Pr. Henrique EBD NA TV 99 99152-0454

Pr. Henrique EBD NA TV 99 99152-0454

Escrita, Lição 2, BETEL, Não terás outros deuses diante de mim – Adoração e Louvor ao Único e Verdadeiro DEUS, com. Extra Pr. Henrique, EBD NA TV

Escrita, Lição 2, BETEL, Não terás outros deuses diante de mim – Adoração e Louvor ao Único e Verdadeiro DEUS, com. Extra Pr. Henrique, EBD NA TV
Para me ajudar PIX (CPF) 33195781620 Luiz Henrique de Almeida Silva
 

 

EBD, Revista Editora Betel, 4° Trimestre De 202,| Tema, OS DEZ MANDAMENTOS – Estabelecendo Princípios e Valores Morais, Sociais e Espirituais Imutáveis para uma Vida Abençoada | Escola Bíblica Dominical 
 
ESBOÇO DA LIÇÃO
1- Conhecendo o primeiro mandamento
1.1. O alicerce dos mandamentos
1.2. Absoluta fidelidade 
1.3. Um DEUS singular 
2- Apenas um DEUS, o único
2.1. A posição divina 
2.2. Respeite a minha presença 
2.3. Jamais quebre o mandamento 
3- Somente DEUS deve ser adorado
3.1. Ter foco 
3.2. Escolher apenas um caminho
3.3. Amando com todas as forças 
 
 
TEXTO ÁUREO
“Amarás, pois, o Senhor, teu DEUS, de todo o teu coração, e de toda a tua alma, e de todo o teu poder.” Deuteronômio 6.5
 
VERDADE APLICADA
A verdadeira adoração é direcionada a DEUS e Pai de nosso Senhor JESUS CRISTO e de acordo com as Escrituras.
 
OBJETIVOS DA LIÇÃO
Ensinar a importância do primeiro mandamento.
Expor que DEUS não divide a Sua glória com ninguém.
Mostrar que DEUS exigia fidelidade do Seu povo.
 
 
TEXTOS DE REFERÊNCIA - DEUTERONÔMIO 6
1- Estes, pois, são os mandamentos, os estatutos e os juízos que mandou o Senhor, vosso DEUS, para se vos ensinar, para que os fizésseis na terra que passais a possuir;
2- Para que temas ao Senhor, teu DEUS, e guardes todos os seus estatutos e mandamentos, que eu te ordeno, tu, e teu filho, e o filho de teu filho, todos os dias da tua vida; e que teus dias sejam prolongados.
3- Ouve, pois, ó Israel, e atenta que os guardes, para que bem te suceda, e muito te multiplique, como te disse o Senhor, DEUS de teus pais, na terra que mana leite e mel.
4- Ouve, Israel, o Senhor, nosso DEUS, é o único Senhor.
 
LEITURAS COMPLEMENTARES
SEGUNDA | Êx 19.3-6 Israel: propriedade peculiar de DEUS.
TERÇA | Nm 25 Os Israelitas pecam com as filhas dos moabitas
QUARTA | Dt 13 O castigo dos falsos profetas e idólatras.
QUINTA l Js 24.15,15 A escolha de servir ao Senhor.
SEXTA | Pv 4.10 Exortação a apartar-se do caminho dos ímpios
SÁBADO | ÊX 20.5-8 As abominações de Israel depois do êxodo
HINOS SUGERIDOS: 10, 25, 124
 
MOTIVO DE ORAÇÃO
Ore para que DEUS tenha primazia em seu coração
 
PONTO DE PARTIDA – DEUS não divide a Sua glória com ninguém.
 
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SUBSÍDIOS EXTRAS PARA ALIÇÃO 2
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Lições Bíblicas CPAD Adultos - 1º Trimestre de 2015
Título: A Lei de DEUS — Valores imutáveis para uma sociedade em constante mudança - Comentarista: Esequias Soares
Lição 3: Não terás outros deuses
 
LEITURA BÍBLICA EM CLASSE
 Deuteronômio 5.6,7; 6.1-6.
 
5.6 - Eu sou o SENHOR, teu DEUS, que te tirei da terra do Egito, da casa da servidão.
7 - Não terás outros deuses diante de mim.
6.1 - Estes, pois, são os mandamentos, os estatutos e os juízos que mandou o SENHOR, vosso DEUS, para se vos ensinar, para que os fizésseis na terra a que passais a possuir;
2 - para que temas ao SENHOR, teu DEUS, e guardes todos os seus estatutos e mandamentos, que eu te ordeno, tu, e teu filho, e o filho de teu filho, todos os dias da tua vida; e que teus dias sejam prolongados.
3 - Ouve, pois, ó Israel, e atenta que os guardes, para que bem te suceda, e muito te multipliques, como te disse o SENHOR, DEUS de teus pais, na terra que mana leite e mel.
4 - Ouve, Israel, o SENHOR, nosso DEUS, é o único SENHOR.
5 - Amarás, pois, o SENHOR, teu DEUS, de todo o teu coração, e de toda a tua alma, e de todo o teu poder.
6 - E estas palavras que hoje te ordeno estarão no teu coração.
 
 
INTERAGINDO COM O PROFESSOR
Caro professor, a aula desta semana traz um assunto da mais suprema importância: DEUS é um Ser único, invisível, mas real. DEUS é ESPÍRITO! Numa cultura marcada pelo imediatismo, superficialismo e o consumismo, a imagem de DEUS, revelada na Bíblia Sagrada, expõe o caminho tortuoso que a humanidade continua a trilhar no mundo contemporâneo: a “idolatria do supérfluo”. JESUS CRISTO revelou a plenitude da divindade através do evento humilde do seu nascimento. DEUS quis ser reconhecido por meio da humildade, da mansidão e do amor manifestado por seu Filho, apesar de Criador dos céus e da terra, o Todo-Poderoso. O primeiro mandamento ensina que o DEUS de Israel, o DEUS revelado por JESUS CRISTO, deve ser o único assentado em nosso coração, isto é, na sede dos nossos pensamentos, desejos e vontades. Os seres humanos precisam ouvir o chamado de DEUS quanto à verdadeira adoração: “Ouve, Israel, o SENHOR, nosso DEUS, é o único SENHOR” (Dt 6.4).
 
COMENTÁRIO-INTRODUÇÃO
 O primeiro mandamento vai além da proibição à idolatria; é contra o politeísmo, seja em pensamento, seja em palavras. O propósito é levar Israel a amar e a temer a DEUS, e a adorar somente a Ele com sinceridade. DEUS libertou os israelitas da escravidão do Egito e por essa razão tem o direito ao senhorio sobre eles, da mesma maneira que CRISTO nos redimiu e se tornou Senhor absoluto da nossa vida.
 
PONTO CENTRAL
DEUS é um Ser singular. Por isso, a nossa adoração e devoção devem ser exclusivas.
  
I. A AUTORIDADE DA LEI
1. A fórmula introdutória do Decálogo. Os Dez Mandamentos estão registrados em dois lugares na Bíblia (Êx 20.1-17; Dt 5.6-21). A fórmula introdutória: “Então, falou DEUS todas estas palavras, dizendo [...]” (Êx 20.1), é característica única, como disse o rabino e erudito bíblico Benno Jacob: “Nós não temos um segundo exemplo de tal sentença introdutória”. Nem mesmo na passagem paralela em Deuteronômio é repetida, mas aparece de maneira reduzida ao mínimo absoluto.
2. As partes do concerto. O prólogo dos Dez Mandamentos identifica as partes do concerto do Sinai: “Eu sou o SENHOR, teu DEUS, que te tirei da terra do Egito, da casa da servidão” (Dt 5.6; Êx 20.2). Estas palavras são a fonte da autoridade divina da lei e o prefácio de todo o Decálogo. É o termo legal de um pacto. De um lado, o próprio DEUS, o autor do concerto, e de outro, Israel, o povo a quem DEUS escolheu dentre todas as nações (Dt 4.37; 10.15). O nome de Israel não aparece aqui, pois não é necessário. DEUS se dirige ao seu povo na segunda pessoa do singular porque a responsabilidade de servi-lo é pessoal, é para cada israelita, mas está claro que o texto se refere a Israel-nação.
3. O Senhor do universo. Alguns críticos liberais, com base numa premissa falsa sobre a composição dos diversos códigos do sistema mosaico, querem sustentar a ideia de um DEUS tribal ou nacional na presente declaração. São teorias subjetivas que eles procuram submeter a métodos sistemáticos para dar forma acadêmica ao seu pressuposto. Mas o relato da criação em Gênesis e do dilúvio, por exemplo, fala por si só da soberania de Jeová em todo o universo como Senhor do céu e da terra, reduzindo as ideias liberais a cinzas.
4. A libertação do Egito. A segunda cláusula — “que te tirei da terra do Egito, da casa da servidão” — é uma explicação de como se estabeleceu o concerto. Estava cumprida a promessa de redenção feita a Abraão (Gn 15.13,14). A libertação de Israel do Egito prefigura a nossa redenção, pois éramos prisioneiros do pecado e CRISTO nos libertou (Jo 8.32,36; Cl 1.13,14). É legítimo o senhorio de DEUS sobre Israel da mesma maneira que o Senhor JESUS CRISTO tem o direito de reinar em nossa vida (Gl 2.20).
 
SUBSÍDIO DIDÁTICO
 O primeiro tópico deseja mostrar a autoridade da Lei, como advinda de DEUS, por meio da fórmula apresentada no primeiro versículo de Êxodo 20: “Então, falou DEUS todas estas palavras, dizendo [...]” (v.1). Tal característica no texto antigo é única e absoluta. Não é Moisés falando por si mesmo, mas o texto revelando que foi o próprio DEUS quem descreveu, por intermédio de Moisés, a introdução ao Decálogo. Posteriormente, o versículo 2 acrescenta: “Eu sou o SENHOR, teu DEUS, que te tirei da terra do Egito, da casa da servidão”. O DEUS de Israel identifica-se como o Libertador do cativeiro que assolava a nação.
 
CONHEÇA MAIS -  Cultura Pagã Egípcia
 O deus egípcio Amon-Rá é um dos principais símbolos da cultura paganizada egípcia. Um deus adorado e venerado na cidade de Tebas. Talvez, a divindade mais popular do Egito. De uma aparência pouco religiosa como outros deuses do panteão egípcio, foi honrado como uma divindade política.
 
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II. O PRIMEIRO MANDAMENTO
1. Um código monoteísta. O pensamento principal do primeiro mandamento abrange a singularidade e a exclusividade de DEUS. Esse mandamento é o fundamento da vida em Israel, a base de toda a lei e de toda a Bíblia. Jeová é o único e verdadeiro DEUS e somente Ele deve ser adorado (Mt 4.10). É a primeira vez que um código de lei apresenta a existência de um só DEUS: “Não terás outros deuses” (Dt 5.7; Êx 20.3). Os povos da antiguidade eram politeístas, pois adoravam a vários deuses.
2. Idolatria do Egito. Os antigos egípcios empregavam o termo TaNeteru, “terra dos deuses” para o seu país. Havia no Egito uma proliferação de deuses como as tríades Osíris, Ísis e Hórus, divindades padroeiras da cidade de Ábidos; Ptah, Sekhmet e Nefertum, de Mênfis. Amon-Rá, Mut e Khonsu, de Tebas. Os israelitas viviam em meio a essa cultura pagã.
3. Como Israel preservou o monoteísmo de Abraão? Os egípcios abominavam os pastores de ovelhas, principal atividade dos filhos de Israel. Por essa razão os hebreus foram viver em Gósen, separados da idolatria (Gn 46.34). Agora, o próprio DEUS comunicava por meio de Moisés sua singularidade e exclusividade. Era a revelação da doutrina monoteísta.
 
SUBSÍDIO TEOLÓGICO
 “Este primeiro mandamento trata diretamente do cerne da relação pressuposta pelo tratado entre soberano e vassalo. O Senhor, em virtude de eleger e libertar salvadoramente o povo tirando-o de outro senhor (o Egito), ordena aos israelitas a empreender e manter uma atitude de lealdade indivisa a Ele. ‘Não terás outros deuses diante de mim’ (v.3) é uma afirmação categórica das reivindicações exclusivas do Senhor de domínio e adoração. Violar este mandamento é repudiar a totalidade de relação do concerto, pois se trata nada mais nada menos, de alta traição” (ZUCK, Roy (Ed.). Teologia do Antigo Testamento. 1ª Edição. RJ: CPAD, 2009, p.51).
 
III. EXEGESE DO PRIMEIRO MANDAMENTO
1. Outros deuses. As palavras hebraicas aherim e elohim, “outros deuses”, referem-se aos falsos deuses. O substantivo elohim se aplica tanto ao DEUS verdadeiro como aos deuses das nações. No primeiro caso, é usado para expressar o conceito universal da deidade, como encontramos no capítulo inteiro de Gênesis 1, pois expressa a plenitude das excelências divinas.
2. O ponto de discussão. A expressão “diante de mim” (Dt 5.7b), em hebraico, al-panay, é termo de significado amplo: “além de mim, acima de mim, ao meu lado, oposto a mim, etc.” Essa variedade de sentido pode levar alguém a pensar que o primeiro mandamento não proíbe o culto dos deuses, mas a adoração aos deuses diante de DEUS. Há quem defenda tal interpretação, mas é engano, pois o propósito de al-panay aqui é mostrar que só Jeová é DEUS. Não existe nenhum deus além do DEUS de Israel (Is 45.6,14,21; Jo 17.3; 1Co 8.6). Os deuses só existem na mente dos gentios (1Co 8.5) e não sãos reais (Gl 4.8). Os ídolos que os pagãos adoram são os próprios demônios (1Co 10.19-21).
3. O politeísmo. É a prática de adoração a mais de uma divindade. Esta era a prática dos cananeus e de todos os povos da antiguidade, e continua ainda hoje em muitas culturas. O termo vem da língua grega, reunindo polys, “muito”, e theos, “deus”. Isso significa que o politeísta serve e adora a vários deuses, e não o simples fato de reconhecer a existência deles. Trata-se de um sistema oposto ao monoteísmo (monos, “único”), a crença em um só DEUS, revelado nas Escrituras Sagradas (Dt 6.4).
 
SUBSÍDIO TEOLÓGICO
 “A Religião dos Cananeus - Como mostram os mitos da Ugarite, a religião dos povos cananeus adotava uma forma grosseira e aviltante de ritual politeísta. Estava associada a uma sensual adoração da fertilidade, além de uma particular espécie de orgia e lascívia, tendo se mostrado mais influente que qualquer outra religião natural do Oriente Próximo. A principal divindade reconhecida pelos cananeus tinha o nome de El, a quem creditavam a liderança do panteão. Era uma figura um pouco obscura, adorada como ‘pai do homem’ e ‘pai dos anos’. Uma estela desenterrada em Ras Shamra mostra-o sentado num trono, com uma mão levantada em sinal de bênção, enquanto o governante de Ugarite lhe oferecia um presente. Sua consorte era Aserate, conselheira dos deuses e conhecida pelos israelitas como Aserá” (HARRISON, R. K. Tempos do Antigo Testamento: Um Contexto Social, Político e Cultural. 1ª Edição. RJ: CPAD, p.162).
 
IV. O MONOTEÍSMO
1. Os mandamentos, os estatutos e os juízos. Essas palavras denotam toda a lei do concerto (Dt 6.1,2). A pedido do próprio povo, Moisés passa a relatar, a partir daqui, as palavras que DEUS lhe disse no monte (Dt 5.27-31). A ordem aqui tem por objetivo estreitar a relação de DEUS com os filhos de Israel quando entrarem na Terra Prometida. O povo precisava ser instruído para viver em obediência e no temor de Jeová, e assim possuir a terra dos cananeus por herança (Dt 4.1).
2. O maior de todos os mandamentos. Note que a frase “o SENHOR, nosso DEUS, é o único SENHOR” (Dt 6.4) é citada por JESUS CRISTO como parte do primeiro e grande mandamento da lei (Mc 12.29,30). Essa é a confissão de fé do judaísmo e, ainda hoje, os judeus religiosos recitam-na três vezes ao dia.
3. A Trindade na unidade. A palavra hebraica usada aqui indica uma unidade composta, por isso o monoteísmo judaico-cristão não contradiz a doutrina da Trindade. A mesma palavra é usada para afirmar que marido e mulher são “uma só carne” (Gn 2.24). A expressão “o único SENHOR” se traduz também por “o SENHOR é um” (Zc 14.9). A Bíblia Hebraica, tradução judaica do Antigo Testamento para o português, traduz o termo como “o Eterno é um só”. Além disso, vemos a Trindade indiretamente em todo o Antigo Testamento. O Novo Testamento tornou explícito o que dantes estava implícito com a manifestação do Filho de DEUS.
 
SUBSÍDIO TEOLÓGICO
“Nossa maneira de compreender a DEUS não deve basear-se em pressuposições a respeito dEle, ou em como gostaríamos que Ele fosse. Pelo contrário: devemos crer no DEUS que existe, e que optou por se revelar a nós através das Escrituras. O ser humano tende a criar falsos deuses, nos quais é fácil crer; deuses que se conformam com o modo de viver e com a natureza pecaminosa do homem (Rm 1.21-25). Essa é uma das características das falsas religiões. Alguns cristãos até mesmo caem na armadilha de desconsiderar a autorrevelação divina para desenvolver um conceito de DEUS que está mais de acordo com as suas fantasias pessoais do que com a Bíblia, que é a nossa fonte única de pesquisa, que nos permite saber que DEUS existe e como Ele é” (HORTON, Stanley (Ed.). Teologia Sistemática: Uma Perspectiva Pentecostal. 1ª Edição. RJ: CPAD, 1996, p.125).
 
