Pr. Henrique EBD NA TV 99 99152-0454

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Escrita Lição 4, CPAD, Promessa E Obediência, 4Tr24, Com. Extras Pr. Henrique, EBD NA TV

Escrita, Lição 4, CPAD, Promessa E Obediência, 4Tr24, Com. Extras Pr. Henrique, EBD NA TV
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ESBOÇO DA LIÇÃO 4
I – A OBEDIÊNCIA NO ANTIGO TESTAMENTO
1. O Concerto de Horebe
2. O Concerto nas campinas de Moabe
3. As promessas provenientes da obediência
II – A OBEDIÊNCIA NO NOVO TESTAMENTO
1. Um Novo Concerto
2. JESUS CRISTO, o mediador
3. Obediência do Novo Concerto
III – BÊNÇÃOS PROVENIENTES DA OBEDIÊNCIA A CRISTO
1. Bênçãos espirituais
2. Justiça e Paz
3. Alegria no ESPÍRITO SANTO
 
TEXTO ÁUREO
“Se me amardes, guardareis os meus mandamentos.” (Jo 14.15)
 
VERDADE PRÁTICA
A obediência a CRISTO demanda bênçãos espirituais que influenciam diversas áreas da vida.
 
LEITURA DIÁRIA
Segunda - Êx 19.5,6 O Concerto de Horebe e a promessa de ser um povo sacerdotal
Terça - Dt 29.1 O Concerto nas campinas de Moabe para uma nova geração
Quarta - Jr 31.33; cf. Hb 8.8-12 O advento de um Novo Concerto
Quinta - 1 Tm 2.5 JESUS, o mediador do Novo Concerto
Sexta - Jo 14.15 JESUS requer de nós a obediência no Novo Concerto
Sábado - Rm 14.17 O Reino têm a ver com justiça, paz e alegria no ESPÍRITO
 
LEITURA BÍBLICA EM CLASSE - Deuteronômio 29.1,9-12; Hebreus 8.6-13
Deuteronômio 29
1 - Estas são as palavras do concerto que o Senhor ordenou a Moisés, na terra de Moabe, que fizesse com os filhos de Israel, além do concerto que fizera com eles em Horebe.
9 - Guardai, pois, as palavras deste concerto e cumpri-as para que prospereis em tudo quanto fizerdes.
10 - Vós todos estais hoje perante o Senhor, vosso DEUS: os cabeças de vossas tribos, vossos anciãos, os vossos oficiais, todo o homem de Israel,
11 - os vossos meninos, as vossas mulheres e o estrangeiro que está no meio do teu arraial; desde o rachador da tua lenha até ao tirador da tua água;
12 - para que entres no concerto do Senhor, teu DEUS, e no seu juramento que o Senhor, teu DEUS, hoje faz contigo.
Hebreus 8
6 - Mas agora alcançou ele ministério tanto mais excelente, quanto é mediador de um melhor concerto, que está confirmado em melhores promessas.
7 - Porque, se aquele primeiro fora irrepreensível, nunca se teria buscado lugar para o segundo.
8 - Porque, repreendendo-os, lhes diz: Eis que virão dias, diz o Senhor, em que com a casa de Israel e com a casa de Judá estabelecerei um novo concerto,
9 - não segundo o concerto que fiz com seus pais, no dia em que os tomei pela mão, para os tirar da terra do Egito; como não permaneceram naquele meu concerto, eu para eles não atentei, diz o Senhor.
10 - Porque este é o concerto que, depois daqueles dias, farei com a casa de Israel, diz o Senhor: porei as minhas leis no seu entendimento e em seu coração as escreverei; e eu lhes serei por DEUS, e eles me serão por povo.
11 - E não ensinará cada um ao seu próximo, nem cada um ao seu irmão, dizendo: Conhece o Senhor; porque todos me conhecerão, desde o menor deles até ao maior.
12 - Porque serei misericordioso para com as suas iniquidades e de seus pecados e de suas prevaricações não me lembrarei mais.
13 - Dizendo novo concerto, envelheceu o primeiro. Ora, o que foi tornado velho e se envelhece perto está de acabar.
 
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HINOS SUGERIDOS: 422, 525, 605 da Harpa Cristã
 
PALAVRA-CHAVE – Obediência
 
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SUBSÍDIOS EXTRAS PARA A LIÇÃO 4
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Obediência. Um conceito central em ambos os Testamentos para entender a maneira pela qual o povo de DEUS deve responder a Ele. DEUS deseja obediência do seu povo, em contraste com mero serviço da boca para fora (Is 29.13; Mt 15.8; Mc 7.6) ou conformidade com o ritual religioso (Os 6.6; Mq 6.6-8). Quando Saul desobedeceu a DEUS sacrificando alguns dos despojos da sua vitória sobre os amalequitas, o profeta Samuel respondeu: “[...] o obedecer é melhor do que o sacrificar; e o atender
melhor é do que a gordura de carneiros” (1 Sm 15.22).
No NT, o foco muda da obediência à Lei mosaica para a obediência a JESUS CRISTO. A Grande Comissão contém instruções de JESUS para os seus próprios discípulos fazerem discípulos, ensinando-os a “obedecer” (gr. tēreō) o que CRISTO ordenara (Mt 28.19,20, ARA). O amor que os discípulos de JESUS têm por Ele levá-los-ia a obedecer aos seus mandamentos (Jo 14.15,21-24; 1 Jo 5.3; 2 Jo 6), e a obediência dos discípulos, por sua vez, faria com que permanecessem no amor de JESUS (Jo 15.10). Paulo instrui os filhos a obedecer aos seus pais, bem como os escravos a “obedecer” (gr. hypakouō) aos seus senhores em obediência a CRISTO (Ef 6.1,5,6; Cl 3.20,22).
O NT também discute a perfeita obediência de CRISTO a DEUS Pai como uma qualidade a ser imitada (Fp 2.5-13) e como base para a salvação (Rm 5.19). Tendo em vista que somente “os que obedecem à Lei [...] serão declarados justos” (Rm 2.13, NVI) e que todos pecaram (Rm 3.23), “Àquele que não conheceu pecado, [JESUS] o fez pecado por nós; para que, nele, fôssemos feitos justiça de DEUS” (2 Co 5.21).
 
Como um DEUS santo satisfará a sua ira contra o pecado humano e restaurará o seu
relacionamento com os seres humanos sem comprometer a sua justiça?
A resposta curta é: através de Abraão e a sua descendência (12.1-3), que se multiplicaram formando a nação de Israel. Depois que foram redimidos por DEUS da sua escravidão no Egito (Êx 1–15), Ele trouxe-os ao Sinai para fazer uma aliança com eles baseada na obediência (19.5,6). Um componente central dessa aliança foi o sistema sacrificial (e.g., Lv 1–7), que o Senhor providenciou como meio de lidar com o pecado. Além dos sacrifícios regulares feitos pelo pecado ao longo do ano, DEUS separou um dia por ano para expiar os pecados de Israel (Lv 16). No Dia da Expiação, o sumo sacerdote levava o sangue de um bode para o SANTO dos Santos e espargia-o sobre o propiciatório como oferta pela expiação do pecado. Depois, ele pegava um segundo bode e confessava “todas as iniquidades dos filhos de Israel e todas as suas transgressões, segundo todos os seus pecados”, pondo-os “sobre a cabeça do bode” e enviando-o “ao deserto. [...] Assim, aquele bode levará sobre si todas as iniquidades deles à terra solitária; e o homem enviará o bode ao deserto” (Lv 16.21,22). Para que o DEUS santo habite com pessoas pecadoras, extensas provisões tiveram de ser
feitas para permitir a comunhão. Durante os próximos quatrocentos anos de silêncio profético, o desejo de que o Senhor DEUS afaste os pecados do seu povo cresceu. Por fim, quando a concepção e o nascimento de JESUS foram anunciados, foi revelado que Ele “salvará o seu povo dos seus pecados” (Mt 1.21). Nos dias anteriores ao ministério público de JESUS, João Batista preparou o caminho para Ele,
“pregando o batismo de arrependimento, para o perdão dos pecados” (Lc 3.3). Enquanto Adão e Israel foram filhos de DEUS desobedientes, JESUS provou ser o Filho obediente pela sua fidelidade a DEUS em face da tentação (Mt 2.13-15; 4.1-11; 26.36-46; Lc 3.23–4.13; Rm 5.12-21; Fp 2.8; Hb 5.8-10). Ele também foi o Servo Sofredor que deu a sua vida em resgate por muitos (Mc 10.45; cf. Is 52.13–53.12). Na cruz, JESUS experimentou a ira de DEUS que o povo de DEUS merecia por haverem pecado. Com a sua justiça plenamente satisfeita, o Senhor estava livre para perdoar e justificar todos os que se identificam com CRISTO pela fé (Rm 3.21-26). O que nem a Lei nem o sangue de touros e bodes podiam fazer, JESUS CRISTO fez com o seu
próprio sangue (Rm 8.3,4; Hb 9.1–10.18).
Após a ressurreição e ascensão de JESUS, os seus seguidores começaram a proclamar as “Boas Novas” (evangelho) do que JESUS fez e chamar as pessoas: “Arrependei-vos, e cada um de vós seja batizado em nome de JESUS CRISTO para perdão dos pecados” (At 2.38). Quando as pessoas começaram a experimentar o perdão de DEUS, elas foram tão transformadas que perdoaram os que pecaram contra elas (Mt 6.12; 18.15-20; Cl 3.13).
Embora os crentes continuem a lutar contra o pecado nesta vida (Rm 8.12,13; Gl 5.16-25), o pecado não é mais mestre sobre eles (Rm 6.1-23). O ESPÍRITO SANTO capacita-os a lutar contra o pecado ao mesmo tempo que anseiam pelo novo céu e nova terra, onde não haverá pecado, morte e maldição (Rm 8.12-30; Ap 21–22). Como mostra até este breve levantamento do trama bíblico de Gênesis a Apocalipse, o pecado é um aspecto fundamental do enredo da Bíblia. O pecado gera o conflito que impulsiona a narrativa bíblica; é o “problema” fundamental que deve ser resolvido para que os propósitos de DEUS na criação sejam cumpridos.
 
Ai. O termo hebraico por trás de Ai significa “a ruína”. A Ai bíblica estava situada a leste de Betel, nas regiões montanhosas de Efraim, com vista para o vale do Jordão.
Na Bíblia, Ai aparece pela primeira vez como um marco nas viagens de Abrão (Gn 12.8; 13.3). No livro de Josué, Ai aparece com destaque como cidade menor na conquista inicial de Canaã (7.3; 10.2; mas veja 8.25). Após a derrota inicial de Israel (7.4,5), Josué proscreve Ai de acordo com a instrução de Jeová (8.2), matando os seus habitantes, enforcando o seu rei e reduzindo o assentamento a ruínas (8.25-28). Isso causa medo nas populações vizinhas (9.3,4; 10.1,2). A atenção desproporcional dada à sua captura coloca a conquista dentro duma estrutura teológica: a vitória
depende da obediência a Jeová. Os anciãos exerciam autoridade cívica e judicial nas cidades e aldeias de Israel. Eles faziam julgamentos de vários tipos, como disciplinar um filho rebelde (Dt 21.18-21), limpar a reputação de uma jovem virgem que pode
ter sido caluniada (22.13-19) e exortar a obediência à Lei e aos mandamentos de DEUS (27.1).
 
Bênção e Maldição. As bênçãos e as maldições nas Escrituras são fundamentadas em uma cosmovisão que entende que o DEUS soberano é o ministrador final de cada uma. DEUS é o doador de bênçãos e, no fim das contas, o Juiz final que determina a retirada ou o banimento. Ele é a fonte de toda boa dádiva (Tg 1.17) e aquEle que dá poder e força para prosperar (Dt 8.17).
 
Antigo Testamento. O DEUS soberano, às vezes, emprega agentes de bênção na sua criação. A bênção estende-se às nações por meio de Abraão (Gn 12.3), a Jacó por meio de Isaque (Gn 26–27) e ao povo por meio dos sacerdotes (Nm 6.24-26). O tema da bênção/maldição é usado para estruturar Deuteronômio 27–28 e Levítico 26 (cf. Js 8.34) no formato geral de aliança desses livros. Os estudiosos observaram que o objetivo desse formato não é a simetria ou a unidade lógica, mas a plenitude. A partir dessa perspectiva, a estrutura de bênção/maldição funciona para forçar a obediência com o propósito de assegurar um relacionamento. A bênção de Deuteronômio também inclui os benefícios da prosperidade, poder e fertilidade. A maldição, por outro lado, é a ausência ou a retirada de benefícios associados ao relacionamento. As narrativas da criação são marcadas com o tema e a terminologia de bênção (Gn 1.22,28; 2.3; cf. 5.2; 9.1). Os alvos da bênção em Gênesis 1.22,28 (cf. 5.2; 9.1) são as criaturas viventes e os seres humanos criados à imagem de DEUS. À medida que a revelação progride, a bênção de DEUS é particularizada na vida de Noé (Gn 6–8), de Abraão e os seus descendentes (Gn 12–25) e da nação de Israel e a sua liderança (Gn 26–50). Nesses contextos, a bênção destina-se a gerar descendentes e fazer prosperar os
destinatários em termos materiais e físicos (compare uma ênfase semelhante do NT em At 17.25; cf. Mt 5.45; 6.25-33; At 14.17). A bênção de DEUS também se estende a objetos inanimados que melhoram e fazem prosperar a qualidade de vida das pessoas. O sétimo dia da criação é o objetivo de bênção (Gn 2.7; Êx 20.11), talvez dando ao dia uma sensação de bem-estar e saúde. Objetos e atividades da vida como
cestos e amassadeiras (Dt 28.5), celeiros (Dt 28.8) e trabalho (Jó 1.10; Sl 90.17) são abençoados. O Senhor promete abençoar os que o temem (Sl 128.1). A bênção destina-se aos que, por um profundo senso de admiração pelo caráter de DEUS, amam-no e confiam nEle. Os que temem a DEUS abraçam com confiança as promessas dEle, servem-no obedientemente e levam a sério as suas advertências.
As bênçãos discriminadas no Salmo 128 são comparáveis às detalhadas em Deuteronômio 28 relativas à produtividade e fecundidade (cf. Sl 128.2 com Dt 28.12; Sl 128.3 com Dt 28.4,11). O conceito deuteronômico de bênção e maldição é questionado quando os que temem a DEUS passam por um período de sofrimento ou experimentam a aparente ausência dEle (e.g., José, Jó; cf. JESUS).
 
Novo Testamento. No NT, as bênçãos não são exclusivamente espirituais. DEUS dá comida e alegria (At 14.17) e provê as necessidades da vida (Mt 6.25-33). O NT associa a bênção a CRISTO e foca a atenção na qualidade espiritual do dom que se origina do próprio CRISTO, bem como o seu benefício pretendido para os indivíduos espirituais.
Com relação à maldição, o NT explica que CRISTO carregou a maldição da Lei para libertar-nos do seu efeito mortífero (Gl 3.10-13). Apocalipse 22.3 prevê um tempo em que a maldição associada ao pecado será completamente removida e a bênção associada à criação prevalecerá. “Anátema” é a transliteração de uma palavra grega que significa “maldição”. Paulo invoca-a para os que pervertem ou rejeitam o evangelho da graça gratuita de DEUS (1 Co 16.22; Gl 1.8,9).
 
Consagração. O processo de efetuar uma transição para a santidade, o estado de estar apto para a presença de DEUS. A separação, ou ser separado, embora não seja o significado central de consagração, é uma noção associada (Nm 6.8; 1 Cr 23.13). A verdadeira consagração não é meramente externa e simbólica, mas envolve genuína obediência pactual a DEUS, o Senhor (Nm 15.40).
 
JESUS demonstrou a natureza humilde da sua missão e ministério mediante a sua obediência até a morte, mesmo a morte na cruz (Fp 2.8). Para JESUS, a cruz não foi o seu martírio — ou seja, como se Ele tivesse morrido por uma causa nobre —, e sim o exemplo máximo de obediência e amor na Bíblia. JESUS chamou os seus seguidores para estes tomarem a cruz e seguirem o seu exemplo de sacrifício altruísta (Mt 16.24). A cruz de JESUS é símbolo do seu amor, obediência e altruísmo. Acima de tudo, a cruz revela o amor incondicional de DEUS, que ofereceu o seu Filho como sacrifício expiatório pelo pecado (Jo 3.16; 1 Jo 4.10). A cruz brutal revela o belo amor de JESUS, que voluntariamente deu a sua vida (1 Jo 3.16).
 
Relatado em Gênesis 6.5–9.19, o Dilúvio é o evento pelo qual o Senhor destrói todas as criaturas, exceto Noé, a família deste e uma reunião de animais. O relato é centrado em DEUS. Ele começa e termina com os três filhos de Noé (6.10; 9.18,19). A obediência de Noé é destacada (7.5, 9, 16). O Senhor é o protagonista, e Noé permanece em silêncio.
 
Nova andança em CRISTO (4.1–6.20). O dom de DEUS de uma nova
vida e a sua criação de uma nova comunidade em CRISTO (caps. 1–3) exigem
um novo andar (caps. 4–6), um andar em unidade (4.1-6), um andar em
santidade (4.17-32), um andar em amor (5.1-6), um andar na luz (5.7-14),
uma exortação para andar com cuidado (5.15–6.9) e um andar na força do
Senhor (6.10-20). A importante palavra grega oun (“então”, “portanto”,
NVT) em 4.1 marca uma transição das bênçãos e privilégios da igreja (caps.
1–3) para a conduta e responsabilidades da igreja (caps. 4–6). A obediência
vem como resposta à graça de DEUS.
 
Embora a escravidão fosse parte significativa da sociedade no século I d.C., nunca vemos JESUS ou os apóstolos encorajando a escravidão. Em vez disso, tanto Paulo quanto Pedro encorajaram o caráter piedoso e a obediência para os escravos dentro desse sistema (Ef 6.5-8; Cl 3.22-25; 1Tm 6.1,2; Fm; 1 Pe 2.18-21). Da mesma forma, os senhores eram encorajados a serem gentis e justos com os seus escravos (Ef 6.9; Cl 4.1). Mais tarde, no NT, o comércio de escravos foi condenado pelo apóstolo Paulo como algo contrário à “sã doutrina” e ao “evangelho da glória do DEUS bem-aventurado” (1 Tm 1.10,11). JESUS incorporou a ideia de servo obediente.
 
Fé, Fidelidade. Fé, no contexto do AT, repousa sobre a base de que a
pessoa ou objeto de confiança, crença ou segurança é confiável. A confiança
em Jeová é expressa por meio de lealdade e obediência. O tema da
obediência responsiva é enfatizado na Torá (Êx 19.5). Na história posterior
de Israel, a fidelidade à Lei tornou-se a expressão predominante da fé (Dn
1.8; 6.10). A fé veterotestamentária é uma resposta moral ao invés de uma
resposta intelectual ou emocional abstrata.
A fé é um conceito teológico central no NT. Em termos relacionais, a fé é
principalmente personalizada como o local da confiança e crença na pessoa
de JESUS CRISTO.
 
Ano Sabático. A cada sete anos, os israelitas deveriam observar um
“sábado da terra” (Lv 25.6), um tempo para a terra descansar.
Esse ano, ao que parece, tinha o propósito de manter a fertilidade da terra
e permitir que a economia de Israel fosse “reiniciada”, igualando a riqueza
e limitando a pobreza. Cumprir tal dispositivo exigia grande fé e firme
fidelidade, pois eles tinham de confiar no Senhor para o pão de cada dia e
colocar a obediência acima do lucro. A releitura da Lei na Festa dos
Tabernáculos lembrava aos israelitas a aliança graciosa de DEUS e a resposta
exigida deles.
 
