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Pr. Henrique EBD NA TV 99 99152-0454

25 agosto 2025

Escrita Lição 10, CPAD, A EXPANSÃO DA IGREJA, 3Tr25, Com. Extras Pr. Henrique, EBD NA TV

Escrita Lição 10, CPAD, A EXPANSÃO DA IGREJA, 3Tr25, Com. Extras Pr. Henrique, EBD NA TV
Para nos ajudar PIX 33195781620 (CPF) Luiz Henrique de Almeida Silva

 


Vídeo https://youtu.be/Lq0hjFTWHmk?si=ebaiyrMxRXg3r95J
Escrita https://ebdnatv.blogspot.com/2025/08/escrita-licao-10-cpad-expansao-da.html
Slides https://ebdnatv.blogspot.com/2025/08/slides-licao-10-cpad-expansao-da-igreja.html
PowerPoint https://pt.slideshare.net/slideshow/slides-licao-10-cpad-a-expansao-da-igreja-3tr25-pptx/282680043


ESBOÇO DA LIÇÃO

I – A IGREJA DIANTE DA PERSEGUIÇÃO 

1. Embora perseguida, não fragmentada.

2. A igreja em luto.

3. Mas não desesperada.

II – A IGREJA QUE EVANGELIZA

1. Evangelização centrada na Palavra.

2. Evangelização centrada em CRISTO.

III – A IGREJA QUE DÁ SUPORTE À EVANGELIZAÇÃO

1. O suporte da igreja.

2. A igreja que discipula.

3. Sem o recebimento do ESPÍRITO, o discipulado está incompleto.

 

TEXTO ÁUREO

“Mas os que andavam dispersos iam por toda parte anunciando a palavra. E, descendo Filipe à cidade de Samaria, lhes pregava a CRISTO.”  (At 8.4,5)

 

VERDADE PRÁTICA

A igreja só crescerá quando ultrapassar seus próprios limites e levar a mensagem de CRISTO para além de suas paredes.

 

LEITURA DIÁRIA

Segunda - Mt 28.19 Respondendo ao "Ide" de JESUS

Terça - Lc 4.18 A sublime missão de pregar o Evangelho

Quarta - 1 Co 9.16 A necessidade de pregar o Evangelho

Quinta - At 8.12 Proclamando as Boas-Novas do Reino de DEUS

Sexta - 1 Co 2.4 Pregando o Evangelho de poder

Sábado - At 8.4 Pregando em todo lugar e para todas as pessoas

 

LEITURA BÍBLICA EM CLASSE - Atos 8.1-8, 12-15

1- E também Saulo consentiu na morte dele. E fez-se, naquele dia, uma grande perseguição contra a igreja que estava em Jerusalém; e todos foram dispersos pelas terras da Judeia e da Samaria, exceto os apóstolos. 2- E uns varões piedosos foram enterrar Estêvão e fizeram sobre ele grande pranto. 3- E Saulo assolava a igreja, entrando pelas casas; e, arrastando homens e mulheres, os encerrava na prisão.

4- Mas os que andavam dispersos iam por toda parte anunciando a palavra.

5- E, descendo Filipe à cidade de Samaria, lhes pregava a CRISTO. 6- E as multidões unanimemente prestavam atenção ao que Filipe dizia, porque ouviam e viam os sinais que ele fazia, 7- pois que os espíritos imundos saíam de muitos que os tinham, clamando em alta voz; e muitos paralíticos e coxos eram curados. 8 E havia grande alegria naquela cidade.

12- Mas, como cressem em Filipe, que lhes pregava acerca do Reino de DEUS e do nome de JESUS CRISTO, se batizavam, tanto homens como mulheres. 13- E creu até o próprio Simão; e, sendo batizado, ficou, de contínuo, com Filipe e, vendo os sinais e as grandes maravilhas que se faziam, estava atônito. 14- Os apóstolos, pois, que estavam em Jerusalém, ouvindo que Samaria recebera a palavra de DEUS, enviaram para lá Pedro e João, 15- os quais, tendo descido, oraram por eles para que recebessem o ESPÍRITO SANTO.

 

Hinos Sugeridos: 127, 394, 409 da Harpa Cristã

 

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SUBSÍDIOS EXTRAS PARA A LIÇÃO – REVISTAS ANTIGAS E LIVROS

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RESUMO RÁPIDO  - Pr. Henrique

 

I – A IGREJA DIANTE DA PERSEGUIÇÃO

Diante da intensa perseguição iniciada por Saulo, que visava aniquilar a Igreja, os cristãos foram dispersos de Jerusalém para a Judeia e Samaria, espalhando a Palavra de DEUS enquanto fugiam. A situação provocou uma grande onda de perseguição, com Saulo a invadir casas e a prender seguidores do "Caminho". No entanto, esta perseguição acabou por cumprir a promessa de JESUS de levar o Evangelho a novas regiões, transformando a dispersão numa oportunidade para a expansão da fé. 

Detalhes da Perseguição:

·        Início:

Uma grande onda de perseguição contra a Igreja em Jerusalém começou após o apedrejamento de Estêvão, com quem Saulo concordou e apoiou. 

·        Dispersão dos Cristãos:

Todos os cristãos, exceto os apóstolos, fugiram de Jerusalém para as regiões da Judeia e da Samaria. 

·        Ações de Saulo:

Saulo, um fariseu zelosamente contra o cristianismo, ia de casa em casa, arrastando homens e mulheres para as prisões. Ele também procurava a autorização dos principais sacerdotes para prender os seguidores do Caminho até em Damasco, na Síria. 

A Reação da Igreja:

·        Dispersão e Evangelização:

Os crentes que fugiram não ficaram paralisados pelo medo, mas aproveitaram a oportunidade para pregar o Evangelho. Filipe, por exemplo, levou a mensagem de CRISTO para a cidade de Samaria, onde realizou sinais e expulsou espíritos impuros, convertendo muitos. 

·        Cumprimento das Escrituras:

A dispersão, que parecia uma tragédia, foi, na verdade, um cumprimento do plano de DEUS, pois os discípulos foram forçados a levar o Evangelho a novas regiões, algo que não tinham feito voluntariamente.

Consequências:

·        Expansão da Fé:

A perseguição, apesar do sofrimento causado, resultou na expansão da Igreja para além de Jerusalém, cumprindo a ordem de JESUS de levar o evangelho a todas as nações (Mt 28:16-20; Mc 16.15, Jo 20.21-22; At 1.8). 

·        Conexão com o Chamado de Paulo:

Este evento é um prelúdio do encontro de Saulo com JESUS no caminho para Damasco, que o transformaria no apóstolo Paulo, o grande divulgador da fé cristã, especialmente entre os gentios (At 9.5,15). 

  

1. Embora perseguida, não fragmentada.

A frase sugere que, apesar das perseguições que a igreja primitiva enfrentou e da dispersão que isso causou, não houve uma fragmentação da unidade da igreja, e sim uma evangelização mais ampla, pois os dispersos levaram a palavra por onde foram, como são os casos de Filipe e de Saulo de Tarso (Paulo), cujas ações levaram à expansão do cristianismo, mesmo que contra a vontade inicial de Saulo. 

Perseguição e Dispersão

·        Agressão a Estêvão:

Após o martírio de Estêvão, uma grande perseguição contra a igreja em Jerusalém se intensificou. 

·        Dispersão dos Crentes:

A maioria dos crentes, exceto os apóstolos, foi dispersa pelas regiões da Judéia e Samaria, levando a palavra por onde iam. 

·        Ações de Saulo:

Saulo de Tarso (mais tarde conhecido como Paulo) foi implacável na sua perseguição, devastando a igreja e lançando homens e mulheres na prisão. 

Impacto na Expansão da Igreja

·        Evangelização Ampliada:

A perseguição e a subsequente dispersão dos crentes foram usadas por DEUS para expandir a mensagem do evangelho para além de Jerusalém. 

·        Propagação da Palavra:

Os cristãos que foram forçados a fugir se tornaram evangelistas, pregando a palavra onde quer que estivessem. 

·        Testemunho da Fé:

A perseguição também serviu como um testemunho da veracidade do cristianismo, pois as pessoas estavam dispostas a ir para a prisão em vez de negar sua fé em CRISTO ressuscitado. 

 

2. A igreja em luto.

A Igreja está em luto pela morte do diácono Estêvão, o primeiro mártir do cristianismo, que foi apedrejado até a morte por defender o Evangelho. Seu martírio, ocorrido entre 33 e 40 d.C., marcou o início de um período de perseguição aos cristãos e também serviu como um poderoso testemunho da fé, da coragem e do perdão, inspirando a Igreja a seguir seus exemplos e a espalhar o Evangelho. 

O Martírio de Estêvão:

·        Um dos primeiros diáconos:

Estêvão foi um dos sete primeiros diáconos da Igreja, nomeados pelos Apóstolos, se tornou grande pregador do legítimo evangelho acompanhado por sinais, prodígios e maravilhas (At 6.8). 

·        Acusado e apedrejado:

Ele foi acusado de blasfemar contra o Templo e a Lei de Moisés, o que levou o Sinédrio a levá-lo para fora da cidade e apedrejá-lo até a morte. 

·        Um último ato de perdão:

Mesmo no momento de seu sofrimento, Estêvão orou para que DEUS não considerasse seus algozes culpados pelo pecado, um ato que espelha o perdão de CRISTO na cruz. 

O Significado para a Igreja:

·        Um exemplo de fé e coragem:

Estêvão é um modelo de fé inabalável e de coragem para os cristãos que enfrentam perseguições e dificuldades. 

·        Início da perseguição:

Sua morte intensificou a perseguição aos cristãos, mas, paradoxalmente, fez com que o Evangelho se espalhasse para novos lugares, fazendo a igreja crescer. 

·        O poder do perdão:

Seu martírio demonstra que o perdão é uma fonte de força espiritual e uma demonstração de amor cristão, capaz de transformar corações e trazer paz. 

·        Sua devoção:

Seu testemunho de fé levou Saulo (Paulo) a desejar conhecer aquele que se levantou do trono para receber seu servo e que fez com que um apedrejado perdoasse e clamasse pelo perdão de seus algozes, na hora de sua morte.

 

3. Mas não desesperada.

 Embora a igreja primitiva, como descrita nos Atos dos Apóstolos, tenha enfrentado forte perseguição, incluindo o martírio de Estêvão e a dispersão dos crentes, ela não ficou desesperada, mas a perseguição acabou por espalhar o Evangelho e intensificar o crescimento da igreja, como visto em Atos 8:1. 

Perseguição na Igreja Primitiva:

·        Oposição das autoridades:

As autoridades judaicas de Jerusalém se opuseram à pregação dos apóstolos e acusaram-nos de heresia e blasfêmia. 

Ausência de Desespero:

·        Propagação do Evangelho:

A dispersão dos cristãos não foi um fim, mas sim o início de uma grande obra, levando o Evangelho para novas regiões. 

·        Resiliência e fé:

Apesar da perseguição, a igreja primitiva demonstrou fé e perseverança, espalhando a mensagem de JESUS e crescendo em número, segundo relatado em Atos. 

 

II – A IGREJA QUE EVANGELIZA

1. Evangelização centrada na Palavra.

A evangelização da igreja em seu início foi centrada na Palavra de DEUS, a qual era o principal meio de pregação, ensino e sustentáculo da fé para os primeiros cristãos, conforme descrito nos Atos dos Apóstolos e nas Epístolas do Novo Testamento. Essa ênfase na Palavra, que é o Evangelho de JESUS CRISTO, era o que fundamentava a fé e levava ao crescimento da igreja primitiva, tanto usavam os escritos do AT como os ensinos dos apóstolos que iam repetindo as falas de JESUS em seus ensinos e pregações. 

A centralidade na Palavra de DEUS:

·        Mensagem Principal:

A pregação dos apóstolos e dos primeiros cristãos era focada na mensagem do Evangelho: JESUS CRISTO é o Filho de DEUS que veio para nos salvar do pecado, morreu em nosso lugar na cruz e ressuscitou. 

·        Fundamento da Fé:

A igreja era vista como "criatura da Palavra", ou seja, a Palavra de DEUS era a razão da sua existência e sustentava a vida da comunidade cristã. 

·        Crescimento da Igreja:

Ao pregar e ensinar o Evangelho, a igreja crescia numericamente com as pessoas que eram salvas e se convertiam a JESUS. 

Como a Palavra era aplicada:

·        Ensino e Adoração:

As reuniões da igreja primitiva incluíam o ensino da Palavra, a celebração da Ceia do Senhor, e momentos de oração e adoração a DEUS, como muitos sinais, prodígios e maravilhas testificando a aprovação de DEUS (Mc 16.20). 

·        Testemunho de Vida:

Os primeiros cristãos buscavam viver uma vida cristã autêntica, o que incluía o relacionamento com DEUS e o testemunho do Evangelho em seu cotidiano. 

·        Estrutura e Liderança:

A Palavra de DEUS, tanto do AT, como do próprio JESUS, era o fundamento para a pastorear e dar ensino na igreja, sendo os apóstolos os principais responsáveis por guiar as comunidades através dela. 

 

2. Evangelização centrada em CRISTO.

A evangelização da igreja primitiva descrita no livro de Atos dos Apóstolos foi centrada na morte e ressurreição de JESUS CRISTO, pois os apóstolos testemunhavam que Ele havia sido crucificado, ressuscitado, subido ao céu e que retornaria. O testemunho sobre a ressurreição de JESUS era o ponto-chave da mensagem, que também enfatizava o arrependimento dos pecados e a necessidade de entregar a vida a CRISTO para obter a salvação. 

Pontos-chave da evangelização em Atos:

·        O testemunho da ressurreição:

A ressurreição de JESUS era a pedra angular do evangelho pregado pelos apóstolos, como Pedro e Paulo, e era vista como o momento decisivo da história da redenção, JESUS estava presente na pregação.. 

·        O anúncio da salvação:

A mensagem cristã incluía um chamado ao arrependimento dos pecados e à fé em JESUS CRISTO para alcançar a salvação. 

·        O empoderamento do ESPÍRITO SANTO:

O ESPÍRITO SANTO atuava na Igreja, revelando a verdade e capacitando os apóstolos a realizar milagres e a ensinar a palavra de DEUS, conforme os apóstolos foram enviados a dar continuidade à missão de JESUS. 

·        A expansão da igreja:

A mensagem do Evangelho, centrada em JESUS e seus ensinamentos, começou em Jerusalém e se expandiu para outras regiões através do trabalho dos discípulos de CRISTO, como o testemunho de Paulo. 

·        Uma mensagem de esperança:

Ao pregar a ressurreição de JESUS, os apóstolos não apenas transmitiam uma verdade teológica, mas também ofereciam uma mensagem de esperança de vida eterna e o cumprimento da promessa de que JESUS voltaria. 

 

III – A IGREJA QUE DÁ SUPORTE À EVANGELIZAÇÃO

1. O suporte da igreja.

No relatado no livro de Atos dos Apóstolos, capítulo 8, versículos 14 a 17, os apóstolos em Jerusalém, ao saberem que os samaritanos tinham recebido a mensagem de DEUS, enviaram seus principais líderes, Pedro e João, para a região. A missão dos apóstolos era orar para que os samaritanos recebessem o batismo com o ESPÍRITO SANTO, um dom divino que ainda não havia sido concedido a nenhum deles, apesar de já terem sido batizados em nome de JESUS (nas águas). 

Contexto da História

·        A Evangelização de Samaria:

Filipe, o evangelista, estava pregando em Samaria, e muitos samaritanos aceitaram a palavra de DEUS, toda a cidade estava alegre porque ouviam e viam os sinais que Filipe fazia (At 8.6). 

·        A Chegada dos Apóstolos:

Os apóstolos em Jerusalém ouviram a notícia e enviaram Pedro e João para confirmar a fé dos novos convertidos e ministra-lhes o batismo com o ESPÍRITO SANTO pela imposição de suas mãos. 

·        A Oração e a Imposição das Mãos:

Pedro e João foram a Samaria e oraram para que os samaritanos recebessem o batismo com o ESPÍRITO SANTO, o que aconteceu quando eles lhes impuseram as mãos. 

Significado do Evento

·        Abertura para os Não-Judeus:

Este evento foi crucial para a evangelização do mundo, marcando a entrada dos samaritanos na igreja e confirmando a universalidade da mensagem do Evangelho. 

·        O Dom do ESPÍRITO SANTO:

A passagem demonstra que o ESPÍRITO SANTO era concedido pela imposição das mãos dos apóstolos, enfatizando a importância da comunidade e da unidade na fé, batismo esse que pode acontecer antes do batismo nas águas (At 10.44) ou depois (At 19.5-7) e até mesmo no mesmo instante coo temos visto acontecer várias vezes atualmente. 

·        A Rejeição da Magia:

A história também mostra a tentativa de Simão, o Mago, de comprar o poder de conceder o ESPÍRITO SANTO com dinheiro, sendo firmemente repreendido por Pedro, que o alertou que o dom de DEUS não pode ser comprado. Este, arrependido pediu a oração dos apóstolos por ele.

 

2. A igreja que discipula.

No livro de Atos dos Apóstolos, a igreja tinha como um de seus focos principais o discipulado, onde os líderes ensinavam os outros discípulos a seguir JESUS, levando-os a crescer na fé, no conhecimento da Palavra de DEUS e no poder de DEUS. Isso era evidenciado pela formação de discípulos que, por sua vez, formavam e ensinavam outros, culminando no crescimento da igreja. 

Evidências do discipulado em Atos:

·        Ensino e formação de líderes:

Os apóstolos e presbíteros ensinavam a Palavra de DEUS para que todos os membros pudessem crescer na fé. Além disso, havia uma preocupação em formar novos líderes para garantir a continuidade da expansão da igreja (exemplos: Estevão, Filipe e Barnabé). 

·        Crescimento através da oração e evangelização:

A oração era um princípio fundamental que mantinha a igreja ativa, e a evangelização era feita de forma discipuladora, ou seja, relacionamentos intencionais com o objetivo de transformar pessoas em discípulos de JESUS. 

·        Compromisso com a comunidade:

Os primeiros cristãos se viam como uma família, compartilhando seus bens e ajudando uns aos outros, o que demonstra um ambiente propício para o crescimento e o cuidado mútuo, que são elementos essenciais do discipulado. 

·        Ação do ESPÍRITO SANTO:

O livro de Atos enfatiza como o ESPÍRITO SANTO agia nas pessoas e congregações, capacitando-os para o ministério e o crescimento da igreja através da pregação do evangelho. 

Em resumo, o livro de Atos descreve um modelo de igreja que praticava o discipulado de forma intencional, buscando o crescimento de cada membro e a expansão do Reino de DEUS através de um processo contínuo de ensino, relacionamento e formação de novos líderes. 

 

3. Sem o recebimento do ESPÍRITO, o discipulado está incompleto.

A Bíblia em Atos mostra diferentes cenários, e prova que o batismo com o ESPÍRITO SANTO era indispensável para um discipulado completo, além de ser um elemento fundamental para a vida cristã. Em Atos 10 Cornélio e os seus foram batizados batismo com o ESPÍRITO SANTO antes do batismo nas águas e depois foram batizados nas águas indicando que o batismo com o ESPÍRITO SANTO é mais importante e necessário que o batismo nas águas como dito por Pedro que justificou o batismo nas águas desses por causa do batismo com o ESPÍRITO SANTO que haviam já recebido. Em Atos 19, os discípulos de João foram batizados em nome de JESUS e receberam o batismo com o ESPÍRITO SANTO, indicando que o batismo de João não era suficiente para a transformação completa. Em Atos 10, Cornélio e sua família receberam o batismo com o ESPÍRITO SANTO antes do batismo nas águas, demonstrando que a experiência com o batismo com o ESPÍRITO SANTO pode preceder o batismo nas águas. O que a experiência dos discípulos de Atos evidencia é a necessidade da transformação e do poder do ESPÍRITO SANTO para a plenitude do discipulado. 

Exemplos em Atos:

·        Atos 19:1-10:

Paulo encontra 12 discípulos que haviam recebido apenas o batismo de João através de Apolo que os convenceu deque JESUS era o Messias. Ao serem batizados em nome do Senhor JESUS e receberem a imposição das mãos, receberam o batismo com o ESPÍRITO SANTO, falando em línguas e profetizando. Isso mostra que apenas o batismo de João não era o correto nem suficiente, pois os batizou de novo, agora em nome de JESUS (como deve ser feito) e lhes impôs as mãos e receberam o batismo com o ESPÍRITO SANTO, agora sim, a experiência cristã completa, que envolve o batismo com o ESPÍRITO SANTO. 

·        Atos 10:44-48:

Os gentios, liderados por Cornélio, receberam o batismo com o ESPÍRITO SANTO antes de serem batizados nas águas. Eles demonstraram evidências de terem recebido o batismo com o ESPÍRITO SANTO, pois falaram em línguas, e foi por essa razão que Pedro permitiu que fossem batizados nas águas. Este caso ilustra que o recebimento do batismo com o ESPÍRITO SANTO não é exclusivo aos batizados nas águas, mas pode ocorrer antes, como parte da obra transformadora do ESPÍRITO na vida do crente. 