CONCLUSÃO
Aprendemos na presente lição que DEUS revela a si mesmo no seu grande nome e que a nossa adoração deve ser exclusiva, pois Ele é singular. O ESPÍRITO SANTO mostra que o primeiro mandamento é muito mais que uma simples apologia ao monoteísmo, mas diz essencialmente o que JESUS nos ensinou: ninguém pode servir a dois senhores (Mt 6.24).
 
PARA REFLETIR
Sobre o primeiro mandamento:
O que implica para a vida o mandamento “Não terás outros deuses”?
Exclusividade e entrega inteira para DEUS. Não permitir que nenhuma outra coisa tome o lugar de DEUS no coração.
Que mal a idolatria pode trazer para a vida de uma pessoa?
Um comprometimento com princípios pagãos de vida, que nada têm a ver com a vontade de DEUS.
Qual é a importância do maior de todos os mandamentos?
Este mandamento era o fundamento da vida em Israel. Os israelitas deviam anunciar Jeová como o único e verdadeiro DEUS em meio a uma cultura politeísta.
Por que a nossa adoração deve ser exclusiva a DEUS?
Porque DEUS é o fundamento da nossa vida.
“O Senhor nosso DEUS é o único Senhor.” Que significado este mandamento tem para você?
Procure fazer com que o aluno expresse da maneira mais natural possível o que ele sente ao ouvir essa expressão.
 
 
SUBSÍDIOS ENSINADOR CRISTÃO
Não terás outros deuses - Quando lemos o primeiro e grande mandamento do Decálogo, qual sentido ele nos traz? Será que se refere à questão meramente racional e religiosa, como a quantidade exata das divindades no céu? Ou apenas se refere a se podemos ou não ter estátuas em casa, fotografias, artes plásticas de alguma pessoa? Ou se trata apenas de um texto apologético contra as imagens de esculturas refletidas hoje nos “santos da igreja romana”? O primeiro mandamento está interligado ao segundo, e pode-se dizer que ambos estão divididos em três partes: (1) “Não terás outros deuses diante de mim”. (2) “Não farás para ti imagem de escultura, nem alguma semelhança do que há em cima nos céus, nem em baixo na terra, nem nas águas debaixo da terra”. (3) “Não te encurvarás a elas nem as servirás”. Essa é uma informação importante para nos esclarecer a respeito do porquê desse mandamento ser tão especial ao povo judeu. Não por acaso, DEUS constituiu o Shemá Israel, isto é, o “Ouve ó Israel, o SENHOR, nosso DEUS, é o único SENHOR”; a profissão de fé do monoteísmo judeu. O medo de cair na idolatria faz com que as pessoas preocupem-se em jogar fora as esculturas de artes de casa, fotografias de familiares ou simplesmente passar longe de alguém que professa outra tradição religiosa. Mas não é bem isso que o primeiro mandamento nos ensina. DEUS abomina que as pessoas atribuam a uma imagem, que tenta ser uma representação dEle, a adoração que é devida só a Ele; e também que usem a sua imagem para fins equivocados, como ganhar dinheiro ou fazer, em nome dEle, o mal, a perversidade. A nação de Israel não poderia também reproduzir outras divindades, como a de Faraó, seus pressupostos religiosos e culturais, pois a nação havia sido libertada para sempre. Por isso JESUS repete o mesmo mandamento: “Nenhum servo pode servir a dois senhores” e “Não podeis servir a DEUS e a Mamom” (Lc 16.13).
O dinheiro e o poder estão entre os “deuses” deste século. Mamom foi o único “deus” que o nosso Senhor chamou pelo nome. Muitos são os elementos produzidos por Mamom: o “deus” dinheiro, a competição, o “deus” televisão, o “deus” internet, o consumismo etc. O problema hoje quanto à idolatria não se dá no campo do politeísmo, pois a maioria da população, ao menos no Brasil, não acredita nos deuses antigos. Mas se a questão for analisada do ponto de vista dos “deuses” que disputam a atenção da nossa mente e coração, então a coisa muda de figura. Portanto, o convite de DEUS para o seu povo é o de amá-lO de todo coração, com toda a força do pensamento e de toda a alma. Ele é o único e eterno DEUS das nossas vidas!
 
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Lições Bíblicas CPAD Adultos -  1º Trimestre de 2015
Título: A Lei de DEUS — Valores imutáveis para uma sociedade em constante mudança - Comentarista: Esequias Soares
Lição 4: Não farás imagens de esculturas
 
LEITURA BÍBLICA EM CLASSE - Êxodo 20.4-6; Deuteronômio 4.15-19.
Êxodo 20
4 - Não farás para ti imagem de escultura, nem alguma semelhança do que há em cima nos céus, nem em baixo na terra, nem nas águas debaixo da terra.
5 - Não te encurvarás a elas nem as servirás; porque eu, o SENHOR, teu DEUS, sou DEUS zeloso, que visito a maldade dos pais nos filhos até à terceira e quarta geração daqueles que me aborrecem
6 - e faço misericórdia em milhares aos que me amam e guardam os meus mandamentos.
Deuteronômio 4
15 - Guardai, pois, com diligência a vossa alma, pois semelhança nenhuma vistes no dia em que o SENHOR, vosso DEUS, em Horebe, falou convosco, do meio do fogo;
16 - para que não vos corrompais e vos façais alguma escultura, semelhança de imagem, figura de macho ou de fêmea;
17 - figura de algum animal que haja na terra, figura de alguma ave alígera que voa pelos céus;
18 - figura de algum animal que anda de rastos sobre a terra, figura de algum peixe que esteja nas águas debaixo da terra;
19 - e não levantes os teus olhos aos céus e vejas o sol, e a lua, e as estrelas, todo o exército dos céus, e sejas impelido a que te inclines perante eles, e sirvas àqueles que o SENHOR, teu DEUS, repartiu a todos os povos debaixo de todos os céus.
 
INTERAGINDO COM O PROFESSOR
Caro professor, a lição desta semana relembra-nos o caráter único de DEUS. O nosso Pai não aceita dar a sua glória a outrem. O ser humano religioso é vulnerável quanto aos misticismos do mundo atual. Às vezes, uma coincidência na vida de uma pessoa é interpretada como uma dádiva de um “santo” ou o benefício de um “anjo”. Entretanto, a Bíblia apresenta o único intermediário entre DEUS e a humanidade: JESUS CRISTO, o Homem (1Tm 2.5,6). O Senhor JESUS foi crucificado, morto e ressuscitou ao terceiro dia, para nos dar vida suficiente. Ele rasgou o véu e, por isso, não podemos tornar a costurá-lo devido a cultura ou a tradição de um povo. Que o Senhor ilumine a nossa mente e resplandeça sobre nós o conhecimento da sua Palavra. Boa aula!
 PONTO CENTRAL - DEUS se revelou ao homem sem necessidade de mediações sob meras reproduções imagéticas e humanas.
 
COMENTÁRIO - INTRODUÇÃO
 O primeiro mandamento estabelece a adoração somente a DEUS e a mais ninguém. A ordem do segundo mandamento é para adorar a DEUS diretamente, sem mediação de qualquer objeto. A idolatria é o primeiro dos três pecados capitais na tradição judaica, “a idolatria, a impureza e o derramamento de sangue”. Os cristãos devem se abster da contaminação dos ídolos (At 15.20).
  
I. PROIBIÇÃO À IDOLATRIA
1. Ídolo e imagem. O termo hebraico empregado aqui para “imagem de escultura” (Êx 20.4; Dt 5.8) é péssel, usado no Antigo Testamento para designar os deuses (Is 42.17), como Aserá, a divindade dos cananeus (2Rs 21.7, TB — Tradução Brasileira). Esses ídolos eram esculpidos em pedra, madeira ou metal (Lv 26.1; Is 45.20; Na 1.14). A Septuaginta traduz péssel pela palavra grega eidolon, “ídolo”, a mesma usada no Novo Testamento (1Co 10.14; 1Jo 5.21). O ídolo é um objeto de culto visto pelos idólatras como tendo poderes sobrenaturais e a imagem é a representação do ídolo.
2. Idolatria. O termo “idolatria” vem de eidolon, “ídolo”, e latreia, “serviço sagrado, culto, adoração”. Idolatria é a forma pagã de adoração a ídolos, de adorar e servir a outros deuses ou a qualquer coisa que não seja o DEUS verdadeiro. É prática incompatível com a fé judaico-cristã, pois nega o senhorio e a soberania de DEUS. Moisés e os profetas viam na idolatria a destruição de toda a base religiosa e ética dos israelitas, além de negar a revelação (Dt 4.23-25).
3. Semelhança ou figura. A frase “Nem semelhança alguma do que há em cima no céu, nem embaixo na terra, nem nas águas debaixo da terra” (Êx 20.4b; Dt 5.8b), à luz de Deuteronômio 4.12,15, proíbe adorar o próprio DEUS verdadeiro por intermédio de qualquer objeto. A palavra hebraica para “semelhança” é temunah, “aparência, representação, manifestação, figura”. Sua ideia básica é de aparência externa, ou seja, uma imagem vista numa visão (Nm 12.8; Dt 4.12,16-18; Jó 4.16; Sl 17.15). Essa proibição inclui a representação de coisas materiais como homens e mulheres, pássaros, animais terrestres, peixes e corpos celestes (Dt 4.16-19).
 
SUBSÍDIO DIDÁTICO
Professor, após expor esse primeiro tópico, ressalte ao aluno que, diferentemente do Antigo Testamento, a maioria dos ídolos do século XXI não é feita por mãos humanas, mas se alimenta dos pensamentos e dos desejos das mentes e dos corações de carne. Os ídolos atuais são invisíveis, pois na maioria das vezes não têm corpo e sangue, nem ferro ou madeira. Os ídolos do século XXI alimentam-se das ambições das pessoas, do desejo desenfreado e egoístico de ter mais e mais. Não há como servir ao Senhor, nosso DEUS, e, ao mesmo tempo, a “Mamon”.
 
II. AMEAÇAS E PROMESSAS
1. O DEUS zeloso. O adjetivo hebraico qanna, “zeloso”, aparece apenas cinco vezes no Antigo Testamento (Êx 20.5; 34.14; Dt 4.24; 5.9; 6.15) e está associado ao nome divino el, “DEUS”. O zelo de Jeová consiste no fato de ser Ele o único para Israel, e este não deveria partilhar o amor e a adoração com nenhuma divindade das nações. Esse direito de exclusividade era algo inusitado na época e único na história das religiões, pois os cultos pagãos antigos eram tolerantes em relação a outros deuses.
2. As ameaças. A expressão “terceira e quarta geração” (Êx 20.5; Dt 5.9) indica qualquer número ou plenitude e não se refere necessariamente à numeração matemática, pois se trata de máxima comum na literatura semítica (Am 1.3,6,11,13; 2.1,4,6; Pv 30.15,18,21,29). O objetivo aqui é contrastar o castigo para “terceira e quarta geração” com o propósito de DEUS de abençoar a milhares de gerações.
3. As promessas. Salta à vista de qualquer leitor a diferença entre castigo e misericórdia. A ira divina vai até a quarta geração, no entanto, a misericórdia de DEUS chega a mil gerações sobre os que guardam os mandamentos divinos (Êx 20.6; Dt 5.10). Muito cedo na história, o nosso DEUS revela que seu amor ultrapassa infinitamente o juízo.
 
CONHEÇA MAIS
Abadia de Westminster - Local onde foi instituída a Assembleia de Westminster, isto é, na cidade de Westminster, em Londres, na Inglaterra, em 1643. Em abril de 2011, o casal de príncipes britânicos casou nesta Abadia. Em 1648 foi sancionada a Confissão de Fé e aprovados os Catecismo Maior e o Breve Catecismo de orientação protestante. O Catecismo é um documento de orientação de fé de determinada tradição cristã.
 
III. O CULTO VERDADEIRO
1. Adoração. O segundo mandamento proíbe fazer imagem de escultura e também de se prostrar diante dela para adorá-la: “não te encurvarás a elas, nem as servirás” (Êx 20.5; Dt 5.9). Adoração é serviço sagrado, culto ou reverência a DEUS por suas obras. É somente a DEUS que se deve adorar (Mt 4.10; Ap 19.10; 22.8,9).
2. DEUS é espírito. O Catecismo Maior de Westminster (1648) declara que “DEUS é ESPÍRITO, em si e por si infinito em seu ser” (Jo 4.24; Êx 3.14; Jó 11.7-9). O espírito é substância imaterial e invisível, diferentemente da matéria. É também indestrutível, pois o “espírito não tem carne nem ossos” (Lc 24.39). Além de a Bíblia afirmar que DEUS é espírito, declara também de maneira direta que Ele é invisível (Cl 1.15; 1Tm 1.17). Assim, a espiritualidade que tem DEUS como alvo é incompatível com as imagens dos ídolos.
3. DEUS é imanente e transcendente. A imanência é a forma de relacionamento de DEUS com o mundo criado e principalmente com os seres humanos e sua história. O Salmo 139 é um exemplo clássico. A transcendência significa que DEUS é um ser que não pertence à criação, não faz parte dela, transcende a toda matéria e a tudo o que foi criado (Jo 17.5,24; Cl 1.17; 1Tm 6.16). O exclusivismo da sua adoração é natural porque DEUS é incomparável; ninguém há como Ele no universo (Rm 11.33-36).
 
IV. AS IMAGENS E O CATOLICISMO ROMANO
1. O que dizem os teólogos católicos romanos? A edição brasileira do Catecismo da Igreja Católica, publicado em 1993, no período do pontificado do papa João Paulo II, afirma que o culto de imagens não contradiz o mandamento que proíbe os ídolos. Os teólogos católicos romanos ensinam que a confecção da arca da aliança com os querubins e a serpente de metal no deserto (Êx 25.10-22; 1Rs 6.23-28; 7.23-26; Nm 21.8) permitem o culto às imagens.
2. Uma interpretação forçada. O argumento da igreja católica é falacioso porque os antigos hebreus não cultuavam os querubins nem a arca, menos ainda a serpente de metal. O povo não dirigia orações a esses objetos. A arca e os querubins do propiciatório sequer eram vistos pelo povo, pois ficavam no lugar santíssimo (Êx 26.33; Lv 16.2; Hb 9.3-5). Quando o povo começou a cultuar a serpente que foi construída no deserto, o rei Ezequias mandou destruí-la (2Rs 18.4). As peças religiosas a que os teólogos católicos romanos se referem serviam como figuras da redenção em CRISTO (Hb 9.5-9; Jo 3.14,15).
3. O uso de figuras como símbolo de adoração. A adoração ao DEUS verdadeiro por meio de figura, símbolo ou imagem é idolatria. Isso os israelitas fizeram no deserto (Êx 32.4-6). Mica e Jeroboão I, filho de Nebate, procederam da mesma maneira (Jz 17.2-5; 18.31; 1Rs 12.28-33). Os ídolos que a Bíblia condena não se restringem a animais, corpos celestes ou forças da natureza, pois inclui também figuras humanas (Sl 115.4-8).
4. Mariolatria. É o culto de Maria, mãe de JESUS. Seus adeptos dirigem oração a ela, prostram-se diante de sua imagem e acreditam que sua escultura é milagrosa. Isso é idolatria! Os devotos, propagandeados pela mídia, atribuem a Maria uma posição que a Bíblia não lhe confere. Nós reconhecemos o papel honroso da mãe de nosso Senhor JESUS CRISTO, mas ela mesma jamais aceitaria ser cultuada (Lc 1.46,47; 11.27, 28; 1Tm 2.5).
 
SUBSÍDIO DIDÁTICO
Professor, a devoção às imagens e esculturas, no Brasil, é um fenômeno religioso poderoso. Milhares de pessoas, ano a ano, pagam as suas promessas, subindo às mais altas escadarias das catedrais para celebrar o santo. Mas é importante que expliquemos aos alunos que, por trás da idolatria, há interesses econômicos poderosos. O teólogo Lawrence Richards, comentando o capítulo 19 do livro de Atos, explica com clareza a razão econômica da idolatria praticada em Éfeso: “[...] Em Éfeso, Paulo arruina o negócio daqueles que fabricam e vendem imagens da deusa Ártemis. Demétrio, presidente de um dos sindicatos locais, inicia uma revolta entre os negociantes preocupados. ‘Precisamos parar este movimento’, clama Demétrio, ‘ou todos ficaremos sem emprego’.
A preocupação expressa pelas vítimas desse missionário cristão [ou seja, Paulo] é verdadeira. Diariamente, os cidadãos americanos gastam mais de 80 milhões de dólares com o ocultismo. Eles visitam cartomantes, com encantos e amuletos, contratam mágicos para curar doenças ou amaldiçoar inimigos. Ora, toda indústria turística americana está baseada nas pessoas visitando cidades como Éfeso, onde há famosos templos e santuários.
Simplesmente falando, o império não pode dar-se ao luxo de tolerar pessoas como Paulo, que pregam contra a feitiçaria e a idolatria. Toda a nossa economia desmoronará se estes fanáticos forem tolerados.
Alguns podem argumentar que a mensagem de Paulo é verdadeira, e que o poder de seu ‘ESPÍRITO SANTO’ e de ‘JESUS’ é maior do que o poder dos espíritos dos quais eles dependem. Isso pode ser verdade. Mas, definitivamente, não ousamos nos converter, tornando-nos cristãos. Há muita gente que ganha a vida com o ocultismo. É uma indústria que o império simplesmente precisa apoiar” (RICHARD. Lawrence. Comentário Histórico-Cultural do Novo Testamento. RJ: CPAD, p.275).
  
