Pr. Henrique EBD NA TV 99 99152-0454

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Escrita Lição 12, Central Gospel, Tomé, da Incerteza à Fé Inabalável, 2Tr25, Com. Extras Pr. Henrique, EBD NA TV

Escrita Lição 12, CG, Tomé, da Incerteza à Fé Inabalável, 2Tr25, Com. Extras Pr. Henrique, EBD NA TV
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ESBOÇO DA LIÇÃO
1. UM APÓSTOLO EM CONSTRUÇÃO 
1.1. Origens 
1.2. Relatos extrabíblicos 
1.3. Últimos dias 
2. O APÓSTOLO ENTRE A FÉ E A MISSÃO 
2.1. Coragem na adversidade: uma declaração de amor e fidelidade 
2.2. A busca pela Verdade: a pergunta que revelou o caminho 
3. O DUVIDADOR RENDE-SE À VERDADE 
3.1. O conflito das incertezas humanas 
3.2. A lição da incredulidade 
4. LIÇÕES DA VIDA DE TOMÉ PARA A JORNADA DE FÉ 
4.1. Quando a fé exige evidências 
4.2. Quando a busca se torna transformação 
4.3. Quando o testemunho alcança os confins da terra 
 
TEXTO BÍBLICO BÁSICO - João 14.5,6; João 20.24-27 
João 14.5,6
5- Disse-lhe Tomé: Senhor, nós não sabemos para onde vais e como pode mos saber o caminho? 
6- Disse-lhe JESUS: Eu sou o caminho, e a verdade, e a vida. Ninguém ver ao Pai senão por mim. 
João 20.24-27 
24- Ora, Tomé, um dos doze, chamado Dídimo, não estava com eles quando 
veio JESUS. 
25- Disseram-lhe, pois, os outros discípulos: Vimos o Senhor. Mas ele disse -lhes: Se eu não vir o sinal dos cravos em suas mãos, e não puser o dedo no lugar dos cravos, e não puser a minha mão no seu lado, de maneira nenhuma o crerei. 
26- E, oito dias depois, estavam outra vez os seus discípulos dentro, e, com eles, Tomé. Chegou JESUS, estando as portas fechadas, e apresentou-se no meio, e disse: Paz seja convosco! 
27- Depois, disse a Tomé: Põe aqui o teu dedo e vê as minhas mãos; chega a tua mão e põe-na no meu lado; não sejas incrédulo, mas crente. 
 
TEXTO AUREO
Tomé respondeu e disse-lhe: Senhor meu, e DEUS meu! Disse-lhe JESUS: Porque me viste, Tomé, creste; bem-aventurados os que não viram e creram! João 20.28,29 
 
SUBSIDIOS PARA O ESTUDO DIÁRIO 
2a feira - Mateus 15.21-28 Grande é a tua fé 
3a feira - Marcos 11.14-24 Tende fé em DEUS 
4a feira - Lucas 17.1-6 Acrescenta-nos a fé 
5a feira - Romanos 1.14-19 Mas o justo viverá da fé 
6a feira - Hebreus 11.1-6 Sem fé é impossível agradar a DEUS 
Sábado - 1 Timóteo 4.1-5 Apostatarão alguns da fé 
 
OBJETIVOS - Ao término do estudo bíblico, o aluno deverá:
- reconhecer que Tomé, escolhido pessoalmente por CRISTO para o ministério apostólico, possuía uma postura crítica que em certas ocasiões, limitava sua compreensão espiritual;
- entender que os desafios à fé cristã são constantes na vida do crente e requerem uma atitude vigilante e perseverante; 
- compreender que eventuais momentos de fraqueza na fé podem resultar em plena restauração. 
 
ORIENTAÇÕES PEDAGÓGICAS 
Prezado professor, seus alunos podem estranhar a inclusão de Tomé na galeria dos ícones da nova aliança; no entanto, ele representa o cristão contemporâneo ao lidar com o conflito entre fé e razão. Suas atitudes ensinam lições valiosas sobre a busca pela verdade, assim como outros personagens neotestamentários. 
A dúvida que Tomé expressou (Jo 20.25) reflete uma realidade comum: a incerteza é inerente ao ser humano, mas seu princípio anulativo é a fé (Mt 6.30; 8.26; 16.8). Vale lembrar que, para os discípulos, ainda não havia provas da ressurreição de JESUS. Eles também quiseram ver o CRISTO ressuscitado (Lc 24.24). 
Procure fontes confiáveis para ampliar a compreensão sobre Tomé, considerando as limitações biográficas do texto bíblico. Boa aula! 
 
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SUBSÍDIOS EXTRAS PARA A LIÇÃO
REVISTAS ANTIGAS E LIVROS
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Observações do Pr. Henrique
A dúvida de Tomé. No versículo 5, encontra-se a incerteza do discípulo Tomé: “como podemos saber o caminho?” Este episódio ilustra que durante a nossa caminhada com CRISTO, não é incomum que surjam dúvidas. Contudo, assim como Tomé recebeu de JESUS a resposta: “Eu sou o caminho, e a verdade, e a vida” (Jo 14.6), também nós podemos ouvir estas palavras.
Tomé formava dupla com Mateus
Filipe e Bartolomeu; Tomé e Mateus, o publicano; Tiago, filho de Alfeu, e Lebeu, apelidado Tadeu; Mateus 10:3
 
Tomé tinha um irmão gêmeo (dídimo)
Ora, Tomé, um dos doze, chamado Dídimo, não estava com eles quando veio JESUS.
João 20:24
Muito provavelmente não estava com os outros apóstolos quando JESUS se apresentou entre eles e assoprou sobre eles o ESPÍRITO SANTO, a procura de seu irmão gêmeo, temendo que o mesmo fosse confundido com ele e por isso, morto.
 
Tomé era tão incrédulo que pensou que iria morrer em Jerusalém com JESUS, que para ele seria morto pelos sacerdotes se fosse para lá, na época em que Lázaro havia morrido.
Disse, pois, Tomé, chamado Dídimo, aos condiscípulos: Vamos nós também, para morrermos com ele. João 11:16
 
Tomé naõ sabia nem para onde JESUS iria, muito menos que Ele era o caminho para a salvação.
Disse-lhe Tomé: Senhor, nós não sabemos para onde vais; e como podemos saber o caminho? João 14:5
 
Acho perigoso ficar torcendo o que JESUS disse sobre alguém. Se JESUS o chamou de incrédulo, ele era incrédulo. ..não sejas incrédulo, mas crente. João 20:27
Tomé só acreditou porque viu – Isso é o que JESUS disse a ele.
 
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Nos vários comentários sobre Tomé que encontramos em livros e em rodapés de Bíblias, vemos que suas dúvidas e incredulidade são comparadas às nossas atuais.
 
Tomé, discípulo de JESUS, é uma figura que marcou a história bíblica não apenas por sua relação com o Mestre, mas também pela maneira como suas dúvidas se transformaram em uma firme declaração de fé. Embora seja mais conhecido por sua incredulidade após a ressurreição de CRISTO, seu papel como discípulo revela uma jornada de transformação, coragem e, acima de tudo, de aprendizado.
Ao explorarmos a história de Tomé, podemos encontrar uma conexão surpreendente com o significado do Salmo 34:18, que diz: “Perto está o Senhor dos que têm o coração quebrantado, e salva os contritos de espírito” (Almeida Revista e Corrigida – ARC). O salmo nos fala sobre a proximidade de DEUS com aqueles que, como Tomé, enfrentam momentos de dúvida e angústia. No final deste artigo, voltaremos a refletir sobre como esse salmo se aplica à vida de Tomé e o que podemos aprender com ele em nossa caminhada de fé.
Tomé, discípulo de JESUS, embora muitas vezes lembrado pela famosa cena em que declara: “Se eu não vir o sinal dos cravos em suas mãos, e não puser o dedo no lugar dos cravos, e não puser a minha mão no seu lado, de maneira nenhuma o crerei” (João 20:25 – ARC), foi também alguém com grande coragem e compromisso com o Mestre. Sua história nos ensina que, mesmo na dúvida, DEUS é capaz de nos guiar e fortalecer.
Neste artigo, vamos examinar a figura de Tomé, seu papel nos evangelhos e as lições que podemos tirar de sua experiência, não apenas como discípulo, mas como alguém que, mesmo na incredulidade, foi tocado pela graça e verdade de CRISTO.
 
