Lição
8, Central Gospel, Passos em Direção à Maturidade
MATURIDADE - τελεσφορεω telesphoreo
DE HOMENS - levar à (perfeição ou) maturidade
de animais - conduzindo seus filhotes à maturidade
καταρτιζω katartizo
1) restituir, i.e. preparar, examinar, completar
1a) emendar (o que estava quebrado ou rachado), reparar
1a1) completar
1b) preparar, equipar, colocar em ordem, arranjar, ajustar
1b1) preparar ou ajustar para si mesmo
1c) eticamente: fortalecer, aperfeiçoar, completar, tonar-se no que se deve ser
Romanos 5:4 (AMP)
E a
perseverança (fortaleza) desenvolve maturidade de caráter (fé aprovada e
experimentada integridade). E caráter desse tipo produz o hábito de ter
esperança alegre e confiante da salvação eterna.
Hebreus 6:1 (KJA)
Sendo
assim, considerando conhecidos os ensinos básicos a respeito de CRISTO,
prossigamos rumo à maturidade, sem lançar novamente o fundamento do
arrependimento de atitudes inúteis e que conduzem à morte; da fé em DEUS,
Efésios 4:13 (KJA)
até
que todos alcancemos a unidade da fé e do conhecimento do Filho de DEUS, e
cheguemos à maturidade, atingindo a medida da estatura da plenitude de CRISTO.
Efésios 4:16 (AMP)
Pois
por causa dEle todo o corpo (a igreja, em todas as suas várias partes),
intimamente juntas e firmemente tecidas em conjunto, unidas pelas juntas e
ligamentos com os quais isso é suprido, quando cada parte [com o poder adaptado
à sua necessidade] está operando propriamente [em todas as suas funções],
cresce para a completa maturidade, edificando-se a si mesma em amor.
Eclesiastes 10:16 (MSG)
(16-17) Infeliz a nação cujo rei não passa de um
garoto E cuja princesa só pensa em festa. Feliz é a terra cujo rei tem
maturidade E a princesa é bem-comportada. Que bom que eles nunca perdem o bom
senso.
Filipenses 3:15 (KJA)
Por
isso, todos nós que alcançamos a maturidade espiritual, devemos pensar dessa
mesma maneira; porém, se em algum aspecto pensais de forma diferente, também
quanto a isso DEUS vos esclarecerá.
1 Coríntios 2:6 (KJA)
Contudo,
falamos de sabedoria entre aqueles que já têm maturidade; não me refiro,
entretanto, à sabedoria desta era ou dos poderosos deste século, que estão
sendo reduzidos a nada.
2 Coríntios 13:11 (KJA)
Sem
mais, irmãos, despeço-me de vós! Procurai agir com maturidade, tende bom ânimo,
encorajai-vos mutuamente, tende um só pensamento principal e vivei em harmonia.
E o DEUS de amor e paz estará convosco.
Filipenses 1:11 (Bíblia de Jerusalém)
na
plena maturidade do fruto da justiça que nos vem por JESUS CRISTO para a glória
e o louvor de DEUS.
João 15:5 (MSG)
(5-8) “Eu sou a Videira, vocês são os ramos. Quando
vocês estiverem unidos a mim e eu a vocês, num relacionamento intimo e
orgânico, não imaginam que colheita terão. Separados, vocês nada podem produzir.
Qualquer um que se separa de mim é um ramo morto, que é apanhado e jogado na
fogueira. Mas, se vocês estão em mim e minhas palavras estão em vocês, estejam
certos de que suas petições serão atendidas. É desta maneira que meu Pai
demonstra quem ele é: quando vocês produzem frutos, quando demonstram
maturidade como meus discípulos.
Gálatas 6:6 (MSG)
Vocês,
que já chegaram à maturidade, sejam generosos com aqueles que os instruíram,
compartilhando com eles tudo o que de bom possuem e experimentam.
2 Coríntios 10:3 (MSG)
(3-6) O mundo é sem princípios. É uma selva lá fora!
Ninguém joga limpo. Mas o cristão não vive nem age desse modo. Nunca nos
comportamos assim e jamais o faremos. As ferramentas que usamos não são para
propaganda ou manipulação, mas para demolir esta cultura dominante corrupta.
Usamos as ferramentas poderosas de DEUS para esmagar filosofias pervertidas,
derrubar barreiras levantadas contra a verdade de DEUS, encaixar todo
pensamento livre, toda emoção e todo impulso à estrutura de vida moldada por CRISTO.
Nossas ferramentas estão preparadas para limpar o terreno e edificar vidas pela
obediência, rumo à maturidade.
Colossenses 1:26 (MSG)
(26-29) Esse mistério permaneceu sem ser
esclarecido por muito tempo, mas agora é desvendado. DEUS quis que todos, não
apenas os Judeus, conhecessem esse rico e glorioso segredo por dentro e por
fora, independentemente de origem e de filiação religiosa. O mistério, em poucas
palavras, é este: CRISTO está em vocês, e isso dá a vocês a esperança de
participar da glória de DEUS. Simples assim. Esse é o âmago da Mensagem.
Anunciamos CRISTO, alertando as pessoas para que nada acrescentem a esta
Mensagem. Nosso ensino foi ministrado num ESPÍRITO de profundo bom senso, para
conduzir cada pessoa à maturidade. Ser maduro é viver o essencial: CRISTO! Nada
mais, nada menos. É por isso que trabalho tanto, dia após dia, ano após ano,
fazendo O melhor que posso com o vigor que DEUS tão generosamente me dá.
MATURIDADE
Aspiração: Desejo
profundo de atingir uma meta espiritual; sonho, ambição.
Na
lição de hoje, aprenderemos que o alvo da vida do apóstolo Paulo era somente
um: conquistar a excelência do conhecimento de JESUS CRISTO (Fp 3.8,10).
Semelhante a um atleta, o apóstolo se esforçava para alcançar este objetivo,
pois era consciente de que o exercício de aprender cada dia mais de JESUS exige
labor e disposição para servir. Prosseguindo para “o alvo, pelo prêmio da
soberana vocação de DEUS em CRISTO JESUS”, Paulo convidou os filipenses a
imitá-lo, despertando-os à esperança de um dia receberem a mesma recompensa (Fp
3.14-17).
A
ASPIRAÇÃO PAULINA
1.
“Prossigo para o alvo”. Para participar de uma maratona, o atleta tem de
treinar muito. É preciso esforço, dedicação e trabalho para alcançar o prêmio
final. Paulo utiliza neste texto a analogia do atletismo, a fim de mostrar aos
filipenses que o crente em sua caminhada também precisa se esforçar para
conhecer mais a CRISTO, deixando de lado os embaraços dessa vida e o pecado,
mantendo o foco em JESUS. Quando o crente deixa de olhar firmemente para o
“Alvo”, corre o risco de tropeçar e cair, podendo até abandonar a fé. Vigiemos,
pois, em todo o tempo, na dependência do Senhor.
2.
O sentimento de incompletude de Paulo. Paulo sabia que havia muita coisa
ainda a ser conhecida. Por isso, nunca corria sem meta (1Co 9.26). Mesmo
estando no cárcere, o apóstolo declara estar disposto a avançar para as coisas
que estavam diante dele (Fp 3.13b). Paulo era um homem que confiava em DEUS. E,
assim, seguia confiante, pois no Senhor ainda teria grandes desafios em seu
ministério. Sua força estava em DEUS. Eis porque venceu grandes lutas e foi
fiel até o fim. Para vencer, temos que igualmente olhar para frente e “esquecer
das coisas que atrás ficam” (v.13).
3.
O engano da presunção espiritual. Paulo não se deixou enganar pela falsa
ideia de ter alcançado a perfeição. Os mestres do gnosticismo afirmavam ter
alcançado tal posição e, assim, reivindicavam ser iluminados e não terem mais
nada a aprender ou que desenvolver. Paulo, contudo, refutou esse pensamento
equivocado, demonstrando que a conquista da perfeição será para aquele que
terminar a carreira e ganhar a vida eterna, pois o prêmio está no final da
jornada e não em seu início ou meio (1Co 9.24; Gl 6.9).
O
crente em sua caminhada precisa se esforçar para conhecer mais de CRISTO,
deixando de lado os embaraços dessa vida (o pecado), mantendo o foco em JESUS.
A
MATURIDADE ESPIRITUAL DOS FILIPENSES (3.15,16)
1.
Somos perfeitos (3.15)? O vocábulo “perfeito”, empregado por Paulo neste
texto, tem um sentido especial, pois se refere à “maturidade espiritual”. Em
termos de recebimento do benefício da obra perfeita de CRISTO no Calvário,
todos nós já alcançamos tal “perfeição”. Neste sentido, a nossa salvação é
perfeita e completa. Segundo o Comentário Bíblico Beacon, quando a
expressão paulina refere-se aos filipenses tratando-os de “perfeitos”, neste
versículo, apresenta-os servindo a DEUS no ESPÍRITO, isto é, não confiando na
carne (3.3).
2.
O cristão deve andar conforme a maturidade alcançada (3.16). Quando Paulo
diz, “andemos segundo a mesma regra”, não significa caminhar segundo os
regulamentos da lei mosaica, tão requerida pelos Judeus convertidos a CRISTO.
Trata-se de andar conforme a doutrina de CRISTO, segundo aquilo que já
recebemos do Senhor. Assim, esse “andemos segundo a mesma regra” denota modo de
viver, atitudes, ações, obras, e comportamentos em geral, semelhantes aos do
Senhor JESUS, que o crente deve seguir. Aprendemos com Paulo que não basta
“corrermos”, pois se realmente desejamos progredir em nossa vida cristã,
devemos conhecer e obedecer aos preceitos da Palavra de DEUS até o Dia de JESUS
CRISTO (Fp 1.6).
