15 janeiro 2010

ESTUDOS DA LICAO 03 - A GLORIA DO MINISTERIO CRISTAO

LIÇÃO 03 - A GLÓRIA DO MINISTÉRIO CRISTÃO Lições Bíblicas Aluno - Jovens e Adultos - 1º TRIMESTRE DE 2010 2Coríntios - "Eu, de muito boa vontade, gastarei e me deixarei gastar pelas vossas almas". Comentários da revista da CPAD: Pr. Elienai Cabral Consultores Doutrinários e Teológicos da CPAD: Pr. Antonio Gilberto e Claudionor de Andrade Complementos, ilustrações, questionários e vídeos: Ev.. Luiz Henrique de Almeida Silva TEXTO ÁUREO "E graças a DEUS, que sempre nos faz triunfar em CRISTO e, por meio de nós, manifesta em todo lugar o cheiro do seu conhecimento" (2 Co 2.14). VERDADE PRÁTICA A glória do ministério cristão está na simplicidade e sinceridade com que se prega o evangelho e na salvação e edificação dos fiéis. LEITURA DIÁRIA Segunda - Ef 6.6 Servindo a DEUS com autenticidade Terça - 2 Co 11.2 Servindo a DEUS com zelo Quarta - 2 Sm 12.7 Ministrando com autenticidade Quinta - 2 Ts 2.5,6 Autenticidade na conduta Sexta - GI2.7-14 Autenticidade nas convicções Sábado - Jo 2.1 3-1 7; 8.46 CRISTO, suprema autenticidade e zelo LEITURA BÍBLICA EM CLASSE 2 Coríntios 1.12-14,21 ,22; 2.4,14-17 2 Coríntios 1.12- Porque a nossa glória é esta: o testemunho da nossa consciência, de que, com simplicidade e sinceridade de DEUS, não com sabedoria carnal, mas na graça de DEUS, temos vivido no mundo e maiormente convosco. 13- Porque nenhumas outras coisas vos escrevemos, senão as que já sabeis ou também reconheceis; e espero que também até ao fim as reconhecereis, 14 - como também já em parte reconhecestes em nós, que somos a vossa glória, como também vós sereis a nossa no Dia do Senhor JESUS. 2 Coríntios 1.21- Mas o que nos confirma convosco em CRISTO e o que nos ungiu é DEUS, 22- o qual também nos selou e deu o penhor do ESPÍRITO em nossos corações. 2 Coríntios 2.4- Porque, em muita tribulação e angústia do coração, vos escrevi, com muitas lágrimas, não para que vos entristecêsseis, mas para que conhecêsseis o amor que abundantemente vos tenho. 2 Coríntios 2.14- E graças a DEUS que sempre nos faz triunfar em CRISTO e, por meio de nós, manifesta em todo lugar o cheiro do seu conhecimento. 15- Porque para DEUS somos o bom cheiro de CRISTO, nos que se salvam e nos que se perdem. 16 - Para estes, certamente, cheiro de morte para morte; mas, para aqueles, cheiro de vida para vida. E, para essas coisas, quem é idôneo? 17- Porque nós não somos, como muitos, falsificadores da palavra de DEUS; antes, falamos de CRISTO com sinceridade, como de DEUS na presença de DEUS. PALAVRAS-CHAVE - Autêntico: do grego authentikós; genuíno, legítimo. Glória de Paulo - o testemunho da nossa consciência, de que, com simplicidade e sinceridade de DEUS, não com sabedoria carnal, mas na graça de DEUS, temos vivido no mundo e maiormente convosco. Gloria e traducao de “kauchesis” (καυχησις - “confianca”, “orgulho”, “ufania”, “condicao ou estado de espirito de quem se regozija”, “motivo de alegria, prazer, orgulho”, “sentimento da propria honra, dignidade, valor; brio, fidalguia” (Caramuru). Glória de DEUS - A glória de DEUS é manifestada aos homens por sua graça na salvação através de JESUS. Também a glória de DEUS se manifesta em sinais e prodígios, confirmando sua Palavra e/ou sua presença.. Consciência - A consciência é uma qualidade da mente, considerando abranger qualificações tais como subjetividade, auto-consciência, sentiência, sapiência, e a capacidade de perceber a relação entre si e um ambiente. Consciência - função alta da mente. Consciencia e “a voz de Deus que se encontra em nosso interior”. (Rm.2:15,16).(Caramuru). Simplicidade - ou frugalidade é a ausência de artifícios, extravagâncias e excessos de ordem material, social ou psicológica. Sinceridade - qualidade ou condição daquilo ou daquele que é sincero - Ele reserva a verdadeira sabedoria para os retos, e escudo para os que caminham na sinceridade. Provérbios 2:7. - diz-se daquilo ou daquele em que não há engano, hipocrisia ou fingimento; probidade na intenção ou no falar. Cheiro de CRISTO - O bom cheiro de Cristo, para que todos conheçam que Jesus Cristo é Senhor? O bom perfume de pessoas santificadas que, na sua vida, proclamam Cristo, ou o cheiro de morte e maldição para os que se perdem? Onde Paulo chegava, também chegava o cheiro do evangelho de JESUS CRISTO. Cheiro bom para quem desejava ser reconciliado com DEUS, porém cheiro de morte para quem não quer se arrepender de seus pecados. 1.12 NOSSA GLÓRIA É ESTA. A base de Paulo para alegrar-se e gloriar-se era a sinceridade e a integridade do seu comportamento. Ele tomara a resolução de que, por toda sua vida cristã, permaneceria fiel ao seu Senhor; recusar-se-ia a conformar-se com o mundo, que crucificou seu Salvador, e perseveraria na santidade, até DEUS levá-lo para o lar celestial (Rm 12.1,2). Na vida eterna futura, nossa maior alegria será a consciência de termos vivido a nossa vida "com simplicidade e sinceridade de DEUS", por CRISTO nosso Salvador. Paulo esperava que seus filhos na fé se lembrassem dele, de como se portara no meio deles e dessem testemunho de sua santidade, honestidade e zelo pela obra do Senhor. Paulo considerava os coríntios como glória de seu ministério, pois eram filhos seus na fé e por eles Paulo receberia galardão no céu. Paulo também queria que os coríntios considerassem glória deles terem aceitado a CRISTO por intermédio dele, pois seu ministério era de um legítimo apóstolo, sendo confirmado por DEUS por meio de sinais e prodígios. 1.22 O PENHOR DO ESPÍRITO. Paulo esboça quatro aspectos da obra de DEUS no crente, mediante o ESPÍRITO. (1) O ESPÍRITO SANTO firma o crente e o ajuda a perseverar na vida de fé (ver 1 Pe 1.5). (2) O ESPÍRITO SANTO unge o crente para revesti-lo de poder para testemunhar (ver At 1.8), para realizar as obras de CRISTO (Is 61.1; Mt 10.19,20; Jo 14.12; At 10.38) e para conhecer a verdade (1 Jo 2.20,27). (3) O ESPÍRITO SANTO é o selo oficial da possessão de DEUS, que marca o crente como sua propriedade e que produz um caráter santo na sua personalidade (cf. 3.18; Gl 5.22; Ef 1.13). (4) O ESPÍRITO SANTO que em nós habita é um "penhor", i.e., uma garantia para o crente e, ao mesmo tempo, as primícias da vida melhor com CRISTO, no futuro (5.5; Rm 8.23; ver Ef 1.13,14). Como os dons eram manifestos no ministério de Paulo, ele esperava que os coríntios comparassem-no com os falsos mestres e descobrissem que seu ministério tinha o selo de DEUS, enquanto os dos falsos mestres não tinham autenticidade dada por DEUS 2.4 EM MUITA TRIBULAÇÃO E ANGÚSTIA DO CORAÇÃO. Este trecho revela uma das qualificações essenciais do ministro do evangelho, que é um coração amoroso e sensível e que se angustia e chora ao ver o povo de DEUS desviando-se do caminho reto e voltando a envolver-se com o pecado e o engano (cf. Sl 126.5,6; Mc 9.24; ver Lc 19.41; Jo 11.35; At 20.19). 2.14 NOS FAZ TRIUNFAR EM CRISTO. Paulo descreve os crentes como conduzidos por DEUS num desfile aqui no mundo, seguindo a CRISTO, como triunfo e troféu da sua graça redentora. Por meio desse desfile triunfal, o conhecimento de CRISTO e a vida redimida do crente se manifestam como suave aroma diante de DEUS e dos homens. Para DEUS, isso é agradável e para os seres humanos resulta em vida ou em morte (vv. 15,16). Paulo faz aqui uma alusão aos perfumes e aromas liberados pelos habitantes de Roma aos seus exércitos vencedores, quando seus exércitos voltavam das batalhas, fazendo com que os soldados se alegrassem e se sentissem valorizados por darem suas vidas pelo bem-estar de Roma e de seus habitantes. É evidente que o ministério de Paulo era o bom perfume de CRISTO espalhado entre os que se convertiam à vida eterna através de CRISTO, porém entre os inimigos do evangelho, se tornou seu ministério como cheiro de carniça, trazendo guerra e morte eterna contra o reino de Satanás e seus asseclas. 2.17 FALSIFICADORES DA PALAVRA DE DEUS. Paulo descreve, aqui, pregadores de então que reduziam as exigências do evangelho a fim de obterem lucro, aceitação e sucesso (cf. 11.4,12-15). Eram talentosos e persuasivos, mas, secretamente, insinceros. Cobiçavam dinheiro e visavam à preeminência (cf. Jo 10.12,13; Fp 1.15,17; 1 Pe 5.2; 2 Pe 2.1-3,14-16). Podemos até depreender aqui que esses falsos mestres não eram batizados com o ESPÍRITO SANTO, ou pelo menos que não possuíam o selo ou autenticação da glória de DEUS aos seus ministérios, ou seja, os sinais e prodígios que atestaram o ministério de CRISTO e dos primeiros apóstolos e o de Paulo. Atos dos Apóstolos 2:22 A Jesus Nazareno, varão aprovado por Deus entre vós com maravilhas, prodígios e sinais, que Deus por ele fez no meio de vós, como vós mesmos bem sabeis; Mc 16:14-20 De fato, o Senhor Jesus, depois de lhes ter falado, foi recebido no céu e assentou-se à destra de Deus. E eles, tendo partido, pregaram em toda parte, cooperando com eles o Senhor e confirmando a palavra por meio de sinais, que se seguiam.” QUALIFICAÇÕES MORAIS DO PASTOR (BEP CPAD) 1Tm 3.1,2 “Esta é uma palavra fiel: Se alguém deseja o episcopado, excelente obra deseja. Convém, pois, que o bispo seja irrepreensível, marido de uma mulher, vigilante, sóbrio, honesto, hospitaleiro, apto para ensinar.” Se algum homem deseja ser “bispo” (gr. episkopos, i.e., aquele que tem sobre si a responsabilidade pastoral, o pastor), deseja um encargo nobre e importante (3.1). É necessário, porém, que essa aspiração seja confirmada pela Palavra de DEUS (3.1-10; 4.12) e pela igreja (3.10), porque DEUS estabeleceu para a igreja certos requisitos específicos. Quem se disser chamado por DEUS para o trabalho pastoral deve ser aprovado pela igreja segundo os padrões bíblicos de 3.1-13; 4.12; Tt 1.5-9. Isso significa que a igreja não deve aceitar pessoa alguma para a obra ministerial tendo por base apenas seu desejo, sua escolaridade, sua espiritualidade, ou porque essa pessoa acha que tem visão ou chamada. A igreja da atualidade não tem o direito de reduzir esses preceitos que DEUS estabeleceu mediante o ESPÍRITO SANTO. Eles estão plenamente em vigor e devem ser observados por amor ao nome de DEUS, ao seu reino e da honra e credibilidade da elevada posição de ministro. (1) Os padrões bíblicos do pastor, como vemos aqui, são principalmente morais e espirituais. O caráter íntegro de quem aspira ser pastor de uma igreja é mais importante do que personalidade influente, dotes de pregação, capacidade administrativa ou graus acadêmicos. O enfoque das qualificações ministeriais concentra-se no comportamento daquele que persevera na sabedoria divina, nas decisões acertadas e na santidade devida. Os que aspiram ao pastorado sejam primeiro provados quanto à sua trajetória espiritual (cf. 3.10). Partindo daí, o ESPÍRITO SANTO estabelece o elevado padrão para o candidato, i.e., que ele precisa ser um crente que se tenha mantido firme e fiel a JESUS CRISTO e aos seus princípios de