Conclusão:

A experiência de Atos não estabelece uma regra rígida de que o batismo com o ESPÍRITO SANTO deve vir antes do batismo nas águas ou depois. O importante é que ocorra para haver o discipulado completo e esse novo crente seja pregador do evangelho também. Os relatos em Atos mostram que a experiência do batismo com o ESPÍRITO SANTO é um elemento essencial para a vida cristã, independentemente da ordem em que ocorre, seja antes, durante ou após o batismo nas águas. O importante é a capacitação e a transformação que vêm do ESPÍRITO para viver uma vida de adoração e serviço a DEUS. 

 

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COMENTÁRIOS BEP – CPAD

8.1 UMA GRANDE PERSEGUIÇÃO. Parece que Saulo (Paulo) foi o líder da primeira perseguição em grande escala contra a igreja (vv. 1-3; 9.1), perseguição essa intensa e severa. Homens e mulheres eram encerrados na prisão (v. 3) e açoitados (At 22.19), e muitos foram mortos (At 22.20; 26.10,11). DEUS, porém, transformou essa perseguição em início da grande obra missionária da igreja (v. 4).

 

8.5-24 DESCENDO FILIPE À ... SAMARIA. Note a sequência de eventos nesse registro do derramamento do ESPÍRITO SANTO nos crentes samaritanos. (1) Filipe pregou o evangelho do reino, e DEUS confirmou a Palavra com sinais e prodígios (vv. 5-7). (2) Muitos samaritanos receberam a Palavra de DEUS (v. 14), creram em JESUS (v. 12), foram curados e libertos de espíritos imundos (v. 7), e batizados nas águas (vv. 12,13). Assim, experimentaram a salvação, a obra regeneradora do ESPÍRITO SANTO e o poder do reino de DEUS (ver v. 12). (3) O ESPÍRITO SANTO, porém, não tinha descido sobre nenhum deles depois da sua conversão a CRISTO e batismo em água (v. 16). (4) Alguns dias depois da conversão dos samaritanos, Pedro e João chegaram a Samaria e oraram para os novos crentes receberem o ESPÍRITO SANTO (vv. 14,15). Houve um definido intervalo entre a conversão deles e o recebimento do batismo no ESPÍRITO SANTO (vv. 16,17; cf. At 2.4). Este caso dos samaritanos segue o padrão da experiência idêntica dos discípulos no dia de Pentecoste (ver o estudos abaixo). (5) Sem dúvida houve manifestação externa neste caso de recebimento do ESPÍRITO SANTO, a saber: línguas e profecia (ver v. 18)

 

A REGENERAÇÃO DOS DISCÍPULOS

Jo 20.22 “E, havendo dito isso, assoprou sobre eles e disse-lhes:

Recebei o ESPÍRITO SANTO. ”

A outorga do ESPÍRITO SANTO por JESUS aos seus discípulos no dia da ressurreição não foi o batismo no ESPÍRITO SANTO como ocorreu no dia de Pentecoste (At 1.5; 2.4). Era, realmente, a primeira vez que a presença regeneradora do ESPÍRITO SANTO e a nova vida do CRISTO ressurreto saturavam e permeavam os discípulos.

(1)            Durante a última reunião de JESUS com seus discípulos, antes da sua paixão e crucificação, Ele lhes prometeu que receberiam o ESPÍRITO SANTO, como aquele que os regeneraria: “habita convosco, e estará em vós” (14.17 veja). JESUS agora cumpre aquela promessa.

(2)            Da frase, “assoprou sobre eles”, em 20.22, infere-se que se trata da sua regeneração. A palavra grega traduzida por “soprou” (emphusao) é o mesmo verbo usado na Septuaginta (a tradução grega do AT) em Gn 2.7, onde DEUS “soprou em seus narizes [de Adão] o fôlego da vida; e o homem foi feito alma vivente”. É o mesmo verbo que se acha em Ez 37.9: “Assopra sobre estes mortos, para que vivam”. O uso que João faz deste verbo neste versículo indica que JESUS estava lhes outorgando o ESPÍRITO a fim de neles produzir nova vida e nova criação. Isto é, assim como DEUS soprou para dentro do homem físico o fôlego da vida, e o homem se tornou uma nova criatura (Gn 2.7), assim também, agora, JESUS soprou espiritualmente sobre os discípulos, e eles se tornaram novas criaturas. Mediante sua ressurreição, JESUS tornou-se em “espírito vivificante” (1Co 15.45).

(3)            O imperativo “Recebei o ESPÍRITO SANTO” estabelece o fato que o ESPÍRITO, naquele momento histórico, entrou de maneira inédita nos discípulos, para neles habitar. A forma verbal de “receber” está no aoristo imperativo (gr. lebete, do verbo lambano), que denota um ato único de recebimento. Este “recebimento” da vida pelo ESPÍRITO SANTO antecede a outorga da autoridade de JESUS para eles (Jo 20.23), bem como do batismo no ESPÍRITO SANTO, pouco depois, no dia de Pentecoste (At 2.4).

(4)            Antes dessa ocasião, os discípulos eram verdadeiros crentes em CRISTO, e seus seguidores, segundo os preceitos do antigo concerto. Porém, eles não eram plenamente regenerados no sentido da nova aliança. A partir de então os discípulos passaram a participar dos benefícios do novo concerto baseado na morte e ressurreição de JESUS (ver Mt 26.28; Lc 22.20; 1Co 11.25; Ef 2.15,16; Hb 9.15-17). Foi, também, nessa ocasião, e não no Pentecoste, que a igreja nasceu, i.e., uma nova ordem espiritual, assim como no princípio DEUS soprou sobre o homem até então inerte para de fato torná-lo criatura vivente na ordem material (Gn 2.7).

(5)            Este trecho é essencial para a compreensão do ministério do ESPÍRITO SANTO entre o povo de DEUS: (a) os discípulos receberam o ESPÍRITO SANTO (i.e., o ESPÍRITO SANTO passou a habitar neles e os regenerou) antes do dia de Pentecoste; e (b) o derramamento do ESPÍRITO SANTO em At 2.4. Isto seguiu-se à primeira experiência. O batismo no ESPÍRITO no dia do Pentecoste foi, portanto, uma segunda e distinta obra do ESPÍRITO neles.

(6)            Estas duas obras distintas do ESPÍRITO SANTO na vida dos discípulos de JESUS são normativas para todo cristão. Isto é, todos os autênticos crentes recebem o ESPÍRITO SANTO ao serem regenerados, e a seguir precisam experimentar o batismo no ESPÍRITO SANTO para receberem poder para serem suas testemunhas (At 1.5,8; 2.4; ver 2.39).

(7)            Não há qualquer fundamento bíblico para se dizer que a outorga por JESUS do ESPÍRITO SANTO em 20.22 era tão somente uma profecia simbólica da vinda do ESPÍRITO SANTO no Pentecoste. O uso do aoristo imperativo para “receber” (ver supra) denota o recebimento naquele momento e naquele lugar.

 

 

8.6 OS SINAIS QUE ELE FAZIA. A promessa de CRISTO no sentido de operar sinais e milagres para confirmar a pregação da Palavra não se limitava aos apóstolos (Mc 16.15-18). Ele prometeu que os convertidos por seus discípulos ( os que crerem na palavra deles) operarão milagres em nome de JESUS, tais como expulsar demônios (Mc 16.17) e curar os enfermos (Mc 16.18). Foi exatamente o que Filipe fez (vv. 6,7)

 

8.12 CRESSEM... DO NOME DE JESUS CRISTO. Os samaritanos já eram convertidos e salvos antes do ESPÍRITO vir sobre eles (ver o v. 17). (1) Creram e foram batizados. Dois fatos tornam claro que a fé dos samaritanos era fé genuína salvífica. (a) Tanto Filipe (v. 12) quanto os apóstolos (v. 14) consideravam válida a fé que eles tinham. (b) Os samaritanos assumiram um compromisso público com CRISTO mediante o batismo em água (v. 12). As Escrituras afirmam que Quem crer e for batizado será salvo (Mc 16.16). Sendo assim, eram regenerados e o ESPÍRITO SANTO habitava neles (Rm 8.9). (2) O recebimento do ESPÍRITO SANTO por eles, vários dias mais tarde (v. 17), não era para salvação. Era o recebimento do ESPÍRITO SANTO como os discípulos o receberam no dia de Pentecoste, i.e., para dotá-los de poder para o serviço e o testemunho para DEUS (1.8). Lucas emprega aqui a expressão recebereis a virtude do ESPÍRITO , primeiramente no sentido de revestir de poder divino (At 1.8; 2.38; 8.17; 10.47; 19.2), e não no sentido do novo nascimento ou da regeneração. (3) Alguns têm ensinado que a fé dos samaritanos não era uma fé salvífica e regeneradora. É uma incoerência crer que Filipe, um homem cheio de fé, de sabedoria e do ESPÍRITO SANTO (6.3-5), batizasse, curasse e expulsasse demônios de pessoas, cuja fé não considerasse genuína

 

8.16 SOBRE NENHUM DELES TINHA AINDA DESCIDO. O ESPÍRITO ainda não tinha descido sobre nenhum deles, da mesma maneira que descera sobre os crentes no dia de Pentecoste (2.4). Ainda não descera sobre eles de conformidade com a promessa do Pai (1.4) e conforme CRISTO predissera: vós sereis batizados com o ESPÍRITO SANTO (1.5; ver vv. 5-24; v. 18).

 

8.17 RECEBERAM O ESPÍRITO SANTO. Mediante a imposição das mãos dos apóstolos, os samaritanos recebem o ESPÍRITO SANTO de modo idêntico ao batismo do dia de Pentecoste (At 1.8; 2.4). A experiência dos samaritanos em duas etapas, ou seja: primeiramente crer e depois ser cheio do ESPÍRITO, demonstra que a experiência em duas etapas dos crentes, do dia de Pentecoste não foi anômala. As experiências tanto de Paulo em At 9.5-17, como a dos discípulos efésios em At 19.1-6, foram iguais à dos samaritanos. Aceitaram CRISTO como Senhor e depois foram cheios do ESPÍRITO. Não tem que haver um longo tempo de espera entre a salvação e o batismo no ESPÍRITO, conforme demonstra o caso dos gentios em Cesaréia (At  10).

 

8.18 SIMÃO, VENDO. A descida do ESPÍRITO sobre os samaritanos foi acompanhada de manifestações externas visíveis notadas até por Simão, o mágico. É razoável concluir que as manifestações visíveis eram semelhantes às dos primeiros discípulos no dia de Pentecoste, i.e., falar noutras línguas (ver 2.4; 10.45,46 19.6). Assim, tanto os samaritanos como os apóstolos tiveram um sinal confirmador da descida do ESPÍRITO SANTO sobre aqueles novos crentes

 

8.21 O TEU CORAÇÃO NÃO É RETO. O batismo no ESPÍRITO SANTO através do livro de Atos ocorre somente entre os salvos por JESUS CRISTO. (1) Simão, que queria o poder e o dom do ESPÍRITO SANTO, bem como autoridade para transmitir o dom (v. 19), foi rejeitado por DEUS por ser ímpio, em laço de iniquidade (vv. 22,23), não tendo um coração reto diante de DEUS (v. 21). O dom genuíno do ESPÍRITO SANTO será derramado somente sobre quem o teme e faz o que é justo (At 10.35, cf. 44-48; ver também At 5.32). (2) Antes e depois do dia do Pentecoste os discípulos de CRISTO viviam para o Senhor ressurreto (At 1.2-14; 2.32) e oravam continuamente (At 1.14; 6.4). Suas vidas eram separadas do pecado e do mundo (At 2.38-40) e observavam o ensino dos apóstolos (At 2.42; 6.4). Novos derramamentos do ESPÍRITO eram concedidos a crentes que tinham largado seus pecados e seus maus caminhos, para viverem para JESUS CRISTO (cf. At 2.42; 3.1,19,22-26; 4.8,19-35; 5.29-32; 6.4; 8.14-21; 9.1-19; 10.34-47; 19.1-6; 24.16). Andar no ESPÍRITO e ser guiado por Ele são sempre condições para alguém ser cheio do ESPÍRITO (ver Gl 5.16-25; cf. Ef 5.18). (3) Qualquer experiência sobrenatural, tida como o batismo no ESPÍRITO SANTO, ocorrida em quem continua nos caminhos pecaminosos da carne, não é de CRISTO (cf. 1 Jo 4.1-6). Pelo contrário, é um falso batismo no ESPÍRITO, e que pode ser acompanhado de poderes demoníacos (Mt 7.21-23; 2 Ts 2.7-10).

 

O BATISMO NO ESPÍRITO SANTO

At 1.5 “Porque, na verdade, João batizou com água, mas vós sereis batizados com o ESPÍRITO SANTO, não muito depois destes dias.”

Uma das doutrinas principais das Escrituras é o batismo no ESPÍRITO SANTO (ver 14 sobre “batismo no”, ao invés de “batismo com”, o ESPÍRITO SANTO). A respeito do batismo no ESPÍRITO SANTO, a Palavra de DEUS ensina o seguinte:

(1)            O batismo no ESPÍRITO é para todos que professam sua fé em CRISTO; que nasceram de novo, e, assim, receberam o ESPÍRITO SANTO para neles habitar.

(2)            Um dos alvos principais de CRISTO na sua missão terrena foi batizar seu povo no ESPÍRITO (Mt 3.11; Mc 1.8; Lc 3.16; Jo 1.33). Ele ordenou aos discípulos não começarem a testemunhar até que fossem batizados no ESPÍRITO SANTO e revestidos do poder do alto (Lc 24.49; At 1.4.5.8).

(3)            O batismo no ESPÍRITO SANTO é uma obra distinta e à parte da regeneração, também por Ele efetuada. Assim como a obra santificadora do ESPÍRITO é distinta e completiva em relação à obra regeneradora do mesmo ESPÍRITO, assim também o batismo no ESPÍRITO complementa a obra regeneradora e santificadora do ESPÍRITO. No mesmo dia em que JESUS ressuscitou, Ele assoprou sobre seus discípulos e disse: “Recebei o ESPÍRITO SANTO” (Jo 20.22), indicando que a regeneração e a nova vida estavam-lhes sendo concedidas. Depois, Ele lhes disse que também deviam ser “revestidos de poder” pelo ESPÍRITO SANTO (Lc 24.49; cf. At 1.5,8). Portanto, este batismo é uma experiência subsequente à regeneração (ver 11.17; 19.6).

(4)            Ser batizado no ESPÍRITO significa experimentar a plenitude do ESPÍRITO, (cf. 15; 2.4). Este batismo teria lugar somente a partir do dia de Pentecoste. Quanto aos que foram cheios do ESPÍRITO SANTO antes do dia de Pentecoste (e.g. Lc 1.15,67), Lucas não emprega a expressão “batizados no ESPÍRITO SANTO”. Este evento só ocorreria depois da ascensão de CRISTO (1.2-5; Lc 24.49-51, Jo 16.7-14).

(5)            O livro de Atos descreve o falar noutras línguas como o sinal inicial do batismo no ESPÍRITO SANTO (2.4; 10.45,46; 19.6).

(6)            O batismo no ESPÍRITO SANTO outorgará ao crente ousadia e poder celestial para este realizar grandes obras em nome de CRISTO e ter eficácia no seu testemunho e pregação (cf. 18; 2.14-41; 4.31; 6.8; Rm 15.18,19; 1Co 2.4). Esse poder não se trata de uma força impessoal, mas de uma manifestação do ESPÍRITO SANTO, na qual a presença, a glória e a operação de JESUS estão presentes com seu povo (Jo 14.16-18; 16.14; 1Co 12.7).

(7)            Outros resultados do genuíno batismo no ESPÍRITO SANTO são: (a) mensagens proféticas e louvores (2.4, 17; 10.46; 1Co 14.2,15); (b) maior sensibilidade contra o pecado que entristece o

ESPÍRITO SANTO, uma maior busca da retidão e uma percepção mais profunda do juízo divino contra a impiedade (ver Jo 16.8; At 1.8); (c) uma vida que glorifica a JESUS CRISTO (Jo 16.13,14; At 4.33); (d) visões da parte do ESPÍRITO (2.17); (e) manifestação dos vários dons do ESPÍRITO SANTO (1Co 12.4-10); (f) maior desejo de orar e interceder (2.41,42; 3.1; 4.23-31; 6.4; 10.9; Rm 8.26); (g) maior amor à Palavra de DEUS e melhor compreensão dela (Jo 16.13; At 2.42) e (h) uma convicção cada vez maior de DEUS como nosso Pai (At 1.4; Rm 8.15; Gl 4.6).

(8)            A Palavra de DEUS cita várias condições prévias para o batismo no ESPÍRITO SANTO. (a) Devemos aceitar pela fé a JESUS CRISTO como Senhor e Salvador e apartar-nos do pecado e do mundo (2.38-40; 8.12-17). Isto importa em submeter a DEUS a nossa vontade (“àqueles que lhe obedecem”,

5.32)      . Devemos abandonar tudo o que ofende a DEUS, para então podermos ser “vaso para honra, santificado e idôneo para o uso do Senhor” (2Tm 2.21). (b) É preciso querer o batismo. O crente deve ter grande fome e sede pelo batismo no ESPÍRITO SANTO (Jo 7.37-39; cf. Is 44.3; Mt 5.6; 6.33).

(b)            Muitos recebem o batismo como resposta à oração neste sentido (Lc 11.13; At 1.14; 2.1-4; 4.31; 8.15,17). (d) Devemos esperar convictos que DEUS nos batizará no ESPÍRITO SANTO (Mc 11.24; At

1.4,5).

(9)            O batismo no ESPÍRITO SANTO permanece na vida do crente mediante a oração (4.31), o testemunho (4.31, 33), a adoração no ESPÍRITO (Ef 5.18,19) e uma vida santificada (ver Ef 5.18). Por mais poderosa que seja a experiência inicial do batismo no ESPÍRITO SANTO sobre o crente, se ela não for expressa numa vida de oração, de testemunho e de santidade, logo se tornará numa glória desvanecente.

(10)         O batismo no ESPÍRITO SANTO ocorre uma só vez na vida do crente e move-o à consagração à obra de DEUS, para, assim, testemunhar com poder e retidão. A Bíblia fala de renovações posteriores ao batismo inicial do ESPÍRITO SANTO (ver 4.31; cf. 2.4; 4.8, 31; 13.9; Ef 5.18). O batismo no ESPÍRITO, portanto, conduz o crente a um relacionamento com o ESPÍRITO, que deve ser renovado (4.31) e conservado (Ef 5.18).

 

O FALAR EM LÍNGUAS

At 2.4 “E todos foram cheios do ESPÍRITO SANTO e começaram a falar em outras línguas, conforme o ESPÍRITO SANTO lhes concedia que

falassem.”

O falar noutras línguas, ou a glossolália (gr. glossais lalo), era entre os crentes do NT, um sinal da parte de DEUS para evidenciar o batismo no ESPÍRITO SANTO (ver 2.4; 10.45-47; 19.6). Esse padrão bíblico para o viver na plenitude do ESPÍRITO continua o mesmo para os dias de hoje.

 

O VERDADEIRO FALAR EM LÍNGUAS. (1) As línguas como manifestação do ESPÍRITO. Falar noutras línguas é uma manifestação sobrenatural do ESPÍRITO SANTO, i.e., uma expressão vocal inspirada pelo ESPÍRITO, mediante a qual o crente fala numa língua (gr. glossa) que nunca aprendeu (2.4; 1Co 14.14,15). Estas línguas podem ser humanas, i.e., atualmente faladas (2.6), ou desconhecidas na terra (cf. 1Co 13.1). Não é “fala extática”, como algumas traduções afirmam, pois a Bíblia nunca se refere à “expressão vocal extática” para referir-se ao falar noutras línguas pelo ESPÍRITO. Línguas como sinal externo inicial do batismo no ESPÍRITO SANTO. Falar noutras línguas é uma expressão verbal inspirada, mediante a qual o espírito do crente e o ESPÍRITO SANTO se unem no louvor e/ou profecia. Desde o início, DEUS vinculou o falar noutras línguas ao batismo no ESPÍRITO SANTO (2.4), de modo que os primeiros 120 crentes no dia do Pentecoste, e os demais batizados a partir de então, tivessem uma confirmação física de que realmente receberam o batismo no ESPÍRITO SANTO (cf. 10.45,46). Desse modo, essa experiência podia ser comprovada quanto a tempo e local de recebimento. No decurso da história da igreja, sempre que as línguas como sinal foram rejeitadas, ou ignoradas, a verdade e a experiência do Pentecoste foram distorcidas, ou totalmente suprimidas. As línguas como dom. Falar noutras línguas também é descrito como um dos dons concedidos ao crente pelo ESPÍRITO SANTO (1Co 12.4-10). Este dom tem dois propósitos principais: (a) O falar noutras línguas seguido de interpretação, também pelo ESPÍRITO, em culto público, como mensagem verbal à congregação para sua edificação espiritual (1Co 14.5,6,13-17). (b) O falar noutras línguas pelo crente para dirigir-se a DEUS nas suas devoções particulares e, deste modo, edificar sua vida espiritual (1Co 14.4). Significa falar ao nível do espírito (14.2,14), com o propósito de orar, dar graças (14.16,17) ou cantar (14.15; ver 1Co 14).