3.
Exemplo a ser imitado (3.17). Paulo procurou em tudo imitar o Mestre,
servindo apenas aos interesses da Igreja de CRISTO (Fp 2.17). Dessa maneira,
exortou os filipenses a que o imitassem assim como ele imitava ao Senhor (Fp
3.17). Como obreiro de DEUS, Paulo tinha um caráter ilibado e os filipenses
deveriam tê-lo como um exemplo a seguir. Se quisermos servir ao Senhor com
inteireza de coração, precisamos seguir os passos de JESUS — o nosso modelo de
homem perfeito (Hb 12.2).
Não
basta “corrermos”, pois se realmente desejamos progredir em nossa vida cristã,
devemos conhecer e obedecer aos preceitos da Palavra de DEUS até o Dia de JESUS
CRISTO (Fp 1.6).
A
ASPIRAÇÃO CRISTÃ HOJE
1.
A atualidade do desejo paulino. O propósito de Paulo em relação a si e aos
filipenses deve servir-nos de instrução, pois as dificuldades, tentações e
demais obstáculos que serviam de empecilhos à vida de comunhão naquela época
continuam atuais e bem maiores. Mais do que nunca, devemos nos esforçar para
vivermos uma vida de íntima comunhão com DEUS (Fp 3.12).
2.
O cristão deve almejar a maturidade espiritual. Seguindo o exemplo de
Paulo, reconheçamos que ainda precisamos alcançar a perfeição. Sejamos sóbrios
e vigilantes, reconhecendo também o quanto carecemos de maturidade espiritual e
de um maior conhecimento acerca da pessoa de Nosso Senhor JESUS CRISTO.
3.
Rejeitando a fantasia da falsa vida cristã. Paulo era um sofredor
consciente, um homem que sabia o quanto é difícil ser fiel a DEUS. Ele, porém,
suportava tudo por causa da obra de DEUS (Fp 2.17). Quem quiser viver assim nos
dias atuais, precisa reconhecer que padecerá as mesmas angústias (2Tm 3.12).
Semelhante ao apóstolo Paulo, podemos ter certeza de que receberemos o “prêmio
da soberana vocação de DEUS em CRISTO JESUS” (Fp 3.14).
Ainda
não alcançamos a perfeição, por isso, precisamos ser sóbrios e vigilantes,
reconhecendo o quanto carecemos de maturidade espiritual e de um maior
conhecimento acerca da pessoa de Nosso Senhor JESUS CRISTO.
QUALIFICAÇÕES
MORAIS DO PASTOR
1Tm 3.1,2 “Esta
é uma palavra fiel: Se alguém deseja o episcopado, excelente obra deseja.
Convém, pois, que o bispo seja irrepreensível, marido de uma mulher, vigilante,
sóbrio, honesto, hospitaleiro, apto
para
ensinar.”
Se
algum homem deseja ser “bispo” (gr. episkopos, i.e., aquele que tem sobre si a
responsabilidade pastoral, o pastor), deseja um encargo nobre e importante
(3.1). É necessário, porém, que essa aspiração seja confirmada pela Palavra de DEUS
(3.1-10; 4.12) e pela igreja (3.10), porque DEUS estabeleceu para a igreja
certos requisitos específicos. Quem se disser chamado por DEUS para o trabalho
pastoral deve ser aprovado pela igreja segundo os padrões bíblicos de 3.1-13; 4.12; Tt 1.5-9. Isso
significa que a igreja não deve aceitar pessoa alguma para a obra ministerial
tendo por base apenas seu desejo, sua escolaridade, sua espiritualidade, ou
porque essa pessoa acha que tem visão ou chamada. A igreja da atualidade não
tem o direito de reduzir esses preceitos que DEUS estabeleceu mediante o ESPÍRITO
SANTO. Eles estão plenamente em vigor e devem ser observados por amor ao nome
de DEUS, ao seu reino e da honra e credibilidade da elevada posição de
ministro.
Os
padrões bíblicos do pastor, como vemos aqui, são principalmente morais e
espirituais. O caráter íntegro de quem aspira ser pastor de uma igreja é mais
importante do que personalidade influente, dotes de pregação, capacidade
administrativa ou graus acadêmicos. O enfoque das qualificações ministeriais
concentra-se no comportamento daquele que persevera na sabedoria divina, nas
decisões acertadas e na santidade devida. Os que aspiram ao pastorado sejam
primeiro provados quanto à sua trajetória espiritual (cf. 3.10). Partindo daí,
o ESPÍRITO SANTO estabelece o elevado padrão para o candidato, i.e., que ele
precisa ser um crente que se tenha mantido firme e fiel a JESUS CRISTO e aos
seus princípios de retidão, e que por isso pode servir como exemplo de
fidelidade, veracidade, honestidade e pureza. Noutras palavras, seu caráter
deve demonstrar o ensino de CRISTO em Mt 25.21 de
que ser “fiel sobre o pouco” conduz à posição de governar “sobre o muito”.
O
líder cristão deve ser, antes de mais nada, “exemplo dos fiéis” (4.12; cf. 1Pe 5.3).
Isto é: sua vida cristã e sua perseverança na fé podem ser mencionadas perante
a congregação como dignas de imitação.
Os
dirigentes devem manifestar o mais digno exemplo de perseverança na piedade,
fidelidade, pureza em face à tentação, lealdade e amor a CRISTO e ao evangelho
(4.12,15).
O povo
de DEUS deve aprender a ética cristã e a verdadeira piedade, não somente pela
Palavra de DEUS, mas também pelo exemplo dos pastores que vivem conforme os
padrões bíblicos. O pastor deve ser alguém cuja fidelidade a CRISTO pode ser
tomada como padrão ou exemplo (cf. 1Co 11.1;
Fp 3.17; 1Ts 1.6; 2Ts 3.7,9; 2Tm 1.13).
O ESPÍRITO
SANTO acentua grandemente a liderança do crente no lar, no casamento e na
família (32,4,5; Tt 1.6).
Isto é: o obreiro deve ser um exemplo para a família de DEUS, especialmente na
sua fidelidade à esposa e aos filhos. Se aqui ele falhar, como “terá cuidado da
igreja de DEUS?” (3.5). Ele deve ser “marido de uma [só] mulher” (3.2). Esta
expressão de. que o candidato ao ministério pastoral deve ser um crente que foi
sempre fiel à sua esposa. A tradução literal do grego em 3.2 (mias gunaikos, um
genitivo atributivo) é “homem de uma única mulher”, i.e., um marido sempre fiel
à sua esposa.
Consequentemente,
quem na igreja comete graves pecados morais, desqualifica-se para o exercício
pastoral e para qualquer posição de liderança na igreja local (cf. 3.8-12).
Tais pessoas podem ser plenamente perdoadas pela graça de DEUS, mas perderam a
condição de servir como exemplo de perseverança inabalável na fé, no amor e na
pureza (4.11-16; Tt 1.9). Já
no AT, DEUS expressamente requereu que os dirigentes do seu povo fossem homens
de elevados padrões morais e espirituais. Se falhassem, seriam substituídos
(ver Gn
49.4 .; Lv 10.2 .;
21.7,17 .s; Nm
20.12 .; 1Sm 2.23 .; Jr 23.14 .;
29.23 .).
A
Palavra de DEUS declara a respeito do crente que venha a adulterar que “o seu
opróbrio nunca se apagará” (Pv 6.32,33).
Isto é, sua vergonha não desaparecerá. Isso não significa que nem DEUS nem a
igreja perdoará tal pessoa. DEUS realmente perdoa qualquer pecado enumerado em
3.1-13, se houver tristeza segundo DEUS e arrependimento por parte da pessoa
que cometeu tal pecado. O que o ESPÍRITO SANTO está declarando, porém, é que há
certos pecados que são tão graves que a vergonha e a ignomínia (i.e., o
opróbrio) daquele pecado permanecerão com o indivíduo mesmo depois do perdão
(cf. 2Sm
12.9-14).
Mas o
que dizer do rei Davi? Sua continuação como rei de Israel, a despeito do seu
pecado de adultério e de homicídio (2Sm
11.1-21; 12.9-15) é
vista por alguns como uma justificativa bíblica para a pessoa continuar à
frente da igreja de DEUS, mesmo tendo violado os padrões já mencionados. Essa
comparação, no entanto, é falha por vários motivos.
O
cargo de rei de Israel do AT, e o cargo de ministro espiritual da igreja de JESUS
CRISTO, segundo o NT, são duas coisas inteiramente diferentes. DEUS não somente
permitiu a Davi, mas, também a muitos outros reis que foram extremamente ímpios
e perversos, permanecerem como reis da nação de Israel. A liderança espiritual
da igreja do NT, sendo esta comprada com o sangue de JESUS CRISTO, requer
padrões espirituais muito mais altos.
Segundo
a revelação divina no NT e os padrões do ministério ali exigidos, Davi não
teria as qualificações para o cargo de pastor de uma igreja do NT. Ele teve
diversas esposas, praticou infidelidade conjugal, falhou grandemente no governo
do seu próprio lar, tornou-se homicida e derramou muito sangue (1Cr 22.8;
28.3). Observe-se também que por ter Davi, devido ao seu pecado, dado lugar a
que os inimigos de DEUS blasfemassem, ele sofreu castigo divino pelo resto da
sua vida (2Sm
12.9-14).