Ao entrar na Terra Prometida, Moisés ordenou aos israelitas que proclamassem as bênçãos da obediência à Lei no monte Gerizim, e as maldições da desobediência à Lei no monte Ebal (Dt 11.29). Moisés ainda ordenou que construíssem um altar de pedras brutas em Ebal e pintassem-nas com cal para escrever nelas as palavras da Lei (27.1-8).
 
Por causa da rebelião de Adão, o pecado e a culpa foram imputados a toda a humanidade, enquanto ao mesmo tempo a obediência de CRISTO é imputada a todo o seu povo (5.12-21). A imputação deixa claro que a salvação é inteiramente obra de DEUS.
 
A carta de 2 João continua os temas principais de 1 João: amor,
obediência aos mandamentos de DEUS, andar na verdade e cristãos como
“filhos”. Um tema adicional é a hospitalidade. Os leitores são advertidos a
não permitir que esses enganadores ensinem na sua igreja doméstica (vv.
10,11). Companheirismo e hospitalidade são
 
2 João, 3 João centra-se nos temas do amor, obediência aos
mandamentos de DEUS, andar na verdade e cristãos como “filhos”,
tratando, contudo, mais detalhadamente da questão da hospitalidade (vv. 6-
10).
 
Por que o Senhor DEUS declarou certas coisas limpas e outras impuras?
Alguns estudiosos sugerem que a distinção é dada como teste de obediência, o público original conhecia as razões agora perdidas para nós. também o
Senhor estava protegendo o seu povo de doenças.
 
O Evangelho de Lucas apresenta Maria como aquela a quem DEUS envia o anjo Gabriel (Lc 1.26,27). Gabriel anuncia que Maria será a mãe do Messias da linhagem de Davi; o Messias reinará sobre a casa de Jacó e terá uma relação de pai e filho única com DEUS. Maria responde em humilde obediência como “serva do Senhor” (1.29-38).
Dicionário Bíblico Baker - CPAD
 
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Esta Lição a seguir ajuda na compreensão do assunto
Escrita Lição 6, Betel, Ordenança para uma vida de obediência e submissão, 2Tr24, Pr Henrique, EBD NA TV
 
https://youtu.be/1IU1tXhL-sY?si=6SvPEOwmXPJBorPt Vídeo
Escrita https://ebdnatv.blogspot.com/2024/05/escrita-licao-6-betel-ordenanca-para.html
Slides https://ebdnatv.blogspot.com/2024/05/slides-licao-6-betel-ordenanca-para-uma.html
PowerPoint https://pt.slideshare.net/slideshow/slides-licao-6-betel-ordenanca-para-uma-vida-de-obediencia-e-submissao-pptx/267856009
 
ESBOÇO DA LIÇÃO
1- OBEDECER É MELHOR DO QUE SACRIFICAR
1.1. Obediência é um princípio. 
1.2. Obediência é um plantio.
1.3. Obediência é uma porta aberta. 
2- QUEM RESISTE À AUTORIDADE RESISTE A DEUS
2.1. Orem por todos que exercem autoridade. 
2.2. Obedecei a vossos pastores e sujeitai-vos a eles. 
2.3. Obedecei a vossos pais, pois isto é justo. 
3- OBEDIÊNCIA E SUBMISSÃO
3.1. Obediência sem submissão esconde interesse pessoal. 
3.2. Submissão reconhece os que presidem e ajuda na missão. 
3.3. A submissão firma a obediência. 
 
 
TEXTOS DE REFERÊNCIA
ROMANOS 13
1- Toda alma esteja sujeita às potestades superiores, porque não há potestade que não venha de DEUS; e as potestades que já foram ordenadas por DEUS
2- Por isso, quem resiste à potestade resiste à ordenação de DEUS e os que resistem trarão sobre si mesmos a condenação.
HEBREUS 13
17- Obedecei a vossos pastores e sujeitai-vos a eles, porque velam por vossas almas, como aqueles que hão de dar conta delas, para que o façam com alegria, e não gemendo, porque isso não vos seria útil.
 
 PONTO DE PARTIDA: Obedecer é melhor do que sacrificar.
 
OBEDECEI A VOSSOS PASTORES. A obediência e a fidelidade aos líderes cristãos, aos pastores e mestres, devem basear-se numa superior lealdade a DEUS. A lealdade do crente, em escala descendente, é a seguinte: (1) primeiramente, lealdade a DEUS num relacionamento pessoal (ver Mt 22.37), inclusive fidelidade aos princípios da sua; (2) segundo, lealdade à igreja visível, à medida que ela permanecer fiel a DEUS e a sua Palavra escrita (Jo 15.12Gl 6.10); e (3) terceiro, lealdade aos dirigentes da igreja, enquanto permanecerem fiéis e leais a DEUS, à sua Palavra e ao seu propósito para a igreja.
 
 Tendo nos ensinado, assim, as obrigações que os cristãos têm com os seus ministros que já partiram, que consistem principalmente em seguir a sua fé e não se afastar dela, o apóstolo nos revela agora qual é a obrigação que as pessoas têm para com os seus ministros ainda vivos (v. 17) e as razões dessa obrigação.
(1) A obrigação – de lhes obedecer e de se submeterem a eles. Aqui não são requeridas uma obediência irrestrita ou uma submissão absoluta, mas só na medida em que são apropriadas à mente e à vontade de DEUS reveladas na sua Palavra; e, mesmo assim, é verdadeira obediência e submissão, e isso não somente a DEUS, mas à autoridade do ofício ministerial, que procede de DEUS tão certamente, em todas as coisas pertencendo a esse ofício, como também a autoridade dos pais e dos magistrados civis nas coisas de sua esfera. Os cristãos precisam se submeter a serem instruídos por seus ministros, e não se acharem sábios demais, bons demais, ou grandes demais, para aprender deles. E, quando acharem que as instruções ministeriais são concordantes com a palavra escrita, devem obedecer-lhes.
(2) Os motivos para essa obrigação.
[1] Eles têm o governo sobre o povo; o seu ofício, embora não magistral, mesmo assim é de verdadeira autoridade. Eles não têm autoridade alguma para oprimir o povo, mas para conduzi-los nos caminhos de DEUS, ao informá-los e instruí-los, explicando-lhes a palavra de DEUS, e ao aplicá-la aos diversos casos. Eles não devem fazer leis por si mesmos, mas devem interpretar as leis de DEUS; nem deve ser a sua interpretação recebida imediatamente sem análise, mas as pessoas devem examinar as Escrituras, e, na medida em que as instruções do seu ministro estiverem de acordo com essa regra, devem recebê-las, “...não como palavra de homens, mas (segundo é, na verdade) como palavra de DEUS, a qual também opera nos que creram”.
[2] Eles velam pela alma das pessoas, não para pegá-la em armadilha, mas para salvá-la; para ganhá-la, não para si mesmos, mas para CRISTO; para edificá-la em conhecimento, fé e santidade. Eles devem vigiar acerca de tudo que pode ser prejudicial à alma dos homens, e lhes dar advertência de erros perigosos, das artimanhas de Satanás, de juízos que se aproximam; eles devem vigiar por todas as oportunidades para ajudar a alma dos homens a progredir no caminho para o céu.
[3] Eles precisam prestar contas de como cumpriram a sua obrigação, e o que aconteceu com as almas que lhes foram confiadas, se alguma se perdeu devido à sua negligência, e se algumas foram trazidas e edificadas sob o seu ministério.
[4] Eles terão alegria em dar um bom relatório de si mesmos e dos seus ouvintes. Se então puderem dar um relatório da sua própria fidelidade e sucesso, será um dia feliz para eles; aquelas almas que se converteram e foram confirmadas sob o seu ministério serão a sua alegria e sua glória no dia do Senhor JESUS.
[5] Se eles derem o seu relatório com tristeza, será para prejuízo do povo e deles. É do interesse dos ouvintes que o relatório dos seus ministros acerca deles seja dado com alegria, e não com tristeza. Se ministros fiéis não forem bem-sucedidos, a tristeza será deles, mas o prejuízo será das pessoas. Os ministros fiéis empenharam sua própria alma, mas o sangue e a ruína de um povo infrutífero e infiel estarão sobre a própria cabeça do povo. Com. Bíblico - Matthew Henry (Exaustivo) AT e NT
 
  
OBEDIÊNCIA
As palavras hebraicas e gregas traduzidas como “obedecer” ou “obediência” são geralmente shama‘ e as formas cognatas de akouo. O significado básico de ambas é “ouvir”. De fato, muitas vezes que o tradutor se confronta com estas palavras e seus cognatos, é muito difícil determinar se a tradução mais apropriada é “ouvir” ou “obedecer”. Esta dificuldade, porém, oferece uma visão profunda do conceito bíblico básico de obediência, um conceito que ocorre tanto no AT como no NT.
Embora a obediência expresse uma ação que existe nas relações humanas comuns (tais como discípulos aos mestres ou filhos aos pais), sua referência mais significativa é a de um relacionamento que deve existir entre o homem e DEUS. DEUS revela-se a si mesmo ao homem por sua voz e palavras. As palavras devem ser ouvidas. Isto obviamente envolve uma recepção física das palavras com uma suposta compreensão mental de seu significado.
Mas em termos da recepção da revelação de DEUS pelo homem, este fato em si não é um ouvir verdadeiro. A atitude de ouvir verdadeiramente está ligada à fé que recebe a Palavra divina e a traduz em ação. E uma resposta de fé. E uma resposta positiva e ativa, não meramente ouvir e considerar de forma passiva. Ouvir é agir. Em outras palavras, ouvir realmente a Palavra de DEUS é obedecer à Palavra de DEUS. No NT, a ideia de se assumir a responsabilidade de obedecer à Palavra ouvida, ou de se colocar sob esta responsabilidade, é claramente enfatizada pelo termo kupakouo, uma composição dos termos “sob” e “ouvir”.
Muitas passagens referentes ao ouvir e à obediência obviamente têm em vista este aspecto de resposta positiva e ativa. “Quem tem ouvidos para ouvir, ouça” (Mt 11.15; cf. 13.9,43Ap 2.7,11,17,293.6,13,2213.9). O homem sábio é aquele que “ouve estas minhas [do Senhor JESUS] palavras e as pratica” (Mt 7.24). “As minhas ovelhas ouvem a minha voz, e... me seguem" (Jo 10.27). Com respeito à revelação que havia recebido em Patmos, João disse: “Bem-aventurado(s)... os que ouvem as palavras desta profecia, e guardam as coisas que nela estão escritas” (Ap 1.3). Não há nenhuma dicotomia entre o ouvir e o obedecer. O ouvir verdadeiro é a obediência. A fé em si envolve obediência. O Senhor JESUS. Paulo e Tiago deixam bem claro que a verdadeira fé emana da obediência. S.N.G. Dicionário Bíblico Wycliffe
 
No AT, pelo fato de Abraão ter crido em DEUS e obedecido à sua voz, todas as nações da terra se tornaram benditas (Gn 15.622.1826.4,5). Obedecer à voz de DEUS é equivalente a guardar a sua aliança (Êx 19.5; cf. 23.20-22); portanto, os israelitas prometeram ser obedientes quando o Livro da Aliança /oi ratificado com a aspersão de sangue (Ex 24.7,8). A reeducação do povo para obedecer à lei era uma parte básica das cerimônias de renovação de aliança (Dt 27.1-1030.2,8,20Js 24.24-27).
Ao castigar o rei Saul por sua obediência incompleta, Samuel ensinou a grande verdade de que obedecer é melhor do que sacrificar (1 Sm 15.22). Em séculos posteriores, a nação foi repetidamente advertida por sua desobediência a DEUS e à sua lei (Is 42.24Jr 3.137.23-28Sf 3.2Ne 9.17,26). A obediência, ou a falta dela, pode ser tanto interior, do coração (Pv 3.1), ou meramente exterior, no sentido de uma obediência forçada (Sl 72.8-11).
No NT, Paulo fala da “obediência da fé” (ou “por fé”) por parte dos cristãos (Rm 1.5; cf. Act 6.7). A frase em grego é a mesma que foi utilizada em Romanos 16.26, onde ele escreve que o evangelho conduz à “obediência da fé”. O apóstolo está, evidentemente, referindo-se ao desejo de DEUS de que os gentios, ao ouvirem o evangelho, obedeçam-no recebendo-o pela fé, confiando em seus termos (cf. 1 Pe 1.2,221 Jo 3.23). Paulo adverte quanto ao terrível castigo que aguarda aqueles que se recusam a obedecer ao evangelho de nosso Senhor JESUS CRISTO (2 Ts 1.8; cf. Rm 2.81 Pe 2.7,8). Ele elogia os Coríntios por sua obediência ao evangelho de CRISTO que professavam (2 Co 9.13).
Como um exemplo de obediência, Paulo e Pedro apontam para o Senhor JESUS CRISTO que “humilhou-se a si mesmo, sendo obediente até à morte” (Fp 2.8; cf 1 Pe 2.18,21). Paulo fala da obediência de CRISTO ao fazer a expiação pelos pecadores, em contraste com a desobediência de Adão e seus descendentes (Rm 5.19). A declaração em Hebreus 5.8 de que Ele “aprendeu a obediência, por aquilo que padeceu”, deve significar que CRISTO fez da experiência de obedecer ao Pai algo real. Ao agir assim, Ele cumpriu o propósito eterno da Divindade vivendo toda a sua vida como nosso representante, obedecendo e sofrendo em nosso lugar e por nossa causa, satisfazendo completamente a lei, em todos os seus aspectos (J. O. Buswell, Jr., A Systematic Theology of the Christian Religion, Grand Rapids. Zondervan, 1962, II, lllss,). Dicionário Bíblico Wycliffe
 
 
A Palavra de DEUS exorta os servos (escravos) a obedecerem a seus senhores (Ef 6.5-8Cl 3.221 Tm 6.1Tt 2.9); os cristãos, a obedecerem a seus líderes (Hb 13.17); as mulheres, a obedecerem a seus maridos (Tt 2.5Ef 5.22-241 Pe 3.1-6); e os filhos, a obedecerem a seus pais (Ef 6.1Cl 3.20; cf. Pv 6.2023.2229.15). Portanto, os crentes como um todo são caracterizados como “filhos obedientes” (1 Pe 1.14; cf. Rm 6.16,17Hb 5.9). A desobediência aos pais é considerada uma marca da depravação humana (Rm 1.30) e um sinal dos últimos dias (2 Tm 3.2). Os cristãos são ensinados a obrigar cada pensamento humano a se render em obediência a CRISTO (2 Co 10.5). O mais alto nível de obediência para o cristão é fazer a vontade de DEUS de todo o coração (Rm 6.17), e não por uma mera complacência exterior. Ele possui um espírito de obediência que cria dentro de si o desejo de obedecer no pensamento e através de atitudes (por exemplo, Mt 5.28,4419.21,22). O cristão tem a mente de CRISTO (Fp 2.5), pois a Palavra de DEUS está dentro de seu coração e ele deleita-se em fazer a vontade de DEUS (Sl 40.8; cf. Hb 10.5-9). . J.R. Dicionário Bíblico Wycliffe
 
 
OBEDIÊNCIA DE CRISTO
Esta obediência inclui a aceitação voluntária de CRISTO em relação à encarnação, quando DEUS Pai falou com o Filho no passado eterno, como registrado no Salmo 40.6-8 (cf. Hb 10.5-10). Sua vida de obediência perfeita ao Pai é mostrada por Ele ter “nascido de mulher, nascido sob a lei” (Gl 4.4), e por ter guardado a lei de forma perfeita. Ele cumpriu a vontade de DEUS em seu nascimento (Lc 2.21,22,39), em sua infância (Lc 2.52), em seu batismo (Mt 3.15), em sua tentação, na qual triunfou sobre Satanás em contraste com Adão que caiu (Mt 4.1-11Lc 4.1-13), e por toda a sua vida (Jo 4.346.388.29,4615.1017.4Act 3.142 Co 5.21Hb 4.15). Ninguém poderia convencê-lo de desobediência a DEUS ou à sua lei (Jo 8.46Hb 5.8,9). Embora tenha lutado contra o horror de sua futura condenação, ao ser feito pecado por nós, carregando nossos pecados em seu próprio corpo no madeiro (2 Co 5.211 Pe 2.24), ainda assim, Ele submeteu-se, em obediência, até sua morte na cruz (Fp 2.8).
E costume dividir a obediência de CRISTO em duas fases: sua vida de obediência ativa e seu sofrimento e morte, ou sua obediência passiva. Sua obediência ativa então toma- se a base da justiça que nos é imputada; e sua obediência passiva, a expiação por nossos pecados e nosso perdão. A divisão não é totalmente satisfatória; porém seu sofrimento teve inicio antes da cruz, e o mérito de sua morte sacrificial reside em sua vida sem pecado, completamente santa (1 Pe 1.18,19). CRISTO e Adão são uma antítese (Rm 5.12-19). Através do primeiro Adão, o pecado e a morte entraram no mundo; através do segundo, a justiça e a vida (vv. 12,17). Pela desobediência de Adão, todos se tornaram pecadores e morreram espiritual mente; através da obediência do Senhor JESUS CRISTO, todos os que estão nele tornam-se justos e vivos (v. 19; cf. 1 Co 15.22). A perfeita obediência do Salvador deve ser o nosso exemplo (Hb 12.1,21 Pe 2.21). R. A. K. Dicionário Bíblico Wycliffe
 
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PAIS E FILHOS – comentários BEP - CPAD
Cl 3.21 “Vós, pais, não irriteis a vossos filhos, para que não percam
o ânimo.”
É obrigação solene dos pais (gr. pateres) dar aos filhos a instrução e a disciplina condizente com a formação cristã. Os pais devem ser exemplos de vida e conduta cristãs, e se importar mais com a salvação dos filhos do que com seu emprego, profissão, trabalho na igreja ou posição social (cf. Sl 127.3).
Segundo a palavra de Paulo em Ef 6.4 e Cl 3.21, bem como as instruções de DEUS em muitos trechos do AT (ver Gn 18.19Dt 6.7Sl 78.5Pv 4.1-4; 6.20), é responsabilidade dos pais dar aos filhos criação que os prepare para uma vida do agrado do Senhor. É a família, e não a igreja ou a Escola Dominical, que tem a principal responsabilidade do ensino bíblico e espiritual dos filhos. A igreja e a Escola Dominical apenas ajudam os pais no ensino dos filhos.
A essência da educação cristã dos filhos consiste nisto: o pai voltar-se para o coração dos filhos, a fim de levar o coração dos filhos ao coração do Salvador (ver Lc 1.17).
Na criação dos filhos, os pais não devem ter favoritismo; devem ajudar, como também corrigir e castigar somente faltas intencionais, e dedicar sua vida aos filhos, com amor compassivo, bondade, humildade, mansidão e paciência (3.12-14, 21).
Seguem-se quinze passos que os pais devem dar para levar os filhos a uma vida devotada a CRISTO:
Dediquem seus filhos a DEUS no começo da vida deles (1Sm 1.28Lc 2.22).
Ensinem seus filhos a temer o Senhor e desviar-se do mal, a amar a justiça e a odiar a iniquidade. Incutam neles a consciência da atitude de DEUS para com o pecado e do seu julgamento contra ele (ver Hb 1.9).
Ensinem seus filhos a obedecer aos pais, mediante a disciplina bíblica com amor (Dt 8.5Pv 3.11,1213.2423.13,1429.1517Hb 12.7).
Protejam seus filhos da influência pecaminosa, sabendo que Satanás procurará destruí-los espiritualmente mediante a atração ao mundo ou através de companheiros imorais (Pv 13.2028.72.15-17).
Façam saber a seus filhos que DEUS está sempre observando e avaliando aquilo que fazem, pensam e dizem (Sl 139.1-12).
Levem seus filhos bem cedo na vida à fé pessoal em CRISTO, ao arrependimento e ao batismo em água (Mt 19.14).
Habituem seus filhos numa igreja espiritual, onde se fala a Palavra de DEUS, se mantém os padrões de retidão e o ESPÍRITO SANTO se manifesta. Ensinem seus filhos a observar o princípio: “Companheiro sou de todos os que te temem” (Sl 119.63; ver At 12.5).
Motivem seus filhos a permanecerem separados do mundo, a testemunhar e trabalhar para DEUS (2Co 6.14—7.1Tg 4.4). Ensinem-lhes que são forasteiros e peregrinos neste mundo (Hb 11.13-16), que seu verdadeiro lar e cidadania estão no céu com CRISTO (Fp 3.20Cl 3.1-3).
Instruam-nos sobre a importância do batismo no ESPÍRITO SANTO (At 1.4,5, 8; 2.4, 39).
(j) Ensinem a seus filhos que DEUS os ama e tem um propósito específico para suas vidas (Lc 17; Rm 8.29,301Pe 1.3-9).
Instruam seus filhos diariamente nas Sagradas Escrituras, na conversação e no culto doméstico (Dt 4.96.571Tm 4.62Tm 3.15).
(m) Mediante o exemplo e conselhos, encorajem seus filhos a uma vida de oração (At 6.4; Rm 12.12Ef 6.18Tg 5.16).
(n) Previnam seus filhos sobre suportar perseguições por amor à justiça (Mt 5.10-12). Eles devem saber que “todos os que piamente querem viver em CRISTO JESUS padecerão perseguições” (2Tm 3.12).
(o)     Levem seus filhos diante de DEUS em intercessão constante e fervorosa (Ef 6.18Tg 5.16-18; ver Jo 17.1, - sobre a oração de JESUS por seus discípulos, como modelo da oração dos pais por seus filhos).
(p) Tenham tanto amor e desvelo pelos filhos, que estejam dispostos a consumir suas vidas como sacrifício ao Senhor, para que se aprofundem na fé e se cumpra nas suas vidas a vontade do Senhor (ver Fp 2.17).
 
