Pr. Henrique EBD NA TV 99 99152-0454

Pr. Henrique EBD NA TV 99 99152-0454

Escrita Lição 7, CPAD, O Perigo Da Murmuração, 2Tr24, Pr Henrique, EBD NA TV

Escrita Lição 7, CPAD, O Perigo Da Murmuração, 2Tr24, Pr Henrique, EBD NA TV
Para me ajudar PIX 33195781620 (CPF) Luiz Henrique de Almeida Silva
 

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Slides https://ebdnatv.blogspot.com/2024/05/slides-licao-7-cpad-o-perigo-da.html
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ESBOÇO DA LIÇÃO
I – A MURMURAÇÃO NA BÍBLIA
1. O que é murmurar?
2. O comportamento dos murmuradores.
3. O crente murmurador.
II – MURMURAÇÃO: IMPEDIMENTO DA PRIMEIRA GERAÇÃO À TERRA PROMETIDA
1. A murmuração contra os líderes escolhidos por DEUS.
2. A murmuração contra DEUS.
3. Por que é perigoso murmurar?
III – MURMURAÇÃO: UM PECADO QUE NOS IMPEDE DE ENTRAR NA CANAÃ CELESTIAL
1. O fim dos israelitas murmuradores. 2. O destino dos murmuradores.
3. Os males da murmuração.
 
 
TEXTO ÁUREO
“E não murmureis, como também alguns deles murmuraram e pereceram pelo destruidor.” (1 Co 10.10)
 
VERDADE PRÁTICA
A prática da murmuração enfraquece a vida espiritual, acaba com a comunhão da igreja local e nos impede de desfrutar das promessas de DEUS.
 
 
LEITURA DIÁRIA
Segunda - Êx 16.11 A murmuração dos israelitas nos dias de Moisés
Terça - Lc 15.2; At 6.1 A murmuração nos dias de JESUS e dos apóstolos
Quarta - 1 Ts 5.12,13; Hb 13.17 Devemos evitar a murmuração contra a liderança
Quinta - Hb 4.16 Devemos chegar a DEUS com confiança, não com murmuração
Sexta - 1 Co 10.10 A prática da murmuração e a morte espiritual
Sábado - Mt 12.25; cf. Lc 1.17-22 A murmuração traz divisão e separação
 
LEITURA BÍBLICA EM CLASSE Êxodo 16.1-7; 1 Coríntios 10.10,11
Êxodo 16
1 - E, partidos de Elim, toda a congregação dos filhos de Israel veio ao deserto de Sim, que está entre Elim e Sinai, aos quinze dias do mês segundo, depois que saíram da terra do Egito.
2 - E toda a congregação dos filhos de Israel murmurou contra Moisés e contra Arão no deserto.
3 - E os filhos de Israel disseram-lhes: Quem dera que nós morrêssemos por mão do Senhor na terra do Egito, quando estávamos sentados junto às panelas de carne, quando comíamos pão até fartar! Porque nos tendes tirado para este deserto, para matardes de fome a toda esta multidão.
4 - Então, disse o Senhor a Moisés: Eis que vos farei chover pão dos céus, e o povo sairá e colherá cada dia a porção para cada dia, para que eu veja se anda em minha lei ou não.
5 - E acontecerá, ao sexto dia, que prepararão o que colherem; e será o dobro do que colhem cada dia.
6 - Então, disse Moisés e Arão a todos os filhos de Israel: À tarde sabereis que o Senhor vos tirou da terra do Egito,
7 - e amanhã vereis a glória do Senhor, porquanto ouviu as vossas murmurações contra o Senhor; porque quem somos nós para que murmureis contra nós?
1 Coríntios 10
10 - E não murmureis, como também alguns deles murmuraram e pereceram pelo destruidor.
11 - Ora, tudo isso lhes sobreveio como figuras, e estão escritas para aviso nosso, para quem já são chegados os fins dos séculos.
 
 
http://www.cpad.com.br/harpa-crista-grande-90-anos-luxocor-preta-/p
HINOS SUGERIDOS:  77, 302, 388 da Harpa Cristã
 
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SUBSÍDIOS EXTRAS PARA A LIÇÃO
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Dicionário Strong Português
 
לון luwn ou לין liyn Hebraico
resmungar, reclamar, murmurar
 
הגיון higgayown Hebraico
meditação, conspiração
 
 
γογγυζω gogguzo Grego
murmurar, resmungar, queixar-se, dizer algo contra em um tom baixo
daqueles que confabulam secretamente
daqueles que se queixam com descontentamento
 
 
 
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Lição 7 - O Perigo da Murmuração – Subsídio CPAD
A murmuração é um pecado que contamina o ser humano, haja vista ser fruto da inquietação, incredulidade e pecaminosidade que domina os corações (Mt 15.11,17,18). Na travessia pelo deserto, rumo à Terra Prometida, o texto de Êxodo descreve que a falta de confiança e relacionamento com DEUS levou os hebreus a murmurarem e a desejarem retornar à vida antiga no Egito (Êx 14.11,12). Mesmo após testemunharem as maravilhas e os sinais operados por meio de Moisés sobre os egípcios, o coração do povo escolhido não se converteu ao DEUS de Abraão, Isaque e Jacó. Esse tipo de comportamento revela alguns aspectos interessantes que servem de aprendizado para os crentes da atualidade. Em primeiro lugar, o relacionamento com DEUS não pode se configurar pela operação de milagres e maravilhas a nosso favor. Assim como no passado, DEUS estabeleceu uma nova aliança com os crentes. Nesse novo pacto, é dever do Seu povo guardar e praticar os Seus mandamentos. Logo, servir a DEUS não se trata de uma via de mão única em que somente DEUS tem o dever de abençoar os Seus servos. Aliás, não há dever algum da parte de DEUS em nos abençoar. Sua obra em nossas vidas é fruto do Seu amor e graça e, portanto, somos privilegiados por sermos alcançados pela mensagem do Evangelho.
Nesse sentido, é dever do povo de DEUS honrar a aliança e, mesmo quando as circunstâncias se tornarem desfavoráveis, permanecer crendo na provisão e no cuidado divinos. Quando não há fé para relacionar-se com DEUS, o serviço em Sua obra e a conduta em Sua presença tornam-se apenas manifestações vazias de formalismo e religiosidade. Mas DEUS espera mais de Seus servos que valorosamente O servem e confiam na Sua bondade.
De acordo com o Comentário Bíblico Beacon (CPAD), “o termo grego goggusmon (murmurações) conota um espírito de descontentamento e teimosia, como o que caracterizou os israelitas no deserto (cf. Nm 16; 1 Co 10.10). O termo grego dialogismon (contendas) significa ‘interrogatórios’, ‘questionamentos’ ou ‘dúvidas’ (cf. Rm 14.1). Estas atitudes estão na sequência em que normalmente ocorrem. Quase sempre, a dúvida intelectual acompanha a revolta moral contra DEUS e a quebra de relações com nossos companheiros. O cristão não deve esquecer que ‘as explicações, caso ocorram, vêm depois da obediência e não antes’ (cf. Jo 7.17)” (2006, p. 259). Portanto, a murmuração é um comportamento que brota e é nutrido no coração daqueles que não conhecem a DEUS. Que possamos fortalecer a nossa fé no cuidado de DEUS, crendo que toda e qualquer tribulação produz paciência e, por conseguinte, a experiência e a esperança (cf. Rm 5.3, 4)
 