As
igrejas atuais não devem, pois, desprezar as qualificações justas exigidas por DEUS
para seus pastores e demais obreiros, conforme está escrito na revelação divina.
É dever de toda igreja orar por seus pastores, assisti-los e sustentá-los na
sua missão de servirem como “exemplo dos fiéis, na palavra, no trato, na
caridade, no ESPÍRITO, na fé, na pureza” (4.12).
ENSINO
BÍBLICO PARA O CRENTE
2Tm 2.2 “E o
que de mim, entre muitas testemunhas, ouviste, confia-o a homens fiéis, que
sejam idôneos para também ensinarem
os
outros
A
igreja tem a responsabilidade de salvaguardar a verdadeira e original doutrina
bíblica que se acha nas Escrituras, e transmiti-la aos fiéis sem transigência
nem corrupção. Fica subentendida, assim, a necessidade do ensino bíblico na
igreja.
A
Bíblia menciona as seguintes razões para o ensino bíblico, ou teológico, quer
no lar, na igreja ou na escola: (a) transmitir o evangelho de CRISTO a crentes
fiéis, para que conheçam (2Tm 3.15; ver Jr 2.8 .),
guardem (2Tm
1.14 .), e ensinem a verdadeira fé bíblica (1Tm 4.6,11; 2Tm 2.2) e a
santidade de vida (ver Rm 6.17 .; 1Tm 6.3); (b)
demonstrar aos estudantes a necessidade primacial de “batalhar pela fé que uma
vez foi dada aos santos” (ver Jd 3 .), e
dar-lhes os meios pelos quais possam defendê-la contra todas as teologias
falsas (ver At 20.31 .; Gl 1.9 .; 1Tm 4.1 .;
6.3-4; Tt 1.9). (c)
guiar os estudantes ao crescimento contínuo no caráter mediante “a doutrina que
é segundo a piedade” (1Tm
6.3; cf. Js 1.8; Sl 1.2,3; 119.97-100; Mt 20.28; Jo
17.14-18; 1Ts 4.1; 1Tm 1.5 .;
47,16; 2Tm
3.16); (d) preparar os estudantes para fortalecer
outros crentes e levá-los à maturidade espiritual de modo que juntos possam
refletir a imagem de CRISTO no lar, na igreja local e no corpo de CRISTO em
geral (Ef
4.11-16);
levar
os estudantes a uma compreensão e experiência mais profunda do reino de DEUS na
terra e seu conflito contra o poder de Satanás (Ef 6.10-18); (f)
motivar os estudantes através das verdades eternas do evangelho, a dedicar-se
sem reservas à evangelização dos perdidos e à pregação do evangelho a todas as
nações no poder do ESPÍRITO SANTO (Mt
28.18-20; Mc 16.15-20); (g) aprofundar a experiência
que os estudantes têm do amor de CRISTO, da comunhão pessoal com Ele e do dom
do ESPÍRITO SANTO (Jo
17.3,21,26; Ef 3.18,19),
exortando-os a seguir a orientação do ESPÍRITO SANTO que neles habita (Rm 8.14), a
levá-los ao batismo no ESPÍRITO SANTO (ver At 2.4), e ensinando-os a orar (Mt 6.9 .), a
jejuar (Mt
6.16 .) e a adorar, enquanto aguardam o bendito
aparecimento de JESUS CRISTO com o fervor espiritual dos santos do NT (2Tm 4.8; Tt 2.13).
Esses
propósitos do ensino bíblico deixam claro que ele deve ser administrado somente
por aqueles que em tudo são leais às Escrituras como a Palavra de DEUS
plenamente inspirada (2Tm
13,14;
ver Ed
7.10), bem como ao ESPÍRITO SANTO e seu ministério
de verdade, de justiça e de poder (L14).
Note-se
que o autêntico ensino bíblico enfatiza um viver SANTO (i.e., conhecer a
santidade, ser SANTO e proceder santamente), e não apenas ter uma mera
compreensão das verdades ou fatos
bíblicos.
As grandes verdades reveladas nas Escrituras são verdades redentoras e não
acadêmicas; são questões que envolvem a vida ou a morte, exigem uma resposta e
decisão pessoal, tanto do mestre quanto do discípulo (Tg 2.17; ver Fp 1.9 .).
A SEPARAÇÃO ESPIRITUAL DO CRENTE
2Co 6.17,18 “Pelo
que saí do meio deles, e apartai-vos, diz o Senhor; e não toqueis nada imundo,
e eu vos receberei; e eu serei para vós Pai, e vós sereis para mim filhos e
filhas, diz o Senhor
Todo-poderoso”.
O
conceito de separação do mal é fundamental para o relacionamento entre DEUS e o
seu povo. Segundo a Bíblia, a separação abrange duas dimensões, sendo uma
negativa e outra positiva: (a) a separação moral e espiritual do pecado e de
tudo quanto é contrário a JESUS CRISTO, à justiça e à Palavra de DEUS; (b)
acercar-se de DEUS em estreita e íntima comunhão, mediante a dedicação, a
adoração e o serviço a Ele.
No AT,
a separação era uma exigência contínua de DEUS para o seu povo (Lv 11.44 .; Dt 7.3 .; Ed 9.2). O
povo de DEUS deve ser SANTO, diferente e separado de todos os outros povos, a
fim de pertencer exclusivamente a DEUS. Uma principal razão por que DEUS
castigou o seu povo com o desterro na Assíria e Babilônia foi seu obstinado
apego à idolatria e ao modo pecaminoso de vida dos povos vizinhos (ver 2Rs
17.7,8 .s; 24.3 .; 2Cr 36.14 .; Jr 2.5, 13 .s; Ez 23.2 .; Os 7.8 .).
No NT,
DEUS ordenou a separação entre o crente e (a) o sistema mundial corrupto e a
transigência ímpia (Jo
17.15,16; 2Tm 3.1-5; Tg 1.27; 4.4); (b)
aqueles que na igreja pecam e não se arrependem de seus pecados (Mt
18.15-17; 1Co 5.9-11; 2Ts 3.6-15); e
(c) os mestres, igrejas ou seitas falsas que aceitam erros teológicos e negam
as verdades bíblicas (ver Mt 7.15; Rm 16.17; Gl 1.9 .; Tt 3.9-11; 2Pe 2.17-22; 1Jo 4.1; 2Jo 10,11; Jd
vv.12,13).
Nossa
atitude nessa separação do mal, deve ser de (a) ódio ao pecado, à impiedade e à
conduta de vida corrupta do mundo (Rm 12.9; Hb 1.9; 1Jo 2.15), (b)
oposição à falsa doutrina (Gl 1.9), (c)
amor genuíno para com aqueles de quem devemos nos separar (Jo 3.16; 1Co 5.5; Gl 6.1; cf. Rm 9.1 3; 2Co 2.1-8; 11.28,29; Jd
v. 22) e (d) temor de DEUS ao nos aperfeiçoarmos na santificação
Nosso
propósito na separação do mal, é que nós, como o povo de DEUS, (a) perseveremos
na salvação (1Tm
4.16; Ap 2.14-17), na
fé (1Tm
1.19; 6.10, 20,21) e na
santidade (Jo
17.14-21; 2Co
; (b)
vivamos inteiramente para DEUS como nosso Senhor e Pai (Mt 22.37; 2Co 6.16-18) e
(c) convençamos o mundo incrédulo da verdade e das bênçãos do evangelho (Jo 17.21; Fp 2.15).
Quando
corretamente nos separarmos do mal, o próprio DEUS nos recompensará,
acercando-se de nós com sua proteção, sua bênção e seu cuidado paternal. Ele
promete ser tudo o que um bom Pai deve ser. Ele será nosso Conselheiro e Guia;
Ele nos amará e de nós cuidará como seus próprios filhos (6.16-18).
O
crente que deixa de separar-se da prática do mal, do erro, da impureza, o
resultado inevitável será a perda da sua comunhão com DEUS (6.16), da sua
aceitação pelo Pai (6.17), e de seus direitos de filho (6.18; cf. Rm 8.15,16).
A
SANTIFICAÇÃO
1Pe 1.2
“Eleitos segundo a presciência de DEUS Pai, em santificação do ESPÍRITO, para a
obediência e aspersão do sangue de JESUS CRISTO: graça epaz vos sejam
multiplicadas”.
Santificação
(gr. hagiasmos) significa “tornar SANTO”, “consagrar”, “separar do mundo” e
“apartar-se do pecado”, a fim de termos ampla comunhão com DEUS e servi-lo com
alegria.
Além
do termo “santificar” (cf. 1Ts 5.23), o padrão bíblico da santificação é
expresso em termos tais como “Amarás o Senhor, teu DEUS, de todo o teu coração,
e de toda a tua alma, e de todo o teu pensamento” (Mt 22.37),
“irrepreensíveis em santidade” (1Ts 3.13),
“aperfeiçoando a santificação” (2Co 7.1), “a
caridade de um coração puro, e de uma boa consciência, e de uma fé não fingida”
(1Tm 1.5),
“sinceros e sem escândalo algum” (Fp 1.10),
“libertados do pecado” (Rm 6.18),
“mortos para o pecado” (Rm 6.2),
“para servirem à justiça para santificação” (Rm 6.19),
“guardamos os seus mandamentos” (1Jo 3.22) e
“vence o mundo” (1Jo
5.4). Tais termos descrevem a operação do ESPÍRITO SANTO
mediante a salvação em CRISTO, pela qual Ele nos liberta da escravidão e do
poder do pecado (Rm 6.1-14), nos
separa das práticas pecaminosas deste mundo atual, renova a nossa natureza
segundo a imagem de CRISTO, produz em nós o fruto do ESPÍRITO e nos capacita a
viver uma vida santa e vitoriosa de dedicação a DEUS (Jo
17.15-19,23; Rm 6.5, 13, 16, 19; 12.1; Gl 5.16, 22,23; ver 2Co 5.17 .).