OUTRAS LÍNGUAS, PORÉM FALSAS. O simples fato de alguém falar “noutras línguas”, ou exercitar outra manifestação sobrenatural não é evidência irrefutável da obra e da presença do ESPÍRITO SANTO. O ser humano pode imitar as línguas estranhas como o fazem os demônios. A Bíblia

nos adverte a não crermos em todo espírito, e averiguarmos se nossas experiências espirituais procedem realmente de DEUS (ver 1Jo 4.1).

(1)            Somente devemos aceitar as línguas se elas procederem do ESPÍRITO SANTO, como em 2.4. Esse fenômeno, segundo o livro de Atos, deve ser espontâneo e resultado do derramamento inicial do ESPÍRITO SANTO. Não é algo aprendido, nem ensinado, como por exemplo instruir crentes a pronunciar sílabas sem nexo.

(2)            O ESPÍRITO SANTO nos adverte claramente que nestes últimos dias surgirá apostasia dentro da igreja (1Tm 4.1,2); sinais e maravilhas operados por Satanás (Mt 7.22,23; cf. 2Ts 2.9) e obreiros fraudulentos que fingem ser servos de DEUS (2Pe 2.1,2).

(3)            Se alguém afirma que fala noutras línguas, mas não é dedicado a JESUS CRISTO, nem aceita a autoridade das Escrituras, nem obedece à Palavra de DEUS, qualquer manifestação sobrenatural que nele ocorra não provém do ESPÍRITO SANTO (1 Jo 3.6-10; 4.1-3; cf. Gl 1.9; Mt 24.11-24, Jo8.31).

 

 

DONS ESPIRITUAIS PARA O CRENTE

1Co 12.7 “Mas a manifestação do ESPÍRITO é dada a cada um para o

que for útil”.

PERSPECTIVA GERAL. Uma das maneiras do ESPÍRITO SANTO manifestar-se é através de uma variedade de dons espirituais concedidos aos crentes (12.7-11). Essas manifestações do ESPÍRITO visam à edificação e à santificação da igreja (12.7; ver 14.26). Esses dons e ministérios não são os mesmos de Rm 12.6-8 e Ef 4.11, mediante os quais o crente recebe poder e capacidade para servir na igreja de modo mais permanente. A lista em 12.8-10 não é completa. Os dons aí tratados podem operar em conjunto, de diferentes maneiras.

(1)            As manifestações do ESPÍRITO dão-se de acordo com a vontade do ESPÍRITO (12.11), ao surgir a necessidade, e também conforme o anelo do crente na busca dos dons (12.31; 14.1).

(2)            Certos dons podem operar num crente de modo regular, e um crente pode receber mais de um dom para atendimento de necessidades específicas. O crente deve desejar “dons”, e não apenas um dom (12.31; 14.1).

(3)            É antibíblico e insensato se pensar que quem tem um dom de operação exteriorizada (mais visível) é mais espiritual do que quem tem dons de operação mais interiorizada, i.e., menos visível. Também, quando uma pessoa possui um dom espiritual, isso não significa que DEUS aprova tudo quanto ela faz ou ensina. Não se deve confundir dons do ESPÍRITO, com o fruto do ESPÍRITO, o qual se relaciona mais diretamente com o caráter e a santificação do crente (Gl 5.22,23).

(4)            Satanás pode imitar a manifestação dos dons do ESPÍRITO, ou falsos crentes disfarçados como servos de CRISTO podem fazer o mesmo (Mt 7.21-23; 24.11, 24; 2Co 11.13-15; 2Ts 2.8-10). O crente não deve dar crédito a qualquer manifestação espiritual, mas deve “provar se os espíritos são de DEUS, porque já muitos falsos profetas se têm levantado no mundo” (1Jo 4.1; cf. 1Ts 5.20,21).

 

 

OS DONS ESPIRITUAIS. Em 1Co 12.8-10, o apóstolo Paulo apresenta uma diversidade de dons que o ESPÍRITO SANTO concede aos crentes. Nesta passagem, ele não descreve as características desses dons, mas noutros trechos das Escrituras temos ensino sobre os mesmos.

(1)            Dom da Palavra da Sabedoria (12.8). Trata-se de uma mensagem vocal sábia, enunciada mediante a operação sobrenatural do ESPÍRITO SANTO. Tal mensagem aplica a revelação da Palavra de DEUS ou a sabedoria do ESPÍRITO SANTO a uma situação ou problema específico (At 6.10; 15.13-22). Não se trata aqui da sabedoria comum de DEUS, para o viver diário, que se obtém pelo diligente estudo e meditação nas coisas de DEUS e na sua Palavra, e pela oração (Tg 1.5,6).

(2)            Dom da Palavra do Conhecimento (12.8). Trata-se de uma mensagem vocal, inspirada pelo ESPÍRITO SANTO, revelando conhecimento a respeito de pessoas, de circunstâncias, ou de verdades

bíblicas. Frequentemente, este dom tem estreito relacionamento com o de profecia (At 5.1-10; 1Co 14.24,25).

(3)            Dom da Fé (12.9). Não se trata da fé para salvação, mas de uma fé sobrenatural especial, comunicada pelo ESPÍRITO SANTO, capacitando o crente a crer em DEUS para a realização de coisas extraordinárias e milagrosas. É a fé que remove montanhas (13.2) e que frequentemente opera em conjunto com outras manifestações do ESPÍRITO, tais como as curas e os milagres (ver Mt 17.20 sobre a fé verdadeira; Mc 11.22-24; Lc 17.6).

(4)            Dons de Curas (12.9). Esses dons são concedidos à igreja para a restauração da saúde física, por meios divinos e sobrenaturais (Mt 4.23-25; 10.1; At 3.6-8; 4.30). O plural (“dons”) indica curas de diferentes enfermidades e sugere que cada ato de cura vem de um dom especial de DEUS. Os dons de curas não são concedidos a todos os membros do corpo de CRISTO (cf. 12.11,30), todavia, todos eles podem orar pelos enfermos. Havendo fé, os enfermos serão curados. Pode também haver cura em obediência ao ensino bíblico de Tg 5.14-16 (ver Tg 5.15).

(5)            Dom de Operação de Milagres (12.10). Trata-se de atos sobrenaturais de poder, que intervêm nas leis da natureza. Incluem atos divinos em que se manifesta o reino de DEUS contra Satanás e os espíritos malignos (ver Jo 6.2).

(6)            Dom de Profecia (12.10). É preciso distinguir a profecia aqui mencionada, como manifestação momentânea do ESPÍRITO da profecia como dom ministerial na igreja, mencionado em Ef 4.11. Como dom de ministério, a profecia é concedida a apenas alguns crentes, os quais servem na igreja como ministros profetas. Como manifestação do ESPÍRITO, a profecia está potencialmente disponível a todo cristão cheio dEle (At 2.16-18).

Quanto à profecia, como manifestação do ESPÍRITO, observe o seguinte: (a) Trata-se de um dom que capacita o crente a transmitir uma palavra ou revelação diretamente de DEUS, sob o impulso do ESPÍRITO SANTO (14.24,25, 29-31). Aqui, não se trata da entrega de sermão previamente preparado.

(b)           Tanto no AT, como no NT, profetizar não é primariamente predizer o futuro, mas proclamar a vontade de DEUS e exortar e levar o seu povo à retidão, à fidelidade e à paciência (14.3). (c) A mensagem profética pode desmascarar a condição do coração de uma pessoa (14.25), ou prover edificação, exortação, consolo, advertência e julgamento (14.3, 25,26, 31). (d) A igreja não deve ter como infalível toda profecia deste tipo, porque muitos falsos profetas estarão na igreja (1Jo 4.1). Daí, toda profecia deve ser julgada quanto à sua autenticidade e conteúdo (14.29, 32; 1Ts 5.20,21). Ela deverá enquadrar-se na Palavra de DEUS (1Jo 4.1), contribuir para a santidade de vida dos ouvintes e ser transmitida por alguém que de fato vive submisso e obediente a CRISTO (12.3). (e) O dom de profecia manifesta-se segundo a vontade de DEUS e não a do homem. Não há no NT um só texto mostrando que a igreja de então buscava revelação ou orientação através dos profetas. A mensagem profética ocorria na igreja somente quando DEUS tomava o profeta para isso (12.11).

(7)            Dom de Discernimento de Espíritos (12.10). Trata-se de uma dotação especial dada pelo ESPÍRITO, para o portador do dom discernir e julgar corretamente as profecias e distinguir se uma mensagem provém do ESPÍRITO SANTO ou não (ver 14.29; 1Jo 4.1). No fim dos tempos, quando os falsos mestres (ver Mt 24.5) e a distorção do cristianismo bíblico aumentarão muito (ver 1Tm 4.1), esse dom espiritual será extremamente importante para a igreja.

(8)            Dom de Variedades de Línguas (12.10). No tocante às “línguas” (gr. glossa, que significa língua) como manifestação sobrenatural do ESPÍRITO, notemos os seguintes fatos: (a) Essas línguas podem ser humanas e vivas (At 2.4-6), ou uma língua desconhecida na terra, e.g., “línguas... dos anjos” (13.1; ver cap. 14). A língua falada através deste dom não é aprendida, e quase sempre não é entendida, tanto por quem fala (14.14), como pelos ouvintes (14.16). (b) O falar noutras línguas como dom abrange o espírito do homem e o ESPÍRITO de DEUS, que entrando em mútua comunhão, faculta ao crente a comunicação direta com DEUS (i.e., na oração, no louvor, no bendizer e na ação de graças), expressando-se através do espírito mais do que da mente (14.2, 14) e orando por si mesmo ou pelo próximo sob a influência direta do ESPÍRITO SANTO, à parte da atividade da mente (cf. 14.2, 15, 28; Jd 20). (c) Línguas estranhas faladas no culto devem ser seguidas de sua interpretação, também pelo ESPÍRITO, para que a congregação conheça o conteúdo e o significado da mensagem (14.3, 27,28). Ela pode conter revelação, advertência, profecia ou ensino para a igreja (cf. 14.6). (d) Deve haver ordem quanto ao falar em línguas em voz alta durante o culto. Quem fala em línguas pelo ESPÍRITO, nunca fica em “êxtase” ou “fora de controle” (14.27,28).

(9)            Dom de Interpretação de Línguas (12.10). Trata-se da capacidade concedida pelo ESPÍRITO SANTO, para o portador deste dom compreender e transmitir o significado de uma mensagem dada em línguas. Tal mensagem interpretada para a igreja reunida, pode conter ensino sobre a adoração e a oração, ou pode ser uma profecia. Toda a congregação pode assim desfrutar dessa revelação vinda do ESPÍRITO SANTO. A interpretação de uma mensagem em línguas pode ser um meio de edificação da congregação inteira, pois toda ela recebe a mensagem (14.6, 13, 26). A interpretação pode vir através de quem deu a mensagem em línguas, ou de outra pessoa. Quem fala em línguas deve orar para que possa interpretá-las (14.13).

 

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REVISTA ANTIGA - Lição 12, A Urgência do Discipulado - 1° Trimestre 2021
Tema: O Verdadeiro Pentecostalismo - A Atualidade Da Doutrina Bíblica Sobre A Atuação Do ESPÍRITO SANTO - Comentarista: Esequias Soares

 Vídeo desta lição -
https://www.youtube.com/watch?v=vFR5h6hmub4

 Escrita - https://ebdnatv.blogspot.com/2021/03/escrita-licao-12-urgencia-do.html

Slides - https://ebdnatv.blogspot.com/2021/03/slides-licao-12-urgencia-do-discipulado.html

 

   “Portanto, ide, ensinai todas as nações, batizando-as em nome do Pai, e do Filho, e do ESPÍRITO SANTO.”  (Mt 28.19)

 


Chamamos de discipulado na fé o aprendizado de um discípulo por meio de seu mestre, na igreja, para ajudar a desenvolver o seu crescimento espiritual.

 

 

Mateus 28.16-20; Atos 2.42-47
Mateus 28

16 - E os onze discípulos partiram para a Galileia, para o monte que JESUS lhes tinha designado. 17 - E, quando o viram, o adoraram; mas alguns duvidaram. 18 - E, chegando-se JESUS, falou-lhes, dizendo: É-me dado todo o poder no céu e na terra.  19 - Portanto, ide, ensinai todas as nações, batizando-as em nome do Pai, e do Filho, e do ESPÍRITO SANTO; 20 - ensinando-as a guardar todas as coisas que eu vos tenho mandado; e eis que eu estou convosco todos os dias, até à consumação dos séculos. Amém!
Atos 2.42-47
42 - E perseveravam na doutrina dos apóstolos, e na comunhão, e no partir do pão, e nas orações. 43 - Em cada alma havia temor, e muitas maravilhas e sinais se faziam pelos apóstolos. 44 - Todos os que criam estavam juntos e tinham tudo em comum.45 - Vendiam suas propriedades e fazendas e repartiam com todos, segundo cada um tinha necessidade. 46 - E, perseverando unânimes todos os dias no templo e partindo o pão em casa, comiam juntos com alegria e singeleza de coração, 47 - louvando a DEUS e caindo na graça de todo o povo. E todos os dias acrescentava o Senhor à igreja
aqueles que se haviam de salvar.

 

 

Resumo

I - O QUE É O DISCIPULADO
1. O discípulo.

2. A Grande Comissão (Mt 28.18-20).

3. A educação cristã.

II - O TRIPÉ DO DISCIPULADO: PALAVRA, COMUNHÃO E SERVIÇO
1. A Palavra.

2. A Comunhão (At 2.42).

3. A comunhão na igreja de Jerusalém (2.44).

4. O Serviço.

III - O DISCIPULADO E O CRESCIMENTO SADIO DA IGREJA
1. O crescimento espiritual.

2. O crescimento numérico.

3. O exemplo da igreja de Antioquia da Síria.

 

  

Resumo rápido do Pr Henrique

INTRODUÇÃO
O discipulado deve ser iniciado logo após a conversão. O discipulado é urgente por causa de duas coisas principais. O novo convertido pode vir a óbito a qualquer momento e JESUS pode voltar a qualquer instante. Assim, o novo convertido deve receber ajuda para crescer na graça e no conhecimento de DEUS. Conhecer as doutrinas básicas da bíblia é o início da vida cristã.

Os apóstolos foram discipulados por JESUS CRISTO. Paulo foi discipulado por Barnabé. Timóteo foi discipulado por sua vó e por sua mãe.

Para haver crescimento na graça e no conhecimento só com um discipulado bem realizado. O discipulador deve ser exemplo em tudo para o novo convertido.

O objetivo do discipulado é tornar o cristão forte espiritualmente e engajar este cristão na obra de DEUS. É necessário um excelente trabalho de inclusão no corpo de CRISTO, a Igreja.

 

 

I - O QUE É O DISCIPULADO

Discipulado é o trabalho cristão efetuado pelos membros da igreja, a fim de fazer dos novos crentes-crianças, jovens e adultos -, autênticos cristãos, cujas vidas se assemelham em palavras e obras do ideal apresentado pelo Senhor JESUS CRISTO, conforme lemos em Mateus 28.18-20; Colossenses 1.28, 29;Efésios 4.13-16. 

 

O DISCIPULADO DE CRISTO

LUCAS 14:25-33

Ora, ia com ele uma grande multidão; e, voltando-se, disse-lhe: Se alguém vier a mim e não aborrecer a seu pai, e mãe, e mulher, e filhos, e irmãos, e irmãs, e ainda também a sua própria vida, não pode ser meu discípulo.
E qualquer que não levar a sua cruz e não vier após mim não pode ser meu discípulo. Pois qual de vós, querendo edificar uma torre, não se assenta primeiro a fazer as contas dos gastos, para ver se tem com que a acabar?
Para que não aconteça que, depois de haver posto os alicerces e não a podendo acabar, todos os que a virem comecem a escarnecer dele, dizendo: Este homem começou a edificar e não pôde acabar. Ou qual é o rei que, indo à guerra a pelejar contra outro rei, não se assenta primeiro a tomar conselho sobre se com dez mil pode sair ao encontro do que vem contra ele com vinte mil? De outra maneira, estando o outro ainda longe, manda embaixadores e pede condições de paz. Assim, pois, qualquer de vós que não renuncia a tudo quanto tem não pode ser meu discípulo. Lucas 14:25-33

INTRODUÇÃO

“Tudo quanto te vier à mão para fazer, faze-o conforme as tuas forças...”  (Ec. 9:10)

A Bíblia está repleta de personagens que apresentam desculpas para fugir do chamado divino: Gideão: minha família é a mais pobre em Manassés, e eu, o menor na casa de meu pai (Jz 6:15)... Jeremias: Sou uma criança (Jr 1:6)... Jonas: Fugiu para Társis... Moisés: Sou pesado de boca e pesado de língua (Êx 4:10)... Pedro: ausenta-te de mim, por que sou um homem pecador. (Lc 5:8)

Ainda hoje, muitas pessoas continuam dando desculpas. Estão muito ocupadas... ... não há tempo a perder. Acostumaram-se com o ritmo acelerado imposto pela vida moderna... Vivem numa velocidade estonteante... Tudo tem que ser rápido...

São pessoas que desejam usufruir do “BÔNUS” da salvação, mas não querem arcar com o “ÔNUS” da Missão.

I. O DISCIPULADO CRISTÃO EXIGE VOLUNTARIEDADE (v.26a)

1. É preciso querer (Se alguém quer vir após mim Lc. 9:23) JESUS não impõe. Ele apenas chama... “vem”

2. É preciso ter Disposição... diz respeito a vontade

3. É preciso ter Disponibilidade.. diz respeito a tempo empreendido

II. O DISCIPULADO CRISTÃO EXIGE ABNEGAÇÃO (vs. 26, 33)

1. Primeira Exigência: (v. 26) JESUS está exigindo que as relações familiares não nos impeçam de assumir o “Reino”.

2. Segunda Exigência: (v. 33) Renunciar aos bens. Os bens podem transformar-se em deuses, tornando-se uma prioridade, escravizando o homem e levando-o a viver em função deles.

3. Terceira Exigência: (v. 26) Renunciar a própria vida. O discípulo de JESUS não pode viver egoisticamente, colocando em primeiro lugar os seus próprios interesses...

III. O DISCIPULADO CRISTÃO EXIGE COMPROMISSO (vs. 27-32)

1. Um Compromisso que requer Consciência (vs. 27-32)

a) Consciência de sua decisão

b) Consciência de suas implicações

c) Consciência de seu custo

2. Um Compromisso que requer Sacrifício “Tome a sua cruz” (v.27)

a) Sacrifício próprio (...sua cruz)

b) Sacrifício diário (dia a dia tome a sua cruz e siga-me. Lc. 9:23)

3. Um Compromisso que requer Missão (vs. 28, 31)

a) Um Compromisso Coletivo e direcionado

COM (juntos) – PRO (em favor de...) MISSO (missão)

b) Um Compromisso de Construção (v. 28)

(1) Estamos construindo o nosso caráter cristão (2ª Co. 5:17)

(2) Estamos construindo novos relacionamentos saudáveis (uns aos outros)

c) Um Compromisso de Combate (v. 31)

(1) Estamos combatendo a nossa natureza pecaminosa (Gl. 5:17, Ef. 4:22-24)

(2) Estamos combatendo o arsenal de nosso inimigo espiritual (Ef. 6:10-20)

(Pr. José Carlos Carvalho - Um Eterno Aprendiz do Supremo Mestre)

 


1. O discípulo.

 

Discípulo - (Strong português) תלמיד talmiyd - hebraico
1) estudante, discípulo

 

 

Discípulo - (Strong português) למוד limmuwd ou למד limmud - hebraico
1) ensinado, instruído, discipulado
1a) ensinado
1b) acostumado a (alguma coisa)

 

 

 Discípulo - (Strong português) μαθητης mathetes - grego
1) aprendiz, pupilo, aluno, discípulo.