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Murmurar - Dicionário Bíblico Wycliffe
O verbo “murmurar” serve como tradução para várias palavras em hebraico e grego (gogguzo, diagogguzo, embrimaomai\ e um substantivo grego, goggusmos). Em geral, as palavras significam resmungar ou murmurar um discurso subalterno ou semi-articulado. Envolvidos na murmuração podem estar elementos tais como descontentamento, queixa, insatisfação, desacordo, ira, oposição e rebelião, Embora nem sempre seja este o caso (cf, At 6.1), DEUS é geralmente o objeto da murmuração que é mencionada nas Escrituras. Por exemplo, em Êxodo 15-17 e Números 14; 26-17 os israelitas descontentes murmuraram contra DEUS enquanto atravessavam o deserto; eles sem dúvida também murmuraram contra Moisés e Arão, mas DEUS considerou essas murmurações contra seus servos como sendo, na realidade, contra Ele próprio (cf. Ex 16.2,7,8; Nm 14.2,27).
As atitudes e ações dos que murmuram são a manifestação de um temperamento inconveniente correspondente. Por exemplo: o queixume e a rebelião dos israelitas no deserto, a presunção dos escribas e fariseus, a incredulidade do restante dos judeus que rejeitavam os ensinos e as reivindicações de CRISTO, o ressentimento dos empregados, na parábola de CRISTO, que se opuseram à generosidade do patrão para com outros, e a impiedade dos apóstatas na Epístola de Judas. E mais, foi a primeira ameaça à unidade da igreja primitiva, evitando-se a discórdia e a divisão pela designação dos sete diáconos para servir as viúvas de modo equitativo (At 6.1-6), Obviamente o murmúrio é completamente estranho ao caráter do povo de DEUS. Indubitavelmente, por duas vezes Paulo alerta os crentes sobre este perigo - advertindo- os a não murmurar como fizeram os israelitas (1 Co 10.10), e fazer todas as coisas sem murmurações (Fp 2.14).
Bibliografia. K. H. Rengstorf, “Gogguzo etc", TDNT, I, 728-737. S.N.G.
 
 
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NÚMEROS 14 – BEP CPAD
14.6 JOSUÉ... E CALEBE. Tanto Josué como Calebe resistiram à opinião majoritária dos espias (13.25-33). Tendo como base do seu relatório um firme compromisso com DEUS e a plena confiança nas suas promessas a Israel, recusaram a admitir a decisão, por maioria esmagadora, do povo de DEUS mesmo arriscando suas próprias vidas com essa recusa (vv. 6-10). Esse evento crucial, na viagem de Israel no deserto, ensina-nos que não devemos admitir que a opinião da maioria, até mesmo da igreja, esteja sempre certa. Os crentes fiéis devem estar dispostos a ficar firmes à base da Palavra de DEUS, mesmo se a maioria estiver contra eles (ver 2 Tm 1.15).
14.11 ATÉ QUANDO ME NÃO CRERÃO? No âmago da rebeldia de Israel estava a incredulidade oriunda do seu esquecimento da fidelidade de DEUS no passado, de não confiar nEle como seu Senhor, e da não aceitação literal das suas promessas. Observando o seu modo de pensar, os israelitas não confiavam mais no Senhor em todas as circunstâncias. (1) Crer em DEUS importa em aceitar tudo quanto Ele disser como a verdade e agir de acordo com isso, confiar inteiramente nas suas promessas, andar nos seus caminhos e amá-lo de todo o coração e de toda a alma (Dt 10.12). (2) A presença da fé faz-nos aceitos por DEUS e considerados justos diante dEle (ver Gn 15.6); a ausência da fé nos condena (Jo 3.36)
14.13 OS EGÍPCIOS O OUVIRÃO. Moisés é um exemplo clássico de um homem tão dedicado ao Senhor, que se preocupa mais com a reputação de DEUS do que com seu próprio sucesso e honra (ver v. 12). Quando os crentes compreenderem com gratidão tudo que DEUS fez por eles através de CRISTO, também desejarão acima de tudo exaltar ao Senhor e à sua glória (cf. vv. 21,22), e evitar que seu nome caia no opróbrio entre os incrédulos.
14.20 PERDOEI. O perdão de DEUS nem sempre significa isenção de castigo (ver vv. 21-23,27-37; cf. 2 Sm 7.14).
14.29 CAIRÁ O VOSSO CADÁVER. O NT declara explicitamente que DEUS ordenou seu julgamento sobre Israel por sua desobediência e incredulidade, para que isso servisse de advertência a todos os crentes (1 Co 10.11). (1) Os israelitas tiveram a pregação das boas novas (Hb 4.6), foram redimidos pelo sangue (Êx 6.6; 12.13), cruzaram o mar Vermelho (Êx 14.22), foram batizados (cf. Êx 14.19,29,30 com 1 Co 10.2), desfrutaram de alimento espiritual (1 Co 10.3), participaram de bebida espiritual, as águas vivas de CRISTO (Êx 17.6; 1 Co 10.4) e foram guiados pelo ESPÍRITO SANTO (11.17,25). (2) Apesar de ter sido redimido e de ter sido alvo da graça de DEUS, o povo murmurou contra Ele (vv. 2,27), endureceu o coração (Hb 3.8), rebelou-se contra seu Senhor (vv. 2,9), desconsiderou o Senhor e recusou-se a ouvir a sua voz (vv. 11,23), tentou ao Senhor (v. 22), deixou de obedecer aos seus mandamentos (v. 41) e desviou-se de seguir o Senhor (v. 43). (3) Consequências da desobediência dos israelitas. Veio sobre eles a ira de DEUS (1 Co 10.5-10; Hb 3.10,17), a morte e a destruição (vv. 29,35), deixaram de entrar na terra de Canaã (vv. 22,23), perderam o direito ao repouso com DEUS (Sl 95.7-11; Hb 3.11,18;). (4) Considerando o fracasso de Israel no deserto, temos para os crentes em CRISTO a seguinte exortação: "Vede, irmãos, que nunca haja em qualquer de vós um coração mau e infiel, para se apartar do DEUS vivo" (Hb 3.12), e por isso deixar de "entrar naquele repouso", i.e., o céu (Hb 4.11)
14.43 O SENHOR NÃO SERÁ CONVOSCO. Os israelitas, não obstante seu arrependimento superficial e sua expressão momentânea de confiança nas promessas de DEUS (v. 40), ignoraram a advertência de DEUS. Cometeram o engano fatal de pensar que poderiam possuir a terra prometida sem obediência, fé e profunda comunhão com DEUS (vv. 40-44). Na sua confiança momentânea, porém desorientada, foram derrotados (v. 45). A lição principal para todos que estão em CRISTO é que as bênçãos do concerto de DEUS não poderão ser obtidas sem a obediência da fé (cf. Rm 1.5). Proferir palavras de confiança simplesmente formais, nada resolve; é isso que vemos através das Escrituras (e.g., cap. 32; Dt 1.20-40; Sl 95.10; 106.24ss.; Am 2.10; 5.25; 1 Co 10.1-11; Hb 3.7-4.13).
 
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A Murmuração dos Israelitas - Números 14. 1-4
 
Aqui constatamos os danos que os maus espias provocaram através de sua descrição injusta. Podemos supor que esses doze que foram encarregados de investigar Canaã tenham discutido o relatório entre si antes de torná-lo público. Se isto ocorreu, certamente Calebe e Josué fizeram o máximo possível para convencer os demais a aderirem a sua opinião. Se eles tivessem simplesmente concordado que Calebe, de acordo com a sua posição, deveria ter falado por todos eles, como seu líder, tudo teria ficado bem. Mas os maus espias, ao que parece, pretendiam provocar deliberadamente esse motim, simplesmente por oposição a Moises e Aarão, embora não pudessem tencionar qualquer vantagem para si mesmos através disso, a menos que esperassem ser os capitães e comandantes da retirada para o Egito que eles estavam cogitando agora. Mas o que adveio disso? Nestes versículos encontramos, em aflição, aqueles a quem eles planejaram agradar. E, antes do final do capítulo, são levados à destruição. Observe:
 
I
 Como o povo se lamentou: Eles elevaram as suas vozes e choraram (v. 1). Deram crédito ao relatório dos espias em vez de crerem na Palavra de DEUS. E imaginando a sua situação como desesperadora, deixaram que as suas paixões dominassem, e assim perderam o controle. Como crianças tolas e insubordinadas, eles caem em pranto, mesmo não sabendo pelo que choram. Haveria tempo suficiente para gritar quando o inimigo atacasse as suas tendas, e vissem os filhos de Enaque na entrada de seu acampamento. Aqueles que choravam quando nada os feria mereciam receber algo pelo que chorar. E, como se tudo isso já tivesse acontecido, naquela noite eles se sentaram e choraram. Note que a incredulidade, ou a falta de confiança em DEUS, é um pecado que traz, em si, o seu próprio castigo. Aqueles que não confiam em DEUS estão se atormentando permanentemente. Aqueles que se lamentam pelo mundo são mais numerosos do que aqueles que se lamentam pelas coisas de DEUS. E a tristeza do mundo opera a morte.
 
