Escrita Lição 3 Joel, Mensagem De Juízo, Um Chamado Ao Arrependimento E Promessas, 3Tr23, Pr Henrique, EBD NA TV
https://youtu.be/6eSxgSEIMZY Vídeo
Escrita
https://ebdnatv.blogspot.com/2023/07/escrita-licao-3-joel-mensagem-de-juizo.html
Slides https://ebdnatv.blogspot.com/2023/07/slides-licao-3-joel-mensagem-de-juizo.html
EBD Revista Editora Betel - 3° Trimestre De 2023
TEMA: PROFETAS MENORES DO ANTIGO TESTAMENTO – Proclamando o
arrependimento, justiça e fidelidade a DEUS. Anunciando a esperança da salvação
através do Messias.
TEXTO ÁUREO
“ Santificai um jejum, apregoai um dia de proibição, congregai os
Anciãos e todos os moradores desta terra, na casa do senhor, vosso DEUS, e
clamai ao Senhor” Joel 1.14
VERDADE APLICADA
O avivamento bíblico é precedido de arrependimento
Genuíno, quebrantamento e oração.
OBJETIVOS DA LIÇÃO
Apresentar o cenário da mensagem do profeta Joel
Destacar a mensagem do profeta Joel
Ressaltar lições do profeta Joel para os dias de hoje
TEXTOS DE REFERÊNCIA - JOEL 2.27-32
27 E vós sabereis que eu estou no meio de Israel e que eu sou o
Senhor, vosso DEUS, e ninguém mais; e o meu povo não será envergonhado para
sempre.
28- E há de ser que, depois, derramarei o meu ESPÍRITO sobre toda a carne, e
vossos filhos e vossas filhas profetizarão, os vossos velhos terão sonhos, os
vossos mancebos terão visões.
29- E também sobre os servos e sobre as servas, naqueles dias, derramarei o meu
ESPÍRITO.
32- E há de ser que todo aquele que invocar o nome do Senhor será salvo, porque
no monte Sião e em Jerusalém haverá livramento, assim como o Senhor tem dito, e
nos restantes que o Senhor chamar.
LEITURAS COMPLEMENTARES
SEGUNDA Is 13.9 O Dia do Senhor vem.
TERÇA Dn 1.8 É preciso não se contaminar com o pecado.
QUARTA Jl 2.12 É preciso se converter de todo coração
QUINTA Ob 1.15 O Dia do Senhor está perto.
SEXTA At 17.30 DEUS quer que todos se arrependam.
SÁBADO 2Co 7.10 O arrependimento para a salvação.
Hinos Sugeridos: 111, 131, 432
MOTIVO DE ORAÇÃO
Ore por revestimento do ESPÍRITO SANTO
ESBOÇO DA LIÇÃO
1- O CENÁRIO DA MENSAGEM DO PROFETA JOEL
1.1. Conhecendo um pouco mais o profeta
1.2. A invasão dos gafanhotos
1.3. A necessidade urgente de arrependimento
2- A MENSAGEM DE JOEL
2.1. O alerta do profeta
2.2. Esperança em meio à catástrofe
2.3. O fruto do arrependimento
3- JOEL PARA HOJE
3.1. Arrependimento genuíno
3.2. Santificação urgente
3.3. Libertação e esperança
))))))))))))))))))))))))))))))
SUBSÍDIOS EXTRAS
)))))))))))))))))))))))))))))
COMENTÁRIOS DA BEP - CPAD
1.1 PALAVRA DO SENHOR. O profeta indica que a sua mensagem é a
própria palavra que recebeu da parte do Senhor. Por isso, tem relevância para
todas as gerações de crentes.
1.2 OUVI ISTO, VÓS, ANCIÃOS. O povo de Deus havia sido atingido por
terrível catástrofe. Para Joel, tal crise fora enviada por Deus para que os
anciãos e o povo se voltassem ao Senhor.
1.4 LAGARTA. A natureza da crise constituía-se de uma praga de
gafanhotos que varrera o país. A região rural e toda a vegetação foram
destruídas; o povo enfrentava severa fome. O significado exato das quatro
palavras aqui empregadas (lagarta, gafanhoto, locusta e pulgão) para descrever
os gafanhotos é incerto. Acredita-se que representem as etapas sucessivas do
crescimento do inseto.
1.5 DESPERTAI, ÉBRIOS. A embriaguez é o único pecado específico
mencionado em Joel. Sua inclusão indica, provavelmente, que a sensibilidade
moral dos israelitas para com o pecado e o mal ficou tão embotada que os
impedia de reconhecer que, de fato, haviam ofendido a santidade de Deus. A
igreja deve tomar cuidado para não assimilar os costumes do mundo, pois isto
entristece ao Espírito Santo (ver Ef 4.30)
1.6 UMA NAÇÃO. Os gafanhotos são comparados ao exército de uma
grande e poderosa nação.
1.14 SANTIFICAI UM JEJUM... CLAMAI AO SENHOR. Em consequência da
devastação da terra, e da aflição entre o povo, Joel conclama-o a intensificar
o luto, a clamar dia e noite a Deus com jejum e oração, e a arrepender-se de
todo pecado. Hoje, talvez, o povo de Deus não experimente pragas literais de
gafanhotos, mas é provável que veja suas congregações devastadas por aflições,
pecados e doenças que angustiam famílias inteiras (cf. 1 Co 11.30-32). O
conselho bíblico para se resolver tais impasses é que os pastores e leigos
reconheçam, igualmente, com a máxima urgência, a necessidade de ajuda, poder e
bênção de Deus. Devem voltar-se a Ele com a sinceridade, intensidade,
arrependimento e intercessão descritos por Joel (vv. 13,14; 2.12-17).
1.15 O DIA DO SENHOR. Este "dia" é o tema principal do
livro de Joel (cf. Jl 2.1,11,31; 3.14). Pode referir-se: (1) a um julgamento
divino sobre o povo de Deus ou sobre outras nações da época; ou (2) ao Juízo
Final de Deus sobre toda a impiedade, que incluirá a tribulação dos sete anos e
a volta de Cristo para reinar sobre a terra (ver 1 Ts 5.2). Neste ponto do
livro, Joel refere-se primordialmente ao julgamento divino de sua época, embora
não deixe de ser uma advertência quanto ao dia vindouro. Joel fala mais a
respeito do derradeiro "dia do Senhor" nos próximos dois capítulos.
2.1,2 TOCAI A BUZINA. Joel intensifica sua advertência ao
referir-se às "trevas" e "tristeza", símbolos de juízo e
destruição. A resposta apropriada ao dia do juízo divino é temor e tremor.
2.13 RASGAI O VOSSO CORAÇÃO. O profeta reivindica corações
contritos e quebrantados (Sl 51.17). Se os israelitas se apartassem de seus
pecados, e voltassem para Deus, Ele teria misericórdia do povo. É
característica básica do Senhor mostrar-se misericordioso e compassivo para com
os seus, se estes se arrependerem sinceramente de seus maus caminhos.
2.17 MINISTROS DO SENHOR. Quando os ministros do Senhor veem
sofrimento e devastação entre o povo, devem eles mesmos dar o exemplo de contrição,
e voltarem-se a Deus com o coração partido, choro e oração intensa. Ele espera
que seus ministros intercedam com inteireza de coração para que o povo seja
poupado da calamidade física e espiritual. O Senhor deseja que eles implorem
dia e noite pelo derramamento de sua graça e de seu Espírito sobre todos (vv.
18-29). Só então o povo será restaurado e renovado em seu amor e dedicação a
Deus.
2.18 ENTÃO, O SENHOR... SE COMPADECERÁ DO SEU POVO. Quando o povo
se humilha diante de Deus, busca a sua face em oração e aparta-se dos caminhos
ímpios (ver 2 Cr 7.14), Deus ouve do céu, revoga seu juízo temporal, renova a
terra e derrama-lhe a bênção (vv. 18-20). Noutras palavras, atende as orações
provenientes de corações arrependidos e humilhados. Além disso, a oração
persistente e sincera em prol do avivamento resultará no derramamento do
Espírito de Deus sobre seu povo (ver vv. 28-32).
2.26 O MEU POVO NÃO SERÁ MAIS ENVERGONHADO. Esta promessa depende
de o povo de Deus permanecer humilde e fiel. Caso os crentes tornem-se
arrogantes, e voltem à senda do pecado, as bênçãos divinas serão retidas e
seguir-se-á o juízo.
2.28,29 DERRAMAREI O MEU ESPÍRITO. Joel prediz um dia em que Deus
derramará o seu Espírito sobre todo aquele que "invocar o nome do
Senhor" (v. 32). Este derramamento resultará num fluir sobrenatural do
Espírito Santo entre o povo de Deus. Pedro citou este trecho no dia de
Pentecoste, e explicou que o derramamento do Espírito Santo, naquele dia, era o
começo do cumprimento da profecia de Joel (Atos 2.14-21). Esta profecia é uma
promessa perpétua para todos quantos aceitem a Cristo como Senhor, pois todos
os crentes podem e devem receber a plenitude do Espírito Santo (cf. At 2.38,39;
10.44-48; 11.15-18).
2.28 VOSSOS FILHOS E VOSSAS FILHAS PROFETIZARÃO. Joel prevê que um
dos principais resultados do derramamento do Espírito Santo será a distribuição
dos dons espirituais, entre estes o de profetizar. A manifestação do Espírito,
através dos dons, torna conhecida a presença de Deus entre o seu povo. O
apóstolo Paulo declarou que se a igreja profetiza, o incrédulo será compelido a
declarar "que Deus está verdadeiramente entre vós" (1 Co 14.24,25).
2.30,31 PRODÍGIOS NO CÉU. Virá o dia em que a plena realização do
derramamento do Espírito, e da oferta de salvação a toda a humanidade, será
seguida pelos sinais cósmicos dos últimos tempos e pelo dia do Senhor (cf. Mt
24.29-31). Naqueles tempos, os inimigos de Deus experimentarão a sua ira (cf.
Ap 6.12-17). As atuais condições do mundo, examinadas à luz das profecias bíblicas,
indicam que tais eventos estão prestes a acontecer.
3.1-21 NAQUELES DIAS. Este capítulo trata da futura restauração de
Israel e do juízo de Deus sobre todas as nações do mundo; Esse juízo incluirá a
grande batalha do Armagedom que precederá o reinado de Cristo sobre toda a
terra (ver Ap 16.16).
3.2 VALE DE JOSAFÁ. O Vale de Josafá, que em hebraico significa
"onde o Senhor julga", é também chamado de "o vale da
decisão" (v. 14). É muito provável que seja o mesmo vale de Megido, que
fica na região central da Palestina. Mais importante que sua localização, é a
mensagem de que, nele, Deus há de destruir, um dia, todo o mal, vindicar e
resgatar o seu povo fiel.
3.3 LANÇARAM A SORTE SOBRE O MEU POVO. Deus condenará as nações
pela sua crueldade, e por tratarem os seres humanos como se fossem possessões a
serem negociadas por dinheiro e mero prazer. Os crentes devem tomar cuidado com
o tratamento que dispensam ao próximo, pois Deus os chamará a prestar contas no
dia do juízo caso não procedam com amor e misericórdia (ver Cl 3.25).
3.4-8 TIRO E SIDOM. O Senhor dirige-se às cidades e a uma região
que havia sido particularmente cruel com Israel. Esta profecia de juízo foi
cumprida, pelo menos em parte, no século IV, ao serem ambas as cidades
subjugadas por Alexandre Magno e, posteriormente, por Antíoco III (Ver também
Is 23; Ez 26; 27; 28; Am 1.9,10).
3.9-16 SANTIFICAI UMA GUERRA. As nações são convocadas a
preparar-se para a guerra, pois o Senhor virá contra elas com grande
destruição. Os que se opõem a Deus e à sua Palavra terão de prestar contas de
seus pecados (ver Ap 14.19; 16.16; cf. Ap 19.11-21). Os crentes devem
lembrar-se que a impiedade, a iniquidade e o mal prevalecerão apenas por um
determinado tempo; ao final, o povo de Deus herdará a terra (cf. Sl 37.11; Mt
5.5).
3.13 JÁ ESTÁ MADURA A SEARA. A seara do juízo divino contra as
nações está prestes a ocorrer, "porquanto a sua malícia é grande".
Quando o pecado chega ao ápice, o juízo é inevitável (cf. Gn 15.16).
3.17-21 O SENHOR HABITARÁ EM SIÃO. O livro de Joel termina com a
promessa de que Jerusalém seria libertada de seus inimigos, e a bênção divina
haveria de ser derramada sobre o povo de Israel. A bênção consiste,
primeiramente, em que Deus habitará entre o seu povo e lhe demonstrará amor e
cuidado. Com a destruição dos ímpios, em todas as nações, o reino de Deus
prevalecerá. A conclusão do livro de Joel demonstra a seguinte verdade aos
israelitas: os que permanecerem em seus maus caminhos enfrentarão a ira divina;
os que se arrependerem e buscarem ao Senhor, por outro lado, experimentarão as
suas bênçãos, e terão uma eternidade gloriosa.
RESUMO GERAL DO LIVRO DE JOEL BEP CPAD
Autor: Joel
Tema: O Grande e Terrível Dia do
Senhor
Data: 835-830 a.C. (?)
Considerações Preliminares
Joel, cujo nome significa “O Senhor é Deus”,
identifica-se como “filho de Petuel” (1.1). Suas numerosas referências a Sião e
ao ministério do templo indicam que ele era profeta em Judá e Jerusalém, e sua
familiaridade com os sacerdotes sugere ter sido ele um profeta “sacerdotal”
(cf. Jr 28.1.5) que proclamou a verdadeira palavra do Senhor.
Levando-se em conta que Joel não menciona nenhum
rei, ou evento histórico, não se pode determinar o período de seu ministério.
Acredita-se que tenha sido exercido depois de os exilados terem voltado a
Jerusalém e reedificado o templo (c. de 510 - 400 a.C.). Nesta época, não havia
rei em Judá, e os líderes espirituais de maior destaque eram os sacerdotes.
Acredita-se ainda que a mensagem de Joel haja sido entregue durante os
primeiros dias do jovem rei Joás (835—830 a.C.), que subiu ao trono de Judá com
a idade de sete anos (2 Rs 11.21), e permaneceu sob a orientação do sumo
sacerdote Joiada durante toda a sua menoridade. Tal situação explicaria o
destaque dos sacerdotes neste livro profético, e a ausência de qualquer
referência à realeza. O tema de Joel e seu estilo literário identificam-se mais
com os profetas do século VIII a.C. — Amós, Miquéias e Isaías, do que com os
profetas pós-exílicos — Ageu, Zacarias e Malaquias. Estes e outros fatos
favorecem o contexto do século IX a.C. para o livro de Joel. A ocasião imediata para o livro
foi uma invasão de gafanhotos e uma seca severa que, combinadas, devastaram o
Reino de Judá. A voracidade com que uma praga de gafanhotos desnuda todo o
verde, em muitos quilômetros quadrados, acha-se mais que patente naquela parte
do mundo, tanto nos tempos de Joel quanto hoje.
Propósito
Joel falou e escreveu em virtude de duas recentes
calamidades naturais, e da iminência de uma invasão militar estrangeira. Seu
propósito era tríplice:(1) juntar o povo diante do Senhor numa grande
assembleia solene (1.14; 2.15,16); (2) exortar o povo a arrepender-se e a
voltar-se humildemente ao Senhor Deus com jejuns, choro, pesar e clamor por sua
misericórdia (2.12-17); e (3) registrar a palavra profética ao seu povo por
ocasião de seu sincero arrependimento (2.18—3.21).
