Lição 13, O SENHOR Está Ali
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Resumo do 4º Trimestre/2022 em Slides
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Escrita
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Slides
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TEXTO ÁUREO
“Não se fará mal nem dano algum em todo o monte da minha
santidade, porque a terra se encherá do conhecimento do SENHOR, como as águas
cobrem o mar.” (Is 11.9)
VERDADE PRÁTICA
O DEUS de Abraão, de Isaque e de Jacó governa soberanamente o
seu povo. Ele está no meio do seu povo.
LEITURA DIÁRIA
Segunda - Gn 49.1,2 Jacó abençoa e anuncia o destino dos seus
filhos
Terça - Ap 21.12-14 As portas são nomeadas em homenagem
às doze tribos de Israel
Quarta - Is 2.2-4 Jerusalém será a sede do governo de
CRISTO no Milênio
Quinta - Is 60.1 A glória de DEUS resplandecerá sobre
Jerusalém
Sexta - Ez 3.5 Jerusalém é o centro da terra no meio
das nações
Sábado - Ap 21.3 A nossa cidade está nos céus, no mundo
vindouro
LEITURA BÍBLICA EM CLASSE
- Ezequiel 48.30-35
30 - E estas são as saídas da cidade, desde a banda do norte:
quatro mil e quinhentas medidas. 31 - E as portas da cidade serão conforme os
nomes das tribos de Israel: três portas para o norte: a porta de Rúben, uma, a
porta de Judá, outra, a porta de Levi, outra; 32 - da banda do oriente, quatro
mil e quinhentas medidas e três portas, a saber: a porta de José, uma, a porta
de Benjamim, outra, a porta de Dã, outra; 33 - da banda do sul, quatro mil e
quinhentas medidas e três portas: a porta de Simeão, uma, a porta de Issacar,
outra, a porta de Zebulom, outra; 34 - da banda do ocidente, quatro mil e
quinhentas medidas e as suas três portas: a porta de Gade, uma, a porta de
Aser, outra, a porta de Naftali, outra. 35 - Dezoito mil medidas em redor; e o
nome da cidade desde aquele dia será: O SENHOR Está Ali.
Hinos Sugeridos: 38, 380,
432 da Harpa Cristã
PALAVRA-CHAVE - Senhor
RESUMO DA Lição 13, O SENHOR Está Ali
I - SOBRE A CIDADE
1. “E estas são as saídas
da cidade” (v.30).
2. Formato da cidade
(v.31).
3. As doze portas
(vv.31-34).
4. Origem do formato e das
portas.
II - SOBRE O NOME DAS DOZE
TRIBOS
1. As doze tribos de
Israel.
2. Critério da ordem dos
nomes.
3. Propósito dos nomes.
III - O SENHOR ESTÁ ALI
1. Os nomes da cidade.
2. O nome divino.
3. Yahweh Shammah (v.35).
COMENTÁRIOS EXTRAS DA
LIÇÃO
URGENTE
distinguir a diferença entre a Jerusalém do Milênio (Jerusalém de baixo -
Terrestre) da Nova Jerusalém do mundo vindouro (Jerusalém de cima - Celeste).
A cidade
de Jerusalém nunca teve a sua área territorial quadrada e nem a sua arquitetura
em nenhum período histórico. O que o profeta está revelando é algo novo até
então, é uma figura da Nova Jerusalém no céu, na Nova Terra e Novos Céus -
espiritual.
A
Jerusalém histórica do período de Ezequiel e Jeremias possuía 12 portas.
AS 12
PORTAS DE JERUSALÉM
1.
Porta das Ovelhas (Ne 3.1)
2.
Porta do Peixe (Ne 3.3)
3.
Porta Velha (Ne 3.6)
4.
Porta do Vale (Ne 3.13)
5.
Porta do Monturo (Ne 3.14)
6.
Porta da Fonte (Ne 3.15)
7.
Porta das Águas (Ne 3.26)
8.
Porta dos Cavalos (Ne 3.28)
9.
Porta Oriental (Ne 3.29)
10. Porta da
Guarda (Ne 3.31)
11. Porta de
Efraim (Ne 12.39)
12. Porta do
Gado (Ne 12.39)
VEJA ESTUDO ABAIXO
O
arquiteto e construtor da Nova Jerusalém é o próprio DEUS (Hb 11.10).
A lista
dos nomes das 12 Tribos de Israel, de Ezequiel segue no sentido horário a
partir do norte da cidade com Rúben, Judá e Levi (v.31); leste, ou oriente:
José, Benjamim e Dã (v.32); sul: Simeão, Issacar e Zebulom (v.33); oeste, ou
ocidente: Gade, Aser e Naftali (v.34).
O nome
nas doze portas da Jerusalém milenial, bem como na Nova Jerusalém, tem por
propósito a memória dos filhos de Israel.
O SENHOR
ESTÁ ALI - Esse é o novo nome da Cidade de Jerusalém depois de sua purificação
e restauração espiritual, sem deixar lembranças da idolatria, prostituição e
violência. O nome Jerusalém não conseguiu deletar, da memória do povo, as
abominações do passado, por isso esse nome precisa ser mudado.
Nomes da cidade de
Jerusalém:
Salém
(Sl 76.2), que significa paz (Hb 7.2), desde os dias do patriarca Abraão (Gn
14.18).
Jebus
(Jz 19.10) - Esteve sob o domínio dos jebuseus e só foi conquistada por Davi
depois de alguns séculos da conquista de Canaã.
Cidade
de Davi (2 Sm 5.6,7) - É chamada também assim.
Sião
(Is 2.3) - monte do
Senhor, à casa do DEUS de Jacó.
Ariel
(Is 29.1,2)- Ai de
Ariel, da cidade de Ariel, em que Davi assentou o seu arraial.
Jerusalém é o nome mais
conhecido e significa “cidade de paz”. Em Ezequiel; a cidade é identificada
como em Apocalipse (Ap 20.1-6) “Arraial dos santos, a cidade amada” (Ap 20.9).
Mas o nome divino [...] ‘O SENHOR Está Ali’, é o novo
nome dado à cidade no Milênio, o objetivo é dissociar o nome de Jerusalém com
os pecados passados.”
Nomes de DEUS
O próprio DEUS se
identifica a si mesmo como há-Shem, “o Nome” (2 Sm 6.2).
NOME שם shem
nome - reputação, fama,
glória - o Nome (como designação de DEUS) - memorial, monumento
Cinco
palavras hebraicas do Antigo Testamento são de essencial importância na
discussão dos vários nomes e títulos simples e compostos de DEUS. No Antigo
Testamento, como na literatura religiosa dós cananeus, nomes divinos sinônimos frequentemente
aparecem para a mesma divindade, como também apelações usadas com paralelismo
na poesia. Nenhuma inferência de politeísmo pode ser extraída de tal uso. Para
o significado do conceito de “nome” na época da Bíblia, veja Nome(s).
1. Adonai.
Um título honorário usado
tanto como um plural intensivo de posto, significando “Amo”, “Soberano” ou
“Senhor”, como um apelativo significando “Meu
Senhor”. Sua forma alternativa aparece em Salmos 110.1 onde se lê: “Disse o
Senhor [Yahweh] ao meu Senhor [Adonai] O texto em Mateus 22.41-45 mostra como CRISTO
identificou este título consigo mesmo. O equivalente grego é Kyrios, “Senhor”,
representando tanto Yahweh como Adonai na versão LXX do Antigo Testamento. No
Novo Testamento, é aplicado igualmente a CRISTO, ao Pai e ao ESPÍRITO SANTO.
2. El.
A
palavra hebraica ’el, que tem formas cognatas em outras línguas semitas, significa “aquele que é
forte”, um ser ou líder poderoso, um DEUS no sentido
mais amplo, seja verdadeiro ou falso. Como theos, Deus é a
palavra genérica para divindade. A forma plural “elohim” em
muitos contextos deve ser traduzida como “deuses”. Estes deuses podem ser meros
ídolos de madeira, metal ou pedra (Is 44.10,15,17; 46.6), El era o nome do
“deus elevado” ou chefe do panteão dos cananeus. Entre os israelitas, El era frequentemente usado
para falar sobre o seu DEUS, para descrevê-lo, e como um elemento de nomes
compostos (por exemplo, El Shaddai “Emanuel” - DEUS todo poderoso aqui conosco).
3. Elohim.
Esta
forma plural da palavra similar ’eloah (encontrada 42 vezes em Jó) é usada para
deuses e deusas das nações vizinhas, mas principalmente significando o
verdadeiro DEUS de Israel com o sentido de única Divindade suprema (Gn
1.1 etc.; 3.5; Dt 4.35,39; Jr 10.10). Como a palavra hebraica comum para DEUS,
ela corresponde ao substantivo comum “deus”, e, portanto, é aplicável ao
conceito da divindade em contraste com o homem e com os seres criados. A forma
plural com referência a unia divindade em particular não é exclusiva do Antigo
Testamento hebraico, mas seu uso muito frequente na
versão hebraica era quase certamente encorajado pela crença dos israelitas de
que o seu DEUS era o único DEUS verdadeiro e, portanto, a soma e a totalidade
da divindade eram inerentes a Ele. Veja Elohim; DEUS.
4. Elyon, El Elyon.
Elyon, o
“Altíssimo”, é encontrado como uma designação para DEUS em
Números 24.16; Deuteronômio 32.8; 2 Samuel 22.14; Salmo 9.2 e mais 11 vezes;
Isaías 14,14; Lamentações 3.35,38. Na LXX e no Novo Testamento, esse título
aparece como a palavra grega hupsistos (por exemplo, em Lc 1.32; At 7.48). A
expressão 'El 'Elyon, “o DEUS Altíssimo”, é particular
mente significativa quando usada por Melquisedeque (Gn 14.18-20). A expressão
refere- se aos seres divinos na literatura sagrada dos cananeus encontrada em
Ras Shamra (q.v.).
5. Yahweh.
Este é o
nome mais significativo de DEUS do Antigo Testamento, porque é o nome próprio
pessoal que Israel tinha para o seu DEUS. Por essa razão, na época pós-exílio,
começou a ser considerado tão sagrado que nunca era pronunciado. Ao invés
disso, se usava em substituição ao termo Adonai. Nos séculos VI e VII d.C,, os
estudantes judeus masoréticos combinaram as vogais de Adonai com as consoantes YHWH para
lembrar o leitor da sinagoga de que deveria pronunciar o nome como Adonai. Mas
aquelas consoantes e vogais formam o nome Jeová, uma forma atestada pela
primeira vez por volta do ano 1220 d.C. Quanto às versões inglesas da Bíblia
Sagrada, Jeová é a grafia normalmente usada na versão ASV, seguindo suas poucas
ocorrências na versão RSV, como tradução de Yahweh. A substituição das vogais
só pode ser compreendida se percebermos que as Escrituras originais em hebraico
não continham vogais escritas. As palavras hebraicas consistiam somente de
consoantes, e as vogais eram acrescentadas pela exigência do contexto, ou de
memória.
Yahweh era, sem dúvida, a
pronúncia aproximada do tetragrama, da palavra de quatro letras YHWH, uma
vez que foram encontradas transliterações para o grego na antiga literatura
cristã, na forma de iaoué (Clemente de Alexandria) e iabé (Teodoreto)
pronunciada “iave”. A palavra é uma variação conectada com o verbo haya, “ser”,
de uma forma mais antiga hawa.
No sentido exato, esse é o único nome pessoal de DEUS que
pertence somente a Ele. Quando Moisés perguntou a DEUS qual era o significado
do seu nome, Ele respondeu: “EU SOU O QUE SOU”. O Senhor também disse: “Assim
dirás aos filhos de Israel. EU SOU me enviou a vós” (Êx 3.14). Assim, DEUS
revelou a Moisés o significado mais íntimo deste seu precioso Nome, Yahweh. DEUS
prosseguiu com a declaração: “Assim dirás aos filhos de Israel. O Senhor, o
DEUS de vossos pais, o DEUS de Abraão, o DEUS de Isaque e o DEUS de Jacó, me
enviou a vós; este é meu nome eternamente, e este é meu memorial de geração em geração”
(Êx 3,15). Seu próprio nome foi sua promessa para o povo da sua aliança. “Ele
está” com eles (cf. 3.12) para ser o seu DEUS e para prover cada necessidade.
Ele não tinha explicado aos patriarcas a importância deste seu nome, Yahweh
(cf. Êx 6.2,3).
Existem fortes razões para acreditar que JESUS tivesse em
mente o conceito inerente ao nome divino, quando disse: “Antes que Abraão
existisse, eu sou” (Jo 8.58). Esta identificação de Si mesmo coro a declaração
de DEUS em Êxodo 3.14 teria sido tão surpreendente na ocasião, que os judeus
pegaram imediatamente em pedras para apedrejá-lo (Jo 8.58,59). Veja Eu sou.
6. Nomes compostos de
DEUS.