II
 Como eles desafiaram os seus líderes? Murmuraram contra Moisés e Aarão, e através desta atitude rejeitaram ao Senhor, v. 2,3. A congregação dos anciãos deu início ao descontentamento (v. 1), e este se espalhou pelo campo inteiro, pois os filhos de Israel murmuraram. A desconfiança e o descontentamento se espalham rapidamente no meio de uma multidão irracional, que é facilmente levada a desprezar as autoridades, e a falar mal das dignidades. 1. Eles olham para trás com um descontentamento sem causa. Eles desejam ter morrido no Egito com os primogênitos que ali morreram, ou no deserto com aqueles que recentemente morreram vítimas de uma praga devido à sua luxuria. Veja a loucura e a insensatez das paixões desenfreadas, que fazem com que os homens se disponham a desprezar até mesmo aquilo que a natureza considera como tendo o maior valor: a própria vida. Nunca tantos meses foram passados tão agradavelmente como esses que transcorreram desde que eles saíram do Egito, cheios de honras, cercados por benevolências, e ininterruptamente entretidos com uma ou outra coisa surpreendente. E mesmo assim, como se todas essas coisas não tivessem compensado o seu esforço para viver, eles desejaram ter morrido no Egito. Quão pouca importância deram aos tremendos juízos de DEUS executados contra os seus vizinhos, em razão dos pecados que haviam cometido, desejando compartilhar com eles as suas pragas, em vez de correrem o risco de desfechar um ataque contra Canaã. Eles preferem morrer como criminosos sob a justiça de DEUS do que viver como vencedores, desfrutando o seu agradável favor. Alguns interpretam esta atitude como se estivessem dizendo: Ó se tivéssemos morrido no Egito, ou no deserto! Oh! Se tivéssemos morrido! Eles desejam morrer por medo de morrer! A sensibilidade deles não é suficiente para pensarem de uma forma mais sensata, como os pobres leprosos: Em vez de morrerem no lugar onde estavam, eles se arriscaram a entrar no acampamento inimigo. “Se nos matarem, tão-somente morreremos”, 2 Reis 7.4. Quão vis eram os sentimentos desses israelitas degenerados que, em vez de morrerem (se acontecesse o pior) como soldados em um leito de honra, com suas espadas em suas mãos, desejavam morrer como ovelhas podres no deserto. 2. Eles olham adiante com um desespero infundado, dando como certo (v. 3) que se prosseguirem deverão cair pela espada, e fingem atribuir a causa de seu medo ao grande cuidado que tinham por suas esposas e filhos, que concluem que serão presas dos cananeus. E aqui está a reflexão profana mais perversa sobre o próprio DEUS, como se Ele os tivesse trazido para esse lugar com o propósito de que caíssem pela espada, e que suas esposas e filhos, aqueles pobres inocentes, fossem uma presa. Assim eles, na verdade, acusam aquele que é o amor em pessoa de ser alguém que planeja a pior das maldades. Sim, acusam a Verdade Eterna da mais vil hipocrisia. Eles insinuam que todas as coisas boas que o bondoso Senhor lhes havia dito e feito, até aqui, tencionavam apenas atraí-los a uma armadilha, e acobertar um plano secreto levado a cabo desde o princípio, para destruí-los. Que atrevimento! Que ousadia! Mas o que não falará contra o céu aquela língua que é inflamada pelo fogo do inferno? O diabo mantém os seus sentimentos nos corações dos homens ao insinuar que DEUS tem maus pensamentos, como se o bondoso Senhor desejasse a morte dos pecadores, e se deleitasse nas dificuldades e sofrimentos de seus próprios servos. O diabo, que é mentiroso, sabe que DEUS só tem bons pensamentos em relação aos seres humanos, e especialmente aos seus servos (quer os conheçamos ou não). Pensamentos de paz e não de mal, Jeremias 29.11.
 
III
 Como, por fim, eles chegaram a essa decisão desesperada. Em vez de irem em frente rumo a Canaã, eles voltariam para o Egito. A moção é feita, a princípio, através de uma pergunta (v. 3): Não nos seria melhor voltarmos ao Egito? Mas sendo grande a agitação, e estando o estado de espírito do povo inclinado a acolher qualquer coisa que fosse perversa, isso logo os levou a uma decisão, sem um debate (v. 4): Levantemos um chefe e voltemos ao Egito. E isso é lamentado muito tempo depois (Ne 9.17), pois em sua rebelião eles levantaram um chefe, a fim de voltarem para a sua servidão. Eles sabiam que Moisés não seria seu comandante neste retrocesso. Agora: 1. Era a maior tolice do mundo desejar estar no Egito, ou achar que, se lá estivessem, a sua situação seria melhor do que era naquele momento. Se eles não se atrevessem a prosseguir em direção a Canaã, seria melhor permanecerem como estavam, do que voltarem para o Egito. O que eles queriam? Do que poderiam reclamar? Eles tinham abundância, paz e descanso, estavam sob uma boa liderança, tinham boa companhia, tinham os sinais da presença de DEUS consigo, e o bastante para proporcionar-lhes conforto até mesmo no deserto se eles pelo menos tivessem uma tendência a se contentarem. Mas para onde estavam tão ansiosos para ir, visando melhorar a sua situação? Para o Egito! Tinham se esquecido, em tão pouco tempo, da dolorosa escravidão à qual estavam submetidos naquele lugar? Será que desejariam estar novamente sujeitos à tirania de seus capatazes, e ao penoso trabalho de fabricar tijolos? E, depois de todas as pragas que o Egito havia sofrido por causa deles, será que poderiam esperar qualquer tratamento melhor do que aquele que tiveram anteriormente, e não, ao contrário, um tratamento muito pior? Em quão pouco tempo (menos de um ano e meio) eles se esqueceram de todos os suspiros de sua escravidão, e de todos os cantos de livramento! Como animais irracionais, eles consideram apenas o presente. E a sua memória, junto com as demais faculdades da razão, são sacrificadas por suas paixões. Veja o Salmo 106.7. Nós consideramos essa ameaça (Dt 28.68) como o complemento de seu sofrimento, pois eles seriam levados ao Egito novamente, e mesmo assim isso é o que eles desejam aqui. Os pecadores são inimigos de si mesmos. E aqueles que não seguem os conselhos de DEUS se aconselham com os seus próprios enganos e malícias, e assim se arruínam. 2. Era uma das atitudes mais insensatas e ridículas falarem em retornar para lá através do deserto. Será que poderiam esperar que a nuvem de DEUS os conduzisse, ou que o seu maná os acompanhasse? E, se não pudessem, os milhares de Israel deveriam inevitavelmente se perder e perecer no deserto. Supondo-se que as dificuldades de conquistar Canaã fossem tão grandes quanto eles imaginaram, as de retornar ao Egito eram muito maiores. Quanto a isso, vejamos: (1) A insensatez do descontentamento e da intolerância sob as tribulações da nossa condição material. Nós estamos apreensivos com a situação atual, reclamamos da nossa condição e das nossas possibilidades, e queremos mudar. Mas existe algum lugar ou condição neste mundo que não tenha em si alguma coisa que nos deixe intranquilos se estivermos propensos a tal? O meio de melhorar nossa condição é levar o nosso estado de espírito a uma disposição melhor. E em vez de perguntar: “Não nos seria melhor voltarmos ao Egito?”, pergunte: “Não seria melhor estar contente, e tirar o melhor proveito da situação?” (2) A estupidez que está contida na apostasia, na atitude de se afastar dos caminhos de DEUS. O Céu é a Canaã que está colocada diante de nós, uma terra que mana leite e mel. Aqueles que trazem um relato distorcido a respeito dela só podem dizer que ela é realmente uma boa terra, mas que é difícil alcançá-la. A religiosidade absoluta e séria é considerada, por alguns, como algo impraticável. E isso desestimula a continuidade de muitos que começam bem. Em vez de suportar as dificuldades imaginárias de uma vida religiosa, eles se lançam nas inexoráveis consequências fatais de um caminho pecaminoso. E assim eles copiam a loucura do povo de Israel, que, estando aproximadamente a um passo de Canaã, pensou em nomear um chefe, e voltar para o Egito. Comentário Bíblico Exaustivo - Antigo Testamento e Novo Testamento - Matthew Henry
 