  
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OBEDIÊNCIA - πειθω - peitho (Grego) Strong Português
1) persuadir
1a) persuadir, i.e. induzir alguém pelas palavras a crer
1b) fazer amigos de, ganhar o favor de alguém, obter a boa vontade de alguém, ou tentar vencer alguém, esforçar-se por agradar alguém
1c) tranquilizar
1d) persuadir a, i.e., mover ou induzir alguém, por meio de persuasão, para fazer algo
2) ser persuadido
2a) ser persuadido, deixar-se persuadir; ser induzido a crer: ter fé (em algo)
2a1) acreditar
2a2) ser persuadido de algo relativo a uma pessoa
2b) escutar, obedecer, submeter-se a, sujeitar-se a
3) confiar, ter confiança, estar confiante

1) persuadir
1a) persuadir, i.e. induzir alguém pelas palavras a crer
1b) fazer amigos de, ganhar o favor de alguém, obter a boa vontade de alguém, ou tentar vencer alguém, esforçar-se por agradar alguém
1c) tranquilizar
1d) persuadir a, i.e., mover ou induzir alguém, por meio de persuasão, para fazer algo
2) ser persuadido
2a) ser persuadido, deixar-se persuadir; ser induzido a crer: ter fé (em algo)
2a1) acreditar
2a2) ser persuadido de algo relativo a uma pessoa
2b) escutar, obedecer, submeter-se a, sujeitar-se a
3) confiar, ter confiança, estar confiante
SUBMISSÃO - υπεικω hupeiko (Grego) Strong Português
1) não resistir mais, mas entregar-se, render-se (de combatentes)
2) metáf. obedecer a autoridade e a admoestação, submeter-se
 
כחש  SUBMISSO kachash (Hebraico) Strong Português
1) enganar, mentir, falhar,    tendencioso, ser desapontador, ser, ser insuficiente, ser descoberto mentiroso, desmentir, negar, disfarçar, agir falsamente
1a) (Qal) tornar-se tendencioso
1b) (Nifal) encolher, fingir obediência
1c) (Piel)
1c1) enganar, negar falsamente
1c2) agir enganosamente
 ) encolher
1c4) desapontar, falhar
1d) (Hitpael) encolher, fingir submissão
 
SUBMISSO - υποτασσω hupotasso (1B) Strong Português
1) organizar sob, subordinar
2) sujeitar, colocar em sujeição
3) sujeitar-se, obedecer
4) submeter ao controle de alguém
5) render-se à admoestação ou conselho de alguém
6) obedecer, estar sujeito
Um termo militar grego que significa “organizar [divisões de tropa] numa forma militar sob o comando de um líder”. Em uso não militar, era “uma atitude voluntária de ceder, cooperar, assumir responsabilidade, e levar um carga”.
 
  
Semelhantemente vós jovens, sede sujeitos (E.R.C.). O espírito dos anciãos deve ser carinhoso e respeitoso, um exemplo fácil e natural para os mais jovens seguirem. Todos devem estar revestidos (envolvidos em) de humildade, merecendo assim a graça de DEUS que é tanto a causa como o resultado da humildade. Pedro cita Pv. 3:34 (LXX) para apoio de sua doutrina (cons. Tg. 4:6) e reforça sua admoestação (cons. Tg. 4:10). Aquele que é humilde pela graça, pode descansar, lançando sobre ele toda a vossa ansiedade, porque ele tem cuidado de vós (ele se preocupa convosco).
 
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O discípulo e a obediência
 
A obediência é o caminho mais seguro para se obter a s mais ricas bênçãos de DEUS. a obediência requerida pelo evangelho só é possível pela fé.
A palavra obedecer significa “dar ouvidos a” ou ouvir debaixo autoridade ou influência de quem fala.
Devemos obedecer a DEUS incondicionalmente
JESUS CRISTO obedeceu a DEUS sendo obediente até a morte, e morte de cruz; ele é o modelo .
Exemplo de homens obedientes: no Velho Testamento, Noé (Gn 6.22- fez tudo conforme DEUS mandou; Hb 11.7) e Abraão (recebeu tudo de DEUS porque deu a DEUS tudo que tinha; Hb11.8) e no Novo Testamento, Ananias e Paulo (At 26.19; a obediência de Paulo trouxe Benefício ao mundo todo e lhe custou a vida - 2 Tm 4.7).
Devemos obedecer a DEUS através de sua palavra, à igreja e aos nossos pastores ou líderes.
A obediência é melhor do que sacrificar (1 Sm 15.22) e traz efeitos benéficos à nossa vida.
Obedecer ou desobedecer afeta toda uma existência.
Obediência aos patrões (Ef 6.5; Cl 3.22)
Obediência aos pais faz futuro ser melhor.(Cl 3.20)
Obediência aos pastores.(Hb 13.17; comparando o que nos ensinam com a bíblia. – 1 Ts 5.21-22)
A obediência à igreja é sempre à luz da palavra de DEUS. não é a igreja que dita as normas, é a bíblia.
A obediência a DEUS nos dá o espírito santo. (At 5.32).
A obediência a DEUS nos deixa inabaláveis. (Mt 7.24).
A obediência a DEUS nos torna conhecidos. (Rm 16.19).
A obediência a DEUS o glorifica. (2 Co 9.13).
A obediência a DEUS nos torna irrepreensíveis. (Fl 2.12-15).
 
 
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Recomendação ao Amor Fraternal. A Glória e Condescendência de CRISTO
Filipenses 2:1-11
Nesse capítulo, o apóstolo retoma o assunto onde o deixou no capítulo anterior, com mais exortações aos deveres cristãos. Ele os compele a terem o mesmo parecer e serem humildes, em conformidade com o exemplo do Senhor JESUS, o grande padrão de humildade e amor. Aqui podemos observar:
Aqui está um padrão do evangelho proposto para nossa imitação, e esse é o exemplo do nosso Senhor JESUS CRISTO: “De sorte que haja em vós o mesmo sentimento que houve também em CRISTO JESUS” (v. 5). Observe: Os cristãos devem ter o mesmo sentimento de CRISTO. Devemos imitar a sua vida, se queremos nos beneficiar da sua morte. “Se alguém não tem o ESPÍRITO de CRISTO, esse tal não é dele” (Rm 8.9). Qual era o sentimento de CRISTO? Ele era notavelmente humilde; precisamos aprender isso dele. “...aprendei de mim, que sou manso e humilde de coração” (Mt 11.29). Se somos, de fato, humildes, devemos sentir o mesmo; e, se queremos ser semelhantes a CRISTO, devemos ser humildes. Devemos andar no mesmo espírito e nos mesmos passos do Senhor JESUS, que se humilhou a si mesmo a ponto de sofrer e morrer por nós. Não somente para satisfazer a justiça de DEUS, e pagar o preço da nossa redenção, mas para servir de exemplo, para que sigamos os seus passos. Temos aqui as duas naturezas e os dois estados do nosso Senhor JESUS. É perceptível que o apóstolo, tendo oportunidade de mencionar o Senhor JESUS, e em virtude do sentimento que havia nele, busca alongar-se acerca da descrição da sua pessoa. Este é um assunto agradável, e um ministro do evangelho deve ter prazer em discorrer a respeito dele. Qualquer oportunidade deveria ser prontamente aproveitada.
1. Temos aqui as duas naturezas de CRISTO: sua natureza divina e sua natureza humana.
(1) “...que, sendo em forma de DEUS...”
(v. 6), tomando parte da natureza divina, como o unigênito e eterno Filho de DEUS. Isso está de acordo com João 1.1: “No princípio, era o Verbo, e o Verbo estava com DEUS”: isso significa a mesma coisa que ser a “...imagem do DEUS invisível” (Cl 1.15), e “...o resplendor da sua glória, e a expressa imagem da sua pessoa” (Hb 1.3). “...não teve por usurpação ser igual a DEUS”. Ele não se sentiu culpado de violar algo que não pertencia a Ele, ou apropriar-se de direito alheio. Ele disse: “Eu e o Pai somos um” (Jo 10.30). É o grau mais alto de usurpação para qualquer mero ser humano ou criatura aspirar ser igual a DEUS, ou professar ser um com o Pai. Isto não é roubar a DEUS nos dízimos e nas ofertas, mas no direito da sua divindade (Ml 3.8). Alguns entendem que a expressão sendo em forma de DEUS – en morphe Theou huyparchon se refere à sua manifestação em uma glória divina e majestosa aos patriarcas, e aos judeus, no Antigo Testamento, que com freqüência era chamada de glória, de Shequiná. A palavra é usada nesse sentido pela LXX e pelo Novo Testamento. Ele “...manifestou-se a dois deles”, en hetera morphe – em outra forma (Mc 16.12). Metemorphote – Ele foi transfigurado diante deles (Mt 17.2, versão inglesa KJV). E “...não teve por usurpação ser igual a DEUS”. Ele não buscou agarrar-se a essa glória, nem cobiçar aparecer nela. Ele esvaziou-se da majestade do seu aspecto anterior enquanto esteve nesta terra, o que parece ser o sentido da expressão peculiar: ouk harpagmon hegesato.
(2) Sua natureza humana:
 “...fazendo-se semelhante aos homens” e “...achado na forma de homem”. Ele realmente se tornou homem, participou da nossa carne e sangue, apareceu com a natureza humana e assumiu essa natureza voluntariamente; foi seu próprio ato e por seu próprio consentimento. Não podemos dizer que a nossa participação na natureza humana é assim. Ele, na verdade, “...aniquilou-se a si mesmo”, esvaziou-se das honras e glórias do mundo acima e da sua aparência anterior, para vestir-se com os trapos da natureza humana. Ele foi, em tudo, semelhante a nós (Hb 2.17).
2. Vemos então os seus dois estados, o de humilhação e o de exaltação.
(1) Seu estado de humilhação.
Ele não só tomou sobre si a semelhança e forma de homem, mas a forma de servo, isto é, um homem em um estado desprezível. Ele não era apenas o servo de DEUS que fora escolhido, mas veio para ministrar aos homens, e esteve no meio deles como alguém que serviu em um estado desprezível e servil. Imaginaríamos que o Senhor JESUS, ao se tornar homem, se tornasse um príncipe e aparecesse em esplendor. Mas ocorreu exatamente o oposto: “...tomando a forma de servo”. Ele foi criado de maneira humilde, provavelmente trabalhando com seu pai na sua profissão. Toda a sua vida foi uma vida de humilhação, baixeza, pobreza e desgraça; Ele não tinha onde reclinar a sua cabeça, vivia de esmolas, era “...homem de dores, experimentado nos trabalhos”, não demonstrava pompa exterior ou qualquer marca de distinção em relação às outras pessoas. Essa foi a humilhação da sua vida. Mas o passo mais desprezível da sua humilhação foi a sua morte na cruz. Ele foi “...obediente até à morte e morte de cruz”. Ele não somente sofreu, mas foi voluntariamente obediente; Ele obedeceu à lei, sob a qual se colocou voluntariamente como Mediador, e por meio da qual foi obrigado a morrer. “...tenho poder para a dar e poder para tornar a tomá-la. Esse mandamento recebi de meu Pai” (Jo 10.18). Ele nasceu sob a lei (Gl 4.4). Ressalta-se a maneira da sua morte, que tinha nela todas as circunstâncias possíveis de humilhação: “...e morte de cruz”, uma morte maldita, dolorosa e vergonhosa – uma morte amaldiçoada pela lei (“Maldito todo aquele que for pendurado no madeiro”, veja Gl 3.13), cheia de dor, o corpo pregado através das partes nervosas (das mãos e dos pés) e pendurado com todo o seu peso sobre a cruz; e a morte de um malfeitor e um escravo, não de um homem livre, exposto como espetáculo público. Tal era a condescendência do JESUS bendito.
(2) Sua exaltação:
“Pelo que também DEUS o exaltou soberanamente”. Sua exaltação foi a recompensa da sua humilhação. Pelo fato de Ele se humilhar, DEUS o exaltou; e o exaltou soberanamente, hyperypsose – a uma posição extraordinariamente elevada. Ele exaltou sua pessoa completa, a natureza humana, bem como a divina; porque Ele veio na forma de DEUS bem como na forma de homem. Com sua natureza divina, tinha seus direitos e a manifestação da “...glória que tinha contigo antes que o mundo existisse” (Jo 17.5), não uma nova obtenção de glória; e assim o próprio Pai é exaltado. Mas a exaltação distintiva relacionava-se à sua natureza humana que, sozinha, parece ser capaz disso, embora em conjunção com a divina. Sua exaltação aqui consiste em honra e poder. Em honra, pois assim Ele recebeu “...um nome que é sobre todo o nome”, um título de dignidade acima de todas as criaturas, homens e anjos. E, em poder: “...para que ao nome de JESUS se dobre todo joelho...”. Toda criação deve estar sujeita a Ele: “...dos que estão nos céus, e na terra, e debaixo da terra”, os habitantes do céu e da terra, os vivos e os mortos. Ao nome de JESUS; não ao som da palavra, mas da autoridade de JESUS; todos devem prestar uma homenagem solene. E que “...toda língua confesse que JESUS CRISTO é o Senhor, para glória de DEUS Pai” – cada nação e língua deveria publicamente reconhecer o império universal do Redentor exaltado, que disse: “É-me dado todo o poder no céu e na terra” (Mt 28.18). Observe a vasta extensão do reino de CRISTO; ele alcança o céu e a terra, e a todas as criaturas que neles estão, anjos e homens, mortos e vivos. “...para glória de DEUS Pai”. Observe: Confessamos que JESUS CRISTO é Senhor para a glória de DEUS, o Pai; porque é sua vontade que todos honrem o Filho, como honram o Pai. Todo respeito prestado a CRISTO redunda na honra do Pai. “...quem me recebe a mim, recebe aquele que me enviou” (Mt 10.40). Com. Bíblico - Matthew Henry (Exaustivo) AT e NT
 
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Filipenses 2 – comentários BEP - CPAD
 
2.3 POR HUMILDADE. Devido ao egocentrismo inato do homem caído, o mundo não tem em alta estima a humildade e a modéstia. A Bíblia, no entanto, com seu conceito teocêntrico do homem e da salvação, atribui máxima importância à humildade. (1) A humildade bíblica subentende a consciência das nossas fraquezas e a decisão de atribuir de imediato todo crédito DEUS e ao próximo, por aquilo que realizamos (Jo 3.275.1914.10Tg 4.6). (2) Devemos ser humildes porque somos simples criaturas (Gn 18.27); somos pecaminosos à parte de CRISTO (Lc 18.9-14) e não podemos jactar-nos de nada (Rm 7.18Gl 6.3), a não ser no Senhor (2 Co 10.17). Logo, dependemos de DEUS para nosso valor e para nossa frutificação, e não podemos realizar nada de valor permanente sem a ajuda de DEUS e do próximo (Sl 8.4,5Jo 15.1-16). (3) A presença de DEUS acompanha aqueles que andam em humildade (Is 57.15Mq 6.8). Maior graça é dada aos humildes, mas DEUS resiste aos soberbos (Tg 4.61 Pe 5.5). Os mais zelosos filhos de DEUS servem "ao Senhor com toda a humildade" (At 20.19). (4) Como crentes, devemos viver em humildade uns para com os outros, considerando-os superiores a nós mesmos (cf. Rm 12.3). (5) O oposto da humildade é a soberba, um senso exagerado da importância e da autoestima da pessoa que confia no seu próprio mérito, superioridade e realizações. A tendência inevitável da natureza humana e do mundo é sempre à soberba, e não à humildade (1 Jo 2.16; cf. Is 14.13,14Ez 28.171 Tm 6.17).
 
 
2.5 HAJA EM VÓS O MESMO SENTIMENTO. Paulo enfatiza como o Senhor JESUS deixou a glória incomparável do céu e humilhou-se como um servo, sendo obediente até à morte para o benefício dos outros (vv. 5-8). A humildade integral de CRISTO deve existir nos seus seguidores, os quais foram chamados para viver com sacrifício e renúncia, cuidando dos outros e fazendo-lhes o bem.
 
2.6 SENDO EM FORMA DE DEUS. JESUS sempre foi DEUS pela sua própria natureza e igual ao Pai antes, durante e depois da sua permanência na terra (ver Jo 1.18.5817.24Cl 1.15,17; ver Mc 1.11Jo 20.28). CRISTO, no entanto, não se apegou aos seus direitos divinos, mas abriu mão dos seus privilégios e glória no céu, a fim de que nós, na terra, fôssemos salvos.
 
2.7 ANIQUILOU-SE A SI MESMO. O texto grego do qual foi traduzida esta frase, diz literalmente, que ele "se esvaziou", i.e., deixou de lado sua glória celestial (Jo 17.4), posição (Jo 5.30Hb 5.8), riquezas (2 Co 8.9), direitos (Lc 22.27Mt 20.28) e o uso de prerrogativas divinas (Jo 5.198.2814.10). Esse "esvaziar-se" importava não somente em restrição voluntária dos seus atributos e privilégios divinos, mas também na aceitação do sofrimento, da incompreensão, dos maus tratos, do ódio e, finalmente, da morte de maldição na cruz (vv. 7,8).
 
2.7 A FORMA DE SERVO... SEMELHANTE AOS HOMENS. Para trechos na Bíblia que tratam de CRISTO assumindo a forma de servo, ver Mc 13.32Lc 2.40-52Rm 8.32 Co 8.9Hb 2.7,14. Embora permanecesse em tudo divino, CRISTO tomou sobre si uma natureza humana com suas tentações, humilhações e fraquezas, porém sem pecado (vv. 7,8; Hb 4.15).
 
