Pr. Henrique, EBD NA TV, DONS DE CURAR, Lições Bíblicas, COMENTO REVISTAS CPAD, BETEL E CENTRAL GOSPEL, Moro em Jordanésia, Cajamar, SP, morava em Imperatriz, MA, Pr. IEADI, estudos bíblicos, vídeos aula, gospel, ESPÍRITO SANTO, JESUS, DEUS PAI, slides, de Ervália, MG, Canal YouTube Henriquelhas, Igreja Evangélica Assembleia de Deus ministério Belém, área 58, Santana de Parnaíba, SP.
Lição 7 - Integridade em Tempos de Crise, 1 parteLições Bíblicas - 4º Trimestre de 2014 - CPAD
- Para jovens e adultosTema: A Integridade Moral e Espiritual - O
Legado Do Livro De Daniel Para A Igreja Hoje. Comentários: Pr. Elienai Cabral
Complementos, ilustrações, questionários e vídeos: Ev. Luiz Henrique de
Almeida SilvaQuestionárioNÃO DEIXE DE ASSISTIR AOS VÍDEOS DA LIÇÃO ONDE TEMOS MAPAS,
FIGURAS, IMAGENS E EXPLICAÇÕES DETALHADAS DA LIÇÃOhttp://www.apazdosenhor.org.br/profhenrique/videosebdnatv.htmTEXTO ÁUREO"Então, os príncipes e os presidentes procuravam achar
ocasião contra Daniel a respeito do reino; mas não podiam achar ocasião ou
culpa alguma; porque ele era fiel, e não se achava nele nenhum vício nem
culpa" (Dn 6.4).VERDADE PRÁTICAA integridade deve ser a nossa marca, compreendendo
igualmente coração, mente e vontade.LEITURA DIÁRIASegunda - Sl 7.8 DEUS julga-nos conforme nossa integridadeTerça - Jó 1.1; 2.3 Jó era homem íntegroQuarta - 1 Rs 9.4 Integridade é símbolo de inteirezaQuinta - Mt 6.19-24 JESUS ensinou sobre a integridadeSexta - 2 Cr 25.2; 1 Rs 9.4 Integridade em tudoSábado - 1 Jo 2.15-17 Integridade é não dividir o coração
LEITURA BÍBLICA EM CLASSE - Daniel 6.3-5, 10, 11, 15, 16, 20
Daniel 6.3 Então, o
mesmo Daniel se distinguiu desses príncipes e presidentes, porque nele havia
um espírito excelente; e o rei pensava constituí-lo sobre todo o reino. 4
Então, os príncipes e os presidentes procuravam achar ocasião contra Daniel
a respeito do reino; mas não podiam achar ocasião ou culpa alguma; porque
ele era fiel, e não se achava nele nenhum vício nem culpa. 5 Então, estes
homens disseram: Nunca acharemos ocasião alguma contra este Daniel, se não a
procurarmos contra ele na lei do seu DEUS. Daniel 6.10
Daniel, pois, quando soube que a escritura estava assinada, entrou em sua
casa (ora, havia no seu quarto janelas abertas da banda de Jerusalém), e
três vezes no dia se punha de joelhos, e orava, e dava graças, diante do seu
DEUS, como também antes costumava fazer. 11 Então, aqueles homens foram
juntos e acharam Daniel orando e suplicando diante do seu DEUS. Daniel 6.15
Então, aqueles homens foram juntos ao rei e disseram ao rei: Sabe, ó rei,
que é uma lei dos medos e dos persas que nenhum edito ou ordenança, que o
rei determine, se pode mudar. 16 Então, o rei ordenou que trouxessem a
Daniel, e o lançaram na cova dos leões. E, falando o rei, disse a Daniel: O
teu DEUS, a quem tu continuamente serves, ele te livrará. Daniel 6.20
E, chegando-se à cova, chamou por Daniel com voz triste; e, falando o rei,
disse a Daniel: Daniel, servo do DEUS vivo! Dar-se-ia o caso que o teu DEUS,
a quem tu continuamente serves, tenha podido livrar-te dos leões?
INTERAÇÃODaniel viveu em uma sociedade pagã, porém ele manteve-se fiel
e temente ao Senhor. Foi um importante profeta e estadista que fez a
diferença diante dos reis a quem serviu. A vida deste servo de DEUS não foi
nada fácil. Ele experimentou terríveis provas, como a cova com leões
famintos, mas em todas elas agiu como um vencedor. Embora exercendo
importantes funções no reino, Daniel não descuidava da sua vida de oração e
não permitiu que um edito real o tirasse da presença de DEUS. Tem você,
professor, também uma vida devocional como Daniel? Não permita que
dificuldade alguma o impeça de se achegar a presença de DEUS em oração.
Jamais espere que uma situação difícil chegue para lhe ensinar a respeito da
oração.OBJETIVOS -
Após esta aula, o aluno deverá estar apto a:Saber
que Daniel era um homem íntegro, mesmo vivendo em um meio
corrompido.Analisar
o caráter íntegro de Daniel.Compreender
porque Daniel foi parar na cova dos leões.ORIENTAÇÃO PEDAGÓGICAProfessor, reproduza o quadro da página abaixo de maneira que
cada aluno tenha o seu. Utilize-o para introduzir a lição. Mostre todos os
reis a quem Daniel serviu e enfatize o caráter íntegro deste servo de DEUS,
mesmo estando em um meio político corrupto. Explique que a fé de Daniel fez
com que ele se mantivesse inabalável. A nossa fé em DEUS nos livra das
investidas de nossos inimigos e nos leva a ter uma vida íntegra.Resumo da Lição 7
– Integridade Em Tempos De CriseI. DANIEL, UM HOMEM ÍNTEGRO EM UM MEIO
POLÍTICO CORRUPTO (Dn 6.1-6) 1. Dario reorganiza o governo e delega
autoridade administrativa (Dn 6.1-3). 2. Daniel se torna alvo de uma conspiração (Dn
6.4,5). 3. O perigo das confabulações políticas. II. DANIEL, UM HOMEM ÍNTEGRO QUE NÃO
TRANSIGIU COM SUA FÉ EM DEUS (Dn 6.10-16) 1. Nenhuma trama política mudaria em Daniel o
seu hábito devocional de oração (Dn 6.10). 2. A momentânea vitória dos conspiradores.
3. Preservando a integridade (Dn 6.18-22).
III. DANIEL NA COVA DOS LEÕES (Dn 6.16-24) 1. Daniel preferiu morrer a se dobrar diante de
um edito maligno (Dn 6.16,17). 2. Daniel foi protegido da morte pelo anjo de
DEUS (Dn 6.22,23). 3. DEUS mais uma vez foi glorificado através da
vida de Daniel (Dn 6.22,23,25-28). SINOPSE DO TÓPICO (1) Mesmo vivendo em uma
sociedade pagã, corrompida pelo pecado, Daniel se manteve íntegro.SINOPSE DO TÓPICO (2) A fé de Daniel contribuiu
para que ele tivesse uma vida devocional bem-sucedida.SINOPSE DO TÓPICO (3) Daniel não se dobrou
diante de um edito maligno. Ele foi fiel e o Senhor o livrou dos leões.AUXÍLIO BIBLIOGRÁFICO I - Subsídio
Bibliológico"Os males da inveja (6.4)Os companheiros de cargo de Daniel, movidos por
amarga inveja, tinham más intenções contra o servo de DEUS.Todos têm de vigiar contra este monstro
destruidor: a inveja. Ainda neste versículo vemos outra virtude de Daniel:
integridade de caráter 'nenhum erro nem culpa'. O plano diabólico de matar
Daniel seria executado através dos dirigentes do povo, e da vaidade do rei.
Em Daniel 2.12, o Diabo, em seu plano anterior de matar Daniel, agiu através
da ira do rei Nabucodonosor. Agora ele usou outro rei e outras armas: a
presunção, a vaidade, o orgulho, a vanglória pessoal.O Diabo percebeu que Daniel seria o homem que
intercederia junto a DEUS, com oração e jejum, para que os cativos de Israel
retornassem à sua terra.Por movido de orgulho e vaidade, o rei assinara o decreto de morte (v. 9).
Ainda hoje, muitos decretos, leis, estatutos, resoluções, decisões, votações
e reuniões são feitas para prejudicar os outros" (GILBERTO, Antonio. Daniel
& Apocalipse: Como entender o plano de DEUS para os últimos dias. Rio de
Janeiro: CPAD, 2006, p.38).AUXÍLIO BIBLIOGRÁFICO II - Subsídio
Bibliológico"Avanço Político de Daniel (6.1-3)Na reorganização do governo, Dario seguiu a
política liberal de Ciro e logo dividiu a responsabilidade da administração.
A nomeação de 120 presidentes, sobre os quais foram colocados três
príncipes, pode ter sido um arranjo temporário para assegurar a coleta
regular dos impostos e manter um sistema de arrecadação e contabilidade. A
breve explicação do versículo 2 parece indicar isso: aos quais esses
presidentes dessem conta, para que o rei não sofresse dano.Dos três presidentes, Daniel se distinguiu. E
Dario encontrou nele um espírito excelente e planejava estender sua
autoridade sobre todo o reino.Daniel devia ter em torno de 85 anos ou talvez
se aproximasse dos 90 anos. Ele tinha passado diversas crises políticas.
Agora, a sua reputação de homem íntegro e honesto chegara ao conhecimento
dos novos governantes. Talvez informantes tenham aconselhado os novos
governantes acerca da posição de Daniel na noite fatal da queda de Belsazar.
Quaisquer que fossem as circunstâncias, o homem de DEUS estava pronto para
servir onde fosse necessário.Um homem de fidelidade e honestidade é
desconcertante para maquinadores desonestos. Ver Daniel prestes a receber
uma promoção que o colocaria acima deles era mais do que os príncipes e os
presidentes podiam tolerar. Eles precisavam destruir Daniel a qualquer
custo. O fracasso em encontrar falhas na administração de Daniel os fez
buscar uma maneira de atacá-lo no seu ponto mais forte, sua religião e a lei
do seu DEUS.O rei foi ingênuo no que tange à sugestão dos
inimigos de Daniel. Era bastante comum para os governantes dos medos e
persas colocar-se no lugar de um dos seus deuses e requerer a adoração do
povo. Dario sentiu-se lisonjeado em ser o centro da devoção religiosa por um
mês, assim, assinou esta escritura e edito" (PRICE, Ross E.; GRAY, Paul C.
(Eds.). Comentário Bíblico Beacon. Vol. 4. 1. ed. Rio de Janeiro: CPAD,
2005, pp.518-9).BIBLIOGRAFIA SUGERIDAZUCK, Roy B (Ed). Teologia do Antigo Testamento.
1.ed. Rio de Janeiro: CPAD, 2009. LAHAYE, Tim. Enciclopédia Popular de Profecia
Bíblica. 5 ed. Rio de Janeiro: CPAD, 2013.INTEGRIDADE EM
TEMPOS DE CRISEÉ possível ser
íntegro em meio à corrupção? É possível sujeitar-se a DEUS quando ao nosso
redor estamos cercados de exemplos contrários ao ideal divino? Estas são as
perguntas norteadoras desta sétima lição. Revista
Ensinador Cristão.Editora CPAD. pag. 39.A históriaO capítulo seis
de Daniel revela que o profeta fora colocado como um alto oficial do Império
de Babilônia no governo de Nabucodonosor e, posteriormente, Dario o
assentara como líder de governo do império Medo-Persa. Dario dividiu a
escala de poder do império Medo-Persa da seguinte maneira: três príncipes
supervisionavam os 120 presidentes constituídos nas províncias do império
(w. 1,2). Daniel era um dos príncipes. Mas entre os três o profeta se
destacara.Os príncipes e os
presidentes armaram uma cilada política envolvendo a religião do império.
Não podiam sujar o caráter de Daniel nas esferas sociais, morais e
políticas, então os príncipes e presidentes do império usaram a religião
para atingir a vida de Daniel. O plano: durante trinta dias quem dirigisse
uma prece a DEUS ou a um homem seria lançado na cova dos leões. Ainda assim,
o profeta Daniel não alterou a sua rotina. Todos os dias, Daniel dirigia-se
para uma sala no andar superior da sua casa, onde se punha de joelhos para
orar (além de ajoelhar-se, os judeus ficavam de pé com as mãos erguidas para
o céu e também prostravam-se como diante de DEUS). Até que foi denunciado
pelos seus colegas de governo e Daniel condenado a cova dos leões. (122
homens conspiraram contra Daniel).Política e ReligiãoA história da
humanidade registra testemunhos contundentes acerca da mistura entre a
religião e a política. A exemplo dos inimigos de Daniel, muitos usaram a
religião para se beneficiarem politicamente. Eles não criam em nada: no
culto que praticavam e no deus que diziam servir. Apenas usavam e abusavam
desses expedientes da religião com o fim de colocar os seus interesses
políticos em primeiro lugar. A história da igreja confirma a tragédia do
Corpo Institucional de CRISTO quando se misturou o poder temporal e o
espiritual. "O meu Reino não é deste mundo" disse JESUS.A Igreja Católica
Romana perdeu-se no caminho por se achar detentora do poder temporal do
"Sacro Império Romano". Algumas Igrejas Protestantes se amalgamaram com o
Estado. Vide a divisão da Anglicana, Luterana e Reformada na Europa! O que
dizer das igrejas brasileiras envolvidas com a política partidária?Revista
Ensinador Cristão.
Editora CPAD. pag. 39.
Observação minha - Ev. Henrique -Dario, o medo - Existem
várias interpretações sobre a origem do rei Dario, o medo. Josefo acreditava que Dario
era filho de Astiages, conhecido
pelos gregos por outro nome. Isso significaria que ele era neto de Ciaxeres, o grande aliado medo de Nabucodonosor.
Podemos considerar que este Dario poderia ser o líder dos medos, um tal Gubaru
que é chamado de “Governador da Babilônia e do Distrito Além do Rio”. O
certo é que o governo da Babilônia começou com um "medo" e depois passou
a pertencer a ao império medo-persa governado por Ciro.COMENTÁRIOS DE VÁRIOS AUTORESINTRODUÇÃOO relato do
capítulo 6 de Daniel é uma história que obedece a organização cronológica na
cabeça do escritor, por isso, os fatos dessa história acontecem dentro do
segundo império depois da Babilônia, de Nabucodonosor. Assume o reino o novo
império, com dois aliados da Média e da Pérsia e passou identificado como o
reino medo-persa, inicialmente, com Dario, o medo, de 522 a 486 a.C. Neste
tempo, Daniel não era um jovem quando iniciou-se o governo do novo reino. Já
haviam se passado, aproximadamente, 60 anos e Daniel estava com
aproximadamente 80
anos de idade e ainda gozava de prestígio e confiança no novo reino.Porém, a história
do capítulo 6 é um testemunho pessoal de Daniel. É uma história que destaca
o valor da integridade moral e espiritual em meio à corrupção que dominava o
coração de alguns políticos do novo reino medo-persa. Daniel era um ancião
respeitado, não só pela idade avançada, mas pela história de fidelidade aos
demais monarcas, desde Nabucodonosor. Desde jovem, quando fora como exilado
judeu para a Babilônia até o início do novo império (medo-persa) haviam se
passado uns 60 anos. Durante todo esse tempo Daniel foi leal aos reis que
passaram e nunca se descuidou de sua relação com o seu DEUS.Diferente dos
outros homens do palácio, Daniel era um homem que tinha a lealdade como um
princípio de vida. Sabia ser fiel e leal aos seus chefes sem trair seus
valores morais e espirituais. Sua integridade moral chamava a atenção e
causava inveja dos outros príncipes dentro do palácio. “A vida de Daniel
prova que um homem pode ser íntegro tanto na adversidade como na
prosperidade”, como escreveu Hernandes Dias Lopes, em seu Comentário de
Daniel. O sábio Salomão citou um provérbio que retrata a pessoa de Daniel,
quando diz: “A integridade dos retos os guia; mas, aos pérfidos, a sua mesma
falsidade os destrói”(Pv 11.3 —ARA).Elienai Cabral.