Esses
termos não subentendem uma perfeição absoluta, mas a retidão moral de um
caráter imaculado, demonstrada na pureza do crente diante de DEUS, na
obediência à sua lei e na inculpabilidade desse crente diante do mundo (Fp 2.14,15; Cl 1.22; 1Ts 2.10; cf. Lc 1.6). O
cristão, pela graça que DEUS lhe deu, morreu com CRISTO e foi liberto do poder
e domínio do pecado (Rm
; por
isso, não precisa nem deve pecar, e sim obter a necessária vitória no seu
Salvador, JESUS CRISTO. Mediante o ESPÍRITO SANTO, temos a capacidade para não
pecar (1Jo
3.6), embora nunca cheguemos à condição de estarmos livres da
tentação e da possibilidade do pecado.
A
santificação no AT foi a vontade manifesta de DEUS para os israelitas; eles
tinham o dever de levar uma vida santificada, separada da maneira de viver dos
povos à sua volta (ver Êx
19.6 .; Lv 11.44 .;
19.2 .; 2Cr 29.5 .). De igual modo a santificação é um requisito para todo
crente em CRISTO. As Escrituras declaram que sem santificação ninguém verá o
Senhor (Hb
12.14).
Os
filhos de DEUS são santificados mediante a fé (At 26.18), pela união com CRISTO
na sua morte e ressurreição (Jo
15.4-10; Rm 6.1-11; 1 Co
130), pelo sangue de CRISTO (1Jo 1.7-9),
pela Palavra (Jo
17.17) e pelo poder regenerador e santificador do ESPÍRITO
SANTO no seu coração (Jr
31.31-34; Rm 8.13; 1Co 6.11; 1Pe 1.2; 2Ts 2.13).
A
santificação é uma obra de DEUS, com a cooperação do seu povo (Fp 2.12,13; 2Co 7.1).
Para
cumprir
a vontade de DEUS quanto à santificação, o crente deve participar da obra
santificadora do ESPÍRITO SANTO, ao cessar de praticar o mal (Is 1.16), ao
se purificar “de toda imundícia da carne e do ESPÍRITO” (2Co 7.1; cf. Rm 6.12; Gl 5.16-25) e ao
se guardar da corrupção do mundo (Tg 1.27; cf. Rm 6.13,19; 8.13; Ef 4.31; 5.18; Tg 4.8).
A
verdadeira santificação requer que o crente mantenha profunda comunhão com CRISTO
(ver Jo
15.4 .), mantenha comunhão com os crentes (Ef 4.15,16),
dedique-se à oração (Mt 6.5-13; Cl
,
obedeça à Palavra de DEUS (Jo 17.17),
tenha consciência da presença e dos cuidados de DEUS (Mt 6.25-34), ame
a justiça e odeie a iniquidade (Hb 1.9),
mortifique o pecado (Rm 6),
submeta-se à disciplina de DEUS (Hb
12.5-11), continue em obediência e seja cheio do ESPÍRITO
SANTO (Rm
8.14;
Ef 5.18).
Segundo
o NT, a santificação não é descrita como um processo lento, de abandonar o
pecado pouco a pouco. Pelo contrário, é apresentada como um ato definitivo
mediante o qual, o crente, pela graça, é liberto da escravidão de Satanás e
rompe totalmente com o pecado a fim de viver para DEUS (Rm 6.18; 2Co 5.17; Ef 2.4,6; Cl 3.1-3). Ao
mesmo tempo, no entanto, a santificação é descrita como um processo vitalício
mediante o qual continuamos a mortificar os desejos pecaminosos da carne (Rm 8.1-17),
somos progressivamente transformados pelo ESPÍRITO à semelhança de CRISTO (2Co 3.18)
crescemos na graça (2Pe
3.18), e devotamos maior amor a DEUS e ao próximo (Mt 22.
37-39; 1Jo 4.10-12, 17-21).
A
santificação pode significar uma outra experiência específica e decisiva, à
parte da salvação inicial. O crente pode receber de DEUS uma clara revelação da
sua santidade, bem como a convicção de que DEUS o está chamando para separar-se
ainda mais do pecado e do mundo e a andar ainda mais perto dEle (2Co 6.16-18). Com
essa certeza, o crente se apresenta a DEUS como sacrifício vivo e SANTO e
recebe da parte do ESPÍRITO SANTO graça, pureza, poder e vitória para viver uma
vida santa e agradável a DEUS (Rm 12.1,2; 6.19-22).
A
SEGURANÇA DA SALVAÇÃO
1Jo 5.13
“Estas coisas vos escrevi, para que saibais que tendes a vida eterna e para que
creais no nome do Filho de DEUS.”
Todo
cristão deseja ter a certeza da salvação, ou seja: a certeza de que, quando CRISTO
voltar ou a morte chegar, esse cristão irá estar com o Senhor, no céu (Fp 1.23; 2Co 5.8). O
propósito de João ao escrever esta primeira epístola é que o povo de DEUS tenha
esta certeza (5.13). Note que João não declara em parte alguma da carta que uma
experiência de conversão vivida apenas no passado proporciona certeza ou
garantia da salvação hoje. Supor que possuímos a vida eterna, tendo por base
única uma experiência passada, ou uma fé morta, é um erro grave. Esta epístola
expõe nove maneiras de sabermos que estamos salvos como crentes em JESUS CRISTO.
Temos
a certeza da vida eterna quando cremos “no nome do Filho de DEUS” (5.13; cf.
4.15; 5.1, 5). Não há vida eterna, nem certeza da salvação, sem uma fé
inabalável em JESUS CRISTO; fé esta que o confessa como o Filho de DEUS,
enviado como Senhor e Salvador nosso.
Temos
a certeza da vida eterna quando temos CRISTO como Senhor da nossa vida e
procuramos sinceramente guardar os seus mandamentos. “E nisto sabemos que o
conhecemos: se guardarmos os seus mandamentos. Aquele que diz: Eu conheço-o e
não guarda os seus mandamentos é mentiroso, e nele não está a verdade. Mas
qualquer que guarda a sua palavra, o amor de DEUS está nele verdadeiramente
aperfeiçoado; nisto conhecemos que estamos nele” (2.3-5; ver também 3.24; 5.2; Jo 8.31, 51; 14.23; Hb 5.9).
Temos
a certeza da vida eterna quando amamos o Pai e o Filho, e não o mundo (2.15;
cf. 5.4).
Temos
a certeza da vida eterna quando habitual e continuamente praticamos a justiça,
e não o pecado (2.29). Por outro lado, quem vive na prática do pecado é do
diabo (3.7-10; ver 39 .).
Temos
a certeza da vida eterna quando amamos os irmãos (3.14; ver também 2.9-11; 4.7,
12, 20; 51; Jo
13.34,35).
Temos
a certeza da vida eterna quando temos consciência da habitação do ESPÍRITO SANTO
em nós. “E nisto conhecemos que ele está em nós: pelo ESPÍRITO que nos tem
dado” (3.24). Ver também 4.13: “Nisto conhecemos que estamos nele, e ele em
nós, pois que nos deu do seu ESPÍRITO”.
Temos
a certeza da vida eterna quando nos esforçamos para seguir o exemplo de JESUS e
viver como ele viveu (2.6; cf. Jo 13.15).
Temos
a vida eterna quando cremos, aceitamos e permanecemos na “Palavra da vida”,
i.e., o CRISTO vivo (1.1), e de igual modo procedemos com a mensagem de CRISTO
e dos apóstolos, conforme o NT (2.24; cf. 1.1-5; 4.6).
Temos
a certeza da vida eterna quando temos um intenso anelo e uma inabalável
esperança pela
volta
de JESUS CRISTO, para nos levar para si mesmo. “Amados, agora somos filhos de DEUS,
e ainda não é manifesto o que havemos de ser. Mas sabemos que, quando ele se
manifestar, seremos semelhantes a ele; porque assim como é o veremos. E
qualquer que nele tem esta esperança purifica-se a si mesmo, como também ele é
puro” (3.2,3; cf. Jo 14.1-3).
FÉ E
GRAÇA
Rm 5.21 “Para
que, assim como o pecado reinou na morte, também a graça reinasse pela justiça
para a vida eterna, por JESUS CRISTO,
nosso
Senhor.”
A
salvação é um dom da graça de DEUS, mas somente podemos recebê-la em resposta à
fé, do lado humano. Para entender corretamente o processo da salvação,
precisamos entender essas duas palavras: Fé e Graça
FÉ
SALVÍFICA. A fé em JESUS CRISTO é a única condição prévia que DEUS requer do
homem para a salvação. A fé não é somente uma confissão a respeito de CRISTO,
mas também uma ação dinâmica, que brota do coração do crente que quer seguir a CRISTO
como Senhor e Salvador (cf. Mt 4.19;
16.24;
Lc
9.23-25; Jo 10.4, 27; 12.26; Ap 14.4).
O
conceito de fé no NT abrange quatro elementos principais: (a) Fé significa crer
e confiar firmemente no CRISTO crucificado e ressurreto como nosso Senhor e
Salvador pessoal (ver Rm
1.17 .). Importa em crer de todo coração (At 8.37; Rm 6.17; Ef 6.6; Hb 10.22), ou
seja: entregar a nossa vontade e a totalidade do nosso ser a JESUS CRISTO tal
como Ele é revelado no NT.