 
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Lições Bíblicas CPAD - Jovens e Adultos - 1º Trimestre de 2014
Título: Uma jornada de fé — A formação do povo de Israel e sua herança espiritual
Comentarista: Antonio Gilberto
Lição 6: A peregrinação de Israel no deserto até o Sinai
 
TEXTO ÁUREO
“Ora, tudo isso lhes sobreveio como figuras, e estão escritas para aviso nosso, para quem já são chegados os fins dos séculos” (1Co 10.11).
 
VERDADE PRÁTICA
Os erros e pecados de Israel servem-nos de alerta para que não venhamos a cometer os mesmos enganos.
 
HINOS SUGERIDOS - 302, 467, 515.
 
LEITURA DIÁRIA
Segunda - Rm 15.4 A Bíblia toda nos ensina
Terça - Hb 2.1-3 Vigiemos em todo o tempo
Quarta - Hb 12.1,2 O crente e a carreira cristã
Quinta - Rm 9.28 DEUS cumpre fielmente a sua Palavra
Sexta - Cl 2.16,17 Sombras do Antigo Testamento
Sábado - Hb 13.17 Obediência em CRISTO
 
LEITURA BÍBLICA EM CLASSE - Êxodo 19.1-6; Números 11.1-3.
Êxodo 19
1 - Ao terceiro mês da saída dos filhos de Israel da terra do Egito, no mesmo dia, vieram ao deserto do Sinai.
2 - Tendo partido de Refidim, vieram ao deserto do Sinai e acamparam-se no deserto; Israel, pois, ali acampou-se defronte do monte.
3 - E subiu Moisés a DEUS, e o SENHOR o chamou do monte, dizendo: Assim falarás à casa de Jacó e anunciarás aos filhos de Israel:
4 - Vós tendes visto o que fiz aos egípcios, como vos levei sobre asas de águias, e vos trouxe a mim;
5 - agora, pois, se diligentemente ouvirdes a minha voz e guardardes o meu concerto, então, sereis a minha propriedade peculiar dentre todos os povos; porque toda a terra é minha.
6 - E vós me sereis reino sacerdotal e povo santo. Estas são as palavras que falarás aos filhos de Israel.
 
Números 11
1 - E aconteceu que, queixando-se o povo, era mal aos ouvidos do SENHOR; porque o SENHOR ouviu-o, e a sua ira se acendeu, e o fogo do SENHOR ardeu entre eles e consumiu os que estavam na última parte do arraial.
2 - Então, o povo clamou a Moisés, e Moisés orou ao SENHOR, e o fogo se apagou.
3 - Pelo que chamou aquele lugar Taberá, porquanto o fogo do SENHOR se acendera entre eles.
 
INTERAÇÃO
DEUS libertou Israel da escravidão. Livre, o povo de DEUS iniciou a sua jornada rumo à Terra Prometida. O percurso escolhido pelo Senhor não foi o mais fácil, porém, com certeza foi o melhor para os israelitas naquela ocasião, pois eles não estavam preparados para enfrentar o inimigo. DEUS é fiel e sempre cuidou com zelo do seu povo, todavia, os israelitas a cada dificuldade sempre murmuravam contra o Senhor. Nesta lição, veremos a chegada do povo de DEUS ao deserto de Sur, sua passagem por Mara e Elim até a chegada ao Sinai. O povo precisava ser lapidado e o deserto foi uma escola para os israelitas. Os hebreus tropeçaram muitas vezes até chegarem a Canaã, contudo DEUS nunca os abandonou. O Senhor é fiel!
 
OBJETIVOS
Após esta aula, o aluno deverá estar apto a:
Analisar a peregrinação de Israel pelo deserto.
Saber como foi a chegada e a permanência no monte Sinai.
Conscientizar-se de que a idolatria é pecado.
 
 
Palavra Chave
Peregrinação: A jornada longa e exaustiva que os israelitas fizeram até chegarem a Terra Prometida.
 
COMENTÁRIO - INTRODUÇÃO
Há muitos crentes que fazem a seguinte indagação: “Por que estudar as lições do Antigo Testamento, sendo nós cristãos da Nova Aliança?”. A resposta a esta pergunta se encontra na Primeira Epístola aos Coríntios, capítulo 10, versículos 1 a 12. Os fatos do Antigo Testamento são como figuras (1Co 10.6,11), nos alertando para que não venhamos a cometer os mesmos erros que o povo de DEUS cometeu no passado. Então, estude com afinco cada lição deste trimestre e jamais siga os caminhos da desobediência, rebeldia e idolatria trilhados por Israel no deserto.
Na lição de hoje, estudaremos a caminhada do povo de DEUS até o Sinai. Veremos como DEUS guiou e sustentou seu povo que foi infiel, murmurador e idólatra. O Senhor permaneceu fiel e cuidando dos israelitas.
 
I. ISRAEL PEREGRINA PELO DESERTO
1. Israel chega a Mara (Êx 15.23). 
O povo de DEUS estava finalmente livre dos egípcios e começava sua caminhada pelo deserto a caminho de Canaã. Depois da travessia do Mar Vermelho os israelitas foram conduzidos por Moisés até o deserto de Sur. Eles andaram três dias pelo deserto e as águas que encontraram em Mara eram impróprias para beber. Descontente, o povo começou a murmurar contra Moisés. Na verdade eles não estavam reclamando de Moisés, mas de DEUS (Êx 16.7,8). Muitos podem pensar que estão reclamando do seu líder, mas na verdade estão reclamando contra aquEle que delegou autoridade ao líder: DEUS. A murmuração é uma característica negativa daqueles que não confiam no Senhor. Moisés confiava na providência do Pai. Então ele orou e DEUS lhe mostrou um lenho. Moisés jogou o lenho nas águas e elas se tornaram boas para o consumo. Segundo o Comentário Bíblico Beacon, “assim como DEUS curou as águas amargas de Mara, assim Ele curaria Israel satisfazendo-lhes as necessidades físicas e, mais importante que tudo, curando o povo de sua natureza corrompida”.
Israel era uma massa de gente briguenta e sem fé que precisava ser lapidada pelo Senhor para que se transformasse em uma nação santa. A lapidação veio com as provações rumo ao monte Sinai.
 
2. Rumo ao Sinai (Êx 16.1). 
Depois de Mara os israelitas foram para Elim e em seguida para o deserto de Sim, que ficava entre Elim e Sinai (Êx 19.1,2). Esse é um lugar inóspito, repleto de areia e pedra, porém um local perfeito para DEUS tratar do seu povo. Diante das dificuldades o povo volta a murmurar e quer mais uma vez retornar ao Egito (Êx 16.2,3). Mas DEUS é bom e misericordioso. Ele mais uma vez supriu as necessidades do seu povo. Talvez você esteja sendo também provado pelo Senhor. Este é um momento difícil, mas em vez de murmurar adore ao Senhor. Você, assim como Israel, verá o sobrenatural de DEUS em sua vida. No deserto de Sim, DEUS envia o maná ao seu povo. O maná não foi um fenômeno natural, como alguns cogitam. Foi uma provisão especial de DEUS. Esta provisão apontava para JESUS, o Pão Vivo que desceu do céu (Jo 6.31-35).
DEUS sustentou seu povo através do deserto não somente com pão, mas também com carne e água. Em Refidim, DEUS fez água jorrar da rocha (Êx 17.1-7). Ele é o nosso provedor (Sl 23.1). Tudo que temos vem do Senhor, por isso devemos ser gratos a Ele pela provisão. Depois de partir de Refidim, o povo, sob a orientação de DEUS, caminhou até o monte Sinai, onde os israelitas receberam a lei do Senhor.
 