CONCLUSÃO
Devemos ter discernimento para distinguir ídolos de objetos meramente decorativos. Tudo aquilo que a pessoa ama mais do que a DEUS torna-se idolatria (Ef 5.5; Cl 3.5). A Bíblia não proíbe as artes, nem a escultura em si mesma e nem a pintura. DEUS mesmo inspirou artistas entre os israelitas no deserto (Êx 35.30-35). O rei Salomão mandou esculpir querubins na parede e touros e leões para decorar o templo (1Rs 6.29; 7.29) e o palácio real (1Rs 10.19,20), mas nunca com objetivo de que tais objetos fossem adorados.
 PARA REFLETIR 
A respeito da Idolatria: É correto afirmar que a idolatria se caracteriza apenas por imagens de esculturas? Não. A idolatria se caracteriza por tudo aquilo que toma o lugar de DEUS no coração da pessoa.
Com a máxima semítica “terceira e quarta geração”, o autor bíblico quer se referir ao número exato de vezes que DEUS castigará a geração? Não. O objetivo é contrastar o castigo para “terceira e quarta geração” com o propósito de DEUS de abençoar a milhares de gerações.
Por que não podemos ter uma atitude de adoração ou devoção a Maria?
Em primeiro lugar, Maria, apesar de ser a mãe de JESUS, era uma mulher igual às outras, mas achada graciosa pelo Senhor. E ela jamais aceitaria ser cultuada, pois a glória deve ser dada somente a DEUS.
Ter objetos decorativos em casa é idolatria? Não. Não há nada na Bíblia que condene ter objetos decorativos em casa.
A Bíblia proíbe as artes?
Não. Temos de ter discernimento para não proibirmos o que a Bíblia não proíbe. Temos de distinguir os ídolos dos objetos meramente decorativos e das artes e esculturas artísticas. DEUS mesmo inspirou artistas entre os israelitas no deserto (Êx 35.30-35).
 
