


Terça - Hb 2.17 Sumo Sacerdote misericordioso e fiel
Quarta - Hb 3.1 JESUS, apóstolo e Sumo Sacerdote da nossa confissão
Quinta - Hb 6.20 JESUS, Sacerdote Eterno
Sexta - Hb 9.11 JESUS, Sumo Sacerdote dos bens futuros
Sábado - Hb 5.10 JESUS, chamado por DEUS Sumo Sacerdote, segundo a ordem de Melquisedeque LEITURA BÍBLICA EM CLASSE - Gênesis 14.18-19; Hebreus 7.1-7, 17
Gênesis 1418 - E Melquisedeque, rei de Salém, trouxe pão e vinho; e este era sacerdote do DEUS Altíssimo. 19 - E abençoou-o e disse: Bendito seja Abrão do DEUS Altíssimo, o Possuidor dos céus e da terra; 20 - e bendito seja o DEUS Altíssimo, que entregou os teus inimigos nas tuas mãos. E deu-lhe o dízimo de tudo.
Hebreus 71 - Porque este Melquisedeque, que era rei de Salém e sacerdote do DEUS Altíssimo, e que saiu ao encontro de Abraão quando ele regressava da matança dos reis, e o abençoou; 2 - a quem também Abraão deu o dízimo de tudo, e primeiramente é, por interpretação, rei de justiça e depois também rei de Salém, que é rei de paz; 3 - sem pai, sem mãe, sem genealogia, não tendo princípio de dias nem fim de vida, mas, sendo feito semelhante ao Filho de DEUS, permanece sacerdote para sempre. 4 - Considerai, pois, quão grande era este, a quem até o patriarca Abraão deu os dízimos dos despojos. 5 - E os que dentre os filhos de Levi recebem o sacerdócio têm ordem, segundo a lei, de tomar o dízimo do povo, isto é, de seus irmãos, ainda que tenham descendido de Abraão. 6 - Mas aquele cuja genealogia não é contada entre eles tomou dízimos de Abraão e abençoou o que tinha as promessas. 7 - Ora, sem contradição alguma, o menor é abençoado pelo maior. 17 - Porque dele assim se testifica: Tu és sacerdote eternamente, segundo a ordem de Melquisedeque. Comentários BEP - CPAD 7.1 MELQUISEDEQUE. Melquisedeque, contemporâneo de Abraão, foi rei de Salém e sacerdote de DEUS (Gn 14.18). Abraão lhe pagou dízimos e foi por ele abençoado (vv. 2-7). Aqui, a Bíblia o tem como uma prefiguração de JESUS CRISTO, que é tanto sacerdote como rei (v. 3). O sacerdócio de CRISTO é "segundo a ordem de Melquisedeque" (6.20), o que significa que CRISTO é anterior a Abraão, a Levi e aos sacerdotes levíticos e maior que todos eles. 7.3 SEM PAI, SEM MÃE. Isso não significa que Melquisedeque, literalmente, não tivesse pais nem parentes, nem que era anjo. Significa tão-somente que as Escrituras não registram a sua genealogia e que nada diz a respeito do seu começo e fim. Por isso, serve como tipo do CRISTO eterno, cujo sacerdócio nunca terminará (vv. 24,25). 7.11 A PERFEIÇÃO. Por ser o sacerdócio levítico imperfeito (cf. 10.4) e exercido por homens pecadores (vv. 27,28), foi substituído pelo sacerdote perfeito, o Filho de DEUS. CRISTO é um sacerdote perfeito porque é totalmente justo. Precisou morrer uma só vez como sacrifício pelos nossos pecados. Permanece como nosso sacerdote eterno diante de DEUS no céu, e vive para sempre (vv. 24-28). Por isso, Ele pode salvar completamente e para sempre todos aqueles que por Ele se chegam a DEUS (ver v. 25 nota). 7.19 A LEI NENHUMA COISA APERFEIÇOOU. A lei do AT era imperfeita porque não podia comunicar vida divina, nem o poder de cumprir as suas -exigências, nem oferecia acesso perfeito e completo a DEUS (v. 25; ver Gl 3.19) 7.25 VIVENDO SEMPRE PARA INTERCEDER. CRISTO vive no céu, na presença do Pai (8.1), intercedendo por todos os seus seguidores, individualmente, de acordo com a vontade do Pai (cf. Rm 8.33,34; 1 Tm 2.5; 1 Jo 2.1). (1) Pelo ministério da intercessão de CRISTO, experimentamos o amor e a presença de DEUS e achamos misericórdia e graça para sermos ajudados em qualquer tipo de necessidade (4.16), tentação (Lc 22.32), fraqueza (4.15; 5.2), pecado (1 Jo 1.9; 2.1) e provação (Rm 8.31-39). (2) A oração de CRISTO como sumo sacerdote em favor do seu povo (Jo 17), bem como sua vontade de derramar o ESPÍRITO SANTO sobre todos os crentes (At 2.33), nos ajudam a compreender o alcance do seu ministério de intercessão (ver Jo 17.1). (3) Mediante a intercessão de CRISTO, aquele que se chega a DEUS (i.e., se chega continuamente a DEUS, pois o particípio no grego está no tempo presente e salienta a ação contínua), pode receber graça para ser salvo "perfeitamente". A intercessão de CRISTO, como nosso sumo sacerdote, é essencial para a nossa salvação. Sem ela, e sem sua graça, misericórdia e ajuda que nos são outorgadas através daquela intercessão, nos afastaríamos de DEUS, voltando a ser escravos do pecado e ao domínio de Satanás, e incorrendo em justa condenação. Nossa única esperança é aproximar-nos de DEUS por meio de CRISTO, pela fé (ver 1 Pe 1.5). (4) Note que CRISTO não permanece como advogado e intercessor dos que se recusam a confessar e abandonar o pecado e que se apartam da comunhão com DEUS (cf. 1 Jo 1.5-7,9; 3.10). Sua intercessão para salvar "perfeitamente" é somente para aqueles que "por Ele se chegam a DEUS" (7.25). Não há segurança nem garantia para quem deliberadamente peca e deixa de se chegar a DEUS por Ele (Hb 10.21-31; ver 3.6). (5) Posto que CRISTO é nosso único mediador e intercessor no céu, qualquer tentativa de ter anjos ou santos falecidos como mediadores e de oferecer orações ao Pai através deles, é tanto inútil quanto antibíblico. OBJETIVO GERAL - Apresentar lições do perfil de Melquesideque como rei de justiça. OBJETIVOS ESPECÍFICOS Explicar quem era Melquisedeque; Mostrar lições do caráter de Melquisedeque; Refletir a respeito do sacerdócio de Melquisedeque INTERAGINDO COM O PROFESSORPrezado professor, animado para o preparo de mais uma lição? Não deixe de fazer o seu plano de aula logo no início da semana. O plano de aula tem como objetivo orientar suas ações, contribuindo para uma aula mais didática e protutiva. Na lição de hoje, estudaremos a respeito do caráter de Melquisedeque como rei de justiça. Não sabemos muito a respeito da sua história, mas os relatos bíblicos que temos são suficientes para extrair importantes lições a respeito do seu perfil justo e santo. Melquisedeque era rei de Salém, que mais tarde veio a se tornar Jerusalém. Ele é um tipo de CRISTO. Não era apenas rei, mas também um sacerdote. Seu nome significa "rei da paz". Abraão recebeu a bênção de Melquisedeque, e esse fato demonstra que o patriarca reconheceu a autoridade sacerdotal deste servo de DEUS (Gn 14.18,19). Abraão não somente aceitou sua bênção, mas lhe deu o dízimo de tudo. PONTO CENTRAL - Melquisedeque foi um sacerdote santo no meio de uma geração corrompida. Resumo da Lição 3, Melquisedeque, o Rei de Justiça I - QUEM ERA MELQUISEDEQUE 1. Um personagem misterioso. 2. Onde ele aparece na Bíblia. 3. Características de Melquisedeque. II - LIÇÕES DO CARÁTER DE MELQUISEDEQUE 1. Um caráter justo. 2. Um caráter pacífico. III - SEGUNDO A ORDEM DE MELQUISEDEQUE 1. Um novo sacerdócio. 2. JESUS CRISTO, o sacerdócio perfeito. 3. A ordem de Melquisedeque. SÍNTESE DO TÓPICO I - Melquisedeque era Rei de Salém e um tipo de CRISTO. SÍNTESE DO TÓPICO II - O caráter moldado pelo ESPÍRITO SANTO é semelhante ao caráter de CRISTO SÍNTESE DO TÓPICO III - JESUS foi sacerdote eterno segundo a ordem de Melquisedeque. SUBSÍDIO TEOLÓGICOProfessor, reproduza o quadro abaixo. Utilize-o para ressaltar as características de Melquisedeque e as lições que podemos extrair de sua vida e conduta. Mostre que, embora ele fosse um homem santo e justo, o sacerdócio de CRISTO foi superior ao dele.

(Extraído de Bíblia de Estudo Cronológica Aplicação Pessoal. Rio de Janeiro: CPAD, p. 35). PARA REFLETIR - A respeito de Melquisedeque, o rei de justiça, responda:
Quando Melquisedeque aparece na história bíblica?Quando Abrão retornou de uma jornada arriscada, em que salvou seu sobrinho.
Que funções Melquisedeque exercia?Ele era rei de Salém e sacerdote do DEUS Altíssimo.
