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Lição 10 - JESUS e o Dinheiro2º trimestre de 2015 -
JESUS, o Homem Perfeito: O Evangelho de Lucas, o Médico Amado.
Comentarista da CPAD: Pastor: José
Gonçalves
TEXTO ÁUREO "E, vendo JESUS que ele ficara muito triste, disse: Quão dificilmente
entrarão no Reino de DEUS os que têm riquezas!" (Lc 18.24)
VERDADE PRÁTICA As Escrituras não condenam a aquisição honesta de riquezas, e, sim, o
amor a elas dispensado.
LEITURA DIÁRIA
Segunda - Lc 21.1-4 Riqueza e pobreza no tempo de JESUS CRISTO
Terça - Lc 18.29,30 Generosidade e prosperidade segundo a Palavra de DEUS
Quarta - Lc 16.13 Os perigos de se ter as riquezas como senhor
Quinta - Lc 12.13-34 A vida do homem não consiste no seus bens
Sexta - Lc 7.36-50 Avaliando a verdadeira intenção do coração
Sábado - Lc 16.9 Não guardar tesouros na terra, mas no céu
LEITURA BÍBLICA EM CLASSE - Lucas 18.18-24
18 - E perguntou-lhe um certo príncipe, dizendo: Bom Mestre, que hei de
fazer para herdar a vida eterna? 19 - JESUS lhe disse: Por que me chamas
bom? Ninguém há bom, senão um, que é DEUS. 20 - Sabes os mandamentos: Não
adulterarás, não matarás, não furtarás, não dirás falso testemunho, honra a
teu pai e a tua mãe. 21 - E disse ele: Todas essas coisas tenho observado
desde a minha mocidade. 22 - E, quando JESUS ouviu isso, disse-lhe: Ainda te
falta uma coisa: vende tudo quanto tens, reparte-o pelos pobres e terás um
tesouro no céu; depois, vem e segue-me. 23 - Mas, ouvindo ele isso, ficou
muito triste, porque era muito rico. 24 - E, vendo JESUS que ele ficara
muito triste, disse: Quão dificilmente entrarão no Reino de DEUS os que têm
riquezas!
OBJETIVO GERAL
Como mordomos que somos, ensinar o uso correto do dinheiro e dos bens
confiados por DEUS a nós, à luz do ensino de JESUS.
Pontuar o dinheiro, os bens e as posses na perspectiva secular e na
cristã.
Explicar o dinheiro, os bens e as posses na perspectiva do judaísmo do
tempo de JESUS.
Conhecer o que JESUS ensinou sobre o dinheiro, as posses e os bens.
Conscientizar
o aluno da importância de entesourar tesouros no céu.
PONTO CENTRAL
O dinheiro, os bens e as posses, na perspectiva de JESUS, não devem ser o
significado último da vida.
Resumo da Lição 10 - JESUS e o Dinheiro
I. O DINHEIRO, BENS E POSSES NAS PERSPECTIVAS SECULAR E CRISTÃ
1. Perspectiva secular.
2. Perspectiva cristã.
II. DINHEIRO, BENS E POSSES NO JUDAÍSMO DO TEMPO DE JESUS
1. Ricos e pobres.
2. Generosidade e prosperidade.
III. DINHEIRO, BENS E POSSES NOS ENSINOS DE JESUS
1. JESUS alertou sobre os perigos da riqueza.
2. JESUS ensinou a confiança em DEUS.
IV. DINHEIRO, BENS E POSSES NA MORDOMIA CRISTÃ
1. Avaliando a intenção do coração.
2. Entesourando no céu.
SÍNTESE
DO TÓPICO I -
Na perspectiva secular, o dinheiro é apenas um elemento
material; na cristã, as dimensões espiritual e material devem coexistir.SÍNTESE
DO TÓPICO II -
No judaísmo do tempo de JESUS havia dois grupos sociais, os
ricos e os pobres; a ideia era de que os ricos prosperavam porque tinham o
favor de DEUS.SÍNTESE
DO TÓPICO III -
JESUS ensinou sobre o dinheiro e alertou sobre o seu perigo.
Por isso, os discípulos deviam colocar a sua confiança em DEUS.SÍNTESE
DO TÓPICO IV -
JESUS ensinou a respeito do uso correto do dinheiro,
mostrando o cuidado que devemos ter com a avareza.JESUS, ao contrário dos rabinos, não associou a piedade com a prosperidadePARA REFLETIR
Sobre os ensinos do Evangelho de Lucas, responda:
Como é visto o dinheiro na cultura secular? Uma das formas mais comuns de
enxergar o dinheiro, bens e posses na cultura secular é vê-los apenas como
algo de natureza puramente material.
Como era a situação dos pobres nos dias de JESUS? Os pobres eram "o povo da
terra" (Lc 21.1-4). Não possuíam nada e ainda eram oprimidos pelos ricos (Tg
2.6).
Como o judaísmo via as riquezas? A posse de bens materiais não era vista
como um mal em si.
Como JESUS avaliava aqueles que possuíam riquezas? Ele avaliava não apenas
as ações exteriores, mas sobretudo as atitudes interiores.
O que você pensa a respeito do ter dinheiro? É algo ruim ou bom? Resposta
livre. A ideia é que o aluno responda sob a perspectiva bíblica ensinada na
lição CONSULTERevista
Ensinador Cristão
- CPAD, nº 62, p. 41. Você encontrará
mais subsídios para enriquecer a lição. São artigos que buscam expandir
certos assuntos.SUGESTÃO DE
LEITURAO que Todo
Professor de Escola Dominical Deve Saber, Dicionário Bíblico Wycliffe,
Dicionário VineRESUMO RÁPIDO
I. O DINHEIRO, BENS E POSSES NAS PERSPECTIVAS SECULAR E CRISTÃ
1. Perspectiva secular.
Pessoas em geral - Puramente materialista. Vida financeira separada de DEUS.
Judeus - Vida financeira indica favor de DEUS.
O material é superestimado enquanto o espiritual é ignorado e suplantado.
O homem vale o que tem.
Dinheiro é rei, é deus.
2. Perspectiva cristã.
No cristianismo as finanças estão entrelaçadas com o espiritual, na
dependência de DEUS.
O material e o espiritual caminham juntos, sendo que o espiritual se
sobressai.
O espiritual é eterno e tem maior valor, enquanto o material é efêmero e tem
menor valor.
O homem não vale pelo que tem, mas pelo que é, pela sua comunhão com DEUS.
Dinheiro é servo.
II. DINHEIRO, BENS E POSSES NO JUDAÍSMO DO TEMPO DE JESUS
1. Ricos e pobres.
Classe governamental, herodianos, e sacerdotal estavam no topo da cadeia
financeira.
Líderes do exército e classe empresarial vinham em segundo (aristocracia).
Classe comercial em terceiro.
Classe pobre, oprimida e explorada pelos ricos, o povo em geral.
2. Generosidade e prosperidade.
Abraão, Salomão e Jó
eram
os exemplos de riqueza
na sociedade judaica.Como os ricos ajudavam os pobres,
orientados pelos sacerdotes que lucravam com eles, o povo então considerava
sua riqueza como favor de DEUS.Para o povo - Rico - íntimo de DEUS,
Pobre - longe de DEUS.Na verdade eram obras para
justificação própria e não realizadas por amor. Obras mortas.
III. DINHEIRO, BENS E POSSES NOS ENSINOS DE JESUS
1. JESUS alertou sobre os perigos da riqueza.
JESUS separou riqueza de boas obras. Tanto um pobre pode ser bom, quanto um
rico pode ser mal.
Riqueza não indicava vida espiritual correta para JESUS, pelo contrário,
podia indicar a falta dela.
O amor ao dinheiro e às riquezas conduziam à idolatria a um deus chamado
Mamon.
2. JESUS ensinou a confiança em DEUS.
JESUS indica dependência total de DEUS e adverte para o perigo das riquezas
que podem se tornar em laço para o crente.
As riquezas dão a falsa sensação de segurança e de independência das coisas
espirituais.
Confiar nas riquezas para a saúde, alegria, paz e segurança é estar preso ao
pecado de idolatria.
IV. DINHEIRO, BENS E POSSES NA MORDOMIA CRISTÃ
1. Avaliando a intenção do coração.
Avareza como amor exagerado e pecaminoso pelo dinheiro.
JESUS valorizou o desprendimento do dinheiro em Maria, irmã de Lázaro
e Marta; em Zaqueu, o publicano, na mulher pecadora com sua atitude de
adoração.O que oferecemos a DEUS deve ser por
amor e com alegria.
2. Entesourando no céu.
A mordomia cristã indica serviço prestado a um senhor, sem esperar nada em
troca. Serviço feito por amor e agradecimento.
Nossos recursos e nossa vida devem ser aplicados na expansão do reino de
DEUS na terra.
Conclusão:
Possuir riquezas pode ser considerado tanto bom quanto ruim, depende do uso
que fazemos dessa riqueza. Nunca se deve procurar comprar o favor de DEUS,
pois tudo o que recebemos de DEUS é pela graça, mediante a fé, não por obras
para que ninguém se glorie. Sejamos mordomos fiéis com o uso das riquezas
que DEUS nos proporcionar, e se não nos proporcionar riquezas, estejamos
alegres por sermos livres de mais esta tentação e armadilha.
COMENTÁRIOS DE ALGUNS LIVROS COM ALGUMAS MODIFICAÇÕES DO Ev. LUIZ HENRIQUEMoedas -
Charles F. Pfeiffer, Howard F. Vos, John Rea - Dicionário Bíblico Wycliffe -
CPAD
Antes do desenvolvimento da moeda corrente, os homens trocavam mercadorias e
serviços utilizando a permuta. Suas palavras para gado e para dinheiro
mostram o lugar central que o gado possuía nos sistemas romanos e israelitas
de permuta. A palavra lat. pecunia (dinheiro) vem de pecus (gado), enquanto
a palavra hebraica comum para gado, miqneh, pode significar "preço de
compra" ou "posse (adquirida por meio de compra)", como acontece em Gêneses
17.12,13; 23.18; Levítico 25.16. Naturalmente, outras mercadorias e animais,
como ovelhas e cabras, também eram usados nas permutas. Hirão foi pago em
azeite e trigo por sua ajuda na edificação do Templo (1 Rs 5.11).
