Pr. Henrique, EBD NA TV, DONS DE CURAR, Lições Bíblicas, COMENTO REVISTAS CPAD, BETEL E CENTRAL GOSPEL, Moro em Jordanésia, Cajamar, SP, morava em Imperatriz, MA, Pr. IEADI, estudos bíblicos, vídeos aula, gospel, ESPÍRITO SANTO, JESUS, DEUS PAI, slides, de Ervália, MG, Canal YouTube Henriquelhas, Igreja Evangélica Assembleia de Deus ministério Belém, área 58, Santana de Parnaíba, SP.
Pr. Henrique EBD NA TV 99 99152-0454
▼
Pr. Henrique EBD NA TV 99 99152-0454
▼
Lição 10- Jesus e o Dinheiro, 2 parte
AS POSSES E O
REINO DE DEUS - Marcos 10.17-31 - Marcos -
Introdução e comentário - Dewey M. Mulholland - SOCIEDADE RELIGIOSA EDIÇÕES
VIDA NOVA, Caixa Postal 21266, São Paulo-SP - www.vidanova.com.brJESUS continua
sua jornada em direção à Jerusalém e a falar sobre o discipulado. No diálogo
com um homem rico, JESUS afirma que o reino de DEUS é um dom que não pode
ser conquistado por merecimento, somente pela graça. Ao mesmo tempo, a
entrada no reino requer o compromisso de fazer todas as coisas segundo a
vontade de DEUS em vez da vontade própria (1.15). A seguir, JESUS responde a
indagação dos discípulos sobre a recompensa para os que deixaram tudo para
segui-lo. 10.17-22 -
Pessoas de posses também procuram a JESUS. De acordo com a prática local,
pessoas de certa distinção não aparecem em público. Mas este homem quebra o
costume ao procurar por JESUS com o intenso desejo de encontrar resposta
para uma questão profunda. Ele ajoelha-se aos pés de JESUS e pergunta: "Bom
Mestre, o que farei para herdar a vida eterna?" (v. 17). Ele rejeita a
resposta ortodoxa, que diz que a salvação é para judeus circuncidados que
obedecem os mandamentos. Ele faz a pergunta à pessoa certa, embora deixe
transparecer que pensa ter capacidade própria para adquirir a vida eterna.
JESUS adverte o homem rico a não usar o adjetivo "bom" impensada e
apressadamente. DEUS é o único que é absolutamente bom. Ainda assim, JESUS
parece sugerir que, pela pergunta do homem, ele pensa ser bom, embora
reconheça não ser bom o bastante para merecer a aceitação de DEUS. JESUS o
direciona aos Dez Mandamentos (v. 19), que eram considerados pelos judeus
como estabelecendo as normas para a conduta correta. Ao focalizar a segunda
tábua do Decálogo (Ex 20.13-17), ele está perguntando se o homem é "bom" a
partir desses padrões que lidam com os valores sociais mais elevados: vida,
propriedade, verdade e família. Esse teste é justo, pois relacionamentos
humanos são mais facilmente verificáveis, enquanto que cumprir a primeira
tábua (relacionamento com DEUS; Ex 20.3-8) não é tão evidente. "Mestre", ele
responde, "tudo isso tenho observado desde a minha juventude" (v. 20). Sua
resposta ingênua indica que o comportamento correto para ele, assim como
para muitos, é uma questão de obediência externa à letra da Lei, não de
caráter e intenções do coração. Falta-lhe entendimento dos mandamentos e de
sua própria insuficiência para guardá-los. Quando usada adequadamente, a Lei
é um espelho que mostra aos homens que eles são pecadores necessitados da
graça de DEUS. A questão que JESUS propõe não é acadêmica, a condição eterna
desse homem está em jogo. Para auxiliá-lo a renunciar seu conceito de
justiça própria e a pedir a DEUS pelo dom da vida, JESUS declara: "Só uma
coisa te falta" (v. 21). Depois de perturbar a complacência do homem com
essa constatação, JESUS o desafia com uma série de cinco imperativos. Uma
promessa ("terás um tesouro no céu"), separa os imperativos em dois
movimentos: "Vai, vende tudo o que tens, dá-o aos pobres" e "vem, e
segue-me" (v. 21). Esses cinco imperativos são, de fato, apenas uma ordem
que exige uma só reação. Ele deve renunciar aquilo que se constitui no
objeto de sua afeição antes de poder viver debaixo do senhorio de DEUS. A
palavra de JESUS tem a intenção de mostrar ao homem os segredos do seu
coração. Na realidade, ele quebrou tanto o décimo mandamento (cobiça) como o
primeiro (os bens são o seu "deus"). Ele também dá falso testemunho sobre si
mesmo, violando o nono mandamento. O homem permitiu que "a fascinação da
riqueza e as demais ambições" sufocassem a palavra, "ficando ela
infrutífera" (4.7,19). Ele tem de perder a sua vida para que possa salvá-la
(8.35). Ele pensa que suas riquezas são bênçãos de DEUS (cf. Jó 1.10; 42.10;
Sl 128.1-2). Enquanto que a possessão de riquezas em si mesma não é errado,
as riquezas freqüentemente controlam a pessoa. Ela oferece as pessoas um
meio de dominar e explorar outros, o que é o contrário do modelo de serviço
de um discípulo (9.34, 10.42). Para começar, esse homem precisa rejeitar
(como o primeiro mandamento requer, ou nas palavras de Mc 9.43, "corte-a")
quaisquer coisas que poderiam tomar o lugar que pertence à DEUS. Se ele
tivesse seguido a JESUS, ele teria cumprido o primeiro mandamento (pois
quando JESUS disse, "Venha, siga-me", ele reafirma a sua unidade com o DEUS
que é bom). Nossos corações somente têm espaço para uma única devoção (como
Bonhoeffer disse), e nós só podemos nos entregar para o único Senhor. JESUS
olhar para esse homem com uma atitude de amor, percebendo o seu conflito
interior. O amor de JESUS, entretanto, não o leva a reduzir as exigências do
discipulado a fim de fazer com que haja uma conversão mais facilmente. JESUS
diz àquele homem que abandone as riquezas e toda a reivindicação por bens
materiais. Quando as pessoas estão sob o poder de suas riquezas, elas não
estão livres para seguir a JESUS. Ele oferece a si mesmo àqueles que buscam
a vida e atende completamente às necessidades daqueles que o seguem. JESUS
não rejeita o homem; ele demonstra amor por ele. JESUS aponta a necessidade
dele e lhe confere a liberdade de escolha consciente. O homem vai embora
triste, deixando para trás aquele de quem DEUS se agrada (1.11) e cuja
presença traz alegria à humanidade. O homem rico se torna o mais pobre entre
os pobres. NOTAv. 18 - As
palavras "Por que me chamas bom?" não querem sugerir que JESUS estava
consciente de pecado; ele está simplesmente conduzindo a atenção do homem ao
Pai, a única fonte de bondade. v. 19 - Uma vez que roubar, enganar e cobiçar
freqüentemente operam em conjunto, "não defraudarás" pode expressar o 8º, 9º
e 10º mandamentos numa forma especialmente pertinente ao que possui riqueza.