Por que Abrão deu o dízimo a Melquisedeque?Porque entendeu que, tendo sido abençoado pelo sacerdote do DEUS Altíssimo, deveria ser grato a DEUS pela bênção da vitória.
Como Melquisedeque demonstrou que era servo de DEUS?No seu encontro com Abrão, ao dizer: "... Bendito seja Abrão do DEUS Altíssimo, o Possuidor dos céus e da terra; e bendito seja o DEUS Altíssimo, que entregou os teus inimigos nas tuas mãos..." (Gn 14.19,20 a).
Por que o sacerdócio de CRISTO é superior ao de Melquisedeque?Por ser um sacerdócio perfeito e eterno.
CONSULTE - Revista Ensinador Cristão - CPAD, nº 70, p. 37. SUGESTÃO DE LEITURA A Difícil Doutrina do Amor de DEUS; DEUS e a Bíblia; A Bíblia - o livro de DEUS.

1) rei de Salém e sacerdote do DEUS Altíssimo a quem Abrão deu o dízimo depois da batalha que teve para libertar Ló; ’a ordem de Melquisedeque’ a ordem do sacerdócio à qual CRISTO pertence. Melquisedeque מלכי צדק Malkiy-Tsedeq - Dicionário Wycliffe Em hebraico malki- Sedeq ou “rei da justiça”, é mencionado em Gênesis 14.18; Salmos 110.4; Hebreus 5.6,10; 6.20; 7.1,10,11.15,17. No livro de Gênesis ele é um rei-sacerdote cananeu de Salém (Jerusalém) que abençoou Abraão quando este retomou depois de salvar Ló, e a quem Abraão pagou o dízimo do espólio da batalha. Devido ao mistério que cerca seu repentino aparecimento no cenário da história, e seu igualmente repentino desaparecimento, ele tem sido identificado com um anjo (Orígenes), com o ESPÍRITO SANTO (Epifânio), com o Senhor JESUS CRISTO (Ambrósio), com Enoque (Calmet) e Sem (Targuns, Jerônimo, Lutero) et. al. Quanto à religião, ele era “sacerdote do DEUS Altíssimo” (el ‘elyon). Os textos de Ras Shamra mostraram que as cidades cananéis tinham sumo sacerdotes na primeira metade do segundo milênio a.C. A opinião tradicional diz que Melquisedeque era um verdadeiro adorador do Senhor (conforme Josefo, Irineu, Calvino, KD, Leupold, et ai). Se a data da vida de Abraão (aprox, 2000 a.C.) estiver correta, então Melquisedeque viveu antes da substituição de EÍ como principal deus dos cananeus, A adoração a Baal-Hadade foi estabelecida pela invasão dos amorreus no início do 2“ milênio a.C. O Salmo 110.4 ("Jurou o Senhor, e não se arrependerá: tu és um sacerdote eterno, segundo a ordem de Melquisedeque") é aceito como sendo de autoria de Davi - Observamos que em Mateus 22.43, JESUS atribui o Salmo a Davi e a referência a si mesmo como o Messias. As passagens no livro de Hebreus trazem a mesma interpretação. O autor está discutindo a superioridade do sacerdócio de CRISTO em comparação ao de Arão. Melquisedeque e seu sacerdócio são um exemplo de CRISTO e de seu sacerdócio. O sacerdócio de Melquisedeque não estava limitado a uma raça ou tribo, sendo, portanto, universal. Sua realeza não foi herdada de seus país. E essa realeza também não foi transmitida a um descendente; e assim ela era eterna. Portanto, Melquisedeque é uma tipologia de CRISTO e de seu sacerdócio eterno e universal. Melquisedeque era superior a Arão porque: (1) Abraão, ancestral de Arão, pagou dízimos a Melquisedeque; (2) Melquisedeque abençoou Abraão; (3) os sacerdotes levíticos estavam sujeitos à morte, mas não há nenhuma informação sobre a morte de Melquisedeque. Portanto, CRISTO e seu sacerdócio são superiores a Arão e seu sacerdócio. De acordo com fragmentos encontrados na Caverna XI, em Qumran, Melquisedeque ocupava uma elevada posição no reino celestial na teologia de Qumran. Essa visão contemporânea de Melquisedeque torna mais fácil entender como o autor de Hebreus 7 podia discutir a superioridade de JESUS fazendo um apelo a esse personagem E.W.C.
Melquisedeque מלכי צדק Malkiy-Tsedeq - AJUDAS BÍBLICAS EXAUSTIVAS - BÍBLIA THOMPSON rei de Salém: Gn 14:18; Sl 110:4; Hb 5:6; 6:20; 7:1. Ver tb: Hb 5:10, Hb 7:17, Hb 7:21 Gênesis 14:18 (JFA-RC(Pt)) - E Melquisedeque, rei de Salém, trouxe pão e vinho; e este era sacerdote do DEUS Altíssimo. Salmos 110:4 (JFA-RC(Pt)) - Jurou o SENHOR e não se arrependerá: Tu és um sacerdote eterno, segundo a ordem de Melquisedeque. Hebreus 5:6 (JFA-RC(Pt)) - Como também diz noutro lugar: Tu és Sacerdote eternamente, segundo a ordem de Melquisedeque. Hebreus 6:20 (JFA-RC(Pt)) - Onde JESUS, nosso precursor, entrou por nós, feito eternamente sumo sacerdote, segundo a ordem de Melquisedeque. Hebreus 7:1 (JFA-RC(Pt)) - Porque este Melquisedeque, que era rei de Salém, sacerdote do DEUS Altíssimo, e que saiu ao encontro de Abraão quando ele regressava da matança dos reis, e o abençoou, Hebreus 5:10 (JFA-RC(Pt)) - Chamado por DEUS sumo sacerdote, segundo a ordem de Melquisedeque. Hebreus 7:17 (JFA-RC(Pt)) - Porque dele assim se testifica: Tu és sacerdote eternamente, segundo a ordem de Melquisedeque. Hebreus 7:21 (JFA-RC(Pt)) - Mas este com juramento por aquele que lhe disse: Jurou o SENHOR, e não se arrependerá; Tu és sacerdote eternamente segundo a ordem de Melquisedeque, O Misterioso Melquisedeque - Hebreus 7 - Wiesber, Comentário Bíblico. Editora Geográfica, 2008 - W. W. Wiersbe Expositivo Se alguém nos pedisse para citar o nome das pessoas mais importantes do Antigo Testamento, duvido que Melquisedeque estaria em nossa lista. Ele aparece uma vez em Gênesis 14:17-24 e é mencionado novamente em Salmos 110:4. Dificilmente seria considerado um personagem de destaque. Mas o ESPÍRITO SANTO voltou ao Antigo Testamento e usou essas duas passagens para apresentar uma verdade crucial: o sacerdócio de JESUS CRISTO é superior ao de Arão, porque a "ordem de Melquisedeque" é superior à "ordem de Levi". Hebreus 7 inicia a segunda seção principal. Um Sacerdócio Superior (Hb 7-10). Em Hebreus 7, o autor argumenta que, semelhante ao sacerdócio de Melquisedeque, o sacerdócio de CRISTO é superior em sua ordem. Em Hebreus 8 , a ênfase é sobre a aliança superior de CRISTO; Hebreus 9 enfatiza a superioridade de seu santuário, e Hebreus 10 conclui a seção argumentando em favor do sacrifício superior de CRISTO. O povo de Israel estava habituado ao sacerdócio da tribo de Levi. Essa tribo foi escolhida por DEUS para servir no tabernáculo (Êx 29; Nm 18). Arão foi o primeiro sumo sacerdote nomeado por DEUS. Apesar de suas muitas falhas, os sacerdotes serviram a DEUS durante séculos; mas, agora, o autor afirma que tal sacerdócio acabou! A fim de defender sua declaração e de provar que a ordem de Melquisedeque é superior à de Arão, ele apresenta três argumentos. 1. O ARGUMENTO HISTÓRICO*. Melquisedeque e Abraão (Hb 7:1-10) O relato desse acontecimento encontra-se em Gênesis 14:1 7-24, de modo que convém fazer uma leitura dessa passagem. O autor da Epístola aos Hebreus deseja que seus leitores observem vários fatos acerca desse homem misterioso chamado Melquisedeque. Ele era rei e sacerdote (v. 1). Observamos anteriormente que, no sistema do Antigo Testamento, o trono e o altar eram separados. As pessoas que tentaram usurpar o sacerdócio foram julgadas por DEUS. No entanto, vemos aqui um homem que exercia as duas funções: a de rei e a de sacerdote! Arão nunca teve esse privilégio. É importante observar que Melquisedeque não era uma "imitação" de sacerdote, antes, "era sacerdote do DEUS Altíssimo" (ver Gn 14:18, 22). Seu ministério era legítimo. Seu nome é sugestivo (v. 2b). Na Bíblia, muitas vezes os nomes e seus significados são importantes. Hoje em dia, escolhemos os nomes de nossos filhos sem maior consideração por seu significado, mas não era assim nos tempos bíblicos. Em algumas ocasiões, uma grande crise espiritual era motivo para mudar o nome de uma pessoa (ver Gn 32:24-32; Jo 1:35-42). Em hebraico, o nome Melquisedeque significa "rei da justiça". O termo Salem quer dizer "paz" (a palavra hebraica shalom), de modo que Melquisedeque era tanto "rei de justiça" quanto "rei de paz". A "justiça" e a "paz" aparecem juntas com freqüência nas Escrituras. "O efeito da justiça será paz, e o fruto da justiça, repouso e segurança, para sempre" (Is 32:1 7); "Encontraram-se a graça e a verdade, a justiça e a paz se beijaram" (SI 85:10). "Floresça em seus dias o justo, e haja abundância de paz até que cesse de haver lua" (Sl 72:7). "Ora, é em paz que se semeia o fruto da justiça, para os que promovem a paz" (Tg 3:18). A verdadeira paz só pode ser experimentada com base na justiça. Se desejamos ter "paz com DEUS", precisamos ser "justificados, pois, mediante a fé" (Rm 5:1). Recebeu dízimos de Abraão (v. 2a). Esse fato importante é explicado em Hebreus 7:4-10. O termo "dízimo" significa "um décimo". Esses