SUBSÍDIOS ENSINADOR CRISTÃO
Não farás imagens de esculturas - Hoje, no Brasil, talvez fosse preciso um novo “Lutero” denunciar as indulgências nos diversos púlpitos. Ainda não chegaram a prometer a salvação, mas prometem “carro”, “casa”, “emprego”, “saúde”, “dinheiro” e tantas outras falsas promessas em troca de dinheiro. É como se DEUS fosse um Papai Noel do século 21. Na ânsia de “tomar posse da bênção”, as pessoas passam a cultuar uma série de objetos que nada têm haver com o Evangelho. É o “galho de arruda”, o “sal grosso”, a “rosa ungida”, as “sementes”, o “carnê”, enfim, a razão da fé deixa de ser JESUS para ser as tais imagens.
Quando DEUS mandou a nação israelita não reproduzir nenhuma imagem de culto em escultura, o Libertador de Israel não queria que o povo atribui-se às falsas divindades a sua poderosa ação. Num mundo amplamente politeísta, inclinar-se de novo para outra divindade era um risco, pois o DEUS de Moisés não se apresentou ao legislador através de uma imagem concreta.
O DEUS de Israel não se deixa reproduzir em meras elaborações humanas: “O DEUS que fez o mundo e tudo que nele há, sendo Senhor do céu e da terra, não habita em templos feitos por mãos de homens. Nem tampouco é servido por mãos de homens, como que necessitando de alguma coisa; pois ele mesmo é quem dá a todos a vida, a respiração e todas as coisas” (At 17.24,25). Foi como JESUS respondeu para a mulher samaritana quando da pergunta sobre a região geográfica de onde se devia prestar culto a DEUS: “Vós adorais o que não sabeis; nós adoramos o que sabemos porque a salvação vem dos judeus. Mas a hora vem, e agora é, em que os verdadeiros adoradores adorarão o Pai em espírito e em verdade, porque o Pai procura a tais que assim o adorem. DEUS é ESPÍRITO, e importa que os que o adoram o adorem em espírito e em verdade.” (Jo 4.22-24).
O Evangelho abriu as portas do Céu. Estas estavam fechadas por causa do pecado da humanidade e da sua desobediência à vontade de DEUS. Mas Este estava em CRISTO, reconciliando o mundo consigo mesmo. O Calvário aponta para o livre acesso a fim de chegarmos ao Trono da Graça de DEUS. Em JESUS não há crendice, mas presença real de DEUS que opera em nós através do ESPÍRITO SANTO Criador. Portanto, somos convidados a não reproduzirmos falsas imagens que ousam representar DEUS. Não há mente humana que possa reproduzi-lo. Que o nosso cuidado não seja apenas com os ídolos de escultura, mas igualmente em relação aqueles vivos, que cantam, pregam e formam público em nome de DEUS. Vigiai!
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DEUSES
Introdução
As palavras hebraicas mais comuns para “deuses” são ’elim e ’elohim, denotando homens de poder e distinção, anjos, deuses, e (somente elohim) o Ser Supremo. É discutível o fato de que as duas palavras possam ter uma única raiz. A primeira vem provavelmente da raiz ui, “estar na frente, preceder”. Alguns acreditam que a segunda pode vir da raiz íh, “sentir medo de”. A palavra grega theoi, usada no Novo Testamento e na Septuaginta (LXX) para traduzir ’etim, ’elohim, pode ser relacionada com a raiz “suplicar, implorar”.
O significado do termo deve ser determinado pelo seu uso real. O conceito de “deuses" no antigo Oriente Próximo variava, de alguma forma, em relação às idéias modernas de “deuses", como seres sobrenaturais que eram imortais. Isto também era verdade em relação aos conceitos das nações pagãs com as quais Israel esteve em contato. Por exemplo, alguns deuses, tais como Baal e Tamuz, podiam morrer; e realmente morreram.
Para os hebreus, os “deuses” das nações ao seu redor eram simplesmente os poderes nos quais os seus vizinhos e contemporâneos acreditavam. Esses poderes eram os ativadores das forças da natureza: o sol, a luz, a tempestade, a enchente, a doença etc. Cada acontecimento tinha o seu ativador. Conseqüentemente, poderia haver uma multidão de deuses de acordo com as concepções pagãs e primitivas. Como não existia o conceito de um cosmos organizado, não existia a idéia de um Ser Supremo solitário, embora cada religião tivesse o seu próprio chefe, ou deus-pai. Alguns deuses eram supostamente locais (1 Rs 20.28; 2 Rs 17,26ss.) e tinham poder limitado. Outros deuses eram imaginados como geograficamente ilimitados, de modo que alguns deuses proeminentes eram adorados além dos limites políticos e culturais (por exemplo, Astarote, Baal e Hadade).
A visão bíblica com respeito às divindades pagãs afirma a sua existência subjetiva (Jr
2.28) na mente e na vida do devoto, mas nega a sua realidade objetiva (Jr 2.11). Naturalmente, onde a divindade e a sua imagem, ou o seu ídolo, estivessem fundidos em um só, o ídolo era uma realidade objetiva que os escritores bíblicos reconheceram, embora tenham negado a existência objetiva da divindade por ele representada.
No estudo dos deuses da Bíblia, deve ser feita uma distinção entre as divindades propriamente ditas e os ídolos ou os objetos de culto pelos quais elas são representadas ou adoradas. Algumas vezes, ambos fundiam-se em um só, ao passo que em outras ocasiões a divindade era separada do seu objeto de culto. O baalismo, os bosques (árvores ou pomares sagrados), os bezerros, a serpente de bronze, e os terafins (ídolos do lar) eram todos objetos de adoração. E incerto que houvesse uma divindade por trás de qualquer das duas últimas. O baalismo consistia de representações dos baalins locais, possivelmente sob a forma de touros ou bezerros. Algumas vezes, a palavra é usada acerca das divindades sem nenhuma referência a uma representação sectária, O mesmo é valido para os bosques.
Os bezerros de ouro de Jeroboão (1 Rs 12.28- 30) foram considerados por alguns como tendo sido pedestais para que Jeová subisse, substituindo a arca, que seria o lugar onde ele se encontraria com o seu povo. No entanto, com o uso amplamente difundido do touro como um símbolo sectário, parece mais provável que os bezerros tivessem a finalidade de ser uma fusão da divindade com a imagem, na qual talvez a divindade fosse uma iusão entre Jeová e o Baal local. O bezerro de ouro de Arão (Êx 32) pode ter sido uma fusão de Jeová com o deus egípcio Àpis, adorado sob a representação de um touro. A adoração ao bezerro foi condenada por Oséias (8.5,6; 10.5; 13.2).
Também é necessário fazer uma distinção entre deuses e demônios. Quando uma nação conquistava outra nação, ela freqüentemente classificava os deuses da nação derrotada como demônios e mitos. Podem ser encontrados vestígios de tal procedimento no Antigo Testamento, em figuras tão indefinidas como os sátiros (Lv 17.7; 2 Cr 11.15), “a bruxa" (Is
34.14) e Resefe (veja abaixo). No final, a divindade pagã degradada sobrevivia somente em uma linguagem, com meras indicações da sua existência anterior, como em um simbolismo poético (cf. Albright, Yahweh and the Gods of Canaan, pp. 183-193). Isto é evidente, por exemplo, no idioma inglês, em expressões como “love-struck" (que representa uma pessoa apaixonada), ou seja, alguém que foi “atingido(a) pelas flechas do Cupido”, Algumas referências no Antigo Testamento - como, por exemplo, ao Leviatã, à serpente primitiva, ao dragão, a Raabe e ao mar - enquadram-se nessa categoria.
Panteões Nacionais
O Antigo Testamento freqüentemente menciona os deuses das várias nações vizinhas a Israel em termos gerais. Aqui podemos encontrar praticamente todas as nações com as quais Israel teve contato. Normalmente a palavra “panteão” é usada na lista e na discussão dos deuses de qualquer grupo étnico ou político. No entanto, este é um anacronismo ilusório, A expressão semita significa “a assembléia dos deuses”. Este conclave deve ser visto como uma reunião para tomada de decisões ou ações (por exemplo, o senado de alguns países pode se reunir sem a presença de todos os senadores) e não como um catálogo formal e metódico das divindades adoradas por um povo em particular. Com esta distinção em mente, podemos observar os seguintes panteões mencionados na Bíblia.
1.       Os deuses dos amonitas (Jz 10.6). O principal deus era Moloque ou Milcom.
2.       Os deuses dos amorreus (Js 24.2,15; Jz 6,10; 1 Rs 21.26; 2 Rs 21,11). Como pouca literatura dos amorreus chegou até nós, precisamos depender de fontes secundárias e inferências para o nosso conhecimento desse panteão. Evidentemente, era parecido com o panteão cananeu posterior. O templo de Istitar em Mari e o templo de Dagom na Babilônia eram, provavelmente, santuários dos amorreus. Dagom, Hadade e Anate parecem ter sido divindades dos amorreus, impostas por estes aos cananeus, quando invadiram a região do médio Eufrates, como se pode inferir das descobertas em Ras Shamra (Oldenburg, The Conflict Between El and Ba‘al, pp. 146-163).
3.       Os deuses dos assírios (Na 1.14) passaram a fazer parte da jurisdição do Antigo Testamento entre os séculos IX a VII a.C. O principal deus deste panteão era Assur, substituindo o sumério Ea. O panteão assírio era parecido com o da Babilônia. Nas duas loca- idades, as divindades semitas substituíram os antigos deuses sumérios, em alguns casos absorvendo as suas supostas funções e os seus títulos.
4.       Os deuses dos babilônios (Is 21.9; Ed 1.7) foram importantes para Israel nos séculos finais do período dos reis e durante o exílio. Existiam mais de 700 divindades listadas na Babilônia. Os conquistadores semitas dos sumérios aceitaram os deuses nativos e adicionaram os seus próprios. Esta situação foi posteriormente complicada pelo fato de que cada cidade-estado passou a ter o seu próprio panteão.
Em Lagash, nos tempos antigos, Anu, o deus do paraíso, era adorado juntamente com Antu, a sna esposa. Em Eridu, o deus principal era Enlil, deus da terra, que mais tarde foi sucedido por Merodaque. A esposa de Enlil era Dainkina, e o seu filho era Merodaque. Essas figuras (exceto Merodaque) eram todas sumérias. Outros deuses da Babilônia incluíam Sin (a Suméria Nanna), o deus-lua; Shamash, o deus-sol e filho de Sin; Ningal, a esposa de Sin; Ishtar (a Suméria Innina), a deusa da fertilidade, e o seu esposo Tamuz; Allatu (a Suméria Ereshkigal), a deusa do inferno; Namtar, o mensageiro do deus da morte; Irra, o deus das pestes; Kingsu, a deusa do caos; Apsu, o deus das profundezas do mar; Nabu, o santo patrono da ciência e do aprendizado; e Nusku, o deus do fogo. Veja Babilônia.
5.       Os deuses dos cananeus (q.v.) são mencionados juntamente com os dos demais habitantes de Canaã, em uma relação com a conquista da terra pelos hebreus. Outras tribos mencionadas em Êxodo 23,23; 34.11-17; Juizes 3.5ss., e outras passagens, incluem os amorreus, os heteus, os ferezeus, os heveus e os jebuseus. Exceto para os heteus, e possivelmente os heveus (talvez os horeus, ou hurrianos; cf. a versão grega de Gênesis 34,2; Josué 9.7), as demais tribos eram fortes aliadas dos cananeus e provavelmente adoravam as mesmas divindades. O mesmo era verdade sobre os sírios mencionados em Juizes 10.6, mas provavelmente houve alguma mudança naquele panteão nos últimos tempos (veja 11 abaixo). O panteão cananeu é o mais conhecido dos textos mitológicos de Ras Shamra, embora outras informações venham de Filo de Byblos e de fontes bíblicas, assim como de curtos textos literários em aramaico e em fenício.
O principal deus e criador era EÍ. Seu filho (às vezes chamado de seu neto) Baal (veja abaixo) era o deus das tempestades e da vegetação. Èle era chamado de “aquele que predomina”, “o exaltado, deus da terra”. Na mitologia, Baal é entronizado em uma montanha no norte. Durante o reinado de Acabe, ele tomou-se o principal deus de Israel. Aserá era a esposa de EÍ e a mãe de 70 deuses. Nos textos de Ras Shamra, a densa Anate é a irmã, e freqüentemente, a esposa de Baal, mas, no Antigo Testamento, Astarote (isto é, Aserá) é normalmente a sua esposa. Em Tiro, a pátria de Jezabel, Aserá é a esposa de Baal (1 Rs 15.13; 18.19; 2 Rs 21.7; 23.4). Outros deuses cananeus proeminentes eram Dagom, Moloque, Resefe e Rimom (veja abaixo), e Mot (a morte).
6.       Os deuses do Egito são mencionados na história pré-monárquiea antiga dos hebreus, e novamente no período entre os séculos VII e VI a.C. (Êx 12.12; Js 24.14; Jr 43.12,13; 46.25). Como os deuses do Egito estavam em constante modificação, fusão e sincretismo, dependendo parcialmente da sorte política da província ou cidade onde uma divindade em particular era soberana, é difícil fornecer uma breve pesquisa do “panteão” egípcio. No entanto, o principal deus era conhecido por diferentes nomes em diferentes lugares e épocas. Em Heliópolis ele era conhecido como Aten-Re-Khepri; em Elefantina, como Khnum-Re; em Tebas, como Amon-Re (veja abaixo); e em Amarna {q.v,), como Aton-Re. Re, o deus-sol, era assim fundido com o deus local da província. Observam- se tríades de deuses principais em várias épocas; Ptah, Sekhmejt, Nefer Tem; Amon-Re, Mut e Khonsu; Osíris, ísis e Horus. Todas estas são tríades pai-mãe-filho.
Segundo os textos das pirâmides, o Livro dos Mortos, e outros exemplares da literatura egípcia antiga, existiam mais de 1200 divindades conhecidas pelos egípcios. As principais erana as seguintes: Àpis, o touro de Mênfis (Êx 32; 1 Rs 12.25-33 podem se referir à sua adoração); Hapi, o deus do Nilo; Hator, a deusa do amor e da bele2a; Ma’at, o deus da justiça e da ordem; Sotis, a estrela do cão; Sihor, o deus do inferno; Shu, o deus do ar; Thot, o deus escrivão.
7.       Os deuses dos edomitas são, às vezes, mencionados como os deuses de Seir (2 Cr 25.14; cf. versículo 20).
S.      Os deuses dos heteus, embora não mencionados pelo nome no Antigo Testamento, têm uma referência indireta em Êxodo 23.23,24; 34,11-15; Juizes 3.5,6.O principal deus heteu, Teshub, era um deus das tempestades, grosseiramente equivalente a Baal. Portanto, é possível que os heteus tenham adorado as divindades dos cananeus como um resultado de seu contato com este povo, embora os nomes próprios heteus indiquem que as divindades indo-européias foram adoradas pelo menos durante um breve período (cf, William F. Albright, Archaeology of Palestine, p. 183).
9.       Os deuses dos moabitas são mencionados em Números 25.1,2; Juizes 10.6; Rute 1.15; Jeremias 48.35. O seu principal deus era Quemos, que também é chamado de Athtar. Na Babilônia do segundo milênio a.C., ele era comparado a Nergal, o deus do inferno.
10.     Os deuses dos filisteus incluem Dagom, adorado em Gaza e em Asdode (Jz 16.23; 1 Sm 5.1-7; e no livro apócrifo de 1 Mac 10.83); Astarote, adorada em Asquelom (Heródoto
i.105) e Baal-Zebube, adorado em Ecrom (2 Rs 1.2,6,16).
11.     Os deuses dos sírios (2 Rs 17.31; 18.34; 2 Cr 28.23; Is 36.19), são provavelmente variações do antigo panteão cananeu. Nomes derivados de nomes de deuses, tais como Ben- Hadade e Tabrimom, dão testemunho da adoração a Baal sob a aparência do Hadade amorreu, também conhecido como Rimom.
12.     Os panteões grego e romano não são mencionados, exceto de uma forma geral (Act 17.16,18) no Novo Testamento.
 adoração às divindades astrais é mencionada en! Deuteronômio 4.19; 2 Reis 23.5; Jeremias 19.13; Amós 5.26; Atos 7.43. Uma referência indireta a essas entidades pode ser encontrada em Neemias 9.6; Salmos 148.1-4. Algumas dessas divindades astrais são tratadas, de modo separado, a seguir.
O Antigo Testamento condena freqüentemente a adoração a divindades estrangeiras (Dt 6.14) e pronuncia julgamentos sobre a idolatria (Êx 20.3-5; 32.35; Nm 25.1-9; Dt
5.7-9). Por trás do terrível julgamento de Joel
1.4-20 estava a queda de Israel na idolatria (cf. Jl 2.12ss.). O cativeiro é representado como sendo o resultado da adoração a outros deuses (2 Rs 22.17).
Os deuses individuais
Adrameleque - Uma divindade adorada pelo povo de Sefarvaim, que foi assentada em Samaria pelos assírios depois de 722 a.C. (2 Rs 17.31). Como “d” e “r” eram caracteres parecidos na antiga escrita hebraica, o nome pode ser uma confusão com um deus do noroeste da Mesopotâmia, Adad-Milki (“Adade é o meu rei”). Não existe evidência de um deus chamado Adar. Cf. Anameleque, abaixo.
Amom - A principal divindade de Tebas (Jr 46.25). Ele era representado por um carneiro com os chifres curvados para cima. Quando Tebas dominou o Egito, depois da queda do Reino Antigo, Amom tornou-se o deus mais importante, e passou a ser chamado Amon-Re. Seu grande templo em Karnak, com sua famosa entrada, tinha as colunas mais altas do mundo (aprox. 23 metros), Ele tornou-se o deus nacional por excelência, exceto por um breve período, durante a reforma ie Akhenaton (q.u).
Anameleque - Uma divindade adorada pelo povo de Sefarvaim (provavelmente Sabraim, localizada entre Hamate e Damasco, 2 Rs 17.31), que foi assentada em Samaria pelos assírios depois de 722 a.C. O nome provavelmente significa “Anu é rei”. Nessa época havia um templo dedicado a Anu e Adade em Assur. A adoração dos habitantes de Sefarvaim, que supostamente incluía a adoração a Anameleque, envolvia o sacrifício de crianças como ofertas queimadas.
Anate - O nome de uma deusa popular da fertilidade em Canaã, que era selvagem e que tinha um papel importante como a irmã e consorte de Baal no importante corpo da literatura semita de Ras Shamra do século XV a.C., conhecida como Tábuas de Ugarite. A Bíblia não faz referência direta a ela como uma deusa, mas sim à sua irmã, a deusa da fertilidade Astarte (Astarote, 1 Rs 11.5,33). As duas deusas estavam pelo menos parcialmente fundidas no pensamento dos cananeus, uma vez que Astarte e Anate eram ambas adoradas como esposas de Baal (cf. Jz 10.6; 1 Sm 7.4); esta pode ter sido a razão do silêncio bíblico sobre Anate.
Artemis - Na mitologia clássica, a irmã de Apoio, filha de Leto e Zeus, equivalente à romana Diana, a deusa da lua, que era uma caçadora.e a protetora das mulheres. No entanto, a Artemis de Atos 19.23-40 tem pouco em comum com a sua homônima clássica. Ela era, na realidade, uma deusa-mãe de Lídia, adorada na foz do rio Caiter muito tempo antes que os gregos viessem a Éfeso. Em Éfeso, Artemis (ou Diana) era a deusa da fertilidade. O cortejo do seu templo incluía sacerdotes, assistentes e escravos eunucos. A sua imagem (Act 19.35) era provavelmente um meteorito. Os relicários de prata (Act 19.24), assim como os modelos de argila e de mármore, podem ter sido réplicas do santuário primitivo. O templo da época de Paulo era uma das sete maravilhas do mundo.
A adoração a Artemis estendeu-se de Éfeso à Grécia, Gália, Roma e Síria. Os nabateus do século I d.C. adoravaip a divindade Atargatis, que é equiparada a Artemis. Nos tempos do Novo Testamento havia um templo de Artemis em Gerasa. Veja Diana; Deusa.
Aserá - Uma divindade cujo nome é mal traduzido na versão KJV em inglês, que segue de perto a LXX, Em uma inscrição Suméria de Hamurabi, ela é chamada de “noiva de Anu (paraíso)”. Era a principal deusa de Tiro em aprox. 1500 a.C. No panteão de Ugarite, é chamada de “Athiratu-yammi” (“Aquela que caminha sobre o mar). Era a consorte ou esposa de EÍ, e a mãe de 70 deuses, inclusive Baal. Sacrifícios de animais eram oferecidos a ela. Elá também tinha o título de “Santidade”, inscrição de uma figura egípcia, em que ela aparece nua.
Nos registros da Babilônia, Ashratum era conhecida como uma divindade. Nas tábuas de Tell el-Amama o seu nome aparece com o nome próprio “Abdi-Ashirta”. O nome também é encontrado no sul da Arábia, indicando a ampla predominância de sua adoração. Esta deusa não deve ser confundida com Astarte, conhecida no Antigo Testamento, cuja forma plural era Astarote (veja Astarote adiante), No Antigo Testamento, a adoração a ela está associada à adoração a Baal (Jz 3.7; 1 Rs 18.19; 2 Rs 23.4). Gideão teve que destruir o altar que o seu pai havia erigido a Baal e à companheira Aserá, para qualificar-se como um líder de Israel (Jz 6,25-30), A adoração a ela durante a época dos reinos hebraicos é atestada pela imagem feita pela mãe de Asa (1 Rs 15.13) e pela imagem colocada por Manassés no Templo (2 Rs 21.7). Josias tentou extinguir a adoração a esta deusa (2 Rs 23.4-7).
Alguns trechos do Antigo Testamento indicam uma fusão da divindade com o objeto de culto usado na adoração a esta deusa (Ex 34.13; Jz 6.25-30; 2 Rs 18.4), um fenômeno comum em muitas religiões. Como um objeto de culto, um ’ashera. (pl. ’asherim, ’asheroth) (veja Plantas; Pomar) poderia ser feito e destruído pelos homens (2 Rs 17.16; 23.6,15); este era feito de madeira (Ex 34.13; 2 Rs 23.6,7); podia ser queimado (Dt 12.3); ficava em pé (Is 27.9); e era usado na adoração a Aserá. Alguns estudiosos, baseando-se em Deuteronômio 16.21 e em outras evidências, julgam que se tratava de uma árvore viva, No entanto, a maioria dos estudiosos pensa que se tratava de uma imagem de Aserá, talvez uma árvore da vida estilizada, porque se não fosse assim o silêncio dos profetas sobre o assunto seria estranho. Mas eles efetivamente denunciaram e condenaram a idolatria, o que incluiria o ’asherim,
Asima - Uma divindade adorada pelos colonos de Hamate, fixados em Samaria pelos assírios depois de 722 a.C. (2 Rs 17.30; Am 8.14b Pode existir alguma conexão com a divindade mencionada nos papiros de Elefantina, chamada Ashembethel.
Astarote - Uma divindade conhecida por vários nomes, tais como Ishtar, Astarte, Vênus, e algumas vezes chamada de *rainha do céu”. Ela era a deusa da estrela vespertina, ou planeta Vênus, mas pode ter sido originalmente andrógina, e, desta forma, seria também o deus da estrela d’alva, da mesma forma que Vênus (cf, a palavra do sul da Arábia ‘attar, “deus da estrela d’alva”). Ela era principalmente a deusa do sexo e da guerra. O povo de Deus alterou o seu nome de Astarte para Astarote, pronunciado com as vogais da palavra hebraica bosheth, “vergonha”, como também aconteceu com Moloque. A sua associação com Baal no Antigo Testamento (Jz 2.13; 10.6; 1 Sm 7.4; 12.10) pode indicar ser ela equivalente a Aserá na Palestina, Astarte cresceu em importância na Fenícia e na Palestina, embora a cruel deusa da guerra, Anate, irmã e consorte de Baal, ocupasse o lugar proeminente nos textos de Ugarite (Albright, Yahweh and the Gods of Canaan, pp. 128-135).
No Antigo Testamento, Astarote é mencionada como sendo adorada entre os hebreus durante a época dos juizes (Jz 2.13; 10.6); em Bete-Seã, onde as armas de Saul ficaram ex- postas no seu templo (1 Sm 31.10; lCr 10.10); pelos sidônios (1 Rs 11.5,33; 2 Rs 23.13); o pai de Jezabel era um sacerdote de Astarte. Filo de Biblos diz que ela era adorada em Biblos e em Tiro. O nome da cidade Asterote- Carnaim (Gn 14.5) sugere um santuário para a sua adoração que ficava a leste do Jordão. A sua fama espalhou-se pelo Egito, como foi evidenciado por roupas de Astarte e pela tradução do poema “Astarte e o dragão do mar”. Em Moabe (inscrição moabita, ANET, p. 320), o nome do seu equivalente masculino Ashtar é composto com Quemos.
Astarte -Veja Astarote (no parágrafo anterior).
Baal, literalmente, "amo, dono, marido” - o mais importante deus do panteão dos cananeus (veja Canaã). Desde o terceiro milênio até cerca do ano 1500 a.C., o título é aplicado ao deus amorreu da chuva e da tempestade de inverno, Hadade (veja abaixo). Conseqüentemente, no panteão dos cananeus ele tomou-se o deus da fertilidade, tendo o touro como seu símbolo.
A ampla supremacia do seu culto é comprovada pela aparição do seu nome em fontes da Babilônia, aramaicas, fenícias, púnicas, de Ugarite e do Egito. Durante o período de Ramessés ele foi equiparado a Sete. Os seus títulos eram Zabül, “exaltado, senhor da terra”; Ba‘al Shamen, “senhor dos céus” (em fenício, mas não na antiga Ugarite); Rokeb ‘arufot, “o que cavalga as nuvens”. O lugar egípcio de nome Baal Saphon (lit. Baal do Norte, Baal do monte Cássio) indica que o seu culto era conhecido no Egito. O Antigo Testamento refere-se às muitas imagens locais de Baal como Baalins, a forma plural de Baal. Nos textos de Ras Shamra ele é o filho de EÍ (ou, em uma ocorrência, o filho de Dagom). Ele conquista as águas primitivas. No entanto, ele é morto por Mot e revive por Anate (fundido com Athirat/Astarte). Ele também Çode ter sido identificado com Melcarte de 1iro, “o senhor da cidade".