Fé
inclui arrependimento, i.e., desviar-se do pecado com verdadeira tristeza (At
17.30; 2Co
7.10) e voltar-se para DEUS através de CRISTO. Fé
salvífica é sempre fé mais arrependimento (At 2.37,38; ver Mt 3.2, .
sobre o arrependimento).
A fé
inclui obediência a JESUS CRISTO e à sua Palavra, como maneira de viver
inspirada por nossa fé, por nossa gratidão a DEUS e pela obra regeneradora do ESPÍRITO
SANTO em nós (Jo
3.3-6; 14.15, 21-24; Hb 5.8,9). É a
“obediência que provém da fé” (Rm 1.5).
Logo, fé e obediência são inseparáveis (cf. Rm 16.26). A
fé salvífica sem uma busca dedicada da santificação é ilegítima e impossível.
A fé
inclui sincera dedicação pessoal e fidelidade a JESUS CRISTO, que se expressam
na confiança, amor, gratidão e lealdade para com Ele. A fé, no seu sentido mais
elevado, não se diferencia muito do amor. É uma atividade pessoal de sacrifício
e de abnegação para com CRISTO (cf. Mt 22.37; Jo
21.15-17; At 8.37; Rm 6.17; Gl 2.20; Ef 6.6; 1Pe 1.8).
A fé
em JESUS como nosso Senhor e Salvador é tanto um ato de um único momento, como
uma atitude contínua para a vida inteira, que precisa crescer e se fortalecer
(ver Jo
1.12 .). Porque temos fé numa Pessoa real e única
que morreu por nós (Rm
4.25; 8.32; 1Ts 5.9,10),
nossa fé deve crescer (Rm 4.20; 2Ts 1.3; 1Pe 1.3-9). A
confiança e a obediência transformam-se em fidelidade e devoção (Rm 14.8; 2Co 5.15);
nossa fidelidade e devoção transformam-se numa intensa dedicação pessoal e
amorosa ao Senhor JESUS CRISTO (Fp 1.21; 3.8-10; ver Jo 15.4 .; Gl 2.20 .).
GRAÇA. No AT DEUS revelou-se como o DEUS da graça e misericórdia, demonstrando
amor para com o seu povo, não porque este merecesse, mas por causa da
fidelidade de DEUS à sua promessa
feita
a Abraão, Isaque e Jacó (ver Êx 6.9). Os
escritores bíblicos dão prosseguimento ao tema da graça como sendo a presença e
o amor de DEUS em CRISTO JESUS, transmitidos aos crentes pelo ESPÍRITO SANTO, e
que lhes outorga misericórdia, perdão, querer e poder para fazer a vontade de DEUS
(Jo
3.16; 1Co 15.10; Fp 2.13;
1Tm 1.15,16).
Toda atividade da vida cristã, desde o seu início até o fim, depende desta
graça divina.
DEUS
concede uma medida da sua graça como dádiva aos incrédulos (1Co 1.4; 15.10), a
fim de poderem crer no Senhor JESUS CRISTO (Ef 2.8,9; Tt 2.11; 3.4).
DEUS
concede graça ao crente para que seja “liberto do pecado” (Rm 6.20, 22),
para que nele opere “tanto o querer como o efetuar, segundo a sua boa vontade”
(Fp
2.13; cf. Tt 2.11,12; ver Mt 7.21, .
sobre a obediência como um dom da graça de DEUS), para orar (Zc 12.10),
para crescer em CRISTO (2Pe 3.18) e
para testemunhar de CRISTO (At 4.33; 11.23).
Devemos
diligentemente desejar e buscar a graça de DEUS (Hb 4.16).
Alguns dos meios pelos quais o crente recebe a graça de DEUS são: estudar as
Escrituras Sagradas e obedecer aos seus preceitos (Jo
15.1-11; 20.31; 2Tm 3.15),
ouvir a proclamação do evangelho (Lc 24.47; At
1.8; Rm
16; 1Co 1.17,18),
orar (Hb
4.16; Jd v. 20), jejuar (cf. Mt 4.2; 6.16),
adorar a CRISTO (Cl
3.16); estar continuamente cheio do ESPÍRITO SANTO (cf.
Ef
5.18) e participar da Ceia do Senhor (cf. At 2.42;
ver Ef 2.9, . sobre
como opera a graça).
A
graça de DEUS pode ser resistida (Hb 12.15),
recebida em vão (2Co
6.1), apagada (1Ts 5.19), anulada (Gl 2.21) e
abandonada pelo crente (Gl 5.4).
A PAZ
DE DEUS
Jr 29.7
“Procurai a paz da cidade para onde vos fiz transportar; e orai por ela ao
SENHOR, porque, na sua paz, vós tereis paz.”
DEFINIÇÃO
DE PAZ. A palavra hebraica para “paz” é shalom. De. muito mais do que a
ausência de guerra e conflito. O significado básico de shalom é harmonia,
plenitude, firmeza, bem-estar e êxito em todas as áreas da vida.
Pode
referir-se à tranquilidade nos relacionamentos internacionais, tal como a paz
entre as nações em guerra (e.g., 1Sm 7.14; 1Rs
4.24; 1Cr 19.19).
Pode
referir-se, também, a uma sensação de tranquilidade dentro de uma nação durante
tempos de prosperidade e sem guerra civil (2Sm 3.21-23; 1Cr
22.9; Sl
122.6,7).
Pode
ser experimentada com integridade e harmonia nos relacionamentos humanos, tanto
dentro do lar (Pv
17.1; 1Co 7.15)
quanto fora (Rm
12.18; Hb 12.14; 1Pe 3.11).
Pode
referir-se ao nosso senso pessoal de integridade e bem-estar, livre de
ansiedade e em paz com a própria alma (Sl 4.8; 119.165; cf. Jó 3.26) e
com DEUS (Nm
6.26; Rm 5.1).
Finalmente,
embora a palavra shalom não seja empregada em Gn 1—2, ela descreve o mundo
originalmente criado, que existia em perfeita harmonia e integridade. Quando DEUS
criou os céus e a terra, criou um mundo em paz. O bem-estar total da criação
reflete-se na breve declaração: “E viu DEUS tudo quanto tinha feito, e eis que
era muito bom” (Gn
1.31).
A
INTERRUPÇÃO DA PAZ. Quando Adão e Eva deram atenção à voz da serpente, e
comeram da árvore proibida (Gn 3.1-7), sua
desobediência introduziu o pecado e se interrompeu a harmonia original do
universo.
Naquele
momento, Adão e Eva experimentaram, pela primeira vez, culpa e vergonha diante
de DEUS (Gn 3.8), e
uma perda da paz interior.
O
pecado de Adão e Eva no jardim do Éden destruiu seu relacionamento harmonioso
com DEUS. Antes de comerem daquele fruto, tinham íntima comunhão com DEUS (cf.
3.8), mas depois esconderam-se “da presença do SENHOR DEUS, entre as árvores do
jardim” (Gn 3.8). Ao
invés de sentirem anelo pela conversa com DEUS, agora tiveram medo da sua voz (Gn 3.10).
Além
disso, interrompeu-se o relacionamento harmonioso entre Adão e Eva como marido
e mulher. Quando DEUS começou a falar-lhes a respeito do pecado que haviam
cometido, Adão lançou a culpa em Eva (Gn 3.12), e DEUS
declarou que a rivalidade entre o homem e a mulher continuariam (Gn 3.16).
Assim começou o conflito social que agora é parte integrante das difíceis
relações humanas, desde as discussões e a violência no lar (cf. 1Sm 1.1-8; Pv 15.18; 17.1), até
os conflitos e guerras internacionais.
Finalmente,
o pecado interrompeu a harmonia e a unidade entre a raça humana e a natureza.
Antes
de Adão pecar, trabalhava alegremente no jardim do Éden (Gn 2.15), e
andava livremente entre os animais, dando nome a cada um (Gn 2.19,20).
Parte da maldição divina após a queda envolvia a inimizade entre a serpente e
Adão e Eva (Gn
3.15), bem como uma nova realidade: o trabalho produziria
suor e labuta (Gn
3.17-19). Antes havia harmonia entre a raça humana e o
meio-ambiente, agora luta e conflito de modo que “toda a criação geme e está
juntamente com dores de parto até agora” (ver Rm 8.22 .).
A
RESTAURAÇÃO DA PAZ. Embora o resultado da queda fosse a destruição da paz e do
bem-estar para a raça humana, e até mesmo para a totalidade do mundo criado, DEUS
planejou a restauração do shalom; logo, a história da reconquista da paz é a
história da redenção em CRISTO.
Tendo
em vista que Satanás deu início à destruição da paz no mundo, o
restabelecimento da paz deve envolver a destruição de Satanás e do seu poder.
Por isso, muitas das promessas do AT a respeito da vinda do Messias eram
promessas da vitória e paz vindouras. Davi profetizou que o Filho de DEUS
governaria as nações (Sl 2.8,9; cf. Ap 2.26,27; 19.15).
Isaías vaticinou que o Messias reinaria como o Príncipe da Paz (Is 9.6,7).
Ezequiel predisse que o novo concerto que DEUS se propôs estabelecer através do
Messias seria um concerto de paz (Ez 34.25; 37.26). E
Miquéias, ao profetizar o nascimento em Belém do rei vindouro, declarou: “E
este será a nossa paz” (Mq 5.5).