v. 21 - Os imperativos ("Vai, vende, dá") têm como alvo o problema maior
desse homem. "Vem, e segue-me" são ordens universais, repetidas por todo o
Evangelho. A necessidade básica desse homem não está limitada ao problema da
riqueza. Ele não "é chamado à pobreza como um fim, mas ao discipulado de
JESUS" (Hurtado, 152). • Pensar num "tesouro no céu" como recompensa por dar
esmolas significa não compreender o ensino de JESUS. O homem, certamente,
dava esmolas; mas JESUS lhe diz que abra mão de sua fonte de renda como
condição preliminar à dedicação completa a JESUS.v. 22 - Mateus
19.20 adiciona que esse homem era jovem; Lucas 18.18, que ele era de
posição. Somente no final do diálogo (v. 22), Marcos o identifica como rico.10.23-27 - Tendo
o episódio do homem rico como base, JESUS segue elaborando sobre a
dificuldade de entrada no reino de DEUS. Com uma tripla progressão de
afirmações, ele coloca em cheque conceitos populares sobre a vida: v. 23 -
"Quão dificilmente entrarão...os que têm riquezas!" v. 24 - "quão difícil
é.. .entrar no reino" v. 27 - "Para os homens é impossível"
Conclusão:
somente DEUS pode salvar. Os discípulos estão cada vez mais perplexos com o
fato de JESUS minar a opinião, mais do que popular, de que os bons é que
recebem a vida eterna. Tal mérito é tão difícil de ganhar quanto seria para
um camelo (o maior animal da Palestina) passar pelo fundo de uma agulha (a
menor abertura conhecida). Ainda que não esteja fazendo um chamamento
universal para a vida de pobreza, JESUS, por meio de sua vida e proclamação,
põe grande ênfase sobre o desprendimento da riqueza e posses. Ele ensina que
ninguém pode ter a vida real sem estar disposto a perder a vida (8.34s); que
ninguém pode ser realmente rico sem estar preparado para abandonar seus
bens. Aqui em Marcos 10.23-27, JESUS apresenta um verdadeiro paradoxo, ao
colocar dois ensinos lado a lado: vida eterna é um dom de DEUS; nossa
resposta é uma vida de obediência. O dom da vida, que DEUS concede (10.13-
16), não é "graça barata". JESUS (em 10.21) "requer nossa melhor obediência
e tudo o que possuímos. Ainda assim, tudo que podemos fazer não é o bastante
para alcançar a vida que almejamos". A graça de DEUS faz com que tanto a
salvação como o discipulado sejam possíveis. NOTAv. 24 - Alguns
manuscritos inserem "para os que confiam em riquezas".Mas JESUS já
avançou para além da dificuldade do rico (v. 23) para a dificuldade de
qualquer pessoa entrar no reino de DEUS. Então ele usa o provérbio sobre o
camelo em preparação para a conclusão chocante de seu raciocínio: a
impossibilidade humana de auto-salvação (v. 27). Explicações do tipo que diz
que o "fundo de uma agulha" referia-se à uma pequena porta nos muros de
Jerusalém não têm qualquer fundamento. Isso, até mesmo, contradiz o que
JESUS diz aqui: entrar no reino de DEUS é mais do que difícil, é impossível
sem o agir miraculoso de DEUS. • O chamado
"Evangelho da Prosperidade" tenta equiparar melhoria econômica com
espiritualidade. Mas isso é outra contradição ao ensino de JESUS.Marcos
- Introdução e comentário - Dewey M. Mulholland - SOCIEDADE RELIGIOSA
EDIÇÕES VIDA NOVA, Caixa Postal 21266, São Paulo-SP -
www.vidanova.com.brO Jovem Rico e a
Recompensa dos Discípulos (19.16-30; comparar com Marcos 10.17-31 e Lucas
18.18-30).Muitas vezes se
tem sustentado que neste capitulo dezenove de Mateus JESUS ensinou o que se
chama de “duplo padrão” de moralidade. Para a elite espiritual, um conselho
de perfeição consiste francamente de castidade absoluta, pobreza total e
obediência irrestrita. Já se observou que, quanto interesse a relevante
passagem sobre a castidade (vs. 10-12), e improvável que o ideal de
ascetismo seja ensinado. Também parece certo que na presente seção não se dá
ênfase a completa renúncia das possessões como conselho de perfeição para os
que podem cumpri-lo. Só desligando inteiramente o v. 21 do seu contexto,
essa ideia poderia ter algum grau de plausibilidade. É pois, importante
estudar este incidente como um todo, como o mui claro relato de Mateus nos
capacita a fazer até melhor do que as versões dos outros evangelistas. É
evidente que este interrogante particular, chamado jovem no v. 20 e “ homem
de posição” em Lucas 18,18 (VA: “ governante” ), achava que a obtenção da
vida eterna se deve a realização de algum ato heroico, quando, na verdade,
como o esclarece a narrativa subsequente, consiste da perseverante
obediência a certo número de mandamentos que abrangem os deveres do homem
para com DEUS e para com o próximo. A VA, no v. 17, segue a redação dos MSS
mais recentes a fim de assemelhar o texto às passagens correspondentes de
Marcos e Lucas. Não há dúvida, porém, de que a redação correta de Mateus não
é, Por que me chamas bom?, mas, como na VR e na RA, Por que me perguntas
acerca do que é bom? No grego a ênfase está na palavra me. JESUS com efeito
está dizendo: “Tu me pedes informação a respeito da vida realmente boa, como
se já não possuísses, como judeu bem instruído, revelação divina sobre o
assunto. Somente DEUS é perfeitamente bom, e somente Ele pode instruir o
homem acerca da boa conduta, e já o fez.Se, portanto,
Quiseres entrar na vida, guarda os mandamentos ordenados por DEUS” . A
reação do homem a isto, clara no relato de Mateus, e deveras auto-reveladora.
