08 abril 2009

SUPERIORIDADE DA MENSAGEM DA CRUZ - Licao2, 2Trim2009, EvHenrique

LIÇÃO 02 - A SUPERIORIDADE DA MENSAGEM DA CRUZ Lições Bíblicas Aluno - Jovens e Adultos - 2º TRIMESTRE DE 2009 1Coríntios - Os Problemas da Igreja e Suas Soluções Comentários do Pr. Antônio Gilberto Complementos e questionários: Ev. Luiz Henrique de Almeida Silva TEXTO ÁUREO "Porque a Palavra da Cruz é loucura para os que perecem, mas para nós, que somos salvos, é o poder de DEUS" ( 1Co 1.18). VERDADE PRÁTICA A pregação evangélica eficaz é aquela que tem a cruz de CRISTO como mensagem central e a autoridade e o poder do ESPÍRITO SANTO como fundamentos. LEITURA BÍBLICA EM CLASSE - 1Co 2.1-10 1 E eu, irmãos, quando fui ter convosco, anunciando-vos o testemunho de DEUS, não fui com sublimidade de palavras ou de sabedoria. 2 Porque nada me propus saber entre vós, senão a JESUS CRISTO e este crucificado. 3 E eu estive convosco em fraqueza, e em temor, e em grande tremor. 4 A minha palavra e a minha pregação não consistiram em palavras persuasivas de sabedoria humana, mas em demonstração do ESPÍRITO e de poder, 5 para que a vossa fé não se apoiasse em sabedoria dos homens, mas no poder de DEUS. 6 Todavia, falamos sabedoria entre os perfeitos; não, porém, a sabedoria deste mundo, nem dos príncipes deste mundo, que se aniquilam; 7 mas falamos a sabedoria de DEUS, oculta em mistério, a qual DEUS ordenou antes dos séculos para nossa glória; 8 a qual nenhum dos príncipes deste mundo conheceu; porque, se a conhecessem, nunca crucificariam ao Senhor da glória. 9 Mas, como está escrito: As coisas que o olho não viu, e o ouvido não ouviu, e não subiram ao coração do homem são as que DEUS preparou para os que o amam. 10 Mas DEUS no-las revelou pelo seu ESPÍRITO; porque o ESPÍRITO penetra todas as coisas, ainda as profundezas de DEUS. QUAL MENSAGEM DEVE SER PREGADA? A igreja de Corinto estava impregnada de pessoas que achavam que a pregação do evangelho deveria ser baseada na filosofia grega da moda de então, dos filósofos estóicos e epicureus, e na poesia romana, recheada de versos escritos por pedófilos e efeminados, ou então na lei dos judeus, que exigiam a pregação do talmude (livro de regras e costumes judaicos), considerando esta como superior às demais. AS MENSAGENS PREGADAS PELO MUNDO Os gregos pregavam a filosofia Filósofos estóicos e epicureus acham-se mencionados numa passagem dos Atos (17.18 a 33), em que se lê que eles, ouvindo Paulo em Atenas, inquiriram dele com respeito a sua nova doutrina. 1. os estóicos formavam uma seita de filósofos gregos, discípulos de Zenão, derivando-se aquele nome de Stoa, ‘pórtico’, sendo o pórtico o lugar onde o seu mestre permanecia para ensinar em Atenas (299 a.C.). As principais doutrinas dos estóicos eram: que Deus não procede de nenhuma causa - é incorruptível e eterno - é possuidor de infinita sabedoria e bondade - é causa e preservador de todas as coisas e qualidades - que a matéria nos seus primitivos elementos é, também, sem precedência e eterna, sendo pela poderosa energia da Divindade dotada de movimento e forma - que embora Deus e a matéria tenham existido desde toda a eternidade, teve princípio o atual sistema de coisas, que, na sua origem, foi um caos, e acabará numa conflagração tal que todas as coisas materiais voltarão ao seu primitivo estado, sendo, então, toda a vida reabsorvida na Divindade - e essa volta ao caos, seguida do aparecimento de uma nova ordem de coisas, são acontecimentos que têm de repetir-se em todos os tempos. imaginaram mesmo alguns que cada indivíduo, a cada reaparecimento, voltaria ao seu próprio corpo. Aqueles estóicos, que acreditavam na existência da alma depois da morte, supunham que ela ia para as regiões celestes dos deuses, onde permaneceria até que todas as almas, na conflagração geral, tanto as dos homens como as dos deuses, fossem absorvidas na Divindade. Alguns também admitiam uma espécie de purgatório, no qual a alma seria purgada e purificada de todas as impurezas. os estóicos eram rígidos fatalistas, pois todas as coisas, na sua opinião, mesmo os deuses, estavam sujeitos a uma eterna cadeia de causas e efeitos. Ensinavam eles que um homem sábio e virtuoso podia ser feliz no meio da tortura, e que todas as coisas externas eram para ele indiferentes. Se um homem estava satisfeito consigo mesmo, isso era suficiente. Detestavam os vícios. 2. Epicureus. Epicuro era um filósofo grego que foi mestre em Atenas, desde o ano 307 a.C. Segundo o seu sistema, o grande fim da vida é uma vida de prazer. Admitia a existência de seres divinos, mas não acreditava que eles tivessem qualquer comunicação com os homens. Estes entes existiam num estado de perfeita pureza, tranqüilidade e felicidade. Com respeito à vida do homem, ensinava Epicuro que uma vida tranqüila, livre de males e rica de prazeres, é o principal bem da vida humana. Sustentavam os seus sectários que o mundo não tinha sido formado por Deus, nem com qualquer desígnio, mas por um concurso fortuito de átomos. Negavam a imortalidade da alma. A felicidade que eles procuravam era a obtida pelo gozo da vida: se alguns deles buscavam esta felicidade na tranqüilidade e alegria da sua alma, pela prática da moralidade, é certo que outros a procuravam nos prazeres mais grosseiros, segundo os seus apetites. A filosofia de Epicuro era dupla: primeiramente havia o estudo e observação de todas as coisas pertencentes à Natureza - em segundo lugar fazia-se esse estudo e observação a respeito das ações morais, pelas quais a conduta dos homens havia de ser verificada, e ser evitada a causa da pena. A vida do homem constava de prazer e dor, portanto era um verdadeiro filósofo aquele que podia encontrar a alegria da vida e diminuir as situações contrárias. Todavia, a verdadeira e perfeita felicidade somente podia ser alcançada por um viver de virtude e de pensamento, e pela prática da temperança, da gentileza, da compaixão, da gratidão e da amizade. A mensagem do mundo é salvação pelas obras Todas as denominadas "grandes religiões" são ensinadoras da mesma doutrina: Salvação ou estado perfeito pelas e através das boas obras. (Islamismo, Catolicismo romano, hinduísmo, judaísmo, e etc...) A VERDADEIRA MENSAGEM É A DO EVANGELHO DA GRAÇA. Ef 2:8 Porque pela graça sois salvos, por meio da fé; e isto não vem de vós, é dom de Deus. NÃO VEM DE OBRAS. Ninguém poderá ser salvo pelas obras e boas ações, ou por tentar guardar os mandamentos de Deus. Seguem-se as razões: (1) Todos os não-salvos estão espiritualmente mortos (v. 1), sob o domínio de Satanás (v. 2), escravizados pelo pecado (v. 3) e sujeitos à condenação divina (v. 3). (2) Para sermos salvos precisamos receber a provisão divina da salvação (vv. 4,5), ser perdoados do pecado (Rm 4.7,8), ser espiritualmente vivificados (Cl 1.13), ser feitos novas criaturas (v. 10; 2 Co 5.17) e receber o Espírito Santo (Jo 7.37-39; 20.22). Nenhum esforço da nossa parte poderá realizar essas coisas. (3) O que opera a salvação é a graça de Deus mediante a fé (vv. 5,8). O dom salvífico de Deus inclui os seguintes passos: (a), a chamada ao arrependimento e à fé (At 2.38). Com essa chamada vem a obra do Espírito Santo na pessoa, dando-lhe poder e capacidade de voltar-se para Deus. (b) Aqueles que respondem com fé e arrependimento e aceitam a Cristo como Senhor e Salvador, recebem graça adicional para sua regeneração, ou novo nascimento, pelo Espírito e ser cheios do Espírito (At 1.8; 2.38; Ef 5.18). (c) Aqueles que se tornam novas criaturas em Cristo, recebem graça contínua para viver a vida cristã, resistir ao pecado e servir a Deus (Rm 8.13,14; 2 Co 9.8). O crente se esforça em viver para Deus, mediante a graça que nele opera (1 Co 15.10). A graça divina opera no crente dedicado, tanto para ele querer, como para cumprir a boa vontade de Deus (Fp 2.12,13). Do começo ao fim, a salvação é pela graça de Deus. 2.1 NÃO FUI COM... SABEDORIA. O conteúdo da pregação de Paulo não foi segundo a última expressão da "sabedoria" humana, quer no mundo, quer na igreja. Antes, concentrava sua atenção, na verdade central do evangelho (a redenção em CRISTO) e no poder do ESPÍRITO SANTO. Ele tinha plena consciência das suas limitações humanas, da sua insuficiência pessoal e dos seus temores e tremores interiores. Daí, ele não depender de si mesmo, mas da sua mensagem bíblica e do ESPÍRITO SANTO (v. 4). Como resultado, houve uma maior demonstração da obra e do poder do ESPÍRITO. 2.4 EM DEMONSTRAÇÃO DO ESPÍRITO E DE PODER. (1) Como demonstração do poder do ESPÍRITO SANTO (1.18,24), a pregação de Paulo incluía (a) a ação do ESPÍRITO SANTO, que convence as pessoas do pecado, da justiça e do juízo, e o testemunho que Ele dá do poder salvífico do CRISTO ressurreto (cf. caps. 5-6; ver Jo 16.8; At 2.36-41); (b) o poder de transformar vidas (1.26,27; cf. At 4.13); (c) o poder de levar a efeito a santidade no crente (5.3-5); e (d) o poder de DEUS manifesto por sinais e maravilhas (At 2.29-33; 4.29,30; 5.12; 14.3; 2 Co 12.12). (2) Vários outros trechos do NT acentuam que a pregação do evangelho nos tempos neotestamentários era acompanhada de poder especial do ESPÍRITO SANTO: Mc 16.17,18; Lc 10.19; At 28.3-6; Rm 15.19; 1 Co 4.20; 1 Ts 1.5; Hb 2.4. (3) Todo ministro do evangelho deve orar para que, através do seu ministério: (a) o povo seja salvo (At 2.41; 11.21,24; 14.1), (b) os novos crentes sejam cheios do ESPÍRITO SANTO (At 2.4; 4.31; 8.17; 19.6), (c) os espíritos malignos sejam expulsos (At 5.16; 8.7; 16.18), (d) os enfermos sejam curados (At 3.6; 4.29,30; 14.10), e (e) os discípulos aprendam a obedecer aos padrões e ensinos justos de CRISTO (Mt 28.18-20; At 11.23,26). 2.12 PARA QUE PUDÉSSEMOS CONHECER. As coisas que DEUS preparou para os que o amam (v. 9), podem ser compreendidas pelo crente, mediante a revelação e a iluminação do ESPÍRITO (vv. 10-16). À medida que o crente lê e estuda a Bíblia, o ESPÍRITO SANTO ilumina sua compreensão da verdade. Além disso, o ESPÍRITO comunica ao crente fiel uma forte convicção quanto à origem divina das Escrituras (Jo 16.13; Ef 1.17). 2.13 PALAVRAS... QUE O ESPÍRITO SANTO ENSINA. Embora Paulo esteja escrevendo a respeito da origem divina da sua própria pregação, suas palavras nos vv. 9-13 sugerem os passos pelos quais o ESPÍRITO SANTO inspirou as Sagradas Escrituras. Passo 1: DEUS desejava comunicar à humanidade a sua sabedoria (vv. 7-9). Essa sabedoria dizia respeito à nossa salvação e centrava-se em CRISTO como a sabedoria de DEUS (cf. 1.30; 2.2,5). Passo 2: Foi somente pelo ESPÍRITO SANTO que a verdade e a sabedoria de DEUS foram reveladas à humanidade (v. 10). O ESPÍRITO SANTO conhece plenamente os pensamentos de DEUS (v. 11). Passo 3: A revelação de DEUS foi concedida a crentes escolhidos, mediante a presença do ESPÍRITO SANTO que neles habitava (v. 12; cf. Rm 8.11,15). Passo 4: Os escritores da Bíblia usaram palavras ensinadas pelo ESPÍRITO SANTO (v. 13); o ESPÍRITO SANTO guiava os escritores na escolha das palavras que empregavam (cf. Êx 24.4; Is 51.16; Jr 1.9; 36.28,32; Ez 2.7; Mt 4.4). Ao mesmo tempo, a orientação do ESPÍRITO na comunicação da verdade divina, não era mecânica; pelo contrário, o ESPÍRITO usava o vocabulário e estilo pessoal de cada escritor. Passo 5: As Escrituras divinamente inspiradas são compreendidas pelos crentes espirituais, à medida que eles examinam o seu conteúdo pela iluminação do ESPÍRITO SANTO (vv. 14-16). Daí, tanto os pensamentos quanto a linguagem das Escrituras foram inspirados pelo ESPÍRITO de DEUS. Nenhum escritor sequer, escreveu uma única palavra ou frase errada. A Palavra de DEUS foi protegida de todo erro por meio do ESPÍRITO SANTO. 