retidão, e que por isso pode servir como exemplo de fidelidade, veracidade, honestidade e pureza. Noutras palavras, seu caráter deve demonstrar o ensino de CRISTO em Mt 25.21 de que ser “fiel sobre o pouco” conduz à posição de governar “sobre o muito”. (2) O líder cristão deve ser, antes de mais nada, “exemplo dos fiéis” (4.12; cf. 1Pe 5.3). Isto é: sua vida cristã e sua perseverança na fé podem ser mencionadas perante a congregação como dignas de imitação. (a) Os dirigentes devem manifestar o mais digno exemplo de perseverança na piedade, fidelidade, pureza em face à tentação, lealdade e amor a CRISTO e ao evangelho (4.12,15). (b) O povo de DEUS deve aprender a ética cristã e a verdadeira piedade, não somente pela Palavra de DEUS, mas também pelo exemplo dos pastores que vivem conforme os padrões bíblicos. O pastor deve ser alguém cuja fidelidade a CRISTO pode ser tomada como padrão ou exemplo (cf. 1Co 11.1; Fp 3.17; 1Ts 1.6; 2Ts 3.7,9; 2Tm 1.13). (3) O ESPÍRITO SANTO acentua grandemente a liderança do crente no lar, no casamento e na família (3.2,4,5; Tt 1.6). Isto é: o obreiro deve ser um exemplo para a família de DEUS, especialmente na sua fidelidade à esposa e aos filhos. Se aqui ele falhar, como “terá cuidado da igreja de DEUS?” (3.5). Ele deve ser “marido de uma [só] mulher” (3.2). Esta expressão denota que o candidato ao ministério pastoral deve ser um crente que foi sempre fiel à sua esposa. A tradução literal do grego em 3.2 (mias gunaikos, um genitivo atributivo) é “homem de uma única mulher”, i.e., um marido sempre fiel à sua esposa. (4) Conseqüentemente, quem na igreja comete graves pecados morais, desqualifica-se para o exercício pastoral e para qualquer posição de liderança na igreja local (cf. 3.8-12). Tais pessoas podem ser plenamente perdoadas pela graça de DEUS, mas perderam a condição de servir como exemplo de perseverança inabalável na fé, no amor e na pureza (4.11-16; Tt 1.9). Já no AT, DEUS expressamente requereu que os dirigentes do seu povo fossem homens de elevados padrões morais e espirituais. Se falhassem, seriam substituídos (ver Gn 49.4; Lv 10.2; 21.7,17; Nm 20.12; 1Sm 2.23; Jr 23.14; 29.23). (5) A Palavra de DEUS declara a respeito do crente que venha a adulterar que “o seu opróbrio nunca se apagará” (Pv 6.32,33). Isto é, sua vergonha não desaparecerá. Isso não significa que nem DEUS nem a igreja perdoará tal pessoa. DEUS realmente perdoa qualquer pecado enumerado em 3.1-13, se houver tristeza segundo DEUS e arrependimento por parte da pessoa que cometeu tal pecado. O que o ESPÍRITO SANTO está declarando, porém, é que há certos pecados que são tão graves que a vergonha e a ignomínia (i.e., o opróbrio) daquele pecado permanecerão com o indivíduo mesmo depois do perdão (cf. 2Sm 12.9-14). (6) Mas o que dizer do rei Davi? Sua continuação como rei de Israel, a despeito do seu pecado de adultério e de homicídio (2Sm 11.1-21; 12.9-15) é vista por alguns como uma justificativa bíblica para a pessoa continuar à frente da igreja de DEUS, mesmo tendo violado os padrões já mencionados. Essa comparação, no entanto, é falha por vários motivos. (a) O cargo de rei de Israel do AT, e o cargo de ministro espiritual da igreja de JESUS CRISTO, segundo o NT, são duas coisas inteiramente diferentes. DEUS não somente permitiu a Davi, mas, também a muitos outros reis que foram extremamente ímpios e perversos, permanecerem como reis da nação de Israel. A liderança espiritual da igreja do NT, sendo esta comprada com o sangue de JESUS CRISTO, requer padrões espirituais muito mais altos. (b) Segundo a revelação divina no NT e os padrões do ministério ali exigidos, Davi não teria as qualificações para o cargo de pastor de uma igreja do NT. Ele teve diversas esposas, praticou infidelidade conjugal, falhou grandemente no governo do seu próprio lar, tornou-se homicida e derramou muito sangue (1Cr 22.8; 28.3). Observe-se também que por ter Davi, devido ao seu pecado, dado lugar a que os inimigos de DEUS blasfemassem, ele sofreu castigo divino pelo resto da sua vida (2Sm 12.9-14). (7) As igrejas atuais não devem, pois, desprezar as qualificações justas exigidas por DEUS para seus pastores e demais obreiros, conforme está escrito na revelação divina. É dever de toda igreja orar por seus pastores, assisti-los e sustentá-los na sua missão de servirem como “exemplo dos fiéis, na palavra, no trato, na caridade, no espírito, na fé, na pureza” (4.12). OBJETIVOS - Após esta aula, o aluno deverá estar apto a: Conscientizar-se de que a glória do ministério cristão está na simplicidade e sinceridade com que se prega o Evangelho Explicar as razões da mudança de planos da ida de Paulo a Corinto. Saber que somos o bom cheiro de CRISTO. ORIENTAÇÃO PEDAGÓGICA Professor, converse com os alunos explicando que Paulo advertiu os coríntios a respeito da ameaça dos falsificadores da Palavra de DEUS (2.17). Estes ainda hoje são uma ameaça para a Igreja, por isso precisamos estar atentos para não sermos enganados. Para a aula de hoje, sugerimos que você relacione no quadro-de-giz algumas características desses falsificadores. RESUMO DA LIÇÃO 03 - A GLÓRIA DO MINISTÉRIO CRISTÃO INTRODUÇÃO Paulo agora segue fazendo uma defesa de sua conduta aos irmãos de Corinto. I. O MINISTÉRIO APOSTÓLICO DE PAULO (1. 12-22) 1. Confiabilidade, a garantia do ministério (1.12-14). 2. A força de sua consciência (1.12). 3. A autenticidade ministerial (1.18-22). II. A ATITUDE CONFIANTE DE PAULO EM RELAÇÃO À IGREJA (1.23-2.13) 1. Razões da mudança de planos da ida de Paulo a Corinto (1.23-2.4). 2. O perdão ao ofensor arrependido e a disciplina eclesiástica (2.5-11). 3. A confiança de Paulo no triunfo da Igreja. III. PAULO SE PREOCUPA COM OS FALSIFICADORES DA PALAVRA DE DEUS (2.14-17) 1. A visão do triunfo do Evangelho no mundo (2.14). 2. Somos o bom cheiro de CRISTO (v.15). 3. A ameaça dos falsificadores da Palavra de DEUS (2.17). CONCLUSÃO A glória do ministério cristão está na simplicidade e sinceridade com que se prega o Evangelho, visando a salvação de todos. SINOPSE DO TÓPICO (I) Paulo era um homem tão íntegro e tinha um caráter tão firme que, diante das acusações contra a sua vida, ele apela para a sua consciência pessoal como testemunho de sua sinceridade nas ações de seu ministério. SINOPSE DO TÓPICO (2) A igreja não pode deixar de administrar a disciplina aos que cometem pecado, para que não haja contaminação dos demais, entretanto, o tratamento com o pecador deve ser feito com atitude corretiva, terapêutica e restauradora, visando proporcionar-lhe o arrependimento e o recomeço da vida cristã. SINOPSE DO TÓPICO (3) Pregadores mercadores são aqueles que oferecem um evangelho de imitação. corrompido, o qual ilude aos interessados. No capítulo 11.13, Paulo condena os falsos apóstolos que torciam o Evangelho para tirar proveito próprio em detrimento dos demais. QUESTIONÁRIO DA LIÇÃO 03 - A GLÓRIA DO MINISTÉRIO CRISTÃO RESPONDA CONFORME A REVISTA DA CPAD DO 4º TRIMESTRE DE 2009 Complete os espaços vazios e marque com "V" as respostas corretas e com "F" as falsas. TEXTO ÁUREO 1- Complete: "E graças a DEUS, que sempre nos faz _____________________ em CRISTO e, por meio de nós, manifesta em todo lugar o _____________________________ do seu __________________________________" (2 Co 2.14). VERDADE PRÁTICA 2- Complete: A glória do ___________________________________ cristão está na ______________________________ e sinceridade com que se prega o evangelho e na salvação e _____________________________ dos fiéis. INTRODUÇÃO 3- O que Paulo faz agora, a partir do versículo 12, após render graças a DEUS pela libertação divina que tivera na Ásia (1.8-11)? ( ) Faz uma defesa de sua conduta aos irmãos de Corinto. ( ) Faz uma defesa de sua posição na Igreja de Jerusalém, aos irmãos de Corinto. ( ) Faz uma defesa de sua luta contra os pecadores entre os irmãos de Corinto. 4- Por que Paulo foi acusado, por alguns dos coríntios, de não haver cumprido com a sua palavra? ( ) Porque Paulo havia escrito para os coríntios dizendo que enviaria recursos financeiros e alimentos para seus necessitados e não o fez. ( ) Porque Paulo precisou mudar seu roteiro de viagem. ( ) As acusações contra ele tinham por objetivo arruinar sua credibilidade perante a igreja coríntia. ( ) O apóstolo estava ciente de que havia pessoas sinceras e amorosas que o conheciam e estavam seguras de sua sinceridade no trato com a igreja. I. O MINISTÉRIO APOSTÓLICO DE PAULO (1. 12-22) 5- Em que estava fundado o ministério apostólico de Paulo? ( ) Na confiabilidade, a garantia do ministério. ( ) Na sua posição entre os apóstolos de Jerusalém. ( ) Na força de sua consciência. ( ) Na autenticidade ministerial. 6- Como era a confiabilidade, ma garantia do ministério de Paulo (1.12-14)? ( ) Nos versículos 1 a 10, o apóstolo é confortado com o fato de que os próprios coríntios podiam testificar acerca de sua postura moral, espiritual e ministerial. ( ) Nos versículos 2 a 15, o apóstolo é confortado com o fato de que os próprios coríntios podiam testificar acerca de sua postura moral, espiritual e ministerial. ( ) Nos versículos 3 a 11, o apóstolo é confortado com o fato de que os próprios coríntios podiam testificar acerca de sua postura moral, espiritual e ministerial. 7- Como era a força da consciência de Paulo em seu ministério apostólico(1.12)? ( ) Paulo declara, sem medo, que ministrava aos crentes coríntios com "duplicidade e sinceridade de DEUS". ( ) Paulo declara, sem medo, que ministrava aos crentes coríntios com "praticidade e amizade de DEUS". ( ) Paulo declara, sem medo, que ministrava aos crentes coríntios com "simplicidade e sinceridade de DEUS". 8- Como era a autenticidade ministerial de Paulo (1.18-22)? ( ) O apóstolo afirma que ele e seus companheiros podiam falhar, mas CRISTO nunca. ( ) Suas mensagens não eram vacilantes e que não oscilavam entre sim e não. ( ) O apóstolo afirma que ele e seus companheiros de ministério eram fiéis. ( ) Paulo diz que o JESUS que eles pregavam não era "sim e não", mas "sim". 