 
SINOPSE DO TÓPICO (I)
Os hebreus foram lapidados mediante as provações que tiveram que enfrentar no deserto.
 
 
II. ISRAEL NO MONTE SINAI
1. O monte Sinai (Êx 19.2). 
Este é um lugar especial para todo o povo de DEUS. Ali DEUS revelou-se de modo especial a Moisés e a Israel e lhe entregou os Dez Mandamentos. Ali os israelitas tiveram a revelação da glória e da santidade do Todo-Poderoso. Tiveram também a revelação da sua natureza, da sua lei, da expiação do pecado, da vontade divina e do seu culto. Todo o livro de Levítico, que trata do ministério e do culto ao Senhor, teve o seu desenrolar no acampamento do Sinai, ao pé do monte.
A distância do Sinai a Canaã é de quase 500 quilômetros, e seria percorrida em um curto prazo pelos israelitas, mas infelizmente levou 38 anos. A demora decorreu como parte do julgamento divino dos pecados de incredulidade, murmuração, rebelião e desvio dos israelitas (Dt 2.14,15).
 
2. A permanência no Sinai. 
No Sinai, Israel permaneceu, conforme as determinações do Senhor a Moisés, cerca de onze meses. Durante sua permanência ali, Israel caiu no abominável pecado da idolatria do bezerro de ouro (Êx 32.1-8,25). Com a idolatria veio a obscenidade, a imoralidade e a prostituição. Este horrível pecado de Israel é mencionado várias vezes através da Bíblia, sempre de modo infamante como em 1 Coríntios 10.7: “Não vos façais, pois, idólatras, como alguns deles; conforme está escrito: O povo assentou-se a comer e a beber e levantou-se para folgar”. Apesar de Israel ter falhado, o eterno propósito salvífico de DEUS não falhou (Ef 3.11).
 
SINOPSE DO TÓPICO (II)
O monte Sinai é um lugar especial para todo o povo de DEUS. Ali, DEUS revelou-se de modo especial a Moisés e a Israel e lhes entregou os Dez Mandamentos.
 
III. A IDOLATRIA DOS ISRAELITAS
1. O bezerro de ouro (Êx 32.2-6). 
Moisés e Josué subiram ao monte Sinai para se encontrar com o Senhor e receber dEle as tábuas da Lei. Ali eles ficaram muitos dias, e o povo, com pressa em saber notícias, começou mais uma vez a reclamar e a especular a causa da demora de Moisés e Josué. Não levou muito tempo para que uma grande confusão fosse formada. O povo, liderado por Arão, pecou deliberadamente contra o Senhor construindo um bezerro de ouro para ser adorado. Diversas passagens bíblicas relacionam o ídolo aos demônios, e o culto idólatra ao culto diabólico (Lv 17.7). Os ídolos sempre foram laços para o povo de Israel, a quem DEUS elegeu como seu povo peculiar aqui na terra.
 
2. Cuidado com a idolatria. 
A Palavra de DEUS em 1 João 5.21 nos adverte: “Filhinhos, guardai-vos dos ídolos. Amém!”. O crente deve estar vigilante contra a idolatria. Muitos pensam que idolatria é somente adorar a imagens de escultura. Todavia, um ídolo é tudo aquilo que ocupa o lugar de DEUS na vida humana. Alguma coisa tem ocupado o lugar do Senhor em seu coração? Peça a ajuda do Pai e livre-se imediatamente de toda idolatria. O apóstolo Paulo adverte a igreja de Corinto para não se envolver com a idolatria, como o povo de Israel no deserto (1Co 10.14,19-21).
 
3. A idolatria no coração. 
O profeta Ezequiel adverte-nos sobre isso em 14.2-4,7 do seu livro. O primeiro mandamento do Eterno em Êxodo 20.3, ordena: “Não terás outros deuses diante de mim”. Israel, antes de ser liberto e resgatado da escravidão do Egito, pecou contra o Senhor, adorando a falsos deuses (Is 24.2,15; Gn 35.2,4). DEUS conhece o coração do homem e sabe da sua propensão à idolatria. Precisamos vigiar, pois somente DEUS deve ser único dominador e rei em nosso coração.
 
 
SINOPSE DO TÓPICO (III)
Os israelitas, liderados por Arão, pecaram deliberadamente contra DEUS ao fundirem o bezerro de ouro.
 
CONCLUSÃO
O Salmo 106 relata os tropeços de Israel a caminho de Canaã, e a sublime história da infinita misericórdia de DEUS para com eles. DEUS é fiel! Israel pecou e cometeu muitos erros, porém os planos do Senhor em relação a Israel e a toda humanidade não foram frustrados. Como crentes devemos repudiar toda forma de idolatria, entronizando a DEUS como único Senhor em nossos corações e mentes.
 
BIBLIOGRAFIA SUGERIDA
COHEN, A. C. Êxodo. 1 ed., RJ: CPAD, 1998.
RICHARDS, L. O. Guia do Leitor da Bíblia: Uma análise de Gênesis a Apocalipse capítulo por capítulo. 1 ed., RJ: CPAD, 2005.
 
EXERCÍCIOS
1. Qual foi a atitude dos israelitas ao chegar a Mara e não encontrar água potável para beber? R. Eles murmuraram.
2. Depois de Mara para onde foram os hebreus? O que encontraram ali?
R. Eles foram para Elim. Um verdadeiro oásis.
3. Quanto tempo o povo permaneceu no Sinai?
R. Durante onze meses.
4. Transcreva um texto bíblico que nos exorte a respeito da idolatria.
R. “Filhinhos, guardai-vos dos ídolos” (1Jo 5.21).
5. O que ordena o primeiro mandamento do Eterno em Êxodo 20.3?
R. “Não terás outros deuses diante de mim”.
 
AUXÍLIO BIBLIOGRÁFICO I - Subsídio Bibliológico
“O povo murmurou contra Moisés
A liderança é cara, porque a culpa pela adversidade recai nos líderes. Essas pessoas sabiam que Moisés era homem de DEUS; por isso, o pecado também era contra DEUS. Grandes experiências com DEUS não curam necessariamente o coração mau e queixoso. A murmuração cessa apenas quando crucificamos o eu e entronizamos CRISTO somente (Ef 4.31,32).
A única coisa que Moisés poderia fazer era clamar ao Senhor. Não há dúvida de que teria fornecido água potável em resposta à fé paciente de Israel, se tivessem permanecido firmes. O Senhor às vezes satisfaz nossos caprichos em detrimento da fé. Aqui, as águas se tornaram doces, quando Moisés lançou um lenho nelas, mas a fé de Israel continuou fraca. Desconhecemos método natural que explica este milagre.
DEUS usou esta ocasião para ensinar uma lição a Israel, dando-lhes estatutos e uma ordenação. Se as pessoas ouvissem a DEUS e obedecessem inteiramente à sua palavra, elas seriam curadas de todas as enfermidades que DEUS tinha posto sobre o Egito. Assim como DEUS curou as águas amargas de Mara, assim Ele curaria Israel satisfazendo-lhe as necessidades físicas e, mais importante que tudo, curando o povo de sua natureza corrompida. DEUS queria tirar o espírito de murmuração do meio do povo e lhe dar uma fé forte” (Comentário Bíblico Beacon. Vol. 1, 1 ed., RJ, CPAD, 2005, p.175).
 