dízimos eram entregues aos levitas (Nm 18:21 ss) no tabernáculo e, posteriormente, no templo (Dt 12:5ss). Se a viagem era longa demais para transportar cereais, frutos e animais, o dízimo poderia ser convertido em uma soma em dinheiro (Dt 14:22-27). No entanto, a prática de dar o dízimo não teve origem em Moisés. Abraão ofereceu o dízimo muito antes de a Lei ser dada. Na verdade, os arqueólogos descobriram que outras nações da época também davam o dízimo, de modo que se trata de uma prática antiga. Seu histórico familiar é diferente (v. 3). Melquisedeque era um homem (ver Hb 7:4), de modo que teve pai e mãe. No entanto, não há registro algum de sua genealogia no Antigo Testamento. Trata-se de algo significativo, pois os antepassados da maioria das pessoas mais relevantes do Antigo Testamento são identificados. Era especialmente importante que os sacerdotes tivessem como comprovar sua linhagem (ver Ed 2:61-63; Ne 7:63-65). Aqui, o autor de Hebreus usa um argumento baseado no silêncio, mas que, ainda assim, não deixa de ser válido. Melquisedeque não era um anjo nem uma criatura sobre-humana; também não era uma manifestação de JESUS CRISTO no Antigo Testamento. Era um homem de verdade, um rei de verdade e um sacerdote de verdade em uma cidade de verdade. Mas, no que se refere aos registros, ele nunca nasceu nem morreu. Nesse sentido, ele é um retrato do Senhor JESUS CRISTO, o Filho eterno de DEUS. Apesar de JESUS CRISTO ter morrido, o Calvário não foi o fim; ele ressuscitou dentre os mortos e, hoje, vive "segundo o poder de vida indissolúvel" (Hb 7:16). Uma vez que não existe relato algum da morte de Melquisedeque, no que se refere aos registros, ele continua servindo como sacerdote e rei. Nesse sentido, também é semelhante ao Filho eterno de DEUS. A aplicação é clara: nem Arão nem qualquer um de seus descendentes poderíam afirmar ser "sem genealogia" (Hb 7:3), ter um ministério sem fim nem se declarar sacerdote e reí, como JESUS CRISTO. Possuía autoridade para receber os dízimos de Abraão e abençoar o patriarca (vv. 4-10). A grandeza de Melquisedeque é vista no fato de que Abraão deu-lhe os dízimos dos despojos de uma guerra. Abraão reconheceu a autoridade de Melquisedeque. Além disso, Melquisedeque abençoou o patriarca de maneira especial, e "o inferior é abençoado pelo superior" (Hb 7:7). Mas de que maneira isso é relacionado a Arão? Trata-se de uma relação interessante: Arão e a tribo de Levi haviam "descendido de Abraão" (literalmente, "de sua força geratriz") e, nessa ocasião, não eram nascidos. Assim, quando seu pai, Abraão, reconheceu a grandeza de Melquisedeque, a tribo de Levi também foi incluída. O povo de Israel acreditava firmemente em uma "solidariedade racial", e esse é um exemplo. O pagamento dos dízimos envolveu não apenas o patriarca Abraão, mas também as gerações não nascidas de seus descendentes. Uma vez que JESUS CRISTO veio da "descendência de Abraão" (Hb 2:16), isso não significa que ele também foi parte dessa experiência? Não, pois JESUS CRISTO é o Filho eterno de DEUS. Sua identificação com Abraão deu-se apenas "nos dias da sua carne" (Hb 5:7). Tendo em vista que CRISTO existia antes de Abraão (Jo 8:58), não poderia ser considerado "descendência de Abraão" no mesmo sentido que Arão e sua família. 2. O ARGUMENTO DOUTRINÁRIO: CRISTO e Arão (Hb 7:11-25) Nesta seção, o autor avança um passo em sua argumentação. Melquisedeque não apenas é maior do que Arão, como também tomou o lugar de Arão! Não é mais "a ordem de Arão" ou "a ordem de Levi". É, para sempre, "a ordem de Melquisedeque". Por que DEUS realizou uma mudança tão radical? Porque tanto o sacerdócio quanto a Lei eram imperfeitos (vv. 11-14). As palavras traduzidas por "perfeito" e termos correlatos são palavras-chave nesta epístola (Hb 2:10; 5:9; 6:1; 7:11, 19; 9:9; 10:1, 14). Significam, essencialmente, "completado, cumprido". Os sacerdotes do Antigo Testamento não eram capazes, por meio de seu ministério, de completar a obra de DEUS no coração do adorador. "Pois a lei nunca aperfeiçoou coisa alguma" (Hb 7:19). Os sacrifícios de animais não tornavam adorador algum perfeito aos olhos de DEUS (Hb 10:1-3). O sistema mosaico da Lei divina não era permanente. A Lei foi "adicionada" para servir de "aio" a fim de preparar o caminho para a vinda de CRISTO (Gl 3:19 - 4:7). Uma vez que os sacerdotes recebiam sua autoridade da Lei do Antigo Testamento (Hb 7:28), e tendo em vista que o sacerdócio havia mudado, segue-se que houve uma mudança nessa Lei. O presidente dos Estados Unidos não pode proclamar-se rei, pois a constituição do país não permite o sistema monárquico. A fim de efetuar tal mudança de sistema seria preciso, antes, alterar a constituição. A Lei de Moisés não permitia um sacerdócio da tribo de Judá (Hb 7:14). Uma vez que nosso Sumo Sacerdote é da tribo de Judá, de acordo com sua linhagem humana, então alguma mudança deve ter ocorrido na Lei de Moisés. E foi exatamente isso o que aconteceu! Todo o sistema da Lei do Antigo Testamento cumpriu-se em JESUS CRISTO e foi tirado do caminho (Cl 2:13, 14). O cristão foi liberto da Lei (Gl 5:1-6) e está morto para a Lei (Rm 7:1-4). Esse novo sistema não significa que o cristão tem o direito de viver sem lei alguma. "Livre da Lei" não quer dizer "livre para pecar". Antes, significa que estamos livres para fazer a vontade de DEUS. Obedecemos não por uma compulsão exterior, mas por um constrangimento interior (2 Co 5:14; Ef 6:6). Quando nos sujeitamos ao ESPÍRITO SANTO que habita em nós, ele nos capacita a cumprir "o preceito da lei" (Rm 8:1-4). Porque, sendo imperfeitos, o sacerdócio e a Lei não poderíam continuar para sempre (w. 15-19). O termo "outro", em Hebreus 7:15, significa "outro de um tipo diferente". Os sacerdotes levíticos foram ordenados para o sacerdócio pela autoridade temporária e imperfeita da Lei. JESUS CRISTO foi feito Sacerdote por uma declaração de DEUS. "Por causa [da] fraqueza e inutilidade" da Lei (Hb 7:18), ela não poderia continuar para sempre. Mas, uma vez que JESUS CRISTO é o Filho eterno de DEUS, ele vive "segundo o poder de vida indissolúvel" (Hb 7:16). Que contraste entre a Lei inútil e a vida indissolúvel! Uma vez que JESUS CRISTO é Sacerdote para sempre e que tem uma natureza adequada ao sacerdócio eterno, não pode jamais ser substituído. A anulação (Hb 7:18, "se revoga") da Lei representou a abolição do sacerdócio. Mas ninguém pode anular o "poder da vida indissolúvel"! A lógica é inequívoca: JESUS CRISTO é Sacerdote para sempre. O autor tem sempre em mente a tentação que seus leitores estão enfrentando de voltar ao antigo sistema do templo. Por isso, ele os lembra (Hb 7:19) de que JESUS CRISTO realizou o que a Lei jamais poderia ter feito: trouxe uma esperança melhor e permite que nos acheguemos a DEUS. Voltar ao judaísmo significaria deixar de desfrutar a comunhão com DEUS por meio de CRISTO. A única esperança do judaísmo era a vinda de CRISTO, uma bênção que esses cristãos já possuíam. Porque o juramento de DEUS não pode ser quebrado (w. 20-22). Nenhum sacerdote da ordem de Arão foi ordenado e estabelecido com base em um juramento pessoal de DEUS. Os sacerdotes arônicos ministravam "conforme a lei de mandamento carnal [físico]" (Hb 7:16). Sua adequação moral ou espiritual não era examinada. O importante era o sacerdote pertencer à tribo correta e preencher os requisitos físicos e cerimoniais corretos (Lv 21:16-24). O sacerdócio celestial de JESUS CRISTO foi estabelecido com base em sua obra na cruz, em seu caráter (Hb 2:10; 5:5-10) e no juramento de DEUS. "Tu és sacerdote para sempre, segundo a ordem de Melquisedeque" (Hb 7:21; Sl 110:4). Convém observar a introdução a essa declaração: "O Senhor jurou e não se arrependerá [voltará atrás]". A questão foi resolvida definitivamente e não pode ser mudada. A presença desse juramento dá ao sacerdócio de nosso Senhor um grau superior de permanência e certeza. JESUS CRISTO é "fiador de superior aliança" (Hb 7:22). O termo "fiador" significa "aquele que garante que os termos de um acordo serão cumpridos". Judá dispôs-se a servir de fiador para Benjamim, a fim de garantir ao pai que o menino voltaria para casa em segurança (Gn 43:1-14). Paulo dispôs-se a servir de fiador para o escravo Onésimo (Fm 18, 19). Talvez o equivalente mais próximo hoje seja o fiador que paga fiança por alguém indiciado e garante que o indivíduo acusado comparecerá ao tribunal para ser julgado. Como Mediador