9- Qual era a garantia da integridade da mensagem no apostolado Paulino? ( ) Paulo não se preocupa com sinais e prodígios, mas somente com as almas salvas em seu ministério e com a Palavra de DEUS pregada. ( ) No versículo 21, Paulo declarou que a confirmação do seu ministério e o de seus companheiros era a unção que haviam recebido de DEUS. ( ) Paulo declara que eles foram selados e receberam "o penhor do ESPÍRITO SANTO". ( ) O "selo" é um elemento que denota posse e autenticidade num documento. ( ) Em nossos tempos, denominamos carimbos ou autenticações, os instrumentos investidos de poder que imprimem marcas de propriedade e garantia. ( ) Em CRISTO, os crentes são selados com o ESPÍRITO SANTO, tornando-se propriedade exclusiva do Senhor. II. A ATITUDE CONFIANTE DE PAULO EM RELAÇÃO À IGREJA(1.23-2.13) 10- Cite algumas razões da mudança de planos da ida de Paulo a Corinto (1.23-2.4). O que o levou Paulo a desistir de visitar a igreja em Corinto naquela oportunidade? ( ) Ele declara que não se tratava de qualquer tipo de capricho, orgulho, covardia e muito menos conveniência pessoal. ( ) Paulo queria evitar constrangimento maior em face da linguagem forte de disciplina contra alguém que havia pecado, maculando a santidade da igreja. ( ) Como essa pessoa era apoiada pelos opositores de Paulo, ele quis poupar a congregação do exercício desagradável de sua autoridade apostólica ( ) Sua visita provocaria ainda mais os humores negativos dos rebeldes no seio da igreja e entristeceria os demais. ( ) Paulo estava triste e não queria visitá-Ios em angústia e tristeza. ( ) Paulo também foi impedido por um anjo de visitar os coríntios, ele diz para eles que só isso já seria suficiente para que o perdoassem. ( ) Paulo queria que o pecador se arrependesse e fosse perdoado com todo o amor da igreja, a fim de que não fosse "devorado de demasiada tristeza".. 11- Como foi o perdão ao ofensor arrependido e a disciplina eclesiástica (2.5-11). ( ) O pecado tem que ser banido do meio da Igreja custe o que custar, por isso Paulo não se arrepende e nem deseja reconciliar o pecador arrependido. ( ) Paulo deparou-se com um opositor, que o ofendeu e incitou os coríntios a rejeitarem sua autoridade apostólica. ( ) Essa atitude ganhou adeptos e Paulo ficou muito triste e ofendido (2.4). ( ) Os líderes da igreja não tiveram forças para disciplinar tal membro, apesar de ela ter, em sua maioria, percebido que era necessário obedecer a orientação de Paulo. ( ) A rigidez do apóstolo provocou contenda, e isto o obrigou a abrandar sua atitude, preocupando-se com a recuperação do ofensor. ( ) O apóstolo, embora severo, era agora capaz de orientar a igreja a que perdoasse o ofensor, caso este demonstrasse arrependimento. ( ) A igreja não pode deixar de administrar a disciplina aos que cometem pecado, para que não haja contaminação dos demais, isto é, a punição do pecado é inevitável. ( ) O tratamento com o pecador deve ser feito com atitude corretiva, terapêutica e restauradora, visando proporcionar-lhe o arrependimento e o recomeço da vida cristã. ( ) O objetivo de Paulo, contudo, era levar estes a se arrependerem de seus pecados e a retornarem à plena comunhão com a Igreja de CRISTO. 12- Como foi a confiança de Paulo no triunfo da Igreja? ( ) Nos versículos 12 e 13, Paulo está ansioso por ter notícias de Tito, seu fiel companheiro na batalha pelo Evangelho. ( ) Tito tinha ido a Atenas e ainda não havia voltado, por isso Paulo estava muito ansioso quanto ao seu retorno. ( ) Paulo tinha o cuidado com os companheiros, dos quais não tinha notícias e as "portas" que se abriam para a pregação do Evangelho. ( ) O apóstolo dos gentios interrompe sua preocupação com a chegada de Tito. ( ) Paulo expressa sua gratidão a DEUS por essas comunidades de fé, uma vez que vislumbra o triunfo da Igreja como o cortejo de um exército vitorioso que entra na cidade de cabeça erguida. ( ) A linguagem de Paulo é agora de alegria e felicidade, porque, ao contrário da lembrança deprimente e triste anterior, agora o apóstolo transborda de gratidão a DEUS. III. PAULO SE PREOCUPA COM OS FALSIFICADORES DA PALAVRA DE DEUS (2.14-1 7) 13- Explique a visão do triunfo do Evangelho no mundo (2.14): ( ) Paulo se referia com certeza ao triunfo de CRISTO sobre Satanás e as flores do túmulo onde foi sepultado. ( ) Em algumas versões a palavra "triunfo" dá a idéia de um cortejo militar, onde um general vitorioso conduz seu exército numa marcha triunfal entrando na capital do império. ( ) O general traz seus prisioneiros de guerra e exibi-los diante do povo, que assiste ao grande cortejo. ( ) Segundo os estudiosos, o povo queimava incensos e exalava fragrâncias variadas de flores, enchendo o ar daquele agradável cheiro. ( ) Dessa mesma forma, Paulo contemplava a força da mensagem do Evangelho. 14- Por que somos o bom cheiro de CRISTO (v.15)? ( ) O que Paulo estava dizendo à igreja de Corinto era que ele e seus companheiros de ministério eram os agentes que espalhavam a perfumada fragrância de CRISTO por onde andavam. ( ) Esse aroma emana de CRISTO, e na linguagem do Novo Testamento significa um sacrifício como oferta agradável a DEUS. ( ) Os sofrimentos sugerem, figurativamente, a queima de ramos que exalam bom cheiro, assim como o incenso e outras especiarias do altar de incenso no Tabernáculo. ( ) Tipologicamente, a fragrância, que emana do sacrifício de CRISTO no Calvário, sobe às narinas divinas para honrar ao Senhor. ( ) Somos o bom cheiro de CRISTO, porque o evangelho que pregamos é o mesmo que CRISTO desejava pregar e não pode, pois morreu antes. ( ) O texto ainda diz que para alguns a pregação do Evangelho é cheiro de morte, para outros é cheiro de vida. ( ) O evangelho é cheiro de morte por rejeitarem a mensagem, e vida por aceitarem a CRISTO e sua Palavra. 15- O que significa a palavra "falsificadores"? ( ) Paulo usa a palavra grega kapeleuiein, que se refere ao negociante que procura lucrar honestamente. ( ) Pode ser entendida como "mercadores" porque tais homens não tratam a Palavra de DEUS como a revelação divina, mas como uma mercadoria, um produto de mercado que pode ser vendido e manipulado. ( ) Paulo usa a palavra grega kapeleuiein, que se refere ao negociante que procura lucrar injustamente. 16- O que são pregadores mercadores? ( ) São pregadores que são muito usados por DEUS em sinais e prodígios. ( ) Pregadores mercadores são aqueles que oferecem um Evangelho de imitação, corrompido, o qual ilude aos interessados. ( ) No capítulo 11.13, Paulo condena os falsos apóstolos que torciam o Evangelho para tirar proveito próprio em detrimento dos demais. ( ) O apóstolo denuncia essas distorções do Evangelho que visavam apenas enganar o povo de DEUS. CONCLUSÃO 17- Complete: A glória do ministério cristão está na _________________________________ e ______________________________________ com que se prega o Evangelho. Motivos falsos produzem resultados falsos, por isso, todos os motivos do apóstolo Paulo e de seus companheiros eram o de ________________________ o Reino de DEUS por toda a terra para a ________________________ única do Senhor JESUS. A glória do ministério cristão se dá pela confirmação de DEUS (com sinais e prodígios), da pregação do evangelho, no poder e unção do ESPÍRITO SANTO. “O Senhor ______________________ e lhes __________________________ a palavra com os _____________________________ que a acompanhavam” Mc 16,20b. RESPOSTAS DO QUESTIONÁRIO EM http://www.apazdosenhor.org.br/profhenrique/videosebdnatv.htm ASSISTA AOS VÍDEOS. BIBLIOGRAFIA SUGERIDA RICHARDS, Lawrence O. Guia do Leitor da Bíblia. 1. ed. Rio de Janeiro, CPAD, 2005. SAIBA MAIS NA REVISTA Revista Ensinador Cristão, CPAD, nº 41, p.37. AUXÍLIO BIBLIOGRÁFICO I Subsídio Histórico - Paulo considera seus adversários como 'falsos apóstolos' (11 .1 3). As bases sobre as quais faz este julgamento são claras. Existe somente um evangelho apostólico verdadeiro (cf. GI 1 .6-8), e estes homens não o estavam pregando. [ou] Além disso, o caráter interior do ministério dos adversários, como um todo, era estrangeiro e desigual ao de Paulo [que] viu em seus adversários a negação de uma identificação consciente com a fraqueza e os sofrimentos de CRISTO (11.23-33; 12.7-10) [...]. 2.Paulo vê seus adversários como enganadores. [...] Apresentavam um evangelho estranho e um JESUS estranho, tendo o objetivo de enganar os Coríntios e afastá-Ios de uma fé simples e pura no Senhor JESUS (11.3). [...]. 3.Paulo descreve seus adversários como 'carnais' ou 'mundanos', [...] (1.17; cf. 5.17), e condena a vanglória orgulhosa de seus adversários classificando-a como estando de acordo com o modo de agir do mundo (ou 'da carne', cf. 11.18), mesmo quando sarcasticamente ilustra esta carnal idade por meio de suas próprias ostentações" (Comentário Bíblico Pentecostal Novo Testamento. 2.ed. Rio de Janeiro, CPAD, 2004, p.1 073). AUXÍLIO BIBLIOGRÁFICO II Subsídio Bibliológico - "Guiado e Enviado por DEUS" 2.14-17 Paulo divaga para defender seu ministério (incluindo o dos seus companheiros). Embora não tivesse uma visão ou palavra direta de DEUS para ir à Macedônia, como teve em sua viagem anterior (a segunda, At 16.9,10), ele sabia que DEUS sempre o estava guiando e também à sua equipe, pelo que dá graças a DEUS. Alguns escritores interpretam que o 'triunfar' tem a idéia de procissão triunfal tendo como chefe o ressurreto e ascendido CRISTO, conduzindo em vitória os cativos pelo triunfo de sua redenção e dando-Ihes como dons à Igreja (Ef 4.7,8,10-1 3). A idéia de procissão triunfal não significa que Paulo estava se sentindo triunfante. Scot Hafmann considera 2 Coríntio 2.14 a 3.3 como parte do 'coração teológico' de 2 Coríntios. Ele interpreta que 'nos faz triunfar' (gr. tbriambeuont/) para descrever um general romano em procissão triunfal de suas tropas. Pondo em exibição os inimigos por ele conquistados à medida que os conduz à morte. Como ex-inimigo de CRISTO, Paulo estava sendo conduzido por JESUS à morte. Ao conduzi-Io, o propósito de CRISTO era revelar-se. Sofrimento e fraqueza eram essenciais ao plano de DEUS para disseminar o Evangelho. Assim, Paulo estava sendo esmagado como pétalas de rosa para extrair a fragrância. Todas as dificuldades de Paulo só lhe tornavam possível mostrar o 'cheiro do [...] conhecimento [de CRISTO]' (o qual hoje encontramos na Bíblia) em todas as pessoas e em todos os lugares que fosse. Ele se tornou a doce fragrância de CRISTO dirigida a DEUS entre os que 'se salvam' e os que 'perecem', perdidos, encaminhados à morte eterna. Isto quer dizer que Paulo deu a mesma mensagem a todos, mas cada um teve de fazer uma escolha. Para alguns, tornou-se cheiro de vida que trouxe vida, para outros, cheiro de morte que os condenou à morte eterna. Ao perguntar 'para essas coisas, quem é idôneo?', Paulo quis dizer que estes resultados não vieram por causa de sua suficiência, competência, qualificações ou mérito. Ninguém pode produzir tais resultados por ser quem é ou por aquilo que é. Eles aparecem por causa da soberania de CRISTO, de quem Ele é. Quando estamos fazendo sua obra, nossa suficiência é de DEUS" (HORTON, Stanley. II Coríntios: Os Problemas da Igreja e suas Soluções. 1.ed. Rio de Janeiro, CPAD, 2003, pp.193-94). AJUDA CPAD - http://www.cpad.com.br/ - Bíblias, CD'S, DVD'S, Livros e Revistas. BEP - BÍBLIA de Estudos Pentecostal. VÍDEOS da EBD na TV, DE LIÇÃO INCLUSIVE - http://www.apazdosenhor.org.br/profhenrique/videosebdnatv.htm BÍBLIA ILUMINA EM CD - BÍBLIA de Estudo NVI EM CD - BÍBLIA Thompson EM CD. Nosso novo endereço: http://www.apazdosenhor.org.br/profhenrique/ Veja vídeos em http://ebdnatv.blogspot.com , http://www.ebdweb.com.br/ - Ou nos sites seguintes: 4Shared, BauCristao, Dadanet, Dailymotion, GodTube, Google, Magnify, MSN, Multiply, Netlog, Space, Videolog, Weshow, Yahoo, Youtube.

