Para nos ajudar PIX 33195781620 Luiz Henrique de Almeida Silva
1- O SURGIMENTO DO PIETISMO
1.1. As ideias da reforma pietista
1.2. O Resgate da Reforma
1.3. O pai do pietismo
2- A CONVOCAÇÃO PARA UMA SEGUNDA REFORMA
2.1. A decadência espiritual da Igreja Luterana
2.2. Conde Nicolau Ludwig Von Zinzendorf
2.3. A missiologia moraviana
3- NOSSAS RAÍZES TEOLÓGICAS
3.1. A influência pietista no avivamento norte-americano
3.2. A influência americana e escandinava no avivamento brasileiro
3.3. As marcas pietistas nas Assembleias de DEUS
“Tem cuidado de ti mesmo e da doutrina; persevera nestas coisas; porque, fazendo isto, te salvarás, tanto a ti mesmo como aos que te ouvem”, 1 Timóteo 4.16
Devemos nos manter dependentes da ação do ESPÍRITO para que a Sua chama não se apague em nossa vida até que CRISTO venha.
Compreender o surgimento do pietismo.
Identificar as ideias do pietismo
Ressaltar a essência das nossas raízes teológicas.
1 Oração do profeta Habacuque sob a forma de canto.
2 Ouvi, Senhor, a tua palavra e temi; aviva, ó Senhor, a tua obra no meio dos anos, no meio dos anos a notifica; na ira lembra-te da misericórdia.
3 DEUS veio de Temã, e o SANTO, do monte de Parã. (Selá) A sua glória cobriu os céus, e a terra encheu-se do seu louvor.
4 E o seu resplendor era como a luz, raios brilhantes saíam da sua mão, e ali estava o esconderijo da sua força.
5 Adiante dele ia a peste, e raios de fogo sob os seus pés.
A multiplicação da iniquidade e a falta de amor
A apostasia religiosa dos fins dos tempos (IDOLATRIA)
O aumento da corrupção antes da vinda do Senhor JESUS
FUTURO
A injustiça humana e o aumento da impunidade
Terra será cheia do conhecimento da glória do Senhor
Por causa das misericórdias do Senhor não somos consumidos
I - O CLAMOR DO PROFETA HABACUQUE PELO AVIVAMENTO
1. A intercessão angustiada do profeta.
2. A aparente indiferença de DEUS.
3. A resposta pronta de DEUS.
II – O AVIVAMENTO PELA PALAVRA
1. Ouvir a Palavra de DEUS.
2. Temer a DEUS.
3. O clamor pelo avivamento.
III – AVIVAMENTO: QUESTÃO DE VIDA OU DE MORTE
O AVIVAMENTO VIRIA APÓS O CATIVEIRO E NUMA FASE POSTERIOR PARA A IGREJA
1. O clamor pela misericórdia de DEUS.
2. DEUS é misericordioso.
3. Clamemos a DEUS.
SEGUNDA | Is 11.2 O espírito de sabedoria e de entendimento.
TERÇA | Mt 28.19 A missão evangelizadora da Igreja.
QUARTA | Mt 28.20 A missão de ensinador da Igreja.
QUINTA | Mc 16.15-20 A Igreja e a evangelização.
SEXTA | At 2.1-4 A Igreja cheia do ESPÍRITO SANTO.
SÁBADO | 1Ts 4.7 DEUS nos chamou para a santificação.
HINOS SUGERIDOS: 1,5, 15
MOTIVO DE ORAÇÃO
Ore para que as igrejas não se afastem das verdadeiras doutrinas bíblicas.
SUBSÍDIOS EXTRAS PARA A LIÇÃO 5, BETEL, 1TR25
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21 Não vos escrevi porque não soubésseis a verdade, mas porque a sabeis, e porque nenhuma mentira vem da verdade.
22 Quem é o mentiroso, senão aquele que nega que Jesus é o Cristo? É o anticristo esse mesmo que nega o Pai e o Filho. 23 Qualquer que nega o Filho, também não tem o Pai; mas aquele que confessa o Filho, tem também o Pai. 24 Portanto, o que desde o princípio ouvistes permaneça em vós. Se em vós permanecer o que desde o princípio ouvistes, também permanecereis no Filho e no Pai. 25 E esta é a promessa que ele nos fez: a vida eterna. 26 Estas coisas vos escrevi acerca dos que vos enganam.
27 E a unção que vós recebestes dele, fica em vós, e não tendes necessidade de que alguém vos ensine; mas, como a sua unção vos ensina todas as coisas, e é verdadeira, e não é mentira, como ela vos ensinou, assim nele permanecereis.
28 E agora, filhinhos, permanecei nele; para que, quando ele se manifestar, tenhamos confiança, e não sejamos confundidos por ele na sua vinda. 29 Se sabeis que ele é justo, sabeis que todo aquele que pratica a justiça é nascido dele. 1 João 2.20-29
A IECLB tem acordos de cooperação, parcerias, diálogos bilaterais e intercâmbios com outras igrejas. Ela também participa de organismos ecumênicos nacionais e internacionais.
O ecumenismo é a cooperação e convivência entre comunidades diferentes que se consideram irmãs. (Incluindo católica apostólica romana e a união em torno a autoridade papal).
Entre as igrejas ecumênicas do Brasil estão:
· Igreja Católica Apostólica Romana
Algumas iniciativas do CONIC são: Semana de Oração pela Unidade Cristã (SOUC), Campanha da Fraternidade Ecumênica, Rede Ecumênica da Água (REDA).
Além do CONIC, existem outros organismos ecumênicos no Brasil, como o Centro de Diálogo Ecumênico e Inter-Religioso da CNBB (Casa da Reconciliação).
Zinzendorf foi o líder dos Irmãos Morávios, uma comunidade religiosa que se caracterizava pela fraternidade cristã e pelo espírito missionário. Ele trabalhou para que as denominações trabalhassem juntas e respeitassem umas às outras.
Algumas características da linha teológica de Zinzendorf: Ecumenismo, Fraternidade cristã, Espírito missionário, Respeito entre denominações, Trabalho para a santificação
https://www.google.com/search?q=QUAL+ERA+A+LINHA+TEOL%C3%93GICA+DE+zINZENDORF&sca_esv=34f1c470d361c819&sxsrf=ADLYWILG6fht4HD5rhZN0RDmHfHKagoOVg%3A1737361101356&ei=zQaOZ92xFdzd5OUPr5bvqAE&ved=0ahUKEwidzKu67oOLAxXcLrkGHS_LGxUQ4dUDCBA&oq=QUAL+ERA+A+LINHA+TEOL%C3%93GICA+DE+zINZENDORF&gs_lp=Egxnd3Mtd2l6LXNlcnAaAhgCIilRVUFMIEVSQSBBIExJTkhBIFRFT0zDk0dJQ0EgREUgeklOWkVORE9SRjIFECEYoAFIyJkBUJIJWKhucAJ4AZABAJgByQGgAf8sqgEGMC40MC4xuAEMyAEA-AEBmAIroAKhLsICChAAGLADGNYEGEfCAgoQIxiABBgnGIoFwgIEECMYJ8ICCxAAGIAEGLEDGIMBwgIFEAAYgATCAg4QLhiABBixAxjRAxjHAcICBRAuGIAEwgIIEAAYgAQYsQPCAg8QIxiABBgnGIoFGEYY-QHCAgoQABiABBhDGIoFwgInEAAYgAQYigUYRhj5ARiXBRiMBRjdBBhGGPkBGPQDGPUDGPYD2AEBwgIIEC4YgAQYsQPCAgoQABiABBgUGIcCwgIOEAAYgAQYsQMYgwEYigXCAgQQABgDwgIEEC4YA8ICCxAAGIAEGLEDGIoFwgIGEAAYFhgewgILEAAYgAQYogQYiwPCAgsQIRj4BRiLAxifBcICCBAAGBYYChgewgIIEAAYgAQYogSYAwCIBgGQBgi6BgYIARABGBOSBwYyLjQwLjGgB5SSAg&sclient=gws-wiz-serp
O pietismo valorizava a experiência individual do crente e a piedade subjetiva. Ele defendia a renovação da piedade por meio do estudo da Bíblia e da oração.
Algumas características do pietismo são:
· Ênfase na conversão pessoal
Definição
“O pietismo é um movimento oriundo do luteranismo que valoriza as experiências individuais do crente. Tal movimento surgiu no final do século XVII, como oposição à negligência da ortodoxia luterana para com a dimensão pessoal da religião, e teve seu auge entre 1650-1800.” (Wikipedia)
“Movimento de renovação da fé cristã que surgiu na Igreja luterana alemã em fins do século XVII, defendendo a primazia do sentimento e do misticismo na experiência religiosa, em detrimento da teologia racionalista.” (Dicionário Google)
“Um movimento evangélico Inter denominacional e internacional, que procurava revitalizar a igreja existente, através de pequenos grupos dedicados ao estudo da Bíblia, oração, responsabilidade mútua e missões” (Kenneth B. Mulholland)
Um dos pilares doutrinários da Reforma Protestante é o chamado “Sacerdócio Universal”, onde os cristãos, individualmente, tornam-se sacerdotes reais, comunicando os homens a Deus e Deus aos homens. Isso implica em um relacionamento pessoal com Deus.
Essa doutrina ensinada por Lutero parece que não foi muito bem compreendida pela igreja Reformada, que logo trocou o relacionamento pessoal com Deus por uma relacionamento impessoal regido pela Ortodoxia. A Teologia, a letra, sobrepujou o anseio por um relacionamento pessoal com Deus. Para a cristão reformado, Deus fala somente através das Escrituras (aparentemente Deus não é apenas revelado pelas Escrituras, mas também limitado por ela), e a experiência é vista como supersticiosa e herética.
Nesse contexto levanta-se Philip Jacob Spener, ensinando que religião é muito mais do que dogmas e ortodoxia. O cristianismo é um relacionamento com Deus, onde a experiência também é reconhecida como verdadeira. Em outras palavras, o “Sacerdócio Universal” ensinado por Lutero foi posto em prática pelo ensino de Spener.
Em 1676 Spener publicou um ensaio intitulado “Pia desideria” ou “Desejos pios para a reforma da verdadeira Igreja evangélica”, deste trabalho surgiu o termo “Pietismo”.
Na referida publicação, Spener propôs seis pontos chaves que devem ser trabalhados para restaurar a vida da igreja. São eles:
1. Sério e profundo estudo da Bíblia em reuniões privadas em ecclesiolae ecclesia ( “igrejas dentro da Igreja”)
Spener iniciou um movimento chamado Escola de Piedade, ou Igreja dentro da Igreja, onde os cristãos se reuniam em casas particulares e ali praticava uma espiritualidade comunitária e a liberação do sacerdócio de todos os santos.
Spener realizava reuniões em sua própria casa (collegia pietatis) onde pregava seus sermões expondo passagens no Noto Testamento e fomentando entre os presentes a discussão sobre questões religiosas que surgiam.
É, algo bem parecido com o que temos hoje através da visão Celular. Mas calma, as semelhanças terminam por ai.
1. O tema central do Pietismo é a experiência do crente com Deus.
Com o pietismo o Sacerdócio Universal foi aplicado. A consciência de que Deus se manifesta pessoalmente ao cristão, que podemos nos relacionar e ter intimidade com ele, foi restaurada. Barreiras entre clero e laicato foram derrubadas – agora leigos podem assumir seu lugar no corpo de cristo e exercer suas habilidades em prol do cristianismo. Reuniões nas casas, Grupos Pequenos, com o intuito de adorar a Deus e estudar as Escrituras de forma prática voltaram a ser uma prática dentro da Igreja (“Igreja na Igreja”). A fé de que podemos ouvir a voz de Deus em nosso espírito foi fomentada. Por fim, o Pietismo lança o fundamento para outro movimento que abalaria o mundo: O Movimento Morávio.
August Hermann Francke definiu a agenda do Pietismo da seguinte forma:
“Uma vida mudada, uma igreja reavivada, uma nação reformada, um mundo evangelizado”.
Excelente exemplo a ser seguido pela Igreja reformada atual.
Ivan S. Vargas
Embora seja herdeiro da tradição pietista que veio da Alemanha para o Brasil com muitas famílias de imigrantes já desde os primórdios da formação do luteranismo no Brasil, o movimento só passa a se institucionalizar oficialmente na década de 1960, na cidade de Novo Hamburgo (RS), quando lideranças da comunidade luterana local iniciam um trabalho de visitação a membros. O movimento de renovação espiritual ganha fôlego com a vinda do pastor norte-americano John Aamot, e sua acentuada ênfase na necessidade de conversão pessoal ao Evangelho. Entre as pessoas que atendiam ao chamado à conversão, formaram-se inúmeros pequenos grupos chamados ECO (estudar, compartilhar e orar). Devido à proximidade geográfica com a Faculdade de Teologia da IECLB em São Leopoldo (RS), as ideias do movimento se espalham entre estudantes de teologia, futuros pastores da IECLB. A ênfase teológica oriunda do evangelicalismo americano também encontrou eco nos anseios de muitos luteranos que herdaram formas de devoção e piedade do pietismo alemão.