Integridade Moral e Espiritual.O Legado do Livro de Daniel para a
Igreja Hoje. Editora CPAD. pag. 89-90.“A lição desta
história é a lição da lealdade aos mandamentos de DEUS sobre a fé religiosa.
Ele sempre honrará os que observarem fielmente esses preceitos. A religião
consiste não somente nas observâncias públicas, mas também nas devoções
particulares. No cativeiro, os judeus tinham poucas oportunidades de
realizar a parte pública de suas práticas cúlticas. Portanto, as devoções
pessoais e particulares tiveram de ocupar o lugar da devoção pública (e
JESUS nos ensina sobre entrar para dentro de nosso quarto e orar a DEUS, em
secreto).
Potentados poderosos, ou mesmo grupos de pessoas, que manobravam o Estado
ocasionalmente esforçaram-se por interferir na fé particular... Antioco
Epifânio fez precisamente isso (ver I Macabeus 1.42; II Macabeus 6.6). No
entanto, DEUS pode intervir e realmente intervém em favor dos que permanecem
fiéis. Ele pode humilhar e realmente humilha governantes poderosos” (Arthur Jeffery, in loc.).Este relato
bíblico também tem por finalidade assegurar-nos que os judeus, embora
oprimidos, foram ajudados por Yahweh e exaltados a despeito dos ataques
pagãos. Os deuses e a idolatria pagã não podiam igualar tais feitos, pelo
que o paganismo saiu derrotado, enquanto o judaísmo (Observação minha - Ev.
Henrique - a fé dos hebreus no verdadeiro DEUS foi exaltada), foi exaltado por meio
das seis histórias do autor sagrado (Dan. 1-6).CHAMPLIN, Russell
Norman, Antigo Testamento Interpretado versículo por versículo.
Editora Hagnos. pag. 3397.A INTEGRIDADE parece ser uma virtude em extinção. Vivemos uma crise de integridade sem
precedentes no mundo. Mudam os governos, mudam os partidos, mudam as leis,
mas a corrupção continua instalada em todos os segmentos da política
nacional e internacional. As CPIs destampam os esgotos nauseabundos de
contínuos atos de corrupção nos corredores do poder, em que transitam
desavergonhadamente as ratazanas esfaimadas que mordem sem piedade o erário
público. Os escândalos se multiplicam. Políticos sem escrúpulo se abastecem
das riquezas da nação e deixam os pobres de estômago vazio. (Observação
minha - Ev. Henrique - incluindo aqui a maioria dos políticos evangélicos?)Há falta de
integridade na família. A fidelidade
conjugal está ameaçada. A multiplicação dos divórcios por motivos banais é
proclamada como uma conquista. O Brasil realizou, com ufanismo, a maior
parada gay do mundo, com 1,5 milhão de pessoas, em São Paulo, no ano de
2004, sob os aplausos de eminentes políticos da nossa nação.Há falta de
integridade moral nos vários segmentos da sociedade. A integridade está
ausente na escola, no namoro, no casamento, no comércio, na vida financeira,
nas palavras e nos acordos firmados, nos palácios e até nas igrejas. Rui
Barbosa chegou mesmo a vaticinar que chegaria
o tempo em que os homens teriam vergonha de ser honestos. Esse tempo chegou.A história,
porém, nos mostra que em meio à corrupção há pessoas que se mantêm íntegras.
O homem não é produto do meio como pensava o filósofo John Locke. Há
abundantes exemplos dignos de serem seguidos nessa área da integridade. O
jovem José, do Egito, foi íntegro ao preferir a prisão à liberdade do
pecado. O profeta Jeremias preferiu a prisão à popularidade. João Batista, o
precursor de JESUS, por ser íntegro, preferiu perder a cabeça a perder a
honra. (Observação minha - Ev. Henrique - Aqui no livro de Daniel vemos
Daniel, Hananias, Misael e Azarias preferindo morrer do que deixar a
fidelidade a DEUS).LOPES. Hernandes
Dias. DANIEL Um homem amado no céu. Editora Hagnos. pag. 79-80.O versículo final
do capítulo 5 e o primeiro versículo do capítulo 6 nos introduzem ao novo
governo. Embora Ciro fosse o conquistador, Dario, o medo, é apresentado como
o monarca no poder na Babilônia. Parece que a política de Ciro era deixar a
administração do governo nas mãos de outros, enquanto seguia em frente com
novas conquistas.Durante muitos
anos um dos problemas cruciais do livro de Daniel tem sido a identidade de
Dario, o medo (5.31; 9.1). A história secular não
fornece nenhum tipo de ajuda para solucionar esse problema. O mesmo se podia
dizer de Belsazar, até que as inscrições cuneiformes começaram a revelar
seus segredos. Josefo acreditava que Dario era filho de Astiages, conhecido
pelos gregos por outro nome. Isso significaria que ele era neto de Ciaxeres, o grande aliado medo de Nabucodonosor.Alguns têm
tentado identificar Dario com Gobrias, o general do exército de Ciro que
venceu a Babilônia. Acredita-se que seu reinado foi breve. Mas, sua morte
dentro de dois meses após a captura da Babilônia dificilmente apoiaria essa
teoria.Em seu livro
Darius the Mede (Dario, o medo), John C. Whitcomb oferece fortes indícios
que identificam Dario, o medo, com um Gubaru, cujo nome estava separado nos
registros cuneiformes. Esse Gubaru é chamado de “Governador da Babilônia e
do Distrito Além do Rio”. Debaixo da autoridade de Ciro, Gubaru nomeou
governadores para governar com ele na ausência de Ciro, que residia por
longos períodos em sua capital em Ecbatana. Gubaru recebeu um poder
praticamente ilimitado sobre a imensa satrapia da Babilônia. Mesmo no
governo de Cambises, o filho de Ciro, Gubaru continuou a exercer sua
autoridade.Roy E. Swim.
Comentário Bíblico Beacon. Daniel. Editora CPAD. Vol. 4. pag. 518.I - DANIEL, UM HOMEM ÍNTEGRO EM UM MEIO POLÍTICO CORRUPTO (Dn
6.1-6)Depois da
conquista medo-persa, Dario, era um tipo de vice-rei de Ciro, da Pérsia.
Entretanto, foi Dario, um rei sobre o reino, especialmente, sobre os
caldeus. O poder de mando era maior com Ciro, da Pérsia que era rei sobre
todo o império, e vários textos bíblicos comprovam esse fato (Is 44.21—45.5;
2 Cr 36.22,23; Ed 1.1-4). Independente da discussão sobre quem reinava, de
fato, é o nome de Dario que aparece no início do capítulo 6.Mais de 60 anos
já se haviam passado desde que Daniel e seus companheiros foram levados para
o Palácio da Babilônia. Eram jovens que, naquela época, demonstraram
integridade na sua crença no DEUS Vivo e não se corromperam com as ofertas
palacianas. Agora, com 80 anos, aproximadamente, já era um ancião
experimentado que tinha ganhado a confiança dos reis que passaram por aquele
reino. Estava agora, no início do segundo Império, o medo-persa, sob o
comando desses dois reis, Dario, o medo e Ciro, da Pérsia. Daniel, por
alguma razão especial continuou a gozar da confiança do novo rei,
especialmente, na Babilônia.Elienai Cabral.
Integridade Moral e Espiritual.O Legado do Livro de Daniel para a
Igreja Hoje. Editora CPAD. pag. 90.1. Dario reorganiza o governo e delega autoridade
administrativa (Dn 6.1-3).“Pareceu bem a
Dario” (6.1). Coube a Dario a tarefa de governar o Império Babilônico que
estava em crise política desde os temposde
Belsazar. Dificuldades administrativas enormes se avolumavam e Dario,
inteligentemente, colocou os negócios do império nas mãos de 120 “sátrapas”,
ou seja, 120 homens especiais que cuidariam de vários assuntos do império.Esses sátrapas
eram, de fato, presidentes nomeados e delegados para dirigir os negócios do
reino, e Dario os submeteu à liderança de três príncipes, entre os quais,
Daniel (6.2).Logo Daniel se
destacou entre todos porque Dario percebeu que havia nele “um espírito
excelente”(6.3). Daniel gozava da confiança do rei e estava apto a servir os
interesses do reino com lealdade. De algum modo, os outros presidentes
souberam que Dario pretendia constituí-lo com autoridade sobre todo o reino
(Dn 6.3). Essa possibilidade causou ciúmes e invejas dos demais que se
fizeram inimigos de Daniel.Elienai Cabral.
Integridade Moral e Espiritual.O Legado do Livro de Daniel para a
Igreja Hoje. Editora CPAD. pag. 90-91.Dn 6.1 Pareceu
bem a Dario constituir sobre o reino. O autor sacro recupera aqui o fio de
Dan. 5.31, e agora nos diz como Dario, o medo, perpetrou um ato abominável
contra o profeta Daniel, instigado pelas classes governantes invejosas do
“cativo de Judá" que tinha subido tão alto no favor divino. Foi Dario I quem
estabeleceu satrapias (isto é, províncias), cada qual com seu governador.
Mas Dario aqui é o medo referido em 5.31. Em Dan. 5.31 existem os problemas históricos que circundam o Dario
deste texto.A divisão do pais
em satrapias foi descrita por Heródoto [Hist. III.89-94), que afirmou que
Dario I dividiu o reino em vinte divisões. Essa mesma informação figura em
inscrições da época. As tradições judaicas, no entanto, aumentam esse número
para 127 divisões (ver Est. 1.1; 8.9). Josefo então aumentou o número das
satrapias para 1201 (A ntiq. X.11.4). É provável que os judeus usassem otermo
“satrapias” em um sentido mais amplo do que faziam os persas. Note o leitor
que o vs. 1 deste capítulo dá o número judaico de 120 satrapias.Dn 6.2,3 E sobre
eles três presidentes. “Uma das primeiras responsabilidades de Dario foi
reorganizar o reino da Babilônia recentemente conquistado. Ele nomeou 120
sátrapas (cf. Dan. 3.2) para governar o reino e colocou-os sob as ordens de
três administradores, um dos quais era Daniel. Os sátrapas eram responsáveis
diante dos três presidentes ou administradores, talvez 40 sátrapas para cada
presidente. Daniel foi um administrador extraordinário, em parte por causa
de sua experiência de 39 anos sob Nabucodonosor (ver Dan. 2.48). Assim
sendo, Dario planejava torná-lo responsável pela administração do reino
inteiro. Isso, naturalmente, criou atrito entre Daniel e os outros
administradores e os 120 sátrapas" (J. Dwight Pentecost, in loc.).Daniel tinha um
“espírito excelente”, provável alusão a como o espírito dos deuses (segundo
a terminologia pagã) estava com ele (ver Dan. 4.8,9,18). Cf. Dan. 5.12, que
nos transmite a mesma mensagem. Daniel era "preferido acima de outros
administradores, ou, literalmente, brilhava mais do que eles”. CHAMPLIN, Russell
Norman, Antigo Testamento Interpretado versículo por versículo.
Editora Hagnos. pag. 3397-3398.Avanço Político
de Daniel (6.1-3)Na reorganização
do governo, Dario seguiu a política liberal de Ciro e logo dividiu a
responsabilidade da administração. A nomeação de 120 presidentes , sobre
os quais foram colocados três príncipes, pode ter sido um arranjo
temporário para assegurar a coleta regular dos impostos e manter um sistema
de arrecadação e contabilidade. A breve explicação do versículo 2 parece
indicar isso: aos quais esses presidentes dessem conta, para que o rei não
sofresse dano.Dos três
presidentes, Daniel se distinguiu. E Dario encontrou nele um espírito
excelente e planejava estender sua autoridade sobre todo o reino.Daniel devia ter
em torno de 80 anos. Ele tinha passado
por diversas crises políticas. Agora, a sua reputação de homem íntegro e
honesto chegara ao conhecimento dos novos governantes. Talvez informantes
tenham aconselhado os novos governantes acerca da posição de Daniel na noite
fatal da queda de Belsazar. Quaisquer que fossem as circunstâncias, o homem
de DEUS estava pronto para servir onde fosse necessário.Roy E. Swim.
Comentário Bíblico Beacon. Daniel. Editora CPAD. Vol. 4. pag. 518.Um homem íntegro
num meio encharcado de corrupção (Dn 6.1-6)A Babilônia tinha
caído, um novo império tinha se levantado, mas os homens que subiram ao
poder continuavam corruptos. O absolutismo do rei no império babilônico
mudou para a descentralização do poder no império medo-persa. O regime de
governo mudou, mas não o coração dos homens. É um grande engano pensar que
as coisas vão mudar para melhor em virtude das mirabolantes promessas dos
políticos. Mudam-se os partidos. Mudam-se as figuras, mas o espírito e a
cultura do aproveitamento são os mesmos.O rei Dario
estava preocupado com o problema da corrupção, por isso, constituiu 120
prefeitos e três governadores. Constituiu fiscais do erário público. Mas
aqueles que deveriam vigiar e fiscalizar se corromperam.As riquezas
caíram no ralo dos desvios. A corrupção estava instalada dentro do palácio,
nas rodas mais altas do governo de Dario.Nesse mar de
lama, floresce um lírio puro. A vida de Daniel nos mostra que é possível ser
íntegro mesmo cercado por um mar de lama de corrupção. Daniel mantém-se
íntegro a despeito do ambiente. O homem não é produto do meio. Daniel não
vende sua consciência. Ele não negocia os seus valores absolutos. Ele não se
corrompe. A base de sua integridade é sua fidelidade a DEUS. Concordo com a
afirmação de Stuart Olyott: “A espiritualidade de Daniel é o alicerce de sua
fidelidade diante dos homens”. Sua fé é a pedra de esquina de sua moralidade
privada e pública. Os amigos de Daniel apagaram as chamas do fogo pela fé.
Agora, Daniel fecha a boca dos leões pela fé.LOPES. Hernandes
Dias. DANIEL Um homem amado no céu. Editora Hagnos. pag. 80-81.Dn 6.1: “E
pareceu bem a Dario constituir sobre o reino a cento e vinte presidentes,
que estivessem sobre todo o reino”."... pareceu bem
a Dario...” Daniel menciona quatro reis da Babilônia e da Pérsia: -
Nabucodonosor; Belsazar; Dario, o Medo, e Ciro. O primeiro é bem conhecido,
O segundo é citado em Daniel como sendo filho de Nabucodonosor. Heródoto, o historiador
(185-188) registra que Belsazar era filho de Nabonido. As inscrições
recentes, encontradas, declaram que o exército persa, sob Gobrias, tomou
Babilônia sem luta; que foi morto o filho do rei; e que Ciro entrou mais
tarde. Sob o reinado de Dario, Daniel foi lançado à cova dos leões, isso não
é mencionado nas inscrições, mas é evidenciado no capítulo em foco. Pensa-se
que ele foi o Gobrias, referido nas placas babilônicas, ou, como diz Josefo,
Ciaxares, medo, sogro de Ciro. Seja como for, Dario comandou também os
exércitos que conquistaram Babilônia; enquanto Ciro se ocupava em suas
guerras, no Norte e no Oeste, Dario reinava em seu lugar. Fora predito que
os medos seriam os conquistadores de Babilônia. (Ver Is 13.17; Jr 5 1.11,
29). Até Ciro assumir o poder, a ordem era “medos e persas” (5.28 e 6.8).