07 janeiro 2010

VIDEOS DA LIÇÃO 2 - O CONSOLO DE DEUS EM MEIO À AFLIÇÃO

FIGURAS DA LIÇÃO 2 - O CONSOLO DE DEUS EM MEIO À AFLIÇÃO

ESTUDOS DA LIÇÃO 2 - O CONSOLO DE DEUS EM MEIO À AFLIÇÃO

LIÇÃO 2 - O CONSOLO DE DEUS EM MEIO À AFLIÇÃO Lições Bíblicas Aluno - Jovens e Adultos - 1º TRIMESTRE DE 2010 2Coríntios - "Eu, de muito boa vontade, gastarei e me deixarei gastar pelas vossas almas". Comentários da revista da CPAD: Pr. Elienai Cabral Consultores Doutrinários e Teológicos da CPAD: Pr. Antonio Gilberto e Claudionor de Andrade Complementos, ilustrações, questionários e vídeos: Ev. Luiz Henrique de Almeida Silva TEXTO ÁUREO "Bendito seja o DEUS e Pai de nosso Senhor JESUS CRISTO, o Pai das misericórdias e o DEUS de toda consolação" (2 Co 1.3). VERDADE PRÁTICA As aflições nos ensinam a lidar com as circunstâncias e a depender inteiramente de DEUS, nosso auxílio e consolo. LEITURA BÍBLICA DIÁRIA Segunda - SI 23.4 - A vara e o cajado de DEUS nos consolam Terça - SI 86.17 - DEUS consola o seu povo Quarta - 2 Co 7.6 - DEUS, o Consolador dos abatidos Quinta - 2 Co 1.4,5 - O DEUS de toda consolação Sexta - CI 2.2 - Consolados e unidos em amor Sábado - 1 Ts 5.14 - Consolai os desanimados; amparai os fracos LEITURA BÍBLICA EM CLASSE - 2 Coríntios 1. 1-7 1 Paulo, apóstolo de JESUS CRISTO pela vontade de DEUS, e o irmão Timóteo, à igreja de DEUS que está em Corinto, com todos os santos que estão em toda a Acaia: 2 graça a vós e paz, da parte de DEUS, nosso Pai, e da do Senhor JESUS CRISTO. 3 Bendito seja o DEUS e Pai de nosso Senhor JESUS CRISTO, o Pai das misericórdias e o DEUS de toda consolação, 4 que nos consola em toda a nossa tribulação, para que também possamos consolar os que estiverem em alguma tribulação, com a consolação com que nós mesmos somos consolados de DEUS. 5 Porque, como as aflições de CRISTO são abundantes em nós, assim também a nossa consolação sobeja por meio de CRISTO. 6 Mas, se somos atribulados, é para vossa consolação e salvação; ou, se somos consolados, para vossa consolação é, a qual se opera, suportando com paciência as mesmas aflições que nós também padecemos. 7 E a nossa esperança acerca de vós é firme, sabendo que, como sois participantes das aflições, assim o sereis também da consolação. 1.4 NOS CONSOLA EM TODA A NOSSA TRIBULAÇÃO. A palavra "consolar", aqui, (gr. paraklesis), significa colocar-se ao lado de uma pessoa, encorajando-a e ajudando-a em tempos de aflição. DEUS desempenha incomparavelmente esse papel, pois Ele envia aos seus filhos o ESPÍRITO SANTO, que é chamado "O Consolador" (gr. Parakletos; ver Jo 14.16). O apóstolo aprendeu, nas suas muitas aflições, que nenhum sofrimento, por severo que seja, poderá separar o crente dos cuidados e da compaixão do seu Pai celeste (Rm 8.35-39). DEUS, às vezes, permite que haja aflições em nossa vida, a fim de que, tendo experimentado seu consolo, possamos também consolar outros nas suas aflições. 1.5 AFLIÇÕES... CONSOLAÇÃO. Do começo ao fim desta epístola, Paulo ressalta que a vida cristã envolve sofrimento (que deve ser considerado como uma participação ou comunhão com CRISTO no sofrimento) e a consolação de CRISTO. Nesta era, portanto, CRISTO sofre com seu povo e em favor do seu povo, devido à tragédia do pecado no mundo (cf. Mt 25.42-45; Rm 8.22-26). Nosso sofrimento não é primeiramente motivado por desobediência, mas constantemente causado por Satanás, pelo mundo e pelos falsos crentes, à medida que participamos da causa de CRISTO. CONSOLO DE DEUS Deus é um Deus de "toda consolação", que consola os Seus, mas Ele somente pode fazê-lo se o quisermos! A disposição de receber o consolo de Deus se manifesta no fato de aceitarmos os caminhos de Deus, mesmo que não os entendamos! Deus não espera que reprimamos as nossas lágrimas, Ele espera que digamos: "Senhor, o teu caminho é santo (conf. Sl 77.14), e por isso me submeto à Tua vontade e ao Teu desígnio". Quem faz isto sinceramente se aquieta interiormente e recebe o consolo e a ajuda de Deus! ANGÚSTIA OU AFLIÇÃO E o que disse o Senhor Jesus sobre a angústia? É muito esclarecedor e elucidativo observar que Ele nunca afirmou que neste mundo não haveria sofrimento. Na verdade, muitas vezes, se prega que ao se tornar cristão, a pessoa não terá mais tribulações ou tentações. Mas isso não é verdade. O próprio Senhor Jesus disse claramente: "No mundo passais por aflições..." (Jo 16.33) . E então Ele acrescenta o glorioso ‘mas’: "mas tende bom ânimo, eu venci o mundo". Em outras palavras: o mundo é o reino de Satanás, mas Minha vitória sobre esse mundo pode ser a sua vitória também, isto é, em Mim vocês têm a possibilidade de vencer a própria angústia. Essa é a posição de Jesus em relação à angústia! "Está alguém entre vós sofrendo, faça oração" (Tg 5.13). O que é angústia? Muitos poderiam dar uma resposta bem pessoal e subjetiva a essa pergunta. Falando de modo geral, angústia é um sentimento que acompanha o homem desde seu nascimento até a morte em todas as situações da vida; a angústia é companheira do ser humano. A angústia é uma das mais fortes opressoras da humanidade, é um sentimento da alma que pode atacar na mesma medida tanto o rei como o mendigo. Angústia é uma emoção que pode ser abafada mas não desligada. O homem natural não pode se desviar nem escapar dela. Na verdade existiram e existem pessoas de caráter forte que, com sua determinação, se posicionam obstinadamente diante da angústia, mas elas também não conseguem vencê-la totalmente. Podemos tentar ignorar a angústia, mas não escaparemos de situações dolorosas. O que a Bíblia diz sobre a angústia? Ela diz, por exemplo, que angústia e sofrimento podem se tornar visíveis. Gênesis 42.21 nos relata um exemplo disso quando os irmãos de José chegaram ao Egito para comprar cereal e se encontraram no palácio de José, e, não sabendo o que fazer disseram uns aos outros: "Na verdade, somos culpados, no tocante a nosso irmão, pois lhe vimos a angústia da alma, quando nos rogava, e não lhe acudimos..." A angústia, assim diz a Bíblia, não só paralisa a língua, mas também faz com que ela fale. Em Jó 7.11 ouvimos Jó dizer: "Por isso não reprimirei a minha boca, falarei na angústia do meu espírito, queixar-me-ei na amargura da minha alma". Mas angústia também faz com que até ímpios cheios de justiça própria se sintam perturbados. Quando Isaías teve que anunciar uma punição sobre Israel, falou acerca das conseqüências desse juízo: "Bramam contra eles naquele dia, como o bramido do mar; se alguém olhar para a terra, eis que só há trevas e angústia, e a luz se escurece em densas nuvens" (Is 5.30). E em Isaías 8.22 o profeta tem que proclamar sobre o povo apóstata: "Olharão para a terra, eis aí angústia, escuridão, e sombras de ansiedade, e serão lançados para densas trevas". Esses são exemplos negativos, mas também há exemplos positivos. No Salmo 119.143, Davi nos ensina que a palavra de Deus sempre é mais forte que a angústia: "Sobre mim vieram tribulação e angústia, todavia os teus mandamentos são o meu prazer". A angústia está presente, mas a alegria na palavra de Deus é maior. Uma outra tradução diz: "Fiquei cercado por sofrimento e desespero, mas os teus mandamentos foram a minha grande alegria". O poder de Deus também sempre é maior do que a angústia: "Se ando em meio à tribulação, tu me refazes a vida; estendes a mão contra a ira dos meus inimigos, e a tua destra me salva" (Sl 138.7). No Novo Testamento, Paulo confirma essa gloriosa verdade: "Quem nos separará do amor de Cristo? Será tribulação, ou angústia, ou perseguição, ou fome, ou nudez, ou perigo, ou espada?... Porque eu estou bem certo de que nem morte, nem vida, nem anjos, nem principados, nem cousas do presente, nem do porvir, nem poderes, nem altura, nem profundidade, nem qualquer outra criatura poderá separar-nos do amor de Deus, que está em Cristo Jesus nosso Senhor" (Rm 8.35;38-39). Agora chegamos à pergunta mais importante: quem provou os mais profundos abismos da angústia em todos os tempos? Foi o homem Jesus Cristo no Jardim do Getsêmani. Ali Ele sofreu uma angústia tão grande que não fazemos a menor idéia do que possa ter sido passar pelo que Ele passou. Quando temos medo, quando não sabemos mais o que fazer, podemos olhar para Jesus e nos lembrar de que Sua tribulação ainda foi muito maior. Desse sentimento angustiante do nosso Senhor já lemos profeticamente no Salmo 22: "Não te distancies de mim, porque a tribulação está próxima, e não há quem me acuda. Muitos touros me cercam, fortes touros de Basã me rodeiam. Contra mim abrem as bocas, como faz o leão que despedaça e ruge. Derramei-me como água, e todos os meus ossos se desconjuntaram; meu coração fez-se como cera, derreteu-se-me dentro de mim. Secou-se o meu vigor, como um caco de barro, e a língua se me apega ao céu da boca; assim me deitas no pó da morte" (vv. 11-16). Essas palavras do Senhor sofredor descrevem a profundeza abismal e ilimitada que Jesus Cristo sofreu no Jardim do Getsêmani: a agonia da morte. Lucas 22.44 fala disso: "E, estando em agonia, orava mais intensamente. E aconteceu que o seu suor se tornou como gotas de sangue, caindo sobre a terra". Ele lutou com a morte não só na cruz mas também no Getsêmani, pois ali Ele estava morrendo. Ali Ele estava em terríveis e pavorosas agonias de morte. Este fato é refletido nas palavras: "E, estando em agonia..." Isso provocou uma violenta e mortal angústia, uma verdadeira agonia de morte. Isso Ele suportou como homem e não como Deus, caso contrário Ele teria chamado legiões de anjos, e Satanás teria que retirar-se imediatamente. É uma grande mentira e uma ofensa à honra dizer que no Getsêmani Jesus teve medo