A Dúvida de Tomé: A Incredulidade que Trouxe Fé
Tomé, discípulo de JESUS, é lembrado por sua famosa dúvida sobre a ressurreição de CRISTO, uma incredulidade que, ao longo do tempo, se transformaria em uma das declarações de fé mais poderosas dos evangelhos. A história de sua dúvida é um marco não apenas na sua vida, mas na caminhada de muitos cristãos, que, como Tomé, enfrentam momentos de incerteza e questionamento.
Após a morte e sepultamento de JESUS, os discípulos estavam reunidos, temerosos e cheios de tristeza. Quando ouviram a notícia da ressurreição de CRISTO, Tomé, que não estava com eles na primeira aparição de JESUS, expressou seu ceticismo de forma direta. Ele disse: “Se eu não vir o sinal dos cravos em suas mãos, e não puser o dedo no lugar dos cravos, e não puser a minha mão no seu lado, de maneira nenhuma o crerei” (João 20:25 – ARC). Aqui, vemos claramente sua dúvida – um questionamento genuíno sobre um evento tão extraordinário e impossível de compreender.
Esse momento de incredulidade, entretanto, não foi uma falha moral, mas uma oportunidade para que Tomé experimentasse a graça e a paciência de JESUS. O Senhor não o repreendeu de imediato, mas se apresentou novamente aos discípulos, permitindo que Tomé tocasse suas feridas e confirmasse a realidade de Sua ressurreição. JESUS disse a ele: “Põe aqui o teu dedo, e vê as minhas mãos; e chega a tua mão, e põe-na no meu lado; e não sejas incrédulo, mas crente” (João 20:27 – ARC).
Dessa forma, Tomé, discípulo de JESUS, passou de um estado de ceticismo para uma fé plena, exclamando: “Senhor meu, e DEUS meu!” (João 20:28 – ARC). Essa declaração de fé se tornou uma das mais profundas expressões de adoração a CRISTO, reconhecendo-o não apenas como o Messias, mas como o próprio DEUS.
A dúvida de Tomé, longe de ser um obstáculo, foi uma parte essencial de seu processo de fé. Ela nos ensina que as dificuldades e questionamentos que enfrentamos não são sinais de fraqueza, mas oportunidades de crescer em compreensão e confiança em DEUS. A incredulidade que Tomé experimentou nos lembra que a fé não é uma ausência de dúvida, mas uma confiança que surge justamente da superação dela, com o auxílio da graça divina.
Tomé nas Escrituras: Seu Papel nos Evangelhos
Tomé, discípulo de JESUS, desempenha um papel significativo nos evangelhos, aparecendo em momentos chave que revelam tanto suas características pessoais quanto seu relacionamento com CRISTO. Embora não seja tão destacado quanto outros discípulos como Pedro ou João, sua presença nos relatos bíblicos nos oferece lições valiosas sobre fé, dúvida e coragem.
Nos evangelhos, Tomé é retratado de maneira bastante humana, com suas forças e fraquezas expostas. Um dos momentos mais marcantes em sua vida como discípulo de JESUS ocorre em João 11:16, quando, após saber da decisão de JESUS de retornar à Judeia, onde o Mestre seria ameaçado de morte, Tomé declara: “Vamos nós também, para morrermos com ele” (João 11:16 – ARC). Essa afirmação revela a coragem de Tomé, disposto a seguir JESUS mesmo diante do perigo iminente. Sua disposição para arriscar a própria vida pela causa de CRISTO nos mostra um aspecto de sua personalidade que vai além da dúvida e da incredulidade.
Além disso, em João 14:5, durante uma conversa de JESUS com os discípulos sobre o caminho para o Pai, Tomé questiona de forma direta: “Senhor, não sabemos para onde vais; e como podemos saber o caminho?” (João 14:5 – ARC). Esse momento é revelador, pois demonstra a busca sincera de Tomé por entendimento, buscando clareza em relação ao plano divino. JESUS responde com uma das passagens mais icônicas da Bíblia: “Eu sou o caminho, a verdade e a vida; ninguém vem ao Pai, senão por mim” (João 14:6 – ARC). A dúvida de Tomé, mais uma vez, proporciona uma oportunidade para JESUS revelar uma verdade profunda sobre Sua identidade e missão.
No entanto, é em João 20:24-29 que Tomé, discípulo de JESUS, é mais amplamente lembrado. Após a ressurreição de CRISTO, quando os outros discípulos afirmam ter visto o Senhor, Tomé se recusa a acreditar sem evidências físicas. Sua dúvida, que inicialmente parece um obstáculo, leva à famosa cena de sua reconciliação com CRISTO. Quando JESUS aparece novamente, Ele oferece a Tomé a oportunidade de tocar suas feridas, e Tomé, finalmente, crê e professa: “Senhor meu, e DEUS meu!” (João 20:28 – ARC). Este momento não só solidifica a fé de Tomé, mas também serve como uma lição para todos os cristãos, lembrando-nos da importância de crer, mesmo sem ver, e da paciência de CRISTO com nossas fraquezas.
Em todas essas passagens, vemos que Tomé, discípulo de JESUS, não era apenas um homem de dúvida, mas também alguém que buscava compreender mais profundamente a verdade de DEUS. Sua presença nas escrituras nos ensina que DEUS se revela aos que buscam, mesmo quando enfrentam incertezas e desafios. Tomé, como discípulo, também exemplifica a jornada de todos os cristãos que, muitas vezes, passam da dúvida à fé plena, com a ajuda e a revelação divina.
 
Tomé e a Missão: Da Dúvida à Coragem
Tomé, discípulo de JESUS, é uma figura que, ao longo de sua jornada com o Mestre, nos ensina que a fé não é um caminho livre de dúvidas, mas uma jornada contínua que exige coragem para seguir, mesmo quando as respostas não são claras. A transição de Tomé de um homem marcado pela dúvida para um seguidor corajoso de CRISTO revela a profundidade de seu compromisso com a missão divina.
Uma das primeiras manifestações de coragem de Tomé, antes mesmo de ser tocado pela revelação da ressurreição, é vista em João 11:16. Quando JESUS decide retornar à Judeia, apesar dos perigos que o aguardam, Tomé diz: “Vamos nós também, para morrermos com ele” (João 11:16 – ARC). Embora sua declaração fosse uma expressão de lealdade e coragem, também podemos ver nela a sinceridade com a qual Tomé vivia sua fé. Ele estava disposto a seguir JESUS até o fim, sem saber o que o aguardava, uma atitude que reflete a verdadeira natureza da missão cristã: estar pronto para seguir a CRISTO, independentemente dos riscos.
Após a ressurreição de JESUS, no entanto, a coragem de Tomé alcança um novo patamar. Sua dúvida inicial, após ouvir os outros discípulos sobre a aparição de CRISTO, é superada quando ele é confrontado diretamente pela presença de JESUS. Ao ter a oportunidade de tocar as feridas de CRISTO e ver a verdade da ressurreição por si mesmo, Tomé, discípulo de JESUS, não apenas confirma sua fé, mas também faz uma poderosa confissão de adoração: “Senhor meu, e DEUS meu!” (João 20:28 – ARC). Essa declaração não é apenas um reconhecimento de CRISTO como o Messias, mas também uma afirmação de sua missão, um compromisso de seguir CRISTO com um coração transformado.
A transformação de Tomé, de um homem de dúvida para um discípulo cheio de coragem, se reflete em sua atuação após a ascensão de JESUS. A tradição cristã sugere que Tomé pregou o evangelho em lugares tão distantes quanto a Índia, onde ele fundou comunidades cristãs. Sua disposição para ir além das fronteiras conhecidas, levando a mensagem de CRISTO, é um testemunho da força que a fé pode ter sobre alguém que, antes, duvidava. A coragem que Tomé demonstrou em sua missão é uma lição para todos os cristãos: mesmo nas dificuldades e nas incertezas, somos chamados a seguir e a espalhar a mensagem de JESUS, confiando que Ele nos guia em cada passo.
Em sua jornada, Tomé, discípulo de JESUS, não foi apenas um seguidor de CRISTO durante os anos de ministério terrestre. Ele se tornou uma testemunha de Sua ressurreição e um exemplo de como a dúvida, quando confrontada com a verdade, pode se transformar em uma coragem inabalável. A missão de Tomé não foi apenas pregar o evangelho, mas viver a transformação de fé que ocorre quando alguém encontra, pela graça de DEUS, a coragem para seguir a CRISTO, independentemente das circunstâncias.
 