Depois, falava-se “persas e medos” (Et 1.14,18,19 etc..). (Ver 5.31).Dn 6.2: “E sobre
eles três príncipes, dos quais Daniel era um, aos quais, estes presidentes
dessem conta, para que o rei não sofresse dano”.“E sobre eles
três príncipes, dos quais Daniel era um”. O presente versículo é
continuidade do versículo primeiro desta série de 28 que este capítulo
contém. Dario nomeou 120 “sátrapas” ou “protetores do reino” para cuidar do
novo país conquistado. O texto em foco nos informa que, desde que Daniel se
distinguiu em sua posição, a inveja apareceu entre os outros e procuravam um
meio de destruí-lo. Dn 6.3: “Então o
mesmo Daniel se distinguiu destes príncipes e presidentes, porque nele havia
um espírito excelente; e o rei pensava constituí-lo sobre todo o reino”."... um espírito
excelente”. O espírito humano representa a natureza suprema do homem, e
nessa peculiaridade rege a qualidade de seu caráter. Aquilo que domina o
espírito torna-se atributo de seu caráter. Por exemplo, se o homem permitir
que o orgulho o domine, ele tem um “espírito altivo” (Pv 16.18). Conforme as
influências respectivas que dominem, o homem pode ter: um espírito perverso
(Is 19.14); um espírito rebelde (SI 106.33); um espírito impaciente (Pv
14.29); um espírito perturbado (Gn 41.18). Pode estar dominado por um
espírito de servidão (Rm 8.15), ou ser impelido pelo espírito de inveja, (Nm
5.14). Essa é a lista negra daqueles que não dominam seu espírito; porém, é
evidente que, aqueles que, como Daniel, têm “um espírito excelente”, devem:
dominar seu espírito (Pv 16.32); guardar seu espírito (Ml 2.15); pelo
arrependimento, criar um novo espírito (Ez 18.31) e, finalmente, confiar em
DEUS, para que Ele transforme seu espírito (Ez 11.19). Daniel era possuidor
de todas essas qualidades em grau supremo (v. 2).Severino Pedro da
Silva. Daniel vercículo por vercículo. Editora CPAD. pag.
109-111.2. Daniel se torna alvo de uma conspiração (Dn 6.4,5).Dario, distinguiu
três presidentes para tratarem dos negócios do reino com autoridade
sobre os demais. Daniel, um dos três presidentes, se destacou entre todos
pela sabedoria, prudência, fidelidade e integridade. O rei chegou a pensar
em estabelecer Daniel como líder sobre todo o reino (v. 3). Essa
possibilidade encheu de inveja e ciúme os demais presidentes, os quais não
queriam a Daniel com tão importante posição uma vez que isso o faria
superior a todos os demais e seria o representante mais próximo do Rei
Dario. Aqueles homens não tinham outros motivos para afastá-lo dessa posição
de destaque. Eles não tinham do que acusar a Daniel por qualquer deslize
político ou moral contra o imperador. Ele não era inimigo de nenhum deles,
mas era um dos poucos que viera dos antigos oficiais e logo conquistou a
confiança e o respeito de Dario, e posteriormente, de Ciro, o persa.A integridade e a
lealdade de Daniel eram tão pungentes que eles não encontravam nada de que
pudessem acusá-lo. Então tramaram alguma coisa que prejudicasse as relações
de Daniel com o rei e com o reino. Mas o quê? Nada relacionado com dinheiro,
ou com uso indevido de propriedades do reino, ou alguma desobediência às
ordens do rei, nem mesmo qualquer tipo de vício (6.4).Elienai Cabral.
Integridade Moral e Espiritual.O Legado do Livro de Daniel para a
Igreja Hoje. Editora CPAD. pag. 91.Dn 6.4 Então os
presidentes e os sátrapas. Daniel voava alto demais; as coisas corriam
bem
demais; o homem precisava ser submetido a teste. Ele era um
administrador
bom demais para que seus rivais encontrassem falhas nele. Portanto, a
solução foi levantar o antigo espírito de perseguição religiosa. O
homem
sustentava sua fé judaica em meio à idolatria pagã; seus inimigos
manipulariam isso para vantagem própria, e fá-lo-iam ser executado
oficialmente pelo Estado, por meio de Dario, o medo, naturalmente. Era
preciso, porém, encontrar motivos para acusar Daniel com uma
‘illah, ou seja, uma acusação legal. Eles não queriam apenas diminuir o
ritmo de Daniel. Queriam vê-lo morto. E buscaram encontrar alguma talha
(no
hebraico, shehithah, “ação incorreta”) ou erro (no hebraico, shalu,
algum
“deslize” ou “remissão”), mas Daniel e seu trabalho mostravam-se
imaculados.
Cf. Esd. 4.22 e 6.9, onde temos as idéias de negligência ou relaxamento
na
execução das ordens oficiais. Daniel, porém, estava acima dessas
pequenas
falhas humanas. Dn 6.5 Disseram, pois, estes
homens. Daniel era conhecido
pelos frutos que produzia tanto em sua vida profissional como em sua vida
pessoal. Seus oponentes haveriam de distorcer as coisas, colocando-o em uma
situação perigosa. Tentariam desacreditá-lo e livrar-se dele, o que é o abc
da política. Eles diriam a “grande mentira', o instrumento mais usado pelos
políticos. Por outra parte, “a vida correta é mais importante que o rótulo
correto. O público, entretanto, por muitas vezes anela escolher o rótulo
acima da realidade” (Gerald Kennedy, in loc.).CHAMPLIN, Russell
Norman, Antigo Testamento Interpretado versículo por versículo.
Editora Hagnos. pag. 3398.A vida de Daniel
nos prova que um homem pode permanecer íntegro mesmo quando é vítima de
conspiração (Dn 6.4-5). O versículo 4 nos informa que eles procuravam uma
“ocasião” para acusar Daniel. Essa palavra significa aqui que eles buscavam
um pretexto, um motivo. Procuraram também uma brecha na vida de Daniel.
Assim, tentaram pegá-lo em seu ponto forte. As circunstâncias adversas não
alteraram as convicções de Daniel. A promoção e a honra dos íntegros
incomodam as pessoas invejosas. A Bíblia diz: “Cruel é o furor, e impetuosa
é a ira; mas quem pode resistir à inveja?” (Pv 27.4).Porque Daniel era
fiel a DEUS, ele era fiel ao seu senhor terreno. Porque era diferente dos
outros líderes foi perseguido, e conspiraram contra ele para matá-lo. Os
inimigos de Daniel queriam afastá-lo do caminho deles. Mas como? Nada
encontraram para atacar em sua vida moral, assim, conspiraram contra ele por
intermédio de sua religião.LOPES. Hernandes
Dias. DANIEL Um homem amado no céu. Editora Hagnos. pag. 81-82.Dn 6.4: “Então os
príncipes e os presidentes procuravam achar ocasião contra Daniel a respeito
do reino; mas não podiam achar ocasião ou culpa alguma; porque ele era fiel,
e não se achava nele nenhum vício nem culpa”."... ele era
fiel. Hodge, declara: “A grande exigência básica para o ofício dos
despenseiros é a fidelidade. Um ministro (político ou religioso) deve, acima
de tudo, primar pela fidelidade. Daniel foi exemplo durante a sua vida
naquela corte. No campo religioso, o despenseiro é um servo e, como tal,
deve ser fiel ao seu Senhor. Na qualidade de um discípulo, deve ser fiel
àquele que o supervisiona. O despenseiro não deve mostrar-se negligente ao
distribuir o alimento; não deve adulterá-lo nem substituí-lo por um
inferior. Assim também se dá no caso dos ministros da Palavra”. Os servos
infiéis se empenham mais em servirem-se a si mesmos: esquecem-se das
verdadeiras funções de um servo de DEUS, que consiste em anunciar a mensagem
do Senhor, dedicando-se inteiramente a Ele. Daniel era fiel em tudo que
fazia, tanto para o rei como para DEUS. Por isso foi perseguido, mas
triunfou!Dn 6.5: “Então
estes homens disseram: Nunca acharemos ocasião alguma contra este Daniel, se
não a procurarmos contra ele na lei do seu DEUS”.“Nunca acharemos
ocasião...” O espírito de inveja é, sem dúvida alguma, um espírito
destruidor. O rei Saul era um rei poderoso, mas a inveja o destruiu. Ele,
após o grande triunfo do jovem guerreiro Davi, ao invés de agradecer o que
ele fez, quis matá-lo (1 Sm cap. 18). O jovem José era justo e santo e seus
irmãos o venderam como escravo para o Egito (At 7.9). Em toda a extensão da
Bíblia, encontramos sempre a inveja associada à traição. Evidentemente, o
invejoso é um traidor. Judas Iscariotes traía a JESUS e, por essa razão,
“buscava oportunidade para entregá-lo sem alvoroço” (Lc 22.1-6). O
verdadeiro obreiro pode ter sido no passado até um Pedro (precipitado), mas
nunca um Judas (traidor). Daniel, em sua missão de estadista naquela corte,
foi sempre traído, mas nunca foi traidor!Severino Pedro da
Silva. Daniel vercículo por vercículo. Editora CPAD. pag.
111-112.3. O perigo das confabulações políticas.“e não se achava
nele nenhum vicio ou culpa” (6.4) Os políticos cristãos que exercem suas atividades nas câmaras municipais,
estaduais e federais, precisam estar atentos para não negociarem a fé. Por
causa da fé, são desafiados com leis injustas e que afrontam os princípios
divinos. Para serem fiéis a DEUS, essas pessoas tornam-se alvo de calúnias,
mentiras para serem prejudicadas. No mundo político, há possibilidade de
confabulações que denigrem a imagem moral daqueles que lutam por justiça e
moralidade. Daniel foi alvo dessa maldade dos seus pares dentro do palácio
da Babilônia. Aqueles homens se tornaram inimigos de Daniel, sem que ele
tivesse ofendido a qualquer um deles. Confabularam contra Daniel buscando
alguma falha moral, material e mesmo religiosa, mas foram frustrados pela
integridade dele (Dn 6.4,5). Osvaldo Litz escreveu em seu livro: “A estátua
e a Pedra” que “o sucesso sempre exige um tributo. Também o sucesso
conseguido através da fidelidade e do esmero. A intenção do rei de promover
a Daniel para o posto de maior poder no governo suscitou a inveja dos outros
presidentes. Eles seriam passados para trás e um estrangeiro teria poder
sobre eles”. A integridade moral e política de Daniel para com o rei eram
incontestáveis. Porém, destacava-se, também, a fidelidade de Daniel para com
o seu DEUS que era conhecida pelos seus inimigos.“Nunca acharemos
ocasião alguma contra este Daniel, se não a procurarmos contra ele na lei do
seu DEUS” (6.5) A armadilha preparada para que Daniel caísse deveria ser
pela sua fidelidade ao seu DEUS, e não por qualquer transgressão. Nossos
políticos cristãos são constantemente desafiados na sua fé para fazerem
concessões e desonrarem a DEUS.Uma proposta para
afetar a vida religiosa de Daniel (6.6-9)Elaboraram uma
trama contra Daniel e falsamente exploraram a vaidade do Rei apresentando
uma proposta. A proposta seria um decreto real que expressava o apoio
unânime dos proponentes. Naturalmente, Daniel não sabia de nada porque
agiram de forma que todos os subordinados do reino, “presidentes, prefeitos,
conselheiros e governadores” concordaram com a proposta levada a Dario, o
rei (6.7). A falsidade desse grupo
explorou a vaidade e o ego do rei para que, por 30 dias, ninguém fizesse
oração a outro deus que não fosse a Dario. A ideia falsa e mentirosa era o
fortalecimento do poder real do rei. Ora, a ideia agradou ao rei que
desejava ser a corporificação da deidade, recebendo adoração dos seus
súditos. Daniel não havia sido consultado sobre o edito. O
rei caiu na trama daqueles inimigos de Daniel que ficaram na espreita para
encontrá-lo orando e, desse modo, ter de que acusar a Daniel diante do Rei.
Entretanto, Daniel continuou do mesmo modo, cumprindo seus deveres
políticos, bem como o seu tradicional costume de orar três vezes por dia ao
seu DEUS (Dn 6.10).Elienai Cabral.
Integridade Moral e Espiritual.O Legado do Livro de Daniel para a
Igreja Hoje. Editora CPAD. pag. 92-93.Dn 6.6 Então
estes presidentes e sátrapas foram juntos ao rei. Aqueles réprobos formaram
uma conspiração. Todos estavam na mesma equipe (pelo momento) porque tinham
um inimigo comum, ao qual queriam derrubar. E apresentaram ao rei Dario, o
medo, a questão que tinham planejado. Aproximaram-se do rei com o louvor
usual, incluindo a costumeira saudação “Vive para sempre!” (ver Dan. 2.4).O vs. 21 deste
capítulo mostra Daniel a dizer a mesma coisa. Essa saudação fazia parte da
“etiqueta da corte” .Dn 6.7 Todos os
presidentes do reino. A Ridícula Conspiração. O fraco e vacilante monarca
tomar-se-ia o único deus pelo espaço de 30 dias. Nem mesmo Bel (Marduque)
receberia atenção durante esse tempo, assim como Yahweh, o DEUS dos judeus.
Haveria uma maravilhosa lei de 30 dias, reforçada por um decreto real.
Podemos entender que os reis medo-persas já estavam levando-se
demasiadamente a sério, pensando em si mesmos como se fossem deuses, pelo
que ser o único deus por um curto tempo parecia ser algo lógico e elogioso.
Ademais, isso apelava para a vaidade e o orgulho ridículo de Dario,
fraquezas típicas dos políticos. O conluio era ridículo, e seria necessário
um homem absurdo para cair diante dele. Mas o que o rei fez foi cair.
Qualquer pessoa que desobedecesse seria entregue aos leões famintos, os
quais, inocentemente, cumpririam os desejos dos conspiradores.Seja lançado na
cova dos leões. Um surpreendente número de antigos monarcas (incluindo
Salomão) tinha jardins zoológicos particulares para os quais traziam toda a
espécie de criaturas exóticas a fim de admirá-las. Note o leitor a imagem do
profeta, em Eze, 19.1-9, onde um leão é posto em uma gaiola e levado para a
Babilônia. Dario tinha alguns leões de estimação. O termo aqui traduzido por
“cova” corresponde à palavra hebraica traduzida por “cisterna” , pelo que
devemos pensar em uma espécie de buraco que formava a cova dos leões.
Nenhuma pessoa que caísse naquela cova poderia esperar voltar dali.Desde os tempos
mais remotos, na Mesopotâmia, os reis vinham sendo apodados de divinos e
eram adorados. Dn 6.8 Agora,
pois, ó rei, sanciona o interdito. O rei, em sua vaidade e agindo de acordo
com os costumes, recebeu bem a sugestão e imediatamente a implementou. O
decreto saiu: durante 30 dias, o único deus seria Dario, o medo. Para a
população em geral, não faria diferença qual dos deuses receberia atenção
especial durante um mês. Havia tantas divindades e os cultos eram tão
variegados que uma variação a mais não perturbaria a paz de ninguém, exceto,
naturalmente, uma pessoa como Daniel, que rejeitava toda a falta de bom
senso dos pagãos. Temos aqui uma lei escrita e, conforme todos sabemos, a
lei dos medos e persas não se alterava. Essa parte do versículo tornou-se
famosa e muito repetida, como um provérbio que indica coisas imutáveis. Ver
os vss. 12 e 15, onde a afirmação é reiterada. Isso deve ser contrastado com
o Brasil, a terra das novas leis. Em Est. 1.19 e 8.8 também encontramos a
lei imutável daquele povo. O rei Dario foi infalível por 30 dias. O mito da
infalibilidade humana é outra mentira que até pessoas bem-intencionadas
gostam de promover, Dn 6.9 Por esta
causa o rei Dario assinou a escritura e o interdito. Dario assinou a lei que
os governadores tinham traçado, pelo que ali estava ela, escrita e fixa.
Diodoro Sículo (XVII.30) diz-nos que Dario III chegou a reconhecer a lei
como perigosa e errada, mas até mesmo um rei não tinha poder para alterar
uma lei decretada.CHAMPLIN, Russell
Norman, Antigo Testamento Interpretado versículo por versículo.