da cruz. Aconteceu o contrário: Ele enfrentou a angústia de morrer no Getsêmani, de morrer antes da cruz, pelo que Seu sacrifício expiatório teria sido frustrado. Ele não teve medo da morte na cruz, pois Ele mesmo testificou de maneira bem clara: "Por isso o Pai me ama, porque eu dou a minha vida para a reassumir. Ninguém a tira de mim; pelo contrário, eu espontaneamente a dou. Tenho autoridade para a entregar e também para reavê-la. Este mandato recebi de meu Pai" (Jo 10.17-18). Jesus Cristo não quis morrer no Getsêmani, mas Ele estava morrendo, e isso O afligiu tanto que entrou em agonia e suou gotas de sangue. Jesus teve que experimentar as piores profundezas da angústia, o que significa que sofreu grande aflição. Isto deveria e pode nos ajudar e nos consolar em nossas angústias e tribulações. Como podemos vencer nossas angústias? Depositando nossa confiança no Deus Todo-Poderoso. Como podemos fazer isso? Jesus já fez isso antes de nós e nos serve de exemplo. Em Hebreus 5.7 lemos algo maravilhoso a esse respeito: "Ele, Jesus, nos dias da sua carne, tendo oferecido, com forte clamor e lágrimas, orações e súplicas a quem o podia livrar da morte, e tendo sido ouvido por causa da sua piedade...". Aqui se trata do momento no Getsêmani, quando Jesus, em Sua ilimitada angústia, confiou no Deus Todo-Poderoso e O invocou em oração. Isto não é novidade para nós. Mas talvez precisemos aprender de maneira totalmente nova a aplicar isto também em nossas vidas. Jesus nos deixou o melhor exemplo de como confiar no Deus Todo-Poderoso em nossa angústia. Em Hebreus 2.18 está escrito de maneira tão consoladora: "Pois naquilo que ele mesmo sofreu, tendo sido tentado, é poderoso para socorrer os que são tentados". Com outras palavras: tendo sofrido e vencido e triunfado no Getsêmani e em todas as situações angustiantes de sua vida terrena, Ele também pode nos ajudar em nossos medos e angústias, e nos ajuda a vencê-los. Ele quer nos ensinar a orar com perseverança justamente nesses momentos. Ele próprio não viu outra maneira para sair da Sua angústia do que por meio de petições e súplicas. Quanto mais devemos nós também trilhar esse caminho para sair de todas as nossas angústias e apertos que nos surpreendem quase que diariamente. Tiago acentua muito esse aspecto quando diz: "Está alguém entre vós sofrendo? Faça oração. Está alguém alegre? Cante louvores" (Tg 5.13). Será que não seria válido começarmos a considerar e interiorizar essa verdade de maneira totalmente nova em nossas vidas? Vamos começar a confiar nEle incondicionalmente em qualquer situação? Confiar significa orar, e orar significa confiar! Os seguintes exemplos da vida de Davi devem nos mostrar o quanto ele também acreditava nessa realidade: – "Responde-me quando clamo, ó Deus da minha justiça; na angústia me tens aliviado; tem misericórdia de mim e ouve a minha oração" (Sl 4.1).– "Na minha angústia invoquei o Senhor, gritei por socorro ao meu Deus" (Sl 18.6).– "Sendo assim, todo homem piedoso te fará súplicas" (Sl 32.6).– "Desde os confins da terra clamo por ti, no abatimento do meu coração" (Sl 61.2).– "Não escondas o teu rosto do teu servo, pois estou atribulado" (Sl 69.17).– "Em meio à tribulação invoquei o Senhor, e o Senhor me ouviu e me deu folga" (Sl 118.5). Não são testemunhos maravilhosos? Davi creu que só havia uma escapatória na angústia: invocar o Senhor em perfeita confiança. O que significa invocar o Senhor na angústia, orando? Essa pergunta é respondida pelas orações de Davi. Por exemplo, várias vezes aparece a expressão ‘clamar’: "Responde-me quando clamo, na minha angústia... gritei", "desde os confins da terra clamo por ti", "em meio à tribulação invoquei o Senhor". Percebemos que Davi pediu socorro ao céu. Aqui temos uma chave para sermos realmente libertos das angústias. Não se trata de simplesmente orar, mas temos de clamar e suplicar. Para compreender isso devemos também observar melhor as orações de nosso Senhor Jesus feitas ao Pai quando Ele se encontrava angustiado. Tomaremos como exemplo as Suas orações e Sua confiança no Deus Todo-Poderoso. Pois do ponto de vista bíblico, a expressão ‘invocar o Senhor‘ significa ainda muito mais. "Ele, Jesus, nos dias da sua carne, tendo oferecido, com forte clamor e lágrimas, orações e súplicas a quem o podia livrar da morte, e tendo sido ouvido por causa da sua piedade" (Hb 5.7). Quando se toma essa declaração literalmente, então chegamos irrefutavelmente à conclusão de que o Senhor, na verdade, gritou, clamou e até chorou de forma audível. Não sabemos a que distância os discípulos estavam do seu Senhor no Jardim do Getsêmani, mas eles devem ter dormido profundamente, pois aparentemente não ouviram a oração de Jesus. O que nosso Senhor padeceu ali nem conseguimos explicar nem entender a fundo, mas deve ter sido uma situação terrível. Em Lucas 22.44 está escrito: "E, estando em agonia, orava mais intensamente". Mas se queremos saber com mais precisão o que significa o que nosso Senhor "...ofereceu com forte clamor e lágrimas, orações e súplicas" a Deus, então devemos nos dar ao trabalho de estudar essas orações. Algo interessante chama a nossa atenção, ou seja: exceto no texto já citado de Hebreus 5.7, em nenhum evangelho é dito que o Senhor começou a clamar ou a gritar nessa oração. Somente Lucas indica tal situação com a expressão "...e orava mais intensamente". Mateus descreveu o episódio da seguinte maneira: "Adiantando-se um pouco, prostrou-se sobre o seu rosto, orando e dizendo: Meu Pai: Se possível, passe de mim este cálice! Todavia, não seja como eu quero, e, sim, como tu queres! Tornando a retirar-se, orou de novo, dizendo: Meu Pai, se não é possível passar de mim este cálice sem que eu o beba, faça-se a tua vontade!... Deixando-os novamente, foi orar pela terceira vez, repetindo as mesmas palavras" (Mt 26.39;42 e 44). E Marcos escreve: "E, adiantando-se um pouco, prostrou-se em terra; e orava para que, se possível, lhe fosse poupada aquela hora. E dizia: Aba, Pai, tudo te é possível; passa de mim este cálice; contudo, não seja o que eu quero, e, sim, o que tu queres!... Retirando-se de novo, orou repetindo as mesmas palavras... E veio pela terceira vez..." (Mc 14.35;36;39 e 41). Aqui vemos melhor o que a oração de nosso Senhor podia significar, pois duas cousas chamam a nossa atenção: 1. Jesus Cristo não pronunciou essa oração apenas uma vez, mas três vezes. 2. Ele orou três vezes, mas não deixou de submeter-se à perfeita vontade de Seu Pai cada vez que orou. Que profundo mistério está oculto nessas orações! Nosso Senhor, portanto, orou três vezes. Se Hebreus 5.7 diz que o Senhor "nos dias da sua carne, tendo oferecido, com forte clamor e lágrimas, orações e súplicas" então se trata de que o Senhor fez esta oração três vezes! Em outras palavras: Ele orou com persistência. Jesus Cristo se encontrava na maior angústia, e esta angústia O levou a orar. Mas essa oração não foi apenas um grito curto e isolado ao Pai. Não, Ele orou três vezes de maneira muito consciente e lúcida repetindo sempre as mesmas palavras. Depois da primeira oração, a Bíblia diz claramente: "Tornando a retirar-se, orou de novo, dizendo..." e depois da segunda vez: "E deixando-os novamente, foi orar pela terceira vez...". " como seria bom se compreendêssemos isso para a nossa vida pessoal de oração! Muitas vezes nos defrontamos com todo tipo de angústias e apertos, e o que fazemos então, quando somos tentados dessa maneira? No mesmo momento enviamos um fervoroso pedido de socorro ao céu. Mas assim que nos sentimos mais ou menos bem, seguimos novamente a rotina do dia. Não é de admirar se logo em seguida a mesma angústia nos surpreenda outra vez. A oração de nosso Senhor pronunciada conscientemente três vezes nos mostra de maneira bem clara que nós, se de fato queremos vencer as angústias que se repetem, não devemos apenas orar de vez em quando ao céu. Precisamos chegar ao ponto de levar uma vida de oração perseverante, regular. Somente assim nos tornamos filhos de Deus que conseguem lidar de maneira correta com suas angústias. Somente assim venceremos as nossas tribulações. Três testemunhos claros das Escrituras nos exortam a orar dessa maneira: – "Regozijai-vos na esperança, sede pacientes na tribulação, na oração perseverantes" (Rm 12.12). – "Perseverai na oração, vigiando com ações de graça" (Cl 4.2). – "Com toda oração e súplica, orando em todo tempo no Espírito, e para isto vigiando com toda perseverança..." (Ef 6.18). Se a Bíblia diz em Hebreus 5.7 que a oração de Jesus foi ouvida e que Ele encontrou livramento da Sua angústia, então isso só aconteceu depois da Sua oração insistente e perseverante. "não seja o que eu quero, e, sim, o que tu queres" (Mc 14.35-36). Não fazemos idéia de como isso é importante. Não apenas orando três vezes as mesmas palavras, mas, com isso, sempre se submetendo à vontade de seu Pai, Jesus demonstrou uma confiança tão grande que jamais haverá confiança maior. – sempre voltar a Se submeter a Deus foi uma prova bem especial de Sua confiança no Seu Pai celestial. Ele sabia: Eu posso orar que este cálice passe de mim, mas se meu Pai celestial o quer de outra maneira, então eu aceito e me coloco totalmente em Suas mãos. Isso é confiança total no Deus Todo-Poderoso! Devemos ter isso em mente, pois apesar de irmos a Deus em oração, clamando e levando a Ele a nossa angústia, em última análise esperamos que Ele faça o que nós queremos. Reflitamos no que estava em jogo ali no Getsêmani: ou Ele morria ali mesmo, deixando de salvar a humanidade, ou Ele morria na cruz, como estava previsto, salvando a humanidade por tomar sobre Si a maldição do