Com o passar do tempo, o homem passou a usar metais, principalmente o ouro,
a prata e o bronze, como meio de troca. Alexandre Janeu
(105-78 a.C.) foi o primeiro a usar o termo "rei" em suas moedas. Antígono
Matatias (40-37 a.C), o último do macabeus, e o governante que antecedeu
Herodes o Grande, cunhou uma moeda retratando um candelabro de sete hastes.
Esta é a mais antiga representação conhecida do candelabro sagrado que
pertencia ao Templo de Jerusalém. Muitas das moedas de Matatias eram uma
liga contendo chumbo.
O período do NT. No NT, há várias
referências gerais a dinheiro. A palavra grega nomisma expressa a metade da
frase "moeda do tributo" (Mt 22.19). É um termo geral para dinheiro. O
Senhor JESUS usou a palavra ao falar sobre a moeda utilizada para o
pagamento do imposto individual (Mt 22.19-22; Mc 12.14-18; Lc 20.21-26). A
palavra grega argyrion é traduzida tanto por "prata" (At 3.6; 20.33; 1 Pe
1.18) como por "dinheiro" (Mt 25.18,27; Lc 9.3; 19.15,23; At 8.20). Ela
refere-se várias vezes às moedas de prata, sem que alguma moeda em
particular seja especificada; por exemplo, as 30 moedas pagas a Judas (Mt
26.15; 27.3-9) e a queima de livros no valor de 50.000 moedas (ou peças) de
prata em Éfeso (At 19.19). Ao dizer aos seus discípulos para não levarem
ouro, prata ou cobre em suas missões de pregação, o Senhor JESUS pode ter-se
referido a moedas ou ao suprimento de metais que poderia ser usado como
dinheiro (Mt 10.9). Quando JESUS virou as mesas dos cambistas (Jo 2.15),
João diz que ele derramou pelo chão o kerma ("dinheiro"). Referindo-se a
dinheiro, geralmente moedas de cobre, este termo transmite a ideia de
dinheiro de pouco valor. Outra palavra grega transmitindo às vezes a ideia
de moedas de cobre ou de pouco valor é chalkos (Mateus 10.9, "cobre"; Marcos
6.8; 12.41, "dinheiro").
Como um exemplo final, o termo grego chrema ("dinheiro") é usado tanto para
uma soma exata (como a quantia que Barnabé apresentou aos apóstolos em Atos
4.37), como para quantidades indefinidas (por exemplo, na tentativa de Simão
de comprar o dom do ESPÍRITO com dinheiro, Atos 8.18,20; e no caso da
esperança de Félix de receber um suborno de Paulo, Atos 24.26). Durante a
era do NT, as moedas podiam ser emitidas pelo próprio Império Romano, por
governadores romanos, reis locais e cidades livres. Algumas moedas romanas
importantes que o General Pompeu introduziu em Israel em 63 a.C.
representavam diretamente o governo e o imperador romano (cf. Mt 22.19-21).
No entanto, a partir de 6 d.C, os governadores romanos podiam emitir moedas
localmente em nome do imperador. O nome do governador não aparecia nestas
emissões, e para não ofender os judeus elas geralmente levavam símbolos
neutros tais como uma espiga de cevada, uma palmeira, um ramo de oliveira,
folhas de uva e outras. No entanto, Pilatos antagonizava os judeus usando
símbolos pagãos em algumas de suas moedas. Um exemplo é um lepton com o
verso contendo as palavras, "Tibério César", e a vara mágica de um adivinho
(a adivinhação foi proibida para os judeus em Deuteronômio 18.10). O verso
tinha uma grinalda com as letras da data - LI Z - ao seu redor, indicando o
17° ano de Tibério, isto é, 30-31 d.C. A letra L era o símbolo egípcio para
o ano, I e Z para 10 e 7 respectivamente. Foram encontradas moedas emitidas
pelos governadores romanos Copônio (6-9 d.C), Valério (15-26), Pilatos
(26-36) e Félix (52-59) (cf. J. A Thompson, The Bible and Archaeology, pp.
308-309). A classificação comum
da dracma em menos de 20 centavos não é esclarecedora; com uma dracma era
possível comprar uma ovelha, e, com cinco, um boi (Arndt, p. 205). A
didrachma (didracma), uma moeda dupla ou de duas dracmas, era equivalente ao
meio siclo judeu e era aceitável como o imposto anual do Templo para os
indivíduos (Mt 17.24, com o sentido de tributo). O estater (estáter) que
Pedro encontrou na boca do peixe (Mt 17.27) valia quatro dracmas, ou o
equivalente ao imposto do Templo para duas pessoas.
A mina (Lc 19.13-25, gr. mna) era uma unidade monetária igual a 100 dracmas.
A mina Ática valia de 18 a 20 dólares americanos nos tempos normais (Arndt,
p. 526).
O talento (Mt 18.24; 25.15-28, gr. talanton) era outra grande medida de
dinheiro. Era originalmente uma medida de peso, e o valor de um talento
variava consideravelmente com a época, a região e o tipo de metal.
Várias moedas romanas também são mencionadas no NT. O denarion (denário,
lat. denarius, que algumas versões traduzem como "centavo") era uma moeda de
prata. Valia normalmente 18 centavos de dólar, mas Nero a desvalorizou,
reduzindo seu valor para cerca de 8 centavos (Arndt, p. 178). O denarion era
o salário diário comum de um trabalhador (Mt 20.2; cf. Mt 18.28; Jo 6.7; Ap
6.6). No século I d.C. ela era cunhada principalmente em Roma sob a direção
imperial.
Quando os maliciosos fariseus e herodianos perguntaram ao Senhor JESUS se
era legal que o imperador romano cobrasse dos judeus o imposto do censo (gr.
kensos), Ele mandou que eles mostrassem a "moeda do tributo" (Mt 22.17-19).
Então eles lhe trouxeram um dinheiro (ou denário), que era a moeda legal
usada para pagar o imposto individual. Ele perguntou de quem era a imagem e
a inscrição na moeda, a fim de estabelecer a base para sua resposta à
tentativa de o surpreenderem em uma armadilha. O denário corrente teria sido
inscrito em um latim abreviado de um lado, César, Filho Augusto do divino
Augusto"; e do outro lado: "Pontifex Maximus" (isto é, sumo sacerdote), com
sua mãe Lívia mostrada sentada no assento de Pax, segurando um ramo e um
cetro. A moeda, portanto, representava para os judeus tanto o poder odioso
do governo romano como o culto imperial blasfemo que divinizava o governante
terreno, e exigia que ele fosse adorado. Contudo, o Senhor JESUS, com
extraordinária habilidade, evitou condenar a cobrança de impostos dizendo
aos líderes judeus: "Dai, pois, a César o que é de César e a DEUS, o que é
de DEUS" (v. 21).
Os pardais ou passarinhos de Mateus 10.29 e Lucas 12.6 eram avaliados em
termos de assarion (lat. assarius, "asse" ou "ceitil"). Uma moeda de cobre,
que valia algo em torno de um sexto de um denário (denarion). O valor do
kodrantes ou quadrante (lat. quadrans, Mt 5.26; Lc 12.59, chamado de
"centavo" ou "ceitil") era um quarto do assarion, e o valor do cobre lepton
era a metade do quadrante. O lepto que a viúva lançou nas ofertas do Templo
(Mc 12.42; Lc 21.2 era a menor moeda em circulação.
As moedas das revoltas judaicas. Durante suas duas insurreições contra Roma,
os judeus confeccionaram moedas em seu próprio nome. Em 66-70 d.C, eles
cunharam moedas de um siclo de prata e de meio siclo de prata usando
símbolos neutros que falavam da esperança de livramento dos judeus, e outras
moedas em bronze (Y. Yadin, Masada, pp. 98, 108-109, 168-171). Lia-se na
moeda de um siclo de prata a seguinte inscrição em hebraico antigo: "Siclo
de Israel I"; e no verso: "Santa Jerusalém". Lia-se na moeda de bronze: "Ano
4"; o verso trazia um cálice e as palavras: "Pela Redenção de Sião" (J. A.
Thompson, The Bible and Archaeology, pp. 310ss.).
Depois de esmagar a revolta judaica em 70 d.C, os romanos cunharam moedas
com as letras "s.c", isto é, "com o consentimento do senado". De um lado
elas mostravam a cabeça do imperador Vespasiano com seus títulos; o outro
lado retratava uma mulher (representando a Judeia) debaixo de uma palmeira
sob a guarda romana, e trazia as palavras: "Judaea Capta" (pode-se ver a
figura e a legenda na obra de Y. Yadin, Masada, p. 215).
Durante sua revolta de 132-135 d.C. sob a liderança de Ben Kosebah (Bar
Kochba), os judeus colocaram uma nova estampa sobre as moedas romanas, e
confeccionaram algumas próprias, incluindo uma tetradracma de prata e um
denário de prata. A tetradracma levava uma estrela acima do Templo e o nome
"Simão" de um lado. O outro lado tinha a inscrição: "Pela Liberdade de
Jerusalém", com uma árvore cítrica e seus galhos.
O denário trazia o nome "Simão" de um lado, e "Ano da Libertação de Israel"
do outro (cf. Thompson, op. cit., p. 311).
Depois de sufocar esta rebelião, os romanos emitiram uma moeda especial
mostrando o imperador com um par de bois arando as fronteiras de uma nova
cidade, tendo a inscrição Colônia Aelia, o novo nome que eles deram a
Jerusalém.
Uso arqueológico das moedas. Os historiadores estudam as moedas encontradas
em escavações arqueológicas a fim de aumentar nosso conhecimento dos tempos
bíblicos.