Importante ressaltar que esse trabalho não visava a fundação de uma nova igreja, mas sim promover o avivamento entre imigrantes teuto-brasileiros que já eram filiados aos sínodos luteranos que posteriormente vieram a se unir formando a Igreja Evangélica de Confissão Luterana no Brasil (IECLB). No entanto, não foram poucas as tensões existentes entre missionários e pastores, devido às divergências teológicas entre os pietistas e luteranos de uma linha mais tradicional ou liberal. Além disso, por meio do trabalho diaconal e social, a MEUC passa a alcançar pessoas que não eram provenientes do contexto evangélico-luterano ou de etnia alemã. Sendo assim, com o passar dos anos o movimento acabou adquirindo uma identidade e estrutura próprias e independentes. Na maioria dos locais onde a MEUC está presente, esta conta com uma sede própria onde são realizados cultos e demais atividades. Nem todas as pessoas que frequentam as atividades são membros da IECLB. Pode-se afirmar que no Brasil o movimento seguiu a mesma filosofia da Convenção de Gnadau na Alemanha: trabalhar com a Igreja (isto é, em parceria), mas não sob a Igreja.
http://www.iecdpg.org.br/?page_id=170
Postado por Joao Carlos de Souza às 05:18
Refutação
1. Primeira objeção
A doutrina da perseverança invalida as advertências sobre a necessidade que os crentes tem de se esforçarem para permanecerem na fé (Mt 10:22; Lc 13:24; Jo 8:31; Jo 15:5; 1 Co 16:13; Cl 1:29; Hb 3:14; Tg 2:5; Ap 2:10; Ap 3:11).
“os casos de apostasia” que se encontram registrados na Bíblia. Por exemplo Judas Iscariotes (Mc 3:14,19; Jo 18:2), Simão o mago (At 8:9-24) e Demas (2 Tm 4:10).
a) Aqueles que uma vez foram iluminados.
b) Tornaram-se participantes do Espírito Santo.
c) Provaram da boa Palavra de Deus.
d) Provaram dos poderes do mundo vindouro.
e) É impossível renová-los para arrependimento.
A doutrina da perseverança dos santos torna fútil toda exortação e mandamento bíblico.
A doutrina da perseverança dos santos pode nutrir um sentimento de segurança carnal numa pessoa não convertida.
A doutrina da perseverança dos santos conduz à uma vida indolente e imoral. (Rm 6:14; Ef 1:4)
A doutrina da perseverança dos santos não se harmoniza com a liberdade humana.
A doutrina da Perseverança dos Verdadeiros Crentes anula a responsabilidade humana.
Doutrina Dos batistas diz: "uma vez salvos, salvos para sempre"
* Dos calvinistas diz: DEUS vai te guardar do pecado e você Alcançará a salvação pois DEUS te escolheu antes da fundação do mundo para ser salvo e como Ele é soberano não permitirá que você morra apóstata mesmo que tenha vivido a vida toda de crente na apostasia.
A Bíblia ensina que o crente pode perseverar na sua fé, mas também pode deixar de perseverar e cair em apostasia e perder sua salvação.
Paulo diz que não atingiu a perfeição - isso nos mostra que a doutrina calvinista da perfeição do crente aqui na Terra é falsa e incoerente com a Bíblia.
Não que já a tenha alcançado, ou que seja perfeito; mas prossigo para alcançar aquilo para o que fui também preso por Cristo Jesus. Filipenses 3:12
Ananias e Safira perderam a salvação - Então Pedro lhe disse: Por que é que entre vós vos concertastes para tentar o Espírito do Senhor? Eis aí à porta os pés dos que sepultaram o teu marido, e também te levarão a ti. E logo caiu aos seus pés, e expirou. E, entrando os moços, acharam-na morta, e a sepultaram junto de seu marido. E houve um grande temor em toda a igreja, e em todos os que ouviram estas coisas. E muitos sinais e prodígios eram feitos entre o povo pelas mãos dos apóstolos. E estavam todos unanimemente no alpendre de Salomão. Atos 5:9-12
É POSSÍVEL UM CRENTE TER SEU NOME RISCADO DO LIVRO DA VIDA??? Evidente que sim.
Êx 32.32 Agora, pois, perdoa o seu pecado; se não, risca-me, peço-te, do teu livro, que tens escrito. CLARO QUE É PÓSSÍVEL PERDER A SALVAÇÃO.
Tem gente que não sabe nada sobre presciência de DEUS - Presciência significa saber antes e não interferir antes.
Na Bíblia vemos vários crentes salvos que depois apostataram da fé e foram excluídos da salvação. - Por exemplo Judas Iscariotes (Mc 3:14,19; Jo 18:2), Simão o mago (At 8:9-24) e Demas (2 Tm 4:10).
Ontem um pastor famoso se matou - Assassinou a si mesmo. Perdeu a salvação.
O calvinismo ensina que não se perde a salvação porque DEUS não deixa os escolhidos se perderem. Lorota. Não vigia não para ver...
Efésios 2: 8. Porque pela graça sois salvos, por meio da fé; e isto não vem de vós, é dom de Deus;
9. não vem das obras, para que ninguém se glorie.
Graça é JESUS morrendo por nós na cruz e ressuscitando. Isso é que é dom de DEUS (deu de presente, sem merecimento nosso). A fé é nossa e é individual. VEJA JESUS FALANDO QUE A FÉ É DO HOMEM E logo Jesus, estendendo a mão, segurou-o, e disse-lhe: Homem de pouca fé, por que duvidaste? Mateus 14:31
E Jesus lhes disse: Por causa de vossa incredulidade; porque em verdade vos digo que, se tiverdes fé como um grão de mostarda, direis a este monte: Passa daqui para acolá, e há de passar; e nada vos será impossível. Mateus 17:20
Porque o salário do pecado é a morte, mas o dom gratuito de Deus é a vida eterna, por Cristo Jesus nosso Senhor. Romanos 6:23
Calvinista diz que Apocalipse não pertence a bíblia - Chegam a dizer que história e é mentira o que está ali registrado.
E, se alguém tirar quaisquer palavras do livro desta profecia, Deus tirará a sua parte do livro da vida, e da cidade santa, e das coisas que estão escritas neste livro.
Apocalipse 22:19
A doutrina calvinista quer tirar da igreja as manifestações do ESPÍRITO SANTO, pois o diabo sabe que isso é que atrai pessoas para o evangelho e comprova o verdadeiro evangelho.
Calvinismo é seita heréticas - CUIDADO com os falsos "irmãos".
E Judas, irmão de Tiago, e Judas Iscariotes, que foi o traidor. Lucas 6:16
Em viagens muitas vezes, em perigos de rios, em perigos de salteadores, em perigos dos da minha nação, em perigos dos gentios, em perigos na cidade, em perigos no deserto, em perigos no mar, em perigos entre os falsos irmãos; 2 Coríntios 11:26
E isto por causa dos falsos irmãos que se intrometeram, e secretamente entraram a espiar a nossa liberdade, que temos em Cristo Jesus, para nos porem em servidão; Gálatas 2:4
DEUS quer que todos sejamos salvos.
Porque isto é bom e agradável diante de DEUS, nosso Salvador, que quer que todos os homens se salvem e venham ao conhecimento da verdade. Porque há um só DEUS e um só mediador entre DEUS e os homens, JESUS CRISTO, homem, o qual se deu a si mesmo em preço de redenção por todos, para servir de testemunho a seu tempo. 1 Timóteo 2:3-6
ESTE VERSÍCULO A SEGUIR É MUITO IMPORTANTE PARA COMPREENDERMOS A VERDADE SOBRE A EXPIAÇÃO ILIMITADA NA QUAL CREMOS.
e ele é a propiciação pelos nossos pecados e não somente pelos nossos próprios, mas ainda pelos do mundo inteiro. (Strong Português - ολος holos - tudo, inteiro, completamente)
A ideia calvinista é que a expiação limitada: DEUS enviou seu Filho para prover a expiação somente para aqueles que Ele elegera antes para serem salvos;
Refutação - A GRAÇA É PARA TODOS! DEUS não fez um convite para a cerimônia das bodas, outro para a festa, outro apenas para observarem de fora ou negou convite a alguém. Ele chamou a TODOS para desfrutar igualmente. "convidai para as bodas a TODOS os que encontrardes." Mateus 22:9" Aquela velha lenga-lenga calvinistas de que "todos não são todos" acaba aqui. Aqui é brutalmente aniquilada a ideia de uma expiação limitada. Morre o "L" da TULIP.
Contra o Calvinismo- Dr. Roger Olson.
“L” DE EXPIAÇÃO LIMITADA
O terceiro elemento da TULIP é a “expiação limitada” - que também é chamada de maneira preferível por muitos calvinistas de “redenção particular”. Este é o ponto da TULIP contestado por muitos que se auto-identificam como calvinistas e que talvez seja o ponto totalmente ausente no pensamento de Calvino. Muitos calvinistas dizem que eles são de “quatro pontos” ou “calvinistas de quatro pontos”. O que eles querem dizer é que acreditam no “T”, “U”, “I” e “P”, mas que não acreditam no “L”. Todavia, o L - expiação limitada, redenção particular - é parte do sistema histórico calvinista de soteriologia, e muitos calvinistas rígidos argumentam que este ponto não pode ser retirado sem que faça violência a todo esquema calvinista de salvação.
Antes de expor este ponto da TULIP, eu devo pontuar que todos os calvinistas aceitam a “teoria da substituição penal” da expiação. Ou seja, eles acreditam juntamente com Calvino e os puritanos e a maioria dos cristãos evangélicos, que DEUS puniu JESUS pelos pecados das pessoas que DEUS queria salvar - ou o mundo inteiro incluindo todas as pessoas (a visão arminiana típica) ou os eleitos (a visão calvinista típica). Em outras palavras, JESUS CRISTO satisfez a justiça de DEUS ao suportar a punição merecida de todas as pessoas que DEUS queria salvar. É isso que torna tais pessoas “salváveis”. Muitos não calvinistas também afirmam esta doutrina da expiação, mas os calvinistas geralmente argúem que a crença de que CRISTO suportou a punição pelos pecados de todas as pessoas leva inevitavelmente ao universalismo -crença na salvação de todos.
Boettner fortemente endossa a expiação limitada, defendendo que ela está logicamente conectada à eleição incondicional. Juntamente com a maioria dos calvinistas, ele enfaticamente afirma que o valor da morte de CRISTO foi suficiente para a salvação de todas as pessoas, mas que foi eficaz para salvar apenas os eleitos
A natureza limitada da expiação, então, foi em seu escopo e não em seu valor. É por esta razão que muitos calvinistas preferem o termo “redenção particular” ou “expiação definitiva". Ela foi particularmente intencionada por DEUS para um povo particular (em oposição à todos indiscriminadamente), e ela garantiu ou realizou definitivamente a salvação daqueles para os quais ela foi intencionada - os eleitos
Boettner afirma duramente a doutrina da redenção particular à medida em que se aplica aos não eleitos: "Ela [a cruz] não foi então, um amor geral e indiscriminado do qual todos os homens são igualmente beneficiários, mas um amor misterioso, infinito e peculiar para os eleitos, o que fez com que DEUS enviasse Seu Filho ao mundo para sofrer e morrer”
Eles afirmam esta doutrina da expiação limitada conforme Boettner fez (e talvez Calvino não)? John Piper definitivamente a afirma: “Ele [CRISTO] não morreu por todos os homens no mesmo sentido. A intenção da morte de CRISTO para os filhos de DEUS [os eleitos] foi que ele comprou muito mais que o nascer do sol e a oportunidade de ser salvo. A morte de CRISTO, na verdade, salva de TODO o mal aqueles aos quais ‘em especial’ ele morreu”
Ele prefere chamar esta doutrina de “expiação intencional”: “O propósito supremo da expiação se encontra no supremo propósito ou vontade de DEUS. Esse propósito ou intento não inclui a raça humana inteira. Se incluísse, a raça humana inteira certamente seria redimida”
Em minha opinião, elas são simplesmente erradas. Não existe conexão lógica entre expiação universal e salvação universal mais do que existe uma conexão lógica entre o presidente dos Estados Unidos declarando uma anistia incondicional para os protestantes da Guerra do Vietnã que fugiram para o Canadá para escapar do recrutamento e todos eles automaticamente se apropriando desta anistia e voltando aos EUA (Isso na verdade aconteceu sob o Presidente Jimmy Carter e muitos que poderíam ter voltado para casa, em razão de todos terem sido perdoados, não voltaram). Isso é apenas um breve panorama da TULIP. Aqui, é importante observar, para o entendimento do calvinismo por parte dos leitores, que a maioria dos calvinistas nega que DEUS intencionou a cruz para todas as pessoas, o que significa, naturalmente, que ele não ama a todos da mesma maneira.