pecado. E embora a Sua obra redentora estivesse em jogo, Ele não fez a sua própria vontade, mas se submeteu totalmente à vontade de Seu Pai. Você não quer se tornar uma pessoa assim, que aprenda a lidar com as suas angústias e a vencê-las? Então confie no Deus Todo-Poderoso, começando a levar uma vida de oração regular e perseverante. Mas nunca se esqueça de submeter-se totalmente à vontade do Senhor Jesus enquanto ora. Essa entrega, seja o que for, sempre deve ser expressa em cada oração que você faz. Se você segue esse caminho, você se tornará um cristão que, na verdade, ainda sente todas as angústias e apertos desse mundo, mas apesar disso permanece totalmente tranqüilo em tudo. Estará seguro nas mãos do Senhor, aconteça o que acontecer. O que Ele faz é sempre bom! "No mundo passais por aflições; mas tende bom ânimo, eu venci o mundo" (Jo 16.33). Essas são palavras do Senhor Jesus. Você crê nelas? Então viva de acordo com esta fé, confiando – justamente quando o medo quer se apoderar de suas emoções – no Deus Todo-Poderoso e invocando-O em oração! O SOFRIMENTO DOS JUSTOS (BEP - CPAD) Jó 2.7,8 “Então, saiu Satanás da presença do SENHOR e feriu a Jó de uma chaga maligna, desde a planta do pé até ao alto da cabeça. E Jó, tomando um pedaço de telha para raspar com ele as feridas, assentou-se no meio da cinza.” A fidelidade a DEUS não é garantia de que o crente não passará por aflições, dores e sofrimentos nesta vida (ver At 28.16). Na realidade, JESUS ensinou que tais coisas poderão acontecer ao crente (Jo 16.1-4,33; ver 2Tm 3.12). A Bíblia contém numerosos exemplos de santos que passaram por grandes sofrimentos, por diversas razões e.g., José, Davi, Jó, Jeremias e Paulo. POR QUE OS CRENTES SOFREM? São diversas as razões por que os crentes sofrem. (1) O crente experimenta sofrimento como uma decorrência da queda de Adão e Eva. (2) Certos crentes sofrem pela mesma razão que os descrentes sofrem, i.e., conseqüência de seus próprios atos. (3) O crente também sofre, pelo menos no seu espírito, por habitar num mundo pecaminoso e corrompido. (4) Os crentes enfrentam ataques do diabo. (a) As Escrituras claramente mostram que Satanás, como “o deus deste século” (2Co 4.4), controla o presente século mau (ver 1Jo 5.19; cf. Gl 1.4; Hb 2.14). (b) Satanás e seus seguidores se comprazem em perseguir os crentes. (5) De um ponto de vista essencialmente bíblico, o crente também sofre porque “nós temos a mente de CRISTO” (ver 1Co 2.16). (6) DEUS pode usar o sofrimento como catalizador para o nosso crescimento ou melhoramento espiritual. (a) Freqüentemente, Ele emprega o sofrimento a fim de chamar a si o seu povo desgarrado, para arrependimento dos seus pecados e renovação espiritual (ver o livro de Juízes). (b) DEUS, às vezes, usa o sofrimento para testar a nossa fé, para ver se permanecemos fiéis a Ele. (c) DEUS emprega o sofrimento, não somente para fortalecer a nossa fé, mas também para nos ajudar no desenvolvimento do caráter cristão e da retidão. (d) DEUS também pode permitir que soframos dor e aflição para que possamos melhor consolar e animar outros que estão a sofrer (ver 2Co 1.4). (7) Finalmente, DEUS pode usar, e usa mesmo, o sofrimento dos justos para propagar o seu reino e seu plano redentor. O RELACIONAMENTO DE DEUS COM O SOFRIMENTO DO CRENTE. (1) O primeiro fato a ser lembrado é este: DEUS acompanha o nosso sofrer. (2) Temos também de DEUS a promessa que Ele converterá em bem todos os sofrimentos e perseguições daqueles que o amam e obedecem aos seus mandamentos (ver Rm 8.28). (3) Além disso, DEUS promete que ficará conosco na hora da dor; que andará conosco “pelo vale da sombra da morte” (Sl 23.4; cf. Is 43.2). VITÓRIA SOBRE O SOFRIMENTO PESSOAL. Se você está sob provações e aflições, que deve fazer para triunfar sobre tal situação? (1) Primeiro: examinar as várias razões por que o ser humano sofre (ver seção 1, supra) e ver em que sentido o sofrimento concerne a você. Uma vez identificada a razão específica, você deve proceder conforme o contido em “É nosso dever”. (2) Creia que DEUS se importa sobremaneira com você, independente da severidade das suas circunstâncias (ver Rm 8.36; 2Co 1.8-10; Tg 5.11; 1Pe 5.7). O sofrimento nunca deve fazer você concluir que DEUS não lhe ama, nem rejeitá-lo como seu Senhor e Salvador. (3) Recorra a DEUS em oração sincera e busque a sua face. Espere nEle até que liberte você da sua aflição (ver Sl 27.8-14; 40.1-3; 130). (4) Confie que DEUS lhe dará a graça para suportar a aflição até chegar o livramento (1Co 10.13; 2Co 12.7-10). Convém lembrar de que sempre “somos mais do que vencedores, por aquele que nos amou” (Rm 8.37; Jo 16.33). A fé cristã não consiste na remoção de fraquezas e sofrimento, mas na manifestação do poder divino através da fraqueza humana (ver 2Co 4.7). (5) Leia a Palavra de DEUS, principalmente os salmos de conforto em tempos de lutas (e.g., Sl 11; 16; 23; 27; 40; 46; 61; 91; 121; 125; 138). (6) Busque revelação e discernimento da parte de DEUS referente à sua situação específica — mediante a oração, as Escrituras, a iluminação do ESPÍRITO SANTO ou o conselho de um santo e experiente irmão. (7) Se o seu sofrimento é de natureza física, JESUS nos cura de todas as enfermidades. (8) No sofrimento, lembre-se da predição de CRISTO, de que você terá aflições na sua vida como crente (Jo 16.33). Aguarde com alegria aquele ditoso tempo quando “DEUS limpará de seus olhos toda lágrima, e não haverá mais morte, nem pranto, nem clamor” (Ap 21.4). A INTERCESSÃO DE CRISTO E DO ESPÍRITO SANTO. (1) JESUS, no seu ministério terreno, orava pelos perdidos, os quais Ele viera buscar e salvar (Lc 19.10). Chorou, quebrantado, por causa da indiferença da cidade de Jerusalém (Lc 19.41). Orava pelos seus discípulos, tanto individualmente (ver Lc 22.32) como pelo grupo todo (Jo 17.6-26). Orou até por seus inimigos, quando pendurado na cruz (Lc 23.34). (2) Um aspecto permanente do ministério atual de CRISTO é o de interceder pelos crentes diante do trono de DEUS (Rm 8.34; Hb 7.25; 9.24; ver 7.25); João refere-se a JESUS como “um Advogado para com o Pai” (ver 1Jo 2.1). A intercessão de CRISTO é essencial à nossa salvação (cf. Is 53.12). Sem a sua graça, misericórdia e ajuda, que recebemos mediante a sua intercessão, nós nos desviaríamos de DEUS e voltaríamos à escravidão do pecado. (3) O ESPÍRITO SANTO também está empenhado na intercessão. Paulo declara: “não sabemos o que havemos de pedir como convém, mas o mesmo ESPÍRITO intercede por nós com gemidos inexprimíveis” (Rm 8.26 nota). O ESPÍRITO SANTO, através do espírito do crente, intercede “segundo DEUS” (Rm 8.27). Portanto, CRISTO intercede pelo crente, no céu, e o ESPÍRITO intercede dentro do crente, na terra. DEFINIÇÃO DE PAZ. A palavra hebraica para “paz” é shalom. Denota muito mais do que a ausência de guerra e conflito. O significado básico de shalom é harmonia, plenitude, firmeza, bem-estar e êxito em todas as áreas da vida. (1) Pode referir-se à tranqüilidade nos relacionamentos internacionais, tal como a paz entre as nações em guerra (e.g., 1Sm 7.14; 1Rs 4.24; 1Cr 19.19). (2) Pode referir-se, também, a uma sensação de tranqüilidade dentro de uma nação durante tempos de prosperidade e sem guerra civil (2Sm 3.21-23; 1Cr 22.9; Sl 122.6,7). (3) Pode ser experimentada com integridade e harmonia nos relacionamentos humanos, tanto dentro do lar (Pv 17.1; 1Co 7.15) quanto fora (Rm 12.18; Hb 12.14; 1Pe 3.11). (4) Pode referir-se ao nosso senso pessoal de integridade e bem-estar, livre de ansiedade e em paz com a própria alma (Sl 4.8; 119.165; cf. Jó 3.26) e com DEUS (Nm 6.26; Rm 5.1). (5) Finalmente, embora a palavra shalom não seja empregada em Gn 1—2, ela descreve o mundo originalmente criado, que existia em perfeita harmonia e integridade. Quando DEUS criou os céus e a terra, criou um mundo em paz. O bem-estar total da criação reflete-se na breve declaração: “E viu DEUS tudo quanto tinha feito, e eis que era muito bom” (Gn 1.31). PALAVRA-CHAVE - Consolação - Do grego paraklesis: alívio, lenitivo, conforto. OBJETIVOS - Após esta aula, o aluno deverá estar apto a: Compreender que as aflições por que passamos nos ensinam a lidar com as circunstâncias e a depender de DEUS, que nos ajuda e consola. Conscientizar-se de que o crente fiel também enfrenta lutas e tribulações. Saber que a confiança em DEUS garante consolo e vitória. INTERAÇÃO Professor, atualmente muitos servos de DEUS, influenciados pela Teologia da Prosperidade, acreditam que os crentes fiéis não podem experimentar aflições ou tribulações. A lição desta semana possibilitará a oportunidade de explicar aos alunos que o crente fiel também sofre infortúnios; Paulo é um exemplo. A Segunda Carta aos Coríntios mostra que ele enfrentou oposição, perseguição e experimentou grande sofrimento. Todavia, o DEUS que o comissionou não o deixou sozinho, mas esteve ao seu lado em todo o tempo. Permita que DEUS traga consolo ao seu coração a fim de que possa consolar seus alunos ou outras pessoas que porventura estejam também enfrentando dificuldades. ORIENTAÇÃO PEDAGÓGICA Professor, providencie algumas cópias do esquema da página ao lado. Introduza a lição perguntando: "Quais são as principais diferenças entre as cartas de 1 e 2 Coríntios?" Incentive a participação de toda a classe, ouça as respostas com atenção, mas não faça nenhum comentário. Após ouvir os alunos, distribua as cópias e diga que as duas cartas são muito diferentes. A seguir, leia o texto com eles e explique as principais diferenças. Enfatize o fato de Paulo ter entregado sua vida à divulgação do Evangelho. 