2.14 O HOMEM NATURAL. TRÊS CLASSES DE PESSOAS 1Co 2.14,15 “Ora, o homem natural não compreende as coisas do ESPÍRITO de DEUS, porque lhe parecem loucura; e não pode entendê-las, porque elas se discernem espiritualmente. Mas o que é espiritual discerne bem tudo, e ele de ninguém é discernido”. DIVISÃO BÁSICA DA RAÇA HUMANA. As Escrituras dividem todos os seres humanos em geral, em duas classes. (1) O homem/mulher natural (gr. psuchikos, 2.14), denotando a pessoa irregenerada, i.e., governada por seus próprios instintos naturais (2Pe 2.12). Tal pessoa não tem o ESPÍRITO SANTO (Rm 8.9), está sob o domínio de Satanás (At 26.18) e é escravo da carne com suas paixões (Ef 2.3). Pertence ao mundo, está em harmonia com ele (Tg 4.4) e rejeita as coisas do ESPÍRITO (2.14). A pessoa natural não consegue compreender a DEUS, nem os seus caminhos; pelo contrário, depende do raciocínio ou emoções humanas. (2) O homem/mulher espiritual (gr. pneumatikos, 2.15; 3.1) denota a pessoa regenerada, i.e., que tem o ESPÍRITO SANTO. Essa pessoa tem mentalidade espiritual, conhece os pensamentos de DEUS (2.11-13) e vive pelo ESPÍRITO de DEUS (Rm 8.4-17; Gl 5.16-26). Tal pessoa crê em JESUS CRISTO, esforça-se para seguir a orientação do ESPÍRITO que nela habita e resiste aos desejos sensuais e ao domínio do pecado (Rm 8.13,14). Como tornar-se um crente espiritual? Aceitando pela fé a salvação em CRISTO, a pessoa é regenerada; o ESPÍRITO SANTO lhe confere uma nova natureza mediante a concessão da vida divina (2Pe 1.4). Essa pessoa nasce de novo (Jo 3.3,5,7), é renovada (Rm 12.2), torna-se nova criatura (2Co 5.17) e obtém a justiça de DEUS mediante a fé em CRISTO (Fp 3.9). UMA DISTINÇÃO ENTRE OS CRENTES. Embora o crente nascido de novo receba a nova vida do ESPÍRITO, ele tem residente em si a natureza pecaminosa, com suas perversas inclinações (Gl 5.16-21). A natureza pecaminosa que no crente existe, não pode ser mudada em boa; precisa ser mortificada e vencida pelo poder e graça do ESPÍRITO SANTO (Rm 8.13). O crente obtém tal vitória negando-se a si mesmo diariamente (Mt 16.24; Rm 8.13; Tt 2.11,12), deixando todo impedimento ou pecado (Hb 12.1), e resistindo a todas as inclinações pecaminosas (Rm 13.14; Gl 5.16; 1Pe 2.11). Pelo poder do ESPÍRITO SANTO, o próprio crente guerreia contra a natureza pecaminosa e diariamente a crucifica (Gl 5.16-18,24; Rm 8.13,14) e a mortifica (Cl 3.5). Pela abnegação e submissão à obra santificadora do ESPÍRITO SANTO em sua vida, o crente em CRISTO experimenta a libertação do poder da sua natureza pecaminosa e vive como um crente espiritual (Rm 6.13; Gl 5.16). Nem todo crente se esforça como devia para vencer plenamente sua natureza pecaminosa. Ao escrever aos coríntios, Paulo mostra (3.1,3) que alguns deles viviam como carnais (gr. sarkikos), i.e., ao invés de resistirem com firmeza às inclinações da sua natureza pecaminosa, entregavam-se a algumas delas. Embora não vivessem em contínua desobediência, estavam em parceria com o mundo, a carne e o diabo em certas áreas das suas vidas, e mesmo assim querendo permanecer como povo de DEUS (10.21; 2Co 6.14-18; 11.3; 13.5). (1) A figura do crente carnal. Embora os crentes de Corinto não vivessem em total carnalidade e rebeldia, nem praticassem grave imoralidade e iniqüidade, que os separaria do reino de DEUS (ver 6.9-11; cf. Gl 5.21; Ef 5.5), estavam vivendo de tal maneira que já não cresciam na graça, e agiam como recém-convertidos, sem divisar o pleno alcance da salvação em CRISTO (13.1,2). A carnalidade deles era vista na “inveja e contendas” (3.3). Não se afligiam com a imoralidade dentro da igreja (5.1-13; 6.13-20). Não levavam a sério a Palavra de DEUS, nem os ministros do Senhor (4.18,19). Moviam ação judicial, irmãos contra irmãos, por razões triviais (6.6-8). Observe-se que aos crentes coríntios que estavam vivendo em imoralidade sexual ou pecados semelhantes, Paulo os têm como excluídos da salvação em CRISTO (5.1,9-11; 6.9,10). (2) Perigos para os cristãos carnais. Os cristãos carnais de Corinto corriam o perigo de se desviarem da pura e sincera devoção a CRISTO (2Co 11.3) e de se conformarem cada vez mais com o mundo (cf. 2Co 6.14-18). Caso isso continuasse, seriam castigados e julgados pelo Senhor, e se continuassem a viver segundo o mundo, acabariam sendo excluídos do reino de DEUS (6.9,10; 11.31,32). Realmente, alguns deles já estavam mortos espiritualmente, por viverem em pecados que levam a isso (ver 1Jo 3.15; 5.17; cf. Rm 8.13; 1Co 5.5; 2Co 12.21; 13.5). (3) Advertências aos cristãos carnais. (a) Se um crente carnal não tomar a resolução de se purificar de tudo quanto desagrada a DEUS (Rm 6.14-16; 1Co 6.9,10; 2Co 11.3; Gl 6.7-9; Tg 1.12-16), ele corre o risco de abandonar a fé. (b) Devem tomar como exemplo o fato trágico dos filhos de Israel, que foram destruídos por DEUS por causa de seus pecados (10.5-12). (c) Devem entender que é impossível participar das coisas do Senhor e das coisas de Satanás ao mesmo tempo (Mt 6.24; 1Co 10.21). (d) Devem separar-se completamente do mundo (2Co 6.14-18) e se purificar de tudo quanto contamina o corpo e o espírito, aperfeiçoando a sua santificação no temor do Senhor (2Co 7.1). 2.16 NÓS TEMOS A MENTE DE CRISTO. Ter a mente de CRISTO significa conhecer sua vontade e seu plano e propósito redentor (vv. 9,10). Significa avaliar e considerar as coisas, da mesma maneira que DEUS as vê, atribuir-lhes a importância que DEUS lhes atribui, amar o que Ele ama e detestar o que Ele detesta (v.15; Hb 1.9). Significa entender o que é a santidade de DEUS e a malignidade do pecado. Logo, receber o ESPÍRITO e segui-lo (v. 12) faz com que os valores e a cosmovisão do crente se tornem radicalmente diferentes do modus vivendi e da sabedoria deste mundo (cf. Fp 2.5-8). P O R Q U E A C R U Z ? A CRUZ ERA NECESSÁRIA PORQUE JESUS CRISTO NOS SUBSTITUIU ALI, QUE ERA NOSSO LUGAR, ELE MORREU POR NOSSOS PECADOS E A NOSSA MORTE, EM NOSSO LUGAR, LEVOU SOBRE SI NOSSOS PECADOS, DOENÇAS E INIQÜIDADES (Is 53; 1 Pe 2:24) A CRUZ ERA LUGAR DE CONDENADO: Gl 3:13 "Cristo nos resgatou da maldição da lei, fazendo-se maldição por nós; porque está escrito: Maldito todo aquele que for pendurado no madeiro"; Dt 21:22 Se um homem tiver cometido um pecado digno de morte, e for morto, e o tiveres pendurado num madeiro, 23 o seu cadáver não permanecerá toda a noite no madeiro, mas certamente o enterrarás no mesmo dia; porquanto aquele que é pendurado é maldito de Deus. Assim não contaminarás a tua terra, que o Senhor teu Deus te dá em herança. SE "TODOS PECARAM E DESTITUÍDOS ESTÃO DA GLÓRIA DE DEUS" (Rm 3.23), ENTÃO TODOS NÓS MERECÍAMOS MORRER E MORTE DE CRUZ. O PECADO MERECE CASTIGO OU SEJA MALDIÇÃO. JESUS VEIO NOS SUBSTITUIR NAQUELA CRUZ; O SACRIFÍCIO DE UM EM LUGAR DE MUITOS. Rm 5.16 Também não é assim o dom como a ofensa, que veio por um só que pecou; porque o juízo veio, na verdade, de uma só ofensa para condenação, mas o dom gratuito veio de muitas ofensas para justificação. 17 Porque, se pela ofensa de um só, a morte veio a reinar por esse, muito mais os que recebem a abundância da graça, e do dom da justiça, reinarão em vida por um só, Jesus Cristo. 18 Portanto, assim como por uma só ofensa veio o juízo sobre todos os homens para condenação, assim também por um só ato de justiça veio a graça sobre todos os homens para justificação e vida. 19 Porque, assim como pela desobediência de um só homem muitos foram constituídos pecadores, assim também pela obediência de um muitos serão constituídos justos. A MORTE DE JESUS CRISTO FOI UMA: 1- EXPIAÇÃO: Lv 23:2828 Nesse dia não fareis trabalho algum; porque é o dia da expiação, para nele fazer-se expiação por vós perante o Senhor vosso Deus. 29 Pois toda alma que não se afligir nesse dia, será extirpada do seu povo. = PURGAR, LANÇAR FORA, COBRIR. REMOVER NOSSO PECADO COBRINDO-O C/ SANGUE. 1 Pe 2:24; 2Co 5:21; 1 Jo 1:7 mas, se andarmos na luz, como ele na luz está, temos comunhão uns com os outros, e o sangue de Jesus seu Filho nos purifica de todo pecado. 2- PROPICIAÇÃO: 1 Jo 2:2; Rm 3:25 ao qual Deus propôs como propiciação, pela fé, no seu sangue, para demonstração da sua justiça por ter ele na sua paciência, deixado de lado os delitos outrora cometidos; Hb 2:17; 1 Jo 4:10 = APLACAR, ACALMOU A IRA DE DEUS; ASSIM PODEMOS CHEGAR À PRESENÇA DELE. 3- SUBSTITUIÇÃO: Is 53:64 Verdadeiramente ele tomou sobre si as nossas enfermidades, e carregou com as nossas dores; e nós o reputávamos por aflito, ferido de Deus, e oprimido. 5 Mas ele foi ferido por causa das nossas transgressões, e esmagado por causa das nossas iniqüidades; o castigo que nos traz a paz estava sobre ele, e pelas suas pisaduras fomos sarados; Rm 5:6 = SUBSTITUTO NOSSO NA CRUZ, O CORDEIRO NA PÁSCOA SUBSTITUÍA O PRIMOGÊNITO. CRISTO NOSSA PÁSCOA MORREU POR NÓS. 4- REDENÇÃO: Mt 20:28; Ap 5:9; 14:3,4; Gl 3:13; Tt 2:14; 1 Pe 1:18; Hb 9:12 e não pelo sangue de bodes e novilhos, mas por seu próprio sangue, entrou uma vez por todas no santo lugar, havendo obtido uma eterna redenção. Sl 49:8; Ef 1:7,14; Ef 4:30; Cl 1:14 = COMPRAR POR PREÇO ALGO VENDIDO ( 1 Co 6:20 = Porque fostes comprados por preço; glorificai pois a Deus no vosso corpo.); RESGATAR DA MÃO D’OUTREM. Lv 25:47-49 (TODO O CAPÍTULO, ANO DO JUBILEU). 47 Se um estrangeiro ou peregrino que estiver contigo se tornar rico, e teu irmão, que está com ele, empobrecer e vender-se ao estrangeiro ou peregrino que está contigo, ou à linhagem da família do estrangeiro, 48 depois que se houver vendido, poderá ser remido; um de seus irmãos o poderá remir;49 ou seu tio, ou o filho de seu tio, ou qualquer parente chegado da sua família poderá remi-lo; ou, se ele se tiver tornado rico, poderá remir-se a si mesmo. 5- RECONCILIAÇÃO: 2 Co 5:18 Mas todas as coisas provêm de Deus, que nos reconciliou consigo mesmo por Cristo, e nos confiou o ministério da reconciliação; Cl 1:21; Rm 5:11; Rm 11:1520 e que, havendo por ele feito a paz pelo sangue da sua cruz, por meio dele reconciliasse consigo mesmo todas as coisas, tanto as que estão na terra como as que estão nos céus. Éreis estranhos, e inimigos no entendimento pelas vossas obras más,22 agora contudo vos reconciliou no corpo da sua carne, pela morte, a fim de perante ele vos apresentar santos, sem defeito e irrepreensíveis, 23 se é que permaneceis na fé, fundados e firmes, não vos deixando apartar da esperança do evangelho que ouvistes, e que foi pregado a toda criatura que há debaixo do céu = DEUS NÃO FICA PARA SEMPRE INTRIGADO COM O PECADOR, É ELE PRÓPRIO QUE NOS PROCURA PARA RECONCILIAÇÃO. *** PROVA DE TUDO ISTO. JESUS SALVA, CURA, LIBERTA, BATIZA COM O ESPÍRITO SANTO E LEVA-NOS PARA O CÉU. Temos uma música absurda que era cantada em todas as igrejas evangélicas, onde os pecados estavam na cruz e não em CRISTO, diminuindo e dando falso sentido assim ao sacrifício de CRISTO por nós. Veja um trecho: A cruz (a cruz) Foi a mais pesada Por fora só viram madeira Mas por dentro estavam os meus pecados Por fora só viram madeira Mas por dentro estavam os meus pecados Infelizmente cantamos a moda e não sabemos o que estamos declarando aos quatro cantos da terra. Isso é louvar e adorar sem entendimento, não em Espírito e em Verdade. INTERAÇÃO Prezado professor, diante dos novos desafios e realidades da pregação evangélica em nosso país, o estudo desta lição é de inquestionável importância. Inicie sua aula perguntando aos alunos: "Qual a essência da mensagem cristã?" "A igreja brasileira está anunciando a genuína mensagem da cruz?". Estas perguntas suscitarão diferentes respostas, mas não fique preocupado! A lição fornece fundamentos bíblico e teológico para você responder a essas indagações. Lembre à classe que, um pregador sábio, segundo o ESPÍRITO, sempre será cristocêntrico, enquanto o sábio, segundo o mundo, pregará para agradar apenas aos homens. Boa aula! OBJETIVOS Após esta aula, seu aluno deverá estar apto a: Descrever a essência da mensagem da Cruz. Contestar as pregações e os ensinos falsos. Suscitar interesse pela genuína pregação. ORIENTAÇÃO PEDAGÓGICA Professor, no Antigo Testamento o principal vocábulo para sabedoria é "chokmâ", e nas páginas do Novo Testamento é "sophia". Os dois termos são usados para descrever vários tipos de sabedoria. Assim, temos a "sabedoria" do ourives (Êx 31.3), a "sabedoria do orador" (1 Co 2.4) etc. Todavia, o tópico II da lição coloca a sabedoria divina em oposição à humana. O teólogo Reginald Hoover, na obra "Comentário Bíblico: 1 e 2 Coríntios" (CPAD, 1999, p.24), fez um contraste entre essas duas sabedorias, como aparece na página seguinte. Use essa tabela para incrementar a lição. No capítulo 2 da primeira epístola aos coríntios, encontramos a essência da verdadeira pregação do evangelho de CRISTO. Ali Paulo destacou três verdades fundamentais sobre o assunto: AUXÍLIO BIBLIOGRÁFICO Subsídio Doutrinário "A pregação da cruz (1 Co 1.17,18,23; 2.1,4,5) Esses versículos nos mostram que a pregação do Evangelho e a sabedoria humana são mutuamente exclusivas! A morte de CRISTO e a proclamação dessa morte pareciam totalmente absurdas aos gentios. Mas, se Paulo tentasse tornar mais atrativa sua pregação por meio do uso de palavras de sabedoria e eloqüência humanas, estaria atraindo os ouvintes a si, e era isso mesmo que desejava evitar. Ele queria tornar seus ouvintes seguidores de JESUS CRISTO, e não de líderes humanos. A pregação da cruz tem por objetivo conduzir homens e mulheres a JESUS (Jo 12.32). Se por meio de eloqüência natural e da sabedoria humana os ouvintes se sentem mais atraídos ao pregador que ao próprio CRISTO, a cruz é anulada (1.17). Os gregos da antiguidade se vangloriavam por sua sabedoria. Naturalmente, não é pecado buscar a verdade e a sabedoria. É pecado, contudo, acreditar que os seres humanos podem chegar até DEUS e saber o que é bom mediante a sua própria sabedoria. Paulo usa linguagem forte em 1.27,28. As coisas loucas do mundo irão envergonhar os sábios e as coisas fracas do mundo irão envergonhar os fortes." (HOOVER, T. R. Comentário Bíblico: 1 e 2 Coríntios. Rio de Janeiro: CPAD, 1999, pp.25-6.) BIBLIOGRAFIA SUGERIDA HOOVER, T. R. Comentário Bíblico: 1 e 2 Coríntios. RJ: CPAD, 1999. HORTON, S. M. I