Lições de Tomé para os Cristãos Hoje
A história de Tomé, discípulo de JESUS, oferece lições valiosas para os cristãos de hoje, especialmente sobre fé, dúvida e a busca pela verdade. Tomé é muitas vezes lembrado por sua famosa incredulidade, mas sua jornada de dúvida para fé é um reflexo da experiência de muitos crentes que, ao longo de sua caminhada espiritual, enfrentam períodos de questionamento. A transformação de Tomé nos ensina que as dúvidas não precisam ser um obstáculo permanente à fé, mas uma oportunidade para aprofundar o nosso entendimento sobre CRISTO e Sua obra redentora.
Uma das lições mais profundas que podemos aprender com Tomé é que, mesmo nos momentos de incerteza, podemos confiar que DEUS está próximo de nós, pronto para nos fortalecer e nos revelar Sua verdade. Em momentos de dúvida, como Tomé, podemos buscar a presença de CRISTO, que se revela a todos que, com sinceridade, O buscam. Esse processo de dúvida e revelação é essencial para o crescimento espiritual, pois nos permite compreender melhor o alcance da graça de DEUS.
Essa lição é perfeitamente ilustrada no Salmo 34:18, que diz: “Perto está o Senhor dos que têm o coração quebrantado, e salva os contritos de espírito” (Salmo 34:18 – ARC). Assim como Tomé, que teve o coração quebrantado pelas dúvidas e questionamentos, encontramos no Salmo uma promessa de que o Senhor está perto de nós nos momentos de fragilidade. DEUS não afasta aqueles que, como Tomé, se sentem distantes ou cheios de incertezas, mas está disposto a nos restaurar e nos fortalecer, como fez com o discípulo.
A jornada de Tomé, discípulo de JESUS, nos mostra que, mesmo quando a fé vacila, o Senhor está disposto a se revelar a nós. A incredulidade de Tomé não foi motivo de rejeição, mas uma oportunidade para que ele experimentasse a misericórdia de CRISTO de uma forma única. Da mesma forma, somos chamados a buscar a verdade com sinceridade, sabendo que, mesmo nas nossas fraquezas, DEUS está conosco para nos guiar.
Em nossa própria caminhada de fé, podemos olhar para Tomé como exemplo de transformação. Ele passou da dúvida à confiança plena em CRISTO, e essa mudança é algo que podemos viver também. Ao refletirmos sobre sua história, lembremos que DEUS é perto daqueles que têm o coração quebrantado e que Ele sempre está pronto para nos salvar, assim como fez com Tomé, transformando suas dúvidas em uma fé inabalável.
https://salmo.club/tome-discipulo-de-jesus/
 
Obs.: Pr. Henrique
Tomé era tão incrédulo que pensou que iria morrer em Jerusalém com JESUS, que para ele seria morto pelos sacerdotes, na época em que Lázaro morreu.
Disse, pois, Tomé, chamado Dídimo, aos condiscípulos: Vamos nós também, para morrermos com ele. João 11:16
 
Tomé naõ sabia nem para onde JESUS iria, muito menos que era o caminho para a salvação.
Disse-lhe Tomé: Senhor, nós não sabemos para onde vais; e como podemos saber o caminho? João 14:5
 
Acho perigoso ficar torcendo o que JESUS disse sobre alguém. Se JESUS o chamou de incrédulo, ele era incrédulo. ..não sejas incrédulo, mas crente. João 20:27
Tomé só acreditou porque viu – Isso é o que JESUS disse a ele.
 
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Opnião de Com. Bíblico - Matthew Henry (Exaustivo) AT e NT
João 11.16 - “Vamos morrer com nosso Mestre, que agora está se expondo à morte, arriscando-se a ir à Judéia”. E eu penso que este é o significado. “Se Ele se dirige ao perigo, vamos também, para termos a mesma sorte, de acordo com o mandamento que recebemos: ‘Segue-me’”. Tomé conhecia tão bem a maldade dos judeus contra CRISTO, e os conselhos de DEUS a respeito dele, dos quais Ele sempre lhes falava, que não era uma suposição estranha a de que Ele agora iria morrer. E agora, Tomé manifesta, em primeiro lugar, uma graciosa disposição para morrer com o próprio CRISTO, que flui do seu forte afeto por Ele, embora sua fé fosse fraca, como ficará demonstrado posteriormente, João 14.5; 20.25. “Onde quer que morreres, morrerei eu”, Rute 1.17. Em segundo lugar, um desejo ardente de ajudar seus condiscípulos a pensar da mesma maneira: “Vamos, cada um e todos, morrer com Ele. Se o apedrejarem, que nos apedrejem. Quem pode desejar sobreviver sem o Mestre?” Desta maneira, em tempos difíceis, os cristãos devem animar uns aos outros. Cada um de nós pode dizer: Vamos morrer com Ele. Observe que a consideração da morte do Senhor JESUS deve nos tornar dispostos a morrer, quando DEUS nos chamar.
 
João 14:5 Tomé perguntou sobre o caminho (v. 5), sem nenhum pedido de desculpas por contradizer ao seu Mestre.
1. Ele disse: “‘Senhor, nós não sabemos para onde vais’, para que lugar ou condição, ‘e como podemos saber o caminho’, em que devemos te seguir? Nós não podemos nem imaginar onde é, nem perguntar, mas ainda estaremos perdidos”. O testemunho de CRISTO a respeito do conhecimento deles os deixou mais conscientes da sua ignorância e mais inquisitivos em busca de esclarecimento adicional. Tomé aqui mostra uma modéstia maior do que a de Pedro, que pensava que poderia seguir a CRISTO agora. Pedro era o mais preocupado em saber para onde CRISTO ia. Aqui Tomé, embora se queixe de não saber isto, parece mais preocupado em saber o caminho. Veja: (1) A confissão da sua ignorância foi suficientemente recomendável. Se os homens bons estão às escuras, e conhecem somente parte das coisas, ainda assim estão dispostos a reconhecer seus defeitos. Mas (2) A causa da sua ignorância era passível de culpa. Eles não sabiam para onde CRISTO ia, porque sonhavam com um reino temporal, em pompa e poder externos, e se iludiam com isto, apesar do fato de que Ele contradizia isto repetidas vezes. Consequentemente, quando CRISTO falou de ir embora e dos discípulos seguindo-o, eles imaginaram que Ele iria a alguma cidade extraordinária, Belém, Nazaré, Cafarnaum, ou algumas das cidades dos gentios, como Davi foi a Hebrom, para ser ungido rei e para restaurar o reino de Israel. E qual era o caminho para este lugar, onde deveriam ser construídos castelos no ar, se era para o leste, oeste, norte, ou sul, eles não sabiam, e, portanto, não sabiam o caminho. Desta maneira, nós consideramos que ainda estamos mais às escuras do que precisamos estar, a respeito do estado futuro da igreja, porque esperamos sua prosperidade terrena, ao passo que é para seu progresso espiritual que a promessa aponta. Se Tomé tivesse compreendido, como poderia ter sido capaz de compreender, que CRISTO estava indo para o mundo invisível, o mundo dos espíritos, ao qual as coisas espirituais estão relacionadas, ele não teria dito: “Senhor, nós não sabemos… o caminho”.
 