No Antigo Testamento, a sua adoração tornou-se uma séria rival à de Jeová. Ele era adorado nos lugares altos de Moabe (Nm 22.41). Havia altares dedicados a ele na época dos juizes (Jz 2.13; 6.28-32). Talvez a sua adoração tenha atingido o seu ápice na época de Acabe e Jezabel (1 Rs 16.32; 18.17-40), embora tenham havido novas ocorrências posteríormente (2 Rs 3.2ss.; 10,18-28; 18.4,22; 21.3; 2 Cr 21.6; 22.3). A sua adoração foi abolida por Joiada (2 Rs 11.18) e Josias (2 Rs 23.4,5).
A adoração a Baal era acompanhada por rituais lascivos (1 Rs 14.24; 2 Rs 23.7). Está comprovado que a sua imagem era beijada (1 Rs 19.18; Os 13.2). O sacrifício de crianças no fogo era parte do seu culto (Jr 19.5). A adoração a Baal estava associada à adoração de Astarote (veja acima; Jz 2.13). Ele também está associado à deusa Aserá (veja acima; 1 Rs 18.19; 2 Rs 23.4) e os seus altares freqüentemente tinham aserás nas proximidades (Jz 6.30; 1 Rs 16.32,33). Parece provável que durante a monarquia hebraica Astarote e Aserá estivessem fundidos em um único personagem. Acaz fez imagens a baalins (2 Cr 28.2), que podem ter sido touros ou bezerros de bronze. A adoração a Baal foi condenada pelos profetas (Jr 19.4,5; Os 2.17).
Além da influência direta do culto a Baal entre os hebreus, muitas das imagens aplicadas a ele são sublimadas e aplicadas a Jeová no Antigo Testamento. Jeová é aquele “que cavalga sobre as nuvens” ou céus (cf. Dt 33.26; Sl 68.4; 104.3). Como Marduque no conflito contra Tiamat, o Baal de Canaã era o conquistador das águas agitadas. Este conflito, algumas vezes com um monstro chamado Rahab ou Leviatã, é recontado por todo o Antigo Testamento onde Jeová é representado como o vitorioso sobre todos os seus adversários. O motivo do reinado de Jeová e da adoração no Ano Novo (Zc 14.16-19) foi relacionado por alguns com a idéia da revivificaçào de Baal, no final do combate, pela chegada da estação das chuvas.
Baal-Berite, “senhor do concerto” - Um deus amorreu com um santuário em Siquém (Jz 9.1-6). Ele é associado com os baalins locais (Jz 8.33), então talvez possa tratar-se de uma manifestação local do grande deus da fertilidade de Canaã. Talvez seja a mesma divindade El-Berite (ou Berite, Jz 9.46), e assim deverá ser equiparado ao deus semita do inferno, Haurom/Horom, cujo nome aparece em nomes próprios e de lugares em Canaã.
Baal-Peor, “o senhor do monte Peor" - Um deus dos moabitas e dos midianitas (Nm 25.1- 5; Dt 4.3; Sl 106.28; Os 9.10).
Baal-Zebube - O deus de Ecrom, cidade dos filisteus (2 Rs 1.2,6,16). Existe uma variedade de opiniêes quanto ao significado desse nome. Antigamente pensava-se que se originava da raiz hebraica zbb, “voar”, e assim, conseqüentemente, conforme a LXX, “senhor das moscas”. A maioria dos estudiosos agora acredita que e nome do deus era Baal-zebul, “senhor, príncipe” ou “Baal, o príncipe”. Nos textos de Ugarite, Baal é repetidamente descrito como zbl b‘l ,ars “príncipe, senhor da terra”. A forma atual é explicada como sendo uma distorção de zombaria, como boshetk, “vergonha”, é freqüentemente substituído por ba‘al em nomes próprios. O nome de Jezabel, cujo pai tinha o nome de Etbaal, contém o elemento zbl como um equivalente de ba‘al. Não é de surpreender que o seu filho Acazias preferisse Baal- Zebube a Jeová. Por outro lado, imagens douradas de moscas encontradas em escavações na Filístia podem indicar que realmente havia um deus conhecido como Baal- Zebube, adorado para apaziguar as incômodas moscas, ou que dava oráculos por meio do vôo ou do zumbido das moscas (T. H. Gaster, “Baalzebub”, IDB, I, 332).
Bel - Nome do deus-sol nacional da Babilônia, Marduque ou Merodaque. Como Merodaque, o filho de Ea, ele assumiu o papel do sumério Enlil como o conquistador das águas agitadas. Ele recebe o crédito de ter concebido a idéia da criação do homem (ANET, p. 68) contra o cananeu EÍ como o criador. No Antigo Testamento, Bel é associado com Nebo (Is 46.1) e com Merodaque (Jr 50.2). Outras referências a ele podem ser encontradas em Jeremias 51.44, o apócrifo Bel e o Dragão (3.22) e em Heródoto (i. 181).
Belzebu - Um nome aplicado a Satanás no Novo Testamento (Mt 10.25; 12.24,27; Mc 3.22; Lc 11.15,18,19). A versão KJV em inglês, seguindo a Vulgata, o traduz como Beelzebub, provavelmente uma regressão, errônea, ao deus filisteu de Ecrom, Baal- Zebube, como encontrado no Texto Massorético (TM) hebraico.
Berite (Jz 9.46) - Veja Baal-Berite.
Castor e Pólux - Divindades astrais, “os irmãos gêmeos”, eram filhos de Zeus e Leda ׳esposa do rei de Esparta). Eles eram os deuses patronos dos marinheiros; o navio no qual Paulo saiu de Malta com direção a Putéoli tinha sua insígnia (Act 28.11). Posêidon lhes deu o poder sobre o vento e as ondas. O seu templo em Roma ficava próximo à Basílica Juba, no Fórum.
Diana (Act 19.24) - Veja Diana; também Artemis, acima.
Dagom - Um nome supostamente relacionado ao hebraico dagan, “grão”, por conseqüência, uma divindade da vegetação. Há alguma confirmação por uma referência de Ugarite a Baal como “filho de Dagom”, talvez vendo Baal como a divindade da vegetação que morre e revive. A idéia de Dagom como um deus-peixe não é encontrada antes de Jerônimo, mas é provavelmente devida a uma falsa etimologia do termo hebraico dag, “peixe”.
Dagom é comprovadamente uma divindade da Babilônia. O nome é encontrado em nomes derivados de divindades ao redor de 2200 a.C. entre os amorreus da Mesopotâmia. Existia um templo que tinha ao seu lado duas placas votivas em comemoração aos sacrifícios feitos a Dagom, mais antigo que aquele de Baal em Ras Shamra de 2000 a.C. Filo de Biblos diz que Dagom era associado a Eí, o maior deus fenício. Primeiramente EÍ, e depois Dagom, podem ter sido adorados nesse templo.
Um nome de lugar baseado nessa divindade (Js 15.41; 19.27) indica a sua adoração em Canaã antes das invasões dos filisteus. No entanto, no Antigo Testamento ele era mais famoso como o deus dos filisteus (Jz 16.23, 24), que tinham sua imagem em Asdode (1 Sm 5.2-4). Ele também era adorado em Bete-Seã (1 Cr 10.10). O templo de Asdode foi o local onde os filisteus puseram a arca de Israel. Ele ainda era usado durante o período hasmoneano e foi destruído por Jônatas, o irmão de Judas Macabeu, em 147 a.C. (conforme o livro apócrifo de 1 Mac 10.83,84; 11.4).
Estrela da manhã (Lúcifer), heb. helel, “brilhante” (Is 14.12) - Era evidentemente uma divindade que queria subir mais alto que todas as outras estrelas, mas era obrigada a vir à terra. Um esclarecimento pode ser obtido com a história ugarítica de Ashtar (a estrela de Vênus), que foi indicado para ser o ocupante do trono de Baal quando ele estava vago, durante a estação da seca. No entanto, Asntar era muito pequeno para encher o trono, e assim teve que descer (ANET, p. 140). A interpretação tradicional de Isaías 14.12 equiparou a estrela da manhã (Lúcifer) a Satanás. Isto se baseia na crença de que Lucas 10.18 refira-se a Isaías 14.15. Alguns intérpretes modernos entendem que estrela da manhã é um mero título para o rei da Babilônia.
El-Berite (Jz 9.46), “deus do concerto" - Vçja Baal-Berite acima.
Gade - Um deus da sorte ou da fortuna (veja Isaías 65.11). Este nome de divindade é encontrado em fenício, em assírio e em aramaico. A LXX o traduz como daimon. Várias versões traduzem o nome, ao invés de apresentar sua transliteração, mas pelas maiusculas demonstra-se que os tradutores acreditavam tratar-se de uma divindade ou de uma materialização. Em um texto bilíngüe aramaico-grego de Palmira, ele é identificado com Tyche, “fortuna”. Evidentemente o seu culto era popular na região de Haurâ.
Hadade, “o que faz trovejar” - Um deus semita também conhecido como Adade, Addu, Haddu, e Had. É equiparado a Rimom e Teshub (deus da tempestade dos heteus). Haddu/Hadade era originalmente o nome pTÓprio de Baal. Nas artes da Babilônia e da Assíria, ele é representado como um touro. O seu nome é encontrado na inscrição Panamua, de Zinjirli, onde também havia uma estátua dedicada a Hadade. A sua adoração persistiu até os tempos helênicos. Em Tannur, na Transjordânia, havia um templo nabateano a Hadade, que assumia o papel de Zeus (ou vice-versa).
O nome Hadade pode estar por trás do nome “Hadar” na versão KJV em inglês, em Gênesis 25.15; 36.39. Era o elemento divino em nomes dados a reis e príncipes de Edom em Gênesis 36.35-39; 1 Reis 11.14-21; 1 Crônicas 1.46-51. Ele era adorado em Damasco (2 Rs 5,18). Cf. acima, sob o título “Baal”.
Hadadrimom, - ou Hadade-Rimom - Uma divindade adorada com um pranto ritual em Megido (Zc 12.11). Talvez deva ser comparada com Anate chorando por Baal, seu irmão, no texto de Ugarite I AB (Cyrus H. Gordon, Ugantie Manual, texto 49; ANET, p. 139). Cf. parágrafo anterior, e Rimom abaixo. Veja também Hadade-Rimom.
Hermes - Uma divindade grega mencionada com o seu nome romano, Mercúrio, em Atos
14.12, que reflete o seu caráter como o deus da eloqüência e o arauto divino. Era filho de Zeus e meio-irmão de Apoio. Como um malandro ou enganador, e deus da boa sorte (seja ela conseguida honestamente ou não), ele era o “santo” patrono dos comerciantes e dos ladrões. Na religião astral também era conhecido como Mercúrio. Na época helênica era equiparado ao deus escrivão egípcio Thot. Seu epíteto, “Hermes Trismegistus” (“três vezes grandioso”) dá uma idéia da importância que ele teve na religião hermética da época posterior ao Novo Testamento.
Júpiter - O deus do céu dos latinos, identificado como Zeus nos tempos helênicos. E mencionado em Atos 14.12,13 e no livro apócrifo de 2 Macabeus 6.2. Veja Zeus abaixo.
Kaiwan, ou Quium (Am 5.26) - É provavelmente o mesmo que Renfâ, Eompha, ou Raila de Atos 7.43 e era provavelmente uma divindade astral. Na Babilônia, o nome kaya- wanu é dado a Saturno; é traduzido como Raipkan em Amós, na Septuaginta (LXX). Veja Renfô abaixo.
Lilith - A “bruxa da noite” (ou “a bruxa do deserto”, “a bruxa”, “animais noturnos”, “fantasmas” ou “mocho”) mencionada em Isaías 34.14.       Em acadiano liiitu, é um demônio da noite que tenta os homens durante o sono. Posteriormente, foi associada no pensamento semita com a bruxa que rouba crianças. Em Isaías, os seus companheiros são os pássaros impuros e os animais devoradores (ou “animais selvagens”, “feras do deserto”, ou ainda “cães bravos”).
Marduque - O deus do estado da Babilônia e o filho mais velho de Ea. Na época de Hamurabi ele foi reconhecido como a principal divindade, com as funções do sumério Enlil. No ritual festivo de Ano Novo ele era vitorioso sobre as águas agitadas, reencenan- do, deste modo, a criação (cf. ANET, pp. 66ss.). Alguns estudiosos recentes vêem a influência destes motivos sobre o Antigo Testamento nos conceitos de entronização e Tei- uado divino, Na época neobabilônica, Marduque é equiparado a Bel (cf. paralelismo de Jr 50.2). O nome Merodaque é o seu correspondente em hebraico (2 Ris 25.27; Is 39.1; Jr 52.31).
Meni - Um deus do destino e da fortuna (ou boa sorte), mencionado em Isaías 65.11. A palavra é traduzida como “aquele número”, “Destino” ou “Sorte”. Talvez o,nome seja derivado do deus egípcio Menu. É possivelmente uma divindade astral, uma das plêiades. No entanto, há informações sobre a crença em um deus Manat na cultura árabe pré- islâmica (Alcorão, Sura 53.20). Durante o Império Assírio, ele era equiparado a Assur, o principal deus. Provavelmente não exista conexão com o deus Men da Frigia da época helênica, que tinha o seu principal templo em Antioquia da Galácia, e era o deus da cura e da agricultura próspera.
Mercurus, Mercúrio - Atos 14.12. Veja Hermes, acima.
Merodaque - Veja Marduque acima.
Milcom - Veja Meleque, Moloque.
Meleque, Moloque - Uma divindade amonita adorada com sacrifícios humanos (2 Rs 23.10; Jr 32.35). A primeira vocalização baseia-se na palavia hebraica bosheth, “vergonha”. Existem evidências de um deus Muluk em Mari em aprox. 1700 a.C. Em Juizes 11.24 parece estar assinalada a identificação de Moloque com Quemos (veja abaixo), e Moloque seria então um título. O nome de Quemos foi composto com Ashtar na Pedra Moabita. Como Ashtar equivale ao planeta Vênus, a estrela vespertina, que aparece como Shalim, “crepúsculo” em Ras Shamra, Moloque poderia ser uma antiga divindade de Canaã, coin outra aparência (cf. Jr 32.35).
Esta divindade é chamada Milcom (mesma raiz hebraica) em 1 Reis 11.5,33; 2 Reis 23.13; Jeremias 49.1,3 (LXX; a KJV em inglês o traduz como “rei” a partir das mesmas consoantes em hebraico). Isto é invertido em Amós 5.26. onde há versões que traduzem o termo como "rei” e outras como “Moloque”. Estêvão cita este trecho em Atos 7.42,43, onde ־Moloque” é conservado em algumas versões. Salomão construiu um santuário para Moloque (1 Rs 11.7,33), que foi destruído por Josias (2 Rs 23.13). Esta adoração foi reprovada por Sofonias (1.5) com palavras que indicam que se tratava de uma divindade astral.
A prática proibida do sacrifício humano (Lv 18.21; 20.2-5) parece ter sido muito difundida em Israel (2 Rs 16.3; 17.17; Sl 106.38; Jr 19.4,5 e muitas outras passagens). Não pareceu ser satisfatória uma tentativa recente feita por Eissfeldt (seguida por Albright na obra Yahivek and the Gods of Canaan, pp. 235-242) de remover Moloque da lista de divindades a quem se ofereciam sacrifícios humanos. Com base em inscrições púnicas, onde mlk significa um sacrifício para confirmar um voto, o autor alega que onde o Antigo Testamento diz “passar pelo fogo perante Moloque”, o significado é: “como uma oferta relacionada a um voto”. No entanto, embora isto possa explicar a associação entre Baal e Moloque em Jeremias 32.35, ainda assim Levítico 20.5 (onde a prostituição certamente se refere à adoração idólatra, e não a uma oferta) e 2 Reis 17.31 (onde Adrameleque e Anameleque certamente não significa “como”) mostram que Moloque e outros deuses que tinham nomes compostos que terminavam com “ - meleque” devem ser vistos como divindades a quem eram oferecidos sacrifícios.
Nebo - provavelmente uma transliteração do acádio nabu, “anunciar”- Esta divindade da Babilônia era vista como filho de Merodaque. Sendo originalmente uma divindade das águas, foi posteriormente associado com a escrita e com a oratória. A sua imagem era levada na procissão do Ano Novo. O culto a Nebo foi popular durante o período neobabi- lônico (625539־ a.C.) onde o seu nome é o elemento divino nos nomes de três dos seis reis, como por exemplo, Nabucodonosor. Ele tinha um templo especial em Borsippa.
Nergal, provavelmente do sumério Ne-iiru- gal, “sennor da grande cidade” - Uma divindade da Mesopotâmia (2 Rs 17.30) adorada pelos filhos de Cuta, assentados pelos assírios em Samaria depois de 722 a.C. Originalmente, era o deus do fogo e do calor do sol; depois, da caça e dos desastres; e finalmente, o deus do inferno, Era o consorte de Ereshkigal, a senhora do inferno. Era chamado de “senhor das armas”, que pode ser relacionado ao hebraico “Reshepho do arco” (Sl 76.4[31; “flechas do arco”). Como deus do inferno, ele pode ter sido equiparado a Mot de Ras Shamra. A divindade Melcarte de Tiro (literalmente, “rei da cidade”) também era um deus do inferno.
Nibaz - Uma divindade adorada pelos colonos sírios, assentados pelos assírios em Samaria depois de 722 a.C. (2 Bs 17.31). Até hoje não existe prova arqueológica de tal divindade, e assim foi sugerido que o nome seja uma variante do hebraico misbeak, “altar”. O templo foi divinizado com o nome divino “Betel”, em Elefantina, dois séculos mais tarde. Os rabinos julgaram que o nome viesse do hebraico nbh, “latir”, mas, provavelmente, isto não seja correto.
Nísroque - Uma divindade adorada por Senaqueribe (2 Rs 19.37; Is 37.38), que foi morto no seu templo. Existem diversas variações para a grafia do seu nome na LXX, todas oomeçan- do com spiritus asper. Como o nome é desconhecido em fontes da Mesopotâmia, pode ser uma variante do assírio Nusku, que era o deus do fogo, o filho do deus-lua Sin e de Nergal. O seu culto foi confirmado neste período.
Pólux - Veja Castor e Pólux acima.
Quemos - O nome ou o título do deus dos moabitas (Nm 21.29; Jr 48.46). De acordo com 2 Reis 3.27 e a inscrição de Mesa (ANET, p. 320), ele era adorado por meio do sacrifício de crianças. Um santuário lhe foi erigido por Salomão (1 Rs 11,7) e foi destruído por Josias (2 Rs 23.13,14). Na inscrição de Mesa, ele é equiparado a Ashtar (ueja Astarote acima). Falando ao rei dos amonitas, Jefté mencionou Quemos usando a expressão “teu deus" (Jz 11.24), embora a divindade amonita se chamasse Milcom/Moloque (veja acima). Mas Moloque pode ser simplesmente um título para Quemos, um deus adorado pelos dois povos mencionados. A referência de Jefté a Quemos, implicando que ele admitia a existência desse deus, foi provavelmente um argumento aâ hominem para apelar ao rei amonita.
Quium - Veja Kaiwan.
Rainha dos Céus - [Uma deusa pagã a quem Israel, especialmente as mulheres, oferecia sacrifício e adoração nos últimos dias de Judá (Jr 7.18). Depois da queda de Jerusalém, e da viagem desobediente de muitos judeus ao Egito por motivos deturpados, eles insistiam que durante o tempo em que adoravam a rainha dos céus tudo ia bem com eles, e que os problemas só começaram quando Jeremias os convenceu a retomarem para Jeová (Jr 44.17ss.). A falsa deusa é a assíria Ishtar ou Astarte, a equivalente a Ashirat de Ugarite. Era uma deusa-mãe e um símbolo da fertilidade. A adoração à rainha dos céus supostamente assegurava a fertilidade dos campos, dos rebanhos e da família (c£. Jr 44.17, “tivemos, então, fartura de pão, e andavamos alegres, e não vimos mal algum”). No século V a.C., a colônia dos judeus no Egito, na ilha de Elefantina (Yeb), incluiu em sua estranha adoração sincretista uma deusa chamada Anate-Betel, que pode ter sido a mesma rainha dos céus. - P. C. JJ
Renfã, ou Raifã - Uma divindade astral adorada pelos israelitas no deserto (Act 7.43). O nome deriva de Raiphan, da LXX (Am 5.26), onde é uma variante de Kaiwan (veja acima).
Resefe - Uma divindade de Canaã observada em listas de oferendas e nomes derivados de deuses de Ugarite, do Egito (Papito Harris, aprox, do século XIII) e em inscrições sírio-aramaicas do século VIII a.C. Foram encontradas esculturas no Egito, onde ele segura o símbolo ankh (“vida”). Por outro lado, no épico Keret ele é o deus da peste e da destruição em massa, Muitas passagens do Antigo Testamento traduzem o nome como um substantivo comum, “pestilência”, “raio”, “chama” etc., onde existe uma alusão oculta a este deus. Na teofania de Habacuque 3.5, “a pestilência segue os seus passos”, alguns estudiosos acreditam que seja possível que o nome próprio faça parte da tradução. Nas inscrições de Chipre (George A. Cooke, Northwest Semitic Inscriptions, pp. 55, 57), Resefe é comparado a Apoio, que {Ilíada i.51, 52) também provocava pestes, Resefe foi identificado com Nergal, Hauron e Melcarte.
Rimom - Supunha-se que o nome original- mente viesse do hebraico rimmort, ״romã", mas agora se vê claramente que deriva do acádio ramanu, “rugir”, conseqüentemente, “o que faz trovejar”. O principal deus de Damasco, era adorado por Naamã e pelo rei da Síria (2 Rs 5.18). Era o deus da chuva e da tempestade, conhecido entre os assírios como Ramanu, um título de Hadade (veja acima) e identificado com o sírio Baal (veja acima). O seu nome aparece no nome sírio Tabrimom, pai de Ben-Hadade (1 Rs 15.18).
Sicute - A grafia deste nome, que se baseia no Texto Massorético (TM) hebraico, é provavelmente nma variação (por paronomásia hebraica usando as vogais de shiqqus, “coisa abominável”) do Sakkut da Mesopotâmia (Am 5.26). A Septuaginta (LXX) assume que este nome seja alguma forma do hebraico sukkah, “tabemáculo”. Muitas versões seguem a LXX na citação que Estêvão faz de Amós (Act 7.43). Na Mesopotâmia, Sakkut tem o mesmo ideograma que Ninib, sendo assim uma divindade astral.
Sucote-Benote - Uma divindade adorada pelos colonos da Babilônia, assentados pelos assírios em Samaria depois de 722 a.C. (2 Rs 17.30). O nome em hebraico significa literalmente “barracas de garotas”, mas isto deve ser algum erro de redação. Os estudiosos da Assíria, Rawlinson e Sehroeder, supuseram que a divindade fosse Sarpanitu, a consorte de Merodaque, que era popularmente chamada Zir-banitu, “criadora de sementes”. Franz Delitzsch julgou que o nome pudesse ser o equivalente hebraico de sakkut binití, “juiz supremo”, ou seja, Merodaque. O nome pode ter alguma relação com Sicute (adequadamente vocalizado) de Amós 5.26, que é o mesmo que o acádio Ninib.
Tamuz - Uma divindade da Mesopotâmia que deu o nome ao quarto mês judaico- babilônico (junho-julho). O nome aparece quando o profeta Ezequiel encontra algumas mulheres de Jerusalém chorando pelo deus Tamuz (8.14). Tamuz era famoso como o marido de Ishtar (veja Astarote, acima). Seu protótipo sumério, Dumuzi, era um rei de Ereque no princípio do terceiro milênio a.C., que foi deificado como o consorte da protetora da cidade, Inanna ou Innin (correspondendo ao acádio Ishtar). Gilgamesh acusou-a de trair Tamuz, o seu amor, no famoso épico (ANET, p. 84). Nos tempos helênicos, Tamuz foi equiparado a Adonis, e Ishtar a Afrodite/ Vênus. Os porcos, freqüentemente associados com cultos demoníacos, eram os seus animais sacrificiais.
Durante muito tempo, supôs-se que o objetivo da descida mística de Inanna (ou Ishtar) ao inferno (ANET, pp. 52-57) tenha sido o de ressuscitar o seu amor. Conseqüentemente, ele foi identificado por Sir James Frazer em 1906, juntamente com Adonis, Attis e Osíris, como um exemplo do deus que morre e ressuscita. Embora ele fosse um pastor, e não uma divindade da vegetação, Tamuz era representado como um deus da fertilidade que, como a vegetação, morre no calor do verão (época em que havia um pranto cerimonial por ele) e ressurge na primavera.
Graças ao trabalho do especialista em assuntos sumérios, Samuel Kramer, agora temos claras evidências de que não se pensava que Dumuzi (Tamuz) ressuscitasse dos mortos. Em um poema recentemente traduzido, e intitulado “A Morte de Dumuzi”, na realidade Innana tem o seu marido tragado para o mundo inferior por não ter lamentado adequadamente a ausência dela. Como conseqüência, todas as identificações de Tamuz com Adonis e com outros deuses ressuscitados tiveram que ser abandonadas (por exemplo, a obra de A. Moortgat, Tarrunuz), e, da mesma maneira, todas as tentativas de interpretar a Bíblia com base em tais identificações (por exemplo, Alfred Jeremias, sobre a história de José, e Theophile Meek sobre Cantares de Salomão Iq.o.]). Existem evidências de um hieros gamos ou um rito de “matrimônio sagrado” para assegurar a fertilidade da terra (que não deve ser confundido com o rito Akitu de Ano Novo na Babilônia) entre o rei Iddin-Dagan (aprox. 1900 a.C.), a quem se referiam como Dumuzi, e Inanna, que era provavelmente representada por um escravo. Canções de amor sumérias também eram usadas no culto a Dumuzi-Inanna.
E. M. Y.
Tartaque - Uma divindade adorada pelos aveus, que foram assentados pelos assírios em Samaria depois de 722 a.C. (2 Rs 17.31). O nome pode ser uma variação de Atargatis, uma deusa adorada na Síria pelos sírios da Mesopotâmia, cuja adoração persistiu até os tempos helênicos. Atargatis, por sua vez, pode ser uma composição entre Athirat (Astarote do Antigo Testamento) e a Anate do panteão de Ras Shamra.
Zeus - [o mesmo que O Júpiter romano] - O chefe do panteão do Olimpo grego, mencionado em Atos 14.12. A sua estátua no Olimpo era uma das sete maravilhas do mundo antigo. Seu templo em Atenas era o maior da Grécia. Sua adoração ainda era amplamente difundida nos tempos do Novo Testamento, com representações artísticas encontradas em Tarso e em templos em Gerasa, Tannur e Salamina. No panteão latino sen equivalente era Júpiter. A referência do Novo Testamento tem em vista a figura resultante da fusão entre Zeus e Júpiter. Bois e carneiros eram sacrificados a ele.
Bibliografia. A. K. H. - Dicionário Bíblico Wycliffe - CPAD
 