 

 A palavra gr. mathetes empregada para discípulo é usada aproximadamente 270 vezes nos Evangelhos e no livro de Atos. Ela denota um pupilo que se submete aos processos de aprendizado sob a responsabilidade de um professor. Esta palavra grega entrou nas línguas inglesa e portuguesa como o termo matemática (em inglês mathematics), que significa literalmente, “disposto a aprender . Na prosa ática, notadamente em Platão, ela faz alusão ao estudante treinado por um filósofo ou orador retórico. O conceito já era prevalecente no AT e é exemplificado pelos “filhos dos profetas”, que foram os aprendizes que mais tarde substituíram Samuel, Elias e Eliseu. Algo semelhante ocorre mais tarde, no caso de Paulo, que foi “criado... aos pés de Gamaliel”. No NT, o termo é usado como uma alusão aos discípulos de João Batista (Mt 9.14), dos fariseus (Mc 2.18) e de Moisés, indicando os adeptos contemporâneos de seus ensinos (Jo 9.28).
Nas epistolas, o termo tnimetes, “seguidor", “imitador”, ocorre em exortações para seguir o modelo de vida proposto por DEUS (Ef 5.1), descreve o escritor como um apóstolo (1 Co 4.16; 11.1; Fp 3.17; 2 Ts 3,7,9), e se refere ainda a outros crentes (Hb 6.12; 13.7). Veja Exemplo.
Em um sentido amplo, JESUS usou a palavra “discípulo" como descrição de todos os seus seguidores vindo sob a influência de seu ensino, esforçando-se para conformar-se aos seus princípios. Lucas refere-se a “toda a multidão dos discípulos” (19.37). Em Atos 6.2, ele declara que os Doze convocaram a multidão dos discípulos. JESUS disse: “Se vós permanecerdes na minha palavra, verdadeiramente, sereis meus discípulos” (Jo 8.31). Os discípulos de JESUS naqueles dias, e sempre, são aqueles que respondem ao seu convite, “Aprendei de mim” (Mt 11.29).
Em um sentido restrito, discípulo (também apóstolo) aplica-se ao círculo interno dos Doze, chamados em meio a um grupo maior para que pudessem estar com CRISTO, ouvi-o expor os mistérios do reino que foram reservados para um grupo seleto, testemunhar e posteriormente operar sinais e maravilhas que serviriam como uma autenticação, e proclamar o Evangelho ao mundo.
Os doze eram os seguintes: Simão Pedro, André, Tiago de Zebedeu, João, Filipe, Natanael (também conhecido como Bartolomeu), Tomé, Mateus (chamado Levi), Tiago filho de Alfeu, Simão o zelote ou cananeu, Judas o irmão de Tiago e, às vezes, chamado Tadeu, e Judas Iscariotes.
Embora carecessem de uma educação mais elevada, como hebreus estes homens tinham uma base completa das doutrinas e da história de sua fé. Sua obtusidade tentou mas nunca exauriu a paciência de JESUS, que não é menos tolerante para com as nossas limitações em seu serviço. A lentidão da compreensão destes homens constitui uma apologia à validade histórica daquilo que os Evangelhos relatam a respeito de JESUS. O Dr. A B. Bruce disse: “Eles eram pessoas de mente lenta; muito honestos, mas muito inaptos para receber novas idéias... Sabemos que nada além dos fatos poderia fazer com que tais homens cressem naquilo que, atualmente, alguns lhes acusam de ter inventado”. (Dicionário Bíblico Wycliffe).

 

Seguidores de JESUS (Mt 5.1; Jo 2.12).

Treinamento e ensino para o seguidor de CRISTO.

Ensino bíblico básico para o novo convertido desenvolver-se espiritualmente.

Instruções que abrangem vários aspectos da vida, na área espiritual, emocional e social.

O ministério de mestre está entre os 5 ministérios da Igreja (Ef 4:11).

O mestre vive o que prega e ensina o que vive.

E maravilharam-se da sua doutrina, porque os ensinava como tendo autoridade e não como os escribas. Marcos 1:22

Dá instrução ao sábio, e ele se fará mais sábio; ensina ao justo, e ele crescerá em entendimento. Provérbios 9:9

 

JESUS - Aprendei de mim...

Jo 12.45 E quem me vê a mim, vê aquele que me enviou.

Paulo - Fp 3.17 Irmãos, sede meus imitadores, e atentai para aqueles que andam conforme o exemplo que tendes em nós;

1Ts 4.1,2 Finalmente, irmãos, vos rogamos e exortamos no Senhor JESUS que, como aprendestes de nós de que maneira deveis andar e agradar a DEUS, assim como estais fazendo, nisso mesmo abundeis cada vez mais.

2Tm 3.14,15 Tu, porém, permanece naquilo que aprendeste, e de que foste inteirado, sabendo de quem o tens aprendido, e que desde a infância sabes as sagradas letras, que podem fazer-te sábio para a salvação, pela que há em CRISTO JESUS.

 

Como vemos acima o cristão é representante de CRISTO na Terra, portanto deve ser parecido com ele para que possa desempenhar seu papel de cristão perante sua família, a Igreja e o mundo.

Será que poderíamos dizer: Quem me vê a mim, vê JESUS? Oh! meu DEUS, tenha misericórdia de todos nós!

 

Não basta dar testemunho apenas, mas é preciso ser também testemunha e viver o evangelho de maneira plena, praticando o que se prega e tendo a manifestação do poder de DEUS como selo de autenticidade para nossa pregação (Mc 16:20).

 

 


2. A Grande Comissão Gn 1:26-30; Mt 28.18-20; Mc 16:15-20).

 

Gênesis 1 (Comissão Cultural)

26 - E disse DEUS: Façamos o homem à nossa imagem, conforme a nossa semelhança; e domine sobre os peixes do mar, e sobre as aves dos céus, e sobre o gado, e sobre toda a terra, e sobre todo réptil que se move sobre a terra.27 - E criou DEUS o homem ã sua imagem; à imagem de DEUS o criou; macho e fêmea os criou. 28 - E DEUS os abençoou e DEUS lhes disse: Frutificai, e multiplicai-vos, e enchei a terra, e sujeitai-a; e dominai sobre os peixes do mar, e sobre as aves dos céus, e sobre todo o animal que se move sobre a terra.29 - E disse DEUS: Eis que vos tenho dado toda erva que dá semente e que está sobre a face de toda a terra e toda árvore em que há fruto de árvore que dá semente; ser-vos-ão para mantimento.30 - E a todo animal da terra, e a toda ave dos céus, e a todo réptil da terra, em que há alma vivente, toda a erva verde lhes será para mantimento. E assim foi.

Mt 28 (Grande Comissão)

Portanto, ide, ensinai todas as nações, batizando-as em nome do Pai, e do Filho, e do ESPÍRITO SANTO; ensinando-as a guardar todas as coisas que eu vos tenho mandado; e eis que eu estou convosco todos os dias, até à consumação dos séculos. Amém! Mateus 28:19,20

Marcos 16 (Grande Comissão)

15 - E disse-lhes: Ide por todo o mundo, pregai o evangelho a toda criatura.16 - Quem crer e for batizado será salvo; mas quem não crer será condenado. 17 -E estes sinais seguirão aos que crerem: em meu nome, expulsarão demônios; falarão novas línguas;18 -pegarão nas serpentes; e, se beberem alguma coisa mortífera, não lhes fará dano algum; e imporão as mãos sobre os enfermos e os curarão.20 - E eles, tendo partido, pregaram por todas as partes, cooperando com eles o Senhor e confirmando a palavra com os sinais que se seguiram. Amém!

 

 

A Grande Comissão

A ordem pós-ressurreição de JESUS CRISTO aos seus discípulos como registrado em Mateus 28.19,20; Marcos 16.15-18; Lucas 24.46-49; Jo 20.21- 23 e Atos 1.4,5,8.
Sua integridade.
A autenticidade e a veracidade das passagens da Grande Comissão, especialmente como encontradas em Mateus e Marcos - Estudiosos evangélico têm defendido a veracidade como também a autenticidade das passagens e defenderam bem a questão com base nas evidências internas e externas.
Sua interpretação.
Essas palavras foram dirigidas aos apóstolos como representantes da igreja de JESUS CRISTO, e dessa forma são parte da comissão da igreja até o final dos tempos.
A Grande Comissão é dirigida à igreja e deve ser obedecida até o final dos séculos, e que deve ser interpretada à luz de uma revelação completa.
A Grande Comissão não é um mandamento isolado, arbitrariamente imposto sobre o cristianismo. Ela é uma soma lógica e um fluxo natural do caráter de DEUS à medida que Ele é revelado nas Escrituras (Ez 33.11; 1 Tm 2.4; 2 Pe 3.91, bem como do propósito e impulso missionários de DEUS conforme revelado no AT (por exemplo, Is 49.6; 56.3-8; Jo 3.10; 4.2,11), e historicamente encarnado na chamada de Israel (Gn 12.1-3; Êx 19.5,6; Is 42.6,7,19); da vida, teologia e obra salvadora de CRISTO como é revelada nos Evangelhos (Mt 9.35- 11.1; Lc 19.10; Jo 10.16); da natureza e obra do ESPÍRITO SANTO como predito por nosso Senhor e manifestado no Pentecostes e depois dele (At 2.17; 13.2,4; 16.6-10); e da natureza e projeto da igreja de JESUS CRISTO como é revelado em Atos (At 2.9-11,21,39; 13.46-49; 15.7-18) e nas epístolas (Rm 10.18; Ef 2.11-22; 3,8-11; Cl 1.6,23). CRISTO declarou profeticamente que seu Evangelho será pregado por todo o mundo como um testemunho para todas as nações antes que venha o fim (Mt 24.14). O cumprimento desta profecia está previsto na cena celestial descrita em Apocalipse 7.9,10. A comissão está, dessa forma, firmemente baseada no corpo total da revelação, tanto no AT como no NT. Ela forma uma unidade orgânica e uma parte integral dentro desta revelação, e só recebe o seu significado e força verdadeiros se vista neste relacionamento mais amplo.
A Grande Comissão não faz do cristianismo uma religião missionária. O cristianismo é assim por causa de sua fonte, natureza, e projeto como um todo. Os apóstolos tomaram-se missionários não por causa de uma comissão, mas porque o cristianismo é o que é, e por causa da habitação interior do ESPÍRITO SANTO que é um espírito de missões. O próprio Senhor JESUS CRISTO fala da missão do ESPÍRITO SANTO como uma missão de testemunho (Jo 15.26; 16.8-15). Desse modo, se as palavras específicas da Grande Comissão nunca tivessem sido pronunciadas, ou se tendo sido pronunciadas elas não tivessem sido registradas ou preservadas, o impulso e a responsabilidade missionária da igreja não seriam sequer minimamente afetados. O impulso das missões prospera onde quer que o cristianismo seja verdadeiramente conhecido, totalmente crido e genuinamente experimentado.
Seu valor.
No entanto, é de imenso valor que a Grande Comissão tenha sido ordenada pelo nosso Senhor, e registrada pelo ESPÍRITO SANTO, através dos escritores dos Evangelhos. Embora não crie novas obrigações para o cristianismo, esta ordem final de JESUS CRISTO concentra-se fortemente no impulso e responsabilidade missionária além da dúvida e da disputa razoável. Novamente, sua singularidade como o principal mandamento do Senhor em seu ministério ressurreto a destaca como única entre as suas palavras, e a toma mais do que apenas uma comissão entre muitos outros mandamentos aos discípulos. A sua reafirmação por cada um dos escritores dos Evangelhos testemunha sua tradição viva na igreja primitiva, e o livro de Atos demonstra sua dinâmica no movimento original do cristianismo.
Sua natureza composta.
A Grande Comissão é um mandamento composto. Seu registro em todos os quatro Evangelhos e em Atos é singular entre as palavras de CRISTO e destaca sua importância na mente de cada escritor, sua riqueza e plenitude de conteúdo, e a unidade e estilo de cada um dos Evangelhos. Todos eles culminam na Grande Comissão e apontam para uma direção comum. O cristianismo é centrífugo em natureza e impulso. O fato de que cada um dos quatro evangelistas entrega a Grande Comissão de uma forma ou de outra, precisa ser observado. Nenhum deles a entrega em sua totalidade. Embora cada um dos evangelistas a apresente sob o seu próprio ponto de vista e com sua própria ênfase, juntos eles completam uns aos outros, trazendo uma totalidade, como mostra o seguinte esquema.
Mateus - a autoridade, o objetivo com total inclusão e a extensão de tempo da obra.
Marcos - o método e o escopo geográfico da obra.
Lucas - a mensagem e a universalidade da obra.
João - o equipamento espiritual e a natureza espiritual da obra.
Somente quando vemos todo o esquema como é apresentado nos quatro Evangelhos, é que enxergamos a Grande Comissão em sua totalidade.
Seu alcance e padrão.
Uma análise da Grande Comissão revela dois imperativos no grego original que dão direção à comissão. Estes são encontrados em Mateus e Marcos nas palavras “fazei discípulos” e “pregai o evangelho”. Assim, a Grande Comissão é como uma elipse com seus focos duplos.
Então, um estudo da Grande Comissão composta como registrado nos quatro Evangelhos, produz os seguintes fatos. O objetivo que inclui tudo é “fazei discípulos” de todas as nações, Para que este propósito se cumpra, deve acontecer o seguinte.
1. Os cristãos devem se engajar em uma proclamação intensiva e extensiva do Evangelho entre as nações do mundo, comunicando significativamente o Evangelho de DEUS como está registrado nas Escrituras.
2. Os cristãos devem conduzir as pessoas a uma experiência da graça de DEUS que se toma disponível através da morte e ressurreição de JESUS CRISTO, oferecendo o perdão dos pecados em seu Nome a todos os que crerem no Evangelho.
3. Os cristãos devem separar as pessoas de seus velhos relacionamentos pecaminosos (sem tirá-las de sua própria cultura) e edificá-las dentro da nova congregação de DEUS através da prática do batismo.
4. Os cristãos devem doutriná-las nos preceitos do Mestre, e, assim, pela renovação de suas mentes, moldá-las no verdadeiro discipulado cristão.
Este é o padrão do nosso ministério de acordo com a Grande Comissão. Nenhuma das coisas essenciais podem ser omitidas ou negligenciadas. Nem o tempo exaure a dinâmica ou a validade da comissão. Os mandamentos de CRISTO ligam cada cristão a esta tarefa, até a consumação dos séculos. (Dicionário Bíblico Wycliffe)

 

3. A educação cristã.

 

Precisamos perceber que ninguém motiva ninguém, por que as pessoas têm suas próprias motivações para agirem desta ou daquela forma. O que acontece é que através de fatores externos, os estímulos ou incentivos, o professor crie condições para que os motivos sejam mais intensos ou não.

Notemos que JESUS foi o mestre que melhor soube estimular seus alunos. CRISTO tinha como objetivo principal em seu trabalho pedagógico fazer com que os alunos desejassem aprender o conteúdo por ele ministrado aos mesmos e não se baseava apenas na pura e simples transmissão do conteúdo em si, mas na completa apreensão do mesmo. Notamos isso no texto do evangelho de João 4.5-30.
Neste texto vemos que JESUS ao ensinar sobre o reino para a mulher samaritana, partiu do seguinte princípio, seria importante que primeiro despertasse a atenção da mulher. E como fez isso? Ele lhe faz um pedido, que de primeiro instante a surpreende não pela petição , mas pelo fato de pedir algo a ela, sendo a mulher samaritana, segundo os registros judeus não se davam com samaritanos. A seguir CRISTO diz-lhe algo que a deixa sem ação, ou seja, é trazido a conversa um elemento novo, provocando a curiosidade epistemológica. E a partir daí, toda a conversa é baseada em estímulos, fazendo com que a atenção não seja de maneira nenhuma desviada do que O Senhor JESUS desejava lhe ensinar. Ele conhecia as reais necessidades dela, porém fez com que a aluna em questão tomasse consciência delas.

Os mestres devem conhecer a verdadeira necessidade de conhecimento de seus alunos, para que o trabalho docente seja bem realizado. JESUS teve a atenção da mulher pois não começou sua aula fazendo uma "singela" exposição em 50" minutos sobre o Reino de DEUS, expondo seu brilhante conhecimento sobre o assunto a sua aluna, mas utilizou de uma estratégia pedagógica inteligente, no caso em questão tratava-se de uma conversa trivial, onde a estimulou buscando assim sua participação no processo de construção de seu conhecimento sobre o Reino de DEUS. A cada instante da conversa percebemos que a mulher samaritana estava cada vez mais interessada em perguntar mais e mais sobre o que JESUS estava a lhe ensinar. Até porque ele fez uso do conhecimento que possuía das necessidades de conhecimento de sua turma, no caso, constituída de apenas uma aluna, a mulher samaritana, visando uma verdadeira aprendizagem.  

 

Obs.: Além de tudo isto a manifestação do ESPÍRITO SANTO estava sempre presente nos ensinos de JESUS, veja que a revelação do oculto (Dom Palavra de conhecimento para nós 1Co 12) trouxe àquela mulher a revelação de que estava falando com um profeta, daí para frente JESUS se apresentou, não como mais um dos profetas, mas como "o Profeta" prometido a Israel.

 

JESUS ensinava por parábolas (Mc 4.1-3). 

É de suma importância a parte dos ensinos que JESUS trouxe através de Parábolas. As parábolas eram conhecidas pelo povo em geral e já alguns profetas as tinham utilizado na mensagem divina, as JESUS faz maior uso delas para ensinar o povo.

Podemos ver nas parábolas uma técnica pedagógica, cujo objetivo é apresentar um raciocínio e uma conclusão, por detrás de uma breve narração, facilitando sua memorização e permitindo que o ensinamento de fundo, possa surgir gradativamente na mente dos ouvintes, até a sua plena compreensão. 

As parábolas também têm a vantagem de prender a atenção das pessoas em coisas importantes a serem transmitidas, evitando assim perguntas indesejáveis em outras áreas do ensino, que não devem ser respondidas no momento.

Quando a parábola de JESUS é entendida, pode trazer ensino valioso para a eternidade, sendo de grande importância para todas as gerações seguintes.

O maior problema da aprendizagem é o defeito que os homens têm de pré-julgar o que ouvem antes de terminarem de ouvir, assim a parábola pode desviar essa predisposição e tornar mais atrativo esse ensino.

Parábola pode ser definida como "narração alegórica na qual o conjunto de elementos evoca, por comparação, outras realidades de ordem superior ou moral". É preciso ouvir com atenção para se poder julgar e se ter uma conclusão aceitável. Talvez a parábola do antigo testamento de maior repercussão tenha sido a do profeta Natã em sua repreensão ao rei Davi pelo seus pecados de adultério e assassinato contra o esposo de sua amada Bate-Seba, Urias.

Trecho da parábola:

2Sm 12.1E o Senhor enviou Natã a Davi; e, entrando ele a Davi, disse-lhe: Havia numa cidade dois homens, um rico e outro pobre. 2O rico tinha muitíssimas ovelhas e vacas; 3mas o pobre não tinha coisa nenhuma, senão uma pequena cordeira que comprara e criara; e ela havia crescido com ele e com seus filhos igualmente; do seu bocado comia, e do seu copo bebia, e dormia em seu regaço, e a tinha como filha. 4E, vindo um viajante ao homem rico, deixou este de tomar das suas ovelhas e das suas vacas para guisar para o viajante que viera a ele; e tomou a cordeira do homem pobre e a preparou para o homem que viera a ele. 5Então, o furor de Davi se acendeu em grande maneira contra aquele homem, e disse a Natã: Vive o Senhor, que digno de morte é o homem que fez isso. 6E pela cordeira tornará a dar o quadruplicado, porque fez tal coisa e porque não se compadeceu. 7Então, disse Natã a Davi: Tu és este homem.

As parábolas de CRISTO possuem a diferença fundamental de forçarem o ouvinte a tomar uma posição sobre o assunto. Sua estrutura impele as pessoas a refletirem sobre sua conclusão. Existe um aspecto positivo que parece sobressair em relação aos demais.

 

(Mt 13.1-23; Lc 8.4-15) 1 E outra vez começou a ensinar junto ao mar, e ajuntou-se a ele grande multidão; de sorte que ele entrou e assentou-se num barco, sobre o mar; e toda a multidão estava em terra junto ao mar. 2E ensinava-lhes muitas coisas por parábolas e lhes dizia na sua doutrina: 3Ouvi: Eis que saiu o semeador a semear. 4E aconteceu que, semeando ele, uma parte da semente caiu junto ao caminho, e vieram as aves do céu e a comeram. 5E outra caiu sobre pedregais, onde não havia muita terra, e nasceu logo, porque não tinha terra profunda. 6Mas, saindo o sol, queimou-se e, porque não tinha raiz, secou-se. 7E outra caiu entre espinhos, e, crescendo os espinhos, a sufocaram, e não deu fruto. 8E outra caiu em boa terra e deu fruto, que vingou e cresceu; e um produziu trinta, outro, sessenta, e outro, cem. 9E disse-lhes: Quem tem ouvidos para ouvir, que ouça. 10E, quando se achou só, os que estavam junto dele com os doze interrogaram-no acerca da parábola. 11E ele disse-lhes: A vós vos é dado saber os mistérios do Reino de DEUS, mas aos que estão de fora todas essas coisas se dizem por parábolas, 12para que, vendo, vejam e não percebam; e, ouvindo, ouçam e não entendam, para que se não convertam, e lhes sejam perdoados os pecados. 13E disse-lhes: Não percebeis esta parábola? Como, pois, entendereis todas as parábolas? 14 O que semeia, semeia a palavra; 15e os que estão junto ao caminho são aqueles em quem a palavra é semeada; mas, tendo eles a ouvido, vem logo Satanás e tira a palavra que foi semeada no coração deles. 16E da mesma sorte os que recebem a semente sobre pedregais, que, ouvindo a palavra, logo com prazer a recebem; 17mas não têm raiz em si mesmos; antes, são temporãos; depois, sobrevindo tribulação ou perseguição por causa da palavra, logo se escandalizam. 18E os outros são os que recebem a semente entre espinhos, os quais ouvem a palavra; 19mas os cuidados deste mundo, e os enganos das riquezas, e as ambições de outras coisas, entrando, sufocam a palavra, e fica infrutífera. 20E os que recebem a semente em boa terra são os que ouvem a palavra, e a recebem, e dão fruto, um, a trinta, outro, a sessenta, e outro, a cem, por um.

 

Para o povo humilde e simples as parábolas traziam ensinos de orientação moral, de consolação e de esperança para os aflitos. Eram a "moral da história", nesse ensino prático as pessoas viam seu cotidiano e assimilavam o ensino de maneira prática em suas vidas. Para as pessoas mais instruídas as parábolas funcionavam como chibatadas na alma e as levavam ao arrependimento ou ódio ao narrador delas. Para os discípulos de JESUS (seus apóstolos) esses ensinos eram bem explicados para que mais tarde fossem registrados em seus escritos e na manutenção do ensino na Igreja emergente.