Algumas descrevem personagens históricas, como por exemplo, as moedas que
mostram Tibério, Vespasiano e os reis herodianos. Outras, refletem os êxitos
em assuntos regionais políticos e militares, por exemplo, a esperança de
Israel pela independência e a conquista romana. As moedas também podem
ajudar a determinar a data de ruínas arqueológicas. Por exemplo, a ocupação
de um grande edifício na Jericó romana pode ser datada do final do século I
a.C até aprox. 65 d.C. com base nas moedas ali encontradas, e que foram
cunhadas por Herodes o Grande, Arquelau, Herodes Agripa e vários outros
procuradores romanos (cf. James B. Pritchard, "The 1951 Campaign at Herodian
Jericho", BASOR #123 [1951], p. 14ss.). As moedas encontradas
em Qumran, onde os Rolos do Mar Morto foram copiados ou usados, mostram que
o mosteiro esteve ocupado de forma intermitente. As ocupações ocorreram do
início do século I a.C. até aprox. 37 a.C, e então de 4 a.C. a 68 d.C, e
finalmente de 132 a 135 d.C. Moedas datadas de 66-70 d.C. indicam que a
fortaleza Masada estava inabitada na época da primeira revolta judaica e
esteve em contato com Jerusalém até 69-70 d.C. (Yadin, Masada, pp. 108, 168,
172). Charles F.
Pfeiffer, Howard F. Vos, John Rea - Dicionário Bíblico Wycliffe - CPADSALÁRIO Nossa palavra salário
é uma transliteração da palavra latina para sal. Soldados romanos recebiam
parte de seus proventos em sal. O cloreto de sódio (sal) tornou-se um
importante item comercial. Compensação paga, em
dinheiro ou bens, a um trabalhador contratado. A moeda não era o tipo mais
comum de pagamento na Palestina antes do período grego. Nos tempos bíblicos,
os homens eram contratados para diversos serviços, e apesar de geralmente
receberem pelo dia de trabalho, existe uma referência que cita o pagamento
anual (Is 16.14; 21.16). Os trabalhadores pagos eram homens livres, às vezes
estrangeiros, porém eram pessoas pobres que haviam perdido suas terras.
Entre os trabalhadores pagos encontravam-se, entre outros, os trabalhadores
agrícolas (Mt 20.1-16); pedreiros, marceneiros, e ferreiros, assim como
aqueles que reparavam o Templo durante o império do rei Joás (2 Cr 24.12);
enfermeiras (Ex 2.9), soldados (Lc 3.14); pastores (Jo 10.12) e pescadores
(Mc 1.20). Até mesmo a contratação de meretrizes é mencionada (Ez 16.31).Um escritor estima que
nos tempos do NT um dia comum de trabalho seria equivalente a alguns
dólares. Estes pagamentos eram acordados caso a caso, considerando-se a
qualificação.
Na parábola em Mateus 20.1-16 é feita menção a um homem pagando um "denário"
ou um "dinheiro" por dia (antigo ouro romano ou moeda de prata) aos
trabalhadores de sua vinha.
A lei de Moisés protegia os trabalhadores contra o tratamento injusto. O
salário diário deveria ser pago na noite do mesmo dia e nunca deixado para a
manhã seguinte (Lv 19.13; Dt 24.14ss.). Mas acredita-se que os servos
contratados deveriam ter uma vida difícil (Jó 7.1ss.). Os empregadores nem
sempre mantinham sua palavra, como no caso de Labão e Jacó (Gn 31.7). Os
profetas denunciavam aqueles que retinham o salário ou que oprimiam o
assalariado (Jr 22.13; Ml 3.5; cf. Tg 5.4).
O termo "salário" (galardão ou recompensa) é também utilizado de forma
figurativa, como a compensação recebida por aqueles que trabalham na seara
do Senhor JESUS CRISTO (que é composta por almas, João 4.36), e da morte
como o salário do pecado (Rm 6.23). Leon
Morris, The Wages of Sin, Londres. Tyndale Press, 1954. N. B. B. - Vida NovaDINHEIRO,
AMOR AO - Do grego philarguria, lit, "o amor à prata".
Paulo exorta os cristãos a estarem contentes com o que têm, porque, em
primeiro lugar, não trouxemos nada para o mundo quando nascemos, e não
levaremos nada quando partirmos dele (1 Tm 6.7ss.). Em segundo lugar, as
riquezas trazem muitas tentações. O amor ao dinheiro é a raiz, ou causa, de
todos os males. Este era o pecado que constantemente afligia o jovem
príncipe rico, e que o afastou de CRISTO (Lc 18.23ss.). Judas Iscariotes
vendeu seu Senhor por 30 moedas de prata (Mt 26.15). Barnabé, ao contrário,
tendo terras vendeu-as, trouxe o dinheiro, e depositou-o aos pés dos
apóstolos (At 4.37). Ele não deu à sua riqueza a possibilidade de tornar-se
um laço para sua vida. As Escrituras não condenam a posse das riquezas, mas
consideram o crente que as possui como um mordomo, e não simplesmente como
uma pessoa abastada. Ele deve distribuir o que tem para a glória de DEUS, e
com a devida consideração pelas necessidades dos outros, tanto crentes como
não crentes (1 Tm 6.17-19;G16.10;Fp2.4). Charles F.
Pfeiffer, Howard F. Vos, John Rea - Dicionário Bíblico Wycliffe - CPADO jovem rico
(18:18-30) Lucas -
Introdução e Comentário - Leon L. Morris - SOCIEDADE RELIGIOSA EDIÇÕES VIDA
NOVA, Caixa Postal 21266, São Paulo-SP -
www.vidanova.com.br18. Somente
Lucas nos conta que este homem era de posição. O termo é muito geral e,
segundo Gerhard Delling, “denota oficiais romanos e judeus de todos os
tipos.” Neste Evangelho, vê os oficiais como um grupo de pessoas distintas
dos anciãos, dos escribas e dos principais sacerdotes. Não podemos,
portanto, ser específicos e sugerir, por exemplo, que fosse um chefe de
sinagoga (de qualquer maneira, visto que Mateus nos conta que ele era jovem,
isto é improvável). Mas pelo menos fazia parte das classes dominantes. Sua
saudação Bom Mestre, não era empregada entre os rabinos, porque atribuía ao
homem um atributo que somente DEUS possuía (segundo Plummer, não existe no
Talmude inteiro um só exemplo de um rabino sendo assim chamado). Era um
gesto de lisonja impensada. Passou a perguntar o que deveria fazer para
obter a vida eterna. Supunha que a vida eterna devesse ser merecida, e que
fosse necessária alguma boa obra que não estava fazendo na ocasião. 19, JESUS passa
a mostrar as falhas na posição do jovem. Ninguém é bom senão um só, que é
DEUS não deve ser entendido como um repúdio do epíteto bom aplicado a Ele
mesmo. Se fosse isto que queria dizer, JESUS decerto teria dito claramente
que Ele era um pecador. Pelo contrário, estava convidando o oficial a
refletir sobre o significado das suas próprias palavras. O que acabara de
dizer tinha implicações a respeito da Pessoa de JESUS. Se Ele era bom, e se
somente DEUS era bom, conforme concordava todo o ensino rabínico (ver sobre
v. 18), então o oficial estava falando alguma coisa importante a respeito
dEle. Longe de repudiar a divindade de JESUS, conforme alguns sustentam, a
pergunta parece ser um convite para o jovem refletir sobre ela. Há também,
provavelmente, ainda outra profundidade de significado na pergunta de JESUS
(conforme sustentam estudiosos tais como Caird e Ellis). JESUS convida o
jovem a refletir sobre aquilo que estava pedindo para si mesmo. A vida
eterna que procurava era a vida na presença da temível pureza de DEUS. Se
apenas refletisse sobre o que significava aquilo, decerto perceberia que
estava totalmente despreparado para a benção que procurava. Passaria então a
clamar por misericórdia, ao invés de buscar com complacência uma recompensa.
A tragédia do jovem é que não percebia o significado do comentário, e muito
menos correspondia a ele. 20,21. O oficial
perguntara o que devia fazer, de modo que JESUS respondeu em termos de
fazer. Dirige-o aos mandamentos. Se não quiser refletir sobre as implicações
da bondade de DEUS, quem sabe se pensara qual é sua posição diante das
exigências da Lei? Quando alguém leva a sério as exigências da Lei, está no
caminho para chegar a CRISTO (G1 3:24). JESUS cita cinco mandamentos que
tratam do nosso dever para com o nosso próximo, mas nenhum que trata daquele
para com DEUS. Passara a ressaltar esta parte de outra maneira. O jovem nada
vê de novo nos mandamentos, e tem certeza de que os guardou desde seus
tempos de menino. Os rabinos sustentavam que a lei podia ser guardada na sua
inteireza, e, por exemplo, R. Eliezer podia perguntar: “Akiba, eu tenho
negligenciado qualquer coisa da Torá inteira?” (Sanhedrin 101a). A alegação
do jovem, portanto, não era grotesca, embora fosse superficial. Demonstrava
que não tinha pensado com suficiente profundidade sobre aquilo que
significava a guarda dos mandamentos.22. O jovem não
tinha refletido sobre o significado da bondade de DEUS, nem se medira contra
os mandamentos de DEUS com suficiente exatidão para perceber que não estava
a altura dos padrões de DEUS. Agora JESUS deu um desafio que demonstrava que
o jovem não estava a altura daquilo que era necessário. Mas a chamada para
doar tudo era mais do que simplesmente um desafio dramático: demonstrava que
o homem não entendera os mandamentos que professou ter guardado. O primeiro
deles exige a adoração do DEUS único. Quando, porém, veio a ele a escolha,
viu que nunca poderia servir a DEUS se tratasse de separar-se do seu
dinheiro. Não era realmente DEUS que ocupava o primeiro lugar no seu
coração. 23-25. Lucas não
chega a dizer que o jovem recusou, somente que ficou muito triste. Mas está
subentendida a recusa de enfrentar o desafio. JESUS passou a indicar que é
muito difícil para os ricos entrarem no reino. Os afluentes sempre são
tentados a depender das coisas da terra, e não acham fácil lançar-se sobre a
misericórdia de DEUS (contrastar v. 13), O mesmo é verdadeiro, naturalmente,
no que diz respeito aqueles cujas riquezas não são materiais: os
intelectualmente destacados, os ricos em realizações morais e artísticas, e
pessoas semelhantes. Tais pessoas sempre acham difícil depender de DEUS mais
do que dos seus próprios esforços. Tentativas tem sido feitas para explicar
as palavras de JESUS acerca do camelo e do fundo de uma agulha em termos de
um camelo se espremendo por uma pequena porta lateral da cidade, ou por meio
de sugerir o texto kamilon, “cabo”, em lugar de kamelon, “camelo.” Tais
“explicações” são mal-orientadas. Deixam de perceber a lição. JESUS esta
usando uma ilustração humorística. 26, 27, Tudo
isto representa uma inversão das ideias aceitas. Sustentava- se comumente
que as riquezas eram o sinal da benção de DEUS, de modo que o jovem rico
tinha a melhor oportunidade para ter as coisas boas do mundo do porvir,
assim como tinha neste mundo. Destarte, os que escutavam JESUS disseram:
Sendo assim, quem pode ser salvo? Não perguntam: “Qual rico?” mas “Quem”? Se
os ricos, com todas as suas vantagens, dificilmente podem ser salvos, que
esperança há para os demais? JESUS deixa claro que não há mesmo. Mas o que o
homem não pode fazer, DEUS pode. A salvação, para os ricos ou para os
pobres, sempre é um milagre da graça divina. Sempre é a dádiva de DEUS.