Editora Hagnos. pag. 3398.A vida de Daniel
nos ensina que a mesma pessoa que bajula é aquela que também maquina o mal
contra os justos (Dn 6.5-9). Sabiam que Daniel era um homem de oração,
bajularam o rei Dario, elevando-o ao posto de divindade por um mês. O
projeto trazia como isca a exaltação e a lealdade ao rei. Mas a intenção era
outra. O rei tornou-se refém de seu próprio orgulho e, por conseguinte, de
seu próprio decreto. E assim, sentenciaram à morte o homem de confiança do
rei.Além da
bajulação, usaram a mentira (v. 7). Atingiram Daniel com essa manobra em que
ele era o alvo e a vítima.A vida de Daniel
prova que um homem pode ser íntegro tanto na adversidade como na
prosperidade. Muitos fraquejam quando passam pelo teste da adversidade.
Daniel foi integro quando chegou a Babilônia como escravo. Ele resolveu
firmemente não se contaminar. Agora ele passa pelo teste da prosperidade.
Foi o primeiro ministro da Babilônia e agora e um governador do reino
medo-persa. Sua integridade é a mesma. Ele não se deixa seduzir pela fama
nem pela riqueza. Ele é um homem absolutamente confiável. A integridade nem
sempre nos ajuda a granjear amigos. Gente íntegra é uma ameaça ao sistema de
corrupção. Daniel incomodava a equipe de governo de Dario. Um funcionário
honesto é uma ameaça para o sistema viciado pela corrupção. Uma jovem que
não transige em seu namoro é vista como alguém antiquado. Um comerciante
íntegro é uma ameaça para o sistema de propinas.A vida de Daniel
prova que a integridade implica em você fazer o que é certo quando ninguém
olha ou mesmo quando todos transigem. Uma pessoa íntegra procura agradar a
DEUS mais que aos homens. Ela não depende de elogios nem muda sua rota por
causa das críticas. Uma pessoa íntegra cumpre com a palavra empenhada e seu
aperto de mão vale mais que um contrato. Daniel mantém-se íntegro apesar de
haver uma debandada geral no governo de Dario. Ele sabia que sua integridade
o tornava impopular diante dos outros líderes, mas sua consciência era
cativa ao Senhor e comprometida com a verdade. Os opositores de Daniel
odiaram-no não porque ele praticara o mal, mas porque ele praticara o bem.
Eles bajularam e se tornaram hipócritas para alcançar o fim que desejavam, a
morte de Daniel. Eles agiram em surdina, maquinaram nos bastidores, tramaram
na escuridão.Por ser fiel,
você pode ser perseguido com maior rigor. As trevas aborrecem a luz. Os que
andam na verdade perturbam os que vivem no engano. O íntegro é uma ameaça
aos corruptos.LOPES. Hernandes
Dias. DANIEL Um homem amado no céu. Editora Hagnos. pag. 82-83.Dn 6.6: “Então
estes príncipes e presidentes foram juntos ao rei, e disseram-lhe assim: Ó
rei Dario, vive para sempre!"... foram juntos
ao rei”. O presente versículo, nos lembra o Salmo dois (2), onde o furor das
nações se levanta contra o Senhor e contra o seu ungido. O poema representa
o mundo organizado contra o Senhor, deliberadamente contra o seu governo.
Historicamente, o objeto do ataque dos ímpios era o ungido do Senhor, Davi.
(Ver 1 Sm 24.6). Profeticamente falando, era o Messias, JESUS. (Ver At
4.25-27). Porém, quanto ao campo prático da vida, podemos aplicar isso à
vida de Daniel, na corte de Babilônia; ele também foi vítima de ataques
mortais da disputa ruidosa daqueles que imaginavam coisas vãs, isto é, que
se rebelaram contra a fidelidade daquele servo fiel. Eles se “mancomunaram”
e juntos compactuaram contra Daniel. Ainda hoje muitos servos de DEUS têm
sofrido as mesmas injustiças. Só o DEUS de Daniel, que é nosso DEUS, nos pode socorrer destes
golpes mortais!Dn 6.7: “Todos os
príncipes do reino, os prefeitos e presidentes, os capitães e governadores,
tomaram conselho, a fim de estabelecerem um edito real e fazerem firme este
mandamento: que qualquer que, por espaço de trinta dias, fizer uma petição a
qualquer deus, ou a qualquer homem, e não a ti, á rei, seja lançado na cova
dos leões”."... uma petição
a qualquer deus... e não a ti”. A sugestão, tomada de maneira falsa, tinha
como objetivo envaidecer o ego do rei e dar uma expressão à sua nova
autoridade. Tal mostra de lealdade da parte dos seus funcionários civis
seria muito bem-vinda, sem dúvida, para aquele que durante sua vida vivia da
própria glória. Os antigos Césares arrogavam também para si adoração divina
e sob pena de morte que sofreria aquele que se recusasse a adorá-los. O
Anticristo invocará também para si essa mesma prática, durante seu sombrio
governo, “de sorte que se assentará, como DEUS, no templo de DEUS, querendo
parecer DEUS”. (Ver 2 Ts 2.4). O rei Dario, segundo nos parece, assinou
aquele edito para beneficiar-se a si mesmo, sem se lembrar de que, por trás
disso havia um inocente a ser condenado. Seus vassalos bem o sabiam. E é
evidente que o rei só teve conhecimento da tragédia horas depois. Dn 6.8: “Agora
pois, ó rei, confirma o edito e assina a escritura, para que não seja
mudada, conforme a lei dos medos e dos pensas, que se não pode revogar.“O rei, confirma
o edito e assina a escritura”. O doutor Leon J. Wood, descreve o que segue:
“Na qualidade de cristãos, precisamos ficar avisados contra a lisonja.
Satanás usa essa ferramenta para realizar o seu trabalho maldoso. A lisonja
já causou a queda de muitos dos servos do Senhor. A última parte
do pedido - para que o rei sancionasse o decreto - seria a segurança de que
não poderia ser mudado. Quando os decretos persas e medos eram sancionados e
assinados pelo rei, tornavam-se irrevogáveis. Passavam a fazer parte da
imutável lei dos medos e dos persas. (Ver Et 1.19; 8.8, etc.). A lisonja
fizera a sua obra, e o rei concordou em assinar. Seu orgulho levou-o a ser
enganado por aqueles que alegavam querer honrá-lo.Dn 6.9: “Por esta
causa o rei Dario assinou esta escritura e edito”.“Por esta causa”.
O texto em foco, dá continuidade à narrativa. Depois de organizada a
conspiração contra o grande servo de DEUS, os homens se aproximaram do rei.
Vocês leitores são capazes de imaginar como fizeram, elogiando-o
exageradamente para fazê-lo crer que realmente desejavam honrá-lo! Depois
apresentaram o pedido de forma mentirosa, declarando que todos os
presidentes, governadores, príncipes, conselheiros e prefeitos desejavam que
o decreto proposto fosse assinado. Mas a justiça divina não falha! O profeta
Isaias, assim descreveu em seu livro, capítulo 10.1, 2: “‘Ai dos que
decretam leis injustas, e dos escrivães que escrevem perversidade, para
prejudicarem os pobres em juízo, e para arrebatarem o direito dos aflitos do
meu povo...” Este “ai” vem da parte de DEUS e recai sobre aqueles inimigos
de Daniel; eles nos versículos que se seguem, foram colhidos por suas
próprias armadilhas. (Ver Ec 10.8).Severino Pedro da
Silva. Daniel vercículo por vercículo. Editora CPAD. pag.
112-114.
Lição 7 – Integridade Em Tempos De Crise 2 parte II - DANIEL, UM HOMEM ÍNTEGRO QUE NÃO TRANSIGIU COM SUA FÉ EM
DEUS (Dn 6.10-16)1. Nenhuma trama política mudaria em Daniel o seu hábito
devocional de oração (Dn 6.10).“Daniel,... três
vezes no dia se punha de joelhos, e orava” (6.10). Nenhuma trama política
mudaria seu hábito devocional de oração. Daniel soube do decreto do rei, mas
não mudou seus hábitos cotidianos. De manhã, abria as janelas do seu quarto,
voltadas para Jerusalém, e orava a DEUS e pedia pela restauração do seu povo
à sua terra. Daniel desde jovem entendeu que sua vida dependia da sua
relação com DEUS. A oração era o canal inteligente e racional pela qual ele
seria guiado em suas decisões pessoais e políticas. A trama política visava
neutralizar a voz de oração de Daniel. Em nossos dias, nossos políticos
cristãos, comprometidos com o Senhor são desafiados a transigirem do
conhecimento da Palavra de DEUS para apoiarem decisões contraditórias que
ferem frontalmente os princípios morais, éticos e religiosos da fé recebida
em CRISTO JESUS. Tão logo Daniel soube do edito real não mudou seu hábito de
orar a DEUS três vezes por dia. Ele não transigiria com sua fé, mesmo que
lhe custasse a vida.“Três vezes por
dia faz a sua oração” (6.11). Era tudo o que seus inimigos queriam:
encontrar um modo para acusar Daniel diante dorei e
roubar-lhe o lugar e a posição de destaque que Daniel tinha para com o Rei.
Teria que ser algo que atingisse o rei. Com ousadia, Daniel, mesmo sabendo
do decreto do rei, não alterou seus hábitos. Continuou a abrir as janelas do
seu quarto de dormir e, três vezes por dia, orava e dava graças a DEUS. Não
mudou sua postura de oração ao orar de joelhos. Daniel não escondeu nenhum
dos seus hábitos.Elienai Cabral.
Integridade Moral e Espiritual.O Legado do Livro de Daniel para a
Igreja Hoje. Editora CPAD. pag. 93-94.Dn 6.10 Daniel,
pois, quando soube que a escritura estava assinada. Entrega o Teu Fardo ao
Senhor. Daniel tinha por costume orar três vezes ao dia, e parte de seu
ritual era recolher-se em seu pequeno quarto especial de oração, abrir as
janelas na direção de Jerusalém, sua terra natal e local do templo de Yahweh,
ajoelhar-se e orar. Parte de suas orações consistia em ações de graças.
Assim, estando agora ameaçado, ele continuou suas práticas, que eram bem
conhecidas. Agora, porém, o homem era vigiado, com o objetivo de constatar
se ele interromperia seus costumes de fé religiosa durante aquele período
crítico de 30 dias. Mas Daniel não interrompeu sua prática, pelo que foi
facilmente descoberto e acusado. Essas câmaras eram
edificadas no eirado plano das casas, provendo um lugar fresco e recluso
para que ali o proprietário se ocupasse da adoração, oração e meditação. Cf.
Isa. 2.1; Sal. 102.7; I Reis 17.19; II Reis 1.2; Juí. 8.5; Atos 1.13;
9.36,39. Daniel gostava de orar diante da janela aberta, enviando suas
orações na direção de onde estivera o templo de Jerusalém; Berakhoth 4.1 menciona os três períodos de oração, e o costume se
generalizou no judaísmo posterior.O trecho de Eze.
8.16 menciona o costume de orar na direção do Oriente.... se punha de
joelhos. Esta é uma das posturas comuns na oração, embora orar de pé
parecesse ser a mais comum. Quando alguém ora de pé, tem mais energia para
orar e não dorme. Mas ajoelhar em oração indica humildade e súplica intensa.
Cf. I Reis 8.54; II Crô. 6.13; Esd. 9.5; Luc. 22.41; Atos 9.40; 20.36; 21.5.
Quanto à posição de pé na oração, ver Mat. 6.5 e Mar. 11.25.Diante do seu
DEUS. É precisamente neste ponto que encontramos o “crime” de Daniel. Ele
tinha desobedecido à ímpia regra dos 30 dias, e logo estaria àmercê dos
leões sem misericórdia. Vemos pois o
idoso homem Daniel, agora com mais de 80 anos, perseverando até o fim em
suas práticas piedosas, a despeito das perseguições que lhe ameaçavam a
vida.CHAMPLIN, Russell
Norman, Antigo Testamento Interpretado versículo por versículo.
Editora Hagnos. pag. 3398-3399.Daniel não muda
sua agenda ao saber que estava sentenciado à morte. Ele foi perseguido não
por ser corrupto, mas por ser íntegro. Tramaram contra ele para afastá-lo do
poder.Dario caiu na
armadilha da bajulação e se tornou refém de suas próprias leis. Daniel, seu
homem de maior confiança, foi sentenciado à cova dos leões por causa de sua
irretocável integridade. Daniel não foge nem transige, mas continua orando
ao Senhor como costumava fazer (v. 10). As circunstâncias mudaram, mas não
Daniel.Aprendeu a ser
íntegro na mocidade e jamais mudou sua rota. Mesmo ancião, prefere a morte a
transigir com sua consciência.Estou de acordo
com a afirmação de Olyott: “A verdadeira cova dos leões de Daniel foi seu
quarto”. Ali foi seu Getsêmani, em que certamente foi tentado. Ele sabia que
poderia ser destroçado pelos leões. O diabo prefere que preservemos nossas
vidas e percamos nosso testemunho. Certamente, ele deve ter sido tentado a
transigir ao se ajoelhar para orar: “Por que não facilitar as coisas? Veja a
posição de privilégios de que goza. Pense na influência que continuará
exercendo se transigir só nesse ponto. Assegure seu futuro. Não ore a DEUS
em publico apenas durante este mês. Ore secretamente em seu quarto, se
quiser, mas por que fazê-lo como sempre fez? Certamente, você será notado e
perderá tudo, inclusive a vida”. Daniel foi denunciado, preso e jogado na
cova dos leões. Sua integridade não o livrou da inveja, fúria, astúcia e
perseguição dos corruptos. Mas DEUS o sustentou em seu quarto de oração e
fechou a boca dos leões na cova da morte. Mesmo que você morra por causa de
sua integridade, você ainda é bem-aventurado porque felizes são aqueles que
sofrem por causa da justiça! Daniel enfrenta a conspiração de seus inimigos
não com armas carnais, mas com oração (Dn 6.10,11). Dario assina uma
sentença irrevogável, pois a lei é maior do que o rei. Dario caiu na arapuca
da lei e da ordem. Não havia motivo para acusar Daniel, então arranjaram um.
Ao fim, os culpados seriam os inocentes e Daniel seria morto pelas mãos do
próprio rei, um inocente. O destino de Daniel estava lavrado. Sua sentença
de morte foi assinada.Como Daniel
enfrentou aquela situação humanamente irreversível? Ele orou. Como ele orou?
Do mesmo jeito que sempre orara. Não mudou a postura, nem o lugar, nem o
conteúdo da oração. Vejamos algumas marcas da oração
de Daniel:Em primeiro lugar,
sua oração foi constante. Daniel tinha o hábito de orar. Ele não suspendeu
sua prática de oração quando foi informado de que as circunstâncias eram
desfavoráveis a ele. As circunstâncias mudaram, mas Daniel não.Em segundo lugar,
sua oração foi regular. Daniel ora três vezes ao dia (SI 55.17). Ele não se
escondeu nem diminuiu seu ritmo de oração. Se não agendarmos nossa vida de
oração, não orarmos. Tudo aquilo que é importante para nós deve estar em
nossa agenda.Em terceiro
lugar, sua oração foi confiante. Ele orava com a janela aberta para as
bandas de Jerusalém. Ele acreditava na promessa de 1 Reis 8.46-49, quando o
templo foi consagrado. Ele orou com fé. Ele sabia que DEUS podia intervir.