e II Coríntios. RJ: CPAD, 2003. SAIBA MAIS Revista Ensinador Cristão, CPAD, no 38, p. 36. APLICAÇÃO PESSOAL Em 1 Co 2.1, Paulo dirige-se aos mestres e paroleiros itinerantes que usavam o raciocínio, a sublimidade de palavras, e a lógica da filosofia para persuadir os homens. Os doutores judeus e filósofos gregos em Corinto tentavam, sem sucesso, compreender e explicar o mistério da "cruz de CRISTO" através da sabedoria humana. Todavia, quanto mais estudavam, menos compreendiam (1 Co 1.20-22). Lembremos que a Bíblia não se opõe ao estudo e à pesquisa de sua mensagem (Jo 5.39), muito menos ao uso legítimo do conhecimento para compreendê-la. Porém, os recursos retóricos da filosofia dos gregos e o misticismo dos judeus daquela cidade, eram incapazes de explicar o mistério de DEUS revelado na cruz de CRISTO (vv.6-8; ver 1 Co 1.20-22). A sabedoria humana, à parte da ação do ESPÍRITO, é incapaz de compreender os santos mistérios divinos. VOCABULÁRIO Conotar: Sentido figurado; translato. Metonímia: Ocorre quando uma palavra é substituída por outra diferente, mas que têm estreita relação com a primeira. Neófito: Indivíduo recentemente convertido ao cristianismo. Preterir: Deixar de parte; desprezar; rejeitar. RESUMO DA LIÇÃO 02 A SUPERIORIDADE DA MENSAGEM DA CRUZ I- A natureza da pregação divina 1- A genuína pregação bíblica deve ser centrada unicamente em CRISTO e sua morte na cruz (v.2) 2- O verdadeiro sentido da cruz aplicado à vida cristã 3- A legítima pregação bíblica é poderosa em DEUS (v.4) 4- A autêntica pregação gera fé (v.5) II- Contraste entre a falsa e a verdadeira sabedoria (2.6-16) 1- A sabedoria deste mundo (v.6) 2- A sabedoria de DEUS (vv.7-9) 3- A sabedoria de DEUS revelada pelo ESPÍRITO SANTO (vv. 10-16) Nossa fé não está fundamentada na eloqüência humana, mas no poder de DEUS revelado através da pessoa e obra vicária de nosso Senhor JESUS REFLEXÃO "A cruz é um símbolo da obra redentora de CRISTO, mediante sua morte substitutiva no Calvário. SINOPSE DO TÓPICO (1) A genuína pregação bíblica é cristocêntrica, poderosa em DEUS e capaz de gerar fé nos ouvintes da Palavra de DEUS. REFLEXÃO "A Compreensão da sabedoria divina não depende da capacidade e dos processos humanos, mas da graça de DEUS revelada em CRISTO." SINOPSE DO TÓPICO (2) A sabedoria divina é oposta à sabedoria humana. A primeira procede do ESPÍRITO, a segunda do Diabo. A divina é cristocêntrica, a mundana é terrena, animal e diabólica. QUESTIONÁRIO DA LIÇÃO 02 - A SUPERIORIDADE DA MENSAGEM DA CRUZ RESPONDA CONFORME A REVISTA DA CPAD 2º TRIMESTRE DE 2009 TEXTO ÁUREO 1- Complete: "Porque a Palavra da _______________________ é loucura para os que ___________________, mas para nós, que somos _________________, é o poder de DEUS" ( 1Co 1.18). VERDADE PRÁTICA 2- Complete: A pregação __________________________ eficaz é aquela que tem a ___________________ de CRISTO como mensagem central e a ____________________ e o poder do ESPÍRITO SANTO como fundamentos. INTRODUÇÃO 3- Quais as três verdades fundamentais sobre a pregação evangélica destacadas por Paulo, no capítulo 2 de sua carta aos coríntios? Coloque "V" para Verdadeiro e "F" para Falso: ( ) O poder da mensagem da cruz através do pregador. ( ) A insignificância da sabedoria humana na comunicação e recepção da mensagem cristã. ( ) Qualquer pregação feita pelo crente surte o efeito esperado por DEUS, para salvação do não crente. ( ) O sublime efeito da revelação da cruz de CRISTO no ouvinte. I. A NATUREZA DA PREGAÇÃO BÍBLICA (2.1-5) 4- De que maneira pregava Paulo, a despeito de sua vasta e polivalente cultura secular, de sua grande erudição bíblica e de ser cheio do ESPÍRITO SANTO? Coloque "V" para Verdadeiro e "F" para Falso: ( ) O apóstolo dos gentios ensinava e pregava com sabedoria, educação e muita sublimidade de palavras. ( ) O apóstolo dos gentios ensinava e pregava com graça, unção e muita simplicidade, todavia, sem ser superficial. ( ) O apóstolo dos gentios ensinava e pregava fazendo graça, divertindo a platéia com piadas evangélicas e filosofias humanistas. 5- Em quem a genuína pregação bíblica deve ser centrada? Coloque "V" para Verdadeiro e "F" para Falso: ( ) Unicamente em CRISTO e sua morte na cruz (v.2). ( ) JESUS é o princípio, o meio e o fim da pregação cristã. ( ) Nos filósofos gregos, nos poetas romanos e nos rabis judaicos. ( ) Não há como pregar o evangelho autenticamente sem falar de CRISTO e sua morte na cruz. 6- Qual é o sentido da "cruz de CRISTO" (1 Co 1.17), da "palavra da cruz", ou da "mensagem da cruz" (vv.18,23)? Coloque "V" para Verdadeiro e "F" para Falso: ( ) "Cruz" aqui é uma metonímia, ou seja, é um símbolo da obra redentora de CRISTO, mediante sua morte substitutiva no Calvário. ( ) Não se trata de uma cruz qualquer,mas da "cruz de CRISTO" (Jo 19.25; 1 Co 1.17; Gl 6.12,14; Fp 3.18). ( ) A palavra "cruz" evoca o indizível sofrimento de nosso Senhor, sua paixão e morte. ( ) Significa que nossos pecados estavam na cruz. ( ) A mensagem da cruz de CRISTO aniquila qualquer discurso de sabedoria e filosofia humanas a respeito da salvação. ( ) DEUS só tem compromisso com a "palavra da cruz", o "evangelho da vossa salvação" (Ef 1.13). ( ) Leva-nos a ter a certeza de sermos guardados do mal pela cruz. 7- Quais as principais bênçãos proporcionadas pelo sacrifício de JESUS na cruz? Coloque "X" na resposta correta: ( ) A expiação, a redenção, a reconciliação, o perdão, e a remoção da maldição da lei. ( ) A salvação, o perdão, a justificação, a libertação dos costumes da igreja, e a remoção da obrigação de obedecer aos pastores. ( ) A lei escrita, a posse da terra prometida, a união dos povos. 8- Qual o verdadeiro sentido da Cruz aplicado à vida cristã? Coloque "X" na resposta correta: ( ) A guarda do crente de todo o mal, quando a usa pendurada ao pescoço. ( ) A cruz representa a renúncia total, voluntária e incondicional do crente a CRISTO, para segui-lo fielmente até o fim. ( ) Como sinal de que aquele que a usa é um cristão legítimo. 9- Por que a pregação bíblica é poderosa em DEUS (v.4)? Coloque "V" para Verdadeiro e "F" para Falso: ( ) Porque a comunicação da mensagem salvífica da cruz de CRISTO, falada, escrita, contada, tocada, gravada, etc., na dependência do ESPÍRITO SANTO, é poderosa e eficaz para realizar a obra de DEUS. ( ) Porque o ouvinte sabendo que está na bíblia, crê e se converte. ( ) Apesar de a mensagem carecer de um mensageiro, o Senhor é quem tudo realiza. 10- De que maneiras Paulo esteve entre os coríntios? Coloque "X" na resposta correta: ( ) Alegre, sem temor e sem tremor. ( ) Em franqueza, coragem e destemor, falando sem temer a nenhum deles. ( ) Em fraqueza, temor e tremor. 11- O que significa fraqueza, temor e tremor no versículo 3 da 1 epístola de Paulo aos Coríntios? Coloque "V" para Verdadeiro e "F" para Falso: ( ) Fraqueza aqui conota total jejum. ( ) Fraqueza aqui conota total dependência de DEUS. ( ) Esse estado conduz ao temor no sentido positivo (que é interior), ( ) Temor e tremor significa medo e angústia. ( ) Esse estado pode conduzir ao tremor (que é exterior). 12- Qual o desfecho da experiência de Paulo no serviço do Senhor, segundo o versículo 4? Coloque "V" para Verdadeiro e "F" para Falso: ( ) O ESPÍRITO SANTO confirmou a exposição das Escrituras com sinais, maravilhas e conversões. ( ) A falta de milagres leva à falta de salvação, mesmo que a mensagem seja a cruz de CRISTO. ( ) Esses milagres sempre ocorrem quando JESUS CRISTO crucificado é o tema central e prevalecente da mensagem. 13- O que gera a autêntica pregação bíblica? Coloque "X" na resposta correta: ( ) Gera a coragem (a "coragem é pelo ouvir, e o ouvir pela palavra de DEUS"). ( ) Gera esperança (a "esperança é pelo ouvir, e o ouvir pela palavra de DEUS").. ( ) Gera fé (a "fé é pelo ouvir, e o ouvir pela palavra de DEUS"). II. CONTRASTES ENTRE A FALSA E A VERDADEIRA SABEDORIA (2.6-16) 14- Como é a sabedoria deste mundo (v.6)? Coloque "V" para Verdadeiro e "F" para Falso: ( ) É a sabedoria aprendida nas escolas seculares que serve de base para o evangelho. ( ) Esta expressão é de caráter negativo. ( ) O termo "mundo", aqui, no original, equivale à presente era, mas também, por metonímia, o modo ímpio de viver do povo deste tempo. ( ) Em Tiago 3.15,16, a Bíblia fala da sabedoria deste mundo como sendo "terrena, animal e diabólica". ( ) O mesmo texto que alude a esta sabedoria afirma suas qualidades: "inveja, espírito faccioso, perturbação e toda obra perversa". ( ) Esta falsa sabedoria (v.6) predominava nos crentes neófitos que se congregavam na igreja de Corinto (1 Co 3.1). ( ) Este tipo de sabedoria leva o crente a ser mais destacado na obra espiritual de DEUS. 15- Como é a sabedoria de DEUS (vv.7-9), perante os homens? Coloque "X" na resposta correta: ( ) A sabedoria de DEUS, embora inferior à humana, é estimada e preterida pelo crente carnal, além de ser ignorada pelo homem natural. ( ) A sabedoria de DEUS, embora superior à humana, é subestimada e preterida pelo crente carnal, além de ser ignorada pelo homem natural. ( ) A sabedoria de DEUS, superior à humana, é superestimada e preterida pelo crente carnal, além de ser ignorada pelo homem espiritual. 16- Qual a razão pela qual os cristãos e mestres carnais da igreja de Corinto não compreendiam o mistério da cruz? Coloque "X" na resposta correta: ( ) Porque é "escândalo" para os gregos e "loucura" para os judeus. ( ) Porque é "escândalo" para os judeus e "loucura" para os gregos. ( ) Porque é "bênção" para os judeus e "salvação" para os gregos. 17- Qual a razão pela qual os incrédulos, sábios segundo a carne, rejeitam o evangelho? Coloque "X" na resposta correta: ( ) Por conhecerem a sabedoria de DEUS, revelada na natureza. ( ) Por desconhecerem a sabedoria de DEUS revelada na cruz de CRISTO. ( ) Por desconhecerem o juízo de DEUS revelado nas escrituras sagradas. 18- Em quem é personalizada a verdadeira sabedoria do Altíssimo? Coloque "X" na resposta correta: ( ) No PAI. ( ) Em CRISTO. ( ) No ESPÍRITO SANTO. 19- De quem depende a compreensão e assimilação da sabedoria divina? Coloque "X" na resposta correta: ( ) Depende do teor da mensagem pregada. ( ) Não depende primariamente da capacidade e de processos humanos, mas da graça de DEUS revelada em CRISTO (v.12). ( ) Depende exclusivamente do pregador. 20- Quais são as várias operações do ESPÍRITO SANTO no ser humano, segundo os versículos de 10 a 16, do capítulo 2 de 1Coríntios? Coloque "V" para Verdadeiro e "F" para Falso: ( ) Por Ele DEUS revela sua sabedoria. Revelar tem a ver com o desconhecido.Comprovando o atributo da onisciência do ESPÍRITO SANTO como DEUS. ( ) Ele é o que perscruta as coisas profundas de DEUS. ( ) Ele conhece os pensamentos de DEUS. ( ) O sacrifício na cruz. ( ) Ele procede diretamente de DEUS. ( ) Ele ensina a sabedoria de DEUS. ( ) O sangue derramado. ( ) Ele é o ESPÍRITO de DEUS. 21- Complete: O ESPÍRITO _______________ no crente (1 Co 3.16) e no íntimo do crente revela a CRISTO; daí, o crente ter a "_______________________ de CRISTO" (v.16). O homem espiritual, isto é, possuído e regido pelo ESPÍRITO SANTO, "discerne _______________________ tudo" (v.15). 22- Em resumo, no capítulo 2, como é dito do agir do ESPÍRITO SANTO? Coloque "V" para Verdadeiro e "F" para Falso: ( ) Ele operou com demonstração e poder. ( ) Ele revela o desconhecido. ( ) Ele é um poder em operação. ( ) Ele conhece tudo. ( ) Ele sabe perfeitamente as coisas de DEUS. ( ) Ele é um deus. ( ) Ele ensina mediante palavras: a Palavra de DEUS. CONCLUSÃO 23- Complete: Aprendemos nesta lição que a mensagem da cruz de CRISTO __________________ toda capacidade humana em palavra e sabedoria, em todos os tempos, lugares e assuntos. Nossa fé não está fundamentada na ______________________ humana, mas no poder de DEUS revelado através da Pessoa e Obra vicária de nosso Senhor JESUS. Devemos, pois, ter ampla, perene e profunda comunhão com o ESPÍRITO SANTO, a fim de que possamos compreender o _____________________ de DEUS: "CRISTO em vós, esperança da glória" (Cl 1.27). RESPOSTAS NOS VÍDEOS http://universobiblico.com.br/assembleia/estudosbiblicos/videosebdnatv.htm Ajuda: CPAD - http://www.cpad.com.br/ - Bíblias, CD'S, DVD'S, Livros e Revistas. BEP - BÍBLIA de Estudos Pentecostal. http://universobiblico.com.br/assembleia/estudosbiblicos/videosebdnatv.htm (VÍDEOS da EBD na TV, DE LIÇÃO INCLUSIVE) BÍBLIA ILUMINA EM CD - BÍBLIA de Estudo NVI EM CD - BÍBLIA Thompson EM CD. Nosso novo endereço:http://universobiblico.com.br/assembleia/estudosbiblicos/ Veja vídeos em http://ebdnatv.blogspot.com , http://www.ebdweb.com.br/, em http://www.idbpa.net/joomla/index.php?option=com_content&task=category§ionid=10&id=44&Itemid=133&limit=50&limitstart=0, http://www.sovitoria.com.br/ - Ou nos sites seguintes: 4Shared, BauCristao, Dadanet, Dailymotion, GodTube, Google, Magnify, MSN, Multiply, Netlog, Space, Videolog, Weshow, Yahoo, Youtube.