28-30. Diante
disto, Pedro disse: Eis que nós deixamos as nossas casas e te seguimos.
Alguns entendem que a resposta de JESUS é humorística: “De modo caprichoso
JESUS promete que aqueles que deixaram o lar e a família para o serviço do
reino se acharão cuidando de uma família muito maior do que aquela que
deixaram” (Caird). A maioria, no entanto, entende que as palavras significam
que DEUS não fica devendo a homem algum. Se alguém abre mão de qualquer
coisa por amor a DEUS, será compensado no presente muitas vezes mais, sem
falar na recompensa da vida eterna, na era do porvir. Seria completamente
fora de harmonia com esta passagem inteira entender estas palavras no
sentido de que as pessoas podem seguir a JESUS tendo em vista a obtenção de
benefícios terrestres. Se seu motivo é que podem lucrar, nem sequer
começaram a entender o que significa o discipulado. Mas isto não significa
que DEUS os abençoara com relutância. Onde houver o espírito de abnegação,
ali DEUS supre todas as necessidades dos Seus servos (cf. Fp 4:19). Ryle
pensa que devemos entender as palavras num sentido espiritual, pois “'As vezes a
sabedoria de DEUS acha por bem permitir que um homem convertido sofra perda
em coisas temporais na sua conversão.”Lucas -
Introdução e Comentário - Leon L. Morris - SOCIEDADE RELIGIOSA EDIÇÕES VIDA
NOVA, Caixa Postal 21266, São Paulo-SP - www.vidanova.com.br
AS POSSES E O
REINO DE DEUS - Marcos 10.17-31 - Marcos -
Introdução e comentário - Dewey M. Mulholland - SOCIEDADE RELIGIOSA EDIÇÕES
VIDA NOVA, Caixa Postal 21266, São Paulo-SP - www.vidanova.com.brJESUS continua
sua jornada em direção à Jerusalém e a falar sobre o discipulado. No diálogo
com um homem rico, JESUS afirma que o reino de DEUS é um dom que não pode
ser conquistado por merecimento, somente pela graça. Ao mesmo tempo, a
entrada no reino requer o compromisso de fazer todas as coisas segundo a
vontade de DEUS em vez da vontade própria (1.15). A seguir, JESUS responde a
indagação dos discípulos sobre a recompensa para os que deixaram tudo para
segui-lo. 10.17-22 -
Pessoas de posses também procuram a JESUS. De acordo com a prática local,
pessoas de certa distinção não aparecem em público. Mas este homem quebra o
costume ao procurar por JESUS com o intenso desejo de encontrar resposta
para uma questão profunda. Ele ajoelha-se aos pés de JESUS e pergunta: "Bom
Mestre, o que farei para herdar a vida eterna?" (v. 17). Ele rejeita a
resposta ortodoxa, que diz que a salvação é para judeus circuncidados que
obedecem os mandamentos. Ele faz a pergunta à pessoa certa, embora deixe
transparecer que pensa ter capacidade própria para adquirir a vida eterna.
JESUS adverte o homem rico a não usar o adjetivo "bom" impensada e
apressadamente. DEUS é o único que é absolutamente bom. Ainda assim, JESUS
parece sugerir que, pela pergunta do homem, ele pensa ser bom, embora
reconheça não ser bom o bastante para merecer a aceitação de DEUS. JESUS o
direciona aos Dez Mandamentos (v. 19), que eram considerados pelos judeus
como estabelecendo as normas para a conduta correta. Ao focalizar a segunda
tábua do Decálogo (Ex 20.13-17), ele está perguntando se o homem é "bom" a
partir desses padrões que lidam com os valores sociais mais elevados: vida,
propriedade, verdade e família. Esse teste é justo, pois relacionamentos
humanos são mais facilmente verificáveis, enquanto que cumprir a primeira
tábua (relacionamento com DEUS; Ex 20.3-8) não é tão evidente. "Mestre", ele
responde, "tudo isso tenho observado desde a minha juventude" (v. 20). Sua
resposta ingênua indica que o comportamento correto para ele, assim como
para muitos, é uma questão de obediência externa à letra da Lei, não de
caráter e intenções do coração. Falta-lhe entendimento dos mandamentos e de
sua própria insuficiência para guardá-los. Quando usada adequadamente, a Lei
é um espelho que mostra aos homens que eles são pecadores necessitados da
graça de DEUS. A questão que JESUS propõe não é acadêmica, a condição eterna
desse homem está em jogo. Para auxiliá-lo a renunciar seu conceito de
justiça própria e a pedir a DEUS pelo dom da vida, JESUS declara: "Só uma
coisa te falta" (v. 21). Depois de perturbar a complacência do homem com
essa constatação, JESUS o desafia com uma série de cinco imperativos. Uma
promessa ("terás um tesouro no céu"), separa os imperativos em dois
movimentos: "Vai, vende tudo o que tens, dá-o aos pobres" e "vem, e
segue-me" (v. 21). Esses cinco imperativos são, de fato, apenas uma ordem
que exige uma só reação. Ele deve renunciar aquilo que se constitui no
objeto de sua afeição antes de poder viver debaixo do senhorio de DEUS. A
palavra de JESUS tem a intenção de mostrar ao homem os segredos do seu
coração. Na realidade, ele quebrou tanto o décimo mandamento (cobiça) como o
primeiro (os bens são o seu "deus"). Ele também dá falso testemunho sobre si
mesmo, violando o nono mandamento. O homem permitiu que "a fascinação da
riqueza e as demais ambições" sufocassem a palavra, "ficando ela
infrutífera" (4.7,19). Ele tem de perder a sua vida para que possa salvá-la
(8.35). Ele pensa que suas riquezas são bênçãos de DEUS (cf. Jó 1.10; 42.10;
Sl 128.1-2). Enquanto que a possessão de riquezas em si mesma não é errado,
as riquezas freqüentemente controlam a pessoa. Ela oferece as pessoas um
meio de dominar e explorar outros, o que é o contrário do modelo de serviço
de um discípulo (9.34, 10.42). Para começar, esse homem precisa rejeitar
(como o primeiro mandamento requer, ou nas palavras de Mc 9.43, "corte-a")
quaisquer coisas que poderiam tomar o lugar que pertence à DEUS. Se ele
tivesse seguido a JESUS, ele teria cumprido o primeiro mandamento (pois
quando JESUS disse, "Venha, siga-me", ele reafirma a sua unidade com o DEUS
que é bom). Nossos corações somente têm espaço para uma única devoção (como
Bonhoeffer disse), e nós só podemos nos entregar para o único Senhor. JESUS
olhar para esse homem com uma atitude de amor, percebendo o seu conflito
interior. O amor de JESUS, entretanto, não o leva a reduzir as exigências do
discipulado a fim de fazer com que haja uma conversão mais facilmente. JESUS
diz àquele homem que abandone as riquezas e toda a reivindicação por bens
materiais. Quando as pessoas estão sob o poder de suas riquezas, elas não
estão livres para seguir a JESUS. Ele oferece a si mesmo àqueles que buscam
a vida e atende completamente às necessidades daqueles que o seguem. JESUS
não rejeita o homem; ele demonstra amor por ele. JESUS aponta a necessidade
dele e lhe confere a liberdade de escolha consciente. O homem vai embora
triste, deixando para trás aquele de quem DEUS se agrada (1.11) e cuja
presença traz alegria à humanidade. O homem rico se torna o mais pobre entre
os pobres. NOTAv. 18 - As
palavras "Por que me chamas bom?" não querem sugerir que JESUS estava
consciente de pecado; ele está simplesmente conduzindo a atenção do homem ao
Pai, a única fonte de bondade. v. 19 - Uma vez que roubar, enganar e cobiçar
freqüentemente operam em conjunto, "não defraudarás" pode expressar o 8º, 9º
e 10º mandamentos numa forma especialmente pertinente ao que possui riqueza.