Ele já tivera experiências com DEUS.Em quarto lugar,
sua oração foi corajosa. Ele abre a janela como costumava fazer. Ele não se
preocupa em fechar a janela. Ele sabe que é DEUS quem nos livra. Dele vem
nosso socorro.Em quinto lugar,
sua oração foi cheia de gratidão. Daniel está
sentenciado à morte, mas agradece a DEUS em sua oração.Finalmente, em sexto lugar, sua
oração foi cheia de intensidade. Daniel não apenas orou e deu graças, ele
também fez súplicas. Ele pôs toda a intensidade de sua alma em seu clamor a
DEUS. Súplica é oração com forte grau de intensidade.LOPES. Hernandes
Dias. DANIEL Um homem amado no céu. Editora Hagnos. pag. 84-86.Dn 6.10: “Daniel,
pois, quando soube que a escritura estava assinada, entrou em sua casa (ora
havia no seu quarto janelas abertas da banda de Jerusalém), e três vezes no
dia se punha de joelhos, e orava, e dava graças, diante de seu DEUS, como
também antes costumava fazer".“... três vezes
ao dia se punha de joelhos, e orava”. O versículo nos dá interessante
evidência a respeito da oração no período bíblico posterior ao cativeiro, e
ao mesmo tempo o cumprimento das palavras de Salomão em 1 Rs 8.46-49a, que
diz: “Quando pecarem contra ti (pois não há homem que não peque), e tu te
indignares contra eles, e os entregares nas mãos do inimigo, para que os que
os cativarem os levem em cativeiro à terra do inimigo, quer longe ou perto
esteja; e na terra aonde forem levados em cativeiro tornarem em si, e se
converterem, e na terra do seu cativeiro te suplicarem, dizendo: Pecamos, e
perversamente obramos, e cometemos iniquidade; e se converterem a ti com
todo o seu coração e com toda a sua alma, na terra de seus Inimigos que os
levaram em cativeiro, e orarem a ti para a banda da sua terra que deste a
seus pais, para esta cidade que elegeste, e para esta casa que edifiquei ao
teu nome, ouve então dos céus...” Daniel, o grande servo de DEUS, foi
inspirado nesta oração de Salomão e, a exemplo do salmista, orava de manhã,
ao meio-dia e à tarde. Isto é, 9:00 hs, 12:00 hs, 15:00 hs, respectivamente.
(Ver SI 55.17).Severino Pedro da
Silva. Daniel vercículo por vercículo. Editora CPAD. pag. 114.2. A momentânea vitória dos conspiradores.(6.12-14) Nestes
versículos está escrito que aqueles homens acharam Daniel orando a DEUS.
Imediatamente, se apresentaram diante do Rei e fizeram a acusação contra o
homem de maior confiança de Dario e exigiram que o decreto fosse cumprido e
Daniel sofresse a pena na cova dos leões.(6.14) O Rei se
entristeceu por causa de Daniel e descobriu que ele fora alvo da trama dos
outros príncipes. Daniel era seu conselheiro fiel, e perdê-lo seria uma
tragédia para o seu reino. Esforçou-se ao máximo para não cumprir o decreto
e livrar Daniel da cova dos leões, mas foi pressionado por aqueles homens e
teve que cumprir a pena.Elienai Cabral.
Integridade Moral e Espiritual.O Legado do Livro de Daniel para a
Igreja Hoje. Editora CPAD. pag. 94.Dn 6.11 Então
aqueles homens foram juntos. Como leões, aqueles homens estavam de
emboscada, prontos a golpear o idoso homem assim que ele mostrasse que não
desistiria de suas práticas religiosas, nem mesmo por 30 dias. Eles
continuaram a observá-lo — e realmente ali estava ele, oferecendo suas
"abomináveis orações". Os leões o atacariam, contando com várias testemunhas do
“crime”. Os pecados geralmente são cometidos em segredo, e por isso os
culpados não são detectados. Mas Daniel praticara seu “pecado" abertamente e
logo foi apanhado com a mão na massa.Dn 6.12 O
traiçoeiros governantes tinham o homem nas mãos. Conseguiram provas de suas
acusações. Triunfantes, eles correram para contar ao rei a ousada infração
de Daniel contra a lei real que não podia ser mudada nem retirada (vs. 8). O
rei precisou concordar que o decreto se tornara oficial e não podia ser
alterado, uma repetição do vs. 15. O rei foi apanhado (contra a própria
vontade) por seu decreto, tal como a filha de Herodias conseguiu apanhar
Herodes (ver Mat. 14.3).Essa foi uma
maneira crua mas eficaz de negociar. “Nabucodonosor estava acima da lei, mas
Dario, o medo, tinha de obedecer às leis dos medos e persas. Isso ficou
subentendido no contraste entre o ouro e a prata, na imagem do sonho de
Nabucodonosor (ver Dan. 2.32,39)” (J. Dwight Pentecost, in loc.).Dn 6.13 Então
responderam, e disseram ao rei. A acusação assacada contra Daniel foi
traição. Ele teria ignorado deliberadamente o ímpio decreto e continuado com
suas orações três vezes ao dia. Ele sabia que uma lei oficial e temporária
tinha sido assinada, mas desobedeceu abertamente. Além disso, ele era um
daqueles desprezíveis “estrangeiros" (um humilde cativo de Judá) em quem
ninguém podia confiar, conforme agora era comprovado. Cf. o preconceito
contra os estrangeiros, em Dan. 2.25 e 5.13. “Ali estava um estrangeiro que
tinha recebido os maiores favores por parte da corte, mostrando-se
antagônico às leis do reino!" (Ellicott, in loc.). “... um cativo judeu,
dentre todos os povos o mais odioso...” (John Gill, in loc).Dn 6.14 Tendo
ouvido o rei estas cousas. O rei tinha sido iludido e agora ficara
“penalizado” por ter-se permitido cair em tão ridícula situação. Ele era
esperto o bastante para reconhecer a razão real de ter sido tratado como um
deus por um mês. A exaltação ao rei não era sincera, mas objetivava a
derrubada de Daniel.Tinha sido apenas
um daqueles jogos doentios que os políticos geralmente jogam.O rei insensato
não era mais que um animal que fora apanhado na rede por caçadores
maliciosos. O rei saiu totalmente humilhado do episódio. Para seu crédito,
Dario tentou, até o pôr-do-sol, livrar-se da rede, livrando também Daniel.
“Ele resolveu salvar Daniel. Ficou trabalhando até o ocaso imaginando como
poderia salvá-lo” (NCV). Mas todo esforço foi inútil por causa da teoria de
que a lei dos medos e persas nunca muda. Caros leitores, esse incidente se
parece com os dogmas de algumas pessoas. De fato, há pessoas que passam a
vida toda sem mudar de mentalidade sobre coisa alguma. Porém, a verdade é
que não existe crescimento sem que haja mudanças.Dn 6.15 Então
aqueles homens foram juntos ao rei. Aqueles réprobos novamente foram lembrar
ao rei a natureza imutável das leis dos medos e dos persas (o que já fora
dito nos vss. 8 e 12). Isso pôs fim aos esforços do rei por livrar tanto a
si mesmo como a Daniel da maliciosa situação. Este versículo enfatiza a
impotência do homem perante o mal, a menos que alguma intervenção divina o
livre. O texto também ilustra que algumas leis são injustas, sendo também
verdade que homens injustos ditam leis visando seu próprio benefício.
Portanto, quando alguém diz “Assim determina a lei”, essa pessoa não está
emitindo necessariamente um julgamento moral. Além disso, é melhor obedecer
a DEUS do que às leis dos homens, quando essas leis entram em conflito com a
verdadeira avaliação do que é justo (ver Atos 5.29). CHAMPLIN, Russell
Norman, Antigo Testamento Interpretado versículo por versículo.
Editora Hagnos. pag. 3399.Dn 6.11: “Então
aqueles homens foram juntos, acharam a Daniel orando e suplicando diante do
seu DEUS”.“Acharam a Daniel
orando”. O presente texto e outros correlatos abordam um tema muito vasto
nas Escrituras. A oração! Ela é vista por toda a extensão da Bíblia, tanto
no Antigo como no Novo Testamento. “Quem quer que levante problemas difíceis
só obterá resposta após uma luta longa e sincera com o Criador, quando,
simultaneamente, deixará de questionar”. A oração é a primeira providência a
tornar. Neste caso a Bíblia defende a tese a respeito da questão mais
delicada: - Como é possível que um homem, embora íntegro, possa sofrer e só
vencer orando? Mas na Bíblia, esta questão é apresentada como sendo da
vontade de DEUS, pois através deste método, Ele também mostra seu grande
amor, tanto a seus filhos como a seus inimigos. O Senhor JESUS neste campo é
o divino modelo: Ele entrou no mundo orando, viveu orando, e morreu orando.
(Ver Lc 23.46; Hb 5.7; 10.5-7).Dn 6.12: “Então
se apresentaram, e disseram ao rei: No tocante ao mandamento real,
porventura não assinaste o edito pelo qual todo o homem que fizesse uma
petição a qualquer deus, ou a qualquer homem, por espaço de trinta dias, e
não a ti, é rei, seria lançado na cova dos leões? Respondeu o rei, e disse:
Esta palavra é certa, conforme a lei dos medos e dos persas, que se não pode
revogar.O presente
versículo abrange uma série de fatores discutidos pelos inimigos de Daniel.
No versículo anterior, os presidentes e príncipes que estavam por trás desse
sombrio esquema foram observar a liberdade de Daniel para com seu DEUS.
Paulo, cerca de 595 anos depois, fala em seus escritos de falsos “irmãos”, e
salienta: “E isto por causa dos falsos irmãos que se tinham entremetido, e
secretamente entraram a espiar a nossa liberdade, que temos em CRISTO JESUS,
para nos porem em servidão” (G1 2.4). Na verdade, o próprio Satanás é
chamado de o grande “acusador dos irmãos” (Ap 12.10). Ele é assim chamado
devido à sua oposição a DEUS e aos homens. Os cristãos precisam tomar muito
cuidado para que o Diabo não tenha motivos reais de acusação. Seja como for,
o homem acusador de seus irmãos está sendo um agente de Satanás e, por essa
razão, põe por terra o valor do sangue de JESUS CRISTO, nosso Senhor. (Ver 1
Jo 1.7 e ss.).Dn 6.13: “Então
responderam e disseram diante do rei: Daniel que é dos transportados de
Judá, não tem feito caso de ti, é rei, nem do edito que assinaste, antes
três vezes por dia faz a sua oração”.“Não tem feito
caso de tf’. Observamos neste versículo o mesmo espírito malicioso que
existia no grupo que acusou Sadraque, Mesaque e Abdenego; eles disseram
também a Nabucodonosor: “Há uns homens judeus, que tu constituíste sobre os
negócios da província de Babilônia: Sadraque, Mesaque, Abdenego: estes
homens, ó rei, não fizeram caso de ti; a teus deuses não servem, nem à
estátua de ouro, que levantaste, adoram” (cap. 3.12). Certamente a coragem
de Daniel é um desafio para todos nós. Ele estava pronto a colocar os
interesses de DEUS em primeiro lugar e a sua própria segurança em segundo.
Por amor do seu testemunho, estava pronto a enfrentar a cova dos leões
famintos. Paulo foi também um crente abnegado no serviço do mestre, chegou
até dizer: "... estou pronto ainda a morrer em Jerusalém pelo nome do Senhor Jesus.
Atos 21:13...”. O verdadeiro cristão está sempre
pronto, pois não é mais ele que vive, mas Cristo é que “vive” em sua vida.Dn 6.14: “Ouvindo
então o rei o negócio, ficou muito penalizado, e a favor de Daniel propôs
dentro do seu coração livrá-lo, e até o pôr-do-sol trabalhou por o salvar’.“E até o
pôr-do-sol trabalhou por o salvar. O versículo em foco diz que o rei, ao
ouvir que Daniel tinha caído na armadilha, “ficou muito penalizado”. Isso,
sem dúvida, pelo motivo de ser aquela lei por ele assinada irrevogável.
Montgomery cita um exemplo no reinado de Dario III (336- 331 a.C.), em que
este rei condenou à morte um homem que sabia ser inocente: “Imediatamente
ele se arrependeu e se lastimou por ter errado grandemente; mas não era
possível anular o que havia sido feito com autoridade real”. O texto em foco
diz que o rei tentou salvar Daniel. Aqui se cumprem as palavras proféticas
ditas por Daniel na interpretação do sonho do rei, descrita no capítulo dois
deste livro. Isto é, o reino agora é de “prata” e não de “ouro”, O monarca
Nabucodonosor matava a quem queria e conservava em vida a quem queria (Dn
2.38 e 5.19), coisa que Dario não podia fazer, pois era apenas representante
do reino de “prata”.Dn 6.15: “Então
aqueles homens foram juntos ao rei, e disseram ao rei: Sabe, ó rei, que é
uma lei dos medos e dos persas que nenhum edito ou ordenança, que o rei
determine, se pode mudar”.O presente texto
mostra como os tiranos inimigos não permitiam ao rei ganhar tempo. A
sentença que eles queriam tinha de ser pronunciada ali mesmo. A lei
decretada pelo monarca medo era de caráter irrevogável, e aqueles servos
maus, aproveitando-se da armadilha em que o rei caíra prevaleciam-se da
própria honra do rei, sempre juntos, dizendo: “Sabe ó rei, que uma lei dos
medos e dos persas...” Diante de tal oposição daqueles ministros, o rei só
tinha um dos caminhos a seguir: ou transgredir a lei ou permitir que Daniel
fosse lançado na cova dos leões. Ele optou pelo segundo caminho, ainda que
contrário à vontade de DEUS e à sua, mas é evidente que o falso decreto,
para condenar o justo Daniel, passou por falta de vigilância da parte do
monarca. (Ver 1 Pe 5.8).Severino Pedro da
Silva. Daniel vercículo por vercículo. Editora CPAD. pag.
114-117.Daniel não foi
poupado dos problemas, mas nos problemas (Dn 6.11-17). Seus inimigos agiram
com maldade, orquestrando e tramando nos bastidores. Nesse processo, quatro
coisas acontecem: em primeiro lugar, a descoberta (Dn 6.11). Os
orquestradores contra Daniel encontraram-no orando. Era tudo que eles
precisavam para levar adiante o plano de matá-lo. Em segundo lugar, a
informação (Dn 6.12-15). A informação estava cheia de veneno: 1) acentuava o
preconceito, falando de Daniel como um exilado, mesmo depois de setenta anos
de integridade como o homem mais importante do governo; 2) acrescentava uma
informação falsa, afirmando que Daniel não fazia caso do rei; e 3)
ressaltava que tanto Daniel como o rei foram vítimas de uma trama.LOPES. Hernandes
Dias. DANIEL Um homem amado no céu. Editora Hagnos. pag. 86.3. Preservando
a integridade (Dn 6.18-22).Dn 6.18 Então o
rei se dirigiu para o seu palácio. O pobre rei Dario ficou extremamente
desanimado. Ele perdeu o apetite e nada comeu. Talvez ele estivesse ocupado
em um jejum religioso, mediante o qual esperava salvar Daniel “de alguma
maneira” . Naquela noite ele não quis que houvesse a música, a dança e os
entretenimentos que faziam parte regular das “noites do rei”. Ele não
dormiu, e suponho que ele muito orou ao DEUS dos judeus, a despeito do
decreto restringidor. Sem dúvida o rei não estava confiando em si mesmo
naquela noite. Este versículo combina admiravelmente com a experiência
humana. Há tempos em que as coisas saem de nosso controle, e somente DEUS
pode fazer alguma diferença. Mas existe uma profunda agitação “lá fora”,
pois as pessoas são envolvidas por situações impossíveis e não têm fé
suficiente para livrar-se delas.Dn 6.19 Pela
manhã, ao romper do dia. O rei agitou-se e rolou em seu leito real a noite
inteira, em meio a uma ansiedade nada real. Assim que o sol surgiu no
horizonte, ele foi com coração pesado dar uma olhada na miserável cova dos
leões. Ele temia olhar para dentro da cova. Talvez só houvesse ossos e
pedaços do profeta Daniel. Porém, em seu desespero, ele correu para a cova.