Por
ocasião do nascimento de JESUS, os anjos proclamaram que a paz de DEUS acabara
de chegar à terra (Lc
2.14). O próprio JESUS veio para destruir as obras
do diabo (1Jo
3.8) e para romper todas as barreiras de conflito que tomasse
parte da vida a fim de fazer a paz (Ef 2.12-17). JESUS
deu aos discípulos a sua paz como herança perpétua antes de ir à cruz (Jo 14.27; 16.33).
Mediante a sua morte e ressurreição, JESUS desarmou os principados e potestades
hostis, e assim possibilitou a paz (Cl 1.20; 2.14,15; cf. Is 53.4,5). Por
isso, quando se crê em JESUS CRISTO, se é justificado mediante a fé e se tem
paz com DEUS (Rm 5.1). A
mensagem que os cristãos proclamam são as boas-novas da paz (At 10.36; cf. Is 52.7).
Apenas
saber que CRISTO veio como o Príncipe da Paz não garante que a paz se tornará
automaticamente parte da vida; para experimentar a paz há que se estar unido
com CRISTO numa fé ativa. O primeiro passo é crer no Senhor JESUS CRISTO.
Quando assim faz, a pessoa é justificada pela fé (Rm 3.21-28; 4.1-13; Gl 2.16) e
assim tem paz com DEUS (Rm 5.1).
Juntamente com a fé, deve-se andar em obediência aos mandamentos divinos a fim
de viver-se em paz (Lv
26.3,6). Os
profetas do AT declaram frequentemente que não há paz para os ímpios (Is 57.21; 59.8; Jr 6.14; 8.11; Ez 13.10, 16). A
fim de que os crentes conheçam sua paz perpétua, DEUS lhes tem dado o ESPÍRITO SANTO,
que começa a operar em nós um aspecto do fruto, que é a paz (Gl 5.22; cf. Rm 14.17; Ef 4.3). Com
a ajuda do ESPÍRITO, deve-se orar pedindo a paz (Sl 122.6,7; Jr 29.7; ver Fp 4.7 .),
deixar que a paz governe o coração (Cl 3.15),
buscar a paz e segui-la (Sl 34.14; Jr 29.7; 2Tm 2.22; 1Pe 3.11), e
esforçar-se por viver em paz com o próximo (Rm 12.18; 2Co 13.11; 1Ts 5.13; Hb 12.14).
A
PALAVRA DE DEUS
Is 55.10,11
“Porque, assim como descem a chuva e a neve dos céus, e para lá não tornam, mas
regam a terra e a fazem produzir, e brotar, e dar semente ao semeador, e pão ao
que come, assim será a palavra que sair da minha boca; ela não voltará para mim
vazia; antes, fará o que me apraz e prosperará naquilo para que a enviei.”
A
NATUREZA DA PALAVRA DE DEUS. A expressão “a palavra de DEUS” (também “a palavra
do Senhor”, ou simplesmente “a palavra”) possui várias aplicações na Bíblia.
(1) Obviamente, refere-se, em primeiro lugar, a tudo quanto DEUS tem falado
diretamente. Quando DEUS falou a Adão e Eva (e.g., Gn 2.16.17; Gn 3.9-19). o
que Ele lhes disse era, de fato, a palavra de DEUS. De modo semelhante. Ele se
dirigiu a Abraão (e.g.. Gn 12.1-3). a
Isaque (e.g.. Gn
26.1-5). a Jacó (e.g.. Gn 28.13-15) e a
Moisés (e.g.. Êx 3-4). DEUS também falou à totalidade da nação de Israel. no
monte Sinai. ao proclamar-lhe os dez mandamentos (ver Êx 20.1-19). As
palavras que os israelitas ouviram eram palavras de DEUS. (2) Além da fala
direta. DEUS ainda falou através dos profetas. Quando eles se dirigiam ao povo
de DEUS. assim introduziam as suas declarações: “Assim diz o Senhor”. ou “Veio
a mim a palavra do Senhor”. Quando. portanto. os israelitas ouviam as palavras
do profeta. ouviam. na verdade. a palavra de DEUS. (3) A mesma coisa pode ser
dita a respeito do que os apóstolos falaram no NT. Embora não introduzissem
suas palavras com a expressão “assim diz o Senhor”. o que falavam e proclamavam
era. verdadeiramente. a palavra de DEUS. O sermão de Paulo ao povo de Antioquia
da Pisídia (At 13.14-41). por exemplo. criou tamanha comoção que. “no sábado
seguinte. ajuntou-se quase toda a cidade a ouvir a palavra de DEUS” (At 13.44).
O próprio Paulo assegurou aos tessalonicenses que. “havendo recebido de nós a
palavra da pregação de DEUS. a recebestes. não como palavra de homens. mas
(segundo é. na verdade) como palavra de DEUS” (1Ts 2.13; cf.
At 8.25). (4) Além disso. tudo quanto JESUS falava era palavra de DEUS. pois
Ele. antes de tudo. é DEUS (Jo 1.1.18; 10.30; 1Jo 5.20).
Lucas. escritor do terceiro evangelho. declara explicitamente que. quando as
pessoas ouviam a JESUS. ouviam na verdade a palavra de DEUS (Lc 5.1).
Note como. em contraste com os profetas do AT. JESUS introduzia seus ditos: Eu
“vos digo...” (e.g.. Mt
5.18.20.22.23.32.39; 11.22.24;
Mc 9.1; 10.15; Lc
10.12; 12.4; Jo 5.19; 6.26; 8.34).
Noutras palavras. Ele tinha dentro de si mesmo a autoridade divina para falar a
palavra de DEUS. É tão importante ouvir as palavras de JESUS. pois “quem ouve a
minha palavra e crê naquele que me enviou tem a vida eterna e não entrará em
condenação” (Jo
5.24). JESUS, na realidade, está tão estreitamente
identificado com a palavra de DEUS que é chamado “o Verbo” [“a Palavra”] (Jo 1.1.14; 1Jo 1.1; Ap 19.13 16; ver Jo 1.1 .).
(5) A palavra de DEUS é o registro do que os profetas. apóstolos e JESUS
falaram. i.e.. a própria Bíblia. No NT. quer um escritor usasse a expressão
“Moisés disse”. “Davi disse”, “o ESPÍRITO SANTO diz”. ou “DEUS diz”. nenhuma
diferença fazia (ver At 3.22; Rm 10.5.19; Hb 3.7; 4.7);
pois o que estava escrito na Bíblia era. sem dúvida alguma. a palavra de DEUS.
(6) Mesmo não estando no mesmo nível das Escrituras. a proclamação feita pelos
autênticos pregadores ou profetas. na igreja de hoje. pode ser chamada a
palavra de DEUS. (a) Pedro indicou que. a palavra que seus leitores recebiam
mediante a pregação. era palavra de DEUS (1Pe 1.25). e
Paulo mandou Timóteo “pregar a Palavra” (2Tm 4.2). A
pregação. porém. não pode existir independentemente da Palavra de DEUS.
Na
realidade. o teste para se determinar se a palavra de DEUS está sendo
proclamada num sermão. ou mensagem. é se ela corresponde exatamente à Palavra
de DEUS escrita. (b) O que se diz de uma pessoa que recebe uma profecia. ou
revelação. no âmbito do culto de adoração (1Co
14.26-32)? Ela está recebendo. ou não. a palavra de DEUS?
A resposta é um “sim”. Paulo assevera que semelhantes mensagens estão sujeitas
à avaliação por outros profetas. Todavia. há a possibilidade de tais profecias
não serem palavra de DEUS (ver 1Co 14.29 .). É
somente em sentido secundário que os profetas. hoje. falam sob a inspiração do ESPÍRITO
SANTO; sua revelação jamais deve ser elevada à categoria da inerrância (ver 1Co 14.31).
O
PODER DA PALAVRA DE DEUS. A palavra de DEUS permanece firme nos céus (Sl 119.89; Is 40.8; 1Pe 1.24.25).
Não é. porém. estática; é dinâmica e poderosa (cf. Hb 4.12).
pois realiza grandes coisas (55.11). (1) A palavra de DEUS é criadora. Segundo
a narrativa da
criação.
as coisas vieram a existir à medida que DEUS falava a sua palavra (e.g.. Gn 1.3.4.6.7.9).
Tal fato é resumido pelo salmista: “Pela palavra do SENHOR foram feitos os
céus” (Sl
33.6. 9); e pelo escritor aos Hebreus: “Pela fé.
entendemos que os mundos. pela palavra de DEUS. foram criados”
(Hb 11.3; cf. 2Pe 3.5). De
conformidade com João. a Palavra que DEUS usou para criar todas as coisas foi JESUS
CRISTO (Jo
1.1-3). (2) A palavra de DEUS sustenta a criação.
Nas palavras do escritor aos Hebreus. DEUS sustenta “todas as coisas pela
palavra do seu poder” (Hb 1.3; ver
também Sl
147.15-18). Assim como a palavra criadora. essa palavra
relaciona-se com JESUS CRISTO segundo Paulo insiste: “todas as coisas subsistem
por ele [JESUS]” (Cl
1.17). (3) A palavra de DEUS tem o poder de
outorgar vida nova. Pedro testifica que nascemos de novo “pela palavra de DEUS.
viva e que permanece para sempre” (1Pe 1.23; cf. 2 Tm 3.15; Tg 1.18). É
por essa razão que o próprio JESUS é chamado o Verbo da vida (1Jo 1.1). (4)
A palavra de DEUS também libera graça. poder e revelação. por meio dos quais os
crentes crescem na fé e na sua dedicação a JESUS CRISTO. Isaías emprega um
expressivo quadro verbal: assim como a água proveniente do céu faz as coisas
crescerem. assim a palavra que sai da boca de DEUS nos leva a crescer
espiritualmente (55.10.11). Pedro ecoa o mesmo pensamento ao escrever que. ao
bebermos do leite puro da palavra de DEUS. crescemos em nossa salvação (1Pe 2.2). (5)
A palavra de DEUS é a arma que o Senhor nos proveu para lutarmos contra Satanás
(Ef
6.17; cf.Ap
19.13-15). JESUS derrotou Satanás. pois fazia uso da
Palavra de DEUS: “Está escrito” (i.e.. “consta como a Palavra infalível de DEUS”;
cf. Lc
4.1-11; ver Mt 4.1-11. .).