v. 21 - Os imperativos ("Vai, vende, dá") têm como alvo o problema maior
desse homem. "Vem, e segue-me" são ordens universais, repetidas por todo o
Evangelho. A necessidade básica desse homem não está limitada ao problema da
riqueza. Ele não "é chamado à pobreza como um fim, mas ao discipulado de
JESUS" (Hurtado, 152). • Pensar num "tesouro no céu" como recompensa por dar
esmolas significa não compreender o ensino de JESUS. O homem, certamente,
dava esmolas; mas JESUS lhe diz que abra mão de sua fonte de renda como
condição preliminar à dedicação completa a JESUS.v. 22 - Mateus
19.20 adiciona que esse homem era jovem; Lucas 18.18, que ele era de
posição. Somente no final do diálogo (v. 22), Marcos o identifica como rico.10.23-27 - Tendo
o episódio do homem rico como base, JESUS segue elaborando sobre a
dificuldade de entrada no reino de DEUS. Com uma tripla progressão de
afirmações, ele coloca em cheque conceitos populares sobre a vida: v. 23 -
"Quão dificilmente entrarão...os que têm riquezas!" v. 24 - "quão difícil
é.. .entrar no reino" v. 27 - "Para os homens é impossível"
Conclusão:
somente DEUS pode salvar. Os discípulos estão cada vez mais perplexos com o
fato de JESUS minar a opinião, mais do que popular, de que os bons é que
recebem a vida eterna. Tal mérito é tão difícil de ganhar quanto seria para
um camelo (o maior animal da Palestina) passar pelo fundo de uma agulha (a
menor abertura conhecida). Ainda que não esteja fazendo um chamamento
universal para a vida de pobreza, JESUS, por meio de sua vida e proclamação,
põe grande ênfase sobre o desprendimento da riqueza e posses. Ele ensina que
ninguém pode ter a vida real sem estar disposto a perder a vida (8.34s); que
ninguém pode ser realmente rico sem estar preparado para abandonar seus
bens. Aqui em Marcos 10.23-27, JESUS apresenta um verdadeiro paradoxo, ao
colocar dois ensinos lado a lado: vida eterna é um dom de DEUS; nossa
resposta é uma vida de obediência. O dom da vida, que DEUS concede (10.13-
16), não é "graça barata". JESUS (em 10.21) "requer nossa melhor obediência
e tudo o que possuímos. Ainda assim, tudo que podemos fazer não é o bastante
para alcançar a vida que almejamos". A graça de DEUS faz com que tanto a
salvação como o discipulado sejam possíveis. NOTAv. 24 - Alguns
manuscritos inserem "para os que confiam em riquezas".Mas JESUS já
avançou para além da dificuldade do rico (v. 23) para a dificuldade de
qualquer pessoa entrar no reino de DEUS. Então ele usa o provérbio sobre o
camelo em preparação para a conclusão chocante de seu raciocínio: a
impossibilidade humana de auto-salvação (v. 27). Explicações do tipo que diz
que o "fundo de uma agulha" referia-se à uma pequena porta nos muros de
Jerusalém não têm qualquer fundamento. Isso, até mesmo, contradiz o que
JESUS diz aqui: entrar no reino de DEUS é mais do que difícil, é impossível
sem o agir miraculoso de DEUS. • O chamado
"Evangelho da Prosperidade" tenta equiparar melhoria econômica com
espiritualidade. Mas isso é outra contradição ao ensino de JESUS.Marcos
- Introdução e comentário - Dewey M. Mulholland - SOCIEDADE RELIGIOSA
EDIÇÕES VIDA NOVA, Caixa Postal 21266, São Paulo-SP -
www.vidanova.com.brO Jovem Rico e a
Recompensa dos Discípulos (19.16-30; comparar com Marcos 10.17-31 e Lucas
18.18-30).Muitas vezes se
tem sustentado que neste capitulo dezenove de Mateus JESUS ensinou o que se
chama de “duplo padrão” de moralidade. Para a elite espiritual, um conselho
de perfeição consiste francamente de castidade absoluta, pobreza total e
obediência irrestrita. Já se observou que, quanto interesse a relevante
passagem sobre a castidade (vs. 10-12), e improvável que o ideal de
ascetismo seja ensinado. Também parece certo que na presente seção não se dá
ênfase a completa renúncia das possessões como conselho de perfeição para os
que podem cumpri-lo. Só desligando inteiramente o v. 21 do seu contexto,
essa ideia poderia ter algum grau de plausibilidade. É pois, importante
estudar este incidente como um todo, como o mui claro relato de Mateus nos
capacita a fazer até melhor do que as versões dos outros evangelistas. É
evidente que este interrogante particular, chamado jovem no v. 20 e “ homem
de posição” em Lucas 18,18 (VA: “ governante” ), achava que a obtenção da
vida eterna se deve a realização de algum ato heroico, quando, na verdade,
como o esclarece a narrativa subsequente, consiste da perseverante
obediência a certo número de mandamentos que abrangem os deveres do homem
para com DEUS e para com o próximo. A VA, no v. 17, segue a redação dos MSS
mais recentes a fim de assemelhar o texto às passagens correspondentes de
Marcos e Lucas. Não há dúvida, porém, de que a redação correta de Mateus não
é, Por que me chamas bom?, mas, como na VR e na RA, Por que me perguntas
acerca do que é bom? No grego a ênfase está na palavra me. JESUS com efeito
está dizendo: “Tu me pedes informação a respeito da vida realmente boa, como
se já não possuísses, como judeu bem instruído, revelação divina sobre o
assunto. Somente DEUS é perfeitamente bom, e somente Ele pode instruir o
homem acerca da boa conduta, e já o fez.Se, portanto,
Quiseres entrar na vida, guarda os mandamentos ordenados por DEUS” . A
reação do homem a isto, clara no relato de Mateus, e deveras auto-reveladora.
Ao perguntar, Quais? não só da a ideia de que em sua opinião alguns
mandamentos são menos importantes do que outros, mas também confessa
indiretamente que ha alguns, ou talvez particularmente um, que ele falhou
completamente em guardar. JESUS, que sabe o que esta no homem, tem
consciência disto, pois, ao responder a interrogação do jovem, especifica
as injunções contra o homicídio, o adultério, o roubo e o falso testemunho;
dirige a atenção para o dever da obediência filial aos pais; e então,
omitindo deliberadamente, parece, o décimo mandamento, “Não cobiçaras” ,
passa rapidamente ao sumario da segunda metade do decálogo, sumario contido
em Levitico 19.18: Amarás o teu próximo como a ti mesmo. Neste ponto o
jovem O interrompe. Evitando as implicações deste ultimo mandamento,
abrangente como e, salienta que os outros mandamentos enumerados por JESUS
ele de fato guardava, e, apesar disso, sabe que ainda esta fora da porta que
abre o caminho para a vida eterna. Sua consciência o perturba, e, ao que
parece, o motivo e que ele esta cônscio de que falhou completamente na
guarda do décimo mandamento. Esta a razão por que lhe falta alegria e sua
vida não tem sabor. Suas riquezas aumentaram, e ele pôs nestas o seu
coração. Fez-se escravo dos bens que possui. Ha muita riqueza na casa, mas
pobreza na alma. Portanto, ha patética emoção em sua pergunta: Que me
falta ainda JESUS sabe disso e lhe diz que se ele quiser ser perfeito (teleios),
não no sentido de ser melhor do que os outros, mas de atingir a meta por
ele visada, terá de fazer um ataque direto a cobiça que o mantém cativo.
Terá de vender os seus bens e dar o produto aos pobres, pois somente com
essa completa submissão ser-lhe-á possível desfrutar as riquezas
celestiais; e somente depois dessa submissão poderá responder positivamente
ao convite para tornar-se seguidor de JESUS. É claro que esta ordem de JESUS
no v. 21 é uma ordem especial dada numa ocasião particular a um individuo
particular, a uma vitima da cobiça, identificada com a idolatria pelo
apostolo Paulo, cobiça que leva inexoravelmente os homens a acumular
grande riqueza e a apegar-se a ela com perversa tenacidade. Considerar esta
injunção como um conselho de perfeição conducente a mais alto grau de
santidade e injustificável. Que foi segundo estas linhas que esta narrativa
foi interpretada na igreja primitiva, recebe alguma corroboração do fato de
que no desenvolvimento que ela teve no Evangelho dos Hebreus, apócrifo,
conforme citado por Orígenes em seu Comentário de Mateus, lemos que, quando
JESUS exigiu do homem tão grande renuncia, “ ele se pôs a cocar a cabeça e
não gostou da coisa; e o Senhor lhe disse: ‘Como dizes tu, tenho guardado
a lei e os profetas, se esta escrito na lei: amaras a teu próximo como a ti
mesmo, e eis ai muitos dos teus irmãos, filhos de Abraão, cobertos de
sujeira e morrendo de fome, e tua casa esta cheia de muitas coisas boas, e
dela nada sai para eles?’ ” O fracasso do jovem, não conseguindo livrar-se
das garras da sua cobiça, leva JESUS a fazer aos seus discípulos a solene
asseveração, um rico dificilmente entrará no reino dos céus (RA semelhante
a VR), e a explicar o ponto de maneira semi-humoristica, lembrando que a
dificuldade e ainda maior do que a de um camelo, o animal mais disforme e
deselegante, experimentar tentar passar pelo olho de uma agulha! JESUS não
diz que e impossível um rico entrar no reino de DEUS; e de Zaqueu em diante
e grande a fila de homens ricos que tem dedicado a sua riqueza ao servico
de DEUS e dos seus semelhantes. Mas, uma vez que uma grande riqueza pode
fazer um homem fechar-se para os seus companheiros de existencia, se o
desejar, e pode torna-lo crescentemente independente deles; e visto que ela
tende a fazê-lo valorizar exclusivamente as coisas que o dinheiro pode
comprar, e a não sentir necessidade de nada melhor, é-lhe mais difícil que
para outros entrar pela porta estreita que encaminha para a vida eterna.