03 abril 2009

Lição 01 - Corinto - Uma Igreja Fervorosa, mas não Espiritual

Lição 01 - Corinto - Uma Igreja Fervorosa, mas não Espiritual Lições Bíblicas Aluno - Jovens e Adultos - 2º TRIMESTRE DE 2009 1Coríntios - Os Problemas da Igreja e Suas Soluções Comentários do Pr. Antônio Gilberto Complementos e questionários: Ev. Luiz Henrique de Almeida Silva Resumo do Trimestre TEXTO ÁUREO "E eu irmãos, não vos pude falar como a espirituais, mas como a carnais, como a meninos em CRISTO" (1Co 3.1). VERDADE PRÁTICA Uma igreja espiritualmente sadia é aquela em que o viver e o agir de seus membros são equilibrados pelo Espírito e pela Palavra de DEUS. LEITURA BÍBLICA EM CLASSE - 1Co 3.1-9 1E eu, irmãos, não vos pude falar como a espirituais, mas como a carnais, como a meninos em Cristo. 2Com leite vos criei e não com manjar, porque ainda não podíeis, nem tampouco ainda agora podeis; 3porque ainda sois carnais, pois, havendo entre vós inveja, contendas e dissensões, não sois, porventura, carnais e não andais segundo os homens? 4Porque, dizendo um: Eu sou de Paulo; e outro: Eu, de Apolo; porventura, não sois carnais? 5Pois quem é Paulo e quem é Apolo, senão ministros pelos quais crestes, e conforme o que o Senhor deu a cada um? 6Eu plantei, Apolo regou; mas Deus deu o crescimento. 7Pelo que nem o que planta é alguma coisa, nem o que rega, mas Deus, que dá o crescimento. 8Ora, o que planta e o que rega são um; mas cada um receberá o seu galardão, segundo o seu trabalho. 9Porque nós somos cooperadores de Deus; vós sois lavoura de Deus e edifício de Deus. Autor: Paulo Tema: Problemas da Igreja e Suas Soluções Data: 55/56 d.C. Esboço do Livro 1Coríntios Introdução (1.1-9) I. Tratamento dos Problemas de Que Paulo Fora Informado (1.10 — 6.20) A. Divisões na Igreja (1.10—4.21) 1. Quatro Facções (1.10-17) 2. Causas das Divisões (1.18—4.5) a. Falso Conceito de Sabedoria (1.18—3.4) b. Falso Conceito do Ministério Cristão (3.5—4.5) 3. Apelo à Reconciliação (4.6-21) Princípio: A igreja como o corpo de CRISTO (cf. 12.12ss) não deve se dividir (1.10,13) B. Problemas Morais na Igreja (5.1—6.20) 1. Um Problema de Incesto e Sua Disciplina Eclesial (5.1-13) 2. O Problema de Litígio Secular entre Crentes (6.1-11) 3. O Problema da Prostituição (6.12-20) Princípio: Quem está unido ao Senhor deve conduzir-se de modo a honrá-lo (6.17,20) II. Respostas a Perguntas por Escrito dos Coríntios (7.1—16.9) A. Perguntas Acerca do Casamento (7.1-40) 1. Matrimônio e Celibato (7.1-9) 2. Deveres Cristãos no Casamento (7.10-16) 3. O Princípio do Contentamento (7.17-24) 4. Conselhos aos Solteiros (7.25-38) 5. Orientação sobre Novo Casamento (7.39,40) Princípio: A uns DEUS dá a dádiva de um cônjuge; a outros, Ele dá a de permanecer solteiro por amor ao reino de DEUS (7.7,32) B. Perguntas sobre o Uso da Liberdade Cristã (8.1—11.1) 1. O Problema de Alimentos Oferecidos a Ídolos (8.1-13) 2. O Uso Disciplinado de Paulo, da Liberdade Cristã (9.1-27) 3. Advertência sobre a Autoconfiança Presunçosa (10.1-13) 4. A Incompatibilidade entre as Festas Idolátricas e a Mesa do Senhor (10.14-23) 5. Alguns Princípios Gerais e Conselhos Práticos (10.24—11.1) Princípio: Fazer tudo para a glória de DEUS; nada fazer que sirva de tropeço ao próximo (10.31,32); do contrário, você pode desqualificar-se na corrida espiritual (9.24-27) C. Perguntas a Respeito do Culto Público (11.2—14.40) 1. A Mulher Cobrir a Cabeça na Igreja (11.2-16) 2. A Conduta na Ceia do Senhor (11.17-34) 3. Os Dons Espirituais (12.1—14.40) Princípio: Que tudo seja feito decentemente e com ordem (14.40) D. Perguntas a Respeito da Ressurreição (15.1-58) 1. P. Como Pode Alguém Dizer Que os Mortos Não Ressuscitam? (15.12) R. A Certeza da Ressurreição (15.1-34) 2. P. Como Ressuscitarão os Mortos? Que Tipo de Corpo Terão? (15.35) R. A Natureza do Corpo Ressurreto (15.35-37) 3. Conclusão da Pergunta (15.58) Princípio: Assim como CRISTO ressuscitou dentre os mortos, o mesmo ocorrerá aos que são de CRISTO, quando Ele voltar (15.22,23) E.Perguntas a Respeito da Coleta para os Santos (16.1-9) Instruções Finais (16.10-24) Considerações Preliminares Corinto, uma cidade antiga da Grécia, era, em muitos aspectos, a metrópole grega de maior destaque nos tempos de Paulo. Assim como muitas das cidades prósperas do mundo de hoje, Corinto era intelectualmente arrogante, materialmente próspera e moralmente corrupta. O pecado, em todas as suas formas, grassava nessa cidade de má fama, pela sua licenciosidade.Juntamente com Prisca e Áquila (16.19) e com sua própria equipe apostólica (At 18.5), Paulo fundou a igreja em Corinto, durante seu ministério de dezoito meses ali, na sua segunda viagem missionária (At 18.1-17). A igreja era composta dalguns judeus, sendo sua maioria constituída de gentios convertidos do paganismo. Depois da partida de Paulo de Corinto, surgiram vários problemas na jovem igreja, que requereram sua autoridade e doutrina apostólica, por carta e visitas pessoais. A primeira epístola aos Coríntios foi escrita durante seu ministério de três anos em Éfeso (At 20.31), na sua terceira viagem missionária (At 18.23—21.16). Paulo soube em Éfeso dos problemas de Corinto (1.11); depois, uma delegação da congregação em Corinto (16.17) entregou uma carta a Paulo, em que lhe pediam instruções sobre vários assuntos (7.1; cf. 8.1; 12.1; 16.1). Paulo escreveu esta epístola tendo em vista os informes ouvidos e a correspondência recebida daquela igreja. Propósito Paulo tinha dois motivos principais ao escrever esta epístola: (1) Tratar dos sérios problemas da igreja de Corinto, de que fora informado. Eram pecados que os coríntios não levavam muito a sério, mas que Paulo sabia serem graves. (2) Aconselhar e doutrinar sobre variados assuntos que os coríntios lhe encaminharam por escrito. Isso incluía assuntos doutrinários e de conduta e pureza, tanto individual, como da congregação. Visão Panorâmica Esta epístola trata dos problemas que uma igreja experimenta quando seus membros continuam “carnais” (3.1-3) e não se separam de uma vez, dos incrédulos a seu redor (2 Co 6.17). São problemas tipo espírito de divisão (1.10-13; 11.17-22), tolerância de pecado tipo incesto (5.1-13), imoralidade sexual em geral (6.12-20), ação judicial entre os cristãos (6.1-11), idéias humanistas a respeito da verdade apostólica (15) e conflitos a respeito da “liberdade cristã” (8;10). Paulo também instrui os coríntios a respeito do celibato e do casamento (7), o culto público, inclusive a Ceia do Senhor (11—14) e a oferta para os santos de Jerusalém (16.1-4). Entre os ensinos mais importantes de Paulo em 1 Coríntios, está o das manifestações e dons do ESPÍRITO SANTO nos cultos da igreja (12—14). O ensino desses capítulos é o mais rico do NT sobre a natureza e o conteúdo da adoração na igreja primitiva (14.26-33). Paulo mostra que o propósito de DEUS para a igreja inclui uma rica variedade de dons do ESPÍRITO através de crentes fiéis (12.4-10) e de pessoas chamadas para exercer certos ministérios (12.28-30) — uma diversidade dentro da unidade, comparável às múltiplas funções do corpo humano (12.12-27). No da operação dos dons espirituais na congregação, Paulo faz uma distinção essencial entre a edificação individual e a coletiva como assembléia (14.2-6,12,16-19,26), e reitera que todas as manifestações públicas dos dons devem brotar do amor (13) e existirem para a edificação de todos os crentes (12.7; 14.4-6,26). Características Especiais Cinco características especiais vemos em 1 Coríntios. (1) De todo o NT, é a epístola que mais trata de problemas. Ao tratar dos vários problemas e assuntos de Corinto, Paulo apresenta princípios espirituais claros e permanentes, sendo cada um deles universalmente aplicáveis à igreja (e.g. 1.10; 6.17,20; 7.7; 9.24-27; 10.31,32; 14.1-10; 15.22,23). (2) Há um destaque geral sobre a unidade da igreja local como corpo de CRISTO, destaque este no ensino sobre divisões, Ceia do Senhor e dons espirituais. (3) Esta epístola contém o mais amplo ensino do NT em assuntos de grande importância como o celibato, o casamento e novo casamento (7); a Ceia do Senhor (10.16-21; 11.17-34); línguas, profecias e dons espirituais durante o culto (12,14); o amor cristão (13); e a ressurreição do corpo (15). (4) A epístola é de valor incalculável para o ministério pastoral, no tocante à disciplina eclesiástica (cap. 5). (5) Salienta a possibilidade indubitável de decair da fé, aqueles que persistem numa conduta ímpia e que não têm firmeza em CRISTO (6.9,10; 9.24-27; 10.5-12,20,21; 15.1-2) Resumo dos capítulos CAPÍTULO 1 1.2 CHAMADOS SANTOS. (At 9.13 13 E respondeu Ananias: Senhor, de muitos ouvi acerca deste homem, quantos males tem feito aos teus santos em Jerusalém). 1.7 NENHUM DOM VOS FALTA. Paulo elogia os coríntios porque DEUS, na sua graça (v. 4), lhes outorgou dons espirituais específicos. Esses dons são valiosos e indispensáveis para corroborar o ministério do ESPÍRITO SANTO na igreja; sem eles, os crentes deixam de fortalecer e de ajudar uns aos outros como DEUS deseja. Em lugar nenhum desta epístola, Paulo descarta esses dons. Pelo contrário, ele procura mudar a atitude dos coríntios concernente aos dons espirituais, de modo que eles os usem segundo o propósito de DEUS. 1.7 ESPERANDO A MANIFESTAÇÃO DE NOSSO SENHOR. Os cristãos primitivos viviam na expectativa da volta de CRISTO para os seus dias (ver Mt 24.42; Jo 14.3). Tinham uma fé firme no fato da vinda do Senhor, vivendo cada dia na expectativa daquela grande esperança. Note que a esperança do cristão é a volta pessoal do Senhor JESUS CRISTO, e não o conjunto geral dos eventos que assinala os últimos dias (cf. 1 Ts 1.10; 4.13-17; Tt 2.13; Hb 9.28) 1.12 EU SOU DE PAULO... DE APOLO... DE CEFAS. Começaram a surgir facções entre os dirigentes da igreja de Corinto. Alguns membros da igreja passaram a considerar mais a certos ministros do evangelho do que o próprio evangelho. Paulo condena essa atitude, e os faz lembrar que nem ele, nem qualquer outro homem foi crucificado por amor a eles. Esse mesmo erro ainda existe hoje. Alguns crentes se apegam mais a um certo pastor ou evangelista do que a CRISTO e à sua Palavra. Essa atitude pode torná-los infiéis aos princípios cristãos e até mesmo levá-los a dividir a igreja. Sempre devemos tomar o cuidado de concentrar nosso amor, devoção e lealdade em DEUS e na sua Palavra; não em qualquer pastor ou outra pessoa. 1.12 E EU, DE CRISTO. O "partido de CRISTO" provavelmente consistia dos falsos mestres que eram inimigos do apóstolo (4.18,19) e que alegavam ter espiritualidade e "sabedoria" superiores. Acreditavam que seus conhecimentos ("ciência", 8.1) os isentavam das restrições da lei (6.12; 10.23) e das exigências da moralidade (5.2). Estavam procurando induzir a igreja para o seu evangelho distorcido (2 Co 11.4,20,21). É contra eles e contra os seus discípulos em Corinto, que Paulo sustenta um conflito. 1.17 CRISTO ENVIOU-ME NÃO PARA BATIZAR. Paulo não está depreciando o ensino de CRISTO a respeito do batismo (Mt 28.19). Pelo contrário, deixa claro que delegou aos seus auxiliares o trabalho de batizar, assim como fizeram CRISTO (Jo 4.1,2) e Pedro (At 10.47,48). O apóstolo não quer dar lugar a que seus convertidos vangloriem-se, dizendo que foram "batizados em nome de Paulo" (v.13), o qual concentrava seus esforços na pregação do evangelho. 1.18 É O PODER DE DEUS. A mensagem da cruz não somente abrange a sabedoria e a verdade, mas também o poder ativo de DEUS, para salvar, curar, expulsar demônios e redimir as almas do poder do pecado. 1.20 A SABEDORIA DESTE MUNDO. A sabedoria deste mundo é uma sabedoria que exclui a DEUS, que glorifica a auto-suficiência humana, que faz do homem a autoridade suprema e que se recusa a reconhecer a revelação de DEUS em JESUS CRISTO. (1) A essa sabedoria DEUS chama de loucura (3.19,20), porque por ela o homem não conseguiu descobrir a verdade, nem conhecer o seu Criador (v. 21). (2) O crente deve manifestar desprezo segundo DEUS, ante a sabedoria humana e a cosmovisão secular (ver vv. 18-31; 2.1-16; At 17.18; Rm 1.20-32; Cl 2.8; 2 Ts 2.10-12; 2 Tm 3.1-9; 2 Pe 2.1-3,7; Jd 4-19). O evangelho e a mensagem da cruz nunca devem ser acomodados à filosofia, à ciência ou a qualquer outra forma de sabedoria humana (2.4,5; Gl 6.14). 1.21 PELA LOUCURA DA PREGAÇÃO. Não é o método da pregação que é tido como loucura pela sabedoria humana, mas a mensagem do supremo senhorio de CRISTO crucificado e ressurreto. 1.27 DEUS ESCOLHEU AS COISAS LOUCAS. Nos versículos 25-29, Paulo acentua que os padrões e os valores de DEUS são diferentes dos aceitos pelo mundo e que agora Ele está aniquilando os falsos padrões do mundo, bem como sua sabedoria. 1.28 ANIQUILAR AS [COISAS] QUE SÃO. Através da crucificação e da ressurreição de JESUS (vv. 18,23) e da escolha de coisas humildes deste mundo (vv. 26,27), DEUS aniquila as coisas estimadas desta presente era. DEUS está atualmente aniquilando a filosofia e a psicologia humanistas, bem como todos os demais sistemas mundanos. 1.30 JESUS CRISTO... PARA NÓS FOI FEITO. É mediante CRISTO, em CRISTO e com CRISTO, que o crente recebe sabedoria da parte de DEUS e experimenta a justiça (cf. Rm 4), a santificação (2 Ts 2.13-15) e a redenção (Rm 3.24; Ef 4.30). Enquanto estivermos ligados com CRISTO, Ele é a fonte de todas essas bênçãos (ver Jo 15.1-6). CAPÍTULO 2 2.1 NÃO FUI COM... SABEDORIA. O conteúdo da pregação de Paulo não foi segundo a última expressão da "sabedoria" humana, quer no mundo, quer na igreja. Antes, concentrava sua atenção, na verdade central do evangelho (a redenção em Cristo) e no poder do Espírito Santo (ver a nota seguinte). Ele tinha plena consciência das suas limitações humanas, da sua insuficiência pessoal e dos seus temores e tremores interiores. Daí, ele não depender de si mesmo, mas da sua mensagem bíblica e do Espírito Santo (v. 4). Como resultado, houve uma maior demonstração da obra e do poder do Espírito. 