(6) Finalmente. a palavra de DEUS tem o poder de nos julgar. Os profetas do AT
e os apóstolos do NT frequentemente pronunciavam palavras de juízo recebidas do
Senhor. O próprio JESUS assegurou que a sua palavra condenará os
que o
rejeitarem (Jo
12.48). E o autor aos Hebreus escreve que a poderosa
palavra de DEUS julga “os pensamentos e intenções do coração” (ver Hb 4.12 .).
Noutras palavras: os que optam por desconsiderar a palavra de DEUS. acabarão
por experimentá-la como palavra de condenação.
NOSSA
ATITUDE ANTE A PALAVRA DE DEUS. A Bíblia descreve. em linguagem clara e
inconfundível. como devemos proceder quanto a palavra de DEUS em suas
diferentes expressões. Devemos ansiar por ouvi-la (1.10; Jr 7.1.2; At
17.11) e procurar compreendê-la (Mt 13.23).
Devemos louvar. no Senhor. a palavra de DEUS (Sl 56.4.10).
amá-la (Sl
119.47.113). e dela fazer a nossa alegria e deleite (Sl 119.16.47).
Devemos aceitar o que a palavra de DEUS diz (Mc 4.20; At 2.41; 1Ts 2.13).
ocultá-la nas profundezas de nosso coração (Sl 119.11).
confiar nela (Sl
119.42). e colocar a nossa esperança em suas
promessas (Sl
119.74.81.114; 130.5).
Acima de tudo. devemos obedecer ao que ela ordena (Sl 119.17.67; Tg 1.22-24) e
viver de acordo com seus ditames (Sl. DEUS conclama os que ministram a palavra
(cf. 1Tm
5.17) a manejá-la corretamente (2Tm 2.15 e a
pregá-la fielmente (2Tm
4.2). Todos os crentes são convocados a proclamarem a palavra
de DEUS por onde quer que forem (At 8.4).
TEXTO
BÍBLICO BASICO - Salmo 37.1-9
1- Não
te indignes por causa dos malfeitores, nem tenhas inveja dos que praticam a
iniquidade. 2- Porque cedo serão ceifados como a erva e murcharão como a
verdura. 3- Confia no Senhor e faze o bem; habitarás na terra e,
verdadeiramente, serás alimentado. 4- Deleita-te também no Senhor, e ele te
concederá o que deseja o teu coração. 5- Entrega o teu caminho ao Senhor;
confia nele, e ele tudo fará. 6- E ele fará sobressair a tua justiça como a
luz; e o teu juízo, como o meio-dia. 7- Descansa no Senhor e espera nele; não
te indignes por causa daquele que prospera em seu caminho, por causa do homem
que executa astutos intentos. 8- Deixa a ira e abandona o furor; não te
indignes para fazer o mal. 9- Porque os malfeitores serão desarraigados; mas
aqueles que esperam no Senhor herdarão a
terra.
TEXTO
AUREO
Até
que todos cheguemos à unidade da fé e ao
conhecimento do Filho de DEUS, a varão
perfeito, à medida da estatura completa de CRISTO. Efésios 4.13
SUBSÍDIOS
PARA O ESTUDO DIÁRIO
2ª
feira - Salmo 73.2-17 Bom é DEUS para com os limpos de coração
3ª
feira - Lucas 12.22-28 Buscai, antes, o Reino de DEUS
4ª
feira - Salmo 40.1-15 Esperei com paciência no Senhor
5ª
feira - Provérbios 28.11-16 Bem-aventurado é o homem que teme
6ª
feira - Eclesiastes 7.10-15 Atenta para a obra de DEUS
Sábado
- Hebreus 13.1-8 Não te deixarei, nem te desampararei
OBJETIVOS
Ao
término do estudo bíblico, o aluno deverá ser capaz de:
-
entender o sentido da verdadeira maturidade;
-
compreender que a maturidade do crente está diretamente relacionada à sua
capacidade de confiar em DEUS, de deleitar--se em Suas misericórdias, de
entregar-se ao Seu amor e de descansar em Seu poder.
ORIENTAÇÕES
PEDAGÓGICAS
Professor,
é importante esclarecer à turma o fato de a santificação ser um processo; por
essa razão, ela desenvolve-se gradativamente. Isso pode ser .do na própria
classe, onde cada aluno alcançou, neste exato momento, um determinado nível de
maturidade. Na segunda carta de Pedro (3.18) lemos: crescei na graça e
conhecimento de nosso Senhor e Salvador JESUS CRISTO. Tal recomendação indica
que há fases do crescimento pelas quais o cristão deve passar (graça e
conhecimento). O importante é que cada cristão, individualmente, percorra o
caminho da maturidade. Você, professor, foi separado por DEUS para realizar
este trabalho: ajudar seus alunos a trilharem as veredas do discernimento, da
ponderação, da sensatez, da perfeição e da plenitude. Excelente aula!
COMENTÁRIO
Palavra
introdutória
A
Palavra de DEUS é o manual por excelência de todo aquele que deseja conhecer
Sua vontade, descobrir a alegria de viver e alcançar a maturidade. DEUS deseja,
ardentemente, que Seus filhos sejam pessoas estáveis e equilibradas e que suas
famílias sejam agências de fortalecimento pessoal e comunitário. Para tanto,
Ele estabeleceu princípios fundamentais que, se forem apreendidos e colocados
em prática, trarão como resultado o
crescimento espiritual desejável a todos (Ef 4.13). Mas, afinal, em que
consiste a verdadeira maturidade? JESUS, o Mestre por excelência, falando de si
próprio, declarou: o Filho do Homem não tinha onde reclinar sua cabeça (Lc
9.58). Em princípio, isso significa dizer que a verdadeira maturidade está
muito além da aquisição de bens materiais ou daquilo que o dinheiro pode
garantir. Nesta lição, serão abordados os estados de ESPÍRITO que nos permitem
alcançar a verdadeira maturidade: confiança na graça de DEUS, deleite em Suas
misericórdias; entrega ao Seu amor; e descanso no Seu poder.
SUBSÍDIO
1
As
palavras de JESUS, em Mateus 19.29, fazem-nos compreender que a maturidade está
muito mais atrelada ao ato do deixar do que ao ato de acumular (afetos ou propriedades). Com CRISTO
aprendemos uma verdade elementar: todas as coisas que recebemos dos céus são
fruto da disposição do amor.
1-
CONFIANÇA NA GRAÇA
1-1-
Porque pela graça somos salvos.
1-1-1-
E quando a fé escapa, é possível recuperá-la?
1-2-
Porque a graça nos basta
1-3-
Porque onde abundou o pecado, superabundou a graça
2-
DELEITE, ENTREGA E DESCANSO
2-1-
Deleite em Suas misericórdias
2-1-1-
A prática do deleitamento
2-2-
Entrega ao amor do Pai
2-3-
Descanso no poder do Altíssimo
1-
CONFIANÇA NA GRAÇA
Talvez
seja possível afirmar que confiar (e saber em quem depositar confiança) é o
maior desafio posto ao ser humano. O Éden já nos dá a dimensão desse conflito
primordial: o primeiro casal, não confiando no que DEUS lhe dissera,
deliberadamente deslocou sua confiança para o engano. Nos subtópicos seguintes,
serão destacadas as razões pelas quais os servos de DEUS devem depositar
absoluta confiança na maravilhosa graça divina.
1-1-
Porque pela graça somos salvos.
A
confiança verdadeira é aquela que se instala no coração humano transmitindo a
certeza inabalável de que a salvação é um dom divino advindo da graça, por meio
da fé (Ef 2.8). É CRISTO quem salva e dá a certeza de vida eterna (Jo 3.16;
5.24). Todavia, a salvação que dele é recebida não se restringe ao porvir, mas,
repercute também nas questões do viver diário e auxilia na superação de
barreiras, limitações pessoais e escolhas equivocadas. O ente humano é salvo para alcançar o céu,
mas também, para viver na terra uma vida estável, sem ilusões, medos ou culpas.
Se no Éden, pela desobediência, houve uma ruptura da confiança e da comunhão
com o Autor da Vida; pela fé em CRISTO, os vínculos da comunhão com o Altíssimo
podem ser restaurados, pois, por Sua graça, Ele, resgatou-nos do império das
trevas e transportou-nos para o reino do Filho do seu amor (Cl 1.13). A
confiança na graça de DEUS pode ser medida pelo descanso que a alma experimenta
quando a Ele se entrega. Quando se confia na graça que salva (para o hoje e
para o porvir), deixa-se de carregar por sobre os ombros quaisquer tipos de
jugo. Quando se confia solidamente na graça que salva, não há mais motivos para
sobrecarregar-se com ansiedades,
preocupações ou temores de qualquer natureza (Mt 6.26-30). É preciso
depositar confiança tão somente no favor imerecido de DEUS. Isso deve acontecer
mesmo quando não se compreende completamente o que se passa à volta. Pela
confiança na graça salvadora de DEUS, entende-se que a vida milita em favor do
salvo e não contra ele.
