Escrita Lição 3, Betel, O Verdadeiro Discípulo de Cristo exerce o seu chamado em Amor, 4Tr23, Pr Henrique, EBD NA TV
Para me ajudar PIX 33195781620 (CPF) Luiz Henrique
de Almeida Silva
EBD, Revista Editora Betel, 4° Trimestre
De 2023 TEMA: Terceira Epistola de João – Instituindo o discipulado
baseado na verdade, no amor e fortalecendo os laços da fraternidade Cristã.
https://youtu.be/VHCk5v6M-qA?si=l19wtWVZVcptwS96
Vídeo
Escrita https://ebdnatv.blogspot.com/2023/10/escrita-licao-3-betel-o-verdadeiro.html
Slides https://ebdnatv.blogspot.com/2023/10/slides-licao-3-betel-o-verdadeiro.html
TEXTOS DE REFERÈNCIA - 1Coríntios 13.1-4
1 Ainda que eu falasse as línguas dos homens e dos anjos, e não tivesse
caridade, seria como o metal que soa ou como o sino que tine.
2 E ainda que tivesse o dom de profecia, e conhecesse todos os mistérios e toda
a ciência, e ainda que tivesse toda a fé, de maneira tal que transportasse os
montes, e não tivesse caridade, nada seria
3 E ainda que distribuísse toda a minha fortuna para sustento dos pobres, e
ainda que entregasse o meu corpo para ser queimado, e não tivesse caridade,
nada disso me aproveitaria.
4 A caridade é sofredora, é benigna; a caridade não é invejosa; a caridade não
trata com leviandade, não se ensoberbece.
LEITURAS COMPLEMENTARES
SEGUNDA – Jo 3.16 O amor deve motivar o
coração do discípulo.
TERÇA – 1Co 16.14 Tudo deve ser feito em amor.
QUARTA – Hb 13.1 O amor deve ser permanente.
QUINTA – 1Pe 4.8 O amor deve ter mão dupla
SEXTA– 1 Jo 4.8 Deus é amor
SÁBADO – 1 Jo 4.16 Quem está em amor está em Deus.
HINOS SUGERIDOS: 35, 227, 430
MOTIVO DE ORAÇÃO
Ore para que o amor de Deus seja manifesto na vida
e no ministério dos líderes.
ESBOÇO DA LIÇÃO
1- O AMOR DE DEUS
1.1. Fruto do Espírito
1.2. Jamais acaba
1.3. É destinado a todos
2- O DOM DO AMOR
2.1. Liberta o homem do pecado
2.2. Constrange o homem à santidade
2.3. Ordena-nos a amar
3- MANIFESTAÇÕES DE AMOR
3.1. Discipulando em amor
3.2. Perdoando por amor
3.3. Entregando-se por amor
))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))
SUBSÍDIOS EXTRAS PARA A
LIÇÃO
)))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))
Lição 12, Quem
Ama Cumpre plenamente a Lei Divina
1º Trimestre de
2017 - Título: As Obras da Carne e o Fruto do ESPÍRITO - Como o crente
pode vencer a verdadeira batalha espiritual travada diariamente.
Comentarista: Pr.
Osiel Gomes da Silva (Pr Pres. Tirirical - São Luis -MA)
LEITURA BÍBLICA EM
CLASSE - Romanos 12.8-14
8 - ou o que
exorta, use esse dom em exortar; o que reparte, faça-o com liberalidade; o que
preside, com cuidado; o que exercita misericórdia, com alegria. 9 - O
amor seja não fingido. Aborrecei o mal e apegai-vos ao bem. 10 -
Amai-vos cordialmente uns aos outros com amor fraternal, preferindo-vos em
honra uns aos outros. 11 - Não sejais vagarosos no cuidado; sede fervorosos
no espírito, servindo ao Senhor; 12 - alegrai-vos na esperança, sede
pacientes na tribulação, perseverai na oração; 13 - comunicai com os
santos nas suas necessidades, segui a hospitalidade; 14 - abençoai
aos que vos perseguem; abençoai e não amaldiçoeis.
12.8 EXORTA...
REPARTE... PRESIDE... EXERCITA... MISERICÓRDIA. Trata-se, aqui, de dons
espirituais.
(1) Exortar é a
disposição, capacidade e poder dados por DEUS, para o crente proclamar a
Palavra de DEUS de tal maneira que ela atinja o coração, a consciência e a
vontade dos ouvintes, estimule a fé e produza nas pessoas uma dedicação mais
profunda a CRISTO e uma separação mais completa do mundo (ver At 11.23; 14.22;
15.30-32; 16.40; 1 Co 14.3; 1 Ts 5.14-22; Hb 10.24,25).
(2) Repartir é a
disposição, capacidade e poder, dados por DEUS a quem tem recursos além das
necessidades básicas da vida, para contribuir livremente com seus bens
pessoais, para suprir necessidades da obra ou do povo de DEUS (2 Co 8.1-8; Ef
4.28).
(3) Presidir ou
liderar é a disposição, capacidade e poder dados por DEUS, para o obreiro
pastorear, conduzir e administrar as várias atividades da igreja, visando ao
bem espiritual de todos (Ef 4.11,12; 1 Tm 3.1-7; Hb 13.7,17, 24).
(4) Misericórdia é
a disposição, capacidade e poder dados por DEUS para o crente ajudar e consolar
os necessitados ou aflitos (cf. Ef 2.4)
12.9 ABORRECEI O
MAL. Ver Hb 1.9
12.10 AMAI-VOS
CORDIALMENTE UNS AOS OUTROS. Todos os que se dedicam a JESUS CRISTO pela fé,
também devem dedicar mútuo amor uns aos outros, como irmãos em CRISTO (1 Ts
4.9,10), com afeição sincera, bondosa e terna. Devemos preocupar-nos com o
bem-estar, as necessidades e a condição espiritual dos nossos irmãos, sendo
solidários e assistindo-os nas suas tristezas e problemas. Devemos preferir-nos
em honra uns aos outros, i.e., devemos estar dispostos a respeitar e honrar as
boas qualidades dos outros crentes (ver Jo 13.34,35).
Resumo
da Lição 12, Quem Ama Cumpre plenamente a Lei Divina
I - A SINGULARIDADE
DO AMOR AGÁPE
1. Amor, um aspecto
do fruto.
2. O amor agápe.
3. O amor agápe
derramado em nós.
II - AMAR A DEUS E
AO PRÓXIMO
1. O amor a DEUS.
2. O amor a si
mesmo.
3. O amor ao
próximo.
III - SOB A TUTELA
DO AMOR, REJEITEMOS AS OBRAS DAS TREVAS
1. Debaixo da
tutela do amor.
2. Amor, antídoto
contra o pecado.
3. O amor leva à
obediência.
Resumo Rápido do
Pr. Henrique
Lição 12, Quem Ama
Cumpre plenamente a Lei Divina
Introdução
Amor ágape é o amor
perfeito que está em DEUS. Nós não produzimos este amor, ele se manifesta em
nós através do ESPÍRITO SANTO. É uma manifestação sobrenatural. É a perfeição
se manifestando no imperfeito.
O amor de DEUS é
perfeito, já nosso amor tanto para com DEUS como para com as pessoas é
imperfeito. O Amor perfeito de DEUS é uma das qualidades do fruto do ESPÍRITO,
a primeira e a mais importante, somente após esse amor entrar em operação é que
as outras qualidades se manifestarão.
Se nos deixarmos
guiar ou conduzir pelo ESPÍRITO SANTO esse amor se manifestará trazendo
salvação, curas, milagres, libertações etc. Tudo de bom que a presença de DEUS
nos traz.
Em 1 Co 14.1, Paulo
usa uma expressão muito significativa. A ARA traduz: “Segui o amor.” Mas o
verbo que é traduzido por seguir é diõkein que significa perseguir, correr
atrás. O amor cristão não é algo que simplesmente acontece; é algo que deve ser
buscado, desejado, perseguido, algo que exige a oração e a disciplina do homem
para obtê-lo. Longe de ser uma posse automática, e a realização suprema da
vida. Pode-se até dizer que o amor cristão não é somente difícil; humanamente
falando, é impossível. O amor cristão não é uma realização humana; faz parte do
fruto do ESPÍRITO. É derramado em nosso coração pelo ESPÍRITO SANTO. É, assim,
chegamos a outra verdade a respeito deste amor cristão. Há um versículo
magnífico na carta aos filipenses. Nele, a palavra “amor” propriamente dita não
aparece, mas a ideia é a que está no centro do amor cristão. Paulo escreve,
conforme diz a AV: “Anseio por todos vós nas entranhas de JESUS CRISTO” (Fp
1.8). Literalmente, isto significa: “Amo-vos com o próprio amor de CRISTO.
Através de mim CRISTO vos ama. O amor que eu vos tenho não é outro senão o amor
do próprio CRISTO.” Ágape tem a ver com a mente: não é simplesmente uma emoção
que surge em nosso coração sem ser convidada; é um princípio segundo o qual
vivemos deliberadamente. Ágape tem a ver, de modo supremo, com a vontade.
O amor Ágape é
impossível a qualquer pessoa que não seja cristã. Ninguém pode pôr em prática a
ética cristã até que se torne cristão.
Como agrupar os
nove aspectos do fruto do ESPÍRITO SANTO?
Aspectos que tratam
do nosso relacionamento com DEUS: amor, paz e alegria.
Aspectos que tratam
do nosso relacionamento com o próximo: longanimidade, benignidade e bondade.
Aspectos que tratam
do nosso relacionamento com nós mesmos: fidelidade, mansidão e domínio próprio.
I - A SINGULARIDADE
DO AMOR AGÁPE
1. Amor, um aspecto
do fruto.
O amor é o primeiro
aspecto do fruto que encontramos em Gálatas 5.22. Em 1 Coríntios 13 encontramos
uma apologia ao amor de DEUS derramado em nossos corações.
No grego podemos
estudar alguns vocábulos para denominar o amor:
AMOR - Dicionário
Bíblico Wycliffe. 4.ed. Rio de Janeiro: CPAD, 2009,
Em várias versões o
substantivo utilizado é, frequentemente, “caridade״ (q.v.).
O principal verbo hebraico para amor é ’aheb (aprox. 225 vezes no AT), embora
ocorram 18 outras palavras de significado semelhante (menos de 30 ocorrências
no total). A tradução usual da LXX de ’ aheb é agapao (195 vezes). As palavras
gregas clássicas para amor variavam. (1) erao, eros, “desejo sexual, desejo
passional״ (um substantivo na LXX
por duas vezes; nunca utilizada como verbo; o mesmo ocorre no NT); (2) phileo,
philia, “afeição por amigos ou parentes” (um substantivo na LXX por oito vezes;
como verbo, 26 vezes; como substantivo no NT, uma vez; como verbo, 25 vezes);
(3) philadelphia, “amor dos irmãos” (não na LXX; seis vezes no NT); (4)
philanthropia, "amor pela humanidade” (uma vez na LXX; duas vezes no NT);
(5) stergo, storge, “afeição, amor familiar" (não consta na LXX nem no NT,
mas veja astorgos, Rm 1.31; 2 Tm 3.3; philostorgos, Rm 12.10); (6) agapao,
Ágape (Lê-se Ágapi), agapetos (como substantivo na LXX 20 vezes; como verbo,
cerca de 250 vezes; mais de 100 vezes como substantivo no NT: como verbo, cerca
de 140 vezes; como adjetivo, mais de 60 vezes).
AMOR - Ágape (Lê-se
Ágapi) (Lê-se Ágapi) - αγαπη - Amor - o Maior de todos - Obra da Carne e o
Fruto do ESPÍRITO - William Barclay
Há a palavra Ágape.
Aqui, temos pouca orientação com base no grego secular. O verbo correspondente
agapan é bastante comum no grego secular, mas o substantivo Ágape quase nunca
ocorre. Conforme diz R. C. Trench: “Ágape é uma palavra que nasce no seio da
religião revelada.” E isto não é por acidente. Ágape é uma palavra nova que
descreve uma qualidade nova, uma palavra que indica uma atitude nova para com
os outros, uma atitude nascida dentro da comunidade, vinda de DEUS, e
impossível sem a dinâmica cristã. Como, pois, devemos determinar o significado
de Ágape? Podemos determinar melhor seu significado tendo por fundamento a
maneira de o próprio JESUS falar dele. A passagem básica é Mt 5.43-48. Ali,
JESUS insiste em que o amor humano deve seguir o padrão do amor de DEUS. E qual
é a grande característica do amor de DEUS? DEUS faz vir chuvas sobre justos e
injustos, e faz nascer o sol sobre maus e bons. Logo, o significado de Ágape é
a benevolência invencível, a boa vontade que nunca é derrotada.
Ágape é o ESPÍRITO
no coração que nunca procurará outra coisa senão o sumo bem do seu próximo. Não
se importa com o tratamento que recebe do seu próximo, nem com a natureza dele;
não se importa com a atitude do próximo para com ele, nunca procurará outra
coisa a não ser o sumo bem do próximo, o melhor para ele. Quando se vê isto,
imediatamente surgem algumas verdades vitais.
2. O amor ágape.
Perfeição só após o
arrebatamento.
Nem Paulo se
declarou perfeito.
3. O amor ágape
derramado em nós.
Tudo começa com o
amor de DEUS, porque DEUS é o DEUS de amor (2 Co 13.11). O amor cristão é o
reflexo do amor de DEUS, e dele obtém seu padrão e poder. Este amor de DEUS é
totalmente imerecido, porque a prova dele é que, enquanto ainda éramos
pecadores, CRISTO morreu por nós (Rm 5.8). O Novo Testamento nunca poderia
tolerar qualquer conceito de expiação que subentendesse ou sugerisse que
qualquer coisa que JESUS fez mudou ou alterou a atitude de DEUS para com os
homens; que, de alguma maneira, JESUS tenha transformado a ira de DEUS em amor.
O processo inteiro da salvação tem seu início no amor de DEUS, não merecido por
nós. Além disso, o amor de DEUS é um amor que produz e transforma. É aquele
amor que, derramado no coração dos homens, produz as grandes qualidades da vida
e do caráter cristãos (Rm 5.3-5). Há um amor humano que enfraquece a fibra moral
do homem, que paralisa seu esforço, e que o retira da batalha da vida; mas o
amor de DEUS é a dinâmica transformadora da vida cristã, produzindo no homem a
paciência, a perseverança, a experiência e a esperança que o preparam-no para a
vida. O amor de DEUS é um amor inseparável. Nada há no tempo nem na eternidade
que pode separar o homem dele (Rm 8.35-39). Aqui, na realidade, temos um dos
grandes argumentos para a vida após a morte. O amor e a perfeição do
relacionamento entre duas personalidades, e o amor de DEUS oferece um
relacionamento consigo mesmo que, pela própria natureza das coisas, nada pode
quebrar ou interromper. O amor de DEUS é simplesmente um grande amor (Ef
2.4-7). E, de conformidade com esta passagem, o amor de DEUS é um grande amor
por três razoes. Primeira: Ele nos amou enquanto estávamos mortos nos nossos
pecados. Segunda, vivificou-nos para a novidade de vida. Terceira, ultrapassa o
tempo e vai além da vida para os lugares celestiais.
II - AMAR A DEUS E
AO PRÓXIMO
1. O amor a DEUS.
O primeiro
mandamento: amar a DEUS (v.30). Um escriba aproximou-se de JESUS e
perguntou-lhe qual seria o “primeiro de todos os mandamentos” (Mc 12.28). O
Mestre, serenamente, respondeu, citando Dt 6.5, que diz: “Amarás, pois, o
SENHOR, teu DEUS, de todo o teu coração, e de toda a tua alma, e de todo o teu
poder”.
a) “De todo o teu
coração”. No Antigo Testamento, DEUS disse: “Não terás outros deuses diante de
mim” (Ex 20.3). Era um preceito, uma determinação legal. Nosso Senhor JESUS
CRISTO, tomou esse preceito e o transportou para a esfera do amor. O Senhor não
admitia nem admite que o crente tenha outro DEUS além dEle, em seu coração. Não
se pode servir a DEUS com coração dividido. O amor a Ele devotado deve ser
total, incondicional e exclusivo, verdadeiro e santo. É condição indispensável,
inclusive, para poder encontrar a DEUS: “E buscar-me-eis e me achareis quando
me buscardes de todo o vosso coração (Jr 29.13).
b) “De toda a tua
alma”. A alma é a sede da emoções, dos sentimentos. Podemos dizer que é o centro
da personalidade humana. O amor a DEUS deve preencher todas as emoções e
sentimentos do cristão. Maria disse: “A minha alma engrandece ao Senhor” (Lc
1.46). O salmista adorou: “Bendize, ó minha alma, ao Senhor, e tudo o que há em
mim bendiga o seu santo nome. Bendize, ó minha alma, ao Senhor, e não te
esqueças de nenhum de seus benefícios” (Sl 103.1,2).
c) “De todo o teu
entendimento”. Isso fala de compreensão, de conhecimento. Aquele que ama a DEUS
de verdade, tem consciência plena desse amor, sendo, por isso, grato ao Senhor.
É o culto racional (Rm 12.1b).
d) “De todas as
tuas forças”. Certamente, o Senhor JESUS referia-se aos esforços espiritual,
pessoal, emocional, e, muitas vezes, até físico, voltados para a adoração a
DEUS.
2. O amor a si mesmo.
Amor A Si Mesmo - A
Dimensão Interior
O Amor a si mesmo
reflete o amor de DEUS por nós
É importante ser
ensinável, se submeter à sã doutrina. Mas há algumas coisas que nenhum ser
humano pode ensinar. Há algumas crises que só o ESPÍRITO SANTO pode levar à uma
saída. Às vezes inexistem respostas em lugar algum da mente humana, e então o
ESPÍRITO SANTO precisa nos ensinar como sair da crise! Necessitamos voltar-nos
para o nosso interior, e bloquear todas as vozes e as falas exteriores. Eis a
prova:
“...a unção que
dele recebestes permanece em vós, e não tendes necessidade de que alguém vos
ensine...” (I João 2:27).
“...a loucura de
DEUS é mais sábia do que os homens; e a fraqueza de DEUS é mais forte do que os
homens” (I Coríntios 1:25).
As coisas que DEUS
deseja fazer por nós ainda nem sequer chegaram à mente dos conselheiros sábios
do mundo.
“...nem olhos
viram, nem ouvidos ouviram, nem jamais penetrou em coração humano o que DEUS
tem preparado para aqueles que o amam” (I Coríntios 2:9).
Elas são reveladas
pelo ESPÍRITO em nós!
“...DEUS no-lo
revelou pelo ESPÍRITO...”
Se aquilo que DEUS
preparou para nós ainda “nem penetrou na mente humana”, como alguém poderá me
dizer algo que não sabe?
“Porque qual dos
homens sabe as cousas do homem, senão o seu próprio espírito, que nele está?
Assim, também as cousas de DEUS, ninguém as conhece, senão o ESPÍRITO de DEUS”
(I Coríntios 2:11).
Não estou contra o
cristão buscar bom aconselhamento. Não estou contra a psicologia cristã. Mas
nenhuma delas vale sequer mencionar, a menos que leve a pessoa à esta verdade
absoluta: nenhum outro ser humano pode ser a sua fonte de felicidade e paz!
Os que se apoiam
nos braços da carne cavam poços que não aguentam um teste. Estão sempre
precisando de alguém para lhes derramar um conselho, mas não o retém. São
cisternas rotas.
“Não sabeis que
sois santuário de DEUS e que o ESPÍRITO de DEUS habita em vós?” (I Coríntios
3:16).
“Mas o fruto do
ESPÍRITO é: amor, alegria, paz, longanimidade, benignidade, bondade,
fidelidade, mansidão, domínio próprio...” (Gal. 5:22).
“é necessário que
aquele que se aproxima de DEUS creia que ele existe (em nós) e que se torna
galardoador dos que o buscam” (Hebreus 11:6).
“em quem também
vós, depois que ouvistes a palavra da verdade, o evangelho da vossa salvação,
tendo nele também crido, fostes selados com o SANTO ESPÍRITO da promessa, o
qual é o penhor da nossa herança, até o resgate da sua propriedade...” (Efésios
1:13,14).
Você está pronto
para receber essa verdade e agir baseado nela? O que foi que acabamos de ler?
Ele está em você: para consolar, para guiar, para guiar à toda a verdade; para
lhe mostrar as coisas que virão; para lhe vivificar; para lhe ajudar em suas
enfermidades; para lhe ajudar a entender todas as coisas que DEUS graciosamente
lhe concedeu; para lhe trazer alegria, amor, paz, paciência, bondade, domínio
próprio; para lhe dar tudo que foi prometido a um filho de DEUS; para lhe
recompensar por sua diligência; para lhe assegurar liberdade; para lhe prover
acesso ao Pai; para lhe levar a um lugar de repouso suave e de verdade.
2- O Pecado impede
que a pessoa ame a si mesma
O pecado faz
divisão entre nós e DEUS, causa o efeito "Falta de confiança para falar
com DEUS ou ouvir DEUS falando conosco". A fé fraqueja no momento mais
difícil e de precisão da alma que anseia pela comunhão, mas sucumbe na dúvida.
Relação entre as
três dimensões do amor ágape
Há uma distinção
entre ágape e as outras qualidades do amor, sempre integradas uma à outra e
presentes em toda experiência do amor. Pelo seu caráter transcendente, ágape
não pode ser experimentada como força vital, senão através das outras e
especialmente do eros. Contudo, em todas as decisões morais, ágape deve ser o
elemento determinante, pois é ligado à justiça e transcende a finitude do amor
humano. Sozinha, ágape se tornaria moralista e legalista. Mas sem ágape, o amor
perderia a sua seriedade. Contudo, não vimos uma ordem hierárquica entre as
qualidades do amor, a não ser em relação à ágape.
O fruto do ESPÍRITO
é como uma linda flor que se abre com uma chave chamada AMOR; é só a partir do
Amor que conhecemos as outras qualidades do fruto do ESPÍRITO em nós
implantado, no instante em que aceitamos a CRISTO como nosso Senhor e Salvador.
Como vimos, o amor
não pode por um lado ser um tema abandonado, nem por outro, um discurso
isolado. Se somos cristãos de fato, a mais autêntica cristologia bíblica deverá
acompanhar esta amor e a importância dada aos demais mandamentos da lei de DEUS
deverá testemunha de nossa fidelidade (ou adesão) ao Bem Maior, que é CRISTO
JESUS. Não amamos porque somos naturalmente bons, mas porque nascemos da graça.
Não cumpriremos a lei para fazer-nos “justos”, mas porque ele nos justificou
com sua justiça. Não brilharemos porque temos luz própria, mas porque refletimos
o sol da justiça.
3. O amor ao
próximo.
O amor ao próximo
se demonstra com ações.
De que valeria a
nosso semelhante um amor de indicações?
Is 56.6 Acaso não é
este o jejum que escolhi? que soltes as ligaduras da impiedade, que desfaças as
ataduras do jugo? e que deixes ir livres os oprimidos, e despedaces todo jugo?7
Porventura não é também que repartas o teu pão com o faminto, e recolhas em
casa os pobres desamparados? que vendo o nu, o cubras, e não te escondas da tua
carne?8 Então romperá a tua luz como a alva, e a tua cura apressadamente
brotará. e a tua justiça irá adiante de ti; e a glória do Senhor será a tua
retaguarda.9 Então clamarás, e o Senhor te responderá; gritarás, e ele dirá:
Eis-me aqui. Se tirares do meio de ti o jugo, o estender do dedo, e o falar
iniquamente;10 e se abrires a tua alma ao faminto, e fartares o aflito; então a
tua luz nascerá nas trevas, e a tua escuridão será como o meio-dia.11 O Senhor
te guiará continuamente, e te fartará até em lugares áridos, e fortificará os
teus ossos; serás como um jardim regado, e como um manancial, cujas águas nunca
falham.
O segundo
mandamento – amar ao próximo (v.31). JESUS, complementando a resposta ao
escriba, acrescentou que o segundo mandamento, semelhante ao primeiro, é: “Amarás
o teu próximo como a ti mesmo”, concluindo que “Não há outro mandamento maior
do que este”. Os judeus, a exemplo dos orientais em geral, não valorizavam
muito o amor ao próximo. O evangelho de CRISTO trouxe nova dimensão ao amor às
pessoas. Paulo enfatiza isso, dizendo : “porque quem ama aos outros cumpriu a
lei” (Rm 13.8b); “O amor não faz mal ao próximo; de sorte que o cumprimento da
lei é o amor (Rm 13.10).
AMOR FRATERNAL
(Dicionário Wycliffe)
O termo grego
“philadelphia” foi traduzido com este sentido tanto em 2 Pedro 1.7 quanto em
outras passagens (1 Pe 1.22; Rm 12.10; 1 Ts 4.9; Hb 13.1). A conotação bíblica
de "philadelphia" não é simplesmente a do amor pelos irmãos de
sangue, como em todos os escritos pagãos primitivos, mas de amor por uma fraternidade
mais ampla, a dos verdadeiros crentes (cf. Arndt). Aqueles que, através da fé
em CRISTO, foram adotados passando a ter uma filiação Divina (Jo 1.12)
tornam-se, necessariamente, irmãos em seu relacionamento mútuo (Mt 23.8; Rm
8.17; Ef 4.15,16; considere o sentido de “vizinho” ou “próximo” no AT, por
exemplo, em Lv 19.17). Assim, o amor fraternal se toma um elemento
indispensável (1 Jo 4.20) no crescimento cristão na santificação (2 Pe 1.7) que
se mostra com harmonia (At 2.46; Rm 12.16), sinceridade (1 Pe 1.22), afeição e
estima pelos seus companheiros discípulos (Rm 12.10; cf. Gl 6.10; e em Lv 19.34
para outros também), e é mantido com zelo (Hb 13.1; 1 Pe 1.22). Ao testemunhar
essa especial abnegação, os pagãos podiam apenas exclamar, "Vejam como eles
amam uns aos outros!” (Tertuliano , Apologéticus, cf. Jo 13.35).
III - SOB A TUTELA
DO AMOR, REJEITEMOS AS OBRAS DAS TREVAS
1. Debaixo da
tutela do amor.
COMO JESUS TRATOU
AS PESSOAS COMUNS (Como JESUS Tratava as pessoas)
Você já participou
do jogo "siga-o-líder" quando era criança? E ao brincar nesse jogo,
você alguma vez se encontrou entrando numa piscina com todas as roupas,
caminhando através de um lodaçal ou pulando do alto do telhado da garagem? Se
já, provavelmente você aprendeu a questionar seriamente o jogo!
Os carneiros são
notórios por seguirem o líder. Em um matadouro na cidade de Nova Iorque um bode
foi treinado para ser o líder. Seu nome era Judas. Ele ia entrando pelo portão
tão logo este se abria e todos os carneiros o seguiam cegamente. No último
minuto, o bode escapava através de um pequeno portão lateral e os carneiros
continuavam rumo ao seu destino, enquanto o bode voltava para conduzir outro
grupo.
Uma das menores
parábolas, contadas por JESUS é sobre o assunto dos perigos do jogo
"siga-o-líder" no sentido espiritual. Ela se encontra em S. Lucas
6:39 e 40.
"Propôs-lhes
também uma parábola: Pode porventura um cego guiar a outro cego? Não cairão
ambos no barranco? O discípulo não está acima do seu mestre; todo aquele,
porém, que for bem instruído será como o seu mestre."
Frequentemente,
JESUS compara Seus seguidores a ovelhas, e somos convidados a seguir para onde
Ele nos conduz. Assim, o problema não está em seguir, mas com quem está
liderando você. Nos dias de CRISTO, os fariseus e saduceus eram aceitos como
líderes pela vasta maioria do povo comum. Como notamos os fariseus eram os
tradicionalistas, os conservadores; e os saduceus eram os liberais. Ambos eram
legalistas, porque ambos os grupos dependiam de seus próprios esforços para
garantir a salvação. E as pessoas seguiam seus líderes - seus cegos líderes - e
no final uniram-se a eles, rejeitando a JESUS.
É trágico o fato de
que o povo raramente se eleva acima de seus ministros, professores ou líderes.
O povo judeu pereceu como nação porque eles seguiram seus líderes no erro. Eles
não pesquisaram as Escrituras por si mesmos e não decidiram por si mesmos o que
era a verdade. Isso não é um grande perigo para nós hoje? Quão fácil é
simplesmente seguir, em vez de estudar, pesquisar e orar por nós mesmos para
conhecermos a voz do verdadeiro Pastor.
Um outro texto
semelhante, concernente a seguir líderes, encontra-se em S. Mateus 15:13 e 14.
Isto ocorreu exatamente após JESUS ter dito algumas coisas duras aos líderes
religiosos daqueles dias e Seus discípulos Lhe perguntaram: Você sabe que os
fariseus ficaram ofendidos quando ouviram o que o Senhor disse? Então JESUS
"respondeu: Toda planta que Meu Pai celeste não plantou, será arrancada.
Deixai-os: são cegos, guias de cegos. Ora, se um cego guiar outro cego, cairão
ambos no barranco". Aparentemente é possível encontrar líderes, mesmo em
comunidades religiosas, que não foram plantados pelo Senhor. Nem todos os que
são externamente membros do corpo de CRISTO são árvores de justiça. E o tempo
virá, quando aqueles que não são plantados pelo Senhor serão arrancados.
Eu gostaria de
fazer aqui uma declaração: quando falamos hoje sobre seguir os líderes, não
estamos falando exatamente dos que dirigem a igreja de um local específico. A
prática de seguir o líder não está limitada às sedes da igreja. Isto não é de
maneira nenhuma uma crítica ou censura à direção da igreja. As pessoas escolhem
seus próprios líderes - dependendo de como desejam viver, e você pode sempre
encontrar alguém em algum lugar que lhe indicará a direção que você deseja
seguir. DEUS tem ordenado a liderança como meio de guiar em Sua obra e em Sua
igreja. A liderança tem um propósito e uma função válidos. O ponto aqui é que é
perigoso seguir qualquer um cegamente.
Segundo pesquisas e
estatísticas disponíveis, apenas uma entre quatro ou cinco pessoas na igreja
hoje está gastando algum tempo em comunhão pessoal e estudo da Palavra de DEUS.
Se este é o caso, então temos hoje, também, um grande número de seguidores
cegos. Assim, não vamos apenas olhar para isso como uma lição da história, mas
ver onde podemos nos beneficiar das lições que JESUS tentou ensinar ao grande
número de seguidores cegos de Seus dias.
Assim, foi nessa
situação que JESUS apresentou a parábola de que é possível seguir um líder
diretamente para dentro da cova. Por que era assim? Qual era o problema com o
povo comum, as multidões que seguiam, que o faziam tão facilmente enganados?
Primeiro, eles não
estavam convertidos. Eles nunca haviam experimentado a obra sobrenatural do
ESPÍRITO SANTO no coração humano. A atitude deles para com DEUS não havia
mudado. Eles nunca haviam permitido que DEUS lhes desse uma nova capacidade que
eles não possuíam de conhecê-Lo. Eles gastavam pouco tempo em buscar
pessoalmente a DEUS porque nem mesmo tinham tal capacidade. Nos dias de CRISTO,
eles amarravam pedacinhos da Escritura ao redor dos punhos e da cabeça, em vez
de colocá-los no coração. Todas as suas atividades religiosas se centralizavam
no ego. Eles se sentiam satisfeitos com uma religião externa e aceitavam as
formas e cerimônias, mas o coração se mantinha intocado pela graça de DEUS.
Essas pessoas não
tinham relacionamento com DEUS. Eram vítimas da salvação pelas obras e o motivo
de seus exercícios e padrões religiosos era garantir bênçãos temporais. Eles
gostavam de a idéia dos gafanhotos pararem e não cruzarem a cerca daqueles que
pagavam seus dízimos. Eles estavam interessados no Céu e na oferta de viver
para sempre. Ficaram impressionados pelos pães e peixes - e as doenças que
foram banidas por poucas e suaves palavras de JESUS. Mas, em S. João 6, quando
JESUS falou do pão da vida, eles ficaram decepcionados e disseram: "Duro é
este discurso, quem o pode ouvir?" Verso 60.
As pessoas nos dias
de JESUS O aceitavam apenas de maneira limitada. Eles estavam dispostos a
aceitá-Lo como um grande Mestre. Estavam dispostos a aceitá-Lo como um operador
de milagres. Estavam dispostos a crer que Ele era um profeta. Porém, eles se
recusavam a aceitá-Lo como Salvador, Senhor ou DEUS. Sua limitada aceitação
terminou em total rejeição.
As pessoas tinham
problemas em aceitar o ESPÍRITO de Profecia. Você encontra isso em S. Lucas
16:19-31, onde JESUS usa uma bem conhecida fábula romana para ensinar várias
verdades - e a condição da raça humana após a morte Não é uma delas! Porém o
homem rico, como você se lembra estava em tormento, e pediu que Lázaro, o
mendigo, fosse enviado para falar a seus cinco irmãos e os advertir da mesma
sorte. "Respondeu Abraão: Eles têm Moisés e os profetas; ouçam- nos. Mas
ele insistiu: Não, pai Abraão; se alguém (entre os mortos for ter com eles,
arrepender-se-ão. Abraão, porém, lhe respondeu: Se não ouvem a Moisés e aos
profetas, tão pouco se deixarão persuadir, ainda que ressuscite alguém dentre
os mortos." Versos 29-31.
Pouco tempo depois,
alguém foi ressuscitado dentre os mortos e seu nome era Lázaro! Eles não apenas
se recusaram a aceitar essa evidência, mas conspiraram para matar tanto JESUS
como Lázaro, a quem Ele havia ressuscitado. Assim, essas pessoas enfrentaram
dificuldades com Moisés e os profetas.
Em S. Mateus 23, é
dito que eles adornavam os túmulos dos profetas, e no entanto, eram os filhos
daqueles que haviam matado os profetas, tanto em espírito quanto em linhagem.
Paulo fala sobre isto em Atos 13:26 e 27. Aqui Paulo está pregando:
"Irmãos,
descendência de Abraão... Pois os que habitavam em Jerusalém, e as suas
autoridades, não conhecendo a JESUS nem os ensinos dos profetas que se leem
todos os sábados, quando O condenaram cumpriram as profecias. " Eles liam
cada sábado os escritos dos profetas, mas não aceitavam ou compreendiam o que
liam.
Estêvão disse isso
em Atos 7:51-53:
"Homens de
dura cerviz e. incircuncisos de coração e de ouvidos, vós sempre resistis ao
ESPÍRITO SANTO, assim como fizeram vossos pais, também vós o fazeis. Qual dos
profetas vossos pais não perseguiram? Eles mataram os que anteriormente
anunciaram a vinda do Justo, do qual vós agora vos tornastes traidores e
assassinos, vós que recebestes a lei por ministério de anjos, e não a
guardastes."
Aquilo foi demais
para as pessoas ali, e eles se lançaram sobre Estêvão, arrastaram-no para fora
da cidade e um jovem chamado Saulo permaneceu ali coletando as vestes, enquanto
as pedras começavam a voar. Porém, Estêvão olhando para o céu, teve uma visão
de JESUS, em pé à destra do Pai. Eu sempre gostei dessa história. JESUS não ia
enfrentar isso assentado! Ele estava em pé ao lado de Estêvão e Estêvão morreu
em paz, orando por seus inimigos. Mas ele havia falado a verdade sobre aquelas
pessoas. Eles professavam aceitar e reverenciar os profetas, mas na realidade
rejeitavam tanto os profetas quanto Aquele anunciado pelos profetas.
Isto é evidenciado
também no relacionamento deles com João Batista. Em S. Mateus 21, os líderes
religiosos se encontraram numa situação difícil, porque JESUS os havia
questionado sobre como eles consideravam João Batista. E eles se recusaram a
responder, porque sabiam que as pessoas criam que João era um profeta. Porém,
eles deram a João Batista apenas uma limitada aceitação, pois não aceitaram a
JESUS como Aquele a quem João Batista havia indicado.
JESUS tentou contar
às pessoas comuns que eles não precisavam de líderes? Não. Há um propósito para
a liderança. Contudo, é propósito da liderança colocar a verdade nas mãos das
pessoas sem lhes perguntar nada? Não! O propósito dos líderes, professores e
pregadores é encorajar e motivar as pessoas a compreenderem a verdade, buscando
e pesquisando por si mesmas. Um velho adágio afirma: "Dê a um homem um
peixe e você vai alimentá-lo por um dia. Ensine-o a pescar e vai alimentá-lo
por toda a vida." Não sei se essa você poderia chamar de uma ilustração
vegetariana, mas apesar disso é boa.
Paulo ensinou a
verdade? Certamente que sim. JESUS ensinou a verdade? Sim. Seus discípulos ensinaram
a verdade? Sim. E os bereanos conferiram isso para ver se era verdade - e foram
elogiados por seu discernimento. JESUS não pedia às massas que O seguissem
cegamente. Ele não pede a ninguém que O siga cegamente. Contudo, Ele pediu-lhes
que O seguissem.
A maioria das
pessoas comuns nos dias de CRISTO não aceitaram. Mas houve exceções, e elas nos
dão hoje, coragem e inspiração.
Nem todos aqueles
no meio da multidão eram inconstantes. Nem todos uniam-se àqueles que cantaram
Seu louvor na entrada triunfal e poucos dias depois gritaram:
"Crucifica-O!" A mulher no poço estava buscando alguma coisa para
satisfazer a alma. Ela aceitou a JESUS como o Messias e convenceu uma cidade
toda de Seu valor. Lázaro, um trabalhador comum, sem distinção na sinagoga, por
ocasião de seu primeiro encontro com JESUS, amou-O com um amor que nunca se
atrofiou. O ladrão na cruz voltou a cabeça em meio à dor e gritou:
"Senhor, lembra-Te dê mim!" Estou feliz e alegre pelas exceções, e
você?
Podemos hoje
unir-nos às exceções, como fizeram os discípulos no final do discurso de JESUS
em S. João 6. As multidões estavam se retirando e JESUS perguntou: Estão vocês
se retirando também? Veja verso 67. Você não quer se unir aos discípulos e
dizer, como eles: "Senhor para quem iremos? Tu tens as palavras de
vida!" Verso 68. Crer em JESUS não era popular. Isso não era comum, que as
multidões continuassem seguindo a JESUS quando Ele esteve aqui - e ainda não é.
Mas eu gostaria de convidá-lo a uma dupla experiência que o impedirá de seguir
cegamente a qualquer um e ser malconduzido.
Primeiro, um
relacionamento com JESUS por si mesmo. Segundo, uma compreensão inteligente da
verdade na qual tal relacionamento está baseado. Ambas são igualmente
importantes. Uma semana outra não funciona. Entretanto, podemos aceitar hoje o
privilégio de conhecer a JESUS e a verdade por nós mesmos, bem como buscá-Lo em
Sua Palavra e através da oração. E podemos continuar a procurá-Lo até que Ele
venha novamente.
2. Amor, antídoto
contra o pecado.
A oposição ao pecado
é outro atributo ou característica do verdadeiro amor a DEUS.
Esse atributo com
certeza está implícito na própria essência e natureza da benevolência. A
benevolência é ter boa vontade ou desejar o máximo bem do ser como um fim. Ora,
nada no universo destrói mais esse bem que o pecado. A benevolência não pode
senão opor-se para sempre ao pecado, como algo abominável a que necessariamente
odeia. E absurdo e contraditório afirmar que a benevolência não se opõe ao
pecado. DEUS é amor ou benevolência. Ele deve, portanto, ser o oponente
inalterável do pecado — de todo pecado, e toda forma e grau.
Mas há um estado,
tanto do intelecto como da sensibilidade, muitas vezes confundido com a
oposição da vontade ao pecado. A oposição a todo pecado é e deve ser um fenômeno
da vontade e só por essa base torna-se virtude. Mas ela muitas vezes existe
como um fenômeno do intelecto e igualmente da sensibilidade. O intelecto não
pode contemplar o pecado sem desaprová-lo. Essa desaprovação é com frequência
confundida com a oposição do coração ou da vontade. Quando o intelecto
desaprova com veemência e denuncia o pecado, existe natural e necessariamente
um sentimento correspondente de oposição a ele na sensibilidade, um sentimento
de aversão, de ódio, de repugnância. Isso é amiúde confundido com a oposição da
vontade ou coração. Isso é manifesto pelo fato de que com frequência os
pecadores mais notórios manifestam forte indignação diante da opressão,
injustiça, falsidade e muitas outras formas de pecado. Esse fenômeno da
sensibilidade e do intelecto, conforme eu disse, é muitas vezes confundido com
uma oposição virtuosa ao pecado, o que não pode ser, a menos que implique um
ato da vontade.
Mas deve-se lembrar
que a oposição virtuosa ao pecado é uma característica do amor a DEUS e ao
homem, ou seja, a benevolência. Não é possível essa oposição ao pecado
coexistir com algum grau de pecado no coração. Ou seja, essa oposição não pode
coexistir com uma escolha pecaminosa. A vontade não pode ao mesmo tempo opor-se
ao pecado e cometê-lo. Isso é impossível, e a suposição implica uma
contradição. A oposição ao pecado como um fenômeno do intelecto ou da
sensibilidade pode existir; em outras palavras, o intelecto pode desaprovar com
veemência o pecado, e a sensibilidade pode sentir-se profundamente contrária a
certas formas dele, enquanto, ao mesmo tempo, a vontade pode apegar-se à
indulgência consigo mesma em outras formas. Esse fato sem dúvida responde pelo
engano corriqueiro de que podemos, ao mesmo tempo, exercer uma oposição
virtuosa ao pecado e ainda continuar a cometê-lo.
Muitos estão, sem
dúvida, labutando sob esse engano fatal. Eles estão cônscios não só de uma
desaprovação intelectual do pecado em certas formas, mas também, às vezes, de
fortes sentimentos de oposição a ele. E mesmo assim também estão cônscios de
continuar a cometê-lo. Assim, concluem que possuem neles um princípio de
santidade e um princípio de pecado, que são em parte santos e em parte
pecadores ao mesmo tempo. A oposição intelectual e emocional deles, supõem-na
uma oposição santa quando, sem dúvida, é apenas tão comum no Céu e, até, mais
que na Terra, uma vez que o pecado é mais descoberto ali do que o é em geral
aqui.
Mas agora pode
surgir a pergunta: como é possível o intelecto e a sensibilidade estarem em
oposição ao pecado e, ainda assim, perseverar-se nele? Que motivo a mente pode
ter para uma escolha pecaminosa quanto levada a ela não pelo intelecto nem pela
sensibilidade? A filosofia desse fenômeno exige explicação. Vamos nos dedicar a
ela.
Sou um agente
moral. Meu intelecto necessariamente desaprova o pecado. Minha sensibilidade
está tão ligada ao meu intelecto, que simpatiza com ele ou é afetada por suas
percepções e julgamentos. Eu considero o pecado. Eu necessariamente o desaprovo
e o condeno. Isso afeta minha sensibilidade. Eu o detesto e abomino. Ainda
assim, o cometo. Ora, a que se deve isso? O método usual o atribui a uma
depravação na própria vontade, um estado decaído ou corrompido da faculdade, de
modo que persevera na escolha do pecado pelo próprio pecado. Ainda que
desaprovado pelo intelecto e abominado pela sensibilidade, ainda assim, dizem,
é a depravação inerente da vontade que é pertinaz em apegar-se ao pecado apesar
de tudo e continuará a fazê-lo até que tal faculdade seja renovada pelo
ESPÍRITO SANTO e uma tendência ou inclinação santa seja inculcada na própria
vontade.
Mas há um engano
crasso. Para ver a verdade nesse assunto, é de grande importância inquirir o
que é pecado. Todos aceitam que o egoísmo é pecado. Comparativamente poucos
parecem compreender que o egoísmo é a totalidade do pecado, que toda forma de
pecado pode resumir-se em egoísmo, exatamente como toda forma de virtude pode
resumir-se em benevolência. Não é meu propósito agora mostrar que o egoísmo é a
totalidade do pecado. Por enquanto é suficiente tomar a admissão de que o
egoísmo é pecado. Mas que é egoísmo? É a escolha da gratificação própria como
um fim. E a preferência de nossa própria gratificação à custa do máximo bem da
existência universal. A gratificação própria é o fim supremo do egoísmo. Essa
escolha é pecaminosa. Ou seja, a moral dessa escolha egoísta é pecado. Ora, em
caso algum nosso pecado é ou pode ser escolhido por si ou como um fim. Sempre
que algo é escolhido para gratificar a si próprio não é escolhido porque a escolha
é pecaminosa; mesmo assim, é pecaminosa. Não é o caráter pecaminoso da escolha
em que a preferência se fixa como um fim ou por si, mas a gratificação trazida
pelo objeto escolhido. Por exemplo, furtar é pecado. Mas a vontade, no ato de
furtar, não almeja nem termina no caráter pecaminoso do furto, mas no ganho ou
gratificação esperada do objeto furtado. A bebedeira é pecaminosa, mas o bêbado
não intenta ou escolhe o pecado por si ou como um fim. Ele não escolhe a bebida
forte porque a escolha é pecaminosa, mas, mesmo assim, ela é. Escolhemos a
gratificação, mas não o pecado, como um fim. Escolher a gratificação como um
fim é pecado, mas o pecado não é o objeto da escolha. Nossa mãe, Eva, comeu o
fruto proibido. Esse ato foi pecaminoso. Mas o objeto escolhido ou intentado
não foi o pecado de comer, mas a gratificação que a fruta daria. O pecado não é
e não pode ser escolhido como um fim em si, em caso algum. O pecado é só a
qualidade do egoísmo. O egoísmo é a escolha, não do pecado como um fim ou por
si, mas da gratificação própria; e essa escolha da gratificação própria como um
fim é pecaminosa. Ou seja, a qualidade moral da escolha é pecado. Dizer que o
pecado é ou pode ser escolhido por si é mentiroso e absurdo. E o mesmo que
dizer que uma escolha pode terminar num elemento, qualidade ou atributo de si
mesmo; que o objeto escolhido é de fato um elemento da própria escolha.
Mas dizem que os
pecadores às vezes têm consciência de escolher o pecado por si ou porque é
pecado; que eles possuem um estado mental tão maldoso, que amam o pecado por
si; que "rolam o pecado como uma guloseima doce sob a língua"; que
"engolem os pecados do povo de DEUS como se comessem pão" (SI 14.4),
ou seja, que amam os próprios pecados e os pecados dos outros, como amam a
comida que lhes é necessária e os escolhem por esse motivo ou exatamente como
escolhem a comida, que não só pecam com ânsia, mas também têm prazer nos que
fazem o mesmo. Ora, tudo isso pode ser verdade, mas não desaprova de modo algum
a posição que eu tomei, a saber, que o pecado jamais é e jamais pode ser
escolhido como um fim ou por si. O pecado pode ser buscado e amado como um
meio, mas jamais como um fim. A escolha da comida servirá de ilustração. A
comida jamais é escolhida como um fim último; ela jamais pode ser escolhida
desse modo. Ela é sempre um meio. E a gratificação ou a utilidade dela, de
algum ponto de vista, que constitui a razão de escolhê-la. A gratificação é
sempre o fim pelo qual o homem egoísta come. Aquilo que ele busca pode não ser
única ou principalmente o prazer momentâneo de comer. Mas, apesar disso, se for
egoísta, terá em vista a própria gratificação como um fim. Pode ser que não
tenha em vista tanto uma gratificação presente, mas uma gratificação remota.
Assim, ele pode escolher um alimento que lhe dê saúde e força para buscar
alguma gratificação distante, a aquisição de bens ou outra coisa que lhe trará
gratificação.
Pode acontecer de
um pecador chegar a um estado de rebelião contra DEUS e o universo, de caráter
tão temerário que tenha prazer em desejar, fazer e dizer coisas pecaminosas só
porque são pecaminosas e desagradáveis para DEUS e para os seres santos. Mas,
mesmo nesse caso, o pecado não é escolhido como um fim, mas como um meio de
gratificar esse sentimento maldoso. E, afinal, a gratificação própria escolhida
como um fim, não o pecado. O pecado é o meio e a gratificação própria, o fim.
Ora, estamos
prontos para compreender como pode ocorrer de o intelecto e a sensibilidade
estarem muitas vezes contra o pecado e, mesmo assim, a vontade apegar-se à
indulgência. Um bêbado considera o caráter moral da bebedeira. Ele condena
instantânea e necessariamente a abominação. Sua sensibilidade simpatiza com o
intelecto. Ele detesta o caráter pecaminoso de beber bebida forte e detesta a
si mesmo por isso. Ele tem vergonha e, fosse possível, cuspiria no próprio
rosto. Ora, nesse estado, com certeza seria absurdo supor que poderia escolher
o pecado de beber, como um fim, por si. Isso seria escolhê-lo por um motivo
impossível e não por motivo algum. Mesmo assim, ele pode escolher continuar sua
bebedeira, não por ser pecado, mas mesmo assim é pecado. Pois embora o
intelecto condene o pecado de beber bebida forte, e a sensibilidade deteste o
caráter pecaminoso da indulgência, entretanto ainda existe um apetite tão
forte, não pelo pecado, mas pelo álcool, que ele busca a gratificação, apesar
de ser pecaminoso. Assim é e assim deve ser em todos os casos em que o pecado é
cometido diante das queixas do intelecto e da abominação da sensibilidade. A
sensibilidade detesta o pecado, mas deseja com maior vigor o objeto escolhido,
o qual é pecaminoso. A vontade não ser egoísta presta obediência ao impulso
mais forte da sensibilidade, e o fim escolhido não é, em caso algum, o caráter
pecaminoso do ato, mas a gratificação própria. Aqueles que supõem que essa
oposição do intelecto ou da sensibilidade seja um princípio santo estão
fatalmente enganados. É esse tipo de oposição ao pecado que com frequência se
manifesta entre homens perversos e que os leva a creditarem para si uma bondade
ou virtude, sem possuir um átomo sequer disso. Esses não se considerarão moral
e totalmente depravados, enquanto tiverem consciência de possuir dentro de si
tamanha hostilidade para com o pecado. Mas eles devem compreender que essa oposição
não vem da vontade, pois então não conseguiriam prosseguir no pecado; ela é um
puro estado involuntário da mente, não possuindo qualquer caráter moral.
Deve-se lembrar, portanto, que uma oposição virtuosa ao pecado é sempre e
necessariamente um atributo da benevolência, um fenômeno da vontade; e que é
naturalmente impossível que essa oposição da vontade coexista com a comissão do
pecado.
Uma vez que essa
oposição ao pecado está claramente implicada e é um atributo essencial da
benevolência ou do verdadeiro amor a DEUS, segue-se que a obediência à lei de
DEUS não pode ser parcial, no sentido de amarmos a DEUS e pecarmos ao mesmo
tempo.
3. O amor leva à
obediência.
É um amor
obediente. Repetidas vezes o NT preconiza que a única maneira de podermos comprovar
que amamos a DEUS é oferecendo-Lhe nossa obediência incondicional (Jo 14.15,
21, 23, 24; 13.35; 15.10;
1 Jo 2.5; 5.2, 3; 2
Jo 6). A obediência é a prova final do amor. A obediência a DEUS e a ajuda
amorosa prestada aos homens são duas coisas que comprovam o nosso amor.
A equação de amor e
obediência também é repetida (Jo 14.15,21; 1 Jo 4.21-5.3). O amor não é um mero
sentimento, mas uma entrega pessoal e voluntária que conduz à submissão.
Conclusão:
Existe uma
singularidade no amor Ágape, amor, um aspecto do fruto, o amor Ágape é
derramado em nós pelo ESPÍRITO SANTO, Devemos amar a DEUS e ao próximo, Amor
vertical, horizontal e a nós se resume em o amor a DEUS, o amor ao próximo e o
amor a si mesmo, sob a tutela do amor rejeitemos as obras das trevas, vivamos
debaixo da tutela do amor. Amor é antídoto contra o pecado, o amor leva à
obediência.
VÁRIOS COMENTÁRIOS
DE LIVROS COM ALGUMAS CORREÇÕES DO Pr. Luiz Henrique
Exortações a todos
os membros da igreja, Rm 12.9-21
9 O amor seja sem
hipocrisia. Detestai o mal, apegando-vos ao bem. 10 Amai-vos cordialmente uns
aos outros com amor fraternal, preferindo-vos em honra uns aos outros. 11 No
zelo, não sejais remissos; sede fervorosos de espírito, servindo ao Senhor; 12
regozijai-vos na esperança, sede pacientes na tribulação, na oração,
perseverantes; 13 compartilhai (ativamente) as necessidades dos santos;
praticai a hospitalidade (incansavelmente); 14 abençoai os que vos perseguem,
abençoai e não amaldiçoeis. 15 Alegrai-vos com os que se alegram e chorai com
os que choram. 16 Tende o mesmo sentimento uns para com os outros; em lugar de
serdes orgulhosos, condescendei com o que é humilde; não sejais sábios aos
vossos próprios olhos (Pv 3.7). 17 Não torneis a ninguém mal por mal;
esforçai-vos por fazer o bem (Pv 3.7,27; 17.13) perante todos os homens; 18 se
possível, quanto depender de vós, tende paz com todos os homens; 19 não vos
vingueis a vós mesmos, amados, mas daí lugar à ira; porque está escrito: A mim
me pertence a vingança; eu é que retribuirei, diz o Senhor. 20 Pelo contrário,
se o teu inimigo tiver fome, dá-lhe de comer; se tiver sede, dá-lhe de beber;
porque, fazendo isto, amontoarás brasas vivas sobre a sua cabeça (Pv 25.21,22).
21 Não te deixes vencer do mal, mas vence o mal com o bem.
João 3.16
16 Porque DEUS amou
o mundo (apresenta o tipo de amor a DEUS) , que deu o seu Filho Unigênito (o
entregou à Cruz, por isso é que ele tomou para redimir a humanidade) , para que
todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a Vida Eterna.
3.16 DEUS AMOU O
MUNDO DE TAL MANEIRA. BEP - CPAD - João 3.16 revela o coração e o propósito de
DEUS para com a humanidade. (1) O amor de DEUS é suficientemente imenso para
abranger todos os homens, i.e., "o mundo" (cf. 1 Tm 2.4). (2) DEUS
"deu" seu Filho como oferenda na cruz por nossos pecados. A expiação
procede do coração amoroso de DEUS. Não foi algo que Ele foi obrigado a fazer
(1 Jo 4.10; Rm 8.32). (3) Crer (gr. pisteuo) inclui três elementos principais:
(a) plena convicção de que CRISTO é o Filho de DEUS e o único Salvador do
perdido pecador; (b) comunhão com CRISTO pela nossa auto submissão, dedicação e
obediência a Ele (cf. João 15.1-10; ver 14.21; Jo 15.4); (c) plena confiança em
CRISTO de que Ele é capaz e quer conduzir o crente à salvação final e à
comunhão com DEUS no céu (ver o estudo FÉ e GRAÇA, p. 1704). (4)
"Perecer" é a quase sempre esquecida palavra em 3.16. Ela não se
refere à morte física, mas à pavorosa realidade do castigo eterno no inferno
(Mt 10.28). (5) "Vida eterna" é a dádiva que DEUS outorga ao homem
quando este nasce de novo (ver o estudo A REGENERAÇÃO). "Eterna"
expressa não somente a perpetuidade da nova vida, mas também a qualidade desta
vida, como a de DEUS; uma vida que liberta o homem do poder do pecado e de
Satanás, e que o afasta daquilo que é puramente terreno para que ele conheça a
DEUS (cf. João 8.34-36; ver 17.3)
AMOR - Dicionário
Strong em português
Amor - אהב ’ahab ou אהב ’aheb
1) amar
1a) (Qal)
1a1) amor entre
pessoas, isto inclui família e amor sexual
1a2) desejo humano
por coisas tais como alimento, bebida, sono, sabedoria
1a3) amor humano
por ou para DEUS
1a4) atitude
amigável
1a4a) amante
(particípio)
1a4b) amigo
(particípio)
1a5) o amor de DEUS
pelo homem
1a5a) pelo ser
humano individual
1a5b) pelo povo de Israel
1a5c) pela justiça
1b) (Nifal)
1b1) encantador
(particípio)
1b2) amável
(particípio)
1c) (Piel)
1c1) amigos
1c2) amantes (fig.
de adúlteros)
2) gostar
AMOR - Ágape (Lê-se
Ágapi) (Lê-se Ágapi) - αγαπη - Amor - o Maior de todos - Obra da Carne e o Fruto
do ESPÍRITO - William Barclay
O alvo necessário
de todos os escritores sobre a ética da vida virtuosa é pintar em palavras o
retrato do homem bom. Em outras palavras: a tarefa contínua do mestre da ética
é expor os vários ingredientes na receita da bondade. É isto que Paulo faz em
Gálatas 5.22, 23 quando alista as grandes qualidades do fruto do ESPÍRITO -
amor, alegria, paz, longanimidade, bondade, fidelidade, mansidão, domínio
próprio. É inevitável que o amor fique no início da lista, porque DEUS é amor
(I João 4.8) e, portanto, necessariamente, o maior destes é o amor ( 1 Co
13.13).
O amor é o vínculo
da perfeição, o vínculo perfeito, que liga tudo numa harmonia perfeita (Cl
3.14), é o amor e em si mesmo o cumprimento da lei (Rm 13.10).
Devemos começar
definindo os nossos termos. Há momentos em que o português, em comparação com o
grego, é um idioma pobre. Diz-se que, em gaulês, se um jovem ama uma moça, há
vinte maneiras diferentes para ele lhe dizer isso! Nós temos uma só palavra
para “ amar” ’ e esta palavra tem que servir para expressar muitos sentimentos.
Mas o grego tem quatro palavras para “amar.”
(i) Há a palavra
Eros. É caracteristicamente a palavra para o amor entre os sexos, o amor de um
rapaz para com uma jovem; sempre há um lado predominantemente físico, e sempre
envolve o amor sexual. Aristóteles diz que erõs sempre começa com o prazer dos
olhos, que ninguém se apaixona sem primeiramente ficar encantado pela beleza, e
que o amor não é amor, a não ser que se anseie pelo amado quando ele está
ausente, desejando ardentemente a sua presença (Aristóteles: Ética a Nicômaco
9.4.3). Epíteto descreve este tipo de amor como uma compulsão da paixão
(Discursos 4.1.147). Esta palavra não aparece no NT em lugar algum, não porque
o NT despreza ou rejeite o amor físico, mas porque, já nos tempos do NT, esta
palavra passara a ser ligada com a concupiscência mais do que com o amor. Eros,
conforme alguém já disse, é o amor ainda sem conversão. Atração sexual.
(ii) Há a palavra
philia. Esta é a palavra mais nobre no grego secular para expressar o amor.
Descreve um relacionamento caloroso, íntimo e tenro do corpo, mente e espírito.
Inclui o lado físico do amor, pois o verbo philein pode significar beijar ou
acariciar, mas inclui muita coisa a mais. Até mesmo nesta palavra há algo que
falta. “O amor não é o amor” , disse Shakespeare, “que se altera quando
descobre uma alteração.” Mas philia, como todas as coisas humanas, pode
alterar-se. Aristóteles escreve: “O prazer do amante é contemplar a sua amada,
o prazer da amada é receber as atenções do seu amante, mas quando murchar a
beleza da amada, a amizade (philia) as vezes murcha também, visto que o amante
já não acha prazer na visão da sua amada, e a amada não recebe atenção do
amante” (Aristóteles: Ética a Nicômaco 8.4.1). É verdade que philia descreve o
tipo mais nobre do amor humano, mas também é verdade que a luz da philia pode
diminuir e seu calor esfriar.
(iii) Há a palavra
storgè. Esta e a palavra mais limitada na sua esfera, porque no grego secular e
a palavra do amor no lar, do amor dos pais para com os filhos e dos filhos para
com os pais, para o amor entre irmãos, irmãs e parentes.
(iv) Há a palavra
Ágape. Aqui, temos pouca orientação com base no grego secular. O verbo
correspondente agapan é bastante comum no grego secular, mas o substantivo
Ágape quase nunca ocorre. Conforme diz R. C. Trench: “Ágape é uma palavra que
nasce no seio da religião revelada.” E isto não é por acidente. Ágape é uma
palavra nova que descreve uma qualidade nova, uma palavra que indica uma
atitude nova para com os outros, uma atitude nascida dentro da comunidade,
vinda de DEUS, e impossível sem a dinâmica cristã. Como, pois, devemos
determinar o significado de Ágape? Podemos determinar melhor seu significado
tendo por fundamento a maneira de o próprio JESUS falar dele. A passagem básica
é Mt 5.43-48. Ali, JESUS insiste em que o amor humano deve seguir o padrão do
amor de DEUS. E qual é a grande característica do amor de DEUS? DEUS faz vir
chuvas sobre justos e injustos, e faz nascer o sol sobre maus e bons. Logo, o
significado de Ágape é a benevolência invencível, a boa vontade que nunca é
derrotada.
Ágape é o espírito
no coração que nunca procurará outra coisa senão o sumo bem do seu próximo. Não
se importa com o tratamento que recebe do seu próximo, nem com a natureza dele;
não se importa com a atitude do próximo para com ele, nunca procurará outra
coisa a não ser o sumo bem do próximo, o melhor para ele. Quando se vê isto,
imediatamente surgem algumas verdades vitais.
(i) Quando Aristóteles
escreve a respeito do amor, sua atitude é que somente aquele que merece o amor
pode ser amado. Fala daqueles que desejam ser amados, que tem desejo de que o
amor seja recíproco, e diz a respeito das pessoas que tem este desejo que seu
anseio é ridículo,' se eles nada possuem de atraente (Aristóteles: Ética de
Nicômaco 8.8.6). Insiste em que um homem não pode esperar ser amado “ se nada
houver j nele para despertar afeição” (Ética a Nicômaco 9.1.2). Epíteto diz
praticamente a mesma coisa, quando declara: “Aquilo que desperta o interesse da
pessoa e o que ela ama por natureza” (Discursos 2.22.1). Platão disse: “O amor
é para os amoráveis.” Mas a qualidade distintiva do amor cristão acha-se
exatamente na sua obrigação e capacidade de amar os pouco amáveis e os que
dificilmente se pode amar, de procurar o sumo bem do outro independentemente
daquilo que ele é, ou faz, ou tenha feito. No amor cristão a ideia do mérito
não deve ser levada em conta.
(ii) Para os
escritores gregos, o amor é necessariamente uma coisa exclusiva. Aristóteles
define o amor como “a amizade num grau superlativo” . Passa, então, a dizer
que, se é assim, pode ser por uma pessoa, e
por uma pessoa
somente (Aristóteles: Ética a Nicômaco 9.10.5). Na realidade, a convicção de
Aristóteles é de que o amor não pode ser difundido, nem pode a amizade ser
muito espalhada. Na amizade, o círculo deve ser estreito; no amor, nem sequer
há um círculo, mas somente um único ponto em que tudo se focaliza. O amor
cristão é o próprio inverso disso. É uma benevolência que abrange a todos.
Agostinho disse a respeito de DEUS que Ele ama a todos como se houvesse uma só
pessoa para Ele amar; o amor cristão deve modelar-se no amor de DEUS.
(iii) Há um sentido
em que o amor cristão difere radicalmente do amor humano comum. O amor humano
comum é uma reação do coração; e algo que simplesmente ocorre. Ele é algo com
cuja criação e aurora nada temos a ver. Mas Ágape, o amor cristão, é um
exercício da personalidade total. É um estado não somente do coração, mas
também da mente; faz parte dos sentimentos, emoções, e da vontade. Não é alguma
coisa que simplesmente acontece e que não podemos evitar; é algo que temos de
desejar. Não é algo com que não temos nada a fazer; é uma conquista é uma
realização. Na realidade, tem sido dito que, em pelo menos um dos seus
aspectos, Ágape é a capacidade, o poder e a determinação de amar as pessoas das
quais não gostamos. É certamente verídico que este amor cristão não é uma coisa
fácil e sentimental; não é uma resposta emocional automática e não procurada. É
uma vitória sobre o eu. A pura verdade é que este amor cristão é uma qualidade
do fruto do ESPÍRITO; é algo totalmente impossível sem a dinâmica de JESUS
CRISTO. Por isso é fútil falar na aceitação da ética do Sermão do Monte e do amor
cristão. A verdade simples é que o mundo não pode aceitá-la; somente o cristão
cheio do ESPÍRITO e dedicado a CRISTO pode fazê-lo.
(iv) Havia uma
grande área do pensamento pagão que considerava esta ideia do amor cristão como
uma contradição revolucionária de tudo quanto ele mesmo tinha em vista. Todas
as filosofias contemporâneas ao cristianismo tinham um só alvo e objetivo: a
única coisa que todos procuravam era a paz de espírito, ataraxia, serenidade,
tranquilidade, o coração em repouso. A fim de chegarem a isto, todas elas, de
uma forma ou outra, insistiam na absoluta necessidade de duas qualidades
básicas.
A primeira era
autarkeia, que significa a perfeita autossuficiência, a perfeita independência
de qualquer objeto ou pessoa. Autarkeia é a atitude da mente que acha sua
felicidade e paz inteira e exclusivamente dentro de si mesma.
A segunda tinha uma
estreita relação com ela; era apatheia. Apatheia não é a apatia no sentido da
indiferença. A apatheia é essencialmente a incapacidade de sentir alegria ou
tristeza, gozo ou mágoa; é a atitude de coração e mente que não pode ser tocada
por qualquer coisa que porventura pudesse acontecer a si mesma ou a outrem. É o
coração isolado de todos os sentimentos e emoções Se este for o ideal da vida,
então bem claramente o grande inimigo da paz e o amor; o amor é o grande
perturbador. Epíteto conta como César trouxe paz e segurança políticas a este
mundo, e depois diz, com desespero: “Mas será que César pode nos dar a
imunidade do amor?” (Epíteto: Discursos 2.13.10). Concorda que o homem deve
tornar-se afetuoso (philostorgos), mas somente de uma maneira tal que, nunca,
em tempo algum, dependerá de outra pessoa para a sua felicidade e alegria,
porque, se um homem permitir a outra pessoa entrar no seu coração e habitar ali,
sua liberdade foi-se para sempre (Epíteto: Discursos 3.24-58). Para Epíteto, o
amor é um tipo de escravidão (Epíteto: Discursos 4.17.57). Por essa razão, a
filosofia é um treinamento que visa atingir a indiferença. Epíteto insiste em
que os homens nunca devem fixar seu coração em qualquer objeto ou pessoa,
porque nada e ninguém deve ser uma necessidade para nós. O homem deve
ensinar-se a não se importar com nada. Que comece com coisas sem importância —
uma vasilha, uma xícara que, de qualquer maneira, pode ser facilmente quebrada.
Que avance um pouco mais, para uma túnica, um miserável cachorro, um mero
cavalo, um pedaço de terra. Se algo acontecer a alguma destas coisas, que
aprenda a não se importar. Depois, finalmente, chegará paulatinamente a uma etapa
em que não se importará com o que acontece a seu próprio corpo, quando poderá
perder os filhos, a esposa, os irmãos — sem se importar com isso (Epíteto.
Discursos 4.1.110,111). É verdade que as vezes Marco Aurélio fala de modo
aparentemente diferente. Amai os homens entre os quais a vossa sorte é lançada,
diz ele e amai de todo o coração. Amai a humanidade e segui a DEUS. Tudo quanto
é racional é afim, e faz parte da natureza humana importar-se com todos os
homens. A divindade entronizada dentro de nós acalenta um sentimento fraterno
para com os homens. Se não podeis converter o malfeitor, lembrai-vos de que a
bondade vos foi dada para enfrentar semelhante caso e lidar com tal homem.
Ninguém deve, em caso algum, ser obrigado a arrancar de nós a bondade. Devemos
viver com mansidão para com aqueles que procuraram opor-se a nós e para com
aqueles que são um espinho em nossa carne (Marco Aurélio: Meditações 6.38;
7.31, 34, 36;| 9.11; 11.9). O cínico verdadeiro será necessariamente acoitado,
mas devei amar os homens que o acoitam, como se fosse o pai ou o irmão deles
todos (Epíteto: Discursos 3.22.55). Mas, ao procurar o sentido e significado de
passagens tais como estas, sempre deve ser lembrado que esta atitude para com
os outros nasceu, não da identificação com os outros, ou da simpatia para com
os outros, ou da participação da sua situação humana, mas da superioridade
consciente. O sábio estava tão fechado dentro da sua virtude, tão acima dos
homens! comuns, que nunca deixaria as excentricidades e a insensatez dos
mortais inferiores afetarem sua calma olímpica. Em contraste direto com isto, o
amor cristão se importa. O amor cristão é o próprio inverso dos princípios
elementares da filosofia pagã. O filosofo pagão dizia: “Ensina-te a não te
importar.” A mensagem cristã dizia: “Ensina-te a importar-te apaixonada e
intensamente para com os homens.” O filosofo pagão dizia: “Não deves, em
circunstância alguma, ficar pessoal e emocionalmente envolvido na situação
humana.” A mensagem cristã diz: “Deves entrar na situação humana de tal maneira
que vejas penses e sintas com os olhos, a mente e o coração da outra pessoa na
sua profunda identificação com os outros.” A mensagem cristã oferecia o caminho
para a felicidade naquela mesma atitude que o filosofo pagão considerava como o
caminho para a infelicidade. Para o cristão, o princípio no amago da vida era a
única coisa que o filosofo pagão procurava eliminar inteiramente da sua vida.
Analisemos, portanto, o significado deste Ágape, usando em especial os
elementos das cartas de Paulo, onde a palavra ocorre mais de sessenta vezes.
(i) Tudo começa com
o amor de DEUS, porque DEUS é o DEUS de amor (2 Co 13.11). O amor cristão é o
reflexo do amor de DEUS, e dele obtém seu padrão e poder. Este amor de DEUS é
totalmente imerecido, porque a prova dele é que, enquanto ainda éramos
pecadores, CRISTO morreu por nós (Rm 5.8). O Novo Testamento nunca poderia
tolerar qualquer conceito de expiação que subentendesse ou sugerisse que
qualquer coisa que JESUS fez mudou ou alterou a atitude de DEUS para com os
homens; que, de alguma maneira, JESUS tenha transformado a ira de DEUS em amor.
O processo inteiro da salvação tem seu início no amor de DEUS, não merecido por
nós. Além disso, o amor de DEUS é um amor que produz e transforma. É aquele
amor que, derramado no coração dos homens, produz as grandes qualidades da vida
e do caráter cristãos (Rm 5.3-5). Há um amor humano que enfraquece a fibra
moral do homem, que paralisa seu esforço, e que o retira da batalha da vida;
mas o amor de DEUS é a dinâmica transformadora da vida cristã, produzindo no
homem a paciência, a perseverança, a experiência e a esperança que o
preparam-no para a vida. O amor de DEUS é um amor inseparável. Nada há no tempo
nem na eternidade que pode separar o homem dele (Rm 8.35-39). Aqui, na
realidade, temos um dos grandes argumentos para a vida após a morte. O amor e a
perfeição do relacionamento entre duas personalidades, e o amor de DEUS oferece
um relacionamento consigo mesmo que, pela própria natureza das coisas, nada
pode quebrar ou interromper. O amor de DEUS é simplesmente um grande amor (Ef
2.4-7). E, de conformidade com esta passagem, o amor de DEUS é um grande amor
por três razoes. Primeira: Ele nos amou enquanto estávamos mortos nos nossos
pecados. Segunda, vivificou-nos para a novidade de vida. Terceira, ultrapassa o
tempo e vai além da vida para os lugares celestiais.
(ii) À medida em
que Paulo fala do amor de DEUS, também fala do amor de JESUS CRISTO. Para
Paulo, o amor de DEUS e o amor de JESUS CRISTO são a mesma coisa. Em Rm 8.35-39
Paulo começa perguntando: “Quem nos separará do amor de CRISTO'? E termina,
dizendo: “nada poderá separar-nos do amor de DEUS, que está em CRISTO JESUS
nosso Senhor.” Para Paulo, JESUS é o amor de DEUS em demonstração e ação. Paulo
passa, então, a dizer certas coisas a respeito do amor de JESUS CRISTO. É um
amor que excede todo entendimento (Ef 3.19). O amor é sempre um mistério.
Qualquer pessoa que é amada fica atônita, perguntando a si mesma por que aquilo
acontece. O amor de CRISTO não é algo a ser explicado; é algo diante de que o
homem somente pode maravilhar-se prestar culto e adorar. O amor de JESUS CRISTO
é o padrão da vida cristã.) O cristão deve andar em amor conforme CRISTO o amou
(Ef 5.2). O cristão não é perseguido pelo medo a fim de ser bom; é elevado até
a bondade mediante a obrigação do amor que desperta a generosidade que esta
adormecida na alma.
(iii) Uma das
associações mais consistentes que Paulo faz é entre o amor e a fé (Ef 1.15; Cl
1.4; 1 Ts 1.3; 3.6; 2 Ts 1.3; Fm 5). O mais alto louvor que Paulo pode oferecer
a qualquer igreja é dizer que seus membros têm fé em CRISTO e amor uns para com
os outros. O cristianismo envolve um duplo relacionamento pessoal e uma dupla
dedicação: o relacionamento com CRISTO e a dedicação a Ele, e o relacionamento
com os homens a dedicação a eles. O cristianismo é a comunhão com DEUS e os
homens “Ninguém,” disse Joao Wesley, “já foi para o céu sozinho” “DEUS,” disse
o sábio e velho conselheiro a Wesley quando este estava para deixar esta vida,
“não conhece a religião solitária.” Há uma dupla associação entre a fé e o
amor. Em Ef 6.23 Paulo ora para que seu povo tenha fé com amor; em Gl 5.6 fala
da fé operando através do amor, ou, conforme talvez seja a melhor tradução: a
fé energizada operada, pelo amor. Podemos expressar este fato nas seguintes
palavras o amor sem fé é sentimentalismo, e a fé sem amor é aridez.