Boettner e Piper realmente afirmam os benefícios da cruz para todos, de alguma forma. Deste modo, é verdadeiro dizer (pelo menos para eles) que CRISTO morreu por todos. Boettner escreveu que “certos benefícios” da cruz foram estendidos a toda humanidade em geral. Estes benefícios são as “bênçãos temporais” apenas e não possuem nenhuma relação com a salvação”
Ao tentar levar a sério as passagens bíblicas que tratam de “todos” (que serão lidas de maneira pormenorizada posteriormente), ele diz:
Nós não negamos que, em certo sentido, todos os homens são os beneficiários pretendidos da cruz. 1 Timóteo 4.10 diz que CRISTO é “o Salvador de todos os homens, principalmente dos que creem”. O que negamos é que todos os homens são intencionados como beneficiários da morte de CRISTO da mesma maneira. Toda a misericórdia de DEUS para com os descrentes - desde o nascer do sol (Mateus 5.45) à pregação do evangelho a todo o mundo (João 3.16) — torna-se possível em razão da cruz
Ademais, principalmente o Piper (e indubitavelmente outros calvinistas) deseja(m) dizer que DEUS tem uma compaixão genuína com os não eleitos para os quais CRISTO não morreu como um sacrifício expiatório. “Há um amor geral de DEUS que ele concede a todas as suas criaturas”
A questão é que o “calvinismo geral” do calvinismo puro e simples, geralmente, mas nem sempre, restringe a intenção salvífica de DEUS na cruz de CRISTO aos eleitos; DEUS não planejou a salvação dos réprobos, os não eleitos. Eles estão excluídos da expiação exceto em algum sentido atenuado de receber algum tipo de bênçãos temporais da cruz, sendo que tais bênçãos ficam, geralmente, sem explicação. Assim sendo, alguns calvinistas recusarão a dizer a um grupo de pessoas ou para desconhecidos as seguintes frases: “CRISTO morreu de sorte que você possa ser salvo” ou “CRISTO morreu por seus pecados”. Tais afirmações seriam presunçosas; não há como saber isso. Todavia, astutamente, Piper e alguns outros calvinistas que acreditam na expiação limitada podem dizer a qualquer um e a todos: “CRISTO morreu por você”, sem querer dizer “CRISTO morreu por seus pecados” ou “Porque CRISTO morreu por você, você pode ser salvo”. Alguns consideram isso um subterfúgio; uma insinceridade.
Com base em quais versículos bíblicos os calvinistas afirmam a expiação limitada? Muitos críticos, incluindo alguns calvinistas que se denominam “de quatro pontos", defendem que esta doutrina não possui base escriturística. Todavia, Boettner, Sproul, Piper e outros apontam para passagens tais como João 10.15; 11.51-52 e 17.6, 9, 19, na qual JESUS diz frases como “dou a minha vida pelas ovelhas”. O ponto principal do capítulo 6, dedicado à expiação limitada, será que o versículo aqui que fala acerca de CRISTO morrendo por seu povo, suas ovelhas, ou os que lhe foram dados por seu Pai não necessariamente o exclui de morrer pelos outros. Na verdade, 1 João 2.2 claramente afirma que ele, JESUS, é a propiciação pelos pecados de todo o mundo. Piper e outros alegam que esta passagem se refere aos filhos de DEUS espalhados por todo o mundo e que ela não se refere a todo mundo.
1lbid . 152.
Alguns calvinistas gostam de dizer que as visões não calvinistas da expiação, tal como a expiação universal (que DEUS planejou os benefícios da cruz para todos) diminuem o poder e a glória da cruz ao fazer dela apenas a criação da possibilidade de salvação em vez de, na verdade, a realização da salvação. John Piper disse publicamente que a cruz, na realidade, realizou a salvação dos eleitos (“For Whom Did Christ Die? & What Did Christ Actually Achieve on the Cross for Those for Whom He Died?”)
O problema dessa assertiva é muito óbvio. Apenas uma dica: Se a morte de CRISTO, na realidade, realizou a salvação para alguém, então aquela pessoa não precisaria se arrepender e crer para ser salva e até mesmo os calvinistas acreditam que a salvação, de fato, mesmo a dos eleitos, não“acontece” na cruz, mas quando DEUS concede fé àquela pessoa.
Nem todos os calvinistas dirão que a cruz, na verdade, salva alguém até que DEUS crie a fé no coração do eleito e lhe impute o benefício salvíhco da cruz de CRISTO. Piper parece estar confuso acerca deste ponto. Ou talvez não. Todavia, suas palavras estão confusas. Acontece que a fé é comum a todos, mas precisa ser desenvolvida ao se ouvir o evangelho para crer na pregação e ser salvo.
1. A nossa teologia.
A Teologia bíblica deve ser ensinada e defendida pelos verdadeiros crentes. Somos pentecostais, portanto, nossa teologia é totalmente contrária ao calvinismo, tanto ao total com os 5 pontos básicos (TULIP), quanto ao de 4 pontos centrais (TUIP).
“T” DE DEPRAVAÇÃO TOTAL
“U”, DE ELEIÇÃO INCONDICIONAL
“L” DE EXPIAÇÃO LIMITADA
“I” DE GRAÇA IRRESISTÍVEL
“P” DE PERSEVERANÇA
A maioria esmagadora dos cristãos através dos séculos, incluindo todos os pais da igreja dos primeiros quatro séculos (a saber, antes de Agostinho) acreditava na expiação universal. Atanásio, o grande pai da igreja, altamente estimado por todos os cristãos, incluindo os ortodoxos orientais, católicos romanos e protestantes, insistia de maneira determinada que CRISTO, por sua morte, trouxe salvação a todos sem exceção:
Claramente Atanásio (junto com toda a patrística grega, Martinho Lutero, João Wesley e vários outros grandes homens e mulheres conservadores na história cristã) acreditava que CRISTO morreu por todos, sem exceção, incluindo o sofrimento da penalidade para os pecados de todos. Também fica claro que Atanásio não acreditava (como poucos pais da igreja gregos acreditaram) no universalismo. Ele afirmou claramente, de forma que não pode ficar um mal-entendido, que a plena salvação, no sentido de vida eterna, chega, de maneira final, apenas para os que se arrependem e creem e que muitas almas se perderão para sempre pelo fato de rejeitarem a CRISTO.
O que os pais gregos e quase todo cristão de renome acreditava acerca do escopo e extensão da expiação (até os seguidores escolásticos de Calvino) era que CRISTO foi o substituto para todos, sem exceção, de sorte que cada empecilho para o perdão de DEUS para todas as pessoas era removido por Sua morte. Eles também acreditavam que os benefícios daquele sacrifício só seriam aplicados às pessoas que creem - quer sejam eleitas (Lutero e Calvino) quer livremente escolhem aceitar a graça de DEUS (Atanásio, Aquino, os Anabatistas, Wesley).
Este é o ensinamento ortodoxo da igreja; a expiação limitada/particular é um ensinamento anômalo. Só porque este ensinamento tem estado entre os calvinistas por um tempo razoável (mas somente após Calvino!) não faz com que ele seja menos anômalo. Mesmo alguns dos clérigos reformados que se reuniram no Sínodo de Dort rejeitaram este ponto da TULIP, posicionando-se com os remonstrantes acerca desta questão. Então, cinquenta anos mais tarde, muitos puritanos na Assembleia de Westminster que escreveram a Confissão de Fé de Westminster se opuseram a esta doutrina
O que aconteceu? Evidentemente que as vozes mais altas e mais insistentes ganharam a batalha apesar de não estarem em posse da verdade. Até hoje muitos reformados e muitos calvinistas não suportam este ponto do sistema TULIP, o extraem e o rejeitam, ainda que isso os coloque em conflito com o restante do que acreditam e também com seus companheiros cristãos reformados e calvinistas
Nós pentecostais aprendemos com a bíblia e não com reformadores incrédulos e sem a revelação do ESPÍRITO SANTO, pois a Ele resistem.
Tu, porém, permanece naquilo que aprendeste e de que foste inteirado, sabendo de quem o tens aprendido. E que, desde a tua meninice, sabes as sagradas letras, que podem fazer-te sábio para a salvação, pela fé que há em CRISTO JESUS. Toda Escritura divinamente inspirada é proveitosa para ensinar, para redarguir, para corrigir, para instruir em justiça, para que o homem de DEUS seja perfeito e perfeitamente instruído para toda boa obra. 2 Timóteo 3:14-17
2. Por quem JESUS morreu?
JESUS morreu a minha morte (por Eliezer Rodrigues)
O preço da redenção e remissão dos nossos pecados não foi finalizado apenas na morte física de JESUS. Sim, ele levou em seu corpo as nossas dores e enfermidades, nossas maldições e todos os nossos pecados. Porém para que, de fato, a morte espiritual fosse vencida, foi necessário que JESUS mergulhasse no nosso tipo de morte, a morte espiritual, para que, depois de JESUS ser vivificado no espírito se erguesse como primogênito (o primeiro de muitos) e através desse novo e vivo caminho pudéssemos ser vivificados com Ele pela fé.
O cálice amargo que JESUS tomou trouxe a separação de DEUS. Foi por causa da nossa morte! Na cruz JESUS falou:
“À hora nona, clamou JESUS em alta voz: Eloí, Eloí, lamá sabactâni? Que quer dizer: DEUS meu, DEUS meu, por que me desamparaste?” (Marcos 15:34).
A palavra “desamparastes” aqui é a palavra grega “egkataleipo” que significa “totalmente abandonado, completamente desamparado”. Essa era a nossa condição espiritual antes de CRISTO, nós estávamos destituídos da glória de DEUS, da sua vida abundante, da sua natureza. Mas, graças a DEUS por JESUS CRISTO, que foi obediente até a morte, tomou o cálice amargo, morreu a nossa morte, se fez pecado, pobre, doente, aflito, maldito, para que, através do seu sacrifício, fôssemos ressuscitado juntamente com ele e pudéssemos estar assentados com Ele, com CRISTO, nos lugares celestiais, reinando em vida.
“Mas de fato CRISTO ressuscitou dentre os mortos, sendo ele as primícias dentre aqueles que dormiram. Visto que a morte (primeiro espiritual e depois física) veio por meio de um só homem, também a ressurreição dos mortos veio por meio de um só homem. Pois da mesma forma como em Adão todos morrem (espiritualmente), em CRISTO todos serão vivificados” (1 Coríntios 15.20-22) NVI.
Precisamos entender que neste texto há um trocadilho da palavra morte. Embora no português a palavra morte é a mesma, no grego há interpretações diferentes. Nesse texto de 1 Coríntios 15.20-23, por exemplo, há palavras gregas para morte com significados diferentes como: “nekros“, “thanatos” e “apothnesko”.
JESUS provou todos esses tipos de morte assim como o primeiro que Adão provou. Adão provou a morte espiritual e depois veio a morte física. Na cruz, JESUS, o último Adão, prova da morte física e espiritual para resgatar o homem da condição espiritual decaída e também do processo de morte física (como doenças, por exemplo).
O sacrifício de CRISTO foi perfeito e pleno, uma obra sobrenatural e extraordinária que afetou o nosso espírito, alma e corpo. Primeiro o nosso espírito, porque fossos vivificados com Ele. Depois alma, porque estamos provando de salvação através da sua Palavra revelada. E também em nosso corpo, onde provamos de saúde divina e receberemos um corpo glorificado, igual ao corpo de JESUS hoje nos céus.
JESUS fez tudo isso por amor a você! Ele morreu a sua morte para que você pudesse viver a vida abundante dele. iva essa nova vida pela fé no filho de DEUS!
a) Expiação limitada.
Teologia reformada, Calvinista-Agostiniana. Sem a revelação do ESPÍRITO SANTO e com uma péssima exegese. Os calvinistas torcem a doutrina bíblica da Expiação Ilimitada, ou seja, para eles JESUS não morreu por todos os seres humanos pecadores que eram, mas só por uns poucos escolhidos antes da fundação do mundo para serem salvos, portanto quem não foi escolhido para ir para o céu, foi escolhido para ir para o inferno.
Refutação e estudo acima, no início do tópico.
Mas DEUS prova o seu amor para conosco em que CRISTO morreu por nós, sendo nós ainda pecadores. Romanos 5:8
b) Expiação ilimitada.
Estudo acima, no início do tópico.