entre DEUS e o homem (1 Tm 2:5), JESUS CRISTO é o grande Fiador. Nosso Salvador ressurreto e eterno garante que os termos da lei serão cumpridos em sua totalidade. DEUS não abandonará seu povo. Mas CRISTO não apenas nos garante que DEUS cumprirá sua promessa, mas, como nosso representante diante de DEUS, também cumpre perfeitamente os termos da lei em nosso nome. Jamais seríamos capazes, por conta própria, de cumprir esses termos; mas, uma vez que cremos nele, ele nos salvou e garantiu que nos guardará. Em Hebreus 7:22, encontramos pela primeira vez uma palavra extremamente importante em Hebreus: "aliança". Esse termo é usado treze vezes nesta carta e tem o sentido de "testamento". Analisaremos essa palavra em mais detalhes ao estudarmos Hebreus 8. O autor apresentou três motivos pelos quais DEUS mudou a ordem do sacerdócio de Arão para Melquisedeque: (1) o sacerdócio e a Lei eram imperfeitos; (2) uma vez que eram imperfeitos, não poderíam continuar para sempre; (3) DEUS jurou que a nova ordem seria estabelecida. A seguir, encerra a seção com um quarto motivo. Porque, sendo homens, os sacerdotes morriam (vv. 23-25). O sacerdócio não apenas era imperfeito como também era interrompido pela morte. Houve muitos sumos sacerdotes, pois nenhum sacerdote viveria para sempre. A Igreja, pelo contrário, tem um Sumo Sacerdote, JESUS, o Filho de DEUS, que vive para sempre! Um Sacerdote imutável significa um sacerdócio imutável, o que, por sua vez, significa segurança e confiança para o povo de DEUS. "JESUS CRISTO, ontem e hoje, é o mesmo e o será para sempre" (Hb 13:8). "Tu és sacerdote para sempre" (Sl 110:4). De vez em quando, encontramos no jornal alguma notícia sobre fraudes de testamentos. Um parente ou sócio inescrupuloso apropria-se do testamento e o emprega para propósitos egoístas. Mas isso jamais aconteceria com a aliança que CRISTO firmou com seu sangue. Ele firmou essa aliança e morreu para que ela pudesse entrar em vigor. Mas, então, ressuscitou dentre os mortos e subiu ao céu, de onde está "administrando" sua aliança. JESUS continua intecedendo. Continua sendo sumo sacerdote. O fato de o CRISTO imutável continuar sendo Sumo Sacerdote significa, logicamente, que existe um "sacerdócio imutável" (Hb 7:24). O termo grego traduzido por "imutável" dá a idéia de "válido e inalterável". Em função disso, podemos ter segurança em meio a este mundo de tantas transformações e agitação. Qual é a conclusão dessa questão? Hebreus 7:25 declara: "Por isso [porque ele é o Sumo Sacerdote eternamente vivo e imutável], também pode salvar totalmente [completamente, para sempre] os que por ele se chegam a DEUS, vivendo sempre para interceder por eles". Por certo, CRISTO pode salvar qualquer pecador que se encontra em qualquer situação, mas não é a isso que o versículo se refere. A ênfase é sobre o fato de que ele salva completamente e para sempre todos os que crêem nele. Uma vez que é nosso Sumo Sacerdote para sempre, pode salvar para sempre. A base para essa salvação completa é a intercessão celestial do Salvador. O termo traduzido por "interceder" significa "ir ao encontro, abordar, apelar para, fazer uma petição". Não se deve imaginar que DEUS Pai esteja irado conosco de tal modo que DEUS Filho deve sempre apelar a ele e suplicar que não julgue seu povo! O Pai e o Filho estão de pleno acordo quanto ao plano da salvação (Hb 13:20, 21). Também não devemos imaginar JESUS proferindo orações em nosso favor no céu ou "oferecendo seu sangue" repetidamente como sacrifício. Essa obra foi consumada na cruz de uma vez por todas. A intercessão diz respeito à forma de CRISTO representar seu povo diante do trono de DEUS. Por meio de CRISTO, os cristãos podem achegar-se a DEUS em oração e também oferecer sacrifícios espirituais para DEUS (Hb 4:14-16; 1 Pe 2:5). Alguém disse bem que a vida de CRISTO no céu é sua oração por nós. É sua identidade que determina suas ações. Ao recapitular o raciocínio desta seção extensa (Hb 7:11-25), ficamos impressionados com a lógica do autor. O sacerdócio de JESUS CRISTO segundo a ordem de Melquisedeque é superior ao sacerdócio de Arão e tomou seu lugar. Tanto o argumento histórico quanto o doutrinário são perfeitos. Mas o autor acrescenta um terceiro argumento. 3. O ARGUMENTO PRÁTICO! CRISTO E O CRISTÃO (Hb 7:26-28) Por mais devotos e obedientes que fossem os sacerdotes arônicos, nem sempre poderíam suprir as necessidades de todo o povo. Mas JESUS CRISTO supre perfeitamente todas as nossas necessidades. "Um sumo sacerdote como este" significa que ele é "adequado para nós e supre nossas necessidades completamente". A ênfase aqui é sobre seu caráter impecável. Uma vez que ele é perfeito, é capaz de exercer um ministério perfeito para seu povo. Por causa de seus pecados, alguns sacerdotes do Antigo Testamento não apenas se mostraram incapazes de servir o povo como também o prejudicaram. Isso jamais podería acontecer com JESUS CRISTO e seu povo. Os sacerdotes do Antigo Testamento eram "separados" para seu ministério, de modo que, em certo sentido, eram "santos". No entanto, nem sempre eram santos em seu caráter. Eram pecadores como as pessoas às quais ministravam. "Inculpável" (Hb 7:26) é o mesmo que "irrepreensível". Nenhum sacerdote de Israel podería afirmar ser inculpável. "Sem mácula" pode significar "incontaminado", uma característica própria somente de JESUS CRISTO. Quando estava ministrando na Terra, JESUS foi amigo de publicanos e de pecadores (Mt 9:10; 11:19), mas seu contato com eles não contaminou sua conduta nem seu caráter. Havia contato sem contaminação. Ele permaneceu separado, mas não isolado. Hoje, ele é "separado dos pecadores" por causa de sua posição ("feito mais alto do que os céus"); mas não é separado das pessoas para as quais ministra. Está sempre a nossa disposição em seu trono da graça. Outra prova de inculpabilidade é que, ao contrário dos sacerdotes, CRISTO nunca teve de oferecer sacrifícios para a própria purificação. No dia anual da Expiação, o sumo sacerdote oferecia primeiramente um sacrifício por si mesmo antes de sacrificar para o povo (Lv 16). Também havia os sacrifícios diários oferecidos como parte do ritual do templo; e, se um sacerdote havia pecado, deveria oferecer um sacrifício para a própria purificação (Êx 29:38-46; Lv 4:3ss). Mas JESUS CRISTO ofereceu apenas um sacrifício por nossos pecados e resolveu a questão de uma vez por todas (ver Hb 9:23-28). É desse Sumo Sacerdote que precisamos! Estamos sujeitos a pecar diariamente, até várias vezes por dia; precisamos, portanto, ter a possibilidade de nos voltar para ele em busca de socorro espiritual. Como nosso Sumo Sacerdote, JESUS CRISTO nos dá a graça e misericórdia de que precisamos para não pecar. Mas, se pecarmos, ele é nosso Advogado junto ao trono de DEUS (1 Jo 2:1, 2). Quando confessamos nossos pecados, ele nos perdoa e nos restaura (1 Jo 1:9). A aplicação é óbvia: por que dar as costas a um Sumo Sacerdote tão adequado? O que mais poderiamos encontrar em qualquer outra pessoa? Os homens que serviram sob a Lei de Moisés tinham fraquezas humanas e falhavam com freqüência. Nosso Sumo Sacerdote celestial é "perfeito para sempre" (Hb 7:28) e não tem qualquer mácula nem defeito. Tal Sumo Sacerdote é "perfeito para nós"! Você está se valendo desse ministério da graça? UMA METÁFORA DE CRISTO - (Hb 7.1-22) - BILBIA DA LIDERANÇA CRSTÃ - 2 EDIÇÃO - - John C Maxwell Se os líderes falharem ao se comunicar com os outros, eles acabarão andando sós. O escritor aos Hebreus apresenta um quadro da superioridade de JESUS quando o compara a Melquisedeque. Bons comunicadores comunicam coisas que são novas ou desconhecidas, valendo-se de figuras de linguagem ou imagens que são de domínio de todos. Melquisedeque é uma dessas figuras que serviram como ricas metáforas, pois como CRISTO... 1. Sua liderança era universal e não nacional. Ele não estava confinado ao sacerdócio de uma nação em particular. 2. Sua liderança era superior e muito acima da média. Ele é retratado como sendo alguém superior e respeitado, a quem Abraão rendeu honras. 3. Sua liderança era fundamentada na justiça e não na auto-suficiência. O nome deste rei significa "Rei da Justiça" de Salém (paz). 4. Sua liderança era particular e não hereditária. Ele não se tornou líder porque nasceu na família certa ou porque tinha a herança genética certa. 5. Sua liderança é eterna e não provisória. Ele permanecerá, como CRISTO, sacerdote para sempre.