O amor deve
basear-se na fé. Por exemplo, é inquestionavelmente verdadeiro que a única base
válida para uma crença na democracia é a crença de que todos os homens são
criaturas naturais de DEUS; e a única base verdadeira da evangelização é a
convicção teológica de que CRISTO morreu por todos os homens: A fé deve ser
inflamada pelo amor, a fim de não se transformar em intelectualismo, e para que
o teólogo não se torne, conforme a expressão Anatole France, um homem que nunca
olhou para o mundo em sua volta. Esta combinação de fé e amor deve produzir
ação, porque o amor nunca deve ser mera aparência (Rm 12.9). É perfeitamente possível
pregar o amor e viver uma vida sem ele, cantar os louvores do amor nas
palavras, e negar a existência dele nas ações. O amor produzirá especialmente
duas coisas. Produzirá a generosidade prática. Quando Paulo estava levantando a
coleta para os cristãos pobres de Jerusalém, seus repetidos apelos às igrejas
mais novas é no sentido de demonstrarem a sinceridade do seu amor, fornecendo a
prova dele mediante a sua generosidade cristã (2 Co 8.7, 8,. 24). Isto
redundará em perdão. Depois de terminarem os problemas em Corinto, e depois de
a paz ter sido restaurada, o apelo de Paulo aos coríntios é para que reafirmem
seu amor perdoando o homem que outrora fora o foco de agitação e de todos os
problemas (2 Co 2.8). A fé deve estar ligada ao amor, e o amor à fé, e esta
combinação deve ter como resultado a mão generosa e o coração que perdoa.
Devemos agora passar a ver, aquilo que poderíamos chamar de a qualidade básica
do amor em ação na vida cristã.
(i) O amor é a
atmosfera da vida cristã. O cristão, diz Paulo, deve andar em amor (Ef 5.2).
Toda vida leva consigo a sua própria atmosfera. Uma das alunas da grande mestra
norte-americana Alice Freeman Palmer disse acerca dela: “Ela fazia com que me
sentisse banhada pelos raios do sol.” Por outro lado, Richard Church em seu
ensaio autobiográfico fala a respeito do primeiro dia que passou na escola.
Tinha consciência daquilo que chamou de “um fingimento frio e impessoal de
benevolência no ar” . Há uma atmosfera que é como uma túnica quente, e outra
que é como uma ducha fria. O cristão leva esta atmosfera de benevolência
radiante por onde for. Paulo expressa esta mesma verdade de outra maneira. O
amor, diz ele, é a vestimenta da vida cristã. Conclama os colossenses a se
vestirem com o amor (Cl 3.14). Falamos de uma pessoa revestida de beleza, ou
armada em virtude. A vida cristã veste-se desta boa vontade que se estende a
todos os homens.
(ii) O amor é o
motivo universal da vida cristã. “ Todos os vossos atos sejam feitos com amor,”
Paulo escreve aos coríntios (1 Co 16.14). O Sermão no Monte nos deixa sem
dúvidas quanto a importância dos motivos do coração na vida cristã (Mt
5.21-48). Há um tipo de generosidade cujo motivo principal é obter prestígio.
Há um tipo de advertência e repreensão que brota do deleite em ferir as pessoas
e em vê-las afastando-se. Há até mesmo um tipo de labuta e serviço que provém
do orgulho. Um dos deveres mais negligenciados da vida cristã é o autoexame, e
talvez isto seja negligenciado por ser um exercício muito humilhante. Se nos
examinarmos, é bem possível que descubramos que não há quase nada neste mundo
que façamos com motivos puros e sem mistura. Ainda que seja assim, devemos
continuar a colocar diante de nós o padrão pelo qual devemos viver, a
insistência de que o único motivo cristão é o amor.
(iii) O amor é o
segredo da unidade cristã. Os cristãos são unidos pelo amor (Cl 2.2). O que há
de significante neste amor cristão é que ele se espalha em círculos que se
expandem cada vez mais. (a) Começa sendo amor pelos santos, ou seja, amor pelos
demais membros da comunidade cristã e pelos nossos irmãos cristãos (Ef 1.15; Cl
1.4; 1 Ts 3.12). (b) É amor pelos líderes da Igreja (1 Ts 5.12, 13). E um fato
muito simples que a única dádiva que Paulo pediu da parte das suas igrejas foi
que orassem por ele, que o conservassem em seus corações, e que o sustentassem
através da oração (Rm 15.30). (c) Toma-se amor por todos os homens. Os cristãos
deve abundar em amor uns com os outros, e com todos os homens (1 Ts 3.12). Há
um tipo de cristianismo que resume-se nas quatro linhas de um verso mal feito:
Somos os poucos
escolhidos de DEUS, Todos os demais irão para o inferno; Não há lugar no céu
para ti - O céu não deve superlotar-se. O amor cristão é o inverso disso;
expande-se até procurar englobar o mundo inteiro em seus braços, e receber
todos os homens em seu coração ;
(iv) O amor é o
enfatizar da verdade cristã. O cristão deve necessariamente ser um amante da
verdade (2 Ts 2.10), mas a todo tempo deve falar a verdade em amor (Ef 4.15). É
fácil falar a verdade de tal maneira
a ferir e machucar;
não é impossível alguém ter prazer ao ver uma pessoa encolher-se e estremecer
sob as chicotadas da verdade. “A verdade,” diziam os cínicos, “é como a luz
para olhos irritados.” Florence Allshorn foi uma famosa e muito amada diretora
de um grande instituto missionário para mulheres. Inevitavelmente havia
ocasiões em que ela tinha de repreender suas estudantes; mas dizia-se a
respeito dela que, quando tinha motivo para repreender, sempre o fazia como se
estivesse abraçando a pessoa a ser repreendida A verdade falada com o intuito
de ferir nada pode produzir senão ressentimento; mas a verdade falada em amor
pode despertar o arrependimento que e algo que traz restauração.
(b) O amor é o
fundamento do apelo cristão. Quando Paulo roga a Filemom em favor do escravo
fugitivo Onésimo, é ao amor que apela? (Fm 7). É ao amor que Paulo apela quando
pede as orações da igreja de
Roma antes de
empreender viagem para Jerusalém (Rm 15.30). O cristão nunca apelará à forca; o
cristão raramente apelará a sua autoridade. A arma do cristão é sempre o apelo
ao amor e quase nunca a exigência do poder.
(c) O amor é o
motivo da pregação cristã. Mesmo nos seus momentos mais severos, a motivação e
a aceitação das palavras de JESUS é o amor. É com amor que intercede pela
cidade quando está para morrer (Mt 23.37). Talvez o capítulo menos compreendido
em toda a Bíblia seja Mateus 23 onde há uma série terrível de “ais” dirigida
contra os escribas e os fariseus. É muito comum pensar nesse capitulo e lê-lo como
se tivesse sido falado num acesso de fúria incandescente, e como se JESUS
estivesse acoitando as pessoas com o chicote da Sua língua. “Ai de vos! ” diz
JESUS (Mt 23.13 ss.). Mas a palavra em grego é Ouai, e o próprio som dela é um
lamento. O sentimento não é de condenação, e sim de tristeza. Não é uma
explosão de ira; é a marca do amor que parte o coração. Há momentos em que
certos pregadores dão a impressão de que odeiam os seus ouvintes, e
assaltam-nos com uma bateria de ameaças quase causando a impressão de que
querem vê-los condenados ao inferno. ” Os homens podem ser levados a aceitar o
evangelho muito mais facilmente se não receberem açoites verbais para que o
aceitem. Stanley Jones em seu livro sobre a conversão conta a respeito da obra
do Dr. Karl Menninger da Clínica Menninger, em Topeka, EUA. Toda a obra da
clínica era organizada em torno do amor. Era tomado como princípio que “ desde
os psiquiatras superiores, descendo até aos eletricistas e faxineiros, todos os
contatos com os pacientes devem manifestar amor” . E tratava-se do “amor sem
limites” . O resultado foi que o período de internamento foi reduzido pela
metade. Houve uma mulher que ficou sentada durante três anos numa cadeira de
balanço sem dizer uma palavra para pessoa alguma. O médico chamou uma
enfermeira e disse-lhe: “Maria, estou colocando a Sra. Brown como sua paciente.
Tudo quanto lhe peço é que a ame até que ela sare.” A enfermeira fez a
experiência. Pegou uma cadeira de balanço do mesmo tipo, sentou-se ao lado
dela, e amou-a de manhã, de tarde e de noite. No terceiro dia, a paciente
falou, e dentro de uma semana, saiu da sua concha — e curada! Stanley Jones
cita alguns outros exemplos deste princípio em operação.Moços que fazem parte
de quadrilhas podem ser alcançados oferecendo-lhes aquilo que mais almejam — o
amor por parte de um adulto disposto a ajudar numa emergência.” Certo
fabricante hindu disse a Stanley Jones por que viera a um dos seus retiros
espirituais: “Sabe por que vim? Há muitos anos, quando eu era menino, atormentamos
um missionário que estava pregando num bazar, jogando tomates nele. Ele enxugou
do seu rosto o caldo dos tomates e então, após a reunião, levou-nos para a
confeitaria e comprou-nos doces. Eu vi o amor de CRISTO naquele dia, e é por
isso que estou aqui.” Um negro já idoso falou a respeito de um negro mais jovem
que se metera numa encrenca seria: “A gente simplesmente deve amá-lo para
atraí-lo para fora disto.” Havia na comunidade um ébrio inveterado. Certa
manhã, disse: “Os meninos jogaram pedras em mim ontem à noite.” Respondeu o
amigo dele: “ Talvez estivessem procurando fazer de você um homem melhor.” O
homem disse: “Ora, nunca ouvi falar que JESUS jogava pedras num homem para
torna-lo melhor” . Os homens podem ser ganhos muito mais se os amarmos para levá-los
ao céu do que se os ameaçarmos para que escapem do inferno.
(v) O amor é o
controlador da liberdade cristã. A liberdade deve ser usada, não como desculpa
para a licenciosidade, mas como dever de servirmos uns aos outros (G1 5.13).
Existem muitas coisas que são perfeitamente seguras para o irmão mais forte, e
que poderia legitimamente ser; permitida, sem dúvida alguma; mas ele abstém-se
dessas coisas porque, ama e recusa-se a prejudicar com o seu exemplo o irmão
por quem CRISTO morreu (Rm 14.15). Se o amor é a base da vida, a
responsabilidade e a sua tônica. Nenhum cristão pensa nas coisas somente porque
afetam a sua própria pessoa. O privilégio da liberdade cristã é condicionado
pela obrigação do amor cristão.
(vi) Este amor
cristão não é nenhuma emoção fácil e sentimentalista. O amor tem os olhos
abertos. A oração de Paulo pelos filipenses é no sentido de que abundem em todo
o conhecimento e em toda a percepção sensível, de modo que sejam capacitados a
distinguir entre as coisas que diferem entre si, escolhendo as que são certas
(Fp 1.10). O amor cristão na vida é acompanhado por uma nova sensibilidade para
com os sentimentos, necessidades e problemas dos outros, uma nova consciência
da bondade, e um novo horror pelo pecado. Longe de ser cego, o amor cristão
ensina o homem a ver com clareza e a sentir com uma intensidade nunca
experimentada. Da mesma maneira, o amor cristão é forte. Na correspondência de
Paulo com a igreja em Corinto há dois usos muito iluminadores da palavra
“amor.” Em 2 Co 2.4 Paulo escreve a respeito da carta dura e severa que havia
enviado a igreja em Corinto, carta esta que causara aos coríntios mágoa e dor.
Mas, diz ele, aquela carta foi escrita, não para lhes causar mágoa e tristeza,
mas para comprovar seu amor por eles. A sentença final da primeira carta aos
coríntios é : “O meu amor seja com todos vós! ” (1 Co 16.24). As cartas a
Corinto estão muito longe de serem cartas sentimentais. Administram a
disciplina; transmitem a repreensão; não hesitam em ameaçar com o uso da vara de
correção; distribuem a correção mais severa; até mesmo exigem a exclusão do
perturbador da comunhão da Igreja — contudo, são o resultado do amor. O amor no
sentido neotestamentário do termo nunca comete o engano de pensar que amar é
deixar uma pessoa fazer o que ela quer. O NT deixa claro que há momentos quando
a ira, a disciplina, a repreensão, o castigo e a correção fazem parte do amor.
(vii) É fácil ver
que a aquisição e a prática do amor cristão não são uma tarefa fácil. Em 1 Co
14.1, Paulo usa uma expressão muito significativa. A ARA traduz: “Segui o
amor.” Mas o verbo que é traduzido por seguir é diõkein que significa
perseguir, correr atrás. O amor cristão não é algo que simplesmente acontece; é
algo que deve ser buscado, desejado, perseguido, algo que exige a oração e a
disciplina do homem para obtê-lo. Longe de ser uma posse automática, e a
realização suprema da vida. Pode-se até dizer que o amor cristão não é somente
difícil; humanamente falando, é impossível. O amor cristão não é uma realização
humana; faz parte do fruto do ESPÍRITO. É derramado em nosso coração pelo
ESPÍRITO SANTO. É, assim, chegamos a outra verdade a respeito deste amor
cristão. Há um versículo magnífico na carta aos filipenses. Nele, a palavra
“amor” propriamente dita não aparece, mas a ideia é a que está no centro do
amor cristão. Paulo escreve, conforme diz a AV: “Anseio por todos vós nas
entranhas de JESUS CRISTO” (Fp 1.8). Literalmente, isto significa: “Amo-vos com
o próprio amor de CRISTO. Através de mim CRISTO vos ama. O amor que eu vos
tenho não é outro senão o amor do próprio CRISTO.” Ágape tem a ver com a mente:
não é simplesmente uma emoção que surge em nosso coração sem ser convidada; é
um princípio segundo o qual vivemos deliberadamente. Ágape tem a ver, de modo
supremo, com a vontade. É uma conquista, uma vitória é uma realização. Ninguém
já amou por natureza os seus inimigos. Amar os inimigos é uma conquista de
todas nossas inclinações e emoções naturais. Este amor cristão, não é meramente
uma experiência emocional que vem a nós sem convite e sem ser procurada; é um
princípio deliberado da mente, uma conquista e realização da vontade. É, na
realidade, o poder de amar os que não são amáveis, de amar as pessoas das quais
não gostamos. O cristianismo não pede que amemos nossos inimigos e os homens em
geral da mesma maneira que amamos nossos entes queridos e os que estão mais
próximos de nós; isto seria tanto impossível quanto errado. Mas realmente ele
exige que tenhamos a todo tempo uma certa atitude e direção da vontade para com
todos os homens, sem nos importarmos com que são eles. Qual, pois, é o
significado deste Ágape? A principal passagem para a interpretação do
significado de Ágape é Mt 5.43-48. Ali, somos ordenados a amar os nossos
inimigos. Por que? A fim de que sejamos como DEUS. E qual é a ação típica de
DEUS que é citada? DEUS envia Sua chuva aos justos e injustos, maus e bons. Ou
seja: a natureza do homem, não importa, DEUS não procura outra coisa senão o
sumo bem dele. Quer o homem seja santo, ou um pecador, o único desejo de DEUS é
o seu sumo bem. Ora, isto e Ágape. Ágape é o espírito que diz: “Não importa o
que o homem me faça, eu nunca procurarei lhe fazer mal; nunca intentarei a
vingança; sempre buscarei exclusivamente o sumo bem dele.” Isto quer dizer
que o amor cristão, é a benevolência invencível, a boa vontade
insuperável.
Não é simplesmente
uma onda de emoção; é uma convicção deliberada da mente que tem como resultado
uma política deliberada na vida; é a realização, conquista e vitória da
vontade. Atingir o amor cristão exige a totalidade do homem; exige não somente
seu coração, mas também sua mente e vontade. Sendo assim, duas coisas devem ser
notadas.
i) O amor humano
para com o nosso próximo, é forçosamente uma qualidade imprescindível do fruto
do ESPÍRITO. O amor cristão não é natural no sentido de que não é impossível ao
homem natural. O homem somente pode exercer esta benevolência universal, sendo
purificado do ódio, da amargura e da reação humana natural como a inimizade,
injuria e antipatia, quando o ESPÍRITO tomar posse dele e derramar no seu
coração o amor de DEUS. O amor cristão é impossível a qualquer pessoa que não
seja cristã. Ninguém pode pôr em prática a ética cristã até que se torne
cristão. Pode-se ver bem claramente a qualidade desejável da ética cristã;
pode-se perceber que é a solução para os problemas do mundo; pode-se aceitá-la
mentalmente; mas, na prática, não pode ser vivido se CRISTO não viver dentro da
pessoa.
(ii) Quando
entendemos o que Ágape significa, refutamos amplamente a objeção de que uma
sociedade baseada neste amor seria um paraíso para os criminosos, e que isto
significa simplesmente deixar o malfeitor fazer o que quer. Se buscarmos
somente o sumo bem do homem, é bem possível que tenhamos de resisti-lo; é bem
possível que tenhamos de castigá-lo; é bem possível que tenhamos de agir com
severidade diante dele — para o bem da sua alma imortal. No entanto, permanece
o fato de que tudo quanto fizermos ao homem nunca será por vingança; nunca será
uma simples retribuição; sempre será feito com o amor que perdoa e que procura,
não o castigo do homem, e muito menos a eliminação do homem, mas sempre o seu
sumo bem. Noutras palavras, Ágape importa em lidar com os homens conforme DEUS
lida com eles — e isso não significa deixá-los agir desenfreadamente segundo a
sua própria vontade. Quando estudamos o NT descobrimos que o amor é a base de
todo relacionamento perfeito no céu e na terra.
(i) O amor é a base
do relacionamento entre o Pai e o Filho, entre DEUS e JESUS. JESUS pode falar
do “amor com que me amaste” (Jo 17.26). Ele e “ o Filho do Seu amor” (Cl 1.13;
cf. Jo 3.35; 10.17; 15.9; 17.23, 24).
(ii) O amor e a
base do relacionamento entre o Filho e o Pai. O propósito de toda a vida
de JESUS era que o mundo soubesse que Ele amava o Pai (Jo 14.31).
(iii) E dever do
homem amar a DEUS (Mt 22.37; cf. Mac 12.30 e Lc 10.27; Rm 8.28; 1 Co
2.9;2Tm4.8;l Jo 4.19). O cristianismo não pensa em termos do homem
finalmente se submeter ao poder de DEUS; pensa em termos de ele finalmente se
entregar ao amor de DEUS. Não se trata de a vontade do homem ser esmagada,
trata-se de o seu coração ser quebrantado.
(iv) A força motriz
da vida de JESUS era o amor pelos homens (Gl 2.20; Ef 5.2; 2 Ts 2.16; Ap 1.5;
Jo 15.9). JESUS realmente é aquele que ama as almas.
(v) A essência da
fé cristã é o amor por JESUS (Ef 6.24; 1 Pe 1.8; Jo 21.15, 16). Assim como
JESUS ama as almas, assim também o cristão ama a CRISTO. O NT tem muita coisa a
nos dizer acerca do amor de DEUS pelos homens.
(i) O amor é da
própria natureza de DEUS. DEUS é amor (1 Jo 4.7,8; 2 Co 13.11).
(ii) O amor de DEUS
é universal. Não foi apenas uma nação escolhida, foi o mundo inteiro que DEUS
amou (Jo 3.16).
(iii) O amor de
DEUS é sacrificial. A prova do Seu amor é que deu Seu Filho em prol dos homens (1
Jo 4.9, 10; Jo 3.16). A garantia do amor de JESUS é que Ele nos amou e Se deu
por nós (Gl 2,20; Ef 5.2; Ap 1.5).
(iv) O amor de DEUS
é amor misericordioso (Ef 2.4). Não é ditatorial, não é possessivo de modo
dominante; é o amor ansioso do coração misericordioso.
(v) O amor de DEUS
salva e santifica (2 Ts 2.13). Salva da situação do passado e capacita o homem
a enfrentar as condições do futuro.
(vi) O amor de DEUS
é um amor fortalecedor. Nele e através dele o homem torna-se mais que vencedor
(Rm 8.37). Não é o amor abrandador e ultra protetor que torna o homem fraco; é
o amor que produz heróis.
(vii) O amor de
DEUS é um amor que galardoa (Tg 1.12; 2.5). Nesta vida, ele é algo precioso, e
suas promessas são ainda maiores para a vida futura.
(viii) O amor de
DEUS é um amor que disciplina (Hb 12.6). O amor de DEUS é o amor que sabe que a
disciplina é uma parte essencial do amor. O NT tem muita coisa a dizer acerca
de como deve ser o amor do homem por DEUS.
(i) Deve ser um
amor exclusivo (Mt 6.24; cf. Lc 16.13). Há lugar para uma só lealdade na vida
cristã.
(ii) É um amor que
está alicerçado na gratidão (Lc 7.42, 47). Os dons do amor de DEUS exigem em
troca a totalidade do amor dos nossos corações.
(iii) É um amor
obediente. Repetidas vezes o NT preconiza que a única maneira de podermos
comprovar que amamos a DEUS é oferecendo-Lhe nossa obediência incondicional (Jo
14.15, 21, 23, 24; 13.35; 15.10;
1 Jo 2.5; 5.2, 3; 2
Jo 6). A obediência é a prova final do amor.
(iv) É um amor
comunicativo. O fato de amarmos a DEUS é comprovado ao amarmos e ajudarmos
nosso próximo (1 Jo 4.12, 20; 3.14; 2.10). A falta em ajudarmos os homens
comprova que nosso amor por DEUS é falso (1 Jo 3.17). A obediência a DEUS e a
ajuda amorosa prestada aos homens são duas coisas que comprovam o nosso amor.
Vejamos, agora,
outras características deste amor cristão.
(i) O amor é
sincero (Rm 1.29; 2 Co 6.6; 8.8; 1 Pe 1.22). Não tem segundas intenções; não é
interesseiro. Não é uma gentileza superficial que serve de máscara para a
amargura interior. É o amor que ama com os olhos e coração abertos.
(ii) O amor é
inocente (Rm 13.10). O amor cristão nunca prejudicou alguma pessoa. O falso
amor pode ferir de duas maneiras. Pode levar ao pecado. Burns disse acerca do
homem que conheceu quando estava
aprendendo a cardar
linho em Irvine: “Sua amizade me causou prejuízo.” Ou pode ser super possessivo
e superprotetor. O amor materno, por exemplo, pode tornar-se sufocante.
(iii) O amor é
generoso (2 Co 8.24). Há dois tipos de amor - o amor que exige e o amor que dá.
O amor cristão é o amor que dá, porque é uma cópia do amor de JESUS (Jo 13.34),
e tem seu motivo principal no amor generoso de DEUS (1 Jo 4.11).
(iv) O amor é
prático (Hb 6.10; 1 Jo 3.18. Não é meramente um sentimento bondoso, não se
limita aos melhores votos piedosos; e amor que resulta em ação.
(v) O amor é
longânime (Ef 4.2). O amor cristão resiste as coisas que tão facilmente
transformam o amor em ódio.
(vi) O amor traz o
aperfeiçoamento da vida cristã (Rm 13.10; Cl 3.14; 1 Tm 1.5; 6.11; 1 Jo 4.12).
Não há nada mais sublime neste mundo do que amar. A grande tarefa de qualquer
igreja não é primeiramente aperfeiçoar suas construções, ou sua liturgia,
música ou paramentos. Sua grande tarefa é aperfeiçoar o seu amor. Finalmente, o
NT preconiza que há certas maneiras segundo as quais o amor pode ser mal
orientado.
(i) O amor pelo
mundo é mal orientado (1 Jo 2.15). Porque Demas amou o mundo, abandonou a Paulo
(2 Tm 4.10). O homem pode amar o tempo a ponto de se esquecer da eternidade. O
homem pode amar as
recompensas deste
mundo e se esquecer dos galardões ulteriores. O homem pode amar o mundo de tal
maneira que aceita os padrões mundanos e abandona os de CRISTO.
(ii) O amor ao
prestígio pessoal e mal orientado. Os escribas e os fariseus amavam os assentos
principais nas sinagogas e os louvores dos homens (Lc 11.43; Jo 12.43). A
pergunta do homem não deve ser: “O que os homens pensam sobre isso?” , mas: “O
que DEUS pensa sobre isso?”
(iii) O amor pelas
trevas e o medo da luz são as consequências inevitáveis do pecado (Jo 3.19).
Assim que o homem peca, já tem algo para esconder; então passa a amar as
trevas. Mas as trevas podem ocultá-lo dos homens não de DEUS. E assim,
finalmente podemos dizer que o amor cristão se manifesta quando CRISTO é novamente
encarnado através de uma pessoa que se entregou totalmente a Ele.
AMOR - Dicionário
Bíblico Wycliffe. 4.ed. Rio de Janeiro: CPAD, 2009,
Em várias versões o
substantivo utilizado é, frequentemente, “caridade״ (q.v.).
O principal verbo hebraico para amor é ’aheb (aprox. 225 vezes no AT), embora
ocorram 18 outras palavras de significado semelhante (menos de 30 ocorrências
no total). A tradução usual da LXX de ’ aheb é agapao (195 vezes). As palavras
gregas clássicas para amor variavam. (1) erao, eros, “desejo sexual, desejo
passional״ (um substantivo na LXX
por duas vezes; nunca utilizada como verbo; o mesmo ocorre no NT); (2) phileo,
philia, “afeição por amigos ou parentes” (um substantivo na LXX por oito vezes;
como verbo, 26 vezes; como substantivo no NT, uma vez; como verbo, 25 vezes);
(3) philadelphia, “amor dos irmãos” (não na LXX; seis vezes no NT); (4)
philanthropia, "amor pela humanidade” (uma vez na LXX; duas vezes no NT);
(5) stergo, storge, “afeição, amor familiar" (não consta na LXX nem no NT,
mas veja astorgos, Rm 1.31; 2 Tm 3.3; philostorgos, Rm 12.10); (6) agapao,
Ágape (Lê-se Ágapi), agapetos (como substantivo na LXX 20 vezes; como verbo,
cerca de 250 vezes; mais de 100 vezes como substantivo no NT: como verbo, cerca
de 140 vezes; como adjetivo, mais de 60 vezes).
Na LXX parece haver
pouca diferença entre as idéias traduzidas por phileo e agapao, ambas sendo
usadas para traduzir a idéia de amor por alimentos, por prazer, por uma mulher
e pelo sono. Eros (de onde vem o nosso adjetivo “erótico”), embora
espiritualizado por Platão, não aparece no NT. Tanto as palavras hebraicas como
gregas dizem respeito ao sentimento de desejo e são pessoais em natureza.
A comparação dos
usos do AT (’aheb-agapao) e do NT (agapao) mostra quão diversos são os objetos
do amor; por exemplo. (1) marido- mulher (Gn 24.67; Ef 5.25), (2) o próximo (Lv
19.18; Mt 5.43; 19.19), (3) dinheiro (Ec 5.9; 2 Pe 2.15), (4) um amigo (1 Sm
20.17 - Davi e Jônatas; Jo 11.5 - JESUS-Marta), (5) uma cidade (Sl 78.68; Ap
20.9).
Os usos teológicos
em ambas as alianças dizem respeito ao amor de (1) DEUS ao homem, (2) do homem
a DEUS, e (3) do homem para com os seus semelhantes.
1. A representação
do AT do amor de DEUS ao homem é vista em sua preocupação com todos os
homens (Dt 33.3), mas especialmente na escolha de Israel (seu amor eletivo,
’ahaba, Dt 7.7,8; 10.15; Is 63.9; Os 11.1; Ml 1.2), e seu voto de aliança
constantemente renovado para com eles (seu amor contido em sua aliança, hesed,
“misericórdia”, Dt 7.9; 1 Rs 8.23; Ne 9.32; “benignidade, Is 54.5-10; veja
Benignidade). Este amor garante a Israel a proteção e a redenção de DEUS (Is
43.25; 63.9; Dt 23.5) e é estendido a cada um individualmente (Pv 3.12; Sl
41.12).
O NT reitera o amor
que DEUS tem por todas as criaturas (Mt 5.45), mas enfatiza a manifestação em
particular de si mesmo em CRISTO e no Calvário (Jo 3.16; Rm 5.8; 8.31-39),
eventos que mostram a vida eterna para o crente. DEUS é revelado como amoroso
porque Ele próprio é amor (1 Jo 4.8,16). O amor é a sua própria essência; o amor
é outro termo juntamente com “luz” (1 Jo 1.5) que descreve a qualidade moral de
seu ser. Veja DEUS.
2. O amor do homem
a DEUS no AT é a resposta completa do homem (Dt 6.5,”de todo o coração”)
ao DEUS misericordioso de Israel (Dt 6.5- 9; Êx 20.1-17; Sl 18.1; 116.1). O
amor a DEUS é expresso, de forma ética, especialmente ao se guardar a lei e o
temor a Ele (Êx 20.6; Dt 5.10; 10.12; Is 56.1-6). Este conceito de resposta
total é repetido pelo Senhor JESUS no NT (Mc 12.29,30; veja também Mt 6.24;
10.37-39; Lc 9.57-62; 14.26,27). No entanto, a resposta é dirigida a um novo
conjunto de eventos - a encarnação (Jo 4.10,19,25-29,39-42), a cruz (Rm 6.3-11;
Gl 2.20; 5.24; 6.14), a ressurreição (Fp 3.10-11; Cl 3.1,2), e a segunda vinda
(2 Tm 4.8). A equação de amor e obediência também é repetida (Jo 14.15,21; 1 Jo
4.21-5.3). O amor não é um mero sentimento, mas uma entrega pessoal e
voluntária que conduz à submissão.
3. O amor do homem
para com os seus semelhantes no AT é baseado no amor anterior de DEUS, e é
exigido especialmente em relação ao próximo (Lv 19.18) e aos estrangeiros
vivendo em Israel (Dt 10.19; Lv 19.34). Até mesmo o inimigo deve ser tratado
com bondade (Êx 23.4,5; Pv 25.21). O Senhor JESUS apresentou o amor que deve
existir entre os seres humanos (o seu principal uso no NT) como o segundo
mandamento (Mt 22.39), o sinal infalível do discipulado (Jo 13.34,35), de
filiação (1 Jo 4.7), e de nova vida (1 Jo 3.14). Ele deve ser expresso através
de atitudes e obras (1 Jo 3.17,18). Ele é enfatizado pela unidade do corpo (Ef
4.1-4; Rm 12.16; Fp 1.27; 2.1,2; 4.2) e é evidenciado pela atrocidade do pecado
de dissensão (Gl 5.19-21; 1 Co 1.10- 13; 3.3-8; 11.18-22). O Senhor JESUS
ensinou que o amor deve incluir os inimigos (Mt 5.44), assim como Paulo ensinou
que o amor prático deve incluir todos os homens (Gl 6.10). Esse amor, que deve
ser diferenciado da afeição erótica e romântica, é a contraparte lógica do amor
Divino em relação ao homem (1 Jo 4.11), e sem ele a reivindicação de amar a
DEUS é vista como inconsistente (1 Jo 4.20- 21). Ele também é visto como o
efeito do ESPÍRITO SANTO derramado em nossos corações (Rm 5.5; cf. Gl 5.22),
Ele é uma imitação consciente do amor de DEUS, até mesmo por aqueles que fazem
o mal (Mt 5.43-45; Jo 13.34; 15.12; Rm 15.7). O dever do cristão de retribuir o
mal com o bem ao invés de retaliar (Rm 12.17-21) deve provavelmente ser
considerado uma cooperação com o plano de DEUS para levar o homem ao
arrependimento (Rm 2.4; 12.20-21). Este conceito de amor (Ágape (Lê-se Ágapi) (Lê-se
Ágapi)) criativo é tão central que pode ser considerado uma ética cristã
distinta.
A maior definição
de amor Ágape (Lê-se Ágapi) nos relacionamentos humanos já escrita é a do
apóstolo Paulo no hino de 1 Coríntios 13. O amor é sofredor, é benigno; o amor
não é invejoso; o amor não trata com leviandade, não se ensoberbece, não se
porta com indecência, não busca os seus interesses, não se irrita, não suspeita
mal; não folga com a injustiça, mas folga com a verdade; tudo sofre, tudo crê,
tudo espera, tudo suporta (w. 4-8a, F. F, Bruce, The Letters of Paul, an
Expanded Translation, Grand Rapids. Eerdmans, 1965,p. 107). Resumindo, o amor é
a comunhão entre as pessoas, baseado em atos de auto sacrifício. Tal amor é a
bondade voluntária e deliberada, estendo-se até mesmo aos inimigos por quem não
se tem qualquer afeto pessoal.
Veja Amigo,
Amizade; Bondade; Benignidade; Misericórdia.
Bibliografia. Edwin M. Good, “Love in the Old
Testament”, IDB, III, 164-168. George Johnston, "Love in the New
Testament”, IDB, III, 168-178. C. S. Lewis, The Four Loves, Nova York,
Harcourt, Brace & World, 1960.
Anders Nygren, Ágape and Eros, trad. por Philip S.
Watson, Filadélfia. Westminster, 1953. Gottfried Quell e Ethelbert Stauffer,
“Agapao etc.”, TDNT, I, 21-55. Norman H. Snaith, The Distinctive Ideas of the
Old Testament, Londres. Epworth Press, 1944, pp. 94-142.J. W. R.
AMAR - Dicionario
Vine Antigo e Novo Testamento
אהב ’ahab ou אהב ’aheb
- אהבה ’ahabah
A- Verbo.
'ãhab (אהב) ou ’ãheb (אהב):
“amar, gostar”. Este verbo aparece no moabita e no ugarítico. Ocorre em todos
os períodos do hebraico e ao redor de 250 vezes na Bíblia.
Basicamente, este
verbo é equivalente a “amar” no sentido de ter um forte afeto emocional e
desejo ou de possuir ou de estar na presença do objeto. Primeiro, a palavra se
refere ao amor que um homem tem por uma mulher e uma mulher por um homem. Tal
amor está arraigado no desejo sexual, embora, por geralmente, o desejo esteja
dentro dos limites das relações legítimas: ‘Έ Isaque trouxe-a para a tenda de
sua mãe, Sara, e tomou a Rebeca, e foi-lhe por mulher, e amou-a” (Gn 24.67).
Esta palavra se refere a um amor erótico, mas legítimo, fora do casamento. Tal
emoção pode ser um desejo de se casar e cuidar do objeto desse amor, como no
caso do amor de Siquém por Diná (Gn 34.3). Em raras ocasiões 'ãhab (ou ’ãheb)
significa não mais que pura luxúria — um desejo desregrado de ter relações
sexuais com seu objeto (cf. 2 Sm 13.1). O casamento pode ser consumado sem a
presença de amor por um dos parceiros (Gn 29.30).
Raramente ’ãhab (ou
’ãheb) diz respeito a fazer amor (isto é representado pelo termo yãda\
“conhecer". ou por sãkab. “deitar-se”). Não obstante, a palavra parece ter
este significado adicional em 1 Rs 11.1: "E o rei Salomão amou muitas
mulheres estranhas, e isso além da filha de Faraó” (cf. Jr 2.25). Oséias parece
usar esta acepção quando escreve que DEUS lhe disse: "Vai outra vez, ama
uma mulher, amada de seu amigo e adúltera" 1 Os 3.1). Este é o significado
predominante do verbo quando aparece no radical causativo (como particípio ·.
Em todas as ocasiões, menos uma (Zc 13.6), ãhab (ou 'ãheb> significa aquele
com quem a pessoa fez ou quis fazer amor: "Sobe ao Líbano, e clama, e
levanta a uma voz em Basã. e clama desde Abarim, porque estão quebrantados os
teus namorados" (Jr 22.20: cf. Ez 16.331.
O termo 'ãhab (ou
'ãheb) também é usado para aludir ao amor entre pais e filhos. Em sua primeira
ocorrência bíblica, a palavra retrata o afeto especial de Abraão por seu filho
Isaque: ‘Έ disse: Toma agora o teu filho, O teu único filho, Isaque, a quem
amas" (Gn 22.2). A palavra ’ãhab (ou ’ãheb) pode se referir ao amor familiar
experimentado por uma nora por sua sogra (Rt 4.15). Este tipo de amor também é
representado pela palavra rãham.
Às vezes, 'ãhab
(ou ,ãheb) descreve um forte afeto especial que um escravo tem por seu
senhor sob cujo domínio ele deseja permanecer: “Mas, se aquele servo
expressamente disser: Eu amo a meu senhor, e a minha mulher, e a meus filhos,
não quero sair forro” (Êx 21.5). Talvez aqui haja uma implicação de amor
familiar; ele “ama" seu senhor como um filho “ama" seu pai (cf. Dt
15.16). Esta ênfase pode estar em 1 Sm 16.21, onde lemos que Saul '"amou
muito” Davi. Israel veio a “amar” e admirar profundamente Davi, de forma que
eles observavam todos os seus movimentos com admiração (1 Sm 18.16).
Uso especial desta
palavra diz respeito a um afeto especialmente íntimo entre amigos: “A alma de
Jônatas se ligou com a alma de Davi; e Jônatas o amou como à sua própria alma”
(1 Sm 18.1). Em Lv 19.18: “Amarás o teu próximo como a ti mesmo” (cf. Lv 19.34;
Dt 10.19), ’ãhab (ou ’ãheb) significa este tipo fraterno ou amigável de amor.
Além disso, a palavra sugere que o indivíduo busca se relacionar com seu irmão
e todas as pessoas de acordo com o que está especificado na estrutura da lei
que DEUS deu a Israel. Este devia ser o estado normal das relações entre os
homens.
Este verbo é usado
politicamente para descrevei־ a lealdade de
um vassalo ou subordinado ao seu senhor. Hirão. rei de Tiro, “amou” Davi no
sentido de que este lhe era completamente leal (1 Rs 5.1).
O forte afeto e
desejo emocional sugeridos por 'ãhab (ou ’ãheb) também podem ser estabelecidos
em objetos, circunstâncias, ações com relações.
B- Substantivo.
’ahabãh (אהבה): “amor”. Esta palavra aparece por cerca
de 55 vezes e representa vários tipos de “amor”. A primeira ocorrência bíblica
de 'ahabãh está em Gn 29.20, onde a palavra trata do “amor” entre homem e
mulher como conceito geral. Em Os 3.1, a palavra é usada para aludir ao “amor”
como atividade sexual. Em 1 Sm 18.3. ’ahabãh quer dizer “amor” entre amigos: Έ
Jônatas e Davi fizeram aliança; porque Jônatas o amava como à sua própria
alma”. A palavra se refere ao “amor” de Salomão em 1 Rs 11.2 e ao “amor” de
DEUS em Dt 7.8.
C- Particípio.
’ãhab (אהב): “amigo”. Esta palavra usada como
particípio pode significar “amigo”: “Os amigos dos ricos são muitos” (Pv
14.20).
AMOR - A Epístola
aos Gálatas - Germano Soares
Encabeçando a lista
está ágapê1 que aparece sempre ao final dos catálogos de virtudes e
manifesta deste modo como princípio e fundamento de todas as demais virtudes.
Este amor foi derramado em nossos corações com o ESPÍRITO SANTO e se manifesta
na fé enquanto amor “meu”. Ele dirige-se a DEUS (Rm 8.28; 1 Co 2.9), a
CRISTO e ao próximo (Rm 13.8,10; G1 5.13,14 etc). O amor de CRISTO JESUS
está dentro dos nossos corações, tendo sido derramado pelo ESPÍRITO SANTO
que atua como força vital divina que funde todos os carismas, é invariável
e permanente.
AMOR - Comentário
Bíblico Wesleyano
Na moral como na
ordem natural, não há nenhum substituto para a fruta. Obras não pode
realizar muito para a produção de uma árvore ou de seus frutos. "Só
DEUS pode fazer uma árvore." Mas o que não pode ser produzido no reino da
obra humana é perfeitamente possível e natural no ESPÍRITO. O fruto do
ESPÍRITO é descrito em nove termos que cobrem a faixa de valores éticos e
espirituais que fazem para o cumprimento tanto do indivíduo e da sociedade
empresarial e que agradam a DEUS. À medida que as obras da carne indicam
claramente inadequação do ato e atitude para o Reino de DEUS, essas graças
manifestar a presença e poder do ESPÍRITO SANTO na vida e revelam que um já é
uma parte do Reino. Esta é a herança dos filhos de promessa pela fé.
O fruto do ESPÍRITO
é enumerada em três grupos de três cada, que apresentam algum grau de
ordem. Os três primeiros compreendem hábitos cristãos da mente em seu
aspecto geral. O amor , é claro, é a fundação. Como a expressão
de santidade, esta é a qualidade que descreve a natureza de
DEUS. "Ele está derramado em nossos corações pelo ESPÍRITO SANTO que
foi dado a" (Rom. 5: 5 ). Ele é iluminado boa vontade. É o
alcance de um coração e vida que são renovadas pela graça e restaurado à imagem
de DEUS. O maior de todos os mandamentos (Marcos
12:30 , 31 ) não é uma conquista de longo trabalho e
luta. Ela brota quase despercebida como fruto do trabalho interior do
ESPÍRITO de DEUS no coração do homem.
AMOR - BEP - CPAD
“Caridade” (gr.
Ágape (Lê-se Ágapi) (Lê-se Ágapi)), i.e., o interesse e a busca do bem maior de
outra pessoa sem nada querer em troca (Rm 5.5; 1Co 13; Ef 5.2; Cl 3.14).
AMOR - Dicionário
Bíblia Almeida - CPAD
Amor
- Sentimento de apreciação por alguém, acompanhado do desejo de lhe fazer
o bem (1Sm 20.17). No relacionamento CONJUGAL o amor envolve atração sexual e
sentimento de posse (Ct 8.6). DEUS é amor (1Jo 4.8). Seu amor é a base da
ALIANÇA, o fundamento da sua fidelidade (Jr 31.3) e a razão da ELEIÇÃO do seu
povo (Dt 7.7-8). CRISTO é a maior expressão e prova do amor de DEUS pela
humanidade (Jo 3.16). O ESPÍRITO SANTO derrama o amor no coração dos salvos (Rm
5.5). O amor é a mais elevada qualidade cristã (1Co 13.13), devendo nortear
todas as relações da vida com o próximo e com DEUS (Mt 22.37-39). Esse amor
envolve consagração a DEUS (Jo 14.15) e confiança total nele (1Jo 4.17),
incluindo compaixão pelos inimigos (Mt 5.43-48; 1Jo 4.20) e o sacrifício em
favor dos necessitados (Ef 5.2; 1Jo 3.16).
AMOR - Enciclopédia
de Bíblia, Teologia e Filosofia
Discussão
Preliminar
Tradução do termo
hebraico aheb, palavra de larga conotação. Outros vocábulos também eram usados
no Antigo Testamento, com sentidos variegados, associados a amor, desejo,
amante etc. No N.T., temos
O círculo do amor
de DEUS não tinha início, e não terá fim. O amor de DEUS inspirou e garantiu a
execução da missão tridimensional do Logos. Ele ministrou e ministra na terra,
no hades e nos céus para ser tudo para todos,
afinal — .
O amor de DEUS é
real universalmente,
— não meramente
potencial - O amor de DEUS será absolutamente efetivo,
afinal — .
Limites de pedra
não podem conter o amor. E o que o amor pode fazer, isso o amor ousa fazer.
(William
Shakespeare)
O oposto de
injustiça não é justiça — é amor
Agape (Lê-se Ágapi)
(Lê-se Ágapi) (agapao), comum na Septuaginta, e phileo, sinônimo de agapao.
Agapao aparece por 142 vezes no Novo Testamento; Ágape (Lê-se Ágapi) (Lê-se
Ágapi), por 116 vezes, e phileo por 25 vezes. Agapao tem todo o alcance
possível de significado que a nossa palavra amor exibe; e mediante o uso dessa
palavra, não se pode estabelecer a diferença entre o amor divino e o amor
humano, em contraste com phileo. A suposta diferença entre essas duas palavras
torna-se nula quando simplesmente tomamos um léxico e lemos as referências onde
figuram os dois termos. Ver o artigo sobre Ágape (Lê-se Ágapi) (Lê-se Ágapi),
como ilustração desse fato, e quanto a outras informações. A mudança de uma
para outra palavra, em João 21, é simples questão estilística, não envolvendo
qualquer sentido oculto. Eros, com frequência usada para indicar o amor
apaixonado e sexual, não se encontra no Novo Testamento. Também pode ser usado
para indicar o amor nobre e espiritual, embora envolvendo, em muitos casos pelo
menos, um sentido menos nobre do que aqueles achados no caso de agapao ephileo.
Nas Escrituras, o amor aparece tanto como um atributo de DEUS como uma virtude humana
moral, pelo que o assunto do amor pertence tanto à teologia quanto à ética. O
amor é fundamental à verdadeira religião e à filosofia moral, e de fato, até na
maior parte das filosofias pessimistas, como na de Schopenhauer, onde é
encarado favoravelmente sob o título de simpatia. O amor é uma parte importante
e mesmo dominante da fé judaico-cristã, básica ao evangelho. (Ver João 3; 16).
Ê um elemento essencial em todo o relacionamento humano. Portanto, tanto mais
atônitos ficamos em face do fato de que quase todos os credos denominacionais
evangélicos deixam-no totalmente de lado, ao alistarem seus itens de crença
(ver o artigo sobre Credos). Paulo declara que o amor é a maior de todas as
graças cristãs (ver I Cor. 13:13, onde aparece a exposição do NTI, quanto a
muitos dos atributos e características do amor). Nós escritos de Paulo, também
é o solo de onde brotam todas as outras virtudes (ver Gál. 5:22,23). Trata-se
da marca distintiva de que alguém é filho de DEUS (ver Mat. 5:44 ss.). É um
pré-requisito absoluto para que alguém seja uma pessoa espiritual, um bom
cidadão, um bom vizinho, um bom marido, esposa ou pai, ou qualquer outra coisa,
que envolva boas qualidades divinas ou humanas.
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LIÇÃO 13 - AMOR, A
VIRTUDE
Lições Bíblicas
Aluno - Jovens e Adultos - 2º TRIMESTRE DE 2009
1Coríntios - Os
Problemas da Igreja e Suas Soluções
Comentários do Pr.
Antônio Gilberto
LEITURA BÍBLICA EM
CLASSE - 1 Coríntios 13.1-8,13.
1 Ainda que eu
falasse as línguas dos homens e dos anjos e não tivesse caridade, seria como o
metal que soa ou como o sino que tine. 2 E ainda que tivesse o dom de profecia,
e conhecesse todos os mistérios e toda a ciência, e ainda; que tivesse toda a
fé, de maneira tal que transportasse os montes, e não tivesse caridade, nada
seria. 3 E ainda que distribuísse toda a minha fortuna para sustento dos
pobres, e ainda que entregasse o meu corpo para ser queimado, e não tivesse
caridade, nada disso me aproveitaria. 4 A caridade é sofredora, é benigna; a
caridade não é invejosa; a caridade não trata com leviandade, não se
ensoberbece, 5 não se porta com indecência, não busca os seus interesses, não
se irrita, não suspeita mal; 6 não folga com a injustiça, mas folga com a
verdade; 7 tudo sofre, tudo crê, tudo espera, tudo suporta. 8 A caridade nunca
falha; mas, havendo profecias, serão aniquiladas; havendo línguas, cessarão;
havendo ciência, desaparecerá;
13 Agora, pois,
permanecem a fé, a esperança e a caridade, estas três; mas a maior destas é a
caridade.
1Co 13:1-13 -
(Bíblia de Estudo Pentecostal BEP )
13.1 E NÃO TIVESSE
CARIDADE. O cap. 13 é uma continuação do ensino de Paulo sobre os dons
espirituais. Ele enfatiza, aqui, que ter dons espirituais sem amor (caridade),
de nada adianta (vv. 1-3). O "caminho ainda mais excelente" (1Co
12.31) é o exercício de dons espirituais com amor (vv. 4-8). O amor, sendo o
único contexto em que os dons espirituais podem cumprir o propósito de DEUS,
deve ser o princípio predominante em todas as manifestações espirituais. Daí,
Paulo exortar os coríntios: "Segui a caridade e procurai com zelo os dons
espirituais" (1Co 14.1). Os crentes devem, com muito zelo, buscar as
coisas do ESPÍRITO, para que, assim equipados, possam ajudar, consolar e
abençoar o próximo neste mundo.
13.2 NADA SERIA. Há
pessoas afeitas às práticas religiosas sem qualquer aprovação de DEUS. É até
possível que nem sejam crentes. Por exemplo, pessoas, que falam em línguas,
profetizam, têm conhecimento ou realizam grandes obras da fé, sem, contudo
terem amor, nem a justiça de CRISTO. Esses, "nada" são aos olhos de
DEUS. Diante de DEUS, a sua espiritualidade e profissão de fé são vãs (v.1);
esses não têm lugar no Reino de DEUS (cf. 1Co 6.9,10). Não somente lhes falta a
plenitude do ESPÍRITO, como também não têm a sua presença habitando neles. As
manifestações espirituais que ocorrem neles não provêm de DEUS, mas doutro espírito
(ver At 8.21; 1 Jo 4.1). O essencial na autêntica fé cristã é o amor segundo
uma ética que não prejudique o próximo e que persevere na lealdade a CRISTO e à
sua Palavra (ver também v. 13)
13.4-7 A CARIDADE.
Essa seção descreve o amor divino através de nós como atividade e
comportamento, e não apenas como sentimento ou motivação interior. Os vários
aspectos do amor, neste trecho, caracterizam DEUS Pai, Filho e ESPÍRITO SANTO.
Sendo assim, todo crente deve esforçar-se para crescer nesse tipo de amor.
13.8 LÍNGUAS,
CESSARÃO. Os dons espirituais, como profecia, línguas e ciência terminarão no
fim da presente era. A ocasião em que eles cessarão é descrita assim:
"quando vier o que é perfeito" (v. 10), ou seja, no fim da presente
era, quando, então, o conhecimento e o caráter do crente se tornarão perfeitos
na eternidade, depois da segunda vinda de CRISTO (v. 12; 1Co 1.7). Até chegar
esse tempo, precisamos do ESPÍRITO e dos seus dons na congregação. Não há
nenhuma evidência aqui, nem em qualquer outro trecho das Escrituras, de que a
manifestação do ESPÍRITO SANTO através dos seus dons cessaria no fim da era
apostólica.
13.13 A MAIOR... É
A CARIDADE. Este capítulo deixa claro que um caráter semelhante ao de CRISTO,
DEUS o enaltece acima do ministério, da fé ou da posse dos dons espirituais.
(1) DEUS valoriza e destaca o caráter que age com amor, paciência (v. 4),
benignidade (v. 4), altruísmo (v. 5), aversão ao mal e amor à verdade (v.6),
honestidade (v.6), e perseverança na retidão (v. 7), muito mais do que a fé que
move montanhas ou realiza grandes feitos na igreja (vv. 1,2,8,13). (2) Os
maiores no reino de DEUS serão aqueles que aqui se distinguem em piedade
interior e no amor a DEUS, e não aqueles que se notabilizam pelas realizações
exteriores (ver Lc 22.24-30). O amor de DEUS derramado dentro do coração do
crente pelo ESPÍRITO SANTO, é sempre maior do que a fé, a esperança, ou
qualquer outra coisa (Rm 5.5).
Palavra-Chave: Amor
- É a revelação da natureza e do poder de DEUS em nossas vidas.
Oração
Meu DEUS, meu PAI,
me ensina a amar como o Senhor ama (Mesmo sabendo que não conseguirei, lhe peço
assim mesmo).
Meu DEUS, meu PAI,
ajuda-me a amar meu semelhante como a mim mesmo (Mesmo sabendo que não
conseguirei, lhe peço assim mesmo).
Meu DEUS, meu PAI,
me ensina e me ajude a pelo menos me esforçar por amar como o Senhor ama.
Como nunca
atingiremos o perfeito amor, como é o desejo de DEUS para nós, então o que é
perfeito só será visto, sentido e vivido no céu após o arrebatamento. Isso não
quer dizer que não vamos continuar tentando crescer no amor de DEUS tanto para
com ELE mesmo, como para com nossos irmãos e outras pessoas também, enquanto
por aqui estivermos.
Aqui os dons são
importantes demonstrações do poder e cuidado de DEUS para com a humanidade e não
devem ser desprezados, são armas de conversão e de edificação, portanto,
indispensáveis enquanto aqui vivermos, mas, no céu não teremos mais necessidade
dos dons, lá só o amor prevalecerá.
O único ser humano
que conseguiu amar como DEUS foi JESUS, que nasceu sem a semente do pecado,
venceu o pecado em todas as suas formas e ELE mesmo É DEUS.
Jo 21.17- Disse-lhe
terceira vez: “Simão, filho de Jonas, amas-me?” Simão entristeceu-se por lhe
ter dito terceira vez: “Amas-me”? E disse-lhe: “Senhor, tu sabes tudo; tu
sabes que eu te amo”. JESUS Disse-lhe: “apascenta as minhas ovelhas”.
Pedro traiu a JESUS por três vezes (Jo.:18.17-27) e depois se
autoexcluiu da Comunhão do Senhor, Voltando ao ofício antigo (Lc 5.4; Jo 21.3),
mas o mestre o havia chamado para ser pescador de homens (Lc 5.10).
Para restaurá-lo o
senhor não usou de acusações ou repreensões e nem lhe perguntou se estava
arrependido e também não pediu-lhe que não mais o negasse, buscou em
Pedro o que ele tinha de mais precioso, a sinceridade e honestidade procurando
infundir-lhe o verdadeiro amor (1 Co 13); na verdade o que mais interessa para
JESUS é nosso coração (Mt 22.36-40; Sl 119.11; Sl 147.3; Pv
23.26). Existe, no diálogo entre JESUS e Pedro, dois tipos de amor: o amor
AGAPEO (amor profundo e não interesseiro, amor de DEUS) e o amor PHILEO (amor
com denotação de gostar, amor entre pais e filhos); portanto vamos reproduzir o
diálogo de maneira mais clara:
“Simão, filho de Jonas, amas-me mais do que estes”? Ele respondeu: “Sim,
senhor, tu sabes eu gosto de ti”. Ele disse: “Apascenta os meus cordeiros”. A
segunda vez perguntou-lhe JESUS: “Simão, filho de Jonas, amas-me?” Ele
respondeu: “Sim, senhor tu sabes que gosto de ti”. Ele disse: “pastoreia as
minhas ovelhas”. Terceira vez perguntou-lhe JESUS: “Simão, filho de Jonas,
gostas de mim”? Pedro entristeceu-se, por JESUS lhe ter perguntado pela
terceira vez: “Gostas de mim?” E disse-lhe: Senhor, tu sabes tudo; tu sabes que
gosto de ti”. Disse-lhe JESUS: Apascenta as minhas ovelhas”.
JESUS pergunta se Pedro o ama com amor profundo por duas vezes e ele responde
que ainda não está pronto, pois o seu amor ainda é muito pequeno; a terceira
pergunta vem como uma chicotada pois JESUS lhe pergunta, com suas próprias
palavras se ele o ama mesmo com esse amor pequeno, mas sincero e Pedro agora é
restaurado porque depois de negar ao seu mestre por três vezes, agora o
confessa por três vezes. (1Pe 5.2-4). Esse é o DEUS de misericórdia, amor e
perdão, que nos aceita mesmo com esse amor fraco e muito aquém do que deseja.
Jo 3.16- “Porque
DEUS amou o mundo de tal maneira que deu seu filho unigênito para que todo
aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna”.
O amor de DEUS é declarado aqui como algo incomensurável e tão grandioso que o
autor, João não conseguiu encontrar em seu vocabulário uma expressão que o
revelasse, deixando essa revelação para o ESPÍRITO de DEUS que testifica com
nosso espírito que somos filhos de DEUS. Seu amor é tão grande, que ELE nos deu
seu filho unigênito JESUS CRISTO, para morrer por nós na cruz, a fim
de nos salvar.
O maior ser que
existe (DEUS, o criador de todas as coisas).
O maior sentimento
que existe (amor, DEUS sente por nós).
A maior quantidade
de pessoas que existe (o mundo).
O maior cemitério
que existe (a alma que pecar esta morrerá).
A maior dádiva que
alguém pode oferecer (o filho unigênito).
O maior motivo de
todos (a salvação, o perdão, a reconciliação).
O maior sacrifício
de todos (morte na cruz, ELE fez).
A maior tragédia
que existe (morte física, da alma e espiritual).
A maior fé que
existe (é dom de DEUS).
A maior confissão
que existe (Rm 10.9, Mt 10.32, você precisa fazer).
A maior e melhor
vida que existe (A vida eterna, você a terá se confessar a JESUS
como senhor e salvador, Jo 5.24).
O Fruto Do ESPÍRITO
- Amor: o Fruto Excelente
"Amados,
amemo-nos uns aos outros, porque a caridade é de DEUS; e qualquer que ama é
nascido de DEUS e conhece a DEUS." (1Jo 4.7)
O amor é a essência
de todas as virtudes morais de CRISTO originadas pelo ESPÍRITO SANTO, e
implantadas no crente
Cl 3.14 O Amor é o
vínculo da perfeição
1 Pedro 4.8 Mas,
sobretudo, tende ardente caridade uns para com os outros, porque a caridade
cobrirá a multidão de pecados,
João 13.34 Um novo
mandamento vos dou: Que vos ameis uns aos outros; como eu vos amei a vós, que
também vós uns aos outros vos ameis.
Romanos 13.8 A
ninguém devais coisa alguma, a não ser o amor com que vos ameis uns aos outros;
porque quem ama aos outros cumpriu a lei.
1Jo 4.7 O Amor
confirma a filiação divina
4.7 AMEMO-NOS UNS
AOS OUTROS. Embora o amor seja um aspecto do fruto do ESPÍRITO (Gl 5.22,23) e
uma evidência do novo nascimento (2.29; 3.9,10; 5.1), é também algo que temos a
responsabilidade de desenvolver. Por essa razão, João nos exorta a amar uns aos
outros, a termos solicitude por eles e procurar o bem-estar deles. João não
está falando apenas em sentimento de boa-vontade, mas em disposição decisiva e
prática, de ajudar as pessoas nas suas necessidades (3.16-18; cf. Lc 6.31).
João nos admoesta a demonstrar amor, por três razões: (1) O amor é a própria
natureza de DEUS (vv. 7-9), e Ele o demonstrou ao dar seu próprio Filho por nós
(vv. 9,10). Compartilhamos da sua natureza porque nascemos dEle (v. 7). (2)
Porque DEUS nos amou, nós, que temos experimentado o seu amor, perdão e ajuda,
temos a obrigação de ajudar o próximo, mesmo com grande custo pessoal. (3) Se
amamos uns aos outros, DEUS continua a habitar em nós, e o seu amor é em nós
aperfeiçoado (v. 12).
1Co 13.13 O Amor é
a essência das virtudes cristãs
13.13 A MAIOR... É
A CARIDADE. Este capítulo deixa claro que um caráter semelhante ao de CRISTO,
DEUS o enaltece acima do ministério, da fé ou da posse dos dons espirituais.
(1) DEUS valoriza e destaca o caráter que age com amor, paciência (v. 4),
benignidade (v. 4), altruísmo (v. 5), aversão ao mal e amor à verdade (v.6),
honestidade (v.6), e perseverança na retidão (v. 7), muito mais do que a fé que
move montanhas ou realiza grandes feitos na igreja (vv. 1,2,8,13). (2) Os
maiores no reino de DEUS serão aqueles que aqui se distinguem em piedade
interior e no amor a DEUS, e não aqueles que se notabilizam pelas realizações
exteriores (ver Lc 22.24-30). O amor de DEUS derramado dentro do coração do
crente pelo ESPÍRITO SANTO, é sempre maior do que a fé, a esperança, ou
qualquer outra coisa (Rm 5.5).
Rm 12.9 O Amor
combate a hipocrisia
Hb 1.9 AMASTE A
JUSTIÇA E ABORRECESTE A INIQÜIDADE. Não basta o crente amar a justiça; ele
deve, também, aborrecer o mal. Vemos esse fato claramente na devoção de CRISTO
à justiça (Is 11.5) e, na sua aversão à iniqüidade; na sua vida, no seu
ministério e na sua morte (ver Jo 3.19; 11.33). (1) A fidelidade de CRISTO ao
seu Pai, enquanto Ele estava na terra, conforme Ele demonstrou pelo seu amor à
justiça e sua aversão à iniqüidade, é a base para DEUS ungir o seu Filho (v.
9). Da mesma maneira, a unção do cristão virá somente à medida que ele se
identificar com a atitude do seu Mestre para com a justiça e a iniqüidade (Sl
45.7). (2) O amor do crente à justiça e seu ódio ao mal crescerá por dois
meios: (a) crescimento em sincero amor e compaixão por aqueles, cujas
vidas estão sendo destruídas pelo pecado, e (b) por uma sempre crescente
união com o nosso DEUS e Salvador, do qual está dito: "O temor do SENHOR é
aborrecer o mal?? (ver Pv 8.13; Sl 94.16; 97.10; Am 5.15; Rm 12.9; 1 Jo 2.15;
Ap 2.6).
Rm 5.5 O Amor é
resultado da ação do ESPÍRITO SANTO no crente
5.5 O AMOR DE
DEUS... EM NOSSO CORAÇÃO. Os cristãos experimentam o amor de DEUS nos seus
corações, pelo ESPÍRITO SANTO; especialmente em tempos de aflição. O verbo
"derramar" está no tempo pretérito perfeito contínuo, significando
que o ESPÍRITO continua a fazer o amor transbordar em nossos corações. É essa
experiência sempre presente do amor de DEUS, que nos sustenta na tribulação (v.
3) e nos assegura que nossa esperança da glória futura não é ilusória (vv.
4,5). A volta de CRISTO para nos buscar é certa (cf. 8.17; Jo 14.3)
1Jo 4.16 DEUS é a
fonte e a causa do Amor
1 João 4.8 Aquele
que não ama não conhece a DEUS, porque DEUS é caridade.
12 Ninguém jamais
viu a DEUS; se nós amamos uns aos outros, DEUS está em nós, e em nós é perfeita
a sua caridade.
1 João 3.24 E
aquele que guarda os seus mandamentos nele está, e ele nele. E nisto conhecemos
que ele está em nós: pelo ESPÍRITO que nos tem dado.
João 13.34-35
= 34"Um novo mandamento lhes dou: Amem-se uns aos outros.
Como eu os amei, vocês devem amar-se uns aos outros. 35 Com isso todos saberão
que vocês são meus discípulos, se vocês se amarem uns aos outros".
13.34 AMEIS UNS AOS
OUTROS. O cristão é exortado a amar de um modo especial a todos os outros
cristãos verdadeiros, quer sejam membros da sua igreja e da sua persuasão
teológica, quer não. (1) Isso significa que o crente deve saber distinguir os
cristãos verdadeiros daqueles cuja confissão de fé é falsa, observando a sua
obediência a JESUS CRISTO e sua lealdade às Sagradas Escrituras (5.24; 8.31;
10.27; Mt 7.21; Gl 1.9). (2) Isso significa que quem possui uma fé viva em
JESUS CRISTO e é leal à Palavra inspirada e inerrante de DEUS, conforme tal
pessoa a compreende, e que resiste ao espírito modernista e mundano
predominante em nossos tempos, é meu irmão em CRISTO e merece meu amor,
consideração e apoio especiais. (3) Amar a todos os cristãos verdadeiros, inclusive
os que não pertencem à minha igreja, não significa transigir ou acomodar minhas
crenças bíblicas específicas nos casos de diferenças doutrinárias. Também não
significa querer promover união denominacional. (4) O cristão nunca deverá
transigir quanto à santidade de DEUS. É essencial que o amor a DEUS e à sua
vontade, conforme revelados na sua Palavra, controlem e orientem nosso amor ao
próximo. O amor a DEUS deve sempre ocupar o primeiro lugar em nossa vida (ver
Mt 22.37,39).
13.35 CONHECERÃO
QUE SOIS MEUS DISCÍPULOS. O amor (gr. ágape) deve ser a marca distintiva dos
seguidores de CRISTO (1 Jo 3.23; 4.7-21). Este amor é, em suma, um amor
abnegado e sacrificial, que visa ao bem do próximo (1 Jo 4.9,10). Por isso, o
relacionamento entre os crentes deve ser caracterizado por uma solicitude
dedicada e firme, que vise altruisticamente a promover o sumo bem uns dos
outros. Os cristãos devem ajudar uns aos outros nas provações, evitar ferir os
sentimentos e a reputação uns dos outros e negar-se a si mesmos para promover o
mútuo bem-estar (cf 1 Jo 3.23; 1 Co 13; 1 Ts 4.9; 1 Pe 1.22; 2 Ts 1.3; Gl 6.2;
2 Pe 1.7).
Lucas 6.27-35
= 27 "Mas eu digo a vocês que estão me ouvindo: Amem os seus
inimigos, façam o bem aos que os odeiam, 28 abençoem os que os amaldiçoam, orem
por aqueles que os maltratam. 29 Se alguém lhe bater numa face, ofereça-lhe
também a outra. Se alguém lhe tirar a capa, não o impeça de tirar-lhe a túnica.
30 Dê a todo aquele que lhe pedir, e se alguém tirar o que pertence a você, não
lhe exija que o devolva. 31 Como vocês querem que os outros lhes façam, façam
também vocês a eles. 32 "Que mérito vocês terão, se amarem aos que os
amam? Até os 'pecadores' amam aos que os amam. 33 E que mérito terão, se
fizerem o bem àqueles que são bons para com vocês? Até os 'pecadores' agem
assim. 34 E que mérito terão, se emprestarem a pessoas de quem esperam
devolução? Até os 'pecadores' emprestam a 'pecadores', esperando receber
devolução integral. 35 Amem, porém, os seus inimigos, façam-lhes o bem e
emprestem a eles, sem esperar receber nada de volta. Então, a recompensa que
terão será grande e vocês serão filhos do Altíssimo, porque ele é bondoso para
com os ingratos e maus.
6.27 AMAI A VOSSOS
INIMIGOS. Nós versículos 27-42, JESUS nos ensina como devemos conviver com
outras pessoas. Como membros da nova aliança, temos a obrigação de cumprir as
exigências que Ele expõe aqui. (1) Amar os nossos inimigos não significa um
amor emotivo, i.e., de ter afeto por eles, mas, sim, uma genuína solicitude
pelo seu bem e pela sua salvação eterna. Uma vez que sabemos da terrível ruína
que aguarda os que são hostis a DEUS e ao seu povo, devemos orar por eles e
procurar pagar-lhes o mal com o bem, levá-los a CRISTO e à fé do evangelho (ver
Pv 20.22; 24.29; Mt 5.39-45; Rm 12.17; 1 Ts 5.15; 1 Pe 3.9). (2) Amar nossos
inimigos não quer dizer ficarmos indiferentes enquanto os malfeitores continuam
nas suas atividades iníquas. Quando necessário for, pela honra de DEUS, pelo
bem ou segurança do próximo, ou proveito maior dos pecadores, deve-se tomar
providências rigorosas para deter a iniqüidade (ver Mc 11.15; Jo 2.13-17).
DINÂMICA: Eu
utilizo uma rosa fechada, quase botão. Chamo a rosa de qualidade do Fruto do
ESPÍRITO - AMOR. Tudo começa pelo amor e sem este nada mais poderá se desenvolver.
Depois vou abrindo cada pétala que sai do amor de DEUS, e vou nomeando cada
pétala, como qualidades ou resultados deste amor.
***Para ensinar
sobre o Fruto do ESPÍRITO utilizo uma laranja com nove gomos, se não achar com
nove abro-a em gomos e depois de contar nove gomos retiro os gomos que estão
sobrando e dou para algum aluno chupar. Chamo a laranja de Fruto do ESPÍRITO e
os gomos de qualidades do Fruto. Depois digo aos alunos que se cada um
aproveitar de cada gomo como o aluno chupou aquele gomo que você lhe deu, será
perfeito discípulo de CRISTO. Se o aluno não chupar de algum gomo ficará com
deficiência em seu caráter cristão, se chupar um mais do que o outro também
ficará com deficiência , o importante é que durante nossa peregrinação por aqui
(na Terra), estejamos todo o tempo, chupando a laranja o mais possível, afinal,
vitamina "C" é ótimo!!!!!! "C" de Caráter e "C"
de CRISTO. Aproveitemos todos os gomos o máximo que pudermos!!!!
PARTE I - Os 4
Tipos De Amor:
Amor:- A palavra
'amor' neste trecho das Escrituras é a tradução da palavra grega 'Agape (Lê-se
Ágapi) (Lê-se Ágapi)'. Este é amor que flui diretamente de DEUS. 'O amor de
DEUS está derramado em nossos corações pelo ESPÍRITO SANTO que nos foi dado'(Rm
5.5). É um amor de tamanha profundidade que levou DEUS a dar seu único Filho
como sacrifício pelos nossos pecados (Jo 3.16). É o amor de JESUS por nós:
'conhecemos o amor nisto: que ele deu a sua vida por nós, e nós devemos dar a
nossa pelos irmãos (leia Jo 3.16; 15.2-13). É muito fácil amar os seus entes
queridos, como os pais, filhos esposos, parentes, amigos, esposas etc. Mas,
somente pelo ESPÍRITO SANTO, você é capaz de dedicar o amor aos seus inimigos,
de tal forma que lhes deseje o bem e perdoe as suas ofensas, de todo o coração,
para jamais se lembrar delas.
1- O Amor Divino:
O amor é a essência
da natureza de DEUS.
DEUS age sempre ,
em tudo, com Amor e conosco não é diferente, DEUS nos ama de uma tal forma que
foi capaz de nos dar o que ELE tinha de maior valor para que reconhecêssemos
esse imenso amor, seu único amado Filho, JESUS CRISTO.
Ágape (Amor De
DEUS, O Importante E Necessário, O Principal)
DEUS ME AMA, e a
prova que ele deu deste amor, foi enviando o seu Filho para morrer por mim
quando eu era ainda seu inimigo (Rm. 5.8-10). Estava morto espiritualmente, mas
Ele bondosamente me deu vida. Achava-me perdido, sem a menor chance de escapar
da condenação eterna, porém, Ele graciosamente me salvou. JESUS veio para me
dar vida, e vida com abundância
Este é o Amor ágape
cristão, sentimento que nos liga mesmo aos que nos são indiferentes, mesmo aos
nossos inimigos, e tem como horizonte virtual a humanidade inteira.
2- O Amor Fraterno:
Phileo (Fraternal,
De Irmãos, Necessário Mas Não O Principal)
O amor ao próximo
se demonstra com ações.
De que valeria a
nosso semelhante um amor de indicações?
Is 56.6 Acaso não é
este o jejum que escolhi? que soltes as ligaduras da impiedade, que desfaças as
ataduras do jugo? e que deixes ir livres os oprimidos, e despedaces todo jugo?7
Porventura não é também que repartas o teu pão com o faminto, e recolhas em
casa os pobres desamparados? que vendo o nu, o cubras, e não te escondas da tua
carne?8 Então romperá a tua luz como a alva, e a tua cura apressadamente
brotará. e a tua justiça irá adiante de ti; e a glória do Senhor será a tua
retaguarda.9 Então clamarás, e o Senhor te responderá; gritarás, e ele dirá:
Eis-me aqui. Se tirares do meio de ti o jugo, o estender do dedo, e o falar
iniquamente;10 e se abrires a tua alma ao faminto, e fartares o aflito; então a
tua luz nascerá nas trevas, e a tua escuridão será como o meio-dia.11 O Senhor
te guiará continuamente, e te fartará até em lugares áridos, e fortificará os
teus ossos; serás como um jardim regado, e como um manancial, cujas águas nunca
falham.
3- O Amor Físico
Eros (Atração
Física, Necessário Mas Não O Principal)
4- O Amor Familiar
Storge (Afetivo,
Amor Romântico, Necessário Mas Não O Principal)
PARTE II - Amor a
DEUS - A Dimensão Vertical
1- Amar a DEUS
acima de tudo
EU AMO A DEUS, devo
toda a minha vida a Ele, e a Ele entrego-me com alegria para o seu serviço.
Dedicar-me-ei a este curso, participando com empenho e com prazer,
esforçando-me para aprender, de maneira que eu possa crescer espiritualmente,
fortalecendo-me na graça e no conhecimento do meu Senhor, JESUS CRISTO.
2- O Exemplo de
JESUS
À esta altura
percebemos que o “amor ao próximo”, conforme apresentado na primeira epístola
de João, embora não negue um peculiar caráter “opcional”, ultrapassa a dimensão
da escolha racional para tornar-se, principalmente, um resultado da graça
divina. Sua fonte transfere-se da alma (antropologia hebraica) para o ser de
DEUS. A adesão (sent. próprio do hebraico 'ahabh), segundo esta teologia
joanina, não é uma mera filiação partidária ou paixão por uma causa (coisa que
os “do mundo” também podem ter); ela é, antes, uma aliança ou pacto com o
próprio DEUS. É aderir não a algo, mas a alguém. A partir deste ponto, podemos
interpretar João com os olhos de Agostinho que entendia o Ágape joanino
como sendo uma pessoa. Aliás, note-se que, desde o evangelho e o Apocalipse, é
comum para João personificar em DEUS, os títulos que lhe atribuímos. E assim
como o Logos e a Luz procederam do Pai, encarnando-se na figura histórica de
JESUS CRISTO, do mesmo modo o Amor manifestado entre os homens (4:9) é outra
“figuração personificada” para falar do mistério da encarnação. Portanto, o
dizer que o Amor procede de DEUS (h agaph ek tou qeou estin[ 4:7]) é uma
explícita referência à procedência de CRISTO do Pai (para tou Patera[João 6:46;
7:29; 8:14; 8:42; 11:27, 16:28]) e quando se diz “DEUS é amor”(o
Qeos agaph estin) paralelamente se deve lembrar do dito “e o Verbo era
DEUS” (kai Qeos hn o logos).