Ao perguntar, Quais? não só da a ideia de que em sua opinião alguns
mandamentos são menos importantes do que outros, mas também confessa
indiretamente que ha alguns, ou talvez particularmente um, que ele falhou
completamente em guardar. JESUS, que sabe o que esta no homem, tem
consciência disto, pois, ao responder a interrogação do jovem, especifica
as injunções contra o homicídio, o adultério, o roubo e o falso testemunho;
dirige a atenção para o dever da obediência filial aos pais; e então,
omitindo deliberadamente, parece, o décimo mandamento, “Não cobiçaras” ,
passa rapidamente ao sumario da segunda metade do decálogo, sumario contido
em Levitico 19.18: Amarás o teu próximo como a ti mesmo. Neste ponto o
jovem O interrompe. Evitando as implicações deste ultimo mandamento,
abrangente como e, salienta que os outros mandamentos enumerados por JESUS
ele de fato guardava, e, apesar disso, sabe que ainda esta fora da porta que
abre o caminho para a vida eterna. Sua consciência o perturba, e, ao que
parece, o motivo e que ele esta cônscio de que falhou completamente na
guarda do décimo mandamento. Esta a razão por que lhe falta alegria e sua
vida não tem sabor. Suas riquezas aumentaram, e ele pôs nestas o seu
coração. Fez-se escravo dos bens que possui. Ha muita riqueza na casa, mas
pobreza na alma. Portanto, ha patética emoção em sua pergunta: Que me
falta ainda JESUS sabe disso e lhe diz que se ele quiser ser perfeito (teleios),
não no sentido de ser melhor do que os outros, mas de atingir a meta por
ele visada, terá de fazer um ataque direto a cobiça que o mantém cativo.
Terá de vender os seus bens e dar o produto aos pobres, pois somente com
essa completa submissão ser-lhe-á possível desfrutar as riquezas
celestiais; e somente depois dessa submissão poderá responder positivamente
ao convite para tornar-se seguidor de JESUS. É claro que esta ordem de JESUS
no v. 21 é uma ordem especial dada numa ocasião particular a um individuo
particular, a uma vitima da cobiça, identificada com a idolatria pelo
apostolo Paulo, cobiça que leva inexoravelmente os homens a acumular
grande riqueza e a apegar-se a ela com perversa tenacidade. Considerar esta
injunção como um conselho de perfeição conducente a mais alto grau de
santidade e injustificável. Que foi segundo estas linhas que esta narrativa
foi interpretada na igreja primitiva, recebe alguma corroboração do fato de
que no desenvolvimento que ela teve no Evangelho dos Hebreus, apócrifo,
conforme citado por Orígenes em seu Comentário de Mateus, lemos que, quando
JESUS exigiu do homem tão grande renuncia, “ ele se pôs a cocar a cabeça e
não gostou da coisa; e o Senhor lhe disse: ‘Como dizes tu, tenho guardado
a lei e os profetas, se esta escrito na lei: amaras a teu próximo como a ti
mesmo, e eis ai muitos dos teus irmãos, filhos de Abraão, cobertos de
sujeira e morrendo de fome, e tua casa esta cheia de muitas coisas boas, e
dela nada sai para eles?’ ” O fracasso do jovem, não conseguindo livrar-se
das garras da sua cobiça, leva JESUS a fazer aos seus discípulos a solene
asseveração, um rico dificilmente entrará no reino dos céus (RA semelhante
a VR), e a explicar o ponto de maneira semi-humoristica, lembrando que a
dificuldade e ainda maior do que a de um camelo, o animal mais disforme e
deselegante, experimentar tentar passar pelo olho de uma agulha! JESUS não
diz que e impossível um rico entrar no reino de DEUS; e de Zaqueu em diante
e grande a fila de homens ricos que tem dedicado a sua riqueza ao servico
de DEUS e dos seus semelhantes. Mas, uma vez que uma grande riqueza pode
fazer um homem fechar-se para os seus companheiros de existencia, se o
desejar, e pode torna-lo crescentemente independente deles; e visto que ela
tende a fazê-lo valorizar exclusivamente as coisas que o dinheiro pode
comprar, e a não sentir necessidade de nada melhor, é-lhe mais difícil que
para outros entrar pela porta estreita que encaminha para a vida eterna.