AUXÍLIO BIBLIOGRÁFICO II - Subsídio Bibliológico
“Maná - A palavra ocorre pela primeira vez em Êxodo 16.31. Em outra passagem no AT, todas as versões inglesas traduzem uniformemente a palavra heb. como ‘maná’, o que é meramente uma transliteração aproximada; mas em Êxodo 16.15 o termo é traduzido como uma pergunta. ‘Que é isto?’. Evidentemente quando os israelitas o viram pela primeira vez no chão, o apelidaram de ‘O que é?’, ou de forma coloquial ‘Como se chama isto?’, o que parece ser o significado literal com referência à qualidade misteriosa do pão divino. O maná era pequeno, redondo e branco (Êx 16.14,31). Guardado para o dia seguinte ele comumente ‘criava bichos e cheirava mal’ (Êx 16.20). Derretia quando exposto ao sol quente. Deveria ser apanhado diariamente, pela manhã, um ômer por pessoa. No sexto dia o povo deveria juntar o dobro, para prover para o sábado, quando nenhum maná seria dado. Neste caso ele não criava bichos, nem cheirava mal durante o sábado. Um pote de maná foi apanhado e mantido como memorial desta miraculosa provisão do Senhor para os israelitas ao longo dos 40 anos no deserto (Êx 16.32-35). Mais tarde, um pote de ouro de maná foi colocado dentro da arca no Tabernáculo (Hb 9.4)” (Dicionário Bíblico Wycliffe. 1 ed., RJ: CPAD, 2009, p.75).
 
SUBSÍDIOS ENSINADOR CRISTÃO - Israel e sua peregrinação pelo Deserto
Esta lição trata da caminhada do povo de DEUS até o Sinai. O objetivo da lição é mostrar como DEUS guiou e sustentou seu povo durante a longa jornada pelo deserto. Os hebreus se mostravam, a cada dificuldade, serem murmuradores e ingratos. Eles também não haviam deixado a idolatria no Egito, pois logo criaram um bezerro de ouro para adoração. Embora Israel fosse infiel, o Senhor é fiel e cuidou, dia a dia, do seu povo. DEUS não nos deixa sozinhos em nossa caminhada até o céu. Moisés conduziu o povo até Mara (que significa amargura e tristeza), pois ao chegar ali, descobriram que as águas eram amargas, salobras e impróprias para o consumo (Êx 15.23). Diante de cada dificuldade, os israelitas logo murmuravam. Qual é a sua reação diante das adversidades? Em Mara não foi diferente. Descontentes, os hebreus reclamaram de Moisés, todavia eles não estavam murmurando de Moisés, mas do próprio Todo-Poderoso que os libertara da escravidão. Como evitar a murmuração e não cometer os mesmos erros dos israelitas? Mantendo viva a chama da fé. A fé nos faz ver o impossível (Hb 11.1). Sem fé é impossível vencer as dificuldades cotidianas sem murmurar. Moisés era um homem de fé e mais uma vez se volta para o Senhor. Então o Pai lhe mostrou o tronco de uma árvore. Moisés jogou o tronco nas águas e os israelitas puderam saciar a sede. DEUS curou as águas amargas de Mara. O Senhor não mudou, Ele tem poder para curar seu corpo, sua alma e seu espírito. Talvez seu coração esteja amargurado e cansado. O Pai pode e deseja lhe curar. Os israelitas precisavam ser lapidados, moldados pelo Senhor até que se transformassem em uma nação. Eles ainda eram uma massa de gente briguenta, murmuradora e sem fé caminhando pelo deserto. Mas, DEUS escolheu e separou Israel para que se transformasse em uma nação santa. Os israelitas foram moldados pelo Senhor no deserto. O deserto era somente um lugar de passagem, porém se tomou uma grande escola para o povo de DEUS. Talvez você também esteja passando por um vale árido, um deserto. Este não é o lugar que DEUS preparou para você, mas com certeza é um tempo de aprendizado e de ver o milagre da provisão. Depois do deserto, Israel estava pronto para a Canaã. Depois dos “desertos” desta vida, você também estará pronto para a eternidade com DEUS. Depois de Mara os israelitas foram enviados até Elim, um verdadeiro oásis no deserto. Com isto aprendemos que depois da luta (Mara), sempre haverá a bonança e o refrigério (Elim). Confie!
 
 
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Lição 7, CPAD, O Perigo Da Murmuração NA ÍNTEGRA
 
Escrita Lição 7, CPAD, O Perigo Da Murmuração, 2Tr24, Pr Henrique, EBD NA TV
Para me ajudar PIX 33195781620 (CPF) Luiz Henrique de Almeida Silva
 
 
ESBOÇO DA LIÇÃO
I – A MURMURAÇÃO NA BÍBLIA
1. O que é murmurar?
2. O comportamento dos murmuradores.
3. O crente murmurador.
II – MURMURAÇÃO: IMPEDIMENTO DA PRIMEIRA GERAÇÃO À TERRA PROMETIDA
1. A murmuração contra os líderes escolhidos por DEUS.
2. A murmuração contra DEUS.
3. Por que é perigoso murmurar?
III – MURMURAÇÃO: UM PECADO QUE NOS IMPEDE DE ENTRAR NA CANAÃ CELESTIAL
1. O fim dos israelitas murmuradores. 2. O destino dos murmuradores.
3. Os males da murmuração.
 
 
TEXTO ÁUREO
“E não murmureis, como também alguns deles murmuraram e pereceram pelo destruidor.” (1 Co 10.10)
 
VERDADE PRÁTICA
A prática da murmuração enfraquece a vida espiritual, acaba com a comunhão da igreja local e nos impede de desfrutar das promessas de DEUS.
 
 
LEITURA DIÁRIA
Segunda - Êx 16.11 A murmuração dos israelitas nos dias de Moisés
Terça - Lc 15.2; At 6.1 A murmuração nos dias de JESUS e dos apóstolos
Quarta - 1 Ts 5.12,13; Hb 13.17 Devemos evitar a murmuração contra a liderança
Quinta - Hb 4.16 Devemos chegar a DEUS com confiança, não com murmuração
Sexta - 1 Co 10.10 A prática da murmuração e a morte espiritual
Sábado - Mt 12.25; cf. Lc 1.17-22 A murmuração traz divisão e separação
 
LEITURA BÍBLICA EM CLASSE Êxodo 16.1-7; 1 Coríntios 10.10,11
Êxodo 16
1 - E, partidos de Elim, toda a congregação dos filhos de Israel veio ao deserto de Sim, que está entre Elim e Sinai, aos quinze dias do mês segundo, depois que saíram da terra do Egito.
2 - E toda a congregação dos filhos de Israel murmurou contra Moisés e contra Arão no deserto.
3 - E os filhos de Israel disseram-lhes: Quem dera que nós morrêssemos por mão do Senhor na terra do Egito, quando estávamos sentados junto às panelas de carne, quando comíamos pão até fartar! Porque nos tendes tirado para este deserto, para matardes de fome a toda esta multidão.
4 - Então, disse o Senhor a Moisés: Eis que vos farei chover pão dos céus, e o povo sairá e colherá cada dia a porção para cada dia, para que eu veja se anda em minha lei ou não.
5 - E acontecerá, ao sexto dia, que prepararão o que colherem; e será o dobro do que colhem cada dia.
6 - Então, disse Moisés e Arão a todos os filhos de Israel: À tarde sabereis que o Senhor vos tirou da terra do Egito,
7 - e amanhã vereis a glória do Senhor, porquanto ouviu as vossas murmurações contra o Senhor; porque quem somos nós para que murmureis contra nós?
1 Coríntios 10
10 - E não murmureis, como também alguns deles murmuraram e pereceram pelo destruidor.
11 - Ora, tudo isso lhes sobreveio como figuras, e estão escritas para aviso nosso, para quem já são chegados os fins dos séculos.
 