Somos lembrados de com o certas mulheres, e então um grupo de discípulos,
correram para o túmulo de JESUS, pois se espalhara a notícia de que ele
tinha escapado daquele lugar miserável por meio de um milagre (ver João
20.4).“Elevados
oficiais, nos países do Oriente, moviam-se com pomposa lentidão, como sinal
de sua dignidade. Se alguém era uma grande figura, não precisava andar com
pressa. Portanto, a pressa, por parte do rei, foi um elemento do efeito
dramático deste relato” (A rthur Jeffery, in loc.). “Dario esperava... que o
idoso estadista teria sido salvo por DEUS, a quem servia (ver Dan. 3.17;
6.16)” (J. Dwight Pentecost, in loc.).Dn 6.20
Chegando-se ele à cova, chamou por Daniel com voz triste. Chegando à cova, o
rei era um destroço nervoso e, com voz chorosa, lamentável de ser ouvida,
ele gritou pelo buraco, na esperança de que um homem vivo ouvisse e
respondesse. O rei estava todo entusiasmado com a idéia de que o DEUS vivo e
verdadeiro dos judeus, sobre o qual ele tinha ouvido, realmente teria algum
poder, a ponto de reverter a miserável situação de Daniel. Daniel tinha
servido bem esse DEUS e estava disposto a ser um mártir, para evitar
tornar-se um apostatado. Talvez por essa razão, DEUS tivesse baixado Sua mão
poderosa e fechado a boca dos leões. Por isso o rei perguntou: “Estás vivo,
Daniel? Teu DEUS fez algum grande feito em teu favor? Grita de volta se
puderes!". "Teu DEUS, a quem sempre tens adorado, te salvou dos leões?” (NCV).Dn 6.21 Então
Daniel falou ao rei: Ó rei, vive para sempre! Para profunda admiração do
rei, uma voz saudável e forte, a voz do próprio Daniel, respondeu. Ficam os
homens sempre surpresos quando DEUS faz outro feito em nosso favor, que
ultrapassa tudo quanto poderíamos fazer por nós mesmos. De fato, continuamos
a ser surpreendidos, sem importar quantas vezes isso volte a acontecer.Portanto, Senhor,
continua enviando surpresas. Um homem tem de crer em tudo quanto vem de
DEUS, pois é Dele que os milagres provêm. Sempre é melhor crer de mais do
que crer de menos. Oh! Senhor, concede-nos tal graça! Ademais, tudo quanto
temos a fazer é pedir com fé.“... foi algo tão grande, que encheu o rei de
admiração. A coisa foi realmente extraordinária e admirável" (John Gill, in
loc.).Daniel introduziu
o que tinha a dizer acerca de sua libertação com uma típica saudação segundo
a cortesia da corte: “Ó rei, vive para sempre”.CHAMPLIN, Russell
Norman, Antigo Testamento Interpretado versículo por versículo.
Editora Hagnos. pag. 3399-3400.O livramento (Dn
6.18-23). Você não pode evitar que os homens maus tramem contra você, mas
você pode orar, e DEUS pode frustrar o propósito dos ímpios. Os perversos
não contavam com a intervenção de DEUS, com o livramento do anjo do Senhor.
Stuart Olyott narra essa situação da seguinte maneira: Naquela noite,
Satanás não incomodou Daniel, porque este lhe havia resistido. Daniel teve a
companhia do Senhor JESUS CRISTO! O anjo do Senhor que guiou Jacó do início
ao fim de sua longa vida, o anjo que andou com Sadraque, Mesaque e Abednego
na fornalha de fogo - esse mesmo anjo abençoou Daniel, ficando ao seu lado
durante aquela noite. Aquele que, anos depois, mostraria Sua autoridade
sobre os ventos e as ondas do mar, naquela noite demonstrou Sua autoridade
sobre os leões ao restringir todos seus instintos naturais, a fim de não
matarem brutalmente a vítima que lhes fora apresentada! LOPES. Hernandes
Dias. DANIEL Um homem amado no céu. Editora Hagnos. pag. 86-87.Dn 6.18: “Então o
rei dirigiu-se para o seu palácio, e passou a noite em jejum, e não deixou
trazer à sua presença instrumentos de música; e fugiu dele o sono”.O texto em foco
nos mostra quão grande é a segurança daquele que habita no esconderijo do
Altíssimo, como bem descreve o salmista, no Salmo 91.1 e ss. Daniel, na cova
dos leões famintos, estava mais sossegado do que o rei no palácio real.
Assuero não dormiu uma noite e nela descobriu a dignidade e a nobreza de
Mardoqueu, um judeu cativo (Et cap. 6). Para o servo fiel a seu DEUS, sua
confiança jamais será abalada por coisa alguma. Ainda que lhe seja
necessário morrer por CRISTO, ele permanece firme em seu propósito. (Ver At
7.55 a 60). João Evangelista foi deportado para a ilha de Patmos, só porque
deu seu testemunho de que JESUS CRISTO era o Filho de DEUS; ali teve visões
sublimes da glória de CRISTO e das venturas eternas. Daniel também
permaneceu firme e, como recompensa, teve a companhia dos anjos (Hb 11.33).6.19: “Epela
manhã cedo se levantou, e foi com pressa à cova dos leões”.“E foi com pressa
á cova...” O monarca medo, não conseguindo dormir aquela noite, levantou-se
muito cedo e, com grande pesar na sua alma, foi à referida cova, onde, num
estado de tranquilidade, encontrava-se Daniel! O rei era possuidor, não de
uma culpa simulada, mas sim, de uma culpa real. Um olhar introspectivo e
retrospectivo colocou-o a par destas razões, que provocavam a
intranquilidade mental. No entanto, tais observações não são conseguidas
facilmente. O homem tem a tendência de fugir da realidade a seu respeito. A
declaração bíblica sobre isso é: “Os homens amaram mais as trevas do que a
luz; porque as suas obras eram más. Porque todo aquele que faz o mal
aborrece a luz...” (Ver Jo 3.19,20). Dn 6.20: “E, chegando-se à cova, chamou
por Daniel com voz triste; e, falando o rei, disse: - Daniel, servo de DEUS
vivo! dar-se-ia o caso que o teu DEUS, a quem tu continuamente serves, tenha
podido livrar-te dos leões?“Daniel, servo do
DEUS vivo. O profeta Jeremias, diz que o nosso DEUS “é o DEUS vivo e o rei
eterno” (Jr 10.10). O fato da existência de DEUS era tão natural, que não
temos na Antiguidade remota nenhum vestígio de especulações sobre a origem
ou o destino de DEUS, embora a teologia ocupasse um lugar considerável nas
crenças dos antigos povos. Assim, como a vida é uma realidade misteriosa que
apenas se pode constatar e que ninguém sonha contestar, assim DEUS é uma
realidade que se impõe. Desde que Ele aparece nas primeiras páginas da
Bíblia e da História, já aparece como um DEUS grande e soberano, por ser um
DEUS vivo. Assim sendo, a expressão “DEUS vivo” possui um caráter teológico
menos contestado que outras afirmações que são dedicadas à sua existência. E
“porque DEUS é vivo, podemos falar dele como um ser vivo; mas também, porque
dele falamos como de um ser vivo, não deixamos nunca de lembrar que Ele está
vivo”.Dn 6.21: “Então
Daniel falou ao rei: Ó rei, vive para sempre!"... vive para
sempre.”. A resposta de Daniel funciona como resposta à pergunta do rei que
também se refere ao DEUS vivo. (Ver Dt 5.26; Js 3.10; Jr 10.10; Mt 16.16; 1
Tm 3.15; Ap 7.2; 10.6, etc.). A resposta em foco é uma prova de que DEUS
realmente vive, e foi capaz de socorrê-lo. A eternidade de DEUS é duração
sem princípio e sem fim: é existência sem intermediação, sem limites ou
dimensões; é um presente com ausência de limitações; em qualquer tempo DEUS
é vivo, sem passado ou futuro quanto á medição de sua vida. Sua eternidade é
juventude sem infância ou velhice: vida sem nascimento ou morte; é hoje, sem
o ontem ou o amanhã. A eternidade de DEUS é, sem dúvida alguma, um
sempiterno presente; Ele há de permanecer para sempre em majestade, e
isolamento em si mesmo. Ele é sempre o mesmo quanto ao tempo e à
importância. Ele vive para sempre. Não morre jamais!Severino Pedro da
Silva. Daniel vercículo por vercículo. Editora CPAD. pag.
118-120.III - DANIEL NA COVA DOS LEÕES (Dn 6.16-24)1. Daniel preferiu morrer a se dobrar diante de um edito
maligno (Dn 6.16,17).Daniel preferia
ser sacrificado do que transigir com sua integridade.Daniel não
discutiu, nem questionou sua condenação com o rei. Sua convicção era de que
o seu DEUS o livraria se assim o quisesse. Ele não deixou de orar e de
manter seu hábito devocional. Daniel foi denunciado, preso e lançado na cova
dos leões. Sua integridade não o livrou da maldade e da inveja dos seus
inimigos do palácio. Ele, entretanto, preferiu não confrontar seus inimigos
gratuitos, porque suas orações o sustentavam em quaisquer situações. Ter o
coração íntegro tinha linha direta com DEUS, dando- lhe paz interior para
enfrentar aquela situação. Como crentes em CRISTO estaríamos dispostos a
sacrificar nossa vida e até morrer pelo nome de JESUS? O próprio JESUS
declarou que no final dos tempos os verdadeiros discípulos seriam odiados,
atormentados e levados à morte.Teríamos novos “daniéis” em nossos tempos
modernos?Elienai Cabral.
Integridade Moral e Espiritual.O Legado do Livro de Daniel para a
Igreja Hoje. Editora CPAD. pag. 94.Dn 6.16 Então o
rei ordenou que trouxessem a Daniel. O rei, impotente, e confessando sua
impotência, com relutância ordenou que Daniel fosse trazido e lançado na
cova onde os leões viviam, tal como os três amigos do profeta tinham sido
lançados na fornalha ardente (ver Dan. 3.11,21). Quando Daniel estava sendo
arriado na cova dos leões, o rei expressou o desejo de que DEUS o
protegesse, pois Daniel confiava Nele. Isso duplica a situação dos três
amigos (ver Dan. 3.17).A história, como
é claro, exalta Judá e Yahweh, à custa do paganismo e de seus inúmeros
deuses de nada. E Daniel, profeta genuíno, também é exaltado, às expensas
dos profetas do paganismo. O livro de Daniel, em certo sentido, é uma
apologia à fé de Daniel e de seus companheiros que são monoteístas.Dn 6.17 Foi
trazida uma pedra e posta sobre a boca da cova. A cova dos leões era uma
espécie de abismo, conforme a palavra usada dá a entender. Ao que tudo
indica, só havia uma saída, pelo que uma pedra tampou a cova, impedindo que
Daniel fugisse. Naturalmente, o idoso profeta não correria muito, mesmo que
os leões viessem em sua perseguição! A pedra foi selada com argila, e o
pobre rei “assinou” sobre ela com seu sinete, talvez fazendo uma impressão
no barro com seu anel real. Isso dizia às pessoas que se mantivessem
afastadas sob pena de morte. Ninguém ousaria tentar salvar Daniel, pois, se
violasse a marca do anel do rei, essa pessoa seria a próxima a descer à
cova. Heródoto (Hist. 1.195) mencionou o costume babilônico de fechar covas
e selar a tampa, e esse costume continuou com os persas (Est. 3.12; 8.8,10).
Dario afixou seu selo a documentos oficiais, conforme informou Heródoto (ver
Hist. 111.128). Cf. I Reis 21.8 e Mat. 27.66.CHAMPLIN, Russell
Norman, Antigo Testamento Interpretado versículo por versículo.
Editora Hagnos. pag. 3399.Dn 6.16: “Então o
rei ordenou que trouxessem a Daniel, e o lançaram na cova dos leões. E,
falando o rei, disse a Daniel: O teu DEUS, a quem tu continuamente serves,
ele te livrara”.O texto em foco
nos mostra o momento cruciante na vida daquele servo de DEUS! É evidente que
o rei mandou chamar Daniel, por certo, para se certificar de que as
testemunhas falavam a verdade. Daniel confirmou que sim. O texto não nos
informa o diálogo havido entre o rei e o velho profeta, mas, pela linguagem
do mesmo rei, fica demonstrado que houve um diálogo com o rei, antes de
Daniel ser lançado. Há grande discrepância entre os comentadores quanto às
palavras do rei ao dizer: “O teu DEUS... ele te livrará”. Para alguns, o rei
disse apenas: “ele que te livre”, mas o texto, em si, parece não autenticar
essa interpretação. Ao lançar Daniel na cova, o rei disse categoricamente e
com firmeza: “O teu DEUS, a quem tu continuamente serves, ele te livrará”,
Os descrentes, mesmo na ignorância espiritual, sabem que servimos a DEUS
continuamente. “A religião é para todos os dias e não somente para o tempo
em que estamos nos cultos públicos”.Dn 6.17: “E foi
trazida uma pedra e foi posta sobre a boca da cova: e o rei a selou com o
seu anel e com o anel dos seus grandes, para que se não mudasse a sentença
acerca de Daniel”."... foi trazida
uma pedra e foi posta sobre a boca da cova”. Tem sido interpretado que, a
“cova dos leões” onde Daniel foi lançado, tinha duas entradas: a primeira
era uma espécie de “rampa” pela qual os animais entravam e a segunda uma
espécie de “buraco”, na extremidade superior, pelo qual os animais eram
alimentados. Seja como for, Daniel foi lançado ali, e certamente só haveria
uma saída, talvez a do teto como já ficou explícito acima. Foi provavelmente
para evitar que alguém trouxesse uma corda e a colocasse por aquela porta,
que foi trazida uma pedra e foi colocada ali. Para que a entrada da cova não
fosse violada, o rei, à semelhança do que fez Pilatos, mandou que trouxessem
o selo real (o anel) e o selo de seus grandes, selando assim a pedra. Era
esse o costume daqueles dias: selar a entrada duma cova, quando havia nela
alguém vivo ou morto. (Ver Josué 10.16 e ss; Dn 6.17; Mt 27.66).Severino Pedro da
Silva. Daniel vercículo por vercículo. Editora CPAD. pag.
117-118.2. Daniel foi protegido da morte pelo anjo de DEUS (Dn
6.22,23).A confiança do
Rei no DEUS de Daniel.“O rei disse a
Daniel: O teu DEUS, a quem tu continuamente serves, ele te livrará”
(6.16-18). Certamente o rei já havia ouvido falar das proezas do DEUS de
Daniel nos anos em que Daniel esteve naquele palácio. O testemunho da
grandeza do DEUS de Daniel era uma realidade que aquele palácio não podia
deixar de reconhecer. Mais uma vez DEUS interfere numa situação que parecia
impossível. Daniel era um ancião com aproximadamente 80 anos de idade e seus
inimigos não tiveram complacência. Pelo contrário, seus corações eram
rancorosos e tudo o que queriam era livrar-se do velho Daniel. O Rei não
conseguiu dormir, nem comer. Seu coração estava partido de tristeza.
Restou-lhe um pouquinho de esperança de que o DEUS de Daniel o salvaria de
ser estraçalhado pelos leões naquela cova. Nenhuma ameaça afetaria sua
integridade (6.19-22). A proposta de uma lei escondia nas entrelinhas a
maldade daqueles homens. A lei tinha que ser cumprida e o rei não poderia
voltar atrás depois de assinada (v. 17). Dario, o rei, percebeu que havia
caído na mesma armadilha que prepararam para Daniel. Viu-se forçado a
cometer uma injustiça em nome do sistema da lei e da ordem. Percebeu que, os
pretensos defensores da lei, ao seu redor, armaram uma situação para se
cometer a pior injustiça contra um homem íntegro. Por isso, ele se empenhou
até ao pôr do sol para evitar aquela injustiça contra Daniel.Daniel nos deixou
o exemplo de que é possível permanecer íntegro mesmo quando somos ameaçados
e vítimas de conspiração contra nós. Foi o que aconteceu com Daniel. Seus
pares no reino de Dario conspiraram contra ele buscando ocasião para
acusá-lo diante do rei.Integridade é uma
palavra que significa “inteireza, ser completo, ser inteiro”. Aprendemos que
uma pessoa íntegra não é dividida, não age com duplicidade, não finge, não
faz de conta. As pessoas íntegras não escondem nada porque são transparentes
em seus comportamentos. Daniel nunca escondeu que orava a DEUS e não faria
isso escondido dos olhos dos outros. Sua fé em DEUS jamais seria negada ou
transigida por qualquer pressão política. Os inimigos de Daniel orquestraram
uma situação de injustiça em que, Daniel não poderia escapar, nem o rei
retroceder.“E chegando-se à
cova, chamou por Daniel “ (6.20,21). O rei estava triste mas guardava a
esperança de que o DEUS de Daniel era poderoso para livrá-lo. Daniel ouviu a
voz do rei e gritou de dentro da cova: “O rei, vive para sempre”, indicando
que estava vivo porque o anjo do Senhor o livrou.Elienai Cabral.