Como os judeus eram capazes de considerar a prosperidade material como
sinal do favor divino, e a posse de riquezas como uma espécie de virtude,
não e tão surpreendente como doutro modo poderia parecer, que a reação dos
discípulos a essa declaração de JESUS fosse de absoluto espanto. Sendo
assim, perguntaram eles, quem pode ser salvo! JESUS olha-os diretamente nos
olhos e lhes deu a única resposta possível: “ Sem o poder de DEUS,
ninguém” . Quando Pedro viu o jovem partir tristemente, incapaz de reagir
positivamente ao desafio do Mestre, aproveitou a oportunidade para por em
destaque que ele e seus colegas de apostolado (o nós do v. 27 e enfático)
tinham deixado tudo para tornar-se discípulos de JESUS. Foi uma intervenção
desnecessária e autocomplacente da parte de Pedro; e Mateus, muito longe de
deixar passar isto ligeiramente, como os críticos, comparando a sua obra
com a de Marcos tantas vezes supõem, sublinha a auto-complacência
registrando, e dos evangelistas ele somente, que Pedro foi avante e fez a
pergunta mercenária: E nós, pois, que teremos? (VA). Entretanto, a replica
de JESUS não e uma repreensão. Ao contrario, deixa claro que Pedro e os
outros apóstolos do Messias (vós no v. 28 é enfático, em resposta ao nós do
v. 27) terão especial lugar de honra como seus assessores quando, depois
de passar o velho mundo, Ele for entronizado na gloria e ministrar justiça
a todo o Israel de DEUS. Mas, embora lhes pertença certo primado,
JESUS
imediatamente acrescenta que na agremiação do povo de DEUS estará todo
aquele que tiver feito sacrifícios materiais e pessoais por amor dele
durante a sua peregrinação na terra. E o versículo final da seção indica
que os que chegarem por ultimo no reino de DEUS serão tratados em igualdade
de condições como os que chegaram primeiro, verdade que JESUS passa a
ilustrar na parábola que se segue. O Evangelho
Segundo Mateus - Introdução e Comentário, Prof. R. V. G. Tasker, M.A., D.D,
Sociedade Religiosa Edições Vida Nova ,Caixa Postal 21266, São Paulo, SP,
www.vidanova.com.br1 Tm 6.9 Mas os
que são ávidos por ficar ricos caem em tentação e em laço e numerosos
desejos tolos e nocivos, os quais precipitam os membros da raça humana em
ruína e destruição. 10 Porque o amor ao dinheiro e raiz de todos os males, e
algumas pessoas, correndo para ele, se tem bandeado da fé e se tem
traspassado com numerosas angústias. Paulo não condena o
“desejo” como tal. Ele não e estoico, e, sim, cristão. O que ele condena e o
desejo de ser rico. Tais pessoas caem em tentação. (A palavra no original
significa provação ou tentação. O exemplo clássico que ilustra primeiro um
sentido e logo o outro e Tiago 1.2, 12. No presente caso, o sentido tentação
e claro a luz do contexto.) Como um laço (ver sobre I Tm 3.7) mantém um
animal prisioneiro, assim a paixão incontrolável pelas riquezas fecha seus
tenazes tentáculos sobre os que “cobiçam ate o pó da terra” (Am 2.7). Cf.
Salmo 39.6; Provérbios 28.20; Mateus 6.19-21, 24-26; 19.24; Tiago 5.1-6.
Alem do mais, o pecado nunca anda só. O desejo de enriquecer faz com que o
homem que, na terminologia atual, e uma “encarnação de gordos dividendos”,
caia em numerosas cobiças. Um gênero de cobiça conduz a outro. A pessoa que
cobiça riquezas geralmente também anela por honra, popularidade, poder,
comodidade, satisfação dos desejos da carne, etc. Tudo emana da mesma raiz,
o egoísmo, o qual, sendo o pior método possível para satisfazer realmente a
“alma”, e um método insensato e nocivo (cf. Mt 20.26-28; ver C.N.T. sobre
João 12.25, 26). No original, a sentença e notável em virtude de sua bela
aliteração.A recorrência constante a letra p (tt) capta a atenção dos olhos
e dos ouvidos, e provavelmente sirva para fixar mais solidamente na mente o
provérbio, como se disséssemos: “Os que vão após a opulência se precipitam a
investigações malignas, ciladas arriscadas e numerosas paixões perigosas.”
Estas cobiças, paixões ou concupiscências, das quais o apostolo fala, são
arroladas como as quais precipitam os membros da raça humana em ruína e
destruí-lo. Em vez do ganho que estavam buscando (ver v. 5), os homens
cujo coração esta assentado nas riquezas só experimentam perda. No original,
os termos ruína e destruição são ambos derivados de um verbo cujo
significado secundário e perder. Note o caráter progressivo e culminante do
movimento que e aqui retratado. Primeiro, esses homens são descritos como
desejando o mal, a saber: a riqueza material. Logo perdem fé e caem em
tentação e em laço e em numerosas cobiças insensatas e nocivas. Finalmente,
essas cobiças os precipitam em ruína e destruição. Homens desventurados!
Conduziram seu barco ate a própria borda da catarata, que, por sua vez, os
lança nas terríveis profundezas. Quanto a exemplos, ver o versículo
seguinte. 10. A situação exposta e correta: porque o amor ao
dinheiro raiz de todos os males.97 O apostolo não diz que o amor ao
dinheiro e a (única e exclusiva) raiz de todos os males existentes, mas,
sim, que e uma raiz. Embora seja verdade que uma palavra não precisa estar
sempre precedida pelo artigo o ou a para ser definida, certamente não seria
sábio aplicar a exceção, quando isso poria conflito entre as palavras de
Paulo e os fatos da experiência diária e com outras passagens da Escritura.
Ha outras raízes ou fontes de males alem do amor ao dinheiro, por exemplo, a
“amargura” (Hb 12.15; cf. também Tg 1.15). Mas, indubitavelmente, a avareza
e uma raiz “de todos os males”, ou “de todo gênero de mal”. Ela levou o
homem que possuía muitos rebanhos e tropas (na parábola de Nata) a roubar a
única cordeirinha do homem pobre; o jovem rico a afastar-se de CRISTO; o
rico insensato (na parábola de CRISTO) a enganar a si próprio pensando que
tudo estava bem; o rico (de outra parábola relatada pelo Senhor) a
negligenciar o pobre Lazaro; Judas a trair seu próprio Mestre e suicidar-se;
Ananias e Safira a mentir; e os ricos opressores da epistola de Tiago (cf.
Am 2.6, 7) a explorar os que trabalhavam para eles. Nenhum deles escapou ao
castigo. A avidez por riquezas, alem do mais, tem sido a causa de
inumeráveis fraudes, casamento por dinheiro, divórcios, perjúrios,
latrocínios, envenenamentos, homicídios e guerras. E, no coração do homem,
esta pecaminosa cobiça o tem levado a sofrer “muitos tormentos” (ver
abaixo). No presente contexto, Paulo esta pensando especialmente nos membros
da igreja, como também se faz evidente a luz do que se segue: e alguns,
sendo atingidos por ele,9* se desviaram da fé e se espancaram com numerosas
dores. As pessoas que assim vão após (ou “aspiram ao”, ver sobre I Tm
3.1) dinheiro são como os planetas. Elas tem vagueado da fé; literalmente,
“planetado longe da fé”. A palavra planeta significa errante, pois isso e
precisamente o que um planeta e. Não no sentido em que a terra ou outros
planetas são “expelidos de suas orbitas designadas”. Suas orbitas foram
prefixadas, de modo a ser possível, por meio de seis ou sete “elementos de
uma orbita planetária” predizer exatamente onde no céu cada planeta estará.