História do movimento pentecostal
por Artigo compilado - 6 de maio de 2016
em Destaques, História da
Igreja, História Geral
Com algumas adaptações e acréscimos do Pr Henrique
https://www.cacp.app.br/historia-do-movimento-pentecostal/
I – ORIGENS DO MOVIMENTO PENTECOSTAL
Há muitas controvérsias com respeito ao início do Movimento
Pentecostal, que é assim chamado porque resgatou a plenitude da experiência de
Atos 2, ocorrida durante a festa judaica de Pentecostes. Os dons do ESPÍRITO,
os chamados “sinais”, foram prometidos por JESUS (Marcos 16.17-20). Além do
episódio de Atos 2, vemos o derramamento do ESPÍRITO SANTO em várias partes do
livro de Atos. Em alguns casos, os dons do ESPÍRITO SANTO são frisados: línguas
e profecias, principalmente (Atos 10.45-46).
O batismo no ESPÍRITO SANTO, com evidência de falar em outras
línguas, conhecidas ou desconhecidas para quem ouve, mas sempre desconhecida
para quem fala, foi extremamente comum no início da Igreja. Os dons espirituais
eram exercidos constantemente.
O apóstolo Paulo dedicou parte de sua Primeira Epístola aos
Coríntios para falar do uso correto dos dons espirituais (1Coríntios 12-14).
Após o período apostólico, os sinais continuaram a todo vapor, principalmente
no primeiro século.
Registros Após o Período Apostólico
O jornalista Emilio Conde, considerado “O apóstolo da imprensa
pentecostal”, que militou na Redação da CPAD desde os anos 20 (quando ainda não
existia a Casa oficialmente) até seu falecimento em 1971, é, sem dúvida, um dos
mais notáveis historiadores do Movimento Pentecostal. Ele registrou os
primeiros passos do pentecostalismo no Brasil em sua obra História das
Assembleias de DEUS (CPAD) e relatou as origens e o avanço do pentecostalismo
no mundo em seu livro O Testemunho dos Séculos (CPAD).
Segundo Conde, O testemunho dos séculos foi escrito com o auxílio
da biblioteca pessoal do missionário sueco Samuel Nyström e das informações de
seus colegas ingleses Howard Carter e Donald Gee, e de seu amigo
norte-americano Stanley Frodsham, redator da revista Pentecostal Evangel e
autor do clássico With Signs Following.
No brilhante prefácio de O Testemunho dos Séculos, o missionário
sueco Samuel Nyström ressalta que um dos motivos pelos quais há poucos
registros históricos da manifestação dos dons espirituais antes do século 19 é
que os historiadores, cessacionistas em sua totalidade, omitiram de suas obras
manifestações como profecias e línguas estranhas, que quando eventualmente
citadas eram apresentadas, nas palavras de Nyström, como “excentricidades
passageiras, coisas inconvenientes até para serem descritas”.
Outro fator é que os casos de glossolalia (como o fenômeno das
línguas estranhas é descrito tecnicamente) foram realmente muito raros depois
do terceiro século até o período da Reforma Protestante, já que o advento da
Igreja Católica Romana, com seus dogmas heréticos que afetaram até o conceito
de salvação, acabou jogando a cristandade em uma profunda era de trevas
espirituais. Some-se a isso a má vontade dos historiadores e temos esta
escassez de registros. A glossolalia só voltou a ganhar registros significativos
quando retornou com força total nos séculos 19 e 20.
Até o terceiro século, além do registro bíblico, temos somente seis
registros. Um deles é citado por Emílio Conde em O Testemunho dos Séculos.
Conde menciona uma história narrada pelo reverendo Frederic William Farrar
(1831-1903), historiador e deão da Catedral de Canterbury, na Inglaterra. Em
suas pesquisas sobre a Igreja Primitiva, Farrar registra a visita às escondidas
de um príncipe britânico da Corte Romana a uma reunião cristã. Segundo a
narrativa, em dado momento da reunião, “línguas estranhas foram ouvidas
As palavras que pronunciavam eram elevadas, solenes e cheias de
significação misteriosa. Não falavam a sua própria língua, mas parecia que
falavam toda qualidade de idiomas, embora não se pudesse dizer se hebraico,
grego, latim ou persa. Isso se deu com uns e outros, segundo o impulso poderoso
que operava na ocasião”, transcreve Farrar, que em seguida declara: “O príncipe
os ouvira falar em línguas. Ele fora testemunha ocular do fenômeno pentecostal
que o paganismo não conhecia”.
Esse era um culto na Igreja Primitiva do primeiro século. É só a
partir do terceiro século d.C. que a frequência dos dons espirituais não é mais
a mesma, pois não era mais divulgada pela imprensa dominada por reformadores
cessacionistas.
Tertuliano e o Montanismo
O segundo registro diz respeito a um movimento espiritual do
segundo século, liderado por um homem chamado Montano. O movimento surgiu na
Frígia, Ásia Menor Romana (Turquia), em meados do segundo século, e visava ao
despertamento espiritual da igreja. É que algumas comunidades cristãs estavam
esfriando espiritualmente, inclusive olvidando os dons espirituais, tão comuns
no primeiro século. O adepto mais famoso do montanismo, como ficou conhecido o
movimento, foi Tertuliano, um dos Pais da Igreja.
Montano não tinha cargos eclesiásticos. Ele e três mulheres ricas,
Priscila, Quintila e Maximila, percorriam as cidades pregando a necessidade de
viver uma vida de santidade para estar pronto para a Vinda de CRISTO. Havia
línguas estranhas, interpretação de línguas, revelação e profecias. As três
mulheres profetizavam. Nas profecias, DEUS falava por meio delas na primeira
pessoa: “Eu, o Senhor…”
Os bispos da Ásia Menor se reuniram e condenaram o movimento por
volta do ano 160 dC. O que chamava a atenção dos bispos não era tanto as
línguas estranhas, mas as profecias e o poder de mobilização do movimento, que
combatia a frieza espiritual da igreja e o formalismo da liderança.
Tertuliano defendeu os montanistas. Porém, após a morte de
Tertuliano, como faltou orientação bíblica para os fervorosos avivalistas, o
movimento acabou descambando em exageros e heresias. Alguns chegaram a afirmar
que a Nova Jerusalém seria estabelecida na Frigia, para onde se dirigiam os
fiéis. Em sua ânsia por santidade, os montanistas passaram a pregar um
asceticismo rigoroso, com celibato, jejuns e abstinência de carne.
Isolado, sem apoio e cheio de excessos, o montanismo foi combatido
veementemente como heresia no terceiro e quarto séculos, devido,
principalmente, à sua total rejeição da eclesiologia tradicional. Finalmente,
com o advento do catolicismo romano, o montanismo desapareceu. Mesmo assim,
muitos teólogos afirmam que, ao excluir o montanismo, a igreja do segundo
século perdeu, pois o movimento era uma contraposição ao crescente formalismo e
ao mundanismo entre alguns cristãos reformados. A igreja verdadeira se afastou
dos cristãos nominais para se dedicarem ao trabalho evangelístico e aos cultos
de adoração a DEUS, sempre avivados pela presença de DEUS confirmada pelos
batismos e dons do ESPÍRITO SANTO.
Outro mal foi a redução da expectativa da Volta de CRISTO e da
operação dos dons espirituais na comunidade cristã. “Ao invés de condenar
a prática dos dons espirituais, a igreja teria lucrado se a regulasse à luz das
Escrituras”, ressalta o teólogo Paulo Romeiro. Em outras palavras, como diziam
os antigos romanos, “o abuso não é justificativa para impedir o uso”.
Orígenes, Irineu e Agostinho
O terceiro registro veio de um anticristão que é citado por um dos
Pais da Igreja. Celso, um filósofo pagão que odiava os cristãos, menciona em um
de seus discursos do segundo século (176 dC) que os seguidores de CRISTO
falavam em línguas estranhas. O discurso de Celso é citado literalmente nas
obras Contra Heresias e Comentário de João, de Orígenes (254 dC).
Orígenes cita-o para comprovar que no segundo século os cristãos
falavam em línguas estranhas. Ou seja, já na época de Orígenes, línguas
estranhas não eram tão comuns. Em seu discurso, Celso afirma que os cristãos
são “estranhos” e “fanáticos”, e que em suas reuniões “falam palavras
ininteligíveis para as quais uma pessoa racional não consegue encontrar
significado”. Ele diz que são línguas “muito obscuras”. A Igreja Verdadeira
Nesta Época Já Se Afastava Completamente Das Reformadas.
Além de Tertuliano e Orígenes, apenas mais dois Pais da Igreja
citam o falar em línguas estranhas: Irineu e Agostinho.
Irineu era discípulo de Policarpo, que por sua vez foi discípulo do
apóstolo João. Ele foi bispo em Lyon, na França. A igreja de Irineu era uma das
poucas comunidades cristãs da época em que os dons espirituais ainda estavam em
plena atividade. Em seus escritos do início do terceiro século, Irineu
afirma: “Temos em nossas igrejas irmãos que possuem dons proféticos e,
pelo ESPÍRITO SANTO, falam toda classe de idiomas”.
Veio, então, o quarto século, o advento do catolicismo romano, seus
dogmas espúrios e o consequente engessamento da igreja. Mesmo assim, há
registros de que, no quarto século, Pacômio, o fundador do primeiro mosteiro,
falava em grego e latim sem nunca ter estudado essas línguas. Pacômio nunca
explicou o caso e todos começaram a atribuir essas suas habilidades ao ESPÍRITO
SANTO.
Aostinho quando escreve Cidade de DEUS, anos depois já no quinto
século, no ocaso de seu ministério, ele transparece não acreditar mais na
contemporaneidade de todos os dons espirituais. É evidente que entre idólatras
e comprometidos com o sistema político já não se manifestava nem o batismo com
O ESPÍRITO SANTO E Nem Os Dons, Mas A Igreja Verdadeira Marchava Fora Dos
Arraiais Católicos Apostólicos Romanos E Igrejas Reformadas, Cheia Do ESPÍRITO
SANTO.
Elas só voltam à tona da Reforma Protestante em diante Que Ensinava
Que Aquilo Era Para A Época De Atos Somente. Existiram casos entre os séculos 5
e 15, pois o ESPÍRITO SANTO nunca deixou de atuar plenamente na História, mas
foram poucos os que ficaram registrados para a posteridade.
II – MANIFESTAÇÕES NOS SÉCULOS 12 A 19
Depois dos casos de línguas estranhas nos primeiros séculos, só a
partir do século 12 surgem novamente referências concretas a línguas estranhas
nos registros históricos. No século 12, Pedro Valdo, rico comerciante francês
do Delfinado (Leste da França), resolve dar todos os seus bens aos pobres e
reúne os fiéis dispostos a lutar com ele contra o luxo e a opulência do clero
romanista. Nascem, assim, os valdenses, caracterizados pelo desejo por um
“evangelismo puro”.
Por só reconhecerem “a autoridade dos Evangelhos”, os valdenses
foram excomungados em 1182. Perseguidos por Roma, espalharam-se na região de
Lyon, depois na Provença e até ao Norte da Itália e à região da Catalunha.
Segundo registros históricos, “os primeiros valdenses falavam em
línguas desconhecidas”. Esses registros são ressaltados pelo jornalista
norte-americano John Sherrill, em uma pesquisa que fez sobre o Movimento
Pentecostal antes de aceitar ao pentecostalismo, e que foi publicada
posteriormente sob o título They Speak in Other Tangues.
Nos séculos seguintes, há referências a manifestações espirituais
entre albigenses e outros grupos, mas nada muito direto no que concerne a
línguas estranhas. O pré-reformador Girolamo Savonarola, do século 15, por
exemplo, era usado em profecia e tinha visões, mas não há referência à
glossolalia em seu ministério. De qualquer forma, isso mostra que os dons
espirituais ainda estavam sendo usados, mesmo que não em sua plenitude, como
nos primeiros séculos da Igreja. Afinal, se a principal doutrina, a da Salvação,
ainda precisava ser resgatada, o que dizer das demais?
Por isso, só após a Reforma Protestante os registros aumentam. Há
casos entre os Anabatistas.
No século 17, entre os Quacres, há registros de línguas estranhas.
W. C. Braithwait, no seu relato sobre as primeiras reuniões dos Quacres,
escreveu: “Esperando no Senhor, recebemos com frequência o derramamento do ESPÍRITO
sobre nós e falamos em novas línguas”.
No mesmo período, há glossolalia entre os pietistas. O Movimento
Pietista nasceu na Alemanha, em 1666. Em seu livro The Pilgrim Church, na
página 468, o historiador Edmund Hamer Broadbent (1861-1945) cita registros de
línguas em cultos pietistas nos séculos 17 e 18: “Um estranho êxtase espiritual
vinha sobre alguns ou sobre todos, e começavam a falar em línguas. De quando em
quando essas manifestações se repetiam. A muitos deles, estas coisas pareciam
mostrar que, agora, eram um só coração e uma só alma no Senhor”.