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 ALIANÇA (PACTO, MEMORIAL, TRATADO, COMPROMETIMENTO) Pr. Henrique – 99-99152-0454
 https://ebdnatv.blogspot.com/2022/01/estudo-alianca-de-sangue-pr-henrique.html
 
 
Sem o conhecimento da ALIANÇA é quase impossível alguém ler e entender o plano de redenção que DEUS fez para nos salvar, e principalmente entender algumas passagens bíblicas que estão registradas no Antigo Testamento.
 
Sl 25.14 "O conselho do Senhor é para aqueles que o temem, e Ele lhes faz saber o seu pacto (aliança, ou concerto)"
 
Hb 10.19 "Tendo pois, irmãos, ousadia para entrarmos no santíssimo lugar, pelo sangue de JESUS, 20 pelo caminho que ele nos inaugurou, caminho novo e vivo, através do véu, isto é, da sua carne, 21 e tendo um grande sacerdote sobre a casa de DEUS, 22 cheguemo-nos com verdadeiro coração, em inteira certeza de fé; tendo o coração purificado da má consciência, e o corpo lavado com água limpa, 23 retenhamos inabalável a confissão da nossa esperança, porque fiel é aquele que fez a promessa;"     
 
***Somos um mesmo ESPÍRITO com Ele (1Co 6.17),
***Somos íntimos do senhor, como vimos acima,
Portanto, podemos conhecer a sua aliança, senão, vejamos:
A aliança pode ser feita por diversos motivos (guerras, amizade, amor, casamento, etc...).
 
 
A maioria das promessas de DEUS no Antigo Testamento estão condicionadas à obediência, enquanto a maioria das promessas de DEUS no Novo Testamento estão baseadas em sua graça.
 
ALIANÇA - (Strong Português) -  ברית b ̂eriyth
1) acordo, aliança, compromisso 
1a) entre homens 
1a1) tratado, aliança, associação (homem a homem) 
1a2) constituição, ordenança (do monarca para os súditos) 
1a3) acordo, compromisso (de homem para homem) 
1a4) aliança (referindo-se à amizade) 
1a5) aliança (referindo-se ao casamento) 
1b) entre DEUS e o homem 
1b1) aliança (referindo-se à amizade) 
1b2) aliança (ordenação divina com sinais ou promessas)
2) (expressões) 
2a) fazer uma aliança 
2b) manter a aliança 
2c) violação da aliança

1) acordo, aliança, compromisso 
1a) entre homens 
1a1) tratado, aliança, associação (homem a homem) 
1a2) constituição, ordenança (do monarca para os súditos) 
1a3) acordo, compromisso (de homem para homem) 
1a4) aliança (referindo-se à amizade) 
1a5) aliança (referindo-se ao casamento) 
1b) entre DEUS e o homem 
1b1) aliança (referindo-se à amizade) 
1b2) aliança (ordenação divina com sinais ou promessas)
2) (expressões) 
2a) fazer uma aliança 
2b) manter a aliança 
2c) violação da aliança
 
***B ÊRYTH (Aliança Em Hebraico) = A Aliança Anterior É Feita Em Base De Igualdade, É Uma Troca, Um Acordo Em Que DEUS Me Dá E Eu Tenho Que Dar Para DEUS O Mesmo. É Condicional.
Existem leis e normas a serem cumpridas ou obedecidas para que as bênçãos da aliança alcancem seus aliançados.
O auge dessa aliança é a vida de CRISTO, o messias, o rei do reino de Israel na Terra (milênio).
 
***DIATHEKE (Aliança Em Grego) = A Nova Aliança É Diferente, É Superior, Pois DEUS Me Dá Tudo O Que Preciso Não Exigindo Nada Em Troca, A Não Ser Fé. É Incondicional.
Eu Não Tinha Nada De Bom A Oferecer, Só De Ruim: Pecado E Iniquidade; Mesmo Assim, DEUS Me Recebe Como Cabeça De Aliança E Me Dá A Salvação E Todas As Bênçãos Provindas Daí : Batismo Com ESPÍRITO SANTO, Dons Do ESPÍRITO SANTO, Participação No Ministério etc. 
 ***DEUS Faz Aliança Conosco, Em CRISTO, Hb 8.9, 1 Co 1.30 E Gl 3.16 = Maior Sinal
 Não está baseada na lei e nem na obediência a elas, mas na graça de DEUS, na fé em CRISTO, através do ESPÍRITO SANTO que mora em nós.
 
São várias as alianças que DEUS fez com os homens, mas iremos destacar, aqui as duas mais importantes:
A aliança Abrahâmica (com H) e a nova aliança de DEUS conosco em CRISTO JESUS.
DEUS escolheu vir a nós através da aliança de sangue, costume antigo e muito utilizado pelos chefes de tribos e patriarcas não só naquela época, mas também nos dias de hoje, principalmente pelos ciganos e índios na áfrica. No satanismo também é muito usado, pois satanás imita as coisas de DEUS e sabe quanto vale o sangue no reino espiritual. (Satanás usa sangue de galinha preta, de bodes,etc...)
 
Hb 9.22 "E quase todas as coisas, segundo a lei, se purificam com sangue; e sem derramamento de sangue não há remissão." Veja também: Mt 23.34; 26.28; Jo 19.34; At 15.20; 20.28; Rm 3.25; Hb 9.12-22
 
1- ALIANÇA ABRAHÂMICA
 
***São nove os requisitos (ou normas, ou leis) exigidos para se fazer aliança com alguém :
 
1.1-    TROCA DE CINTO (ou de armadura, ou de armas): Significa proteção, quem luta contra mim luta contra ti e quem luta contra ti, luta contra mim. (CINTO ERA USADO PARA CARREGAR ARMAS)
 
Exemplo: Gn 15.1 "Depois destas coisas veio a palavra do Senhor a Abrão numa visão, dizendo: Não temas, Abrão; eu sou o teu escudo, o teu galardão será grandíssimo."
 
Outro exemplo: 1 Sm 18.3 "Então Jônatas fez um pacto (aliança) com Davi, porque o amava como à sua própria vida. 4 E Jônatas se despojou da capa que vestia, e a deu a Davi, como também a sua armadura, e até mesmo a sua espada, o seu arco e o seu cinto."
 
1.2-    TROCA DE TÚNICA (ou Capa): Significa que tua vida se torna minha vida e que minha vida se torna tua vida. Era complemento do primeiro tópico.
 
Exemplo: Gn 12.3 "Abençoarei aos que te abençoarem, e amaldiçoarei àquele que te amaldiçoar; e em ti serão benditas todas as famílias da terra"
 
Outro exemplo: 1 Sm 18.3 " Então Jônatas fez um pacto (aliança) com Davi, porque o amava como à sua própria vida. 4 E Jônatas se despojou da capa que vestia, e a deu a Davi, como também a sua armadura, e até mesmo a sua espada, o seu arco e o seu cinto."
 
1.3-   CORTE COM DERRAMAMENTO DE SANGUE: Significa cortar aliança com. Sangue é vida, nossas vidas se unem para sempre, eternamente. Corte geralmente feito no pulso ou na mão; no caso de Abrahão, o sinal foi feito na carne do prepúcio ou seja, na pele que une a glande do órgão sexual masculino ao pênis, através de uma faca de pedra (circuncisão).
 
Exemplo: Gn 17.11 "Circuncidar-vos-eis na carne do prepúcio; e isto será por sinal de pacto entre mim e vós."
 
Outro exemplo: Ex 4.25 Então Zípora tomou uma faca de pedra, circuncidou o prepúcio de seu filho e, lançando-o aos pés de Moisés, disse: Com efeito, és para mim um esposo sanguinário.
 
1.4-    SINAL DA ALIANÇA: PRIMEIRO MEMORIAL - Significa fazer cicatriz, marcar com sinal visível na carne. Usa-se passar cinza no local do corte para que outros soubessem, quando vissem; na África ainda se encontra chefes indígenas com marcas pelo braço, e quanto mais marcas, mais poderoso é o chefe, pois possui muitos amigos também chefes. Era complemento do  tópico 3.
 
Exemplo: Gn 17.11 " Circuncidar-vos-eis na carne do prepúcio; e isto será por sinal de pacto entre mim e vós."
 
Outro exemplo: 21.4 "E Abraão circuncidou a seu filho Isaque, quando tinha oito dias, conforme DEUS lhe ordenara."
 
1.5-    TROCA DE NOMES:  significa que o meu nome passa a ter direito sobre tudo o que o teu nome tem e o teu nome passa a ter direito sobre tudo o que o meu nome tem direito, inclusive dívidas. (Gn 17.5/28.13). Eu passo a ter um pedaço do seu nome e você passa a ter um pedaço do meu nome.
 
Exemplo: Gn 17.4 "Quanto a mim, eis que o meu pacto é contigo, e serás pai de muitas nações; 5 não mais serás chamado Abrão, mas Abrahão será o teu nome; pois por pai de muitas nações te hei posto;"
 
A partir daí Abrão passou a se chamar AbraHão (esse "H" é importante, pois vem do nome de DEUS (YHWH) ; infelizmente no português não traduziram com o 'H", porém nas outras línguas, sim.
 
DEUS também teria que mudar o seu nome; a partir daí ELE se apresenta como o DEUS de Abrahão.
Gn 26.24 "E apareceu-lhe o Senhor na mesma noite e disse: Eu sou o DEUS de Abrahão, teu pai; não temas, porque eu sou contigo, e te abençoarei e multiplicarei a tua descendência por amor do meu servo Abrahão."
 
Gálatas 3.13= Abrahão recebe o H de DEUS e fica com um novo nome, ABRAHÃO,  (recebe o H = ESPÍRITO, pela fé).
 
 
1.6-     TERMOS DA ALIANÇA: Significa: leis que vão reger a aliança se mantida ou se quebrada. (Todo o capítulo de Dt 28, fala de bênçãos e maldições da aliança) AbraHão, recebe promessas, homem pecava, mas prevaleciam as promessas, foi necessário acrescentar leis, continuaram a transgredir e foi necessário acrescentar os cerimoniais que acabam não sendo suficientes para a purificação do homem; DEUS enviou seu filho para um único e perfeito sacrifício. (Hb 10.12-18).
 
Em Dt 28 temos como benção da aliança por exemplo: "11 E o Senhor te fará prosperar grandemente no fruto do teu ventre, no fruto dos teus animais e no fruto do teu solo, na terra que o Senhor, com juramento, prometeu a teus pais te dar. 12 O Senhor te abrirá o seu bom tesouro, o céu, para dar à tua terra a chuva no seu tempo, e para abençoar todas as obras das tuas mãos; e emprestarás a muitas nações, porém tu não tomarás emprestado. 13 E o Senhor te porá por cabeça, e não por cauda; e só estarás por cima, e não por baixo; se obedeceres aos mandamentos do Senhor teu DEUS, que eu hoje te ordeno, para os guardar e cumprir, 14 não te desviando de nenhuma das palavras que eu hoje te ordeno, nem para a direita nem para a esquerda, e não andando após outros deuses, para os servires."
 
Em Dt 28 temos como maldição da aliança por exemplo: "27 O Senhor te ferirá com as úlceras do Egito, com tumores, com sarna e com coceira, de que não possas curar-te; 28 o Senhor te ferirá com loucura, com cegueira, e com pasmo de coração. 29 Apalparás ao meio-dia como o cego apalpa nas trevas, e não prosperarás nos teus caminhos; serás oprimido e roubado todos os dias, e não haverá quem te salve. 30 Desposar-te-ás com uma mulher, porém outro homem dormirá com ela; edificarás uma casa, porém não morarás nela; plantarás uma vinha, porém não a desfrutarás. 31 O teu boi será morto na tua presença, porém dele não comerás; o teu jumento será roubado diante de ti, e não te será restituído a ti; as tuas ovelhas serão dadas aos teus inimigos, e não haverá quem te salve."
 
 
 AS LEIS PROMULGADAS NO SINAI SÃO TERMOS DA ALIANÇA MOSAICA FEITAS ENTRE DEUS E O POVO HEBREU ATRAVÉS DE MOISÉS.
 
 
1.7-     REFEIÇÃO DA ALIANÇA: Significa: tudo o que eu como vai para o meu sangue e sangue é vida, então a minha vida se torna a tua e tua vida se torna minha; CRISTO, em Melquisedeque faz refeição com AbraHão. 
 
Exemplo: Gn 14.18 Ora, Melquisedeque, rei de Salém, trouxe pão e vinho; pois era sacerdote do DEUS Altíssimo; 19 e abençoou a Abrão, dizendo: bendito seja Abrão pelo DEUS Altíssimo, o Criador dos céus e da terra! 20 E bendito seja o DEUS Altíssimo, que entregou os teus inimigos nas tuas mãos! E Abrão deu-lhe o dízimo de tudo.
 
 
 
1.8-     MORTE DE UM ANIMAL OU PASSAR PELAS METADES: Significa: estamos morrendo e nascendo de novo, também significa: Que eu morra se não cumprir e que tu morras se não cumprir.
 
Colocava-se uma parte do animal de um lado e outra parte do outro lado e depois os cabeças de aliança, ou chefes, passavam pelas metades de braços dados, dando a entender que:
***Este sinal significa infinito; a aliança passa de pai para filho, é eterna.
***Daí a aliança ser um círculo, significa eternidade; sem princípio e nem fim.
 