Existem,
no Antigo Testamento, caracterizações especiais de DEUS, tanto expressando como
confessando verdades tais como:
а. O poder de DEUS - El
Shaddai, “DEUS Todo- Poderoso”, provavelmente
significando originalmente o “DEUS da(s) montanhas(s)"
(Gn 17.1). O termo Shaddai aparece sozinho 31 vezes em Jó, como um apelativo
para DEUS.
b. A eternidade de DEUS -
El ‘Olam, “o DEUS eterno” (Gn 21.33) e ‘Attiq Yomin, “ancião de dias”, Aquele
que julga e domina os impérios do mundo (Dn 7.9,13,22).
c. O relacionamento especial de DEUS com Israel. Ao aceitar
Israel como o seu novo nome (cf. Gn 32.28), Jacó reconheceu El ’elohe-Israely “EÍ (é)
o DEUS de Israel”, quando ele comprou uma porção de terra e
erigiu um altar em Siquém (Gn 33.18-20, Jebus). Da
mesma maneira, Josué, ao estabelecer o concerto no Monte de Ebal (Js 8.30),
Débora, após sua vitória (Jz 5.3) e os profetas e salmistas (Is 17.6; Sl 59.5;
Sf 2.9) reconheceram Yahweh como sendo o “DEUS de Israel”. “O SANTO de Israel” era
um título favorito (cadosh Yisra'el) para Isaías, que o
usou 29 vezes. Ele também falou de DEUS como o “Forte de Israel” (Is
1.24) e como o “Forte de Jacó” (Is 49,26; 60.16), seguindo
Gênesis 49.24. Veja também a “Força de Israel” (1
Sm 15.29).
d. A provisão de DEUS para as necessidades do crente. Abraão
chamou a colina de Jehovah-jireh [O Senhor proverá] quando
estava prestes
a oferecer Isaque em sacrifício. Assim, ele confessou que DEUS tinha provido o
sacrifício necessário no carneiro preso no arbusto que poderia ser o substituto
como uma oferta queimada, ao invés do seu filho (Gn 22.13,14). Yahweh Roph’eka, “eu sou o
Senhor, que te sara” (Ex 15.26) foi a
promessa de DEUS a todos aqueles que o obedecessem diligentemente.
e. A liderança de DEUS - Jehovah-níssi, “O Senhor é minha
bandeira”, o nome que Moisés deu ao altar que ele
construiu papa comemorar a derrota dos amalequitas (Ex
17.15). Yahweh Ro‘i, o nome mais amado ou a melhor
descrição de todas, é a frase tão conhecida. “O Senhor é o meu pastor” (Sl 23.1), com
as suas diversas aplicações à liderança, à provisão e à proteção.
f. A paz de DEUS - Yahweh-shalom, “O Senhor é (a minha) paz”,
exclamou Gideão depois de receber a visita do anjo do Senhor, ao erigir um
altar em Ofra e conhecer a paz de DEUS no seu coração (Jz 6.24).
g. O mais precioso nome do Messias, Yahweh-tsidkenu, “O Senhor,
Justiça Nossa” (Jr 23.6; cf. 33.16); o nome e o atributo pelos
quais JESUS CRISTO, o Messias, deveria ser particularmente conhecido (1 Co
1.30; 2 Co 5.21; Fp 3.9; 2 Pe 1.1; 1 Jo 2.1).
h. O nome da Nova Jerusalém, Yahweh-shammah, “O Senhor está ali”, uma
profecia de Ezequiel 48.35, que será cumprida na Nova Jerusalém de Apocalipse
21.22 e 22.3. í, O título celestial de DEUS, Yahweh Sabaotk, “O Senhor
dos Exércitos”. Este título divino, encontrado pela primeira
vez em 1 Samuel 1.3, foi usado por Davi quando ele foi se encontrar com Golias:
“Tu vens a mim com espada, e com lança, e com escudo; porém eu vou a ti em nome
do Senhor dos Exércitos, o DEUS dos exércitos de Israel, a quem tens afrontado”
(1 Sm 17.45). Como Senhor dos exércitos, Ele é poderoso na guerra (Sl 24.8,10).
Os profetas usavam este termo com frequência. Ele é
encontrado 88 vezes em Jeremias, na versão KJV em inglês, como “o Senhor dos
exércitos” ou como “o Senhor, DEUS dos exércitos”, onde a expressão implica que
os “exércitos” são forças angelicais do céu, constantemente prontas para obedecer às ordens
de DEUS” (cf. Sl 89.5-8; 148.2; Mt 26.53). A expressão “O Senhor de Sabaoth”
aparece em Romanos 9.29 e Tiago 5.4.
7. Outros nomes.
a. Rocha (heb.
sur, por exemplo em Dt 32.4,15,18,31; 1 Sm 2.2; 2 Sm 22.3,32,47; 23.3; Sl
92.15; heb. sela‘, por exemplo em Sl 18.2; 31.3; 42.9).
b. Pai (por exemplo, em Is 63.16; 64.8; Ml 1.6; Mt
5.16,45,48; 6.9 etc.). Veja DEUS Pai; Aba.
c. Rei (Sl
10.16; 24.7-10; 44.4; 47.7; cf. 1 Sm 12.12). No antigo mundo semita, era
prática comum referir-se à divindade como “Rei”. Isaías viu o Senhor sentado em
um trono e exclamou “os meus olhos viram o rei, o Senhor dos Exércitos!” (Is
6.1,5).
d. Juiz (por
exemplo, em Gn 18.25; Jz 11.27; Sl 50; 75.7; At 10.42: 2 Tm 4.8; Hb 12.23).
Este título se referia a uma das funções de um rei como governante (Is 33.22).
e. Pastor. Este
título era frequentemente assumido pelos monarcas antigos para
significar o seu governo benevolente sobre o seu povo (por exemplo, Hamurabi,
no prólogo do seu código). DEUS é chamado de Pastor de Israel (Sl 80.1) e é
comparado a um pastor em Isaías 40.11; Ezequiel 34.11-16. Assim, este se tornou
um título
importante do Senhor JESUS CRISTO, como o grande Pastor das ovelhas (Hb 13.20;
cf. 1 Pe 2.25; 5.4).
f. O Primeiro e o Último. Isaías
emprega esta expressão para descrever o eterno governo de Yahweh sobre todo o
curso da história, desde o princípio a tá o final (Is 44.6; 48.12; cf. 41.4;
43.10; 45.21; 46.9,10). O CRISTO ressuscitado, glorificado, assume o título
quando fala com João na ilha de Patmos (Ap 1.11,17; 2.8; 22.13).
g. A palavra grega
despotes, “senhor”, “amo”, “dono”, denota
absoluta propriedade e poder ilimitado sobre os escravos. E usada como um
título para DEUS em Lucas 2.29; Atos 4.24; Apocalipse 6.10, e para CRISTO em 2
Pedro 2.1 e Judas 4. R. A. K.
SENHOR - Dicionário
Bíblico Wycliffe - CPAD
Essa
palavra corresponde à tradução de várias palavras hebraicas, aramaicas e
gregas. Na relação abaixo, não se encontram, em geral, exemplos de referências
nas Escrituras porque essas palavras ocorrem com muita frequência. As
principais palavras são:
1. YHWH
Essa
palavra deve ser pronunciada como Yahweh (abreviada ou contraída, como Yah
[Ja]). Geralmente, é representada como Senhor (às vezes como DEUS) em algumas
versões, e como Jeová em outras (veja abaixo). Ela significa "Ele é",
ou seja, "Ele é Aquele que é eternamente autoexistente", Aquele que é
Absoluto, O Imutável. Esse nome indica a existência independente e autónoma de
DEUS. Como extensão desse conceito, seu uso transmite uma ideia complementar de
que DEUS está presente para salvar, ajudar, redimir, abençoar e manter a
aliança. Foi usada no AT como sendo o nome próprio de DEUS. Todas as outras
palavras são termos genéricos (por exemplo, Elohim) ou títulos apelativos (por
exemplo, Adonai). Os tradutores poderiam empregá-la como um nome próprio. O
Próprio DEUS diz, em Êxodo 3, que este é o seu Nome. Mas não basta afirmar que
Jeová é o seu Nome, pois a palavra "Nome" possui implicações mais
amplas na língua semítica. Portanto, quando DEUS diz que seu Nome é Jeová, Ele
quer dizer que Jeová é sua natureza, essência, ser ou caráter. Na Bíblia
hebraica, os judeus escreveram as consoantes do tetragrama YHWH, mas em sinal
de reverência ao nome sagrado de DEUS, eles o pronunciavam como Adonai (que
significa "senhor"; veja abaixo). Infelizmente, foi feita uma
transliteração para o alemão e o inglês como Jeová (que é a forma como o nome é
representado em várias versões), representando a fusão das vogais de Adonai
superpostas às consoantes de Yahweh, sendo que os judeus nunca tiveram a
intenção de que o nome fosse lido como Yehowah (ou Jeová). Da mesma maneira,
usar Senhor em lugar de YHWH também não é uma forma muito precisa porque Senhor
representa a palavra que os judeus pronunciavam em lugar de Yahweh. O
significado atribuído a Yahweh, acima, reflete o entendimento desse nome como
uma forma anterior do Qal imperfeito do verbo hebraico hayah, às vezes escrito
como hawah, (a verdadeira raiz original era hwy). Entretanto, essa forma também
tem sido analisada (por exemplo, por W. F. Albright, From. the Stone Age to
Christianity, Garden City. Doubleday Anchor Books, 1957, pp. 15- 16, 259-261)
como sendo o Hiphil imperfeito do mesmo verbo, com o seguinte significado.
"Ele (que) faz acontecer", isto é, "Ele (que) cria, traz à
existência". Em Êxodo 3.14, a expressão "EU SOU O QUE SOU"
poderia ser de alguma ajuda para decidir entre essas duas opiniões. Minha
opinião é que esse verso é um comentário divino ou uma exposição sobre o
significado de Yahweh (v. 15). Se isso for verdade, a primeira opinião é
obviamente favorecida. Em relação à expressão comum "o Senhor (Yahweh) dos
Exércitos", esses exércitos têm sido definidos de várias maneiras como
exército (ou povo) de Israel, de anjos ou de estrelas. Esse problema de
interpretação nunca foi satisfatoriamente resolvido pela maioria dos
estudiosos. Deve-se observar de uma forma bem simples que essas opiniões nunca
são, necessariamente, mutuamente exclusivas. Alguns imaginaram que existia um
problema em Êxodo 6.3 por causa das palavras: "Mas pelo meu nome, o Senhor
[Yahweh], não lhes fui perfeitamente conhecido" (isto é, referindo-se aos
patriarcas). No entanto, existem várias referências a Yahweh nas narrativas
patriarcais. Derek Kidner indica o caminho para uma solução. "Em Êxodo
3.14, a divina exposição "Eu sou..." introduz e esclarece o nome dado
em 3.15, e este também permanece como o contexto para 6.3. Em suma, esse nome
foi primeiramente conhecido em algum sentido completo da palavra, como sua
primeira explicação" (Génesis, Londres. Tyndale Press, 1967, p. 19; cf. também Edmond Jacob,
Theology of the Old Testament, Nova York. Harper,
1958, pp. 48-54). Uma outra abordagem consiste em deixar que a ênfase seja dada
sobre um sentido pessoal, íntimo e experimental segundo o qual a palavra
"conhecer" é geralmente empregada. Na verdade, DEUS deveria estar
dizendo: "Pelo nome de Yahweh, Eu não era conhecido intimamente e
experimentalmente pelos patriarcas. Sua experiência a meu respeito era,
principalmente, como El Shaddai. Mas agora, começando com o Êxodo e a
libertação do Egito, estou prestes a me revelar, pessoal e plenamente, na
experiência do meu povo de Israel, no aspecto do Meu caráter que é representado
por Yahweh; isto é, como o DEUS que está sempre presente ao lado do seu povo
para ajudá-lo e libertá-lo, e para manter uma aliança com ele" (cf. Êx
6.4-8). Para um tratado de elevado valor e amplamente válido sobre o uso dos
nomes divinos Yahweh e Elohim, cf. U. Cassuto, The Documentary Hypothesis,
trad. por I Abrahams, Jerusalém. Magnes Press, 1961, pp. 15-41.
2. Adon,
"senhor", "soberano" como alguém que tem poder ou força.
Também
existe a forma plural, Adonai, considerada por muitos como o plural de 'adon,
com o sufixo "meu", portanto "meu senhor". O plural é um
plural honorífico ou um plural forte sobre a posição de alguém. Essa é a
palavra que os judeus utilizavam em lugar de Yahweh. Por essa razão, alguns
aceitam Adonai e suas variantes simplesmente como variações da pontuação
Masorética para fazer uma distinção entre a referência divina e a humana.
3. Ba'al,
"senhor", como dono, mestre ou marido.
Essa palavra
hebraica é usada em relação a DEUS, a seres humanos, e ao deus
Baal dos cananeus.
4. Maré
ou "senhor", "mestre'.
Essa é
uma palavra aramaica que ocorre na seção aramaica de Daniel. Cf.
"Maranata" (1 Co 16.22), isto é, uma expressão aramaica que significa
"Venha, nosso Senhor!" 5. Kurios, mais propriamente um adjetivo grego
que significa "ter poder e autoridade". Usada como um substantivo,
essa palavra significa "senhor, mestre, dono". Essa é a palavra
padrão para "senhor" na Septuaginta (LXX) e no NT. Era uma palavra exatamente
equivalente a Adonai, e foi usada na LXX para traduzir Yahweh, porque
os rabinos liam Adonai no lugar do nome divino. Foi um termo aplicado ao Senhor
JESUS pelos autores do NT, como um título divino. Todas as palavras acima, com
exceção da primeira, foram aplicadas tanto a seres humanos como ao Senhor DEUS.
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COMENTÁRIOS
BEP - CPAD
48.1-29
NO TERMO. Este capítulo final de Ezequiel continua delimitando as fronteiras da
terra restaurada e a localização das tribos (47.13 48.29).
48.11,12 QUE NÃO ANDARAM ERRADOS. Mais uma vez, DEUS
ressalta que aqueles que permanecerem fiéis à sua vontade e aos seus santos
caminhos enquanto viverem na terra, terão recompensa no reino futuro. Aqui, o
galardão para os filhos de Zadoque é o privilégio de habitarem perto do
santuário de DEUS (ver 44.15). Tem importância eterna o esforço do crente, que
de todo o coração permanece fiel a DEUS e que repele as influências desta
geração má.
48.35 O SENHOR ESTÁ ALI. O livro de Ezequiel termina
com a grande promessa de que, um dia, DEUS habitará eternamente com seu povo;
promessa esta repetida em Ap 21.3: Eis aqui o tabernáculo de DEUS com os
homens, pois com eles habitará . A maior bênção para nós, como povo de DEUS, é
termos DEUS em nosso meio; esta é a essência da alegria e da felicidade. Como
resultado da presença eterna de DEUS, nunca mais o crente sofrerá tristeza,
desprazer e aflições como aqui neste mundo (Ap 21.4). Esta é a nossa suprema
visão e esperança enquanto aguardamos o dia da vinda do nosso Senhor e
Salvador, JESUS CRISTO.
COMENTÁRIOS
BEP - CPAD - A CIDADE DE JERUSALÉM
1Cr 11.7,8 “E Davi habitou na fortaleza, pelo que se
chamou a Cidade de Davi. E edificou a cidade ao redor, desde Milo até completar
o circuito; e Joabe renovou o resto da cidade.”
HISTÓRIA DA CIDADE DE JERUSALÉM. A primeira referência
à cidade de Jerusalém é sem dúvida Gn 14.18, onde Melquisedeque é citado como
rei de Salém (i.e., Jerusalém; ver Gn 14.18). Na época de os israelitas
cruzarem o Jordão para entrarem na terra prometida, a cidade chamava-se “da
banda dos jebuseus” (Js 15.8) ou “Jebus” (11.4). Deixou de ser capturada
durante a conquista de Canaã por Josué e permaneceu em mãos dos cananeus até o
tempo em que Davi chegou ao reino. O exército de Davi tomou Jebus de assalto, e
Davi fez dela a sua capital (2Sm 5.5-7; 1Cr 11.4-7). Jerusalém serviu de
capital política de Israel durante o reino unido e, posteriormente, do reino do
Sul, Judá. Salomão, sucessor de Davi, edificou o templo do Senhor em Jerusalém
(1Rs 5—8; 2Cr 2—5, de modo que a cidade também se tornou o centro religioso de
adoração ao DEUS do concerto.