Visão Panorâmica
O conteúdo do livro divide-se em três seções. (1)
A primeira seção (1.2-20) descreve a devastação de Judá ocasionada por uma
grande praga de gafanhotos, que arrancou as folhagens das vinhas, árvores e
campos (1.7,10), reduzindo o povo a indescritível penúria. Em meio à
calamidade, o profeta conclama os líderes espirituais de Judá a guiar a nação
ao arrependimento (1.13,14). (2) A segunda seção (2.1-17) registra a iminência
de um juízo divino ainda maior, proveniente do Norte (1.1-11), na forma de (a)
outra praga de gafanhotos descrita metaforicamente como um exército de
destruidores, ou (b) uma invasão militar literal. De novo, o profeta soa a
trombeta espiritual em Sião (2.1,15), conclamando grande assembleia solene para
que os sacerdotes e todo o povo busquem sinceramente a misericórdia divina, com
arrependimento, jejuns, clamores e genuíno quebrantamento, diante do Senhor
(2.12, 17). (3) A seção final (2.18—3.21) começa declarando a misericórdia de
Deus em face do arrependimento sincero do povo (os verbos hebraicos de 2.18,19a
indicam ação completada, e devem ser traduzidos no tempo passado). O humilde
arrependimento de Judá e a grande misericórdia de Deus dão ocasião às profecias
de Joel a respeito do futuro, abrangendo a restauração (21.19b-27), o
derramamento do Espírito Santo sobre toda a humanidade (2.28-31) e o juízo e a
salvação no final dos tempos (3.1-21).
Características Especiais
Cinco aspectos básicos caracterizam o livro de
Joel. (1) É uma das obras literárias mais esmeradas do AT. (2) Contém a
profecia mais profunda no AT a respeito do derramamento do Espírito Santo sobre
toda a humanidade. (3) Registra numerosas calamidades nacionais — pragas de
gafanhotos, seca, fome, incêndios arrasadores, invasões militares, desastres
nos céus — como juízos divinos em decorrência da desintegração espiritual e
moral do povo de Deus. (4) Enfatiza que Deus, às vezes, opera sobrenaturalmente
na história através de calamidades naturais e conflitos militares a fim de
levar a efeito o arrependimento, o avivamento e a redenção da humanidade. (5)
Oferece o exemplo de um pregador que, em virtude de sua estreita comunhão com
Deus e estatura espiritual, conclama o povo de Deus a arrepender-se de modo
decisivo, em âmbito nacional, numa hora crítica de sua história, e consegue
resultados positivos.
O Livro de Joel ante o NT
Vários versículos de Joel contribuem poderosamente
à mensagem do NT. (1) A profecia a respeito da descida do Espírito Santo
(2.28-32) é citada especificamente por Pedro em seu sermão no dia de Pentecoste
(At 2.16-21), depois de o Espírito Santo ter sido enviado do céu sobre os 120
membros fundadores da igreja primitiva, com as manifestações do falar noutras
línguas, da profecia e do louvor a Deus (At 2.4,6-8,11,17,18).
(2) Além disso, o convite de Pedro às multidões, naquela festa judaica, a respeito
da necessidade de se invocar o nome do Senhor para ser salvo, foi inspirado
(parcialmente) em Joel (2.32a; 3.14; ver At 2.2, 37-41). Paulo também cita o
mesmo versículo (ver Rm 10.13). (3) Os sinais apocalípticos nos céus que,
segundo Joel, ocorreriam no final dos tempos (2.30,31), não somente foram
lembrados por Pedro (At 2.19,20),
mas também referidos por Jesus (e.g., Mt 24.29) e por João em Patmos (Ap
6.12-14). (4) Finalmente, a profecia de Joel a respeito do julgamento divino
das nações, no vale de Josafá (3.2, 12-14), é desenvolvida ainda mais no último
livro da Bíblia (Ap 14.18-20; 16.12-16; 19.19-21; 20.7-9).
Há dimensões tanto presentes quanto futuras em todas
as aplicações de Joel no NT. Os dons do Espírito que começaram a fluir através
do povo de Deus, no Pentecoste, ainda se acham à disposição dos crentes (cf. 1
Co 12.1—14.40). Além disso, os versículos que precedem a profecia a respeito do
Espírito Santo (i.e., a analogia da colheita com as chuvas temporãs e serôdias,
2.23-27) e os versículos que se seguem (i.e., os sinais que se darão nos céus
no final dos tempos, 2.30-32) indicam que a profecia sobre o derramamento do
Espírito Santo (2.28,29) inclui não somente a chuva inicial no Pentecoste, como
também um derramamento final e culminante sobre toda a raça humana no final dos
tempos.
)))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))
O ESPÍRITO SANTO NO ANTIGO
TESTAMENTO – BEP - CPAD
Jl 2.28,29 "E há de ser que, depois, derramarei o meu Espírito
sobre toda a carne, e vossos filhos e vossas filhas profetizarão, os vossos
velhos terão sonhos, os vossos jovens terão visões. E também sobre os servos e
servas, naqueles dias, derramarei o meu Espírito."
O Espírito Santo é a terceira pessoa do Deus Eterno, Trino e Uno
(ver Mc 1.11). Embora a plenitude do seu poder não tivesse sido revelada antes
do ministério de Jesus e, posteriormente, no Pentecoste (ver At 2), há trechos
do AT que se referem a Ele e à sua obra. Este estudo examina os ensinamentos do
AT a respeito do Espírito Santo.
TERMO EMPREGADO. A palavra hebraica para “Espírito” é ruah que, às
vezes, é traduzida por “vento” e “sopro”. Sendo assim, as referências no AT ao
sopro de Deus e ao vento da parte de Deus (e.g., Gn 2.7; Ez 37.9,10,14) também
podem referir-se à obra do Espírito de Deus.
A OBRA DO ESPÍRITO SANTO NO ANTIGO TESTAMENTO. A Bíblia descreve
várias atividades do Espírito Santo no Antigo Testamento.
O Espírito Santo desempenhou um papel ativo na criação. O segundo
versículo da Bíblia diz que “o Espírito de Deus se movia sobre a face das
águas” (Gn 1.2), preparando tudo para que a palavra criadora de Deus desse
forma ao mundo. Tanto o Verbo de Deus (i.e., a segunda pessoa da Trindade)
quanto o Espírito de Deus, foram agentes na criação (ver Jó 26.13; Sl 33.6). O
Espírito também é o autor da vida. Quando Deus criou Adão, foi indubitavelmente
o seu Espírito quem soprou no homem o fôlego da vida (Gn 2.7; cf. Jó 27.3). O
Espírito Santo continua a dar vida às criaturas de Deus (Jó 33.4; Sl 104.30).
O Espírito estava ativo na comunicação da mensagem de Deus ao seu
povo. Era o Espírito, por exemplo, quem instruía os israelitas no deserto (Ne
9.20). Quando os salmistas de Israel compunham seus cânticos, faziam-no
mediante o Espírito do Senhor (2Sm 23.2; cf. At 1.16,20; Hb 3.7-11).
Semelhantemente, os profetas eram inspirados pelo Espírito de Deus a declarar
sua palavra ao povo (Nm 11.29; 1Sm 10.5,6,10; 2Cr 20.14; 24.19,20; Ne 9.30; Is
61.1-3; Mq 3.8; Zc 7.12; cf. 2Pe 1.20,21). Ezequiel ensina que os falsos
profetas “seguem o seu próprio espírito” ao invés de andarem segundo o Espírito
de Deus (Ez 13.2,3). Era possível, entretanto, o Espírito de Deus vir sobre
alguém que não tinha um relacionamento genuíno com Deus para levá-lo a entregar
uma mensagem verdadeira ao povo (ver Nm 24.2).
A liderança do povo de Deus no AT era fortalecida pelo Espírito do
Senhor. Moisés, por exemplo, estava em tão estreita harmonia com o Espírito de
Deus que compartilhava dos próprios sentimentos de Deus; sofria quando Ele
sofria, e ficava irado contra o pecado quando Ele se irava (ver Êx 33.11; cf.
Êx 32.19). Quando Moisés escolheu, em obediência à ordem do Senhor, setenta
anciãos para ajudá-lo a liderar os israelitas, Deus tomou do Espírito que
estava sobre Moisés, e o colocou sobre eles (Nm 11.16,17; ver 11.12).
Semelhantemente, quando Josué foi comissionado para que sucedesse a Moisés como
líder, Deus indicou que “o Espírito” (i.e., o Espírito Santo) estava nele (Nm
27.18). O mesmo Espírito veio sobre Gideão (Jz 6.34), Davi (1Sm 16.13) e Zorobabel
(Zc 4.6). Noutras palavras, no AT a maior qualificação para a liderança era a
presença do Espírito de Deus.
O Espírito de Deus também vinha sobre indivíduos a fim de
equipá-los para serviços especiais. Um exemplo notável, no AT, era José, a quem
fora outorgado o Espírito para capacitá-lo a agir de modo eficaz na casa de
Faraó (Gn 41.38-40). Note, também, Bezalel e Aoliabe, aos quais Deus concedeu a
plenitude do seu Espírito para que fizessem o trabalho artístico necessário à
construção do Tabernáculo, e também para ensinarem aos outros (ver Êx 31.1-11;
35.30-35). A plenitude do Espírito Santo, aqui, não é exatamente a mesma coisa
que o batismo no Espírito Santo no NT. No AT, o Espírito Santo vinha sobre uns
poucos indivíduos selecionados para servirem a Deus de modo especial, e os
revestia de poder (ver Êx 31.3). O Espírito do Senhor veio sobre muitos dos
juízes, tais como Otniel (Jz 3.9,10). Gideão (Jz, Jefté (Jz 11.29) e Sansão (Jz
14.5,6; 15.14-16). Estes exemplos revelam o princípio divino que ainda perdura:
quando Deus opta por usar grandemente uma pessoa, o seu Espírito vem sobre ela.
Havia, ainda, uma consciência no AT de que o Espírito desejava
guiar as pessoas no terreno da retidão. Davi dá testemunho disto em alguns dos
seus salmos (Sl 51.10-13; 143.10). O povo de Deus, que seguia o seu próprio
caminho ao invés de ouvir a voz de Deus, recusava-se a seguir o caminho do
Espírito (ver Gn 16.2). Os que deixam de viver pelo Espírito de Deus
experimentam, inevitavelmente, alguma forma de castigo divino (ver Nm 14.29; Dt
1.26).
Note que, nos tempos do AT, o Espírito Santo vinha apenas sobre
umas poucas pessoas, enchendo-as a fim de lhes dar poder para o serviço ou a
profecia. Não houve nenhum derramamento geral do Espírito Santo sobre Israel. O
derramamento do Espírito Santo de forma mais ampla (cf. _ 2.28,29; At
2.4,16-18) começou no grande dia de Pentecoste.
A PROMESSA DO PLENO PODER DO ESPÍRITO SANTO. O AT antegozava a era
vindoura do Espírito, i.e., a era do NT. (1) Em várias ocasiões, os profetas falaram
a respeito do papel que o Espírito desempenharia na vida do Messias. Isaías, em
especial, caracterizou o Rei vindouro, o Servo do Senhor, como uma pessoa sobre
quem o Espírito de Deus repousaria de modo especial (ver Is 11.1-4; 42.1;
61.1-3). Quando Jesus leu as palavras de Isaías
61, em Nazaré, cidade onde morava, terminou dizendo: “Hoje, se cumpriu esta
Escritura em vossos ouvidos” (Lc 4.21).
Outras profecias do AT anteviam o período do derramamento geral do
Espírito Santo sobre a totalidade do povo de Deus. Entre esses textos, o de
maior destaque é 2.28,29, citado por Pedro no dia de Pentecoste (At 2.17,18).
Mas a mesma mensagem também se acha em Is 32.15-17; 44.3-5; 59.20,21; Ez
11.19,20; 36.26,27; 37.14; 39.29. Deus prometeu que, quando a vida e o poder do
seu Espírito viessem sobre o seu povo, os seus seriam capacitados a profetizar,
ver visões, ter sonhos proféticos, viver uma vida em santidade e retidão, e a testemunhar
com grande poder. Por conseguinte, os profetas do AT previram a era messiânica.
E, a respeito dela, profetizaram que o derramamento e a plenitude do Espírito
Santo viriam sobre toda a humanidade. E foi o que aconteceu no domingo do
Pentecoste (dez dias depois de Jesus ter subido ao céu), com uma subsequente
gigantesca colheita de almas (cf. 2.28,32;Atos 2.41; 4.4; 13,44,48,49).
)))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))
Autoria
Seu autor não pode ser identificado com nenhum dos outros personagens
do AT que trazem esse nome, e nada se sabe sobre a sua pessoa além desse livro.
Dessa maneira, sua identificação varia entre saber se esse nome é histórico ou
simbólico (veja Joel). Embora seu nome (“Jeová é Deus”) seja a expressão de sua
mensagem, ele é geralmente aceito como histórico. Era filho de Petuel (1.1;
LXX, Betuel) e Pedro fala a seu respeito como o autor desse livro (At 2.16).
Data
Dispondo apenas de evidências internas, é muito difícil precisar a
data desse livro. As sugestões variam entre os séculos X a II a.C., sendo que
830 e 400 a.C. são as mais comuns. Embora a data anterior seja mais
característica dos conservadores, e a última a dos liberais, essa falta de
concordância parece ser mais o resultado de urna honesta dúvida sobre as
possibilidades históricas do que uma predisposição teológica. Os mesmos dados
são apresentados em favor das duas datas. Será que os sacerdotes estariam de
acordo (1.13ss.; 2.12-17) porque ainda não tinham caído em desgraça ou será que
já desfrutavam novamente de uma posição de graça? É bastante significativo que
nenhum rei seja mencionado. Isso implicaria uma regência sob Joiada, o
sacerdote ao início do reinado de Joás (835- 796 a.C.), ou o período
pós-monárquico depois do exílio. A presença de sacerdotes e anciãos como
líderes poderia indicar tanto uma data anterior quanto uma data posterior. Um
cenário pós-exílico para ambas poderia parecer mais correto. Qualquer menção à
Assíria ou Babilônia poderia indicar uma data posterior, mas o silêncio
relacionado com essas nações também pode ser admitido para a proposta de uma
data anterior, antes que essas nações começassem a importunar o reino de Judá.
Povos dispersos, terras divididas (3.2ss.) e a presença de povos
gregos (3.6), sem mencionar o Reino do Norte e uma suposta Língua do período
pós-exílico, favorecem a opinião de uma data posterior. Mas nenhuma dessas
hipóteses é conclusiva, e cada uma delas levanta problemas adicionais, embora
todas possam ser explicadas. A presença de fenícios, filisteus, egípcios e
edomitas (3.4,19) como inimigos antigos, e Amós parecendo usar Joel (por
exemplo, Joel 2.1,10; 3.16 com Amós 5.18,20; 8.8; 1.2; 9.13, respectivamente)
também favorecem fortemente a opinião de uma data anterior. Ainda mais
conclusiva é a sua antiga posição no cânon, que quase obriga um estudioso
exigente a aceitá-la conforme seu valor de face até que evidências contrárias o
obriguem a mudar de opinião. Sugerimos aqui que as evidências para uma data
anterior - embora não conclusivas - são suficientes para se aceitar o antigo
entendimento, e que os argumentos a favor de uma data posterior - embora
substanciosos - não são suficientes para exigir uma renúncia. Além disso, a
mensagem de Joel parece fazer sentido como uma afirmação anterior, que foi
posteriormente desenvolvida pelos profetas posteriores (por exemplo, o conceito
do dia do Senhor, cf. Sofonias; Joel 3.10, cf. Isaías 2.4; Miquéias 4.3).
Portanto, a data de aproximadamente 830 a.C. parece ser a mais provável para o
livro de Joel; dessa maneira ele pode ser considerado como um dos profetas mais
antigos. Pode ter sido um dos profetas mencionados em 2 Crônicas 24.19 que Deus
mandou para advertir Judá e Jerusalém depois do ressurgimento da idolatria que
se seguiu à morte de Joiada.