12 - Também tomaram a Ló, que habitava em Sodoma, filho do irmão de Abrão, e a sua fazenda e foram-se. 13 - Então, veio um que escapara e o contou a Abrão, o hebreu; ele habitava junto dos carvalhais de Manre, o amorreu, irmão de Escol e irmão de Aner; eles eram confederados de Abrão. 14 - Ouvindo, pois, Abrão que o seu irmão estava preso, armou os seus criados, nascidos em sua casa, trezentos e dezoito, e os perseguiu até Dã. 15 - E dividiu-se contra eles de noite, ele e os seus criados, e os feriu, e os perseguiu até Hobá, que fica à esquerda de Damasco. 16 - E tornou a trazer toda a fazenda e tornou a trazer também a Ló, seu irmão, e a sua fazenda, e também as mulheres, e o povo. 17 - E o rei de Sodoma saiu-lhes ao encontro (depois que voltou de ferir a Quedorlaomer e aos reis que estavam com ele) no vale de Savé, que é o vale do Rei. 18 - E Melquisedeque, rei de Salém, trouxe pão e vinho; e este era sacerdote do DEUS Altíssimo. 19 - E abençoou-o e disse: Bendito seja Abrão do DEUS Altíssimo, o Possuidor dos céus e da terra; 20 - e bendito seja o DEUS Altíssimo, que entregou os teus inimigos nas tuas mãos. E deulhe o dízimo de tudo.

Melquisedeque era rei de Salém e sacerdote do Senhor. É um tipo de CRISTO.
Qual o significado de seu nome?
Melquisedeque traz este glorioso significado: rei de justiça (Hb 7.2).
Descreva o sacerdócio de Melquisedeque.
Melquisedeque foi o primeiro personagem da História Sagrada a receber o título de sacerdote. No texto bíblico, ele é identificado como sacerdote do DEUS Altíssimo (Gn 14.18). Ao contrário do ofício de Arão, cuja continuidade era assegurada hereditariamente, o de Melquisedeque é eterno. Com um único sacrifício, o seu ministério plenificou-se.
Por que JESUS é sacerdote, de acordo com a ordem de Melquisede?
Porque JESUS é anterior a Abrão, a Levi e aos sacerdotes levíticos e maior que todos eles. Melquisedeque serve como tipo de CRISTO, cujo sacerdócio e jamais terá fim. Comentários de vários autores de Livros com algumas correções do Ev. Luiz Henrique Melquisedeque no Antigo Testamento E Melquisedeque, rei de Salém, trouxe pão e vinho; e era este sacerdote do DEUS Altíssimo. Gênesis 14:18 Jurou o Senhor, e não se arrependerá: tu és um sacerdote eterno, segundo a ordem de Melquisedeque. Salmos 110:4 Gn 14.18 E Melquisedeque, rei de Salém, trouxe pão e vinho; e este era sacerdote do DEUS Altíssimo.19 E abençoou-o e disse: Bendito seja Abrão do DEUS Altíssimo, o Possuidor dos céus e da terra;20 e bendito seja o DEUS Altíssimo, que entregou os teus inimigos nas tuas mãos. E deu-lhe o dízimo de tudo. 21 E o rei de Sodoma disse a Abrão: Dá-me a mim as almas e a fazenda toma para ti.22 Abrão, porém, disse ao rei de Sodoma: Levantei minha mão ao SENHOR, o DEUS Altíssimo, o Possuidor dos céus e da terra,23 e juro que, desde um fio até à correia dum sapato, não tomarei coisa alguma de tudo o que é teu; para que não digas: Eu enriqueci a Abrão;24 salvo tão-somente o que os jovens comeram e a parte que toca aos varões que comigo foram, Aner, Escol e Manre; estes que tomem a sua parte. Melquisedeque no Novo Testamento Como também diz, noutro lugar: Tu és sacerdote eternamente, Segundo a ordem de Melquisedeque. Hebreus 5:6 Chamado por DEUS sumo sacerdote, segundo a ordem de Melquisedeque. Hebreus 5:10 Onde JESUS, nosso precursor, entrou por nós, feito eternamente sumo sacerdote, segundo a ordem de Melquisedeque. Hebreus 6:20 Porque este Melquisedeque, que era rei de Salém, sacerdote do DEUS Altíssimo, e que saiu ao encontro de Abrão quando ele regressava da matança dos reis, e o abençoou; Hebreus 7:1 Porque ainda ele estava nos lombos de seu pai quando Melquisedeque lhe saiu ao encontro. Hebreus 7:10 De sorte que, se a perfeição fosse pelo sacerdócio levítico (porque sob ele o povo recebeu a lei), que necessidade havia logo de que outro sacerdote se levantasse, segundo a ordem de Melquisedeque, e não fosse chamado segundo a ordem de Arão? Hebreus 7:11 E muito mais manifesto é ainda, se à semelhança de Melquisedeque se levantar outro sacerdote, Hebreus 7:15 Porque ele assim testifica: Tu és sacerdote eternamente, Segundo a ordem de Melquisedeque. Hebreus 7:17 Mas este com juramento por aquele que lhe disse: Jurou o Senhor, e não se arrependerá; Tu és sacerdote eternamente, Segundo a ordem de Melquisedeque, Hebreus 7:21 Hb 7.1 Porque este Melquisedeque, que era rei de Salém e sacerdote do DEUS Altíssimo, e que saiu ao encontro de Abrão quando ele regressava da matança dos reis, e o abençoou; 2 a quem também Abrão deu o dízimo de tudo, e primeiramente é, por interpretação, rei de justiça e depois também rei de Salém, que é rei de paz; 3 sem pai, sem mãe, sem genealogia, não tendo princípio de dias nem fim de vida, mas, sendo feito semelhante ao Filho de DEUS, permanece sacerdote para sempre.4 Considerai, pois, quão grande era este, a quem até o patriarca Abrão deu os dízimos dos despojos.5 E os que dentre os filhos de Levi recebem o sacerdócio têm ordem, segundo a lei, de tomar o dízimo do povo, isto é, de seus irmãos, ainda que tenham descendido de Abrão. 6 Mas aquele cuja genealogia não é contada entre eles tomou dízimos de Abrão e abençoou o que tinha as promessas. Ceia de pão e vinho refere-se a fazer aliança. Melquisedeque faz aliança com Abrão (Tudo o que eu como vai para meu sangue e sangue é vida, agora minha vida se torna sua e sua vida se torna minha). Interessante. Melquisedeque um sacerdote do DEUS altíssimo, embora fosse Cananeu. Não por coincidência JESUS era descendente de uma Cananéia (Raabe). JESUS herdou de Melquisedeque tanto a posição de sacerdote como também de rei, pois estava em Abrão que fez aliança com Melquisedeque (Na aliança tudo o que é seu é meu e tudo o que é meu é seu). Herdou a posição de rei também por parte de pai (adotivo) José, esposo de Maria, que era descendente do rei Davi (por isso se alistou em Belém). Veja estudo sobre Aliança - muito importante. A bíblia nos mostra homens à parte de Israel e que eram homens de DEUS. Exemplo: Jó (Jó era sacerdote na sua família - orava incessantemente por sua família), Melquisedeque e Jetro (ambos sacerdotes de DEUS). Hb 7.1 Porque este Melquisedeque, que era rei de Salém e s a c e r d o t e do DEUS Altíssimo, e que saiu ao encontro de Abrão quando ele regressava da matança dos reis, e o abençoou; (grifo meu) Ex 3:1 - E apascentava Moisés o rebanho de Jetro, seu sogro, s a c e r d o t e em Midiã; e levou o rebanho atrás do deserto e veio ao monte de DEUS, a Horebe. (grifo meu) Também Enoque, Noé, etc... Homens que adoravam a DEUS, mantinham estreita comunhão com DEUS, embora e não fossem israelitas ainda. Melquisedeque não tinha família registrada na Bíblia e nem dia de nascimento e nem dia de morte, pois é um tipo de JESUS CRISTO e DEUS queria que esse desconhecido se tornasse rei como JESUS CRISTO, sacerdote como JESUS CRISTO, rei de paz como JESUS CRISTO (veja que ele não foi à guerra, antes orou para que Abrão vencesse), rei de justiça como JESUS CRISTO, abençoador como JESUS CRISTO; mas é evidente que Melquisedeque era um homem que tinha pai e mãe e nasceu e morreu, apenas não tinha registro disso em parte alguma. LIÇÃO 5 - A Lição de Melquisedeque - 03/11/2002 DIVIDA A CLASSE EM DOIS GRUPOS E PEÇA PARA QUE FALEM SOBRE: A= DIFERENÇA ENTRE O SACERDÓCIO LEVÍTICO E O DE CRISTO B= DIFERENÇA ENTRE A VELHA E A NOVA ALIANÇA
G R U P O A | G R U P O B |
Sacerdócio Levítico | Sacerdócio de CRISTO |
Sacerdote imperfeito | Sacerdote perfeito |
Sacrifício imperfeito | Sacrifício perfeito |
Tabernáculo terreno | Tabernáculo celestial |
Ordem de Levi | Ordem de Melquisedeque |
Sombra | Real |
ANTIGA Aliança | NOVAAliança |
Escrita em pedras | Escrita nos corações |
Lei | Graça |
Condicional | Incondicional |
Passageira | Eterna |
Defeituosa | Sem defeito |

Por que a Bíblia diz que o sacerdócio de CRISTO é “segundo a ordem de Melquisedeque” (Hb 6.20)? Em que sentido Melquisedeque pode ser comparado a CRISTO? Possíveis respostas: a) O rei-sacerdote - O salemita é apresentado como precursor de CRISTO que une na sua pessoa as honras duplas da realeza e do sacerdócio. b) A exegese etimológica do nome Melquisedeque (rei da justiça) e do seu título (rei de paz) indica o Messias, cuja pessoa e ministério se caracterizam pela justiça (Is 32.1; Jr 23.5; Ml 4.2; 1 Co 1.30) e pela paz (1 Cr 22.9; Zc 9.10; Ef 2.14,15). Estas duas graças se encontram em CRISTO, de modo perfeito. c) Melquisedeque exercita o sacerdócio em total independência de árvore genealógica sacerdotal. Em função de as Escrituras não registrarem a sua genealogia e de nada dizerem a respeito do seu começo e fim, Melquisedeque serve como tipo do CRISTO eterno, cujo sacerdócio nunca terminará (Hb 7.24,25). INTRODUÇÃO: No desenvolvimento da história de Abrão pode-se perceber a mão divina dirigindo os passos do patriarca. Apesar de algumas fraquezas, ele foi capaz de realizar proezas pela fé baseado na providência e soberania de DEUS. Depois da guerra dos reis no vale do Jordão, dois deles encontraram-se com Abrão: os reis de Sodoma e de Salém. Os dois tinham interesses distintos. O rei de Sodoma queria apoderar-se do povo e das riquezas que se encontrava sob o comando de Abrão, enquanto que o rei de Salém, Melquisedeque, queria abençoá-lo. É justamente deste último que se ocupa a lição de hoje. Melquisedeque, pelas suas características, prefigura CRISTO, o Sacerdote Eterno.