O amor/ágape é,
enfim, o Filho de DEUS vindo ao mundo e o “permanecer” neste amor equivale a
“andar como ele andou” (amando ao próximo, cumprindo a justiça, obedecendo à
lei) e confessar o que ele é de fato (1:6 e 4:2). Fazendo isto, trazemos para o
presente uma encarnação salvadora fazendo com que ela deixe de ser mero evento
de um longínquo passado com o qual não temos relação.
3- O Teste do
Amor ágape
Como sabermos se
amamos com o amor de DEUS?
Se somos capazes de
amar como DEUS ama, então sentimos este amor fluir de cada um de nós.
Jo 3.16
"Porque DEUS tanto amou o mundo que deu o seu Filho Unigênito, para que
todo o que nele crer não pereça, mas tenha a vida eterna.
Somos capazes de
amar a ponto de darmos tudo o que temos de mais precioso, por amor aos outros?
Rm 5.8 Mas DEUS
demonstra seu amor por nós: CRISTO morreu em nosso favor quando ainda éramos
pecadores.
Veja que DEUS não
nos amou porque éramos bons; somos capazes de amar aos pecadores e por eles
darmos nossas vidas?
Mt 5.44 Mas eu lhes
digo: Amem os seus inimigos e orem por aqueles que os perseguem,
Somos capazes de
amar nossos inimigos e orar por eles?
Jo 13.35 A marca
distintiva do crente
35 Nisto todos
conhecerão que sois meus discípulos, se vos amardes uns aos outros.
CONHECERÃO QUE SOIS
MEUS DISCÍPULOS. O amor (gr. Ágape (Lê-se Ágapi) (Lê-se Ágapi)) deve ser a
marca distintiva dos seguidores de CRISTO (1 Jo 3.23; 4.7-21). Este amor
é, em suma, um amor abnegado e sacrificial, que visa ao bem do próximo (1
Jo 4.9,10). Por isso, o relacionamento entre os crentes deve ser caracterizado
por uma solicitude dedicada e firme, que vise altruisticamente a promover
o sumo bem uns dos outros. Os cristãos devem ajudar uns aos outros nas
provações, evitar ferir os sentimentos e a reputação uns dos outros e
negar-se a si mesmos para promover o mútuo bem-estar (cf 1 Jo 3.23; 1 Co 13; 1
Ts 4.9; 1 Pe 1.22; 2 Ts 1.3; Gl 6.2; 2 Pe 1.7).
PARTE III - Amor Ao
Próximo - A Dimensão Horizontal
A questão do
relacionamento humano, se torna ajustada, encaminhada e equilibrada quando há o
diferencial DEUS, que nos tornou, pela salvação em CRISTO JESUS, seus filhos, e
criou a família de fé na qual somos irmãos que devem aprender a se amar.
Afinal, "Aquele que odeia a seu irmão está nas trevas, e anda nas trevas;
não sabe para onde vai, porque as trevas lhe cegaram os olhos" e,
"Nisto são manifestos os filhos de DEUS, e os filhos do diabo: quem não
pratica a justiça não é de DEUS, nem aquele que não ama a seu irmão" (1Jo
2.11; 3.10).Entendamos: para o Antigo Testamento, para a cultura hebreia, o
próximo, o semelhante era o igual. Os termos de Levítico 19.18 deixam claro
esse fato: "Não te vingarás, nem guardarás ira contra os filhos do teu
povo, mas amarás o teu próximo como a ti mesmo. Eu sou o Senhor" (cf. Pv
3.28; Jr 22.13). Amar o próximo tinha como contrapartida odiar o inimigo. Assim
o refletem Êxodo 15.6 e Levítico 26.8: "A tua destra, ó Senhor, é gloriosa
em poder; a tua destra, ó Senhor, despedaça o inimigo"; "Cinco de vós
perseguirão a cem, e cem de vós perseguirão a dez mil, e os vossos inimigos cairão
à espada diante de vós". JESUS e os apóstolos, porém, estendem o
significado: "Amar ao próximo como a si mesmo excede a todos os
holocaustos e sacrifícios", disse um escriba ao Mestre, que aprovou a sua
exclamação (cf. Mc 12.33). "Cada um de nós agrade ao seu próximo no que é
bom para edificação", enunciou Paulo (Rm 15.2), precisamente na linha de
João que deixou a exortação, "Aquele que não ama a seu irmão a quem viu,
como pode amar a DEUS a quem não viu?" (1Jo 4.20b).
4.7 AMEMO-NOS UNS
AOS OUTROS. Embora o amor seja um aspecto do fruto do ESPÍRITO (Gl 5.22,23) e
uma evidência do novo nascimento (2.29; 3.9,10; 5.1), é também algo que temos a
responsabilidade de desenvolver. Por essa razão, João nos exorta a amar uns aos
outros, a termos solicitude por eles e procurar o bem-estar deles. João não
está falando apenas em sentimento de boa-vontade, mas em disposição decisiva e
prática, de ajudar as pessoas nas suas necessidades (3.16-18; cf. Lc 6.31).
João nos admoesta a demonstrar amor, por três razões: (1) O amor é a própria
natureza de DEUS (vv. 7-9), e Ele o demonstrou ao dar seu próprio Filho por
nós (vv. 9,10). Compartilhamos da sua natureza porque nascemos dEle (v.
7). (2) Porque DEUS nos amou, nós, que temos experimentado o seu amor, perdão e
ajuda, temos a obrigação de ajudar o próximo, mesmo com grande custo pessoal.
(3) Se amamos uns aos outros, DEUS continua a habitar em nós, e o seu amor é em
nós aperfeiçoado (v. 12).
PARTE IV -
Amor A Si Mesmo - A Dimensão Interior
1- O Amor a si
mesmo reflete o amor de DEUS por nós
É importante ser
ensinável, se submeter à sã doutrina. Mas há algumas coisas que nenhum ser
humano pode ensinar. Há algumas crises que só o ESPÍRITO SANTO pode levar à uma
saída. Às vezes inexistem respostas em lugar algum da mente humana, e então o
ESPÍRITO SANTO precisa nos ensinar como sair da crise! Necessitamos voltar-nos
para o nosso interior, e bloquear todas as vozes e as falas exteriores. Eis a
prova:
“...a unção que
dele recebestes permanece em vós, e não tendes necessidade de que alguém vos
ensine...” (I João 2:27).
“...a loucura de
DEUS é mais sábia do que os homens; e a fraqueza de DEUS é mais forte do que os
homens” (I Coríntios 1:25).
As coisas que DEUS
deseja fazer por nós ainda nem sequer chegaram à mente dos conselheiros sábios
do mundo.
“...nem olhos
viram, nem ouvidos ouviram, nem jamais penetrou em coração humano o que DEUS
tem preparado para aqueles que o amam” (I Coríntios 2:9).
Elas são reveladas
pelo ESPÍRITO em nós!
“...DEUS no-lo
revelou pelo ESPÍRITO...”
Se aquilo que DEUS
preparou para nós ainda “nem penetrou na mente humana”, como alguém poderá me
dizer algo que não sabe?
“Porque qual dos
homens sabe as cousas do homem, senão o seu próprio espírito, que nele está?
Assim, também as cousas de DEUS, ninguém as conhece, senão o ESPÍRITO de DEUS”
(I Coríntios 2:11).
Não estou contra o
cristão buscar bom aconselhamento. Não estou contra a psicologia cristã. Mas
nenhuma delas vale sequer mencionar, a menos que leve a pessoa à esta verdade
absoluta: nenhum outro ser humano pode ser a sua fonte de felicidade e paz!
Os que se apoiam
nos braços da carne cavam poços que não aguentam um teste. Estão sempre
precisando de alguém para lhes derramar um conselho, mas não o retém. São
cisternas rotas.
“Não sabeis que
sois santuário de DEUS e que o ESPÍRITO de DEUS habita em vós?” (I Coríntios
3:16).
“Mas o fruto do
ESPÍRITO é: amor, alegria, paz, longanimidade, benignidade, bondade,
fidelidade, mansidão, domínio próprio...” (Gal. 5:22).
“é necessário que
aquele que se aproxima de DEUS creia que ele existe (em nós) e que se torna
galardoador dos que o buscam” (Hebreus 11:6).
“em quem também
vós, depois que ouvistes a palavra da verdade, o evangelho da vossa salvação,
tendo nele também crido, fostes selados com o SANTO ESPÍRITO da promessa, o
qual é o penhor da nossa herança, até o resgate da sua propriedade...” (Efésios
1:13,14).
Você está pronto
para receber essa verdade e agir baseado nela? O que foi que acabamos de ler?
Ele está em você: para consolar, para guiar à toda a verdade; para lhe mostrar
as coisas que virão; para lhe vivificar; para lhe ajudar em suas enfermidades;
para lhe ajudar a entender todas as coisas que DEUS graciosamente lhe concedeu;
para lhe trazer alegria, amor, paz, paciência, bondade, domínio próprio; para
lhe dar tudo que foi prometido a um filho de DEUS; para lhe recompensar por sua
diligência; para lhe assegurar liberdade; para lhe prover acesso ao Pai; para
lhe levar a um lugar de repouso suave e de verdade.
2- O Pecado
impede que a pessoa ame a si mesma
O pecado faz
divisão entre nós e DEUS, causa o efeito "Falta de confiança para falar
com DEUS ou ouvir DEUS falando conosco". A fé fraqueja no momento mais
difícil e de precisão da alma que anseia pela comunhão, mas sucumbe na dúvida.
3- Relação
entre as três dimensões do amor ágape
Há uma distinção
entre ágape e as outras qualidades do amor, sempre integradas uma à outra e
presentes em toda experiência do amor. Pelo seu caráter transcendente, ágape
não pode ser experimentada como força vital, senão através das outras e
especialmente do eros. Contudo, em todas as decisões morais, ágape deve ser o
elemento determinante, pois é ligado à justiça e transcende a finitude do amor
humano. Sozinha, ágape se tornaria moralista e legalista. Mas sem ágape, o amor
perderia a sua seriedade. Contudo, não vimos uma ordem hierárquica entre as
qualidades do amor, a não ser em relação à ágape.
O fruto do ESPÍRITO
é como uma linda flor que se abre com uma chave chamada AMOR; é só a partir do
Amor que conhecemos as outras qualidades do fruto do ESPÍRITO em nós
implantado, no instante em que aceitamos a CRISTO como nosso Senhor e Salvador.
PARTE V -
CARACTERÍSTICAS DO AMOR DE DEUS NO CRENTE
1. É
sofredor. 2. É benigno. 3. Não é invejoso. 4. Não é leviano. 5.
Não é soberbo. 6. Não é indecente. 7. Não é interesseiro. 8. Não se
irrita. 9. Não suspeita mal. 10. Não se regozija com a injustiça. 11.
Regozija-se com a verdade. 12. Tudo sofre, crê, espera, suporta. Para
conhecer o amor de DEUS, primeiramente necessitamos saber como é o amor do
homem. Segundo a Bíblia o amor do homem é frio (Mt 24:12), carnal (Gn 6:1-2),
dobre, ou seja, passageiro (Os 6:4), deturpado pelos mundanos e adúlteros (Pv
7:18) e busca seus interesses (Sl 116:1).
O amor de DEUS é
muito diferente do amor do homem, veja:
Como é o amor de
DEUS?
Incondicional: Jo
13:1; Inseparável: nada pode nos separar dele. Rm 8:35-39;
Inexprimível: palavras não podem expressá-lo. Ef 3:19; Extremamente
grandioso: Jo 3:16; Cobre a multidão de pecados: I Pe 4:8; Renova o
amor dos cristãos: Sf 3:17; Faz com que o cristão obedeça a DEUS através
do constrangimento: II Co 5:14; Traz consolo a vida do crente: II Ts
2:16; Disciplinador: nos corrige como um pai ao filho. Hb 12:6; Repleto de
bênçãos: II Tm 4:8;
Manifestação do
amor de DEUS
O ESPÍRITO
SANTO: Rm 5:5; Através de sua misericórdia: Ef 2:4-7; A nossa
obediência traz a manifestação do amor de DEUS: I Jo 2:5; Jo 14:21.
Provas do amor de
DEUS
A morte de JESUS
CRISTO pela humanidade pecadora: Rm 5:8; Jo 3:16; I JO 3:16; Jo 15:13-14;
Libertação do jugo deste mundo: Dt 7:8; Vida no ESPÍRITO SANTO: Ef
2:4-5.
Características do
verdadeiro amor
Não pratica o mal,
é santo: Rm 13:10; Edifica uma vida: I Co 8:1b; Suporta tudo: II
Co 2:4; Ef 4:2b; É o fim da fé - a fé opera por ele: Gl 5:6; É perfeito,
resplandece a glória de DEUS: Cl 3:14; Não tem medo: I Jo 4:18; Se
gasta pelo próximo: II Co 12:15; Traz obras: I Jo 3:18;
Imparcial: Dt 10:19; É sincero e verdadeiro: Rm 12:9; Forte como a
morte: Ct 8:6-7. DEUS, pelo seu grande amor que nos amou espera que
venhamos a correspondê-lo. O amor só pode ser correspondido por obras, veja o
que DEUS espera que você faça para manifestar o seu amor a ele
Atitudes que DEUS
espera do que o ama
Permaneça no seu
amor: Jo 15:9; Obedeça a DEUS: Dt 10:12; Jo 14:15; Guarde o
amor: Os 12:6; Andar no exemplo do amor abnegado (desvinculado) de
CRISTO: Ef 5:1-2 ; Que o cristão siga o amor e ande nele: I Co 14:1;
Ef 5:2; Seja constante no amor: Hb 13:1; Sirva o próximo por amor: Gl
5:13; Que todas suas obras sejam feitas com amor: I Co 16:14; Deteste o
mal: Sl 97:10; Rejeite a Satanás e seus caminhos: Mt 6:24; Estimule
os outros a amar: Hb 10:24; Que manifeste seu amor: Pv 27:5, Que
declare seu amor a ele: Sl 18:1 Perca sua vida por amor de CRISTO: Mt
12:24-26; Gl 2:20;
Ordens de DEUS
sobre o amor
Amar o próximo
ardentemente de coração: I Pe 1:22; Jo 15:17; Amá-lo com tudo que
possuímos: Dt 6:5; Amar os ímpios: Dt 10:19; Mt 5:44. DEUS, como bom
galardoador que é, não deixará nem um de seus filhos sem a devida
correspondência, assim como ao pecador é dada uma punição, ao obediente é dado
um galardão. Veja o que a Bíblia Sagrada promete para aqueles que amam o seu
próximo.
Bênçãos prometidas
para quem ama
CRISTO, através do
ESPÍRITO SANTO, habita ricamente nesta vida: Ef 3:17; Jo 14:26; Jo 16:27;
Traz crescimento espiritual em CRISTO JESUS: Ef 4:15; Ef 6:24; Permanece
ligado a CRISTO: I Jo 4:16; Traz a guarda do Senhor sobre nós: Sl
145:20; Repreensão por amor: Pv 3:12; Perdão de pecados: Is 38:17;
Traz o amor de DEUS sobre nós: Jo 16:27; Todas as coisas que acontecerem
na vida do crente serão usadas para o seu bem: Rm 8:28; Sua vida é
conhecida por DEUS: I Co 8:3; A pessoa que ama está na luz do
Senhor: I Jo 2:10; Todo que ama é filho de DEUS: I Jo 4:7;
Libertação: Sl 91:14; Traz capacidade para perdoar o próximo: Pv
10:12; Bênçãos inefáveis: que não se podem expressar. I Co 2:9.
Fontes do
verdadeiro amor
De DEUS - o
ESPÍRITO SANTO: Gl 5:22; II Tm 1:7; I Ts 3:12; I Jo 4:7;
De um coração
puro: I Tm 1:5;
De uma consciência
boa: I Tm 1:5;
De uma fé cristã
santa e verdadeira: I Tm 1:5;
Da misericórdia de
DEUS: Tt 3:4-5;
Palavras de CRISTO
sobre o amor
Ele é o princípio e
a base de toda a lei de DEUS: Mt 22:37-40; Lc 11:42. O verdadeiro amor
consiste em conhecer o poderoso nome do Senhor: Jo 17:26; Homens
religiosos, carnais e que não crêem em DEUS não podem ter o seu amor: Jo
5:37-47
Findaremos este
estudo com alguns textos bíblicos que falam sobre o amor.
"O amor seja
sem hipocrisia. Detestai o mal, apegando-vos ao bem. Amai-vos cordialmente uns
aos outros com amor fraternal, preferindo-vos em honra uns aos outros. No zelo,
não sejais remissos; sede fervorosos de espírito, servindo ao
Senhor;" Romanos 12:9-11. Leituras complementares: Pv 15:17; Ct
1:2; Mt 5:43-48; Lc 10:25-37; Jo 21:15-23; Ap 12:11
Conclusão
Como vimos, o amor
não pode por um lado ser um tema abandonado, nem por outro, um discurso
isolado. Se somos cristãos de fato, a mais autêntica cristologia bíblica deverá
acompanhar este amor e a importância dada aos demais mandamentos da lei de DEUS
deverá testemunhar de nossa fidelidade (ou adesão) ao Bem Maior, que é CRISTO
JESUS. Não amamos porque somos naturalmente bons, mas porque nascemos da graça.
Não cumpriremos a lei para fazer-nos “justos”, mas porque ele nos justificou
com sua justiça. Não brilharemos porque temos luz própria, mas porque
refletimos o sol da justiça.
kai o ean aitwmen
lambanomen ap' autou, oti tas entolas autou throumen kai ta
aresta enwpion autou poioumen.
E aquilo que pedimos,
dele recebemos, porque guardamos os seus mandamentos, e fazemos diante dele o
que lhe é agradável.
kai auth estin h
entolh autou,
1 - ina pisteuswmen
tw onomati tou uios autou Ihsou Cristou
2 - kai agappwmen allhlous,
kaqws edwken entolhn hmin
kai o thrwn tas
entolas autou en autou menei kai autous en autw.
Ora, o mandamento é
este:
1 - que creiamos em
o nome de seu Filho JESUS CRISTO
2 - e que nos
amemos uns aos outros, segundo o mandamento que nos ordenou.
E aquele que guarda
os seus mandamentos, permanece nele e ele naquele.
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LIÇÃO 11 - O AMOR A
DEUS E AO PRÓXIMO
Lições Bíblicas
Aluno - Jovens e Adultos - 3º TRIMESTRE DE 2009
1 João - Os
Fundamentos Da Fé Cristã
Comentários do Pr.
Eliezer de Lira e Silva
Consultor
Doutrinário e Teológico: Pr. Antonio Gilberto
Palavra-Chave: Amor
Ágape: amor abnegado, profundo e constante, como o amor de DEUS pela
humanidade.
"Respondeu-lhe
JESUS: Amarás o Senhor, teu DEUS, de todo o teu coração, de toda a tua alma e
de todo o teu entendimento. Este é o grande e primeiro mandamento. O segundo,
semelhante a este, é: Amarás o teu próximo como a ti mesmo. Destes dois
mandamentos dependem toda a Lei e os Profetas" (Mt 22.37-40).
O mundo à nossa
volta está promovendo o amor-próprio e a autoestima. A autoestima é um aspecto
popular da psicologia humanista, que é baseada na crença de que todos nós
nascemos bons e que a sociedade é a culpada. Esse sistema coloca o homem como a
medida de todas as coisas. A ênfase no ego é exatamente o que começou no Jardim
do Éden e se intensifica através dos ensinos humanísticos do amor-próprio, da
autoestima, da autorrealização e auto-etc.
Por não crerem em
JESUS CRISTO, os humanistas seculares têm o ego como o único centro de
interesse do indivíduo. Assim podemos entender por que aqueles que não conhecem
a CRISTO desejam amar, estimar e satisfazer o ego, pois é a única coisa que
têm. E qual é a desculpa da Igreja?
Com o progresso da
influência e da popularização da psicologia, a ênfase em DEUS foi deslocada
para o ego por uma grande parte da igreja professa. De formas muito sutis, o
ego vai tomando o primeiro lugar e, assim, a atitude de ser escravo de CRISTO é
substituída pela de se fazer o que agrada e que seja para sua própria
conveniência. O amor aos outros só é praticado se for conveniente.
Com toda esta
ênfase no ego, é natural que os cristãos perguntem se é correto amar a si
mesmo. Como JESUS responderia? Embora não seja ardilosa como as dos escribas e
fariseus, a questão requer uma resposta "sim" ou "não". O
"sim" leva facilmente a toda espécie de preocupação consigo mesmo. E
o "não" conduz a um possível: "Bem, então devemos nos
odiar?" Nem sempre JESUS respondia como esperavam seus ouvintes. Em vez
disso, Ele usava a pergunta como oportunidade de lhes ensinar uma verdade. Sua
ênfase sempre era o amor de DEUS e o nosso amor a Ele e aos outros.
Linguisticamente,
em toda a Bíblia, o termo agapao é sempre dirigido aos outros, nunca
a mim mesmo. O conceito de amor-próprio não é o tema do Grande Mandamento, mas
apenas um qualificativo. Quando JESUS ordena amar a DEUS "de todo o
teu coração, de toda a tua alma, de todo o teu entendimento e de toda a tua
força" (Mc 12.30), Ele enfatiza a natureza abrangente desse
amor agapao (amor-atitude, que vai além da capacidade do homem
natural, sendo possível exclusivamente pela graça divina). Se Ele usasse as
mesmas palavras para o amor ao próximo, estaria encorajando-nos à idolatria.
Contudo, para o grau de intensidade de amor que devemos ao próximo, Ele usou as
palavras "como a ti mesmo".
JESUS não nos
ordenou a amar a nós mesmos. Ele não disse que havia três mandamentos (amar a
DEUS, ao próximo e a nós mesmos). Ele apenas afirmou: "Destes dois
mandamentos dependem toda a Lei e os Profetas" (Mt 22.40). O
amor-próprio já está implícito aqui – ele é um fato – não uma ordem. Nenhum
ensino nas Escrituras diz que alguém já não ama a si mesmo. Paulo
afirma: "Porque ninguém jamais odiou a própria carne; antes, a
alimenta e dela cuida, como também CRISTO o faz com a igreja" (Ef
5.29). Os cristãos não são admoestados a amar ou a odiar a si mesmos.
Amor-próprio, ódio-próprio (que é simplesmente uma outra forma de amor-próprio
ou preocupação consigo mesmo), e autodepreciação (possivelmente uma desculpa
para culpar a DEUS por não conceder ao ego maiores vantagens pessoais), são
atitudes centradas no eu. Os que se queixam da falta de amor-próprio geralmente
estão insatisfeitos com seus sentimentos, habilidades, circunstâncias, etc. Se
realmente odiassem a si mesmos, eles estariam alegres por serem miseráveis.
Todo ser humano ama a si mesmo.
Em toda a
Escritura, e particularmente dentro do contexto de Mateus 22, a ordem é dirigir
aos outros todo o amor que o indivíduo tem por si. Não nos é ordenado que
amemos a nós mesmos. Já o fazemos naturalmente. O mandamento é que amemos os
outros como já amamos a nós mesmos. A história do Bom Samaritano, que
segue o mandamento de amar o próximo, não só ilustra quem é o próximo, mas qual
é o significado da palavra amor. Nesse contexto, amor significa ir além
das conveniências a fim de realizar aquilo que se julga ser melhor para o
próximo. A idéia é que devemos procurar o bem dos outros do mesmo modo como
procuramos o bem (ou aquilo que podemos até erradamente pensar que seja o
melhor) para nós mesmos – exatamente com a mesma naturalidade com que tendemos
a cuidar de nosso bem-estar.
Outra passagem
paralela com a mesma idéia de amar os outros como já amamos a nós mesmos é
Lucas 6.31-35, que começa com as palavras: "Como quereis que os
homens vos façam, assim fazei-o vós também a eles." Evidentemente
JESUS supunha que Seus ouvintes quisessem ser tratados com justiça, amabilidade
e misericórdia. Em outras palavras, queriam ser tratados com amor e não com
indiferença ou animosidade. Para esclarecer esta forma de amor em contraste com
a dos pecadores, JESUS prosseguiu: "Se amais os que vos amam, qual é
a vossa recompensa? Porque até os pecadores amam aos que os amam... Amai,
porém, os vossos inimigos..."
O amor que JESUS
enfatiza é o demonstrado por atos, do tipo altruísta e não o que espera
recompensas. Dada a naturalidade com que as pessoas satisfazem suas próprias
necessidades e desejos, JESUS desviou-lhes o foco da atenção para além delas
mesmas.
Essa espécie de
amor pelos outros procede primeiro do amor de DEUS, e somente depois de
respondermos sinceramente ao amor dEle (de todo o nosso coração, de toda a
nossa alma, de todo o nosso entendimento). Não conseguiremos praticá-lo a não
ser que O conheçamos através de Seu Filho. As Escrituras dizem: "Nós
amamos porque ele nos amou primeiro" (1 Jo 4.19). Não podemos
realmente amar (o amor-ação, agapao) a DEUS sem primeiro conhecermos o Seu
amor através da graça; e não podemos verdadeiramente amar o próximo como a nós
mesmos, sem primeiramente amarmos a DEUS. A posição bíblica correta para o
cristão não é a de encorajar, justificar ou mesmo estabelecer o amor-próprio, e
sim a de dedicar sua vida por amor a DEUS e ao próximo como [já ama] a si
mesmo.
(adaptado de um
artigo de PsychoHeresy Update).
Ajuda extra
(Segundo Semestre de 2000 - Revista CPAD - Comentarista Elinaldo Renovato de
Lima)
INTRODUÇÃO
Até hoje, ninguém
foi capaz de definir o que é amor. Poetas, escritores e dramaturgos, sempre tentaram
esboçar uma definição de amor, mas nunca conseguiram. Por que isto? Certamente,
porque o amor, em sua expressão perfeita e absoluta, é o próprio DEUS (1 Jo
4.8). Podemos dizer que o amor é a “pedra de toque” do cristão genuíno. O
verdadeiro discípulo de JESUS é identificado pelo amor. Nesta lição,
abordaremos alguns aspectos importantes desse tema.
I. AMAR A DEUS E AO
PRÓXIMO
1. O primeiro
mandamento: amar a DEUS (v.30). Um escriba aproximou-se de JESUS e
perguntou-lhe qual seria o “primeiro de todos os mandamentos” (Mc 12.28). O
Mestre, serenamente, respondeu, citando Dt 6.5, que diz: “Amarás, pois, o
SENHOR, teu DEUS, de todo o teu coração, e de toda a tua alma, e de todo o teu
poder”.
a) “De todo o teu
coração”. No Antigo Testamento, DEUS disse: “Não terás outros deuses diante de
mim” (Ex 20.3). Era um preceito, uma determinação legal. Nosso Senhor JESUS
CRISTO, tomou esse preceito e o transportou para a esfera do amor. O Senhor não
admitia nem admite que o crente tenha outro DEUS além dEle, em seu coração. Não
se pode servir a DEUS com coração dividido. O amor a Ele devotado deve ser
total, incondicional e exclusivo, verdadeiro e santo. É condição indispensável,
inclusive, para poder encontrar a DEUS: “E buscar-me-eis e me achareis quando
me buscardes de todo o vosso coração (Jr 29.13).
b) “De toda a tua
alma”. A alma é a sede da emoções, dos sentimentos. Podemos dizer que é o
centro da personalidade humana. O amor a DEUS deve preencher todas as emoções e
sentimentos do cristão. Maria disse: “A minha alma engrandece ao Senhor” (Lc
1.46). O salmista adorou: “Bendize, ó minha alma, ao Senhor, e tudo o que há em
mim bendiga o seu santo nome. Bendize, ó minha alma, ao Senhor, e não te
esqueças de nenhum de seus benefícios” (Sl 103.1,2).
c) “De todo o teu
entendimento”. Isso fala de compreensão, de conhecimento. Aquele que ama a DEUS
de verdade, tem consciência plena desse amor, sendo, por isso, grato ao Senhor.
É o culto racional (Rm 12.1b).
d) “De todas as
tuas forças”. Certamente, o Senhor JESUS referia-se aos esforços espiritual,
pessoal, emocional, e, muitas vezes, até físico, voltados para a adoração a
DEUS.
2. O segundo
mandamento – amar ao próximo (v.31). JESUS, complementando a resposta ao
escriba, acrescentou que o segundo mandamento, semelhante ao primeiro, é:
“Amarás o teu próximo como a ti mesmo”, concluindo que “Não há outro mandamento
maior do que este”. Os judeus, a exemplo dos orientais em geral, não
valorizavam muito o amor ao próximo. O evangelho de CRISTO trouxe nova dimensão
ao amor às pessoas. Paulo enfatiza isso, dizendo : “porque quem ama aos outros
cumpriu a lei” (Rm 13.8b); “O amor não faz mal ao próximo; de sorte que o
cumprimento da lei é o amor (Rm 13.10).
II. CARACTERÍSTICA
DO VERDADEIRO DISCÍPULO
JESUS, dirigindo-se
aos discípulos, de modo paternal, disse: “Filhinhos, ainda por um pouco estou
convosco... Um novo mandamento vos dou”:
1. “Que vos ameis
uns aos outros” (v.34). O discípulo de JESUS tem o dever de amar ao
próximo, ou seja, a qualquer pessoa, independentemente de ter afinidade,
amizade, ou não (Mc 12.31). Esse é um amor devido, que faz parte das obrigações
dos que servem a CRISTO. Contudo, o Senhor quer que amemos uns aos outros, como
discípulos dEle, não apenas para cumprir um mandamento, mas por afeto, de modo
carinhoso, mesmo. Paulo absorveu esse entendimento, e o retrata nas seguintes
palavras: “Portanto, se há algum conforto em CRISTO, se alguma consolação de
amor, se alguma comunhão no ESPÍRITO, se alguns entranháveis afetos e
compaixões” (Fp 2.1). Com isso, ele enfatiza o amor que consola, e os
“entranháveis afetos e compaixões”. Esse é o amor que deve haver entre os
crentes, de coração, e não só por obrigação. Nada justifica o crente aborrecer
a seu irmão. Isso é perigoso. Pode levar à condenação (vide 1 Jo 3.15).
2. “Como eu vos
amei a vós” (v.34). O padrão do amor cristão é o exemplo de CRISTO. É o
amor ágape, que tem origem em DEUS, o qual nos amou de modo tão grande (1 Jo
3.1). CRISTO demonstrou seu amor para conosco, de modo sacrificial. “Conhecemos
a caridade nisto: que ele deu a sua vida por nós, e nós devemos dar a vida
pelos irmãos” (1 Jo 3.16). Isto mostra que JESUS nos amou de verdade, de modo
sublime. Por isso, precisamos expressar o amor pelos irmãos, não de modo
teórico, porém prático: “Meus filhinhos, não amemos de palavra, nem de língua,
mas por obra e em verdade” (1 Jo 3.18). A prática do amor deve começar em casa,
entre marido e mulher, pais e filhos e, na igreja, entre pastores e fiéis,
membros do Corpo de CRISTO.
3. “Nisto conhecerão
que sois meus discípulos” (v.35). Aqui, encontramos o padrão do verdadeiro
discípulo de JESUS: “...se vos amardes uns aos outros”. Este “se” é o grande
desafio ao verdadeiro discipulado. É importante que haja discípulos que façam
outros discípulos. Contudo, mais importante é que os cristãos amem uns aos
outros, pois, assim, demonstram serem discípulos de CRISTO, em condições de
obedecer ao evangelho e, desse modo, viverem aquilo que pregam. Notemos que o
Mestre não indicou outra característica pelos quais seus seguidores seriam
conhecidos de todos. Não sabemos o impacto total dessas solenes palavras de
JESUS entre os seus discípulos, mas Pedro mudou de idéia rapidamente (ver Jo
13.36-38).
III. O AMOR CRISTÃO
GENUÍNO
1. “Amai a vossos
inimigos” (v.44). No Antigo Testamento, a norma era aborrecer o inimigo e
amar apenas ao próximo, de preferência o amigo. JESUS contrariou toda aquela
maneira de pensar e mandou que os cristãos amassem os próprios inimigos. Ao
proferir essas palavras, certamente, os olhos dos ouvintes se arregalaram,
causando-lhes grande impacto em suas mentes.
2. “Bendizei o que
vos maldizem” (v.44). Sem dúvida alguma, os que ouviam o sermão olharam
uns para os outros, indagando: “Que ensino é esse? Isso contraria tudo o que
nos foi ensinado até agora!”. Podemos ver, na Bíblia, homens piedosos, como
Davi, expressar até ódio aos seus inimigos: “Não aborreço eu, ó SENHOR, aqueles
que te aborrecem, e não me aflijo por causa dos que se levantam contra ti?
Aborreço-os com ódio completo; tenho-os por inimigos” (Sl 139.22).
3. “Fazei bem aos
que vos odeiam” (v.44). O espanto deve ter sido completo entre todos que
ouviam o Mestre pregar. Na Lei de Moisés, a ordem era “olho por olho e dente
por dente” (Mt 5.38). JESUS mudou todo esse ensino e disse: “Eu, porém, vos
digo que não resistais ao mal; mas, se qualquer te bater na face direita,
oferece-lhe também a outra”, mandando que os seus seguidores façam bem aos que
os odeiam! Se para os judeus, isso era terrível, não o é menos difícil para os
crentes, hoje. Só um crente com “abundante graça” (At 4.33) e sob o controle do
ESPÍRITO SANTO (1 Pe 4.13,14) aceita e vive um ensino e uma prática como essa.
4. “Orai pelos que
vos maltratam” (v.44). JESUS não disse em que termos se deve orar pelos
que nos maltratam e nos perseguem. Mas, no contexto em análise, não deve ser
com vingança e ódio. Certamente, devemos orar para que DEUS mude seus
pensamentos, as circunstâncias, e os salve, assim os nossos desafetos passem a
agir de modo diferente.
5. “Para que sejais
filhos do Pai que estás nos céus” (v.45). Aqui está todo o escopo do
ensino de JESUS sobre o amor cristão. Não é amar por amar. Não é ingenuidade. É
amor consequente, que tem um objetivo sublime a ser alcançado. Todo esse amor
deve ser praticado, “para que sejais filhos do Pai que está nos céus; porque
faz que o seu sol se levante sobre maus e bons e a chuva desça sobre justos e
injustos”. Essa parte do sermão é concluída com a pergunta: “Pois, se amardes
os que vos amam, que galardão tereis? Não fazem os publicanos também o mesmo?”
(v.46).
CONCLUSÃO
Os ensinos de JESUS
sobre o amor contrariam toda a lógica ou referencial humano a respeito do
assunto. No Antigo Testamento, o comum era amar o amigo e aborrecer, e até
odiar o inimigo. JESUS determina que o verdadeiro cristão deve amar o seu
inimigo, orar por ele e abençoá-lo.
É a superioridade
da ética evangélica. Uma coisa é certa: muitos que se dizem cristãos não terão
condições de ir ao encontro de JESUS, na sua vinda, pelo fato de aborrecerem a
seu irmão (ler 1 Jo 3.15). Que DEUS nos ajude a cumprir a doutrina cristã do
amor.
Como vimos, o amor
não pode por um lado ser um tema abandonado, nem por outro, um discurso
isolado. Se somos cristãos de fato, a mais autêntica cristologia bíblica deverá
acompanhar este amor e a importância dada aos demais mandamentos da lei de DEUS
deverá testemunhar de nossa fidelidade (ou adesão) ao Bem Maior, que é CRISTO
JESUS. Não amamos porque somos naturalmente bons, mas porque nascemos da graça.
Não cumpriremos a lei para fazer-nos “justos”, mas porque ele nos justificou
com sua justiça. Não brilharemos porque temos luz própria, mas porque
refletimos o sol da justiça.
RESUMO DA REVISTA
DA CPAD - 3º Trimestre de 2009
LIÇÃO 11 - O AMOR A
DEUS E AO PRÓXIMO
INTRODUÇÃO
Será que amo de
fato a DEUS e ao próximo? Como tenho demonstrado este amor?
I. O AMOR DIVINO
1. DEUS é amor.
2. A manifestação
do amor de DEUS.
CRISTO é a
materialização do amor divino.
II. O AMOR COMO
IDENTIDADE DO CRISTÃO
1. O dever de amar
a todos.
2. A identidade
cristã. "
3. DEUS nos
capacita a amar.
III. O AMOR E A
SEGURANÇA DA SALVAÇÃO
Evidências daqueles
que são filhos de DEUS e, portanto, são salvos.
1. O amor ao
próximo (vv.12,13).
2. A confissão de
JESUS como Filho de DEUS (v.15).
3. A confiança no
amor de DEUS (vv.16-18).
CONCLUSÃO
Pois quem não ama
seu irmão, ao qual viu, como pode amar a DEUS, a quem não viu?"
Mateus 22.34-40;
24.10,12.
Mateus 22.34-40
34 E os fariseus,
ouvindo que ele fizera emudecer os saduceus, reuniram-se no mesmo lugar. 35 E
um deles, doutor da lei, interrogou-o para o experimentar, dizendo: 36 Mestre,
qual é o grande mandamento da lei? 37 E JESUS disse-lhe: Amarás o Senhor, teu
DEUS, de todo o teu coração, e de toda a tua alma, e de todo o teu pensamento.
38 Este é o primeiro e grande mandamento. 39 E o segundo, semelhante a este, é:
Amarás o teu próximo como a ti mesmo. 40 Desses dois mandamentos dependem toda
a lei e os profetas.
Mateus 24.10,12.
10 Nesse tempo,
muitos serão escandalizados, e trair-se-ão uns aos outros, e uns aos outros se
aborrecerão. 11 E surgirão muitos falsos profetas e enganarão a muitos. 12 E,
por se multiplicar a iniqüidade, o amor de muitos se esfriará.
Tipos de amor
Há o amor de DEUS
(João 3:16), o qual é a fonte de todo outro amor, até mesmo aquele manifestado
pelos incrédulos. O ESPÍRITO de DEUS, atuando no mundo, impede-o de
transformar-se em floresta completa, porquanto propaga ao redor o seu amor, e
muitas pessoas fazem o que fazem por motivos puramente altruístas.
Há o amor de CRISTO
pelo homem, o qual é uma extensão do amor de DEUS; e, em sua essência, é a
mesma coisa. (Ver II Cor. 5:14 sobre esse amor, que nos constrange a atitudes
que expressam o cristianismo).
Há o amor do
indivíduo por si mesmo, num afeto inteiramente egoísta, pois só se preocupa
consigo mesmo.
Há o amor de um
homem por outro ser humano. Quando alguém ama outrem, deseja para o próximo o
que deseja para si mesmo, ou transfere o cuidado por si mesmo para outra
pessoa, desejando o seu bem-estar, tal como deseja o seu próprio bem-estar.
Pode-se imaginar quase qualquer homem a amar um filho ou filha predileta. Por
causa de seus cuidados por seu filho, ele fará sacrifícios e procurará
protegê-lo. Pensará em como suprir às suas necessidades, e desejará a
felicidade de seu filho. Em outras palavras, fará em prol de outra pessoa (sem
importar quão mau seja, quanto a outras questões) aquilo que faria por si
mesmo. O amor-próprio é fácil; não é muito difícil a transferência desse amor
pelo menos a uma outra pessoa. Mas aqueles que amam verdadeiramente são os que
descobriram como transferir o amor-próprio para muitos pessoas. Aqueles que
assim fazem são a isso impelidos pelo ESPÍRITO de DEUS, sem importar se são ou
não discípulos de CRISTO, no sentido tradicional.
Há o amor dirigido
a CRISTO, o Filho de DEUS, ou então a DEUS Pai, o que se verifica quando amamos
aos nossos semelhantes. (Mat.25:35 e ss ).
Há o amor do homem
a CRISTO ou a DEUS Pai, diretamente expresso. Essa modalidade de amor requer um
senso altamente desenvolvido, e normalmente se expressa por meios místicos,
mediante a ascensão da alma, que passa a contemplar a DEUS. Certamente essa foi
a forma de amor que o escritor sagrado tinha em mente, em João 4:7-21, embora o
contexto contemple muitos resultados «diários» e «práticos» da mesma, como o
evangelismo dos perdidos, a vida santa, a lealdade a CRISTO e as ações de
caridade em favor do próximo.
Quantas pessoas
hoje em dia, quando pregam, somente atacam várias formas de males, como o
mundanismo, o modernismo, o comunismo, embora suas mensagens reflitam
pouquíssimo do amor conquistador de CRISTO. Tornaram-se polemistas
profissionais, mas pouco ou nada sabem do amor construtivo. Perderam a visão do
CRISTO, em meio à batalha.
Há um caminho
melhor do que esse. É o caminho do amor. O amor à semelhança da morte,
transforma a tudo quanto toca. Os homens são atraídos pelo amor. As coisas
semelhantes se atraem mutuamente. Os homens amam quando são amados. E odeiam
quando são odiados.
O Amor de DEUS pelo
mundo, a base do Evangelho
Este mundo não é o
mundo dos eleitos — mas sim, de todos os indivíduos do mundo, de todas as
épocas, sem exceção alguma.
DEUS, sendo um ser
inteligente, tem consciência da existência deste mundo e ama a todos os homens
que nele habitam. De alguma maneira, posto que indefinida, exceto conforme
entendemos as pessoas, DEUS possui qualidades emocionais. O seu amor é a mais
alta forma de amor, a mais pura, ao ponto de ser chamado de amor, conforme
lemos no trecho de I João 4:8. Esse princípio de amor, que faz com que DEUS
tenha o destino perfeito do homem, a sua felicidade e a sua utilidade perfeita
e cumprimento da existência, sempre perante os seus olhos, e que é a força
central motivadora de todas as suas ações para com os homens, também é compartilhado
pelo homem, para ser exercido em direção aos seus semelhantes. A passagem de I
João 4:16 expressa essa idéia, como também o faz o Sermão do Monte (Mat. 5:7 e
22:38,39). Esse amor de DEUS pelos homens deve ser recíproco — dos homens por
DEUS, e, em seguida, por todos os homens. O amor, por conseguinte, é a força
dinâmica de toda a criação, bem como a origem de toda autêntica bondade,
porquanto a lei inteira se alicerça no amor, conforme também nos ensina o
trecho de Mat. 22:40, declaração essa confirmada por Paulo, em Rom. 13:9. A
grandeza do amor de DEUS impeliu o apóstolo Paulo a escrever o seu soneto
imortal, o qual lemos no décimo terceiro capítulo de sua primeira epístola aos
Coríntios; e nenhuma literatura superior a essa, sobre a questão, foi jamais
escrita. E ainda que esse apóstolo nada mais houvesse deixado escrito, isso
bastaria para assegurar-lhe o lugar de um dos maiores autores do mundo.
O amor de DEUS pelo
Filho e na Familia divina
O amor de DEUS Pai
por DEUS Filho é mencionado e enfatizado em João 10:17, 14:31,' 15:9,
17:23,24,26. Fica entendido que esse amor é mútuo. João 14:21 destaca o amor
mútuo no seio da família de DEUS. Este evangelho apresenta o amor como um
autêntico requisito para que a obediência aceitável, além de ser um grande
motivo para agirmos corretamente, diante de DEUS.
DEUS é amor (I Jo.
4:8)
Implicações desta
grande declaração:
Isso é o que
ensinam as Escrituras. Essa é uma das grandes afirmativas das Escrituras, que
quase todas as crianças de Escola Dominical conhecem. Certamente é uma das
melhor conhecidas declarações da primeira epístola de João. O amor,
naturalmente, é um atributo de DEUS; mas permeia a todas as coisas, de tal modo
que é legítima a declaração que «DEUS é amor». Por igual modo se diz que «DEUS
é luz» (I João 1:5) e «DEUS é ESPÍRITO» (João 4:24). Com idêntica propriedade
poder-se-ia dizer que «DEUS é Justiça», «DEUS é Bondade» e «DEUS é Verdade»,
ficando assim personificados e elevados os seus atributos infinitos. Platão, ao
descrever a realidade última, expressou-se desse modo. Assim sendo, as «idéias»
finais (formas espirituais finais, copiadas e imitadas por tudo quanto existe
no plano terrestre) seriam a «Bondade», a «Beleza» e a «Justiça». Em última
análise, DEUS é essas coisas; no nível terrestre, vê-se apenas imitações das
«idéias divinas», as quais representam a realidade espiritual final. As
Escrituras Sagradas, entretanto, preferem dizer que «DEUS é Amor», porquanto
todas as demais qualidades são atributos baseados sobre o amor divino. Portanto,
a «bondade» de DEUS se baseia sobre o seu amor; ele expressa bondade porque
ama. E a sua justiça, embora se mostre severa em certas ocasiões, se baseia no
amor; pois até mesmo os juízos de DEUS são medidas pelas quais ele mostra ao
homem o erro de seus distorcidos caminhos, levando-o a pagar dívidas
necessárias, levando-o a reconhecer a verdade e a justiça. Além disso, o amor
de DEUS se expressa através da «beleza». O plano de DEUS, relativo à redenção
humana, reveste-se de beleza esplendorosa. É a beleza do evangelho .que atrai a
ele mesmo tantas pessoas, e não a sua lógica, as suas ameaças e as suas
promessas.
DEUS, como amor, é
contrastado com outras noções religiosas, conforme se vê nos pontos abaixo:
Os antigos gregos
imaginavam deuses tão imperfeitos como eles mesmos, e em doses sobre-humanas.
Seus deuses eram supremamente invejosos, desprezíveis, destruidores, vingativos
e odiosos. Estavam envolvidos em todas as formas de «concupiscências», mas em
doses sobre-humanas. Quão impuro e destruidor era Zeus, com sua resmungadora
esposa Hera, que sempre procurava levá-lo a fazer algo que ele não queria
fazer! Quão licencioso era Zeus, embora ninguém pudesse chamá-lo à ordem! Em
contraste com esse horrendo quadro de Zeus destaca-se o DEUS do N.T. - caracterizado
pela pureza, pelo amor, pela bondade, pela justiça.
Além disso,
Aristóteles fazia de DEUS um Impulsionador Inabalável. Para ele a deidade seria
pensamento puro, a contemplar-se a si mesmo, porque nada haveria digno de
contemplação fora dele. Ele não tinha amor pelo universo, e, na realidade, nem
tinha consciência dele, porquanto nem merecia ser conhecido por ele não amaria
ao seu universo, mas moveria todas as coisas, sendo amado. O N.T., entretanto,
nega tais conceitos. Antes, ali se ensina que DEUS contempla seu universo e é
levado a amá-lo; seu amor ativo faz o mundo prosseguir.
Os gnósticos
pensavam que DEUS seria um ser totalmente transcendental. Ele tinha contato com
seus universos somente através de uma longa linhagem de sombrias emanações angelicais
ou mediadores, como eram os «aeons». DEUS seria elevado por demais para ter
qualquer contato direto com este mundo, ou mesmo para ao menos interessar-se
pela sua criação. O «deísmo» deles fazia de DEUS um ser intocável, inatingível
para qualquer ser mortal.
Pontos de vista
religiosos modernos, que exageram a vontade divina ou seu senso de vingança, às
expensas de seu amor, também contradizem o quadro que o N.T. faz dele. Aqueles
que crêem em «reprovação ativa» e em amor limitado; DEUS amaria não ao mundo, mas
exclusivamente aos «eleitos», na realidade não acreditam que DEUS seja amor.
Aqueles que veem apenas retribuição e vingança no julgamento divino, ignorando
passagens como o primeiro capítulo da epístola aos Efésios e as passagens de I
Ped. 3:18-20 e 4:6, ou então pervertendo-as, na realidade não podem dizer que
«DEUS é amor». Até mesmo o juízo de DEUS é uma medida de seu amor, porque o
juízo opera através do amor. Primeiramente mostra ao homem o quanto «custa» o
erro de seu caminho; em seguida, mostra ao homem o próprio erro; e em seguida
modifica a mente do homem acerca de CRISTO, de tal modo que até aqueles
«debaixo da terra» (ver Fil. 2:10, que fala sobre o «hades», lugar da prisão e
do juízo de almas perdidas) eventualmente virão a inclinar-se diante de «JESUS»
(Salvador) e CRISTO, que é o Senhor. DEUS dá a todos uma vida espiritual (ver I
Ped. 4:6), embora não seja o mesmo tipo de vida dos eleitos. Chegam a ter
utilidade e propósito em CRISTO, porquanto o mistério da vontade de DEUS é que,
eventualmente, o CRISTO seja «tudo para todos», conforme se aprende em Efé.
1:23. Os demais não chegarão a compartilhar da própria natureza de DEUS (ver II
Ped. 1:4), conforme sucederá aos eleitos, mas acharão em CRISTO o propósito e
alvo da existência; e o próprio julgamento será um meio para ensinar-lhes essa
lição. Assim, pois, o «juízo» serve de aquilatarão do amor de DEUS, e não algo
contrário ao mesmo. O julgamento é um dedo na mão do amor de DEUS. Ver
O Amor é a Prova da
Espiritualidade
Sabemos que o amor
é a maior de todas as
virtudes cristãs,
mais importante que a fé ou a esperança (ver I Cor. 13:12).
Sabemos que o amor
é o solo mesmo onde brotam e se desenvolvem todas as demais virtudes
espirituais (ver Gál. 5:22,23).
Porém, o que talvez
nos surpreenda é que não terá havido o novo nascimento, sob hipótese alguma,
sem que o amor haja sido implantado na alma. A alma egoísta não pode ser uma
alma regenerada.
I João 4:7 declara
— ousadamente — que o amor é produto do próprio novo nascimento. DEUS é amor, e
o amor vem da parte de DEUS. Aquele que nasceu de DEUS recebeu o implante da
natureza altruísta. Tal indivíduo automaticamente amará a seu próximo, embora
isso sempre deva ser fortalecido e incrementado, conforme a alma se vai
tornando mais espiritual.
Portanto, afirmamos
que o amor é a prova mesma da espiritualidade de uma pessoa. Trata-se da maior
das virtudes espirituais, o solo onde todas as outras virtudes têm de medrar.
Assim sendo, realmente é de estranhar que alguns pensem que o conflito e o ódio
sejam a prova de sua espiritualidade!
Fomos aceitos no
«Amado» (ver Efé. 1:6), e assim, no seio da família divina, existe uma comunhão
de amor. Essa participação no espírito de amor deve necessariamente
caracterizar qualquer verdadeiro filho de DEUS. Aquele que odeia pertence ao
diabo.
Nossa
espiritualidade imita DEUS, o Pai. DEUS é amor. Ele é a origem de todo o
pensamento e ação altruísta. Os filhos de DEUS serão inspirados tanto por seu
exemplo como através do cultivo do amor na alma, uma realização do ESPÍRITO.
A prática da lei do
amor é um dos meios de desenvolvimento espiritual. De cada vez que fazemos o
bem para alguma outra pessoa, impelidos por motivos puros, o nível da nossa
espiritualidade se eleva. Outros meios de crescimento espiritual são o estudo
dos livros sagrados, a oração, a meditação, a santificação e o emprego dos dons
espirituais, que nos ajudam a cumprir nossas respectivas missões.
O Amor é a
Cultivação, o Fruto do ESPÍRITO SANTO
Gál. 5:22, o amor é
a primeira qualidade do fruto do ESPÍRITO na alma e na vida de uma pessoa, e
toma-se o solo no qual todos os demais frutos crescem.
Como o produto
supremo do ESPÍRITO, o amor torna-se a força por detrás de todos os dons
espirituais, sendo maior que qualquer um deles, isoladamente ou em conjunto
(ver I Cor. 13). Sem o amor nada somos.
DEUS nos confere o
seu amor, pela operação do ESPÍRITO na alma. O amor é uma planta tenra da qual
o ESPÍRITO cuida. Se o amor estiver ausente, então é que o ESPÍRITO não habita
em nós.
O Amor como
Altruísmo, comprimento da Lei
Capacidade de
olvidar-se de si mesmo no serviço ao próximo. Isso é amar a CRISTO, Mat. 25:31
e ss.
O amor não consiste
em mera emoção. E uma qualidade da alma, mediante a qual o indivíduo sente ser
natural servir ao próximo, tal como sempre quererá servir a si mesmo. Essa
qualidade da alma é produzida pela influência transformadora do ESPÍRITO,
segundo se vê em Gál. 5:22.
— O amor consiste
no interesse por nossos semelhantes como aquele que temos naturalmente por nós
mesmos. Trata-se de um altruísmo puro, a negação do próprio «eu» visando o
bem-estar alheio. Consiste em desejar as vantagens e a prosperidade, física e
espiritual, em favor dos outros, como naturalmente anelamos para nós mesmos.
Esse amor ao próximo é, ao mesmo tempo, amor a CRISTO, conforme aprendemos no
vigésimo quinto capítulo do evangelho de Mateus (ver Mat. 25:31 e ss ). Poucas
almas podem amar diretamente a DEUS, e somente quando a alma já ascendeu o
suficiente na direção de
DEUS é que esse
amor pode ocorrer, na forma de contemplação. Porém, parte dessa ascensão
consiste no amor por aqueles para quem DEUS outorgou a vida eterna. Assim
sendo, é impossível amar a DEUS e odiar a um ser humano. (Ver I João 4:7). Só
ama verdadeiramente aquele que nasceu de DEUS, porquanto o «amor cristão» é uma
qualidade eminentemente espiritual. (Ver I João 4:7). Outros- sim, aquele que
não ama também não conhece a DEUS (ver I João 4:8), porque DEUS é a própria
essência do amor, sendo altruísmo puro. Por semelhante modo, não amar é andar
nas trevas (ver I João 2:11). O amor é o caminho mais rápido de retomo ao
Senhor DEUS, porquanto é a virtude moral suprema que precisamos possuir a fim
de compartilhar de sua imagem moral, permitindo que todas as demais virtudes
possam ser bem mais facilmente adquiridas. Somente quando já somos possuidores
da natureza moral divina é que podemos possuir a natureza metafísica, que está
destinada aos remidos, a saber, a própria natureza de JESUS CRISTO, o Filho de
DEUS. Somente então é que nos tornamos verdadeiros filhos de DEUS, juntamente
com o Filho de DEUS, dentro da família divina, participantes da natureza
divina. (Ver
Ped. 1.4).
«...segundo J.R.
Seeley expressou o conceito, CRISTO adicionou um novo hemisfério ao mundo
moral». (Ecce Homo,págs. 201 e 202. Ver o capítulo inteiro sobre a ‘Moralidade
Positiva’). Paralelamente à moralidade negativa, e acima dela, ele
estabeleceu a moralidade positiva. Alguém poderia guardar com perfeição os Dez
Mandamentos e, no entanto, estar longe de praticar o verdadeiro cristianismo.
Para nós não existem dez mandamentos, e, sim onze. O décimo primeiro consiste
em: Amarás. Nessa pequena palavra, amor, no dizer de CRISTO, está sumariado o
dever inteiro de um homem. Em tudo isso CRISTO manifesta muito mais
originalidade do que percebemos. Assim também é que T.R. Glover, na obra
‘Influence of Christ in the Ancient World’, um excelente estudo acerca do
cristianismo e dos seus rivais mais próximos, declara: ‘As filosofias epicúrea
e estóica haviam posto grande ênfase na ‘imperturbabilidade’ e ‘liberdade* de
toda emoção, o que, em cada caso, é essencialmente um cânon muito egoísta da
vida’. Esse autor admite que no caso do estoicismo isso era sempre modificado
pela memória do descanso do cosmos. Todavia, Liberdade das emoções? A palavra grega
era e continua sendo, nesse caso apatia. ‘Não me ponho ao lado’, disse o gentil
Plutarco, ‘daqueles que entoam hinos à selvagem e dura apatia’». (Cambridge,
University of Cambridge Press, 1929, págs. 76 e 77). Não era esse o ideal de
CRISTO. Tal como o seu Mestre, o crente deve expor-se a ‘sentir o que os
miseráveis sentem’.
Para sermos justos
para com os antigos, deveríamos acrescentar neste ponto que, tanto na moral de
Sócrates, em sua busca pelas definições universais acerca da questões éticas,
fundamentadas em sua confiança de que todo o princípio ético é eterno e
imutável, contido na mente universal, como também na moral de Platão, em seus
universais e em suas «realidades últimas», que seriam eternos, perfeitos e
imutáveis, que também incluem princípios éticos e que, em seu diálogo sobre as
«Leis», são identificados com «DEUS», há uma aproximação bem delicada do ideal
do amor cristão.
"Respondeu-lhe
JESUS: Amarás o Senhor, teu DEUS, de todo o teu coração, de toda a tua alma e
de todo o teu entendimento. Este é o grande e primeiro mandamento. O segundo,
semelhante a este, é: Amarás o teu próximo como a ti mesmo. Destes dois
mandamentos dependem toda a Lei e os Profetas" (Mt 22.37-40).
Lição 5, Fruto do
ESPÍRITO, o Eu Crucificado
Revistas Lições
Bíblicas Adultos, CPAD, 1° Trimestre 2021
Tema: O Verdadeiro
Pentecostalismo - A Atualidade Da Doutrina Bíblica Sobre A Atuação Do
ESPÍRITO SANTO
Comentarista: Esequias Soares
Complementos, Ilustrações e Vídeos: Pr. Luiz Henrique de Almeida Silva -
99-99152-0454. - henriquelhas@hotmail.com - Americana - SP - Tel
Esposa - 19-98448-2187
Preciso de sua ajuda para continuar esse trabalho -
Caixa Econômica e Lotéricas - agência - 3151, 1288, conta 000859093213-1 Luiz
Henrique de Almeida Silva
Bradesco – Agência 2365-5 Conta Corrente 7074-2 Luiz Henrique de Almeida Silva
Banco do Brasil – Agência 4322-2 Conta Poupança 27333-3 Edna Maria Cruz Silva
Lição 5, Fruto do
ESPÍRITO: o Eu Crucificado
Escrita -
https://ebdnatv.blogspot.com/2021/01/escrita-licao-5-fruto-do-espirito-o-eu.html
Slides - https://ebdnatv.blogspot.com/2021/01/slides-licao-5-fruto-do-espirito-o-eu.html
Lição 5, Fruto do
ESPÍRITO, o Eu Crucificado, completo, 1Tr21, Pr Henrique, EBD NA -
https://www.youtube.com/watch?v=p9AM6Xl24ms
Slideshare - https://www.slideshare.net/henriqueebdnatv/slideshare-lio-5-fruto-do-esprito-o-eu-crucificado-3-partes-1tr21-pr-henrique-ebd-na-tv
LEITURA BÍBLICA EM
CLASSE - Gálatas 5.16-26
16 - Digo, porém:
Andai em ESPÍRITO e não cumprireis a concupiscência da carne. 17 - Porque a
carne cobiça contra o ESPÍRITO, e o ESPÍRITO, contra a carne; e estes opõem-se
um ao outro; para que não façais o que quereis. 18 - Mas, se sois guiados pelo
ESPÍRITO, não estais debaixo da lei. 19 - Porque as obras da carne são
manifestas, as quais são: prostituição, impureza, lascívia, 20 - idolatria,
feitiçarias, inimizades, porfias, emulações, iras, pelejas, dissensões,
heresias, 21 - invejas, homicídios, bebedices, glutonarias e coisas semelhantes
a estas, acerca das quais vos declaro, como já antes vos disse, que os que
cometem tais coisas não herdarão o Reino de DEUS. 22 - Mas o fruto do ESPÍRITO
é: caridade, gozo, paz, longanimidade, benignidade, bondade, fé, mansidão,
temperança. 23 - Contra essas coisas não há lei. 24 - E os que são de CRISTO
crucificaram a carne com as suas paixões e concupiscências. 25 - Se vivemos no
ESPÍRITO, andemos também no ESPÍRITO. 26 - Não sejamos cobiçosos de vanglórias,
irritando-nos uns aos outros, invejando-nos uns aos outros.
Cuidado Com O
Orgulho Religioso - O Fruto É Do Espírito Santo, Não Nosso. Quanto Mais Nos
Entregamos Ao Espírito Santo, Mais Nos Parecemos Com Jesus.
Não Há Dom Do
Espírito Santo Sem Amor Ao Próximo, Pois É Preciso Que Aquele Que Recebe O Dom
O Ministre Aos Outros.
Quem Recebe Dom Do
Espírito Santo Vive Em Jejum, Oração E Estudo Da Bíblia. Portanto O Fruto Do
Espírito Está Presente Com Certeza Em Quem É Usado Em Dons Do Espírito Santo.
Resumo rápido do Pr
Henrique da Lição 5, Fruto do ESPÍRITO: o Eu Crucificado
INTRODUÇÃO
O fruto do ESPÍRITO
SANTO nos é concedido no mesmo instante em que ouvimos o evangelho e nele
cremos. É concedido pela graça de DEUS a todo salvo. À medida em que o crente
se entrega ao ESPÍRITO SANTO, mais ele experimenta das qualidades ou aspectos
do Fruto do ESPÍRITO SANTO. O crente não produz o fruto e nem suas qualidades,
é o ESPÍRITO SANTO que manifestará essas qualidades à medida que sejam
necessárias, pois é ELE quem está no controle do crente cheio do ESPÍRITO
SANTO.
I - O FRUTO DO
ESPÍRITO NA VIDA DO CRENTE
1. Definição.
O fruto do ESPÍRITO
SANTO é a dádiva de DEUS para nós, para que possamos viver a vida de JESUS
neste mundo. O amor de DEUS é derramdo em nossos corações.
O apóstolo Paulo
nos revela as 9 qualidades ou aspectos do Fruto do ESPÍRITO SANTO. (amor, gozo,
paz, longanimidade, benignidade, bondade, fé, mansidão, temperança)
E, porque sois
filhos, DEUS enviou aos nossos corações o ESPÍRITO de seu Filho, que clama:
Aba, Pai. Gálatas 4:6
E a esperança não
traz confusão, porquanto o amor de DEUS está derramado em nosso coração pelo
ESPÍRITO SANTO que nos foi dado. Romanos 5:5
2. “O fruto”, no
singular.
O fruto é singular,
é um só fruto com 9 qualidades ou aspectos (exemplo didático - uma laranja com
9 gomos).
As qualidades são
iniciadas pelo amor, sem a qual, as outras não serão desenvolvidas pelo
ESPÍRITO SANTO no crente. O amor é sacrificial e exigirá uma contínua submissão
ao ESPÍRITO SANTO.
JESUS quando
expulsou os cambistas do templo (Mt 21.12), ou quando chamou Herodes de raposa
(Lc 13.32), ou quando discutiu e chamou os religiosos de hipócritas e sepulcros
caiados (Mt23.27), não deixou de ser cheio do ESPÍRITO SANTO e nem deixou de ter
em si o Fruto do ESPÍRITO SANTO e todas suas qualidades inerentes a ele.
Paulo quando
repreendeu Pedro na presença de todos (Gl 3.11) ou quando discutiu, contendeu e
se separou de Barnabé (Atos 15.37-40), não deixou de ser cheio do ESPÍRITO
SANTO e nem deixou de ter em si o Fruto do ESPÍRITO SANTO e todas suas
qualidades inerentes a ele.
3. Andar no
ESPÍRITO (v.16).
Significa andar
submisso ao ESPÌRITO SANTO. Ouvir sua voz, entender sua vontade e a ela se
submeter.
E porei dentro de
vós o meu ESPÍRITO e farei que andeis nos meus estatutos, e guardeis os meus
juízos, e os observeis. Ezequiel 36:27
E, passando pela
Frígia e pela província da Galácia, foram impedidos pelo ESPÍRITO SANTO de
anunciar a palavra na Ásia. Atos 16:6
Se vivemos no ESPÍRITO,
andemos também no ESPÍRITO. Gálatas 5:25
E repousará sobre
ele o ESPÍRITO do Senhor, e o ESPÍRITO de sabedoria e de inteligência, e o
ESPÍRITO de conselho e de fortaleza, e o ESPÍRITO de conhecimento e de temor do
Senhor. Isaías 11:2
JESUS era guiado,
conduzido pelo ESPÍRITO SANTO.
Então, foi
conduzido JESUS pelo ESPÍRITO ao deserto, para ser tentado pelo diabo. Mateus
4:1
E JESUS, cheio do
ESPÍRITO SANTO, voltou do Jordão e foi levado pelo ESPÍRITO ao deserto. Lucas
4:1
O amor é o ponto de
partida para as demais qualidades do Fruto do ESPÍRITO SANTO. Após o
arrebatamento da igreja nós não precisaremos mais dos dons do ESPÍRITO SANTO,
pois na eternidade não há doença, dor, sofrimento, morte e nada de mal. Lá
ouviremos a DEUS mesmo falar conosco, não precisaremos mais de ouvir profecias
nem Palavra de Sabedoria ou de Conhecimento (Apocalipse 21.4 e 22.1-5). Os dons
são manifestos devido ao amor pelos nossos semelhantes que DEUS colocou em nós.
Agora, pois,
permanecem a fé, a esperança e o amor, estes três; mas o maior destes é o amor.
1 Coríntios 13:13
Isto vos mando: que
vos ameis uns aos outros. João 15:17
O meu mandamento é
este: Que vos ameis uns aos outros, assim como eu vos amei. João 15:12
Um novo mandamento
vos dou: Que vos ameis uns aos outros; como eu vos amei a vós, que também vós
uns aos outros vos ameis. João 13:34
A ninguém devais
coisa alguma, a não ser o amor com que vos ameis uns aos outros; porque quem
ama aos outros cumpriu a lei. Romanos 13:8
Quanto, porém, ao
amor fraternal, não necessitais de que vos escreva, visto que vós mesmos estais
instruídos por DEUS que vos ameis uns aos outros; 1 Tessalonicenses 4:9
A expressão
“ESPÍRITO”, ou “ESPÍRITO de DEUS”, ou ainda “ESPÍRITO SANTO” se encontra na
grande maioria dos livros da Bíblia. No Antigo Testamento a palavra hebraica
empregada de forma uniforme para “ESPÍRITO” se referindo ao ESPÍRITO de DEUS
é רוּח, rūaḥ significando “sopro,” “vento” ou
“brisa.” A forma verbal da palavra é רוּח,
rūaḥ, ou ריח, rı̄aḥ usado apenas
no Hiphil e significando “respirar”, “soprar”. Um verbo semelhante é רוח, rāwaḥ, significando “respirar”. A palavra
que sempre é usada no Novo Testamento para “ESPÍRITO” é o substantivo grego
neutro πνεῦμα, pneúma, com ou sem o artigo e para o ESPÍRITO SANTO, πνεῦμα ἅγιον,
pneúma hágion, ou τὸ πνεῦμα τὸ ἅγιον, tó pneúma tó hágioň. No Novo Testamento,
nós encontramos as expressões, πνευματι θεου (“O ESPÍRITO de DEUS”), πνευμα
κυριου (“ESPÍRITO do Senhor”), πνευμα του πατρος (“ESPÍRITO do Pai”), πνευματος
ιησου χριστου (“ESPÍRITO de JESUS CRISTO”). A palavra grega para “ESPÍRITO” no
grego vem do verbo πνέω, (pnéō), “respirar”, “soprar”. O correspondente em
Latim é spiritus, de onde derivamos o nosso português “espírito”.
O fruto do ESPÍRITO
SANTO é a dádiva de DEUS para nós, para que possamos viver a vida de JESUS
neste mundo. O amor de DEUS é derramdo em nossos corações.
O fruto do ESPÍRITO
SANTO é um com 9 qualidades ou aspectos. O fruto do ESPÍRITO SANTO em nossa
vida significa andar submisso ao ESPÌRITO SANTO. Ouvir sua voz, entender sua
vontade e a ela nos submetermos.
Dons do ESPÍRITO
SANTO são capacitações para fazermos a obra de DEUS e darmos testemunho de
JESUS e são temporários, ou seja, têm dia para findar, o arrebatamento.
Os dons na igreja
são importantíssimos e necessários. Eles nos torna m fortes para vencermos a
guerra espiritual em que vivemos.
O legalismo é obra
da carne para nossa condenação. A carne é o sistema mundano de viver na
escravidão do pecado. O ESPÍRITO é DEUS mesmo e nos conduz à santificação e
união permanente com DEUS, nos incentivando e capacitando para o amor, gozo,
paz, longanimidade, benignidade, bondade, fé, mansidão e temperança. Os vícios
(vv.19-21), ao contrário do Fruto do ESPÍRITO SANTO, nos torna escravos do
pecado.
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LIÇÕES ANTIGAS
SOBRE O ASSUNTO - FRUTO DO ESPÍRITO
Lição 1, As Obras
da Carne e o Fruto do ESPÍRITO
1º Trimestre de
2017 - Título: As Obras da Carne e o Fruto do ESPÍRITO - Como o
crente pode vencer a verdadeira batalha espiritual travada diariamente.
Comentarista: Pr.
Osiel Gomes da Silva (Pr Pres. Tirirical - São Luis -MA)
Ajuda para a Lição
-
http://ebdnatv.blogspot.com.br/2016/12/licao-1-as-obras-da-carne-e-o-fruto-do.html Lição
escrita
http://ebdnatv.blogspot.com.br/2016/12/figuras-da-licao-1-as-obras-da-carne-e.html Lição
em Figuras
http://ebdnatv.blogspot.com.br/2016/12/videos-da-licao-1-as-obras-da-carne-e-o.html Lição
em Vídeos
LEITURA BÍBLICA EM
CLASSE - Gálatas 5.16-26
16 - Digo, porém:
Andai em ESPÍRITO e não cumprireis a concupiscência da carne. 17 - Porque a
carne cobiça contra o ESPÍRITO, e o ESPÍRITO, contra a carne; e estes opõem-se
um ao outro; para que não façais o que quereis. 18 - Mas, se sois guiados pelo
ESPÍRITO, não estais debaixo da lei. 19 - Porque as obras da carne são
manifestas, as quais são: prostituição, impureza, lascívia, 20 - idolatria,
feitiçarias, inimizades, porfias, emulações, iras, pelejas, dissensões,
heresias, 21 - invejas, homicídios, bebedices, glutonarias e coisas semelhantes
a estas, acerca das quais vos declaro, como já antes vos disse, que os que
cometem tais coisas não herdarão o Reino de DEUS. 22 - Mas o fruto do ESPÍRITO
é: amor, gozo, paz, longanimidade, benignidade, bondade, fé, mansidão,
temperança. 23 - Contra essas coisas não há lei. 24 - E os que são de CRISTO
crucificaram a carne com as suas paixões e concupiscências. 25 - Se vivemos no
ESPÍRITO, andemos também no ESPÍRITO. 26 - Não sejamos cobiçosos de vanglórias,
irritando-nos uns aos outros, invejando-nos uns aos outros.
VÁRIOS COMENTÁRIOS
DE LIVROS COM ALGUMA CORREÇÃO DO Pr. Luiz Henrique
Resumo rápido do
Pastor Henrique
COMENTÁRIO/INTRODUÇÃO
JESUS CRISTO é nosso
salvador e senhor e temos que olhar continuamente para ELE e tentar imitá-lo em
tudo, tanto em seu procedimento como ser humano, como em seu poder sobre as
forças demoníacas e sobre as doenças e moléstias.
Nós somos formados
por 3 partes distintas: espírito, alma e corpo. Somos essencialmente espírito,
possuímos uma alma e habitamos em um corpo feito do pó da Terra e a ela está
ligado enquanto não formos transformados e arrebatados ou morrermos. Enquanto
isso travaremos uma guerra entre os desejos carnais que acompanham nossa antiga
maneira de viver e a nossa nova realidade de filhos de DEUS, nascidos de novo
para boas obras e um caráter reformado. A única forma de vencermos esta luta
está em nos deixar dirigir, guiar, controlar pelo ESPÍRITO SANTO que em nós
habita e nos deu o Fruto do ESPÍRITO.
2. O que é o
espírito?
Existe espírito
humano, também demônios que são espíritos auxiliares de Satanás, anjos que são espíritos
ministradores a favor dos que hão de herdar a salvação, Serafins, Querubins e
Arcanjo. e ESPÍRITO SANTO.
espírito Humano
- "espírito é a parte imaterial que DEUS insuflou no ser humano,
transmitindo-lhe a vida".
πνευμα pneuma
(Dicionário Strong - Bíblia The Word)
o espírito, i.e., o
princípio vital pelo qual o corpo é animado
um espírito, i.e.,
simples essência, destituída de tudo ou de pelo menos todo elemento material
um movimento de ar
(um sopro suave)
do vento; daí, o
vento em si mesmo
ESPÍRITO SANTO
- É DEUS (Jo 4.24). A Terceira Pessoa da Santíssima Trindade (Lc 4.1; Hb
3.7) - O ESPÍRITO SANTO é uma pessoa.
πνευμα pneuma
1) Uma pessoa da
trindade, o SANTO ESPÍRITO, coigual, coeterno com o Pai e o Filho
1a) algumas vezes
mencionado de um modo que enfatiza sua personalidade e caráter (o SANTO
ESPÍRITO)
1b) algumas vezes
mencionado de um modo que enfatiza seu trabalho e poder (o ESPÍRITO da Verdade)
1c) nunca
mencionado como um força despersonalizada.