Ocasião e Propósito
Embora uma recente praga de gafanhotos e uma seca fossem certamente
incluídas como exemplos, a ocasião da mensagem profética de Joel deve ser mais
propriamente considerada sob as condições espirituais daqueles dias. As pessoas
tinham a necessidade de um reavivamento espiritual à luz da proximidade da
vinda do dia do Senhor, da divina disposição climática do universo, e da
sociedade humana. Nada existe sobre a amarga condenação pelos espalhafatosos
pecados e pela grosseira corrupção encontrada em profetas posteriores, porque
na época de Joel o povo de Judá havia simplesmente se afastado, e não se
rebelado contra Deus. Embora continuassem a observar os mecanismos do antigo
pacto, eles haviam permanecido indiferentes ao seu entendimento e descuidados
na sua prática. Tinham ficado espiritualmente infecundos - assim como a terra
depois do recente ataque de uma praga de gafanhotos. Essa situação não podia
ser tolerada por muito tempo, e disso Joel estava convencido, porque o dia do
Senhor estava chegando, quando Deus determinaria o destino de Judá. Ele não só
chamou a atenção para as presentes necessidades espirituais e a severidade do
dia Senhor relacionada a elas, como também enxergou um glorioso futuro
reservado àqueles que se voltassem ao Senhor. O propósito dessa profecia,
portanto, era convocar Judá a voltar-se para Deus, antes da chegada do dia do
Senhor, e assegurar o retorno das bênçãos e da promessa de uma futura
restauração e justificação.
Estrutura e Estilo
O texto hebraico é composto por quatro capítulos. Os dois primeiros
capítulos hebraicos são considerados pertencentes principalmente ao momento
presente, enquanto os dois últimos tratam apenas do futuro. No texto em inglês,
a passagem em 2.28-32 corresponde ao capítulo 3 do texto hebraico, e o terceiro
capítulo em inglês corresponde ao quarto capítulo do texto hebraico. Portanto,
o texto em 2.28 na versão inglesa é um ponto divisório para a análise do texto,
e a maioria dos estudiosos o utilizam deste modo. Outra maneira de resumir o
livro faz uma divisão maior antes de 2.18,19, onde o verbo hebraico indica um
tempo passado. Porém o verbo traduzido como “farei partir”, em 2.20, está em um
tempo imperfeito, indicando um tempo futuro, de forma que os versículos 18 e 19
podem ser interpretados como perfeitamente proféticos e predizendo um período
futuro, como nas versões KJV e NASB em inglês. Portanto, tudo que existe a
partir de 2.18 até 3.21 representa o futuro na Era Messiânica.
Estudiosos mais liberais, considerando que a segunda divisão (por
ser apocalíptica e não histórica) é marcadamente diferente da primeira,
começaram anos atrás a sugerir que foi escrita por outro profeta bastante
posterior. Mas nenhum outro fator sugere uma dupla autoria, e isso é
adequadamente comprovado pelo duplo aspecto do juízo de Deus com a promessa de
bênçãos futuras para aqueles que se arrependessem, depois da presente ameaça do
castigo. Portanto, o valor de face da unidade do livro fica por si só
comprovado.
O estilo de Joel, clássico entre os primeiros profetas escritores (cf.
Amós, Oséias e Miquéias), incluí uma propositada estrutura, vividas ilustrações
e uma linguagem finamente trabalhada, A maior parte desse livro é constituída
por poesia métrica com uma breve seção em prosa (3.4-8).
Esboço
Introdução, 1.1
I. Declínio da
Prosperidade de Judá, 1.2-2.11
A. Descrição da crise
atual. 1.2-20 Reúnam-se e clamem ao Senhor, porque a praga de gafanhotos deixou
a sua terra sem frutos e a sua casa sem ofertas - e o dia do Senhor está
próximo.
B. Descrição do dia do
Senhor, que está próximo, 2.111־
O dia do Senhor está se aproximando com um terrível exército, e com
uma inigualável destruição.
II. O Retorno do Senhor
e de suas Bênçãos, 2.12-27
A. As condições para o
retomo, 2.12-17 Que todo o povo se volte ao Senhor com arrependimento - talvez
Ele tenha compaixão e abençoe o povo.
B. A resposta do Senhor,
2.18-20 Com ciúmes de sua terra e piedade para com o seu povo, Jeová prometeu
abundância de alimentos e a eliminação da censura estrangeira e do inimigo do
norte.
C. O cântico de regozijo
do profeta, 2.21-24
Não temas ó terra, regozija-te e alegra-te porque o Senhor fará
descer a chuva como antes.
D. A restituição do
Senhor ao seu povo, 2.25-27
“E restituir-vos-ei os anos que foram consumidos pelo gafanhoto, e
a locusta, e o pulgão, e a oruga, o meu grande exército que enviei contra vós.
E comereis fartamente, e ficareis satisfeitos, e louvareis o nome do Senhor,
vosso Deus, que procedeu para convosco maravilhosamente; e o meu povo não será
mais envergonhado”.
III. Reconstituição da
Sociedade, 2.28-3.21
A. O Espírito do Senhor e
a salvação, 2.28-32
Antes do dia do Senhor haverá uma sublevação cósmica, e acontecerá
que derramarei o meu Espírito sobre toda a carne. E todo aquele que invocar o
nome do Senhor será salvo.
B. O julgamento do Senhor
sobre todas as nações, 3.1-15
Julgarei todas as nações pela sua opressão a Judá quando vierem
sitiar Jerusalém.
C. A vindicação do Senhor
a Judá, 3.16-21 E o Senhor bramará de Sião para expulsar as nações inimigas e
guardar Judá na prosperidade.
Os Gafanhotos
A despeito da sua simples função como instrumento, os gafanhotos
são descritos de forma tão dramática que às vezes sua importância pode parecer
exagerada. As palavras 'arbeh, gozam, yeleq e hasil referem-se a diferentes
insetos, variedades ou estágios; mas, de qualquer modo, elas indicam o efeito
cumulativo de seus ataques incessantes. Veja Animais: Locusta 111.38. Embora as
referências imediatas sejam literalmente feitas a insetos no capítulo 1,
toma-se difícil ter certeza se eles ou cavalos estão sendo retratados em
2.1-11, pois a cabeça de um gafanhoto assemelha-se à cabeça de um cavalo em
miniatura. A narrativa pode estar descrevendo igualmente bem, nuvens de
gafanhotos fazendo aquilo para o que foram criados, ou esquadrões de cavalaria
cumprindo de maneira obediente as instruções que receberam durante o seu
treinamento. As Características escatológicas dessa passagem que trata do dia
do Senhor levaram muitos comentaristas a fazer uma ligação com os gafanhotos
demoníacos de Apocalipse 9.1-11. Veja Hobart E. Freeman, An Introduction to the
Old Testament Prophets, Chicago, Moody Press, 1968, pp. 150-154 para argumentos
em favor do simbolismo apocalíptico em 2.1-11.
O Dia do Senhor
Esse é um evento de suma importância que foi anunciado com alarde e
descrito como uma grande e tenebrosa destruição (1.15; 2.1,11), mas esse
aspecto negativo fica equilibrado através do brilhante retrato da restauração
(3.1,18). E a era na qual Deus deixa de limitar a plena execução de seu juízo e
interfere diretamente na sociedade humana, e até no cosmos, de acordo com a
análise da santidade e nos termos da execução da justiça. Embora o lado
negativo seja realçado porque Judá precisava muito ser advertida, o lado
positivo está presente como um encorajamento aos fiéis remanescentes, e uma
maior motivação àqueles que foram advertidos. Entretanto, por mais obscuro que
seja o entendimento teológico da sequência temporal dessa profecia, sua
implicação prática é bastante clara: o juízo de Deus está prestes a chegar.
Existe tempo suficiente para um efetivo arrependimento, mas insuficiente para
um seguro adiamento.
O Derramamento do Espírito
Tanto Pedro no Pentecostes (At 2.21), como Paulo aos Romanos
(10.13), citam Joel 2.32.
Entretanto, coube a Pedro fazer dele o máximo uso (At 2.1721־) ao citar Joel 2.28-32. Ao corrigir
aqueles que pensaram que os discípulos de Jerusalém estavam embriagados por
causa de sua glossolalia, (Veja Línguas, Dom de), Pedro disse: “Mas isto é o
que foi dito pelo profeta Joel” (At 2.16). O apóstolo poderia estar fazendo uma
referência específica somente àquela porção que fala do derramamento do
Espírito e seu consequente dom de profetizar, pois os eventos do dia de
Pentecostes parecem não ter cumprido a profecia como um todo. O efeito dessa
referência parece mostrar que aquela situação era parte ou apenas o início
daquilo que Joel tinha em mente. A partir desse dia, que representava a
inauguração pública da Era Messiânica que continuará até o dia do Senhor, o
prometido Espírito Santo será derramado sobre os crentes de todas as idades,
raças, e de ambos os sexos (At 2.38,39). Dessa maneira, Joel foi o primeiro
profeta a ligar o derramamento do Espírito com a vinda do Messias (cf. Is 11.2;
32.15; 42,1; 44.3; 59.21; 61.1-3; Ez 36.27; 39.29; Zc 12.10). Veja Freeman, op.
cit., pp. 154-156, para a discussão das várias opiniões sobre o cumprimento da
profecia de Joel 2.28-32.
O Apocalipse e a Restauração de Israel
Já indicamos que os dois últimos capítulos hebraicos de Joel (que
em nossa Bíblia estão contidos em 2.28-3.21) são claramente apocalípticos. A
derradeira restauração de Israel na terra é óbvia, mas sua exata natureza e a
ordem dos eventos são menos claros. O apocalipse de Joel é uma significativa
afirmação da progressão da profecia escatológica, e não podemos formular a
doutrina dos acontecimentos futuros sem a inclusão desses dados. Essa profecia
oferece uma correção necessária àqueles que são ingenuamente otimistas a
respeito da paz mundial por causa de suposições baseadas na promessa de que os
homens irão um dia “converter suas espadas em enxadões e as suas lanças em
foices” (Is 2.4; Mq 4.3). Joel convoca as nações a fazer exatamente o oposto
(3.10) porque o dia do Senhor virá sobre o pecado que praticaram e a impiedade
que demonstraram. Então, a promessa de Deus através de Isaías e Miquéias só
será cumprida depois que a sua ameaça através de Joel tiver sido experimentada.
Importância
O significado e a importância contemporânea e escatológica da
profecia de Joel são muito grandes: primeiro, porque o povo de Judá de seus
dias era muito parecido com os cristãos atuais, e, em segundo lugar, porque uma
parte de sua profecia ainda não se cumpriu. Sua mensagem deve prevenir os
cristãos, que estão começando a se afastar espiritualmente, de que as
consequências já foram determinadas; e que caso se mantenham fiéis, as bênçãos
de Deus podem ser revividas em sua vida e que eles podem aguardar bênçãos ainda
maiores nos dias que virão. W.A.A. - Dicionário Bíblico Wycliffe
I. título e autor ( Joel 1: 1 )
1 A palavra do Senhor, que foi dirigida a Joel, filho de
Petuel.
Joel é declarado ser o filho de Petuel . Isso é tudo
o que sabemos sobre ele. Petuel significa "persuadido de Deus."
Joel significa "O Senhor é Deus." Uma dúzia de outros homens no
Antigo Testamento tem o mesmo nome. Do tempo da profecia de Joel, não
temos dados definitivos. O fato de que ele menciona nem idolatria nem os
assírios e caldeus que indicaria que ele profetizou ou em uma idade precoce, ou
seja, antes de 800 AC , ou em um período muito mais tarde, ou seja,
na sequência de 500 AC Os primeiros estudiosos favoreceram o ex-data,
enquanto estudiosos posteriores geralmente favorecem a última data. (Veja
" Data "em" Introdução ".)
II. Juízo a Judá ( Joel 1: 2-2: 17 )
A. DESOLAÇÃO HASTES através da terra ( 1: 2-2: 11 )
1. Em Locust e Worm ( 1: 2-4 )
2 Ouvi isto, vós anciãos, e escutai, todos os moradores
da terra. Porventura isto aconteceu em vossos dias, ou nos dias de vossos
pais? 3 Dizei seus filhos da mesma, e deixar seus
filhos dizer seus filhos, e os filhos destes à
geração. 4 O que o worm palmer vos deixou, o gafanhoto
comeu; e aquilo que o gafanhoto deixou, o cancro-sem-fim comido; e
aquilo que o cancro-sem-fim tem deixado tem a lagarta comeu.
A paridade do livro, ou seja, aquela em que o conteúdo do livro
parece cair, é a praga de gafanhotos. Este é vividamente descrita pela
primeira vez aqui em 1: 4 , e novamente em 2: 4-11 ,
fazendo, assim, um estilo envolvente para a primeira divisão do livro. Assim, a
figura de um gafanhoto constitui uma excelente símbolo para essa divisão,
portanto descritivo de "desolação", a palavra-chave da
passagem. (Veja "Estrutura e Simbolismo" em
"Introdução".)
O profeta apela a todos os habitantes, não importa o quão fútil ou
espiritual, como indolente ou trabalhador, para ouvir. A ocasião para a
sua mensagem é uma praga de gafanhotos, uma calamidade sem precedentes que se
abateu sobre a nação. A rigor destrutivo é visto nas palavras do
versículo 4 . Condensado a partir dos doze palavras hebraicas
que compõem o verso, temos:
Remanescente do gnawer, o swarmer come;
remanescente do swarmer, os come lapper;
remanescente do lapper, o devorador come.
Estes representam as sucessivas visitas de gafanhotos ao longo de períodos
( 02:25 ), e o rigor do seu trabalho devorador.
Que o impacto da praga de gafanhotos pode ser suficientemente
percebido, vamos também comparar a outra descrição gráfica dessa praga de
gafanhotos em 2: 4-11 . A imagem aqui é mais forte. A
marcha dos gafanhotos é retratada como um exército em equipamentos e disciplina
(cf. 2: 4 : cavaleiros, cavalos de margem de-guerra; 2: 5 :
carros; 2: 7 : homens de guerra, graus não separáveis). A
capacidade dos gafanhotos para causar medo é retratado no ruído que acompanha o
exército de gafanhotos ( 2: 5 ) lembrando-nos de Apocalipse 9:
9 . Chariots "chocalho junto" ao invés de saltar. O
barulho assustador de fogo crepitando como flashes através do restolho do campo
é forçosamente retratado.
O avanço irresistível desse exército é graficamente retratado
em 2: 7-9 . Nada impede o avanço. Nada quebra as
fileiras. Eles sobem os muros da cidade, eles entram nas casas, a terra
treme sob eles, os céus são movidos acima deles, o sol, a lua e as estrelas são
apaguei por suas hordas de voo. Esta descrição factual de uma praga de
gafanhotos no Oriente Médio, por sua vez torna-se uma representação figurativa
do rigor e irresistibilidade da ira de Deus no "dia do Senhor"
( 2:11 ), quando Ele empacota todas as forças e metodicamente persegue
Seu fim divina.
Nos versos intervenientes ( 1: 5-2: 3 ) entre estas duas
descrições vívidas da praga de gafanhotos é uma imagem composta de destruição e
desolação. Isto descreve o julgamento de Deus sobre Judá.
2. Em uma Nação Devoradora ( 1: 5-7 )
5 Despertai-vos, bêbados, e chorai; e lamento,
todos os que bebeis vinho, por causa do vinho doce; . por isso é cortado
de sua boca 6 Para uma nação subiu sobre a minha terra,
poderosa e sem número; seus dentes são dentes de leão, e ele tem o jawteeth
de uma leoa. 7 Ele tem minha vide uma assolação, e latiu minha
figueira; deixou-o limpo nua, e lança-os fora; seus ramos são feitos
branco.
Os gafanhotos são aqui descritos como uma nação. Eles privar
os habitantes de seus luxos mais valorizados. Toda a vegetação é desnudada
e resíduos.
3. Em definhando Árvore, Vinha, e Field ( 1: 8-12 )
8 Lamenta como a virgem que está cingida de saco, pelo
marido da sua mocidade. 9 A oferta de cereais e a libação são
cortadas a partir da casa do Senhor; os sacerdotes, ministros de Jeová,
estão entristecidos. 10 O campo está assolado, e a terra chora;
para o grão é destruído, o vinho novo se secou, enfraquece a
óleo. 11 te envergonhes, ó vós lavradores, lamento, ó
vinhateiros, sobre o trigo e a cevada; . para a colheita do campo
pereceu 12 A vide se secou, e enfraquece a figueira; a
romeira, a palmeira também, e da macieira, sim, todas as árvores do campo se
secaram, para a alegria esmoreceu entre os filhos dos homens.
Todo o trabalho pelos lavradores está perdido. Não resta
refeição e vinho suficiente para levar adiante os sacrifícios.