2.4 EM DEMONSTRAÇÃO DO ESPÍRITO E DE PODER. (1) Como demonstração do poder do Espírito Santo (1.18,24), a pregação de Paulo incluía (a) a ação do Espírito Santo, que convence as pessoas do pecado, da justiça e do juízo, e o testemunho que Ele dá do poder salvífico do Cristo ressurreto (cf. caps. 5-6; ver Jo 16.8 nota; At 2.36-41); (b) o poder de transformar vidas (1.26,27; cf. At 4.13); (c) o poder de levar a efeito a santidade no crente (5.3-5); e (d) o poder de Deus manifesto por sinais e maravilhas (At 2.29-33; 4.29,30; 5.12; 14.3; 2 Co 12.12). (2) Vários outros trechos do NT acentuam que a pregação do evangelho nos tempos neotestamentários era acompanhada de poder especial do Espírito Santo: Mc 16.17,18; Lc 10.19; At 28.3-6; Rm 15.19; 1 Co 4.20; 1 Ts 1.5; Hb 2.4. (3) Todo ministro do evangelho deve orar para que, através do seu ministério: (a) o povo seja salvo (At 2.41; 11.21,24; 14.1), (b) os novos crentes sejam cheios do Espírito Santo (At 2.4; 4.31; 8.17; 19.6), (c) os espíritos malignos sejam expulsos (At 5.16; 8.7; 16.18), (d) os enfermos sejam curados (At 3.6; 4.29,30; 14.10), e (e) os discípulos aprendam a obedecer aos padrões e ensinos justos de Cristo (Mt 28.18-20; At 11.23,26) 2.12 PARA QUE PUDÉSSEMOS CONHECER. As coisas que Deus preparou para os que o amam (v. 9), podem ser compreendidas pelo crente, mediante a revelação e a iluminação do Espírito (vv. 10-16). À medida que o crente lê e estuda a Bíblia, o Espírito Santo ilumina sua compreensão da verdade. Além disso, o Espírito comunica ao crente fiel uma forte convicção quanto à origem divina das Escrituras (Jo 16.13; Ef 1.17). 2.13 PALAVRAS... QUE O ESPÍRITO SANTO ENSINA. Embora Paulo esteja escrevendo a respeito da origem divina da sua própria pregação, suas palavras nos vv. 9-13 sugerem os passos pelos quais o Espírito Santo inspirou as Sagradas Escrituras. Passo 1: Deus desejava comunicar à humanidade a sua sabedoria (vv. 7-9). Essa sabedoria dizia respeito à nossa salvação e centrava-se em Cristo como a sabedoria de Deus (cf. 1.30; 2.2,5). Passo 2: Foi somente pelo Espírito Santo que a verdade e a sabedoria de Deus foram reveladas à humanidade (v. 10). O Espírito Santo conhece plenamente os pensamentos de Deus (v. 11). Passo 3: A revelação de Deus foi concedida a crentes escolhidos, mediante a presença do Espírito Santo que neles habitava (v. 12; cf. Rm 8.11,15). Passo 4: Os escritores da Bíblia usaram palavras ensinadas pelo Espírito Santo (v. 13); o Espírito Santo guiava os escritores na escolha das palavras que empregavam (cf. Êx 24.4; Is 51.16; Jr 1.9; 36.28,32; Ez 2.7; Mt 4.4). Ao mesmo tempo, a orientação do Espírito na comunicação da verdade divina, não era mecânica; pelo contrário, o Espírito usava o vocabulário e estilo pessoal de cada escritor. Passo 5: As Escrituras divinamente inspiradas são compreendidas pelos crentes espirituais, à medida que eles examinam o seu conteúdo pela iluminação do Espírito Santo (vv. 14-16). Daí, tanto os pensamentos quanto a linguagem das Escrituras foram inspirados pelo Espírito de Deus. Nenhum escritor sequer, escreveu uma única palavra ou frase errada. A Palavra de Deus foi protegida de todo erro por meio do Espírito Santo. 2.14 O HOMEM NATURAL. O homem que ainda não conhece a DEUS, não se converteu. 2.16 NÓS TEMOS A MENTE DE CRISTO. Ter a mente de Cristo significa conhecer sua vontade e seu plano e propósito redentor (vv. 9,10). Significa avaliar e considerar as coisas, da mesma maneira que Deus as vê, atribuir-lhes a importância que Deus lhes atribui, amar o que Ele ama e detestar o que Ele detesta (v.15; Hb 1.9). Significa entender o que é a santidade de Deus e a malignidade do pecado. Logo, receber o Espírito e segui-lo (v. 12) faz com que os valores e a cosmovisão do crente se tornem radicalmente diferentes do modus vivendi e da sabedoria deste mundo (cf. Fp 2.5-8) CAPÍTULO 3 3.1 COMO A CARNAIS. Um dos problemas principais da igreja de Corinto era sua tentativa de desfrutar das bênçãos de DEUS e ao mesmo tempo recusar separar-se dos maus caminhos do mundo. (1) Os dirigentes da igreja de Corinto deixavam os novos crentes permanecer nas congregações sem abandonarem muitas de suas práticas pecaminosas. Os coríntios estavam tolerando na igreja: divisões egoístas (11.18), filosofia mundana (1.18-25; 3.19), inveja e contenda (3.3), orgulho (3.21; 4.7), imoralidade (5.1), ações banais na justiça (6.1-8), freqüência a festas idólatras (caps. 8; 10), e a rejeição dos ensinos apostólicos (14.36,37). Os coríntios deixaram de perceber a necessidade absoluta da verdade apostólica, do amor e dos padrões da piedade (6.9,10; 13); passaram a exercitar erroneamente os dons do ESPÍRITO (caps. 12; 14); profanar a Ceia do Senhor (11.20-34), e distorcer a mensagem do evangelho (1.18-31). (2) O próprio JESUS adverte que qualquer igreja que tolera dentro da sua comunhão as práticas iníquas deste mundo ou a distorção da verdade bíblica (ver Ap 2.20), será rejeitada por Ele e perderá seu lugar no reino de DEUS (ver Ap 2.5,16; 3.15,16). À tal igreja, o ESPÍRITO chama ao arrependimento sincero (5.2), à separação do mundo (2 Co 6.16-18) e a "aperfeiçoar a santificação no temor de DEUS" (2 Co 7.1) 3.3 AINDA SOIS CARNAIS. Crentes carnais são os que eram fiéis e se tornaram infiéis e os espirituais são os que permanecem fiéis. 3.16 SOIS O TEMPLO DE DEUS. A ênfase, aqui, recai na congregação inteira, i.e., os crentes como o templo de DEUS e como a habitação do ESPÍRITO SANTO (cf. v. 9; 2 Co 6.16; Ef 2.21). Como o templo de DEUS em meio a uma sociedade perversa, o povo de DEUS em Corinto não devia participar dos pecados prevalecentes naquela sociedade. Devia rejeitar todas as formas de imoralidade. O templo de DEUS deve ser santo (v. 17), porque DEUS é santo (cf. 1 Pe 1.14-16). 3.17 DEUS O DESTRUIRÁ. Paulo apresenta uma das advertências mais sérias do NT aos que têm a responsabilidade de edificar a igreja de CRISTO. Esse trecho tem relevância especial para todos que ocupam cargos de ensino e liderança na obra do Senhor. Se alguém profanar ou corromper o templo de DEUS (i.e., uma congregação local ou grupo de congregações), o próprio DEUS castigará aquele indivíduo com terrível ruína e morte eterna (v. 17). O crente pode corromper a igreja de DEUS ao: (1) participar de imoralidade (5.1); (2) fomentar mentiras, engano e ambições egoístas (v.3; At 5.1-11); (3) difundir falsa doutrina, rejeitar a revelação apostólica e demonstrar indiferença à verdade bíblica (1 Tm 4.1; Jd 4); (4) aceitar o pecado e o mundanismo dentro da congregação (5.1,2,5-7; Ap 3.17); (5) querer promover a igreja por meio de sabedoria mundana ou com um evangelho pervertido (1.18-2.5; Fp 1.15,16). CAPÍTULO 4 4.5 MANIFESTARÁ OS DESÍGNIOS DOS CORAÇÕES. Deus trará à luz os atos secretos de toda pessoa e revelará seus verdadeiros pensamentos e motivos, tanto os bons quanto os ruins (Mt 6.3,4,6; 1 Tm 5.24,25). Noutras palavras, a vida interior de cada pessoa será revelada com exatidão conforme o caso; nada permanecerá oculto (Mc 4.22; Lc 12.2,3; Rm 2.16) 4.7 POR QUE TE GLORIAS? A base da humildade cristã é reconhecer que os talentos inatos e os dons espirituais que possuímos provêm de Deus e, portanto, não são motivo para superioridade, status ou orgulho. Tudo quanto possuímos e tudo quanto viermos a ser vêm de Deus diretamente ou por meio de outras pessoas. Daí, não temos lugar para o orgulho, mas somente para a gratidão a Deus e ao próximo. 4.8 ESTAIS FARTOS!...ESTAIS RICOS! Alguns, em Corinto, jactavam-se da sua sabedoria, do seu conhecimento superior e dos seus dons espirituais. Já possuíam tudo quanto queriam; estavam "fartos", "ricos" e "reinavam". Paulo, lhes mostra que a verdadeira vida do crente fiel é o caminho da cruz, e que o sofrimento antecede a glória (cf. Rm 8.17). 4.9-13 APÓSTOLOS... CONDENADOS À MORTE. Nos versículos 9-13, Paulo alista as provações sofridas pelos apóstolos. O verbo "pôs" sugere que Deus reservou para os apóstolos uma vida de sofrimento, testemunhada pelo mundo, pelos anjos e pela igreja. (1) A Paulo faltam (naquele momento) coisas tais como comida, água e roupas apropriadas. Enfrenta desprezo, tratamento rude e não tem moradia certa. Labuta de dia e de noite, sofre maledicência, perseguição e calúnia; é considerado o refugo deste mundo, "a escória de todos" (cf. 2 Co 4.8,9; 6.4,5, 8-10; 11.23-29; 12.10). (2) Embora o sofrimento fosse, em certo sentido, algo específico no ministério apostólico (At 9.16), não deixa de ser, também, o destino comum de todos os crentes que, unidos a Cristo, opõem-se ao pecado, à imoralidade, a Satanás, aos males do mundo e à injustiça. O sofrimento destes é considerado uma comunhão, uma participação nos sofrimentos de Cristo (Rm 8.17; Fp 1.29; 3.10; 1 Ts 3.3). 4.20 O REINO DE DEUS CONSISTE EM VIRTUDE. O "Reino de Deus" não consiste em palavras, mas em poder. Assim sendo, os membros desse reino precisam ter mais do que palavras e mensagem; devem manifestar, também o poder do Espírito Santo, (2.4; At 1.8). No NT, esse poder consiste na capacidade espiritual de convencer as pessoas do pecado, da justiça e do juízo (Jo 16.8), de levá-las à salvação (v. 15; At 26.16-18), de operar milagres (ver 2.4) e de viver uma vida de retidão (Rm 14.17) CAPÍTULO 5 5.1 HÁ ENTRE VÓS FORNICAÇÃO. Paulo passa a escrever sobre um informe recebido, de imoralidade na igreja de Corinto e a recusa dos seus dirigentes quanto a disciplinar o culpado (vv. 1-8). Paulo declara que a igreja, sendo um povo santo, não deve permitir nem tolerar a imoralidade entre seus membros. Cita três razões por que a igreja deve disciplinar um membro culpado: (1) Para o bem do culpado (v.5). A exclusão pode despertá-lo para ver a tragédia do seu pecado e sua necessidade de perdão e restauração. (2) Por amor à pureza da igreja (vv. 6-8). Tolerar a iniqüidade numa igreja é rebaixar paulatinamente o padrão moral de todos. (3) Para o bem do mundo (cf.v.1). A igreja não poderá ganhar homens e mulheres para CRISTO, se ela mesma for semelhante ao mundo (cf.Mt 5.13). (para outros trechos do NT sobre a disciplina na igreja, ver Mt 5.22; 18.15-17; 2 Ts 3.6,14,15; Ap 2.19-23). 5.1 QUEM ABUSE DA MULHER DE SEU PAI. Qual foi o pecado exato, aqui, não está claro. Paulo, ao referir-se à mulher do pai daquele transgressor, provavelmente, quis dizer que havia um envolvimento sexual deste com a sua madrasta. (1) Paulo ficou pasmado e horrorizado, porque a igreja estava tolerando semelhante imoralidade em seu meio. Ele sabe que isso é ainda mais grave do que a própria transgressão do indivíduo. (2) A permissividade dos coríntios é semelhante à de muitas igrejas da atualidade que toleram e silenciam sobre a imoralidade entre seus membros, inclusive o adultério e todas as formas de fornicação. As intimidades pré-conjugais, especialmente entre a juventude da igreja, não somente são toleradas, mas, às vezes, até mesmo justificadas, alegando-se amor e compromisso mútuo. Poucos dirigentes de igrejas falam abertamente, em nome de CRISTO, da prática do namoro imoral entre a juventude. Como faziam os líderes da igreja de Corinto, os tais não lamentam o fato da corrupção do povo de DEUS, que se torna cada vez mais semelhante à sociedade à sua volta. Esses dirigentes, na sua autocomplacência, permitem o pecado, porque, conforme alegam, "vivemos em tempos modernos, e não devemos ser vistos como juízes." 5.2 NEM... VOS ENTRISTECESTES. Paulo expressa qual deve ser a reação normal de uma igreja cheia do ESPÍRITO SANTO, em caso de imoralidade entre seus membros professos. Aqueles que aceitam o conceito bíblico da santidade de DEUS e da sua aversão ao pecado, sentirão tristeza e pesar (cf. Is 6). Removerão do seu meio a iniqüidade (vv. 2,4,5,7,13). 5.5 SEJA ENTREGUE A SATANÁS. Isso significa (em um caso como esse de Corinto), a igreja remover a pessoa imoral da sua comunhão e entregá-la ao domínio de Satanás. expondo-a às influências destrutivas do pecado e demoníacas (vv. 7,13). (1) Tal disciplina tem dois propósitos: (a) que o culpado, ao experimentar problemas e sofrimentos físicos, arrependa-se e seja finalmente salvo (Lc 15.11-24); (b) que a igreja livre-se do "fermento velho" (v.7; i.e., das influências pecaminosas), para assim tornar- se o pão novo "da sinceridade e da verdade" (v. 8). (2) A mesma ação pode ser adotada pela igreja hoje, ao procurar salvar a quem abandonou a vida cristã e voltou ao mundo (cf. 1 Tm 1.20). 5.6 UM POUCO DE FERMENTO FAZ LEVEDAR TODA A MASSA. Na Bíblia, "fermento" (i.e., levedura que produz fermentação) é símbolo do erro que permeia o povo e corrompe a verdade, a retidão e a vida espiritual (Gl 5.7-9; ver Êx 13.7; Mc 8.15). Paulo, neste versículo, compara o fermento ao processo pelo qual o pecado e a iniqüidade paulatinamente se propagam numa comunidade cristã, corrompendo assim a muitos. Qualquer igreja que não tomar medidas severas contra a imoralidade sexual entre seus membros descobrirá que a influência maligna desse mal se alastrará pela congregação e contaminará a muitos. O pecado deve ser rigorosamente removido; doutra forma, no decurso do tempo, a totalidade da comunidade cristã se corromperá e o ESPÍRITO SANTO não terá lugar nessa igreja (ver Ap 2,3). 