Por causa dos pecados de Israel, Nabucodonosor de
Babilônia sitiou a cidade em 586 a.C., e finalmente a destruiu juntamente com o
templo (2Rs 25.1-11; 2Cr 36.17-19). Jerusalém permaneceu um montão de ruínas
até o retorno dos judeus da Pérsia em 536 a.C. para reedificar tanto o templo
quanto a cidade (Ed 3.8-13; 5.1—6.15; Ne 3.4). Já nos tempos do NT, Jerusalém
voltara a ser o centro da vida política e religiosa dos judeus. Em 70 d.C.,
porém, depois de freqüentes rebeliões dos judeus contra o poder romano, a
cidade e o templo voltaram a ser destruídos.
Quando Davi fez de Jerusalém a sua capital, esta
começou a receber vários outros nomes em consonância com a sua índole; nomes
como: “Sião” (2Sm 5.7); “a Cidade de Davi” (1Rs 2.10); “santa cidade” (Ne
11.1); “a cidade de DEUS” (Sl 46.4); “a cidade do grande Rei” (Sl 48.2);
“cidade de justiça, cidade fiel” (Is 1.26); “a Cidade do SENHOR” (Is 60.14); “O
SENHOR Está Ali” (Ez_ 48.35) e “a cidade de verdade” (Zc 8.3). Alguns desses
nomes são proféticos para a futura cidade de Jerusalém.
O SIGNIFICADO DE JERUSALÉM PARA OS ISRAELITAS.
A cidade
de Jerusalém tinha um significado especial para o povo de DEUS do AT.
(1)
Quando DEUS relembrou sua lei diante dos israelitas na fronteira de Canaã,
profetizou através de Moisés que, a determinada altura no futuro, Ele
escolheria um lugar “para ali pôr o seu nome” (Dt 12.5, 11, 21; 14.23, 24).
Esse lugar seria a cidade de Jerusalém (1Rs 11.13; 14.21) onde o templo do DEUS
vivo foi erigido; por isso, recebeu o nome de: “santa cidade”, “a Cidade de
DEUS”, e “a Cidade do SENHOR”. Três vezes por ano, todo homem em Israel devia
ir a Jerusalém, para aparecer “perante o SENHOR, teu DEUS, no lugar que
escolher, na Festa dos Pães Asmos, e na Festa das Semanas, e na Festa dos
Tabernáculos” (Dt 16.16; cf. 16.2, 6, 11, 15).
(2)
Jerusalém era a cidade onde DEUS revelava sua Palavra ao seu povo (Is 2.3);
era, portanto, “do vale da Visão” (Is 22.1). Era, também, o lugar onde DEUS
reinava sobre seu povo Israel (Sl 99.1,2; cf. 48.1-3, 12-14). Logo, quando os
israelitas oravam, eram ordenados a orar “para a banda desta cidade” (1Rs 8.44;
cf. Dn 6.10). As montanhas que cercavam Jerusalém simbolizavam o Senhor
rodeando o seu povo com eterna proteção (Sl 125.1,2). Em essência, portanto,
Jerusalém era um símbolo de tudo quanto DEUS queria para o seu povo. Sempre que
o povo de DEUS se congregava em Jerusalém, todos deviam lembrar-se do poder
soberano de DEUS, da sua santidade, da sua fidelidade ao seu povo e do seu
compromisso eterno de ser o seu DEUS.
(3)
Quando o povo de DEUS destruiu seu relacionamento com Ele por causa da sua
idolatria e de não querer obedecer aos seus mandamentos, o Senhor permitiu que
os babilônicos destruíssem Jerusalém, juntamente com o templo. Quando DEUS
permitiu a destruição desse antigo símbolo da sua presença constante entre os
seus, estava dando a entender que Ele pessoalmente estava se retirando do seu
povo. Note que a promessa de DEUS, de um “concerto eterno” com seu povo, sempre
dependia da condição prévia da obediência deles à sua vontade revelada. Dessa
maneira, DEUS estava advertindo o seu povo, daqueles tempos e de agora, que
todos devem permanecer fiéis a Ele e obedientes à sua lei, se quiserem
continuar a desfrutar de suas bênçãos e promessas.
O SIGNIFICADO DE JERUSALÉM PARA A IGREJA CRISTÃ.
A cidade
de Jerusalém também era importante para a igreja cristã.
(1)
Jerusalém foi o lugar onde nasceu o cristianismo. Ali JESUS foi crucificado e
ressuscitou dentre os mortos. Foi também em Jerusalém que o CRISTO glorificado
derramou o ESPÍRITO SANTO sobre os seus discípulos no Pentecostes (At 2). A
partir daquela cidade, a mensagem do evangelho de JESUS CRISTO espalhou-se “até
aos confins da terra” (At 1.8; cf. 24.47). A igreja de Jerusalém foi a
igreja-mãe de todas as igrejas, e a igreja a qual pertenciam os apóstolos (At
1.12-26; 8.1). Ao surgir uma controvérsia se os gentios crentes em JESUS tinham
de ser circuncidados, foi Jerusalém a cidade onde reuniu-se o primeiro concílio
eclesiástico de importância para resolver o assunto (At 15.1-31; Gl 2.1-10).
(2)
Os livros do NT reiteram boa parte do significado da Jerusalém do AT, mas com
uma nova aplicação: de uma cidade terrena para uma cidade celestial. Noutras
palavras, Jerusalém, como a cidade santa, já não estava aqui na terra mas no
céu, onde DEUS habita e CRISTO reina à sua destra; de lá, Ele derrama as suas
bênçãos; e de lá, JESUS voltará. Paulo fala a respeito de Jerusalém “que é de
cima”, que é nossa mãe (Gl 4.26). O livro de Hebreus indica que, ao virem a
CRISTO para receber a salvação, os crentes não chegaram a uma montanha terrestre,
mas “ao monte de Sião, e à cidade do DEUS vivo, à Jerusalém celestial” (Hb
12.22). E, ao invés de preparar uma cidade na terra para os crentes, DEUS está
preparando a nova Jerusalém, que um dia descerá “do céu, adereçada como uma
esposa ataviada para o seu marido”
(Ap
21.2; cf. 3.12). Naquele grande dia, as promessas do concerto serão plenamente
cumpridas: “Eis aqui o tabernáculo de DEUS com os homens, pois com eles
habitará, e eles serão o seu povo, e o mesmo DEUS estará com eles e será o seu
DEUS” (Ap 21.3). DEUS e o Cordeiro reinarão para sempre e sempre no seu trono,
nessa cidade santa (Ap 22.3).
(3)
A cidade de Jerusalém terrestre ainda tem um papel futuro a desempenhar no
reino milenar de DEUS? Isaías em 65.17 do seu livro fala de “céus
novos e nova terra” (Is 65.17), e em seguida apresenta
um “Mas” enfático sobre a grandeza da Jerusalém terrena, no versículo 18. O
restante do cap. 65 trata das condições millenials. Muitos crêem que quando
CRISTO voltar para estabelecer seu reino milenial (Ap 20.1-6), Ele porá o seu
trono na cidade de Jerusalém. Depois do julgamento do grande trono branco (Ap
20.11-15), a Jerusalém celestial descerá à nova terra como a sede do reino
eterno de DEUS (ver Ap 21.2).
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Comentário
Bíblico Wesleyana
30 E
estes são os egressos da cidade: No lado setentrional terá quatro mil,
quinhentas canas por medida; 31 e as portas da cidade
serão conforme os nomes das tribos de Israel, três portas para o norte: a porta
de Rúben, ona; a porta de Judá, um; a porta de Levi,
um. 32 E, ao lado do oriente quatro mil,
quinhentas canas , e três portas: a porta de José, um; à porta
de Benjamim, um; o portão de Dan, um. 33 E no lado sul
quatro mil e quinhentas canas por medida, e três portas: a porta de
Simeão, um; a porta de Issacar, um; a porta de
Zebulom. 34 Na fronteira ocidental quatro mil e
quinhentos juncos , com as suas três portas; a porta de Gade,
um; a porta de Aser, um; . a porta de Naftali, um 35 Será
dezoito mil canas em redor: e o nome da cidade desde aquele dia será,
Jeová está lá.
O último número descreve as portas da nova
cidade: E estes são os egressos da cidade . No lado norte eram
os portões de Rúben, Judá e Levi, no lado leste dos portões de Joseph, Benjamin,
e Dan, no lado sul dos portões de Simeão, Issacar e Zebulom, e no lado oeste
dos portões de Gade, Aser, Naftali. Enquanto as duas tribos José, Manassés
e Efraim, tinha uma herança dupla, eles receberam apenas uma única porta, como
os filhos de José, indicando assim a unidade dos filhos de Jacob.
O novo nome da nova cidade não é para ser Jerusalém,
mas Jeová-Samá , ou seja, o Senhor está lá . O novo
nome indica um novo dia e um novo ideal. O próprio DEUS virá morar no meio
do Seu povo. A natureza espiritual da mensagem de Ezequiel está
incorporada na esse nome porque o profeta viu além dos reinos físicos e
materiais para a existência espiritual. Só a presença de DEUS pode
proteger contra corrupção materialista. Sin causou a presença divina a
abandonar Jerusalém; justiça era a condição de seu retorno, para onde DEUS
habita, há o espírito de santidade ( Zc. 14:20 ).
Visão de Ezequiel retratado um novo templo, novos
adoradores, um novo serviço, e uma nova cidade. Este foi o ideal da Antiga
Aliança. João escreve do ideal cristão, indo além das figuras e símbolos
de Ezequiel, e diz: "E não vi santuário nele; porque o Senhor DEUS
Todo-Poderoso, e ao Cordeiro, são o templo do mesmo. E a cidade não
necessita nem do sol, nem da lua, para brilhar sobre ela, porque a glória de
DEUS a tem alumiado, e a sua lâmpada é o Cordeiro "( Ap 21:
22-23 ). E quem nela habitarão? "Somente os que estão
inscritos no livro da vida do Cordeiro" ( Apocalipse 21:27 ).
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EXPOSITOR
- THEWORD - A CIDADE DE JERUSALÉM PARA SER FOURSQUARE, MODELADO APÓS A
JERUSALÉM CELESTE
30 E estas são as saídas da cidade, no lado norte,
quatro mil e quinhentos côvados por medida. (Esta parte final é dedicada a
portas, dimensões, e o nome da cidade. "E estas são as saídas da cidade
"refere-se às paredes ao redor da cidade e sua medição, que será cerca de
7 1/2 milhas em cada lado.)
31
E as portas da cidade serão conforme os nomes das tribos de Israel: três portas
para o norte; a porta de Rúben uma, a porta de Judá outra, a porta de Levi.
(Esta cidade será quadrangular, com três portas de cada lado, totalizando doze
portas, os "nomes das tribos de Israel" será no doze Gates.)
32
E, ao lado oriental quatro mil e quinhentos, e três portas; e uma porta de José
uma, a porta de Benjamim, e a porta de Dan.
33
E, ao lado do sul quatro mil e quinhentas medidas e três portas; a porta de
Simeão, a porta de Issacar, e a porta de Zabulon.
34
No lado ocidental quatro mil e quinhentas, com as suas três portas; a porta de
Gade uma, a porta de Aser outra, a porta de Naftali.
35
Foi em redor dezoito mil medidas: e o nome da cidade desde aquele dia será: O
Senhor está lá. (A cidade será de cerca de 30 quilômetros de circunferência em
seu perímetro Mesmo que este nome glorioso, "O Senhor é. lá ", é dado
aqui, este é apenas um de uma série de novos nomes para a Jerusalém terrestre.
A
frase: "O Senhor está ali", significa em hebraico, "Adonai-Samá"
ou "Jeová-Samá", que significa literalmente o que diz. Para o Messias
estará lá reinando visivelmente e eternamente em Israel [ Isa. 9: 6-7 ; Lc. 1:
32-33 ;Rev. 11:15 ; 20: 4-10 ]).
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Manual
de Dúvidas - EZEQUIEL 40-48 - Como estas profecias podem ser entendidas
literalmente, se o NT declara que o sistema de sacrifícios foi abolido com a
morte de CRISTO?
PROBLEMA: Ezequiel parece prever que, no período
messiânico, o sistema de sacrifícios usado pelos judeus antes do tempo de JESUS
será restabelecido (capítulos 40-48). Entretanto, o NT em geral e o livro de
Hebreus em particular são enfáticos em declarar que CRISTO, por um único
sacrifício, de uma vez para sempre eliminou a necessidade do sacrifício de
animais (Hb 10:1-9).
SOLUÇÃO: Há duas interpretações básicas desta passagem
das escrituras. Alguns a veem espiritualmente; outros, literalmente. Os que
argumentam em favor de uma interpretação espiritual acham que esses sacrifícios
não devem ser considerados de forma literal, mas como símbolos ou projeções do
que foi cumprido no sacrifício totalmente suficiente de CRISTO na cruz (Hb
1:1-2). Tais pessoas dão as seguintes razões em defesa de sua posição:
1 - O NT ensina que CRISTO cumpriu e aboliu o sistema
de sacrifícios e o sacerdócio do AT (Hb 8:8-10).
2
- O livro de Apocalipse descreve a cidade celestial futura sem templos e sem
sacrifícios, com apenas CRISTO, o Cordeiro (21:22-27).
3
- Ezequiel descreve os gentios como excluídos do templo de Israel, o que é
contrário ao ensino do NT de que judeus e gentios são um em CRISTO (Gl 3:28; Ef
2:12-22). 4j
4 - O NT fala da Igreja como sendo o Israel
espiritual, na qual as previsões do AT se cumprem (GI 6:16; Hb 8:8-10).
Os
que se opõem a esta argumentação salientam, primeiro, que ela viola o modo de
interpretação histórico-gramatical normal, que atenta para o correto uso das
palavras. Além disso, em vez de interpretar o texto do AT como foi escrito,
quer interpretá-lo, ilegitimamente, à luz do NT. Argumentam ainda que os
sacrifícios previstos por Ezequiel poderiam estar apontando para antes da Cruz,
assim como o AT aponta para depois dela.
A interpretação literal contempla a real restauração
do templo e do sistema de sacrifícios, assim como Ezequiel previu, que se
cumpriria durante o reinado de CRISTO sobre a terra no milênio (Ap 20). Os que
têm esta visão argumentam que:
1. Ezequiel nos apresenta uma descrição muito
detalhada, com numerosas medições e cenas históricas que não se coadunam com
uma interpretação espiritual.