4. Por Retido refeição- e Bebida-Offerings ( 1: 13-14 )
13 Cinge-se com pano de saco , e lamentar-vos,
sacerdotes; uivai, ministros do altar; Vem, deita a noite toda em
pano de saco, ministros do meu Deus: para a oferta de cereais e a libação são
retidas, da casa de teu Deus. 14 Santificai um jejum, convocai
uma assembleia solene, congregai os anciãos, e todos os habitantes da
terra, na casa do Senhor vosso Deus, e clamaram ao Senhor.
Os sacerdotes são chamados a interceder junto a Deus, e convocar
uma assembleia solene do povo, para que eles não têm os meios para exercer a
sua função sacerdotal.
5. Por Seca ( 1: 15-20 )
15 Ai do dia! porque o dia do Senhor está perto, e
como a destruição do Todo-Poderoso que vem. 16 não está cortado
o mantimento de diante de nossos olhos, sim , a alegria e o regozijo
da casa de nosso Deus? 17 As sementes apodrecer debaixo dos
seus torrões; os celeiros foram assolados, os celeiros são
discriminados; para o grão é atrofiada. 18 Como geme o
gado! As manadas de vacas estão confusas, porque não têm
pasto; também os rebanhos de ovelhas estão desolados. 19 O
Senhor, a ti clamo; porque o fogo consumiu os pastos do deserto, e a chama
abrasou todas as árvores do campo. 20 Sim, os animais do campo
suspiram por ti; para a água dos ribeiros se secaram, e o fogo consumiu os
pastos do deserto.
O profeta vê na praga de gafanhotos um prenúncio do grande e
terrível dia do Senhor: como a destruição do Todo-Poderoso que
vem . Como Jeová representa o deus, assim que guarda o
concerto Shaddai , o Todo-Poderoso, representa o Deus
todo-poderoso (usados 31 vezes no livro de Jó). Recorde-se que uma seca
geralmente atende a uma praga de gafanhotos, e com que resultados
tristes: alimento cortado, alegria e regozijo da casa de nosso
Deus cortado, sementes apodrecer, celeiros são discriminadas, bestas
gemer, ovelhas estão desolados, pastagens queimadas, riachos ...
secou, deixando sem água para o homem ou besta.
6. Por que secou Pastos ( 2: 1-3 )
1 Tocai a trombeta em Sião, e soar um alarme no meu
santo monte; deixe que todos os habitantes da terra, porque o dia do
Senhor vem, já está perto; 2 dia de trevas e escuridão, dia de
nuvens e densas trevas, como a alva espalhada sobre os montes; um povo grande e
forte; lá tem não sido sempre semelhantes, nem haverá mais depois deles,
até mesmo para os anos de muitas gerações. 3 um fogo consome
diante deles; e atrás dele uma chama abrasa: a terra é como o jardim do
Éden, antes deles, e atrás dele um desolado deserto; sim, e ninguém lhe
escapou.
Mais uma vez o profeta adverte que não está chegando um dia ainda
pior do que isso, através do qual eles estão passando: deixar todos os
habitantes da terra tremer . Como nenhum está escapando este deserto
desolado, então ninguém vai escapar naquele dia do Senhor todo-julgar.
7. Por tudo devora Locusts ( 2: 4-11 )
4 A aparência deles é como a de cavalos; e como
cavaleiros, assim correm. 5 Como o estrondo de carros sobre os
cumes dos montes vão eles saltando, como o ruído da chama de fogo que consome a
pragana, como um povo forte em ordem de batalha. 6 Em seu presença os
povos estão angustiados; todos os rostos são encerados pálido. 7 Correm
como valentes; eles escalar o muro como homens de guerra; e marcham
cada um nos seus caminhos, e eles não quebrar suas
fileiras. 8 nem o um impulso outro; marcham cada um pelo seu
caminho; e abrem caminho por entre as armas, e não quebrar o seu
curso . 9 Pulam sobre a cidade; eles correm sobre o
muro; eles sobem nas casas; entram pelas janelas como o
ladrão. 10 O quaketh terra diante deles; estremecer os
céus; o sol e a lua escurecem, e as estrelas retiram o seu
resplendor. 11 E o Senhor faz soar a sua voz diante do seu
exército; para seu acampamento é muito grande; para ele poderoso é,
executando a sua palavra; para o dia do Senhor é grande e mui
terrível; e quem o poderá suportar?
(Ver comentários a respeito 1: 2-4 .)
B. DESOLATION HALTED através do arrependimento ( 2:
12-17 )
1. Transformando individualmente com o aluguel Corações ( 2:
12-14 )
12 Todavia ainda agora diz o Senhor: Convertei-vos a mim
de todo o vosso coração, e isso com jejuns, e com choro, e com
pranto; 11 e rasgar seu coração, e não as vossas vestes, e
convertei-vos ao Senhor vosso Deus; porque ele é misericordioso e
compassivo, tardio em irar-se, e grande em benignidade, e se arrepende do
mal. 14 Quem sabe se não se voltará e se arrependerá, e deixar
após si uma bênção, em oferta de refeição e um drinque oferecendo ao Senhor
vosso Deus?
Quando os homens virarem (vv. 12 , 13 ) ou
se arrepender, Deus também e se arrependerá . Quando os homens,
com o coração contrito, abandonar o pecado para Deus, Deus muda de julgamento
de misericórdia (cf. Jon. 4:11 ). Quando o homem se recusa a
virar, Deus está empenhado em pronunciar sobre ele.
O arrependimento é um termo aplicado nas Escrituras, tanto para os
homens e com Deus. Ele tem muitas facetas.
Alguns levá-la para indicar uma mudança de coração ou alienação,
outros uma mudança de mente ou pensamento ..., outros uma mudança de objetivo
ou propósito, e outros uma mudança de vida ou de conduta.
Duas das facetas do arrependimento aparecer nesta passagem. A
primeira é representada pela Hebrew shuv ou virar, e que
significa transformar, retorno, virar. Este é bastante próximo da palavra
grega do Novo Testamento, o significado primário do qual é transformar
reviravolta no pensamento de um, mudar de ideia. A segunda é representada
pela Hebrew nacham , traduzido aqui se
arrepender . Esta palavra originalmente significava "para
desenhar uma respiração profunda", ou por causa de alívio ou por causa de
tristeza. Isso significa ter compaixão, a piedade, a se arrepender.
É rapidamente evidente que as palavras de arrependimento têm uma
aplicação diferente quando usado de homens do que quando usado por
Deus. Vire não pode referir-se a uma mudança de coração ou alienação,
de objetivo ou propósito, de vida ou padrão de conduta, quando utilizado de
Deus . Pode envolver tudo isso para o homem. Mas para Deus, isso
significa que desde que o homem mudou sua atitude para com Ele, Deus pode agora
mudar seus pensamentos, suas decisões, suas ações imediatas em relação ao homem. Para
o homem não pode haver tristeza e pesar sobre o pecado. Para Deus, não há
tristeza sobre Suas ações destinadas para com o homem, mas sim um sentimento de
compaixão e piedade, um alívio que o curso de ação agora pode ser alterado.
Joel estava ligando para o arrependimento mais profundo por parte
de seu povo, em busca de arrependimento de Deus. Ele queria que eles se
arrependem como indivíduos, não ritualisticamente em massa, mas,
pessoalmente, em espírito, abandonando o pecado e de todo o coração contrito. Era
para ser com todo o teu coração, com jejuns ..., ... com choro, ... com o
luto . Foi para envolver mais do que o rasgo das roupas ou peças
de vestuário, o dramático, mas muitas vezes superficial e até mesmo
hipócrita maneira os israelitas tinham de expressar tristeza. Deve
envolver o rasgar do coração (cf. Mt 3: 8. ).
2. Transformando Coletivamente com Intercessão Priestly ( 2:
15-17 )
15 Tocai a trombeta em Sião, santificai um jejum,
convocai uma assembleia solene; 16 reunir o povo, santificai a
congregação, ajuntai os anciãos, reuni os filhinhos e os que mamam; saia o
noivo saiu do seu quarto, e a noiva do seu aposento. 17 Que os
sacerdotes, ministros do Senhor, entre o alpendre chorar e o altar, e digam:
Poupa a teu povo, ó Senhor, e não entregues tua herança ao opróbrio, para que
as nações façam escárnio dele: Por que diriam entre os povos: Onde está o seu
Deus?
A preocupação de Joel para genuíno arrependimento pessoal não
descartou a sua chamada paralelo para arrependimento coletivo. Ele queria
que eles se arrependem como uma nação, montagem de humildade, de bebês para
recém-casados em idade nem mesmo velhos estavam isentos (cf. Deut. 24:
5 ). Nesta assembleia solene, os sacerdotes eram para interceder em
nome do povo. Eles deviam lembrar-se, assim como o Senhor que Sua própria
honra estava em jogo (cf. Mic 07:10. ; . Ps 79:10 ).
III. Bênçãos para Judá ( Joel 2: 18-3: 21 )
A. um gracioso Deus intervém ( 2: 18-32 )
1. Porque Ele é compassivo, Prayer-Eletrônica ( 2:
18-20 )
18 Em seguida, era Jeová zeloso da sua terra, e se
compadeceu do seu povo. 19 E o Senhor respondeu, e disse ao seu
povo: Eis que vos envio o trigo, e o mosto, e o azeite, e deles sereis
fartos; e eu não entregarei mais ao opróbrio entre as
nações; 20 mas eu removerei para longe de vós o
norte exército , e lançarei para uma terra seca e deserta, a sua
frente para o mar oriental, e a sua retaguarda para o mar ocidental; e seu
fedor subirá, e seu mau cheiro subirá, porque ele tem feito grandes coisas.
É interessante notar que o tempo verbal do
versículo 18 na ASV, RSV, e traduções judaicas modernas é passado, em
vez de futuro, pois é na KJV. A língua hebraica não tem aspectos bem
definidos pretéritos e futuros, mas sim perfeitos e imperfeitos. Mesmo que
um evento é futuro, se é absolutamente certo que vai ter lugar, está escrito
como se a ação já fora concluída ou perfeito. As promessas de Deus são
apenas isso certo. Joel estava tão certo de Deus piedade por seu
povo como se já tivesse ocorrido. E sendo certo da preocupação de Deus, ele
revela que o Senhor voltará a enviar as bênçãos materiais necessários
de grãos, vinho e óleo . Ele vai mesmo lutar batalhas
de Judá contra aqueles que os detêm indefesas-gafanhotos e os homens também.
2. Porque Ele é Beneficente ( 2: 21-27 )
21 Não temas, ó terra, ser feliz e se alegrar; para
O Senhor fez grandes coisas. 22 Não temas, ó animais do
campo; porque os pastos do deserto já primavera, porque a árvore dá o seu
fruto, a figueira e a vinha fazer a sua força. 23 Alegrai-vos,
pois, filhos de Sião, e regozijai-vos no Senhor vosso Deus; porque ele vos
dá o chuva em apenas medida, e ele faz descer para você a chuva, a chuva
temporã e serôdia, no primeiro mês . 24 E as eiras se
encherão de trigo, e os lagares transbordarão com mosto e de
azeite. 25 E eu vos restituirei os anos que comeu o gafanhoto,
o cancro-sem-fim, e a lagarta, e o palmer-sem-fim, o meu grande exército que
enviei contra vós. 26 E comereis em abundância, e ficará
satisfeito, e louvarão o nome do Senhor teu Deus, que se houver procedeu para
convosco maravilhosamente; e o meu povo nunca mais será
envergonhado. 27 E sabereis que eu estou no meio de Israel, e
que eu sou o Senhor vosso Deus, e não há outro; e o meu povo nunca mais
será envergonhado.
O Senhor fez grandes coisas em resposta ao arrependimento de
Judá e em expressão de Sua grande misericórdia. O julgamento é agora
transformado em bênção e prosperidade. A terra é abençoada com chuva
temporã e serôdia, com frutificação, restauração e prosperidade nacional, com o
conhecimento de que o Senhor está no meio deles.
3. Porque Ele é promissor ( 2: 28-32 )
28 E ela deve vir a passar, depois, que derramarei o meu
Espírito sobre toda a carne; vossos filhos e vossas filhas profetizarão,
vossos velhos sonharão, e vossos jovens terão visões; 29 e
também sobre os servos e sobre as servas naqueles dias derramarei o meu
Espírito. 30 E mostrarei prodígios nos céus e na terra:. sangue
e fogo, e colunas de fumaça 31 O sol se converterá em trevas, e
a lua em sangue, antes do grande e terrível dia do Senhor
vem. 32 E hão de acontecer, que todo aquele que invocar o nome
do Senhor será libertada; pois no monte Sião e em Jerusalém estarão os que
escaparem, como disse o Senhor, e entre os sobreviventes aqueles que o Senhor
vos chama.
Aqui é a grande
promessa de Pentecostes para todos os povos. Jeová é o Deus-Espírito
conferir. Dois grandes promessas constituem a essência do presente
número. Estes são bestowments distintamente espirituais, em contraste com
os antigos bênçãos materiais. Depois ... Eu derramarei o meu Espírito
sobre toda a carne; e ... todo aquele que invocar o nome do Senhor será
entregue . A incipiência do cumprimento Pentecostal desta profecia é vista
na palavra depois . Isto depois estendida para o Dia
de Pentecostes e além. Pedro no Pentecostes assim declarado ( Atos 2: 16-21 ). É
possível que Moisés viu este grande dia de mesmo uma maior distância no tempo
( N1. 11:29 ). O Espírito é a de ser "derramado" sobre
toda a carne, todas as idades, todas as classes, ambos os sexos. O
objetivo é predizer o evangelho, a ter visões de presságio divino, e sonhar
sonhos de significado espiritual (vv. 28-29 ). Estamos naquele
dia glorioso agora.
É evidente a partir da descrição de hoje do "Espírito
derramou-out" que há duas fases: (. Vv (1) a fase de
bênção 28-29 ), e (2) a fase cataclísmico (vv. 30-31 ),
quando maravilhas de sangue, fogo e fumaça aparecer na terra e no céu, o sol
deve ser escurecido, a lua se tornar sangrenta, pouco antes de o ingresso
de o grande e terrível dia do Senhor (v. 31 ). A primeira
fase ocorreu e está ocorrendo; a segunda fase terá certamente como
seguir. No meio de ambas as fases, Jeová promete libertação de todos os
que o invocam.
B. um Deus justo vinga inimigos ( 3: 1-17 )
1., trazendo de volta os exilados de Judá ( 3: 1-8 )
1 Pois eis que naqueles dias, e naquele tempo, quando eu
trazer de volta os exilados de Judá e de Jerusalém, 2 I vai
reunir todas as nações, e as farei descer ao vale de Jeosafá; e eu vou
fazer juízo contra eles lá para o meu povo, e da minha herança, Israel, a quem elas
espalharam entre as nações; e eles fizeram repartiram a minha
terra, 3 e lançaram sortes sobre o meu povo, e deram um menino
por uma meretriz, e venderam uma menina por vinho, para
beberem. 4 Sim, e o que tendes vós comigo, Tiro e Sidon, e
todas as regiões da Filístia? Vós me tornar uma recompensa? e se não
me vingar, bem depressa vos farei tornar a vossa paga sobre a vossa
cabeça. 5 Porquanto levastes a minha prata e o meu ouro, e nos
vossos templos meus formosas coisas preciosas, 6 e ter vendido
os filhos de Judá e os filhos de Jerusalém aos filhos dos gregos, para que vos
removê-los longe dos seus termos; 7 eis que eu os suscitarei do
lugar para onde os vendestes, e retribuirei o vosso feito sobre a vossa
cabeça; 8 e eu venderei vossos filhos e vossas filhas na mão dos
filhos de Judá, que os venderão aos sabeus, a uma nação remota, porque o Senhor
o disse.
As duas primeiras palavras aqui são significativas: Pois
eis . Fiéis Israel deve ser entregue, para julgamento cairá
sobre os inimigos de Israel, particularmente em Fenícia e Filístia.