Mas em relação as estrelas “fixas”, os planetas, girando em torno do sol,
parecem vaguear. Essa e a razão de seu nome. Ora, essas pessoas tem se
extraviado ou se desviado da Fe, a verdade confessada pela igreja (quanto a
este sentido objetivo da palavra Fe, ver p. 20). Elas tem se extraviado na
atitude interior, na conduta exterior e ainda na confissão dos lábios, ou
seja, nas coisas que ora estão ensinando. Mas, ao agir assim,
traspassaram-se (como a pessoa que se traspassa com uma lança) com numerosas
dores. Entre essas dores se encontra a inquietude, o aborrecimento, a
insatisfação, a tristeza, a inveja. No bolso de um homem rico que acabara de
cometer suicídio foi encontrada a soma de trinta mil dólares e uma carta que
em parte dizia: “Descobri, durante minha vida, que as altas somas de
dinheiro não ocasionam felicidade. Tiro minha vida porque já /não posso
suportar mais a solidão e o aborrecimento. Quando era um trabalhador comum
em Nova York, eu era feliz. Agora que possuo milhões, sinto-me infinitamente
triste, e prefiro a morte”. (Citado por W. A. Maier, ForBetter Not For Worse
[Para melhor, não para pior], p. 223.) 1 Timóteo -
HENDRIKSEN, Editora Cultura Cristã. Os ensinos de
CRISTO abundam em advertências contra os perigos das riquezas. Ensinava que
as riquezas custavam demais - podiam até custar a alma de um homem. Quando o
piedoso cristão hindu, Sadhu Sundar Singh, visitou um país ocidental e viu
com tristeza a grande luta em prol de se granjear riquezas, afirmou: “CRISTO
teria que dizer aqui: ‘Vinde a mim vós que sois sobrecarregados com ouro, e
eu os aliviarei’”. Paulo declarou que “o amor ao dinheiro é a raiz de todos
os males”. Epístolas Paulinas Myer Pearlman, CPADA raiz é a fonte
de uma condição moral ou espiritual. “O amor do dinheiro é a raiz de todos
os males” (l Tm 6.10), e “raiz que produza erva venenosa e amarga” produz o
aviltamento da apostasia (Dt 29.18; Hb 12.15).Riqueza no
NT. O NT usa
cerca de um quinto da quantia dos termos para riqueza usado no AT, e apenas
um destes termos aparece mais de três vezes. A palavra TtXotrcoç, o termo
usado na parábola do semeador, é usada figuradamente com mais frequência que
no sentido literal. Segundo Coríntios 8.2 contrasta pobreza e riqueza.
Emopía refere-se à riqueza garantida por meio da produção de santuários de
prata de Diana (At 19.25). “prosperar”, é usada na saudação em 3 João 2.Paulo, em 1 Coríntios
16.2, adverte o crente a contribuir para a igreja segundo a proporção de sua
prosperidade. É usada em 1 Timóteo 6.17, onde o rico é estimulado a não
depender da sua riqueza, mas de DEUS. Teologia da
riqueza. A
Bíblia insiste por toda parte que DEUS é o Criador e que todas as coisas
pertencem a ele. Somente ele é o Criador e o Distribuidor da riqueza. A
riqueza é dom de DEUS. Em Deuteronômio 8.18 foi dito a Israel “Antes, te
lembrará do Senhor, teu DEUS, porque é ele o que te dá força para adquirires
riquezas”. O crente é apenas o administrador da riqueza de DEUS. Na o da
parábola dos talentos, porém, DEUS insiste que ele deve ter um retomo de seu
investimento. Em nenhuma parte na Escritura a riqueza é considerada como
sendo pecaminosa em si. De fato, foi ordenado a Israel honrar a DEUS com
seus bens (Pv 3.9), e o dízimo era uma parte integrante da adoração. Porém,
a riqueza freqüentemente se tomava uma tentação e o salmista (SI 62.10)
sabiamente aconselhou, “se as vossas riquezas prosperam, não ponhais nelas o
coração”. A atitude de Jó para com a totalidade de vida se aplica igualmente
bem a sua fase econômica “Nu saído ventre de minha mãe e nu voltarei; o
Senhor o deu e o Senhor o tomou; bendito seja o nome do Senhor!” (Jó1.21).
Nos tempos do NT, o dinheiro e a filosofia se tomaram os maiores obstáculos
à adoração de DEUS. O perigo mortal do dinheiro é visto nas observações de
CRISTO, “Quão dificilmente entrarão no reino de DEUS os que têm riquezas!”
(Mc 10.23); e as parábolas do rico insensato e do jovem rico enfatizam o
mesmo tema. Para resumir, diz CRISTO, “Não podeis servir a DEUS e a
Mamom” (Mt 6.24), e “onde estão o vosso tesouro, aí estará também o vosso
coração” (Lc 12.34). Os santos do AT, por exemplo, Abraão, Davi e Jó eram
homens de grandes riquezas, mas não há nenhum santo do NT com riqueza
comparável. Embora CRISTO fosse o Senhor de toda a riqueza, ele achou
apropriado passar pela vida sem riqueza, confiando-se à misericórdias dos
seus amigos.SAFIRA
(Nome) (Do grego
Xcc7t<j) eípa, do aramaico XTDü’, bonita), mulher de Ananias. Eles venderam
uma parte da propriedade e fingiram trazer o dinheiro para os apóstolos. Por
sua hipocrisia em fingir não ter retido nada do dinheiro para eles mesmos e
por mentir ao ESPÍRITO SANTO, ambos morreram subitamente, num intervalo de
três horas um do outro, aumentando o temor da igreja primitiva e de todos
que ouviram (At 5.1-11).CAMPO DE
SANGUE (Atos
1.19;
Mt 27.9). Interpretação em Atos 1.19
para Aceldama, também chamado campo do oleiro (provavelmente no Vale do
Hinom Jr 18.2,3; 19.2), adquirido pelos sacerdotes do Templo (Mt
27.7-10),
com o dinheiro da traição rejeitado por Judas, apesar de Lucas (At
1.18)
dizer que na realidade o mesmo fora comprado pelo traidor. A compra foi
o
cumprimento das profecias de Jeremias (32.6-9) e Zacarias (11.12,13).O fruto do ESPÍRITO
SANTO produz domínio próprio que é necessário para vencer a cobiça. Os
homens devem estar satisfeitos com a comida e o vestuário, pois “os que
querem ficar ricos caem em tentação, e cilada, e em muitas concupiscências
insensatas e perniciosas, as quais afogam os homens na ruína e perdição.