Jr 34.18 Entregarei os homens que traspassaram o meu pacto (aliança, concerto), e não cumpriram as palavras do pacto (aliança, concerto) que fizeram diante de mim com o bezerro que dividiram em duas partes, passando pelo meio das duas porções.
Gênesis 15.9 Respondeu-lhe: Toma-me uma novilha de três anos, uma cabra de três anos, um carneiro de três anos, uma rola e um pombinho. 10 Ele, pois, lhe trouxe todos estes animais, partiu-os pelo meio, e pôs cada parte deles em frente da outra; mas as aves não partiu.11 E as aves de rapina desciam sobre os cadáveres; Abrão, porém, as enxotava. 12 Ora, ao pôr do sol, caiu um profundo sono sobre Abrão; e eis que lhe sobrevieram grande pavor e densas trevas. 13 Então disse o Senhor a Abrão: Sabe com certeza que a tua descendência será peregrina em terra alheia, e será reduzida à escravidão, e será afligida por quatrocentos anos; 14 sabe também que eu julgarei a nação a qual ela tem de servir; e depois sairá com muitos bens. 15 Tu, porém, irás em paz para teus pais; em boa velhice serás sepultado. 16 Na quarta geração, porém, voltarão para cá; porque a medida da iniquidade dos amorreus não está ainda cheia. 17 Quando o sol já estava posto, e era escuro, eis um fogo fumegante e uma tocha de fogo, que passaram por entre aquelas metades. 18 Naquele mesmo dia fez o Senhor um pacto (aliança, concerto) com Abrão, dizendo: Â tua descendência tenho dado esta terra, desde o rio do Egito até o grande rio Eufrates;
 
Interpretação:
a) Três animais: Significa três pessoas, PAI, FILHO e ESPÍRITO SANTO.
b) Pássaros no céu e animais na terra( aliança entre céu e terra, entre DEUS e homens.)
c) Uma rolinha e um pombinho voam, são do céu, significa que o PAI e o ESPÍRITO SANTO vão para o céu, JESUS fica para o sacrifício. O cordeiro é animal terreno, JESUS se torna homem, o cordeiro de DEUS que tira o pecado do mundo (Jo 12.24 = se o grão de trigo caindo na terra, não morrer, fica ele só, mas, se morrer dá muito fruto(Jo 1.36)
d) Fogo fumegante representa o modo como DEUS PAI apareceu no monte Sinai e sobre a tenda da congregação, bem como em outras manifestações.(Êx 19.18 "Nisso todo o monte Sinai fumegava, porque o Senhor descera sobre ele em fogo; e a fumaça subiu como a fumaça de uma fornalha, e todo o monte tremia fortemente".)
e) Tocha de fogo representa CRISTO ( Eu sou a luz do mundo - Jo 8.12 "Então JESUS tornou a falar-lhes, dizendo: Eu sou a luz do mundo; quem me segue de modo algum andará em trevas, mas terá a luz da vida.")
f) O Pai representando DEUS e o Filho representando o homem; assim a aliança foi feita entre DEUS  e os homens, em CRISTO, pois é pecador é fraco e não conseguiria afastar Satanás e vencê-lo.
 
1.9-     ÁRVORE OU ANIMAL MANCHADO DE SANGUE (poderia também plantar uma árvore para servir de memorial) :
SEGUNDO MEMORIAL:
- Abrahão plantou um bosque. (E plantou um bosque em Berseba, e invocou lá o nome do Senhor, DEUS eterno. Gênesis 21:33)
- Significa a lembrança da aliança, toda vez que olhar pra lá, devem se lembrar da aliança.
 
Plantar árvore, lembrança da pazinha na armadura: Dt 23.13 "Entre os teus utensílios terás uma pá; e quando te assentares lá fora, então com ela cavarás e, virando-te, cobrirás o teu excremento"; (fezes). É o cuidado que DEUS tem com a natureza e com a saúde de seus filhos.
 
(No sacrifício pode ser usado um, ou mais, Novilhos ou Ovelhas).
 
 Gn 21.33 "Abraão plantou uma tamargueira em Beerseba, e invocou ali o nome do Senhor, o DEUS eterno".
 
NOTE QUE A ALIANÇA PASSA DE PAI PARA FILHO, POR ISSO O REI DAVI SE LEMBROU DO FILHO DE JÔNATAS PARA ABENÇOÁ-LO, MESMO MEFIBOSETE O CONSIDERANDO COMO SEU INIMIGO.
2 Sm 4.4,6,8,10   Ora, Jônatas, filho de Saul, tinha um filho aleijado dos pés. Este era da idade de cinco anos quando chegaram de Jezreel as novas a respeito de Saul e Jônatas; pelo que sua ama o tomou, e fugiu; e sucedeu que, apressando-se ela a fugir, ele caiu, e ficou coxo. O seu nome era Mefibosete. 
6 E Mefibosete, filho de Jônatas, filho de Saul, veio a Davi e, prostrando-se com o rosto em terra, lhe fez reverência. E disse Davi: Mefibosete! Respondeu ele: Eis aqui teu servo.  
8 Então Mefibosete lhe fez reverência, e disse: Que é o teu servo, para teres olhado para um cão morto tal como eu?  
10 Cultivar-lhe-ás, pois, a terra, tu e teus filhos, e teus servos; e recolherás os frutos, para que o filho de teu senhor tenha pão para comer; mas Mefibosete, filho de teu senhor, comerá sempre à minha mesa...
 
DAVI FOI LEAL À ALIANÇA QUE TINHA COMO O PAI DE MEFIBOSETE - DEUS TAMBÉM O LIVROU DE VER SEU REINO DIVIDIDO EM SEUS DIAS.
 
VEREMOS AGORA A NOVA ALIANÇA FEITA POR JESUS CRISTO COM O PAI, PELOS HOMENS, EM LUGAR DOS HOMENS, SUBSTITUINDO OS HOMENS PECADORES, SENDO INTERMEDIÁRIO ENTRE OS HOMENS E DEUS PAI.
 
 
2-    NOVA ALIANÇA
 
***BHÊRITE (ALIANÇA EM HEBRAICO) = A ALIANÇA ANTERIOR É FEITA EM BASE DE IGUALDADE, É UMA TROCA, UM ACORDO EM QUE DEUS ME DÁ E EU TENHO QUE DAR PARA DEUS O MESMO.
 
***DIATEKE (ALIANÇA EM GREGO) = A NOVA ALIANÇA É DIFERENTE, É SUPERIOR, POIS DEUS ME DÁ TUDO O QUE PRECISO NÃO EXIGINDO NADA EM TROCA, A NÃO SER FÉ.
EU NÃO TINHA NADA DE BOM A OFERECER, SÓ DE RUIM: PECADO E INIQÜIDADE; MESMO ASSIM, DEUS ME RECEBE COMO CABEÇA DE ALIANÇA E ME DÁ A SALVAÇÃO E TODAS AS BÊNÇÃOS PROVINDAS DAÍ : BATISMO COM ESPÍRITO SANTO, DONS DO ESPÍRITO SANTO, PARTICIPAÇÃO NO MINISTÉRIO etc. 
 
***DEUS CONOSCO EM CRISTO, Hb 8.9, 1 Co 1.30 E Gl 3.16 = MAIOR SINAL
 
 
***JESUS CUMPRINDO CADA PASSO DA ALIANÇA:
 
1. TROCA DE CINTO: 
- Ef 6.10-18 ARMAS.
Toda a armadura de DEUS - cingidos os vossos lombos com a verdade, e vestida a couraça da justiça, e calçados nos pés na preparação do evangelho da paz; o escudo da fé, o capacete da salvação e a espada do ESPÍRITO, que é a palavra de DEUS, orando em todo tempo com toda oração e súplica no ESPÍRITO e vigiando nisso com toda perseverança e súplica por todos os santos
 
- II Co 10.4,5 ARMAS ESPIRITUAIS (principal é o nome de JESUS) -
 4 Porque as armas da nossa milícia não são carnais, mas, sim, poderosas em DEUS, para destruição das fortalezas; 5 destruindo os conselhos e toda altivez que se levanta contra o conhecimento de DEUS, e levando cativo todo entendimento à obediência de CRISTO,
 
2. TROCA DE TÚNICA: 
Fl 2.6-11 / Jo 10.17 / Cl 3.8-10; Mt 17:2; Apocalipse 3:5  - VESTES DE SANTIDADE E DE SALVAÇÃO.
Fl 2.6 que, sendo em forma de DEUS, não teve por usurpação ser igual a DEUS. 7 Mas aniquilou-se a si mesmo, tomando a forma de servo, fazendo-se semelhante aos homens; 8 e, achado na forma de homem, humilhou-se a si mesmo, sendo obediente até à morte e morte de cruz.
Jo 10.17 Por isso, o Pai me ama, porque dou a minha vida para tornar a tomá-la.]
8 Mas, agora, despojai-vos também de tudo: da ira, da cólera, da malícia, da maledicência, das palavras torpes da vossa boca. 9 Não mintais uns aos outros, pois que já vos despistes do velho homem com os seus feitos.
Mateus 17:2 E transfigurou-se diante deles; e o seu rosto resplandeceu como o sol, e as suas vestes se tornaram brancas como a luz. 
Apocalipse 3:5 O que vencer será vestido de vestes brancas, e de maneira nenhuma riscarei o seu nome do livro da vida; e confessarei o seu nome diante de meu Pai e diante dos seus anjos. 
 
3. CORTE COM DERRAMAMENTO DE SANGUE: 
Jo 20.25-29; Lc 2.21, 39; 1 Pd 1.18, 19
-Circuncisão interior.
Rm 2.28 "Porque não é judeu o que o é exteriormente, nem é circuncisão a que o é exteriormente na carne. 29 Mas é judeu aquele que o é interiormente, e circuncisão é a do coração, no espírito, e não na letra; cujo louvor não provém dos homens, mas de DEUS."
Lc 2.21 E, quando os oito dias foram cumpridos para circuncidar o menino, foi-lhe dado o nome de JESUS, que pelo anjo lhe fora posto antes de ser concebido.
Lc 2.39 E, quando acabaram de cumprir tudo segundo a lei do Senhor, voltaram à Galiléia, para a sua cidade de Nazaré.
1 Pd 1.18 sabendo que não foi com coisas corruptíveis, como prata ou ouro, que fostes resgatados da vossa vã maneira de viver, que por tradição recebestes dos vossos pais, 19 mas com precioso sangue, como de um cordeiro sem defeito e sem mancha, o sangue de CRISTO,(1 Pd 1.18)
 
4. CICATRIZ: 
Jo 20.27; 1 Co 6:20; Ef 1.13
Jo 20.27 Depois, disse a Tomé: Põe aqui o teu dedo e vê as minhas mãos; chega a tua mão e põe-na no meu lado; não sejas incrédulo, mas crente.
 
Significa que quando satanás nos quer dominar, devemos lembrar-lhe de que lá no céu JESUS CRISTO tem as marcas da aliança, provando que nos comprou e que temos com ELE uma aliança; somos de DEUS, pois JESUS nos comprou com seu sangue.
 
1 Co 6.19 "Ou não sabeis que o vosso corpo é santuário do ESPÍRITO SANTO, que habita em vós, o qual possuís da parte de DEUS, e que não sois de vós mesmos? 20 Porque fostes comprados por preço; glorificai pois a DEUS no vosso corpo."
NA EPÍSTOLA AOS EFÉSIOS, PAULO FALA DO SELO.  
Ef 1:13 em quem também vós estais, depois que ouvistes a palavra da verdade, o evangelho da vossa salvação; e, tendo nele também crido, fostes selados com o ESPÍRITO SANTO da promessa;
 
5. TROCA DE NOMES: 
Lc 5.24; Rm 8.16; Ef 1.13
JESUS gostava de se chamar "filho do homem", nós gostamos de ouvir o ESPÍRITO SANTO testificar com nosso espírito que somos filhos de DEUS. 
Lucas 5:24 Ora, para que saibais que o Filho do Homem tem sobre a terra poder de perdoar pecados (disse ao paralítico), eu te digo: Levanta-te, toma a tua cama e vai para tua casa.
Rm 8.16 "O ESPÍRITO mesmo testifica com o nosso espírito que somos filhos de DEUS;" 
Ef 1.13 "No qual também vós, tendo ouvido a palavra da verdade, o evangelho da vossa salvação, e tendo nele também crido, fostes selados com o ESPÍRITO SANTO da promessa, 14 o qual é o penhor da nossa herança, para redenção da possessão de DEUS, para o louvor da sua glória." (Recebemos o "H" de DEUS)
6. TERMOS DA NOVA ALIANÇA: 
Condições para entrar = Mt 10.32; Rm 10.8; Ef 2.8; Gl 3.13; Gl 5:4
NÃO é por merecimento, mas pela graça de DEUS mediante a fé: 
 
Ef 2.8,9 - 8 "Porque pela graça sois salvos, por meio da fé, e isso não vem de vós, é dom de DEUS; 9 não vem das obras, para que ninguém se glorie."
 
 Leis Espirituais que estão no Cap.5 de Mateus. Bem-Aventuranças.
Ex.:Mt 5.3 Bem-aventurados os humildes de espírito, porque deles é o reino dos céus.
 
- Só tem bênçãos, pegue o Novo Testamento e saberá quais são. – Se creres verás a glória de DEUS. (Rm 5.1,2; Hb 10.16).
Todas as maldições JESUS já levaram na cruz do calvário. Gl 3.13  
Gl 3:13 CRISTO nos resgatou da maldição da lei, fazendo-se maldição por nós, porque está escrito: Maldito todo aquele que for pendurado no madeiro; 
 
QUEM ESTÁ NA LEI - DA GRAÇA CAIU
Gl 5:4 Separados estais de CRISTO, vós os que vos justificais pela lei; da graça tendes caído.
 
7. REFEIÇÃO DA ALIANÇA: 
Ceia com os discípulos antes de morrer e conosco renovada sempre NA CEIA (Lc 22.7-23; Jo 6.51-54; 1 Co 11.26)
 
Lc 22:19 E, tomando o pão e havendo dado graças, partiu-o e deu-lho, dizendo: Isto é o meu corpo, que por vós é dado; fazei isso em memória de mim.
Jo 6:51 Eu sou o pão vivo que desceu do céu; se alguém comer desse pão, viverá para sempre; e o pão que eu der é a minha carne, que eu darei pela vida do mundo.
1 Co 11:26 Porque, todas as vezes que comerdes este pão e beberdes este cálice, anunciais a morte do Senhor, até que venha.
 
8. MORTE DE UM ANIMAL: 
Jo 1.29; Jo 19.30; Rm 6.88; 8.10; 1 Pd 1.18, 19
JESUS é o cordeiro que deu sua vida por nós e é o que tira o pecado do mundo.
Jo 1.29 No dia seguinte, João viu a JESUS, que vinha para ele, e disse: Eis o Cordeiro de DEUS, que tira o pecado do mundo.
 
Lembrando que no batismo nas águas nós morremos.
Rm 6.88 Ora, se já morremos com CRISTO, cremos que também com ele viveremos,
  
1 Pd 1.18 sabendo que não foi com coisas corruptíveis, como prata ou ouro, que fostes resgatados da vossa vã maneira de viver, que por tradição recebestes dos vossos pais, 19 mas com precioso sangue, como de um cordeiro sem defeito e sem mancha, o sangue de CRISTO.
 
 9. ARVORE MANCHADA DE SANGUE (MEMORIAL) : 
Mt 26:28; Rm 12.1; Cl 2:14; Fp 2:8; Hb 9.13-151; Jo 1.7
 
Cruz ensanguentada no calvário.
Mt 26:28 Porque isto é o meu sangue, o sangue do Novo Testamento, que é derramado por muitos, para remissão dos pecados.
 
Palavra fez um corte profundo em nós (Rm 12.1; Hb 9.14)
Rm 12.1 Rogo-vos, pois, irmãos, pela compaixão de DEUS, que apresenteis o vosso corpo em sacrifício vivo, santo e agradável a DEUS, que é o vosso culto racional.
Cl 2:14 havendo riscado a cédula que era contra nós nas suas ordenanças, a qual de alguma maneira nos era contrária, e a tirou do meio de nós, cravando-a na cruz.
Fp 2:8 e, achado na forma de homem, humilhou-se a si mesmo, sendo obediente até à morte e morte de cruz.
Hb 9.14 quanto mais o sangue de CRISTO, que, pelo ESPÍRITO eterno, se ofereceu a si mesmo imaculado a DEUS, purificará a vossa consciência das obras mortas, para servirdes ao DEUS vivo?
1 Jo 1.7 mas, se andarmos na luz, como ele na luz está, temos comunhão uns com os outros, e o sangue de JESUS seu Filho nos purifica de todo pecado.  
 
***MAIOR SINAL DA ALIANÇA:
CRISTO, NUM CORPO DE HOMEM NO CÉU; AQUI O ESPÍRITO SANTO MORANDO DENTRO DE NÓS, NA TERRA.
HÁ UM HOMEM (JESUS) LÁ EM CIMA E DEUS (ESPÍRITO SANTO) AQUI NA TERRA.**
 
Bibliografia: A Bíblia Explicada, S.E.Mcnair;
Conhecendo as Doutrinas Bíblicas, Myer Pearlman;
Bíblia de Estudo Pentecostal, Apostila FAETEL módulo VI
PFEIFFER .Charles F. Dicionário Bíblico Wycliffe. Editora CPAD. pag. 61-64.
https://ebdnatv.blogspot.com/2022/01/estudo-alianca-de-sangue-pr-henrique.html
 
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 REVISTA 4TR24 BETEL NA ÍNTEGRA
 Escrita, Lição 2, BETEL, Não terás outros deuses diante de mim – Adoração e Louvor ao Único e Verdadeiro DEUS, com. Extra Pr. Henrique, EBD NA TV
Para me ajudar PIX (CPF) 33195781620 Luiz Henrique de Almeida Silva
 
EBD, Revista Editora Betel, 4° Trimestre De 202,| Tema, OS DEZ MANDAMENTOS – Estabelecendo Princípios e Valores Morais, Sociais e Espirituais Imutáveis para uma Vida Abençoada | Escola Bíblica Dominical 
 
ESBOÇO DA LIÇÃO
1- Conhecendo o primeiro mandamento
1.1. O alicerce dos mandamentos
1.2. Absoluta fidelidade 
1.3. Um DEUS singular 
2- Apenas um DEUS, o único
2.1. A posição divina 
2.2. Respeite a minha presença 
2.3. Jamais quebre o mandamento 
3- Somente DEUS deve ser adorado
3.1. Ter foco 
3.2. Escolher apenas um caminho
3.3. Amando com todas as forças 
 
 
TEXTO ÁUREO
“Amarás, pois, o Senhor, teu DEUS, de todo o teu coração, e de toda a tua alma, e de todo o teu poder.” Deuteronômio 6.5
 
VERDADE APLICADA
A verdadeira adoração é direcionada a DEUS e Pai de nosso Senhor JESUS CRISTO e de acordo com as Escrituras.
 