5.12 JULGAIS... OS QUE ESTÃO DENTRO. Um crente não deve fazer crítica precipitada ou injusta contra outro crente (cf. Mt 7.1-5). Todavia, Paulo mostra, aqui, que a igreja precisa julgar seus membros em caso de pecado grave, iniqüidade, imoralidade, ou conduta ímpia persistente. Tais ações iníquas precisam ser julgadas e disciplinadas, para o bem da pessoa envolvida, da pureza da igreja e do testemunho de CRISTO no mundo (ver v. 1). CAPÍTULO 6 6.1 IR A JUÍZO PERANTE OS INJUSTOS. Quando ocorrem disputas banais (v. 2) entre os cristãos, isso deve ser julgado na igreja e não na justiça secular. A igreja deve julgar entre aquilo que é certo ou errado, dar seu veredito e disciplinar o culpado, se necessário for (ver Mt 18.15). (1) Isso não significa que o crente não possa ir à justiça, em casos graves ligados a incrédulos. O próprio apóstolo Paulo apelou ao sistema judiciário mais de uma vez (ver At 16.37-39; 25.10-12). (2) Paulo não está dizendo, tampouco, que a igreja deve permitir que seus membros abusem ou maltratem ilicitamente os inocentes, como viúvas, crianças ou os indefesos. Pelo contrário, Paulo fala de questões em que é difícil determinar quem tem razão. Casos pecaminosos ostensivos não devem ser tolerados, mas tratados de conformidade com as instruções de CRISTO em Mt 18.15-17. (3) Além disso, quando um suposto "irmão" se divorcia ou abandona sua família e se recusa a sustentar sua esposa e filhos com pensão alimentícia, uma mãe, com motivos justos e ante a necessidade dos filhos, pode apelar à justiça. Paulo não defende a idéia de deixar os violadores da lei defraudarem o próximo, nem serem uma ameaça à vida ou ao bem-estar dos outros. Sua declaração no versículo 8, indica que ele está falando das disputas mínimas, em que a injustiça sofrida pode ser suportada e tolerada. 6.9 OS INJUSTOS NÃO HÃO DE HERDAR O REINO. Alguns de Corinto enganaram-se a ponto de crer que se perdessem a comunhão com CRISTO, negassem-no e vivessem na imoralidade e na injustiça, sua salvação e sua herança no reino de DEUS continuavam seguras. (1) Paulo, no entanto, declara que a conseqüência inevitável do pecado habitual é a morte espiritual, até mesmo para o cristão (cf. Rm 8.13). Ninguém poderá viver na imoralidade e ao mesmo tempo herdar o reino de DEUS (cf. Rm 6.16; Tg 1.15; ver 1 Jo 2.4; 3.9). O apóstolo Paulo repete muitas vezes esse ensino fundamental (e.g., Gl 5.21 e Ef 5.5,6). Note-se que os profetas do AT continuamente declaravam este princípio (ver Jr 8.7; 23.17; Ez 13.10). (2) A advertência de Paulo é para todos os cristãos. Não nos enganemos, pois "os injustos não hão de herdar o Reino de DEUS". A salvação sem a obra regeneradora e santificadora do ESPÍRITO SANTO não tem lugar na Palavra de DEUS. 6.12 TODAS AS COISAS ME SÃO LÍCITAS. Essa declaração é claramente uma citação da falsa teologia dos inimigos de Paulo. Pensavam que tinham o direito de fazer tudo quanto queriam. 6.15 OS MEMBROS DE CRISTO. O apóstolo, advertindo contra o relaxamento moral, demonstra as terríveis conseqüências para o crente, da imoralidade sexual. Quando o crente une-se fisicamente a uma mulher decaída, fica sendo um só com ela, sujeito ao seu domínio (v.16; cf. Gn 2.24), profana aquilo que CRISTO santificou (v. 15), e separa-se do reino de DEUS (v. 9). Na imoralidade sexual, a pessoa praticamente separa-se da união com CRISTO, ao fazer do seu corpo um membro da outra pessoa imoral e ímpia. 6.18 FUGI DA PROSTITUIÇÃO. A imoralidade sexual é terrivelmente abominável diante de DEUS. Mais do que qualquer outro ato pecaminoso, profana o corpo, que é o templo do ESPÍRITO SANTO (vv. 15-20). Por isso, Paulo admoesta: "Fugi" da imoralidade sexual. O uso do tempo presente, aqui, indica que o cristão deve fugir repetidas vezes da imoralidade sexual (cf. Gn 39.12). 6.19 NOSSO CORPO É O TEMPLO DO ESPÍRITO SANTO. Se somos cristãos, nosso corpo é a morada pessoal do ESPÍRITO SANTO (ver Rm 8.9,11, onde vemos que o ESPÍRITO SANTO é o selo de DEUS em nós, mostrando que Lhe pertencemos). Porque Ele habita em nós e pertencemos a DEUS, nosso corpo nunca deve ser profanado por qualquer impureza ou mal, proveniente da imoralidade, nos pensamentos, desejos, atos, filmes, livros ou revistas. Pelo contrário, devemos viver de tal maneira que glorifiquemos e agrademos a DEUS em nosso corpo (v. 20). CAPÍTULO 7 7.1 QUE O HOMEM NÃO TOCASSE EM MULHER. O cap. 7 todo é a resposta de Paulo às perguntas feitas pela igreja de Corinto a respeito da vida conjugal. Suas instruções devem ser lidas à luz do versículo 26: "Tenho, pois, por bom, por causa da instante necessidade". Um período de grande aflição e perseguição estava para vir sobre os cristãos de então, e nessa situação, a vida conjugal seria difícil. Note-se que "não tocar em mulher" significa, aqui, não casar-se. 7.3 O MARIDO PAGUE À MULHER. O compromisso do casamento importa em cada cônjuge abrir mão do direito exclusivo ao seu próprio corpo e conceder esse direito ao outro cônjuge. Isso significa que nenhum dos cônjuges deve deixar de atender os desejos sexuais normais do outro. Tais desejos, dentro do casamento são naturais e providos por DEUS, e evadir-se da responsabilidade de satisfazer as necessidades maritais do outro cônjuge é expor o casamento às tentações de Satanás no campo do adultério (v. 5). 7.11 SE, PORÉM, SE APARTAR, QUE FIQUE SEM CASAR. No versículo 10, Paulo mostra que a vontade de DEUS para o casamento é que ele seja permanente. Também mostra que, às vezes, o relacionamento conjugal se torna tão insuportável que é necessário os cônjuges se separarem. Nesse caso o descrente deve tomara a decisão, sendo que o crente fará todo o possível e até o impossível para manter o casamento, mas se o descrente quiser se apartar, que se aparte. 7.12 DIGO EU, NÃO O SENHOR. Não se trata de Paulo meramente dar sua opinião aqui, antes; está declarando que não tem uma citação de JESUS para confirmar o que ele vai escrever. No entanto, o que ele passa a escrever, procede de quem tem autoridade apostólica, sob inspiração divina (cf. vv. 25,40; 14.37). 7.14 MARIDO... MULHER... FILHOS. Quando no casamento, um dos cônjuges é incrédulo, tal casamento bem como os filhos nascidos dele são legítimos diante de DEUS. A situação aludida neste versículo não é a do casamento no seu aspecto bíblico, mas no seu aspecto legal. Nesse caso, o crente deve continuar vivendo com o descrente, sem separar-se e sem dividir o lar. Além disso, por ser crente o marido ou a mulher, ele, ou ela poderá ter uma influência especial para levar o outro cônjuge a aceitar CRISTO (cf. 1 Pe 3.1,2). 7.15 NÃO ESTÁ SUJEITO À SERVIDÃO. Na eventualidade do cônjuge descrente abandonar ou divorciar-se do cônjuge crente, o relacionamento conjugal é dissolvido. "Neste caso... não está sujeito à servidão", significa que o crente fica livre da opressão conjugal em que vivia. A palavra "servidão" (gr. douloo) significa literalmente "escravizar". 7.19 A OBSERVÂNCIA DOS MANDAMENTOS DE DEUS. Como é que Paulo, que enfatizou tão fortemente a salvação pela fé (Rm 3,4), pode dizer que o que realmente importa é "a observância dos mandamentos de DEUS"? Porque a salvação recebida pela fé deve levar a pessoa a obedecer, amar e servir a DEUS. Uma obediência abaixo disso não corresponde à fé salvífica neotestamentária (cf. Gl 5.6; 6.15). 7.31 OS QUE USAM DESTE MUNDO. Vivemos num tempo em que todas as coisas do mundo se aproximam rapidamente do fim. Por essa razão, este viver terreno não deve ser a nossa maior preocupação; devemos dirigir nossa máxima atenção no que concerne ao nosso lar celestial (Hb 11.13-16). 7.32 O SOLTEIRO. As Escrituras afirmam que o estado de solteiro não é, de modo algum, inferior ao de casado. Na realidade, é melhor, e isso no aspecto mais importante de todos: a possibilidade de prestar serviço a DEUS sem outras preocupações. O solteiro (vv. 32,33), ou a solteira (v. 34) pode dedicar-se às coisas do Senhor mais do que o casado. "Ser santo, tanto no corpo como no espírito", não se refere a modelo de ética, mas à possibilidade de uma maior dedicação a DEUS, sem o peso das responsabilidades, preocupações e problemas da família. O solteiro pode dedicar-se, com todos os seus dons, ao Senhor, livre de outros cuidados; totalmente ocupado com as coisas do Senhor e com a sua Palavra. CAPÍTULO 8 8.1 COISAS SACRIFICADAS AOS ÍDOLOS. Nos caps. 8 e 10, Paulo lida com a pergunta dos coríntios, a respeito de alimento oferecido a ídolos, e se é permitido comprar e comer tal alimento, e, participar de festas em templos idólatras (v. 10). (1) Ao lidar com este assunto, Paulo revela um princípio importante, segundo o qual os cristãos de todos os tempos devem viver. Esse princípio aplica-se a quaisquer atividades questionáveis que possam tentar algum crente a pecar e arruinar-se espiritualmente (v. 11). O ESPÍRITO SANTO deu instruções, por intermédio de Paulo, no sentido do cristão sempre agir com amor para com os irmãos na fé, o que requer abnegação. (2) Abnegação significa limitar nossa própria liberdade e deixar de lado todas as atividades questionáveis, a fim de não ofender ou enfraquecer as convicções sinceras doutros cristãos que se consideram firmados em princípios bíblicos. O inverso da abnegação é a autodefesa do direito de participar de uma atividade questionável, atividade esta que poderá induzir outros a também participarem dela para seu próprio detrimento (cf. Rm 14.1-15.3; At 15.29; 1 Co 9.19). 8.2 AINDA NÃO SABE. Aqueles que baseiam seu direito de participar de coisas duvidosas, conforme seu "conhecimento" ou "entendimento amadurecido", demonstram que, na realidade, nada sabem como convém saber. Nosso conhecimento nesta vida é sempre incompleto e imperfeito. Por isso, nossas ações devem basear-se primeiramente no amor a DEUS e ao próximo. Se o amor for o nosso elemento determinante, recusaremos participar de qualquer atividade que possa fazer um único crente tropeçar e caminhar para sua ruína eterna. Aqueles que vivem segundo a lei do amor são os conhecidos por Ele [DEUS] (v. 3). "O Senhor conhece os que são seus" (2 Tm 2.19). 8.12 PECAIS CONTRA CRISTO. Aqueles que, pelo seu exemplo, levam outros ao pecado e à ruína espiritual (v.11) pecam, não somente contra aquela pessoa, mas também contra o próprio CRISTO. Cometem um grave pecado. O propósito da morte de CRISTO é, assim, considerado de pouco valor, em comparação aos desejos egoístas da pessoa (ver Mt 18.7). CAPÍTULO 9 9.1 NÃO SOU EU APÓSTOLO? Paulo ilustra na sua pessoa o princípio exposto em 8.13 (ver 8.1), abrindo mão voluntariamente de seus direitos pessoais de apóstolo para não prejudicar o progresso do evangelho de Cristo (v. 12; ver v. 19). 9.14 QUE VIVAM DO EVANGELHO. A Bíblia nos ensina, no AT (Dt 25.4; cf. Lv 6.16,26; 7.6) e no NT (Mt 10.10; Lc 10.7), que aqueles que se dedicam à proclamação da Palavra de Deus devem ser sustentados por aqueles que, desse trabalho, recebem bênçãos espirituais (ver Gl 6.6-10; 1 Tm 5.18). 9.19 FIZ-ME SERVO DE TODOS. Paulo se refere à sua própria pessoa como exemplo de abnegação por amor ao próximo (ver 8.1). Renuncia a seus próprios direitos em consideração às convicções dos outros (Rm 14.15-21), a fim de não limitar seu ministério, nem estorvar o evangelho (v. 12). Isso não significa que Paulo transige com os princípios cristãos, nem que procura agradar os outros, visando a conquistar a sua estima (Gl 1.8-10). O que ele afirma é que está disposto a conformar-se com os padrões e convicções das pessoas a quem está disposto a ajudar, contanto que não haja violação dos princípios cristãos. Paulo entende que, se ele ofende as pessoas por desconsiderar as convicções delas, seu ministério pode ser gravemente prejudicado entre as mesmas (vv. 12,19-23; ver 8.1). 9.24 O PRÊMIO. O "prêmio", a coroa "incorruptível" (v. 25), refere-se à vitória de obtermos a salvação eterna, o alvo precioso da vida cristã (cf. 1.8; 4.5; 6.2,9,10; 15.12-19). Esse alvo somente podemos atingir, abrindo mão dalguns dos nossos direitos, por amor ao próximo (8.7-13), e renunciando as coisas que nos eliminariam para a corrida espiritual (10.5-22). 9.24 CORREI DE TAL MANEIRA QUE O ALCANCEIS. Paulo ilustra o princípio de que se alguém deixa de exercer seu autodomínio, a abnegação e o amor ao próximo, ele mesmo será rejeitado por Deus, mesmo sendo um pregador do evangelho (ver v.27). 9.27 EU MESMO NÃO VENHA... A FICAR REPROVADO. "Ficar reprovado" (gr. adokimos) encerra a idéia de "ser reprovado em prova", "ser rejeitado". Paulo emprega esse mesmo termo em 2 Co 13.5, onde declara que Cristo não habita naqueles que são "reprovados" (gr. adokimoi). Paulo não se refere meramente à perda de um galardão ministerial. O que ele reconhece é a possibilidade de deixar de obter o prêmio (i.e., a herança) da salvação final (vv. 24,25), se ele deixar de viver uma vida santa, de exercer o autodomínio e de suportar sofrimentos por amor a Cristo (vv. 25-27). CAPÍTULO 10 10.16 O CÁLICE DE BÊNÇÃO. O cálice que tomamos na Ceia do Senhor tipifica a morte de CRISTO e seu sofrimento sacrificial pelos pecadores. A "comunhão do sangue de CRISTO" refere-se à participação do crente na salvação provida pela morte de CRISTO (cf. 11.25). As Escrituras não ensinam que na Ceia do Senhor o pão e o fruto da videira se transformam realmente no corpo e sangue de CRISTO (ver 11.24,25 sobre a Ceia do Senhor). 10.20 SACRIFICAM AOS DEMÔNIOS. A idolatria envolve o culto aos demônios, direta ou indiretamente (cf. Dt 32.17; Sl 106.35-38) está associada à avareza ou cobiça (ver Cl 3.5). Logo, há poderes demoníacos por trás da paixão pelas riquezas, honrarias ou cargos mundanos 10.21 O CÁLICE DO SENHOR E O CÁLICE DOS DEMÔNIOS. Participar da Ceia do Senhor é compartilhar da redenção de CRISTO. Do mesmo modo, participar de festas idólatras é compartilhar ou participar com os demônios (v.20). O erro dalguns em Corinto era não distinguir entre retidão e impiedade, entre o santo e o profano, entre o que é de CRISTO e o que é do diabo. Não compreendiam o zelo santo de DEUS (v. 22; cf. Êx 20.5; Dt 4.24; Js 24.19) e a gravidade da transigência com o mundo. O próprio CRISTO falou a respeito desse erro fatal: "Ninguém pode servir a dois senhores" (Mt 6.24). 