OBRAS DA
CARNE. “Carne” (gr. sarx) é a natureza pecaminosa com seus desejos corruptos,
a qual continua no cristão após a sua conversão, sendo seu inimigo mortal
(Rm 8.6-8,13; Gl 5.17,21). Aqueles que praticam as obras da carne não poderão
herdar o reino de DEUS (5.21). Por isso, essa natureza carnal pecaminosa
precisa ser resistida e mortificada numa guerra espiritual contínua, que o
crente trava através do poder do ESPÍRITO SANTO (Rm 8.4-14; ver Gl 5.17). As
obras da carne (5.19-21) incluem:
(1) “Prostituição”
(gr. pornéia), i.e., imoralidade sexual de todas as formas. Isto inclui,
também, gostar de quadros, filmes ou publicações pornográficos (cf.
Mt 5.32; 19.9; At 15.20,29; 21.25; 1Co 5.1). Os termos moichéia e pornéia
são traduzidos por um só em português: prostituição.
(2) “Impureza” (gr.
akatharsia), i.e., pecados sexuais, atos pecaminosos e vícios, inclusive maus
pensamentos e desejos do coração (Ef 5.3; Cl 3.5).
(3) “Lascívia” (gr.
aselgeia), i.e., sensualidade. É a pessoa seguir suas próprias paixões e maus
desejos a ponto de perder a vergonha e a decência (2Co 12.21).
(4) “Idolatria”
(gr. eidololatria), i.e., a adoração de espíritos, pessoas ou ídolos, e a
confiança numa pessoa, instituição ou objeto como se tivesse autoridade
igual ou maior que DEUS e sua Palavra (Cl 3.5).
(5) “Feitiçarias”
(gr. pharmakeia), i.e., espiritismo, magia negra, adoração de demônios e o uso
de drogas e outros materiais, na prática da feitiçaria (Êx 7.11,22; 8.18;
Ap 9.21; 18.23).
(6) “Inimizades”
(gr. echthra), i.e., intenções e ações fortemente hostis; antipatia e inimizade
extremas.
(7) “Porfias” (gr.
eris), i.e., brigas, oposição, luta por superioridade (Rm 1.29; 1Co 1.11;
3.3).
(8) “Emulações”
(gr. zelos), i.e., ressentimento, inveja amarga do sucesso dos outros (Rm
13.13; 1Co 3.3).
(9) “Iras” (gr.
thumos), i.e., ira ou fúria explosiva que irrompe através de palavras e ações
violentas (Cl 3.8).
(10) “Pelejas” (gr.
eritheia), i.e., ambição egoísta e a cobiça do poder (2Co 12.20; Fp
1.16,17).
(11) “Dissensões”
(gr. dichostasia), i.e., introduzir ensinos cismáticos na congregação sem
qualquer respaldo na Palavra de DEUS (Rm 16.17).
(12) “Heresias”
(gr. hairesis), i.e., grupos divididos dentro da congregação, formando conluios
egoístas que destroem a unidade da igreja (1Co 11.19).
(13) “Invejas” (gr.
fthonos), i.e., antipatia ressentida contra outra pessoa que possui algo que
não temos e queremos.
(14) “Homicídios”
(gr. phonos), i.e., matar o próximo por perversidade. A tradução do termo
phonos na Bíblia de Almeida está embutida na tradução de methe, a seguir,
por tratar-se de práticas conexas.
(15) “Bebedices”
(gr. methe), i.e., descontrole das faculdades físicas e mentais por meio de
bebida embriagante.
(16) “Glutonarias”
(gr. komos), i.e., diversões, festas com comida e bebida de modo extravagante e
desenfreado, envolvendo drogas, sexo e coisas semelhantes.
As palavras finais
de Paulo sobre as obras da carne são severas e enérgicas: quem se diz crente em
JESUS e participa dessas atividades iníquas exclui-se do reino de DEUS,
i.e., não terá salvação (5.21; ver 1Co 6.9).
(AS OBRAS DA CARNE
E O FRUTO DO ESPÍRITO - BEP -CPAD)
Nos aproximemos,
pois de DEUS e procuremos ter uma vida de comunhão e santidade com o ESPÍRITO
SANTO, assim, ELE poderá nos ajudar a vencer sempre as concupiscências da carne
e desenvolverá em nós as qualidades de seu fruto, em nós.
FRUTO DO ESPÍRITO,
UM CHAMADO PARA SANTIDADE
1. O que é o fruto
do ESPÍRITO?
Segundo o
Dicionário Bíblico Wycliffe, "o fruto do ESPÍRITO são os hábitos e
princípios misericordiosos que o ESPÍRITO SANTO produz em cada cristão".
Esses hábitos e princípios são o resultado de uma vida de comunhão com DEUS.
FRUTO
καρπος karpos
1) fruta
1a) fruto das
árvores, das vinhas; colheitas
1b) fruto do
ventre, da força geratriz de alguém, i.e., sua progênie, sua posteridade.
2) aquele que se
origina ou vem de algo, efeito, resultado.
2a) trabalho, ação,
obra.
2b) vantagem,
proveito, utilidade.
2c) recolher frutos
(i.e., uma safra colhida) para a vida eterna (como num celeiro) é usado
figuradamente daqueles que pelo seu esforço têm almas preparadas almas para
obterem a vida eterna.
FRUTO DO ESPÍRITO
(Dicionário Teológico)
[Do gr. karpós;do
lat. fructus, resultado da maturação de uma planta + Espiritus] Conjunto de
virtudes morais e espirituais amadurecidas pelo ESPÍRITO SANTO na vida do
crente como resultado de uma permanente comunhão com CRISTO (Gl 5.22-23).
A expressão certa é
fruto e não frutos como se acha registrado em muitos trabalhos e livros
teológicos. No Novo Testamento, o fruto é mostrado como o fator determinante e
revelativo de um caráter. A árvore ruim não pode dar frutos bons, nem a árvore
boa há de produzir frutos ruins. Por nossos frutos somos conhecidos (Mt 7.16).
O FRUTO DO
ESPÍRITO. Em contraste com as obras da carne, temos o modo de viver
íntegro e honesto que a Bíblia chama “o fruto do ESPÍRITO”. Esta maneira
de viver se realiza no crente à medida que ele permite que o ESPÍRITO dirija e
influencie sua vida de tal maneira que ele (o crente) subjugue o poder
do pecado, especialmente as obras da carne, e ande em comunhão com DEUS
(ver Rm 8.5-14; 8.14 ; cf. 2Co 6.6; Ef 4.2,3; 5.9; Cl 3.12-15; 2Pe 1.4-9).
O fruto do ESPÍRITO inclui:
(1) “Caridade” (ou
amor) (gr. agape), i.e., o interesse e a busca do bem maior de outra pessoa sem
nada querer em troca (Rm 5.5; 1Co 13; Ef 5.2; Cl 3.14).
(2) “Gozo” (gr.
chara), i.e., a sensação de alegria baseada no amor, na graça, nas bênçãos, nas
promessas e na presença de DEUS, bênçãos estas que pertencem àqueles que
crêem em CRISTO (Sl 119.16; 2Co 6.10; 12.9; 1Pe 1.8; ver Fp 1.14 ).
(3) “Paz” (gr.
eirene), i.e., a quietude de coração e mente, baseada na convicção de que tudo
vai bem entre o crente e seu Pai celestial (Rm 15.33; Fp 4.7; 1Ts 5.23; Hb
13.20).
(4) “Longanimidade”
(gr. makrothumia), i.e., perseverança, paciência, ser tardio para irar-se ou
para o desespero (Ef 4.2; 2Tm 3.10; Hb 12.1).
(5) “Benignidade”
(gr. chrestotes), i.e., não querer magoar ninguém, nem lhe provocar dor (Ef
4.32; Cl 3.12; 1Pe 2.3).
(6) “Bondade” (gr.
agathosune), i.e., zelo pela verdade e pela retidão, e repulsa ao mal; pode ser
expressa em atos de bondade (Lc 7.37-50) ou na repreensão e na correção do
mal (Mt 21.12,13).
(7) “Fé” (gr.
pistis), i.e., lealdade constante e inabalável a alguém com quem estamos unidos
por promessa, compromisso, fidedignidade e honestidade (Mt 23.23; Rm 3.3;
1Tm 6.12; 2Tm 2.2; 4.7; Tt 2.10).
(8) “Mansidão” (gr.
prautes), i.e., moderação, associada à força e à coragem; descreve alguém que
pode irar-se com equidade quando for necessário, e também humildemente
submeter-se quando for preciso (2Tm 2.25; 1Pe 3.15; para a mansidão de JESUS,
cf. Mt 11.29 com 23; Mc 3.5; a de Paulo, cf. 2Co 10.1 com 10.4-6; Gl 1.9;
a de Moisés, cf. Nm 12.3 com Êx 32.19,20).
(9) “Temperança”
(gr. egkrateia), i.e., o controle ou domínio sobre nossos próprios desejos e
paixões, inclusive a fidelidade aos votos conjugais; também a pureza (1Co
7.9; Tt 1.8; 2.5).
O ensino final de
Paulo sobre o fruto do ESPÍRITO é que não há qualquer restrição quanto ao modo
de viver aqui indicado. O crente pode — e realmente deve — praticar essas
virtudes continuamente. Nunca haverá uma lei que lhes impeça de viver segundo
os princípios aqui descritos.
(AS OBRAS DA CARNE
E O FRUTO DO ESPÍRITO - BEP - CPAD - Revista e Cd Da BEP
da www.cpad.com.br)
a) Quando
aceitamos a JESUS CRISTO como senhor e salvador, recebemos o ESPÍRITO SANTO em
nossas vidas, nosso espírito é ligado a DEUS e o ESPÍRITO SANTO implanta em nós
o seu fruto, ou semente, que devidamente tratada e regada crescerá e se tornará
numa frondosa árvore cheia de frutos (no caso, virtudes ou qualidades).
Se
dermos lugar ao ESPÍRITO SANTO e santificarmos nossas vidas todos
verão que DEUS está em nossas vidas, pois pelos frutos (no caso, virtudes ou
qualidades) somos conhecidos tanto pelo mundo, como pelo pai.
b) o fruto do
espírito representa os atributos de DEUS; os traços do seu caráter; o fruto
vem de dentro que aparece do lado de fora, no quotidiano.
c) do amor precede
todos os demais atributos de DEUS que são desenvolvidos no crente pelo ESPÍRITO
SANTO que nele habita.
d) nossa maturidade
cristã é medida pelo grau de permissão que damos ao ESPÍRITO SANTO de agir
e dirigir ou guiar a nossa vida. (JESUS era guiado, conduzido pelo ESPÍRITO
SANTO).
israel@openlink.com.br
))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))
Lição 2, O
Propósito do Fruto do ESPÍRITO
1º Trimestre de
2017 - Título: As Obras da Carne e o Fruto do ESPÍRITO - Como o
crente pode vencer a verdadeira batalha espiritual travada diariamente.
Comentarista: Pr.
Osiel Gomes da Silva (Pr Pres. Tirirical - São Luis -MA)
VÍDEO
- http://ebdnatv.blogspot.com.br/2017/01/licao-2-o-proposito-do-fruto-do.html
FIGURAS
http://ebdnatv.blogspot.com.br/2017/01/figuras-da-licao-2-o-proposito-do-fruto.html
Resumo Rápido do
Pr. Henrique
COMENTÁRIO/INTRODUÇÃO
Numa época em que a
maioria dos crentes só congregam aos Domingos, não ganham sequer uma alma para
CRISTO em 1 ano inteiro, não sabem nem o que é jejum, não evangelizam, não oram
nem 30 minutos por dia, a maioria não é batizada no ESPÍRITO SANTO, nem 1%
possui algum dom do ESPÍRITO SANTO, falar de vida no ESPÍRITO parece coisa do
tempo de Atos dos apóstolos ou pelo menos de tempos antiguíssimos.
Se não existe
comunhão com o ESPÍRITO SANTO, não existe caráter de CRISTO, pois é o mesmo
ESPÍRITO que nos comunica este caráter.
É bom esclarecermos
que Paulo fala de Andar no ESPÍRITO, fala de FRUTO DO ESPÍRITO. LETRA MAIÚSCULA
MESMO, pois se dependesse do espírito humano jamais conseguiríamos alcançar
sinais de caráter parecidos com o de CRISTO. O espírito humano estava antes
ligado a Satanás e não a DEUS. A partir do novo nascimento nosso espírito
(letra minúscula) foi ligado ao ESPÍRITO SANTO e agora temos comunhão com DEUS
através do ESPÍRITO SANTO que mora em nós. Nossos espírito agora pode se
comunicar com DEUS, porém, infelizmente, muitos que nasceram de novo ainda
permitem que seu espírito se comunique com Satanás como no passado. falta
santidade (separação exclusiva para DEUS).
Efésios
2.1 vos vivificou, estando vós mortos em ofensas e pecados, em que, noutro
tempo, andastes, segundo o curso deste mundo, segundo o príncipe das potestades
do ar, do espírito que, agora, opera nos filhos da
desobediência; 3 entre os quais todos nós também, antes, andávamos
nos desejos da nossa carne, fazendo a vontade da carne e dos pensamentos; e
éramos por natureza filhos da ira, como os outros também.
Se não permitirmos
o controle e a direção do ESPÍRITO SANTO de nada vale termos em nós o Fruto do
ESPÍRITO, pois suas virtudes só se manifestam na direção do mesmo ESPÍRITO. Se
retirarmos o ESPÍRITO SANTO do crente o fruto sai junto. Se retermos o ESPÍRITO
SANTO o fruto é retido com suas qualidades. Existem muitos crentes com
excelentes qualidades, parecidas com as do Fruto do ESPÍRITO, porém, movidas
pela religiosidade e autojustificação, o que é um pecado. Fazer algo de bom
para merecer alguma coisa de DEUS é, no mínimo, uma heresia. Somos salvos pela
graça e tudo o que recebemos é pela graça de DEUS (JESUS CRISTO morreu e
ressuscitou, levando sobre ELE nossos pecados e doenças e enfermidades).
I - A VIDA
CONTROLADA PELO ESPÍRITO
1. O que significa
ser controlado pelo ESPÍRITO?
Não há
possibilidade do crente ser cheio do ESPÍRITOSANTO Sem transbordar, pois a
medida de DEUS é sacudida, compactada e transbordante. O crente que não fala em
línguas nunca foi totalmente cheio do ESPÍRITO SANTO, ou seja, nunca o ESPÍRITO
SANTO assumiu total controle sobre ele, pois a língua ficou sem ser dominada.
Efésios 5.18:
"[...] Mas enchei-vos do ESPÍRITO". Não é, aqui, um pedido ou um conselho,
mas uma ordem, está no imperativo. Veja o significado:
Strong πληροω
pleroo
1) tornar cheio,
completar, i.e., preencher até o máximo
1a) fazer abundar,
fornecer ou suprir liberalmente
1a1) Tenho em
abundância, estou plenamente abastecido
2) tornar pleno,
i.e., completar
2a) preencher até o
topo: assim que nada faltará para completar a medida, preencher até a borda
2b) consumar: um
número
2b1) fazer completo
em cada particular, tornar perfeito
Atos 2.14 Pedro
mencionou em seu sermão, como interpretação daquela extraordinária ocorrência,
que acabara de suceder. (Ver Atos 2:16-21 e Joel 2:28-32). Essa profecia
revela-nos como o ESPÍRITO haveria de ser derramado sobre toda a carne, de modo
pleno e transbordante. Os cento e vinte irmãos reunidos no cenáculo, pois,
foram os primeiros a experimentar isso. Foram cheios e falaram em línguas.
A qualidade de vida
vibrante e transbordante disponível em CRISTO era evidente na autoridade de
seus discursos e no poder de seu toque (Mateus 9:18; Marcos 1:27, 41:42; 5:27-29).
Ele é o "autor da vida" (Atos 3:15), que proporciona o caminho à vida
(Mateus 7:14; 25:46; Marcos 8:35-37; Marcos 9:42-47). Ele levantou os mortos
com seu poder vivificador. A sua própria ressurreição fez dele um espírito
vivificador, com o poder de uma vida indestrutível (Romanos 8:2; 1 Coríntios
15:45; Hebreus 7:16). Assim, JESUS CRISTO é a nossa vida (Colossenses 3:4) -
nele temos "novidade de vida" (Romanos 6:4) e somos novamente criados
vivendo de agora em diante para ele e não para nós mesmos (2 Coríntios
5:15-17).
Não existe vida
transbordante, cheia do ESPÍRITO SANTO e guiada pelo ESPÍRITO SANTO sem
manifestação de seus Dons. A grande maioria dos crentes não passou nem pelo
primeiro estágio de enchimento que é o batismo e o falar em línguas. O crente
deve todos os dias falar em línguas e orar em línguas para ser edificado. Orar
bem. Falar diretamente com DEUS em mistérios. (! Coríntios 14)
2. Um viver santo.
Sem santificação
não há visão de CRISTO. Esta é a vontade de DEUS, nossa santificação. Essa
santificação é nossa separação para que ELE possa nos usar onde e da maneira
que deseja. Nossa vida deve ser de jejuns, muita oração e estudo da bíblia.
Nosso maior desejo deve ser ganhar almas para CRISTO. Sendo esse nosso desejo,
vamos nos esforçar para estarmos sempre prontos para servir a DEUS em qualquer
lugar ou circunstância.
3. A verdadeira
comunhão.
Oração é o mais
importante na comunhão com CRISTO. Os discípulos, vendo o resultado da oração
de CRISTO pediram-Lhe para os ensinar a orar. Oração é intimidade com DEUS.
JESUS disse que devemos entrar para nossos quarto e falar em secreto com nosso
PAI e ELE nos recompensará publicamente. Nossas orações são como incenso
aromático de cheiro suave perante DEUS. Nossa intercessão pode mover quaisquer
barreiras ao evangelho.
Comunhão é
relacionamento que envolve propósitos e atividades comuns; parceria (At 2.42;
2Co 6.14; Gl 2.9; Fm 6, RA). Nossa comunhão com DEUS quer dizer que vamos ter
tudo em comum com ELE.
Comunhão é
associação com uma pessoa, envolvendo amizade com ela e incluindo participação
nos seus sentimentos, nas suas experiências e na sua vivência (1Co 1.9; 10.16;
2Co 13.13; Fp 2.1; 3.10, RA; 1Jo 1.3,6,7). Comunhão com o ESPÍRITO SANTO é ter
tudo em comum com ELE.
II - O FRUTO DO
ESPÍRITO EVIDENCIA O CARÁTER DE CRISTO EM NÓS
1. O que é caráter?
CARÁTER MORAL
(Dicionário Teológico)
[Do lat. character
; do gr. kharacktér , marca, sinal de distinção] Natureza básica do ser
humano que o torna responsável por seus atos tanto diante de DEUS como diante
de seus semelhantes. O caráter moral tem como ressonância elementar a
consciência que, como a voz secreta que temos na alma, aprova ou nos reprova as
ações.
Segundo o
Dicionário Houaiss, é a "qualidade inerente a um indivíduo, desde o
nascimento; índole."
Em nosso caso nosso
caráter é modificado quando entramos na nova vida com CRISTO pelo Novo
Nascimento. Um filho deve se parecer com o PAI.
Somente se nos
deixarmos ser guiados pelo ESPÍRITO SANTO teremos um caráter parecido com o de
CRISTO, pois foi assim mesmo que JESUS fez quando aqui na Terra. Deixou-se
dominar, ser controlado, ser guiado pelo ESPÍRITO SANTO.
Importante não
confundir caráter com temperamento.
DEUS usa a cada um
com seu temperamento. Sobre temperamentos, o comentarista de nossa lição não
entra em detalhes sobre o assunto, pois a Bíblia não faz relação a isso. Para
que ninguém se complique de repente, tendo que acusar JESUS de ter um
temperamento ruim, o melhor é não querer ser psicólogo sem ser. Exemplo: JESUS
derrubou mesas e deu chicotadas em animais no Templo. Para a Bíblia e DEUS isso
é zelo. Para um psicólogo isso é temperamento fleumático etc. O
problema de quem acredita nisso é que passa a culpar seu temperamento pelos
seus pecados.
2. Caráter gerado
pelo ESPÍRITO SANTO.
O Senhor JESUS
afirmou que o ESPÍRITO SANTO habitaria conosco e em nós (Jo 14.17).
Antes quem reinava
em nosso interior era a natureza adâmica, uma natureza carnal e pecadora.
Agora, controlados e direcionados pelo ESPÍRITO SANTO podemos livremente
escolher em fazer o bem, em amar a DEUS em primeiro lugar e aos outros como a
nós mesmos. Podemos decidir servir a DEUS e nos entregarmos totalmente ao
ESPÍRITO SANTO, nosso companheiro e professor inseparável. ELE sabe mais sobre
nós do que nós mesmos. Já falou com Ele hoje?
3. Um novo estilo
de vida.
Viver em novidade
de vida - Por isso notamos tanta mudança de caráter em um novo convertido.
Todos à sua volta veem a diferença. É o primeiro amor. É tudo novo e o ESPÍRITO
SANTO está no controle. O assunto preferido é CRISTO. As roupas mudam, as
palavras mudam, o agir muda, o comportamento muda, é tudo novo e maravilhoso. é
a ação do ESPÍRITO SANTO num coração voluntário e entregue a DEUS. O problema é
mantermos essa atitude a vida toda. Infelizmente, apara a maioria dos crentes,
isso é impossível. O amor esfria. Que tal voltar ao primeiro amor?
Nossa vida atual
precisa refletir a vida de CRISTO na Terra. Sejamos parecidos com CRISTO em
tudo.
III - TESTEMUNHANDO
AS VIRTUDES DO REINO DE DEUS
1. O propósito do
fruto.
O propósito do
fruto é nos capacitar para vivermos uma vida plena na presença de DEUS, cheios
do ESPÍRITO SANTO e produzindo o que é mais precioso para DEUS - ALMAS.
O cristão não é um
agente secreto, é um representante de CRISTO em meio à mundo corrompido. JESUS
andava em meio às pessoas, conversava com elas, as abençoava e as curava de
todos seus males. Somos "luz" do mundo e "sal" da
terra (Mt 5.14,15). Todos gostavam de ouvir JESUS ensinar e pregar e todos
queriam estar onde Ele estava. A atração de JESUS era a presença do ESPÍRITO
SANTO. Ele ensinava o que fazia e fazia o que ensinava. JESUS praticava sua fé.
Devemos ser o espelho de JESUS. Amemos não só de palavras, mas de ações.
O fruto produz a
semente.
O fruto guarda a
semente e a protege.
A semente vai gerar
outras árvores que vão gerar outros frutos que vão gerar outras sementes.
2. Uma vida
produtiva.
O crente precisa
ter uma vida espiritual frutífera. Produzir no reino de DEUS é ganhar almas.
Com nossa vida de cristãos, nosso testemunho e nossas ações de imitadores de
CRISTO. Devemos ir até as pessoas e falar-lhes do amor de DEUS. Precisamos
produzir e dar frutos. Esses frutos são resultados práticos para o reino de
DEUS. ALMAS.
3. O que fazer para
manter a produtividade?
A vida cristã
precisa de manutenção. Por que um novo convertido é mudado e está sempre
testemunhando de CRISTO e está sempre alegre? Porque está sempre orando, lendo
a bíblia, jejuando congregando e evangelizando. Se fizermos o mesmo manteremos
a produtividade em nossa vida para o reino de DEUS.
CONCLUSÃO
Temos que ter uma
vida controlada pelo ESPÍRITO. Ser controlado pelo ESPÍRITO significa ter tudo
em comum com ele, um viver santo, uma verdadeira comunhão em submissão.
Devemos saber que o
fruto do ESPÍRITO evidencia o caráter de CRISTO em nós. Caráter é personalidade
restaurada, é ser dirigido e controlado pelo ESPÍRITO SANTO que imprime em nós
a personalidade de CRISTO. É o caráter gerado pelo ESPÍRITO SANTO em nós. É um
novo estilo de vida. Precisamos agora testemunhar as virtudes do reino de DEUS,
sabendo que o propósito do fruto é nos dar condições de ter uma vida produtiva
e devemos manter esta produtividade em nossas vidas vivendo sempre em comunhão
e submissão ao ESPÍRITO SANTO.
JESUS CRISTO fazia
o que aqui na Terra? Pregava, Ensinava, Orava muito, Jejuava, Curava a todos,
Libertava a todos, Fazia milagres. Será que estamos parecidos com JESUS CRISTO
ou o ESPÍRITO SANTO não consegue nos dirigir?
BOAS OBRAS
(Enciclopédia de Bíblia, Teologia e Filosofia)
Convém-nos
considerar os pontos abaixo:
1- Considerações
Práticas.
O homem espiritual
foi criado a fim de praticar boas obras (Ef. 2:10). Essas são expressões da
operação da lei do amor em nós, e resultam do fato de termos nascido de DEUS (I
João 4:7,11). As boas obras, de todas as variedades, são recomendadas aos
crentes (Ef. 2:10; Tito 2:14). Elas resultam do uso apropriado das Escrituras
(II Tim. 3:17). Por intermédio delas, os homens glorificam a DEUS (Mat. 5:16).
Há uma recompensa à espera daqueles que praticarem boas obras (I Cor. 3:14 e
Apo. 22:12). As boas obras devem ser tanto sociais quanto individuais,
porquanto, quando expressamos amor, devemos fazê-lo tanto em favor de
indivíduos isolados como devemos ter em mira toda a sociedade humana. Fazem bem
as igrejas locais que promovem programas de bem-estar social, hospitais,
orfanatos e cursos práticos de instrução, que ajudam as pessoas a obterem
empregos etc. Não basta evangelizar. Temos mostrado sermos ativos nisto, porquanto
essa igreja tem promovido caridade, escolas, hospitais, etc., e algumas de suas
ordens religiosas existem com o propósito explícito de praticar boas obras.
Precisamos dar-nos crédito por essas atividades. Sermos sempre ativos nas boas
obras sociais, mesmo que não somos justificados pelas boas obras, mas pela fé.
A epístola de Tiago, no seu segundo capítulo, instrui-nos quanto a essa
questão. Todos os que, com honestidade, e sem interesses egoístas, promovem o
bem-estar social, estão cumprindo a vontade de DEUS, e nessa medida, são servos
de DEUS,
2- Um dos Aspectos
do Pragmatismo.
Em certo sentido, a
verdade pode ser equiparada às boas obras, porquanto a verdade é aquilo que
produz benefícios e opera em benefício dos homens. Se não exagerarmos quanto a isso,
não a transformando em uma teoria da verdade, então seremos possuidores de uma
compreensão útil. A verdade não pode jamais ser apenas um conceito. É
necessário que a verdade tenha manifestações práticas. Uma dessas manifestações
consiste em boas obras práticas.
3- A Boa Vontade.
Alguns filósofos
pensam que a única coisa verdadeiramente boa é à vontade (Kant). Os atos bons
que podemos realizar não serão tão bons se, por detrás dos mesmos, houver
motivos egoístas. Além disso, quase sempre os próprios atos são corrompidos por
motivos ulteriores, que geralmente assumem formas egoístas. Portanto, a
bondade, quando pura e simples, reside na vontade de se fazer o bem. Seja como
for, a boa vontade é a mola impulsionadora de onde fluem os atos bons. No
sentido cristão, o ESPÍRITO SANTO transforma-nos para que sejamos dotados de
boa vontade, a fim de podermos praticar o bem.
4- Considerações
Teológicas.
a) Em primeiro
lugar, temos o conflito em torno da causa da justificação. Algumas denominações
cristãs, na realidade, a maioria das religiões, misturam o que é divino com o
que é humano, presumindo que a justificação vem através da combinação da fé e
das boas obras. Essa era a posição dos hebreus, refletida no Antigo Testamento.
Os primitivos cristãos, conforme vemos no décimo quinto capítulo do livro de
Atos, tiveram de enfrentar esse ponto de vista em suas próprias fileiras, o que
suscitou forte controvérsia. Além disso, o livro de Tiago reflete essa posição,
parecendo uma força opositora à doutrina paulina da justificação exclusivamente
pela fé. Não podemos divorciar o livro de Tiago do décimo quinto capítulo do
livro de Atos, interpretando-o não-historicamente. A história da Igreja
primitiva envolve essa controvérsia, — não nos devendo maravilhar que um dos livros
do Novo Testamento assuma uma posição não paulina sobre a questão. Precisamos
reconhecer que uma contribuição tipicamente paulina para a compreensão da
doutrina cristã é o seu princípio da graça divina. Há indícios dessa doutrina
fora de Paulo, mas é inútil tentar encontrar qualquer apresentação clara da
mesma antes das epístolas paulinas. Não obstante, é errônea a aplicação do
princípio das boas obras dentro do sistema de merecimento humano, segundo o
qual, mediante o acúmulo de atos corretos e feitos úteis ao próximo, uma pessoa
vai acumulando crédito diante de DEUS, até que chegue a merecer a salvação de
sua alma, através de suas boas obras.
Essa foi a ideia
que os reformadores combateram, e com toda a razão. Os escritos de Paulo são
radicalmente contrários a tal noção. Ver Romanos 3-5, quanto a uma prolongada
declaração cristã a esse respeito. Ver também Gál. 2:16-21 e 3:1 ss. A
posição protestante é que as boas obras são o resultado natural da conversão e
da justificação, e jamais a sua causa. A ordem de coisas, em Efésios 2:8-10,
serve de apoio a essa contenção. O ponto de vista paulino é que o indivíduo,
por si mesmo, é incapaz de agradar a DEUS, pelo que suas boas obras não lhe
servem de mérito. O terceiro capítulo da epístola aos Romanos é uma extensa
declaração a esse respeito. O ESPÍRITO nos foi dado mediante o ouvir com fé
(Gál. 3:2), e não através das obras da lei. A operação do ESPÍRITO é a nossa
motivação e o nosso poder, e não a nossa tentativa, mediante as nossas próprias
forças, e através de nossos próprios recursos, de acumular merecimento diante
de DEUS.
b.
Reconciliação. Há uma maneira de reconciliar os princípios das boas obras
e da fé, como porções integrais da justificação. Se considerarmos que as obras
realizadas são frutos e labores do ESPÍRITO em, e através de nós, então as
obras tornam-se um termo para indicar a sua obra transformadora em nós,
juntamente com os resultados práticos dessa transformação. Isso é algo
necessário à justificação, porque o termo não é apenas uma expressão verbal.
Inclui aquilo que é feito na vida do crente pelo ESPÍRITO de DEUS. A
justificação, em uma definição mais ampla, tanto é transformação moral e
espiritual quanto é santificação. Se não fosse assim, como Paulo poderia falar
sobre a justificação da vida? (Romanos 5:18). Portanto, insisto aqui que a
descrição paulina da justificação é mais ampla do que a definição dos
reformadores a respeito. Ê precisamente isso que nos ensina a epístola de
Tiago! Mas, segundo a definição protestante tradicional, a justificação exclui
os aspectos posteriores da santificação e da transformação do caráter do
crente.
A justificação não
é uma categoria isolada das demais operações do ESPÍRITO. Somente como
concepção mental podemos isolá-la desse modo. Na prática, as operações do
ESPÍRITO em nós são reais e simultâneas; e essa realidade e simultaneidade
fazem parte da justificação. Nesse sentido, a justificação depende tanto da fé
quanto das obras da fé. Não obstante, essas obras não devem ser entendidas como
meritórias, como se fossem fruto da bondade humana. Antes, trata-se da atuação
do ESPÍRITO de DEUS em nós.
c) O Acolhimento
Humano. A chamada ao arrependimento mostra que o homem é capaz de
arrepender-se; de outro modo, tal chamada seria uma zombaria. O homem caiu no
pecado, mas continua havendo uma — graça geral — que o capacita a reagir —
favoravelmente — a DEUS. Se não adotarmos essa posição, perderemos inteiramente
o aspecto do livre-arbítrio, — e tal perda é intolerável. Sem livre-arbítrio,
não podem haver requisitos éticos, e nem responsabilidade humana. Em todos os
homens resta bondade suficiente para sentirem a força de atração da bondade de
DEUS e corresponderem à mesma. Porém, a salvação é um ato divino, e tanto a fé
quanto as obras da fé são resultantes das operações do ESPÍRITO. Contudo, o
homem caracteriza-se pela inércia espiritual, e para corresponder aos reclamos
do ESPÍRITO, é mister que receba o influxo da graça divina capacitadora. Desse
modo o homem chega a crer e a agir em consonância com a sua fé, embora suas
boas obras não sejam meritórias para a salvação.
d) A Questão dos
Galardões. Os galardões ou recompensas incluem aquilo que recebemos, mas o
conceito consiste, essencialmente, naquilo em que nos tomamos. Se um homem vier
a receber a coroa da justiça (II Tim. 4:8), isso significará que ele adquiriu a
natureza moral e santa de DEUS. Se ele vier a receber a coroa da vida (Tia.
1:12 e Apo. 2:10), isso significará que ele veio a compartilhar da vida divina,
da vida eterna, da vida celestial. Por toda a parte, as Escrituras são claras
no sentido de que os homens serão julgados de acordo com as suas obras,
recebendo essas coroas em resultado de um desempenho fiel, e não meramente por
haver crido em certo número de doutrinas acerca de CRISTO. Ver Rom. 2:6; Apo.
20:12. O trecho de I Coríntios 3:10 ss, deixa claro que esse princípio se
aplica plenamente ao crente. Portanto, podemos concluir somente que a
glorificação, que-inclui o princípio das recompensas, dependerá das nossas
obras, e não apenas da nossa fé. Ao mesmo tempo, precisamos apressar-nos a
ajuntar que isso resulta das operações divinas em nós, não sendo méritos que
acumulamos mediante nossos próprios esforços desassistidos. Não obstante, esse
princípio mostra-nos que as obras, nesse sentido, não são meramente resultados
da fé. Elas são, na sua própria essência, aquilo que o ESPÍRITO está operando
em nós, em. seu processo de transformação do crente. Quanto a esse aspecto, fé
e obras são sinônimos. Paulo declarou sucintamente esse princípio, ao escrever:
«...desenvolvei (efetuai) a vossa salvação com temor e tremor; porque DEUS é
quem efetua em vós tanto o querer como o realizar, segundo a sua boa vontade»
(Fil. 2:12,13). Deveríamos notar que ambos os verbos portugueses, «desenvolver»
e «efetuar», no original grego procedem da mesma raiz. Ninguém, por si mesmo,
pode efetuar a sua salvação. Mas quando alguém, através do ESPÍRITO, torna-se
capaz disso, então está na obrigação de fazê-lo.
5- Contra a Crença
Fácil.
Na Igreja Católica
Romana, os sacramentos tomam conta de tudo, e obtém-se a impressão de que o
homem nada mais precisa fazer, se tiver sido batizado, se assistir à missa com
frequência, se participar da comunhão, etc. Tal doutrina é enganadora. Nas
igrejas evangélicas, por sua vez, isso tem sido substituído pela pública
confissão de fé, na qual, presumivelmente, o indivíduo confessa a CRISTO e dá
seu assentimento diante de certo número de doutrinas acerca de sua pessoa e de
sua realização, nada mais faz, e, contudo, supostamente atinge a salvação.
Trata-se de uma total insensatez. Pois contradiz todos os conceitos
neotestamentários que dizem respeito ao que está envolvido na salvação: a nossa
transformação segundo a imagem e a natureza de CRISTO (Rom. 8:29), através da
contínua operação do ESPÍRITO (II Cor. 3:18), mediante o cultivo em nós das
virtudes morais e espirituais (Gál. 5:22,23). Ninguém obterá alguma coroa
espiritual, a menos que seja digno (Apo. 2:7), e ninguém verá o Senhor sem a
santificação (Heb. 12:14). Todas as promessas das sete cartas do Apocalipse
foram endereçadas aos vencedores. Aos vencedores é ali prometida a árvore da
vida (Apo. 2:14), o escapar da segunda morte (2:11), o poder comer do maná
celestial e o receber de um novo nome (2:17), o entrar no reino milenar e o
receber a estrela da manhã (2:28), o andar de branco e não ter o seu nome
apagado do Livro da Vida (3:5), o tornar-se uma coluna no templo celestial de
"DEUS e ter o nome de DEUS nele inscrito (3:12), e o sentar-se no trono de
DEUS (3:21).
Essas são questões
sérias, e, em minha opinião, são tratadas com superficialidade tanto pela
Igreja Católica Romana quanto por muitas igrejas protestantes e evangélicas,
embora sob diferentes ângulos. Nada é mais claro para mim do que isto: A
confissão de um crente é a sua vida. Sem isso, não há confissão válida. (B C H
NTI)
Manual de dúvidas,
enigmas e contradições da Bíblia
Mt
7.20 Devêssemos avaliar as palavras de um professor examinando sua vida.
Assim como a árvore se conhece pela classe de frutos que dá, um bom professor
mostrará boa conduta e um caráter moral alto ao tentar viver as verdades das
Escrituras. Isto não significa que devemos expulsar aos professores de Escola
Dominical, pastores e demais que não tenham chegado à perfeição. Todos estamos
expostos ao pecado e devemos mostrar a mesma misericórdia que nós mesmos necessitamos.
JESUS está falando dos professores que deliberadamente ensinam doutrinas
falsas. Devemos examinar a motivação dos professores, a direção que estão
seguindo e quão resultados estão esperando obter.
Comentário Bíblico
Vida Nova
O bom comportamento
só pode vir de um bom coração. É tolice esperar bons frutos de um solo ruim e
esperar bons atos de uma pessoa má. Somente a pessoa cujo coração é enriquecido
com bom produzirá bom ensinamento.
A palavra de DEUS
deve ser acolhida com fé e perseverança, se os ouvintes devem ser o tipo de
terreno que produz bons frutos. Nos corações de algumas sementes de nunca ter a
chance de germinar, enquanto outros interrompido porque o crescimento não vai
conseguir perseverar.
))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))
O caráter moldado
pelo ESPÍRITO.
Uma nova vida em
CRISTO. Um novo caráter deve vir -a velha natureza deve morrer, uma vez que a
pessoa se revista da nova natureza (3.5-14); novos princípios de vida devem ser
adotados - a paz dominando o coração, a Palavra habitando no salvo, e a graça
inspirando a canção do coração (3.15-17); uma nova conduta deve ser mostrada
nos relacionamentos domésticos, e no evangelismo entre aqueles que são do mundo
(3.18-4.6).
Ao darmos
autorização ao ESPÍRITO SANTO de nos guiar, conduzir, dominar, então Este nos
molda à semelhança de JESUS. As qualidades do fruto do ESPÍRITO (Gl 5. 22), que
já está em nós desde o dia em que nos convertemos, passam a ser vistas e a
produzirem vidas para o reino de DEUS. Nosso novo caráter agora é de um cristão
e nossas ações (Mt 5.16) demonstram que tivemos um encontro real com o
Salvador. Na igreja, vemos que existem aqueles que são transformados por
JESUS mais rapidamente e constatamos que a maioria não.
Quem está em CRISTO
é uma nova criatura e como tal procura andar em novidade de vida, pois já se
despiu do velho homem, da natureza adâmica (2Co 5.17).
Temos agora uma
vida de Abstinência.
QUAIS OS BENEFÍCIOS
DA ABSTINÊNCIA?
Romanos 6:13 É: nem
ofereçais cada um os membros do seu corpo ao pecado como instrumento de
iniquidade; mas oferecei-vos a DEUS como ressurretos dentre os mortos, e os
vossos membros a DEUS como instrumentos de justice. Abster-se de todo o mal é a
forma pela qual posso dar glória a DEUS. É impossível agarrar-se a DEUS e a um
estilo de vida pecaminoso ao mesmo tempo.
Cantares de Salomão
8:9-10 É: Se ela for um muro, edificaremos sobre ele uma torre de prata.. Eu
sou um muro, e os meus seios como duas torres; sendo assim, fui tida por digna
de confiança do meu amado. Abster-se de pecado sexual antes do casamento
resulta em grandes bênçãos para você e seu cônjuge após o casamento..
PROMESSA DE DEUS:
Gálatas
5:22-23...Mas o fruto do ESPÍRITO é: amor, alegria, paz, longanimidade,
benignidade, bondade, fidelidade, mansidão, domínio próprio. Contra estas
cousas não há lei.
Ataques ao seu
caráter.
Inimigos de nosso
caráter cristão: a carne, o Diabo e o mundo.
Não estamos sós no
mundo, portanto seremos tentados a nos desviar do verdadeiro caminho ou alvo
que é CRISTO.
TENTAÇÃO
(Dicionário Teológico)
[Do hb. nissi ; do
gr. ekpeirazo ; do lat. tentationem ] Estímulo que leva à prática do pecado.
Embora a tentação, em si, não constitua pecado, o atender às suas
reivindicações caracteriza a transgressão das leis divinas. Eis porque JESUS,
na Oração Dominical, ensina-nos a orar: "E não nos induzas à tentação, mas
livra-nos do mal; porque teu é o Reino, e o poder, e a glória, para sempre.
Amém!" (Mt 6.13).
Atração para fazer
o mal por esperança de obter prazer ou lucro. Pode vir do Tentador (Gn 3) ou de
dentro do ser humano (Tg 1.14-15). Ninguém é tentado acima das suas forças (1Co
10.13). JESUS foi tentado e venceu (Mt 4.1-11), podendo, por isso, socorrer os
que são tentados (Hb 2.18; 4.15). Devemos vigiar e orar para não cedermos à
tentação (Mt 6.13; 26.41). E é nosso dever socorrer os que caem (Gl 6.1)Sobre
tudo o que se deve guardar, guarda o teu coração, pois dele procedem as saídas
da vida. (Provérbios 4:23)
REAÇÕES TENDEM A
SEGUIR AFEIÇÕES.
O nosso coração -
os nossos sentimentos de amor e desejo - revelam uma boa parte de como vivemos,
porque sempre achamos tempo pra fazer o que gostamos. Salomão nos diz para
guardar o nosso coração com muita diligência, sempre nos certificando que
estamos concentrados naqueles desejos que nos manterão no caminho certo.
Coloque barreiras nos seus desejos: Não vá atrás de tudo o que você vê. Olhe
para frente, deixe os seus olhos fixados no seu objetivo e não se deixe desviar
para caminho que levam a tentação.
É necessário orar,
ler a Palavra de DEUS e jejuar. Sem a leitura da Bíblia, a oração e o jejum não
conseguiremos vencer e ter uma vida frutífera.
Não existe
possibilidade de um crente agradar a DEUS e viver na prática do pecado. O fruto
do ESPÍRITO em nós deve desabrochar de acordo com nossa vida de total entrega
ao ESPÍRITO SANTO.
A vida conduzida
pela concupiscência da carne é uma vida sem DEUS. A concupiscência da carne é
sempre morte. A vida guiada pela concupiscência da carne é uma vida desprovida
de alegria e paz. A vida conduzida pela concupiscência dos olhos é uma vida de
atrações pecaminosas. A degradação do caráter cristão se dá pela falta de
condução do ESPÍRITO SANTO. As qualidades do fruto do ESPÍRITO não desabrocham.
O caráter é o resultado de uma vida entregue a DEUS. As qualidades do ESPÍRITO
que estão no fruto aparecerão. A vida, se conduzida pela carne e suas paixões
aparecerão em pecados. O caráter moldado pelo espírito produz vida em
abundância e aparência de CRISTO no cristão. Podem acontecer ataques ao caráter
cristão, se o crente ceder terá uma vida que não agrada a DEUS. O Viver segundo
a carne é seguir o caminho da perdição e condenação eterna. não continue
vivendo como espinheiro que só serve para espetar os outros e não produz nada
no reino espiritual de DEUS, não tenha uma vida infrutífera para DEUS.
Quem vive segundo a
carne não pode agradar a DEUS. E a vida sem DEUS torna-se infrutífera. Longe do
Senhor nos tornamos espinheiros, nos ferimos e ferimos ao próximo. Busque a
DEUS e seja uma árvore frutífera.
)))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))
Lição 4, Alegria,
Fruto do ESPÍRITO; Inveja, Hábito da Velha Natureza
1º Trimestre de
2017 - Título: As Obras da Carne e o Fruto do ESPÍRITO - Como o
crente pode vencer a verdadeira batalha espiritual travada diariamente.
Comentarista: Pr.
Osiel Gomes da Silva (Pr Pres. Tirirical - São Luis -MA)
Figuras da
Lição http://ebdnatv.blogspot.com.br/2017/01/figuras-da-licao-4-alegria-fruto-do.html
Regozijar
- χαιρω chairo
1) regozijar-se,
estar contente
2) ficar
extremamente alegre
3) estar bem, ter
sucesso
4) em cumprimentos,
saudação!
5) no começo das
cartas: fazer saudação, saudar
LEITURA BÍBLICA EM
CLASSE - João 16.20-24
20 - Na verdade, na
verdade vos digo que vós chorastes e vos lamentareis, e o mundo se alegrará, e
vós estareis tristes; mas a vossa tristeza se converterá em alegria. 21 - A
mulher, quando está para dar à luz, sente tristeza, porque é chegada a sua
hora; mas, depois de ter dado à luz a criança, já se não lembra da aflição,
pelo prazer de haver nascido um homem no mundo. 22 - Assim também vós, agora,
na verdade, tendes tristeza; mas outra vez vos verei, e o vosso coração se
alegrará, e a vossa alegria, ninguém vô-la tirará. 23 - E, naquele dia, nada me
perguntareis. Na verdade, na verdade vos digo que tudo quanto pedirdes a meu
Pai, em meu nome, ele vô-lo há de dar. 24 - Até agora, nada pedistes em meu
nome; pedi e recebereis, para que a vossa alegria se cumpra.
Resumo da Lição 4,
Alegria, Fruto do ESPÍRITO; Inveja, Hábito da Velha Natureza
I - ALEGRIA,
FELICIDADE INTERIOR
1. A alegria do
Senhor.
2. A fonte da nossa
alegria.
3. A bênção da
alegria.
II - INVEJA, O
DESGOSTO PELA FELICIDADE ALHEIA
1. Definição.
2. Inveja, fruto da
velha natureza.
3. Os efeitos da
inveja.
III - A ALEGRIA DO
ESPÍRITO É PARA SER VIVIDA
1. A alegria no
viver.
2. Alegria no
servir.
3. Alegria no
contribuir.
RESUMO RÁPIDO DO
Pr. HENRIQUE
COMENTÁRIO/INTRODUÇÃO
Na lição de hoje,
estudaremos a alegria, como fruto qualidade do ESPÍRITO, e a inveja, como obra
da carne.
Existe alegria da
alma e do ESPÍRITO. A alegria que vem do fruto do ESPÍRITO é espiritual,
portanto, sobrepõe a alegria da alma, sobrepõe os sentimentos, sobrepõe as
aflições, angústias e todas as circunstâncias adversas que possam ocorrer.
A inveja, ou ciúme,
ou zelo, tem um lado bom quando nos conduz ao desejo de melhorar nossa condição
espiritual, mas pode nos conduzir ao pecado quando nos induz ao sentimento de
tristeza e angústia por não possuir, ou ter, ou ser o que outro possui ou tem,
ou é.
I - ALEGRIA,
FELICIDADE INTERIOR
1. A alegria do
Senhor.
A alegria,
qualidade ou virtude do fruto do ESPÍRITO, independe do que está acontecendo a
nossa volta. O crente pode estar alegre mesmo estando preso numa cadeia, como
aconteceu com Paulo, quando escreveu aos filipenses. essa alegria é provinda da
comunhão e intimidade com o ESPÍRITO SANTO. O crente que está alegre espiritualmente
não se entristece com as circunstâncias a sua volta. A situação moral,
espiritual ou material dos outros não pode abalar sua alegria com DEUS. A
alegria da certeza da salvação e da viva esperança do arrebatamento não podem
ser subjugadas pelos problemas da vida.
2. A fonte da nossa
alegria.
ALEGRIA DO ESPÍRITO
- Milagre de DEUS, vem de DEUS, é sobrenatural, é pura, é perfeita. Tiago nos
revela que DEUS é a fonte de todas as dádivas que recebemos (Tg 1.17).
É um milagre de
DEUS - Vem do ESPÍRITO SANTO, não é nossa, não vem de nós - DEUS é a fonte da
Alegria Verdadeira.
Tg 1.17 Toda a boa
dádiva e todo o dom perfeito vem do alto, descendo do Pai das luzes, em quem
não há mudança nem sombra de variação.
3. A bênção da
alegria.
Segredos conhecidos,
mas pouco praticados para se ter uma vida alegre com DEUS - oração, a leitura
da Palavra e o jejum.
Dois tipos de
alegria - da alma e do ESPÍRITO.
ALEGRIA DA ALMA
- Emoção e estado de satisfação e felicidade (Sl 16.11; Rm 14.17).
חדוה chedvah
1) alegria,
contentamento
Dicionário
Português - Qualidade de alegre. 2. Contentamento. 3. Tudo o que alegra. 4.
Divertimento, festa.
Ne 8.10 Disse-lhes
mais: Ide, e comei as gorduras, e bebei as doçuras, e enviai porções aos que
não têm nada preparado para si; porque esse dia é consagrado ao nosso Senhor;
portanto, não vos entristeçais, porque a alegria do SENHOR é a vossa força.
ALEGRIA DO ESPÍRITO
χαρα chara
1) alegria,
satisfação
1a) a alegria
recebida de você
1b) causa ou
ocasião de alegria
Rm 14.17 Porque o
reino de DEUS não é comida nem bebida, mas justiça, e paz, e alegria no
ESPÍRITO SANTO.
II - INVEJA, O
DESGOSTO PELA FELICIDADE ALHEIA
INVEJA - Zelos -
Pode ser num sentido bom ou num sentido mal. Aqui na lição estudamos como
desejo mal, como obra da carne.
1. Definição.
INVEJA
- Sentimento de pesar pelo bem e pela felicidade de outra pessoa, junto
com o desejo de ter isso para si (Sl 37.1; Pv 14.30; 1Pe 2.1).
zelos ζηλος e phthonos φθονος
ciúmes e
inveja
Inveja - קנאה - qin’ah ou קנא qana’
1) ardor, zelo,
ciúme
1a) ardor, ciúme,
atitude ciumenta (referindo-se ao marido)
1a1) paixão sexual
1b) ardor de zelo
(referindo-se ao zelo religioso)
1b1) de homens por
DEUS
1b2) de homens pela
casa de DEUS
1b3) de DEUS pelo
seu povo
1c) ardor de ira
1c1) de homens
contra adversários
1c2) de DEUS contra
os homens
1d) inveja
(referindo-se ao homem)
1e) ciúme (que
resulta na ira de DEUS)
Dicionário Bíblico
Wycliffe - Charles F. Pfeiffer, Howard F. Vos, John Rea
CIÚME
No Antigo
Testamento a palavra heb. qin'a tem como ideia básica o profundo ardor
emocional. Pode ser o ardor: (1) do ciúme (Nm 5.14; Ct 8.6), (2) do zelo (Nm
25.11; Is 42.13; 63.15), ou (3) da ira (Ez 35.11; 36.6). O ciúme de DEUS é o
ciúme daquele que ama e exige atenção exclusiva, adoração e fidelidade do seu
povo (Êx 34.14; Nm 25.11; Dt 32.16-21; Jl 2.18; Zc 1.14; 8.2). No Novo
Testamento, a palavra grega básica é zelos, que pode ser usada no bom sentido
do zelo (2 Co 7.11; 9.2; 11.2), ou no mau sentido do ciúme (Rm 13.13; 1 Co 3.3),
podendo até mesmo trazer uma conotação de inveja. Um sinônimo, phthonos, é
sempre empregado quando se deseja transmitir o sentido de inveja (Mt 27.18; Fp
1.15).
INVEJA
A inveja é um
princípio ativo de hostilidade dirigido maliciosamente a um aspecto de
superioridade - real ou suposta - de outra pessoa. Originou-se da fracassada
tentativa de Satanás de usurpar os atributos divinos (Is 14.12-20). Eva
absorveu esse pernicioso pecado ao ceder às insinuações de Satanás (Gn 3.4-7).
2. Inveja, fruto da
velha natureza.
Dicionário Bíblico
Wycliffe - Charles F. Pfeiffer, Howard F. Vos, John Rea
A palavra grega
phthonos, que designa "inveja" em todas as passagens, possivelmente
exceto em Tiago 4.5, caracteriza a natureza humana (Rm 1.29; Tt 3.3) e a
"carne" (Gl 5.19,21). Sua manifestação entre os cristãos é proibida
(Gl 5.26; 1 Tm 6.4; 1 Pe 2.1). A palavra grega zelos ("zelo"), embora
muitas vezes justamente motivado (2 Co 7.7,11; 9.2) pode, quando mal
direcionado (Rm 10.2; Fp 3.6), tornar-se facilmente em inveja (At 13.45; 17.5;
Rm 13.13; 1 Co 3.3; 2 Co 12.20; Tg 3.14,16).
A inveja incendeia
a pessoa que a guarda em seu coração a falar mal de outra pessoa e a não ajudar
a outra pessoa apenas para que a mesma não se destaque mais do que ela. A
inveja detesta o brilho dos outros, pois não suporta ver alguém brilhar mais do
que a si própria.
Crentes deixam de
ajudar ou de fazer a obra de DEUS porque não suportam a liderança da igreja,
pois aparecem mais do que elas.
3. Os efeitos da
inveja.
A inveja foi causadora
do primeiro assassinato (Gn 4.5). Seu aspecto mais hediondo aparece em Raquel
(Gn 30.1), nos irmãos de José (Gn 37.11, cf. At 7.9), em Saul (1 Sm 18.8ss), e
em Israel (SI 106.16). Ela até instigou os líderes judeus a entregarem JESUS a
Pilatos (Mt 27.18; Mc 15.10).
A inveja é sempre
má, arrasa com toda felicidade e alegria.
É soberbo, e nada
sabe, mas delira acerca de questões e contendas de palavras, das quais nascem
invejas (φθονος phthonos - 1) inveja 2) por inveja, i.e., motivado pela
inveja), porfias, blasfêmias, ruins suspeitas, Contendas de homens
corruptos de entendimento, e privados da verdade, cuidando que a piedade seja
causa de ganho: aparta-te dos tais.
III - A ALEGRIA DO
ESPÍRITO É PARA SER VIVIDA
1. A alegria no
viver.
Seja alegre todo
tempo e em todo tempo. A alegria vem em abundância sobre aqueles que estão em
comunhão com o ESPÍRITO SANTO. Estão ocupados na obra de DEUS. praticam a
oração em abundância., bem como o estudo da Palavra de DEUS e o jejum.
2. Alegria no
servir.
JESUS é o modelo de
serviço a todos e principalmente a DEUS. Por isso mesmo o PAI também se alegrou
com as obras do Filho (Mt 3.16,17).
Servir a DEUS e a
nosso próximo é dever de todos nós, pois o amor de DEUS nos constrange a isto.
Representamos JESUS aqui na terra e devemos fazer as mesmas obras que ELE fez e
até maiores.
Na verdade, na
verdade vos digo que aquele que crê em mim também fará as obras que eu faço, e
as fará maiores do que estas, porque eu vou para meu Pai. João 14:12
3. Alegria no
contribuir.
Nunca escolha o
pior para DEUS, isso é o que fazem os tolos. Na hora de contribuir com suas
ofertas, escolhem as piores notas ou até mesmo moedas para ofertarem. Querem
muito de DEUS, mas dão para DEUS o seu pior. A oferta deve ser dada com alegria
e agradecimento a DEUS que nos deu de tudo o que necessitávamos.
Quem não dizima e
nem oferta não deveria nem entrar num templo onde se louva e adora a DEUS e se
recebe de DEUS. Tudo ali foi construído com o dinheiro dos dízimos e das
ofertas.
CONCLUSÃO
A alegria é uma
felicidade interior, é a alegria do senhor que é a nossa fonte de onde jorra
alegria e nos abençoa com a alegria de DEUS.
A inveja é o
desgosto pela felicidade alheia, é por definição o sentimento de pesar
pelo bem e pela felicidade de outra pessoa, junto com o desejo de ter isso para
si (Sl 37.1; Pv 14.30; 1Pe 2.1). A Inveja é o fruto da velha
natureza e traz consigo efeitos malignos como Paulo escreveu aos
coríntios, foi responsável pelo assassinato de Abel cometido por Caim, pela
fuga de Jacó diante de Esaú, pela venda de José para o Egito pelos seus irmãos,
pela tentativa de assassinato feita por Saul contra Davi, e pelo ódio pagão que
derramou o sangue dos mártires cristãos (I Clemente 4.6).
A alegria do
espírito é para ser vivida, é a alegria no servir e no contribuir, é a alegria
da comunhão com DEUS. Seja feliz e alegre, você é filho(a) de DEUS.
))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))
Lição 5, Paz
de DEUS: Antídoto contra as inimizades
1º Trimestre de
2017 - Título: As Obras da Carne e o Fruto do ESPÍRITO - Como o
crente pode vencer a verdadeira batalha espiritual travada diariamente.
Comentarista: Pr.
Osiel Gomes da Silva (Pr Pres. Tirirical - São Luis -MA)
LEITURA
BÍBLICA EM CLASSE- Efésios 2.11-17.
11 — Portanto,
lembrai-vos de que vós, noutro tempo, éreis gentios na carne e chamados
incircuncisão pelos que, na carne, se chamam circuncisão feita pela mão dos
homens; 12 — que, naquele tempo, estáveis sem CRISTO, separados da
comunidade de Israel e estranhos aos concertos da promessa, não tendo esperança
e sem DEUS no mundo. 13 — Mas, agora, em CRISTO JESUS, vós, que antes
estáveis longe, já pelo sangue de CRISTO chegastes perto.
14 — Porque
ele é a nossa paz, o qual de ambos os povos fez um; e, derribando a parede de
separação que estava no meio, 15 — na sua carne, desfez a inimizade, isto
é, a lei dos mandamentos, que consistia em ordenanças, para criar em si mesmo
dos dois um novo homem, fazendo a paz, 16 — e, pela cruz, reconciliar
ambos com DEUS em um corpo, matando com ela as inimizades. 17 — E, vindo,
ele evangelizou a paz a vós que estáveis longe e aos que estavam perto;
Resumo
da Lição 5, Paz de DEUS: Antídoto contra as inimizades
I. A PAZ QUE EXCEDE
TODO ENTENDIMENTO
1. Paz.
2. Paz com
DEUS.
3. Promotor da
paz.
II. INIMIZADES E
CONTENDAS, AUSÊNCIA DE PAZ
1. Três tipos de
inimizades.
2. Inimizade e
soberba.
3. Inimizade e
facção.
III. VIVAMOS EM
PAZ
1. O favor
divino.
2. A cruz de
CRISTO.
3. A nossa
missão.
VÁRIOS COMENTÁRIOS
DE LIVROS COM ALGUMA CORREÇÃO DO Pr. Luiz Henrique
Lição 5, Paz
de DEUS: Antídoto contra as inimizades
Resumo rápido do
Pastor Henrique
COMENTÁRIO/INTRODUÇÃO
Estudo de hoje: Paz
como uma das qualidades do fruto do ESPÍRITO e a inimizade como um dos frutos
da carne.
Quem não é nascido
de novo não tem ainda o Fruto do ESPÍRITO em si, portanto, não pode ter a
verdadeira paz que só CRISTO oferece. A paz de DEUS é interior e não se importa
com as adversidades da vida. A certeza de salvação e esperança de estar para
sempre com o SENHOR é maior do que tudo.
I. A PAZ QUE EXCEDE
TODO ENTENDIMENTO
1. Paz.
PAZ - DICIONÁRIO
STRONG EM PORTUGUÊS
ειρηνη - eirene -
Lê-se Êremê
provavelmente do
verbo primário eiro (juntar);
1) estado de
tranquilidade nacional
1a) ausência da
devastação e destruição da guerra
2) paz entre os
indivíduos, i.e. harmonia, concórdia
3) segurança,
seguridade, prosperidade, felicidade (pois paz e harmonia fazem e mantêm as
coisas seguras e prósperas)
4) da paz do
Messias
4a) o caminho que
leva à paz (salvação)
5) do cristianismo,
o estado tranquilo de uma alma que tem certeza da sua salvação através de
CRISTO, e por esta razão nada temendo de DEUS e contente com porção terrena, de
qualquer que seja a classe
6) o estado de
bem-aventurança de homens justos e retos depois da morte
A paz aqui é
espiritual, é um milagre de DEUS em nossa vida, pois só a temos devido ao
sacrifício de JESUS por nós. A paz interior é resultado da paz com DEUS que
temos a partir do momento que aceitamos a JESUS CRISTO como SALVADOR e SENHOR.
O ESPÍRITO SANTO veio morar em nós e trouxe Consigo o fruto do ESPÍRITO, e
neste a paz para vivermos em harmonia com DEUS e nossos irmãos e até com nossos
inimigos, se for possível.
O mundo pode estar
em guerra a nossa volta, mas nós estamos em paz com DEUS e procuramos estar em
paz com todos.
Ultimamente, temos
visto o aumento da chamada Síndrome do Pânico. O crente que vive em paz com
DEUS não sentirá tais sintomas.
18 Sintomas da
Síndrome do Pânico:
Sensação de perigo
iminente
Medo de perder o
controle
Medo da morte ou de
uma tragédia iminente
Sensação de estar
fora da realidade
Dormência e
formigamento nas mãos, nos pés ou no rosto
Palpitações, ritmo
cardíaco acelerado e taquicardia
Sudorese
Tremores
Dificuldade para
respirar, falta de ar e sufocamento
Hiperventilação
Calafrios
Ondas de calor
Náusea
Dores abdominais
Dores no peito e
desconforto
Dor de cabeça
Tontura
Sensação de estar
com a garganta fechando
Tudo isso ocorre
com quem não está em paz com DEUS.
2. Paz com
DEUS.
Quando nos
convertemos fomos declarados justos diante de DEUS porque nossos pecados foram
levados por JESUS na cruz e para o inferno. Como diz o profeta
Isaias: "...o castigo que nos traz a paz estava sobre ele, e pelas
suas pisaduras fomos sarados." Isaías 53:5
Paulo nos revela
isso assim: "Tendo sido, pois, justificados pela fé, temos paz com DEUS,
por nosso Senhor JESUS CRISTO;" (Rm 5.1). Já não somos inimigos de DEUS,
agora somos filhos amados.
Depois de termos
esse milagre realizado me nossa vida podemos passar esta paz aos outros pela
pregação do evangelho e compartilhamento da presença de DEUS em nós.
"Assim que, se
alguém está em CRISTO, nova criatura é; as coisas velhas já passaram; eis que
tudo se fez novo. E tudo isto provém de DEUS, que nos reconciliou consigo mesmo
por JESUS CRISTO, e nos deu o ministério da reconciliação; Isto é, DEUS estava
em CRISTO reconciliando consigo o mundo, não lhes imputando os seus pecados; e
pôs em nós a palavra da reconciliação. De sorte que somos embaixadores da parte
de CRISTO, como se DEUS por nós rogasse. Rogamos-vos, pois, da parte de CRISTO,
que vos reconcilieis com DEUS. Àquele que não conheceu pecado, o fez pecado por
nós; para que nele fôssemos feitos justiça de DEUS." 2 Coríntios
5:17-21
3. Promotor da
paz.
A paz que
encontramos em CRISTO deve ser anunciada e proclamada a todos os que nos
cercam, pois é desejo de DEUS que todos a incorrem também. As pessoas
perceberão esta paz em nós, mesmo durante nossas aflições e circunstâncias
adversas pelas quais passarmos por elas.
Paulo fala de nosso
esforço para ter paz com todos, de nossa parte devemos fazer de tudo o que for
possível para isso seja possível, mesmo sabendo que muitos nos odiarão, mas
JESUS disse que devemos amar nossos inimigos e orar por eles.
"Se for
possível, quanto estiver em vós, tende paz com todos os
homens. Romanos" 12:18
"E odiados de
todos sereis por causa do meu nome; mas aquele que perseverar até ao fim, esse
será salvo." Mateus 10:22
"Eu, porém,
vos digo: Amai a vossos inimigos, bendizei os que vos maldizem, fazei bem aos
que vos odeiam, e orai pelos que vos maltratam e vos perseguem; para que sejais
filhos do vosso Pai que está nos céus;" Mateus 5:44
II. INIMIZADES E
CONTENDAS, AUSÊNCIA DE PAZ
1. Três tipos de
inimizades.
INIMIZADE
εχθρα -
echthra - Lê-se Festrá
1) inimizade
2) causa de
inimizade
Inimizades.
A palavra grega
exthrai, traduzida por “inimizades”, significa hostilidade, animosidade.
Trata-se daquele sentimento hostil nutrido por longo tempo, que se enraíza no
coração. A ideia é a de um homem que se caracteriza pela hostilidade para com
seu semelhante. É o oposto do amor.
Três tipos de
inimizade. Vejamos:
Inimizade para com
DEUS (Rm 8.7) - “Porquanto a inclinação da carne é inimizade contra DEUS, pois
não é sujeita à lei de DEUS, nem, em verdade, o pode ser.” (Rm 8.7).
inimizade entre as
pessoas (Lc 23.12) - “E no mesmo dia, Pilatos e Herodes entre si se fizeram
amigos; pois dantes andavam em inimizade um com o outro.” (Lc 23.12)
hostilidade entre
grupos e pessoas (Ef 2.14-16) - “Porque ele é a nossa paz, o qual de ambos
os povos fez um; e, derrubando a parede de separação que estava no meio, Na sua
carne desfez a inimizade, isto é, a lei dos mandamentos, que consistia em
ordenanças, para criar em si mesmo dos dois um novo homem, fazendo a paz, E
pela cruz reconciliar ambos com DEUS em um corpo, matando com ela as
inimizades.” (Efésios 2:14-16)
Em Gálatas, Paulo
apresenta a inimizade, as contendas e as disputas como obras da carne (Gl
5.20).
2. Inimizade e
soberba.
A inimizade pode
ser resultado da soberba, ou desejo de ser grande, de ser maior que todos.
Desejo de fama e de glória. JESUS ensinou que aquele que deseja ser grande deve
ser o menor.
"Mas entre vós
não será assim; antes, qualquer que entre vós quiser ser grande, será vosso serviçal;" (Marcos 10:43)
Na igreja todos
devemos servir a todos, cada um com seu talento dado por DEUS. Cada um deve
administrar aos outros aquilo que recebeu para benefício de todos.
"Cada um
administre aos outros o dom como o recebeu, como bons despenseiros da
multiforme graça de DEUS." (1 Pedro 4:10)
Que fareis pois,
irmãos? Quando vos ajuntais, cada um de vós tem salmo, tem doutrina, tem
revelação, tem língua, tem interpretação. Faça-se tudo para edificação. 1
Coríntios 14:26
Paulo nos diz que
aqueles que buscam inimizades estão pecando, pois são carnais e não podem
agradar a DEUS.
"Porque ainda
sois carnais; pois, havendo entre vós inveja, contendas e dissensões, não sois
porventura carnais, e não andais segundo os homens?" (1 Co 3.3)
3. Inimizade e
facção.
As inimizades,
muitas vezes, causam divisão e grandes prejuízos à obra de DEUS. São grupos que
se formam e se dividem dentro da ighreja e com focos diferentes. A
evangelização, que deve ser o objetivo comum, perde seu papel primordial e é
substituído por passeios e festas entre grupos.
Na igreja de
Corinto havia 4 grupos distintos. Eram partidos em torno de Paulo, Apolo, Cefas
e CRISTO. Uns diziam que pertenciam a Paulo, enquanto outros a Apolo (1Co
1.12), outros a Pedro e ainda outros diziam pertencer a CRISTO. Paulo dá fim à
discussão e às inimizades perguntando aos irmãos: “Está CRISTO dividido? Foi
Paulo crucificado por vós?” (1Co 1.13).
Até o grupo de
CRISTO estava errado pois estavam divididos como se pudesse CRISTO dividir a
igreja em grupos.
Todos devem se unir
na evangelização dos povos, como um corpo, com todos os membros se dirigindo
para um único lugar, o Céu, com um mesmo SENHOR,JESUS, todos em comunhão com um
mesmo ESPÍRITO, O ESPÍRITO SANTO, todos sendo filhos de um mesmo DEUS, o PAI.
III. VIVAMOS EM
PAZ
1. O favor
divino.
Fomos todos árvores
cheias de espinhos e que estavam destinadas ao fogo eterno, éramos zambujeiros,
mas fomos enxertados na oliveira verdadeira, JESUS e assim nos chegamos a DEUS
(Rm 11.17). Os judeus não compreenderam que foram colocados por DEUS no mundo
para abençoar as outras nações (Gn 12.3).
Paulo nos mostra
que, em CRISTO, tanto gentios como judeus, todos somos iguais perante DEUS e
todos carecemos de misericórdia e amor de DEUS, por isso, devemos viver em paz
e unidade, desde que através de JESUS. Só em JESUS poderemos achar a unidade do
corpo de CRISTO. Levemos a paz a todos os povos, sem acepção de pessoas.
OLIVEIRA (Tesouro
de Conhecimentos Bíblicos)
- Do hebraico “zayit”,
do grego “elaia”. Nome científico: “olea euro-paea L”.
Como a figueira e a
videira, a oliveira é a planta característica da Palestina. É vista
mais comumente nas encostas das montanhas e floresce em
maio. Sua cor é acinzentada; a parte inferior das folhas é
esbranquiçada e a superior é verde escura. Por causa do intenso
calor, suas folhas se enrolam e encolhem, razão por que a sombra que
oferecem é pequena. Quando floresce, saem umas folhas esbranquiçadas
que caem depois que nascem um ou dois frutos. São muito conhecidos os
olivais de Siquém, Jerusalém e Hebrom. As palavras derivadas da oliveira
são poucas na Bíblia: monte das Oliveiras (Zc 14.4; Mt 26.30; Mc
14.26; Lc 22.39); encosta das Oliveiras (2 Sm 15.30). Sua madeira
dura é utilizável; seu fruto, em forma de ameixa, tem uma carne muito
oleosa; por causa dessa utilidade, é denominada de rainha das árvores (Jz
9.8). Nesse texto de Juízes, está registrado o apólogo de Jotão.
Em Israel, os
olivais de Ramá da Galiléia são famosos, havendo oliveiras ali com alguns
milênios de idade. Visitando o Jardim das Oliveiras ou do Getsêmane,
deparamo-nos com oliveiras que presenciaram, silenciosas, o sofrimento de
JESUS. A Palestina não é somente descrita como terra que mana leite e
mel, mas também “terra das oliveiras”, abundante de azeite e mel (Dt
8.8). No tempo de Davi, havia um chefe encarregado dos olivais e um
outro do depósito de azeite (1 Cr 27.28).
Outro fato que os
leitores devem conhecer é que a azeitona, em grande parte, e em algumas regiões
é colhida verde. A razão disso é que - assim dizem os entendidos - o
azeite é melhor. O azeite era extraído, esmagando-se ou pisando-se
as azeitonas (Êx 27.20; Jl 2.24; Mq 6.15).
O azeite também era
usado para ungir os reis quando escolhidos. Os sacerdotes também eram
ungidos com o óleo especial (1 Sm 2.10,35; 12.3; 16.6).
Finalmente temos
uso do azeite na alimentação. Esta função como alimento é das mais
importantes, pois o uso do azeite não provoca irritações, nem alergias,
como acontece com outros produtos oleosos e gordurosos, que
facilitam também o desenvolvimento de doenças. Na Grécia e na
Palestina, a alimentação é preparada à base de azeite; esse fato elimina
muitas doenças do aparelho digestivo que afligem as criaturas que se
alimentam com gorduras pouco saudáveis.
Agora vejamos o
simbolismo da oliveira na Bíblia. A partir da época de Noé e do Dilúvio, a
oliveira transformou-se símbolo universal da paz, não somente para os
homens de sentimentos religiosos, mas também para os políticos
que tudo exploram em seu próprio favor. A razão por que o
ramo de oliveira é o símbolo da paz baseia-se no fato registrado
em Gênesis 8.11, onde aparece a pomba que Noé soltou, após cento
e cinquenta dias de chuva; ela voltou trazendo uma folha de oliveira, sinal de
que a ira de DEUS se aplacara, sinal de que havia novamente
paz entre os homens e DEUS.
O fruto da
oliveira, em seu estado silvestre, é pequeno e sem valor. Torna-se bom
e abundante quando na oliveira silvestre é enxertado um ramo de
boa árvore. Por outro lado, a oliveira se reproduz através dos brotos
que saem da raiz; esses são enxertados em outra oliveira para que
cresçam e deem frutos. Dessa figura interessante, Paulo tira uma
lição preciosa, quando escreve aos romanos (Rm 11.17-24). Ele se
refere aos ramos silvestres (os pagãos), enxertados na
oliveira cultivada (os judeus); o ramo enxertado vive pela
seiva transmitida através do tronco: os gentios recebem
benefícios por causa de Israel.
O azeite na Bíblia
é o símbolo do ESPÍRITO SANTO; precisamos de sua unção para que nosso
testemunho diante dos homens seja vivo e eficaz!
Com o óleo especial
de oliveira eram ungidos os reis e os sacerdotes que se tornavam
consagrados para o serviço de DEUS
2. A cruz de
CRISTO.
A cruz é um dos
símbolos mais conhecidos do cristianismo. A cruz é sinal de maldição. É onde
JESUS levou nossos pecados, doenças e enfermidades. Pelo seu sacrifício fomos
justificados, regenerados, perdoados, redimidos, salvos, pois, pela graça de
DEUS e mediante a fé no sacrifício de JESUS, somos reconciliados com DEUS.