Porque o amor do dinheiro é a raiz de todos os males; e alguns, nessa
cobiça, se desviaram da fé e a si mesmos se atormentaram com muitas dores”
(l Tm 6.9,10). Enciclopédia
da Bíblia - VOLUME CINCO » Q—Z, Editora Cultura Cristã Mamom - Moedas
e Dinheiro - Riquezas - Salário -
CHAMPLIN, R.N. O Antigo Testamento Interpretado versículo por
Versículo. (CPAD)Foi nos dias de
Isaías, após a rápida introdução das manufaturas, que certos israelitas
ímpios adicionaram Mamom ao seu panteão pagão, que não tardou a igualar-se
ao degenerado Baal. Depois que os habitantes de Jerusalém se negaram a
arrepender-se, apesar dos repetidos apelos dos profetas, a cidade foi
deixada vazia por setenta anos.
Há uma excelente descrição da riqueza móvel de Tiro, em Eze. 27:12-25,
descrição essa que também se aplica a Israel. O trecho de Apo. 18:11-13
provê outra excelente lista de riquezas, onde o único item que não aparece
nas listas do Antigo Testamento é a seda. Contudo, alguns estudiosos debatem
se Eze. 16:10 menciona ou não a seda. Nossa versão portuguesa a menciona,
seguindo versões em outras línguas. Mas a seda chinesa só apareceu na Ásia
Menor por volta do século I a.C. (ver Seda).Moedas e
Dinheiro.Antes da
invenção das moedas, o dinheiro era transportado sob a forma de lingotes,
barras ou argolas de ouro ou de prata, mas o metal também podia ser pesado
sob alguma outra forma. As joias feitas com esses metais sempre eram mais
valiosas do que os metais propriamente ditos, dependendo do trabalho ai
investido. O ouro que Acã roubou em Jericó (ver Jos. 7:21). literalmente,
era uma «língua» de ouro. Uma dessas «línguas» foi encontrada em escavações
em Gezer. Pedras preciosas de todas as variedades também eram usadas como
dinheiro, mesmo após a invenção da moeda. Devido ao grande valor concentrado
nas pequenas pedras preciosas, eram elas o método mais conveniente de
transportar grandes somas de dinheiro. Até hoje muitos existem muitas
joalheiros e montadores de joias. A moeda só foi inventada no século VII
A.C.. A primeira referência veterotestamentária às moedas aparece em Esdras
2:69, onde se lê sobre as «dracmas», que eram dários persas de ouro. O Novo
Testamento faz alusão a diversas moedas de ouro, de prata e de cobre.Riquezas no
Novo Testamento.O Novo
Testamento usa apenas um quinto do número de palavras para indicar riquezas,
em relação ao Antigo Testamento. E apenas um desses termos gregos aparece
por mais de três vezes. O grego ploutos, termo usado na parábola do
semeador, é usado mais figuradamente do que de maneira literal. O trecho de
II Coríntios 8:2 contrasta as riquezas com a pobreza. Euporia é termo grego
que se refere às riquezas obtidas com o fabrico de nichos de Diana. Em nossa
versão portuguesa essa palavra é traduzida por «prosperidade» (ver Atos
19:25). A palavra grega euodóo, «prosperar», é usada na saudação que há em
III João 2. Paulo, em I Coríntios 16:2, admoesta os crentes a contribuírem
para a igreja em proporção à prosperidade de cada um.
Plousios é termo grego empregado em I Timóteo 6:17, onde os ricos são
exortados a dependerem de DEUS, e não de suas riquezas.Teologia da
Riqueza. Por toda a parte a
Bíblia ensina que DEUS é o Criador, o proprietário de todas as coisas. Só
ele é o Criador e o distribuidor de riquezas. A riqueza é um dom de DEUS. Em
Deuteronômio 8:18, Israel foi instruído: «Antes te lembrarás do Senhor teu
DEUS, porque é ele que te dá força para adquirires riquezas ... » O crente,
pois, é apenas um administrador das riquezas pertencentes a DEUS. Na
aplicação da parábola dos talentos, porém, CRISTO diz que ele merece um
lucro em face do seu investimento.Abusos e
Obstáculos.Em parte alguma
da Bíblia as riquezas materiais são consideradas como más por si mesmas. De
fato, Israel recebeu ordens para honrar ao Senhor com os seus «bens» (Pro.
3:9), e os dízimos eram uma parte integral da adoração. Não obstante, as
riquezas materiais com frequência se tomavam motivo de tentação, pelo que o
salmista (ver Sal. 62:10) sabiamente aconselhou:«... se as vossas riquezas
prosperam, não ponhais nelas o coração». A atitude de Jó para com a
totalidade da vida também se aplica ao seu aspecto econômico: «Nu saí do
ventre de minha mãe, e nu voltarei; o Senhor o deu, e o Senhor o tomou;
bendito seja o nome do Senhor!» (Jó. 1:21).
Nos dias do cristianismo primitivo, o dinheiro e a filosofia eram dois dos
maiores obstáculos à adoração de DEUS em CRISTO. O perigo mortal do amor ao
dinheiro se percebe na observação de CRISTO: «Quão dificilmente entrarão no
reino de DEUS os que têm riquezas!» (Mar. 10:23). E a parábola do rico tolo
e o episódio do jovem dirigente salientam a mesma verdade. O Senhor JESUS
sumariou: «Não pode.s servir a DEUS e às riquezas» (Mat. 6:24). E também:
«...porque onde está o vosso tesouro, ai estará também o vosso coração»
(Luc. 12:34).