I. ABRAÃO E O REI DE SODOMA
1. Uma proposta perigosa (Gn 14.17,21-24). (Gn 14.5-10). (Gn 14.17). O rei de Sodoma tentou fazer uma aliança com Abrão que esquivou-se sabiamente sabendo que o santo não se une com o profano; o limpo de coração e de mente não se une com o ímpio. Infelizmente estamos vendo isso hoje com as músicas que são do Diabo e as letras de DEUS; Os Crentes que são de DEUS unindo-se com políticos do Diabo; Crentes que se casam com descrentes, etc... Só existe uma solução: A volta para a palavra de DEUS e para a oração. 1 Ts 4.7 Porque DEUS não nos chamou para a imundícia, mas para a santificação (separação do mundo). 2 Co 6.14 14 Não vos prendais a um jugo desigual com os incrédulos; pois que sociedade tem a justiça com a injustiça? ou que comunhão tem a luz com as trevas? 15 Que harmonia há entre CRISTO e Belial? Ou que parte tem o crente com o incrédulo? 16 E que consenso tem o santuário de DEUS com ídolos? Pois nós somos santuário de DEUS vivo, como DEUS disse: Neles habitarei, e entre eles andarei; e eu serei o seu DEUS e eles serão o meu povo. 17 Pelo que, saí vós do meio deles e separai-vos, diz o Senhor; e não toqueis coisa imunda, e eu vos receberei; 18 e eu serei para vós Pai, e vós sereis para mim filhos e filhas, diz o Senhor Todo-Poderoso. 2. Um espólio tentador e comprometedor (Gn 14.21). (Gn 14.22,23). Ler Mt 16.26. (Gn 14.13,22-24). Gênesis 15.1: “Não temas Abrão, eu sou o teu escudo, o teu grandíssimo galardão”. Ver também Hb 11.9,10. O rei de Sodoma queria que Abrão ficasse com os despojos de guerra, mas Abrão servo do DEUS Altíssimo não se contaminou com as riquezas ganhas em guerra e através de alianças com ímpios, antes confiou que DEUS o faria prosperar de maneira honesta e em paz consigo mesmo e com DEUS. Estamos assistindo a uma verdadeira quermesse nas Igrejas onde os santos vão às ruas atrás de descrentes para arrecadarem fundos para construírem ou para fazerem festas; também estão fazendo comércio dentro dos templos, vendendo CD e livros; estão aceitando dinheiro de políticos corruptos em troca de votos. DEUS está vendo tudo isso e tomará as devidas providências, para isso só precisa encontrar crentes fiéis que se levantem contra o pecado. Dt 12.26 Somente tomarás as coisas santas que tiveres, e as tuas ofertas votivas, e irás ao lugar que o Senhor escolher; Dt 23.18 não trarás o salário da prostituta nem o aluguel do sodomita para a casa do Senhor teu DEUS por qualquer voto, porque uma e outra coisa são igualmente abomináveis ao Senhor teu DEUS. Is 1.13 Não continueis a trazer ofertas vãs; o incenso é para mim abominação. As luas novas, os sábados, e a convocação de assembleias ... não posso suportar a iniquidade e o ajuntamento solene! 3. O perigo da aliança com o mundo. E o mundo passa, e a sua concupiscência; mas aquele que faz a vontade de DEUS permanece para sempre” (1 Jo 2.15-17). (1 Jo 5.19; Lc 13.16; 2 Co 4.4; Gl 1.4). (Lc 17.28), a Imoralidade (Gn 18.20), a Soberba (Ez 16.49) e o Egoísmo (Ez 16.49) - DEUS nos livre destes terríveis pecados! II. ABRAÃO E O REI DE JUSTIÇA
1. Diferenças entre o rei de Sodoma e o rei de Salém (Gn 14.18,21).
Rei de Sodoma | Rei de Salém |
Bera | Melquisedeque |
Tributário (pagava impostos a Quedorlaomer) | Recebia Dízimos |
Idólatra | Adorava Somente a DEUS |
Possuía Genealogia | Sem Pai e Nem Mãe |
Visão Material | Visão Espiritual |
Governava a cidade da prostituição | Governava Jerusalém |
Queria ser Abençoado por Abrão | Abençoou Abrão |
Queria Guerrear | Queria a Paz |
Veio para fazer Aliança entre DEUS e o Diabo | Veio Fazer Aliança com DEUS |
Veio para ser Servido | Veio para servir Pão e Vinho |
Rei de Injustiça | Rei de Justiça |
Apenas rei | Rei e Sacerdote |
2. Abrão abençoado pelo rei de Salém (Gn 14.18-23). Melquisedeque significa “rei de justiça”, mas também “rei de paz”, por ser rei de Salém (em hebraico “paz”), Hb 7.1,2. Na verdade toda vez que aparece o pão e o vinho a Bíblia quer se referir à Aliança feita entre duas partes. REFEIÇÃO DA ALIANÇA: Significa: tudo o que eu como vai para o meu sangue e sangue é vida, então a minha vida se torna a tua e tua vida se torna minha; CRISTO, em Melquisedeque faz refeição com AbraHão. Exemplo: Gn 14.18 Ora, Melquisedeque, rei de Salém, trouxe pão e vinho; pois era sacerdote do DEUS Altíssimo; 19 e abençoou a Abrão, dizendo: bendito seja Abrão pelo DEUS Altíssimo, o Criador dos céus e da terra! 20 E bendito seja o DEUS Altíssimo, que entregou os teus inimigos nas tuas mãos! E Abrão deu-lhe o dízimo de tudo. http://www.apazdosenhor.org.br/profhenrique/alianca.htm III. MELQUISEDEQUE, UM TIPO DE CRISTO “Melquisedeque (Hb 7.1). Melquisedeque, contemporâneo de Abrão, foi rei de Salém e sacerdote de DEUS (Gn 14.18). Abrão lhe pagou dízimos e foi por ele abençoado (vv.2-7). Aqui, a Bíblia o tem como uma prefiguração de JESUS CRISTO, que é tanto sacerdote como rei (v.3) O sacerdócio de CRISTO é “segundo a ordem de Melquisedeque” (6.20), o que significa que CRISTO é anterior a Abrão, a Levi e aos sacerdotes levítico, e maior que todos eles.