 

JESUS é o Mestre por excelência.

Ele não ensinava como os fariseus - seus ensinos refletiam o modo como vivia.

Ele não ensinava à moda dos escribas - seus ensinos tinham autoridade.

Ele não ensinava como os filósofos gregos - seus ensinos produziam vida eterna.

Ele não ensinava como os tribunos romanos - seus ensinos impunham à ética do Reino.

Ele não ensinava tal qual os rabinos - seus ensinos eram da Nova Aliança.

Ele não ensinava semelhante os monarcas - seus ensinos eram graciosos.

Ele não estudou nas escolas rabínicas, mas muitos rabinos se tornaram discípulos seu.

Ele não era membro do Sinédrio, mas os inquietou com suas verdades.

Ele não era amigo de Pilatos, mas, no silêncio, o ensinou a verdade.

Ele ensinava o que ouvira do Pai Eterno (Jo 15.15), enquanto outros, o que aprenderam nos livros.

 

 

A classe de novos convertidos na Escola Dominical é uma expressão ou extensão do amplo Ministério do Discipulado.
O Discipulado é um ministério pessoal, ilimitado e flexível. É uma das formas mais rápidas de aumentar o número de batismos e aprofundar a qualidade de vida dos que são alcançados para CRISTO.
Antes de conhecer as peculiaridades de sua classe e os métodos mais adequados a serem adotados, o ensinador de Novos Crentes precisa saber de antemão o que significa ser discípulo. Quem não é discípulo não pode fazer discípulos!
A palavra "discípulo", mathetés, é usada 269 vezes nos Evangelhos e em Atos. Significa pessoa "ensinada" ou "treinada", aluno, aprendiz. (Texto-base: Mt 28.19,20.)

Nos Evangelhos, JESUS define a palavra discípulo de cinco maneiras:

1) Discípulo é um crente que está envolvido com a Palavra de DEUS de maneira contínua (Jo 8.31).
2) Discípulo é aquele que ama sacrificialmente, sem medir esforços (Jo 13.35; 1 Jo 3.16).
3) Discípulo é alguém que permanece diariamente em união frutífera com CRISTO (Jo 15.8).
4) Discípulo é aquele que assume a sua cruz e segue a CRISTO (Lc 14.27).
5) Discípulo é aquele que renuncia tudo que tem (Lc 14.33).

 

 

A existência da igreja local decorre, essencialmente, de duas atividades conjuntas: da evangelização e do discipulado.  

A TAREFA DA IGREJA NO DISCIPULADO

Portanto, ide, ensinai todas as nações, batizando-as em nome do Pai, e do Filho, e do ESPÍRITO SANTO;
ensinando-as a guardar todas as coisas que eu vos tenho mandado; e eis que eu estou convosco todos os dias, até à consumação dos séculos. Amém! Mateus 28:19,20

a. A visão da igreja quanto ao discipulado. Três importantes elementos relacionados aos cristãos locais devem estar vinculados ao propósito de uma igreja que deseja crescer em quantidade e qualidade: conservação, desenvolvimento e multiplicação.  

b. O quadriforme método de JESUS. O texto de Mateus 28.19,20 apresenta o método quadriforme, ordenado por JESUS: indo, fazendo discípulo, batizando e ensinando. 

DISCIPULADO E DISCÍPULO

a quem anunciamos, admoestando a todo homem e ensinando a todo homem em toda a sabedoria; para que apresentemos todo homem perfeito em JESUS CRISTO; Colossenses 1:28

até que todos cheguemos à unidade da fé e ao conhecimento do Filho de DEUS, a varão perfeito, à medida da estatura completa de CRISTO, para que não sejamos mais meninos inconstantes, levados em roda por todo vento de doutrina, pelo engano dos homens que, com astúcia, enganam fraudulosamente. Antes, seguindo a verdade em amor, cresçamos em tudo naquele que é a cabeça, CRISTO, do qual todo o corpo, bem-ajustado e ligado pelo auxílio de todas as juntas, segundo a justa operação de cada parte, faz o aumento do corpo, para sua edificação em amor. Efésios 4:13-16

a. Que é discipulado? É o trabalho cristão efetuado pelos membros da igreja, a fim de fazer dos novos crentes-crianças, jovens e  adultos -, autênticos cristãos, cujas vidas se assemelham em palavras  e obras do ideal apresentado pelo Senhor JESUS CRISTO, conforme lemos em Mateus 28.18-20; Colossenses 1.28, 29; Efésios 4.13-16. 

b. Que significa ser discípulo? A palavra discípulo no Novo Testamento quer dizer um "aprendiz" e "seguidor do seu mestre".  

A IGREJA REALIZANDO O DISCIPULADO

Apolo era bom pregador, mas ainda precisava ser discipulado - Ele começou a falar ousadamente na sinagoga. Quando o ouviram Priscila e Áquila, o levaram consigo e lhe declararam mais pontualmente o caminho de DEUS. Atos 18:26

Paulo era instruído aos pés de Gamaliel, mas precisou do discipulado de Barnabé - E, quando Saulo chegou a Jerusalém, procurava ajuntar-se aos discípulos, mas todos o temiam, não crendo que fosse discípulo. Então, Barnabé, tomando-o consigo, o trouxe aos apóstolos e lhes contou como no caminho ele vira ao Senhor, e este lhe falara, e como em Damasco falara ousadamente no nome de JESUS. Atos 9:26,27

a. A Igreja deve selecionar , pessoas para o discipulado. Os primeiros crentes que JESUS escolheu para trabalhar foram: João e André (Jo 1.35-40); este último trouxe seu irmão Pedro (Jo 1.41,42); Filipe e Natanael(Jo1.43-46); Mateus (Mt9.9) e outros mais. 

b. A igreja deve concentrar sua atenção sobre os discipuladores. O pastor da igreja é o ponto de partida para a dinâmica do ministério do discipulado.

c. A igreja deve treiná-Ios para a tarefa do discipulado. Foi num grupo pequeno, distinto, mas coeso, que JESUS investiu a maior parte do tempo do seu ministério. 

 

Formemos evangelistas, mas não nos esqueçamos dos discipuladores!

 

 

A “doutrina dos apóstolos” (At 2.42) é formada pelos ensinos de JESUS a seus apóstolos e também pelas revelações do ESPÍRITO SANTO a eles sobre os escritos da lei e dos profetas. esses ensinos podemos aprender lendo e meditando na Bíblia ou frequentando cursos como a EBD e faculdades teológicas, desde que nossos professores vivam o que ensinam.

EDUCAÇÃO

A palavra grega paideia, “treinamento infantil”, “instrução”, *alimentação”, é usada três vezes no NT. Ela abrange todo o cultivo da mente e da moral de uma criança, e o emprego de ordens e admoestações, censura e castigo, com a finalidade de atingir este objetivo (Ef 6.4). Quando aplicada a adultos, ela fala daquilo que desenvolve a alma, corrigindo erros e controlando paixões através da “instrução” na justiça (2 Tm 3.16). Quando aplicada a crianças, tem o sentido de treinamento infantil ou “castigo" (Hb 12.5,7,11; cf. Pv 3.11,12; 15.5).

 

Judaica
A educação judaica era primeiramente religiosa e, até a época do Novo Testamento, dava-se em casa. Era dever do pai instruir seu filho sobre as tradições religiosas (Êx 12.26,27; Dt 4.9; 6.7).
Era essencial que a criança aprendesse a ler as Escrituras. Felizmente, o alfabeto hebraico com suas vinte e duas letras era muito mais fácil do que as centenas de caracteres cuneiformes e hieroglíficos dos vizinhos de Israel, Em Isaías 28,10, “mandamento e mais mandamento” é literalmente “s após s, e que após q”, uma referência ao ensino do alfabeto. Em Isaías 10.19, lemos: “E o resto das árvores da sua floresta será tão pouco, que um menino as poderá contar
״. O homem jovem de Juizes 8.14 ״escreveu" os nomes dos anciãos da cidade.
O ensino formal longe de casa não foi atestado até a era intertestamentária. Ben Sirach (aprox. 180 a.C.) fala de uma “casa de aprendizagem” (gr. otkos paideias, em heb. bethmidrash). Sob Jason (175-171 a.C.), o sumo sacerdote helenizante, um ginásio foi estabelecido em Jerusalém (1Mac 1.14; 2Mac 4.9; Josefo, Ant. xii.5.1). No helenismo, o ginásio era a principal instituição educacional.
Simon ben Shetah (aprox. 75 a.C.) decretou uma lei que estabelecia que as crianças deveriam ir à escola. O desenvolvimento decisivo, entretanto, veio com a ordem de Josué ben Gamala, sumo sacerdote em 63-65 a.C., de que cada cidade deveria ter uma escola para crianças a partir de seis anos de idade.
De acordo com a declaração de Judah ben Tema (século II a.C) em Pirke Aboth 5.21, o programa de estudos a ser desempenhado era: (a) as Escrituras - aos cinco anos; (b) o Mishnah - tradições orais - aos dez anos; (c) a chegada da idade — aos treze anos; e (d) o Talmude - comentários sobre o Mishnah - aos quinze anos. Esperava-se que os rapazes se casassem aos dezoito anos.
As meninas recebiam educação em casa, e frequentemente eram feitos casamentos arranjados quando tinham doze ou treze anos. Elas iam à sinagoga, e algumas conheciam bem as Escrituras (cf. alusões do Antigo Testamento no “Magnificat” de Maria, Lc 1.46-55).
A maioria dos pais não podia permitir que seus filhos tivessem mais do que o ensino primário. Alguns rabinos desprezavam aqueles que haviam estudado somente as Escrituras, tendo-os como ignorantes, ‘am-ha’arets, “pessoas da terra” (cf. Jo 7.15; At 4.13). Aqueles que estudavam para se tomarem rabinos continuavam sua educação na academia de Jerusalém, e eram ordenados com aproximadamente vinte e dois anos de idade.
As classes do primário reuniam-se nas sinagogas, tendo o hazzan, ou responsável pelos rolos, como professor. O professor tinha que ser um homem casado; nenhuma mulher tinha permissão para ensinar (cf. 1 Tm 2.12). As crianças de várias idades sentavam-se no chão diante do professor. A criança aprenderia a ler as Escrituras em voz alta, começando por Levítico. Em continuação, a criança prosseguia no conhecimento da maior parte das Escrituras, embora alguns livros do AT, como, por exemplo, Cantares de Salomão, não eram ensinados aos alunos imaturos.
A ênfase era colocada na memorização, e o método era a repetição. Dizia-se que um professor do Mishnah chegava a repetir uma lição 400 vezes! Os açoites eram usados nos casos de alunos recalcitrantes. O Mishnah não considerava o professor culpado se o aluno morresse em consequência de tais repreensões. A palavra heb. para educação, musar, orígina-se da raiz ysr, “castigar, disciplinar”. O ensino dos meninos começava ao amanhecer e frequentemente continuava até o pôr-do-sol. Algumas pessoas têm questionado se eles tinham horário de almoço! O período de aulas era reduzido para quatro horas durante os meses quentes de julho e agosto. No dia que antecedia o sábado havia apenas meio período de aulas, e as aulas eram suspensas por ocasião das festividades religiosas.
A academia de Jerusalém para futuros rabinos era famosa por ter professores como Hilel e Samai (século I a.C.). Aqui Paulo estudou aos pés do ilustre neto de Hilel, Gamaliel (At 22.3). Gamaliel era um dos poucos rabinos que permitia que os alunos aprendessem o grego. Os rabinos, como regra geral, não recebiam qualquer pagamento por ensinarem, mas se sustentavam trabalhando como moleiros, sapateiros, alfaiates, oleiros etc. (cf. At 18.3). De fato, cada pai tinha o dever de ensinar um ofício a seu filho.

Várias formas de discurso e figuras de linguagem eram ensinadas nas escolas gregas e romanas. Paulo usa cerca de trinta tipos diferentes de figuras retóricas em seus escritos. F. W. Farrar sugere que ele pode ter recebido algum tipo de treinamento rudimentar de retórica em Tarso. Por outro lado, a escassez de alusões clássicas (At 17.28; 1 Co 15.33; Tt 1.12) e a qualidade de seu grego mostram que o apóstolo evitou os excessos para que sua mensagem fosse a mais direta e inteligível para todos os tipos de leitores, não utilizando todo o seu conhecimento clássico recebido na afamada instituição em que estudou. Ele foi provavelmente enviado a Jerusalém antes de completar treze anos. Alguns estudiosos têm discutido o fato da palavra anatethrammenos, “criado”, em Atos 22.3, significar que Paulo já vivia em Jerusalém até mesmo antes desta idade. Embora tenha tido um grande treinamento, Paulo repudia (1 Co 2.1) o uso da linguagem retórica elaborada e pomposa tão comumente usada pelos oradores de sua época para ganhar o aplauso dos ouvintes (por exemplo, Tértulo, Atos 24.1-8). Nem mesmo os escritores romanos estavam satisfeitos. Petrônio, um contemporâneo de Paulo, escreveu: “Ninguém se importaria com este artifício se apenas colocasse os nossos alunos no caminho da verdadeira eloquência... Ação ou linguagem são a mesma coisa: grandes frases como bolas de mel, cada sentença parecendo ter caído e se enrolado em sementes de papoula e gergelim”.
Dicionário Bíblico Wycliffe

 

 

II - O TRIPÉ DO DISCIPULADO: PALAVRA, COMUNHÃO E SERVIÇO

Ensino da Palavra de DEUS na EBD e nos cultos de ensino, inclusão do novo convertido nas visitas pastorais e no trabalho da igreja como corais, vocais, bandas, evangelismo etc. tudo isso vai fazer do novo convertido um crente também ganhador de almas.

 

 

1. A Palavra.

 

 

Os apóstolos como mestres. Durante seu ministério, o Senhor JESUS enviou os seus discípulos para ensinar (Mc 6.30). Mais tarde, o Senhor mandou que fizessem discípulos de todas as nações, e ensinando-os a observar tudo o que Ele havia ordenado (Mt 28.20). Depois do Pentecostes, que ocorreu após a ascensão, os apóstolos ensinaram, ao povo que o Senhor JESUS ressuscitou dos mortos (At 4.2). O Concílio judeu mandou que Pedro e João desistissem de ensinar no nome de JESUS (At 4.18), uma ordem que eles não atenderam, e foram presos no templo enquanto continuavam a ensinar (At 5.21, 24ss.). Apesar de uma outra severa advertência das autoridades, os apóstolos continuaram a ensinar e pregar a JESUS CRISTO (At 5.42) até que toda Jerusalém estivesse repleta de seu ensino (At 5.28).
Barnabé e Paulo ensinaram durante um ano inteiro na igreja que estava em Antioquia (At 11.26; cf. 15.35). O procônsul Sérgio Paulo ficou admirado com o ensino de Paulo sobre o Senhor JESUS (At 13.12). Quando os atenienses ouviram Paulo, eles o levaram ao Areópago para que pudesse lhes expor seu novo ensino (At 17.19). Paulo passou dezoito meses em Corinto ensinando a Palavra de DEUS (At 18.11), e mais tarde lembrou aos presbíteros efésios que ele lhes havia ensinado publicamente e de casa em casa durante sua estada em Éfeso (At 20.20). Apolo, embora conhecendo apenas o batismo de João, ensinou diligentemente em Éfeso as coisas do Senhor (At 18,25). Os discípulos judeus acusaram Paulo diante de Tiago e dos presbíteros em Jerusalém, de ter ensinado os gentios a abandonar as leis de Moisés, a deixar a prática da circuncisão, e a abandonar os costumes judeus (At 21.21). Esta mesma acusação foi lançada pelos próprios judeus quando descobriram Paulo no templo e exclamaram contra ele como alguém que havia ensinado os homens em toda parte contra os judeus, a lei, e o templo (At 21.28). Pela palavra falada e escrita, os apóstolos ensinaram a mensagem do cristianismo aos seus contemporâneos.
Mestres na igreja. Paulo refere-se repetidamente à sua designação como mestre dos gentios na fé e na verdade (1 Tm 2.7; 2 Tm 1.11) e de sua doutrina (2 Tm 3.10; 1 Co 4.17). Ele negou que o Evangelho que ele pregava tivesse sido ensinado por um homem; antes ele declarou que o recebeu pela revelação de JESUS CRISTO e pelo próprio Senhor JESUS(Gl 1.12; 1 Co 11.23). O ensino de Paulo foi dirigido a todos os homens em toda a sabedoria para que todo homem pudesse tomar- se maduro em CRISTO (Cl 1.28; cf. Hb 6.1,2). Entre os dons e a capacitação do CRISTO que subiu aos céus a fim de equipar e treinar os membros de seu Corpo, estavam a capacitação para se tornarem doutores (ou mestres; Efésios 4.11). Uma vez que os apóstolos, profetas e evangelistas tinham a princípio uma grande mobilidade, é provável que muitos dos mestres na igreja primitiva tenham tido um ministério de viagens, visitando os crentes em uma certa cidade por um período mais curto ou mais longo. E provável que a maioria ou todos os cinco homens citados em Atos 13.1 não estivessem residindo permanentemente em Antioquia.
O papel do mestre na igreja era designado e desempenhado através da indicação Divina e da capacitação do ESPÍRITO (1 Co 12.28), A integridade e a fidelidade para com a tarefa do ensino são enfaticamente ordenadas (Rm 12.7; 1 Tm 4.11,13,16), tanto em sua preparação como em seu conteúdo (Tt 2.1,7; 2 Tm 4.2). Aqueles que ensinam devem ser considerados dignos de duplicada honra (1 Tm 5.17), e merecem o apoio daqueles que são ensinados (Gl 6.6). O aspirante a mestre é solenemente advertido de que esta atividade, em última instância, o envolverá em um julgamento mais rigoroso (Tg 3.1).
Mas embora existam aqueles que são especialmente selecionados para ensinar na igreja, cada crente deve envolver-se neste ministério (Cl 3.16; 1 Co 14.6,26; Hb 5.12). Este deve ser para o benefício de todos, e não deve ser complacente com desordem na adoração da igreja (1 Co 14.6,19,26). O servo do Senhor deve ser apto para ensinar e evitar contendas (2 Tm 2.24). Embora as mulheres sejam proibidas de ensinar os homens na igreja (1 Tm 2.12), Paulo ordena que as mulheres idosas ensinem o que é bom enquanto educam as mulheres mais jovens (Tt 2.3).
O ensino na igreja. Há uma referência no NT a uma tradição cristã apostólica denominada diferentemente de sã doutrina (Tt 2.7) ou de palavra fiel (Tt 1.9), que havia sido entregue à igreja (Rm 6.17; 16.17; Ef 4.21; Cl 2.7; 2 Ts 2.15; 2 Tm 2.2; Tt 1.9). Os primeiros discípulos em Jerusalém dedicaram-se ao ensino dos apóstolos (At 2.42). Parte desta tradição era o AT, que é proveitoso, diz Paulo, para o ensino (Rm 15.4; 2 Tm 3.16; cf. 1 Tm 1.8-10). O ensino cristão, e somente ele (1 Tm 1.3), deve ser confiado aos homens que crêem, que por sua vez serão capazes de ensinar aos outros também (2 Tm 2.2; cf 1 Tm 4.11). O presbítero, portanto, deve ser apto para ensinar (1 Tm 3.2), e deve permanecer firme na palavra fiel que lhe foi ensinada, para que possa dar instrução na sã doutrina e oferecer uma apologia eficaz para a fé (Tt 1.9). A obediência ao padrão da doutrina é creditada com o poder moral para libertar o crente da escravidão do pecado (Rm 6.17). A doutrina está de acordo com a piedade (1 Tm 6.3) e fornece o alimento espiritual necessário ao crente (1 Tm 4.6).
Outros usos. O menino JESUS foi encontrado por sua família sentado entre os doutores da lei no templo (Lc 2.46), Nicodemos foi chamado, por nosso Senhor, de mestre de Israel (Jo 3.10 etc.). João Batista ensinou a seus discípulos como orar (Lc 11.1). O Senhor JESUS adverte que aquele que infringe o menor mandamento e assim o ensina aos homens, será o menor no reino; e, ao contrário, aquele que observa e ensina corretamente aos homens será grande no reino (Mt 5.19). JESUS censurou os escribas e os fariseus por adorarem a DEUS de forma vã, ensinando como doutrinas os preceitos dos homens (Mt 15.9; Mc 7.7; cf. Is 29.13).
Paulo rogou a Timóteo que ensinasse as sãs palavras de JESUS, e que rejeitasse aqueles que ensinam de outra maneira (1 Tm 6.2ss.). O apóstolo ensinou que havia aqueles que deveriam ser silenciados visto que estavam perturbando famílias inteiras ensinando basicamente o que não tinham o direito de ensinar (Tt 1.11), e também adverte Timóteo contra os judaizantes que desejavam, em vão, se tornar mestres da lei (1 Tm 1.7). O mesmo apóstolo exortou os efésios à integração espiritual e à participação vital de todos dentro da igreja, para que eles não fossem agitados de um lado para outro e levados ao redor por todo vento de doutrina (Ef 4.14).
O autor da epístola aos Hebreus adverte seus leitores a não se deixarem envolver por doutrinas várias e estranhas (Hb 13.9), enquanto João ordena aos seus leitores que não se associem a alguém que não permaneça na doutrina de CRISTO (2 Jo 9,10). A igreja em Pérgamo é criticada por ter alguns que aderiram ao ensino de Balaão e à doutrina dos nicolaítas (Ap 2.14), enquanto a igreja em Tiatira é censurada por tolerar o ensino de Jezabel (Ap 2.20,24)

Quando a Bíblia fala de doutrina dos apóstolos está se referindo ao ensino de JESUS a eles e experiência deles próprios com o Senhor JESUS e com o ESPÍRITO SANTO que lhes ensinava a Palavra de DEUS e os usava para escrever mais da Palavra de DEUS.