10.31 FAZEI TUDO PARA A GLÓRIA DE DEUS O objetivo principal da vida do crente é agradar a DEUS e promover a sua glória. Sendo assim, aquilo que não pode ser feito para a glória de DEUS (i.e., em sua honra e ações de graças como nosso Senhor, Criador e Redentor) não deve ser feito de modo nenhum. Honramos a DEUS mediante nossa obediência, ações de graças, confiança, oração, fé e lealdade a Ele. Viver para a glória de DEUS deve ser uma norma fundamental em nossa vida, o alvo da nossa conduta, e teste das nossas ações CAPÍTULO 11 11.20 A CEIA DO SENHOR. A Ceia do Senhor é descrita em quatro trechos bíblicos: Mt 26.26-29; Mc 14.22-25; Lc 22.15-20; 1 Co 11.23-32. Sua importância relaciona-se com o passado, o presente e o futuro. (1) Sua importância no passado. (a) É um memorial (gr. anamnesis; vv. 24-26; Lc 22.19) da morte de CRISTO no Calvário, para redimir os crentes do pecado e da condenação. Através da Ceia do Senhor, vemos mais uma vez diante de nós a morte salvífica de CRISTO e seu significado redentor para nossa vida. A morte de CRISTO é nossa motivação maior para não cairmos em pecado e para nos abstermos de toda a aparência do mal (1 Ts 5.22). (b) É um ato de ação de graças (gr. eucharistia) pelas bênçãos e salvação da parte de DEUS, provenientes do sacrifício de JESUS CRISTO na cruz por nós (v. 24; Mt 26.27,28; Mc 14.23; Lc 22.19). (2) Sua importância no presente. (a) A Ceia do Senhor é um ato de comunhão (gr. koinonia) com CRISTO e de participação nos benefícios da sua morte sacrificial e, ao mesmo tempo, comunhão com os demais membros do corpo de CRISTO (10.16,17). Nessa ceia com o Senhor ressurreto, Ele, como o anfitrião, faz-se presente de modo especial (cf. Mt 18-20; Lc 24.35). (b) É o reconhecimento e a proclamação da Nova Aliança (gr. kaine diatheke) mediante a qual os crentes reafirmam o senhorio de CRISTO e nosso compromisso de fazer a sua vontade, de permanecer leais, de resistir o pecado e de identificar-nos com a missão de CRISTO (v. 25; Mt 26.28; Mc 14.24; Lc 22.20). (3) Sua importância no futuro. (a) A Ceia do Senhor é um antegozo do reino futuro de DEUS e do banquete messiânico futuro, quando então, todos os crentes estarão presentes com o Senhor (Mt 8.11; 22.1-14; Mc 14.25; Lc 13.29; 22.17,18,30). (b) Antevê a volta iminente de CRISTO para buscar o seu povo (v. 26) e encena a oração: "Venha o teu Reino" (Mt 6.10; cf. Ap 22.20). Na Ceia do Senhor, toda essa importância acima mencionada, só passa a ter significado se chegarmos diante do Senhor com fé genuína, oração sincera e obediência à Palavra de DEUS e à sua vontade. 11.21 OUTRO EMBRIAGA-SE. "Um tem fome, e outro embriaga-se", pode ser traduzido: "Um tem fome e outro come demais". Esta tradução é preferida, pelas seguintes razões: (1) A palavra "embriagar-se" (gr. methuo) tem dois sentidos. Pode referir-se a: (a) ficar bêbado, ou (b) ficar farto ou satisfeito, sem qualquer referência à embriaguez (ver Jo 2.10, no tocante às bodas de Caná). (2) O contexto deste versículo relaciona-se claramente com refeição em geral. Quando os coríntios se reuniam para suas refeições de confraternização, antes da Ceia do Senhor (cf. 2 Pe 2.13; Jd v.12), alguns se reuniam em grupos pequenos e tomavam suas refeições à parte (vv. 18,19). Os pobres, que não podiam trazer refeição, eram desconsiderados e deixados com fome. Paulo não se referia à embriaguez, senão ele certamente a teria condenado tão severamente quanto a condenou noutras partes dessa epístola (cf. 6.10). Ele considerava a embriaguez, não apenas como mera questão de desconsideração com os demais, mas como algo tão grave que exclui a pessoa do Reino de DEUS (6.10; Gl 5.21). 11.24,25 MEU CORPO... MEU SANGUE. Estas palavras se referem ao corpo de CRISTO, ofertado mediante sua morte, bem como seu sangue derramado como sacrifício na cruz. CRISTO, ao falar do pão, "isto é o meu corpo", quis dizer que o pão representava o seu corpo. O "cálice" representava o seu sangue derramado no Calvário para a ratificação do "Novo Testamento" (v. 25). Comer o pão e beber o cálice significa proclamar e aceitar os benefícios da morte sacrificial de CRISTO (v. 26). 11.27 COMER... BEBER... INDIGNAMENTE. Comer indignamente é participar da mesa do Senhor com um espírito indiferente, egocêntrico e irreverente, sem qualquer intenção ou desejo de abandonar os pecados conhecidos e de aceitar o concerto da graça com todas as suas promessas e deveres. Quem participa assim indignamente, peca terrivelmente contra o Senhor. É culpado de crucificar de novo a CRISTO e torna-se imediatamente sujeito a juízo e retribuição específicos (vv. 29-32). Ser "culpado do corpo e do sangue do Senhor" significa ser considerado responsável pela sua morte. 11.32 SOMOS REPREENDIDOS PELO SENHOR. O propósito do julgamento e castigo pelo Senhor (cf. v. 30) é para que não sejamos condenados eternamente com o mundo. Esse propósito misericordioso de DEUS é válido para todos quantos se arrependem dos seus pecados e se julgam a si mesmos devidamente (v. 31). CAPÍTULO 12 12.1 ACERCA DOS DONS ESPIRITUAIS. http://universobiblico.com.br/assembleia/estudosbiblicos/donsdoespiritosanto.htm Nos caps. 12-14, Paulo trata dos dons do ESPÍRITO SANTO concedidos ao corpo de CRISTO. Esses dons eram parte indispensável da vida e do ministério da igreja primitiva. DEUS quer que esses dons continuem em ação na igreja até a volta de JESUS CRISTO (ver 1.7). Seus propósitos para os dons espirituais são os seguintes: (1) Manifestar a graça, o poder, e o amor do ESPÍRITO SANTO entre seu povo nas reuniões públicas, nos lares, nas famílias e nas atividades pessoais (vv. 4-7; 14.25; Rm 15.18,19; Ef 4.8). (2) Ajudar a tornar eficaz a pregação do evangelho aos perdidos, confirmando de modo sobrenatural a mensagem do evangelho (Mc 16.15-20; At 14.8-18; 16.16-18; 19.11-20; 28.1-10). (3) Suprir as necessidades humanas, fortalecer e edificar espiritualmente, tanto a congregação (vv. 7,14-30; 14.3,12,26), como os crentes individualmente (14.4), i.e., aperfeiçoar os crentes na "caridade de um coração puro, e de uma boa consciência, e de uma fé não fingida" (1 Tm 1.5; cf. 1 Co 13). (4) Batalhar com eficácia na guerra espiritual contra Satanás e as hostes do mal (Is 61.1; At 8.5-7; 26.18; Ef 6.11,12). Alguns trechos bíblicos que tratam dos dons espirituais são: Rm 12.3-8; 1 Co 1.7; 12-14; Ef 4.4-16; 1 Pe 4.10,11). 12.1-6 DONS ESPIRITUAIS. Os termos que a Bíblia emprega para os dons espirituais descrevem a sua natureza. (1) "Dons espirituais", (gr. pneumatika, derivado de pneuma, "espírito"). A expressão refere-se às manifestações sobrenaturais concedidas como dons da parte do ESPÍRITO SANTO, e que operam através dos crentes, para o seu bem comum (vv. 1,7; 14.1). (2) "Dons" ou "dons da graça" (gr. charismata, derivado de charis, "graça"), indicam que os dons espirituais envolvem tanto a motivação interior da pessoa, como o poder para desempenhar o ministério referente ao dom (i.e., a capacitação dinâmica) recebido do ESPÍRITO SANTO. Esses dons fortalecem espiritualmente o corpo de CRISTO e aqueles que necessitam de ajuda espiritual (v. 4; ver Rm 12.6; Ef 4.11; 1 Pe 4.10). (3) "Ministérios" (gr. diaoniai, derivado de diakonia, "serviço"). Isso mostra que há diferentes tipos de serviço e que certos dons envolvem o recebimento da capacidade e poder de ajudar e assistir o próximo (vv. 4,5,27-31; Ef 4.7,11-13). Paulo indica que o aspecto ministerial dos dons fala do ministério do Senhor JESUS como "servo". Assim, a operação dos dons é definida em termos da presença e da ação de CRISTO em nosso meio (cf. v.3; 1.4). (4) "Operações" ou "efeitos" (gr. energemata, derivado de energes, "ativo, enérgico"). O termo indica que os dons espirituais são operações diretas do poder de DEUS Pai, visando resultados definidos (vv. 6,10). (5) "A manifestação do ESPÍRITO" (gr. phanerosis, derivado de phaneros, "manifestar") realça o fato de que os dons espirituais são manifestações diretas da operação e da presença do ESPÍRITO SANTO na congregação (vv. 7-11) 12.3 JESUS É O SENHOR. Paulo começa seu ensino dos dons espirituais, partindo da verdade de que os dons e as manifestações do ESPÍRITO SANTO exaltarão JESUS como Senhor da igreja. O intuito máximo da atividade do ESPÍRITO SANTO é a expressão cada vez maior da pessoa, da presença, do poder, do amor e da justiça do Senhor JESUS CRISTO. Na manifestação dos dons espirituais, o próprio JESUS, mediante o ESPÍRITO SANTO, ministra ao seu povo, através do seu povo (ver vv. 12-27; Mt 25.40). 12.7 A MANIFESTAÇÃO DO ESPÍRITO. Ação visível do ESPÍRITO SANTO. 12.12 UM SÓ CORPO, ASSIM É CRISTO. Cada membro é um instrumento. 12.13 TODOS NÓS FOMOS BATIZADOS EM UM ESPÍRITO. O batismo "em um ESPÍRITO" não se refere, nem ao batismo em água, nem ao batismo no ESPÍRITO SANTO que CRISTO outorga ao crente como no dia de Pentecoste (ver Mc 1.8; At 2.4). Refere-se, pelo contrário, ao ato do ESPÍRITO SANTO batizar o crente no corpo de CRISTO - a igreja, unindo-o a esse corpo; fazendo com que ele seja um só com os demais crentes. É a transformação espiritual (i.e., a regeneração) que ocorre na conversão e que coloca o crente "em CRISTO" biblicamente. 12.25 TENHAM OS MEMBROS IGUAL CUIDADO UNS DOS OUTROS. Os dons espirituais não devem ser base para se destacar uma pessoa, ou para considerar um crente mais importante do que o outro (vv. 22-24). Antes, cada pessoa é colocada no corpo de CRISTO de conformidade com a vontade de DEUS (v. 18), e todos os membros são importantes para o bem-estar espiritual e funcionamento apropriado desse corpo. Os dons espirituais devem ser usados, não com orgulho, nem visando à exaltação pessoal, mas com o desejo sincero de ajudar o próximo, e com um coração que realmente se preocupa com os outros (cap. 13). 12.28 A UNS PÔS DEUS NA IGREJA. Paulo apresenta aqui uma lista parcial dos dons de ministério (ver Rm 12.6-8 e Ef 4.11-13, para outras listas de dons de ministério)..para a definição dos termos apóstolo, profeta, pastor e mestre; ver também Jo 6.2, para uma definição de "milagres"; Rm 12.7,8, sobre "socorros" ("exercer misericórdia"), e "governos" ("presidir"). 12.30 FALAM TODOS DIVERSAS LÍNGUAS? Como dom. Nem todos têm o dom de línguas, mas todos que são batizados falam em línguas. CAPÍTULO 13 13.1 E NÃO TIVESSE CARIDADE. O cap. 13 é uma continuação do ensino de Paulo sobre os dons espirituais. Ele enfatiza, aqui, que ter dons espirituais sem amor (caridade), de nada adianta (vv. 1-3). O "caminho ainda mais excelente" (12.31) é o exercício de dons espirituais com amor (vv. 4-8). O amor, sendo o único contexto em que os dons espirituais podem cumprir o propósito de DEUS, deve ser o princípio predominante em todas as manifestações espirituais. Daí, Paulo exortar os coríntios: "Segui a caridade e procurai com zelo os dons espirituais" (14.1). Os crentes devem, com muito zelo, buscar as coisas do ESPÍRITO, para que, assim equipados, possam ajudar, consolar e abençoar o próximo neste mundo. 13.2 NADA SERIA. Há pessoas afeitas às práticas religiosas sem qualquer aprovação de DEUS. É até possível que nem sejam crentes. Por exemplo, pessoas, que falam em línguas, profetizam, têm conhecimento ou realizam grandes obras da fé, sem, contudo terem amor, nem a justiça de CRISTO. Esses, "nada" são aos olhos de DEUS. Diante de DEUS, a sua espiritualidade e profissão de fé são vãs (v.1); esses não têm lugar no Reino de DEUS (cf. 6.9,10). Não somente lhes falta a plenitude do ESPÍRITO, como também não têm a sua presença habitando neles. As manifestações espirituais que ocorrem neles não provêm de DEUS, mas doutro espírito (ver At 8.21; 1 Jo 4.1). O essencial na autêntica fé cristã é o amor segundo uma ética que não prejudique o próximo e que persevere na lealdade a CRISTO e à sua Palavra (ver também v. 13) 13.4-7 A CARIDADE. Essa seção descreve o amor divino através de nós como atividade e comportamento, e não apenas como sentimento ou motivação interior. Os vários aspectos do amor, neste trecho, caracterizam DEUS Pai, Filho e ESPÍRITO SANTO. Sendo assim, todo crente deve esforçar-se para crescer nesse tipo de amor. 13.8 LÍNGUAS, CESSARÃO. Os dons espirituais, como profecia, línguas e ciência terminarão no fim da presente era. A ocasião em que eles cessarão é descrita assim: "quando vier o que é perfeito" (v. 10), ou seja, no fim da presente era, quando, então, o conhecimento e o caráter do crente se tornarão perfeitos na eternidade, depois da segunda vinda de CRISTO (v. 12; 1.7). Até chegar esse tempo, precisamos do ESPÍRITO e dos seus dons na congregação. Não há nenhuma evidência aqui, nem em qualquer outro trecho das Escrituras, de que a manifestação do ESPÍRITO SANTO através dos seus dons cessaria no fim da era apostólica. 