SUBSÍDIO
2
A
confiança destituída de fé que se entranha no ser, não pode abrir as portas das certezas das coisas
que se esperam, tampouco pode trazer a convicção dos fatos que se não veem (Hb
11.1).
1-1-1-
E quando a fé escapa, é possível recuperá-la?
Quando
somos dominados pelo sentimento de que a fé escapou por entre os nossos dedos,
devemos lembrar-nos de que ela (a fé) caminha de mãos dadas com as dúvidas, os
problemas e as adversidades da vida. A fé é o que deve permanecer em meio aos
escombro se as sobras das grandes demolições da existência. JESUS a compara a
coisas pequenas (Mt 17.20), porém, com uma imensa capacidade de transformação.
Por isso, não é preciso desesperar-se; ela sempre estará ao dispor daqueles que
colocam em DEUS as esperanças de respostas, soluções e livramentos.
1-2-
Porque a graça nos basta
Muitos
pensam: "No dia em que eu me casar, serei feliz"; "Quando eu
passar no vestibular, viverei meu maior sonho"; "No dia em que eu
ganhar na loteria, realizarei todos os meus desejos"; "Quando eu
tiver um filho, encontrarei o sentido da vida"; "Quando eu comprar a
minha própria casa, terei concluído minha principal meta". Pode-se
afirmar, com certa propriedade, que a humanidade, nesta era, busca uma única
coisa: a felicidade (medida, quase sempre, pelos afetos somados e pelos bens
acumulados). Mas, onde, afinal, pode-se encontrar a ventura desta vida?
Paulo,
quando escreveu à igreja de Corinto, disse que a graça do Senhor nos basta,
porque o Seu poder se aperfeiçoa na fraqueza (2 Co 12.9,10). Eis, portanto, a
segunda razão para depositarmos nossa confiança, tão somente, no favor
imerecido de DEUS: somos aperfeiçoados, isto é, amadurecemos, a partir das
nossas fraquezas, injúrias, necessidades, perseguições e angústias (2 Co 12.9,10).
Deste modo, nada há, para além da graça, capaz de fazer-nos fortes e,
consequentemente, bem-aventurados (felizes). A felicidade, nesse sentido, não
se encontra nas pessoas que conhecemos, tampouco nos bens que acumulamos. No
Sermão do Monte, o Mestre revelou que alcançaríamos a verdadeira felicidade: na consciência de que
somos espiritualmente pobres; no choro; na humildade; na fome de justiça; na
misericórdia; na pureza de coração; na pacificação e na perseguição por causa da
justiça (Mt 5.1-12)" (GOMES) G. Central Gospel, 2016).
1-3-
Porque onde abundou o pecado, superabundou a graça
Quem
mais plenamente compreende a graça é quem entende a Queda, pois onde o pecado
abundou, superabundou a graça (Rm 5.20). Paulo sabia quem era: ele escrutinava
as entranhas dos seus pensamentos e sentimentos; ele se autopercebia. E, a conclusão a que chegou, a respeito de si
mesmo, foi terrível: Miserável homem que eu sou! Quem me livrará do corpo desta
morte (Rm 7.24); CRISTO JESUS veio ao mundo para salvar os pecadores, dos quais
eu sou o principal (1 Tm 1.15). O apóstolo aos gentios enxergava a essência do
pecado que o habitava— que nos habita desde o Éden. Ele conhecia sua
miserabilidade. Eis, portanto, a
terceira razão para depositarmos nossa confiança, tão somente, no favor
imerecido de DEUS: no fim das contas, a misericórdia triunfa sobre o juízo. A
despeito de quem somos, a graça nos acolhe.
2-
DELEITE, ENTREGA E DESCANSO
No
tópico anterior, abordamos o primeiro estado de ESPÍRITO que nos permite
alcançar a verdadeira maturidade: confiança incondicional na graça de DEUS.
Neste tópico, abordaremos os demais: deleitar-se em Suas misericórdias;
entregar-se ao Seu amor; e descansar no Seu poder.
2-1-
Deleite em Suas misericórdias
O
Salmo 37 fala da importância de sermos pacientes em meio às tribulações. Os
filhos de DEUS podem nutrir tal paciência, porque sabem que sua recompensa
eterna há de superar abundantemente quaisquer circunstâncias temporais. No
verso 4 desse Salmo, Davi declara: Deleita-te também no Senhor, e ele te
concederá o que deseja o teu coração.
Deleitar-se tem origem no latim (delectare) e tem o sentido de
"atrair, seduzir, encantar, recrear". No contexto do Salmo (37.4),
deleitar-se tem o sentido de "sentir prazer" em estar na presença do
Altíssimo, porque se tem a consciência de que:
(1) as
Suas misericórdias são a causa de não sermos consumidos;
(2) as
Suas misericórdias não têm fim (Lm 3.22,23 ARA).
O
salmista sabe que DEUS satisfaz os desejos do coração daquele que Nele se
deleita.
2-1-1-
A prática do deleitamento
A vida
moderna impõe a todos a realização de inúmeras atividades. As tarefas são
tantas que as 24 horas de cada dia parecem não ser suficientes, Nessa toada,
vamos deixando de dar importância para a necessidade de deleitarmo-nos nas
misericórdias do Senhor— muitos, diga-se de passagem, não fazem ideia de
"como" dedicar-se a essa prática. Seguem, portanto, alguns conselhos
simples:
-
Reserve um tempo especial para orar e dar graças a DEUS (Dn 6.10; Is 55.6);
-
Medite na Palavra do Senhor — No início do ministério de Josué, substituto de
Moisés, DEUS ordenou-lhe como algo essencial que o acompanharia durante toda a
sua vida: meditar em Sua palavra de dia e de noite (Js 1.8). Seja para orar,
render graças ou meditar, escolha um lugar tranquilo onde você possa estar a
sós com o Senhor. Reserve esse tempo para "sentir prazer" em DEUS,
Desligue tudo o que possa desviar sua atenção (telefones, rádio, televisão,
computadores etc.). Não permita que o passado invada o seu presente nem
influencie o seu futuro.
2-2-
Entrega ao amor do Pai
O
próximo passo em direção à maturidade é ir ao lugar onde DEUS habita e, ali,
lançar-se em Seus braços de amor. Colocar-se diante de DEUS e revelar-se
disponível para Ele é uma das tarefas mais gratificantes na caminhada cristã.
No Evangelho de Lucas, encontramos as histórias de duas mulheres que - cada uma
a sua maneira e por suas próprias razões - se entregaram ao amor do Senhor:
a
primeira mulher, identificada como "pecadora", regou os pés de JESUS
com suas próprias lágrimas e enxugou-os com os seus cabelos (Lc 7.36-50);
a
segunda é Maria que, em oposição à sua irmã, escolheu assentar-se aos pés de JESUS
para dele aprender (Lc 10.38-42).
A
entrega ao amor do Pai é algo que acontece, antes de tudo, pela fé. Portanto,
para alcançar a verdadeira maturidade, é necessário abraçar a certeza de que o
Senhor é abrigo (Is 25.4) e é, também, galardoador dos que o buscam (Hb 11.6).
Nesses dias de descrença em um DEUS de amor, nada é mais significativo do que
aprender a viver nos braços do Único que nos pode dar abrigo, sustento e
direção.
2-3-
Descanso no poder do Altíssimo
O
descanso em DEUS é a dimensão em que se encontra todo aquele que alcançou a
maturidade (SI 37.7). O Senhor JESUS convida os cansados e oprimidos a
encontrarem refrigério e bálsamo para suas almas, Nele. Sendo assim, Ele mesmo
declarou: Vinde a mim, todos os que estais cansados e oprimidos, e eu vos
aliviarei. Tomai sobre vós o meu jugo, e aprendei de mim, que sou manso e
humilde de coração, e encontrareis descanso para a vossa alma (Mt 11.28,29). Se
Dele, e por Ele, e para Ele são todas as coisas (Rm 11.36), quem pode
compreender o Seu intento? Quem pode ser Seu conselheiro (Rm 11.34)?
Definitivamente: DEUS é o Senhor do mistério. Se assim é, a resposta mais
sensata que toda alma pode dar ao seu convite ao descanso é: eis-me aqui, ó
Altíssimo; eu bem sei que os seus caminhos são inescrutáveis (Rm 11.33).
CONCLUSÃO
A
verdadeira maturidade está intimamente ligada ao nível de entrega e dependência
de DEUS. Portanto, se você deseja alcançar o estado de confiança, descanso e
contentamento supremos e se deseja entregar seus caminhos ao Senhor, a
oportunidade apresenta-se diante de você agora. Coloque sua mão no arado e
comece a partir de hoje porque, como está escrito: As coisas que o olho não
viu, e o ouvido não ouviu, e não subiram ao coração do homem, são as que DEUS
preparou para os que o amam (1 Co 2.9). DEUS
transforma maldição em bênção, fracassos em vitórias e tristeza em alegria. A
única coisa que você precisa fazer é render-se e agir! Se o amanhã é
desconhecido, descanse confiante e pacificamente Nele.
ATIVIDADE
PARA FIXAÇÃO
1-
Quais estados de ESPÍRITO, destacados nesta lição, permitem-nos alcançar a
verdadeira maturidade?
R-
Confiança na graça de DEUS; deleite em Suas misericórdias; entrega ao Seu amor
e descanso no Seu poder.