1 CORÍNTIOS 2 CORÍNTIOS Prática. Pessoal. Enfoca o caráter da igreja coríntia. Enfoca Paulo ao expor sua alma e falar de seu amor pela igreja coríntia. Lida com as questões do casamento, da liberdade, dos dons espirituais e da ordem na igreja. Lida com o problema dos falsos mestres. Paulo defende sua autoridade e a verdade de sua mensagem. Paulo fornece instruções em assuntos relacionados ao bem-estar da igreja. Paulo dá seu testemunho porque sabe que a aceitação de seu conselho é vital para o bem-estar da igreja. Contém conselhos para ajudar a igreja a combater as influências pagãs na pecadora cidade de Corinto. Contém um testemunho para ajudar a igreja a combater a devastação causada pelos falsos mestres. RESUMO DA LIÇÃO 2 - O CONSOLO DE DEUS EM MEIO À AFLIÇÃO INTRODUÇÃO - Paulo confronta as calúnias e a deslealdade dos falsos irmãos, refutando suas atitudes carnais; bem como enfrenta os falsos apóstolos, que tinham por objetivo corromper a liberdade do evangelho de CRISTO. I. UMA SAUDAÇÃO ESPECIAL E INSPIRADORA (1. 1 ,2) 1. Sua identificação pessoal e os destinatários (1.1). a) igreja de DEUS que está em Corinto" (v. 7). b) "[...] Todos os santos que estão em toda a Acaia" (v. 7). 2. O apostolado paulino e a vontade de DEUS (1.1 ). 3. Sua saudação especial (v. 2). II. AFLIÇÃO E CONSOLO (1.3-7) 1. Paulo, sua fé e gratidão. 2. O consolo divino e o consolo comunitário. 3. A aflição na experiência cristã (vv.5,6). III. AMARGURA E LIBERTAÇÃO (1.8-11 ) 1. Paulo enfrenta uma terrível tribulação (v.S). 2. Paulo confia em DEUS para sua libertação (v. 10). 3. Paulo confiou em DEUS e foi liberto (v.11). CONCLUSÃO - O cristão passa por muitas aflições, mas o Senhor sempre o ajuda a enfrentá-Ias. REFLEXÃO "Em seu espírito, você está ligado àquEle que tem todas as respostas, soluções, provisões e bênçãos." Charles Stanley. SINOPSE DO TÓPICO (1) Para os rebeldes que incitavam os cristãos de Corinto contra o apostolado de Paulo, ele não receou identificar-se como tal, porque esse título não resultou de uma auto-nomeação, mas foi-lhe outorgado pela vontade de DEUS e, portanto, está diretamente relacionado à soberania do Eterno, que sabia quem era Paulo e, por isso, o chamou e o comissionou para essa obra. SINOPSE DO TÓPICO (2) DEUS Pai não é apenas um DEUS que se compadece de nós em nossas tribulações, mas aquEle que alivia nossos sofrimentos com o bálsamo da consolação do seu ESPÍRITO, pois é o "DEUS de toda a consolação". SINOPSE DO TÓPICO (3) Paulo enfrenta uma terrível tribulação, mas confia em DEUS e recebe o livramento. QUESTIONÁRIO DA LIÇÃO 2 - O CONSOLO DE DEUS EM MEIO À AFLIÇÃO RESPONDA CONFORME A REVISTA DA CPAD DO 4º TRIMESTRE DE 2009 Complete os espaços vazios e marque com "V" as respostas corretas e com "F" as falsas. TEXTO ÁUREO 1- Complete: "Bendito seja o DEUS e _______________ de nosso Senhor JESUS CRISTO, o Pai das _______________________ e o DEUS de toda ____________________" (2 Co 1.3). VERDADE PRÁTICA 2- Complete: As __________________________________ nos ensinam a lidar com as circunstâncias e a _____________________________ inteiramente de DEUS, nosso _______________________ e consolo. INTRODUÇÃO 3- Por que o apóstolo Paulo achava-se contristado, quando escreveu a segunda Epístola aos Coríntios? ( ) Por causa da oposição que lhe moviam os falsos irmãos. ( ) Por causa da posição acima dele de alguns irmãos na igreja coríntia. ( ) Por causa da ação na justiça que lhe moviam os pastores da Acaia. 4- Dê algum outro tema da 2ª carta aos Coríntios, além dos já descritos na lição anterior: ( ) A 2ª carta aos Coríntios também inclui alguns temas doutrinários, como é o caso da morte e ressurreição do crente. ( ) A 2ª carta aos Coríntios também inclui alguns temas doutrinários, como é o caso do arrebatamento e do juízo final para o crente. ( ) A 2ª carta aos Coríntios também inclui alguns temas doutrinários, como é o caso da cura divina e do batismo com o ESPÍRITO SANTO para o crente. 5- Nesta carta, principalmente, o apóstolo Paulo expõe o seu coração; revela, de forma vívida, os sentimentos que envolviam sua alma e sua fé. O que o apóstolo confronta, refuta e enfrenta nesta ocasião? ( ) Confronta as calúnias e a deslealdade dos falsos irmãos. ( ) Combate o judaísmo e o ramanismo. ( ) Refuta suas atitudes carnais. ( ) Defende os irmãos que haviam sido presos por pregarem o evangelho. ( ) Enfrenta os falsos apóstolos. 6- Qual o objetivo dos falsos mestres? ( ) Tinham por objetivo corromper a sinceridade do evangelismo de CRISTO, a " qual o apóstolo pregava com toda sinceridade e dedicação. ( ) Tinham por objetivo corromper a liberdade do evangelho de CRISTO, a " qual o apóstolo pregava com toda sinceridade e dedicação. ( ) Tinham por objetivo corromper a verdade do evangelho de CRISTO, a " qual o apóstolo pregava com toda sinceridade e dedicação. I. UMA SAUDAÇÃO ESPECIAL E INSPIRADORA (1.1,2). 7- Como foi a identificação pessoal de Paulo (1.1) em sua 2ª carta aos Coríntios? ( ) O apóstolo dos gentios, como de praxe, inicia o texto com o seu primeiro nome, Paulo. ( ) Paulo se apresenta como apóstolo reconhecido pelos primeiros apóstolos de Jerusalém. ( ) Depois o nome do autor, o nome do destinatário e, finalmente, a saudação. ( ) Em seguida, Paulo destaca o seu apostolado, através do seu poderoso e frutífero ministério no seio da igreja. ( ) Paulo se apresenta como alguém que fora chamado e autorizado a ser portador do evangelho pelo próprio JESUS.. ( ) Já no versículo primeiro ele enfatiza o fato de o seu apostolado ser um chamamento divino. 8- Nesta sua saudação à igreja de Corinto, Paulo inclui Timóteo, quem era Timóteo? ( ) Era um antigo obreiro de Filipos, na Acaia, embora fosse jovem. ( ) Um jovem obreiro que cooperava com ele em suas atividades missionárias. ( ) Era um companheiro leal de Paulo durante todo o seu ministério. ( ) Foi, posteriormente, pastor de Éfeso e enviado a Corinto. 9- Quais os obreiros, que no texto de Atos 18.5, foram enviados a Corinto para servir a igreja? ( ) Timóteo e Barnabé. ( ) Timóteo e Silas. ( ) Timóteo e Lucas. 10- O que Paulo quis dizer ao escrever "à igreja de DEUS que está em Corinto" (v. 7)? ( ) Quis dizer que os crentes de Corinto eram todos crentes fiéis. ( ) Apesar dos falatórios dos rebeldes da igreja de Corinto contra o apóstolo, ele tratou a igreja como um todo, como parte da Igreja universal, denominando-a "igreja de DEUS". ( ) Não havia templos construídos naqueles primeiros tempos do cristianismo; a Igreja reunia-se em casas particulares ou ao ar livre. ( ) Todos os dias se reuniam em uma casa para adorar a DEUS e eram todos unânimes em tudo. ( ) Note que Paulo não está se dirigindo a uma casa, mas "à igreja de DEUS que está em Corinto". 11- O que Paulo quis dizer ao escrever "[...] Todos os santos que estão em toda a Acaia" (v. 7)? ( ) Os romanos haviam dividido a Grécia em duas grandes províncias; ao sul, Acaia e, ao norte, Macedônia. ( ) Os Persas haviam dividido a Grécia em duas grandes províncias; ao sul, Acaia e, ao norte, Ásia. ( ) Corinto era a capital da Acaia ao sul, onde residia o procônsul romano.. ( ) O apóstolo acrescenta à sua saudação um apêndice tipicamente neotestamentário: "os santos que estão em toda a Acaia". 12- Por que Paulo chama os crentes de Corinto como "santos"? ( ) Devido a sua estatura espiritual, haviam sido separados da vida mundana para formar o povo de DEUS, a Igreja. ( ) Porque, independentemente da sua estatura espiritual, haviam sido separados da vida mundana para formar o povo de DEUS, a Igreja. ( ) Por causa de sua santidade, haviam sido separados da vida mundana para formar o povo de DEUS, a Igreja. 13- De acordo com o apostolado paulino e a vontade de DEUS (1.1 ), complete: Àqueles _______________________ que incitavam os cristãos de Corinto contra seu apostolado, Paulo não receou identificar-se como tal, porque esse título não resultou de uma auto-atribuição ou auto-nomeação, mas foi-lhe ___________________________ pela vontade de DEUS, que sabia quem era Paulo e, por meio de sua soberania, o chamou e o comissionou para essa obra. No autêntico e bíblico ministério cristão, só há lugar para os que são chamados _______________________ pelo Senhor. Paulo explica seu apostolado da parte de JESUS CRISTO usando a expressão "pela _______________________ de DEUS", justamente para enfatizar a origem de sua vocação e de sua posição de apóstolo (GI 1.1 5). 14- Como foi a saudação especial (v. 2) de Paulo aos coríntios, em sua segunda carta? ( ) O apóstolo utiliza a palavra "paz do Senhor", típica nas saudações dos judeus (hb. shãlôm), e a acrescenta à graça que é charis, em hebraico. ( ) O apóstolo utiliza a palavra "paz de CRISTO", típica nas saudações dos judeus (hb. shãlôm), e a acrescenta à graça que é gracias, em grego. ( ) O apóstolo utiliza a palavra "paz", típica nas saudações dos judeus (hb. shãlôm), e a acrescenta à graça que é charis, em grego. 15- O que significa graça e paz aqui neste texto de Paulo? ( ) A graça implica na alegria da salvação. ( ) A "graça" é a demonstração do favor soberano de DEUS mediante o ato salvífico de JESUS no Calvário. ( ) Essa graça especial promoveu a paz que não havia entre DEUS e o homem. ( ) Só existe paz porque existe graça e só existe graça porque existe paz, foi o que Paulo ensinou aos Romanos. ( ) Graça e paz são dádivas, tanto do Pai como do Filho. 