Como os judeus eram capazes de considerar a prosperidade material como
sinal do favor divino, e a posse de riquezas como uma espécie de virtude,
não e tão surpreendente como doutro modo poderia parecer, que a reação dos
discípulos a essa declaração de JESUS fosse de absoluto espanto. Sendo
assim, perguntaram eles, quem pode ser salvo! JESUS olha-os diretamente nos
olhos e lhes deu a única resposta possível: “ Sem o poder de DEUS,
ninguém” . Quando Pedro viu o jovem partir tristemente, incapaz de reagir
positivamente ao desafio do Mestre, aproveitou a oportunidade para por em
destaque que ele e seus colegas de apostolado (o nós do v. 27 e enfático)
tinham deixado tudo para tornar-se discípulos de JESUS. Foi uma intervenção
desnecessária e autocomplacente da parte de Pedro; e Mateus, muito longe de
deixar passar isto ligeiramente, como os críticos, comparando a sua obra
com a de Marcos tantas vezes supõem, sublinha a auto-complacência
registrando, e dos evangelistas ele somente, que Pedro foi avante e fez a
pergunta mercenária: E nós, pois, que teremos? (VA). Entretanto, a replica
de JESUS não e uma repreensão. Ao contrario, deixa claro que Pedro e os
outros apóstolos do Messias (vós no v. 28 é enfático, em resposta ao nós do
v. 27) terão especial lugar de honra como seus assessores quando, depois
de passar o velho mundo, Ele for entronizado na gloria e ministrar justiça
a todo o Israel de DEUS. Mas, embora lhes pertença certo primado,
JESUS
imediatamente acrescenta que na agremiação do povo de DEUS estará todo
aquele que tiver feito sacrifícios materiais e pessoais por amor dele
durante a sua peregrinação na terra. E o versículo final da seção indica
que os que chegarem por ultimo no reino de DEUS serão tratados em igualdade
de condições como os que chegaram primeiro, verdade que JESUS passa a
ilustrar na parábola que se segue. O Evangelho
Segundo Mateus - Introdução e Comentário, Prof. R. V. G. Tasker, M.A., D.D,
Sociedade Religiosa Edições Vida Nova ,Caixa Postal 21266, São Paulo, SP,
www.vidanova.com.br1 Tm 6.9 Mas os
que são ávidos por ficar ricos caem em tentação e em laço e numerosos
desejos tolos e nocivos, os quais precipitam os membros da raça humana em
ruína e destruição. 10 Porque o amor ao dinheiro e raiz de todos os males, e
algumas pessoas, correndo para ele, se tem bandeado da fé e se tem
traspassado com numerosas angústias. Paulo não condena o
“desejo” como tal. Ele não e estoico, e, sim, cristão. O que ele condena e o
desejo de ser rico. Tais pessoas caem em tentação. (A palavra no original
significa provação ou tentação. O exemplo clássico que ilustra primeiro um
sentido e logo o outro e Tiago 1.2, 12. No presente caso, o sentido tentação
e claro a luz do contexto.) Como um laço (ver sobre I Tm 3.7) mantém um
animal prisioneiro, assim a paixão incontrolável pelas riquezas fecha seus
tenazes tentáculos sobre os que “cobiçam ate o pó da terra” (Am 2.7). Cf.
Salmo 39.6; Provérbios 28.20; Mateus 6.19-21, 24-26; 19.24; Tiago 5.1-6.
Alem do mais, o pecado nunca anda só. O desejo de enriquecer faz com que o
homem que, na terminologia atual, e uma “encarnação de gordos dividendos”,
caia em numerosas cobiças. Um gênero de cobiça conduz a outro. A pessoa que
cobiça riquezas geralmente também anela por honra, popularidade, poder,
comodidade, satisfação dos desejos da carne, etc. Tudo emana da mesma raiz,
o egoísmo, o qual, sendo o pior método possível para satisfazer realmente a
“alma”, e um método insensato e nocivo (cf. Mt 20.26-28; ver C.N.T. sobre
João 12.25, 26). No original, a sentença e notável em virtude de sua bela
aliteração.A recorrência constante a letra p (tt) capta a atenção dos olhos
e dos ouvidos, e provavelmente sirva para fixar mais solidamente na mente o
provérbio, como se disséssemos: “Os que vão após a opulência se precipitam a
investigações malignas, ciladas arriscadas e numerosas paixões perigosas.”
Estas cobiças, paixões ou concupiscências, das quais o apostolo fala, são
arroladas como as quais precipitam os membros da raça humana em ruína e
destruí-lo. Em vez do ganho que estavam buscando (ver v. 5), os homens
cujo coração esta assentado nas riquezas só experimentam perda. No original,
os termos ruína e destruição são ambos derivados de um verbo cujo
significado secundário e perder. Note o caráter progressivo e culminante do
movimento que e aqui retratado. Primeiro, esses homens são descritos como
desejando o mal, a saber: a riqueza material. Logo perdem fé e caem em
tentação e em laço e em numerosas cobiças insensatas e nocivas. Finalmente,
essas cobiças os precipitam em ruína e destruição. Homens desventurados!
Conduziram seu barco ate a própria borda da catarata, que, por sua vez, os
lança nas terríveis profundezas. Quanto a exemplos, ver o versículo
seguinte. 10. A situação exposta e correta: porque o amor ao
dinheiro raiz de todos os males.97 O apostolo não diz que o amor ao
dinheiro e a (única e exclusiva) raiz de todos os males existentes, mas,
sim, que e uma raiz. Embora seja verdade que uma palavra não precisa estar
sempre precedida pelo artigo o ou a para ser definida, certamente não seria
sábio aplicar a exceção, quando isso poria conflito entre as palavras de
Paulo e os fatos da experiência diária e com outras passagens da Escritura.
Ha outras raízes ou fontes de males alem do amor ao dinheiro, por exemplo, a
“amargura” (Hb 12.15; cf. também Tg 1.15). Mas, indubitavelmente, a avareza
e uma raiz “de todos os males”, ou “de todo gênero de mal”. Ela levou o
homem que possuía muitos rebanhos e tropas (na parábola de Nata) a roubar a
única cordeirinha do homem pobre; o jovem rico a afastar-se de CRISTO; o
rico insensato (na parábola de CRISTO) a enganar a si próprio pensando que
tudo estava bem; o rico (de outra parábola relatada pelo Senhor) a
negligenciar o pobre Lazaro; Judas a trair seu próprio Mestre e suicidar-se;
Ananias e Safira a mentir; e os ricos opressores da epistola de Tiago (cf.
Am 2.6, 7) a explorar os que trabalhavam para eles. Nenhum deles escapou ao
castigo. A avidez por riquezas, alem do mais, tem sido a causa de
inumeráveis fraudes, casamento por dinheiro, divórcios, perjúrios,
latrocínios, envenenamentos, homicídios e guerras. E, no coração do homem,
esta pecaminosa cobiça o tem levado a sofrer “muitos tormentos” (ver
abaixo). No presente contexto, Paulo esta pensando especialmente nos membros
da igreja, como também se faz evidente a luz do que se segue: e alguns,
sendo atingidos por ele,9* se desviaram da fé e se espancaram com numerosas
dores. As pessoas que assim vão após (ou “aspiram ao”, ver sobre I Tm
3.1) dinheiro são como os planetas. Elas tem vagueado da fé; literalmente,
“planetado longe da fé”. A palavra planeta significa errante, pois isso e
precisamente o que um planeta e. Não no sentido em que a terra ou outros
planetas são “expelidos de suas orbitas designadas”. Suas orbitas foram
prefixadas, de modo a ser possível, por meio de seis ou sete “elementos de
uma orbita planetária” predizer exatamente onde no céu cada planeta estará.
Mas em relação as estrelas “fixas”, os planetas, girando em torno do sol,
parecem vaguear. Essa e a razão de seu nome. Ora, essas pessoas tem se
extraviado ou se desviado da Fe, a verdade confessada pela igreja (quanto a
este sentido objetivo da palavra Fe, ver p. 20). Elas tem se extraviado na
atitude interior, na conduta exterior e ainda na confissão dos lábios, ou
seja, nas coisas que ora estão ensinando. Mas, ao agir assim,
traspassaram-se (como a pessoa que se traspassa com uma lança) com numerosas
dores. Entre essas dores se encontra a inquietude, o aborrecimento, a
insatisfação, a tristeza, a inveja. No bolso de um homem rico que acabara de
cometer suicídio foi encontrada a soma de trinta mil dólares e uma carta que
em parte dizia: “Descobri, durante minha vida, que as altas somas de
dinheiro não ocasionam felicidade. Tiro minha vida porque já /não posso
suportar mais a solidão e o aborrecimento. Quando era um trabalhador comum
em Nova York, eu era feliz. Agora que possuo milhões, sinto-me infinitamente
triste, e prefiro a morte”. (Citado por W. A. Maier, ForBetter Not For Worse
[Para melhor, não para pior], p. 223.) 1 Timóteo -
HENDRIKSEN, Editora Cultura Cristã. Os ensinos de
CRISTO abundam em advertências contra os perigos das riquezas. Ensinava que
as riquezas custavam demais - podiam até custar a alma de um homem. Quando o
piedoso cristão hindu, Sadhu Sundar Singh, visitou um país ocidental e viu
com tristeza a grande luta em prol de se granjear riquezas, afirmou: “CRISTO
teria que dizer aqui: ‘Vinde a mim vós que sois sobrecarregados com ouro, e
eu os aliviarei’”. Paulo declarou que “o amor ao dinheiro é a raiz de todos
os males”. Epístolas Paulinas Myer Pearlman, CPADA raiz é a fonte
de uma condição moral ou espiritual. “O amor do dinheiro é a raiz de todos
os males” (l Tm 6.10), e “raiz que produza erva venenosa e amarga” produz o
aviltamento da apostasia (Dt 29.18; Hb 12.15).Riqueza no
NT. O NT usa
cerca de um quinto da quantia dos termos para riqueza usado no AT, e apenas
um destes termos aparece mais de três vezes. A palavra TtXotrcoç, o termo
usado na parábola do semeador, é usada figuradamente com mais frequência que
no sentido literal. Segundo Coríntios 8.2 contrasta pobreza e riqueza.
Emopía refere-se à riqueza garantida por meio da produção de santuários de
prata de Diana (At 19.25). “prosperar”, é usada na saudação em 3 João 2.Paulo, em 1 Coríntios
16.2, adverte o crente a contribuir para a igreja segundo a proporção de sua
prosperidade. É usada em 1 Timóteo 6.17, onde o rico é estimulado a não
depender da sua riqueza, mas de DEUS. Teologia da
riqueza. A
Bíblia insiste por toda parte que DEUS é o Criador e que todas as coisas
pertencem a ele. Somente ele é o Criador e o Distribuidor da riqueza. A
riqueza é dom de DEUS. Em Deuteronômio 8.18 foi dito a Israel “Antes, te
lembrará do Senhor, teu DEUS, porque é ele o que te dá força para adquirires
riquezas”. O crente é apenas o administrador da riqueza de DEUS. Na o da
parábola dos talentos, porém, DEUS insiste que ele deve ter um retomo de seu
investimento. Em nenhuma parte na Escritura a riqueza é considerada como
sendo pecaminosa em si. De fato, foi ordenado a Israel honrar a DEUS com
seus bens (Pv 3.9), e o dízimo era uma parte integrante da adoração. Porém,
a riqueza freqüentemente se tomava uma tentação e o salmista (SI 62.10)
sabiamente aconselhou, “se as vossas riquezas prosperam, não ponhais nelas o
coração”. A atitude de Jó para com a totalidade de vida se aplica igualmente
bem a sua fase econômica “Nu saído ventre de minha mãe e nu voltarei; o
Senhor o deu e o Senhor o tomou; bendito seja o nome do Senhor!” (Jó1.21).