2. Se esta passagem é espiritualizada, então de forma
semelhante a maioria das profecias do AT pode ser também espiritualizada,
inclusive aquelas que são entendidas como sendo óbvias e literais previsões
concernentes à primeira vinda de CRISTO, e que sabemos terem sido cumpridas
literalmente. O mesmo, então, aplica-se à sua segunda vinda.
A
Bíblia faz distinção entre Israel e a Igreja (1 Co 10:32; Rm 9:3-4). As
promessas específicas para Abraão e para a sua descendência na carne, tais como
a Terra Prometida (Gn 12:1-3), não se cumprem na Igreja, mas permanecem para
ser ainda cumpridas no futuro (Rm 11; Ap 20).
O
quadro descrito em Apocalipse 21 não é o do milênio (Ap 20), mas do estado de
eternidade que se segue. A previsão de Ezequiel (40-48) cumprir-se-á no
milênio. Depois, no novo céu e na nova terra, não haverá templo nem
sacrifícios.
Os sacrifícios mencionados por Ezequiel não são para a
expiação de pecados são apenas de natureza memorial, com vistas à obra completa
realizada por CRISTO na cruz, semelhante ao que ocorre com a ceia do Senhor na
vida dos crentes hoje.
O restante da profecia de Ezequiel se cumprirá no
literal reinado de CRISTO por 1.000 anos (Ap 20:1-7), quando ele sentar-se num
trono literal com os seus doze apóstolos, sentados em doze tronos literais em
Jerusalém (Mt 19:28). Sendo assim, então não há por que não considerar a
profecia sobre os sacrifícios como literal também.
O AT não preconizou como os judeus e os gentios se
uniriam (cf. Ef 3:4-6), mas certamente divisou que os gentios seriam abençoados
(Is 11:10-16). O que Ezequiel nos apresenta não exclui esta última revelação
(cf. Cl 1:26).
O
livro de Hebreus fala da abolição dos sacrifícios de animais apenas no sentido
expiatório, não no sentido memorial.
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JERUSALÉM
- Dicionário Bíblico Wycliffe - CPAD
Esta
cidade tem sido apropriadamente chamada de "capital espiritual do
mundo", uma sentença sublinhada pela resolução de 1947 das Nações Unidas
para designá-la como uma cidade santa internacional. Para os estudantes da
Bíblia e de história, ela talvez seja a comunidade mais fascinante do mundo,
sendo uma das cidades muradas mais bem preservadas, e sagrada para os três
principais tipos de fé monoteístas-judaísmo, cristianismo e islamismo Nome A
ideia de que o nome veio originalmente do hebraico 'Ir Shalem, significando
"cidade de paz", parece agora ser insustentável. As cartas de Amarna
(q.v.) escritas em acádio cuneiforme possuem a palavra Urusalim; nas inscrições
assírias de Senaqueribe está escrito UrusaUmmu; e hieróglifos egípcios (séculos
XIX-XVIII a.C.) possuem o equivalente de Urushamem. Estudiosos modernos
entendem que estas palavras significam "fundada pelo deus Salém", um
deus dos amorreus cujo nome significa "aquele que faz prosperar" (cf.
Ez 16.2). Seu antigo nome bíblico parece ter sido Salém (Gn 14.18; cf Hb 7.2;
SI 76.2), uma forma do hebraico shalom, "paz". O povo de DEUS deve
orar pela paz de Jerusalém (SI 122.6). Na era futura, DEUS estenderá a paz
sobre ela como um rio (Is 66.12), e aqui Ele lhe dará a paz (Ag 2.9). A
transliteração grega correta, Ierousalem (Mt 23.37), usada normalmente na LXX,
segue a pronúncia aramaica, y'rushe lem (Ez 4.8,12 etc). A forma alternativa do
NT grego, Hierosolyma, é deliberadamente helenizada para fazer o nome soar como
grego. Depois da época da conquista, Jerusalém ficou conhecida como Jebus (Jz
19.10,11), e recebeu este nome por causa de seus habitantes, os jebuseus
(q.v.), que eram descendentes dos heteus e dos amorreus. Outros nomes incluem
"Ariel (Is 29.1), "Cidade de Justiça" (Is
1.26), e "Cidade Santa" (Is 48.2; 52.1; Ne 11.1,18; Mt 4.5; 27.53).
Hoje, os muçulmanos a chamam de Al-Quds al-Sharif ("santuário
nobre"), ou simplesmente Al-Quds. Localização e Topografia Jerusalém está
localizada 53 quilómetros a leste do Mediterrâneo e 22 quilómetros e meio diretamente
a oeste da extremidade norte do mar Morto, a aproximadamente 31 graus de
latitude norte e 35 graus de longitude leste. A cidade antiga foi construída no
topo de uma colina (SI 48.1,2; Zc 8.3) e, contudo, estava rodeada de colinas
mais altas por todos os lados exceto um (SI 125.1,2). A porção mais antiga - a
cidade jebusita - estava situada em um pico rochoso projetando-se ao sul para a
confluência dos vales de Cedrom e Tiropeano. Ela poderia ser facilmente
defendida, e o único manancial adequado na redondeza poderia ser protegido. Ao
norte, no mesmo pico, ficava o local do Templo, o monte Moriá. A oeste,
cruzando o vale Tiropeano situa-se a "cidade alta", ligeiramente mais
alta que o cume oriental. Assim a cidade tinha a forma de um U com a extremidade
aberta para o sul em direção ao deserto da Judeia. A leste, cruzando o Cedrom,
situa-se um cume em forma de cela, aprox. 100 metros mais alto, dominado pelo
monte Scopus, a nordeste, e pelo monte das Oliveiras diretamente a leste. A
vista para o oeste está obstruída pela bacia do capo montanhoso da Judeia, 924
metros acima do nível do mar. Jebel Deir abu Tor ("o monte do conselho do
mal", cf. Mt 26.14-16) interrompe grande parte da vista para o sul, de
forma que a única vista distante está voltada ao sudeste, ao deserto, um fato
que pode ser responsável pela atmosfera de forte independência que se
sente na cidade. Água A principal fonte de água natural da cidade nos tempos do
AT era a fonte de Giom (q.v.), no vale de Cedrom, ao pé do declive leste da
fortaleza jebusita. Ela transborda intermitentemente de três a cinco vezes por
dia. Isto é causado por cavidades subterrâneas que se enchem e começam um
processo sifônico. A água desta fonte foi negada aos invasores assírios, e foi
disponibilizada para a cidade cercada pelo famoso túnel de Ezequias, que ainda
transporta a água para o Tanque de Siloé no topo sudeste do cume (2 Cr
32.3,4,30; Is 22.11; Jo 9.7). Uma fonte conhecida como Bir Eyyub, a EnRogel
bíblica (Js 15.7; 1 Rs 1.9), foi logo escavada a sudeste da cidade, onde os
vales de Cedrom e Hinom se encontram. Nos tempos romanos, a água era
transportada por um aqueduto construído por Pilatos a partir dos "Tanques
de Salomão", ao sul de Belém, e por um aqueduto de alto nível (165 d.C.)
de Arrub, em direção a Hebrom. Nos tempos modernos, a água é bombeada de
mananciais abundantes do norte de Anatote e de Ras el-Ain na Sefelá a oeste. Os
Muros de Jerusalém Os muros originalmente incluíam a pequena e prolongada
"cidade de Davi" na colina sudeste. Posteriormente, eles foram
estendidos para incluir a cidade expandida e a área do Templo. As principais
fontes do conhecimento atual dos muros antigos são Neemias e Josefo. No tempo
do Senhor JESUS, o muro sul atravessava o vale Tiropeano e abrangia tanto a
cidade de Davi quanto a cidade alta, onde agora existe uma igreja. O primeiro
muro norte se estendia diretamente para o oeste a partir da área do Templo. O
disputado "segundo muro" de Josefo se estendia a partir das
redondezas da Porta de Jope ao norte, e então a leste para unir-se à fortaleza
de Antónia a norte do Templo. O "terceiro muro", que começou, de
acordo com Josefo, em 42 d.C, está situado sob o muro norte existente, ou pode
ser a série de pedras maciças afastadas para o norte do muro atual, entre o
Consulado Americano e a Escola Americana de Pesquisa Oriental. Os muros atuais
são os de Suleiman, construídos em 1542 d.C, e provavelmente seguem os muros
romanos de Aelia Capitolina. As Portas e Torres de Jerusalém As portas e as
torres do muro da cidade, na época de sua reedificação, durante o governo de
Neemias, são citadas em ordem, começando com a Porta das Ovelhas, perto da
esquina nordeste da área do Templo, e prosseguindo no sentido anti-horário em
torno das fortificações (Ne 3).
Quer
ligadas à inspeção preliminar de Neemias, à noite, ou à dedicação do muro de
Jerusalém, a maioria das portas é mencionada novamente (Ne 2.12- 15; 12.27-39).
1. Porta
das Ovelhas (ou Porta do Gado; Ne 3.1,32; 12.39). Ficava no lado norte da
cidade, entre a Torre dos Cem (ou Torre de Meã) a oeste, e a Porta de Mifcade
(ou Porta da Guarda) a leste, que era próxima à "câmara do canto" ou
"eirado da esquina", provavelmente significando a câmara do telhado
na esquina nordeste da cidade (Ne 3.31). E provável que o "mercado das
ovelhas" perto do Tanque de Betesda (Jo 5.2) seja, na verdade, a Porta das
Ovelhas, e que a palavra "mercado" tenha sido acrescentada pelos tradutores da
versão KJV em inglês. As compras e as vendas eram frequentemente realizadas na
área da entrada dos portões das cidades antigas.
2. Torre
de Meá (Ne 3.1; 12.39). As versões modernas a traduzem como Torre dos Cem.
3. Torre
de Hananel (Ne 3.1; 12.39; Jr 31.38). Esta torre e a Torre de Meá guardavam a
área do Templo ao norte, como o "castelo" forte ou a Torre de Antónia
construída pelo rei Herodes no período do NT (At 21.34 etc; veja Castelo).
4. Porta
do Peixe (Ne 3.3; 12.39; 2 Cr 33.14; Sf 1.10). Mencionada primeiramente em
conexão com o muro exterior construído por Manasses, esta porta no muro do
norte deve ter estado perto da atual Porta de Damasco, onde o muro atravessa a
parte superior do vale Tiropeano. O nome provavelmente veio do fato de que
peixes do mar da Galileia entravam através dela, ou por causa de um mercado de
peixes localizado perto dela. Esta poderia ser a Porta do Meio mencionada em
Jeremias 39.3, onde os príncipes babilónios se sentaram, enquanto o rei
Ezequias fugia pela porta que estava no lado sul da cidade (39.4).
5. Porta
Velha (Ne 3.6; 12.39). A partir deste ponto até a Porta da Fonte, a linha que
as fortificações seguiam é muito incerta, pois os arqueólogos ainda não foram
capazes de escavar suficientemente a colina oeste para determinar que partes
dela, e em que períodos, estavam incluídas dentro do muro da cidade durante os
tempos do AT. A versão NEB em inglês translitera o nome desta porta como a
Porta de Jesana, e sugere em uma nota de rodapé que ela era a porta da cidade
antiga. Dependendo da extensão da cidade, ela pode ter feito parte do lado de
dentro da área chamada Ofel, ou da área do Templo no seu lado oeste, perto da
extremidade leste do Arco de Robinson. Por outro lado, uma vez que Neemias não
menciona a Porta da Esquina (2 Rs 14.13; 2 Cr 25.23; 26.9; Zc 14.10), este pode
ser um nome alternativo para a Porta Velha. A Porta da Esquina pode ter se
situado perto da atual fortaleza e Porta de Jaffa, onde o palácio de Herodes se
situava nos tempos do NT.
6. Porta
de Efraim (2 Rs 14.13; 2 Cr 25.23; Ne 8.16; 12.39). A localização desta porta
da Jerusalém pré-exílica é dada em 2 Reis 14.13 e 2 Crónicas 25.23 como 400
côvados, ou aproximadamente 180 metros da Porta da Esquina. Por causa de seu
nome, é possível que estivesse localizada em direção ao norte, voltada ao
território de Efraim, servindo dessa forma ao mesmo propósito da atual Porta de
Damasco. O texto em Neemias 8.16 se refere a um lugar amplo defronte da porta,
dentro dos muros da cidade, onde cabanas foram construídas para a observância
da Festa dos Tabernáculos. Aparentemente, esta porta havia sido reconstruída
antes de Neemias retornar a Jerusalém, visto que não é mencionada em Neemias 3,
mas o texto em Neemias 12.39 fala a seu respeito. Nos tempos do NT, a porta que
Josefo chamou de Genate ("jardim") ficava neste local ou perto dele
(Wars v.4.2). JESUS pode ter sido conduzido por esta porta, carregando a sua
cruz (Mt 27.31,32), uma vez que existia um jardim próximo ao local da
crucificação (Jo 19.41).
7. Muro
Largo (Ne 3.8; 12.38). Escavações realizadas em 1970 descobriram uma seção do
muro da cidade com 35 metros de comprimento, provavelmente construído por
Ezequias (aprox. 700 a.C.) na colina ocidental. A sua espessura incomum de sete
metros sugere que ele pode ter sido o Muro Largo, ainda parcialmente em pé
depois das destruições de Nabucodonosor em 586 a.C. Porém, este fica muito mais
a leste do que o atual muro oeste construído por Suleiman em 1542 d.C, a seção
recentemente descoberta com aprox. 275 metros a oeste do recinto do Templo e a
400 metros a leste da Porta de Jaffa - a atual Tel Aviv (N. Avigad,
"Excavations in the Jewish Quarter", IEJ, XX [1970], 129-135).
8. Torre
dos Fornos (Ne 3.11; 12.38). Esta torre pode ser uma daquelas que foram
construídas durante o reinado de Uzias, talvez a torre para fortificar a Porta
do Vale (2 Cr 26.9). Os "fornos" podem se referir aos fornos para
cerâmica que estavam provavelmente localizados perto da "Porta do
Oleiro" (ou "Porta do Sol") de Jeremias (Jr 19.2), a Porta do
Vale.
9. Porta
do Vale (Ne 2.13; 3.13; 2 Cr 26.9). A versão KJV em inglês traduz o termo
hebraico sha'ar haharsit em Jeremias 19.2 como "Porta Oriental".