 

 

Atos 2.41 De sorte que foram batizados os que de bom grado receberam a sua palavra; e, naquele dia, agregaram-se quase três mil almas. 42 E perseveravam na doutrina dos apóstolos, e na comunhão, e no partir do pão, e nas orações.
43 Em cada alma havia temor, e muitas maravilhas e sinais se faziam pelos apóstolos. 44 Todos os que criam estavam juntos e tinham tudo em comum. 45 Vendiam suas propriedades e fazendas e repartiam com todos, segundo cada um tinha necessidade. 46 E, perseverando unânimes todos os dias no templo e partindo o pão em casa, comiam juntos com alegria e singeleza de coração, 47 louvando a DEUS e caindo na graça de todo o povo. E todos os dias acrescentava o Senhor à igreja aqueles que se haviam de salvar.

 

 Doutrina - Do lat. doctrina] Conjunto de princípios e ensi­nos exarados nas Sagradas Escrituras que tratam da origem, funções, organização, ordenanças e destino final da Igreja.

 

 

Doutrina - (Strong português) לקח leqach
1) ensinamento, ensino, percepção
1a) instrução (obj)
1b) ensinamento (coisa ensinada)
1b1) capacidade para ensinar
1b2) persuasão

 

 

 Doutrina - (Strong português)  תורה towrah ou תרה torah
1) lei, orientação, instrução
1a) instrução, orientação (humana ou divina)
1a1) conjunto de ensino profético
1a2) instrução na era messiânica
1a3) conjunto de orientações ou instruções sacerdotais
1a4) conjunto de orientações legais
1b) lei
1b1) lei da oferta queimada
1b2) referindo-se à lei especial, códigos de lei
1c) costume, hábito
1d) a lei deuteronômica ou mosaica

 

 Doutrina - (Strong português) διδαχη didache
1) ensino
1a) aquilo que é ensinado
1b) doutrina, ensino a respeito de algo
2) o ato de ensinar, instrução
2a) nas assembleias religiosas dos cristãos, fazer uso do discurso como meio de ensinar, em distinção de outros modos de falar em público

 

Os cristãos da igreja primitiva guardavam rigorosamente as ordenanças santas e eram profusos em todo tipo de devoção e piedade, pois o cristianismo, reconhecido em seu poder, coloca a alma em posição de ter comunhão com DEUS em todas as maneiras em que Ele nos fez para conhecê-lo e prometeu nos conhecer.
1. Os primeiros cristãos eram diligentes e constantes em reunir-se para ouvir a pregação da palavra. Eles perseveravam na doutrina dos apóstolos (v. 42), sem jamais repudiá-la ou abandoná-la. Ou, conforme outra leitura: “Eles se mantinham constantes no ensino ou instrução dos apóstolos”. Pelo batismo, eles foram discipulados a aprender, ficando propensos ao ensino. Veja que aqueles que se entregam a JESUS devem estar plenamente cônscios da obrigação de ouvir sua palavra, pois assim lhe prestam honras e se edificam a si mesmos sobre a sua santíssima fé (Jd 20).

 

 

2. A Comunhão (At 2.42).

 

A Igreja caminhando no ESPÍRITO (At 2:42-47)

Os cristãos continuaram a usar o templo como lugar de reunião e de ministério, mas também passaram a encontrar-se nos lares de várias pessoas. Os três mil novos convertidos precisavam ser instruídos na Palavra e ter comunhão com o povo de DEUS, a fim de crescer e de se tornar testemunhas eficazes. A Igreja primitiva não se ateve a converter pessoas, também as discipulou (Mt 28:19, 20).
Convém explicar duas frases de Atos 2:42. "Partir do pão", provavelmente, é uma referência às refeições regulares, mas, no final de cada refeição, é bem possível que fizessem uma pausa para se lembrar do Senhor celebrando o que chamamos de "Ceia do Senhor" ou "Santa Ceia". O pão e o vinho eram elementos comuns sempre presentes na mesa dos judeus. O termo comunhão não significa apenas "estar juntos". Quer dizer "ter em comum", podendo ser uma referência ao compartilhamento de bens materiais praticado na Igreja primitiva. Por certo, não se tratava de uma forma de comunismo, pois foi um programa inteiramente voluntário, temporário (At 11:27-30) e motivado pelo amor.


A igreja foi unificada (At 2:44), exaltada (At 2:47a) e multiplicada (At 2:47b). Seu testemunho entre os judeus era poderoso, não apenas em função dos milagres realizados pelos apóstolos (At 2:43), mas também pelo amor que os membros da comunidade tinham uns pelos outros e por seu serviço ao Senhor. O Senhor ressurreto continuou a operar por meio deles (Mc 16:20), e o povo continuou a ser salvo. Uma igreja e tanto!

 

 

Ter tudo em comum e partilhar da mesma crença é comunhão. A palavra grega koinonia, “comunhão”, significa compartilhar ou participar mutuamente de algum evento comum ou acordo. No Antigo Testamento, a ideia de comunhão diz respeito ao relacionamento da pessoa com o seu próximo (Sl 133.1) e nunca do ser humano com DEUS. Embora Abraão tenha sido chamado “amigo de DEUS” (Is 41.8; Tg 2.23) e Moisés tenha falado com DEUS face a face (Dt 34.10), eles não provaram a mesma comunhão com DEUS como os crentes da nova aliança (Jo 15.14). A comunhão no Cristianismo envolve tanto o relacionamento entre os irmãos como também com o Pai, com o Filho (1 Jo 1.3) e com o ESPÍRITO SANTO (2 Co 13.13).

Os primeiros cristãos persistiam na comunhão dos santos. Eles continuaram firmes na comunhão (v. 42), perseverando unânimes todos os dias no templo (v. 46). Essa comunhão consistia no amor uns pelos outros e num rico relacionamento social entre eles. Tratava-se de um povo muito unido. Quando se retiraram da geração perversa, não viraram ermitões, mas se achegaram ainda mais uns aos outros e aproveitavam toda oportunidade para se reunirem. Onde quer que haja um discípulo, tem de haver mais, uma vez que são gente da mesma origem e essência. Veja como estes cristãos amam uns aos outros. Eles se preocupavam uns com os outros, demonstravam simpatia mútua e, de coração aberto, defendiam as causas uns dos outros. Comungavam juntos na adoração religiosa. Reuniam-se no templo: esse era o lugar do encontro, pois nossa comunhão conjunta com DEUS é a melhor comunhão que podemos ter uns com os outros (1 Jo 1.3). Observe: (1) Os cristãos da igreja primitiva estavam todos os dias no templo (v. 46), não só nos sábados e nas festas solenes, mas em outros dias, diariamente. Adorar a DEUS tem de ser nossa atividade diária, e, sempre que houver oportunidade, quanto mais vezes fizermos publicamente melhor. O Senhor ama as portas de Sião (Sl 87.2), e devemos imitá-lo. (2) Os cristãos da igreja primitiva eram unânimes (v. 46). Não havia discórdia ou discussão entre eles, somente amor santo. Com prazer e entusiasmo, eles se reuniam nos cultos públicos. Embora se agregassem aos judeus nos pátios do templo, os cristãos mantinham reuniões exclusivamente suas e eram unânimes em suas orações separadas.

 

 

3. A comunhão na igreja de Jerusalém (2.44).

 

Os cristãos que vemos no Livro de Atos não se contentavam em se encontrar uma vez por semana para "o culto habitual". Encontravam-se diariamente (At 2:46), cuidavam uns dos outros diariamente (At 6:1), ganhavam almas diariamente (At 2:47), examinavam as Escrituras diariamente (At 17:11) e cresciam em número diariamente (At 16:5). A fé cristã era uma realidade diária, não uma rotina semanal. Isso porque o CRISTO ressurreto era uma verdade viva para eles, e seu poder de ressurreição operava na vida deles por meio do ESPÍRITO.
A promessa ainda vale para nós hoje: "Todo aquele que invocar o nome do Senhor será salvo" (At 2:21; Rm 10:13). Você já invocou o nome do Senhor? Já creu em JESUS CRISTO como seu Salvador?

 

Os primeiros cristãos juntavam-se na ordenança da Ceia do Senhor. Eles perseveravam [...] no partir do pão (v. 42), celebrando o memorial da morte do Mestre, como pessoas que não se envergonhavam de relacionar-se e depender de JESUS CRISTO e este crucificado (2 Co 2.2). Eles não podiam deixar de lembrar a morte de CRISTO, por isso mantinham este momento comemorativo e o tornaram prática constante, porque era uma instituição de CRISTO a ser transmitida às eras sucessivas da igreja. Eles repartiam o pão em casa, kat oikon – de casa em casa. Não julgavam adequado celebrar a Ceia do Senhor no templo, visto que isso era peculiar aos estabelecimentos cristãos. Por isso, ministravam essa ordenação em casas particulares, escolhendo as casas dos cristãos convertidos conforme a praticidade, às quais os vizinhos se dirigiam. Eles iam de uma a uma destas pequenas sinagogas ou capelas domésticas, casas que continham igrejas, e lá celebravam a Ceia do Senhor com as pessoas que normalmente se reuniam ali para adorar a DEUS.

 

 

 

Atos - Introdução e Comentário - I. Howard Marshall - Série Cultura Bíblica

Atos 34-35. A promessa feita no Antigo Testamento ao povo de DEUS, no sentido de que não haveria pobre entre eles (Dt 15 :4) foi cumprida na igreja pela generosidade dos membros mais prósperos. Aqueles que tinham propriedades ou casas as vendiam, e traziam os valores correspondentes aos apóstolos, que então os distribuíam aos necessitados.41 A referência aos pés dos apóstolos (4:37; 5:2) sugere algum tipo de transferência jurídica expressa em linguagem formal; é desnecessário acompanhar a sugestão de Stahlin (p. 79) de que os apóstolos se sentavam em cadeiras altas, os protótipos dos tronos eclesiásticos posteriores. Agora, incidentalmente, percebemos por que a pregação dos apóstolos se mencionou em v. 33. Tinham, também, o fardo adicional de administrar os fundos coletivos da igreja; e, embora esta tarefa talvez não fosse pesada logo de início, dentro em breve foram necessários planos novos (6:1-6).

36. O exemplo da generosidade de Barnabé é destacado para menção especial, possivelmente por ser de vulto excepcional, e certamente porque Barnabé aparecerá mais tarde na história como líder cristão que era conspícuo pela sua pura bondade (11 :24). Seu nome, se supõe, refletia o seu caráter. Não fica clara a conexão entre "Barnabé" e "filho de exortação", e há várias explicações do nome.42 Um "Filho de encorajamento" era uma pessoa que encorajava os outros, e Barnabé certamente fazia assim (9:27; 11 :23; 15:37). Era levita de nascimento, membro da tribo judaica da qual se tirava alguns dos funcionários menos importantes do templo (Lc 10:32; Jo 1 :19), mas a sua fama decerto migrara para Chipre, onde havia uma população judaica de certo vulto (cf. 11 :19; 13:4-5).

37. A lei antiga que proibia aos levitas a propriedade de terras (Nm 18:20; Dt 109) parece ter caído em desuso (Jr 32:7 e segs.). Não fica claro se o campo que pertencia a Barnabé ficava em Chipre ou na Palestina; presume-se que era neste último lugar, pois v. 35 indica apenas que Barnabé nascera em Chipre.

 

Atos 44; 45. Um aspecto distintivo foi o modo de os crentes viverem juntos, na prática de algum tipo de comunhão de bens. O significado disto fica mais claro no v. 45, onde se esclarece que as pessoas vendiam suas propriedades para aplicar o preço na assistência dos necessitados. A primeira impressão que obtemos, portanto, é aquela de uma sociedade cujos membros viviam juntos e tinham tudo em comum (4 :33). Não seria surpreendente, sendo que sabemos que pelo menos um outro grupo contemporâneo judaico, a seita de Cunrã, adotou este modo de vida; Filo e Josefo, nas suas descrições dos essênios (com os quais usualmente se identificam os cunranitas), dizem a mesma coisa. É bem provável que, no primeiro impAto do entusiasmo religioso, a igreja primitiva tenha vivido desta maneira; os ditos de JESUS acerca da abnegação podem ter sugerido este modo de vida. Depara-se, porém, na narrativa em 4:32-5:11, que vender os bens pessoais era assunto voluntário, e a atenção especial dada a Barnabé por ter vendido um campo talvez sugira que houvesse algo de incomum no seu ato. Não devemos, portanto, tirar a conclusão de que tomar-se cristão necessariamente acarretasse uma vida numa comunidade cristã" estreitamente fechada em si. O que realmente aconteceu foi, talvez, que cada pessoa deixava seus bens à disposição dos outros quando surgia a necessidade. Evitamos o emprego do termo "comunismo" na descrição da praxe, visto que o comunismo moderno é uma descrição de um sistema político e econômico de um caráter tão diferente que é anacronístico e enganoso empregar-se o termo no presente contexto?

 

 

A igreja de Jerusalém, logo nos seus primeiros dias, deu ao mundo uma lição de koinonia. O que o texto sagrado diz é que não se trata apenas de compartilhar algo, mas também de unidade (At 4.32). “Coração” diz respeito ao centro da vida, a mesma inclinação. “Alma” é a sede das emoções, fala dos mesmos afetos e sentimentos (Fp 2.3; 1 Jo 3.16-18). Todos os crentes tinham o mesmo propósito, a mesma esperança, servindo ao mesmo Senhor.

 

4. O Serviço.

 

Os primeiros cristãos perseveravam [...] nas orações (v. 42). Depois que o ESPÍRITO foi derramado, como também antes enquanto o esperavam, eles permaneceram imediatamente em oração. A oração jamais será substituída até que venha a ser absorvida no louvor perpétuo. O partir do pão se coloca entre a obra e a oração, pois se liga a ambas, e é uma forma de assistência apara ambas. A Ceia do Senhor é um sermão para os olhos e uma confirmação da palavra de DEUS para nós. É um incentivo para as nossas orações e uma expressão solene da ascensão de nossa alma a DEUS.
Os primeiros cristãos abundavam em ação de graças; sempre estavam louvando a DEUS (v. 47). O louvor deve ser parte de toda oração e não algo a ser escondido num canto. Aqueles que recebem o dom do ESPÍRITO SANTO devem ser ricos em louvores a DEUS. 

 

 

Trata-se de um termo de significado amplo nas Escrituras Sagradas. O termo, visto isoladamente, quer dizer um trabalho realizado para alguém ou algo seguindo as suas instruções. O termo no Antigo Testamento se relaciona, na maioria das vezes, aos sacerdotes no santuário e também a qualquer pessoa temente a DEUS (Js 24.15). Na primitiva igreja de Jerusalém, o serviço cristão está representado sumariamente na perseverança no ensino dos apóstolos, na comunhão, no partir do pão e nas orações (At 2.42-47). É isso que DEUS espera de cada um de nós no cumprimento da Grande Comissão.

 

III - O DISCIPULADO E O CRESCIMENTO SADIO DA IGREJA

É sendo orientado adequadamente que o novo cristão vai se tornar um evangelista no futuro para também ganhar almas.

O discipulado é que torna o crente adulto na fé e apto para a obra do Senhor.
Nós podemos plantar a melhor semente, adubar, limpar e podar, mas somente DEUS é que dá o crescimento à plantação

 

 

1. O crescimento espiritual.

 

Eu plantei, Apolo regou; mas DEUS deu o crescimento. 7 Pelo que nem o que planta é alguma coisa, nem o que rega, mas DEUS, que dá o crescimento. 8 Ora, o que planta e o que rega são um; mas cada um receberá o seu galardão, segundo o seu trabalho (1 Co 3.6).

DEUS dá o crescimento de acordo com o interesse e entrega do novo convertido. Leitura Bíblica, oração, jejum e evangelização abrem caminho para DEUS dar sabedoria e poder.

Os verbos do crescimento cristão
● Andar − peripateō − O uso que Paulo faz deste verbo indica um modo ou estilo de vida que torna claro aquilo que governa a pessoa. Dois modos de vida ficam opostos entre si: o andar do homem sem CRISTO, e o andar do cristão em CRISTO.
Rm 6.4  – Fomos, pois, sepultados com ele na morte pelo batismo; para que, como CRISTO foi ressuscitado dentre os mortos pela glória do Pai, assim também andemos nós em novidade de vida.
Gl 5.16  – Digo, porém: andai no ESPÍRITO e jamais satisfareis à concupiscência da carne.
Ef 2.1-2 – Ele vos deu vida, estando vós mortos nos vossos delitos e pecados, nos quais andastes outrora, segundo o curso deste mundo, segundo o príncipe da potestade do ar, do espírito que agora atua nos filhos da desobediência; entre os quais também todos nós andamos outrora, segundo as inclinações da nossa carne, fazendo a vontade da carne e dos pensamentos; e éramos, por natureza, filhos da ira, como também os demais.
Ef. 5.1,2 e 5.8-10  – Sede, pois, imitadores de DEUS, como filhos amados; e andai em amor, como também CRISTO nos amou e se entregou a si mesmo por nós, como oferta e sacrifício a DEUS, em aroma suave.[…] Pois, outrora, éreis trevas, porém, agora, sois luz no Senhor; andai como filhos da luz (porque o fruto da luz consiste em toda bondade, e justiça, e verdade), provando sempre o que é agradável ao Senhor.
Cl 2.6  – Ora, como recebestes CRISTO JESUS, o Senhor, assim andai nele, nele radicados, e edificados, e confirmados na fé, tal como fostes instruídos, crescendo em ações de graças.
● Permanecer − menō − “Permanecer” indica o estreito relacionamento entre CRISTO e o crente. CRISTO habita no crente que por sua vez permanece nEle. Este relacionamento produz frutos visíveis no estilo de vida do cristão.
Jo 15.4  – Permanecei em mim, e eu permanecerei em vós. Como não pode o ramo produzir fruto de si mesmo, se não permanecer na videira, assim, nem vós o podeis dar, se não permanecerdes em mim.
1Jo 2.5,6 – Aquele, entretanto, que guarda a sua palavra, nele, verdadeiramente, tem sido aperfeiçoado o amor de DEUS. Nisto sabemos que estamos nele: aquele que diz que permanece nele, esse deve também andar assim como ele andou.
● Despir-se/revestir-se − apekduomai, apotitemi /enduo − Tirar, colocar de lado, abandonar um estilo de vida antigo em contraste com vestir um novo estilo de vida.
Rm 13.12-14  – Vai alta a noite, e vem chegando o dia. Deixemos, pois, as obras das trevas e revistamo-nos das armas da luz. Andemos dignamente, como em pleno dia, não em orgias e bebedices, não em impudicícias e dissoluções, não em contendas e ciúmes; mas revesti-vos do Senhor JESUS CRISTO e nada disponhais para a carne no tocante às suas concupiscências.
Ef. 4.22-24  – No sentido de que, quanto ao trato passado, vos despojeis do velho homem, que se corrompe segundo as concupiscências do engano, e vos renoveis no espírito do vosso entendimento, e vos revistais do novo homem, criado segundo DEUS, em justiça e retidão procedentes da verdade.
Cl 3.9, 12  – Não mintais uns aos outros, uma vez que vos despistes do velho homem com os seus feitos  e vos revestistes do novo homem que se refaz para o pleno conhecimento, segundo a imagem daquele que o criou. […] Revesti-vos, pois, como eleitos de DEUS, santos e amados, de ternos afetos de misericórdia, de bondade, de humildade, de mansidão, de longanimidade.
● Renovar − anakainoō, ananeoō −   O destaque na vida do cristão é sua mudança interior, operada pelo ESPÍRITO à medida que o cristão renova o seu estilo de pensar por meio do estudo da Palavra.
Rm 12.1,2  – E não vos conformeis com este século, mas transformai-vos pela renovação da vossa mente, para que experimenteis qual seja a boa, agradável e perfeita vontade de DEUS.
Ef 4.22-24  – No sentido de que, quanto ao trato passado, vos despojeis do velho homem, que se corrompe segundo as concupiscências do engano, e vos renoveis no espírito do vosso entendimento, e vos revistais do novo homem, criado segundo DEUS, em justiça e retidão procedentes da verdade.
Cl 3.9,10  – Não mintais uns aos outros, uma vez que vos despistes do velho homem com os seus feitos e vos revestistes do novo homem que se refaz [renova] para o pleno conhecimento, segundo a imagem daquele que o criou.
● Transformar-se  − metamorphoō – um processo contínuo de transformação que deve caracterizar o crente. É levado a efeito por uma renovação interior da mente e por uma resistência à influência do mundo.
2Co 3.18  – E todos nós, com o rosto desvendado, contemplando, como por espelho, a glória do Senhor, somos transformados, de glória em glória, na sua própria imagem, como pelo Senhor, o ESPÍRITO.
Rm 12.2  – E não vos conformeis com este século, mas transformai-vos pela renovação da vossa mente, para que experimenteis qual seja a boa, agradável e perfeita vontade de DEUS.
As definições dos termos originais gregos foram baseadas em:
Gingrich, F. Wilbur. Léxico do Novo Testamento grego – português. São Paulo: Vida Nova, 1993.
BROWN, Colin (edit.). O novo dicionário internacional de teologia do Novo Testamento. São Paulo: Vida Nova, 1984. 4 v.