No século 19, há um boom de registros de glossolalia. Em 1830, na
Escócia, uma jovem de Fernicarry, chamada Mary Campbell, planejava tomar-se
missionária. Ela começou a orar por isso e, em uma certa noite daquele ano,
quando orava junto com outros amigos, Campbell sentiu poderosamente a presença
divina e começou a falar em um idioma que não conhecia. No começo, pensou que
se tratava de uma língua que a ajudaria na obra missionária, mas nunca pôde
identificar que idioma era aquele.
Na mesma época, na Inglaterra, um destacado ministro londrino, o
reverendo Edward Irving (1792-1834), pastor presbiteriano, recebeu o batismo no
ESPÍRITO SANTO. Ele e sua congregação foram excluídos da denominação. Havia
línguas e profecias nos cultos.
Foi em julho de 1822 que Irving, então com 30 anos, foi convidado a
pastorear uma pequena congregação da Igreja da Escócia em Londres, a Caledonian
Chapel. No início do ano seguinte, as multidões que se reuniam para ouvi-lo
eram tão grandes que um novo templo precisou ser construído: a majestosa
catedral de Regent Square. Em 1827, quando o novo templo foi inaugurado, cerca
de mil pessoas frequentavam os cultos regularmente, fazendo dela a maior igreja
da capital inglesa.
A fama de Irving se devia ao fato de ser um pregador eloquente. Um
historiador diz que “nenhum ídolo e nenhum pecado escapavam do açoite profético
de suas denúncias abrasadoras. Mesmo assim, a alta sociedade londrina acorria
para ouvi-lo, inclusive distintas personalidades do mundo político e
intelectual, como Canning, Lord Liverpool, Bentham e Coleridge. Embora os seus
sermões se estendessem em média por duas horas, era preciso reservar lugares
com dias de antecedência”.
A partir de 1825, Irving começou a se reunir com amigos na casa do
banqueiro Henry Drummond, em Albury Park, para estudar escatologia e “buscar o
Senhor, pedindo um derramamento do ESPÍRITO SANTO”. Então, em 1830, surgiram
ocorrências de glossolalia e profecias na Escócia. Um ano depois, no final de
1831, surgiram também línguas e profecias nos cultos de Regent Square, a igreja
pastoreada por Irving, que recusou-se a proibi-las. Sema línas depois, Irving
foi afastado do pastorado de Regent Square. Mais de 600 pessoas o acompanharam.
Após a morte de Irving aos 42 anos, devido à tuberculose, esse grupo fundou a
Igreja Apostólica de Londres, que aos poucos se diluiu.
Em 1854, falando de um avivamento em uma igreja evangélica da Nova
Inglaterra, um crente chamado V. P. Simmons escreveu impressionado: “Em 1854, o
ancião F. G. Mathewson falou em línguas, enquanto o ancião Edward Burnham
interpretou as mesmas.
Em 1855, jornais publicam que, dentro da Rússia czarista, um
pequeno grupo dissidente da Igreja Ortodoxa Grega falava línguas e profetiza.
Em 1873, Robert Boyd escreve sobre uma campanha que o célebre evangelista
Dwight Lyman Moody fez em Sunderland, Inglaterra: “Quando cheguei às salas da
Associação Cristã de Moços, encontrei a reunião em fogo. Os jovens estavam
falando em línguas e profetizando. Que significaria isso? Somente que Moody
pregara para eles naquela tarde”.
Nada se sabe sobre Moody ter falado em línguas alguma vez. Se o
fez, foi de forma particular. Sabe-se, porém, que muitos dos que o seguiam
falavam em línguas e ele não os criticava por isso. Moody cria em uma “segunda
bênção” subsequente à salvação, que consistia em um “revestimento de poder do
Alto”, que ele e R. A. Torrey chamaram de “batismo no ESPÍRITO SANTO”.
Em meio ao avivamento do século 19 nos Estados Unidos (que começou
em 1857 e se estendeu até perto do final do século), e que teve como
protagonistas principalmente Charles Finney e Moody, as ocorrências de
glossolalia aumentaram. Eventualmente, pessoas falavam em línguas nas campanhas
de Moody e Finney. Finney cria também em uma “segunda bênção”, mas, como Moody,
não a vinculava às línguas. Nesse período surgiu, também, o Movimento de
Santidade ou Holiness, como é conhecido em inglês, de onde surgiria o que foi
chamado Movimento Pentecostal no início do século 20.
Nessa época, R. B. Swan, pastor em Providence, Rhode Island (EUA),
escreveu: “Em 1875, nosso Senhor começou a derramar sobre nós de seu ESPÍRITO.
Minha esposa, eu e alguns irmãos começamos a proferir algumas poucas a palavras
em uma língua desconhecida”. Em 1879, mais outro caso: um crente chamado Jethro
Walthall, do Estado de Arkansas, falou em línguas. Quando o denominado Movimento
Pentecostal se inicia, o caso de Walthall é relembrado e ele escreve: “Quando
tive essa experiência, nada sabia do ensino bíblico acerca do batismo no ESPÍRITO
SANTO ou do falar em línguas”. Como Walthall, muitas pessoas passaram pela
mesma experiência nos séculos anteriores, em sua devoção pessoal com DEUS, mas
por essa doutrina estar relegada naquele período, guardaram essas experiências
para si. A verdadeira Igreja não parou nunca de existir e o ESPÍRITO SANTO
sempre concedia batismos e dons aos que buscavam e criam.
Outro caso ocorreu na viagem do teólogo F. B. Meyer (1847-1929) à
Estônia no final do século 19. Meyer conta que visitou congregações batistas e
viu ”uma poderosa ação do ESPÍRITO SANTO”. Escrevendo a crentes em Londres, ele
diz: “O dom de línguas é ouvido abertamente nas reuniões, especialmente nas
vilas, mas também nas cidades(…). O pastor da Igreja Batista disse-me que
muitas vezes as línguas irrompem em suas reuniões e, quando elas são
interpretadas, têm como significado: ‘JESUS está vindo. JESUS está perto.
Esteja pronto. Não seja negligente’. Quando as línguas são escutadas,
incrédulos que porventura estejam na audiência ficam grandemente
impressionados”.
Em 1880, na Suíça, uma crente chamada Mary Gerber declara que em
momentos especiais de alegria, que descreve como “entregar meu duro coração ao ESPÍRITO
SANTO”, entoa cânticos espirituais em um idioma que lhe é desconhecido. Anos
depois, em visita aos Estados Unidos, Mary estava orando por uma amiga enferma
quando começou a cantar e a profetizar fluentemente em inglês, para espanto
dela e de sua amiga.
Um outro caso em especial ocorreu na Armênia, em 1880. Membros da
Igreja Presbiteriana da vila de Kara Kala pediram a DEUS um derramamento do ESPÍRITO
SANTO e vivenciaram um vivenciaram um avivamento com línguas estranhas,
revelações e profecias. Nesse avivamento, é profetizado um grande mover de DEUS
para o final do século, atingindo todo o mundo. Essa profecia se cumpre com o
advento do chamado pelos escritores da época como Movimento Pentecostal (não
entendiam que desde o pentecostes nunca cessou o enchimento do ESPÍRITO SANTO).
Todos esses casos foram apenas um prelúdio do que aconteceria em
dezembro de 1900 e que deu início ao chamado pelos escritores da época como Movimento
Pentecostal.
III – O AVIVAMENTO DA MANSÃO DE STONE
Já vimos que surgiram no século 19 os pregadores da “segunda
bênção”. Homens de DEUS como Dwight Lyman Moody, R. A. Torrey, A. B. Simpson,
Andrew Murray, A. J. Gordon, F. B. Meyer e Charles Grandison Finney passaram a
ensinar, à luz da Bíblia, que a nomenclatura bíblica “batismo no ESPÍRITO SANTO”
não era sinônimo de conversão, mas uma experiência subsequente à conversão e
que se caracterizava por ser um revestimento de poder do Alto para dinamizar o
serviço cristão.
Moody, Simpson e principalmente Torrey enfatizavam que todo cristão
deveria buscar esse revestimento de poder. Os pregadores da segunda bênção
criam na contemporaneidade dos dons espirituais. Era comum ouvir registros de
que em algumas reuniões havia línguas estranhas, profecia, cura divina etc.
Dowie, Lake e Woodworth
Nesse período, grandes servos de DEUS começaram a se destacar,
principalmente manifestando dons de cura. Alguns deles foram os
norte-americanos John Alexander Dowie, John Graham Lake e Maria Woodworth
Etter. Lake foi curado em 1886, aos 16 anos, após oração de Dowie em seu Divine
Healing Home (Lar de Cura Divina), em Chicago. Ele se convertera em uma reunião
do Exército da Salvação, mas passou a congregar na Igreja Metodista ainda
adolescente.
Em 1891, John Lake casou com Jennie Stevens, e dias depois
descobriu que sua esposa estava com tuberculose e uma incurável doença do
coração. Durante anos ele orou por ela, até que, depois de ler Atos 10.38, orou
pela cura de sua esposa com fé na Palavra de DEUS e viu o milagre acontecer.
Era 28 de abril de 1898. A partir dessa data Lake não seria mais o mesmo.
Em 1907, sabendo do Avivamento da Rua Azusa (que abordaremos mais
adiante), Lake jejuou pedindo a DEUS o batismo no ESPÍRITO com a evidência da
glossolalia. Ao final do jejum, recebeu a bênção e iniciou seu ministério
evangelístico com manifestação da cura divina. Direcionado pelo ESPÍRITO, foi
para a África do Sul. Antes de morrer, voltou aos Estados Unidos, onde
continuou pregando até partir para a eternidade em 1935. Quando isso ocorreu,
as igrejas sul africanas Missão de Fé Apostólica e Cristã Sião, ambas fundadas
por ele naquele país, já contavam, juntas, com mais 100 mil membros e 600
congregações na África do Sul.
Maria Woodworth Etter converteu-se a CRISTO em 1857, na Igreja dos
Discípulos. Passou um tempo com os Quakers e depois voltou à Igreja dos
Discípulos. Quando pregava em uma congregação da sua igreja, foi batizada no ESPÍRITO
SANTO com Evidência de línguas estranhas. Etter entendera que o revestimento de
poder do Alto que recebera viera acompanhado de línguas. Sua pregação era
acompanhada por visões, profecias, milagres, línguas e libertações. Quando o
Avivamento de Azusa começou, Etter se juntou a ele.
Charles Parham e a Mansão de Stone
Foi só com Charles Fox Parham que a Doutrina do Batismo do ESPÍRITO
SANTO passou a ser entendida como é hoje. Foi ele quem resgatou a compreensão,
bastante clara nos tempos apostólicos, de que as línguas estranhas eram
evidência externa do batismo no ESPÍRITO.
Tudo ocorreu quando Parham, um professor de Teologia pertencente à
Igreja Metodista, resolveu abrir um seminário em Topeka, Kansas. Ele abriu a
Escola Bíblica Betel, como passou a ser conhecida, em uma casa que pertencera a
um tal de Stone, que fizera um trabalho malfeito ao construir o lugar. Por
isso, o casarão passou a ser chamado a “tolice de Stone”. Era outubro de 1900
quando ele começou as aulas para cerca de 40 estudantes. Alguns deles já haviam
estudado em outros institutos bíblicos.
O que atraiu esses alunos foi o fato de a proposta de Parham
consistir em promover um ano de estudos onde ele e os demais alunos estudariam
sobre “como descobrir o poder que capacitará a Igreja a enfrentar o desafio do
novo século”. Seria um ano de treinamento com estudo da Palavra, oração e
evangelismo. Cada aluno teria um período de três horas do dia dedicadas
exclusivamente à oração. Conta-se que alguns passavam a noite orando. Era
também uma “escola de fé”, como se chamava, já que nenhuma taxa seria cobrada
para moradia e alimentação. O objetivo da escola era, em síntese, preparar-se
para a obra do Senhor e clamar a DEUS por um novo avivamento para as igrejas.
O Avivamento Começa
Em 25 de dezembro de 1900, depois de estudarem sobre
Arrependimento, Conversão, Consagração, Santificação, Cura Divina e Segunda
Vinda de JESUS, Parham precisou viajar, mas deixou uma tarefa para seus alunos.
Disse ele: “Em nossos estudos, nos deparamos com um problema: E o segundo
capítulo de Atos? (…)Tendo ouvido tantas entidades religiosas reivindicarem
diferentes provas para a evidência do recebimento do batismo recebido no Dia de
Pentecostes, quero que vocês estudem diligentemente qual é a evidência bíblica
do batismo no ESPÍRITO, para que possamos apresentar ao mundo alguma coisa
incontestável, que corresponda de forma absoluta com a Palavra”. Três dias
depois, Parham retorna e seus alunos apresentam a seguinte resposta: a prova
irrefutável em cada ocasião era que eles falavam em línguas, e mesmo nas
passagens bíblicas onde as línguas não são citadas na experiência do batismo no
ESPÍRITO, elas estão claramente implícitas. Parham concordou com a resposta e
passou a sistematizar a doutrina.