 
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HINOS SUGERIDOS:  77, 302, 388 da Harpa Cristã
 
PLANO DE AULA
1. INTRODUÇÃO
Todo cristão enfrentará situações adversas que vão testar a sua fé e fazer com que venha murmurar em sua caminhada. Entretanto, DEUS abomina a murmuração e a sua prática enfraquece a nossa vida espiritual e nos impede de desfrutar das promessas de DEUS. Sabemos que DEUS libertou Israel da escravidão e que depois de livre, o povo de DEUS iniciou a sua jornada rumo à Terra Prometida. O percurso escolhido pelo Senhor não foi o mais fácil, porém, com certeza, foi o melhor para os israelitas que naquela ocasião não estavam preparados para grandes pelejas. DEUS é fiel e sempre cuidou com zelo do seu povo, todavia os israelitas a cada dificuldade sempre murmuravam contra o Senhor. O povo de DEUS pagou um preço alto por ter reclamado do Senhor: toda uma geração morreu no deserto. No Novo Testamento o apóstolo Paulo adverte os crentes a não seguirem o exemplo de alguns israelitas no deserto, pois estes perecerem pelo destruidor (1 Co 10.10).
2. APRESENTAÇÃO DA LIÇÃO
A) Objetivos da Lição: I) Explicar o sentido da palavra murmurar na Bíblia; II) Mostrar que a murmuração impediu a primeira geração de alcançar à Terra Prometida; III) Saber que a murmuração é um pecado que nos impede de entrar na Canaã Celestial.  
B) Motivação: Nesta vida, precisamos ter bem claro a ideia de que enfrentaremos obstáculos e dificuldades. JESUS disse que nesse mundo teríamos aflições, mas que tivéssemos bom ânimo (Jo 16.33). O bom ânimo é resultado da fé, da certeza de que não estamos sozinhos.  A nossa fé deve estar alicerçada em DEUS para que quando nos encontrarmos diante dos obstáculos em nossa caminha espiritual não venhamos murmurar, reclamar, mas termos atitudes e palavras que glorifiquem ao Senhor.
C) Sugestão de Método: Sugerimos que você reproduza o esquema que se encontra na Bíblia de Estudo Aplicação Pessoal, editada pela CPAD, p.11. Para ter acesso a esse esquema, você pode acessar o site <www.escoladominical.com.br> no campo Subsídios - Adultos. Utilize-o para mostrar que diante das dificuldades o povo de DEUS sempre caia na tentação da murmuração. Que jamais venhamos seguir seu exemplo!
3. CONCLUSÃO DA LIÇÃO
A) Aplicação: A lição de hoje é uma excelente oportunidade para os alunos refletirem a respeito da murmuração e seus efeitos maléficos. Mostre que, à medida que temos consciência do poder de DEUS, a nossa fé aumenta e se torna um antídoto contra a murmuração. Encerre a aula citando as Escrituras: "E não murmureis, como também alguns deles murmuraram e pereceram pelo destruidor" (1 Co 10.10).
4. SUBSÍDIO AO PROFESSOR
A) Revista Ensinador Cristão. Vale a pena conhecer essa revista que traz reportagens, artigos, entrevistas e subsídios de apoio à Lições Bíblicas Adultos. Na edição 97, p.39, você encontrará um subsídio especial para esta lição.
B) Auxílios Especiais: Ao final do tópico, você encontrará auxílios que darão suporte na preparação de sua aula: 1) A orientação didática, localizada no primeiro tópico, destaca o conceito da palavra "murmuração"; 2) O texto ao final do segundo tópico, expande a reflexão a respeito da murmuração dos israelitas contra o Senhor durante a travessia do deserto.
 
 
PALAVRA-CHAVE - MURMURAÇÃO
 
 
COMENTÁRIO - INTRODUÇÃO
É verdade que há ações maléficas que vêm direto do Inimigo, mas também é verdade que há as que são produzidas dentro de nós como obras da carne. Uma delas é o pecado da Murmuração. Esse pecado é tão perigoso em nossa jornada que pode nos levar à queda. Ele não acontece instantaneamente, pois geralmente sucede a incredulidade. Sim, incredulidade e murmuração andam juntas. Por isso, nesta lição, estudaremos os perigos da murmuração à luz da recomendação do apóstolo: “Fazei todas as coisas sem murmurações” (Fp 2.14).   
 
 
I – A MURMURAÇÃO NA BÍBLIA
1. O que é murmurar?
As principais palavras para murmuração na Bíblia são as seguintes: do hebraico, o verbo liyn, “resmungar”, “reclamar” e “murmurar” (Nm 14.36); e o substantivo higgayown, “meditação”, “música solene”, “pensamento”, “conspiração” (Lm 3.62); do grego, o verbo goggúzō, “murmurar”, “resmungar”, “queixar-se”, “dizer algo contra em um tom baixo”, “dos que confabulam secretamente” (Jo 7.32). De acordo com essas palavras, o murmurador tem o espírito dominado pelo descontentamento, desacordo, ira, queixas e oposição. Nem DEUS escapa dele, pois basta lembrar do que foi feito contra Moisés e Arão (Êx 15.24; 17.3; Nm 14.27; 16.41).
 
 
2. O comportamento dos murmuradores.
De acordo com os dois testamentos da Bíblia, o mal da murmuração estava no meio do povo de DEUS, entre os israelitas dos dias de Moisés (Êx 16.11); nos dias de JESUS CRISTO com os escribas e fariseus (Lc 15.2); na igreja em Jerusalém, no início (At 6.1). Esse mal revela um comportamento inconveniente, um temperamento inquieto, indiretas sarcásticas. O comportamento dos murmuradores é tão sério que chegou a ameaçar a unidade da Igreja em Atos, se não fosse o cuidado dos apóstolos (At 6.1-7). Por isso, precisamos ter toda cautela com esse comportamento, pois o pecado da murmuração, além de enfraquecer a nossa vida espiritual, também altera negativamente a nossa saúde emocional e física.
 
3. O crente murmurador.
Quem se diz salvo em CRISTO e tem o ESPÍRITO SANTO em sua vida não pode naturalizar a prática da murmuração. Não é normal um crente cheio do ESPÍRITO SANTO se entregar a esse pecado. Nesse sentido, estão presentes a indisciplina e o descuido com as virtudes do ESPÍRITO (Gl 5.16). Quando um crente se torna um murmurador, ele passa a ser um instrumento do Maligno contra a obra de CRISTO no mundo, permitindo ao Diabo dominá-lo e usá-lo de todas as maneiras. Assim, não é possível o crente murmurador ser alegre, bondoso e agradável por meio de sua atitude, visto que sua alma está doente, pois o corpo só será luminoso se os olhos forem bons (Mt 6.22,23).
 
 
SINÓPSE I
Murmurar significa “resmungar” e “reclamar” e o murmurador tem o espírito dominado pelo descontentamento, desacordo, ira, queixas e oposição.
 
 
AUXÍLIO DIDÁTICO
Professor(a), para dar início ao primeiro tópico da lição, faça a seguinte pergunta: “O que significa murmurar?” Ouça os alunos com atenção e incentive a participação de todos. Em seguida, explique que murmurar significa falar mal de alguém ou algo, lamentar-se e queixar-se. Diga que a murmuração contra DEUS fez os israelitas perderem toda uma geração no deserto. Mostre que o esquecimento a respeito do que DEUS já fez em nosso favor é próximo da murmuração e ingratidão. Os hebreus não agradeceram a DEUS pela libertação da escravidão egípcia e nem pela provisão recebida no deserto, mas preferiram permanecer como escravos bem alimentados e assim murmuraram contra DEUS (Êx 16.7).
 
 
II – MURMURAÇÃO: IMPEDIMENTO DA PRIMEIRA GERAÇÃO À TERRA PROMETIDA
1. A murmuração contra os líderes escolhidos por DEUS.
DEUS escolheu Moisés e seu irmão, como seu auxiliador, para libertar o povo de Israel da escravidão de Faraó e conduzi-lo à Terra Prometida (Êx 7.1,2). Após experimentar grande livramento, esse povo passou a murmurar contra a liderança de Moisés e Arão de maneira sistemática, alegando que o Legislador o conduzia para morrer em pleno deserto (Êx 16.3). Nesses relatos, percebemos que a murmuração sucede à incredulidade. Há uma ausência de fé e se passa escolher o que é mau: a prática da murmuração. Logo, não se pode esperar mais atitudes de bondade, sinceridade e verdade de quem submerge na murmuração, mas, sim de impaciência, ingratidão e desrespeito à liderança bíblica (1 Ts 5.12,13; Hb 13.17).
 