Outras versões o traduzem como Porta do Oleiro, onde as cerâmicas quebradas dos
oleiros eram jogadas fora no vale de Hinom, nos monturos. A Porta do Vale deve
ter ficado no alto da colina ocidental e de frente para o sudeste, uma vez que ela ficava 1.000
côvados (aprox. 450 metros) a oeste da Porta do Monturo (Ne 3.13).
10.
Porta do Monturo (Ne 2.13; 3.13,14; 12.31). Esta porta recebeu este nome porque
o lixo da cidade era levado através dela para ser queimado no vale de Hinom.
Josefo a chamou de Porta dos Essênios (Wars v.4.2). A sua localização pode ter
sido no topo sul da cidade murada ou perto dele, um pouco ao sul do Tanque de
Siloé, onde o muro deve ter atravessado a foz do vale Tiropeano. Ruínas de uma
antiga porta foram encontradas aqui. Na época de Jeremias, a porta nesta seção
foi descrita como "a porta que está entre os dois muros" (2 Rs 25.4;
Jr 39.4; 52.7), através do qual o rei Zedequias fugiu em direção ao vale do
Jordão. Perto desta porta ficava o "jardim do rei" (2 Rs 25.4; Ne
3.15).
11.
Porta da Fonte (Ne 2.14; 3.15; 12.37). Esta porta pode ser localizada muito
perto, uma vez que estava próxima ao Tanque de Siloé ou ao Tanque do Rei,
dentro da cidade, e levava diretamente às "escadas da Cidade de Davi"
(Ne 12.37). As ruínas de uma escada cortada na rocha, subindo do vale de
Cedrom, mostram que a Porta da Fonte ficava exatamente ao norte da esquina
sudeste da cidade. Seu nome pode indicar que ela se abria para a "Fonte do
Dragão" (Ne 2.13), a fonte chamada En-Rogel (2 Sm 17.17; 1 Rs 1.9),
descendo ligeiramente o vale de Cedrom.
12.
Porta das Águas (Ne 3.26; 8.1,3,16; 12.37). Sem dúvida alguma esta porta, que
era voltada ao oriente, fornecia, nos tempos de paz, uma rota de superfície
para se descer até à fonte de Giom, ao pé da colina. Quando a cidade estava sob
cerco, os defensores muravam a foz de Giom, e as suas águas fluíam através do
túnel de Ezequias até o Tanque de Siloé. A porta pode ter sido situada
consideravelmente ao norte de Giom, porém, muito mais próxima do Templo, como
Neemias 8.1-5 pode sugerir. Os muros entre as Portas da Fonte e das Águas devem
ter estado em condições extremamente ruins, a julgar pelo número de homens que
trabalharam em sua reedificação (Ne 3.15-26). A senhorita Kenyon concluiu,
através de suas escavações, que os terrenos que apoiavam as casas dentro do
muro pré-exílico haviam se desgastado pela erosão e desmoronado após a
destruição de Jerusalém pela Babilónia. Ela também descobriu que o muro norte
da cidade jebusita encurvou-se do declive não distante do norte de Giom até o
topo do cume, na direção noroeste. O muro israelita ligando esta parte da
cidade à colina do Templo se estendia ao longo do pico leste em um curso
nordeste, formando um ângulo reto com o muro da cidade onde ele começava (cf. 2
Cr 26.9; Ne 3.19,20,24,25). Nas proximidades da Porta das Águas foi construída
a "torre grande e alta" (Ne 3.27), uma grande torre que se projetava
adjacente ao muro que guardava o lado leste de Ofel, a porção da cidade que
estava ao sul da área do Templo.
13.
Porta dos Cavalos (Ne 3.28; 2 Rs 11.16; 2 Cr 23.15; Jr 31.40). A rainha Atalia
foi morta na Porta dos Cavalos, que naquela época conduzia do Templo ao palácio
(2 Cr 23.15). Na época de Jeremias, uma porta da cidade com este nome marcava o
limite oriental da cidade, provavelmente um pouco ao norte da
"esquina" (Jr 31.40) onde o muro da cidade tornou-se o muro leste do
recinto do Templo.
14.
Porta Oriental (Ne 3.29). Uma vez que não foi dito que a Porta Oriental foi
restaurada na época de Neemias, ela pode ter sido a porta oriental do Templo
(cf. Ez 10.19; 11.1), que já havia sido reedificado sob o governo de Zorobabel.
Ela ficaria do lado oposto do edifício do Templo, um pouco ao sul da atual Porta
de Ouro murada. Quanto à "Porta do Oleiro" (ou "Porta do
Sol") de Jeremias 19.2, veja a Porta do Vale no item 9 acima. 15. Porta de
Micfade ou Porta da Guarda (Ne 3.31). Há versões que traduzem este nome como
"Porta das Tropas", "Porta da Inspeção", "Portão da
Guarda", "Porta de Hamifecade". Esta pode ter sido a Porta de
Benjamim de Jeremias 20.2; 37.13; 38.7 e Zacarias 14.10, que parece certamente
ter sido adjacente ao Templo e localizada nas proximidades da esquina nordeste
da cidade, conduzindo ao território de Benjamim. A "porta superior de
Benjamim" onde Jeremias foi preso (Jr 20.2) era provavelmente uma porta do
Templo, talvez a Porta da Guarda (2 Rs 11.19). A Porta de Micfade deve ter se
situado no local da atual Porta de Ouro ou perto dela. O Senhor JESUS pode ter
entrado em Jerusalém através desta porta ou pela Porta do Oleiro em sua entrada
triunfal. Exatamente ao norte da Porta de Micfade ficava a esquina da defesa da
cidade, onde o muro se voltava à direção noroeste, tendo nesta seção a Porta
das Ovelhas.
16.
Portas do Templo. Além das portas do muro da cidade, certas portas do Templo
são chamadas de
(1)
Porta Sur (2 Rs 11.6) - Porta do Fundamento (2 Cr 23.5);
(2)
Porta dos da Guarda (2 Rs 11.6,19; Ne 12.39, "Porta da Prisão"; cf.
Jr 20.2);
(3)Porta
[de] Salequete (1 Cr 26.16), no lado oeste da área do Templo que se abre para o
vale Tiropeano;
(4)Porta
Nova (Jr 36.10);
(5)
Porta Formosa (veja Porta Formosa; At 3.10), talvez a Porta de Nicanor do
Mishnaic tractate Middoth, no lado leste do pátio das mulheres (cf. Josefo,
Wars v.5.3);
(6) a
Porta do Oleiro (veja 14 acima). Escavações O capitão Charles Warren, um
engenheiro de mineração britânico, foi o primeiro homem a conduzir qualquer
tipo de investigação científica em Jerusalém. Em 1867-70, ele escavou ao redor
dos muros da área do Templo, examinando os quatro lados do Haram esh-Sherif,
com um sistema de covas e túneis. F. J. Bliss e A. C. Dickie exploraram a
extremidade sul da colina ocidental em 1894- 97 e encontraram um grande muro do
outro lado da entrada do vale Tiropeano. Embora o muro nunca tenha sido datado
de forma exata, não parece ser da época do AT. Em 1909-11 Montague Parker, com
a ajuda de Père L. H. Vincent, explorou e interpretou o labirinto de túneis que
conduzem ao manancial de Giom, explicando assim como os jebuseus obtinham água
durante um cerco. Raymond Weill escavou partes da colina sudeste em 1913-14 e
demonstrou de uma vez por todas que este era o local da cidade dos jebuseus que
Davi capturou e chamou de Sião. Depois da Primeira Guerra Mundial durante os
anos 20, Weill conduziu outras escavações no pico sul da cidade antiga. J.
Garrow Duncan e R. A. S. Macalister investigaram 0 cume e o declive acima de
Giom. Eles dataram uma parte do muro como sendo da época dos jebuseus, mas em
1961 foi provado que esta pertencia ao século II a.C. Dois outros
arqueologistas britânicos, J. W. Crowfoot e G. M. Fitzgerald, cavaram uma
trincheira na área de Ofel no topo da colina jebusita abaixo de sua ladeira
oeste e atravessando o vale Tiropeano. Eles descobriram uma porta e um muro da
cidade, ambos maciços, neste lado da colina sudeste, provando que ela havia
sido rodeada por muros no período Macabeus. Bem ao
norte da antiga cidade murada, E. L. Sukenik e L. A. Mayer descobriram seções
de um muro aparentemente construído por Herodes Agripa 1 (40-44 d.C). Em
escavações que se estenderam entre 1934 e 1948, C. N. Johns realizou exames
extensivos da fortaleza. O muro da cidade se encurvava por aqui a partir do
cume acima do vale de Hinom, e então se estendia a leste em direção ao Templo.
Nele havia três torres, a última herodiana e as outras helenista e asmoneana.
Algumas cerâmicas do século VII a.C. foram encontradas na área da fortaleza.
Uma parte de um muro pré-asmoneano, provavelmente israelita, construído com
blocos de pedra quadrados, porém grosseiros, foi encontrada sob a torre
herodiana conhecida como Fasael em escavações posteriores a partir de 1967.
Depois da Segunda Guerra Mundial e do início do Estado de Israel em 1948,
nenhuma escavação de larga escala foi empreendida em Jerusalém até 1961.
Naquele ano e ao longo de 1967, Kathleen A. Kenyon e Pere R. de Vaux dirigiram
campanhas anuais para investigar várias áreas de Jerusalém, usando as técnicas
estratigráficas mais atuais. Estas escavações estabeleceram com razoável
certeza a posição da cidade mais antiga e seu muro. As defesas jebusitas foram
construídas bem abaixo da ladeira do vale de Cedrom a fim de proteger a entrada
para o túnel que levava para a cova acima da gruta do manancial de Giom. Desde
a sua origem, em aprox. 1800 a.C, o muro da cidade esteve localizado nesta
posição, pelo menos até o século VII a.C, entrando no período israelita. Desde
a Guerra dos Seis Dias em 1967, arqueólogos israelenses dirigidos por Benjamim
Mazar têm escavado o sul e o sudeste dos arredores do Templo. Uma rua herodiana
lindamente pavimentada foi encontrada junto aos muros ao sul e a oeste do
Templo de Herodes. As ruínas da grande ponte atravessando o vale Tiropeano, da
área do palácio à colina ocidental até o Pórtico Real, na área do Templo (ligando-se
ao "Arco de Robinson"), foram investigadas. Ao invés de uma série de
arcos, o viaduto de quase 16 metros de largura se estendia por aprox. 13 metros
acima da rua até um cais finamente construído no lado oeste do vale. Quatro
salas pequenas, que provavelmente serviam como lojas, foram construídas dentro
do cais e ficavam de frente para a avenida herodiana. Debaixo das lajes
pavimentadas corria um grande aqueduto talhado em um leito rochoso pelos
trabalhadores de Herodes (BA, XXXIII [1970], 47-60). Foram descobertas escadas
monumentais que levavam da antiga cidade de Davi para uma das portas de Hulda,
no muro sul do Templo de Herodes. Debaixo de uma destas portas foi encontrado
um túnel talhado na rocha que, de acordo com o Mishnah, pode ter servido para o
acesso sacerdotal ao santuário. Outras escavações descobriram várias tumbas
judaicas, incluindo um cemitério do século I d.C ao norte da cidade antiga. Em
uma destas tumbas havia ossos de um jovem judeu que havia sido crucificado
{veja Cruz). História A pré-história de Jerusalém remonta pelo menos ao início
da Idade do Bronze, quando tribos nómades acamparam na colina sudeste, e
deixaram panelas de cozinha e ferramentas de pedra para fazer fogo em uma
caverna, em aprox. 3000 a.C. Ela deve ter sido considerada uma cidade santa nos
tempos patriarcais, pois foi registrado que Abraão pagou o dízimo a
Melquisedeque (q.v.), seu inigualável sacerdote-rei (Gn 14.18-20). Ela foi
habitada durante o período de afluência dos amorreus à Palestina, citados como
"Aushamem" nos textos de execração egípcia (aprox. 1900 a.C), que
agora estão no Museu de Berlim (ANET, p. 329). Na época da invasão israelita
(aprox. 1400 a.C), Adoni-Zedeque, rei de Jerusalém, liderou uma coalizão que em
vão desafiou o avanço de Josué (Js 10.1-26). Durante o período Amarna, seu
governante, Abdu-Heba escreveu várias cartas ao Faraó solicitando ajuda militar
(ANET, pp. 487ss.). Depois disso, os israelitas capturaram a cidade fora dos
muros e a incendiaram (Jz 1.7,8); porém eles aparentemente não ocuparam a
fortaleza, pois foi registrada como uma cidade dos jebuseus não conquistada (Jz
1.21; 19.10-12). Devido às suas defesas naturais, os jebuseus mais tarde se
sentiram suficientemente fortes para desafiar Davi e seus homens. E bastante
provável que Joabe e seus guerreiros tenham conseguido o acesso à fortaleza
através do grande túnel de água que vinha da fonte de Giom (2 Sm 5.6-9; 1 Cr
11.6). Em 1867, Charles Warren descobriu um poço vertical com aprox. 12 metros
de altura dentro da colina. Ele permitia que os moradores tirassem água de um
reservatório que era abastecido por meio de um túnel horizontal que voltava à
fonte. Havia uma passagem irregular que ia do topo do poço até a superfície. A
entrada para a passagem estava situada dentro do muro da cidade, que ficava a
50 metros do cume das montanhas e que foi originalmente construída na Idade
Média do Bronze II (aprox. 1800 a.C). Com a captura da cidade por Davi,
Jerusalém entrou na esfera da história mundial. A sua escolha de uma capital
foi uma atitude comprovadamente sábia. Ela era uma cidade pagã, não
reivindicada anteriormente por nenhuma das tribos de Israel e, portanto, não
poderia ser uma fonte de ciúme. Ficava na fronteira de Judá e Benjamim,
adjacente tanto à tribo de Davi quanto à de seu predecessor. Além destas
vantagens políticas da época, havia os patrimónios de longo prazo de um local
facilmente defensável, um suprimento de água seguro, e um clima saudável. Com
uma elevação de 850 metros, ela permanece como uma das principais capitais
nacionais do mundo. Mesmo durante o verão as noites são bastante frescas por
causa da elevação e da brisa. O primeiro ato de Davi foi reforçar as
fortificações da cidade pela construção do Milo (q.v.), talvez uma fortificação
do mesmo cume e ao norte da "cidade de Davi" na área chamada Ofel (Ne
3.26,27). A senhorita Kenion acredita que o millo ou "aterro" era uma
série de eirados com subestruturas maciças na ladeira oriental, construídas
para aumentar a área residencial da populosa cidade. Com a ascensão de Salomão,
extensivas operações de construção transformaram a colina norte de Ofel em uma
das maravilhas arquitetônicas do mundo. Naquela colina foi erigido o Templo de
Salomão, sobre o provável local do sacrifício de Isaque, que seria oferecido
por Abraão (Gn 22), e o local da eira de Araúna, o jebuseu (2 Sm 24.16-25). Os
imensos muros construídos durante a época de Salomão estão provavelmente
enterrados sob o atual liaram esh-Sherif, o cercado em torno do Templo de
Herodes cujas dimensões ele havia praticamente dobrado em relação ao seu
tamanho anterior. Jerusalém passou por várias adversidades após a
"era de ouro" de Salomão. Em aprox. 926 a.C, Sisaque invadiu Judá e
ameaçou Jerusalém (1 Rs 14.25,26), mas ficou satisfeito por extorquir um pesado
tributo. Durante o reinado de Jeorão, a cidade foi atacada pelos filisteus e
pelos árabes (2 Cr 21.16,17). Quando Amazias reinou, uma porção do muro da
cidade foi destruída por Jeoás do Reino do Norte, e muito despojo foi tomado (2
Rs 14.8ss.). Durante o reinado de Uzias, porém, a cidade foi grandemente
edificada e fortificada, e seu prestígio, em grande parte, restaurado (2 Cr
26.7,8). Uma outra crise na história da cidade ocorreu quando Acaz estava no
trono na época da guerra siro-efraimita (cf. Is 7.1-9); então a nação foi
ameaçada por uma coalizão de Israel e Síria (2 Rs 16.5,6). Uma grande crise
ocorreu em 701 a.C. Os assírios, sob o governo de Senaqueribe, invadiram Judá e
cercaram Jerusalém (Is 36-37). Apesar de extensas precauções tomadas por
Ezequias - fortificando os muros e protegendo o suprimento de água - a cidade
só escapou da destruição por uma intervenção divina, como é declarado em 2 Reis
18.13-19.37 (cf. Is 22.1-14). O filho idólatra de Ezequias, Manasses,
posteriormente fortificou as defesas (2 Cr 33.14), e assim ela era agora uma
das cidades mais invencíveis do mundo. No entanto, o início do fim pode ser
visto na ocupação da cidade por Nabucodonosor em 597 a.C, quando ele levou para
o cativeiro seus melhores cidadãos e seu tesouro (2 Rs 24.10-16). A tragédia
final ocorreu em 587/6 a.C. com a completa destruição da cidade, e a
transferência da maior parte dos cidadãos e artefatos para a Babilónia. A
gravidade desta ruína mal pode ser estimada, e a profunda cicatriz jamais será
apagada (Lm 1.1- 19; SI 79.1-9). A arqueologia confirma o relato bíblico da
totalidade da destruição tanto da cidade como do campo. Porém, a esperança não
morreu com a cidade. Após a ascensão de Ciro (539 a.C), os emigrantes judeus
receberam permissão para voltar e reconstruir. Um de seus primeiros atos foi
colocar as fundações do segundo Templo. Após um período de 20 anos de negligência
e apatia, a casa do Senhor foi terminada e dedicada em 516 a.C. A cidade e seus
arredores mantiveram uma existência precária depois disso, com apenas um
vestígio de sua glória e influência anteriores (Esdras, Neemias, Ageu; veja
Restauração e Período Persa). No século II a.C, uma outra grande crise surgiu
quando os selêucidas da Síria ganharam o controle da Palestina dos ptolomeus, e
Antíoco IV começou uma campanha para forçar o helenismo sobre os judeus. Na
luta resultante, Jerusalém foi capturada em 168 a.C, e seu Templo profanado.