Certos personagens do Antigo Testamento, como Abraão, Davi e Jó foram homens
muito abastados. No Novo Testamento não há santo que se compare com eles
quanto a esse particular. Podemos observar, entretanto, que o centurião
romano, acerca de quem CRISTO disse: Em verdade vos afirmo que nem mesmo em
Israel achei fé como esta» (Mat. 8:10), era homem suficientemente rico para
haver construído a sinagoga de Cafarnaum, onde CRISTO ensinou (ver Luc.
7:5). E, embora JESUS CRISTO fosse o Senhor de todas as riquezas espirituais
e materiais, achou por bem passar pela vida terrena sem riquezas materiais,
confiando-se à compaixão de seus amigos.
10. A verdadeira riqueza é a Espiritualidade, I Tim. 6:18; Heb. 11:26; Luc.
12:21.Mamom - Moedas
e Dinheiro - Riquezas - Salário -
CHAMPLIN, R.N. O Antigo Testamento Interpretado versículo por
Versículo. (CPAD)QuestionáriodaLição
10 - JESUS e o Dinheiro2º trimestre de 2015 - JESUS, o Homem Perfeito: O
Evangelho de Lucas, o Médico Amado.Comentarista: Pastor: José Gonçalves
Complete os espaços vazios e marque com "V" as respostas Verdadeiras
e com "F" as Falsas, conforme a revista da CPAD.
TEXTO ÁUREO
1- Complete:"E, vendo JESUS que ele
ficara muito __________________________, disse: Quão dificilmente entrarão
no __________________________ de DEUS os que têm __________________________!" (Lc 18.24)VERDADE PRÁTICA
2- Complete:As
____________________________ não condenam a aquisição
____________________________ de riquezas, e, sim, o
__________________________ a elas
dispensado. I. O DINHEIRO, BENS E
POSSES NAS PERSPECTIVAS SECULAR E CRISTÃ3- Qual a perspectiva
secular do dinheiro, bens e posses? ( ) O
espiritual passa a
dominar a vida das pessoas e isso inclui DEUS, o dinheiro, os bens e as posses. ( ) Uma das formas
mais comuns de se enxergar o dinheiro, bens e posses na cultura secular é
vê-los apenas como algo de natureza puramente material. ( ) Tanto no mundo
antigo quanto no contemporâneo, é possível observar que a realidade material
pareceu sempre se sobrepor à espiritual. ( ) O material passa a
dominar a vida das pessoas e isso inclui dinheiro, bens e posses. ( ) No Mundo
Ocidental, essa forma de enxergar as coisas transformou-se em uma filosofia
de vida que se recusa a enxergar outra coisa além da matéria. ( ) Por essa
perspectiva, o material é superestimado enquanto o espiritual é ignorado e
suplantado. ( ) Nesse contexto,
quem tem posses é valorizado, e quem não as possui nada vale. ( ) O dinheiro, como
valor material que garante posses, ganha o status de senhor em vez de servo.
4- Qual a Perspectiva
cristã do dinheiro, bens e posses?( ) No contexto
cristão, o mesmo DEUS que fez o espiritual é o mesmo que fez o material.
( ) Nos ensinos de
CRISTO, há sim um dualismo entre matéria e espírito! ( ) Nos ensinos de
CRISTO, não há um dualismo entre matéria e espírito! ( )
Todavia, as coisas espirituais, por serem de natureza eterna, ganham
primazia sobre as materiais, que são apenas temporais. ( ) Na perspectiva
cristã, portanto, as dimensões material e espiritual devem coexistir. ( ) Assim como
servimos a DEUS com o nosso espírito, nossa dimensão espiritual, devemos
também servir com o nosso corpo, nossa dimensão
material. ( ) Dessa forma, quem
se tornou participante dos valores espirituais deve também servir com seus
bens materiais.( ) Aqui, o dinheiro,
como valor material, não é visto como senhor, mas apenas como um servo.II. DINHEIRO, BENS E
POSSES NO JUDAÍSMO DO TEMPO DE JESUS.5- No judaísmo do tempo
de JESUS, a sociedade estava dividida em quais grupos?( ) Em dois grupos: os
ricos e os pobres. ( ) Em
três grupos: os
ricos, os de classe média e os pobres. ( ) Na classe mais
abastada, estavam os sacerdotes, participantes de uma elite que controlava o
sistema de sacrifícios e lucravam com ele, e os herodianos que possuíam
grandes propriedades. ( ) Um outro grupo era
formado por membros da aristocracia judaica que enriqueceu à custa de
impostos de suas propriedades e ao seu comércio. ( ) O último grupo era
formado por judeus comerciantes, que, embora não possuíssem herdades,
participavam ativamente da vida econômica da nação. ( ) No extremo oposto
dessa situação, estavam os pobres! ( ) Estes eram "o povo
da terra". Não possuíam nada e ainda eram oprimidos pelos ricos.6- Na cultura judaica nos
dias de JESUS, como era considerada a posse de bens materiais?( ) Não era vista como
um mal em si. ( ) Era vista como
um mal perigoso na vida de quem os possuíam. ( ) O expositor
bíblico P. H. Davids observa que os exemplos de Abraão, Salomão e Jó serviam
de inspiração àqueles que almejavam a prosperidade. ( ) A ideia era que os
ricos prosperavam porque sobre eles estava o favor de DEUS. Dessa forma, a
prosperidade passou a ser associada à piedade. ( ) Para evitar a
avareza e a ganância, a tradição rabínica estimulava os ricos a serem
generosos e solidários com os pobres, que era maioria na comunidade. ( ) Evidentemente que
essa concepção estimulava apenas as ações exteriores, sem levar em conta as
atitudes interiores.III. DINHEIRO, BENS E
POSSES NOS ENSINOS DE JESUS 7- De que maneira JESUS
alertou sobre os perigos da riqueza? ( ) JESUS,