Nos tempos do NT, o dinheiro e a filosofia se tomaram os maiores obstáculos
à adoração de DEUS. O perigo mortal do dinheiro é visto nas observações de
CRISTO, “Quão dificilmente entrarão no reino de DEUS os que têm riquezas!”
(Mc 10.23); e as parábolas do rico insensato e do jovem rico enfatizam o
mesmo tema. Para resumir, diz CRISTO, “Não podeis servir a DEUS e a
Mamom” (Mt 6.24), e “onde estão o vosso tesouro, aí estará também o vosso
coração” (Lc 12.34). Os santos do AT, por exemplo, Abraão, Davi e Jó eram
homens de grandes riquezas, mas não há nenhum santo do NT com riqueza
comparável. Embora CRISTO fosse o Senhor de toda a riqueza, ele achou
apropriado passar pela vida sem riqueza, confiando-se à misericórdias dos
seus amigos.SAFIRA
(Nome) (Do grego
Xcc7t<j) eípa, do aramaico XTDü’, bonita), mulher de Ananias. Eles venderam
uma parte da propriedade e fingiram trazer o dinheiro para os apóstolos. Por
sua hipocrisia em fingir não ter retido nada do dinheiro para eles mesmos e
por mentir ao ESPÍRITO SANTO, ambos morreram subitamente, num intervalo de
três horas um do outro, aumentando o temor da igreja primitiva e de todos
que ouviram (At 5.1-11).CAMPO DE
SANGUE (Atos
1.19;
Mt 27.9). Interpretação em Atos 1.19
para Aceldama, também chamado campo do oleiro (provavelmente no Vale do
Hinom Jr 18.2,3; 19.2), adquirido pelos sacerdotes do Templo (Mt
27.7-10),
com o dinheiro da traição rejeitado por Judas, apesar de Lucas (At
1.18)
dizer que na realidade o mesmo fora comprado pelo traidor. A compra foi
o
cumprimento das profecias de Jeremias (32.6-9) e Zacarias (11.12,13).O fruto do ESPÍRITO
SANTO produz domínio próprio que é necessário para vencer a cobiça. Os
homens devem estar satisfeitos com a comida e o vestuário, pois “os que
querem ficar ricos caem em tentação, e cilada, e em muitas concupiscências
insensatas e perniciosas, as quais afogam os homens na ruína e perdição.
Porque o amor do dinheiro é a raiz de todos os males; e alguns, nessa
cobiça, se desviaram da fé e a si mesmos se atormentaram com muitas dores”
(l Tm 6.9,10). Enciclopédia
da Bíblia - VOLUME CINCO » Q—Z, Editora Cultura Cristã Mamom - Moedas
e Dinheiro - Riquezas - Salário -
CHAMPLIN, R.N. O Antigo Testamento Interpretado versículo por
Versículo. (CPAD)Foi nos dias de
Isaías, após a rápida introdução das manufaturas, que certos israelitas
ímpios adicionaram Mamom ao seu panteão pagão, que não tardou a igualar-se
ao degenerado Baal. Depois que os habitantes de Jerusalém se negaram a
arrepender-se, apesar dos repetidos apelos dos profetas, a cidade foi
deixada vazia por setenta anos.
Há uma excelente descrição da riqueza móvel de Tiro, em Eze. 27:12-25,
descrição essa que também se aplica a Israel. O trecho de Apo. 18:11-13
provê outra excelente lista de riquezas, onde o único item que não aparece
nas listas do Antigo Testamento é a seda. Contudo, alguns estudiosos debatem
se Eze. 16:10 menciona ou não a seda. Nossa versão portuguesa a menciona,
seguindo versões em outras línguas. Mas a seda chinesa só apareceu na Ásia
Menor por volta do século I a.C. (ver Seda).Moedas e
Dinheiro.Antes da
invenção das moedas, o dinheiro era transportado sob a forma de lingotes,
barras ou argolas de ouro ou de prata, mas o metal também podia ser pesado
sob alguma outra forma. As joias feitas com esses metais sempre eram mais
valiosas do que os metais propriamente ditos, dependendo do trabalho ai
investido. O ouro que Acã roubou em Jericó (ver Jos. 7:21). literalmente,
era uma «língua» de ouro. Uma dessas «línguas» foi encontrada em escavações
em Gezer. Pedras preciosas de todas as variedades também eram usadas como
dinheiro, mesmo após a invenção da moeda. Devido ao grande valor concentrado
nas pequenas pedras preciosas, eram elas o método mais conveniente de
transportar grandes somas de dinheiro. Até hoje muitos existem muitas
joalheiros e montadores de joias. A moeda só foi inventada no século VII
A.C.. A primeira referência veterotestamentária às moedas aparece em Esdras
2:69, onde se lê sobre as «dracmas», que eram dários persas de ouro. O Novo
Testamento faz alusão a diversas moedas de ouro, de prata e de cobre.Riquezas no
Novo Testamento.O Novo
Testamento usa apenas um quinto do número de palavras para indicar riquezas,
em relação ao Antigo Testamento. E apenas um desses termos gregos aparece
por mais de três vezes. O grego ploutos, termo usado na parábola do
semeador, é usado mais figuradamente do que de maneira literal. O trecho de
II Coríntios 8:2 contrasta as riquezas com a pobreza. Euporia é termo grego
que se refere às riquezas obtidas com o fabrico de nichos de Diana. Em nossa
versão portuguesa essa palavra é traduzida por «prosperidade» (ver Atos
19:25). A palavra grega euodóo, «prosperar», é usada na saudação que há em
III João 2. Paulo, em I Coríntios 16:2, admoesta os crentes a contribuírem
para a igreja em proporção à prosperidade de cada um.
Plousios é termo grego empregado em I Timóteo 6:17, onde os ricos são
exortados a dependerem de DEUS, e não de suas riquezas.Teologia da
Riqueza. Por toda a parte a
Bíblia ensina que DEUS é o Criador, o proprietário de todas as coisas. Só
ele é o Criador e o distribuidor de riquezas. A riqueza é um dom de DEUS. Em
Deuteronômio 8:18, Israel foi instruído: «Antes te lembrarás do Senhor teu
DEUS, porque é ele que te dá força para adquirires riquezas ... » O crente,
pois, é apenas um administrador das riquezas pertencentes a DEUS. Na
aplicação da parábola dos talentos, porém, CRISTO diz que ele merece um
lucro em face do seu investimento.Abusos e
Obstáculos.Em parte alguma
da Bíblia as riquezas materiais são consideradas como más por si mesmas. De
fato, Israel recebeu ordens para honrar ao Senhor com os seus «bens» (Pro.
3:9), e os dízimos eram uma parte integral da adoração. Não obstante, as
riquezas materiais com frequência se tomavam motivo de tentação, pelo que o
salmista (ver Sal. 62:10) sabiamente aconselhou:«... se as vossas riquezas
prosperam, não ponhais nelas o coração». A atitude de Jó para com a
totalidade da vida também se aplica ao seu aspecto econômico: «Nu saí do
ventre de minha mãe, e nu voltarei; o Senhor o deu, e o Senhor o tomou;
bendito seja o nome do Senhor!» (Jó. 1:21).
Nos dias do cristianismo primitivo, o dinheiro e a filosofia eram dois dos
maiores obstáculos à adoração de DEUS em CRISTO. O perigo mortal do amor ao
dinheiro se percebe na observação de CRISTO: «Quão dificilmente entrarão no
reino de DEUS os que têm riquezas!» (Mar. 10:23). E a parábola do rico tolo
e o episódio do jovem dirigente salientam a mesma verdade. O Senhor JESUS
sumariou: «Não pode.s servir a DEUS e às riquezas» (Mat. 6:24). E também:
«...porque onde está o vosso tesouro, ai estará também o vosso coração»
(Luc. 12:34).
Certos personagens do Antigo Testamento, como Abraão, Davi e Jó foram homens
muito abastados. No Novo Testamento não há santo que se compare com eles
quanto a esse particular. Podemos observar, entretanto, que o centurião
romano, acerca de quem CRISTO disse: Em verdade vos afirmo que nem mesmo em
Israel achei fé como esta» (Mat. 8:10), era homem suficientemente rico para
haver construído a sinagoga de Cafarnaum, onde CRISTO ensinou (ver Luc.
7:5). E, embora JESUS CRISTO fosse o Senhor de todas as riquezas espirituais
e materiais, achou por bem passar pela vida terrena sem riquezas materiais,
confiando-se à compaixão de seus amigos.
10. A verdadeira riqueza é a Espiritualidade, I Tim. 6:18; Heb. 11:26; Luc.
12:21.Mamom - Moedas
e Dinheiro - Riquezas - Salário -
CHAMPLIN, R.N. O Antigo Testamento Interpretado versículo por
Versículo. (CPAD)QuestionáriodaLição
10 - JESUS e o Dinheiro2º trimestre de 2015 - JESUS, o Homem Perfeito: O
Evangelho de Lucas, o Médico Amado.Comentarista: Pastor: José Gonçalves
Complete os espaços vazios e marque com "V" as respostas Verdadeiras
e com "F" as Falsas, conforme a revista da CPAD.