Mas ela foi recapturada em 165 a.C. por patriotas judeus liderados pela família
macabeana de cinco irmãos. O Templo, purificado e novamente dedicado na Festa
das Luzes, continuou a servir como o foco da vida religiosa e política judaica
até os tempos do NT. Pompeu, o general romano, chegou a Jerusalém em 63 a.C. a
convite de uma das facções antagónicas dos fariseus. O governo romano
permaneceu na Palestina depois disso até que o Império Bizantino se tornou
dominante. Durante estes anos, Jerusalém permaneceu como o centro religioso dos
judeus, tanto da Palestina quanto da Dispersão. Aqui, em ocasiões da Páscoa e
outras festividades, multidões de peregrinos convergiam para a cidade. Nestes
momentos, ela frequentemente se tornava um cenário de violência, como na
ascensão do sucessor de Herodes, Arquelau (quando 3.000 pessoas morreram), na
morte do Senhor JESUS, e quando Paulo foi resgatado em meio a um grande tumulto
(At 21.30). O Templo de Herodes, que no modo de pensar dos judeus ainda era o
segundo Templo, embora aumentado e completamente reformado, foi iniciado em 19
a.C. e terminado em 64 d.C., seis anos antes da total destruição da cidade em
70 d.C, seguindo uma rebelião de quatro anos contra Roma. Jerusalém foi
destruída após a segunda revolta judaica sob Bar Kochba em 134 d.C. e
reconstruída por Adriano (Públio Hélio, imperador de Roma) como uma cidade pagã
chamada Aelia Capitolina. Os cristãos se tornaram cada vez mais numerosos na
cidade; as igrejas cristãs foram erigidas ali a partir do século IV d.C. até a
conquista muçulmana em 637 d.C. A influência muçulmana tem sido dominante na
cidade a partir de então (e até o presente) com exceção do período do Reino
Latino (1099-1188 d.C.) e outros breves intervalos durante as Cruzadas. A
Palestina foi ocupada pelo Império Otomano durante quatro séculos (1517-1917).
Desde o último trimestre do século XIX, a imigração judaica de todo o mundo tem
aumentado grandemente o tamanho da cidade, sendo que até o presente momento
existe uma população de cerca de 300.000 judeus e 80.000 árabes. Após o término
do governo otomano na Palestina pela Primeira Guerra Mundial, a Grã-bretanha deteve
da Liga das Nações um mandato sobre a Palestina por 30 anos. Quando este
terminou em 1948, árabes e judeus lutaram por uma pausa ao longo das linhas do
armistício que dividiu a cidade até 1967. Após a Guerra dos Seis Dias em 1967,
Israel anexou a cidade santa e declara que não desistirá da seção oriental
independentemente da decisão que for tomada sobre os outros territórios
ocupados. Enquanto as capitais dos impérios poderosos - Tiro, Tebas, Nínive,
Babilónia - permaneceram em ruínas durante milénios, Jerusalém sobrevive como
um centro comercial e político, mas acima de tudo como um museu do passado e um
símbolo de esperança para o futuro.
JERUSALÉM,
NOVA
A Nova
Jerusalém (Ap 3.12; 21.1,10) foi aguardada por Abraão (Hb 11.10,16), prometida
por CRISTO (Jo 14.2,3), referida como o monte Sião e a cidade do DEUS vivo (Hb
12.22), aludida por Paulo (Gl 4.26), empregada como um incentivo (Ap 3.12), e
descrita em Apocalipse 21.1-22.5. Ela não é idêntica à Jerusalém terrestre do
Milénio, nem é equivalente ao novo céu. Esta cidade descerá do céu, vinda de
DEUS depois do Milénio, e será o centro da nova ordem. Ela é a habitação de
CRISTO e da Igreja, e é acessível às nações salvas. A cidade é descrita
primeiro do ponto de vista de sua população, a Igreja (Ap 21.1-9); e então do
ponto de vista de suas proporções materiais, um cubo de 2.400 quilómetros de
cada lado, feita de ouro e pedras preciosas (Ap 21.10-23); e finalmente do
ponto de vista de suas provisões eternas (Ap 21.24-22.5). Esta conquista
arquitetônica divina possui uma realidade material - os santos ressurretos e
CRISTO habitarão nela com corpos fisicamente reais, embora seus detalhes
simbolizem grandes realidades espirituais. Veja Cidade de DEUS; Cidade Santa;
Céu; Sião. H. A. Hoy
___________________________________________________________________
AS PORTAS DE JERUSALÉM
Introdução
No ano
de 586 a.C. o exército da Babilônia, sob a liderança do rei Nabucodonosor,
marchou contra Judá e conquistou Jerusalém. Por causa de sua infidelidade ao
SENHOR, o reino de Judá foi arrasado. Jerusalém foi invadida, saqueada e
destruída, e a maior parte de seu povo foi levado cativo pelos babilônios.
Durante o período de cativeiro, Jerusalém ficou
praticamente abandonada em ruínas. Posteriormente os Persas conquistaram a
Babilônia e DEUS usou o Imperador Ciro como um instrumento em sua mão para
permitir que os judeus retornassem à Jerusalém.
Em 539
a.C. o primeiro grupo de exilados judeus retornou a Jerusalém sob a liderança
de Zorobabel para reconstruir o templo e restabelecer o calendário nacional de
Judá (Esdras 1-6). Mais tarde, em aproximadamente 458 a.C., Esdras liderou um
segundo grupo. E finalmente em 445 a.C. ocorreu o terceiro retorno de exilados
para a reconstrução dos muros de Jerusalém.
Neemias
precisou enfrentar muita oposição para reconstruir os muros de Jerusalém. Mas
toda oposição fracassou. Por fim, em apenas 52 dias os muros de Jerusalém foram
reconstruídos. Tudo isso aconteceu por causa da soberana mão do SENHOR. Neemias
mantinha seus olhos o tempo todo na providência do SENHOR, no governo de todas
as coisas e na execução do seu propósito através do esforço humano (Neemias
1:10; 2:8,18 7:5).
RESTAURANDO AS PORTAS
I - PORTA - realidade e
simbolismo - "Do hebraico dal, délet, sa'ar e do grego thyra e pyfê,
pylõn, a palavra porta significa:
abertura que serve de
entrada-saída de um recinto.
peça
plana de madeira ou outro material com que se fecha essa abertura.
Porta ou
portal, no sentido de abertura, é a passagem livre que nos permite a entrada e
saída de um recinto; uma passagem entre dois estados, entre dois mundos, entre
o exterior e o interior, entre o conhecido e o desconhecido.
Porta,
no sentido de artefato de proteção de uma passagem, é uma guardiã de uma
abertura que dá acesso a outro ambiente. Ela tem um valor literal, histórico,
psicológico, simbólico, profético, e espiritual. Simboliza a segurança, a
proteção e a defesa. Portas fortes e fechadas protegem a cidade e a guardam em
paz e segurança
As
portas de Jerusalém trazem preciosas informações e lições para a nossa vida
espiritual. Elas apontam para alguns segmentos de nossa vida, retratando nossas
fortalezas ou vulnerabilidades.
Portas Antigas
No mundo
antigo as cidades importantes eram muradas e tinham uma ou mais portas que eram
de máxima importância para a sua segurança. Segundo a Bíblia, as portas das
cidades comumente utilizadas nos dias do Antigo Testamento eram de bronze (Sl
107.15,16), de ferro (At 12.10), e de madeira (Ne 3.6).
Como não
havia praças nas antigas cidades de Israel, o povo se encontrava junto às
portas que começaram a ser sinônimo de lugar público, de maior afluência do
povo...
para
conversas, passatempos, ou negócios (Pv 31.23; Jó 29.7; Am 5.10-12);
processos
judiciais (Dt 17.5);
leitura
da Lei de DEUS (Ne 8.1-3).
Essas
portas tinham conselhos e escritórios junto a elas. Eram de dois batentes,
cerravam-se com fechaduras e ainda com trancas (barras) de ferro. Para os Hebreus,
as portas da cidade eram como o fórum para os romanos.
No tempo
de guerra, a guarnição de defesa da cidade era redobrada junto às portas. Todos
sabiam que "portas abertas" durante uma batalha era sinal de que a
cidade fora dominada.
II- AS PORTAS DE JERUSALÉM
A mais
famosa cidade do mundo, a sua história retrocede aos dias de Abraão quando do
seu encontro com Melquisedeque, sacerdote de Salém, ocasião em que o patriarca
lhe deu os dízimos dos despojos da guerra contra os monarcas caldeus (Gn 14.1-20).
A antiga
Salém de Melquisedeque foi escolhida desde o limiar da história para ser nela
realizada a redenção.
Para os
judeus Jerusalém era a cidade do grande rei (Sl 48.2), a cidade santa (Js
52.1). O Salmo 122 nos dá ideia do que significava Jerusalém para as
"tribos do Senhor". No cativeiro babilônico os judeus assumiram um
compromisso moral com DEUS de nunca se esquecerem de Jerusalém (Sl 137.5,6).
Cada uma
das portas de Jerusalém tinha um nome de acordo com sua utilidade e com um
sentido especial que traz lições de vida até os dias de hoje. Vamos estudar o
que cada uma dessas portas representa para nós.
Porta do Gado - Ne 3:1;
Porta do Peixe (Porta de
Damasco) - Ne 3:3;
Porta Velha (Porta de
Jafa) - Ne 3:6;
Porta do Vale - Ne 3:13;
Porta do Monturo - Ne
3:14;
Porta da Fonte - Ne 3: 15
Porta do Cárcere - Ne
3:25;
Porta das Águas - Ne 3:26;
Porta dos Cavalos - Ne
3:28;
Porta Oriental - Ne 3:29;
Porta de Mifcade (Guarda)
- Ne 3:31;
Porta de Efraim - Ne 3:39.
As
Portas de Jerusalém fazem uma analogia com a Igreja; suas aberturas, entradas e
saídas, vias de acesso, proteção e defesa do povo de DEUS em tempo comum e em
tempo de guerra. Assim como a Jerusalém antiga, a Igreja hoje é o lugar onde se
congrega o povo de DEUS. A igreja, porém, não pode viver completamente isolada
do mundo, ela tem portas que permitem algum tipo de comunicação e de contato
com o universo exterior.
As
portas de Jerusalém eram físicas; as portas da Igreja são
"espirituais" e todo cristão deve conhecer a finalidade de cada uma dessas
portas para o melhor uso e proteção.
III - NOMES, SÍMBOLOS E
PROPÓSITOS ESPIRITUAIS
Atualmente
a cidade velha de Jerusalém tem apenas oito portas e com nomes diferentes dos
dias de Neemias. No entanto, o nosso estudo refere-se ao tempo da restauração
no ano de 445 a.C.
· A
Porta do Gado/Ovelhas (Ne 3.1)
É a
porta da Salvação, construída pelos sacerdotes, simboliza o sacrifício e a
consagração (Rm 12:1).
Mais
tarde recebeu o nome de porta das ovelhas.
Era a
menor entre as doze portas e foi feita para a passagem das ovelhas. Sob o ponto
de vista espiritual era a porta mais importante, pois de nenhuma outra a Bíblia
diz que foi consagrada, somente esta!