Integridade Moral e Espiritual.O Legado do Livro de Daniel para a
Igreja Hoje. Editora CPAD. pag. 95-96.Dn 6.22 O meu
DEUS enviou o seu anjo. DEUS, o Poder, a Deidade dos judeus, foi o
libertador de Daniel, e o anjo foi o Seu instrumento. O anjo tinha o poder
de manter os leões tranquilos e sem vontade de atacar o profeta, e foi isso
o que ele fez, conforme se entende pelas palavras “fechou a boca aos leões”.
Este versículo ensina a realidade do ministério do anjos. O fato de Daniel
ter sido livrado deveu-se à sua inocência diante de DEUS e diante do rei. O
rei é que tinha pecado, assinando o ridículo decreto e assumindo uma posição
divina, o que não é certo ao homem fazer. A história de Daniel na cova dos leões ilustra um dos atos de fé,
conforme registra Heb. 11. Ver o vs. 33. Daniel era inocente e leal a DEUS,
pelo que DEUS usou Sua graça para conceder aquele grande milagre. Dn 6.23 Então o
rei se alegrou sobremaneira. Daniel nunca mais foi sujeitado a abusos. O rei
ordenou que tirassem o profeta daquele buraco miserável. Ele não tinha
sofrido nenhum dano físico, porquanto havia confiado em seu DEUS, na hora de
provação. Antes disso, porém, havia demonstrado extraordinário grau de
lealdade, pelo que era o tipo de pessoa da qual se podia esperar um milagre.
O paralelo, naturalmente, é a história dos três amigos de Daniel que foram
libertados da fornalha ardente, e as mesmas qualidades morais governaram os
dois incidentes. Cf. Sal. 57.4-6 e 91.11,15.CHAMPLIN, Russell
Norman, Antigo Testamento Interpretado versículo por versículo.
Editora Hagnos. pag. 3400.Dn 6.22: “O meu
DEUS enviou o seu anjo, e fechou a boca dos leões, para que não me fizessem
dano, porque foi achada em mim inocência diante dele; e também contra ti, ó
rei, não tenho cometido delito algum”.“O meu DEUS
enviou o seu anjo”. O escritor da epístola aos Hebreus diz que os anjos são
espíritos ministradores enviados para servir a favor daqueles que hão de
herdar a salvação (Ver Hb 1.14). Não só as Escrituras, mas também a teologia
judaica helenista desenvolveu uma noção sobre como DEUS faz os anjos
servirem aos homens, protegendo- os, ajudando-os, de inúmeras maneiras.
Vários versículos do Antigo Testamento refletem algo sobre isso. Em o Novo
Testamento, o testemunho também sobre os anjos é abundante: Um anjo anunciou
o nascimento de João Batista (Lc 1.11-14), e deu-lhe o nome (Lc 1.13); um
anjo anunciou a Maria o nascimento de JESUS (Lc 1.26-37), e deu-lhe o nome
(Mt 1.21); Um anjo anunciou a José o mesmo acontecimento. Isso que
apresentamos aqui é apenas o início da vasta missão dos anjos no Novo
Testamento. Por mais de 175 vezes essas criaturas são mencionadas aí.6.23: “Então o
rei muito se alegrou em si mesmo, e mandou tirar a Daniel da cova: assim foi
tirado Daniel da cova, e nenhum dano se achou nele, porque crera no seu
DEUS".“Então o rei
muito se alegrou em si mesmo”. Nas páginas áureas da Bíblia Sagrada, aparece
a alegria com vários sentidos: Há a alegria de caráter nacional e cultural
(Ver o livro de Ester, como exemplo.) Já nas páginas de Deuteronômio, cap.
12.7 a 12, aparece a alegria como manifestação da piedade familiar; mas,
sobretudo nos Salmos, encontra ela acento verdadeiramente religioso e
pessoal, expressando a adoração transbordante de regozijo, própria de quem
sabe estar na presença de DEUS (16.8 e ss.), e conhece sua lei como
refrigério da alma (Salmo 119); suas promessas, seu perdão (SI 51), suas
libertações. Há também referências específicas de alegria escatológica, como
por exemplo em Is 9.1; e, nos últimos capítulos desse livro, ela se
desabrocha em alegria cósmica (Exemplificando: 49.13; 120 55.12). No texto
em foco, a alegria do rei foi motivada pela grande libertação que DEUS deu à
pessoa de Daniel. O crente fiel sempre se alegra no Senhor, mas como o
monarca não tinha DEUS na sua vida, “alegrou-se em si mesmo”.Severino Pedro da
Silva. Daniel vercículo por vercículo. Editora CPAD. pag.
120-121.3. DEUS mais
uma vez foi glorificado através da vida de Daniel (Dn 6.22,23,25-28).(6.24,25) A
maldição dos inimigos de Daniel caiu sobre a cabeça daqueles homens malignos.Todos aqueles
homens foram lançados na cova dos leões e estraçalhados, e não escapou nem
mesmo suas famílias.Elienai Cabral.
Integridade Moral e Espiritual.O Legado do Livro de Daniel para a
Igreja Hoje. Editora CPAD. pag. 96.Observação minha - Ev. Luiz Henrique - Creio que o
rei Dario estudou documentos passados na noite que antecedeu o lançamento de
Daniel na cova dos leões. Acabou encontrando a escritura que falava sobre a
situação pela qual passara Nabucodonosor por não dar glória a DEUS. Assim, na
primeira oportunidade que teve de reconhecer a soberania de DEUS sobre tudo e
todos, o fez através de um edito real que exigia que todos reconhecessem o DEUS
de Daniel como soberano, eterno e poderoso. Afinal quem gostaria de ser colocado
para comer capim com os bois, se comportando como um animal?Dn 6.25 Então o
rei Dario escreveu aos povos. “Assim como Nabucodonosor, no terceiro
capítulo, sentiu-se impelido a assinar um decreto no qual reconhecia a
grandeza do DEUS dos judeus e convocava todos os seus súditos a respeitá-Lo,
também Dario se sentiu impulsionado a fazer o mesmo, depois do milagre que
ocorreu com Daniel. De fato, os detalhes desse decreto seguem de perto o
padrão de Dan. 3 29 ss., usando palavras e frases que já havíamos encontrado
em Dan. 2.44; 4.1-3 e 5.19” (Arthur Jeffery, in loc.). A terra era o que
eles conheciam. O império persa era bastante amplo e abarcava a maior
civilização da época. Foi irônico que o homem que tinha acabado de assinar
um decreto, tornando a si mesmo um deus pelo espaço de 30 dias, tenha
precisado admitir que existe um DEUS verdadeiro, vivo e eterno (ver o vs.
20), que governa o tempo todo e para sempre e merece a adoração dos homens.
A paz foi multiplicada ao povo, quando foram libertados do primeiro decreto
e sujeitados ao segundo. A paz na terra resulta da paz espiritual, quando os
homens endireitam os seus caminhos diante de DEUS (Rom. 5.1).Dn 6.26,27 Faço
um decreto. O DEUS dos judeus faz-se sempre presente com os homens em Sua
criação, punindo e recompensando. Isso, no caso de Daniel, livrou-o de
maneira miraculosa. O relato é uma apologia em favor do DEUS dos judeus e
contra os não-deuses dos pagãos. Cf. este versículo com Dan. 3.29. O DEUS
libertador, que opera milagres diante dos homens, é o DEUS vivo (ver o vs.
20), em contraste com os ídolos mortos que nada podem fazer. Ele encabeça
um reino que é permanente e eterno o tempo todo. Embora a destruição seja a
sorte dos reinos terrenos, ela não tem efeito sobre o reino de DEUS. DEUS
domina até o fim, até onde o olho pode enxergar ao longo dos corredores do
futuro, em contraste com os reis terrenos, que aparecem e desaparecem . O
rei tentara libertar Daniel, mas fora impotente para isso (vs. 14). DEUS é
quem salva tanto o corpo como a alma (cf. com o vs. 16 e Dan. 3.28,29). Ele
emprega sinais e maravilhas (ver Dan. 4.2). “Que excelente elogio ao grande
DEUS e ao Seu servo fiel!” (Adam Clarke, in loc.).Dn 6.28 Daniel,
que por essa altura estava com aproximadamente 80 anos de idade, recebeu certo
número de anos a mais, a fim de terminar seu trabalho, prosperar e continuar
a buscar e a servir o seu DEUS. Oh, Senhor, concede-nos tal graça! Ele
continuava vivo no começo do reinado de Ciro. Essa informação já fora dada
em Dan. 1,21. Dan. 10.3 mostra-nos que
Daniel continuava vivo no terceiro ano do reinado de Ciro. Daniel tinha
prosperado e continuava a prosperar, porque o ESPÍRITO de DEUS estava com
ele.CHAMPLIN, Russell
Norman, Antigo Testamento Interpretado versículo por versículo.
Editora Hagnos. pag. 3400.Dn 6.25: “Então o
rei Dario escreveu a todos os povos, nações e gente de diferentes línguas,
que moram em toda a terra: A paz vos seja multiplicada”.“A paz vos seja
multiplicada”. Esta era uma saudação oriental muito antiga. (Ver Ed 7.12).
No campo religioso, porém, a graça é um dom de DEUS, que intercala a paz que
é o próprio JESUS CRISTO: “Ele é a nossa paz” (Ef 2.14-17). Essa paz que Ele
estabeleceu é chamada “a paz pelo seu sangue da sua cruz” (Cl 1.20). Por
isso a pregação do Evangelho da paz também comporta as exortações: “Viver em
paz”, “Ter paz”, e “Seguir a paz com todos”. A saudação do rei Dario,
conforme é descrita no presente texto, compreendia o estado de paz que seu
reino desfrutava durante a sua gestão. Ele diz: “A paz vos seja
multiplicada”.Ainda o decreto
em foco lembra o de Nabucodonosor (3.29); contudo, enquanto o dele fora
expresso em termos negativos, no sentido de punir qualquer palavra contra o
DEUS dos três hebreus, aqui o temor a DEUS é positivamente recomendado por
toda a extensão do Império. Seja como for, em ambas as passagens DEUS é
sempre quem triunfa!Dn 6.26: “Da
minha parte é feito um decreto, pelo qual em todo o domínio do meu reino os
homens tremam e temam perante o DEUS de Daniel; porque ele é o DEUS vivo e
para sempre permanente, e o seu reino não se pode destruir; o seu domínio é
até o fim”.O presente texto,
repete o designativo “o DEUS vivo” visto no versículo 20 do capítulo em
foco. Essa afirmativa do rei compreende o pensamento expresso na saudação
convencional ao rei humano: “Vive para sempre”, afirmando, contudo, que há
um DEUS, em relação ao qual, isto é verdadeiro; o seu reino é eterno e
jamais terá fim, como aquela dinastia medo-persa que, certamente em breve,
chegaria ao seu fim. O DEUS vivo de Daniel não é apenas um deus territorial,
cujo governo alcança somente uma nação, mas o Senhor de um reino eterno, que
alcançará todas as nações quanto à sua extensão, e chegará a todos os
séculos, quanto à sua duração. E, portanto, o Milênio de CRISTO que está em
foco aqui e em outras passagens paralelas.Dn 6.27: “Ele
livra e salva, e opera sinais e maravilhas no céu e na terra; ele livrou
Daniel, do poder dos leões”."... sinais e
maravilhas...” O termo grego “semeon” era a palavra que comumente
significava “sinal” ou “marca distintiva”; mas, nos Evangelhos e no livro de
Atos dos Apóstolos, com freqüência é usado para indicar um “milagre
didático”, uma “maravilha”, cuja finalidade é a de convencer os homens
acerca de uma intervenção divina. A expressão ocorre setenta e sete vezes no
Novo Testamento. Sendo que, nos Evangelhos, aparece quarenta e oito vezes.
Treze vezes ocorre somente em Atos, oito nas Epístolas de Paulo, sete no
Apocalipse de João, e uma vez em Hebreus. No Evangelho de João aparece com o
significado de “sinal milagroso”. (Ver Jo 2.11,18, 23). Os sinais operados
por JESUS eram operados em resposta a uma necessidade, ou necessidades
prementes, porém tinham um significado mais profundo, comunicando ensinos
espirituais e contendo elementos proféticos. No texto em foco, ainda que as
palavras “sinais e maravilhas” foram pronunciadas por lábios pagãos,
contudo, têm o mesmo significado, isto é, convencer os homens acerca de uma
intervenção divina.Dn 6.28: “Este
Daniel, pois, prosperou no reinado de Dario, e no reinado de Ciro, o
persa”.Severino Pedro da
Silva. Daniel vercículo por vercículo. Editora CPAD. pag.
121-123.Quando cuidamos
de nossa integridade, DEUS cuida de nossa reputação. Daniel não podia
administrar a orquestração dos seus inimigos, nem fazer o rei retroceder,
nem mesmo se recusar a ir para a cova dos leões. Ele não podia tapar a boca
dos leões, mas podia manter-se íntegro. Ele podia orar e pôr sua confiança
em DEUS. Isso ele fez. Cabe a nós manter-nos fiéis, velar pelo nosso
testemunho e honrar a DEUS com nossa vida. Cabe ao Senhor nos livrar das
garras do inimigo. Daniel creu em DEUS e o anjo fechou a boca dos leões.
DEUS livrou Daniel em meio do problema e não do problema. Muitas vezes, DEUS
não nos poupa das aflições, mas nos livra nelas ou mesmo na morte. Quando
cuidamos de nossa integridade, DEUS defende nossa causa contra nossos
inimigos (Dn 6.24). Daniel saiu da cova dos leões. A maldição dos seus
inimigos caiu sobre a cabeça deles (v. 24). Daniel foi exaltado e honrado,
enquanto seus inimigos foram desmascarados e destruídos. Quando cuidamos de
nossa integridade, DEUS nos exalta (Dn 6.28). Daniel viu a Babilônia cair.
Ele foi promovido no reino de Dario, o medo, e também no reino de Ciro, o
persa. DEUS honra aqueles que o honram. DEUS é quem exalta e também quem
humilha.Quando cuidamos
de nossa integridade, o nome de DEUS é exaltado (Dn 6.26,27). Mais do que o
nome de Daniel, o nome de DEUS foi proclamado e exaltado em todo o império
medo-persa. O fim último de nossa vida é glorificar a DEUS. Devemos viver de
tal maneira que os homens vejam nossas boas obras e glorifiquem ao nosso Pai
que está nos céus.Dario exaltou a
Deus dizendo: 1) Ele é o DEUS vivo; 2) Ele é o DEUS eterno que vive para
sempre; 3) Seu reino jamais será destruído; 4) o domínio de DEUS jamais terá
fim; 5) Ele é o DEUS que livra, salva e faz maravilhas; e 6) Ele é o DEUS
que livrou Daniel. LOPES. Hernandes
Dias. DANIEL Um homem amado no céu. Editora Hagnos. pag. 87-88.O Decreto de
Dario (6.25-28)Embora a reação
imediata de Dario tenha sido de corrigir a injustiça que havia feito a
Daniel e punir os verdadeiros ofensores, ele foi muito além disso. Ele
reconheceu que averdadeira
injustiça tinha sido cometida contra o DEUS de Daniel. Na verdade, o decreto
que havia colocado Daniel na cova dos leões tinha proscrito a lei do DEUS
vivo (26) no reino dos medos e persas. Esse edito precisava ser neutralizado
por um outro, amplo em seu alcance e específico em suas implicações. Assim,
onde o primeiro edito proibia fazer uma oração a qualquer outro a não ser ao
rei, o segundo ordenava reverência ao DEUS de Daniel em todo o reino.