João 20:27 A incredulidade de Tomé, quando lhe foi feito o relato de tudo isto, motivando a segunda manifestação de CRISTO.
1. Aqui está relatada a ausência de Tomé nesta reunião, v. 24. Aqui está escrito que ele era um dos doze, um participante do círculo dos. Eram doze (contando com Matias), e um deles estava ausente (Tomé). Os discípulos de CRISTO nunca estarão todos reunidos, até a assembleia geral, no grande dia. Talvez a ausência de Tomé se devesse a alguma infelicidade, ou ele não estava bem, ou não tinha sido chamado, ou talvez tivesse cometido algum pecado ou tolice, ou foi distraído por negócios, ou por alguma visita, que ele preferiu a esta oportunidade, ou não veio por temer os judeus, e talvez tenha chamado de prudência e precaução aquilo que foi sua covardia. No entanto, com sua ausência, ele perdeu a satisfação de ver seu Mestre ressuscitado, e de compartilhar com os discípulos a alegria desta ocasião. Observe que sabem o que estão perdendo aqueles que se ausentam, descuidadamente, das assembleias solenes dos cristãos.
2. O relato que os outros discípulos lhe fazem, da visita que seu Mestre lhes tinha feito, v. 25. Na próxima vez que o viram, disseram-lhe, com suficiente alegria: “Vimos o Senhor”, e sem dúvida lhe contaram tudo o que tinha acontecido, particularmente a satisfação que Ele lhes tinha dado, mostrando-lhes suas mãos e seu lado. Aparentemente, embora Tomé não estivesse com eles naquela ocasião, ele não ficou longe deles por muito tempo. Aqueles que ficam ausentes por algum tempo não devem ser condenados como apóstatas para sempre. Tomé não é Judas. Observe com que alegria e triunfo eles contam: “‘Vimos o Senhor’, a visão mais consoladora que já tivemos”. Isto, eles disseram a Tomé:
(1) Para repreendê-lo pela sua ausência: “‘Vimos o Senhor’, mas você não o viu”. Ou, mais exatamente:
(2) Para informá-lo: “‘Vimos o Senhor’, e desejávamos que você estivesse aqui, para vê-lo também, pois você teria visto o suficiente para ficar satisfeito”.
Observe que os discípulos de CRISTO devem se esforçar para edificar uns aos outros em sua fé mais sagrada, tanto repetindo o que ouviram àqueles que estavam ausentes, para que possam ouvi-lo de segunda mão, como também transmitindo o que sentiram e vivenciaram. Aqueles que, pela fé, viram o Senhor, e sentiram que Ele é gracioso, devem contar a outros o que DEUS fez às suas almas, excluindo somente a ostentação.
3. As objeções que Tomé levantou contra as evidências, para justificar sua pouca disposição de aceitá-las.
“Não me digam que vocês viram o Senhor vivo. Vocês são crédulos demais. Alguém fez vocês de tolos. Quanto a mim, ‘se eu não vir o sinal dos cravos em suas mãos, e não puser o dedo no lugar dos cravos, e não puser a minha mão no seu lado, de maneira nenhuma o crerei’”. Comparando isto com o que ele tinha dito (Jo 11.16; 14.5), alguns supõem que ele era um homem de temperamento impertinente e rude, capaz de falar com irritação, pois nem todas as pessoas boas têm um bom temperamento. No entanto, houve muitos equívocos no seu comportamento nesta ocasião.
(1) Ele não tinha prestado atenção, ou não tinha dado a devida consideração, ao que CRISTO tinha dito tão frequentemente, e também ao Antigo Testamento, que dizia que Ele ressuscitaria no terceiro dia. De modo que ele deveria ter dito: “Ele ressuscitou”, embora ainda não o tivesse visto, nem tivesse falado com alguma das pessoas que o tinham visto.
(2) Ele não teve uma consideração justa com o testemunho dos seus codiscípulos, que eram homens de sabedoria e integridade, e deviam ser dignos de crédito. Ele sabia que eles eram homens honestos. Todos os dez contribuíram para o testemunho com grande confiança, e ainda assim Tomé não conseguia se persuadir a dizer que o relato deles era verdadeiro. CRISTO os tinha escolhido para que fossem suas testemunhas, deste mesmo fato, a todas as nações, e ainda assim Tomé, que pertencia à sua própria fraternidade, não permitia que eles fossem testemunhas competentes, nem confiava em nada além do que pudesse ver neles. No entanto, não era sua veracidade que ele questionava, mas sua prudência. Ele temia que eles fossem excessivamente crédulos.
(3) Ele tentou a CRISTO, e limitou o SANTO de Israel, quando desejou ser convencido pelos seus próprios métodos, caso contrário não se convenceria. Tomé não podia ter a certeza de que as marcas dos pregos que os apóstolos lhe disseram ter visto poderiam ser tocadas por seus dedos, ou que a ferida no seu lado suportasse a colocação da sua mão, nem era adequado lidar de maneira tão rude com um corpo vivo. Ainda assim, Tomé condiciona sua fé a esta evidência. Ou isto lhe seria permitido, e ele teria sua condição fantasiosa satisfeita, ou não creria. Veja Mateus 16.11; 27.42.
(4) A declaração aberta disto, na presença dos discípulos, era uma ofensa e um desencorajamento para eles. Não era somente um pecado, mas um escândalo. Assim como um covarde produz muitos covardes, um cristão cético também leva o coração de seus irmãos a se derreter como seu coração, Deuteronômio 20.8. Se ele tivesse pensado somente este mal, e tivesse coberto a boca com sua mão, para suprimi-lo, seu erro teria permanecido consigo. Mas sua proclamação da sua infidelidade, e de maneira tão peremptória, podia ter péssimas consequências para os demais, que eram apenas fracos e hesitantes.
 