 
2. A murmuração contra DEUS.
O Senhor DEUS respondeu às murmurações do povo, dizendo que faria cair “pão dos céus” (Êx 16.4). Entretanto, o Senhor deixou claro que contemplou as suas “murmurações”, mas tratou o povo com piedade e compaixão (Êx 16.12). Ora, o Senhor DEUS contempla todas as nossas ações, sabe do que precisamos e necessitamos. Por isso, diante de uma circunstância difícil, é muito melhor nos dirigirmos a Ele de maneira humilde, graciosa e amorosa do que nos achegarmos a Ele com ingratidão, queixas e murmuração (Hb 4.16).
 
 
3. Por que é perigoso murmurar?
A Palavra de DEUS diz: “quem se endureceu contra ele [DEUS] e teve paz?” (Jó 9.4). À luz desse texto, podemos dizer que a murmuração configura um ato de impiedade extrema contra DEUS. Ela se torna perigosa porque, além de revelar uma ausência de fé, limita a nossa capacidade de enxergar as ações de DEUS em nossas vidas e no contexto em que estamos. Por conseguinte, a murmuração cega-nos diante de DEUS. Não lembramos mais das grandes obras do Senhor em nossa vida. Não por acaso, o apóstolo Paulo reúne os episódios de murmuração dos israelitas para que os crentes da atualidade tenham cuidado e não pratiquem esse pecado a fim de não serem destruídos (1 Co 10.10,11; Rm 15.4).
 
 
SINÓPSE II - A murmuração impediu a primeira geração de israelitas de adentrar na Terra Prometida.
 
 
AUXÍLIO BIBLIOLÓGICO
Explique que “a liderança é cara, porque a culpa pela adversidade recai nos líderes. Essas pessoas sabiam que Moisés era homem de DEUS; por isso, o pecado também era contra DEUS. Grandes experiências com DEUS não curam necessariamente o coração mal e queixoso. A murmuração cessa apenas quando crucificamos o eu e entronizamos a CRISTO (Ef 4.31,32). A única coisa que Moisés poderia fazer era clamar ao Senhor. Não há dúvida de que teria fornecido água potável em resposta à fé paciente de Israel, se tivessem permanecido firmes. O Senhor às vezes satisfaz nossos caprichos em detrimento da fé. Aqui, as águas se tornaram doces, quando Moisés lançou um lenho nelas, mas a fé de Israel continuou fraca. Desconhecemos o método natural que explica este milagre. DEUS usou esta ocasião para ensinar uma lição a Israel, dando-lhes estatutos e uma ordenação. Se as pessoas ouvissem a DEUS e obedecessem inteiramente à sua palavra, elas seriam curadas de todas as enfermidades que DEUS tinha posto sobre o Egito. Assim como DEUS curou as águas amargas de Mara, assim Ele curaria Israel satisfazendo-lhe as necessidades físicas e, mais importante que tudo, curando o povo de sua natureza corrompida. DEUS queria tirar o espírito de murmuração do meio do povo e lhe dar uma fé forte” (Comentário Bíblico Beacon. Vol 1. Rio de Janeiro, CPAD, 2005, p.175).
 
 
III – MURMURAÇÃO: UM PECADO QUE NOS IMPEDE DE ENTRAR NA CANAÃ CELESTIAL
1. O fim dos israelitas murmuradores. Examinando os textos de Números 14.29 e 16.41-49, percebemos que, por causa da murmuração, os israelitas daquela geração não entraram na terra da promessa, foram mortos e sepultados no deserto (Nm 14.29). A peregrinação de Israel pelo deserto nos serve de exemplo e advertência em nossa jornada para que não adotemos seu comportamento murmurador. Devido a esse pecado, os israelitas perderam de vista os propósitos divinos e não alcançaram o cumprimento da promessa.
 
 
2. O destino dos murmuradores.
À luz dos relatos do livro de Números, o apóstolo Paulo faz uma séria advertência ao povo da Nova Aliança: “E não murmureis, como também alguns deles murmuraram e pereceram pelo destruidor” (1 Co 10.10). Isso significa que um crente que vive praticando a murmuração já se encontra espiritualmente morto, perdeu a comunhão com o Senhor e não tem mais o prazer nas coisas espirituais. Logo, o seu destino é a morte, que, à luz do Antigo Testamento, infelizmente, tem caráter físico e espiritual. A murmuração é um perigo ao longo da nossa trajetória cristã.
 
 
3. Os males da murmuração.
Há muitos males que a murmuração pode provocar. Por exemplo, na vida da igreja local a murmuração pode trazer desânimo espiritual, contendas comunitárias, rebeldias espirituais e divisões ministeriais. Esse processo acaba com a vida de comunhão da igreja local. Além disso, o nosso Senhor disse que o reino dividido contra si mesmo é “devastado” e não “subsistirá” (Mt 12.25; cf. Lc 1.17-22).  Há também o mal de caráter espiritual. Por exemplo, a murmuração também resulta em mentiras e calúnias, portanto, o ESPÍRITO SANTO não habita uma vida que é dominada por esse tipo de obras carnais (Ef 4.30; Gl 5.19-21). Por isso, afirmamos que quem se entrega a tal prática acaba atraindo outros pecados para a sua vida, tais como: idolatria, rebelião, adultério, blasfêmias contra DEUS. Como consequência acaba prestando serviço ao Inimigo e estacionando no meio do trajeto celestial.
 
 
SINÓPSE III - A murmuração é pecado e pode nos impedir de entrar na Canaã celestial.
 
 
CONCLUSÃO
Nesta lição, vimos o quanto a prática da murmuração é perigosa e destruidora tanto para a vida espiritual quanto para a vida comunitária na igreja local ao longo da nossa jornada cristã. Não devemos, pois, ignorar a advertência da Palavra de DEUS quanto ao pecado da murmuração (Rm 15.4). Ora, a vontade de DEUS é a de que participemos de suas promessas. Portanto, evitemos o mal da murmuração em nossas casas, igrejas e em qualquer lugar que nos relacionemos com o próximo.
 
 
REVISANDO O CONTEÚDO
1. De acordo com a lição, o murmurador tem o espírito dominado pelo quê?
O murmurador tem o espírito dominado pelo descontentamento, desacordo, ira, queixas e oposição.
2. Por que precisamos ter cautela com o comportamento murmurador?
Precisamos ter toda cautela com esse comportamento, pois o pecado da murmuração, além de enfraquecer a nossa vida espiritual, também altera negativamente a nossa saúde emocional e física.
3. Como o Senhor DEUS respondeu à murmuração dos israelitas?
O Senhor DEUS respondeu às murmurações do povo, dizendo que faria cair “pão dos céus” (Êx 16.4). Entretanto, o Senhor deixou claro que contemplou as suas “murmurações”, mas tratou o povo com piedade e compaixão (Êx 16.12).
4. O que percebemos ao examinar os textos do livro de Números?
Examinando os textos de Números 14.29 e 16.41-49, percebemos que, por causa da murmuração, os israelitas daquela geração não entraram na terra da promessa, foram mortos e sepultados no deserto (Nm 14.29).
5. O que Paulo traz à Igreja à luz do exemplo do livro de Números?
À luz dos relatos do livro de Números, o apóstolo Paulo faz uma séria advertência ao povo da Nova Aliança (1 Co 10.10). Isso significa que um crente que vive praticando a murmuração já se encontra espiritualmente morto, perdeu a comunhão com o Senhor e não tem mais o prazer nas coisas espirituais.
 
VOCABULÁRIO
Cautela: preocupação para evitar transtorno e perigo; cuidado; prudência.
Naturalizar: passar a ter como próprio; adaptar-se; adotar.
Imerge: o que afunda, mergulha.