2.12 OPERAI A VOSSA SALVAÇÃO. Como crentes salvos pela graça, devemos concretizar a nossa salvação até o fim. Se deixarmos de fazê-lo, nós a perderemos. (1) Não desenvolvemos a nossa salvação por meros esforços humanos, mas por meio da graça de DEUS e do poder do ESPÍRITO SANTO que nos foram outorgados. (2) A fim de desenvolvermos a nossa salvação, devemos resistir ao pecado e atender os desejos do ESPÍRITO SANTO em nosso íntimo. Isso envolve um esforço contínuo e ininterrupto, de usar todos os meios determinados por DEUS para derrotarmos o mal e manifestarmos a vida de CRISTO. Sendo assim, concretizar a nossa salvação é concentrar-nos na importância da santificação (ver Gl 5.17). (3) Operamos a nossa salvação, chegando cada vez mais perto de CRISTO (ver Hb 7.25) e recebendo seu poder para querer e efetuar a boa vontade de DEUS (ver v. 13). Deste modo, somos "cooperadores de DEUS" (1 Co 3.9) para a nossa completa salvação no céu. (4) Desenvolver a nossa salvação é tão vital que deve ser feito "com temor e tremor".
 
2.12 TEMOR E TREMOR. Na salvação efetuada por CRISTO, Paulo vê lugar para "temor e tremor" da nossa parte. Todo filho de DEUS deve possuir um santo temor que o faça tremer diante da Palavra de DEUS (Is 66.2) e o leve a desviar-se de todo mal (Pv 3.78.13). O temor (gr. phobos) do Senhor não é de conformidade com a definição frequentemente usada, a mera "confiança reverente", mas inclui o santo temor do poder de DEUS, da sua santidade e da sua justa retribuição, e um pavor de pecar contra Ele e das consequências desse pecado (cf. Êx 3.6Sl 119.120Lc 12.4,5). Não é um temor destrutivo, mas um temor que controla e que redime e que aproxima o crente de DEUS, de suas bênçãos, da pureza moral, da vida e da salvação (cf. Sl 5.785.9Pv 14.2716.6)
 
2.13 DEUS É O QUE OPERA EM VÓS. A graça de DEUS opera nos seus filhos, para produzir neles tanto o desejo quanto o poder para cumprir a sua vontade. Mesmo assim, a obra de DEUS dentro de nós não é de compulsão, nem de graça irresistível. A obra da graça dentro de nós (1.6; 1 Ts 5.242 Tm 4.18Tt 3.5-7) sempre depende da nossa fidelidade e cooperação (vv. 12,14-16)
 
2.15 GERAÇÃO CORROMPIDA E PERVERSA. JESUS e os apóstolos enfatizaram que o mundo em que vivemos é uma "geração incrédula e perversa" (Mt 17.17; cf. 12.39At 2.40). O povo deste mundo tem mentalidade errada, valores distorcidos, critérios imorais de vida e rejeitam as normas e padrões da Palavra de DEUS. Os filhos de DEUS devem separar-se do mundo e ser inculpáveis, puros de coração e irrepreensíveis, a fim de proclamarem ao mundo perdido a gloriosa redenção em CRISTO (Cf. 1 Jo 2.15).
2.17 E, AINDA QUE SEJA OFERECIDO... SOBRE O SACRIFÍCIO. O amor e a solicitude de Paulo pelos filipenses era tão grande, que ele estava disposto a dar a sua vida por eles, como se fosse uma oferenda a DEUS. (1) Paulo não lastimaria; antes se regozijaria como a vítima do sacrifício, se assim os filipenses passassem a ter mais fé em CRISTO e mais amor a Ele (cf. 2 Tm 4.6). (2) Já que Paulo tinha tamanho amor sacrificial pelos seus filhos espirituais na fé, que sacrifícios e sofrimentos devemos estar dispostos a enfrentar em prol da fé dos nossos próprios filhos? Para que nossos filhos tenham uma vida inteiramente dedicada ao Senhor, se necessário for, devemos dar até a nossa vida como oferta ao Senhor.
 
2.19 TIMÓTEO. Timóteo era um bom exemplo do que um ministro e missionário de DEUS deve ser. Era um estudante zeloso e obediente à Palavra de DEUS (2 Tm 3.15); um servo perseverante e digno de CRISTO (1 Ts 3.2); um homem de boa reputação (At 16.2), amado e fiel (1 Co 4.17), com solicitude genuína pelo próximo (v. 20), fidedigno (2 Tm 4.9,21) e dedicado a Paulo e ao evangelho (v. 22; Rm 16.21).
 
2.21 PORQUE TODOS BUSCAM O QUE É SEU. Há pastores que pregam, ensinam, pastoreiam ou escrevem, não com solicitude genuína pela propagação do evangelho, mas visando aos seus próprios interesses, honra, glória e prestígio. Ao invés de procurarem agradar ao Senhor JESUS, procuram agradar aos homens e conquistar o favor deles (Fp 1.152.20,212 Tm 4.10,16). Tais pastores não são verdadeiros servos do Senhor.
  
 
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Lição 6, Betel, Ordenança para uma vida de obediência e submissão, 2Tr24, Pr Henrique, EBD NA TV
Para me ajudar PIX 331957816-20 (CPF) Luiz Henrique de Almeida Silva
 
TEXTOS DE REFERÊNCIA
ROMANOS 13
1- Toda alma esteja sujeita às potestades superiores, porque não há potestade que não venha de DEUS; e as potestades que já foram ordenadas por DEUS
2- Por isso, quem resiste à potestade resiste à ordenação de DEUS e os que resistem trarão sobre si mesmos a condenação.
HEBREUS 13
17- Obedecei a vossos pastores e sujeitai-vos a eles, porque velam por vossas almas, como aqueles que hão de dar conta delas, para que o façam com alegria, e não gemendo, porque isso não vos seria útil.
 
INTRODUÇÃO
Ser obediente faz parte do estilo de vida que se requer de todo discípulo de CRISTO. Trata-se de um princípio bíblico, revelado desde o início da humanidade. Veremos a relevância da obediência em nosso relacionamento com DEUS e em diferentes níveis de relacionamento interpessoal. Nosso maior exemplo é JESUS CRISTO – “obediente até a morte” [Rm 5.19; Fp 2.8; Hb 10.9].
 
1- OBEDECER É MELHOR DO QUE SACRIFICAR
Significado da palavra obediência. A palavra no grego corresponde a “hupakoe” (υπεικω - hupeiko), que significa obediência, submissão, complacência (υποτασσω - hupotasso - Dicionário de Strong, p. 5218) – ou seja – obediência literalmente, submissão ao que se ouve, ou seja, obediência como resposta a alguém que fala. Isso se refere tanto a uma voz terrena quanto à voz do Senhor [2Co 10.5; 1Pe 1.2]. Obedecer é sujeitar-se à vontade de, estar sob a autoridade de; estar sujeito, seguir as instruções, agir de acordo com as normas estabelecidas, às leis impostas.
 
1.1. Obediência é um princípio. 
Obediência a DEUS significa obediência às Sagradas Escrituras, ou seja, aos ensinamentos que Ele deixou para que todo cristão possa seguir para conquistar, ser bem-sucedido e morar na eternidade com o Senhor. Aprendemos que obediência é um princípio bíblico e serve para todas as áreas da vida e que não se quebra princípios sob pena de pagar um alto preço. JESUS é a causa de eterna salvação para todos os que lhe obedecem, pois Ele próprio aprendeu a obediência, por aquilo que padeceu [Hb 5.8-9]. A obediência não é só mostrada na presença da autoridade ou do superior, mas também na sua ausência ou a distância, o que denota consciência e responsabilidade [Fp 2.12].
 
“Porém Samuel disse: Tem, porventura, o Senhor tanto prazer em holocaustos e sacrifícios como em que se obedeça à palavra do Senhor? Eis que o obedecer é melhor do que o sacrificar; e o atender melhor é do que a gordura de carneiros.” [1Sm 15.22]. Dando sequência a este texto, o escritor compara a rebelião contra os líderes como pecado de feitiçaria [1 Sm 15.23a). Obediência é uma reação humana agradável a DEUS. Mas a desobediência desagrada a DEUS [Rm 2.8; Cl 3.6].
 
1.2. Obediência é um plantio.
Quem não obedece para cima (seus superiores), não pode esperar obediência debaixo (seus liderados). Se você não obedecer aos seus superiores, quando estiver liderando, os seus liderados também não o obedecerão. Se você não obedece aos seus pais, não espere que os seus filhos lhes obedeçam na íntegra. Se você planta desobediência, como esperar a colheita de obediência?
 
Dicionário VINE Thomas Nelson: “Os verbos “peithō” e “pisteuo”, ‘confiar, estão estreitamente relacionados etimologicamente; a diferença no significado é que o primeiro implica a obediência que é produzida pelo último (cf. Hb 3.18-19, onde diz que a desobediência dos israelitas era evidência da incredulidade deles). A fé é do coração, invisível aos homens; a obediência é da conduta e pode ser observada. Quando o homem obedece a DEUS, ele dá a única prova possível de que no seu coração ele crê em DEUS. Claro que é a persuasão da verdade que tem como resultado a fé (cremos, porque fomos persuadidos de que a coisa é verdadeira; uma coisa não se torna verdadeira porque é crida), mas o termo verbo, no Novo Testamento, sugere um resultado factual e externo da persuasão interior e consequente fé.”
 
1.3. Obediência é uma porta aberta. 
As bênçãos estão atreladas à obediência. A Bíblia nos mostra em Deuteronômio 28.1-14 as bênçãos decorrentes da obediência. Em contrapartida, do versículo 15 em diante os castigos e maldições para os desobedientes. A obediência abre portas que jamais esperávamos. O princípio da obediência abre portas para ser usado por DEUS, abre portas no mundo natural, abre as portas da salvação eterna. Olha o que Senhor fala com a igreja de Filadélfia, considerada uma igreja fiel que guardava (obedecia) a Palavra da Sua Paciência: “Eu sei as tuas obras; eis que diante de ti pus uma porta aberta, e ninguém a pode fechar; tendo pouca força, guardaste a minha palavra e não negaste o meu nome.” [Ap 3.8].
 
Vimos nas Sagradas Escrituras que Josué foi bem-sucedido quando obedeceu a tudo que o Senhor lhe ordenou [Js 1.7]. Ainda ordenou que ele não se desviasse, nem para a direita nem para a esquerda para ser bem-sucedido. A sua obediência o levou à vitória com o povo de DEUS ao entrar na terra que DEUS jurou a seus pais que lhes daria. Se você é obediente, DEUS estará contigo por onde quer que andares.
 
EU ENSINEI QUE:
Obediência a DEUS significa obediência às Sagradas Escrituras.
 
2- QUEM RESISTE À AUTORIDADE RESISTE A DEUS
A pessoa deve ser educada desde cedo à obediência [Rm 13.1-2]. Ο princípio da autoridade estabelece a ordem de DEUS. Não existe organização sem autoridade.
 
2.1. Orem por todos que exercem autoridade. 
Paulo dá instruções das honras que devemos dar aos que exercem autoridades e governam sobre nós: “Admoesto-te, pois, antes de tudo, que se façam deprecações, orações, intercessões e ações de graças por todos os homens, pelos reis e por todos os que estão em eminência (…)” [1Tm 2.1-2]. O apóstolo Pedro disse: “Sujeitai-vos, pois, a toda ordenação humana por amor do Senhor; quer ao rei, como superior; quer aos governadores (…) Honrai a todos. Amai a fraternidade. Temei a DEUS. Honrai o rei.” [1 Pe 2.13-17]. JESUS ficou maravilhado ao ouvir o centurião chamá-lo para curar o seu servo, pedindo que o Senhor falasse apenas uma palavra para que o seu servo ficasse curado. Olha o que o centurião disse a JESUS: “Pois também eu sou homem sujeito à autoridade, e tenho soldados sob o meu poder, e digo a este: vai; e ele vai; e a outro: vem; e ele vem; e ao meu servo: faze isto; e ele o faz.” [Lc 7.8). Honra gera honra, obediência gera obediência.
 
Paulo recomenda: “Portanto, dai a cada um o que deveis; a quem tributo, tributo; a quem imposto, imposto; a quem temor, temor; a quem honra, honra.” [Rm 13.7]. Só quando o Es- orga-tado ou as autoridades exigirem algo contrário à Palavra de DEUS, o cristão deve obedecer a DEUS mais do que aos homens [At 5.29].
 
 
2.2. Obedecei a vossos pastores e sujeitai-vos a eles. 
Obedecer aos pastores é mandamento bíblico e isso não deve ser contestado, porque eles velam pelas almas como aqueles que hão de dar conta delas [Hb 13.17]. As lideranças eclesiásticas são autoridades espirituais dadas por DEUS, não as despreze, não as enfrente. É claro que sempre haverá divergências de pensamentos, principalmente na área administrativa, porque ninguém é igual a ninguém, cada um governa de um jeito. Se não for desvio de conduta, obedeça em tudo e seja bem-sucedido, JESUS deu o exemplo: Ele foi obediente ao Pai até a morte [Fp 2.8-9].
 
Bíblia de Estudo Aplicação Pessoal: “A tarefa dos líderes da igreja é ajudar as pessoas a amadurecerem em CRISTO. Os cristãos que cooperam com os líderes aliviam-lhes muito o fardo da liderança. A sua conduta dá a seus líderes motivos para falar com alegria a seu respeito?”. A obediência aos líderes cristãos, aos pastores, obreiros e mestres na Palavra, passa inicialmente pela obediência a DEUS e a Sua Palavra. Assim, se uma pessoa está comprometida com a obediência ao Senhor, tal comprometimento será demonstrado, também, na obediência aos seus líderes ou às autoridades eclesiásticas constituídas.
 
2.3. Obedecei a vossos pais, pois isto é justo. 
Paulo recomenda aos filhos que obedeçam aos pais no Senhor, porque isto é justo, é um mandamento com promessa [Ef 6.1-3]. Os filhos, mesmo depois de casados, devem receber com carinho e respeito os conselhos dos pais, eles já trilharam caminhos que os filhos ainda não passaram, eles têm muitas experiências para dar aos filhos. Honrar os pais na velhice e os ajudar em tudo que for possível é um plantio maravilhoso. Os filhos não chamam os pais de quadrados, obsoletos, ultrapassados, antiquados, fora de moda; eles viveram em outra geração. A Palavra de DEUS nos ensina que o filho sábio ouve a correção do pai [Pv 23.22]; que o filho sábio alegra a seu pai [Pv 10.1; Pv 13.1].  A  obediência anda lado a lado com a honra e o respeito [Pv 20.20].
 
Pelo que vimos, embora a obediência expresse uma ação existente nos relacionamentos humanos em geral, na sociedade como um todo (tais como discípulos aos mestres, filhos aos pais, cidadãos às leis estabelecidas e às autoridades constituídas, entre outras), sua referência mais significativa começa no relacionamento que deve existir entre o homem e DEUS.
 
EU ENSINEI QUE:
O princípio da autoridade estabelece a ordem de DEUS. Não existe organização sem autoridade.
 
3- OBEDIÊNCIA E SUBMISSÃO
A obediência emana do intelecto. Cumprir com exatidão as normas, os regulamentos, as diretrizes, as ordens emanadas dos superiores, verbais ou escritas. Submissão emana direto do coração. Não avança à frente do seu líder. Sabe estar debaixo do cajado de quem está com a missão e o ajuda em tudo. Mesmo o dicionário colocando submissão como sinônimo de obediência, notamos que ela tem algo a mais.
 
3.1. Obediência sem submissão esconde interesse pessoal. 
A obediência que não é do coração já elimina automaticamente a submissão. A obediência sem submissão gera:
a) amargura, que executa as tarefas com tristeza, angústia ou desgosto;
b) murmuração, que faz as coisas com reclamação, depreciação, falando mal, resmungando;
c) penitência, executa as ordens como se fosse uma pena imposta, um sofrimento, um castigo ou um tormento;
d) conveniência, que só faz o que lhe pedem porque atende o seu gosto, o seu bem-estar, enche o seu ego e lhe dá um retorno satisfatório. Nesses casos muitas pessoas obedecem porque correm o risco de perder vantagens e benefícios, e ainda serem excluídas do processo ou demitidas do que fazem. A obediência legítima é aquela que visa mais o interesse das autoridades e das instituições, antes de visar os seus próprios interesses. Todos que assim agem ficam com a consciência tranquila e sabor do dever cumprido.
 
Pr. Valdir Alves de Oliveira (Livro Liderança Descomplicada): “É melhor trabalhar com um leigo ou aprendiz, do que com um profissional rebelde, que não obedece nem respeita o seu líder. Tem gente que firma a sua vida espiritual só na fé, sem obediência [Rm 1.5; 16.26].”
 
3.2. Submissão reconhece os que presidem e ajuda na missão. 
Missão é um todo, submissão são partes que se juntam para formar o todo. É quase impossível o todo não ser composto de partes. Quem é submisso automaticamente tem a obediência como parâmetro. A submissão gera: a) fidelidade, que é cumprir com o que prometeu; b) lealdade, que não toma o que é do outro, não fala mal do outro, vira conselheiro do outro, defende o outro em todas as verdades; c) dedicação, que faz mais do que o solicitado e não mede esforços para execução das tarefas, se sacrifica e se dedica com qualidade; d) cooperação, que ajuda no que for preciso sem reclamar, atua no interesse do outro, imprime ação e coloca a mão na massa.
 
Ann G. Barnett Princípios Bíblicos de Liderança, Editora Cristã Evangélica, 2013, comentou a Lição 6- A lei do respeito: submissão, p. 43-44: “A lei do respeito na vida de Epafrodito [Fp 2.19-30] – Encontramos um exemplo dessa qualidade na carta aos Filipenses, na pessoa de Epafrodito. Ele era membro da igreja em Filipos, que amava e sustentava o apóstolo Paulo. A igreja quis mandar uma oferta a Paulo, que estava preso em Roma, e delegou a Epafrodito a incumbência de levar a oferta. Epafrodito era uma pessoa de confiança e enfrentou uma viagem marítima perigosa, e estava disposto a sacrificar a sua própria vida em favor de Paulo e do evangelho. (…) Ele se submeteu à liderança da igreja em Filipos, levando a oferta a Paulo, e se submeteu à liderança de Paulo, quando este o mandou de volta à Filipos, levando sua carta aos irmãos. (…) Um líder fiel e submisso à vontade de DEUS e à liderança da igreja. Paulo mandou que a igreja o recebesse bem e declarou: “Honrai sempre a homens como esse” [Fp 2.29].”
 
3.3. A submissão firma a obediência. 
Não adianta querer exercer autoridade sem submissão. A submissão é baseada na condição de obedecer às ordens de um superior, sem o direito de tomar decisões livres ou de se expressar de forma que bem entender. Normalmente, a submissão é marcada pela espontaneidade do submisso perante algo ou alguém, algo voluntário e que autentica e homologa a obediência. Não podemos dizer que somos submissos a DEUS se não formos submissos aos nossos líderes espirituais. As pessoas hoje têm muita dificuldade de entender que a submissão é a essência do Reino. Existe um equívoco comum sobre o conceito de submissão, frequentemente associado a uma posição de inferioridade ou subserviência. No entanto, a essência da palavra está em se alinhar e contribuir ativamente para a missão ou objetivo de outra pessoa, e ajudar na concretização do projeto, ser auxiliar, ajudante, cooperador.
 
Quem não é submisso nem obedece aos seus guias espirituais pode passar por constrangimentos e dificuldades. O grande sábio disse no livro de Provérbios que quase chegou à ruína completa, no meio da assembleia e do ajuntamento, porque não escutou a voz dos que lhe ensinavam, nem dos que lhe instruíam [Pv 5.13-14]. O submisso faz mais do que devia fazer e assim cumpre fielmente a obediência ao seu superior [Lc 17.7-10].
 
EU ENSINEI QUE:
Quem é submisso automaticamente tem a obediência como parâmetro.
 