A Incredulidade de Tomé - João 20. 26-31
Aqui temos um relato de outra aparição de CRISTO aos seus discípulos, depois da sua ressurreição, quando Tomé estava então com eles. E a este respeito, podemos observar:
I
 Quando CRISTO repetiu sua visita aos seus discípulos: “oito dias depois”, que era o dia após a sétima noite desde que Ele ressuscitou, e que, portanto, devia ser o primeiro dia da semana.
1. Ele adiou por algum tempo sua próxima aparição, para mostrar aos seus discípulos que Ele não tinha ressuscitado para uma vida como a que tinha tido anteriormente, para conviver constantemente com eles, mas como alguém que pertencia a outro mundo, e visitava este somente como o fazem os anjos, de vez em quando, quando houvesse oportunidade. É tolice investigar, e presunção determinar, onde CRISTO esteve durante estes oito dias, e o resto do tempo da sua permanência na terra. Onde quer que Ele estivesse, sem dúvida “os anjos o serviam”. No início do seu ministério, Ele tinha estado por quarenta dias sem ser visto, tentado pelo Diabo, Mateus 4.1,2. E agora, no início da sua glória, Ele foi, durante quarenta dias, na maior parte do tempo sem ser visto, servido por seres celestiais bons.
2. Ele adiou sua visita por sete dias. Por quê?
(1) Para que Ele pudesse repreender Tomé pela sua incredulidade. Ele tinha negligenciado a reunião anterior dos discípulos, e, para ensiná-lo a valorizar mais estas sessões de graça no futuro, ele não teria outra oportunidade por diversos dias. Aquele que perde uma maré deve esperar um pouco por outra. Temos razão para pensar que Tomé teve uma semana muito melancólica, desanimado e em suspense, ao passo que os outros discípulos estavam cheios de alegria, e isto foi devido a si mesmo e à sua própria tolice.
(2) Para que Ele pudesse pôr à prova a fé e a paciência dos demais discípulos. Eles tinham obtido algo muito importante quando ficaram satisfeitos por terem visto o Senhor. “Os discípulos se alegraram”. Mas Ele iria testar se eles conseguiriam conservar o que tinham conseguido, quando não o vissem por alguns dias. Desta maneira, Ele gradualmente os desacostuma da sua presença física, que eles tinham amado e da qual dependiam em excesso.
(3) Para que Ele pudesse honrar o primeiro dia da semana, e dar uma clara indicação da sua vontade, de que este dia fosse observado, na sua igreja, como o dia de repouso cristão, o dia da semana para o descanso sagrado e para as santas convocações. O fato de que um único dia, em sete, devesse ser religiosamente observado era uma indicação que fora expressa desde o princípio, sendo tão antiga como a inocência. E o fato de que, no reino do Messias, o primeiro dia da semana devesse ser este dia solene era uma indicação suficiente de que CRISTO, neste dia, repetidamente encontraria seus discípulos em uma assembleia religiosa. É altamente provável que, na sua aparição anterior a eles, Ele lhes recomendasse que depois de oito dias se reunissem novamente, prometendo encontrá-los, e também que Ele aparecesse a eles a cada primeiro dia da semana, além de outras oportunidades, durante os quarenta dias. A observância religiosa deste dia tem sido, desde então, transmitida até nós, passando por todas as épocas da igreja. Por isto, “este é o dia que fez o Senhor”.
II
 Onde, e como, CRISTO lhe fez esta visita. Foi em Jerusalém, e as portas estavam fechadas, como antes, por temor aos judeus. Ali eles ficaram, para observar a festa dos pães asmos, durante sete dias, que expirou no dia anterior a este. No entanto, eles não podiam iniciar sua viagem à Galileia no primeiro dia da semana, porque era o dia de repouso cristão, mas ficaram até o dia seguinte. Observe:
1. Que Tomé estava com eles. Embora tivesse estado ausente uma vez, ele estava presente na segunda vez. Quando perdemos uma oportunidade, nós devemos prestar atenção para não perdermos a próxima, para que possamos recuperar nossas perdas. É um bom sinal, se uma perda como esta estimula nossos desejos, e um mau sinal, se os esfria. Os discípulos o admitiram no seu meio, e não insistiram em que cresse na ressurreição de CRISTO, como eles, porque ela ainda tinha sido revelada de maneira obscura. Eles não o receberam para discussões duvidosas, mas lhe deram as boas-vindas, para que viesse e visse. Mas observe que CRISTO não apareceu para Tomé, para sua satisfação, até que o encontrou em meio aos demais discípulos, porque Ele desejava estimular as reuniões de cristãos e ministros, pois ali Ele estaria, no meio deles. E, além disto, Ele desejava que todos os discípulos testemunhassem a repreensão que Ele fez a Tomé, e também o terno carinho que tinha por ele.
2. Que CRISTO apresentou-se no meio deles, e ali ficou, e todos o conheceram, pois Ele se mostrou agora da mesma maneira como tinha se mostrado antes (v. 19). Ele era o mesmo, e não estava desafiando seus amados. Veja a condescendência do nosso Senhor JESUS. As portas do céu estavam prontas a se abrir para Ele, e ali Ele poderia ter estado, em meio à adoração de uma multidão de anjos. Mas, para o benefício da sua igreja, Ele permaneceu na terra, e visitou as pequenas reuniões privadas dos seus pobres discípulos, e esteve “no meio deles”.
3. Ele os cumprimentou a todos de uma maneira amistosa, como tinha feito antes. Ele lhes disse: “Paz seja convosco!” Esta não era uma simples repetição, mas significava a paz abundante e assegurada que CRISTO dá, e a continuidade das suas bênçãos ao seu povo, pois elas não se esgotam, mas “novas são cada manhã”, toda nova reunião.
III
 O que aconteceu entre CRISTO e Tomé, nesta reunião. E somente isto está registrado, embora possamos supor que Ele tenha dito muitas coisas aos demais apóstolos. Aqui temos:
1. A graciosa condescendência de CRISTO para com Tomé, v. 27. Ele o separou do resto, e dedicou-se particularmente a ele: “‘Põe aqui o teu dedo’, e, já que tu queres isto, ‘vê as minhas mãos’, e satisfaz ao máximo tua curiosidade sobre as marcas dos pregos; ‘chega a tua mão’, e, se nada menos do que isto te convencer, ‘põe-na no meu lado’”. Aqui temos:
(1) Uma repreensão implícita à incredulidade de Tomé, na clara referência que há aqui àquilo que Tomé tinha dito, respondendo palavra por palavra, pois JESUS as tinha ouvido, embora não pudesse ser visto. E poderíamos pensar que o fato de CRISTO lhe dizer isto deve tê-lo envergonhado e feito ruborizar-se. Observe que não existe uma palavra de incredulidade em nossos lábios, nem um pensamento de incredulidade nas nossas mentes, em qualquer ocasião, que não seja de conhecimento do nosso Senhor JESUS, Salmos 78.21.
(2) Uma condescendência expressa à fraqueza humana, que fica evidente em duas coisas:
[1] Que Ele suporta que sua sabedoria receba algum tipo de exigência. Os grandes não receberão ordens dos seus inferiores, especialmente nos seus atos de graça, mas CRISTO aqui se presta a atender até mesmo à exigência descabida de Tomé, em algo desnecessário, em lugar de romper com ele, deixando-o com sua incredulidade. Ele “não esmagará a cana quebrada”, mas, como um bom pastor, tornará a trazer a ovelha desgarrada, Ezequiel 34.16. Assim, nós devemos suportar as fraquezas dos fracos, Romanos 15.1,2.
[2] Ele suporta que seus ferimentos sejam investigados, permite que Tomé inclusive coloque a mão no seu lado, para que assim, por fim, ele creia. Assim, para a confirmação da nossa fé, Ele instituiu uma ordenança com o propósito de manter sua morte na lembrança, embora fosse uma morte ignominiosa, vergonhosa, e alguém pudesse pensar que ela deveria ser esquecida, e não mais mencionada. Mas, porque sua morte era uma evidência do seu amor, assim como seria um incentivo à nossa fé, Ele recomenda que se celebre a lembrança dela. E nesta ordenança, em que testemunhamos a morte do Senhor, nós somos chamados, por assim dizer, a colocar nosso dedo nas marcas dos pregos. Estenda sua mão até Ele, que estende sua ajuda, convidando, dando-lhe sua mão.
As palavras que CRISTO usa para encerrar o que tinha a dizer a Tomé são impressionantes: “Não sejas incrédulo, mas crente”, me ginou apistos – não se torne um incrédulo, como se Tomé corresse o risco de ser selado na incredulidade naquele momento, caso não cedesse imediatamente. Este aviso é dado a todos nós: “Não sejas incrédulo”. Pois, se formos incrédulos, não teremos CRISTO nem a graça, não teremos esperança nem alegria. Portanto, devemos dizer: “Eu creio, Senhor! Ajuda a minha incredulidade”.
2. A aceitação crédula de Tomé a JESUS CRISTO. Agora ele está envergonhado da sua incredulidade, e clama: “Senhor meu, e DEUS meu!”, v. 28. Não sabemos se ele colocou seu dedo nas marcas dos pregos. Aparentemente, ele não o fez, pois CRISTO diz (v. 29): “Porque me viste, Tomé, creste”. Ver foi o suficiente. E agora a fé surge vencedora, depois da batalha contra a incredulidade. (obs.: Pr. Henrique - mesmo que não seja mais fé, pois a fé acredita antes de ver e não depois de ver)
(1) Agora Tomé está plenamente convencido da verdade da ressurreição de CRISTO – que o mesmo JESUS que foi crucificado agora está vivo, e que este é Ele. Sua lentidão e relutância em crer podem ajudar a fortalecer nossa fé, pois aqui parece que as testemunhas da ressurreição de CRISTO, que a confirmaram ao mundo, e que empenharam suas vidas nisto, não eram homens que criam facilmente, mas eram suficientemente cautelosos, e deixavam em suspenso sua fé até que tivessem tido a última evidência que podiam desejar. Desta maneira, “do comedor saiu comida”.
(2) Por essa razão, ele creu que Ele era o Senhor e DEUS, e nós devemos crer nisto também.
[1] Nós devemos crer na sua divindade – que Ele é DEUS. Não um homem feito DEUS, mas DEUS feito homem, como este evangelista estabeleceu na sua tese desde o início, Jo 1.1. O autor e cabeça da nossa santa religião tem a sabedoria, o poder, a soberania e a imutabilidade de DEUS, o que era necessário, porque Ele deveria ser não somente o fundador dela, mas a fundação, para seu suporte constante, e a fonte de vida, para seu suprimento.
[2] Sua mediação – que Ele é Senhor, o único Senhor, 1 Coríntios 8.6; 1 Timóteo 2.5. Ele está suficientemente autorizado, como plenipotenciário, a estabelecer os grandes interesses que há entre DEUS e o homem, e a absorver a controvérsia que inevitavelmente tem sido nossa ruína, e a estabelecer a correspondência que era necessária para nossa felicidade. Veja Atos 2.36; Romanos 14.9.
(3) Ele o aceitou como seu Senhor e seu DEUS. Na fé, deve haver a aceitação da vontade do Senhor nos termos do Evangelho, assim como a adequação do entendimento às verdades do Evangelho. Nós devemos aceitar que CRISTO seja para nós aquilo que DEUS o indicou para ser. “Senhor meu” se refere a Adonai – minha fundação e meu sustentador. “DEUS meu”, a Elohim – meu príncipe e juiz. Como DEUS o constituiu como o árbitro e juiz, nós devemos aprovar a escolha e nos submetermos inteiramente a Ele. Este é o ato vital de fé, Ele é meu, Cantares 2.16.
(4) Tomé faz uma profissão aberta de sua fé diante daqueles que tinham sido as testemunhas das suas dúvidas incrédulas. Ele diz isto a CRISTO, e, para completar o sentido, nós devemos interpretar assim: Tu és meu Senhor e meu DEUS. Ou, falando aos seus irmãos: Este é meu Senhor e meu DEUS. Nós aceitamos CRISTO como nosso Senhor DEUS? Devemos ir até Ele, e dizer isto a Ele, como Davi (Sl 16.2), oferecer-lhe nossa rendição espontânea, dizer isto aos outros, como aqueles que triunfam com nosso relacionamento com CRISTO: Este é meu amado. Tomé fala com um afeto ardente, como alguém que se apossou de CRISTO com toda a sua força: “Senhor meu, e DEUS meu”.
3. O julgamento de CRISTO sobre tudo o que aconteceu (v. 29): “‘Porque me viste, Tomé, creste’, e é bom que tenhas, finalmente, sido trazido aos meus termos. Mas ‘bem-aventurados os que não viram e creram!’” Aqui:
(1) CRISTO reconhece que Tomé é um crente. Os crentes sinceros e legítimos, embora possam ser lentos e fracos, serão graciosamente aceitos pelo nosso Senhor JESUS. Aqueles que permaneceram descrentes por muito tempo, se, por fim, se renderem, o encontrarão pronto a perdoar. Tão logo Tomé aceita CRISTO, CRISTO lhe dá este consolo, e o faz saber que ele crê.
(2) O Senhor repreende Tomé pela sua incredulidade anterior. Tomé poderia ficar envergonhado ao pensar:
[1] Que ele tinha sido tão relutante para crer, e que tinha vindo tão lentamente aos seus próprios consolos. Aqueles que, com sinceridade, aceitaram CRISTO, vêem uma grande razão para se lamentar por não terem feito isto antes.
[2] Que não foi sem muita dificuldade que ele foi levado a crer, por fim: “Se você não me tivesse visto vivo, não teria crido”. Mas, se nenhuma evidência for necessária, exceto a dos nossos sentidos, e nós não crermos em nada, exceto naquilo de que formos testemunhas oculares, poderemos dizer adeus a todo o relacionamento e a toda a convivência com o Senhor. Se este for o único método de prova, como o mundo deverá ser convertido à fé em CRISTO? Portanto, Tomé é repreendido com justiça, por colocar tanta ênfase em ver.
(obs.: Pr. Henrique – inserção - Ora, sem fé é impossível agradar-lhe; porque é necessário que aquele que se aproxima de DEUS creia que ele existe, e que é galardoador dos que o buscam. Hebreus 11:6)
(3) O Senhor JESUS elogia a fé daqueles que crêem com mais facilidade. Tomé, como crente, era verdadeiramente bem-aventurado. No entanto, mais “bem-aventurados os que não viram”. Isso pode se referir ao futuro, àqueles que creriam depois disto, os gentios, que nunca tinham visto CRISTO encarnado, como os judeus tinham visto. Esta fé é mais louvável e digna de elogios do que a daqueles que viram e creram, pois:
[1] Ela evidencia um estado de espírito melhor naqueles que realmente crêem. Não ver, e ainda assim crer, mostra um maior esforço em procurar a verdade, e um maior empenho de mente para aceitá-la. Aquele que crê com esta visão tem sua resistência derrotada por um tipo de violência, mas aquele que crê sem esta visão, como os bereanos, é mais nobre.
[2] Ela é um grande exemplo do poder da graça divina. Quanto menos perceptível for a evidência, a obra da fé parecerá, ainda mais, ser uma obra do Senhor. Pedro é bem-aventurado na sua fé, porque não foi carne e sangue quem lhe revelou, Mateus 16.17. A carne e o sangue contribuem mais para a fé daqueles que vêem e crêem do que para a fé daqueles que não vêem e, mesmo assim, crêem. O Dr. Lightfoot cita uma frase de um dos rabinos: “Um único prosélito é mais aceitável a DEUS do que todos os milhares de Israel que estiveram diante do monte Sinai. Pois eles viram e receberam a lei, mas um prosélito não viu, e mesmo assim ainda a recebe”.
 