JESUS sofreu calado
por nós. Não abriu sua boca para reclamar ou dizer palavras ofensivas aos seus
algozes (Is 53.7; Jo 3.16). JESUS permaneceu quieto durante seu julgamento e
castigo. Ele demonstrou ter paz e equilíbrio emocional mesmo vivendo uma
situação tão terrível. Ele sabia o porquê de sua missão e que o seu sacrifício
era necessário para que pudéssemos nos reconciliar com DEUS.
Entre todas as
pedras preciosas que resplandecem na coroa da bênção de Abraão (a bênção que
recebeu), com toda segurança, esta era uma das mais preciosas, a saber, que por
ele - mais precisamente, por meio de sua semente, o Messias - uma quantidade
inumerável de pessoas seria abençoada. Por meio de CRISTO e seu ESPÍRITO, o
ESPÍRITO da promessa (At 1.4,5; Ef 1.13), o rio da graça (Ez 47.3-5)
continuaria seu curso sem fim, abençoando primeiramente aos judeus, mas depois
também aos homens de toda raça, tanto gentios como judeus. Sim, o rio da graça
flui pleno, abundante, refrescante, fortificante para todos. E, para receber a
bênção, a saber, a realização da promessa: “Eu serei o teu DEUS”, a única coisa
da qual se necessita é a fé, a confiança no CRISTO crucificado, porque foi no
Calvário que as chamas da ira de DEUS descarregaram toda sua fúria, e os
crentes de todas as nações, tribos e línguas são salvos para sempre!
3. A nossa
missão.
JESUS veio ao mundo
com uma missão do PAI, morrer na cruz pelos nossos pecados. JESUS nos deu uma
missão (Mt 28.19,20; Mc 16). Para executarmos essa missão, precisamos estar em
paz com todos, pois em inimizade não poderíamos levar o evangelho a ninguém.
Como ouviriam de um inimigo o evangelho? Anunciemos ao mundo que somente JESUS
pode nos dar a verdadeira paz, pois Ele é o Príncipe da Paz (Is 9.6).
CONCLUSÃO
A Paz, qualidade do
fruto do ESPÌRITO, é a paz que Excede Todo Entendimento, é Paz Com DEUS, De
posse desta paz devemos ser Promotores Da Paz.
As Inimizades e
Contendas são obras da carne, essa inimizade é ausência De Paz, existem pelo
menos três Tipos De Inimizades, entre uma pessoa e outra, entre grupos e entre
nações. Muitas vezes a Inimizade é produto da soberba. A Inimizade produz
Facção, ou divisão até mesmo dentro da igreja.
Portanto, Vivamos
Em Paz. Esta paz é um Favor Divino. Foi conquistada na Cruz por CRISTO. JESUS
nos deu uma Missão, a missão de ir por todo o mundo e compartilhar esta paz de
DEUS com todos. Compartilhar JESUS e sua salvação para que todos tenham paz com
DEUS e entre si.
Paz é um milagre -
é paz sobrenatural - vem do ESPÍRITO SANTO - Paz com DEUS
Porquanto o Reino
de DEUS não é comida nem bebida, mas justiça, paz e alegria no ESPÍRITO SANTO;
(Rm 14.17).
INIMIZADE - Obra da
Carne e o Fruto do ESPÍRITO-William Barclay
echthra - εχθρα -
Lê-se Festrá - Inimizade
B, ARC, ARA, Mar.:
Inimizades; BJ, P, BV: ódio; BLH; as pessoas ficam inimigas; M: brigas. Outras
traduções de outras ocorrências da palavra:
RSV: hostil ou
hostilidade (Rm 8.7; Ef 2.14, 16). M: inimizade tradicional entre famílias (Ef
2.16); W: inimizade mútua (Ef 2.16); P. elementos conflitantes (Ef 2.14).
Não é necessário
gastar muito tempo discutindo o significado de echthra; echthros é a palavra
grega normal para um inimigo, e echthra, para a inimizade.
No próprio NT,
ocorre somente em duas outras passagens. Em Rm 8.7
Paulo escreve que a
mente que se fixa na carne é hostil a DEUS, ou, conforme diz NEB: “O ponto de
vista da natureza inferior é inimizade contra DEUS.” Em Ef 2.14,16 é usada para
a parede divisória de hostilidade que faz separação entre o judeu e o gentio
até que ambos se tornem um só em JESUS CRISTO.
No mundo antigo
havia três tipos de inimizade, e estas continuam sendo reproduzidas na vida
humana.
i. Havia inimizade
entre uma classe e outra dentro da mesma cidade do mesmo pais. Platão disse que
em cada cidade havia uma guerra civil entre os que possuem e os que não
possuem. Pode haver em qualquer
comunidade uma
guerra de classes que as pessoas de disposição maligna podem facilmente
fomentar visando atingir seus propósitos pessoais maldosos.
ii. Havia a
inimizade entre os gregos e os bárbaros. Esta, disse Platão, era uma guerra que
não conhecia fim; e Sócrates implorava que Homero nunca fosse omitido do currículo
educacional do jovem grego, porque
Homero demonstra a
separação eterna entre o grego e o bárbaro. Para os gregos, havia num
sentido literal uma diferença entre os gregos e os bárbaros. “Havia,” escreve
T. R. Glover, “alguma diferença natural entre os gregos e os bárbaros. Não se
podia ir contra a Natureza; e a Natureza planejara dois tipos distintos do
homem — o grego e o não grego — e a diferença era fundamental” (T. R. Glover:
Springs of Hellas, pag. 32).
Deve ser notado
quão essencialmente arrogante era esta distinção grega. Como, perguntava
insistentemente Ctesias, o historiador antigo, homens que só sabiam latir
chegariam a governar o mundo? Ora, este teste do idioma grego relegava nações
altamente civilizadas, tais como o Egito, a Fenícia, a Pérsia, a Lídia tão
próspera, a categoria de bárbaras. Aristóteles pensava que o próprio
clima do mundo mantinha esta diferença.
Aqueles que
habitavam no norte, nos países frios, tinham bastante coragem e ânimo, mas
pouca perícia e inteligência; aqueles que habitavam no sul, na Ásia Menor,
conforme o nome que agora damos a região, tinham bastante perícia, inteligência
e cultura, mas pouco ânimo ou coragem. Somente os gregos viviam num clima
projetado pela Natureza para produzir o caráter perfeitamente equilibrado e
harmonizado (Aristóteles: Política 7.7.2). Para os gregos, estes “bárbaros”
eram por natureza escravos, e era perfeitamente correto para um grego superior
reduzi-los a escravidão, comprá-los e vendê-los. Esta atitude para com o não
grego ressaltava-se vividamente num adjetivo que Plutarco aplica a Heródoto, o
historiador antigo. Heródoto tinha uma curiosidade insaciável, e poderíamos
dizer que era de alcance mundial. Para eles, grandes façanhas permaneciam
grandes façanhas, quer realizadas por um grego, quer não. Era, conforme J. L.
Myers escreve a respeito dele em The Oxford Clássica Dictiomry: “ isento do
preconceito e intolerância raciais”. E o resultado é que Plutarco rotula-o com
a palavra Philo bárbaros, amigo dos bárbaros, como se a palavra fosse uma
condenação (Plutarco: De Mal. Her. 857 A).
É de relevância que
dois dos lugares onde ocorre a palavra echthra (Ef 2.14, 16) referem-se ao
relacionamento no mundo antigo entre judeus e gentios. Havia realmente uma
parede de hostilidade, uma inimizade
tradicional antiga,
entre judeus e gentios. Era uma ojeriza que existia em ambas as partes. Os
romanos podiam falar da religião judaica como sendo superstição bárbara
(Cícero: Pro Flacco 28), e do povo judaico como o mais vil dos povos (Tácito.
Histórias 5.8). Na mesma passagem, Tácito diz a respeito dos judeus que tem uma
lealdade inabalável uns aos outros, mas um ódio hostil a todos os demais
homens. Diodoro Siculo repete o ditado de que os judeus supõem que todos os
judeus sejam inimigos (31.1.1.3). Apiao declarou que os judeus juraram
pelo DEUS do céu, da terra e do mar que nunca demonstrariam boa vontade a
qualquer homem de outra nação, e especialmente que nunca fariam isso com os
gregos (Joseio: Contra Apião 1.34; 2.10). Por outro lado, os judeus consideravam
os gentios impuros. Casar-se com um gentio era o mesmo que ter morrido. Nos
seus momentos mais amargos, os judeus podiam considerar os gentios como animais
imundos, odiados por DEUS, e destinados a serem combustível para o fogo do
inferno. O antissemitismo não é nenhum fenômeno novo, e a exclusividade judaica
faz parte da essência do judaísmo. A cortina de ferro do preconceito racial e
da amargura inter-racial Nilo e coisa nova. O espírito que produz os motins
raciais é a segregação das cores e tão antigo quanto a civilização — e desde o
seu início e condenado pela ética e fé cristãs.
iii. Há a inimizade
entre um homem e outro. Neste caso, é mais simples definir echthra em termos do
seu antônimo. Echthra é o antônimo exato de agapê. Agapê, amor, a suprema
virtude cristã, é a atitude mental que nunca permitirá sentir amargura para com
homem algum, e que nunca buscara outra coisa senão o sumo bem dos outros,
independentemente de qual seja a atitude dos outros para com ela .Echthra é a
atitude da mente e do coração que coloca as barreiras e que tira a espada;
agapê é a atitude do coração e da mente que alarga o círculo, que estende irmão
da amizade e que abre os braços do amor. A primeira é uma obra da carne; a
outra e qualidade do fruto do ESPÍRITO.
PAZ - Dicionário
Teológico
- [Do hb. shalom;do
gr. eirene; do lat. pacem] Nas Escrituras, paz não significa apenas ausência de
guerras, ou de, conflitos. De acordo com os profetas e apóstolos, é a
serenidade que o ESPÍRITO SANTO nos infunde no coração mediante a fé que
depositamos na providência divina (Is 26.3; Fp 4.7).
Como qualidade do
fruto do ESPÍRITO, a paz é a profunda quietude do coração firmada na convicção
de que DEUS está no comando de todas as coisas (GL 5.22,23).
Num tempo de
necessidade e insegurança, esta foi a oração de um homem que vivia a paz como
qualidade do fruto do ESPÍRITO: “Puseste alegria no meu coração, mais do que no
tempo em que se multiplicaram o seu trigo e o seu vinho. Em paz também me
deitarei e dormirei, porque só tu, Senhor, me fazes habitar em segurança” (SL
4.7,8).
PAZ - Dicionário
Português
s. f. 1. Estado de
um país que não está em guerra; tranquilidade pública. 2. Repouso, silêncio. 3.
Tranquilidade da alma. 4. União, concórdia nas famílias. 5. Sossego. — Paz-de-alma:
pessoa inofensiva, pacífica.
Paz -
Comentário Bíblico Wesleyano
A coroa de
tudo. É a qualidade da mente para o qual os homens lutam, sangram e morrem
e ainda que escapa milhões. É mais do que perdoar a si mesmo e viver
consigo mesmo. É um sentimento de relação harmoniosa com a de mais
significativo ambiente de DEUS, o céu, a justiça, a verdade, e os homens de boa
vontade. Não é tanto o ajuste de circunstâncias externas como a realidades
internas e finais. Ela respira a calma durante a tempestade e dá uma
âncora para a alma. É uma fonte de força e coragem, esperança e
confiança. Mas, também, não é uma conquista. É um resultado de uma
relação que produz um hábito da mente.
inimizades são
violações de amor em sentimento ou em ato.
inimizades - é algo
latente, passando pelas porfias, que é algo operante (indicando neste caso
disputas devidas ao egoísmo), pelas dissensões (antes, divisões)
Tradução do
hebraico “SHALOM”, que não significa apenas ausência de guerra, inimizade e
brigas, mas inclui também tranquilidade, segurança, saúde, prosperidade e
bem-estar material e espiritual para todos (Sl 29.11; Jo 20.21).
Paz com DEUS -
Comentário Bíblico Wesleyano
ESTA PAZ indica a
"paz de completa reconciliação com Ele" ou "a segurança e tranquilidade
de aceitação." A ira de DEUS já não ameaça naqueles que são aceitos em
CRISTO. Godet chama essa paz "serenidade completa" como para o
passado, o futuro, e até mesmo o julgamento, porque CRISTO não somente morreu
por nós, mas vive para nos manter neste estado de salvação ( 5:
9 , 10 ) Embora a palavra sugira sentimento , denota muito
mais. É uma relação entre DEUS e o homem.
A outra coisa a
fazer é justificada para desfrutar da comunhão restaurada que o tipo de
justificação pela fé traz na expiação. Já está reconciliação é
nossa por graça. A Inimizade é destruída. Em vez de medo da ira,
agora é comunhão entre o homem e DEUS. O homem não foi capaz de conseguir
isso. É uma libertação operada pelo sangue de CRISTO. A paz é mais do
que não-agressão. É a harmonia e a partilha mútua. Na KJV é chamado
de " expiação " . Nós, que éramos tão "separados"
somos agora "um" pela expiação. Isso agora desfrutaremos na
certeza de que o tipo de fé e justiça inclui todos os recursos necessários para
o triunfo final através de JESUS CRISTO, nosso Senhor.
)))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))
Lição 6, Paciência:
Evitando as Dissensões
1º Trimestre de
2017 - Título: As Obras da Carne e o Fruto do ESPÍRITO - Como o
crente pode vencer a verdadeira batalha espiritual travada diariamente.
Comentarista: Pr.
Osiel Gomes da Silva (Pr Pres. Tirirical - São Luis -MA)
LEITURA BÍBLICA EM
CLASSE - Tiago 5.7-11
7 - Sede, pois,
irmãos, pacientes até a vinda do Senhor. Eis que o lavrador espera o precioso
fruto da terra, aguardando-o com paciência, até que receba a chuva temporã e
serôdia. 8 - Sede vós também pacientes, fortalecei o vosso coração, porque já a
vinda do Senhor está próxima. 9 - Irmãos, não vos queixeis uns contra os
outros, para que não sejais condenados. Eis que o juiz está à porta.
10 - Meus irmãos,
tomai por exemplo de aflição e paciência os profetas que falaram em nome do
Senhor. 11 - Eis que temos por bem-aventurados os que sofreram. Ouvistes qual
foi a paciência de Jó e vistes o fim que o Senhor lhe deu; porque o Senhor é
muito misericordioso e piedoso.
Resumo
da Lição 6, Paciência: Evitando as Dissensões
I - PACIÊNCIA, ATO
DE RESISTÊNCIA À ANSIEDADE
1. A paciência como
fruto do ESPÍRITO.
2. A paciência e a ansiedade.
3. Jó, exemplo de
paciência em meio à dor.
II - DISSENSÕES,
RESULTADO DA IMPACIÊNCIA
1. Exemplos
bíblicos de impaciência.
2. Deixe de lado
toda dissensão.
3. Evitando o
partidarismo.
III - PACIÊNCIA,
PROVA DE ESPIRITUALIDADE E MATURIDADE CRISTÃ
1. Pacientes até a
volta de JESUS.
2. Quando a
paciência é provada.
3. Maturidade
cristã.
VÁRIOS COMENTÁRIOS
DE LIVROS COM ALGUMA CORREÇÃO DO Pr. Luiz Henrique
Tiago 5.7-11
7 - Sede, pois,
irmãos, pacientes até a vinda do Senhor. Eis que o lavrador espera o precioso
fruto da terra, aguardando-o com paciência, até que receba a chuva temporã e
serôdia. 8 - Sede vós também pacientes, fortalecei o vosso coração, porque já a
vinda do Senhor está próxima. 9 - Irmãos, não vos queixeis uns contra os
outros, para que não sejais condenados. Eis que o juiz está à porta.
10 - Meus irmãos,
tomai por exemplo de aflição e paciência os profetas que falaram em nome do
Senhor. 11 - Eis que temos por bem-aventurados os que sofreram. Ouvistes qual
foi a paciência de Jó e vistes o fim que o Senhor lhe deu; porque o Senhor é
muito misericordioso e piedoso.
CHUVAS - temos que
esperar as duas chuvas com fé e esperança, sendo pacientes para receber o
resultado, a bênção completa.
1- chuva
temporã - πρωιμος proimos
cedo, primeiras
da chuva temporã
que cai a partir de Outubro
2- chuva serôdia
- οψιμος opsimos
tardio, mais tarde
as chuvas tardias
ou primaveris, que caem principalmente nos meses de Março e Abril justo antes
da colheita
PACIÊNCIA dos
profetas - μακροθυμια makrothumia - Lê-se Mácrosímia -
Longanimidade
1) paciência,
tolerância, constância, firmeza, perseverança
2) paciência,
clemência, longanimidade, lentidão em punir pecados
PACIÊNCIA de
Jó - υπομονη hupomone - Ipomonê
1) estabilidade,
constância, tolerância
1a) no NT, a
característica da pessoa que não se desvia de seu propósito e de sua lealdade à
fé e piedade mesmo diante das maiores provações e sofrimentos
1b) pacientemente,
firmemente
2) paciente, que
espera por alguém ou algo lealmente
3) que persiste com
paciência, constância, e perseverança
Pense no que espera
uma colheita de grão, e não esperará você uma coroa de glória? Se for chamado a
esperar um pouco mais que o camponês, não será que existe algo mais valioso que
esperar? Em todo sentido vem-se aproximando a vinda do Senhor e todas as
perdas, privações e sofrimentos de seu povo serão recompensados. Os homens
contam como longo o tempo porque o medem segundo suas próprias vidas, porém
todo o tempo é como nada para DEUS; é como um instante. Uns quantos anos
parecem séculos às criaturas de curta vida; mas a Escritura, que mede todas as
coisas pela existência de DEUS, reconhece que milhares de anos são como alguns
dias.
Se a metáfora do
agricultor não nos faz ficarmos esclarecidos dessa verdade, Tiago ainda nos dá
outras duas comparações. Ele nos recorda dois outros exemplos de paciência: os
profetas e jó (Tg 5.11-12) Sem levar em conta as imagens que ele dá, o segrede é
prestar atenção nos frutos ou no resultado que deverá seguramente, ser revelado
no final de tudo. BILBIA DA LIDERANÇA CRSTÃ - John C. Maxwell.
o que tenha que
sofrer esperando.
E vós também, pondo
nisto mesmo toda a diligência, acrescentai à vossa fé a virtude, e à virtude a
ciência, E à ciência a temperança, e à temperança a paciência, e à
paciência a piedade,
E à piedade o amor
fraternal, e ao amor fraternal a caridade. (2 Pedro 1:5-7).
Perseverança (Paciência
no esperar)- υπομονη hupomone - Lê-se - Ipomonê
1) estabilidade,
constância, tolerância
1a) no NT, a
característica da pessoa que não se desvia de seu propósito e de sua lealdade à
fé e piedade mesmo diante das maiores provações e sofrimentos
1b) pacientemente,
firmemente
2) paciente, que espera
por alguém ou algo lealmente
3) que persiste com
paciência, constância, e perseverânça
Tudo se resume no
amor - Há aqui primeiramente o tríplice desdobramento do próprio amor (amor,
alegria, paz), depois seu tríplice desdobramento em relação ao próximo
(longanimidade, benignidade, bondade), e finalmente o tríplice desdobramento da
conduta pessoal (fidelidade, mansidão, domínio próprio).- Comentário Esperança
N.T.
PACIÊNCIA - Obra da
Carne e o Fruto do ESPÍRITO-William Barclay
Makrothumia OU
Makrothumeo - μακροθυμια - Lê-se Mácrosâmia ou Macroçamel - Longanimidade
A Paciência Divina
e Humana
Makrothumia, o
substantivo, makrothumos, o adjetivo e makrothumein, o verbo, são expressos na
ARC e ARA pela ideia de longanimidade e paciência. São palavras muito
expressivas. Em inglês fala-se de pessoas com paciência curta, e em português,
de pouca paciência. Não se usa uma frase que deveria ser o antônimo: a pessoa
tem paciência longa, ou é de longa paciência. Mas temos a palavra
longanimidade, porque makros significa grande ou longo, e thumos quer dizer
ânimo ou disposição. Temos a palavra magnanimidade, que significa grandeza de
coração. Na Vulgata makrothumia (Lê-se Mácrosímia) é traduzida
bem literalmente pela palavra longanimitas, e as primeiras edições da Bíblia
Católica Romana de Rheims (em inglês) procuraram introduzir na língua inglesa a
palavra longanimity em 2 Pe 3.15 e Cl 1.11; a palavra longanimidade existe em
português como expressão perfeita da ideia neste grupo de vocábulos gregos.
Makrothumia expressa
uma certa atitude para com as pessoas e eventos. Expressa a atitude para com as
pessoas de nunca perder a paciência, por pouco razoáveis que elas sejam, e de
nunca perder a esperança com relação a elas, por menos agradáveis e dóceis que
sejam. Expressa a atitude para com os eventos de nunca admitir derrota e de
nunca perder a esperança e fé, por mais obscura que a situação seja, por mais
incompreensíveis que os eventos se mostrem, ou por mais severa que seja a
correção divina. E uma qualidade da qual os comentaristas do NT tem dado muitas
definições excelentes. Trench diz que ela descreve “a mente que suporta por
muito tempo, antes de dar lugar a ação ou ira” . T.K. Abbott diz
que makrothumia (Lê-se Mácrosímia) é o autocontrole que não se
apressa em retribuir o mal sofrido.” Plummer diz que é “a tolerância (ou
longanimidade) que suporta as injurias e as ações malignas sem ser provocada a
ira ou vingança” . Moffatt a descreve como “a tenacidade com que a fé vai
suportando” . No Testamento de José (2.7) temos a frase:
“A makrothumia (Lê-se Mácrosímia) é um grande remédio” . Há um
ditado de Meandro que Plutarco cita: “Uma vez que você e mero homem, nunca peca
aos deuses uma vida sem problemas, mas peca makrothumia. ” Poderíamos muito bem
traduzir makrothumia (Lê-se Mácrosímia) como “ o poder de levar
as coisas até ao fim.” Makrothumia não é uma palavra do grego clássico, mas
entrou no vocabulário cristão com uma história grandiosa, porque e uma das
grandes palavras do AT grego. No AT, movimenta-se em três esferas.
(a) Significa
paciência com os eventos. O uso mais iluminador palavra neste sentido e 1 Mc.
8.4.
Ali o escritor
atribui a grandeza de Roma a sua política e a sua paciência, a sua makrothumia,
e, conforme diz R. C. Trench, essa makrothumia (Lê-se Mácrosímia) foi
expressada pela determinação de Roma de que “nunca faria a paz em condições de
derrota” . Os romanos tinham a perseverança que podia perder uma batalha, e até
mesmo perder uma campanha mas que nunca admitiria a derrota numa guerra. Diz-se
que o teste de um exército e de como ele luta quando os soldados estão famintos
e cansados. Makrothumia é o espírito que não reconhecera nem admitira a
derrota.
(b) Significa a
paciência com as pessoas. Significa o espirito que nunca perde a paciência com
as pessoas, nem a esperança para com elas; que nunca se tornara em amargura ou
concordara em ser definitivamente repelido. Neste espirito e qualidade o AT vê
a origem das coisas mais importantes da vida.
i. E a base do
perdão. E o espírito que leva o homem a adiar a sua ira (Pv 19.11), e
recusar-se a ficar irado e meio-caminho andado para o perdão.
ii. E a base da
humildade. O paciente de espírito e melhor do que o orgulhoso de espírito (Ec
7.8). Makrothumia impede o homem de colocar-se no centro do quadro e de fazer
dos seus sentimentos o padrão para tudo.
iii. E obviamente o
alicerce da comunhão. O homem iracundo suscita contendas, mas o longânime
apazigua a luta (Pv 15.18). O homem que sempre está com o dedo no gatilho da
sua ira destrói a amizade e a comunhão; o homem cujo gênio está sob controle
solidifica a comunhão, e não deixa surgir a contenda.
iv. E a base de
todos os bons relacionamentos pessoais. Conforme Moffatt traduz Pv 25.15: “O
homem irado e apaziguado pela longanimidade.” Makrothumia sempre suaviza e
nunca exacerba. Recusa-se a permitir uma falha entre os relacionamentos
pessoais, e faz um grande esforço para sana-la quando ela surge.
v. E a base de toda
a sabedoria verdadeira. “O longânime e grande em entendimento, mas o de animo
precipitado exalta a loucura” (Pv 14. 29). O ditado judaico diz: “0 homem
irritadiço não pode ensinar,” e, da
mesma forma, ele
também não pode aprender. A primeira necessidade da aprendizagem e a paciência.
vi. E a base de
alegria perpétua. Conforme diz Ben Siraque: “A paixão do ímpio não será
justificada, porque o ímpeto de sua cólera e a sua ruína. 0 paciente resistira
até o momento oportuno, mas depois a alegria
brotara para ele”
(Ecli. 1.22, 23). 0 homem impetuoso destrói a sua própria felicidade e também a
dos outros; o homem de gênio sereno traz a felicidade para si mesmo e para
todos com os quais entra em contato.
vii. E a base de
todo o poder legítimo. “Melhor o longânime do que o herói da guerra, e o que
domina o seu espirito do que o que toma uma cidade” (Pv 16.32). O homem que
pode dominar a si mesmo e o homem
que pode governar
aos outros.
(c) Mas o fato mais
sublime no tocante a esta palavra e que descreve o caráter do próprio DEUS.
Há uma descrição de
DEUS que percorre o AT como um refrão. DEUS passou diante de Moises e
proclamou: “SENHOR, SENHOR DEUS compassivo, clemente e longânime, e grande em
misericórdia e fidelidade” (Ex 34.6). Disse Neemias: “Porém tu, o DEUS
perdoador, clemente e misericordioso, tardio em irar-te, e grande em bondade”
(Ne 9.17). Repetidas vezes nos Salmos achamos o grande refrão de regozijo: “O
SENHOR e misericordioso e compassivo; longânime e assaz benigno” (SI 103.8;
86.15; 145.8). Foi exatamente isso que Jonas não percebeu e teve de aprender
(Jn 4.2). Nesta longanimidade e demora em irar-Se por parte de DEUS, vemos
certas verdades a respeito da atitude de DEUS para com o pecador.
i.
A makrothumia (Lê-se Mácrosímia) de DEUS e a esperança do
pecador. Porque DEUS e misericordioso, compassivo, tardio em irar-se e grande
em benignidade, o conclama as pessoas a rasgarem o seu coração, e não as suas
vestes, e a se converterem a DEUS (J1 2.13). Sem a paciência de DEUS, não
poderia haver lugar para o arrependimento.
ii.
A makrothumia (Lê-se Mácrosímia) de DEUS e a advertência ao
pecador. O pecador não ousa pensar que, se nada aconteceu, ele escapou das
consequências do seu pecado. “Não digas: ‘pequei; o que me aconteceu?’, porque
o Senhor e paciente. Ele não te soltara de modo algum” (Ecli. 5.4 — LXX). E
realmente na Sua longanimidade que DEUS visita os pecados dos pais nos filhos
até a terceira e quarta geração (Nm 14.18). Porque DEUS é paciente, Ele tem a
última palavra.
iii.
A makrothumia (Lê-se Mácrosímia) de DEUS pode ser a condenação
do pecador.
Em 2 Mac. 6.14 há o
pensamento terrível de que DEUS é paciente com os homens, e deixa-os agirem por
conta própria até que cheguem a medida máxima de seus pecados — então vem o
julgamento. O homem pode usar a longanimidade de DEUS para sua própria
destruição.
Agora, voltemo-nos
para o uso e o significado de makrothumia (Lê-se Mácrosímia) no
NT. Aqui, move-se nas mesmas três esferas de significado do AT.
(a) Makrothumia
fala da paciência de DEUS.
i. Em 2 Pedro a
paciência de DEUS é apresentada no seu sentido mais amplo. “ Tende por salvação
a longanimidade de nosso Senhor” (2 Pe 3.15). É questão rebatível se “ o
Senhor” é JESUS ou DEUS, mas o significado do dito não é realmente afetado. O
pano de fundo no qual 2 Pedro foi escrito é de decepção e desilusão por causa
da demora na Segunda Vinda de JESUS CRISTO. E o argumento do escritor é que
esta demora não é insensibilidade; e paciência. É a oportunidade para os homens
se arrependerem e crerem no evangelho, para transformarem sua pecaminosidade em
santidade, e tornarem sua imprudência em preparação. Por trás disto há o
pensamento de que DEUS teria sido justo se explodisse o mundo ao ponto de não
existir mais, e de que, se fosse humano, teria agido assim há muito tempo; mas
na Sua paciência Ele espera dando aos homens a oportunidade para aceitarem a
salvação.
Em Paulo temos
exatamente o mesmo pensamento, e de modo ainda mais pessoal. Em 1 Tm 1.12-16 —
decerto um fragmento paulino genuíno, ainda que as Pastorais não sejam paulinas
na sua totalidade conforme hoje as possuímos (nota dos editores: não há uma
base solida para essa afirmação) — Paulo conta como blasfemava, perseguia e
insultava a CRISTO, sendo o principal dos pecadores. Mas nele JESUS demonstrou
Sua perfeita longanimidade. Com paciência, JESUS esperou até que Paulo, o
perseguidor, se tornasse no Paulo pronto a ser o apostolo. A paciência de DEUS
aguarda, ao passo que a impaciência do homem já há muito tempo teria agido em
há destrutiva.
ii. Mas a paciência
de DEUS e mais do que o simples aguardar; ela está chamando os homens a se
arrependerem. DEUS e longânime, não querendo que ninguém pereça, senão que
todos cheguem ao arrependimento (2 Pe 3.9). Os homens nunca devem abusar da
bondade e longanimidade de DEUS, porque essa bondade não visa ser uma
oportunidade para o pecado, mas, sim, um convite para o arrependimento (Rm
2.4). DEUS não apenas aguarda os homens até que retomem ao lar; em JESUS CRISTO
veio busca-los e salva-los; e ainda agora os convence com a atuação e os rogos
do Seu Espirito SANTO.
iii. Assim como no
pensamento do AT, a paciência de DEUS pode ser usada pelos homens para a sua
própria destruição. A longanimidade de DEUS com Israel pode ser entendida a luz
da decisão de deixar a nação obstinada seguir seu próprio caminho até que
forçosamente acontecesse a sua rejeição final (Rm 9.22). DEUS espera com
paciência; DEUS busca com paciência; e esta espera e busca pretendem contribuir
para a salvação do homem, mas o homem na sua teimosia pode transforma-las em
condenação.
(b) O NT fala
da makrothumia (Lê-se Mácrosímia) em relação ao nosso próximo.
i. Makrothumia é a
insígnia e o emblema da vida cristã. O cristão deve andar com toda humildade e
mansidão e longanimidade, suportando a seu próximo em amor (Ef 4.2). O cristão
deve revestir-se, como uma roupa, de ternos afetos de misericórdia, de bondade,
de humildade, de mansidão, de longanimidade, e deve suportar com amor o seu
próximo (Cl 3.12). A longanimidade e a bondade são a marca da vida cristã (2 Co
6.6). O amor cristão deve ser longânime, paciente e benigno (1 Co 13.4). Por
mais indesejáveis que os homens sejam, o cristão deve ser longânime para com
eles (1 Ts 5.14). O homem do mundo pode perder sua calma, paciência e fé nos
homens; o cristão nunca deve agir assim.
ii. Não e sem
motivo que makrothumia (Lê-se Mácrosímia) ocupa um lugar de
destaque entre as virtudes cristas nas Epistolas Pastorais. O amor perseverante
do mestre cristão e contrastado com a estultícia dos falsos mestres (2 Tm
3.10). O jovem missionário e instruído no sentido de nunca falhar na
longanimidade” (2 Tm 4.2). E ali, sem dúvida, a palavra combina seus dois
significados, porque o mestre e o pregador nunca devem perder sua fé nos
homens, por menos que eles pareçam corresponder, e nunca devem desesperar-se,
por mais hostis que sejam as circunstancias. Nenhum homem pode pregar ou
ensinar sem makrothumia.
(c) Makrothumia
descreve a resposta do cristão as circunstâncias aos eventos.
Paulo ora para que
os Colossenses tenham perseverança e longanimidade com alegria (Cl 1.11). A
paciência cristã não e uma aceitação inflexível e árida de uma situação; até a
própria paciência e irradiada com
a alegria. O
cristão aguarda, não como quem espera a noite, mas como quem espera a manhã.
Esta paciência incansável faz parte da vida cristã (2 Co 6.6). Devido ao fato
de Abraão ter perseverado com paciência, recebeu a promessa, e esta
longanimidade opera igualmente a favor do cristão que tem a mesma fé (Hb
6.12-15).
Talvez a lição mais
difícil de ser aprendida seja a de esperar; como esperar quando parece que nada
está acontecendo, e quando todas as circunstancias mostram motivos para o
desanimo. Tiago insiste que o cristão deve ser como os profetas que repetidas
vezes tinham de aguardar a atuação de DEUS; deve ser como o agricultor que
lança a semente e depois, no decurso dos meses lentos, espera a chegada da
ceifa (Tg 5.7-10). É bem possível que esta seja a tarefa mais difícil para uma
era que fez da velocidade um deus.
De certa
forma, makrothumia (Lê-se Mácrosímia) é a maior virtude. Não
está revestida de romance e fascinação; não tem a emoção da ação repentina numa
aventura; mas e a virtude do próprio DEUS. DEUS na
Sua makrothumia (Lê-se Mácrosímia) tolera os pecados, recusas e
rebeldia dos homens. DEUS na Sua makrothumia (Lê-se
Mácrosímia) recusa-se a abandonar Sua esperança no mundo que Ele criou e
que tão frequentemente vira as costas ao seu Criador. O homem na sua vida
terrena deve reproduzir a paciência incansável de DEUS para com as pessoas, e a
paciência que não perde a coragem com os eventos.
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Lição
7, Benignidade, um escudo protetor contra as porfias
1º Trimestre de
2017 - Título: As Obras da Carne e o Fruto do ESPÍRITO - Como o
crente pode vencer a verdadeira batalha espiritual travada diariamente.
Comentarista: Pr.
Osiel Gomes da Silva (Pr Pres. Tirirical - São Luis -MA)
LEITURA BÍBLICA EM
CLASSE - Colossenses 3.12-17
12 - Revesti-vos,
pois, como eleitos de DEUS, santos e amados, de entranhas de misericórdia, de
benignidade, humildade, mansidão, longanimidade, 13 - suportando-vos uns aos
outros e perdoando-vos uns aos outros, se algum tiver queixa contra outro;
assim como CRISTO vos perdoou, assim fazei vós também. 14 - E, sobre tudo isto,
revesti-vos de amor, que é o vínculo da perfeição. 15 - E a paz de DEUS,
para a qual também fostes chamados em um corpo, domine em vossos corações; e
sede agradecidos. 16 - A palavra de CRISTO habite em vós abundantemente, em
toda a sabedoria, ensinando-vos e admoestando-vos uns aos outros, com salmos,
hinos e cânticos espirituais; cantando ao Senhor com graça em vosso coração. 17
- E, quanto fizerdes por palavras ou por obras, fazei tudo em nome do Senhor
JESUS, dando por ele graças a DEUS Pai.
Resumo
da Lição 7, Benignidade, um escudo protetor contra as porfias
I - A BENIGNIDADE
FUNDAMENTA-SE NO AMOR
1. O que é
benignidade?
2. JESUS, exemplo
de benignidade.
3.A benignidade na
prática.
II - A PORFIA
FUNDAMENTA-SE NA INVEJA E NO ORGULHO
1. Inimizade e
porfia.
2. Evódia e
Síntique.
3. Miriã e Arão.
III - REVISTAMO-NOS
DE BENIGNIDADE
1. Retirando as
vestes velhas.
2. Sede benignos.
3. Imitando a
conduta de Paulo.
Resumo Rápido do
Pr. Henrique
INTRODUÇÃO
Estudo de hoje -
Benignidade, uma qualidade do fruto do ESPÍRITO X Porfias, mais uma das obras
da carne.
O crente cheio do
ESPÍRITO SANTO é naturalmente (melhor dizendo, espiritualmente) benigno, ou
seja, sempre deseja o bem das pessoas, tem sempre uma intenção de agradar e de
abençoar as pessoas com quem convive e às com quem deseja conviver, se não aqui
na terra, mas no céu, na eternidade.
Sabemos que para
convivermos com DEUS devemos ser humildes e Dele nada exigir e nem O
confrontar, pois Ele é DEUS e pode fazer do vaso o que desejar.
Para nos relacionar
bem com nossos semelhantes precisamos evitar discussões, disputas e polêmicas.
Paulo nos ensina a não entrar em discussões tolas a evitar e fugir de toda
aparência do mal (Tt 3.9,10; 1 Ts 5.22).
I - A BENIGNIDADE
FUNDAMENTA-SE NO AMOR
1. O que é
benignidade?
Chrestotes
χρηστοτης - Lê-se Crístotês - Benignidade - qualidade do Fruto do ESPÍRITO
Em Gálatas,VB e P
traduzem por “bondade” , ao passo que a TB, ARC, ARA, BJ e Mar. traduzem por
“benignidade.” a BLH tem “ ternura,” e “gentileza” representa a tradução
oferecida na RV, RSV, Kingsley Williams e Moffatt. Em 2 Co 6.6; Ef 2.7; Cl
3.12; Tt 3.4 a tradução em português É geralmente “benignidade” , com “bondade”
como outra alternativa.
A Vulgata traduz
por generosidade, ou por benignitas, de onde provém o adjetivo benigno. A
Bíblia Católica Romana de Rheims chega bem perto do significado quando traduz
chrèstotès por benignidade e em 2 Co 6.6 por doçura. Plummer, comentando 2 Co
6.6, diz que chrèstotès nos homens é “a gentileza simpática ou doçura de gênio
que deixa os outros a vontade e recua diante da ideia de provocar dor” .
Cl 3.12 Portanto,
como eleitos de DEUS, santos e queridos, revesti-vos de entranhada
misericórdia, de bondade, humildade, doçura, paciência. (Bíblia Ave-Maria
-católica romana)
Nós não somos
benignos por nossa própria capacidade, embora algumas pessoas possam parecer
benignas mesmo não sendo crentes. A benignidade, qualidade do fruto do
ESPÍRITO, é produzida pelo ESPÍRITO SANTO em nós, à medida que nos entregamos a
ELE, mediante a comunhão com JESUS CRISTO. Não conseguimos ser bondosos pelo
nosso próprio esforço. A benignidade se manifesta em nós por uma ação
sobrenatural do ESPÍRITO SANTO. É olhar para uma pessoa como DEUS olha. É
tratar uma pessoa como se fosse JESUS ali conversando e abençoando aquela
pessoa que está diante de nós.
2. JESUS, exemplo
de benignidade.
JESUS, como homem
perfeito, é o nosso maior exemplo de benignidade e amor (Jo 3.16). Estamos
falando de JESUS como homem, portanto digno de imitação. Ele não fazia acepção
de pessoas, não tratava um rico diferente de um pobre ou um homem diferente de
uma mulher, ou um adulto diferente de uma criança. Todos que a Ele vinham, os
amava a todos e os abençoava a todos.
A única espécie de
homens que JESUS tratava diferente eram os religiosos, pois estes, ao contrário
dos outros, não vinham a Ele para ouví-lo ou receber alguma bênção, mas vinham
para contendas e acusações, devido à inveja que os cegava. JESUS mesmo disse:
"Todo o que o Pai me dá virá a mim; e o que vem a mim de maneira nenhuma o
lançarei fora". João 6:37.
3. A benignidade na
prática.
Sermos o que somos
é fácil. Nossa tendência é sermos benignos com nossos amados próximos. Quando
contratamos com outras pessoas desconfiamos imediatamente delas, às vezes as
tememos, às vezes pensamos o que podemos tirar dessa pessoa, porém, poucas
vezes olhamos para alguém com o desejo de dar a ela algo de melhor, de eterno,
nosso amor, compreensão, carinho, e principalmente, compartilharmos com ela
nossa salvação.
Muitas pessoas rejeitam
o cristianismo porque alguns cristãos não amam como o seu Mestre. Tomemos
cuidado com a inveja - Não sejamos cobiçosos de vanglórias, irritando-nos uns
aos outros, invejando-nos uns aos outros. Gálatas 5:26. Devemos evitar ao
máximo as discussões e disputas - Se vós, porém, vos mordeis e devorais uns aos
outros, vede não vos consumais também uns aos outros. Gálatas 5:15. Para
ganharmos almas devemos ser conhecidos como discípulos de JESUS - Nisto todos
conhecerão que sois meus discípulos, se vos amardes uns aos outros. João 13:35.
JESUS foi gentil
para com os todos os que a Ele se achegaram buscando DEUS. Publicanos e
pecadores (Mt 9.11,12; Lc 19.1-10), salteadores (Lc 23.42,43); adúlteras (Jo
8.4), Cananeia (Mt 15.22) , centurião romano (Lc 7.2), etc...,
II - A PORFIA
FUNDAMENTA-SE NA INVEJA E NO ORGULHO
1. Inimizade e
porfia.
Eriteá
A inimizade contra
DEUS é também um atributo do egoísmo. - Teologia Sistemática de Charles Finney
Inimizade é ódio. O
ódio pode existir ou como um fenômeno da sensibilidade, ou como um estado ou
atitude da vontade. E egoísmo visto em suas relações com DEUS. Que o egoísmo é
inimizade contra DEUS é manifesto:
(1) Na Bíblia. O
apóstolo Paulo diz expressamente que "a inclinação da carne (a mente
carnal) é inimizade contra DEUS" (Rm 8.7).
(2) O egoísmo
opõe-se diretamente à vontade de DEUS conforme expressa em sua lei. Esta exige
benevolência. O egoísmo é seu oposto e, portanto, inimizade contra o
legislador.
(3) O egoísmo é tão
hostil quanto possível ao governo de DEUS. Ele é diretamente oposto a toda lei,
princípio e medida de seu governo.
(4) O egoísmo é uma
oposição à existência de DEUS. DEUS é o inimigo intransigente do egoísmo. O
egoísmo é inimizade moral contra DEUS. DEUS assumiu a natureza humana e levou a
benevolência divina a um conflito com o egoísmo humano. Os homens não
conseguiam tolerar sua presença sobre a Terra e não descansaram até matá-lo.
Todas as inimizades
terrenas podem ser superadas pela bondade e pela mudança de circunstâncias; mas
que bondade, que mudança de circunstâncias pode mudar o coração humano, pode
superar o egoísmo ou a inimizade contra o DEUS que ali reina?
echthra εχθρα -
Inimizade
B, ARC, ARA, Mar.:
Inimizades; BJ, P, BV: ódio; BLH; as pessoas ficam inimigas; M: brigas. Outras
traduções de outras ocorrências da palavra: RSV: hostil ou hostilidade (Rm 8.7;
Ef 2.14, 16). M: inimizade tradicional entre famílias (Ef 2.16); W: inimizade
mútua (Ef 2.16); P. elementos conflitantes (Ef 2.14). Não e necessário gastar
muito tempo discutindo o significado de echthra; echthros é a palavra grega
normal para um inimigo, e echthra, para a inimizade. No próprio NT, ocorre
somente em duas outras passagens. Em Rm 8.7 Paulo escreve que a mente que se
fixa na carne é hostil a DEUS, ou, conforme diz NEB: “O ponto de vista da
natureza inferior é inimizade contra DEUS.” Em Ef 2.14, 16 é usada para a
parede divisória de hostilidade que faz separação entre o judeu e o gentio até
que ambos se tornem um só em JESUS CRISTO. No mundo antigo havia três tipos de
inimizade, e estas continuam sendo reproduzidas na vida humana.
i. Havia inimizade
entre uma classe e outra dentro da mesma cidade do mesmo pais.
ii. Havia a
inimizade entre os gregos e os bárbaros.
iii. Ha a inimizade
entre um homem e outro. Neste caso, e mais simples definir echthra em termos do
seu antônimo.
Echthra é o
antônimo exato de ágape. Ágape, amor, a suprema virtude crista, e a atitude
mental que nunca permitirá sentir amargura para com homem algum, e que nunca
buscara outra coisa senão o sumo bem dos outros, independentemente de qual seja
a atitude dos outros para com ela.
Echthra é a atitude
da mente e do coração que coloca as barreiras e que tira a espada; ágape é a
atitude do coração e da mente que alarga o círculo, que estende laços da
amizade e que abre os braços do amor. A primeira é uma obra da carne; a outra e
fruto do ESPÍRITO.
Porfia – eritheia
(Êritêia)- εριθεια - Lê-se Éritiá - Discórdia - Obra da Carne
B: facões; ARC:
pelejas; ARA: discórdias; BJ: discussões; Mar: rixas; P: rivalidade; BLH: separam-se
em partidos; BV: esforço constante para conseguir o melhor para si próprio.
Outras traduções de outras ocorrências da palavra — ARC: contenção; ARA:
discórdia; P: espírito de partidarismo; BV: fazer inveja (Fp 1.17). BV:
desavenças (2 Co 12.20); ser egoísta (Fp 2.3).
Descreve uma
atitude errada na realização de um serviço e na detenção de um cargo. No grego
secular a palavra, com seu verbo correspondente, tinha dois sentidos.
Erithos é
trabalhador diarista, eritheuesthai, o verbo, é trabalhar por contrato, e
eritheia é o trabalho contratado. A palavra, portanto, pode descrever a atitude
do homem que não tem consideração pela prestação do serviço, nenhum orgulho,
nenhuma alegria no trabalho, e que se ocupa em qualquer trabalho visando
somente o que pode ganhar com ele.
Segundo o
Dicionário Houaiss, inimizade é ódio, indisposição e malquerença; porfia
significa contendas de palavras, discussão, disputa e polêmica.
A inimizade pode
surgir de uma porfia, inclusive entre irmãos. Já vi irmãs chegarem ao ponto de
expulsarem demônios uma da outra. Isso é resultado de pequenas discussões que
acabam por dividir igrejas e prejudicar muito o trabalho do Senhor. Em cidades
pequenas a política partidária tem dividido igrejas a ponto de serem abertas
outras congregações com facções políticas. também líderes de igrejas grandes
assistiram a perda de seus membros para outras denominações ou se dividirem em
outras convenções devido a essas porfias. Quantas denominações têm, por
exemplo, da Assembleia de DEUS, em nosso país. Tudo resultado de porfias entre
líderes.
2. Evódia e
Síntique.
Evódia e Síntique -
Quando o evangelho chegou à Europa por instrução do Senhor e realizou sua obra
em Filipos, essas duas mulheres estiveram juntas na luta. Será que já tinham
participado daquela primeira pequena reunião de mulheres com Lídia na beira do
rio ?
É o que Paulo
lembra agora quando precisa advertir as duas em público; afinal, a carta era
lida em voz alta na assembleia da igreja, todos ouviam juntos a exortação. Como
é delicado o jeito de Paulo! Dirige-se individualmente a cada uma delas: evita
qualquer juízo acerca das diferenças. Não critica sua atuação em si. Exorta
somente essas duas da mesma forma como havia feito com a igreja toda em Fp 2.2:
“que penseis a mesma coisa, tenhais o mesmo amor, concordes e buscando uma só
coisa.” A unidade é uma questão muito séria para Paulo! Com que clareza ele via
os grandes perigos a que também essa igreja amada está exposta por causa das
circunstâncias! A história da igreja confirmou sobejamente a preocupação dele.
Ainda que não
exista nenhuma biografia sobre elas, ainda que a própria igreja desconsidere ou
em breve esqueça novamente sua ação – ela consta para sempre, inesquecível, no
livro de DEUS, o livro da vida.
As duas mulheres
serão alvo de gratidão pelo fato de que um homem – visivelmente importante na
igreja – cuida das dificuldades delas. Porque a melhor forma de entender a
marcante expressão “genuíno Sýzygos” é que de fato se trata de um nome próprio,
ainda que não o encontremos documentado como tal em nenhum outro lugar. Esse
nome Sýzygos significa “companheiro de jugo”. Sê, pois, um verdadeiro
companheiro de jugo, diz Paulo, aludindo ao nome dele, atrelando-te também ao
jugo nesta dificuldade, e atrele as duas mulheres novamente unidas sob o jugo
do serviço para o Senhor! Não te irrites com sua discórdia, mas pensa no seu
corajoso engajamento para a igreja nos primórdios, e ajuda-as para que também
agora tornem a prestar um serviço concorde e abençoado na igreja. Como podemos
aprender de Paulo a “exortar”!
3. Miriã e Arão.
Números 12. 1 E
falaram Miriã e Arão contra Moisés, por causa da mulher cusita, com quem se
casara; porquanto tinha casado com uma mulher cusita. 2 E disseram: Porventura
falou o Senhor somente por Moisés? Não falou também por nós? E o Senhor o
ouviu. 3 E era o homem Moisés mui manso, mais do que todos os homens que havia
sobre a terra. 4 E logo o Senhor disse a Moisés, a Arão e a Miriã: Vós três saí
à tenda da congregação. E saíram eles três. 5 Então o Senhor desceu na coluna
de nuvem, e se pôs à porta da tenda; depois chamou a Arão e a Miriã e ambos
saíram. 6 E disse: Ouvi agora as minhas palavras; se entre vós houver profeta,
eu, o Senhor, em visão a ele me farei conhecer, ou em sonhos falarei com ele. 7
Não é assim com o meu servo Moisés que é fiel em toda a minha casa. 8 Boca a
boca falo com ele, claramente e não por enigmas; pois ele vê a semelhança do
Senhor; por que, pois, não tivestes temor de falar contra o meu servo, contra
Moisés? 9 Assim a ira do Senhor contra eles se acendeu; e retirou-se. 10 E a
nuvem se retirou de sobre a tenda; e eis que Miriã ficou leprosa como a neve; e
olhou Arão para Miriã, e eis que estava leprosa. 11 Por isso Arão disse a
Moisés: Aí, senhor meu, não ponhas sobre nós este pecado, pois agimos
loucamente, e temos pecado. 12 Ora, não seja ela como um morto, que saindo do
ventre de sua mãe, a metade da sua carne já esteja consumida. 13 Clamou, pois,
Moisés ao Senhor, dizendo: Ó DEUS, rogo-te que a cures. 14 E disse o Senhor a
Moisés: Se seu pai cuspira em seu rosto, não seria envergonhada sete dias?
Esteja fechada sete dias fora do arraial, e depois a recolham. 15 Assim Miriã
esteve fechada fora do arraial sete dias, e o povo não partiu, até que
recolheram a Miriã.
כושי Kuwshiyth - (Strong Português)
zípora - uma mulher
cuxita, a esposa de Moisés, assim denominada por Miriã e Arão
מרים - Miryam - Miriã = “rebelião”
1) irmã mais velha
de Moisés e Arão
אהרן - Ααρων Aaron - (Strong Português)
Arão = “que traz
luz”
1) o irmão de Moisés,
o primeiro sumo sacerdote de Israel e o líder de toda ordem sacerdotal.
Arão - No segundo
ano de peregrinação no deserto, Arão ajudou Moisés a realizar um censo para
contar o povo (Números 1:1-3,17-18). Mais tarde Arão teve inveja de Moisés por
sua posição de liderança. Ele e Miriam, sua irmã, começaram a conspirar contra
ele, embora Moisés fosse o homem mais humilde na face da terra (Números
12:1-4). A ira de DEUS sobre eles foi aplacada pela oração de Moisés. Miriam
sofreu pelo seu pecado (Números 12:5-15). Arão novamente escapou da condenação.
משה - Μωσευς - Moseus ou Μωσης - Moses - (Strong Português)
Moisés = “o que foi
tirado”
1) legislador do
povo judaico e num certo sentido o fundador da religião judaica. Ele escreveu
os primeiros cinco livros da Bíblia, comumente mencionados como os livros de
Moisés. Chamado o homem mais manso da terra.
(Hebreus - SÉRIE
Comentário Bíblico)
sendo fiel ao que o
constituiu, como também o foi Moisés em toda a sua casa.
O próprio DEUS
falou isso a respeito de Moisés quando argumentava com Arão e Miriã, dizendo:
“Não é assim com o meu servo Moisés, que é fiel em toda a minha casa” (Nm 12.7
).
Nm 12:3 (Manual de
Dúvidas, Enigmas e Contradições da Bíblia)
NÚMEROS 12:3 - Como
pôde Moisés fazer essa declaração a respeito de si mesmo?
PROBLEMA: Números
12:3 diz: "Era o varão Moisés mui manso, mais do que todos os homens que
havia sobre a terra". A posição tradicional quanto ao Pentateuco é a de
que foi Moisés o autor dos cinco livros. Mas como pôde ele fazer essa declaração
sobre si mesmo? Ele não estaria cheio de orgulho?
SOLUÇÃO: Certamente
ninguém afirmaria que JESUS estava sendo jactancioso ou orgulhoso quando disse:
"sou manso e humilde de coração" (Mt 11:29). JESUS estava apenas
declarando fatos. De igual modo, Moisés não estava se vangloriando ou se
enchendo de orgulho pela sua mansidão. Não, ele estava simplesmente declarando
um fato, porque isso era crucial para se Entender o significado dos evento que
ele estava narrando.
O capítulo 11 de
números relata que depois que o ESPÍRITO do Senhor veio sobre Eldade e Medade,
fazendo-os profetizar, Josué aproximou-se de Moisés e disse: "Moisés, meu
senhor, proíbe-lho" (Nm 11:28). A resposta de Moisés é uma perfeita
ilustração de sua mansidão: "Tens tu ciúmes por mim? Quem dera todo o povo
do Senhor fosse profeta, que o Senhor lhes desse o seu ESPÍRITO!" (Nm
11:29). Moisés demonstrou ter o caráter de um homem manso, que não se irou
porque DEUS estava usando outros para profetizar; demonstrou ser humilde, não
interessado em sua própria glória, mas somente na glória do Senhor.
Moisés havia sido
escolhido pelo Senhor para conduzir o seu povo até Canaã, e uma das suas
características mais marcantes era a mansidão e a humildade (Nm 12.3). Todo
líder precisa dessas duas características para que tenha uma liderança
bem-sucedida. Certo dia, Miriã e Arão, irmãos de Moisés, ficaram indignados
pelo fato de ele ter se casado com uma mulher cuxita (Nm 12.1). Eles não
estavam preocupados com Moisés, mas, por trás da porfia, também havia outro sentimento,
a inveja. Eles certamente desejavam a liderança do irmão. Um sentimento carnal
traz consigo outros sentimentos, despertando o que há de pior em cada pessoa.
As consequências da inveja e da porfia foram terríveis para Miriã e para todo o
povo, pois tiveram que ficar retidos, em um lugar, até que Miriã pudesse se
ajuntar novamente à congregação (Nm 12.15). Tenha cuidado com a porfia, pois
ela trará prejuízos a você e ao povo de DEUS.
“Inveja” (phthonoí)
serve de passagem para este grupo. E o desejo de se apropriar do que outras
pessoas possuem. Refere-se ao desejo de privar o outro do que ele tem. E aquela
pessoa que fica amargurada diante da visão de outra possuindo o que ela não
tem, e que faria tudo quanto fosse possível não para possuir a coisa, mas para
evitar que a outra pessoa a possua.41
Quando Moisés foi
confrontado por Miriã e Arão (12:1), ele não respondeu em defesa própria. Esta
é uma característica da mansidão. Por que Moisés não falou com eles? Por que
não lhes falou com franqueza? Por que DEUS teve de falar com Miriã e Arão, em
favor de Moisés? A explicação encontra-se em Nm 12:3. Moisés não estava lá para
glorificar-se a si mesmo. Se ele tivesse respondido em sua própria defesa,
estaria justificando as queixas que eles tinham feito contra a sua pessoa. Mas
Moisés não era o líder do povo por ter tido qualquer espécie de ambição, nem
por ter confiado em si mesmo, nem por exercer uma obstinada busca de subir ao
poder. Ele foi escolhido por DEUS. Moisés era benevolente.
Curiosidade -
LEPRA (Tesouro de
Conhecimentos Bíblicos)
Do hebraico “sãrá
at” e do grego “lepra”. A lepra é uma enfermidade infecciosa e contagiosa,
crônica, provocada pelo “bacillus lepra de Hansen” ou o “Mycobacterium
le-prae”; ela se apresenta com lesões na pele, nos nervos e nas vísceras, com
anestesia local e ulceração.
O leproso deveria
andar com a cabeça descoberta, para ser reconhecido a distância; era obrigado a
cobrir o lábio superior, a fim de evitar o contágio da enfermidade
A raiz hebraica
“sã-rá” quer dizer ferido de DEUS.
Além disso, há dois
tipos de lepra: a alba, pela falta de pigmento da pele, e a maculosa, pelas
manchas roxas e brancas no rosto e no corpo.
Quem diagnosticava
a lepra não era o médico mas o sacerdote, porque a preocupação em relação à
higiene do povo também era religiosa, ritual.
Aquele que era
declarado leproso caía num estado de impureza ritual e deveria habitar somente
fora do acampamento ou cidade. Também era o sacerdote quem declarava cura do
leproso, por isso ele deveria apresentar-se diante do sacerdote.
O Antigo Testamento
menciona alguns personagens célebres, afetadas pela lepra: Moisés, no milagre
da sarça (Êx 4.6); sua irmã Miriã (Nm 12.10); Naamã (2 Rs 5); o rei Azarias (2
Rs 15.5); provavelmente Jó.
JESUS curou muitos
leprosos e afirmou que a pureza ritual era um acessório. O importante é a
pureza moral, a pureza do coração, que nada tem a ver com possíveis manchas na
pele (Mt 15.10-20). Os textos que falam da cura dos leprosos são: Mateus 8.1-4;
10.8; 11.5; 26.6; Lucas 17.12.
λεπρα - lepra -
(Strong português)
moléstia cutânea
muito desagradável, irritante e perigosa. Seu vírus, que geralmente impregna o
corpo inteiro, é comum no Egito e no Oriente
III - REVISTAMO-NOS
DE BENIGNIDADE
1. Retirando as
vestes velhas.
Evidenciamos a
verdadeira conversão quando mortificamos nossa natureza terrena (Cl 3.5-9)
Agora, o apóstolo
volta a defender o que, para ele, era uma linha positiva de controle próprio,
que é tanto oposta à permissividade (3.5-8) quanto afirmadora de um estilo de
vida apropriado para o caráter cristão (3.10,11). O apóstolo Paulo aborda três
sublimes verdades aqui.
Em primeiro lugar,
devemos andar com a certidão de óbito no bolso (3.5-7). O apóstolo Paulo dá uma
ordem: “Fazei, pois, morrer a vossa natureza terrena...” (3.5). A palavra
“pois” indica que a mortificação, na prática, é motivada pelas qualidades do
fruto do ESPÍRITO em nós. A palavra grega nekrosate, “fazer morrer”, é a mesma
da qual vem nossa palavra “necrotério”. Precisamos andar com a nossa certidão
de óbito no bolso. Porque morremos com CRISTO (3.3), temos poder para fazer
morrer a nossa natureza terrena (isso não é ascetismo - flagelação do corpo).
Devemos considerar-nos mortos para o pecado (Rm 6.11). JESUS disse: “Se o teu
olho direito te faz tropeçar, arranca-o e lança-o de ti” (Mt 5.29).
É óbvio que nem
Paulo nem CRISTO estão falando de uma cirurgia literal. O mal não vem do olho,
da mão, do pé, mas sim do coração, que abriga desejos perversos. Li algures
sobre duas jovens que se converteram depois de vários anos vivendo na boêmia.
Suas parceiras de aventuras mundanas, um dia, as convidaram para irem juntas à
boate, ao que elas prontamente responderam: “Nós não podemos ir, porque estamos
mortas”.
Em segundo lugar,
devemos saber para quais coisas estamos mortos (3.5). Paulo enumera vários
pecados. Esses pecados faziam parte da velha vida dos colossenses (3.7) e eles
atraem a ira de DEUS (3.6). Esses pecados não são mais compatíveis com a nova
vida que temos em CRISTO.
Que pecados são
esses?
a. Pecados morais.
Prostituição, impureza e lascívia estão diretamente ligados a pecados sexuais.
Toda sorte de relação sexual antes e fora do casamento está aqui incluída.
Paulo condena não
apenas o ato pecaminoso, mas também a intenção e o desejo impuro. Fica claro
que os desejos e apetites conduzem às ações. A fim de purificar os atos, é
preciso antes purificar a mente e o coração.
b. Pecados sociais.
Desejo maligno e avareza falam de desejar o mal para os outros e de desejar o
que é dos outros.
A avareza,
pleonexia, é o pecado de desejar sempre mais, sem nunca se satisfazer: sejam
coisas ou prazeres.
A idéia básica de
pleonexia é a de um desejo que o homem não tem o direito de alimentar. O desejo
de dinheiro, por exemplo, conduz ao roubo; o desejo de poder conduz à tirania,
e o desejo sexual conduz à impureza. E o desejo de obter sempre o que não se
tem direito de possuir. Isso é idolatria, porque coloca as coisas no lugar de
DEUS e substitui DEUS por coisas ou prazeres. A essência da idolatria é o
desejo de obter. O homem que está dominado pelo desejo de possuir coisas
coloca-as no lugar de DEUS e as adora e lhes presta culto às coisas em vez de
adorar a DEUS. Nessa mesma linha de pensamento, Ralph Martin diz que a avareza
leva uma pessoa para longe de DEUS e a encoraja a confiar nas suas possessões
materiais. Por isso, a avareza não é melhor do que a idolatria, a devoção a um
deus falso.
Em terceiro lugar,
devemos despojar-nos das mortalhas da velha vida e deixá-las na sepultura
(3.8,9). O apóstolo Paulo prossegue na lista de pecados que devem ser removidos
da nossa vida, uma vez que morremos e ressuscitamos com CRISTO. Agora, Paulo
fala de mais duas categorias de pecado.
a- Pecados ligados
ao temperamento (3.8). Paulo menciona três pecados: ira (thumos), indignação
{orge) e maldade (kakian). Esses três pecados falam de um temperamento não
controlado pelo ESPÍRITO de DEUS. A ira (thumos) descreve um temperamento
explosivo como fogo de palha. Ela se relaciona com a palavra “ferver”. Por
outro lado, a indignação {orge) é uma ira inveterada, que arde continuamente,
que se recusa a ser pacificada e jamais cessa. Ralph Martin diz que essas duas
explosões de mau gênio humano destroem a harmonia dos relacionamentos humanos.
A maldade (kakia) fala de uma depravação mental da qual surgem todos os vícios
particulares. Trata-se de um desejo maligno contra uma pessoa a ponto de
entristecer-se quando ela é bem-sucedida e de alegrar-se quando ela passa por
problemas.
b- Pecados ligados
à língua (3.8,9). Aquela lista agora é substituída por um novo catálogo, que
consiste nos pecados da língua. Novamente Paulo menciona três pecados:
maledicência, linguagem obscena e mentira. Todos esses são termos que descrevem
o uso indevido e impróprio da língua.
Aqui blasfêmia é
falar mal dos outros.
Linguagem obscena
significa ter a boca suja e refere-se a todo tipo de palavra torpe, de
comunicação vulgar e de humor de baixo calão.
Mentira é o
falseamento a verdade. Quando um cristão mente, ele está cooperando e
aliando-se com Satanás, que é o pai da mentira. Espalhar contenda entre os
irmãos é o pecado que a alma de DEUS mais abomina (Pv 6.16-19).
Russell Shedd
alerta: As críticas aos nossos irmãos devem ser de tal modo dominadas pelo amor
que sempre expressem o desejo de encorajar, e nunca a intenção de destruir
maliciosamente. Cuidado com as fofocas e os comentários desnecessários que, ao
invés de encorajar e abençoar, amaldiçoam e desestimulam.
2. Sede benignos.
A palavra “bondade”
(chrestótes) tem seu uso comum tanto no grego bíblico, quanto no eclesiástico.
Na LXX é o bem no sentido de bens terrenos (Ec 4.8; 5.10; 6.3) ou de felicidade
(Ec 5.14), o bem que acontece a alguém (Ec 15.17; 6.6; 9.18). A bondade de DEUS
é provada através dos bens que Ele concede na terra (2 Esd 19.25,35) ou guarda
para o céu (2 Esd 23.31). E o bem moral que se pratica (Jz 8.35; 9.16; 2 Cr
24.16; SI 51.5). Em Paulo, significa benignidade, gentileza. Refere-se a uma
disposição gentil e bondosa para com os outros, é a característica de “ser
bom”.
O perigo da vida é
que as mas companhias corrompem os bons costumes que o cristão sempre deve ter
(1 Co 15.33). Esta benignidade é uma das coisas que o cristão deve vestir como
parte da vestimenta da vida cristã (Cl 3.12).
É com esta
benignidade que os cristãos devem perdoar uns aos outros, e este perdão segue o
modelo que nos mesmos recebemos de DEUS. “Antes sede uns para com os outros
benignos, perdoando-vos uns aos outros, como também DEUS em CRISTO vos perdoou”
(Ef 4.32). Até mesmo as virtudes mais rigorosas perdem seu valor se esta
benignidade não estiver presente na vida (2 Co 6.6).
Ainda restam mais
duas ocorrências da palavra no NT, que faltam ser estudadas, e que tem mais
para acrescentar ao quadro desta palavra. Em Lc 5.29 chrèstos é usado para o
vinho que se envelheceu e amadureceu. A dureza, aspereza e amargura foram
banidas pela benignidade cristã, é a graciosidade madura do amor cristão
permanece. Em Mt 11.30 JESUS diz: “Meu jugo é suave.” Ali, chrèstos pode
significar bem-adaptado. O serviço de CRISTO não é autoritariamente imposto
sobre um homem; não age como um capataz de escravos; é algo benigno, e a tarefa
que CRISTO dá a um homem lhe é feita sob medida.
A benignidade
cristã é bela e amável, e o seu encanto provém do fato de que ela significa
tratar os outros do modo que DEUS nos tratou.
“Mais
bem-aventurada coisa é dar do que receber” (At 20.35). Não há equívoco algum no
versículo que transcrevemos. É melhor, muito melhor, dar do que receber, afirma
a Palavra de DEUS, em contraste com o espírito cobiçoso e interesseiro que
sempre está alerta quando ouve pronunciar a palavra receber. Paulo recordou
essas palavras de JESUS porque sabia quão grande era o prazer de dar, dar bens
materiais, dar atenção, dar amor, dar a própria vida em favor do progresso do
Evangelho de JESUS CRISTO e para o bem do próximo!
3. Imitando a
conduta de Paulo.
Paulo sempre via as
pessoas com benignidade - sofreu muito, inclusive com agressões físicas, mas
nunca deixou de anunciar as virtudes daquele que o chamou das trevas para a sua
maravilhosa luz (1 Pedro 2:9) Quem poderia, hoje em dia, chamar os crentes e
dizer: "sede meus imitadores (1 Co 11.1)?
CONCLUSÃO
A benignidade
fundamenta-se no amor, o que é benignidade? É ter JESUS como, exemplo de
benignidade, ser benigno é viver a benignidade na prática.
A porfia
fundamenta-se na inveja e no orgulho e isso gera inimizade. Exemplo disso são
Evódia e Síntique que apesar de irmãs viviam separadas por inimizade. Miriã e
Arão porfiaram contra Moisés por inveja.
Revistamo-nos de
benignidade retirando as vestes velhas do pecado. Sejamos benignos imitando a
conduta do apóstolo Paulo que imitava o senhor da benignidade - JESUS.
VÁRIOS COMENTÁRIOS
DE LIVROS COM ALGUMA CORREÇÃO DO Pr. Luiz Henrique
Benignidade é amar
antes de fazer, é amar com as palavras, é delicadeza no tratamento, é desejo de
ajudar; Bondade é demonstrar a Benignidade através de ações, é amar com atos
práticos.
Colossenses 3.12-17
-
12 - Revesti-vos,
pois, como eleitos de DEUS, santos e amados, de entranhas de misericórdia, de
benignidade, humildade, mansidão, longanimidade, 13 - suportando-vos uns aos
outros e perdoando-vos uns aos outros, se algum tiver queixa contra outro;
assim como CRISTO vos perdoou, assim fazei vós também. 14 - E, sobre tudo isto,
revesti-vos de amor, que é o vínculo da perfeição. 15 - E a paz de DEUS,
para a qual também fostes chamados em um corpo, domine em vossos corações; e
sede agradecidos. 16 - A palavra de CRISTO habite em vós abundantemente, em
toda a sabedoria, ensinando-vos e admoestando-vos uns aos outros, com salmos,
hinos e cânticos espirituais; cantando ao Senhor com graça em vosso coração. 17
- E, quanto fizerdes por palavras ou por obras, fazei tudo em nome do Senhor
JESUS, dando por ele graças a DEUS Pai.
Revesti-vos, pois,
como eleitos de DEUS, santos e amados (3.12). - Comentário Histórico
Cultura do Novo Testamento
O mandamento
“revesti-vos” (endysathe) é paralelo aos mandamentos anteriores de Paulo;
“mortificar e “despojai-vos.” O chamado urgente, presente, expressa o aspecto
positivo da responsabilidade pessoal do cristão, enquanto os chamados
anteriores expressam o aspecto negativo da responsabilidade do cristão.
O que Paulo faz
nestas exortações é nos lembrar de que, embora a transformação que
experimentamos dentro de nosso ser seja uma obra de DEUS em sua totalidade,
você e eu somos responsáveis por fazer as escolhas morais que determinam se
aquela obra de DEUS encontrará ou não expressão em nossa vida cotidiana.
E a paz de DEUS,
para a qual também fostes chamados em um corpo, domine em vossos corações
(3.15).
A palavra é
brabeuo, e só é usada aqui no NT. No grego mais antigo ela possuía uma
conotação esportiva e significava "arbitrar”. É possível que no século I a
palavra significasse simplesmente decidir ou julgar.
A questão crítica
aqui é se Paulo está continuando a discutir os relacionamentos dentro da
igreja, e assim a “paz” seria interpessoal, ou se Paulo apresenta um novo
sujeito, e assim a paz seria interior. Os tradutores da NVI preferem a segunda
opinião, na qual “paz” é uma confiança que vem quando fazemos escolhas que
estão dentro da vontade de DEUS. Uma falta de paz pode muito bem indicar que
temos que repensar uma decisão, ou adiá-la por algum tempo.
E, quanto fizerdes
por palavras ou por obras, fazei tudo em nome do Senhor JESUS (3.17). No
século I, agir “em nome” de uma outra pessoa era agir como seu representante.
Tudo o que dizemos ou fazemos ajudará a moldar a impressão que os outros têm de
JESUS,
Comentários Mattew
Henry Cl 3.12-17
Não só não devemos
magoar a ninguém; devemos fazer todo o bem que possamos a todos, os que são
eleitos de DEUS, santos e amados, devem ser humildes e compassivos com todos.
Enquanto estivermos neste mundo, onde há tanta corrupção em nossos corações, às
vezes surgirão contendas, mas nosso dever é perdoar-nos uns a outros imitando o
perdão pelo qual somos salvados. A ação de graças sem DEUS ajuda a fazer-nos
agradáveis ante todos os homens. O evangelho é a palavra de CRISTO. Muitos têm
a palavra, porém habita pobremente neles; não tem poder sobre eles. A alma
prospera quando estamos cheios das Escrituras e da graça de CRISTO. Quando
cantamos salmos devemos ser afetados pelo que cantamos. Façamos tudo em nome do
Senhor JESUS, e dependendo da fé nEle, seja o que for em que estivermos
ocupados. Aos que fazem tudo em nome de CRISTO nunca lhes faltará tema para
agradecer a DEUS, o Pai.
Chrestotes
χρηστοτης - Lê-se Crístotês - Benignidade - Obra da Carne e o Fruto do ESPÍRITO
- William Barclay
A Benignidade
Divina
A quinta virtude no
fruto do ESPÍRITO é chrèstotès. Em Gálatas,VB e P traduzem por “bondade” , ao
passo que a TB, ARC, ARA, BJ e Mar. traduzem por “benignidade.” a BLH tem “
ternura,” e “gentileza” representa a tradução oferecida na RV, RSV, Kingsley
Williams e Moffatt.
Em 2 Co 6.6; Ef
2.7; Cl 3.12; Tt 3.4 a tradução em português e geralmente “benignidade” , com
“bondade” como uma alternativa.
R. C. Trench diz a
respeito de chrèstotès: “é uma bela palavra para a expressão de uma bela graça”
. A Vulgata traduz a palavra por bonitas, que é bondade ou generosidade, ou por
benignitas, de onde provém o
adjetivo benigno. A
Bíblia Católica Romana de Rheims chega bem perto do significado quando traduz
chrèstotès por benignidade e em 2 Co 6.6 por doçura. Plummer, comentando 2 Co
6.6, diz que chrèstotès nos homens é “a gentileza simpática ou doçura de gênio
que deixa os outros a vontade e recua diante da ideia de provocar dor” .
Cl
3.12 Portanto, como eleitos de DEUS, santos e queridos, revesti-vos de
entranhada misericórdia, de bondade, humildade, doçura, paciência. Bíblia
Ave-Maria (católica)
É uma palavra que
chegou ao vocabulário cristão com uma história importante. Marco Aurélio a usa
para descrever DEUS. Fala da benignidade com que DEUS tem glorificado ao homem
(Meditações 8.34). Fala do dever do homem de perdoar o pecador e o néscio, e
diz que isto é um dever porque os deuses são chrèstoi, são benignos, porque
eles também perdoam ao pecador (Meditações 8.11). Os filósofos pagãos cantavam
os louvores da virtude da benignidade. Marco Aurélio estipula que “a
benignidade (to eumenes) é irresistível, quando é sincera e não é um sorriso
fingido ou uma máscara colocada” (Meditações 11.18). Epiteto diz que um homem perde
a própria essência da varonilidade, a qualidade distintiva que faz dele um
homem, quando perdeu sua benignidade (to eugnõri) e sua fidelidade. Diz que
conhecemos a moeda e sabemos a quem uma moeda pertence pela impressão existente
nela; e depois diz que sabemos que o homem pertence a DEUS quando tem em si o
carimbo da mansidão, da generosidade, da paciência e da afeição, quando é
hèmeros, koinõnikos, anektikos e filallèlos.