Eis que é um asterismo que indica algo específico está prestes
a ser anunciado, como no Salmo 33: 1 ; Amos
6:11 ; Isaías 3: 1 ; 07:14 ; 19: 1 . A
palavra eis que ocorre duas vezes nesta passagem e fornece a chave
para a passagem: Eis que ... Eu vou reunir (vv.1-2 ). Eis
que eu os suscitarei (v. 7 ). Vemos aqui a lei registrado
em Gálatas 6: 7 : "Tudo o que o homem semear, isso também
ceifará." Isto é tão verdadeiro nacionalmente como individualmente.
Essas nações e povos, que têm causado a herança de Deus, Israel,
ser espalhadas entre as nações, e que vendeu, serão julgados de Israel jovem
para o ganho em vale de Josafá (v. 2 ), esta última palavra
que significa "juízes Jeová." No versículo 14, ele é
chamado de "vale da decisão", o que implica que era
representante. A partir desta passagem de Joel, o vale de Kidron ( 1
Reis 15:13 ; . 2 Crônicas 30:14 ) foi mais tarde chamado o vale
de Josafá.
O fator primordial e ator de volta desta cena em movimento é o Deus
soberano e todo-poderoso. O homem não terá a última palavra. Deus
vai. O homem propõe e Deus dispõe.
2. chamando várias nações para a guerra ( 3: 9-13 )
9 Proclamai isto entre as nações; preparam a
guerra; atiçar os valentes; deixe todos os homens de guerra se
aproximar, deixe-os vir para cima. 10 Vença seus arados em
espadas, e as vossas foices em lanças; diga o fraco: Eu sou
forte. Apressai-vos, e vinde, todas as nações se em redor, e ajuntai-vos:
ali os teus fortes para descer, ó Jeová. 12 Que as nações
apressarás si mesmos, e subam ao vale de Jeosafá; para lá que eu vou
sentar para julgar todas as nações em redor. 13 Lançai a
foice; para a colheita está madura: venha, passo vós; para o lagar
está cheio, o transbordamento cubas; porque a sua malícia é grande.
Esta centros de parágrafo em grande parte em Jeová. Jeová
chama as nações pagãs para se preparar para a batalha com ele. Então o
profeta reza ao Senhor para enviar Seus poderosos guerreiros, e Jeová responde
ao pedido do profeta. Jeová, o comandante das hostes do céu e as forças de
terra, diz prepotente, vaidoso para preparar batalha contra Ele (cf. Is 8:
9. , 10 ; Jer. 46:
3 , 4 , 5 ). A ironia de tudo isso é visto na
palavra usada para o homem em homens de guerra . É Enos ,
um dos quatro palavras hebraicas para homem, ou seja, fraco, doente, frágil ou
o homem mortal. Uma sugestão de presente é dada no
verso 10b : deixe o fraco dizer, eu sou forte . Como
prepotente e vaidoso pode um homem fraco ( Enos ) ser?
O giro dos instrumentos de produção em armas de guerra é exatamente
oposto ao procedimento dos homens no dia em que as regras Jeová (cf. Mic.
4: 3 e Isa. 2: 4 ).
O profeta então pronúncia uma oração que o Senhor
iria causar Seus valentes para descer . Não são as
hostes angelicais Seus poderosos guerreiros (cf. Sl. 103: 20 ; 68:17 ; Isa.
13: 3 )? Quando os olhos do servo de Eliseu foram abertos, viu
"o monte estava cheio de cavalos e carros de fogo" ( 2 Reis 6:
14-18 ). Não eram estes uma parte de Jeová valentes?
Jeová, respondendo a oração do profeta, comanda as nações para
montar no local de julgamento, e declara que ele vai disputar com eles, tal
como indicado no 3: 2 (cf. Is 50: 8. ), mas agora ele
vai sentar-se (cf. Isa. 28: 6 ), indicando o pronunciamento
do juízo. No versículo 13 , temos a sentença do
juízo. Jesus poderia ter tido estes dois versos em mente
(vv. 12 e 13 ), quando ele pronunciou as palavras
encontradas em Mateus 25: 31-32 ; 13:30 , 39 , e,
assim, dar a Joel 3: 12-13 uma conotação muito espiritual ?
A sentença do juízo é simbolizada na
palavra foice . A colheita muito possivelmente
significa, já que a margem mostra, "vintage". As cubas transbordando
retratar que, como o lagar está cheio no momento da colheita de uvas, o
julgamento é igualmente completo, exigindo expressão contra a
maldade. Julgamento sobre as nações agora começa a dar frutos.
3. Ao dispensar Julgamento e Comfort ( 3: 14-17 )
14 Multidões, multidões no vale da decisão! para o
dia do Senhor está perto, no vale da decisão. 15 O sol e a lua
escurecem, e as estrelas retiram o seu resplendor. 16 E o
Senhor brama de Sião, e proferir sua voz de Jerusalém; e os céus e a terra
tremem, mas o Senhor é o refúgio do seu povo, e a fortaleza dos filhos de
Israel. 17 E vós sabereis que eu sou o Senhor vosso Deus, que
habito em Sião, o meu santo monte; então Jerusalém ser santo, e não deve
estranhos não passarão mais por ela.
Aqui é retratada a cena do julgamento , no vale da
decisão . A apresentação é dupla: (1) as multidões que derramam no
vale fatídico; e (2) Jeová, o Juiz impressionante, a execução de sentença
contra os ímpios e conforto sobre o Seu povo.
A palavra multidões vem da palavra hebraica que significa
a "hum", ou "ser barulhento", bem como uma indicação de
números grandes. "Ele é usado da multidão de um grande
exército." Valley da decisão joga luz sobre "Vale de
Jeosafá" (vv. 2 , 12 ), o último significado
"juízes Jeová." Decisão significa algo cortou
drasticamente. Por isso, aqui é a ideia de algo corte limpo, nítido,
portanto, um juízo afiado.
E agora, na maioria linguagem gráfica, o profeta descreve o cenário
do "grande e terrível dia do Senhor"
(vv. 15-16 ). Escuridão prevalece e luminares da noite e do dia
são apagados. Poderia ser este sugestivo de tempo do fim como tal? A
escuridão é simbólica de julgamento (cf. a escuridão do Calvário, Matt.
27:45 ). Em meio a essa escuridão, a voz crepitante do Senhor troveja
fora. Somos lembrados de Amós 3: 8 e Apocalipse 5:
5 . A voz de Jeová troveja juízo sobre os ímpios, mas suaviza com
conforto para os justos. E então, tudo na terra e no céu começa a
desmoronar. Tudo shakeable está abalada ", que as coisas que não são
abaladas permaneçam" ( Heb. 0:27 ). Como é bom, então, a
conhecer a Jeová como o próprio Deus ( Elohim , Deus de
poder e força, v. 17 ).
Um poema em latim do século treze, traduzido por Arthur P. Stanley
(1815-1881), e agora usado como um hino, fala de ambos os aspectos terríveis e
consoladoras do dia do Senhor.
O dia da ira! Naquele dia terrível
Quando os céus e a terra passarão,
Que poder é a permanência do pecador,
Embora o céu e a terra passarão .
C. A FIEL Deus traz RESTAURAÇÃO ( 3: 18-21 )
18 E sucederá que, naquele dia, que as montanhas se
caírem para baixo vinho doce, e os outeiros manarão leite, e todos os ribeiros
de Judá estarão cheios de águas; e uma fonte sairá da casa do Senhor, e
regará o vale de Sitim. 19 O Egito se tornará uma desolação, e
Edom se fará um deserto assolado, por causa da violência feita aos filhos de
Judá, porque eles derramaram inocente . sangue na sua
terra 20 Mas Judá será habitada para sempre, e Jerusalém de
geração em geração. 21 E eu vou limpar o sangue que eu não
tinha purificado; porque o Senhor habita em Sião.
Os centros parágrafo conclusivo em torno de três grandes promessas:
(1) a promessa de prosperidade, (2) a promessa de punição, e (3) a promessa de
progresso. Judá serão prosperou. As montanhas, colinas e vales
correrão com vinho, leite e água abundante. Fora da casa do Senhor
correrão águas sobre a planície seca e estéril de Shittim ("o
vale de acácias", marg.). A acácia é uma árvore do deserto,
praticamente a coisa viva só crescendo em que a terra do deserto. Assim, a
promessa essencial é que de uma fonte que flui de Zion que regará terras
áridas, levando-os a florescer e ser frutífero (cf. Ez 47:.
1 ; Zc 14: 8. ; Ap 22: 1 ).
Punição na forma de desolação de suceder inimigos de
Judá, Egito e Edom . A razão para esta desolação é
que eles derramaram sangue inocente na sua
terra (v. 19b ). Esta frase deve ser conectada com a frase
no versículo 21a : eu vou limpar o sangue que eu não tinha
purificado . A margem traduz purificar como "segurar
tão inocente." A palavra hebraica traduzida limpeza refere-se à
"inocência" e não a "limpeza", daí "Eu prendo ou
declarar tão inocente que eu não tenha realizado ou declarado inocente."
Ao punir o Egípcios e edomitas, Deus declara os homens de Judá inocente, um fato
que ele não tenha declarado antes.
Judá ficará para sempre . Ela deve progredir de
prosperidade para a prosperidade, a partir de inocência a inocência, daí ela
vai ser abençoada progressivamente, tanto material como espiritualmente,
de geração em geração, e tudo porque o Senhor habita em
Sião (v. 21 ).
O livro de Joel começa na escuridão, mas ele termina em glória, com
Deus no meio, que habito em Sião.
Bibliografia
Bewer, JA " A Crítica e Exegetical em Obadias e
Joel , "em Vol. XXI do International Critical
Commentary . Eds. Charles Augustus Briggs, Samuel Rolles Driver
e Alfred Plummer. Nova Iorque: Scribner, 1911.
Calkins, Raymond. A Mensagem Modern dos Profetas
Menores . New York: Harper, 1947.
Motorista, SR Os Livros de Joel e Amos . "A
Bíblia Cambridge para Escolas e Faculdades." Ed. AF Kirkpatrick. Cambridge: University
Press, 1897.
Girdlestone, Robert
Baker. sinônimos do Antigo Testamento. Grand Rapids: Eerdmans, 1948
(Rep.).
Orelli, C. Von. Os
Doze Profetas Menores . Edinburgh: T. e T. Clark, 1897.
Pusey, EB Os Profetas Menores . 2 vols. New York: Funk e Wagnalls de 1888.
Raven, JH Testamento Introdução Velho . Nova Iorque:
Revell, 1910.
Robinson, GL Os Doze Profetas Menores . New York: Harper, 1926.
Robinson, TH Die
Zwölf kleinen Propheten, Oséias bis Micha (Handbuch zum Alten
Testament) . Tübingen: JCB Mohr, 1938.
Smith, GA O Livro dos Doze Profetas . Rev. ed. New York: Harper, 1928.
Thompson, JA e NF
Langford. "O Livro de Joel," Bíblia do
intérprete . Vol. VI. Ed. George A. Buttrick. New
York: Abingdon, 1956.
Wade, GW Os Livros dos Profetas: Micah, Obadias, Joel e
Jonas . "Comentários
Westminster." Ed. Walter Lock. London:
Methuen de 1925.
))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))
EBD – Lição 03: Joel: O Poder do ESPÍRITO SANTO nos Últimos dias -
3° Trimestre De 2021 - Jovens
OBJETIVOS
EXPOR o contexto histórico de calamidade pública
apresentada na profecia de Joel;
EXPLICAR a importância de uma conversão sincera como ato antecipatório ao
recebimento do batismo com o ESPÍRITO SANTO:
EXPLANAR o cumprimento da profecia de Joel na dispensação da Igreja.
TEXTO DO DIA
“E há de ser que depois. derramarei o meu ESPÍRITO sobre toda a
carne, e vossos filhos e vossas filhas profetizarão, os vossos velhos terão
sonhos, os vossos jovens terão visões. “(Jl 2.28)
SÍNTESE
Mesmo em um contexto de desastre natural e apatia religiosa, Joel
profetizou o derramar do ESPÍRITO SANTO sobre toda a carne
AGENDA DE LEITURA
SEGUNDA – Joel 11-4 A descrição de uma calamidade publica
TERÇA – Joel 113 A interrupção do culto ao Senhor
QUARTA – Joel 2.12,13 O apelo a uma conversão sincera
QUINTA – Joel 223-27 Promessa de restauração e restituição
SEXTA – At 2.14-17 O cumprimento da promessa do ESPÍRITO SANTO
SÁBADO – Jo 14.26 A capacitação do ESPÍRITO SANTO
INTERAÇÃO
Joel iniciou sua pregação a partir do anúncio de que alguns
desastres naturais viriam praga de gafanhotos vinda do deserto, seca, fome,
incêndios, invasões militares e desastres nos céus. A terra, outrora dada pelo
Senhor, seria ferida com uma devastação jamais vista. Os desastres eram uma
forma de punição pelos pecados.
O profeta Joel revela ao povo os acontecimentos futuros e o que
eles deveriam fazer para que as catástrofes não os atingissem Ele os advertiu
dizendo Convertei-vos a mim de todo o vosso coração” (2.2-12). Somente um
arrependi mento sincero e verdadeiro poderia fazer com que o povo de DEUS
escapasse de um terrível juízo.
Que jamais venhamos nos esquecermos do ensinamento de Joel DEUS é
santo e pune o pecado com justiça! Contudo Ele é bondoso e misericordioso e
capaz de liberar o perdão diante de um arrependimento sincero Joel também nos
mostra que a bênção espiritual vem acompanhada de bênção material e ambas são
ativadas pelo arrependimento sincero.
ORIENTAÇÃO PEDAGÓGICA
Sugerimos que para a aula de hoje você reproduza o quadro abaixo
Utilize-o para mostrar aos alunos algumas características especiais do livro de
Joel.
É uma das obras literárias mais esmeradas do AT. |
Contém a profecia mais profunda no AT a respeito de derramamento
do ESPÍRITO SANTO sobre toda a humanidade. |
Registra numerosas calamidades nacionais – pragas de gafanhotos,
seca, formes, incêndios, invasões militares desastres nos céus – como juízos
divinos em decorrência da desintegração espiritual e moral do povo de DEUS. |
Enfatiza que DEUS as vezes, opera sobrenaturalmente na história
através de calamidades naturais e conflitos militares a fim de levar a efeito
arrependimento, o avivamento e a redenção da humanidade. |
Oferece o exemplo de um pregador que, em virtude de sua estreita
comunhão com DEUS a estatura espiritual conclama o povo de DEUS ao
arrependimento de modo decisivo |
TEXTO BÍBLICO - Joel 2:28-32
28 E há de ser que depois derramarei o meu ESPÍRITO sobre toda a
carne, e vossos filhos o vossas filhas profetizarão os vossos velhos terão
sonhos, as vossos jovens terão visões.
29 E também sobre os servos e sobre as servas, naqueles dias,
derramarei o ESPÍRITO
30 E mostrarei prodígios no céu e na terra sangue, fogo, e colunas
de fumaça
31. O sol se convertera em treva e a lua em sangue antes que venha
grande e terrível dia do SENHOR.
32 E há de ser que todo aquele que invocar o nome do SENHOR será
salvo; porque no monte Sião e em Jerusalém haverá livramento, assim como o
SENHOR tem dito e nos restantes que o SENHOR chamar.
INTRODUÇÃO
Joel iniciou sua pregação a partir de um desastre natural. A
praga dos gafanhotos. Enquanto Oseias se apropriou de uma tragédia
pessoal para compor a sua mensagem. Joel se utilizou de uma calamidade nacional
para escrever as linhas do seu sermão profético. O livro de Joel pode ser
dividido em duas partes. Na primeira, há uma descrição histórica da devastação
de Judá imposta por uma praga de gafanhotos na segunda. o profeta anunciou o
juízo divino que viria sobre o povo de DEUS, seguido por uma restauração futura
sem precedentes O profeta não ficou limitado as dificuldades do presente à tragédia
natural ou ao indiferentismo religioso, mas transportou sua visão para uma
época vindoura e enxergou o derramar do ESPÍRITO sobre toda a carne
1 – O PROFETA JOEL
1. Seu nome.
Joel, no hebraico “Yo e significa “Yahweh é DEUS” ou “O Senhor é
DEUS’. Na cultura hebraica o nome do indivíduo apresentava uma conexão muito
forte com sua vida Diferente da cultura ocidental os judeus não escolhiam o
nome dos seus filhos pela beleza, mas pelo significado espiritual. O pai de
Joel se chamava ‘Petuel que significa “persuadido por DEUS” (Jl11). Concluímos
que seu pai era um homem temente a DEUS sendo a nome “Joel uma confissão da
parte de Petuel. Joel surgiu no cenário para pregar o significado do seu nome
“O Senhor é DEUS. Esta mensagem não foi pregada em um período de prosperidade o
bonança, mas em um momento de agonia e infortúnio.