Provavelmente, a verdadeira adoração não pode ser assegurada por um édito
real, mas ela certamente pode ser encorajada. A ordem do rei e a declaração
de louvor expõem a glória de DEUS em termos quase tão abrangentes e claros
quanto aquelas proclamadas pelo grande Nabucodonosor, o caldeu. O DEUS de
Daniel [...] ele é o DEUS vivo e para sempre permanente, e o seu reino não
se pode destruir; o seu domínio é até ao fim. Ele livra, e salva, e opera
sinais e maravilhas no céu e na terra (26-27).O reconhecimento
de Dario acerca do caráter sobrenatural do livramento de Daniel é manifesto
em dois termos aramaicos usados no versículo 27 para descrever a obra de
DEUS — ’athiyn e thiymhiyn, sinais e maravilhas. O substantivo singular ’ath
sugere “um sinal ou farol”, ou seja, “um prodígio, um milagre ou sinal”. A
segunda palavra, temah, sugere “assombro, perplexidade, admiração”, ou seja,
“milagre, maravilha”. O fato de aqueles animais selvagens famintos ficarem
com as bocas fechadas, a ponto de deixar o homem de DEUS ileso é, de fato,
um milagre. Pouco tempo depois, aqueles mesmos animais, libertos do poder
que os impedia de atacar, esmigalharam os ossos daqueles que haviam
desafiado a DEUS. Esse tipo de milagre é totalmente inaceitável para aqueles
que insistem em uma explanação natural para cada acontecimento. Mas para
aqueles que aceitam a revelação de um DEUS que é livre para agir dentro do
seu próprio universo criado, esse milagre não é mais impossível do que
qualquer outro ato que Ele escolheu para cumprir o seu propósito. Tanto o
Antigo quanto o Novo Testamento estão repletos desse tipo de acontecimentos.
Dessa forma podemos ver o tipo de DEUS que servimos, o DEUS vivo [...] para
sempre permanente (26).No capítulo 6,
podemos ver a “Coragem e suas Conseqüências”. 1) Coragem para ser fiel
(1-10). 2) Coragem testada (11-17). 3) Coragem vindicada (18-23). 4) O Reino
de DEUS fomentado (25-27) A. F. Harper.O versículo 28
relaciona os reinos de Dario, o medo, e Ciro, o persa com Daniel, que serviu
aos dois monarcas. A história deixa claro que esses monarcas eram
co-regentes: Dario, o medo, servia na Babilônia sob o reinado de Ciro, que
havia consolidado os reinos dos medos e persas e era seu governante
reconhecido. Parece que Dario reinou no máximo dois anos. Outras referências
mencionam apenas o primeiro ano de Dario (9.1; 11.1).Roy E. Swim.
Comentário Bíblico Beacon. Daniel. Editora CPAD. Vol. 4. pag. 519-520. ELABORADO:
Pb Alessandro Silva (http://estudaalicaoebd.blogspot.com.br/)com
algumas modificações do Ev. Luiz Henrique.
Questionário da Lição 7 – Integridade Em Tempos De CriseResponda conforme a
revista da CPAD do 4º Trimestre de 2014 - Para jovens e adultosTEMA: A INTEGRIDADE MORAL E
ESPIRITUAL - O LEGADO DO LIVRO DE DANIEL PARA A IGREJA HOJE. Comentário: Pr.
Elienai CabralComplete os espaços
vazios e marque com "V" as respostas verdadeiras e com "F" as
falsas.
TEXTO ÁUREO1- Complete:"Então, os
príncipes e os presidentes procuravam achar ocasião contra
__________________________ a respeito do reino; mas não podiam achar
ocasião ou culpa alguma; porque ele era __________________________, e
não se achava nele nenhum __________________________ nem culpa" (Dn
6.4).VERDADE
PRÁTICA2- Complete:A
____________________________ deve ser a nossa
__________________________, compreendendo igualmente coração, mente e
___________________________.
INTRODUÇÃO
3- O que destaca o capítulo seis do livro de Daniel, objeto de estudo
desta lição?
( ) Destaca o valor da integridade moral e espiritual de Daniel e
seus amigos durante o reinado de Belsazar.
( ) Destaca o valor da integridade moral e espiritual de Daniel e
seus amigos durante o reinado de Dario.
( ) Daniel agora era um homem idoso, todavia, sua fé em DEUS e sua
fidelidade permaneceram inabaláveis, mesmo diante das falsas acusações e
da condenação que fizeram com que ele enfrentasse a cova dos leões.
I. DANIEL, UM HOMEM ÍNTEGRO EM UM MEIO POLÍTICO CORRUPTO (Dn 6.1-6)
4- Quantos anos se passaram desde que Daniel e seus companheiros foram
levados para o palácio babilônio?Qual era a situação espiritual deles
agora?
( ) Mais de oitenta anos.
( ) Mais de sessenta anos.
( ) Eles permaneceram íntegros, e mantiveram a fé inabalável no DEUS
vivo, mesmo vivendo em meio à idolatria e corrupção.
( ) Eles não se corromperam com as ofertas palacianas.
5- O que fez o Dario para reorganizar o governo e delegar autoridade
administrativa (Dn 6.1-3) aos seus líderes, qual a posição de Daniel
nesse novo governo e qual a reação dos outros líderes?
( ) Pareceu bem ao rei nomear 120 príncipes para presidirem sobre
todo o reino.
( ) Pareceu bem ao rei nomear 122 príncipes para presidirem sobre
todo o reino.
( ) Dentre estes, três seriam os principais. Os outros teriam que
prestar contas a esses.
( ) Daniel estava entre os três e, dentre eles, logo se destacou e
chamou a atenção do rei Dario, pois tinha "um espírito excelente".
Assim, não demorou muito para que o rei, devido à aptidão de Daniel, o
constituísse sobre todo o reino (v.3).
( ) Tal decisão despertou ciúme e inveja nos outros líderes, os quais
logo se tornaram inimigos de Daniel.
6- Como Daniel se torna alvo de uma conspiração (Dn 6.4,5)?
( ) Os inimigos de Daniel procuraram
um motivo, político ou moral, para acusá-lo, só encontravam um que
pudesse manchar sua reputação.
( ) A inveja e o ciúme fizeram com que homens malignos, sedentos de
poder, tentassem derrubar Daniel.
( ) O problema era que por mais que os inimigos de Daniel procurassem
um motivo, político ou moral, para acusá-lo, nada encontravam que
pudesse manchar sua reputação.
( ) A integridade e a lealdade de Daniel eram tão imbatíveis que seus
inimigos resolveram armar uma situação ardilosa contra ele, utilizando a
própria fidelidade de Daniel a DEUS.
7- Qual o perigo das confabulações políticas para Daniel?
( ) Daniel fora consultado sobre o decreto que seus
companheiros queriam apresentar ao rei, mas não deu importância.
( ) A intenção do rei, de promover Daniel ao posto de maior destaque
no governo suscitou raiva nos outros príncipes, pois um estrangeiro
teria poder sobre eles.
( ) Os príncipes se utilizaram da vaidade e do ego do próprio monarca
para estabelecer uma trama que prejudicasse Daniel.
( ) Invejosos se uniram e foram até o rei e propuseram que fosse
feito um edito real determinando que, durante o período de trinta dias,
ninguém fizesse oração a outro deus, ou homem, que não fosse ao rei
Dario.
( ) Tal edito agradou o vaidoso monarca que desejava ser adorado como
um deus.
( ) Daniel não fora consultado sobre tal decreto, mas certamente
sabia que o objetivo era atingir a sua vida devocional e prejudicar sua
comunhão com DEUS.
( ) Depois que o rei aprovou o edito, os inimigos de Daniel ficaram
na espreita, esperando o momento em que ele estaria orando ao Senhor.
( ) Daniel seria apanhado em flagrante
( ) Daniel não ficou abalado ou preocupado com tal edito (v.10). Ele
não permitiria que nada viesse atrapalhar sua comunhão com DEUS e suas
orações.
II. DANIEL, UM HOMEM ÍNTEGRO QUE NÃO TRANSIGIU COM SUA FÉ EM DEUS (Dn
6.10-16).
8- Como era a integridade de Daniel?
( ) Nenhuma trama política mudaria em Daniel o seu hábito devocional
de oração.
( ) A palavra integridade pode ser definida como "solidez, ou estado
de ser inteiro, isto é, completo".
( ) A palavra integridade pode ser definida como "duro, ou
inquebrável, isto é, seleto".
( ) Ainda muito jovem Daniel entendera que sua vida dependia de sua
relação com DEUS.
( ) A oração era a maneira de ele ser orientado em suas decisões
pessoais e políticas.
( ) Da mesma forma, DEUS nos orienta e revela a sua vontade por
intermédio das nossas orações.
9- Como se deu a momentânea vitória dos conspiradores?
( ) Dario percebeu que Daniel seria prejudicado por
sua nova lei, mas queria agradar a seus líderes..
( ) Daniel soube do edito real, mas não abriria mão da sua fé, mesmo
que tal resistência lhe custasse a vida.
( ) Cientes da integridade de Daniel, os inimigos apenas esperaram o
horário costumeiro para fazer o flagrante do "infrator".
( ) De posse das provas, foram ao rei e reivindicaram que a lei dos
medos e dos persas fosse cumprida.
( ) Só então Dario percebeu que havia sido usado para que os inimigos
de Daniel conseguissem o seu intento.
10- Como devemos preservar nossa integridade (Dn 6.18-22), a exemplo de
Daniel?
( ) Uma pessoa íntegra, mesmo que dividida, age com
simplicidade diante do perigo, só não nega a sua fé.
( ) Daniel nos deixou o exemplo de que é possível permanecer íntegro
mesmo vivendo em meio a corrupção.
( ) Os servos de DEUS são chamados para que sejam luz em meio às
trevas.
( ) Uma pessoa íntegra não é dividida, não age com duplicidade, não
finge, não faz de conta e, mesmo diante do perigo, não nega a sua fé.
( ) Daniel nunca escondeu sua fé e o fato de que orava a DEUS, pois
segundo o texto bíblico, ele orava em seu quarto com as janelas abertas.
( ) As pessoas íntegras não escondem nada de ninguém. Suas vidas são
transparentes.
III. DANIEL NA COVA DOS LEÕES (Dn 6.16-24)
11- Qual foi a reação de Daniel ao edito real?
( ) Embora Daniel tenha discutido e questionado tal
lei, se submeteu ao edito real.
( ) Daniel preferiu morrer a se dobrar diante de um edito maligno.
( ) Daniel não discutiu nem questionou com o rei o seu edito.
( ) Quando soube da lei real, foi para o seu quarto e, como de
costume, orou a DEUS.
( ) Na verdade, Daniel tinha certeza de que DEUS poderia livrá-lo se
assim o quisesse.
( ) A grande lição é que sua integridade não o livrou da maldade e da
inveja dos seus inimigos, pois foi denunciado, preso e lançado na cova
dos leões.
12- Qual foi o livramento dado por DEUS a Daniel?
( ) Daniel foi protegido da morte pelo anjo de DEUS.
( ) Daniel foi protegido da morte pelo próprio DEUS,
em forma humana.
( ) A firmeza de Daniel estava acima de qualquer trama diabólica.
( ) Com essa confiança, resignadamente aceitou a sua arbitrária
condenação.
( ) Na cova, Daniel constatou o livramento do Senhor, que enviou o
seu anjo e fechou a boca dos leões, os quais não puderam devorá-lo.
13- Qual foi a reação do rei Dario diante da situação de Daniel?
Complete:O
rei Dario ficou temeroso e
__________________________
ao ver que não poderia livrar seu
__________________________
súdito daquela situação (v.14). Porém, no seu íntimo, o rei sabia que o
___________________________
de Daniel poderia operar um milagre. Por isso, foi à cova para constatar
o
__________________________
(vv.18-20). Ali, o monarca foi surpreendido pelos
__________________________
do Todo-Poderoso. Daniel foi retirado da cova sem nenhum
__________________________
(vv.22,23). Então, o rei ordenou que todos aqueles que haviam tramado
contra Daniel fossem lançados na cova (v.24). Os inimigos experimentaram
o
__________________________ que eles mesmos haviam
preparado.
14- Qual o resultado de toda essa trama contra Daniel, por parte de seus
inimigos?
( ) Daniel não reinvidicou sua inocência perante
Dario, mesmo após sair da cova.
( ) DEUS mais uma vez foi glorificado através da vida de Daniel.
( ) Daniel não saiu da cova esbravejando e amaldiçoando os
conspiradores.
( ) Daniel reafirmou sua inocência e disse que DEUS havia enviado o
seu anjo para livrá-lo.
( ) Mediante a fidelidade de Daniel, o rei Dario aprendeu uma
importante lição e, por isso, decidiu honrar o DEUS de Daniel com um
edito.
( ) Este edito decretava que todos os habitantes do império
babilônico temessem ao DEUS de Daniel "porque ele é o DEUS vivo e para
sempre permanente, e o seu reino não se pode destruir; o seu domínio é
até ao fim. Ele livra, e salva, e opera sinais e maravilhas no céu e na
terra; ele livrou Daniel do poder dos leões" (vv.26,27). Portanto, não
há e nem houve um DEUS como o da Igreja.
CONCLUSÃO
15- Complete:
Daniel foi próspero e abençoado durante todo o reinado de ___________________________
e no reinado de
__________________________,
o persa (v.28). DEUS honrou a fé do seu servo. Ele também vai honrar a
sua fé e o livrará de todo o mal. Confie! Atualmente, os inimigos dos
servos de DEUS também procuram, mediante articulações ardilosas,
___________________________
e mentir contra aqueles que servem ao Senhor fielmente e se destacam no
cenário político e
___________________________.
Estes lançam calúnias a fim de
__________________________
a integridade daqueles que legislam e realizam seu trabalho com
excelência. Muitas vezes os íntegros também
__________________________
diante de leis injustas. A fé do profeta fez com que ele mantivesse sua
comunhão com DEUS mesmo em tempo de
___________________________.
A fé em DEUS nos dá paz e convicção interior para enfrentar as situações
adversas da vida. Como crentes, estaríamos dispostos a sacrificar nossa
vida e até
__________________________
pelo nome de JESUS? O Mestre declarou que no final dos tempos os
verdadeiros discípulos seriam
___________________________, atormentados e
levados à morte. Temos pessoas como Daniel? Oremos a DEUS para que
sejamos como este profeta.RESPOSTAS DO QUESTIONÁRIO EM http://www.apazdosenhor.org.br/profhenrique/videosebdnatv.htm
Referências Bibliográficas (outras estão acima) Bíblia de estudo - Aplicação Pessoal.Bíblia de Estudo Almeida. Revista e Atualizada.
Barueri, SP: Sociedade Bíblica do Brasil, 2006.Bíblia de Estudo Palavras-Chave Hebraico e
Grego. Texto bíblico Almeida Revista e Corrigida.Bíblia de Estudo Pentecostal. Traduzida em
português por João Ferreira de Almeida, com referências e algumas variantes.
Revista e Corrigida, Edição de 1995, Flórida- EUA: CPAD, 1999.BÍBLIA ILUMINA EM CD - BÍBLIA de Estudo NVI EM
CD - BÍBLIA Thompson EM CD.CPAD - http://www.cpad.com.br/ -
Bíblias, CD'S, DVD'S, Livros e Revistas. BEP - Bíblia de Estudos
Pentecostal.VÍDEOS da EBD na TV, DE LIÇÃO INCLUSIVE - http://www.apazdosenhor.org.br/profhenrique/videosebdnatv.htmwww.ebdweb.com.brwww.escoladominical.netwww.gospelbook.netwww.portalebd.org.br/http://estudaalicaoebd.blogspot.com.br/- Pb Alessandro Silva