OBJETIVOS DA LIÇÃO
Ensinar a importância do primeiro mandamento.
Expor que DEUS não divide a Sua glória com ninguém.
Mostrar que DEUS exigia fidelidade do Seu povo.
 
 
TEXTOS DE REFERÊNCIA - DEUTERONÔMIO 6
1- Estes, pois, são os mandamentos, os estatutos e os juízos que mandou o Senhor, vosso DEUS, para se vos ensinar, para que os fizésseis na terra que passais a possuir;
2- Para que temas ao Senhor, teu DEUS, e guardes todos os seus estatutos e mandamentos, que eu te ordeno, tu, e teu filho, e o filho de teu filho, todos os dias da tua vida; e que teus dias sejam prolongados.
3- Ouve, pois, ó Israel, e atenta que os guardes, para que bem te suceda, e muito te multiplique, como te disse o Senhor, DEUS de teus pais, na terra que mana leite e mel.
4- Ouve, Israel, o Senhor, nosso DEUS, é o único Senhor.
 
LEITURAS COMPLEMENTARES
SEGUNDA | Êx 19.3-6 Israel: propriedade peculiar de DEUS.
TERÇA | Nm 25 Os Israelitas pecam com as filhas dos moabitas
QUARTA | Dt 13 O castigo dos falsos profetas e idólatras.
QUINTA l Js 24.15,15 A escolha de servir ao Senhor.
SEXTA | Pv 4.10 Exortação a apartar-se do caminho dos ímpios
SÁBADO | ÊX 20.5-8 As abominações de Israel depois do êxodo
HINOS SUGERIDOS: 10, 25, 124
 
MOTIVO DE ORAÇÃO
Ore para que DEUS tenha primazia em seu coração
 
PONTO DE PARTIDA – DEUS não divide a Sua glória com ninguém.
 
 
 
INTRODUÇÃO
Veremos que o primeiro mandamento é a base para a compreensão e obediência aos demais mandamentos, pois revela que há um só DEUS. Tal revelação exige da parte do povo que está em aliança com DEUS adoração exclusiva, que se expressa em amor, louvor, obediência, serviço e um adequado relacionamento com O próximo, como encontramos nas Escrituras e com a ajuda do ESPÍRITO SANTO.
 
 
1- Conhecendo o primeiro mandamento
Esse primeiro mandamento se estende muito além da idolatria. Ele tem como principal propósito conduzir Israel a uma adoração perfeita, a conduzi-lo numa relação de amor, temor e sinceridade [Dt 6.4].
 
1.1. O alicerce dos mandamentos
Os decretos delineados por DEUS deveriam governar o relacionamento de Israel com ele. Eles representam os principais requisitos que DEUS colocou sobre o povo de Israel para o estabelecimento e manutenção da relação de aliança entre eles, o povo devia ser unânime em sua devoção àquele que os havia libertado do Egito. Eles deveriam adorar somente a DEUS [Êx 20.3]. Além disso, seu comportamento social seguia os direitos do indivíduo em relação à vida, casamento e posses. Eles deveriam obedecer a esses mandamentos por amor a DEUS [Êx 20.6]. O primeiro mandamento é a base sobre a qual os demais descansam [Êx 20.2]. Na prática o povo seria monoteísta, adorando apenas DEUS. Como fica claro em outras partes do Pentateuco, a adoração a outros deuses era penalizada com a morte [Nm 25.1-18; Dt 13.1-18].
 
DEUS fez uma aliança com Israel no Sinai. Comentário Bíblico Moody (ln1- imprensa Batista Regular, 1984, p. 90): “‘Isto é mais do que uma simples proclamação de monoteísmo. Proíbe a adoração ou a veneração de qualquer outra coisa além de DEUS, em pensamento. palavra ou ato, para que em tudo tenha a preeminência [Cl 1.18]”. Assim como os libertou, Ele também deve ser honrado e exercer senhorio sobre eles.
 
 
1.2. Absoluta fidelidade 
O primeiro mandamento nos lembra que tudo na Torá (Lei) surge do amor que temos por DEUS, que por sua vez é uma resposta ao amor que Ele tem por nós. DEUS demonstrou esse amor ao libertar Israel “da casa da servidão” no Egito [Êx 20.2]. Nada na vida deve nos interessar mais do que nosso desejo de amar e ser amado por DEUS. Se temos algum outro interesse acima de amar a DEUS, não é tanto que estamos quebrando as regras de DEUS, mas que realmente não temos um relacionamento com Ele. O outro interesse, seja dinheiro, poder, segurança, reconhecimento, sexo ou qualquer outro, tomou-se nosso deus. Este deus terá seus próprios mandamentos, que não concordam com os de DEUS, e inevitavelmente quebraremos a Torá (lei) obedecendo aos seus requisitos. Obedecer aos dez mandamentos só é possível para aqueles que começam por não ter outro deus além de DEUS.
 
Temos duas razões poderosas para obedecer aos mandamentos do Senhor:
1) Ele é o único indicado para nos dar regras para nosso modo de vida porque somente Ele é o Senhor;
2) Porque Seu desejo sempre foi fazer de Seu povo um espelho de Si mesmo [Êx 19.5-6].
O pensamento principal do primeiro mandamento abrange a singularidade e a exclusividade de DEUS. Esse mandamento é o fundamento da vida em Israel, a base de toda a lei e de toda a Bíblia [Mt 4.10].
 
1.3. Um DEUS singular 
Vivemos em uma sociedade muito religiosa, mas que sabe muito pouco sobre DEUS. Basta ler alguns relatos de ocorrências policiais para perceber a quantidade de pessoas que ainda vive em total e aberta desobediência à vontade de DEUS. A humanidade precisa urgentemente de um retorno aos mandamentos de DEUS. A Bíblia diz que as palavras de DEUS são vida [Pv 4.10; Jo 6.63]. O primeiro mandamento é o fundamento de todos os outros; é a chave para guardar os outros mandamentos. Se aprendermos a cumprir integralmente com este, não teremos problemas com os outros nove. A sabedoria nos ensina que para aprendermos alguma coisa acerca daquilo que DEUS exige de nós, deveríamos antes saber quem Ele é, e quem somos em relação a Ele.
 
Kevin DeYoung (Os Dez Mandamentos, Vida Nova, 2020, p. 27): “Para que nossa fé seja genuinamente cristã, ela deve ser mais do que uma fé na própria fé. O aspecto mais importante de nossa fé não é o quão intensamente cremos, mas em quem cremos. Certamente há um elemento subjetivo na fé, uma vez que realmente queremos ser sinceros e determinados em nossa devoção. No entanto, ter uma crença sinceramente equivocada na coisa ou na pessoa errada não significa de forma alguma, ter uma fé salvadora É possível ser cheio de adoração sincera e ainda assim adorar o deus errado. Essa é a razão do primeiro mandamento.”
 
EU ENSINEI QUE:
O primeiro mandamento tem como principal propósito conduzir Israel a uma adoração perfeita.
 
2- Apenas um DEUS, o único
DEUS mostrou que tinha o poder sobre tudo e todos quando libertou os filhos de Israel do Egito. Ao apresentar-se pessoalmente, lhes ordenou que lançassem fora de si os deuses e prestassem somente a Ele a adoração [ Êx 20.1-3].
 
2.1. A posição divina 
O mundo antigo era infestado de divindades pagãs mas nenhuma nação desse tempo chegava a proibir a adoração a outros deuses. Era comum prestar culto às divindades dos campos, dos rios, do sol, da tempestade, e nesse quesito os egípcios eram imbatíveis. Eles juravam lealdade a deuses do amor e das guerras e se curvaram para adorar aos ídolos sob a forma de homens e animais. Durante quatrocentos e trinta anos, os israelitas conviveram neste contexto religioso e foram influenciados. Ao libertar seu povo do Egito, DEUS não somente queria libertá-los por fora, mas principalmente em suas almas [Ez 20.5-8]. Ao declarar-se único, DEUS não estava somente criando uma cultura monoteísta no mundo, estava colocando um basta nas falsas divindades do passado, do presente e que viessem a surgir no futuro. Este mandamento era sem precedentes e exigia exclusividade [Êx 20.3).
 
Quando o Senhor com mão forte libertou o povo da escravidão, foi algo cinematográfico. Cada praga silenciava e tornava inerte um “deus” no qual os egípcios se apoiavam. Como o Faraó se declarava filho de “‘Rã, o «deus” do sol, o Senhor enviou uma praga que durante três dias deixou o Egito em total escuridão, e Rá, que era a divindade central do panteão, sequer apareceu. Ele que durante vinte séculos foi adorado em culto oficial. DEUS apagou todo o Egito, mas havia luz nas habitações israelitas [Êx 10.22-23).
 
2.2. Respeite a minha presença 
Através de Moisés, DEUS comunica Sua exclusividade [Êx 20.3]. Aos israelitas está ordenado manter uma aliança de lealdade. A expressão “diante de mim” [Êx 20.3b] é um termo hebraico de amplo significado. O termo usado é “àl-panay” que significa: além de mim; acima de mim; oposto a mim; ao meu redor. A ideia aqui é que não existe nenhum DEUS além do DEUS de Israel. Literalmente está proibido adorar falsos deuses em qualquer lugar. Entende-se também aqui a imagem de alguém que coloca algo na face de alguém. Ou seja, estabelecer uma falsa divindade é como insultar DEUS no rosto. DEUS não divide adoração, com Ele é tudo ou nada [Js 24.14-15; 1Rs 18.21; Mt 6.24]. Desde o início, com a investida maligna de semear a dúvida na mente humana, a humanidade tem direcionado sua atenção e procurado adorar muitas divindades conforme os acontecimentos, as necessidades, as tradições, os medos e as regiões geográficas. Porém, DEUS sempre exigiu exclusividade na aliança com Seus filhos.
 
O que vemos aqui é muito claro. DEUS não somente nos manda rejeitar outros deuses, está dizendo que Ele deve ser escolhido como o verdadeiro DEUS. É um mandamento claro que ensina a quem devemos adorar e a quem jamais devemos. Infelizmente, muitos agem como os israelitas agiram. Eles receberam um credo de adoração para recitar todos os dias [Dt 6.4-5]. Infelizmente, seus lábios cantavam o credo, mas suas atitudes mostravam que eram incrédulos.
 
2.3. Jamais quebre o mandamento 
Uma das histórias que mais nos fascinam é a do rei Salomão. Ele era sábio, poderoso e foi um dos maiores reis do mundo antigo. Mas o que tem a ver Salomão com o primeiro mandamento? Tudo. Sua vida vencedora e seu reino rasgado mostram como é trágico violar o primeiro mandamento. Salomão recebeu de DEUS sabedoria, riquezas e honra. Ele tinha tudo o que um ser humano poderia desejar. Além disso, DEUS o amava, ouvia suas orações, respondia com glória [2 Cr 6]. Infelizmente, Salomão não guardou a lei de DEUS, se esqueceu do primeiro mandamento [1Rs 9.4-7]. Ele se esqueceu de DEUS e serviu a outros deuses [ 1Rs 11.4-11]. Salomão teve seu reino rasgado, perdeu tudo, porque quebrou o primeiro mandamento. Seu coração foi chamado de “imperfeito para com DEUS”: simplesmente porque não “guardou o que o Senhor lhe ordenara” [ 1Rs 11.10].
 
Este primeiro mandamento trata diretamente do cerne da relação pressuposta pelo tratado entre soberano e vassalo. O Senhor, em virtude de eleger e libertar salvadoramente o povo, tirando-o de outro senhor ( o Egito), ordena aos israelitas a empreender e manter uma atitude de lealdade indivisa a Ele. Êxodo 20.3 é uma afirmação categórica das reivindicações exclusivas do Senhor de domínio e adoração.”
 
EU ENSINEI QUE:
DEUS sempre exigiu exclusividade na aliança com Seus filhos.
 
3- Somente DEUS deve ser adorado
Só existe uma maneira de não sermos tentados a adorar outros deuses nesse mundo: vivendo um relacionamento pessoal e intenso com DEUS, o que exige amor, disciplina e foco no que estamos fazendo [Mt 22.37].
 
3.1. Ter foco 
Muitas pessoas boas e promissoras que conhecemos, geralmente não passam da promessa à realização, e a resposta é simples: lhes faltou foco, perseverança [Tg 1.3; Ap 14.12]. E o que significa ter foco? É ser capaz de desenvolver atividades que venham contribuir para o objetivo que se quer alcançar. Ter foco é manter a atenção concentrada naquilo que importa para se obter realização. O primeiro mandamento surge exatamente quando o povo estava sendo guiado para a Terra Prometida. Da mesma forma que hoje, o mundo daquela época estava repleto de deuses que requerem atenção, as nações vizinhas tinham vários deuses, e o Senhor sabia que se o povo não tivesse foco jamais alcançaria a promessa [Dt 7.1-8]. Essas nações foram extintas, mas os hebreus subsistiram. Por quê? Porque focaram no DEUS único, esse é o segredo da manutenção de sua identidade e da preservação de seus valores.
 
Embora os descendentes de Abraão tenham sido infiéis, DEUS levantou remanescentes e estes se concentraram na adoração, o que explica hoje a longevidade de Israel através da história. É preciso ter foco, disciplina e perseverança em tudo nessa vida. Todos seremos tentados a isso, não estamos isentos nesse mundo. O ponto fraco de Israel era a profusão de deuses e de suas promessas nos cultos. Hoje o povo de DEUS também enfrenta um grande desafio: manter o foco. Vivemos um tempo repleto de distrações. Até mesmo quando reunidos para adorar, somos tentados a nos distrairmos. Que o ESPÍRITO SANTO nos ajude [Rm 8.26].
 
3.2. Escolher apenas um caminho
Por que JESUS declarou ser o único caminho? Porque a vida é feita de vários caminhos [Dt 5.32-33; Pv 14.12; Jo 14.6]. Lidamos com o excesso de informações, muitas oferecidas ao mesmo tempo em que os fatos acontecem. Existe uma diversidade de oportunidades e múltiplos caminhos. Para permanecermos andando segundo a vontade do Senhor, dependemos da Palavra de DEUS e da ação do ESPÍRITO SANTO [Sl 119.105; Jo 14.16; 16.13]. Há inúmeras religiões não cristãs, as seitas crescem no mundo inteiro, o conhecimento de DEUS está sendo encoberto por ensinos errados, essa abordagem pluralista é um ataque direto contra o primeiro mandamento.
 
Kevin DeYoung (Os Dez Mandamentos, Vida Nova 2020, p. 32-33): “O sincretismo era um problema constante em Israel. O povo de DEUS era continuamente tentado a fazer de sua fé uma religião do tipo “e” enquanto DEUS insistia na adoração como uma proposição “ou”: Ou vocês adoram somente a mim, ou ,vocês não me adoram de fato”. Quando a aliança foi renovada em Siquém, Josué exorta o povo: “Repudiem os deuses que seus pais serviram além do rio e no Egito, e sirvam ao Senhor” [Js 24.14]. No monte Carmelo, Elias disse quase o mesmo: “Se o Senhor é DEUS. Sigam-no; contudo, se Baal é, então sigam a ele [1Rs 18.2]. Anos depois, JESUS lembraria seus seguidores que “ninguém pode servir a dois senhores, pois ou odiará um e amará o outro, ou se dedicará a um e desprezará o outro” [Mt 6.24]”.
 
3.3. Amando com todas as forças 
JESUS disse que devemos amar a DEUS com o coração, a alma e o pensamento. Significa estar cheio, comprometido e focado [Mt 22.37]. DEUS espera que o adoremos como uma expressão de reverência e ação de graças. Mas Ele também espera que sejamos obedientes a Ele. Pois o amor a DEUS, segundo as Escrituras, se expressa, também, em ações de justiça de uns para com os outros, mostrando amor e compaixão pelos outros. Desta forma, apresentamo-nos perante Ele como sacrifício vivo, santo e agradável a DEUS. Isso glorifica a DEUS e é o nosso culto racional,’ [Rm 12.1]. Quando adoramos com um coração obediente e em espírito aberto e arrependido, DEUS é glorificado, os cristãos são purificados, a igreja é edificada e os perdidos são evangelizados. Estes são todos os elementos da verdadeira adoração.
 
Dewey M. Mulholland (Marcos – Introdução e comentário, Vida Nova, 1999, p. 188), comenta sobre Marcos 12.29-31: (‘A frase, «o Senhor nosso DEUS, é o único Senhor’: identifica a unidade e singularidade de DEUS, Seu caráter e a relação com a humanidade. Ele é o Senhor, o DEUS pessoal que se revelou e, em amor estabeleceu uma aliança com Seu povo, selando-a com Seu próprio nome. Como é indicado pela repetição de todo, DEUS deve ser amado com a totalidade do ser. JESUS demanda que homens e mulheres busquem a DEUS “por causa do que ele mesmo é, para terem prazer nele, e se esforçarem impulsivamente por segui-lo: “o segundo é: Amarás o teu próximo como a ti mesmo. JESUS reúne dois princípios que formam uma unidade indissolúvel: o amor pelo ser humano surge do amor para com DEUS [1Jo 4.21]”.
 
EU ENSINEI QUE:
Somente DEUS deve ser adorado.
 
CONCLUSÃO
Que o ESPÍRITO SANTO nos ajude a procurarmos crescer no conhecimento de Nosso Pai Celestial, por meio de JESUS CRISTO, Seu Filho, e viver de acordo com os Seus mandamentos, para que em tudo DEUS seja glorificado.