Porém, em 1 de janeiro de 1901, a Escola Bíblica Betel saiu da
teoria para a prática. Em um período de oração, a aluna Agnes Ozman, de 18
anos, pediu para que Parham e os demais alunos impusessem as mãos sobre ela
pedindo o batismo no ESPÍRITO SANTO. Eram 11 horas daquele dia quando Ozman se
tornou a primeira pessoa ali a receber o batismo no ESPÍRITO consciente de que
as línguas eram sua evidência externa. O poder sobre ela foi tamanho que passou
três dias sem conseguir falar em inglês. Ozman transbordava no ESPÍRITO toda
hora, louvando a DEUS em línguas em todos os momentos. Nos demais dias, todos
os outros receberam o batismo, inclusive o próprio Parham, que foi um dos
últimos.
O Significado das Línguas
Conta Parham que as línguas de Ozman pareciam com chinês, língua
que ela não conhecia. No dia seguinte, um tcheco presente confirmou que Ozman
falou em boêmio. Por isso, inicialmente Parham pensou que as línguas estranhas
tinham um propósito missionário. Ele cria que, assim como as línguas de Atos 2,
a glossolalia consistia sempre em línguas existentes que eram desconhecidas
para quem as recebia pelo ESPÍRITO, mas que tinham um propósito evangelístico.
Essa precipitação de Parham teve um efeito positivo e outro
negativo. Primeiro, porque o Movimento Pentecostal começou enfatizando muito o
trabalho missionário, que tinha tudo a ver com o revestimento de poder do Alto
(Atos 1.8). Porém, nem sempre as línguas correspondiam a uma língua existente,
o que frustraria Parham e seus companheiros mais à frente, até que
compreenderam que as línguas estranhas não são necessariamente alguma língua
existente.
Um pastor negro leigo, chamado William Joseph Seymour, compreendeu
isso logo. Ele foi aluno de Parham, quando este começou a viajar pelo país
ensinado a descoberta que fizera.
IV – SEYMOUR E O AVIVAMENTO DA RUA AZUSA
Com o derramamento do ESPÍRITO SANTO na Escola Bíblica Betel, em
Topeka, Kansas, a doutrina bíblica do batismo no ESPÍRITO SANTO com evidência
externa de falar em outras línguas como está na bíblia foi redescoberta e
sistematizada. Porém, apesar de Charles Fox Parham e seus alunos se dedicarem à
divulgação desse ensinamento nos Estados Unidos, não foi com eles que o
Movimento Pentecostal ganhou notoriedade. O mundo só foi dar conta desse
movimento espiritual em 1906, por meio da instrumentalidade de um homem negro e
simples, amante da Palavra de DEUS: William Joseph Seymour. Foi ele o homem que
DEUS usou para dar início ao célebre Avivamento da Rua Azusa.
Avivamento da Rua Azusa.
Tudo começou quando Neely Terry, uma moradora de Los Angeles que
frequentava uma pequena Igreja da Santidade, fez uma viagem a Houston, Texas,
em 1905. Ela frequentou a igreja que William Seymour estava pastoreando. Embora
Seymour não tivesse recebido ainda o batismo no ESPÍRITO SANTO com a evidência
do falar em outras línguas, estava convencido que era bíblico e pregava esta
mensagem com grande fervor.
Seymour aprendeu a doutrina do batismo no ESPÍRITO SANTO assistindo
às aulas que Parham ministrava no país sobre o assunto. Quando Parham chegou em
sua região, ele foi até lá ouvi-lo. Porém, como as leis de segregação nos
Estados Unidos ainda eram fortes nessa época, Seymour não pôde assistir às
aulas dentro da sala. Nessa época, as leis determinavam que os negros não
podiam assistir a uma aula na mesma sala dos alunos brancos. Por isso, ele teve
que colocar uma cadeira no corredor, diante da porta da sala e, dali, assistiu
atentamente a todas as aulas de Parham. Após o curso, inflamado pelo que
aprendera, William Seymour passou a pregar a mensagem pentecostal no Texas.
Impressionada com o caráter e a mensagem de Seymour, ao retornar à
Califórnia, Neely Terry relatou à sua igreja sobre as mensagens avivadas de
Seymour e convidaram-no para visitá-los. Ele concordou em ir. Só que o
empreendimento evangelístico, que havia sido inicialmente previsto para durar
um mês, acabou durando anos. Os planos de DEUS eram diferentes.
Seymour chegou a Los Angeles em 22 de fevereiro de 1906, e dentro
de dois dias estava pregando na Igreja da Santidade de Los Angeles. Ele pregou
sobre regeneração, santificação, cura divina e o batismo no ESPÍRITO SANTO com
a evidência do falar em outras línguas. Julia Hutchins, líder da igreja,
rejeitou o ensino de Seymour e, dentro de poucos dias, fechou as portas da
igreja para ele. O presbitério da igreja rejeitou o ensino de Seymour. No
entanto, em meio à perseguição, Seymour continuou firme e inabalável em seu
trabalho para o Senhor. Os membros daquela igreja que creram na pregação de Seymour
começaram a realizar reuniões com ele em suas casas. Alguns sentiram-se
compelidos a passar horas em oração e outros tiveram visões confirmando que DEUS
iria abençoá-los em Los Angeles com um derramamento espiritual.
O grupo continuou a se reunir para oração e adoração, realizando
cultos na casa de Richard e Ruth Asbery na 214 Bonnie Brae Street. Outros
tiveram informações a respeito dos cultos e começaram a frequentá-los,
incluindo algumas famílias brancas que moravam próximas de Igrejas da
Santidade.
Assim, em 9 de abril de 1906, o derramamento teve início quando
Edward Lee foi batizado no ESPÍRITO SANTO e começou a falar em línguas, após
Seymour ter orado com ele. Os dois então se dirigiram à casa dos Asbery. Lá
cantaram um hino, oraram e testemunharam, seguindo-se uma pregação de Seymour
usando Atos 2.4 como texto-chave. Após a mensagem, Lee levantou suas mãos e
começou a falar em línguas. O ESPÍRITO de DEUS se moveu sobre aqueles crentes
reunidos e seis outras pessoas começaram a falar em línguas naquela mesma
noite. Jennie Moore, que mais tarde se casaria com William Seymour, estava
entre elas. Foi a primeira mulher em Los Angeles a receber o batismo no ESPÍRITO
SANTO. Ela começou a cantar em línguas e a tocar piano sob o poder de DEUS, sem
nunca antes ter aprendido a tocar esse instrumento.
Poucos dias mais tarde, em 12 de abril, William Seymour finalmente
recebeu o batismo no ESPÍRITO SANTO, aproximadamente às quatro horas da manhã,
depois de ter orado a noite toda.
Uma testemunha ocular, Emma Cotton, mais tarde relembrou aquelas
experiências: eles clamaram durante três dias e três noites. As pessoas vinham
de todas as partes. Perto da manhã seguinte, não havia como entrar na casa.
Conta-se que algumas pessoas que conseguiam entrar na casa caíam sob o poder de
DEUS sem que houvesse alguém que as sugestionasse a isso, e toda a cidade ficou
agitada. Clamaram ali até o chão da casa ceder, mas ninguém ficou ferido.
Durante aqueles três dias, muitas pessoas que tinham vindo só para ver o que
estava acontecendo receberam o batismo no ESPÍRITO SANTO. Os doentes ficaram
curados e muitos aceitavam JESUS ao entrarem na casa.
Após o derramamento inicial do ESPÍRITO SANTO em Los Angeles,
cresceu o interesse pelos cultos de oração. As multidões tornaram-se tão
grandes para a casa dos Asbury em Bonnie Brae Street, que foram levadas para o
quintal da casa. Logo este espaço também se tornou pequeno. O grupo descobriu
então um prédio disponível na Azusa Street, número 312, que tinha sido
construído originalmente como uma Igreja Metodista Africana. Tendo sido
abandonado, o galpão foi usado como um estábulo para abrigar feno e animais. No
entanto, foi consertado e limpo em preparação para os cultos.
Dentro poucos dias, a imprensa de Los Angeles tomou conhecimento
sobre os cultos de avivamento realizado na Azusa Street Mission e por
reportagens em jornais publicadas por todo os Estados Unidos e no mundo.
Milhares tomavam conhecimento do avivamento e eram atraídos para os cultos em
Azusa. Todos se reuniam em adoração: homens, mulheres, crianças, negros,
brancos, hispânicos, asiáticos, ricos, pobres, analfabetos e graduados. Foram
arrebanhados para Los Angeles tanto céticos como famintos espirituais.
Em setembro 1906, um repórter de um jornal local desaprovou os
eventos ocorridos e escreveu que a Azusa Street Mission era
uma “vergonhosa mistura de raças (…) eles clamavam e faziam grande barulho
o dia inteiro e noite adentro. Essas pessoas parecem ser loucas, com problemas
mentais ou enfeitiçadas. Elas afirmam estar cheias do ESPÍRITO. Elas têm um
caolho, analfabeto e negro como seu pregador que fica de joelhos a maior parte
do tempo com a sua cabeça escondida entre engradados de leite feitos de
madeira. Não fala muito, mas às vezes pode ser ouvido gritando
‘Arrependei-vos'(…) Eles cantam repetidamente a mesma canção, ‘O Consolador
Chegou’”.
Em poucos meses, a Azusa Street Mission, que passou a se chamar
Apostolic Faith Mission (Missão de Fé Apostólica), mesmo nome que Gunnar
Vingren e Daniel Berg deram à igreja fundada por eles no Brasil, e que só
passou a se chamar Assembleia de DEUS oficialmente em 1918), tornou-se a maior
igreja da cidade, com cerca de 1,3 mil pessoas frequentando os cultos
diariamente, e o fervor do avivamento continuou por três anos.
Os cultos eram realizados de domingo a domingo, três vezes por dia:
pela manhã, à tarde e à noite, com o prédio sempre lotado. A mensagem era o
amor de DEUS, e a unidade e a igualdade eram prioridades. O historiador Frank
Bartleman observou sobre Azusa: “A ‘linha da cor’ foi removida pelo sangue
de JESUS”. Também às mulheres eram dadas posições de liderança na Missão. O
jornal The Apostolic Faith, publicado pela missão, alcançou a distribuição
mundial, com tiragem de mais de 50 mil exemplares por edição.
V – O MOVIMENTO PENTECOSTAL SE ESPALHA
Vimos que foi em Topeka que o Movimento Pentecostal foi encetado,
mas foi no Avivamento da Rua Azusa que ele ganhou notoriedade. Jornalistas,
crentes e líderes cristãos de todo o mundo vinham a Azusa para ver o que estava
acontecendo. Ali, os não-crentes se convertiam a CRISTO e os cristãos eram
incendiados, voltando às suas cidades trazendo a boa nova. Dessa forma, o
movimento espalhou-se para todo o mundo.
Falaremos resumidamente sobre alguns dos principais pioneiros do
Movimento Pentecostal no mundo.
Pentecostes na Europa
Um dos pioneiros do Movimento Pentecostal na Europa foi Thomas
Barratt, um pastor norueguês metodista que teve contato com Azusa e trabalhou
no florescimento de igrejas pentecostais na Noruega, Suécia e Inglaterra.
Barratt influenciou o pastor batista sueco Lewi Pethrus, que foi o pioneiro do
Movimento Pentecostal naquele país.
Pethrus atentou para a realidade do batismo no ESPÍRITO SANTO como
uma segunda bênção, subsequente à aalvação, lendo os escritos de A. J. Gordon,
um dos pregadores da segunda bênção no século 19. Porém, foi Barratt quem
convenceu Pethrus a buscar o batismo no ESPÍRITO SANTO. A Igreja Filadélfia,
pastoreada por Pethrus, enviaria missionários para a nascente Assembleia de DEUS
no Brasil. Ele esteve presente nas convenções gerais da AD brasileira em 1930
(quando foi criada a CGADB), em Natal, e em 1951, em Porto Alegre.
Na Inglaterra, um dos maiores nomes do pentecostalismo nascente foi
o pastor Donald Gee. Gee e o teólogo judeu pentecostal Myer Pearlman, da AD nos
EUA, foram os dois nomes que sistematizaram as doutrinas pentecostais. Charles
Parham foi quem sistematizou a Doutrina do Batismo no ESPÍRITO SANTO, mas foram
Gee e Pearlman que sistematizaram toda a Teologia pentecostal. Gee, por
exemplo, foi o primeiro a sistematizar a doutrina acerca do uso correto dos
dons espirituais.
Na Alemanha, um dos líderes do Movimento da Santidade naquele país,
Jonathan Paul, semeou a mensagem pentecostal. Na Itália, um forte
pentecostalismo brotou por meio dos parentes de imigrantes italianos nos
Estados Unidos. Muitos desses imigrantes tiveram contato direto com o
Avivamento de Azusa e retornaram à sua terra para pregar a mensagem pentecostal
aos seus parentes.