16- O que é a Igreja? ( ) É o conjunto universal de judeus, gregos e gentios, redimidos pelo sangue de JESUS, onde cada um tem sua diferença respeitada. ( ) É o conjunto universal formado somente por gentios, redimidos pelo sangue de JESUS, onde não pode haver discriminação alguma. ( ) É o conjunto universal de judeus e gentios, redimidos pelo sangue de JESUS, onde não pode haver discriminação alguma. II. AFLIÇÃO E CONSOLO (1.3-7) 17- O que significa a expressão: "Bendito seja o DEUS e Pai de nosso Senhor JESUS CRISTO"? ( ) Significa que DEUS , além de PAI é também filho. ( ) Esta expressão fala de sua gratidão a DEUS e também comunica uma riqueza doutrinária. ( ) DEUS é aqui revelado como "o Pai das misericórdias", indicando que esse DEUS Todo-Poderoso é aquEle que nos perdoa. 18- O que significa "misericórdias"? ( ) São expressões do caráter justo e santo de DEUS, que vê o erro, e se compadece do pecador ofendido. ( ) São expressões do caráter justo e santo de DEUS, que pune o erro, mas se compadece do pecador arrependido. ( ) São expressões do caráter justo e santo de DEUS, que condena o erro, e se alegra com o pecador. . 19- Dentro do consolo divino e o consolo comunitário, complete: DEUS Pai é aquEle que __________________________ nossos sofrimentos com o bálsamo da consolação do seu ESPÍRITO (At 9.31), pois é o "DEUS de toda ________________________" (2 Co 1.3). A força da palavra "consolação" (gr. paraklesis), neste versículo 10, está no termo grego parakletos ("advogado", "consolador") (Jo 14.16; 16.13,14). DEUS "nos consola em toda a nossa tribulação", tem uma clara referência às várias lutas vividas por Paulo naqueles dias ante as _________________________ e ____________________________ que sofrera. O ____________________________ que recebemos de DEUS, em meio aos _________________________, serve de bênçãos para nós mesmos e para os outros, uma vez que aprendemos a lidar com as circunstâncias e nos tornamos canais de consolo divino para os outros. Na verdade, a Bíblia fala-nos aqui da ______________________________________ do crente em relação aos seus irmãos em CRISTO, quando enfrentam tribulações, lutas, sofrimentos e dificuldades. 20- O que é a aflição na experiência cristã (vv.5,6)? ( ) Nem todo crente deve passar por aflições, desde que seja fiel a DEUS. ( ) Aflição é uma palavra bíblica que anula o falso conceito da Teologia da Prosperidade, segundo a qual o crente santo e fiel não passa por dificuldades (Jo 16.33). ( ) Os sofrimentos e provações que enfrentamos produzem perseverança e esperança (Rm 5.3,4). ( ) As aflições são inevitáveis em nossa vida, porém, o consolo divino - bem como o apoio dos, nossos irmãos - vem como um rio caudaloso trazendo refrigério e descanso. III. AMARGURA E LIBERTAÇÃO (1.8-11 ) 21- Como foi que Paulo enfrentou uma terrível tribulação (v.S)? ( ) O apóstolo passou por uma tribulação esmagadora na Ásia; talvez em Éfeso, a capital da província (At 19.22-28). ( ) Nenhum servo de DEUS está livre dessas experiências. ( ) Paulo realmente morreu, mas foi ressuscitado pela oração da Igreja. ( ) Ameaças de morte não faltaram em todo o ministério paulino. ( ) A aflição sofrida foi tão forte que Paulo a considerou algo superior às suas forças. ( ) Isso aconteceu em Jerusalém, para que se cumprisse a profecia de Ágabo, segundo nossa lição. ( ) Paulo era homem, sua estrutura emocional era humana e limitada, e ele parecia não encontrar saída para escapar ao problema. ( ) Paulo entendeu que essa era uma prova em que ele deveria confiar, não em suas próprias forças, mas em DEUS que "ressuscita os mortos" (v.9). 22- Paulo confia em DEUS para sua libertação (v. 10). Complete: O texto diz: "o qual nos livrou de tão grande _________________________ e livrará; em quem esperamos que também nos livrará ainda". A expressão "tão grande morte" indica que o seu fim parecia-lhe __________________________, mas DEUS o livrara. A experiência dava-lhe consolo e _________________________ para, em todas as situações, crer e esperar em um DEUS que é também o nosso Pai amoroso. 23- Paulo confiou em DEUS e foi liberto (v.11). O que ele ensina, a partir dai? ( ) O apóstolo agradece a DEUS pelo livramento e apela à igreja de Corinto que ore e interceda pelos seus ministros. ( ) Paulo nos ensina que, por mais perigoso que seja, devemos enfrentar nossos opositores com as mesmas armas que ele nos atacarem. ( ) Assim, ela também terá motivos para glorificar ao Senhor pelo livramento que dará aos seus servos. ( ) Não existem limites para o poder da oração intercessória em nome de JESUS. CONCLUSÃO 24- Complete: Nesta lição, aprendemos que o cristão passa por muitas ________________________, mas o Senhor sempre o ajuda a enfrentá-Ias. DEUS está conosco, antes, ___________________ e após as provações. O Senhor JESUS CRISTO não nos desampara ____________________________ (Mt 28.20). RESPOSTAS DO QUESTIONÁRIO NOS VÍDEOS http://www.apazdosenhor.org.br/profhenrique/videosebdnatv.htm BIBLIOGRAFIA SUGERIDA PURKISER, W. T. Comentário Bíblico Beacon. 1. ed. Rio de Janeiro, CPAD, 2005. HORTON, Stanley M. I & II Coríntios: Os Problemas da Igreja e suas Soluções. 1. ed. Rio de Janeiro CPAD 2003. SAIBA MAIS em Revista Ensinador Cristão, CPAD, nº 41, p. 37. AUXÍLIO BIBLIOGRÁFICO I - Subsídio Bibliológico "A palavra Thlipsis, traduzida como 'tribulação' e 'aflição', é freqüentemente usada no Novo Testamento para descrever intensa aflição espiritual e emocional, causada por pressões externas ou internas. Todo ser humano que vive ou que já viveu é/foi vulnerável, pois nenhum de nós pode exercer controle sobre as circunstâncias da vida. Esta realidade é expressa mais fortemente na palavra usada na passagem sobre sofrimento, pathema. Na cultura grega, esta raiz expressa a visão comum de que a humanidade é afligida, forçada a suportar experiências além do controle humano, que também causam grande angústia física e mental. Basicamente, a raiz é usada para sofrimento e aflição. Em primeiro lugar, Paulo sente que DEUS é a fonte do consolo ou do encorajamento. Em segundo lugar, tais pressões ensinaram a Paulo uma lição vital. Ele precisa confiar em DEUS, não em si mesmo e em sua capacidade. Assim, ao invés de permitir que as pressões o levem a desistir, Paulo olha na frente com 'esperança' (1.10). Esta palavra, 'esperança' (elpizo) é utilizada 70 vezes nas epístolas do NT, onde sempre representa a expectativa em relação a algo bom. Se pensarmos apenas no presente, e nas dificuldades sob as quais vivemos, poderemos ficar presos a desespero permanente. Porém, Paulo nos lembra que devemos pensar no amanhã com grande expectativa e confiar em DEUS." (RICHARDS L. O. Comentário Histórico-Cultural do Novo Testamento l.ed. Rio de Janeiro, CPAD, 2007, p.370). AUXÍLIO BIBLIOGRÁFICO II - Subsídio Bibliológico "A Consolação Através de CRISTO (1.3-7) - Uma atitude típica de Paulo (d. Rm 15.1-7; 1 Co 1.18-31; 4.9,10; Fp 2.5-11), e particularmente característica dessa carta é o intercâmbio entre as experiências opostas em CRISTO. Aqui existe um intercâmbio entre a consolação e a aflição, que está permeando as palavras de ação de graças de Paulo. O pensamento que une estes dois opostos são as aflições de CRISTO, pois Paulo está descrevendo seus próprios sofrimentos em relação aos sofrimentos do nosso Senhor. Aquele a quem o apóstolo louva como 'o DEUS e Pai de nosso Senhor JESUS CRISTO', ele também experimentou como Pai das misericórdias (SI 1 03.12) e o DEUS de toda consolação. A continuidade usada por Paulo para enfatizar essa repetição invertida de DEUS e Pai está na essência do seu conceito de Divindade. O Pai das misericórdias, como o DEUS de toda consolação, consola Paulo e, dessa forma, permite que ele console os outros. Ele é o 'DEUS e Pai' daquele cujas aflições... são abundantes em nós (5). O Pai é o DEUS de nosso Senhor JESUS CRISTO (3). A conseqüência de JESUS ter se tornado verdadeiramente humano (Jo 1.14; Hb 2.14) foi que se tornou necessário que Ele vivesse em completa dependência de DEUS quanto à sua força espiritual (Mc 15.34). DEUS é o Pai de JESUS CRISTO, pois JESUS também era o divino Filho, que vivia em perfeita obediência ao seu Pai (Jo 5.30). A chave para a perspectiva de Paulo é a verdadeira obediência de DEUS como homem, até mesmo para sofrer e morrer pela humanidade (Fp 2.8; Hb 5.8). Porque as aflições de Paulo estão tão essencialmente relacionadas aos sofrimentos de CRISTO, que a sua consolação sobeja por meio de CRISTO (5) para os coríntios. O pensamento de Paulo foi bem expresso pela tradução de Phillips. 'Na verdade, a experiência mostra que quanto mais participantes do sofrimento de CRISTO, mais seremos capazes de dar esse encorajamento'. Dessa forma, tanto as aflições como as consolações de Paulo foram por amor aos coríntios (4.15; 12.15), cujos sofrimentos são iguais aos seus. Assim como eles participam dos sofrimentos - que representam a porção de Paulo como servo de CRISTO - eles serão capazes de compartilhar, na mesma medida, a consolação que encontra a sua fonte em CRISTO. Esta consolação, como Filson interpreta, 'é mais do que uma consolação na tristeza ou na provação, ela inclui o encorajamento e implica dom divino da força para enfrentar e vencer as crises da vida' (Comentário Bíblico Beacon. Vol. 8: Romanos a 1 e 2 Coríntios. Rio de Janeiro: CPAD, 2005, pp. 405-6). AJUDA CPAD - http://www.cpad.com.br/ - Bíblias, CD'S, DVD'S, Livros e Revistas. BEP - BÍBLIA de Estudos Pentecostal. VÍDEOS da EBD na TV, DE LIÇÃO INCLUSIVE - http://www.apazdosenhor.org.br/profhenrique/videosebdnatv.htm BÍBLIA ILUMINA EM CD - BÍBLIA de Estudo NVI EM CD - BÍBLIA Thompson EM CD. Nosso novo endereço: http://www.apazdosenhor.org.br/profhenrique/ Veja vídeos em http://ebdnatv.blogspot.com , http://www.ebdweb.com.br/ - Ou nos sites seguintes: 4Shared, BauCristao, Dadanet, Dailymotion, GodTube, Google, Magnify, MSN, Multiply, Netlog, Space, Videolog, Weshow, Yahoo, Youtube. ANGÚSTIA OU AFLIÇÃO - Marcel Malgo - www.apaz.com.br