também como os rabinos, associou a piedade com a prosperidade. ( ) O ensino de JESUS
sobre o uso das riquezas foi muito mais radical do que ensinava o judaísmo e
a tradição rabínica dos seus dias. ( ) JESUS, ao
contrário dos rabinos, não associou a piedade com a prosperidade. ( ) A riqueza de
alguém nada dizia sobre a sua real condição espiritual. ( ) Para JESUS, o
perigo das riquezas estava no fato de que elas poderiam, até mesmo, se
transformar numa personificação do mal e reivindicar o culto para si. ( ) Por isso,
advertiu: "Não podeis servir a DEUS e [as riquezas]".( ) O vocábulo
traduzido como "riqueza", nesse texto, corresponde à palavra grega de origem
aramaica Mammonas, traduzida na ARC como Mamom. ( ) A riqueza pode se
transformar em um ídolo, ou deus, para aqueles que a possui. Nesse aspecto,
as riquezas tornam-se um obstáculo no caminho daquele que serve a DEUS.8- Como JESUS ensinou a
confiança em DEUS nas questões materiais?( ) Embora JESUS tenha
mostrado que as riquezas podem, até mesmo, se tornar uma personificação do
mal, Ele não as demonizou. ( ) Na
perspectiva lucana, JESUS encoraja a aquisição de riquezas, mas estimula a confiança em DEUS. ( ) No entanto, na
perspectiva lucana, JESUS desencoraja a aquisição de riquezas e estimula a confiança em DEUS. ( ) E havia uma razão
para isso. Logo após mostrar os perigos da avareza a alguém que queria fazer
dEle um juiz em uma questão relacionada a uma herança.( )
JESUS revela a seus discípulos que a melhor forma de se proteger desse mal é
confiar inteiramente na provisão divina. ( ) As riquezas dão a
falsa sensação de segurança e de independência das coisas espirituais. Daí,
sua recomendação para não se confiar nelas.IV. DINHEIRO, BENS E
POSSES NA MORDOMIA CRISTÃ.9- Qual a avaliação que
JESUS faz sobre a questão do dinheiro e a avareza?( ) O ensino de JESUS
sobre o uso das riquezas se resume à doação de bens e ações
filantrópicas. ( ) Os léxicos definem
a avareza como um apego demasiado e sórdido ao dinheiro e mesquinhez. ( ) Vimos que, para
evitar esse mal, a tradição rabínica estimulava as práticas filantrópicas e
solidárias. ( ) O ensino de JESUS
sobre o uso das riquezas vai muito além da simples doação de bens e ações
filantrópicas. ( ) Ele não se
limitava a avaliar apenas as ações exteriores, mas, sobretudo, voltava-se
para as atitudes interiores. ( ) Dessa forma, valorizou as atitudes da
mulher pecadora na casa de Simão, o leproso, e de Maria de Betânia, a irmã
de Marta e de Lázaro.( ) Não
era, portanto, apenas se desfazer dos bens, mas a atitude e intenção com que
isso era feito. ( ) Não basta apenas
ofertar, ou dar o dízimo, mas a atitude com que se faz essas coisas. ( ) Não era apenas
doar, mas doar-se.10- O que é um mordomo
fiel?( ) Mordomo é alguém
que administra os bens de outra pessoa. ( ) Os bens
pertencem àqueles que os recebem, tanto que podem usufruir deles livremente enquanto os administra. ( ) Os bens não lhe
pertencem, mas ele pode usufruir deles enquanto os administra para seu
legítimo dono. ( ) JESUS contou a
parábola do administrador, ou mordomo infiel, para mostrar esse fato.. ( ) O entendimento
entre os intérpretes da Bíblia é que essa parábola tem um fim escatológico.
( ) Assim como os
filhos deste mundo são perspicazes e astutos no que diz respeito ao uso de
suas riquezas, assim também os filhos do Reino devem ser sábios na aplicação
de seus bens. ( ) O ensino da
parábola é que o melhor investimento é usar os recursos materiais adquiridos
na propagação do Reino de DEUS e, dessa forma, ganhar amigos para a vida
eterna.CONCLUSÃO
11- Complete:Não há valor
__________________________ no dinheiro em si. Ter dinheiro pode ser uma
coisa boa ou ruim. Isso vai depender do conjunto de
___________________________ daquele que o utiliza. Certamente, usar
o dinheiro para ajudar uma obra _____________________________, ou investir
na obra ___________________________, é uma coisa útil e louvável. Todavia,
usar esse dinheiro, como advertiu JESUS, simplesmente com a atitude de
querer mais __________________________, mais prestígio, mais
autossatisfação, acaba se tornando uma coisa ruim. Leiamos com cuidado o
terceiro Evangelho e descubramos o exercício da verdadeira
____________________________
cristã.RESPOSTAS DO QUESTIONÁRIO EM http://www.apazdosenhor.org.br/profhenrique/videosebdnatv.htmReferências Bibliográficas (outras estão
acima)
Bíblia de estudo - Aplicação Pessoal.
Bíblia de Estudo Almeida. Revista e Atualizada. Barueri, SP: Sociedade
Bíblica do Brasil, 2006.
Bíblia de Estudo Palavras-Chave Hebraico e Grego. Texto bíblico Almeida
Revista e Corrigida.
Bíblia de Estudo Pentecostal. Traduzida em português por João Ferreira
de Almeida, com referências e algumas variantes. Revista e Corrigida,
Edição de 1995, Flórida- EUA: CPAD, 1999.
BÍBLIA ILUMINA EM CD - BÍBLIA de Estudo NVI EM CD - BÍBLIA Thompson EM
CD.
CPAD - http://www.cpad.com.br/ -
Bíblias, CD'S, DVD'S, Livros e Revistas. BEP - Bíblia de Estudos
Pentecostal.
VÍDEOS da EBD na TV, DE LIÇÃO INCLUSIVE - http://www.apazdosenhor.org.br/profhenrique/videosebdnatv.htmwww.ebdweb.com.brwww.escoladominical.netwww.gospelbook.netwww.portalebd.org.br/
http://www.apazdosenhor.org.br/profhenrique/alianca.htm