O pioneiro do Movimento Pentecostal na Rússia foi Ivan Voronaev, um
imigrante russo nos Estados Unidos. Em 1919, ele fundou a primeira Igreja
Pentecostal Russa em Manhattan, Nova Iorque. Em 1920, Voronaev, de volta à
Rússia, começou um ministério em Odessa. Após nove anos, depois de
incrivelmente fundar nesse curtíssimo período de tempo 350 congregações na
Rússia, Polônia e Bulgária, Voronaev foi preso pela polícia soviética. Acabou
morrendo na prisão.
Na Holanda, após lerem exemplares do jornal Apostolic Faith (da
Missão de Azusa) falando sobre o Avivamento em Azusa e notícias nos jornais
seculares de 1906 sobre o assunto, alguns cristãos holandeses resolveram clamar
pela mesma bênção. Assim, em 1907, DEUS batizou a esposa do pastor G. R.
Polman. No ano seguinte, foi a vez do próprio Polman. Em 1912, foi inaugurado o
primeiro templo pentecostal em Amsterdã. Depois foi a vez de Roterdã,
Hilversum, Utrecht, Ilha Terschelling e Haarlem.
O pastor Smith Wigglesworth, um dos grandes nomes da história do
Movimento Pentecostal, foi um dos instrumentos de DEUS para levar a mensagem
pentecostal à Suíça. Ele trabalhou principalmente na cidade de Berne.
Wigglesworth foi batizado no ESPÍRITO SANTO em um trabalho dirigido pelo pastor
Thomas Barratt, de quem já falamos. Também trabalhou na África do Sul.
No País de Gales, o pastor Alexander A. Boddy foi um poderoso
arauto divino, fazendo conferências pentecostais naquele país e depois pela
Europa. Boddy tomou conhecimento do avivamento lendo os primeiros exemplares do
jornal Apostolic Faith.
Pentecostes na Ásia
O Movimento Pentecostal na China começou em 1907, com a chegada dos
irmãos A. G. Garr, vindos da Califórnia, Estados Unidos, e acesos pelo fogo de
Azusa. Suas conferências evangelísticas alcançaram centenas de pessoas em
Macau, Hong Kong e Cantão, com dezenas de conversões e batismos no ESPÍRITO SANTO.
Mas, um dos grandes nomes do pentecostalismo na China em seu início
é, sem duvida, Nettie Noorman. Ela já era missionária naquele país quando soube
do Avivamento da Rua Azusa. Resolveu, então, em vez de só ouvir falar, conferir
o que estava acontecendo. Assim, em outubro de 1906, Noorman deixou a China
rumo a Los Angeles. Ali, certifícou-se de que Azusa tratava-se mesmo de obra
divina. Então, clamou pelo batismo no ESPÍRITO SANTO, recebendo-o. De volta à
China, os sinais se seguiram: curas divinas, milagres, batismos no ESPÍRITO SANTO
e muitas conversões a CRISTO. Depois de Noorman, muitos outros missionários na
China receberam o batismo no ESPÍRITO SANTO, sendo igualmente usados por DEUS
para a expansão do Evangelho de CRISTO.
O Movimento Pentecostal chegou à Índia também devido ao Avivamento
da Rua Azusa. Alguns evangélicos ali receberam notícias do que DEUS estava
fazendo em Los Angeles. Um deles, chamado Max Wood Morehead, afirmou na
época: “Se esta notícia do que DEUS está fazendo em Los Angeles é
verdadeira, o dom de línguas será visto na Igreja em todo o mundo, assim como
hoje, em todos os lugares, os crentes já creem em cura divina”.
O estopim do avivamento foi uma conferência realizada em Calcutá,
Índia, reunindo missionários e obreiros. Lá a doutrina concernente ao batismo
no ESPÍRITO SANTO com evidência externa de línguas estranhas foi exposta pela
primeira vez. Não houve batismos no ESPÍRITO SANTO, mas alguns dos presentes
abriram seu coração para a importância dessa mensagem para a Igreja.
No mesmo ano, a missionária S. C. Easton abriu as portas para os
irmãos Garr, testemunhas oculares de Azusa e batizados no ESPÍRITO SANTO.
Pessoas que foram até lá para corrigir os pentecostais acabaram saindo tocados
pelo ESPÍRITO SANTO. Um deles conta: “Comecei a crer que eu era a pessoa
que necessitava de endireitar-se, e não o evangelista” (Testemunho dos
Séculos, Emílio Conde, CPAD). Nos anos seguintes a mensagem pentecostal
espalhou-se entre os cristãos na Índia.
Na Coreia do Sul, depois da guerra entre as duas Coreias, um jovem
pastor assembleiano chamado Paul Yonggi Cho, formado em Teologia em um curso do
Instituto Bíblico das Assembleias de DEUS na Coreia, foi usado por DEUS para um
grande avivamento naquele país, com muitos sinais, principalmente curas
divinas. Hoje, sua igreja, a Igreja do Evangelho Pleno em Seul, é uma das
maiores do mundo.
Pentecostes na África
O pentecostes chegou ao Egito em 1907. Um jovem chamado Alexander
Paul, natural do Egito, foi batizado no ESPÍRITO SANTO nos Estados Unidos.
Quando seus amigos cristãos no Egito receberam a notícia do que havia
acontecido, pediram que alguém fosse até eles instruí-los acerca dessa bênção.
O evangelista G. S. Breslford foi enviado e, com o apoio de missionários em
Jerusalém que já haviam recebido o batismo no ESPÍRITO SANTO, fundou o primeiro
trabalho pentecostal em Assiout, no Egito.
Em 1911, foi fundado um orfanato mantido pelos irmãos pentecostais
em Assiout, que atendia cerca de 700 órfãos. Em poucos anos, havia congregações
também em Alexandria e Cairo, algumas com centenas de crentes.
O Movimento Pentecostal chegou no Congo em 1915, por meio dos
missionários pentecostais William Burton e James Salter. O trabalho começou na
vila de Mwanza. Em dez anos, a obra se desenvolveu tanto que, nesse período já
havia alcançado três tribos, sete estações centrais, estava com 17 missionários
como auxiliares e cem evangelistas nativos, todos batizados no ESPÍRITO SANTO.
A África do Sul também recebeu a chama do Movimento Pentecostal,
por meio do trabalho incansável e fervoroso de homens como o norte-americano
Johh Lake. Direcionado pelo ESPÍRITO, ele foi para a África do Sul. Antes de
morrer, voltou aos Estados Unidos, onde continuou pregando até partir para a
Eternidade em 1935. Quando isso ocorreu, as igrejas sul africanas Missão de Fé
Apostólica e Cristã Sião, ambas fundadas por ele naquele país, já contavam,
juntas, com mais 100 mil membros e 600 congregações na África do Sul. Nos anos
60, esse número já havia subido para mais de 120 mil.
VI – BRASIL: O MAIOR MOVIMENTO PENTECOSTAL DO MUNDO
No início do século 20, apesar da presença marcante de imigrantes
europeus de origem protestante e do valoroso trabalho de missionários de
igrejas evangélicas tradicionais dos Estados Unidos, nosso país era ainda quase
que totalmente católico romano. Foi só com o advento do Movimento Pentecostal
que aconteceu uma explosão de crescimento do Evangelho no Brasil. O avanço da
evangelização do nosso país se deve, sem dúvida, ao pentecostalismo, e
especialmente a sua vertente mais tradicional, a Assembleia de DEUS.
A origem das Assembleias de DEUS no Brasil está intimamente ligada
ao reavivamento espiritual que varreu o mundo no início do século 20, encetado
na América do Norte, e que teve como seu maior expoente o Avivamento da Rua
Azusa.
Azusa e o Evangelho no Brasil
Quando os missionários Gunnar Adolf Vingren e Daniel Hõgberg
fundaram a primeira igreja pentecostal no Brasil em 18 de junho de 1911,
denominaram-na Missão da Fé Apostólica. A escolha do nome foi inspirada no
Avivamento de Azusa, sob a liderança do pastor afro-americano William J.
Seymour.
O nome do jornal de Azusa era Apostolic Faith (Fé Apostólica), que
acabou dando nome àquela abençoada igreja de Los Angeles, que passou a se
chamar Missão da Fé Apostólica. A igreja, bem como seu periódico, muito
conhecidos por Vingren e Berg, eram tão populares por pregar a restauração para
os nossos dias da manifestação do ESPÍRITO conforme os tempos apostólicos, que
quando Bennet Freeman Lawrence escreveu a primeira história do Movimento
Pentecostal em 1916, não pensou duas vezes em dar à sua obra o nome de The
Apostolic Faith Restored.
O avivamento na Rua Azusa era famoso em todo o mundo. Não era à toa
que os jornais seculares da época chamavam aquele lugar de “O endereço mundial
do Movimento Pentecostal”. Apesar de terem sido incendiados pela chama
pentecostal em Chicago, foi em Azusa que Berg e Vingren naturalmente se
inspiraram ao escolherem o nome da igreja que fundavam no Brasil.
Entretanto, sete anos depois, Gunnar Vingren e Daniel Berg, agora
acompanhados dos missionários Otto Nelson e Samuel Nyström, acharam por bem
mudar o nome da igreja de Missão da Fé Apostólica para Assembleia de DEUS. Por
que essa mudança? A inspiração também veio dos Estados Unidos
Quando o Movimento Pentecostal se espalhou pelos Estados Unidos, a
primeira reação das igrejas evangélicas tradicionais, assustadas com aquilo que
lhes era novo, foi excluir os crentes que abraçavam a mensagem pentecostal. Foi
assim que, de 1901 a 1914, surgiram em profusão, em todos os cantos dos EUA,
denominações pentecostais com os nomes mais variados. Porém, em 1914, os
líderes dessas jovens e fervorosas igrejas resolveram unir-se. Foi assim que,
em 2 de abril daquele ano, em um ato histórico, a maioria esmagadora das
denominações pentecostais norte-americanas se fundiu fundando uma única igreja,
denominada Assembleia de DEUS. Esse encontro, realizado de 2 a 12 de abril,
reuniu cerca de 300 ministros pentecostais e delegados de todos os EUA, e foi
conhecido como o primeiro Concílio Geral das Assembleias de DEUS.
A primeira resolução do Concílio Geral, proferida pelo seu líder, o
ex-pastor batista do Texas, E. N. Bell (que foi presidente do Concílio até
1925, quando faleceu), objetivava deixar clara a posição dos pentecostais em
relação à ortodoxia bíblica: “Essas Assembleias opõem-se a toda Alta Crítica
radical da Bíblia, a todo o modernismo, a toda incredulidade na igreja e à
filiação a ela de pessoas não-salvas, cheias de pecado e de mundanismo; e
acreditam em todas as verdades bíblicas genuínas sustentadas por todas as
igrejas verdadeiramente evangélicas”.
Quando os missionários suecos no Brasil souberam do ocorrido,
acharam por bem admitir o mesmo nome para a igreja pentecostal brasileira, como
uma demonstração de sintonia com os irmãos pentecostais norte-americanos, já
que, oficialmente, o Movimento Pentecostal nascera nos Estados Unidos,
espalhando-se rapidamente por todo o mundo.
Daniel Berg e Gunnar Vingren chegaram a Belém do Pará em 19 de
novembro de 1910, e ninguém poderia imaginar que aqueles dois jovens suecos
estavam para iniciar um movimento que alteraria profundamente o perfil
religioso e até social do Brasil por meio da pregação de JESUS CRISTO como o
único e suficiente Salvador da Humanidade, do Batismo no ESPÍRITO SANTO como
uma bênção subsequente à Salvação e da atualidade dos dons espirituais.
Em poucas décadas, a Assembleia de DEUS, a partir de Belém do Pará,
onde nasceu, começou a penetrar em todas as vilas e cidades até alcançar os
grandes centros urbanos como São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte e Porto
Alegre. Em virtude de seu fenomenal crescimento, os pentecostais começaram a
fazer diferença no cenário religioso brasileiro. De repente, o clero católico
despertou para uma possibilidade jamais imaginada: o Brasil poderia vir a
tornar-se, no futuro, uma nação protestante.
Hoje, estima-se que os evangélicos no Brasil sejam quase 20% da
população brasileira, mais de 30 milhões de pessoas, sendo praticamente metade
deles assembleianos. Isso faz da Assembleia de DEUS no Brasil o maior Movimento
Pentecostal do mundo.
Principais Ondas do Pentecostalismo
Desde a chegada do Movimento Pentecostal no Brasil, três ondas já
se passaram. A Primeira Onda foi de 1910 a 1950, quando a Assembleia de DEUS e
a Congregação Crista do Brasil (CCB) eram as únicas igrejas de caráter
pentecostal no país. Esta última, porém, anos depois de sua fundação, passou a
manifestar crenças que fazem com que hoje muitos evangélicos não a considerem
evangélica, mas, sim, uma seita.