“Sem pai, sem mãe (Hb 7.3). Isso não significa que Melquisedeque, literalmente, não tivesse pais nem parentes, nem que era anjo. Significa tão somente que as Escrituras não registram a sua genealogia e que nada diz a respeito do seu começo e fim. Por isso, serve como tipo de CRISTO eterno, cujo sacerdócio nunca terminará.Vivendo sempre para interceder (Hb 7.25). CRISTO vive no céu, na presença do Pai. (8.1), intercedendo por todos os seus seguidores, individualmente, de acordo com a vontade do Pai (cf. Rm 8.33,34; 1 Tm 2.5; 1 Jo 2.1). (1) Pelo ministério da intercessão de CRISTO, experimentamos o amor e a presença de DEUS e achamos misericórdia e graça para sermos ajudados em qualquer tipo de necessidade (4.15; 5.2), tentação (Lc 22.32), fraqueza (4.15; 5.2), pecado (1 Jo 1.9; 2.1) e provação (Rm 8.31-39). (2) A oração de CRISTO como sumo sacerdote em favor do seu povo (Jo 17), bem como sua vontade de derramar o ESPÍRITO SANTO sobre todos os crentes (At 2.33) nos ajudam a compreender o alcance do seu ministério de intercessão (ver Jo 17.1). (3) Mediante a intercessão de CRISTO, aqueles que se chegam a DEUS (i.e., se chega continuamente a DEUS, pois o particípio no grego está no tempo presente e salienta a ação contínua) pode receber graça para ser salvo ‘perfeitamente’. A intercessão de CRISTO como nosso sumo sacerdote é essencial para a nossa salvação. Sem ela, e sem sua graça e misericórdia e ajuda que nos são outorgadas através daquela intercessão, nos afastaríamos de DEUS, voltando a ser escravos do pecado e ao domínio de satanás, e incorrendo em justa condenação. Nossa esperança é aproximar-nos de DEUS por meio de CRISTO, pela fé (ver 1 Pe 1.5).”
1. Uma tipologia especial. Melquisedeque era rei e ao mesmo tempo sacerdote (Gn 14.18). Na Epístola aos Hebreus no capítulo 5.5-10, o autor destaca os ofícios de JESUS como sumo sacerdote, segundo a ordem de Melquisedeque, o que o faz superior a Arão e todos os sacerdotes levíticos. A Bíblia registra que Melquisedeque não tem genealogia ou família (Hb 7.1-3). 2. CRISTO, um rei perfeito em justiça. Melquisedeque é chamado “rei de justiça” porque ele exercia justiça. JESUS, o Messias, é o rei justo num sentido único (Jr 23.6; 33.16; Ap 19.11; Sl 110). 3. CRISTO, um sacerdote eterno. Ler com reflexão Hebreus 5.6; 7.1-3). O sacerdócio de CRISTO, do qual o de Melquisedeque era tipo, é eterno e imutável (Hb 5.6). Está escrito que Ele vive (isto é, que Ele ressuscitou) para interceder pela sua igreja (Hb 4.14-16).Qual o papel de CRISTO?
1. “Ministro do santuário, e do verdadeiro tabernáculo”. Não obstante estar CRISTO assentado à destra de DEUS, e tendo concluído sua obra, quando do seu ministério terreno, Ele é aqui descrito como “ministro do santuário e do verdadeiro tabernáculo” (v.2). Nos céus, o Mestre amado continua a executar seu ministério ou serviço divino, como nosso mediador, intercessor, advogado e Sumo Sacerdote perante o Pai, pois entrou no SANTO dos Santos.
2. O que CRISTO faz nos céus. Abrindo um pouco o véu da eternidade, a Bíblia revela-nos algo sobre o trabalho de CRISTO nos céus. De lá, Ele controla todas as coisas, tanto as que estão nos céus, quanto as que estão na terra, no universo, enfim. Ele está assentado “à destra da majestade”, “sustentando todas as coisas pela palavra do seu poder” (1.3). É muita coisa!
Em relação a nós, diz a Bíblia, que “ele está à direita de DEUS, e também intercede por nós” (Rm 8.34b). Há milhões de crentes, orando todos os dias, em todos os lugares, em todas as mais de 6.900 línguas conhecidas, e JESUS está ouvindo essas orações na maioria delas, e intercedendo por nós. Glória a DEUS! JESUS contempla todos os seus servos e trabalha em favor deles. (Leia Is 64.4.)
3. Constituído por DEUS (vv.2-4). JESUS, como Sumo Sacerdote constituído por DEUS, no céu, exerce seu trabalho no verdadeiro tabernáculo, fundado pelo Senhor, e não pelo homem. O antigo tabernáculo, montado no deserto, deixou de existir. Sua exuberante glória desapareceu. Salomão construiu o majestoso templo, que substituiu o tabernáculo (2 Cr 7.1,11). Mais tarde, esse templo foi destruído e substituído por outro, que também desapareceu. Mas o tabernáculo celeste, no qual CRISTO está, é eterno e indestrutível. RESUUMO A) QUEM ERA MELQUISEDEQUE - A Bíblia não provê detalhes sobre a pessoa de Melquisedeque; daí haver muitas especulações a seu respeito.
1. Era rei de Salém. “E Melquisedeque, rei de Salém, trouxe pão e vinho...” (Gn 14.18a; Hb 7.1); “e este era sacerdote do DEUS Altíssimo” (Gn 14.18). Esta é a primeira referência bíblica a Melquisedeque. Ele aparece nas páginas do Antigo Testamento, quando foi ao encontro de Abrão, após este haver derrotado Quedorlaormer, rei de Elão, e seus aliados. Salém veio a ser Jerusalém após a ocupação da terra prometida por DEUS a Abrão e seus descendentes (Gn 14.18; Js 18.28; Jz 19.10). Rei de Salém que dizer “rei de paz” (v.2b).
2. Era sacerdote do DEUS Altíssimo. “...e este era sacerdote do DEUS Altíssimo” (Gn 14.18b; Hb 7.1). As funções de rei e sacerdote conferiam-lhe grande dignidade perante os que o conheciam. Estas duas funções são relembradas em Hb 7.1: “Porque este Melquisedeque, que era rei de Salém e sacerdote do DEUS Altíssimo...”.
3. Era de uma ordem sacerdotal diferente. Estudiosos da Bíblia supõem que Melquisedeque pertencia a uma dinastia de reis-sacerdotes, que tiveram conhecimento do DEUS Altíssimo pela tradição oral inspirada, transmitida desde o princípio, quando a religião era única e monoteísta e que conservava a esperança do Redentor da raça humana, conforme Gn 3.15. Ele não pertencia à linhagem sacerdotal arônica, proveniente da tribo de Levi.
4. Recebeu dízimos de Abrão (Hb 7.2). Isto nos mostra que a instituição do dízimo remontava ao período bem anterior à Lei. Esse fato indica “quão grande” era Melquisedeque (v.4). Ele abençoou Abrão, como detentor das promessas (vv.5,6).
5. Era rei de justiça (v.2). Como um tipo de CRISTO, Melquisedeque tinha as qualidades de um rei justo e fiel.
6. Sem genealogia (v.3). O texto afirma ter sido Melquisedeque “sem pai, sem mãe, sem genealogia, não tendo princípio de dias nem fim de vida...”. O que o sacro escritor quer dizer é que não ficou registrada sua ascendência e sua descendência, bem como os dados referentes a sua morte. Pelo contexto, entende-se que ele era um homem com características especiais diante de DEUS.
B) A MUDANÇA DO SACERDÓCIO E DA LEI
1. O novo e perfeito sacerdócio (v.11b). O sacerdócio levítico era imperfeito (v.11a). Nele, os sacrifícios, as ofertas, o culto e a liturgia, eram apenas sombra do verdadeiro sacerdócio, que veio por CRISTO. O sacerdócio de CRISTO, não da ordem de Arão ou de Levi, mas “segundo a ordem de Melquisedeque”, trouxe a perfeição no relacionamento do homem com DEUS. O primeiro sacerdócio, com suas imperfeições, não era capaz de salvar, mas CRISTO como Sumo Sacerdote, mediante o seu próprio sangue deu-nos acesso a DEUS, garantindo-nos a salvação plena. 2. Mudança de lei (v.12). “Porque, mudando-se o sacerdócio, necessariamente se faz também mudança da lei”. Com CRISTO, de fato, houve uma mudança não só do sacerdócio, mas também da lei. Antes, era a lei da justiça, a lei das obras. Com CRISTO, veio a lei da graça, a lei do amor.
3. A lei era ineficaz. “O precedente mandamento”, ou seja, a antiga lei, foi “ab-rogado por causa de sua fraqueza e inutilidade” (v.18). Ab-rogar quer dizer anular, cessar, perder o efeito, revogar. Foi o que aconteceu quando CRISTO trouxe o evangelho, ab-rogando a antiga lei, a Antiga Aliança.
C) O SACERDÓCIO PERPÉTUO E PERFEITO DE CRISTO
1. JESUS trouxe salvação perfeita (v.25). Os sacerdotes do antigo pacto pereceram (v.23). O sacerdócio arônico foi constituído por centenas de sacerdotes, que se sucediam constantemente, visto que “pela morte foram impedidos de permanecer”. Os sacerdotes arônicos apenas intercediam pelos homens a DEUS, mas não os salvavam. JESUS, nosso Sumo Sacerdote, não só “vive sempre para interceder” por nós, como nos assegurou uma perfeita salvação por seu intermédio (v.25; Rm 8.34). JESUS garante salvação plena (Jo 5.24), sem depender de um suposto purgatório ou de uma hipotética reencarnação.