 
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Lição 12, CG, NA ÍNTEGRA COMO NA REVISTA
 
Escrita Lição 12, CG, Tomé, da Incerteza à Fé Inabalável, 2Tr25, Com. Extras Pr. Henrique, EBD NA TV
Para nos ajudar PIX 33195781620 (CPF) Luiz Henrique de Almeida Silva
 
TEXTO BÍBLICO BÁSICO - João 14.5,6; João 20.24-27 
João 14.5,6
5- Disse-lhe Tomé: Senhor, nós não sabemos para onde vais e como pode mos saber o caminho? 
6- Disse-lhe JESUS: Eu sou o caminho, e a verdade, e a vida. Ninguém ver ao Pai senão por mim. 
João 20.24-27 
24- Ora, Tomé, um dos doze, chamado Dídimo, não estava com eles quando 
veio JESUS. 
25- Disseram-lhe, pois, os outros discípulos: Vimos o Senhor. Mas ele disse -lhes: Se eu não vir o sinal dos cravos em suas mãos, e não puser o dedo no lugar dos cravos, e não puser a minha mão no seu lado, de maneira nenhuma o crerei. 
26- E, oito dias depois, estavam outra vez os seus discípulos dentro, e, com eles, Tomé. Chegou JESUS, estando as portas fechadas, e apresentou-se no meio, e disse: Paz seja convosco! 
27- Depois, disse a Tomé: Põe aqui o teu dedo e vê as minhas mãos; chega a tua mão e põe-na no meu lado; não sejas incrédulo, mas crente. 
 