Até mesmo os
filósofos pagãos teriam definido que é a benignidade que torna o homem
semelhante a DEUS.
Mas é na LXX que
chrèstotès tem seu pano de fundo mais importante para o pensamento
neotestamentário. Na LXX chrèstos e chrèstotès são usadas mais comumente a
respeito de DEUS do que qualquer outra pessoa. É uma revelação que traz regozijo
o fato de descobrirmos que, quando nossas versões bíblicas chamam DEUS de bom,
repetidas vezes o significado não é tanto a bondade moral quanto a benignidade.
Muitas vezes, quando voltamos a LXX, achamos que bom é chrèstos e bondade é
chrèstotès.
Frequentemente o
salmista canta: “Rendei graças ao SENHOR, porque ele é benigno, porque a sua
misericórdia dura para sempre” (sal 106.1; 107.1; 136.1; Jr 40.11).
O que comove o
coração do salmista não é a bondade moral de DEUS, mas a Sua pura benignidade.
Seu único direito aos dons de DEUS e sua única esperança de perdão, acham-se no
fato de que DEUS é benigno; sua oração é para que DEUS o ouça e para que lhe
seja misericordioso porque Ele é benigno (sal 69.16; 86.3; 100.5; 109.21). “
Lembre-te de mim” , ele ora, “ segundo a tua misericórdia, por causa da tua
benignidade, o SENHOR” (sal 25.7). “DEUS é o único rei e o único benigno
(gracioso)” (2 Mac. 1.24). Os sacerdotes e os levitas cantam seu louvor a DEUS
porque Sua benignidade (misericórdia) e glória estão para sempre em todo Israel
( 1Ed 5.61).
A bondade de DEUS
não é uma santidade moral que provoca no homem um recuo aterrorizado; é uma
benignidade que o atrai a Ele com amor. O AT vê esta benignidade de DEUS
expressa de certas maneiras.
i. A benignidade de
DEUS é expressa na natureza. “Também o SENHOR dará benignidade,” diz o
salmista, “ e a nossa terra produzirá o seu fruto” (sal 85.12). DEUS abençoara
a lavoura do ano por causa da Sua benignidade (sal 64.11 — LXX). Quando DEUS
abre a Sua mão, os homens ficam satisfeitos com a benignidade (sal 104.28). A
liberalidade da natureza é a expressão da benignidade de DEUS.
ii. A
benignidade de DEUS expressa-se nos eventos da história. O salmista
divulgara a memória da benignidade de DEUS (sal 145.7). Dá graças a DEUS por
aquilo que DEUS tem feito; o nome de DEUS é bom, benigno, diante dos santos
(sal 52.9). DEUS foi adiante do rei com bênçãos da benignidade e pôs-lhe na
cabeça uma coroa de ouro puro (sal 20.3).
iii. A benignidade
de DEUS expressa-se até mesmo nos julgamentos divinos. O salmista ora:
“Afasta de mim o opróbrio, que temo, porque os teus juízos são benignos” (sal
119.39). Se os julgamentos de DEUS fossem apenas moralmente bons, logo, não
sobraria nada senão o medo; mas os juízos de DEUS são benignos, e nisto temos a
nossa esperança.
iv. A benignidade
de DEUS expressa-se na instrução divina. “ Tu és benigno,” diz o salmista
a DEUS, “na Tua benignidade, portanto, ensina-me os teus decretos” (sal
119.65-68). DEUS é reto e benigno, e por essa mesma razão, instruíra os
pecadores a respeito do caminho (sal 25.8). A benignidade de DEUS expressa-se
na revelação da Sua vontade e santidade diante dos homens.
v. A benignidade
vem de maneira muito especial para certas pessoas. Vem para os que se
sentem aflitos. O Senhor é benigno para com aqueles que se refugiam no dia da
sua angústia (Na 1.7). Vem para os
que são pobres,
para aqueles que conhecem muito bem a sua própria incapacidade e insuficiência.
DEUS na Sua benignidade preparou para os pobres (sal 68.10). A benignidade vem
para aqueles que esperam e confiam em DEUS. O apelo do Salmista é no sentido de
que os homens provem e vejam que DEUS é benigno, e que a alegria vem ao homem
que coloca nEle a sua esperança (sal 34.8). Vem para aqueles que O reverenciam
e temem. Há grande benignidade reservada para os que temem a DEUS (sal
31.19). Vem para aqueles que esperam em DEUS. O Senhor é benigno para com
os que esperam nEle (sal 145.9).
vi. Portanto, não é
surpreendente que o fato de possuir este tipo de benignidade torna o homem bom,
e que negligenciá-la traz a condenação divina. A lamentação do salmista é
por não haver ninguém que pratique a benignidade, e por não haver ninguém que é
benigno, nem sequer uma só pessoa (sal 53.3). Confia no Senhor, diz o salmista,
e faze o bem. Espera no Senhor, e sê benigno (sal 36.3). A tragédia da vida é
que não há ninguém que pratique a benignidade (sal 13.1, 3). O homem bom e
benigno é aquele que se compadece e empresta (sal 112.5). Importar-se com os
outros faz parte da própria essência da vida virtuosa; ser bom é ser benigno, e
ser benigno é ser bom.
vii. Finalmente, no
que diz respeito ao AT, podemos notar que a palavra chrèstos pode descrever
algo muito precioso, porque em Ezequiel é usada duas vezes para descrever
pedras preciosas (Ez 27.22; 28.13); e que pode descrever algo que é bom e
útil, porque em Jeremias é usada para descrever figos bons em contraste com
frutos podres (Jr 24.2, 4, 5).
Isto realmente
acrescenta algo ao significado da palavra, porque pode existir uma benignidade
que enfraquece e debilita, mas a benignidade que o AT exige da parte dos homens
e constantemente atribui a DEUS é proveitosa, preciosa e saudável.
Agora voltemo-nos
para as ocorrências das palavras no NT.
i. O NT também fala
da benignidade e da longanimidade de DEUS (Rm 2,4), e Paulo pode somente
condenar o homem que não vê que esta benignidade de DEUS visa conduzir-nos ao
arrependimento (Rm 2.4). Na realidade, deve ser assim: a própria benignidade de
DEUS é a dinâmica da bondade cristã. Pelo fato de que os homens tiveram a
experiência de que o Senhor é benigno, devem deixar de lado todas as coisas
pecaminosas (1 Pe 2.3). Nunca deve-se considerar que a benignidade de DEUS
oferece oportunidade para pecar; é uma coisa terrível procurar tirar dela
proveito indevido. De qualquer maneira, esta benignidade de DEUS não é algo
sentimental e negligente, porque juntamente com ela está a severidade de DEUS
(Rm 11.22).
Em DEUS há uma
combinação de força e suavidade. A benignidade de DEUS é universal, porque DEUS
é benigno até mesmo para com os ingratos e maus (Lc 6.35). A verdade é que é
impossível viver no mundo e desfrutar da luz do sol sem experimentar a
benignidade de DEUS; não há homem que não tem dívida para com esta benignidade
porque ela é outorgada de modo universal, não de conformidade com o merecimento
dos homens, mas segundo a liberalidade de DEUS em dar.
A benignidade de
DEUS tem um poder salvífico. É a benignidade de DEUS, nosso Salvador (Tt 3.4).
É uma benignidade que perdoa os pecados do passado e que, mediante o ESPÍRITO
SANTO, fortalece os homens para
a benignidade no
futuro. Não somente perdoa o pecador; também o transforma em um homem bom. E
por isso que a benignidade de DEUS para conosco é exemplificada e demonstrada,
acima de tudo, em JESUS CRISTO (Ef 2.7). A vinda de JESUS CRISTO é o ato
supremo da benignidade de DEUS, e em JESUS CRISTO esta virtude é encarnada no
ser humano.
ii. Assim como no
AT, também no NT a benignidade é uma característica da vida
virtuosa. Paulo cita o salmista, dizendo que a tragédia da vida é que não
há quem faça o bem, não há quem seja benigno (Rm 3.12).
O perigo da vida é
que as mas companhias corrompem os bons costumes que o cristão sempre deve ter
(1 Co 15.33). Esta benignidade é uma das coisas que o cristão deve vestir como
parte da vestimenta da vida cristã (Cl 3.12).
É com esta
benignidade que os cristãos devem perdoar uns aos outros, e este perdão segue o
modelo que nos mesmos recebemos de DEUS. “Antes sede uns para com os outros
benignos, perdoando-vos uns aos outros, como também DEUS em CRISTO vos perdoou”
(Ef 4.32). Até mesmo as virtudes mais rigorosas perdem seu valor se esta
benignidade não estiver presente na vida (2 Co 6.6).
Ainda restam mais
duas ocorrências da palavra no NT, que faltam ser estudadas, e que tem mais
para acrescentar ao quadro desta palavra. Em Lc 5.29 chrèstos é usado para o
vinho que se envelheceu e amadureceu. A dureza, aspereza e amargura foram
banidas pela benignidade cristã, é a graciosidade madura do amor cristão
permanece. Em Mt 11.30 JESUS diz: “Meu jugo é suave.” Ali, chrèstos pode
significar bem-adaptado. O serviço de CRISTO não é autoritariamente imposto
sobre um homem; não age como um capataz de escravos; é algo benigno, e a tarefa
que CRISTO dá a um homem lhe é feita sob medida.
A benignidade
cristã é bela e amável, e o seu encanto provém do fato de que ela significa
tratar os outros do modo que DEUS nos tratou.
Benignidade -
χρηστοτης chrestotes - Cristotês - Dicionário Strong
1) bondade moral,
integridade
2) benignidade,
bondade
“Mais
bem-aventurada coisa é dar do que receber” (At 20.35). Não
há equívoco algum no versículo que transcrevemos. É
melhor, muito melhor, dar do que receber, afirma a Palavra de
DEUS, em contraste com o espírito cobiçoso e interesseiro que sempre está
alerta quando ouve pronunciar a palavra receber. Paulo recordou essas
palavras de JESUS porque sabia quão grande era o prazer de dar,
dar bens materiais, dar atenção, dar amor, dar a própria vida em
favor do progresso do Evangelho de JESUS CRISTO e para o bem do próximo!
Benignidade
- Bondade; misericórdia (Sl 26.3; Gl 5.22). - Dicionário Almeida
Benignidade
- Sl 17:7; 26:3; 63:3; Is 63:7; Jr
31:3; 32:18; Os 2:19. - V. Compaixão, Misericórdia, Bondade de DEUS.
- AJUDAS BÍBLICAS EXAUSTIVAS - BÍBLIA THOMPSON
Ver tb: Gn
48:11, Êx 15:13, Dt 8:16, 2Sm 22:51, Sl 5:7, Sl
25:6, Sl 31:21, Sl 36:7, Sl 36:10, Sl 40:10, Sl
42:8, Sl 48:9, Sl 51:1, Sl 69:16, Sl 88:11, Sl
89:33, Sl 89:49, Sl 92:2, Sl 101:1, Sl 103:4, Sl
107:43, Sl 117:2, Sl 119:76, Sl 119:88, Sl 119:149, Sl
119:159, Sl 138:2, Sl 143:8, Is 54:8, Jr 9:24, Jr
16:5, Jl 2:13, Ef 2:7, Tt 3:4
Porfia -
eritheia - εριθεια - Lê-se Éritiá - Discórdia - Obra da Carne - Comentário
Bíblico Wesleyano
Ressentimentos ou
rivalidade é fortemente autoafirmação. iras indica uma forma mais
apaixonada da contenda. Facções são um desenvolvimento mais forte de
ciúmes. A hostilidade em seguida, chega ao ponto em que os contendores separar
em transitórias divisões ou permanentes partes . Estes
são seguidos por uma violação grosseira do amor que os
outros, invejas , o desejo de privar outro do que ele
tem. Muitos textos carregam a violação um passo além e incluir a
palavra assassinato , onde meios violentos são utilizados para levar
a cabo o propósito mal. Em outras palavras, a humanidade indisciplinada e
não resgatada, vive na carne, funciona mal e tende a cultivar uma atitude de
espírito que é bastante impermeável à influência do evangelho. No entanto,
é a este nível que o legalismo está condenado. Observe a condenação de
ambos o moralista e o homem religioso em Romanos 2: 1-3:
20 . Não há libertação no nível humano. De tudo isso o ESPÍRITO
deve entregar e deve proteger aqueles que vêm pela fé e pela promessa.
CONTENDA - Porfia -
Hebraico - riyb ou רוב ruwb
- מריבה m ̂eriybah -
yariyb - Dicionario Vine Antigo e Novo Testamento
Verbo.
ríb (ריב): “pelejar, lutar, contender”. Este verbo
ocorre 65 vezes e em todos os períodos do hebraico bíblico.
Em Êx 21.18, rib é
usado com relação a uma luta física: Έ, se alguns
homens pelejarem, ferindo um ao outro com pedra ou com o punho, e este não
morrer...” O termo ríb aparece em Jz 6.32 com o significado de
“combater” por meio de palavras.
Substantivos.
ríb (ריב): “contenda, discussão, disputa, processo,
demanda, altercação, causa”. Este substantivo só tem um cognato no aramaico.
Suas 60 ocorrências ocorrem em todos os períodos do hebraico bíblico.
O
substantivo ríb é usado para designar conflitos fora do âmbito dos
casos legais e dos tribunais. Este conflito entre indivíduos pode se manifestar
em disputa, como em Pv 17.14: “Como o soltar as águas, é o princípio
da contenda; deixa por isso a porfia, antes que sejas envolvido”. Em
Gn 13.7,8 (primeira ocorrência de ríb), a palavra é usada para se
referir à “contenção” anterior para desencadear luta entre dois grupos: “E
houve contenda entre os pastores do gado de Abrão e os pastores do
gado de Ló”. Em tal caso, aquele com “contenda" é claramente a parte
culpada.
O termo ríb representa
"disputa" entre duas partes. Esta “disputa" é estabelecida no
contexto de uma estrutura legal mútua ligando ambas as partes e um tribunal que
é autorizado a decidir e executar justiça. Isto pode envolver "altercação"
entre duas partes desiguais (um indivíduo e um grupo), como quando todos os
israelitas disputaram com Moisés, afirmando que ele não tinha cumprido sua
parte no trato fornecendo provisões suficientes para eles. Moisés apelou para o
Juiz, que o vindicou enviando água da rocha (rochedo íngreme?) ao ser golpeada
por Moisés: “E chamou o nome daquele lugar Massá e Meribá, por causa
da contenda dos filhos de Israel” (Êx 17.7). DEUS decidiu quem era a
parte culpada, Moisés ou Israel. A “altercação” pode ser entre dois indivíduos,
como em Dt 25.1, onde os dois disputantes vão aos tribunais (ter um “processo”
ou “controvérsia” não significa que a pessoa seja má): “Quando
houver contenda entre alguns, e vierem a juízo para que os juizes os
julguem, ao justo justificarão e ao injusto condenarão”. Em Is 1.23,
O juiz injusto aceita suborno e não permite que a “causa” (os argumentos)
justa da viúva chegue perante dele. Provérbios 25.8,9 admoestam o sábio:
“Pleiteia a tua causa com o teu próximo”, quando este pode “te
confundir”.
O
termo ríb representa o que acontece na situação real de um tribunal.
E usado para aludir ao processo inteiro de adjudicação: “Nem ao pobre
favorecerás [serás parcial] na sua demanda’'’ (Ex 23.3; cf. Dt
19.17). Também é usado para se referir às várias partes de um processo. Em Jó
29.16, o patriarca defende sua retidão afirmando que ele era defensor dos
indefesos: “Dos necessitados era pai e as causas de que não tinha
conhecimento inquiria com diligência”. Aqui, a palavra significa a falsa
acusação trazida contra um acusado. Mais cedo no Livro de Jó (Jó
13.6), ríb representa os argumentos da defesa: “Ouvi agora a minha
defesa e escutai os argumentos dos meus lábios”. Em outro lugar, a palavra
descreve os argumentos da acusação: “Olha para mim. SENHOR, e ouve a voz dos
que contendem comigo [literalmente, “os homens que apresentam 0 caso
da acusação”]” (Jr 18.19). Finalmente, em Is 34.8. ríb significa um
“processo” já discutido e ganho. esperando justiça: “Porque
será 0 dia da vingança do SEXHOR. ano de retribuições, pela luta de
Sião".
Dois outros
substantivos relacionados com ríb ocorrem raramente. O
termo nfríbãh aparece duas vezes e significa "contenda”. A
palavra se refere a uma confrontação extralegal (Gn 13.8) e a uma confrontação
legal (Xm 27.14). O vocábulo yãríb ocorre três vezes e quer dizer
“disputante, oponente, adversário" (Sl 35.1; Is 49.25; Jr 18.19).
São vários os
textos que de maneira concisa, relacionam uma série de pecados motivados pela
carne e suas ambições. Dicionario Vine Antigo e Novo Testamento.
Advertência de
CRISTO: I. (Mt 23.13-33)
— Hipocrisia
— Condutores cegos - condutores do mal - — Insensatos cegos - - cegueira do
pensamento — Sepulcros caiados — Iniquidade — Fariseu cego — Serpentes — Raça
de víboras
Advertência de
CRISTO: II. (Me 7.21,22)
— Maus pensamentos
— Adultério — Prostituição — Homicídio — Furto — Avareza — Engano — Dissolução
— Inveja — Blasfêmia — Soberba — Loucura
Advertência de
Paulo aos romanos: III. (Rm 1.24-31)
— Concupiscência —
Imundície — Mentira — Paixões infames — Torpeza — Erro — Sentimento perverso —
Iniquidade — Avareza — Engano — Dissolução — Inveja — Blasfêmia — Soberba —
Loucura — Prostituição — Maldade — Malícia — Avareza — Inveja — Homicídio —
Contenda — Engano — Malignidade — Murmuração — Detratores — Aborrecedores —
Aborrecedores de DEUS — Injuriadores — Soberbos
— Presunçosos —
Inventores de males — Desobedientes aos pais e às mães — Néscios — Infiéis nos
contratos — Sem afeição natural — Irreconciliáveis — Sem misericórdia
Advertência de
Paulo —pecados de prostituição: IV. (1 Co 5.11)
Advertência
de Paulo —pecados abomináveis: V. (1 Co 6.10)
— Devasso —
Avarento — Idólatra — Maldizente — Beberrão — Devassos — Idólatras — Adúlteros
— Efeminados — Sodomitas — Ladrões — Avarentos — Bêbados — Maldizentes —
Roubadores
Advertência de
Paulo aos Gálatas — obras da carne: VI. (Gl 5.19-21)
— Prostituição
—Impureza — Lascívia — Idolatria — Feitiçaria — Inimizades — Porfias —
Emulações — Iras — Pelejas — Dissensões — Heresias — Invejas — Homicídios
— Bebedices — Glutonarias — E coisas semelhantes a estas.
g) Advertência de
Paulo aos efésios — obras infrutuosas:
VII. (Ef 5.3-6) —
Prostituição — Impureza — Avareza — Torpezas — Parvoíces — Chocarrices —
Devasso — Impuro — Avarento — Idólatra — Palavras vãs — Filhos da desobediência
Advertência de
Paulo aos colossenses — o velho homem: VIII. (Cl 3.5,8)
— Impureza —
Apetite desordenado — Vil concupiscência — Avareza, que é idolatria — Ira —
Cólera — Malícia — Maledicência — Palavras torpes
Advertência de
Paulo a Timóteo — tempos trabalhosos: IX. (2 Tm 3.2-5)
Homens amantes de
si mesmos - Avarentos - Presunçosos - Soberbos - Blasfemos - Desobedientes a
pais e mães - Ingratos - Profanos - Sem afeto natural - Irreconciliáveis - Caluniadores
- Incontinentes - Cruéis
- Sem amor para com
os bons - Traidores - Obstinados - Orgulhosos - Mais amigos dos deleites do que
amigos de DEUS
Advertência de
CRISTO: X. (Ap 21.8) Primeira lista:
— Os tímidos - Os
incrédulos — Os abomináveis — Os homicidas — Os fornicadores — Os feiticeiros —
Os idólatras — Os mentirosos
Advertência de
CRISTO: XI. (Ap 22.15)
— Os cães — Os
feiticeiros — Os que se prostituem — Os homicidas — Os idólatras — E qualquer
que ama e comete a mentira.
Unidade
manifestando influência no caráter.
Outras palavras são
o usadas como variantes contextualizadas em algumas destas palavras mencionadas
acima, que representam o lado mal da vida. Contudo, JESUS falou dos dois lados
com respeito ao caráter: bom ou mal do homem.
a) O bom caráter.
JESUS falou do homem de bom caráter. Ele disse: “O homem bom tira boas coisas
do seu bom tesouro” (Mt 12. 35a).
b) O mal caráter.
Eles fazem parte do contexto e da tese principal, com outros nomes e
apelativos, com o mesmo sentido. Por exemplo, a omissão do bem é pecado.
“Aquele pois que sabe fazer o bem e o não faz, comete pecado” (Tg 4.17); a
ausência da fé é pecado. “Tudo que não é de fé é pecado” (Rm 14.23). Não crer
em JESUS e em suas palavras é pecado. “Se não crerdes que eu sou, morrereis em
vossos pecados” (Jo 8.24). Aborrecer alguém sem causa é pecado. “Qualquer que
aborrece a seu irmão é homicida” (1 Jo 3.15). Nos contextos de Levítico 19.17 e
Mateus 5.22, se toma passivo de pecado, aquele que aborrece a seu irmão ‘sem
motivo’. Este variante apresenta o pecado com sentido temático sobre o caráter
do homem. As Escrituras usam também alguns temas para descrever com eles o
caráter de várias categorias de pecadores, tais como:
O homem
violento (Sl 18.48);
O homem do pecado
(2 Ts 2.3);
O homem mau (Mt
12.35);
O homem vão
(Jó 11.12);
O homem vil (Dn
11.21);
O homem iníquo
(Pv 29.27);
Os obreiros da
iniquidade (Sl 14.4);
Os homens perversos
(Act 17.5);
Grandes pecadores
etc. (Gn 13.13).
SÃO CHAMADOS
Filho do inferno
(Mt 23.15);
Filho do Diabo (Act
13.10);
Filho da perdição —
Judas (Jo 17.12);
Filho da perdição
—Anticristo (2 Ts 2.3);
Os filhos da
desobediência (Ef 2.2);
Os filhos deste
mundo (Lc 16.8);
Os filhos da ira
(Ef 2.3).
Lição 8, A Bondade
que Confere Vida
1º Trimestre de
2017 - Título: As Obras da Carne e o Fruto do ESPÍRITO - Como o crente
pode vencer a verdadeira batalha espiritual travada diariamente.
Comentarista: Pr.
Osiel Gomes da Silva (Pr Pres. Tirirical - São Luis -MA)
LEITURA BÍBLICA EM
CLASSE - Mateus 5.20-26
20 - Porque vos
digo que, se a vossa justiça não exceder a dos escribas e fariseus, de modo
nenhum entrareis no Reino dos céus. 21 - Ouvistes que foi dito aos antigos: Não
matarás; mas qualquer que matar será réu de juízo. 22 - Eu, porém, vos digo que
qualquer que, sem motivo, se encolerizar contra seu irmão será réu de juízo, e
qualquer que chamar a seu irmão de raca será réu do Sinédrio; e qualquer que
lhe chamar de louco será réu do fogo do inferno. 23 - Portanto, se trouxeres a
tua oferta ao altar e aí te lembrares de que teu irmão tem alguma coisa contra
ti, 24 - deixa ali diante do altar a tua oferta, e vai reconciliar-te
primeiro com teu irmão, e depois vem, e apresenta a tua oferta. 25 -
Concilia-te depressa com o teu adversário, enquanto estás no caminho com ele,
para que não aconteça que o adversário te entregue ao juiz, e o juiz te
entregue ao oficial, e te encerrem na prisão. 26 - Em verdade te digo que, de
maneira nenhuma, sairás dali, enquanto não pagares o último ceitil.
Resumo Rápido do
Pr. Henrique
INTRODUÇÃO
20 “Porém Eu
advirto a todos: - a menos que vocês tenham melhor caráter que os fariseus e
outros líderes dos judeus, não poderão de maneira nenhuma entrar no Reino do
Céus”. 21 “De acordo com as Leis de Moisés, a regra era: "Se você matar;
deve morrer””. 22 “Porém Eu ampliei aquela regra, e digo que basta que vocês
fiquem com raiva, mesmo que seja só em casa, para que corram já perigo de
julgamento! Se vocês chamarem um amigo de idiota, correm o perigo de serem
levados perante o tribunal. E se amaldiçoarem alguém, correm o perigo das
chamas do inferno”. 23 “Portanto, se você estiver diante do altar no templo,
oferecendo um sacrifício a DEUS, e de repente se lembrar de que um amigo tem
alguma coisa contra você”, 24 “deixe seu sacrifício ali, ao lado do altar, vá e
peça desculpas, faça as pazes com ele, depois volte, e ofereça o seu sacrifício
a DEUS”. 25 “Chegue depressa a um acordo com o seu inimigo, antes que seja
tarde demais, e ele arraste você ao tribunal, para que seja lançado na cadeia
como devedor”. 26 “Porque você ficará ali até chegar o último centavo”.
Bíblia Viva
A justiça dos
fariseus e outros líderes dos judeus era a justiça própria e por isso não valia
de nada diante de DEUS. Nossa Justiça vem de DEUS mediante o sacrifício de
JESUS por nós. Essa justiça não é nossa, não temos mérito algum nela. Por isso
nossa justiça é superior à justiça dos fariseus e outros líderes dos judeus.
Nossa justiça foi
conquistada por um ato de bondade de DEUS (enviou seu único filho para morrer
por nós)
Já que nascemos de
novo deveríamos ter somente bons pensamentos e boas intenções. Mas não é o que
acontece na realidade. Muitas vezes vamos precisar de uma ação sobrenatural do
ESPÍRITO SANTO para nos impulsionar a fazer aquilo que DEUS gostaria que fizéssemos.
Nesta hora, neste momento, entra a ação do nosso espírito ligado ao ESPÍRITO
SANTO que vai ouvir ou perceber uma ação do ESPÍRITO SANTO para que façamos
alguma coisa boa. Que coloquemos em prática o amor de DEUS para com alguém.
Isso é uma qualidade do fruto do ESPÍRITO tentando se manifestar através de
nós. Acontece que nós temos o controle de permitir esta ação e a executarmos ou
de não permitirmos esta ação e não a executarmos.
I - BONDADE: O
FIRME COMPROMISSO PARA O BENEFÍCIO DOS OUTROS
1. A bondade como
qualidade do fruto do ESPÍRITO.
Benignidade e
bondade se confundem muitas vezes, pois enquanto uma deseja fazer o bem a outra
executa esta necessidade de se fazer o bem.
A palavra grega
para bondade é agathosüne αγαθω συν η - Lê-se Ágatôsini, que significa
bondade de DEUS, que é perfeito e completo (Mc 10.18).
Pessoas podem e
devem ser bondosas, isso é agradável a DEUS (Mt 12.35; At 11.24; 1 Pe 2.18).
A bondade, como uma
das qualidades do fruto do ESPÍRITO, é uma qualidade nobre, gerada por
DEUS, nos corações dos crentes que nasceram de novo (Jo 3.3). Somos, ou pelo
menos, deveríamos ser inclinados sempre para fazer o bem às outras pessoas (2
Co 5.17). Na verdade, essa qualidade vem de DEUS e só pode ser vivenciada em
sua plenitude quando direcionada pelo próprio DEUS.
αγαθω συν
η αγαθω συν η - agathosune - Lê-se Ágatôsini - Lê-se Ágatôsini
integridade ou
retidão de coração e vida, bondade, gentileza
2. A bondade de
DEUS.
A bondade de DEUS é
perfeita e ativa. DEUS consegue ser bondoso até para com seus inimigos (Sl
145.9. DEUS foi tão bondoso para conosco que nos amou primeiro e ainda nos amou
quando ainda éramos pecadores.
Nós o amamos a ele
porque ele nos amou primeiro. (1 João 4:19)
Mas DEUS prova o
seu amor para conosco, em que CRISTO morreu por nós, sendo nós ainda
pecadores. (Romanos 5:8)
DEUS é bem
diferente de nós quanto à bondade: Nós procuramos ser bons apenas para aqueles
que nos são mais próximos, como familiares e amigos; DEUS se importa com todos.
DEUS dá chuva, sol
etc. a todos, independentemente de sua fé, condição social ou financeira ou
racial: Ele faz com que o sol e a chuva se levante sobre os justos e injustos
(Mt 5.45).
Enquanto queremos
condenar, DEUS quer sempre salvar.
Porque DEUS enviou
o seu Filho ao mundo, não para que condenasse o mundo, mas para que o mundo
fosse salvo por ele. João 3:17
A impossibilidade
de sermos bons nos leva a uma sincera pergunta; Como um coração tão santo é
obtido? Para fazer a pergunta os discípulos de JESUS um dia lhe perguntaram:
“Então, quem pode ser salvo?" (Mat. 19:25). E a única resposta é
a que JESUS deu naquela ocasião:" Aos homens é isso impossível, mas a DEUS
tudo é possível" (v 26)..Portanto, está bondade não é obtida por méritos
humanos, mas só DEUS pode conceder através do ESPÍRITO SANTO que em nós habita.
A bondade é uma qualidade do fruto do ESPÍRITO.
NO AT A BONDADE DE
DEUS SE MANIFESTA PELA LEI E NO NO NT PELA GRAÇA.
3. Um homem bondoso
e uma mulher bondosa.
Em nossa jornada
aqui na terra encontramos pessoas bondosas que nem crentes são e a bíblia
registra pessoas bondosas que foram visitadas por DEUS devido à sua bondade.
Primeiro exemplo é
Jó:
Havia um homem na
terra de Uz, cujo nome era Jó; e era este homem íntegro, reto e temente a DEUS
e desviava-se do mal. Jó 1:1
Sucedia, pois, que,
decorrido o turno de dias de seus banquetes, enviava Jó, e os santificava, e se
levantava de madrugada, e oferecia holocaustos segundo o número de todos eles;
porque dizia Jó: Porventura pecaram meus filhos, e amaldiçoaram a DEUS no seu
coração. Assim fazia Jó continuamente.
Todo o capítulo 31
de Jó fala de suas qualidades incomparáveis e quase impossíveis de serem
imitadas por nós.
Fiz aliança com os
meus olhos; como, pois, os fixaria numa virgem? Jó 31:1
Se andei com falsidade,
e se o meu pé se apressou para o engano. Se os meus passos se desviaram do
caminho, e se o meu coração segue os meus olhos, e se às minhas mãos se apegou
qualquer coisa, Jó 31:7
Se o meu coração se
deixou seduzir por uma mulher, ou se eu armei traições à porta do meu
próximo, Jó 31:9
Se desprezei o
direito do meu servo ou da minha serva, quando eles contendiam comigo; Jó
31:13
Se retive o que os
pobres desejavam, ou fiz desfalecer os olhos da viúva, Ou se, sozinho comi o
meu bocado, e o órfão não comeu dele (Porque desde a minha mocidade cresceu
comigo como com seu pai, e fui o guia da viúva desde o ventre de minha mãe), Se
alguém vi perecer por falta de roupa, e ao necessitado por não ter coberta, Se
os seus lombos não me abençoaram, se ele não se aquentava com as peles dos meus
cordeiros, Se eu levantei a minha mão contra o órfão, porquanto na porta via a
minha ajuda, Jó 31:16-21.
Jó era um homem
notável em seu caráter e sua bondade era admirável. Faltava-lhe, porém conhecer
de onde vinha esta bondade.
Então DEUS se
revelou a ele. Com o ouvir dos meus ouvidos ouvi, mas agora te veem os
meus olhos. Jó 42:5
Segundo exemplo é
Dorcas:
Morava em Jope uma
discípula chamada Tabita, que traduzido se diz Dorcas. Esta mulher estava cheia
de boas obras e esmolas que fazia. Atos 9:36
Pedro, foi chamado
para orar por Dorcas quando esta veio a falecer. Quando Pedro chegou no quarto
alto onde estava o corpo de Dorcas, todas as viúvas o rodearam, chorando
e mostrando as túnicas e roupas que Dorcas fizera quando estava com
elas. Atos 9:39
Parece que esta
mulher era costureira e usava sua profissão para ajudar a todos na cidade de
Jope. DEUS a ressuscitou para que continuasse suas boas obras de bondade.
Veja que tanto Jó
como Dorcas demonstravam seu amor para com seus próximos na prática. O
evangelho é prática de bondade.
Juridicamente
chamadas de Excludentes de Ilicitude, são elas: a) Legítima defesa b) Estado de
necessidade e, c) Estrito cumprimento do dever legal Há também as Excludentes
de culpabilidade.
Marcos: 10. 17.
Ora, ao sair para se pôr a caminho, correu para ele um homem, o qual se
ajoelhou diante dele e lhe perguntou: Bom Mestre, que hei de fazer para herdar
a vida eterna? 18. Respondeu-lhe JESUS: Por que me chamas bom? ninguém é bom,
senão um que é DEUS.
JESUS se comportava
como homem e nenhum homem é bom por si mesmo. A bondade vem de DEUS
Esta bondade dá
lição é qualidade do fruto do ESPÍRITO. É produzida pelo ESPÍRITO, vem de DEUS,
não do homem.
É aquele desejo que
vem em nosso coração de ajudar as pessoas. Quem se deixa dominar pelo ESPÍRITO
vai e realiza esse. Desejo do ESPÍRITO, quem está dominado pela carne não
realiza e ainda crítica quem realiza.
Benignidade e
Bondade são frutos gêmeos? São duas qualidades do fruto do ESPÍRITO muito
parecidas. A benignidade vê o bem que deve ser feito e a bondade vai e faz.
Em sua Benignidade
DEUS viu o homem condenado e em sua Bondade enviou JESUS para nos salvar.
Aborto, a morte de
um inocente indefeso.
ABORTO -
Enciclopédia Ilumina Gold
ABORTO - Expulsão
do feto antes do tempo em que possa permanecer vivo fora do útero materno (Jó
3.16).
O QUE TEM DEUS A
DIZER SOBRE A VIDA NO ÚTERO? Jeremias 1:1-5
VERSÍCULO CHAVE:
Antes que eu te formasse no ventre materno, eu te conheci, e antes que saísses
da madre, te consagrei e te constitui profeta às nações. (Jeremias 1:5)
AS PESSOAS TÊM
VALOR MESMO ANTES DE NASCEREM.
DEUS lhe conheceu,
como conheceu a Jeremias, muito antes de você nascer ou ser concebido. Ele lhe
conheceu, pensou a seu respeito, fez planos para você. Quando você se sentir
desencorajado ou inadequado, lembre-se que DEUS sempre o considerou valioso e
sempre teve um propósito para você.
Salmo 139: 1-24
Pois tu formaste o
meu interior, tu me teceste no seio de minha mãe. Graças te dou, visto que por
modo assombrosamente maravilhoso me formaste. (Salmo 139: 13-14)
DEUS OBRA NA VIDA
DAS PESSOAS AINDA DENTRO DO ÚTERO
O caráter de DEUS
participa na criação de cada pessoa. Quando você se sente sem valor, ou começa
a se odiar, lembre-se que o ESPÌRITO de DEUS está pronto e disposto a obrar em
você. DEUS pensa em você constantemente (Salmo 139: 1-4). Devemos nos respeitar
tanto quanto o Criador nos respeita.
O QUE ESTÁ POR TRÁS
DO ABORTO HOJE?
2 Crônicas 28:1-8
Tinha Acaz
vinte anos de idade, quando começou a reinar, e reinou dezesseis anos em
Jerusalém; e não fez o que era reto perante o Senhor, como Davi seu pai (2
Crônicas 28:1).
O ABORTO É UM
PECADO CONTRA DEUS.
Tente imaginar a
monstruosidade de uma religião que oferece criancinhas como sacrifícios. DEUS
permitiu que Judá sofresse pesados danos como consequência das maldades de
Acaz. Esta prática perdura até os dias atuais. O sacrifício de crianças aos
duros deuses da conveniência, economia e desejos fugazes continua em clínicas
esterilizadas em quantidades que assombrariam ao próprio Acaz. Se queremos
permitir que crianças se aproximem de JESUS, precisamos primeiro permitir que
venham ao mundo.
No caso de Manoá e
sua esposa, DEUS lha proibiu de beber bebida alcoólica antes mesmo de ficar
grávida de Sansão, pois era estéril. Para DEUS Sansão já existia desde aquele
momento que falou com a mulher que ela iria ficar grávida e ter um filho. A
vida começa antes do útero para DEUS.
O aborto é
considerado homicídio tanto na Bíblia quanto em nosso código penal. Se trata de
um atentado contra a vida de um indefeso.
DEUS é o doador da
vida (Is 45.12; Mt 10.28).
Algumas mulheres,
desprezando o ensinamento bíblico, acreditam que o aborto deve ser uma escolha
da mulher, que dizem elas, serem possuidoras de seu próprio corpo.
DEUS não nos deu o
direito de decidir sobre vida e morte. DEUS deu a vida e só Ele pode tirá-la.
A Eutanásia é outro
homicídio praticado por muitos, hoje em dia.
Antes da Formação
no Ventre existe vida.
Dra. Angelica B. W.
Boldt
Como professora e
pesquisadora em Genética Humana, confesso que me enquadrava dentro da “grande
maioria” que acredita que a Bíblia não é clara sobre quando se dá o início da
vida humana, uma vez que conceitos como “célula”, “zigoto” e o próprio
mecanismo de fecundação e gestação eram um completo mistério para os seus
escritores, como é evidente no Salmo 139: “Tu criaste o íntimo do meu ser e me
teceste no ventre da minha mãe... Meus ossos não estavam escondidos de ti
quando em secreto fui formado e entretecido como nas profundezas da terra.”
(NVI, grifo do autora).ao meditar sobre a história do nascimento de Sansão em
Juízes 13, descobri que a Bíblia é BEM CLARA a respeito da origem da vida
humana. Ela conta que a mulher de Manoá, como a mãe de Sansão é chamada, era
estéril até receber a visita de um anjo. Este lhe declara que ela engravidará
de um filho que deve ser nazireu durante toda a sua vida, pois deve se tornar
um juiz do seu povo e libertá-lo da opressão dos inimigos. O nazireado
implicava em um sinal de consagração interior, através da abstenção de qualquer
produto da videira (mesmo uvas e passas), e de consagração exterior, através da
distância de cadáveres e manutenção do cabelo (o cabelo, assim como a barba,
nunca poderiam ser cortados). O detalhe crucial é que o anjo ordena à própria
mãe que não deve ingerir nada que viesse da uva, embora o nazireado coubesse
explicitamente ao filho.
Para ficar bem
clara, esta ordem é repetida duas vezes. Uma vez à mulher; outra vez a ela e a
seu marido Manoá. Além disso, a mãe também deveria se lembrar de não ingerir
qualquer comida impura, regulamento ao qual se sujeitavam todos os israelitas,
nazireus ou não. Como ela não sabia do momento da concepção, deveria iniciar o
jejum de uva desde já. Contudo, se a “vida” de Sansão se iniciasse após 11-12
semanas de gestação, a ordem do anjo teria sido a de abstenção da uva a partir
do momento em que a mulher de Manoá percebesse que estava grávida. Se a “vida”
de Sansão se iniciasse somente após o parto, a mãe receberia ordens apenas para
cuidar da dieta do filho. A seriedade deste compromisso revela que o espírito
de Sansão poderia ser contaminado pela desobediência da mãe desde o estágio
mais tenro do seu desenvolvimento, ou seja: o momento da união de um óvulo com
o espermatozoide!
Portanto, como mães
e como pais (note que o anjo falou a ambos), somos responsáveis pelas vidas que
geramos, desde a sua concepção! Pequenas, preciosas vidas que não podemos, não
devemos rejeitar. Isto também é reforçado por várias outras passagens bíblicas
que refletem a aversão que DEUS sente pelo aborto provocado. Por exemplo, o
famoso princípio “Olho por olho, dente por dente” ocorre pela primeira vez na
Torah (os cinco livros de Moisés) no contexto em que um parto prematuro é
provocado porque uma mulher grávida foi ferida em uma briga de homens: Êx.
21:22-25. Também na Torah, a ordem de que “um cabrito não deve ser cozido no
leite da sua própria mãe” é repetida três vezes (Êx. 23:19, 34:26, Deut.
14:21). Mais do que um preciosismo culinário, creio que esta ordem representa a
idéia de que uma mãe não deve ter participação alguma na morte do seu filho.
A principal razão
para a destruição dos povos canaanitas foi a promiscuidade sexual seguida do
sacrifício dos filhos indesejados ao deus Moloque — os bebês eram queimados
vivos. Razões semelhantes conduziram à destruição de Jerusalém e ao êxodo dos
israelitas para a Assíria e a Babilônia. Quer os filhos sejam queimados após o
nascimento, quer sugados aos pedaços (como quer a cartilha mais recente sobre
“Como abortar com segurança” da OMS), quer destruídos na forma de embriões ou
fetos, creio que o ódio divino contra a destruição da vida humana é evidente de
qualquer forma.
Filhos são sempre
uma bênção, mesmo que em circunstâncias indesejadas. O assim chamado
“planejamento familiar” tem minado a saúde mental de centenas de mulheres às
quais foi ensinado que a criação de filhos representa um fardo e um empecilho
às suas carreiras. Acreditem, essa é uma grande mentira! Dois dos meus filhos
nasceram durante o mestrado e um no início do pós-doutorado. Cada um deles me
enriqueceu de uma maneira não comparável a todo o reconhecimento que obtive
pela minha carreira!
SEJAMOS BONDOSOS E
MISERICORDIOSOS
1. Servindo ao
outro com amor.
JESUS sempre é
nosso ideal. Ao contrário do que nossos líderes pensam, JESUS veio para dar sua
vida por nós e não para nos tirar alguma coisa. JESUS veio para servir. Mt
20.28).
Precisamos mostrar
ao mundo nosso serviço e compaixão (Mt 5.13,14). Levarmos as cargas uns dos
outros (Gl 6.2).
O amor de DEU
derramado em nossos corações pelo ESPÍRITO SANTO nos impelirá a fazer o bem, a
sermos sempre bondosos e misericordiosos. Deixemo-nos conduzir pelo ESPÍRITO
SANTO e as qualidades do Fruto do ESPÍRITO aparecerão para nos auxiliar.
SERVO
- Enciclopédia Ilumina Gold
1) Empregado (Mt
25.14, NTLH).
2) ESCRAVO (Gn
9.25, NTLH).
3) Pessoa que
presta culto e obedece a DEUS (Dn 3.26; Gl 1.10) ou a JESUS CRISTO (Gl
1.10). No NT JESUS CRISTO é chamado de “o Servo”, por sua vida de perfeita
obediência ao Pai, em benefício da humanidade (Mt 12.18; RA: At
3.13; 4.27).
2. Ajudando o
ferido.
Nossa geração de
cristãos tem demonstrado ser a pior dentre todas as outras. O egoísmo, o amor
ao dinheiro e as distrações têm roubado o coração dos crentes. (2 Tm 3.1).
O amor está em
baixa e cada qual cuida de si mesmo e mal de sua família.
CRISTO dá o exemplo
de um pobre judeu em apuros, socorrido por um bom samaritano. Este coitado caiu
nas mãos de ladrões que o deixaram ferido e quase moribundo. Os que deveriam
ser seus amigos o ignoraram, e foi atendido por um estrangeiro, um samaritano,
da nação que os judeus mais desprezavam e detestavam, com os que não queriam
ter tratos. É lamentável observar quanto domina o egoísmo nestes níveis; quantas
escusas dão os homens para poupar-se problemas ou gastos em ajudar o próximo. O
verdadeiro cristão tem escrita em seu coração a lei do amor. O ESPÌRITO de
CRISTO mora nele; a imagem de CRISTO se renova em sua alma. A parábola é uma
bela explicação da lei de amar ao próximo como a um mesmo, sem acepção de
nação, partido nem outra distinção. Também estabelece a bondade e o amor de
DEUS nosso Salvador para com os miseráveis pecadores. Nós éramos como este
coitado viajante em apuros. Satanás, nosso inimigo, nos roubou e nos feriu: tal
é o mal que nos faz o pecado. o bendito JESUS se compadeceu de nós. O crente
considera que JESUS o amou e deu sua vida por ele quando éramos inimigos e
rebeldes; e tendo mostrado misericórdia, o exorta a ir a fazer o mesmo. é o
nosso dever, em nosso trabalho e segundo a nossa capacidade, socorrer, ajudar e
aliviar a todos os que estejam em apertos e necessitados.
Imitemos o Bom
Samaritano, sejamos como aquele que acolhe e ajuda ao ferido (Lc 10.25-37).
3. Ajudando os irmãos.
Porque aprouve à
Macedônia e à Acaia levantar uma coleta em benefício dos pobres dentre os
santos que vivem em Jerusalém. Isto lhes pareceu bem, e mesmo lhes são
devedores; porque, se os gentios têm sido participantes dos valores espirituais
dos judeus, devem também os servir com bens
Por isso, enquanto
(ainda) tivermos oportunidade, façamos o bem a todos. O mesmo período que
em Gl 1.4 ainda era chamado de “era perversa” (nvi), tem para a
igreja cristã simultaneamente o valor de uma oportunidade propícia, a qual
cumpre aproveitar. Isso seguramente acontece transmitindo-se a boa mensagem.
Apenas que no presente contexto Paulo não nutre o alvo de dizer o bem, mas de
fazer o bem. Cabe tornar compreensível para cada pessoa, por meio da bondade
prática, que também temos algo de bom para dizer, que o evangelho é
profundamente bom. Pois o próprio DEUS faz acompanhar de bondade sua palavra à
humanidade. Ele mantém o mundo caído, abençoa-o ano após ano com boas dádivas e
suporta malfeitores com paciência. Seu povo está convocado para ser perfeito
como ele é perfeito (Mt 5.48), e posicionar-se integralmente do seu lado. Neste
contexto cabe também esse fazer o bem por parte dos cristãos. Deve-se notar que
essa prática do bem não é exatamente coincidente com seus esforços
evangelísticos, mas está muito antes relacionada a eles como uma peça
complementar. Tem o mesmo grupo-alvo. Assim como o evangelho se dirige a todos,
também as boas obras dos fiéis devem acontecer em relação a todos.
Acrescenta-se ainda um adendo que parece restringir o universalismo cristão. A
prática do bem vale, mas principalmente aos da família da fé. Ou seja, será que
agora o amor de novo circula principalmente nas próprias fileiras? Isso o
tornaria questionável. Mas será uma ajuda para compreender essa palavra
tomarmos o termo “família” literalmente. Na maior parte, as igrejas existiam
como igrejas domiciliares. Tudo se desenrolava em ambientes de moradia
apertados e de fácil supervisão. Nessas circunstâncias, a superação espiritual
dos problemas do convívio dentro da igreja tornava-se a prova dos noves para o
amor em geral. Não fazia sentido pregar o amor universal a todos e aos mais
distantes, mas negar literalmente o amor ao próximo na igreja domiciliar. A
lógica situa-se bem na linha de 1Tm 5.8: “Ora, se alguém não tem cuidado dos
seus e especialmente dos da própria casa, tem negado a fé e é pior do que o
descrente”. (Comentário Esperança N.T)
Muitas vezes, ao
lado de nossa casa tem alguém doente, desempregado, passando necessidades básicas
no vestuário e na alimentação. Muitas vezes perdemos as almas de nossos
vizinhos, enquanto corremos o mundo atrás das almas. Talvez dentro da igreja
tenha irmãos passando por grandes necessidades sem ninguém saber.
É dever de a igreja
organizar arrecadação de cestas básicas para ajudar aos pobres que vivem em seu
derredor. Só assim teremos maior facilidade em ganhar as almas que estão
perecendo sem DEUS, sem paz e sem salvação.
Não amemos apenas
de palavras, mas também em ações, movidos pelo amor e bondade de DEUS.
CONCLUSÃO
A bondade é o firme
compromisso para o benefício dos outros, a bondade é mais uma qualidade do
fruto do espírito. DEUS tem em Si a bondade. Temos vários exemplos de pessoas
que demonstraram a bondade de DEUS em suas vidas, como por exemplo, Jó e
Dorcas.
A bíblia, através
de João nos revela que é homicídio e destruição do próximo o ódio. A ordem de
DEUS é: “não matarás”. Só DEUS tem autoridade sobre a vida. O aborto é a morte
de um inocente indefeso. Vemos o primeiro homicídio surgir por inveja e ciúmes
na vida de Caim que matou seu irmão Abel. Sejamos bondosos e misericordiosos
servindo ao nosso semelhante com amor, ajudando o ferido e ajudando os irmãos.
VÁRIOS COMENTÁRIOS
DE LIVROS COM ALGUMA CORREÇÃO DO Pr. Luiz Henrique
Tanto no Antigo
quanto no Novo Testamento, dois elementos aparecem em particular: uma bondade
que se baseia na misericórdia (hesed, chrestotes), e uma que se baseia na
bondade moral de DEUS (tob, agathosune). Desta maneira, em algumas ocasiões, a
bondade de DEUS é manifesta: “A terra está cheia da bondade do Senhor” (Sl
33.5; cf. Sl 52.1; 107.8); “Desprezas tu as riquezas da sua benignidade
[bondade]... ignorando que a benignidade de DEUS te leva ao arrependimento?”
(Rm 2.4). Em outras ocasiões, a perfeição e a bondade de DEUS vêm à tona (Nm
10.32; Sl 16.2; 23.6; Gl 5.22; 2 Ts 1.11). Uma das qualidades do fruto do
ESPÌRITO é a bondade (agathosune) no sentido da santidade e da justiça cristã
(Gl 5.22). Isto está de acordo com o objetivo da nossa vida cristã, que é o de
sermos semelhantes ao nosso Pai Celestial, tanto em caráter quanto em atitudes,
assim como CRISTO nos ensinou no Sermão do Monte (Mt 5.48). Deixemos o ESPÍRITO
SANTO nos guiar à bondade perfeita de DEUS. (Dicionário Wycliffe).
αγαθω συν η -
agathosune - Lê-se Ágatôsini - também pode ser usado χρηστοτης
- chrestotes - Lê-se Cristotês
“Bondade” (gr.
agathosune), i.e., zelo pela verdade e pela retidão, e repulsa ao mal; pode ser
expressa em atos de bondade (Lc 7.37-50) ou na repreensão e na correção do
mal (Mt 21.12,13). (BEP - CPAD)
A Bondade Magnânima
- αγαθω συν η - agathosune - Lê-se Ágatôsini - também pode
ser usado χρηστοτης - chrestotes - Lê-se Cristotês - Livro
Obra da carne e fruto do ESPÍRITO - William Barclay
A dificuldade com a
sexta virtude no fruto do ESPÍRITO é definir mais exatamente o que ela
significa. Todas as demais, em número de oito, são explicitamente adornos do
caráter cristão; mas em português bondade é um termo amplo e geral. A
dificuldade com a palavra é que seu significado depende do contexto e da esfera
em que se acha a excelência especifica que é descrita. Podemos dizer, por
exemplo: “Aquele é um bom animal.” Se o animal for criado para o abate é usado
como alimento, a bondade consiste na carne e gordura do corpo dele. Se o animal
for conservado para a reprodução, seu valor estará no seu pedigree. Se o animal
for para a corrida, sua bondade se achará nos seus músculos treinados e no fato
de não ter carne excessiva. Geralmente dizemos que o homem é bom em alguma
coisa; definimos a esfera em que a bondade opera. Alguém pode ser bom nos
idiomas e ruim na matemática; pode ser bom nos esportes e ruim nos estudos
acadêmicos; pode ser bom no seu trabalho e ruim como marido e pai. Pode ser bom
de caráter, mas ruim de saúde.
“Bondade” , em si
mesmo, é um termo bom geral, e devemos procurar definir mais de perto a esfera
em que Paulo está usando esta palavra. Começaremos citando duas sugestões
quanto a linha geral do significado de bondade. A palavra é agathõsunè - e pode
ser usada χρηστοτης - chrestotes - Lê-se Cristotês.
As duas
interpretações que citamos ligam chrèstotès (χρηστοτης - chrestotes
- Lê-se Cristotês) e agathõsunè muito estreitamente. Lighfoot fez a
distinção entre as duas, dizendo que há mais atividade em agathõsunè.
Chrèstotès é uma qualidade do coração e emoção; agathõsunè é uma qualidade da
conduta e ação. Uma indica intenção e outra ação de bondade. Elas se
complementam. Nesta base poderíamos dizer que agathõsunè é chrèstotès em ação.
É uma ideia atraente, mas computando-se os fatos não há nenhuma evidência
explicita no sentido de as palavras serem assim diferenciadas no seu uso.
R. C. Trench segue
a interpretação de Jerônimo. Segundo esta interpretação há uma qualidade de
benignidade graciosa e atraente em chrèstotès, ao passo que em agathõsunè pode
haver muito mais rigor e austeridade. Em chrèstotès, a benignidade é
ressaltada; com agathõsunè o julgamento moral é enfatizado. Destarte, Trench
diz que agathõsunè pode muito bem ser demonstrado no zelo pela bondade e
verdade, na repreensão, correção e disciplina. JESUS demonstrou agathõsunè
quando expulsou os compradores e os vendedores do Templo (Mt 21.13) e quando
pronunciou suas ameaças e condenações contra os escribas e fariseus (Mt 23);
mas demonstrou chrèstotès quando tratou com mansidão o arrependimento no
coração da mulher que era pecadora e que ungiu os seus pês (Lc 7.37-50).
A dificuldade em
definir o significado de agathõsunè é acentuada pelo fato de não ser uma
palavra comum. Não ocorre nunca no grego secular.
Na LXX ocorre cerca
de treze vezes, e no NT há somente três outras ocorrências da palavra.
Poderíamos ter
procurado definir o significado deste substantivo examinando o adjetivo
correspondente agathos, mas agora nos defrontamos com a dificuldade oposta.
Agathos é uma das palavras mais comuns em grego. Na LXX ocorre quase 520 vezes
e no NT 100 vezes; e seu alcance é bastante amplo. Pode descrever uma árvore
(Mt 7.17); uma dádiva (Mt 7.11); um homem (Mt 12.35); um escravo (Mt 25.21); um
mestre, sendo o próprio JESUS neste caso (Mt 10.17); terra fértil (Lc 8.8); a
consciência de um homem (Ato 23.1); a vontade de DEUS (Rm 12.2); a esperança
cristã (2 Ts 2.16); frutos e colheitas (Tg 3.17); palavras e ações (Ef 2.10; 2
Ts 2.17). A palavra agathos é tão ampla em seu significado a ponto de descrever
aquilo que é excelente em qualquer esfera. A não ser que especifiquemos o seu
sentido um pouco mais, ela não nos ajudara á a definir agathõsunè. Examinemos,
portanto, a pequena quantidade de material disponível. Examinemos a palavra na
LXX.
i. Na LXX
agathõsunè pode significar bondade em geral. O salmista escreve: “Amas o mal
antes que o bem” , e o paralelo é:“Preferes mentir a falar retamente” (sal
52.3). Neste caso, agathõsunè e simplesmente um termo geral para “ bondade” em
contraste com “maldade.”
ii. Na LXX pode
significar prosperidade na vida. “No dia da prosperidade,” diz o
Pregador, “viva alegremente” (Ec 7.15). Não há vantagem numa vida bem-sucedida
se o homem não recebe nenhuma alegria com a sua prosperidade (Ec 6.3). Com seu
profundo pessimismo o Pregador diz que até mesmo se um homem vivesse dois mil
anos, não gozaria o bem (Ec 6.6). “Boa e bela coisa é,” diz ele, “ comer e
beber, e gozar cada um do bem de todo o seu trabalho” (Ec 5.17). Melhor é a
sabedoria do que as armas de guerra, mas um só pecador desenfreado pode
destruir muitas coisas boas, ou seja: pode desfazer muita prosperidade (Ec
9.18). Ec 5.10,11 é um versículo obscuro. A LXX diz: “Na multidão do bem são
aumentados os que comem deste.” A ARA diz: “Onde os bens se multiplicam, também
se multiplicam os que deles comem.” Moffatt ressalta melhor o significado:
“Quanto mais o homem ganha, mais pessoas há para gastar.” Certamente na LXX
agathõsunè significa prosperidade, mas isto não nos ajuda muito aqui.
iii. Na LXX pode
ter a ideia de benefício. “Para quem trabalho eu,” diz o Pregador, “ se nego a
minha alma os bens da vida?” (Ec 4.8). A ideia é: Por que me privo dos
benefícios que poderia desfrutar? As palavras finais do livro de Neemias são:“
Lembra-te de mim, DEUS meu, para o meu bem” (Ne 13.31). Este também é um significado
que não nos ajuda muito.
iv. Na LXX pode ter
a ideia de generosidade. A acusação de Neemias contra o povo é: “Pois eles no
seu reino, e na muita abundância de bens [lit. bondade] que lhes deste” (Ne
9.35). Diz a respeito das pessoas que entraram na Terra Prometida: “Comeram e
se fartaram e engordaram, e viveram em delícias, pela tua grande bondade” (Ne
9.25). Regalavam-se, poderíamos dizer, na generosidade de DEUS. Agathõsunè,
portanto, tem a ideia de generosidade, especificamente a generosidade de DEUS.
As evidências neotestamentárias desta palavra são escassas.
Nada mais podemos
fazer a não ser registrar as três ocorrências dela fora desta passagem. Em 2 Ts
2.17 Paulo ora em prol do seu povo no sentido de que DEUS cumpra para com ele
toda boa palavra [lit.]. Em Ef 5.9 Paulo diz que o fruto do ESPÍRITO consiste
em toda a bondade, e justiça, e verdade. Em Rm 15.14, ele escreve a respeito
dos cristãos de Roma: “E certo estou, meus irmãos, sim, eu mesmo, a vosso
respeito, de que estais possuídos de bondade, cheios de todo o conhecimento,
aptos para vos admoestardes uns aos outros.” Ainda temos pouca ajuda para
estabelecer com exatidão o significado desta palavra. A melhor maneira de
chegar ao significado desta palavra será comparando-a com duas outras; com uma
delas forma um paralelo estreito, e da outra é a antítese. A palavra agathos
frequentemente ocorre junto com a palavra dikaios, e agathõsunè várias vezes
está em associação com a palavra dikaiosunè. Dikaios significa justo e
dikaiosunê significa justiça. Os gregos definiam o justo como o homem que dá
aos deuses e aos homens o que lhes é devido. Os escritores gregos, exatamente
nesta base, definem, comparam e contrastam dikaiosunê e agathõsunè. A justiça,
dizem eles, é a qualidade que dá ao homem o que lhe é devido; a benignidade é a
qualidade que pretende fazer muito mais do que isto, e que deseja dar ao homem
tudo quanto visa o seu benefício e ajuda. O homem que é justo cumpre a sua
obrigação segundo a letra; o homem que é benigno vai muito além. Neste ponto
temos uma aplicação interessante. Os gnósticos diziam que o DEUS do AT é
dikaios, justo, ao passo que o DEUS do NT é agathos, generoso e benigno.
Falando de modo geral, no AT há o retrato de um DEUS que pôs em operação a lei
moral, e de quem cada um recebe de acordo com os seus merecimentos. Falando de
modo geral, no NT o retrato é de um DEUS que lida com os homens, não segundo a
lei, mas segundo a graça, e que lhes dá, não aquilo que merecem, mas aquilo que
Seu amor da gratuitamente, sem merecimento.
OU SEJA, NO AT A
BONDADE DE DEUS SE MANIFESTA PELA LEI E NO NO NT PELA GRAÇA (Pr. Henrique).
As Homílias
Clementinas dizem que DEUS é tanto agathos quanto dikaios: agathos por perdoar
o pecador arrependido, dikaios porque cada um recebe de acordo com suas ações
depois de ter-se arrependido. A grande característica de agathõsunè é a
generosidade que dá ao homem aquilo que nunca poderia ter merecido. Isto quer
dizer que a ideia primaria de agathõsunè é a generosidade. Na justiça, não há
espaço real para compaixão e misericórdia, porque elas simplesmente viriam
interferir no decurso da justiça abstrata. Na benignidade estão presentes a
compaixão e a misericórdia porque ela é a generosidade imerecida. A palavra com
o significado oposto de agathos e ponêros. Ponèros é uma palavra bem geral para
maligno ou mau. DEUS faz nascer Seu sol sobre maus {ponèros) e bons (agathos)
(Mt 5.45). Os homens adquiriram o conhecimento do bem e do mal (Gn 2.9, 17). Ho
Ponèros, o Maligno, é um dos títulos mais comuns para Satanás (Mt 6.13; Ef
6.16; 1 Jo 2.14). Mas ponèros tem um sentido especial. Ele é ressaltado
especificamente na Parábola dos Trabalhadores na Vinha. No fim do dia, todos os
trabalhadores receberam o mesmo pagamento, e aqueles que tinham cumprido um
horário mais longo queixaram-se. O proprietário da vinha respondeu: “Porventura
não me é licito fazer o que quero do que é meu? Ou são maus {ponèros) os teus
olhos porque eu sou bom (agathos)!” (Mt 20.15). Moffatt traduz: “Estais com
rancor porque eu sou generoso?” A BV traduz:“ Você se zanga porque eu sou
bondoso?” Claramente naquela passagem ponèros significa avarento, mesquinho,
rancoroso, e agathos significa magnânimo, generoso. É possível que ponèros
tenha o mesmo significado em duas outras passagens do NT. Em Mt 6.23 JESUS
diz:“ Se, porém, os teus olhos forem maus, todo o teu corpo estará em trevas” ,
o que bem possivelmente significa:“ Se você for avarento, mesquinho e
destituído de generosidade, sua vida inteira será sombras e escuridão” . JESUS
alista entre os pecados do espirito o olhar maldoso, e mais uma vez pode
significar um olhar mesquinho, ciumento, não-generoso:
Na LXX há alguns
casos indiscutíveis de ponèros neste sentido. “Não comas o pão,” diz o Sábio, “
do mesquinho (ponèros) ” (Pv 23.6) “O homem avarento (ponèros) corre atrás das
riquezas” (Pv 28.22). Há dois exemplos claros deste sentido em Deuteronômio. O
homem mais mimoso e delicado na sua criação tem um olhar maldoso (ponèros) para
com sua esposa, irmãos e amigos, ou seja: no seu desejo pelo luxo e mesquinho
para com eles no tocante a tudo quanto precisa dar-lhes (Dt 28.54). Segundo os
regulamentos em Deuteronômio, no Ano da Remissão, todo sétimo ano, todas as
dívidas eram canceladas e tudo voltava a “estaca zero” . Em tais circunstâncias
era muito natural e até mesmo prudente que o homem mesquinho se recusasse a
emprestar alguma coisa quando estava perto o Ano da Remissão, temendo nunca
receber seu dinheiro de volta, pois as dívidas seriam canceladas. É estipulado,
portanto, que o homem não deve ter um olhar maldoso (ponèros) contra seu irmão
pobre, ao ponto de não lhe dar nada. Isto quer dizer que o homem não deve ser
tão mesquinho ao ponto de não emprestar aos pobres em tal ocasião (Dt 15.9).
De modo claro,
ponèros frequentemente significa avarento, mesquinho, ganancioso, e, portanto,
agathos significara generoso, liberal, magnânimo. O homem agathos não é como o
dikaios, que dá ao outro somente aquilo que ele merece; nem mais nem menos, ele
é generoso para dar o que nunca foi merecido. O homem agathos não é como o
ponèros que se ressente por causa daquilo que deve dar; é generoso, de mãos e
coração abertos. Agathõsunè é a generosidade que brota do coração benigno.
A Epístola aos
Gálatas - χρηστοτης - chrestotes - Lê-se Cristotês (também
pode ser usado αγαθω συν η - agathosune - Lê-se Ágatôsini)
A palavra “bondade”
(chrestótes) tem seu uso comum tanto no grego bíblico, quanto no eclesiástico.
Na LXX é o bem no sentido de bens terrenos (Ec 4.8; 5.10; 6.3) ou de felicidade
(Ec 5.14), o bem que acontece a alguém (Ec 15.17; 6.6; 9.18). A bondade de
DEUS é provada através dos bens que Ele concede na terra (2 Esd 19.25,35)
ou guarda para o céu (2 Esd 23.31). É também o bem moral que se pratica
(Jz 8.35; 9.16; 2 Cr 24.16; SI 51.5). Em Paulo, significa benignidade,
gentileza. Refere-se a uma disposição gentil e bondosa para com os outros,
é a característica de “ser bom”.
Bondade
- χρηστοτης - chrestotes - Lê-se
Cristotês - (também pode ser usado αγαθω συν η -
agathosune - Lê-se Ágatôsini) a derivação encontrada em
Agathos ( bondade ) tem a ver com a excelência moral e
espiritual que é conhecida por sua doçura e bondade ativa. Paulo ajudou a
definir essa virtude, quando ele observou que "dificilmente haverá quem
morra por um justo; pois poderá ser que pelo bom alguém ouse morrer" (Rm
5:7.). Um cristão pode ser moralmente correto, mas ainda não manifestar a
graça de DEUS . Ele pode ser admirado e respeitado por seus
elevados padrões morais e pode até ter um amigo que iria arriscar sua vida por
ele. Mas a pessoa que também tem a bondade é muito mais provável
de ter amigos abnegados.
José era um homem
justo e bom. Quando soube que Maria estava grávida, sem ainda saber que
era pelo ESPÍRITO SANTO ", sendo um homem justo", ele não poderia se
casar com ela, supondo que ela tinha sido infiel. Mas, sendo também um bom
homem, ele não podia suportar a idéia de desonrar sua amada Maria e, portanto,
"desejou deixá-la secretamente" (Mat. 1:19).
Davi tinha uma
profunda compreensão da bondade de DEUS, como ele revela repetidamente em seus
salmos. "Certamente que a bondade e a misericórdia me seguirão todos
os dias da minha vida, e habitarei na casa do Senhor para sempre",
alegrou-se (Sl. 23:6). Ele confessou que de fato, "Pereceria sem
dúvida, se não cresse que veria a bondade do Senhor na terra dos
viventes. " (Sl. 27:13).
Tal acontece com a
graça que o ESPÍRITO proporciona, os crentes são ordenados para
exemplificar a bondade . Mais tarde, na carta Paulo exorta:
“Enquanto temos tempo, façamos o bem a todos os homens, e especialmente para
aqueles que são da família da fé" (Gl. 6:10). "Para este fim,
também oramos por vocês sempre", ele escreveu aos Tessalonicenses ",
que o nosso DEUS vos faça dignos da sua vocação, e cumpra todo desejo de
bondade e da palavra de fé com poder" (2 Ts 1:11).
Comentário Bíblico
Wesleyano - χρηστοτης - chrestotes - Lê-se
Cristotês (também pode ser usado αγαθω συν η - agathosune - Lê-se
Ágatôsini)
A bondade não
é necessariamente o único ativo ou unicamente passiva. Lightfoot a chama
de neutro. É uma disposição gentil para com os vizinhos em quaisquer que
sejam as circunstâncias. Ela pode expressar-se em qualquer um com a
paciência ou longanimidade. Fácil de se conviver. A integridade e
força lhe pertencem. Além da paciência e longanimidade a terceira
qualidade desta tríade é a bondade. Este é um princípio mais ativo e
enérgico. A palavra grega é encontrada somente em escritores bíblicos e
eclesiásticos. A qualidade em toda a sua força foi aparentemente tão
carente de observações pagãs que nem mesmo é conhecida por
eles. Pagãos conhecem boas ações, mas uma qualidade consistente como a
bondade vai muito além das obras da humanidade. Tinha que ser uma
qualidade do fruto do ESPÍRITO. É retidão de coração e vida, bondade
ativada, beneficência.
Dicionário
Teológico - χρηστοτης - chrestotes - Lê-se
Cristotês (também pode ser usado αγαθω συν η - agathosune - Lê-se
Ágatôsini)
[Do lat. bonitate ]
Qualidade e caráter do que é intrínseca e extrinsecamente bom. Benevolência,
indulgência, benignidade. Um dos atributos morais e comunicáveis de DEUS. Sua
bondade manifesta-se não somente em relação às suas perfeições, mas também no
amor que manifesta às suas criaturas.
Strong Português
- χρηστοτης - chrestotes - Lê-se Cristotês (também pode ser
usado αγαθω συν η - agathosune - Lê-se Ágatôsini)
1) bondade moral,
integridade
2) benignidade,
bondade
Strong Português -
αγαθω συν η - agathosune - Lê-se Ágatôsini - integridade ou retidão
de coração e vida, bondade, gentileza
αγαθο
ς agathos
1) de boa
constituição ou natureza.
2) útil, saudável
3) bom, agradável,
amável, alegre, feliz
4) excelente,
distinto
5) honesto, honrado
MISERICÓRDIA
(Almeida.dctx)
1) Bondade (Js
2.14, RA).
2) Bondade, AMOR e
GRAÇA de DEUS para com o ser humano, manifestos no perdão, na proteção, no
auxílio, no atendimento a súplicas (Êx 20.6; Nm 14.19, RA; Sl 4.1). Essa disposição
de DEUS se manifestou desde a criação e acompanhará o seu povo até o final dos
tempos (Sl 136, RA; Lc 1.50).
3) Virtude pela
qual o cristão é bondoso para com os necessitados (Mt 5.7; Tg 2.13).
BOM, BONDADE
(Enciclopédia de Bíblia, Teologia e Filosofia)
Nos diálogos de
Platão, exceto em seu Banquete, a Forma ou Idéia do Bom é o mais
elevado princípio moral e metafísico. Portanto, usando termos cristãos, a
bondade é a principal característica de DEUS, da qual tudo o mais se originou,
e na direção do que tudo se move. A vida inteira é uma inquirição ética, cujo
desígnio é libertar a alma de seu cárcere do corpo mortal, devolvendo-a à
liberdade do mundo das idéias (equivalente aos céus cristãos). Dali ela provém,
e para ali ela está retornando. Porém, isso toma-se impossível sem a perfeição
na bondade moral.
I. Idéias
Filosóficas:
1. No seu diálogo,
Leb, Platão substituiu as idéias pelo termo DEUS, fazendo com que as idéias se
tornassem atributos de DEUS. Portanto, a bondade seria o mais elevado atributo
divino. Isso é paralelo à declaração cristã e bíblica de que DEUS é amor (ver I
João 4:16). Ê interessante que a palavra anglo*saxôlli> ca para DEUS, God,
seja a palavra por detrás da palavra bom, good. A verdadeira bondade é uma
qualidade transcendental.
2. Platão deu
início à discussão sobre o que é intrinsecamente bom e sobre o que é
instrumento do bem. Um bem intrínseco é aquilo que é bom em si mesmo. Um bem
instrumental é aquilo que resulta no bem, mediante o seu uso.
3. O que é
intrinsecamente bom mescla-se com o conceito do bem maior, ou summum bonum (que
vide), uma expressão empregada pelos filósofos para referir-se a DEUS, ou ao
bem mais elevado possível.
4. Aristóteles
pensava que a eudaimonia (felicidade) é o maior bem, bem como o objeto de nossa
inquirição ética. Isso tem paralelo, na teologia cristã, há idéia de que a
finalidade do homem consiste em glorificar a DEUS e desfrutar de DEUS para
sempre (Confissão de Westminster, que vide).
5. Os filósofos
epicureus faziam do prazer o bem mais elevado, embora usualmente o
compreendessem como os prazeres intelectuais ou os prazeres moderados. Os
hedonistas (ver sobre o hedonismo) pensavam que quanto maior fosse o prazer,
tanto melhor; e isso, para eles, seria o maior bem.
6. Os estóicos
faziam da apatia ou indiferença o maior bem.
7. O confucionismo
(que vide) enfatiza o li (que vide), isto é a propriedade ou princípio do
benefício, resultante do amor, como o maior bem.
Alguns filósofos
veem a bondade como um conceito mais amplo do que o direito. O direito pode ser
justo, mas a bondade aplica a misericórdia e o amor a todas as situações; pelo
que a bondade é superior ao direito. Ver o contraste feito por Paulo entre o
homem justo e o homem bom, em Romanos 5:7, e ver a exposição dessa idéia, no
NTI.
8. Helvécio (que
vide) fazia a bondade ser equivalente ao prazer coletivo.
9. Para Hegel (que
vide) a bondade é a coincidência de uma vontade humana com a vontade universal,
isto é, a vontade racional: a correção de vontade, e, por conseguinte, de ação,
com base em princípios metafísicos.
10. Para
Westermarck (que vide) a bondade equivale à aprovação da sociedade a qualquer
ato ou atitude.
11. Os filósofos
analíticos desistiram de definir tão importante e amplo vocábulo como é o
adjetivo «bom».
12. Berdyaev (que
vide) identificava o bom com a criatividade e a espontaneidade.
13. Para Blanshard
(que vide) a bondade consistiria na combinação de satisfação e cumprimento.
II. Idéias Bíblicas
1. DEUS é amor, e,
portanto, é o ser supremamente bom, bem como a origem de toda a bondade (I João
4:6). Através do amor, as boas obras visam o benefício do próximo. Quando DEUS
amou o mundo de tal maneira (ver João 3:16), ele fez a missão de seu Filho
revestir-se do proveito máximo. O bem mais alto é uma qualidade transcendental,
relacionado ao ser divino. (Ver Sal. 34:3 ; 149:9).