13.13 A MAIOR... É A CARIDADE. Este capítulo deixa claro que um caráter semelhante ao de CRISTO, DEUS o enaltece acima do ministério, da fé ou da posse dos dons espirituais. (1) DEUS valoriza e destaca o caráter que age com amor, paciência (v. 4), benignidade (v. 4), altruísmo (v. 5), aversão ao mal e amor à verdade (v.6), honestidade (v.6), e perseverança na retidão (v. 7), muito mais do que a fé que move montanhas ou realiza grandes feitos na igreja (vv. 1,2,8,13). (2) Os maiores no reino de DEUS serão aqueles que aqui se distinguem em piedade interior e no amor a DEUS, e não aqueles que se notabilizam pelas realizações exteriores (ver Lc 22.24-30). O amor de DEUS derramado dentro do coração do crente pelo ESPÍRITO SANTO, é sempre maior do que a fé, a esperança, ou qualquer outra coisa (Rm 5.5). CAPÍTULO 14 14.1 PROCURAI COM ZELO OS DONS ESPIRITUAIS. Os crentes que têm amor genuíno pelos que também pertencem ao corpo de CRISTO, devem buscar os dons espirituais a fim de poderem ajudar, consolar, encorajar e fortalecer os necessitados (cf. 12.17). Não devem esperar passivamente que DEUS lhes conceda os dons do ESPÍRITO SANTO (12.7-10). Devem, pelo contrário, com zelo, desejar e buscar com oração esses dons, principalmente os que são próprios para encorajar, consolar e edificar (vv. 3,13,19,26). Para estudo sobre dons veja http://universobiblico.com.br/assembleia/estudosbiblicos/donsdoespiritosanto.htm Em vídeos veja http://videolog.uol.com.br/ajax/assitir_video.php?id_video=335004&area=admin&width=600&height=420 CAPÍTULO 15 15.17 SE CRISTO NÃO RESSUSCITOU. Naqueles dias alguns negavam a ressurreição corpórea de CRISTO (v. 12). Respondendo, Paulo declara que se CRISTO não ressuscitou, não há perdão, nem livramento do pecado. Fica claro que os que negam a realidade objetiva da ressurreição de CRISTO, estão negando totalmente a fé cristã. São falsas testemunhas que falam contra DEUS e a sua Palavra. Sua fé não têm valor, e, portanto, não são cristãos autênticos. 15.29 SE BATIZAM... PELOS MORTOS? Estas palavras equivalem a dizer: os que se batizam por causa dos mortos. Isso talvez se refira a certos crentes de Corinto, que seguindo o ensino de falsos mestres, se batizavam para reencontrar-se na vida futura com seus amigos ou familiares cristãos. Isso, além de antibíblico, era inútil, "se os mortos não ressuscitam", como diziam esses falsos mestres (vv. 12,15-17). 15.35-54 COMO RESSUSCITARÃO OS MORTOS? Paulo começa aqui uma exposição da doutrina da ressurreição dos mortos em seus detalhes. 15.51 UM MISTÉRIO. O mistério que Paulo revela é que quando CRISTO voltar do céu para buscar a sua igreja, os crentes que ainda estiverem vivos na terra terão seus corpos em um instante transformados, feitos imperecíveis e imortais (ver Jo 14.3) 15.51 NEM TODOS DORMIREMOS. O emprego que Paulo faz de "nós", indica que ele esposava a perspectiva do NT, i.e., de CRISTO vir buscar os fiéis ainda naquela geração. Embora CRISTO não tenha voltado durante a vida de Paulo, este não estava confundido. O apóstolo tinha razão ao crer assim, porque sabia que CRISTO poderia voltar a qualquer momento. Todos aqueles que esperam a volta de CRISTO, durante a sua vida aqui, crêem da mesma forma. As palavras de JESUS e a totalidade do NT conclamam todo crente a crer que estamos na última hora, e, que ele deve viver na esperança que CRISTO voltará durante a sua vida (cf. 1.7,8; Rm 13.12; Fp 3.20; 1 Ts 1.10; 4.15-17; Tt 2.13; Tg 5.8-9; 1 Jo 2.18,28; Ap 22.7,12,20; ver Mt 24.42,44; Lc 12.35). Logo, aqueles que não o aguardam já nesta vida, não estão vivendo de conformidade com o padrão apostólico. 15.52 SEREMOS TRANSFORMADOS. A RESSURREIÇÃO DO CORPO 1Co 15.35 “Mas alguém dirá: Como ressuscitarão os mortos? E com que corpo virão?” A ressurreição do corpo é uma doutrina fundamental das Escrituras. Refere-se ao ato de DEUS, de ressuscitar dentre os mortos o corpo do salvo e reuni-lo à sua alma e espírito, dos quais esse corpo esteve separado entre a morte e a ressurreição. Em termos gerais, o corpo ressurreto do crente será semelhante ao corpo ressurreto de Nosso Senhor (Rm 8.29; 1Co 15.20,42-44,49; Fp 3.20,21; 1Jo 3.2. Quando os crentes receberem seu novo corpo se revestirão da imortalidade (15.53). JESUS fala de uma ressurreição da vida, para o crente, e de uma ressurreição de juízo, para o ímpio (Jo 5.28,29). CAPÍTULO 16 16.1 QUANTO À COLETA. No cap. 16 Paulo dá instruções para a coleta a favor dos crentes pobres em Jerusalém, fala dos seus planos futuros e dos seus cooperadores no trabalho do Senhor. 16.22 ANÁTEMA. Paulo termina a carta aos coríntios relembrando que todos os crentes professos que se declaram crentes, mas não amam ao Senhor JESUS CRISTO, estão sob "anátema" (i.e., amaldiçoado, condenado). "Não amar ao Senhor" significa deixar de lhe ter amor sincero de todo o coração; não lhe obedecer (Jo 14.21), ou distorcer o evangelho apostólico da revelação do NT (ver Gl 1.9). Ser amaldiçoado, significa ser excluído da verdadeira igreja espiritual na terra e, finalmente, do reino celestial, no futuro. Paulo quer que seus leitores compreendam que o teste máximo do discipulado cristão é a fidelidade pessoal e total ao Senhor JESUS CRISTO (cf. Rm 10.9). 16.22 MARANATA. Maranata é uma expressão aramaica significando "Vem, Senhor", e que provavelmente foi usada como oração ou saudação entre os cristãos primitivos. A igreja primitiva estava sempre orando pela imediata vinda de CRISTO. Cristãos são aqueles que "amam a sua vinda" (2 Tm 4.8) e que expressam esse anseio nas suas palavras e ações (1 Ts 1.10; Ap 22.20). RESUMO DA REVISTA DA CPAD DO 2º TRIMESTRE DE 2009 CORINTO - UMA IGREJA FERVOROSA, MAS NÃO ESPIRITUAL I- O CONTEXTO DA ÉPOCA 1- Propósito da Epístola 2- Ser cristão em meio a um povo ímpio II- O FERVOR RELIGIOSO E A ESPIRITUALIDADE 1- Fervor e espiritualidade 2- Dons espirituais sem o fruto do ESPÍRITO (Gl 5.22; Ef 5.9). 3- O culto e a utilização dos dons na igreja. III- A MISSÃO DISCIPULADORA DA IGREJA 1- Quantidade e qualidade na igreja 2- Falsos crentes na igreja 3- Ostentação - uma fraqueza entre os coríntios. 4- Coisas boas na igreja de Corinto Conclusão: Essa é a principal característica e marca de uma igreja espiritualmente madura e sadia: O amor demonstrado entre si. QUESTIONÁRIO DA LIÇÃO 01 - CORINTO - UMA IGREJA FERVOROSA, MAS NÃO ESPIRITUAL RESPONDA CONFORME A REVISTA DA CPAD DO SEGUNDO TRIMESTRE DE 2009 QUESTIONÁRIO DA LIÇÃO 01 - CORINTO - UMA IGREJA FERVOROSA, MAS NÃO ESPIRITUAL RESPONDA CONFORME A REVISTA DA CPAD DO SEGUNDO TRIMESTRE DE 2009 TEXTO ÁUREO 1- Complete: "E eu irmãos, não vos pude falar como a ________________________, mas como a __________________________, como a _____________________ em CRISTO" (1Co 3.1). VERDADE PRÁTICA 2- Complete: Uma igreja espiritualmente __________________________ é aquela em que o viver e o agir de seus ________________________ são equilibrados pelo Espírito e pela _____________________________ de DEUS. INTRODUÇÃO 3- O que todo crente, inclusive obreiros, professores e alunos da Escola Dominical devem fazer se quiserem entender a dinâmica da vida de uma igreja? ( ) Deve ler a primeira parte da epístola de Paulo aos Coríntios. ( ) Deve ler a história grega das guerras dos Coríntios. ( ) Deve ler na integra a primeira epístola de Paulo aos Coríntios. 4- Corinto se destaca por um fator agravante no comportamento dos irmãos, qual era? ( ) O excesso em muitas áreas como se vê em 1Coríntios. ( ) O sucesso em muitas áreas como se vê em 1Coríntios. ( ) O recesso em muitas áreas como se vê em 1Coríntios. I- O CONTEXTO DA ÉPOCA 5- Ao ser informados dos muitos e graves problemas dos crentes de Corinto, Paulo escreveu-lhes uma carta, não para envergonhá-los, mas para admoestá-los -como filhos amados (1Co 1.11). Qual o tríplice propósito do apóstolo ao escreve-lhes? ( ) Elogiá-los pelo excelente desempenho na obra de DEUS. ( ) Exortá-los a mudar sua conduta (desunião, imoralidade, processos judiciais, culto escandaloso, etc...) ( ) Doutriná-los sobre assuntos gerais e comuns da vida cristã (matrimônio, amor ao próximo, a consciência e a liberdade cristã). ( ) Explanar a doutrina fundamental da ressurreição de CRISTO e corrigir os falsos ensinos, doutrinando sobre o arrebatamento da igreja por CRISTO, começando com a ressurreição em glória dos mortos salvos, e a transformação do vivos e a sua trasladação para o céu. 6- Quais os pecados considerados normais em Corinto? ( ) Fornicário, beberrão, ladrão, enganador, imoral, assassino, pervertido sexualmente, viciado, idólatra. ( ) Fornicário, falso pregador, ladrão, enganador, imoral, assassino, pervertido sexualmente, viciado, ensinador se heresias. ( ) Fornicário, beberrão, ladrão, enganador, imoral, assassino, pervertido sexualmente, irado, milagroso. 7- Qual tipo de pecado era praticado livremente no templo dedicado a Afrodite, que reunia mil sacerdotisas? ( ) Eram sacerdotisas de Iris, ofereciam religisiosamente seus préstimos à deuses e aos homens. ( ) Eram prostitutas que exerciam "a prostituição cultual", que ofereciam religisiosamente seus corpos à luxúria e aos demônios. ( ) Eram prostitutas que exerciam "a prostituição transcultural", que ofereciam religisiosamente sacrifícios a seus deuses. II- O FERVOR RELIGIOSO E A ESPIRITUALIDADE 8- Apesar de imaturos, insubmissos, ignorantes da doutrina reveladora dos dons, além de carnais, o que possuíam em abundância os crentes coríntios? ( ) Tinham muitas terras e bens. ( ) Tinham paciência e amor pelos fracos e pobres. ( ) Tinham dons espirituais. 9- O emocionalismo, resultante de motivações e mecanismos externos (que é passageiro), pode ser confundido com o que? ( ) Com o fervor espiritual falso, que está intimamente relacionada ao exercício da vida desregrada. ( ) Com o fervor espiritual antigo, que está intimamente relacionada ao exercício da variedade religiosa consagrada. ( ) Com o fervor espiritual verdadeiro, que está intimamente relacionada ao exercício da piedade e da vida cristã consagrada. 10- Complete: A maturidade _____________________________ não vem primeiramente do __________________________ dos dons ou pelo ______________________ de conversão. 11- Quais os problemas na abundância de dons na igreja de Corinto? ( ) Ficavam embriagados de poder e andavam pelas ruas fazendo arruaça. ( ) Não eram utilizados de forma equilibrada, visando o progresso da obra do Senhor. ( ) Os crentes exerciam os dons para demonstrar níveis de maturidade e de santificação, tornando-se assim, carnais, ignorantes e meninos. 12- Não são os atos miraculosos realizados e os diversos dons espirituais (Ver Mt 7.22) exercidos que identificam os autênticos servos de DEUS, o que é então que os identifica? ( ) Seus frutos. ( ) Seus atos. ( ) Seus ditos. 13- O que atesta a autenticidade de um cristão, é o que ele faz? ( ) Sim, e também o que ele é ante a Palavra de DEUS. ( ) Não, mas o que ele é ante a Palavra de DEUS.. ( ) Sim, também o que ele é perante a sociedade. 14- Complete: Os dons têm a ver com o que _______________________ para DEUS. O _____________________ cristão, com o que ________________________ para ELE. 15- A que se destinam os dons? ( ) Servem para o desenvolvimento, crescimento, amadurecimento e também para perdição do crente, pois ele se perde na arrogância. ( ) Servem para o crescimento, desenvolvimento, amadorismo e perfeição do crente ( ) Servem para o desenvolvimento, crescimento, amadurecimento e edificação do corpo de CRISTO. III- A MISSÃO DISCIPULADORA DA IGREJA 16- O que é Discipular? ( ) É conduzir o crente para a igreja. ( ) É fazer de cada novo crente um autêntico e fiel seguidor de JESUS CRISTO. ( ) É orar pelos novos convertidos. 17- Como se dá o crescimento qualitativo na igreja? ( ) Pelo discipulado. ( ) Pela pregação. ( ) Pelo testemunho. 18- Onde Paulo passou mais tempo discipulando, em Éfeso ou em Corinto? ( ) Em Éfeso (At 19.8,10; 20.31), daí, a razão das grandes diferenças no tocante à conduta cristã dessas duas igrejas. ( ) Em Corinto (At 19.8,10; 20.31), daí, a razão das grandes diferenças no tocante à conduta cristã dessas duas igrejas. ( ) Só passou 1 ano em cada uma, mas sem pregar em Corinto, daí, a razão das grandes diferenças no tocante à conduta cristã dessas duas igrejas. 19- Complete: Todo dia a igreja tem na sua congregação muitos que não são ____________________________ de novo, inclusive na Escola Dominical (1Jo 2.19). O professor deve sempre em oração, cautela e ________________________, verificar quais alunos de sua classe ainda não são ___________________ e conduzi-los a CRISTO o Salvador. 20- Qual era a principal fraqueza dos Coríntios? ( ) A ostentação do fazer grandes coisas para DEUS, mas desconheciam as coisas básicas da fé. ( ) A ostentação do possuírem grandes riquezas, mas desconheciam as coisas básicas da fé. ( ) A ostentação do saber, mas desconheciam as coisas básicas da fé. 21- Quais são alguns dos fatos bons, em Corinto, relatados logo no início da epístola? ( ) Em Corinto, por ocasião da epístola, havia muitos crentes "santificados em CRISTO". ( ) Paulo dava "graças ao meu DEUS" pelos crentes de Corinto, apesar de seus problemas. ( ) Comiam todo tipo de alimentos , inclusive os consagrados aos ídolos, sem se importarem com isso, pois eram livres. ( ) Paulo chama os crentes de Corinto de "irmãos", apesar de muitos deles, na segunda epístola, falarem mal da pessoa de Paulo e do seu ministério. ( ) Os crentes de Corinto, de um modo geral, com suas fraquezas, defeitos, falhas e pecados, pertenciam a CRISTO, porque foram salvos por ELE. ( ) Os crentes de Corinto melhoraram à medida que o apóstolo e pai na fé, Paulo, os admoestava biblicamente (11.2). Paulo lhes escreveu outros tratados. CONCLUSÃO 22- Complete: Fervor ___________________________ sem maturidade ____________________________ pode gerar divisões, tal como ocorria entre os "profetas" na igreja de Corinto (1Co 14.26-409). O Senhor JESUS disse que os cristãos devem ser conhecidos pelo _____________________ demonstrado entre si (Jo 13.35). O amor é a principal característica e marca de uma igreja espiritualmente _______________________ e sadia (At 17.11). RESPOSTAS NOS VÍDEOS http://universobiblico.com.br/assembleia/estudosbiblicos/videosebdnatv.htm Ajuda: CPAD - www.cpad.com.br - Bíblias, CD'S, DVD'S, Livros e Revistas. BEP - BÍBLIA de Estudos Pentecostal. http://universobiblico.com.br/assembleia/estudosbiblicos/videosebdnatv.htm (VÍDEOS da EBD na TV, DE LIÇÃO INCLUSIVE) BÍBLIA ILUMINA EM CD - BÍBLIA de Estudo NVI EM CD - BÍBLIA Thompson EM CD. 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