TEXTO ÁUREO
1- Complete:"E, vendo JESUS que ele
ficara muito __________________________, disse: Quão dificilmente entrarão
no __________________________ de DEUS os que têm __________________________!" (Lc 18.24)VERDADE PRÁTICA
2- Complete:As
____________________________ não condenam a aquisição
____________________________ de riquezas, e, sim, o
__________________________ a elas
dispensado. I. O DINHEIRO, BENS E
POSSES NAS PERSPECTIVAS SECULAR E CRISTÃ3- Qual a perspectiva
secular do dinheiro, bens e posses? ( ) O
espiritual passa a
dominar a vida das pessoas e isso inclui DEUS, o dinheiro, os bens e as posses. ( ) Uma das formas
mais comuns de se enxergar o dinheiro, bens e posses na cultura secular é
vê-los apenas como algo de natureza puramente material. ( ) Tanto no mundo
antigo quanto no contemporâneo, é possível observar que a realidade material
pareceu sempre se sobrepor à espiritual. ( ) O material passa a
dominar a vida das pessoas e isso inclui dinheiro, bens e posses. ( ) No Mundo
Ocidental, essa forma de enxergar as coisas transformou-se em uma filosofia
de vida que se recusa a enxergar outra coisa além da matéria. ( ) Por essa
perspectiva, o material é superestimado enquanto o espiritual é ignorado e
suplantado. ( ) Nesse contexto,
quem tem posses é valorizado, e quem não as possui nada vale. ( ) O dinheiro, como
valor material que garante posses, ganha o status de senhor em vez de servo.
4- Qual a Perspectiva
cristã do dinheiro, bens e posses?( ) No contexto
cristão, o mesmo DEUS que fez o espiritual é o mesmo que fez o material.
( ) Nos ensinos de
CRISTO, há sim um dualismo entre matéria e espírito! ( ) Nos ensinos de
CRISTO, não há um dualismo entre matéria e espírito! ( )
Todavia, as coisas espirituais, por serem de natureza eterna, ganham
primazia sobre as materiais, que são apenas temporais. ( ) Na perspectiva
cristã, portanto, as dimensões material e espiritual devem coexistir. ( ) Assim como
servimos a DEUS com o nosso espírito, nossa dimensão espiritual, devemos
também servir com o nosso corpo, nossa dimensão
material. ( ) Dessa forma, quem
se tornou participante dos valores espirituais deve também servir com seus
bens materiais.( ) Aqui, o dinheiro,
como valor material, não é visto como senhor, mas apenas como um servo.II. DINHEIRO, BENS E
POSSES NO JUDAÍSMO DO TEMPO DE JESUS.5- No judaísmo do tempo
de JESUS, a sociedade estava dividida em quais grupos?( ) Em dois grupos: os
ricos e os pobres. ( ) Em
três grupos: os
ricos, os de classe média e os pobres. ( ) Na classe mais
abastada, estavam os sacerdotes, participantes de uma elite que controlava o
sistema de sacrifícios e lucravam com ele, e os herodianos que possuíam
grandes propriedades. ( ) Um outro grupo era
formado por membros da aristocracia judaica que enriqueceu à custa de
impostos de suas propriedades e ao seu comércio. ( ) O último grupo era
formado por judeus comerciantes, que, embora não possuíssem herdades,
participavam ativamente da vida econômica da nação. ( ) No extremo oposto
dessa situação, estavam os pobres! ( ) Estes eram "o povo
da terra". Não possuíam nada e ainda eram oprimidos pelos ricos.6- Na cultura judaica nos
dias de JESUS, como era considerada a posse de bens materiais?( ) Não era vista como
um mal em si. ( ) Era vista como
um mal perigoso na vida de quem os possuíam. ( ) O expositor
bíblico P. H. Davids observa que os exemplos de Abraão, Salomão e Jó serviam
de inspiração àqueles que almejavam a prosperidade. ( ) A ideia era que os
ricos prosperavam porque sobre eles estava o favor de DEUS. Dessa forma, a
prosperidade passou a ser associada à piedade. ( ) Para evitar a
avareza e a ganância, a tradição rabínica estimulava os ricos a serem
generosos e solidários com os pobres, que era maioria na comunidade. ( ) Evidentemente que
essa concepção estimulava apenas as ações exteriores, sem levar em conta as
atitudes interiores.III. DINHEIRO, BENS E
POSSES NOS ENSINOS DE JESUS 7- De que maneira JESUS
alertou sobre os perigos da riqueza? ( ) JESUS,
também como os rabinos, associou a piedade com a prosperidade. ( ) O ensino de JESUS
sobre o uso das riquezas foi muito mais radical do que ensinava o judaísmo e
a tradição rabínica dos seus dias. ( ) JESUS, ao
contrário dos rabinos, não associou a piedade com a prosperidade. ( ) A riqueza de
alguém nada dizia sobre a sua real condição espiritual. ( ) Para JESUS, o
perigo das riquezas estava no fato de que elas poderiam, até mesmo, se
transformar numa personificação do mal e reivindicar o culto para si. ( ) Por isso,
advertiu: "Não podeis servir a DEUS e [as riquezas]".( ) O vocábulo
traduzido como "riqueza", nesse texto, corresponde à palavra grega de origem
aramaica Mammonas, traduzida na ARC como Mamom. ( ) A riqueza pode se
transformar em um ídolo, ou deus, para aqueles que a possui. Nesse aspecto,
as riquezas tornam-se um obstáculo no caminho daquele que serve a DEUS.8- Como JESUS ensinou a
confiança em DEUS nas questões materiais?( ) Embora JESUS tenha
mostrado que as riquezas podem, até mesmo, se tornar uma personificação do
mal, Ele não as demonizou. ( ) Na
perspectiva lucana, JESUS encoraja a aquisição de riquezas, mas estimula a confiança em DEUS. ( ) No entanto, na
perspectiva lucana, JESUS desencoraja a aquisição de riquezas e estimula a confiança em DEUS. ( ) E havia uma razão
para isso. Logo após mostrar os perigos da avareza a alguém que queria fazer
dEle um juiz em uma questão relacionada a uma herança.( )
JESUS revela a seus discípulos que a melhor forma de se proteger desse mal é
confiar inteiramente na provisão divina. ( ) As riquezas dão a
falsa sensação de segurança e de independência das coisas espirituais. Daí,
sua recomendação para não se confiar nelas.IV. DINHEIRO, BENS E
POSSES NA MORDOMIA CRISTÃ.9- Qual a avaliação que
JESUS faz sobre a questão do dinheiro e a avareza?( ) O ensino de JESUS
sobre o uso das riquezas se resume à doação de bens e ações
filantrópicas. ( ) Os léxicos definem
a avareza como um apego demasiado e sórdido ao dinheiro e mesquinhez. ( ) Vimos que, para
evitar esse mal, a tradição rabínica estimulava as práticas filantrópicas e
solidárias. ( ) O ensino de JESUS
sobre o uso das riquezas vai muito além da simples doação de bens e ações
filantrópicas. ( ) Ele não se
limitava a avaliar apenas as ações exteriores, mas, sobretudo, voltava-se
para as atitudes interiores. ( ) Dessa forma, valorizou as atitudes da
mulher pecadora na casa de Simão, o leproso, e de Maria de Betânia, a irmã
de Marta e de Lázaro.( ) Não
era, portanto, apenas se desfazer dos bens, mas a atitude e intenção com que
isso era feito. ( ) Não basta apenas
ofertar, ou dar o dízimo, mas a atitude com que se faz essas coisas. ( ) Não era apenas
doar, mas doar-se.10- O que é um mordomo
fiel?( ) Mordomo é alguém
que administra os bens de outra pessoa. ( ) Os bens
pertencem àqueles que os recebem, tanto que podem usufruir deles livremente enquanto os administra. ( ) Os bens não lhe
pertencem, mas ele pode usufruir deles enquanto os administra para seu
legítimo dono. ( ) JESUS contou a
parábola do administrador, ou mordomo infiel, para mostrar esse fato.. ( ) O entendimento
entre os intérpretes da Bíblia é que essa parábola tem um fim escatológico.
( ) Assim como os
filhos deste mundo são perspicazes e astutos no que diz respeito ao uso de
suas riquezas, assim também os filhos do Reino devem ser sábios na aplicação
de seus bens. ( ) O ensino da
parábola é que o melhor investimento é usar os recursos materiais adquiridos
na propagação do Reino de DEUS e, dessa forma, ganhar amigos para a vida
eterna.CONCLUSÃO
11- Complete:Não há valor
__________________________ no dinheiro em si. Ter dinheiro pode ser uma
coisa boa ou ruim. Isso vai depender do conjunto de
___________________________ daquele que o utiliza. Certamente, usar
o dinheiro para ajudar uma obra _____________________________, ou investir
na obra ___________________________, é uma coisa útil e louvável. Todavia,
usar esse dinheiro, como advertiu JESUS, simplesmente com a atitude de
querer mais __________________________, mais prestígio, mais
autossatisfação, acaba se tornando uma coisa ruim. Leiamos com cuidado o
terceiro Evangelho e descubramos o exercício da verdadeira
____________________________
cristã.RESPOSTAS DO QUESTIONÁRIO EM http://www.apazdosenhor.org.br/profhenrique/videosebdnatv.htmReferências Bibliográficas (outras estão
acima)
Bíblia de estudo - Aplicação Pessoal.
Bíblia de Estudo Almeida. Revista e Atualizada. Barueri, SP: Sociedade
Bíblica do Brasil, 2006.
Bíblia de Estudo Palavras-Chave Hebraico e Grego. Texto bíblico Almeida
Revista e Corrigida.
Bíblia de Estudo Pentecostal. Traduzida em português por João Ferreira
de Almeida, com referências e algumas variantes. Revista e Corrigida,
Edição de 1995, Flórida- EUA: CPAD, 1999.
BÍBLIA ILUMINA EM CD - BÍBLIA de Estudo NVI EM CD - BÍBLIA Thompson EM
CD.
CPAD - http://www.cpad.com.br/ -
Bíblias, CD'S, DVD'S, Livros e Revistas. BEP - Bíblia de Estudos
Pentecostal.
VÍDEOS da EBD na TV, DE LIÇÃO INCLUSIVE - http://www.apazdosenhor.org.br/profhenrique/videosebdnatv.htmwww.ebdweb.com.brwww.escoladominical.netwww.gospelbook.netwww.portalebd.org.br/
http://www.apazdosenhor.org.br/profhenrique/alianca.htm