O momento de dor, às vezes gera um colapso na fé, de modo que
muitos chegam a arguir a gestão divina. Como Joel, devemos testemunhar nossa fé
no Criador, independente das circunstâncias, sejam elas favoráveis ou
desfavoráveis (2 Co 6.10).
3. Para quem profetizou.
Em toda a Bíblia o profeta Joel é citado apenas em duas
ocasiões sendo uma única vez em ambos os Testamentos, a primeira na
apresentação do seu livro ( JL 1.1) e a segunda, em lembrança ao cumprimento de
sua profecia (At 2.16). O texto bíblico não fornece informações pessoais sobre
ele o que sabemos é por inferência. Devido à sua familiaridade com o Templo. em
sido identificado como um profeta do Templo ou até mesmo um sacerdote (JL
1.13,14; 2.17), uma vez que suas profecias demonstram muita familiaridade com
as cerimônias do templo (Jl 2.1,15. 32;3.17,20,21). Joel profetizou
para Jerusalém os “filhos de Sião”.
Em princípio, Joel fala para o sou povo (Reino do Sul), no entanto,
sua profecia abrangeu a igreja, conforme o próprio apóstolo Pedro reconheceu
(At 2.16.17), Não podemos negar que também existe um caráter abrangente e
escatológico em sua mensagem (Jl 3.1-21).
3. Quando profetizou.
Há muitos debates sobre o tempo em que Joel profetizou Alguns
consideram que ele tenha sido contemporâneo de Amós. outros acreditam que ele
viveu na época de Eliseu A tradição judaica considerava o livro de Joel o mais
antigo entre os Profetas Maiores e Menores. E presumível que muitos profetas posteriores
tenham bebido da fonte de Joel. Acreditamos que Joel representou a ponte entre
os profetas antigos com os demais profetas escritores do Antigo Testamento. De
acordo com as evidencias internas do livro, ele profetizou no tempo de rei
Joas, de Judá por volta de 835 aC. a 830 aC. pois o livro não cita o nome de
nenhum rei, visto que isto era o período de menoridade do governo de Joas
quando o sacerdote Joiada respondia pela liderança da nação (2 Rs 12:2).
O livro não faz nenhuma alusão a Babilônia, Assíria ou Síria, pois
os inimigos desta época eram outros (Jl 3.4,19). A idolatria não representou um
problema em sua profecia considerando que durante a reinado de Joas, o período
da adoração a Baal tinha terminado (2 Rs 10 e 11).O problema do povo não era a
idolatria, mas a apatia. O indiferentismo religioso é tão grave quanto à
apostasia religiosa. Podemos dizer que a apatia é o prelúdio da apostasia.
II – O CONTEXTO HISTÓRICO DE SUA PROFECIA
1. A praga dos gafanhotos.
Joel apresentou a devastação, a seca e a fome que atingiu a nação
de Judá ao ser atacada por uma praga de do profeta e registrar para as gerações
posteriores o relato da catástrofe que atingiu a nação (Jl 13). Trata-se de um
evento histórico e de um texto narrativo A devastação foi total. O que ficou da
lagarta, comeu o gafanhoto, e o que ficou do gafanhoto, comeu a locusta e o que
ficou da locusta, o comeu o pulgão” (Jl 14). No original hebraico “lagarta
gafanhoto, locusta e pulgão” não indicam insetos de diferentes espécies mas o
mesmo inseto o gafanhoto em quatro fases de seu desenvolvimento.
A lagarta’ representa o gafanhoto em seu estágio inicial ao nascer
sem asas quando apenas consegue roer. O gafanhoto representa o estágio que
começa a procriar e se multiplicar. No estágio de locusta” desenvolve asas, mas
ainda não voa, apenas salta e já começa a devorar. Ao se tomar pulgão já está
plenamente desenvolvido, com asas completas. Judá foi desolada por causa deste
ataque de gafanhotos em seus vários estágios de desenvolvimento. O descaso para
com DEUS precipitou o povo a assolação. O fruto de quem vira as costas para
DEUS sempre será amargo.
2. A indiferença de sua geração.
Os compatriotas de Joel agiram com indiferença diante da tragédia.
Acreditavam que essas situações simplesmente aconteciam. O profeta começou sua
mensagem fazendo uma invocação solene para chamar a atenção do seu povo Suas
palavras iniciais foram ouviste (Jl 12) Os ébrios deveriam se despertar (Jl 15)
a virgem deveria lamentar (Jl 18) e os sacerdotes deveriam gemer e clamar
(Jl1.13). A devastação foi tão grande que não havia material para oferecer a
oferta de manjar (Jl19. O mesmo ocorria com as libações e com o vinho. A seca
se alastrou pela terra (Jl112). Não havia matérias para o culto. A interrupção
da adoração ao Senhor deveria ser considerada uma grande calamidade (Jl 1.13).
Joel se incomodou com a indiferença de sua geração por isto chamou a atenção deles
dizendo que mais calamidades estavam por vir.
Às vezes, DEUS permite certas situações no proposto de
despertar-nos permanecer indiferente diante da adversidade e um sinal claro de
insensibilidade espiritual, O verdadeiro cristão se vale de todos os momentos
para buscar ao Senhor, na tristeza clama pelo consolo, na alegria, louva o com
gratidão.
3. O simbolismo da tragédia.
Enquanto o primeiro capítulo narrava um acontecimento histórico, o
segundo previa uma calamidade que assombraria a nação A derrota para uma nação
estrangeira. Parecia que Joel estava descrevendo um futuro ataque de
gafanhotos, pois falava de um diluvio escuro com milhares de gafanhotos
cobrindo as céus (Jl 2-2), Ele comparou os insetos ao fogo (2-3) e descreveu-os
com a aparência de um cavalo (em miniatura) (2-4). Em suas palavras o exército
invasor seria obstinado. Como valentes correriam cada um polo seu carreiro (Jl
2.7,8) Joel se valeu do simbolismo do ataque dos gafanhotos para prever um
ataque militar como resultado de um juízo divino sobre o povo.
Provavelmente o profeta estava se referindo ao futuro ataque da
Babilônia. Para Joel, a praga dos gafanhotos prefigurava uma desolação muito
maior. Não era tempo de ficar indiferente ou passivo era preciso se voltar para
DEUS. Quando não aprendemos nessas primeiras lições, outras nos alcançarão. Por
isto, é fundamental que desenvolvamos, o quanto antes, a maturidade para
entendermos o que DEUS deseja de nós diante das situações que estamos vivendo.
III – O PODER DO ESPÍRITO SANTO NOS ÚLTIMOS DIAS
1. Apelo ao arrependimento.
Joel conclamou seus compatriotas ao verdadeiro arrependimento. A
expressão “agora mesmo” revelou a urgência do apelo (Jl 2.12). Arrependimento
não é algo que pode ser procrastinado. Na Bíblia, o arrependimento é sempre para
hoje (Mt 3.2; 4.17: At 2.38; 319). O profeta afirma que DEUS não se deixar
enganar com “falsos arrependimentos ou com rituais aparentes. A conversão deve
ser de todo o coração (Jr 29.13). Eles deveriam se humilhar diante de DEUS com
sinais claros de um coração quebrantado, realizando jejuns.com choro e pranto
(Jl 212).
A penitência deveria ser profundamente sentida Não era uma questão
meramente ritual. Eles deveriam rasgar o coração e não as vestes (Jl 2.13). A
nação inteira precisava se voltar para DEUS UL 216) Os sacerdotes deveriam
chorar e clamar pelo povo (Jl 2.17) .Eles estavam tão envolvidos com a política
na frente do governo durante o período de menoridade do rei Joas que deixaram
suas atividades sacerdotal de lado. Era preciso voltar a interceder pelo povo.
A promessa do derramar ao ESPÍRITO SANTO requer de nós uma conversão
sincera e uma entrega total.
2. Bênçãos materiais.
O arrependimento muda destinos. Mediante a conversão sincera, DEUS
prometeu derramar fartura. A resposta viria com a providência dos mantimentos
que antes estavam escassos: trigo, vinho e óleo (Jl 2.19) DEUS prometeu agir
não apenas como o provedor de recursos mas também como o protetor do seu povo
(Jl 2. 20.21), DEUS prometeu ordenar aos recursos naturais a chuva (temporã e
serôdia) e ao próprio desenvolvimento da colheita e do fruto, que fossem
derramados na medida correta para trazerem prosperidade sobre Israel.
Aqui vernos a benção ofuscando a tragédia. DEUS prometeu restituir
os anos de sofrimento (Jl 2.23-25). Toda restauração tem o propósito de revelar
a presença de DEUS e fornecer motivos para uma adoração verdadeira e
ininterrupta (Jl 2.26.27). DEUS sempre deseja nosso bem, entretanto permite a
adversidade como uma alternativa pedagógica para instruir-nos. Precisamos entender
que as fendas de DEUS nos curam. Não despreze a disciplina divina, pois ela
traz em si a voz da instrução, principalmente quando aplicada por um Pai
amoroso (Pv 3.12).
3. O ESPÍRITO SANTO nos últimos dias.
A benção material vem acompanhada de graça espiritual Joel
profetizou sobre uma nova era inaugurada após o arrependimento. Pedro
interpretou esse “depois” como sendo os últimos dias (At 2.17). ‘Os últimos
dias representam um período bem abrangente, que começa com a primeira vinda de CRISTO
na Terra e se encerra em sua Segunda Vinda. O derramar do ESPÍRITO SANTO marca
o período da dispensação da Igreja Atualmente vivemos o cumprimento da profecia
de Joel.
No Antigo Testamento somente sacerdotes e profetas recebiam a
unção, todavia, a benção do ESPÍRITO SANTO e universal, não só para Israel, mas
para todos os povos: homens e mulheres jovens e velhos. servos e livres (Jl
2.28, 29). Os efeitos da efusão do ESPÍRITO são as profecias sonhos e visões
cujo principal proposito e gerar a nossa edificação (1Co 14.12)
SUBSÍDIO
“O livro do profeta Joel e, sobretudo escatológico. O primeiro capítulo
descreve a desolação causada em Judá por uma invasão de gafanhotos – um dos
instrumentos do juízo divino mencionado por Moisés em sua profecia (Dt 28.
38.39) e por Salomão em sua oração (1 Rs 8 37) e que já havia sido usado por
DEUS contra o Egito. Nos capítulos seguintes, já também promessas de bênçãos em
foco, mas o tema principal continua sendo o juízo divino, sendo que agora em um
futuro ainda mais adiante.
Isto é, a principal mensagem de Joel é que DEUS julga, o essa
mensagem da realidade do juízo divino, conforme orientação do profeta ao povo,
não deveria ser esquecida mas recontada As gerações seguintes (Jl 1.3).
Não é à toa que DEUS permitiu que essa obra inspirada polo ESPÍRITO
SANTO ficasse para a posteridade, para que sua mensagem nunca fosse olvidada
pudesse reverberar durante séculos despertando vidas (COELHO. Alexandre; DANIEL
Silas, Rio de Janeiro CPAD 2012, p. 25).
CONCLUSÃO
Joel fez o registro histórico da praga dos gafanhotos e exortou sua
geração sobre a iminência do juízo divino. No entanto a promessa da descida do
ESPÍRITO SANTO foi o tema-chave de sua profecia O livro de Joel nos ensina
principalmente a respeito da atualidade das ações do ESPÍRITO SANTO, pois
mediante uma conversão verdadeira o Consolador será derramado de forma efusiva
e sobrenatural sobre todos aqueles que se aproximam de DEUS em busca de
salvação.
HORA DA REVISÃO
1. Qual o significado de nome Joel? Joel, no hebraico “Yo el
significa “Yahweh e DEUS” ou “O Senhor é DEUS”.
2. Joel iniciou sua pregação a partir de qual
acontecimento? uma Começou a exortar sua geração a partir de uma praga de
gafanhotos, um calamidade pública que devastou Judá
3. No livro de Joel não temos a denúncia de pecado da idolatria ou
da apostasia spiritual. Sendo assim qual foi o problema de sua geração? A
indiferença religiosa. Sua geração estava apática, não se incomodava com o fato
de não poder cultuar ao Senhor pois a praga dos gafanhotos havia consumido todo
o material para a oferta de manjar
4. Que atitude humana antecede as bênçãos materiais e espirituais
prometidas em Joel? A conversão sincera. O arrependimento precisa ser de
todo o coração.
5. No Antigo Testamento somente sacerdotes e profetas recebiam a
unção, todavia. aprendemos com Joel que a benção do ESPÍRITO SANTO e universal.
Os efeitos dessa efusão do ESPÍRITO na Igreja são os sonhos as profecias e as
visões. Sendo assim qual cuidado a igreja deve ter com os dons do
ESPÍRITO? A igreja deve compreender que os dons do ESPÍRITO possuem o
propósito de edificar individualmente os cristãos, portanto, não devem ser
usados para fundamentar doutrinas, pois para este propósito, temos a Bíblia
Sagrada, nossa única regra de fé e prática crista.
))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))
Lições Bíblicas CPAD - Jovens e Adultos - 4º Trimestre de 2012
Título: Os Doze Profetas Menores — Advertências e consolações
para a santificação da Igreja de Cristo
Comentarista: Esequias Soares
Lição 3: Joel — O derramamento do Espírito Santo
Data: 21 de Outubro de 2012
TEXTO ÁUREO
“E nos últimos dias acontecerá, diz Deus, que do meu Espírito
derramarei sobre toda a carne; e os vossos filhos e as vossas filhas
profetizarão, os vossos jovens terão visões, e os vossos velhos sonharão
sonhos” (At 2.17).
VERDADE PRÁTICA
O Espírito Santo não veio ao mundo cumprir uma missão temporária,
mas guiar a Igreja até a vinda do Senhor.
HINOS SUGERIDOS - 100, 290, 491.
LEITURA DIÁRIA
Segunda - Is 4.43 O derramamento do Espírito Santo
Terça - Mt 3.11 Jesus batiza com o Espírito Santo
Quarta - Jo 14.16 O Consolador está sempre conosco
Quinta - Jo 14.26 O Espírito Santo ensina a Igreja
Sexta - At 2.4 As línguas e o batismo com o Espírito Santo
Sábado - At 11.15,16 Os gentios e o batismo com o Espírito Santo
LEITURA BÍBLICA EM CLASSE - Joel 1.1; 2.28-32.
Joel 1
1 - Palavra do SENHOR que foi dirigida a Joel, filho de
Petuel.
Joel 2
28 - E há de ser que, depois, derramarei o meu Espírito sobre
toda a carne, e vossos filhos e vossas filhas profetizarão, os vossos velhos
terão sonhos, os vossos jovens terão visões.
29 - E também sobre os servos e sobre as servas, naqueles
dias, derramarei o meu Espírito.
30 - E mostrarei prodígios no céu e na terra, sangue, e fogo,
e colunas de fumaça.
31 - O sol se converterá em trevas, e a lua, em sangue, antes
que venha o grande e terrível dia do SENHOR.
32 - E há de ser que todo aquele que invocar o nome do SENHOR
será salvo; porque no monte Sião e em Jerusalém haverá livramento, assim como o
SENHOR tem dito, e nos restantes que o SENHOR chamar.