 

 

O que a Bíblia fala sobre crescimento espiritual?

A Bíblia mostra que o crescimento espiritual é o resultado natural de uma vida dedicada a JESUS. Crescimento espiritual é amadurecer na fé. Todo crente precisa crescer espiritualmente.

O que é crescimento espiritual?

Crescimento espiritual é o processo de amadurecimento que acontece ao longo da vida com JESUS. Com o tempo, cada crente vai aprofundando seu relacionamento com JESUS e sua vida vai mudando.

O crescimento espiritual não é como nosso crescimento físico; não chega um tempo em que paramos de crescer. O crescimento espiritual é como uma árvore – continua a vida toda. Assim como a árvore, o crescimento espiritual:

Começa com uma semente – quando a palavra de DEUS entra no coração e salva, a pessoa nasce para uma vida nova

É frágil de início – os primeiros desafios são difíceis e há muito para aprender; novos crentes precisam de muito apoio

Ganha raízes – com o tempo, o crente vai conhecendo mais da Bíblia firmando mais seu relacionamento com JESUS

Enfrenta tempestades – mesmo cristãos maduros enfrentam grandes dificuldades que desafiam sua fé, mas DEUS ajuda a superá-las

Fica forte – ao conhecimento da Bíblia é acrescentada a experiência de vida, que dá mais força e confiança

Dá frutos – os resultados do crescimento espiritual são visíveis na vida do crente; o cristão maduro reflete mais a vida de CRISTO

Onde não há crescimento espiritual, há um problema. A Bíblia diz que não podemos agir sempre como crianças recém-nascidas (Hebreus 5:13-14). Não devemos nos contentar apenas com o básico da fé, o “leite” inicial. DEUS tem muito mais para nos dar, porém muitas das bênçãos exigem maturidade. A árvore que não cresce e amadurece está doente ou morta.

Como crescer espiritualmente?

O crescimento espiritual depende de duas coisas: sua vontade e do ESPÍRITO SANTO. É DEUS quem faz crescer mas você precisa permitir que Ele trabalhe em sua vida. Muitas vezes isso vai doer mas vale a pena. Para crescer espiritualmente, é preciso da ajuda de um irmão maduro na fé que esteja disposto a orientar e discipular:

- É preciso se submeta a DEUS

- É preciso pedir que DEUS lhe revele as áreas de sua vida que precisam ser mudadas e, quando você souber quais são, obedeça a DEUS. Escolha fazer a vontade de DEUS (Mateus 6:10).

- É preciso estudar a Bíblia

DEUS fala através da Bíblia. Estudando a Bíblia, o novo convertido vai aprender muitas coisas e descobrir como crescer (2 Timóteo 3:16-17). Deve começar aos poucos e procurar melhorar seu estudo da Bíblia com o tempo.

A oração é a segunda maior coisa a fazer para um crescimento espiritual sadio.

Quem ora se aproxima de DEUS para conversar com Ele. A oração aumenta a intimidade com DEUS, a fonte de vida que nos faz crescer. Procure novas formas de orar, se chegando a ele em todas as situações da vida (1 Tessalonicenses 5:17).

Frequente a igreja sempre que possível

Sozinho, o crente não vai crescer muito. Na igreja o novo convertido vai encontrar outras pessoas que podem ajudar em seu crescimento. A igreja serve para juntos aprendermos a crescer em JESUS (Efésios 4:15-16). Quando cada um faz a sua parte, todos crescem mais.

Assuma responsabilidades

A responsabilidade traz bênçãos e ajuda a crescer espiritualmente. DEUS usa até as responsabilidades menores para lhe ensinar verdades profundas (1 Coríntios 12:5-7). Nem que seja distribuir folhetos ou limpar os vidros, procure ajudar seus irmãos! Envolva-se. https://www.respostas.com.br/o-que-a-biblia-fala-sobre-crescimento-espiritual/

 

Todos novos convertidos precisam ser discipulados, não importa sua condição financeira, racial, ou social.

 A Palavra de DEUS ensina “crescei na graça e conhecimento de nosso Senhor e Salvador JESUS CRISTO” (2 Pe 3.18). Esse é o crescimento espiritual e sadio.

 

2. O crescimento numérico.

 

Crescimento (Strong português) αυξανω auxano
1) fazer crescer, aumentar
2) ampliar, tornar grande
3) crescer, aumentar
3a) de plantas
3b) de crianças
3c) de uma multidão de pessoas
3d) do crescimento interior do cristão

 

Efésios 5.27 “para a apresentar a si mesmo igreja gloriosa, sem mácula, nem ruga, nem coisa semelhante, porém santa e sem defeito”


-Introdução: A Igreja primitiva crescia naturalmente. Se formos fazer uma estatística de seu crescimento veremos que o número de seguidores cristãos aumentava a cada instante chegando a um acréscimo de mais de mil por cento. Qual seria o segredo do crescimento desta igreja? Não há segredo, a Bíblia mostra que a Igreja crescia naturalmente (espiritualmente, melhor).

 

Veja alguns dados do crescimento da Igreja Primitiva:

-12 discípulos (Mateus 10.1-4 / Lucas 9.1)

-70 discípulos (Lucas 10.1)

-120 discípulos (Atos 1.15)

-3.000 batizados (Atos 2.41)

-5.000 convertidos (Atos 4.4)

-O número continua crescendo ao ponto de perder a conta (Atos 5.14)

-Mais crescimento inclusive conversão de sacerdotes (Atos 6.1 e 7)

-Cristãos se espalham devido à perseguição (Atos 8.1 e 4)

-Muitas Igrejas fundadas (Atos 9.31)

-Aldeias inteiras tornam-se cristãs (Atos 9.35)

-Gentios se convertem a CRISTO (Atos 13.48,49)

-Igrejas erguidas na Ásia menor e Turquia (Atos 14.1-28)

-Igrejas fundadas na Europa (Atos 16.5 e 11,12; 17.4)

-Milhares de judeus tornam-se cristãos (Atos 21.20).


Além do crescimento numérico, podemos observar a expansão territorial do cristianismo, devido à dispersão dos cristãos perseguidos. Também se percebe que a qualidade e o comprometimento dos cristãos dispostos a morrer por sua fé foi uma força para este movimento que crescia cada vez mais, diante das dificuldades.

Hoje se fala muito em estratégias para o crescimento da Igreja, mas as propostas são tantas que ficamos sem saber o que fazer.

Qual é o segredo para o crescimento da Igreja?

Vamos refletir nas palavras de Efésios 5.27 e aprender sobre a importância da Santificação para o crescimento da Igreja:

a-- Igreja GLORIOSA

A Igreja Primitiva era gloriosa apesar de toda pobreza e simplicidade. Sua glória era a própria Glória de DEUS que se manifestava no meio deles.

Hoje vemos muitas igrejas que se mostram ‘gloriosas’ com templos luxuosos e aparatos tecnológicos [nada contra essas coisas], contudo a glória da Igreja não pode estar em outra coisa senão no poder de DEUS que realiza maravilhas no meio de seu povo.

Muitas igrejas não têm crescido por causa do orgulho e outras cresceram muito porque tiveram humildade no começo de seu ministério e DEUS manifestou sua glória, mas com o tempo começam a se envaidecer e caem porque “DEUS resiste aos soberbos, mas dá graça aos humildes” (Tiago 4.6).

Sua igreja tem sido gloriosa no sentido humano ou espiritual?

DEUS quer uma Igreja cheia de sua Glória!

                              

b- Igreja Sem MÁCULA

A Igreja primitiva era sem mácula, sujeira ou pecado. Mas e o caso de Ananias e Safira em Atos 5? Sim eles pecaram, mas a Igreja não aceitou o pecado e DEUS os castigou.

Algumas igrejas não crescem porque aceitam o pecado, ficam com medo de exortar o povo e não se prega santidade. Não existe força que possa vencer uma igreja, nem perseguição ou demônios, mas o pecado destrói igrejas de maneira desastrosa.

O secularismo tem feito com que muitos líderes se conformem com o pecado, mas a Palavra de DEUS nos ensina “não vos conformeis com este século, mas transformai-vos pela renovação da vossa mente” (Romanos 12.2).

Mesmo que a Igreja seja formada por pessoas pecadoras, deve ensinar a santidade e pregar contra o pecado para esclarecer e libertar seu povo. A igreja deve acolher os pecadores com amor, mas ser radical contra o pecado. Não podemos nos conformar com o pecado para agradar as pessoas ou com medo de ofendê-las.

Sua igreja tem se conformado com o pecado?

DEUS quer uma Igreja sem mácula!

 

c- Igreja sem RUGA:

A Igreja primitiva não tinha rugas porque era uma igreja nova. Mas com o tempo, muitas igrejas começaram a envelhecer perdendo a força e o vigor concedidos pelo poder do ESPÍRITO SANTO.

Uma Igreja sem rugas é sempre renovada por DEUS “porque as suas misericórdias não têm fim, renovam-se a cada manhã” (Lamentações 3.22,23). Mesmo que a igreja tenha muitos anos de existência, deve sempre buscar o renovo de DEUS.

O tradicionalismo tem ‘enrugado’ muitas igrejas impedindo que sejam renovadas por DEUS. Passam-se anos sem ganhar novas vidas para JESUS e os crentes já estão velhos de igreja sem mudança de vida. Devemos buscar o poder do ESPÍRITO SANTO quem mantém o povo sempre forte e cheio de vigor espiritual.

Buscar renovação não é querer somente novidade e sim que como Igreja “também andemos nós em novidade de vida” (Romanos 6.4). Deste modo ganhamos novas vidas para JESUS e a Igreja se mantém sempre renovada.

Sua igreja tem buscado renovação ou já está enrugada?

DEUS quer uma Igreja renovada pelo seu poder!


d- Igreja SANTA

A Igreja Primitiva era santificada pelo ESPÍRITO SANTO. Uma comunidade movida pelo poder de DEUS. O povo simples e humilde dependia tão somente da graça de DEUS para vencer tudo. Consideravam que só tinham um problema que era vencer o pecado e ganhar vidas para JESUS.

Uma Igreja Santa não é uma igreja legalista e cheia de rituais. A Igreja é santa quando combate o pecado e se ocupa na pregação do evangelho aos perdidos. Buscar ser santo não é ser arrogante ao dizer que não tem pecado porque se fizer isso estaria mentindo (I João 1.8), mas ao confessarmos os pecados e sempre buscar melhorar.

Como Paulo que ensinou que “não julgo havê-lo alcançado; mas uma coisa faço: esquecendo-me das coisas que para trás ficam e avançando para as que diante de mim estão, prossigo para o alvo, para o prêmio da soberana vocação de DEUS em CRISTO JESUS” (Filipenses 3.13,14). A santificação é algo que deve ser buscado todos os dias.

Em nossa cultura brasileira, o conceito geral de santidade faz o povo pensar que ser santo é algo impossível ou irreal. Mas no conceito bíblico, o povo de DEUS é “santificados em CRISTO JESUS, chamados para ser santos, com todos os que em todo lugar invocam o nome de nosso Senhor JESUS CRISTO” (I Coríntios 1.2). É muito importante pregar e enfatizar a doutrina da santidade nos dias atuais.

Sua Igreja tem pregado e buscado a Santificação?

DEUS quer uma Igreja que busque santidade!

 

e- Igreja Sem DEFEITO

Dizer que a Igreja Primitiva era sem defeito parece algo relativo. Um grupo de pessoas incultas e cheias de dificuldades lutando por uma nova fé e sem saber exatamente o que fazer. Em Atos 15 descreve o primeiro concílio da Igreja onde discutem vários problemas, mas no fim chegaram a um consenso movido pelo ESPÍRITO SANTO.

Uma Igreja sem defeito não é uma igreja perfeita no sentido humano e sim um povo que almeja fazer a “boa, agradável e perfeita vontade de DEUS” (Romanos 12.2). A Igreja é o “corpo de CRISTO; e, individualmente, membros desse corpo” (I Coríntios 12.27). Quando perdemos membros deste corpo, ou os membros estão divididos entre si, o corpo fica defeituoso.

Muitas coisas têm deformado a Igreja cristã. Embora construamos templos suntuosos e tenhamos estruturas muito bem-organizadas, muitos defeitos têm feito com que o Corpo de CRISTO ande mancando. O maior defeito que tem prejudicado a Igreja é a injustiça movida por interesses humanos. As divisões e o individualismo têm prejudicado a obra de DEUS.

A estrutura organizacional da igreja deve ser bíblica e dirigida pelo ESPÍRITO SANTO. Tudo deve ser feito de maneira a manter o povo unido em um só propósito. Ninguém precisa ser maior e sim devemos servir uns aos outros. Igreja sem defeito é íntegra e consciente de seus problemas lutando para vencer.

Sua Igreja está dividida e mancando?

JESUS quer seu corpo sem defeito!
A Igreja precisa crescer!

 

 

A Igreja Primitiva cresceu muito enquanto sua Glória foi a presença de CRISTO, não tendo mácula ou maldade lutando contra o pecado, sem rugas conservado sempre em novidade de vida para não envelhecer, santificada pelo ESPÍRITO SANTO e sem defeito ou injustiças.

Com o tempo, quando as igrejas começaram a buscar a glória para o homem ou para a denominação, começou a se conformar com o pecado, a igreja caiu no tradicionalismo, perdeu a ênfase na santidade e divisões começaram a prejudicar o corpo de CRISTO. A partir de então a igreja deixou de crescer por causa desses problemas.

O Corpo de CRISTO é vivo e saudável, por isso cresce naturalmente trabalhando ativamente pelo seu crescimento. A Igreja que JESUS quer apresentar para DEUS é “gloriosa, sem mácula, nem ruga, nem coisa semelhante, porém santa e sem defeito” (Efésios 5.27).

O segredo para o crescimento da Igreja é a Santificação. Qualquer estratégia ou proposta de crescimento que seja baseada em dar toda glória a DEUS e não aos homens, luta contra o pecado e a injustiça, mantém a igreja renovada, busca santidade e une o Corpo de CRISTO, funciona. Qualquer método de crescimento que vise isto vai dar certo.

Sua Igreja tem crescido?

Uma Igreja saudável cresce naturalmente!

 

 

3. O exemplo da igreja de Antioquia da Síria.

 

Estudo Bíblico Sobre a Igreja de Antioquia (Daniel Conegero)

A igreja de Antioquia era uma importante base missionária dos primeiros anos do Cristianismo. Um estudo bíblico sobre aquela comunidade cristã mostra que ela foi responsável por enviar ao campo missionário ninguém menos que o apóstolo Paulo, mediante a ordem do ESPÍRITO SANTO. Isso significa que a igreja de Antioquia desempenhou um papel na grande propagação do Evangelho no Império Romano no primeiro século.

 

 

CONCLUSÃO

O discípulo é o aprendiz, o aluno dedicado e atencioso, o imitador de CRISTO.

A Grande Comissão (Mt 28.18-20; Mc 16.15-20) é a ordem de JESUS para que se pregasse o evangelho e discipulasse os que se convertessem..

A educação cristã é o meio pelo qual o novo convertido vai chegar à estatura de varão perfeito. É a oportunidade de aprendizado da Bíblia..

Na igreja o novo convertido deve encontrar um bom ensino da Palavra de DEUS, a comunhão com os irmãos e ser engajado na obra de evangelização, oração, louvor e adoração.

A comunhão na igreja de Jerusalém é enaltecida em Atos dos Apóstolos.

Todo crente deve ter um crescimento espiritual e a igreja como um todo deve estar sempre em crescimento espiritual. O crescimento numérico da igreja se dá com a oração e evangelização, sempre acompanhada pelos sinais, prodígios e maravilhas (Mc 16.20). O exemplo da igreja de Antioquia da Síria nos conduz a um excelente trabalho missionário sob a orientação do ESPÍRITO SANTO.

 

 

 

 

Como montar uma classe de discipulado em sua igreja?

Novos-Convertidos

Crentes que atingiram a idade ou maturidade para se batizarem

Crentes antigos que ainda não se batizaram

Crentes que querem aprender as doutrinas básicas da Igreja

Visitantes não-crentes

01

01

01

01

01

Pronto! Parabéns! Sua classe já tem pelo menos  05 alunos.

 

 

 

Perguntas básicas para a classe discipulado

Quem deve ser professor da classe discipulado?

De preferência o pastor, pois aquele que está chegando precisa conhecer e ser conhecido de seu pastor. O pastor tem a obrigação de visitar as novas ovelhas do rebanho do Senhor. Um culto no lar do novo convertido e uma reunião devem ser marcados e com direito de perguntas e respostas a todos os participantes da família do novo convertido.

Caso o pastor não possa ensinar na classe dos novos convertidos, o que fazer?

Deve o mesmo, pelo menos visitar essa classe uma vez por mês.

Qual professor, então, deve ser o professor do discipulado, caso o pastor não possa? 

Um vice pastor ou então o melhor professor que a igreja possuir, pois, a classe que mais exige conhecimento é esta e a classe que mais exige do professor em matéria de assistência, testemunho cristão e respostas, é essa.

Como avaliar um professor de discipulado? 

É simples, olhando para a vida de seus alunos. Os discipulados devem estar aprendendo e praticando o que estão aprendendo. 

Qual a matéria mais importante do curso de discipulado? 

É a estimulação à leitura bíblica completa.

 

 

 

 

O Discipulado propicia à igreja local maduros líderes centralizados em CRISTO e orientados para a Palavra.
Nem todo discipulador é professor da Classe de Novos Convertidos. Mas, todo professor de Novos Convertidos deve ser um discipulador em potencial.
(por Marcos Tuler, que é pedagogo e chefe do Setor de Educação Cristã da CPAD)

 

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RESUMO DA REVISTA DA CPAD:

 ORIENTAÇÃO PEDAGÓGICA

O pastor Oséas Macedo, na obra Manual de Missões (CPAD,1997:13), afirma que a tarefa de salvar o mundo não pode ser desassociada do enviar crentes para alcançá-lo. O processo de salvar o mundo começa com enviar. Enviar pessoas capacitadas por DEUS para pregar, a fim de que todos possam ouvir, crer e invocar o nome de JESUS para serem salvos. No entanto, a tarefa da igreja não estará completa enquanto o novo crente não for integrado à vida da igreja e tornar-se capaz de ganhar outros para CRISTO. Reproduza e apresente graficamente as etapas acima descritas como segue na figura:

   

 

 

AUXÍLIO BIBLIOGRÁFICO - Subsídio Doutrinário

 "O que é ser discípulo? A palavra grega mathethes, traduzida para o português, significa discípulo. O dicionário grego de Taylor a define como se referindo aos que aderiam a JESUS. Portanto, ser discípulo de JESUS é aderir a Ele e a seus ensinos. Aderir no sentido de viver com Ele e para Ele. É estar a seus pés dEle e retirar ensinos e exemplos a serem seguidos. Este é o sentido de discípulo no Novo Testamento. Há uma coisa importante que precisa ser dita sobre o que significa ser discípulo de JESUS. Nenhum ser humano que já viveu sobre a face da Terra conseguiu ser discípulo de CRISTO, sem antes passar por uma experiência de conversão com esse próprio CRISTO. Do Senhor é que obtemos forças e condições para a eficácia do discipulado. Aliás, o padrão de vida que o Senhor estipulou para o discípulo é tão elevado que ninguém pode alcançá-la baseado em sua condição natural, humana. Precisamos de uma capacitação espiritual, moral e ética que só pode ser obtida pela própria presença de JESUS CRISTO. Ele vivendo em nós e através de nós. O apóstolo Paulo chega a dizer que o verdadeiro discípulo tem a 'mente de CRISTO' (l Co 2.16). O discípulo, portanto, deve agir e reagir como se fora o Senhor mesmo." (ClDACO, José. A. Um grito pela vida da igreja. Rio de Janeiro: CPAD, 1996, p.l 04-5.)

 


SUBSÍDIO DIDÁTICO-PEDAGÓGICO - O saudoso e grande educador cristão, Howard Hendricks, escreveu uma obra clássica em Educação Cristã, Discipulado: o Caminho para firmar o caráter cristão. Como o título da obra diz, o discipulado tem a ver com o desenvolvimento do caráter exemplar do cristão para servir ao próximo e influenciá-lo na convivência. É um mergulho na vida interior que força o discípulo a confrontar consigo mesmo os ideais elevados do Evangelho de JESUS CRISTO. E o melhor lugar para se refletir sobre isso na igreja local é a Escola Dominical.
Ao introduzir a aula de hoje, lance algumas perguntas para a classe: 1) Em que medida o meu caráter se parece com o de CRISTO? 2) Os valores que o Senhor JESUS nos estimula viver é impossível de realizar? (Mt 5.18); 3) Estamos muito ou pouco parecidos com JESUS?
De acordo com as respostas, aproveite esse momento para motivar os alunos a refletirem com seriedade sobre a importância de um verdadeiro discipulado na igreja local.

