisicamente, mas o Senhor toma-lhe a fraqueza, tornando-o capaz de revelar a glória do Evangelho aos judeus e gentios (vv.8,9).
12- Como são os paradoxos dos sofrimentos na vida de Paulo(vv.8-10), segundo os versículos 8 e 9, contrastes estes que são apresentados por Paulo para exemplificar suas experiências (cf. 1 Co 4.11-13)?
( ) Paulo desejava sofrer pelo evangelho e DEUS o concedeu.
( ) Os sofrimentos foram terríveis, entretanto, não chegaram a abatê-lo.
( ) No versículo 10, Paulo faz uma descrição dessas experiências, identificando-as com a morte de JESUS; um sentimento de participação nos sofrimentos do Filho de DEUS. ( ) Contudo, o mesmo poder que ressuscitou a JESUS é o que produziu vida no corpo mortal de Paulo (vv.10,11).
13- Como é o sofrer pela Igreja (vv.11,12), segundo Paulo?
( ) No sofrimento físico de Paulo, DEUS o aperfeiçoou, produzindo no apóstolo um senso de total dependência (v.11).
( ) Se, por um lado, os sofrimentos experimentados por Paulo fizeram-no chegar bem próximo da morte física, por outro, serviram para beneficiar a Igreja de CRISTO (v.15).
( ) Paulo, não tinha dificuldade em enfrentar a morte por amor à Igreja: "De maneira que em nós opera a morte, mas em vós, a vida" (v.12).
( ) É se deixar conduzir pelo desejo carnal dos falsos mestres, sem reagir.
III. PAULO FALA DA GLORIFICAÇÃO FINAL DESSES VASOS DE BARRO (4.13-18)
14- Como é o poder que transformará os vasos de barro (vv.13,14)?
( ) É um poder transitório, sem propósito definido na salvação do homem., mas com poder transformador.
( ) Os versículos 13 e 14 indicam que o ato de crer e anunciar baseia-se na verdade de que, assim como JESUS ressuscitou, os crentes também um dia ressuscitarão.
( ) Seus corpos transitórios e corruptíveis serão transformados em corpos gloriosos.
15- Quando falamos de "vasos de barro", a que estamos nos referindo?
( ) À tranqüilidade e à sensatez de nossos corpos ilustradas pelo apóstolo Paulo.
( ) À fragilidade e à pequenez de nossos corpos ilustradas pelo apóstolo Paulo.
( ) À fragilidade e à capacidade de desenvolvimento de nossos corpos ilustradas pelo apóstolo Paulo.
16- Enquanto temos vida física, DEUS dignifica-nos a sermos guardiões de um valiosíssimo tesouro, qual é?
( ) O Evangelho.
( ) O Arrebatamento.
( ) O ESPÍRITOSANTO.
17- Qual a esperança que dominava o coração de Paulo - e que não se restringe somente a ele, mas abrange todos os crentes em CRISTO?
( ) O milênio de paz.
( ) A glorificação do corpo mortal.
( ) A Grande Tribulação.
18- Qual era a esperança capaz de superar os sofrimentos (vv.15,16), segundo Paulo?
( ) Paulo reitera, no versículo 15, que todo o sofrimento experimentado por ele era por amor aos coríntios.
( ) Sua fraqueza física manifestaria o poder do ESPÍRITOSANTO, a fim de que a obra de DEUS fosse realizada por meio dele.
( ) Ainda que tenha enfrentado a morte muitas vezes, o coração do apóstolo não desfaleceu (v.16).
( ) Paulo possuía uma força física invejável, além de sua alta estatura corporal.
( ) Paulo diz que, exteriormente, nossos corpos físicos se desgastam, mas a esperança da ressurreição garante a vida eterna.
19- O que queria, de fato, realçar Paulo, quando menciona, no versículo 17, o peso da sua aflição como "leve e momentâneo"?
( ) Sua tribulação.
( ) O peso da glória que DEUS tem reservado aos fiéis.
( ) Sua autoridade apostólica.
20- Quais as causas que sustentaram Paulo em meio aos sofrimentos durante seu ministério?
( ) Amor aos Coríntios, confiança na ressurreição, e poder eterno.
( ) Amor à obra, confiança na ressurreição, e gozo eterno.
( ) Amor aos Coríntios, confiança na perfeição humana, e gozo eterno.
CONCLUSÃO
21- Complete:
Nesta lição, aprendemos a enxergar nossos corpos como _________________ vasos de barro. Todavia, em sua fragilidade, guardam um _____________________ incomparável - o conhecimento do ________________________. Portanto, compartilhe este tesouro com aqueles que ainda não o possuem.
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22 janeiro 2010
ESTUDOS DA LICAO 04 - A GLORIA DAS DUAS ALIANCAS
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