CONCLUSÃO
A obediência leva a pessoa a ser bem-sucedida na sua caminhada cristã e no seu ministério e a ser honrada por seus superiores. Os obedientes a DEUS são mais bem-sucedidos do que os desobedientes. A submissão de Josué o preparou para que ele fosse o substituto natural de Moisés.
 
 
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ALIANÇA (PACTO, MEMORIAL, TRATADO, COMPROMETIMENTO) Pr. Henrique – 99-99152-0454
 
 
Sem o conhecimento da ALIANÇA é quase impossível alguém ler e entender o plano de redenção que DEUS fez para nos salvar, e principalmente entender algumas passagens bíblicas que estão registradas no Antigo Testamento.
 
Sl 25.14 "O conselho do Senhor é para aqueles que o temem, e Ele lhes faz saber o seu pacto (aliança, ou concerto)"
 
Hb 10.19 "Tendo pois, irmãos, ousadia para entrarmos no santíssimo lugar, pelo sangue de JESUS, 20 pelo caminho que ele nos inaugurou, caminho novo e vivo, através do véu, isto é, da sua carne, 21 e tendo um grande sacerdote sobre a casa de DEUS, 22 cheguemo-nos com verdadeiro coração, em inteira certeza de fé; tendo o coração purificado da má consciência, e o corpo lavado com água limpa, 23 retenhamos inabalável a confissão da nossa esperança, porque fiel é aquele que fez a promessa;"     
 
***Somos um mesmo ESPÍRITO com Ele (1Co 6.17),
***Somos íntimos do senhor, como vimos acima,
Portanto, podemos conhecer a sua aliança, senão, vejamos:
A aliança pode ser feita por diversos motivos (guerras, amizade, amor, casamento, etc...).
 
 
A maioria das promessas de DEUS no Antigo Testamento estão condicionadas à obediência, enquanto a maioria das promessas de DEUS no Novo Testamento estão baseadas em sua graça.
 
ALIANÇA - (Strong Português) -  ברית b ̂eriyth
1) acordo, aliança, compromisso 
1a) entre homens 
1a1) tratado, aliança, associação (homem a homem) 
1a2) constituição, ordenança (do monarca para os súditos) 
1a3) acordo, compromisso (de homem para homem) 
1a4) aliança (referindo-se à amizade) 
1a5) aliança (referindo-se ao casamento) 
1b) entre DEUS e o homem 
1b1) aliança (referindo-se à amizade) 
1b2) aliança (ordenação divina com sinais ou promessas)
2) (expressões) 
2a) fazer uma aliança 
2b) manter a aliança 
2c) violação da aliança
 
***B ÊRYTH (Aliança Em Hebraico) = A Aliança Anterior É Feita Em Base De Igualdade, É Uma Troca, Um Acordo Em Que DEUS Me Dá E Eu Tenho Que Dar Para DEUS O Mesmo. É Condicional.
Existem leis e normas a serem cumpridas ou obedecidas para que as bênçãos da aliança alcancem seus aliançados.
O auge dessa aliança é a vida de CRISTO, o messias, o rei do reino de Israel na Terra (milênio).
 
***DIATHEKE (Aliança Em Grego) = A Nova Aliança É Diferente, É Superior, Pois DEUS Me Dá Tudo O Que Preciso Não Exigindo Nada Em Troca, A Não Ser Fé. É Incondicional.
Eu Não Tinha Nada De Bom A Oferecer, Só De Ruim: Pecado E Iniquidade; Mesmo Assim, DEUS Me Recebe Como Cabeça De Aliança E Me Dá A Salvação E Todas As Bênçãos Provindas Daí : Batismo Com ESPÍRITO SANTO, Dons Do ESPÍRITO SANTO, Participação No Ministério etc. 
 ***DEUS Faz Aliança Conosco, Em CRISTO, Hb 8.9, 1 Co 1.30 E Gl 3.16 = Maior Sinal
 Não está baseada na lei e nem na obediência a elas, mas na graça de DEUS, na fé em CRISTO, através do ESPÍRITO SANTO que mora em nós.
 
São várias as alianças que DEUS fez com os homens, mas iremos destacar, aqui as duas mais importantes:
A aliança Abrahâmica (com H) e a nova aliança de DEUS conosco em CRISTO JESUS.
DEUS escolheu vir a nós através da aliança de sangue, costume antigo e muito utilizado pelos chefes de tribos e patriarcas não só naquela época, mas também nos dias de hoje, principalmente pelos ciganos e índios na áfrica. No satanismo também é muito usado, pois satanás imita as coisas de DEUS e sabe quanto vale o sangue no reino espiritual. (Satanás usa sangue de galinha preta, de bodes,etc...)
 
Hb 9.22 "E quase todas as coisas, segundo a lei, se purificam com sangue; e sem derramamento de sangue não há remissão." Veja também: Mt 23.34; 26.28; Jo 19.34; At 15.20; 20.28; Rm 3.25; Hb 9.12-22
 
 
 
1- ALIANÇA ABRAHÂMICA
 
***São nove os requisitos (ou normas, ou leis) exigidos para se fazer aliança com alguém :
 
1.1-    TROCA DE CINTO (ou de armadura, ou de armas): Significa proteção, quem luta contra mim luta contra ti e quem luta contra ti, luta contra mim. (CINTO ERA USADO PARA CARREGAR ARMAS)
 
Exemplo: Gn 15.1 "Depois destas coisas veio a palavra do Senhor a Abrão numa visão, dizendo: Não temas, Abrão; eu sou o teu escudo, o teu galardão será grandíssimo."
 
Outro exemplo: 1 Sm 18.3 "Então Jônatas fez um pacto (aliança) com Davi, porque o amava como à sua própria vida. 4 E Jônatas se despojou da capa que vestia, e a deu a Davi, como também a sua armadura, e até mesmo a sua espada, o seu arco e o seu cinto."
 
1.2-    TROCA DE TÚNICA (ou Capa): Significa que tua vida se torna minha vida e que minha vida se torna tua vida. Era complemento do primeiro tópico.
 
Exemplo: Gn 12.3 "Abençoarei aos que te abençoarem, e amaldiçoarei àquele que te amaldiçoar; e em ti serão benditas todas as famílias da terra"
 
 
Outro exemplo: 1 Sm 18.3 " Então Jônatas fez um pacto (aliança) com Davi, porque o amava como à sua própria vida. 4 E Jônatas se despojou da capa que vestia, e a deu a Davi, como também a sua armadura, e até mesmo a sua espada, o seu arco e o seu cinto."
 
1.3-   CORTE COM DERRAMAMENTO DE SANGUE: Significa cortar aliança com. Sangue é vida, nossas vidas se unem para sempre, eternamente. Corte geralmente feito no pulso ou na mão; no caso de Abrahão, o sinal foi feito na carne do prepúcio ou seja, na pele que une a glande do órgão sexual masculino ao pênis, através de uma faca de pedra (circuncisão).
 
Exemplo: Gn 17.11 "Circuncidar-vos-eis na carne do prepúcio; e isto será por sinal de pacto entre mim e vós."
 
Outro exemplo: Ex 4.25 Então Zípora tomou uma faca de pedra, circuncidou o prepúcio de seu filho e, lançando-o aos pés de Moisés, disse: Com efeito, és para mim um esposo sanguinário.
 
1.4-    SINAL DA ALIANÇA: PRIMEIRO MEMORIAL - Significa fazer cicatriz, marcar com sinal visível na carne. Usa-se passar cinza no local do corte para que outros soubessem, quando vissem; na África ainda se encontra chefes indígenas com marcas pelo braço, e quanto mais marcas, mais poderoso é o chefe, pois possui muitos amigos também chefes. Era complemento do  tópico 3.
 
Exemplo: Gn 17.11 " Circuncidar-vos-eis na carne do prepúcio; e isto será por sinal de pacto entre mim e vós."
 
Outro exemplo: 21.4 "E Abraão circuncidou a seu filho Isaque, quando tinha oito dias, conforme DEUS lhe ordenara."
 
1.5-    TROCA DE NOMES:  significa que o meu nome passa a ter direito sobre tudo o que o teu nome tem e o teu nome passa a ter direito sobre tudo o que o meu nome tem direito, inclusive dívidas. (Gn 17.5/28.13). Eu passo a ter um pedaço do seu nome e você passa a ter um pedaço do meu nome.
 
Exemplo: Gn 17.4 "Quanto a mim, eis que o meu pacto é contigo, e serás pai de muitas nações; 5 não mais serás chamado Abrão, mas Abrahão será o teu nome; pois por pai de muitas nações te hei posto;"
 
A partir daí Abrão passou a se chamar AbraHão (esse "H" é importante, pois vem do nome de DEUS (YHWH) ; infelizmente no português não traduziram com o 'H", porém nas outras línguas, sim.
 
DEUS também teria que mudar o seu nome; a partir daí ELE se apresenta como o DEUS de Abrahão.
Gn 26.24 "E apareceu-lhe o Senhor na mesma noite e disse: Eu sou o DEUS de Abrahão, teu pai; não temas, porque eu sou contigo, e te abençoarei e multiplicarei a tua descendência por amor do meu servo Abrahão."
 
Gálatas 3.13= Abrahão recebe o H de DEUS e fica com um novo nome, ABRAHÃO,  (recebe o H = ESPÍRITO, pela fé).
 
 
 
 
1.6-     TERMOS DA ALIANÇA: Significa: leis que vão reger a aliança se mantida ou se quebrada. (Todo o capítulo de Dt 28, fala de bênçãos e maldições da aliança) AbraHão, recebe promessas, homem pecava, mas prevaleciam as promessas, foi necessário acrescentar leis, continuaram a transgredir e foi necessário acrescentar os cerimoniais que acabam não sendo suficientes para a purificação do homem; DEUS enviou seu filho para um único e perfeito sacrifício. (Hb 10.12-18).
 
Em Dt 28 temos como benção da aliança por exemplo: "11 E o Senhor te fará prosperar grandemente no fruto do teu ventre, no fruto dos teus animais e no fruto do teu solo, na terra que o Senhor, com juramento, prometeu a teus pais te dar. 12 O Senhor te abrirá o seu bom tesouro, o céu, para dar à tua terra a chuva no seu tempo, e para abençoar todas as obras das tuas mãos; e emprestarás a muitas nações, porém tu não tomarás emprestado. 13 E o Senhor te porá por cabeça, e não por cauda; e só estarás por cima, e não por baixo; se obedeceres aos mandamentos do Senhor teu DEUS, que eu hoje te ordeno, para os guardar e cumprir, 14 não te desviando de nenhuma das palavras que eu hoje te ordeno, nem para a direita nem para a esquerda, e não andando após outros deuses, para os servires."
 
Em Dt 28 temos como maldição da aliança por exemplo: "27 O Senhor te ferirá com as úlceras do Egito, com tumores, com sarna e com coceira, de que não possas curar-te; 28 o Senhor te ferirá com loucura, com cegueira, e com pasmo de coração. 29 Apalparás ao meio-dia como o cego apalpa nas trevas, e não prosperarás nos teus caminhos; serás oprimido e roubado todos os dias, e não haverá quem te salve. 30 Desposar-te-ás com uma mulher, porém outro homem dormirá com ela; edificarás uma casa, porém não morarás nela; plantarás uma vinha, porém não a desfrutarás. 31 O teu boi será morto na tua presença, porém dele não comerás; o teu jumento será roubado diante de ti, e não te será restituído a ti; as tuas ovelhas serão dadas aos teus inimigos, e não haverá quem te salve."
 
 
 
 AS LEIS PROMULGADAS NO SINAI SÃO TERMOS DA ALIANÇA MOSAICA FEITAS ENTRE DEUS E O POVO HEBREU ATRAVÉS DE MOISÉS.
 
 
1.7-     REFEIÇÃO DA ALIANÇA: Significa: tudo o que eu como vai para o meu sangue e sangue é vida, então a minha vida se torna a tua e tua vida se torna minha; CRISTO, em Melquisedeque faz refeição com AbraHão. 
 
 
Exemplo: Gn 14.18 Ora, Melquisedeque, rei de Salém, trouxe pão e vinho; pois era sacerdote do DEUS Altíssimo; 19 e abençoou a Abrão, dizendo: bendito seja Abrão pelo DEUS Altíssimo, o Criador dos céus e da terra! 20 E bendito seja o DEUS Altíssimo, que entregou os teus inimigos nas tuas mãos! E Abrão deu-lhe o dízimo de tudo.
 
 
 
 
1.8-     MORTE DE UM ANIMAL OU PASSAR PELAS METADES: Significa: estamos morrendo e nascendo de novo, também significa: Que eu morra se não cumprir e que tu morras se não cumprir.
 
Colocava-se uma parte do animal de um lado e outra parte do outro lado e depois os cabeças de aliança, ou chefes, passavam pelas metades de braços dados, dando a entender que:
***Este sinal significa infinito; a aliança passa de pai para filho, é eterna.
***Daí a aliança ser um círculo, significa eternidade; sem princípio e nem fim.
 
Jr 34.18 Entregarei os homens que traspassaram o meu pacto (aliança, concerto), e não cumpriram as palavras do pacto (aliança, concerto) que fizeram diante de mim com o bezerro que dividiram em duas partes, passando pelo meio das duas porções.
Gênesis 15.9 Respondeu-lhe: Toma-me uma novilha de três anos, uma cabra de três anos, um carneiro de três anos, uma rola e um pombinho. 10 Ele, pois, lhe trouxe todos estes animais, partiu-os pelo meio, e pôs cada parte deles em frente da outra; mas as aves não partiu.11 E as aves de rapina desciam sobre os cadáveres; Abrão, porém, as enxotava. 12 Ora, ao pôr do sol, caiu um profundo sono sobre Abrão; e eis que lhe sobrevieram grande pavor e densas trevas. 13 Então disse o Senhor a Abrão: Sabe com certeza que a tua descendência será peregrina em terra alheia, e será reduzida à escravidão, e será afligida por quatrocentos anos; 14 sabe também que eu julgarei a nação a qual ela tem de servir; e depois sairá com muitos bens. 15 Tu, porém, irás em paz para teus pais; em boa velhice serás sepultado. 16 Na quarta geração, porém, voltarão para cá; porque a medida da iniquidade dos amorreus não está ainda cheia. 17 Quando o sol já estava posto, e era escuro, eis um fogo fumegante e uma tocha de fogo, que passaram por entre aquelas metades. 18 Naquele mesmo dia fez o Senhor um pacto (aliança, concerto) com Abrão, dizendo: Â tua descendência tenho dado esta terra, desde o rio do Egito até o grande rio Eufrates;
 
Interpretação:
a) Três animais: Significa três pessoas, PAI, FILHO e ESPÍRITO SANTO.
b) Pássaros no céu e animais na terra( aliança entre céu e terra, entre DEUS e homens.)
c) Uma rolinha e um pombinho voam, são do céu, significa que o PAI e o ESPÍRITO SANTO vão para o céu, JESUS fica para o sacrifício. O cordeiro é animal terreno, JESUS se torna homem, o cordeiro de DEUS que tira o pecado do mundo (Jo 12.24 = se o grão de trigo caindo na terra, não morrer, fica ele só, mas, se morrer dá muito fruto(Jo 1.36)
d) Fogo fumegante representa o modo como DEUS PAI apareceu no monte Sinai e sobre a tenda da congregação, bem como em outras manifestações.(Êx 19.18 "Nisso todo o monte Sinai fumegava, porque o Senhor descera sobre ele em fogo; e a fumaça subiu como a fumaça de uma fornalha, e todo o monte tremia fortemente".)
e) Tocha de fogo representa CRISTO ( Eu sou a luz do mundo - Jo 8.12 "Então JESUS tornou a falar-lhes, dizendo: Eu sou a luz do mundo; quem me segue de modo algum andará em trevas, mas terá a luz da vida.")
f) O Pai representando DEUS e o Filho representando o homem; assim a aliança foi feita entre DEUS  e os homens, em CRISTO, pois é pecador é fraco e não conseguiria afastar Satanás e vencê-lo.
 
1.9-     ÁRVORE OU ANIMAL MANCHADO DE SANGUE (poderia também plantar uma árvore para servir de memorial) :
SEGUNDO MEMORIAL:
- Abrahão plantou um bosque. (E plantou um bosque em Berseba, e invocou lá o nome do Senhor, DEUS eterno. Gênesis 21:33)
- Significa a lembrança da aliança, toda vez que olhar pra lá, devem se lembrar da aliança.
 
Plantar árvore, lembrança da pazinha na armadura: Dt 23.13 "Entre os teus utensílios terás uma pá; e quando te assentares lá fora, então com ela cavarás e, virando-te, cobrirás o teu excremento"; (fezes). É o cuidado que DEUS tem com a natureza e com a saúde de seus filhos.
 
(No sacrifício pode ser usado um, ou mais, Novilhos ou Ovelhas).
 
 Gn 21.33 "Abraão plantou uma tamargueira em Beerseba, e invocou ali o nome do Senhor, o DEUS eterno".
 
NOTE QUE A ALIANÇA PASSA DE PAI PARA FILHO, POR ISSO O REI DAVI SE LEMBROU DO FILHO DE JÔNATAS PARA ABENÇOÁ-LO, MESMO MEFIBOSETE O CONSIDERANDO COMO SEU INIMIGO.
2 Sm 4.4,6,8,10   Ora, Jônatas, filho de Saul, tinha um filho aleijado dos pés. Este era da idade de cinco anos quando chegaram de Jezreel as novas a respeito de Saul e Jônatas; pelo que sua ama o tomou, e fugiu; e sucedeu que, apressando-se ela a fugir, ele caiu, e ficou coxo. O seu nome era Mefibosete. 
6 E Mefibosete, filho de Jônatas, filho de Saul, veio a Davi e, prostrando-se com o rosto em terra, lhe fez reverência. E disse Davi: Mefibosete! Respondeu ele: Eis aqui teu servo.  
8 Então Mefibosete lhe fez reverência, e disse: Que é o teu servo, para teres olhado para um cão morto tal como eu?  
10 Cultivar-lhe-ás, pois, a terra, tu e teus filhos, e teus servos; e recolherás os frutos, para que o filho de teu senhor tenha pão para comer; mas Mefibosete, filho de teu senhor, comerá sempre à minha mesa...
 
DAVI FOI LEAL À ALIANÇA QUE TINHA COMO O PAI DE MEFIBOSETE - DEUS TAMBÉM O LIVROU DE VER SEU REINO DIVIDIDO EM SEUS DIAS.
 
VEREMOS AGORA A NOVA ALIANÇA FEITA POR JESUS CRISTO COM O PAI, PELOS HOMENS, EM LUGAR DOS HOMENS, SUBSTITUINDO OS HOMENS PECADORES, SENDO INTERMEDIÁRIO ENTRE OS HOMENS E DEUS PAI.
 
 
2-    NOVA ALIANÇA
 
***BHÊRITE (ALIANÇA EM HEBRAICO) = A ALIANÇA ANTERIOR É FEITA EM BASE DE IGUALDADE, É UMA TROCA, UM ACORDO EM QUE DEUS ME DÁ E EU TENHO QUE DAR PARA DEUS O MESMO.
 
***DIATEKE (ALIANÇA EM GREGO) = A NOVA ALIANÇA É DIFERENTE, É SUPERIOR, POIS DEUS ME DÁ TUDO O QUE PRECISO NÃO EXIGINDO NADA EM TROCA, A NÃO SER FÉ.
EU NÃO TINHA NADA DE BOM A OFERECER, SÓ DE RUIM: PECADO E INIQÜIDADE; MESMO ASSIM, DEUS ME RECEBE COMO CABEÇA DE ALIANÇA E ME DÁ A SALVAÇÃO E TODAS AS BÊNÇÃOS PROVINDAS DAÍ : BATISMO COM ESPÍRITO SANTO, DONS DO ESPÍRITO SANTO, PARTICIPAÇÃO NO MINISTÉRIO etc. 
 