A porta
das ovelhas é JESUS.
É a
porta de encontro com o Cordeiro de DEUS que tira o pecado do mundo!
(Jo
10.7,9). O Senhor disse: "Eu sou a porta; aquele que entrar por mim, será
salvo".
· A
Porta do Peixe (DAMASCO) (Ne 3.3)
É a
porta dos pescadores, porta da dedicação na obra de DEUS; fala-nos de trabalho,
de crescimento e de reprodução.
Lembra-nos
dos pescadores do mar da Galileia chamados por DEUS para serem seus discípulos,
tornando-se então, pescadores de homens (Mt 4.18- 22).
Representa
para nós a missão de pregar o evangelho para toda criatura, pois os peixes
representam as almas que precisam ser salvas para o Reino de DEUS.
A Porta
Velha (Ne 3.6)
Esta
porta simbolizava a tradição e a história falada dos hebreus, o tesouro antigo,
acerca das gerações de sua origem. Fala das tradições, dos marcos antigos,
ensina-nos a não ignorar as raízes de nossas igrejas e os bons
costumes delas.
Jeremias
6:16 diz: "Assim diz o Senhor: Ponde-vos nos caminhos, e vede, e perguntai
pelas veredas antigas, qual é o bom caminho, e andai por ele; e achareis
descanso para as vossas almas".
A porta
Velha se refere a direcionar a vida pelo modelo original de DEUS à igreja tal
como está no livro de Atos.
A Bíblia
diz claramente em Atos 2:42:
"E
perseveravam na doutrina dos apóstolos, na comunhão uns com os outros, no
partir do pão e nas orações", são os caminhos antigos, estes são os
caminhos antigos.
Ver 2 Ts
3:6.
· A
Porta do Vale (Ne 2.14)
Esta
porta fala das provações, das dificuldades. A porta do vale era por onde
passavam os esgotos, as águas que se projetavam no vale do Cedrom (Tg 4.8).
A porta
do Vale nos fala a respeito da provação necessária para trabalhar o nosso
caráter e sempre nos lembrar de nossa total dependência de DEUS.
A
edificação cristã inclui a provação; a vida na igreja edifica-se através da
negação do eu e pelo tomar a cruz a cada dia. Aqui a porta do Vale significa
isso, que quando entramos na igreja somos ovelhas, somos pescadores de homens,
passamos pela porta Velha e entramos pelos caminhos antigos das tradições
cristãs e apostólicas, mas logo as provações chegarão e teremos que enfrentar
os vales da vida. Somos quebrantados até ficarmos no ponto de sermos
trabalhados por DEUS.
A Porta
do Monturo (Ne 3.13)
Era de
onde saia o lixo da cidade, nos ensina que deve haver uma porta aberta para
sair toda sujeira de nossa vida espiritual (Cl 3:8-9).
Era uma
porta cuja saída era para o vale de Hinom, à Geena. Era o vale onde se lançava
o lixo de Jerusalém.
A Porta
do Monturo nos ensina que todo mal deve ser retirado de nossa vida e sempre
precisamos nos manter limpos na presença do Senhor (Eclesiastes 9.8).
Essa
porta refere-se a nossa vida interior que costuma guardar sujeira, lixo
espiritual. Periodicamente precisamos fazer uma faxina espiritual e colocar
fora todo o lixo pecaminoso para que tenhamos vida saudável.
Se
confessarmos os nossos pecados, ele é fiel e justo para nos perdoar os pecados,
e nos purificar de toda a injustiça. 1 João 1:9
· A
Porta da Fonte (Ne 3.15)
Essa
porta ficava ao sul de Jerusalém perto da fonte de Siloé, onde o cego de
nascença foi curado por JESUS! (Jo 9.10,11).
A Porta
da Fonte representa para nós o sustento fundamental do cristão, ou seja, a
necessidade da presença divina como elemento indispensável para a vida.
Porque o
meu povo fez duas maldades: a mim me deixaram, o manancial e águas vivas, e
cavaram cisternas, cisternas rotas (rachadas), que não retêm águas.(Jr 2:13).
A nossa
Fonte é JESUS:
E no
último dia, o grande dia da festa, JESUS pôs-se em pé, e clamou, dizendo: Se
alguém tem sede, venha a mim, e beba. Quem crê em mim, como diz a Escritura, rios
de água viva correrão do seu ventre. (João 7:37-38).
Mas
aquele que beber da água que eu lhe der nunca terá sede, porque a água que eu
lhe der se fará nele uma fonte de água que salte para a vida eterna. (João
4:14).
Quem
crer em mim, como diz a Escritura, do seu interior fluirão rios de água viva.
Jo 7:38.
7)A
Porta do Cárcere (Ne 3.25)
Em
Jerusalém, o cárcere era uma prisão subterrânea. Fora da cidade havia um pátio
fechado onde os detidos saiam para caminhar e pegar sol.
Neste
pátio o profeta Jeremias esteve preso (Jr 32.2). Espiritualmente simboliza
"as cadeias" ou "prisões" que imobilizam o crente que se
descuida da vigilância (Jo 8.32,36). As prisões podem ser quebradas pelo poder
de JESUS CRISTO (At 16.26).
8) A
Porta dos Cavalos (Ne 3.28)
Naqueles
dias, os cavalos eram peças essenciais nas guerras, sem os quais os carros não
poderiam andar. Os cavalos simbolizavam as guerras, as batalhas, as lutas,
enfim, as conquistas dos povos!
Esta
porta se refere à batalha espiritual.
"O
cavalo se prepara para o dia da batalha; mas o Senhor é o que dá a
vitória". Pv 21:31
Espiritualmente
fala do poder de DEUS na vida de seu povo.
9)A
Porta das Águas (Ne 3.26)
Havia
uma fonte de água junto a cada porta, com o objetivo de apagar as setas
incendiárias lançadas pelos inimigos contra as portas e muros da cidade.
Entretanto, a Porta das Águas era assim chamada porque conduzia ao principal
reservatório de água em Jerusalém, a fonte de Giom. Por certo, abria-se para
uma área ampla, pois a leitura da lei fora realizada ali (8.1, 3, 16; 12.37)
(Bíblia de Estudo NVI Vida).
A nossa
sobrevivência espiritual depende da água viva, do ESPÍRITO SANTO que deve regar
continuamente o arraial dos santos, a igreja do Senhor (Sl 63.1). Representa
também a Palavra de DEUS que nos lava e nos limpa de todo mal, saciando-nos com
a verdade através do ESPÍRITO SANTO:
Para a
santificar, purificando-a com a lavagem da água, pela palavra, Ef 5:26.
· A
Porta Oriental (Ne 3.29) - Dourada
Acredita-se
que esta é a porta pela qual JESUS entrou em Jerusalém, e que hoje se encontra
lacrada! Espera-se que o Messias entre por ela em sua segunda vinda.
Ez 44.2
- "E disse-me o Senhor: Esta porta estará fechada, não se abrirá; ninguém
entrará por ela, porque o Senhor DEUS de Israel entrou por ela; por isso estará
fechada".
Na
simbologia espiritual esta porta representa a volta de JESUS. Esta porta deve
estar aberta na vida da igreja, cuja oração deve ser: Ap 22.20 -
Esta
porta representa a profecia, a volta do Senhor JESUS.
A Porta
de Mifcade/Guarda (Ne 3.31)
Era o
lugar onde os juízes se sentavam, discutiam e julgavam os problemas.
Orando
em todo o tempo com toda a oração e súplica no ESPÍRITO, e vigiando nisto com
toda a perseverança e súplica por todos os santos, (Efésios 6:18).
Devemos
guardar a fé, a santidade e a Palavra de DEUS em nosso coração para não
pecarmos contra Ele, vigiando e orando em todo o tempo, para que não venhamos a
cair em tentação, pois o espírito está pronto mas a carne é fraca.
A Porta
da Guarda representa a vigilância que precisamos ter em nossas vidas, ficar
sempre atentos na presença do Senhor (Marcos 14.38). Colocar-nos como atalaias
do Senhor sempre vigilantes (Ezequiel 3.16).
· A
Porta de Efraim (Ne 8.16)
Efraim
significa "fruto dobrado". Porção dobrada da herança era um direito
de primogenitura (Hb 12.12). Essa é a porta da bênção dobrada.
Em lugar
da vossa vergonha tereis dupla honra; e em lugar da afronta exultareis na vossa
parte; por isso na sua terra possuirão o dobro, e terão perpétua alegria.
(Isaías 61:7).
Na porta
de Efraim recebemos a abundância do que DEUS tem para nós e nos tornamos
frutíferos em tudo, pois Ele colocou à nossa disposição todos os recursos
inesgotáveis de Sua graça.
Bendito
seja o DEUS e Pai de nosso Senhor JESUS CRISTO, que nos abençoou com todas as
bênçãos espirituais nas regiões celestiais em CRISTO. (Efésios 1:3).
Conclusão
Na
cidade de Jerusalém estava o Templo de DEUS, hoje nós somos o santuário do
ESPÍRITO de DEUS (I Coríntios 3.16), e o estudo das 12 Portas de Jerusalém deve
nos admoestar sobre o cuidado que precisamos ter com as entradas e vias de
acesso a esse santuário, a fim de não sermos invadidos e dominados pelo
inimigo. Assim como as portas de Jerusalém foram restauradas, as entradas de
nossas vidas precisam ser cuidadas e protegidas para que nenhum mal entre e
tudo o que não for de DEUS tem que sair.
Pense
nisso e que DEUS nos abençoe rica e abundantemente. Amém!
https://www.novavidanet.com/l/as-portas-de-jerusalem/
(13-12-2022)
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SUBSÍDIOS CPAD - LIÇÃO 13
- REVISTA 4TR22
SINÓPSE
I - DEUS é o arquiteto e construtor da nova Jerusalém, a cidade do Milênio.
Apesar de ser literal, pela descrição da cidade, ela é uma figura da Nova
Jerusalém, cujo arquiteto e construtor é o próprio DEUS.”
SINÓPSE II - O nome nas
doze portas da Jerusalém milenial tem por propósito a memória dos filhos de
Israel.
SINÓPSE III - “O SENHOR
Está Ali” (Ez 48.35) é o novo nome dado à cidade no Milênio para dissociar o
nome de Jerusalém com os pecados passados
Auxílio Teológico TOP2
Atentemos para o Reino
Futuro
“O livro de Ezequiel
começa descrevendo a santidade de DEUS, que Israel menosprezou e ignorou. Como
resultado, a presença de DEUS partiu do Templo, da cidade e da vida do povo. O
livro termina com uma visão detalhada do novo Templo, da nova cidade e do novo
povo, todos demonstrando a santidade de DEUS. As pressões diárias da vida podem
fazer-nos focar o presente, o aqui e agora, e levar-nos a esquecer de DEUS. É
por isso que a adoração é tão importante; tira nossos olhos de nossas
preocupações atuais, a fim de que atentemos para a santidade de DEUS e para seu
Reino futuro. A presença de DEUS torna tudo glorioso, e a adoração nos leva à
sua presença” (Bíblia de Estudo Aplicação Pessoal. Rio de Janeiro: CPAD, 1995,
p.1087).
AMPLIANDO O CONHECIMENTO
TOP2
O Reino Milenial de CRISTO
O reino milenial de CRISTO
introduzirá a manifestação eterna da glória do Cordeiro de DEUS. Sem a doutrina
bíblica do Milênio, não teríamos nenhuma ligação entre a história e a ordem
eterna de DEUS. Esta era de ouro não será apenas a forma de DEUS estabelecer
vínculos históricos, mas também restituirá ao homem por meio do DEUS-homem,
JESUS CRISTO, o domínio perdido pela queda de Adão. O Messias será engrandecido
como o Filho de Davi; Ele ocupará o trono de Davi e reinará sobre a casa de
Davi a partir da cidade de Davi: Jerusalém. Leia mais em Enciclopédia Popular
de Profecia Bíblica, CPAD, p.320).
Auxílio Teológico TOP3
O Senhor Está Ali
“O livro de Ezequiel
termina com a grande promessa de que, um dia, DEUS habitará eternamente com seu
povo: promessa esta repetida em Ap 21.3: ‘Eis aqui o tabernáculo de DEUS com os
homens, pois com eles habitará’. A maior benção para nós, como povo de DEUS, é
termos DEUS em nosso meio; esta é a essência da alegria e da felicidade. Como
resultado da presença eterna de DEUS, nunca mais o crente sofrerá tristeza,
desprazer e aflições como aqui neste mundo (Ap 21.4). Esta é a nossa suprema
visão e esperança enquanto aguardamos o dia da vinda do nosso Senhor e
Salvador, JESUS CRISTO” (Comentário Bíblico Beacon: Isaías a Daniel. Vol. 4.
Rio de Janeiro: CPAD, 2014, pp.487).
PLANO DE AULA
1. INTRODUÇÃO
Concluiremos a lição deste
trimestre estudando os aspectos da Jerusalém no Milênio. Por isso, o primeiro
tópico apresenta a cidade de Jerusalém no Milênio. O segundo tópico elenca os
nomes das doze tribos e o propósito deles no Milênio. E, finalmente, o terceiro
tópico mostra "O Senhor está Ali" como o novo nome da cidade. Veremos
que essa lição encerra todo o desenvolvimento das profecias do livro de
Ezequiel que estudamos neste trimestre.
2. APRESENTAÇÃO DA LIÇÃO
A) Objetivos da Lição: I)
Apresentar a cidade de Jerusalém no Milênio; II) elencar os nomes das doze
tribos no Milênio; III) Mostrar que a expressão "O Senhor está Ali" é
o novo nome da cidade.
B) Motivação: Que tipo de
cidade a Jerusalém do Milênio será? Haverá palácio real? É uma cidade simbólica
ou literal?
C) Sugestão de Método:
Antes de iniciar a lição desta semana, faça uma revisão de todo o trimestre com
a classe. Destaque os temas que os alunos mais reagiram ao longo do trimestre.
Procure mostrar o quanto que o assunto tem lógica, ordem. Faça com que os seus
alunos percebam o todo do livro de Ezequiel e o correlacione com o tema do
trimestre: "A Glória e a Justiça de DEUS: A Igreja e a Convocação do
Profeta Ezequiel para um Despertamento Espiritual".
3. CONCLUSÃO DA LIÇÃO
A) Aplicação: Esta lição
diz respeito à esperança cristã. Procure aplicar esta lição, abordando a o
assunto da esperança cristã. Lembre-se de que em 1 Coríntios 13.13, a esperança
é apresentada como uma das grandes virtudes cristãs, ao lado da fé e do amor.