TEXTO AUREO Tomé respondeu e disse-lhe: Senhor meu, e DEUS meu! Disse-lhe JESUS: Porque me viste, Tomé, creste; bem-aventurados os que não viram e creram! João 20.28,29 
 
SUBSIDIOS PARA O ESTUDO DIÁRIO 
2a feira - Mateus 15.21-28 Grande é a tua fé 
3a feira - Marcos 11.14-24 Tende fé em DEUS 
4a feira - Lucas 17.1-6 Acrescenta-nos a fé 
5a feira - Romanos 1.14-19 Mas o justo viverá da fé 
6a feira - Hebreus 11.1-6 Sem fé é impossível agradar a DEUS 
Sábado - 1 Timóteo 4.1-5 Apostatarão alguns da fé 
 
OBJETIVOS - Ao término do estudo bíblico, o aluno deverá:
- reconhecer que Tomé, escolhido pessoalmente por CRISTO para o ministério apostólico, possuía uma postura crítica que em certas ocasiões, limitava sua compreensão espiritual;
- entender que os desafios à fé cristã são constantes na vida do crente e requerem uma atitude vigilante e perseverante; 
- compreender que eventuais momentos de fraqueza na fé podem resultar em plena restauração. 
 
ORIENTAÇÕES PEDAGÓGICAS 
Prezado professor, seus alunos podem estranhar a inclusão de Tomé na galeria dos ícones da nova aliança; no entanto, ele representa o cristão contemporâneo ao lidar com o conflito entre fé e razão. Suas atitudes ensinam lições valiosas sobre a busca pela verdade, assim como outros personagens neotestamentários. 
A dúvida que Tomé expressou (Jo 20.25) reflete uma realidade comum: a incerteza é inerente ao ser humano, mas seu princípio anulativo é a fé (Mt 6.30; 8.26; 16.8). Vale lembrar que, para os discípulos, ainda não havia provas da ressurreição de JESUS. Eles também quiseram ver o CRISTO ressuscitado (Lc 24.24). 
Procure fontes confiáveis para ampliar a compreensão sobre Tomé, considerando as limitações biográficas do texto bíblico. Boa aula! 
 
COMENTÁRIO - Palavra introdutória 
Tomé é mencionado nos evangelhos sinóticos e no Livro de Atos como um dos doze apóstolos escolhidos por JESUS (Mt 10.2-4; Mc 3.16-19; Lc 6.14-16; At 1.13). Seu nome aparece ao lado de Mateus (Mt 10.3) e de Filipe (At 1.13), o que corrobora a prática de JESUS de organizar Seus discípulos em duplas (Lc 10.1). O Evangelho de João oferece um retrato mais íntimo de Tomé, destacando sua luta interior entre confiança e hesitação (Jo 11.16; 14.5; 20.24-29; 21.2). Embora frequentemente associado à incredulidade, sua sinceridade o levou a fazer uma das declarações de devoção mais significativas do Novo Testamento. Diante da revelação do CRISTO ressuscitado, sua busca pela verdade encontrou resposta, levando-o a professar com convicção: Senhor meu e DEUS meu! (Jo 20.28). 
 
1. UM APÓSTOLO EM CONSTRUÇÃO 
Tomé exemplifica a jornada de transformação espiritual. Marcado pela incerteza (Jo 20.25), ele também demonstrou grande coragem ao se dispor a morrer com JESUS (Jo 11.16). Sua vida mostra que a busca genuína pela verdade pode transformar a dúvida em fé sólida. 
 
1.1. Origens 
Tomé é referido nos evangelhos como Dídimo, palavra aramaica que significa "gêmeo" (Jo 11.16; 20.24; 21.2). Embora existam hipóteses não confirmadas sobre quem teria sido seu irmão gêmeo, uma das tradições mais citadas sugere que poderia ter sido uma irmã chamada Lísia. 
Apesar de sua origem exata ser incerta, algumas tradições afirmam que ele nasceu na Galileia, enquanto outras mencionam Antioquia. A narrativa bíblica sugere que ele pode ter sido pescador, já que estava ao lado de Pedro e outros discípulos à beira do mar de Tiberíades quando JESUS, ressuscitado, lhes apareceu (Jo 21.2). 
 
1.2. Relatos extrabíblicos 
Alex Varughese (Central Gospel, 2006, p. 326) faz-nos saber que os textos apócrifos incluem evangelhos, cartas e relatos que mesclam história e lendas. Um exemplo clássico é o "Evangelho da Infância de Tomé", que narra episódios míticos, como JESUS transformando pombos de argila em aves vivas ao ser desafiado durante Sua infância. Embora esses textos não sejam reconhecidos como Escritura, são fontes valiosas para estudos sobre o cristianismo primitivo e sua literatura. 
  A Bíblia fornece poucos detalhes biográficos sobre Tomé, mas fontes extrabíblicas ampliam essa perspectiva. O "Evangelho de Tomé", embora não canônico, é uma das mais antigas narrativas sobre sua proximidade com JESUS. Já os "Atos de Tomé" descrevem sua provável missão na Índia, onde teria fundado comunidades cristãs. 
 
1.3. Últimos dias 
Tomé esteve presente no momento da ascensão de JESUS (At 1.8-13), permanecendo junto aos discípulos depois disso. Segundo a tradição cristã, sua consagração ao evangelho tornou-se tão intensa quanto seu ceticismo inicial. Ele dedicou sua vida à pregação das boas novas em regiões distantes, como a Síria, a Pártia, a Pérsia e a Índia. Apesar da incerteza quanto ao ano de sua morte, relatos sugerem que Tomé foi martirizado por sua fé e possivelmente sepultado em Edessa (atual Turquia) ou na Índia. 
 
Subsídio 1
Atos era um gênero literário que se difundiu na Igreja primitiva. Esse tipo de material pretendia relatar o mover do cristianismo após a ascensão de JESUS. Dentre os vários Atos escritos neste período, encontramos: "Os Atos de André"; "Os Atos de Barnabé"; "Os Atos de Tomé", dentre outros. Tais livros não são considerados inspirados, embora sejam reconhecidos por seu valor histórico. 
 
2. O APÓSTOLO ENTRE A FÉ E A MISSÃO 
Dois episódios bíblicos revelam a profundidade de sua obediência a CRISTO. 
 
2.1. Coragem na adversidade: uma declaração de amor e fidelidade 
Durante a Festa da Dedicação, JESUS enfrentou hostilidade em Jerusalém, sendo acusado de blasfêmia (Jo 10.22,31-33). Após escapar, soube da morte de Lázaro e decidiu retornar à Judeia, apesar do perigo iminente (Jo 11.1-15). 
Enquanto os discípulos demonstravam hesitação - como sugere a expressão "tornas, tu", em João 11.8, indicando que não pretendiam voltar com o Mestre -, Tomé assumiu uma postura decisiva, dizendo: Vamos nós também, para morrer- mos com ele (Jo 11.16). 
Embora sua fala possa sugerir pessimismo, reflete uma disposição genuína de seguir JESUS até as últimas consequências. Tomé demonstrou amor e lealdade ao Mestre, disposto a enfrentar qualquer risco, revelando uma crença prática e sacrificial que se estende além das palavras. 
 