***DEUS CONOSCO EM CRISTO, Hb 8.9, 1 Co 1.30 E Gl 3.16 = MAIOR SINAL
 
 
***JESUS CUMPRINDO CADA PASSO DA ALIANÇA:
 
1. TROCA DE CINTO: 
- Ef 6.10-18 ARMAS.
Toda a armadura de DEUS - cingidos os vossos lombos com a verdade, e vestida a couraça da justiça, e calçados nos pés na preparação do evangelho da paz; o escudo da fé, o capacete da salvação e a espada do ESPÍRITO, que é a palavra de DEUS, orando em todo tempo com toda oração e súplica no ESPÍRITO e vigiando nisso com toda perseverança e súplica por todos os santos
 
- II Co 10.4,5 ARMAS ESPIRITUAIS (principal é o nome de JESUS) -
 4 Porque as armas da nossa milícia não são carnais, mas, sim, poderosas em DEUS, para destruição das fortalezas; 5 destruindo os conselhos e toda altivez que se levanta contra o conhecimento de DEUS, e levando cativo todo entendimento à obediência de CRISTO,
 
2. TROCA DE TÚNICA: 
Fl 2.6-11 / Jo 10.17 / Cl 3.8-10; Mt 17:2; Apocalipse 3:5  - VESTES DE SANTIDADE E DE SALVAÇÃO.
Fl 2.6 que, sendo em forma de DEUS, não teve por usurpação ser igual a DEUS. 7 Mas aniquilou-se a si mesmo, tomando a forma de servo, fazendo-se semelhante aos homens; 8 e, achado na forma de homem, humilhou-se a si mesmo, sendo obediente até à morte e morte de cruz.
Jo 10.17 Por isso, o Pai me ama, porque dou a minha vida para tornar a tomá-la.]
8 Mas, agora, despojai-vos também de tudo: da ira, da cólera, da malícia, da maledicência, das palavras torpes da vossa boca. 9 Não mintais uns aos outros, pois que já vos despistes do velho homem com os seus feitos.
Mateus 17:2 E transfigurou-se diante deles; e o seu rosto resplandeceu como o sol, e as suas vestes se tornaram brancas como a luz. 
Apocalipse 3:5 O que vencer será vestido de vestes brancas, e de maneira nenhuma riscarei o seu nome do livro da vida; e confessarei o seu nome diante de meu Pai e diante dos seus anjos. 
 
3. CORTE COM DERRAMAMENTO DE SANGUE: 
Jo 20.25-29; Lc 2.21, 39; 1 Pd 1.18, 19
-Circuncisão interior.
Rm 2.28 "Porque não é judeu o que o é exteriormente, nem é circuncisão a que o é exteriormente na carne. 29 Mas é judeu aquele que o é interiormente, e circuncisão é a do coração, no espírito, e não na letra; cujo louvor não provém dos homens, mas de DEUS."
Lc 2.21 E, quando os oito dias foram cumpridos para circuncidar o menino, foi-lhe dado o nome de JESUS, que pelo anjo lhe fora posto antes de ser concebido.
Lc 2.39 E, quando acabaram de cumprir tudo segundo a lei do Senhor, voltaram à Galiléia, para a sua cidade de Nazaré.
1 Pd 1.18 sabendo que não foi com coisas corruptíveis, como prata ou ouro, que fostes resgatados da vossa vã maneira de viver, que por tradição recebestes dos vossos pais, 19 mas com precioso sangue, como de um cordeiro sem defeito e sem mancha, o sangue de CRISTO,(1 Pd 1.18)
 
4. CICATRIZ: 
Jo 20.27; 1 Co 6:20; Ef 1.13
Jo 20.27 Depois, disse a Tomé: Põe aqui o teu dedo e vê as minhas mãos; chega a tua mão e põe-na no meu lado; não sejas incrédulo, mas crente.
 
Significa que quando satanás nos quer dominar, devemos lembrar-lhe de que lá no céu JESUS CRISTO tem as marcas da aliança, provando que nos comprou e que temos com ELE uma aliança; somos de DEUS, pois JESUS nos comprou com seu sangue.
 
1 Co 6.19 "Ou não sabeis que o vosso corpo é santuário do ESPÍRITO SANTO, que habita em vós, o qual possuís da parte de DEUS, e que não sois de vós mesmos? 20 Porque fostes comprados por preço; glorificai pois a DEUS no vosso corpo."
NA EPÍSTOLA AOS EFÉSIOS, PAULO FALA DO SELO.  
Ef 1:13 em quem também vós estais, depois que ouvistes a palavra da verdade, o evangelho da vossa salvação; e, tendo nele também crido, fostes selados com o ESPÍRITO SANTO da promessa;
 
5. TROCA DE NOMES: 
Lc 5.24; Rm 8.16; Ef 1.13
JESUS gostava de se chamar "filho do homem", nós gostamos de ouvir o ESPÍRITO SANTO testificar com nosso espírito que somos filhos de DEUS. 
Lucas 5:24 Ora, para que saibais que o Filho do Homem tem sobre a terra poder de perdoar pecados (disse ao paralítico), eu te digo: Levanta-te, toma a tua cama e vai para tua casa.
Rm 8.16 "O ESPÍRITO mesmo testifica com o nosso espírito que somos filhos de DEUS;" 
Ef 1.13 "No qual também vós, tendo ouvido a palavra da verdade, o evangelho da vossa salvação, e tendo nele também crido, fostes selados com o ESPÍRITO SANTO da promessa, 14 o qual é o penhor da nossa herança, para redenção da possessão de DEUS, para o louvor da sua glória." (Recebemos o "H" de DEUS)
6. TERMOS DA NOVA ALIANÇA: 
Condições para entrar = Mt 10.32; Rm 10.8; Ef 2.8; Gl 3.13; Gl 5:4
NÃO é por merecimento, mas pela graça de DEUS mediante a fé: 
 
Ef 2.8,9 - 8 "Porque pela graça sois salvos, por meio da fé, e isso não vem de vós, é dom de DEUS; 9 não vem das obras, para que ninguém se glorie."
 
 Leis Espirituais que estão no Cap.5 de Mateus. Bem-Aventuranças.
Ex.:Mt 5.3 Bem-aventurados os humildes de espírito, porque deles é o reino dos céus.
 
- Só tem bênçãos, pegue o Novo Testamento e saberá quais são. – Se creres verás a glória de DEUS. (Rm 5.1,2; Hb 10.16).
Todas as maldições JESUS já levaram na cruz do calvário. Gl 3.13  
Gl 3:13 CRISTO nos resgatou da maldição da lei, fazendo-se maldição por nós, porque está escrito: Maldito todo aquele que for pendurado no madeiro; 
 
QUEM ESTÁ NA LEI - DA GRAÇA CAIU
Gl 5:4 Separados estais de CRISTO, vós os que vos justificais pela lei; da graça tendes caído.
 
7. REFEIÇÃO DA ALIANÇA: 
Ceia com os discípulos antes de morrer e conosco renovada sempre NA CEIA (Lc 22.7-23; Jo 6.51-54; 1 Co 11.26)
 
Lc 22:19 E, tomando o pão e havendo dado graças, partiu-o e deu-lho, dizendo: Isto é o meu corpo, que por vós é dado; fazei isso em memória de mim.
Jo 6:51 Eu sou o pão vivo que desceu do céu; se alguém comer desse pão, viverá para sempre; e o pão que eu der é a minha carne, que eu darei pela vida do mundo.
1 Co 11:26 Porque, todas as vezes que comerdes este pão e beberdes este cálice, anunciais a morte do Senhor, até que venha.
 
8. MORTE DE UM ANIMAL: 
Jo 1.29; Jo 19.30; Rm 6.88; 8.10; 1 Pd 1.18, 19
JESUS é o cordeiro que deu sua vida por nós e é o que tira o pecado do mundo.
Jo 1.29 No dia seguinte, João viu a JESUS, que vinha para ele, e disse: Eis o Cordeiro de DEUS, que tira o pecado do mundo.
 
Lembrando que no batismo nas águas nós morremos.
Rm 6.88 Ora, se já morremos com CRISTO, cremos que também com ele viveremos,
  
1 Pd 1.18 sabendo que não foi com coisas corruptíveis, como prata ou ouro, que fostes resgatados da vossa vã maneira de viver, que por tradição recebestes dos vossos pais, 19 mas com precioso sangue, como de um cordeiro sem defeito e sem mancha, o sangue de CRISTO.
 
 
 
 
9. ARVORE MANCHADA DE SANGUE (MEMORIAL) : 
Mt 26:28; Rm 12.1; Cl 2:14; Fp 2:8; Hb 9.13-151; Jo 1.7
 
Cruz ensanguentada no calvário.
Mt 26:28 Porque isto é o meu sangue, o sangue do Novo Testamento, que é derramado por muitos, para remissão dos pecados.
 
Palavra fez um corte profundo em nós (Rm 12.1; Hb 9.14)
Rm 12.1 Rogo-vos, pois, irmãos, pela compaixão de DEUS, que apresenteis o vosso corpo em sacrifício vivo, santo e agradável a DEUS, que é o vosso culto racional.
Cl 2:14 havendo riscado a cédula que era contra nós nas suas ordenanças, a qual de alguma maneira nos era contrária, e a tirou do meio de nós, cravando-a na cruz.
Fp 2:8 e, achado na forma de homem, humilhou-se a si mesmo, sendo obediente até à morte e morte de cruz.
Hb 9.14 quanto mais o sangue de CRISTO, que, pelo ESPÍRITO eterno, se ofereceu a si mesmo imaculado a DEUS, purificará a vossa consciência das obras mortas, para servirdes ao DEUS vivo?
1 Jo 1.7 mas, se andarmos na luz, como ele na luz está, temos comunhão uns com os outros, e o sangue de JESUS seu Filho nos purifica de todo pecado.  
 
***MAIOR SINAL DA ALIANÇA:
CRISTO, NUM CORPO DE HOMEM NO CÉU; AQUI O ESPÍRITO SANTO MORANDO DENTRO DE NÓS, NA TERRA.
HÁ UM HOMEM (JESUS) LÁ EM CIMA E DEUS (ESPÍRITO SANTO) AQUI NA TERRA.**
 
 
 
DISPENSAÇÕES E ALIANÇAS:
 
DISPENSAÇÃO DA INOCÊNCIA E ALIANÇA EDÊMICA
Homem colocado em ambiente perfeito, sujeito a uma lei simples de amor, temor e amizade, sendo advertido das conseqüências da desobediência; a mulher é enganada e o homem peca deliberadamente depois da tentação satânica, o orgulho prevalece (1 Tm 2.14).
A aliança Edêmica prepara o plano de salvação do homem, agora o homem teria novas normas:
a) Encher a terra de uma nova ordem, a humana que herdaria a semente pecaminosa de adão.
b) Subjugar a terra para subsistência.
c) Lutar pelo domínio sobre toda a criação.
d) Comer ervas e frutos com suor e fadiga.
e) Zelar pelo jardim.
f) Abster-se de comer da árvore da ciência do bem e do mal.
 
 
DISPENSAÇÃO DA CONSCIÊNCIA E ALIANÇA ADÂMICA
O homem passou a conhecer do bem e do mal, Expulso do Éden e amaldiçoado.
A aliança Adâmica exige sacrifícios de purificação do homem para que se chegue a DEUS.
a) Satanás, através da serpente é amaldiçoado.
b) Ouve-se a primeira promessa de um Redentor. (vv 15)
c) A condição da mulher mudada (vv 16) para concepção multiplicada e com dor e sujeição ao homem, devido à necessidade de governo. (1 Co 11.7-9)
d) A terra amaldiçoada por causa do homem (vv 17)
e) O inevitável cansaço da vida (vv 17)
f) O trabalho instituído no Éden (Gn 2.15)
g) A morte física decretada (vv 19)
 
DISPENSAÇÃO DO GOVERNO HUMANO OU DA CONSCIÊNCIA E ALIANÇA NOÉTICA.
Governo do homem pelo homem procurando obedecer a DEUS
A aliança com Noé tem como base:
a) Confirmação de relação homem-terra.
b) Confirmação de ordem da natureza.
c) Estabelecimento do governo humano.
d) Garantia de que a terra não sofreria outro dilúvio (arco-íris).
e) De Cão procederia raça inferior e servil.
f) Relação especial entre DEUS e Sem, visando CRISTO.
g) Declaração profética de que Jafé  seria de raça dilatada, ou seja inteligente.
 
DISPENSAÇÃO DA PROMESSA E ALIANÇA ABRAÃMICA
A promessa foi feita a Abraão e sua posteridade que é CRISTO (Gl 3.8-16)
A aliança Abraâmica tem oito partes distintas:
a) Farei de ti uma grande nação, em um sentido natural e espiritual (Gn 121-3 – em Ur dos Caldeus).
b) Abençoar-te-ei, em dois sentidos, materialmente e espiritualmente.
c) Engrandecerei o teu Nome.
d) Serei teu escudo e galardão (Gn 15.1-21 – em Manre - Hebrom).
e) Tu serás uma benção.
f) Abençoarei os que te abençoarem.
g) amaldiçoarei os que te amaldiçoarem.
h) Por meio de ti serão benditas todas as  famílias da terra.
i) Promessa do Nascimento de Isaque (Gn 18.10 – em Manre - Hebron)
 
DISPENSAÇÃO DA LEI E ALIANÇAS MOSAICA, PALESTINIANA E DAVÍDICA
Foi dada para mostrar o pecado Rm 3.20.  Do Sinai ao calvário, do Êxodo à Cruz. Terminou, envelheceu, durou até João Batista Hb 8.13; Mt 11.13; Lc 16.16;
Veja:
5.1- O estado do homem no começo (Ex 19.1-3).
5.2- Sua responsabilidade (Êx 19.5,6).
5.3- Seu fracasso (II Rs 17.7-17).
5.4- O julgamento (II Rs 14.1-6,20)
 
A lei foi dada verbalmente em Êx 20.1-17 – em Horebe, na cordilheira do Sinai), depois foi escrita por DEUS em tábuas de pedra e entregues a Moisés  que as quebra devido à idolatria do povo (Êx 34.1,28,29), sendo que depois é escrita por Moisés, na presença de DEUS  (Êx 34.1,28,29).
 
*** A aliança Mosaica constitui-se de :
a) Os mandamentos (Êx 20.1-26)
b) Os Juízos (Êx 21.1 a 24.11)
c) As ordenanças (Êx 24.12-31.18)
Lembrando de que o SENHOR JESUS resumiu toda a lei em 2 mandamentos e em uma única Palavra – Amor (Lc 10.27)
 
***A aliança Palestiniana  foi  feita com os Israelitas depois da peregrinação de Israel pelo deserto por quarenta anos, devido à sua rebeldia para com DEUS. Era na realidade um preparação para que entrassem na terra prometida e era ao mesmo tempo uma renovação da aliança Mosaica. Bênçãos e maldições são proclamadas (Dt 28; Js 24.24,25 – em Siquém)
 
***A aliança Davídica foi realizada com base no reino de Israel, com a promessa de que sempre existiria um descendente de Davi no trono. (2 Sm 7.11-16; Sl 89.34 – em Jerusalém) Esta promessa terá seu cabal cumprimento no milênio quando JESUS governará pessoalmente a Israel terrestre.
 
DISPENSAÇÃO DA GRAÇA OU ECLESIÁSTICA  E  A NOVA ALIANÇA
Aqui a palavra-chave é “graça”. Da crucificação até a volta de JESUS em duas etapas, uma no arrebatamento e outra no final da grande tribulação. Na dispensação da graça é-nos oferecida a salvação pela fé em JESUS CRISTO e não pelas obras. Ef 2.8.
A nova aliança é feita com base em melhores promessas, pois não só nos oferece a possessão de terra ou riquezas terrenas, ou qualquer outro bem material, mas acima de tudo isso oferece-nos a salvação, a vida eterna com DEUS, no céu onde não há traça e nem ferrugem, mas paz, gozo e alegria eternos, no espírito, coisas superiores portanto, pois são eternas.
Na nova aliança temos como único mediador JESUS CRISTO (1Tm 2.5), a velha aliança perdeu seu valor, pois  esta é superior (Rm 10.4); Lembramos sempre dessa nova aliança ao cearmos (Lc 22.20; Mc 14.24; 1Co 11.23-32)
 
DISPENSAÇÃO DO MILÊNIO OU  DO GOVERNO DIVINO E ALIANÇA MILÊNICA
JESUS CRISTO descerá pessoalmente à terra e será reis do reis e senhor dos senhores literalmente, seu reino será literal em cumprimento à promessa feita a Davi. Mt 19.28.
Neste tempo Satanás será preso por mil anos (Ap 20.2), Os crentes reinarão com CRISTO nessa época (Ap 20.4).
A primeira ressurreição acabará no final da grande tribulação e início do milênio.(Ap 20.5)
Satanás será solto e vencido no final do milênio (Ap 20.7; 20.10-15)
 
***Algumas promessas para quem for fiel a essa aliança:
 »APOCALIPSE [21]
1 E vi um novo céu e uma nova terra. Porque já se foram o primeiro céu e a primeira terra, e o mar já não existe.
2 E vi a santa cidade, a nova Jerusalém, que descia do céu da parte de DEUS, adereçada como uma noiva ataviada para o seu noivo.
3 E ouvi uma grande voz, vinda do trono, que dizia: Eis que o tabernáculo de DEUS está com os homens, pois com eles habitará, e eles serão o seu povo, e DEUS mesmo estará com eles.
4 Ele enxugará de seus olhos toda lágrima; e não haverá mais morte, nem haverá mais pranto, nem lamento, nem dor; porque já as primeiras coisas são passadas.
5 E o que estava assentado sobre o trono disse: Eis que faço novas todas as coisas. E acrescentou: Escreve; porque estas palavras são fiéis e verdadeiras.
6 Disse-me ainda: está cumprido: Eu sou o Alfa e o Ômega, o princípio e o fim. A quem tiver sede, de graça lhe darei a beber da fonte da água da vida.
7 Aquele que vencer herdará estas coisas; e eu serei seu DEUS, e ele será meu filho.
Agora pegue a bíblia em Mateus, capítulo 1, versículo 1, segure aí e pegue em Apocalipse 22.21 – tudo isso são bênçãos de DEUS para nós, aproveite e leia tudo; AMÉM?
 