2. JESUS, sacerdote perfeito (v.26). A Palavra de DEUS indica aqui as qualificações de CRISTO, que o diferenciam de qualquer sacerdote do antigo pacto. “Porque nos convinha tal sumo sacerdote”:
a) SANTO. O sacerdote do Antigo Testamento teria que ser santo, separado, consagrado. Até suas vestes eram santas (Êx 28.2,4; 29.29). Contudo, eram homens falhos, imperfeitos, sujeitos ao pecado. JESUS, nosso Sumo Sacerdote, era e é santo no sentido pleno da palavra.
b) Inocente. Porque nunca pecou, JESUS não tinha qualquer culpa. Ele desafiava seus adversários a acusá-lo (Jo 8.46).
c) Imaculado. O cordeiro, na antiga Lei, tinha que ser sem mancha (Lv 9.3; 23.12; Nm 6.14). JESUS, como o “Cordeiro de DEUS, que tira o pecado do mundo” (Jo 1.29), não tinha qualquer mancha moral ou espiritual.
d) Separado dos pecadores. JESUS viveu entre os homens, comeu com eles, inclusive na casa de pessoa de baixa reputação, como Zaqueu, mas foi “separado dos pecadores”. Ele não se misturou, nem se deixou influenciar pelo comportamento dos homens maus.
e) Feito mais sublime do que os céus. Tal expressão fala da exaltação de CRISTO, como dele está predito na Bíblia: “Pela minha vida, diz o Senhor, todo joelho se dobrará diante de mim, e toda língua confessará a DEUS” (Rm 14.11).
f) Ofereceu-se a si mesmo, uma só vez (v.27). Os sumos sacerdotes do Antigo Testamento necessitavam de oferecer sacrifícios, muitas vezes, primeiro por eles próprios e, depois, pelo povo. Mas JESUS, por ser imaculado, sem pecado, não precisou fazer isso por si. Tão-somente ofereceu-se num sacrifício perfeito, uma vez, pelos pecadores. CONCLUSÃO - Na verdade, o ministério sacerdotal de CRISTO, Ele o exerce em parte através dos seus santos. A Igreja verdadeira é uma geração real e sacerdotal em meio de uma geração corrompida (1 Pe 2.9; Ap 1.6). Somos representantes de CRISTO, na terra. Portanto exerçamos nosso sacerdócio de maneira tal a não comprometermos o reto caminho para DEUS, nem fechando demais a porta e nem enlarguecendo-a, pois a porta é JESUS e ELE não se molda aos costumes mundanos, antes os condena. Hb 7.26 Porque nos convinha tal sumo sacerdote, santo, inocente, imaculado, separado dos pecadores, e feito mais sublime que os céus. GÊNESIS - Introdução e Comentário - REV. DEREK KIDNER, M. A. - Sociedade Religiosa Edições Vida Nova ,Caixa Postal 21486, São Paulo - SP, 04602-970 14:1-24. A guerra dos reis, e o encontro com Melquisedeque. Pela primeira vez, os fatos bíblicos se coordenam expressamente com a história externa. Mas o centro de gravidade continua o mesmo, e se vê Abrão “ no” mundo mas não ” do” mundo; pronto para lutar por uma causa justa como bom parente (v. 14) e bom aliado (13, 24), mas vigilante quanto à sua vocação (20-24). É uma instrutiva seqüência ao cap. 13, com a vantajosa parte de Ló rapidamente perdida, mas os escassos recursos de Abrão são eficientes e sua estrutura moral se eleva ainda mais. O capítulo tem características próprias e marcas de grande antiguidade. 1-12. A derrota de Sodoma e a captura de Ló. O curso dos acontecimentos segue o padrão, muitas vezes repetido no Velho Testamento, de um grupo de diminutos estados desafiando o seu soberano e incorrendo logo em punição. Os nomes soam com tom de veracidade com relação aos seus vários países, mas todas as tentativas feitas para identificá-los com maior precisão têm fracassado. Anrafel, nome semita, não é claro equivalente verbal de Hamurabi, como se pensava outrora. O nome Ario - que é hurriano, ou horeu, Quedorlaomer segue o paradigma dos nomes elamitas, e “ Tidal” é mui certamente Tudhalia, nome adotado por vários reis heteus; mas quatro contemporâneos que tinham estes nomes não puderam ser identificados ainda. Das cinco cidades rebeldes, somente a última escaparia da catástrofe do capítulo 19. Os dois primeiros nomes reais são, e com muita propriedade (talvez mudando a sua ordem), compostos de “ mal” e “ mau” . Preservando o nome e a descrição de um vale daí por diante submerso (como parece) no Mar Morto, o registro dá fascinante evidência de sua antiguidade. 5-7. A minuciosa digressão feita para narrar a ação movida contra estas tribos fronteiriças (cf. Dt 2:10-12,20) sugere enfaticamente que estamos lendo um extrato do registro da campanha dos vencedores, que tinham outras questões para resolver além das de Sodoma. “ Ora o vale de Sidim era um poço de betume atrás do outro” . A região do Mar Morto é rica de minérios, e nos tempos romanos o mar era conhecido como Asphaltites, devido aos blocos de betume com freqüência vistos flutuando em sua superfície, principalmente na área sul. Esses blocos podem ser objetos deveras volumosos.
Manre, Escol e Aner somente neste capítulo são revelados como nomes próprios ou, mais provavelmente, como nomes de clãs. Tinham feito uma “ aliança” 14 (AV, RV: confederados; RSV, AA: “ aliados” ) com Abrão mediante juramento, isto é, aliança de lealdade mútua. O v. 24 mostra que eles honraram o seu compromisso.
A palavra traduzida por homens dos mais capazes (AV: “ his trained servants” , “ seus servos treinados” ), hamkãw, que não aparece em nenhum outro lugar da Bíblia, veio à luz nos textos execratórios egípcios do período em foco, indicando os membros das forças dos oficiais de comando, exatamente como nesta passagem.
15,16. O sucesso de Abrão, obtido com tão pequeno contingente, é visto com ceticismo por von Rad, por exemplo, que parece passar por alto não só os aliados de Abrão mas também a surpresa e a confusão que, num nível puramente natural, reforçariam um ataque noturno bem planejado (repartidos), possivelmente apenas contra um grupo de escolta na retaguarda das forças principais. E os recursos invisíveis de Abrão teriam sido inferiores aos de Gideão?
17-24. Abrão, Melquisedeque e o rei de Sodoma.
Começa para Abrão a batalha mais dura, pois há profundo contraste entre os dois reis que vieram encontrar-se com ele. Melquisedeque, rei e sacerdote, nome e título expressando a esfera do direito e do bem (ver Hb 7:2), oferece-lhe, para celebração, algo singelo da parte de DEUS para satisfazê-lo, pronuncia uma bênção em termos gerais (frisando o Doador, não a dádiva), e aceita custoso tributo. Isso tudo só tem sentido para a fé. Por outro lado, o rei de Sodoma faz uma bela oferta em termos comerciais. Sua única desvantagem também só é perceptível à fé. A esses benfeitores rivais, Abrão expressa o seu Sim e o seu Não, negando-se a comprometer a sua vocação.
Tal clímax mostra o que de fato estava em jogo neste capítulo de acontecimentos internacionais. A luta dos reis, as longas fileiras dos exércitos e os despojos de uma cidade constituem a pequena guinada no rumo da narrativa; o ponto crucial é a fé ou a falácia de um homem.
Da distância em que nos encontramos, podemos ver que este julgamento nada tem de artificial. Maior é a dependência disto do que da mais retumbante vitória ou do destino de qualquer reino.
Derrota (RSV) é tradução mais precisa do que massacre (AV, RV). Literalmente é “ o ferimento” (ver AA: “ ferir” ). O vale de Savé (c/. 2 Sm 18:18), evidentemente bem próximo de Jerusalém, foi o cenário, não da batalha, mas do encontro que está para ser descrito.
18,19. Salém é Jerusalém; sobre esse nome, “ paz” , e o de Melquisedeque, rei de justiça, ver Hb 7:2. A união do rei e o sacerdote em Jerusalém haveria de levar Davi (o primeiro israelita a sentar-se no trono de Melquisedeque) a entoar cânticos sobre um "Melquisedeque" mais grandioso que havia de vir (SI 110:4).
DEUS Altíssimo Çèl ‘elyôn). O que quer que esse título significasse para os predecessores e sucessores de Melquisedeque,para ele significava o verdadeiro DEUS, em certa medida auto-revelado, como suas palavras subsequentes mostram. Em todo caso, o dizimo de Abrão (c/. Hb 7:4-10) e a junção que fez o nome Yahweh (Senhor, 22) com a expressão usada por Melquisedeque, DEUS Altíssimo, decidem a questão. Este título é empregado freqüentemente nos Salmos.
GÊNESIS - Introdução e Comentário - REV. DEREK KIDNER, M. A. - Sociedade Religiosa Edições Vida Nova ,Caixa Postal 21486, São Paulo - SP, 04602-970
Comparação do Sacerdócio de CRISTO com o de Arão - Extraído do livro Depois do Sacrifício, de Walter A. Henrichsen, Editora Vida, 1985, pág. 54. | ||
Qualificações | Arão | CRISTO |
Escolhido dentre os homens (5.1) | Da tribo de Levi | Encarnado |
Oferece pelos pecados (5.1) | Muitos sacrifícios (5.1) | Perfeito sacrifício (5.9) |
Condói-se dos pecadores (5.2) | Era pecador (5.3) | Capaz de salvar (5.9) |
Chamado por DEUS (5.4) | Da linhagem de Arão (5.4) | Segundo a ordem de Melquisedeque (5.10) |