Subsídio 2
A aparente impropriedade da intervenção de Tomé, após JESUS afirmar que os discípulos conheciam o caminho (Jo 14.4), não resultou em repreensão nem exigiu desculpas. Esse episódio mostra que CRISTO distingue aqueles que buscam sinceramente a Verdade dos que o questionam por mero confronto, oferecendo a cada um uma resposta apropriada (Mc 12.18-27; Jo 18.37,38). 
 
2.2. A busca pela Verdade: a pergunta que revelou caminho 
A sinceridade de Tomé em buscar respostas resultou em uma das mais importantes declarações de JESUS. Ao ouvir CRISTO afirmar que os discípulos conheciam o caminho para onde Ele iria (Jo 14.4), Tomé, em nome do grupo, perguntou: Senhor, nós não sabemos para onde vais e como podemos saber o caminho? (Jo 14.5). Longe de ser repreendido, recebeu uma resposta transformadora: Eu sou o caminho, e a verdade, e a vida (Jo 14.6). Esse episódio mostra a disposição de Tomé em expor suas desconfianças sem medo de julgamentos, revelando seu anseio genuíno por conhecer a Verdade, não o censurou, mas respondeu de. JESUS, conhecendo sua sinceridade forma clara, proporcionando um ensinamento atemporal. 
 
3. O DUVIDADOR RENDE-SE À VERDADE 
Embora Tomé seja frequentemente lembrado como o apóstolo incrédulo, sua trajetória revela muito mais que hesitação espiritual. Sua busca sincera por evidências resultou em uma das mais contundentes declarações de lealdade, registradas nas Escrituras (Jo 20.28). Sua história ensina que a dúvida, quando sincera, pode levar a um com- promisso inabalável com CRISTO. 
 
3.1. O conflito das incertezas humanas 
Tomé tinha uma postura crítica, analisando os fatos a partir de critérios prévios. Enquanto Maria Madalena reconheceu JESUS apenas ao ouvir Sua voz (Jo 20.17,18) e os discípulos se alegraram ao ver as marcas nas mãos e no lado do Mestre (Jo 20.20), Dídimo necessitou de uma prova física (Jo 20.25). Essa necessidade não foi incomum, já que outros discípulos também duvidaram antes de vê-lo (Mt 28.16,17; Lc 24.5-11). Embora JESUS tenha ensinado sobre Sua morte e ressurreição, os discípulos ainda não compreendiam plenamente esse mistério (Jo 20.9). 
Tomé, ousadamente, expressou seu questionamento, exigindo tocar as marcas da crucificação (Jo 20.25). Seu ceticismo expôs uma busca genuína por respostas e preparou o cenário para a revelação definitiva do Messias.        
 
3.2. A lição da incredulidade 
A ausência de Tomé na primeira aparição de JESUS (Jo 20.19,20,24) sugere uma possível crise emocional causada pela perda do Mestre. Talvez desiludido e solitário, ele considerasse os relatos dos companheiros como ilusões motivadas pela saudade. 
Quando apareceu novamente, oito dias depois, JESUS voltou-se especialmente para Tomé, convidando-o a examinar Suas feridas (Jo 20.26,27). Embora o texto não mencione se o apóstolo chegou a tocar nas cicatrizes, a resposta imediata e poderosa de Dídimo foi em reconhecimento ao senhorio de CRISTO sobre a vida e a morte e à Sua divindade (Jo 20.28). O Mestre não apenas satisfez sua necessidade, mas também usou o episódio para ensinar uma verdade eterna: Porque me viste, Tomé, creste; bem-aventurados os que não viram e creram! (Jo 20.29). 
 
Subsídio 3
Como declarou Oswald Chambers: "A fé nunca sabe para onde está sendo levada, mas ama e conhece Aquele que a está guiando". Essa verdade ilumina a experiência de Tomé e desafia todos os que enfrentam dúvidas a confiar em CRISTO, mesmo quando a evidência visível parece distante. 
 
4. LIÇÕES DA VIDA DE TOMÉ PARA A JORNADA DE FÉ 
A trajetória de Tomé oferece lições espirituais significativas sobre dúvida, busca pela verdade e submissão total a CRISTO. Seu exemplo mostra que DEUS não despreza as interrogações sinceras, mas transforma incertezas em testemunhos poderosos. 
 
4.1. Quando a fé exige evidências 
A postura de Tomé ao desejar comprovar fisicamente a ressurreição de CRISTO pode ser interpretada como uma defesa psíquica típica de quem busca confirmação antes de se comprometer plenamente com algo de valor supremo. Não se trata de incredulidade infundada, mas de uma necessidade humana profunda de validar a realidade diante de uma situação extraordinária. 
A busca de Tomé não revela mero ceticismo, mas um desejo sincero de confirmar que Aquele diante dele era verdadeiramente JESUS. Ao encontrar a prova que buscava, sua rendição foi total e sua confissão, poderosa (Jo 20.28). Esse episódio ensina que DEUS acolhe perplexidades sinceras e transforma indagações em testemunhos inabaláveis. 
 
4.1.1. A felicidade da fé simples: quando crer dispensa provas 
A afirmação de JESUS a Tomé - bem-aventurados os que não viram e creram! (Jo 20.29) não foi uma exortação severa, mas uma constatação simples: quem não precisa de explicações complexas para acreditar, vive com mais leveza. Significa dizer que a verdadeira felicidade está na confiança que se desvincula da necessidade de provas possibilitando uma fé mais plena e libertadora. 
Essa bem-aventurança se estende a todos os que depositam sua esperança em CRISTO, mesmo sem evidências físicas vivendo pela certeza espiritual que vem do alto (Hb 11.1).
 
4.2. Quando a busca se torna transformação 
A história de Tomé ensina que a hesitação não afasta a buscador da fé; ao contrário, ela pode conduzir a experiências transformadoras. Dídimo não foi repreendido por sua honestidade ao expressar suas reservas (Jo 20.25). JESUS respondeu ao seu desejo de evidências com compaixão e clareza (Jo 20.27). Quando buscamos a verdade de coração, DEUS se revela de maneira pessoal (Jr 29.13). 
 
4.3. Quando o testemunho alcança os confins da terra 
Tomé não permaneceu prisioneiro de suas desconfianças. Segundo a tradição cristã, ele levou o evangelho a regiões distantes, onde sua fé foi selada pelo martírio. Sua vida demonstra que DEUS pode usar até os mais críticos para realizar obras extraordinárias. Nossa jornada também deve ser marcada por disposição para testemunhar e servir, mesmo em meio a conflitos internos (Mt 28.19,20).
 
CONCLUSÃO 
A revelação de CRISTO a Tomé ensina que a fé genuína não teme questionamentos autênticos, pois DEUS conhece os pensamentos mais profundos do coração humano (SI 139.1,23) compreende as limitações causadas pelo pecado. JESUS assegurou que aqueles que buscam com sinceridade encontrarão respostas (Mt 7.8). 
Tomé também nos lembra que o mais relevante na vida cristã não é como começamos nossa caminhada, mas como a concluímos. Como escreveu Salomão, melhor é o fim das coisas do que o princípio delas (Ec 7.8), indicando que perseverar é o maior desafio do salvo. A trajetória de Tomé inspira-nos a avançar com determinação, mesmo quando as sombras da dúvida ameaçam ofuscar nossa esperança. 
 
ATIVIDADE PARA FIXAÇÃO 
1. Com que outro nome Tomé é conhecido nas Escrituras? R.: Dídimo (Jo 11.16; 20.24; 21.2).