Antes de apresentar essas peculiaridades, Gunnar Vingren foi amigo
de Luigi Francescon, fundador da CCB. Antes de vir ao Brasil, Francescon
pertencia à comunidade italiana em Los Angeles, tendo recebido o batismo no ESPÍRITO
SANTO em um trabalho fruto do Avivamento de Azusa.
A segunda onda foi de 1950 a 1975 e foi marcada pelas cruzadas de
evangelismo e cura divina. A inspiração veio dos EUA. Ali, nesse período,
grandes nomes surgiram com ministérios de cura divina, tais como William
Branham, que começou bem-sucedido ministério em 1946, mas terminou mal, pois
começou a ensinar heresias em meados dos anos 50. Faleceu em 1965. Hoje existe
uma seita em torno de seu nome – Tabernáculo da Fé. Outros nomes foram os então
pastores assembleianos T. L. Osborn e Oral Roberts. Ambos começaram seus
ministérios em 1947. Kathleen Kulman foi outro grande nome. Em 1949, o pastor
batista Billy Graham começa suas famosas cruzadas, mas nelas não há orações por
cura divina, nem batismos com o ESPÍRITO SANTO ou manifestação de dons, pois
era Batista Tradicional.
No Brasil, influenciados por esses movimentos, nasceram movimentos
evangelísticos itinerantes, que se tornaram igrejas. O primeiro foi a Cruzada
Nacional de Evangelização (1950), que se tornou a Igreja do Evangelho
Quadrangular, denominação que já existia nos EUA. Depois surgiram O Brasil para
CRISTO, fundado em 1955 pelo ex-diácono assembleiano Manoel de Melo; a Igreja
de Nova Vida, fundada no Rio de Janeiro por um descendente de pioneiros do
Avivamento de Azusa; a Igreja DEUS é Amor, fundada pelo ex-assembleiano Davi
Miranda; e Casa da Bênção (1964) e Sinais e Prodígios (1970). Todos esses
movimentos começaram como cruzadas de cura divina e exorcismo.
Nessa época, também surgem as primeiras grandes cruzadas
evangelísticas nas Assembleias de DEUS e o movimento de renovação nas igrejas
tradicionais: Convenção Batista Nacional (1965), com Enéas Tognini, e Igreja
Presbiteriana Renovada (1975). Até o Movimento Católico Carismático surge nessa
época (1967).
A Terceira Onda, que também é chamada de neopentecostalismo,
começou no final dos anos 70 e perdura até hoje, influenciando muitas igrejas.
Seus grandes expoentes são as comunidades evangélicas e as igrejas Universal do
Reino de DEUS (1977), saída da Igreja de Nova Vida; Igreja Internacional da
Graça (1980), dissidente da Universal; igreja Renascer em CRISTO (1986). Além
destas, há dezenas de outras, surgidas nos anos 90 e início deste século.
Publicado pelo Jornal Mensageiro da Paz – 1º Semestre de 2006
Para nos ajudar PIX 33195781620 Luiz Henrique de Almeida Silva
1- O SURGIMENTO DO PIETISMO
1.1. As ideias da reforma pietista
1.2. O Resgate da Reforma
1.3. O pai do pietismo
2- A CONVOCAÇÃO PARA UMA SEGUNDA REFORMA
2.1. A decadência espiritual da Igreja Luterana
2.2. Conde Nicolau Ludwig Von Zinzendorf
2.3. A missiologia moraviana
3- NOSSAS RAÍZES TEOLÓGICAS
3.1. A influência pietista no avivamento norte-americano
3.2. A influência americana e escandinava no avivamento brasileiro
3.3. As marcas pietistas nas Assembleias de DEUS
“Tem cuidado de ti mesmo e da doutrina; persevera nestas coisas; porque, fazendo isto, te salvarás, tanto a ti mesmo como aos que te ouvem”, 1 Timóteo 4.16
Devemos nos manter dependentes da ação do ESPÍRITO para que a Sua chama não se apague em nossa vida até que CRISTO venha.
Compreender o surgimento do pietismo.
Identificar as ideias do pietismo
Ressaltar a essência das nossas raízes teológicas.
1 Oração do profeta Habacuque sob a forma de canto.
2 Ouvi, Senhor, a tua palavra e temi; aviva, ó Senhor, a tua obra no meio dos anos, no meio dos anos a notifica; na ira lembra-te da misericórdia.
3 DEUS veio de Temã, e o SANTO, do monte de Parã. (Selá) A sua glória cobriu os céus, e a terra encheu-se do seu louvor.
4 E o seu resplendor era como a luz, raios brilhantes saíam da sua mão, e ali estava o esconderijo da sua força.
5 Adiante dele ia a peste, e raios de fogo sob os seus pés.
SEGUNDA | Is 11.2 O espírito de sabedoria e de entendimento.
TERÇA | Mt 28.19 A missão evangelizadora da Igreja.
QUARTA | Mt 28.20 A missão de ensinador da Igreja.
QUINTA | Mc 16.15-20 A Igreja e a evangelização.
SEXTA | At 2.1-4 A Igreja cheia do ESPÍRITO SANTO.
SÁBADO | 1Ts 4.7 DEUS nos chamou para a santificação.
HINOS SUGERIDOS: 1,5, 15
MOTIVO DE ORAÇÃO
Ore para que as igrejas não se afastem das verdadeiras doutrinas bíblicas.
O pietismo teve uma influência abrangente, principalmente no pentecostalismo nos Estados Unidos e na Escandinávia, com foco maior na Suécia e na Noruega. Essa influência está presente também nas raízes teológicas das Assembleias de DEUS no Brasil.
A história da Igreja foi marcada pelo surgimento de novos movimentos, que transformaram as sociedades. Dentre esses movimentos, podemos ressaltar o pietismo, que surgiu nos fins do século XVII como resposta ao autoritarismo da igreja oficial luterana.
O enfraquecimento religioso, a frouxidão moral e as permanentes disputas teológicas entre os luteranos e os calvinistas fez com que surgisse um novo movimento de renovação, que logo ficou conhecido como pietismo. Esse movimento religioso originou-se no luteranismo, que estimava as experiências individuais. Para o pietismo, a vida piedosa deveria ser refletida em todas as ações do cristão. O movimento defendia a renovação da piedade com base em um retorno subjetivo e individual ao estudo da Bíblia e à oração.
O movimento pietista buscava promover uma espiritualidade mais profunda e pessoal, enfatizando a importância da experiência individual com DEUS. Ele procurava superar divisões e hierarquias dentro da sociedade e da igreja, promovendo uma comunhão universal entre os crentes. Essa abordagem visava unir as pessoas em torno de valores espirituais e éticos, independente de suas origens sociais ou de seu status.
Philipp Jakob Spener (1635-1705), teólogo luterano alemão, denunciou os abusos na igreja e a falta de conhecimento bíblico dos crentes em sua obra Pia Desideria, de 1675. Nela, Spener propunha um programa abrangente de Reforma para a Igreja Luterana. Assim iniciou-se o movimento pietista, que defendia um intenso aperfeiçoamento da piedade na essência luterana. Predominava em sua teologia a priorização das Escrituras em lugar dos credos, a procura da santificação, a defesa da doutrina que tem a Bíblia como a única referência de fé, o conhecimento religioso aprofundado e a preocupação com o desenvolvimento espiritual.
1) afirmavam a possibilidade de uma experiência pessoal com DEUS, começando pelo “novo nascimento” por meio do ESPÍRITO SANTO;
2) a insistência em que a experiência com DEUS tem implicação direta quanto à maneira pela qual o crente pode viver (santificação);
3) os requisitos de uma comunidade que sempre compreenda a si mesma com uma postura contra o contexto social maior;
4) cronologicamente, a designação da confluência particular dessas preocupações como posterior ao desenvolvimento da ortodoxia confessional e anterior ao Iluminismo; e
5) uso quase exclusivo do termo para grupos protestantes, embora ideias e ênfases comuns sejam encontradas entre os cristãos ortodoxos e católicos romanos”.
O movimento pietista buscava promover uma espiritualidade mais profunda e pessoal, enfatizando a importância da experiência individual com DEUS.
Em 1675, Spener publicou o livro intitulado Pia Desideria (“Desejos Piedosos”), cujo título deu origem ao termo “pietista’. A obra é composta por três partes, nas quais expõe o pensamento do movimento, que desejava reparar a vida da Igreja. Assim, Spener procurou fazer uma avaliação das condições da igreja Luterana e a convocou para uma segunda Reforma.
Apoiando-se na ideia de que a Igreja Luterana, em sua teologia, estava se afastando muito da realidade e da incumbência da Igreja, surgiu o movimento pietista. Esse movimento avivalista difundiu a fé protestante em muitas partes do mundo; pois, para os pietistas, a Igreja Luterana tinha adotado práticas não bíblicas. Isto é, a igreja passou a admitir algumas doutrinas e tradições que eram conflitantes com os princípios da Reforma Protestante.
O avivamento do movimento pietista ultrapassou as fronteiras e alcançou um grupo de exilados da Boêmia, cuja origem remonta à obra do pré-reformadores João Huss, martirizado em 1415. Em 1722, Zinzendorf convidou esse grupo para se estabelecer em uma de suas propriedades na Saxônia. Posteriormente, esses irmãos, por conta da origem, passaram a ser identificados como “moravianos’: Na verdade, é quase impraticável pensar numa missiologia ou teologia da missão sem considerar o papel do Conde Zinzendorf, apontado como a figura mais importante da história da espiritualidade cristã do século XVIII.
Os morávios defendiam que divulgar os ensinamentos contidos no Evangelho aos perdidos é dever de toda a Igreja e não somente de determinada sociedade ou de alguns indivíduos. Esse pensamento levou o Conde Nicolau Ludwig Von Zinzendorf, ao assumir a liderança espiritual dos morávios, a transformar o grupo em um grande centro de preparação e envio de missionários, o que acabou influenciando muitos movimentos na Europa e no mundo. John Wesley foi um dos que foram influenciados por esse movimento.
O movimento Pietista avivalista difundiu a fé protestante em muitas partes do mundo.
A identidade das raízes teológicas das Assembleias de DEUS surgiu com o DNA dos movimentos de renovação e avivamento. Entre esses movimentos, temos o pietismo, considerado por alguns estudiosos como, depois da Reforma Protestante, o mais relevante na história do cristianismo.
Descortinando a História, podemos ver que, entre os grandes movimentos que inflamaram o avivamento norte-americano, na conjuntura do século XVII, destaca-se o pietismo. Esse movimento pregava que o homem interior deveria ser edificado, regenerado e equilibrado; para, assim, tornar-se um agente de mudança.
A história do pentecostalismo brasileiro passa pelo avivamento nos Estados Unidos, onde estavam os pioneiros suecos das Assembleias de DEUS no Brasil, Vingren e Berg. Além deles, também exerceram influência no Brasil os missionários enviados pelos EUA e as diversas obras literárias doutrinárias aqui publicadas. Mesmo assim, talvez no início do século XX, a maior influência tenha sido do pietismo escandinavo (sueco-norueguês), que dava forte ênfase à vida espiritual. Para Gutierre Fernandes, no artigo As origens pietistas da Assembleia de DEUS do Brasil, houve ainda outras heranças escandinavas, como: a forte ênfase na observação de usos e costumes, principalmente nas primeiras sete décadas do século XX; a prática de saudar com a “paz de DEUS” ou a “paz do Senhor”; e a prática da confissão pública de pecados nos cultos de celebração da Ceia do Senhor.
A partir dos registros de W. Walker (1981), é possível identificar várias características presentes nas raízes das Assembleias de DEUS no Brasil, como:
(a) a importância do sentimento na experiência cristã;
(b) a participação dos leigos na edificação da vida cristã;
(c) a ênfase na atitude ascética com referência ao mundo;
(d) o grande interesse pela leitura da Bíblia;
(e) a ênfase na transformação espiritual; e
(f) o forte impulso missionário.
É preciso aproveitar a reflexão sobre este movimento impactante na história da Igreja para prosseguir clamando ao Senhor, buscando e ansiando mais do Senhor, do Seu amor e da Sua graça, como expressou o salmista: “Eu quero mais e mais de CRISTO. Eu quero mais do Seu poder. Eu quero mais da sua presença. Eu quero mais do Seu viver”, Sl 42.1,2.
A identidade das raízes teológicas das Assembleias de DEUS surgiu com o DNA dos movimentos de renovação e avivamento.
Que o estudo desta lição contribua para uma sincera e necessária reflexão sobre a vivência cristã. Como somos alertados nas Escrituras, à medida que se aproxima a vinda do Senhor, a frieza e a indiferença tendem a se intensificar, alcançando muitos corações e mentes (Mt 24.12; Ap 3.16-19). Que o ESPÍRITO SANTO continue a aquecer o coração de cada membro do Corpo de CRISTO: “Não extingais o ESPÍRITO, 1Ts 5.19.