 

 

SUBSÍDIO DE TEOLOGIA PRÁTICA -  O Discipulado Contribui para Compreender a dimensão Socio comunitária e a Formação de uma Nova Identidade. Além de muitas figuras e metáforas encontradas nas Escrituras sobre a Igreja, ela também é apresentada como uma família. A entrada ou a chegada de um novo discípulo na congregação resulta, dentre tantos outros benefícios espirituais, no desenvolvimento da autoestima e da autoaceitação. Outro enorme benefício é o processo terapêutico desenvolvido pela ação efetiva de tornar-se parte de algo que possui reconhecido valor moral, psicossocial e espiritual. Por causa desse extraordinário benefício provocado pelo ato de aceitação da igreja, ao receber pessoas das mais variadas classes sociais, a igreja é interpretada por muitos como a última fronteira de espaço para uma identidade genuína e pessoal. Um novo discípulo, ao estar integrado em uma congregação, poderá dizer: ‘Estou feliz com a minha nova família’. A Bíblia diz: ‘DEUS faz com que o solitário viva em família’ (Sl 68.6)” (SILVA, Rayíran Batista da. O Discipulado Eficaz e o Crescimento da Igreja. 1.ed. Rio de Janeiro: CPAD, 2019, p.35).

 


SUBSÍDIO VIDA CRISTÃ - O discipulado eficaz estabelece a relação adequada entre a obra da treliça e a obra da videira: As igrejas tendem em direção à institucionalização, pela qual o foco muda da videira [orgânico] para a treliça [estrutura]. Em vez de fomentar o crescimento moral-espiritual dos discípulos, focaliza-se na manutenção de programas e estruturas eclesiásticas. A história é uma fiel testemunha do que ocorreu na igreja cristã a partir do quarto século d.C. Por mais de 1200 anos, a maioria absoluta da igreja viveu distanciada do verdadeiro Evangelho, até que veio a Pré-Reforma, seguida da Reforma Protestante, como proposta de voltar a posicionar a igreja nos trilhos do Evangelho de JESUS CRISTO. Em parte, essa realidade também ocorre com muita frequência na história de cada igreja local. Por falta de investimento na vida espiritual das pessoas (obra da videira), enfatiza-se a manutenção de estruturas físicas e programas eclesiásticos (obra da treliça), causando, assim, enormes prejuízos ao corpo de CRISTO e, além disso, impedindo-o de cumprir na terra a verdadeira missão. Novas treliças (estruturas) devem ser criadas assim como antigas treliças devem ser ampliadas e restauradas, mas tão somente para servir a sustentação à videira, que deve continuar merecendo a principal atenção e continuar crescendo” (SILVA, Rayíran Batista da. O Discipulado Eficaz e o Crescimento da Igreja. 1.ed. Rio de Janeiro: CPAD, 2019, p.39).

 

 Elencar o tripé do discipulado: Palavra, Comunhão e Serviço;
Mostrar que o discipulado gera um crescimento sadio para a igreja.

 


INTERAGINDO COM O PROFESSOR
A relação mestre e discípulo é o modelo bíblico do verdadeiro discipulado. Talvez essa relação seja vista de maneira desconfiada atualmente, pois o olhar de certa parte da sociedade moderna revela desconfiança para qualquer proposta em que, de um lado, haja alguém que ensine; do outro, alguém que imite. Talvez ainda, esse fastio contemporâneo tenha a ver com ideias pedagógicas críticas que veem uma "relação de opressão" entre mestre e discípulo, professor e aluno. Infelizmente, essas ideias modernas têm descaracterizado o ideal bíblico de discipulado.
O ensino bíblico mostra que é necessário que haja alguém experiente e idôneo que ensine e pessoas dispostas a aprenderem com o objetivo de atingir a "estatura de varão perfeito" (Ef 4.11-14). Na fé cristã, a relação entre o mestre e o discípulo é atemporal. O nosso mestre por excelência é o Senhor JESUS. Espere-se que os crentes mais experientes atuem no sentido de ensinar aos mais novos a imitarem o nosso Senhor e Salvador (1 Co 11.11).

 


PARA REFLETIR - A respeito de “A Urgência do Discipulado”, responda:
A quem se aplica o termo “discípulo” nos evangelhos? O termo se aplica com frequência nos evangelhos aos seguidores de JESUS (Mt 5.1; Jo 2.12).
O que é a Grande Comissão? É o nome que se dá à comissão que o Senhor JESUS designou para a evangelização das nações.
O que envolve a comunhão no Cristianismo? A comunhão no cristianismo envolve tanto o relacionamento entre os irmãos como também com o Pai, com o Filho (1 Jo 1.3) e com o ESPÍRITO SANTO (2 Co 13.13).
Qual o objetivo do processo do discipulado? O processo do discipulado tem por objetivo instruir o novo convertido sobre os vários aspectos da vida cristã.
Qual foi o propósito da terceira viagem missionária do apóstolo Paulo? O propósito da terceira a viagem do apóstolo Paulo não foi para plantar igrejas locais, mas para discipular e ensinar a igreja de Éfeso, formar e treinar obreiros para a seara do Senhor. Ele ficou ali durante três anos (At 18.22,23; 19.1; 20.31).

 


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LIÇÃO 10, CPAD, A EXPANSÃO DA IGREJA, 3Tr25 NA ÍNTEGRA COMO NA REVISTA 2025

 

Escrita Lição 10, CPAD, A EXPANSÃO DA IGREJA, 3Tr25, Com. Extras Pr. Henrique, EBD NA TV

Para nos ajudar PIX 33195781620 (CPF) Luiz Henrique de Almeida Silva

 

ESBOÇO DA LIÇÃO

I – A IGREJA DIANTE DA PERSEGUIÇÃO 

1. Embora perseguida, não fragmentada.

2. A igreja em luto.

3. Mas não desesperada.

II – A IGREJA QUE EVANGELIZA

1. Evangelização centrada na Palavra.

2. Evangelização centrada em CRISTO.

III – A IGREJA QUE DÁ SUPORTE À EVANGELIZAÇÃO

1. O suporte da igreja.

2. A igreja que discipula.

3. Sem o recebimento do ESPÍRITO, o discipulado está incompleto.

 

TEXTO ÁUREO

“Mas os que andavam dispersos iam por toda parte anunciando a palavra. E, descendo Filipe à cidade de Samaria, lhes pregava a CRISTO.”  (At 8.4,5)

 

VERDADE PRÁTICA

A igreja só crescerá quando ultrapassar seus próprios limites e levar a mensagem de CRISTO para além de suas paredes.

 

LEITURA DIÁRIA

Segunda - Mt 28.19 Respondendo ao "Ide" de JESUS

Terça - Lc 4.18 A sublime missão de pregar o Evangelho

Quarta - 1 Co 9.16 A necessidade de pregar o Evangelho

Quinta - At 8.12 Proclamando as Boas-Novas do Reino de DEUS

Sexta - 1 Co 2.4 Pregando o Evangelho de poder

Sábado - At 8.4 Pregando em todo lugar e para todas as pessoas

 

LEITURA BÍBLICA EM CLASSE - Atos 8.1-8, 12-15

1- E também Saulo consentiu na morte dele. E fez-se, naquele dia, uma grande perseguição contra a igreja que estava em Jerusalém; e todos foram dispersos pelas terras da Judeia e da Samaria, exceto os apóstolos. 2- E uns varões piedosos foram enterrar Estêvão e fizeram sobre ele grande pranto. 3- E Saulo assolava a igreja, entrando pelas casas; e, arrastando homens e mulheres, os encerrava na prisão.

4- Mas os que andavam dispersos iam por toda parte anunciando a palavra.

5- E, descendo Filipe à cidade de Samaria, lhes pregava a CRISTO. 6- E as multidões unanimemente prestavam atenção ao que Filipe dizia, porque ouviam e viam os sinais que ele fazia, 7- pois que os espíritos imundos saíam de muitos que os tinham, clamando em alta voz; e muitos paralíticos e coxos eram curados. 8 E havia grande alegria naquela cidade.

12- Mas, como cressem em Filipe, que lhes pregava acerca do Reino de DEUS e do nome de JESUS CRISTO, se batizavam, tanto homens como mulheres. 13- E creu até o próprio Simão; e, sendo batizado, ficou, de contínuo, com Filipe e, vendo os sinais e as grandes maravilhas que se faziam, estava atônito. 14- Os apóstolos, pois, que estavam em Jerusalém, ouvindo que Samaria recebera a palavra de DEUS, enviaram para lá Pedro e João, 15- os quais, tendo descido, oraram por eles para que recebessem o ESPÍRITO SANTO.

 

Hinos Sugeridos: 127, 394, 409 da Harpa Cristã

 

PLANO DE AULA

1. INTRODUÇÃO

A igreja primitiva, mesmo em meio à perseguição, não recuou diante das dificuldades, mas se espalhou e continuou a anunciar com poder o Evangelho de CRISTO. DEUS usou até mesmo o sofrimento para expandir sua obra, cumprindo a promessa de Atos 1.8. 

2. APRESENTAÇÃO DA LIÇÃO

A) Objetivos da Lição: I) Apresentar como a perseguição contribuiu para a expansão da igreja primitiva; II) Expor a centralidade de CRISTO e da Palavra de DEUS na evangelização realizada pela Igreja; III) Enfatizar o papel da Igreja em apoiar e discipular os novos convertidos.

B) Motivação: Vivemos tempos em que a igreja enfrenta desafios e pressões externas, mas, assim como na Igreja primitiva, essas situações podem ser oportunidades para crescimento e testemunho.  

C) Sugestão de Método: Para iniciar a lição de forma significativa, o professor pode utilizar o método da pergunta provocativa para estimular a reflexão. Pergunte à classe: "O que você faria se, por causa da sua fé, fosse forçado a deixar sua casa e sua cidade?" Após ouvir algumas respostas voluntárias, conduza a classe a pensar sobre como a igreja primitiva reagiu diante da perseguição: não com medo ou silêncio, mas com ousadia e fé.

3. CONCLUSÃO DA LIÇÃO

A) Aplicação: Assim como a igreja primitiva, sejamos fiéis em anunciar CRISTO em qualquer circunstância, confiando no poder do ESPÍRITO e na direção da Palavra.

4. SUBSÍDIO AO PROFESSOR

A) Revista Ensinador Cristão. Vale a pena conhecer essa revista que traz reportagens, artigos, entrevistas e subsídios de apoio à Lições Bíblicas Adultos. Na edição 102, p.41, você encontrará um subsídio especial para esta lição.

B) Auxílios Especiais: Ao final do tópico, você encontrará auxílios que darão suporte na preparação de sua aula: 1) O texto "DEUS usa as Circunstâncias", ao final do primeiro tópico, amplia a reflexão a respeito da perseguição e sua influência para os cristãos saírem de Jerusalém; 2) O texto "Orando para receber o ESPÍRITO SANTO", localizado depois do terceiro tópico, aprofunda a respeito do Batismo no ESPÍRITO SANTO como completude do discipulado cristão.

 

PALAVRA-CHAVE - Evangelização

 

COMENTÁRIO – INTRODUÇÃO

Nesta semana, vamos estudar como a Igreja foi dispersa por causa de uma grande perseguição. Até então, os cristãos estavam concentrados em Jerusalém e não tinham avançado na missão de espalhar o Evangelho. Mas tudo mudou quando Estêvão, um dos sete escolhidos para servir, foi morto por causa de sua fé. Na verdade, JESUS já havia predito em Atos 1.8 que os cristãos seriam espalhados pelo mundo para anunciar a sua mensagem. Muitas vezes, DEUS usa circunstâncias para cumprir seus propósitos. Foi isso que aconteceu com a igreja em Jerusalém: mesmo sofrendo uma grande perda e tendo de sair da cidade, os cristãos não fugiram derrotados. Pelo contrário, eles continuaram firmes, levando as Boas-Novas para outras pessoas.

 

I – A IGREJA DIANTE DA PERSEGUIÇÃO 

1. Embora perseguida, não fragmentada.

Por conta da perseguição que foi movida contra Estêvão, o evangelista enfatiza que os cristãos “foram dispersos pelas terras da Judeia e da Samaria, exceto os apóstolos” (At 8.1). Os capítulos 4 e 5 de Atos registram a perseguição focada mais sobre os apóstolos, líderes da igreja. O fato de eles não terem se dispersado, como fizeram os demais crentes, não significa que eles também não foram perseguidos. Eles ficaram em Jerusalém porque a igreja, sob pressão e perseguição, precisava deles. O que está em foco aqui é a intensidade que a perseguição atingiu, que daquele momento em diante alcançaria todos os crentes. Deve ser também destacado que, mesmo perseguida e dispersada, essa igreja não se desorganizou nem se fragmentou, mas continuou uma igreja forte e unida. 

 

2. A igreja em luto.         

A narrativa de Lucas destaca que “uns varões piedosos foram enterrar Estêvão e fizeram sobre ele grande pranto” (At 8.2). A palavra kophetós, traduzida aqui como “pranto” significa também “choro”, “lamentação” e “luto”. Lucas nos informa que esse pranto foi feito por “varões piedosos”. O texto não especifica quem eram eles. Alguns acreditam que fossem judeus que viviam em Jerusalém e cuja oposição aos cristãos não era tão intensa. O contexto favorece que eram cristãos compassivos que fizeram esse lamento antes também de fugirem ou serem dispersados.  

 

3. Mas não desesperada.

O fato é que a igreja pranteou Estêvão, chorou por ele e lágrimas foram derramadas. Contudo, o texto não mostra uma igreja desesperada, desmotivada ou devorada pela tristeza. Um de seus membros queridos e ilustres havia sido morto, trazendo consequências para todos, mas isso não a calou nem tampouco a impediu de manter-se entusiasmada para avançar no testemunho de CRISTO.

 

SINÓPSE I - Mesmo perseguida e dispersa, a Igreja permaneceu unida, firme e atuante na fé.

 

AUXÍLIO VIDA CRISTà - DEUS USA AS CIRCUNSTÂNCIAS

“A perseguição forçou os cristãos a saírem de Jerusalém e seguirem para a Judeia e Samaria, cumprindo deste modo a segunda parte da ordem de JESUS (1.8). [...] Às vezes DEUS nos faz sentir incomodados para que mudemos. Talvez não desejemos experimentar tal sensação, mas o desconforto pode ser benéfico para nós, porque DEUS pode trabalhar através de nossa dor. Quando você for tentado a reclamar sobre as circunstâncias incômodas ou dolorosas, pare e pergunte se não seria DEUS, preparando-lhe para uma tarefa especial” (Bíblia de Estudo Aplicação Pessoal. Rio de Janeiro: CPAD, 2013, pp.1493-94).

 

II – A IGREJA QUE EVANGELIZA

1. Evangelização centrada na Palavra.

Em Atos 8.4, lemos que “os que andavam dispersos iam por toda parte anunciando a palavra”. Esse versículo mostra que a Igreja Primitiva era movida pelo poder do ESPÍRITO SANTO, ou seja, cheia da presença divina para levar a mensagem de JESUS adiante. Mas, além disso, a Igreja de Jerusalém também era focada na Palavra de DEUS. Os cristãos que foram espalhados por diferentes lugares não pararam de falar sobre as Boas-Novas de JESUS. A Igreja Primitiva operava sob o ESPÍRITO SANTO e era, portanto, firmada na Palavra de DEUS. Sua fidelidade à mensagem do Reino resultou em muitas conversões, milagres e libertações. Se queremos evangelizar com êxito, também precisamos viver pelo poder do ESPÍRITO e estar centrados na Bíblia.

 

2. Evangelização centrada em CRISTO.

Filipe, um dos sete escolhidos para servir na igreja, também foi disperso e, ao chegar a Samaria, “lhes pregava a CRISTO” (At 8.5). Como já vimos, um ministério bem-sucedido precisa ser fiel à Palavra de DEUS, mas também deve ser totalmente centrado em JESUS. Filipe não pregava ideias da moda, mas sim, a mensagem da cruz. CRISTO era o centro de sua pregação. Assim, a evangelização precisa ser focada em JESUS. Qualquer pregação que não tem a cruz como base se torna vazia. É a mensagem da cruz que transforma vidas, trazendo cura, libertação e salvação. Foi por isso que a campanha evangelística de Filipe em Samaria teve tanto impacto: muitas pessoas foram salvas e libertas. Portanto, não devemos colocar nossa confiança em estratégias humanas, mas priorizar nossa ação no poder do ESPÍRITO e na força da Palavra.

 

SINÓPSE II - A Igreja, cheia do ESPÍRITO e centrada em CRISTO, anunciou a Palavra com poder.

 

III – A IGREJA QUE DÁ SUPORTE À EVANGELIZAÇÃO

1. O suporte da igreja.

No Livro de Atos, lemos que “os apóstolos, pois, que estavam em Jerusalém, ouvindo que Samaria recebera a palavra de DEUS, enviaram para lá Pedro e João” (At 8.14). Essa passagem mostra que a igreja de Jerusalém dava suporte e completo apoio, ao trabalho que era feito fora de seus muros. Quando a igreja começou a sair fora de seus portões, os apóstolos procuraram dar apoio e suporte ao trabalho evangelístico e missionário. Não basta mandar missionários, é necessário dar-lhes suporte na missão que realizam.

 

2. A igreja que discipula.

Lucas mostra que os apóstolos, tendo ido à Samaria “oraram por eles para que recebessem o ESPÍRITO SANTO” (At 8.15). Esse texto mostra, além do apoio dado ao ministério de Filipe, o trabalho de discipulado da Igreja. Fazia parte da doutrina dos apóstolos o ensino sobre a iniciação cristã, que envolvia o ensino sobre a conversão, o batismo nas águas e a capacitação do ESPÍRITO. O texto bíblico diz que as pessoas aceitaram a Palavra de DEUS, isto é, se converteram e foram batizadas nas águas. Contudo, por uma razão não especificada,  aqueles crentes não haviam recebido o ESPÍRITO SANTO.

 

3. Sem o recebimento do ESPÍRITO, o discipulado está incompleto.

Filipe pregou a CRISTO e realizou muitos sinais entre os samaritanos, levando-os à fé e ao batismo nas águas. Mais tarde, os apóstolos Pedro e João foram enviados para que recebessem o ESPÍRITO SANTO, completando assim o discipulado desses novos crentes (At 8.14,15). Para os apóstolos, o discipulado estava incompleto sem o recebimento do ESPÍRITO. Essa visão da conversão cristã permanece, e devemos levar os novos na fé a desfrutarem da experiência pentecostal, assim como fizeram os apóstolos.

 

SINÓPSE III - A Igreja de Jerusalém discipulou os novos convertidos, mostrando que sem o ESPÍRITO SANTO não há discipulado completo.

 

AUXÍLIO BIBLIOLÓGICO - ORANDO PARA RECEBER O ESPÍRITO SANTO

“O ESPÍRITO SANTO, no entanto, ‘sobre nenhum deles tinha ainda descido’ [Os Samaritanos] (isto é, eles ainda não haviam sido batizados no ESPÍRITO SANTO), desde a aceitação de CRISTO e do batismo nas águas, como testemunho de sua decisão de seguir a CRISTO [...]. Depois de algum tempo, Pedro e João vieram a Samaria e oraram para que os samaritanos recebessem o ESPÍRITO SANTO (vv. 14-15). Houve um intervalo definido entre a sua salvação espiritual (que veio pela fé em CRISTO) e o seu recebimento do batismo no ESPÍRITO SANTO (vv. 16-17; cf. 2.4). A maneira como os samaritanos receberam o ESPÍRITO SANTO seguiu o modelo da experiência dos discípulos de JESUS, no Pentecostes” (Bíblia de Estudo Pentecostal — Edição Global. Rio de Janeiro: CPAD, 2022, p.1949).

 

CONCLUSÃO

Nesta lição, vimos como o Evangelho se espalhou rapidamente após a perseguição contra a Igreja. Isso só aconteceu porque a mensagem cristã tinha um foco claro: a Palavra de DEUS e a cruz de CRISTO. Sem CRISTO e sem a Bíblia, não há Evangelho. A Bíblia não destaca os métodos que Filipe usou para evangelizar Samaria, mas enfatiza o poder do ESPÍRITO SANTO e da Palavra de DEUS. Esse é o exemplo que devemos seguir.

 

REVISANDO O CONTEÚDO

1. O que os capítulos 4 e 5 de Atos registram quanto à perseguição da Igreja?

Registram que a perseguição era inicialmente focada nos apóstolos, líderes da igreja.

2. O que Atos 8.4 mostra sobre a Igreja Primitiva?

Mostra que a igreja primitiva era movida pelo poder do ESPÍRITO SANTO, ou seja, cheia da presença divina para levar a mensagem de JESUS adiante.

3. De acordo com a lição, que tipo de pregação pode se tornar vazia?

A pregação que não tem a cruz de CRISTO como base pode se tornar vazia e sem poder transformador.

4. O que Atos 8.14 mostra sobre a igreja em Jerusalém?

Mostra que a igreja em Jerusalém dava suporte ao trabalho missionário, enviando Pedro e João para fortalecer os novos convertidos em Samaria.

5. O que está incompleto sem o recebimento do ESPÍRITO SANTO?

O discipulado cristão.

 

 


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