4. SUBSÍDIO AO PROFESSOR
A) Revista Ensinador
Cristão. Vale a pena conhecer essa revista que traz reportagens, artigos,
entrevistas e subsídios de apoio à Lições Bíblicas Adultos. Na edição 92, p.42,
você encontrará um subsídio especial para esta lição.
B) Auxílios Especiais: Ao
final do tópico, você encontrará auxílios que darão suporte na preparação de
sua aula: 1) O texto "Atentemos para o Reino Futuro" amplia o assunto
da nova cidade no Milênio; 2) O texto "O Senhor Está Ali" aprofunda o
sentido do novo nome da cidade.
REVISANDO O CONTEÚDO
1. Qual o formato da
cidade da visão de Ezequiel? A descrição da cidade de Ezequiel revela ser ela
quadrada (48.16), e nessa visão suplementar ele fala de quatro lados descritos
no sistema horário: norte, leste, sul e oeste, um tipo da Nova Jerusalém (Ap
21.16).
2. Quantas portas possuíam a cidade de Jerusalém nos
dias de Ezequiel segundo o livro de Jeremias? A Jerusalém histórica do período
de Ezequiel e Jeremias possuía pelo menos seis portas segundo o livro de
Jeremias.
3. Qual o propósito do
nome das doze tribos de Israel nas portas da cidade? O nome nas doze portas da
Jerusalém milenial bem como na Nova Jerusalém tem por propósito a memória dos
filhos de Israel.
4. Quais os nomes de
Jerusalém no período bíblico? Salém (Gn 14.18; Sl 76.2; Hb 7.2); Jebus (Jz
19.10); Cidade de Davi (2 Sm 5.6, 7), Ariel (Is 2.3; 29.1, 2).
5. Por
que, no Milênio, Jerusalém será chamada “Javé Samá”, “O SENHOR Está Ali”? O
objetivo é dissociar o nome de Jerusalém com os pecados do passado.
LEITURAS PARA APROFUNDAR - Dicionário de Profecia
Bíblica; Dicionário de Referências Bíblicas.
Lição 13, O SENHOR Está
Ali
TEXTO ÁUREO
“Não se fará mal nem dano
algum em todo o monte da minha santidade, porque a terra se encherá do
conhecimento do SENHOR, como as águas cobrem o mar.” (Is 11.9)
VERDADE PRÁTICA
O DEUS de Abraão, de
Isaque e de Jacó governa soberanamente o seu povo. Ele está no meio do seu
povo.
LEITURA DIÁRIA
Segunda - Gn 49.1,2 Jacó
abençoa e anuncia o destino dos seus filhos
Terça - Ap 21.12-14 As portas são nomeadas em homenagem
às doze tribos de Israel
Quarta - Is 2.2-4 Jerusalém será a sede do governo de
CRISTO no Milênio
Quinta - Is 60.1 A glória de DEUS resplandecerá sobre
Jerusalém
Sexta - Ez 3.5 Jerusalém é o centro da terra no meio
das nações
Sábado - Ap 21.3 A nossa cidade está nos céus, no mundo
vindouro
LEITURA BÍBLICA EM CLASSE - Ezequiel 48.30-35
30 - E estas são as saídas
da cidade, desde a banda do norte: quatro mil e quinhentas medidas. 31 - E as
portas da cidade serão conforme os nomes das tribos de Israel: três portas para
o norte: a porta de Rúben, uma, a porta de Judá, outra, a porta de Levi, outra;
32 - da banda do oriente, quatro mil e quinhentas medidas e três portas, a
saber: a porta de José, uma, a porta de Benjamim, outra, a porta de Dã, outra;
33 - da banda do sul, quatro mil e quinhentas medidas e três portas: a porta de
Simeão, uma, a porta de Issacar, outra, a porta de Zebulom, outra; 34 - da
banda do ocidente, quatro mil e quinhentas medidas e as suas três portas: a
porta de Gade, uma, a porta de Aser, outra, a porta de Naftali, outra. 35 -
Dezoito mil medidas em redor; e o nome da cidade desde aquele dia será: O
SENHOR Está Ali.
Hinos Sugeridos: 38, 380,
432 da Harpa Cristã
PALAVRA-CHAVE - Senhor
LIÇÃO NA ÍNTEGRA CPAD
INTRODUÇÃO
Vimos, na primeira lição do trimestre, que o livro de
Ezequiel antecipa a tradição apocalíptica nas Escrituras. O livro de Ezequiel
começa com a visão da glória de Javé e conclui com a descrição da glória de
DEUS na Jerusalém glorificada. Não é possível compreender o livro de Apocalipse
sem os oráculos de Ezequiel. Encontramos abundantes dados cruzados nesses dois
livros e ambos são revelações sobre o fim dos tempos. A presente lição encerra
o trimestre estudando os aspectos da Jerusalém do Milênio.
I - SOBRE A CIDADE
Há certa similaridade
entre a visão de Ezequiel e a do apóstolo João no livro de Apocalipse, na
linguagem e no conteúdo. Mas é importante que os crentes saibam distinguir a
diferença entre a Jerusalém do Milênio da Nova Jerusalém do mundo vindouro.
1. “E estas são as saídas da cidade” (v.30). Essa seção
final da profecia é um suplemento não somente do capítulo, mas também do
próprio livro. Apesar de o nome da cidade não ser mencionado, o contexto deixa
claro que se trata de Jerusalém. O termo hebraico para “saídas”, totsa’oth,
aparece somente uma vez em Ezequiel e é usado no livro de Números com o sentido
de “limites, extremidades” (Nm 34.4,5,8,9,12); a versão bíblica Tradução
Brasileira emprega “extremidade” no versículo 4. Como o profeta usa outra
palavra para “saídas” (Ez 42.11; 44.5), muitos expositores do Antigo Testamento
acham que “saídas”, apesar de semanticamente correta, não se ajusta bem no
presente contexto. A ideia, segundo alguns, seria “estas são as extremidades da
cidade”, mas “saídas” é a forma familiar e mais tradicional, mantida na
Septuaginta, a versão grega do Antigo Testamento, e nas nossas versões atuais
da Bíblia.
2. Formato da cidade (v.31). A descrição da cidade de
Ezequiel revela ser ela quadrada (Ez 48.16), e nessa visão suplementar, o
profeta fala de quatro lados descritos no sistema horário: norte, leste, sul e
oeste, um tipo da Nova Jerusalém (Ap 21.16). A extensão de cada lado é de
“quatro mil e quinhentas medidas” ou: “dois mil duzentos e cinquenta metros”
(Ez 48.16 – NAA). A cidade de Jerusalém nunca teve a sua área territorial
quadrada e nem a sua arquitetura em nenhum período histórico. O que o profeta está
revelando é algo novo até então, é uma figura da Nova Jerusalém do mundo
vindouro.
3. As doze portas (vv.31-34). A Jerusalém histórica do
período de Ezequiel e Jeremias possuía pelo menos seis portas segundo o livro
de Jeremias: Porta do Povo (Jr 17.19); Porta do Sol (Jr 19.2); Porta de
Benjamim (Jr 20.2; 37.13; 38.7); Porta da Esquina (Jr 31.38); Porta dos Cavalos
(Jr 31.40); Porta do Meio (Jr 39.3); e Porta Entre os Muros (Jr 52.7). A torre
do templo de Marduque, deus dos babilônios, Etemananki, tinha um recinto
quadrado cujo acesso era por doze portas. Ezequiel conhecia a sua cidade de
origem (Ez 1.1-3), talvez conhecesse também a torre de Marduque em Babilônia,
pois vivia entre os exilados de Babilônia.
4. Origem do formato e das portas. DEUS é a fonte da
revelação e da inspiração da visão e da mensagem de Ezequiel. Não se pode
admitir que o profeta se inspirou num templo pagão, pois os oráculos entregues
ao profeta, seja por imagem ou som, ou seja, visão ou palavra, vieram de Javé
(Ez 1.3; 3.14; 8.1-3). Apesar de ser literal, pela descrição da cidade, ela é
uma figura da Nova Jerusalém (Ap 21.10-13), cujo arquiteto e construtor é o
próprio DEUS (Hb 11.10). Por que Ezequiel se inspiraria na cidade de Babilônia?
Isso não faz sentido.
II - SOBRE O NOME DAS DOZE TRIBOS
Os patriarcas Abraão,
Isaque e Jacó aparecem com frequência nas Escrituras como representantes e
fundadores da nação de Israel. Outras vezes, são os nomes dos doze filhos de
Jacó para representar as doze tribos de Israel.
1. As doze tribos de Israel. Há cerca de 20 listas dos
filhos de Jacó e das respectivas tribos de Israel no Antigo Testamento, mas não
existe nenhum padrão. Por exemplo, a lista com os quatro primeiros nomes,
Rúben, Simeão, Levi e Judá seguem a ordem de nascimento (Gn 35.22-27; 46.8-27;
49.3-27; Êx 1.1-6). Outras listas divergem a partir do quinto nome (Nm 1.5-17;
13.4-16). A lista de Ezequiel segue no sentido horário a partir do norte da
cidade com Rúben, Judá e Levi (v.31); leste, ou oriente: José, Benjamim e Dã
(v.32); sul: Simeão, Issacar e Zebulom (v.33); oeste, ou ocidente: Gade, Aser e
Naftali (v.34).
2. Critério da ordem dos nomes. Pelo relato do
nascimento deles, a melhor explicação da ordem dos nomes parece ter sido o
critério das mães deles ou pelo menos uma tentativa. Leia e Zilpa, de um lado
(Gn 29.32-35; 30.10-13); Raquel e Bila, de outro (Gn 30.6-8; 22-24). A
diferença é que Naftali é filho de Raquel por meio de sua serva Bila (Gn 30.8)
e está junto com Gade e Aser (Ez 48.34), filhos de Leia por meio de Zilpa (Gn
30.10-13). Toda escolha tem seu propósito, nada é aleatório, os escritores
bíblicos sabiam o que estavam fazendo; a questão é que nós desconhecemos esses
critérios.
3. Propósito dos nomes. Dos três patriarcas do Gênesis,
Abraão, Isaque e Jacó, o último deles foi o único em que não houve eliminatória
dos filhos para a formação da nação de Israel. De Abraão, o filho escolhido foi
Isaque (Gn 17.20, 21); de Isaque, o filho escolhido foi Jacó (Gn 25.23; Rm
9.10-13); de Jacó, todos foram incluídos na nação escolhida (Êx 1.1-6). Esses
doze filhos de Jacó deram os seus nomes aos doze territórios na terra de Canaã,
durante a partilha da terra sob a liderança de Josué (Js 14.1-3). Assim, o
propósito desses doze nomes dos filhos de Jacó, como representantes da nação,
está claro também no éfode sacerdotal: “E porás as duas pedras nas ombreiras do
éfode, por pedras de memória para os filhos de Israel; e Arão levará os seus
nomes sobre ambos os seus ombros, para memória diante do Senhor” (Êx 28.12). O
nome nas doze portas da Jerusalém milenial, bem como na Nova Jerusalém, tem por
propósito a memória dos filhos de Israel.
III - O SENHOR ESTÁ ALI
Esse é o novo nome da
Cidade de Jerusalém depois de sua purificação e restauração espiritual, sem
deixar lembranças da idolatria, prostituição e violência. O nome Jerusalém não
conseguiu deletar, da memória do povo, as abominações do passado, por isso esse
nome precisa ser mudado.
1. Os nomes da cidade. O primeiro nome da cidade de
Jerusalém é Salém (Sl 76.2), que significa paz (Hb 7.2), desde os dias do
patriarca Abraão (Gn 14.18). Ela foi chamada também de Jebus (Jz 19.10) que
esteve sob o domínio dos jebuseus e só foi conquistada por Davi depois de
alguns séculos da conquista de Canaã, e chamada também de Cidade de Davi (2 Sm
5.6,7). Ela é também chamada de Sião e de Ariel (Is 2.3; 29.1,2). Jerusalém é o
nome mais conhecido e significa “cidade de paz”. Mas esse nome não aparece no
suplemento da profecia de Ezequiel; a cidade é identificada pelas
características ali apresentadas (Ap 20.1-6). Ela é chamada, em Apocalipse, de
“arraial dos santos, a cidade amada” (Ap 20.9).
Mas o nome divino [...] ‘O
SENHOR Está Ali’, é o novo nome dado à cidade no Milênio, o objetivo é
dissociar o nome de Jerusalém com os pecados passados.”
2. O nome divino. Os nomes de DEUS não são apenas um
apelativo, nem simplesmente uma identificação pessoal, mas são inerentes à sua
natureza e revelam suas obras e atributos. Não é meramente uma distinção dos
deuses das nações pagãs. O nome revela o poder, a grandeza e a glória do DEUS
Todo-Poderoso, além de mostrar os atributos dEle. O próprio DEUS se identifica
a si mesmo como há-Shem, “o Nome” (2 Sm 6.2). Quando a Bíblia faz menção do
“nome de DEUS” está se referindo ao próprio DEUS: “haverá um lugar que escolherá
o Senhor vosso DEUS para ali fazer habitar o seu nome” (Dt 12.11).
3. Yahweh Shammah (v.35). A Bíblia nos mostra, com
clareza, que DEUS se deu a conhecer, nos tempos do Antigo Testamento, por
vários nomes inerentes à sua natureza e à circunstância de sua revelação. Para
Abraão, Ele apareceu como a provisão para o sacrifício em lugar de Isaque, seu
filho, com o nome Yahweh Yireh, ou Javé Jirê, que significa “O SENHOR Proverá”
(Gn 22.14); e, prometendo livrar os filhos de Israel daquelas pragas e enfermidades
que sobrevieram aos egípcios, Ele se manifestou como Yahweh Rafá’, “Javé Rafá”,
isto é, “O SENHOR que Sara” (Êx 15.26) entre outros nomes. Mas o nome divino,
Yahweh Shammah, “Javé Samá”, isto é, “O
SENHOR Está Ali” (Ez
48.35), é o novo nome dado à cidade no Milênio, o objetivo é dissociar o nome
de Jerusalém com os pecados do passado.
CONCLUSÃO
O apóstolo Paulo ensina que com a queda de Israel veio
a salvação para os gentios, o que não diremos com a sua plenitude! (Rm 11.12)
As bênçãos anunciadas nas profecias de Ezequiel não se restringem apenas ao
povo judeu, elas são extensivas a toda a terra. É importante salientar que nós
já estamos sendo abençoados, como Igreja, pela presença do ESPÍRITO SANTO em
nossas vidas.