2. Os homens
tornam-se bons quando a bondade divina passa a ser cultivada neles, pelo
ESPÍRITO SANTO, pois a bondade é um dos aspectos do fruto do ESPÍRITO de DEUS
(ver Gál. 5:22).
3- O homem bom é
superior ao homem meramente justo, porquanto, além de ser alguém dotado de
ética correta, ele é generoso, demonstrando amor em sua vida (ver Rom 5:7).
4. A criação de
DEUS é boa, pois ali ele manifestou suas idéias e seus atos (Gên. 3:5).
5. A prosperidade é
um bem provido aos homens por DEUS. Essa prosperidade pode ser material ou
espiritual (ver Jos. 23:14 ss; I Reis 22:8 e Jó 2:10).
6. A lei de DEUS é
boa, porquanto faz a alma prosperar. Ver Deu. 30:15 ss\ Pirke Aboth 6:3:«O que
é bom é simplesmente a Torah». Ver Rom 7:12.
7. O Novo
Testamento dá continuidade aos conceitos de bom exarados no Antigo Testamento.
O homem é uma boa obra de DEUS, criado para praticar o que é bom (Efé. 2:10).
As boas obras dos crentes glorificam a DEUS (Mat. 5:16).
8. A vontade
predestinadora de DEUS faz todas as coisas contribuírem juntamente para o bem
do crente, e o propósito disso é levá-lo a compartilhar da imagem e natureza do
Filho, afinei. Em outras palavras, a salvação (que vide) é o bom ato de DEUS,
aplicado ao homem (Rom 8:29).
9. Todas as
virtudes cristãs são boas e precisam ser cultivadas (Gál. 5:22,23; Filp. 4:8).
Essas virtudes devem ser objetos constantes de nossos pensamentos, a fim de que
elas se manifestem em nossas vidas. A alma é moralmente transformada por meio
dessas boas qualidades, e a transformação moral nos conduz à perfeição (Mat.
5:48). E isso, finalmente, nos leva à transformação metafísica, de tal modo que
os remidos compartilharão da própria natureza divina (II Cor. 3:18; II Ped.
1:4). Isso tem paralelo na idéia platônica de que o mais exaltado aspecto da
inquirição ética é a transformação metafísica no mundo das idéias.
10. A bondade de
DEUS garante tanto o poder quanto o cumprimento final de seus planos
cosmológicos, por meio dos quais ele chegará a restaurar todas as coisas (Efé.
1:10). O primeiro capítulo da epístola aos Efésios mostra-nos que essa bondade
será reconhecida pela criação inteira, e o oitavo capítulo de Romanos contém a
mesma idéia. E então o problema do mal (que vide) encontrará perfeita solução.
Teologia
Sistemática Pentecostal
Bondade.
A bondade de DEUS é um dos seus atributos morais.
DEUS é bom em si mesmo e para as suas criaturas. Ê a perfeição dEle
que o leva a tratá-las com benevolência. Essa bondade é para com
todos: “O Senhor é bom para todos, e as suas misericórdias são sobre todas
as suas obras” (Sm 145.9).
DEUS é a fonte de
todo o bem. JESUS disse: “Não há bom, senão um, que é DEUS” (Mt 19.17). Nessa
bondade estão envolvidos também o amor e a graça. São três conceitos distintos,
mas o amor é a bondade divina exercida em favor de suas criaturas morais, em
grau incomparável e perfeito:
Porque DEUS amor o
mundo de tal maneira que deu seu o Filho unigênito, para que todo aquele que
nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna Jo 3.16).
Mas DEUS prova o
seu amor para conosco em que CRISTO morreu por nós, sendo nós ainda pecadores
(Rm 5.8).
Misericórdia, graça
e longanimidade. Estes três atributos são correlatos, porém distintos entre si;
manifestam a bondade de DEUS. Misericórdia é o termo teológico para compaixão;
trata-se da disposição de DEUS para socorrer os oprimidos e perdoar os
culpados. A graça é o favor imerecido de DEUS para com o pecador; é a bondade
para quem apenas merece o castigo. Já a longanimidade é a demonstração de
paciência; é ser lento para irar-se; retardar a ira.
Passando, pois, o
Senhor perante a sua face, clamou: JEOVA, o SENHOR, DEUS misericordioso e
piedoso, tardio em iras e grande em beneficência e verdade; que guarda a
beneficência em milhares; que perdoa a iniquidade, e a transgressão, e o
pecado; que ao culpado não tem por inocente; que visita a iniquidade dos pais
sobre os filhos e sobre os filhos dos filhos até à terceira e quarta geração
(Ex 34.6,1). Misericordioso e piedoso é o SENHOR; longânimo e grande em
benignidade (Sl 103.8).
Mas, quando
apareceu a benignidade e caridade de DEUS, nosso Salvador, para com os homens,
não pelas obras de justiça que houvéssemos feito, mas, segundo a sua
misericórdia, nos salvou pela lavagem da regeneração e da renovação do ESPÍRITO
SANTO, que abundantemente ele derramou sobre nós por JESUS CRISTO, nosso
Salvador (Et 3.4-6).
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Lição 10, Mansidão:
Torna o Crente Apto para Evitar Pelejas
1º Trimestre de
2017 - Título: As Obras da Carne e o Fruto do ESPÍRITO - Como o crente
pode vencer a verdadeira batalha espiritual travada diariamente.
Comentarista: Pr.
Osiel Gomes da Silva (Pr Pres. Tirirical - São Luis -MA)
LEITURA BÍBLICA EM
CLASSE - Efésios 4.1-7
1 - Rogo-vos, pois,
eu, o preso do Senhor, que andeis como é digno da vocação com que fostes
chamados, 2 - com toda a humildade e mansidão, com longanimidade,
suportando-vos uns aos outros em amor, 3 - procurando guardar a unidade do
ESPÍRITO pelo vínculo da paz: 4 - há um só corpo e um só ESPÍRITO, como
também fostes chamados em uma só esperança da vossa vocação; 5 - um só Senhor,
uma só fé, um só batismo; 6 - um só DEUS e Pai de todos, o qual é sobre todos,
e por todos, e em todos. 7 - Mas a graça foi dada a cada um de nós segundo a
medida do dom de CRISTO.
Resumo
da Lição 10, Mansidão: Torna o Crente Apto para Evitar Pelejas
I - MANSIDÃO, O
OPOSTO DA ARROGÂNCIA
1. Mansidão não é
covardia.
2. Ser manso é ser
corajoso.
3. A mansidão,
fruto do ESPÍRITO.
II - EVITANDO AS
PELEJAS E CONTENDAS
1. Pelejas e
discórdias.
2. Ações do homem
carnal.
3. Um espírito
aguerrido.
III -
BEM-AVENTURADOS OS MANSOS
1. O Sermão da
Montanha.
2. Estêvão um homem
manso.
3. A mansidão de
CRISTO.
Resumo Rápido do
Pr. Henrique
Efésios 4.1-7
Eu, portanto,
o prisioneiro do Senhor, apelo e suplico a vocês que andem (levem uma vida)
digna do chamado [divino], para o qual vocês têm sido chamados, [com
comportamento que dê crédito para os recomendar para o serviço de DEUS, 2
vivendo como vocês se tornaram] em completa submissão de mente (humildade) e
brandura (generosidade, gentileza e submissão) com paciência, suportando-se uns
aos outros e fazendo concessões, por amarem-se uns aos outros. 3 Estejam ávidos
e esforcem-se honestamente para guardar e manter a harmonia e a unidade de [e
produzida pelo] ESPÍRITO, no vínculo do poder da paz. 4 [Há] um corpo e um
ESPÍRITO – tanto quanto há também uma esperança [que pertence] ao chamado que
vocês receberam - 5 [Há] um Senhor, uma fé, um batismo, 6 Um DEUS e Pai de nós
todos, o qual é acima de todos [Soberano sobre todos], impregnado em todos e
vivendo em todos nós.7 Contudo a graça (favor imerecido de DEUS) foi dada para
cada um de nós individualmente [não indiscriminadamente, mas de diferentes
formas] em proporção à medida do [rico e abundante] dom de CRISTO (Bíblia
Amplificada).
Comentários BEP -
CPAD
4.3 GUARDAR A
UNIDADE DO ESPÍRITO. "A unidade do ESPÍRITO" não pode ser criada
por nenhum ser humano. Ela já existe para aqueles que creram na verdade e
receberam a CRISTO, conforme o apóstolo proclamou nos capítulos 1-3. Os efésios
devem guardar e preservar essa unidade, não mediante os esforços ou
organizações humanos, mas pelo andar "como é digno da vocação com que
fostes chamados" (v. 1). A unidade espiritual é mantida pela lealdade à
verdade e o andar segundo o ESPÍRITO (vv. 1-3,14,15; Gl 5.22-26). Não pode ser
conseguida "pela carne" (Gl 3.3).
4.5 UM SÓ
SENHOR. Uma parte essencial da fé e unidade cristãs é a confissão de que
há "um só Senhor".
(1) "Um só
Senhor" significa que a obra da redenção que JESUS CRISTO efetuou é
perfeita e suficiente, e que não é necessário nenhum outro redentor ou mediador
para dar ao crente salvação completa (1 Tm 2.5,6; Hb 9.15). O crente deve
aproximar-se de DEUS somente através de CRISTO (Hb 7.25).
(2) "Um só
Senhor" significa, também, que devotar lealdade igual ou maior a qualquer
autoridade (secular ou religiosa) que não seja DEUS revelado em CRISTO e na sua
Palavra inspirada, é a mesma coisa que recusar o senhorio de CRISTO, e, portanto,
da vida que somente nEle existe. Não pode haver nenhum senhorio de CRISTO nem
"unidade do ESPÍRITO" (v. 3) à parte da afirmação de que o Senhor
JESUS é a suprema autoridade para o crente, e de que esta autoridade lhe é
comunicada na Palavra de DEUS.
INTRODUÇÃO
Nesta oportunidade,
estudaremos a qualidade do fruto do ESPÍRITO chamada mansidão. O que pode
impedir a mansidão de se manifestar são as obras da carne tais como as pelejas,
ou dissensões ou disputas - estas são oposição à brandura e meiguice da
mansidão. Atrelada à mansidão marcha a humildade que lhe dará suporte para
agir. O contrário da humildade, que é a arrogância, impede o agir da mansidão e
DEUS desaprova tal atitude (Pv 16.5). Os crentes são comparados às ovelhas
porque ovelhas são dóceis, mansas e submissas ao pastor (Jo 10.14,15).
Aprendamos de JESUS, pois ELE mesmo, apesar de pastor, disse ser manso e
humilde de coração (Mt 11.29).
I - MANSIDÃO, O
OPOSTO DA ARROGÂNCIA
1. Mansidão não é
covardia.
Quem é manso ou
manifesta a mansidão de DEUS é humilde, amável e Cortez. A mansidão, como
qualidade do fruto do ESPÍRITO, é uma atitude interior que brota da comunhão
com o ESPÍRITO SANTO. Na hora que é solicitada esta qualidade deve aparecer.
Ela não é permanente em nós. Moisés, o homem mais manso do mundo falhou em
manifestá-la na hora que mais precisou. Paulo muito precisou desta qualidade
quando recebeu oposição de mestres dos Coríntios. Paulo sabia ser rígido com os
falsos irmãos, mas sabia ser manso para com os verdadeiros irmãos.
2. Ser manso é ser
corajoso.
Nenhum crente pode
ser covarde ou tímido (Qual é o homem medroso e de coração tímido? Dt 20.8).
O homem de DEUS
deve ser corajoso e repreender o mal, combater sempre, mas ser manso e humilde
ao mesmo tempo será necessário.
Que pregues a
palavra, instes a tempo e fora de tempo, redarguas, repreendas, exortes, com
toda a longanimidade e doutrina. 2 Timóteo 4:2
Fala disto, e
exorta e repreende com toda a autoridade. Ninguém te despreze. Tito 2:15
JESUS era manso e
humilde de coração, mas sabia repreender os religiosos e combater os falsos
ensinos.
Ai de vós, escribas
e fariseus, hipócritas! pois que percorreis o mar e a terra para fazer um
prosélito; e, depois de o terdes feito, o fazeis filho do inferno duas vezes
mais do que vós. Mateus 23:15
Mas ai de vós,
escribas e fariseus, hipócritas! pois que fechais aos homens o reino dos céus;
e nem vós entrais nem deixais entrar aos que estão entrando. Mateus 23:13
3. A mansidão,
fruto do ESPÍRITO.
A mansidão deve ser
manifesta entre as qualidades do fruto do ESPÍRITO na vida dos súditos do Reino
de DEUS (Mt 5.11). Isso só é possível com a submissão ao ESPÌRITO SANTO., JESUS
ensinou a mansidão e se mostrou como digno de imitação nisso. (Mt 11.29,30).
Aprendamos com nosso mestre. Humildade e mansidão.
As pessoas vinham
de longe para ter com JESUS - Ele é atraente em suas palavras, em seu agir, em
seu vestir, em seu comportar, em seu tratar, eu seu amor.
A mansidão atrai
pessoas para DEUS.
II - EVITANDO AS
PELEJAS E CONTENDAS
1. Pelejas e
discórdias.
No grego a palavra
utilizada para discórdia é eritheiai
Discórdia
- εριθεια - eritheia - Lê-se Eritiá - Dicionário Strong em português
1) propaganda
eleitoral ou intriga por um ofício
1a) aparentemente,
no NT uma distinção requerida, um desejo de colocar-se acima, um ESPÍRITO
partidário e faccioso que não desdenha a astúcia
1b) partidarismo,
sectarismo
Antes do NT, esta
palavra é encontrada somente em Aristóteles, onde denota um perseguição egoísta
do ofício político através de meios injustos. (A&G) Paulo exorta ser um em
CRISTO, não colocando-se acima ou sendo egoísta (Fp 2.3). Tg 3.14 fala contra
ter amor-próprio ou se vangloriar.
Pode descrever uma
pessoa que luta por posição e glória. A discórdia e a peleja são obras da carne
(Gl 5.20).
2. Ações do homem
carnal.
São conhecidas as
lutas dentro da igreja por cargos e posições. deveria ser conhecida a luta por
almas e pelas missões mundiais.
Cargos ministeriais
deveriam ser pouco disputados já que, para quem está ocupado na obra de DEUS, o
tempo para cuidar de coisas administrativas seria pouco e de pouco valor, tendo
seu tempo dedicado a conquista de almas para ao reino de DEUS. O cuidado das
ovelhas já requer um tempo dispendiosos para aqueles que querem realmente fazer
a obra de DEUS.
3. Um ESPÍRITO
aguerrido.
Olha o que convém e
o que não convém ao servo de DEUS - E ao servo do Senhor não convém contender,
mas sim, ser manso para com todos, apto para ensinar, sofredor; Instruindo com
mansidão os que resistem, a ver se porventura DEUS lhes dará arrependimento
para conhecerem a verdade, E tornarem a despertar, desprendendo-se dos laços do
diabo, em que à vontade dele estão presos. 2 Timóteo 2:24-26
DEUS deseja que
sejamos santos - Porquanto está escrito: Sede santos, porque eu sou SANTO. 1
Pedro 1:16 - santidade significa separação para DEUS - manter-se longe das
discussões e pelejas.
Precisamos nos
manter incorruptíveis, santos, sinceros e justos em um mundo de trevas (Fp
2.15).
A única forma para
combater a peleja é ser cheio do ESPÍRITO SANTO (Ef 5.18). O Consolador nos
ajuda a seguir os passos de JESUS CRISTO.
Embora os servos de
DEUS acabem por se tornarem famosos, pois isso lhes seria impossível, veja que
a fama é uma fama boa. fama de ser pobre, de ser manso, de ser humilde, de ser
cheio do ESPÍRITO SANTO, fama de ser usado por DEUS em milagres etc. Esta é a
fama que mesmo não querendo, o servo de DEUS terá. Alguém quer esta fama hoje
em dia? (JESUS se tornou pequeno, manso, humilde, semelhante aos homens - Fp
2.5-8).
III -
BEM-AVENTURADOS OS MANSOS
1. O Sermão da
Montanha.
Existem milhares de
contrastes entre o reino dos homens e o reino de DEUS. No sermão da Montanha
JESUS nos enumera alguns:
3 "Muito
felizes são os humildes! " dizia Ele, "porque o Reino dos Céus é dado
a eles”. 4 “Felizes são os que choram! Porque serão consolados”. 5 “Felizes são
os mansos e simples! Porque o mundo inteiro pertence a eles”. 6 “Felizes
aqueles que aspiram por ser justos e bons, porque terão a justiça com toda a
certeza”. 7 “Felizes são os que são amáveis e têm misericórdia dos outros,
porque a eles se mostrará misericórdia”. 8 “Felizes os que tem coração puro,
porque verão a DEUS”. 9 “Felizes aqueles que procuram promover a paz - pois
serão chamados Filhos de DEUS”. 10 “Felizes aqueles que são perseguidos por serem
justos, pois o Reino dos Céus é deles”. 11 “Quando vocês forem maltratados,
perseguidos e caluniados por serem meus seguidores - ótimo! ” 12 “Fiquem
contentes com isso! Fiquem muito contentes! Porque uma grandiosa recompensa
espera vocês lá em cima no céu. E lembrem-se: Os profetas antigos também foram
perseguidos”.
Enquanto os judeus
esperavam o JESUS do milênio para governar sobre eles, tendo destruído os
exércitos romanos, JESUS lhes aparece manso e meigo, cheio de maior e de
misericórdia. O reino de DEUS estava entre eles, mas não foram capazes de O
reconhecer, pois seus corações estavam carregados de pecados, mágoas, rancores,
ódio.
Confia no Senhor de
todo o teu coração, e não te estribes no teu próprio entendimento. Provérbios
3:5
2. Estêvão um homem
manso.
Estêvão foi eleito
diácono, no início da igreja, porque era homem cheio de fé e do ESPÍRITO SANTO
- Atos 6:5
Estêvão, era homem
de DEUS, pois estava sempre cheio de fé e de poder, fazia prodígios e grandes
sinais entre o povo. Atos 6:8
Grupos se
levantaram contra a pregação de Estêvão que não era política - E levantaram-se
alguns que eram da sinagoga chamada dos libertinos, e dos cireneus e dos
alexandrinos, e dos que eram da Cilícia e da Ásia, e disputavam com Estêvão.
Atos 6:9
Para conseguirem
algo contra o servo de DEUS subornaram uns homens, para que dissessem:
Ouvimos-lhe proferir palavras blasfemas contra Moisés e contra DEUS. Atos 6:11
E excitaram o povo,
os anciãos e os escribas; e, investindo contra ele, o arrebataram e o levaram
ao conselho. Atos 6:12 Durante a defesa de Estêvão no sinédrio, todos os que
estavam assentados no conselho, fixando os olhos nele, viram o seu rosto como o
rosto de um anjo. Atos 6:15
Estêvão era cheio
de sabedoria e compreendia as escrituras - ele disse: Homens, irmãos, e pais,
ouvi. O DEUS da glória apareceu a nosso pai Abraão, estando na mesopotâmia,
antes de habitar em Harã, Atos 7:2
Por causa de sua
sabedoria e intimidade com DEUS e seus desígnios Estevão foi expulso e morto -
E, ouvindo eles isto, enfureciam-se em seus corações, e rangiam os dentes
contra ele. Atos 7:54
Estêvão antes de
morrer viu seu SENHOR pronto a esperá-lo - Mas ele, estando cheio do ESPÍRITO
SANTO, fixando os olhos no céu, viu a glória de DEUS, e JESUS, que estava à
direita de DEUS; Atos 7:55
E apedrejaram a
Estêvão que em invocação dizia: Senhor JESUS, recebe o meu ESPÍRITO. Atos 7:59
E Saulo consentiu
na morte dele. E fez-se naquele dia uma grande perseguição contra a igreja que
estava em Jerusalém; e todos foram dispersos pelas terras da Judéia e de
Samaria, exceto os apóstolos. Atos 8:1
Suas palavras antes
de morrer foram de um homem manso, humilde e cheio de amor e misericórdia como
seu mestre JESUS:
E apedrejaram a
Estêvão que em invocação dizia: Senhor JESUS, recebe o meu ESPÍRITO. E,
pondo-se de joelhos, clamou com grande voz: Senhor, não lhes imputes este
pecado. E, tendo dito isto, adormeceu.
Atos 7:59,60
3. A mansidão de
CRISTO.
Características de
um servo sofredor - manso e humilde - Nosso Salvador. Consegue encontrar em
seus líderes algumas dessas características de nosso mestre.
- não tinha beleza
nem
- não havia boa
aparência nele, para que o desejássemos
- Era
desprezado
- mais rejeitado
entre os homens
- homem de dores
- experimentado nos
trabalhos
- como um de quem
os homens escondiam o rosto, era - - desprezado
- não fizemos dele
caso algum.
- tomou sobre si as
nossas enfermidades, e as nossas dores levou sobre si
- nós o reputávamos
por aflito, ferido de DEUS, e oprimido
- foi ferido por
causa das nossas transgressões, e
- moído por causa
das nossas iniquidades;
- o castigo que nos
traz a paz estava sobre ele, e pelas suas pisaduras fomos sarados.
- o Senhor fez cair
sobre ele a iniquidade de nós todos.
- Ele foi oprimido
e afligido, mas não abriu a sua boca;
- como um cordeiro
foi levado ao matadouro, e como a ovelha muda perante os seus tosquiadores,
assim ele não abriu a sua boca.
-pela transgressão
do meu povo ele foi atingido.
- puseram a sua
sepultura com os ímpios,
- ao Senhor agradou
moê-lo, fazendo-o enfermar
- as iniquidades
deles levará sobre si.
Por isso lhe darei
a parte de muitos, e com os poderosos repartirá ele o despojo; porquanto
derramou a sua alma na morte, e foi contado com os transgressores; mas ele
levou sobre si o pecado de muitos, e intercedeu pelos transgressores.
Isaías 53:2-12
Conclusão
A Mansidão é o
Oposto Da Arrogância, a Mansidão Não É Covardia. Ser Manso É Ser Corajoso. A
Mansidão é uma qualidade importante do Fruto Do ESPÍRITO. Devemos viver
evitando As Pelejas E Contendas e Discórdias, pois estas são ações Do Homem
Carnal. Devemos ter um ESPÍRITO Aguerrido, mas sabendo que Bem-Aventurados são
os Mansos, como já disse JESUS no Sermão Da Montanha.
Estêvão era um
Homem Manso e mesmo na hora de morrer clamou com grande voz: Senhor, não lhes
imputes este pecado. nosso maior exemplo é JESUS. A Mansidão De CRISTO é dita
até por ELE mesmo a nós - Tomai sobre vós o meu jugo, e aprendei de mim, que
sou manso e humilde de coração; e encontrareis descanso para as vossas almas.
Mateus 11:29
VÁRIOS COMENTÁRIOS
DE LIVROS COM ALGUMAS CORREÇÕES DO Pr. Luiz Henrique
MANSIDÃO
πραοτης - Lê-se
Právis - praotes - Mansidão - Dicionário Strong português
1) gentileza,
bondade, humildade
πραοτης -
Lê-se Právis - praotes - Mansidão - Força e Suavidade - Obra da Carne e o Fruto
do Espirito - William Barclay
A oitava virtude no
fruto do Espirito e prautès, traduzido por mansidão pelas versões em
português, com exceção das paráfrases, que dizem: tolerância (P), e humildade
(BLH). No pensamento e na linguagem modernos, a mansidão não e uma qualidade
admirável. Hoje em dia, a palavra contém uma ideia de falta de dinâmica e
animo, ou falta de forca e virilidade. A única alternativa razoável que as
versões atuais (em inglês) oferecem e suavidade [que também pode ser traduzida
por mansidão]; isto e melhor, mas absolutamente ainda não e uma tradução
perfeita. A medida em que estudamos esta palavra, veremos que não há nenhuma
palavra isolada em português que a traduza de modo adequado; notaremos, além
disso, que trata-se de uma palavra que descreve uma qualidade sem a qual o
homem nunca poderá progredir na vida devocional, ou pratica. Prautès, o
substantivo, praus, o adjetivo, e prauein, o verbo, são palavras cujo
significado recebe muita luz do grego secular. Ali, são usadas com uma
atmosfera e qualidade muito especificas.
i. São usadas a
respeito de pessoas ou coisas com uma certa natureza suavizam-te. São usadas a
respeito de palavras que acalmam a pessoa que está num estado de ira, amargura
e ressentimento contra a vida. São usadas para o unguento que pode aliviar a
dor de uma ferida. Falam da suavidade no tom de voz daquele que ama. Nas Leis,
Platão as usa no caso de uma criança que pede ao médico que lhe trate da
maneira mais delicada possível. As palavras falam regularmente do poder de
abrandar, acalmar e tranquilizar.
ii. São usadas para
a delicadeza na conduta, especialmente por parte das pessoas que teriam
condições de agir de outra maneira. Designam o tirano que corteja o povo
mediante a promessa de um tratamento brando, se for investido de poder. Ciro, o
rei persa, e descrito como “brando e perdoador dos erros humanos” , porque
tratou com gentileza um oficial que falhara numa tarefa designada. Agesilau de
Esparta foi descrito assim: animado em meio ao medo, brando em meio ao sucesso.
Xenofonte usa estas palavras a respeito da maneira bondosa e paciente do
oficial ao treinar e tratar o pelotão de soldados inábeis. Usa-as, também, para
o modo simpático de o cavaleiro treinar e disciplinar um cavalo irrequieto.
Platão as emprega no sentido da fineza e cortesia que são a base da sociedade.
Xenofonte as usa a respeito da atmosfera da compreensão fraternal que se
desenvolve entre soldados que tem sido companheiros de lutas durante muito
tempo, que combateram juntos, e que juntos enfrentaram os perigos e a morte.
Chama a agricultura de arte branda, porque nela, os homens aprendem a cooperar
com a natureza nas suas forças e dádivas.
iii. Um dos
sentidos característicos destas palavras e a descrição da atitude e atmosfera
corretas que devem prevalecer em argumentos onde perguntas são feitas e
respostas são exigidas e dadas. Destarte, Sócrates em República agradece a
Trasimaco porque este deixou de implicar e tornou-se delicado. As palavras são
usadas para a aceitação com bom humor de algumas alusões diretas, e para a
discussão de coisas sem perder a calma. As vezes e mais fácil perceber o
significado de uma coisa ao ver seu inverso em operação. Sir Joshua Reynolds
disse a respeito do Dr. Johnson: “Para ele, a disputa mais leve e
insignificante era uma disputa na arena. Em todas as ocasiões, lutava como se
toda sua reputação dependesse da vitória do momento, e lutava com todas as suas
armas. Se fosse derrotado num argumento, apelaria a linguagem ofensiva e a
rudeza.” Depois de uma noite movimentada na Taverna “Coroa e Ancora” Johnson,
feliz, disse a Boswell: “Ora, tivemos uma boa conversa.” E Boswell respondeu,
obediente e com respeito: “Sim, o senhor jogou várias pessoas para o ar e chifrou
a
todas elas.”
Goldsmith disse a respeito do Johnson: “Não se pode discutir com Johnson;
porque quando sua pistola nega fogo, ele nos derruba com a coronha.” Até mesmo
o Rev. John Taylor, amigo íntimo de Johnson, disse a respeito dele: “Não se
pode disputar com ele. Ele não presta atenção a nós e, com uma voz mais
barulhenta, forçosamente nos silencia com rugidos.” Está claro que Johnson e
prautès são estranhos um ao outro.
iv. As palavras são
usadas a respeito de não levar uma coisa a sério. Sócrates diz que não se
importa com as coisas que os outros acreditam ser valiosas. Xenofonte usa as
palavras a respeito de um homem que fala levianamente a respeito de uma
experiência desagradável, e da equanimidade e varonilidade com que Sócrates
aceitou a sentença de morte.
v. As palavras são
regularmente usadas a respeito dos animais mansos, que aprenderam a aceitar a
disciplina e o controle. Um cavalo que obedece ao freio ou um cachorro treinado
para atender a voz de comando, e praus.
vi. O uso mais
característico destas palavras e na descrição do caráter em que a forca e a
delicadeza estão juntas. Em Platão, a melhor ilustração de prautès e a do cão
de guarda que revela hostilidade valente aos estranhos e amizade gentil para
com os familiares da casa, aos quais conhece e ama. O melhor e mais sublime
caráter do homem que é verdadeiramente praus, é aquele que tem ao mesmo
tempo impetuosidade e delicadeza nos mais altos graus. Praus é a palavra em que
forca e suavidade estão perfeitamente combinadas. A mais plena e perfeita
discussão de prautès acha-se em Aristóteles, mas deixaremos por enquanto está
referência e veremos como as palavras são usadas na própria Bíblia.
i. Prautès e uma
das excelentes qualidades da esposa virtuosa. O Sábio diz: “ Se a bondade e a
doçura estão nos seus lábios, o seu marido e o mais feliz dos homens” (Ecli.
36.23). Podemos lembrar aqui a linha de Shakespeare: “A voz dela era sempre
suave, branda e quieta, coisa excelente entre as mulheres.”
ii. Prautès é o
espírito com que o homem deve responder ao seu próximo e tratar dos seus
negócios. O Sábio conclama os homens a darem ao pobre uma resposta a sua
saudação com amabilidade (Ecle. 4.8). “Filho,”
diz o Sábio, “
conduze teus negócios com doçura e serás amado mais do que um homem generoso”
(Ecle. 3.17, 18). A verdade, a mansidão e a justiça capacitam um soberano a
prosperar e reinar salmos 45.5. As palavras quase chegam a significar que
a cortesia perfeita para com os homens de todas as categorias e posições e a
base de todos os relacionamentos humanos corretos.
iii. Este uso das
palavras leva diretamente ao terceiro fato a respeito delas. A mansidão e
regularmente contrastada com a soberba. “O Senhor,” diz o Sábio, “ derruba o
trono dos poderosos e assenta os mansos em seus lugares” (Ecli. 10.14). Os pés
dos mansos e dos aflitos pisarão sobre os soberbos (Is 26.6 - LXX). DEUS
vindicara a justiça dos mansos, em contraste com o Seu tratamento dado aos
hipócritas arrogantes (Jó 36.15). A mansidão e o antônimo da arrogância e
orgulho.
iv. As vezes este
contraste e mais amplo. Em alguns casos, o contraste e entre o manso e o
pecador. “O SENHOR ampara os humildes, e dá com os ímpios em terra” (Salmos
147.6). Esta mansidão e nada menos do que a qualidade básica que impede o homem
de pecar.
v. Repetidas vezes
no AT o manso e o homem que goza do favor especial de DEUS. A tal homem DEUS
revelara os Seus segredos. Os mistérios são revelados aos mansos (Ecls. 3.19).
“Guia os humildes na justiça, e ensina aos mansos o seu caminho” (sal 25.9).
vi. Muito comumente
rio AT fala-se da exaltação dos mansos. Os mansos herdarão a terra (sal 37.11).
DEUS se levanta-Se em juízo para salvar todos os mansos de coração (sal 76.9).
O Senhor deleita-Se no Seu povo, e exaltara os mansos com salvação (sal 149.4).
“O SENHOR ampara os humildes, e dá com os ímpios em terra” (sal 147.6). A fé e
a mansidão são um deleite para Ele (Ecles 1,18).
vii. Por enquanto
não procuramos realmente definir o significado da palavra; pelo contrário,
tentamos simplesmente reunir as evidencias em favor de tal definição. Mas antes
de deixarmos a LXX, há um uso da palavra que e um indicio importante do seu
significado. No AT, Moises e o exemplo supremo de mansidão. “Era o varão Moises
mui manso, mais do que todos os homens que havia sobre a terra” (Nm 12.3). E o
Sábio repete esta verdade, dizendo que DEUS santificou Moises em toda a sua
fidelidade e mansidão, e escolheu-o dentre todos os homens (Ecli. 45.4). O fato
de o caráter de Moises ser o grande exemplo de mansidão lança luz sobre esta
palavra — e voltaremos para esta consideração. Agora, atentemos para o uso de
praus e prautès no próprio NT. Temos uma considerável quantidade de material
para usar como base, porque o substantivo prautès ocorre onze vezes e o
adjetivo praus, quatro vezes. Continuaremos simplesmente expondo as evidências,
sem chegarmos ainda a definir o significado das palavras. Examinaremos em
primeiro lugar as palavras que ocorrem ao lado de praus,
i. Aparece junto
com ágape, que e o amor cristão. Paulo pergunta aos coríntios se querem que ele
vá com a vara de castigo ou com amor e espírito de mansidão (1 Co 4.21). Já
vimos que ágape significa a benevolência invencível e a boa vontade inflexível
que nunca se transformara em amargura, mas sempre procurara o sumo bem do
homem, sem importar-se com o que este fizer. Ha, portanto, uma conexão entre o
amor e a mansidão.
ii. Ocorre ao lado
de epieikeia. Certamente, epieikeia e a palavra mais difícil de ser traduzida
no NT. E comumente traduzida por “mansidão,” “ clemencia” , ou “modéstia,” mas
significa muito mais do que isto. Aristóteles falou de epieikeia coma a
qualidade que é justa e as vezes e melhor do que a justiça. Falou de epieikeia
como a qualidade que corrige alei quando esta falha por causa das suas
generalizações. Ha ocasiões em que e necessário proceder com base na equidade e
não na justiça legalista. Ha ocasiões em que decisões precisam ser tomadas, não
conforme as regras e os regulamentos ditam, mas num espirito que transcende a
lei. Ha circunstancias que tornam injusta a aplicação rigorosa da lei, e
epieikeia é a qualidade que sabe quando a lei deve ser esquecida, passando-se a
lidar com os outros, não segundo a lei, mas pela misericórdia e amor. Em 2 Co
10.1. Paulo coloca juntas as palavras prautès e epieikeia e aplica-as a JESUS,
falando da “mansidão e benignidade” de JESUS. Portanto, prautès e semelhante a
esta grande qualidade que reconhece que há ocasiões em que a justiça pode
tornar-se injusta e que existe algo muito superior a lei.
iii. Mais de uma
vez prautès está associada com a modéstia e a humildade. A humildade e a
mansidão são características da vocação cristã (Ef 4.2). Os eleitos de DEUS se
revestirão da humildade de mente e mansidão (Cl 3.12). O próprio JESUS e manso
e humilde de coração (Mt 11.29). Prautès tem a ver com a mansidão e humildade
onde não há arrogância e onde há prazer em servir. Agora devemos examinar as
palavras com as quais prautès é contrastada.
i. E contrastada
com o castigo severo e condigno. Já citamos a passagem em que Paulo pergunta
aos coríntios se desejam que ele vá com a severidade da vara do castigo ou com
mansidão e amor (1 Co 4.21). Prautès é o antônimo da disciplina severa que
aplica o castigo exigido pela justiça rigorosa.
ii. E contrastada
como espírito beligerante e pugnaz, o espírito de briga. Nas Epistolas
Pastorais o dever do ministro cristão é conclamar todos os homens a não serem
altercadores, mas a darem provas de cortesia para com todos os homens (Tt 3.2).
Prautès e o antônimo do espírito agressivo e beligerante que vive em guerra
contra todos os homens. Devemos examinar agora o papel que prautès desempenha
na vida cristã, e descobriremos que prautès é um dos elementos essenciais da
vida cristã.
i. Prautès e o
espírito em que se deve aprender. Os homens devem receber com mansidão a
palavra que pode salvar sua alma (Tg 1.21). Prautès é o espírito em que o homem
conhece a sua própria ignorância e com o qual e suficientemente humilde para
saber que não sabe; e o espirito que pode abrir a mente a verdade de DEUS e o
coração ao amor dEle.
ii. Prautès é o
espírito em que a disciplina deve ser exercitada, e em que as falhas dos outros
devem ser corrigidas. O conselho de Paulo e de que se alguém for surpreendido
em alguma falta, certamente deve ser corrigido, mas a correção deve ser dada e
aplicada em espírito de prautès (Gl 6.1). A correção pode ser administrada de
maneira a desencorajar e levar o homem ao desespero; mas também pode ser
aplicada de maneira a soerguer o homem, tornando-o resoluto no sentido de agir
melhor e tendo a esperança de que se comportara melhor. Prautès e o espírito
que faz da correção um estimulo e não um desencorajamento; um meio para chegar
a esperança, e não uma causa do desespero.
iii. Prautès e o
espírito com que se deve enfrentar a oposição. Nas Epistolas Pastorais o
ministro cristão e conclamado a instruir com prautès os que se opõem a ele (2
Tm 2.25). Frequentemente encontramo-nos com aqueles que não concordam conosco e
que tem diferenças de opinião, num espirito em que procuramos agredi-los
verbalmente até que mudem de opinião. O Dr. Dickie usa a seguinte ilustração:
suponhamos que entremos num aposento num dia de frio intenso, e descubramos que
as janelas estão com uma camada de gelo do lado de dentro. Ha duas coisas que
podemos fazer. Podemos procurar tirar o gelo esfregando para remove-lo
das janelas, mas o único resultado será que, quanto mais esfregarmos, mais
rapidamente o gelo voltara a formar-se. Ou, podemos acender a lareira e as
janelas serio limpas por si mesmas quando o gelo começar a derreter-se. O calor
faz o que a fricção não pode fazer. Ao lidarmos com aqueles que, segundo
cremos, estão enganados, a delicadeza produzira os resultados que a forca nunca
produziria.
iv. Prautès e o
espírito do testemunho cristão. Pedro exige que o cristão sempre esteja pronto
para dar a razão da esperança que nele há — mas sempre com prautès e temor (1
Pe 3.15). 0 verdadeiro testemunho cristão sempre tem uma delicadeza graciosa
muito mais eficaz do que o tipo descortês de testemunho que procura forçar os
outros a aceitarem as suas opiniões. O testemunho cristão deve ser cativante,
além de forte.
v. Prautès é o
espírito que deve permear toda a vida cristã. Prautès sempre estará presente na
vida e conduta do homem sábio (Tg 3.13). O verdadeiro adorno da vida, precioso
aos olhos de DEUS e amável aos olhos dos homens e o espírito manso e quieto (1
Pe 3.4). Este e o espírito que realmente e agradável aos homens e a DEUS.
Restam duas coisas a serem ditas a respeito do uso de prautès no NT.
i. Prautès é mais
do que alguma coisa delicada e graciosa. E o segredo da conquista e do poder,
porque os mansos são bem-aventurados e herdarão a terra (Mt 5.5). Prautès faz
do homem um rei entre os demais.
ii. Finalmente,
devemos notar que pelo menos três vezes esta qualidade está ligada ao próprio
JESUS. Este foi o convite de JESUS: “Tomai sobre vos o meu jugo, e aprendei de
mim, porque sou manso e humilde de coração” (Mt 11.29). Sua entrada triunfante
em Jerusalém foi o cumprimento da profecia: “Eis aí te vem o teu Rei, humilde,
montado em jumento” (Zc 9.9; Mt 21.5). E pela mansidão e benignidade de CRISTO
que Paulo apela aos Coríntios rebeldes, pedindo simpatia e obediência (2 Co
10.1). Esta mansidão e da própria essência do caráter de JESUS. Conforme
dissemos no início, quase todas as versões do NT traduzem prautès por
“mansidão” ou “humildade.” A ARA coloca “mansidão” em 1 Co 4.21; 2 Co 10.1; G1
5.23; Ef 4.2; Cl 3.12; 2 Tm 2.25; Tg 1.21; 3.13; “brandura” em Gl 6.1; e “
cortesia” em Tt 3.2. A BV tem “mansidão” em 2 Co 10.1; Gl 5.23; 6.1; 2 Tm 2.25;
“bondade” em 1 Co 4.21; “amável” em Ef 4.2; “paciência” em Cl 3.12; “atencioso”
em Tt 3.2; “humildade” em Tg 1.21; e “não fazer alarde” em Tg 3.13. Versões em
inglês tem expressões tais como: “a humildade de sabedoria” , “o espírito tenro
que perdoa” , “modéstia.” A grande variação nas versões dos tradutores
demonstra muito bem a dificuldade em traduzir estas palavras. Ao discutirmos o
significado destas palavras no grego clássico, dissemos que uma discussão mais
completa poderia ser encontrada em Aristóteles, e agora examinaremos este
enfoque. No pequeno tratado Das Virtudes e dos Vícios, incluído nas obras de
Aristóteles, mas que não é dele, diz-se que prautès e coragem pertencem ao lado
impetuoso da natureza humana (1.3); diz-se, em seguida, que prautès e a bondade
do lado impetuoso da natureza do homem, e que o fato de possuí-la dificulta a
explosão de ira de uma pessoa (2.2). Em seguida, vem a definição mais completa:
“A prautès pertence a capacidade de suportar repreensões e ofensas com
moderação, sem partir rapidamente para a vingança e sem ser facilmente
provocado a ira, mas está livre de amargura e contenda, tendo tranquilidade e
estabilidade de espirito” (4.3). Agora, prautès está assumindo uma forma. Na
Ética a Eudemo, volta-se a tratar de prautès. Ê definido ali que o antônimo de
prautès é ira, e que o homem explosivo e o inverso daquele que é praus (2.5,
9). Mais adiante existe uma definição mais completa e iluminadora. Explodir em ira
e errado, e ser submisso com espirito de escravidão também o e. “ Visto,
portanto, que estes dois estados de caráter são errados, fica claro que o
meio-termo entre eles e certo, porque não e um gênio precipitado nem lento
demais, não fica irado contra as pessoas com quem não deve ficar, nem deixa de
expressar sua ira contra quem deve” (3.3, 4). O homem praus é o meio-termo
entre aquele que e servil e aquele que e severo. Mas a análise mais completa de
prautès acha-se na Ética a Nicômaco. Para Aristóteles, cada virtude é o meio
entre dois extremos. Por um lado, está o extremo do excesso e por outro está o
extremo da deficiência; entre eles está o meio. Aristóteles diz que prautès e o
meio-termo entre orgilotès, a ira excessiva, e aorgèsia, a falta excessiva de
ira .Prautès é o meio-termo entre ira em demasia e ira insuficiente; o homem
que e praus é aquele que tem a quantidade exatamente certa de ira em sua
personalidade (2.7.10). Prautès, continua dizendo, e a observância do
meio-termo no que diz respeito a ira. O homem praus é aquele que se ira “ por
motivos justos, contra as pessoas certas, da maneira certa, no momento certo e
pelo prazo certo.” Aqui, pois, está o significado de praus. O homem praus é
aquele que sempre se ira no momento certo, e nunca no momento errado.
E aqui esta a razão
pela qual Moises e o grande exemplo de prautès. Moises não era nenhuma criatura
sem caráter. Ele era um homem que podia irar-se ardentemente, quando a ira era
necessária, e que, também,
podia ser
humildemente submisso quando necessário. Nenhuma criatura sem caráter, sem
espírito ou fraca poderia ter conduzido os homens do modo pelo qual Moises os
conduziu. Moises tinha uma combinação de forca e suavidade. E se esta verdade
se aplica a Moises, aplica-se ainda mais a JESUS CRISTO, porque nEle havia ira
justa e amor que perdoava. Somente um homem praus poderia ter purificado o
Templo expulsando os comerciantes ou ter perdoado a mulher pega em flagrante
adultério, a quem todos os ortodoxos condenavam. O significado radical de prautès
é o autocontrole. E o controle completo da parte impetuosa da nossa natureza.
Quando temos prautès tratamos todos os homens com cortesia perfeita, podemos
repreender sem rancor, podemos debater sem intolerância, podemos enfrentar a
verdade sem ressentimento, podemos irar-nos sem pecar e podemos ser mansos sem
ser fracos. Prautès é a virtude na qual nossos relacionamentos conosco mesmos e
com os nossos próximos podem tornar-se perfeitos e completos. Claramente nenhum
homem pode atingir esse autocontrole para si e por si. As explosões de ira
rompem as correias e são fortes demais para a vontade e a razão que querem
refreá-las. Exatamente por este motivo prautès faz parte do fruto do ESPÍRITO
de DEUS. Prautès é o poder que, mediante o Espirito de DEUS, faz a forca
poderosa e explosiva da ira ser aproveitada no serviço humano e divino.
Mansidão - A
Epístola aos Gálatas - Germano Soares
# V. 23 - Mansidão
e domínio próprio. “Mansidão” (prautes) é doçura, conduta suave, atitude
pacífica com o próximo. Contém um sentido de brandura que é visto como a
disposição de submeter-se à vontade de DEUS. E uma característica especial
dos cristãos enquanto pessoas espirituais. Este fruto deve ser usado sempre que
aparece a ira. E certo de que o conceito paulino de “mansidão” é de origem
helenística e, em razão disso, conserva o sentido primário de “brandura”;
porém, baseado na perspectiva cristã, está em íntima conexão com a
tradição do judaísmo e do Antigo Testamento, que pressupõe temor e
obediência a DEUS.
A mansidão -
Comentário Bíblico Wesleyano - Mansidão é acompanhado com
fidelidade. Por si só ou, neste contexto, que carrega uma imagem
completamente oposta à impressão popular. Não é fraqueza, mas de
força. O homem manso tem força de caráter suficiente para ser leve, suave
e gentil sob pressão. Homens fracos não têm a força para ser gentil.
Mansidão, também, vem de um mais elevado do que o poder humano. É uma
qualidade do fruto do ESPÍRITO.
MANSIDÃO -
Dicionário Wycliffe
Este termo indica
moderação nas ações, requinte nas atitudes e disposição; a ausência daquilo que
é precipitado e rude. O termo hebraico correspondente é ‘Ana, e tem o
significado básico de “inclinar”, “condescender”. Cf, a clemência de DEUS em
relação à humanidade (Sl 18.35). Quatro termos são usados para bondade no NT.
1. A palavra grega
chrestotes (Tt 3.4; Rm 2.4; 2 Co 6.6; Ef 2.7; Gl 5.22; Cl 3.12), tem o
significado geral de “benignidade”, “doçura”, “bondade potencial”, “bondade
moral e integridade". Josefo atribui a bondade de Isaque à sua natureza. O
velho vinho sazonado era chamado de chrestos. Os pagãos pareciam confundir
chrestos coro o nome de CRISTO, Christos, o que não podia ser considerado como
um erro total “à luz da natureza de CRISTO. Ele próprio fala sobre o seu jugo (Mt
11.30) como sendo chrestos, isto é, aquele que não irrita, preocupa ou
atormenta, mas é suave e sereno. Portanto, esse termo sugere aquela bondosa
natureza que é jovial e que, de outra forma teria sido dura e austera.
2. A palavra grega
prautes quer dizer “mansidão”, “suavidade”, “meiguice”, “paciência” (1 Co 4.21;
2 Co 10.1; Gl 5.22,23). Esse termo parece também especificar cortesia,
consideração e um ESPÍRITO humilde e modesto (2 Tm 2.25).
3. A palavra grega
epios quer dizer “afável”, “bondade em relação a alguém” (1 Ts 2.7; 2 Tm 2.24).
4. A palavra grega
epieikeia indica a pessoa que é justa, bondosa, branda, compassiva, conveniente
e de bom senso (Fp 4.5; 1 Tm 3.3; Tt 3.2). É o contrário de discórdia e
egoísmo, e foi definida por Aristóteles como “equidade” ou “ESPÍRITO justo”.
Portanto, não é de admirar que Paulo especificasse essa palavra como sendo uma
das qualidades necessárias de um oficial da igreja.
Existe ainda outro
termo semelhante (philantropia) que embora não seja traduzido como mansidão traz
em si o conceito básico de “cortesia”, “bondade” ou “amor a um semelhante” (At
27.3; 28.2; Tt 3.4).
R. E. Pr.
Mansidão - Teologia
Sistemática de Charles Finney - Outro atributo da benevolência é a mansidão.
A mansidão,
considerada como virtude, é um fenômeno da vontade. Esse termo também expressa
um estado da sensibilidade. Quando empregada para designar um fenômeno da
sensibilidade, é quase sinônima de paciência. Ela designa um temperamento dócil
e controlado sob provocação. A mansidão, como um fenômeno da vontade e como um
atributo da benevolência, é o oposto da resistência à injúria e da retaliação.
É, de modo mais estrito e próprio, paciência sob tratamento injurioso. Com
certeza esse é um atributo de DEUS, conforme demonstram claramente a nossa
existência e o fato de não estarmos no Inferno. CRISTO disse a respeito dele
mesmo: "sou manso e humilde de coração" (Mt 11.29), e isso decerto
não era vangloria. De que forma admirável e incessante manifestou-se esse
atributo de seu amor? O quinquagésimo terceiro capítulo de Isaías é uma
profecia que expõe esse atributo sob luz mais tocante. Aliás, é difícil que
algum aspecto do caráter de DEUS e de CRISTO seja manifesto de maneira mais
contundente que essa. Evidentemente, esse deve ser um atributo da benevolência.
A benevolência é a boa vontade para com todos os seres. Somos naturalmente
pacientes com aqueles cujo bem buscamos de maneira honesta e diligente. Se
nosso coração está decidido a lhes fazer bem, naturalmente exerceremos
paciência para com eles. DEUS confiou a nós, de modo grandioso, sua paciência
no fato de, quando éramos ainda seus inimigos, abster-se de nos punir e nos dar
seu Filho para morrer por nós. A paciência é um atributo doce e amável. Como é
tocante a maneira pela qual ele a manifestou no tribunal de Pilatos e sobre a
cruz. "Foi levado ao matadouro e, como a ovelha muda perante os seus
tosquiadores, ele não abriu a boca" (Is 53.7).
Esse atributo
possui, neste mundo, abundante oportunidade de desenvolver e manifestar-se nos
Santos. São ocasiões diárias para o exercício dessa forma de virtude. Aliás,
todos os atributos da benevolência são chamados com frequência ao exercício
nesta escola de disciplina. De fato, este é um mundo adequado em que treina os
filhos de DEUS para desenvolver e fortalecer toda modalidade de santidade. Esse
atributo deve sempre aparecer onde existir a benevolência e sempre que houver
ocasião para seu exercício.
Há muito prazer em
contemplar a perfeição e glória daquele amor que se constitui obediência à lei
de DEUS. Em algumas ocasiões, a vislumbramos desenvolvendo um atributo após
outro, e pode haver muitos de seus atributos e modalidades dos quais ainda não
temos idéia alguma. As circunstâncias farão com que sejam exercidas. É
provável, se não certo, que os atributos da benevolência fossem conhecidos de
modo muito imperfeito no céu, antes da existência do pecado no universo e que,
não fosse o pecado, muitos desses atributos jamais teriam sido manifestados em
exercício. Mas a existência do pecado, tamanho o mal, dá oportunidade para que
a benevolência manifeste suas lindas fases e desenvolva seus ternos atributos
da maneira mais encantadora. Assim, a administração divina da benevolência faz
o bem brotar de mal tão grande.
O temperamento
impetuoso e impaciente sempre manifesta indícios de falta de benevolência ou de
verdadeira religião. A mansidão é e deve ser característica peculiar dos Santos
neste mundo em que existe tanta provocação. CRISTO reforçou com frequência e
vigor a obrigação de ser paciente. "Eu, porém, vos digo que não resistais
ao mal; mas, se qualquer te bater na face direita, oferece-lhe também a outra;
e ao que quiser pleitear contigo e tirar-te a vestimenta, larga-lhe também a
capa; e, se qualquer te obrigar a caminhar uma milha, vai com ele duas"
(Mt 5.39-41). Como é lindo!
Santificação.
A SANTIFICAÇÃO (BEP
- CPAD)
1Pe 1.2 “Eleitos
segundo a presciência de DEUS Pai, em santificação do ESPÍRITO, para a
obediência e aspersão do sangue de JESUS CRISTO: graça e paz vos sejam
multiplicadas”.
Santificação (gr.
hagiasmos) significa “tornar santo”, “consagrar”, “separar do mundo” e
“apartar-se do pecado”, a fim de termos ampla comunhão com DEUS e servi-lo com
alegria.
(1) Além do termo
“santificar” (cf. 1Ts 5.23), o padrão bíblico da santificação é expresso em
termos tais como “Amarás o Senhor, teu DEUS, de todo o teu coração, e de toda a
tua alma, e de todo o teu pensamento” (Mt 22.37), “irrepreensíveis em
santidade” (1Ts 3.13), “aperfeiçoando a santificação” (2Co 7.1), “a caridade de
um coração puro, e de uma boa consciência, e de uma fé não fingida” (1Tm 1.5),
“sinceros e sem escândalo algum” (Fp 1.10), “libertados do pecado” (Rm 6.18),
“mortos para o pecado” (Rm 6.2), “para servirem à justiça para santificação”
(Rm 6.19), “guardamos os seus mandamentos” (1Jo 3.22) e “vence o mundo” (1Jo
5.4). Tais termos descrevem a operação do ESPÍRITO SANTO mediante a salvação em
CRISTO, pela qual Ele nos liberta da escravidão e do poder do pecado (Rm
6.1-14), nos separa das práticas pecaminosas deste mundo atual, renova a nossa
natureza segundo a imagem de CRISTO, produz em nós o fruto do ESPÍRITO e nos
capacita a viver uma vida santa e vitoriosa de dedicação a DEUS (Jo
17.15-19,23; Rm 6.5, 13, 16, 19; 12.1; Gl 5.16, 22,23; ver 2Co 5.17).
(2) Esses termos
não subentendem uma perfeição absoluta, mas a retidão moral de um caráter
imaculado, demonstrada na pureza do crente diante de DEUS, na obediência à sua
lei e na inculpabilidade desse crente diante do mundo (Fp 2.14,15; Cl 1.22; 1Ts
2.10; cf. Lc 1.6). O cristão, pela graça que DEUS lhe deu, morreu com CRISTO e
foi liberto do poder e domínio do pecado (Rm 6.18); por isso, não precisa nem
deve pecar, e sim obter a necessária vitória no seu Salvador, JESUS CRISTO.
Mediante o ESPÍRITO SANTO, temos a capacidade para não pecar (1Jo 3.6), embora
nunca cheguemos à condição de estarmos livres da tentação e da possibilidade do
pecado.
(3) A santificação
no AT foi a vontade manifesta de DEUS para os israelitas; eles tinham o dever
de levar uma vida santificada, separada da maneira de viver dos povos à sua
volta (ver Êx 19.6; Lv 11.44; 19.2; 2Cr 29.5). De igual modo a santificação é
um requisito para todo crente em CRISTO. As Escrituras declaram que sem
santificação ninguém verá o Senhor (Hb 12.14).
(4) Os filhos de
DEUS são santificados mediante a fé (At 26.18), pela união com CRISTO na sua
morte e ressurreição (Jo 15.4-10; Rm 6.1-11; 1 Co 130), pelo sangue de CRISTO
(1Jo 1.7-9), pela Palavra (Jo 17.17) e pelo poder regenerador e santificador do
ESPÍRITO SANTO no seu coração (Jr 31.31-34; Rm 8.13; 1Co 6.11; 1Pe 1.2; 2Ts
2.13)
(5) A santificação
é uma obra de DEUS, com a cooperação do seu povo (Fp 2.12,13; 2Co 7.1). Para
cumprir a vontade de DEUS quanto à santificação, o crente deve participar da
obra santificadora do ESPÍRITO SANTO, ao cessar de praticar o mal (Is 1.16), ao
se purificar “de toda imundícia da carne e do espírito” (2Co 7.1; cf. Rm 6.12;
Gl 5.16-25) e ao se guardar da corrupção do mundo (Tg 1.27; cf. Rm 6.13,19;
8.13; Ef 4.31; 5.18; Tg 4.8).
(6) A verdadeira
santificação requer que o crente mantenha profunda comunhão com CRISTO (ver Jo
15.4), mantenha comunhão com os crentes (Ef 4.15,16), dedique-se à oração (Mt
6.5-13; Cl 4.2), obedeça à Palavra de DEUS (Jo 17.17), tenha consciência da
presença e dos cuidados de DEUS (Mt 6.25-34), ame a justiça e odeie a
iniqüidade (Hb 1.9), mortifique o pecado (Rm 6), submeta-se à disciplina de
DEUS (Hb 12.5-11), continue em obediência e seja cheio do ESPÍRITO SANTO (Rm
8.14; Ef 5.18).
(7) Segundo o NT, a
santificação não é descrita como um processo lento, de abandonar o pecado pouco
a pouco. Pelo contrário, é apresentada como um ato definitivo mediante o qual,
o crente, pela graça, é liberto da escravidão de Satanás e rompe totalmente com
o pecado a fim de viver para DEUS (Rm 6.18; 2Co 5.17; Ef 2.4,6; Cl 3.1-3). Ao
mesmo tempo, no entanto, a santificação é descrita como um processo vitalício
mediante o qual continuamos a mortificar os desejos pecaminosos da carne (Rm
8.1-17), somos progressivamente transformados pelo ESPÍRITO à semelhança de
CRISTO (2Co 3.18) crescemos na graça (2Pe 3.18), e devotamos maior amor a DEUS
e ao próximo (Mt 22.37-39; 1Jo 4.10-12, 17-21).
(8) A santificação
pode significar uma outra experiência específica e decisiva, à parte da
salvação inicial. O crente pode receber de DEUS uma clara revelação da sua
santidade, bem como a convicção de que DEUS o está chamando para separar-se
ainda mais do pecado e do mundo e a andar ainda mais perto dEle (2Co 6.16-18).
Com essa certeza, o crente se apresenta a DEUS como sacrifício vivo e santo e
recebe da parte do ESPÍRITO SANTO graça, pureza, poder e vitória para viver uma
vida santa e agradável a DEUS (Rm 12.1,2; 6.19-22).
3. Deixando os
excessos.
Os extremos são
perigosos. Tudo o que vai além do limite da Palavra de DEUS deve ser evitado.
Como nos comportar
de acordo com a orientação do ESPÍRITO SANTO?
Comer com moderação
e só o que é permitido pela Palavra de DEUS.
Praticar sexo
normal e dentro do que permite a Palavra de DEUS e somente com o cônjuge.
Conclusão
Temperança
Significa Domínio Das Inclinações Carnais. Devemos Viver De Modo Sóbrio. A
Temperança é Qualidade De Vida Espiritual E Deve Ser Constante Na Vida De Quem
Segue A CRISTO, Pois ELE Era Temperante. A Prostituição E A Glutonaria São
Descontroles Da Natureza Humana. Fugi Da Prostituição É A Ordem Da Palavra De
DEUS. Deve A Igreja Praticar A Disciplina Em Casos De Prostituição De Seus
Membros. A Glutonaria Trás Grandes Males Para O Crente E Até Seu Afastamento
Dos Caminhos Do Senhor. Que Possamos Ser Achados Vivendo Em Santificação
E Deixando Os Excessos, Agradando A DEUS Em Tudo. Vivendo Em
Santificação. Deixando Os Excessos.
VÁRIOS COMENTÁRIOS
DE LIVROS COM ALGUMAS CORREÇÕES DO Pr. Luiz Henrique
Domínio próprio
- εγκρατεια - egkrateia - Lê-se Egréziá - Strong em português
1) autocontrole
(virtude de alguém que domina seus desejos e paixões, esp. seus apetites
sensuais)
Domínio próprio -
εγκρατεια - Lê-se Engraziá - egkrateia - Domínio próprio´- A Vitória sobre o
Desejo - Obra da Carne e o Fruto do Espirito - William Barclay
A nona e última
virtude no fruto do Espirito é egkrateia, traduzida por temperança na B, ARC,
Mar., P.; por domínio próprio na ARA,BLH,BV; e por autodomínio na BJ. Domínio
próprio, que também aparece a margem da RSV, é a melhor tradução.
No próprio NT temos
muito pouca matéria com que podemos avaliar o significado desta palavra. Ocorre
somente em dois outros lugares. Paulo debateu com o governador Felix e sua
esposa Drusila acerca da justiça e do domínio próprio (At 24.25). Pedro
conclama seus leitores a acrescentarem o domínio próprio ao conhecimento, e a
perseverança a temperança (2 Pe 1.6).
O verbo
correspondente, egkrateuomai, ocorre duas vezes no NT.
Significa exercer
domínio próprio ou ter autodomínio. Em 1 Co 7.9 Paulo, falando do
relacionamento entre os sexos, adverte contra o casamento,
mas então
acrescenta: “Caso, porém, não se dominem, que se casem.” Ou seja: se o domínio
próprio se revelar impossível, então o casamento
e permissível. Em 1
Co 9.25 ele determina o princípio universal de que todo homem que se esforça
para vencer em tudo se domina, ou e temperado. O adjetivo correspondente
egkratès ocorre uma só vez no NT. Significa “ com domínio de si” , Em Tt 1.8 e
estipulado aos bispos que sejam sóbrios, justos, piedosos e que tenham
domínio de si. De modo claro, o NT propriamente dito fornece bem pouca matéria
para a elucidação do significado desta palavra.
A LXX não as usa
frequentemente, mas as poucas ocorrências realmente ajudam a dar conteúdo ao
seu significado. Ecli. 18.30 começa uma seção chamada Temperança da Alma. Na BJ
Domínio de si mesmo é a tradução deste título da seção seguinte: “Não te deixes
levar por tuas
paixões e refreia
os teus desejos. Se cedes ao desejo da paixão, ela fara de ti objeto de alegria
para teus inimigos. Não te deleites numa existência voluptuosa, não te ligues a
uma tal sociedade. Não te empobreças banqueteando com dinheiro emprestado,
quando nada tens no bolso” (Ecli. 18.30-33). Com base nesta passagem fica claro
que egkrateia inclui, pelo menos, autodomínio e autodisciplina em questões de
prazer físico e corporal.
A palavra ocorre
mais uma vez em 4 Macabeus. Este livro fala da terrível perseguição contra os
judeus no reinado de Antioco Epifânio, que fez uma tentativa deliberada e
selvagem de liquidar a religião judaica. Eleazar e colocado diante dos
perseguidores e lhe e' oferecida a escolha entre comer carne de porco e a
morte. Sua resposta e: “Eu não te trairei, O Lei, minha instrutora! Não te
abandonei, o amada Temperança!” (4 Mac. 5.4). Neste caso, a palavra descreve a
auto restrição, a autodisciplina, a abnegação que não violara as leis
alimentares judaicas, ainda que o comprimento importe em morte. O verbo
egkrateuesthai ocorre na LXX no sentido de refrear-se de fazer alguma coisa.
Quando Jose reconheceu seus irmãos, e em especial quando reconheceu Benjamim,
ficou tomado pelas suas emoções. Retirou-se para esconder a sua emoção e
lagrimas. Depois lavou o rosto, e saiu; e na presença deles, conteve-se (Gn
43.31). Ou seja, refreou a sua emoção. De modo semelhante, em Ester, Hama
enfurece-se diante da prosperidade de Mordecai, porem se conteve no momento (Et
5.10). Ou seja: refreou a sua ira por um momento. Na LXX egkratês e bastante
comum, mas não no sentido ético. Todas estas palavras têm como raiz o verbo kratein
que significa “pegar
em,” “ agarrar.”
Destarte, egkratès pode significar simplesmente ter posse de, ou segurar em
(Tob. 6.3; Ecli. 6.27; 15.1; 27.30; 2 Mac. 8.30; 10.15, 17; 13.13). Na
realidade, esta e uma valiosa informação casual sobre o significado ético da
palavra; pois quando a palavra entra na esfera moral e ética descreve a forca
da alma com que o homem agarrasse em si mesmo, domina-se e tem um completo
autocontrole de modo a poder refrear-se de todo desejo maligno. Na LXX parece
ocorrer uma só vez no sentido ético. O Sábio declara: “Graça sobre graça e uma
mulher recatada, aquela que é casta é de um valor inestimável” (Ecli. 26.15).
Ali a palavra
descreve a castidade marcante que tem toda paixão sob o mais completo controle.
No grego clássico a palavra aparece em Platão como uma palavra moral e ética.
Platão fala na egkrateia, o domínio dos prazeres e dos desejos (República 430
E). Na Memorabilia Xenofonte registra a respeito de Sócrates que este era,
entre todos os homens, o que mais dominava os desejos do amor e do apetite
(Memorabilia 1.2.1). Como no caso de pautes, a palavra egkrateia e
discutida muito pormenorizadamente por Aristóteles, mas deixaremos a análise
feita por ele para o fim. A partir deste ponto, dirigindo-nos a épocas anteriores
ao NT, não achamos muito material que ajude na definição de egkrateia. Neste
caso,
podemos procurar
descobrir alguma ajuda indo para os tempos posteriores. O primeiro grupo de
escritores cristãos fora do NT escreveu durante
os últimos anos do
século I e na primeira metade do século II; são conhecidos como os Pais da
Igreja. São, obviamente, de vital importância para
o estudo do
pensamento da Igreja primitiva, e tem muita coisa a dizer a respeito de
egkrateia e seu lugar na vida cristã.
i. E um dos maiores
dons de DEUS. “Quão bem-aventurados e maravilhosos são os dons de DEUS” escreve
Clemente de Roma, e depois passa a enumerar alguns deles: “A vida na
imortalidade, o esplendor na justiça, a verdade na ousadia, a fé na confiança,
a continência (egkrateia) na santidade” (1 Clemente 35.1, 2). A
temperança (egkrateia), diz Hermas, e como toda dadiva de DEUS. E dupla, porque
há algumas coisas das quais refrear- se e um dever, e há outras das quais o não
refrear-se e um dever (O Pastor de Hermas, Mandados 8.1). Clemente tem uma
passagem nobre sobre a excelência da vida cristã: “O forte, cuide do fraco; e o
fraco respeite o forte. O rico, ajude com liberalidade o pobre; e o pobre seja
agradecido a DEUS, porque lhe deu alguém através de quem suas necessidades foram
supridas. O sábio manifeste a sua sabedoria não em palavras, mas em boas obras;
o que e humilde, não de testemunho de si mesmo, mas deixe que de outro lhe
venha o testemunho; o que e puro na carne, não se jacte, sabendo que outro e o
que lhe concede (o dom de) a continência” (1 Clemente 38.2). A última oração de
Clemente em favor de seus leitores e: “Possa o DEUS que a tudo vê, Senhor dos
espíritos e de toda carne, que escolheu o Senhor JESUS CRISTO, e a nos, através
dele, para sermos “um povo peculiar” , dar a toda alma que invoca o seu
magnifico e santo nome, fé, temor, paz, paciência, longanimidade, domínio
próprio, pureza e sobriedade, para serem agradáveis ao seu nome, por meio de
nosso Sumo Sacerdote e Protetor, JESUS CRISTO, através de quem lhe seja gloria
e majestade, poder e honra, agora e por todos os séculos. Amem” (1 Clemente
64). Num mundo que contamina as pessoas, os mestres primitivos amavam egkrateia
e a viam como uma das maiores dadivas de DEUS.
ii. Faz parte da
própria base da vida cristã. Clemente, encerrando a sua carta, escreve:
“Tocamos em todos os aspectos da fé, do arrependimento,
do legitimo amor,
do domínio próprio, da sobriedade e da paciência (1 Clemente 62.2). Egkrateia é
uma das colunas fundamentais que sustentam a vida cristã. Segundo Hermas,
egkrateia faz parte do primeiro mandamento da vida cristã. O anjo lhe diz:
“Ordeno-te no primeiro mandamento a conservar a fé e o temor e a continência”
(O Pastor de Iíermas, Mandamentos 6.1).
iii. E a aliada da
vida cristã. A carta de Barnabé diz: “O temor e a paciência são ajudadores da
nossa fé, a longanimidade e a continência são suas aliadas” (A Carta de Barnabé
2.2).
iv. E a maneira de
salvar a alma. O anjo diz a Hermas: “ Tu es salvo por não teres rompido com o
DEUS vivo e pela tua simplicidade e grande temperança” (i0 Pastor de Hermas,
Visões 2.3.2). Em 2 Clemente está escrito: “Penso agora que meus conselhos não
foram de somenos valor, a
respeito do
controle próprio, e se qualquer homem os seguir, não se arrependera, mas
salvara tanto a si mesmo quanto a mim, o seu conselheiro”
(2 Clemente 15.1).
v. E a marca do
amor cristão. Policarpo define a lição que as esposas cristas devem aprender:
“Em seguida, ensina as nossas esposas a permanecerem na fé que lhe foi dada, e,
em amor e pureza, a amarem os seus maridos em toda a verdade, e a amar os
demais igualmente em toda a castidade, e a educar seus filhos no temor a DEUS”
(Policarpo: Filipenses 4.2). Egkrateia faz com que o amor seja castidade não
concupiscência.
vi. E o suporte da
Igreja Crista. Nas suas Visões Hermas viu uma torre sendo edificada, e a torre
e o símbolo da Igreja. Em derredor da torre havia sete mulheres, e a torre era
sustentada por elas. “A segunda, que tem cintura e que parece um homem, e
chamada Continência; e ela e a filha da fé. Quem portanto, segui-la, será
bem-aventurado em sua vida, porque se absterá de todas as ações mas, crendo
que, refreando-se de todas a concupiscência maligna, herdara a vida eterna” (O
Pastor de Hermas: Visões 3.8.4). Um dos suportes e fundamentos da Igreja e vida
cristã e egkrateia. O valor que os mestres primitivos atribuíam a virtude de
egkrateia está claro. E a auto restrição, o autocontrole, a autodisciplina, a
pureza e a castidade presentes na palavra, estão claros. Aristóteles faz a grande
análise clássica da palavra. Ele, ou seu discípulo, trata-a no seu opúsculo Das
Virtudes e dos Vícios. Declara-se ali que egkrateia e a virtude da parte
apetitiva da alma (1.3). Posteriormente, e definida de modo mais completo: “A
egkrateia pertence a capacidade de refrear o desejo pela razão, quando este
fixa-se nos gostos e prazeres vis, e de ser resoluto e sempre pronto a suportar
a necessidade e dor naturais”(5.1). Na Ética a Eudemo, egkrateia volta a ser
comentada. Ali Aristóteles lida com o homem que é o inverso de egkratès, aquele
que é a kratês. Ele escreve: “ Toda a iniquidade torna o homem mais injusto, e
a falta de domínio próprio parece ser iniquidade; o homem descontrolado e o
tipo de homem que age de conformidade com o desejo e de modo contrário ao
raciocínio; e demonstra sua falta de controle quando sua conduta e guiada pelo
desejo; de modo que o homem descontrolado agira injustamente e segundo o seu
desejo” (2.7.6). O inverso de egkrateia é a ação dominada pelo desejo, e o
homem egkratès é aquele que evita o desejo de ser o ditador das suas ações e da
sua vida. A discussão mais completa de egkrateia acha-se no sétimo livro da
Ética a Nicômaco e é de grande interesse e importância. Aristóteles começa
definindo aquele que e egratès ao tratar do caso inverso: o homem akratès. O
homem que e egkratès tem controle próprio, aquele que é akratès não se controla
(7.1.1.). Estas duas palavras, na realidade, nos oferecem a chave para toda a
questão. As duas tem ligação com o verbo kratein, que significa agarrar,
segurar firme, sustentar, controlar. O homem egkratès e controlado por sua
natureza decidida e confiante, aquele que e akratès não tem segurança nem
controle sobre si mesmo. Aristóteles passa, então, a falar das coisas com as
quais akrasia, a qualidade do homem akratès, tem ligação. Está associada com
malakia, a fraqueza no viver e trufè, que e a luxuria sensual no viver (7.14).
Por outro lado, e contrastada com karteria, que e a solida perseverança e
persistência. Aristóteles passa, então, a definir as diferenças essenciais
entre certos tipos de caráter. O homem que e sõphrón, prudente e controlado,
sempre tem domínio próprio e perseverança. O homem que é akratès pratica atos
errados, mas não os pratica por escolha própria, ele e levado pelos impulsos e
impetuosidade, sabendo que está praticando coisas mas, em certo sentido, contra
sua vontade e juízo. O desejo forçou-o a separar-se da linha de ação que,
segundo a razão lhe diz, e boa. O homem que e akoiastos pratica deliberadamente
as coisas erradas; e o libertino que, de modo proposital, escolhe o caminho do
desejo. O homem egkratès tem desejos fortes que procuram desvia-lo do caminho
da razão, mas ele os mim tem sob controle (7.1.6, 7; 7.2.6.7).
Mas onde está área
de desejo e descontrole? Nesta vida há dois tipos de prazer — o prazer
necessário e o desnecessário. Os prazeres necessários são aqueles dos instintos
naturais; os prazeres desnecessários são o dinheiro, as vantagens, a honra, e
coisas assim. Ora, pode-se dizer que um homem e incontido no seu desejo pelo
dinheiro ou pela fama, mas em tal caso não seria dito que ele é intemperante
pura e simplesmente; declarasse a área em que ele e incontido. Quando se usa a
palavra incontido acerca de qualquer homem, sem qualifica-la, queremos dizer
incontido no que diz respeito aos prazeres e sofrimentos do corpo (7.4.1-4).
Aqui temos a
essência de toda a questão. Egkrateia não é outra coisa senão a castidade, e a
castidade foi a única virtude completamente nova que a ética cristã trouxe para
este mundo. Egkrateia é a grandiosa qualidade do homem quando CRISTO está em
seu coração, a qualidade que o capacita a viver e andar no mundo, conservando
imaculadas as suas vestes.
Domínio
próprio - A Epístola aos Gálatas - Germano
Soares - “domínio próprio” (egkrateia), significa autocontrole, a
característica de ter domínio sobre seus próprios apetites. Esta palavra também
é de origem helenística, e designa para Paulo, a conduta interna e externa
em oposição à imoralidade sexual, impureza e lascívia. Ela não significa
somente a capacidade de controle, mas de uma forma mais ampla: o
autodomínio e disciplina sexual.56 O autocontrole, no entanto, não
significa a negação de si mesmo, mas uma avaliação real da função do nosso
eu na forma mais nobre de vida.