ALIANÇA. Em hebraico, uma "aliança" é determinada pelo termo berit, e berit karat significa "fazer (lit., 'cortar' ou 'lapidar') uma aliança". Em grego o termo é diatheke (que pode significar tanto "pacto"como "último desejo e testamento"), e o verbo é diatithemi (At 3.25; Hb 8.10; 9.16; 10.16). Uma aliança é um acordo entre duas ou mais pessoas em que quatro elementos estão presentes: partes, condições, resultados, garantias. As alianças bíblicas são importantes como uma chave para duas grandes facetas da verdade: Soteriologia - O plano de DEUS através de JESUS CRISTO para redimir os seus eleitos, está revelado de uma maneira ampla e profunda nas sucessivas alianças.
Alianças Bíblicas Específicas
1. Aliança Noéica. Esta é a primeira aliança claramente mencionada nas Escrituras. Ela foi prometida a Noé em Gênesis 6.18 e está registrada em Gênesis 8.20-9.17. Esta aliança foi, sobretudo, unilateral, pois DEUS era o seu criador e executor, não requerendo um compromisso de aceitação e consentimento por parte de Noé, como no caso do juramento dos israelitas ao pé do Monte Sinai (veja Êx 19.8).
As partes desta aliança eram DEUS e a terra (Gn 9.13) ou Noé e todos os seus descendentes (Gn 9.9,16,17). Daqui por diante, ela era universal em seu escopo. Apesar disso, ela tinha certas condições, a saber, que a humanidade fosse frutífera, se multiplicasse e enchesse a terra (9.1,7); que não comesse carne com vida, isto é, com o sangue (9.4). Assim, a aliança era condicional, porque DEUS trouxe um julgamento sobre a humanidade no episódio da Torre de Babel na forma de uma confusão de línguas, para forçar o povo a se espalhar e povoar a terra, quando eles estavam deliberadamente desafiando o propósito e a ordem de DEUS (Gn 11.4-9). O Resultado era a promessa de que DEUS nunca mais destruiria a terra com um dilúvio (Gn 8.21; 9.11,15), com a concomitante promessa da regularidade das estações (Gn 8.22). A garantia de que DEUS iria manter esta aliança enquanto durasse a terra encontrava-se em seu sinal ou prova, o arco-íris (9.12-17).
2. Aliança Abraâmica. Esta é geralmente considerada uma aliança unilateral no sentido de que foi em primeiro lugar anunciada por DEUS, sem qualquer condição a ela vinculada. Entretanto, um elemento bilateral aparece em Genesis 17.1: "Eu sou o DEUS Todo-poderoso; anda em minha presença e sê perfeito"; e na última repetição e confirmação da aliança a Abraão em Genesis 22.16ss., quando DEUS diz, "Por mim mesmo, jurei... porquanto fizeste esta ação e não me negaste o teu filho, o teu único, que deveras te abençoarei".
As partes desta aliança eram DEUS e Abraão. A condição - revelada por DEUS a Abraão, depois dele demonstrar a sua vontade de obedecer à ordem de DEUS de oferecer Isaque - era a obediência pela fé (cf. Hb 11.17-19). Os resultados foram: a promessa de DEUS de transformar a posteridade de Abraão em uma grande nação (Gn 12.2); aumentar a sua semente tornando-a numerosa como a areia do mar (Gn 22.17); abençoar aqueles que abençoassem o povo judeu e amaldiçoar aqueles que o amaldiçoassem (Gn 12.3); e dar à descendência a Abraão (ou seja, a Israel), a Palestina e o território que vai do rio do Egito até o Eufrates. Finalmente, e o mais importante de tudo, o mundo inteiro seria abençoado através da sua descendência, que era CRISTO (Gl 3.16), e CRISTO por sua vez dominaria sobre todos os seus inimigos (Gn 22.17,18). A garantia desta grande aliança era o juramento de DEUS por si mesmo e por seu grande Nome (Gn 22.16; Hb 6.13-18), assim como o derramamento do sangue dos sacrifícios (Gn 15.9,10,17).
3. Aliança Mosaica ou do Sinai. Nesta aliança vemos o surgimento de um novo fator, de uma forma particular. A aliança Abraâmica era muito simples e direta, a Mosaica, mesmo sendo direta, era muito mais complexa, empregava a forma contemporânea das alianças de suserania e vassalagem em voga no antigo Oriente, onde o grande senhor ou suserano ditava um acordo para os seus vassalos ou servos. Um recente estudo dos tratados ou alianças hititas da metade do segundo milênio a. C., revelou que existia uma forma paralela entre estas e a aliança de DEUS com Israel, e cada uma continha seis elementos.
PFEIFFER .Charles F. Dicionário Bíblico Wycliffe. Editora CPAD. pag. 61-64.
 
O CONCERTO DO SINAI.
Aliança Mosaica ou do Sinai.
Nesta aliança vemos o surgimento de um novo fator, de uma forma particular. A aliança Abraâmica era muito simples e direta, a Mosaica, mesmo sendo direta, era muito mais complexa, empregava a forma contemporânea das alianças de suserania e vassalagem em voga no antigo Oriente, onde o grande senhor ou suserano ditava um acordo para os seus vassalos ou servos. Um recente estudo dos tratados ou alianças hititas da metade do segundo milênio a. C., revelou que existia uma forma paralela entre estas e a aliança de DEUS com Israel, e cada uma continha seis elementos.
(1) Um preâmbulo: "Eu sou o Senhor, teu DEUS" (Ex 20.2a), identificava o autor da aliança, e correspondia a cada introdução como "Estas são as palavras do filho de Mursilis, o grande rei, e rei da terra de Hati, o valente, o filho favorito do deus do trovão etc..." (ANET, p. 203).
(2) Um prólogo histórico: "...que te tirei da terra do Egito, da casa da servidão" (Êx 20.2). Em Deuteronômio, que é a segunda dádiva da aliança e da lei, o prólogo histórico se expandia amplamente a fim de abranger o modo como DEUS levou Israel pelo deserto até aos limites da terra prometida (Dt 1.6-4.49). Moisés está repetindo e expandindo a aliança dada no Sinai, para atualizá-la e preparar Israel para a entrada na terra prometida. Nas alianças hititas, o suserano dominador lembrava ao governante vassalo (o governante subjugado) os benefícios que ele desfrutara até o momento como vassalo de seu reino, como a base para a sua gratidão e obediência futura.
(3) As estipulações ou obrigações exclusivas da aliança: "Não terás outros deuses diante de mim. Não farás para ti imagem de escultura..."Não te encurvarás a elas nem as servirás" (Êx 20.3-5). Uma típica aliança hitita foi registrada da seguinte forma: "Mas tu, Duppi-Tessub permaneça leal ao rei da terra de Hati... Não volte os seus olhos para mais ninguém" (ANET, p. 204). Em sua primeira forma em Êxodo 20, a aliança começa com os Dez Mandamentos e continua ao longo de Êxodo 31. Em Deuteronômio, ela começa com a lei no cap. 5 e continua pelo cap. 26.
(4) Sanções, a saber, bênçãos e maldições que acompanham a manutenção ou o rompimento da aliança. Em sua primeira promulgação no Êxodo, estas sanções estão vinculadas, na aliança Mosaica, aos Dez Mandamentos; por exemplo: "Visito a maldade... e faço misericórdia" (Êx 20.5,6); e, "Honra a teu pai e a tua mãe, para que se prolonguem os teus dias na terra" (Êx 20.12). Além disso, mais sanções e advertências são dadas com a promessa de direção e proteção pela presença de DEUS (Êx 23.20-33; para mais bênçãos e maldições, veja Levítico 26). Mas em Deuteronômio há dois capítulos de bênçãos e maldições que devem ser lidos publicamente e expostos na cerimónia de renovação da aliança (27 e 28), seguidos pela conhecida aliança Palestina (29-30). Bênçãos e maldições também eram escritas nos tratados da Ásia ocidental. A confirmação bíblica ou a certeza de que uma promessa seria mantida era um juramento ou ainda a morte daquele que fez a aliança. "Os termos juramento e aliança são sempre usados como sinônimos no AT, assim como os termos juramento e tratado nos textos extrabíblicos" esta é a conclusão de Gene M. Tucker ("Covenant Forms and Contract Forms", VT, XV [1965], p. 497). Uma aliança no AT era, em sua essência, um juramento, um acordo solene. DEUS confirmou a aliança Mosaica através de um juramento mencionado em Deuteronômio 29.12ss. O juramento... "que o Senhor, teu DEUS, hoje faz contigo" (cf. Dt 32.40; Ez 16.8; Nm 10.29). As partes que faziam a aliança deveriam se tornar como os mortos, de maneira que não poderiam mais mudar de ideia e revogá-la, assim como os mortos também não poderiam fazer (Gn 15.8-18; Hb 9.16,17). Assim, o sangue dos animais substitutos sacrificados era espargido na cerimónia de ratificação da aliança, para representar a "morte" das partes (Êx 24.3-8). Os tratados hititas comuns na época de Moisés não tinham como característica um juramento por parte do suserano; ao invés disso, eles enfatizavam o juramento de lealdade por parte do vassalo.
(5) Testemunhas: Os tratados hititas apelavam para uma longa lista de divindades como testemunhas dos documentos. No Sinai e em outras alianças bíblicas, os deuses pagãos eram obviamente excluídos. Ao invés disso, memoriais de pedra podiam ser uma testemunha (Êx 24.4; cf. Js 24.27); os céus e a terra eram convocados como testemunhas (Dt 30.19; 31.28; 32.1; cf. 4.26); o livro da lei (ou o rolo da lei) era depositado ao lado da arca com a finalidade de ser uma testemunha (Dt 31.26); e o próprio cântico de Moisés lembraria ao povo os votos que fizeram por ocasião da aliança (Dt 31.30-32.47). Na cerimónia de renovação da aliança no final da vida de Josué, o próprio povo atuou como testemunha (Js 24.22).
(6) A perpetuação da aliança. Esta podia ser vista no cuidado pela segurança dos documentos do tratado, que no caso dos pagãos eram geralmente depositados perante ou sob um deus pagão de uma nação que fazia parte do tratado. Esta atitude poderia ser contrastada com as tábuas da aliança Mosaica, colocadas dentro da arca da aliança em Israel (Êx 25.16,21; 40.20; Dt 10.2). As alianças hititas e a aliança Mosaica eram lidas periodicamente em público, e as crianças eram nelas instruídas. A lei era registrada em pedras caiadas (Dt 27.4), e lida em voz alta durante as cerimônias, como aconteceu quando as bênçãos e maldições foram pronunciadas (estando a metade de Israel no Monte Ebal e a outra metade no Monte Gerizim), depois de terem entrado na terra prometida (Dt 27.9ss.; Js 8.30-35). A lei era lida integralmente e publicamente a cada sete anos na Festa dos Tabernáculos (Dt 31.9-13). Chegou-se a várias conclusões importantes como resultado da comparação da aliança Mosaica com os antigos tratados de suserania daquela época:
(a) DEUS falou a Israel de uma forma conveniente ao seu propósito, mas que também fosse familiar ao povo daquela época. Alguns dos detalhes mais apurados da forma até mesmo provam que a aliança Mosaica deve ter sido estabelecida antes de 1200 a.C, porque os tratados aramaicos e assírios do primeiro milênio a. C. não possuem vários dos elementos característicos comuns aos hititas e à aliança do Sinai (veja Meredith G. Kline, The Treaty of the Great King, p. 42ss.).
(6) A forma particular da aliança hitita em Deuteronômio nos leva a ver que a ênfase é maior no significado da aliança do que em seu significado legal, (c) Estudos mostram que as duas tábuas da lei não eram duas pedras com quatro mandamentos na primeira e seis na segunda, mas duas cópias de pedra do mesmo tratado ou aliança: uma para DEUS - mantida na arca - e outra para Israel. O mesmo acontecia em todos os tratados hititas e assírios: duas cópias eram feitas, uma para o rei do suserano e outra para o rei do vassalo. Certas diferenças importantes, não devem, entretanto, passar despercebidas. A Aliança Mosaica, como feita por DEUS, baseava-se no amor e na graça e não simplesmente em poder. Além disso, ela tinha como objetivo a salvação dos eleitos de DEUS, e não a mera submissão e obediência. Voltando ao significado e à importância espiritual dessa aliança, podemos concluir que o elemento condicional é prioritário em relação ao elemento incondicional. Será que está sendo ensinada a expressão "faze isso e viverás" (cf. Lc 10.28) no sentido de que a vida eterna para o crente do AT dependia de se guardar a lei de DEUS? Se fosse, as obras seriam de valor meritório até que viesse a cruz! Ou será que DEUS queria dizer que deveriam viver à luz da lei? O Senhor JESUS CRISTO, no Sermão do Monte, ensinou esta segunda visão quando expôs vários mandamentos e disse: "Sede vós, pois, perfeitos, como é perfeito o vosso Pai, que está nos céus" (Mt 5.48). Ele aplicou a lei com o propósito da contínua santificação do crente e não para a sua justificação. Em Levítico 18.5 é feita a mesma aplicação da lei: "Os meus estatutos e os meus juízos guardareis; os quais, fazendo-os o homem, viverá por eles" (ou seja, naquele âmbito). Quando vemos que esta aliança começa com a graça: "Eu sou o Senhor, teu DEUS, que te tirei da terra do Egito, da casa da servidão" (Êx.20.2), e acrescentamos a isto uma consideração dos fatos descritos acima, somos levados a vê-la como uma aliança cheia de graça. A aliança Mosaica, então, torna-se tanto um aio que tem a função de nos trazer a CRISTO, onde todos os tipos de aliança apontam para ele, como um padrão para guiar o comportamento dos crentes do AT e dos cristãos.
PFEIFFER .Charles F. Dicionário Bíblico Wycliffe. Editora CPAD. pag. 61-64.
http://www.apazdosenhor.org.br/profhenrique/licao1-odm-1tr15-deus-da-sua-lei-ao-povo-de-israel.htm
 
A Aliança de DEUS Conosco por Intermédio de CRISTO é Indestrutível e Eterna
“Não violarei a minha aliança nem modificarei as promessas dos meus lábios”. Sl.89.34
DEUS onipotente, Criador, o Alfa e o ômega, firmou uma aliança eterna conosco! Tudo de que precisamos – redenção, força, saúde, prosperidade – foi previsto, providenciado e garantido nessa aliança PODEROSA E INDESTRUTÍVEL.
Para entender com clareza esse pacto, você precisa compreender plenamente o tipo de aliança que DEUS fez conosco e o que significa firmar uma aliança.
A palavra hebraica para aliança é extraída da raiz brith, que significa “ligar”. O termo usado junto a essa palavra no contexto da aliança é karath, que quer dizer “cortar”. Refere-se ao corte cerimonial dos animais do sacrifício, que faz parte do ritual da aliança. Isso na verdade apontava para o sacrifício de sangue – a expiação no Antigo Testamento – que selava a Aliança.
A palavra grega para “aliança” significa “um contrato”, “um testamento”. No novo Testamento, a mesma palavra usada para “aliança” é usada para “testamento”. Colocando de maneira bem simples, a nossa aliança com DEUS é o “TÍTULO DE PROPRIEDADE” de nossa herança. É um contrato, um acordo com implicação legal entre DEUS e nós. Várias formas de “cortar uma aliança” eram praticadas na antiguidade. E, em algumas partes do mundo, ainda são observadas. Embora essas várias maneiras de estabelecer uma aliança sejam formas corrompidas do conceito original de DEUS, elas nos permitem uma compreensão mais profunda da extensão da aliança que Ele fez conosco.
As alianças entre DEUS e o homem contêm basicamente os seguintes elementos:
Uma declaração dos termos e das promessas do acordo;
Um juramento, de cada parte, de que os termos do acordo serão observados;
Uma maldição sobre a parte que romper o acordo;
O “selo” da aliança por algum ato externo, como o sacrifício de sangue – o seu derramamento sobre as partes envolvidas ou uma refeição sacrifical.
Você deve conhecer os seus direitos relativos à aliança, para que possa posicionar-se e enfrentar o inimigo com autoridade e poder.
DEUS falou por meio de Isaías: “‘Embora os montes sejam sacudidos e as colinas sejam removidas, ainda assim a minha fidelidade para com você não será abalada, nem será removida a minha aliança de paz’, diz o Senhor, que tem compaixão de você”. Is.54.10.
https://andrekerigma.wordpress.com/estudos/a-alianca-de-deus-conosco-por-intermedio-de-cristo-e-indestrutivel-e-eterna/
 
Bibliografia: A Bíblia Explicada, S.E.Mcnair;
Conhecendo as Doutrinas Bíblicas, Myer Pearlman;
Bíblia de Estudo Pentecostal, Apostila FAETEL módulo VI
PFEIFFER .Charles F. Dicionário Bíblico Wycliffe. Editora CPAD. pag. 61-64.
https://ebdnatv.blogspot.com/2022/01/estudo-alianca-de-sangue-pr-henrique.html
 
ALIANÇA - DICIONÁRIO Wycliffe
Embora esta palavra não apareça nas versões KJV e ASV em inglês, aparece quatro vezes na versão RSV. O seu significado básico deriva do substantivo hebraico berit, que significa “associação”, “confederação”, ‘liga”; e dos verbos hatan, que significa “afinidade”, “unir em casamento”; e nuah, que significa “estar despreocupado”, “estar aliado”; e do substantivo qesher, que normalmente tem o sentido negativo de “conspiração”, “traição”.
A primeira aliança descrita nas Escrituras foi entre Abraão e os amorreus Manre, Escol e Aner. Eles uniram suas forças por tempo suficiente para libertar Ló daqueles que o mantiveram cativo (Gn 14.13-24). Abrão fez uma aliança ainda mais duradoura com Abimeleque em Berseba (Gn 21.22-32), como também Isaque fez posteriormente (Gn 26.26-31). Não houve nenhuma proibição ou estigma contra essas primeiras alianças; porém mais tarde a lei mosaica repetidamente proibia alianças com estrangeiros, em particular com os cananeus. A proibição contra alianças com os cananeus se baseava principalmente em questões religiosas. A nação recém formada era ainda muito fraca para resistir às tentações da adoração ao sexo praticada por Canaã, então DEUS, por meio de Moisés, procurou isolar Israel. Os altares, templos e imagens pagãos foram destruídos para que os jovens não fossem enganados pelos adoradores de Baal (Êx 23.32,33; 34.12,13). Para proteger os israelitas ainda mais contra essa corrupção, o casamento com estrangeiros foi proibido, para que não houvesse corrupção do israelita pelo adorador pagão através do casamento (Dt 7.2-4). Depois da conquista, quando Israel desobedeceu, a razão do julgamento de DEUS sobre eles tinha raízes na violação da proibição por parte de Israel (Jz 2.2).
Além da aliança com os homens de Gibeão, com artimanhas concluídas com Josué, não houve ligações oficiais com outras nações até os tempos de Salomão. Davi tinha relações amistosas, baseadas em alianças pessoais, com os reis de Moabe, Amom, Gate e Hamate; mas parece que Salomão foi o primeiro a estabelecer uma aliança internacional com uma nação estrangeira. Isto foi feito com Hirão de Tiro, em relação à construção do Templo e às operações da frota no Mar Vermelho e no Oceano Índico (1 Rs 5.1-18; 9.26-28), A completa implicação desta aliança não veio à tona até o casamento de Acabe com Jezabel, filha de um rei de Tiro. A adoração a Baal imediatamente tomou conta da vida religiosa de Israel, mas foi vigorosamente combatida por Elias, Eliseu e Jeú, Judá sentiu alguns maus resultados desse casamento quando a filha de Jezabel, Atalia, tornou-se rainha de Judá,
Nas disputas triangulares entre Israel, Judá e Síria foram feitas diversas alianças. Em uma ocasião, Asa de Judá obteve a ajuda de Ben-Hadade da Síria contra Baasa de Israel (1 Rs 15.18,19; 2 Cr 16.3). Mais tarde, Acabe de Israel ganhou o auxílio de Josafá de Judá contra a Síria (1 Rs 22; 2 Cr 18.1). Depois da morte de Acabe, Acazias de Israel procurou unir-se a Josafá no estabelecimento de uma frota mercante, mas DEUS não se agradou com isso e a frota foi destruída (2 Cr 20.35-37). No tempo de Isaías, Rezim da Síria e Peca de Israel se uniram contra Judá, mas Acaz de Judá conseguiu comprar a ajuda da Assíria, que rapidamente destruiu a Síria, reduziu Israel à condição de sua partidária, e finalmente fez de Acaz um fantoche nas suas mãos (2 Rs 16.5-8). A última aliança trágica foi entre Zedequias e o Egito, que trouxe a Babilônia contra Judá e destruiu Jerusalém completamente (Jr 37.1-8; Ez 17.15-17). 
Em hebraico, uma “aliança״ é determinada pelo termo berit, e berit karat significa “fazer (lit., ‘cortar’ ou ‘lapidar’) uma aliança”. Em grego o termo é diatheke (que pode significar tanto “pacto”como “último desejo e testamento”), e o verbo é diatithemi (At 3.25; Hb 8.10; 9.16; 10.16).
Uma aliança é um acordo entre duas ou mais pessoas em que quatro elementos estão presentes; partes, condições, resultados, garantias.
As alianças bíblicas são importantes como uma chave para duas grandes facetas da verdade: Soteriologia - O plano de DEUS através de JESUS CRISTO para redimir os seus eleitos, está revelado de uma maneira ampla e profunda nas sucessivas alianças.
Profecia - As alianças abraâmica, palestina, davídica e as novas alianças abrem todo o panorama relacionado à primeira e à segunda vinda de CRISTO, e o seu reinado milenar na terra. A maior parte das grandes alianças revela fatos relacionados ao sofrimento, sacrifício, governo, e reinado do Messias. A maneira como estas duas correntes de profecia deve ser interpretada determina finalmente a sua escatologia, se ela deve ser amilenial, pós-milenial, ou premilenial, A questão a ser encarada é se o método a ser aplicado a ambas correntes de profecia será o mesmo, Disto deve depender a decisão sobre a questão do milênio, e a interpretação de grande parte daquilo que está contido em cada passagem bíblica sobre escatologia.
 