INTERAÇÃO
Quando o Espírito Santo foi derramado sobre a Igreja, em Jerusalém,
muitas pessoas ficaram atônitas com o fenômeno, pois viram gente simples
falando línguas totalmente desconhecidas deles. Outros, no entanto, zombavam,
afirmando que essas pessoas estavam “cheias de mosto” ou “embriagadas”. Nessa
ocasião, o apóstolo Pedro se levantou, junto dos demais apóstolos (At 2.14) e
expôs sistematicamente os pontos centrais da revelação de Deus através de Jesus
Cristo. Ele evocou a profecia de Joel a respeito do derramamento do Espírito
Santo (At 2.15-21), e conclamou-os: “Arrependei-vos, e cada um de vós seja
batizado em nome de Jesus Cristo para perdão dos pecados, e recebereis o dom do
Espírito Santo. Porque a promessa vos diz respeito a vós, a vossos filhos e a
todos os que estão longe: a tantos quantos Deus, nosso Senhor, chamar” (At
2.38,39).
OBJETIVOS
Após esta aula, o aluno deverá estar apto a:
Explicar o contexto histórico, a estrutura e a mensagem do livro de
Joel.
Compreender que o Espírito Santo é uma pessoa divina.
Saber que o livro de Joel é escatológico.
ORIENTAÇÃO PEDAGÓGICA
Professor, utilize o quadro abaixo para introduzir a aula e
explicar que o livro de Joel pode ser dividido em duas partes. A primeira
descreve a devastação de Judá ocasionada por uma grande praga de gafanhotos e a
comunidade. E a segunda, a resposta de Deus a Israel e às nações.
Palavra-Chave
Derramamento: ato ou efeito de derramar; derramação.
COMENTÁRIO
INTRODUÇÃO
O Movimento Pentecostal, no início do século 20, colocou o livro de
Joel em evidência, fazendo com que ele fosse conhecido como o “profeta
pentecostal”. Apesar disso, o anúncio da descida do Espírito Santo não é o tema
predominante de seus oráculos. A maior parte de suas profecias fala da praga da
locusta e do julgamento das nações no fim dos tempos.
I. O LIVRO DE JOEL NO CÂNON SAGRADO
1. Contexto histórico. Pouco ou quase nada se conhece sobre
Joel e a sua época. As escassas informações baseiam-se em alguns lampejos
extraídos de seu livro. Era profeta de Judá e seu pai se chamava Petuel (1.1).
Isso é tudo o que sabemos de sua vida pessoal. Nenhum rei é mencionado em seu
livro, dificultando a contextualização histórica. Ele é anterior a todos os
profetas literários, pois tem-se como certo que escreveu suas profecias em 835
a.C. Trata-se da época em que Judá estava sob a regência de Joiada durante a
infância de Joás (2 Cr 23.16-21). Isso explica a influência e a presença
significativa dos sacerdotes no governo de Judá (Jl 1.9,13; 2.17). O templo
estava em pleno funcionamento (Jl 1.9,13,14).
2. Posição de Joel no Cânon Sagrado. A ordem dos Profetas
Menores em nossas versões da Bíblia é a mesma do Cânon Judaico e da Vulgata
Latina, mas não é cronológica. Joel é o segundo livro, situado entre Oseias e
Amós, mas na Septuaginta há uma diferença na ordem dos primeiros seis livros:
Oseias, Amós, Miqueias, Joel, Obadias, Jonas.
3. Estrutura e mensagem. O oráculo foi entregue ao profeta por
meio da palavra (1.1). São três capítulos, mas a sua divisão na Bíblia Hebraica
é diferente: lá temos quatro capítulos, pois o trecho 2.28-32 equivale ao
capítulo três, com cinco versículos, e o conteúdo do capítulo quatro é
exatamente o mesmo do nosso capítulo três. São dois os temas principais: a
praga da locusta (1.1-2.27) e os eventos do fim dos tempos (2.28-3.21). O
assunto do livro é escatológico, com ameaças e promessas.
SINOPSE DO TÓPICO (I)
O livro de Joel é uma obra escatológica que contém advertências e
promessas divinas.
II. A PESSOA DO ESPÍRITO SANTO
1. Sua personalidade. O Espírito está presente em toda a
Bíblia, que o mostra claramente como uma pessoa e não como uma mera influência.
Ele é inteligente (Rm 8.27), tem emoções (Ef 4.30) e vontade (At 16.6-11; 1 Co
12.11). Há abundantes provas bíblicas de sua personalidade.
2. Sua divindade. O Espírito Santo é chamado textualmente de
“Deus de Israel” (2 Sm 23.2,3). Ele é igual ao Pai e ao Filho em poder, glória
e majestade. Na declaração batismal, somos batizados também em seu nome (Mt
28.19; Ef 4.4-6). Isso significa que o Espírito Santo é objeto da nossa fé e da
nossa adoração. Ele é tudo o que Deus é (1 Co 2.10,11).
3. Como uma pessoa pode ser derramada? Esta é uma das
perguntas que alguns grupos religiosos fazem frequentemente com a finalidade de
“provar” que o Espírito Santo não é Deus nem uma pessoa. Aqui, por duas vezes a
palavra profética afirma “derramarei o meu Espírito” (2.28,29), o que é
ratificado em o Novo Testamento (At 2.17,18). Ao longo da história, a divindade
do Espírito Santo sempre encontrou oposição. Após o Concílio de Niceia,
surgiram os pneumatomachoi (“opositores do Espírito”) que, liderados
por Eustáquio de Sebaste (300-380), não aceitavam a divindade do Espírito
Santo.
4. Linguagem metafórica. O “derramamento” do Espírito Santo é
a expressão que a Bíblia usa para descrever o revestimento de alguém com o
poder do mesmo Espírito. Trata-se de uma metáfora, figura que “consiste na
transferência de um termo para uma esfera de significação que não é a sua, em
virtude de uma comparação implícita” (Gramática Rocha Lima).
Simbolizado pela água, o Espírito Santo lava, purifica e refrigera
como reflexo de suas múltiplas operações (Is 44.3; Jo 7.37-39; Tt 3.5).
SINOPSE DO TÓPICO (II)
O Espírito Santo é uma pessoa e não uma mera influência.
III. HORIZONTES DA PROMESSA
1. Ponto de partida. A profecia do derramamento do Espírito
Santo começou a ser cumprida no dia de Pentecostes, que marcou a inauguração da
Igreja (At 2.16). O apóstolo Pedro empregou apropriadamente a expressão “nos
últimos dias” (At 2.17) no lugar de “depois” (Jl 2.28a).
Não faz sentido algum, por conseguinte, afirmar que a efusão do
Espírito Santo foi apenas para a Era Apostólica; antes, pelo contrário, começou
com os apóstolos e continua em nossos dias. Era o ponto de partida, e não de
chegada.
2. Comunicação divina. Deus disponibilizou recursos
espirituais para manter a comunicação com o seu povo por meio de sonhos, visões
e profecias, independentemente de idade, sexo e posição social (2.28b,29).
Todavia, cabe-nos ressaltar que somente a Bíblia é a autoridade divina e
definitiva na terra. Quanto aos sonhos, visões e profecias, são-nos concedidos
para a edificação individual, e não podem ser usados para fundamentar
doutrinas. A Bíblia Sagrada é a nossa única regra de fé e prática.
SINOPSE DO TÓPICO (III)
A efusão do Espírito Santo começou com os apóstolos e continua em
nossos dias até a volta de Jesus.
IV. O FIM DOS TEMPOS
1. Sinais. A profecia de Joel fala ainda sobre aparição de
sinais em cima no céu e embaixo na terra, de sangue, fogo e colunas de fumaça,
do sol convertendo-se em trevas e da lua tornando-se sangue (2.30,31). São
manifestações teofânicas de Jeová para revelar a si mesmo e também para
executar juízo sobre o pecado (Êx 19.18; Ap 8.7). Tudo isso o apóstolo Pedro
citou integralmente em sua pregação (At 2.19,20). É de se notar que tais
manifestações não foram vistas por ocasião do Pentecostes. A explicação é que
se trata do começo dos “últimos dias”.
2. Etapas. O primeiro advento de Cristo e o derramamento do
Espírito Santo são eventos introdutórios dos “últimos dias” (At 2.17). Os
sinais cósmicos acompanhados de fogo, coluna de fumaça etc., ausentes no dia de
Pentecostes, dizem respeito à Grande Tribulação, no epílogo da história, “antes
que venha o grande e terrível dia do Senhor” (Jl 2.31; At 2.20).
3. Resultado. A vinda do Espírito Santo, além de revestir os
crentes em Jesus, resulta também em salvação a todos os que desejam encontrar a
vida eterna. O apóstolo Pedro termina a citação de Joel com estas palavras:
“Todo aquele que invocar o nome do Senhor será salvo” (At 2.21). O nome
“SENHOR”, com letras maiúsculas, indica na Bíblia Hebraica a presença do
tetragrama YHWH (as quatro consoantes do nome divino “Yahweh, Javé, Yehovah,
Jeová”). O apóstolo Paulo citou essa passagem referindo-se a Jesus, e afirmando
que o Meigo Nazareno é o mesmo grande Deus Jeová de Israel (Rm 10.13).
SINOPSE DO TÓPICO (IV)
O livro de Joel é escatológico. Ele fala do fim dos tempos a partir
do derramamento do Espírito Santo nos últimos dias.
CONCLUSÃO
O derramamento do Espírito Santo inaugura a dispensação da Igreja,
que, acompanhado de grandes sinais, faz do cristianismo uma religião sui
generis. A Igreja continua recebendo o poder do alto e prossegue anunciando a
salvação a todos os povos. Nisso, vemos a múltipla operação do Espírito Santo,
revestindo de poder os crentes em Jesus e convencendo o pecador de seus pecados
(At 1.8; Jo 16.7-11).
BIBLIOGRAFIA SUGERIDA
HARRISON, R. K. Tempos do Antigo Testamento: Um Contexto
Social, Político e Cultural. 1 ed., RJ: CPAD, 2010.
MERRIL, E. H. História de Israel no Antigo Testamento: O reino de
sacerdotes que Deus colocou entre as nações. 6 ed., RJ: CPAD, 2007.
EXERCÍCIOS
1. Qual o assunto do livro de Joel?
R. O assunto do livro é escatológico, com ameaças e promessas.
2. Em que parte da Bíblia o Espírito Santo é textualmente
chamado de Deus?
R. O Espírito Santo é chamado textualmente de “Deus de Israel”
em 2 Samuel 23.2,3 e Atos 5.3,4.
3. Qual o nome do líder que após o Concílio de Niceia não
aceitava a divindade do Espírito Santo?
R. Eustáquio de Sebaste.
4. Qual o significado do derramamento do Espírito Santo?
R. O “derramamento” do Espírito Santo é a expressão que a
Bíblia usa para descrever o revestimento de alguém com o poder do mesmo
Espírito.
5. Quais sãos os eventos introdutórios dos “últimos dias”?
R. O primeiro advento de Cristo e o derramamento do Espírito
Santo são eventos introdutórios dos “últimos dias” (At 2.17).
AUXÍLIO BIBLIOGRÁFICO
Subsídio Histórico
“Joás, rei de Judá
[...] O verdadeiro descendente de Davi assentou-se no trono, e
reinou durante quarenta anos (835-796). Visto que ele tinha apenas sete anos
quando se tornou rei, ficou sob a tutela de Jeoiada, o sumo sacerdote, cuja
autoridade sobre o jovem monarca estendia-se ao ponto de escolher suas esposas
(2 Cr 24.3). Os anos de apostasia sob Atália atingiram a vida religiosa da
nação. Particularmente grave era o fato de o templo e os serviços sagrados
haverem sido abandonados. Joás, já no princípio de seu reinado, decidiu
reformar e restaurar a casa de Yahweh (2 Rs 12.2,5). Portanto, incumbiu os
sacerdotes e levitas de saírem a todas as cidades e vilarejos de seu reino a
fim de obter as ofertas para a manutenção do templo.
Embora o apelo resultasse no acúmulo de fundos, a obra tardou por
alguma razão, e até o vigésimo terceiro ano de Joás (cerca de 814) não havia
qualquer indício da obra. O rei Joás então ordenou ao sumo sacerdote Jeoiada
que providenciasse a construção de um Gazofilácio ao lado do grande altar, onde
os sacerdotes depositariam as ofertas do povo. Um apelo foi feito por todo o
reino para que trouxessem suas ofertas ao templo; e com alegria o povo ofertou
(MERRIL, E. H. História de Israel no Antigo Testamento: O reino de
sacerdotes que Deus colocou entre as nações. 6 ed., RJ: CPAD, 2007, pp.384,86).
SUBSÍDIOS ENSINADOR CRISTÃO
Joel: O derramamento do Espírito Santo
Joel, o segundo dos chamados profetas menores, exerceu seu
ministério em Judá, no Reino do Sul. Seu nome significa “Jeová é Deus”. Em que
pese o fato de ele ter profetizado sobre o derramamento do Espírito de Deus no
futuro, com manifestações específicas, a tônica de sua profecia vai mais além.
No capítulo 1, “Joel profetiza ao povo logo após enormes enxames de gafanhotos
terem destruído a terra. Esses insetos comeram todas as plantas e ervas
próprias para a alimentação. Ao mesmo tempo, havia falta de chuva, ocasionando
também falta de água. Contudo, ainda que essa destruição tenha sido muito
terrível, Joel escreve dizendo que isso não é nada em comparação com o que Deus
está prestes a fazer por causa da desobediência do povo. Joel pede que as
pessoas se voltem para Deus e lhe obedeçam antes que seja tarde demais.” (Quero
Entender a Bíblia, CPAD, pg.187). Acerca de desastres naturais, Lawrence O.
Richards comenta: “Os desastres naturais geralmente são identificados como
sendo ‘atos de Deus’. Na atualidade, sabemos que isso significa tão somente que
não há ser humano capaz de manter controle sobre um evento em particular. Na
época do Antigo Testamento, entretanto, muitos ‘desastres naturais’ eram
literalmente considerados atos de Deus, uma demonstração de sua soberania sobre
os atos naturais para deles se extrair uma lição espiritual” (Guia do Leitor da
Bíblia, CPAD, pg.531).
Séculos mais tarde, Deus enviou seu Espírito Santo aos santos que
estavam em oração em um cenáculo, aguardando o cumprimento do que Jesus havia
prometido: um revestimento de poder com o objetivo de anunciarem o evangelho de
Jesus Cristo. Naquele dia, aqueles que estavam no cenáculo foram cheios com o
Espírito Santo, de forma que falaram em outras línguas, e anunciaram a Jesus de
forma ousada e sem temor dos homens. Pedro utilizou a passagem de Joel para
explicar o derramamento do Espírito Santo, mostrando que esse evento traria
sinais como a capacidade de profetizar e ter visões.
Joel também apresenta pontos em sua profecia, como o chamado “Vale
da Decisão”, local em que Deus há de apresentar suas decisões contra a
humanidade rebelde (e não um lugar onde as pessoas decidirão o que vão fazer);
fala também que aquele que invocar o nome do Senhor há de ser salvo, uma observação
inicial para os judeus, mas que entendemos ter sido estendida aos gentios que
clamarem a Deus e que serão salvos.
))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))
LIÇÃO 3 BETEL – 3TR23 - NA ÍNTEGRA
Escrita Lição 3 Joel, Mensagem De Juízo, Um Chamado Ao
Arrependimento E Promessas, 3Tr23, Pr Henrique, EBD NA TV
EBD Revista Editora Betel - 3° Trimestre De 2023
TEMA: PROFETAS MENORES DO ANTIGO TESTAMENTO – Proclamando o
arrependimento, justiça e fidelidade a DEUS. Anunciando a esperança da salvação
através do Messias.
TEXTO ÁUREO
“ Santificai um jejum, apregoai um dia de proibição, congregai os
Anciãos e todos os moradores desta terra, na casa do senhor, vosso DEUS, e
clamai ao Senhor” Joel 1.14
VERDADE APLICADA
O avivamento bíblico é precedido de arrependimento
Genuíno, quebrantamento e oração.
OBJETIVOS DA LIÇÃO
Apresentar o cenário da mensagem do profeta Joel
Destacar a mensagem do profeta Joel
Ressaltar lições do profeta Joel para os dias de hoje
TEXTOS DE REFERÊNCIA - JOEL 2.27-32
27 E vós sabereis que eu estou no meio de Israel e que eu sou o
Senhor, vosso DEUS, e ninguém mais; e o meu povo não será envergonhado para
sempre.