Revista do 1º
Trimestre de 2005 - Título: O Fruto do ESPÍRITO — A plenitude
de CRISTO na vida do crente - Comentarista: Pr. Antonio Gilberto
Temperança é
domínio-próprio em ação! O temperante segundo Tito 1.8 é aquele que exerce
autocontrole sobre as paixões ou desejos desregrados da alma. Na criação, DEUS
dotou o homem de certas faculdades naturais necessárias à sobrevivência:
alimentar-se, preservar-se, reproduzir-se, dominar sobre a criação e adquirir
bens. No entanto, com a entrada do pecado, essas aptidões inatas foram
contaminadas pelo pecado. A partir de então, surgiram a glutonaria, o suicídio,
a prostituição, a servidão, a ganância, a cobiça etc. Esses últimos
manifestam-se muitas vezes de modo incontido, aprisionando a pessoa aos vícios
e ao desejo irrefreável de cometer tais pecados — a Bíblia os chama de
“concupiscências da carne”. O desejo refreado, por exemplo, é contemplado por
Tito (1.8) no termo traduzido por “moderado”. Este termo, no original
(sophroneo), significa literalmente “são de cérebro” ou “mente sóbria” e se
refere à prudência e ao autocontrole proveniente de uma reflexão. O moderado,
dentro deste contexto, é alguém que não se deixa dominar pela ansiedade, pelo
contrário, exerce controle sobre ela, pois pondera seus atos e suas respectivas
consequências de acordo com a Palavra de DEUS.
Temperança em
diversas áreas da vida:
INTRODUÇÃO
Nesta lição,
analisaremos o fruto do ESPÍRITO quanto a sua “fatia” da disciplina — a
temperança. O crente, que permite ao ESPÍRITO SANTO torná-lo segundo a imagem
de JESUS, desenvolverá esta virtude em todas as áreas da vida (2Co 3.18).
Você precisa de
mais disciplina e ordem em sua vida, sem reclamação? O fruto da temperança ou
autocontrole — não simplesmente o natural ou advindo de cursos, mas do ESPÍRITO
— é a resposta.
I. O QUE É
TEMPERANÇA
DEUS anela que o
crente tenha domínio próprio, pois este fruto capacita o crente a renunciar a
impiedade e as concupiscências mundanas (Tt 2.11,12). O fruto da temperança
abrange a renúncia aos desejos ou prazeres pecaminosos.
1. Definição
bíblica. A palavra original traduzida por “temperança” aparece somente em três
passagens do NT: Gl 5.22, At 24.25 e 2Pe 1.6. Em Gálatas 5.22, é usada para
designar a última seção do fruto nônuplo do ESPÍRITO. Em Atos 24.25, Paulo
empregou o termo ao discorrer com Félix acerca “da justiça, e da temperança, e
do juízo vindouro”. Em 2 Pedro 1.5,6, a palavra é incluída na lista das
qualidades que todo cristão deve desenvolver: “Acrescentai à vossa fé a
virtude, e à virtude, a ciência, e à ciência, a temperança, e à temperança, a
paciência, e à paciência, a piedade”.
2. Temperança como
fruto do ESPÍRITO é autodisciplina. A ideia principal de “temperança” é força,
poder ou domínio sobre o ego, inclusive petulância, arrogância, brutalidade e
vanglória. É o controle de si mesmo sob a orientação do ESPÍRITO SANTO.
Em 1 Coríntios
9.25, a temperança é empregada em alusão ao treinamento e disciplina rígidos de
corredores gregos em seu esforço para conquistar o prêmio. Paulo frequentemente
faz uso das analogias do atleta e do soldado em seus escritos. “Correi de tal
maneira que alcanceis [o prêmio]. Pois eu assim corro, não como a coisa
incerta; assim combato, não como batendo no ar. Antes, subjugo o meu corpo e o
reduzo à servidão, para que, pregando aos outros, eu mesmo não venha de alguma
maneira a ficar reprovado” (1Co 9.24,26,27). Aqui, não se trata de ascetismo
pagão e idólatra, nem de autoflagelação religiosa, mas de manter o nosso
inteiro ser em sujeição por amor a CRISTO.
3. Domínio sobre os
desejos sexuais. A palavra temperança também é usada em referência ao domínio
do cristão sobre os desejos sexuais: “Mas, se [os solteiros] não podem
conter-se, casem-se. Porque é melhor casar-se do que abrasar-se” (1Co 7.9).
II. O SEGREDO DA
TEMPERANÇA
A falta de
temperança leva a pessoa a cometer excessos ao dar vazão aos desejos
pecaminosos da carne. O melhor antídoto contra isso é estar cheio do ESPÍRITO
SANTO, porque desta maneira estaremos sob o seu controle. Ele nos ajuda a
dominar nossas fraquezas, e submetermo-nos à sua vontade. Ver Rm 8.5-9 e Jo
3.6.
Sem o auxílio do
ESPÍRITO de DEUS, nossas inclinações naturais cedem facilmente aos desejos
pecaminosos. Todavia, ao nascermos do ESPÍRITO, a nova natureza divina em nós
esforça-se por cumprir toda a sua vontade e agradá-lo.
III. UMA VIDA
EQUILIBRADA
1. O princípio do
equilíbrio é uma das leis naturais do universo. O controle perfeito que DEUS
exerce sobre a natureza é mencionado na Bíblia (Jó 37.14-16).
2. O propósito
divino é que os cristãos tenham uma vida equilibrada. Isto implica equilíbrio
espiritual, físico, mental e emocional. Por exemplo, o apóstolo Paulo escreveu
os capítulos 12, 13 e 14 de 1 Coríntios a fim de enfatizar o equilíbrio no
exercício dos dons espirituais, e a necessidade de estes estarem harmonizados
pelo amor. Na igreja de Corinto havia abuso no exercício dos dons espirituais,
enquanto, na de Tessalônica havia controle excessivo dos referidos dons, o que
também causava desequilíbrio. Estes crentes impediam a obra do ESPÍRITO e até
menosprezavam os dons, principalmente o mais notório, a profecia (1Ts 5.19,20).
3. Vida equilibrada
é viver com moderação. Isto significa que devemos evitar os extremos de
comportamento ou expressão, conservando os apropriados e justos limites.
Obviamente há
coisas das quais o cristão tem de se privar totalmente (Gl 5.19-21; Rm 1.29-31;
Rm 3.12-18; Mc 7.22,23). Entretanto, DEUS criou muitas coisas boas para delas
desfrutarmos com prudência, sob a orientação do ESPÍRITO SANTO e da Palavra de
DEUS. Examinemos os ensinos bíblicos quanto à temperança em áreas específicas
de nossa vida.
a) Controle da
língua. A temperança começa com o controle da língua, e o apóstolo Tiago
informa-nos o quão difícil é realizá-lo (Tg 3.2). Se você não controla sua
língua, sua fala, sua conversa, não controla nada mais em sua vida. Se você
realmente deseja o fruto da temperança, peça ao ESPÍRITO SANTO para controlar
sua língua.
b) Moderação nos
hábitos cotidianos. Em 1 Coríntios 6.12-20, aprendemos a importância de honrar
a DEUS através do nosso corpo. Nesta passagem, trata-se não só a respeito da
imoralidade sexual, mas também sobre qualquer outra prática que desonre o corpo
e, consequentemente, desonre DEUS.
A glutonaria e a
bebedice são hábitos pecaminosos contra os quais somos advertidos na Bíblia (Pv
23.20,21). Alguém que repreende outrem por alcoolismo e ao mesmo tempo come de
forma excessiva é incoerente. Esse tal prejudica-se igualmente, pecando contra
o corpo. Precisamos da ajuda do ESPÍRITO SANTO para educar nossos hábitos
alimentares.
c) Moderação no uso
do tempo. Provavelmente o maior exemplo bíblico de satisfação excessiva dos
próprios desejos é o rico insensato de Lc 12.15-21. JESUS destacou a
importância de usar nosso tempo com sabedoria em seu discurso em relação à
vigilância (Lc 12.35-48). O crente equilibrado o dividirá entre a família, o
trabalho, o estudo da Bíblia a Casa do Senhor, a oração, o descanso e o lazer.
O preguiçoso, ou o indivíduo que desperdiça tempo em atividades inúteis, não
tem domínio próprio (1Ts 5.6-8).
d) Autodomínio da
mente. No mundo de hoje, há muitas atrações e passatempos aparentemente
inofensivos com o objetivo de afastar-nos de nossas responsabilidades para com
DEUS. O que lemos, vimos, ou ouvimos causa impacto em nossa mente, por isso
precisamos da ajuda do ESPÍRITO SANTO a fim de conservá-la pura (Fp 4.8).
IV. UMA VIDA
SANTA
Acima de tudo, DEUS
deseja que sejamos santos! Esta ideia é enfatizada inúmeras vezes ao longo da
Bíblia: “Porque eu sou o SENHOR, que vos faço subir da terra do Egito, para que
eu seja vosso DEUS, e para que sejais santos; porque eu sou santo” (Lv 11.45).
“Segui a paz com todos e a santificação, sem a qual ninguém verá o Senhor” (Hb
12.14).
O ESPÍRITO SANTO
trabalha em nosso interior, aperfeiçoando a santidade e tornando CRISTO uma
realidade em nossa vida. Ele quer produzir em nós o fruto espiritual da
temperança, e cria em nós o desejo de separação do mundo pecaminoso para viver
de modo agradável a DEUS (Rm 8.8-10).
CONCLUSÃO
O fruto da
temperança suscitado pelo ESPÍRITO SANTO opõe-se a todas as obras da natureza pecaminosa
carnal e humana. No momento em que somos salvos, o ESPÍRITO SANTO passa a
habitar em nós. A partir de então, não deveremos estar mais sob a escravidão do
pecado. Ao longo da vida terrena, precisamos exercer o governo disciplinado
sobre os desejos da carne. Esta (a natureza inatamente pecaminosa) fará tudo
para recuperar o seu domínio sobre nós. Busquemos todos, sempre, a renovação
espiritual e tenhamos uma vida inteiramente rendida a JESUS como Senhor. Nessa
dimensão espiritual nasce e cresce o fruto do ESPÍRITO.
VOCABULÁRIO
Antídoto:
Medicamento que reverte os efeitos do veneno; contraveneno; antitóxico.
Ascetismo: Doutrina
que considera a privação, a solidão e a autopunição como elementos necessários
à santidade.
Excessivo:
Exagerado; demasiado; desmedido.
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Lição 13 - Uma Vida
de Frutificação
1º Trimestre de
2017 - Título: As Obras da Carne e o Fruto do ESPÍRITO - Como o crente
pode vencer a verdadeira batalha espiritual travada diariamente.
Comentarista: Pr.
Osiel Gomes da Silva (Pr Pres. Tirirical - São Luis -MA)
LEITURA BÍBLICA EM
CLASSE - João 15.1-6
1 - Eu sou a
videira verdadeira, e meu Pai é o lavrador. 2 - Toda vara em mim que não dá
fruto, a tira; e limpa toda aquela que dá fruto, para que dê mais fruto. 3 -
Vós já estais limpos pela palavra que vos tenho falado. 4 - Estai em mim, e eu,
em vós; como a vara de si mesma não pode dar fruto, se não estiver na videira,
assim também vós, se não estiverdes em mim. 5 - Eu sou a videira, vós, as
varas; quem está em mim, e eu nele, este dá muito fruto, porque sem mim nada
podereis fazer. 6 - Se alguém não estiver em mim, será lançado fora, como a
vara, e secará; e os colhem e lançam no fogo, e ardem.
Comentários da BEP
- CPAD
15.1 EU SOU A
VIDEIRA VERDADEIRA. Nesta parábola ou alegoria, JESUS se descreve como "a
videira verdadeira" e aqueles que se tornaram seus discípulos, como
"os ramos". Ao permanecerem ligados nEle como a fonte da vida,
frutificam. DEUS é o lavrador que cuida dos ramos, para que deem fruto (vv.
2,8). DEUS espera que todo crente dê fruto.
15.2 TODA VARA.
JESUS fala de duas categorias de varas: infrutíferas e frutíferas. (1) As varas
que cessam de dar fruto são as que já não têm em si a vida que provém da fé
perseverante em CRISTO e do amor a Ele. A essas varas o Pai tira, i.e., Ele as
separa da união vital com CRISTO (cf. Mt 3.10). Quando cessam de permanecer em
CRISTO, DEUS passa a julgá-las e a rejeitá-las (v. 6). (2) As varas que dão
fruto são as que têm vida em si por causa da sua perseverante fé e amor para
com CRISTO. A essas varas o Pai "limpa", poda, a fim de ficarem mais
frutíferas. Isso quer dizer que Ele remove de suas vidas qualquer coisa que
desvia ou impede o fluxo vital de CRISTO. O fruto é o caráter cristão, como
qualidades, que no crente glorifica a DEUS, mediante sua vida e seu testemunho
(ver Mt 3.8; 7.20; Rm 6.22; Gl 5.22,23; Ef 5.9; Fp 1.11)
15.4 ESTAI EM MIM.
Quando uma pessoa crê em CRISTO e recebe o seu perdão, recebe a vida eterna e o
poder de estar ou permanecer nEle. Tendo esse poder, o crente precisa aceitar
sua responsabilidade quanto à salvação e permanecer em CRISTO. Assim como a
vara só tem vida enquanto a vida da videira flui na vara, o crente tem a vida
de CRISTO somente enquanto está vida flui nele pela sua permanência em CRISTO.
A palavra grega aqui é menor, que significa "continuar",
"permanecer", "ficar", "habitar". As condições
mediante as quais permanecemos em CRISTO são: (1) conservar a Palavra de DEUS
continuamente em nosso coração e mente, tendo-a como o guia das nossas ações
(v. 7); (2) cultivar o hábito da comunhão constante e profunda com CRISTO, a
fim de obtermos dEle forças e graça (v. 7); (3) obedecer aos seus mandamentos e
permanecer no seu amor (v. 10) e amar uns aos outros (vv. 12,17); (4) conservar
nossa vida limpa, mediante a Palavra, resistindo a todo pecado, ao mesmo tempo
submetendo-nos à orientação do ESPÍRITO SANTO (v. 3; 17.17; Rm 8.14; Gl
5.16-18; Ef 5.26; 1 Pe 1.22)
15.6 SERÁ LANÇADO
FORA, COMO A VARA. A alegoria da videira e das varas deixa plenamente claro que
CRISTO não admitia que "uma vez na videira, sempre na videira". Pelo
contrário, JESUS nessa alegoria faz aos seus discípulos uma advertência séria,
porém amorosa, mostrando que é possível um verdadeiro crente abandonar a fé,
deixar JESUS, não permanecer mais nEle e por fim ser lançado no fogo eterno do
inferno (v. 6). (1) Temos aqui o princípio fundamental que rege o
relacionamento salvífico entre CRISTO e o crente, a saber: que nunca é um
relacionamento estático, baseado exclusivamente numa decisão ou experiência
passada. Trata-se, pelo contrário, de um relacionamento progressivo, à medida
que CRISTO habita no crente e comunica-lhe sua vida divina (ver 17.3; Cl 3.4; 1
Jo 5.11-13). (2) Três verdades importantes são ensinadas nesta passagem. (a) A
responsabilidade de permanecer em CRISTO recai sobre o discípulo (ver v. 4
nota). É esta a nossa maneira de corresponder ao dom da vida e ao poder divinos
concedidos no momento da conversão. (b) Permanecer em CRISTO resulta em JESUS
continuar a habitar em nós (v. 4a); frutificação do discípulo (v. 5); sucesso
na oração (v. 7); plenitude de alegria (v. 11). (c) As consequências do crente
deixar de permanecer em CRISTO são a ausência de fruto (vv. 4,5), a separação
de CRISTO e a perdição (vv. 2a,6).
PROPÓSITOS DA
FRUTIFICAÇÃO
1- A frutificação é
uma expressão da vida de CRISTO.
2- A frutificação é
evidência de discipulado.
1- A frutificação
abençoa outras pessoas.
1- A frutificação
traz glória a DEUS.
Resumo
da Lição 13 - Uma Vida de Frutificação
I - A VIDEIRA E
SEUS RAMOS
1. A parábola da
vinha.
2. Condição para
ser produtivo.
3. A poda.
II - O FUNDAMENTO
DA FRUTIFICAÇÃO ESPIRITUAL
1. Firmados no amor
de CRISTO.
2. Por que o amor é
a base da frutificação?
3. Cheios do
ESPÍRITO e de amor.
III - CHAMADOS PARA
FRUTIFICAR
1. Revestidos de
amor.
a) A frutificar em
nosso relacionamento espiritual.
b) A ter um
relacionamento conjugal frutífero.
c) A ter um
relacionamento familiar frutífero.
2. Se a Palavra
estiver em nós.
3. Cumprindo a lei.
Resumo Rápido do
Pr. Henrique
"raiz duma
terra seca" (Is 53:2).
Isaías vê JESUS no
futuro nascendo como a videira verdadeira em uma terra seca (tempos de secura
espiritual em Israel, não havia profeta e nem revelação de DEUS).
Esta é uma
apropriada figura de CRISTO descrevendo um aspecto de seu ministério ("sem
mim nada podeis"). DEUS plantou duas videiras. No AT a videira era Israel,
mas não deu fruto, secou e foi retirada (Temporariamente - o remanescente será
salvo). Mas no NT, JESUS é a videira verdadeira em que os crentes permanecem
para ter vida espiritual (Jo 15:1,3). JESUS gerou milhões de filhos para DEUS.
Israel perseguiu e
matou os enviados por DEUS para tomarem posse da vinha e por fim matou o filho
do dono da vinha. Mas ele RESSUSCITOU, está vivo para sempre, venceu a morte, o
inferno, satanás e o pecado. Nosso Salvador e Senhor está à direita do PAI,
onde intercede por nós. Estamos em CRISTO e nada pode nos separar Dele. Fique
firme ai, em CRISTO e brevemente estaremos com ELE na eternidade.
É importante saber
que é o ESPÍRITO SANTO que coloca as qualidades quando são necessárias. para
isso é preciso estar cheio e controlado pelo ESPÍRITO SANTO.
As pessoas parecem
ter o fruto, mas não é possível ter se as manifestações são dadas pelo ESPÍRITO
SANTO na hora que precisamos. O fruto é do ESPÍRITO e não nosso. Conhecemos
pessoas boas que são crentes, mas podem ser também católicas, espíritas,
macumbeiras. Olha que os espíritas, por exemplo, são mais gentis e amorosos do
que os crentes em geral. O problema é que existem interesses por detrás dessa
"bondade" da grande maioria. Essa bondade é natural, geralmente nasce
com a pessoa e muitas vezes é até resultado de um problema cardíaco.
Introdução
Nosso assunto de
hoje é produção, resultado, frutificação. Espera-se que os galhos cheios de
seiva que vem da árvore produzam frutos em abundância. Ou seja, espera-se que
os crentes, cheios do ESPÍRITO SANTO ganhem muitas almas, pois estão ligados a
JESUS que deseja salvar a todos os homens. O ESPÍRITO SANTO manifestará as
qualidades necessárias aos crentes para que produzam muito para o reino de
DEUS, para que ganhem muitas almas. Para produzirmos devemos estar ligados à
Videira Verdadeira que é CRISTO. Sem Ele nada podemos (Jo 15.4). Quem receberá
a glória, honra e louvor pela colheita é o PAI (Jo 15.8).
I - A VIDEIRA E
SEUS RAMOS
1. A parábola da
vinha.
A vinha é figura de
Israel no AT e figura de JESUS CRISTO no NT.
Em João 15.1-6
podemos ver aí uma parábola, ou alegoria, a respeito da videira. A videira é
JESUS CRISTO e os ramos são todos os discípulos de CRISTO, a igreja. O lavrador
é o PAI. Devemos frutificar.
No antigo
testamento a videira era Israel e falhou em produzir, pois deveria ter
evangelizado os povos do mundo todo e eles mesmos terem aceitado JESUS quando
se manifestou a eles como o Messias. Então Israel se tornou a falsa videira.
JESUS veio evangelizando os povos, Em Israel poucos o aceitaram, mas dentre os
gentios milhões O aceitaram e ainda Continuam aceitando e sendo salvos. Ele usa
os galhos para evangelizarem agora. Cada galho pode produzir muitos frutos,
pois a videira produz em cada galho muitos frutos.
JESUS então é a
videira verdadeira.
Nós somos os galhos
que precisam frutificar. Se existe verdadeira Videira é porque JESUS estava
dizendo que a outra era falsa. Falsa no sentido de falhar. Falsa de não ser
capaz de salvar. Falsa no sentido de não entender sua missão. Falsa porque não
produziu frutos dignos de arrependimento e nem reconheceu seu Messias. Falsa
também por não ter pregado aos gentios e os aceitado como povo de DEUS também.
2. Condição para
ser produtivo.
Sem JESUS não há
frutificação. Se os galhos da videira não estiverem em CRISTO nada poderão
fazer para DEUS. Esse foi o problema de Israel, não tinham CRISTO e nem o
reconheceram quando se manifestou a eles. Muitas igrejas ditas cristãs ou
evangélicas hoje não produzem para DEUS pois, rejeitam o ESPÍRITO SANTO que é
quem liga o galho à árvore, ou seja, liga o Crente a JESUS.
O amor de DEUS se
manifesta no crente assim que se arrepende e aceita a JESUS como único salvador
e senhor. Este crente já pode e deve ser batizado no ESPÍRITO SANTO e nas águas
e ser uma testemunha do amor de DEUS, ganhando almas para CRISTO. Isso acontece
muito devido ao novo convertido se entregar totalmente a CRISTO e ao ESPÍRITO
SANTO e assim, através desse primeiro amor que já vem do fruto do ESPÍRITO nele
implantado pelo ESPÍRITO SANTO, produz muito para o reino de DEUS. Frutifica
muito nos primeiros dias. Pena que com o passar dos anos a maioria dos crentes
percam essa total entrega e passem a mar o mundo e o que nele há. Assim param
de frutificar. Mas DEUS espera que despertem deste sono e sejam ganhadores de
milhões de almas..
3. A poda.
O motivo da poda é
maior frutificação e ás vezes é para tentar salvar um galho que não produz
mais. Às vezes é preciso cortar os ramos que estão atrapalhando o
desenvolvimento da planta. Os galhos que produzem vão produzir mais após a
poda e os galhos que não produzirem serão cortados na próxima poda.
JESUS retira de nós
tudo que nos impede de frutificar ou nos faz frutificar pouco. Isso é
santificação. Isso acontece pelo ouvir a Palavra de DEUS ( João 15.3 - Vós
já estais limpos pela palavra que vos tenho falado).
II - O FUNDAMENTO
DA FRUTIFICAÇÃO ESPIRITUAL
1. Firmados no amor
de CRISTO.
Porque DEUS amou o
mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito, para que todo aquele que
nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna João 3.16
Mas DEUS
prova o seu amor para conosco, em que CRISTO morreu por nós, sendo nós ainda
pecadores. Romanos 5.8
É nesse amor de
DEUS por nós e por toda humanidade que vamos ser usados pelo ESPÍRITO SANTO
para ganharmos almas para CRISTO. A seiva da árvore, da videira, é o amor,
primeiro produzido por JESUS e depois transmitido a nós pelo ESPÍRITO SANTO.
Assim frutificamos, pois, amamos a DEUS e a nosso próximo.
2. Por que o amor é
a base da frutificação?
Porque o amor é
como um botão de rosas que só vai gerar a flor depois de abrir a primeira
pétala que é o amor. As outras pétalas dependem dessa primeira. O ESPÍRITO
SANTO só vai conseguir manifestar as qualidades do fruto do ESPÍRITO em nós se
nos entregarmos a Ele para que manifeste em nós essa primeira qualidade.
Para sermos salvos
não necessitamos de obras e elas, quando apresentadas a DEUS como justificação,
são chamadas obras mortas. Somos salvos pela graça de DEUS, por meio da fé, ou
seja, tudo o que era preciso fazer para sermos salvos, JESUS já fez. Só
precisamos crer para sermos salvos.
Agora, depois de
salvos, nossa fé só será aceita se retesarmos obras para DEUS. Essas obras têm
como objetivo a salvação das pessoas.
Quanto mais o
sangue de CRISTO, que pelo ESPÍRITO eterno se ofereceu a si mesmo imaculado a
DEUS, purificará as vossas consciências das obras mortas, para servirdes ao
DEUS vivo? Hebreus 9:14
Por isso, deixando
os rudimentos da doutrina de CRISTO, prossigamos até à perfeição, não lançando
de novo o fundamento do arrependimento de obras mortas e de fé em DEUS, Hebreus
6:1
Porque, assim como
o corpo sem o espírito está morto, assim também a fé sem obras é morta. Tiago
2:26
Assim também a fé,
se não tiver as obras, é morta em si mesma. Tiago 2:17
3. Cheios do
ESPÍRITO e de amor.
Na igreja
primitiva, ou primeira, em Atos dos Apóstolos, temos o exemplo do verdadeiro
amor altruísta que JESUS ensinou. É um amor desinteressado que sempre está
desejando dar e não tirar algo de alguém.
Tenho-vos mostrado
em tudo que, trabalhando assim, é necessário auxiliar os enfermos, e recordar
as palavras do Senhor JESUS, que disse: Mais bem-aventurada coisa é dar do que
receber. Atos 20:35
Tinha crentes tão
cheios do ESPÍRITO SANTO e controlado por Ele, que venderam suas
propriedades para ajudar aos pobres.
"Não havia,
pois, entre eles necessitado algum [...]" (At 4.34).
E vendiam suas
propriedades e bens, e repartiam com todos, segundo cada um havia de mister.
Atos 2:45
(Barnabé) Possuindo
uma herdade, vendeu-a, e trouxe o preço, e o depositou aos pés dos apóstolos.
Atos 4:37
E repartia-se a
cada um, segundo a necessidade que cada um tinha. Atos 4:35
III - CHAMADOS PARA
FRUTIFICAR
1. Revestidos de
amor.
A palavra de DEUS
sempre nos orienta a sermos cheios do ESPÍRITO SANTO e assim permitirmos a
ELE manifestar em nós as virtudes contidas no fruto do ESPÍRITO. Devemos
frutificar em tudo:
a) A frutificar em
nosso relacionamento espiritual.
A vida cristã
abundante só é possível sob 3 pilares - Oração, Jejum e Leitura com estudo da
Palavra de DEUS. JESUS jejuava, seus discípulos jejuavam, Paulo jejuava.
Precisamos orar
mais, muito mais. E, voltando para os seus discípulos, achou-os
adormecidos; e disse a Pedro: Então nem uma hora pudeste velar comigo? Mateus
26:40
O jejum é
importante para vencermos a entrada do pecado, é importante para termos mais
capacidade de ouvir e entender a voz do ESPÍRITO SANTO. É importante para
compreendermos melhor a Palavra de DEUS. É importante para nos fortificar
espiritualmente para expulsarmos demônios. Jejum também é bom para se ouvir a
orientação de DEUS sobre a escolha de obreiros para a obra de DEUS.
Por isso sinto
prazer nas fraquezas, nas injúrias, nas necessidades, nas perseguições, nas
angústias por amor de CRISTO. Porque quando estou fraco então sou forte. 2
Coríntios 12:10
Mas esta casta de
demônios não se expulsa senão pela oração e pelo jejum. Mateus 17:21
Em trabalhos e
fadiga, em vigílias muitas vezes, em fome e sede, em jejum muitas vezes, em
frio e nudez. 2 Coríntios 11:27
E, havendo-lhes,
por comum consentimento, eleito anciãos em cada igreja, orando com jejuns, os
encomendaram ao Senhor em quem haviam crido. Atos 14:23
E disse Cornélio:
Há quatro dias estava eu em jejum até esta hora, orando em minha casa à hora
nona. Atos 10:30
E, servindo eles ao
Senhor, e jejuando, disse o ESPÍRITO SANTO: Apartai-me a Barnabé e a Saulo para
a obra a que os tenho chamado. Atos 13:2
b) A ter um
relacionamento conjugal frutífero.
O que a mulher mais
deseja num homem é seu amor. Dificilmente um homem entende qual o amor que sua
mulher deseja. Mas em resumo, é um amor de marido que demonstra seu amor
lembrando das datas importantes, dando-lhe presentes, de preferência joias, um
marido que a faça feliz sexualmente. Que a trate com carinho e atenção.
O amor que vem do
fruto do ESPÍRITO é superior a tudo isso. É um amor que vai conduzir sua esposa
a CRISTO, à salvação.
Vós, maridos, amai
vossas mulheres, como também CRISTO amou a igreja, e a si mesmo se entregou por
ela. Efésios 5.25
c) A ter um
relacionamento familiar frutífero.
O maior desejo do
marido é que sua esposa lhe seja submissa e que seus filhos a imitem nisso. O
princípio de autoridade está em plena decadência hoje e isso se reflete na
sociedade. Quando uma esposa não é submissa a seu marido, por conseguinte, seus
filhos não serão obedientes a ela, nem a seu esposo, nem aos seus professores,
nem a seu pastores,, nem às autoridades.
Assim também vós,
cada um em particular, ame a sua própria mulher como a si mesmo, e a mulher
reverencie o marido. Ef 5.33
Vós, filhos, sede
obedientes a vossos pais no Senhor, porque isto é justo. Honra a teu pai e a
tua mãe, que é o primeiro mandamento com promessa; Para que te vá bem, e vivas
muito tempo sobre a terra.
Efésios 6:1-3.
2. Se a Palavra
estiver em nós.
Tudo funciona bem
quando usamos a Palavra de DEUS. A Palavra é CRISTO e devemos fazer como Pedro:
E, respondendo Simão, disse-lhe: Mestre, havendo trabalhado toda a noite, nada
apanhamos; mas, sobre a tua palavra, lançarei a rede. Lucas 5:5
ORE A PALAVRA DE
DEUS, ORE A RESPOSTA.
Desempregado? O meu
DEUS, segundo as suas riquezas, suprirá todas as vossas necessidades em glória,
por CRISTO JESUS. Filipenses 4:19
Doente?
Verdadeiramente ele tomou sobre si as nossas enfermidades, e as nossas dores
levou sobre si; e nós o reputávamos por aflito, ferido de DEUS, e oprimido.
Isaías 53:4
As palavras de DEUS
devem estar guardadas em nosso coração - Escondi a tua palavra no meu coração,
para eu não pecar contra ti. Salmos 119:11
Precisamos estar em
CRISTO e suas palavras estarem em nós - 1 co 15.7 Se vós estiverdes em mim, e
as minhas palavras estiverem em vós, pedireis tudo o que quiserdes, e vos será
feito.
3. Cumprindo a lei.
"[...] quem
ama aos outros cumpriu a lei" (Rm 13.8).
Quem ama nunca faz
mal aos outros.
O amor não faz mal
ao próximo. De sorte que o cumprimento da lei é o amor. Romanos 13:10
JESUS resumiu toda
lei e os profetas em uma palavra só - AMOR
E, respondendo ele,
disse: Amarás ao Senhor teu DEUS de todo o teu coração, e de toda a tua alma, e
de todas as tuas forças, e de todo o teu entendimento, e ao teu próximo como a
ti mesmo. Lucas 10:27
Conclusão
A videira e seus
ramos são figuras da parábola da vinha. A condição para ser produtivo é estar
em CRISTO. A poda é necessária para cortar o que atrapalha a planta de produzir
mais e fazer o galho que produz, produzir mais ainda. O fundamento da frutificação
espiritual é o amor. Temos que estar firmados no amor de cristo.
Por que o amor é a
base da frutificação? Porque somente cheios do ESPÍRITO e de amor somos
chamados para frutificar e somos revestidos de amor. Assim podemos frutificar
em nosso relacionamento espiritual. Teremos um relacionamento conjugal e
familiar frutíferos. Se a palavra estiver em nós e ao mor de DEUS cumpriremos a
lei.
VÁRIOS COMENTÁRIOS
DE LIVROS COM ALGUMAS CORREÇÕES DO Pr. Luiz Henrique
FRUTO
- καρπος - kárpós - Dicionário Strong
1) fruta
1a) fruto das
árvores, das vinhas; colheitas
1b) fruto do
ventre, da força geratriz de alguém, i.e., sua progênie, sua posteridade
2) aquele que se
origina ou vem de algo, efeito, resultado
2a) trabalho, ação,
obra
2b) vantagem,
proveito, utilidade
2c) louvores, que
sã apresentados a DEUS como oferta de agradecimento
2d) recolher frutos
(i.e., uma safra colhida) para a vida eterna (como num celeiro) é usado
figuradamente daqueles que pelo seu esforço têm almas preparadas almas para
obterem a vida eterna
FRUTO
- καρπος - kárpós - Dicionário Wycliffe
O produto de muitas
plantas e árvores. Os mais frequentemente mencionados nas Escrituras são as
uvas, os figos e as azeitonas, e ainda hoje são cultivados na Palestina. Veja comentários
individuais no tópico Plantas.
Figurativo. O termo
“fruto” é frequentemente usado de forma simbólica. A§ crianças são mencionadas
como frutos (Ex 21.22; Sl 21.10) em frases como “o fruto do ventre” (Sl 127.3;
Dt 7.13; Lc 1.42) e “o fruto do corpo” (Sl 132.11; Mq 6.7). O louvor é
poeticamente descrito como o "fruto dos lábios” (Is 57.19; cf. Hb 13.15),
e as palavras de um homem são chamadas de “fruto da boca” (Pv 12.14; 18.20).
O termo “fruto” é
aplicado às consequências das nossas ações e motivos; “Comerão do fruto do seu
caminho [ou procedimento]״ (Pv
1.31; Is 3.10). “O fruto da impiedade” é o juízo em que alguém incorre devido a
ações erradas (Jr 6.19; 21.14); e os “frutos de justiça” são as boas obras que
brotam do coração de um homem temente e obediente ao Senhor (Fp 1.11). “O fruto
do ESPÍRITO" são os hábitos e princípios misericordiosos que o ESPÍRITO
SANTO produz em cada cristão (Gl 5.22,23; Ef 5.9). Assim, neste sentido pode
ser dito que o “fruto” é o resultado total que procede de qualquer ação ou
atitude específica. O fruto pode ser mal (Mt 3.10; 7.15-20; 12.33; Lc 6.43-46;
Rm 7.5), porém ele é mais frequentemente bom (Sl 104.13; Mt 3.8; 21.43; Rm 7.4;
Tg 3.17).
Os discípulos foram
incentivados a “produzir frutos” (Mc 4.20; Cl 1.10; Jo 15.4-8), e foram
criticados por serem espiritualmente infrutíferos (Mc 4.19; Tt 3.14; 2 Pe 1.8;
cf. 1 Co 14.14).
FRUTO
- καρπος - kárpós - Comentário Mattew Henry do Novo Testamento
Figurativo. O termo
“fruto” é frequentemente usado de forma simbólica. A§ crianças são mencionadas
como frutos (Ex 21.22; Sl 21.10) em frases como “o fruto do ventre” (Sl 127.3;
Dt 7.13; Lc 1.42) e “o fruto do corpo” (Sl 132.11; Mq 6.7). O louvor é
poeticamente descrito como o "fruto dos lábios” (Is 57.19; cf. Hb 13.15),
e as palavras de um homem são chamadas de “fruto da boca” (Pv 12.14; 18.20).
O termo “fruto” é
aplicado às consequências das nossas ações e motivos; “Comerão do fruto do seu
caminho [ou procedimento]״ (Pv
1.31; Is 3.10). “O fruto da impiedade” é o juízo em que alguém incorre devido a
ações erradas (Jr 6.19; 21.14); e os “frutos de justiça” são as boas obras que
brotam do coração de um homem temente e obediente ao Senhor (Fp 1.11). “O fruto
do ESPÍRITO" são os hábitos e princípios misericordiosos que o ESPÍRITO SANTO
produz em cada cristão (Gl 5.22,23; Ef 5.9). Assim, neste sentido pode ser dito
que o “fruto” é o resultado total que procede de qualquer ação ou atitude
específica. O fruto pode ser mal (Mt 3.10; 7.15-20; 12.33; Lc 6.43-46; Rm 7.5),
porém ele é mais frequentemente bom (Sl 104.13; Mt 3.8; 21.43; Rm 7.4; Tg
3.17).
Os discípulos foram
incentivados a “produzir frutos” (Mc 4.20; Cl 1.10; Jo 15.4-8), e foram
criticados por serem espiritualmente infrutíferos (Mc 4.19; Tt 3.14; 2 Pe 1.8;
cf. 1 Co 14.14).
FRUTO
- καρπος - kárpós - DICIONÁRIO TEOLÓGICO
[Do gr. karpós; do
lat. fructus, resultado da maturação de uma planta + Espiritus] Conjunto de
virtudes morais e espirituais amadurecidas pelo ESPÍRITO SANTO na vida do
crente como resultado de uma permanente comunhão com CRISTO (GL 5.22,23).
A expressão certa é
fruto e não frutos como se acha registrado em muitos trabalhos e livros
teológicos. No Novo Testamento, o fruto é mostrado como o fator determinante e
relativo de um caráter. A árvore ruim não pode dar frutos bons, nem a árvore
boa há de produzir frutos ruins. Por nossos frutos somos conhecidos (Mt 7.16).
FRUTO
- καρπος - kárpós - Comentário Bíblico Wesleyana
VIDEIRA VERDADEIRA
e os ramos ( 15: 1-17) - Este capítulo tem uma ligação dupla com o
que se passou antes, com a oração no capítulo anterior e com analogias de pão e
água em capítulos anteriores. O objetivo aqui é um avanço sobre o que se passou
antes, porque JESUS estava interessado no produto permanente e divulgação da
nova vida vivida pelos discípulos. Ele seria deixá-los em breve. Qual
seria, então acontecer com eles e com a mensagem que lhe fora confiada a
eles? Era inevitável que ele deve proceder para utilizar o presente
analogia da videira e dos ramos, ou um de natureza semelhante. Para o pão
e água só pode sustentar-eles não podem se reproduzir. A videira com seus
ramos é viva e tem o poder de produzir frutos, e por isso está se torna uma
ilustração mais completa da relação entre CRISTO e os cristãos e as
consequências do relacionamento. Rezar e fruitbearing estão intimamente
relacionados aqui, o único que permanece em CRISTO pede e recebe, e aquele que
permanece nele, esse dá muito fruto.
JESUS é a videira ,
o cristão é o ramo , e que o Pai é o lavrador ou
agricultor. Todo o processo de poda e descartando de ramos inúteis é
descrito aqui e quase não precisa ser explicada porque o seu significado é tão
óbvio. A ênfase principal é sobre o fato de que os homens não são objetos
inanimados, mas estão vivendo, querendo, escolhendo, criaturas
falíveis. JESUS sabia disso melhor do que ninguém. Ele tinha
observado pessoas indo e vindo, agora crentes, agora enganadora, mutante como o
vento e se deslocam com a multidão. Um de seus doze escolhidos tinha
apenas decidiu renunciar a sua lealdade. O que agora dos onze
restantes? A lição ensinada neste capítulo é forte e pontiagudo.
Vós não me
escolhestes a mim mas eu vos escolhi a vós (v. 16 ). JESUS
aqui declarou Sua autoridade soberana sobre Seus seguidores. Eles estavam
com ele porque ele os havia escolhido. Nem a sua própria escolha, nem a
confluência de circunstâncias poderia ter provocado o seu relacionamento com
ele. No entanto, ele não estava negando, assim, que eles próprios tinham
tido um papel em que, na realidade, foi um acordo entre eles e JESUS. Vós
não me escolhestes a mim deve ser levado em uma relativa, não absoluta,
sentido. Para eles, na verdade, tinha respondido a sua siga-me ,
tinha decidido ficar quando Judas tinha decidido deixar; e o apelo de
JESUS era sua vontade e poderes de escolha- permanecerdes em
mim; permanecereis no meu amor; guardareis os meus
mandamentos; ameis uns aos outros . Esta mesma conclusão é entendida
em campanhas evangelísticas hoje, onde a ênfase é colocada em cima de aceitar a
CRISTO, ao tomar uma decisão por CRISTO, dando-se a CRISTO, ou consagrar-se a
Ele. O convite sai ", JESUS convida-o a vir a Ele", e que a
resposta é: "O Cordeiro de DEUS, eu venho." Esse tipo de recurso tem
marcado o avanço do cristianismo evangélico ao longo dos séculos. João
colocou um conteúdo teológico forte em sua maneira de expressar esse caráter
duplo da escolha divina: a resposta do homem é baseada na escolha de
DEUS. Antes de nós escolheu, Ele já nos havia escolhido. A soberania
de DEUS não destrói ou anular a soberania dada por DEUS do homem, nem a
soberania do homem existe para além da soberania de DEUS. DEUS é soberano
em sua esfera de ação; homem é soberano na sua esfera, pela vontade de
DEUS. Escolhas do homem são reais e não imaginários, mais quando Judas
saiu do cenáculo e enforcou-se, foi porque DEUS quer o escolheu para que o
destino horrível ou não a escolhê-lo para a salvação.
Esta teologia
joanina é fortemente apoiada por Paulo; DEUS "nos escolheu nele
[CRISTO] antes da fundação do mundo, para que fôssemos santos e irrepreensíveis
diante dele em amor" ( Ef 1: 4. ). Em CRISTO, DEUS escolheu
o homem para uma vida de santidade. A Encarnação com todas as suas implicações
Foi com esse propósito primário. Em nenhum lugar nas Escrituras,
interpretadas à luz da Cruz de CRISTO, ele pode ser encontrado que DEUS escolhe
o homem para qualquer outro destino de salvação. Ele fez apenas uma
escolha para o homem-salvação. Qualquer outro destino para o homem vem
contrário à vontade de DEUS. Se isso soa como a limitação do poder
soberano de DEUS, basta reconhecer que DEUS não tem o Seu caminho em muito do
que se passa no mundo. Paulo se refere a "príncipes do mundo destas
trevas" ( Ef. 6:12 ) contra a qual o cristão deve
lutam. Eleição do Novo Testamento é a salvação, nunca para a
condenação. A eleição divina é a salvação. São Paulo reforça esse
conceito, referindo-se a ele como o "bom" o prazer da vontade de DEUS
( Ef. 1: 5 ), o "conselho" de sua vontade ( Ef 1:11),
o "propósito eterno" de Sua vontade ( Ef. 3:11 ), todos os
quais estão envolvidos no "mistério" da Sua vontade ( Ef. 1:
9 ). É verdade que é um mistério revelado ( mysterion ),
mas não é um mistério totalmente compreendido. É possível que a pessoa se
torne overwise ao afirmar conhecimento dos caminhos de DEUS, ao passo que Paulo
estava em humilde admiração diante do mistério da verdade revelada. A
soberania de DEUS e a soberania delegada do homem pode ser melhor entendida
quando visto, cada um em relação ao outro.
JESUS disse ainda
que o caminho do discipulado não era uma maneira fácil. O objetivo do
discípulo a seguir deve ser forte se ele vai resistir ao estresse da
vida; de fato, ele deve ser renovado ou perpetuada continuamente se é para
durar. Os discípulos foram escolhidos com o objetivo de dar frutos. E
este fim pode ser só se realiza por segurando as pontas, ou permanecer em
CRISTO, enquanto ameixas DEUS e trabalhos para fazer melhores vinhas
frutíferas. Há uma certa quantidade de sofrimento associado com a
disciplina depois é o que poda na vida cristã é. Se uma árvore de maçã,
por exemplo, não é aparado ele se transformará em uma proliferação de agências
e uma profusão de flores, e vai dar frutos que é a certeza de ser uma decepção. A
fruta é da mesma qualidade como a árvore. Uma árvore boa produz bons
frutos ( Mateus 7: 17-18. ). Bom fruto é glorificar para o
agricultor.
O fruto da qual
JESUS falou é o amor. O que ele tinha feito para eles e o Seu breve
retorno morte na cruz foi feito no amor. O fruto da vida cristã é o amor a
DEUS e amor para a humanidade. Este é o meu mandamento: que vos ameis uns
aos outros, como eu vos amei (v. 12 ). A palavra grega
é ágape , dom de si, o amor de autorrealização. O fruto é um,
não muitos. O amor tem seu muitos subprodutos e atinge o seu objeto ou o
destino de muitas formas, assim como frutas ou grãos chegue ao cliente de
variadas formas. Mas o amor que deve ser, e amá-lo será, se DEUS tem
permissão para podar e disciplina.
JESUS disse que o
sucesso do Evangelho depende do fruto produzido por seus discípulos. Duas
vezes nestes poucos versos ordenou a Seus discípulos a amar uns aos outros
(vv. 12 , 17 ). Uma pessoa não pode ser comandado a
amar como se poderia ser comandado a remar um barco ou cantar uma canção. No
entanto, o amor gera amor, o amor recebido responde no amor, e comandos de amor
na forma mais forte possível. CRISTO não estava comandando como Senhor
soberano, mas como Salvador Encarnado. Ele ordena que amamos por Suas próprias
demonstrações de amor. Nós amamos, porque ele nos amou
primeiro ( 1 Jo. 4:19 ). A esposa de um ministro irmão
morreu recentemente depois de uma doença prolongada que cobre um período de 12
anos. Ele cuidou e cuidou dela quando ela não podia nem falar nem cuidar
de suas próprias necessidades mais simples. O conselho médico poderia ter
dito para colocá-la em uma casa de repouso, e os amigos podem ter aconselhado
outras maneiras de conhecer o problema; mas o amor mandou e ele
obedeceu. O homem era de amor e obrigado. Os mandamentos de CRISTO
são os mandamentos do amor (cf. 2 Cor. 5:14 ). Quando nossas
vidas e ações são impelidos pelo amor, então é o Pai glorificado ,
porque estamos tendo muito fruto , e nós somos seus discípulos, de
fato.
VIDEIRA - αμπελος -
ampelos - Dicionário Strong
1) videira
VIDEIRA - αμπελος -
ampelos - Dicionário Almeida
videira - Pé de
uvas (Jo 15.1).
O papel de DEUS em
João - Bíblia da Liderança cristã - John C Maxwell
Se nós tivéssemos
de peneirar este Evangelho e separar uma única mensagem para os líderes, seria
esta: DEUS exemplifica líderes em JESUS de maneira que eles possam obter seu
poder e sustento do próprio CRISTO. Em João 15, JESUS descreve a si mesmo como
sendo a "videira" e nós como sendo os "ramos".
Nenhum líder é uma
ilha. Se nós temos de cumprir a missão divina, nós devemos nos prover de poder
de DEUS nos sustenta e dirige enquanto estamos liderando. Nós devemos
permanecer ligados a ele, se nós quiser ser competentes em seu favor. Visto que
nós podemos ver JESUS de uma perspectiva divina neste Evangelho, dizer que
também podemos liderar nessa mesma perspectiva de DEUS. JESUS, o maior de todos
os líderes, trabalhou para permanecer ligado ao seu Pai. Ele também disse que
falou apenas sobre aquilo que tinha ouvido de Pai e fez somente aquilo que viu
seu Pai fazer (Jo 5.19-20). Da perspectiva horizontal, a liderança se dirige
para pessoas, mas, na perspectiva vertical, é uma resposta para DEUS.
Líderes em João
JESUS, João
Batista, o chefe dos sacerdotes, os fariseus, Pilatos
Outras pessoas de
influência em João
Os doze discípulos,
a mulher samaritana junto ao poço, Maria Madalena
Lições de liderança
• Líderes de DEUS
primeiro se submetem a DEUS, depois servem pessoas.
• Grandes líderes
convidam para um grande comprometimento.
• Líderes
espirituais dão prioridade ao seu relacionamento com seus liderados.
• Líderes têm a
coragem de deixar as coisas familiares.
• Líderes efetivos
têm no crescimento das pessoas a sua maior conquista.
• Líderes sábios
jamais julgam pela aparência exterior.
• Líderes bons vão
para lugares onde sua Causa é celebrada e não apenas tolerada.
LEITURA BÍBLICA EM
CLASSE - Gálatas 5.19-25
19- Porque as obras
da carne são manifestas, as quais são: prostituição, impureza, lascívia,
20- idolatria,
feitiçarias, inimizades, porfias, emulações, iras, pelejas, dissensões,
heresias,
21- invejas,
homicídios, bebedices, glutonarias e coisas semelhantes a estas, acerca das
quais vos declaro, como já antes vos disse, que os que cometem tais coisas não
herdarão o Reino de DEUS.
22- Mas o fruto do
ESPÍRITO é: amor, gozo, paz, longanimidade, benignidade, bondade, fé, mansidão,
temperança.
23- Contra essas
coisas não há lei.
24- E os que são de
CRISTO crucificaram a carne com as suas paixões e concupiscências.
25- Se vivemos no
ESPÍRITO, andemos também no ESPÍRITO.
INTRODUÇÃO
O salvo em CRISTO
JESUS, desde quando aceitou a JESUS como seu único e suficiente Salvador, pode
passar por diversas situações em sua vida para experimentar o avivamento
espiritual. A vida cristã é uma jornada espiritual que começa no dia da
conversão e prossegue até à morte, se a pessoa perseverar até o fim (Mt 10.22).
Na caminhada espiritual, o crente precisa conservar-se fiel, vivendo de acordo
com a vontade de DEUS. Para isso é necessário andar no ESPÍRITO.
I – A VIDA NO
ESPÍRITO
1- Andando em
ESPÍRITO.
Na Bíblia, o verbo
andar tem o sentido figurado de viver, experienciar, praticar e conduzir na
vida espiritual. Por isso, Paulo escreve: “Digo, porém: Andai em ESPÍRITO e não
cumprireis a concupiscência da carne” (Gl 5.16). O andar em ESPÍRITO, com “E”
maiúsculo, tem um significado espiritual muito elevado e profundo. É ter uma
vida cristã subordinada à direção do ESPÍRITO SANTO, pautada nos ditames da
santa Palavra de DEUS. É ter uma vida espiritualmente avivada (Rm 8.1).
2- Por que andar em
ESPÍRITO?
O crente em JESUS
deve andar de acordo com o ESPÍRITO SANTO para não cumprir os desejos da
natureza carnal (Gl 5.16). Escrevendo aos romanos, o apóstolo Paulo disse:
“Portanto, agora, nenhuma condenação há para os que estão em CRISTO JESUS, que
não andam segundo a carne, mas segundo o espírito. Porque a lei do ESPÍRITO de
vida, em CRISTO JESUS, me livrou da lei do pecado e da morte” (Rm 8.1,2). Por
isso, andando no ESPÍRITO, o salvo tem vitória sobre o império do pecado e da
morte.
3- Como andar em
ESPÍRITO?
Não é fácil andar
no ESPÍRITO. Infelizmente, a inclinação da natureza carnal, herdada de nossos
primeiros pais, inerente a todos os seres humanos, faz com que busquemos as
coisas que não agradam a DEUS. Quando as pessoas aceitam a CRISTO como
Salvador, tornam-se novas criaturas, pelo processo salvífico do Novo Nascimento
(Jo 3.3; 2 Co 5.17). Entretanto, elas precisam cultivar o relacionamento
espiritual e perseverante com DEUS. Portanto, para o crente andar em ESPÍRITO é
preciso ter o ESPÍRITO SANTO dentro dele (Jo 14.17); ser guiado pelo ESPÍRITO
(Rm 8.14); ser cheio do SANTO ESPÍRITO (Ef 5.18).
O AVIVAMENTO PELO
FRUTO DO ESPÍRITO
1- O Fruto do
ESPÍRITO.
Dons e Fruto do
ESPÍRITO são características essenciais para a vida e o caráter cristão. O uso
dos dons espirituais, sem a prática do Fruto do ESPÍRITO, pode ser apenas uma
demonstração de egoísmo e exibicionismo. Nem todos os cristãos são portadores
da graça dos dons espirituais, mas todos devem experimentar e testemunhar o
Fruto do ESPÍRITO em sua vida. Um cristão não pode dar bom testemunho sem a
unidade do Fruto do ESPÍRITO: não pode ter amor sem ter fé; não pode ter gozo
(alegria) e não ter benignidade, bondade ou temperança (Gl 5.22,23). Um aspecto
do fruto não pode ser dissociado do outro. Podemos usar o exemplo de uma fruta,
como uma laranja, que tem vários gomos, mas é um só fruto.
2- Os nove aspectos
do Fruto do ESPÍRITO (Gl 5.22).
Na Bíblia, amor (ou
caridade) (gr. ágape) é mais que filantropia, pois significa o verdadeiro amor
como sinônimo do amor ágape, o amor de DEUS no coração do homem (Fp 1.9; 1 Jo
4.7-8,16); gozo (gr. chara) é a alegria produzida pelo ESPÍRITO SANTO (Lc 8.13;
Fp 1.4); paz (gr. eirene) é “a paz de DEUS que excede todo o entendimento” (Fp
4.7); longanimidade (gr. makrothumia) é a paciência para suportar as
adversidades, os defeitos do outro (Ef 4.2; 2 Tm 3.10; Hb 12.1); benignidade
(gr. chrestotes) é a qualidade de quem é benigno, bondoso, complacente,
perdoador (Ef 4.32); bondade (gr. agathosune) refere-se àquele que é bom (Mt
12.35; Ef 5.9; Sl 37.23); fé (gr. pistis), não é a fé natural, mas a produzida
pelo ESPÍRITO SANTO no coração dos que creem em DEUS, conforme as Escrituras
(Jo 7.38; Rm 1.17; 3.28; Hb 11.6); mansidão (gr. prautes) diz respeito àquele
que é manso, sinônimo de “brandura, de gênio afável, sossegado, dócil” (Mt 5.5;
1 Tm 6.11) ; temperança (gr. egkrateia) quer dizer autocontrole, domínio
próprio, é o aspecto elevadíssimo do relacionamento com os outros, com
situações e fatos diversos na vida (Tt 1.8; 2 Pe 1.6).
3- Contra o Fruto
do ESPÍRITO, não há lei.
A conclusão de
Paulo sobre o fruto do ESPÍRITO é impressionante. Ele afirma de modo incisivo e
categórico: “Contra essas coisas não há lei. E os que são de CRISTO
crucificaram a carne com as suas paixões e concupiscências. Se vivemos no
ESPÍRITO, andemos também no ESPÍRITO” (Gl 5.23-25). Que DEUS nos ajude a
cultivar o Fruto do ESPÍRITO em nossas vidas. Os dons espirituais só têm valor
se forem acompanhados do Fruto do ESPÍRITO. Isso é viver na plenitude do
ESPÍRITO, tendo uma vida verdadeiramente avivada.
CONCLUSÃO
Crentes avivados
são beneficiados com grandes bênçãos da parte de DEUS, pois eles andam em
ESPÍRITO, e não andam conforme as concupiscências da carne (Gl 5.16). Além dos
dons espirituais, eles têm o Fruto do ESPÍRITO: “amor, gozo, paz,
longanimidade, benignidade, bondade, fé, mansidão, temperança” (Gl 5.22). Por
isso, DEUS concede bênçãos em abundância sobre os crentes que andam e vivem no
ESPÍRITO: “Bendito o DEUS e Pai de nosso Senhor JESUS CRISTO, o qual nos
abençoou com todas as bênçãos espirituais nos lugares celestiais em CRISTO” (Ef
1.3).
Vivendo no
ESPÍRITO: a mensagem de Paulo.
“A mensagem de
Paulo é clara. Os crentes cheios do ESPÍRITO se separaram completamente do
pecado, do mundo e da carne. Mas as perguntas ainda permanecem. Em que sentido
nós fomos crucificados? Como esta crucificação acontece? E que papel
representamos na experiência da crucificação? Em resposta, note que a nossa
crucificação está sempre relacionada à cruz de CRISTO. Nós não nos crucificamos
a nós mesmos, mas em um sentido passivo fomos crucificados ‘com CRISTO’. Deste
modo a morte de CRISTO na cruz serve como o único fundamento para todas as
outras crucificações no corpo de CRISTO. Pela fé podemos participar da morte,
sepultamento e ressurreição de CRISTO (Rm 6.1-6). Em resumo, a partir da
perspectiva de DEUS, as experiências de CRISTO se tornaram as nossas
experiências.
Não obstante, como
crentes temos um papel ativo na crucificação da carne (Gl 5.24). Os efésios são
ordenados a despojarem-se do velho homem e revestirem-se do novo homem (Ef
4.22-24). Os romanos são exortados a pararem de oferecer seus membros como
instrumentos de iniquidade (Rm 6.13). Não devem viver de acordo com a natureza
pecadora, mas de acordo com o ESPÍRITO (8.1,4). Os coríntios são desafiados a
limparem-se de toda contaminação do corpo e do espírito (2 Co 7.1). Embora
CRISTO seja a nossa santidade (1 Co 1.30) os crentes recebem a ordem de viver a
santidade na vida diária (Rm 12.1; 1 Co 3.16,17; 6.19,20)” (ARRINGTON, French
L.; STRONSTAD, Roger (Eds). Comentário Bíblico Pentecostal – Novo Testamento:
Romanos-Apocalipse. Vol. 2. Rio de Janeiro: CPAD, 2003, p. 379).
))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))
LIÇÃO 4TR23 NA ÍNTEGRA
Escrita Lição 3, Betel, O Verdadeiro Discípulo
de Cristo exerce o seu chamado em Amor, 4Tr23, Pr Henrique, EBD NA TV
EBD, Revista Editora Betel, 4° Trimestre
De 2023 TEMA: Terceira Epistola de João – Instituindo o discipulado
baseado na verdade, no amor e fortalecendo os laços da fraternidade Cristã.
TEXTO ÁUREO
“Que em presença da igreja testificaram da tua
caridade; aos quais, se conduzires como é digno para com Deus, bem farás.” 3
João 6
VERDADE APLICADA
Como discípulos de Cristo, busquemos abundar em
amor, pois os últimos dias são marcados pelo egoísmo e a indiferença.
OBJETIVOS DA LIÇÃO
Mostrar o poder do amor.
Ressaltar que o amor é o maior bem.
Ensinar que sem amor não existe discipulado.
TEXTOS DE REFERÈNCIA - 1Coríntios 13.1-4
1 Ainda que eu falasse as línguas dos homens e dos anjos, e não tivesse
caridade, seria como o metal que soa ou como o sino que tine.
2 E ainda que tivesse o dom de profecia, e conhecesse todos os mistérios e toda
a ciência, e ainda que tivesse toda a fé, de maneira tal que transportasse os
montes, e não tivesse caridade, nada seria
3 E ainda que distribuísse toda a minha fortuna para sustento dos pobres, e
ainda que entregasse o meu corpo para ser queimado, e não tivesse caridade,
nada disso me aproveitaria.
4 A caridade é sofredora, é benigna; a caridade não é invejosa; a caridade não
trata com leviandade, não se ensoberbece.
LEITURAS COMPLEMENTARES
SEGUNDA – Jo 3.16 O amor deve motivar o
coração do discípulo.
TERÇA – 1Co 16.14 Tudo deve ser feito em amor.
QUARTA – Hb 13.1 O amor deve ser permanente.
QUINTA – 1Pe 4.8 O amor deve ter mão dupla
SEXTA– 1 Jo 4.8 Deus é amor
SÁBADO – 1 Jo 4.16 Quem está em amor está em Deus.
HINOS SUGERIDOS: 35, 227, 430
MOTIVO DE ORAÇÃO
Ore para que o amor de Deus seja manifesto na vida
e no ministério dos líderes.
ESBOÇO DA LIÇÃO
1- O AMOR DE DEUS
1.1. Fruto do Espírito
1.2. Jamais acaba
1.3. É destinado a todos
2- O DOM DO AMOR
2.1. Liberta o homem do pecado
2.2. Constrange o homem à santidade
2.3. Ordena-nos a amar
3- MANIFESTAÇÕES DE AMOR
3.1. Discipulando em amor
3.2. Perdoando por amor
3.3. Entregando-se por amor
INTRODUÇÃO
O apóstolo João adverte que quem não ama não
conhece a Deus, porque Deus é amor [1Jo 4.8]. Ele não apenas sente amor, Ele é
o próprio amor, esta é a sua natureza, por isso Seus filhos também devem amar
[1Jo 4.20].
1- O AMOR DE DEUS
João mostra que o amor é mais que um sentimento, é
uma Pessoa: Deus. Nele reside toda benevolência [Sl 136], misericórdia [Lc
1.50], perdão [Mq 7.18]. O termo usado em 1 João 4.8 para amor é ágape (grego),
o mesmo que Paulo utiliza em 1 Coríntios 13, onde diz que esse amor deve mover
o uso de qualquer dom espiritual e o cultivo da piedade humana, bem como estar
acima dos próprios interesses. Esse “tipo” de amor nos faz servir aos nossos
irmãos [GI 5.14], manifestando bondade, misericórdia e perdão, como o Senhor
faz conosco [Jl 2.13].
1.1. Fruto do
Espírito
Em Gálatas
5.22, o amor “ágape” aparece como Fruto do Espírito Santo. Ou seja, é o amor
divino, “produzido” pela Terceira Pessoa da Trindade. Sendo assim, podemos
adquirir esse amor e manifestá-lo graciosamente quando estamos em Jesus [Jo
15.5]. O termo fruto vem do grego karpos, alguns significados são: “aquele que
se origina ou vem de algo” ou “aquilo que é produzido pela energia inerente de
um organismo vivo”. Os filhos de Deus só podem produzir o que vem dele.
Em Tiago 2.14-26,
lemos que a fé é evidenciada por obras. Aquele que é filho de Deus manifestará
o amor de Deus em forma de obras: amando, cuidando, ajudando. E pelo Espírito
Santo que esse fruto é gerado, o amor “ágape”, tendo como exemplo o próprio
Filho de Deus [Rm 8.16]. Não foi à toa que, ao enumerar as nove características
do Fruto do Espírito, Paulo começa pelo amor. O amor é o número 1! O apóstolo
mesmo diz em 1 Coríntios 13 que podemos ter qualquer outro dom, mas se não
tivermos amor, de nada serve! É esse amor que um cristão deve expressar. Robert
Murray M’ Cheyne diz: “Um homem não pode ser um verdadeiro ministro, até que
pregue a Cristo por amor de Cristo. Até que ele desista de lutar para atrair
pessoas para si mesmo e busque apenas atraí-las para Cristo (…)”.
1.2. Jamais
acaba
Deus é eterno [Is
40.28], sendo assim, o amor de Deus não pode ter fim. Paulo destaca essa
característica do amor divino, ao dizer que ele nunca perece [1Co 13.8]. Isso
significa que não há o que possa nos tirar do coração de Deus, como Paulo mesmo
nos mostra em Romanos 8.35a: “Quem nos separará do amor de Cristo?”. O
salmista deixa essa ideia clara ao repetir 26 vezes: “…porque o seu amor dura
para sempre: O amor de Deus também é traduzido por “misericórdia”, termo do
latim composto por misere, “sentir piedade, sentir compaixão”, mais cor,
“coração”. Quando Jeremias diz: “As misericórdias do Senhor são a
causa de não sermos consumidos, porque as suas misericórdias não têm fim” [Lm
3.22], entendemos a eternidade do amor de Deus. Em João 15, Jesus deixou um
mandamento: que Seus discípulos amem uns aos outros, como Ele ama a todos [Jo
15.12) e falou que é esta característica do Fruto do Espírito que deve
permanecer [Jo 15.16]. Quando Paulo fala sobre o amor, ele diz que os dons
cessarão e o conhecimento desaparecerá, mas o amor, permanecerá. Jamais
acabará. O verbo acabar [1Co 13.8] é ekpipto, que significa “desmoronar,
perecer, cair sem forças, estar sem vigor”. Então, o amor de Deus, que Ele
entregou a nós e pede que entreguemos aos nossos irmãos, deverá ter essa
qualidade. Não ser temporário, não ser condicional, não ser débil.
1.3. É destinado a
todos
Gaio amava aos
irmãos e aos estranhos [3 Jo 5]. deixando esse amor visível por suas atitudes,
como a de recebê-los e cuidar deles. Isso era claro para a igreja [3 Jo 6],
como deve ser [Jo 13.35]. Um discípulo de Cristo que não ama a todos não
conhece a Deus [1 Jo 4.8], que ama indistintamente. A força de um verdadeiro
discípulo não está na função que ocupa, mas no amor que demonstra sem acepções.
Devemos amar a todos, o bom discípulo para alcançar o êxito ministerial,
precisa ser exemplo dos fiéis [1 Tm 4.12]. O exemplo é o mais valioso tesouro
de um discipulador de vital importância que todo discípulo de Cristo viva o que
valoriza, pois ações falam mais que palavras. Pr. Gerson Elias Torrezan: “Sem o
amor, a soberba torna-se inevitável e o poder uma força monstruosa e
destruidora. As duas únicas condições em que o homem não se rende à fascinação
do poder são quando ele se mantém crucificado com Cristo, morrendo para si
mesmo a cada dia, ou quando se encontra no caixão Infelizmente, muitos amam o
poder, mas não têm o poder de amar!
EU ENSINEI QUE:
Aquele que ama deve
amar a todos como Deus ensina, manda e faz. O amor é mais do que um sentimento,
é uma ação e deve nascer do Espírito Santo. Quem ama nessa medida, obedece a
fonte do amor Deus.
2- O DOM DO AMOR
O termo dom em
grego é dorea que significa “dádiva, presente: O maior presente que o homem
recebeu foi Jesus. João diz que o Filho de Deus foi dado (de presente) ao mundo
por um amor divino cuja dimensão é indefinida, sendo descrito como “de tal
maneira” [Jo 3.16]. Jesus é esse dom, o presente do amor de Deus que recebemos
sem merecer [Rm 5.8]. Sua missão foi nos resgatar do pecado e da morte [1Jo
4.10], demonstrando o amor do Pai.
2.1. Liberta o
homem do pecado
O amor de Deus foi
a razão para que o pecador recebesse um presente diretamente do céu: Jesus. Ele
foi prometido tão logo houve a queda no Éden [Gn 3.15] e a promessa salvadora
foi cumprida com o anúncio do anjo à jovem Maria: “E dará à luz um filho e
chamarás o seu nome Jesus; porque ele salvará o seu povo dos seus pecados” [Mt
1.21]. Jesus subiu em uma cruz para nós não descemos ao inferno. A melhor
definição de amor não está nos dicionários, e sim no Calvário!
Deus nos amou
quando ainda éramos pecadores, ou seja, cegos para a santidade. Não há pecado
insignificante. Todo deslize moral afeta a relação entre o homem e Deus e deixa
uma névoa no caráter. Por isso, todo pecador, sem exceção, precisam
desesperadamente de Jesus, o presente de Deus, para ser liberto, Corrie Ten
Boom, uma missionária holandesa que salvou a vida de centenas de judeus do
nazismo, escreveu: “Não há poço tão profundo, que o amor de Deus não seja ainda
mais profundo”. Foi conversando com uma samaritana em um poço, que Jesus se
declarou como presente de Deus pelos pecadores: “Se tu conheceras o dom de
Deus” [Jo 4.10].
2.2. Constrange o
homem à santidade
Paulo diz que
o amor de Deus constrange o homem [2 Co 5.14]. Etimologicamente, a palavra
“constranger” no grego significa “pressionar por todos os lados” e no latim
“apertar, ligar, estar fortemente unido”. Assim, entendemos que se trata de um
amor dado a nós para nos proteger, corrigir e nos fazer viver em novidade de
vida porque o passado de pecado ficou para trás [2 Co 5.17]. Diótrefes não
apresentava transformação de caráter. Suas acusações feitas contra João não
eram apenas tolices sem base, mas premeditadamente maliciosas e malignas [3 Jo
10). Por não praticar o amor, em vez de reproduzir o caráter de Deus, ele
manifestava a face de Satanás
Receber o presente,
o perdão de Deus, deve mudar a perspectiva que temos de nossa própria vida, mas
isso não ocorreu com Diótrefes, pois era insensível. O dom de Deus nos faz
santos e irrepreensíveis, e precisamos permanecer assim. Só existe mudança
verdadeira mediante arrependimento genuíno. O arrependimento autêntico leva ao
abandono das velhas práticas, O amor de Deus nos constrange à santidade e essa
conduta deve ser manifestada por todo aquele que é chamado por Deus. “Santos
sem santidade são a tragédia do Cristianismo”, diz A. W. Tozer, pastor e
escritor americano.
2.3. Ordena-nos a
amar
É por causa do amor
que devemos amar, porque o amor procede de Deus [1Jo 4.7], Paulo termina 1 Coríntios
13 dizendo que apenas a fé, a esperança e o amor permanecerão, mas o maior
destes é o amor. Jesus diz que, depois de amar a Deus sobre todas as coisas,
devemos amar ao nosso próximo [Jo 15.17]. Há uma ordem divina para amar e a
todos os discípulos de Cristo não resta outra opção, pois como Cristo amou,
devemos amar dando a vida pelas suas ovelhas [Jo 10.11]. Foi o amor manifesto
por Gaio e Demétrio que chamou a atenção do apóstolo João, em contraste com a
atitude desleixada de Diótrefes, que só pensava em si. Quem ama, como Deus
ordenou, mostra obediência a Ele. O pregador das ruas, John Wesley, disse:
“Faça todo o bem que puder, por todos os meios que puder, de todas as maneiras
que puder, em todos os lugares que puder, em todos os momentos que puder, a
todas as pessoas que puder, enquanto puder. Eis um clássico exemplo de amor
manifesto!
EU ENSINEI QUE:
O amor de Deus é um presente que nos liberta do
pecado, nos protege e nos estimula a compartilhar o mesmo sentimento
3- MANIFESTAÇÕES DE AMOR
João exalta a atitude de amor manifestada por Gaio,
que serviu como testemunho perante aquela igreja local. Essa verdade diz
respeito ao próprio Deus para conosco [Jo 3.16], ao enviar Seu Filho para
entregar a vida por amor dos homens [Jo 15.13].
3.1. Discipulando em amor
O discipulador precisa amar seus discípulos,
ensinando e zelando pelo rebanho de Cristo [Hb 13.17]. É necessário conduzir os
discípulos no caminho de Cristo. Paulo diz que sem amor nada mais importa [1Co
13]. Foi o amor de Deus pelo mundo que trouxe Jesus a esta terra [Jo 3.16]. O
dever é amar a igreja como Jesus a amou, tornando-se o exemplo de amor
sacrificial a ser seguido: “…ame como eu vos amei a vós” [Jo 13.34]. O perigo
da ausência do amor é a presença da indiferença. Quando um “pseudo”
discipulador não exerce o discipulado pastoral no amor, este comete erro e
jamais pode ser um verdadeiro discípulo de Cristo.
3.2. Perdoando por amor
Uma grande demonstração de amor é o perdão [Lc
7.47]. Ainda que tenha sido traído, cabe ao discípulo perdoar os que lhe
fizeram mal, a exemplo do Salvador, nossa maior referência [Lc 23.34]. Um
discípulo verdadeiro deve se espelhar na conduta de Jesus, amando e perdoando
[Ef 5.1-2]. Através de Cristo descobrimos que Sua graça é suficiente para
cobrir uma vida inteira de pecados [Jo 8.11]. No encontro com o Cristo
ressuscitado, o qual ele havia negado anteriormente, Pedro ouviu do
Senhor: “Tu me amas?”. Após a resposta positiva do apóstolo, Jesus lhe disse:
“Apascenta as minhas ovelhas” [Jo 21.17]. Jesus exercia amor e misericórdia
para com os pecadores e marginalizados, mas não tolerava a hipocrisia dos
religiosos e arrogantes de sua época [Mt 12.34]. Com eles, Jesus se mostrava
completamente avesso. Por se considerarem sujas e indignas, as prostitutas
estão mais perto do Salvador do que aqueles que se julgam merecedores da sua
graça. Deus aceita o sujo que reconhece que é sujo, mas abomina o sujo que quer
se passar por limpo. O poder do perdão nasce no amor e se fortalece na prática
de perdoar [Mt 18.21-35]. O teólogo Lewis B. Smedes diz: “Você saberá que o
perdão começou quando se lembrar daqueles que o feriram e sentir o poder de
desejar-lhes o bem”.
3.3. Entregando-se por amor
O pastor deve proteger suas ovelhas, arriscar-se
por elas [Jo 10.4], ir atrás da perdida [Lc 15.4-7]. Deus chamou os pastores
segundo o Seu coração [Jr 3.15]. Para amar o rebanho de Cristo como Ele o amou,
devemos ser homens de genuína humildade, “mansos e humildes de coração” [Mt
11.29]. O discipulador não vive mais como uma pessoa comum, mas sua vida
manifesta a vida de Jesus, marcada por amor e entrega [GI 2.20].
O escritor Ted Christman ressalta: “Para ter um
coração segundo o coração de Deus é preciso, entre outras coisas, ter um
coração de amor. As implicações de não ter um coração de amor são mais que
óbvias. Uma vez que os pastores são dádivas para a igreja (Ef 4.11). O mesmo
Salvador que amou os seus até o fim (Jo 13.1), implanta uma porção de seu DNA
espiritual no coração de cada verdadeiro pastor.”
EU ENSINEI QUE:
O discipulador que ama conduz o rebanho de Deus em
amor, manifestando atitudes de amor, como o perdão, e entregando-se pelas
ovelhas, a exemplo de Cristo.
CONCLUSÃO
Quando alguém ama a Igreja, ele não apenas prega o
amor, mas vive e manifesta este sentimento com atitudes que o próprio Deus
manifestou aos homens, como perdão, misericórdia, benevolência. O
verdadeiro poder de um cristão está em imitar Jesus, a fonte e o modelo do
perfeito amor de Deus.