 
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REVISTA NA ÍNTEGRA 4Tr2024
 
Escrita, Lição 4, CPAD, Promessa E Obediência, 4Tr24, Com. Extras Pr. Henrique, EBD NA TV
Para me ajudar PIX 33195781620 (CPF), Luiz Henrique de Almeida Silva
 
ESBOÇO DA LIÇÃO 4
I – A OBEDIÊNCIA NO ANTIGO TESTAMENTO
1. O Concerto de Horebe
2. O Concerto nas campinas de Moabe
3. As promessas provenientes da obediência
II – A OBEDIÊNCIA NO NOVO TESTAMENTO
1. Um Novo Concerto
2. JESUS CRISTO, o mediador
3. Obediência do Novo Concerto
III – BÊNÇÃOS PROVENIENTES DA OBEDIÊNCIA A CRISTO
1. Bênçãos espirituais
2. Justiça e Paz
3. Alegria no ESPÍRITO SANTO
 
 
TEXTO ÁUREO
“Se me amardes, guardareis os meus mandamentos.” (Jo 14.15)
 
VERDADE PRÁTICA
A obediência a CRISTO demanda bênçãos espirituais que influenciam diversas áreas da vida.
 
LEITURA DIÁRIA
Segunda - Êx 19.5,6 O Concerto de Horebe e a promessa de ser um povo sacerdotal
Terça - Dt 29.1 O Concerto nas campinas de Moabe para uma nova geração
Quarta - Jr 31.33; cf. Hb 8.8-12 O advento de um Novo Concerto
Quinta - 1 Tm 2.5 JESUS, o mediador do Novo Concerto
Sexta - Jo 14.15 JESUS requer de nós a obediência no Novo Concerto
Sábado - Rm 14.17 O Reino têm a ver com justiça, paz e alegria no ESPÍRITO
 
LEITURA BÍBLICA EM CLASSE - Deuteronômio 29.1,9-12; Hebreus 8.6-13
Deuteronômio 29
1 - Estas são as palavras do concerto que o Senhor ordenou a Moisés, na terra de Moabe, que fizesse com os filhos de Israel, além do concerto que fizera com eles em Horebe.
9 - Guardai, pois, as palavras deste concerto e cumpri-as para que prospereis em tudo quanto fizerdes.
10 - Vós todos estais hoje perante o Senhor, vosso DEUS: os cabeças de vossas tribos, vossos anciãos, os vossos oficiais, todo o homem de Israel,
11 - os vossos meninos, as vossas mulheres e o estrangeiro que está no meio do teu arraial; desde o rachador da tua lenha até ao tirador da tua água;
12 - para que entres no concerto do Senhor, teu DEUS, e no seu juramento que o Senhor, teu DEUS, hoje faz contigo.
Hebreus 8
6 - Mas agora alcançou ele ministério tanto mais excelente, quanto é mediador de um melhor concerto, que está confirmado em melhores promessas.
7 - Porque, se aquele primeiro fora irrepreensível, nunca se teria buscado lugar para o segundo.
8 - Porque, repreendendo-os, lhes diz: Eis que virão dias, diz o Senhor, em que com a casa de Israel e com a casa de Judá estabelecerei um novo concerto,
9 - não segundo o concerto que fiz com seus pais, no dia em que os tomei pela mão, para os tirar da terra do Egito; como não permaneceram naquele meu concerto, eu para eles não atentei, diz o Senhor.
10 - Porque este é o concerto que, depois daqueles dias, farei com a casa de Israel, diz o Senhor: porei as minhas leis no seu entendimento e em seu coração as escreverei; e eu lhes serei por DEUS, e eles me serão por povo.
11 - E não ensinará cada um ao seu próximo, nem cada um ao seu irmão, dizendo: Conhece o Senhor; porque todos me conhecerão, desde o menor deles até ao maior.
12 - Porque serei misericordioso para com as suas iniquidades e de seus pecados e de suas prevaricações não me lembrarei mais.
13 - Dizendo novo concerto, envelheceu o primeiro. Ora, o que foi tornado velho e se envelhece perto está de acabar.
 
http://www.cpad.com.br/harpa-crista-grande-90-anos-luxocor-preta-/p
 
HINOS SUGERIDOS: 422, 525, 605 da Harpa Cristã
 
PLANO DE AULA
1. INTRODUÇÃO
Aproveite o tema desta lição para, junto à classe, conscientizar-se de que a obediência que é fruto de um coração grato e sincero. Ao Senhor, além da atitude, a motivação por trás da ação é levada muito em conta; o faz da obediência uma virtude importante.
 2. APRESENTAÇÃO DA LIÇÃO
A) Objetivos da Lição: I) Apresentar os termos do Concerto de DEUS com o seu povo no Antigo Testamento; II) Mostrar que o princípio da obediência também está presente no Novo Concerto; III) Refletir sobre as bênçãos provenientes da obediência a CRISTO.  
B) Motivação: Tanto no Antigo, quanto no Novo Testamento, observamos a obediência como um sinal de fé e amor a DEUS, por parte daqueles que são aliançados com Ele. 
C) Sugestão de Método: Desde a Igreja do primeiro século, muitas questões foram levantadas a respeito do que realmente é preciso para obter salvação. Por isso, sugerimos que inicie a aula propondo esta reflexão: A graça nos isenta da obediência?  E a desobediência, nos exclui da graça? Conclua esse momento com a resposta apostólica, lendo Romanos 6.9-15.
3. CONCLUSÃO DA LIÇÃO
A) Aplicação: A salvação é pela graça de DEUS, mas ela não anula a obediência. Na Nova Aliança, a obediência é requerida do salvo. Dessa forma, há promessas de justiça, paz e alegria no ESPÍRITO SANTO para quem obedece aos mandamentos de CRISTO. A obediência é uma virtude indispensável ao cristão. 
4. SUBSÍDIO AO PROFESSOR
A) Revista Ensinador Cristão. Vale a pena conhecer essa revista que traz reportagens, artigos, entrevistas e subsídios de apoio à Lições Bíblicas Adultos. Na edição 99, p.38, você encontrará um subsídio especial para esta lição.
B) Auxílios Especiais: Ao final do tópico, você encontrará auxílios que darão suporte na preparação de sua aula: 1) O texto "O CONCERTO DE DEUS COM OS ISRAELITAS", localizado depois do primeiro tópico, ressalta que o Pacto do Senhor com o seu povo, assim como as promessas advindas dele, era condicionado à obediência; 2) O texto "O NOVO CONCERTO", localizado após o o terceiro tópico, aprofunda a compreensão de JESUS como cumpridor da promessa divina no AT.
 
PALAVRA-CHAVE – Obediência
 
COMENTÁRIO - INTRODUÇÃO
A Bíblia apresenta uma relação entre promessa e obediência. Ao longo das Escrituras, percebemos que a obediência é um princípio divino que não caducou no Novo Testamento. Ela continua sendo requerida por Nosso Senhor para vivermos promessas específicas de DEUS neste mundo. O DEUS que prometeu no Antigo Testamento é o mesmo que prometeu no Novo e, ao mesmo tempo, exige do seu povo obediência à sua Palavra. Entretanto, quais são os termos da obediência no Novo Concerto conforme revelado no Novo Testamento? É o que estudaremos nesta lição.
 
I – A OBEDIÊNCIA NO ANTIGO TESTAMENTO
1. O Concerto de Horebe
O Concerto feito por DEUS com o povo de Israel, no deserto de Horebe (Dt 29.1; Êx 19), era uma reafirmação das promessas que Ele havia feito a Abraão e seus descendentes (Gn 12.1-3; 22.8). No deserto do Horebe (também denominado de “Sinai”) ficou patente que o concerto divino exigia santa obediência do povo para que fosse bem-sucedido entre as nações: “se diligentemente ouvirdes a minha voz e guardardes o meu concerto, então, sereis minha propriedade peculiar dentre todos os povos; porque toda a terra é minha” (Êx 19.5). Pela santa obediência, o povo seria “um reino sacerdotal”, um “povo santo” (Êx 19.6). A nação de Israel deveria obedecer aos mandamentos do Senhor para viver as promessas em toda a sua peregrinação no deserto (Êx 20.1-17).  
 
2. O Concerto nas campinas de Moabe
Muitos anos se passaram depois do Concerto de Horebe (Êx 19), e a maioria dos peregrinos havia perecido no deserto. Então, Moisés reuniu novamente o povo, agora nas campinas de Moabe, pois uma nova geração estava prestes a entrar na Terra Prometida: “Estas são as palavras do Concerto que o Senhor ordenou a Moisés, na terra de Moabe, que fizesse com os filhos de Israel, além do concerto que fizera com eles em Horebe” (Dt 29.1). A exposição básica desse Concerto pode ser vista em Deuteronômio 4 a 26.19, bem como sua ênfase nas bênçãos e maldições dos capítulos 27 a 30 do mesmo livro. Tudo nesse Concerto dependeria da fidelidade do povo de Israel aos mandamentos divinos.  
 
3. As promessas provenientes da obediência
O Concerto de Moabe mostra uma lista de promessas que seriam proferidas no Monte Gerizim: bênçãos no campo, na cidade, na procriação, na vida doméstica, ao entrar e sair da terra (Dt 28.1-14). Em toda a área da vida dos judeus, as bênçãos divinas seriam derramadas como consequência da obediência aos mandamentos divinos estabelecidos nos concertos proferidos por Moisés. Também é verdade que as maldições seriam proferidas do Monte Ebal como consequências da desobediência aos mandamentos do Senhor (Dt 27.11-26). Portanto, no Antigo Testamento, vemos que a obediência tinha uma relação direta ao cumprimento de uma promessa na vida do povo de Israel.    
 
AMPLIANDO O CONHECIMENTO
“Aliança. Pacto, Concerto ou acordo (heb. berit). A palavra correspondente do NT diathêkê, definida como ‘disposição’ legal de bens pessoais. A aliança é algo que une as partes ou obriga uma parte à outra. Embora existam implicações legais associadas à aliança, o aspecto relacional da aliança é mais bem entendido como uma relação com as legalidades relacionadas. [...] Embora o tema da aliança seja menos difundido no NT, o seu significado cristológico é profundo. O NT destaca o papel messiânico significativo de CRISTO em relação às alianças”. Amplie mais o seu conhecimento, lendo o Dicionário Bíblico Baker, editado pela CPAD, pp.32-33.
 
SINÓPSE I - No Concerto de DEUS com Israel, observamos o cumprimento das promessas a partir da obediência do povo.
 
Auxílio Bibliológico
“O CONCERTO DE DEUS COM OS ISRAELITAS
1) As promessas de DEUS neste concerto eram basicamente as mesmas que foram feitas a Abraão. DEUS prometeu que daria aos israelitas a terra de Canaã depois de libertá-los da escravidão no Egito (Êx 6.3-6;19.4;23.20,23) e que Ele seria o seu DEUS e os adotaria como seu povo (Êx 6.7;19.6; ver Dt 5.2).
[...] 2) [...] Depois de DEUS revelar os dez mandamentos, e muitas outras leis do Concerto, os israelitas juraram a uma só voz: ‘Todas as palavras que o SENHOR tem falado faremos’ (Êx 24.3). Sem essa promessa solene de aceitarem as normas da Lei de DEUS, o Concerto entre eles e o Senhor não teria sido confirmado.
3) Essa resolução de cumprir a Lei de DEUS continuou como uma condição prévia do Concerto. Somente pela perseverança na obediência aos mandamentos do Senhor e dos sacrifícios determinados por DEUS no Concerto é que Israel continuaria como a possessão preciosa de DEUS e igualmente continuaria a receber as suas bênçãos” (Bíblia de Estudo Pentecostal. Rio de Janeiro: CPAD, 2002, p.333).
 
II – A OBEDIÊNCIA NO NOVO TESTAMENTO
1. Um Novo Concerto
Hebreus 8 apresenta aspectos do Antigo Concerto, mostrando o quanto eles apontam para o perfeito ministério do Senhor JESUS. Ali, vemos que o relacionamento entre DEUS e o seu povo se dava por meio de uma fé manifesta pela obediência aos mandamentos da Lei e à observação ao sistema de sacrifício do Antigo Testamento. Contudo, o profeta Jeremias profetizou que chegaria o momento em que DEUS instituiria um novo Pacto e que sua Lei se estabeleceria no interior da pessoa, isto é, no coração: “Mas este é o concerto que farei com a casa de Israel depois daqueles dias, diz o Senhor: porei a minha lei no seu interior e a escreverei no seu coração; e eu serei o seu DEUS, e eles serão o meu povo” (Jr 31.33; cf. Hb 8.8-12).
 
2. JESUS CRISTO, o mediador
O Senhor JESUS é o mediador que estabelece o Novo Concerto, o Novo Pacto profetizado pelo profeta Jeremias (Hb 8.10). Em vista disso, podemos afirmar que o Novo Pacto é uma promessa de graça e amor de DEUS aos que o respondem com arrependimento e fé à oferta de Salvação. Assim, o relacionamento de obediência entre o salvo e DEUS se dá nos termos do Novo Concerto, em que o Senhor JESUS é o verdadeiro mediador (1 Tm 2.5).
 
3. Obediência do Novo Concerto
Os ensinos do Novo Testamento mostram que fé e obediência andam lado a lado. Nosso Senhor ensinou: “Se me amardes, guardareis os meus mandamentos” (Jo 14.15). Essa expressão “guardareis” também pode ser substituída por “obedecereis”. Isso significa que o nosso amor pelo Salvador, que foi primeiramente obediente ao Pai (Fp 2.8), não pode ser apenas de palavras, mas em atos de obediência (At 26.19). Dessa forma, podemos desfrutar de bênçãos espirituais provenientes de uma vida de obediência a DEUS e sua Palavra.
 
SINÓPSE II - O NT mostra JESUS como a Nova Aliança, cumprindo a promessa de salvação a todos que respondem com arrependimento e fé.
 
III – BÊNÇÃOS PROVENIENTES DA OBEDIÊNCIA A CRISTO
1. Bênçãos espirituais
No Novo Testamento, é o ESPÍRITO SANTO que rege a vida dos que fazem parte do Novo Concerto por meio de JESUS CRISTO mediante a fé (2 Co 3.4-6). Nesse contexto, aprendemos que uma vida de obediência a CRISTO, mediante a obra do ESPÍRITO SANTO, demanda bênçãos de natureza espiritual que abarcam todas as áreas de nossa vida: “Porque o Reino de DEUS não é comida nem bebida, mas justiça, e paz, e alegria no ESPÍRITO SANTO” (Rm 14.17). 
 
2. Justiça e Paz
Quem obedece a CRISTO vive piedosamente em sua presença e em justiça (Mt 5.6). Dessa forma, temos uma vida de retidão proveniente da fé e da obediência a CRISTO, pois fomos justificados e santificados por DEUS (1 Co 6.11). Então, a paz que excede todo o entendimento torna-se realidade em nós (Fp 4.7). É aquela paz de que o Senhor JESUS falou aos seus discípulos: “Deixo-vos a paz, a minha paz vos dou; não vo-la dou como o mundo a dá. Não se turbe o vosso coração, nem se atemorize” (Jo 14.27). Assim, a obediência a CRISTO gera em nós justiça e paz em meio as turbulências do mundo. 
 
3. Alegria no ESPÍRITO SANTO
A alegria proveniente de uma relação com CRISTO é a marca da vida de quem anda na justiça e tem a paz de CRISTO. A Bíblia mostra que a alegria é um fruto do ESPÍRITO SANTO (Gl 5.22). Conforme nos ensinam as Escrituras, essa alegria não está condicionada aos ambientes externos da nossa vida, mas é consequência de uma vida cheia da presença do ESPÍRITO SANTO. A presença do SANTO ESPÍRITO enche-nos de alegria.  
 
SINÓPSE III - Os que obedecem a CRISTO vivem em santidade e justiça, regidos pelo ESPÍRITO SANTO.
 
Auxílio Teológico
“O NOVO CONCERTO
Jeremias profetizou que, num tempo futuro, DEUS faria um novo Concerto, um melhor Concerto, com o seu povo (Jr 31.31-34, cf. Hb 8.8-12). [...] JESUS é quem instituiu o Novo Concerto ou o Novo Testamento (ambas as ideias estão contidas na palavra grega diatheke), e seu ministério celestial é incomparavelmente superior ao dos sacerdotes terrenos do AT. O Novo Concerto é um acordo, promessa, última vontade e testamento, e uma declaração do propósito divino em outorgar graça e bênção àqueles que se chegam ao Senhor mediante a fé obediente.
[...] Estabelecido o Novo Concerto em CRISTO, o Antigo Concerto se tornou obsoleto (8.13). Não obstante, o Novo Concerto não invalida a totalidade das Escrituras do Antigo Testamento, mas apenas as do pacto mosaico, pelo qual a salvação era obtida mediante a obediência à Lei e ao seu sistema de sacrifícios. O Antigo Testamento não está abolido; boa parte de sua revelação aponta para CRISTO [...], e por ser a inspirada Palavra de DEUS, é útil para ensinar, repreender, corrigir e instruir na retidão” (Bíblia de Estudo Pentecostal. RJ: CPAD, 1995, pp.1910-1911).
 
CONCLUSÃO
Nesta lição, estudamos a respeito da obediência como relacionamento com DEUS tanto na perspectiva do Antigo Testamento quanto do Novo. Vimos que, a despeito do Novo Pacto ter superado o Antigo, o princípio da obediência a DEUS e à sua Palavra permanece o mesmo. Dessa forma, há promessas de justiça, paz e alegria no ESPÍRITO SANTO para quem obedece aos mandamentos do Senhor JESUS. São promessas condicionadas à nossa obediência a CRISTO.
 
REVISANDO O CONTEÚDO
1. O que foi o Concerto de Horebe? Foi uma reafirmação das promessas que DEUS havia feito a Abraão e seus descendentes (Gn 12.1-3; 22.8).
2. Como se pode ver uma exposição básica do Concerto nas Campinas de Moabe? O Concerto de Moabe mostra uma lista de promessas que seriam proferidas no Monte Gerizim: bênçãos no campo, na cidade, na procriação, na vida doméstica, ao entrar e sair da terra (Dt 28.1-14).
3. O que o capítulo de Hebreus 8 apresenta? Hebreus 8 apresenta aspectos do Antigo Concerto, mostrando o quanto eles apontam para o perfeito ministério do Senhor JESUS.
4. Quem rege a vida dos salvos do Novo Concerto? O ESPÍRITO SANTO.
5. De onde a alegria é proveniente? A alegria proveniente de uma relação com CRISTO é a marca da vida de quem anda na justiça e tem a paz de CRISTO.