28- E há de ser que, depois, derramarei o meu ESPÍRITO sobre toda a carne, e
vossos filhos e vossas filhas profetizarão, os vossos velhos terão sonhos, os
vossos mancebos terão visões.
29- E também sobre os servos e sobre as servas, naqueles dias, derramarei o meu
ESPÍRITO.
32- E há de ser que todo aquele que invocar o nome do Senhor será salvo, porque
no monte Sião e em Jerusalém haverá livramento, assim como o Senhor tem dito, e
nos restantes que o Senhor chamar.
LEITURAS COMPLEMENTARES
SEGUNDA Is 13.9 O Dia do Senhor vem.
TERÇA Dn 1.8 É preciso não se contaminar com o pecado.
QUARTA Jl 2.12 É preciso se converter de todo coração
QUINTA Ob 1.15 O Dia do Senhor está perto.
SEXTA At 17.30 DEUS quer que todos se arrependam.
SÁBADO 2Co 7.10 O arrependimento para a salvação.
Hinos Sugeridos: 111, 131, 432
MOTIVO DE ORAÇÃO
Ore por revestimento do ESPÍRITO SANTO
ESBOÇO DA LIÇÃO
1- O CENÁRIO DA MENSAGEM DO PROFETA JOEL
1.1. Conhecendo um pouco mais o profeta
1.2. A invasão dos gafanhotos
1.3. A necessidade urgente de arrependimento
2- A MENSAGEM DE JOEL
2.1. O alerta do profeta
2.2. Esperança em meio à catástrofe
2.3. O fruto do arrependimento
3- JOEL PARA HOJE
3.1. Arrependimento genuíno
3.2. Santificação urgente
3.3. Libertação e esperança
INTRODUÇÃO
O arrependimento sincero e a mudança de vida são a base da genuína
espiritualidade. No livro do profeta Joel encontra-se esse chamado e, por isso,
ele é conhecido como o profeta do avivamento.
PONTO DE PARTIDA
DEUS não rejeita quem se arrepende.
1- O CENÁRIO DA MENSAGEM DO PROFETA JOEL
Joel profetizou numa época de grande devastação em toda a terra
de Judá. O contexto histórico de Joel apresenta um tempo de calamidade
decorrente de uma destruidora praga de gafanhotos e de uma grande seca [J1.1].
O povo ainda não havia atingido o estado de depravação presenciado em outras
épocas, mas a religião já se caracterizava por um notável formalismo.
1.1. Conhecendo um pouco mais o profeta
O nome Joel significa “o Senhor é DEUS”. Assim como outros, não há
uma biografia nos textos bíblicos sobre o profeta. Ele era filho de Petuel [J1
1.1]. O Evangelista Valdilon Ferreira (Revista Betel Dominical, 2°
Trimestre/1994, p.10) cita em seu comentário a possibilidade de Joel ter atuado
a partir do tempo do rei Joás [2Rs 12]. Apesar da escassez de
informações sobre Joel, no Novo Testamento o apóstolo Pedro faz uma referência
à profecia dele, ratificando assim seu ministério [At 2.16-17].
SUBSÍDIO 1.1
Bispo Oídes José do Carmo (Revista Betel Dominical – 2° Trimestre
de 2008, p. 4): “Existem muitas suposições sobre a data em que foi escrito
o livro do profeta Joel. A data sugerida por esta revista (825-770 a.C.)
justifica-se nas acusações que o profeta faz aos fenícios [Jl 3.4] ao Egito e a
Edom [Jl 3.19], já que estas poderiam referir-se a invasão de Judá por Sisaque,
rei do Egito [1Rs 14.25] e a revolta dos edomitas no reinado de Jorão [2Rs
8.20-22], Joel não faz referência aos assírios nem aos babilônios, o que indica
que seu ministério se deu antes da ascensão daquelas potências mundiais. A
mensagem de Joel mostra que ele viveu num tempo anterior à grande apostasia de
Judá e é possível que tenha vivido desde os dias do rei Joás até aos dias de
Uzias, nos primeiros anos dos profetas Oséias e Amós.”
1.2. A invasão dos gafanhotos
Nos dias de Joel, aconteceu grande destruição por uma praga de
gafanhotos que devastou toda a plantação, deixando o povo na fome, miséria e
seca. O gafanhoto é um inseto saltador que se alimenta de vegetais. Ele passa
por quatro fases em sua vida, que são relatadas distintamente em Joel 1.4,
como se fossem quatro tipos diferentes de gafanhotos: o cortador, o migrador, o
devorador e o destruidor.
SUBSÍDIO 1.2
Adilson Faria Soares (Lições Bíblicas, CPAD, 2° Trimestre de 1993,
p. 8): “A praga das locustas contra Israel foi fato real, e acontecimentos
semelhantes eram comuns, ocasionados pelos enxames de milhões de gafanhotos que
emigravam da Arábia para a Palestina, levados pelo vento do deserto. A
destruição foi tão grande que o profeta chama a atenção dos anciãos [Jl 1.2],
os quais pela vivência dos anos podem recorrer à memória e responder-lhe [Dt
32.7; Jó 32.7], Embora a resposta esteja implícita, ele concita os anciãos a
admoestarem o povo sobre a severidade do castigo, incitando-o a temer a DEUS
[SI 76.6- 8; Êx 13.8; Js 4.7].”
1.3. A necessidade urgente de arrependimento
DEUS, por intermédio do profeta, chama o povo ao arrependimento e à
santificação. O Senhor diz que todos, independentemente da idade, deveriam se
arrepender: “Congregai o povo, santificai a congregação, ajuntai os anciãos,
congregai os filhinhos e os que mamam; saia o noivo da sua recamara, e a noiva,
do seu tálamo.” [Jl 2.16]. Também deveriam guardar na memória como o pecado
traz graves consequências à vida daqueles que insistem em sua prática sem
responder ao chamado do Senhor para uma vida de santidade: “Fazei sobre isto
uma narração a vossos filhos, e vossos filhos, a seus filhos, e os filhos
destes, à outra geração.” [Jl 1.3].
SUBSÍDIO 1.3
O Novo Comentário Bíblico – Antigo Testamento: “Um dos temas
centrais do livro de Joel é o dia do Senhor [Jl 1.15; 2.1], Este termo se
refere a um período em que DEUS virá dramaticamente para trazer ira e juízo
sobre os ímpios e salvação aos justos. DEUS é o Senhor do tempo. Não há dia que
não que seja o dia do Senhor, num sentido geral. Mas, às vezes, DEUS entra na
arena espaço-temporal para asseverar, firme e dramaticamente, que Ele está no
controle de tudo.”
EU ENSINEI QUE:
Há promessa de restituição da parte de DEUS disponível para aqueles
que O buscam arrependimento e fé.
2- A MENSAGEM DE JOEL
A singularidade da mensagem do profeta é que ela se
origina de uma experiência do cotidiano, ou seja, a contemplação de uma praga
de gafanhotos. Sua mensagem se destinava tanto à liderança quanto aos moradores
da terra. Todos estavam sendo alertados e chamados pelo Senhor ao
arrependimento, jejum , à conversão e à contrição.
2.1. O alerta do profeta
Na cultura daquele tempo, qualquer sinal de desordem na natureza
era entendido como castigo de DEUS: inundações, gafanhotos, granizos, eclipses,
secas etc. Esses sinais provocavam reflexões e um convite para um ajuste
naquilo que desagradava ao Senhor. Nos dois primeiros capítulos do livro de
Joel, percebe-se um cântico triste. Apesar disso Joel descreve que o país:
“Lamenta como a virgem que está cingida de saco pelo marido da sua
mocidade.” [J1.18]. Tal é a tristeza que: “todas as árvores do campo
se secaram, e a alegria se secou entre os filhos dos homens” [Jl 1.12]. Mas, em
seguida, faz um apelo à conversão. Será que, ao olhar para o país devastado,
aquele povo vai reconhecer que precisa se voltar para o Senhor?
SUBSÍDIO 2.1
Warren W. Wiersbe: “Joel dirige-se a diversos grupos distintos
de pessoas quando descreve a terrível praga e suas consequências devastadoras.
(…) Depois, fala com os adoradores [Jl 1.8- 10], que têm de ir ao templo de
mãos vazias, porque não há sacrifícios para ofertar. Ele dirige-se aos
lavradores [Jl 1.11-12], que uivam porque suas colheitas estão arruinadas. Por
fim, Joel vira-se para os sacerdotes [Jl 1.13-14] e diz-lhes que jejuem e orem.
Aqui chegamos ao cerne da questão, pois DEUS estava punindo a nação por causa
do pecado. Contanto que o povo lhe obedeça, Ele enviará a chuva e a colheita,
mas, se lhe der as costas, Ele fará com que os céus sejam como bronze e destruirá
as colheitas.”
2.2. Esperança em meio à catástrofe
A segunda parte do livro do profeta Joel é uma mensagem de
esperança: o derramamento do ESPÍRITO SANTO. Depois de toda aquela desolação, a
consolação do Senhor chegará. O Novo Testamento ratifica estes
versículos ao se referir ao Pentecostes [At 2.16-21].E a presença e ação do
ESPÍRITO resulta em profecias, sonhos, visões – modos próprios do agir de DEUS
no Antigo Testamento.
SUBSÍDIO 2.2
Comentário Beacon: “Vemos que as maiores bênçãos colocadas
diante do povo de DEUS são:
1) O derramamento do ESPÍRITO de DEUS sobre toda a carne;
2) O julgamento das nações; e
3) A glorificação do povo de DEUS. Estas características não são
mantidas estritamente em separado, mas, mesmo assim, são indicadas com clareza
e relacionadas de perto umas com as outras. Os estudantes do Novo Testamento
reconhecem com facilidade os versículos 28 a 32 por ser a promessa gloriosa
citada por Pedro no Dia de Pentecostes, quando este a identificou por “é o que
foi dito pelo profeta Joel” [At 2.16-21].”
2.3. O fruto do arrependimento
O arrependimento sincero move o coração de DEUS para mudar o quadro
de tristeza, que veio em consequência do erro, em alegria [SI 51.17], Em Joel,
DEUS se compadece e promete alívio sobre a nação. O Senhor teve misericórdia do
Seu povo e para honrá-lo mostra o seu zelo: “Eis que vos envio o trigo, e o
mosto, e o óleo, e deles sereis fartos, e vos não entregarei mais ao opróbrio
entre as nações.” [Jl 2.19], O Senhor restauraria as colheitas devoradas pelos
gafanhotos e o povo seria suprido em suas necessidades básicas. Isso os levaria
a reconhecer a soberania e o poder de DEUS, e todos saberiam que DEUS estava no
meio do povo de Israel [Jl 2.21-22, 25, 27].
SUBSÍDIO 2.3
O Novo Comentário Bíblico – Antigo Testamento: “DEUS não fica satisfeito com o
arrependimento da boca para fora. Rasgar as próprias vestes era um costume que
expressava grande luto ou remorso [Js 7.6; 1Sm 4.12]. Mas, como todo ato
externamente visível, podia-se rasgar as vestes sem tristeza nem arrependimento
verdadeiros. DEUS queria mais do que simples palavras ou atos exteriores; Ele
queria que o coração do povo mudasse e que se entristecesse ao pecar.”
EU ENSINEI QUE:
O fruto do arrependimento genuíno é uma metamorfose na vida do
pecador.
3- JOEL PARA HOJE
A mensagem do profeta é clara: havendo arrependimento autêntico e
fidelidade por parte do Seu povo, o Senhor DEUS é poderoso para transformar o
cenário de desesperança em vitória definitiva. É preciso ter em mente que
quando o termo “últimos tempos” é usado na Bíblia tem uma conotação de
esperança. Trata-se da vitória final de DEUS.
3.1. Arrependimento genuíno
Ao contemplar aquele cenário de destruição, Joel admoesta aos seus
compatriotas a buscar a santificação, o quebrantamento e maior submissão ao
Senhor: “Santificai um jejum , apregoai um dia de proibição, congregai os
anciãos e todos os moradores desta terra, na casa do Senhor, vosso DEUS, e
clamai ao Senhor.” [J1 1.14]. Tais palavras ainda hoje ecoam no coração
daqueles que, sensíveis à voz de DEUS, anseiam por Sua manifestação, destruindo
o mal causado pelo pecado dos homens.
SUBSÍDIO 3.1
Comentário Bíblico Moody: “O profeta visualiza uma praga ainda mais
terrível que está por vir. Em termos altamente poéticos ele descreve os enxames
de gafanhotos como se fossem um exército hostil, vindo como o exército do
Senhor para julgamento [Jl 2.1 -11 ]. Mas a porta da misericórdia, ele diz,
ainda está entreaberta! Se o povo se voltar para o seu DEUS com coração
contrito, a calamidade pode ser evitada [Jl 2.12-14]. O profeta convoca toda a
comunidade para uma reunião de oração e jejum na casa do Senhor [Jl 2.15-17].”
3.2. Santificação urgente
A falta de santidade emperra, amarra e desacredita a Igreja. Quando
o povo de DEUS despreza a santidade e passa a amar o mundo, se torna o maior
impedimento para a ação de DEUS na história. Nada pior do que uma pessoa que se
diz cristão viver uma vida mundana e compactuada com o pecado. A falta de
santidade tem sido um grande impedimento para um avivamento. A Palavra de DEUS
é clara: “E rasgai o vosso coração, e não os vossos vestidos, e convertei-vos
ao Senhor, vosso DEUS; porque ele é misericordioso, e compassivo, e tardio em
irar-se, e grande em beneficência, e se arrepende do mal.” [Jl 2.13].
SUBSÍDIO 3.2
Esdras Bentho & Reginaldo Leandro (Introdução ao Estudo do
Antigo Testamento, CPAD, 2019, p. 517) comentam sobre Joel 2.12-17: “Rasgai o
vosso coração, e não as vossas vestes, e convertei-vos ao Senhor vosso DEUS
[…]” [Jl 2.13]. O coração, conforme é usado aqui, não deve ser considerado o
centro das emoções e das paixões. Na psicologia hebraica, o coração era
geralmente considerado como o centro da vida moral, espiritual e intelectual.
Então, o arrependimento deles deveria ser acompanhado com jejuns e com choro,
exteriorizando a tristeza pelo pecado do arrependido.”
3.3. Libertação e esperança
A mensagem de Joel é atemporal e alcança todas a gerações,
confrontando-as com seu modo de viver ao mesmo tempo em que apresenta a solução
baseada em arrependimento e mudança: “Ainda assim, agora mesmo diz o Senhor:
Convertei-vos a mim de todo o vosso coração; e isso com jejuns, e com choro, e
com pranto.” [J1 2.12]. Sua mensagem traz alento e esperança aos corações que
se encontram presos a um cenário de destruição, pecado e afastamento do Senhor:
“E o Senhor bramará de Sião e dará a sua voz de Jerusalém , e os céus e a terra
tremerão; mas o Senhor será o refúgio do seu povo e a fortaleza dos filhos de
Israel.” [J13.16].
SUBSÍDIO 3.3
Comentário Beacon: “Se o primeiro grande ensino em Joel é o
arrependimento diante das adversidades, o segundo é o derramamento do ESPÍRITO
sobre toda a carne. A promessa é uma amplificação de Números 11.29 e seu
cumprimento (…) ocorreu no Dia de Pentecostes narrado em Atos 2. A promessa em
si é proeminentemente escatológica, embora objetivasse consolar o povo nos dias
do profeta. Robinson declara que a promessa “é semelhante à mensagem de
Jeremias de um concerto novo’ [Jr 31.31-34]. Ainda que não haja predição do
Messias no livro de Joel, como bem observou Horton, o estudo deste livro deve
nos levar a CRISTO e ao batismo no ESPÍRITO SANTO. Joel começa a construir a
ponte para o Reino da Graça.”
EU ENSINEI QUE:
Devemos denunciar o pecado, mas também anunciar a esperança que há
em CRISTO JESUS.
CONCLUSÃO
Apesar do atual cenário da sociedade pós-moderna, a Igreja deve
continuar firme em Seu propósito pregando o Evangelho que confronta os homens
com seus pecados e anunciando a esperança que há em JESUS.